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O Floral Poético - Com outra apresentação mais atual

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Poesias de Daniel Amaral. Essas são as poesias que há anos publico no RECANTO DAS LETRAS em: http://www.recantodasletras.com.br/autores/DanielAmaral e no meu site em: http://www.amorepoesia.org.

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AMOREPOESIA_151-CeliaLaborne

Daniel Amaral

wwwamorepoesiaorg

Podcast

2012

POESIAS DE DANIEL DrsquoAMARAL

O FLORAL PERFUMADO

APRESENTACcedilAtildeODANIEL AMARAL

O FLORAL POEacuteTICOPOESIAS DE DANIEL AMARAL

SOU POETA

Sou algueacutem que acreditaQue ousa sonharDesejar que a vida

Traga aleacutem do luarA verdade risonha

A felicidade queridaNatildeo a mentira medonha

Que a todos afrontaNatildeo a incompreensatildeo

Que ao passado remontaMas aos sorrisos fartos

Abertos e felizesDe todas as cores e matizes

Inesperadas soberbas e lindashellipTatildeo lindas que nos faccedilam

Chorar de alegriaE cantar a harmonia

De poder amarSem medo da ousadia

Sou um poeta desgarrado e aturdidoNeste mundo perdido

Em busca da estrela tardia

Daniel Amaral30082009

TRISTESSE

Hoje quando te vi triste chorei Eu que te achava completa

Muralha Impassiacutevel agraves ondas deste oceano

vida Te vi entatildeo sofrida e aturdido aos

ceacuteus implorei

Que uma luz te conduza de volta a alegria

Alegria que em ti eu sempre avistei

Que aos teus olhos de brilhante magia

Cuja beleza sempre celebrei Volte o brilho sereno deste azul

ceacuteu Que eacute seu Todo o resto eacute

nostalgia

Natildeo sofras mais poetisa natildeo chores

Daniel Amaral 21012010

AgraveS MULHERES

Ah As Mulheres

Agradeccedilamos aos ceacuteus com gratidatildeo

Abenccediloadas sejam todas as

mulheresBem aventuradas Amadas

sejam elashellip Matildees da vida e do amor

incondicional

Verdadeiras mulheres divina criaccedilatildeo

Perseverem permaneccedilam mulheres

Nossas matildees nossas filhas nossas fecircmeas

A preencher-nos de ternura o coraccedilatildeo

Daniel Amaral28022010

ALMA DE POESIA

Sinto saudades dos teus versos

que me dizem tanto

Quando os leio de alegria eu canto

Canto agrave tua pena magia incontida

Canto a vida que haacute neles

Pois natildeo satildeo rimas simplesmente

Satildeo como a peacuterola uacutenica e iridescente

Que surge do teu oceano infinito

Nas praias dos teus versos

-Agradeccedilo-te por este dia

Tuas calmas ondas em torvelinho

Trazem-me paz e alegria

E tua pena me faz companhia

Daniel Amaral

NAtildeO CHORES MAIS

Laacutegrimas chamam laacutegrimasNatildeo te deixes inundar de tristeza tanta

Busque antes a beleza do sorrisoQue de festas te contagia e encanta

Olha agrave tua volta que existecircncia fecundaVecircs quantas alegrias te daacute graciosa a vida

Natildeo temas a noite que nos enche de pressaacutegiosE os nossos sonhos de temores inunda

Procura em teu seio a fartura queridaQue do teu lado a insuspeita vontade

Sempre te alcanccedilaraacute enquanto natildeo desistiresDa tua chama sequiosa e repleta de vida

Eacutes tu o sol interior de tua vivecircnciaA tua chama alta linda e flamejante

Com a qual te brindou a existecircnciaPara completares sem medos a tua senda

Daniel Amaral28122009

A Poesia

A poesia estaacute em altatodos falam dela

todos a querem cantarMas minha alma triste

por ela flutua querendo chorar

Por campos a fora Sem o teu perfume

Sem os teus olhos De um verde profundo

Vatildeo os meus aisA um longiacutenquo

imaginaacuterio mundo

A poesia de que tantos falamNatildeo eacute minha nem sua

A poesia eacute da luaQue toda nua passeia a cantar

Uma canccedilatildeo de versos de luzUma melodia que nos seduz

Com o coro das vozes do mar

Daniel Amaral01082009

LETRAS MORTAS

Para onde vou neste momento vazioEm que direccedilatildeo volto os meus olhos

As incertezas que vecircm de mim mesmoSurgem das sombras do tempo sorrateiras

Tento mascara-las Esconde-lasSob o pano insofismaacutevel da verdade

Mas aiacute caem-me as cortinas da vidaFecha-se o livro de minha histoacuteria

Caio do casulo da memoacuteriaSob o vazio do esquecimento

Laacute onde estatildeo escondidosOs meus idos que impiedosos desditos

Ceifaram de mim o meu vulto

Daniel Amaral25042009

A POESIA E O POETA

O poeta sonha no alto do monte com uma flor

Dela brota densa e sentida transluacutecida laacutegrima

Como um rio denso a desfazer-se no rosto

Caindo doidejante por entre os sulcos da face

(Caacutelido rosto coberto de desejos e de dor)

Como tiras de seda bordadas de fino ouro

Dos olhos cerrados fluem imagens do tempo

Em que o brilho do dia era niacutetido azul cristalino

E as manhatildes banhadas de sol um tesouro

Sempre lhe pertenceu assim como o vento

A virtude de ter tentado cem vezes sem treacuteguas

Alcanccedilar o veacuteu fluiacutedico da distante quimera

Que fizera do seu fardo de rimas um tormento

Mas do vento essa invisiacutevel figura onipresente

Chama-lhe uma voz pelo nome ldquoPoeta Poetardquo

A voz dos rodamoinhos na mente simploacuteria

Do artista que rima e canta versos somente

(Daniel Amaral)

ACROacuteSTICO

Incauta a minha alma benfazejaVoou na tua luz caacutelida e serena

Olhei-te e vi-te como que inteira Nos escritos que me vieram de tua pena

Expliacutecitos como o canto que festeja

Ante o teu brilho sol dourado Louvei-te o canto com os meus olhos

Viagem linda empreendi sonho acordadoEncantado pelos faroacuteis que iluminamSua presenccedila de brilho transmutado

Saiacute entatildeo a cantarolar o teu nomeObstinado em natildeo perder o teu riso Lancei-me agrave busca de um megafone

Daniel Amaral04092009

PASSAGEMNo dia em que eu morri

Soprava um vento danado

O frio fazia-me prostradoA compungir-me o coraccedilatildeo

Que cansado de tanta tristeza

Caiacutedo sob os peacutes da vileza Retrato da vida incerta

Que matou a emoccedilatildeo Nostalgia

Na noite tardia Passei-me morri Mergulhei no vazio

Do asceta simploacuterioVi o tempo perdido

De viver sempre aturdidoNo despropoacutesito ingloacuterio

Assim me passei desapercebido Me esfumei consumido

Laacute fora soacute a noite se condoiacutea Em sons de lamuacuterias

Sofridos

Daniel Amaral 13052010

ENERGUacuteMENOS

Noacutes que meros macacos recentes Paacuterias do acaso possuiacutedoshellip

Energuacutemenos seres sem alma

Traidores do amor de si mesmos

Noacutes que hipoacutecritas lisonjeirosAtados agrave ignomiacutenia e agrave mentira

E aos desejos e instintos animais

Noacutes que perdidos sem sentidosComo cegos na noite primordial

Incapazes e limitados ao tato vago

Do que nos eacute permitido compreenderFomos mesmo que vis despreziacuteveis

Premiados com um paraiacuteso perdidoNa imensidatildeo do Vaacutecuo Infinito

Noacutes que destruiacutemos este mundoNoacutes que natildeo percebemos do ceacuteu

Nenhum vislumbre acalentadorDo futuro temerosos Insensatos

Matamos a vida da natureza a florDesumanos infieacuteis deturpadoresInsanos como o viacuterus devastador

O que restaraacute de noacutes no fim

A poeira que o tempo natildeo dissipa

Uma vergonha e arrependimentos infinitos

Daniel Amaral

LETRAS MORTAS

Para onde vou neste momento vazioEm que direccedilatildeo volto os meus olhos

As incertezas que vecircm de mim mesmoSurgem das sombras do tempo sorrateiras

Tento mascara-las Esconde-lasSob o pano insofismaacutevel da verdade

Mas aiacute caem-me as cortinas da vidaFecha-se o livro de minha histoacuteria

Caio do casulo da memoacuteriaSob o vazio do esquecimento

Laacute onde estatildeo escondidosOs meus idos que impiedosos desditos

Ceifaram de mim o meu vulto

Daniel Amaral25042009

LUA MINGUANTE

A lua minguavaE vocecirc nem ligava

A noite se iacuteaE eu confessava

Agrave lua que minguavaA ela eu dizia

De um amor tatildeo grande Que vocecirc natildeo percebia

Mas a lua que minguavaE as estrelas me diziam

Que a madrugadaE o frio da hora

Ainda te mostrariam

Te diriam do meu amorNa madrugada sombriaFalariam do meu calor

Que vocecirc nem percebiaEnquanto a lua minguava

E eu te diziaQue muito mais que a luaEra a vocecirc que eu queria

Apenas o pensamento pediaNatildeo haviam palavras

Nada mais me valiaNem o brilho da lua

Na madrugada fria sombriaPois o teu coraccedilatildeo era mais frio

E tambeacutem minguava

Daniel AmaralPoesia escrita em 1994(Numa noite fria de luar intenso

em Porto Seguro na Bahia)

ODE A LISBOA

Meu pensamento viaja no tempo passadoQuando caminho distraiacutedo e alegre

Pelas ruas e avenidas de jardins verdejantesEntre os preacutedios seculares da bela LisboaQue me fazem viajar nas asas do tempo

Por vielas de calccediladas e sombras dou-me contaA cada detalhe onde ainda a histoacuteria ressoa

O grito heroacuteico dos destemidos homens valentes

Que te fizeram no mundo para sempreCantando os seus versos a luz de Lisboa

Cidade peninsular de montanhas imponentes Onde cresceu um casario onde o passado ainda

cantaA Lisboa do Tejo que sorrindo caloroso se

espraiaEacutes tu a cidade de histoacuterias e lembranccedilas tantas

Encantada Lisboa em cada torre em cada praccedila

Eu que vim de terras longiacutenquasAprendi a te amar agradecido e carinhoso

Pois as montanhas doaram-me a tua belezaE os meus olhos de amante simploacuterio brilharam

Com todo o gostar de um amor fervorosoEnquanto os pardais a volta cantam e

brincam

Eacute assim este gostar singelo despretensiosoComo do amante que a amar vai docementeEnquanto passam as estaccedilotildees e o coraccedilatildeo se

alegra Com o nascer das manhatildes deste sol mensageiro Que traz mais um dia em que estarei contente

LUA MINGUANTE

A lua minguavaE vocecirc nem ligava

A noite se iacuteaE eu confessava

Agrave lua que minguavaA ela eu dizia

De um amor tatildeo grande Que vocecirc natildeo percebia

Mas a lua que minguavaE as estrelas me diziam

Que a madrugadaE o frio da hora

Ainda te mostrariam

Te diriam do meu amorNa madrugada sombriaFalariam do meu calor

Que vocecirc nem percebiaEnquanto a lua minguava

E eu te diziaQue muito mais que a luaEra a vocecirc que eu queria

Apenas o pensamento pediaNatildeo haviam palavras

Nada mais me valiaNem o brilho da lua

Na madrugada fria sombriaPois o teu coraccedilatildeo era mais frio

E tambeacutem minguava

Daniel AmaralPoesia escrita em 1994

(Numa noite fria de luar intenso em Porto Seguro na Bahia)

AO ARTISTAComo querer pretender

Entender um artista genialEles nos surpreendem

Nos animam e nos espantamEles criam inventam

Se reinventamExtrapolam as convenccedilotildees

Carregando em sua sinaDe seres uacutenicos

E aquinhoados de talentosQue mais que instrumentos De criaccedilatildeo

Satildeo tormentos ao coraccedilatildeoDo que vai na alma na visatildeoQue diferente da multidatildeoQue lhes seguem os passos

Apontado as suas feridasTristemente conseguidas

No esforccedilo brutal da criaccedilatildeoPor isso quase sempreMuito cedo eles se vatildeo

Precisam descansar o seu espiacuteritoPartem como num grito

De repenteEscapando agrave solidatildeo

Deles para sempre ficamAs marcas que nos indicam

O caminho da redenccedilatildeoOnde reconhecemos

O indeleacutevel toque de suas matildeosE porque desafiam a impermanecircnciaDeles para sempre fica uma certeza

Uma verdadeJamais morreratildeo

Antes poreacutem ficaratildeoPara sempre na eternidade

De uma canccedilatildeoBye Michael

Daniel Amaral - 26062009

A PARTIDA

Como neve frio era o teu olharQuando dizias que ias partir

Tua vontade parecia tantaSoava-me como um bradar de ondas

Nas iacutengremes encostas do meu peito

Desconhecias os presentes estreladosNegavas as peacuterolas que guardei para ti

As noites insones pedindo um horizonte de luzOnde realizassem- se todas as vontades

E nesta sonata de desejosVi entre a neacutevoa do sobrolho

Que te foste de mimE olhastes para traacutes

Apenas essa triste lembranccedila ficouA visatildeo dos teus olhos reticentes

Donde uma laacutegrima hesitou e caiuSerpenteando pelas maccedilatildes do teu rosto

Daniel Amaral28052007

CONTRADITORIUM

A singeleza que ora emanoVem-me do coraccedilatildeo

Natildeo repare Natildeo eacute enganoSou calmo como os campos do sertatildeo

Mas natildeo abuse por enganoNatildeo vaacute contra a arrebentaccedilatildeo

Sou pura contradiccedilatildeoMas esforccedilo-me por natildeo secirc-lo

Agraves vezes basta-me um olhar enviesadoUm sorriso amareladoPara ericcedilar-me o pelo

A singeleza que ora emanoLedo engano vem-me do fundo do coraccedilatildeo

Mas quando sinto a vilezaBate-me no peito uma tristeza

E reajo como um furacatildeo

Daniel Amaral02022009

CANTO AO OLHAR DA MOCcedilA RISONHA

Um aacutetimo do brilho Dos teus olhos desejo Que me venha este sol

A matar-me com um beijo

Um aacutetimo do teu brilho Tu somente - em meu cantar

A tua figura no espelho E o som das ondas do mar

Um aacutetimo do brilho Dos teus olhos persigo

Que me venha este amor No mais completo langor

E que com brisa suave Dos teus cabelos desbrave Este meu sonho de amador

Daniel Amaral24102008

ENTERNECER

Natildeo sofras mais nas tristes passagensNatildeo deixe pedras a marcar o caminho

Sempre pensando na volta presa do medoDe abrir as asas e voar para fora do ninho

Vecircs no horizonte agrave tua frente as miragensAlcanccedila-as e colhei delas as flores nas ramagens

Indaga-lhes das novidades do que te eacute mais caroO que decerto e verdadeiramente te contagia

Estas existiratildeo sempre se caminhas e procurasMas natildeo viratildeo das noites lacrimosas fugidias

Onde grassam amiuacutede degenerescecircncias obscurasNem do deserto que vive de lembranccedilas tardias

Mas sim da beleza das tardes a enternecerQue se vatildeo dando lugar ao salpicar de diamantes

Onde antes brilhava um sol de raios reluzentesQue sempre promete te visitar no outro dia

Nascendo do breu onde pungiram estrelas cadentes

Acredita que eacutes capaz de mudar a tua sinaDesfaz-te desta tua imagem distorcidaBusca sem medo aquela fonte cristalinaDe onde jorra o neacutectar que te alimenta

Te levanta te apruma que te daacute vida

Daniel Amaral20092009

SE O TEMPO PARASSE

Ah Se o tempo parassee o vento soprasse

nos ouvidos da gentenalguma insoacutelita catarse

uma frase qualquerhellipbenfazeja

Que nos despertasse uma voz que em clamor sussurrasse

aos ouvidos uma melodia cantassee num rumor a visatildeo despertasse

Deste tempo futuro tatildeo atrozfizesse cair a barreira

que se impotildee brutal derradeiranos cortando em lamento a voz

Ah Se o tempo parasse

Daniel Amaral03012009

FLOR DO CAMPO

Onde estaacutes flor de rara belezaNinfa de tons virginais que cativas

Por que escondes de mim tuas peacutetalas

Oh Natildeo leves de mim tua singelezaOdoriacutefera corola de vivas cores

Busco-te pelo jardim floridoMas natildeo vejo os teus ramos

Espio por entre os rociosNa relva calma dos campos

Buscando-te com um leve fastioCom olhos desesperanccedilados

Mas mesmo assim entretantoGuardo de ti o perfume a quietude

Que traz a lembranccedila de alegria o prantoNum lindo momento de paz e virtude

Me aquece a certeza de que tereiMesmo na busca que tarda dolorosa

Mesmo nas teias das vicissitudesViraacute ateacute mim sorridente o momentoEm que te encontrarei linda airosa

Minha flor do campo joacuteia raraViveraacutes sempre em mim gloriosa

Daniel Amaral10052009

FLOR DO DIA

A flor que te deseja o meu coraccedilatildeoOfereccedilo-te como uma daacutediva predita

Nos cabelos ponho-te uma peacutetala infinitaE a te cobrir os ciacutelios um lampejo de

emoccedilatildeo

Essa flor contida caprichosa prestativaVem salvar-me dos horrores imponderaacuteveis

Da solidatildeo do teu corpo que me ofereces em abrigo

Agraves minhas matildeos em estertores miseraacuteveis

Mas vem de mim essa rosa que cativasHabita os nefastos desertos do meu peito

E tu repousas a cabeccedila no meu leito Enquanto voam de mim peacutetalas furtivas

Se natildeo te ofereccedilo mais rosas cativantesEacute porque sou ermo e desolado coraccedilatildeo

Jaacute natildeo brotam dos meus peacutes na viagem angustiante

Os desejos que pensava ter guardados num salatildeo

Onde hoje tremula uma cortina negra e maldita

Que daacute ao jardim onde as ervas predominamE os liacuterios que imaginei haacute muito de mim

fugiramSem a aacutegua salvadora do rio que em ti

habita

Daniel Amaral15-03-2008

APAIXONADO CORACcedilAtildeO

Teus beijosSatildeo deliciosos tragos

que sorvo no ceacuteu da tua boca

Tua pele perfumadapovoa os meus sonhos

Minha companheiraeacutes a miga e amada

que desejo eterna e minhapois sem ti sou viajantesem rumo sem alento

Vivo na sua ausecircnciao tormento dos apaixonadoshellip

Mas quando abarcas o meu corpocomo se um raio me transpassasseVolto agrave vida como se num milagre

Daniel Amaral15-03-2008

INTRUSOS

Se a tristeza eacute tanta a transbordar dos olhos

Que ateacute espanta o mais sofrido num alarido sem causa Eacute porque te falta a pausa que transmutada de ti foge

Foge com medohellip

E se vai em segredo pelo verde arvoredo

e pelos desvatildeos dos dedos

Sem sentido o amargurado Se sentindo apedrejado cai ao chatildeo dizendo natildeo agrave vida que lhe fora dada

Nenhum sentido haacute na tristeza que natildeo eacute tua

Em triste choramingar Sem uma luz que atenua

Dos teus medos agrave tristeza Peccedila ao vento diga a lua

ldquoquero me livrar dessa tristezardquo

Pegue entatildeo os seus temores e os entregues a correnteza

Daniel Amaral 17-09-2014

A POESIA ORVALHADA

Ana

Vocecirc foi a minha melhor companhia

Queria mais da tua presenccedila Vontade tenho ainda

Mas do que me vale a vontadeSe na verdade tu me negastes um beijo

Que de tanto desejo ardente busquei em teus laacutebios

Vocecirc chorou laacutegrimas doiacutedasComo se o coraccedilatildeo hesitassehellip

Vai meu amor com olhos marejadosBuscar a esperanccedila

Vai minha florVou regar-te as peacutetalas com o orvalho da manhatilde

Para te refrescar a saudadeDaniel Amaral

ANTES QUE SE ACABE O MUNDO

Quero te oferecer um bem preciosoA estrela mais brilhante do firmamento

Assim fazer-te mais feliz num momento

Tocando a tua almanum gesto carinhoso

Ver brilhar o teu lindo rostonum sorriso

Apertar-te a matildeo pequena calorosa e macia

Sentir a felicidade e abraccedilar-te sem aviso

Dar-te o melhor do amor e da alegria

Quero ofertar-te o bem mais valioso

Para que livre o teu acircmago e repleto

Da eterna e desejada paz de espiacuterito

Tenhas o mais divino Um amor completoA inundar teu coraccedilatildeo com este amor infindo

Para que assim ao despertarmos deste sonhoqual amantes numa eternidade prazerosaPossamos livres estar do esgar medonho

Das vidas desperdiccediladas sem sentido

(Daniel Amaral)

HELENA

Helena trago na matildeo uma pena

para escrever o seu nome

Helena Com essa mesma pena

roccedilarei as melenas dos teus cabelos

e sussurrarei o seu nome

Helena

E nas tuas matildeos pequenas

macias e serenas calmo como a brisa da tarde

amena pintarei numa tela uma cena

onde seraacutes a pequena flor de loacutetus

Helena

(Daniel Amaral)

UMA NOITE DE VERAtildeO

Boa noite de sono

Sono tranquumlilo e sereno

Te desejo sincero neste momento plenoEm que desejas companhia Mas

estando sozinha sonhas Que a noite te abarca a agonia

E te aconchegas nas fronhasDormes sozinha e completa O teu semblante descansas Nas macias

cobertas do leitoOnde flutuas alegre e repleta

Depois do gozo que aplacasComo quisera oacute musa Doar-te o meu

calor festeiro

Neste escuro diaacutefano Estar contigo em cariacutecias A aquecer-te o o corpo inteiro

Dormes que a manhatilde Jaacute canta nas matas A chamar o teu nome

Princesa

(Daniel Amaral)

AO SOM DA CHUVA(Com uma muacutesica de fundo)

Duma nuvem caem pingos daacutegua Para que te lembres de mim

E os meus olhos sem maacutegoa Lacrimejam saudosos assim

Natildeo eacute tristeza Eacute saudadeQue sinto dos teus versos e de ti

Que de tatildeo longe arrebatasO meu coraccedilatildeo que chora e sorri

Chora a tristeza da distacircncia Deste oceano que nos separa

E sorri dos momentos na lembranccedilaDo mais lindo que de noacutes ficara

Pingos daacutegua incontaacuteveis Trazem a chuva promissora

Que nos une e nos afaga Enquanto cai suave redentora

(Daniel Amaral)

AO LUAR PRATEADO

As ondas prateadas pelo luar Brilhavam num luzidio ameno

Da noite que ia linda a sonhar Enquanto o mar cantava sereno

Emocionado pela beleza expliacutecita Daquele maacutegico momento

Veio-me ao peito um sentimento De alegria total e intensa

Numa tela quis guardar esse instante Tatildeo breve e tatildeo belo Totalmente

Pois as ondas ressoavam mansinhoA pedir num murmuacuterio sussurrante Pinta-me este luar eternamente

Busquei os pinceacuteis e o cavalete Deixei fluir solta a incontida emoccedilatildeo

E fixei os olhos transbordantes Enquanto a lua conduzia a minha matildeo

Foi assim que numa noite Em que a lua passava a cantar Que eu pintei essa tela afoito

Desejoso do teu coraccedilatildeo apaixonar

(Daniel Amaral)

A POESIA E O POETA

O poeta sonha no alto do monte com uma flor Dela brota densa e sentida transluacutecida laacutegrima

Como um rio denso a desfazer-se no rosto Caindo doidejante por entre os sulcos da face

(Caacutelido rosto coberto de desejos e de dor) Como tiras de seda bordadas de fino ouro

Dos olhos cerrados fluem imagens do tempo Em que o brilho do dia era niacutetido azul cristalino

E as manhatildes banhadas de sol um tesouro

Sempre lhe pertenceu assim como o vento A virtude de ter tentado cem vezes sem treacuteguas

Alcanccedilar o veacuteu fluiacutedico da distante quimera

Que fizera do seu fardo de rimas um tormento Mas do vento essa invisiacutevel figura onipresente

Chama-lhe uma voz pelo nome

ldquoPoeta Poetardquo

A voz dos rodamoinhos na mente simploacuteria Do artista que rima e canta versos somente

(Daniel Amaral)

VITOacuteRIA A ILHA DO MELO que dizer de uma cidade que eacute toda linda Que mais que natildeo fora ainda dito dignamente

Vitoacuteria nome de mulher de valor definitivo

Teu nome te cai perfeito cabe em ti lindamenteSinuosas as tuas formas de criaccedilatildeo perfeita

Eacutes do menestrel a purpuacuterea rima preciosaNos meus recordares matildee boniacutessima

Vecircm-me a infacircncia em tua matildeo bondosa

Guardo em meu peito a saudade Este sentimento de dorhellip inimigo

de quem a matildeo seguro arduamente

Pois embora longe dos teus braccedilos Jamais esqueccedilo que as sementes

Impregnadas na minha alma Vecircm de ti e estaratildeo sempre comigo

O que devo entatildeo dizer-te Parti e partido o coraccedilatildeo Ousado quero agora pedir-te

-Perdatildeo Perdoa-me

Daniel Amaral 06-08-2011

ALMA DE POESIASinto saudades dos teus versos

que me dizem tanto Quando os leio de alegria eu canto Canto agrave tua pena magia incontida

Canto a vida que haacute nelesPois natildeo satildeo rimas simplesmente

Satildeo como a peacuterola uacutenica e iridescente Que surge do teu oceano infinito

Nas praias dos teus versos-Agradeccedilo-te por este dia

Tuas calmas ondas em torvelinho Trazem-me paz e alegria

E tua pena me faz companhia

Daniel Amaral

bull

O AMOR

Ah O amorEsse sentimento

que universal mesmo assim ainda

tatildeo pouco compreendido ainda persiste

subsiste permanece

apesar da nossa ambiguumlidadehellipO sentimento que manteacutem de peacute

a nossa tatildeo combalida existecircncia

Mas saibashellipQue ao amor tudo eacute possiacutevel

Ele eacute filho do ceacuteu

(Daniel Amaral)

bull

Sunny Love

Sunny

(voce me lembra aquela muacutesica)

A ensolarada poesia que escorre Por entre os teus dedos eacute plena de be-

leza Deves ser mesmo assim irradiante pessoa

O teu brilho resplandece e percorre Os caminhos belos da natureza

Uma homenagem a amiga poeta Sunny Lora

06082011- (Daniel Amaral)

bull

Beijo na boca (da noite)Boa noite de descanso- Diz-me a noiteNatildeo vaacute oacute deusa dos veacuteus esvoaccedilantes

fica comigo soacute mais essa noite para que possa sonhar em estar contigo

outra vez esta vezOacute musa dos meus sonhos de amor

Embala-me em teus braccedilos Mornos como a ensolarada tarde

e acende em mim o desejode um amor infinito

Como a noite mais esplecircndidaContinue aqui comigo Oacute amada

mais sonhada e desejada que o dia O uacuteltimo dos dias

Quem sabe se aqui estarei amanhatilde Talvez aqui tu jaacute natildeo mais me veja

Oacute minha esperanccedila Natildeo se desvaneccedila amadaA ingrata noite mulher que me maltrata

Um coraccedilatildeo cheio de esperanccedilaE que ainda canta

Eacutes poesia que imediata Maltrata e tambeacutem Inspira-mecom a tua presenccedila

Supliquei em vatildeoVou ter que partir - repetiu em voz baixa

E eu Aturdido Vai Oacute desesperoNatildeo maltrates mais este co- raccedilatildeo Vai-te e natildeo digas

que natildeo acreditas Seraacutes para mim como o bem maisdesejado O bem que natildeo consegui ter

Oacute sinaBoa noite amor meu

disse-lhe Durma com os an- jos celestiaise que eles te conduzam ao sonho mais belordquo

(Daniel Amaral)

bull

UM POEMA PARA A AMADA

Eacute importante que natildeo te esqueccedilas Que eu moveria uma montanha

Viajaria a uma terra estranha

Soacute para ter um vislumbre de tiAinda que no mundo hajam tantas

Vivo por sua presenccedila bem amado

Pois antevejo o carinho que me encantaNeste belo sorriso por mim adorado Toda vez que te chegas de mansinho

Ateacute o meu aconchego perfumado

Me sento dentre os homens abenccediloadoPelo amor que me deu a esperanccedila

De que sempre estaraacutes no meu caminho

(Daniel Amaral)

bull

BRINDE AO AMORBebendo da tua boca os teus beijos sorvendo

No arfar dos dos teus seios e dos seus ternos abraccedilos

vocirco na maciecircs dos teus braccedilos e ao teu corpo sucumbo

depois do ecircxtase e do prazercomo se morrendo

No prazer mais plaacutecido divino manso sereno

Da tua beleza amena me sinto possuidor Eacutes o tesouro perfeito

e tens o corpo moreno Como que se banhada pelo sol do amor

Quanto desejo do teu corpo exala O perfume sublime dos

teus laacutebios Carnudos molhados de lasciacutevia

Que beijo em murmuacuterios e estalosO tempo inexiste nesse momento

Duradouro EternoCuacutemplice perfeito

Somos amantes na entrega total E nos seus braccedilos me sinto refeito

O prazer que nos propiciamos eacute divino Encontro feliz de corpos apaixonados

abenccediloados pelos deuses do amorDando prazer aos nossos corpos suados Exalando o inebriante perfume abrasador

Dois amantes felizes natildeo tecircm fim nem morte tem sorte

copyDaniel Amaral 10-05-2013

bull

Minha Histoacuteria

Nasci em Vitoacuteria no Espiacuterito Santo regiatildeo sudeste do Brasil

Vivi do mangue do mato e da roccedila Meus avoacutes eram pequenos agricultores de subsistecircncia e noacutes viviacuteamos daquilo que colhiacuteamos e dos animais que caccedilaacutevamos e criaacutevamos como as capivaras que eram presas nas armadilhas colocadas nas plantaccedilotildees de milho feijatildeo batatas e de mandioca pelo meu avocirc

Haviam tambeacutem muitos tatus e cotias aleacutem de um rio piscoso do qual traziacuteamos samburaacutes cheios quando estaacutevamos numa ilhota do rio Santa Maria onde passaacutevamos muito tempo

Nessa ilha havia uma pequena cabana tosca feita de varas de mato e barro vermelho do rio Era coberta com sapecirc (folha de palmeira de faacutecil manuseio) Meu avocirc um negro magro e de baixa estatura descendente de escravos era quem sabia um pouco de tudo no que respeitava a sobre- viver no mato e com pouco ou nenhum recurso financeiro

Quando estaacutevamos nessa ilhota do rio Santa Maria raramente passaacutevamos fome Havia sempre peixe salgado a secar ao sol em cima da palha seca da cabana e uma capivara pendurada ao lado e acima do fogatildeo de lenha

O rio costumava encher aleacutem das medidas na eacutepoca das chuvas Esse era o melhor momento para a pesca com os espinheis (feixe de anzoacuteis) para pegar jacareacutes e tambeacutem para colocar os samburaacutes - (armadilhas para peixes feita de bambu e cipoacutes) na boca da vazante do rio)

Daniel DrsquoAmaral

httpwwwamorepoesiaorg200910amorepoesia82-minha-historiahtml

DIRETOR DE ARTE CRIATIVO ILUSTRADOR PINTOR LOCUTORhellip E

POETA

httpwwwrecantodasletrascombrautoresDanielAmaral

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OBRIGADO POR ASSISTIR

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Page 2: O Floral Poético - Com outra apresentação mais atual

POESIAS DE DANIEL DrsquoAMARAL

O FLORAL PERFUMADO

APRESENTACcedilAtildeODANIEL AMARAL

O FLORAL POEacuteTICOPOESIAS DE DANIEL AMARAL

SOU POETA

Sou algueacutem que acreditaQue ousa sonharDesejar que a vida

Traga aleacutem do luarA verdade risonha

A felicidade queridaNatildeo a mentira medonha

Que a todos afrontaNatildeo a incompreensatildeo

Que ao passado remontaMas aos sorrisos fartos

Abertos e felizesDe todas as cores e matizes

Inesperadas soberbas e lindashellipTatildeo lindas que nos faccedilam

Chorar de alegriaE cantar a harmonia

De poder amarSem medo da ousadia

Sou um poeta desgarrado e aturdidoNeste mundo perdido

Em busca da estrela tardia

Daniel Amaral30082009

TRISTESSE

Hoje quando te vi triste chorei Eu que te achava completa

Muralha Impassiacutevel agraves ondas deste oceano

vida Te vi entatildeo sofrida e aturdido aos

ceacuteus implorei

Que uma luz te conduza de volta a alegria

Alegria que em ti eu sempre avistei

Que aos teus olhos de brilhante magia

Cuja beleza sempre celebrei Volte o brilho sereno deste azul

ceacuteu Que eacute seu Todo o resto eacute

nostalgia

Natildeo sofras mais poetisa natildeo chores

Daniel Amaral 21012010

AgraveS MULHERES

Ah As Mulheres

Agradeccedilamos aos ceacuteus com gratidatildeo

Abenccediloadas sejam todas as

mulheresBem aventuradas Amadas

sejam elashellip Matildees da vida e do amor

incondicional

Verdadeiras mulheres divina criaccedilatildeo

Perseverem permaneccedilam mulheres

Nossas matildees nossas filhas nossas fecircmeas

A preencher-nos de ternura o coraccedilatildeo

Daniel Amaral28022010

ALMA DE POESIA

Sinto saudades dos teus versos

que me dizem tanto

Quando os leio de alegria eu canto

Canto agrave tua pena magia incontida

Canto a vida que haacute neles

Pois natildeo satildeo rimas simplesmente

Satildeo como a peacuterola uacutenica e iridescente

Que surge do teu oceano infinito

Nas praias dos teus versos

-Agradeccedilo-te por este dia

Tuas calmas ondas em torvelinho

Trazem-me paz e alegria

E tua pena me faz companhia

Daniel Amaral

NAtildeO CHORES MAIS

Laacutegrimas chamam laacutegrimasNatildeo te deixes inundar de tristeza tanta

Busque antes a beleza do sorrisoQue de festas te contagia e encanta

Olha agrave tua volta que existecircncia fecundaVecircs quantas alegrias te daacute graciosa a vida

Natildeo temas a noite que nos enche de pressaacutegiosE os nossos sonhos de temores inunda

Procura em teu seio a fartura queridaQue do teu lado a insuspeita vontade

Sempre te alcanccedilaraacute enquanto natildeo desistiresDa tua chama sequiosa e repleta de vida

Eacutes tu o sol interior de tua vivecircnciaA tua chama alta linda e flamejante

Com a qual te brindou a existecircnciaPara completares sem medos a tua senda

Daniel Amaral28122009

A Poesia

A poesia estaacute em altatodos falam dela

todos a querem cantarMas minha alma triste

por ela flutua querendo chorar

Por campos a fora Sem o teu perfume

Sem os teus olhos De um verde profundo

Vatildeo os meus aisA um longiacutenquo

imaginaacuterio mundo

A poesia de que tantos falamNatildeo eacute minha nem sua

A poesia eacute da luaQue toda nua passeia a cantar

Uma canccedilatildeo de versos de luzUma melodia que nos seduz

Com o coro das vozes do mar

Daniel Amaral01082009

LETRAS MORTAS

Para onde vou neste momento vazioEm que direccedilatildeo volto os meus olhos

As incertezas que vecircm de mim mesmoSurgem das sombras do tempo sorrateiras

Tento mascara-las Esconde-lasSob o pano insofismaacutevel da verdade

Mas aiacute caem-me as cortinas da vidaFecha-se o livro de minha histoacuteria

Caio do casulo da memoacuteriaSob o vazio do esquecimento

Laacute onde estatildeo escondidosOs meus idos que impiedosos desditos

Ceifaram de mim o meu vulto

Daniel Amaral25042009

A POESIA E O POETA

O poeta sonha no alto do monte com uma flor

Dela brota densa e sentida transluacutecida laacutegrima

Como um rio denso a desfazer-se no rosto

Caindo doidejante por entre os sulcos da face

(Caacutelido rosto coberto de desejos e de dor)

Como tiras de seda bordadas de fino ouro

Dos olhos cerrados fluem imagens do tempo

Em que o brilho do dia era niacutetido azul cristalino

E as manhatildes banhadas de sol um tesouro

Sempre lhe pertenceu assim como o vento

A virtude de ter tentado cem vezes sem treacuteguas

Alcanccedilar o veacuteu fluiacutedico da distante quimera

Que fizera do seu fardo de rimas um tormento

Mas do vento essa invisiacutevel figura onipresente

Chama-lhe uma voz pelo nome ldquoPoeta Poetardquo

A voz dos rodamoinhos na mente simploacuteria

Do artista que rima e canta versos somente

(Daniel Amaral)

ACROacuteSTICO

Incauta a minha alma benfazejaVoou na tua luz caacutelida e serena

Olhei-te e vi-te como que inteira Nos escritos que me vieram de tua pena

Expliacutecitos como o canto que festeja

Ante o teu brilho sol dourado Louvei-te o canto com os meus olhos

Viagem linda empreendi sonho acordadoEncantado pelos faroacuteis que iluminamSua presenccedila de brilho transmutado

Saiacute entatildeo a cantarolar o teu nomeObstinado em natildeo perder o teu riso Lancei-me agrave busca de um megafone

Daniel Amaral04092009

PASSAGEMNo dia em que eu morri

Soprava um vento danado

O frio fazia-me prostradoA compungir-me o coraccedilatildeo

Que cansado de tanta tristeza

Caiacutedo sob os peacutes da vileza Retrato da vida incerta

Que matou a emoccedilatildeo Nostalgia

Na noite tardia Passei-me morri Mergulhei no vazio

Do asceta simploacuterioVi o tempo perdido

De viver sempre aturdidoNo despropoacutesito ingloacuterio

Assim me passei desapercebido Me esfumei consumido

Laacute fora soacute a noite se condoiacutea Em sons de lamuacuterias

Sofridos

Daniel Amaral 13052010

ENERGUacuteMENOS

Noacutes que meros macacos recentes Paacuterias do acaso possuiacutedoshellip

Energuacutemenos seres sem alma

Traidores do amor de si mesmos

Noacutes que hipoacutecritas lisonjeirosAtados agrave ignomiacutenia e agrave mentira

E aos desejos e instintos animais

Noacutes que perdidos sem sentidosComo cegos na noite primordial

Incapazes e limitados ao tato vago

Do que nos eacute permitido compreenderFomos mesmo que vis despreziacuteveis

Premiados com um paraiacuteso perdidoNa imensidatildeo do Vaacutecuo Infinito

Noacutes que destruiacutemos este mundoNoacutes que natildeo percebemos do ceacuteu

Nenhum vislumbre acalentadorDo futuro temerosos Insensatos

Matamos a vida da natureza a florDesumanos infieacuteis deturpadoresInsanos como o viacuterus devastador

O que restaraacute de noacutes no fim

A poeira que o tempo natildeo dissipa

Uma vergonha e arrependimentos infinitos

Daniel Amaral

LETRAS MORTAS

Para onde vou neste momento vazioEm que direccedilatildeo volto os meus olhos

As incertezas que vecircm de mim mesmoSurgem das sombras do tempo sorrateiras

Tento mascara-las Esconde-lasSob o pano insofismaacutevel da verdade

Mas aiacute caem-me as cortinas da vidaFecha-se o livro de minha histoacuteria

Caio do casulo da memoacuteriaSob o vazio do esquecimento

Laacute onde estatildeo escondidosOs meus idos que impiedosos desditos

Ceifaram de mim o meu vulto

Daniel Amaral25042009

LUA MINGUANTE

A lua minguavaE vocecirc nem ligava

A noite se iacuteaE eu confessava

Agrave lua que minguavaA ela eu dizia

De um amor tatildeo grande Que vocecirc natildeo percebia

Mas a lua que minguavaE as estrelas me diziam

Que a madrugadaE o frio da hora

Ainda te mostrariam

Te diriam do meu amorNa madrugada sombriaFalariam do meu calor

Que vocecirc nem percebiaEnquanto a lua minguava

E eu te diziaQue muito mais que a luaEra a vocecirc que eu queria

Apenas o pensamento pediaNatildeo haviam palavras

Nada mais me valiaNem o brilho da lua

Na madrugada fria sombriaPois o teu coraccedilatildeo era mais frio

E tambeacutem minguava

Daniel AmaralPoesia escrita em 1994(Numa noite fria de luar intenso

em Porto Seguro na Bahia)

ODE A LISBOA

Meu pensamento viaja no tempo passadoQuando caminho distraiacutedo e alegre

Pelas ruas e avenidas de jardins verdejantesEntre os preacutedios seculares da bela LisboaQue me fazem viajar nas asas do tempo

Por vielas de calccediladas e sombras dou-me contaA cada detalhe onde ainda a histoacuteria ressoa

O grito heroacuteico dos destemidos homens valentes

Que te fizeram no mundo para sempreCantando os seus versos a luz de Lisboa

Cidade peninsular de montanhas imponentes Onde cresceu um casario onde o passado ainda

cantaA Lisboa do Tejo que sorrindo caloroso se

espraiaEacutes tu a cidade de histoacuterias e lembranccedilas tantas

Encantada Lisboa em cada torre em cada praccedila

Eu que vim de terras longiacutenquasAprendi a te amar agradecido e carinhoso

Pois as montanhas doaram-me a tua belezaE os meus olhos de amante simploacuterio brilharam

Com todo o gostar de um amor fervorosoEnquanto os pardais a volta cantam e

brincam

Eacute assim este gostar singelo despretensiosoComo do amante que a amar vai docementeEnquanto passam as estaccedilotildees e o coraccedilatildeo se

alegra Com o nascer das manhatildes deste sol mensageiro Que traz mais um dia em que estarei contente

LUA MINGUANTE

A lua minguavaE vocecirc nem ligava

A noite se iacuteaE eu confessava

Agrave lua que minguavaA ela eu dizia

De um amor tatildeo grande Que vocecirc natildeo percebia

Mas a lua que minguavaE as estrelas me diziam

Que a madrugadaE o frio da hora

Ainda te mostrariam

Te diriam do meu amorNa madrugada sombriaFalariam do meu calor

Que vocecirc nem percebiaEnquanto a lua minguava

E eu te diziaQue muito mais que a luaEra a vocecirc que eu queria

Apenas o pensamento pediaNatildeo haviam palavras

Nada mais me valiaNem o brilho da lua

Na madrugada fria sombriaPois o teu coraccedilatildeo era mais frio

E tambeacutem minguava

Daniel AmaralPoesia escrita em 1994

(Numa noite fria de luar intenso em Porto Seguro na Bahia)

AO ARTISTAComo querer pretender

Entender um artista genialEles nos surpreendem

Nos animam e nos espantamEles criam inventam

Se reinventamExtrapolam as convenccedilotildees

Carregando em sua sinaDe seres uacutenicos

E aquinhoados de talentosQue mais que instrumentos De criaccedilatildeo

Satildeo tormentos ao coraccedilatildeoDo que vai na alma na visatildeoQue diferente da multidatildeoQue lhes seguem os passos

Apontado as suas feridasTristemente conseguidas

No esforccedilo brutal da criaccedilatildeoPor isso quase sempreMuito cedo eles se vatildeo

Precisam descansar o seu espiacuteritoPartem como num grito

De repenteEscapando agrave solidatildeo

Deles para sempre ficamAs marcas que nos indicam

O caminho da redenccedilatildeoOnde reconhecemos

O indeleacutevel toque de suas matildeosE porque desafiam a impermanecircnciaDeles para sempre fica uma certeza

Uma verdadeJamais morreratildeo

Antes poreacutem ficaratildeoPara sempre na eternidade

De uma canccedilatildeoBye Michael

Daniel Amaral - 26062009

A PARTIDA

Como neve frio era o teu olharQuando dizias que ias partir

Tua vontade parecia tantaSoava-me como um bradar de ondas

Nas iacutengremes encostas do meu peito

Desconhecias os presentes estreladosNegavas as peacuterolas que guardei para ti

As noites insones pedindo um horizonte de luzOnde realizassem- se todas as vontades

E nesta sonata de desejosVi entre a neacutevoa do sobrolho

Que te foste de mimE olhastes para traacutes

Apenas essa triste lembranccedila ficouA visatildeo dos teus olhos reticentes

Donde uma laacutegrima hesitou e caiuSerpenteando pelas maccedilatildes do teu rosto

Daniel Amaral28052007

CONTRADITORIUM

A singeleza que ora emanoVem-me do coraccedilatildeo

Natildeo repare Natildeo eacute enganoSou calmo como os campos do sertatildeo

Mas natildeo abuse por enganoNatildeo vaacute contra a arrebentaccedilatildeo

Sou pura contradiccedilatildeoMas esforccedilo-me por natildeo secirc-lo

Agraves vezes basta-me um olhar enviesadoUm sorriso amareladoPara ericcedilar-me o pelo

A singeleza que ora emanoLedo engano vem-me do fundo do coraccedilatildeo

Mas quando sinto a vilezaBate-me no peito uma tristeza

E reajo como um furacatildeo

Daniel Amaral02022009

CANTO AO OLHAR DA MOCcedilA RISONHA

Um aacutetimo do brilho Dos teus olhos desejo Que me venha este sol

A matar-me com um beijo

Um aacutetimo do teu brilho Tu somente - em meu cantar

A tua figura no espelho E o som das ondas do mar

Um aacutetimo do brilho Dos teus olhos persigo

Que me venha este amor No mais completo langor

E que com brisa suave Dos teus cabelos desbrave Este meu sonho de amador

Daniel Amaral24102008

ENTERNECER

Natildeo sofras mais nas tristes passagensNatildeo deixe pedras a marcar o caminho

Sempre pensando na volta presa do medoDe abrir as asas e voar para fora do ninho

Vecircs no horizonte agrave tua frente as miragensAlcanccedila-as e colhei delas as flores nas ramagens

Indaga-lhes das novidades do que te eacute mais caroO que decerto e verdadeiramente te contagia

Estas existiratildeo sempre se caminhas e procurasMas natildeo viratildeo das noites lacrimosas fugidias

Onde grassam amiuacutede degenerescecircncias obscurasNem do deserto que vive de lembranccedilas tardias

Mas sim da beleza das tardes a enternecerQue se vatildeo dando lugar ao salpicar de diamantes

Onde antes brilhava um sol de raios reluzentesQue sempre promete te visitar no outro dia

Nascendo do breu onde pungiram estrelas cadentes

Acredita que eacutes capaz de mudar a tua sinaDesfaz-te desta tua imagem distorcidaBusca sem medo aquela fonte cristalinaDe onde jorra o neacutectar que te alimenta

Te levanta te apruma que te daacute vida

Daniel Amaral20092009

SE O TEMPO PARASSE

Ah Se o tempo parassee o vento soprasse

nos ouvidos da gentenalguma insoacutelita catarse

uma frase qualquerhellipbenfazeja

Que nos despertasse uma voz que em clamor sussurrasse

aos ouvidos uma melodia cantassee num rumor a visatildeo despertasse

Deste tempo futuro tatildeo atrozfizesse cair a barreira

que se impotildee brutal derradeiranos cortando em lamento a voz

Ah Se o tempo parasse

Daniel Amaral03012009

FLOR DO CAMPO

Onde estaacutes flor de rara belezaNinfa de tons virginais que cativas

Por que escondes de mim tuas peacutetalas

Oh Natildeo leves de mim tua singelezaOdoriacutefera corola de vivas cores

Busco-te pelo jardim floridoMas natildeo vejo os teus ramos

Espio por entre os rociosNa relva calma dos campos

Buscando-te com um leve fastioCom olhos desesperanccedilados

Mas mesmo assim entretantoGuardo de ti o perfume a quietude

Que traz a lembranccedila de alegria o prantoNum lindo momento de paz e virtude

Me aquece a certeza de que tereiMesmo na busca que tarda dolorosa

Mesmo nas teias das vicissitudesViraacute ateacute mim sorridente o momentoEm que te encontrarei linda airosa

Minha flor do campo joacuteia raraViveraacutes sempre em mim gloriosa

Daniel Amaral10052009

FLOR DO DIA

A flor que te deseja o meu coraccedilatildeoOfereccedilo-te como uma daacutediva predita

Nos cabelos ponho-te uma peacutetala infinitaE a te cobrir os ciacutelios um lampejo de

emoccedilatildeo

Essa flor contida caprichosa prestativaVem salvar-me dos horrores imponderaacuteveis

Da solidatildeo do teu corpo que me ofereces em abrigo

Agraves minhas matildeos em estertores miseraacuteveis

Mas vem de mim essa rosa que cativasHabita os nefastos desertos do meu peito

E tu repousas a cabeccedila no meu leito Enquanto voam de mim peacutetalas furtivas

Se natildeo te ofereccedilo mais rosas cativantesEacute porque sou ermo e desolado coraccedilatildeo

Jaacute natildeo brotam dos meus peacutes na viagem angustiante

Os desejos que pensava ter guardados num salatildeo

Onde hoje tremula uma cortina negra e maldita

Que daacute ao jardim onde as ervas predominamE os liacuterios que imaginei haacute muito de mim

fugiramSem a aacutegua salvadora do rio que em ti

habita

Daniel Amaral15-03-2008

APAIXONADO CORACcedilAtildeO

Teus beijosSatildeo deliciosos tragos

que sorvo no ceacuteu da tua boca

Tua pele perfumadapovoa os meus sonhos

Minha companheiraeacutes a miga e amada

que desejo eterna e minhapois sem ti sou viajantesem rumo sem alento

Vivo na sua ausecircnciao tormento dos apaixonadoshellip

Mas quando abarcas o meu corpocomo se um raio me transpassasseVolto agrave vida como se num milagre

Daniel Amaral15-03-2008

INTRUSOS

Se a tristeza eacute tanta a transbordar dos olhos

Que ateacute espanta o mais sofrido num alarido sem causa Eacute porque te falta a pausa que transmutada de ti foge

Foge com medohellip

E se vai em segredo pelo verde arvoredo

e pelos desvatildeos dos dedos

Sem sentido o amargurado Se sentindo apedrejado cai ao chatildeo dizendo natildeo agrave vida que lhe fora dada

Nenhum sentido haacute na tristeza que natildeo eacute tua

Em triste choramingar Sem uma luz que atenua

Dos teus medos agrave tristeza Peccedila ao vento diga a lua

ldquoquero me livrar dessa tristezardquo

Pegue entatildeo os seus temores e os entregues a correnteza

Daniel Amaral 17-09-2014

A POESIA ORVALHADA

Ana

Vocecirc foi a minha melhor companhia

Queria mais da tua presenccedila Vontade tenho ainda

Mas do que me vale a vontadeSe na verdade tu me negastes um beijo

Que de tanto desejo ardente busquei em teus laacutebios

Vocecirc chorou laacutegrimas doiacutedasComo se o coraccedilatildeo hesitassehellip

Vai meu amor com olhos marejadosBuscar a esperanccedila

Vai minha florVou regar-te as peacutetalas com o orvalho da manhatilde

Para te refrescar a saudadeDaniel Amaral

ANTES QUE SE ACABE O MUNDO

Quero te oferecer um bem preciosoA estrela mais brilhante do firmamento

Assim fazer-te mais feliz num momento

Tocando a tua almanum gesto carinhoso

Ver brilhar o teu lindo rostonum sorriso

Apertar-te a matildeo pequena calorosa e macia

Sentir a felicidade e abraccedilar-te sem aviso

Dar-te o melhor do amor e da alegria

Quero ofertar-te o bem mais valioso

Para que livre o teu acircmago e repleto

Da eterna e desejada paz de espiacuterito

Tenhas o mais divino Um amor completoA inundar teu coraccedilatildeo com este amor infindo

Para que assim ao despertarmos deste sonhoqual amantes numa eternidade prazerosaPossamos livres estar do esgar medonho

Das vidas desperdiccediladas sem sentido

(Daniel Amaral)

HELENA

Helena trago na matildeo uma pena

para escrever o seu nome

Helena Com essa mesma pena

roccedilarei as melenas dos teus cabelos

e sussurrarei o seu nome

Helena

E nas tuas matildeos pequenas

macias e serenas calmo como a brisa da tarde

amena pintarei numa tela uma cena

onde seraacutes a pequena flor de loacutetus

Helena

(Daniel Amaral)

UMA NOITE DE VERAtildeO

Boa noite de sono

Sono tranquumlilo e sereno

Te desejo sincero neste momento plenoEm que desejas companhia Mas

estando sozinha sonhas Que a noite te abarca a agonia

E te aconchegas nas fronhasDormes sozinha e completa O teu semblante descansas Nas macias

cobertas do leitoOnde flutuas alegre e repleta

Depois do gozo que aplacasComo quisera oacute musa Doar-te o meu

calor festeiro

Neste escuro diaacutefano Estar contigo em cariacutecias A aquecer-te o o corpo inteiro

Dormes que a manhatilde Jaacute canta nas matas A chamar o teu nome

Princesa

(Daniel Amaral)

AO SOM DA CHUVA(Com uma muacutesica de fundo)

Duma nuvem caem pingos daacutegua Para que te lembres de mim

E os meus olhos sem maacutegoa Lacrimejam saudosos assim

Natildeo eacute tristeza Eacute saudadeQue sinto dos teus versos e de ti

Que de tatildeo longe arrebatasO meu coraccedilatildeo que chora e sorri

Chora a tristeza da distacircncia Deste oceano que nos separa

E sorri dos momentos na lembranccedilaDo mais lindo que de noacutes ficara

Pingos daacutegua incontaacuteveis Trazem a chuva promissora

Que nos une e nos afaga Enquanto cai suave redentora

(Daniel Amaral)

AO LUAR PRATEADO

As ondas prateadas pelo luar Brilhavam num luzidio ameno

Da noite que ia linda a sonhar Enquanto o mar cantava sereno

Emocionado pela beleza expliacutecita Daquele maacutegico momento

Veio-me ao peito um sentimento De alegria total e intensa

Numa tela quis guardar esse instante Tatildeo breve e tatildeo belo Totalmente

Pois as ondas ressoavam mansinhoA pedir num murmuacuterio sussurrante Pinta-me este luar eternamente

Busquei os pinceacuteis e o cavalete Deixei fluir solta a incontida emoccedilatildeo

E fixei os olhos transbordantes Enquanto a lua conduzia a minha matildeo

Foi assim que numa noite Em que a lua passava a cantar Que eu pintei essa tela afoito

Desejoso do teu coraccedilatildeo apaixonar

(Daniel Amaral)

A POESIA E O POETA

O poeta sonha no alto do monte com uma flor Dela brota densa e sentida transluacutecida laacutegrima

Como um rio denso a desfazer-se no rosto Caindo doidejante por entre os sulcos da face

(Caacutelido rosto coberto de desejos e de dor) Como tiras de seda bordadas de fino ouro

Dos olhos cerrados fluem imagens do tempo Em que o brilho do dia era niacutetido azul cristalino

E as manhatildes banhadas de sol um tesouro

Sempre lhe pertenceu assim como o vento A virtude de ter tentado cem vezes sem treacuteguas

Alcanccedilar o veacuteu fluiacutedico da distante quimera

Que fizera do seu fardo de rimas um tormento Mas do vento essa invisiacutevel figura onipresente

Chama-lhe uma voz pelo nome

ldquoPoeta Poetardquo

A voz dos rodamoinhos na mente simploacuteria Do artista que rima e canta versos somente

(Daniel Amaral)

VITOacuteRIA A ILHA DO MELO que dizer de uma cidade que eacute toda linda Que mais que natildeo fora ainda dito dignamente

Vitoacuteria nome de mulher de valor definitivo

Teu nome te cai perfeito cabe em ti lindamenteSinuosas as tuas formas de criaccedilatildeo perfeita

Eacutes do menestrel a purpuacuterea rima preciosaNos meus recordares matildee boniacutessima

Vecircm-me a infacircncia em tua matildeo bondosa

Guardo em meu peito a saudade Este sentimento de dorhellip inimigo

de quem a matildeo seguro arduamente

Pois embora longe dos teus braccedilos Jamais esqueccedilo que as sementes

Impregnadas na minha alma Vecircm de ti e estaratildeo sempre comigo

O que devo entatildeo dizer-te Parti e partido o coraccedilatildeo Ousado quero agora pedir-te

-Perdatildeo Perdoa-me

Daniel Amaral 06-08-2011

ALMA DE POESIASinto saudades dos teus versos

que me dizem tanto Quando os leio de alegria eu canto Canto agrave tua pena magia incontida

Canto a vida que haacute nelesPois natildeo satildeo rimas simplesmente

Satildeo como a peacuterola uacutenica e iridescente Que surge do teu oceano infinito

Nas praias dos teus versos-Agradeccedilo-te por este dia

Tuas calmas ondas em torvelinho Trazem-me paz e alegria

E tua pena me faz companhia

Daniel Amaral

bull

O AMOR

Ah O amorEsse sentimento

que universal mesmo assim ainda

tatildeo pouco compreendido ainda persiste

subsiste permanece

apesar da nossa ambiguumlidadehellipO sentimento que manteacutem de peacute

a nossa tatildeo combalida existecircncia

Mas saibashellipQue ao amor tudo eacute possiacutevel

Ele eacute filho do ceacuteu

(Daniel Amaral)

bull

Sunny Love

Sunny

(voce me lembra aquela muacutesica)

A ensolarada poesia que escorre Por entre os teus dedos eacute plena de be-

leza Deves ser mesmo assim irradiante pessoa

O teu brilho resplandece e percorre Os caminhos belos da natureza

Uma homenagem a amiga poeta Sunny Lora

06082011- (Daniel Amaral)

bull

Beijo na boca (da noite)Boa noite de descanso- Diz-me a noiteNatildeo vaacute oacute deusa dos veacuteus esvoaccedilantes

fica comigo soacute mais essa noite para que possa sonhar em estar contigo

outra vez esta vezOacute musa dos meus sonhos de amor

Embala-me em teus braccedilos Mornos como a ensolarada tarde

e acende em mim o desejode um amor infinito

Como a noite mais esplecircndidaContinue aqui comigo Oacute amada

mais sonhada e desejada que o dia O uacuteltimo dos dias

Quem sabe se aqui estarei amanhatilde Talvez aqui tu jaacute natildeo mais me veja

Oacute minha esperanccedila Natildeo se desvaneccedila amadaA ingrata noite mulher que me maltrata

Um coraccedilatildeo cheio de esperanccedilaE que ainda canta

Eacutes poesia que imediata Maltrata e tambeacutem Inspira-mecom a tua presenccedila

Supliquei em vatildeoVou ter que partir - repetiu em voz baixa

E eu Aturdido Vai Oacute desesperoNatildeo maltrates mais este co- raccedilatildeo Vai-te e natildeo digas

que natildeo acreditas Seraacutes para mim como o bem maisdesejado O bem que natildeo consegui ter

Oacute sinaBoa noite amor meu

disse-lhe Durma com os an- jos celestiaise que eles te conduzam ao sonho mais belordquo

(Daniel Amaral)

bull

UM POEMA PARA A AMADA

Eacute importante que natildeo te esqueccedilas Que eu moveria uma montanha

Viajaria a uma terra estranha

Soacute para ter um vislumbre de tiAinda que no mundo hajam tantas

Vivo por sua presenccedila bem amado

Pois antevejo o carinho que me encantaNeste belo sorriso por mim adorado Toda vez que te chegas de mansinho

Ateacute o meu aconchego perfumado

Me sento dentre os homens abenccediloadoPelo amor que me deu a esperanccedila

De que sempre estaraacutes no meu caminho

(Daniel Amaral)

bull

BRINDE AO AMORBebendo da tua boca os teus beijos sorvendo

No arfar dos dos teus seios e dos seus ternos abraccedilos

vocirco na maciecircs dos teus braccedilos e ao teu corpo sucumbo

depois do ecircxtase e do prazercomo se morrendo

No prazer mais plaacutecido divino manso sereno

Da tua beleza amena me sinto possuidor Eacutes o tesouro perfeito

e tens o corpo moreno Como que se banhada pelo sol do amor

Quanto desejo do teu corpo exala O perfume sublime dos

teus laacutebios Carnudos molhados de lasciacutevia

Que beijo em murmuacuterios e estalosO tempo inexiste nesse momento

Duradouro EternoCuacutemplice perfeito

Somos amantes na entrega total E nos seus braccedilos me sinto refeito

O prazer que nos propiciamos eacute divino Encontro feliz de corpos apaixonados

abenccediloados pelos deuses do amorDando prazer aos nossos corpos suados Exalando o inebriante perfume abrasador

Dois amantes felizes natildeo tecircm fim nem morte tem sorte

copyDaniel Amaral 10-05-2013

bull

Minha Histoacuteria

Nasci em Vitoacuteria no Espiacuterito Santo regiatildeo sudeste do Brasil

Vivi do mangue do mato e da roccedila Meus avoacutes eram pequenos agricultores de subsistecircncia e noacutes viviacuteamos daquilo que colhiacuteamos e dos animais que caccedilaacutevamos e criaacutevamos como as capivaras que eram presas nas armadilhas colocadas nas plantaccedilotildees de milho feijatildeo batatas e de mandioca pelo meu avocirc

Haviam tambeacutem muitos tatus e cotias aleacutem de um rio piscoso do qual traziacuteamos samburaacutes cheios quando estaacutevamos numa ilhota do rio Santa Maria onde passaacutevamos muito tempo

Nessa ilha havia uma pequena cabana tosca feita de varas de mato e barro vermelho do rio Era coberta com sapecirc (folha de palmeira de faacutecil manuseio) Meu avocirc um negro magro e de baixa estatura descendente de escravos era quem sabia um pouco de tudo no que respeitava a sobre- viver no mato e com pouco ou nenhum recurso financeiro

Quando estaacutevamos nessa ilhota do rio Santa Maria raramente passaacutevamos fome Havia sempre peixe salgado a secar ao sol em cima da palha seca da cabana e uma capivara pendurada ao lado e acima do fogatildeo de lenha

O rio costumava encher aleacutem das medidas na eacutepoca das chuvas Esse era o melhor momento para a pesca com os espinheis (feixe de anzoacuteis) para pegar jacareacutes e tambeacutem para colocar os samburaacutes - (armadilhas para peixes feita de bambu e cipoacutes) na boca da vazante do rio)

Daniel DrsquoAmaral

httpwwwamorepoesiaorg200910amorepoesia82-minha-historiahtml

DIRETOR DE ARTE CRIATIVO ILUSTRADOR PINTOR LOCUTORhellip E

POETA

httpwwwrecantodasletrascombrautoresDanielAmaral

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OBRIGADO POR ASSISTIR

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  • O Floral Poeacutetico
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Page 3: O Floral Poético - Com outra apresentação mais atual

APRESENTACcedilAtildeODANIEL AMARAL

O FLORAL POEacuteTICOPOESIAS DE DANIEL AMARAL

SOU POETA

Sou algueacutem que acreditaQue ousa sonharDesejar que a vida

Traga aleacutem do luarA verdade risonha

A felicidade queridaNatildeo a mentira medonha

Que a todos afrontaNatildeo a incompreensatildeo

Que ao passado remontaMas aos sorrisos fartos

Abertos e felizesDe todas as cores e matizes

Inesperadas soberbas e lindashellipTatildeo lindas que nos faccedilam

Chorar de alegriaE cantar a harmonia

De poder amarSem medo da ousadia

Sou um poeta desgarrado e aturdidoNeste mundo perdido

Em busca da estrela tardia

Daniel Amaral30082009

TRISTESSE

Hoje quando te vi triste chorei Eu que te achava completa

Muralha Impassiacutevel agraves ondas deste oceano

vida Te vi entatildeo sofrida e aturdido aos

ceacuteus implorei

Que uma luz te conduza de volta a alegria

Alegria que em ti eu sempre avistei

Que aos teus olhos de brilhante magia

Cuja beleza sempre celebrei Volte o brilho sereno deste azul

ceacuteu Que eacute seu Todo o resto eacute

nostalgia

Natildeo sofras mais poetisa natildeo chores

Daniel Amaral 21012010

AgraveS MULHERES

Ah As Mulheres

Agradeccedilamos aos ceacuteus com gratidatildeo

Abenccediloadas sejam todas as

mulheresBem aventuradas Amadas

sejam elashellip Matildees da vida e do amor

incondicional

Verdadeiras mulheres divina criaccedilatildeo

Perseverem permaneccedilam mulheres

Nossas matildees nossas filhas nossas fecircmeas

A preencher-nos de ternura o coraccedilatildeo

Daniel Amaral28022010

ALMA DE POESIA

Sinto saudades dos teus versos

que me dizem tanto

Quando os leio de alegria eu canto

Canto agrave tua pena magia incontida

Canto a vida que haacute neles

Pois natildeo satildeo rimas simplesmente

Satildeo como a peacuterola uacutenica e iridescente

Que surge do teu oceano infinito

Nas praias dos teus versos

-Agradeccedilo-te por este dia

Tuas calmas ondas em torvelinho

Trazem-me paz e alegria

E tua pena me faz companhia

Daniel Amaral

NAtildeO CHORES MAIS

Laacutegrimas chamam laacutegrimasNatildeo te deixes inundar de tristeza tanta

Busque antes a beleza do sorrisoQue de festas te contagia e encanta

Olha agrave tua volta que existecircncia fecundaVecircs quantas alegrias te daacute graciosa a vida

Natildeo temas a noite que nos enche de pressaacutegiosE os nossos sonhos de temores inunda

Procura em teu seio a fartura queridaQue do teu lado a insuspeita vontade

Sempre te alcanccedilaraacute enquanto natildeo desistiresDa tua chama sequiosa e repleta de vida

Eacutes tu o sol interior de tua vivecircnciaA tua chama alta linda e flamejante

Com a qual te brindou a existecircnciaPara completares sem medos a tua senda

Daniel Amaral28122009

A Poesia

A poesia estaacute em altatodos falam dela

todos a querem cantarMas minha alma triste

por ela flutua querendo chorar

Por campos a fora Sem o teu perfume

Sem os teus olhos De um verde profundo

Vatildeo os meus aisA um longiacutenquo

imaginaacuterio mundo

A poesia de que tantos falamNatildeo eacute minha nem sua

A poesia eacute da luaQue toda nua passeia a cantar

Uma canccedilatildeo de versos de luzUma melodia que nos seduz

Com o coro das vozes do mar

Daniel Amaral01082009

LETRAS MORTAS

Para onde vou neste momento vazioEm que direccedilatildeo volto os meus olhos

As incertezas que vecircm de mim mesmoSurgem das sombras do tempo sorrateiras

Tento mascara-las Esconde-lasSob o pano insofismaacutevel da verdade

Mas aiacute caem-me as cortinas da vidaFecha-se o livro de minha histoacuteria

Caio do casulo da memoacuteriaSob o vazio do esquecimento

Laacute onde estatildeo escondidosOs meus idos que impiedosos desditos

Ceifaram de mim o meu vulto

Daniel Amaral25042009

A POESIA E O POETA

O poeta sonha no alto do monte com uma flor

Dela brota densa e sentida transluacutecida laacutegrima

Como um rio denso a desfazer-se no rosto

Caindo doidejante por entre os sulcos da face

(Caacutelido rosto coberto de desejos e de dor)

Como tiras de seda bordadas de fino ouro

Dos olhos cerrados fluem imagens do tempo

Em que o brilho do dia era niacutetido azul cristalino

E as manhatildes banhadas de sol um tesouro

Sempre lhe pertenceu assim como o vento

A virtude de ter tentado cem vezes sem treacuteguas

Alcanccedilar o veacuteu fluiacutedico da distante quimera

Que fizera do seu fardo de rimas um tormento

Mas do vento essa invisiacutevel figura onipresente

Chama-lhe uma voz pelo nome ldquoPoeta Poetardquo

A voz dos rodamoinhos na mente simploacuteria

Do artista que rima e canta versos somente

(Daniel Amaral)

ACROacuteSTICO

Incauta a minha alma benfazejaVoou na tua luz caacutelida e serena

Olhei-te e vi-te como que inteira Nos escritos que me vieram de tua pena

Expliacutecitos como o canto que festeja

Ante o teu brilho sol dourado Louvei-te o canto com os meus olhos

Viagem linda empreendi sonho acordadoEncantado pelos faroacuteis que iluminamSua presenccedila de brilho transmutado

Saiacute entatildeo a cantarolar o teu nomeObstinado em natildeo perder o teu riso Lancei-me agrave busca de um megafone

Daniel Amaral04092009

PASSAGEMNo dia em que eu morri

Soprava um vento danado

O frio fazia-me prostradoA compungir-me o coraccedilatildeo

Que cansado de tanta tristeza

Caiacutedo sob os peacutes da vileza Retrato da vida incerta

Que matou a emoccedilatildeo Nostalgia

Na noite tardia Passei-me morri Mergulhei no vazio

Do asceta simploacuterioVi o tempo perdido

De viver sempre aturdidoNo despropoacutesito ingloacuterio

Assim me passei desapercebido Me esfumei consumido

Laacute fora soacute a noite se condoiacutea Em sons de lamuacuterias

Sofridos

Daniel Amaral 13052010

ENERGUacuteMENOS

Noacutes que meros macacos recentes Paacuterias do acaso possuiacutedoshellip

Energuacutemenos seres sem alma

Traidores do amor de si mesmos

Noacutes que hipoacutecritas lisonjeirosAtados agrave ignomiacutenia e agrave mentira

E aos desejos e instintos animais

Noacutes que perdidos sem sentidosComo cegos na noite primordial

Incapazes e limitados ao tato vago

Do que nos eacute permitido compreenderFomos mesmo que vis despreziacuteveis

Premiados com um paraiacuteso perdidoNa imensidatildeo do Vaacutecuo Infinito

Noacutes que destruiacutemos este mundoNoacutes que natildeo percebemos do ceacuteu

Nenhum vislumbre acalentadorDo futuro temerosos Insensatos

Matamos a vida da natureza a florDesumanos infieacuteis deturpadoresInsanos como o viacuterus devastador

O que restaraacute de noacutes no fim

A poeira que o tempo natildeo dissipa

Uma vergonha e arrependimentos infinitos

Daniel Amaral

LETRAS MORTAS

Para onde vou neste momento vazioEm que direccedilatildeo volto os meus olhos

As incertezas que vecircm de mim mesmoSurgem das sombras do tempo sorrateiras

Tento mascara-las Esconde-lasSob o pano insofismaacutevel da verdade

Mas aiacute caem-me as cortinas da vidaFecha-se o livro de minha histoacuteria

Caio do casulo da memoacuteriaSob o vazio do esquecimento

Laacute onde estatildeo escondidosOs meus idos que impiedosos desditos

Ceifaram de mim o meu vulto

Daniel Amaral25042009

LUA MINGUANTE

A lua minguavaE vocecirc nem ligava

A noite se iacuteaE eu confessava

Agrave lua que minguavaA ela eu dizia

De um amor tatildeo grande Que vocecirc natildeo percebia

Mas a lua que minguavaE as estrelas me diziam

Que a madrugadaE o frio da hora

Ainda te mostrariam

Te diriam do meu amorNa madrugada sombriaFalariam do meu calor

Que vocecirc nem percebiaEnquanto a lua minguava

E eu te diziaQue muito mais que a luaEra a vocecirc que eu queria

Apenas o pensamento pediaNatildeo haviam palavras

Nada mais me valiaNem o brilho da lua

Na madrugada fria sombriaPois o teu coraccedilatildeo era mais frio

E tambeacutem minguava

Daniel AmaralPoesia escrita em 1994(Numa noite fria de luar intenso

em Porto Seguro na Bahia)

ODE A LISBOA

Meu pensamento viaja no tempo passadoQuando caminho distraiacutedo e alegre

Pelas ruas e avenidas de jardins verdejantesEntre os preacutedios seculares da bela LisboaQue me fazem viajar nas asas do tempo

Por vielas de calccediladas e sombras dou-me contaA cada detalhe onde ainda a histoacuteria ressoa

O grito heroacuteico dos destemidos homens valentes

Que te fizeram no mundo para sempreCantando os seus versos a luz de Lisboa

Cidade peninsular de montanhas imponentes Onde cresceu um casario onde o passado ainda

cantaA Lisboa do Tejo que sorrindo caloroso se

espraiaEacutes tu a cidade de histoacuterias e lembranccedilas tantas

Encantada Lisboa em cada torre em cada praccedila

Eu que vim de terras longiacutenquasAprendi a te amar agradecido e carinhoso

Pois as montanhas doaram-me a tua belezaE os meus olhos de amante simploacuterio brilharam

Com todo o gostar de um amor fervorosoEnquanto os pardais a volta cantam e

brincam

Eacute assim este gostar singelo despretensiosoComo do amante que a amar vai docementeEnquanto passam as estaccedilotildees e o coraccedilatildeo se

alegra Com o nascer das manhatildes deste sol mensageiro Que traz mais um dia em que estarei contente

LUA MINGUANTE

A lua minguavaE vocecirc nem ligava

A noite se iacuteaE eu confessava

Agrave lua que minguavaA ela eu dizia

De um amor tatildeo grande Que vocecirc natildeo percebia

Mas a lua que minguavaE as estrelas me diziam

Que a madrugadaE o frio da hora

Ainda te mostrariam

Te diriam do meu amorNa madrugada sombriaFalariam do meu calor

Que vocecirc nem percebiaEnquanto a lua minguava

E eu te diziaQue muito mais que a luaEra a vocecirc que eu queria

Apenas o pensamento pediaNatildeo haviam palavras

Nada mais me valiaNem o brilho da lua

Na madrugada fria sombriaPois o teu coraccedilatildeo era mais frio

E tambeacutem minguava

Daniel AmaralPoesia escrita em 1994

(Numa noite fria de luar intenso em Porto Seguro na Bahia)

AO ARTISTAComo querer pretender

Entender um artista genialEles nos surpreendem

Nos animam e nos espantamEles criam inventam

Se reinventamExtrapolam as convenccedilotildees

Carregando em sua sinaDe seres uacutenicos

E aquinhoados de talentosQue mais que instrumentos De criaccedilatildeo

Satildeo tormentos ao coraccedilatildeoDo que vai na alma na visatildeoQue diferente da multidatildeoQue lhes seguem os passos

Apontado as suas feridasTristemente conseguidas

No esforccedilo brutal da criaccedilatildeoPor isso quase sempreMuito cedo eles se vatildeo

Precisam descansar o seu espiacuteritoPartem como num grito

De repenteEscapando agrave solidatildeo

Deles para sempre ficamAs marcas que nos indicam

O caminho da redenccedilatildeoOnde reconhecemos

O indeleacutevel toque de suas matildeosE porque desafiam a impermanecircnciaDeles para sempre fica uma certeza

Uma verdadeJamais morreratildeo

Antes poreacutem ficaratildeoPara sempre na eternidade

De uma canccedilatildeoBye Michael

Daniel Amaral - 26062009

A PARTIDA

Como neve frio era o teu olharQuando dizias que ias partir

Tua vontade parecia tantaSoava-me como um bradar de ondas

Nas iacutengremes encostas do meu peito

Desconhecias os presentes estreladosNegavas as peacuterolas que guardei para ti

As noites insones pedindo um horizonte de luzOnde realizassem- se todas as vontades

E nesta sonata de desejosVi entre a neacutevoa do sobrolho

Que te foste de mimE olhastes para traacutes

Apenas essa triste lembranccedila ficouA visatildeo dos teus olhos reticentes

Donde uma laacutegrima hesitou e caiuSerpenteando pelas maccedilatildes do teu rosto

Daniel Amaral28052007

CONTRADITORIUM

A singeleza que ora emanoVem-me do coraccedilatildeo

Natildeo repare Natildeo eacute enganoSou calmo como os campos do sertatildeo

Mas natildeo abuse por enganoNatildeo vaacute contra a arrebentaccedilatildeo

Sou pura contradiccedilatildeoMas esforccedilo-me por natildeo secirc-lo

Agraves vezes basta-me um olhar enviesadoUm sorriso amareladoPara ericcedilar-me o pelo

A singeleza que ora emanoLedo engano vem-me do fundo do coraccedilatildeo

Mas quando sinto a vilezaBate-me no peito uma tristeza

E reajo como um furacatildeo

Daniel Amaral02022009

CANTO AO OLHAR DA MOCcedilA RISONHA

Um aacutetimo do brilho Dos teus olhos desejo Que me venha este sol

A matar-me com um beijo

Um aacutetimo do teu brilho Tu somente - em meu cantar

A tua figura no espelho E o som das ondas do mar

Um aacutetimo do brilho Dos teus olhos persigo

Que me venha este amor No mais completo langor

E que com brisa suave Dos teus cabelos desbrave Este meu sonho de amador

Daniel Amaral24102008

ENTERNECER

Natildeo sofras mais nas tristes passagensNatildeo deixe pedras a marcar o caminho

Sempre pensando na volta presa do medoDe abrir as asas e voar para fora do ninho

Vecircs no horizonte agrave tua frente as miragensAlcanccedila-as e colhei delas as flores nas ramagens

Indaga-lhes das novidades do que te eacute mais caroO que decerto e verdadeiramente te contagia

Estas existiratildeo sempre se caminhas e procurasMas natildeo viratildeo das noites lacrimosas fugidias

Onde grassam amiuacutede degenerescecircncias obscurasNem do deserto que vive de lembranccedilas tardias

Mas sim da beleza das tardes a enternecerQue se vatildeo dando lugar ao salpicar de diamantes

Onde antes brilhava um sol de raios reluzentesQue sempre promete te visitar no outro dia

Nascendo do breu onde pungiram estrelas cadentes

Acredita que eacutes capaz de mudar a tua sinaDesfaz-te desta tua imagem distorcidaBusca sem medo aquela fonte cristalinaDe onde jorra o neacutectar que te alimenta

Te levanta te apruma que te daacute vida

Daniel Amaral20092009

SE O TEMPO PARASSE

Ah Se o tempo parassee o vento soprasse

nos ouvidos da gentenalguma insoacutelita catarse

uma frase qualquerhellipbenfazeja

Que nos despertasse uma voz que em clamor sussurrasse

aos ouvidos uma melodia cantassee num rumor a visatildeo despertasse

Deste tempo futuro tatildeo atrozfizesse cair a barreira

que se impotildee brutal derradeiranos cortando em lamento a voz

Ah Se o tempo parasse

Daniel Amaral03012009

FLOR DO CAMPO

Onde estaacutes flor de rara belezaNinfa de tons virginais que cativas

Por que escondes de mim tuas peacutetalas

Oh Natildeo leves de mim tua singelezaOdoriacutefera corola de vivas cores

Busco-te pelo jardim floridoMas natildeo vejo os teus ramos

Espio por entre os rociosNa relva calma dos campos

Buscando-te com um leve fastioCom olhos desesperanccedilados

Mas mesmo assim entretantoGuardo de ti o perfume a quietude

Que traz a lembranccedila de alegria o prantoNum lindo momento de paz e virtude

Me aquece a certeza de que tereiMesmo na busca que tarda dolorosa

Mesmo nas teias das vicissitudesViraacute ateacute mim sorridente o momentoEm que te encontrarei linda airosa

Minha flor do campo joacuteia raraViveraacutes sempre em mim gloriosa

Daniel Amaral10052009

FLOR DO DIA

A flor que te deseja o meu coraccedilatildeoOfereccedilo-te como uma daacutediva predita

Nos cabelos ponho-te uma peacutetala infinitaE a te cobrir os ciacutelios um lampejo de

emoccedilatildeo

Essa flor contida caprichosa prestativaVem salvar-me dos horrores imponderaacuteveis

Da solidatildeo do teu corpo que me ofereces em abrigo

Agraves minhas matildeos em estertores miseraacuteveis

Mas vem de mim essa rosa que cativasHabita os nefastos desertos do meu peito

E tu repousas a cabeccedila no meu leito Enquanto voam de mim peacutetalas furtivas

Se natildeo te ofereccedilo mais rosas cativantesEacute porque sou ermo e desolado coraccedilatildeo

Jaacute natildeo brotam dos meus peacutes na viagem angustiante

Os desejos que pensava ter guardados num salatildeo

Onde hoje tremula uma cortina negra e maldita

Que daacute ao jardim onde as ervas predominamE os liacuterios que imaginei haacute muito de mim

fugiramSem a aacutegua salvadora do rio que em ti

habita

Daniel Amaral15-03-2008

APAIXONADO CORACcedilAtildeO

Teus beijosSatildeo deliciosos tragos

que sorvo no ceacuteu da tua boca

Tua pele perfumadapovoa os meus sonhos

Minha companheiraeacutes a miga e amada

que desejo eterna e minhapois sem ti sou viajantesem rumo sem alento

Vivo na sua ausecircnciao tormento dos apaixonadoshellip

Mas quando abarcas o meu corpocomo se um raio me transpassasseVolto agrave vida como se num milagre

Daniel Amaral15-03-2008

INTRUSOS

Se a tristeza eacute tanta a transbordar dos olhos

Que ateacute espanta o mais sofrido num alarido sem causa Eacute porque te falta a pausa que transmutada de ti foge

Foge com medohellip

E se vai em segredo pelo verde arvoredo

e pelos desvatildeos dos dedos

Sem sentido o amargurado Se sentindo apedrejado cai ao chatildeo dizendo natildeo agrave vida que lhe fora dada

Nenhum sentido haacute na tristeza que natildeo eacute tua

Em triste choramingar Sem uma luz que atenua

Dos teus medos agrave tristeza Peccedila ao vento diga a lua

ldquoquero me livrar dessa tristezardquo

Pegue entatildeo os seus temores e os entregues a correnteza

Daniel Amaral 17-09-2014

A POESIA ORVALHADA

Ana

Vocecirc foi a minha melhor companhia

Queria mais da tua presenccedila Vontade tenho ainda

Mas do que me vale a vontadeSe na verdade tu me negastes um beijo

Que de tanto desejo ardente busquei em teus laacutebios

Vocecirc chorou laacutegrimas doiacutedasComo se o coraccedilatildeo hesitassehellip

Vai meu amor com olhos marejadosBuscar a esperanccedila

Vai minha florVou regar-te as peacutetalas com o orvalho da manhatilde

Para te refrescar a saudadeDaniel Amaral

ANTES QUE SE ACABE O MUNDO

Quero te oferecer um bem preciosoA estrela mais brilhante do firmamento

Assim fazer-te mais feliz num momento

Tocando a tua almanum gesto carinhoso

Ver brilhar o teu lindo rostonum sorriso

Apertar-te a matildeo pequena calorosa e macia

Sentir a felicidade e abraccedilar-te sem aviso

Dar-te o melhor do amor e da alegria

Quero ofertar-te o bem mais valioso

Para que livre o teu acircmago e repleto

Da eterna e desejada paz de espiacuterito

Tenhas o mais divino Um amor completoA inundar teu coraccedilatildeo com este amor infindo

Para que assim ao despertarmos deste sonhoqual amantes numa eternidade prazerosaPossamos livres estar do esgar medonho

Das vidas desperdiccediladas sem sentido

(Daniel Amaral)

HELENA

Helena trago na matildeo uma pena

para escrever o seu nome

Helena Com essa mesma pena

roccedilarei as melenas dos teus cabelos

e sussurrarei o seu nome

Helena

E nas tuas matildeos pequenas

macias e serenas calmo como a brisa da tarde

amena pintarei numa tela uma cena

onde seraacutes a pequena flor de loacutetus

Helena

(Daniel Amaral)

UMA NOITE DE VERAtildeO

Boa noite de sono

Sono tranquumlilo e sereno

Te desejo sincero neste momento plenoEm que desejas companhia Mas

estando sozinha sonhas Que a noite te abarca a agonia

E te aconchegas nas fronhasDormes sozinha e completa O teu semblante descansas Nas macias

cobertas do leitoOnde flutuas alegre e repleta

Depois do gozo que aplacasComo quisera oacute musa Doar-te o meu

calor festeiro

Neste escuro diaacutefano Estar contigo em cariacutecias A aquecer-te o o corpo inteiro

Dormes que a manhatilde Jaacute canta nas matas A chamar o teu nome

Princesa

(Daniel Amaral)

AO SOM DA CHUVA(Com uma muacutesica de fundo)

Duma nuvem caem pingos daacutegua Para que te lembres de mim

E os meus olhos sem maacutegoa Lacrimejam saudosos assim

Natildeo eacute tristeza Eacute saudadeQue sinto dos teus versos e de ti

Que de tatildeo longe arrebatasO meu coraccedilatildeo que chora e sorri

Chora a tristeza da distacircncia Deste oceano que nos separa

E sorri dos momentos na lembranccedilaDo mais lindo que de noacutes ficara

Pingos daacutegua incontaacuteveis Trazem a chuva promissora

Que nos une e nos afaga Enquanto cai suave redentora

(Daniel Amaral)

AO LUAR PRATEADO

As ondas prateadas pelo luar Brilhavam num luzidio ameno

Da noite que ia linda a sonhar Enquanto o mar cantava sereno

Emocionado pela beleza expliacutecita Daquele maacutegico momento

Veio-me ao peito um sentimento De alegria total e intensa

Numa tela quis guardar esse instante Tatildeo breve e tatildeo belo Totalmente

Pois as ondas ressoavam mansinhoA pedir num murmuacuterio sussurrante Pinta-me este luar eternamente

Busquei os pinceacuteis e o cavalete Deixei fluir solta a incontida emoccedilatildeo

E fixei os olhos transbordantes Enquanto a lua conduzia a minha matildeo

Foi assim que numa noite Em que a lua passava a cantar Que eu pintei essa tela afoito

Desejoso do teu coraccedilatildeo apaixonar

(Daniel Amaral)

A POESIA E O POETA

O poeta sonha no alto do monte com uma flor Dela brota densa e sentida transluacutecida laacutegrima

Como um rio denso a desfazer-se no rosto Caindo doidejante por entre os sulcos da face

(Caacutelido rosto coberto de desejos e de dor) Como tiras de seda bordadas de fino ouro

Dos olhos cerrados fluem imagens do tempo Em que o brilho do dia era niacutetido azul cristalino

E as manhatildes banhadas de sol um tesouro

Sempre lhe pertenceu assim como o vento A virtude de ter tentado cem vezes sem treacuteguas

Alcanccedilar o veacuteu fluiacutedico da distante quimera

Que fizera do seu fardo de rimas um tormento Mas do vento essa invisiacutevel figura onipresente

Chama-lhe uma voz pelo nome

ldquoPoeta Poetardquo

A voz dos rodamoinhos na mente simploacuteria Do artista que rima e canta versos somente

(Daniel Amaral)

VITOacuteRIA A ILHA DO MELO que dizer de uma cidade que eacute toda linda Que mais que natildeo fora ainda dito dignamente

Vitoacuteria nome de mulher de valor definitivo

Teu nome te cai perfeito cabe em ti lindamenteSinuosas as tuas formas de criaccedilatildeo perfeita

Eacutes do menestrel a purpuacuterea rima preciosaNos meus recordares matildee boniacutessima

Vecircm-me a infacircncia em tua matildeo bondosa

Guardo em meu peito a saudade Este sentimento de dorhellip inimigo

de quem a matildeo seguro arduamente

Pois embora longe dos teus braccedilos Jamais esqueccedilo que as sementes

Impregnadas na minha alma Vecircm de ti e estaratildeo sempre comigo

O que devo entatildeo dizer-te Parti e partido o coraccedilatildeo Ousado quero agora pedir-te

-Perdatildeo Perdoa-me

Daniel Amaral 06-08-2011

ALMA DE POESIASinto saudades dos teus versos

que me dizem tanto Quando os leio de alegria eu canto Canto agrave tua pena magia incontida

Canto a vida que haacute nelesPois natildeo satildeo rimas simplesmente

Satildeo como a peacuterola uacutenica e iridescente Que surge do teu oceano infinito

Nas praias dos teus versos-Agradeccedilo-te por este dia

Tuas calmas ondas em torvelinho Trazem-me paz e alegria

E tua pena me faz companhia

Daniel Amaral

bull

O AMOR

Ah O amorEsse sentimento

que universal mesmo assim ainda

tatildeo pouco compreendido ainda persiste

subsiste permanece

apesar da nossa ambiguumlidadehellipO sentimento que manteacutem de peacute

a nossa tatildeo combalida existecircncia

Mas saibashellipQue ao amor tudo eacute possiacutevel

Ele eacute filho do ceacuteu

(Daniel Amaral)

bull

Sunny Love

Sunny

(voce me lembra aquela muacutesica)

A ensolarada poesia que escorre Por entre os teus dedos eacute plena de be-

leza Deves ser mesmo assim irradiante pessoa

O teu brilho resplandece e percorre Os caminhos belos da natureza

Uma homenagem a amiga poeta Sunny Lora

06082011- (Daniel Amaral)

bull

Beijo na boca (da noite)Boa noite de descanso- Diz-me a noiteNatildeo vaacute oacute deusa dos veacuteus esvoaccedilantes

fica comigo soacute mais essa noite para que possa sonhar em estar contigo

outra vez esta vezOacute musa dos meus sonhos de amor

Embala-me em teus braccedilos Mornos como a ensolarada tarde

e acende em mim o desejode um amor infinito

Como a noite mais esplecircndidaContinue aqui comigo Oacute amada

mais sonhada e desejada que o dia O uacuteltimo dos dias

Quem sabe se aqui estarei amanhatilde Talvez aqui tu jaacute natildeo mais me veja

Oacute minha esperanccedila Natildeo se desvaneccedila amadaA ingrata noite mulher que me maltrata

Um coraccedilatildeo cheio de esperanccedilaE que ainda canta

Eacutes poesia que imediata Maltrata e tambeacutem Inspira-mecom a tua presenccedila

Supliquei em vatildeoVou ter que partir - repetiu em voz baixa

E eu Aturdido Vai Oacute desesperoNatildeo maltrates mais este co- raccedilatildeo Vai-te e natildeo digas

que natildeo acreditas Seraacutes para mim como o bem maisdesejado O bem que natildeo consegui ter

Oacute sinaBoa noite amor meu

disse-lhe Durma com os an- jos celestiaise que eles te conduzam ao sonho mais belordquo

(Daniel Amaral)

bull

UM POEMA PARA A AMADA

Eacute importante que natildeo te esqueccedilas Que eu moveria uma montanha

Viajaria a uma terra estranha

Soacute para ter um vislumbre de tiAinda que no mundo hajam tantas

Vivo por sua presenccedila bem amado

Pois antevejo o carinho que me encantaNeste belo sorriso por mim adorado Toda vez que te chegas de mansinho

Ateacute o meu aconchego perfumado

Me sento dentre os homens abenccediloadoPelo amor que me deu a esperanccedila

De que sempre estaraacutes no meu caminho

(Daniel Amaral)

bull

BRINDE AO AMORBebendo da tua boca os teus beijos sorvendo

No arfar dos dos teus seios e dos seus ternos abraccedilos

vocirco na maciecircs dos teus braccedilos e ao teu corpo sucumbo

depois do ecircxtase e do prazercomo se morrendo

No prazer mais plaacutecido divino manso sereno

Da tua beleza amena me sinto possuidor Eacutes o tesouro perfeito

e tens o corpo moreno Como que se banhada pelo sol do amor

Quanto desejo do teu corpo exala O perfume sublime dos

teus laacutebios Carnudos molhados de lasciacutevia

Que beijo em murmuacuterios e estalosO tempo inexiste nesse momento

Duradouro EternoCuacutemplice perfeito

Somos amantes na entrega total E nos seus braccedilos me sinto refeito

O prazer que nos propiciamos eacute divino Encontro feliz de corpos apaixonados

abenccediloados pelos deuses do amorDando prazer aos nossos corpos suados Exalando o inebriante perfume abrasador

Dois amantes felizes natildeo tecircm fim nem morte tem sorte

copyDaniel Amaral 10-05-2013

bull

Minha Histoacuteria

Nasci em Vitoacuteria no Espiacuterito Santo regiatildeo sudeste do Brasil

Vivi do mangue do mato e da roccedila Meus avoacutes eram pequenos agricultores de subsistecircncia e noacutes viviacuteamos daquilo que colhiacuteamos e dos animais que caccedilaacutevamos e criaacutevamos como as capivaras que eram presas nas armadilhas colocadas nas plantaccedilotildees de milho feijatildeo batatas e de mandioca pelo meu avocirc

Haviam tambeacutem muitos tatus e cotias aleacutem de um rio piscoso do qual traziacuteamos samburaacutes cheios quando estaacutevamos numa ilhota do rio Santa Maria onde passaacutevamos muito tempo

Nessa ilha havia uma pequena cabana tosca feita de varas de mato e barro vermelho do rio Era coberta com sapecirc (folha de palmeira de faacutecil manuseio) Meu avocirc um negro magro e de baixa estatura descendente de escravos era quem sabia um pouco de tudo no que respeitava a sobre- viver no mato e com pouco ou nenhum recurso financeiro

Quando estaacutevamos nessa ilhota do rio Santa Maria raramente passaacutevamos fome Havia sempre peixe salgado a secar ao sol em cima da palha seca da cabana e uma capivara pendurada ao lado e acima do fogatildeo de lenha

O rio costumava encher aleacutem das medidas na eacutepoca das chuvas Esse era o melhor momento para a pesca com os espinheis (feixe de anzoacuteis) para pegar jacareacutes e tambeacutem para colocar os samburaacutes - (armadilhas para peixes feita de bambu e cipoacutes) na boca da vazante do rio)

Daniel DrsquoAmaral

httpwwwamorepoesiaorg200910amorepoesia82-minha-historiahtml

DIRETOR DE ARTE CRIATIVO ILUSTRADOR PINTOR LOCUTORhellip E

POETA

httpwwwrecantodasletrascombrautoresDanielAmaral

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O FLORAL POEacuteTICOPOESIAS DE DANIEL AMARAL

SOU POETA

Sou algueacutem que acreditaQue ousa sonharDesejar que a vida

Traga aleacutem do luarA verdade risonha

A felicidade queridaNatildeo a mentira medonha

Que a todos afrontaNatildeo a incompreensatildeo

Que ao passado remontaMas aos sorrisos fartos

Abertos e felizesDe todas as cores e matizes

Inesperadas soberbas e lindashellipTatildeo lindas que nos faccedilam

Chorar de alegriaE cantar a harmonia

De poder amarSem medo da ousadia

Sou um poeta desgarrado e aturdidoNeste mundo perdido

Em busca da estrela tardia

Daniel Amaral30082009

TRISTESSE

Hoje quando te vi triste chorei Eu que te achava completa

Muralha Impassiacutevel agraves ondas deste oceano

vida Te vi entatildeo sofrida e aturdido aos

ceacuteus implorei

Que uma luz te conduza de volta a alegria

Alegria que em ti eu sempre avistei

Que aos teus olhos de brilhante magia

Cuja beleza sempre celebrei Volte o brilho sereno deste azul

ceacuteu Que eacute seu Todo o resto eacute

nostalgia

Natildeo sofras mais poetisa natildeo chores

Daniel Amaral 21012010

AgraveS MULHERES

Ah As Mulheres

Agradeccedilamos aos ceacuteus com gratidatildeo

Abenccediloadas sejam todas as

mulheresBem aventuradas Amadas

sejam elashellip Matildees da vida e do amor

incondicional

Verdadeiras mulheres divina criaccedilatildeo

Perseverem permaneccedilam mulheres

Nossas matildees nossas filhas nossas fecircmeas

A preencher-nos de ternura o coraccedilatildeo

Daniel Amaral28022010

ALMA DE POESIA

Sinto saudades dos teus versos

que me dizem tanto

Quando os leio de alegria eu canto

Canto agrave tua pena magia incontida

Canto a vida que haacute neles

Pois natildeo satildeo rimas simplesmente

Satildeo como a peacuterola uacutenica e iridescente

Que surge do teu oceano infinito

Nas praias dos teus versos

-Agradeccedilo-te por este dia

Tuas calmas ondas em torvelinho

Trazem-me paz e alegria

E tua pena me faz companhia

Daniel Amaral

NAtildeO CHORES MAIS

Laacutegrimas chamam laacutegrimasNatildeo te deixes inundar de tristeza tanta

Busque antes a beleza do sorrisoQue de festas te contagia e encanta

Olha agrave tua volta que existecircncia fecundaVecircs quantas alegrias te daacute graciosa a vida

Natildeo temas a noite que nos enche de pressaacutegiosE os nossos sonhos de temores inunda

Procura em teu seio a fartura queridaQue do teu lado a insuspeita vontade

Sempre te alcanccedilaraacute enquanto natildeo desistiresDa tua chama sequiosa e repleta de vida

Eacutes tu o sol interior de tua vivecircnciaA tua chama alta linda e flamejante

Com a qual te brindou a existecircnciaPara completares sem medos a tua senda

Daniel Amaral28122009

A Poesia

A poesia estaacute em altatodos falam dela

todos a querem cantarMas minha alma triste

por ela flutua querendo chorar

Por campos a fora Sem o teu perfume

Sem os teus olhos De um verde profundo

Vatildeo os meus aisA um longiacutenquo

imaginaacuterio mundo

A poesia de que tantos falamNatildeo eacute minha nem sua

A poesia eacute da luaQue toda nua passeia a cantar

Uma canccedilatildeo de versos de luzUma melodia que nos seduz

Com o coro das vozes do mar

Daniel Amaral01082009

LETRAS MORTAS

Para onde vou neste momento vazioEm que direccedilatildeo volto os meus olhos

As incertezas que vecircm de mim mesmoSurgem das sombras do tempo sorrateiras

Tento mascara-las Esconde-lasSob o pano insofismaacutevel da verdade

Mas aiacute caem-me as cortinas da vidaFecha-se o livro de minha histoacuteria

Caio do casulo da memoacuteriaSob o vazio do esquecimento

Laacute onde estatildeo escondidosOs meus idos que impiedosos desditos

Ceifaram de mim o meu vulto

Daniel Amaral25042009

A POESIA E O POETA

O poeta sonha no alto do monte com uma flor

Dela brota densa e sentida transluacutecida laacutegrima

Como um rio denso a desfazer-se no rosto

Caindo doidejante por entre os sulcos da face

(Caacutelido rosto coberto de desejos e de dor)

