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Apostila de Nutracêuticos i9life

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Page 1: Apostila de Nutracêuticos i9life

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Page 2: Apostila de Nutracêuticos i9life

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SUMÁRIO

O que são nutracêuticos – pag. 3

Os Shakes – pag. 6

I9Plus+Protein – pag. 21

I9Whwy – pag. 25

Detox Tea – pag. 38

Energy Tea – pag. 50

Omega 3 – pag. 54

Goji Fresh – pag. 64

Self Detox – pag. 71

Vita Daily – pag. 75

Skin Flex – pag. 88

Nutracêuticos e a Beleza – pag. 92

Liofilização – pag. 97

Colesterol – pag. 99

Glúten – pag. 106

Lactose – pag. 108

Os Polifenóis na Nutrição – pag. 110

Diferenças entre Proteínas Concentrada, Isolada e Hidrolisada – pag. 112

Page 3: Apostila de Nutracêuticos i9life

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O QUE SÃO NUTRACÊUTICOS?

O termo nutracêuticos vem da junção de “Nutriente” + “Farmacêuticos”, pois os

nutrientes têm a capacidade comprovada de proporcionar benefícios à saúde,

como a prevenção e o tratamento de doenças.

Todo alimento contém componentes essenciais à nossa saúde nomeados

nutrientes, que podem ser vitaminas, minerais, enzimas, gorduras “boas”, etc.

Alguns alimentos vão além de suas funções nutricionais básicas, pois

contribuem para melhora do estado de saúde e bem-estar, e reduzem o risco

de uma enfermidade.

Seu uso é indicado porque possuem uma concentração maior de nutrientes,

sendo mais efetivos na prevenção e no tratamento de doenças.

Atualmente existem alguns alimentos que já possuem suas propriedades

funcionais comprovadas, como por exemplo:

A cenoura possui um nutriente chamado betacaroteno, que estimula a

pigmentação da pele através da melanina, com a função de prolongar e

uniformizar o bronzeado.

Alguns peixes possuem um nutriente chamado Ômega 3, uma gordura do bem

que estimula o aumento do bom colesterol e reduz o triglicérides.

Page 4: Apostila de Nutracêuticos i9life

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O tomate possui um pigmento chamado licopeno, que é um excelente

antioxidante com a ação de proteger as células dos radicais livres. Esta

funcionalidade tem comprovadamente até o potencial de prevenir o câncer.

Stephen DeFelice, fundador e presidente da Fundação para a Inovação em

Medicina (Foundation for Innovation in Medicine – FIM), foi o primeiro a utilizar

o termo nutracêutico e definiu como: "um alimento ou parte de alimentos que

proporciona benefícios médicos para a saúde incluindo a prevenção e/ou

tratamento de doença. Tais produtos podem variar desde nutrientes isolados,

suplementos dietéticos e dietas, a alimentos geneticamente modificados,

alimentos funcionais, produtos herbais e alimentos processados tais como

cereais, sopas e bebidas.". A revolução nutracêutica começou nos anos 80,

ocasionada pelos estudos clínicos publicados em jornais médicos

comprovando os benefícios clínicos da ingestão oral de cálcio, fibras e óleo de

peixe. (DEFELICE, 1995).

A palavra nutracêuticos deriva de duas palavras, sendo “nutra” relacionado

com nutrição e “cêutica” com farmacêuticos. Vale ressaltar que a relação com

o termo farmácia tem mais a ver com o formato que o alimento adquire

(capsulas, comprimidos, pós, chás), do que por se tratar de remédios.

Os produtos nutracêuticos são legislados pelo Ministério da Agricultura e estão

classificados pela ANVISA no segmento de alimentos funcionais.

Page 5: Apostila de Nutracêuticos i9life

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Linha de produtos nutracêuticos da i9life

A i9life é uma empresa brasileira, com olho no futuro e buscando inovar a vida

das pessoas.

Pensando em proporcionar mais saúde e bem-estar às pessoas, a i9life

investiu na formulação de produtos de altíssima qualidade e lançou no mercado

brasileiro uma linha de nutracêuticos capazes de proporcionar a

suplementação nutricional tão necessária a todas as pessoas e com um preço

justo.

A responsabilidade de produzir os produtos é da MEDIERVAS, uma empresa

com quase duas décadas de experiência na formulação de alimentos

processados, utilizando tecnologia de ponta e matérias primas certificadas de

origem nacional e importadas é sempre garantia da potência dos nutrientes,

bem como do seu grau de pureza.

Todos os nutracêuticos da i9life são registrados e certificados pelos órgãos

competentes, oferecendo aos seus consumidores total garantia e segurança.

Page 6: Apostila de Nutracêuticos i9life

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SHAKE - PÓ PARA PREPARO DE BEBIDAS

E CONTROLE DE PESO

O Shake i9Life é um alimento que oferece ao organismo tudo que ele precisa

em macros de micro nutrientes (Fibras, Proteínas (whey Protein), 12 Vitaminas,

6 Minerais, Aminoácidos), com baixas calorias, cerca de 90Kcal por porção.

Por ser totalmente balanceado, o Shake i9Life permite a substituição de uma

alimentação tradicional, sem comprometer a ingestão de nutrientes essenciais,

tornando-se assim, um aliado no programa de controle de peso.

É um alimento celular, que não passa por processos digestórios, portanto de

rápida absorção.

Enriquecido com chia e quinoa, dois ricos alimentos funcionais, que oferecem

ao organismos vários componentes importantes ao equilíbrio do metabolismo.

A ausência total de glúten, colesterol e glicose, permite seu uso por pessoas

que possam ser diabéticas ou intolerantes a ingestão do glúten (celíaca).

Seus sete variados sabores são adoçados com sucralose, um produto

seiscentas vezes mais doce que açúcar e sem as calorias e os perigos do

mesmo.

Page 7: Apostila de Nutracêuticos i9life

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Modo de preparo:

Basta bater 26g do pó nutricional (duas colheres de sopa rasas) em um copo

de leite semidesnatado (250ml). Pode ser na shakeira ou liquidificador.

Obs.: no caso do programa para perder peso, no preparo deve existir a

presença do leite semidesnatado, pois existe uma norma da Organização

Mundial de Saúde, que para o shake ser considerado substituto de uma

refeição é preciso ter pelo menos 250Kcal.

Evite acrescentar qualquer fruta que poderiam elevar o valor calórico e

comprometer o resultado.

Se não tiver problemas um resultado mais lento poderá aumentar essas

calorias até o máximo de 300Kcal, fazendo uso de frutas, saladas ou até

mesmo comento um grelhado.

INSTRUÇÕES DE USO

Para perder peso:

Substituir duas refeições diárias (café e jantar) pelo Shake, com a diminuição

da ingestão calórica, o organismo será obrigado a usar a sua reserva e você

perderá peso.

Para manter o peso:

Substituir uma refeição diária (café ou jantar) pelo Shake, assim haverá a

manutenção do equilíbrio energético, mantendo o peso.

Para ganhar peso:

Além de comer normalmente três refeições diárias, acrescentar duas refeições

de Shake, que pode ser nos intervalos ou após as refeições como sobremesa.

Observações importantes:

- Os alimentos foram elaborados para compor a nutrição de pessoas

saudáveis. Por isso, pessoas com problemas crônicos de saúde devem

submeter o alimento a supervisão médica antes do consumo.

- Nunca substitua todas as refeições pelo Shake, mantenha pelo menos uma,

sendo de preferência o almoço. A razão é que o organismo precisa de uma

certa quantidade de sal e gordura, coisa que o shake não tem. Algumas

vitaminas só são solúveis em gorduras e o sódio (sal) participa de vários

processos metabólicos.

- Por ser desidratado, o Shake exige uma maior ingestão de água. Por isso,

durante o programa é fundamental o aumento da ingestão de líquidos.

Page 8: Apostila de Nutracêuticos i9life

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- Pessoas com problemas de constipação ou prisão de ventre, além de

aumentar a ingestão de líquidos, devem também fazer uso de alimentos

fibrosos que melhorem o trato digestivo.

- Pessoas com problemas renais crônicos que tenham a ingestão de líquidos

controlado não devem fazer a utilização do shake, a razão é obvia, por ser

desidratado o shake precisa de satisfatória ingestão de água.

- As grávidas ou em período de lactação devem usar o Shake apenas como

suplementação nutricional, não devendo jamais fazer qualquer programa de

perda de peso nesses período.

- Crianças e idosos devem submeter o alimento a supervisão médica para

estabelecer as dosagens mais recomendadas.

- Todas as vezes antes de usar o recipiente deve ser agitado para

homogeneizar as partículas dos nutrientes. Alguns sendo mais pesados podem

se depositar no fundo e para garantir que cada porção contenha todos os

nutrientes se faz necessário agitar antes de usar.

Page 9: Apostila de Nutracêuticos i9life

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Chia: a semente que emagrece e reduz gordura

Ela manda a fome embora e é capaz de controlar a glicemia e baixar o

colesterol

A chia (Salvia hispanica L.) é uma planta herbácea da família das lamiáceas,

da qual também fazem parte o linho e a sálvia, tanto que é conhecida com

"salvia hispânica". Originária do México, suas sementes já eram utilizadas

como alimento pelos povos das civilizações da América Central há muitos

séculos. A importância do consumo desta semente tem sido reforçada por

especialistas em nutrição humana, uma vez que nela são encontrados ácidos

graxos poli-insaturados essenciais, fibras, proteínas e outros nutrientes. Mas a

fama notória da chia foi conquistada graças aos seus efeitos sobre a dieta, pois

a semente é capaz de favorecer o emagrecimento. Consumi-la significa colher

uma lista de benefícios, que incluem desde regular as taxas de colesterol

sanguíneo até fortalecer o sistema imunológico.

Semente de chia - Por 25 g (uma porção)

Calorias 122

kcal

Carboidratos 10,53

g

Proteínas 4,14

g

Gorduras 7,69

g

Gorduras saturadas 0,833

g

Gorduras monoinsaturadas 0,577

g

Gorduras poli-insaturadas 5,917

g

Page 10: Apostila de Nutracêuticos i9life

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Fibras 8,6 g

Cálcio 158

mg

Fósforo 215

mg

Magnésio 84

mg

Potássio 112

mg

Ferro 1,93

mg

Zinco 1,15

mg

Vitamina A 14 UI

Vitamina B1 (Tiamina) 0,155

mg

Vitamina B2 (Riboflavina) 0,043

mg

Vitamina B3 (Niacina) 2,208

mg

Tabela do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos

A chia pode ser facilmente consumida junto a saladas ou na mistura de sucos e

vitaminas, além de outras receitas, na quantidade de duas colheres de sopa,

que equivale a 25 gramas. Ela contém alto teor de ácidos graxos poli-

insaturados essenciais, tipos de gorduras consideradas benéficas ao

organismo, sendo rica em ácido graxo alfa-linolênico, também conhecido

como ômega 3.

Page 11: Apostila de Nutracêuticos i9life

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Ela também contém carboidratos considerados de baixo índice glicêmico, pois

aproximadamente 34,4% da porção de 100 g da semente é composta por fibras

alimentares. Por fim, a semente ainda contém compostos fenólicos sendo

considerada uma fonte natural de antioxidantes. Entre eles estão o ácido

cafeico e ácido clorogênico.

Sua semente é considerada como uma boa fonte proteica por possuir um alto

teor de proteínas, sendo em sua maior parte aminoácidos essenciais, ou seja,

aqueles que não são produzidos pelo nosso organismo (isoleucina, leucina,

lisina, metionina, fenilalanina, treonina, triptofano, valina e histidina). Para se ter

uma ideia, precisamos consumir cerca de 50 gramas de proteínas todos os

dias de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa),

considerando uma dieta de 2 mil calorias diárias. Isso significa que 25 gramas

de chia contém 8% da proteína que precisamos em um único dia.

Mas a chia transborda mesmo em quantidade de fibras, duas colheres de chia

contêm 8,6 g delas. Como temos que consumir 25 gramas dessas substâncias

ao dia, isso quer dizer que uma porção tem 34% das fibras de que precisamos

diariamente! Veja qual porcentagem do Valor Diário* de alguns nutrientes ela

também carrega:

32% de magnésio

16% de zinco

15% de cálcio

13% do ferro

13% de vitamina B3 (niacina)

12% de vitamina B1 (tiamina)

3% de vitamina B2 (riboflavina).

* Valores Diários de referência para adultos com base em uma dieta de 2.000

kcal ou 8.400 kJ. Seus valores diários podem ser maiores ou menores

dependendo de suas necessidades energéticas.

Benefícios da chia

Ajuda a emagrecer: um dos motivos que fazem da chia uma grande aliada na

perda de peso está na sensação de saciedade que a semente proporciona.

Suas fibras têm a capacidade de absorver muita água, transformando-se em

uma espécie de gel. É só fazer o teste, deixando uma porção de molho num

copo para perceber a semente inchando em pouco tempo. Quando é ingerida,

a reação é semelhante. Em contato com os sucos gástricos, suas fibras se

transformam nesse gel, que aumentam a dilatação do estômago. É esse

Page 12: Apostila de Nutracêuticos i9life

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mecanismo um dos fatores que favorecem asaciedade e, consequentemente,

acarreta um menor consumo de alimentos.

Além disso, o consumo regular de chia pode ser benéfico para evitar a

formação de gordura localizada, outra grande inimiga de quem luta contra os

ponteiros da balança. Um estudo publicado no European Journal of Clinical

Nutrition validou uma pesquisa em que onze indivíduos saudáveis consumiram

a semente por 12 semanas e obtiveram redução na glicemia após a refeição,

ou seja, não houve picos de insulina no sangue, sendo assim, a glicose foi

liberada lentamente no organismo. Tal processo evita que a gordura seja

acumulada e, por consequência, afasta o excesso de peso. Os participantes do

estudo também relataram diminuição do apetite até 120 minutos após o

consumo da refeição, diferentemente dos indivíduos que não consumiram a

chia, mostrando assim seu efeito no aumento da saciedade.

Previne e controla o diabetes: por conter fibras e aumentar o tempo de

liberação da glicose, a chia pode ser relacionada com a prevenção do diabetes

tipo 2. Funciona da seguinte forma: a digestão dos carboidratos começa na

boca e termina no intestino, onde partes maiores de carboidrato são

transformadas em tipos diferentes de açúcar (glicose, frutose, galactose) para

serem absorvidos. Quando consumida com fontes de carboidratos (frutas,

massas, pães), as fibras da chia têm como efeito a diminuição da velocidade

com que o carboidrato sai do estômago e chega ao intestino, para terminar de

ser digerido e absorvido, justamente por se transforarem em um gel. Dessa

forma, a glicose é liberada lentamente na corrente sanguínea, fazendo com

que o hormônio insulina, necessário para transportá-la até as células, também

seja liberado em pequenas doses. A vantagem de tudo isso é que com menos

doses desse hormônio circulando no organismo, evita-se assim uma condição

chamada resistência à insulina. O quadro ocorre quando é preciso uma

quantidade maior do composto para que a mesma quantidade de glicose seja

armazenada, e em longo prazo favorece o aparecimento do diabetes tipo 2.

Previne doenças cardiovasculares: o consumo regular de chia é capaz de

evitar doenças como infarto, derrame e hipertensão graças as suas grandes

quantidades de ômega 3. Esse ácido graxo reduz a formação de coágulos

sanguíneos e arritmias, além de diminuir o colesterol circulante no sangue.

Além disso, o ômega-3 ajuda na regulação da pressão dos vasos sanguíneos,

uma vez que aumenta a fluidez sanguínea, evitando assim, o aumento da

pressão arterial.

Regula o colesterol: de toda gordura que compõe a chia, aproximadamente

77% são formados por ácidos graxos ômega 3 e ômega 6. Essas gorduras têm

como uma de suas principais propriedades reduzir o colesterol ruim (LDL) e

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aumentar o colesterol bom (HDL), além de baixar os triglicérides na corrente

sanguínea. Além disso, as fibras da semente também têm efeito benéfico na

diminuição da concentração dos lipídios no sangue, que é o caso do

colesterol.

Efeito desintoxicante: os antioxidantes, como o ácido cafeico, de sua

composição, são responsáveis por auxiliar na desintoxicação do fígado, além

de impedir a formação de radicais livres que agem destruindo as membranas

celulares e desencadeando o processo de envelhecimento.

Fonte de cálcio: por ter bastante cálcio, a chia é uma alternativa para

indivíduos que têm intolerância à lactose, necessitando de fontes alternativas

desse mineral. Porém, alimentos como tofu e gergelim contêm maiores

quantidades de cálcio, e vale consumi-los também.

Protege o cérebro: ela também pode favorecer as ligações cognitivas no

cérebro. Muitos estudos relacionam os ácidos linoleico e alfa-linolênico

presentes na semente com a formação das membranas celulares, as funções

cerebrais e a transmissão de impulsos nervosos.

Pele e cabelos mais bonitos: em sua composição nutricional, a chia também

apresenta vitamina A, nutriente que age como antioxidante contra os radicais

livres e também auxilia na redução da acne e prevenção do ressecamento da

pele. A semente também leva vitamina B2, importante na saúde da pele, unhas

e cabelos.

Efeito anticelulite: já se sabe que a chia contém quantidades significativas de

ômega 3 e muitos estudos têm relacionado o consumo desse ácido graxo com

a diminuição da inflamação, o que seria interessante para diminuir e evitar

celulite, um processo inflamatório do organismo.

Fortalece a imunidade: por conter minerais como o selênio e zinco, que

auxiliam o sistema imunológico, a chia é importante para reforçar as defesas,

afastando de perto doenças como gripes, resfriados e processos infecciosos.

Além disso, por ter nutrientes como fósforo, manganês, cálcio, potássio e

sódio, a semente é indispensável para a manutenção da integridade e saúde

das células.

Boa fonte de ferro: o mineral, presente em grande quantidade na chia, é muito

bem absorvido nesse alimento. Ele é o principal nutriente na formação dos

glóbulos vermelhos, que transportam o oxigênio pelo nosso corpo. A redução

desses glóbulos e da oxigenação levam à anemia, fadiga e cansaço, aumenta

os riscos de infecções e também se relaciona a uma queda na imunidade.

Page 14: Apostila de Nutracêuticos i9life

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Quantidade recomendada de chia

Os especialistas dizem que não há uma quantidade diária estabelecida para o

consumo da chia. No entanto, estudos conduzidos em humanos que obtiveram

resultados positivos utilizaram 25 g da semente, aproximadamente duas

colheres de sopa, uma vez ao dia. Cabe salientar que alguns usaram mais.

Mas como ela é calórica, o mais recomendado é manter os 25 g diários.

Como consumir a chia

Ela pode ser consumida crua, triturada ou em forma de gel ou na forma de

óleo. A semente mantém suas propriedades em todas estas formas de

consumo. Veja como usá-la:

Compare a chia com outros alimentos

Em relação à gordura, ela só perde da linhaça que contém 32,3 g em

100 g de alimento enquanto a chia tem em sua composição 30,74 g em

100 g. Mas vale lembrar que grande parte dessa gordura é proveniente

de ômega-3 e omêga-6, benéficos para saúde e que equilibram as taxas

de colesterol.

Se compararmos, porém os ácidos graxos dos peixes de águas

profundas, como o salmão, e dos vegetais, existem diferenças. O

ômega-3 de origem animal contém mais componentes EPA (ácido

eicosapentaenoico) e DHA (ácido docosahexaenóico) do que os de

origem vegetal, que não produzidos por nosso organismo e trazem mais

benefícios à saúde cardiovascular.

A chia contém 631 mg de cálcio em 100 g. Mas vale lembrar que apesar

de 100 gramas da semente terem mais cálcio do que um copo de leite

integral (234 mg), é contraindicado consumir toda essa quantidade do

grão, e o mineral do leite é mais facilmente absorvido pelo nosso

organismo. Uma porção diária de chia (ou seja, 25 g) tem 158 gramas

de cálcio, perdendo para o leite. E seria preciso mastigar muito bem o

grão para dispor de todo o mineral que ele contém. Isso torna a semente

uma boa opção para quem não pode consumir lactose e precisa de

cálcio.

A semente também contém 112 mg de potássio e 84 mg de magnésio

em 25 g enquanto o farelo de trigo (obtido como sobra do processo de

refino do trigo, que dá origem à farinha de trigo) não apresenta nenhum

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dos dois micronutrientes. O magnésio é um mineral que não faz falta em

pessoas que consomem as cinco porções recomendadas de vegetais,

pois é abundante nesses alimentos. Porém, como a maior parte dos

brasileiros não consome os 400 gramas de vegetais e frutas diários

indicados pelo Ministério da Saúde (cerca de 90% de acordo com a

Pesquisa de Orçamentos Familiares do IBGE), ela é uma boa alternativa

para não perder o mineral.

A chia é considerada uma boa fonte de ferro, pois além de ter o mineral

em alta quantidade, ele é mais fácil de ser absorvido na semente do que

em alguns vegetais, pois eles acabam presos em uma substância

chamada fitato. 25 g de chia contêm 1,93 g de ferro, 65 g de espinafre (o

que equivale à quantidade recomendada de folhas verdes escuras para

um dia) têm 1,77 g do mineral.

Na tabela abaixo você compara a semente com a quinoa, o trigo, a aveia, a

linhaça e o amaranto - cinco outros grãos consumidos pelos brasileiros:

Nutrientes (100 g do

grão) Aveia

Farelo de

Trigo Quinoa Amaranto Chia Linhaça

Calorias 394 kcal 360 kcal 380 kcal 373 kcal 485 kcal 495 cal

Carboidratos 67 g 76 g 68,8 g 64 g 42,12 g 43,3 g

Proteínas 14 g 10 g 13,11 g 13,5 g 16,54 g 14,1 g

Gorduras 8 g 2 g 5,77 g 6,89 g 30,74 g 32,3 g

Fibras 9,1 g 2 g 6 g 6,67 g 34,4 g 33,5 g

Cálcio 48 mg 18 mg 129 mg 160 mg 631 mg 211 mg

Potássio 336 mg -- 740 mg 509 mg 407 mg 869 mg

Fósforo 153 mg -- 411 mg 558 mg 860 mg 615 mg

Magnésio 119 mg -- 211 mg 249 mg 335 mg 347 mg

Ferro 4,4 mg 4,2 mg 9,33 mg 7,5 mg 7,72 mg 4,7 mg

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Tabela Brasileira de Composição dos Alimentos (TACO) - versão 2, UNICAMP.

Fonte sobre dados nutricionais da chia: Departamento de Agricultura dos Estados

Unidos

Contraindicações

Não há contraindicação ao consumo da chia, porém suplementos devem ser

utilizados somente com prescrição médica ou nutricional.

Page 17: Apostila de Nutracêuticos i9life

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Quinoa: a proteína em grão

Ela traz benefícios para os músculos e para a saúde cardiovascular

A quinoa é considerada um pseudo cereal

Amplamente consumida na região dos Andes, a quinoa é considerada um

pseudo cereal. Isto é, ela possui os mesmos nutrientes que os cereais

propriamente ditos, como arroz e trigo, mas suas características de plantio e

crescimento são diferentes.

Principais nutrientes

Composição da quinoa para cada 100 gramas

Calorias (Kcal) 336

Carboidratos (g) 68,3

Proteínas (g) 12,1

Lipídios (g) 6,1

Água (g) 10,8

Fósforo (mg) 302

Cálcio (mg) 107

Fibras (g) 6,8

Ferro (mg) 5,2

Tiamina (mg) 1,5

Niacina (mg) 1,2

Riboflavina (mg) 0,3

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Ácido Ascórbico (mg) 1,1

A quinoa é um alimento de alto valor biólogo, ou seja, possui todos os

aminoácidos essenciais que o nosso corpo precisa para funcionar

corretamente.

Ela também é fonte de cálcio, ferro e ácidos graxos ômega 3 e 6. Como

qualquer cereal, é muito rica em fibras, sendo portanto uma ótima fonte de

carboidratos para a alimentação. Além disso, a quinoa possui quantidades

importantes de vitaminas do complexo B.

Benefícios da quinoa

Quinua pode ser consumida acompanhando a salada

Por ser rica em proteínas, a quinoa ajuda no fortalecimento muscular,

principalmente para quem pratica atividades físicas. Suas quantidades

significativas de ômega 3 e 6 são importantes aliados na prevenção de

doenças cardiovasculares e redução do colesterol. Ela também ajuda no

fortalecimento dos ossos e prevenção de doenças como osteoporose e

hipertensão, devido a suas quantidades de cálcio.

As vitaminas do complexo B presentes na quinoa são parte essencial para o

bom funcionamento do sistema nervoso, manutenção muscular e síntese de

hormônios. Além disso, as fibras presentes no grão dão a sensação de

saciedade, podendo favorecer o emagrecimento. Ela também é rica em zinco,

um nutriente que atua no fortalecimento do sistema imunológico e nos

processos de cicatrização. Por fim, também é um grão recomendado para

pessoas que possuem doença celíaca, já que não contém glúten.

Comparação com outros alimentos

A quinoa é uma das melhores fontes de proteína do reino vegetal: cada

100g de quinoa possui 12g de proteínas, quantidade superior a

encontrada na soja, no trigo, no arroz e na aveia, mas inferior a

encontrada na chia.

