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INTRODUÇÃO Os objetivos do melhoramento genético da seringueira [(Hevea brasiliensis Willd. ex Adr. de Juss.) Müell-Arg.] para obtenção de clones, variam de acordo com as necessidades específicas de cada região, local ou país. No Estado de São Paulo, dois são os objetivos principais: o primeiro está direcionado principalmente ao aumento da produção e vigor, para a região do planalto; o segundo está relacionado com o aumento da produção e resistência ao mal-das-folhas causado pelo Mycrocyclus ulei (P. Henn) v. Arx para a região do litoral. O objetivo do presente trabalho

Apresentação seringueira

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Page 1: Apresentação seringueira

INTRODUÇÃO

Os objetivos do melhoramento genético da seringueira [(Hevea brasiliensis

Willd. ex Adr. de Juss.) Müell-Arg.] para obtenção de clones, variam de acordo

com as necessidades específicas de cada região, local ou país. No Estado de

São Paulo, dois são os objetivos principais: o primeiro está direcionado

principalmente ao aumento da produção e vigor, para a região do planalto; o

segundo está relacionado com o aumento da produção e resistência ao mal-

das-folhas causado pelo Mycrocyclus ulei (P. Henn) v. Arx para a região do

litoral. O objetivo do presente trabalho é apresentar resultados da primeira

seleção de clones da série IAC para a região do planalto.

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Figura 1. Produção de seis anos acumulada em kg/ha/ano de clones selecionados da série IAC em relação ao RRIM 600 no Estado de São Paulo.

Série IAC 300

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Abertura do painel Clone Nº de

árvores Perimetro do caule

(cm)

Plantas aptas à Sangria

(%)

Espessura de casca

(mm)

Nº de anéis de

vasos laticiferos

Árvores com seca do painel

(%)

Árvores quebradas

pelo vento (%)

IAC 35 18 42,84 60,00 6,20 39,00 2,00 0,00 IAC 40 18 50,82 78,00 5,75 46,00 1,00 0,00 IAC 56 17 50.47 76,00 7,21 42,25 0,00 1,00 IAC 300 17 44,31 60,00 6,00 30,20 0,00 1,50 IAC 301 18 42,70 61,00 6,20 30,72 0,00 0,00 IAC 302 16 47,95 40,00 5,70 22,10 1,00 0,00 IAC 303 18 46,20 95,00 6,20 30,90 0,00 1,00 RRIM 600 60 39,27 83,00 6,23 29,06 1,00 5,00

Média Geral 45,60±3,15 69,12±17,1 6,19±0,4 33,78±7,9 0,63±0,74 1,06±1,70

Clone IAC 35

Page 4: Apresentação seringueira

Produção dos Clones Série IAC 400

Page 5: Apresentação seringueira

Série IAC 500

Page 6: Apresentação seringueira

Tabela 1. Caracteres relativos à abertura do painel e percentagem de árvores com seca de painel e quebradas pelo vento de 15 clones selecionados da série IAC 500 em Avaliação na E. E. de Votuporanga, SP.

Abertura do painel1 Clones Nº de

árvores Perímetro médio do

caule 1 (cm)

Plantas aptas à

sangria (%)

Espessura de casca virgem (mm)

Nº de anéis de

vasos laticiferos

Árvores com

seca de painel (%)

Árvores quebradas pelo vento

(%)

IAC 500 12 46,92 75 6,19 14,30 1 - IAC 501 12 45,13 67 4,50 9,18 1 1 IAC 502 18 48,86 72 5,67 11,19 0 1 IAC 503 18 44,64 61 6,23 12,62 1 - IAC 504 11 38,73 25 - - 1 1 IAC 505 17 58,24 89 5,21 10,56 - - IAC 506 9 38,39 25 - - 1 1 IAC 507 18 56,17 89 5,08 10,71 1 - IAC 508 11 43,14 42 4,26 9,67 - 1 IAC 509 18 41,22 28 4,43 10,10 0 - IAC 510 17 44,82 56 6,01 12,31 0 - IAC 511 15 51,83 72 5,16 15,73 1 - IAC 512 18 52,22 100 5,39 11,22 1 - IAC 513 18 46,33 67 5,09 10,29 1 - IAC 514 12 47,29 75 4,19 10,6 1 1 RRIM 600 60 41,10 38 5,03 11,55 - - 1Abertura do painel tomados a 1,20m de altura foi realizada no sexto ano de avaliação, nas árvores que alcançam 45cm de perímetro do caule.

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