Como tiras de seda bordadas de fino ouro

Dos olhos cerrados fluem imagens do tempo

Em que o brilho do dia era niacutetido azul cristalino

E as manhatildes banhadas de sol um tesouro

Sempre lhe pertenceu assim como o vento

A virtude de ter tentado cem vezes sem treacuteguas

Alcanccedilar o veacuteu fluiacutedico da distante quimera

Que fizera do seu fardo de rimas um tormento

Mas do vento essa invisiacutevel figura onipresente

Chama-lhe uma voz pelo nome ldquoPoeta Poetardquo

A voz dos rodamoinhos na mente simploacuteria

Do artista que rima e canta versos somente

(Daniel Amaral)

ACROacuteSTICO

Incauta a minha alma benfazejaVoou na tua luz caacutelida e serena

Olhei-te e vi-te como que inteira Nos escritos que me vieram de tua pena

Expliacutecitos como o canto que festeja

Ante o teu brilho sol dourado Louvei-te o canto com os meus olhos

Viagem linda empreendi sonho acordadoEncantado pelos faroacuteis que iluminamSua presenccedila de brilho transmutado

Saiacute entatildeo a cantarolar o teu nomeObstinado em natildeo perder o teu riso Lancei-me agrave busca de um megafone

Daniel Amaral04092009

PASSAGEMNo dia em que eu morri

Soprava um vento danado

O frio fazia-me prostradoA compungir-me o coraccedilatildeo

Que cansado de tanta tristeza

Caiacutedo sob os peacutes da vileza Retrato da vida incerta

Que matou a emoccedilatildeo Nostalgia

Na noite tardia Passei-me morri Mergulhei no vazio

Do asceta simploacuterioVi o tempo perdido

De viver sempre aturdidoNo despropoacutesito ingloacuterio

Assim me passei desapercebido Me esfumei consumido

Laacute fora soacute a noite se condoiacutea Em sons de lamuacuterias

Sofridos

Daniel Amaral 13052010

ENERGUacuteMENOS

Noacutes que meros macacos recentes Paacuterias do acaso possuiacutedoshellip

Energuacutemenos seres sem alma

Traidores do amor de si mesmos

Noacutes que hipoacutecritas lisonjeirosAtados agrave ignomiacutenia e agrave mentira

E aos desejos e instintos animais

Noacutes que perdidos sem sentidosComo cegos na noite primordial

Incapazes e limitados ao tato vago

Do que nos eacute permitido compreenderFomos mesmo que vis despreziacuteveis

Premiados com um paraiacuteso perdidoNa imensidatildeo do Vaacutecuo Infinito

Noacutes que destruiacutemos este mundoNoacutes que natildeo percebemos do ceacuteu

Nenhum vislumbre acalentadorDo futuro temerosos Insensatos

Matamos a vida da natureza a florDesumanos infieacuteis deturpadoresInsanos como o viacuterus devastador

O que restaraacute de noacutes no fim

A poeira que o tempo natildeo dissipa

Uma vergonha e arrependimentos infinitos

Daniel Amaral

LETRAS MORTAS

Para onde vou neste momento vazioEm que direccedilatildeo volto os meus olhos

As incertezas que vecircm de mim mesmoSurgem das sombras do tempo sorrateiras

Tento mascara-las Esconde-lasSob o pano insofismaacutevel da verdade

Mas aiacute caem-me as cortinas da vidaFecha-se o livro de minha histoacuteria

Caio do casulo da memoacuteriaSob o vazio do esquecimento

Laacute onde estatildeo escondidosOs meus idos que impiedosos desditos

Ceifaram de mim o meu vulto

Daniel Amaral25042009

LUA MINGUANTE

A lua minguavaE vocecirc nem ligava

A noite se iacuteaE eu confessava

Agrave lua que minguavaA ela eu dizia

De um amor tatildeo grande Que vocecirc natildeo percebia

Mas a lua que minguavaE as estrelas me diziam

Que a madrugadaE o frio da hora

Ainda te mostrariam

Te diriam do meu amorNa madrugada sombriaFalariam do meu calor

Que vocecirc nem percebiaEnquanto a lua minguava

E eu te diziaQue muito mais que a luaEra a vocecirc que eu queria

Apenas o pensamento pediaNatildeo haviam palavras

Nada mais me valiaNem o brilho da lua

Na madrugada fria sombriaPois o teu coraccedilatildeo era mais frio

E tambeacutem minguava

Daniel AmaralPoesia escrita em 1994(Numa noite fria de luar intenso

em Porto Seguro na Bahia)

ODE A LISBOA

Meu pensamento viaja no tempo passadoQuando caminho distraiacutedo e alegre

Pelas ruas e avenidas de jardins verdejantesEntre os preacutedios seculares da bela LisboaQue me fazem viajar nas asas do tempo

Por vielas de calccediladas e sombras dou-me contaA cada detalhe onde ainda a histoacuteria ressoa

O grito heroacuteico dos destemidos homens valentes

Que te fizeram no mundo para sempreCantando os seus versos a luz de Lisboa

Cidade peninsular de montanhas imponentes Onde cresceu um casario onde o passado ainda

cantaA Lisboa do Tejo que sorrindo caloroso se

espraiaEacutes tu a cidade de histoacuterias e lembranccedilas tantas

Encantada Lisboa em cada torre em cada praccedila

Eu que vim de terras longiacutenquasAprendi a te amar agradecido e carinhoso

Pois as montanhas doaram-me a tua belezaE os meus olhos de amante simploacuterio brilharam

Com todo o gostar de um amor fervorosoEnquanto os pardais a volta cantam e

brincam

Eacute assim este gostar singelo despretensiosoComo do amante que a amar vai docementeEnquanto passam as estaccedilotildees e o coraccedilatildeo se

alegra Com o nascer das manhatildes deste sol mensageiro Que traz mais um dia em que estarei contente

LUA MINGUANTE

A lua minguavaE vocecirc nem ligava

A noite se iacuteaE eu confessava

Agrave lua que minguavaA ela eu dizia

De um amor tatildeo grande Que vocecirc natildeo percebia

Mas a lua que minguavaE as estrelas me diziam

Que a madrugadaE o frio da hora

Ainda te mostrariam

Te diriam do meu amorNa madrugada sombriaFalariam do meu calor

Que vocecirc nem percebiaEnquanto a lua minguava

E eu te diziaQue muito mais que a luaEra a vocecirc que eu queria

Apenas o pensamento pediaNatildeo haviam palavras

Nada mais me valiaNem o brilho da lua

Na madrugada fria sombriaPois o teu coraccedilatildeo era mais frio

E tambeacutem minguava

Daniel AmaralPoesia escrita em 1994

(Numa noite fria de luar intenso em Porto Seguro na Bahia)

AO ARTISTAComo querer pretender

Entender um artista genialEles nos surpreendem

Nos animam e nos espantamEles criam inventam

Se reinventamExtrapolam as convenccedilotildees

Carregando em sua sinaDe seres uacutenicos

E aquinhoados de talentosQue mais que instrumentos De criaccedilatildeo

Satildeo tormentos ao coraccedilatildeoDo que vai na alma na visatildeoQue diferente da multidatildeoQue lhes seguem os passos

Apontado as suas feridasTristemente conseguidas

No esforccedilo brutal da criaccedilatildeoPor isso quase sempreMuito cedo eles se vatildeo

Precisam descansar o seu espiacuteritoPartem como num grito

De repenteEscapando agrave solidatildeo

Deles para sempre ficamAs marcas que nos indicam

O caminho da redenccedilatildeoOnde reconhecemos

O indeleacutevel toque de suas matildeosE porque desafiam a impermanecircnciaDeles para sempre fica uma certeza

Uma verdadeJamais morreratildeo

Antes poreacutem ficaratildeoPara sempre na eternidade

De uma canccedilatildeoBye Michael

Daniel Amaral - 26062009

A PARTIDA

Como neve frio era o teu olharQuando dizias que ias partir

Tua vontade parecia tantaSoava-me como um bradar de ondas

Nas iacutengremes encostas do meu peito

Desconhecias os presentes estreladosNegavas as peacuterolas que guardei para ti

As noites insones pedindo um horizonte de luzOnde realizassem- se todas as vontades

E nesta sonata de desejosVi entre a neacutevoa do sobrolho

Que te foste de mimE olhastes para traacutes

Apenas essa triste lembranccedila ficouA visatildeo dos teus olhos reticentes

Donde uma laacutegrima hesitou e caiuSerpenteando pelas maccedilatildes do teu rosto

Daniel Amaral28052007

CONTRADITORIUM

A singeleza que ora emanoVem-me do coraccedilatildeo

Natildeo repare Natildeo eacute enganoSou calmo como os campos do sertatildeo

Mas natildeo abuse por enganoNatildeo vaacute contra a arrebentaccedilatildeo

Sou pura contradiccedilatildeoMas esforccedilo-me por natildeo secirc-lo

Agraves vezes basta-me um olhar enviesadoUm sorriso amareladoPara ericcedilar-me o pelo

A singeleza que ora emanoLedo engano vem-me do fundo do coraccedilatildeo

Mas quando sinto a vilezaBate-me no peito uma tristeza

E reajo como um furacatildeo

Daniel Amaral02022009

CANTO AO OLHAR DA MOCcedilA RISONHA

Um aacutetimo do brilho Dos teus olhos desejo Que me venha este sol

A matar-me com um beijo

Um aacutetimo do teu brilho Tu somente - em meu cantar

A tua figura no espelho E o som das ondas do mar

Um aacutetimo do brilho Dos teus olhos persigo

Que me venha este amor No mais completo langor

E que com brisa suave Dos teus cabelos desbrave Este meu sonho de amador

Daniel Amaral24102008

ENTERNECER

Natildeo sofras mais nas tristes passagensNatildeo deixe pedras a marcar o caminho

Sempre pensando na volta presa do medoDe abrir as asas e voar para fora do ninho

Vecircs no horizonte agrave tua frente as miragensAlcanccedila-as e colhei delas as flores nas ramagens

Indaga-lhes das novidades do que te eacute mais caroO que decerto e verdadeiramente te contagia

Estas existiratildeo sempre se caminhas e procurasMas natildeo viratildeo das noites lacrimosas fugidias

Onde grassam amiuacutede degenerescecircncias obscurasNem do deserto que vive de lembranccedilas tardias

Mas sim da beleza das tardes a enternecerQue se vatildeo dando lugar ao salpicar de diamantes

Onde antes brilhava um sol de raios reluzentesQue sempre promete te visitar no outro dia

Nascendo do breu onde pungiram estrelas cadentes

Acredita que eacutes capaz de mudar a tua sinaDesfaz-te desta tua imagem distorcidaBusca sem medo aquela fonte cristalinaDe onde jorra o neacutectar que te alimenta

Te levanta te apruma que te daacute vida

Daniel Amaral20092009

SE O TEMPO PARASSE

Ah Se o tempo parassee o vento soprasse

nos ouvidos da gentenalguma insoacutelita catarse

uma frase qualquerhellipbenfazeja

Que nos despertasse uma voz que em clamor sussurrasse

aos ouvidos uma melodia cantassee num rumor a visatildeo despertasse

Deste tempo futuro tatildeo atrozfizesse cair a barreira

que se impotildee brutal derradeiranos cortando em lamento a voz

Ah Se o tempo parasse

Daniel Amaral03012009

FLOR DO CAMPO

Onde estaacutes flor de rara belezaNinfa de tons virginais que cativas

Por que escondes de mim tuas peacutetalas

Oh Natildeo leves de mim tua singelezaOdoriacutefera corola de vivas cores

Busco-te pelo jardim floridoMas natildeo vejo os teus ramos

Espio por entre os rociosNa relva calma dos campos

Buscando-te com um leve fastioCom olhos desesperanccedilados

Mas mesmo assim entretantoGuardo de ti o perfume a quietude

Que traz a lembranccedila de alegria o prantoNum lindo momento de paz e virtude

Me aquece a certeza de que tereiMesmo na busca que tarda dolorosa

Mesmo nas teias das vicissitudesViraacute ateacute mim sorridente o momentoEm que te encontrarei linda airosa

Minha flor do campo joacuteia raraViveraacutes sempre em mim gloriosa

Daniel Amaral10052009

FLOR DO DIA

A flor que te deseja o meu coraccedilatildeoOfereccedilo-te como uma daacutediva predita

Nos cabelos ponho-te uma peacutetala infinitaE a te cobrir os ciacutelios um lampejo de

emoccedilatildeo

Essa flor contida caprichosa prestativaVem salvar-me dos horrores imponderaacuteveis

Da solidatildeo do teu corpo que me ofereces em abrigo

Agraves minhas matildeos em estertores miseraacuteveis

Mas vem de mim essa rosa que cativasHabita os nefastos desertos do meu peito

E tu repousas a cabeccedila no meu leito Enquanto voam de mim peacutetalas furtivas

Se natildeo te ofereccedilo mais rosas cativantesEacute porque sou ermo e desolado coraccedilatildeo

Jaacute natildeo brotam dos meus peacutes na viagem angustiante

Os desejos que pensava ter guardados num salatildeo

Onde hoje tremula uma cortina negra e maldita

Que daacute ao jardim onde as ervas predominamE os liacuterios que imaginei haacute muito de mim

fugiramSem a aacutegua salvadora do rio que em ti

habita

Daniel Amaral15-03-2008

APAIXONADO CORACcedilAtildeO

Teus beijosSatildeo deliciosos tragos

que sorvo no ceacuteu da tua boca

Tua pele perfumadapovoa os meus sonhos

Minha companheiraeacutes a miga e amada

que desejo eterna e minhapois sem ti sou viajantesem rumo sem alento

Vivo na sua ausecircnciao tormento dos apaixonadoshellip

Mas quando abarcas o meu corpocomo se um raio me transpassasseVolto agrave vida como se num milagre

Daniel Amaral15-03-2008

INTRUSOS

Se a tristeza eacute tanta a transbordar dos olhos

Que ateacute espanta o mais sofrido num alarido sem causa Eacute porque te falta a pausa que transmutada de ti foge

Foge com medohellip

E se vai em segredo pelo verde arvoredo

e pelos desvatildeos dos dedos

Sem sentido o amargurado Se sentindo apedrejado cai ao chatildeo dizendo natildeo agrave vida que lhe fora dada

Nenhum sentido haacute na tristeza que natildeo eacute tua

Em triste choramingar Sem uma luz que atenua

Dos teus medos agrave tristeza Peccedila ao vento diga a lua

ldquoquero me livrar dessa tristezardquo

Pegue entatildeo os seus temores e os entregues a correnteza

Daniel Amaral 17-09-2014

A POESIA ORVALHADA

Ana

Vocecirc foi a minha melhor companhia

Queria mais da tua presenccedila Vontade tenho ainda

Mas do que me vale a vontadeSe na verdade tu me negastes um beijo

Que de tanto desejo ardente busquei em teus laacutebios

Vocecirc chorou laacutegrimas doiacutedasComo se o coraccedilatildeo hesitassehellip

Vai meu amor com olhos marejadosBuscar a esperanccedila

Vai minha florVou regar-te as peacutetalas com o orvalho da manhatilde

Para te refrescar a saudadeDaniel Amaral

ANTES QUE SE ACABE O MUNDO

Quero te oferecer um bem preciosoA estrela mais brilhante do firmamento

Assim fazer-te mais feliz num momento

Tocando a tua almanum gesto carinhoso

Ver brilhar o teu lindo rostonum sorriso

Apertar-te a matildeo pequena calorosa e macia

Sentir a felicidade e abraccedilar-te sem aviso

Dar-te o melhor do amor e da alegria

Quero ofertar-te o bem mais valioso

Para que livre o teu acircmago e repleto

Da eterna e desejada paz de espiacuterito

Tenhas o mais divino Um amor completoA inundar teu coraccedilatildeo com este amor infindo

Para que assim ao despertarmos deste sonhoqual amantes numa eternidade prazerosaPossamos livres estar do esgar medonho

Das vidas desperdiccediladas sem sentido

(Daniel Amaral)

HELENA

Helena trago na matildeo uma pena

para escrever o seu nome

Helena Com essa mesma pena

roccedilarei as melenas dos teus cabelos

e sussurrarei o seu nome

Helena

E nas tuas matildeos pequenas

macias e serenas calmo como a brisa da tarde

amena pintarei numa tela uma cena

onde seraacutes a pequena flor de loacutetus

Helena

(Daniel Amaral)

UMA NOITE DE VERAtildeO

Boa noite de sono

Sono tranquumlilo e sereno

Te desejo sincero neste momento plenoEm que desejas companhia Mas

estando sozinha sonhas Que a noite te abarca a agonia

E te aconchegas nas fronhasDormes sozinha e completa O teu semblante descansas Nas macias

cobertas do leitoOnde flutuas alegre e repleta

Depois do gozo que aplacasComo quisera oacute musa Doar-te o meu

calor festeiro

Neste escuro diaacutefano Estar contigo em cariacutecias A aquecer-te o o corpo inteiro

Dormes que a manhatilde Jaacute canta nas matas A chamar o teu nome

Princesa

(Daniel Amaral)

AO SOM DA CHUVA(Com uma muacutesica de fundo)

Duma nuvem caem pingos daacutegua Para que te lembres de mim

E os meus olhos sem maacutegoa Lacrimejam saudosos assim

Natildeo eacute tristeza Eacute saudadeQue sinto dos teus versos e de ti

Que de tatildeo longe arrebatasO meu coraccedilatildeo que chora e sorri

Chora a tristeza da distacircncia Deste oceano que nos separa

E sorri dos momentos na lembranccedilaDo mais lindo que de noacutes ficara

Pingos daacutegua incontaacuteveis Trazem a chuva promissora

Que nos une e nos afaga Enquanto cai suave redentora

(Daniel Amaral)

AO LUAR PRATEADO

As ondas prateadas pelo luar Brilhavam num luzidio ameno

Da noite que ia linda a sonhar Enquanto o mar cantava sereno

Emocionado pela beleza expliacutecita Daquele maacutegico momento

Veio-me ao peito um sentimento De alegria total e intensa

Numa tela quis guardar esse instante Tatildeo breve e tatildeo belo Totalmente

Pois as ondas ressoavam mansinhoA pedir num murmuacuterio sussurrante Pinta-me este luar eternamente

Busquei os pinceacuteis e o cavalete Deixei fluir solta a incontida emoccedilatildeo

E fixei os olhos transbordantes Enquanto a lua conduzia a minha matildeo

Foi assim que numa noite Em que a lua passava a cantar Que eu pintei essa tela afoito

Desejoso do teu coraccedilatildeo apaixonar

(Daniel Amaral)

A POESIA E O POETA

O poeta sonha no alto do monte com uma flor Dela brota densa e sentida transluacutecida laacutegrima

Como um rio denso a desfazer-se no rosto Caindo doidejante por entre os sulcos da face

(Caacutelido rosto coberto de desejos e de dor) Como tiras de seda bordadas de fino ouro

Dos olhos cerrados fluem imagens do tempo Em que o brilho do dia era niacutetido azul cristalino

E as manhatildes banhadas de sol um tesouro

Sempre lhe pertenceu assim como o vento A virtude de ter tentado cem vezes sem treacuteguas

Alcanccedilar o veacuteu fluiacutedico da distante quimera

Que fizera do seu fardo de rimas um tormento Mas do vento essa invisiacutevel figura onipresente

Chama-lhe uma voz pelo nome

ldquoPoeta Poetardquo

A voz dos rodamoinhos na mente simploacuteria Do artista que rima e canta versos somente

(Daniel Amaral)

VITOacuteRIA A ILHA DO MELO que dizer de uma cidade que eacute toda linda Que mais que natildeo fora ainda dito dignamente

Vitoacuteria nome de mulher de valor definitivo

Teu nome te cai perfeito cabe em ti lindamenteSinuosas as tuas formas de criaccedilatildeo perfeita

Eacutes do menestrel a purpuacuterea rima preciosaNos meus recordares matildee boniacutessima

Vecircm-me a infacircncia em tua matildeo bondosa

Guardo em meu peito a saudade Este sentimento de dorhellip inimigo

de quem a matildeo seguro arduamente

Pois embora longe dos teus braccedilos Jamais esqueccedilo que as sementes

Impregnadas na minha alma Vecircm de ti e estaratildeo sempre comigo

O que devo entatildeo dizer-te Parti e partido o coraccedilatildeo Ousado quero agora pedir-te

-Perdatildeo Perdoa-me

Daniel Amaral 06-08-2011

ALMA DE POESIASinto saudades dos teus versos

que me dizem tanto Quando os leio de alegria eu canto Canto agrave tua pena magia incontida

Canto a vida que haacute nelesPois natildeo satildeo rimas simplesmente

Satildeo como a peacuterola uacutenica e iridescente Que surge do teu oceano infinito

Nas praias dos teus versos-Agradeccedilo-te por este dia

Tuas calmas ondas em torvelinho Trazem-me paz e alegria

E tua pena me faz companhia

Daniel Amaral

bull

O AMOR

Ah O amorEsse sentimento

que universal mesmo assim ainda

tatildeo pouco compreendido ainda persiste

subsiste permanece

apesar da nossa ambiguumlidadehellipO sentimento que manteacutem de peacute

a nossa tatildeo combalida existecircncia

Mas saibashellipQue ao amor tudo eacute possiacutevel

Ele eacute filho do ceacuteu

(Daniel Amaral)

bull

Sunny Love

Sunny

(voce me lembra aquela muacutesica)

A ensolarada poesia que escorre Por entre os teus dedos eacute plena de be-

leza Deves ser mesmo assim irradiante pessoa

O teu brilho resplandece e percorre Os caminhos belos da natureza

Uma homenagem a amiga poeta Sunny Lora

06082011- (Daniel Amaral)

bull

Beijo na boca (da noite)Boa noite de descanso- Diz-me a noiteNatildeo vaacute oacute deusa dos veacuteus esvoaccedilantes

fica comigo soacute mais essa noite para que possa sonhar em estar contigo

outra vez esta vezOacute musa dos meus sonhos de amor

Embala-me em teus braccedilos Mornos como a ensolarada tarde

e acende em mim o desejode um amor infinito

Como a noite mais esplecircndidaContinue aqui comigo Oacute amada

mais sonhada e desejada que o dia O uacuteltimo dos dias

Quem sabe se aqui estarei amanhatilde Talvez aqui tu jaacute natildeo mais me veja

Oacute minha esperanccedila Natildeo se desvaneccedila amadaA ingrata noite mulher que me maltrata

Um coraccedilatildeo cheio de esperanccedilaE que ainda canta

Eacutes poesia que imediata Maltrata e tambeacutem Inspira-mecom a tua presenccedila

Supliquei em vatildeoVou ter que partir - repetiu em voz baixa

E eu Aturdido Vai Oacute desesperoNatildeo maltrates mais este co- raccedilatildeo Vai-te e natildeo digas

que natildeo acreditas Seraacutes para mim como o bem maisdesejado O bem que natildeo consegui ter

Oacute sinaBoa noite amor meu

disse-lhe Durma com os an- jos celestiaise que eles te conduzam ao sonho mais belordquo

(Daniel Amaral)

bull

UM POEMA PARA A AMADA

Eacute importante que natildeo te esqueccedilas Que eu moveria uma montanha

Viajaria a uma terra estranha

Soacute para ter um vislumbre de tiAinda que no mundo hajam tantas

Vivo por sua presenccedila bem amado

Pois antevejo o carinho que me encantaNeste belo sorriso por mim adorado Toda vez que te chegas de mansinho

Ateacute o meu aconchego perfumado

Me sento dentre os homens abenccediloadoPelo amor que me deu a esperanccedila

De que sempre estaraacutes no meu caminho

(Daniel Amaral)

bull

BRINDE AO AMORBebendo da tua boca os teus beijos sorvendo

No arfar dos dos teus seios e dos seus ternos abraccedilos

vocirco na maciecircs dos teus braccedilos e ao teu corpo sucumbo

depois do ecircxtase e do prazercomo se morrendo

No prazer mais plaacutecido divino manso sereno

Da tua beleza amena me sinto possuidor Eacutes o tesouro perfeito

e tens o corpo moreno Como que se banhada pelo sol do amor

Quanto desejo do teu corpo exala O perfume sublime dos

teus laacutebios Carnudos molhados de lasciacutevia

Que beijo em murmuacuterios e estalosO tempo inexiste nesse momento

Duradouro EternoCuacutemplice perfeito

Somos amantes na entrega total E nos seus braccedilos me sinto refeito

O prazer que nos propiciamos eacute divino Encontro feliz de corpos apaixonados

abenccediloados pelos deuses do amorDando prazer aos nossos corpos suados Exalando o inebriante perfume abrasador

Dois amantes felizes natildeo tecircm fim nem morte tem sorte

copyDaniel Amaral 10-05-2013

bull

Minha Histoacuteria

Nasci em Vitoacuteria no Espiacuterito Santo regiatildeo sudeste do Brasil

Vivi do mangue do mato e da roccedila Meus avoacutes eram pequenos agricultores de subsistecircncia e noacutes viviacuteamos daquilo que colhiacuteamos e dos animais que caccedilaacutevamos e criaacutevamos como as capivaras que eram presas nas armadilhas colocadas nas plantaccedilotildees de milho feijatildeo batatas e de mandioca pelo meu avocirc

Haviam tambeacutem muitos tatus e cotias aleacutem de um rio piscoso do qual traziacuteamos samburaacutes cheios quando estaacutevamos numa ilhota do rio Santa Maria onde passaacutevamos muito tempo

Nessa ilha havia uma pequena cabana tosca feita de varas de mato e barro vermelho do rio Era coberta com sapecirc (folha de palmeira de faacutecil manuseio) Meu avocirc um negro magro e de baixa estatura descendente de escravos era quem sabia um pouco de tudo no que respeitava a sobre- viver no mato e com pouco ou nenhum recurso financeiro

Quando estaacutevamos nessa ilhota do rio Santa Maria raramente passaacutevamos fome Havia sempre peixe salgado a secar ao sol em cima da palha seca da cabana e uma capivara pendurada ao lado e acima do fogatildeo de lenha

O rio costumava encher aleacutem das medidas na eacutepoca das chuvas Esse era o melhor momento para a pesca com os espinheis (feixe de anzoacuteis) para pegar jacareacutes e tambeacutem para colocar os samburaacutes - (armadilhas para peixes feita de bambu e cipoacutes) na boca da vazante do rio)

Daniel DrsquoAmaral

httpwwwamorepoesiaorg200910amorepoesia82-minha-historiahtml

DIRETOR DE ARTE CRIATIVO ILUSTRADOR PINTOR LOCUTORhellip E

POETA

httpwwwrecantodasletrascombrautoresDanielAmaral

THANK YOU FOR WATCHING

OBRIGADO POR ASSISTIR

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  • O Floral Poeacutetico
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Page 5: O Floral Poético - Com outra apresentação mais atual

SOU POETA

Sou algueacutem que acreditaQue ousa sonharDesejar que a vida

Traga aleacutem do luarA verdade risonha

A felicidade queridaNatildeo a mentira medonha

Que a todos afrontaNatildeo a incompreensatildeo

Que ao passado remontaMas aos sorrisos fartos

Abertos e felizesDe todas as cores e matizes

Inesperadas soberbas e lindashellipTatildeo lindas que nos faccedilam

Chorar de alegriaE cantar a harmonia

De poder amarSem medo da ousadia

Sou um poeta desgarrado e aturdidoNeste mundo perdido

Em busca da estrela tardia

Daniel Amaral30082009

TRISTESSE

Hoje quando te vi triste chorei Eu que te achava completa

Muralha Impassiacutevel agraves ondas deste oceano

vida Te vi entatildeo sofrida e aturdido aos

ceacuteus implorei

Que uma luz te conduza de volta a alegria

Alegria que em ti eu sempre avistei

Que aos teus olhos de brilhante magia

Cuja beleza sempre celebrei Volte o brilho sereno deste azul

ceacuteu Que eacute seu Todo o resto eacute

nostalgia

Natildeo sofras mais poetisa natildeo chores

Daniel Amaral 21012010

AgraveS MULHERES

Ah As Mulheres

Agradeccedilamos aos ceacuteus com gratidatildeo

Abenccediloadas sejam todas as

mulheresBem aventuradas Amadas

sejam elashellip Matildees da vida e do amor

incondicional

Verdadeiras mulheres divina criaccedilatildeo

Perseverem permaneccedilam mulheres

Nossas matildees nossas filhas nossas fecircmeas

A preencher-nos de ternura o coraccedilatildeo

Daniel Amaral28022010

ALMA DE POESIA

Sinto saudades dos teus versos

que me dizem tanto

Quando os leio de alegria eu canto

Canto agrave tua pena magia incontida

Canto a vida que haacute neles

Pois natildeo satildeo rimas simplesmente

Satildeo como a peacuterola uacutenica e iridescente

Que surge do teu oceano infinito

Nas praias dos teus versos

-Agradeccedilo-te por este dia

Tuas calmas ondas em torvelinho

Trazem-me paz e alegria

E tua pena me faz companhia

Daniel Amaral

NAtildeO CHORES MAIS

Laacutegrimas chamam laacutegrimasNatildeo te deixes inundar de tristeza tanta

Busque antes a beleza do sorrisoQue de festas te contagia e encanta

Olha agrave tua volta que existecircncia fecundaVecircs quantas alegrias te daacute graciosa a vida

Natildeo temas a noite que nos enche de pressaacutegiosE os nossos sonhos de temores inunda

Procura em teu seio a fartura queridaQue do teu lado a insuspeita vontade

Sempre te alcanccedilaraacute enquanto natildeo desistiresDa tua chama sequiosa e repleta de vida

Eacutes tu o sol interior de tua vivecircnciaA tua chama alta linda e flamejante

Com a qual te brindou a existecircnciaPara completares sem medos a tua senda

Daniel Amaral28122009

A Poesia

A poesia estaacute em altatodos falam dela

todos a querem cantarMas minha alma triste

por ela flutua querendo chorar

Por campos a fora Sem o teu perfume

Sem os teus olhos De um verde profundo

Vatildeo os meus aisA um longiacutenquo

imaginaacuterio mundo

A poesia de que tantos falamNatildeo eacute minha nem sua

A poesia eacute da luaQue toda nua passeia a cantar

Uma canccedilatildeo de versos de luzUma melodia que nos seduz

Com o coro das vozes do mar

Daniel Amaral01082009

LETRAS MORTAS

Para onde vou neste momento vazioEm que direccedilatildeo volto os meus olhos

As incertezas que vecircm de mim mesmoSurgem das sombras do tempo sorrateiras

Tento mascara-las Esconde-lasSob o pano insofismaacutevel da verdade

Mas aiacute caem-me as cortinas da vidaFecha-se o livro de minha histoacuteria

Caio do casulo da memoacuteriaSob o vazio do esquecimento

Laacute onde estatildeo escondidosOs meus idos que impiedosos desditos

Ceifaram de mim o meu vulto

Daniel Amaral25042009

A POESIA E O POETA

O poeta sonha no alto do monte com uma flor

Dela brota densa e sentida transluacutecida laacutegrima

Como um rio denso a desfazer-se no rosto

Caindo doidejante por entre os sulcos da face

(Caacutelido rosto coberto de desejos e de dor)

Como tiras de seda bordadas de fino ouro

Dos olhos cerrados fluem imagens do tempo

Em que o brilho do dia era niacutetido azul cristalino

E as manhatildes banhadas de sol um tesouro

Sempre lhe pertenceu assim como o vento

A virtude de ter tentado cem vezes sem treacuteguas

Alcanccedilar o veacuteu fluiacutedico da distante quimera

Que fizera do seu fardo de rimas um tormento

Mas do vento essa invisiacutevel figura onipresente

Chama-lhe uma voz pelo nome ldquoPoeta Poetardquo

A voz dos rodamoinhos na mente simploacuteria

Do artista que rima e canta versos somente

(Daniel Amaral)

ACROacuteSTICO

Incauta a minha alma benfazejaVoou na tua luz caacutelida e serena

Olhei-te e vi-te como que inteira Nos escritos que me vieram de tua pena

Expliacutecitos como o canto que festeja

Ante o teu brilho sol dourado Louvei-te o canto com os meus olhos

Viagem linda empreendi sonho acordadoEncantado pelos faroacuteis que iluminamSua presenccedila de brilho transmutado

Saiacute entatildeo a cantarolar o teu nomeObstinado em natildeo perder o teu riso Lancei-me agrave busca de um megafone

Daniel Amaral04092009

PASSAGEMNo dia em que eu morri

Soprava um vento danado

O frio fazia-me prostradoA compungir-me o coraccedilatildeo

Que cansado de tanta tristeza

Caiacutedo sob os peacutes da vileza Retrato da vida incerta

Que matou a emoccedilatildeo Nostalgia

Na noite tardia Passei-me morri Mergulhei no vazio

Do asceta simploacuterioVi o tempo perdido

De viver sempre aturdidoNo despropoacutesito ingloacuterio

Assim me passei desapercebido Me esfumei consumido

Laacute fora soacute a noite se condoiacutea Em sons de lamuacuterias

Sofridos

Daniel Amaral 13052010

ENERGUacuteMENOS

Noacutes que meros macacos recentes Paacuterias do acaso possuiacutedoshellip

Energuacutemenos seres sem alma

Traidores do amor de si mesmos

Noacutes que hipoacutecritas lisonjeirosAtados agrave ignomiacutenia e agrave mentira

E aos desejos e instintos animais

Noacutes que perdidos sem sentidosComo cegos na noite primordial

Incapazes e limitados ao tato vago

Do que nos eacute permitido compreenderFomos mesmo que vis despreziacuteveis

Premiados com um paraiacuteso perdidoNa imensidatildeo do Vaacutecuo Infinito

Noacutes que destruiacutemos este mundoNoacutes que natildeo percebemos do ceacuteu

Nenhum vislumbre acalentadorDo futuro temerosos Insensatos

Matamos a vida da natureza a florDesumanos infieacuteis deturpadoresInsanos como o viacuterus devastador

O que restaraacute de noacutes no fim

A poeira que o tempo natildeo dissipa

Uma vergonha e arrependimentos infinitos

Daniel Amaral

LETRAS MORTAS

Para onde vou neste momento vazioEm que direccedilatildeo volto os meus olhos

As incertezas que vecircm de mim mesmoSurgem das sombras do tempo sorrateiras

Tento mascara-las Esconde-lasSob o pano insofismaacutevel da verdade

Mas aiacute caem-me as cortinas da vidaFecha-se o livro de minha histoacuteria

Caio do casulo da memoacuteriaSob o vazio do esquecimento

Laacute onde estatildeo escondidosOs meus idos que impiedosos desditos

Ceifaram de mim o meu vulto

Daniel Amaral25042009

LUA MINGUANTE

A lua minguavaE vocecirc nem ligava

A noite se iacuteaE eu confessava

Agrave lua que minguavaA ela eu dizia

De um amor tatildeo grande Que vocecirc natildeo percebia

Mas a lua que minguavaE as estrelas me diziam

Que a madrugadaE o frio da hora

Ainda te mostrariam

Te diriam do meu amorNa madrugada sombriaFalariam do meu calor

Que vocecirc nem percebiaEnquanto a lua minguava

E eu te diziaQue muito mais que a luaEra a vocecirc que eu queria

Apenas o pensamento pediaNatildeo haviam palavras

Nada mais me valiaNem o brilho da lua

Na madrugada fria sombriaPois o teu coraccedilatildeo era mais frio

E tambeacutem minguava

Daniel AmaralPoesia escrita em 1994(Numa noite fria de luar intenso

em Porto Seguro na Bahia)

ODE A LISBOA

Meu pensamento viaja no tempo passadoQuando caminho distraiacutedo e alegre

Pelas ruas e avenidas de jardins verdejantesEntre os preacutedios seculares da bela LisboaQue me fazem viajar nas asas do tempo

Por vielas de calccediladas e sombras dou-me contaA cada detalhe onde ainda a histoacuteria ressoa

O grito heroacuteico dos destemidos homens valentes

Que te fizeram no mundo para sempreCantando os seus versos a luz de Lisboa

Cidade peninsular de montanhas imponentes Onde cresceu um casario onde o passado ainda

cantaA Lisboa do Tejo que sorrindo caloroso se

espraiaEacutes tu a cidade de histoacuterias e lembranccedilas tantas

Encantada Lisboa em cada torre em cada praccedila

Eu que vim de terras longiacutenquasAprendi a te amar agradecido e carinhoso

Pois as montanhas doaram-me a tua belezaE os meus olhos de amante simploacuterio brilharam

Com todo o gostar de um amor fervorosoEnquanto os pardais a volta cantam e

brincam

Eacute assim este gostar singelo despretensiosoComo do amante que a amar vai docementeEnquanto passam as estaccedilotildees e o coraccedilatildeo se

alegra Com o nascer das manhatildes deste sol mensageiro Que traz mais um dia em que estarei contente

LUA MINGUANTE

A lua minguavaE vocecirc nem ligava

A noite se iacuteaE eu confessava

Agrave lua que minguavaA ela eu dizia

De um amor tatildeo grande Que vocecirc natildeo percebia

Mas a lua que minguavaE as estrelas me diziam

Que a madrugadaE o frio da hora

Ainda te mostrariam

Te diriam do meu amorNa madrugada sombriaFalariam do meu calor

Que vocecirc nem percebiaEnquanto a lua minguava

E eu te diziaQue muito mais que a luaEra a vocecirc que eu queria

Apenas o pensamento pediaNatildeo haviam palavras

Nada mais me valiaNem o brilho da lua

Na madrugada fria sombriaPois o teu coraccedilatildeo era mais frio

E tambeacutem minguava

Daniel AmaralPoesia escrita em 1994

(Numa noite fria de luar intenso em Porto Seguro na Bahia)

AO ARTISTAComo querer pretender

Entender um artista genialEles nos surpreendem

Nos animam e nos espantamEles criam inventam

Se reinventamExtrapolam as convenccedilotildees

Carregando em sua sinaDe seres uacutenicos

E aquinhoados de talentosQue mais que instrumentos De criaccedilatildeo

Satildeo tormentos ao coraccedilatildeoDo que vai na alma na visatildeoQue diferente da multidatildeoQue lhes seguem os passos

Apontado as suas feridasTristemente conseguidas

No esforccedilo brutal da criaccedilatildeoPor isso quase sempreMuito cedo eles se vatildeo

Precisam descansar o seu espiacuteritoPartem como num grito

De repenteEscapando agrave solidatildeo

Deles para sempre ficamAs marcas que nos indicam

O caminho da redenccedilatildeoOnde reconhecemos

O indeleacutevel toque de suas matildeosE porque desafiam a impermanecircnciaDeles para sempre fica uma certeza

Uma verdadeJamais morreratildeo

Antes poreacutem ficaratildeoPara sempre na eternidade

De uma canccedilatildeoBye Michael

Daniel Amaral - 26062009

A PARTIDA

Como neve frio era o teu olharQuando dizias que ias partir

Tua vontade parecia tantaSoava-me como um bradar de ondas

Nas iacutengremes encostas do meu peito

Desconhecias os presentes estreladosNegavas as peacuterolas que guardei para ti

As noites insones pedindo um horizonte de luzOnde realizassem- se todas as vontades

E nesta sonata de desejosVi entre a neacutevoa do sobrolho

Que te foste de mimE olhastes para traacutes

Apenas essa triste lembranccedila ficouA visatildeo dos teus olhos reticentes

Donde uma laacutegrima hesitou e caiuSerpenteando pelas maccedilatildes do teu rosto

Daniel Amaral28052007

CONTRADITORIUM

A singeleza que ora emanoVem-me do coraccedilatildeo

Natildeo repare Natildeo eacute enganoSou calmo como os campos do sertatildeo

Mas natildeo abuse por enganoNatildeo vaacute contra a arrebentaccedilatildeo

Sou pura contradiccedilatildeoMas esforccedilo-me por natildeo secirc-lo

Agraves vezes basta-me um olhar enviesadoUm sorriso amareladoPara ericcedilar-me o pelo

A singeleza que ora emanoLedo engano vem-me do fundo do coraccedilatildeo

Mas quando sinto a vilezaBate-me no peito uma tristeza

E reajo como um furacatildeo

Daniel Amaral02022009

CANTO AO OLHAR DA MOCcedilA RISONHA

Um aacutetimo do brilho Dos teus olhos desejo Que me venha este sol

A matar-me com um beijo

Um aacutetimo do teu brilho Tu somente - em meu cantar

A tua figura no espelho E o som das ondas do mar

Um aacutetimo do brilho Dos teus olhos persigo

Que me venha este amor No mais completo langor

E que com brisa suave Dos teus cabelos desbrave Este meu sonho de amador

Daniel Amaral24102008

ENTERNECER

Natildeo sofras mais nas tristes passagensNatildeo deixe pedras a marcar o caminho

Sempre pensando na volta presa do medoDe abrir as asas e voar para fora do ninho

Vecircs no horizonte agrave tua frente as miragensAlcanccedila-as e colhei delas as flores nas ramagens

Indaga-lhes das novidades do que te eacute mais caroO que decerto e verdadeiramente te contagia

Estas existiratildeo sempre se caminhas e procurasMas natildeo viratildeo das noites lacrimosas fugidias

Onde grassam amiuacutede degenerescecircncias obscurasNem do deserto que vive de lembranccedilas tardias

Mas sim da beleza das tardes a enternecerQue se vatildeo dando lugar ao salpicar de diamantes

Onde antes brilhava um sol de raios reluzentesQue sempre promete te visitar no outro dia

Nascendo do breu onde pungiram estrelas cadentes

Acredita que eacutes capaz de mudar a tua sinaDesfaz-te desta tua imagem distorcidaBusca sem medo aquela fonte cristalinaDe onde jorra o neacutectar que te alimenta

Te levanta te apruma que te daacute vida

Daniel Amaral20092009

SE O TEMPO PARASSE

Ah Se o tempo parassee o vento soprasse

nos ouvidos da gentenalguma insoacutelita catarse

uma frase qualquerhellipbenfazeja

Que nos despertasse uma voz que em clamor sussurrasse

aos ouvidos uma melodia cantassee num rumor a visatildeo despertasse

Deste tempo futuro tatildeo atrozfizesse cair a barreira

que se impotildee brutal derradeiranos cortando em lamento a voz

Ah Se o tempo parasse

Daniel Amaral03012009

FLOR DO CAMPO

Onde estaacutes flor de rara belezaNinfa de tons virginais que cativas

Por que escondes de mim tuas peacutetalas

Oh Natildeo leves de mim tua singelezaOdoriacutefera corola de vivas cores

Busco-te pelo jardim floridoMas natildeo vejo os teus ramos

Espio por entre os rociosNa relva calma dos campos

Buscando-te com um leve fastioCom olhos desesperanccedilados

Mas mesmo assim entretantoGuardo de ti o perfume a quietude

Que traz a lembranccedila de alegria o prantoNum lindo momento de paz e virtude

Me aquece a certeza de que tereiMesmo na busca que tarda dolorosa

Mesmo nas teias das vicissitudesViraacute ateacute mim sorridente o momentoEm que te encontrarei linda airosa

Minha flor do campo joacuteia raraViveraacutes sempre em mim gloriosa

Daniel Amaral10052009

FLOR DO DIA

A flor que te deseja o meu coraccedilatildeoOfereccedilo-te como uma daacutediva predita

Nos cabelos ponho-te uma peacutetala infinitaE a te cobrir os ciacutelios um lampejo de

emoccedilatildeo

Essa flor contida caprichosa prestativaVem salvar-me dos horrores imponderaacuteveis

Da solidatildeo do teu corpo que me ofereces em abrigo

Agraves minhas matildeos em estertores miseraacuteveis

Mas vem de mim essa rosa que cativasHabita os nefastos desertos do meu peito

E tu repousas a cabeccedila no meu leito Enquanto voam de mim peacutetalas furtivas

Se natildeo te ofereccedilo mais rosas cativantesEacute porque sou ermo e desolado coraccedilatildeo

Jaacute natildeo brotam dos meus peacutes na viagem angustiante

Os desejos que pensava ter guardados num salatildeo

Onde hoje tremula uma cortina negra e maldita

Que daacute ao jardim onde as ervas predominamE os liacuterios que imaginei haacute muito de mim

fugiramSem a aacutegua salvadora do rio que em ti

habita

Daniel Amaral15-03-2008

APAIXONADO CORACcedilAtildeO

Teus beijosSatildeo deliciosos tragos

que sorvo no ceacuteu da tua boca

Tua pele perfumadapovoa os meus sonhos

Minha companheiraeacutes a miga e amada

que desejo eterna e minhapois sem ti sou viajantesem rumo sem alento

Vivo na sua ausecircnciao tormento dos apaixonadoshellip

Mas quando abarcas o meu corpocomo se um raio me transpassasseVolto agrave vida como se num milagre

Daniel Amaral15-03-2008

INTRUSOS

Se a tristeza eacute tanta a transbordar dos olhos

Que ateacute espanta o mais sofrido num alarido sem causa Eacute porque te falta a pausa que transmutada de ti foge

Foge com medohellip

E se vai em segredo pelo verde arvoredo

e pelos desvatildeos dos dedos

Sem sentido o amargurado Se sentindo apedrejado cai ao chatildeo dizendo natildeo agrave vida que lhe fora dada

Nenhum sentido haacute na tristeza que natildeo eacute tua

Em triste choramingar Sem uma luz que atenua

Dos teus medos agrave tristeza Peccedila ao vento diga a lua

ldquoquero me livrar dessa tristezardquo

Pegue entatildeo os seus temores e os entregues a correnteza

Daniel Amaral 17-09-2014

A POESIA ORVALHADA

Ana

Vocecirc foi a minha melhor companhia

Queria mais da tua presenccedila Vontade tenho ainda

Mas do que me vale a vontadeSe na verdade tu me negastes um beijo

Que de tanto desejo ardente busquei em teus laacutebios

Vocecirc chorou laacutegrimas doiacutedasComo se o coraccedilatildeo hesitassehellip

Vai meu amor com olhos marejadosBuscar a esperanccedila

Vai minha florVou regar-te as peacutetalas com o orvalho da manhatilde

Para te refrescar a saudadeDaniel Amaral

ANTES QUE SE ACABE O MUNDO

Quero te oferecer um bem preciosoA estrela mais brilhante do firmamento

Assim fazer-te mais feliz num momento

Tocando a tua almanum gesto carinhoso

Ver brilhar o teu lindo rostonum sorriso

Apertar-te a matildeo pequena calorosa e macia

Sentir a felicidade e abraccedilar-te sem aviso

Dar-te o melhor do amor e da alegria

Quero ofertar-te o bem mais valioso

Para que livre o teu acircmago e repleto

Da eterna e desejada paz de espiacuterito

Tenhas o mais divino Um amor completoA inundar teu coraccedilatildeo com este amor infindo

Para que assim ao despertarmos deste sonhoqual amantes numa eternidade prazerosaPossamos livres estar do esgar medonho

Das vidas desperdiccediladas sem sentido

(Daniel Amaral)

HELENA

Helena trago na matildeo uma pena

para escrever o seu nome

Helena Com essa mesma pena

roccedilarei as melenas dos teus cabelos

e sussurrarei o seu nome

Helena

E nas tuas matildeos pequenas

macias e serenas calmo como a brisa da tarde

amena pintarei numa tela uma cena

onde seraacutes a pequena flor de loacutetus

Helena

(Daniel Amaral)

UMA NOITE DE VERAtildeO

Boa noite de sono

Sono tranquumlilo e sereno

Te desejo sincero neste momento plenoEm que desejas companhia Mas

estando sozinha sonhas Que a noite te abarca a agonia

E te aconchegas nas fronhasDormes sozinha e completa O teu semblante descansas Nas macias

cobertas do leitoOnde flutuas alegre e repleta

Depois do gozo que aplacasComo quisera oacute musa Doar-te o meu

calor festeiro

Neste escuro diaacutefano Estar contigo em cariacutecias A aquecer-te o o corpo inteiro

Dormes que a manhatilde Jaacute canta nas matas A chamar o teu nome

Princesa

(Daniel Amaral)

AO SOM DA CHUVA(Com uma muacutesica de fundo)

Duma nuvem caem pingos daacutegua Para que te lembres de mim

E os meus olhos sem maacutegoa Lacrimejam saudosos assim

Natildeo eacute tristeza Eacute saudadeQue sinto dos teus versos e de ti

Que de tatildeo longe arrebatasO meu coraccedilatildeo que chora e sorri

Chora a tristeza da distacircncia Deste oceano que nos separa

E sorri dos momentos na lembranccedilaDo mais lindo que de noacutes ficara

Pingos daacutegua incontaacuteveis Trazem a chuva promissora

Que nos une e nos afaga Enquanto cai suave redentora

(Daniel Amaral)

AO LUAR PRATEADO

As ondas prateadas pelo luar Brilhavam num luzidio ameno

Da noite que ia linda a sonhar Enquanto o mar cantava sereno

Emocionado pela beleza expliacutecita Daquele maacutegico momento

Veio-me ao peito um sentimento De alegria total e intensa

Numa tela quis guardar esse instante Tatildeo breve e tatildeo belo Totalmente

Pois as ondas ressoavam mansinhoA pedir num murmuacuterio sussurrante Pinta-me este luar eternamente

Busquei os pinceacuteis e o cavalete Deixei fluir solta a incontida emoccedilatildeo

E fixei os olhos transbordantes Enquanto a lua conduzia a minha matildeo

Foi assim que numa noite Em que a lua passava a cantar Que eu pintei essa tela afoito

Desejoso do teu coraccedilatildeo apaixonar

(Daniel Amaral)

A POESIA E O POETA

O poeta sonha no alto do monte com uma flor Dela brota densa e sentida transluacutecida laacutegrima

Como um rio denso a desfazer-se no rosto Caindo doidejante por entre os sulcos da face

(Caacutelido rosto coberto de desejos e de dor) Como tiras de seda bordadas de fino ouro

Dos olhos cerrados fluem imagens do tempo Em que o brilho do dia era niacutetido azul cristalino

E as manhatildes banhadas de sol um tesouro

Sempre lhe pertenceu assim como o vento A virtude de ter tentado cem vezes sem treacuteguas

Alcanccedilar o veacuteu fluiacutedico da distante quimera

Que fizera do seu fardo de rimas um tormento Mas do vento essa invisiacutevel figura onipresente

Chama-lhe uma voz pelo nome

ldquoPoeta Poetardquo

A voz dos rodamoinhos na mente simploacuteria Do artista que rima e canta versos somente

(Daniel Amaral)

VITOacuteRIA A ILHA DO MELO que dizer de uma cidade que eacute toda linda Que mais que natildeo fora ainda dito dignamente

Vitoacuteria nome de mulher de valor definitivo

Teu nome te cai perfeito cabe em ti lindamenteSinuosas as tuas formas de criaccedilatildeo perfeita

Eacutes do menestrel a purpuacuterea rima preciosaNos meus recordares matildee boniacutessima

Vecircm-me a infacircncia em tua matildeo bondosa

Guardo em meu peito a saudade Este sentimento de dorhellip inimigo

de quem a matildeo seguro arduamente

Pois embora longe dos teus braccedilos Jamais esqueccedilo que as sementes

Impregnadas na minha alma Vecircm de ti e estaratildeo sempre comigo

O que devo entatildeo dizer-te Parti e partido o coraccedilatildeo Ousado quero agora pedir-te

-Perdatildeo Perdoa-me

Daniel Amaral 06-08-2011

ALMA DE POESIASinto saudades dos teus versos

que me dizem tanto Quando os leio de alegria eu canto Canto agrave tua pena magia incontida

Canto a vida que haacute nelesPois natildeo satildeo rimas simplesmente

Satildeo como a peacuterola uacutenica e iridescente Que surge do teu oceano infinito

Nas praias dos teus versos-Agradeccedilo-te por este dia

Tuas calmas ondas em torvelinho Trazem-me paz e alegria

E tua pena me faz companhia

Daniel Amaral

bull

O AMOR

Ah O amorEsse sentimento

que universal mesmo assim ainda

tatildeo pouco compreendido ainda persiste

subsiste permanece

apesar da nossa ambiguumlidadehellipO sentimento que manteacutem de peacute

a nossa tatildeo combalida existecircncia

Mas saibashellipQue ao amor tudo eacute possiacutevel

Ele eacute filho do ceacuteu

(Daniel Amaral)

bull

Sunny Love

Sunny

(voce me lembra aquela muacutesica)

A ensolarada poesia que escorre Por entre os teus dedos eacute plena de be-

leza Deves ser mesmo assim irradiante pessoa

O teu brilho resplandece e percorre Os caminhos belos da natureza

Uma homenagem a amiga poeta Sunny Lora

06082011- (Daniel Amaral)

bull

Beijo na boca (da noite)Boa noite de descanso- Diz-me a noiteNatildeo vaacute oacute deusa dos veacuteus esvoaccedilantes

fica comigo soacute mais essa noite para que possa sonhar em estar contigo

outra vez esta vezOacute musa dos meus sonhos de amor

Embala-me em teus braccedilos Mornos como a ensolarada tarde

e acende em mim o desejode um amor infinito

Como a noite mais esplecircndidaContinue aqui comigo Oacute amada

mais sonhada e desejada que o dia O uacuteltimo dos dias

Quem sabe se aqui estarei amanhatilde Talvez aqui tu jaacute natildeo mais me veja

Oacute minha esperanccedila Natildeo se desvaneccedila amadaA ingrata noite mulher que me maltrata

Um coraccedilatildeo cheio de esperanccedilaE que ainda canta

Eacutes poesia que imediata Maltrata e tambeacutem Inspira-mecom a tua presenccedila

Supliquei em vatildeoVou ter que partir - repetiu em voz baixa

E eu Aturdido Vai Oacute desesperoNatildeo maltrates mais este co- raccedilatildeo Vai-te e natildeo digas

que natildeo acreditas Seraacutes para mim como o bem maisdesejado O bem que natildeo consegui ter

Oacute sinaBoa noite amor meu

disse-lhe Durma com os an- jos celestiaise que eles te conduzam ao sonho mais belordquo

(Daniel Amaral)

bull

UM POEMA PARA A AMADA

Eacute importante que natildeo te esqueccedilas Que eu moveria uma montanha

Viajaria a uma terra estranha

Soacute para ter um vislumbre de tiAinda que no mundo hajam tantas

Vivo por sua presenccedila bem amado

Pois antevejo o carinho que me encantaNeste belo sorriso por mim adorado Toda vez que te chegas de mansinho

Ateacute o meu aconchego perfumado

Me sento dentre os homens abenccediloadoPelo amor que me deu a esperanccedila

De que sempre estaraacutes no meu caminho

(Daniel Amaral)

bull

BRINDE AO AMORBebendo da tua boca os teus beijos sorvendo

No arfar dos dos teus seios e dos seus ternos abraccedilos

vocirco na maciecircs dos teus braccedilos e ao teu corpo sucumbo

depois do ecircxtase e do prazercomo se morrendo

No prazer mais plaacutecido divino manso sereno

Da tua beleza amena me sinto possuidor Eacutes o tesouro perfeito

e tens o corpo moreno Como que se banhada pelo sol do amor

Quanto desejo do teu corpo exala O perfume sublime dos

teus laacutebios Carnudos molhados de lasciacutevia

Que beijo em murmuacuterios e estalosO tempo inexiste nesse momento

Duradouro EternoCuacutemplice perfeito

Somos amantes na entrega total E nos seus braccedilos me sinto refeito

O prazer que nos propiciamos eacute divino Encontro feliz de corpos apaixonados

abenccediloados pelos deuses do amorDando prazer aos nossos corpos suados Exalando o inebriante perfume abrasador

Dois amantes felizes natildeo tecircm fim nem morte tem sorte

copyDaniel Amaral 10-05-2013

bull

Minha Histoacuteria

Nasci em Vitoacuteria no Espiacuterito Santo regiatildeo sudeste do Brasil

Vivi do mangue do mato e da roccedila Meus avoacutes eram pequenos agricultores de subsistecircncia e noacutes viviacuteamos daquilo que colhiacuteamos e dos animais que caccedilaacutevamos e criaacutevamos como as capivaras que eram presas nas armadilhas colocadas nas plantaccedilotildees de milho feijatildeo batatas e de mandioca pelo meu avocirc

Haviam tambeacutem muitos tatus e cotias aleacutem de um rio piscoso do qual traziacuteamos samburaacutes cheios quando estaacutevamos numa ilhota do rio Santa Maria onde passaacutevamos muito tempo

Nessa ilha havia uma pequena cabana tosca feita de varas de mato e barro vermelho do rio Era coberta com sapecirc (folha de palmeira de faacutecil manuseio) Meu avocirc um negro magro e de baixa estatura descendente de escravos era quem sabia um pouco de tudo no que respeitava a sobre- viver no mato e com pouco ou nenhum recurso financeiro

Quando estaacutevamos nessa ilhota do rio Santa Maria raramente passaacutevamos fome Havia sempre peixe salgado a secar ao sol em cima da palha seca da cabana e uma capivara pendurada ao lado e acima do fogatildeo de lenha

O rio costumava encher aleacutem das medidas na eacutepoca das chuvas Esse era o melhor momento para a pesca com os espinheis (feixe de anzoacuteis) para pegar jacareacutes e tambeacutem para colocar os samburaacutes - (armadilhas para peixes feita de bambu e cipoacutes) na boca da vazante do rio)

Daniel DrsquoAmaral

httpwwwamorepoesiaorg200910amorepoesia82-minha-historiahtml

DIRETOR DE ARTE CRIATIVO ILUSTRADOR PINTOR LOCUTORhellip E

POETA

httpwwwrecantodasletrascombrautoresDanielAmaral

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TRISTESSE

Hoje quando te vi triste chorei Eu que te achava completa

Muralha Impassiacutevel agraves ondas deste oceano

vida Te vi entatildeo sofrida e aturdido aos

ceacuteus implorei

Que uma luz te conduza de volta a alegria

Alegria que em ti eu sempre avistei

Que aos teus olhos de brilhante magia

Cuja beleza sempre celebrei Volte o brilho sereno deste azul

ceacuteu Que eacute seu Todo o resto eacute

nostalgia

Natildeo sofras mais poetisa natildeo chores

Daniel Amaral 21012010

AgraveS MULHERES

Ah As Mulheres

Agradeccedilamos aos ceacuteus com gratidatildeo

Abenccediloadas sejam todas as

mulheresBem aventuradas Amadas

sejam elashellip Matildees da vida e do amor

incondicional

Verdadeiras mulheres divina criaccedilatildeo

Perseverem permaneccedilam mulheres

Nossas matildees nossas filhas nossas fecircmeas

A preencher-nos de ternura o coraccedilatildeo

Daniel Amaral28022010

ALMA DE POESIA

Sinto saudades dos teus versos

que me dizem tanto

Quando os leio de alegria eu canto

Canto agrave tua pena magia incontida

Canto a vida que haacute neles

Pois natildeo satildeo rimas simplesmente

Satildeo como a peacuterola uacutenica e iridescente

Que surge do teu oceano infinito

Nas praias dos teus versos

-Agradeccedilo-te por este dia

Tuas calmas ondas em torvelinho

Trazem-me paz e alegria

E tua pena me faz companhia

Daniel Amaral

NAtildeO CHORES MAIS

Laacutegrimas chamam laacutegrimasNatildeo te deixes inundar de tristeza tanta

Busque antes a beleza do sorrisoQue de festas te contagia e encanta

Olha agrave tua volta que existecircncia fecundaVecircs quantas alegrias te daacute graciosa a vida

Natildeo temas a noite que nos enche de pressaacutegiosE os nossos sonhos de temores inunda

Procura em teu seio a fartura queridaQue do teu lado a insuspeita vontade

Sempre te alcanccedilaraacute enquanto natildeo desistiresDa tua chama sequiosa e repleta de vida

Eacutes tu o sol interior de tua vivecircnciaA tua chama alta linda e flamejante

Com a qual te brindou a existecircnciaPara completares sem medos a tua senda

Daniel Amaral28122009

A Poesia

A poesia estaacute em altatodos falam dela

todos a querem cantarMas minha alma triste

por ela flutua querendo chorar

Por campos a fora Sem o teu perfume

Sem os teus olhos De um verde profundo

Vatildeo os meus aisA um longiacutenquo

imaginaacuterio mundo

A poesia de que tantos falamNatildeo eacute minha nem sua

A poesia eacute da luaQue toda nua passeia a cantar

Uma canccedilatildeo de versos de luzUma melodia que nos seduz

Com o coro das vozes do mar

Daniel Amaral01082009

LETRAS MORTAS

Para onde vou neste momento vazioEm que direccedilatildeo volto os meus olhos

As incertezas que vecircm de mim mesmoSurgem das sombras do tempo sorrateiras

Tento mascara-las Esconde-lasSob o pano insofismaacutevel da verdade

Mas aiacute caem-me as cortinas da vidaFecha-se o livro de minha histoacuteria

Caio do casulo da memoacuteriaSob o vazio do esquecimento

Laacute onde estatildeo escondidosOs meus idos que impiedosos desditos

Ceifaram de mim o meu vulto

Daniel Amaral25042009

A POESIA E O POETA

O poeta sonha no alto do monte com uma flor

Dela brota densa e sentida transluacutecida laacutegrima

Como um rio denso a desfazer-se no rosto

Caindo doidejante por entre os sulcos da face

(Caacutelido rosto coberto de desejos e de dor)

Como tiras de seda bordadas de fino ouro

Dos olhos cerrados fluem imagens do tempo

Em que o brilho do dia era niacutetido azul cristalino

E as manhatildes banhadas de sol um tesouro

Sempre lhe pertenceu assim como o vento

A virtude de ter tentado cem vezes sem treacuteguas

Alcanccedilar o veacuteu fluiacutedico da distante quimera

Que fizera do seu fardo de rimas um tormento

Mas do vento essa invisiacutevel figura onipresente

Chama-lhe uma voz pelo nome ldquoPoeta Poetardquo

A voz dos rodamoinhos na mente simploacuteria

Do artista que rima e canta versos somente

(Daniel Amaral)

ACROacuteSTICO

Incauta a minha alma benfazejaVoou na tua luz caacutelida e serena

Olhei-te e vi-te como que inteira Nos escritos que me vieram de tua pena

Expliacutecitos como o canto que festeja

Ante o teu brilho sol dourado Louvei-te o canto com os meus olhos

Viagem linda empreendi sonho acordadoEncantado pelos faroacuteis que iluminamSua presenccedila de brilho transmutado

Saiacute entatildeo a cantarolar o teu nomeObstinado em natildeo perder o teu riso Lancei-me agrave busca de um megafone

Daniel Amaral04092009

PASSAGEMNo dia em que eu morri

Soprava um vento danado

O frio fazia-me prostradoA compungir-me o coraccedilatildeo

Que cansado de tanta tristeza

Caiacutedo sob os peacutes da vileza Retrato da vida incerta

Que matou a emoccedilatildeo Nostalgia

Na noite tardia Passei-me morri Mergulhei no vazio

Do asceta simploacuterioVi o tempo perdido

De viver sempre aturdidoNo despropoacutesito ingloacuterio

Assim me passei desapercebido Me esfumei consumido

Laacute fora soacute a noite se condoiacutea Em sons de lamuacuterias

Sofridos

Daniel Amaral 13052010

ENERGUacuteMENOS

Noacutes que meros macacos recentes Paacuterias do acaso possuiacutedoshellip

Energuacutemenos seres sem alma

Traidores do amor de si mesmos

Noacutes que hipoacutecritas lisonjeirosAtados agrave ignomiacutenia e agrave mentira

E aos desejos e instintos animais

Noacutes que perdidos sem sentidosComo cegos na noite primordial

Incapazes e limitados ao tato vago

Do que nos eacute permitido compreenderFomos mesmo que vis despreziacuteveis

Premiados com um paraiacuteso perdidoNa imensidatildeo do Vaacutecuo Infinito

Noacutes que destruiacutemos este mundoNoacutes que natildeo percebemos do ceacuteu

Nenhum vislumbre acalentadorDo futuro temerosos Insensatos

Matamos a vida da natureza a florDesumanos infieacuteis deturpadoresInsanos como o viacuterus devastador

O que restaraacute de noacutes no fim

A poeira que o tempo natildeo dissipa

Uma vergonha e arrependimentos infinitos

Daniel Amaral

LETRAS MORTAS

Para onde vou neste momento vazioEm que direccedilatildeo volto os meus olhos

As incertezas que vecircm de mim mesmoSurgem das sombras do tempo sorrateiras

Tento mascara-las Esconde-lasSob o pano insofismaacutevel da verdade

Mas aiacute caem-me as cortinas da vidaFecha-se o livro de minha histoacuteria

Caio do casulo da memoacuteriaSob o vazio do esquecimento

Laacute onde estatildeo escondidosOs meus idos que impiedosos desditos

Ceifaram de mim o meu vulto

Daniel Amaral25042009

LUA MINGUANTE

A lua minguavaE vocecirc nem ligava

A noite se iacuteaE eu confessava

Agrave lua que minguavaA ela eu dizia

De um amor tatildeo grande Que vocecirc natildeo percebia

Mas a lua que minguavaE as estrelas me diziam

Que a madrugadaE o frio da hora

Ainda te mostrariam

Te diriam do meu amorNa madrugada sombriaFalariam do meu calor

Que vocecirc nem percebiaEnquanto a lua minguava

E eu te diziaQue muito mais que a luaEra a vocecirc que eu queria

Apenas o pensamento pediaNatildeo haviam palavras

Nada mais me valiaNem o brilho da lua

Na madrugada fria sombriaPois o teu coraccedilatildeo era mais frio

E tambeacutem minguava

Daniel AmaralPoesia escrita em 1994(Numa noite fria de luar intenso

em Porto Seguro na Bahia)

ODE A LISBOA

Meu pensamento viaja no tempo passadoQuando caminho distraiacutedo e alegre

Pelas ruas e avenidas de jardins verdejantesEntre os preacutedios seculares da bela LisboaQue me fazem viajar nas asas do tempo

Por vielas de calccediladas e sombras dou-me contaA cada detalhe onde ainda a histoacuteria ressoa

O grito heroacuteico dos destemidos homens valentes

Que te fizeram no mundo para sempreCantando os seus versos a luz de Lisboa

Cidade peninsular de montanhas imponentes Onde cresceu um casario onde o passado ainda

cantaA Lisboa do Tejo que sorrindo caloroso se

espraiaEacutes tu a cidade de histoacuterias e lembranccedilas tantas

Encantada Lisboa em cada torre em cada praccedila

Eu que vim de terras longiacutenquasAprendi a te amar agradecido e carinhoso

Pois as montanhas doaram-me a tua belezaE os meus olhos de amante simploacuterio brilharam

Com todo o gostar de um amor fervorosoEnquanto os pardais a volta cantam e

brincam

Eacute assim este gostar singelo despretensiosoComo do amante que a amar vai docementeEnquanto passam as estaccedilotildees e o coraccedilatildeo se

alegra Com o nascer das manhatildes deste sol mensageiro Que traz mais um dia em que estarei contente

LUA MINGUANTE

A lua minguavaE vocecirc nem ligava

A noite se iacuteaE eu confessava

Agrave lua que minguavaA ela eu dizia

De um amor tatildeo grande Que vocecirc natildeo percebia

Mas a lua que minguavaE as estrelas me diziam

Que a madrugadaE o frio da hora

Ainda te mostrariam

Te diriam do meu amorNa madrugada sombriaFalariam do meu calor

Que vocecirc nem percebiaEnquanto a lua minguava

E eu te diziaQue muito mais que a luaEra a vocecirc que eu queria

Apenas o pensamento pediaNatildeo haviam palavras

Nada mais me valiaNem o brilho da lua

Na madrugada fria sombriaPois o teu coraccedilatildeo era mais frio

E tambeacutem minguava

Daniel AmaralPoesia escrita em 1994

(Numa noite fria de luar intenso em Porto Seguro na Bahia)

AO ARTISTAComo querer pretender

Entender um artista genialEles nos surpreendem

Nos animam e nos espantamEles criam inventam

Se reinventamExtrapolam as convenccedilotildees

Carregando em sua sinaDe seres uacutenicos

E aquinhoados de talentosQue mais que instrumentos De criaccedilatildeo

Satildeo tormentos ao coraccedilatildeoDo que vai na alma na visatildeoQue diferente da multidatildeoQue lhes seguem os passos

Apontado as suas feridasTristemente conseguidas

No esforccedilo brutal da criaccedilatildeoPor isso quase sempreMuito cedo eles se vatildeo

Precisam descansar o seu espiacuteritoPartem como num grito

De repenteEscapando agrave solidatildeo

Deles para sempre ficamAs marcas que nos indicam

O caminho da redenccedilatildeoOnde reconhecemos

O indeleacutevel toque de suas matildeosE porque desafiam a impermanecircnciaDeles para sempre fica uma certeza

Uma verdadeJamais morreratildeo

Antes poreacutem ficaratildeoPara sempre na eternidade

De uma canccedilatildeoBye Michael

Daniel Amaral - 26062009

A PARTIDA

Como neve frio era o teu olharQuando dizias que ias partir

Tua vontade parecia tantaSoava-me como um bradar de ondas

Nas iacutengremes encostas do meu peito

Desconhecias os presentes estreladosNegavas as peacuterolas que guardei para ti

As noites insones pedindo um horizonte de luzOnde realizassem- se todas as vontades

E nesta sonata de desejosVi entre a neacutevoa do sobrolho

Que te foste de mimE olhastes para traacutes

Apenas essa triste lembranccedila ficouA visatildeo dos teus olhos reticentes

Donde uma laacutegrima hesitou e caiuSerpenteando pelas maccedilatildes do teu rosto

Daniel Amaral28052007

CONTRADITORIUM

A singeleza que ora emanoVem-me do coraccedilatildeo

Natildeo repare Natildeo eacute enganoSou calmo como os campos do sertatildeo

Mas natildeo abuse por enganoNatildeo vaacute contra a arrebentaccedilatildeo

Sou pura contradiccedilatildeoMas esforccedilo-me por natildeo secirc-lo

Agraves vezes basta-me um olhar enviesadoUm sorriso amareladoPara ericcedilar-me o pelo

A singeleza que ora emanoLedo engano vem-me do fundo do coraccedilatildeo

Mas quando sinto a vilezaBate-me no peito uma tristeza

E reajo como um furacatildeo

Daniel Amaral02022009

CANTO AO OLHAR DA MOCcedilA RISONHA

Um aacutetimo do brilho Dos teus olhos desejo Que me venha este sol

A matar-me com um beijo

Um aacutetimo do teu brilho Tu somente - em meu cantar

A tua figura no espelho E o som das ondas do mar

Um aacutetimo do brilho Dos teus olhos persigo

Que me venha este amor No mais completo langor

E que com brisa suave Dos teus cabelos desbrave Este meu sonho de amador

Daniel Amaral24102008

ENTERNECER

Natildeo sofras mais nas tristes passagensNatildeo deixe pedras a marcar o caminho

Sempre pensando na volta presa do medoDe abrir as asas e voar para fora do ninho

Vecircs no horizonte agrave tua frente as miragensAlcanccedila-as e colhei delas as flores nas ramagens

Indaga-lhes das novidades do que te eacute mais caroO que decerto e verdadeiramente te contagia

Estas existiratildeo sempre se caminhas e procurasMas natildeo viratildeo das noites lacrimosas fugidias

Onde grassam amiuacutede degenerescecircncias obscurasNem do deserto que vive de lembranccedilas tardias

Mas sim da beleza das tardes a enternecerQue se vatildeo dando lugar ao salpicar de diamantes

Onde antes brilhava um sol de raios reluzentesQue sempre promete te visitar no outro dia

Nascendo do breu onde pungiram estrelas cadentes

Acredita que eacutes capaz de mudar a tua sinaDesfaz-te desta tua imagem distorcidaBusca sem medo aquela fonte cristalinaDe onde jorra o neacutectar que te alimenta

Te levanta te apruma que te daacute vida

Daniel Amaral20092009

SE O TEMPO PARASSE

Ah Se o tempo parassee o vento soprasse

nos ouvidos da gentenalguma insoacutelita catarse

uma frase qualquerhellipbenfazeja

Que nos despertasse uma voz que em clamor sussurrasse

aos ouvidos uma melodia cantassee num rumor a visatildeo despertasse

Deste tempo futuro tatildeo atrozfizesse cair a barreira

que se impotildee brutal derradeiranos cortando em lamento a voz

Ah Se o tempo parasse

Daniel Amaral03012009

FLOR DO CAMPO

Onde estaacutes flor de rara belezaNinfa de tons virginais que cativas

Por que escondes de mim tuas peacutetalas

Oh Natildeo leves de mim tua singelezaOdoriacutefera corola de vivas cores

Busco-te pelo jardim floridoMas natildeo vejo os teus ramos

Espio por entre os rociosNa relva calma dos campos

Buscando-te com um leve fastioCom olhos desesperanccedilados

Mas mesmo assim entretantoGuardo de ti o perfume a quietude

Que traz a lembranccedila de alegria o prantoNum lindo momento de paz e virtude

Me aquece a certeza de que tereiMesmo na busca que tarda dolorosa

Mesmo nas teias das vicissitudesViraacute ateacute mim sorridente o momentoEm que te encontrarei linda airosa

Minha flor do campo joacuteia raraViveraacutes sempre em mim gloriosa

Daniel Amaral10052009

FLOR DO DIA

A flor que te deseja o meu coraccedilatildeoOfereccedilo-te como uma daacutediva predita

Nos cabelos ponho-te uma peacutetala infinitaE a te cobrir os ciacutelios um lampejo de

emoccedilatildeo

Essa flor contida caprichosa prestativaVem salvar-me dos horrores imponderaacuteveis

Da solidatildeo do teu corpo que me ofereces em abrigo

Agraves minhas matildeos em estertores miseraacuteveis

Mas vem de mim essa rosa que cativasHabita os nefastos desertos do meu peito

E tu repousas a cabeccedila no meu leito Enquanto voam de mim peacutetalas furtivas

Se natildeo te ofereccedilo mais rosas cativantesEacute porque sou ermo e desolado coraccedilatildeo

Jaacute natildeo brotam dos meus peacutes na viagem angustiante

Os desejos que pensava ter guardados num salatildeo

Onde hoje tremula uma cortina negra e maldita

Que daacute ao jardim onde as ervas predominamE os liacuterios que imaginei haacute muito de mim

fugiramSem a aacutegua salvadora do rio que em ti

habita

Daniel Amaral15-03-2008

APAIXONADO CORACcedilAtildeO

Teus beijosSatildeo deliciosos tragos

que sorvo no ceacuteu da tua boca

Tua pele perfumadapovoa os meus sonhos

Minha companheiraeacutes a miga e amada

que desejo eterna e minhapois sem ti sou viajantesem rumo sem alento

Vivo na sua ausecircnciao tormento dos apaixonadoshellip

Mas quando abarcas o meu corpocomo se um raio me transpassasseVolto agrave vida como se num milagre

Daniel Amaral15-03-2008

INTRUSOS

Se a tristeza eacute tanta a transbordar dos olhos

Que ateacute espanta o mais sofrido num alarido sem causa Eacute porque te falta a pausa que transmutada de ti foge

Foge com medohellip

E se vai em segredo pelo verde arvoredo

e pelos desvatildeos dos dedos

Sem sentido o amargurado Se sentindo apedrejado cai ao chatildeo dizendo natildeo agrave vida que lhe fora dada

Nenhum sentido haacute na tristeza que natildeo eacute tua

Em triste choramingar Sem uma luz que atenua

Dos teus medos agrave tristeza Peccedila ao vento diga a lua

ldquoquero me livrar dessa tristezardquo

Pegue entatildeo os seus temores e os entregues a correnteza

Daniel Amaral 17-09-2014

A POESIA ORVALHADA

Ana

Vocecirc foi a minha melhor companhia

Queria mais da tua presenccedila Vontade tenho ainda

Mas do que me vale a vontadeSe na verdade tu me negastes um beijo

Que de tanto desejo ardente busquei em teus laacutebios

Vocecirc chorou laacutegrimas doiacutedasComo se o coraccedilatildeo hesitassehellip

Vai meu amor com olhos marejadosBuscar a esperanccedila

Vai minha florVou regar-te as peacutetalas com o orvalho da manhatilde

Para te refrescar a saudadeDaniel Amaral

ANTES QUE SE ACABE O MUNDO

Quero te oferecer um bem preciosoA estrela mais brilhante do firmamento

Assim fazer-te mais feliz num momento

Tocando a tua almanum gesto carinhoso

Ver brilhar o teu lindo rostonum sorriso

Apertar-te a matildeo pequena calorosa e macia

Sentir a felicidade e abraccedilar-te sem aviso

Dar-te o melhor do amor e da alegria

Quero ofertar-te o bem mais valioso

Para que livre o teu acircmago e repleto

Da eterna e desejada paz de espiacuterito

Tenhas o mais divino Um amor completoA inundar teu coraccedilatildeo com este amor infindo

Para que assim ao despertarmos deste sonhoqual amantes numa eternidade prazerosaPossamos livres estar do esgar medonho

Das vidas desperdiccediladas sem sentido

(Daniel Amaral)

HELENA

Helena trago na matildeo uma pena

para escrever o seu nome

Helena Com essa mesma pena

roccedilarei as melenas dos teus cabelos

e sussurrarei o seu nome

Helena

E nas tuas matildeos pequenas

macias e serenas calmo como a brisa da tarde

amena pintarei numa tela uma cena

onde seraacutes a pequena flor de loacutetus

Helena

(Daniel Amaral)

UMA NOITE DE VERAtildeO

Boa noite de sono

Sono tranquumlilo e sereno

Te desejo sincero neste momento plenoEm que desejas companhia Mas

estando sozinha sonhas Que a noite te abarca a agonia

E te aconchegas nas fronhasDormes sozinha e completa O teu semblante descansas Nas macias

cobertas do leitoOnde flutuas alegre e repleta

Depois do gozo que aplacasComo quisera oacute musa Doar-te o meu

calor festeiro

Neste escuro diaacutefano Estar contigo em cariacutecias A aquecer-te o o corpo inteiro

Dormes que a manhatilde Jaacute canta nas matas A chamar o teu nome

Princesa

(Daniel Amaral)

AO SOM DA CHUVA(Com uma muacutesica de fundo)

Duma nuvem caem pingos daacutegua Para que te lembres de mim

E os meus olhos sem maacutegoa Lacrimejam saudosos assim

Natildeo eacute tristeza Eacute saudadeQue sinto dos teus versos e de ti

Que de tatildeo longe arrebatasO meu coraccedilatildeo que chora e sorri

Chora a tristeza da distacircncia Deste oceano que nos separa

E sorri dos momentos na lembranccedilaDo mais lindo que de noacutes ficara

Pingos daacutegua incontaacuteveis Trazem a chuva promissora

Que nos une e nos afaga Enquanto cai suave redentora

(Daniel Amaral)

AO LUAR PRATEADO

As ondas prateadas pelo luar Brilhavam num luzidio ameno

Da noite que ia linda a sonhar Enquanto o mar cantava sereno

Emocionado pela beleza expliacutecita Daquele maacutegico momento

Veio-me ao peito um sentimento De alegria total e intensa

Numa tela quis guardar esse instante Tatildeo breve e tatildeo belo Totalmente

Pois as ondas ressoavam mansinhoA pedir num murmuacuterio sussurrante Pinta-me este luar eternamente

Busquei os pinceacuteis e o cavalete Deixei fluir solta a incontida emoccedilatildeo

E fixei os olhos transbordantes Enquanto a lua conduzia a minha matildeo

Foi assim que numa noite Em que a lua passava a cantar Que eu pintei essa tela afoito

Desejoso do teu coraccedilatildeo apaixonar

(Daniel Amaral)

A POESIA E O POETA

O poeta sonha no alto do monte com uma flor Dela brota densa e sentida transluacutecida laacutegrima

Como um rio denso a desfazer-se no rosto Caindo doidejante por entre os sulcos da face

(Caacutelido rosto coberto de desejos e de dor) Como tiras de seda bordadas de fino ouro

Dos olhos cerrados fluem imagens do tempo Em que o brilho do dia era niacutetido azul cristalino

E as manhatildes banhadas de sol um tesouro

Sempre lhe pertenceu assim como o vento A virtude de ter tentado cem vezes sem treacuteguas

Alcanccedilar o veacuteu fluiacutedico da distante quimera

Que fizera do seu fardo de rimas um tormento Mas do vento essa invisiacutevel figura onipresente

Chama-lhe uma voz pelo nome

ldquoPoeta Poetardquo

A voz dos rodamoinhos na mente simploacuteria Do artista que rima e canta versos somente

(Daniel Amaral)

VITOacuteRIA A ILHA DO MELO que dizer de uma cidade que eacute toda linda Que mais que natildeo fora ainda dito dignamente

Vitoacuteria nome de mulher de valor definitivo

Teu nome te cai perfeito cabe em ti lindamenteSinuosas as tuas formas de criaccedilatildeo perfeita

Eacutes do menestrel a purpuacuterea rima preciosaNos meus recordares matildee boniacutessima

Vecircm-me a infacircncia em tua matildeo bondosa

Guardo em meu peito a saudade Este sentimento de dorhellip inimigo

de quem a matildeo seguro arduamente

Pois embora longe dos teus braccedilos Jamais esqueccedilo que as sementes

Impregnadas na minha alma Vecircm de ti e estaratildeo sempre comigo

O que devo entatildeo dizer-te Parti e partido o coraccedilatildeo Ousado quero agora pedir-te

-Perdatildeo Perdoa-me

Daniel Amaral 06-08-2011

ALMA DE POESIASinto saudades dos teus versos

que me dizem tanto Quando os leio de alegria eu canto Canto agrave tua pena magia incontida

Canto a vida que haacute nelesPois natildeo satildeo rimas simplesmente

Satildeo como a peacuterola uacutenica e iridescente Que surge do teu oceano infinito

Nas praias dos teus versos-Agradeccedilo-te por este dia

Tuas calmas ondas em torvelinho Trazem-me paz e alegria

E tua pena me faz companhia

Daniel Amaral

bull

O AMOR

Ah O amorEsse sentimento

que universal mesmo assim ainda

tatildeo pouco compreendido ainda persiste

subsiste permanece

apesar da nossa ambiguumlidadehellipO sentimento que manteacutem de peacute

a nossa tatildeo combalida existecircncia

Mas saibashellipQue ao amor tudo eacute possiacutevel

Ele eacute filho do ceacuteu

(Daniel Amaral)

bull

Sunny Love

Sunny

(voce me lembra aquela muacutesica)

A ensolarada poesia que escorre Por entre os teus dedos eacute plena de be-

leza Deves ser mesmo assim irradiante pessoa

O teu brilho resplandece e percorre Os caminhos belos da natureza

Uma homenagem a amiga poeta Sunny Lora

06082011- (Daniel Amaral)

bull

Beijo na boca (da noite)Boa noite de descanso- Diz-me a noiteNatildeo vaacute oacute deusa dos veacuteus esvoaccedilantes

fica comigo soacute mais essa noite para que possa sonhar em estar contigo

outra vez esta vezOacute musa dos meus sonhos de amor

Embala-me em teus braccedilos Mornos como a ensolarada tarde

e acende em mim o desejode um amor infinito

Como a noite mais esplecircndidaContinue aqui comigo Oacute amada

mais sonhada e desejada que o dia O uacuteltimo dos dias

Quem sabe se aqui estarei amanhatilde Talvez aqui tu jaacute natildeo mais me veja

Oacute minha esperanccedila Natildeo se desvaneccedila amadaA ingrata noite mulher que me maltrata

Um coraccedilatildeo cheio de esperanccedilaE que ainda canta

Eacutes poesia que imediata Maltrata e tambeacutem Inspira-mecom a tua presenccedila

Supliquei em vatildeoVou ter que partir - repetiu em voz baixa

E eu Aturdido Vai Oacute desesperoNatildeo maltrates mais este co- raccedilatildeo Vai-te e natildeo digas

que natildeo acreditas Seraacutes para mim como o bem maisdesejado O bem que natildeo consegui ter

Oacute sinaBoa noite amor meu

disse-lhe Durma com os an- jos celestiaise que eles te conduzam ao sonho mais belordquo

(Daniel Amaral)

bull

UM POEMA PARA A AMADA

Eacute importante que natildeo te esqueccedilas Que eu moveria uma montanha

Viajaria a uma terra estranha

Soacute para ter um vislumbre de tiAinda que no mundo hajam tantas

Vivo por sua presenccedila bem amado

Pois antevejo o carinho que me encantaNeste belo sorriso por mim adorado Toda vez que te chegas de mansinho

Ateacute o meu aconchego perfumado

Me sento dentre os homens abenccediloadoPelo amor que me deu a esperanccedila

De que sempre estaraacutes no meu caminho

(Daniel Amaral)

bull

BRINDE AO AMORBebendo da tua boca os teus beijos sorvendo

No arfar dos dos teus seios e dos seus ternos abraccedilos

vocirco na maciecircs dos teus braccedilos e ao teu corpo sucumbo

depois do ecircxtase e do prazercomo se morrendo

No prazer mais plaacutecido divino manso sereno

Da tua beleza amena me sinto possuidor Eacutes o tesouro perfeito

e tens o corpo moreno Como que se banhada pelo sol do amor

Quanto desejo do teu corpo exala O perfume sublime dos

teus laacutebios Carnudos molhados de lasciacutevia

Que beijo em murmuacuterios e estalosO tempo inexiste nesse momento

Duradouro EternoCuacutemplice perfeito

Somos amantes na entrega total E nos seus braccedilos me sinto refeito

O prazer que nos propiciamos eacute divino Encontro feliz de corpos apaixonados

abenccediloados pelos deuses do amorDando prazer aos nossos corpos suados Exalando o inebriante perfume abrasador

Dois amantes felizes natildeo tecircm fim nem morte tem sorte

copyDaniel Amaral 10-05-2013

bull

Minha Histoacuteria

Nasci em Vitoacuteria no Espiacuterito Santo regiatildeo sudeste do Brasil

Vivi do mangue do mato e da roccedila Meus avoacutes eram pequenos agricultores de subsistecircncia e noacutes viviacuteamos daquilo que colhiacuteamos e dos animais que caccedilaacutevamos e criaacutevamos como as capivaras que eram presas nas armadilhas colocadas nas plantaccedilotildees de milho feijatildeo batatas e de mandioca pelo meu avocirc

Haviam tambeacutem muitos tatus e cotias aleacutem de um rio piscoso do qual traziacuteamos samburaacutes cheios quando estaacutevamos numa ilhota do rio Santa Maria onde passaacutevamos muito tempo

Nessa ilha havia uma pequena cabana tosca feita de varas de mato e barro vermelho do rio Era coberta com sapecirc (folha de palmeira de faacutecil manuseio) Meu avocirc um negro magro e de baixa estatura descendente de escravos era quem sabia um pouco de tudo no que respeitava a sobre- viver no mato e com pouco ou nenhum recurso financeiro

Quando estaacutevamos nessa ilhota do rio Santa Maria raramente passaacutevamos fome Havia sempre peixe salgado a secar ao sol em cima da palha seca da cabana e uma capivara pendurada ao lado e acima do fogatildeo de lenha

O rio costumava encher aleacutem das medidas na eacutepoca das chuvas Esse era o melhor momento para a pesca com os espinheis (feixe de anzoacuteis) para pegar jacareacutes e tambeacutem para colocar os samburaacutes - (armadilhas para peixes feita de bambu e cipoacutes) na boca da vazante do rio)

Daniel DrsquoAmaral

httpwwwamorepoesiaorg200910amorepoesia82-minha-historiahtml

DIRETOR DE ARTE CRIATIVO ILUSTRADOR PINTOR LOCUTORhellip E

POETA

httpwwwrecantodasletrascombrautoresDanielAmaral

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OBRIGADO POR ASSISTIR

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Page 7: O Floral Poético - Com outra apresentação mais atual

AgraveS MULHERES

Ah As Mulheres

Agradeccedilamos aos ceacuteus com gratidatildeo

Abenccediloadas sejam todas as

mulheresBem aventuradas Amadas

sejam elashellip Matildees da vida e do amor

incondicional

Verdadeiras mulheres divina criaccedilatildeo

Perseverem permaneccedilam mulheres

Nossas matildees nossas filhas nossas fecircmeas

A preencher-nos de ternura o coraccedilatildeo

Daniel Amaral28022010

ALMA DE POESIA

Sinto saudades dos teus versos

que me dizem tanto

Quando os leio de alegria eu canto

Canto agrave tua pena magia incontida

Canto a vida que haacute neles

Pois natildeo satildeo rimas simplesmente

Satildeo como a peacuterola uacutenica e iridescente

Que surge do teu oceano infinito

Nas praias dos teus versos

-Agradeccedilo-te por este dia

Tuas calmas ondas em torvelinho

Trazem-me paz e alegria

E tua pena me faz companhia

Daniel Amaral

NAtildeO CHORES MAIS

Laacutegrimas chamam laacutegrimasNatildeo te deixes inundar de tristeza tanta

Busque antes a beleza do sorrisoQue de festas te contagia e encanta

Olha agrave tua volta que existecircncia fecundaVecircs quantas alegrias te daacute graciosa a vida

Natildeo temas a noite que nos enche de pressaacutegiosE os nossos sonhos de temores inunda

Procura em teu seio a fartura queridaQue do teu lado a insuspeita vontade

Sempre te alcanccedilaraacute enquanto natildeo desistiresDa tua chama sequiosa e repleta de vida

Eacutes tu o sol interior de tua vivecircnciaA tua chama alta linda e flamejante

Com a qual te brindou a existecircnciaPara completares sem medos a tua senda

Daniel Amaral28122009

A Poesia

A poesia estaacute em altatodos falam dela

todos a querem cantarMas minha alma triste

por ela flutua querendo chorar

Por campos a fora Sem o teu perfume

Sem os teus olhos De um verde profundo

Vatildeo os meus aisA um longiacutenquo

imaginaacuterio mundo

A poesia de que tantos falamNatildeo eacute minha nem sua

A poesia eacute da luaQue toda nua passeia a cantar

Uma canccedilatildeo de versos de luzUma melodia que nos seduz

Com o coro das vozes do mar

Daniel Amaral01082009

LETRAS MORTAS

Para onde vou neste momento vazioEm que direccedilatildeo volto os meus olhos

As incertezas que vecircm de mim mesmoSurgem das sombras do tempo sorrateiras

Tento mascara-las Esconde-lasSob o pano insofismaacutevel da verdade

Mas aiacute caem-me as cortinas da vidaFecha-se o livro de minha histoacuteria

Caio do casulo da memoacuteriaSob o vazio do esquecimento

Laacute onde estatildeo escondidosOs meus idos que impiedosos desditos

Ceifaram de mim o meu vulto

Daniel Amaral25042009

A POESIA E O POETA

O poeta sonha no alto do monte com uma flor

Dela brota densa e sentida transluacutecida laacutegrima

Como um rio denso a desfazer-se no rosto

Caindo doidejante por entre os sulcos da face

(Caacutelido rosto coberto de desejos e de dor)

Como tiras de seda bordadas de fino ouro

Dos olhos cerrados fluem imagens do tempo

Em que o brilho do dia era niacutetido azul cristalino

E as manhatildes banhadas de sol um tesouro

Sempre lhe pertenceu assim como o vento

A virtude de ter tentado cem vezes sem treacuteguas

Alcanccedilar o veacuteu fluiacutedico da distante quimera

Que fizera do seu fardo de rimas um tormento

Mas do vento essa invisiacutevel figura onipresente

Chama-lhe uma voz pelo nome ldquoPoeta Poetardquo

A voz dos rodamoinhos na mente simploacuteria

Do artista que rima e canta versos somente

(Daniel Amaral)

ACROacuteSTICO

Incauta a minha alma benfazejaVoou na tua luz caacutelida e serena

Olhei-te e vi-te como que inteira Nos escritos que me vieram de tua pena

Expliacutecitos como o canto que festeja

Ante o teu brilho sol dourado Louvei-te o canto com os meus olhos

Viagem linda empreendi sonho acordadoEncantado pelos faroacuteis que iluminamSua presenccedila de brilho transmutado

Saiacute entatildeo a cantarolar o teu nomeObstinado em natildeo perder o teu riso Lancei-me agrave busca de um megafone

Daniel Amaral04092009

PASSAGEMNo dia em que eu morri

Soprava um vento danado

O frio fazia-me prostradoA compungir-me o coraccedilatildeo

Que cansado de tanta tristeza

Caiacutedo sob os peacutes da vileza Retrato da vida incerta

Que matou a emoccedilatildeo Nostalgia

Na noite tardia Passei-me morri Mergulhei no vazio

Do asceta simploacuterioVi o tempo perdido

De viver sempre aturdidoNo despropoacutesito ingloacuterio

Assim me passei desapercebido Me esfumei consumido

Laacute fora soacute a noite se condoiacutea Em sons de lamuacuterias

Sofridos

Daniel Amaral 13052010

ENERGUacuteMENOS

Noacutes que meros macacos recentes Paacuterias do acaso possuiacutedoshellip

Energuacutemenos seres sem alma

Traidores do amor de si mesmos

Noacutes que hipoacutecritas lisonjeirosAtados agrave ignomiacutenia e agrave mentira

E aos desejos e instintos animais

Noacutes que perdidos sem sentidosComo cegos na noite primordial

Incapazes e limitados ao tato vago

Do que nos eacute permitido compreenderFomos mesmo que vis despreziacuteveis

Premiados com um paraiacuteso perdidoNa imensidatildeo do Vaacutecuo Infinito

Noacutes que destruiacutemos este mundoNoacutes que natildeo percebemos do ceacuteu

Nenhum vislumbre acalentadorDo futuro temerosos Insensatos

Matamos a vida da natureza a florDesumanos infieacuteis deturpadoresInsanos como o viacuterus devastador

O que restaraacute de noacutes no fim

A poeira que o tempo natildeo dissipa

Uma vergonha e arrependimentos infinitos

Daniel Amaral

LETRAS MORTAS

Para onde vou neste momento vazioEm que direccedilatildeo volto os meus olhos

As incertezas que vecircm de mim mesmoSurgem das sombras do tempo sorrateiras

Tento mascara-las Esconde-lasSob o pano insofismaacutevel da verdade

Mas aiacute caem-me as cortinas da vidaFecha-se o livro de minha histoacuteria

Caio do casulo da memoacuteriaSob o vazio do esquecimento

Laacute onde estatildeo escondidosOs meus idos que impiedosos desditos

Ceifaram de mim o meu vulto

Daniel Amaral25042009

LUA MINGUANTE

A lua minguavaE vocecirc nem ligava

A noite se iacuteaE eu confessava

Agrave lua que minguavaA ela eu dizia

De um amor tatildeo grande Que vocecirc natildeo percebia

Mas a lua que minguavaE as estrelas me diziam

Que a madrugadaE o frio da hora

Ainda te mostrariam

Te diriam do meu amorNa madrugada sombriaFalariam do meu calor

Que vocecirc nem percebiaEnquanto a lua minguava

E eu te diziaQue muito mais que a luaEra a vocecirc que eu queria

Apenas o pensamento pediaNatildeo haviam palavras

Nada mais me valiaNem o brilho da lua

Na madrugada fria sombriaPois o teu coraccedilatildeo era mais frio

E tambeacutem minguava

Daniel AmaralPoesia escrita em 1994(Numa noite fria de luar intenso

em Porto Seguro na Bahia)

ODE A LISBOA

Meu pensamento viaja no tempo passadoQuando caminho distraiacutedo e alegre

Pelas ruas e avenidas de jardins verdejantesEntre os preacutedios seculares da bela LisboaQue me fazem viajar nas asas do tempo

Por vielas de calccediladas e sombras dou-me contaA cada detalhe onde ainda a histoacuteria ressoa

O grito heroacuteico dos destemidos homens valentes

Que te fizeram no mundo para sempreCantando os seus versos a luz de Lisboa

Cidade peninsular de montanhas imponentes Onde cresceu um casario onde o passado ainda

cantaA Lisboa do Tejo que sorrindo caloroso se

espraiaEacutes tu a cidade de histoacuterias e lembranccedilas tantas

Encantada Lisboa em cada torre em cada praccedila

Eu que vim de terras longiacutenquasAprendi a te amar agradecido e carinhoso

Pois as montanhas doaram-me a tua belezaE os meus olhos de amante simploacuterio brilharam

Com todo o gostar de um amor fervorosoEnquanto os pardais a volta cantam e

brincam

Eacute assim este gostar singelo despretensiosoComo do amante que a amar vai docementeEnquanto passam as estaccedilotildees e o coraccedilatildeo se

alegra Com o nascer das manhatildes deste sol mensageiro Que traz mais um dia em que estarei contente

LUA MINGUANTE

A lua minguavaE vocecirc nem ligava

A noite se iacuteaE eu confessava

Agrave lua que minguavaA ela eu dizia

De um amor tatildeo grande Que vocecirc natildeo percebia

Mas a lua que minguavaE as estrelas me diziam

Que a madrugadaE o frio da hora

Ainda te mostrariam

Te diriam do meu amorNa madrugada sombriaFalariam do meu calor

Que vocecirc nem percebiaEnquanto a lua minguava

E eu te diziaQue muito mais que a luaEra a vocecirc que eu queria

Apenas o pensamento pediaNatildeo haviam palavras

Nada mais me valiaNem o brilho da lua

Na madrugada fria sombriaPois o teu coraccedilatildeo era mais frio

E tambeacutem minguava

Daniel AmaralPoesia escrita em 1994

(Numa noite fria de luar intenso em Porto Seguro na Bahia)

