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Boletim do Centro de Documentação e Informação
Carta Náutica Abril 2016
«A Autoridade Marítima Nacional» - Jorge Silva Paulo
Pref. Juiz-Conselheiro António Bernardo Colaço
Das últimas aquisições…
Neste número:
Das últimas
aquisições
- A Autoridade
Marítima Nacional
Das nossas
estantes
- Revitalização
urbana e social
do sítio de
Xabregas
Revista do mês
- Revista ANTRAM
Boletim
Bibliográfico
- Março de 2016
O que se passa
por aqui
- Inventariação
dos arquivos à
guarda dos
serviços da APL
Poesia pelo
porto
- Ângelo de Lima
Ligações
Interessantes
- Biblioteca Central
da Marinha
Foto Final
Contactos
Das nossas estantes…
Revista do mês
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Visite-nos na Rua da Junqueira, 94 - 1349-026 Lisboa
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Ligação Interessante
Boletim Bibliográfico
Foto Final
Nota: O Boletim Bibliográfico encontra-se na intranet da APL (para o ler necessita de
aceder previamente à intranet).
Nota: Estes artigos encontram-se na intranet da APL (para o ler necessita de aceder
previamente à intranet).
Mais artigos selecionados:
A fresh pair of eyes on maritime regulatory challenges - International Cruise & Ferry Review
— Spring/Summer 2016
The port of Barcelona presents the first guidelines for cruise terminals - AIVP Newsletter
- março 2016
Un port en expansion (Sines) - Le Journal de la Marine Marchande - março 2016
O Boletim Bibliográfico é editado periodicamente pelo Centro de
Documentação e Informação.
A sua finalidade é dar a conhecer ao leitor todas as publicações
que deram entrada no CDI, revistas ou livros; nele figuram,
igualmente, as informações destacadas durante o mês, sob a
forma de legislação ou de artigos.
As publicações não periódicas, ou livros, são apresentadas através
da catalogação enquanto as publicações periódicas podem ser
visualizadas através dos índices dos respetivos artigos de modo a
que facilmente o leitor possa escolher o tema que o interesse.
As publicações periódicas são regularmente enviadas a todos os
leitores que as tenham solicitado mas qualquer leitor pode
requisitar ao CDI a disponibilização de livro ou artigo avulso que
pretenda.
Se gostou deste vai gostar:
O contexto do direito do mar e a prática : algumas abordagens doutrinárias sobre
modelos de autoridade marítima : o modelo final aprovado pelo governo [documento
eletrónico], Luís da Costa Diogo, Edições Culturais da Marinha, 2003, 47 págs.
A segurança nos portos : uma visão integrada, coord. Victor Lopo Cajarabille, Mare
Liberum, 2014, 334 págs.
O que se passa por aqui
Poesia pelo porto
1500 - Ângelo de Lima
Inventariação dos arquivos à guarda dos serviços da APL
Revitalização urbana e social do sítio de Xabregas [Documento eletrónico]
Marta Gachineiro; orientador Isabel Raposo,
Lisboa, Universidade Técnica de Lisboa, 2011, 330 págs.
Se gostou deste vai gostar: .
Lisboa : quatro estudos de caso : Sta. Catarina, Alvalade, Benfica e Expo Sul, coord.
João Seixas, Câmara Municipal de Lisboa, 2004, 175 págs.
Reabilitação de áreas portuárias : a experiência portuguesa, Delegação Portuguesa da
AIPCN, 1998, 203 págs.
A autoridade marítima nacional,
Jorge Silva Paulo,
Lisboa, Chiado Editora, 2015, 195 págs.
Sobre as ondas límpidas do Oceano
Passa, serena, a nau de brancas velas…
Traz, no flanco, o vestígio das procelas…
Pousa, no mar, num gesto soberano.
Breve, um batel ligeiro, ousando o Arcano,
Desce do mar às terras, que singelas
Na candidez de núpcias de donzelas
Erguem a flora ao sol meridiano.
Gentes, crestadas pelo vento amargo,
Saltam nas praias do país fecundo,
Trazem os gestos dos heróis da Argo…
Contendo-os, calmo, com o olhar profundo,
Cabral desdobra a voz, num gesto largo,
E na lei pátria envolve um novo mundo!