O grão também ganha disparado quando o assunto é quantidade de

gorduras: são 6,1g de lipídeos em 100g de quinoa contra 1,5g do trigo e

10,2g da aveia, por exemplo - e é importante lembrar que as gorduras

presentes na quinoa são o ômega 3 e o ômega 6, ambas benéficas para

o organismo, ajudando principalmente na prevenção de doenças

cardiovasculares.

Page 19: Apostila de Nutracêuticos i9life

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Ela também é um dos grãos que tem maior teor de ferro (10,9mg por

100g de quinoa), perdendo apenas para o amaranto (17,4mg por 100g).

Essas quantidades de ferro são aproximadamente 550 vezes maiores

que as encontradas no feijão.

Possui cerca de 66mg de cálcio por 100g do grão, quantidade superior a

do arroz, trigo, centeio, feijão e cevada, mas inferior a da aveia, do

milho, da soja, da linhaça, do amaranto e da chia, que entre todos os

grãos é a mais rica em cálcio.

Confira essa tabela que compara a quinoa com o trigo e a aveia, dois grãos

largamente consumidos pelos brasileiros:

Composição dos grãos de quinoa em relação a outros cereais (100g)

Quinoa Trigo Aveia

Calorias (Kcal) 336 330 405

Carboidratos (g) 68,3 71,6 68,5

Proteínas (g) 12,1 9,2 10,6

Lipídios (g) 6,1 1,5 10,2

Água (g) 10,8 16,5 9,3

Fósforo (mg) 302 224 321

Cálcio (mg) 107 36 100

Fibras (g) 6,8 3 2,7

Ferro (mg) 5,2 4,6 2,5

Tiamina (mg) 1,5 0,2 0

Niacina (mg) 1,2 2,8 0

Riboflavina (mg) 0,3 0,8 0

Page 20: Apostila de Nutracêuticos i9life

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Ácido Ascórbico (mg) 1,1 0 0

Fontes consultadas:

Nutrólogo Roberto Navarro, da Associação Brasileira de Nutrologia

Nutricionista Israel Adolfo, especialista em fisiologia pela Unifesp

Page 21: Apostila de Nutracêuticos i9life

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i9PLUS+ Protein - ajuda no ganho de massa muscular

O Whey protein é um suplemento proteico normalmente feito a base da

proteína isolada, extraída da soja e do soro do leite. São necessários dois mil

litros de leite para conseguir retirar um quilo de soro do leite de boa qualidade.

O Whey Protein também possui aminoácidos como: leucina, isoleucina e valina

(BCAA)..

Este suplemento é utilizado para o ganho de massa muscular. Isto porque suas

proteínas de alto valor biológico contribuem para a reparação do músculo, que

sofre microlesões durante a prática de exercícios. Com a ajuda da proteína do

Whey Protein a fibra muscular é reparada e fica maior e mais forte.

Além disso, estudos apontam que este suplemento proporciona benefícios para

os portadores de HIV e pessoas com asma. Outras pesquisas demonstraram

Page 22: Apostila de Nutracêuticos i9life

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que o Whey Protein ajuda a diminuir o colesterol ruim, LDL, controlar os níveis

de glicose no sangue e a pressão arterial.

Benefícios comprovados do Whey Protein

Ajuda a ganhar massa muscular: Diversos estudos já comprovaram que o

Whey Protein contribui para o aumento de massa muscular. Isto ocorre porque

ele possui proteínas de alto valor biológico que ajudam a reparar os músculos

que sofreram microlesões devido à prática de exercícios. Esses músculos são

reparados e ficam maiores e mais fortes.

Uma pesquisa publicada no Medicine and Science in Sports Exercise concluiu

que tanto a ingestão de Whey Protein quanto de caseína contribui para o

desenvolvimento muscular após a prática de exercícios.

É importante destacar que o suplemento só será um aliado no ganho de massa

muscular se a pessoa praticar atividades físicas e mantiver uma alimentação

balanceada.

Benefícios do Whey Protein em estudo

Melhora a asma: O Whey Protein pode ser benéfico para pessoas com asma

porque melhora a imunidade. Um estudo publicado pelo Internacional Journal

of Food Sciences and Nutrition concluiu que o Whey Protein ajuda na resposta

da citocina que irá agir no mecanismo de liberação da imunoglobina E que é

um dos agentes de defesa liberados durante uma crise de asma.

Bom para portadores de HIV: O Whey Protein pode ser um bom suplemento

para pessoas portadoras do vírus HIV porque ajuda na preservação da massa

magra e ainda contém aminoácidos imunomodulares, como por exemplo, a

glutamina, que fortalece o sistema imunológico. É importante conversar com o

médico antes do consumo do suplemento.

Previne o câncer: Uma pesquisa feita em animais e publicada pela Curtin

University of Technology, de Perth, Austrália, observou que o Whey Protein

ajuda a prevenir o câncer. Isso porque ele estimula a imunidade ao aumentar a

concentração de glutationa (GSH) substância com forte ação antioxidante.

Controla o colesterol: As pesquisas ainda são controversas sobre se o Whey

Protein de fato ajuda a reduzir o colesterol ruim, LDL. Alguns estudos

preliminares mostraram que não houve diferença, enquanto outros, inclusive

um divulgado no British Journal of Nutrition, concluíram que o suplemento

ajuda a reduzir o colesterol ruim, LDL.

Page 23: Apostila de Nutracêuticos i9life

23

Controla a pressão arterial: Uma pesquisa realizada pela Washintong State

University com 71 homens e mulheres descobriu que o consumo de Whey

Protein ajuda a controlar a pressão arterial. Contudo, ainda são necessários

mais pesquisas para concluir se o suplemento realmente é capaz de reduzir o

problema.

Controla a glicose: Uma pesquisa publicada no The British Journal of Nutrition

observou que o consumo de Whey Protein ajuda a controlar os níveis de

glicose em pessoas com sobrepeso ou obesidade. Porém, mais estudos ainda

são necessários para comprovar este benefício.

Como consumir

No caso de pessoas que praticam atividades físicas, o Whey Protein deve ser

ingerido após os treinos. Não é necessário consumi-lo em dias que não irá

treinar. O Whey Protein não deve substituir uma refeição principal, em alguns

casos ele até pode ser consumido no lugar de um lanche, mas é bom que

tenha a adição de fibras, como linhaça e chia. O Whey Protein deve ser

ingerido com água.

Quantidade recomendada

A quantidade de Whey Protein que deve ser ingerida diariamente varia de

acordo com a necessidade de cada um e tratamento está fazendo. No caso de

pessoas saudáveis a orientação varia entre 25 e 50 gramas de acordo com a

recomendação individual que o nutricionista ou médico especializado der.

No caso do programa para perder peso deverá ser usado 30g, dividido em

2(dois) shakes de substituição.

Cuidados ao consumir

Pessoas que ingerem o Whey Protein devem aumentar o consumo de água

para não sobrecarregar os rins. Além disso, é importante manter uma

alimentação balanceada e praticar exercícios regularmente para obter os

resultados desejados. Este suplemento quando consumido em quantidades

corretas não contribui para o acúmulo de gorduras porque não contém

açúcares, gordura ou lactose.

É importante adquirir o Whey Protein de uma empresa regulamentada pela

ANVISA. As melhores versões deste suplemento são aquelas com 80% a 90%

de concentração proteica. Para descobrir esse valor, divida a quantidade de

Page 24: Apostila de Nutracêuticos i9life

24

proteína da porção, informada na tabela nutricional pela porção. Por exemplo,

24 gramas de proteína dividido por 30 gramas da porção é igual a 0,8, ou seja,

o a concentração proteica é 80%.

Riscos ao ingerir em excesso

Caso seja ingerido em excesso o Whey Protein pode sobrecarregar os rins.

Como os rins eliminam os produtos do metabolismo da proteína (como a ureia,

a amônia, os resíduos nitrogenados), seu consumo elevado pode

sobrecarregar o órgão, fazendo com que a função renal seja prejudicada

progressivamente. Também pode haver sobrecarga do fígado, por ser o órgão

responsável pela metabolização de aminoácidos.

A outra fonte proteica do i9Plus protein é a soja, sendo que um dos principais

destaques da composição da soja são as isoflavonas, um fitoquímico capaz de

atenuar os sintomas da menopausa por participar da produção, do

metabolismo e da ação dos hormônios sexuais. Em outras palavras, as

isoflavonas atuam como um substituto do estrógeno (hormônio que sofre

notável queda no período do climatério) e contribuem para a manutenção do

equilíbrio hormonal.

Isoflavonas

São compostos orgânicos naturais (metabólitos secundários) de origem vegetal

pouco distribuídos na natureza, presentes principalmente na família Fabaceae,

sendo abundantes na soja (Glycine max Merr.) e em seus derivados . Estes

compostos apresentam efeito estrogênico por apresentarem semelhança

estrutural com os hormônios estrogênicos, encontrados em maior concentração

nas mulheres. Estruturalmente podem ser consideradas como derivadas da 3-

fenilcromana.

IMPORTANTE:

Vale ressaltar que na composição do nosso produto a proteína foi isolada,

dessa forma não encontramos qualquer outra substância proveniente da soja,

tais como isoflavoras e fitato.

Esse alerta é em função de algumas pessoas temerem consumir produtos

derivados da soja e sofrerem os efeitos colaterais que estas substâncias

possam oferecer.

Page 25: Apostila de Nutracêuticos i9life

25

I9 WHWY – Nutrição Esportiva

A i9life buscando atender um grande mercado resolveu lançar sua proteína

com formulação exclusiva para atletas.

I9WHEY: Sabor açaí - Man

Proteína concentrada e isolada do soro do leite com 400g, sabor Açaí.

suplemento alimentar destinado a atletas para aumento de massa muscular.

Seu consumo auxilia no ganho de massa magra, proporciona mais força e

definição, melhora o desempenho físico e ajuda na recuperação dos músculos.

É de rápida absorção, low carb, zero açúcar, possui baixo teor de gorduras,

alto valor biológico, BCAA, glutamina, não contém glúten e fornece 24g de

proteína por dose.

I9WHE: Sabor Frutas Vermelhas - woman

Proteína concentrada e isolada do soro do leite com 400g, sabor Morango.

Suplemento alimentar destinado a atletas para aumento de massa muscular.

Seu consumo auxilia no ganho de massa magra, proporciona mais força e

definição, melhora o desempenho físico e ajuda na recuperação dos músculos.

Proporciona 7g de colágeno por dose, é de rápida absorção, low carb, zero

açúcar, possui baixo teor de gorduras, alto valor biológico, BCAA, glutamina,

não contém glúten e fornece 24g de proteína por dose.

Page 26: Apostila de Nutracêuticos i9life

26

CONHEÇA UM POUCO MAIS SOBRE PROTEÍNAS

Proteínas são macromoléculas biológicas constituídas por uma ou mais

cadeias de aminoácidos. As proteínas estão presentes em todos os seres vivos

e participam em praticamente todos os processos celulares, desempenhando

um vasto conjunto de funções no organismo, como a replicação de ADN, a

resposta a estímulos e o transporte de moléculas. Muitas proteínas são

enzimas que catalisam reações bioquímicas vitais para o metabolismo. As

proteínas têm também funções estruturais ou mecânicas, como é o caso da

actina e da miosina nos músculos e das proteínas no citoesqueleto, as quais

formam um sistema de andaimes que mantém a forma celular. Outras

proteínas são importantes na sinalização celular, resposta imunitária e no ciclo

celular. As proteínas diferem entre si fundamentalmente na sua sequência de

aminoácidos, que é determinada pela sua sequência genética e que

geralmente provoca o seu enovelamento numa estrutura tridimensional

específica que determina a sua atividade.

Ao contrário das plantas, os animais não conseguem sintetizar todos os

aminoácidos de que necessitam para viver. Os aminoácidos que o organismo

não é capaz de sintetizar por si próprio são denominados aminoácidos

essenciais e devem ser obtidos pelo consumo de alimentos que contenham

proteínas, as quais são transformadas em aminoácidos durante a digestão. As

proteínas podem ser encontradas numa ampla variedade de alimentos de

origem animal e vegetal. A carne, os ovos, o leite e o peixe são fontes de

proteínas completas. Entre as principais fontes vegetais ricas em proteína

estão os legumes, principalmente o feijão, as lentilhas, a soja ou o grão-de-

bico. A grande maioria dos aminoácidos está disponível na dieta humana, pelo

que uma pessoa saudável com uma dieta equilibrada raramente necessita de

suplementos de proteínas. A necessidade é também maior em atletas ou

durante a infância, gravidez ou amamentação, ou quando o corpo se encontra

em recuperação de um trauma ou de uma operação. Quando o corpo não

recebe as quantidades de proteínas necessárias verifica-se insuficiência e

desnutrição proteica, a qual pode provocar uma série de doenças, entre as

quais atraso no desenvolvimento em crianças ou kwashiorkor.

Uma proteína contém pelo menos uma cadeia polímérica linear derivada da

condensação de aminoácidos, ou polipeptídeo. Os resíduos individuais de

aminoácidos estão unidos entre si através de ligações peptídicas. A sequência

dos resíduos de aminoácidos em cada proteína é definida pela sequência de

um gene, a qual está codificada no código genético. Durante ou após o

processo de síntese, os resíduos de uma proteína são muitas vezes alterados

quimicamente através de modificação pós-traducional, a qual modifica as

propriedades físicas e químicas das proteínas, o seu enovelamento,

estabilidade, atividade e, por fim, a sua função. Nalguns casos as proteínas

Page 27: Apostila de Nutracêuticos i9life

27

têm anexados grupos não peptídicos, os quais são denominados cofatores ou

grupos prostéticos. As proteínas podem também trabalhar em conjunto para

desempenhar determinada função, agrupando-se em complexos proteicos. As

proteínas podem ser purificadas a partir de outros componentes celulares

recorrendo a diversas técnicas, como a precipitação, ultracentrifugação,

eletroforese e cromatografia. Entre os métodos usados para estudar a estrutura

e funções das proteínas estão a imuno-histoquímica, mutagénese sítio-dirigida,

ressonância magnética nuclear e espectrometria de massa.

Proteínas são moléculas muito importantes em nossas células. Eles estão

envolvidos em praticamente todas as funções celulares. Cada proteína dentro

do corpo tem uma função específica. Algumas proteínas estão envolvidas no

apoio estrutural, enquanto outros estão envolvidos no movimento corporal, ou

na defesa contra germes.

Proteínas variam em termos de estrutura, bem como função. Eles são

construídos a partir de um conjunto de 20 aminoácidos e têm distintas formas

tridimensionais.

Abaixo é uma lista de vários tipos de proteínas e suas funções:

Anticorpos - são proteínas especializadas envolvidas na defesa do organismo

a partir de antígenos (invasores). Uma forma anticorpos destruir antigénios é,

imobilizando-os de modo que eles podem ser destruídos por células brancas

do sangue.

Proteínas contráteis - são responsáveis pelo movimento. Exemplos incluem

actina e miosina. Estas proteínas estão envolvidos em músculo contração e

movimento.

Enzimas - são proteínas que facilitam as reações bioquímicas. Eles são muitas

vezes referidos como catalisadores porque acelerar as reações químicas.

Exemplos incluem a lactase enzimas e pepsina. A lactase quebra a lactose

açúcar encontrado no leite. A pepsina é uma enzima digestiva que trabalha no

estômago para quebrar proteínas nos alimentos.

Proteínas hormonais - são proteínas mensageiras que ajudam a coordenar as

atividades de certas corporais. Exemplos incluem a insulina, a oxitocina, e

somatotropina. A insulina regula o metabolismo da glicose, controlando a

concentração de açúcar no sangue. A ocitocina estimula as contrações em

mulheres durante o parto. A somatotropina é uma hormona de crescimento que

estimula a produção de proteínas em células musculares.

Proteínas Estruturais - são fibrosas e fibrosa e de apoio. Exemplos incluem a

queratina, colágeno, elastina e. Queratinas fortalecer revestimentos de

proteção, como cabelo, penas, plumas, chifres e bicos. Colágenos e elastina

fornecer suporte para os tecidos conjuntivos como tendões e ligamentos.

Page 28: Apostila de Nutracêuticos i9life

28

Proteínas de Armazenamento - armazenar aminoácidos. Exemplos incluem a

ovalbumina e caseína. Ovalbumina é encontrada em claras de ovo e caseína é

uma proteína à base de leite.

Proteínas de transporte - são proteínas transportadoras de moléculas que se

movem de um lugar para outro em torno do corpo. Exemplos incluem

hemoglobina e citocromos. A hemoglobina transporta o oxigênio através do

sangue. Citocromos operam na cadeia de transporte de elétrons como

proteínas transportadoras de elétrons.

Page 29: Apostila de Nutracêuticos i9life

29

O que é BCAA

Todo mundo já ouviu falar de BCAA, seja na TV, na academia, internet, através

de amigos, e assim por diante.. Mas afinal, o que significa é BCAA? Realmente

quando lemos a definição, ficamos confusos, pois BCAA é uma sigla em inglês

que significa Branched Chain Amino Acids, mas fique tranquilo, pois neste post

vamos explicar tudo para você!!!

Antes de saber o que são BCAA’s você precisar saber o que é aminoácido..

Então, explicando de uma forma bem simples e resumida, aminoácido é um

pedacinho da proteína. Ou, se você preferir uma explicação mais científica: Um

aminoácido é uma molécula orgânica que contém um grupo amina e um grupo

carboxila. Alguns aminoácidos também podem conter enxofre. A forma mais

importante dos aminoácidos, os alfa-aminoácidos, que formam as proteínas,

tem, geralmente, como estrutura um carbono central (carbono alfa, quase

sempre quiral) ao qual se ligam quatro grupos: o grupo amina (NH2), grupo

carboxílico (COOH), hidrogênio e um substituinte característico de cada

aminoácido.

Os aminoácidos se unem através de ligações peptídicas, formando os

peptídeos e as proteínas. Para que as células possam produzir suas proteínas,

elas precisam de aminoácidos, que podem ser obtidos a partir da alimentação

ou serem fabricados pelo próprio organismo.

Page 30: Apostila de Nutracêuticos i9life

30

Funciona assim: AMINOÁCIDO -> PROTEÍNA -> MÚSCULO ( para se ter

músculo, tem que ter proteína, e para se ter proteína, tem que ter

aminoácidos).

Temos dois tipos de Aminoácidos, que são:

AMINOÁCIDOS NÃO ESSENCIAIS: Aminoácidos não-essenciais ou

dispensáveis são aqueles que o corpo humano pode sintetizar, ou seja,

produzir. São eles: alanina, asparagina, ácido aspártico, ácido glutâmico,

serina;

AMINOÁCIDOS ESSENCIAIS: Os aminoácidos essenciais são aqueles que

não podem ser produzidos pelo corpo humano. Dessa forma, são somente

adquiridos pela ingestão de alimentos, vegetais, animais ou suplementos. São

eles: fenilalanina, isoleucina, leucina, lisina, metionina, treonina, triptofano,

histidina e valina.

Entendendo o que é BCAA

O BCAA (Branch Chain Amino Acids) que traduzindo para português quer

dizer Aminoácidos de Cadeia Ramificada, são aminoácidos essenciais (o

organismo não produz e é proveniente da dieta), são constituídos de 3

aminoácidos: valina, isoleucina e leucina.

O que é BCAAO BCAA é de especial interesse para os esportistas,

fisiculturistas, praticantes de atividades físicas em geral porque são

metabolizados nos músculos. Eles podem ser usados para produzir energia ou

para construir novas proteínas.

Embora as fontes de proteínas completas, como carnes, contenham BCAAs, a

pesquisa mostrou que a suplementação adicional pode ser benéfica. Uma

vantagem da suplementação desses aminoácidos reside na sua capacidade de

aproveitar ao máximo o período pré e pós-treino.

Durante os exercícios com pesos ou que exigem grande esforço físico, o corpo

entra em estado catabólico e se o organismo não tiver os nutrientes

necessários para se abastecer durante o treino, ele passa a retirar os

aminoácidos presentes nos músculos para suprir a demanda do corpo por

energia. O resultado disso é a perda de massa muscular, portanto, é muito

importante a suplementação com BCAA antes e depois do treino.

Por que tomar BCAA?

O BCAA possui um papel muito importante na recuperação de lesões

musculares, lesões essas formadas durante um treino de musculação. Durante

o treino, o corpo entra em estado catabólico (o catabolismo muscular é um

processo onde existe um desgasto energético muscular, ou seja, uma

Page 31: Apostila de Nutracêuticos i9life

31

degradação da massa muscular) e se o organismo não tiver os nutrientes

necessários para se abastecer durante o treino, ele passa a retirar os

aminoácidos presentes nos músculos para suprir a demanda do corpo por

energia. E o resultado disso é a perda de massa muscular.

O BCAA estimula a produção de insulina, que é um hormônio altamente

anabólico, e que com sua elevação, propicia uma ótima absorção dos

aminoácidos e outros nutrientes, servindo de matéria-prima na construção dos

músculos, e permite uma maior entrada de glicose nas células, dando mais

energia durante os treinos. Por esses fatores citados, entende-se porque o

período ideal para se consumir os BCAA’s é antes e depois dos treinos, para

pode suprir todas essas necessidades.

Benefícios do BCAA

O BCAA pode ser utilizado como otimizador de desempenho tanto no esporte,

quanto para praticantes de academias.

Em um estudo de Rogero e Tirapegui (2007) em relação a suplementação de

BCAA sobre o anabolismo proteico muscular e diminuição da lesão no pós-

treino. O resultado do estudo mostrou que a suplementação induziu a uma

maior mobilização de proteínas da tradução do RNAm, contribuindo para uma

estimulação maior da síntese proteica.

No pós-treino o BCAA, assim como qualquer outro aminoácido essencial,

auxilia de forma positiva na síntese proteica, recuperando e aumentando o

músculo para o próximo treino. Porém foi verificado que o BCAA melhora os

níveis plasmáticos de glutamina para a recuperação pós-treino (Blomstrand et

al., 1995).

Além de competir com outro aminoácido o triptofano, acaba tornando o

hormônio serotonina circulante na corrente sanguínea (Rossi e Tirapegui,

2004), diminuindo a percepção de esforço, aumentando assim, o peso e cargas

em treinos de força, ou, acrescentando uma maior resistência em exercícios

endurance (longa duranção).

Malefício do BCAA

O excesso de qualquer aminoácido mesmo que ligado a poucas ligações

peptídicas pode trazer malefícios. Na sua quebra no estômago quando

desnaturada pode causar em altas doses estresse renal, causando desconforto

e náuseas, e se não procurar um médico o problema pode ficar grave

resultando em cálculos renais decorrente do excesso de amônia nos rins.

Page 32: Apostila de Nutracêuticos i9life

32

Ingestão do BCAA

O uso da quantidade recomendada do BCAA é variável. Se o indivíduos possui

em sua alimentação grandes doses de aminoácidos essenciais de cadeia

ramificada (BCAA’s) a necessidade diminui. Porém estudos mostram que o

BCAA tem a recomendação pode ser de 0,20g/Kg o que em média para uma

pessoa de 75Kg X 0,20g de BCAA daria 15g.

Quantidades menores também vão surtir efeito, mas para se obter um melhor

desempenho e uma recuperação mais rápida, uma dosagem maior será

necessária para uma maior eficiência.

O BCAA Pode ser ingerido antes do treino para aumentar o rendimento do

treino, depois do treino para interromper o catabolismo gerado pelo treino e

durante o dia para diminuir ao máximo a perda de massa.

PERGUNTAS E RESPOSTAS

BCAA Engorda? Não, BCAA não engorda, os BCAAs são aminoácidos

responsáveis pela construção muscular e não contém calorias, nem tão pouco

carboidratos em sua composição. Elementos que seriam responsáveis para

ganho calórico.

BCAA me ajuda a perder gordura? O BCAA é apenas um aminoácido, para

perder gordura em geral, se deve ter em mente que o gasto energético diário

deve ser maior que o valor energético total, resumindo, um nutricionista

avaliando sua alimentação por questionários em geral vão ter em mente o

calculo de quando você ingere de calorias diárias, e associar junto com um

profissional de educação física um treino que passe quanto tem em calorias por

dia.

BCAA define? Não, na verdade nenhum suplemento ou alimento gera

definição, o que traz definição muscular é a associação de treino + boa

alimentação, quando o número de massa magra aumenta e o percentual de

gordura abaixa.

BCAA aumenta somente a massa magra? O BCAA como qualquer outro

aminoácido essencial aumenta sim a síntese proteica, o que acaba gerando

ganho de massa muscular, porém, o ganho de massa magra é decorrente do

treinamento adequado mais a dieta em geral.

BCAA retém Líquido? Não, por se tratar de um suplemento com aminoácidos

apenas, não contém nenhum componente que retém líquido no organismo.

Page 33: Apostila de Nutracêuticos i9life

33

Qualquer pessoa pode consumir BCAA? Pessoas que desejam obter ganho

de massa muscular e melhora no seu desempenho esportivo podem estar

tomando BCAA.

É preciso ciclar o BCAA para não trazer efeitos colaterais? Não, o BCAA

diferente de hormônios exógenos não precisam ser ciclados, pois o corpo

metaboliza o aminoácido para formação natural de uma proteína.

Posso utilizar o BCAA junto com Whey Protein? Até pode, mas está

gastando dinheiro utilizando duas fontes de aminoácidos em uma mesma

refeição. Lembrem que os aminoácidos formam uma proteína.

Referências Bibliográficas:

Blomstrand, E.; Andersson, S.; Hassmen, P. A.; Ekblom, B.; Newsholme, E. A.