AO ARTISTAComo querer pretender

Entender um artista genialEles nos surpreendem

Nos animam e nos espantamEles criam inventam

Se reinventamExtrapolam as convenccedilotildees

Carregando em sua sinaDe seres uacutenicos

E aquinhoados de talentosQue mais que instrumentos De criaccedilatildeo

Satildeo tormentos ao coraccedilatildeoDo que vai na alma na visatildeoQue diferente da multidatildeoQue lhes seguem os passos

Apontado as suas feridasTristemente conseguidas

No esforccedilo brutal da criaccedilatildeoPor isso quase sempreMuito cedo eles se vatildeo

Precisam descansar o seu espiacuteritoPartem como num grito

De repenteEscapando agrave solidatildeo

Deles para sempre ficamAs marcas que nos indicam

O caminho da redenccedilatildeoOnde reconhecemos

O indeleacutevel toque de suas matildeosE porque desafiam a impermanecircnciaDeles para sempre fica uma certeza

Uma verdadeJamais morreratildeo

Antes poreacutem ficaratildeoPara sempre na eternidade

De uma canccedilatildeoBye Michael

Daniel Amaral - 26062009

A PARTIDA

Como neve frio era o teu olharQuando dizias que ias partir

Tua vontade parecia tantaSoava-me como um bradar de ondas

Nas iacutengremes encostas do meu peito

Desconhecias os presentes estreladosNegavas as peacuterolas que guardei para ti

As noites insones pedindo um horizonte de luzOnde realizassem- se todas as vontades

E nesta sonata de desejosVi entre a neacutevoa do sobrolho

Que te foste de mimE olhastes para traacutes

Apenas essa triste lembranccedila ficouA visatildeo dos teus olhos reticentes

Donde uma laacutegrima hesitou e caiuSerpenteando pelas maccedilatildes do teu rosto

Daniel Amaral28052007

CONTRADITORIUM

A singeleza que ora emanoVem-me do coraccedilatildeo

Natildeo repare Natildeo eacute enganoSou calmo como os campos do sertatildeo

Mas natildeo abuse por enganoNatildeo vaacute contra a arrebentaccedilatildeo

Sou pura contradiccedilatildeoMas esforccedilo-me por natildeo secirc-lo

Agraves vezes basta-me um olhar enviesadoUm sorriso amareladoPara ericcedilar-me o pelo

A singeleza que ora emanoLedo engano vem-me do fundo do coraccedilatildeo

Mas quando sinto a vilezaBate-me no peito uma tristeza

E reajo como um furacatildeo

Daniel Amaral02022009

CANTO AO OLHAR DA MOCcedilA RISONHA

Um aacutetimo do brilho Dos teus olhos desejo Que me venha este sol

A matar-me com um beijo

Um aacutetimo do teu brilho Tu somente - em meu cantar

A tua figura no espelho E o som das ondas do mar

Um aacutetimo do brilho Dos teus olhos persigo

Que me venha este amor No mais completo langor

E que com brisa suave Dos teus cabelos desbrave Este meu sonho de amador

Daniel Amaral24102008

ENTERNECER

Natildeo sofras mais nas tristes passagensNatildeo deixe pedras a marcar o caminho

Sempre pensando na volta presa do medoDe abrir as asas e voar para fora do ninho

Vecircs no horizonte agrave tua frente as miragensAlcanccedila-as e colhei delas as flores nas ramagens

Indaga-lhes das novidades do que te eacute mais caroO que decerto e verdadeiramente te contagia

Estas existiratildeo sempre se caminhas e procurasMas natildeo viratildeo das noites lacrimosas fugidias

Onde grassam amiuacutede degenerescecircncias obscurasNem do deserto que vive de lembranccedilas tardias

Mas sim da beleza das tardes a enternecerQue se vatildeo dando lugar ao salpicar de diamantes

Onde antes brilhava um sol de raios reluzentesQue sempre promete te visitar no outro dia

Nascendo do breu onde pungiram estrelas cadentes

Acredita que eacutes capaz de mudar a tua sinaDesfaz-te desta tua imagem distorcidaBusca sem medo aquela fonte cristalinaDe onde jorra o neacutectar que te alimenta

Te levanta te apruma que te daacute vida

Daniel Amaral20092009

SE O TEMPO PARASSE

Ah Se o tempo parassee o vento soprasse

nos ouvidos da gentenalguma insoacutelita catarse

uma frase qualquerhellipbenfazeja

Que nos despertasse uma voz que em clamor sussurrasse

aos ouvidos uma melodia cantassee num rumor a visatildeo despertasse

Deste tempo futuro tatildeo atrozfizesse cair a barreira

que se impotildee brutal derradeiranos cortando em lamento a voz

Ah Se o tempo parasse

Daniel Amaral03012009

FLOR DO CAMPO

Onde estaacutes flor de rara belezaNinfa de tons virginais que cativas

Por que escondes de mim tuas peacutetalas

Oh Natildeo leves de mim tua singelezaOdoriacutefera corola de vivas cores

Busco-te pelo jardim floridoMas natildeo vejo os teus ramos

Espio por entre os rociosNa relva calma dos campos

Buscando-te com um leve fastioCom olhos desesperanccedilados

Mas mesmo assim entretantoGuardo de ti o perfume a quietude

Que traz a lembranccedila de alegria o prantoNum lindo momento de paz e virtude

Me aquece a certeza de que tereiMesmo na busca que tarda dolorosa

Mesmo nas teias das vicissitudesViraacute ateacute mim sorridente o momentoEm que te encontrarei linda airosa

Minha flor do campo joacuteia raraViveraacutes sempre em mim gloriosa

Daniel Amaral10052009

FLOR DO DIA

A flor que te deseja o meu coraccedilatildeoOfereccedilo-te como uma daacutediva predita

Nos cabelos ponho-te uma peacutetala infinitaE a te cobrir os ciacutelios um lampejo de

emoccedilatildeo

Essa flor contida caprichosa prestativaVem salvar-me dos horrores imponderaacuteveis

Da solidatildeo do teu corpo que me ofereces em abrigo

Agraves minhas matildeos em estertores miseraacuteveis

Mas vem de mim essa rosa que cativasHabita os nefastos desertos do meu peito

E tu repousas a cabeccedila no meu leito Enquanto voam de mim peacutetalas furtivas

Se natildeo te ofereccedilo mais rosas cativantesEacute porque sou ermo e desolado coraccedilatildeo

Jaacute natildeo brotam dos meus peacutes na viagem angustiante

Os desejos que pensava ter guardados num salatildeo

Onde hoje tremula uma cortina negra e maldita

Que daacute ao jardim onde as ervas predominamE os liacuterios que imaginei haacute muito de mim

fugiramSem a aacutegua salvadora do rio que em ti

habita

Daniel Amaral15-03-2008

APAIXONADO CORACcedilAtildeO

Teus beijosSatildeo deliciosos tragos

que sorvo no ceacuteu da tua boca

Tua pele perfumadapovoa os meus sonhos

Minha companheiraeacutes a miga e amada

que desejo eterna e minhapois sem ti sou viajantesem rumo sem alento

Vivo na sua ausecircnciao tormento dos apaixonadoshellip

Mas quando abarcas o meu corpocomo se um raio me transpassasseVolto agrave vida como se num milagre

Daniel Amaral15-03-2008

INTRUSOS

Se a tristeza eacute tanta a transbordar dos olhos

Que ateacute espanta o mais sofrido num alarido sem causa Eacute porque te falta a pausa que transmutada de ti foge

Foge com medohellip

E se vai em segredo pelo verde arvoredo

e pelos desvatildeos dos dedos

Sem sentido o amargurado Se sentindo apedrejado cai ao chatildeo dizendo natildeo agrave vida que lhe fora dada

Nenhum sentido haacute na tristeza que natildeo eacute tua

Em triste choramingar Sem uma luz que atenua

Dos teus medos agrave tristeza Peccedila ao vento diga a lua

ldquoquero me livrar dessa tristezardquo

Pegue entatildeo os seus temores e os entregues a correnteza

Daniel Amaral 17-09-2014

A POESIA ORVALHADA

Ana

Vocecirc foi a minha melhor companhia

Queria mais da tua presenccedila Vontade tenho ainda

Mas do que me vale a vontadeSe na verdade tu me negastes um beijo

Que de tanto desejo ardente busquei em teus laacutebios

Vocecirc chorou laacutegrimas doiacutedasComo se o coraccedilatildeo hesitassehellip

Vai meu amor com olhos marejadosBuscar a esperanccedila

Vai minha florVou regar-te as peacutetalas com o orvalho da manhatilde

Para te refrescar a saudadeDaniel Amaral

ANTES QUE SE ACABE O MUNDO

Quero te oferecer um bem preciosoA estrela mais brilhante do firmamento

Assim fazer-te mais feliz num momento

Tocando a tua almanum gesto carinhoso

Ver brilhar o teu lindo rostonum sorriso

Apertar-te a matildeo pequena calorosa e macia

Sentir a felicidade e abraccedilar-te sem aviso

Dar-te o melhor do amor e da alegria

Quero ofertar-te o bem mais valioso

Para que livre o teu acircmago e repleto

Da eterna e desejada paz de espiacuterito

Tenhas o mais divino Um amor completoA inundar teu coraccedilatildeo com este amor infindo

Para que assim ao despertarmos deste sonhoqual amantes numa eternidade prazerosaPossamos livres estar do esgar medonho

Das vidas desperdiccediladas sem sentido

(Daniel Amaral)

HELENA

Helena trago na matildeo uma pena

para escrever o seu nome

Helena Com essa mesma pena

roccedilarei as melenas dos teus cabelos

e sussurrarei o seu nome

Helena

E nas tuas matildeos pequenas

macias e serenas calmo como a brisa da tarde

amena pintarei numa tela uma cena

onde seraacutes a pequena flor de loacutetus

Helena

(Daniel Amaral)

UMA NOITE DE VERAtildeO

Boa noite de sono

Sono tranquumlilo e sereno

Te desejo sincero neste momento plenoEm que desejas companhia Mas

estando sozinha sonhas Que a noite te abarca a agonia

E te aconchegas nas fronhasDormes sozinha e completa O teu semblante descansas Nas macias

cobertas do leitoOnde flutuas alegre e repleta

Depois do gozo que aplacasComo quisera oacute musa Doar-te o meu

calor festeiro

Neste escuro diaacutefano Estar contigo em cariacutecias A aquecer-te o o corpo inteiro

Dormes que a manhatilde Jaacute canta nas matas A chamar o teu nome

Princesa

(Daniel Amaral)

AO SOM DA CHUVA(Com uma muacutesica de fundo)

Duma nuvem caem pingos daacutegua Para que te lembres de mim

E os meus olhos sem maacutegoa Lacrimejam saudosos assim

Natildeo eacute tristeza Eacute saudadeQue sinto dos teus versos e de ti

Que de tatildeo longe arrebatasO meu coraccedilatildeo que chora e sorri

Chora a tristeza da distacircncia Deste oceano que nos separa

E sorri dos momentos na lembranccedilaDo mais lindo que de noacutes ficara

Pingos daacutegua incontaacuteveis Trazem a chuva promissora

Que nos une e nos afaga Enquanto cai suave redentora

(Daniel Amaral)

AO LUAR PRATEADO

As ondas prateadas pelo luar Brilhavam num luzidio ameno

Da noite que ia linda a sonhar Enquanto o mar cantava sereno

Emocionado pela beleza expliacutecita Daquele maacutegico momento

Veio-me ao peito um sentimento De alegria total e intensa

Numa tela quis guardar esse instante Tatildeo breve e tatildeo belo Totalmente

Pois as ondas ressoavam mansinhoA pedir num murmuacuterio sussurrante Pinta-me este luar eternamente

Busquei os pinceacuteis e o cavalete Deixei fluir solta a incontida emoccedilatildeo

E fixei os olhos transbordantes Enquanto a lua conduzia a minha matildeo

Foi assim que numa noite Em que a lua passava a cantar Que eu pintei essa tela afoito

Desejoso do teu coraccedilatildeo apaixonar

(Daniel Amaral)

A POESIA E O POETA

O poeta sonha no alto do monte com uma flor Dela brota densa e sentida transluacutecida laacutegrima

Como um rio denso a desfazer-se no rosto Caindo doidejante por entre os sulcos da face

(Caacutelido rosto coberto de desejos e de dor) Como tiras de seda bordadas de fino ouro

Dos olhos cerrados fluem imagens do tempo Em que o brilho do dia era niacutetido azul cristalino

E as manhatildes banhadas de sol um tesouro

Sempre lhe pertenceu assim como o vento A virtude de ter tentado cem vezes sem treacuteguas

Alcanccedilar o veacuteu fluiacutedico da distante quimera

Que fizera do seu fardo de rimas um tormento Mas do vento essa invisiacutevel figura onipresente

Chama-lhe uma voz pelo nome

ldquoPoeta Poetardquo

A voz dos rodamoinhos na mente simploacuteria Do artista que rima e canta versos somente

(Daniel Amaral)

VITOacuteRIA A ILHA DO MELO que dizer de uma cidade que eacute toda linda Que mais que natildeo fora ainda dito dignamente

Vitoacuteria nome de mulher de valor definitivo

Teu nome te cai perfeito cabe em ti lindamenteSinuosas as tuas formas de criaccedilatildeo perfeita

Eacutes do menestrel a purpuacuterea rima preciosaNos meus recordares matildee boniacutessima

Vecircm-me a infacircncia em tua matildeo bondosa

Guardo em meu peito a saudade Este sentimento de dorhellip inimigo

de quem a matildeo seguro arduamente

Pois embora longe dos teus braccedilos Jamais esqueccedilo que as sementes

Impregnadas na minha alma Vecircm de ti e estaratildeo sempre comigo

O que devo entatildeo dizer-te Parti e partido o coraccedilatildeo Ousado quero agora pedir-te

-Perdatildeo Perdoa-me

Daniel Amaral 06-08-2011

ALMA DE POESIASinto saudades dos teus versos

que me dizem tanto Quando os leio de alegria eu canto Canto agrave tua pena magia incontida

Canto a vida que haacute nelesPois natildeo satildeo rimas simplesmente

Satildeo como a peacuterola uacutenica e iridescente Que surge do teu oceano infinito

Nas praias dos teus versos-Agradeccedilo-te por este dia

Tuas calmas ondas em torvelinho Trazem-me paz e alegria

E tua pena me faz companhia

Daniel Amaral

bull

O AMOR

Ah O amorEsse sentimento

que universal mesmo assim ainda

tatildeo pouco compreendido ainda persiste

subsiste permanece

apesar da nossa ambiguumlidadehellipO sentimento que manteacutem de peacute

a nossa tatildeo combalida existecircncia

Mas saibashellipQue ao amor tudo eacute possiacutevel

Ele eacute filho do ceacuteu

(Daniel Amaral)

bull

Sunny Love

Sunny

(voce me lembra aquela muacutesica)

A ensolarada poesia que escorre Por entre os teus dedos eacute plena de be-

leza Deves ser mesmo assim irradiante pessoa

O teu brilho resplandece e percorre Os caminhos belos da natureza

Uma homenagem a amiga poeta Sunny Lora

06082011- (Daniel Amaral)

bull

Beijo na boca (da noite)Boa noite de descanso- Diz-me a noiteNatildeo vaacute oacute deusa dos veacuteus esvoaccedilantes

fica comigo soacute mais essa noite para que possa sonhar em estar contigo

outra vez esta vezOacute musa dos meus sonhos de amor

Embala-me em teus braccedilos Mornos como a ensolarada tarde

e acende em mim o desejode um amor infinito

Como a noite mais esplecircndidaContinue aqui comigo Oacute amada

mais sonhada e desejada que o dia O uacuteltimo dos dias

Quem sabe se aqui estarei amanhatilde Talvez aqui tu jaacute natildeo mais me veja

Oacute minha esperanccedila Natildeo se desvaneccedila amadaA ingrata noite mulher que me maltrata

Um coraccedilatildeo cheio de esperanccedilaE que ainda canta

Eacutes poesia que imediata Maltrata e tambeacutem Inspira-mecom a tua presenccedila

Supliquei em vatildeoVou ter que partir - repetiu em voz baixa

E eu Aturdido Vai Oacute desesperoNatildeo maltrates mais este co- raccedilatildeo Vai-te e natildeo digas

que natildeo acreditas Seraacutes para mim como o bem maisdesejado O bem que natildeo consegui ter

Oacute sinaBoa noite amor meu

disse-lhe Durma com os an- jos celestiaise que eles te conduzam ao sonho mais belordquo

(Daniel Amaral)

bull

UM POEMA PARA A AMADA

Eacute importante que natildeo te esqueccedilas Que eu moveria uma montanha

Viajaria a uma terra estranha

Soacute para ter um vislumbre de tiAinda que no mundo hajam tantas

Vivo por sua presenccedila bem amado

Pois antevejo o carinho que me encantaNeste belo sorriso por mim adorado Toda vez que te chegas de mansinho

Ateacute o meu aconchego perfumado

Me sento dentre os homens abenccediloadoPelo amor que me deu a esperanccedila

De que sempre estaraacutes no meu caminho

(Daniel Amaral)

bull

BRINDE AO AMORBebendo da tua boca os teus beijos sorvendo

No arfar dos dos teus seios e dos seus ternos abraccedilos

vocirco na maciecircs dos teus braccedilos e ao teu corpo sucumbo

depois do ecircxtase e do prazercomo se morrendo

No prazer mais plaacutecido divino manso sereno

Da tua beleza amena me sinto possuidor Eacutes o tesouro perfeito

e tens o corpo moreno Como que se banhada pelo sol do amor

Quanto desejo do teu corpo exala O perfume sublime dos

teus laacutebios Carnudos molhados de lasciacutevia

Que beijo em murmuacuterios e estalosO tempo inexiste nesse momento

Duradouro EternoCuacutemplice perfeito

Somos amantes na entrega total E nos seus braccedilos me sinto refeito

O prazer que nos propiciamos eacute divino Encontro feliz de corpos apaixonados

abenccediloados pelos deuses do amorDando prazer aos nossos corpos suados Exalando o inebriante perfume abrasador

Dois amantes felizes natildeo tecircm fim nem morte tem sorte

copyDaniel Amaral 10-05-2013

bull

Minha Histoacuteria

Nasci em Vitoacuteria no Espiacuterito Santo regiatildeo sudeste do Brasil

Vivi do mangue do mato e da roccedila Meus avoacutes eram pequenos agricultores de subsistecircncia e noacutes viviacuteamos daquilo que colhiacuteamos e dos animais que caccedilaacutevamos e criaacutevamos como as capivaras que eram presas nas armadilhas colocadas nas plantaccedilotildees de milho feijatildeo batatas e de mandioca pelo meu avocirc

Haviam tambeacutem muitos tatus e cotias aleacutem de um rio piscoso do qual traziacuteamos samburaacutes cheios quando estaacutevamos numa ilhota do rio Santa Maria onde passaacutevamos muito tempo

Nessa ilha havia uma pequena cabana tosca feita de varas de mato e barro vermelho do rio Era coberta com sapecirc (folha de palmeira de faacutecil manuseio) Meu avocirc um negro magro e de baixa estatura descendente de escravos era quem sabia um pouco de tudo no que respeitava a sobre- viver no mato e com pouco ou nenhum recurso financeiro

Quando estaacutevamos nessa ilhota do rio Santa Maria raramente passaacutevamos fome Havia sempre peixe salgado a secar ao sol em cima da palha seca da cabana e uma capivara pendurada ao lado e acima do fogatildeo de lenha

O rio costumava encher aleacutem das medidas na eacutepoca das chuvas Esse era o melhor momento para a pesca com os espinheis (feixe de anzoacuteis) para pegar jacareacutes e tambeacutem para colocar os samburaacutes - (armadilhas para peixes feita de bambu e cipoacutes) na boca da vazante do rio)

Daniel DrsquoAmaral

httpwwwamorepoesiaorg200910amorepoesia82-minha-historiahtml

DIRETOR DE ARTE CRIATIVO ILUSTRADOR PINTOR LOCUTORhellip E

POETA

httpwwwrecantodasletrascombrautoresDanielAmaral

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OBRIGADO POR ASSISTIR

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ALMA DE POESIA

Sinto saudades dos teus versos

que me dizem tanto

Quando os leio de alegria eu canto

Canto agrave tua pena magia incontida

Canto a vida que haacute neles

Pois natildeo satildeo rimas simplesmente

Satildeo como a peacuterola uacutenica e iridescente

Que surge do teu oceano infinito

Nas praias dos teus versos

-Agradeccedilo-te por este dia

Tuas calmas ondas em torvelinho

Trazem-me paz e alegria

E tua pena me faz companhia

Daniel Amaral

NAtildeO CHORES MAIS

Laacutegrimas chamam laacutegrimasNatildeo te deixes inundar de tristeza tanta

Busque antes a beleza do sorrisoQue de festas te contagia e encanta

Olha agrave tua volta que existecircncia fecundaVecircs quantas alegrias te daacute graciosa a vida

Natildeo temas a noite que nos enche de pressaacutegiosE os nossos sonhos de temores inunda

Procura em teu seio a fartura queridaQue do teu lado a insuspeita vontade

Sempre te alcanccedilaraacute enquanto natildeo desistiresDa tua chama sequiosa e repleta de vida

Eacutes tu o sol interior de tua vivecircnciaA tua chama alta linda e flamejante

Com a qual te brindou a existecircnciaPara completares sem medos a tua senda

Daniel Amaral28122009

A Poesia

A poesia estaacute em altatodos falam dela

todos a querem cantarMas minha alma triste

por ela flutua querendo chorar

Por campos a fora Sem o teu perfume

Sem os teus olhos De um verde profundo

Vatildeo os meus aisA um longiacutenquo

imaginaacuterio mundo

A poesia de que tantos falamNatildeo eacute minha nem sua

A poesia eacute da luaQue toda nua passeia a cantar

Uma canccedilatildeo de versos de luzUma melodia que nos seduz

Com o coro das vozes do mar

Daniel Amaral01082009

LETRAS MORTAS

Para onde vou neste momento vazioEm que direccedilatildeo volto os meus olhos

As incertezas que vecircm de mim mesmoSurgem das sombras do tempo sorrateiras

Tento mascara-las Esconde-lasSob o pano insofismaacutevel da verdade

Mas aiacute caem-me as cortinas da vidaFecha-se o livro de minha histoacuteria

Caio do casulo da memoacuteriaSob o vazio do esquecimento

Laacute onde estatildeo escondidosOs meus idos que impiedosos desditos

Ceifaram de mim o meu vulto

Daniel Amaral25042009

A POESIA E O POETA

O poeta sonha no alto do monte com uma flor

Dela brota densa e sentida transluacutecida laacutegrima

Como um rio denso a desfazer-se no rosto

Caindo doidejante por entre os sulcos da face

(Caacutelido rosto coberto de desejos e de dor)

Como tiras de seda bordadas de fino ouro

Dos olhos cerrados fluem imagens do tempo

Em que o brilho do dia era niacutetido azul cristalino

E as manhatildes banhadas de sol um tesouro

Sempre lhe pertenceu assim como o vento

A virtude de ter tentado cem vezes sem treacuteguas

Alcanccedilar o veacuteu fluiacutedico da distante quimera

Que fizera do seu fardo de rimas um tormento

Mas do vento essa invisiacutevel figura onipresente

Chama-lhe uma voz pelo nome ldquoPoeta Poetardquo

A voz dos rodamoinhos na mente simploacuteria

Do artista que rima e canta versos somente

(Daniel Amaral)

ACROacuteSTICO

Incauta a minha alma benfazejaVoou na tua luz caacutelida e serena

Olhei-te e vi-te como que inteira Nos escritos que me vieram de tua pena

Expliacutecitos como o canto que festeja

Ante o teu brilho sol dourado Louvei-te o canto com os meus olhos

Viagem linda empreendi sonho acordadoEncantado pelos faroacuteis que iluminamSua presenccedila de brilho transmutado

Saiacute entatildeo a cantarolar o teu nomeObstinado em natildeo perder o teu riso Lancei-me agrave busca de um megafone

Daniel Amaral04092009

PASSAGEMNo dia em que eu morri

Soprava um vento danado

O frio fazia-me prostradoA compungir-me o coraccedilatildeo

Que cansado de tanta tristeza

Caiacutedo sob os peacutes da vileza Retrato da vida incerta

Que matou a emoccedilatildeo Nostalgia

Na noite tardia Passei-me morri Mergulhei no vazio

Do asceta simploacuterioVi o tempo perdido

De viver sempre aturdidoNo despropoacutesito ingloacuterio

Assim me passei desapercebido Me esfumei consumido

Laacute fora soacute a noite se condoiacutea Em sons de lamuacuterias

Sofridos

Daniel Amaral 13052010

ENERGUacuteMENOS

Noacutes que meros macacos recentes Paacuterias do acaso possuiacutedoshellip

Energuacutemenos seres sem alma

Traidores do amor de si mesmos

Noacutes que hipoacutecritas lisonjeirosAtados agrave ignomiacutenia e agrave mentira

E aos desejos e instintos animais

Noacutes que perdidos sem sentidosComo cegos na noite primordial

Incapazes e limitados ao tato vago

Do que nos eacute permitido compreenderFomos mesmo que vis despreziacuteveis

Premiados com um paraiacuteso perdidoNa imensidatildeo do Vaacutecuo Infinito

Noacutes que destruiacutemos este mundoNoacutes que natildeo percebemos do ceacuteu

Nenhum vislumbre acalentadorDo futuro temerosos Insensatos

Matamos a vida da natureza a florDesumanos infieacuteis deturpadoresInsanos como o viacuterus devastador

O que restaraacute de noacutes no fim

A poeira que o tempo natildeo dissipa

Uma vergonha e arrependimentos infinitos

Daniel Amaral

LETRAS MORTAS

Para onde vou neste momento vazioEm que direccedilatildeo volto os meus olhos

As incertezas que vecircm de mim mesmoSurgem das sombras do tempo sorrateiras

Tento mascara-las Esconde-lasSob o pano insofismaacutevel da verdade

Mas aiacute caem-me as cortinas da vidaFecha-se o livro de minha histoacuteria

Caio do casulo da memoacuteriaSob o vazio do esquecimento

Laacute onde estatildeo escondidosOs meus idos que impiedosos desditos

Ceifaram de mim o meu vulto

Daniel Amaral25042009

LUA MINGUANTE

A lua minguavaE vocecirc nem ligava

A noite se iacuteaE eu confessava

Agrave lua que minguavaA ela eu dizia

De um amor tatildeo grande Que vocecirc natildeo percebia

Mas a lua que minguavaE as estrelas me diziam

Que a madrugadaE o frio da hora

Ainda te mostrariam

Te diriam do meu amorNa madrugada sombriaFalariam do meu calor

Que vocecirc nem percebiaEnquanto a lua minguava

E eu te diziaQue muito mais que a luaEra a vocecirc que eu queria

Apenas o pensamento pediaNatildeo haviam palavras

Nada mais me valiaNem o brilho da lua

Na madrugada fria sombriaPois o teu coraccedilatildeo era mais frio

E tambeacutem minguava

Daniel AmaralPoesia escrita em 1994(Numa noite fria de luar intenso

em Porto Seguro na Bahia)

ODE A LISBOA

Meu pensamento viaja no tempo passadoQuando caminho distraiacutedo e alegre

Pelas ruas e avenidas de jardins verdejantesEntre os preacutedios seculares da bela LisboaQue me fazem viajar nas asas do tempo

Por vielas de calccediladas e sombras dou-me contaA cada detalhe onde ainda a histoacuteria ressoa

O grito heroacuteico dos destemidos homens valentes

Que te fizeram no mundo para sempreCantando os seus versos a luz de Lisboa

Cidade peninsular de montanhas imponentes Onde cresceu um casario onde o passado ainda

cantaA Lisboa do Tejo que sorrindo caloroso se

espraiaEacutes tu a cidade de histoacuterias e lembranccedilas tantas

Encantada Lisboa em cada torre em cada praccedila

Eu que vim de terras longiacutenquasAprendi a te amar agradecido e carinhoso

Pois as montanhas doaram-me a tua belezaE os meus olhos de amante simploacuterio brilharam

Com todo o gostar de um amor fervorosoEnquanto os pardais a volta cantam e

brincam

Eacute assim este gostar singelo despretensiosoComo do amante que a amar vai docementeEnquanto passam as estaccedilotildees e o coraccedilatildeo se

alegra Com o nascer das manhatildes deste sol mensageiro Que traz mais um dia em que estarei contente

LUA MINGUANTE

A lua minguavaE vocecirc nem ligava

A noite se iacuteaE eu confessava

Agrave lua que minguavaA ela eu dizia

De um amor tatildeo grande Que vocecirc natildeo percebia

Mas a lua que minguavaE as estrelas me diziam

Que a madrugadaE o frio da hora

Ainda te mostrariam

Te diriam do meu amorNa madrugada sombriaFalariam do meu calor

Que vocecirc nem percebiaEnquanto a lua minguava

E eu te diziaQue muito mais que a luaEra a vocecirc que eu queria

Apenas o pensamento pediaNatildeo haviam palavras

Nada mais me valiaNem o brilho da lua

Na madrugada fria sombriaPois o teu coraccedilatildeo era mais frio

E tambeacutem minguava

Daniel AmaralPoesia escrita em 1994

(Numa noite fria de luar intenso em Porto Seguro na Bahia)

AO ARTISTAComo querer pretender

Entender um artista genialEles nos surpreendem

Nos animam e nos espantamEles criam inventam

Se reinventamExtrapolam as convenccedilotildees

Carregando em sua sinaDe seres uacutenicos

E aquinhoados de talentosQue mais que instrumentos De criaccedilatildeo

Satildeo tormentos ao coraccedilatildeoDo que vai na alma na visatildeoQue diferente da multidatildeoQue lhes seguem os passos

Apontado as suas feridasTristemente conseguidas

No esforccedilo brutal da criaccedilatildeoPor isso quase sempreMuito cedo eles se vatildeo

Precisam descansar o seu espiacuteritoPartem como num grito

De repenteEscapando agrave solidatildeo

Deles para sempre ficamAs marcas que nos indicam

O caminho da redenccedilatildeoOnde reconhecemos

O indeleacutevel toque de suas matildeosE porque desafiam a impermanecircnciaDeles para sempre fica uma certeza

Uma verdadeJamais morreratildeo

Antes poreacutem ficaratildeoPara sempre na eternidade

De uma canccedilatildeoBye Michael

Daniel Amaral - 26062009

A PARTIDA

Como neve frio era o teu olharQuando dizias que ias partir

Tua vontade parecia tantaSoava-me como um bradar de ondas

Nas iacutengremes encostas do meu peito

Desconhecias os presentes estreladosNegavas as peacuterolas que guardei para ti

As noites insones pedindo um horizonte de luzOnde realizassem- se todas as vontades

E nesta sonata de desejosVi entre a neacutevoa do sobrolho

Que te foste de mimE olhastes para traacutes

Apenas essa triste lembranccedila ficouA visatildeo dos teus olhos reticentes

Donde uma laacutegrima hesitou e caiuSerpenteando pelas maccedilatildes do teu rosto

Daniel Amaral28052007

CONTRADITORIUM

A singeleza que ora emanoVem-me do coraccedilatildeo

Natildeo repare Natildeo eacute enganoSou calmo como os campos do sertatildeo

Mas natildeo abuse por enganoNatildeo vaacute contra a arrebentaccedilatildeo

Sou pura contradiccedilatildeoMas esforccedilo-me por natildeo secirc-lo

Agraves vezes basta-me um olhar enviesadoUm sorriso amareladoPara ericcedilar-me o pelo

A singeleza que ora emanoLedo engano vem-me do fundo do coraccedilatildeo

Mas quando sinto a vilezaBate-me no peito uma tristeza

E reajo como um furacatildeo

Daniel Amaral02022009

CANTO AO OLHAR DA MOCcedilA RISONHA

Um aacutetimo do brilho Dos teus olhos desejo Que me venha este sol

A matar-me com um beijo

Um aacutetimo do teu brilho Tu somente - em meu cantar

A tua figura no espelho E o som das ondas do mar

Um aacutetimo do brilho Dos teus olhos persigo

Que me venha este amor No mais completo langor

E que com brisa suave Dos teus cabelos desbrave Este meu sonho de amador

Daniel Amaral24102008

ENTERNECER

Natildeo sofras mais nas tristes passagensNatildeo deixe pedras a marcar o caminho

Sempre pensando na volta presa do medoDe abrir as asas e voar para fora do ninho

Vecircs no horizonte agrave tua frente as miragensAlcanccedila-as e colhei delas as flores nas ramagens

Indaga-lhes das novidades do que te eacute mais caroO que decerto e verdadeiramente te contagia

Estas existiratildeo sempre se caminhas e procurasMas natildeo viratildeo das noites lacrimosas fugidias

Onde grassam amiuacutede degenerescecircncias obscurasNem do deserto que vive de lembranccedilas tardias

Mas sim da beleza das tardes a enternecerQue se vatildeo dando lugar ao salpicar de diamantes

Onde antes brilhava um sol de raios reluzentesQue sempre promete te visitar no outro dia

Nascendo do breu onde pungiram estrelas cadentes

Acredita que eacutes capaz de mudar a tua sinaDesfaz-te desta tua imagem distorcidaBusca sem medo aquela fonte cristalinaDe onde jorra o neacutectar que te alimenta

Te levanta te apruma que te daacute vida

Daniel Amaral20092009

SE O TEMPO PARASSE

Ah Se o tempo parassee o vento soprasse

nos ouvidos da gentenalguma insoacutelita catarse

uma frase qualquerhellipbenfazeja

Que nos despertasse uma voz que em clamor sussurrasse

aos ouvidos uma melodia cantassee num rumor a visatildeo despertasse

Deste tempo futuro tatildeo atrozfizesse cair a barreira

que se impotildee brutal derradeiranos cortando em lamento a voz

Ah Se o tempo parasse

Daniel Amaral03012009

FLOR DO CAMPO

Onde estaacutes flor de rara belezaNinfa de tons virginais que cativas

Por que escondes de mim tuas peacutetalas

Oh Natildeo leves de mim tua singelezaOdoriacutefera corola de vivas cores

Busco-te pelo jardim floridoMas natildeo vejo os teus ramos

Espio por entre os rociosNa relva calma dos campos

Buscando-te com um leve fastioCom olhos desesperanccedilados

Mas mesmo assim entretantoGuardo de ti o perfume a quietude

Que traz a lembranccedila de alegria o prantoNum lindo momento de paz e virtude

Me aquece a certeza de que tereiMesmo na busca que tarda dolorosa

Mesmo nas teias das vicissitudesViraacute ateacute mim sorridente o momentoEm que te encontrarei linda airosa

Minha flor do campo joacuteia raraViveraacutes sempre em mim gloriosa

Daniel Amaral10052009

FLOR DO DIA

A flor que te deseja o meu coraccedilatildeoOfereccedilo-te como uma daacutediva predita

Nos cabelos ponho-te uma peacutetala infinitaE a te cobrir os ciacutelios um lampejo de

emoccedilatildeo

Essa flor contida caprichosa prestativaVem salvar-me dos horrores imponderaacuteveis

Da solidatildeo do teu corpo que me ofereces em abrigo

Agraves minhas matildeos em estertores miseraacuteveis

Mas vem de mim essa rosa que cativasHabita os nefastos desertos do meu peito

E tu repousas a cabeccedila no meu leito Enquanto voam de mim peacutetalas furtivas

Se natildeo te ofereccedilo mais rosas cativantesEacute porque sou ermo e desolado coraccedilatildeo

Jaacute natildeo brotam dos meus peacutes na viagem angustiante

Os desejos que pensava ter guardados num salatildeo

Onde hoje tremula uma cortina negra e maldita

Que daacute ao jardim onde as ervas predominamE os liacuterios que imaginei haacute muito de mim

fugiramSem a aacutegua salvadora do rio que em ti

habita

Daniel Amaral15-03-2008

APAIXONADO CORACcedilAtildeO

Teus beijosSatildeo deliciosos tragos

que sorvo no ceacuteu da tua boca

Tua pele perfumadapovoa os meus sonhos

Minha companheiraeacutes a miga e amada

que desejo eterna e minhapois sem ti sou viajantesem rumo sem alento

Vivo na sua ausecircnciao tormento dos apaixonadoshellip

Mas quando abarcas o meu corpocomo se um raio me transpassasseVolto agrave vida como se num milagre

Daniel Amaral15-03-2008

INTRUSOS

Se a tristeza eacute tanta a transbordar dos olhos

Que ateacute espanta o mais sofrido num alarido sem causa Eacute porque te falta a pausa que transmutada de ti foge

Foge com medohellip

E se vai em segredo pelo verde arvoredo

e pelos desvatildeos dos dedos

Sem sentido o amargurado Se sentindo apedrejado cai ao chatildeo dizendo natildeo agrave vida que lhe fora dada

Nenhum sentido haacute na tristeza que natildeo eacute tua

Em triste choramingar Sem uma luz que atenua

Dos teus medos agrave tristeza Peccedila ao vento diga a lua

ldquoquero me livrar dessa tristezardquo

Pegue entatildeo os seus temores e os entregues a correnteza

Daniel Amaral 17-09-2014

A POESIA ORVALHADA

Ana

Vocecirc foi a minha melhor companhia

Queria mais da tua presenccedila Vontade tenho ainda

Mas do que me vale a vontadeSe na verdade tu me negastes um beijo

Que de tanto desejo ardente busquei em teus laacutebios

Vocecirc chorou laacutegrimas doiacutedasComo se o coraccedilatildeo hesitassehellip

Vai meu amor com olhos marejadosBuscar a esperanccedila

Vai minha florVou regar-te as peacutetalas com o orvalho da manhatilde

Para te refrescar a saudadeDaniel Amaral

ANTES QUE SE ACABE O MUNDO

Quero te oferecer um bem preciosoA estrela mais brilhante do firmamento

Assim fazer-te mais feliz num momento

Tocando a tua almanum gesto carinhoso

Ver brilhar o teu lindo rostonum sorriso

Apertar-te a matildeo pequena calorosa e macia

Sentir a felicidade e abraccedilar-te sem aviso

Dar-te o melhor do amor e da alegria

Quero ofertar-te o bem mais valioso

Para que livre o teu acircmago e repleto

Da eterna e desejada paz de espiacuterito

Tenhas o mais divino Um amor completoA inundar teu coraccedilatildeo com este amor infindo

Para que assim ao despertarmos deste sonhoqual amantes numa eternidade prazerosaPossamos livres estar do esgar medonho

Das vidas desperdiccediladas sem sentido

(Daniel Amaral)

HELENA

Helena trago na matildeo uma pena

para escrever o seu nome

Helena Com essa mesma pena

roccedilarei as melenas dos teus cabelos

e sussurrarei o seu nome

Helena

E nas tuas matildeos pequenas

macias e serenas calmo como a brisa da tarde

amena pintarei numa tela uma cena

onde seraacutes a pequena flor de loacutetus

Helena

(Daniel Amaral)

UMA NOITE DE VERAtildeO

Boa noite de sono

Sono tranquumlilo e sereno

Te desejo sincero neste momento plenoEm que desejas companhia Mas

estando sozinha sonhas Que a noite te abarca a agonia

E te aconchegas nas fronhasDormes sozinha e completa O teu semblante descansas Nas macias

cobertas do leitoOnde flutuas alegre e repleta

Depois do gozo que aplacasComo quisera oacute musa Doar-te o meu

calor festeiro

Neste escuro diaacutefano Estar contigo em cariacutecias A aquecer-te o o corpo inteiro

Dormes que a manhatilde Jaacute canta nas matas A chamar o teu nome

Princesa

(Daniel Amaral)

AO SOM DA CHUVA(Com uma muacutesica de fundo)

Duma nuvem caem pingos daacutegua Para que te lembres de mim

E os meus olhos sem maacutegoa Lacrimejam saudosos assim

Natildeo eacute tristeza Eacute saudadeQue sinto dos teus versos e de ti

Que de tatildeo longe arrebatasO meu coraccedilatildeo que chora e sorri

Chora a tristeza da distacircncia Deste oceano que nos separa

E sorri dos momentos na lembranccedilaDo mais lindo que de noacutes ficara

Pingos daacutegua incontaacuteveis Trazem a chuva promissora

Que nos une e nos afaga Enquanto cai suave redentora

(Daniel Amaral)

AO LUAR PRATEADO

As ondas prateadas pelo luar Brilhavam num luzidio ameno

Da noite que ia linda a sonhar Enquanto o mar cantava sereno

Emocionado pela beleza expliacutecita Daquele maacutegico momento

Veio-me ao peito um sentimento De alegria total e intensa

Numa tela quis guardar esse instante Tatildeo breve e tatildeo belo Totalmente

Pois as ondas ressoavam mansinhoA pedir num murmuacuterio sussurrante Pinta-me este luar eternamente

Busquei os pinceacuteis e o cavalete Deixei fluir solta a incontida emoccedilatildeo

E fixei os olhos transbordantes Enquanto a lua conduzia a minha matildeo

Foi assim que numa noite Em que a lua passava a cantar Que eu pintei essa tela afoito

Desejoso do teu coraccedilatildeo apaixonar

(Daniel Amaral)

A POESIA E O POETA

O poeta sonha no alto do monte com uma flor Dela brota densa e sentida transluacutecida laacutegrima

Como um rio denso a desfazer-se no rosto Caindo doidejante por entre os sulcos da face

(Caacutelido rosto coberto de desejos e de dor) Como tiras de seda bordadas de fino ouro

Dos olhos cerrados fluem imagens do tempo Em que o brilho do dia era niacutetido azul cristalino

E as manhatildes banhadas de sol um tesouro

Sempre lhe pertenceu assim como o vento A virtude de ter tentado cem vezes sem treacuteguas

Alcanccedilar o veacuteu fluiacutedico da distante quimera

Que fizera do seu fardo de rimas um tormento Mas do vento essa invisiacutevel figura onipresente

Chama-lhe uma voz pelo nome

ldquoPoeta Poetardquo

A voz dos rodamoinhos na mente simploacuteria Do artista que rima e canta versos somente

(Daniel Amaral)

VITOacuteRIA A ILHA DO MELO que dizer de uma cidade que eacute toda linda Que mais que natildeo fora ainda dito dignamente

Vitoacuteria nome de mulher de valor definitivo

Teu nome te cai perfeito cabe em ti lindamenteSinuosas as tuas formas de criaccedilatildeo perfeita

Eacutes do menestrel a purpuacuterea rima preciosaNos meus recordares matildee boniacutessima

Vecircm-me a infacircncia em tua matildeo bondosa

Guardo em meu peito a saudade Este sentimento de dorhellip inimigo

de quem a matildeo seguro arduamente

Pois embora longe dos teus braccedilos Jamais esqueccedilo que as sementes

Impregnadas na minha alma Vecircm de ti e estaratildeo sempre comigo

O que devo entatildeo dizer-te Parti e partido o coraccedilatildeo Ousado quero agora pedir-te

-Perdatildeo Perdoa-me

Daniel Amaral 06-08-2011

ALMA DE POESIASinto saudades dos teus versos

que me dizem tanto Quando os leio de alegria eu canto Canto agrave tua pena magia incontida

Canto a vida que haacute nelesPois natildeo satildeo rimas simplesmente

Satildeo como a peacuterola uacutenica e iridescente Que surge do teu oceano infinito

Nas praias dos teus versos-Agradeccedilo-te por este dia

Tuas calmas ondas em torvelinho Trazem-me paz e alegria

E tua pena me faz companhia

Daniel Amaral

bull

O AMOR

Ah O amorEsse sentimento

que universal mesmo assim ainda

tatildeo pouco compreendido ainda persiste

subsiste permanece

apesar da nossa ambiguumlidadehellipO sentimento que manteacutem de peacute

a nossa tatildeo combalida existecircncia

Mas saibashellipQue ao amor tudo eacute possiacutevel

Ele eacute filho do ceacuteu

(Daniel Amaral)

bull

Sunny Love

Sunny

(voce me lembra aquela muacutesica)

A ensolarada poesia que escorre Por entre os teus dedos eacute plena de be-

leza Deves ser mesmo assim irradiante pessoa

O teu brilho resplandece e percorre Os caminhos belos da natureza

Uma homenagem a amiga poeta Sunny Lora

06082011- (Daniel Amaral)

bull

Beijo na boca (da noite)Boa noite de descanso- Diz-me a noiteNatildeo vaacute oacute deusa dos veacuteus esvoaccedilantes

fica comigo soacute mais essa noite para que possa sonhar em estar contigo

outra vez esta vezOacute musa dos meus sonhos de amor

Embala-me em teus braccedilos Mornos como a ensolarada tarde

e acende em mim o desejode um amor infinito

Como a noite mais esplecircndidaContinue aqui comigo Oacute amada

mais sonhada e desejada que o dia O uacuteltimo dos dias

Quem sabe se aqui estarei amanhatilde Talvez aqui tu jaacute natildeo mais me veja

Oacute minha esperanccedila Natildeo se desvaneccedila amadaA ingrata noite mulher que me maltrata

Um coraccedilatildeo cheio de esperanccedilaE que ainda canta

Eacutes poesia que imediata Maltrata e tambeacutem Inspira-mecom a tua presenccedila

Supliquei em vatildeoVou ter que partir - repetiu em voz baixa

E eu Aturdido Vai Oacute desesperoNatildeo maltrates mais este co- raccedilatildeo Vai-te e natildeo digas

que natildeo acreditas Seraacutes para mim como o bem maisdesejado O bem que natildeo consegui ter

Oacute sinaBoa noite amor meu

disse-lhe Durma com os an- jos celestiaise que eles te conduzam ao sonho mais belordquo

(Daniel Amaral)

bull

UM POEMA PARA A AMADA

Eacute importante que natildeo te esqueccedilas Que eu moveria uma montanha

Viajaria a uma terra estranha

Soacute para ter um vislumbre de tiAinda que no mundo hajam tantas

Vivo por sua presenccedila bem amado

Pois antevejo o carinho que me encantaNeste belo sorriso por mim adorado Toda vez que te chegas de mansinho

Ateacute o meu aconchego perfumado

Me sento dentre os homens abenccediloadoPelo amor que me deu a esperanccedila

De que sempre estaraacutes no meu caminho

(Daniel Amaral)

bull

BRINDE AO AMORBebendo da tua boca os teus beijos sorvendo

No arfar dos dos teus seios e dos seus ternos abraccedilos

vocirco na maciecircs dos teus braccedilos e ao teu corpo sucumbo

depois do ecircxtase e do prazercomo se morrendo

No prazer mais plaacutecido divino manso sereno

Da tua beleza amena me sinto possuidor Eacutes o tesouro perfeito

e tens o corpo moreno Como que se banhada pelo sol do amor

Quanto desejo do teu corpo exala O perfume sublime dos

teus laacutebios Carnudos molhados de lasciacutevia

Que beijo em murmuacuterios e estalosO tempo inexiste nesse momento

Duradouro EternoCuacutemplice perfeito

Somos amantes na entrega total E nos seus braccedilos me sinto refeito

O prazer que nos propiciamos eacute divino Encontro feliz de corpos apaixonados

abenccediloados pelos deuses do amorDando prazer aos nossos corpos suados Exalando o inebriante perfume abrasador

Dois amantes felizes natildeo tecircm fim nem morte tem sorte

copyDaniel Amaral 10-05-2013

bull

Minha Histoacuteria

Nasci em Vitoacuteria no Espiacuterito Santo regiatildeo sudeste do Brasil

Vivi do mangue do mato e da roccedila Meus avoacutes eram pequenos agricultores de subsistecircncia e noacutes viviacuteamos daquilo que colhiacuteamos e dos animais que caccedilaacutevamos e criaacutevamos como as capivaras que eram presas nas armadilhas colocadas nas plantaccedilotildees de milho feijatildeo batatas e de mandioca pelo meu avocirc

Haviam tambeacutem muitos tatus e cotias aleacutem de um rio piscoso do qual traziacuteamos samburaacutes cheios quando estaacutevamos numa ilhota do rio Santa Maria onde passaacutevamos muito tempo

Nessa ilha havia uma pequena cabana tosca feita de varas de mato e barro vermelho do rio Era coberta com sapecirc (folha de palmeira de faacutecil manuseio) Meu avocirc um negro magro e de baixa estatura descendente de escravos era quem sabia um pouco de tudo no que respeitava a sobre- viver no mato e com pouco ou nenhum recurso financeiro

Quando estaacutevamos nessa ilhota do rio Santa Maria raramente passaacutevamos fome Havia sempre peixe salgado a secar ao sol em cima da palha seca da cabana e uma capivara pendurada ao lado e acima do fogatildeo de lenha

O rio costumava encher aleacutem das medidas na eacutepoca das chuvas Esse era o melhor momento para a pesca com os espinheis (feixe de anzoacuteis) para pegar jacareacutes e tambeacutem para colocar os samburaacutes - (armadilhas para peixes feita de bambu e cipoacutes) na boca da vazante do rio)

Daniel DrsquoAmaral

httpwwwamorepoesiaorg200910amorepoesia82-minha-historiahtml

DIRETOR DE ARTE CRIATIVO ILUSTRADOR PINTOR LOCUTORhellip E

POETA

httpwwwrecantodasletrascombrautoresDanielAmaral

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Page 9: O Floral Poético - Com outra apresentação mais atual

NAtildeO CHORES MAIS

Laacutegrimas chamam laacutegrimasNatildeo te deixes inundar de tristeza tanta

Busque antes a beleza do sorrisoQue de festas te contagia e encanta

Olha agrave tua volta que existecircncia fecundaVecircs quantas alegrias te daacute graciosa a vida

Natildeo temas a noite que nos enche de pressaacutegiosE os nossos sonhos de temores inunda

Procura em teu seio a fartura queridaQue do teu lado a insuspeita vontade

Sempre te alcanccedilaraacute enquanto natildeo desistiresDa tua chama sequiosa e repleta de vida

Eacutes tu o sol interior de tua vivecircnciaA tua chama alta linda e flamejante

Com a qual te brindou a existecircnciaPara completares sem medos a tua senda

Daniel Amaral28122009

A Poesia

A poesia estaacute em altatodos falam dela

todos a querem cantarMas minha alma triste

por ela flutua querendo chorar

Por campos a fora Sem o teu perfume

Sem os teus olhos De um verde profundo

Vatildeo os meus aisA um longiacutenquo

imaginaacuterio mundo

A poesia de que tantos falamNatildeo eacute minha nem sua

A poesia eacute da luaQue toda nua passeia a cantar

Uma canccedilatildeo de versos de luzUma melodia que nos seduz

Com o coro das vozes do mar

Daniel Amaral01082009

LETRAS MORTAS

Para onde vou neste momento vazioEm que direccedilatildeo volto os meus olhos

As incertezas que vecircm de mim mesmoSurgem das sombras do tempo sorrateiras

Tento mascara-las Esconde-lasSob o pano insofismaacutevel da verdade

Mas aiacute caem-me as cortinas da vidaFecha-se o livro de minha histoacuteria

Caio do casulo da memoacuteriaSob o vazio do esquecimento

Laacute onde estatildeo escondidosOs meus idos que impiedosos desditos

Ceifaram de mim o meu vulto

Daniel Amaral25042009

A POESIA E O POETA

O poeta sonha no alto do monte com uma flor

Dela brota densa e sentida transluacutecida laacutegrima

Como um rio denso a desfazer-se no rosto

Caindo doidejante por entre os sulcos da face

(Caacutelido rosto coberto de desejos e de dor)

Como tiras de seda bordadas de fino ouro

Dos olhos cerrados fluem imagens do tempo

Em que o brilho do dia era niacutetido azul cristalino

E as manhatildes banhadas de sol um tesouro

Sempre lhe pertenceu assim como o vento

A virtude de ter tentado cem vezes sem treacuteguas

Alcanccedilar o veacuteu fluiacutedico da distante quimera

Que fizera do seu fardo de rimas um tormento

Mas do vento essa invisiacutevel figura onipresente

Chama-lhe uma voz pelo nome ldquoPoeta Poetardquo

A voz dos rodamoinhos na mente simploacuteria

Do artista que rima e canta versos somente

(Daniel Amaral)

ACROacuteSTICO

Incauta a minha alma benfazejaVoou na tua luz caacutelida e serena

Olhei-te e vi-te como que inteira Nos escritos que me vieram de tua pena

Expliacutecitos como o canto que festeja

Ante o teu brilho sol dourado Louvei-te o canto com os meus olhos

Viagem linda empreendi sonho acordadoEncantado pelos faroacuteis que iluminamSua presenccedila de brilho transmutado

Saiacute entatildeo a cantarolar o teu nomeObstinado em natildeo perder o teu riso Lancei-me agrave busca de um megafone

Daniel Amaral04092009

PASSAGEMNo dia em que eu morri

Soprava um vento danado

O frio fazia-me prostradoA compungir-me o coraccedilatildeo

Que cansado de tanta tristeza

Caiacutedo sob os peacutes da vileza Retrato da vida incerta

Que matou a emoccedilatildeo Nostalgia

Na noite tardia Passei-me morri Mergulhei no vazio

Do asceta simploacuterioVi o tempo perdido

De viver sempre aturdidoNo despropoacutesito ingloacuterio

Assim me passei desapercebido Me esfumei consumido

Laacute fora soacute a noite se condoiacutea Em sons de lamuacuterias

Sofridos

Daniel Amaral 13052010

ENERGUacuteMENOS

Noacutes que meros macacos recentes Paacuterias do acaso possuiacutedoshellip

Energuacutemenos seres sem alma

Traidores do amor de si mesmos

Noacutes que hipoacutecritas lisonjeirosAtados agrave ignomiacutenia e agrave mentira

E aos desejos e instintos animais

Noacutes que perdidos sem sentidosComo cegos na noite primordial

Incapazes e limitados ao tato vago

Do que nos eacute permitido compreenderFomos mesmo que vis despreziacuteveis

Premiados com um paraiacuteso perdidoNa imensidatildeo do Vaacutecuo Infinito

Noacutes que destruiacutemos este mundoNoacutes que natildeo percebemos do ceacuteu

Nenhum vislumbre acalentadorDo futuro temerosos Insensatos

Matamos a vida da natureza a florDesumanos infieacuteis deturpadoresInsanos como o viacuterus devastador

O que restaraacute de noacutes no fim

A poeira que o tempo natildeo dissipa

Uma vergonha e arrependimentos infinitos

Daniel Amaral

LETRAS MORTAS

Para onde vou neste momento vazioEm que direccedilatildeo volto os meus olhos

As incertezas que vecircm de mim mesmoSurgem das sombras do tempo sorrateiras

Tento mascara-las Esconde-lasSob o pano insofismaacutevel da verdade

Mas aiacute caem-me as cortinas da vidaFecha-se o livro de minha histoacuteria

Caio do casulo da memoacuteriaSob o vazio do esquecimento

Laacute onde estatildeo escondidosOs meus idos que impiedosos desditos

Ceifaram de mim o meu vulto

Daniel Amaral25042009

LUA MINGUANTE

A lua minguavaE vocecirc nem ligava

A noite se iacuteaE eu confessava

Agrave lua que minguavaA ela eu dizia

De um amor tatildeo grande Que vocecirc natildeo percebia

Mas a lua que minguavaE as estrelas me diziam

Que a madrugadaE o frio da hora

Ainda te mostrariam

Te diriam do meu amorNa madrugada sombriaFalariam do meu calor

Que vocecirc nem percebiaEnquanto a lua minguava

E eu te diziaQue muito mais que a luaEra a vocecirc que eu queria

Apenas o pensamento pediaNatildeo haviam palavras

Nada mais me valiaNem o brilho da lua

Na madrugada fria sombriaPois o teu coraccedilatildeo era mais frio

E tambeacutem minguava

Daniel AmaralPoesia escrita em 1994(Numa noite fria de luar intenso

em Porto Seguro na Bahia)

ODE A LISBOA

Meu pensamento viaja no tempo passadoQuando caminho distraiacutedo e alegre

Pelas ruas e avenidas de jardins verdejantesEntre os preacutedios seculares da bela LisboaQue me fazem viajar nas asas do tempo

Por vielas de calccediladas e sombras dou-me contaA cada detalhe onde ainda a histoacuteria ressoa

O grito heroacuteico dos destemidos homens valentes

Que te fizeram no mundo para sempreCantando os seus versos a luz de Lisboa

Cidade peninsular de montanhas imponentes Onde cresceu um casario onde o passado ainda

cantaA Lisboa do Tejo que sorrindo caloroso se

espraiaEacutes tu a cidade de histoacuterias e lembranccedilas tantas

Encantada Lisboa em cada torre em cada praccedila

Eu que vim de terras longiacutenquasAprendi a te amar agradecido e carinhoso

Pois as montanhas doaram-me a tua belezaE os meus olhos de amante simploacuterio brilharam

Com todo o gostar de um amor fervorosoEnquanto os pardais a volta cantam e

brincam

Eacute assim este gostar singelo despretensiosoComo do amante que a amar vai docementeEnquanto passam as estaccedilotildees e o coraccedilatildeo se

alegra Com o nascer das manhatildes deste sol mensageiro Que traz mais um dia em que estarei contente

LUA MINGUANTE

A lua minguavaE vocecirc nem ligava

A noite se iacuteaE eu confessava

Agrave lua que minguavaA ela eu dizia

De um amor tatildeo grande Que vocecirc natildeo percebia

Mas a lua que minguavaE as estrelas me diziam

Que a madrugadaE o frio da hora

Ainda te mostrariam

Te diriam do meu amorNa madrugada sombriaFalariam do meu calor

Que vocecirc nem percebiaEnquanto a lua minguava

E eu te diziaQue muito mais que a luaEra a vocecirc que eu queria

Apenas o pensamento pediaNatildeo haviam palavras

Nada mais me valiaNem o brilho da lua

Na madrugada fria sombriaPois o teu coraccedilatildeo era mais frio

E tambeacutem minguava

Daniel AmaralPoesia escrita em 1994

(Numa noite fria de luar intenso em Porto Seguro na Bahia)

AO ARTISTAComo querer pretender

Entender um artista genialEles nos surpreendem

Nos animam e nos espantamEles criam inventam

Se reinventamExtrapolam as convenccedilotildees

Carregando em sua sinaDe seres uacutenicos

E aquinhoados de talentosQue mais que instrumentos De criaccedilatildeo

Satildeo tormentos ao coraccedilatildeoDo que vai na alma na visatildeoQue diferente da multidatildeoQue lhes seguem os passos

Apontado as suas feridasTristemente conseguidas

No esforccedilo brutal da criaccedilatildeoPor isso quase sempreMuito cedo eles se vatildeo

Precisam descansar o seu espiacuteritoPartem como num grito

De repenteEscapando agrave solidatildeo

Deles para sempre ficamAs marcas que nos indicam

O caminho da redenccedilatildeoOnde reconhecemos

O indeleacutevel toque de suas matildeosE porque desafiam a impermanecircnciaDeles para sempre fica uma certeza

Uma verdadeJamais morreratildeo

Antes poreacutem ficaratildeoPara sempre na eternidade

De uma canccedilatildeoBye Michael

Daniel Amaral - 26062009

A PARTIDA

Como neve frio era o teu olharQuando dizias que ias partir

Tua vontade parecia tantaSoava-me como um bradar de ondas

Nas iacutengremes encostas do meu peito

Desconhecias os presentes estreladosNegavas as peacuterolas que guardei para ti

As noites insones pedindo um horizonte de luzOnde realizassem- se todas as vontades

E nesta sonata de desejosVi entre a neacutevoa do sobrolho

Que te foste de mimE olhastes para traacutes

Apenas essa triste lembranccedila ficouA visatildeo dos teus olhos reticentes

Donde uma laacutegrima hesitou e caiuSerpenteando pelas maccedilatildes do teu rosto

Daniel Amaral28052007

CONTRADITORIUM

A singeleza que ora emanoVem-me do coraccedilatildeo

Natildeo repare Natildeo eacute enganoSou calmo como os campos do sertatildeo

Mas natildeo abuse por enganoNatildeo vaacute contra a arrebentaccedilatildeo

Sou pura contradiccedilatildeoMas esforccedilo-me por natildeo secirc-lo

Agraves vezes basta-me um olhar enviesadoUm sorriso amareladoPara ericcedilar-me o pelo

A singeleza que ora emanoLedo engano vem-me do fundo do coraccedilatildeo

Mas quando sinto a vilezaBate-me no peito uma tristeza

E reajo como um furacatildeo

Daniel Amaral02022009

CANTO AO OLHAR DA MOCcedilA RISONHA

Um aacutetimo do brilho Dos teus olhos desejo Que me venha este sol

A matar-me com um beijo

Um aacutetimo do teu brilho Tu somente - em meu cantar

A tua figura no espelho E o som das ondas do mar

Um aacutetimo do brilho Dos teus olhos persigo

Que me venha este amor No mais completo langor

E que com brisa suave Dos teus cabelos desbrave Este meu sonho de amador

Daniel Amaral24102008

ENTERNECER

Natildeo sofras mais nas tristes passagensNatildeo deixe pedras a marcar o caminho

Sempre pensando na volta presa do medoDe abrir as asas e voar para fora do ninho

Vecircs no horizonte agrave tua frente as miragensAlcanccedila-as e colhei delas as flores nas ramagens

Indaga-lhes das novidades do que te eacute mais caroO que decerto e verdadeiramente te contagia

Estas existiratildeo sempre se caminhas e procurasMas natildeo viratildeo das noites lacrimosas fugidias

Onde grassam amiuacutede degenerescecircncias obscurasNem do deserto que vive de lembranccedilas tardias

Mas sim da beleza das tardes a enternecerQue se vatildeo dando lugar ao salpicar de diamantes

Onde antes brilhava um sol de raios reluzentesQue sempre promete te visitar no outro dia

Nascendo do breu onde pungiram estrelas cadentes

Acredita que eacutes capaz de mudar a tua sinaDesfaz-te desta tua imagem distorcidaBusca sem medo aquela fonte cristalinaDe onde jorra o neacutectar que te alimenta

Te levanta te apruma que te daacute vida

Daniel Amaral20092009

SE O TEMPO PARASSE

Ah Se o tempo parassee o vento soprasse

nos ouvidos da gentenalguma insoacutelita catarse

uma frase qualquerhellipbenfazeja

Que nos despertasse uma voz que em clamor sussurrasse

aos ouvidos uma melodia cantassee num rumor a visatildeo despertasse

Deste tempo futuro tatildeo atrozfizesse cair a barreira

que se impotildee brutal derradeiranos cortando em lamento a voz

Ah Se o tempo parasse

Daniel Amaral03012009

FLOR DO CAMPO

Onde estaacutes flor de rara belezaNinfa de tons virginais que cativas

Por que escondes de mim tuas peacutetalas

Oh Natildeo leves de mim tua singelezaOdoriacutefera corola de vivas cores

Busco-te pelo jardim floridoMas natildeo vejo os teus ramos

Espio por entre os rociosNa relva calma dos campos

Buscando-te com um leve fastioCom olhos desesperanccedilados

Mas mesmo assim entretantoGuardo de ti o perfume a quietude

Que traz a lembranccedila de alegria o prantoNum lindo momento de paz e virtude

Me aquece a certeza de que tereiMesmo na busca que tarda dolorosa

Mesmo nas teias das vicissitudesViraacute ateacute mim sorridente o momentoEm que te encontrarei linda airosa

Minha flor do campo joacuteia raraViveraacutes sempre em mim gloriosa

Daniel Amaral10052009

FLOR DO DIA

A flor que te deseja o meu coraccedilatildeoOfereccedilo-te como uma daacutediva predita

Nos cabelos ponho-te uma peacutetala infinitaE a te cobrir os ciacutelios um lampejo de

emoccedilatildeo

Essa flor contida caprichosa prestativaVem salvar-me dos horrores imponderaacuteveis

Da solidatildeo do teu corpo que me ofereces em abrigo

Agraves minhas matildeos em estertores miseraacuteveis

Mas vem de mim essa rosa que cativasHabita os nefastos desertos do meu peito

E tu repousas a cabeccedila no meu leito Enquanto voam de mim peacutetalas furtivas

Se natildeo te ofereccedilo mais rosas cativantesEacute porque sou ermo e desolado coraccedilatildeo

Jaacute natildeo brotam dos meus peacutes na viagem angustiante

Os desejos que pensava ter guardados num salatildeo

Onde hoje tremula uma cortina negra e maldita

Que daacute ao jardim onde as ervas predominamE os liacuterios que imaginei haacute muito de mim

fugiramSem a aacutegua salvadora do rio que em ti

habita

Daniel Amaral15-03-2008

APAIXONADO CORACcedilAtildeO

Teus beijosSatildeo deliciosos tragos

que sorvo no ceacuteu da tua boca

Tua pele perfumadapovoa os meus sonhos

Minha companheiraeacutes a miga e amada

que desejo eterna e minhapois sem ti sou viajantesem rumo sem alento

Vivo na sua ausecircnciao tormento dos apaixonadoshellip

Mas quando abarcas o meu corpocomo se um raio me transpassasseVolto agrave vida como se num milagre

Daniel Amaral15-03-2008

INTRUSOS

Se a tristeza eacute tanta a transbordar dos olhos

Que ateacute espanta o mais sofrido num alarido sem causa Eacute porque te falta a pausa que transmutada de ti foge

Foge com medohellip

E se vai em segredo pelo verde arvoredo

e pelos desvatildeos dos dedos

Sem sentido o amargurado Se sentindo apedrejado cai ao chatildeo dizendo natildeo agrave vida que lhe fora dada

Nenhum sentido haacute na tristeza que natildeo eacute tua

Em triste choramingar Sem uma luz que atenua

Dos teus medos agrave tristeza Peccedila ao vento diga a lua

ldquoquero me livrar dessa tristezardquo

Pegue entatildeo os seus temores e os entregues a correnteza

Daniel Amaral 17-09-2014

A POESIA ORVALHADA

Ana

Vocecirc foi a minha melhor companhia

Queria mais da tua presenccedila Vontade tenho ainda

Mas do que me vale a vontadeSe na verdade tu me negastes um beijo

Que de tanto desejo ardente busquei em teus laacutebios

Vocecirc chorou laacutegrimas doiacutedasComo se o coraccedilatildeo hesitassehellip

Vai meu amor com olhos marejadosBuscar a esperanccedila

Vai minha florVou regar-te as peacutetalas com o orvalho da manhatilde

Para te refrescar a saudadeDaniel Amaral

ANTES QUE SE ACABE O MUNDO

Quero te oferecer um bem preciosoA estrela mais brilhante do firmamento

Assim fazer-te mais feliz num momento

Tocando a tua almanum gesto carinhoso

Ver brilhar o teu lindo rostonum sorriso

Apertar-te a matildeo pequena calorosa e macia

Sentir a felicidade e abraccedilar-te sem aviso

Dar-te o melhor do amor e da alegria

Quero ofertar-te o bem mais valioso

Para que livre o teu acircmago e repleto

Da eterna e desejada paz de espiacuterito

Tenhas o mais divino Um amor completoA inundar teu coraccedilatildeo com este amor infindo

Para que assim ao despertarmos deste sonhoqual amantes numa eternidade prazerosaPossamos livres estar do esgar medonho

Das vidas desperdiccediladas sem sentido

(Daniel Amaral)

HELENA

Helena trago na matildeo uma pena

para escrever o seu nome

Helena Com essa mesma pena

roccedilarei as melenas dos teus cabelos

e sussurrarei o seu nome

Helena

E nas tuas matildeos pequenas

macias e serenas calmo como a brisa da tarde

amena pintarei numa tela uma cena

onde seraacutes a pequena flor de loacutetus

Helena

(Daniel Amaral)

UMA NOITE DE VERAtildeO

Boa noite de sono

Sono tranquumlilo e sereno

Te desejo sincero neste momento plenoEm que desejas companhia Mas

estando sozinha sonhas Que a noite te abarca a agonia

E te aconchegas nas fronhasDormes sozinha e completa O teu semblante descansas Nas macias

cobertas do leitoOnde flutuas alegre e repleta

Depois do gozo que aplacasComo quisera oacute musa Doar-te o meu

calor festeiro

Neste escuro diaacutefano Estar contigo em cariacutecias A aquecer-te o o corpo inteiro

Dormes que a manhatilde Jaacute canta nas matas A chamar o teu nome

Princesa

(Daniel Amaral)

AO SOM DA CHUVA(Com uma muacutesica de fundo)

Duma nuvem caem pingos daacutegua Para que te lembres de mim

E os meus olhos sem maacutegoa Lacrimejam saudosos assim

Natildeo eacute tristeza Eacute saudadeQue sinto dos teus versos e de ti

Que de tatildeo longe arrebatasO meu coraccedilatildeo que chora e sorri

Chora a tristeza da distacircncia Deste oceano que nos separa

E sorri dos momentos na lembranccedilaDo mais lindo que de noacutes ficara

Pingos daacutegua incontaacuteveis Trazem a chuva promissora

Que nos une e nos afaga Enquanto cai suave redentora

(Daniel Amaral)

AO LUAR PRATEADO

As ondas prateadas pelo luar Brilhavam num luzidio ameno

Da noite que ia linda a sonhar Enquanto o mar cantava sereno

Emocionado pela beleza expliacutecita Daquele maacutegico momento

Veio-me ao peito um sentimento De alegria total e intensa

Numa tela quis guardar esse instante Tatildeo breve e tatildeo belo Totalmente

Pois as ondas ressoavam mansinhoA pedir num murmuacuterio sussurrante Pinta-me este luar eternamente

Busquei os pinceacuteis e o cavalete Deixei fluir solta a incontida emoccedilatildeo

E fixei os olhos transbordantes Enquanto a lua conduzia a minha matildeo

Foi assim que numa noite Em que a lua passava a cantar Que eu pintei essa tela afoito

Desejoso do teu coraccedilatildeo apaixonar

(Daniel Amaral)

A POESIA E O POETA

O poeta sonha no alto do monte com uma flor Dela brota densa e sentida transluacutecida laacutegrima

Como um rio denso a desfazer-se no rosto Caindo doidejante por entre os sulcos da face

(Caacutelido rosto coberto de desejos e de dor) Como tiras de seda bordadas de fino ouro

Dos olhos cerrados fluem imagens do tempo Em que o brilho do dia era niacutetido azul cristalino

E as manhatildes banhadas de sol um tesouro

Sempre lhe pertenceu assim como o vento A virtude de ter tentado cem vezes sem treacuteguas

Alcanccedilar o veacuteu fluiacutedico da distante quimera

Que fizera do seu fardo de rimas um tormento Mas do vento essa invisiacutevel figura onipresente

Chama-lhe uma voz pelo nome

ldquoPoeta Poetardquo

A voz dos rodamoinhos na mente simploacuteria Do artista que rima e canta versos somente

(Daniel Amaral)

VITOacuteRIA A ILHA DO MELO que dizer de uma cidade que eacute toda linda Que mais que natildeo fora ainda dito dignamente

Vitoacuteria nome de mulher de valor definitivo

Teu nome te cai perfeito cabe em ti lindamenteSinuosas as tuas formas de criaccedilatildeo perfeita

Eacutes do menestrel a purpuacuterea rima preciosaNos meus recordares matildee boniacutessima

Vecircm-me a infacircncia em tua matildeo bondosa

Guardo em meu peito a saudade Este sentimento de dorhellip inimigo

de quem a matildeo seguro arduamente

Pois embora longe dos teus braccedilos Jamais esqueccedilo que as sementes

Impregnadas na minha alma Vecircm de ti e estaratildeo sempre comigo

O que devo entatildeo dizer-te Parti e partido o coraccedilatildeo Ousado quero agora pedir-te

-Perdatildeo Perdoa-me

Daniel Amaral 06-08-2011

ALMA DE POESIASinto saudades dos teus versos

que me dizem tanto Quando os leio de alegria eu canto Canto agrave tua pena magia incontida

Canto a vida que haacute nelesPois natildeo satildeo rimas simplesmente

Satildeo como a peacuterola uacutenica e iridescente Que surge do teu oceano infinito

Nas praias dos teus versos-Agradeccedilo-te por este dia

Tuas calmas ondas em torvelinho Trazem-me paz e alegria

E tua pena me faz companhia

Daniel Amaral

bull

O AMOR

Ah O amorEsse sentimento

que universal mesmo assim ainda

tatildeo pouco compreendido ainda persiste

subsiste permanece

apesar da nossa ambiguumlidadehellipO sentimento que manteacutem de peacute

a nossa tatildeo combalida existecircncia

Mas saibashellipQue ao amor tudo eacute possiacutevel

Ele eacute filho do ceacuteu

(Daniel Amaral)

bull

Sunny Love

Sunny

(voce me lembra aquela muacutesica)

A ensolarada poesia que escorre Por entre os teus dedos eacute plena de be-

leza Deves ser mesmo assim irradiante pessoa

O teu brilho resplandece e percorre Os caminhos belos da natureza

Uma homenagem a amiga poeta Sunny Lora

06082011- (Daniel Amaral)

bull

Beijo na boca (da noite)Boa noite de descanso- Diz-me a noiteNatildeo vaacute oacute deusa dos veacuteus esvoaccedilantes

fica comigo soacute mais essa noite para que possa sonhar em estar contigo

outra vez esta vezOacute musa dos meus sonhos de amor

Embala-me em teus braccedilos Mornos como a ensolarada tarde

e acende em mim o desejode um amor infinito

Como a noite mais esplecircndidaContinue aqui comigo Oacute amada

mais sonhada e desejada que o dia O uacuteltimo dos dias

Quem sabe se aqui estarei amanhatilde Talvez aqui tu jaacute natildeo mais me veja

Oacute minha esperanccedila Natildeo se desvaneccedila amadaA ingrata noite mulher que me maltrata

Um coraccedilatildeo cheio de esperanccedilaE que ainda canta

Eacutes poesia que imediata Maltrata e tambeacutem Inspira-mecom a tua presenccedila

Supliquei em vatildeoVou ter que partir - repetiu em voz baixa

E eu Aturdido Vai Oacute desesperoNatildeo maltrates mais este co- raccedilatildeo Vai-te e natildeo digas

que natildeo acreditas Seraacutes para mim como o bem maisdesejado O bem que natildeo consegui ter

Oacute sinaBoa noite amor meu

disse-lhe Durma com os an- jos celestiaise que eles te conduzam ao sonho mais belordquo

(Daniel Amaral)

bull

UM POEMA PARA A AMADA

Eacute importante que natildeo te esqueccedilas Que eu moveria uma montanha

Viajaria a uma terra estranha

Soacute para ter um vislumbre de tiAinda que no mundo hajam tantas

Vivo por sua presenccedila bem amado

Pois antevejo o carinho que me encantaNeste belo sorriso por mim adorado Toda vez que te chegas de mansinho

Ateacute o meu aconchego perfumado

Me sento dentre os homens abenccediloadoPelo amor que me deu a esperanccedila

De que sempre estaraacutes no meu caminho

(Daniel Amaral)

bull

BRINDE AO AMORBebendo da tua boca os teus beijos sorvendo

No arfar dos dos teus seios e dos seus ternos abraccedilos

vocirco na maciecircs dos teus braccedilos e ao teu corpo sucumbo

depois do ecircxtase e do prazercomo se morrendo

No prazer mais plaacutecido divino manso sereno

Da tua beleza amena me sinto possuidor Eacutes o tesouro perfeito

e tens o corpo moreno Como que se banhada pelo sol do amor

Quanto desejo do teu corpo exala O perfume sublime dos

teus laacutebios Carnudos molhados de lasciacutevia

Que beijo em murmuacuterios e estalosO tempo inexiste nesse momento

Duradouro EternoCuacutemplice perfeito

Somos amantes na entrega total E nos seus braccedilos me sinto refeito

O prazer que nos propiciamos eacute divino Encontro feliz de corpos apaixonados

abenccediloados pelos deuses do amorDando prazer aos nossos corpos suados Exalando o inebriante perfume abrasador

Dois amantes felizes natildeo tecircm fim nem morte tem sorte

copyDaniel Amaral 10-05-2013

bull

Minha Histoacuteria

Nasci em Vitoacuteria no Espiacuterito Santo regiatildeo sudeste do Brasil

Vivi do mangue do mato e da roccedila Meus avoacutes eram pequenos agricultores de subsistecircncia e noacutes viviacuteamos daquilo que colhiacuteamos e dos animais que caccedilaacutevamos e criaacutevamos como as capivaras que eram presas nas armadilhas colocadas nas plantaccedilotildees de milho feijatildeo batatas e de mandioca pelo meu avocirc

Haviam tambeacutem muitos tatus e cotias aleacutem de um rio piscoso do qual traziacuteamos samburaacutes cheios quando estaacutevamos numa ilhota do rio Santa Maria onde passaacutevamos muito tempo

Nessa ilha havia uma pequena cabana tosca feita de varas de mato e barro vermelho do rio Era coberta com sapecirc (folha de palmeira de faacutecil manuseio) Meu avocirc um negro magro e de baixa estatura descendente de escravos era quem sabia um pouco de tudo no que respeitava a sobre- viver no mato e com pouco ou nenhum recurso financeiro

Quando estaacutevamos nessa ilhota do rio Santa Maria raramente passaacutevamos fome Havia sempre peixe salgado a secar ao sol em cima da palha seca da cabana e uma capivara pendurada ao lado e acima do fogatildeo de lenha

O rio costumava encher aleacutem das medidas na eacutepoca das chuvas Esse era o melhor momento para a pesca com os espinheis (feixe de anzoacuteis) para pegar jacareacutes e tambeacutem para colocar os samburaacutes - (armadilhas para peixes feita de bambu e cipoacutes) na boca da vazante do rio)

Daniel DrsquoAmaral

httpwwwamorepoesiaorg200910amorepoesia82-minha-historiahtml

DIRETOR DE ARTE CRIATIVO ILUSTRADOR PINTOR LOCUTORhellip E

POETA

httpwwwrecantodasletrascombrautoresDanielAmaral

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Page 10: O Floral Poético - Com outra apresentação mais atual

A Poesia

A poesia estaacute em altatodos falam dela

todos a querem cantarMas minha alma triste

por ela flutua querendo chorar

Por campos a fora Sem o teu perfume

Sem os teus olhos De um verde profundo

Vatildeo os meus aisA um longiacutenquo

imaginaacuterio mundo

A poesia de que tantos falamNatildeo eacute minha nem sua

A poesia eacute da luaQue toda nua passeia a cantar

Uma canccedilatildeo de versos de luzUma melodia que nos seduz

Com o coro das vozes do mar

Daniel Amaral01082009

LETRAS MORTAS

Para onde vou neste momento vazioEm que direccedilatildeo volto os meus olhos

As incertezas que vecircm de mim mesmoSurgem das sombras do tempo sorrateiras

Tento mascara-las Esconde-lasSob o pano insofismaacutevel da verdade

Mas aiacute caem-me as cortinas da vidaFecha-se o livro de minha histoacuteria

Caio do casulo da memoacuteriaSob o vazio do esquecimento

Laacute onde estatildeo escondidosOs meus idos que impiedosos desditos

Ceifaram de mim o meu vulto

Daniel Amaral25042009

A POESIA E O POETA

O poeta sonha no alto do monte com uma flor

Dela brota densa e sentida transluacutecida laacutegrima

Como um rio denso a desfazer-se no rosto

Caindo doidejante por entre os sulcos da face

(Caacutelido rosto coberto de desejos e de dor)

Como tiras de seda bordadas de fino ouro

Dos olhos cerrados fluem imagens do tempo

Em que o brilho do dia era niacutetido azul cristalino

E as manhatildes banhadas de sol um tesouro

Sempre lhe pertenceu assim como o vento

A virtude de ter tentado cem vezes sem treacuteguas

Alcanccedilar o veacuteu fluiacutedico da distante quimera

Que fizera do seu fardo de rimas um tormento

Mas do vento essa invisiacutevel figura onipresente

Chama-lhe uma voz pelo nome ldquoPoeta Poetardquo

A voz dos rodamoinhos na mente simploacuteria

Do artista que rima e canta versos somente

(Daniel Amaral)

ACROacuteSTICO

Incauta a minha alma benfazejaVoou na tua luz caacutelida e serena

Olhei-te e vi-te como que inteira Nos escritos que me vieram de tua pena

Expliacutecitos como o canto que festeja

Ante o teu brilho sol dourado Louvei-te o canto com os meus olhos

Viagem linda empreendi sonho acordadoEncantado pelos faroacuteis que iluminamSua presenccedila de brilho transmutado

Saiacute entatildeo a cantarolar o teu nomeObstinado em natildeo perder o teu riso Lancei-me agrave busca de um megafone

Daniel Amaral04092009

PASSAGEMNo dia em que eu morri

Soprava um vento danado

O frio fazia-me prostradoA compungir-me o coraccedilatildeo

Que cansado de tanta tristeza

Caiacutedo sob os peacutes da vileza Retrato da vida incerta

Que matou a emoccedilatildeo Nostalgia

Na noite tardia Passei-me morri Mergulhei no vazio

Do asceta simploacuterioVi o tempo perdido

De viver sempre aturdidoNo despropoacutesito ingloacuterio

Assim me passei desapercebido Me esfumei consumido

Laacute fora soacute a noite se condoiacutea Em sons de lamuacuterias

Sofridos

Daniel Amaral 13052010

ENERGUacuteMENOS

Noacutes que meros macacos recentes Paacuterias do acaso possuiacutedoshellip

Energuacutemenos seres sem alma

Traidores do amor de si mesmos

Noacutes que hipoacutecritas lisonjeirosAtados agrave ignomiacutenia e agrave mentira

E aos desejos e instintos animais

Noacutes que perdidos sem sentidosComo cegos na noite primordial

Incapazes e limitados ao tato vago

Do que nos eacute permitido compreenderFomos mesmo que vis despreziacuteveis

Premiados com um paraiacuteso perdidoNa imensidatildeo do Vaacutecuo Infinito

Noacutes que destruiacutemos este mundoNoacutes que natildeo percebemos do ceacuteu

Nenhum vislumbre acalentadorDo futuro temerosos Insensatos

Matamos a vida da natureza a florDesumanos infieacuteis deturpadoresInsanos como o viacuterus devastador

O que restaraacute de noacutes no fim

A poeira que o tempo natildeo dissipa

Uma vergonha e arrependimentos infinitos

Daniel Amaral

LETRAS MORTAS

Para onde vou neste momento vazioEm que direccedilatildeo volto os meus olhos

As incertezas que vecircm de mim mesmoSurgem das sombras do tempo sorrateiras

Tento mascara-las Esconde-lasSob o pano insofismaacutevel da verdade

Mas aiacute caem-me as cortinas da vidaFecha-se o livro de minha histoacuteria

Caio do casulo da memoacuteriaSob o vazio do esquecimento

Laacute onde estatildeo escondidosOs meus idos que impiedosos desditos

Ceifaram de mim o meu vulto

Daniel Amaral25042009

LUA MINGUANTE

A lua minguavaE vocecirc nem ligava

A noite se iacuteaE eu confessava

Agrave lua que minguavaA ela eu dizia

De um amor tatildeo grande Que vocecirc natildeo percebia

Mas a lua que minguavaE as estrelas me diziam

Que a madrugadaE o frio da hora

Ainda te mostrariam

Te diriam do meu amorNa madrugada sombriaFalariam do meu calor

Que vocecirc nem percebiaEnquanto a lua minguava

E eu te diziaQue muito mais que a luaEra a vocecirc que eu queria

Apenas o pensamento pediaNatildeo haviam palavras

Nada mais me valiaNem o brilho da lua

Na madrugada fria sombriaPois o teu coraccedilatildeo era mais frio

E tambeacutem minguava

Daniel AmaralPoesia escrita em 1994(Numa noite fria de luar intenso

em Porto Seguro na Bahia)

ODE A LISBOA

Meu pensamento viaja no tempo passadoQuando caminho distraiacutedo e alegre

Pelas ruas e avenidas de jardins verdejantesEntre os preacutedios seculares da bela LisboaQue me fazem viajar nas asas do tempo

Por vielas de calccediladas e sombras dou-me contaA cada detalhe onde ainda a histoacuteria ressoa

O grito heroacuteico dos destemidos homens valentes

Que te fizeram no mundo para sempreCantando os seus versos a luz de Lisboa

Cidade peninsular de montanhas imponentes Onde cresceu um casario onde o passado ainda

cantaA Lisboa do Tejo que sorrindo caloroso se

espraiaEacutes tu a cidade de histoacuterias e lembranccedilas tantas

Encantada Lisboa em cada torre em cada praccedila

Eu que vim de terras longiacutenquasAprendi a te amar agradecido e carinhoso

Pois as montanhas doaram-me a tua belezaE os meus olhos de amante simploacuterio brilharam

Com todo o gostar de um amor fervorosoEnquanto os pardais a volta cantam e

brincam

Eacute assim este gostar singelo despretensiosoComo do amante que a amar vai docementeEnquanto passam as estaccedilotildees e o coraccedilatildeo se

alegra Com o nascer das manhatildes deste sol mensageiro Que traz mais um dia em que estarei contente

LUA MINGUANTE

A lua minguavaE vocecirc nem ligava

A noite se iacuteaE eu confessava

Agrave lua que minguavaA ela eu dizia

De um amor tatildeo grande Que vocecirc natildeo percebia

Mas a lua que minguavaE as estrelas me diziam

Que a madrugadaE o frio da hora

Ainda te mostrariam

Te diriam do meu amorNa madrugada sombriaFalariam do meu calor

Que vocecirc nem percebiaEnquanto a lua minguava

E eu te diziaQue muito mais que a luaEra a vocecirc que eu queria

Apenas o pensamento pediaNatildeo haviam palavras

Nada mais me valiaNem o brilho da lua

Na madrugada fria sombriaPois o teu coraccedilatildeo era mais frio

E tambeacutem minguava

Daniel AmaralPoesia escrita em 1994

(Numa noite fria de luar intenso em Porto Seguro na Bahia)

AO ARTISTAComo querer pretender

Entender um artista genialEles nos surpreendem

Nos animam e nos espantamEles criam inventam

Se reinventamExtrapolam as convenccedilotildees

Carregando em sua sinaDe seres uacutenicos

E aquinhoados de talentosQue mais que instrumentos De criaccedilatildeo

Satildeo tormentos ao coraccedilatildeoDo que vai na alma na visatildeoQue diferente da multidatildeoQue lhes seguem os passos

Apontado as suas feridasTristemente conseguidas

No esforccedilo brutal da criaccedilatildeoPor isso quase sempreMuito cedo eles se vatildeo

Precisam descansar o seu espiacuteritoPartem como num grito

De repenteEscapando agrave solidatildeo

Deles para sempre ficamAs marcas que nos indicam

O caminho da redenccedilatildeoOnde reconhecemos

O indeleacutevel toque de suas matildeosE porque desafiam a impermanecircnciaDeles para sempre fica uma certeza

Uma verdadeJamais morreratildeo

Antes poreacutem ficaratildeoPara sempre na eternidade

De uma canccedilatildeoBye Michael

Daniel Amaral - 26062009

A PARTIDA

Como neve frio era o teu olharQuando dizias que ias partir

Tua vontade parecia tantaSoava-me como um bradar de ondas

Nas iacutengremes encostas do meu peito

Desconhecias os presentes estreladosNegavas as peacuterolas que guardei para ti

As noites insones pedindo um horizonte de luzOnde realizassem- se todas as vontades

E nesta sonata de desejosVi entre a neacutevoa do sobrolho

Que te foste de mimE olhastes para traacutes

Apenas essa triste lembranccedila ficouA visatildeo dos teus olhos reticentes

Donde uma laacutegrima hesitou e caiuSerpenteando pelas maccedilatildes do teu rosto

Daniel Amaral28052007

CONTRADITORIUM

A singeleza que ora emanoVem-me do coraccedilatildeo

Natildeo repare Natildeo eacute enganoSou calmo como os campos do sertatildeo

Mas natildeo abuse por enganoNatildeo vaacute contra a arrebentaccedilatildeo

Sou pura contradiccedilatildeoMas esforccedilo-me por natildeo secirc-lo

Agraves vezes basta-me um olhar enviesadoUm sorriso amareladoPara ericcedilar-me o pelo

A singeleza que ora emanoLedo engano vem-me do fundo do coraccedilatildeo

Mas quando sinto a vilezaBate-me no peito uma tristeza

E reajo como um furacatildeo

Daniel Amaral02022009

CANTO AO OLHAR DA MOCcedilA RISONHA

Um aacutetimo do brilho Dos teus olhos desejo Que me venha este sol

A matar-me com um beijo

Um aacutetimo do teu brilho Tu somente - em meu cantar

A tua figura no espelho E o som das ondas do mar

Um aacutetimo do brilho Dos teus olhos persigo

Que me venha este amor No mais completo langor

E que com brisa suave Dos teus cabelos desbrave Este meu sonho de amador

Daniel Amaral24102008

ENTERNECER

Natildeo sofras mais nas tristes passagensNatildeo deixe pedras a marcar o caminho

Sempre pensando na volta presa do medoDe abrir as asas e voar para fora do ninho

Vecircs no horizonte agrave tua frente as miragensAlcanccedila-as e colhei delas as flores nas ramagens

Indaga-lhes das novidades do que te eacute mais caroO que decerto e verdadeiramente te contagia

Estas existiratildeo sempre se caminhas e procurasMas natildeo viratildeo das noites lacrimosas fugidias

Onde grassam amiuacutede degenerescecircncias obscurasNem do deserto que vive de lembranccedilas tardias

Mas sim da beleza das tardes a enternecerQue se vatildeo dando lugar ao salpicar de diamantes

Onde antes brilhava um sol de raios reluzentesQue sempre promete te visitar no outro dia

Nascendo do breu onde pungiram estrelas cadentes

Acredita que eacutes capaz de mudar a tua sinaDesfaz-te desta tua imagem distorcidaBusca sem medo aquela fonte cristalinaDe onde jorra o neacutectar que te alimenta

Te levanta te apruma que te daacute vida

Daniel Amaral20092009

SE O TEMPO PARASSE

Ah Se o tempo parassee o vento soprasse

nos ouvidos da gentenalguma insoacutelita catarse

uma frase qualquerhellipbenfazeja

Que nos despertasse uma voz que em clamor sussurrasse

aos ouvidos uma melodia cantassee num rumor a visatildeo despertasse

Deste tempo futuro tatildeo atrozfizesse cair a barreira

que se impotildee brutal derradeiranos cortando em lamento a voz

Ah Se o tempo parasse

Daniel Amaral03012009

FLOR DO CAMPO

Onde estaacutes flor de rara belezaNinfa de tons virginais que cativas

Por que escondes de mim tuas peacutetalas

Oh Natildeo leves de mim tua singelezaOdoriacutefera corola de vivas cores

Busco-te pelo jardim floridoMas natildeo vejo os teus ramos

Espio por entre os rociosNa relva calma dos campos

Buscando-te com um leve fastioCom olhos desesperanccedilados

Mas mesmo assim entretantoGuardo de ti o perfume a quietude

Que traz a lembranccedila de alegria o prantoNum lindo momento de paz e virtude

Me aquece a certeza de que tereiMesmo na busca que tarda dolorosa

Mesmo nas teias das vicissitudesViraacute ateacute mim sorridente o momentoEm que te encontrarei linda airosa

Minha flor do campo joacuteia raraViveraacutes sempre em mim gloriosa

Daniel Amaral10052009

FLOR DO DIA

A flor que te deseja o meu coraccedilatildeoOfereccedilo-te como uma daacutediva predita

Nos cabelos ponho-te uma peacutetala infinitaE a te cobrir os ciacutelios um lampejo de

emoccedilatildeo

Essa flor contida caprichosa prestativaVem salvar-me dos horrores imponderaacuteveis

Da solidatildeo do teu corpo que me ofereces em abrigo

Agraves minhas matildeos em estertores miseraacuteveis

Mas vem de mim essa rosa que cativasHabita os nefastos desertos do meu peito

E tu repousas a cabeccedila no meu leito Enquanto voam de mim peacutetalas furtivas

Se natildeo te ofereccedilo mais rosas cativantesEacute porque sou ermo e desolado coraccedilatildeo

Jaacute natildeo brotam dos meus peacutes na viagem angustiante

Os desejos que pensava ter guardados num salatildeo

Onde hoje tremula uma cortina negra e maldita

Que daacute ao jardim onde as ervas predominamE os liacuterios que imaginei haacute muito de mim

fugiramSem a aacutegua salvadora do rio que em ti

habita

Daniel Amaral15-03-2008

APAIXONADO CORACcedilAtildeO

Teus beijosSatildeo deliciosos tragos

que sorvo no ceacuteu da tua boca

Tua pele perfumadapovoa os meus sonhos

Minha companheiraeacutes a miga e amada

que desejo eterna e minhapois sem ti sou viajantesem rumo sem alento

Vivo na sua ausecircnciao tormento dos apaixonadoshellip

Mas quando abarcas o meu corpocomo se um raio me transpassasseVolto agrave vida como se num milagre

Daniel Amaral15-03-2008

INTRUSOS

Se a tristeza eacute tanta a transbordar dos olhos

Que ateacute espanta o mais sofrido num alarido sem causa Eacute porque te falta a pausa que transmutada de ti foge

Foge com medohellip

E se vai em segredo pelo verde arvoredo

e pelos desvatildeos dos dedos

Sem sentido o amargurado Se sentindo apedrejado cai ao chatildeo dizendo natildeo agrave vida que lhe fora dada

Nenhum sentido haacute na tristeza que natildeo eacute tua

Em triste choramingar Sem uma luz que atenua

Dos teus medos agrave tristeza Peccedila ao vento diga a lua

ldquoquero me livrar dessa tristezardquo

Pegue entatildeo os seus temores e os entregues a correnteza

Daniel Amaral 17-09-2014

A POESIA ORVALHADA

Ana

Vocecirc foi a minha melhor companhia

Queria mais da tua presenccedila Vontade tenho ainda

Mas do que me vale a vontadeSe na verdade tu me negastes um beijo

Que de tanto desejo ardente busquei em teus laacutebios

Vocecirc chorou laacutegrimas doiacutedasComo se o coraccedilatildeo hesitassehellip

Vai meu amor com olhos marejadosBuscar a esperanccedila

Vai minha florVou regar-te as peacutetalas com o orvalho da manhatilde

Para te refrescar a saudadeDaniel Amaral

ANTES QUE SE ACABE O MUNDO

Quero te oferecer um bem preciosoA estrela mais brilhante do firmamento

Assim fazer-te mais feliz num momento

Tocando a tua almanum gesto carinhoso

Ver brilhar o teu lindo rostonum sorriso

Apertar-te a matildeo pequena calorosa e macia

Sentir a felicidade e abraccedilar-te sem aviso

Dar-te o melhor do amor e da alegria

Quero ofertar-te o bem mais valioso

Para que livre o teu acircmago e repleto

Da eterna e desejada paz de espiacuterito

Tenhas o mais divino Um amor completoA inundar teu coraccedilatildeo com este amor infindo

Para que assim ao despertarmos deste sonhoqual amantes numa eternidade prazerosaPossamos livres estar do esgar medonho

Das vidas desperdiccediladas sem sentido

(Daniel Amaral)

HELENA

Helena trago na matildeo uma pena

para escrever o seu nome

Helena Com essa mesma pena

roccedilarei as melenas dos teus cabelos

e sussurrarei o seu nome

Helena

E nas tuas matildeos pequenas

macias e serenas calmo como a brisa da tarde

amena pintarei numa tela uma cena

onde seraacutes a pequena flor de loacutetus

Helena

(Daniel Amaral)

UMA NOITE DE VERAtildeO

Boa noite de sono

Sono tranquumlilo e sereno

Te desejo sincero neste momento plenoEm que desejas companhia Mas

estando sozinha sonhas Que a noite te abarca a agonia

E te aconchegas nas fronhasDormes sozinha e completa O teu semblante descansas Nas macias

cobertas do leitoOnde flutuas alegre e repleta

Depois do gozo que aplacasComo quisera oacute musa Doar-te o meu

calor festeiro

Neste escuro diaacutefano Estar contigo em cariacutecias A aquecer-te o o corpo inteiro

Dormes que a manhatilde Jaacute canta nas matas A chamar o teu nome

Princesa

(Daniel Amaral)

AO SOM DA CHUVA(Com uma muacutesica de fundo)

Duma nuvem caem pingos daacutegua Para que te lembres de mim

E os meus olhos sem maacutegoa Lacrimejam saudosos assim

Natildeo eacute tristeza Eacute saudadeQue sinto dos teus versos e de ti

Que de tatildeo longe arrebatasO meu coraccedilatildeo que chora e sorri

Chora a tristeza da distacircncia Deste oceano que nos separa

E sorri dos momentos na lembranccedilaDo mais lindo que de noacutes ficara

Pingos daacutegua incontaacuteveis Trazem a chuva promissora

Que nos une e nos afaga Enquanto cai suave redentora

(Daniel Amaral)

AO LUAR PRATEADO

As ondas prateadas pelo luar Brilhavam num luzidio ameno

Da noite que ia linda a sonhar Enquanto o mar cantava sereno

Emocionado pela beleza expliacutecita Daquele maacutegico momento

Veio-me ao peito um sentimento De alegria total e intensa

Numa tela quis guardar esse instante Tatildeo breve e tatildeo belo Totalmente

Pois as ondas ressoavam mansinhoA pedir num murmuacuterio sussurrante Pinta-me este luar eternamente

Busquei os pinceacuteis e o cavalete Deixei fluir solta a incontida emoccedilatildeo

E fixei os olhos transbordantes Enquanto a lua conduzia a minha matildeo

Foi assim que numa noite Em que a lua passava a cantar Que eu pintei essa tela afoito

Desejoso do teu coraccedilatildeo apaixonar

(Daniel Amaral)

