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AMEOPO MAE Rio de Janeiro - Bra$il - #0049 - Maio de 2017
10+1 Aniversário
Mano bróder camaradanão sei como termina essa emboladanão sou do rap da palavra encantadatampouco sou do funk da coisa ritmadanão caminho em cima do murominha palavra também é um urromas nunca luto contra somente a favordo que é pela vida – toda violência é um horrorse isso aqui é uma guerra estamos ferradosporque cada lado só enxerga o seu ladoe é sempre agora é nós contra eles; eles contra nóse na mesa só aparece os contra nunca os prós(se uns te dizem o que você te consumiruns outros falam do que não desgostar )e eu sou da margem da margem da margemnão me encontro de encontro de carona em nenhuma viagem
mano bróder camaradanão sei como comer essa salada
ISTO NÃO É UM RAPMarcelo Nietzsche
poetaxandu
Atile Muniz
E eu quero ser sufocada por mãosE escarrar numa boca aberta
Sentir o mundoentre minhas pernas
E carne debaixo das unhas.E raivaE fúria
E uma tempestadeCom uma violência
que me satisfariaTalvez.
Talvez eu goste de estar insatisfeitaE andar por aí a noite
Com gosto de mel e sangue na boca.
Gabriela Tavares
SELO EDITORIAL
[email protected] | fb.com\editoraoutrasdimensoes
um primeiro pingo é sinal. lá vem outra gota, isso é fato. do terceiro pingo em diante já considero seriamente os motivos que me levam a perder guarda-chuvas. algum tipo de loucura encharca minhas roupas, independente das poças: essas me inundam os sapatos.
Daí eles vem,Gás lacrimogêneo e balas de borracha.Tudo armado, não tem conversa.A ordem é bater e humilhar quem luta por direitos.Só tem um jeito:Oh bala pense certo....Se eu viver mais um diaPosso encontrar um amor,perfeito!!!!
EDIÇÃO ESPECIAL
SARAU
‘A poesia da rataria afronta!Voa na jugular de quem julga!
texto retirado da pag fb.com|ratos.versos
todos os textos deste zine foram tirados do site:::
Edição e Coordenação: Selo Editorial Outras Dimensões
Exemplares na pRAÇA: 1ooo exemplares. PIRATEIE!.tem grana sobrando: Financie novas edições e outros trabalhos
depositando qualquer valor em: Banco do Brasil(Rômulo Ferreira) Agência 0473-1 conta poup. 16197-7 (var. 51)
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cc _ [email protected]/ameopoema
AMEOPO MA
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Capa: montagem digital
Nesta edição: Xandu Vi Abarunhosa \\ Alex Polaris \\ Paulo Sérgio \\ MrsMarcelo Nietzsche \\ Camila Santos \\ Atile Muniz \\ Gabriela Tavares
Editorial
A VOZ QUE FALA É A
FALA QUE A VOZ LIBERTA ENTÃO ?
LIVRE É A VOZ QUE FALA
Se desencabule, se bule. nos bule, sem asa
voooo e ......… mais livre que o microfone é a garganta berrando:
ME VENHA!no fim da corda
num golpe radicalsem roldanas os
ratos S A L T A M
roendo razões e raios
rasgando as rédeas fareja e arrelega os
resignados riscados a rua é aquia rua é ali a rua é todo rastro
O cordel do coro de rato
Ratos ganham um cordel de presente:
Primeiro veio o encontroChoque de versos geraisEra ele, você e uns outrosninguém calaria jamaisAmigos iam e vinhamCada qual com seu perfilA alma do rato é selvagemMas nunca foi algo vilPassaram anos e anosA impressão que foi mais de milMas dez já ficou no passadoOnze é o nosso presenteCada rato muito AmadoDiz ao que veio e o que senteParabéns ratatuia amadaPisa o chão e mostra os dentesAvança no verso faladoNão meça o tempo inclemente.
As relações são liquidas A sociedade é líquida A propriedade é líquida A ética é líquida A democracia é líquida A realidade é líquida Bem vindos a liquidação dos povos Avante a liquidez do mundo Escorre fluido fluente líquido e fluxo Ainda que liquidar seja preciso Ainda que o liquidar seja precioso.
O amor é líquidoPaulo Sérgio
À noite sonhávamose durante o dia
comíamos os sonhosna padariaem frente
Alex Polari
Pulou pulouSentou na folhaCagou ->
Grilo
pequenos poemas
<S•
Mrs Vi Abrunhosa
Marcelo Nietzsche
menos não é maiso quase não se faz
mas o homem é condenadona culpa de ser acusado…
facebook.com/ratos.versos