Effect of branched-chain amino acid and carbohydrate supplementation on the

exercise-induced change in plasma and muscle concentration of amino acids in

human subjects. Acta Physiologica Scandinavica, v.153, n. 2, p.87-96, 1995;

Rogero, M. M.; Tirapegui, J. O. Aminoácidos de Cadeia Ramificada, Balanço

Protéico Muscular e Exercício Físico. Nutrição em Pauta, v.83, p.28-34, 2007;

Rossi, L.; Tirapegui, J. O. Implicações do sistema serotoninérgico no exercício

físico. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia e Metabologia, v.48, n.2, p.227-

233, 2004.

Page 34: Apostila de Nutracêuticos i9life

34

Nossas proteínas i9whwy possuem sua composição a glutamina, substância

importantíssima para o metabolismo. Vamos conhecer um pouco mais:

Glutamina – O que é, efeitos e como tomar

A Glutamina se classifica na categoria dos aminoácidos não-essenciais, ou

seja, aminoácidos que são produzidos pelo corpo a partir de determinado

metabolismo. A Glutamina é sintetizada a partir do ácido glutâmico, valina e

isoleucina, no caso desses dois últimos aminoácidos essenciais citados,

chegamos à conclusão que os BCAA’s são as maiores fontes para síntese da

Glutamina.

É uma das proteínas mais abundantes no nosso corpo. Ela é sintetizada a

partir do código genético sendo assim, é classificada como não essencial. A

glutamina possui diversas funções importantes no como, por exemplo, ser fonte

de energia para o sistema imune e participar de forma direta e ativa no

crescimento muscular através da estimulação da síntese de proteínas.

A importância fisiológica da Glutamina:

Apesar da Glutamina ser classificada pela literatura científica como um

aminoácido não essencial, não quer dizer que ela não seja essencial para

nosso organismo, pelo contrário, ela realiza funções vitais para o bom

funcionamento de diversos órgãos como pulmões, coração, rim, fígado e

intestino. Representando 20% do total de aminoácidos livres no plasma. Nosso

organismo também utiliza a Glutamina para o transporte de amônia e nitrogênio

pela corrente sanguínea, e é por esse motivo que é necessário manter sempre

constante a quantidade de Glutamina no sangue. Além de ser também uma

fonte primária de energia para o nosso sistema imunológico, concluindo que

sua escassez no organismo pode aumentar a incidência de doenças.

Ela também é necessária para a absorção e a proliferação de células

intestinais, prevenindo a deterioração do intestino, além de normalizar a

permeabilidade e integridade do mesmo.

Para atletas de atividades físicas de alta intensidade e principalmente

praticantes de musculação, a Glutamina tem auxiliado muito na recuperação

após os treinos, evitando o catabolismo e o overtraining, pois apesar da

Glutamina ser produzida pelo corpo e representar praticamente 60% do tecido

muscular esquelético, ainda a necessidade de seu consumo através da

suplementação, já que a demanda de Glutamina nos músculos é muito maior

do que o corpo é capaz de produzir nos casos desses atletas.

Mas preste atenção, como sempre citamos aqui no Treino Mestre, em caso de

pessoas que praticam atividades físicas regularmente, apenas 3 ou 4 vezes na

semana, corridas leves, você deve se preocupar e focar apenas na sua dieta

Page 35: Apostila de Nutracêuticos i9life

35

quando o assunto for nutrição. Agora quando você frequenta a academia

diariamente, e ainda combinado com outros exercícios físicos principalmente

os aeróbicos como natação, corridas e as lutas marciais que ainda combinam

aeróbicos e anaeróbicos, você passa a exigir mais do seu corpo, ai sim a

necessidade de um complemento e é ai que entram os suplementos citados no

site como: Whey Protein, Albumina, Creatina, e claro a Glutamina tratada aqui

nesse artigo.

O que a glutamina faz

A glutamina é a proteína mais abundante no nosso corpo e é sintetizada a

partir das necessidades do organismo. Esse aminoácido corresponde a 20% do

total de aminoácidos e essa quantidade é 2 vezes maior que a alanina. Ela é

desenvolvida a partir de 3 substâncias: ácido glutâmico (o grupo amida), valina

e isoleucina. Para ser metabolizada, duas enzimas são necessárias sendo uma

delas a glutamina sintetase, fazendo a interação do glutamato com a amônia e

a outra, é a glutaminase. A síntese da glutamina ocorre, em primeiro lugar e

principalmente, nos músculos, mas também está presente em outros locais

como fígado e cérebro.

Principais funções e benefícios da glutamina

A glutamina é tão importante para o bom funcionamento do corpo que diversos

nutricionista não a consideram como não essencial. Ela participa de forma

relevante na síntese de outros aminoácidos e ajuda a manter a homeostase

dos tecidos durante o processo de catabolismo. Outras funções importantes

inerentes à glutamina é o fato dela conseguir liberar quantidades extras de

hormônios na corrente sanguínea, como a testosterona, por exemplo.

A glutamina também possui importante papel na produção de glicose. Devido

ao fato de ter 2 grupos amina ela é ideal para a formação de outros

aminoácidos. A glutamina presente no músculo doa um radical amina para o

ácido pirúvico. A partir daí um aminoácido chamado alanina será formado,

transportado para o fígado, onde será metabolizado produzindo glicose. Sendo

assim, a glutamina é de vital importância para a produção de energia por parte

do organismo.

Manter um pH sanguíneo adequado, ou seja, dentro da faixa de 7.35 a 7.45 é

de vital importância. Para que todos os nossos órgãos possam funcionar da

maneira correta é necessário que haja um pH ótimo. A glutamina também

ajuda a manter esses valores ideais. Se há um excesso de H+ no corpo,

podendo gerar acidose, esse elemento junta-se ao grupo amina da glutamina e

pode ser excretado pela urina evitando possíveis problemas na homeostase.

Page 36: Apostila de Nutracêuticos i9life

36

Veja outras funções da glutamina:

manutenção do sistema imune;

regula a síntese e degradação das proteínas;

remove o excesso de amônia e nitrogênio do corpo;

controla os processos de catabolismo e anabolismo;

Outras indicações para a glutamina

A glutamina é uma proteína tão importante para a boa manutenção das

funções orgânicas que ela é indicada para pacientes com câncer e HIV. Como

já foi dito, a glutamina é muito importante para o funcionamento satisfatório do

sistema imune. Em doenças como essas, os pacientes estão com a imunidade

muito baixa, seja pelo processo de quimioterapia no caso do câncer, ou pelo

ataque do vírus às células do corpo no caso do HIV.

Esse aminoácido também é um grande aliado no tratamento de doenças

intestinais como a colite, Doença de Crohn ou úlceras. O aparelho digestivo

consome até 40% de toda a glutamina disponível no corpo e a redução dela

pode prejudicar o sistema imune de órgãos como o estômago. A glutamina é

utilizada para restabelecer o equilíbrio intestinal. Outro uso que ainda está em

uso é no caso de tratamento contra os danos do alcoolismo. A glutamina

estimularia a produção de neurotransmissores que reduziriam os problemas no

sistema nervoso, causados pelo álcool.

Auxiliando no ganho de massa muscular:

A Glutamina além de auxiliar no funcionamento do organismo, também

desempenha um papel muito importante na síntese de proteínas nos músculos,

pois poupa o tecido muscular que é catabolizado para prover Glutamina para

outras células do corpo, permitindo que o tecido muscular use Glutamina para

sintetizar tecido muscular novo, contribuindo para o aumento de força e

resistência e diminuindo o tempo de recuperação.

Estudos mostraram também que a Glutamina em pequena dose oral (2 gramas

da suplementação), elevou o aumento do nível de hormônio do crescimento.

Quem deve consumir?

Atletas que treinam de maneira intensa devem consumir a glutamina em pó na

forma de suplemento alimentar. Isso evita que o corpo entre em situações de

overtraining e protege o sistema imune contra possíveis doenças que possam

aparecer causadas por vírus e bactérias. Essa suplementação deve ser, de

preferência, indicada pelo nutricionista ou pelo nutrólogo. Através de algumas

avaliações e exames, esses profissionais poderão determinar a quantidade e a

frequência com a qual a glutamina deve ser ingerida.

Page 37: Apostila de Nutracêuticos i9life

37

Qual a melhor forma de consumo?

Para quem pratica esportes e treinos mais intensos, a glutamina em pó deve

ser consumida no pós-treino e também antes de dormir. Ingerir o suplemento

com frutas e carboidratos simples é uma boa opção, pois a elevação da glicose

sanguínea faz com que o nutriente entre nas células de maneira mais rápida. A

quantidade mínima de glutamina que deve ser ingerida por dia é de 10 a 15

gramas sendo que esse valor deve ser dividido para ser tomado 3 vezes

durante o dia.

Como tomar a glutamina corretamente:

A Glutamina pode ser encontrada isolada em suplementos individuais onde a

concentração é bem maior, ou em outros suplementos como Whey Protein e

Hipercaloricos.

A dose recomenda é de 10gr diariamente, sendo dividida 5gr após o treino e

5gr antes de dormir. Podendo tomar junto com água ou outro suplemento

proteico.

Efeitos Colaterais da Glutamina:

Na maioria das pesquisas feitas em indivíduos saudáveis que utilizaram essa

substância pelo um certo período, demonstraram que seu uso é seguro e que

não a risco de efeitos colaterais. Apenas em indivíduos diabéticos seu uso tem

que ser controlado por um médico, já que estudos mostraram que diabéticos

metabolizam a Glutamina de maneira anormal.

Page 38: Apostila de Nutracêuticos i9life

38

Suplemento nutricional a base de: Chá verde, chá branco, couve, berinjela, cramberry, romã, morango e hisbiscus.

Chá verde: bebida que ajuda a diminuir a gordura corporal

Os princípios ativos da bebida aceleram o metabolismo e também contribuem

para quebra da gordura

O que é o chá verde

O chá verde veio direto da China, trazendo propriedades para saúde e

emagrecimento Oriundo da planta Camellia sinensis, a mesma que origina os

chás preto e branco, o chá verde tem suas folhas colocadas sob vapor e

depois, secas, por isso contém propriedades diferentes. Desta forma previne-

se oxidação dos ingredientes e preservam-se os nutrientes. Entre os derivados

da erva, esse é o chá mais popular no Brasil e foi alvo de mais estudos do que

seus "irmãos". Estima-se que a bebida corresponde entre 80 e 90% da

produção de chá chinês, terra natal dessa planta, que hoje é cultivada em todo

o mundo.

Page 39: Apostila de Nutracêuticos i9life

39

Há uma lenda na mitologia chinesa para o chá verde. No ano de 2737 a.C, o

imperador Shen Nung costumava tomar água fervida para ter longevidade e

uma vida mais saudável. Em uma tarde, enquanto ele fervia sua água de

sempre, algumas folhas voaram e caíram em seu pote. Ele experimentou e

adorou o sabor, batizando esse chá de "bebida dos céus". Para o paladar de

hoje, porém, o gosto do chá é considerado amargo.

Não existe uma tabela nutricional oficial do chá verde, pois a variação de

nutrientes na folha depende muito da forma como essa erva foi plantada,

adubada e tratada. Até a região em que a Camellia sinensis é plantada

interfere em sua composição nutricional. Por isso que ao comparar tabelas

nutricionais de diferentes marcas de chá verde, você pode encontrar

diferenças, já que elas correspondem a todos esses fatores.

Porém, sabe-se que ele é rico em flavonoides chamados catequinas,

fotoquímicos responsáveis pela maior parte de suas propriedades para a

saúde. O chá também é rico em cafeína, a quantidade pode variar de 10 a 86

mg por folha. A quantidade máxima de chá verde indicada é de 4 xícaras ao

dia, ou 600 ml. Mais do que isso é passível de efeitos colaterais.

CATEQUINAS

Catequina é um fitonutriente da família dos polifenóis, e tem uma forte

ação antioxidante. Está presente de forma natural em alguns alimentos.

Inúmeros estudos demonstram que os polifenóis presentes na planta do chá

verde (Camellia sinensis) apresentam propriedades que atuam de forma

benéfica em algumas doenças como a diabetes mellitus tipo1, as cardiopatias,

as infecções virais, as inflamações em doenças degenerativas ou mesmo

o cancro e o envelhecimento.

A sua composição inclui epicatequinas (EC), epicatequinas gallate (ECG),

epigallocatechin (EGC) e epigallocatechin gallate (EGCG), sendo que este

último é o mais abundante no chá e o que merece maior atenção do ponto de

vista farmacológico. As catequinas são incolores, solúveis na água e não

existem referências de contraindicações do seu consumo.

O que são Polifenóis

Geralmente os polifenóis são substâncias naturais encontradas em plantas, tais

como flavonóides, taninos, lignanas, derivados do ácido cafeico, dentre outras.

Muitas destas substâncias são classificadas como antioxidantes naturais e

possuem propriedades terapêuticas, estando presentes em alimentos e plantas

medicinais.

Page 40: Apostila de Nutracêuticos i9life

40

Fonte das catequinas

As folhas do chá preto e verde são uma fonte privilegiada de catequinas.

Contudo, existem diferenças entre estes dois tipos de chá, uma vez que o chá

verde contém uma maior percentagem de catequinas. O chá é uma bebida

proveniente dos rebentos frescos da Camellia sinensis e dependendo do tempo

de fermentação das folhas desta planta obtemos o chá preto ou o verde. O chá

verde é o menos fermentado de todos, porque logo após a colheita do chá, as

suas folhas passam imediatamente pelo vapor, inibindo e a oxidação das

catequinas. Em seguida, estas folhas secam naturalmente, o que permite

preservar os polifenóis naturais (essencialmente catequinas) que variam na

proporção de 45-90% em relação às propriedades biológicas.

Embora em menores quantidades, também é possível encontrar as catequinas

naturalmente em outros alimentos como a fruta, os produtos hortícolas ou

mesmo o cacau.

Benefícios para a saúde

A relação direta entre os antioxidantes naturais do chá e a possibilidade de

poder controlar o peso está demonstrada em inúmeros estudos científicos e

pressupõe a existência de hábitos de vida saudável. De acordo com as

conclusões de um estudo japonês publicado na revista Obesity, o consumo

regular de chá verde com um teor mais elevado de catequinas pode ajudar a

reduzir a gordura corporal, ao mesmo tempo que reduz o perímetro da cintura.

Ao fim de 12 semanas constatou-se que o grupo que ingeriu mais catequinas

perdeu, em média 1,7 quilos. Verificou-se ainda a redução da gordura

abdominal (circunferência da cintura) em 2,5 cm e a da gordura visceral em

10,3cm3.

As catequinas e a cafeína presentes no chá verde atuam na termogênese,

ajudando a aumentar o gasto energético. Assim vários estudos científicos têm

demonstrado a contribuição do chá verde na redução do peso corporal.

Outros estudos indicam que as catequinas são os compostos mais ativos

presentes no chá verde e que podem atuar na inibição de carcinógenos e no

desenvolvimento dos tumores. As catequinas exibem ainda propriedades

antioxidantes, semelhantes às das vitaminas C (ácido ascórbico) e E

(tocoferol), que ajudam a inibir a ação dos radicais livres, protegendo o

organismo de algumas doenças, como o cancro.

Estes antioxidantes naturais também parecem atuar ao nível da proteção

cardiovascular. Estudos sobre oxidação lipídica, realizados "in vitro" e em

alguns animais, revelam que certas catequinas são cerca de 10 vezes mais

eficazes, quanto comparadas com outros antioxidantes, como a vitamina E.

Page 41: Apostila de Nutracêuticos i9life

41

Outros estudos revelam que a ingestão das catequinas presentes no chá verde

poderão reduzir a taxa de colesterol e, em particular, do colesterol LDL. Uma

conclusão que resulta de estudos efectuados em animais com um regime

alimentar rico em gorduras saturadas, aos quais é administrada esta

substância.

Dados epidemiológicos confirmam ainda a importância da ingestão de

antioxidantes, enquanto fitonutrientes que atuam na proteção cardiovascular.

Tudo indica que a reduzida incidência de doença arterial coronariana foi

correlacionada com a existência de elevados níveis plasmáticos de vitamina E,

provavelmente resultado de uma dieta rica em antioxidantes. O mesmo se

parece aplicar com a ingestão de complementos dietéticos.

Benefícios constatados

Pode interromper o crescimento das células cancerosas, ao mesmo

tempo que protege as células saudáveis;

Reforça o sistema imunitário;

Evita o aumento do colesterol;

Pode evitar o envelhecimento precoce potenciado pela ação dos radicais

livres;

Ajuda a reduzir peso e diminuir a diminuir o diâmetro da cintura, pela

diminuição das gorduras localizadas.

Benefícios do chá verde

Atua na composição de gorduras do corpo - Alguns estudos preliminares

apontam que umas das catequinas mais presentes no chá verde, a

epigalocatequina galato (EGCG), estimula diversas enzimas que controlam o

metabolismo das gorduras, inclusive incentivando a quebra delas. Isso faz com

que elas sejam mais bem usadas pelo nosso organismo, não ficando apenas

paradas no tecido adiposo. Além de promover o emagrecimento, as pessoas

que tomam o chá verde obtém uma melhor composição adiposa no organismo,

o que reduz as chances de diversas doenças aparecem, como diabetes e

hipertensão. Porém, são necessários mais estudos que comprovem mesmo

essa ação.

Traz saciedade - Outras pesquisas indicam que as catequinas interagem com

os receptores da leptina, hormônio relacionado à sensação de saciedade do

nosso organismo. Ou seja, o consumo do chá nas quantidades recomendadas

evita que você coma mais do que o necessário para seu organismo.

Page 42: Apostila de Nutracêuticos i9life

42

Acelera o metabolismo - O chá verde também é conhecido por seu efeito

termogênico. Mas ele pode ir além, um artigo publicado em 2011 no jornal

científicoObesity Reviews sugere que os polifenois do chá inibem a ação de

uma enzima, dessa forma agindo junto com a cafeína, aumentando sua ação

de termogênese e a oxidação das gorduras. O primeiro mecanismo faz com

que o metabolismo funcione mais rapidamente, o que queima mais energia do

nosso corpo, evitando que ela se torne gordura e se acumule. Já o último faz

com que a gordura seja utilizada e reduz seu acúmulo também.

É um potente antioxidante - As catequinas do chá verde tem o poder de

combater os radicais livres em nosso organismo. Por isso mesmo a bebida

atua na prevenção e/ou tratamento de doenças crônicas como câncer, doenças

cardiovasculares e diabetes, além de ajudarem no antienvelhecimento da pele.

Alguns especialistas chegam a mensurar que o poder antioxidante desses

nutrientes é maior do que a vitamina C ou E. Um estudo feito na China em

2003, por exemplo, revelou que mulheres que consomem chá verde tem menor

risco de adquirirem um câncer de mama.

Combate o colesterol - Mais uma vez, o prêmio vai para as catequinas

EGCG. Uma pequena fração do colesterol que temos é produzido no corpo,

mas a maior parte vem da alimentação. As EGCG reduzem a absorção desse

nutriente no nosso intestino, reduzindo assim sua quantidade em nosso corpo.

Porém os estudos mostram mais sua ação na redução do LDL, considerado o

colesterol ruim, e não no aumento do HDL, o mocinho da história. Além disso,

outros polifenois chamados de taninos também estão relacionados a essa

redução do LDL, de acordo com alguns estudos.

Melhora o humor - Existe um aminoácido no Chá Verde chamado L-teanina

que é exclusivo dessa planta e deve consistir em cerca de 2% do seu peso.

Quando ele é liberado em nosso corpo, vai para o cérebro e lá aumenta a

produção de dopamina e serotonina, neurotransmissores que estão ligados à

sensação de bem-estar. Ele também aumenta a produção de ondas alfa no

cérebro, o que eleva a sensação de relaxamento, de acordo com um estudo

feito no Japão em 2005. Como se tudo isso não bastasse, os flavonoides

modulam a noradrenalina, hormônio que também está relacionado com a

ansiedade. Por fim, a vitamina C, presente no chá mesmo que em baixas

quantidades, atua no hormônio cortisol, que sempre é produzido no corpo em

situações de estresse e está envolvida na produção da serotonina. Vale a pena

consumir o chá, portanto, com sucos de frutas cítricas.

Otimiza a digestão - Mas a ação do chá verde é diferente dos outros chás

digestivos, que trabalham aumentando os sucos gástricos! Sua atução nesse

processo ocorre, possivelmente, devido a alguns compostos bioativos que ele

Page 43: Apostila de Nutracêuticos i9life

43

traz em sua composição, e que estimulam a microbiota do intestino, também

conhecida como flora intestinal. Essas bactérias são responsáveis por ajudar

no trabalho de digestão, principalmente de algumas vitaminas. Como um

benefício extra, estimular as bactérias do organismo também melhora a

imunidade.

Protege nossa cognição - Ainda não é 100% certo, mas alguns estudos têm

demonstrado que o consumo de chá verde pode afastar doenças relacionadas

ao declínio da mente, como Alzheimer. Um estudo realizado na Austrália

revelou que a bebida pode proteger o cérebro de certos tipos de demência,

pois os compostos polifenóis presentes no chá podem apresentar propriedades

neuroprotetoras, principalmente contra duas substâncias danosas nessa

doença: o peróxido de hidrogênio e uma proteína chamada beta-amiloide.

Porém, mais estudos precisam ser feitos antes de darem o veredito final sobre

esse benefício.

Compare o chá verde com outros alimentos

Chá verde é rico em catequinas, substâncias antioxidantes.

Como não há uma tabela nutricional oficial do chá verde, pois sua composição

depende de diversas condições de plantio e terra, é mais difícil comparar os

valores nutricionais do chá verde com outros alimentos. Porém, é possível

confrontarmos alguns valores e propriedades já conhecidos, confira:

As propriedades digestivas do chá verde são diferentes de qualquer

outro chá, como hortelã, menta, hibisco, psilium, cáscara-sagrada,

zedoária e fucus. Isso porque, enquanto esses atuam estimulando os

sucos gástricos, o chá verde parece melhorar a atividade das bactérias

boas do intestino, conhecidas como microbiota intestinal, apesar de não

haverem comprovações científicas ainda.

A quantidade de cafeína no chá verde é semelhante ao café. Enquanto o

último têm 73 mg de cafeína em 60 ml, bem menos do que uma xícara,

o chá verde pode conter até 80 mg do nutriente a cada 150 ml, ou seja,

uma xícara de chá. Uma quantidade bem maior, e ainda com a

vantagem de trazer outras propriedades benéficas para saúde e um

efeito calmante que se equilibra com a cafeína. Porém, lembre-se que

consumir o chá verde logo após as refeições, como fazemos com o

cafezinho, pode prejudicar a absorção do ferro, pois ele contém uma

quantidade baixa de taninos, como todo já, que se prende ao mineral

dificultando sua absorção.

Page 44: Apostila de Nutracêuticos i9life

44

Quantidade recomendada de chá verde

Os estudiosos se dividem quanto à quantidade ideal de chá verde ao dia. Alguns comentam para se consumir entre três a quatro xícaras, outros para consumir até seis. Como a partir de 600 ml de ingestão diária começam alguns efeitos colaterais, o melhor é não ultrapassar essa quantidade, que equivale a quatro xícaras de chá por dia. A vantagem de seguir essa quantidade é reduzir um pouco a diurese excessiva provocada pela ingestão dessa bebida.

Riscos

Quando consumido em altas doses, o chá verde pode sim fazer mal. A grande

quantidade de cafeína pode causar insônia, apesar dos efeitos calmantes do

chá, e também levar à gastrite, por aumentar a secreção gástrica.

Ultrapassar a ingestão recomendada de 600 ml também pode reduzir a

absorção de diversos nutrientes, como o ferro e cálcio, sendo que a ausência

do último é perigosa para mulheres na menopausa. Por isso, mesmo

consumindo apenas essa quantidade, é muito importante não tomar o chá

verde durante as refeições.

Contraindicações

Gestantes devem evitar tomar o chá verde, pois ele pode reduzir o fluxo da

sangue para a placenta, dificultando o desenvolvimento do feto.

Pessoas com hipertireoidismo também devem evitar o chá, já que elas estão

mais propensas à aceleração do metabolismo, devido a maior produção de

hormônios da tireoide. Também é contraindicado a hipertensos, pessoas com

glaucoma e irritações gástricas.

O chá verde também pode ter interações medicamentosas com remédios que

estimulam o sistema nervoso simpático, portanto ele não é indicado para quem

os ingere. Vale consultar seu médico antes de começar a tomar.

CHÁ PRETO: A BEBIDA QUE AJUDA A EMAGRECER E PROTEGE O CORAÇÃO

Ela também tem leve ação antioxidante, melhora o humor e é benéfico para o

cérebro

Page 45: Apostila de Nutracêuticos i9life

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O chá preto ajuda a emagrecer

O chá preto é elaborado com a planta Camellia sinesis, a mesma que origina

o chá verde e o chá branco. Esta bebida se destaca por conter grandes

quantidades de cafeína, substância que ajuda no emagrecimento, aumentando

a queima de gorduras. Ele também possui ação antioxidante, melhora o humor,

protege o coração e previne doenças cerebrais degenerativas.