A POESIA E O POETA

O poeta sonha no alto do monte com uma flor Dela brota densa e sentida transluacutecida laacutegrima

Como um rio denso a desfazer-se no rosto Caindo doidejante por entre os sulcos da face

(Caacutelido rosto coberto de desejos e de dor) Como tiras de seda bordadas de fino ouro

Dos olhos cerrados fluem imagens do tempo Em que o brilho do dia era niacutetido azul cristalino

E as manhatildes banhadas de sol um tesouro

Sempre lhe pertenceu assim como o vento A virtude de ter tentado cem vezes sem treacuteguas

Alcanccedilar o veacuteu fluiacutedico da distante quimera

Que fizera do seu fardo de rimas um tormento Mas do vento essa invisiacutevel figura onipresente

Chama-lhe uma voz pelo nome

ldquoPoeta Poetardquo

A voz dos rodamoinhos na mente simploacuteria Do artista que rima e canta versos somente

(Daniel Amaral)

VITOacuteRIA A ILHA DO MELO que dizer de uma cidade que eacute toda linda Que mais que natildeo fora ainda dito dignamente

Vitoacuteria nome de mulher de valor definitivo

Teu nome te cai perfeito cabe em ti lindamenteSinuosas as tuas formas de criaccedilatildeo perfeita

Eacutes do menestrel a purpuacuterea rima preciosaNos meus recordares matildee boniacutessima

Vecircm-me a infacircncia em tua matildeo bondosa

Guardo em meu peito a saudade Este sentimento de dorhellip inimigo

de quem a matildeo seguro arduamente

Pois embora longe dos teus braccedilos Jamais esqueccedilo que as sementes

Impregnadas na minha alma Vecircm de ti e estaratildeo sempre comigo

O que devo entatildeo dizer-te Parti e partido o coraccedilatildeo Ousado quero agora pedir-te

-Perdatildeo Perdoa-me

Daniel Amaral 06-08-2011

ALMA DE POESIASinto saudades dos teus versos

que me dizem tanto Quando os leio de alegria eu canto Canto agrave tua pena magia incontida

Canto a vida que haacute nelesPois natildeo satildeo rimas simplesmente

Satildeo como a peacuterola uacutenica e iridescente Que surge do teu oceano infinito

Nas praias dos teus versos-Agradeccedilo-te por este dia

Tuas calmas ondas em torvelinho Trazem-me paz e alegria

E tua pena me faz companhia

Daniel Amaral

bull

O AMOR

Ah O amorEsse sentimento

que universal mesmo assim ainda

tatildeo pouco compreendido ainda persiste

subsiste permanece

apesar da nossa ambiguumlidadehellipO sentimento que manteacutem de peacute

a nossa tatildeo combalida existecircncia

Mas saibashellipQue ao amor tudo eacute possiacutevel

Ele eacute filho do ceacuteu

(Daniel Amaral)

bull

Sunny Love

Sunny

(voce me lembra aquela muacutesica)

A ensolarada poesia que escorre Por entre os teus dedos eacute plena de be-

leza Deves ser mesmo assim irradiante pessoa

O teu brilho resplandece e percorre Os caminhos belos da natureza

Uma homenagem a amiga poeta Sunny Lora

06082011- (Daniel Amaral)

bull

Beijo na boca (da noite)Boa noite de descanso- Diz-me a noiteNatildeo vaacute oacute deusa dos veacuteus esvoaccedilantes

fica comigo soacute mais essa noite para que possa sonhar em estar contigo

outra vez esta vezOacute musa dos meus sonhos de amor

Embala-me em teus braccedilos Mornos como a ensolarada tarde

e acende em mim o desejode um amor infinito

Como a noite mais esplecircndidaContinue aqui comigo Oacute amada

mais sonhada e desejada que o dia O uacuteltimo dos dias

Quem sabe se aqui estarei amanhatilde Talvez aqui tu jaacute natildeo mais me veja

Oacute minha esperanccedila Natildeo se desvaneccedila amadaA ingrata noite mulher que me maltrata

Um coraccedilatildeo cheio de esperanccedilaE que ainda canta

Eacutes poesia que imediata Maltrata e tambeacutem Inspira-mecom a tua presenccedila

Supliquei em vatildeoVou ter que partir - repetiu em voz baixa

E eu Aturdido Vai Oacute desesperoNatildeo maltrates mais este co- raccedilatildeo Vai-te e natildeo digas

que natildeo acreditas Seraacutes para mim como o bem maisdesejado O bem que natildeo consegui ter

Oacute sinaBoa noite amor meu

disse-lhe Durma com os an- jos celestiaise que eles te conduzam ao sonho mais belordquo

(Daniel Amaral)

bull

UM POEMA PARA A AMADA

Eacute importante que natildeo te esqueccedilas Que eu moveria uma montanha

Viajaria a uma terra estranha

Soacute para ter um vislumbre de tiAinda que no mundo hajam tantas

Vivo por sua presenccedila bem amado

Pois antevejo o carinho que me encantaNeste belo sorriso por mim adorado Toda vez que te chegas de mansinho

Ateacute o meu aconchego perfumado

Me sento dentre os homens abenccediloadoPelo amor que me deu a esperanccedila

De que sempre estaraacutes no meu caminho

(Daniel Amaral)

bull

BRINDE AO AMORBebendo da tua boca os teus beijos sorvendo

No arfar dos dos teus seios e dos seus ternos abraccedilos

vocirco na maciecircs dos teus braccedilos e ao teu corpo sucumbo

depois do ecircxtase e do prazercomo se morrendo

No prazer mais plaacutecido divino manso sereno

Da tua beleza amena me sinto possuidor Eacutes o tesouro perfeito

e tens o corpo moreno Como que se banhada pelo sol do amor

Quanto desejo do teu corpo exala O perfume sublime dos

teus laacutebios Carnudos molhados de lasciacutevia

Que beijo em murmuacuterios e estalosO tempo inexiste nesse momento

Duradouro EternoCuacutemplice perfeito

Somos amantes na entrega total E nos seus braccedilos me sinto refeito

O prazer que nos propiciamos eacute divino Encontro feliz de corpos apaixonados

abenccediloados pelos deuses do amorDando prazer aos nossos corpos suados Exalando o inebriante perfume abrasador

Dois amantes felizes natildeo tecircm fim nem morte tem sorte

copyDaniel Amaral 10-05-2013

bull

Minha Histoacuteria

Nasci em Vitoacuteria no Espiacuterito Santo regiatildeo sudeste do Brasil

Vivi do mangue do mato e da roccedila Meus avoacutes eram pequenos agricultores de subsistecircncia e noacutes viviacuteamos daquilo que colhiacuteamos e dos animais que caccedilaacutevamos e criaacutevamos como as capivaras que eram presas nas armadilhas colocadas nas plantaccedilotildees de milho feijatildeo batatas e de mandioca pelo meu avocirc

Haviam tambeacutem muitos tatus e cotias aleacutem de um rio piscoso do qual traziacuteamos samburaacutes cheios quando estaacutevamos numa ilhota do rio Santa Maria onde passaacutevamos muito tempo

Nessa ilha havia uma pequena cabana tosca feita de varas de mato e barro vermelho do rio Era coberta com sapecirc (folha de palmeira de faacutecil manuseio) Meu avocirc um negro magro e de baixa estatura descendente de escravos era quem sabia um pouco de tudo no que respeitava a sobre- viver no mato e com pouco ou nenhum recurso financeiro

Quando estaacutevamos nessa ilhota do rio Santa Maria raramente passaacutevamos fome Havia sempre peixe salgado a secar ao sol em cima da palha seca da cabana e uma capivara pendurada ao lado e acima do fogatildeo de lenha

O rio costumava encher aleacutem das medidas na eacutepoca das chuvas Esse era o melhor momento para a pesca com os espinheis (feixe de anzoacuteis) para pegar jacareacutes e tambeacutem para colocar os samburaacutes - (armadilhas para peixes feita de bambu e cipoacutes) na boca da vazante do rio)

Daniel DrsquoAmaral

httpwwwamorepoesiaorg200910amorepoesia82-minha-historiahtml

DIRETOR DE ARTE CRIATIVO ILUSTRADOR PINTOR LOCUTORhellip E

POETA

httpwwwrecantodasletrascombrautoresDanielAmaral

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OBRIGADO POR ASSISTIR

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  • O Floral Poeacutetico
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LETRAS MORTAS

Para onde vou neste momento vazioEm que direccedilatildeo volto os meus olhos

As incertezas que vecircm de mim mesmoSurgem das sombras do tempo sorrateiras

Tento mascara-las Esconde-lasSob o pano insofismaacutevel da verdade

Mas aiacute caem-me as cortinas da vidaFecha-se o livro de minha histoacuteria

Caio do casulo da memoacuteriaSob o vazio do esquecimento

Laacute onde estatildeo escondidosOs meus idos que impiedosos desditos

Ceifaram de mim o meu vulto

Daniel Amaral25042009

A POESIA E O POETA

O poeta sonha no alto do monte com uma flor

Dela brota densa e sentida transluacutecida laacutegrima

Como um rio denso a desfazer-se no rosto

Caindo doidejante por entre os sulcos da face

(Caacutelido rosto coberto de desejos e de dor)

Como tiras de seda bordadas de fino ouro

Dos olhos cerrados fluem imagens do tempo

Em que o brilho do dia era niacutetido azul cristalino

E as manhatildes banhadas de sol um tesouro

Sempre lhe pertenceu assim como o vento

A virtude de ter tentado cem vezes sem treacuteguas

Alcanccedilar o veacuteu fluiacutedico da distante quimera

Que fizera do seu fardo de rimas um tormento

Mas do vento essa invisiacutevel figura onipresente

Chama-lhe uma voz pelo nome ldquoPoeta Poetardquo

A voz dos rodamoinhos na mente simploacuteria

Do artista que rima e canta versos somente

(Daniel Amaral)

ACROacuteSTICO

Incauta a minha alma benfazejaVoou na tua luz caacutelida e serena

Olhei-te e vi-te como que inteira Nos escritos que me vieram de tua pena

Expliacutecitos como o canto que festeja

Ante o teu brilho sol dourado Louvei-te o canto com os meus olhos

Viagem linda empreendi sonho acordadoEncantado pelos faroacuteis que iluminamSua presenccedila de brilho transmutado

Saiacute entatildeo a cantarolar o teu nomeObstinado em natildeo perder o teu riso Lancei-me agrave busca de um megafone

Daniel Amaral04092009

PASSAGEMNo dia em que eu morri

Soprava um vento danado

O frio fazia-me prostradoA compungir-me o coraccedilatildeo

Que cansado de tanta tristeza

Caiacutedo sob os peacutes da vileza Retrato da vida incerta

Que matou a emoccedilatildeo Nostalgia

Na noite tardia Passei-me morri Mergulhei no vazio

Do asceta simploacuterioVi o tempo perdido

De viver sempre aturdidoNo despropoacutesito ingloacuterio

Assim me passei desapercebido Me esfumei consumido

Laacute fora soacute a noite se condoiacutea Em sons de lamuacuterias

Sofridos

Daniel Amaral 13052010

ENERGUacuteMENOS

Noacutes que meros macacos recentes Paacuterias do acaso possuiacutedoshellip

Energuacutemenos seres sem alma

Traidores do amor de si mesmos

Noacutes que hipoacutecritas lisonjeirosAtados agrave ignomiacutenia e agrave mentira

E aos desejos e instintos animais

Noacutes que perdidos sem sentidosComo cegos na noite primordial

Incapazes e limitados ao tato vago

Do que nos eacute permitido compreenderFomos mesmo que vis despreziacuteveis

Premiados com um paraiacuteso perdidoNa imensidatildeo do Vaacutecuo Infinito

Noacutes que destruiacutemos este mundoNoacutes que natildeo percebemos do ceacuteu

Nenhum vislumbre acalentadorDo futuro temerosos Insensatos

Matamos a vida da natureza a florDesumanos infieacuteis deturpadoresInsanos como o viacuterus devastador

O que restaraacute de noacutes no fim

A poeira que o tempo natildeo dissipa

Uma vergonha e arrependimentos infinitos

Daniel Amaral

LETRAS MORTAS

Para onde vou neste momento vazioEm que direccedilatildeo volto os meus olhos

As incertezas que vecircm de mim mesmoSurgem das sombras do tempo sorrateiras

Tento mascara-las Esconde-lasSob o pano insofismaacutevel da verdade

Mas aiacute caem-me as cortinas da vidaFecha-se o livro de minha histoacuteria

Caio do casulo da memoacuteriaSob o vazio do esquecimento

Laacute onde estatildeo escondidosOs meus idos que impiedosos desditos

Ceifaram de mim o meu vulto

Daniel Amaral25042009

LUA MINGUANTE

A lua minguavaE vocecirc nem ligava

A noite se iacuteaE eu confessava

Agrave lua que minguavaA ela eu dizia

De um amor tatildeo grande Que vocecirc natildeo percebia

Mas a lua que minguavaE as estrelas me diziam

Que a madrugadaE o frio da hora

Ainda te mostrariam

Te diriam do meu amorNa madrugada sombriaFalariam do meu calor

Que vocecirc nem percebiaEnquanto a lua minguava

E eu te diziaQue muito mais que a luaEra a vocecirc que eu queria

Apenas o pensamento pediaNatildeo haviam palavras

Nada mais me valiaNem o brilho da lua

Na madrugada fria sombriaPois o teu coraccedilatildeo era mais frio

E tambeacutem minguava

Daniel AmaralPoesia escrita em 1994(Numa noite fria de luar intenso

em Porto Seguro na Bahia)

ODE A LISBOA

Meu pensamento viaja no tempo passadoQuando caminho distraiacutedo e alegre

Pelas ruas e avenidas de jardins verdejantesEntre os preacutedios seculares da bela LisboaQue me fazem viajar nas asas do tempo

Por vielas de calccediladas e sombras dou-me contaA cada detalhe onde ainda a histoacuteria ressoa

O grito heroacuteico dos destemidos homens valentes

Que te fizeram no mundo para sempreCantando os seus versos a luz de Lisboa

Cidade peninsular de montanhas imponentes Onde cresceu um casario onde o passado ainda

cantaA Lisboa do Tejo que sorrindo caloroso se

espraiaEacutes tu a cidade de histoacuterias e lembranccedilas tantas

Encantada Lisboa em cada torre em cada praccedila

Eu que vim de terras longiacutenquasAprendi a te amar agradecido e carinhoso

Pois as montanhas doaram-me a tua belezaE os meus olhos de amante simploacuterio brilharam

Com todo o gostar de um amor fervorosoEnquanto os pardais a volta cantam e

brincam

Eacute assim este gostar singelo despretensiosoComo do amante que a amar vai docementeEnquanto passam as estaccedilotildees e o coraccedilatildeo se

alegra Com o nascer das manhatildes deste sol mensageiro Que traz mais um dia em que estarei contente

LUA MINGUANTE

A lua minguavaE vocecirc nem ligava

A noite se iacuteaE eu confessava

Agrave lua que minguavaA ela eu dizia

De um amor tatildeo grande Que vocecirc natildeo percebia

Mas a lua que minguavaE as estrelas me diziam

Que a madrugadaE o frio da hora

Ainda te mostrariam

Te diriam do meu amorNa madrugada sombriaFalariam do meu calor

Que vocecirc nem percebiaEnquanto a lua minguava

E eu te diziaQue muito mais que a luaEra a vocecirc que eu queria

Apenas o pensamento pediaNatildeo haviam palavras

Nada mais me valiaNem o brilho da lua

Na madrugada fria sombriaPois o teu coraccedilatildeo era mais frio

E tambeacutem minguava

Daniel AmaralPoesia escrita em 1994

(Numa noite fria de luar intenso em Porto Seguro na Bahia)

AO ARTISTAComo querer pretender

Entender um artista genialEles nos surpreendem

Nos animam e nos espantamEles criam inventam

Se reinventamExtrapolam as convenccedilotildees

Carregando em sua sinaDe seres uacutenicos

E aquinhoados de talentosQue mais que instrumentos De criaccedilatildeo

Satildeo tormentos ao coraccedilatildeoDo que vai na alma na visatildeoQue diferente da multidatildeoQue lhes seguem os passos

Apontado as suas feridasTristemente conseguidas

No esforccedilo brutal da criaccedilatildeoPor isso quase sempreMuito cedo eles se vatildeo

Precisam descansar o seu espiacuteritoPartem como num grito

De repenteEscapando agrave solidatildeo

Deles para sempre ficamAs marcas que nos indicam

O caminho da redenccedilatildeoOnde reconhecemos

O indeleacutevel toque de suas matildeosE porque desafiam a impermanecircnciaDeles para sempre fica uma certeza

Uma verdadeJamais morreratildeo

Antes poreacutem ficaratildeoPara sempre na eternidade

De uma canccedilatildeoBye Michael

Daniel Amaral - 26062009

A PARTIDA

Como neve frio era o teu olharQuando dizias que ias partir

Tua vontade parecia tantaSoava-me como um bradar de ondas

Nas iacutengremes encostas do meu peito

Desconhecias os presentes estreladosNegavas as peacuterolas que guardei para ti

As noites insones pedindo um horizonte de luzOnde realizassem- se todas as vontades

E nesta sonata de desejosVi entre a neacutevoa do sobrolho

Que te foste de mimE olhastes para traacutes

Apenas essa triste lembranccedila ficouA visatildeo dos teus olhos reticentes

Donde uma laacutegrima hesitou e caiuSerpenteando pelas maccedilatildes do teu rosto

Daniel Amaral28052007

CONTRADITORIUM

A singeleza que ora emanoVem-me do coraccedilatildeo

Natildeo repare Natildeo eacute enganoSou calmo como os campos do sertatildeo

Mas natildeo abuse por enganoNatildeo vaacute contra a arrebentaccedilatildeo

Sou pura contradiccedilatildeoMas esforccedilo-me por natildeo secirc-lo

Agraves vezes basta-me um olhar enviesadoUm sorriso amareladoPara ericcedilar-me o pelo

A singeleza que ora emanoLedo engano vem-me do fundo do coraccedilatildeo

Mas quando sinto a vilezaBate-me no peito uma tristeza

E reajo como um furacatildeo

Daniel Amaral02022009

CANTO AO OLHAR DA MOCcedilA RISONHA

Um aacutetimo do brilho Dos teus olhos desejo Que me venha este sol

A matar-me com um beijo

Um aacutetimo do teu brilho Tu somente - em meu cantar

A tua figura no espelho E o som das ondas do mar

Um aacutetimo do brilho Dos teus olhos persigo

Que me venha este amor No mais completo langor

E que com brisa suave Dos teus cabelos desbrave Este meu sonho de amador

Daniel Amaral24102008

ENTERNECER

Natildeo sofras mais nas tristes passagensNatildeo deixe pedras a marcar o caminho

Sempre pensando na volta presa do medoDe abrir as asas e voar para fora do ninho

Vecircs no horizonte agrave tua frente as miragensAlcanccedila-as e colhei delas as flores nas ramagens

Indaga-lhes das novidades do que te eacute mais caroO que decerto e verdadeiramente te contagia

Estas existiratildeo sempre se caminhas e procurasMas natildeo viratildeo das noites lacrimosas fugidias

Onde grassam amiuacutede degenerescecircncias obscurasNem do deserto que vive de lembranccedilas tardias

Mas sim da beleza das tardes a enternecerQue se vatildeo dando lugar ao salpicar de diamantes

Onde antes brilhava um sol de raios reluzentesQue sempre promete te visitar no outro dia

Nascendo do breu onde pungiram estrelas cadentes

Acredita que eacutes capaz de mudar a tua sinaDesfaz-te desta tua imagem distorcidaBusca sem medo aquela fonte cristalinaDe onde jorra o neacutectar que te alimenta

Te levanta te apruma que te daacute vida

Daniel Amaral20092009

SE O TEMPO PARASSE

Ah Se o tempo parassee o vento soprasse

nos ouvidos da gentenalguma insoacutelita catarse

uma frase qualquerhellipbenfazeja

Que nos despertasse uma voz que em clamor sussurrasse

aos ouvidos uma melodia cantassee num rumor a visatildeo despertasse

Deste tempo futuro tatildeo atrozfizesse cair a barreira

que se impotildee brutal derradeiranos cortando em lamento a voz

Ah Se o tempo parasse

Daniel Amaral03012009

FLOR DO CAMPO

Onde estaacutes flor de rara belezaNinfa de tons virginais que cativas

Por que escondes de mim tuas peacutetalas

Oh Natildeo leves de mim tua singelezaOdoriacutefera corola de vivas cores

Busco-te pelo jardim floridoMas natildeo vejo os teus ramos

Espio por entre os rociosNa relva calma dos campos

Buscando-te com um leve fastioCom olhos desesperanccedilados

Mas mesmo assim entretantoGuardo de ti o perfume a quietude

Que traz a lembranccedila de alegria o prantoNum lindo momento de paz e virtude

Me aquece a certeza de que tereiMesmo na busca que tarda dolorosa

Mesmo nas teias das vicissitudesViraacute ateacute mim sorridente o momentoEm que te encontrarei linda airosa

Minha flor do campo joacuteia raraViveraacutes sempre em mim gloriosa

Daniel Amaral10052009

FLOR DO DIA

A flor que te deseja o meu coraccedilatildeoOfereccedilo-te como uma daacutediva predita

Nos cabelos ponho-te uma peacutetala infinitaE a te cobrir os ciacutelios um lampejo de

emoccedilatildeo

Essa flor contida caprichosa prestativaVem salvar-me dos horrores imponderaacuteveis

Da solidatildeo do teu corpo que me ofereces em abrigo

Agraves minhas matildeos em estertores miseraacuteveis

Mas vem de mim essa rosa que cativasHabita os nefastos desertos do meu peito

E tu repousas a cabeccedila no meu leito Enquanto voam de mim peacutetalas furtivas

Se natildeo te ofereccedilo mais rosas cativantesEacute porque sou ermo e desolado coraccedilatildeo

Jaacute natildeo brotam dos meus peacutes na viagem angustiante

Os desejos que pensava ter guardados num salatildeo

Onde hoje tremula uma cortina negra e maldita

Que daacute ao jardim onde as ervas predominamE os liacuterios que imaginei haacute muito de mim

fugiramSem a aacutegua salvadora do rio que em ti

habita

Daniel Amaral15-03-2008

APAIXONADO CORACcedilAtildeO

Teus beijosSatildeo deliciosos tragos

que sorvo no ceacuteu da tua boca

Tua pele perfumadapovoa os meus sonhos

Minha companheiraeacutes a miga e amada

que desejo eterna e minhapois sem ti sou viajantesem rumo sem alento

Vivo na sua ausecircnciao tormento dos apaixonadoshellip

Mas quando abarcas o meu corpocomo se um raio me transpassasseVolto agrave vida como se num milagre

Daniel Amaral15-03-2008

INTRUSOS

Se a tristeza eacute tanta a transbordar dos olhos

Que ateacute espanta o mais sofrido num alarido sem causa Eacute porque te falta a pausa que transmutada de ti foge

Foge com medohellip

E se vai em segredo pelo verde arvoredo

e pelos desvatildeos dos dedos

Sem sentido o amargurado Se sentindo apedrejado cai ao chatildeo dizendo natildeo agrave vida que lhe fora dada

Nenhum sentido haacute na tristeza que natildeo eacute tua

Em triste choramingar Sem uma luz que atenua

Dos teus medos agrave tristeza Peccedila ao vento diga a lua

ldquoquero me livrar dessa tristezardquo

Pegue entatildeo os seus temores e os entregues a correnteza

Daniel Amaral 17-09-2014

A POESIA ORVALHADA

Ana

Vocecirc foi a minha melhor companhia

Queria mais da tua presenccedila Vontade tenho ainda

Mas do que me vale a vontadeSe na verdade tu me negastes um beijo

Que de tanto desejo ardente busquei em teus laacutebios

Vocecirc chorou laacutegrimas doiacutedasComo se o coraccedilatildeo hesitassehellip

Vai meu amor com olhos marejadosBuscar a esperanccedila

Vai minha florVou regar-te as peacutetalas com o orvalho da manhatilde

Para te refrescar a saudadeDaniel Amaral

ANTES QUE SE ACABE O MUNDO

Quero te oferecer um bem preciosoA estrela mais brilhante do firmamento

Assim fazer-te mais feliz num momento

Tocando a tua almanum gesto carinhoso

Ver brilhar o teu lindo rostonum sorriso

Apertar-te a matildeo pequena calorosa e macia

Sentir a felicidade e abraccedilar-te sem aviso

Dar-te o melhor do amor e da alegria

Quero ofertar-te o bem mais valioso

Para que livre o teu acircmago e repleto

Da eterna e desejada paz de espiacuterito

Tenhas o mais divino Um amor completoA inundar teu coraccedilatildeo com este amor infindo

Para que assim ao despertarmos deste sonhoqual amantes numa eternidade prazerosaPossamos livres estar do esgar medonho

Das vidas desperdiccediladas sem sentido

(Daniel Amaral)

HELENA

Helena trago na matildeo uma pena

para escrever o seu nome

Helena Com essa mesma pena

roccedilarei as melenas dos teus cabelos

e sussurrarei o seu nome

Helena

E nas tuas matildeos pequenas

macias e serenas calmo como a brisa da tarde

amena pintarei numa tela uma cena

onde seraacutes a pequena flor de loacutetus

Helena

(Daniel Amaral)

UMA NOITE DE VERAtildeO

Boa noite de sono

Sono tranquumlilo e sereno

Te desejo sincero neste momento plenoEm que desejas companhia Mas

estando sozinha sonhas Que a noite te abarca a agonia

E te aconchegas nas fronhasDormes sozinha e completa O teu semblante descansas Nas macias

cobertas do leitoOnde flutuas alegre e repleta

Depois do gozo que aplacasComo quisera oacute musa Doar-te o meu

calor festeiro

Neste escuro diaacutefano Estar contigo em cariacutecias A aquecer-te o o corpo inteiro

Dormes que a manhatilde Jaacute canta nas matas A chamar o teu nome

Princesa

(Daniel Amaral)

AO SOM DA CHUVA(Com uma muacutesica de fundo)

Duma nuvem caem pingos daacutegua Para que te lembres de mim

E os meus olhos sem maacutegoa Lacrimejam saudosos assim

Natildeo eacute tristeza Eacute saudadeQue sinto dos teus versos e de ti

Que de tatildeo longe arrebatasO meu coraccedilatildeo que chora e sorri

Chora a tristeza da distacircncia Deste oceano que nos separa

E sorri dos momentos na lembranccedilaDo mais lindo que de noacutes ficara

Pingos daacutegua incontaacuteveis Trazem a chuva promissora

Que nos une e nos afaga Enquanto cai suave redentora

(Daniel Amaral)

AO LUAR PRATEADO

As ondas prateadas pelo luar Brilhavam num luzidio ameno

Da noite que ia linda a sonhar Enquanto o mar cantava sereno

Emocionado pela beleza expliacutecita Daquele maacutegico momento

Veio-me ao peito um sentimento De alegria total e intensa

Numa tela quis guardar esse instante Tatildeo breve e tatildeo belo Totalmente

Pois as ondas ressoavam mansinhoA pedir num murmuacuterio sussurrante Pinta-me este luar eternamente

Busquei os pinceacuteis e o cavalete Deixei fluir solta a incontida emoccedilatildeo

E fixei os olhos transbordantes Enquanto a lua conduzia a minha matildeo

Foi assim que numa noite Em que a lua passava a cantar Que eu pintei essa tela afoito

Desejoso do teu coraccedilatildeo apaixonar

(Daniel Amaral)

A POESIA E O POETA

O poeta sonha no alto do monte com uma flor Dela brota densa e sentida transluacutecida laacutegrima

Como um rio denso a desfazer-se no rosto Caindo doidejante por entre os sulcos da face

(Caacutelido rosto coberto de desejos e de dor) Como tiras de seda bordadas de fino ouro

Dos olhos cerrados fluem imagens do tempo Em que o brilho do dia era niacutetido azul cristalino

E as manhatildes banhadas de sol um tesouro

Sempre lhe pertenceu assim como o vento A virtude de ter tentado cem vezes sem treacuteguas

Alcanccedilar o veacuteu fluiacutedico da distante quimera

Que fizera do seu fardo de rimas um tormento Mas do vento essa invisiacutevel figura onipresente

Chama-lhe uma voz pelo nome

ldquoPoeta Poetardquo

A voz dos rodamoinhos na mente simploacuteria Do artista que rima e canta versos somente

(Daniel Amaral)

VITOacuteRIA A ILHA DO MELO que dizer de uma cidade que eacute toda linda Que mais que natildeo fora ainda dito dignamente

Vitoacuteria nome de mulher de valor definitivo

Teu nome te cai perfeito cabe em ti lindamenteSinuosas as tuas formas de criaccedilatildeo perfeita

Eacutes do menestrel a purpuacuterea rima preciosaNos meus recordares matildee boniacutessima

Vecircm-me a infacircncia em tua matildeo bondosa

Guardo em meu peito a saudade Este sentimento de dorhellip inimigo

de quem a matildeo seguro arduamente

Pois embora longe dos teus braccedilos Jamais esqueccedilo que as sementes

Impregnadas na minha alma Vecircm de ti e estaratildeo sempre comigo

O que devo entatildeo dizer-te Parti e partido o coraccedilatildeo Ousado quero agora pedir-te

-Perdatildeo Perdoa-me

Daniel Amaral 06-08-2011

ALMA DE POESIASinto saudades dos teus versos

que me dizem tanto Quando os leio de alegria eu canto Canto agrave tua pena magia incontida

Canto a vida que haacute nelesPois natildeo satildeo rimas simplesmente

Satildeo como a peacuterola uacutenica e iridescente Que surge do teu oceano infinito

Nas praias dos teus versos-Agradeccedilo-te por este dia

Tuas calmas ondas em torvelinho Trazem-me paz e alegria

E tua pena me faz companhia

Daniel Amaral

bull

O AMOR

Ah O amorEsse sentimento

que universal mesmo assim ainda

tatildeo pouco compreendido ainda persiste

subsiste permanece

apesar da nossa ambiguumlidadehellipO sentimento que manteacutem de peacute

a nossa tatildeo combalida existecircncia

Mas saibashellipQue ao amor tudo eacute possiacutevel

Ele eacute filho do ceacuteu

(Daniel Amaral)

bull

Sunny Love

Sunny

(voce me lembra aquela muacutesica)

A ensolarada poesia que escorre Por entre os teus dedos eacute plena de be-

leza Deves ser mesmo assim irradiante pessoa

O teu brilho resplandece e percorre Os caminhos belos da natureza

Uma homenagem a amiga poeta Sunny Lora

06082011- (Daniel Amaral)

bull

Beijo na boca (da noite)Boa noite de descanso- Diz-me a noiteNatildeo vaacute oacute deusa dos veacuteus esvoaccedilantes

fica comigo soacute mais essa noite para que possa sonhar em estar contigo

outra vez esta vezOacute musa dos meus sonhos de amor

Embala-me em teus braccedilos Mornos como a ensolarada tarde

e acende em mim o desejode um amor infinito

Como a noite mais esplecircndidaContinue aqui comigo Oacute amada

mais sonhada e desejada que o dia O uacuteltimo dos dias

Quem sabe se aqui estarei amanhatilde Talvez aqui tu jaacute natildeo mais me veja

Oacute minha esperanccedila Natildeo se desvaneccedila amadaA ingrata noite mulher que me maltrata

Um coraccedilatildeo cheio de esperanccedilaE que ainda canta

Eacutes poesia que imediata Maltrata e tambeacutem Inspira-mecom a tua presenccedila

Supliquei em vatildeoVou ter que partir - repetiu em voz baixa

E eu Aturdido Vai Oacute desesperoNatildeo maltrates mais este co- raccedilatildeo Vai-te e natildeo digas

que natildeo acreditas Seraacutes para mim como o bem maisdesejado O bem que natildeo consegui ter

Oacute sinaBoa noite amor meu

disse-lhe Durma com os an- jos celestiaise que eles te conduzam ao sonho mais belordquo

(Daniel Amaral)

bull

UM POEMA PARA A AMADA

Eacute importante que natildeo te esqueccedilas Que eu moveria uma montanha

Viajaria a uma terra estranha

Soacute para ter um vislumbre de tiAinda que no mundo hajam tantas

Vivo por sua presenccedila bem amado

Pois antevejo o carinho que me encantaNeste belo sorriso por mim adorado Toda vez que te chegas de mansinho

Ateacute o meu aconchego perfumado

Me sento dentre os homens abenccediloadoPelo amor que me deu a esperanccedila

De que sempre estaraacutes no meu caminho

(Daniel Amaral)

bull

BRINDE AO AMORBebendo da tua boca os teus beijos sorvendo

No arfar dos dos teus seios e dos seus ternos abraccedilos

vocirco na maciecircs dos teus braccedilos e ao teu corpo sucumbo

depois do ecircxtase e do prazercomo se morrendo

No prazer mais plaacutecido divino manso sereno

Da tua beleza amena me sinto possuidor Eacutes o tesouro perfeito

e tens o corpo moreno Como que se banhada pelo sol do amor

Quanto desejo do teu corpo exala O perfume sublime dos

teus laacutebios Carnudos molhados de lasciacutevia

Que beijo em murmuacuterios e estalosO tempo inexiste nesse momento

Duradouro EternoCuacutemplice perfeito

Somos amantes na entrega total E nos seus braccedilos me sinto refeito

O prazer que nos propiciamos eacute divino Encontro feliz de corpos apaixonados

abenccediloados pelos deuses do amorDando prazer aos nossos corpos suados Exalando o inebriante perfume abrasador

Dois amantes felizes natildeo tecircm fim nem morte tem sorte

copyDaniel Amaral 10-05-2013

bull

Minha Histoacuteria

Nasci em Vitoacuteria no Espiacuterito Santo regiatildeo sudeste do Brasil

Vivi do mangue do mato e da roccedila Meus avoacutes eram pequenos agricultores de subsistecircncia e noacutes viviacuteamos daquilo que colhiacuteamos e dos animais que caccedilaacutevamos e criaacutevamos como as capivaras que eram presas nas armadilhas colocadas nas plantaccedilotildees de milho feijatildeo batatas e de mandioca pelo meu avocirc

Haviam tambeacutem muitos tatus e cotias aleacutem de um rio piscoso do qual traziacuteamos samburaacutes cheios quando estaacutevamos numa ilhota do rio Santa Maria onde passaacutevamos muito tempo

Nessa ilha havia uma pequena cabana tosca feita de varas de mato e barro vermelho do rio Era coberta com sapecirc (folha de palmeira de faacutecil manuseio) Meu avocirc um negro magro e de baixa estatura descendente de escravos era quem sabia um pouco de tudo no que respeitava a sobre- viver no mato e com pouco ou nenhum recurso financeiro

Quando estaacutevamos nessa ilhota do rio Santa Maria raramente passaacutevamos fome Havia sempre peixe salgado a secar ao sol em cima da palha seca da cabana e uma capivara pendurada ao lado e acima do fogatildeo de lenha

O rio costumava encher aleacutem das medidas na eacutepoca das chuvas Esse era o melhor momento para a pesca com os espinheis (feixe de anzoacuteis) para pegar jacareacutes e tambeacutem para colocar os samburaacutes - (armadilhas para peixes feita de bambu e cipoacutes) na boca da vazante do rio)

Daniel DrsquoAmaral

httpwwwamorepoesiaorg200910amorepoesia82-minha-historiahtml

DIRETOR DE ARTE CRIATIVO ILUSTRADOR PINTOR LOCUTORhellip E

POETA

httpwwwrecantodasletrascombrautoresDanielAmaral

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OBRIGADO POR ASSISTIR

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Page 12: O Floral Poético - Com outra apresentação mais atual

A POESIA E O POETA

O poeta sonha no alto do monte com uma flor

Dela brota densa e sentida transluacutecida laacutegrima

Como um rio denso a desfazer-se no rosto

Caindo doidejante por entre os sulcos da face

(Caacutelido rosto coberto de desejos e de dor)

Como tiras de seda bordadas de fino ouro

Dos olhos cerrados fluem imagens do tempo

Em que o brilho do dia era niacutetido azul cristalino

E as manhatildes banhadas de sol um tesouro

Sempre lhe pertenceu assim como o vento

A virtude de ter tentado cem vezes sem treacuteguas

Alcanccedilar o veacuteu fluiacutedico da distante quimera

Que fizera do seu fardo de rimas um tormento

Mas do vento essa invisiacutevel figura onipresente

Chama-lhe uma voz pelo nome ldquoPoeta Poetardquo

A voz dos rodamoinhos na mente simploacuteria

Do artista que rima e canta versos somente

(Daniel Amaral)

ACROacuteSTICO

Incauta a minha alma benfazejaVoou na tua luz caacutelida e serena

Olhei-te e vi-te como que inteira Nos escritos que me vieram de tua pena

Expliacutecitos como o canto que festeja

Ante o teu brilho sol dourado Louvei-te o canto com os meus olhos

Viagem linda empreendi sonho acordadoEncantado pelos faroacuteis que iluminamSua presenccedila de brilho transmutado

Saiacute entatildeo a cantarolar o teu nomeObstinado em natildeo perder o teu riso Lancei-me agrave busca de um megafone

Daniel Amaral04092009

PASSAGEMNo dia em que eu morri

Soprava um vento danado

O frio fazia-me prostradoA compungir-me o coraccedilatildeo

Que cansado de tanta tristeza

Caiacutedo sob os peacutes da vileza Retrato da vida incerta

Que matou a emoccedilatildeo Nostalgia

Na noite tardia Passei-me morri Mergulhei no vazio

Do asceta simploacuterioVi o tempo perdido

De viver sempre aturdidoNo despropoacutesito ingloacuterio

Assim me passei desapercebido Me esfumei consumido

Laacute fora soacute a noite se condoiacutea Em sons de lamuacuterias

Sofridos

Daniel Amaral 13052010

ENERGUacuteMENOS

Noacutes que meros macacos recentes Paacuterias do acaso possuiacutedoshellip

Energuacutemenos seres sem alma

Traidores do amor de si mesmos

Noacutes que hipoacutecritas lisonjeirosAtados agrave ignomiacutenia e agrave mentira

E aos desejos e instintos animais

Noacutes que perdidos sem sentidosComo cegos na noite primordial

Incapazes e limitados ao tato vago

Do que nos eacute permitido compreenderFomos mesmo que vis despreziacuteveis

Premiados com um paraiacuteso perdidoNa imensidatildeo do Vaacutecuo Infinito

Noacutes que destruiacutemos este mundoNoacutes que natildeo percebemos do ceacuteu

Nenhum vislumbre acalentadorDo futuro temerosos Insensatos

Matamos a vida da natureza a florDesumanos infieacuteis deturpadoresInsanos como o viacuterus devastador

O que restaraacute de noacutes no fim

A poeira que o tempo natildeo dissipa

Uma vergonha e arrependimentos infinitos

Daniel Amaral

LETRAS MORTAS

Para onde vou neste momento vazioEm que direccedilatildeo volto os meus olhos

As incertezas que vecircm de mim mesmoSurgem das sombras do tempo sorrateiras

Tento mascara-las Esconde-lasSob o pano insofismaacutevel da verdade

Mas aiacute caem-me as cortinas da vidaFecha-se o livro de minha histoacuteria

Caio do casulo da memoacuteriaSob o vazio do esquecimento

Laacute onde estatildeo escondidosOs meus idos que impiedosos desditos

Ceifaram de mim o meu vulto

Daniel Amaral25042009

LUA MINGUANTE

A lua minguavaE vocecirc nem ligava

A noite se iacuteaE eu confessava

Agrave lua que minguavaA ela eu dizia

De um amor tatildeo grande Que vocecirc natildeo percebia

Mas a lua que minguavaE as estrelas me diziam

Que a madrugadaE o frio da hora

Ainda te mostrariam

Te diriam do meu amorNa madrugada sombriaFalariam do meu calor

Que vocecirc nem percebiaEnquanto a lua minguava

E eu te diziaQue muito mais que a luaEra a vocecirc que eu queria

Apenas o pensamento pediaNatildeo haviam palavras

Nada mais me valiaNem o brilho da lua

Na madrugada fria sombriaPois o teu coraccedilatildeo era mais frio

E tambeacutem minguava

Daniel AmaralPoesia escrita em 1994(Numa noite fria de luar intenso

em Porto Seguro na Bahia)

ODE A LISBOA

Meu pensamento viaja no tempo passadoQuando caminho distraiacutedo e alegre

Pelas ruas e avenidas de jardins verdejantesEntre os preacutedios seculares da bela LisboaQue me fazem viajar nas asas do tempo

Por vielas de calccediladas e sombras dou-me contaA cada detalhe onde ainda a histoacuteria ressoa

O grito heroacuteico dos destemidos homens valentes

Que te fizeram no mundo para sempreCantando os seus versos a luz de Lisboa

Cidade peninsular de montanhas imponentes Onde cresceu um casario onde o passado ainda

cantaA Lisboa do Tejo que sorrindo caloroso se

espraiaEacutes tu a cidade de histoacuterias e lembranccedilas tantas

Encantada Lisboa em cada torre em cada praccedila

Eu que vim de terras longiacutenquasAprendi a te amar agradecido e carinhoso

Pois as montanhas doaram-me a tua belezaE os meus olhos de amante simploacuterio brilharam

Com todo o gostar de um amor fervorosoEnquanto os pardais a volta cantam e

brincam

Eacute assim este gostar singelo despretensiosoComo do amante que a amar vai docementeEnquanto passam as estaccedilotildees e o coraccedilatildeo se

alegra Com o nascer das manhatildes deste sol mensageiro Que traz mais um dia em que estarei contente

LUA MINGUANTE

A lua minguavaE vocecirc nem ligava

A noite se iacuteaE eu confessava

Agrave lua que minguavaA ela eu dizia

De um amor tatildeo grande Que vocecirc natildeo percebia

Mas a lua que minguavaE as estrelas me diziam

Que a madrugadaE o frio da hora

Ainda te mostrariam

Te diriam do meu amorNa madrugada sombriaFalariam do meu calor

Que vocecirc nem percebiaEnquanto a lua minguava

E eu te diziaQue muito mais que a luaEra a vocecirc que eu queria

Apenas o pensamento pediaNatildeo haviam palavras

Nada mais me valiaNem o brilho da lua

Na madrugada fria sombriaPois o teu coraccedilatildeo era mais frio

E tambeacutem minguava

Daniel AmaralPoesia escrita em 1994

(Numa noite fria de luar intenso em Porto Seguro na Bahia)

AO ARTISTAComo querer pretender

Entender um artista genialEles nos surpreendem

Nos animam e nos espantamEles criam inventam

Se reinventamExtrapolam as convenccedilotildees

Carregando em sua sinaDe seres uacutenicos

E aquinhoados de talentosQue mais que instrumentos De criaccedilatildeo

Satildeo tormentos ao coraccedilatildeoDo que vai na alma na visatildeoQue diferente da multidatildeoQue lhes seguem os passos

Apontado as suas feridasTristemente conseguidas

No esforccedilo brutal da criaccedilatildeoPor isso quase sempreMuito cedo eles se vatildeo

Precisam descansar o seu espiacuteritoPartem como num grito

De repenteEscapando agrave solidatildeo

Deles para sempre ficamAs marcas que nos indicam

O caminho da redenccedilatildeoOnde reconhecemos

O indeleacutevel toque de suas matildeosE porque desafiam a impermanecircnciaDeles para sempre fica uma certeza

Uma verdadeJamais morreratildeo

Antes poreacutem ficaratildeoPara sempre na eternidade

De uma canccedilatildeoBye Michael

Daniel Amaral - 26062009

A PARTIDA

Como neve frio era o teu olharQuando dizias que ias partir

Tua vontade parecia tantaSoava-me como um bradar de ondas

Nas iacutengremes encostas do meu peito

Desconhecias os presentes estreladosNegavas as peacuterolas que guardei para ti

As noites insones pedindo um horizonte de luzOnde realizassem- se todas as vontades

E nesta sonata de desejosVi entre a neacutevoa do sobrolho

Que te foste de mimE olhastes para traacutes

Apenas essa triste lembranccedila ficouA visatildeo dos teus olhos reticentes

Donde uma laacutegrima hesitou e caiuSerpenteando pelas maccedilatildes do teu rosto

Daniel Amaral28052007

CONTRADITORIUM

A singeleza que ora emanoVem-me do coraccedilatildeo

Natildeo repare Natildeo eacute enganoSou calmo como os campos do sertatildeo

Mas natildeo abuse por enganoNatildeo vaacute contra a arrebentaccedilatildeo

Sou pura contradiccedilatildeoMas esforccedilo-me por natildeo secirc-lo

Agraves vezes basta-me um olhar enviesadoUm sorriso amareladoPara ericcedilar-me o pelo

A singeleza que ora emanoLedo engano vem-me do fundo do coraccedilatildeo

Mas quando sinto a vilezaBate-me no peito uma tristeza

E reajo como um furacatildeo

Daniel Amaral02022009

CANTO AO OLHAR DA MOCcedilA RISONHA

Um aacutetimo do brilho Dos teus olhos desejo Que me venha este sol

A matar-me com um beijo

Um aacutetimo do teu brilho Tu somente - em meu cantar

A tua figura no espelho E o som das ondas do mar

Um aacutetimo do brilho Dos teus olhos persigo

Que me venha este amor No mais completo langor

E que com brisa suave Dos teus cabelos desbrave Este meu sonho de amador

Daniel Amaral24102008

ENTERNECER

Natildeo sofras mais nas tristes passagensNatildeo deixe pedras a marcar o caminho

Sempre pensando na volta presa do medoDe abrir as asas e voar para fora do ninho

Vecircs no horizonte agrave tua frente as miragensAlcanccedila-as e colhei delas as flores nas ramagens

Indaga-lhes das novidades do que te eacute mais caroO que decerto e verdadeiramente te contagia

Estas existiratildeo sempre se caminhas e procurasMas natildeo viratildeo das noites lacrimosas fugidias

Onde grassam amiuacutede degenerescecircncias obscurasNem do deserto que vive de lembranccedilas tardias

Mas sim da beleza das tardes a enternecerQue se vatildeo dando lugar ao salpicar de diamantes

Onde antes brilhava um sol de raios reluzentesQue sempre promete te visitar no outro dia

Nascendo do breu onde pungiram estrelas cadentes

Acredita que eacutes capaz de mudar a tua sinaDesfaz-te desta tua imagem distorcidaBusca sem medo aquela fonte cristalinaDe onde jorra o neacutectar que te alimenta

Te levanta te apruma que te daacute vida

Daniel Amaral20092009

SE O TEMPO PARASSE

Ah Se o tempo parassee o vento soprasse

nos ouvidos da gentenalguma insoacutelita catarse

uma frase qualquerhellipbenfazeja

Que nos despertasse uma voz que em clamor sussurrasse

aos ouvidos uma melodia cantassee num rumor a visatildeo despertasse

Deste tempo futuro tatildeo atrozfizesse cair a barreira

que se impotildee brutal derradeiranos cortando em lamento a voz

Ah Se o tempo parasse

Daniel Amaral03012009

FLOR DO CAMPO

Onde estaacutes flor de rara belezaNinfa de tons virginais que cativas

Por que escondes de mim tuas peacutetalas

Oh Natildeo leves de mim tua singelezaOdoriacutefera corola de vivas cores

Busco-te pelo jardim floridoMas natildeo vejo os teus ramos

Espio por entre os rociosNa relva calma dos campos

Buscando-te com um leve fastioCom olhos desesperanccedilados

Mas mesmo assim entretantoGuardo de ti o perfume a quietude

Que traz a lembranccedila de alegria o prantoNum lindo momento de paz e virtude

Me aquece a certeza de que tereiMesmo na busca que tarda dolorosa

Mesmo nas teias das vicissitudesViraacute ateacute mim sorridente o momentoEm que te encontrarei linda airosa

Minha flor do campo joacuteia raraViveraacutes sempre em mim gloriosa

Daniel Amaral10052009

FLOR DO DIA

A flor que te deseja o meu coraccedilatildeoOfereccedilo-te como uma daacutediva predita

Nos cabelos ponho-te uma peacutetala infinitaE a te cobrir os ciacutelios um lampejo de

emoccedilatildeo

Essa flor contida caprichosa prestativaVem salvar-me dos horrores imponderaacuteveis

Da solidatildeo do teu corpo que me ofereces em abrigo

Agraves minhas matildeos em estertores miseraacuteveis

Mas vem de mim essa rosa que cativasHabita os nefastos desertos do meu peito

E tu repousas a cabeccedila no meu leito Enquanto voam de mim peacutetalas furtivas

Se natildeo te ofereccedilo mais rosas cativantesEacute porque sou ermo e desolado coraccedilatildeo

Jaacute natildeo brotam dos meus peacutes na viagem angustiante

Os desejos que pensava ter guardados num salatildeo

Onde hoje tremula uma cortina negra e maldita

Que daacute ao jardim onde as ervas predominamE os liacuterios que imaginei haacute muito de mim

fugiramSem a aacutegua salvadora do rio que em ti

habita

Daniel Amaral15-03-2008

APAIXONADO CORACcedilAtildeO

Teus beijosSatildeo deliciosos tragos

que sorvo no ceacuteu da tua boca

Tua pele perfumadapovoa os meus sonhos

Minha companheiraeacutes a miga e amada

que desejo eterna e minhapois sem ti sou viajantesem rumo sem alento

Vivo na sua ausecircnciao tormento dos apaixonadoshellip

Mas quando abarcas o meu corpocomo se um raio me transpassasseVolto agrave vida como se num milagre

Daniel Amaral15-03-2008

INTRUSOS

Se a tristeza eacute tanta a transbordar dos olhos

Que ateacute espanta o mais sofrido num alarido sem causa Eacute porque te falta a pausa que transmutada de ti foge

Foge com medohellip

E se vai em segredo pelo verde arvoredo

e pelos desvatildeos dos dedos

Sem sentido o amargurado Se sentindo apedrejado cai ao chatildeo dizendo natildeo agrave vida que lhe fora dada

Nenhum sentido haacute na tristeza que natildeo eacute tua

Em triste choramingar Sem uma luz que atenua

Dos teus medos agrave tristeza Peccedila ao vento diga a lua

ldquoquero me livrar dessa tristezardquo

Pegue entatildeo os seus temores e os entregues a correnteza

Daniel Amaral 17-09-2014

A POESIA ORVALHADA

Ana

Vocecirc foi a minha melhor companhia

Queria mais da tua presenccedila Vontade tenho ainda

Mas do que me vale a vontadeSe na verdade tu me negastes um beijo

Que de tanto desejo ardente busquei em teus laacutebios

Vocecirc chorou laacutegrimas doiacutedasComo se o coraccedilatildeo hesitassehellip

Vai meu amor com olhos marejadosBuscar a esperanccedila

Vai minha florVou regar-te as peacutetalas com o orvalho da manhatilde

Para te refrescar a saudadeDaniel Amaral

ANTES QUE SE ACABE O MUNDO

Quero te oferecer um bem preciosoA estrela mais brilhante do firmamento

Assim fazer-te mais feliz num momento

Tocando a tua almanum gesto carinhoso

Ver brilhar o teu lindo rostonum sorriso

Apertar-te a matildeo pequena calorosa e macia

Sentir a felicidade e abraccedilar-te sem aviso

Dar-te o melhor do amor e da alegria

Quero ofertar-te o bem mais valioso

Para que livre o teu acircmago e repleto

Da eterna e desejada paz de espiacuterito

Tenhas o mais divino Um amor completoA inundar teu coraccedilatildeo com este amor infindo

Para que assim ao despertarmos deste sonhoqual amantes numa eternidade prazerosaPossamos livres estar do esgar medonho

Das vidas desperdiccediladas sem sentido

(Daniel Amaral)

HELENA

Helena trago na matildeo uma pena

para escrever o seu nome

Helena Com essa mesma pena

roccedilarei as melenas dos teus cabelos

e sussurrarei o seu nome

Helena

E nas tuas matildeos pequenas

macias e serenas calmo como a brisa da tarde

amena pintarei numa tela uma cena

onde seraacutes a pequena flor de loacutetus

Helena

(Daniel Amaral)

UMA NOITE DE VERAtildeO

Boa noite de sono

Sono tranquumlilo e sereno

Te desejo sincero neste momento plenoEm que desejas companhia Mas

estando sozinha sonhas Que a noite te abarca a agonia

E te aconchegas nas fronhasDormes sozinha e completa O teu semblante descansas Nas macias

cobertas do leitoOnde flutuas alegre e repleta

Depois do gozo que aplacasComo quisera oacute musa Doar-te o meu

calor festeiro

Neste escuro diaacutefano Estar contigo em cariacutecias A aquecer-te o o corpo inteiro

Dormes que a manhatilde Jaacute canta nas matas A chamar o teu nome

Princesa

(Daniel Amaral)

AO SOM DA CHUVA(Com uma muacutesica de fundo)

Duma nuvem caem pingos daacutegua Para que te lembres de mim

E os meus olhos sem maacutegoa Lacrimejam saudosos assim

Natildeo eacute tristeza Eacute saudadeQue sinto dos teus versos e de ti

Que de tatildeo longe arrebatasO meu coraccedilatildeo que chora e sorri

Chora a tristeza da distacircncia Deste oceano que nos separa

E sorri dos momentos na lembranccedilaDo mais lindo que de noacutes ficara

Pingos daacutegua incontaacuteveis Trazem a chuva promissora

Que nos une e nos afaga Enquanto cai suave redentora

(Daniel Amaral)

AO LUAR PRATEADO

As ondas prateadas pelo luar Brilhavam num luzidio ameno

Da noite que ia linda a sonhar Enquanto o mar cantava sereno

Emocionado pela beleza expliacutecita Daquele maacutegico momento

Veio-me ao peito um sentimento De alegria total e intensa

Numa tela quis guardar esse instante Tatildeo breve e tatildeo belo Totalmente

Pois as ondas ressoavam mansinhoA pedir num murmuacuterio sussurrante Pinta-me este luar eternamente

Busquei os pinceacuteis e o cavalete Deixei fluir solta a incontida emoccedilatildeo

E fixei os olhos transbordantes Enquanto a lua conduzia a minha matildeo

Foi assim que numa noite Em que a lua passava a cantar Que eu pintei essa tela afoito

Desejoso do teu coraccedilatildeo apaixonar

(Daniel Amaral)

A POESIA E O POETA

O poeta sonha no alto do monte com uma flor Dela brota densa e sentida transluacutecida laacutegrima

Como um rio denso a desfazer-se no rosto Caindo doidejante por entre os sulcos da face

(Caacutelido rosto coberto de desejos e de dor) Como tiras de seda bordadas de fino ouro

Dos olhos cerrados fluem imagens do tempo Em que o brilho do dia era niacutetido azul cristalino

E as manhatildes banhadas de sol um tesouro

Sempre lhe pertenceu assim como o vento A virtude de ter tentado cem vezes sem treacuteguas

Alcanccedilar o veacuteu fluiacutedico da distante quimera

Que fizera do seu fardo de rimas um tormento Mas do vento essa invisiacutevel figura onipresente

Chama-lhe uma voz pelo nome

ldquoPoeta Poetardquo

A voz dos rodamoinhos na mente simploacuteria Do artista que rima e canta versos somente

(Daniel Amaral)

VITOacuteRIA A ILHA DO MELO que dizer de uma cidade que eacute toda linda Que mais que natildeo fora ainda dito dignamente

Vitoacuteria nome de mulher de valor definitivo

Teu nome te cai perfeito cabe em ti lindamenteSinuosas as tuas formas de criaccedilatildeo perfeita

Eacutes do menestrel a purpuacuterea rima preciosaNos meus recordares matildee boniacutessima

Vecircm-me a infacircncia em tua matildeo bondosa

Guardo em meu peito a saudade Este sentimento de dorhellip inimigo

de quem a matildeo seguro arduamente

Pois embora longe dos teus braccedilos Jamais esqueccedilo que as sementes

Impregnadas na minha alma Vecircm de ti e estaratildeo sempre comigo

O que devo entatildeo dizer-te Parti e partido o coraccedilatildeo Ousado quero agora pedir-te

-Perdatildeo Perdoa-me

Daniel Amaral 06-08-2011

ALMA DE POESIASinto saudades dos teus versos

que me dizem tanto Quando os leio de alegria eu canto Canto agrave tua pena magia incontida

Canto a vida que haacute nelesPois natildeo satildeo rimas simplesmente

Satildeo como a peacuterola uacutenica e iridescente Que surge do teu oceano infinito

Nas praias dos teus versos-Agradeccedilo-te por este dia

Tuas calmas ondas em torvelinho Trazem-me paz e alegria

E tua pena me faz companhia

Daniel Amaral

bull

O AMOR

Ah O amorEsse sentimento

que universal mesmo assim ainda

tatildeo pouco compreendido ainda persiste

subsiste permanece

apesar da nossa ambiguumlidadehellipO sentimento que manteacutem de peacute

a nossa tatildeo combalida existecircncia

Mas saibashellipQue ao amor tudo eacute possiacutevel

Ele eacute filho do ceacuteu

(Daniel Amaral)

bull

Sunny Love

Sunny

(voce me lembra aquela muacutesica)

A ensolarada poesia que escorre Por entre os teus dedos eacute plena de be-

leza Deves ser mesmo assim irradiante pessoa

O teu brilho resplandece e percorre Os caminhos belos da natureza

Uma homenagem a amiga poeta Sunny Lora

06082011- (Daniel Amaral)

bull

Beijo na boca (da noite)Boa noite de descanso- Diz-me a noiteNatildeo vaacute oacute deusa dos veacuteus esvoaccedilantes

fica comigo soacute mais essa noite para que possa sonhar em estar contigo

outra vez esta vezOacute musa dos meus sonhos de amor

Embala-me em teus braccedilos Mornos como a ensolarada tarde

e acende em mim o desejode um amor infinito

Como a noite mais esplecircndidaContinue aqui comigo Oacute amada

mais sonhada e desejada que o dia O uacuteltimo dos dias

Quem sabe se aqui estarei amanhatilde Talvez aqui tu jaacute natildeo mais me veja

Oacute minha esperanccedila Natildeo se desvaneccedila amadaA ingrata noite mulher que me maltrata

Um coraccedilatildeo cheio de esperanccedilaE que ainda canta

Eacutes poesia que imediata Maltrata e tambeacutem Inspira-mecom a tua presenccedila

Supliquei em vatildeoVou ter que partir - repetiu em voz baixa

E eu Aturdido Vai Oacute desesperoNatildeo maltrates mais este co- raccedilatildeo Vai-te e natildeo digas

que natildeo acreditas Seraacutes para mim como o bem maisdesejado O bem que natildeo consegui ter

Oacute sinaBoa noite amor meu

disse-lhe Durma com os an- jos celestiaise que eles te conduzam ao sonho mais belordquo

(Daniel Amaral)

bull

UM POEMA PARA A AMADA

Eacute importante que natildeo te esqueccedilas Que eu moveria uma montanha

Viajaria a uma terra estranha

Soacute para ter um vislumbre de tiAinda que no mundo hajam tantas

Vivo por sua presenccedila bem amado

Pois antevejo o carinho que me encantaNeste belo sorriso por mim adorado Toda vez que te chegas de mansinho

Ateacute o meu aconchego perfumado

Me sento dentre os homens abenccediloadoPelo amor que me deu a esperanccedila

De que sempre estaraacutes no meu caminho

(Daniel Amaral)

bull

BRINDE AO AMORBebendo da tua boca os teus beijos sorvendo

No arfar dos dos teus seios e dos seus ternos abraccedilos

vocirco na maciecircs dos teus braccedilos e ao teu corpo sucumbo

depois do ecircxtase e do prazercomo se morrendo

No prazer mais plaacutecido divino manso sereno

Da tua beleza amena me sinto possuidor Eacutes o tesouro perfeito

e tens o corpo moreno Como que se banhada pelo sol do amor

Quanto desejo do teu corpo exala O perfume sublime dos

teus laacutebios Carnudos molhados de lasciacutevia

Que beijo em murmuacuterios e estalosO tempo inexiste nesse momento

Duradouro EternoCuacutemplice perfeito

Somos amantes na entrega total E nos seus braccedilos me sinto refeito

O prazer que nos propiciamos eacute divino Encontro feliz de corpos apaixonados

abenccediloados pelos deuses do amorDando prazer aos nossos corpos suados Exalando o inebriante perfume abrasador

Dois amantes felizes natildeo tecircm fim nem morte tem sorte

copyDaniel Amaral 10-05-2013

bull

Minha Histoacuteria

Nasci em Vitoacuteria no Espiacuterito Santo regiatildeo sudeste do Brasil

Vivi do mangue do mato e da roccedila Meus avoacutes eram pequenos agricultores de subsistecircncia e noacutes viviacuteamos daquilo que colhiacuteamos e dos animais que caccedilaacutevamos e criaacutevamos como as capivaras que eram presas nas armadilhas colocadas nas plantaccedilotildees de milho feijatildeo batatas e de mandioca pelo meu avocirc

Haviam tambeacutem muitos tatus e cotias aleacutem de um rio piscoso do qual traziacuteamos samburaacutes cheios quando estaacutevamos numa ilhota do rio Santa Maria onde passaacutevamos muito tempo

Nessa ilha havia uma pequena cabana tosca feita de varas de mato e barro vermelho do rio Era coberta com sapecirc (folha de palmeira de faacutecil manuseio) Meu avocirc um negro magro e de baixa estatura descendente de escravos era quem sabia um pouco de tudo no que respeitava a sobre- viver no mato e com pouco ou nenhum recurso financeiro

Quando estaacutevamos nessa ilhota do rio Santa Maria raramente passaacutevamos fome Havia sempre peixe salgado a secar ao sol em cima da palha seca da cabana e uma capivara pendurada ao lado e acima do fogatildeo de lenha

O rio costumava encher aleacutem das medidas na eacutepoca das chuvas Esse era o melhor momento para a pesca com os espinheis (feixe de anzoacuteis) para pegar jacareacutes e tambeacutem para colocar os samburaacutes - (armadilhas para peixes feita de bambu e cipoacutes) na boca da vazante do rio)

Daniel DrsquoAmaral

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POETA

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ACROacuteSTICO

Incauta a minha alma benfazejaVoou na tua luz caacutelida e serena

Olhei-te e vi-te como que inteira Nos escritos que me vieram de tua pena

Expliacutecitos como o canto que festeja

Ante o teu brilho sol dourado Louvei-te o canto com os meus olhos

Viagem linda empreendi sonho acordadoEncantado pelos faroacuteis que iluminamSua presenccedila de brilho transmutado

Saiacute entatildeo a cantarolar o teu nomeObstinado em natildeo perder o teu riso Lancei-me agrave busca de um megafone

Daniel Amaral04092009

PASSAGEMNo dia em que eu morri

Soprava um vento danado

O frio fazia-me prostradoA compungir-me o coraccedilatildeo

Que cansado de tanta tristeza

Caiacutedo sob os peacutes da vileza Retrato da vida incerta

Que matou a emoccedilatildeo Nostalgia

Na noite tardia Passei-me morri Mergulhei no vazio

Do asceta simploacuterioVi o tempo perdido

De viver sempre aturdidoNo despropoacutesito ingloacuterio

Assim me passei desapercebido Me esfumei consumido

Laacute fora soacute a noite se condoiacutea Em sons de lamuacuterias

Sofridos

Daniel Amaral 13052010

ENERGUacuteMENOS

Noacutes que meros macacos recentes Paacuterias do acaso possuiacutedoshellip

Energuacutemenos seres sem alma

Traidores do amor de si mesmos

Noacutes que hipoacutecritas lisonjeirosAtados agrave ignomiacutenia e agrave mentira

E aos desejos e instintos animais

Noacutes que perdidos sem sentidosComo cegos na noite primordial

Incapazes e limitados ao tato vago

Do que nos eacute permitido compreenderFomos mesmo que vis despreziacuteveis

Premiados com um paraiacuteso perdidoNa imensidatildeo do Vaacutecuo Infinito

Noacutes que destruiacutemos este mundoNoacutes que natildeo percebemos do ceacuteu

Nenhum vislumbre acalentadorDo futuro temerosos Insensatos

Matamos a vida da natureza a florDesumanos infieacuteis deturpadoresInsanos como o viacuterus devastador

O que restaraacute de noacutes no fim

A poeira que o tempo natildeo dissipa

Uma vergonha e arrependimentos infinitos

Daniel Amaral

LETRAS MORTAS

Para onde vou neste momento vazioEm que direccedilatildeo volto os meus olhos

As incertezas que vecircm de mim mesmoSurgem das sombras do tempo sorrateiras

Tento mascara-las Esconde-lasSob o pano insofismaacutevel da verdade

Mas aiacute caem-me as cortinas da vidaFecha-se o livro de minha histoacuteria

Caio do casulo da memoacuteriaSob o vazio do esquecimento

Laacute onde estatildeo escondidosOs meus idos que impiedosos desditos

Ceifaram de mim o meu vulto

Daniel Amaral25042009

LUA MINGUANTE

A lua minguavaE vocecirc nem ligava

A noite se iacuteaE eu confessava

Agrave lua que minguavaA ela eu dizia

De um amor tatildeo grande Que vocecirc natildeo percebia

Mas a lua que minguavaE as estrelas me diziam

Que a madrugadaE o frio da hora

Ainda te mostrariam

Te diriam do meu amorNa madrugada sombriaFalariam do meu calor

Que vocecirc nem percebiaEnquanto a lua minguava

E eu te diziaQue muito mais que a luaEra a vocecirc que eu queria

Apenas o pensamento pediaNatildeo haviam palavras

Nada mais me valiaNem o brilho da lua

Na madrugada fria sombriaPois o teu coraccedilatildeo era mais frio

E tambeacutem minguava

Daniel AmaralPoesia escrita em 1994(Numa noite fria de luar intenso

em Porto Seguro na Bahia)

ODE A LISBOA

Meu pensamento viaja no tempo passadoQuando caminho distraiacutedo e alegre

Pelas ruas e avenidas de jardins verdejantesEntre os preacutedios seculares da bela LisboaQue me fazem viajar nas asas do tempo

Por vielas de calccediladas e sombras dou-me contaA cada detalhe onde ainda a histoacuteria ressoa

O grito heroacuteico dos destemidos homens valentes

Que te fizeram no mundo para sempreCantando os seus versos a luz de Lisboa

Cidade peninsular de montanhas imponentes Onde cresceu um casario onde o passado ainda

cantaA Lisboa do Tejo que sorrindo caloroso se

espraiaEacutes tu a cidade de histoacuterias e lembranccedilas tantas

Encantada Lisboa em cada torre em cada praccedila

Eu que vim de terras longiacutenquasAprendi a te amar agradecido e carinhoso

Pois as montanhas doaram-me a tua belezaE os meus olhos de amante simploacuterio brilharam

Com todo o gostar de um amor fervorosoEnquanto os pardais a volta cantam e

brincam

Eacute assim este gostar singelo despretensiosoComo do amante que a amar vai docementeEnquanto passam as estaccedilotildees e o coraccedilatildeo se

alegra Com o nascer das manhatildes deste sol mensageiro Que traz mais um dia em que estarei contente

LUA MINGUANTE

A lua minguavaE vocecirc nem ligava

A noite se iacuteaE eu confessava

Agrave lua que minguavaA ela eu dizia

De um amor tatildeo grande Que vocecirc natildeo percebia

Mas a lua que minguavaE as estrelas me diziam

Que a madrugadaE o frio da hora

Ainda te mostrariam

Te diriam do meu amorNa madrugada sombriaFalariam do meu calor

Que vocecirc nem percebiaEnquanto a lua minguava

E eu te diziaQue muito mais que a luaEra a vocecirc que eu queria

Apenas o pensamento pediaNatildeo haviam palavras

Nada mais me valiaNem o brilho da lua

Na madrugada fria sombriaPois o teu coraccedilatildeo era mais frio

E tambeacutem minguava

Daniel AmaralPoesia escrita em 1994

(Numa noite fria de luar intenso em Porto Seguro na Bahia)

AO ARTISTAComo querer pretender

Entender um artista genialEles nos surpreendem

Nos animam e nos espantamEles criam inventam

Se reinventamExtrapolam as convenccedilotildees

Carregando em sua sinaDe seres uacutenicos

E aquinhoados de talentosQue mais que instrumentos De criaccedilatildeo

Satildeo tormentos ao coraccedilatildeoDo que vai na alma na visatildeoQue diferente da multidatildeoQue lhes seguem os passos

Apontado as suas feridasTristemente conseguidas

No esforccedilo brutal da criaccedilatildeoPor isso quase sempreMuito cedo eles se vatildeo

Precisam descansar o seu espiacuteritoPartem como num grito

De repenteEscapando agrave solidatildeo

Deles para sempre ficamAs marcas que nos indicam

O caminho da redenccedilatildeoOnde reconhecemos

O indeleacutevel toque de suas matildeosE porque desafiam a impermanecircnciaDeles para sempre fica uma certeza

Uma verdadeJamais morreratildeo

Antes poreacutem ficaratildeoPara sempre na eternidade

De uma canccedilatildeoBye Michael

Daniel Amaral - 26062009

A PARTIDA

Como neve frio era o teu olharQuando dizias que ias partir

Tua vontade parecia tantaSoava-me como um bradar de ondas

Nas iacutengremes encostas do meu peito

Desconhecias os presentes estreladosNegavas as peacuterolas que guardei para ti

As noites insones pedindo um horizonte de luzOnde realizassem- se todas as vontades

E nesta sonata de desejosVi entre a neacutevoa do sobrolho

Que te foste de mimE olhastes para traacutes

Apenas essa triste lembranccedila ficouA visatildeo dos teus olhos reticentes

Donde uma laacutegrima hesitou e caiuSerpenteando pelas maccedilatildes do teu rosto

Daniel Amaral28052007

CONTRADITORIUM

A singeleza que ora emanoVem-me do coraccedilatildeo

Natildeo repare Natildeo eacute enganoSou calmo como os campos do sertatildeo

Mas natildeo abuse por enganoNatildeo vaacute contra a arrebentaccedilatildeo

Sou pura contradiccedilatildeoMas esforccedilo-me por natildeo secirc-lo

Agraves vezes basta-me um olhar enviesadoUm sorriso amareladoPara ericcedilar-me o pelo

A singeleza que ora emanoLedo engano vem-me do fundo do coraccedilatildeo

Mas quando sinto a vilezaBate-me no peito uma tristeza

E reajo como um furacatildeo

Daniel Amaral02022009

CANTO AO OLHAR DA MOCcedilA RISONHA

Um aacutetimo do brilho Dos teus olhos desejo Que me venha este sol

A matar-me com um beijo

Um aacutetimo do teu brilho Tu somente - em meu cantar

A tua figura no espelho E o som das ondas do mar

Um aacutetimo do brilho Dos teus olhos persigo

Que me venha este amor No mais completo langor

E que com brisa suave Dos teus cabelos desbrave Este meu sonho de amador

Daniel Amaral24102008

ENTERNECER

Natildeo sofras mais nas tristes passagensNatildeo deixe pedras a marcar o caminho

Sempre pensando na volta presa do medoDe abrir as asas e voar para fora do ninho

Vecircs no horizonte agrave tua frente as miragensAlcanccedila-as e colhei delas as flores nas ramagens

Indaga-lhes das novidades do que te eacute mais caroO que decerto e verdadeiramente te contagia

Estas existiratildeo sempre se caminhas e procurasMas natildeo viratildeo das noites lacrimosas fugidias

Onde grassam amiuacutede degenerescecircncias obscurasNem do deserto que vive de lembranccedilas tardias

Mas sim da beleza das tardes a enternecerQue se vatildeo dando lugar ao salpicar de diamantes

Onde antes brilhava um sol de raios reluzentesQue sempre promete te visitar no outro dia

Nascendo do breu onde pungiram estrelas cadentes

Acredita que eacutes capaz de mudar a tua sinaDesfaz-te desta tua imagem distorcidaBusca sem medo aquela fonte cristalinaDe onde jorra o neacutectar que te alimenta

Te levanta te apruma que te daacute vida

Daniel Amaral20092009

SE O TEMPO PARASSE

Ah Se o tempo parassee o vento soprasse

nos ouvidos da gentenalguma insoacutelita catarse

uma frase qualquerhellipbenfazeja

Que nos despertasse uma voz que em clamor sussurrasse

aos ouvidos uma melodia cantassee num rumor a visatildeo despertasse

Deste tempo futuro tatildeo atrozfizesse cair a barreira

que se impotildee brutal derradeiranos cortando em lamento a voz

Ah Se o tempo parasse

Daniel Amaral03012009

FLOR DO CAMPO

Onde estaacutes flor de rara belezaNinfa de tons virginais que cativas

Por que escondes de mim tuas peacutetalas

Oh Natildeo leves de mim tua singelezaOdoriacutefera corola de vivas cores

Busco-te pelo jardim floridoMas natildeo vejo os teus ramos

Espio por entre os rociosNa relva calma dos campos

Buscando-te com um leve fastioCom olhos desesperanccedilados

Mas mesmo assim entretantoGuardo de ti o perfume a quietude

Que traz a lembranccedila de alegria o prantoNum lindo momento de paz e virtude

Me aquece a certeza de que tereiMesmo na busca que tarda dolorosa

Mesmo nas teias das vicissitudesViraacute ateacute mim sorridente o momentoEm que te encontrarei linda airosa

Minha flor do campo joacuteia raraViveraacutes sempre em mim gloriosa

Daniel Amaral10052009

FLOR DO DIA

A flor que te deseja o meu coraccedilatildeoOfereccedilo-te como uma daacutediva predita

Nos cabelos ponho-te uma peacutetala infinitaE a te cobrir os ciacutelios um lampejo de

emoccedilatildeo

Essa flor contida caprichosa prestativaVem salvar-me dos horrores imponderaacuteveis

Da solidatildeo do teu corpo que me ofereces em abrigo

Agraves minhas matildeos em estertores miseraacuteveis

Mas vem de mim essa rosa que cativasHabita os nefastos desertos do meu peito

E tu repousas a cabeccedila no meu leito Enquanto voam de mim peacutetalas furtivas

Se natildeo te ofereccedilo mais rosas cativantesEacute porque sou ermo e desolado coraccedilatildeo

Jaacute natildeo brotam dos meus peacutes na viagem angustiante

Os desejos que pensava ter guardados num salatildeo

Onde hoje tremula uma cortina negra e maldita

Que daacute ao jardim onde as ervas predominamE os liacuterios que imaginei haacute muito de mim

fugiramSem a aacutegua salvadora do rio que em ti

habita

Daniel Amaral15-03-2008

APAIXONADO CORACcedilAtildeO

Teus beijosSatildeo deliciosos tragos

que sorvo no ceacuteu da tua boca

Tua pele perfumadapovoa os meus sonhos

Minha companheiraeacutes a miga e amada

que desejo eterna e minhapois sem ti sou viajantesem rumo sem alento

Vivo na sua ausecircnciao tormento dos apaixonadoshellip

Mas quando abarcas o meu corpocomo se um raio me transpassasseVolto agrave vida como se num milagre

Daniel Amaral15-03-2008

INTRUSOS

Se a tristeza eacute tanta a transbordar dos olhos

Que ateacute espanta o mais sofrido num alarido sem causa Eacute porque te falta a pausa que transmutada de ti foge

Foge com medohellip

E se vai em segredo pelo verde arvoredo

e pelos desvatildeos dos dedos

Sem sentido o amargurado Se sentindo apedrejado cai ao chatildeo dizendo natildeo agrave vida que lhe fora dada

Nenhum sentido haacute na tristeza que natildeo eacute tua

Em triste choramingar Sem uma luz que atenua

Dos teus medos agrave tristeza Peccedila ao vento diga a lua

ldquoquero me livrar dessa tristezardquo

Pegue entatildeo os seus temores e os entregues a correnteza

Daniel Amaral 17-09-2014

A POESIA ORVALHADA

Ana

Vocecirc foi a minha melhor companhia

Queria mais da tua presenccedila Vontade tenho ainda

Mas do que me vale a vontadeSe na verdade tu me negastes um beijo

Que de tanto desejo ardente busquei em teus laacutebios

Vocecirc chorou laacutegrimas doiacutedasComo se o coraccedilatildeo hesitassehellip

Vai meu amor com olhos marejadosBuscar a esperanccedila

Vai minha florVou regar-te as peacutetalas com o orvalho da manhatilde

Para te refrescar a saudadeDaniel Amaral

ANTES QUE SE ACABE O MUNDO

Quero te oferecer um bem preciosoA estrela mais brilhante do firmamento

Assim fazer-te mais feliz num momento

Tocando a tua almanum gesto carinhoso

Ver brilhar o teu lindo rostonum sorriso

Apertar-te a matildeo pequena calorosa e macia

Sentir a felicidade e abraccedilar-te sem aviso

Dar-te o melhor do amor e da alegria

Quero ofertar-te o bem mais valioso

Para que livre o teu acircmago e repleto

Da eterna e desejada paz de espiacuterito

Tenhas o mais divino Um amor completoA inundar teu coraccedilatildeo com este amor infindo

Para que assim ao despertarmos deste sonhoqual amantes numa eternidade prazerosaPossamos livres estar do esgar medonho

Das vidas desperdiccediladas sem sentido

(Daniel Amaral)

HELENA

Helena trago na matildeo uma pena

para escrever o seu nome

Helena Com essa mesma pena

roccedilarei as melenas dos teus cabelos

e sussurrarei o seu nome

Helena

E nas tuas matildeos pequenas

macias e serenas calmo como a brisa da tarde

amena pintarei numa tela uma cena

onde seraacutes a pequena flor de loacutetus

Helena

(Daniel Amaral)

UMA NOITE DE VERAtildeO

Boa noite de sono

Sono tranquumlilo e sereno

Te desejo sincero neste momento plenoEm que desejas companhia Mas

estando sozinha sonhas Que a noite te abarca a agonia

E te aconchegas nas fronhasDormes sozinha e completa O teu semblante descansas Nas macias

cobertas do leitoOnde flutuas alegre e repleta

Depois do gozo que aplacasComo quisera oacute musa Doar-te o meu

calor festeiro

Neste escuro diaacutefano Estar contigo em cariacutecias A aquecer-te o o corpo inteiro

Dormes que a manhatilde Jaacute canta nas matas A chamar o teu nome

Princesa

(Daniel Amaral)

AO SOM DA CHUVA(Com uma muacutesica de fundo)

Duma nuvem caem pingos daacutegua Para que te lembres de mim

E os meus olhos sem maacutegoa Lacrimejam saudosos assim

Natildeo eacute tristeza Eacute saudadeQue sinto dos teus versos e de ti

Que de tatildeo longe arrebatasO meu coraccedilatildeo que chora e sorri

Chora a tristeza da distacircncia Deste oceano que nos separa

E sorri dos momentos na lembranccedilaDo mais lindo que de noacutes ficara

Pingos daacutegua incontaacuteveis Trazem a chuva promissora

Que nos une e nos afaga Enquanto cai suave redentora

(Daniel Amaral)

AO LUAR PRATEADO

As ondas prateadas pelo luar Brilhavam num luzidio ameno

Da noite que ia linda a sonhar Enquanto o mar cantava sereno

Emocionado pela beleza expliacutecita Daquele maacutegico momento

Veio-me ao peito um sentimento De alegria total e intensa

Numa tela quis guardar esse instante Tatildeo breve e tatildeo belo Totalmente

Pois as ondas ressoavam mansinhoA pedir num murmuacuterio sussurrante Pinta-me este luar eternamente

Busquei os pinceacuteis e o cavalete Deixei fluir solta a incontida emoccedilatildeo

E fixei os olhos transbordantes Enquanto a lua conduzia a minha matildeo

Foi assim que numa noite Em que a lua passava a cantar Que eu pintei essa tela afoito

Desejoso do teu coraccedilatildeo apaixonar

(Daniel Amaral)

A POESIA E O POETA

O poeta sonha no alto do monte com uma flor Dela brota densa e sentida transluacutecida laacutegrima

Como um rio denso a desfazer-se no rosto Caindo doidejante por entre os sulcos da face

(Caacutelido rosto coberto de desejos e de dor) Como tiras de seda bordadas de fino ouro

Dos olhos cerrados fluem imagens do tempo Em que o brilho do dia era niacutetido azul cristalino

E as manhatildes banhadas de sol um tesouro

Sempre lhe pertenceu assim como o vento A virtude de ter tentado cem vezes sem treacuteguas

Alcanccedilar o veacuteu fluiacutedico da distante quimera

Que fizera do seu fardo de rimas um tormento Mas do vento essa invisiacutevel figura onipresente

Chama-lhe uma voz pelo nome

ldquoPoeta Poetardquo

A voz dos rodamoinhos na mente simploacuteria Do artista que rima e canta versos somente

(Daniel Amaral)

VITOacuteRIA A ILHA DO MELO que dizer de uma cidade que eacute toda linda Que mais que natildeo fora ainda dito dignamente

Vitoacuteria nome de mulher de valor definitivo

Teu nome te cai perfeito cabe em ti lindamenteSinuosas as tuas formas de criaccedilatildeo perfeita

Eacutes do menestrel a purpuacuterea rima preciosaNos meus recordares matildee boniacutessima

Vecircm-me a infacircncia em tua matildeo bondosa

Guardo em meu peito a saudade Este sentimento de dorhellip inimigo

de quem a matildeo seguro arduamente

Pois embora longe dos teus braccedilos Jamais esqueccedilo que as sementes

Impregnadas na minha alma Vecircm de ti e estaratildeo sempre comigo

O que devo entatildeo dizer-te Parti e partido o coraccedilatildeo Ousado quero agora pedir-te

-Perdatildeo Perdoa-me

Daniel Amaral 06-08-2011

ALMA DE POESIASinto saudades dos teus versos

que me dizem tanto Quando os leio de alegria eu canto Canto agrave tua pena magia incontida

Canto a vida que haacute nelesPois natildeo satildeo rimas simplesmente

Satildeo como a peacuterola uacutenica e iridescente Que surge do teu oceano infinito

Nas praias dos teus versos-Agradeccedilo-te por este dia

Tuas calmas ondas em torvelinho Trazem-me paz e alegria

E tua pena me faz companhia

Daniel Amaral

bull

O AMOR

Ah O amorEsse sentimento

que universal mesmo assim ainda

tatildeo pouco compreendido ainda persiste

subsiste permanece

apesar da nossa ambiguumlidadehellipO sentimento que manteacutem de peacute

a nossa tatildeo combalida existecircncia

Mas saibashellipQue ao amor tudo eacute possiacutevel

Ele eacute filho do ceacuteu

(Daniel Amaral)

bull

Sunny Love

Sunny

(voce me lembra aquela muacutesica)

A ensolarada poesia que escorre Por entre os teus dedos eacute plena de be-

leza Deves ser mesmo assim irradiante pessoa

O teu brilho resplandece e percorre Os caminhos belos da natureza

Uma homenagem a amiga poeta Sunny Lora

06082011- (Daniel Amaral)

bull

Beijo na boca (da noite)Boa noite de descanso- Diz-me a noiteNatildeo vaacute oacute deusa dos veacuteus esvoaccedilantes

fica comigo soacute mais essa noite para que possa sonhar em estar contigo

outra vez esta vezOacute musa dos meus sonhos de amor

Embala-me em teus braccedilos Mornos como a ensolarada tarde

e acende em mim o desejode um amor infinito

Como a noite mais esplecircndidaContinue aqui comigo Oacute amada

mais sonhada e desejada que o dia O uacuteltimo dos dias

Quem sabe se aqui estarei amanhatilde Talvez aqui tu jaacute natildeo mais me veja

Oacute minha esperanccedila Natildeo se desvaneccedila amadaA ingrata noite mulher que me maltrata

Um coraccedilatildeo cheio de esperanccedilaE que ainda canta

Eacutes poesia que imediata Maltrata e tambeacutem Inspira-mecom a tua presenccedila

Supliquei em vatildeoVou ter que partir - repetiu em voz baixa

E eu Aturdido Vai Oacute desesperoNatildeo maltrates mais este co- raccedilatildeo Vai-te e natildeo digas

que natildeo acreditas Seraacutes para mim como o bem maisdesejado O bem que natildeo consegui ter

Oacute sinaBoa noite amor meu

disse-lhe Durma com os an- jos celestiaise que eles te conduzam ao sonho mais belordquo

(Daniel Amaral)

bull

UM POEMA PARA A AMADA

Eacute importante que natildeo te esqueccedilas Que eu moveria uma montanha

Viajaria a uma terra estranha

Soacute para ter um vislumbre de tiAinda que no mundo hajam tantas

Vivo por sua presenccedila bem amado

Pois antevejo o carinho que me encantaNeste belo sorriso por mim adorado Toda vez que te chegas de mansinho

Ateacute o meu aconchego perfumado

Me sento dentre os homens abenccediloadoPelo amor que me deu a esperanccedila

De que sempre estaraacutes no meu caminho

(Daniel Amaral)

bull

BRINDE AO AMORBebendo da tua boca os teus beijos sorvendo

No arfar dos dos teus seios e dos seus ternos abraccedilos

vocirco na maciecircs dos teus braccedilos e ao teu corpo sucumbo

depois do ecircxtase e do prazercomo se morrendo

No prazer mais plaacutecido divino manso sereno

Da tua beleza amena me sinto possuidor Eacutes o tesouro perfeito

e tens o corpo moreno Como que se banhada pelo sol do amor

Quanto desejo do teu corpo exala O perfume sublime dos

teus laacutebios Carnudos molhados de lasciacutevia

Que beijo em murmuacuterios e estalosO tempo inexiste nesse momento

Duradouro EternoCuacutemplice perfeito

Somos amantes na entrega total E nos seus braccedilos me sinto refeito

O prazer que nos propiciamos eacute divino Encontro feliz de corpos apaixonados

abenccediloados pelos deuses do amorDando prazer aos nossos corpos suados Exalando o inebriante perfume abrasador

Dois amantes felizes natildeo tecircm fim nem morte tem sorte

copyDaniel Amaral 10-05-2013

bull

Minha Histoacuteria

Nasci em Vitoacuteria no Espiacuterito Santo regiatildeo sudeste do Brasil

Vivi do mangue do mato e da roccedila Meus avoacutes eram pequenos agricultores de subsistecircncia e noacutes viviacuteamos daquilo que colhiacuteamos e dos animais que caccedilaacutevamos e criaacutevamos como as capivaras que eram presas nas armadilhas colocadas nas plantaccedilotildees de milho feijatildeo batatas e de mandioca pelo meu avocirc

Haviam tambeacutem muitos tatus e cotias aleacutem de um rio piscoso do qual traziacuteamos samburaacutes cheios quando estaacutevamos numa ilhota do rio Santa Maria onde passaacutevamos muito tempo

Nessa ilha havia uma pequena cabana tosca feita de varas de mato e barro vermelho do rio Era coberta com sapecirc (folha de palmeira de faacutecil manuseio) Meu avocirc um negro magro e de baixa estatura descendente de escravos era quem sabia um pouco de tudo no que respeitava a sobre- viver no mato e com pouco ou nenhum recurso financeiro

Quando estaacutevamos nessa ilhota do rio Santa Maria raramente passaacutevamos fome Havia sempre peixe salgado a secar ao sol em cima da palha seca da cabana e uma capivara pendurada ao lado e acima do fogatildeo de lenha

O rio costumava encher aleacutem das medidas na eacutepoca das chuvas Esse era o melhor momento para a pesca com os espinheis (feixe de anzoacuteis) para pegar jacareacutes e tambeacutem para colocar os samburaacutes - (armadilhas para peixes feita de bambu e cipoacutes) na boca da vazante do rio)

Daniel DrsquoAmaral

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POETA

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PASSAGEMNo dia em que eu morri

Soprava um vento danado

O frio fazia-me prostradoA compungir-me o coraccedilatildeo

Que cansado de tanta tristeza

Caiacutedo sob os peacutes da vileza Retrato da vida incerta

Que matou a emoccedilatildeo Nostalgia

Na noite tardia Passei-me morri Mergulhei no vazio

Do asceta simploacuterioVi o tempo perdido

De viver sempre aturdidoNo despropoacutesito ingloacuterio

Assim me passei desapercebido Me esfumei consumido

Laacute fora soacute a noite se condoiacutea Em sons de lamuacuterias

Sofridos

Daniel Amaral 13052010

ENERGUacuteMENOS

Noacutes que meros macacos recentes Paacuterias do acaso possuiacutedoshellip

Energuacutemenos seres sem alma

Traidores do amor de si mesmos

Noacutes que hipoacutecritas lisonjeirosAtados agrave ignomiacutenia e agrave mentira

E aos desejos e instintos animais

Noacutes que perdidos sem sentidosComo cegos na noite primordial

Incapazes e limitados ao tato vago

Do que nos eacute permitido compreenderFomos mesmo que vis despreziacuteveis

Premiados com um paraiacuteso perdidoNa imensidatildeo do Vaacutecuo Infinito

Noacutes que destruiacutemos este mundoNoacutes que natildeo percebemos do ceacuteu

Nenhum vislumbre acalentadorDo futuro temerosos Insensatos

Matamos a vida da natureza a florDesumanos infieacuteis deturpadoresInsanos como o viacuterus devastador

O que restaraacute de noacutes no fim

A poeira que o tempo natildeo dissipa

Uma vergonha e arrependimentos infinitos

Daniel Amaral

LETRAS MORTAS

Para onde vou neste momento vazioEm que direccedilatildeo volto os meus olhos

As incertezas que vecircm de mim mesmoSurgem das sombras do tempo sorrateiras

Tento mascara-las Esconde-lasSob o pano insofismaacutevel da verdade

Mas aiacute caem-me as cortinas da vidaFecha-se o livro de minha histoacuteria

Caio do casulo da memoacuteriaSob o vazio do esquecimento

Laacute onde estatildeo escondidosOs meus idos que impiedosos desditos

Ceifaram de mim o meu vulto

Daniel Amaral25042009

LUA MINGUANTE

A lua minguavaE vocecirc nem ligava

A noite se iacuteaE eu confessava

Agrave lua que minguavaA ela eu dizia

De um amor tatildeo grande Que vocecirc natildeo percebia

Mas a lua que minguavaE as estrelas me diziam

Que a madrugadaE o frio da hora

Ainda te mostrariam

Te diriam do meu amorNa madrugada sombriaFalariam do meu calor

Que vocecirc nem percebiaEnquanto a lua minguava

E eu te diziaQue muito mais que a luaEra a vocecirc que eu queria

Apenas o pensamento pediaNatildeo haviam palavras

Nada mais me valiaNem o brilho da lua

Na madrugada fria sombriaPois o teu coraccedilatildeo era mais frio

E tambeacutem minguava

Daniel AmaralPoesia escrita em 1994(Numa noite fria de luar intenso

em Porto Seguro na Bahia)

ODE A LISBOA

Meu pensamento viaja no tempo passadoQuando caminho distraiacutedo e alegre

Pelas ruas e avenidas de jardins verdejantesEntre os preacutedios seculares da bela LisboaQue me fazem viajar nas asas do tempo

Por vielas de calccediladas e sombras dou-me contaA cada detalhe onde ainda a histoacuteria ressoa

O grito heroacuteico dos destemidos homens valentes

Que te fizeram no mundo para sempreCantando os seus versos a luz de Lisboa

Cidade peninsular de montanhas imponentes Onde cresceu um casario onde o passado ainda

cantaA Lisboa do Tejo que sorrindo caloroso se

espraiaEacutes tu a cidade de histoacuterias e lembranccedilas tantas

Encantada Lisboa em cada torre em cada praccedila

Eu que vim de terras longiacutenquasAprendi a te amar agradecido e carinhoso

Pois as montanhas doaram-me a tua belezaE os meus olhos de amante simploacuterio brilharam

Com todo o gostar de um amor fervorosoEnquanto os pardais a volta cantam e

brincam

Eacute assim este gostar singelo despretensiosoComo do amante que a amar vai docementeEnquanto passam as estaccedilotildees e o coraccedilatildeo se

alegra Com o nascer das manhatildes deste sol mensageiro Que traz mais um dia em que estarei contente

LUA MINGUANTE

A lua minguavaE vocecirc nem ligava

A noite se iacuteaE eu confessava

Agrave lua que minguavaA ela eu dizia

De um amor tatildeo grande Que vocecirc natildeo percebia

Mas a lua que minguavaE as estrelas me diziam

Que a madrugadaE o frio da hora

Ainda te mostrariam

Te diriam do meu amorNa madrugada sombriaFalariam do meu calor

Que vocecirc nem percebiaEnquanto a lua minguava

E eu te diziaQue muito mais que a luaEra a vocecirc que eu queria

Apenas o pensamento pediaNatildeo haviam palavras

Nada mais me valiaNem o brilho da lua

Na madrugada fria sombriaPois o teu coraccedilatildeo era mais frio

E tambeacutem minguava

Daniel AmaralPoesia escrita em 1994

(Numa noite fria de luar intenso em Porto Seguro na Bahia)

AO ARTISTAComo querer pretender

Entender um artista genialEles nos surpreendem

Nos animam e nos espantamEles criam inventam

Se reinventamExtrapolam as convenccedilotildees

Carregando em sua sinaDe seres uacutenicos

E aquinhoados de talentosQue mais que instrumentos De criaccedilatildeo

Satildeo tormentos ao coraccedilatildeoDo que vai na alma na visatildeoQue diferente da multidatildeoQue lhes seguem os passos

Apontado as suas feridasTristemente conseguidas

No esforccedilo brutal da criaccedilatildeoPor isso quase sempreMuito cedo eles se vatildeo

Precisam descansar o seu espiacuteritoPartem como num grito

De repenteEscapando agrave solidatildeo

Deles para sempre ficamAs marcas que nos indicam

O caminho da redenccedilatildeoOnde reconhecemos

O indeleacutevel toque de suas matildeosE porque desafiam a impermanecircnciaDeles para sempre fica uma certeza

Uma verdadeJamais morreratildeo

Antes poreacutem ficaratildeoPara sempre na eternidade

De uma canccedilatildeoBye Michael

Daniel Amaral - 26062009

A PARTIDA

Como neve frio era o teu olharQuando dizias que ias partir

Tua vontade parecia tantaSoava-me como um bradar de ondas

Nas iacutengremes encostas do meu peito

Desconhecias os presentes estreladosNegavas as peacuterolas que guardei para ti

As noites insones pedindo um horizonte de luzOnde realizassem- se todas as vontades

E nesta sonata de desejosVi entre a neacutevoa do sobrolho

Que te foste de mimE olhastes para traacutes

Apenas essa triste lembranccedila ficouA visatildeo dos teus olhos reticentes

Donde uma laacutegrima hesitou e caiuSerpenteando pelas maccedilatildes do teu rosto

Daniel Amaral28052007

CONTRADITORIUM

A singeleza que ora emanoVem-me do coraccedilatildeo

Natildeo repare Natildeo eacute enganoSou calmo como os campos do sertatildeo

Mas natildeo abuse por enganoNatildeo vaacute contra a arrebentaccedilatildeo

Sou pura contradiccedilatildeoMas esforccedilo-me por natildeo secirc-lo

Agraves vezes basta-me um olhar enviesadoUm sorriso amareladoPara ericcedilar-me o pelo

A singeleza que ora emanoLedo engano vem-me do fundo do coraccedilatildeo

Mas quando sinto a vilezaBate-me no peito uma tristeza

E reajo como um furacatildeo

Daniel Amaral02022009

CANTO AO OLHAR DA MOCcedilA RISONHA

Um aacutetimo do brilho Dos teus olhos desejo Que me venha este sol

A matar-me com um beijo

Um aacutetimo do teu brilho Tu somente - em meu cantar

A tua figura no espelho E o som das ondas do mar

Um aacutetimo do brilho Dos teus olhos persigo

Que me venha este amor No mais completo langor

E que com brisa suave Dos teus cabelos desbrave Este meu sonho de amador

Daniel Amaral24102008

ENTERNECER

Natildeo sofras mais nas tristes passagensNatildeo deixe pedras a marcar o caminho

Sempre pensando na volta presa do medoDe abrir as asas e voar para fora do ninho

Vecircs no horizonte agrave tua frente as miragensAlcanccedila-as e colhei delas as flores nas ramagens

Indaga-lhes das novidades do que te eacute mais caroO que decerto e verdadeiramente te contagia

Estas existiratildeo sempre se caminhas e procurasMas natildeo viratildeo das noites lacrimosas fugidias

Onde grassam amiuacutede degenerescecircncias obscurasNem do deserto que vive de lembranccedilas tardias

Mas sim da beleza das tardes a enternecerQue se vatildeo dando lugar ao salpicar de diamantes

Onde antes brilhava um sol de raios reluzentesQue sempre promete te visitar no outro dia

Nascendo do breu onde pungiram estrelas cadentes

Acredita que eacutes capaz de mudar a tua sinaDesfaz-te desta tua imagem distorcidaBusca sem medo aquela fonte cristalinaDe onde jorra o neacutectar que te alimenta

Te levanta te apruma que te daacute vida

Daniel Amaral20092009

SE O TEMPO PARASSE

Ah Se o tempo parassee o vento soprasse

nos ouvidos da gentenalguma insoacutelita catarse

uma frase qualquerhellipbenfazeja

Que nos despertasse uma voz que em clamor sussurrasse

aos ouvidos uma melodia cantassee num rumor a visatildeo despertasse

Deste tempo futuro tatildeo atrozfizesse cair a barreira

que se impotildee brutal derradeiranos cortando em lamento a voz

Ah Se o tempo parasse

Daniel Amaral03012009

FLOR DO CAMPO

Onde estaacutes flor de rara belezaNinfa de tons virginais que cativas

Por que escondes de mim tuas peacutetalas

Oh Natildeo leves de mim tua singelezaOdoriacutefera corola de vivas cores

Busco-te pelo jardim floridoMas natildeo vejo os teus ramos

Espio por entre os rociosNa relva calma dos campos

Buscando-te com um leve fastioCom olhos desesperanccedilados

Mas mesmo assim entretantoGuardo de ti o perfume a quietude

Que traz a lembranccedila de alegria o prantoNum lindo momento de paz e virtude

Me aquece a certeza de que tereiMesmo na busca que tarda dolorosa

Mesmo nas teias das vicissitudesViraacute ateacute mim sorridente o momentoEm que te encontrarei linda airosa