«Revitalização urbana e social do sítio de Xabregas» - Marta Gachineiro
“Novas regras para o transporte de contentores por via marítima” -
Revista ANTRAM
Assim, e segundo o autor deste estudo, Capitão de mar e guerra, desde a Revisão
Constitucional de 1982 que ficou claro que a autoridade marítima teria de deixar o âmbito
da Marinha em que funcionou durante séculos. Só em 2002 foi criada a Autoridade
Marítima Nacional, uma estrutura civil operada por recursos do Estado administrados pela
Marinha, e cujos dirigentes eram quase só oficiais da Armada, com alguns partilhando
cargos nas estruturas militar e civil. A viabilidade do modelo exigia que quem o operava
soubesse distinguir bem o seu papel enquanto militar, do papel enquanto, por exemplo,
órgão de polícia criminal. Mas isso não aconteceu, apesar da clarificação de 2012 e da
reforma da defesa nacional de 2014 terem sublinhado as fronteiras referidas, pelo que,
na opinião do autor, a solução do problema passa hoje, necessariamente, pela mudança
de tutela da autoridade marítima para o Ministério do Mar.
A monografia em destaque este mês pretende analisar a Autoridade
Marítima Nacional (AMN), de acordo com o modelo “policy cycle” de
análise das políticas públicas, o qual permite capturar mais facilmente o
sentido dos factos, e posições dos vários sujeitos envolvidos, dispersos
no espaço e no tempo, que escapariam à simples narrativa cronológica
ou focada num só sujeito ou vertente da matéria. O estudo está
dividido em cinco capítulos, onde se descrevem a natureza da AMN e os
factos (sobretudo os jurídicos) associados à criação da AMN, fazendo
uma análise crítica da autoridade marítima, com destaque para três
pontos: a longa duração da criação do modelo constitucional pós-1982,
as inconsistências de partidos e governos e o fraco controlo político.
Por fim, o estudo apresenta considerações sobre o futuro da AMN.
Esta tese, apresentada na Faculdade de Arquitetura da Universidade Técnica de Lisboa,
para a obtenção do grau de Mestre em Reabilitação da Arquitetura e Núcleos Urbanos,
propõe soluções e projetos com vista à revitalização urbana e social da zona de Xabregas,
no Beato. A dissertação começa por apresentar um enquadramento teórico sobre o
conceito de património e os paradigmas de intervenção, da reabilitação à revitalização, de
forma a contextualizar a qualificação do sítio de Xabregas. Efetivamente, o conceito de
“revitalização” surgiu no século XX, paralelamente à evolução das políticas europeias e
dos conceitos de restauro, conservação e reabilitação urbana. Ao longo dos tempos, o
conceito de revitalização foi crescendo, redefinindo-se e ganhando mais amplitude, de
acordo com as experiência havidas nos núcleos históricos, um pouco por todo o mundo,
por entidades e/ou organizações internacionais. O principal objetivo de intervenção era
preservar e reabilitar o património edificado e cultural de um povo, e dotar a população
de melhor qualidade de vida urbana e social. No entanto, este conceito depressa evoluiu,
sendo, atualmente, transversal às várias áreas do saber, aumentando a complexidade e
enriquecendo a intervenção.
Através da apresentação de exemplos de práticas de revitalização
consideradas bem sucedidas em territórios com características
idênticas, os casos de Barcelona, Lisboa (Parque das Nações) e
Londres, que apostaram na proximidade entre a cidade e o porto ou
frente de água, favorecendo a qualificação ambiental da cidade e a
melhoria da qualidade de vida, esta tese reflete sobre a revitalização
de Xabregas, definindo objetivos e um conjunto de diretrizes, com
vista à preservação e reabilitação do património existente,
melhorando a qualidade de vida da população e perspetivando um
cenário de crescimento e de desenvolvimento sustentável e
competitivo no enquadramento da cidade de Lisboa.
O artigo em destaque este mês, foi publicado no último número da Revista ANTRAM e
centra-se nas novas regras relativas ao transporte marítimo de contentores, que entrarão
em vigor a partir do próximo dia 1 de julho. O artigo começa por referir que, brevemente,
e na sequência de uma alteração à Regra 2 do Capítulo VI da Convenção SOLAS
(Convenção Internacional para Salvaguarda da Vida Humana no Mar), o governo irá
publicar legislação destinada à implementação de procedimentos de pesagem ou
determinação do peso bruto dos contentores com vista ao seu transporte por via
marítima.