A diferença entre os chás preto, branco, verde está na fase em que a planta é

colhida e a maneira como são preparados. Entenda como cada um deles é

elaborado:

Chá branco: É produzido a partir das folhas novas e brotos, parte mais nobre

da planta, que são colhidos antes das flores se abrirem. A coloração prateada

desses brotos e folhas fez com que bebida recebesse o nome de chá branco. A

planta não passa por fermentação e por isso conta com a ação antioxidante

mais forte e menor quantidade de cafeína. Os processos para preparar a planta

são a vaporização parcial e secagem ao ar na luz natural.

Chá verde: É elaborado com a planta um pouco mais velha do que a do chá

branco. Porém, ela ainda não passou por um estágio de fermentação tão

grande. Por isso, possui ação antioxidante menor do que o branco, mas ainda

se destaca por esse benefício, e maior quantidade de cafeína. No chá verde as

folhas são colocadas sob vapor e depois secas.

Chá preto: É feito com as folhas ainda mais velhas e passa por um processo

de fermentação maior. Por isso, ele possui ação antioxidante bem menor do

que os outros dois chás e muita cafeína, que irá contribuir para a perda de

peso. Os processos para a sua produção são: drenagem interna sem rotação,

rotação, fermentação, secagem fina.

Nutrientes do chá preto

O chá preto conta com grandes quantidades de cafeína. Esta substância,

quando consumida com moderação, diminui a sensação de fadiga e

sonolência, pois possui propriedades excitantes, e estimula o cérebro. Ela

também irá ajudar na digestão, já que aumenta a produção de ácidos

digestivos, e aumentar a irrigação coronária. Por fim, a cafeína conta com uma

ação termogênica, ou seja, aliado à uma alimentação saudável, contribui para o

emagrecimento porque estimula a queima de gorduras.

Page 46: Apostila de Nutracêuticos i9life

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O chá preto também possui ação antioxidante

A bebida também conta com flavonoides, compostos com propriedades

antioxidantes, que ajudam na prevenção de doenças cardiovasculares, pois

diminui a oxidação do colesterol ruim, LDL, e também contam com ação anti-

inflamatória. Porém, o chá preto possui uma quantidade de polifenóis muito

menor do que a do chá branco e o chá verde.

Outra substância presente no chá preto é a L-teanina. Trata-se de um

aminoácido que age no cérebro e favorece o aumento dos níveis de ácido

gamaaminobutírico (GABA), dopamina e serotonina, neurotransmissores

relacionados com a sensação de relaxamento e bem-estar.

A bebida conta com taninos, polifenóis que possuem ação antioxidante leve.

Os taninos não podem ser consumidos em abundância, pois inibem a absorção

de outros nutrientes importantes, especialmente o ferro e aminoácidos.

Benefícios comprovados do chá preto

Ajuda a emagrecer: O chá preto ajuda na perda de peso por conter cafeína e

polifenóis. Isto porque a cafeína acelera o metabolismo e a queima gorduras.

Enquanto as catequinas, tipos de polifenóis, reduzem o apetite e também

diminuem as gorduras.

Um artigo científico sobre o chá verde, que possui substâncias semelhantes ao

preto, publicado em 2011 no Obesity Reviews sugere que os polifenóis do chá

inibem a ação de uma enzima, dessa forma agindo junto com a cafeína,

aumentando sua ação de termogênese e a oxidação das gorduras. O primeiro

mecanismo faz com que o metabolismo funcione mais rapidamente, o que

queima mais energia do nosso corpo, evitando que ela se torne gordura e se

acumule. Já o último faz com que a gordura seja utilizada e reduz seu acúmulo

também.

É importante ressaltar que o chá preto só pode contribuir para o

emagrecimento se a pessoa também tiver uma alimentação balanceada e

praticar atividades físicas.

Melhora o humor: O chá preto proporciona sensação de bem-estar e

relaxamento. Isto ocorre porque ele possui um aminoácido chamado L-teanina

que age no cérebro e favorece o aumento dos níveis de ácido

gamaaminobutírico (GABA), dopamina e serotonina, neurotransmissores

relacionados com a sensação de relaxamento e bem-estar.

Page 47: Apostila de Nutracêuticos i9life

47

Previne doenças cardiovasculares: A bebida ajuda a evitar estes problemas

de saúde porque seus polifenóis bloqueiam a oxidação do colesterol ruim, LDL,

principal causa da arteriosclerose. Esta doença consiste no endurecimento das

artérias que ocorre quando a gordura, colesterol e outras substâncias, se

acumula na parede das artérias e forma placa. Além disso, a cafeína presente

no chá preto irá ajudar na dilatação coronária, melhorando na saúde do

coração.

Protege o cérebro: O envelhecimento do cérebro e as doenças

neurodegenerativas dos idosos são caracterizados por danos oxidativos,

desregulação da homeostase dos metais e inflamação. Os polifenóis presentes

no chá preto são capazes de neutralizar o estresse induzido por radicais livres

e pela inflamação devido à ação antioxidante e assim protegem o cérebro.

Desta forma, a bebida é capaz de prevenir doenças como Alzheimer e

Parkinson. Porém, é importante ressaltar que o chá branco é a melhor

alternativa para proteger o cérebro, pois ele conta com maior quantidade de

polifenóis e, consequentemente, maior ação antioxidante.

Previne o câncer: O acúmulo de radicais livres pode causar danos no DNA,

alterar a atividade enzimática, e, dessa forma, influenciar o desenvolvimento do

câncer. Os polifenóis presentes no chá preto possuem ação antioxidante e por

isso agem combatendo os radicais livres e assim previnem o câncer.

Neste caso também é importante ressaltar que o chá branco é a melhor

alternativa de chá para prevenir o câncer, pois ele conta com maior quantidade

de polifenóis e assim maior ação antioxidante.

Quantidade recomendada de chá preto

O consumo de chá preto deve ser associado à uma alimentação equilibrada e

recomenda-se o consumo de até três xícaras com cerca de 300 ml cada uma.

Como consumir o chá preto

Para cada um litro de água são necessárias duas colheres de sopa da erva.

Coloque a água para esquentar e assim que começar a ferver apague o fogo.

Acrescente a erva e abafe por dois ou três minutos. Depois, coe e tome.

O chá pode ser consumido quente ou frio, nos intervalos das refeições. Evite

ingerir a bebida durante as refeições, pois os taninos presentes nela irão

atrapalhar a absorção de algumas substâncias, especialmente o ferro e

aminoácidos. Não beba o chá preto durante noite porque a cafeína presente na

Page 48: Apostila de Nutracêuticos i9life

48

bebida pode dificultar o sono. Quem tem insônia deve tomar a última xícara até

às 17:00.

Compare o chá preto com outros alimentos

Estudos realizados no College of Health and Human Science, nos Estados

Unidos, mostraram que o chá preto possui menos catequinas do que o chá

branco e o verde. Por isso, sua ação antioxidante é menor quando comparada

a essas outras bebidas.

Porém, o chá preto conta com maior quantidade de cafeína do que o verde e o

branco. Por isso, seu poder emagrecedor é maior do que os outros dois. Entre

os três chás, a melhor alternativa para quem quer emagrecer com saúde é o

chá verde, pois ele conta com uma quantidade significativa de cafeína, mas

também tem boas concentrações de catequinas, mais do que o preto.

Quando comparado com o café, o chá preto possui menos cafeína. Contudo,

ele é melhor porque contém catequinas, que tem ação antioxidante, e L-

teaninas, que age no cérebro e favorece o aumento dos níveis de ácido

gamaaminobutírico (GABA), dopamina e serotonina, neurotransmissores

relacionados com a sensação de relaxamento e bem-estar.

Contraindicações

Não é bom ingerir o chá preto durante a noite

Por conter cafeína, o chá preto deve ser evitado por grávidas e lactantes. Isto

porque a substância atravessa a barreira placentária e o leite materno.

Pessoas com hipertensão, úlceras gástricas, insônia e batimentos cardíacos

irregulares devem tomar cuidado com o excesso de chá preto e consultar o

médico antes do consumo da bebida.

Riscos do consumo excessivo

Por conter altas concentrações de cafeína, o consumo em excesso do chá

preto pode levar ao aumento da pressão arterial, desordens gástricas,

ansiedade, dor de cabeça, agitação e insônia. Se consumida em doses altas a

planta Camellia sinensis pode provocar toxicidade por excitação do sistema

nervoso, causando convulsões, delírios, cefaleia e taquicardia.

Um estudo realizado pela Universidade de Glasgow, na Escócia, observou que

homens que consumiam sete xícaras de chá preto por dia tinham 50% a mais

Page 49: Apostila de Nutracêuticos i9life

49

de chances de desenvolver câncer de próstata do que quem não tomava a

bebida.

O Diferencial do Chá Detox Tea

O chá Detox Tea se diferencia muito dos demais presentes no mercado pela

forma de produção. Ele é um pó muito concentrado, rico em polifenóis, cafeína

e outros antioxidantes que fornecem a quantidade ideal por porção para que

nosso organismo se favoreça realmente dessas substâncias. Ele é solúvel,

logo é muito prático de fazer, basta um copo de água fria ou quente,

acrescentar a dosagem e pronto, você terá uma bebida refrescante que

beneficiará seu emagrecimento.

Como Tomar o chá Detox Tea?

O ideal é seguir as recomendações diárias da i9Life, não exceda pois são

níveis testados cientificamente para que tragam benefícios. Tudo relacionado a

alimentação em excesso não faz bem, seja consciente.

Tome de uma a duas vezes por dia, de preferência pela manhã e à tarde.

Dissolva ½ colher de chá (1,7 g) em 200 ml de água (pode ser quente ou fria) e

mecha até diluir. Se preferir adicione gelo e limão.

Page 50: Apostila de Nutracêuticos i9life

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ENERGY TEA – Complemento Nutricional a base de cafeína isolada de

guaraná.

O GUARANÁ

O guaraná é um estimulante: aumenta a resistência nos esforços mentais e

musculares e diminui a fadiga motora e psíquica. Por meio das xantinas que

possui (cafeína e teobromina), o guaraná produz maior rapidez e clareza do

pensamento. Entretanto, se ingerido em excesso, provoca efeitos colaterais

como insônia, irritabilidade, taquicardia, azia e dependência física.

CAFEÍNA AGE COMO ESTIMULANTE E AJUDA NA QUEIMA DE GORDURAS

Substância também melhora a concentração, a capacidade respiratória e ajuda a prevenir o diabetes

Reza a lenda que há muito tempo atrás um pastor de nome Kaldi percebia que

suas ovelhas ficavam mais agitadas quando comiam os frutos de um cafeeiro

que tinha no seu quintal. Quando o pastor experimentou estes frutos também

Page 51: Apostila de Nutracêuticos i9life

51

sentiu uma sensação de maior vivacidade. Lenda ou não, desde o século IV

A.C. surgiram os primeiros relatos sobre o café e atualmente se estima que no

Brasil seu consumo se aproxime de 710 mil toneladas ou 20 milhões de sacas

por ano. Talvez todo este sucesso se deva à uma substância presente no café

e de nome bem conhecido: cafeína.

Bioquimicamente falando a cafeína é classificada como um alcalóide, do grupo

das xantinas, grupo este formado também pela teofilina e pela teobromina,

encontrada no chocolate. Várias plantas possuem cafeína na sua composição,

não sendo exclusiva do café (Coffea arabica), sendo elas: erva mate ( Ilex

paraguariensis ), guaraná ( Paullinia cupana ), cacau (Theobroma cacao ), chá

( Camellia sinensis ) e cola ( Cola acuminata).

Os efeitos da cafeína dentro do nosso organismo já são hoje melhor

compreendidos pela ciência. Os benefícios ou prejuízos vão depender de um

detalhe: a dose. Dependo da quantidade pode ser um ?santo remédio?, como

prevenir a doença de Parkinson e o diabetes, segundo estudos recentes, ou

seu excesso se transformar em "veneno", levando a arritmias cardíacas muitas

vezes fatais. A dose pode ser letal próximo de 10.000 miligramas, mas acalme-

se pois uma xícara de café de 240 ml pode ter de 90 a 200 miligramas.

Os benefícios da cafeína

A cafeína atua no sistema nervoso central como um estimulante direto por inibir

a ação da adenosina, sendo esta substância uma participante do sistema de

freio do cérebro, funcionando como um discreto calmante. Ao diminuir os

efeitos da adenosina, a cafeína deixa nosso cérebro em constante alerta e com

mais atenção e concentração, diminuindo também a fadiga mental.

É possível que a cafeína também estimule a produção cerebral de

neurotransmissores como serotonina e dopamina, funcionando assim como um

leve antidepressivo. Mas lembre: tudo dependerá da dose. Estes efeitos

benéficos cerebrais da cafeína ocorrem com doses que não ultrapassem 300

mg/dia. Acima disto, pode causar irritabilidade, insônia e até mesmo dificultar a

concentração. Aliás, quem dorme pouco por insônia deve evitar o uso do café

pelo menos nas 12 horas que antecedem a hora de dormir.

Outro efeito também conhecido da cafeína é causar uma dilatação dos

brônquios pulmonares, otimizando assim a capacidade respiratória. Não à toa

os estudos mostram que um dos motivos do melhor rendimento dos atletas

com o consumo prévio de cafeína antes das atividades físicas é a melhora da

capacidade respiratória com melhor oxigenação dos músculos, melhorando

assim seu rendimento. Aliás, além deste benefício, a cafeína diminui a

percepção de cansaço pelo cérebro do atleta, fazendo com que o mesmo

demore um pouco mais para atingir a exaustão. É sabido também que a

Page 52: Apostila de Nutracêuticos i9life

52

cafeína estimula a lipólise por inibir uma enzima chamada fosfodiesterase. O

que é a lipólise? Garanto que é aquilo que todo gordinho e também os

marombados desejam: utilizar as células de gordura (adipócitos) estocadas em

nosso corpo para gerar combustível para queima durante os momentos que o

corpo necessita de um extra de energia para manter as atividades musculares

que estão sendo exigidas. Este é o famoso efeito termogênico da cafeína, ou

seja, ao transformar a gordura em fonte de energia há geração de calor e

elevação da temperatura corporal (termogênese).

Como consumir

Com tantos efeitos conhecidos da cafeína dentro do corpo humano, o

importante é saber utilizá-la com segurança. Na sua forma natural como é

encontrada nas plantas (café, chá, chocolate, cola, erva mate ) sua ingestão é

mais segura, mas não por isso devemos exceder a dose recomendada. A

sugestão de estudos é que não devemos ingerir mais de 300 mg por dia de

cafeína (alguns estudos sugerem no máximo 200 mg/dia ). Quer alguns

exemplos práticos desta quantidade nos alimentos? Veja abaixo:

30 ml de café expresso: 40 a 75 mg

1(uma) xicara. de 240 ml de café coado: 95 a 200 mg

1(uma) xicara de 240 ml de chá mate:27 mg

1(uma) xicara de 240 ml de chá verde:24 a 40 mg

350 ml de refrigerante à base de cola:30 a 35 mg

240 ml de bebidas energéticas:36 a 80 mg

25 gramas de chocolate amargo:17 a 23 mg

Analgésicos que possuem cafeína em sua fórmula: até 50 mg.

Na forma de suplementos (em cápsulas ou similares ) seu uso só deveria ser

feito após avaliação médica. Aliás, não existe recomendação oficial para a

prescrição da cafeína em doses medicamentosas dentro da medicina alopática.

Existem alguns analgésicos que contém cafeína em sua fórmula, pois ela

potencializa o efeito do analgésico e também aumenta a rapidez da sua

absorção no intestino. Existem riscos e contraindicações para o seu uso, como

citados abaixo:

Idosos, crianças e gestantes e mães que estão amamentando

Hipertensão Arterial, Insuficiência Coronariana e Infarto Agudo do

Miocárdio

Arritmias cardíacas

Hipertireoidismo

Transtorno da Ansiedade Generalizada ou Síndrome do Pânico

Insônia

Irritabilidade

Page 53: Apostila de Nutracêuticos i9life

53

Gastrites (a cafeína estimula a produção de suco gástrico)

Osteoporose (em excesso a cafeína aumenta a excreção do cálcio pelos

rins)

Abortos de repetição (alguns estudos referiram maior risco de

interrupção da gestação com ingesta excessiva de cafeína).

Cafeína e a dependência

Devo alertar também para o risco de desenvolvimento de dependência da

cafeína. A ingestão frequente da cafeína com uma parada abrupta pode causar

sintomas de abstinência como dores de cabeça, náuseas e irritabilidade.

Nestes casos, a diminuição da sua ingestão deve ser gradativa, aos poucos e

com orientação médica.

Como Tomar o chá Energy Tea?

O ideal é seguir as recomendações diárias da i9Life, não exceda pois são

níveis testados cientificamente para que tragam benefícios. Tudo relacionado a

alimentação em excesso não faz bem, seja consciente.

Tome de uma a duas vezes por dia, de preferência pela manhã e à tarde.

Dissolva ½ colher de chá (1,7 g) em 200 ml de água (pode ser quente ou fria) e

mecha até diluir. Se preferir adicione gelo e limão.

Page 54: Apostila de Nutracêuticos i9life

54

OMG3 - Complemento nutricional a base de óleo de peixes

São cápsulas gelatinosas que contém óleo de peixe, rico em Ômega 3. Esse óleo é extraído de peixes de águas profundas e geladas. Nosso Ômega 3 é importado de países com certificado de pureza, sem contaminação de mercúrio e outros metais pesados.

ÔMEGA 3: A GORDURA ALIADA DO CÉREBRO E DO CORAÇÃO

Page 55: Apostila de Nutracêuticos i9life

55

Estes ácidos graxos também combatem a depressão, o diabetes e a obesidade

Os ácidos graxos podem ser classificados em três tipos: saturado,

monoinsaturado e poli-insaturado.

O ômega 3 é uma gordura poli-insaturada. Ele representa uma família de

ácidos graxos e os tipos mais frequentes e melhores para a saúde são: ácido

alfa-linolênico, ácido eicosapentaenoico (EPA) e o ácido

docosahexaenoico (DHA). Entre os benefícios mais reconhecidos do ômega 3

está a proteção da saúde cardiovascular e cerebral.

O EPA e o DHA são encontrados nos animais marinhos, especialmente os

peixes, enquanto o ácido alfa-linoleico é de origem vegetal e pode ser

convertido em DHA ou em EPA, é o caso da chia e da linhaça. Contudo,

somente uma pequena parcela deste ácido vindo das plantas pode se

transformar no organismo, por isso o consumo dos outros ácidos graxos

também é muito importante.

Esses ácidos graxos são chamados de essenciais, afinal, o organismo não

consegue produzi-los. Quando são ingeridos, essas gorduras possuem como

função mais nobre serem as responsáveis pela elaboração da camada lipídica

em torno da célula. Quando as membranas celulares estão repletas destes

ácidos as funções das células ocorrem de forma muito melhor.

Outros pontos muito importantes nos quais esses lipídeos agem são na

formação da bainha de mielina, um componente dos neurônios, e no

recobrimento da retina ocular, parte dos olhos que tem o papel principal de

transformar o estímulo luminoso em estímulo elétrico para o cérebro poder

realizar o processo de enxergar.

Os benefícios do ômega 3

Bom para o coração: O ômega 3 age de duas maneiras para proporcionar

benefícios ao sistema cardiovascular. O EPA diminui as atividades das

plaquetas sanguíneas, evitando coágulos de sangue, que podem levar a um

derrame ou infarto, e também reduzem os níveis de triglicerídeos, outro tipo de

gordura que é ruim para o organismo quando está elevada.

Já o DHA ajuda a evitar arritmias cardíacas, estabilizando a atividade elétrica

no coração.

O consumo desse ômega não assume apenas efeitos preventivos. No Centro

de Pesquisas Médicas de Cardiff, no País de Gales, o cardiologista Michael

Page 56: Apostila de Nutracêuticos i9life

56

Burr constatou que vítimas de ataques cardíacos aumentaram as chances de

evitar novos problemas em 29%, passando a comer peixe ricos nessa gordura

pelo menos duas vezes por semana.

Um estudo realizado no Centro para a Programação Fetal, no Statens Serum

Institut de Copenhagen na Dinamarca, e publicado na revista da Associação

Americana do Coração demonstrou que o risco de mulheres em idade

reprodutiva terem distúrbios cardiovasculares é muito menor em quem

consome peixes ricos em ômega 3 do que naquelas que não comem este

alimento.

Esta pesquisa envolveu 49 mil mulheres com idade média de 30 anos durante

oito anos e concluiu que mulheres que raramente ou nunca ingeriam pescados

demonstraram 50% mais problemas cardiovasculares do que aquelas que

sempre consumiam o alimento e 90% a mais em relação às mulheres que

comiam peixes ricos em ômega 3 semanalmente.

Outra pesquisa feita pelo Physician's Health Study dos Estados Unidos com 22

mil homens concluiu que aqueles com maiores níveis de ômega-3 no sangue

tinham menor risco de morte súbita. Além disso, o estudo observou que

pessoas idosas que consomem uma porção de peixe rico em ômega 3 por

semana têm 44% menos chances de sofrer um infarto.

Diminui o colesterol: Esses ácidos graxos modificam a composição química

do sangue, provocando o aumento dos níveis do HDL (colesterol bom) e a

diminuição dos níveis de LDL (colesterol ruim). Quando está em excesso, há o

risco dele se depositar nas artérias e provocar o seu entupimento levando a

doenças cardiovasculares, como infarto e hipertensão e derrame cerebral. Ele

também consegue reduzir os níveis de triglicerídeos do sangue.

Regula a pressão arterial: O ômega 3 é capaz de evitar a formação das

placas de gordura na parede das artérias e garantir a flexibilidade das veias e

artérias, afastando o risco de doenças como hipertensão, aterosclerose, infarto

e derrames.

Um estudo realizado pela Harvard School of Public Health dos Estados Unidos

observou que a pressão arterial elevada é a responsável por 31% do aumento

do risco de doenças cardíacas e 65% do risco de derrame.

Bom para a visão: Este ácido graxo é essencial para a visão porque participa

do recobrimento da retina. Esta parte dos olhos tem o papel principal de

transformar o estímulo luminoso em estímulo elétrico para o cérebro ser capaz

de realizar o processo de enxergar.

Page 57: Apostila de Nutracêuticos i9life

57

A degeneração da mácula, parte da retina responsável pela percepção de

detalhes, é prevenida graça ao consumo de ômega 3. Estudos publicados na

revista especializada Ophtalmology, da Universidade Tufts de Boston nos

Estados Unidos, mostraram que o índice de degeneração macular é mais baixo

entre pessoas que consomem peixes, alimento rico em ômega 3, e demonstrou

que este ácido graxo pode afetar o desenvolvimento ou a progressão da

degeneração macular.

Cerca de 3 mil voluntários da pesquisa que consumiam uma ou mais porções

de peixes ricos em ômega 3 por semana mostraram uma probabilidade 60%

inferior de apresentar a degeneração da mácula em estágio avançado.

Bom para o cérebro: O ômega 3 age na formação da bainha de mielina, um

componente dos neurônios. Assim, ocorre a melhora do desempenho cognitivo,

da atividade cerebral e comunicação entre as células do cérebro. O ácido graxo

também conta com efeito vasodilatador e por isso ocorre o aumento do aporte

de oxigênio e nutrientes.

Uma pesquisa realizada pela Northumbria University, do Reino Unido,

observou que o consumo de peixe, alimento rico em ômega 3, semanalmente

melhora a circulação cerebral e diminui os riscos de demência ao envelhecer.

Outras pesquisas apontaram a melhora do desenvolvimento escolar em

crianças e adolescentes. Elas também observaram a diminuição do risco de

doenças de Alzheimer e cansaço mental e a redução da ansiedade e da

insônia após o consumo de alimentos ricos em ômega 3.

Combate a depressão: Pessoas portadoras de depressão possuem níveis

baixos de ômega 3 o que pode ocasionar a diminuição do número de funções

de neurotransmissores e receptores. A ingestão de ômega melhora a fluidez

das membranas que encapam as células nervosas e aumentam a produção de

diversos neurotransmissores como serotonina, dopamina e noradrenalina,

melhorando assim o humor e o bem-estar.

Alivia os sintomas da artrite reumatoide: O consumo do ômega 3 contribui

para o alívio dos sintomas desta doença porque ele possui ação anti-

inflamatória. Este ácido graxo funciona como um bloqueador ou interceptador

de uma enzima que produz o processo inflamatório.

É importante ressaltar que o lipídeo irá ajudar no tratamento do problema

associado a outros medicamento. Por sua ação anti-inflamatória, o ômega 3 é

interessante para outras doenças autoimunes de cunho inflamatório.

Page 58: Apostila de Nutracêuticos i9life

58

Ômega 3 e diabetes: Uma pesquisa realizada pela Universidade de Valência,

na Espanha, analisou o consumo de carne e peixe em 945 pessoas entre 55 e

80 anos com alto risco cardiovascular e descobriu que o consumo de peixe,

que é rico em ômega 3, está associado a menor incidência de diabetes tipo 2 e

a diminuição da concentração de glicose, enquanto o consumo de carne

vermelha está relacionado à obesidade.

Os estudiosos acreditam que isto ocorre porque o aumento do ácido graxo nas

células dos músculos esqueléticos melhora a sensibilidade à insulina.

Outro estudo publicado pela Universidade de Harvard notou que o ômega 3

previne o diabetes tipo 2. Este lipídeo aumenta os níveis de um hormônio

chamado adiponectina que é benéfico em processos que afetam o

metabolismo, como a regulação do açúcar no sangue e processos

inflamatórios.