Minha flor do campo joacuteia raraViveraacutes sempre em mim gloriosa

Daniel Amaral10052009

FLOR DO DIA

A flor que te deseja o meu coraccedilatildeoOfereccedilo-te como uma daacutediva predita

Nos cabelos ponho-te uma peacutetala infinitaE a te cobrir os ciacutelios um lampejo de

emoccedilatildeo

Essa flor contida caprichosa prestativaVem salvar-me dos horrores imponderaacuteveis

Da solidatildeo do teu corpo que me ofereces em abrigo

Agraves minhas matildeos em estertores miseraacuteveis

Mas vem de mim essa rosa que cativasHabita os nefastos desertos do meu peito

E tu repousas a cabeccedila no meu leito Enquanto voam de mim peacutetalas furtivas

Se natildeo te ofereccedilo mais rosas cativantesEacute porque sou ermo e desolado coraccedilatildeo

Jaacute natildeo brotam dos meus peacutes na viagem angustiante

Os desejos que pensava ter guardados num salatildeo

Onde hoje tremula uma cortina negra e maldita

Que daacute ao jardim onde as ervas predominamE os liacuterios que imaginei haacute muito de mim

fugiramSem a aacutegua salvadora do rio que em ti

habita

Daniel Amaral15-03-2008

APAIXONADO CORACcedilAtildeO

Teus beijosSatildeo deliciosos tragos

que sorvo no ceacuteu da tua boca

Tua pele perfumadapovoa os meus sonhos

Minha companheiraeacutes a miga e amada

que desejo eterna e minhapois sem ti sou viajantesem rumo sem alento

Vivo na sua ausecircnciao tormento dos apaixonadoshellip

Mas quando abarcas o meu corpocomo se um raio me transpassasseVolto agrave vida como se num milagre

Daniel Amaral15-03-2008

INTRUSOS

Se a tristeza eacute tanta a transbordar dos olhos

Que ateacute espanta o mais sofrido num alarido sem causa Eacute porque te falta a pausa que transmutada de ti foge

Foge com medohellip

E se vai em segredo pelo verde arvoredo

e pelos desvatildeos dos dedos

Sem sentido o amargurado Se sentindo apedrejado cai ao chatildeo dizendo natildeo agrave vida que lhe fora dada

Nenhum sentido haacute na tristeza que natildeo eacute tua

Em triste choramingar Sem uma luz que atenua

Dos teus medos agrave tristeza Peccedila ao vento diga a lua

ldquoquero me livrar dessa tristezardquo

Pegue entatildeo os seus temores e os entregues a correnteza

Daniel Amaral 17-09-2014

A POESIA ORVALHADA

Ana

Vocecirc foi a minha melhor companhia

Queria mais da tua presenccedila Vontade tenho ainda

Mas do que me vale a vontadeSe na verdade tu me negastes um beijo

Que de tanto desejo ardente busquei em teus laacutebios

Vocecirc chorou laacutegrimas doiacutedasComo se o coraccedilatildeo hesitassehellip

Vai meu amor com olhos marejadosBuscar a esperanccedila

Vai minha florVou regar-te as peacutetalas com o orvalho da manhatilde

Para te refrescar a saudadeDaniel Amaral

ANTES QUE SE ACABE O MUNDO

Quero te oferecer um bem preciosoA estrela mais brilhante do firmamento

Assim fazer-te mais feliz num momento

Tocando a tua almanum gesto carinhoso

Ver brilhar o teu lindo rostonum sorriso

Apertar-te a matildeo pequena calorosa e macia

Sentir a felicidade e abraccedilar-te sem aviso

Dar-te o melhor do amor e da alegria

Quero ofertar-te o bem mais valioso

Para que livre o teu acircmago e repleto

Da eterna e desejada paz de espiacuterito

Tenhas o mais divino Um amor completoA inundar teu coraccedilatildeo com este amor infindo

Para que assim ao despertarmos deste sonhoqual amantes numa eternidade prazerosaPossamos livres estar do esgar medonho

Das vidas desperdiccediladas sem sentido

(Daniel Amaral)

HELENA

Helena trago na matildeo uma pena

para escrever o seu nome

Helena Com essa mesma pena

roccedilarei as melenas dos teus cabelos

e sussurrarei o seu nome

Helena

E nas tuas matildeos pequenas

macias e serenas calmo como a brisa da tarde

amena pintarei numa tela uma cena

onde seraacutes a pequena flor de loacutetus

Helena

(Daniel Amaral)

UMA NOITE DE VERAtildeO

Boa noite de sono

Sono tranquumlilo e sereno

Te desejo sincero neste momento plenoEm que desejas companhia Mas

estando sozinha sonhas Que a noite te abarca a agonia

E te aconchegas nas fronhasDormes sozinha e completa O teu semblante descansas Nas macias

cobertas do leitoOnde flutuas alegre e repleta

Depois do gozo que aplacasComo quisera oacute musa Doar-te o meu

calor festeiro

Neste escuro diaacutefano Estar contigo em cariacutecias A aquecer-te o o corpo inteiro

Dormes que a manhatilde Jaacute canta nas matas A chamar o teu nome

Princesa

(Daniel Amaral)

AO SOM DA CHUVA(Com uma muacutesica de fundo)

Duma nuvem caem pingos daacutegua Para que te lembres de mim

E os meus olhos sem maacutegoa Lacrimejam saudosos assim

Natildeo eacute tristeza Eacute saudadeQue sinto dos teus versos e de ti

Que de tatildeo longe arrebatasO meu coraccedilatildeo que chora e sorri

Chora a tristeza da distacircncia Deste oceano que nos separa

E sorri dos momentos na lembranccedilaDo mais lindo que de noacutes ficara

Pingos daacutegua incontaacuteveis Trazem a chuva promissora

Que nos une e nos afaga Enquanto cai suave redentora

(Daniel Amaral)

AO LUAR PRATEADO

As ondas prateadas pelo luar Brilhavam num luzidio ameno

Da noite que ia linda a sonhar Enquanto o mar cantava sereno

Emocionado pela beleza expliacutecita Daquele maacutegico momento

Veio-me ao peito um sentimento De alegria total e intensa

Numa tela quis guardar esse instante Tatildeo breve e tatildeo belo Totalmente

Pois as ondas ressoavam mansinhoA pedir num murmuacuterio sussurrante Pinta-me este luar eternamente

Busquei os pinceacuteis e o cavalete Deixei fluir solta a incontida emoccedilatildeo

E fixei os olhos transbordantes Enquanto a lua conduzia a minha matildeo

Foi assim que numa noite Em que a lua passava a cantar Que eu pintei essa tela afoito

Desejoso do teu coraccedilatildeo apaixonar

(Daniel Amaral)

A POESIA E O POETA

O poeta sonha no alto do monte com uma flor Dela brota densa e sentida transluacutecida laacutegrima

Como um rio denso a desfazer-se no rosto Caindo doidejante por entre os sulcos da face

(Caacutelido rosto coberto de desejos e de dor) Como tiras de seda bordadas de fino ouro

Dos olhos cerrados fluem imagens do tempo Em que o brilho do dia era niacutetido azul cristalino

E as manhatildes banhadas de sol um tesouro

Sempre lhe pertenceu assim como o vento A virtude de ter tentado cem vezes sem treacuteguas

Alcanccedilar o veacuteu fluiacutedico da distante quimera

Que fizera do seu fardo de rimas um tormento Mas do vento essa invisiacutevel figura onipresente

Chama-lhe uma voz pelo nome

ldquoPoeta Poetardquo

A voz dos rodamoinhos na mente simploacuteria Do artista que rima e canta versos somente

(Daniel Amaral)

VITOacuteRIA A ILHA DO MELO que dizer de uma cidade que eacute toda linda Que mais que natildeo fora ainda dito dignamente

Vitoacuteria nome de mulher de valor definitivo

Teu nome te cai perfeito cabe em ti lindamenteSinuosas as tuas formas de criaccedilatildeo perfeita

Eacutes do menestrel a purpuacuterea rima preciosaNos meus recordares matildee boniacutessima

Vecircm-me a infacircncia em tua matildeo bondosa

Guardo em meu peito a saudade Este sentimento de dorhellip inimigo

de quem a matildeo seguro arduamente

Pois embora longe dos teus braccedilos Jamais esqueccedilo que as sementes

Impregnadas na minha alma Vecircm de ti e estaratildeo sempre comigo

O que devo entatildeo dizer-te Parti e partido o coraccedilatildeo Ousado quero agora pedir-te

-Perdatildeo Perdoa-me

Daniel Amaral 06-08-2011

ALMA DE POESIASinto saudades dos teus versos

que me dizem tanto Quando os leio de alegria eu canto Canto agrave tua pena magia incontida

Canto a vida que haacute nelesPois natildeo satildeo rimas simplesmente

Satildeo como a peacuterola uacutenica e iridescente Que surge do teu oceano infinito

Nas praias dos teus versos-Agradeccedilo-te por este dia

Tuas calmas ondas em torvelinho Trazem-me paz e alegria

E tua pena me faz companhia

Daniel Amaral

bull

O AMOR

Ah O amorEsse sentimento

que universal mesmo assim ainda

tatildeo pouco compreendido ainda persiste

subsiste permanece

apesar da nossa ambiguumlidadehellipO sentimento que manteacutem de peacute

a nossa tatildeo combalida existecircncia

Mas saibashellipQue ao amor tudo eacute possiacutevel

Ele eacute filho do ceacuteu

(Daniel Amaral)

bull

Sunny Love

Sunny

(voce me lembra aquela muacutesica)

A ensolarada poesia que escorre Por entre os teus dedos eacute plena de be-

leza Deves ser mesmo assim irradiante pessoa

O teu brilho resplandece e percorre Os caminhos belos da natureza

Uma homenagem a amiga poeta Sunny Lora

06082011- (Daniel Amaral)

bull

Beijo na boca (da noite)Boa noite de descanso- Diz-me a noiteNatildeo vaacute oacute deusa dos veacuteus esvoaccedilantes

fica comigo soacute mais essa noite para que possa sonhar em estar contigo

outra vez esta vezOacute musa dos meus sonhos de amor

Embala-me em teus braccedilos Mornos como a ensolarada tarde

e acende em mim o desejode um amor infinito

Como a noite mais esplecircndidaContinue aqui comigo Oacute amada

mais sonhada e desejada que o dia O uacuteltimo dos dias

Quem sabe se aqui estarei amanhatilde Talvez aqui tu jaacute natildeo mais me veja

Oacute minha esperanccedila Natildeo se desvaneccedila amadaA ingrata noite mulher que me maltrata

Um coraccedilatildeo cheio de esperanccedilaE que ainda canta

Eacutes poesia que imediata Maltrata e tambeacutem Inspira-mecom a tua presenccedila

Supliquei em vatildeoVou ter que partir - repetiu em voz baixa

E eu Aturdido Vai Oacute desesperoNatildeo maltrates mais este co- raccedilatildeo Vai-te e natildeo digas

que natildeo acreditas Seraacutes para mim como o bem maisdesejado O bem que natildeo consegui ter

Oacute sinaBoa noite amor meu

disse-lhe Durma com os an- jos celestiaise que eles te conduzam ao sonho mais belordquo

(Daniel Amaral)

bull

UM POEMA PARA A AMADA

Eacute importante que natildeo te esqueccedilas Que eu moveria uma montanha

Viajaria a uma terra estranha

Soacute para ter um vislumbre de tiAinda que no mundo hajam tantas

Vivo por sua presenccedila bem amado

Pois antevejo o carinho que me encantaNeste belo sorriso por mim adorado Toda vez que te chegas de mansinho

Ateacute o meu aconchego perfumado

Me sento dentre os homens abenccediloadoPelo amor que me deu a esperanccedila

De que sempre estaraacutes no meu caminho

(Daniel Amaral)

bull

BRINDE AO AMORBebendo da tua boca os teus beijos sorvendo

No arfar dos dos teus seios e dos seus ternos abraccedilos

vocirco na maciecircs dos teus braccedilos e ao teu corpo sucumbo

depois do ecircxtase e do prazercomo se morrendo

No prazer mais plaacutecido divino manso sereno

Da tua beleza amena me sinto possuidor Eacutes o tesouro perfeito

e tens o corpo moreno Como que se banhada pelo sol do amor

Quanto desejo do teu corpo exala O perfume sublime dos

teus laacutebios Carnudos molhados de lasciacutevia

Que beijo em murmuacuterios e estalosO tempo inexiste nesse momento

Duradouro EternoCuacutemplice perfeito

Somos amantes na entrega total E nos seus braccedilos me sinto refeito

O prazer que nos propiciamos eacute divino Encontro feliz de corpos apaixonados

abenccediloados pelos deuses do amorDando prazer aos nossos corpos suados Exalando o inebriante perfume abrasador

Dois amantes felizes natildeo tecircm fim nem morte tem sorte

copyDaniel Amaral 10-05-2013

bull

Minha Histoacuteria

Nasci em Vitoacuteria no Espiacuterito Santo regiatildeo sudeste do Brasil

Vivi do mangue do mato e da roccedila Meus avoacutes eram pequenos agricultores de subsistecircncia e noacutes viviacuteamos daquilo que colhiacuteamos e dos animais que caccedilaacutevamos e criaacutevamos como as capivaras que eram presas nas armadilhas colocadas nas plantaccedilotildees de milho feijatildeo batatas e de mandioca pelo meu avocirc

Haviam tambeacutem muitos tatus e cotias aleacutem de um rio piscoso do qual traziacuteamos samburaacutes cheios quando estaacutevamos numa ilhota do rio Santa Maria onde passaacutevamos muito tempo

Nessa ilha havia uma pequena cabana tosca feita de varas de mato e barro vermelho do rio Era coberta com sapecirc (folha de palmeira de faacutecil manuseio) Meu avocirc um negro magro e de baixa estatura descendente de escravos era quem sabia um pouco de tudo no que respeitava a sobre- viver no mato e com pouco ou nenhum recurso financeiro

Quando estaacutevamos nessa ilhota do rio Santa Maria raramente passaacutevamos fome Havia sempre peixe salgado a secar ao sol em cima da palha seca da cabana e uma capivara pendurada ao lado e acima do fogatildeo de lenha

O rio costumava encher aleacutem das medidas na eacutepoca das chuvas Esse era o melhor momento para a pesca com os espinheis (feixe de anzoacuteis) para pegar jacareacutes e tambeacutem para colocar os samburaacutes - (armadilhas para peixes feita de bambu e cipoacutes) na boca da vazante do rio)

Daniel DrsquoAmaral

httpwwwamorepoesiaorg200910amorepoesia82-minha-historiahtml

DIRETOR DE ARTE CRIATIVO ILUSTRADOR PINTOR LOCUTORhellip E

POETA

httpwwwrecantodasletrascombrautoresDanielAmaral

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ENERGUacuteMENOS

Noacutes que meros macacos recentes Paacuterias do acaso possuiacutedoshellip

Energuacutemenos seres sem alma

Traidores do amor de si mesmos

Noacutes que hipoacutecritas lisonjeirosAtados agrave ignomiacutenia e agrave mentira

E aos desejos e instintos animais

Noacutes que perdidos sem sentidosComo cegos na noite primordial

Incapazes e limitados ao tato vago

Do que nos eacute permitido compreenderFomos mesmo que vis despreziacuteveis

Premiados com um paraiacuteso perdidoNa imensidatildeo do Vaacutecuo Infinito

Noacutes que destruiacutemos este mundoNoacutes que natildeo percebemos do ceacuteu

Nenhum vislumbre acalentadorDo futuro temerosos Insensatos

Matamos a vida da natureza a florDesumanos infieacuteis deturpadoresInsanos como o viacuterus devastador

O que restaraacute de noacutes no fim

A poeira que o tempo natildeo dissipa

Uma vergonha e arrependimentos infinitos

Daniel Amaral

LETRAS MORTAS

Para onde vou neste momento vazioEm que direccedilatildeo volto os meus olhos

As incertezas que vecircm de mim mesmoSurgem das sombras do tempo sorrateiras

Tento mascara-las Esconde-lasSob o pano insofismaacutevel da verdade

Mas aiacute caem-me as cortinas da vidaFecha-se o livro de minha histoacuteria

Caio do casulo da memoacuteriaSob o vazio do esquecimento

Laacute onde estatildeo escondidosOs meus idos que impiedosos desditos

Ceifaram de mim o meu vulto

Daniel Amaral25042009

LUA MINGUANTE

A lua minguavaE vocecirc nem ligava

A noite se iacuteaE eu confessava

Agrave lua que minguavaA ela eu dizia

De um amor tatildeo grande Que vocecirc natildeo percebia

Mas a lua que minguavaE as estrelas me diziam

Que a madrugadaE o frio da hora

Ainda te mostrariam

Te diriam do meu amorNa madrugada sombriaFalariam do meu calor

Que vocecirc nem percebiaEnquanto a lua minguava

E eu te diziaQue muito mais que a luaEra a vocecirc que eu queria

Apenas o pensamento pediaNatildeo haviam palavras

Nada mais me valiaNem o brilho da lua

Na madrugada fria sombriaPois o teu coraccedilatildeo era mais frio

E tambeacutem minguava

Daniel AmaralPoesia escrita em 1994(Numa noite fria de luar intenso

em Porto Seguro na Bahia)

ODE A LISBOA

Meu pensamento viaja no tempo passadoQuando caminho distraiacutedo e alegre

Pelas ruas e avenidas de jardins verdejantesEntre os preacutedios seculares da bela LisboaQue me fazem viajar nas asas do tempo

Por vielas de calccediladas e sombras dou-me contaA cada detalhe onde ainda a histoacuteria ressoa

O grito heroacuteico dos destemidos homens valentes

Que te fizeram no mundo para sempreCantando os seus versos a luz de Lisboa

Cidade peninsular de montanhas imponentes Onde cresceu um casario onde o passado ainda

cantaA Lisboa do Tejo que sorrindo caloroso se

espraiaEacutes tu a cidade de histoacuterias e lembranccedilas tantas

Encantada Lisboa em cada torre em cada praccedila

Eu que vim de terras longiacutenquasAprendi a te amar agradecido e carinhoso

Pois as montanhas doaram-me a tua belezaE os meus olhos de amante simploacuterio brilharam

Com todo o gostar de um amor fervorosoEnquanto os pardais a volta cantam e

brincam

Eacute assim este gostar singelo despretensiosoComo do amante que a amar vai docementeEnquanto passam as estaccedilotildees e o coraccedilatildeo se

alegra Com o nascer das manhatildes deste sol mensageiro Que traz mais um dia em que estarei contente

LUA MINGUANTE

A lua minguavaE vocecirc nem ligava

A noite se iacuteaE eu confessava

Agrave lua que minguavaA ela eu dizia

De um amor tatildeo grande Que vocecirc natildeo percebia

Mas a lua que minguavaE as estrelas me diziam

Que a madrugadaE o frio da hora

Ainda te mostrariam

Te diriam do meu amorNa madrugada sombriaFalariam do meu calor

Que vocecirc nem percebiaEnquanto a lua minguava

E eu te diziaQue muito mais que a luaEra a vocecirc que eu queria

Apenas o pensamento pediaNatildeo haviam palavras

Nada mais me valiaNem o brilho da lua

Na madrugada fria sombriaPois o teu coraccedilatildeo era mais frio

E tambeacutem minguava

Daniel AmaralPoesia escrita em 1994

(Numa noite fria de luar intenso em Porto Seguro na Bahia)

AO ARTISTAComo querer pretender

Entender um artista genialEles nos surpreendem

Nos animam e nos espantamEles criam inventam

Se reinventamExtrapolam as convenccedilotildees

Carregando em sua sinaDe seres uacutenicos

E aquinhoados de talentosQue mais que instrumentos De criaccedilatildeo

Satildeo tormentos ao coraccedilatildeoDo que vai na alma na visatildeoQue diferente da multidatildeoQue lhes seguem os passos

Apontado as suas feridasTristemente conseguidas

No esforccedilo brutal da criaccedilatildeoPor isso quase sempreMuito cedo eles se vatildeo

Precisam descansar o seu espiacuteritoPartem como num grito

De repenteEscapando agrave solidatildeo

Deles para sempre ficamAs marcas que nos indicam

O caminho da redenccedilatildeoOnde reconhecemos

O indeleacutevel toque de suas matildeosE porque desafiam a impermanecircnciaDeles para sempre fica uma certeza

Uma verdadeJamais morreratildeo

Antes poreacutem ficaratildeoPara sempre na eternidade

De uma canccedilatildeoBye Michael

Daniel Amaral - 26062009

A PARTIDA

Como neve frio era o teu olharQuando dizias que ias partir

Tua vontade parecia tantaSoava-me como um bradar de ondas

Nas iacutengremes encostas do meu peito

Desconhecias os presentes estreladosNegavas as peacuterolas que guardei para ti

As noites insones pedindo um horizonte de luzOnde realizassem- se todas as vontades

E nesta sonata de desejosVi entre a neacutevoa do sobrolho

Que te foste de mimE olhastes para traacutes

Apenas essa triste lembranccedila ficouA visatildeo dos teus olhos reticentes

Donde uma laacutegrima hesitou e caiuSerpenteando pelas maccedilatildes do teu rosto

Daniel Amaral28052007

CONTRADITORIUM

A singeleza que ora emanoVem-me do coraccedilatildeo

Natildeo repare Natildeo eacute enganoSou calmo como os campos do sertatildeo

Mas natildeo abuse por enganoNatildeo vaacute contra a arrebentaccedilatildeo

Sou pura contradiccedilatildeoMas esforccedilo-me por natildeo secirc-lo

Agraves vezes basta-me um olhar enviesadoUm sorriso amareladoPara ericcedilar-me o pelo

A singeleza que ora emanoLedo engano vem-me do fundo do coraccedilatildeo

Mas quando sinto a vilezaBate-me no peito uma tristeza

E reajo como um furacatildeo

Daniel Amaral02022009

CANTO AO OLHAR DA MOCcedilA RISONHA

Um aacutetimo do brilho Dos teus olhos desejo Que me venha este sol

A matar-me com um beijo

Um aacutetimo do teu brilho Tu somente - em meu cantar

A tua figura no espelho E o som das ondas do mar

Um aacutetimo do brilho Dos teus olhos persigo

Que me venha este amor No mais completo langor

E que com brisa suave Dos teus cabelos desbrave Este meu sonho de amador

Daniel Amaral24102008

ENTERNECER

Natildeo sofras mais nas tristes passagensNatildeo deixe pedras a marcar o caminho

Sempre pensando na volta presa do medoDe abrir as asas e voar para fora do ninho

Vecircs no horizonte agrave tua frente as miragensAlcanccedila-as e colhei delas as flores nas ramagens

Indaga-lhes das novidades do que te eacute mais caroO que decerto e verdadeiramente te contagia

Estas existiratildeo sempre se caminhas e procurasMas natildeo viratildeo das noites lacrimosas fugidias

Onde grassam amiuacutede degenerescecircncias obscurasNem do deserto que vive de lembranccedilas tardias

Mas sim da beleza das tardes a enternecerQue se vatildeo dando lugar ao salpicar de diamantes

Onde antes brilhava um sol de raios reluzentesQue sempre promete te visitar no outro dia

Nascendo do breu onde pungiram estrelas cadentes

Acredita que eacutes capaz de mudar a tua sinaDesfaz-te desta tua imagem distorcidaBusca sem medo aquela fonte cristalinaDe onde jorra o neacutectar que te alimenta

Te levanta te apruma que te daacute vida

Daniel Amaral20092009

SE O TEMPO PARASSE

Ah Se o tempo parassee o vento soprasse

nos ouvidos da gentenalguma insoacutelita catarse

uma frase qualquerhellipbenfazeja

Que nos despertasse uma voz que em clamor sussurrasse

aos ouvidos uma melodia cantassee num rumor a visatildeo despertasse

Deste tempo futuro tatildeo atrozfizesse cair a barreira

que se impotildee brutal derradeiranos cortando em lamento a voz

Ah Se o tempo parasse

Daniel Amaral03012009

FLOR DO CAMPO

Onde estaacutes flor de rara belezaNinfa de tons virginais que cativas

Por que escondes de mim tuas peacutetalas

Oh Natildeo leves de mim tua singelezaOdoriacutefera corola de vivas cores

Busco-te pelo jardim floridoMas natildeo vejo os teus ramos

Espio por entre os rociosNa relva calma dos campos

Buscando-te com um leve fastioCom olhos desesperanccedilados

Mas mesmo assim entretantoGuardo de ti o perfume a quietude

Que traz a lembranccedila de alegria o prantoNum lindo momento de paz e virtude

Me aquece a certeza de que tereiMesmo na busca que tarda dolorosa

Mesmo nas teias das vicissitudesViraacute ateacute mim sorridente o momentoEm que te encontrarei linda airosa

Minha flor do campo joacuteia raraViveraacutes sempre em mim gloriosa

Daniel Amaral10052009

FLOR DO DIA

A flor que te deseja o meu coraccedilatildeoOfereccedilo-te como uma daacutediva predita

Nos cabelos ponho-te uma peacutetala infinitaE a te cobrir os ciacutelios um lampejo de

emoccedilatildeo

Essa flor contida caprichosa prestativaVem salvar-me dos horrores imponderaacuteveis

Da solidatildeo do teu corpo que me ofereces em abrigo

Agraves minhas matildeos em estertores miseraacuteveis

Mas vem de mim essa rosa que cativasHabita os nefastos desertos do meu peito

E tu repousas a cabeccedila no meu leito Enquanto voam de mim peacutetalas furtivas

Se natildeo te ofereccedilo mais rosas cativantesEacute porque sou ermo e desolado coraccedilatildeo

Jaacute natildeo brotam dos meus peacutes na viagem angustiante

Os desejos que pensava ter guardados num salatildeo

Onde hoje tremula uma cortina negra e maldita

Que daacute ao jardim onde as ervas predominamE os liacuterios que imaginei haacute muito de mim

fugiramSem a aacutegua salvadora do rio que em ti

habita

Daniel Amaral15-03-2008

APAIXONADO CORACcedilAtildeO

Teus beijosSatildeo deliciosos tragos

que sorvo no ceacuteu da tua boca

Tua pele perfumadapovoa os meus sonhos

Minha companheiraeacutes a miga e amada

que desejo eterna e minhapois sem ti sou viajantesem rumo sem alento

Vivo na sua ausecircnciao tormento dos apaixonadoshellip

Mas quando abarcas o meu corpocomo se um raio me transpassasseVolto agrave vida como se num milagre

Daniel Amaral15-03-2008

INTRUSOS

Se a tristeza eacute tanta a transbordar dos olhos

Que ateacute espanta o mais sofrido num alarido sem causa Eacute porque te falta a pausa que transmutada de ti foge

Foge com medohellip

E se vai em segredo pelo verde arvoredo

e pelos desvatildeos dos dedos

Sem sentido o amargurado Se sentindo apedrejado cai ao chatildeo dizendo natildeo agrave vida que lhe fora dada

Nenhum sentido haacute na tristeza que natildeo eacute tua

Em triste choramingar Sem uma luz que atenua

Dos teus medos agrave tristeza Peccedila ao vento diga a lua

ldquoquero me livrar dessa tristezardquo

Pegue entatildeo os seus temores e os entregues a correnteza

Daniel Amaral 17-09-2014

A POESIA ORVALHADA

Ana

Vocecirc foi a minha melhor companhia

Queria mais da tua presenccedila Vontade tenho ainda

Mas do que me vale a vontadeSe na verdade tu me negastes um beijo

Que de tanto desejo ardente busquei em teus laacutebios

Vocecirc chorou laacutegrimas doiacutedasComo se o coraccedilatildeo hesitassehellip

Vai meu amor com olhos marejadosBuscar a esperanccedila

Vai minha florVou regar-te as peacutetalas com o orvalho da manhatilde

Para te refrescar a saudadeDaniel Amaral

ANTES QUE SE ACABE O MUNDO

Quero te oferecer um bem preciosoA estrela mais brilhante do firmamento

Assim fazer-te mais feliz num momento

Tocando a tua almanum gesto carinhoso

Ver brilhar o teu lindo rostonum sorriso

Apertar-te a matildeo pequena calorosa e macia

Sentir a felicidade e abraccedilar-te sem aviso

Dar-te o melhor do amor e da alegria

Quero ofertar-te o bem mais valioso

Para que livre o teu acircmago e repleto

Da eterna e desejada paz de espiacuterito

Tenhas o mais divino Um amor completoA inundar teu coraccedilatildeo com este amor infindo

Para que assim ao despertarmos deste sonhoqual amantes numa eternidade prazerosaPossamos livres estar do esgar medonho

Das vidas desperdiccediladas sem sentido

(Daniel Amaral)

HELENA

Helena trago na matildeo uma pena

para escrever o seu nome

Helena Com essa mesma pena

roccedilarei as melenas dos teus cabelos

e sussurrarei o seu nome

Helena

E nas tuas matildeos pequenas

macias e serenas calmo como a brisa da tarde

amena pintarei numa tela uma cena

onde seraacutes a pequena flor de loacutetus

Helena

(Daniel Amaral)

UMA NOITE DE VERAtildeO

Boa noite de sono

Sono tranquumlilo e sereno

Te desejo sincero neste momento plenoEm que desejas companhia Mas

estando sozinha sonhas Que a noite te abarca a agonia

E te aconchegas nas fronhasDormes sozinha e completa O teu semblante descansas Nas macias

cobertas do leitoOnde flutuas alegre e repleta

Depois do gozo que aplacasComo quisera oacute musa Doar-te o meu

calor festeiro

Neste escuro diaacutefano Estar contigo em cariacutecias A aquecer-te o o corpo inteiro

Dormes que a manhatilde Jaacute canta nas matas A chamar o teu nome

Princesa

(Daniel Amaral)

AO SOM DA CHUVA(Com uma muacutesica de fundo)

Duma nuvem caem pingos daacutegua Para que te lembres de mim

E os meus olhos sem maacutegoa Lacrimejam saudosos assim

Natildeo eacute tristeza Eacute saudadeQue sinto dos teus versos e de ti

Que de tatildeo longe arrebatasO meu coraccedilatildeo que chora e sorri

Chora a tristeza da distacircncia Deste oceano que nos separa

E sorri dos momentos na lembranccedilaDo mais lindo que de noacutes ficara

Pingos daacutegua incontaacuteveis Trazem a chuva promissora

Que nos une e nos afaga Enquanto cai suave redentora

(Daniel Amaral)

AO LUAR PRATEADO

As ondas prateadas pelo luar Brilhavam num luzidio ameno

Da noite que ia linda a sonhar Enquanto o mar cantava sereno

Emocionado pela beleza expliacutecita Daquele maacutegico momento

Veio-me ao peito um sentimento De alegria total e intensa

Numa tela quis guardar esse instante Tatildeo breve e tatildeo belo Totalmente

Pois as ondas ressoavam mansinhoA pedir num murmuacuterio sussurrante Pinta-me este luar eternamente

Busquei os pinceacuteis e o cavalete Deixei fluir solta a incontida emoccedilatildeo

E fixei os olhos transbordantes Enquanto a lua conduzia a minha matildeo

Foi assim que numa noite Em que a lua passava a cantar Que eu pintei essa tela afoito

Desejoso do teu coraccedilatildeo apaixonar

(Daniel Amaral)

A POESIA E O POETA

O poeta sonha no alto do monte com uma flor Dela brota densa e sentida transluacutecida laacutegrima

Como um rio denso a desfazer-se no rosto Caindo doidejante por entre os sulcos da face

(Caacutelido rosto coberto de desejos e de dor) Como tiras de seda bordadas de fino ouro

Dos olhos cerrados fluem imagens do tempo Em que o brilho do dia era niacutetido azul cristalino

E as manhatildes banhadas de sol um tesouro

Sempre lhe pertenceu assim como o vento A virtude de ter tentado cem vezes sem treacuteguas

Alcanccedilar o veacuteu fluiacutedico da distante quimera

Que fizera do seu fardo de rimas um tormento Mas do vento essa invisiacutevel figura onipresente

Chama-lhe uma voz pelo nome

ldquoPoeta Poetardquo

A voz dos rodamoinhos na mente simploacuteria Do artista que rima e canta versos somente

(Daniel Amaral)

VITOacuteRIA A ILHA DO MELO que dizer de uma cidade que eacute toda linda Que mais que natildeo fora ainda dito dignamente

Vitoacuteria nome de mulher de valor definitivo

Teu nome te cai perfeito cabe em ti lindamenteSinuosas as tuas formas de criaccedilatildeo perfeita

Eacutes do menestrel a purpuacuterea rima preciosaNos meus recordares matildee boniacutessima

Vecircm-me a infacircncia em tua matildeo bondosa

Guardo em meu peito a saudade Este sentimento de dorhellip inimigo

de quem a matildeo seguro arduamente

Pois embora longe dos teus braccedilos Jamais esqueccedilo que as sementes

Impregnadas na minha alma Vecircm de ti e estaratildeo sempre comigo

O que devo entatildeo dizer-te Parti e partido o coraccedilatildeo Ousado quero agora pedir-te

-Perdatildeo Perdoa-me

Daniel Amaral 06-08-2011

ALMA DE POESIASinto saudades dos teus versos

que me dizem tanto Quando os leio de alegria eu canto Canto agrave tua pena magia incontida

Canto a vida que haacute nelesPois natildeo satildeo rimas simplesmente

Satildeo como a peacuterola uacutenica e iridescente Que surge do teu oceano infinito

Nas praias dos teus versos-Agradeccedilo-te por este dia

Tuas calmas ondas em torvelinho Trazem-me paz e alegria

E tua pena me faz companhia

Daniel Amaral

bull

O AMOR

Ah O amorEsse sentimento

que universal mesmo assim ainda

tatildeo pouco compreendido ainda persiste

subsiste permanece

apesar da nossa ambiguumlidadehellipO sentimento que manteacutem de peacute

a nossa tatildeo combalida existecircncia

Mas saibashellipQue ao amor tudo eacute possiacutevel

Ele eacute filho do ceacuteu

(Daniel Amaral)

bull

Sunny Love

Sunny

(voce me lembra aquela muacutesica)

A ensolarada poesia que escorre Por entre os teus dedos eacute plena de be-

leza Deves ser mesmo assim irradiante pessoa

O teu brilho resplandece e percorre Os caminhos belos da natureza

Uma homenagem a amiga poeta Sunny Lora

06082011- (Daniel Amaral)

bull

Beijo na boca (da noite)Boa noite de descanso- Diz-me a noiteNatildeo vaacute oacute deusa dos veacuteus esvoaccedilantes

fica comigo soacute mais essa noite para que possa sonhar em estar contigo

outra vez esta vezOacute musa dos meus sonhos de amor

Embala-me em teus braccedilos Mornos como a ensolarada tarde

e acende em mim o desejode um amor infinito

Como a noite mais esplecircndidaContinue aqui comigo Oacute amada

mais sonhada e desejada que o dia O uacuteltimo dos dias

Quem sabe se aqui estarei amanhatilde Talvez aqui tu jaacute natildeo mais me veja

Oacute minha esperanccedila Natildeo se desvaneccedila amadaA ingrata noite mulher que me maltrata

Um coraccedilatildeo cheio de esperanccedilaE que ainda canta

Eacutes poesia que imediata Maltrata e tambeacutem Inspira-mecom a tua presenccedila

Supliquei em vatildeoVou ter que partir - repetiu em voz baixa

E eu Aturdido Vai Oacute desesperoNatildeo maltrates mais este co- raccedilatildeo Vai-te e natildeo digas

que natildeo acreditas Seraacutes para mim como o bem maisdesejado O bem que natildeo consegui ter

Oacute sinaBoa noite amor meu

disse-lhe Durma com os an- jos celestiaise que eles te conduzam ao sonho mais belordquo

(Daniel Amaral)

bull

UM POEMA PARA A AMADA

Eacute importante que natildeo te esqueccedilas Que eu moveria uma montanha

Viajaria a uma terra estranha

Soacute para ter um vislumbre de tiAinda que no mundo hajam tantas

Vivo por sua presenccedila bem amado

Pois antevejo o carinho que me encantaNeste belo sorriso por mim adorado Toda vez que te chegas de mansinho

Ateacute o meu aconchego perfumado

Me sento dentre os homens abenccediloadoPelo amor que me deu a esperanccedila

De que sempre estaraacutes no meu caminho

(Daniel Amaral)

bull

BRINDE AO AMORBebendo da tua boca os teus beijos sorvendo

No arfar dos dos teus seios e dos seus ternos abraccedilos

vocirco na maciecircs dos teus braccedilos e ao teu corpo sucumbo

depois do ecircxtase e do prazercomo se morrendo

No prazer mais plaacutecido divino manso sereno

Da tua beleza amena me sinto possuidor Eacutes o tesouro perfeito

e tens o corpo moreno Como que se banhada pelo sol do amor

Quanto desejo do teu corpo exala O perfume sublime dos

teus laacutebios Carnudos molhados de lasciacutevia

Que beijo em murmuacuterios e estalosO tempo inexiste nesse momento

Duradouro EternoCuacutemplice perfeito

Somos amantes na entrega total E nos seus braccedilos me sinto refeito

O prazer que nos propiciamos eacute divino Encontro feliz de corpos apaixonados

abenccediloados pelos deuses do amorDando prazer aos nossos corpos suados Exalando o inebriante perfume abrasador

Dois amantes felizes natildeo tecircm fim nem morte tem sorte

copyDaniel Amaral 10-05-2013

bull

Minha Histoacuteria

Nasci em Vitoacuteria no Espiacuterito Santo regiatildeo sudeste do Brasil

Vivi do mangue do mato e da roccedila Meus avoacutes eram pequenos agricultores de subsistecircncia e noacutes viviacuteamos daquilo que colhiacuteamos e dos animais que caccedilaacutevamos e criaacutevamos como as capivaras que eram presas nas armadilhas colocadas nas plantaccedilotildees de milho feijatildeo batatas e de mandioca pelo meu avocirc

Haviam tambeacutem muitos tatus e cotias aleacutem de um rio piscoso do qual traziacuteamos samburaacutes cheios quando estaacutevamos numa ilhota do rio Santa Maria onde passaacutevamos muito tempo

Nessa ilha havia uma pequena cabana tosca feita de varas de mato e barro vermelho do rio Era coberta com sapecirc (folha de palmeira de faacutecil manuseio) Meu avocirc um negro magro e de baixa estatura descendente de escravos era quem sabia um pouco de tudo no que respeitava a sobre- viver no mato e com pouco ou nenhum recurso financeiro

Quando estaacutevamos nessa ilhota do rio Santa Maria raramente passaacutevamos fome Havia sempre peixe salgado a secar ao sol em cima da palha seca da cabana e uma capivara pendurada ao lado e acima do fogatildeo de lenha

O rio costumava encher aleacutem das medidas na eacutepoca das chuvas Esse era o melhor momento para a pesca com os espinheis (feixe de anzoacuteis) para pegar jacareacutes e tambeacutem para colocar os samburaacutes - (armadilhas para peixes feita de bambu e cipoacutes) na boca da vazante do rio)

Daniel DrsquoAmaral

httpwwwamorepoesiaorg200910amorepoesia82-minha-historiahtml

DIRETOR DE ARTE CRIATIVO ILUSTRADOR PINTOR LOCUTORhellip E

POETA

httpwwwrecantodasletrascombrautoresDanielAmaral

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  • O Floral Poeacutetico
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LETRAS MORTAS

Para onde vou neste momento vazioEm que direccedilatildeo volto os meus olhos

As incertezas que vecircm de mim mesmoSurgem das sombras do tempo sorrateiras

Tento mascara-las Esconde-lasSob o pano insofismaacutevel da verdade

Mas aiacute caem-me as cortinas da vidaFecha-se o livro de minha histoacuteria

Caio do casulo da memoacuteriaSob o vazio do esquecimento

Laacute onde estatildeo escondidosOs meus idos que impiedosos desditos

Ceifaram de mim o meu vulto

Daniel Amaral25042009

LUA MINGUANTE

A lua minguavaE vocecirc nem ligava

A noite se iacuteaE eu confessava

Agrave lua que minguavaA ela eu dizia

De um amor tatildeo grande Que vocecirc natildeo percebia

Mas a lua que minguavaE as estrelas me diziam

Que a madrugadaE o frio da hora

Ainda te mostrariam

Te diriam do meu amorNa madrugada sombriaFalariam do meu calor

Que vocecirc nem percebiaEnquanto a lua minguava

E eu te diziaQue muito mais que a luaEra a vocecirc que eu queria

Apenas o pensamento pediaNatildeo haviam palavras

Nada mais me valiaNem o brilho da lua

Na madrugada fria sombriaPois o teu coraccedilatildeo era mais frio

E tambeacutem minguava

Daniel AmaralPoesia escrita em 1994(Numa noite fria de luar intenso

em Porto Seguro na Bahia)

ODE A LISBOA

Meu pensamento viaja no tempo passadoQuando caminho distraiacutedo e alegre

Pelas ruas e avenidas de jardins verdejantesEntre os preacutedios seculares da bela LisboaQue me fazem viajar nas asas do tempo

Por vielas de calccediladas e sombras dou-me contaA cada detalhe onde ainda a histoacuteria ressoa

O grito heroacuteico dos destemidos homens valentes

Que te fizeram no mundo para sempreCantando os seus versos a luz de Lisboa

Cidade peninsular de montanhas imponentes Onde cresceu um casario onde o passado ainda

cantaA Lisboa do Tejo que sorrindo caloroso se

espraiaEacutes tu a cidade de histoacuterias e lembranccedilas tantas

Encantada Lisboa em cada torre em cada praccedila

Eu que vim de terras longiacutenquasAprendi a te amar agradecido e carinhoso

Pois as montanhas doaram-me a tua belezaE os meus olhos de amante simploacuterio brilharam

Com todo o gostar de um amor fervorosoEnquanto os pardais a volta cantam e

brincam

Eacute assim este gostar singelo despretensiosoComo do amante que a amar vai docementeEnquanto passam as estaccedilotildees e o coraccedilatildeo se

alegra Com o nascer das manhatildes deste sol mensageiro Que traz mais um dia em que estarei contente

LUA MINGUANTE

A lua minguavaE vocecirc nem ligava

A noite se iacuteaE eu confessava

Agrave lua que minguavaA ela eu dizia

De um amor tatildeo grande Que vocecirc natildeo percebia

Mas a lua que minguavaE as estrelas me diziam

Que a madrugadaE o frio da hora

Ainda te mostrariam

Te diriam do meu amorNa madrugada sombriaFalariam do meu calor

Que vocecirc nem percebiaEnquanto a lua minguava

E eu te diziaQue muito mais que a luaEra a vocecirc que eu queria

Apenas o pensamento pediaNatildeo haviam palavras

Nada mais me valiaNem o brilho da lua

Na madrugada fria sombriaPois o teu coraccedilatildeo era mais frio

E tambeacutem minguava

Daniel AmaralPoesia escrita em 1994

(Numa noite fria de luar intenso em Porto Seguro na Bahia)

AO ARTISTAComo querer pretender

Entender um artista genialEles nos surpreendem

Nos animam e nos espantamEles criam inventam

Se reinventamExtrapolam as convenccedilotildees

Carregando em sua sinaDe seres uacutenicos

E aquinhoados de talentosQue mais que instrumentos De criaccedilatildeo

Satildeo tormentos ao coraccedilatildeoDo que vai na alma na visatildeoQue diferente da multidatildeoQue lhes seguem os passos

Apontado as suas feridasTristemente conseguidas

No esforccedilo brutal da criaccedilatildeoPor isso quase sempreMuito cedo eles se vatildeo

Precisam descansar o seu espiacuteritoPartem como num grito

De repenteEscapando agrave solidatildeo

Deles para sempre ficamAs marcas que nos indicam

O caminho da redenccedilatildeoOnde reconhecemos

O indeleacutevel toque de suas matildeosE porque desafiam a impermanecircnciaDeles para sempre fica uma certeza

Uma verdadeJamais morreratildeo

Antes poreacutem ficaratildeoPara sempre na eternidade

De uma canccedilatildeoBye Michael

Daniel Amaral - 26062009

A PARTIDA

Como neve frio era o teu olharQuando dizias que ias partir

Tua vontade parecia tantaSoava-me como um bradar de ondas

Nas iacutengremes encostas do meu peito

Desconhecias os presentes estreladosNegavas as peacuterolas que guardei para ti

As noites insones pedindo um horizonte de luzOnde realizassem- se todas as vontades

E nesta sonata de desejosVi entre a neacutevoa do sobrolho

Que te foste de mimE olhastes para traacutes

Apenas essa triste lembranccedila ficouA visatildeo dos teus olhos reticentes

Donde uma laacutegrima hesitou e caiuSerpenteando pelas maccedilatildes do teu rosto

Daniel Amaral28052007

CONTRADITORIUM

A singeleza que ora emanoVem-me do coraccedilatildeo

Natildeo repare Natildeo eacute enganoSou calmo como os campos do sertatildeo

Mas natildeo abuse por enganoNatildeo vaacute contra a arrebentaccedilatildeo

Sou pura contradiccedilatildeoMas esforccedilo-me por natildeo secirc-lo

Agraves vezes basta-me um olhar enviesadoUm sorriso amareladoPara ericcedilar-me o pelo

A singeleza que ora emanoLedo engano vem-me do fundo do coraccedilatildeo

Mas quando sinto a vilezaBate-me no peito uma tristeza

E reajo como um furacatildeo

Daniel Amaral02022009

CANTO AO OLHAR DA MOCcedilA RISONHA

Um aacutetimo do brilho Dos teus olhos desejo Que me venha este sol

A matar-me com um beijo

Um aacutetimo do teu brilho Tu somente - em meu cantar

A tua figura no espelho E o som das ondas do mar

Um aacutetimo do brilho Dos teus olhos persigo

Que me venha este amor No mais completo langor

E que com brisa suave Dos teus cabelos desbrave Este meu sonho de amador

Daniel Amaral24102008

ENTERNECER

Natildeo sofras mais nas tristes passagensNatildeo deixe pedras a marcar o caminho

Sempre pensando na volta presa do medoDe abrir as asas e voar para fora do ninho

Vecircs no horizonte agrave tua frente as miragensAlcanccedila-as e colhei delas as flores nas ramagens

Indaga-lhes das novidades do que te eacute mais caroO que decerto e verdadeiramente te contagia

Estas existiratildeo sempre se caminhas e procurasMas natildeo viratildeo das noites lacrimosas fugidias

Onde grassam amiuacutede degenerescecircncias obscurasNem do deserto que vive de lembranccedilas tardias

Mas sim da beleza das tardes a enternecerQue se vatildeo dando lugar ao salpicar de diamantes

Onde antes brilhava um sol de raios reluzentesQue sempre promete te visitar no outro dia

Nascendo do breu onde pungiram estrelas cadentes

Acredita que eacutes capaz de mudar a tua sinaDesfaz-te desta tua imagem distorcidaBusca sem medo aquela fonte cristalinaDe onde jorra o neacutectar que te alimenta

Te levanta te apruma que te daacute vida

Daniel Amaral20092009

SE O TEMPO PARASSE

Ah Se o tempo parassee o vento soprasse

nos ouvidos da gentenalguma insoacutelita catarse

uma frase qualquerhellipbenfazeja

Que nos despertasse uma voz que em clamor sussurrasse

aos ouvidos uma melodia cantassee num rumor a visatildeo despertasse

Deste tempo futuro tatildeo atrozfizesse cair a barreira

que se impotildee brutal derradeiranos cortando em lamento a voz

Ah Se o tempo parasse

Daniel Amaral03012009

FLOR DO CAMPO

Onde estaacutes flor de rara belezaNinfa de tons virginais que cativas

Por que escondes de mim tuas peacutetalas

Oh Natildeo leves de mim tua singelezaOdoriacutefera corola de vivas cores

Busco-te pelo jardim floridoMas natildeo vejo os teus ramos

Espio por entre os rociosNa relva calma dos campos

Buscando-te com um leve fastioCom olhos desesperanccedilados

Mas mesmo assim entretantoGuardo de ti o perfume a quietude

Que traz a lembranccedila de alegria o prantoNum lindo momento de paz e virtude

Me aquece a certeza de que tereiMesmo na busca que tarda dolorosa

Mesmo nas teias das vicissitudesViraacute ateacute mim sorridente o momentoEm que te encontrarei linda airosa

Minha flor do campo joacuteia raraViveraacutes sempre em mim gloriosa

Daniel Amaral10052009

FLOR DO DIA

A flor que te deseja o meu coraccedilatildeoOfereccedilo-te como uma daacutediva predita

Nos cabelos ponho-te uma peacutetala infinitaE a te cobrir os ciacutelios um lampejo de

emoccedilatildeo

Essa flor contida caprichosa prestativaVem salvar-me dos horrores imponderaacuteveis

Da solidatildeo do teu corpo que me ofereces em abrigo

Agraves minhas matildeos em estertores miseraacuteveis

Mas vem de mim essa rosa que cativasHabita os nefastos desertos do meu peito

E tu repousas a cabeccedila no meu leito Enquanto voam de mim peacutetalas furtivas

Se natildeo te ofereccedilo mais rosas cativantesEacute porque sou ermo e desolado coraccedilatildeo

Jaacute natildeo brotam dos meus peacutes na viagem angustiante

Os desejos que pensava ter guardados num salatildeo

Onde hoje tremula uma cortina negra e maldita

Que daacute ao jardim onde as ervas predominamE os liacuterios que imaginei haacute muito de mim

fugiramSem a aacutegua salvadora do rio que em ti

habita

Daniel Amaral15-03-2008

APAIXONADO CORACcedilAtildeO

Teus beijosSatildeo deliciosos tragos

que sorvo no ceacuteu da tua boca

Tua pele perfumadapovoa os meus sonhos

Minha companheiraeacutes a miga e amada

que desejo eterna e minhapois sem ti sou viajantesem rumo sem alento

Vivo na sua ausecircnciao tormento dos apaixonadoshellip

Mas quando abarcas o meu corpocomo se um raio me transpassasseVolto agrave vida como se num milagre

Daniel Amaral15-03-2008

INTRUSOS

Se a tristeza eacute tanta a transbordar dos olhos

Que ateacute espanta o mais sofrido num alarido sem causa Eacute porque te falta a pausa que transmutada de ti foge

Foge com medohellip

E se vai em segredo pelo verde arvoredo

e pelos desvatildeos dos dedos

Sem sentido o amargurado Se sentindo apedrejado cai ao chatildeo dizendo natildeo agrave vida que lhe fora dada

Nenhum sentido haacute na tristeza que natildeo eacute tua

Em triste choramingar Sem uma luz que atenua

Dos teus medos agrave tristeza Peccedila ao vento diga a lua

ldquoquero me livrar dessa tristezardquo

Pegue entatildeo os seus temores e os entregues a correnteza

Daniel Amaral 17-09-2014

A POESIA ORVALHADA

Ana

Vocecirc foi a minha melhor companhia

Queria mais da tua presenccedila Vontade tenho ainda

Mas do que me vale a vontadeSe na verdade tu me negastes um beijo

Que de tanto desejo ardente busquei em teus laacutebios

Vocecirc chorou laacutegrimas doiacutedasComo se o coraccedilatildeo hesitassehellip

Vai meu amor com olhos marejadosBuscar a esperanccedila

Vai minha florVou regar-te as peacutetalas com o orvalho da manhatilde

Para te refrescar a saudadeDaniel Amaral

ANTES QUE SE ACABE O MUNDO

Quero te oferecer um bem preciosoA estrela mais brilhante do firmamento

Assim fazer-te mais feliz num momento

Tocando a tua almanum gesto carinhoso

Ver brilhar o teu lindo rostonum sorriso

Apertar-te a matildeo pequena calorosa e macia

Sentir a felicidade e abraccedilar-te sem aviso

Dar-te o melhor do amor e da alegria

Quero ofertar-te o bem mais valioso

Para que livre o teu acircmago e repleto

Da eterna e desejada paz de espiacuterito

Tenhas o mais divino Um amor completoA inundar teu coraccedilatildeo com este amor infindo

Para que assim ao despertarmos deste sonhoqual amantes numa eternidade prazerosaPossamos livres estar do esgar medonho

Das vidas desperdiccediladas sem sentido

(Daniel Amaral)

HELENA

Helena trago na matildeo uma pena

para escrever o seu nome

Helena Com essa mesma pena

roccedilarei as melenas dos teus cabelos

e sussurrarei o seu nome

Helena

E nas tuas matildeos pequenas

macias e serenas calmo como a brisa da tarde

amena pintarei numa tela uma cena

onde seraacutes a pequena flor de loacutetus

Helena

(Daniel Amaral)

UMA NOITE DE VERAtildeO

Boa noite de sono

Sono tranquumlilo e sereno

Te desejo sincero neste momento plenoEm que desejas companhia Mas

estando sozinha sonhas Que a noite te abarca a agonia

E te aconchegas nas fronhasDormes sozinha e completa O teu semblante descansas Nas macias

cobertas do leitoOnde flutuas alegre e repleta

Depois do gozo que aplacasComo quisera oacute musa Doar-te o meu

calor festeiro

Neste escuro diaacutefano Estar contigo em cariacutecias A aquecer-te o o corpo inteiro

Dormes que a manhatilde Jaacute canta nas matas A chamar o teu nome

Princesa

(Daniel Amaral)

AO SOM DA CHUVA(Com uma muacutesica de fundo)

Duma nuvem caem pingos daacutegua Para que te lembres de mim

E os meus olhos sem maacutegoa Lacrimejam saudosos assim

Natildeo eacute tristeza Eacute saudadeQue sinto dos teus versos e de ti

Que de tatildeo longe arrebatasO meu coraccedilatildeo que chora e sorri

Chora a tristeza da distacircncia Deste oceano que nos separa

E sorri dos momentos na lembranccedilaDo mais lindo que de noacutes ficara

Pingos daacutegua incontaacuteveis Trazem a chuva promissora

Que nos une e nos afaga Enquanto cai suave redentora

(Daniel Amaral)

AO LUAR PRATEADO

As ondas prateadas pelo luar Brilhavam num luzidio ameno

Da noite que ia linda a sonhar Enquanto o mar cantava sereno

Emocionado pela beleza expliacutecita Daquele maacutegico momento

Veio-me ao peito um sentimento De alegria total e intensa

Numa tela quis guardar esse instante Tatildeo breve e tatildeo belo Totalmente

Pois as ondas ressoavam mansinhoA pedir num murmuacuterio sussurrante Pinta-me este luar eternamente

Busquei os pinceacuteis e o cavalete Deixei fluir solta a incontida emoccedilatildeo

E fixei os olhos transbordantes Enquanto a lua conduzia a minha matildeo

Foi assim que numa noite Em que a lua passava a cantar Que eu pintei essa tela afoito

Desejoso do teu coraccedilatildeo apaixonar

(Daniel Amaral)

A POESIA E O POETA

O poeta sonha no alto do monte com uma flor Dela brota densa e sentida transluacutecida laacutegrima

Como um rio denso a desfazer-se no rosto Caindo doidejante por entre os sulcos da face

(Caacutelido rosto coberto de desejos e de dor) Como tiras de seda bordadas de fino ouro

Dos olhos cerrados fluem imagens do tempo Em que o brilho do dia era niacutetido azul cristalino

E as manhatildes banhadas de sol um tesouro

Sempre lhe pertenceu assim como o vento A virtude de ter tentado cem vezes sem treacuteguas

Alcanccedilar o veacuteu fluiacutedico da distante quimera

Que fizera do seu fardo de rimas um tormento Mas do vento essa invisiacutevel figura onipresente

Chama-lhe uma voz pelo nome

ldquoPoeta Poetardquo

A voz dos rodamoinhos na mente simploacuteria Do artista que rima e canta versos somente

(Daniel Amaral)

VITOacuteRIA A ILHA DO MELO que dizer de uma cidade que eacute toda linda Que mais que natildeo fora ainda dito dignamente

Vitoacuteria nome de mulher de valor definitivo

Teu nome te cai perfeito cabe em ti lindamenteSinuosas as tuas formas de criaccedilatildeo perfeita

Eacutes do menestrel a purpuacuterea rima preciosaNos meus recordares matildee boniacutessima

Vecircm-me a infacircncia em tua matildeo bondosa

Guardo em meu peito a saudade Este sentimento de dorhellip inimigo

de quem a matildeo seguro arduamente

Pois embora longe dos teus braccedilos Jamais esqueccedilo que as sementes

Impregnadas na minha alma Vecircm de ti e estaratildeo sempre comigo

O que devo entatildeo dizer-te Parti e partido o coraccedilatildeo Ousado quero agora pedir-te

-Perdatildeo Perdoa-me

Daniel Amaral 06-08-2011

ALMA DE POESIASinto saudades dos teus versos

que me dizem tanto Quando os leio de alegria eu canto Canto agrave tua pena magia incontida

Canto a vida que haacute nelesPois natildeo satildeo rimas simplesmente

Satildeo como a peacuterola uacutenica e iridescente Que surge do teu oceano infinito

Nas praias dos teus versos-Agradeccedilo-te por este dia

Tuas calmas ondas em torvelinho Trazem-me paz e alegria

E tua pena me faz companhia

Daniel Amaral

bull

O AMOR

Ah O amorEsse sentimento

que universal mesmo assim ainda

tatildeo pouco compreendido ainda persiste

subsiste permanece

apesar da nossa ambiguumlidadehellipO sentimento que manteacutem de peacute

a nossa tatildeo combalida existecircncia

Mas saibashellipQue ao amor tudo eacute possiacutevel

Ele eacute filho do ceacuteu

(Daniel Amaral)

bull

Sunny Love

Sunny

(voce me lembra aquela muacutesica)

A ensolarada poesia que escorre Por entre os teus dedos eacute plena de be-

leza Deves ser mesmo assim irradiante pessoa

O teu brilho resplandece e percorre Os caminhos belos da natureza

Uma homenagem a amiga poeta Sunny Lora

06082011- (Daniel Amaral)

bull

Beijo na boca (da noite)Boa noite de descanso- Diz-me a noiteNatildeo vaacute oacute deusa dos veacuteus esvoaccedilantes

fica comigo soacute mais essa noite para que possa sonhar em estar contigo

outra vez esta vezOacute musa dos meus sonhos de amor

Embala-me em teus braccedilos Mornos como a ensolarada tarde

e acende em mim o desejode um amor infinito

Como a noite mais esplecircndidaContinue aqui comigo Oacute amada

mais sonhada e desejada que o dia O uacuteltimo dos dias

Quem sabe se aqui estarei amanhatilde Talvez aqui tu jaacute natildeo mais me veja

Oacute minha esperanccedila Natildeo se desvaneccedila amadaA ingrata noite mulher que me maltrata

Um coraccedilatildeo cheio de esperanccedilaE que ainda canta

Eacutes poesia que imediata Maltrata e tambeacutem Inspira-mecom a tua presenccedila

Supliquei em vatildeoVou ter que partir - repetiu em voz baixa

E eu Aturdido Vai Oacute desesperoNatildeo maltrates mais este co- raccedilatildeo Vai-te e natildeo digas

que natildeo acreditas Seraacutes para mim como o bem maisdesejado O bem que natildeo consegui ter

Oacute sinaBoa noite amor meu

disse-lhe Durma com os an- jos celestiaise que eles te conduzam ao sonho mais belordquo

(Daniel Amaral)

bull

UM POEMA PARA A AMADA

Eacute importante que natildeo te esqueccedilas Que eu moveria uma montanha

Viajaria a uma terra estranha

Soacute para ter um vislumbre de tiAinda que no mundo hajam tantas

Vivo por sua presenccedila bem amado

Pois antevejo o carinho que me encantaNeste belo sorriso por mim adorado Toda vez que te chegas de mansinho

Ateacute o meu aconchego perfumado

Me sento dentre os homens abenccediloadoPelo amor que me deu a esperanccedila

De que sempre estaraacutes no meu caminho

(Daniel Amaral)

bull

BRINDE AO AMORBebendo da tua boca os teus beijos sorvendo

No arfar dos dos teus seios e dos seus ternos abraccedilos

vocirco na maciecircs dos teus braccedilos e ao teu corpo sucumbo

depois do ecircxtase e do prazercomo se morrendo

No prazer mais plaacutecido divino manso sereno

Da tua beleza amena me sinto possuidor Eacutes o tesouro perfeito

e tens o corpo moreno Como que se banhada pelo sol do amor

Quanto desejo do teu corpo exala O perfume sublime dos

teus laacutebios Carnudos molhados de lasciacutevia

Que beijo em murmuacuterios e estalosO tempo inexiste nesse momento

Duradouro EternoCuacutemplice perfeito

Somos amantes na entrega total E nos seus braccedilos me sinto refeito

O prazer que nos propiciamos eacute divino Encontro feliz de corpos apaixonados

abenccediloados pelos deuses do amorDando prazer aos nossos corpos suados Exalando o inebriante perfume abrasador

Dois amantes felizes natildeo tecircm fim nem morte tem sorte

copyDaniel Amaral 10-05-2013

bull

Minha Histoacuteria

Nasci em Vitoacuteria no Espiacuterito Santo regiatildeo sudeste do Brasil

Vivi do mangue do mato e da roccedila Meus avoacutes eram pequenos agricultores de subsistecircncia e noacutes viviacuteamos daquilo que colhiacuteamos e dos animais que caccedilaacutevamos e criaacutevamos como as capivaras que eram presas nas armadilhas colocadas nas plantaccedilotildees de milho feijatildeo batatas e de mandioca pelo meu avocirc

Haviam tambeacutem muitos tatus e cotias aleacutem de um rio piscoso do qual traziacuteamos samburaacutes cheios quando estaacutevamos numa ilhota do rio Santa Maria onde passaacutevamos muito tempo

Nessa ilha havia uma pequena cabana tosca feita de varas de mato e barro vermelho do rio Era coberta com sapecirc (folha de palmeira de faacutecil manuseio) Meu avocirc um negro magro e de baixa estatura descendente de escravos era quem sabia um pouco de tudo no que respeitava a sobre- viver no mato e com pouco ou nenhum recurso financeiro

Quando estaacutevamos nessa ilhota do rio Santa Maria raramente passaacutevamos fome Havia sempre peixe salgado a secar ao sol em cima da palha seca da cabana e uma capivara pendurada ao lado e acima do fogatildeo de lenha

O rio costumava encher aleacutem das medidas na eacutepoca das chuvas Esse era o melhor momento para a pesca com os espinheis (feixe de anzoacuteis) para pegar jacareacutes e tambeacutem para colocar os samburaacutes - (armadilhas para peixes feita de bambu e cipoacutes) na boca da vazante do rio)

Daniel DrsquoAmaral

httpwwwamorepoesiaorg200910amorepoesia82-minha-historiahtml

DIRETOR DE ARTE CRIATIVO ILUSTRADOR PINTOR LOCUTORhellip E

POETA

httpwwwrecantodasletrascombrautoresDanielAmaral

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Page 17: O Floral Poético - Com outra apresentação mais atual

LUA MINGUANTE

A lua minguavaE vocecirc nem ligava

A noite se iacuteaE eu confessava

Agrave lua que minguavaA ela eu dizia

De um amor tatildeo grande Que vocecirc natildeo percebia

Mas a lua que minguavaE as estrelas me diziam

Que a madrugadaE o frio da hora

Ainda te mostrariam

Te diriam do meu amorNa madrugada sombriaFalariam do meu calor

Que vocecirc nem percebiaEnquanto a lua minguava

E eu te diziaQue muito mais que a luaEra a vocecirc que eu queria

Apenas o pensamento pediaNatildeo haviam palavras

Nada mais me valiaNem o brilho da lua

Na madrugada fria sombriaPois o teu coraccedilatildeo era mais frio

E tambeacutem minguava

Daniel AmaralPoesia escrita em 1994(Numa noite fria de luar intenso

em Porto Seguro na Bahia)

ODE A LISBOA

Meu pensamento viaja no tempo passadoQuando caminho distraiacutedo e alegre

Pelas ruas e avenidas de jardins verdejantesEntre os preacutedios seculares da bela LisboaQue me fazem viajar nas asas do tempo

Por vielas de calccediladas e sombras dou-me contaA cada detalhe onde ainda a histoacuteria ressoa

O grito heroacuteico dos destemidos homens valentes

Que te fizeram no mundo para sempreCantando os seus versos a luz de Lisboa

Cidade peninsular de montanhas imponentes Onde cresceu um casario onde o passado ainda

cantaA Lisboa do Tejo que sorrindo caloroso se

espraiaEacutes tu a cidade de histoacuterias e lembranccedilas tantas

Encantada Lisboa em cada torre em cada praccedila

Eu que vim de terras longiacutenquasAprendi a te amar agradecido e carinhoso

Pois as montanhas doaram-me a tua belezaE os meus olhos de amante simploacuterio brilharam

Com todo o gostar de um amor fervorosoEnquanto os pardais a volta cantam e

brincam

Eacute assim este gostar singelo despretensiosoComo do amante que a amar vai docementeEnquanto passam as estaccedilotildees e o coraccedilatildeo se

alegra Com o nascer das manhatildes deste sol mensageiro Que traz mais um dia em que estarei contente

LUA MINGUANTE

A lua minguavaE vocecirc nem ligava

A noite se iacuteaE eu confessava

Agrave lua que minguavaA ela eu dizia

De um amor tatildeo grande Que vocecirc natildeo percebia

Mas a lua que minguavaE as estrelas me diziam

Que a madrugadaE o frio da hora

Ainda te mostrariam

Te diriam do meu amorNa madrugada sombriaFalariam do meu calor

Que vocecirc nem percebiaEnquanto a lua minguava

E eu te diziaQue muito mais que a luaEra a vocecirc que eu queria

Apenas o pensamento pediaNatildeo haviam palavras

Nada mais me valiaNem o brilho da lua

Na madrugada fria sombriaPois o teu coraccedilatildeo era mais frio

E tambeacutem minguava

Daniel AmaralPoesia escrita em 1994

(Numa noite fria de luar intenso em Porto Seguro na Bahia)

AO ARTISTAComo querer pretender

Entender um artista genialEles nos surpreendem

Nos animam e nos espantamEles criam inventam

Se reinventamExtrapolam as convenccedilotildees

Carregando em sua sinaDe seres uacutenicos

E aquinhoados de talentosQue mais que instrumentos De criaccedilatildeo

Satildeo tormentos ao coraccedilatildeoDo que vai na alma na visatildeoQue diferente da multidatildeoQue lhes seguem os passos

Apontado as suas feridasTristemente conseguidas

No esforccedilo brutal da criaccedilatildeoPor isso quase sempreMuito cedo eles se vatildeo

Precisam descansar o seu espiacuteritoPartem como num grito

De repenteEscapando agrave solidatildeo

Deles para sempre ficamAs marcas que nos indicam

O caminho da redenccedilatildeoOnde reconhecemos

O indeleacutevel toque de suas matildeosE porque desafiam a impermanecircnciaDeles para sempre fica uma certeza

Uma verdadeJamais morreratildeo

Antes poreacutem ficaratildeoPara sempre na eternidade

De uma canccedilatildeoBye Michael

Daniel Amaral - 26062009

A PARTIDA

Como neve frio era o teu olharQuando dizias que ias partir

Tua vontade parecia tantaSoava-me como um bradar de ondas

Nas iacutengremes encostas do meu peito

Desconhecias os presentes estreladosNegavas as peacuterolas que guardei para ti

As noites insones pedindo um horizonte de luzOnde realizassem- se todas as vontades

E nesta sonata de desejosVi entre a neacutevoa do sobrolho

Que te foste de mimE olhastes para traacutes

Apenas essa triste lembranccedila ficouA visatildeo dos teus olhos reticentes

Donde uma laacutegrima hesitou e caiuSerpenteando pelas maccedilatildes do teu rosto

Daniel Amaral28052007

CONTRADITORIUM

A singeleza que ora emanoVem-me do coraccedilatildeo

Natildeo repare Natildeo eacute enganoSou calmo como os campos do sertatildeo

Mas natildeo abuse por enganoNatildeo vaacute contra a arrebentaccedilatildeo

Sou pura contradiccedilatildeoMas esforccedilo-me por natildeo secirc-lo

Agraves vezes basta-me um olhar enviesadoUm sorriso amareladoPara ericcedilar-me o pelo

A singeleza que ora emanoLedo engano vem-me do fundo do coraccedilatildeo

Mas quando sinto a vilezaBate-me no peito uma tristeza

E reajo como um furacatildeo

Daniel Amaral02022009

CANTO AO OLHAR DA MOCcedilA RISONHA

Um aacutetimo do brilho Dos teus olhos desejo Que me venha este sol

A matar-me com um beijo

Um aacutetimo do teu brilho Tu somente - em meu cantar

A tua figura no espelho E o som das ondas do mar

Um aacutetimo do brilho Dos teus olhos persigo

Que me venha este amor No mais completo langor

E que com brisa suave Dos teus cabelos desbrave Este meu sonho de amador

Daniel Amaral24102008

ENTERNECER

Natildeo sofras mais nas tristes passagensNatildeo deixe pedras a marcar o caminho

Sempre pensando na volta presa do medoDe abrir as asas e voar para fora do ninho

Vecircs no horizonte agrave tua frente as miragensAlcanccedila-as e colhei delas as flores nas ramagens

Indaga-lhes das novidades do que te eacute mais caroO que decerto e verdadeiramente te contagia

Estas existiratildeo sempre se caminhas e procurasMas natildeo viratildeo das noites lacrimosas fugidias

Onde grassam amiuacutede degenerescecircncias obscurasNem do deserto que vive de lembranccedilas tardias

Mas sim da beleza das tardes a enternecerQue se vatildeo dando lugar ao salpicar de diamantes

Onde antes brilhava um sol de raios reluzentesQue sempre promete te visitar no outro dia

Nascendo do breu onde pungiram estrelas cadentes

Acredita que eacutes capaz de mudar a tua sinaDesfaz-te desta tua imagem distorcidaBusca sem medo aquela fonte cristalinaDe onde jorra o neacutectar que te alimenta

Te levanta te apruma que te daacute vida

Daniel Amaral20092009

SE O TEMPO PARASSE

Ah Se o tempo parassee o vento soprasse

nos ouvidos da gentenalguma insoacutelita catarse

uma frase qualquerhellipbenfazeja

Que nos despertasse uma voz que em clamor sussurrasse

aos ouvidos uma melodia cantassee num rumor a visatildeo despertasse

Deste tempo futuro tatildeo atrozfizesse cair a barreira

que se impotildee brutal derradeiranos cortando em lamento a voz

Ah Se o tempo parasse

Daniel Amaral03012009

FLOR DO CAMPO

Onde estaacutes flor de rara belezaNinfa de tons virginais que cativas

Por que escondes de mim tuas peacutetalas

Oh Natildeo leves de mim tua singelezaOdoriacutefera corola de vivas cores

Busco-te pelo jardim floridoMas natildeo vejo os teus ramos

Espio por entre os rociosNa relva calma dos campos

Buscando-te com um leve fastioCom olhos desesperanccedilados

Mas mesmo assim entretantoGuardo de ti o perfume a quietude

Que traz a lembranccedila de alegria o prantoNum lindo momento de paz e virtude

Me aquece a certeza de que tereiMesmo na busca que tarda dolorosa

Mesmo nas teias das vicissitudesViraacute ateacute mim sorridente o momentoEm que te encontrarei linda airosa

Minha flor do campo joacuteia raraViveraacutes sempre em mim gloriosa

Daniel Amaral10052009

FLOR DO DIA

A flor que te deseja o meu coraccedilatildeoOfereccedilo-te como uma daacutediva predita

Nos cabelos ponho-te uma peacutetala infinitaE a te cobrir os ciacutelios um lampejo de

emoccedilatildeo

Essa flor contida caprichosa prestativaVem salvar-me dos horrores imponderaacuteveis

Da solidatildeo do teu corpo que me ofereces em abrigo

Agraves minhas matildeos em estertores miseraacuteveis

Mas vem de mim essa rosa que cativasHabita os nefastos desertos do meu peito

E tu repousas a cabeccedila no meu leito Enquanto voam de mim peacutetalas furtivas

Se natildeo te ofereccedilo mais rosas cativantesEacute porque sou ermo e desolado coraccedilatildeo

Jaacute natildeo brotam dos meus peacutes na viagem angustiante

Os desejos que pensava ter guardados num salatildeo

Onde hoje tremula uma cortina negra e maldita

Que daacute ao jardim onde as ervas predominamE os liacuterios que imaginei haacute muito de mim

fugiramSem a aacutegua salvadora do rio que em ti

habita

Daniel Amaral15-03-2008

APAIXONADO CORACcedilAtildeO

Teus beijosSatildeo deliciosos tragos

que sorvo no ceacuteu da tua boca

Tua pele perfumadapovoa os meus sonhos

Minha companheiraeacutes a miga e amada

que desejo eterna e minhapois sem ti sou viajantesem rumo sem alento

Vivo na sua ausecircnciao tormento dos apaixonadoshellip

Mas quando abarcas o meu corpocomo se um raio me transpassasseVolto agrave vida como se num milagre

Daniel Amaral15-03-2008

INTRUSOS

Se a tristeza eacute tanta a transbordar dos olhos

Que ateacute espanta o mais sofrido num alarido sem causa Eacute porque te falta a pausa que transmutada de ti foge

Foge com medohellip

E se vai em segredo pelo verde arvoredo

e pelos desvatildeos dos dedos

Sem sentido o amargurado Se sentindo apedrejado cai ao chatildeo dizendo natildeo agrave vida que lhe fora dada

Nenhum sentido haacute na tristeza que natildeo eacute tua

Em triste choramingar Sem uma luz que atenua

Dos teus medos agrave tristeza Peccedila ao vento diga a lua

ldquoquero me livrar dessa tristezardquo

Pegue entatildeo os seus temores e os entregues a correnteza

Daniel Amaral 17-09-2014

A POESIA ORVALHADA

Ana

Vocecirc foi a minha melhor companhia

Queria mais da tua presenccedila Vontade tenho ainda

Mas do que me vale a vontadeSe na verdade tu me negastes um beijo

Que de tanto desejo ardente busquei em teus laacutebios

Vocecirc chorou laacutegrimas doiacutedasComo se o coraccedilatildeo hesitassehellip

Vai meu amor com olhos marejadosBuscar a esperanccedila

Vai minha florVou regar-te as peacutetalas com o orvalho da manhatilde

Para te refrescar a saudadeDaniel Amaral

ANTES QUE SE ACABE O MUNDO

Quero te oferecer um bem preciosoA estrela mais brilhante do firmamento

Assim fazer-te mais feliz num momento

Tocando a tua almanum gesto carinhoso

Ver brilhar o teu lindo rostonum sorriso

Apertar-te a matildeo pequena calorosa e macia

Sentir a felicidade e abraccedilar-te sem aviso

Dar-te o melhor do amor e da alegria

Quero ofertar-te o bem mais valioso

Para que livre o teu acircmago e repleto

Da eterna e desejada paz de espiacuterito

Tenhas o mais divino Um amor completoA inundar teu coraccedilatildeo com este amor infindo

Para que assim ao despertarmos deste sonhoqual amantes numa eternidade prazerosaPossamos livres estar do esgar medonho

Das vidas desperdiccediladas sem sentido

(Daniel Amaral)

HELENA

Helena trago na matildeo uma pena

para escrever o seu nome

Helena Com essa mesma pena

roccedilarei as melenas dos teus cabelos

e sussurrarei o seu nome

Helena

E nas tuas matildeos pequenas

macias e serenas calmo como a brisa da tarde

amena pintarei numa tela uma cena

onde seraacutes a pequena flor de loacutetus

Helena

(Daniel Amaral)

UMA NOITE DE VERAtildeO

Boa noite de sono

Sono tranquumlilo e sereno

Te desejo sincero neste momento plenoEm que desejas companhia Mas

estando sozinha sonhas Que a noite te abarca a agonia

E te aconchegas nas fronhasDormes sozinha e completa O teu semblante descansas Nas macias

cobertas do leitoOnde flutuas alegre e repleta

Depois do gozo que aplacasComo quisera oacute musa Doar-te o meu

calor festeiro

Neste escuro diaacutefano Estar contigo em cariacutecias A aquecer-te o o corpo inteiro

Dormes que a manhatilde Jaacute canta nas matas A chamar o teu nome

Princesa

(Daniel Amaral)

AO SOM DA CHUVA(Com uma muacutesica de fundo)

Duma nuvem caem pingos daacutegua Para que te lembres de mim

E os meus olhos sem maacutegoa Lacrimejam saudosos assim

Natildeo eacute tristeza Eacute saudadeQue sinto dos teus versos e de ti

Que de tatildeo longe arrebatasO meu coraccedilatildeo que chora e sorri

Chora a tristeza da distacircncia Deste oceano que nos separa

E sorri dos momentos na lembranccedilaDo mais lindo que de noacutes ficara

Pingos daacutegua incontaacuteveis Trazem a chuva promissora

Que nos une e nos afaga Enquanto cai suave redentora

(Daniel Amaral)

AO LUAR PRATEADO

As ondas prateadas pelo luar Brilhavam num luzidio ameno

Da noite que ia linda a sonhar Enquanto o mar cantava sereno

Emocionado pela beleza expliacutecita Daquele maacutegico momento

Veio-me ao peito um sentimento De alegria total e intensa

Numa tela quis guardar esse instante Tatildeo breve e tatildeo belo Totalmente

Pois as ondas ressoavam mansinhoA pedir num murmuacuterio sussurrante Pinta-me este luar eternamente

Busquei os pinceacuteis e o cavalete Deixei fluir solta a incontida emoccedilatildeo

E fixei os olhos transbordantes Enquanto a lua conduzia a minha matildeo

Foi assim que numa noite Em que a lua passava a cantar Que eu pintei essa tela afoito

Desejoso do teu coraccedilatildeo apaixonar

(Daniel Amaral)

A POESIA E O POETA

O poeta sonha no alto do monte com uma flor Dela brota densa e sentida transluacutecida laacutegrima

Como um rio denso a desfazer-se no rosto Caindo doidejante por entre os sulcos da face

(Caacutelido rosto coberto de desejos e de dor) Como tiras de seda bordadas de fino ouro

Dos olhos cerrados fluem imagens do tempo Em que o brilho do dia era niacutetido azul cristalino

E as manhatildes banhadas de sol um tesouro

Sempre lhe pertenceu assim como o vento A virtude de ter tentado cem vezes sem treacuteguas

Alcanccedilar o veacuteu fluiacutedico da distante quimera

Que fizera do seu fardo de rimas um tormento Mas do vento essa invisiacutevel figura onipresente

Chama-lhe uma voz pelo nome

ldquoPoeta Poetardquo

A voz dos rodamoinhos na mente simploacuteria Do artista que rima e canta versos somente

(Daniel Amaral)

VITOacuteRIA A ILHA DO MELO que dizer de uma cidade que eacute toda linda Que mais que natildeo fora ainda dito dignamente

Vitoacuteria nome de mulher de valor definitivo

Teu nome te cai perfeito cabe em ti lindamenteSinuosas as tuas formas de criaccedilatildeo perfeita

Eacutes do menestrel a purpuacuterea rima preciosaNos meus recordares matildee boniacutessima

Vecircm-me a infacircncia em tua matildeo bondosa

Guardo em meu peito a saudade Este sentimento de dorhellip inimigo

de quem a matildeo seguro arduamente

Pois embora longe dos teus braccedilos Jamais esqueccedilo que as sementes

Impregnadas na minha alma Vecircm de ti e estaratildeo sempre comigo

O que devo entatildeo dizer-te Parti e partido o coraccedilatildeo Ousado quero agora pedir-te

-Perdatildeo Perdoa-me

Daniel Amaral 06-08-2011

ALMA DE POESIASinto saudades dos teus versos

que me dizem tanto Quando os leio de alegria eu canto Canto agrave tua pena magia incontida

Canto a vida que haacute nelesPois natildeo satildeo rimas simplesmente

Satildeo como a peacuterola uacutenica e iridescente Que surge do teu oceano infinito

Nas praias dos teus versos-Agradeccedilo-te por este dia

Tuas calmas ondas em torvelinho Trazem-me paz e alegria

E tua pena me faz companhia

Daniel Amaral

bull

O AMOR

Ah O amorEsse sentimento

que universal mesmo assim ainda

tatildeo pouco compreendido ainda persiste

subsiste permanece

apesar da nossa ambiguumlidadehellipO sentimento que manteacutem de peacute

a nossa tatildeo combalida existecircncia

Mas saibashellipQue ao amor tudo eacute possiacutevel

Ele eacute filho do ceacuteu

(Daniel Amaral)

bull

Sunny Love

Sunny

(voce me lembra aquela muacutesica)

A ensolarada poesia que escorre Por entre os teus dedos eacute plena de be-

leza Deves ser mesmo assim irradiante pessoa

O teu brilho resplandece e percorre Os caminhos belos da natureza

Uma homenagem a amiga poeta Sunny Lora

06082011- (Daniel Amaral)

bull

Beijo na boca (da noite)Boa noite de descanso- Diz-me a noiteNatildeo vaacute oacute deusa dos veacuteus esvoaccedilantes

fica comigo soacute mais essa noite para que possa sonhar em estar contigo

outra vez esta vezOacute musa dos meus sonhos de amor

Embala-me em teus braccedilos Mornos como a ensolarada tarde

e acende em mim o desejode um amor infinito

Como a noite mais esplecircndidaContinue aqui comigo Oacute amada

mais sonhada e desejada que o dia O uacuteltimo dos dias

Quem sabe se aqui estarei amanhatilde Talvez aqui tu jaacute natildeo mais me veja

Oacute minha esperanccedila Natildeo se desvaneccedila amadaA ingrata noite mulher que me maltrata

Um coraccedilatildeo cheio de esperanccedilaE que ainda canta

Eacutes poesia que imediata Maltrata e tambeacutem Inspira-mecom a tua presenccedila

Supliquei em vatildeoVou ter que partir - repetiu em voz baixa

E eu Aturdido Vai Oacute desesperoNatildeo maltrates mais este co- raccedilatildeo Vai-te e natildeo digas

que natildeo acreditas Seraacutes para mim como o bem maisdesejado O bem que natildeo consegui ter

Oacute sinaBoa noite amor meu

disse-lhe Durma com os an- jos celestiaise que eles te conduzam ao sonho mais belordquo

(Daniel Amaral)

bull

UM POEMA PARA A AMADA

Eacute importante que natildeo te esqueccedilas Que eu moveria uma montanha

Viajaria a uma terra estranha

Soacute para ter um vislumbre de tiAinda que no mundo hajam tantas

Vivo por sua presenccedila bem amado

Pois antevejo o carinho que me encantaNeste belo sorriso por mim adorado Toda vez que te chegas de mansinho

Ateacute o meu aconchego perfumado

Me sento dentre os homens abenccediloadoPelo amor que me deu a esperanccedila

De que sempre estaraacutes no meu caminho

(Daniel Amaral)

bull

BRINDE AO AMORBebendo da tua boca os teus beijos sorvendo

No arfar dos dos teus seios e dos seus ternos abraccedilos

vocirco na maciecircs dos teus braccedilos e ao teu corpo sucumbo

depois do ecircxtase e do prazercomo se morrendo

No prazer mais plaacutecido divino manso sereno

Da tua beleza amena me sinto possuidor Eacutes o tesouro perfeito

e tens o corpo moreno Como que se banhada pelo sol do amor

Quanto desejo do teu corpo exala O perfume sublime dos

teus laacutebios Carnudos molhados de lasciacutevia

Que beijo em murmuacuterios e estalosO tempo inexiste nesse momento

Duradouro EternoCuacutemplice perfeito

Somos amantes na entrega total E nos seus braccedilos me sinto refeito

O prazer que nos propiciamos eacute divino Encontro feliz de corpos apaixonados

abenccediloados pelos deuses do amorDando prazer aos nossos corpos suados Exalando o inebriante perfume abrasador

Dois amantes felizes natildeo tecircm fim nem morte tem sorte

copyDaniel Amaral 10-05-2013

bull

Minha Histoacuteria

Nasci em Vitoacuteria no Espiacuterito Santo regiatildeo sudeste do Brasil

Vivi do mangue do mato e da roccedila Meus avoacutes eram pequenos agricultores de subsistecircncia e noacutes viviacuteamos daquilo que colhiacuteamos e dos animais que caccedilaacutevamos e criaacutevamos como as capivaras que eram presas nas armadilhas colocadas nas plantaccedilotildees de milho feijatildeo batatas e de mandioca pelo meu avocirc

Haviam tambeacutem muitos tatus e cotias aleacutem de um rio piscoso do qual traziacuteamos samburaacutes cheios quando estaacutevamos numa ilhota do rio Santa Maria onde passaacutevamos muito tempo

Nessa ilha havia uma pequena cabana tosca feita de varas de mato e barro vermelho do rio Era coberta com sapecirc (folha de palmeira de faacutecil manuseio) Meu avocirc um negro magro e de baixa estatura descendente de escravos era quem sabia um pouco de tudo no que respeitava a sobre- viver no mato e com pouco ou nenhum recurso financeiro

Quando estaacutevamos nessa ilhota do rio Santa Maria raramente passaacutevamos fome Havia sempre peixe salgado a secar ao sol em cima da palha seca da cabana e uma capivara pendurada ao lado e acima do fogatildeo de lenha

O rio costumava encher aleacutem das medidas na eacutepoca das chuvas Esse era o melhor momento para a pesca com os espinheis (feixe de anzoacuteis) para pegar jacareacutes e tambeacutem para colocar os samburaacutes - (armadilhas para peixes feita de bambu e cipoacutes) na boca da vazante do rio)

Daniel DrsquoAmaral

httpwwwamorepoesiaorg200910amorepoesia82-minha-historiahtml

DIRETOR DE ARTE CRIATIVO ILUSTRADOR PINTOR LOCUTORhellip E

POETA

httpwwwrecantodasletrascombrautoresDanielAmaral

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Page 18: O Floral Poético - Com outra apresentação mais atual

ODE A LISBOA

Meu pensamento viaja no tempo passadoQuando caminho distraiacutedo e alegre

Pelas ruas e avenidas de jardins verdejantesEntre os preacutedios seculares da bela LisboaQue me fazem viajar nas asas do tempo

Por vielas de calccediladas e sombras dou-me contaA cada detalhe onde ainda a histoacuteria ressoa

O grito heroacuteico dos destemidos homens valentes

Que te fizeram no mundo para sempreCantando os seus versos a luz de Lisboa

Cidade peninsular de montanhas imponentes Onde cresceu um casario onde o passado ainda

cantaA Lisboa do Tejo que sorrindo caloroso se

espraiaEacutes tu a cidade de histoacuterias e lembranccedilas tantas

Encantada Lisboa em cada torre em cada praccedila

Eu que vim de terras longiacutenquasAprendi a te amar agradecido e carinhoso

Pois as montanhas doaram-me a tua belezaE os meus olhos de amante simploacuterio brilharam

Com todo o gostar de um amor fervorosoEnquanto os pardais a volta cantam e

brincam

Eacute assim este gostar singelo despretensiosoComo do amante que a amar vai docementeEnquanto passam as estaccedilotildees e o coraccedilatildeo se

alegra Com o nascer das manhatildes deste sol mensageiro Que traz mais um dia em que estarei contente

LUA MINGUANTE

A lua minguavaE vocecirc nem ligava

A noite se iacuteaE eu confessava

Agrave lua que minguavaA ela eu dizia

De um amor tatildeo grande Que vocecirc natildeo percebia

Mas a lua que minguavaE as estrelas me diziam

Que a madrugadaE o frio da hora

Ainda te mostrariam

Te diriam do meu amorNa madrugada sombriaFalariam do meu calor

Que vocecirc nem percebiaEnquanto a lua minguava

E eu te diziaQue muito mais que a luaEra a vocecirc que eu queria

Apenas o pensamento pediaNatildeo haviam palavras

Nada mais me valiaNem o brilho da lua

Na madrugada fria sombriaPois o teu coraccedilatildeo era mais frio

E tambeacutem minguava

Daniel AmaralPoesia escrita em 1994

(Numa noite fria de luar intenso em Porto Seguro na Bahia)

AO ARTISTAComo querer pretender

Entender um artista genialEles nos surpreendem

Nos animam e nos espantamEles criam inventam

Se reinventamExtrapolam as convenccedilotildees

Carregando em sua sinaDe seres uacutenicos

E aquinhoados de talentosQue mais que instrumentos De criaccedilatildeo

Satildeo tormentos ao coraccedilatildeoDo que vai na alma na visatildeoQue diferente da multidatildeoQue lhes seguem os passos

Apontado as suas feridasTristemente conseguidas

No esforccedilo brutal da criaccedilatildeoPor isso quase sempreMuito cedo eles se vatildeo

Precisam descansar o seu espiacuteritoPartem como num grito

De repenteEscapando agrave solidatildeo

Deles para sempre ficamAs marcas que nos indicam

O caminho da redenccedilatildeoOnde reconhecemos

O indeleacutevel toque de suas matildeosE porque desafiam a impermanecircnciaDeles para sempre fica uma certeza

Uma verdadeJamais morreratildeo

Antes poreacutem ficaratildeoPara sempre na eternidade

De uma canccedilatildeoBye Michael

Daniel Amaral - 26062009

A PARTIDA

Como neve frio era o teu olharQuando dizias que ias partir

Tua vontade parecia tantaSoava-me como um bradar de ondas

Nas iacutengremes encostas do meu peito

Desconhecias os presentes estreladosNegavas as peacuterolas que guardei para ti

As noites insones pedindo um horizonte de luzOnde realizassem- se todas as vontades

E nesta sonata de desejosVi entre a neacutevoa do sobrolho

Que te foste de mimE olhastes para traacutes

Apenas essa triste lembranccedila ficouA visatildeo dos teus olhos reticentes

Donde uma laacutegrima hesitou e caiuSerpenteando pelas maccedilatildes do teu rosto

Daniel Amaral28052007

CONTRADITORIUM

A singeleza que ora emanoVem-me do coraccedilatildeo

Natildeo repare Natildeo eacute enganoSou calmo como os campos do sertatildeo

Mas natildeo abuse por enganoNatildeo vaacute contra a arrebentaccedilatildeo

Sou pura contradiccedilatildeoMas esforccedilo-me por natildeo secirc-lo

Agraves vezes basta-me um olhar enviesadoUm sorriso amareladoPara ericcedilar-me o pelo

A singeleza que ora emanoLedo engano vem-me do fundo do coraccedilatildeo

Mas quando sinto a vilezaBate-me no peito uma tristeza

E reajo como um furacatildeo

Daniel Amaral02022009

CANTO AO OLHAR DA MOCcedilA RISONHA

Um aacutetimo do brilho Dos teus olhos desejo Que me venha este sol

A matar-me com um beijo

Um aacutetimo do teu brilho Tu somente - em meu cantar

A tua figura no espelho E o som das ondas do mar

Um aacutetimo do brilho Dos teus olhos persigo

Que me venha este amor No mais completo langor

E que com brisa suave Dos teus cabelos desbrave Este meu sonho de amador

Daniel Amaral24102008

ENTERNECER

Natildeo sofras mais nas tristes passagensNatildeo deixe pedras a marcar o caminho

Sempre pensando na volta presa do medoDe abrir as asas e voar para fora do ninho

Vecircs no horizonte agrave tua frente as miragensAlcanccedila-as e colhei delas as flores nas ramagens

Indaga-lhes das novidades do que te eacute mais caroO que decerto e verdadeiramente te contagia

Estas existiratildeo sempre se caminhas e procurasMas natildeo viratildeo das noites lacrimosas fugidias

Onde grassam amiuacutede degenerescecircncias obscurasNem do deserto que vive de lembranccedilas tardias

Mas sim da beleza das tardes a enternecerQue se vatildeo dando lugar ao salpicar de diamantes

Onde antes brilhava um sol de raios reluzentesQue sempre promete te visitar no outro dia

Nascendo do breu onde pungiram estrelas cadentes

Acredita que eacutes capaz de mudar a tua sinaDesfaz-te desta tua imagem distorcidaBusca sem medo aquela fonte cristalinaDe onde jorra o neacutectar que te alimenta

Te levanta te apruma que te daacute vida

Daniel Amaral20092009

SE O TEMPO PARASSE

Ah Se o tempo parassee o vento soprasse

nos ouvidos da gentenalguma insoacutelita catarse

uma frase qualquerhellipbenfazeja

Que nos despertasse uma voz que em clamor sussurrasse

aos ouvidos uma melodia cantassee num rumor a visatildeo despertasse

Deste tempo futuro tatildeo atrozfizesse cair a barreira

que se impotildee brutal derradeiranos cortando em lamento a voz

Ah Se o tempo parasse

Daniel Amaral03012009

FLOR DO CAMPO

Onde estaacutes flor de rara belezaNinfa de tons virginais que cativas

Por que escondes de mim tuas peacutetalas

Oh Natildeo leves de mim tua singelezaOdoriacutefera corola de vivas cores

Busco-te pelo jardim floridoMas natildeo vejo os teus ramos

Espio por entre os rociosNa relva calma dos campos

Buscando-te com um leve fastioCom olhos desesperanccedilados

Mas mesmo assim entretantoGuardo de ti o perfume a quietude

Que traz a lembranccedila de alegria o prantoNum lindo momento de paz e virtude

Me aquece a certeza de que tereiMesmo na busca que tarda dolorosa

Mesmo nas teias das vicissitudesViraacute ateacute mim sorridente o momentoEm que te encontrarei linda airosa

Minha flor do campo joacuteia raraViveraacutes sempre em mim gloriosa

Daniel Amaral10052009

FLOR DO DIA

A flor que te deseja o meu coraccedilatildeoOfereccedilo-te como uma daacutediva predita

Nos cabelos ponho-te uma peacutetala infinitaE a te cobrir os ciacutelios um lampejo de

emoccedilatildeo

Essa flor contida caprichosa prestativaVem salvar-me dos horrores imponderaacuteveis

Da solidatildeo do teu corpo que me ofereces em abrigo

Agraves minhas matildeos em estertores miseraacuteveis

Mas vem de mim essa rosa que cativasHabita os nefastos desertos do meu peito

E tu repousas a cabeccedila no meu leito Enquanto voam de mim peacutetalas furtivas

Se natildeo te ofereccedilo mais rosas cativantesEacute porque sou ermo e desolado coraccedilatildeo

Jaacute natildeo brotam dos meus peacutes na viagem angustiante

Os desejos que pensava ter guardados num salatildeo

Onde hoje tremula uma cortina negra e maldita

Que daacute ao jardim onde as ervas predominamE os liacuterios que imaginei haacute muito de mim

fugiramSem a aacutegua salvadora do rio que em ti

habita

Daniel Amaral15-03-2008

APAIXONADO CORACcedilAtildeO

Teus beijosSatildeo deliciosos tragos

que sorvo no ceacuteu da tua boca

Tua pele perfumadapovoa os meus sonhos

Minha companheiraeacutes a miga e amada

que desejo eterna e minhapois sem ti sou viajantesem rumo sem alento

Vivo na sua ausecircnciao tormento dos apaixonadoshellip

Mas quando abarcas o meu corpocomo se um raio me transpassasseVolto agrave vida como se num milagre

Daniel Amaral15-03-2008

INTRUSOS

Se a tristeza eacute tanta a transbordar dos olhos

Que ateacute espanta o mais sofrido num alarido sem causa Eacute porque te falta a pausa que transmutada de ti foge

Foge com medohellip

E se vai em segredo pelo verde arvoredo

e pelos desvatildeos dos dedos

Sem sentido o amargurado Se sentindo apedrejado cai ao chatildeo dizendo natildeo agrave vida que lhe fora dada

Nenhum sentido haacute na tristeza que natildeo eacute tua

Em triste choramingar Sem uma luz que atenua

Dos teus medos agrave tristeza Peccedila ao vento diga a lua

ldquoquero me livrar dessa tristezardquo

Pegue entatildeo os seus temores e os entregues a correnteza

Daniel Amaral 17-09-2014

A POESIA ORVALHADA

Ana

Vocecirc foi a minha melhor companhia

Queria mais da tua presenccedila Vontade tenho ainda

Mas do que me vale a vontadeSe na verdade tu me negastes um beijo

Que de tanto desejo ardente busquei em teus laacutebios

Vocecirc chorou laacutegrimas doiacutedasComo se o coraccedilatildeo hesitassehellip

Vai meu amor com olhos marejadosBuscar a esperanccedila

Vai minha florVou regar-te as peacutetalas com o orvalho da manhatilde

Para te refrescar a saudadeDaniel Amaral

ANTES QUE SE ACABE O MUNDO

Quero te oferecer um bem preciosoA estrela mais brilhante do firmamento

Assim fazer-te mais feliz num momento

Tocando a tua almanum gesto carinhoso

Ver brilhar o teu lindo rostonum sorriso

Apertar-te a matildeo pequena calorosa e macia

Sentir a felicidade e abraccedilar-te sem aviso

Dar-te o melhor do amor e da alegria

Quero ofertar-te o bem mais valioso

Para que livre o teu acircmago e repleto

Da eterna e desejada paz de espiacuterito

Tenhas o mais divino Um amor completoA inundar teu coraccedilatildeo com este amor infindo

Para que assim ao despertarmos deste sonhoqual amantes numa eternidade prazerosaPossamos livres estar do esgar medonho

Das vidas desperdiccediladas sem sentido

(Daniel Amaral)

