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ACFI e Investimentos Estrangeiros
Investimentos Estrangeiros – Aspectos do Marco Jurídico Nacional e Internacional
Ministério das Relações Exteriores, 8 de dezembro de 2015
Fabrizio Sardelli Panzini
O caso histórico do Brasil: APPIs dos anos 90
2
Necessidade de investimento direto (novo plano econômico)
Definição de investimento;
Investidor-Estado;
Expropriação indireta;
Liberalizações unilaterais;
Mercado doméstico.
1994
1995
1996 e 1997
Executivo vs. Legislativo
O Brasil como receptor e origem de investimentos
3
20002001
20022003
20042005
20062007
20082009
20102011
20122013
(10,000.0)
-
10,000.0
20,000.0
30,000.0
40,000.0
50,000.0
60,000.0
70,000.0
80,000.0
90,000.0
BrasilChileMéxicoÍndiaChinaIn-donésiaRússiaMalásia
Milh
ões
de d
ólar
es
Fluxos de emissões de investimentos diretos de países em desenvolvimento selecionados - 2000 - 2013
Posição do Brasil como receptor de IED
2011 4º
2012 5º
2013 5º
2014 6º
O que mudou?
4
Principais Recomendações de Política para Apoiar os Investimentos no Exterior
#Recomendação de Política Grau de
Importância[1]
1 Eliminar tributação automática dos lucros das empresas no exterior 3,852 Ampliar o número de acordos para evitar dupla tributação 3,81
3Aplicar os acordos para evitar dupla tributação, já firmados, de acordo com práticas internacionais (modelo OCDE) 3,67
4 Eliminar restrições da Receita Federal do Brasil à dedução dos prejuízos no exterior 3,62
5Ampliar o apoio da diplomacia brasileira na defesa de interesses das empresas junto aos governo de países de destino dos investimentos 3,52
6Reconhecimento, pela Receita Federal do Brasil, dos incentivos fiscais concedidos pelo país de destino dos investimentos 3,41
7 Celebrar acordos de proteção de investimentos 3,35Fonte: Pesquisa CNI, 2013
[1] Às empresas foi dada a opção de 1 a 4, sendo 4 mais importante e 1 menos importante. No total, foram 21 recomendações diferentes.
O que mudou?
5
América Latina
Europa América do Norte (ex. México)
Ásia África Oriente Médio
Oceania
44.7%
16.1% 13.0% 11.2% 8.7%3.7% 2.5%
Presença das Multinacionais por Continente
Fonte: Pesquisa CNI 2013
Oceania
Oriente Médio
Europa
África
América do Norte (ex México)
Ásia
América Latina
11
45
88
32
Pedidos de Acordo de Investimentos por Continente
Fonte: Pesquisa CNI 2013
Total: 59 assinalações de 28 empresas.
Fonte: Elaborado a partir de tabulação especial da FUNCEX e dados da SECEX
Multinacionais Indústria geral
94.7%
51.2%
Multinacionais Indústria geral
52.9%
29.6%
Comparação entre o crescimento das exportações das multinacionais e da indústria em geral
2014 em relação a 2005 (década)
2014 em relação a 2009 (pós crise)
Investir no exterior faz bem ao Brasil
O que está sendo revisado no mundo?
7
Definição de investimento
Responsabilidade social
Cláusula guarda chuvas
Expropriação indireta
Investidor Estado
Órgão de apelação Transparência Participação externaArbitragem Corte permanente Forum shop Não uso do IS
A evolução do modelo brasileiro de ACFI
Preâmbulo
Definição
Critérios e passos para arbitragem
Transferência de divisas
Forte pilar de cooperação
Agenda temática (visto, licença)
Destino das multinacionais brasileiras # País Nº de empresas1 União Europeia 77 ?2 EUA 40 ?3 Argentina 34 OK4 México 26 OK5 Chile 25 OK5 Colômbia 25 OK6 Peru 22 OK6 Uruguai 22 OK7 China 21 ?8 Paraguai 17 OK9 Bolívia 13 OK9 Venezuela 13 OK
10 Angola 12 OKFonte: Ranking FDC
ACFI: qual o limite?
Principais Investidores no Brasil
# País1 União Europeia ?2 Estados Unidos ?3 Suíça ?4 México OK5 Chile OK6 Japão ?7 Cingapura ?8 Coreia do Sul ?9 Noruega ?
10 China ?Fonte: Banco Central
EUA, U.E + Japão = 80% do
estoque de investimento
no Brasil
Pontos de convergência
Pontos para o Brasil convergir
Pontos para o outro país convergir
Espaço de políticas Disputa Investidor Estado Governança
Definição de investimentos Expropriação Indireta Agenda temática
Transferências Tratamento justo e equitativo
Qual o cenário para a convergência?
Quão bem sucedido é o Brasil como receptor?
País CAPEX (US$ mi) IED (US$ mi) CAPEX / IEDChina 74,7 128,5 58,1%México 32,6 22,8 143,1%India 23,8 34,4 69,3%Malásia 18,7 10,8 173,1%Brasil 17,7 (5º) 62,5 (2º) 28,4%Rússia 12,2 21,0 58,2%Chile 6,6 22,9 28,8%África do Sul 3,6 10,8 33,6%
Considerações finais
12
ACFI coloca o Brasil de volta ao mapa dos AIs
ACFI oferece valor agregado às empresas brasileiras e inova no pilar de facilitação e governança;
Pilar de proteção: resposta célere e menos custosa;
Implementação é ponto chave: garantir bom funcionamento do Comitê e Ombudsman para reduzir influência política;
Considerações finais (cont.)
1. ACFI tem limites em termo de países interessados?
2. Mundo caminha para aperfeiçoar o IS, mais do que substituí-lo. Brasil deve acompanhar essas mudanças internacionais (UNCTAD e OCDE). Modos diferentes de prevenção;
3. Acompanhar mudanças na cláusula de expropriação indireta. Manter policy space, mas reduzindo imprevisibilidade e medidas disfarçadas;
4. Estreito canal de comunicação entre setor privado e público (agenda temática e comitê);
5. Pronta operacionalização do Comitê Conjunto e do Ombudsman, com participação ativa do setor empresarial.