Ômega 3 e a obesidade: O ômega 3 é interessante para combater a

obesidade devido à sua ação anti-inflamatória. Afinal, a obesidade é um

processo inflamatório e age de maneira a interferir na forma como o cérebro

percebe a presença de comida no corpo. O organismo também utiliza o ômega-

3 para produzir prostaglandinas, substâncias químicas que têm participação em

muitos processos, inclusive no combate às inflamações dos vasos sanguíneos.

Em indivíduos obesos a gordura saturada acaba tomando parte do lugar do

ômega 3 no cérebro e no organismo como um todo. Quando isso ocorre a

região do cérebro chamada hipotálamo que controla a fome e o gasto

energético fica inflamada e deixa de realizar suas funções tão bem. Quando a

pessoa volta a consumir o ômega 3 esta parte do cérebro volta a funcionar

corretamente.

Além disso, o ômega 3 consegue modular a expressão de neurotransmissores

que controlam a fome e reduz a presença de proteínas responsáveis por

aumentar o apetite. Em um estudo preliminar realizado com ratos, o

nutricionista e pesquisador da Universidade Estadual de Campinas Dennys

Cintra observou estes benefícios do ômega 3 em relação à obesidade.

Ômega 3 e gravidez

O ômega 3 também pode ser benéfico para as grávidas. Um estudo realizado

pelo Centro Médico da Universidade do Kansas, nos Estados Unidos, revelou

que o ácido graxo ajuda as mulheres a terem bebês mais fortes e a reduzir a

incidência de partos prematuros. Além disso, outras pesquisas apontam que o

Page 59: Apostila de Nutracêuticos i9life

59

consumo do ômega 3 no último trimestre de gestação e nos primeiros meses

de aleitamento aumenta o QI dos bebês.

A orientação para as gestantes é ingerir o ômega 3 por meio da alimentação.

Comer peixes de água fria, como o salmão e a sardinha, duas ou três vezes na

semana e incluir oleaginosas, como a nozes, nos lanches entre as principais

refeições são ótimas opções.

A suplementação com o ácido graxo só é orientada caso a grávida não possa

ingerir os alimentos ricos no nutriente. Contudo, é preciso muito cuidado e

orientação de um profissional da área de saúde ao ingerir estes suplementos.

Um estudo em fase inicial realizado com ratos por estudiosos da Medical

College of Georgia, dos Estados Unidos, e do Agharkar Research Institute, da

Índia, observou que fetos e filhotes eram sensíveis ao excesso de ômega 3 e

que isto afetou de maneira negativa o desenvolvimento do cérebro dos

animais.

O quanto consumir de ômega 3

A quantidade diária recomendada de ômega 3 é polêmica. Apesar de a

Sociedade Americana do Coração orientar até 4 gramas ao dia, é justamente

esta porção que em alguns estudos leva a complicações de saúde. Por isso,

especialistas defendem a porção de até um grama de ômega 3 ao dia.

Alimentos ricos em ômega 3

Os alimentos que possuem a maior quantidade de ômega 3, DHA e EPA, são

os peixes de águas frias. Isto porque como eles vivem em um ambiente frio tem

a tendência de acumular mais gorduras monoinsaturadas e poli-insaturadas,

especialmente o ômega 3.

Confira as espécies que possuem as melhores quantidades do ácido graxo e

veja qual é a porcentagem do valor diário e a quantidade que a porção de 100

gramas de peixe carrega de ômega 3.

Peixes Quantidade de ômega

3

Porcentagem do valor

diário de ômega 3

Arenque 1,2 a 3,1 gramas 215%

Sardinha 1,5 a 2,5 gramas 275%

Page 60: Apostila de Nutracêuticos i9life

60

Salmão 1 a 1,4 gramas 120%

Atum 0,5 a 1,6 gramas 90%

Bacalhau 0,2 a 0,3 gramas 25%

Linguado 0,2 a 0,3 gramas 25%

Pescadinha 0,2 a 0,3 gramas 25%

Fontes: The Nutrition Source, Fats and Cholesterol: out with the bad in with the

good, Harvard School of Public Health; Suárez-Mahecha H, Francisco A, Beirão

LH, Block JM, Saccol A, Pardo-Carrasco S. Curtis-Prior, P. The eicosanoids.

West Sussex: Wiley, 655 p; Frazen-Castle LD, Ritter-Gooder P; Omega-3 and

omega-6 fatty acids, University of Nebraska-Lincoln Extension, Insitute of

Agriculture and Natural Resources Schmidt EB, Dyerberg, J, Omega-3 fatty

acids. Current status in cardiovascular medicine. Drugs 47:405-24 e Instituto

Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

Os óleos de soja e canola, noz e as sementes de chia e linhaça são ricas em

ômega 3, no caso o ácido alfa-linolênico. A quantidade diária recomendada de

linhaça, 10 gramas, possui 0,54 gramas do ácido graxo. A chia também conta

com boas quantidade de ômega 3.

É importante lembrar que apenas uma pequena quantidade de ácido alfa-

linolênico se transforma em DHA ou EPA, portanto é importante consumir

também o peixe para se ter boas quantidades de ômega 3.

Suplementos de ômega 3

Os suplementos de ômega 3 devem ser consumidos somente após a

orientação médica e são orientado caso a pessoa não consiga adquirir o ácido

graxo por meio da alimentação, com a ingestão de peixes, linhaça ou chia.

É preciso ficar atento a fraude de cápsulas, pois atualmente muitas delas não

contém o ômega 3. Uma maneira de garantir isso é consumir o óleo de fígado

de bacalhau, ele normalmente é evitado devido ao seu gosto considerado

desagradável, mas é exatamente isso que irá garantir que ele é rico no ácido

graxo.

Page 61: Apostila de Nutracêuticos i9life

61

Contraindicações do suplemento

O suplemento é contraindicado para pessoas com problemas de coagulação,

como os portadores de hemofilia, pois há o risco de hemorragia já que o ácido

graxo evita coagulações.

Pessoas com próteses cardíacas também devem evitar o consumo. Quanto a

gestantes, a suplementação pode ser feita, desde que com as doses corretas,

pois o excesso do ômega 3 pode causar problemas no feto.

Riscos do consumo em excesso de ômega 3

O excesso de ômega 3 no organismo pode causar uma série de problemas.

Apesar de ser um potente anti-inflamatório, o ômega 3 em grandes

quantidades pode favorecer um processo pró-inflamatório que chega a induzir

a resistência à insulina, causar hemorragia e em casos de pessoas com

obesidade, o quadro pode piorar.

Além disso, o ácido graxo em grandes quantidades pode induzir a esclerose

lateral amiotrófica, doença das células nervosas do cérebro e da medula

espinhal que controlam o movimento voluntário dos músculos. Assim, as

pessoas com a doença têm perda gradual de força e coordenação muscular

que finalmente piora e impossibilita a realização de tarefas rotineiras como

subir escadas, levantar-se ou engolir. Em gestantes, alguns estudos

demonstraram que o excesso do ômega 3 pode levar a uma resposta

neurológica anormal do feto.

Combinando o ômega 3

Ômega 3 + antioxidantes: Combinar alimentos ricos em ômega 3, como os

peixes, com comidas ou bebidas com forte ação antioxidante é uma boa ideia.

Isto porque estes ácidos graxos oxidam com muita facilidade, perdendo suas

propriedades. A chia, os óleos de soja e canola e a noz além de possuírem o

ômega 3, também contam com antioxidantes.

Nutrientes similares ao ômega 3

Não há nutrientes similares ao ômega 3, porém há outro ácido graxo poli-

insaturado que também é muito importante para o organismo. Trata-se do

ômega 6 que assim como o ômega 3 é um importante componente de

membranas celulares.

Page 62: Apostila de Nutracêuticos i9life

62

Além disso, o ômega 6 auxilia na cicatrização, evita queda de imunidade,

atenua queda de cabelo e até aumenta a queima de gordura corporal. Porém,

em excesso esta substância pode aumentar os processos inflamatórios.

Para evitar este problema é importante que haja um equilíbrio no consumo de

ômega 6 e o ômega 3. Infelizmente, como o ômega 6 pode ser encontrado

facilmente na alimentação, ele está presente em carnes, ovos e leite, e o 3 não,

as pessoas tem dificuldade em balancear o consumo dos dois ômegas.

O ômega 9 é uma gordura monoinsaturada que está presente no azeite de

oliva extravirgem, azeitonas, abacate, gergelim e em algumas oleaginosas. Ele

possui uma ação anti-inflamatória tão forte quanto o ômega 3.

Equilíbrio entre o ômega 3 e 6

A preocupação atual vem sendo em relação à proporção do consumo entre as

gorduras ômega 6 e ômega 3, pois o equilíbrio entre esses dois tipos de

"gorduras" confere um efeito metabólico protetor ao organismo. O consumo

exagerado de ômega 6 comparado ao ômega 3 é visto como fato

extremamente prejudicial à saúde do homem, principalmente porque mantém

relação com o surgimento de doenças cardíacas e câncer. Na alimentação

moderna há o grande aumento de alimentos industrializados - óleos refinados,

baixo consumo de alimentos de origem vegetal e pescados e frutos do mar.

Infelizmente, como o ômega 6 pode ser encontrado mais facilmente na

alimentação, ele está presente em carnes, ovos e leite, do que o 3, as pessoas

tem dificuldade em balancear o consumo dos dois ômegas.

Os valores sugeridos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para um bom

equilíbrio entre as quantidades de ômega 6 e ômega 3 na alimentação é a

razão de (5:1). Isto porque o ômega 3 é mais facilmente metabolizado pelo

organismo do que o ômega 6. Então, se eles fossem consumidos na mesma

quantidade o corpo priorizaria o ômega 3 e não iria ingerir os valores

necessários do 6. Proporções acima desta recomendação, com mais ômega 6,

não é interessante, pois o excesso deste ácido tem caráter pró-inflamatório.

Para conseguir cumprir esses valores, os pesquisadores Simopoulos &

Robinson publicaram em 1999 condutas que podem ser encontradas no Guia

Dietético para Dieta do Ômega em Sete Etapas. Entretanto, devem estar

associadas a uma alimentação bem planejada.

1.Escolher alimentos ricos em acido graxo ômega 3, como peixes gordurosos

(salmão, atum, truta arenque e cavala), nozes, óleo de canola, linhaça e

Page 63: Apostila de Nutracêuticos i9life

63

vegetais verdes;

2.Usar óleos monoinsaturados, como azeite de oliva e óleo de canola;

3.Comer sete ou mais porções de frutas e vegetais por dia;

4.Coma mais proteínas vegetais, incluindo ervilhas, feijões e nozes;

5.Evitar carnes gordas e produtos lácteos com alto teor de gordura devido a

presença de gordura saturada;

6.Evitar óleos ricos em ômega 6, como: milho, cártamo, girassol, soja e óleos

de algodão;

7.Reduza a ingestão de gordura trans, "trocando" os seguintes produtos:

margarina, gordura vegetal, preparações de pastelaria, frituras, snacks e

alimentos processados.

Como preservar o nutriente

Ao consumir o peixe é importante que ele seja refogado, grelhado ou assado.

Fritar este alimento não é interessante, pois diminui drasticamente a

quantidade de ômega 3. Quanto aos óleos de canola e soja a orientação é

aquecê-los até 170 graus, mais do que isso o ácido graxo se perde.

Um método caseiro para saber se o óleo alcançou a temperatura ideal é

colocar um pedaço de pão no líquido. Se o alimento afundar significa que o

óleo está frio, se boiar completamente quer dizer que está muito quente, acima

de 180 graus, e se ficar no meio a temperatura é a ideal, cerca de 170 graus.

Para obter o ômega 3 das sementes de linhaça e chia é preciso triturá-las, pois

o ácido graxo está dentro de uma capa de celulose. Porém, ao quebrar essa

capa, um óleo muito sensível é exposto. Então, a orientação é triturar toda a

quantidade do saquinho com uma das sementes, colocar o pó em uma vasilha

de plástico fosca com tampa e armazená-la no freezer. Assim, o alimento fica

protegido da luz, do oxigênio e da temperatura, evitando que ocorra a

oxidação. Este procedimento é muito importante, se não for feito e a gordura do

alimento triturado oxidar, isto pode ser muito prejudicial para a saúde.

Page 64: Apostila de Nutracêuticos i9life

64

GOJI FRESH - COMPLEMENTO NUTRICIONAL A BASE DE GOJI

BERRY.

A Goji Berry (Lycium barbarum) é uma fruta típica do noroeste da China e da

região do Himalaia. Consumida pelos orientais há milhares de anos, a Goji

Berry ainda é novidade no país, mas vem conquistando cada vez mais espaço

Page 65: Apostila de Nutracêuticos i9life

65

no cardápio dos brasileiros. A fruta é a sensação do momento nas dietas e

destaca-se também por suas propriedades benéficas à saúde.

Essa fruta destaca-se justamente pela sua composição nutricional. A Goji

berry possui vitaminas e minerais, aminoácidos que a tornam um alimento

completo nutricionalmente. A alta concentração de vitamina C é um dos

atrativos da fruta chinesa, como comprovado no trabalho publicado no

American Journal of Clinical Nutrition. Além disso, ela também possui grande

quantidade das vitaminas B1, B2 e B6.

BENEFÍCIOS:

• O Goji Berry é rico em vitaminas, como a vitamina C, que proporciona vários

benefícios para nossa saúde como, por exemplo, melhora da imunidade do

nosso organismo;

• É rica, também, em antioxidantes. Os antioxidantes são compostos químicos

que protegem nosso corpo contra o dano oxidativo, neutralizando os efeitos

dos radicais livres. Com isto, os antioxidantes ajudam a proteger as nossas

células, reduzindo o risco de doenças cardiovasculares e câncer. Os

antioxidantes evitam, ainda, o envelhecimento precoce da nossa pele;

• O Goji Berry também contém fibras. As fibras contribuem para a saúde do

nosso intestino, além de ajudarem na diminuição do colesterol no sangue e

intestino, reduzirem as chances de doenças cardiovasculares e auxiliarem na

perda de peso;

• O Goji Berry contém boas quantidades de zinco. O zinco, elemento essencial

para o ser humano, tem como principal função dar suporte no crescimento e na

formação de proteínas no corpo que estimulam o sistema imunológico;

• O ferro é um mineral que também está presente na composição do Goji Berry.

Sua principal função é formar a hemoglobina (glóbulos vermelhos) que, por sua

vez, é responsável pelo transporte de oxigênio pelo sangue.

GOJI BERRY AJUDA A EMAGRECER E MELHORA O SISTEMA IMUNOLÓGICO

Descubra para que serve, como consumir e todos os benefícios do goji berry para sua saúde

Goji berry é aliado da dieta e diminui celulites

O goji berry é o fruto da planta Lycium barbarum, originária das montanhas do

Tibet. Ele se destaca por ser rico em vitamina C, nutriente que melhora o

sistema imunológico, o humor e evita problemas oftalmológicos e derrames e

Page 66: Apostila de Nutracêuticos i9life

66

ajuda a emagrecer. Além disso, a fruta tem ação antioxidante e anti-

inflamatória, equilibra os níveis do colesterol e protege o coração e o cérebro.

O goji berry ainda ajuda a diminuir as celulites e previne o diabetes e o câncer.

O alimento é a maior fonte conhecida de carotenoides e por isso contribuir para

evitar problemas de visão e pode proporcionar fotoproteção adicional em

pessoas mais suscetíveis aos raios ultravioletas.

Nutrientes do goji berry

100 gramas de goji berry contam com 50 vezes mais vitamina C do que uma

laranja. Este nutriente é responsável por uma série de benefícios para o

organismo. A vitamina C melhora a imunidade, o humor, ajuda a emagrecer,

diminui o estresse, evita o envelhecimento da pele, proporciona resistência aos

ossos, previne e melhora gripes e resfriados, contribui para a absorção de

ferro, previne derrames e tem ação antioxidante.

O alimento ainda é a maior fonte conhecida de carotenoides. Esta substância é

importante para a saúde da pele e da visão. Uma pesquisa da Universidade de

Sidney sugere que o goji berry pode proporcionar fotoproteção adicional em

pessoas mais susceptíveis aos raios ultravioletas.

O fruto também é rico em vitaminas do complexo B, especialmente a B1, B2 e

B6. A vitamina B1 ajuda no funcionamento do sistema nervoso, muscular e

cardíaco e é responsável por participar do metabolismo da glicose. A

deficiência deste nutriente pode causar lesão cerebral potencialmente

irreversível.

Pesquisas apontam a importância da vitamina B2 como fator de proteção

contra doenças cardiovasculares e processos tumorais. Já a vitamina B6

auxilia na degradação da homocisteína, substância que quando está em

excesso na corrente sanguínea pode aumentar os riscos de doenças

cardiovasculares. Além disso, ela tem um papel importante no metabolismo das

proteínas, carboidratos e lipídeos e sua principal função é a produção de

epinefrina, serotonina, que proporciona bem-estar, e outros

neurotransmissores.

O goji berry também conta com 19 aminoácidos, incluindo os oito essenciais

que o nosso organismo não consegue produzir e precisa adquirir por meio da

alimentação. Os aminoácidos apresentam função essencial na manutenção da

massa muscular, formação de células, proteínas e tecidos importantes.

Page 67: Apostila de Nutracêuticos i9life

67

O fruto possui 21 minerais, estas substância tem função primordial na

manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico do organismo, manutenção da

pressão dentro e fora das células e função protetora diminuindo os riscos de

doenças. Entre os minerais, o alimento se destaca pela presença do germânio

que possui atividade anticancerígena.

O goji berry conta com beta-sisterol, que tem ação anti-inflamatória, cyperone,

um fito-nutriente que proporciona benefícios ao coração e pressão sanguínea e

fisalina, importante para portadores de hepatite B e C. A betaína também está

presente no fruto, ela é usada pelo fígado para produzir colina, substância

necessária para a formação de fosfolípides, componentes de todas as

membranas celulares. Por fim, o goji berry conta com polissacarídeos,

especialmente as beta-glucanas conhecidos como modificadores da resposta

imunológica contra processos infecciosos.

Benefícios comprovados do goji berry

Ajuda a emagrecer: Uma pesquisa publicada em 2011 no Journal of the

American College of Nutrition mostrou que a ingestão diária de 120 ml de suco

de goji berry durante 14 dias foi capaz de reduzir a circunferência da cintura e

aumentar as taxas metabólicas em seres humanos em relação ao grupo

controle que tomou um suco placebo.

Outro estudo publicado em 2005 no mesmo periódico observou que indivíduos

com quantidades adequadas de vitamina C possuem 30% mais eficiência em

oxidar gordura durante uma sessão de exercícios moderados do que indivíduos

com baixo consumo do nutriente.

A pesquisa também mostra que indivíduos com baixo consumo de vitamina C

podem ser mais resistentes à perda de massa gorda. 45 gramas de goji berry

contam com 90 gramas de vitamina C, que é exatamente a quantidade diária

recomendada do nutriente pelo Recommended Dietary Allowances do Governo

dos Estados Unidos. Além disso, o goji berry é pouco calórico, uma colher de

sopa do fruto conta com 50 calorias.

Diminui as celulites: O fruto é rico em beta-sisterol, nutriente com ação anti-

inflamatória que melhora a celulite, já que ela é caracteriza por uma

inflamação. Além disso, o alto teor de fibras da fruta aliado ao beta-sisterol

contribui para estabilizar os níveis de colesterol, que em excesso pode

aumentar as celulites.

Melhora o sistema imunológico: O goji berry é rico em vitamina C. Este

nutriente aumenta a produção de glóbulos brancos, células que fazem parte do

Page 68: Apostila de Nutracêuticos i9life

68

sistema imunológico e que tem a função de combater microorganismo e

estruturas estranhas ao corpo. A vitamina também aumenta os níveis de

anticorpos no organismo. Assim, ela ajuda a fortalecer o sistema imunológico,

deixando nosso corpo menos suscetível a doenças.

Melhora a visão: O fruto é a maior fonte conhecida de carotenoides. Este

nutriente é responsável por prevenir e auxiliar a saúde da visão. Alguns

estudos também apontam que o goji berry possui quantidades significativas de

zeaxantinas que melhoram a função da retina.

Protege a pele: Os carotenoides presentes no goji berry também irão

proporcionar benefícios para a pele. Uma pesquisa da Universidade de Sidney

sugere que o goji berry pode oferecer fotoproteção adicional em pessoas mais

susceptíveis aos raios ultravioletas.

Ação anticancerígena: Uma pesquisa realizada em 2012 e publicada no

Journal of the American College of Agriculture sugere que os polissacarídeos

presentes no goji berry podem inibir a proliferação de células HeLa, tipo de

células cancerígenas, por indução de morte celular. Os resultados mostraram

que o fruto pode agir principalmente no câncer de colón e de colo de útero.

Previne doenças cardiovasculares: Estudos publicados na Nutrition

Research em 2009 indicam que o aumento do consumo de goji berry, por

conter vitaminas C, E e A faz com que a ação antioxidante aumente e a

oxidação do colesterol ruim, LDL, diminua. Consequentemente, o risco de

doenças cardiovasculares diminui.

Goji berry também previne o câncer

Além disso, o beta-sisterol presente no goji berry tem ação anti-inflamatória e

também contribui para estabilizar os níveis do colesterol. Já a vitamina B6

auxilia na degradação da homocisteína, substância que quando está em

excesso na corrente sanguínea pode aumentar os riscos de doenças

cardiovasculares.

Protege o cérebro: O goji berry conta com ácidos graxos essenciais que são

necessários para a síntese de hormônios e regulam o funcionamento do

cérebro e sistema nervoso. Além disso, as vitaminas do complexo B e a forte

ação antioxidante da fruta também contribuem para evitar problemas

neurológicos.

Proporciona bem-estar: A vitamina B6 presente no alimento tem como

principal função a produção de alguns neurotransmissores, entre eles a

serotonina, que proporciona bem-estar.

Page 69: Apostila de Nutracêuticos i9life

69

Ação antioxidante: O goji berry possui forte ação antioxidante, isto porque ele

é a maior fonte conhecida de carotenoides, substância que se destaca por esse

benefício. Além disso, a vitamina C presente em grandes quantidades no

alimento também tem ação antioxidante.

Possíveis benefícios do goji berry

Previne diabetes: Um estudo preliminar publicado no African jornal of

tradicional, complementary, and alternative medicine mostrou que por possuir

polissacarídeos o goji berry produz um efeito hipoglicemiante significativo

quando administrado por via oral nos ratos, melhorando não só a glicemia de

jejum como níveis de colesterol total e triglicérides em modelos animais

diabéticos. Porém, não existem estudos que comprovem essa ação em seres

humanos.

Compare o goji berry com outros alimentos

Quando comparado com outros alimentos, o goji berry se destaca pela grande

quantidade de nutrientes. 45 gramas de goji berry contam com 22 vezes mais

vitamina C do que uma laranja.

O fruto ainda conta com seis vezes mais vitamina c do que o kiwi, outro

alimento possui grandes valores deste nutriente. O goji berry ainda conta com

mais carotenoides do que qualquer outro alimento conhecido, como a cenoura.

Contraindicações

O goji berry tem ação antioxidante

Acredita-se que alguma substância do goji berry interaja com o P450, local no

fígado onde muitos medicamentos são metabolizados. Por isso, o consumo do

alimento não é indicado para quem faz uso de medicações diárias importantes

como para o controle glicêmico e de pressão.

Riscos do consumo em excesso

Page 70: Apostila de Nutracêuticos i9life

70

Alguns estudos realizados nos Estados Unidos apontam que o consumo

excessivo de chás de goji berry tem ação inibitória de medicação utilizada para

evitar trombose ou anticoagulantes.

Page 71: Apostila de Nutracêuticos i9life

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SELF DETOX: Complemento Nutricional a base de zinco e Selênio

O consumo de alimentos industrializados, agrotóxicos e aditivos alimentares,

tende a reduzir a capacidade detoxificante do organismo. O acúmulo de

substâncias tóxicas, chamadas xenobióticos, pode causar danos importantes

em nível celular, comprometendo a aparência da pele e a disposição física,

entre outros aspectos. O acúmulo dessas substâncias nocivas em nosso

organismo pode comprometer nossa saúde e qualidade de vida.

Page 72: Apostila de Nutracêuticos i9life

72

SELF DETOX ajuda a eliminar as toxinas do organismo, deixando seu dia mais

leve! Através do Zinco e do Selênio, minerais que possuem importante ação no

metabolismo e da vitamina C que possui poderosas propriedades

antioxidantes. Esse conjunto também contribui para eliminar a gordura

depositada no corpo.

BENEFÍCIOS:

• Ação detox, que auxilia na eliminação de toxinas do nosso corpo, limpando

nosso organismo. Além disso, a desintoxicação melhora a biodisponibilidade

dos nutrientes;

• Potente ação antioxidante, combatendo os radicais livres responsáveis por

danos às células, tais com envelhecimento precoce e surgimento de algumas

doenças;

• Fortalece o sistema imunológico;

• Diminui a fadiga;

• Oferece suporte imunológico, protegendo contra o surgimento de infecções e

algumas doenças;

• Aumenta a sensação de saciedade, ajudando a regular nosso apetite;

• Pode funcionar como aliada no processo de emagrecimento; para o bom

funcionamento do organismo;

• Auxilia na eliminação de gordura acumulada.