HELENA

Helena trago na matildeo uma pena

para escrever o seu nome

Helena Com essa mesma pena

roccedilarei as melenas dos teus cabelos

e sussurrarei o seu nome

Helena

E nas tuas matildeos pequenas

macias e serenas calmo como a brisa da tarde

amena pintarei numa tela uma cena

onde seraacutes a pequena flor de loacutetus

Helena

(Daniel Amaral)

UMA NOITE DE VERAtildeO

Boa noite de sono

Sono tranquumlilo e sereno

Te desejo sincero neste momento plenoEm que desejas companhia Mas

estando sozinha sonhas Que a noite te abarca a agonia

E te aconchegas nas fronhasDormes sozinha e completa O teu semblante descansas Nas macias

cobertas do leitoOnde flutuas alegre e repleta

Depois do gozo que aplacasComo quisera oacute musa Doar-te o meu

calor festeiro

Neste escuro diaacutefano Estar contigo em cariacutecias A aquecer-te o o corpo inteiro

Dormes que a manhatilde Jaacute canta nas matas A chamar o teu nome

Princesa

(Daniel Amaral)

AO SOM DA CHUVA(Com uma muacutesica de fundo)

Duma nuvem caem pingos daacutegua Para que te lembres de mim

E os meus olhos sem maacutegoa Lacrimejam saudosos assim

Natildeo eacute tristeza Eacute saudadeQue sinto dos teus versos e de ti

Que de tatildeo longe arrebatasO meu coraccedilatildeo que chora e sorri

Chora a tristeza da distacircncia Deste oceano que nos separa

E sorri dos momentos na lembranccedilaDo mais lindo que de noacutes ficara

Pingos daacutegua incontaacuteveis Trazem a chuva promissora

Que nos une e nos afaga Enquanto cai suave redentora

(Daniel Amaral)

AO LUAR PRATEADO

As ondas prateadas pelo luar Brilhavam num luzidio ameno

Da noite que ia linda a sonhar Enquanto o mar cantava sereno

Emocionado pela beleza expliacutecita Daquele maacutegico momento

Veio-me ao peito um sentimento De alegria total e intensa

Numa tela quis guardar esse instante Tatildeo breve e tatildeo belo Totalmente

Pois as ondas ressoavam mansinhoA pedir num murmuacuterio sussurrante Pinta-me este luar eternamente

Busquei os pinceacuteis e o cavalete Deixei fluir solta a incontida emoccedilatildeo

E fixei os olhos transbordantes Enquanto a lua conduzia a minha matildeo

Foi assim que numa noite Em que a lua passava a cantar Que eu pintei essa tela afoito

Desejoso do teu coraccedilatildeo apaixonar

(Daniel Amaral)

A POESIA E O POETA

O poeta sonha no alto do monte com uma flor Dela brota densa e sentida transluacutecida laacutegrima

Como um rio denso a desfazer-se no rosto Caindo doidejante por entre os sulcos da face

(Caacutelido rosto coberto de desejos e de dor) Como tiras de seda bordadas de fino ouro

Dos olhos cerrados fluem imagens do tempo Em que o brilho do dia era niacutetido azul cristalino

E as manhatildes banhadas de sol um tesouro

Sempre lhe pertenceu assim como o vento A virtude de ter tentado cem vezes sem treacuteguas

Alcanccedilar o veacuteu fluiacutedico da distante quimera

Que fizera do seu fardo de rimas um tormento Mas do vento essa invisiacutevel figura onipresente

Chama-lhe uma voz pelo nome

ldquoPoeta Poetardquo

A voz dos rodamoinhos na mente simploacuteria Do artista que rima e canta versos somente

(Daniel Amaral)

VITOacuteRIA A ILHA DO MELO que dizer de uma cidade que eacute toda linda Que mais que natildeo fora ainda dito dignamente

Vitoacuteria nome de mulher de valor definitivo

Teu nome te cai perfeito cabe em ti lindamenteSinuosas as tuas formas de criaccedilatildeo perfeita

Eacutes do menestrel a purpuacuterea rima preciosaNos meus recordares matildee boniacutessima

Vecircm-me a infacircncia em tua matildeo bondosa

Guardo em meu peito a saudade Este sentimento de dorhellip inimigo

de quem a matildeo seguro arduamente

Pois embora longe dos teus braccedilos Jamais esqueccedilo que as sementes

Impregnadas na minha alma Vecircm de ti e estaratildeo sempre comigo

O que devo entatildeo dizer-te Parti e partido o coraccedilatildeo Ousado quero agora pedir-te

-Perdatildeo Perdoa-me

Daniel Amaral 06-08-2011

ALMA DE POESIASinto saudades dos teus versos

que me dizem tanto Quando os leio de alegria eu canto Canto agrave tua pena magia incontida

Canto a vida que haacute nelesPois natildeo satildeo rimas simplesmente

Satildeo como a peacuterola uacutenica e iridescente Que surge do teu oceano infinito

Nas praias dos teus versos-Agradeccedilo-te por este dia

Tuas calmas ondas em torvelinho Trazem-me paz e alegria

E tua pena me faz companhia

Daniel Amaral

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O AMOR

Ah O amorEsse sentimento

que universal mesmo assim ainda

tatildeo pouco compreendido ainda persiste

subsiste permanece

apesar da nossa ambiguumlidadehellipO sentimento que manteacutem de peacute

a nossa tatildeo combalida existecircncia

Mas saibashellipQue ao amor tudo eacute possiacutevel

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(voce me lembra aquela muacutesica)

A ensolarada poesia que escorre Por entre os teus dedos eacute plena de be-

leza Deves ser mesmo assim irradiante pessoa

O teu brilho resplandece e percorre Os caminhos belos da natureza

Uma homenagem a amiga poeta Sunny Lora

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Beijo na boca (da noite)Boa noite de descanso- Diz-me a noiteNatildeo vaacute oacute deusa dos veacuteus esvoaccedilantes

fica comigo soacute mais essa noite para que possa sonhar em estar contigo

outra vez esta vezOacute musa dos meus sonhos de amor

Embala-me em teus braccedilos Mornos como a ensolarada tarde

e acende em mim o desejode um amor infinito

Como a noite mais esplecircndidaContinue aqui comigo Oacute amada

mais sonhada e desejada que o dia O uacuteltimo dos dias

Quem sabe se aqui estarei amanhatilde Talvez aqui tu jaacute natildeo mais me veja

Oacute minha esperanccedila Natildeo se desvaneccedila amadaA ingrata noite mulher que me maltrata

Um coraccedilatildeo cheio de esperanccedilaE que ainda canta

Eacutes poesia que imediata Maltrata e tambeacutem Inspira-mecom a tua presenccedila

Supliquei em vatildeoVou ter que partir - repetiu em voz baixa

E eu Aturdido Vai Oacute desesperoNatildeo maltrates mais este co- raccedilatildeo Vai-te e natildeo digas

que natildeo acreditas Seraacutes para mim como o bem maisdesejado O bem que natildeo consegui ter

Oacute sinaBoa noite amor meu

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UM POEMA PARA A AMADA

Eacute importante que natildeo te esqueccedilas Que eu moveria uma montanha

Viajaria a uma terra estranha

Soacute para ter um vislumbre de tiAinda que no mundo hajam tantas

Vivo por sua presenccedila bem amado

Pois antevejo o carinho que me encantaNeste belo sorriso por mim adorado Toda vez que te chegas de mansinho

Ateacute o meu aconchego perfumado

Me sento dentre os homens abenccediloadoPelo amor que me deu a esperanccedila

De que sempre estaraacutes no meu caminho

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BRINDE AO AMORBebendo da tua boca os teus beijos sorvendo

No arfar dos dos teus seios e dos seus ternos abraccedilos

vocirco na maciecircs dos teus braccedilos e ao teu corpo sucumbo

depois do ecircxtase e do prazercomo se morrendo

No prazer mais plaacutecido divino manso sereno

Da tua beleza amena me sinto possuidor Eacutes o tesouro perfeito

e tens o corpo moreno Como que se banhada pelo sol do amor

Quanto desejo do teu corpo exala O perfume sublime dos

teus laacutebios Carnudos molhados de lasciacutevia

Que beijo em murmuacuterios e estalosO tempo inexiste nesse momento

Duradouro EternoCuacutemplice perfeito

Somos amantes na entrega total E nos seus braccedilos me sinto refeito

O prazer que nos propiciamos eacute divino Encontro feliz de corpos apaixonados

abenccediloados pelos deuses do amorDando prazer aos nossos corpos suados Exalando o inebriante perfume abrasador

Dois amantes felizes natildeo tecircm fim nem morte tem sorte

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Minha Histoacuteria

Nasci em Vitoacuteria no Espiacuterito Santo regiatildeo sudeste do Brasil

Vivi do mangue do mato e da roccedila Meus avoacutes eram pequenos agricultores de subsistecircncia e noacutes viviacuteamos daquilo que colhiacuteamos e dos animais que caccedilaacutevamos e criaacutevamos como as capivaras que eram presas nas armadilhas colocadas nas plantaccedilotildees de milho feijatildeo batatas e de mandioca pelo meu avocirc

Haviam tambeacutem muitos tatus e cotias aleacutem de um rio piscoso do qual traziacuteamos samburaacutes cheios quando estaacutevamos numa ilhota do rio Santa Maria onde passaacutevamos muito tempo

Nessa ilha havia uma pequena cabana tosca feita de varas de mato e barro vermelho do rio Era coberta com sapecirc (folha de palmeira de faacutecil manuseio) Meu avocirc um negro magro e de baixa estatura descendente de escravos era quem sabia um pouco de tudo no que respeitava a sobre- viver no mato e com pouco ou nenhum recurso financeiro

Quando estaacutevamos nessa ilhota do rio Santa Maria raramente passaacutevamos fome Havia sempre peixe salgado a secar ao sol em cima da palha seca da cabana e uma capivara pendurada ao lado e acima do fogatildeo de lenha

O rio costumava encher aleacutem das medidas na eacutepoca das chuvas Esse era o melhor momento para a pesca com os espinheis (feixe de anzoacuteis) para pegar jacareacutes e tambeacutem para colocar os samburaacutes - (armadilhas para peixes feita de bambu e cipoacutes) na boca da vazante do rio)

Daniel DrsquoAmaral

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LUA MINGUANTE

A lua minguavaE vocecirc nem ligava

A noite se iacuteaE eu confessava

Agrave lua que minguavaA ela eu dizia

De um amor tatildeo grande Que vocecirc natildeo percebia

Mas a lua que minguavaE as estrelas me diziam

Que a madrugadaE o frio da hora

Ainda te mostrariam

Te diriam do meu amorNa madrugada sombriaFalariam do meu calor

Que vocecirc nem percebiaEnquanto a lua minguava

E eu te diziaQue muito mais que a luaEra a vocecirc que eu queria

Apenas o pensamento pediaNatildeo haviam palavras

Nada mais me valiaNem o brilho da lua

Na madrugada fria sombriaPois o teu coraccedilatildeo era mais frio

E tambeacutem minguava

Daniel AmaralPoesia escrita em 1994

(Numa noite fria de luar intenso em Porto Seguro na Bahia)

AO ARTISTAComo querer pretender

Entender um artista genialEles nos surpreendem

Nos animam e nos espantamEles criam inventam

Se reinventamExtrapolam as convenccedilotildees

Carregando em sua sinaDe seres uacutenicos

E aquinhoados de talentosQue mais que instrumentos De criaccedilatildeo

Satildeo tormentos ao coraccedilatildeoDo que vai na alma na visatildeoQue diferente da multidatildeoQue lhes seguem os passos

Apontado as suas feridasTristemente conseguidas

No esforccedilo brutal da criaccedilatildeoPor isso quase sempreMuito cedo eles se vatildeo

Precisam descansar o seu espiacuteritoPartem como num grito

De repenteEscapando agrave solidatildeo

Deles para sempre ficamAs marcas que nos indicam

O caminho da redenccedilatildeoOnde reconhecemos

O indeleacutevel toque de suas matildeosE porque desafiam a impermanecircnciaDeles para sempre fica uma certeza

Uma verdadeJamais morreratildeo

Antes poreacutem ficaratildeoPara sempre na eternidade

De uma canccedilatildeoBye Michael

Daniel Amaral - 26062009

A PARTIDA

Como neve frio era o teu olharQuando dizias que ias partir

Tua vontade parecia tantaSoava-me como um bradar de ondas

Nas iacutengremes encostas do meu peito

Desconhecias os presentes estreladosNegavas as peacuterolas que guardei para ti

As noites insones pedindo um horizonte de luzOnde realizassem- se todas as vontades

E nesta sonata de desejosVi entre a neacutevoa do sobrolho

Que te foste de mimE olhastes para traacutes

Apenas essa triste lembranccedila ficouA visatildeo dos teus olhos reticentes

Donde uma laacutegrima hesitou e caiuSerpenteando pelas maccedilatildes do teu rosto

Daniel Amaral28052007

CONTRADITORIUM

A singeleza que ora emanoVem-me do coraccedilatildeo

Natildeo repare Natildeo eacute enganoSou calmo como os campos do sertatildeo

Mas natildeo abuse por enganoNatildeo vaacute contra a arrebentaccedilatildeo

Sou pura contradiccedilatildeoMas esforccedilo-me por natildeo secirc-lo

Agraves vezes basta-me um olhar enviesadoUm sorriso amareladoPara ericcedilar-me o pelo

A singeleza que ora emanoLedo engano vem-me do fundo do coraccedilatildeo

Mas quando sinto a vilezaBate-me no peito uma tristeza

E reajo como um furacatildeo

Daniel Amaral02022009

CANTO AO OLHAR DA MOCcedilA RISONHA

Um aacutetimo do brilho Dos teus olhos desejo Que me venha este sol

A matar-me com um beijo

Um aacutetimo do teu brilho Tu somente - em meu cantar

A tua figura no espelho E o som das ondas do mar

Um aacutetimo do brilho Dos teus olhos persigo

Que me venha este amor No mais completo langor

E que com brisa suave Dos teus cabelos desbrave Este meu sonho de amador

Daniel Amaral24102008

ENTERNECER

Natildeo sofras mais nas tristes passagensNatildeo deixe pedras a marcar o caminho

Sempre pensando na volta presa do medoDe abrir as asas e voar para fora do ninho

Vecircs no horizonte agrave tua frente as miragensAlcanccedila-as e colhei delas as flores nas ramagens

Indaga-lhes das novidades do que te eacute mais caroO que decerto e verdadeiramente te contagia

Estas existiratildeo sempre se caminhas e procurasMas natildeo viratildeo das noites lacrimosas fugidias

Onde grassam amiuacutede degenerescecircncias obscurasNem do deserto que vive de lembranccedilas tardias

Mas sim da beleza das tardes a enternecerQue se vatildeo dando lugar ao salpicar de diamantes

Onde antes brilhava um sol de raios reluzentesQue sempre promete te visitar no outro dia

Nascendo do breu onde pungiram estrelas cadentes

Acredita que eacutes capaz de mudar a tua sinaDesfaz-te desta tua imagem distorcidaBusca sem medo aquela fonte cristalinaDe onde jorra o neacutectar que te alimenta

Te levanta te apruma que te daacute vida

Daniel Amaral20092009

SE O TEMPO PARASSE

Ah Se o tempo parassee o vento soprasse

nos ouvidos da gentenalguma insoacutelita catarse

uma frase qualquerhellipbenfazeja

Que nos despertasse uma voz que em clamor sussurrasse

aos ouvidos uma melodia cantassee num rumor a visatildeo despertasse

Deste tempo futuro tatildeo atrozfizesse cair a barreira

que se impotildee brutal derradeiranos cortando em lamento a voz

Ah Se o tempo parasse

Daniel Amaral03012009

FLOR DO CAMPO

Onde estaacutes flor de rara belezaNinfa de tons virginais que cativas

Por que escondes de mim tuas peacutetalas

Oh Natildeo leves de mim tua singelezaOdoriacutefera corola de vivas cores

Busco-te pelo jardim floridoMas natildeo vejo os teus ramos

Espio por entre os rociosNa relva calma dos campos

Buscando-te com um leve fastioCom olhos desesperanccedilados

Mas mesmo assim entretantoGuardo de ti o perfume a quietude

Que traz a lembranccedila de alegria o prantoNum lindo momento de paz e virtude

Me aquece a certeza de que tereiMesmo na busca que tarda dolorosa

Mesmo nas teias das vicissitudesViraacute ateacute mim sorridente o momentoEm que te encontrarei linda airosa

Minha flor do campo joacuteia raraViveraacutes sempre em mim gloriosa

Daniel Amaral10052009

FLOR DO DIA

A flor que te deseja o meu coraccedilatildeoOfereccedilo-te como uma daacutediva predita

Nos cabelos ponho-te uma peacutetala infinitaE a te cobrir os ciacutelios um lampejo de

emoccedilatildeo

Essa flor contida caprichosa prestativaVem salvar-me dos horrores imponderaacuteveis

Da solidatildeo do teu corpo que me ofereces em abrigo

Agraves minhas matildeos em estertores miseraacuteveis

Mas vem de mim essa rosa que cativasHabita os nefastos desertos do meu peito

E tu repousas a cabeccedila no meu leito Enquanto voam de mim peacutetalas furtivas

Se natildeo te ofereccedilo mais rosas cativantesEacute porque sou ermo e desolado coraccedilatildeo

Jaacute natildeo brotam dos meus peacutes na viagem angustiante

Os desejos que pensava ter guardados num salatildeo

Onde hoje tremula uma cortina negra e maldita

Que daacute ao jardim onde as ervas predominamE os liacuterios que imaginei haacute muito de mim

fugiramSem a aacutegua salvadora do rio que em ti

habita

Daniel Amaral15-03-2008

APAIXONADO CORACcedilAtildeO

Teus beijosSatildeo deliciosos tragos

que sorvo no ceacuteu da tua boca

Tua pele perfumadapovoa os meus sonhos

Minha companheiraeacutes a miga e amada

que desejo eterna e minhapois sem ti sou viajantesem rumo sem alento

Vivo na sua ausecircnciao tormento dos apaixonadoshellip

Mas quando abarcas o meu corpocomo se um raio me transpassasseVolto agrave vida como se num milagre

Daniel Amaral15-03-2008

INTRUSOS

Se a tristeza eacute tanta a transbordar dos olhos

Que ateacute espanta o mais sofrido num alarido sem causa Eacute porque te falta a pausa que transmutada de ti foge

Foge com medohellip

E se vai em segredo pelo verde arvoredo

e pelos desvatildeos dos dedos

Sem sentido o amargurado Se sentindo apedrejado cai ao chatildeo dizendo natildeo agrave vida que lhe fora dada

Nenhum sentido haacute na tristeza que natildeo eacute tua

Em triste choramingar Sem uma luz que atenua

Dos teus medos agrave tristeza Peccedila ao vento diga a lua

ldquoquero me livrar dessa tristezardquo

Pegue entatildeo os seus temores e os entregues a correnteza

Daniel Amaral 17-09-2014

A POESIA ORVALHADA

Ana

Vocecirc foi a minha melhor companhia

Queria mais da tua presenccedila Vontade tenho ainda

Mas do que me vale a vontadeSe na verdade tu me negastes um beijo

Que de tanto desejo ardente busquei em teus laacutebios

Vocecirc chorou laacutegrimas doiacutedasComo se o coraccedilatildeo hesitassehellip

Vai meu amor com olhos marejadosBuscar a esperanccedila

Vai minha florVou regar-te as peacutetalas com o orvalho da manhatilde

Para te refrescar a saudadeDaniel Amaral

ANTES QUE SE ACABE O MUNDO

Quero te oferecer um bem preciosoA estrela mais brilhante do firmamento

Assim fazer-te mais feliz num momento

Tocando a tua almanum gesto carinhoso

Ver brilhar o teu lindo rostonum sorriso

Apertar-te a matildeo pequena calorosa e macia

Sentir a felicidade e abraccedilar-te sem aviso

Dar-te o melhor do amor e da alegria

Quero ofertar-te o bem mais valioso

Para que livre o teu acircmago e repleto

Da eterna e desejada paz de espiacuterito

Tenhas o mais divino Um amor completoA inundar teu coraccedilatildeo com este amor infindo

Para que assim ao despertarmos deste sonhoqual amantes numa eternidade prazerosaPossamos livres estar do esgar medonho

Das vidas desperdiccediladas sem sentido

(Daniel Amaral)

HELENA

Helena trago na matildeo uma pena

para escrever o seu nome

Helena Com essa mesma pena

roccedilarei as melenas dos teus cabelos

e sussurrarei o seu nome

Helena

E nas tuas matildeos pequenas

macias e serenas calmo como a brisa da tarde

amena pintarei numa tela uma cena

onde seraacutes a pequena flor de loacutetus

Helena

(Daniel Amaral)

UMA NOITE DE VERAtildeO

Boa noite de sono

Sono tranquumlilo e sereno

Te desejo sincero neste momento plenoEm que desejas companhia Mas

estando sozinha sonhas Que a noite te abarca a agonia

E te aconchegas nas fronhasDormes sozinha e completa O teu semblante descansas Nas macias

cobertas do leitoOnde flutuas alegre e repleta

Depois do gozo que aplacasComo quisera oacute musa Doar-te o meu

calor festeiro

Neste escuro diaacutefano Estar contigo em cariacutecias A aquecer-te o o corpo inteiro

Dormes que a manhatilde Jaacute canta nas matas A chamar o teu nome

Princesa

(Daniel Amaral)

AO SOM DA CHUVA(Com uma muacutesica de fundo)

Duma nuvem caem pingos daacutegua Para que te lembres de mim

E os meus olhos sem maacutegoa Lacrimejam saudosos assim

Natildeo eacute tristeza Eacute saudadeQue sinto dos teus versos e de ti

Que de tatildeo longe arrebatasO meu coraccedilatildeo que chora e sorri

Chora a tristeza da distacircncia Deste oceano que nos separa

E sorri dos momentos na lembranccedilaDo mais lindo que de noacutes ficara

Pingos daacutegua incontaacuteveis Trazem a chuva promissora

Que nos une e nos afaga Enquanto cai suave redentora

(Daniel Amaral)

AO LUAR PRATEADO

As ondas prateadas pelo luar Brilhavam num luzidio ameno

Da noite que ia linda a sonhar Enquanto o mar cantava sereno

Emocionado pela beleza expliacutecita Daquele maacutegico momento

Veio-me ao peito um sentimento De alegria total e intensa

Numa tela quis guardar esse instante Tatildeo breve e tatildeo belo Totalmente

Pois as ondas ressoavam mansinhoA pedir num murmuacuterio sussurrante Pinta-me este luar eternamente

Busquei os pinceacuteis e o cavalete Deixei fluir solta a incontida emoccedilatildeo

E fixei os olhos transbordantes Enquanto a lua conduzia a minha matildeo

Foi assim que numa noite Em que a lua passava a cantar Que eu pintei essa tela afoito

Desejoso do teu coraccedilatildeo apaixonar

(Daniel Amaral)

A POESIA E O POETA

O poeta sonha no alto do monte com uma flor Dela brota densa e sentida transluacutecida laacutegrima

Como um rio denso a desfazer-se no rosto Caindo doidejante por entre os sulcos da face

(Caacutelido rosto coberto de desejos e de dor) Como tiras de seda bordadas de fino ouro

Dos olhos cerrados fluem imagens do tempo Em que o brilho do dia era niacutetido azul cristalino

E as manhatildes banhadas de sol um tesouro

Sempre lhe pertenceu assim como o vento A virtude de ter tentado cem vezes sem treacuteguas

Alcanccedilar o veacuteu fluiacutedico da distante quimera

Que fizera do seu fardo de rimas um tormento Mas do vento essa invisiacutevel figura onipresente

Chama-lhe uma voz pelo nome

ldquoPoeta Poetardquo

A voz dos rodamoinhos na mente simploacuteria Do artista que rima e canta versos somente

(Daniel Amaral)

VITOacuteRIA A ILHA DO MELO que dizer de uma cidade que eacute toda linda Que mais que natildeo fora ainda dito dignamente

Vitoacuteria nome de mulher de valor definitivo

Teu nome te cai perfeito cabe em ti lindamenteSinuosas as tuas formas de criaccedilatildeo perfeita

Eacutes do menestrel a purpuacuterea rima preciosaNos meus recordares matildee boniacutessima

Vecircm-me a infacircncia em tua matildeo bondosa

Guardo em meu peito a saudade Este sentimento de dorhellip inimigo

de quem a matildeo seguro arduamente

Pois embora longe dos teus braccedilos Jamais esqueccedilo que as sementes

Impregnadas na minha alma Vecircm de ti e estaratildeo sempre comigo

O que devo entatildeo dizer-te Parti e partido o coraccedilatildeo Ousado quero agora pedir-te

-Perdatildeo Perdoa-me

Daniel Amaral 06-08-2011

ALMA DE POESIASinto saudades dos teus versos

que me dizem tanto Quando os leio de alegria eu canto Canto agrave tua pena magia incontida

Canto a vida que haacute nelesPois natildeo satildeo rimas simplesmente

Satildeo como a peacuterola uacutenica e iridescente Que surge do teu oceano infinito

Nas praias dos teus versos-Agradeccedilo-te por este dia

Tuas calmas ondas em torvelinho Trazem-me paz e alegria

E tua pena me faz companhia

Daniel Amaral

bull

O AMOR

Ah O amorEsse sentimento

que universal mesmo assim ainda

tatildeo pouco compreendido ainda persiste

subsiste permanece

apesar da nossa ambiguumlidadehellipO sentimento que manteacutem de peacute

a nossa tatildeo combalida existecircncia

Mas saibashellipQue ao amor tudo eacute possiacutevel

Ele eacute filho do ceacuteu

(Daniel Amaral)

bull

Sunny Love

Sunny

(voce me lembra aquela muacutesica)

A ensolarada poesia que escorre Por entre os teus dedos eacute plena de be-

leza Deves ser mesmo assim irradiante pessoa

O teu brilho resplandece e percorre Os caminhos belos da natureza

Uma homenagem a amiga poeta Sunny Lora

06082011- (Daniel Amaral)

bull

Beijo na boca (da noite)Boa noite de descanso- Diz-me a noiteNatildeo vaacute oacute deusa dos veacuteus esvoaccedilantes

fica comigo soacute mais essa noite para que possa sonhar em estar contigo

outra vez esta vezOacute musa dos meus sonhos de amor

Embala-me em teus braccedilos Mornos como a ensolarada tarde

e acende em mim o desejode um amor infinito

Como a noite mais esplecircndidaContinue aqui comigo Oacute amada

mais sonhada e desejada que o dia O uacuteltimo dos dias

Quem sabe se aqui estarei amanhatilde Talvez aqui tu jaacute natildeo mais me veja

Oacute minha esperanccedila Natildeo se desvaneccedila amadaA ingrata noite mulher que me maltrata

Um coraccedilatildeo cheio de esperanccedilaE que ainda canta

Eacutes poesia que imediata Maltrata e tambeacutem Inspira-mecom a tua presenccedila

Supliquei em vatildeoVou ter que partir - repetiu em voz baixa

E eu Aturdido Vai Oacute desesperoNatildeo maltrates mais este co- raccedilatildeo Vai-te e natildeo digas

que natildeo acreditas Seraacutes para mim como o bem maisdesejado O bem que natildeo consegui ter

Oacute sinaBoa noite amor meu

disse-lhe Durma com os an- jos celestiaise que eles te conduzam ao sonho mais belordquo

(Daniel Amaral)

bull

UM POEMA PARA A AMADA

Eacute importante que natildeo te esqueccedilas Que eu moveria uma montanha

Viajaria a uma terra estranha

Soacute para ter um vislumbre de tiAinda que no mundo hajam tantas

Vivo por sua presenccedila bem amado

Pois antevejo o carinho que me encantaNeste belo sorriso por mim adorado Toda vez que te chegas de mansinho

Ateacute o meu aconchego perfumado

Me sento dentre os homens abenccediloadoPelo amor que me deu a esperanccedila

De que sempre estaraacutes no meu caminho

(Daniel Amaral)

bull

BRINDE AO AMORBebendo da tua boca os teus beijos sorvendo

No arfar dos dos teus seios e dos seus ternos abraccedilos

vocirco na maciecircs dos teus braccedilos e ao teu corpo sucumbo

depois do ecircxtase e do prazercomo se morrendo

No prazer mais plaacutecido divino manso sereno

Da tua beleza amena me sinto possuidor Eacutes o tesouro perfeito

e tens o corpo moreno Como que se banhada pelo sol do amor

Quanto desejo do teu corpo exala O perfume sublime dos

teus laacutebios Carnudos molhados de lasciacutevia

Que beijo em murmuacuterios e estalosO tempo inexiste nesse momento

Duradouro EternoCuacutemplice perfeito

Somos amantes na entrega total E nos seus braccedilos me sinto refeito

O prazer que nos propiciamos eacute divino Encontro feliz de corpos apaixonados

abenccediloados pelos deuses do amorDando prazer aos nossos corpos suados Exalando o inebriante perfume abrasador

Dois amantes felizes natildeo tecircm fim nem morte tem sorte

copyDaniel Amaral 10-05-2013

bull

Minha Histoacuteria

Nasci em Vitoacuteria no Espiacuterito Santo regiatildeo sudeste do Brasil

Vivi do mangue do mato e da roccedila Meus avoacutes eram pequenos agricultores de subsistecircncia e noacutes viviacuteamos daquilo que colhiacuteamos e dos animais que caccedilaacutevamos e criaacutevamos como as capivaras que eram presas nas armadilhas colocadas nas plantaccedilotildees de milho feijatildeo batatas e de mandioca pelo meu avocirc

Haviam tambeacutem muitos tatus e cotias aleacutem de um rio piscoso do qual traziacuteamos samburaacutes cheios quando estaacutevamos numa ilhota do rio Santa Maria onde passaacutevamos muito tempo

Nessa ilha havia uma pequena cabana tosca feita de varas de mato e barro vermelho do rio Era coberta com sapecirc (folha de palmeira de faacutecil manuseio) Meu avocirc um negro magro e de baixa estatura descendente de escravos era quem sabia um pouco de tudo no que respeitava a sobre- viver no mato e com pouco ou nenhum recurso financeiro

Quando estaacutevamos nessa ilhota do rio Santa Maria raramente passaacutevamos fome Havia sempre peixe salgado a secar ao sol em cima da palha seca da cabana e uma capivara pendurada ao lado e acima do fogatildeo de lenha

O rio costumava encher aleacutem das medidas na eacutepoca das chuvas Esse era o melhor momento para a pesca com os espinheis (feixe de anzoacuteis) para pegar jacareacutes e tambeacutem para colocar os samburaacutes - (armadilhas para peixes feita de bambu e cipoacutes) na boca da vazante do rio)

Daniel DrsquoAmaral

httpwwwamorepoesiaorg200910amorepoesia82-minha-historiahtml

DIRETOR DE ARTE CRIATIVO ILUSTRADOR PINTOR LOCUTORhellip E

POETA

httpwwwrecantodasletrascombrautoresDanielAmaral

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AO ARTISTAComo querer pretender

Entender um artista genialEles nos surpreendem

Nos animam e nos espantamEles criam inventam

Se reinventamExtrapolam as convenccedilotildees

Carregando em sua sinaDe seres uacutenicos

E aquinhoados de talentosQue mais que instrumentos De criaccedilatildeo

Satildeo tormentos ao coraccedilatildeoDo que vai na alma na visatildeoQue diferente da multidatildeoQue lhes seguem os passos

Apontado as suas feridasTristemente conseguidas

No esforccedilo brutal da criaccedilatildeoPor isso quase sempreMuito cedo eles se vatildeo

Precisam descansar o seu espiacuteritoPartem como num grito

De repenteEscapando agrave solidatildeo

Deles para sempre ficamAs marcas que nos indicam

O caminho da redenccedilatildeoOnde reconhecemos

O indeleacutevel toque de suas matildeosE porque desafiam a impermanecircnciaDeles para sempre fica uma certeza

Uma verdadeJamais morreratildeo

Antes poreacutem ficaratildeoPara sempre na eternidade

De uma canccedilatildeoBye Michael

Daniel Amaral - 26062009

A PARTIDA

Como neve frio era o teu olharQuando dizias que ias partir

Tua vontade parecia tantaSoava-me como um bradar de ondas

Nas iacutengremes encostas do meu peito

Desconhecias os presentes estreladosNegavas as peacuterolas que guardei para ti

As noites insones pedindo um horizonte de luzOnde realizassem- se todas as vontades

E nesta sonata de desejosVi entre a neacutevoa do sobrolho

Que te foste de mimE olhastes para traacutes

Apenas essa triste lembranccedila ficouA visatildeo dos teus olhos reticentes

Donde uma laacutegrima hesitou e caiuSerpenteando pelas maccedilatildes do teu rosto

Daniel Amaral28052007

CONTRADITORIUM

A singeleza que ora emanoVem-me do coraccedilatildeo

Natildeo repare Natildeo eacute enganoSou calmo como os campos do sertatildeo

Mas natildeo abuse por enganoNatildeo vaacute contra a arrebentaccedilatildeo

Sou pura contradiccedilatildeoMas esforccedilo-me por natildeo secirc-lo

Agraves vezes basta-me um olhar enviesadoUm sorriso amareladoPara ericcedilar-me o pelo

A singeleza que ora emanoLedo engano vem-me do fundo do coraccedilatildeo

Mas quando sinto a vilezaBate-me no peito uma tristeza

E reajo como um furacatildeo

Daniel Amaral02022009

CANTO AO OLHAR DA MOCcedilA RISONHA

Um aacutetimo do brilho Dos teus olhos desejo Que me venha este sol

A matar-me com um beijo

Um aacutetimo do teu brilho Tu somente - em meu cantar

A tua figura no espelho E o som das ondas do mar

Um aacutetimo do brilho Dos teus olhos persigo

Que me venha este amor No mais completo langor

E que com brisa suave Dos teus cabelos desbrave Este meu sonho de amador

Daniel Amaral24102008

ENTERNECER

Natildeo sofras mais nas tristes passagensNatildeo deixe pedras a marcar o caminho

Sempre pensando na volta presa do medoDe abrir as asas e voar para fora do ninho

Vecircs no horizonte agrave tua frente as miragensAlcanccedila-as e colhei delas as flores nas ramagens

Indaga-lhes das novidades do que te eacute mais caroO que decerto e verdadeiramente te contagia

Estas existiratildeo sempre se caminhas e procurasMas natildeo viratildeo das noites lacrimosas fugidias

Onde grassam amiuacutede degenerescecircncias obscurasNem do deserto que vive de lembranccedilas tardias

Mas sim da beleza das tardes a enternecerQue se vatildeo dando lugar ao salpicar de diamantes

Onde antes brilhava um sol de raios reluzentesQue sempre promete te visitar no outro dia

Nascendo do breu onde pungiram estrelas cadentes

Acredita que eacutes capaz de mudar a tua sinaDesfaz-te desta tua imagem distorcidaBusca sem medo aquela fonte cristalinaDe onde jorra o neacutectar que te alimenta

Te levanta te apruma que te daacute vida

Daniel Amaral20092009

SE O TEMPO PARASSE

Ah Se o tempo parassee o vento soprasse

nos ouvidos da gentenalguma insoacutelita catarse

uma frase qualquerhellipbenfazeja

Que nos despertasse uma voz que em clamor sussurrasse

aos ouvidos uma melodia cantassee num rumor a visatildeo despertasse

Deste tempo futuro tatildeo atrozfizesse cair a barreira

que se impotildee brutal derradeiranos cortando em lamento a voz

Ah Se o tempo parasse

Daniel Amaral03012009

FLOR DO CAMPO

Onde estaacutes flor de rara belezaNinfa de tons virginais que cativas

Por que escondes de mim tuas peacutetalas

Oh Natildeo leves de mim tua singelezaOdoriacutefera corola de vivas cores

Busco-te pelo jardim floridoMas natildeo vejo os teus ramos

Espio por entre os rociosNa relva calma dos campos

Buscando-te com um leve fastioCom olhos desesperanccedilados

Mas mesmo assim entretantoGuardo de ti o perfume a quietude

Que traz a lembranccedila de alegria o prantoNum lindo momento de paz e virtude

Me aquece a certeza de que tereiMesmo na busca que tarda dolorosa

Mesmo nas teias das vicissitudesViraacute ateacute mim sorridente o momentoEm que te encontrarei linda airosa

Minha flor do campo joacuteia raraViveraacutes sempre em mim gloriosa

Daniel Amaral10052009

FLOR DO DIA

A flor que te deseja o meu coraccedilatildeoOfereccedilo-te como uma daacutediva predita

Nos cabelos ponho-te uma peacutetala infinitaE a te cobrir os ciacutelios um lampejo de

emoccedilatildeo

Essa flor contida caprichosa prestativaVem salvar-me dos horrores imponderaacuteveis

Da solidatildeo do teu corpo que me ofereces em abrigo

Agraves minhas matildeos em estertores miseraacuteveis

Mas vem de mim essa rosa que cativasHabita os nefastos desertos do meu peito

E tu repousas a cabeccedila no meu leito Enquanto voam de mim peacutetalas furtivas

Se natildeo te ofereccedilo mais rosas cativantesEacute porque sou ermo e desolado coraccedilatildeo

Jaacute natildeo brotam dos meus peacutes na viagem angustiante

Os desejos que pensava ter guardados num salatildeo

Onde hoje tremula uma cortina negra e maldita

Que daacute ao jardim onde as ervas predominamE os liacuterios que imaginei haacute muito de mim

fugiramSem a aacutegua salvadora do rio que em ti

habita

Daniel Amaral15-03-2008

APAIXONADO CORACcedilAtildeO

Teus beijosSatildeo deliciosos tragos

que sorvo no ceacuteu da tua boca

Tua pele perfumadapovoa os meus sonhos

Minha companheiraeacutes a miga e amada

que desejo eterna e minhapois sem ti sou viajantesem rumo sem alento

Vivo na sua ausecircnciao tormento dos apaixonadoshellip

Mas quando abarcas o meu corpocomo se um raio me transpassasseVolto agrave vida como se num milagre

Daniel Amaral15-03-2008

INTRUSOS

Se a tristeza eacute tanta a transbordar dos olhos

Que ateacute espanta o mais sofrido num alarido sem causa Eacute porque te falta a pausa que transmutada de ti foge

Foge com medohellip

E se vai em segredo pelo verde arvoredo

e pelos desvatildeos dos dedos

Sem sentido o amargurado Se sentindo apedrejado cai ao chatildeo dizendo natildeo agrave vida que lhe fora dada

Nenhum sentido haacute na tristeza que natildeo eacute tua

Em triste choramingar Sem uma luz que atenua

Dos teus medos agrave tristeza Peccedila ao vento diga a lua

ldquoquero me livrar dessa tristezardquo

Pegue entatildeo os seus temores e os entregues a correnteza

Daniel Amaral 17-09-2014

A POESIA ORVALHADA

Ana

Vocecirc foi a minha melhor companhia

Queria mais da tua presenccedila Vontade tenho ainda

Mas do que me vale a vontadeSe na verdade tu me negastes um beijo

Que de tanto desejo ardente busquei em teus laacutebios

Vocecirc chorou laacutegrimas doiacutedasComo se o coraccedilatildeo hesitassehellip

Vai meu amor com olhos marejadosBuscar a esperanccedila

Vai minha florVou regar-te as peacutetalas com o orvalho da manhatilde

Para te refrescar a saudadeDaniel Amaral

ANTES QUE SE ACABE O MUNDO

Quero te oferecer um bem preciosoA estrela mais brilhante do firmamento

Assim fazer-te mais feliz num momento

Tocando a tua almanum gesto carinhoso

Ver brilhar o teu lindo rostonum sorriso

Apertar-te a matildeo pequena calorosa e macia

Sentir a felicidade e abraccedilar-te sem aviso

Dar-te o melhor do amor e da alegria

Quero ofertar-te o bem mais valioso

Para que livre o teu acircmago e repleto

Da eterna e desejada paz de espiacuterito

Tenhas o mais divino Um amor completoA inundar teu coraccedilatildeo com este amor infindo

Para que assim ao despertarmos deste sonhoqual amantes numa eternidade prazerosaPossamos livres estar do esgar medonho

Das vidas desperdiccediladas sem sentido

(Daniel Amaral)

HELENA

Helena trago na matildeo uma pena

para escrever o seu nome

Helena Com essa mesma pena

roccedilarei as melenas dos teus cabelos

e sussurrarei o seu nome

Helena

E nas tuas matildeos pequenas

macias e serenas calmo como a brisa da tarde

amena pintarei numa tela uma cena

onde seraacutes a pequena flor de loacutetus

Helena

(Daniel Amaral)

UMA NOITE DE VERAtildeO

Boa noite de sono

Sono tranquumlilo e sereno

Te desejo sincero neste momento plenoEm que desejas companhia Mas

estando sozinha sonhas Que a noite te abarca a agonia

E te aconchegas nas fronhasDormes sozinha e completa O teu semblante descansas Nas macias

cobertas do leitoOnde flutuas alegre e repleta

Depois do gozo que aplacasComo quisera oacute musa Doar-te o meu

calor festeiro

Neste escuro diaacutefano Estar contigo em cariacutecias A aquecer-te o o corpo inteiro

Dormes que a manhatilde Jaacute canta nas matas A chamar o teu nome

Princesa

(Daniel Amaral)

AO SOM DA CHUVA(Com uma muacutesica de fundo)

Duma nuvem caem pingos daacutegua Para que te lembres de mim

E os meus olhos sem maacutegoa Lacrimejam saudosos assim

Natildeo eacute tristeza Eacute saudadeQue sinto dos teus versos e de ti

Que de tatildeo longe arrebatasO meu coraccedilatildeo que chora e sorri

Chora a tristeza da distacircncia Deste oceano que nos separa

E sorri dos momentos na lembranccedilaDo mais lindo que de noacutes ficara

Pingos daacutegua incontaacuteveis Trazem a chuva promissora

Que nos une e nos afaga Enquanto cai suave redentora

(Daniel Amaral)

AO LUAR PRATEADO

As ondas prateadas pelo luar Brilhavam num luzidio ameno

Da noite que ia linda a sonhar Enquanto o mar cantava sereno

Emocionado pela beleza expliacutecita Daquele maacutegico momento

Veio-me ao peito um sentimento De alegria total e intensa

Numa tela quis guardar esse instante Tatildeo breve e tatildeo belo Totalmente

Pois as ondas ressoavam mansinhoA pedir num murmuacuterio sussurrante Pinta-me este luar eternamente

Busquei os pinceacuteis e o cavalete Deixei fluir solta a incontida emoccedilatildeo

E fixei os olhos transbordantes Enquanto a lua conduzia a minha matildeo

Foi assim que numa noite Em que a lua passava a cantar Que eu pintei essa tela afoito

Desejoso do teu coraccedilatildeo apaixonar

(Daniel Amaral)

A POESIA E O POETA

O poeta sonha no alto do monte com uma flor Dela brota densa e sentida transluacutecida laacutegrima

Como um rio denso a desfazer-se no rosto Caindo doidejante por entre os sulcos da face

(Caacutelido rosto coberto de desejos e de dor) Como tiras de seda bordadas de fino ouro

Dos olhos cerrados fluem imagens do tempo Em que o brilho do dia era niacutetido azul cristalino

E as manhatildes banhadas de sol um tesouro

Sempre lhe pertenceu assim como o vento A virtude de ter tentado cem vezes sem treacuteguas

Alcanccedilar o veacuteu fluiacutedico da distante quimera

Que fizera do seu fardo de rimas um tormento Mas do vento essa invisiacutevel figura onipresente

Chama-lhe uma voz pelo nome

ldquoPoeta Poetardquo

A voz dos rodamoinhos na mente simploacuteria Do artista que rima e canta versos somente

(Daniel Amaral)

VITOacuteRIA A ILHA DO MELO que dizer de uma cidade que eacute toda linda Que mais que natildeo fora ainda dito dignamente

Vitoacuteria nome de mulher de valor definitivo

Teu nome te cai perfeito cabe em ti lindamenteSinuosas as tuas formas de criaccedilatildeo perfeita

Eacutes do menestrel a purpuacuterea rima preciosaNos meus recordares matildee boniacutessima

Vecircm-me a infacircncia em tua matildeo bondosa

Guardo em meu peito a saudade Este sentimento de dorhellip inimigo

de quem a matildeo seguro arduamente

Pois embora longe dos teus braccedilos Jamais esqueccedilo que as sementes

Impregnadas na minha alma Vecircm de ti e estaratildeo sempre comigo

O que devo entatildeo dizer-te Parti e partido o coraccedilatildeo Ousado quero agora pedir-te

-Perdatildeo Perdoa-me

Daniel Amaral 06-08-2011

ALMA DE POESIASinto saudades dos teus versos

que me dizem tanto Quando os leio de alegria eu canto Canto agrave tua pena magia incontida

Canto a vida que haacute nelesPois natildeo satildeo rimas simplesmente

Satildeo como a peacuterola uacutenica e iridescente Que surge do teu oceano infinito

Nas praias dos teus versos-Agradeccedilo-te por este dia

Tuas calmas ondas em torvelinho Trazem-me paz e alegria

E tua pena me faz companhia

Daniel Amaral

bull

O AMOR

Ah O amorEsse sentimento

que universal mesmo assim ainda

tatildeo pouco compreendido ainda persiste

subsiste permanece

apesar da nossa ambiguumlidadehellipO sentimento que manteacutem de peacute

a nossa tatildeo combalida existecircncia

Mas saibashellipQue ao amor tudo eacute possiacutevel

Ele eacute filho do ceacuteu

(Daniel Amaral)

bull

Sunny Love

Sunny

(voce me lembra aquela muacutesica)

A ensolarada poesia que escorre Por entre os teus dedos eacute plena de be-

leza Deves ser mesmo assim irradiante pessoa

O teu brilho resplandece e percorre Os caminhos belos da natureza

Uma homenagem a amiga poeta Sunny Lora

06082011- (Daniel Amaral)

bull

Beijo na boca (da noite)Boa noite de descanso- Diz-me a noiteNatildeo vaacute oacute deusa dos veacuteus esvoaccedilantes

fica comigo soacute mais essa noite para que possa sonhar em estar contigo

outra vez esta vezOacute musa dos meus sonhos de amor

Embala-me em teus braccedilos Mornos como a ensolarada tarde

e acende em mim o desejode um amor infinito

Como a noite mais esplecircndidaContinue aqui comigo Oacute amada

mais sonhada e desejada que o dia O uacuteltimo dos dias

Quem sabe se aqui estarei amanhatilde Talvez aqui tu jaacute natildeo mais me veja

Oacute minha esperanccedila Natildeo se desvaneccedila amadaA ingrata noite mulher que me maltrata

Um coraccedilatildeo cheio de esperanccedilaE que ainda canta

Eacutes poesia que imediata Maltrata e tambeacutem Inspira-mecom a tua presenccedila

Supliquei em vatildeoVou ter que partir - repetiu em voz baixa

E eu Aturdido Vai Oacute desesperoNatildeo maltrates mais este co- raccedilatildeo Vai-te e natildeo digas

que natildeo acreditas Seraacutes para mim como o bem maisdesejado O bem que natildeo consegui ter

Oacute sinaBoa noite amor meu

disse-lhe Durma com os an- jos celestiaise que eles te conduzam ao sonho mais belordquo

(Daniel Amaral)

bull

UM POEMA PARA A AMADA

Eacute importante que natildeo te esqueccedilas Que eu moveria uma montanha

Viajaria a uma terra estranha

Soacute para ter um vislumbre de tiAinda que no mundo hajam tantas

Vivo por sua presenccedila bem amado

Pois antevejo o carinho que me encantaNeste belo sorriso por mim adorado Toda vez que te chegas de mansinho

Ateacute o meu aconchego perfumado

Me sento dentre os homens abenccediloadoPelo amor que me deu a esperanccedila

De que sempre estaraacutes no meu caminho

(Daniel Amaral)

bull

BRINDE AO AMORBebendo da tua boca os teus beijos sorvendo

No arfar dos dos teus seios e dos seus ternos abraccedilos

vocirco na maciecircs dos teus braccedilos e ao teu corpo sucumbo

depois do ecircxtase e do prazercomo se morrendo

No prazer mais plaacutecido divino manso sereno

Da tua beleza amena me sinto possuidor Eacutes o tesouro perfeito

e tens o corpo moreno Como que se banhada pelo sol do amor

Quanto desejo do teu corpo exala O perfume sublime dos

teus laacutebios Carnudos molhados de lasciacutevia

Que beijo em murmuacuterios e estalosO tempo inexiste nesse momento

Duradouro EternoCuacutemplice perfeito

Somos amantes na entrega total E nos seus braccedilos me sinto refeito

O prazer que nos propiciamos eacute divino Encontro feliz de corpos apaixonados

abenccediloados pelos deuses do amorDando prazer aos nossos corpos suados Exalando o inebriante perfume abrasador

Dois amantes felizes natildeo tecircm fim nem morte tem sorte

copyDaniel Amaral 10-05-2013

bull

Minha Histoacuteria

Nasci em Vitoacuteria no Espiacuterito Santo regiatildeo sudeste do Brasil

Vivi do mangue do mato e da roccedila Meus avoacutes eram pequenos agricultores de subsistecircncia e noacutes viviacuteamos daquilo que colhiacuteamos e dos animais que caccedilaacutevamos e criaacutevamos como as capivaras que eram presas nas armadilhas colocadas nas plantaccedilotildees de milho feijatildeo batatas e de mandioca pelo meu avocirc

Haviam tambeacutem muitos tatus e cotias aleacutem de um rio piscoso do qual traziacuteamos samburaacutes cheios quando estaacutevamos numa ilhota do rio Santa Maria onde passaacutevamos muito tempo

Nessa ilha havia uma pequena cabana tosca feita de varas de mato e barro vermelho do rio Era coberta com sapecirc (folha de palmeira de faacutecil manuseio) Meu avocirc um negro magro e de baixa estatura descendente de escravos era quem sabia um pouco de tudo no que respeitava a sobre- viver no mato e com pouco ou nenhum recurso financeiro

Quando estaacutevamos nessa ilhota do rio Santa Maria raramente passaacutevamos fome Havia sempre peixe salgado a secar ao sol em cima da palha seca da cabana e uma capivara pendurada ao lado e acima do fogatildeo de lenha

O rio costumava encher aleacutem das medidas na eacutepoca das chuvas Esse era o melhor momento para a pesca com os espinheis (feixe de anzoacuteis) para pegar jacareacutes e tambeacutem para colocar os samburaacutes - (armadilhas para peixes feita de bambu e cipoacutes) na boca da vazante do rio)

Daniel DrsquoAmaral

httpwwwamorepoesiaorg200910amorepoesia82-minha-historiahtml

DIRETOR DE ARTE CRIATIVO ILUSTRADOR PINTOR LOCUTORhellip E

POETA

httpwwwrecantodasletrascombrautoresDanielAmaral

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OBRIGADO POR ASSISTIR

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  • O Floral Poeacutetico
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Page 21: O Floral Poético - Com outra apresentação mais atual

A PARTIDA

Como neve frio era o teu olharQuando dizias que ias partir

Tua vontade parecia tantaSoava-me como um bradar de ondas

Nas iacutengremes encostas do meu peito

Desconhecias os presentes estreladosNegavas as peacuterolas que guardei para ti

As noites insones pedindo um horizonte de luzOnde realizassem- se todas as vontades

E nesta sonata de desejosVi entre a neacutevoa do sobrolho

Que te foste de mimE olhastes para traacutes

Apenas essa triste lembranccedila ficouA visatildeo dos teus olhos reticentes

Donde uma laacutegrima hesitou e caiuSerpenteando pelas maccedilatildes do teu rosto

Daniel Amaral28052007

CONTRADITORIUM

A singeleza que ora emanoVem-me do coraccedilatildeo

Natildeo repare Natildeo eacute enganoSou calmo como os campos do sertatildeo

Mas natildeo abuse por enganoNatildeo vaacute contra a arrebentaccedilatildeo

Sou pura contradiccedilatildeoMas esforccedilo-me por natildeo secirc-lo

Agraves vezes basta-me um olhar enviesadoUm sorriso amareladoPara ericcedilar-me o pelo

A singeleza que ora emanoLedo engano vem-me do fundo do coraccedilatildeo

Mas quando sinto a vilezaBate-me no peito uma tristeza

E reajo como um furacatildeo

Daniel Amaral02022009

CANTO AO OLHAR DA MOCcedilA RISONHA

Um aacutetimo do brilho Dos teus olhos desejo Que me venha este sol

A matar-me com um beijo

Um aacutetimo do teu brilho Tu somente - em meu cantar

A tua figura no espelho E o som das ondas do mar

Um aacutetimo do brilho Dos teus olhos persigo

Que me venha este amor No mais completo langor

E que com brisa suave Dos teus cabelos desbrave Este meu sonho de amador

Daniel Amaral24102008

ENTERNECER

Natildeo sofras mais nas tristes passagensNatildeo deixe pedras a marcar o caminho

Sempre pensando na volta presa do medoDe abrir as asas e voar para fora do ninho

Vecircs no horizonte agrave tua frente as miragensAlcanccedila-as e colhei delas as flores nas ramagens

Indaga-lhes das novidades do que te eacute mais caroO que decerto e verdadeiramente te contagia

Estas existiratildeo sempre se caminhas e procurasMas natildeo viratildeo das noites lacrimosas fugidias

Onde grassam amiuacutede degenerescecircncias obscurasNem do deserto que vive de lembranccedilas tardias

Mas sim da beleza das tardes a enternecerQue se vatildeo dando lugar ao salpicar de diamantes

Onde antes brilhava um sol de raios reluzentesQue sempre promete te visitar no outro dia

Nascendo do breu onde pungiram estrelas cadentes

Acredita que eacutes capaz de mudar a tua sinaDesfaz-te desta tua imagem distorcidaBusca sem medo aquela fonte cristalinaDe onde jorra o neacutectar que te alimenta

Te levanta te apruma que te daacute vida

Daniel Amaral20092009

SE O TEMPO PARASSE

Ah Se o tempo parassee o vento soprasse

nos ouvidos da gentenalguma insoacutelita catarse

uma frase qualquerhellipbenfazeja

Que nos despertasse uma voz que em clamor sussurrasse

aos ouvidos uma melodia cantassee num rumor a visatildeo despertasse

Deste tempo futuro tatildeo atrozfizesse cair a barreira

que se impotildee brutal derradeiranos cortando em lamento a voz

Ah Se o tempo parasse

Daniel Amaral03012009

FLOR DO CAMPO

Onde estaacutes flor de rara belezaNinfa de tons virginais que cativas

Por que escondes de mim tuas peacutetalas

Oh Natildeo leves de mim tua singelezaOdoriacutefera corola de vivas cores

Busco-te pelo jardim floridoMas natildeo vejo os teus ramos

Espio por entre os rociosNa relva calma dos campos

Buscando-te com um leve fastioCom olhos desesperanccedilados

Mas mesmo assim entretantoGuardo de ti o perfume a quietude

Que traz a lembranccedila de alegria o prantoNum lindo momento de paz e virtude

Me aquece a certeza de que tereiMesmo na busca que tarda dolorosa

Mesmo nas teias das vicissitudesViraacute ateacute mim sorridente o momentoEm que te encontrarei linda airosa

Minha flor do campo joacuteia raraViveraacutes sempre em mim gloriosa

Daniel Amaral10052009

FLOR DO DIA

A flor que te deseja o meu coraccedilatildeoOfereccedilo-te como uma daacutediva predita

Nos cabelos ponho-te uma peacutetala infinitaE a te cobrir os ciacutelios um lampejo de

emoccedilatildeo

Essa flor contida caprichosa prestativaVem salvar-me dos horrores imponderaacuteveis

Da solidatildeo do teu corpo que me ofereces em abrigo

Agraves minhas matildeos em estertores miseraacuteveis

Mas vem de mim essa rosa que cativasHabita os nefastos desertos do meu peito

E tu repousas a cabeccedila no meu leito Enquanto voam de mim peacutetalas furtivas

Se natildeo te ofereccedilo mais rosas cativantesEacute porque sou ermo e desolado coraccedilatildeo

Jaacute natildeo brotam dos meus peacutes na viagem angustiante

Os desejos que pensava ter guardados num salatildeo

Onde hoje tremula uma cortina negra e maldita

Que daacute ao jardim onde as ervas predominamE os liacuterios que imaginei haacute muito de mim

fugiramSem a aacutegua salvadora do rio que em ti

habita

Daniel Amaral15-03-2008

APAIXONADO CORACcedilAtildeO

Teus beijosSatildeo deliciosos tragos

que sorvo no ceacuteu da tua boca

Tua pele perfumadapovoa os meus sonhos

Minha companheiraeacutes a miga e amada

que desejo eterna e minhapois sem ti sou viajantesem rumo sem alento

Vivo na sua ausecircnciao tormento dos apaixonadoshellip

Mas quando abarcas o meu corpocomo se um raio me transpassasseVolto agrave vida como se num milagre

Daniel Amaral15-03-2008

INTRUSOS

Se a tristeza eacute tanta a transbordar dos olhos

Que ateacute espanta o mais sofrido num alarido sem causa Eacute porque te falta a pausa que transmutada de ti foge

Foge com medohellip

E se vai em segredo pelo verde arvoredo

e pelos desvatildeos dos dedos

Sem sentido o amargurado Se sentindo apedrejado cai ao chatildeo dizendo natildeo agrave vida que lhe fora dada

Nenhum sentido haacute na tristeza que natildeo eacute tua

Em triste choramingar Sem uma luz que atenua

Dos teus medos agrave tristeza Peccedila ao vento diga a lua

ldquoquero me livrar dessa tristezardquo

Pegue entatildeo os seus temores e os entregues a correnteza

Daniel Amaral 17-09-2014

A POESIA ORVALHADA

Ana

Vocecirc foi a minha melhor companhia

Queria mais da tua presenccedila Vontade tenho ainda

Mas do que me vale a vontadeSe na verdade tu me negastes um beijo

Que de tanto desejo ardente busquei em teus laacutebios

Vocecirc chorou laacutegrimas doiacutedasComo se o coraccedilatildeo hesitassehellip

Vai meu amor com olhos marejadosBuscar a esperanccedila

Vai minha florVou regar-te as peacutetalas com o orvalho da manhatilde

Para te refrescar a saudadeDaniel Amaral

ANTES QUE SE ACABE O MUNDO

Quero te oferecer um bem preciosoA estrela mais brilhante do firmamento

Assim fazer-te mais feliz num momento

Tocando a tua almanum gesto carinhoso

Ver brilhar o teu lindo rostonum sorriso

Apertar-te a matildeo pequena calorosa e macia

Sentir a felicidade e abraccedilar-te sem aviso

Dar-te o melhor do amor e da alegria

Quero ofertar-te o bem mais valioso

Para que livre o teu acircmago e repleto

Da eterna e desejada paz de espiacuterito

Tenhas o mais divino Um amor completoA inundar teu coraccedilatildeo com este amor infindo

Para que assim ao despertarmos deste sonhoqual amantes numa eternidade prazerosaPossamos livres estar do esgar medonho

Das vidas desperdiccediladas sem sentido

(Daniel Amaral)

HELENA

Helena trago na matildeo uma pena

para escrever o seu nome

Helena Com essa mesma pena

roccedilarei as melenas dos teus cabelos

e sussurrarei o seu nome

Helena

E nas tuas matildeos pequenas

macias e serenas calmo como a brisa da tarde

amena pintarei numa tela uma cena

onde seraacutes a pequena flor de loacutetus

Helena

(Daniel Amaral)

UMA NOITE DE VERAtildeO

Boa noite de sono

Sono tranquumlilo e sereno

Te desejo sincero neste momento plenoEm que desejas companhia Mas

estando sozinha sonhas Que a noite te abarca a agonia

E te aconchegas nas fronhasDormes sozinha e completa O teu semblante descansas Nas macias

cobertas do leitoOnde flutuas alegre e repleta

Depois do gozo que aplacasComo quisera oacute musa Doar-te o meu

calor festeiro

Neste escuro diaacutefano Estar contigo em cariacutecias A aquecer-te o o corpo inteiro

Dormes que a manhatilde Jaacute canta nas matas A chamar o teu nome

Princesa

(Daniel Amaral)

AO SOM DA CHUVA(Com uma muacutesica de fundo)

Duma nuvem caem pingos daacutegua Para que te lembres de mim

E os meus olhos sem maacutegoa Lacrimejam saudosos assim

Natildeo eacute tristeza Eacute saudadeQue sinto dos teus versos e de ti

Que de tatildeo longe arrebatasO meu coraccedilatildeo que chora e sorri

Chora a tristeza da distacircncia Deste oceano que nos separa

E sorri dos momentos na lembranccedilaDo mais lindo que de noacutes ficara

Pingos daacutegua incontaacuteveis Trazem a chuva promissora

Que nos une e nos afaga Enquanto cai suave redentora

(Daniel Amaral)

AO LUAR PRATEADO

As ondas prateadas pelo luar Brilhavam num luzidio ameno

Da noite que ia linda a sonhar Enquanto o mar cantava sereno

Emocionado pela beleza expliacutecita Daquele maacutegico momento

Veio-me ao peito um sentimento De alegria total e intensa

Numa tela quis guardar esse instante Tatildeo breve e tatildeo belo Totalmente

Pois as ondas ressoavam mansinhoA pedir num murmuacuterio sussurrante Pinta-me este luar eternamente

Busquei os pinceacuteis e o cavalete Deixei fluir solta a incontida emoccedilatildeo

E fixei os olhos transbordantes Enquanto a lua conduzia a minha matildeo

Foi assim que numa noite Em que a lua passava a cantar Que eu pintei essa tela afoito

Desejoso do teu coraccedilatildeo apaixonar

(Daniel Amaral)

A POESIA E O POETA

O poeta sonha no alto do monte com uma flor Dela brota densa e sentida transluacutecida laacutegrima

Como um rio denso a desfazer-se no rosto Caindo doidejante por entre os sulcos da face

(Caacutelido rosto coberto de desejos e de dor) Como tiras de seda bordadas de fino ouro

Dos olhos cerrados fluem imagens do tempo Em que o brilho do dia era niacutetido azul cristalino

E as manhatildes banhadas de sol um tesouro

Sempre lhe pertenceu assim como o vento A virtude de ter tentado cem vezes sem treacuteguas

Alcanccedilar o veacuteu fluiacutedico da distante quimera

Que fizera do seu fardo de rimas um tormento Mas do vento essa invisiacutevel figura onipresente

Chama-lhe uma voz pelo nome

ldquoPoeta Poetardquo

A voz dos rodamoinhos na mente simploacuteria Do artista que rima e canta versos somente

(Daniel Amaral)

VITOacuteRIA A ILHA DO MELO que dizer de uma cidade que eacute toda linda Que mais que natildeo fora ainda dito dignamente

Vitoacuteria nome de mulher de valor definitivo

Teu nome te cai perfeito cabe em ti lindamenteSinuosas as tuas formas de criaccedilatildeo perfeita

Eacutes do menestrel a purpuacuterea rima preciosaNos meus recordares matildee boniacutessima

Vecircm-me a infacircncia em tua matildeo bondosa

Guardo em meu peito a saudade Este sentimento de dorhellip inimigo

de quem a matildeo seguro arduamente

Pois embora longe dos teus braccedilos Jamais esqueccedilo que as sementes

Impregnadas na minha alma Vecircm de ti e estaratildeo sempre comigo

O que devo entatildeo dizer-te Parti e partido o coraccedilatildeo Ousado quero agora pedir-te

-Perdatildeo Perdoa-me

Daniel Amaral 06-08-2011

ALMA DE POESIASinto saudades dos teus versos

que me dizem tanto Quando os leio de alegria eu canto Canto agrave tua pena magia incontida

Canto a vida que haacute nelesPois natildeo satildeo rimas simplesmente

Satildeo como a peacuterola uacutenica e iridescente Que surge do teu oceano infinito

Nas praias dos teus versos-Agradeccedilo-te por este dia

Tuas calmas ondas em torvelinho Trazem-me paz e alegria

E tua pena me faz companhia

Daniel Amaral

bull

O AMOR

Ah O amorEsse sentimento

que universal mesmo assim ainda

tatildeo pouco compreendido ainda persiste

subsiste permanece

apesar da nossa ambiguumlidadehellipO sentimento que manteacutem de peacute

a nossa tatildeo combalida existecircncia

Mas saibashellipQue ao amor tudo eacute possiacutevel

Ele eacute filho do ceacuteu

(Daniel Amaral)

bull

Sunny Love

Sunny

(voce me lembra aquela muacutesica)

A ensolarada poesia que escorre Por entre os teus dedos eacute plena de be-

leza Deves ser mesmo assim irradiante pessoa

O teu brilho resplandece e percorre Os caminhos belos da natureza

Uma homenagem a amiga poeta Sunny Lora

06082011- (Daniel Amaral)

bull

Beijo na boca (da noite)Boa noite de descanso- Diz-me a noiteNatildeo vaacute oacute deusa dos veacuteus esvoaccedilantes

fica comigo soacute mais essa noite para que possa sonhar em estar contigo

outra vez esta vezOacute musa dos meus sonhos de amor

Embala-me em teus braccedilos Mornos como a ensolarada tarde

e acende em mim o desejode um amor infinito

Como a noite mais esplecircndidaContinue aqui comigo Oacute amada

mais sonhada e desejada que o dia O uacuteltimo dos dias

Quem sabe se aqui estarei amanhatilde Talvez aqui tu jaacute natildeo mais me veja

Oacute minha esperanccedila Natildeo se desvaneccedila amadaA ingrata noite mulher que me maltrata

Um coraccedilatildeo cheio de esperanccedilaE que ainda canta

Eacutes poesia que imediata Maltrata e tambeacutem Inspira-mecom a tua presenccedila

Supliquei em vatildeoVou ter que partir - repetiu em voz baixa

E eu Aturdido Vai Oacute desesperoNatildeo maltrates mais este co- raccedilatildeo Vai-te e natildeo digas

que natildeo acreditas Seraacutes para mim como o bem maisdesejado O bem que natildeo consegui ter

Oacute sinaBoa noite amor meu

disse-lhe Durma com os an- jos celestiaise que eles te conduzam ao sonho mais belordquo

(Daniel Amaral)

bull

UM POEMA PARA A AMADA

Eacute importante que natildeo te esqueccedilas Que eu moveria uma montanha

Viajaria a uma terra estranha

Soacute para ter um vislumbre de tiAinda que no mundo hajam tantas

Vivo por sua presenccedila bem amado

Pois antevejo o carinho que me encantaNeste belo sorriso por mim adorado Toda vez que te chegas de mansinho

Ateacute o meu aconchego perfumado

Me sento dentre os homens abenccediloadoPelo amor que me deu a esperanccedila

De que sempre estaraacutes no meu caminho

(Daniel Amaral)

bull

BRINDE AO AMORBebendo da tua boca os teus beijos sorvendo

No arfar dos dos teus seios e dos seus ternos abraccedilos

vocirco na maciecircs dos teus braccedilos e ao teu corpo sucumbo

depois do ecircxtase e do prazercomo se morrendo

No prazer mais plaacutecido divino manso sereno

Da tua beleza amena me sinto possuidor Eacutes o tesouro perfeito

e tens o corpo moreno Como que se banhada pelo sol do amor

Quanto desejo do teu corpo exala O perfume sublime dos

teus laacutebios Carnudos molhados de lasciacutevia

Que beijo em murmuacuterios e estalosO tempo inexiste nesse momento

Duradouro EternoCuacutemplice perfeito

Somos amantes na entrega total E nos seus braccedilos me sinto refeito

O prazer que nos propiciamos eacute divino Encontro feliz de corpos apaixonados

abenccediloados pelos deuses do amorDando prazer aos nossos corpos suados Exalando o inebriante perfume abrasador

Dois amantes felizes natildeo tecircm fim nem morte tem sorte

copyDaniel Amaral 10-05-2013

bull

Minha Histoacuteria

Nasci em Vitoacuteria no Espiacuterito Santo regiatildeo sudeste do Brasil

Vivi do mangue do mato e da roccedila Meus avoacutes eram pequenos agricultores de subsistecircncia e noacutes viviacuteamos daquilo que colhiacuteamos e dos animais que caccedilaacutevamos e criaacutevamos como as capivaras que eram presas nas armadilhas colocadas nas plantaccedilotildees de milho feijatildeo batatas e de mandioca pelo meu avocirc

Haviam tambeacutem muitos tatus e cotias aleacutem de um rio piscoso do qual traziacuteamos samburaacutes cheios quando estaacutevamos numa ilhota do rio Santa Maria onde passaacutevamos muito tempo

Nessa ilha havia uma pequena cabana tosca feita de varas de mato e barro vermelho do rio Era coberta com sapecirc (folha de palmeira de faacutecil manuseio) Meu avocirc um negro magro e de baixa estatura descendente de escravos era quem sabia um pouco de tudo no que respeitava a sobre- viver no mato e com pouco ou nenhum recurso financeiro

Quando estaacutevamos nessa ilhota do rio Santa Maria raramente passaacutevamos fome Havia sempre peixe salgado a secar ao sol em cima da palha seca da cabana e uma capivara pendurada ao lado e acima do fogatildeo de lenha

O rio costumava encher aleacutem das medidas na eacutepoca das chuvas Esse era o melhor momento para a pesca com os espinheis (feixe de anzoacuteis) para pegar jacareacutes e tambeacutem para colocar os samburaacutes - (armadilhas para peixes feita de bambu e cipoacutes) na boca da vazante do rio)

Daniel DrsquoAmaral

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DIRETOR DE ARTE CRIATIVO ILUSTRADOR PINTOR LOCUTORhellip E

POETA

httpwwwrecantodasletrascombrautoresDanielAmaral

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CONTRADITORIUM

A singeleza que ora emanoVem-me do coraccedilatildeo

Natildeo repare Natildeo eacute enganoSou calmo como os campos do sertatildeo

Mas natildeo abuse por enganoNatildeo vaacute contra a arrebentaccedilatildeo

Sou pura contradiccedilatildeoMas esforccedilo-me por natildeo secirc-lo

Agraves vezes basta-me um olhar enviesadoUm sorriso amareladoPara ericcedilar-me o pelo

A singeleza que ora emanoLedo engano vem-me do fundo do coraccedilatildeo

Mas quando sinto a vilezaBate-me no peito uma tristeza

E reajo como um furacatildeo

Daniel Amaral02022009

CANTO AO OLHAR DA MOCcedilA RISONHA

Um aacutetimo do brilho Dos teus olhos desejo Que me venha este sol

A matar-me com um beijo

Um aacutetimo do teu brilho Tu somente - em meu cantar

A tua figura no espelho E o som das ondas do mar

Um aacutetimo do brilho Dos teus olhos persigo

Que me venha este amor No mais completo langor

E que com brisa suave Dos teus cabelos desbrave Este meu sonho de amador

Daniel Amaral24102008

ENTERNECER

Natildeo sofras mais nas tristes passagensNatildeo deixe pedras a marcar o caminho

Sempre pensando na volta presa do medoDe abrir as asas e voar para fora do ninho

Vecircs no horizonte agrave tua frente as miragensAlcanccedila-as e colhei delas as flores nas ramagens

Indaga-lhes das novidades do que te eacute mais caroO que decerto e verdadeiramente te contagia

Estas existiratildeo sempre se caminhas e procurasMas natildeo viratildeo das noites lacrimosas fugidias

Onde grassam amiuacutede degenerescecircncias obscurasNem do deserto que vive de lembranccedilas tardias

Mas sim da beleza das tardes a enternecerQue se vatildeo dando lugar ao salpicar de diamantes

Onde antes brilhava um sol de raios reluzentesQue sempre promete te visitar no outro dia

Nascendo do breu onde pungiram estrelas cadentes

Acredita que eacutes capaz de mudar a tua sinaDesfaz-te desta tua imagem distorcidaBusca sem medo aquela fonte cristalinaDe onde jorra o neacutectar que te alimenta

Te levanta te apruma que te daacute vida

Daniel Amaral20092009

SE O TEMPO PARASSE

Ah Se o tempo parassee o vento soprasse

nos ouvidos da gentenalguma insoacutelita catarse

uma frase qualquerhellipbenfazeja

Que nos despertasse uma voz que em clamor sussurrasse

aos ouvidos uma melodia cantassee num rumor a visatildeo despertasse

Deste tempo futuro tatildeo atrozfizesse cair a barreira

que se impotildee brutal derradeiranos cortando em lamento a voz

Ah Se o tempo parasse

Daniel Amaral03012009

FLOR DO CAMPO

Onde estaacutes flor de rara belezaNinfa de tons virginais que cativas

Por que escondes de mim tuas peacutetalas

Oh Natildeo leves de mim tua singelezaOdoriacutefera corola de vivas cores

Busco-te pelo jardim floridoMas natildeo vejo os teus ramos

Espio por entre os rociosNa relva calma dos campos

Buscando-te com um leve fastioCom olhos desesperanccedilados

Mas mesmo assim entretantoGuardo de ti o perfume a quietude

Que traz a lembranccedila de alegria o prantoNum lindo momento de paz e virtude

Me aquece a certeza de que tereiMesmo na busca que tarda dolorosa

Mesmo nas teias das vicissitudesViraacute ateacute mim sorridente o momentoEm que te encontrarei linda airosa

Minha flor do campo joacuteia raraViveraacutes sempre em mim gloriosa

Daniel Amaral10052009

FLOR DO DIA

A flor que te deseja o meu coraccedilatildeoOfereccedilo-te como uma daacutediva predita

Nos cabelos ponho-te uma peacutetala infinitaE a te cobrir os ciacutelios um lampejo de

emoccedilatildeo

Essa flor contida caprichosa prestativaVem salvar-me dos horrores imponderaacuteveis

Da solidatildeo do teu corpo que me ofereces em abrigo

Agraves minhas matildeos em estertores miseraacuteveis

Mas vem de mim essa rosa que cativasHabita os nefastos desertos do meu peito

E tu repousas a cabeccedila no meu leito Enquanto voam de mim peacutetalas furtivas

Se natildeo te ofereccedilo mais rosas cativantesEacute porque sou ermo e desolado coraccedilatildeo

Jaacute natildeo brotam dos meus peacutes na viagem angustiante

Os desejos que pensava ter guardados num salatildeo

Onde hoje tremula uma cortina negra e maldita

Que daacute ao jardim onde as ervas predominamE os liacuterios que imaginei haacute muito de mim

fugiramSem a aacutegua salvadora do rio que em ti

habita

Daniel Amaral15-03-2008

APAIXONADO CORACcedilAtildeO

Teus beijosSatildeo deliciosos tragos

que sorvo no ceacuteu da tua boca

Tua pele perfumadapovoa os meus sonhos

Minha companheiraeacutes a miga e amada

que desejo eterna e minhapois sem ti sou viajantesem rumo sem alento

Vivo na sua ausecircnciao tormento dos apaixonadoshellip

Mas quando abarcas o meu corpocomo se um raio me transpassasseVolto agrave vida como se num milagre

Daniel Amaral15-03-2008

INTRUSOS

Se a tristeza eacute tanta a transbordar dos olhos

Que ateacute espanta o mais sofrido num alarido sem causa Eacute porque te falta a pausa que transmutada de ti foge

Foge com medohellip

E se vai em segredo pelo verde arvoredo

e pelos desvatildeos dos dedos

Sem sentido o amargurado Se sentindo apedrejado cai ao chatildeo dizendo natildeo agrave vida que lhe fora dada

Nenhum sentido haacute na tristeza que natildeo eacute tua

Em triste choramingar Sem uma luz que atenua

Dos teus medos agrave tristeza Peccedila ao vento diga a lua

ldquoquero me livrar dessa tristezardquo

Pegue entatildeo os seus temores e os entregues a correnteza

Daniel Amaral 17-09-2014

A POESIA ORVALHADA

Ana

Vocecirc foi a minha melhor companhia

Queria mais da tua presenccedila Vontade tenho ainda

Mas do que me vale a vontadeSe na verdade tu me negastes um beijo

Que de tanto desejo ardente busquei em teus laacutebios

Vocecirc chorou laacutegrimas doiacutedasComo se o coraccedilatildeo hesitassehellip

Vai meu amor com olhos marejadosBuscar a esperanccedila

Vai minha florVou regar-te as peacutetalas com o orvalho da manhatilde

Para te refrescar a saudadeDaniel Amaral

ANTES QUE SE ACABE O MUNDO

Quero te oferecer um bem preciosoA estrela mais brilhante do firmamento

Assim fazer-te mais feliz num momento

Tocando a tua almanum gesto carinhoso

Ver brilhar o teu lindo rostonum sorriso

Apertar-te a matildeo pequena calorosa e macia

Sentir a felicidade e abraccedilar-te sem aviso

Dar-te o melhor do amor e da alegria

Quero ofertar-te o bem mais valioso

Para que livre o teu acircmago e repleto

Da eterna e desejada paz de espiacuterito

Tenhas o mais divino Um amor completoA inundar teu coraccedilatildeo com este amor infindo

Para que assim ao despertarmos deste sonhoqual amantes numa eternidade prazerosaPossamos livres estar do esgar medonho

Das vidas desperdiccediladas sem sentido

(Daniel Amaral)

HELENA

Helena trago na matildeo uma pena

para escrever o seu nome

Helena Com essa mesma pena

roccedilarei as melenas dos teus cabelos

e sussurrarei o seu nome

Helena

E nas tuas matildeos pequenas

macias e serenas calmo como a brisa da tarde

amena pintarei numa tela uma cena

onde seraacutes a pequena flor de loacutetus

Helena

(Daniel Amaral)

UMA NOITE DE VERAtildeO

Boa noite de sono

Sono tranquumlilo e sereno

Te desejo sincero neste momento plenoEm que desejas companhia Mas

estando sozinha sonhas Que a noite te abarca a agonia

E te aconchegas nas fronhasDormes sozinha e completa O teu semblante descansas Nas macias

cobertas do leitoOnde flutuas alegre e repleta

Depois do gozo que aplacasComo quisera oacute musa Doar-te o meu

calor festeiro

Neste escuro diaacutefano Estar contigo em cariacutecias A aquecer-te o o corpo inteiro

Dormes que a manhatilde Jaacute canta nas matas A chamar o teu nome

Princesa

(Daniel Amaral)

AO SOM DA CHUVA(Com uma muacutesica de fundo)

Duma nuvem caem pingos daacutegua Para que te lembres de mim

E os meus olhos sem maacutegoa Lacrimejam saudosos assim

Natildeo eacute tristeza Eacute saudadeQue sinto dos teus versos e de ti

Que de tatildeo longe arrebatasO meu coraccedilatildeo que chora e sorri

Chora a tristeza da distacircncia Deste oceano que nos separa

E sorri dos momentos na lembranccedilaDo mais lindo que de noacutes ficara

Pingos daacutegua incontaacuteveis Trazem a chuva promissora

Que nos une e nos afaga Enquanto cai suave redentora

(Daniel Amaral)

AO LUAR PRATEADO

As ondas prateadas pelo luar Brilhavam num luzidio ameno

Da noite que ia linda a sonhar Enquanto o mar cantava sereno

Emocionado pela beleza expliacutecita Daquele maacutegico momento

Veio-me ao peito um sentimento De alegria total e intensa

Numa tela quis guardar esse instante Tatildeo breve e tatildeo belo Totalmente

Pois as ondas ressoavam mansinhoA pedir num murmuacuterio sussurrante Pinta-me este luar eternamente

Busquei os pinceacuteis e o cavalete Deixei fluir solta a incontida emoccedilatildeo

E fixei os olhos transbordantes Enquanto a lua conduzia a minha matildeo

Foi assim que numa noite Em que a lua passava a cantar Que eu pintei essa tela afoito

Desejoso do teu coraccedilatildeo apaixonar

(Daniel Amaral)

A POESIA E O POETA

O poeta sonha no alto do monte com uma flor Dela brota densa e sentida transluacutecida laacutegrima

Como um rio denso a desfazer-se no rosto Caindo doidejante por entre os sulcos da face

(Caacutelido rosto coberto de desejos e de dor) Como tiras de seda bordadas de fino ouro

Dos olhos cerrados fluem imagens do tempo Em que o brilho do dia era niacutetido azul cristalino

E as manhatildes banhadas de sol um tesouro

Sempre lhe pertenceu assim como o vento A virtude de ter tentado cem vezes sem treacuteguas

Alcanccedilar o veacuteu fluiacutedico da distante quimera

Que fizera do seu fardo de rimas um tormento Mas do vento essa invisiacutevel figura onipresente

Chama-lhe uma voz pelo nome

ldquoPoeta Poetardquo

A voz dos rodamoinhos na mente simploacuteria Do artista que rima e canta versos somente

(Daniel Amaral)

VITOacuteRIA A ILHA DO MELO que dizer de uma cidade que eacute toda linda Que mais que natildeo fora ainda dito dignamente

Vitoacuteria nome de mulher de valor definitivo

Teu nome te cai perfeito cabe em ti lindamenteSinuosas as tuas formas de criaccedilatildeo perfeita

Eacutes do menestrel a purpuacuterea rima preciosaNos meus recordares matildee boniacutessima

Vecircm-me a infacircncia em tua matildeo bondosa

Guardo em meu peito a saudade Este sentimento de dorhellip inimigo

de quem a matildeo seguro arduamente

Pois embora longe dos teus braccedilos Jamais esqueccedilo que as sementes

Impregnadas na minha alma Vecircm de ti e estaratildeo sempre comigo

O que devo entatildeo dizer-te Parti e partido o coraccedilatildeo Ousado quero agora pedir-te

-Perdatildeo Perdoa-me

Daniel Amaral 06-08-2011

ALMA DE POESIASinto saudades dos teus versos

que me dizem tanto Quando os leio de alegria eu canto Canto agrave tua pena magia incontida

Canto a vida que haacute nelesPois natildeo satildeo rimas simplesmente

Satildeo como a peacuterola uacutenica e iridescente Que surge do teu oceano infinito

Nas praias dos teus versos-Agradeccedilo-te por este dia

Tuas calmas ondas em torvelinho Trazem-me paz e alegria

E tua pena me faz companhia

Daniel Amaral

bull

O AMOR

Ah O amorEsse sentimento

que universal mesmo assim ainda

tatildeo pouco compreendido ainda persiste

subsiste permanece

apesar da nossa ambiguumlidadehellipO sentimento que manteacutem de peacute

a nossa tatildeo combalida existecircncia

Mas saibashellipQue ao amor tudo eacute possiacutevel

Ele eacute filho do ceacuteu

(Daniel Amaral)

bull

Sunny Love

Sunny

(voce me lembra aquela muacutesica)

A ensolarada poesia que escorre Por entre os teus dedos eacute plena de be-

leza Deves ser mesmo assim irradiante pessoa

O teu brilho resplandece e percorre Os caminhos belos da natureza

Uma homenagem a amiga poeta Sunny Lora

06082011- (Daniel Amaral)

bull

Beijo na boca (da noite)Boa noite de descanso- Diz-me a noiteNatildeo vaacute oacute deusa dos veacuteus esvoaccedilantes

fica comigo soacute mais essa noite para que possa sonhar em estar contigo

outra vez esta vezOacute musa dos meus sonhos de amor

Embala-me em teus braccedilos Mornos como a ensolarada tarde

e acende em mim o desejode um amor infinito

Como a noite mais esplecircndidaContinue aqui comigo Oacute amada

mais sonhada e desejada que o dia O uacuteltimo dos dias

Quem sabe se aqui estarei amanhatilde Talvez aqui tu jaacute natildeo mais me veja

Oacute minha esperanccedila Natildeo se desvaneccedila amadaA ingrata noite mulher que me maltrata

Um coraccedilatildeo cheio de esperanccedilaE que ainda canta

Eacutes poesia que imediata Maltrata e tambeacutem Inspira-mecom a tua presenccedila

Supliquei em vatildeoVou ter que partir - repetiu em voz baixa

E eu Aturdido Vai Oacute desesperoNatildeo maltrates mais este co- raccedilatildeo Vai-te e natildeo digas

que natildeo acreditas Seraacutes para mim como o bem maisdesejado O bem que natildeo consegui ter

Oacute sinaBoa noite amor meu

disse-lhe Durma com os an- jos celestiaise que eles te conduzam ao sonho mais belordquo

(Daniel Amaral)

bull

UM POEMA PARA A AMADA

Eacute importante que natildeo te esqueccedilas Que eu moveria uma montanha

Viajaria a uma terra estranha

Soacute para ter um vislumbre de tiAinda que no mundo hajam tantas

Vivo por sua presenccedila bem amado

Pois antevejo o carinho que me encantaNeste belo sorriso por mim adorado Toda vez que te chegas de mansinho

Ateacute o meu aconchego perfumado

Me sento dentre os homens abenccediloadoPelo amor que me deu a esperanccedila

De que sempre estaraacutes no meu caminho

(Daniel Amaral)

bull

BRINDE AO AMORBebendo da tua boca os teus beijos sorvendo

No arfar dos dos teus seios e dos seus ternos abraccedilos

vocirco na maciecircs dos teus braccedilos e ao teu corpo sucumbo

depois do ecircxtase e do prazercomo se morrendo

No prazer mais plaacutecido divino manso sereno

Da tua beleza amena me sinto possuidor Eacutes o tesouro perfeito

e tens o corpo moreno Como que se banhada pelo sol do amor

Quanto desejo do teu corpo exala O perfume sublime dos

teus laacutebios Carnudos molhados de lasciacutevia

Que beijo em murmuacuterios e estalosO tempo inexiste nesse momento

Duradouro EternoCuacutemplice perfeito

Somos amantes na entrega total E nos seus braccedilos me sinto refeito

O prazer que nos propiciamos eacute divino Encontro feliz de corpos apaixonados

abenccediloados pelos deuses do amorDando prazer aos nossos corpos suados Exalando o inebriante perfume abrasador

Dois amantes felizes natildeo tecircm fim nem morte tem sorte

copyDaniel Amaral 10-05-2013

bull

Minha Histoacuteria

Nasci em Vitoacuteria no Espiacuterito Santo regiatildeo sudeste do Brasil

Vivi do mangue do mato e da roccedila Meus avoacutes eram pequenos agricultores de subsistecircncia e noacutes viviacuteamos daquilo que colhiacuteamos e dos animais que caccedilaacutevamos e criaacutevamos como as capivaras que eram presas nas armadilhas colocadas nas plantaccedilotildees de milho feijatildeo batatas e de mandioca pelo meu avocirc

Haviam tambeacutem muitos tatus e cotias aleacutem de um rio piscoso do qual traziacuteamos samburaacutes cheios quando estaacutevamos numa ilhota do rio Santa Maria onde passaacutevamos muito tempo

Nessa ilha havia uma pequena cabana tosca feita de varas de mato e barro vermelho do rio Era coberta com sapecirc (folha de palmeira de faacutecil manuseio) Meu avocirc um negro magro e de baixa estatura descendente de escravos era quem sabia um pouco de tudo no que respeitava a sobre- viver no mato e com pouco ou nenhum recurso financeiro

Quando estaacutevamos nessa ilhota do rio Santa Maria raramente passaacutevamos fome Havia sempre peixe salgado a secar ao sol em cima da palha seca da cabana e uma capivara pendurada ao lado e acima do fogatildeo de lenha

O rio costumava encher aleacutem das medidas na eacutepoca das chuvas Esse era o melhor momento para a pesca com os espinheis (feixe de anzoacuteis) para pegar jacareacutes e tambeacutem para colocar os samburaacutes - (armadilhas para peixes feita de bambu e cipoacutes) na boca da vazante do rio)

Daniel DrsquoAmaral

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CANTO AO OLHAR DA MOCcedilA RISONHA

Um aacutetimo do brilho Dos teus olhos desejo Que me venha este sol

A matar-me com um beijo

Um aacutetimo do teu brilho Tu somente - em meu cantar

A tua figura no espelho E o som das ondas do mar

Um aacutetimo do brilho Dos teus olhos persigo

Que me venha este amor No mais completo langor

E que com brisa suave Dos teus cabelos desbrave Este meu sonho de amador

Daniel Amaral24102008

ENTERNECER

Natildeo sofras mais nas tristes passagensNatildeo deixe pedras a marcar o caminho

Sempre pensando na volta presa do medoDe abrir as asas e voar para fora do ninho

Vecircs no horizonte agrave tua frente as miragensAlcanccedila-as e colhei delas as flores nas ramagens

Indaga-lhes das novidades do que te eacute mais caroO que decerto e verdadeiramente te contagia

Estas existiratildeo sempre se caminhas e procurasMas natildeo viratildeo das noites lacrimosas fugidias

Onde grassam amiuacutede degenerescecircncias obscurasNem do deserto que vive de lembranccedilas tardias

Mas sim da beleza das tardes a enternecerQue se vatildeo dando lugar ao salpicar de diamantes

Onde antes brilhava um sol de raios reluzentesQue sempre promete te visitar no outro dia

Nascendo do breu onde pungiram estrelas cadentes

Acredita que eacutes capaz de mudar a tua sinaDesfaz-te desta tua imagem distorcidaBusca sem medo aquela fonte cristalinaDe onde jorra o neacutectar que te alimenta

Te levanta te apruma que te daacute vida

Daniel Amaral20092009

SE O TEMPO PARASSE

Ah Se o tempo parassee o vento soprasse

nos ouvidos da gentenalguma insoacutelita catarse

uma frase qualquerhellipbenfazeja

Que nos despertasse uma voz que em clamor sussurrasse

aos ouvidos uma melodia cantassee num rumor a visatildeo despertasse

Deste tempo futuro tatildeo atrozfizesse cair a barreira

que se impotildee brutal derradeiranos cortando em lamento a voz

Ah Se o tempo parasse

Daniel Amaral03012009

FLOR DO CAMPO

Onde estaacutes flor de rara belezaNinfa de tons virginais que cativas

Por que escondes de mim tuas peacutetalas

Oh Natildeo leves de mim tua singelezaOdoriacutefera corola de vivas cores

Busco-te pelo jardim floridoMas natildeo vejo os teus ramos

Espio por entre os rociosNa relva calma dos campos

Buscando-te com um leve fastioCom olhos desesperanccedilados

Mas mesmo assim entretantoGuardo de ti o perfume a quietude

Que traz a lembranccedila de alegria o prantoNum lindo momento de paz e virtude

Me aquece a certeza de que tereiMesmo na busca que tarda dolorosa

Mesmo nas teias das vicissitudesViraacute ateacute mim sorridente o momentoEm que te encontrarei linda airosa

Minha flor do campo joacuteia raraViveraacutes sempre em mim gloriosa

Daniel Amaral10052009

FLOR DO DIA

A flor que te deseja o meu coraccedilatildeoOfereccedilo-te como uma daacutediva predita

Nos cabelos ponho-te uma peacutetala infinitaE a te cobrir os ciacutelios um lampejo de

emoccedilatildeo

Essa flor contida caprichosa prestativaVem salvar-me dos horrores imponderaacuteveis

Da solidatildeo do teu corpo que me ofereces em abrigo

Agraves minhas matildeos em estertores miseraacuteveis

Mas vem de mim essa rosa que cativasHabita os nefastos desertos do meu peito

E tu repousas a cabeccedila no meu leito Enquanto voam de mim peacutetalas furtivas

Se natildeo te ofereccedilo mais rosas cativantesEacute porque sou ermo e desolado coraccedilatildeo

Jaacute natildeo brotam dos meus peacutes na viagem angustiante

Os desejos que pensava ter guardados num salatildeo

Onde hoje tremula uma cortina negra e maldita

Que daacute ao jardim onde as ervas predominamE os liacuterios que imaginei haacute muito de mim

fugiramSem a aacutegua salvadora do rio que em ti

habita

Daniel Amaral15-03-2008

APAIXONADO CORACcedilAtildeO

Teus beijosSatildeo deliciosos tragos

que sorvo no ceacuteu da tua boca

Tua pele perfumadapovoa os meus sonhos

Minha companheiraeacutes a miga e amada

que desejo eterna e minhapois sem ti sou viajantesem rumo sem alento

Vivo na sua ausecircnciao tormento dos apaixonadoshellip

Mas quando abarcas o meu corpocomo se um raio me transpassasseVolto agrave vida como se num milagre

Daniel Amaral15-03-2008

INTRUSOS

Se a tristeza eacute tanta a transbordar dos olhos

Que ateacute espanta o mais sofrido num alarido sem causa Eacute porque te falta a pausa que transmutada de ti foge

Foge com medohellip

E se vai em segredo pelo verde arvoredo

e pelos desvatildeos dos dedos

Sem sentido o amargurado Se sentindo apedrejado cai ao chatildeo dizendo natildeo agrave vida que lhe fora dada

Nenhum sentido haacute na tristeza que natildeo eacute tua

Em triste choramingar Sem uma luz que atenua

Dos teus medos agrave tristeza Peccedila ao vento diga a lua

ldquoquero me livrar dessa tristezardquo

Pegue entatildeo os seus temores e os entregues a correnteza

Daniel Amaral 17-09-2014

A POESIA ORVALHADA

Ana

Vocecirc foi a minha melhor companhia

Queria mais da tua presenccedila Vontade tenho ainda

Mas do que me vale a vontadeSe na verdade tu me negastes um beijo

Que de tanto desejo ardente busquei em teus laacutebios

Vocecirc chorou laacutegrimas doiacutedasComo se o coraccedilatildeo hesitassehellip

Vai meu amor com olhos marejadosBuscar a esperanccedila

Vai minha florVou regar-te as peacutetalas com o orvalho da manhatilde

Para te refrescar a saudadeDaniel Amaral

ANTES QUE SE ACABE O MUNDO

Quero te oferecer um bem preciosoA estrela mais brilhante do firmamento

Assim fazer-te mais feliz num momento

Tocando a tua almanum gesto carinhoso

Ver brilhar o teu lindo rostonum sorriso

Apertar-te a matildeo pequena calorosa e macia

Sentir a felicidade e abraccedilar-te sem aviso

Dar-te o melhor do amor e da alegria

Quero ofertar-te o bem mais valioso

Para que livre o teu acircmago e repleto

Da eterna e desejada paz de espiacuterito

Tenhas o mais divino Um amor completoA inundar teu coraccedilatildeo com este amor infindo

Para que assim ao despertarmos deste sonhoqual amantes numa eternidade prazerosaPossamos livres estar do esgar medonho

Das vidas desperdiccediladas sem sentido

(Daniel Amaral)

HELENA

Helena trago na matildeo uma pena

para escrever o seu nome

Helena Com essa mesma pena

roccedilarei as melenas dos teus cabelos

e sussurrarei o seu nome

Helena

E nas tuas matildeos pequenas

macias e serenas calmo como a brisa da tarde

amena pintarei numa tela uma cena

onde seraacutes a pequena flor de loacutetus

Helena

(Daniel Amaral)

UMA NOITE DE VERAtildeO

Boa noite de sono

Sono tranquumlilo e sereno

Te desejo sincero neste momento plenoEm que desejas companhia Mas

estando sozinha sonhas Que a noite te abarca a agonia

E te aconchegas nas fronhasDormes sozinha e completa O teu semblante descansas Nas macias

cobertas do leitoOnde flutuas alegre e repleta

Depois do gozo que aplacasComo quisera oacute musa Doar-te o meu

calor festeiro

Neste escuro diaacutefano Estar contigo em cariacutecias A aquecer-te o o corpo inteiro

Dormes que a manhatilde Jaacute canta nas matas A chamar o teu nome

Princesa

(Daniel Amaral)

AO SOM DA CHUVA(Com uma muacutesica de fundo)

Duma nuvem caem pingos daacutegua Para que te lembres de mim

E os meus olhos sem maacutegoa Lacrimejam saudosos assim

Natildeo eacute tristeza Eacute saudadeQue sinto dos teus versos e de ti

Que de tatildeo longe arrebatasO meu coraccedilatildeo que chora e sorri

Chora a tristeza da distacircncia Deste oceano que nos separa

E sorri dos momentos na lembranccedilaDo mais lindo que de noacutes ficara

Pingos daacutegua incontaacuteveis Trazem a chuva promissora

Que nos une e nos afaga Enquanto cai suave redentora

(Daniel Amaral)

AO LUAR PRATEADO

As ondas prateadas pelo luar Brilhavam num luzidio ameno

Da noite que ia linda a sonhar Enquanto o mar cantava sereno

Emocionado pela beleza expliacutecita Daquele maacutegico momento

Veio-me ao peito um sentimento De alegria total e intensa

Numa tela quis guardar esse instante Tatildeo breve e tatildeo belo Totalmente

Pois as ondas ressoavam mansinhoA pedir num murmuacuterio sussurrante Pinta-me este luar eternamente

Busquei os pinceacuteis e o cavalete Deixei fluir solta a incontida emoccedilatildeo

E fixei os olhos transbordantes Enquanto a lua conduzia a minha matildeo

Foi assim que numa noite Em que a lua passava a cantar Que eu pintei essa tela afoito

Desejoso do teu coraccedilatildeo apaixonar

(Daniel Amaral)

A POESIA E O POETA

O poeta sonha no alto do monte com uma flor Dela brota densa e sentida transluacutecida laacutegrima

Como um rio denso a desfazer-se no rosto Caindo doidejante por entre os sulcos da face

(Caacutelido rosto coberto de desejos e de dor) Como tiras de seda bordadas de fino ouro

Dos olhos cerrados fluem imagens do tempo Em que o brilho do dia era niacutetido azul cristalino

E as manhatildes banhadas de sol um tesouro

Sempre lhe pertenceu assim como o vento A virtude de ter tentado cem vezes sem treacuteguas

Alcanccedilar o veacuteu fluiacutedico da distante quimera

Que fizera do seu fardo de rimas um tormento Mas do vento essa invisiacutevel figura onipresente