De facto, o aumento de acidentes com navios porta-contentores,
conduziu a uma alteração na Convenção SOLAS, que passou, assim,
a estabelecer a obrigação da verificação do peso bruto dos
contentores consolidados antes do seu embarque. Esta alteração,
que tem por objetivo garantir a segurança do navio, a segurança
dos trabalhadores tanto a bordo como em terra, a segurança dos
equipamentos de movimentação de carga, a segurança da carga e a
segurança no mar, em geral, define que o carregador é responsável
pela verificação do peso bruto dos contentores consolidados, assim
como pela respetiva comunicação ao comandante do navio ou ao
seu representante com antecedência suficiente para ser utilizado na
elaboração do plano de carga do navio.
Quanto ao âmbito de aplicação, a nova legislação tem como destinatários os carregadores
de mercadorias acondicionadas em contentores em serviços de transporte marítimo; os
comandantes de navios que carreguem em portos portugueses contentores consolidados;
os operadores dos terminais portuários; e todos os contentores objeto da Convenção
Internacional sobre a Segurança dos Contentores e que são carregados em navios a que
se aplique o Capítulo VI da Convenção SOLAS.
No âmbito do protocolo de cooperação assinado com a Faculdade de
Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (FCSH),
através do Instituto de História Contemporânea (IHC), com o
objetivo de fomentar e desenvolver o estudo, a investigação, a
valorização e a divulgação da história e património portuário de
Lisboa, o CDI conta, desde outubro de 2015, com a colaboração de
um técnico superior da FCSH, com formação na área de arquivística,
com vista à organização e tratamento do arquivo histórico e
intermédio documental da APL.
Cem Poemas Portugueses sobre Portugal e o Mar,
José Fanha e José Jorge Letria,
Ed. Terra Mar, 2003, 280 págs.
Os fundos da Biblioteca Central da Marinha têm várias proveniências mas, no caso dos
fundos antigos, é de salientar a importância dos oriundos das livrarias dos conventos das
antigas Ordens religiosas extintas no segundo quartel do século XIX. Conta com valiosas
coleções de livros de Astronomia, Geometria, Aritmética, Geografia, Cartografia, História
e outros assuntos. Entre estes, existe um assinalável número de edições dos séculos XVI
e XVII versando matérias de astronomia, náutica, crónicas, e outros documentos de
interesse para o estudo dos descobrimentos e da expansão portuguesa no mundo e
outros temas de história marítima.
A Biblioteca Central da Marinha, ao longo dos seus mais de 160 anos de existência, tem
no seu acervo as obras de maior significado sobre a Marinha e o mar editadas no país e
muitas no estrangeiro, contando atualmente com cerca de 48.000 títulos, sendo um
importante centro bibliográfico e documental para o estudo de temas de História dos
Descobrimentos e Expansão, Ultramar, Marinha e Assuntos do Mar.
A Biblioteca Central da Marinha (BCM) é a sucessora da Biblioteca da
Academia dos Guardas-Marinhas, transferida para o Brasil com o rei D.
João VI aquando das invasões francesas e que ficou em grande parte
naquele país, e da Biblioteca da Escola Naval, criada por decreto, de
1835, de D. Maria II "para difundir (...) as luzes (...) na Classe de
Marinha do Estado".
Doca de
Belém—
Desportos
Náuticos
Fevereiro de
1956
Acervo do
CDI
O desenvolvimento desta ação contempla não só o tratamento do arquivo histórico e
intermédio à guarda do CDI (arquivo histórico que se encontra fisicamente nas instalações
do CDI e o histórico e intermédio em custódia na EAD) como também da documentação
dispersa pelos vários serviços da APL. A mudança de instalações do CDI para o EIDH
permitiu iniciar o processo de inventariação dos arquivos histórico e intermédio à guarda
dos diferentes serviços da empresa. O objetivo do desenvolvimento deste trabalho, que
se iniciou no arquivo à guarda da Divisão Porto-Cidade e que irá percorrer, faseadamente,
todos os serviços da APL, é, não só, possuir informação atualizada dos conteúdos
arquivísticos existentes em cada serviço, mas também conhecer as séries documentais
produzidas por cada serviço, o que permitirá, posteriormente, proceder à atualização do
Plano de Classificação da empresa.