ZINCO

O zinco é um elemento químico essencial para a vida: intervém no

metabolismo de proteínas e ácidos nucleicos, estimula a atividade de mais de

100 enzimas, colabora no bom funcionamento do sistema imunológico, é

necessário para cicatrização dos ferimentos, intervém nas percepções do sabor

e olfato e na síntese do ADN. Foi descoberto pelo alemão Andreas Sigismund

Marggraf em 1746.

O SELENIO

O selênio é um micronutriente para todas as formas de vida. É encontrado no

pão, nos cereais, nos pescados, nas carnes e nos ovos. Um alimento

tipicamente brasileiro, a castanha do Pará, é outro exemplo de alimento rico

nesse antioxidante, que ajuda a neutralizar os radicais livres, estimula o

sistema imunológico e intervém no funcionamento da glândula tireóide. Está no

aminoácido selenocisteína.

A deficiência de selênio é relativamente rara, porém pode ocorrer em pacientes

com disfunções intestinais severas ou com nutrição exclusivamente parenteral,

assim como em populações que dependem de alimentos cultivados em solos

Page 73: Apostila de Nutracêuticos i9life

73

pobres de selênio. A ingestão diária recomendada para adultos é de 55–70 μg;

a ingestão de mais de 400 μg pode provocar efeitos tóxicos ( selenoses ).

Sua carência nos humanos pode causar: esterilidade feminina, infecções,

problemas de crescimento e insuficiência pancreática.

Seu excesso (em nível de nutriente) nos humanos pode causar: artrite,

cansaço, halitose, irritabilidade, disfunção renal, desconforto muscular e pele

amarelada.

O QUE É DETOX

Muitos perguntam o que significa a palavra detox.

O detox – ou processo de detoxificação – é um conjunto de diversas estratégias, entre elas a alimentação, para ajudar o nosso corpo a funcionar melhor e eliminar as toxinas.

Além do emagrecimento, o detox melhora dos sintomas de hipersensibilidade, proporciona mais energia, vitalidade e bem estar. E, o melhor, uma mudança no estilo de vida! Vamos à algumas dicas práticas

A dieta detox, também conhecida como dieta desintoxicante, faz uma faxina geral no organismo, eliminando toxinas e quilos extras. Todos os dias nosso organismo é bombardeado por substâncias nocivas, como medicamentos, corantes, conservantes, gordura, entre outros. A dieta detox ajuda a eliminar esses excesso que, ao longo do tempo, vão se acumulando e impedindo que o organismo funcione a todo o vapor. Já que é quase impossível blindar o corpo desse contato, vez ou outra se torna necessário fazer uma faxina geral para livrá-lo dos prejuízos causados por essas substâncias nocivas. "Atualmente, por conta da vida sedentária, da falta de exercícios físicos e da alimentação desequilibrada, com consumo aumentado de produtos industrializados, nossos mecanismos precisam de limpeza. O objetivo principal desta dieta é fazer que essas toxinas tornem-se hidrossolúveis, para que sejam eliminadas por meio da urina, bile, suor e lágrimas", explica Elaine de Pádua, nutricionista da Clínica DNA Nutri (SP). A nutricionista Roseli Rossi, da Clínica Equilíbrio Nutricional (SP), explica que os sintomas de um organismo intoxicado podem ser físicos e mentais, tais como: "Cansaço, sono durante o dia, falta de concentração, má digestão, mau funcionamento intestinal, enfraquecimento do sistema imunológico, alergias, inchaço, dificuldade de perda de peso, irregularidades do ciclo menstrual, entre tantos outros problemas".

Suplementação e praticidade oferece uma dieta detox eficaz

Sabemos das dificuldades que existem hoje para se conseguir manter uma alimentação equilibrada. Apesar de tudo é preciso "restaurar o equilíbrio do organismo, a fim de evitar ou auxiliar no tratamento de doenças acarretadas por desordens metabólicas, entre elas a obesidade". Sendo assim, que tal incluir na sua dieta um poderoso suplemento, o SELFDETOX é extraído de vegetais verdes, rico em zinco e selênio, acondicionado em capsulas, de forma

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74

muito prática, pode fazer você enxugar até 3 quilos em 30 dias. Vale ressaltar que a resposta é individual de cada organismo, a prática de atividades físicas e o controle emocional podem influenciar nesse resultado. Outro ponto importante é consultar um nutricionista, para ter uma avaliação precisa do quadro e apoio durante o processo.

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75

VITA DAILY – POLIVITAMINICO E MINERAL É um suplemento polivitamínico e polimineral, que pode ser usado para complementar a alimentação de crianças, jovens, adultos e idosos.

Quando usado regularmente, VITA DAILY ajuda a nutrir e manter o organismo

em equilíbrio. Sua fórmula balanceada contém as seguintes vitaminas e sais

minerais:

Sulfato de Magnésio, Sulfato de Zinco, Sulfato de Manganês, Cálcio, Cromo

Quelato, Pirofosfato Férrico, Iodeto de Potássio, Selenito de Sódio, Sulfato de

Cobre, Pantotenato de Cálcio, Vitamina A, Vitamina C, Vitamina PP, Vitamina

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E, Vitamina K, Vitamina B1, Vitamina B2, Vitamina B6, Vitamina B12, Vitamina

D, Ácido Fólico e Biotina.

BENEFÍCIOS:

• Crescimento muscular e recuperação: cálcio, cobre, magnésio, fósforo,

potássio, tiamina, vitamina C, vitamina D, zinco.

• Energia e resistência: ferro, magnésio, niacina, ácido pantotênico, fósforo,

potássio, riboflavona, sódio, tiamina, vitamina B12.

• Saúde e longevidade: cálcio, ácido fólico, riboflavona, vitamina A, vitamina

B12, vitamina B6, vitamina C, vitamina D, vitamina E, zinco.

• Saúde da mente: ácido pantotênico, vitamina B6.

Vitaminas

Vitaminas são compostos orgânicos e nutrientes essenciais de que

o organismo necessita em quantidades limitadas.[1] Um determinado composto

químico orgânico é denominado vitamina quando o organismo não

consegue sintetizar esse composto em quantidades suficientes, pelo que tem

que ser obtido através da dieta. Assim, o termo "vitamina" dependem das

circunstâncias de cada organismo específico. Por exemplo, o ácido ascórbico,

uma forma de vitamina C, é uma vitamina para os seres humanos, mas não

para a maior parte dos animais. A suplementação de vitaminas é importante no

tratamento de alguns problemas de saúde.[2] No entanto, há poucas evidências

de benefícios nutricionais quando usadas por pessoas saudáveis.[3]

Por convenção, o termo "vitamina" não inclui nem outros nutrientes essenciais,

como os sais minerais, ácidos gordos essenciais ou aminoácidos

essenciais (que são necessários em maior quantidade do que as vitaminas),

nem o grande número de outros nutrientes que promovem a saúde, mas são

necessários em menor frequência para manter a saúde do

organismo.[4] Atualmente são reconhecidas treze vitaminas. As vitaminas são

classificadas de acordo com a sua atividade biológica e química, e não pela

sua estrutura. Assim, cada vitamina refere-se a uma série de

compostos vitâmeros que mostram a atividade biológica associada a uma

determinada vitamina. Cada conjunto destes compostos químicos é agrupado

num título de descritor genérico ao qual é atribuída uma letra. Por exemplo,

a vitamina A inclui os compostosretinal, retinol e

quatro carotenoides conhecidos. Estes vitâmeros são convertidos para a forma

ativa da vitamina no corpo e, por vezes, são conversíveis entre si.

As vitaminas têm várias funções bioquímicas. Algumas, como a vitamina D,

têm funções semelhantes às hormonas enquanto reguladoras

Page 77: Apostila de Nutracêuticos i9life

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do metabolismo mineral, do crescimento celular e diferenciação dos tecidos.

Outras, como a vitamina E ou a C, atuam como antioxidantes.[5] As vitaminas

do complexo B, o maior grupo de vitaminas, funcionam

como precursoras dos cofatores enzimáticos, que ajudam as enzimas na sua

função de catálise metabólica. Nesta função, as vitaminas podem ligar-se

firmemente às enzimas como parte de grupos prostéticos. Por exemplo,

a biotina faz parte das enzimas envolvidas na produção de ácidos gordos.

Também se podem ligar de forma menos firme a catalisadores enzimáticos

como as coenzimas – moléculas desvinculáveis que transportam grupos

químicos oueletrões entre moléculas. Por exemplo, o ácido fólico pode

transportar nas células os grupos metil, aldeído e metileno. Embora estas

funções na assistência de reações enzimáticas sejam as mais conhecidas, as

outras funções são igualmente importantes.[6]

Até ao século XX as vitaminas eram obtidas exclusivamente a partir dos

alimentos. As estações de cultivo tinham um impacto profundo na dieta e

geralmente alteravam de forma significativa o tipo e quantidade de vitaminas

ingeridas. Na década de 1930 começaram a ser comercializados os primeiros

suplementos de vitaminas D e C. Na segunda metade do século passaram a

estar amplamente disponíveis suplementos multivitamínicos sintéticos e

acessíveis. O estudo da atividade estrutural, função e papel na saúde das

vitaminas é denominado vitaminologia.

Efeitos na saúde

A maior parte das vitaminas são obtidas através da alimentação. No entanto,

algumas são obtidas de outras formas; por exemplo, a flora

intestinal produz vitamina K e biotina, enquanto que a vitamina D é sintetizada

pela pele com a ajuda da radiação ultravioleta da luz do sol. Os seres humanos

conseguem produzir algumas vitaminas a partir dos precursores que

consomem; por exemplo, a vitamina A é produzida a partir do betacaroteno e

da niacina do aminoácido triptófano. Mesmo após o crescimento e

desenvolvimento do organismo estarem completos, as vitaminas continuam a

ser nutrientes essenciais para a manutenção saudável das células, tecidos e

órgãos. Permitem também que as formas de vida multicelular usem de forma

eficiente a energia química disponível nos alimentos que consomem e ajudam

a processar as proteínas, hidratos de carbono e lípidos necessários.

A vitamina A protege o revestimento superficial dos olhos, dos

aparelhos respiratório e urinário e do trato intestinal e ajuda a manter a função

de barreira da pele e das membranas mucosas. A deficiência em vitamina A

pode fazer com que os revestimentos cedam, permitindo às bactérias entrarem

no corpo e provocarem infeções.[14] A vitamina B6 é essencial para a produção

de hemoglobina, o componente dos glóbulos vermelhos que transporta

Page 78: Apostila de Nutracêuticos i9life

78

o oxigénio para os tecidos e, tal como a maior parte das vitaminas, é

importante para o funcionamento do sistema imunitário.[20] A vitamina B12 é

essencial para manter o funcionamento adequado do sistema

nervoso.[21] A vitamina E é um poderoso antioxidante (um químico que

neutraliza os radicais livres) que tem mostrado ser de particular importância

para a saúde. A acumulação de radicais livres pode provocar danos nas células

e nos tecidos, aumentando o risco de doenças. Alguns estudos demonstraram

que uma dieta rica em fruta e vegetais pode diminuir a incidência de algumas

doenças, incluindo doenças cardiovasculares e alguns cancros.

Deficiências vitamínicas

De forma a evitar a deficiência vitamínica, os seres humanos necessitam de

consumir vitaminas periodicamente, mas em diferentes intervalos de tempo. As

reservas das diferentes vitaminas no corpo humano variam significativamente.

O corpo humano armazena as vitaminas A, D e B12 em quantidade significativa,

principalmente no fígado,[23] pelo que a dieta de um humano adulto pode ser

deficiente em vitamina A e D por vários meses e, no caso da B12, por vários

anos, antes de desenvolver uma condição de deficiência vitamínica. No

entanto, a vitamina B3 (niacina e niacinamida) não é armazenada pelo corpo

em quantidade significativa, pelo que as reservas podem durar apenas um par

de semanas.[14] [23] No caso da ausência completa de vitamina C, o

aparecimento dos primeiros sinais de escorbuto varia entre um e seis meses,

dependendo do historial de dieta.[27]

As deficiências de vitaminas são classificadas em primárias ou secundárias.

Uma deficiência primária ocorre quando um organismo não obtém a quantidade

necessária de determinada vitamina através dos alimentos. Uma deficiência

secundária pode dever-se a uma condição de saúde que impede ou limita a

absorção ou uso da vitamina devido a fatores como o tabagismo, consumo

excessivo de bebidas alcoólicas ou uso de medicamentos que interferem com a

absorção e uso das vitaminas. É pouco provável que as pessoas que

consumam uma dieta completa e variada desenvolvam uma deficiência

vitamínica grave. Por outro lado, as dietas restritivas têm o potencial de causar

deficiências vitamínicas prolongadas.[23] Entre as doenças por deficiência de

vitaminas mais comuns estão

o beribéri(tiamina), pelagra (niacina), escorbuto (vitamina C) e

o raquitismo (vitamina D). Em países desenvolvidos estas deficiências são

raras, devido não só ao fornecimento adequado de alimentos, como também

pelo acréscimo de vitaminas e sais minerais aos alimentos comuns, ou

enriquecimento alimentar.

Page 79: Apostila de Nutracêuticos i9life

79

Efeitos adversos

Em doses excessivas, algumas vitaminas apresentam efeitos adversos que

tendem a ser mais graves quanto maior for a dose. A probabilidade de

consumir quantidades excessivas de vitaminas apenas a partir dos alimentos é

remota. No entanto, pode ocorrer envenenamento por vitaminas a partir de

suplementos vitamínicos. Em doses suficientemente elevadas, algumas

vitaminas causam efeitos adversos como náuseas, vómitos e diarreia.

Suplementos

Suplementos de cálcio com vitamina D, feitos a partir de carbonato de

cálcio, maltodextrina, óleo mineral, hipromelose, glicerina, colecalciferol,

polietilenoglicol e cera de carnaúba.

As evidências científicas só apoiam o benefício dos suplementos alimentares

em pessoas com determinadas condições de saúde.[2] Em pessoas de outra

forma saudáveis, existem poucas evidências de que os suplementos

vitamínicos tenham qualquer benefício no que diz respeito ao cancro ou

a doenças cardiovasculares.[3] [29] Em alguns casos, os suplementos

vitamínicos podem inclusive apresentar efeitos adversos, em particular se

forem tomados antes de uma cirurgia, em conjunto com outros suplementos ou

medicamentos, ou se a pessoa apresenta determinadas condições de saúde.[2]

A maior parte dos suplementos alimentares contém vitaminas, mas podem

também incluir outros ingredientes, como sais minerais ou ervas

medicinais.[2] Podem também conter quantidades de vitaminas muitas vezes

superiores, e em diferentes formas, daquelas que são ingeridas através dos

alimentos.[30] Os suplementos de vitamina A e E não só não têm qualquer

benefício em indivíduos saudáveis, como também podem aumentar a

mortalidade, embora os dois principais estudos que apoiam esta conclusão

tenham incluído fumadores, para os quais os suplementos que

contêm betacaroteno podem ser prejudiciais.[29] [31] Outras evidências sugerem

que a toxicidade da vitamina E está limitada a apenas uma forma específica

quando consumida em excesso.

Regulamentação

A maior parte dos países classifica os suplementos alimentares numa categoria

especial de alimentos, e não fármacos. Isto faz com que o fabricante, e não o

estado, seja o responsável por assegurar que os suplementos dietéticos são

seguros antes de serem comercializados. A regulamentação dos suplementos

varia significativamente entre os países. A União Europeia tem legislação que

Page 80: Apostila de Nutracêuticos i9life

80

define os limites seguros das doses de vitaminas e sais minerais para o uso

como suplementos alimentares. A Diretiva Sobre Suplementos Alimentares

determina que só os suplementos cuja segurança tenha sido comprovada é

que podem ser vendidos ao público sem receita médica. A maior parte das

vitaminas vendida como suplemento não pode exceder uma dose diária

máxima, pelo que quaisquer produtos acima deste limite não são considerados

suplementos e devem estar registados como fármacos devido aos seus

potenciais efeitos adversos. A dose máxima diária de determinado suplemento

geralmente não pode exceder os 300% da dose diária recomendada e, para a

vitamina A, o valor é inferior (200%).

História

A importância de ingerir determinados alimentos para manter a saúde era já

valorizada muito antes das vitaminas serem identificadas. Os antigos

egípcios sabiam que alimentar uma pessoa com fígado ajudava a curar

a cegueira noturna, uma doença que hoje se sabe ser causada pela deficiência

em vitamina A. O progresso nas grandes viagens de exploração durante

o Renascimento provocou longos períodos sem acesso a fruta e vegetais

frescos, tornando comuns entre os marinheiros as doenças por deficiência

vitamínica. Em 1747, o cirurgião escocês James Lind descobriu que

os citrinos ajudavam a prevenir o escorbuto, uma doença particularmente

mortal na qual o colagénio não é corretamente formado, o que causa a

diminuição da capacidade de cicatrização, hemorragia das gengivas, dores

fortes e morte. Em 1753, Lind publicou o Tratado sobre o Escorbuto, que

recomendava o consumo de limões e limas para prevenir a doença, o que foi

adotado pela Marinha Real Britânica. No entanto, esta descoberta não era

amplamente aceite nas expedições ao Ártico do século XIX, nas quais se

acreditava que o escorbuto podia ser prevenido com boas práticas de higiene,

exercício regular e por manter a moral da tripulação, e não por uma dieta de

comida fresca. Muitas destas expedições continuaram a ser assoladas pelo

escorbuto e outras doenças por má-nutrição. No início do século XX, a teoria

dominante era a de que o escorbuto era causado por comida de lata

contaminada.

Durante os finais do século XIX e início do século XX, os estudos de privação

permitiram aos cientistas isolar e identificar uma série de vitaminas. Os lípidos

do óleo de peixe eram usados para curar o raquitismo em ratos, sendo o

nutriente lipossolúvel denominado "antirraquítico A". Assim, a primeira

bioatividade vitamínica a ser isolada, que curava o raquitismo, foi inicialmente

denominada "vitamina A". No entanto, este composto é agora

denominado vitamina D. Em 1881, o cirurgião russo Nikolai Lunin estudou o

Page 81: Apostila de Nutracêuticos i9life

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efeito do escorbuto, alimentando ratos com uma mistura artificial de

constituintes separados do leite (proteínas, lípidos, hidratos de carbono e sais

minerais). Os ratos que receberam apenas os constituintes individuais

morreram, enquanto que os ratos alimentados com o próprio leite se

desenvolveram normalmente. Lunin concluiu que um alimento natural, como o

leite, deve conter, para além dos nutrientes conhecidos, pequenas quantidades

de substâncias desconhecidas que são essenciais para a vida.

Em 1884, Takaki Kanehiro, um médico da Marinha Imperial Japonesa treinado

em Inglaterra, observou que o beribéri, uma doença causada pela deficiência

de vitamina B1, era comum entre a tripulação de baixa patente que comia

maioritariamente arroz, mas não entre os oficiais que comiam uma dieta ao

estilo ocidental. Com o apoio da marinha, alimentou a tripulação de um barco

apenas com arroz e a de outro com uma dieta de carne, peixe, cevadae feijão.

O primeiro grupo apresentou 161 casos da doença e 25 mortes, enquanto o

segundo apresentou apenas 14 casos e nenhuma morte. Apesar de ter

descoberto que a doença tinha causa dietética, Kanehiro estava convencido

que as proteínas eram a razão.[39] A causa dietética das doenças foi

investigada por Christiaan Eijkman, que em 1897 descobriu que alimentar as

galinhas com arroz integral, em vez de arros branco, ajudava a prevenir o

beribéri nas galinhas. No ano seguinte Frederick Hopkinspostulou que alguns

alimentos continham "fatores acessórios" (para além das proteínas, hidratos de

carbono, lípidos, etc.) que eram essenciais para o corpo

humano.[35] Posteriormente, Hopkins e Eijkman foram galardoados com

o Prémio Nobel de Medicina em 1929 pela descoberta de várias vitaminas.

Em 1910 foi isolado o primeiro complexo vitamínico pelo cientista japonês

Umetaro Suzuki, que conseguiu extrair um complexo de nutrientes

hidrossolúveis a partir do farelo do arroz, o qual denominou ácido

abérico (posteriormente "orizanina"). O artigo foi publicado num jornal

japonês,[41] mas quando foi traduzido para alemão, a tradução não mencionou

que se tratava de um nutriente recém-descoberto, pelo que atraiu pouca

atenção. Em 1912, o bioquímico polaco Casimir Funkisolou o mesmo complexo

de micronutrientes e propôs que esse complexo fosse denominado "vitamina",

uma contração de "vital" e "amina".[42] [43] O nome rapidamente se tornou

sinónimo dos "fatores acessórios" de Hopkins e, mesmo depois de se ter

demonstrado que nem todas as vitaminas eram aminas, o termo já era

omnipresente. Os cientistas alemães que isolaram, descreveram e deram o

nome à vitamina K fizeram-no porque a vitamina está estritamente relacionada

com a coagulação do sangue durante o processo de cicatrização – em língua

alemã koagulation.[44] [45]

Page 82: Apostila de Nutracêuticos i9life

82

Em 1930, Paul Karrer determinou a estrutura correta do betacaroteno, o

principal prcursor da vitamina A, e identificou outros carotenoides. Karrer

e Norman Haworth confirmaram a descoberta do ácido ascórbico de Szent-

Györgyi's e fizeram contribuições importantes para a química das flavinas, que

permitiu a identificação da lactoflavina. Em 1931, Albert Szent-Györgyi e

Joseph Svirbely suspeitaram que o "ácido hexurónico" era na realidade

a vitamina C e entregaram uma amostra a Charles Glen King, que demonstrou

a sua atividade antiescorbuto. Em 1937 foi-lhes atribuído o Prémio Nobel de

Química.[46] Em 1943, foi atribuído a Edward Adelbert Doisy e Henrik Dam o

Prémio Nobel de Medicina pela descoberta da vitamina K e da sua estrutura

química. Em 1967, o mesmo prémio foi atribuído a George Wald, Ragnar Granit

e Haldan Keffer Hartline pela descoberta de que a vitamina A participava

diretamente nos processos fisiológicos.

Descoberta das vitaminas e respetivas fontes

Ano de descoberta

Vitamina Fonte alimentar

1913 Vitamina A (Retinol) Óleo de fígado de bacalhau

1910 Vitamina B1 (Tiamina) Farelo

1920 Vitamina C (Ácido ascórbico)

Citrus, maior parte dos alimentos frescos

1920 Vitamina D (Calciferol) Óleo de fígado de bacalhau

1920 Vitamina B2 (Riboflavina)

Carne, laticínios, ovos

1922 (Vitamina E) (Tocoferol) Óleo de gérmen de trigo, óleos vegetais não refinados

1926 Vitamina B12 (Cobalaminas)

Fígado, ovos, produtos animais

Page 83: Apostila de Nutracêuticos i9life

83

Descoberta das vitaminas e respetivas fontes

Ano de descoberta

Vitamina Fonte alimentar

1929 Vitamina K1 (Filoquinona)

Hortícolas folhosas

1931 Vitamina B5 (Ácido pantoténico)

Carne, cereais integrais

1931 Vitamina B7 (Biotina) Carne, laticínios, ovos

1934 Vitamina B6 (Piridoxina) Carne, laticínios

1936 Vitamina B3 (Niacina) Carne, cereais

1941 Vitamina B9 (Ácido fólico)

Hortícolas folhosas

Nomenclatura

A razão pela quals as vitaminas saltam diretamente da E para a K é porque as

vitaminas F a J foram reclassificadas ao longo do tempo, descartadas em

função de falsos indícios ou renomeadas devido à sua relação com a vitamina

B, que entretanto de tornou um complexo de vitaminas. Também existem uma

série de vitaminas B em falta que foram reclassificadas ou que se determinou

não serem vitaminas. Por exemplo, a vitamina B9 é o ácido fólico, dos quais

cinco folatos estavam classificados de B11 a B16. Estas formas ou não eram

nutrientes essenciais, ou não tinham atividade biológica, ou eram tóxicas ou

não tinham efeitos assinaláveis em seres humanos. Alguns números elevados,

como as alegadas vitaminas B21 and B22 não são reconhecidas como vitaminas

pela ciência, e só são denominadas assim por alguns praticantes de medicina

natural.[47] Existem também outras vitaminas D que são reconhecidas como

outras substâncias, mas que algumas fontes do mesmo tipo numeram até D7.

Page 84: Apostila de Nutracêuticos i9life

84

Sais Minerais

Os sais minerais são substâncias químicas contendo como cátions, íons

metálicos. Eles são necessários ao corpo por serem responsáveis pelo bom

funcionamento do metabolismo (conjunto de reações químicas catalisadas por

enzimas). Sem o bom funcionamento do metabolismo, o corpo não reage de

forma eficiente no combate às doenças e a cicatrização dos ferimentos, por

exemplo. Os Sais Minerais são nutrientes que fornecem substâncias

importantes como sódio, potássio, cálcio e ferro e etc. Encontramos sais

minerais na água, nas frutas, nos legumes, nas verduras, nos frutos do mar, no

leite e em diversos outros alimentos.

Os íons sódio e o potássio, regulam a quantidade de água no organismo,

além de atuar nas funções do sistema nervoso e na contração muscular. O

sódio é encontrado no sal de cozinha e o potássio em frutas como banana

e laranja, entre outras.

Os sais de cálcio e de fósforo entram na composição dos dentes e dos

ossos. O leite e seus derivados, como o queijo e o iogurte, fornecem esses

minerais.