Chama-lhe uma voz pelo nome

ldquoPoeta Poetardquo

A voz dos rodamoinhos na mente simploacuteria Do artista que rima e canta versos somente

(Daniel Amaral)

VITOacuteRIA A ILHA DO MELO que dizer de uma cidade que eacute toda linda Que mais que natildeo fora ainda dito dignamente

Vitoacuteria nome de mulher de valor definitivo

Teu nome te cai perfeito cabe em ti lindamenteSinuosas as tuas formas de criaccedilatildeo perfeita

Eacutes do menestrel a purpuacuterea rima preciosaNos meus recordares matildee boniacutessima

Vecircm-me a infacircncia em tua matildeo bondosa

Guardo em meu peito a saudade Este sentimento de dorhellip inimigo

de quem a matildeo seguro arduamente

Pois embora longe dos teus braccedilos Jamais esqueccedilo que as sementes

Impregnadas na minha alma Vecircm de ti e estaratildeo sempre comigo

O que devo entatildeo dizer-te Parti e partido o coraccedilatildeo Ousado quero agora pedir-te

-Perdatildeo Perdoa-me

Daniel Amaral 06-08-2011

ALMA DE POESIASinto saudades dos teus versos

que me dizem tanto Quando os leio de alegria eu canto Canto agrave tua pena magia incontida

Canto a vida que haacute nelesPois natildeo satildeo rimas simplesmente

Satildeo como a peacuterola uacutenica e iridescente Que surge do teu oceano infinito

Nas praias dos teus versos-Agradeccedilo-te por este dia

Tuas calmas ondas em torvelinho Trazem-me paz e alegria

E tua pena me faz companhia

Daniel Amaral

bull

O AMOR

Ah O amorEsse sentimento

que universal mesmo assim ainda

tatildeo pouco compreendido ainda persiste

subsiste permanece

apesar da nossa ambiguumlidadehellipO sentimento que manteacutem de peacute

a nossa tatildeo combalida existecircncia

Mas saibashellipQue ao amor tudo eacute possiacutevel

Ele eacute filho do ceacuteu

(Daniel Amaral)

bull

Sunny Love

Sunny

(voce me lembra aquela muacutesica)

A ensolarada poesia que escorre Por entre os teus dedos eacute plena de be-

leza Deves ser mesmo assim irradiante pessoa

O teu brilho resplandece e percorre Os caminhos belos da natureza

Uma homenagem a amiga poeta Sunny Lora

06082011- (Daniel Amaral)

bull

Beijo na boca (da noite)Boa noite de descanso- Diz-me a noiteNatildeo vaacute oacute deusa dos veacuteus esvoaccedilantes

fica comigo soacute mais essa noite para que possa sonhar em estar contigo

outra vez esta vezOacute musa dos meus sonhos de amor

Embala-me em teus braccedilos Mornos como a ensolarada tarde

e acende em mim o desejode um amor infinito

Como a noite mais esplecircndidaContinue aqui comigo Oacute amada

mais sonhada e desejada que o dia O uacuteltimo dos dias

Quem sabe se aqui estarei amanhatilde Talvez aqui tu jaacute natildeo mais me veja

Oacute minha esperanccedila Natildeo se desvaneccedila amadaA ingrata noite mulher que me maltrata

Um coraccedilatildeo cheio de esperanccedilaE que ainda canta

Eacutes poesia que imediata Maltrata e tambeacutem Inspira-mecom a tua presenccedila

Supliquei em vatildeoVou ter que partir - repetiu em voz baixa

E eu Aturdido Vai Oacute desesperoNatildeo maltrates mais este co- raccedilatildeo Vai-te e natildeo digas

que natildeo acreditas Seraacutes para mim como o bem maisdesejado O bem que natildeo consegui ter

Oacute sinaBoa noite amor meu

disse-lhe Durma com os an- jos celestiaise que eles te conduzam ao sonho mais belordquo

(Daniel Amaral)

bull

UM POEMA PARA A AMADA

Eacute importante que natildeo te esqueccedilas Que eu moveria uma montanha

Viajaria a uma terra estranha

Soacute para ter um vislumbre de tiAinda que no mundo hajam tantas

Vivo por sua presenccedila bem amado

Pois antevejo o carinho que me encantaNeste belo sorriso por mim adorado Toda vez que te chegas de mansinho

Ateacute o meu aconchego perfumado

Me sento dentre os homens abenccediloadoPelo amor que me deu a esperanccedila

De que sempre estaraacutes no meu caminho

(Daniel Amaral)

bull

BRINDE AO AMORBebendo da tua boca os teus beijos sorvendo

No arfar dos dos teus seios e dos seus ternos abraccedilos

vocirco na maciecircs dos teus braccedilos e ao teu corpo sucumbo

depois do ecircxtase e do prazercomo se morrendo

No prazer mais plaacutecido divino manso sereno

Da tua beleza amena me sinto possuidor Eacutes o tesouro perfeito

e tens o corpo moreno Como que se banhada pelo sol do amor

Quanto desejo do teu corpo exala O perfume sublime dos

teus laacutebios Carnudos molhados de lasciacutevia

Que beijo em murmuacuterios e estalosO tempo inexiste nesse momento

Duradouro EternoCuacutemplice perfeito

Somos amantes na entrega total E nos seus braccedilos me sinto refeito

O prazer que nos propiciamos eacute divino Encontro feliz de corpos apaixonados

abenccediloados pelos deuses do amorDando prazer aos nossos corpos suados Exalando o inebriante perfume abrasador

Dois amantes felizes natildeo tecircm fim nem morte tem sorte

copyDaniel Amaral 10-05-2013

bull

Minha Histoacuteria

Nasci em Vitoacuteria no Espiacuterito Santo regiatildeo sudeste do Brasil

Vivi do mangue do mato e da roccedila Meus avoacutes eram pequenos agricultores de subsistecircncia e noacutes viviacuteamos daquilo que colhiacuteamos e dos animais que caccedilaacutevamos e criaacutevamos como as capivaras que eram presas nas armadilhas colocadas nas plantaccedilotildees de milho feijatildeo batatas e de mandioca pelo meu avocirc

Haviam tambeacutem muitos tatus e cotias aleacutem de um rio piscoso do qual traziacuteamos samburaacutes cheios quando estaacutevamos numa ilhota do rio Santa Maria onde passaacutevamos muito tempo

Nessa ilha havia uma pequena cabana tosca feita de varas de mato e barro vermelho do rio Era coberta com sapecirc (folha de palmeira de faacutecil manuseio) Meu avocirc um negro magro e de baixa estatura descendente de escravos era quem sabia um pouco de tudo no que respeitava a sobre- viver no mato e com pouco ou nenhum recurso financeiro

Quando estaacutevamos nessa ilhota do rio Santa Maria raramente passaacutevamos fome Havia sempre peixe salgado a secar ao sol em cima da palha seca da cabana e uma capivara pendurada ao lado e acima do fogatildeo de lenha

O rio costumava encher aleacutem das medidas na eacutepoca das chuvas Esse era o melhor momento para a pesca com os espinheis (feixe de anzoacuteis) para pegar jacareacutes e tambeacutem para colocar os samburaacutes - (armadilhas para peixes feita de bambu e cipoacutes) na boca da vazante do rio)

Daniel DrsquoAmaral

httpwwwamorepoesiaorg200910amorepoesia82-minha-historiahtml

DIRETOR DE ARTE CRIATIVO ILUSTRADOR PINTOR LOCUTORhellip E

POETA

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ENTERNECER

Natildeo sofras mais nas tristes passagensNatildeo deixe pedras a marcar o caminho

Sempre pensando na volta presa do medoDe abrir as asas e voar para fora do ninho

Vecircs no horizonte agrave tua frente as miragensAlcanccedila-as e colhei delas as flores nas ramagens

Indaga-lhes das novidades do que te eacute mais caroO que decerto e verdadeiramente te contagia

Estas existiratildeo sempre se caminhas e procurasMas natildeo viratildeo das noites lacrimosas fugidias

Onde grassam amiuacutede degenerescecircncias obscurasNem do deserto que vive de lembranccedilas tardias

Mas sim da beleza das tardes a enternecerQue se vatildeo dando lugar ao salpicar de diamantes

Onde antes brilhava um sol de raios reluzentesQue sempre promete te visitar no outro dia

Nascendo do breu onde pungiram estrelas cadentes

Acredita que eacutes capaz de mudar a tua sinaDesfaz-te desta tua imagem distorcidaBusca sem medo aquela fonte cristalinaDe onde jorra o neacutectar que te alimenta

Te levanta te apruma que te daacute vida

Daniel Amaral20092009

SE O TEMPO PARASSE

Ah Se o tempo parassee o vento soprasse

nos ouvidos da gentenalguma insoacutelita catarse

uma frase qualquerhellipbenfazeja

Que nos despertasse uma voz que em clamor sussurrasse

aos ouvidos uma melodia cantassee num rumor a visatildeo despertasse

Deste tempo futuro tatildeo atrozfizesse cair a barreira

que se impotildee brutal derradeiranos cortando em lamento a voz

Ah Se o tempo parasse

Daniel Amaral03012009

FLOR DO CAMPO

Onde estaacutes flor de rara belezaNinfa de tons virginais que cativas

Por que escondes de mim tuas peacutetalas

Oh Natildeo leves de mim tua singelezaOdoriacutefera corola de vivas cores

Busco-te pelo jardim floridoMas natildeo vejo os teus ramos

Espio por entre os rociosNa relva calma dos campos

Buscando-te com um leve fastioCom olhos desesperanccedilados

Mas mesmo assim entretantoGuardo de ti o perfume a quietude

Que traz a lembranccedila de alegria o prantoNum lindo momento de paz e virtude

Me aquece a certeza de que tereiMesmo na busca que tarda dolorosa

Mesmo nas teias das vicissitudesViraacute ateacute mim sorridente o momentoEm que te encontrarei linda airosa

Minha flor do campo joacuteia raraViveraacutes sempre em mim gloriosa

Daniel Amaral10052009

FLOR DO DIA

A flor que te deseja o meu coraccedilatildeoOfereccedilo-te como uma daacutediva predita

Nos cabelos ponho-te uma peacutetala infinitaE a te cobrir os ciacutelios um lampejo de

emoccedilatildeo

Essa flor contida caprichosa prestativaVem salvar-me dos horrores imponderaacuteveis

Da solidatildeo do teu corpo que me ofereces em abrigo

Agraves minhas matildeos em estertores miseraacuteveis

Mas vem de mim essa rosa que cativasHabita os nefastos desertos do meu peito

E tu repousas a cabeccedila no meu leito Enquanto voam de mim peacutetalas furtivas

Se natildeo te ofereccedilo mais rosas cativantesEacute porque sou ermo e desolado coraccedilatildeo

Jaacute natildeo brotam dos meus peacutes na viagem angustiante

Os desejos que pensava ter guardados num salatildeo

Onde hoje tremula uma cortina negra e maldita

Que daacute ao jardim onde as ervas predominamE os liacuterios que imaginei haacute muito de mim

fugiramSem a aacutegua salvadora do rio que em ti

habita

Daniel Amaral15-03-2008

APAIXONADO CORACcedilAtildeO

Teus beijosSatildeo deliciosos tragos

que sorvo no ceacuteu da tua boca

Tua pele perfumadapovoa os meus sonhos

Minha companheiraeacutes a miga e amada

que desejo eterna e minhapois sem ti sou viajantesem rumo sem alento

Vivo na sua ausecircnciao tormento dos apaixonadoshellip

Mas quando abarcas o meu corpocomo se um raio me transpassasseVolto agrave vida como se num milagre

Daniel Amaral15-03-2008

INTRUSOS

Se a tristeza eacute tanta a transbordar dos olhos

Que ateacute espanta o mais sofrido num alarido sem causa Eacute porque te falta a pausa que transmutada de ti foge

Foge com medohellip

E se vai em segredo pelo verde arvoredo

e pelos desvatildeos dos dedos

Sem sentido o amargurado Se sentindo apedrejado cai ao chatildeo dizendo natildeo agrave vida que lhe fora dada

Nenhum sentido haacute na tristeza que natildeo eacute tua

Em triste choramingar Sem uma luz que atenua

Dos teus medos agrave tristeza Peccedila ao vento diga a lua

ldquoquero me livrar dessa tristezardquo

Pegue entatildeo os seus temores e os entregues a correnteza

Daniel Amaral 17-09-2014

A POESIA ORVALHADA

Ana

Vocecirc foi a minha melhor companhia

Queria mais da tua presenccedila Vontade tenho ainda

Mas do que me vale a vontadeSe na verdade tu me negastes um beijo

Que de tanto desejo ardente busquei em teus laacutebios

Vocecirc chorou laacutegrimas doiacutedasComo se o coraccedilatildeo hesitassehellip

Vai meu amor com olhos marejadosBuscar a esperanccedila

Vai minha florVou regar-te as peacutetalas com o orvalho da manhatilde

Para te refrescar a saudadeDaniel Amaral

ANTES QUE SE ACABE O MUNDO

Quero te oferecer um bem preciosoA estrela mais brilhante do firmamento

Assim fazer-te mais feliz num momento

Tocando a tua almanum gesto carinhoso

Ver brilhar o teu lindo rostonum sorriso

Apertar-te a matildeo pequena calorosa e macia

Sentir a felicidade e abraccedilar-te sem aviso

Dar-te o melhor do amor e da alegria

Quero ofertar-te o bem mais valioso

Para que livre o teu acircmago e repleto

Da eterna e desejada paz de espiacuterito

Tenhas o mais divino Um amor completoA inundar teu coraccedilatildeo com este amor infindo

Para que assim ao despertarmos deste sonhoqual amantes numa eternidade prazerosaPossamos livres estar do esgar medonho

Das vidas desperdiccediladas sem sentido

(Daniel Amaral)

HELENA

Helena trago na matildeo uma pena

para escrever o seu nome

Helena Com essa mesma pena

roccedilarei as melenas dos teus cabelos

e sussurrarei o seu nome

Helena

E nas tuas matildeos pequenas

macias e serenas calmo como a brisa da tarde

amena pintarei numa tela uma cena

onde seraacutes a pequena flor de loacutetus

Helena

(Daniel Amaral)

UMA NOITE DE VERAtildeO

Boa noite de sono

Sono tranquumlilo e sereno

Te desejo sincero neste momento plenoEm que desejas companhia Mas

estando sozinha sonhas Que a noite te abarca a agonia

E te aconchegas nas fronhasDormes sozinha e completa O teu semblante descansas Nas macias

cobertas do leitoOnde flutuas alegre e repleta

Depois do gozo que aplacasComo quisera oacute musa Doar-te o meu

calor festeiro

Neste escuro diaacutefano Estar contigo em cariacutecias A aquecer-te o o corpo inteiro

Dormes que a manhatilde Jaacute canta nas matas A chamar o teu nome

Princesa

(Daniel Amaral)

AO SOM DA CHUVA(Com uma muacutesica de fundo)

Duma nuvem caem pingos daacutegua Para que te lembres de mim

E os meus olhos sem maacutegoa Lacrimejam saudosos assim

Natildeo eacute tristeza Eacute saudadeQue sinto dos teus versos e de ti

Que de tatildeo longe arrebatasO meu coraccedilatildeo que chora e sorri

Chora a tristeza da distacircncia Deste oceano que nos separa

E sorri dos momentos na lembranccedilaDo mais lindo que de noacutes ficara

Pingos daacutegua incontaacuteveis Trazem a chuva promissora

Que nos une e nos afaga Enquanto cai suave redentora

(Daniel Amaral)

AO LUAR PRATEADO

As ondas prateadas pelo luar Brilhavam num luzidio ameno

Da noite que ia linda a sonhar Enquanto o mar cantava sereno

Emocionado pela beleza expliacutecita Daquele maacutegico momento

Veio-me ao peito um sentimento De alegria total e intensa

Numa tela quis guardar esse instante Tatildeo breve e tatildeo belo Totalmente

Pois as ondas ressoavam mansinhoA pedir num murmuacuterio sussurrante Pinta-me este luar eternamente

Busquei os pinceacuteis e o cavalete Deixei fluir solta a incontida emoccedilatildeo

E fixei os olhos transbordantes Enquanto a lua conduzia a minha matildeo

Foi assim que numa noite Em que a lua passava a cantar Que eu pintei essa tela afoito

Desejoso do teu coraccedilatildeo apaixonar

(Daniel Amaral)

A POESIA E O POETA

O poeta sonha no alto do monte com uma flor Dela brota densa e sentida transluacutecida laacutegrima

Como um rio denso a desfazer-se no rosto Caindo doidejante por entre os sulcos da face

(Caacutelido rosto coberto de desejos e de dor) Como tiras de seda bordadas de fino ouro

Dos olhos cerrados fluem imagens do tempo Em que o brilho do dia era niacutetido azul cristalino

E as manhatildes banhadas de sol um tesouro

Sempre lhe pertenceu assim como o vento A virtude de ter tentado cem vezes sem treacuteguas

Alcanccedilar o veacuteu fluiacutedico da distante quimera

Que fizera do seu fardo de rimas um tormento Mas do vento essa invisiacutevel figura onipresente

Chama-lhe uma voz pelo nome

ldquoPoeta Poetardquo

A voz dos rodamoinhos na mente simploacuteria Do artista que rima e canta versos somente

(Daniel Amaral)

VITOacuteRIA A ILHA DO MELO que dizer de uma cidade que eacute toda linda Que mais que natildeo fora ainda dito dignamente

Vitoacuteria nome de mulher de valor definitivo

Teu nome te cai perfeito cabe em ti lindamenteSinuosas as tuas formas de criaccedilatildeo perfeita

Eacutes do menestrel a purpuacuterea rima preciosaNos meus recordares matildee boniacutessima

Vecircm-me a infacircncia em tua matildeo bondosa

Guardo em meu peito a saudade Este sentimento de dorhellip inimigo

de quem a matildeo seguro arduamente

Pois embora longe dos teus braccedilos Jamais esqueccedilo que as sementes

Impregnadas na minha alma Vecircm de ti e estaratildeo sempre comigo

O que devo entatildeo dizer-te Parti e partido o coraccedilatildeo Ousado quero agora pedir-te

-Perdatildeo Perdoa-me

Daniel Amaral 06-08-2011

ALMA DE POESIASinto saudades dos teus versos

que me dizem tanto Quando os leio de alegria eu canto Canto agrave tua pena magia incontida

Canto a vida que haacute nelesPois natildeo satildeo rimas simplesmente

Satildeo como a peacuterola uacutenica e iridescente Que surge do teu oceano infinito

Nas praias dos teus versos-Agradeccedilo-te por este dia

Tuas calmas ondas em torvelinho Trazem-me paz e alegria

E tua pena me faz companhia

Daniel Amaral

bull

O AMOR

Ah O amorEsse sentimento

que universal mesmo assim ainda

tatildeo pouco compreendido ainda persiste

subsiste permanece

apesar da nossa ambiguumlidadehellipO sentimento que manteacutem de peacute

a nossa tatildeo combalida existecircncia

Mas saibashellipQue ao amor tudo eacute possiacutevel

Ele eacute filho do ceacuteu

(Daniel Amaral)

bull

Sunny Love

Sunny

(voce me lembra aquela muacutesica)

A ensolarada poesia que escorre Por entre os teus dedos eacute plena de be-

leza Deves ser mesmo assim irradiante pessoa

O teu brilho resplandece e percorre Os caminhos belos da natureza

Uma homenagem a amiga poeta Sunny Lora

06082011- (Daniel Amaral)

bull

Beijo na boca (da noite)Boa noite de descanso- Diz-me a noiteNatildeo vaacute oacute deusa dos veacuteus esvoaccedilantes

fica comigo soacute mais essa noite para que possa sonhar em estar contigo

outra vez esta vezOacute musa dos meus sonhos de amor

Embala-me em teus braccedilos Mornos como a ensolarada tarde

e acende em mim o desejode um amor infinito

Como a noite mais esplecircndidaContinue aqui comigo Oacute amada

mais sonhada e desejada que o dia O uacuteltimo dos dias

Quem sabe se aqui estarei amanhatilde Talvez aqui tu jaacute natildeo mais me veja

Oacute minha esperanccedila Natildeo se desvaneccedila amadaA ingrata noite mulher que me maltrata

Um coraccedilatildeo cheio de esperanccedilaE que ainda canta

Eacutes poesia que imediata Maltrata e tambeacutem Inspira-mecom a tua presenccedila

Supliquei em vatildeoVou ter que partir - repetiu em voz baixa

E eu Aturdido Vai Oacute desesperoNatildeo maltrates mais este co- raccedilatildeo Vai-te e natildeo digas

que natildeo acreditas Seraacutes para mim como o bem maisdesejado O bem que natildeo consegui ter

Oacute sinaBoa noite amor meu

disse-lhe Durma com os an- jos celestiaise que eles te conduzam ao sonho mais belordquo

(Daniel Amaral)

bull

UM POEMA PARA A AMADA

Eacute importante que natildeo te esqueccedilas Que eu moveria uma montanha

Viajaria a uma terra estranha

Soacute para ter um vislumbre de tiAinda que no mundo hajam tantas

Vivo por sua presenccedila bem amado

Pois antevejo o carinho que me encantaNeste belo sorriso por mim adorado Toda vez que te chegas de mansinho

Ateacute o meu aconchego perfumado

Me sento dentre os homens abenccediloadoPelo amor que me deu a esperanccedila

De que sempre estaraacutes no meu caminho

(Daniel Amaral)

bull

BRINDE AO AMORBebendo da tua boca os teus beijos sorvendo

No arfar dos dos teus seios e dos seus ternos abraccedilos

vocirco na maciecircs dos teus braccedilos e ao teu corpo sucumbo

depois do ecircxtase e do prazercomo se morrendo

No prazer mais plaacutecido divino manso sereno

Da tua beleza amena me sinto possuidor Eacutes o tesouro perfeito

e tens o corpo moreno Como que se banhada pelo sol do amor

Quanto desejo do teu corpo exala O perfume sublime dos

teus laacutebios Carnudos molhados de lasciacutevia

Que beijo em murmuacuterios e estalosO tempo inexiste nesse momento

Duradouro EternoCuacutemplice perfeito

Somos amantes na entrega total E nos seus braccedilos me sinto refeito

O prazer que nos propiciamos eacute divino Encontro feliz de corpos apaixonados

abenccediloados pelos deuses do amorDando prazer aos nossos corpos suados Exalando o inebriante perfume abrasador

Dois amantes felizes natildeo tecircm fim nem morte tem sorte

copyDaniel Amaral 10-05-2013

bull

Minha Histoacuteria

Nasci em Vitoacuteria no Espiacuterito Santo regiatildeo sudeste do Brasil

Vivi do mangue do mato e da roccedila Meus avoacutes eram pequenos agricultores de subsistecircncia e noacutes viviacuteamos daquilo que colhiacuteamos e dos animais que caccedilaacutevamos e criaacutevamos como as capivaras que eram presas nas armadilhas colocadas nas plantaccedilotildees de milho feijatildeo batatas e de mandioca pelo meu avocirc

Haviam tambeacutem muitos tatus e cotias aleacutem de um rio piscoso do qual traziacuteamos samburaacutes cheios quando estaacutevamos numa ilhota do rio Santa Maria onde passaacutevamos muito tempo

Nessa ilha havia uma pequena cabana tosca feita de varas de mato e barro vermelho do rio Era coberta com sapecirc (folha de palmeira de faacutecil manuseio) Meu avocirc um negro magro e de baixa estatura descendente de escravos era quem sabia um pouco de tudo no que respeitava a sobre- viver no mato e com pouco ou nenhum recurso financeiro

Quando estaacutevamos nessa ilhota do rio Santa Maria raramente passaacutevamos fome Havia sempre peixe salgado a secar ao sol em cima da palha seca da cabana e uma capivara pendurada ao lado e acima do fogatildeo de lenha

O rio costumava encher aleacutem das medidas na eacutepoca das chuvas Esse era o melhor momento para a pesca com os espinheis (feixe de anzoacuteis) para pegar jacareacutes e tambeacutem para colocar os samburaacutes - (armadilhas para peixes feita de bambu e cipoacutes) na boca da vazante do rio)

Daniel DrsquoAmaral

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SE O TEMPO PARASSE

Ah Se o tempo parassee o vento soprasse

nos ouvidos da gentenalguma insoacutelita catarse

uma frase qualquerhellipbenfazeja

Que nos despertasse uma voz que em clamor sussurrasse

aos ouvidos uma melodia cantassee num rumor a visatildeo despertasse

Deste tempo futuro tatildeo atrozfizesse cair a barreira

que se impotildee brutal derradeiranos cortando em lamento a voz

Ah Se o tempo parasse

Daniel Amaral03012009

FLOR DO CAMPO

Onde estaacutes flor de rara belezaNinfa de tons virginais que cativas

Por que escondes de mim tuas peacutetalas

Oh Natildeo leves de mim tua singelezaOdoriacutefera corola de vivas cores

Busco-te pelo jardim floridoMas natildeo vejo os teus ramos

Espio por entre os rociosNa relva calma dos campos

Buscando-te com um leve fastioCom olhos desesperanccedilados

Mas mesmo assim entretantoGuardo de ti o perfume a quietude

Que traz a lembranccedila de alegria o prantoNum lindo momento de paz e virtude

Me aquece a certeza de que tereiMesmo na busca que tarda dolorosa

Mesmo nas teias das vicissitudesViraacute ateacute mim sorridente o momentoEm que te encontrarei linda airosa

Minha flor do campo joacuteia raraViveraacutes sempre em mim gloriosa

Daniel Amaral10052009

FLOR DO DIA

A flor que te deseja o meu coraccedilatildeoOfereccedilo-te como uma daacutediva predita

Nos cabelos ponho-te uma peacutetala infinitaE a te cobrir os ciacutelios um lampejo de

emoccedilatildeo

Essa flor contida caprichosa prestativaVem salvar-me dos horrores imponderaacuteveis

Da solidatildeo do teu corpo que me ofereces em abrigo

Agraves minhas matildeos em estertores miseraacuteveis

Mas vem de mim essa rosa que cativasHabita os nefastos desertos do meu peito

E tu repousas a cabeccedila no meu leito Enquanto voam de mim peacutetalas furtivas

Se natildeo te ofereccedilo mais rosas cativantesEacute porque sou ermo e desolado coraccedilatildeo

Jaacute natildeo brotam dos meus peacutes na viagem angustiante

Os desejos que pensava ter guardados num salatildeo

Onde hoje tremula uma cortina negra e maldita

Que daacute ao jardim onde as ervas predominamE os liacuterios que imaginei haacute muito de mim

fugiramSem a aacutegua salvadora do rio que em ti

habita

Daniel Amaral15-03-2008

APAIXONADO CORACcedilAtildeO

Teus beijosSatildeo deliciosos tragos

que sorvo no ceacuteu da tua boca

Tua pele perfumadapovoa os meus sonhos

Minha companheiraeacutes a miga e amada

que desejo eterna e minhapois sem ti sou viajantesem rumo sem alento

Vivo na sua ausecircnciao tormento dos apaixonadoshellip

Mas quando abarcas o meu corpocomo se um raio me transpassasseVolto agrave vida como se num milagre

Daniel Amaral15-03-2008

INTRUSOS

Se a tristeza eacute tanta a transbordar dos olhos

Que ateacute espanta o mais sofrido num alarido sem causa Eacute porque te falta a pausa que transmutada de ti foge

Foge com medohellip

E se vai em segredo pelo verde arvoredo

e pelos desvatildeos dos dedos

Sem sentido o amargurado Se sentindo apedrejado cai ao chatildeo dizendo natildeo agrave vida que lhe fora dada

Nenhum sentido haacute na tristeza que natildeo eacute tua

Em triste choramingar Sem uma luz que atenua

Dos teus medos agrave tristeza Peccedila ao vento diga a lua

ldquoquero me livrar dessa tristezardquo

Pegue entatildeo os seus temores e os entregues a correnteza

Daniel Amaral 17-09-2014

A POESIA ORVALHADA

Ana

Vocecirc foi a minha melhor companhia

Queria mais da tua presenccedila Vontade tenho ainda

Mas do que me vale a vontadeSe na verdade tu me negastes um beijo

Que de tanto desejo ardente busquei em teus laacutebios

Vocecirc chorou laacutegrimas doiacutedasComo se o coraccedilatildeo hesitassehellip

Vai meu amor com olhos marejadosBuscar a esperanccedila

Vai minha florVou regar-te as peacutetalas com o orvalho da manhatilde

Para te refrescar a saudadeDaniel Amaral

ANTES QUE SE ACABE O MUNDO

Quero te oferecer um bem preciosoA estrela mais brilhante do firmamento

Assim fazer-te mais feliz num momento

Tocando a tua almanum gesto carinhoso

Ver brilhar o teu lindo rostonum sorriso

Apertar-te a matildeo pequena calorosa e macia

Sentir a felicidade e abraccedilar-te sem aviso

Dar-te o melhor do amor e da alegria

Quero ofertar-te o bem mais valioso

Para que livre o teu acircmago e repleto

Da eterna e desejada paz de espiacuterito

Tenhas o mais divino Um amor completoA inundar teu coraccedilatildeo com este amor infindo

Para que assim ao despertarmos deste sonhoqual amantes numa eternidade prazerosaPossamos livres estar do esgar medonho

Das vidas desperdiccediladas sem sentido

(Daniel Amaral)

HELENA

Helena trago na matildeo uma pena

para escrever o seu nome

Helena Com essa mesma pena

roccedilarei as melenas dos teus cabelos

e sussurrarei o seu nome

Helena

E nas tuas matildeos pequenas

macias e serenas calmo como a brisa da tarde

amena pintarei numa tela uma cena

onde seraacutes a pequena flor de loacutetus

Helena

(Daniel Amaral)

UMA NOITE DE VERAtildeO

Boa noite de sono

Sono tranquumlilo e sereno

Te desejo sincero neste momento plenoEm que desejas companhia Mas

estando sozinha sonhas Que a noite te abarca a agonia

E te aconchegas nas fronhasDormes sozinha e completa O teu semblante descansas Nas macias

cobertas do leitoOnde flutuas alegre e repleta

Depois do gozo que aplacasComo quisera oacute musa Doar-te o meu

calor festeiro

Neste escuro diaacutefano Estar contigo em cariacutecias A aquecer-te o o corpo inteiro

Dormes que a manhatilde Jaacute canta nas matas A chamar o teu nome

Princesa

(Daniel Amaral)

AO SOM DA CHUVA(Com uma muacutesica de fundo)

Duma nuvem caem pingos daacutegua Para que te lembres de mim

E os meus olhos sem maacutegoa Lacrimejam saudosos assim

Natildeo eacute tristeza Eacute saudadeQue sinto dos teus versos e de ti

Que de tatildeo longe arrebatasO meu coraccedilatildeo que chora e sorri

Chora a tristeza da distacircncia Deste oceano que nos separa

E sorri dos momentos na lembranccedilaDo mais lindo que de noacutes ficara

Pingos daacutegua incontaacuteveis Trazem a chuva promissora

Que nos une e nos afaga Enquanto cai suave redentora

(Daniel Amaral)

AO LUAR PRATEADO

As ondas prateadas pelo luar Brilhavam num luzidio ameno

Da noite que ia linda a sonhar Enquanto o mar cantava sereno

Emocionado pela beleza expliacutecita Daquele maacutegico momento

Veio-me ao peito um sentimento De alegria total e intensa

Numa tela quis guardar esse instante Tatildeo breve e tatildeo belo Totalmente

Pois as ondas ressoavam mansinhoA pedir num murmuacuterio sussurrante Pinta-me este luar eternamente

Busquei os pinceacuteis e o cavalete Deixei fluir solta a incontida emoccedilatildeo

E fixei os olhos transbordantes Enquanto a lua conduzia a minha matildeo

Foi assim que numa noite Em que a lua passava a cantar Que eu pintei essa tela afoito

Desejoso do teu coraccedilatildeo apaixonar

(Daniel Amaral)

A POESIA E O POETA

O poeta sonha no alto do monte com uma flor Dela brota densa e sentida transluacutecida laacutegrima

Como um rio denso a desfazer-se no rosto Caindo doidejante por entre os sulcos da face

(Caacutelido rosto coberto de desejos e de dor) Como tiras de seda bordadas de fino ouro

Dos olhos cerrados fluem imagens do tempo Em que o brilho do dia era niacutetido azul cristalino

E as manhatildes banhadas de sol um tesouro

Sempre lhe pertenceu assim como o vento A virtude de ter tentado cem vezes sem treacuteguas

Alcanccedilar o veacuteu fluiacutedico da distante quimera

Que fizera do seu fardo de rimas um tormento Mas do vento essa invisiacutevel figura onipresente

Chama-lhe uma voz pelo nome

ldquoPoeta Poetardquo

A voz dos rodamoinhos na mente simploacuteria Do artista que rima e canta versos somente

(Daniel Amaral)

VITOacuteRIA A ILHA DO MELO que dizer de uma cidade que eacute toda linda Que mais que natildeo fora ainda dito dignamente

Vitoacuteria nome de mulher de valor definitivo

Teu nome te cai perfeito cabe em ti lindamenteSinuosas as tuas formas de criaccedilatildeo perfeita

Eacutes do menestrel a purpuacuterea rima preciosaNos meus recordares matildee boniacutessima

Vecircm-me a infacircncia em tua matildeo bondosa

Guardo em meu peito a saudade Este sentimento de dorhellip inimigo

de quem a matildeo seguro arduamente

Pois embora longe dos teus braccedilos Jamais esqueccedilo que as sementes

Impregnadas na minha alma Vecircm de ti e estaratildeo sempre comigo

O que devo entatildeo dizer-te Parti e partido o coraccedilatildeo Ousado quero agora pedir-te

-Perdatildeo Perdoa-me

Daniel Amaral 06-08-2011

ALMA DE POESIASinto saudades dos teus versos

que me dizem tanto Quando os leio de alegria eu canto Canto agrave tua pena magia incontida

Canto a vida que haacute nelesPois natildeo satildeo rimas simplesmente

Satildeo como a peacuterola uacutenica e iridescente Que surge do teu oceano infinito

Nas praias dos teus versos-Agradeccedilo-te por este dia

Tuas calmas ondas em torvelinho Trazem-me paz e alegria

E tua pena me faz companhia

Daniel Amaral

bull

O AMOR

Ah O amorEsse sentimento

que universal mesmo assim ainda

tatildeo pouco compreendido ainda persiste

subsiste permanece

apesar da nossa ambiguumlidadehellipO sentimento que manteacutem de peacute

a nossa tatildeo combalida existecircncia

Mas saibashellipQue ao amor tudo eacute possiacutevel

Ele eacute filho do ceacuteu

(Daniel Amaral)

bull

Sunny Love

Sunny

(voce me lembra aquela muacutesica)

A ensolarada poesia que escorre Por entre os teus dedos eacute plena de be-

leza Deves ser mesmo assim irradiante pessoa

O teu brilho resplandece e percorre Os caminhos belos da natureza

Uma homenagem a amiga poeta Sunny Lora

06082011- (Daniel Amaral)

bull

Beijo na boca (da noite)Boa noite de descanso- Diz-me a noiteNatildeo vaacute oacute deusa dos veacuteus esvoaccedilantes

fica comigo soacute mais essa noite para que possa sonhar em estar contigo

outra vez esta vezOacute musa dos meus sonhos de amor

Embala-me em teus braccedilos Mornos como a ensolarada tarde

e acende em mim o desejode um amor infinito

Como a noite mais esplecircndidaContinue aqui comigo Oacute amada

mais sonhada e desejada que o dia O uacuteltimo dos dias

Quem sabe se aqui estarei amanhatilde Talvez aqui tu jaacute natildeo mais me veja

Oacute minha esperanccedila Natildeo se desvaneccedila amadaA ingrata noite mulher que me maltrata

Um coraccedilatildeo cheio de esperanccedilaE que ainda canta

Eacutes poesia que imediata Maltrata e tambeacutem Inspira-mecom a tua presenccedila

Supliquei em vatildeoVou ter que partir - repetiu em voz baixa

E eu Aturdido Vai Oacute desesperoNatildeo maltrates mais este co- raccedilatildeo Vai-te e natildeo digas

que natildeo acreditas Seraacutes para mim como o bem maisdesejado O bem que natildeo consegui ter

Oacute sinaBoa noite amor meu

disse-lhe Durma com os an- jos celestiaise que eles te conduzam ao sonho mais belordquo

(Daniel Amaral)

bull

UM POEMA PARA A AMADA

Eacute importante que natildeo te esqueccedilas Que eu moveria uma montanha

Viajaria a uma terra estranha

Soacute para ter um vislumbre de tiAinda que no mundo hajam tantas

Vivo por sua presenccedila bem amado

Pois antevejo o carinho que me encantaNeste belo sorriso por mim adorado Toda vez que te chegas de mansinho

Ateacute o meu aconchego perfumado

Me sento dentre os homens abenccediloadoPelo amor que me deu a esperanccedila

De que sempre estaraacutes no meu caminho

(Daniel Amaral)

bull

BRINDE AO AMORBebendo da tua boca os teus beijos sorvendo

No arfar dos dos teus seios e dos seus ternos abraccedilos

vocirco na maciecircs dos teus braccedilos e ao teu corpo sucumbo

depois do ecircxtase e do prazercomo se morrendo

No prazer mais plaacutecido divino manso sereno

Da tua beleza amena me sinto possuidor Eacutes o tesouro perfeito

e tens o corpo moreno Como que se banhada pelo sol do amor

Quanto desejo do teu corpo exala O perfume sublime dos

teus laacutebios Carnudos molhados de lasciacutevia

Que beijo em murmuacuterios e estalosO tempo inexiste nesse momento

Duradouro EternoCuacutemplice perfeito

Somos amantes na entrega total E nos seus braccedilos me sinto refeito

O prazer que nos propiciamos eacute divino Encontro feliz de corpos apaixonados

abenccediloados pelos deuses do amorDando prazer aos nossos corpos suados Exalando o inebriante perfume abrasador

Dois amantes felizes natildeo tecircm fim nem morte tem sorte

copyDaniel Amaral 10-05-2013

bull

Minha Histoacuteria

Nasci em Vitoacuteria no Espiacuterito Santo regiatildeo sudeste do Brasil

Vivi do mangue do mato e da roccedila Meus avoacutes eram pequenos agricultores de subsistecircncia e noacutes viviacuteamos daquilo que colhiacuteamos e dos animais que caccedilaacutevamos e criaacutevamos como as capivaras que eram presas nas armadilhas colocadas nas plantaccedilotildees de milho feijatildeo batatas e de mandioca pelo meu avocirc

Haviam tambeacutem muitos tatus e cotias aleacutem de um rio piscoso do qual traziacuteamos samburaacutes cheios quando estaacutevamos numa ilhota do rio Santa Maria onde passaacutevamos muito tempo

Nessa ilha havia uma pequena cabana tosca feita de varas de mato e barro vermelho do rio Era coberta com sapecirc (folha de palmeira de faacutecil manuseio) Meu avocirc um negro magro e de baixa estatura descendente de escravos era quem sabia um pouco de tudo no que respeitava a sobre- viver no mato e com pouco ou nenhum recurso financeiro

Quando estaacutevamos nessa ilhota do rio Santa Maria raramente passaacutevamos fome Havia sempre peixe salgado a secar ao sol em cima da palha seca da cabana e uma capivara pendurada ao lado e acima do fogatildeo de lenha

O rio costumava encher aleacutem das medidas na eacutepoca das chuvas Esse era o melhor momento para a pesca com os espinheis (feixe de anzoacuteis) para pegar jacareacutes e tambeacutem para colocar os samburaacutes - (armadilhas para peixes feita de bambu e cipoacutes) na boca da vazante do rio)

Daniel DrsquoAmaral

httpwwwamorepoesiaorg200910amorepoesia82-minha-historiahtml

DIRETOR DE ARTE CRIATIVO ILUSTRADOR PINTOR LOCUTORhellip E

POETA

httpwwwrecantodasletrascombrautoresDanielAmaral

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OBRIGADO POR ASSISTIR

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Page 26: O Floral Poético - Com outra apresentação mais atual

FLOR DO CAMPO

Onde estaacutes flor de rara belezaNinfa de tons virginais que cativas

Por que escondes de mim tuas peacutetalas

Oh Natildeo leves de mim tua singelezaOdoriacutefera corola de vivas cores

Busco-te pelo jardim floridoMas natildeo vejo os teus ramos

Espio por entre os rociosNa relva calma dos campos

Buscando-te com um leve fastioCom olhos desesperanccedilados

Mas mesmo assim entretantoGuardo de ti o perfume a quietude

Que traz a lembranccedila de alegria o prantoNum lindo momento de paz e virtude

Me aquece a certeza de que tereiMesmo na busca que tarda dolorosa

Mesmo nas teias das vicissitudesViraacute ateacute mim sorridente o momentoEm que te encontrarei linda airosa

Minha flor do campo joacuteia raraViveraacutes sempre em mim gloriosa

Daniel Amaral10052009

FLOR DO DIA

A flor que te deseja o meu coraccedilatildeoOfereccedilo-te como uma daacutediva predita

Nos cabelos ponho-te uma peacutetala infinitaE a te cobrir os ciacutelios um lampejo de

emoccedilatildeo

Essa flor contida caprichosa prestativaVem salvar-me dos horrores imponderaacuteveis

Da solidatildeo do teu corpo que me ofereces em abrigo

Agraves minhas matildeos em estertores miseraacuteveis

Mas vem de mim essa rosa que cativasHabita os nefastos desertos do meu peito

E tu repousas a cabeccedila no meu leito Enquanto voam de mim peacutetalas furtivas

Se natildeo te ofereccedilo mais rosas cativantesEacute porque sou ermo e desolado coraccedilatildeo

Jaacute natildeo brotam dos meus peacutes na viagem angustiante

Os desejos que pensava ter guardados num salatildeo

Onde hoje tremula uma cortina negra e maldita

Que daacute ao jardim onde as ervas predominamE os liacuterios que imaginei haacute muito de mim

fugiramSem a aacutegua salvadora do rio que em ti

habita

Daniel Amaral15-03-2008

APAIXONADO CORACcedilAtildeO

Teus beijosSatildeo deliciosos tragos

que sorvo no ceacuteu da tua boca

Tua pele perfumadapovoa os meus sonhos

Minha companheiraeacutes a miga e amada

que desejo eterna e minhapois sem ti sou viajantesem rumo sem alento

Vivo na sua ausecircnciao tormento dos apaixonadoshellip

Mas quando abarcas o meu corpocomo se um raio me transpassasseVolto agrave vida como se num milagre

Daniel Amaral15-03-2008

INTRUSOS

Se a tristeza eacute tanta a transbordar dos olhos

Que ateacute espanta o mais sofrido num alarido sem causa Eacute porque te falta a pausa que transmutada de ti foge

Foge com medohellip

E se vai em segredo pelo verde arvoredo

e pelos desvatildeos dos dedos

Sem sentido o amargurado Se sentindo apedrejado cai ao chatildeo dizendo natildeo agrave vida que lhe fora dada

Nenhum sentido haacute na tristeza que natildeo eacute tua

Em triste choramingar Sem uma luz que atenua

Dos teus medos agrave tristeza Peccedila ao vento diga a lua

ldquoquero me livrar dessa tristezardquo

Pegue entatildeo os seus temores e os entregues a correnteza

Daniel Amaral 17-09-2014

A POESIA ORVALHADA

Ana

Vocecirc foi a minha melhor companhia

Queria mais da tua presenccedila Vontade tenho ainda

Mas do que me vale a vontadeSe na verdade tu me negastes um beijo

Que de tanto desejo ardente busquei em teus laacutebios

Vocecirc chorou laacutegrimas doiacutedasComo se o coraccedilatildeo hesitassehellip

Vai meu amor com olhos marejadosBuscar a esperanccedila

Vai minha florVou regar-te as peacutetalas com o orvalho da manhatilde

Para te refrescar a saudadeDaniel Amaral

ANTES QUE SE ACABE O MUNDO

Quero te oferecer um bem preciosoA estrela mais brilhante do firmamento

Assim fazer-te mais feliz num momento

Tocando a tua almanum gesto carinhoso

Ver brilhar o teu lindo rostonum sorriso

Apertar-te a matildeo pequena calorosa e macia

Sentir a felicidade e abraccedilar-te sem aviso

Dar-te o melhor do amor e da alegria

Quero ofertar-te o bem mais valioso

Para que livre o teu acircmago e repleto

Da eterna e desejada paz de espiacuterito

Tenhas o mais divino Um amor completoA inundar teu coraccedilatildeo com este amor infindo

Para que assim ao despertarmos deste sonhoqual amantes numa eternidade prazerosaPossamos livres estar do esgar medonho

Das vidas desperdiccediladas sem sentido

(Daniel Amaral)

HELENA

Helena trago na matildeo uma pena

para escrever o seu nome

Helena Com essa mesma pena

roccedilarei as melenas dos teus cabelos

e sussurrarei o seu nome

Helena

E nas tuas matildeos pequenas

macias e serenas calmo como a brisa da tarde

amena pintarei numa tela uma cena

onde seraacutes a pequena flor de loacutetus

Helena

(Daniel Amaral)

UMA NOITE DE VERAtildeO

Boa noite de sono

Sono tranquumlilo e sereno

Te desejo sincero neste momento plenoEm que desejas companhia Mas

estando sozinha sonhas Que a noite te abarca a agonia

E te aconchegas nas fronhasDormes sozinha e completa O teu semblante descansas Nas macias

cobertas do leitoOnde flutuas alegre e repleta

Depois do gozo que aplacasComo quisera oacute musa Doar-te o meu

calor festeiro

Neste escuro diaacutefano Estar contigo em cariacutecias A aquecer-te o o corpo inteiro

Dormes que a manhatilde Jaacute canta nas matas A chamar o teu nome

Princesa

(Daniel Amaral)

AO SOM DA CHUVA(Com uma muacutesica de fundo)

Duma nuvem caem pingos daacutegua Para que te lembres de mim

E os meus olhos sem maacutegoa Lacrimejam saudosos assim

Natildeo eacute tristeza Eacute saudadeQue sinto dos teus versos e de ti

Que de tatildeo longe arrebatasO meu coraccedilatildeo que chora e sorri

Chora a tristeza da distacircncia Deste oceano que nos separa

E sorri dos momentos na lembranccedilaDo mais lindo que de noacutes ficara

Pingos daacutegua incontaacuteveis Trazem a chuva promissora

Que nos une e nos afaga Enquanto cai suave redentora

(Daniel Amaral)

AO LUAR PRATEADO

As ondas prateadas pelo luar Brilhavam num luzidio ameno

Da noite que ia linda a sonhar Enquanto o mar cantava sereno

Emocionado pela beleza expliacutecita Daquele maacutegico momento

Veio-me ao peito um sentimento De alegria total e intensa

Numa tela quis guardar esse instante Tatildeo breve e tatildeo belo Totalmente

Pois as ondas ressoavam mansinhoA pedir num murmuacuterio sussurrante Pinta-me este luar eternamente

Busquei os pinceacuteis e o cavalete Deixei fluir solta a incontida emoccedilatildeo

E fixei os olhos transbordantes Enquanto a lua conduzia a minha matildeo

Foi assim que numa noite Em que a lua passava a cantar Que eu pintei essa tela afoito

Desejoso do teu coraccedilatildeo apaixonar

(Daniel Amaral)

A POESIA E O POETA

O poeta sonha no alto do monte com uma flor Dela brota densa e sentida transluacutecida laacutegrima

Como um rio denso a desfazer-se no rosto Caindo doidejante por entre os sulcos da face

(Caacutelido rosto coberto de desejos e de dor) Como tiras de seda bordadas de fino ouro

Dos olhos cerrados fluem imagens do tempo Em que o brilho do dia era niacutetido azul cristalino

E as manhatildes banhadas de sol um tesouro

Sempre lhe pertenceu assim como o vento A virtude de ter tentado cem vezes sem treacuteguas

Alcanccedilar o veacuteu fluiacutedico da distante quimera

Que fizera do seu fardo de rimas um tormento Mas do vento essa invisiacutevel figura onipresente

Chama-lhe uma voz pelo nome

ldquoPoeta Poetardquo

A voz dos rodamoinhos na mente simploacuteria Do artista que rima e canta versos somente

(Daniel Amaral)

VITOacuteRIA A ILHA DO MELO que dizer de uma cidade que eacute toda linda Que mais que natildeo fora ainda dito dignamente

Vitoacuteria nome de mulher de valor definitivo

Teu nome te cai perfeito cabe em ti lindamenteSinuosas as tuas formas de criaccedilatildeo perfeita

Eacutes do menestrel a purpuacuterea rima preciosaNos meus recordares matildee boniacutessima

Vecircm-me a infacircncia em tua matildeo bondosa

Guardo em meu peito a saudade Este sentimento de dorhellip inimigo

de quem a matildeo seguro arduamente

Pois embora longe dos teus braccedilos Jamais esqueccedilo que as sementes

Impregnadas na minha alma Vecircm de ti e estaratildeo sempre comigo

O que devo entatildeo dizer-te Parti e partido o coraccedilatildeo Ousado quero agora pedir-te

-Perdatildeo Perdoa-me

Daniel Amaral 06-08-2011

ALMA DE POESIASinto saudades dos teus versos

que me dizem tanto Quando os leio de alegria eu canto Canto agrave tua pena magia incontida

Canto a vida que haacute nelesPois natildeo satildeo rimas simplesmente

Satildeo como a peacuterola uacutenica e iridescente Que surge do teu oceano infinito

Nas praias dos teus versos-Agradeccedilo-te por este dia

Tuas calmas ondas em torvelinho Trazem-me paz e alegria

E tua pena me faz companhia

Daniel Amaral

bull

O AMOR

Ah O amorEsse sentimento

que universal mesmo assim ainda

tatildeo pouco compreendido ainda persiste

subsiste permanece

apesar da nossa ambiguumlidadehellipO sentimento que manteacutem de peacute

a nossa tatildeo combalida existecircncia

Mas saibashellipQue ao amor tudo eacute possiacutevel

Ele eacute filho do ceacuteu

(Daniel Amaral)

bull

Sunny Love

Sunny

(voce me lembra aquela muacutesica)

A ensolarada poesia que escorre Por entre os teus dedos eacute plena de be-

leza Deves ser mesmo assim irradiante pessoa

O teu brilho resplandece e percorre Os caminhos belos da natureza

Uma homenagem a amiga poeta Sunny Lora

06082011- (Daniel Amaral)

bull

Beijo na boca (da noite)Boa noite de descanso- Diz-me a noiteNatildeo vaacute oacute deusa dos veacuteus esvoaccedilantes

fica comigo soacute mais essa noite para que possa sonhar em estar contigo

outra vez esta vezOacute musa dos meus sonhos de amor

Embala-me em teus braccedilos Mornos como a ensolarada tarde

e acende em mim o desejode um amor infinito

Como a noite mais esplecircndidaContinue aqui comigo Oacute amada

mais sonhada e desejada que o dia O uacuteltimo dos dias

Quem sabe se aqui estarei amanhatilde Talvez aqui tu jaacute natildeo mais me veja

Oacute minha esperanccedila Natildeo se desvaneccedila amadaA ingrata noite mulher que me maltrata

Um coraccedilatildeo cheio de esperanccedilaE que ainda canta

Eacutes poesia que imediata Maltrata e tambeacutem Inspira-mecom a tua presenccedila

Supliquei em vatildeoVou ter que partir - repetiu em voz baixa

E eu Aturdido Vai Oacute desesperoNatildeo maltrates mais este co- raccedilatildeo Vai-te e natildeo digas

que natildeo acreditas Seraacutes para mim como o bem maisdesejado O bem que natildeo consegui ter

Oacute sinaBoa noite amor meu

disse-lhe Durma com os an- jos celestiaise que eles te conduzam ao sonho mais belordquo

(Daniel Amaral)

bull

UM POEMA PARA A AMADA

Eacute importante que natildeo te esqueccedilas Que eu moveria uma montanha

Viajaria a uma terra estranha

Soacute para ter um vislumbre de tiAinda que no mundo hajam tantas

Vivo por sua presenccedila bem amado

Pois antevejo o carinho que me encantaNeste belo sorriso por mim adorado Toda vez que te chegas de mansinho

Ateacute o meu aconchego perfumado

Me sento dentre os homens abenccediloadoPelo amor que me deu a esperanccedila

De que sempre estaraacutes no meu caminho

(Daniel Amaral)

bull

BRINDE AO AMORBebendo da tua boca os teus beijos sorvendo

No arfar dos dos teus seios e dos seus ternos abraccedilos

vocirco na maciecircs dos teus braccedilos e ao teu corpo sucumbo

depois do ecircxtase e do prazercomo se morrendo

No prazer mais plaacutecido divino manso sereno

Da tua beleza amena me sinto possuidor Eacutes o tesouro perfeito

e tens o corpo moreno Como que se banhada pelo sol do amor

Quanto desejo do teu corpo exala O perfume sublime dos

teus laacutebios Carnudos molhados de lasciacutevia

Que beijo em murmuacuterios e estalosO tempo inexiste nesse momento

Duradouro EternoCuacutemplice perfeito

Somos amantes na entrega total E nos seus braccedilos me sinto refeito

O prazer que nos propiciamos eacute divino Encontro feliz de corpos apaixonados

abenccediloados pelos deuses do amorDando prazer aos nossos corpos suados Exalando o inebriante perfume abrasador

Dois amantes felizes natildeo tecircm fim nem morte tem sorte

copyDaniel Amaral 10-05-2013

bull

Minha Histoacuteria

Nasci em Vitoacuteria no Espiacuterito Santo regiatildeo sudeste do Brasil

Vivi do mangue do mato e da roccedila Meus avoacutes eram pequenos agricultores de subsistecircncia e noacutes viviacuteamos daquilo que colhiacuteamos e dos animais que caccedilaacutevamos e criaacutevamos como as capivaras que eram presas nas armadilhas colocadas nas plantaccedilotildees de milho feijatildeo batatas e de mandioca pelo meu avocirc

Haviam tambeacutem muitos tatus e cotias aleacutem de um rio piscoso do qual traziacuteamos samburaacutes cheios quando estaacutevamos numa ilhota do rio Santa Maria onde passaacutevamos muito tempo

Nessa ilha havia uma pequena cabana tosca feita de varas de mato e barro vermelho do rio Era coberta com sapecirc (folha de palmeira de faacutecil manuseio) Meu avocirc um negro magro e de baixa estatura descendente de escravos era quem sabia um pouco de tudo no que respeitava a sobre- viver no mato e com pouco ou nenhum recurso financeiro

Quando estaacutevamos nessa ilhota do rio Santa Maria raramente passaacutevamos fome Havia sempre peixe salgado a secar ao sol em cima da palha seca da cabana e uma capivara pendurada ao lado e acima do fogatildeo de lenha

O rio costumava encher aleacutem das medidas na eacutepoca das chuvas Esse era o melhor momento para a pesca com os espinheis (feixe de anzoacuteis) para pegar jacareacutes e tambeacutem para colocar os samburaacutes - (armadilhas para peixes feita de bambu e cipoacutes) na boca da vazante do rio)

Daniel DrsquoAmaral

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DIRETOR DE ARTE CRIATIVO ILUSTRADOR PINTOR LOCUTORhellip E

POETA

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FLOR DO DIA

A flor que te deseja o meu coraccedilatildeoOfereccedilo-te como uma daacutediva predita

Nos cabelos ponho-te uma peacutetala infinitaE a te cobrir os ciacutelios um lampejo de

emoccedilatildeo

Essa flor contida caprichosa prestativaVem salvar-me dos horrores imponderaacuteveis

Da solidatildeo do teu corpo que me ofereces em abrigo

Agraves minhas matildeos em estertores miseraacuteveis

Mas vem de mim essa rosa que cativasHabita os nefastos desertos do meu peito

E tu repousas a cabeccedila no meu leito Enquanto voam de mim peacutetalas furtivas

Se natildeo te ofereccedilo mais rosas cativantesEacute porque sou ermo e desolado coraccedilatildeo

Jaacute natildeo brotam dos meus peacutes na viagem angustiante

Os desejos que pensava ter guardados num salatildeo

Onde hoje tremula uma cortina negra e maldita

Que daacute ao jardim onde as ervas predominamE os liacuterios que imaginei haacute muito de mim

fugiramSem a aacutegua salvadora do rio que em ti

habita

Daniel Amaral15-03-2008

APAIXONADO CORACcedilAtildeO

Teus beijosSatildeo deliciosos tragos

que sorvo no ceacuteu da tua boca

Tua pele perfumadapovoa os meus sonhos

Minha companheiraeacutes a miga e amada

que desejo eterna e minhapois sem ti sou viajantesem rumo sem alento

Vivo na sua ausecircnciao tormento dos apaixonadoshellip

Mas quando abarcas o meu corpocomo se um raio me transpassasseVolto agrave vida como se num milagre

Daniel Amaral15-03-2008

INTRUSOS

Se a tristeza eacute tanta a transbordar dos olhos

Que ateacute espanta o mais sofrido num alarido sem causa Eacute porque te falta a pausa que transmutada de ti foge

Foge com medohellip

E se vai em segredo pelo verde arvoredo

e pelos desvatildeos dos dedos

Sem sentido o amargurado Se sentindo apedrejado cai ao chatildeo dizendo natildeo agrave vida que lhe fora dada

Nenhum sentido haacute na tristeza que natildeo eacute tua

Em triste choramingar Sem uma luz que atenua

Dos teus medos agrave tristeza Peccedila ao vento diga a lua

ldquoquero me livrar dessa tristezardquo

Pegue entatildeo os seus temores e os entregues a correnteza

Daniel Amaral 17-09-2014

A POESIA ORVALHADA

Ana

Vocecirc foi a minha melhor companhia

Queria mais da tua presenccedila Vontade tenho ainda

Mas do que me vale a vontadeSe na verdade tu me negastes um beijo

Que de tanto desejo ardente busquei em teus laacutebios

Vocecirc chorou laacutegrimas doiacutedasComo se o coraccedilatildeo hesitassehellip

Vai meu amor com olhos marejadosBuscar a esperanccedila

Vai minha florVou regar-te as peacutetalas com o orvalho da manhatilde

Para te refrescar a saudadeDaniel Amaral

ANTES QUE SE ACABE O MUNDO

Quero te oferecer um bem preciosoA estrela mais brilhante do firmamento

Assim fazer-te mais feliz num momento

Tocando a tua almanum gesto carinhoso

Ver brilhar o teu lindo rostonum sorriso

Apertar-te a matildeo pequena calorosa e macia

Sentir a felicidade e abraccedilar-te sem aviso

Dar-te o melhor do amor e da alegria

Quero ofertar-te o bem mais valioso

Para que livre o teu acircmago e repleto

Da eterna e desejada paz de espiacuterito

Tenhas o mais divino Um amor completoA inundar teu coraccedilatildeo com este amor infindo

Para que assim ao despertarmos deste sonhoqual amantes numa eternidade prazerosaPossamos livres estar do esgar medonho

Das vidas desperdiccediladas sem sentido

(Daniel Amaral)

HELENA

Helena trago na matildeo uma pena

para escrever o seu nome

Helena Com essa mesma pena

roccedilarei as melenas dos teus cabelos

e sussurrarei o seu nome

Helena

E nas tuas matildeos pequenas

macias e serenas calmo como a brisa da tarde

amena pintarei numa tela uma cena

onde seraacutes a pequena flor de loacutetus

Helena

(Daniel Amaral)

UMA NOITE DE VERAtildeO

Boa noite de sono

Sono tranquumlilo e sereno

Te desejo sincero neste momento plenoEm que desejas companhia Mas

estando sozinha sonhas Que a noite te abarca a agonia

E te aconchegas nas fronhasDormes sozinha e completa O teu semblante descansas Nas macias

cobertas do leitoOnde flutuas alegre e repleta

Depois do gozo que aplacasComo quisera oacute musa Doar-te o meu

calor festeiro

Neste escuro diaacutefano Estar contigo em cariacutecias A aquecer-te o o corpo inteiro

Dormes que a manhatilde Jaacute canta nas matas A chamar o teu nome

Princesa

(Daniel Amaral)

AO SOM DA CHUVA(Com uma muacutesica de fundo)

Duma nuvem caem pingos daacutegua Para que te lembres de mim

E os meus olhos sem maacutegoa Lacrimejam saudosos assim

Natildeo eacute tristeza Eacute saudadeQue sinto dos teus versos e de ti

Que de tatildeo longe arrebatasO meu coraccedilatildeo que chora e sorri

Chora a tristeza da distacircncia Deste oceano que nos separa

E sorri dos momentos na lembranccedilaDo mais lindo que de noacutes ficara

Pingos daacutegua incontaacuteveis Trazem a chuva promissora

Que nos une e nos afaga Enquanto cai suave redentora

(Daniel Amaral)

AO LUAR PRATEADO

As ondas prateadas pelo luar Brilhavam num luzidio ameno

Da noite que ia linda a sonhar Enquanto o mar cantava sereno

Emocionado pela beleza expliacutecita Daquele maacutegico momento

Veio-me ao peito um sentimento De alegria total e intensa

Numa tela quis guardar esse instante Tatildeo breve e tatildeo belo Totalmente

Pois as ondas ressoavam mansinhoA pedir num murmuacuterio sussurrante Pinta-me este luar eternamente

Busquei os pinceacuteis e o cavalete Deixei fluir solta a incontida emoccedilatildeo

E fixei os olhos transbordantes Enquanto a lua conduzia a minha matildeo

Foi assim que numa noite Em que a lua passava a cantar Que eu pintei essa tela afoito

Desejoso do teu coraccedilatildeo apaixonar

(Daniel Amaral)

A POESIA E O POETA

O poeta sonha no alto do monte com uma flor Dela brota densa e sentida transluacutecida laacutegrima

Como um rio denso a desfazer-se no rosto Caindo doidejante por entre os sulcos da face

(Caacutelido rosto coberto de desejos e de dor) Como tiras de seda bordadas de fino ouro

Dos olhos cerrados fluem imagens do tempo Em que o brilho do dia era niacutetido azul cristalino

E as manhatildes banhadas de sol um tesouro

Sempre lhe pertenceu assim como o vento A virtude de ter tentado cem vezes sem treacuteguas

Alcanccedilar o veacuteu fluiacutedico da distante quimera

Que fizera do seu fardo de rimas um tormento Mas do vento essa invisiacutevel figura onipresente

Chama-lhe uma voz pelo nome

ldquoPoeta Poetardquo

A voz dos rodamoinhos na mente simploacuteria Do artista que rima e canta versos somente

(Daniel Amaral)

VITOacuteRIA A ILHA DO MELO que dizer de uma cidade que eacute toda linda Que mais que natildeo fora ainda dito dignamente

Vitoacuteria nome de mulher de valor definitivo

Teu nome te cai perfeito cabe em ti lindamenteSinuosas as tuas formas de criaccedilatildeo perfeita

Eacutes do menestrel a purpuacuterea rima preciosaNos meus recordares matildee boniacutessima

Vecircm-me a infacircncia em tua matildeo bondosa

Guardo em meu peito a saudade Este sentimento de dorhellip inimigo

de quem a matildeo seguro arduamente

Pois embora longe dos teus braccedilos Jamais esqueccedilo que as sementes

Impregnadas na minha alma Vecircm de ti e estaratildeo sempre comigo

O que devo entatildeo dizer-te Parti e partido o coraccedilatildeo Ousado quero agora pedir-te

-Perdatildeo Perdoa-me

Daniel Amaral 06-08-2011

ALMA DE POESIASinto saudades dos teus versos

que me dizem tanto Quando os leio de alegria eu canto Canto agrave tua pena magia incontida

Canto a vida que haacute nelesPois natildeo satildeo rimas simplesmente

Satildeo como a peacuterola uacutenica e iridescente Que surge do teu oceano infinito

Nas praias dos teus versos-Agradeccedilo-te por este dia

Tuas calmas ondas em torvelinho Trazem-me paz e alegria

E tua pena me faz companhia

Daniel Amaral

bull

O AMOR

Ah O amorEsse sentimento

que universal mesmo assim ainda

tatildeo pouco compreendido ainda persiste

subsiste permanece

apesar da nossa ambiguumlidadehellipO sentimento que manteacutem de peacute

a nossa tatildeo combalida existecircncia

Mas saibashellipQue ao amor tudo eacute possiacutevel

Ele eacute filho do ceacuteu

(Daniel Amaral)

bull

Sunny Love

Sunny

(voce me lembra aquela muacutesica)

A ensolarada poesia que escorre Por entre os teus dedos eacute plena de be-

leza Deves ser mesmo assim irradiante pessoa

O teu brilho resplandece e percorre Os caminhos belos da natureza

Uma homenagem a amiga poeta Sunny Lora

06082011- (Daniel Amaral)

bull

Beijo na boca (da noite)Boa noite de descanso- Diz-me a noiteNatildeo vaacute oacute deusa dos veacuteus esvoaccedilantes

fica comigo soacute mais essa noite para que possa sonhar em estar contigo

outra vez esta vezOacute musa dos meus sonhos de amor

Embala-me em teus braccedilos Mornos como a ensolarada tarde

e acende em mim o desejode um amor infinito

Como a noite mais esplecircndidaContinue aqui comigo Oacute amada

mais sonhada e desejada que o dia O uacuteltimo dos dias

Quem sabe se aqui estarei amanhatilde Talvez aqui tu jaacute natildeo mais me veja

Oacute minha esperanccedila Natildeo se desvaneccedila amadaA ingrata noite mulher que me maltrata

Um coraccedilatildeo cheio de esperanccedilaE que ainda canta

Eacutes poesia que imediata Maltrata e tambeacutem Inspira-mecom a tua presenccedila

Supliquei em vatildeoVou ter que partir - repetiu em voz baixa

E eu Aturdido Vai Oacute desesperoNatildeo maltrates mais este co- raccedilatildeo Vai-te e natildeo digas

que natildeo acreditas Seraacutes para mim como o bem maisdesejado O bem que natildeo consegui ter

Oacute sinaBoa noite amor meu

disse-lhe Durma com os an- jos celestiaise que eles te conduzam ao sonho mais belordquo

(Daniel Amaral)

bull

UM POEMA PARA A AMADA

Eacute importante que natildeo te esqueccedilas Que eu moveria uma montanha

Viajaria a uma terra estranha

Soacute para ter um vislumbre de tiAinda que no mundo hajam tantas

Vivo por sua presenccedila bem amado

Pois antevejo o carinho que me encantaNeste belo sorriso por mim adorado Toda vez que te chegas de mansinho

Ateacute o meu aconchego perfumado

Me sento dentre os homens abenccediloadoPelo amor que me deu a esperanccedila

De que sempre estaraacutes no meu caminho

(Daniel Amaral)

bull

BRINDE AO AMORBebendo da tua boca os teus beijos sorvendo

No arfar dos dos teus seios e dos seus ternos abraccedilos

vocirco na maciecircs dos teus braccedilos e ao teu corpo sucumbo

depois do ecircxtase e do prazercomo se morrendo

No prazer mais plaacutecido divino manso sereno

Da tua beleza amena me sinto possuidor Eacutes o tesouro perfeito

e tens o corpo moreno Como que se banhada pelo sol do amor

Quanto desejo do teu corpo exala O perfume sublime dos

teus laacutebios Carnudos molhados de lasciacutevia

Que beijo em murmuacuterios e estalosO tempo inexiste nesse momento

Duradouro EternoCuacutemplice perfeito

Somos amantes na entrega total E nos seus braccedilos me sinto refeito

O prazer que nos propiciamos eacute divino Encontro feliz de corpos apaixonados

abenccediloados pelos deuses do amorDando prazer aos nossos corpos suados Exalando o inebriante perfume abrasador

Dois amantes felizes natildeo tecircm fim nem morte tem sorte

copyDaniel Amaral 10-05-2013

bull

Minha Histoacuteria

Nasci em Vitoacuteria no Espiacuterito Santo regiatildeo sudeste do Brasil

Vivi do mangue do mato e da roccedila Meus avoacutes eram pequenos agricultores de subsistecircncia e noacutes viviacuteamos daquilo que colhiacuteamos e dos animais que caccedilaacutevamos e criaacutevamos como as capivaras que eram presas nas armadilhas colocadas nas plantaccedilotildees de milho feijatildeo batatas e de mandioca pelo meu avocirc

Haviam tambeacutem muitos tatus e cotias aleacutem de um rio piscoso do qual traziacuteamos samburaacutes cheios quando estaacutevamos numa ilhota do rio Santa Maria onde passaacutevamos muito tempo

Nessa ilha havia uma pequena cabana tosca feita de varas de mato e barro vermelho do rio Era coberta com sapecirc (folha de palmeira de faacutecil manuseio) Meu avocirc um negro magro e de baixa estatura descendente de escravos era quem sabia um pouco de tudo no que respeitava a sobre- viver no mato e com pouco ou nenhum recurso financeiro

Quando estaacutevamos nessa ilhota do rio Santa Maria raramente passaacutevamos fome Havia sempre peixe salgado a secar ao sol em cima da palha seca da cabana e uma capivara pendurada ao lado e acima do fogatildeo de lenha

O rio costumava encher aleacutem das medidas na eacutepoca das chuvas Esse era o melhor momento para a pesca com os espinheis (feixe de anzoacuteis) para pegar jacareacutes e tambeacutem para colocar os samburaacutes - (armadilhas para peixes feita de bambu e cipoacutes) na boca da vazante do rio)

Daniel DrsquoAmaral

httpwwwamorepoesiaorg200910amorepoesia82-minha-historiahtml

DIRETOR DE ARTE CRIATIVO ILUSTRADOR PINTOR LOCUTORhellip E

POETA

httpwwwrecantodasletrascombrautoresDanielAmaral

THANK YOU FOR WATCHING

OBRIGADO POR ASSISTIR

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APAIXONADO CORACcedilAtildeO

Teus beijosSatildeo deliciosos tragos

que sorvo no ceacuteu da tua boca

Tua pele perfumadapovoa os meus sonhos

Minha companheiraeacutes a miga e amada

que desejo eterna e minhapois sem ti sou viajantesem rumo sem alento

Vivo na sua ausecircnciao tormento dos apaixonadoshellip

Mas quando abarcas o meu corpocomo se um raio me transpassasseVolto agrave vida como se num milagre

Daniel Amaral15-03-2008

INTRUSOS

Se a tristeza eacute tanta a transbordar dos olhos

Que ateacute espanta o mais sofrido num alarido sem causa Eacute porque te falta a pausa que transmutada de ti foge

Foge com medohellip

E se vai em segredo pelo verde arvoredo

e pelos desvatildeos dos dedos

Sem sentido o amargurado Se sentindo apedrejado cai ao chatildeo dizendo natildeo agrave vida que lhe fora dada

Nenhum sentido haacute na tristeza que natildeo eacute tua

Em triste choramingar Sem uma luz que atenua

Dos teus medos agrave tristeza Peccedila ao vento diga a lua

ldquoquero me livrar dessa tristezardquo

Pegue entatildeo os seus temores e os entregues a correnteza

Daniel Amaral 17-09-2014

A POESIA ORVALHADA

Ana

Vocecirc foi a minha melhor companhia

Queria mais da tua presenccedila Vontade tenho ainda

Mas do que me vale a vontadeSe na verdade tu me negastes um beijo

Que de tanto desejo ardente busquei em teus laacutebios

Vocecirc chorou laacutegrimas doiacutedasComo se o coraccedilatildeo hesitassehellip

Vai meu amor com olhos marejadosBuscar a esperanccedila

Vai minha florVou regar-te as peacutetalas com o orvalho da manhatilde

Para te refrescar a saudadeDaniel Amaral

ANTES QUE SE ACABE O MUNDO

Quero te oferecer um bem preciosoA estrela mais brilhante do firmamento

Assim fazer-te mais feliz num momento

Tocando a tua almanum gesto carinhoso

Ver brilhar o teu lindo rostonum sorriso

Apertar-te a matildeo pequena calorosa e macia

Sentir a felicidade e abraccedilar-te sem aviso

Dar-te o melhor do amor e da alegria

Quero ofertar-te o bem mais valioso

Para que livre o teu acircmago e repleto

Da eterna e desejada paz de espiacuterito

Tenhas o mais divino Um amor completoA inundar teu coraccedilatildeo com este amor infindo

Para que assim ao despertarmos deste sonhoqual amantes numa eternidade prazerosaPossamos livres estar do esgar medonho

Das vidas desperdiccediladas sem sentido

(Daniel Amaral)

HELENA

Helena trago na matildeo uma pena

para escrever o seu nome

Helena Com essa mesma pena

roccedilarei as melenas dos teus cabelos

e sussurrarei o seu nome

Helena

E nas tuas matildeos pequenas

macias e serenas calmo como a brisa da tarde

amena pintarei numa tela uma cena

onde seraacutes a pequena flor de loacutetus

Helena

(Daniel Amaral)

UMA NOITE DE VERAtildeO

Boa noite de sono

Sono tranquumlilo e sereno

Te desejo sincero neste momento plenoEm que desejas companhia Mas

estando sozinha sonhas Que a noite te abarca a agonia

E te aconchegas nas fronhasDormes sozinha e completa O teu semblante descansas Nas macias

cobertas do leitoOnde flutuas alegre e repleta

Depois do gozo que aplacasComo quisera oacute musa Doar-te o meu

calor festeiro

Neste escuro diaacutefano Estar contigo em cariacutecias A aquecer-te o o corpo inteiro

Dormes que a manhatilde Jaacute canta nas matas A chamar o teu nome

Princesa

(Daniel Amaral)

AO SOM DA CHUVA(Com uma muacutesica de fundo)

Duma nuvem caem pingos daacutegua Para que te lembres de mim

E os meus olhos sem maacutegoa Lacrimejam saudosos assim

Natildeo eacute tristeza Eacute saudadeQue sinto dos teus versos e de ti

Que de tatildeo longe arrebatasO meu coraccedilatildeo que chora e sorri

Chora a tristeza da distacircncia Deste oceano que nos separa

E sorri dos momentos na lembranccedilaDo mais lindo que de noacutes ficara

Pingos daacutegua incontaacuteveis Trazem a chuva promissora

Que nos une e nos afaga Enquanto cai suave redentora

(Daniel Amaral)

AO LUAR PRATEADO

As ondas prateadas pelo luar Brilhavam num luzidio ameno

Da noite que ia linda a sonhar Enquanto o mar cantava sereno

Emocionado pela beleza expliacutecita Daquele maacutegico momento

Veio-me ao peito um sentimento De alegria total e intensa

Numa tela quis guardar esse instante Tatildeo breve e tatildeo belo Totalmente

Pois as ondas ressoavam mansinhoA pedir num murmuacuterio sussurrante Pinta-me este luar eternamente

Busquei os pinceacuteis e o cavalete Deixei fluir solta a incontida emoccedilatildeo

E fixei os olhos transbordantes Enquanto a lua conduzia a minha matildeo

Foi assim que numa noite Em que a lua passava a cantar Que eu pintei essa tela afoito

Desejoso do teu coraccedilatildeo apaixonar

(Daniel Amaral)

A POESIA E O POETA

O poeta sonha no alto do monte com uma flor Dela brota densa e sentida transluacutecida laacutegrima

Como um rio denso a desfazer-se no rosto Caindo doidejante por entre os sulcos da face

(Caacutelido rosto coberto de desejos e de dor) Como tiras de seda bordadas de fino ouro

Dos olhos cerrados fluem imagens do tempo Em que o brilho do dia era niacutetido azul cristalino

E as manhatildes banhadas de sol um tesouro

Sempre lhe pertenceu assim como o vento A virtude de ter tentado cem vezes sem treacuteguas

Alcanccedilar o veacuteu fluiacutedico da distante quimera

Que fizera do seu fardo de rimas um tormento Mas do vento essa invisiacutevel figura onipresente

Chama-lhe uma voz pelo nome

ldquoPoeta Poetardquo

A voz dos rodamoinhos na mente simploacuteria Do artista que rima e canta versos somente

(Daniel Amaral)

VITOacuteRIA A ILHA DO MELO que dizer de uma cidade que eacute toda linda Que mais que natildeo fora ainda dito dignamente

Vitoacuteria nome de mulher de valor definitivo

Teu nome te cai perfeito cabe em ti lindamenteSinuosas as tuas formas de criaccedilatildeo perfeita

Eacutes do menestrel a purpuacuterea rima preciosaNos meus recordares matildee boniacutessima

Vecircm-me a infacircncia em tua matildeo bondosa

Guardo em meu peito a saudade Este sentimento de dorhellip inimigo

de quem a matildeo seguro arduamente

Pois embora longe dos teus braccedilos Jamais esqueccedilo que as sementes

Impregnadas na minha alma Vecircm de ti e estaratildeo sempre comigo

O que devo entatildeo dizer-te Parti e partido o coraccedilatildeo Ousado quero agora pedir-te

-Perdatildeo Perdoa-me

Daniel Amaral 06-08-2011

ALMA DE POESIASinto saudades dos teus versos

que me dizem tanto Quando os leio de alegria eu canto Canto agrave tua pena magia incontida

Canto a vida que haacute nelesPois natildeo satildeo rimas simplesmente

Satildeo como a peacuterola uacutenica e iridescente Que surge do teu oceano infinito

Nas praias dos teus versos-Agradeccedilo-te por este dia

Tuas calmas ondas em torvelinho Trazem-me paz e alegria

E tua pena me faz companhia

Daniel Amaral

bull

O AMOR

Ah O amorEsse sentimento

que universal mesmo assim ainda

tatildeo pouco compreendido ainda persiste

subsiste permanece

apesar da nossa ambiguumlidadehellipO sentimento que manteacutem de peacute

a nossa tatildeo combalida existecircncia

Mas saibashellipQue ao amor tudo eacute possiacutevel

Ele eacute filho do ceacuteu

(Daniel Amaral)

bull

Sunny Love

Sunny

(voce me lembra aquela muacutesica)

A ensolarada poesia que escorre Por entre os teus dedos eacute plena de be-

leza Deves ser mesmo assim irradiante pessoa

O teu brilho resplandece e percorre Os caminhos belos da natureza

Uma homenagem a amiga poeta Sunny Lora

06082011- (Daniel Amaral)

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Beijo na boca (da noite)Boa noite de descanso- Diz-me a noiteNatildeo vaacute oacute deusa dos veacuteus esvoaccedilantes

fica comigo soacute mais essa noite para que possa sonhar em estar contigo

outra vez esta vezOacute musa dos meus sonhos de amor

Embala-me em teus braccedilos Mornos como a ensolarada tarde

e acende em mim o desejode um amor infinito

Como a noite mais esplecircndidaContinue aqui comigo Oacute amada

mais sonhada e desejada que o dia O uacuteltimo dos dias

Quem sabe se aqui estarei amanhatilde Talvez aqui tu jaacute natildeo mais me veja

Oacute minha esperanccedila Natildeo se desvaneccedila amadaA ingrata noite mulher que me maltrata

Um coraccedilatildeo cheio de esperanccedilaE que ainda canta

Eacutes poesia que imediata Maltrata e tambeacutem Inspira-mecom a tua presenccedila

Supliquei em vatildeoVou ter que partir - repetiu em voz baixa

E eu Aturdido Vai Oacute desesperoNatildeo maltrates mais este co- raccedilatildeo Vai-te e natildeo digas

que natildeo acreditas Seraacutes para mim como o bem maisdesejado O bem que natildeo consegui ter

Oacute sinaBoa noite amor meu

disse-lhe Durma com os an- jos celestiaise que eles te conduzam ao sonho mais belordquo

(Daniel Amaral)

bull

UM POEMA PARA A AMADA

Eacute importante que natildeo te esqueccedilas Que eu moveria uma montanha

Viajaria a uma terra estranha

Soacute para ter um vislumbre de tiAinda que no mundo hajam tantas

Vivo por sua presenccedila bem amado

Pois antevejo o carinho que me encantaNeste belo sorriso por mim adorado Toda vez que te chegas de mansinho

Ateacute o meu aconchego perfumado

Me sento dentre os homens abenccediloadoPelo amor que me deu a esperanccedila

De que sempre estaraacutes no meu caminho

(Daniel Amaral)

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BRINDE AO AMORBebendo da tua boca os teus beijos sorvendo

No arfar dos dos teus seios e dos seus ternos abraccedilos

vocirco na maciecircs dos teus braccedilos e ao teu corpo sucumbo

depois do ecircxtase e do prazercomo se morrendo

No prazer mais plaacutecido divino manso sereno

Da tua beleza amena me sinto possuidor Eacutes o tesouro perfeito

e tens o corpo moreno Como que se banhada pelo sol do amor

Quanto desejo do teu corpo exala O perfume sublime dos

teus laacutebios Carnudos molhados de lasciacutevia

Que beijo em murmuacuterios e estalosO tempo inexiste nesse momento

Duradouro EternoCuacutemplice perfeito

Somos amantes na entrega total E nos seus braccedilos me sinto refeito

O prazer que nos propiciamos eacute divino Encontro feliz de corpos apaixonados

abenccediloados pelos deuses do amorDando prazer aos nossos corpos suados Exalando o inebriante perfume abrasador

Dois amantes felizes natildeo tecircm fim nem morte tem sorte

copyDaniel Amaral 10-05-2013

bull

Minha Histoacuteria

Nasci em Vitoacuteria no Espiacuterito Santo regiatildeo sudeste do Brasil

Vivi do mangue do mato e da roccedila Meus avoacutes eram pequenos agricultores de subsistecircncia e noacutes viviacuteamos daquilo que colhiacuteamos e dos animais que caccedilaacutevamos e criaacutevamos como as capivaras que eram presas nas armadilhas colocadas nas plantaccedilotildees de milho feijatildeo batatas e de mandioca pelo meu avocirc

Haviam tambeacutem muitos tatus e cotias aleacutem de um rio piscoso do qual traziacuteamos samburaacutes cheios quando estaacutevamos numa ilhota do rio Santa Maria onde passaacutevamos muito tempo

Nessa ilha havia uma pequena cabana tosca feita de varas de mato e barro vermelho do rio Era coberta com sapecirc (folha de palmeira de faacutecil manuseio) Meu avocirc um negro magro e de baixa estatura descendente de escravos era quem sabia um pouco de tudo no que respeitava a sobre- viver no mato e com pouco ou nenhum recurso financeiro

Quando estaacutevamos nessa ilhota do rio Santa Maria raramente passaacutevamos fome Havia sempre peixe salgado a secar ao sol em cima da palha seca da cabana e uma capivara pendurada ao lado e acima do fogatildeo de lenha

O rio costumava encher aleacutem das medidas na eacutepoca das chuvas Esse era o melhor momento para a pesca com os espinheis (feixe de anzoacuteis) para pegar jacareacutes e tambeacutem para colocar os samburaacutes - (armadilhas para peixes feita de bambu e cipoacutes) na boca da vazante do rio)

Daniel DrsquoAmaral

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POETA

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INTRUSOS

Se a tristeza eacute tanta a transbordar dos olhos

Que ateacute espanta o mais sofrido num alarido sem causa Eacute porque te falta a pausa que transmutada de ti foge

Foge com medohellip

E se vai em segredo pelo verde arvoredo

e pelos desvatildeos dos dedos

Sem sentido o amargurado Se sentindo apedrejado cai ao chatildeo dizendo natildeo agrave vida que lhe fora dada

Nenhum sentido haacute na tristeza que natildeo eacute tua

Em triste choramingar Sem uma luz que atenua

Dos teus medos agrave tristeza Peccedila ao vento diga a lua

ldquoquero me livrar dessa tristezardquo

Pegue entatildeo os seus temores e os entregues a correnteza

Daniel Amaral 17-09-2014

A POESIA ORVALHADA

Ana

Vocecirc foi a minha melhor companhia

Queria mais da tua presenccedila Vontade tenho ainda

Mas do que me vale a vontadeSe na verdade tu me negastes um beijo

Que de tanto desejo ardente busquei em teus laacutebios

Vocecirc chorou laacutegrimas doiacutedasComo se o coraccedilatildeo hesitassehellip

Vai meu amor com olhos marejadosBuscar a esperanccedila

Vai minha florVou regar-te as peacutetalas com o orvalho da manhatilde

Para te refrescar a saudadeDaniel Amaral

ANTES QUE SE ACABE O MUNDO

Quero te oferecer um bem preciosoA estrela mais brilhante do firmamento

Assim fazer-te mais feliz num momento

Tocando a tua almanum gesto carinhoso

Ver brilhar o teu lindo rostonum sorriso

Apertar-te a matildeo pequena calorosa e macia

Sentir a felicidade e abraccedilar-te sem aviso

Dar-te o melhor do amor e da alegria

Quero ofertar-te o bem mais valioso

Para que livre o teu acircmago e repleto

Da eterna e desejada paz de espiacuterito

Tenhas o mais divino Um amor completoA inundar teu coraccedilatildeo com este amor infindo

Para que assim ao despertarmos deste sonhoqual amantes numa eternidade prazerosaPossamos livres estar do esgar medonho

Das vidas desperdiccediladas sem sentido

(Daniel Amaral)

HELENA

Helena trago na matildeo uma pena

para escrever o seu nome

Helena Com essa mesma pena

roccedilarei as melenas dos teus cabelos

e sussurrarei o seu nome

Helena

E nas tuas matildeos pequenas

macias e serenas calmo como a brisa da tarde

amena pintarei numa tela uma cena

onde seraacutes a pequena flor de loacutetus

Helena

(Daniel Amaral)

UMA NOITE DE VERAtildeO

Boa noite de sono

Sono tranquumlilo e sereno

Te desejo sincero neste momento plenoEm que desejas companhia Mas

estando sozinha sonhas Que a noite te abarca a agonia

E te aconchegas nas fronhasDormes sozinha e completa O teu semblante descansas Nas macias

cobertas do leitoOnde flutuas alegre e repleta

Depois do gozo que aplacasComo quisera oacute musa Doar-te o meu

calor festeiro

Neste escuro diaacutefano Estar contigo em cariacutecias A aquecer-te o o corpo inteiro

Dormes que a manhatilde Jaacute canta nas matas A chamar o teu nome

Princesa

(Daniel Amaral)

AO SOM DA CHUVA(Com uma muacutesica de fundo)

Duma nuvem caem pingos daacutegua Para que te lembres de mim

E os meus olhos sem maacutegoa Lacrimejam saudosos assim

Natildeo eacute tristeza Eacute saudadeQue sinto dos teus versos e de ti

Que de tatildeo longe arrebatasO meu coraccedilatildeo que chora e sorri

Chora a tristeza da distacircncia Deste oceano que nos separa

E sorri dos momentos na lembranccedilaDo mais lindo que de noacutes ficara

Pingos daacutegua incontaacuteveis Trazem a chuva promissora

Que nos une e nos afaga Enquanto cai suave redentora

(Daniel Amaral)

AO LUAR PRATEADO

As ondas prateadas pelo luar Brilhavam num luzidio ameno

Da noite que ia linda a sonhar Enquanto o mar cantava sereno

Emocionado pela beleza expliacutecita Daquele maacutegico momento

Veio-me ao peito um sentimento De alegria total e intensa

Numa tela quis guardar esse instante Tatildeo breve e tatildeo belo Totalmente

Pois as ondas ressoavam mansinhoA pedir num murmuacuterio sussurrante Pinta-me este luar eternamente

Busquei os pinceacuteis e o cavalete Deixei fluir solta a incontida emoccedilatildeo

E fixei os olhos transbordantes Enquanto a lua conduzia a minha matildeo

Foi assim que numa noite Em que a lua passava a cantar Que eu pintei essa tela afoito

Desejoso do teu coraccedilatildeo apaixonar

(Daniel Amaral)

A POESIA E O POETA

O poeta sonha no alto do monte com uma flor Dela brota densa e sentida transluacutecida laacutegrima

Como um rio denso a desfazer-se no rosto Caindo doidejante por entre os sulcos da face

(Caacutelido rosto coberto de desejos e de dor) Como tiras de seda bordadas de fino ouro

Dos olhos cerrados fluem imagens do tempo Em que o brilho do dia era niacutetido azul cristalino

E as manhatildes banhadas de sol um tesouro

Sempre lhe pertenceu assim como o vento A virtude de ter tentado cem vezes sem treacuteguas

Alcanccedilar o veacuteu fluiacutedico da distante quimera

Que fizera do seu fardo de rimas um tormento Mas do vento essa invisiacutevel figura onipresente

Chama-lhe uma voz pelo nome

ldquoPoeta Poetardquo

A voz dos rodamoinhos na mente simploacuteria Do artista que rima e canta versos somente

(Daniel Amaral)

VITOacuteRIA A ILHA DO MELO que dizer de uma cidade que eacute toda linda Que mais que natildeo fora ainda dito dignamente

Vitoacuteria nome de mulher de valor definitivo

Teu nome te cai perfeito cabe em ti lindamenteSinuosas as tuas formas de criaccedilatildeo perfeita

Eacutes do menestrel a purpuacuterea rima preciosaNos meus recordares matildee boniacutessima

Vecircm-me a infacircncia em tua matildeo bondosa

Guardo em meu peito a saudade Este sentimento de dorhellip inimigo

de quem a matildeo seguro arduamente

Pois embora longe dos teus braccedilos Jamais esqueccedilo que as sementes

Impregnadas na minha alma Vecircm de ti e estaratildeo sempre comigo

O que devo entatildeo dizer-te Parti e partido o coraccedilatildeo Ousado quero agora pedir-te

-Perdatildeo Perdoa-me

Daniel Amaral 06-08-2011

ALMA DE POESIASinto saudades dos teus versos

que me dizem tanto Quando os leio de alegria eu canto Canto agrave tua pena magia incontida

Canto a vida que haacute nelesPois natildeo satildeo rimas simplesmente

Satildeo como a peacuterola uacutenica e iridescente Que surge do teu oceano infinito

Nas praias dos teus versos-Agradeccedilo-te por este dia

Tuas calmas ondas em torvelinho Trazem-me paz e alegria

E tua pena me faz companhia

Daniel Amaral

bull

O AMOR

Ah O amorEsse sentimento

que universal mesmo assim ainda

tatildeo pouco compreendido ainda persiste

subsiste permanece

apesar da nossa ambiguumlidadehellipO sentimento que manteacutem de peacute

a nossa tatildeo combalida existecircncia

Mas saibashellipQue ao amor tudo eacute possiacutevel

Ele eacute filho do ceacuteu

(Daniel Amaral)

bull

Sunny Love

Sunny

(voce me lembra aquela muacutesica)

A ensolarada poesia que escorre Por entre os teus dedos eacute plena de be-

leza Deves ser mesmo assim irradiante pessoa

O teu brilho resplandece e percorre Os caminhos belos da natureza

Uma homenagem a amiga poeta Sunny Lora

06082011- (Daniel Amaral)

bull

Beijo na boca (da noite)Boa noite de descanso- Diz-me a noiteNatildeo vaacute oacute deusa dos veacuteus esvoaccedilantes

fica comigo soacute mais essa noite para que possa sonhar em estar contigo

outra vez esta vezOacute musa dos meus sonhos de amor

Embala-me em teus braccedilos Mornos como a ensolarada tarde

e acende em mim o desejode um amor infinito

Como a noite mais esplecircndidaContinue aqui comigo Oacute amada

mais sonhada e desejada que o dia O uacuteltimo dos dias

Quem sabe se aqui estarei amanhatilde Talvez aqui tu jaacute natildeo mais me veja

Oacute minha esperanccedila Natildeo se desvaneccedila amadaA ingrata noite mulher que me maltrata

Um coraccedilatildeo cheio de esperanccedilaE que ainda canta

Eacutes poesia que imediata Maltrata e tambeacutem Inspira-mecom a tua presenccedila

Supliquei em vatildeoVou ter que partir - repetiu em voz baixa

E eu Aturdido Vai Oacute desesperoNatildeo maltrates mais este co- raccedilatildeo Vai-te e natildeo digas

que natildeo acreditas Seraacutes para mim como o bem maisdesejado O bem que natildeo consegui ter

Oacute sinaBoa noite amor meu

disse-lhe Durma com os an- jos celestiaise que eles te conduzam ao sonho mais belordquo

(Daniel Amaral)

bull

UM POEMA PARA A AMADA

Eacute importante que natildeo te esqueccedilas Que eu moveria uma montanha

Viajaria a uma terra estranha

Soacute para ter um vislumbre de tiAinda que no mundo hajam tantas

Vivo por sua presenccedila bem amado

Pois antevejo o carinho que me encantaNeste belo sorriso por mim adorado Toda vez que te chegas de mansinho

Ateacute o meu aconchego perfumado

Me sento dentre os homens abenccediloadoPelo amor que me deu a esperanccedila

De que sempre estaraacutes no meu caminho

(Daniel Amaral)

bull

BRINDE AO AMORBebendo da tua boca os teus beijos sorvendo

No arfar dos dos teus seios e dos seus ternos abraccedilos

vocirco na maciecircs dos teus braccedilos e ao teu corpo sucumbo

depois do ecircxtase e do prazercomo se morrendo

No prazer mais plaacutecido divino manso sereno

Da tua beleza amena me sinto possuidor Eacutes o tesouro perfeito

e tens o corpo moreno Como que se banhada pelo sol do amor

Quanto desejo do teu corpo exala O perfume sublime dos

teus laacutebios Carnudos molhados de lasciacutevia

Que beijo em murmuacuterios e estalosO tempo inexiste nesse momento

Duradouro EternoCuacutemplice perfeito

Somos amantes na entrega total E nos seus braccedilos me sinto refeito

O prazer que nos propiciamos eacute divino Encontro feliz de corpos apaixonados

abenccediloados pelos deuses do amorDando prazer aos nossos corpos suados Exalando o inebriante perfume abrasador

Dois amantes felizes natildeo tecircm fim nem morte tem sorte

copyDaniel Amaral 10-05-2013

bull

Minha Histoacuteria

Nasci em Vitoacuteria no Espiacuterito Santo regiatildeo sudeste do Brasil

Vivi do mangue do mato e da roccedila Meus avoacutes eram pequenos agricultores de subsistecircncia e noacutes viviacuteamos daquilo que colhiacuteamos e dos animais que caccedilaacutevamos e criaacutevamos como as capivaras que eram presas nas armadilhas colocadas nas plantaccedilotildees de milho feijatildeo batatas e de mandioca pelo meu avocirc

Haviam tambeacutem muitos tatus e cotias aleacutem de um rio piscoso do qual traziacuteamos samburaacutes cheios quando estaacutevamos numa ilhota do rio Santa Maria onde passaacutevamos muito tempo

Nessa ilha havia uma pequena cabana tosca feita de varas de mato e barro vermelho do rio Era coberta com sapecirc (folha de palmeira de faacutecil manuseio) Meu avocirc um negro magro e de baixa estatura descendente de escravos era quem sabia um pouco de tudo no que respeitava a sobre- viver no mato e com pouco ou nenhum recurso financeiro

Quando estaacutevamos nessa ilhota do rio Santa Maria raramente passaacutevamos fome Havia sempre peixe salgado a secar ao sol em cima da palha seca da cabana e uma capivara pendurada ao lado e acima do fogatildeo de lenha

O rio costumava encher aleacutem das medidas na eacutepoca das chuvas Esse era o melhor momento para a pesca com os espinheis (feixe de anzoacuteis) para pegar jacareacutes e tambeacutem para colocar os samburaacutes - (armadilhas para peixes feita de bambu e cipoacutes) na boca da vazante do rio)

Daniel DrsquoAmaral

httpwwwamorepoesiaorg200910amorepoesia82-minha-historiahtml

DIRETOR DE ARTE CRIATIVO ILUSTRADOR PINTOR LOCUTORhellip E

POETA

httpwwwrecantodasletrascombrautoresDanielAmaral

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A POESIA ORVALHADA

Ana

Vocecirc foi a minha melhor companhia

Queria mais da tua presenccedila Vontade tenho ainda

Mas do que me vale a vontadeSe na verdade tu me negastes um beijo

Que de tanto desejo ardente busquei em teus laacutebios

Vocecirc chorou laacutegrimas doiacutedasComo se o coraccedilatildeo hesitassehellip

Vai meu amor com olhos marejadosBuscar a esperanccedila

Vai minha florVou regar-te as peacutetalas com o orvalho da manhatilde

Para te refrescar a saudadeDaniel Amaral

ANTES QUE SE ACABE O MUNDO

Quero te oferecer um bem preciosoA estrela mais brilhante do firmamento

Assim fazer-te mais feliz num momento

Tocando a tua almanum gesto carinhoso

Ver brilhar o teu lindo rostonum sorriso

Apertar-te a matildeo pequena calorosa e macia

Sentir a felicidade e abraccedilar-te sem aviso

Dar-te o melhor do amor e da alegria

Quero ofertar-te o bem mais valioso

Para que livre o teu acircmago e repleto

Da eterna e desejada paz de espiacuterito

Tenhas o mais divino Um amor completoA inundar teu coraccedilatildeo com este amor infindo

Para que assim ao despertarmos deste sonhoqual amantes numa eternidade prazerosaPossamos livres estar do esgar medonho

Das vidas desperdiccediladas sem sentido

(Daniel Amaral)

HELENA

Helena trago na matildeo uma pena

para escrever o seu nome

Helena Com essa mesma pena

roccedilarei as melenas dos teus cabelos

e sussurrarei o seu nome

Helena

E nas tuas matildeos pequenas

macias e serenas calmo como a brisa da tarde

amena pintarei numa tela uma cena

onde seraacutes a pequena flor de loacutetus

Helena

(Daniel Amaral)

UMA NOITE DE VERAtildeO

Boa noite de sono

Sono tranquumlilo e sereno

Te desejo sincero neste momento plenoEm que desejas companhia Mas

estando sozinha sonhas Que a noite te abarca a agonia

E te aconchegas nas fronhasDormes sozinha e completa O teu semblante descansas Nas macias

cobertas do leitoOnde flutuas alegre e repleta

Depois do gozo que aplacasComo quisera oacute musa Doar-te o meu

calor festeiro

Neste escuro diaacutefano Estar contigo em cariacutecias A aquecer-te o o corpo inteiro