O ferro está presente nas hemoglobinas do sangue (proteínas que auxiliam

na defesa imunológica do organismo) e podem ser encontrado em sais que

estão presentes na beterraba, no brócolis, na couve, no feijão e etc. A falta

de ferro causa anemia ferropriva.

Ferro

O ferro é um elemento de origem mineral e que pode se manifestar nos

alimentos em duas formas químicas diferentes. Existe o ferro “não hemínico”,

ou ferro “não heme” (também denominado por vezes de “inorgânico”), que se

encontra presente nos vegetais, leite e ovos. Estes alimentos só contêm este

tipo específico de ferro, embora na carne e no peixe o ferro “não heme”

constitua cerca de 65% do total. O ferro “heme”, “hemínico” ou orgânico só se

encontra na carne e no peixe, constituindo 35% do total de ferro contido nestes

alimentos.

O ferro, independentemente do seu tipo, seja ferro “heme” ou ferro “não heme”,

possui uma taxa reduzida de absorção. As taxas variam conforme o tipo, mas a

absorção nos vegetais em geral é de 10%, do peixe cerca de 15% e da soja e

seus derivados cerca de 20%. O tipo de alimento que apresenta uma maior

taxa de absorção de ferro é o grupo das carnes, registando-se 30% de

absorção efectiva. Existe o mito que o ferro da carne é melhor que o ferro de

origem vegetal, embora este fato não seja correto. Isto porque o organismo não

consegue distinguir, uma vez absorvido, se o ferro proveio de vegetais ou

Page 85: Apostila de Nutracêuticos i9life

85

carne, sendo ambos os tipos aproveitados metabolicamente. O que acontece é

que, como se demonstrou, a taxa de absorção do ferro da carne, o ferro “heme”

é superior ao ferro vegetal, o ferro “não heme”, embora seja mais prejudicial ao

coração.

A vitamina C aumenta a absorção do ferro “não heme”. Já o cálcio, os oxalatos

das verduras, fitatos dos cereais, os polifenóis ou tanino do chá e até certos

alimentos de origem vegetal podem prejudicar a absorção de ferro, caso

estejam presentes em excesso. O Ferro é o principal componente da

hemoglobina, molécula que permite a absorção e o transporte de oxigênio pelo

corpo, a sua falta pode causar problemas relacionados a respiração celular.

Principais fontes: Carnes; figado; Frango; Ovo;

Fósforo

Atua na formação dos dentes e ossos; indispensável para o sistema nervoso e

o sistema muscular, junto com o cálcio e com a vitamina D combatem o

raquitismo.

Fósforo tem um papel importante na produção de energia juntamente com

o cálcio. A energia química do corpo é armazenada em combinações de fosfato

de alta energia.

O elemento fósforo é altamente venenoso, mas não é tóxico quando ingerido

como fosfato na dieta.

Principais fontes: Carnes; Porco; Frango; Repolho.

Magnésio

Pesquisas revelaram que o magnésio tem um papel fundamental na

performance em esportes de resistência. Este mineral atua principalmente

nos músculos eossos,onde ajuda na contração muscular e metabolismo

energético.

Estudos mostraram que a deficiência de magnésio diminui a resistência e que o

baixo nível deste mineral na circulação está associado à diminuição da

capacidade aeróbica. Infelizmente, baixo nível de magnésio na circulação já foi

constatado em corredores após a maratona está relacionado à perda

pela transpiração.

Principais fontes: Legumes; Nozes;

Zinco

Atua no controle cerebral dos músculos; ajuda na respiração dos tecidos,

participa no metabolismo das proteínas e carboidratos.

Page 86: Apostila de Nutracêuticos i9life

86

Sua falta provoca a diminuição dos hormônios masculinos e favorece o

diabetes. Ajuda a manter o sistema imunológico sadio, facilita a cicatrização de

machucados e recuperação de lesões. Além disso, como atletas

perdem zinco pelo suor, eles podem se tornar deficientes deste mineral mais

rapidamente. Um dos sinais de deficiência de zinco é o aumento de resfriados.

Potássio

Potássio é um eletrólito importante para a transmissão nervosa, contração

muscular e equilíbrio de fluidos no organismo. Sintomas de deficiência

de potássio incluem fraqueza muscular, desorientação e fadiga.

Principais fontes: Carne; Leite; Frutas;

Sódio

Sódio é um eletrólito importante para a transmissão nervosa, contração

muscular e equilíbrio de fluidos no organismo. Corredores participando

de maratonas devem prestar atenção na reposição de sódio para evitar

a hiponatremia. Muito sódio na dieta pode levar à hipertensão em pessoas

com predisposição genética.

Principais fontes: Sal; Alimentos processados.

Flúor e outros minerais

Previne doenças dos rins, micose, dilatação das veias, cálculos da vesícula e

paralisia. Flúor e fluoreto são necessários para que o cálcio seja depositado

aos ossos.

Outros minerais como boro, cromo, cloreto, cobre, manganês, molibdênio,

selênio, silício, enxofre e vanádio são necessários para a saúde em

quantidades extremamente reduzidas. Uma dieta normal provê as quantidades

necessárias destes elementos.

ZINCO, MAGNÉSIO E SELÊNIO: ENTENDA PORQUE ESSES NUTRIENTES SÃO IMPORTANTES

Eles podem ser encontrados em frutas, verduras e leguminosas, ou nos

suplementos alimentares

Além de potencializar os efeitos dos exercícios físicos, os suplementos

também podem ser consumidos para suprir a carência de nutrientes que,

nem sempre, os alimentos fornecem. “Por causa da correria do dia a dia as

pessoas não têm se alimentado corretamente e a opção mais saudável e de

melhor custo-benefício é a suplementar”, afirma Paulo Kreuz, farmacêutico

da 0H2 Nutrition.

Page 87: Apostila de Nutracêuticos i9life

87

Entre os nutrientes fundamentais para o bom funcionamento do

organismo, ele cita o selênio, o magnésio e o zinco. Todos eles podem ser

encontrados em frutas, verduras e leguminosas, como também

nos suplementos alimentares.

Page 88: Apostila de Nutracêuticos i9life

88

SKIN FLEX - COLÁGENO AJUDA A PELE A FICAR MAIS RESISTENTE E ELÁSTICA

Ele também mantém as unhas, ossos, dentes e cabelos saudáveis

Page 89: Apostila de Nutracêuticos i9life

89

Aproximadamente um terço da proteína de nosso corpo é colágeno. Ele tem

uma função estrutural, protege outros tecidos menos resistentes e permite a

sua conexão com o esqueleto ósseo. Colágeno é uma proteína composta por

3.000 aminoácidos dispostos em três correntes moleculares entrelaçadas,

formando uma espécie de hélice tripla flexível e robusta. O colágeno tem

inúmeros atributos: deixa a pele resistente e elástica, reforça tendões e

ligamentos que unem os músculos aos ossos, sustenta os órgãos internos.

Ossos e dentes são feitos pela adição de minerais à matriz de colágeno, e 75%

da pele é colágeno.

Tipos de colágeno

Mais de 20 tipos de colágeno são encontrados no corpo, de acordo com um

artigo publicado na revista científica Advanced Drug Delivery Reviews. A

estrutura e a função do colágeno são determinadas pela sequência dos

aminoácidos. Em alguns tecidos, como órgãos, o colágeno pode ter a forma de

um gel. Em outros, como os tendões, o colágeno vem como fibras apertadas

para fornecer a resistência.

Fonte de colágeno

Colágeno é um produto de origem animal, e é basicamente extraído da pele,

cartilagens e tendões de aves, suínos e bovinos. Há um processo de

agregação de água ao colágeno animal, chamado de hidrólise, obtendo-se

assim o colágeno hidrolisado, um pó branco.

Colágeno comestível

O colágeno hidrolisado é composto por 90% de proteína, 2% de sais minerais,

e 8% de água. O colágeno é classificado como uma proteína comestível e seus

principais aminoácidos são prolina e lisina, responsáveis pela síntese de

colágeno endógeno com a ajuda de alguns cofatores, citados abaixo. Ele é

isento de gordura, colesterol e carboidratos. É uma proteína de fácil digestão e

assimilação devido ao processo de hidrólise, e tem inúmeras indicações tanto

na área de saúde como nos cuidados com a beleza da pele, cabelos e unhas.

O corpo produz colágeno

Existem nutrientes que ajudam o corpo a sintetizar e a preservar o colágeno

por diversos caminhos metabólicos, agindo como cofatores. Para isso é preciso

consumir alimentos ricos em lisina, ômega-3, vitamina A, enxofre, licopeno e

vitamina C. A lisina está presente em laticínios, carnes, aves, peixes e frutos do

mar, ovos, lentilha, tofu, quinoa e semente de abóbora. Pescados fornecem o

ômega-3, que reduz a degradação de colágeno, e neste grupo também entram

Page 90: Apostila de Nutracêuticos i9life

90

chia, linhaça, nozes, castanhas e abacate. Fontes de enxofre incluem alho,

cebola, azeitonas, couve-de-bruxelas, ovos, pepino e aipo. A vitamina A

trabalha em conjunto com o enxofre para produzir novas fibras de colágeno e

elastina, e está presente em frutas e vegetais de cor verde, vermelha, laranja e

amarela, como cenoura, batata doce, melão, manga, etc. O licopeno inibe a

colagenase, uma enzima que destrói o colágeno, e se concentra no tomate,

melancia, goiaba, acerola, pimentão vermelho e beterraba. Para finalizar, não

pode faltar vitamina C, que se junta à lisina e prolina para formar os blocos de

colágeno no corpo, abundante em frutas cítricas, vegetais folhosos de cor

verde escura, pimenta vermelha, pimentão, goiaba, acerola, açaí, kiwi.

Vegetarianos, lisina e colágeno

Como o colágeno está presente em produtos de origem animal, os

vegetarianos precisam ser bem cuidadosos na hora de montar o prato para não

ter deficiência desta proteína essencial à saúde. Os precursores de colágeno

citados acima não podem faltar, e a maior dificuldade reside na obtenção de

lisina, pois a prolina é sintetizada pelo corpo a partir de outros aminoácidos. Os

ovolactovegetarianos não têm problema para obter lisina, pois ovos e laticínios

são excelentes fontes do aminoácido. Para os veganos as opções são o seitan

(bife de glúten de trigo), proteína de soja (leite, tofu e carne de soja), ervilha,

lentilha, feijões, levedo de cerveja, oleaginosas, manteiga de amendoim. Neste

caso é importante consultar um especialista para saber a quantidade indicada

de cada alimento para obter níveis adequados de lisina.

Suplemento alimentar

Por ser uma proteína de fácil digestão e assimilação, o colágeno é um

suplemento alimentar com inúmeras indicações na área de saúde. Com o

passar dos anos ocorre uma redução gradual de colágeno nos tecidos

corporais, e ele também sofre em qualidade, tornando-se menos elástico e

hidratado. O colágeno suplementar é usado para prevenir a degradação do

colágeno corporal, ajudando assim a manter pele, tendões, ossos e ligamentos

mais saudáveis.

Benefícios do colágeno

Ele atua no fortalecimento de unhas frágeis e promove maior resistência,

espessura, crescimento e brilho aos cabelos. A pele adquire mais tônus,

hidratação, e pode haver uma redução da flacidez cutânea. O colágeno

hidrolisado desempenha um papel importante na prevenção e no tratamento de

dores articulares, artrose e osteoporose, e tem sido utilizado para minimizar a

ocorrência de lesões na terceira idade, pois mantém o tecido articular mais

Page 91: Apostila de Nutracêuticos i9life

91

hidratado e elástico. Ele também é utilizado para prevenir lesões em atletas.

Diversos estudos realizados na Europa e Estados Unidos atestam estes

benefícios.

Como consumir

A dose recomendada é de dez a vinte gramas diárias.

Tomar 3 tabletes 30 minutos antes das principais refeições.

Page 92: Apostila de Nutracêuticos i9life

92

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

NUTRACEUTICOS E A BELEZA

"Você é o que você come". Quem nunca ouviu essa frase da boca de algum

amigo, familiar ou especialista da área da saúde? Pensando nisso e também

na dificuldade de manter sempre uma alimentação balanceada e saudável, a

indústria cosmética, em parceria com a indústria de alimentos, colocou no

mercado uma nova categoria de produtos que promete melhorar a aparência

da pele, dos cabelos e das unhas. Chamados nutracêuticos ou nutricosméticos,

esses suplementos orais reúnem um mix de substâncias que podem beneficiar

a saúde e dar um up na beleza.

No Brasil, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) enquadra os

produtos nutracêuticos na categoria de alimentos funcionais porque produzem

efeitos metabólicos ou fisiológicos por meio da atuação de um nutriente na

manutenção do organismo. Porém, é importante lembrar que esses elementos

não substituem os tratamentos tópicos, como passar filtro solar, por exemplo, e

muito menos a ingestão de alimentos in natura, como frutas, verduras e

legumes.

De acordo com a dermatologista Juliana Maria Rezende, o uso de

nutracêuticos é um dos assuntos mais comentados em congressos médicos,

devido ao grande espaço que a mídia dá a esse assunto. E apesar da procura

ser feita principalmente por mulheres, o número de pacientes homens que se

preocupam com a aparência é cada vez maior. "Eles estão também bastante

interessados nas novidades na área da beleza", conta Juliana.

Cuidados importantes

Embora a maioria das farmácias não exija receita, nenhum cosmético oral deve

Page 93: Apostila de Nutracêuticos i9life

93

ser tomado sem a orientação de um médico, alerta a dermatologista Juliana

Maria Rezende. "Primeiro é preciso procurar um especialista para diagnosticar

a real necessidade do uso de nutracêuticos. Por meio de exames é possível

ver se há alguma alteração metabólica ou hormonal, por exemplo, e também as

contraindicações", explica.

Outro cuidado importante está relacionado à quantidade ingerida. "Todos nós

necessitamos de doses diárias de algumas substâncias, e se por meio dos

alimentos já conseguimos essa quantidade, o uso de nutracêuticos pode até

fazer mal", diz.

Prevenção é o melhor remédio

Não só para manter a beleza, mas também para evitar que ela se acabe antes

do tempo é outra função dos nutracêuticos. Segundo a dermatologista, não há

uma idade certa para aderir a esses suplementos, no entanto, as pílulas que se

propõem a melhorar a pele podem ser consumidas por mulheres partir dos 20

anos, pois têm ação preventiva.

"Para quem vai à praia é interessante, um mês antes, aumentar o consumo de

betacaroteno, um antioxidante que contem os efeitos dos radicais livres

responsáveis pelo envelhecimento precoce, além de ajudar no bronzeado da

pele. E isso é possível através dos alimentos como cenoura, beterraba,

mamão, entre outros, ou por meio das cápsulas".

Porém, a médica frisa a importância do uso do protetor solar. "Os produtos que

agem no bronzeado ajudam a prolongar o tom dourado da pele, mas não

protegem dos raios solares.

Conheça os nutrientes

Encontrados em farmácias convencionais e de manipulação, a maioria dos

cosméticos orais investe em substâncias oxidantes que inibem a ação dos

radicais livres, o que desacelera o processo de envelhecimento. A revista Boa

Forma/Editora Abril deste mês reuniu uma lista dos principais nutrientes e

como eles atuam no organismo. Confira.

Licopeno: combate a degradação da pele e do cabelo e atua na formação do

colágeno;

Vitamina C: protege, restaura e ajuda na formação das fibras de sustentação

da pele;

Vitamina E: ativa as defesas imunológicas e fortalece o cabelo;

Page 94: Apostila de Nutracêuticos i9life

94

Vitamina D: tem ação importante na beleza, atuando diretamente nas células,

além de ser essencial para aumentar a absorção de cálcio e fósforo pelo

organismo;

Glycoxil: apresenta propriedades antiglicantes e deglicantes, ou seja, pode

reverter rugas já formadas, o avanço de doenças, auxilia na recuperação do

déficit energético celular.

Selênio: prolonga a juventude, melhora a qualidade das unhas e aumenta a

imunidade das células do organismo;

Luteína: nutriente com ação antioxidante, protege as células contra os radicais

livres;

Betacaroteno: age na formação da melanina, pigmento responsável por

proteger a pele dos raios ultravioletas e por dar a cor bronzeada;

Silício orgânico: regenera as células da pele e estimula as fibras de

sustentação (colágeno, elastina e fibroblastos) para proporcionar firmeza e

tonicidade. Além dessas vantagens, ainda fortalece unhas e cabelos.

Zinco: age no fortalecimento das unhas, atua no crescimento capilar e previne

fios brancos;

Colágeno hidrolisado: deixa a pele mais firme.

Nutricosméticos, nutracêuticos ou polivitamínicos?

Você sabe a diferença entre cada um deles?

Atualmente, muito se fala em alimentação saudável. E quando se fala em

rejuvenescer a pele, há inúmeras opções no mercado. Tendências mundiais

indicam produtos diferenciados como cosméticos funcionais e inovadores

capazes de mostrar seus efeitos no que diz respeito ao fotoenvelhecimento e

envelhecimento cronológico.

Sabemos que a pele é o reflexo de nosso organismo, aliás, um organismo

saudável reflete em beleza na pele, nos cabelos, auto-estima e, como não

poderia deixar de ser, melhor qualidade de vida.

Partindo desse princípio, a indústria cosmética e alimentícia investe muito

nessa era do bem-estar, com a finalidade de promover a beleza de dentro para

fora.

Page 95: Apostila de Nutracêuticos i9life

95

Seja bem-vinda a esse mercado mágico, que não para de crescer e de mostrar

seu potencial. Hoje são tantas opções expostas em pontos de venda e em

farmácias que facilmente ficamos em dúvida com relação à melhor escolha.

Veja abaixo a descrição do que o mercado nos oferece.

Nutricosméticos: surgiram com o conceito de nutrir a pele de dentro para fora

por meio da ingestão de cápsulas e sprays da beleza ricos em propriedades

antioxidantes e com vitaminas B, B5, H, C e E, coenzima Q10, chá verde,

isoflavonas e colágeno hidrolisado entre outras substâncias. Seu uso

gradativamente melhora a função orgânica do organismo, sendo benéfica ao

nosso metabolismo.

Alimentos funcionais: são alimentos ou ingredientes isolados capazes de

produzir efeitos metabólicos ou fisiológicos benéficos à saúde, além de suas

propriedades nutricionais.

As substâncias biologicamente ativas encontradas nos alimentos funcionais

podem ser classificadas em: probióticos - microrganismos vivos que podem ser

agregados como suplementos na dieta, afetando de forma benéfica o

desenvolvimento da flora microbiana no intestino - e prebióticos, fibras não

digeríveis, porém fermentáveis, com a função de mudar a atividade e a

composição da microbiota intestinal para promover a saúde.

Um bom exemplo é o Yakult e o Danone Activia.

"Suplementos alimentares ajudam a rejuvenescer a pele."

Nutracêuticos: o uso de nutracêuticos iniciou-se na década de 60 quando os

primeiros estudos comprovaram que o consumo de gordura e açúcar fazia mal

a saúde.

Desde então, pesquisas não pararam mais e daí por diante foram lançados no

mercado produtos com baixo valor calórico, baixo teor de açúcares e gorduras,

altas concentrações de vitaminas, proteínas, etc.

Os nutracêuticos são alimentos ou parte dos alimentos que apresentam

benefícios à saúde, incluindo a prevenção e/ou tratamento de doenças.

Podem abranger desde os nutrientes isolados - passando por suplementos

dietéticos - até produtos projetados, produtos herbais e alimentos

processados.

Suplementos alimentares: são produtos alimentícios na forma de tabletes,

farinha, géis ou líquidos que fornecem vitaminas, minerais, ervas ou outros

Page 96: Apostila de Nutracêuticos i9life

96

compostos botânicos, além de aminoácidos ou substâncias dietéticas.

Aqui se enquadram as barras de cereal, que são encontradas em diversos

sabores nas apresentações diet e light, e bebidas que fornecem energia para o

corpo.

Polivitamínicos: são suplementos vitamínicos indicados a indivíduos que não

conseguem ingerir a quantidade ideal de nutrientes por meio da dieta diária.

Eles completam a dieta suprindo as necessidades de nutrientes.

Page 97: Apostila de Nutracêuticos i9life

97

LIOFILIZAÇÃO - CONSERVAÇÃO NATURAL

DO SHAKE

Liofilização ou criodessecação (Freeze drying, em inglês) é um processo de

desidratação em que o produto é congelado sob vácuo e o gelo formado,

sublimado. É utilizado em alimentos que apresentam um alto teor de água.

A liofilização funciona congelando o alimento, depois é encaminhada para a

câmara de vácuo e aumento gradativo da temperatura, reduzindo-se deste

modo a pressão circunvizinha, o que permite à água congelada no material

passar diretamente da fase sólida para a fase gasosa sem passar pela fase

líquida (Esse processo só é possível devido ao valor extremamente baixo de

pressão que o alimento é submetido, a pressão reduzida em alimentos altera o

ponto de vaporização da água contida nele, sendo assim, quanto menor a

pressão que um alimento é submetido, a água dentro do alimento, terá também

um ponto de vaporização menor, tornando mais fácil o processo de

sublimação) - de modo similar àquela que faz com que os cubos de gelo não

utilizados encolham em um freezer frost-free - sem entretanto destruir-lhe as

propriedades nutritivas, pois mantém intactas as paredes celulares[1] que

seriam destruídas na evaporação. O índice de água extremamente reduzido

que resulta inibe a ação dos microorganismos e das enzimas que normalmente

estragam ou degradam a substância.

A aplicação do vácuo elevado na liofilização faz com que o gelo sublime muito

mais rapidamente, tornando um processo de secagem deliberado. Uma câmara

fria do condensador e/ou as placas do condensador fornecem uma superfície

para o vapor se solidificar. Estas superfícies devem estar mais frias do que a

temperatura da superfície do material que está sendo secado, ou o vapor não

migrará ao coletor. As temperaturas para esta coptação do gelo estão

tipicamente abaixo de -50 °C.

Se uma substância desidratada por este processo for selada para impedir a

reabsorção da umidade, a substância pode ser armazenada na temperatura

ambiente sem refrigeração, e estará protegida da degradação por muitos anos.

A liofilização tende a danificar menos o tecido que está sendo desidratado do

que outros métodos da desidratação, que envolvem temperaturas mais altas. A

liofilização não causa, geralmente, o encolhimento ou endurecimento do

material que está sendo desidratado, e os sabores/cheiros permanecem,

também, virtualmente inalterados.

As soluções líquidas desidratadas por este processo podem ser reidratadas

(reconstituídas) muito mais rapidamente e facilmente porque deixam poros

microscópicos no pó resultante. Os poros são criados pelos cristais de gelo que

sublimaram, deixando aberturas ou poros em seu lugar. Isto é especialmente

Page 98: Apostila de Nutracêuticos i9life

98

importante quando o uso é farmacêutico. A liofilização aumenta também a vida

útil das drogas por muitos anos.

O processo é usado para produzir o sorvete de gelo seco e, por exemplo, a

comida dos astronautas. É também popular e conveniente para mochileiros

(atividade comum nas regiões montanhosas é chamado às vezes trekking)

porque o peso reduzido permite que carreguem mais alimento e reconstituí-lo

com água disponível. A liofilização é usada na manufatura do café solúvel e por

indústrias farmacêuticas.

Em altitudes elevadas, as baixas temperaturas e pressões podem, às vezes,

produzir múmias naturais por um processo de liofilização.

APRENDENDO SOBRE NUTRIÇÃO

O açúcar é um termo genérico para carboidratos cristalizados comestíveis,

principalmente sacarose,lactose e frutose.

Especificamente, monossacarídeos e oligossacarídeos pequenos. A sua

principal característica é o sabor adocicado. Em culinária, quando se fala em

"açúcares", costumam se excluir ospolióis da definição de açúcar, restando

todos os monossacarídeos e dissacarídeos. No singular, "açúcar" costuma se

referir à sacarose, identificando outros açúcares por seus nomes específicos

(glicose,frutose etc).

Riscos à Saúde

Seu uso excessivo pode causar doenças coronárias, diabetes tipo II, problemas

neurológicos, doença renal crônica, problemas de aprendizagem e síndrome

metabólica, e seu uso está associado a doença hepática gordurosa não

alcoólica.

Etimologia

A palavra "açúcar" tem sua origem no termo sânscrito çarkara (em prácrito,

sakkar), que significa "grãos de areia", através do árabe as-sukkar.

Page 99: Apostila de Nutracêuticos i9life

99

Colesterol

O que é?

O colesterol pode ser considerado um tipo de lipídio (gordura) produzido em

nosso organismo. O colesterol está presente em alimentos de origem animal

(carne, leite integral, ovos etc.). Em nosso organismo, o colesterol desempenha

funções essenciais, como produção de hormônio e vitamina D. No entanto, o

excesso de colesterol no sangue é prejudicial e aumenta o risco de

desenvolver doenças cardiovasculares. Em nosso sangue, existem dois tipos

de colesterol:

LDL colesterol: conhecido como "ruim", ele pode se depositar nas

artérias e provocar o seu entupimento

HDL colesterol: conhecido como "bom", retira o excesso de colesterol

para fora das artérias, impedindo o seu depósito e diminuindo a

formação da placa de gordura.