Dormes que a manhatilde Jaacute canta nas matas A chamar o teu nome

Princesa

(Daniel Amaral)

AO SOM DA CHUVA(Com uma muacutesica de fundo)

Duma nuvem caem pingos daacutegua Para que te lembres de mim

E os meus olhos sem maacutegoa Lacrimejam saudosos assim

Natildeo eacute tristeza Eacute saudadeQue sinto dos teus versos e de ti

Que de tatildeo longe arrebatasO meu coraccedilatildeo que chora e sorri

Chora a tristeza da distacircncia Deste oceano que nos separa

E sorri dos momentos na lembranccedilaDo mais lindo que de noacutes ficara

Pingos daacutegua incontaacuteveis Trazem a chuva promissora

Que nos une e nos afaga Enquanto cai suave redentora

(Daniel Amaral)

AO LUAR PRATEADO

As ondas prateadas pelo luar Brilhavam num luzidio ameno

Da noite que ia linda a sonhar Enquanto o mar cantava sereno

Emocionado pela beleza expliacutecita Daquele maacutegico momento

Veio-me ao peito um sentimento De alegria total e intensa

Numa tela quis guardar esse instante Tatildeo breve e tatildeo belo Totalmente

Pois as ondas ressoavam mansinhoA pedir num murmuacuterio sussurrante Pinta-me este luar eternamente

Busquei os pinceacuteis e o cavalete Deixei fluir solta a incontida emoccedilatildeo

E fixei os olhos transbordantes Enquanto a lua conduzia a minha matildeo

Foi assim que numa noite Em que a lua passava a cantar Que eu pintei essa tela afoito

Desejoso do teu coraccedilatildeo apaixonar

(Daniel Amaral)

A POESIA E O POETA

O poeta sonha no alto do monte com uma flor Dela brota densa e sentida transluacutecida laacutegrima

Como um rio denso a desfazer-se no rosto Caindo doidejante por entre os sulcos da face

(Caacutelido rosto coberto de desejos e de dor) Como tiras de seda bordadas de fino ouro

Dos olhos cerrados fluem imagens do tempo Em que o brilho do dia era niacutetido azul cristalino

E as manhatildes banhadas de sol um tesouro

Sempre lhe pertenceu assim como o vento A virtude de ter tentado cem vezes sem treacuteguas

Alcanccedilar o veacuteu fluiacutedico da distante quimera

Que fizera do seu fardo de rimas um tormento Mas do vento essa invisiacutevel figura onipresente

Chama-lhe uma voz pelo nome

ldquoPoeta Poetardquo

A voz dos rodamoinhos na mente simploacuteria Do artista que rima e canta versos somente

(Daniel Amaral)

VITOacuteRIA A ILHA DO MELO que dizer de uma cidade que eacute toda linda Que mais que natildeo fora ainda dito dignamente

Vitoacuteria nome de mulher de valor definitivo

Teu nome te cai perfeito cabe em ti lindamenteSinuosas as tuas formas de criaccedilatildeo perfeita

Eacutes do menestrel a purpuacuterea rima preciosaNos meus recordares matildee boniacutessima

Vecircm-me a infacircncia em tua matildeo bondosa

Guardo em meu peito a saudade Este sentimento de dorhellip inimigo

de quem a matildeo seguro arduamente

Pois embora longe dos teus braccedilos Jamais esqueccedilo que as sementes

Impregnadas na minha alma Vecircm de ti e estaratildeo sempre comigo

O que devo entatildeo dizer-te Parti e partido o coraccedilatildeo Ousado quero agora pedir-te

-Perdatildeo Perdoa-me

Daniel Amaral 06-08-2011

ALMA DE POESIASinto saudades dos teus versos

que me dizem tanto Quando os leio de alegria eu canto Canto agrave tua pena magia incontida

Canto a vida que haacute nelesPois natildeo satildeo rimas simplesmente

Satildeo como a peacuterola uacutenica e iridescente Que surge do teu oceano infinito

Nas praias dos teus versos-Agradeccedilo-te por este dia

Tuas calmas ondas em torvelinho Trazem-me paz e alegria

E tua pena me faz companhia

Daniel Amaral

bull

O AMOR

Ah O amorEsse sentimento

que universal mesmo assim ainda

tatildeo pouco compreendido ainda persiste

subsiste permanece

apesar da nossa ambiguumlidadehellipO sentimento que manteacutem de peacute

a nossa tatildeo combalida existecircncia

Mas saibashellipQue ao amor tudo eacute possiacutevel

Ele eacute filho do ceacuteu

(Daniel Amaral)

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Sunny Love

Sunny

(voce me lembra aquela muacutesica)

A ensolarada poesia que escorre Por entre os teus dedos eacute plena de be-

leza Deves ser mesmo assim irradiante pessoa

O teu brilho resplandece e percorre Os caminhos belos da natureza

Uma homenagem a amiga poeta Sunny Lora

06082011- (Daniel Amaral)

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Beijo na boca (da noite)Boa noite de descanso- Diz-me a noiteNatildeo vaacute oacute deusa dos veacuteus esvoaccedilantes

fica comigo soacute mais essa noite para que possa sonhar em estar contigo

outra vez esta vezOacute musa dos meus sonhos de amor

Embala-me em teus braccedilos Mornos como a ensolarada tarde

e acende em mim o desejode um amor infinito

Como a noite mais esplecircndidaContinue aqui comigo Oacute amada

mais sonhada e desejada que o dia O uacuteltimo dos dias

Quem sabe se aqui estarei amanhatilde Talvez aqui tu jaacute natildeo mais me veja

Oacute minha esperanccedila Natildeo se desvaneccedila amadaA ingrata noite mulher que me maltrata

Um coraccedilatildeo cheio de esperanccedilaE que ainda canta

Eacutes poesia que imediata Maltrata e tambeacutem Inspira-mecom a tua presenccedila

Supliquei em vatildeoVou ter que partir - repetiu em voz baixa

E eu Aturdido Vai Oacute desesperoNatildeo maltrates mais este co- raccedilatildeo Vai-te e natildeo digas

que natildeo acreditas Seraacutes para mim como o bem maisdesejado O bem que natildeo consegui ter

Oacute sinaBoa noite amor meu

disse-lhe Durma com os an- jos celestiaise que eles te conduzam ao sonho mais belordquo

(Daniel Amaral)

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UM POEMA PARA A AMADA

Eacute importante que natildeo te esqueccedilas Que eu moveria uma montanha

Viajaria a uma terra estranha

Soacute para ter um vislumbre de tiAinda que no mundo hajam tantas

Vivo por sua presenccedila bem amado

Pois antevejo o carinho que me encantaNeste belo sorriso por mim adorado Toda vez que te chegas de mansinho

Ateacute o meu aconchego perfumado

Me sento dentre os homens abenccediloadoPelo amor que me deu a esperanccedila

De que sempre estaraacutes no meu caminho

(Daniel Amaral)

bull

BRINDE AO AMORBebendo da tua boca os teus beijos sorvendo

No arfar dos dos teus seios e dos seus ternos abraccedilos

vocirco na maciecircs dos teus braccedilos e ao teu corpo sucumbo

depois do ecircxtase e do prazercomo se morrendo

No prazer mais plaacutecido divino manso sereno

Da tua beleza amena me sinto possuidor Eacutes o tesouro perfeito

e tens o corpo moreno Como que se banhada pelo sol do amor

Quanto desejo do teu corpo exala O perfume sublime dos

teus laacutebios Carnudos molhados de lasciacutevia

Que beijo em murmuacuterios e estalosO tempo inexiste nesse momento

Duradouro EternoCuacutemplice perfeito

Somos amantes na entrega total E nos seus braccedilos me sinto refeito

O prazer que nos propiciamos eacute divino Encontro feliz de corpos apaixonados

abenccediloados pelos deuses do amorDando prazer aos nossos corpos suados Exalando o inebriante perfume abrasador

Dois amantes felizes natildeo tecircm fim nem morte tem sorte

copyDaniel Amaral 10-05-2013

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Minha Histoacuteria

Nasci em Vitoacuteria no Espiacuterito Santo regiatildeo sudeste do Brasil

Vivi do mangue do mato e da roccedila Meus avoacutes eram pequenos agricultores de subsistecircncia e noacutes viviacuteamos daquilo que colhiacuteamos e dos animais que caccedilaacutevamos e criaacutevamos como as capivaras que eram presas nas armadilhas colocadas nas plantaccedilotildees de milho feijatildeo batatas e de mandioca pelo meu avocirc

Haviam tambeacutem muitos tatus e cotias aleacutem de um rio piscoso do qual traziacuteamos samburaacutes cheios quando estaacutevamos numa ilhota do rio Santa Maria onde passaacutevamos muito tempo

Nessa ilha havia uma pequena cabana tosca feita de varas de mato e barro vermelho do rio Era coberta com sapecirc (folha de palmeira de faacutecil manuseio) Meu avocirc um negro magro e de baixa estatura descendente de escravos era quem sabia um pouco de tudo no que respeitava a sobre- viver no mato e com pouco ou nenhum recurso financeiro

Quando estaacutevamos nessa ilhota do rio Santa Maria raramente passaacutevamos fome Havia sempre peixe salgado a secar ao sol em cima da palha seca da cabana e uma capivara pendurada ao lado e acima do fogatildeo de lenha

O rio costumava encher aleacutem das medidas na eacutepoca das chuvas Esse era o melhor momento para a pesca com os espinheis (feixe de anzoacuteis) para pegar jacareacutes e tambeacutem para colocar os samburaacutes - (armadilhas para peixes feita de bambu e cipoacutes) na boca da vazante do rio)

Daniel DrsquoAmaral

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POETA

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ANTES QUE SE ACABE O MUNDO

Quero te oferecer um bem preciosoA estrela mais brilhante do firmamento

Assim fazer-te mais feliz num momento

Tocando a tua almanum gesto carinhoso

Ver brilhar o teu lindo rostonum sorriso

Apertar-te a matildeo pequena calorosa e macia

Sentir a felicidade e abraccedilar-te sem aviso

Dar-te o melhor do amor e da alegria

Quero ofertar-te o bem mais valioso

Para que livre o teu acircmago e repleto

Da eterna e desejada paz de espiacuterito

Tenhas o mais divino Um amor completoA inundar teu coraccedilatildeo com este amor infindo

Para que assim ao despertarmos deste sonhoqual amantes numa eternidade prazerosaPossamos livres estar do esgar medonho

Das vidas desperdiccediladas sem sentido

(Daniel Amaral)

HELENA

Helena trago na matildeo uma pena

para escrever o seu nome

Helena Com essa mesma pena

roccedilarei as melenas dos teus cabelos

e sussurrarei o seu nome

Helena

E nas tuas matildeos pequenas

macias e serenas calmo como a brisa da tarde

amena pintarei numa tela uma cena

onde seraacutes a pequena flor de loacutetus

Helena

(Daniel Amaral)

UMA NOITE DE VERAtildeO

Boa noite de sono

Sono tranquumlilo e sereno

Te desejo sincero neste momento plenoEm que desejas companhia Mas

estando sozinha sonhas Que a noite te abarca a agonia

E te aconchegas nas fronhasDormes sozinha e completa O teu semblante descansas Nas macias

cobertas do leitoOnde flutuas alegre e repleta

Depois do gozo que aplacasComo quisera oacute musa Doar-te o meu

calor festeiro

Neste escuro diaacutefano Estar contigo em cariacutecias A aquecer-te o o corpo inteiro

Dormes que a manhatilde Jaacute canta nas matas A chamar o teu nome

Princesa

(Daniel Amaral)

AO SOM DA CHUVA(Com uma muacutesica de fundo)

Duma nuvem caem pingos daacutegua Para que te lembres de mim

E os meus olhos sem maacutegoa Lacrimejam saudosos assim

Natildeo eacute tristeza Eacute saudadeQue sinto dos teus versos e de ti

Que de tatildeo longe arrebatasO meu coraccedilatildeo que chora e sorri

Chora a tristeza da distacircncia Deste oceano que nos separa

E sorri dos momentos na lembranccedilaDo mais lindo que de noacutes ficara

Pingos daacutegua incontaacuteveis Trazem a chuva promissora

Que nos une e nos afaga Enquanto cai suave redentora

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AO LUAR PRATEADO

As ondas prateadas pelo luar Brilhavam num luzidio ameno

Da noite que ia linda a sonhar Enquanto o mar cantava sereno

Emocionado pela beleza expliacutecita Daquele maacutegico momento

Veio-me ao peito um sentimento De alegria total e intensa

Numa tela quis guardar esse instante Tatildeo breve e tatildeo belo Totalmente

Pois as ondas ressoavam mansinhoA pedir num murmuacuterio sussurrante Pinta-me este luar eternamente

Busquei os pinceacuteis e o cavalete Deixei fluir solta a incontida emoccedilatildeo

E fixei os olhos transbordantes Enquanto a lua conduzia a minha matildeo

Foi assim que numa noite Em que a lua passava a cantar Que eu pintei essa tela afoito

Desejoso do teu coraccedilatildeo apaixonar

(Daniel Amaral)

A POESIA E O POETA

O poeta sonha no alto do monte com uma flor Dela brota densa e sentida transluacutecida laacutegrima

Como um rio denso a desfazer-se no rosto Caindo doidejante por entre os sulcos da face

(Caacutelido rosto coberto de desejos e de dor) Como tiras de seda bordadas de fino ouro

Dos olhos cerrados fluem imagens do tempo Em que o brilho do dia era niacutetido azul cristalino

E as manhatildes banhadas de sol um tesouro

Sempre lhe pertenceu assim como o vento A virtude de ter tentado cem vezes sem treacuteguas

Alcanccedilar o veacuteu fluiacutedico da distante quimera

Que fizera do seu fardo de rimas um tormento Mas do vento essa invisiacutevel figura onipresente

Chama-lhe uma voz pelo nome

ldquoPoeta Poetardquo

A voz dos rodamoinhos na mente simploacuteria Do artista que rima e canta versos somente

(Daniel Amaral)

VITOacuteRIA A ILHA DO MELO que dizer de uma cidade que eacute toda linda Que mais que natildeo fora ainda dito dignamente

Vitoacuteria nome de mulher de valor definitivo

Teu nome te cai perfeito cabe em ti lindamenteSinuosas as tuas formas de criaccedilatildeo perfeita

Eacutes do menestrel a purpuacuterea rima preciosaNos meus recordares matildee boniacutessima

Vecircm-me a infacircncia em tua matildeo bondosa

Guardo em meu peito a saudade Este sentimento de dorhellip inimigo

de quem a matildeo seguro arduamente

Pois embora longe dos teus braccedilos Jamais esqueccedilo que as sementes

Impregnadas na minha alma Vecircm de ti e estaratildeo sempre comigo

O que devo entatildeo dizer-te Parti e partido o coraccedilatildeo Ousado quero agora pedir-te

-Perdatildeo Perdoa-me

Daniel Amaral 06-08-2011

ALMA DE POESIASinto saudades dos teus versos

que me dizem tanto Quando os leio de alegria eu canto Canto agrave tua pena magia incontida

Canto a vida que haacute nelesPois natildeo satildeo rimas simplesmente

Satildeo como a peacuterola uacutenica e iridescente Que surge do teu oceano infinito

Nas praias dos teus versos-Agradeccedilo-te por este dia

Tuas calmas ondas em torvelinho Trazem-me paz e alegria

E tua pena me faz companhia

Daniel Amaral

bull

O AMOR

Ah O amorEsse sentimento

que universal mesmo assim ainda

tatildeo pouco compreendido ainda persiste

subsiste permanece

apesar da nossa ambiguumlidadehellipO sentimento que manteacutem de peacute

a nossa tatildeo combalida existecircncia

Mas saibashellipQue ao amor tudo eacute possiacutevel

Ele eacute filho do ceacuteu

(Daniel Amaral)

bull

Sunny Love

Sunny

(voce me lembra aquela muacutesica)

A ensolarada poesia que escorre Por entre os teus dedos eacute plena de be-

leza Deves ser mesmo assim irradiante pessoa

O teu brilho resplandece e percorre Os caminhos belos da natureza

Uma homenagem a amiga poeta Sunny Lora

06082011- (Daniel Amaral)

bull

Beijo na boca (da noite)Boa noite de descanso- Diz-me a noiteNatildeo vaacute oacute deusa dos veacuteus esvoaccedilantes

fica comigo soacute mais essa noite para que possa sonhar em estar contigo

outra vez esta vezOacute musa dos meus sonhos de amor

Embala-me em teus braccedilos Mornos como a ensolarada tarde

e acende em mim o desejode um amor infinito

Como a noite mais esplecircndidaContinue aqui comigo Oacute amada

mais sonhada e desejada que o dia O uacuteltimo dos dias

Quem sabe se aqui estarei amanhatilde Talvez aqui tu jaacute natildeo mais me veja

Oacute minha esperanccedila Natildeo se desvaneccedila amadaA ingrata noite mulher que me maltrata

Um coraccedilatildeo cheio de esperanccedilaE que ainda canta

Eacutes poesia que imediata Maltrata e tambeacutem Inspira-mecom a tua presenccedila

Supliquei em vatildeoVou ter que partir - repetiu em voz baixa

E eu Aturdido Vai Oacute desesperoNatildeo maltrates mais este co- raccedilatildeo Vai-te e natildeo digas

que natildeo acreditas Seraacutes para mim como o bem maisdesejado O bem que natildeo consegui ter

Oacute sinaBoa noite amor meu

disse-lhe Durma com os an- jos celestiaise que eles te conduzam ao sonho mais belordquo

(Daniel Amaral)

bull

UM POEMA PARA A AMADA

Eacute importante que natildeo te esqueccedilas Que eu moveria uma montanha

Viajaria a uma terra estranha

Soacute para ter um vislumbre de tiAinda que no mundo hajam tantas

Vivo por sua presenccedila bem amado

Pois antevejo o carinho que me encantaNeste belo sorriso por mim adorado Toda vez que te chegas de mansinho

Ateacute o meu aconchego perfumado

Me sento dentre os homens abenccediloadoPelo amor que me deu a esperanccedila

De que sempre estaraacutes no meu caminho

(Daniel Amaral)

bull

BRINDE AO AMORBebendo da tua boca os teus beijos sorvendo

No arfar dos dos teus seios e dos seus ternos abraccedilos

vocirco na maciecircs dos teus braccedilos e ao teu corpo sucumbo

depois do ecircxtase e do prazercomo se morrendo

No prazer mais plaacutecido divino manso sereno

Da tua beleza amena me sinto possuidor Eacutes o tesouro perfeito

e tens o corpo moreno Como que se banhada pelo sol do amor

Quanto desejo do teu corpo exala O perfume sublime dos

teus laacutebios Carnudos molhados de lasciacutevia

Que beijo em murmuacuterios e estalosO tempo inexiste nesse momento

Duradouro EternoCuacutemplice perfeito

Somos amantes na entrega total E nos seus braccedilos me sinto refeito

O prazer que nos propiciamos eacute divino Encontro feliz de corpos apaixonados

abenccediloados pelos deuses do amorDando prazer aos nossos corpos suados Exalando o inebriante perfume abrasador

Dois amantes felizes natildeo tecircm fim nem morte tem sorte

copyDaniel Amaral 10-05-2013

bull

Minha Histoacuteria

Nasci em Vitoacuteria no Espiacuterito Santo regiatildeo sudeste do Brasil

Vivi do mangue do mato e da roccedila Meus avoacutes eram pequenos agricultores de subsistecircncia e noacutes viviacuteamos daquilo que colhiacuteamos e dos animais que caccedilaacutevamos e criaacutevamos como as capivaras que eram presas nas armadilhas colocadas nas plantaccedilotildees de milho feijatildeo batatas e de mandioca pelo meu avocirc

Haviam tambeacutem muitos tatus e cotias aleacutem de um rio piscoso do qual traziacuteamos samburaacutes cheios quando estaacutevamos numa ilhota do rio Santa Maria onde passaacutevamos muito tempo

Nessa ilha havia uma pequena cabana tosca feita de varas de mato e barro vermelho do rio Era coberta com sapecirc (folha de palmeira de faacutecil manuseio) Meu avocirc um negro magro e de baixa estatura descendente de escravos era quem sabia um pouco de tudo no que respeitava a sobre- viver no mato e com pouco ou nenhum recurso financeiro

Quando estaacutevamos nessa ilhota do rio Santa Maria raramente passaacutevamos fome Havia sempre peixe salgado a secar ao sol em cima da palha seca da cabana e uma capivara pendurada ao lado e acima do fogatildeo de lenha

O rio costumava encher aleacutem das medidas na eacutepoca das chuvas Esse era o melhor momento para a pesca com os espinheis (feixe de anzoacuteis) para pegar jacareacutes e tambeacutem para colocar os samburaacutes - (armadilhas para peixes feita de bambu e cipoacutes) na boca da vazante do rio)

Daniel DrsquoAmaral

httpwwwamorepoesiaorg200910amorepoesia82-minha-historiahtml

DIRETOR DE ARTE CRIATIVO ILUSTRADOR PINTOR LOCUTORhellip E

POETA

httpwwwrecantodasletrascombrautoresDanielAmaral

THANK YOU FOR WATCHING

OBRIGADO POR ASSISTIR

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  • APRESENTACcedilAtildeO
  • O Floral Poeacutetico
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HELENA

Helena trago na matildeo uma pena

para escrever o seu nome

Helena Com essa mesma pena

roccedilarei as melenas dos teus cabelos

e sussurrarei o seu nome

Helena

E nas tuas matildeos pequenas

macias e serenas calmo como a brisa da tarde

amena pintarei numa tela uma cena

onde seraacutes a pequena flor de loacutetus

Helena

(Daniel Amaral)

UMA NOITE DE VERAtildeO

Boa noite de sono

Sono tranquumlilo e sereno

Te desejo sincero neste momento plenoEm que desejas companhia Mas

estando sozinha sonhas Que a noite te abarca a agonia

E te aconchegas nas fronhasDormes sozinha e completa O teu semblante descansas Nas macias

cobertas do leitoOnde flutuas alegre e repleta

Depois do gozo que aplacasComo quisera oacute musa Doar-te o meu

calor festeiro

Neste escuro diaacutefano Estar contigo em cariacutecias A aquecer-te o o corpo inteiro

Dormes que a manhatilde Jaacute canta nas matas A chamar o teu nome

Princesa

(Daniel Amaral)

AO SOM DA CHUVA(Com uma muacutesica de fundo)

Duma nuvem caem pingos daacutegua Para que te lembres de mim

E os meus olhos sem maacutegoa Lacrimejam saudosos assim

Natildeo eacute tristeza Eacute saudadeQue sinto dos teus versos e de ti

Que de tatildeo longe arrebatasO meu coraccedilatildeo que chora e sorri

Chora a tristeza da distacircncia Deste oceano que nos separa

E sorri dos momentos na lembranccedilaDo mais lindo que de noacutes ficara

Pingos daacutegua incontaacuteveis Trazem a chuva promissora

Que nos une e nos afaga Enquanto cai suave redentora

(Daniel Amaral)

AO LUAR PRATEADO

As ondas prateadas pelo luar Brilhavam num luzidio ameno

Da noite que ia linda a sonhar Enquanto o mar cantava sereno

Emocionado pela beleza expliacutecita Daquele maacutegico momento

Veio-me ao peito um sentimento De alegria total e intensa

Numa tela quis guardar esse instante Tatildeo breve e tatildeo belo Totalmente

Pois as ondas ressoavam mansinhoA pedir num murmuacuterio sussurrante Pinta-me este luar eternamente

Busquei os pinceacuteis e o cavalete Deixei fluir solta a incontida emoccedilatildeo

E fixei os olhos transbordantes Enquanto a lua conduzia a minha matildeo

Foi assim que numa noite Em que a lua passava a cantar Que eu pintei essa tela afoito

Desejoso do teu coraccedilatildeo apaixonar

(Daniel Amaral)

A POESIA E O POETA

O poeta sonha no alto do monte com uma flor Dela brota densa e sentida transluacutecida laacutegrima

Como um rio denso a desfazer-se no rosto Caindo doidejante por entre os sulcos da face

(Caacutelido rosto coberto de desejos e de dor) Como tiras de seda bordadas de fino ouro

Dos olhos cerrados fluem imagens do tempo Em que o brilho do dia era niacutetido azul cristalino

E as manhatildes banhadas de sol um tesouro

Sempre lhe pertenceu assim como o vento A virtude de ter tentado cem vezes sem treacuteguas

Alcanccedilar o veacuteu fluiacutedico da distante quimera

Que fizera do seu fardo de rimas um tormento Mas do vento essa invisiacutevel figura onipresente

Chama-lhe uma voz pelo nome

ldquoPoeta Poetardquo

A voz dos rodamoinhos na mente simploacuteria Do artista que rima e canta versos somente

(Daniel Amaral)

VITOacuteRIA A ILHA DO MELO que dizer de uma cidade que eacute toda linda Que mais que natildeo fora ainda dito dignamente

Vitoacuteria nome de mulher de valor definitivo

Teu nome te cai perfeito cabe em ti lindamenteSinuosas as tuas formas de criaccedilatildeo perfeita

Eacutes do menestrel a purpuacuterea rima preciosaNos meus recordares matildee boniacutessima

Vecircm-me a infacircncia em tua matildeo bondosa

Guardo em meu peito a saudade Este sentimento de dorhellip inimigo

de quem a matildeo seguro arduamente

Pois embora longe dos teus braccedilos Jamais esqueccedilo que as sementes

Impregnadas na minha alma Vecircm de ti e estaratildeo sempre comigo

O que devo entatildeo dizer-te Parti e partido o coraccedilatildeo Ousado quero agora pedir-te

-Perdatildeo Perdoa-me

Daniel Amaral 06-08-2011

ALMA DE POESIASinto saudades dos teus versos

que me dizem tanto Quando os leio de alegria eu canto Canto agrave tua pena magia incontida

Canto a vida que haacute nelesPois natildeo satildeo rimas simplesmente

Satildeo como a peacuterola uacutenica e iridescente Que surge do teu oceano infinito

Nas praias dos teus versos-Agradeccedilo-te por este dia

Tuas calmas ondas em torvelinho Trazem-me paz e alegria

E tua pena me faz companhia

Daniel Amaral

bull

O AMOR

Ah O amorEsse sentimento

que universal mesmo assim ainda

tatildeo pouco compreendido ainda persiste

subsiste permanece

apesar da nossa ambiguumlidadehellipO sentimento que manteacutem de peacute

a nossa tatildeo combalida existecircncia

Mas saibashellipQue ao amor tudo eacute possiacutevel

Ele eacute filho do ceacuteu

(Daniel Amaral)

bull

Sunny Love

Sunny

(voce me lembra aquela muacutesica)

A ensolarada poesia que escorre Por entre os teus dedos eacute plena de be-

leza Deves ser mesmo assim irradiante pessoa

O teu brilho resplandece e percorre Os caminhos belos da natureza

Uma homenagem a amiga poeta Sunny Lora

06082011- (Daniel Amaral)

bull

Beijo na boca (da noite)Boa noite de descanso- Diz-me a noiteNatildeo vaacute oacute deusa dos veacuteus esvoaccedilantes

fica comigo soacute mais essa noite para que possa sonhar em estar contigo

outra vez esta vezOacute musa dos meus sonhos de amor

Embala-me em teus braccedilos Mornos como a ensolarada tarde

e acende em mim o desejode um amor infinito

Como a noite mais esplecircndidaContinue aqui comigo Oacute amada

mais sonhada e desejada que o dia O uacuteltimo dos dias

Quem sabe se aqui estarei amanhatilde Talvez aqui tu jaacute natildeo mais me veja

Oacute minha esperanccedila Natildeo se desvaneccedila amadaA ingrata noite mulher que me maltrata

Um coraccedilatildeo cheio de esperanccedilaE que ainda canta

Eacutes poesia que imediata Maltrata e tambeacutem Inspira-mecom a tua presenccedila

Supliquei em vatildeoVou ter que partir - repetiu em voz baixa

E eu Aturdido Vai Oacute desesperoNatildeo maltrates mais este co- raccedilatildeo Vai-te e natildeo digas

que natildeo acreditas Seraacutes para mim como o bem maisdesejado O bem que natildeo consegui ter

Oacute sinaBoa noite amor meu

disse-lhe Durma com os an- jos celestiaise que eles te conduzam ao sonho mais belordquo

(Daniel Amaral)

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UM POEMA PARA A AMADA

Eacute importante que natildeo te esqueccedilas Que eu moveria uma montanha

Viajaria a uma terra estranha

Soacute para ter um vislumbre de tiAinda que no mundo hajam tantas

Vivo por sua presenccedila bem amado

Pois antevejo o carinho que me encantaNeste belo sorriso por mim adorado Toda vez que te chegas de mansinho

Ateacute o meu aconchego perfumado

Me sento dentre os homens abenccediloadoPelo amor que me deu a esperanccedila

De que sempre estaraacutes no meu caminho

(Daniel Amaral)

bull

BRINDE AO AMORBebendo da tua boca os teus beijos sorvendo

No arfar dos dos teus seios e dos seus ternos abraccedilos

vocirco na maciecircs dos teus braccedilos e ao teu corpo sucumbo

depois do ecircxtase e do prazercomo se morrendo

No prazer mais plaacutecido divino manso sereno

Da tua beleza amena me sinto possuidor Eacutes o tesouro perfeito

e tens o corpo moreno Como que se banhada pelo sol do amor

Quanto desejo do teu corpo exala O perfume sublime dos

teus laacutebios Carnudos molhados de lasciacutevia

Que beijo em murmuacuterios e estalosO tempo inexiste nesse momento

Duradouro EternoCuacutemplice perfeito

Somos amantes na entrega total E nos seus braccedilos me sinto refeito

O prazer que nos propiciamos eacute divino Encontro feliz de corpos apaixonados

abenccediloados pelos deuses do amorDando prazer aos nossos corpos suados Exalando o inebriante perfume abrasador

Dois amantes felizes natildeo tecircm fim nem morte tem sorte

copyDaniel Amaral 10-05-2013

bull

Minha Histoacuteria

Nasci em Vitoacuteria no Espiacuterito Santo regiatildeo sudeste do Brasil

Vivi do mangue do mato e da roccedila Meus avoacutes eram pequenos agricultores de subsistecircncia e noacutes viviacuteamos daquilo que colhiacuteamos e dos animais que caccedilaacutevamos e criaacutevamos como as capivaras que eram presas nas armadilhas colocadas nas plantaccedilotildees de milho feijatildeo batatas e de mandioca pelo meu avocirc

Haviam tambeacutem muitos tatus e cotias aleacutem de um rio piscoso do qual traziacuteamos samburaacutes cheios quando estaacutevamos numa ilhota do rio Santa Maria onde passaacutevamos muito tempo

Nessa ilha havia uma pequena cabana tosca feita de varas de mato e barro vermelho do rio Era coberta com sapecirc (folha de palmeira de faacutecil manuseio) Meu avocirc um negro magro e de baixa estatura descendente de escravos era quem sabia um pouco de tudo no que respeitava a sobre- viver no mato e com pouco ou nenhum recurso financeiro

Quando estaacutevamos nessa ilhota do rio Santa Maria raramente passaacutevamos fome Havia sempre peixe salgado a secar ao sol em cima da palha seca da cabana e uma capivara pendurada ao lado e acima do fogatildeo de lenha

O rio costumava encher aleacutem das medidas na eacutepoca das chuvas Esse era o melhor momento para a pesca com os espinheis (feixe de anzoacuteis) para pegar jacareacutes e tambeacutem para colocar os samburaacutes - (armadilhas para peixes feita de bambu e cipoacutes) na boca da vazante do rio)

Daniel DrsquoAmaral

httpwwwamorepoesiaorg200910amorepoesia82-minha-historiahtml

DIRETOR DE ARTE CRIATIVO ILUSTRADOR PINTOR LOCUTORhellip E

POETA

httpwwwrecantodasletrascombrautoresDanielAmaral

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UMA NOITE DE VERAtildeO

Boa noite de sono

Sono tranquumlilo e sereno

Te desejo sincero neste momento plenoEm que desejas companhia Mas

estando sozinha sonhas Que a noite te abarca a agonia

E te aconchegas nas fronhasDormes sozinha e completa O teu semblante descansas Nas macias

cobertas do leitoOnde flutuas alegre e repleta

Depois do gozo que aplacasComo quisera oacute musa Doar-te o meu

calor festeiro

Neste escuro diaacutefano Estar contigo em cariacutecias A aquecer-te o o corpo inteiro

Dormes que a manhatilde Jaacute canta nas matas A chamar o teu nome

Princesa

(Daniel Amaral)

AO SOM DA CHUVA(Com uma muacutesica de fundo)

Duma nuvem caem pingos daacutegua Para que te lembres de mim

E os meus olhos sem maacutegoa Lacrimejam saudosos assim

Natildeo eacute tristeza Eacute saudadeQue sinto dos teus versos e de ti

Que de tatildeo longe arrebatasO meu coraccedilatildeo que chora e sorri

Chora a tristeza da distacircncia Deste oceano que nos separa

E sorri dos momentos na lembranccedilaDo mais lindo que de noacutes ficara

Pingos daacutegua incontaacuteveis Trazem a chuva promissora

Que nos une e nos afaga Enquanto cai suave redentora

(Daniel Amaral)

AO LUAR PRATEADO

As ondas prateadas pelo luar Brilhavam num luzidio ameno

Da noite que ia linda a sonhar Enquanto o mar cantava sereno

Emocionado pela beleza expliacutecita Daquele maacutegico momento

Veio-me ao peito um sentimento De alegria total e intensa

Numa tela quis guardar esse instante Tatildeo breve e tatildeo belo Totalmente

Pois as ondas ressoavam mansinhoA pedir num murmuacuterio sussurrante Pinta-me este luar eternamente

Busquei os pinceacuteis e o cavalete Deixei fluir solta a incontida emoccedilatildeo

E fixei os olhos transbordantes Enquanto a lua conduzia a minha matildeo

Foi assim que numa noite Em que a lua passava a cantar Que eu pintei essa tela afoito

Desejoso do teu coraccedilatildeo apaixonar

(Daniel Amaral)

A POESIA E O POETA

O poeta sonha no alto do monte com uma flor Dela brota densa e sentida transluacutecida laacutegrima

Como um rio denso a desfazer-se no rosto Caindo doidejante por entre os sulcos da face

(Caacutelido rosto coberto de desejos e de dor) Como tiras de seda bordadas de fino ouro

Dos olhos cerrados fluem imagens do tempo Em que o brilho do dia era niacutetido azul cristalino

E as manhatildes banhadas de sol um tesouro

Sempre lhe pertenceu assim como o vento A virtude de ter tentado cem vezes sem treacuteguas

Alcanccedilar o veacuteu fluiacutedico da distante quimera

Que fizera do seu fardo de rimas um tormento Mas do vento essa invisiacutevel figura onipresente

Chama-lhe uma voz pelo nome

ldquoPoeta Poetardquo

A voz dos rodamoinhos na mente simploacuteria Do artista que rima e canta versos somente

(Daniel Amaral)

VITOacuteRIA A ILHA DO MELO que dizer de uma cidade que eacute toda linda Que mais que natildeo fora ainda dito dignamente

Vitoacuteria nome de mulher de valor definitivo

Teu nome te cai perfeito cabe em ti lindamenteSinuosas as tuas formas de criaccedilatildeo perfeita

Eacutes do menestrel a purpuacuterea rima preciosaNos meus recordares matildee boniacutessima

Vecircm-me a infacircncia em tua matildeo bondosa

Guardo em meu peito a saudade Este sentimento de dorhellip inimigo

de quem a matildeo seguro arduamente

Pois embora longe dos teus braccedilos Jamais esqueccedilo que as sementes

Impregnadas na minha alma Vecircm de ti e estaratildeo sempre comigo

O que devo entatildeo dizer-te Parti e partido o coraccedilatildeo Ousado quero agora pedir-te

-Perdatildeo Perdoa-me

Daniel Amaral 06-08-2011

ALMA DE POESIASinto saudades dos teus versos

que me dizem tanto Quando os leio de alegria eu canto Canto agrave tua pena magia incontida

Canto a vida que haacute nelesPois natildeo satildeo rimas simplesmente

Satildeo como a peacuterola uacutenica e iridescente Que surge do teu oceano infinito

Nas praias dos teus versos-Agradeccedilo-te por este dia

Tuas calmas ondas em torvelinho Trazem-me paz e alegria

E tua pena me faz companhia

Daniel Amaral

bull

O AMOR

Ah O amorEsse sentimento

que universal mesmo assim ainda

tatildeo pouco compreendido ainda persiste

subsiste permanece

apesar da nossa ambiguumlidadehellipO sentimento que manteacutem de peacute

a nossa tatildeo combalida existecircncia

Mas saibashellipQue ao amor tudo eacute possiacutevel

Ele eacute filho do ceacuteu

(Daniel Amaral)

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Sunny Love

Sunny

(voce me lembra aquela muacutesica)

A ensolarada poesia que escorre Por entre os teus dedos eacute plena de be-

leza Deves ser mesmo assim irradiante pessoa

O teu brilho resplandece e percorre Os caminhos belos da natureza

Uma homenagem a amiga poeta Sunny Lora

06082011- (Daniel Amaral)

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Beijo na boca (da noite)Boa noite de descanso- Diz-me a noiteNatildeo vaacute oacute deusa dos veacuteus esvoaccedilantes

fica comigo soacute mais essa noite para que possa sonhar em estar contigo

outra vez esta vezOacute musa dos meus sonhos de amor

Embala-me em teus braccedilos Mornos como a ensolarada tarde

e acende em mim o desejode um amor infinito

Como a noite mais esplecircndidaContinue aqui comigo Oacute amada

mais sonhada e desejada que o dia O uacuteltimo dos dias

Quem sabe se aqui estarei amanhatilde Talvez aqui tu jaacute natildeo mais me veja

Oacute minha esperanccedila Natildeo se desvaneccedila amadaA ingrata noite mulher que me maltrata

Um coraccedilatildeo cheio de esperanccedilaE que ainda canta

Eacutes poesia que imediata Maltrata e tambeacutem Inspira-mecom a tua presenccedila

Supliquei em vatildeoVou ter que partir - repetiu em voz baixa

E eu Aturdido Vai Oacute desesperoNatildeo maltrates mais este co- raccedilatildeo Vai-te e natildeo digas

que natildeo acreditas Seraacutes para mim como o bem maisdesejado O bem que natildeo consegui ter

Oacute sinaBoa noite amor meu

disse-lhe Durma com os an- jos celestiaise que eles te conduzam ao sonho mais belordquo

(Daniel Amaral)

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UM POEMA PARA A AMADA

Eacute importante que natildeo te esqueccedilas Que eu moveria uma montanha

Viajaria a uma terra estranha

Soacute para ter um vislumbre de tiAinda que no mundo hajam tantas

Vivo por sua presenccedila bem amado

Pois antevejo o carinho que me encantaNeste belo sorriso por mim adorado Toda vez que te chegas de mansinho

Ateacute o meu aconchego perfumado

Me sento dentre os homens abenccediloadoPelo amor que me deu a esperanccedila

De que sempre estaraacutes no meu caminho

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BRINDE AO AMORBebendo da tua boca os teus beijos sorvendo

No arfar dos dos teus seios e dos seus ternos abraccedilos

vocirco na maciecircs dos teus braccedilos e ao teu corpo sucumbo

depois do ecircxtase e do prazercomo se morrendo

No prazer mais plaacutecido divino manso sereno

Da tua beleza amena me sinto possuidor Eacutes o tesouro perfeito

e tens o corpo moreno Como que se banhada pelo sol do amor

Quanto desejo do teu corpo exala O perfume sublime dos

teus laacutebios Carnudos molhados de lasciacutevia

Que beijo em murmuacuterios e estalosO tempo inexiste nesse momento

Duradouro EternoCuacutemplice perfeito

Somos amantes na entrega total E nos seus braccedilos me sinto refeito

O prazer que nos propiciamos eacute divino Encontro feliz de corpos apaixonados

abenccediloados pelos deuses do amorDando prazer aos nossos corpos suados Exalando o inebriante perfume abrasador

Dois amantes felizes natildeo tecircm fim nem morte tem sorte

copyDaniel Amaral 10-05-2013

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Minha Histoacuteria

Nasci em Vitoacuteria no Espiacuterito Santo regiatildeo sudeste do Brasil

Vivi do mangue do mato e da roccedila Meus avoacutes eram pequenos agricultores de subsistecircncia e noacutes viviacuteamos daquilo que colhiacuteamos e dos animais que caccedilaacutevamos e criaacutevamos como as capivaras que eram presas nas armadilhas colocadas nas plantaccedilotildees de milho feijatildeo batatas e de mandioca pelo meu avocirc

Haviam tambeacutem muitos tatus e cotias aleacutem de um rio piscoso do qual traziacuteamos samburaacutes cheios quando estaacutevamos numa ilhota do rio Santa Maria onde passaacutevamos muito tempo

Nessa ilha havia uma pequena cabana tosca feita de varas de mato e barro vermelho do rio Era coberta com sapecirc (folha de palmeira de faacutecil manuseio) Meu avocirc um negro magro e de baixa estatura descendente de escravos era quem sabia um pouco de tudo no que respeitava a sobre- viver no mato e com pouco ou nenhum recurso financeiro

Quando estaacutevamos nessa ilhota do rio Santa Maria raramente passaacutevamos fome Havia sempre peixe salgado a secar ao sol em cima da palha seca da cabana e uma capivara pendurada ao lado e acima do fogatildeo de lenha

O rio costumava encher aleacutem das medidas na eacutepoca das chuvas Esse era o melhor momento para a pesca com os espinheis (feixe de anzoacuteis) para pegar jacareacutes e tambeacutem para colocar os samburaacutes - (armadilhas para peixes feita de bambu e cipoacutes) na boca da vazante do rio)

Daniel DrsquoAmaral

httpwwwamorepoesiaorg200910amorepoesia82-minha-historiahtml

DIRETOR DE ARTE CRIATIVO ILUSTRADOR PINTOR LOCUTORhellip E

POETA

httpwwwrecantodasletrascombrautoresDanielAmaral

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OBRIGADO POR ASSISTIR

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  • APRESENTACcedilAtildeO
  • O Floral Poeacutetico
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AO SOM DA CHUVA(Com uma muacutesica de fundo)

Duma nuvem caem pingos daacutegua Para que te lembres de mim

E os meus olhos sem maacutegoa Lacrimejam saudosos assim

Natildeo eacute tristeza Eacute saudadeQue sinto dos teus versos e de ti

Que de tatildeo longe arrebatasO meu coraccedilatildeo que chora e sorri

Chora a tristeza da distacircncia Deste oceano que nos separa

E sorri dos momentos na lembranccedilaDo mais lindo que de noacutes ficara

Pingos daacutegua incontaacuteveis Trazem a chuva promissora

Que nos une e nos afaga Enquanto cai suave redentora

(Daniel Amaral)

AO LUAR PRATEADO

As ondas prateadas pelo luar Brilhavam num luzidio ameno

Da noite que ia linda a sonhar Enquanto o mar cantava sereno

Emocionado pela beleza expliacutecita Daquele maacutegico momento

Veio-me ao peito um sentimento De alegria total e intensa

Numa tela quis guardar esse instante Tatildeo breve e tatildeo belo Totalmente

Pois as ondas ressoavam mansinhoA pedir num murmuacuterio sussurrante Pinta-me este luar eternamente

Busquei os pinceacuteis e o cavalete Deixei fluir solta a incontida emoccedilatildeo

E fixei os olhos transbordantes Enquanto a lua conduzia a minha matildeo

Foi assim que numa noite Em que a lua passava a cantar Que eu pintei essa tela afoito

Desejoso do teu coraccedilatildeo apaixonar

(Daniel Amaral)

A POESIA E O POETA

O poeta sonha no alto do monte com uma flor Dela brota densa e sentida transluacutecida laacutegrima

Como um rio denso a desfazer-se no rosto Caindo doidejante por entre os sulcos da face

(Caacutelido rosto coberto de desejos e de dor) Como tiras de seda bordadas de fino ouro

Dos olhos cerrados fluem imagens do tempo Em que o brilho do dia era niacutetido azul cristalino

E as manhatildes banhadas de sol um tesouro

Sempre lhe pertenceu assim como o vento A virtude de ter tentado cem vezes sem treacuteguas

Alcanccedilar o veacuteu fluiacutedico da distante quimera

Que fizera do seu fardo de rimas um tormento Mas do vento essa invisiacutevel figura onipresente

Chama-lhe uma voz pelo nome

ldquoPoeta Poetardquo

A voz dos rodamoinhos na mente simploacuteria Do artista que rima e canta versos somente

(Daniel Amaral)

VITOacuteRIA A ILHA DO MELO que dizer de uma cidade que eacute toda linda Que mais que natildeo fora ainda dito dignamente

Vitoacuteria nome de mulher de valor definitivo

Teu nome te cai perfeito cabe em ti lindamenteSinuosas as tuas formas de criaccedilatildeo perfeita

Eacutes do menestrel a purpuacuterea rima preciosaNos meus recordares matildee boniacutessima

Vecircm-me a infacircncia em tua matildeo bondosa

Guardo em meu peito a saudade Este sentimento de dorhellip inimigo

de quem a matildeo seguro arduamente

Pois embora longe dos teus braccedilos Jamais esqueccedilo que as sementes

Impregnadas na minha alma Vecircm de ti e estaratildeo sempre comigo

O que devo entatildeo dizer-te Parti e partido o coraccedilatildeo Ousado quero agora pedir-te

-Perdatildeo Perdoa-me

Daniel Amaral 06-08-2011

ALMA DE POESIASinto saudades dos teus versos

que me dizem tanto Quando os leio de alegria eu canto Canto agrave tua pena magia incontida

Canto a vida que haacute nelesPois natildeo satildeo rimas simplesmente

Satildeo como a peacuterola uacutenica e iridescente Que surge do teu oceano infinito

Nas praias dos teus versos-Agradeccedilo-te por este dia

Tuas calmas ondas em torvelinho Trazem-me paz e alegria

E tua pena me faz companhia

Daniel Amaral

bull

O AMOR

Ah O amorEsse sentimento

que universal mesmo assim ainda

tatildeo pouco compreendido ainda persiste

subsiste permanece

apesar da nossa ambiguumlidadehellipO sentimento que manteacutem de peacute

a nossa tatildeo combalida existecircncia

Mas saibashellipQue ao amor tudo eacute possiacutevel

Ele eacute filho do ceacuteu

(Daniel Amaral)

bull

Sunny Love

Sunny

(voce me lembra aquela muacutesica)

A ensolarada poesia que escorre Por entre os teus dedos eacute plena de be-

leza Deves ser mesmo assim irradiante pessoa

O teu brilho resplandece e percorre Os caminhos belos da natureza

Uma homenagem a amiga poeta Sunny Lora

06082011- (Daniel Amaral)

bull

Beijo na boca (da noite)Boa noite de descanso- Diz-me a noiteNatildeo vaacute oacute deusa dos veacuteus esvoaccedilantes

fica comigo soacute mais essa noite para que possa sonhar em estar contigo

outra vez esta vezOacute musa dos meus sonhos de amor

Embala-me em teus braccedilos Mornos como a ensolarada tarde

e acende em mim o desejode um amor infinito

Como a noite mais esplecircndidaContinue aqui comigo Oacute amada

mais sonhada e desejada que o dia O uacuteltimo dos dias

Quem sabe se aqui estarei amanhatilde Talvez aqui tu jaacute natildeo mais me veja

Oacute minha esperanccedila Natildeo se desvaneccedila amadaA ingrata noite mulher que me maltrata

Um coraccedilatildeo cheio de esperanccedilaE que ainda canta

Eacutes poesia que imediata Maltrata e tambeacutem Inspira-mecom a tua presenccedila

Supliquei em vatildeoVou ter que partir - repetiu em voz baixa

E eu Aturdido Vai Oacute desesperoNatildeo maltrates mais este co- raccedilatildeo Vai-te e natildeo digas

que natildeo acreditas Seraacutes para mim como o bem maisdesejado O bem que natildeo consegui ter

Oacute sinaBoa noite amor meu

disse-lhe Durma com os an- jos celestiaise que eles te conduzam ao sonho mais belordquo

(Daniel Amaral)

bull

UM POEMA PARA A AMADA

Eacute importante que natildeo te esqueccedilas Que eu moveria uma montanha

Viajaria a uma terra estranha

Soacute para ter um vislumbre de tiAinda que no mundo hajam tantas

Vivo por sua presenccedila bem amado

Pois antevejo o carinho que me encantaNeste belo sorriso por mim adorado Toda vez que te chegas de mansinho

Ateacute o meu aconchego perfumado

Me sento dentre os homens abenccediloadoPelo amor que me deu a esperanccedila

De que sempre estaraacutes no meu caminho

(Daniel Amaral)

bull

BRINDE AO AMORBebendo da tua boca os teus beijos sorvendo

No arfar dos dos teus seios e dos seus ternos abraccedilos

vocirco na maciecircs dos teus braccedilos e ao teu corpo sucumbo

depois do ecircxtase e do prazercomo se morrendo

No prazer mais plaacutecido divino manso sereno

Da tua beleza amena me sinto possuidor Eacutes o tesouro perfeito

e tens o corpo moreno Como que se banhada pelo sol do amor

Quanto desejo do teu corpo exala O perfume sublime dos

teus laacutebios Carnudos molhados de lasciacutevia

Que beijo em murmuacuterios e estalosO tempo inexiste nesse momento

Duradouro EternoCuacutemplice perfeito

Somos amantes na entrega total E nos seus braccedilos me sinto refeito

O prazer que nos propiciamos eacute divino Encontro feliz de corpos apaixonados

abenccediloados pelos deuses do amorDando prazer aos nossos corpos suados Exalando o inebriante perfume abrasador

Dois amantes felizes natildeo tecircm fim nem morte tem sorte

copyDaniel Amaral 10-05-2013

bull

Minha Histoacuteria

Nasci em Vitoacuteria no Espiacuterito Santo regiatildeo sudeste do Brasil

Vivi do mangue do mato e da roccedila Meus avoacutes eram pequenos agricultores de subsistecircncia e noacutes viviacuteamos daquilo que colhiacuteamos e dos animais que caccedilaacutevamos e criaacutevamos como as capivaras que eram presas nas armadilhas colocadas nas plantaccedilotildees de milho feijatildeo batatas e de mandioca pelo meu avocirc

Haviam tambeacutem muitos tatus e cotias aleacutem de um rio piscoso do qual traziacuteamos samburaacutes cheios quando estaacutevamos numa ilhota do rio Santa Maria onde passaacutevamos muito tempo

Nessa ilha havia uma pequena cabana tosca feita de varas de mato e barro vermelho do rio Era coberta com sapecirc (folha de palmeira de faacutecil manuseio) Meu avocirc um negro magro e de baixa estatura descendente de escravos era quem sabia um pouco de tudo no que respeitava a sobre- viver no mato e com pouco ou nenhum recurso financeiro

Quando estaacutevamos nessa ilhota do rio Santa Maria raramente passaacutevamos fome Havia sempre peixe salgado a secar ao sol em cima da palha seca da cabana e uma capivara pendurada ao lado e acima do fogatildeo de lenha

O rio costumava encher aleacutem das medidas na eacutepoca das chuvas Esse era o melhor momento para a pesca com os espinheis (feixe de anzoacuteis) para pegar jacareacutes e tambeacutem para colocar os samburaacutes - (armadilhas para peixes feita de bambu e cipoacutes) na boca da vazante do rio)

Daniel DrsquoAmaral

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DIRETOR DE ARTE CRIATIVO ILUSTRADOR PINTOR LOCUTORhellip E

POETA

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AO LUAR PRATEADO

As ondas prateadas pelo luar Brilhavam num luzidio ameno

Da noite que ia linda a sonhar Enquanto o mar cantava sereno

Emocionado pela beleza expliacutecita Daquele maacutegico momento

Veio-me ao peito um sentimento De alegria total e intensa

Numa tela quis guardar esse instante Tatildeo breve e tatildeo belo Totalmente

Pois as ondas ressoavam mansinhoA pedir num murmuacuterio sussurrante Pinta-me este luar eternamente

Busquei os pinceacuteis e o cavalete Deixei fluir solta a incontida emoccedilatildeo

E fixei os olhos transbordantes Enquanto a lua conduzia a minha matildeo

Foi assim que numa noite Em que a lua passava a cantar Que eu pintei essa tela afoito

Desejoso do teu coraccedilatildeo apaixonar

(Daniel Amaral)

A POESIA E O POETA

O poeta sonha no alto do monte com uma flor Dela brota densa e sentida transluacutecida laacutegrima

Como um rio denso a desfazer-se no rosto Caindo doidejante por entre os sulcos da face

(Caacutelido rosto coberto de desejos e de dor) Como tiras de seda bordadas de fino ouro

Dos olhos cerrados fluem imagens do tempo Em que o brilho do dia era niacutetido azul cristalino

E as manhatildes banhadas de sol um tesouro

Sempre lhe pertenceu assim como o vento A virtude de ter tentado cem vezes sem treacuteguas

Alcanccedilar o veacuteu fluiacutedico da distante quimera

Que fizera do seu fardo de rimas um tormento Mas do vento essa invisiacutevel figura onipresente

Chama-lhe uma voz pelo nome

ldquoPoeta Poetardquo

A voz dos rodamoinhos na mente simploacuteria Do artista que rima e canta versos somente

(Daniel Amaral)

VITOacuteRIA A ILHA DO MELO que dizer de uma cidade que eacute toda linda Que mais que natildeo fora ainda dito dignamente

Vitoacuteria nome de mulher de valor definitivo

Teu nome te cai perfeito cabe em ti lindamenteSinuosas as tuas formas de criaccedilatildeo perfeita

Eacutes do menestrel a purpuacuterea rima preciosaNos meus recordares matildee boniacutessima

Vecircm-me a infacircncia em tua matildeo bondosa

Guardo em meu peito a saudade Este sentimento de dorhellip inimigo

de quem a matildeo seguro arduamente

Pois embora longe dos teus braccedilos Jamais esqueccedilo que as sementes

Impregnadas na minha alma Vecircm de ti e estaratildeo sempre comigo

O que devo entatildeo dizer-te Parti e partido o coraccedilatildeo Ousado quero agora pedir-te

-Perdatildeo Perdoa-me

Daniel Amaral 06-08-2011

ALMA DE POESIASinto saudades dos teus versos

que me dizem tanto Quando os leio de alegria eu canto Canto agrave tua pena magia incontida

Canto a vida que haacute nelesPois natildeo satildeo rimas simplesmente

Satildeo como a peacuterola uacutenica e iridescente Que surge do teu oceano infinito

Nas praias dos teus versos-Agradeccedilo-te por este dia

Tuas calmas ondas em torvelinho Trazem-me paz e alegria

E tua pena me faz companhia

Daniel Amaral

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O AMOR

Ah O amorEsse sentimento

que universal mesmo assim ainda

tatildeo pouco compreendido ainda persiste

subsiste permanece

apesar da nossa ambiguumlidadehellipO sentimento que manteacutem de peacute

a nossa tatildeo combalida existecircncia

Mas saibashellipQue ao amor tudo eacute possiacutevel

Ele eacute filho do ceacuteu

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Sunny Love

Sunny

(voce me lembra aquela muacutesica)

A ensolarada poesia que escorre Por entre os teus dedos eacute plena de be-

leza Deves ser mesmo assim irradiante pessoa

O teu brilho resplandece e percorre Os caminhos belos da natureza

Uma homenagem a amiga poeta Sunny Lora

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Beijo na boca (da noite)Boa noite de descanso- Diz-me a noiteNatildeo vaacute oacute deusa dos veacuteus esvoaccedilantes

fica comigo soacute mais essa noite para que possa sonhar em estar contigo

outra vez esta vezOacute musa dos meus sonhos de amor

Embala-me em teus braccedilos Mornos como a ensolarada tarde

e acende em mim o desejode um amor infinito

Como a noite mais esplecircndidaContinue aqui comigo Oacute amada

mais sonhada e desejada que o dia O uacuteltimo dos dias

Quem sabe se aqui estarei amanhatilde Talvez aqui tu jaacute natildeo mais me veja

Oacute minha esperanccedila Natildeo se desvaneccedila amadaA ingrata noite mulher que me maltrata

Um coraccedilatildeo cheio de esperanccedilaE que ainda canta

Eacutes poesia que imediata Maltrata e tambeacutem Inspira-mecom a tua presenccedila

Supliquei em vatildeoVou ter que partir - repetiu em voz baixa

E eu Aturdido Vai Oacute desesperoNatildeo maltrates mais este co- raccedilatildeo Vai-te e natildeo digas

que natildeo acreditas Seraacutes para mim como o bem maisdesejado O bem que natildeo consegui ter

Oacute sinaBoa noite amor meu

disse-lhe Durma com os an- jos celestiaise que eles te conduzam ao sonho mais belordquo

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UM POEMA PARA A AMADA

Eacute importante que natildeo te esqueccedilas Que eu moveria uma montanha

Viajaria a uma terra estranha

Soacute para ter um vislumbre de tiAinda que no mundo hajam tantas

Vivo por sua presenccedila bem amado

Pois antevejo o carinho que me encantaNeste belo sorriso por mim adorado Toda vez que te chegas de mansinho

Ateacute o meu aconchego perfumado

Me sento dentre os homens abenccediloadoPelo amor que me deu a esperanccedila

De que sempre estaraacutes no meu caminho

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BRINDE AO AMORBebendo da tua boca os teus beijos sorvendo

No arfar dos dos teus seios e dos seus ternos abraccedilos

vocirco na maciecircs dos teus braccedilos e ao teu corpo sucumbo

depois do ecircxtase e do prazercomo se morrendo

No prazer mais plaacutecido divino manso sereno

Da tua beleza amena me sinto possuidor Eacutes o tesouro perfeito

e tens o corpo moreno Como que se banhada pelo sol do amor

Quanto desejo do teu corpo exala O perfume sublime dos

teus laacutebios Carnudos molhados de lasciacutevia

Que beijo em murmuacuterios e estalosO tempo inexiste nesse momento

Duradouro EternoCuacutemplice perfeito

Somos amantes na entrega total E nos seus braccedilos me sinto refeito

O prazer que nos propiciamos eacute divino Encontro feliz de corpos apaixonados

abenccediloados pelos deuses do amorDando prazer aos nossos corpos suados Exalando o inebriante perfume abrasador

Dois amantes felizes natildeo tecircm fim nem morte tem sorte

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Minha Histoacuteria

Nasci em Vitoacuteria no Espiacuterito Santo regiatildeo sudeste do Brasil

Vivi do mangue do mato e da roccedila Meus avoacutes eram pequenos agricultores de subsistecircncia e noacutes viviacuteamos daquilo que colhiacuteamos e dos animais que caccedilaacutevamos e criaacutevamos como as capivaras que eram presas nas armadilhas colocadas nas plantaccedilotildees de milho feijatildeo batatas e de mandioca pelo meu avocirc

Haviam tambeacutem muitos tatus e cotias aleacutem de um rio piscoso do qual traziacuteamos samburaacutes cheios quando estaacutevamos numa ilhota do rio Santa Maria onde passaacutevamos muito tempo

Nessa ilha havia uma pequena cabana tosca feita de varas de mato e barro vermelho do rio Era coberta com sapecirc (folha de palmeira de faacutecil manuseio) Meu avocirc um negro magro e de baixa estatura descendente de escravos era quem sabia um pouco de tudo no que respeitava a sobre- viver no mato e com pouco ou nenhum recurso financeiro

Quando estaacutevamos nessa ilhota do rio Santa Maria raramente passaacutevamos fome Havia sempre peixe salgado a secar ao sol em cima da palha seca da cabana e uma capivara pendurada ao lado e acima do fogatildeo de lenha

O rio costumava encher aleacutem das medidas na eacutepoca das chuvas Esse era o melhor momento para a pesca com os espinheis (feixe de anzoacuteis) para pegar jacareacutes e tambeacutem para colocar os samburaacutes - (armadilhas para peixes feita de bambu e cipoacutes) na boca da vazante do rio)

Daniel DrsquoAmaral

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DIRETOR DE ARTE CRIATIVO ILUSTRADOR PINTOR LOCUTORhellip E

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A POESIA E O POETA

O poeta sonha no alto do monte com uma flor Dela brota densa e sentida transluacutecida laacutegrima

Como um rio denso a desfazer-se no rosto Caindo doidejante por entre os sulcos da face

(Caacutelido rosto coberto de desejos e de dor) Como tiras de seda bordadas de fino ouro

Dos olhos cerrados fluem imagens do tempo Em que o brilho do dia era niacutetido azul cristalino

E as manhatildes banhadas de sol um tesouro

Sempre lhe pertenceu assim como o vento A virtude de ter tentado cem vezes sem treacuteguas

Alcanccedilar o veacuteu fluiacutedico da distante quimera

Que fizera do seu fardo de rimas um tormento Mas do vento essa invisiacutevel figura onipresente

Chama-lhe uma voz pelo nome

ldquoPoeta Poetardquo

A voz dos rodamoinhos na mente simploacuteria Do artista que rima e canta versos somente

(Daniel Amaral)

VITOacuteRIA A ILHA DO MELO que dizer de uma cidade que eacute toda linda Que mais que natildeo fora ainda dito dignamente

Vitoacuteria nome de mulher de valor definitivo

Teu nome te cai perfeito cabe em ti lindamenteSinuosas as tuas formas de criaccedilatildeo perfeita

Eacutes do menestrel a purpuacuterea rima preciosaNos meus recordares matildee boniacutessima

Vecircm-me a infacircncia em tua matildeo bondosa

Guardo em meu peito a saudade Este sentimento de dorhellip inimigo

de quem a matildeo seguro arduamente

Pois embora longe dos teus braccedilos Jamais esqueccedilo que as sementes

Impregnadas na minha alma Vecircm de ti e estaratildeo sempre comigo

O que devo entatildeo dizer-te Parti e partido o coraccedilatildeo Ousado quero agora pedir-te

-Perdatildeo Perdoa-me

Daniel Amaral 06-08-2011

ALMA DE POESIASinto saudades dos teus versos

que me dizem tanto Quando os leio de alegria eu canto Canto agrave tua pena magia incontida

Canto a vida que haacute nelesPois natildeo satildeo rimas simplesmente

Satildeo como a peacuterola uacutenica e iridescente Que surge do teu oceano infinito

Nas praias dos teus versos-Agradeccedilo-te por este dia

Tuas calmas ondas em torvelinho Trazem-me paz e alegria

E tua pena me faz companhia

Daniel Amaral

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O AMOR

Ah O amorEsse sentimento

que universal mesmo assim ainda

tatildeo pouco compreendido ainda persiste

subsiste permanece

apesar da nossa ambiguumlidadehellipO sentimento que manteacutem de peacute

a nossa tatildeo combalida existecircncia

Mas saibashellipQue ao amor tudo eacute possiacutevel

Ele eacute filho do ceacuteu

(Daniel Amaral)

bull

Sunny Love

Sunny

(voce me lembra aquela muacutesica)

A ensolarada poesia que escorre Por entre os teus dedos eacute plena de be-

leza Deves ser mesmo assim irradiante pessoa

O teu brilho resplandece e percorre Os caminhos belos da natureza

Uma homenagem a amiga poeta Sunny Lora

06082011- (Daniel Amaral)

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Beijo na boca (da noite)Boa noite de descanso- Diz-me a noiteNatildeo vaacute oacute deusa dos veacuteus esvoaccedilantes

fica comigo soacute mais essa noite para que possa sonhar em estar contigo

outra vez esta vezOacute musa dos meus sonhos de amor

Embala-me em teus braccedilos Mornos como a ensolarada tarde

e acende em mim o desejode um amor infinito

Como a noite mais esplecircndidaContinue aqui comigo Oacute amada

mais sonhada e desejada que o dia O uacuteltimo dos dias

Quem sabe se aqui estarei amanhatilde Talvez aqui tu jaacute natildeo mais me veja

Oacute minha esperanccedila Natildeo se desvaneccedila amadaA ingrata noite mulher que me maltrata

Um coraccedilatildeo cheio de esperanccedilaE que ainda canta

Eacutes poesia que imediata Maltrata e tambeacutem Inspira-mecom a tua presenccedila

Supliquei em vatildeoVou ter que partir - repetiu em voz baixa

E eu Aturdido Vai Oacute desesperoNatildeo maltrates mais este co- raccedilatildeo Vai-te e natildeo digas

que natildeo acreditas Seraacutes para mim como o bem maisdesejado O bem que natildeo consegui ter

Oacute sinaBoa noite amor meu

disse-lhe Durma com os an- jos celestiaise que eles te conduzam ao sonho mais belordquo

(Daniel Amaral)

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UM POEMA PARA A AMADA

Eacute importante que natildeo te esqueccedilas Que eu moveria uma montanha

Viajaria a uma terra estranha

Soacute para ter um vislumbre de tiAinda que no mundo hajam tantas

Vivo por sua presenccedila bem amado

Pois antevejo o carinho que me encantaNeste belo sorriso por mim adorado Toda vez que te chegas de mansinho

Ateacute o meu aconchego perfumado

Me sento dentre os homens abenccediloadoPelo amor que me deu a esperanccedila

De que sempre estaraacutes no meu caminho

(Daniel Amaral)

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BRINDE AO AMORBebendo da tua boca os teus beijos sorvendo

No arfar dos dos teus seios e dos seus ternos abraccedilos

vocirco na maciecircs dos teus braccedilos e ao teu corpo sucumbo

depois do ecircxtase e do prazercomo se morrendo

No prazer mais plaacutecido divino manso sereno

Da tua beleza amena me sinto possuidor Eacutes o tesouro perfeito

e tens o corpo moreno Como que se banhada pelo sol do amor

Quanto desejo do teu corpo exala O perfume sublime dos

teus laacutebios Carnudos molhados de lasciacutevia

Que beijo em murmuacuterios e estalosO tempo inexiste nesse momento

Duradouro EternoCuacutemplice perfeito

Somos amantes na entrega total E nos seus braccedilos me sinto refeito

O prazer que nos propiciamos eacute divino Encontro feliz de corpos apaixonados

abenccediloados pelos deuses do amorDando prazer aos nossos corpos suados Exalando o inebriante perfume abrasador

Dois amantes felizes natildeo tecircm fim nem morte tem sorte

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Minha Histoacuteria

Nasci em Vitoacuteria no Espiacuterito Santo regiatildeo sudeste do Brasil

Vivi do mangue do mato e da roccedila Meus avoacutes eram pequenos agricultores de subsistecircncia e noacutes viviacuteamos daquilo que colhiacuteamos e dos animais que caccedilaacutevamos e criaacutevamos como as capivaras que eram presas nas armadilhas colocadas nas plantaccedilotildees de milho feijatildeo batatas e de mandioca pelo meu avocirc

Haviam tambeacutem muitos tatus e cotias aleacutem de um rio piscoso do qual traziacuteamos samburaacutes cheios quando estaacutevamos numa ilhota do rio Santa Maria onde passaacutevamos muito tempo

Nessa ilha havia uma pequena cabana tosca feita de varas de mato e barro vermelho do rio Era coberta com sapecirc (folha de palmeira de faacutecil manuseio) Meu avocirc um negro magro e de baixa estatura descendente de escravos era quem sabia um pouco de tudo no que respeitava a sobre- viver no mato e com pouco ou nenhum recurso financeiro

Quando estaacutevamos nessa ilhota do rio Santa Maria raramente passaacutevamos fome Havia sempre peixe salgado a secar ao sol em cima da palha seca da cabana e uma capivara pendurada ao lado e acima do fogatildeo de lenha

O rio costumava encher aleacutem das medidas na eacutepoca das chuvas Esse era o melhor momento para a pesca com os espinheis (feixe de anzoacuteis) para pegar jacareacutes e tambeacutem para colocar os samburaacutes - (armadilhas para peixes feita de bambu e cipoacutes) na boca da vazante do rio)

Daniel DrsquoAmaral

httpwwwamorepoesiaorg200910amorepoesia82-minha-historiahtml

DIRETOR DE ARTE CRIATIVO ILUSTRADOR PINTOR LOCUTORhellip E

POETA

httpwwwrecantodasletrascombrautoresDanielAmaral

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VITOacuteRIA A ILHA DO MELO que dizer de uma cidade que eacute toda linda Que mais que natildeo fora ainda dito dignamente

Vitoacuteria nome de mulher de valor definitivo

Teu nome te cai perfeito cabe em ti lindamenteSinuosas as tuas formas de criaccedilatildeo perfeita

Eacutes do menestrel a purpuacuterea rima preciosaNos meus recordares matildee boniacutessima

Vecircm-me a infacircncia em tua matildeo bondosa

Guardo em meu peito a saudade Este sentimento de dorhellip inimigo

de quem a matildeo seguro arduamente

Pois embora longe dos teus braccedilos Jamais esqueccedilo que as sementes

Impregnadas na minha alma Vecircm de ti e estaratildeo sempre comigo

O que devo entatildeo dizer-te Parti e partido o coraccedilatildeo Ousado quero agora pedir-te

-Perdatildeo Perdoa-me

Daniel Amaral 06-08-2011

ALMA DE POESIASinto saudades dos teus versos

que me dizem tanto Quando os leio de alegria eu canto Canto agrave tua pena magia incontida

Canto a vida que haacute nelesPois natildeo satildeo rimas simplesmente

Satildeo como a peacuterola uacutenica e iridescente Que surge do teu oceano infinito

Nas praias dos teus versos-Agradeccedilo-te por este dia

Tuas calmas ondas em torvelinho Trazem-me paz e alegria

E tua pena me faz companhia

Daniel Amaral

bull

O AMOR

Ah O amorEsse sentimento

que universal mesmo assim ainda

tatildeo pouco compreendido ainda persiste

subsiste permanece

apesar da nossa ambiguumlidadehellipO sentimento que manteacutem de peacute

a nossa tatildeo combalida existecircncia

Mas saibashellipQue ao amor tudo eacute possiacutevel

Ele eacute filho do ceacuteu

(Daniel Amaral)

bull

Sunny Love

Sunny

(voce me lembra aquela muacutesica)

A ensolarada poesia que escorre Por entre os teus dedos eacute plena de be-

leza Deves ser mesmo assim irradiante pessoa

O teu brilho resplandece e percorre Os caminhos belos da natureza

Uma homenagem a amiga poeta Sunny Lora

06082011- (Daniel Amaral)

bull

Beijo na boca (da noite)Boa noite de descanso- Diz-me a noiteNatildeo vaacute oacute deusa dos veacuteus esvoaccedilantes

fica comigo soacute mais essa noite para que possa sonhar em estar contigo

outra vez esta vezOacute musa dos meus sonhos de amor

Embala-me em teus braccedilos Mornos como a ensolarada tarde

e acende em mim o desejode um amor infinito

Como a noite mais esplecircndidaContinue aqui comigo Oacute amada

mais sonhada e desejada que o dia O uacuteltimo dos dias

Quem sabe se aqui estarei amanhatilde Talvez aqui tu jaacute natildeo mais me veja

Oacute minha esperanccedila Natildeo se desvaneccedila amadaA ingrata noite mulher que me maltrata

Um coraccedilatildeo cheio de esperanccedilaE que ainda canta

Eacutes poesia que imediata Maltrata e tambeacutem Inspira-mecom a tua presenccedila

Supliquei em vatildeoVou ter que partir - repetiu em voz baixa

E eu Aturdido Vai Oacute desesperoNatildeo maltrates mais este co- raccedilatildeo Vai-te e natildeo digas

que natildeo acreditas Seraacutes para mim como o bem maisdesejado O bem que natildeo consegui ter

Oacute sinaBoa noite amor meu

disse-lhe Durma com os an- jos celestiaise que eles te conduzam ao sonho mais belordquo

(Daniel Amaral)

bull

UM POEMA PARA A AMADA

Eacute importante que natildeo te esqueccedilas Que eu moveria uma montanha

Viajaria a uma terra estranha

Soacute para ter um vislumbre de tiAinda que no mundo hajam tantas

Vivo por sua presenccedila bem amado

Pois antevejo o carinho que me encantaNeste belo sorriso por mim adorado Toda vez que te chegas de mansinho

Ateacute o meu aconchego perfumado

Me sento dentre os homens abenccediloadoPelo amor que me deu a esperanccedila

De que sempre estaraacutes no meu caminho

(Daniel Amaral)

bull

BRINDE AO AMORBebendo da tua boca os teus beijos sorvendo

No arfar dos dos teus seios e dos seus ternos abraccedilos

vocirco na maciecircs dos teus braccedilos e ao teu corpo sucumbo

depois do ecircxtase e do prazercomo se morrendo

No prazer mais plaacutecido divino manso sereno

Da tua beleza amena me sinto possuidor Eacutes o tesouro perfeito

e tens o corpo moreno Como que se banhada pelo sol do amor

Quanto desejo do teu corpo exala O perfume sublime dos

teus laacutebios Carnudos molhados de lasciacutevia

Que beijo em murmuacuterios e estalosO tempo inexiste nesse momento

Duradouro EternoCuacutemplice perfeito

Somos amantes na entrega total E nos seus braccedilos me sinto refeito

O prazer que nos propiciamos eacute divino Encontro feliz de corpos apaixonados

abenccediloados pelos deuses do amorDando prazer aos nossos corpos suados Exalando o inebriante perfume abrasador

Dois amantes felizes natildeo tecircm fim nem morte tem sorte

copyDaniel Amaral 10-05-2013

bull

Minha Histoacuteria

Nasci em Vitoacuteria no Espiacuterito Santo regiatildeo sudeste do Brasil

Vivi do mangue do mato e da roccedila Meus avoacutes eram pequenos agricultores de subsistecircncia e noacutes viviacuteamos daquilo que colhiacuteamos e dos animais que caccedilaacutevamos e criaacutevamos como as capivaras que eram presas nas armadilhas colocadas nas plantaccedilotildees de milho feijatildeo batatas e de mandioca pelo meu avocirc

Haviam tambeacutem muitos tatus e cotias aleacutem de um rio piscoso do qual traziacuteamos samburaacutes cheios quando estaacutevamos numa ilhota do rio Santa Maria onde passaacutevamos muito tempo

Nessa ilha havia uma pequena cabana tosca feita de varas de mato e barro vermelho do rio Era coberta com sapecirc (folha de palmeira de faacutecil manuseio) Meu avocirc um negro magro e de baixa estatura descendente de escravos era quem sabia um pouco de tudo no que respeitava a sobre- viver no mato e com pouco ou nenhum recurso financeiro

Quando estaacutevamos nessa ilhota do rio Santa Maria raramente passaacutevamos fome Havia sempre peixe salgado a secar ao sol em cima da palha seca da cabana e uma capivara pendurada ao lado e acima do fogatildeo de lenha

O rio costumava encher aleacutem das medidas na eacutepoca das chuvas Esse era o melhor momento para a pesca com os espinheis (feixe de anzoacuteis) para pegar jacareacutes e tambeacutem para colocar os samburaacutes - (armadilhas para peixes feita de bambu e cipoacutes) na boca da vazante do rio)

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ALMA DE POESIASinto saudades dos teus versos

que me dizem tanto Quando os leio de alegria eu canto Canto agrave tua pena magia incontida

Canto a vida que haacute nelesPois natildeo satildeo rimas simplesmente

Satildeo como a peacuterola uacutenica e iridescente Que surge do teu oceano infinito

Nas praias dos teus versos-Agradeccedilo-te por este dia

Tuas calmas ondas em torvelinho Trazem-me paz e alegria

E tua pena me faz companhia

Daniel Amaral

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O AMOR

Ah O amorEsse sentimento

que universal mesmo assim ainda

tatildeo pouco compreendido ainda persiste

subsiste permanece

apesar da nossa ambiguumlidadehellipO sentimento que manteacutem de peacute

a nossa tatildeo combalida existecircncia

Mas saibashellipQue ao amor tudo eacute possiacutevel

Ele eacute filho do ceacuteu

(Daniel Amaral)

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Sunny Love

Sunny

(voce me lembra aquela muacutesica)

A ensolarada poesia que escorre Por entre os teus dedos eacute plena de be-

leza Deves ser mesmo assim irradiante pessoa

O teu brilho resplandece e percorre Os caminhos belos da natureza

Uma homenagem a amiga poeta Sunny Lora

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Beijo na boca (da noite)Boa noite de descanso- Diz-me a noiteNatildeo vaacute oacute deusa dos veacuteus esvoaccedilantes

fica comigo soacute mais essa noite para que possa sonhar em estar contigo

outra vez esta vezOacute musa dos meus sonhos de amor

Embala-me em teus braccedilos Mornos como a ensolarada tarde

e acende em mim o desejode um amor infinito

Como a noite mais esplecircndidaContinue aqui comigo Oacute amada

mais sonhada e desejada que o dia O uacuteltimo dos dias

Quem sabe se aqui estarei amanhatilde Talvez aqui tu jaacute natildeo mais me veja

Oacute minha esperanccedila Natildeo se desvaneccedila amadaA ingrata noite mulher que me maltrata

Um coraccedilatildeo cheio de esperanccedilaE que ainda canta

Eacutes poesia que imediata Maltrata e tambeacutem Inspira-mecom a tua presenccedila

Supliquei em vatildeoVou ter que partir - repetiu em voz baixa

E eu Aturdido Vai Oacute desesperoNatildeo maltrates mais este co- raccedilatildeo Vai-te e natildeo digas

que natildeo acreditas Seraacutes para mim como o bem maisdesejado O bem que natildeo consegui ter

Oacute sinaBoa noite amor meu

disse-lhe Durma com os an- jos celestiaise que eles te conduzam ao sonho mais belordquo

(Daniel Amaral)

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UM POEMA PARA A AMADA

Eacute importante que natildeo te esqueccedilas Que eu moveria uma montanha

Viajaria a uma terra estranha

Soacute para ter um vislumbre de tiAinda que no mundo hajam tantas

Vivo por sua presenccedila bem amado

Pois antevejo o carinho que me encantaNeste belo sorriso por mim adorado Toda vez que te chegas de mansinho

Ateacute o meu aconchego perfumado

Me sento dentre os homens abenccediloadoPelo amor que me deu a esperanccedila

De que sempre estaraacutes no meu caminho

(Daniel Amaral)

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BRINDE AO AMORBebendo da tua boca os teus beijos sorvendo

No arfar dos dos teus seios e dos seus ternos abraccedilos

vocirco na maciecircs dos teus braccedilos e ao teu corpo sucumbo

depois do ecircxtase e do prazercomo se morrendo

No prazer mais plaacutecido divino manso sereno

Da tua beleza amena me sinto possuidor Eacutes o tesouro perfeito

e tens o corpo moreno Como que se banhada pelo sol do amor

Quanto desejo do teu corpo exala O perfume sublime dos

teus laacutebios Carnudos molhados de lasciacutevia

Que beijo em murmuacuterios e estalosO tempo inexiste nesse momento

Duradouro EternoCuacutemplice perfeito

Somos amantes na entrega total E nos seus braccedilos me sinto refeito

O prazer que nos propiciamos eacute divino Encontro feliz de corpos apaixonados

abenccediloados pelos deuses do amorDando prazer aos nossos corpos suados Exalando o inebriante perfume abrasador

Dois amantes felizes natildeo tecircm fim nem morte tem sorte

copyDaniel Amaral 10-05-2013

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Minha Histoacuteria

Nasci em Vitoacuteria no Espiacuterito Santo regiatildeo sudeste do Brasil

Vivi do mangue do mato e da roccedila Meus avoacutes eram pequenos agricultores de subsistecircncia e noacutes viviacuteamos daquilo que colhiacuteamos e dos animais que caccedilaacutevamos e criaacutevamos como as capivaras que eram presas nas armadilhas colocadas nas plantaccedilotildees de milho feijatildeo batatas e de mandioca pelo meu avocirc

Haviam tambeacutem muitos tatus e cotias aleacutem de um rio piscoso do qual traziacuteamos samburaacutes cheios quando estaacutevamos numa ilhota do rio Santa Maria onde passaacutevamos muito tempo

Nessa ilha havia uma pequena cabana tosca feita de varas de mato e barro vermelho do rio Era coberta com sapecirc (folha de palmeira de faacutecil manuseio) Meu avocirc um negro magro e de baixa estatura descendente de escravos era quem sabia um pouco de tudo no que respeitava a sobre- viver no mato e com pouco ou nenhum recurso financeiro

Quando estaacutevamos nessa ilhota do rio Santa Maria raramente passaacutevamos fome Havia sempre peixe salgado a secar ao sol em cima da palha seca da cabana e uma capivara pendurada ao lado e acima do fogatildeo de lenha

O rio costumava encher aleacutem das medidas na eacutepoca das chuvas Esse era o melhor momento para a pesca com os espinheis (feixe de anzoacuteis) para pegar jacareacutes e tambeacutem para colocar os samburaacutes - (armadilhas para peixes feita de bambu e cipoacutes) na boca da vazante do rio)

Daniel DrsquoAmaral

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O AMOR

Ah O amorEsse sentimento

que universal mesmo assim ainda

tatildeo pouco compreendido ainda persiste

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Mas saibashellipQue ao amor tudo eacute possiacutevel

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A ensolarada poesia que escorre Por entre os teus dedos eacute plena de be-

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O teu brilho resplandece e percorre Os caminhos belos da natureza

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Beijo na boca (da noite)Boa noite de descanso- Diz-me a noiteNatildeo vaacute oacute deusa dos veacuteus esvoaccedilantes

fica comigo soacute mais essa noite para que possa sonhar em estar contigo

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Embala-me em teus braccedilos Mornos como a ensolarada tarde

e acende em mim o desejode um amor infinito

Como a noite mais esplecircndidaContinue aqui comigo Oacute amada

mais sonhada e desejada que o dia O uacuteltimo dos dias

Quem sabe se aqui estarei amanhatilde Talvez aqui tu jaacute natildeo mais me veja

Oacute minha esperanccedila Natildeo se desvaneccedila amadaA ingrata noite mulher que me maltrata

Um coraccedilatildeo cheio de esperanccedilaE que ainda canta

Eacutes poesia que imediata Maltrata e tambeacutem Inspira-mecom a tua presenccedila

Supliquei em vatildeoVou ter que partir - repetiu em voz baixa

E eu Aturdido Vai Oacute desesperoNatildeo maltrates mais este co- raccedilatildeo Vai-te e natildeo digas

que natildeo acreditas Seraacutes para mim como o bem maisdesejado O bem que natildeo consegui ter

Oacute sinaBoa noite amor meu

disse-lhe Durma com os an- jos celestiaise que eles te conduzam ao sonho mais belordquo

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UM POEMA PARA A AMADA

Eacute importante que natildeo te esqueccedilas Que eu moveria uma montanha

Viajaria a uma terra estranha

Soacute para ter um vislumbre de tiAinda que no mundo hajam tantas

Vivo por sua presenccedila bem amado

Pois antevejo o carinho que me encantaNeste belo sorriso por mim adorado Toda vez que te chegas de mansinho

Ateacute o meu aconchego perfumado

Me sento dentre os homens abenccediloadoPelo amor que me deu a esperanccedila

De que sempre estaraacutes no meu caminho

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BRINDE AO AMORBebendo da tua boca os teus beijos sorvendo

No arfar dos dos teus seios e dos seus ternos abraccedilos

vocirco na maciecircs dos teus braccedilos e ao teu corpo sucumbo

depois do ecircxtase e do prazercomo se morrendo

No prazer mais plaacutecido divino manso sereno

Da tua beleza amena me sinto possuidor Eacutes o tesouro perfeito

e tens o corpo moreno Como que se banhada pelo sol do amor

Quanto desejo do teu corpo exala O perfume sublime dos

teus laacutebios Carnudos molhados de lasciacutevia

Que beijo em murmuacuterios e estalosO tempo inexiste nesse momento

Duradouro EternoCuacutemplice perfeito

Somos amantes na entrega total E nos seus braccedilos me sinto refeito

O prazer que nos propiciamos eacute divino Encontro feliz de corpos apaixonados

abenccediloados pelos deuses do amorDando prazer aos nossos corpos suados Exalando o inebriante perfume abrasador

Dois amantes felizes natildeo tecircm fim nem morte tem sorte

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Minha Histoacuteria

Nasci em Vitoacuteria no Espiacuterito Santo regiatildeo sudeste do Brasil

Vivi do mangue do mato e da roccedila Meus avoacutes eram pequenos agricultores de subsistecircncia e noacutes viviacuteamos daquilo que colhiacuteamos e dos animais que caccedilaacutevamos e criaacutevamos como as capivaras que eram presas nas armadilhas colocadas nas plantaccedilotildees de milho feijatildeo batatas e de mandioca pelo meu avocirc

Haviam tambeacutem muitos tatus e cotias aleacutem de um rio piscoso do qual traziacuteamos samburaacutes cheios quando estaacutevamos numa ilhota do rio Santa Maria onde passaacutevamos muito tempo

Nessa ilha havia uma pequena cabana tosca feita de varas de mato e barro vermelho do rio Era coberta com sapecirc (folha de palmeira de faacutecil manuseio) Meu avocirc um negro magro e de baixa estatura descendente de escravos era quem sabia um pouco de tudo no que respeitava a sobre- viver no mato e com pouco ou nenhum recurso financeiro

Quando estaacutevamos nessa ilhota do rio Santa Maria raramente passaacutevamos fome Havia sempre peixe salgado a secar ao sol em cima da palha seca da cabana e uma capivara pendurada ao lado e acima do fogatildeo de lenha

O rio costumava encher aleacutem das medidas na eacutepoca das chuvas Esse era o melhor momento para a pesca com os espinheis (feixe de anzoacuteis) para pegar jacareacutes e tambeacutem para colocar os samburaacutes - (armadilhas para peixes feita de bambu e cipoacutes) na boca da vazante do rio)

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A ensolarada poesia que escorre Por entre os teus dedos eacute plena de be-

leza Deves ser mesmo assim irradiante pessoa

O teu brilho resplandece e percorre Os caminhos belos da natureza

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Beijo na boca (da noite)Boa noite de descanso- Diz-me a noiteNatildeo vaacute oacute deusa dos veacuteus esvoaccedilantes

fica comigo soacute mais essa noite para que possa sonhar em estar contigo

outra vez esta vezOacute musa dos meus sonhos de amor

Embala-me em teus braccedilos Mornos como a ensolarada tarde

e acende em mim o desejode um amor infinito

Como a noite mais esplecircndidaContinue aqui comigo Oacute amada

mais sonhada e desejada que o dia O uacuteltimo dos dias

Quem sabe se aqui estarei amanhatilde Talvez aqui tu jaacute natildeo mais me veja

Oacute minha esperanccedila Natildeo se desvaneccedila amadaA ingrata noite mulher que me maltrata

Um coraccedilatildeo cheio de esperanccedilaE que ainda canta

Eacutes poesia que imediata Maltrata e tambeacutem Inspira-mecom a tua presenccedila

Supliquei em vatildeoVou ter que partir - repetiu em voz baixa

E eu Aturdido Vai Oacute desesperoNatildeo maltrates mais este co- raccedilatildeo Vai-te e natildeo digas

que natildeo acreditas Seraacutes para mim como o bem maisdesejado O bem que natildeo consegui ter

Oacute sinaBoa noite amor meu

disse-lhe Durma com os an- jos celestiaise que eles te conduzam ao sonho mais belordquo

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Eacute importante que natildeo te esqueccedilas Que eu moveria uma montanha

Viajaria a uma terra estranha

Soacute para ter um vislumbre de tiAinda que no mundo hajam tantas

Vivo por sua presenccedila bem amado

Pois antevejo o carinho que me encantaNeste belo sorriso por mim adorado Toda vez que te chegas de mansinho

Ateacute o meu aconchego perfumado

Me sento dentre os homens abenccediloadoPelo amor que me deu a esperanccedila

De que sempre estaraacutes no meu caminho

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vocirco na maciecircs dos teus braccedilos e ao teu corpo sucumbo

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e tens o corpo moreno Como que se banhada pelo sol do amor

Quanto desejo do teu corpo exala O perfume sublime dos

teus laacutebios Carnudos molhados de lasciacutevia

Que beijo em murmuacuterios e estalosO tempo inexiste nesse momento

Duradouro EternoCuacutemplice perfeito

Somos amantes na entrega total E nos seus braccedilos me sinto refeito

O prazer que nos propiciamos eacute divino Encontro feliz de corpos apaixonados

abenccediloados pelos deuses do amorDando prazer aos nossos corpos suados Exalando o inebriante perfume abrasador

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Minha Histoacuteria

Nasci em Vitoacuteria no Espiacuterito Santo regiatildeo sudeste do Brasil

Vivi do mangue do mato e da roccedila Meus avoacutes eram pequenos agricultores de subsistecircncia e noacutes viviacuteamos daquilo que colhiacuteamos e dos animais que caccedilaacutevamos e criaacutevamos como as capivaras que eram presas nas armadilhas colocadas nas plantaccedilotildees de milho feijatildeo batatas e de mandioca pelo meu avocirc

Haviam tambeacutem muitos tatus e cotias aleacutem de um rio piscoso do qual traziacuteamos samburaacutes cheios quando estaacutevamos numa ilhota do rio Santa Maria onde passaacutevamos muito tempo

Nessa ilha havia uma pequena cabana tosca feita de varas de mato e barro vermelho do rio Era coberta com sapecirc (folha de palmeira de faacutecil manuseio) Meu avocirc um negro magro e de baixa estatura descendente de escravos era quem sabia um pouco de tudo no que respeitava a sobre- viver no mato e com pouco ou nenhum recurso financeiro

Quando estaacutevamos nessa ilhota do rio Santa Maria raramente passaacutevamos fome Havia sempre peixe salgado a secar ao sol em cima da palha seca da cabana e uma capivara pendurada ao lado e acima do fogatildeo de lenha

O rio costumava encher aleacutem das medidas na eacutepoca das chuvas Esse era o melhor momento para a pesca com os espinheis (feixe de anzoacuteis) para pegar jacareacutes e tambeacutem para colocar os samburaacutes - (armadilhas para peixes feita de bambu e cipoacutes) na boca da vazante do rio)

Daniel DrsquoAmaral

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Beijo na boca (da noite)Boa noite de descanso- Diz-me a noiteNatildeo vaacute oacute deusa dos veacuteus esvoaccedilantes

fica comigo soacute mais essa noite para que possa sonhar em estar contigo

outra vez esta vezOacute musa dos meus sonhos de amor

Embala-me em teus braccedilos Mornos como a ensolarada tarde

e acende em mim o desejode um amor infinito

Como a noite mais esplecircndidaContinue aqui comigo Oacute amada

mais sonhada e desejada que o dia O uacuteltimo dos dias

Quem sabe se aqui estarei amanhatilde Talvez aqui tu jaacute natildeo mais me veja

Oacute minha esperanccedila Natildeo se desvaneccedila amadaA ingrata noite mulher que me maltrata

Um coraccedilatildeo cheio de esperanccedilaE que ainda canta

Eacutes poesia que imediata Maltrata e tambeacutem Inspira-mecom a tua presenccedila

Supliquei em vatildeoVou ter que partir - repetiu em voz baixa

E eu Aturdido Vai Oacute desesperoNatildeo maltrates mais este co- raccedilatildeo Vai-te e natildeo digas

que natildeo acreditas Seraacutes para mim como o bem maisdesejado O bem que natildeo consegui ter

Oacute sinaBoa noite amor meu

disse-lhe Durma com os an- jos celestiaise que eles te conduzam ao sonho mais belordquo

(Daniel Amaral)

bull

UM POEMA PARA A AMADA

Eacute importante que natildeo te esqueccedilas Que eu moveria uma montanha

Viajaria a uma terra estranha

Soacute para ter um vislumbre de tiAinda que no mundo hajam tantas

Vivo por sua presenccedila bem amado

Pois antevejo o carinho que me encantaNeste belo sorriso por mim adorado Toda vez que te chegas de mansinho

Ateacute o meu aconchego perfumado

Me sento dentre os homens abenccediloadoPelo amor que me deu a esperanccedila

De que sempre estaraacutes no meu caminho

(Daniel Amaral)

bull

BRINDE AO AMORBebendo da tua boca os teus beijos sorvendo

No arfar dos dos teus seios e dos seus ternos abraccedilos

vocirco na maciecircs dos teus braccedilos e ao teu corpo sucumbo

depois do ecircxtase e do prazercomo se morrendo

No prazer mais plaacutecido divino manso sereno

Da tua beleza amena me sinto possuidor Eacutes o tesouro perfeito

e tens o corpo moreno Como que se banhada pelo sol do amor

Quanto desejo do teu corpo exala O perfume sublime dos

teus laacutebios Carnudos molhados de lasciacutevia

Que beijo em murmuacuterios e estalosO tempo inexiste nesse momento

Duradouro EternoCuacutemplice perfeito

Somos amantes na entrega total E nos seus braccedilos me sinto refeito

O prazer que nos propiciamos eacute divino Encontro feliz de corpos apaixonados

abenccediloados pelos deuses do amorDando prazer aos nossos corpos suados Exalando o inebriante perfume abrasador

Dois amantes felizes natildeo tecircm fim nem morte tem sorte

copyDaniel Amaral 10-05-2013

bull

Minha Histoacuteria

Nasci em Vitoacuteria no Espiacuterito Santo regiatildeo sudeste do Brasil

Vivi do mangue do mato e da roccedila Meus avoacutes eram pequenos agricultores de subsistecircncia e noacutes viviacuteamos daquilo que colhiacuteamos e dos animais que caccedilaacutevamos e criaacutevamos como as capivaras que eram presas nas armadilhas colocadas nas plantaccedilotildees de milho feijatildeo batatas e de mandioca pelo meu avocirc

Haviam tambeacutem muitos tatus e cotias aleacutem de um rio piscoso do qual traziacuteamos samburaacutes cheios quando estaacutevamos numa ilhota do rio Santa Maria onde passaacutevamos muito tempo

Nessa ilha havia uma pequena cabana tosca feita de varas de mato e barro vermelho do rio Era coberta com sapecirc (folha de palmeira de faacutecil manuseio) Meu avocirc um negro magro e de baixa estatura descendente de escravos era quem sabia um pouco de tudo no que respeitava a sobre- viver no mato e com pouco ou nenhum recurso financeiro

Quando estaacutevamos nessa ilhota do rio Santa Maria raramente passaacutevamos fome Havia sempre peixe salgado a secar ao sol em cima da palha seca da cabana e uma capivara pendurada ao lado e acima do fogatildeo de lenha

O rio costumava encher aleacutem das medidas na eacutepoca das chuvas Esse era o melhor momento para a pesca com os espinheis (feixe de anzoacuteis) para pegar jacareacutes e tambeacutem para colocar os samburaacutes - (armadilhas para peixes feita de bambu e cipoacutes) na boca da vazante do rio)

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UM POEMA PARA A AMADA

Eacute importante que natildeo te esqueccedilas Que eu moveria uma montanha

Viajaria a uma terra estranha

Soacute para ter um vislumbre de tiAinda que no mundo hajam tantas

Vivo por sua presenccedila bem amado

Pois antevejo o carinho que me encantaNeste belo sorriso por mim adorado Toda vez que te chegas de mansinho

Ateacute o meu aconchego perfumado

Me sento dentre os homens abenccediloadoPelo amor que me deu a esperanccedila

De que sempre estaraacutes no meu caminho

(Daniel Amaral)

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BRINDE AO AMORBebendo da tua boca os teus beijos sorvendo

No arfar dos dos teus seios e dos seus ternos abraccedilos

vocirco na maciecircs dos teus braccedilos e ao teu corpo sucumbo

depois do ecircxtase e do prazercomo se morrendo

No prazer mais plaacutecido divino manso sereno

Da tua beleza amena me sinto possuidor Eacutes o tesouro perfeito

e tens o corpo moreno Como que se banhada pelo sol do amor

Quanto desejo do teu corpo exala O perfume sublime dos

teus laacutebios Carnudos molhados de lasciacutevia

Que beijo em murmuacuterios e estalosO tempo inexiste nesse momento

Duradouro EternoCuacutemplice perfeito

Somos amantes na entrega total E nos seus braccedilos me sinto refeito

O prazer que nos propiciamos eacute divino Encontro feliz de corpos apaixonados

abenccediloados pelos deuses do amorDando prazer aos nossos corpos suados Exalando o inebriante perfume abrasador

Dois amantes felizes natildeo tecircm fim nem morte tem sorte

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Minha Histoacuteria

Nasci em Vitoacuteria no Espiacuterito Santo regiatildeo sudeste do Brasil

Vivi do mangue do mato e da roccedila Meus avoacutes eram pequenos agricultores de subsistecircncia e noacutes viviacuteamos daquilo que colhiacuteamos e dos animais que caccedilaacutevamos e criaacutevamos como as capivaras que eram presas nas armadilhas colocadas nas plantaccedilotildees de milho feijatildeo batatas e de mandioca pelo meu avocirc

Haviam tambeacutem muitos tatus e cotias aleacutem de um rio piscoso do qual traziacuteamos samburaacutes cheios quando estaacutevamos numa ilhota do rio Santa Maria onde passaacutevamos muito tempo

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Quando estaacutevamos nessa ilhota do rio Santa Maria raramente passaacutevamos fome Havia sempre peixe salgado a secar ao sol em cima da palha seca da cabana e uma capivara pendurada ao lado e acima do fogatildeo de lenha

O rio costumava encher aleacutem das medidas na eacutepoca das chuvas Esse era o melhor momento para a pesca com os espinheis (feixe de anzoacuteis) para pegar jacareacutes e tambeacutem para colocar os samburaacutes - (armadilhas para peixes feita de bambu e cipoacutes) na boca da vazante do rio)

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