Tipos

Podemos dizer que existem vários tipos de colesterol circulando no sangue. O

total da soma de todos eles chama-se "Colesterol Total". Como visto, colesterol

é uma espécie de "gordura do sangue" e, como gorduras não se misturam com

líquidos, o colesterol é insolúvel no sangue. Por isso, o colesterol precisa da

"carona" de certas proteínas para cumprir as suas funções.

A associação entre proteínas e colesterol dá origem às chamadas

lipoproteínas. Essas, sim, são aptas a viajar por todo o organismo via corrente

sanguínea. As lipoproteínas - ou apenas colesterol - assumem algumas formas,

sendo divididas em "bom colesterol" (HDL - high density, ou alta densidade) e

"mau colesterol" (LDL - low density ou baixa densidade).

Pesquisas provaram que o bom colesterol (HDL) retira o colesterol das células

e facilita a sua eliminação do organismo. Por isso, é benéfico. Já o mau

colesterol (LDL) faz o inverso: ajuda o colesterol a entrar nas células, fazendo

com que o excesso seja acumulado nas artérias sob a forma de placas de

gordura. Justamente por isso, traz diversos malefícios.

Fatores de risco

Muitos fatores podem contribuir para o aumento do colesterol, como tendências

genéticas ou hereditárias, obesidade e atividade física reduzida. No entanto,

um dos fatores mais comuns é a dieta.

Page 100: Apostila de Nutracêuticos i9life

100

A dieta rica em colesterol inclui grandes quantidades de alimentos de origem

animal: óleos, leite não desnatado e ovos. As gorduras, sobretudo as

saturadas, contribuem para o problema do colesterol elevado.

A gordura saturada é um tipo de gordura que, quando ingerida, aumenta a

quantidade de colesterol no organismo. Está presente, principalmente, em

alimentos de origem animal. A carne vermelha, mesmo quando

aparentemente "magra", possui moléculas de colesterol entre as suas fibras e

deve ser evitada. As margarinas light ou diet devem ser as escolhidas em

substituição à manteiga.

As gorduras insaturadas estão presentes, principalmente, em alimentos de

origem vegetal. Elas são essenciais ao organismo, mas o corpo humano não

tem condição de produzi-las. É por isso que é necessário consumi-las na

alimentação. A substituição de gorduras saturadas por insaturadas na dieta

pode auxiliar a reduzir o colesterol no sangue. Quando quiser preparar um pão

mais saboroso, prefira margarina light ou diet à manteiga.

Sintomas de Colesterol

O colesterol alto não apresenta sintomas, por isso, quem

tem aterosclerose eobesidade, possui história de morte na família por infarto,

é sedentário e/ou alimenta-se com ingestão exagerada de gorduras saturadas

tem mais chances de ter colesterol alto. A aterosclerose não produz qualquer

tipo de sintoma até que ocorra a obstrução de uma ou mais artérias.

Diagnóstico de Colesterol

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, os níveis ideais de

colesterol no sangue devem ser:

Pacientes de alto risco: LDL abaixo de 70 mg/dL

Pacientes de risco intermediário: LDL abaixo de 100 mg/dL

Pacientes com baixo risco devem ter seus limites de colesterol

individualizados pelo médico.

Page 101: Apostila de Nutracêuticos i9life

101

São condições de alto risco:

Doença aterosclerótica arterial coronária, cerebrovascular ou obstrutiva

periférica, com manifestações clínicas (eventos CV).

Ateroclerose na forma subclínica, significativa, documentada por

metodologia diagnóstica.

Procedimentos de revascularização arterial.

Diabetes tipo 1 e diabetes tipo 2.

Doença renal crônica.

Hipercolesterolemia familiar (HF).

São considerados como de baixo risco aqueles com probabilidade menor que

5% de apresentarem os principais eventos cardiovasculares (doença arterial

coronariana, AVC, doença arterial obstrutiva periférica ou insuficiência

cardíaca) em 10 anos. Os pacientes classificados nessa categoria e que

apresentem histórico familiar de doença cardiovascular prematura serão

reclassificados para risco intermediário.

São considerados como de risco intermediário homens com risco calculado

entre 5% e 20% e mulheres com risco calculado entre 5% e 10% de ocorrência

de algum dos eventos citados.

São considerados de alto risco aqueles probabilidade de evento cardiovascular

acima de 20% para homens e acima de 10% para mulheres no período de 10

anos.

Nos indivíduos de risco intermediário deve-se utilizar os fatores agravantes,

que quando presentes (pelo menos um desses) reclassificam o indivíduo para

a condição de alto risco:

História Familiar de doença arterial coronária prematura (parente de

primeiro grau masculino com menor de 55 anos ou feminino com menos

de 65 anos)

Critérios de Síndrome metabólica de acordo com a International

Diabetes Federation (IDF)

Microalbuminúria (30-300 µg/min) ou macroalbuminúria (>300 µg/min)

Hipertrofia Ventricular Esquerda

Proteína-C-Reativa de alta sensibilidade acima de 2 mg/dL

Espessura íntima-média de carótidas acima de 100

Escore de cálcio coronário acima de 100

Índice tornozelo-braquial (ITB) abaixo de 0,9.

Page 102: Apostila de Nutracêuticos i9life

102

Tratamento de Colesterol

Existem remédios para controlar o colesterol alto, mas a aterosclerose só

melhora com uma mudança mais significativa no estilo de vida. Reduzir o

estresse, praticar exercícios físicos, manter a pressão arterial estável e o peso

sob controle, são fundamentais para controlar o colesterol. As pessoas que

tem diabetes devem ficar mais atentas.

Medicamentos para Colesterol

Os medicamentos mais usados para o tratamento de colesterol são:

Atorvastatina Cálcica

Crestor

Fenofibrato

Lipitor

Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu

caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à

risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. Não interrompa

o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de

uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as

instruções na bula.

Complicações possíveis

Níveis elevados de colesterol estão associados a doenças coronarianas e

aterosclerose. As recomendações habituais são para uma ingestão diária de

colesterol inferior a 300 mg, quantidade que representa cerca de 50% da

quantidade ingerida pelos norte-americanos.

O colesterol, popularmente chamado de gordura do sangue, é uma substância

gordurosa, esbranquiçada e sem odor. Não existe nos vegetais, apenas no

organismo dos animais. Em pequenas quantidades, é necessário para algumas

funções do organismo; em excesso, causa problemas.

Page 103: Apostila de Nutracêuticos i9life

103

Encontrado em todas as células do organismo, o colesterol é utilizado para a

produção de muitas substâncias importantes, incluindo alguns hormônios e

ácidos biliares.

Aterosclerose

É o endurecimento das paredes dos vasos causado pela deposição de gordura

e colesterol. Existe uma predisposição genética que, combinada com o fumo, o

estresse, a vida sedentária e a pressão alta, pode levar à doença.

Na aterosclerose, placas de gordura diminuem o diâmetro dos vasos

sanguíneos e podem levar à obstrução total

Prevenção

Além de uma alimentação equilibrada, há outras maneiras de evitar o aumento

do colesterol e, até mesmo, diminuí-lo:

Fazer exercícios físicos: a atividade física pode ajudálo a emagrecer e a

diminuir as tensões. Controlando o peso, fazendo exercício ou

praticando esporte, você se sente melhor e diminui o risco de infarto e

os níveis de colesterol no sangue

Não fumar: o cigarro é um fator de risco para doença coronária. Aliado

ao colesterol, multiplica os riscos

Evitar o estresse: uma vida menos estressada também diminui o risco

de infarto e redução do colesterol. Procure transformar as suas

atividades diárias em algo que lhe dê satisfação

Page 104: Apostila de Nutracêuticos i9life

104

Fazer uma dieta com baixos níveis de gordura e colesterol: seja rigoroso

no controle da alimentação.

Lembre-se de que todos os alimentos de origem animal têm colesterol.

Portanto, dê preferência a alimentos de origem vegetal: frutas, verduras,

legumes e grãos. Quem tem predisposição ao colesterol alto deve seguir as

mesmas recomendações descritas no tratamento: manter hábitos de vida

saudáveis, evitar o fumo e controlar o colesterol e a pressão arterial. Sugestões

de hábitos:

Coma mais frutas e vegetais

Coma mais peixe grelhado ou assado e menos carnes fritas

Coma uma variedade de alimentos ricos em fibras, como aveia, pães

integrais e maçãs. As fibras ajudam a reduzir as taxas de colesterol

Limite a ingestão de gorduras saturadas, como gordura de derivados de

leite

Limite os alimentos ricos em colesterol, como gema de ovo e fígado

Utilize derivados de leite pobres em gordura: leite desnatado, iogurte

desnatado e sorvetes light

Evite frituras.

Os cuidados com a alimentação devem ser redobrados por pessoas com

diabetes, pois estas apresentam riscos de manifestações da aterosclerose de

três a quatro vezes maior que as pessoas não-diabéticas. Há alimentos que

ajudam a reduzir as taxas de colesterol no sangue, assim como também

existem os que devem ser evitados. Para isso, preste atenção nas duas listas

abaixo:

Alimentos ricos em colesterol:

Bacon

Chantilly

Ovas de peixes

Biscoitos amanteigados

Doces cremosos

Pele de aves

Camarão

Queijos amarelos

Carnes vermelhas "gordas"

Gema de ovos

Sorvetes cremosos

Creme de leite

Lagosta

Vísceras.

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Alimentos que ajudam a reduzir o colesterol:

Aipo

Couve-de-bruxelas

Bagaço da laranja

Ameixa preta

Ameixa preta

Couve-flor

Mamão

Amora

Damasco

Mandioca

Azeite de oliva

Ervilha

Pão integral

Aveia

Farelo de aveia

Pêra

Cenoura

Farelo de trigo

Pêssego

Cereais integrais

Feijão

Quiabo

Cevada

Figo

Vegetais folhosos.

Pronto, você já sabe o que é o colesterol e como evitá-lo. Na próxima vez que

for fazer suas compras, opte por alimentos que ajudem a diminuir o colesterol e

pense duas vezes antes de faltar à academia. Seu corpo agradece

duplamente!

Page 106: Apostila de Nutracêuticos i9life

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GLÚTEN

Consumo de alimentos ricos nessa proteína deve ser moderado até mesmo por não celíacos

"Não contém glúten". Quantas vezes não lemos essa frase em embalagens de

alimentos como pães, biscoitos, bolos, bolachas e massas? Apesar da grande

frequência com que esse aviso aparece, o glúten ainda é encontrado em uma

infinidade de outros produtos industrializados que também consumimos. Saber

quais os cuidados ao ingerir esses alimentos é importante tanto para pessoas

que possuem intolerância à substância - a chamada doença celíaca - quanto

para quem não possui, já que o glúten traz algumas mudanças em nosso

organismo. A seguir, você confere o que especialistas recomendam sobre esse

consumo:

O que é o glúten?

"O glúten nada mais é do que uma proteína de tamanho grande, formada por

duas proteínas menores chamadas gliadina e glutenina. Ele é encontrado junto

ao amido, em cereais como trigo, centeio, cevada, triticale e malte", conta a

nutricionista Maíra Barreto Malta, da UNESP. "Todos os alimentos derivados

desses grãos, como farinha de trigo, cerveja e uísque, também possuem glúten

em sua composição", completa.

Glúten

Essa substância possui diferentes finalidades na produção dos alimentos. No

processo de fermentação do pão, por exemplo, o glúten contido na farinha de

trigo é responsável pela permanência dos gases no interior da massa, fazendo

com que o pão aumente de volume e não diminua após esfriar.

"Assim como carne e alguns vegetais, o glúten pode ser usado como fonte de

proteínas para o corpo", diz Vera Lúcia Sdepanian, chefe do Departamento de

Gastroenterologia da Unifesp. Quando é cozido, ganha uma consistência firme,

parecida com a da carne vermelha, e pode ser servido sem nenhum outro

ingrediente além de temperos. Normalmente, em restaurantes vegetarianos, o

caldo de glúten cozido é usado para dar mais gosto ao prato.

Ele faz mal?

A nutricionista Maíra afirma que o glúten não faz mal para pessoas sem a

doença celíaca, pois pessoas "não doentes" não sofrem as reações químicas

que danificam o intestino. "Há alguns relatos de pessoas que se sentem com

distensão abdominal ao consumir grande quantidade de alimentos ricos em

Page 107: Apostila de Nutracêuticos i9life

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glúten, mas esse sintoma não tem nada a ver especificamente com essa

proteína", explica.

O problema em consumir alimentos que possuem glúten não está nessa

proteína em si, mas sim nas outras características desses alimentos. "As

opções ricas em glúten são bastante energéticas. Como a energia é

armazenada no corpo em forma de gordura, o consumo exagerado desses

alimentos pode levar ao aumento de peso, obesidade e posteriormente ao

desenvolvimento de doenças cardiovasculares crônicas", explica a

nutricionista.

Pessoas não celíacas também podem ter reações ao ingerir esses alimentos,

mas relacionadas a outros distúrbios. "Muitos na verdade são alérgicos ao

trigo, mas associam os sintomas dessa doença, como a urticária, à ingestão

de glúten, o que é totalmente incorreto", conta a nutricionista Vera.

O que é doença celíaca?

Dieta sem glúten

Uma pessoa diagnosticada com doença celiaca não pode comer nenhum tipo

de alimento que contenha glúten. "Indivíduos com essa doença tem uma

reação anormal à ingestão de glúten. O corpo acaba liberando substâncias

como a citosina, que danifica e atrofia a parede do intestino delgado. Se não

houver um acompanhamento ou um controle da alimentação, essa doença

pode levar à morte", diz Vera Lúcia.

O sintoma mais clássico dessa doença é a diarréia crônica, causada pela

inflamação no intestino delgado, que passa a apresentar falhas na absorção

dos nutrientes. "Além disso, os celíacos podem apresentar déficit no

crescimento, atraso menstrual, esterilidade, aftas recorrentes e dificuldades

para tratar anemia, já que o intestino não consegue absorver o ferro", diz Vera

Lúcia.

Não há cura para essa doença, mas procurar um médico que indique

uma dieta sem glúten é o melhor tratamento. "É importante ressaltar que, após

o aparecimento desses sintomas, a pessoa não deve parar de comer alimentos

que contenham glúten por conta própria. Essa ação pode prejudicar ainda mais

o organismo. Só um profissional, depois de fazer uma biópsia do intestino,

pode fazer o diagnóstico da doença e indicar uma dieta adequada", recomenda

a nutricionista.

É bem provável que o médico indique alimentos que pode ser usados como

substitutos do glúten. "Opções feitas com farinha de arroz, fécula de batata,

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quinoa, milho e mandioca são ótimas alternativas. Esses alimentos, assim

como o trigo, a centeia e a aveia, são ricos em fibras e proteínas".

LACTOSE

A lactose é o açúcar presente no leite e seus derivados. É um hidrato de

carbono, mais especificamente um dissacarídeo, que é composto por dois

monossacarídeos: a glicose e a galactose.

É o único hidrato de carbono do leite e é exclusiva desse alimento porque

apenas é produzida nas glândulas mamárias dos mamíferos: no leite humano

representa cerca de 7,2% e no leite de vaca cerca de 4,7%. Seu sabor é

levemente doce e as leveduras não a fermentam, mas podem ser adaptadas

para fazê-lo. Lactobacilos a transformam numa função mista de ácido

carboxílico e álcool, que formam o ácido lático.

Intolerância à lactose

Quando nascemos estamos aptos a digerir um açúcar encontrado no leite e em

produtos lácteos em geral, chamado lactose. Esse açúcar quando ingerido

sofre uma digestão por meio de uma enzima chamada lactase. Ela é

responsável por quebrar a lactose em glicose para ser absorvida pelo intestino

delgado e quando não ocorre esse processo, alguns sintomas como diarreia,

flatulência, dores de barriga e inchaço no abdômen aparecem. Ou seja, a

principal característica dessa patologia é quando a lactase é pouco produzida

ou não está presente no nosso organismo. Essa intolerância pode ser genética

ou surgir em decorrência de outras situações, como: cirurgia intestinal,

infecções do intestino delgado causadas por vírus ou bactérias, que podem

afetar as células do revestimento do intestino (geralmente em crianças), e

doenças intestinais, como a doença celíaca.

A intensidade dos sintomas dependerá da quantidade de lactose ingerida e da

quantidade de lactose que seu organismo tolera. Algumas pessoas são mais

tolerantes do que outras, por isso alguns queijos, leites com baixo teor de

lactose, iogurtes e leite fermentados podem ser consumidos por portadores do

distúrbio, sem sentir sintomas muito severos da doença. O diagnóstico é

determinado através dos sintomas citados e de exames clínicos.

Diferente da intolerância à lactose, a alergia à proteína do leite afeta em torno

de 2% e 7,5% de crianças e é definida como uma reação adversa contra

antígenos do leite de vaca. Na alergia ao leite, o sistema imunológico identifica

as proteínas do leite de vaca como um agente agressor, o que ocasiona

diarreia, gases, cólicas, distensão abdominal, lesões na pele, dificuldade de

respirar, pequeno sangramento intestinal, entre outros. Esses sintomas mais

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comuns aparecem nos primeiros meses de vida e podem se desenvolver até os

3 anos de idade, diminuindo ou não com o passar dos anos.

Alimentos sem lactose

O tratamento indicado para essas patologias é basicamente retirar ou diminuir

a ingestão e frequência de alimentos que contenham esse açúcar (lactose) da

alimentação (manteiga, queijo, creme de leite, iogurte e etc). Uma preocupação

importante é em complementar a alimentação com alimentos fonte de cálcio,

principal fonte dos leites e derivados. Uma substituição inteligente são as

bebidas à base de soja, peixes, frutas oleaginosas, vegetais escuros (couve,

brócolis, espinafre), aipo, semente de gergelim.

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Os Polifenóis na Nutrição

Os polifenóis são uma classe de compostos bioativos encontrados nos

vegetais. As pesquisas, nas últimas décadas, apontaram para o papel dos

alimentos funcionais na promoção da saúde e prevenção de doenças – nesse

cenário, os polifenóis são peças chaves. Eles são estruturas químicas

compostas por anéis fenólicos que se ligam a determinados tipos de átomos e

radicais, formando estruturas como carotenóides, flavonóides, curcuminas,

resveratrol, quercitina, bixina, catequinas, isoflavonas etc.

Os alimentos fonte de polifenóis são as frutas (uvas, cereja, laranja, limão,

maçã, amora, morango, caju, jabuticaba, mirtilo, ameixa, damasco), as

hortaliças (couve, couve-flor, tomate, alho, cebola, espinafre, repolho, rabanete,

escarola, mostarda, nabo, beterraba), as sementes oleaginosas (castanhas,

nozes, amendoins, amêndoas, pistache), ervas aromáticas e especiarias

(alecrim, manjericão, manjerona, sálvia, alfavaca, gengibre, canela, açafrão,

cúrcuma, colorau, cravo), bebidas (suco de uva integral, suco de amora

integral, suco de mirtilo, chá verde, chá branco, vinho tinto) e chocolate amargo

(com mais de 65% de cacau).

Alguns tipos de compostos polifenólicos:

Hespiridina: presente na laranja e no limão; atua na redução do colesterol

plasmático e na fragilidade capilar.

Quercitina: presente nas cebolas; atua como antiinflamatório e aumenta a

biogênese mitocondrial.

Catequinas e epicatequinas: presentes no chá verde e branco; atua como

antiinflamatório, reduz a gordura abdominal, diminui o apetite, diminui a

concentração de triglicerídeos plasmáticos, aumenta o gasto energético,

aumenta a fotoproteção da pele, previne o câncer de próstata e de boca.

Resveratrol: presente no suco de uva integral, amora, chocolate amargo,

castanhas e sementes oleaginosas; aumenta a fotoproteção da pele, aumenta

o gasto energético, reduz a concentração de LDL-c.

Curcumina: presente no açafrão e no curry (tempero indiano); atua na proteção

vascular e cardíaca, é antiinflamatório.

Isoflavonas: presente na soja; atua modulando a tensão pré-menstrual e o

metabolismo ósseo.

A ação dos polifenóis ocorre, principalmente, por meio da quelação de

minerais, da ligação de receptores e enzimas do organismo e capitação direta

de radicais livres. Dessa forma, podem ativar ou silenciar genes, ativar reações

metabólicas, atuar na metilação do DNA e de proteínas, inativar radicais livres

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– reduzindo o processo inflamatório, modulando a atividade de moléculas,

como a NF- Kappa B e impedindo o avanço da carcinogênese, por exemplo.

As principais causas de mortalidade e incapacidade no Brasil e no mundo

correspondem às doenças cardiovasculares, o que causa forte impacto social e

econômico. Os polifenóis podem ser consumidos na dieta como estratégia para

inibir a síntese de colesterol endógeno, além de inibir a enzima ciclo-oxigenase,

levando a menor capacidade de agregação plaquetária. Com relação às

doenças cardiovasculares, podemos destacar o papel da curcumina como

agente hipotensivo (redutor da pressão arterial), moduladora das lipoproteínas

plasmáticas (LDL, HDL) e protetora do músculo cardíaco; da hespiridina como

agente hipotensivo e do resveratrol como modulador das lipoproteínas

plasmáticas, regulador do peso corporal e agente lipolítico.

O resveratrol ficou “famoso” por causa de estudos epidemiológicos nos anos

70, os quais descreveram menores índices de eventos cardiovasculares entre

franceses (que viviam na França) que consumiam dieta rica em gorduras

saturadas (14 – 15% do valor calórico diário) em comparação com a dieta

americana tão rica em gorduras saturadas quanto a francesa. A explicação do

porque da incidência de eventos cardiovasculares ser muito maior na

sociedade americana, foi o consumo maior e regular de resveratrol entre os

franceses, o que levava a um efeito protetor contra as doenças

cardiovasculares. O vinho tinto, comum na dieta francesa e na dieta

mediterrânea é rico em resveratrol e seu consumo foi associado à menores

taxas de doenças cardiovasculares entre os franceses. A partir desses estudos,

a indicação do consumo regular de suco de uva integral, suco de amora

integral e suco de berrys tornou-se comum na prática clínica.

Dessa forma, podemos frisar que a consulta ao nutricionista é importante para

a definição do consumo de alimentos funcionais segundo necessidades

personalizadas. Ainda não estão definidas as quantidades ideais de compostos

polifenólicos, mas os estudos sobre alimentos funcionais já apontam os

alimentos mais significativos para a promoção da saúde e da estética – assim,

o nutricionista reconhece as alternativas e pode traçar estratégias e metas

seguras de ingestão em consenso com o cliente.

Fonte: ANutricionista.Com - Perla Menezes Pereira - CRN3 14198 -

Nutricionista em Ribeirão Preto.

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Diferença entre Proteína Concentrada,

Isolada e Hidrolisada

Tipos de Proteína - Concentrada, Isolada e Hidrolisada

Tire suas dúvidas sobre Proteína Concentrada, Isolada e Hidrolisada

Para os atletas e os iniciantes da prática esportiva é comum surgir à dúvida de

qual suplemento de proteína ideal, levando em conta, os vários tipos existentes

no mercado.

Pensando em sanar as dúvidas dos nossos clientes, a Suplementaria descreve

abaixo as principais características das proteínas concentradas, isoladas e

hidrolisadas.

Para que você possa entender melhor, a proteína Whey é extraída do soro do

leite, sendo considerado um subproduto da fabricação de queijo. Esse soro

possui alto valor biológico, é solúvel em pH ácido proporcionando rápido

esvaziamento gástrico e contém BCAAs (aminoácidos ramificados).

Estudos científicos mostram que o consumo de whey pode trazer muitos

benefícios, por isso, ele é um suplemento muito utilizado pelos adeptos da

prática esportiva.

Entre os benefícios estão à reparação e construção de tecidos, inclusive o

tecido muscular, aumento de força, produção hormonal e o fortalecimento do

sistema imunológico.

Para separar as proteínas do leite podem ser utilizados diferentes processos

químicos, e através desses é possível obter diversos tipos de soro do leite.

Esses tipos não apresentam diferenças nutricionais, apenas apresentam uma

diferença no nível de contração proteica, no custo e no tempo de produção.

Através desses procedimentos são fabricadas as proteínas Concentradas,

Isoladas e Hidrolisadas.

VEJA AS CARACTERÍSTICAS DE CADA UMA DAS PROTEÍNAS

Proteína Whey Concentrada

A Proteína Whey Concentrada não é considerada a proteína mais pura por

passar por um processo mínimo de filtragem durante o seu processamento. Ela

contém lactose, gorduras, carboidratos e minerais.

Devido ao processo mínimo de filtragem, conservam-se mais frações benéficas

da proteína do soro. É recomendada para quem está em dieta de redução

calórica e foco em ganho de massa muscular. Quanto ao valor, é mais

econômica entre as demais.

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Proteína Whey Isolada

A Proteína Whey Isolada concentra 90% de proteína em sua composição

chegando a 100% de pureza. Para se obter esse tipo de proteína, o soro é

passado por processos mais rígidos de filtração, onde é eliminado o colesterol,

gorduras, lactose e hidratos de carbono, aumentando assim o nível de

proteína.

É considerada uma proteína completa, possui todos os aminoácidos

necessários para uma dieta, é isenta de carboidratos, auxilia na definição e na

construção muscular.

Proteína Whey Hidrolisado

Tanto as Proteínas Concentradas quando as Isoladas podem ser Hidrolisadas.

O processo de hidrólise consiste na quebra das moléculas de proteínas em

peptídeos menores por processos químicos ou enzimáticos, o que torna a

absorção mais fácil e completa pelo organismo.