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COMPANY REPORT

42 TELE-satellite & Broadband — 02-03/2008 — www.TELE-satellite.com

Innovation + Communication = INVACOM GLOBALAlexander Wiese

Fabricante de LNB e Acessórios INVACOM

Não é exa-tamente correto na gramatica, mas o nome INVA-COM é derivado destas duas palavras: Inovação e Comunicação. A segunda palavra está diretamente conectada com comunicação via satélite e a primeira palavra, bem, é na verdade o que nós queremos descobrir. O que é tão inovador na INVACOM? Para descobrirmos mais, nós viajamos para Stevenage na Inglaterra, norte de Londres. Stevenage já foi a localização do maior fabricante de aviões da Inglaterra; hoje você encontrará um shopping center muito parecido com aqueles que você encontra nos EUA. Na mesma área você também encontrará INVACOM.

A companhia está operando desde o ano 2000. Foi fundada por dois engenheiros de microondas, Gary Stafford e Dave Smith, que anteriormente haviam trabalhado para Marconi, onde eles desenvolviam LNBs. Eles perceberam o amplo mercado de Transmissão Direta Via Satélite (DBS, do inglês Direct Broadcast Satellite) e decidi-ram seguir suas idéias e desenvolverem por conta própria. Eles descobriram em Roger

Pannel um investidor significante,

que, em 1984, literalmente havia fundado a companhia GLOBAL COMMUNICATIONS na sua garagem; uma companhia, que se especializou na fabricação de acessórios de satélite. O primeiro produto de sucesso da GLOBAL em 1984 foi o Magic switch que então era usado para alternar entre polari-zações; chaves DiSEqC e outros produtos, tais como o tvLINK vieram depois.

Roger certamente tinha a habilidade de olhar para frente; no ano 2000 ele per-

cebeu que o futuro dos componen-

INVACOM recen-temente se mudou para este complexo de escritórios que de fora parece comum – a localização anterior, não muito longe daqui, tinha se tornado muito pequena. A caminhonete Mitsubishi de Jerry Vaughan aparece aqui numa vaga no estacio-namento dos visitantes. Ele é um pescador e frequen-temente viaja para o interior com sua caminhonete.

tes individuais se tornaria muito crítico. A abertura de uma nova fábrica de LNBs tal como a INVACOM abriu uma perspec-tiva completamente nova para ele. Roger Pannel agora está em um retiro de cinco anos, deixando a sua posição nas mãos capazes de Tony Taylor, o novo Diretor Gerente da Global Communications. Roger se retirou da

Uma visão do pátio. A porta à direita leva ao depósito da INVACOM. Após a fusão entre INVACOM e GLOBAL COMMUNICATIONS no início de 2007, todos os seus produtos chegam aos seus consumidores a partir deste depósito, anteriormente operado por outra com-panhia.

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beu o Departamento de Vendas e Marke-ting enquanto John Parfitt gerencia a produção.

Jerry Vaughan nos deu alguns detalhes a mais: “Hoje a INVACOM tem 23 empre-gados dos quais quatro são diretores, 10 são engenheiros projetistas, cinco estão na produção, dois no almoxarifado e logís-tica e mais dois em vendas e marketing.”

Jerry nos contou ainda mais, acerca do aumento incomum mas gratificante nas vendas: “No ano fiscal de Abril de 2005 a Março de 2006 nós tivemos vendas de 2,1 milhões de Libras, um ano depois, ou seja, até Março de 2007 foram 7 milhões de Libras, ao fim de Março de 2008 nós espe-ramos que sejam 11 milhões de libras.”

Vendas que dobram a cada ano? Pode ser? Nós somos céticos, e foi quando Jerry nos apresentou as inovações na INVACOM: INVACOM desenvolveu LNBs especiais com ou sem transceptores e também para bandas Ku e Ka para operadores líderes de Redes VSAT ao redor do mundo.

Um modelo adicional ao LNB também inclui um OMT e um guia de ondas. Estes sistemas são exclusivos e são apenas ofe-recidos por fornecedores em conexão com um pacote de serviços. Para INVACOM são produtos que significantemente aumenta-ram as vendas.

Numa inspeção mais apurada nós nota-mos que a maioria de suas vendas vai para os EUA. Jerry analisou para nós de forma geográfica: “Em 2007 55% de nossas vendas foram para os EUA, 30% terminou na Europa e 15% foram para a Ásia.”

Para 2008 estes números vão se distan-ciar ainda mais: “65% para os EUA”, Jerry está confiante já que a maioria dos pedi-dos já foi feita, “15% para a Europa e 20% para a Ásia.”

O gerente da INVACOM está bem cons-ciente da dependência de poucos gran-des consumidores e os efeitos negativos que isto pode ter. E foi quando o cabo de

fibra óptica apareceu detrás das costas de Jerry. E agora sobre o que é isso tudo?

De fato, Jerry nos mostrou depois um LNB com uma conexão de fibra óptica. Desculpe-me? O quê? Será que eu acordei numa espaçonave? Ainda estou na Terra? Jerry riu. “Um dos nossos fundadores, Gary Stafford, chegou com esta idéia no início de 2007.”

A questão de se era mesmo tecnica-mente possível foi respondida neste meio tempo; os primeiro protótipos já existem. É preciso que seja feito mais trabalho no desenvolvimento, mas o sistema pode estar no mercado na primavera de 2008.

A vantagem mais significativa de um sistema de fibra óptica é a perda extre-mamente pequena de sinal. Neste ponto de desenvolvimento, o sinal pode ser dividido em 32 vezes permitindo que até 32 usuários estejam conectados sem a necessidade de qualquer amplificador de sinal intermediário. Mesmo a questão “quantos metros de cabo você pode usar?” realmente não importa mais: por causa da perda desprezível de sinal, os cabos podem ser muito longos.

Andrew, Gerente do Projeto de Fibra da INVACOM, explica a tecnologia: “Os dois níveis de polarização são arrumados um após o outro, ou seja, nós usamos uma largura de banda de 1 a 5 GHz na trans-missão a laser no LNB.”

Divisores de duas e de quatro vias são usados para distribuir o sinal da fibra óptica e placas especiais são usadas para ligar os cabos de fibra óptica a receptores comuns de satélite. Estas placas conver-tem os sinais de controle do receptor para uso no cabo de fibra óptica.

“Por que este LNB ainda tem um conec-tor ́ F`?” Nós perguntamos inocentemente. “O LNB recebe a sua alimentação por este conector”, nos explicou Andrew, “porque a alimentação não pode ser distribuída por um cabo de fibra óptica.” Mas, claro.

O uso de cabos de fibra óptica para con-

Um dos produtos de sucesso da GLOBAL COM-MUNICATIONS, originalmente uma parceira da INVACOM: uma chave DiSEqC para um provedor de TV por assinatura dos EUA. 10 milhões destes componentes foram produzidos e enviados de navio em Junho de 2005. É, contudo, um produto sem muito futuro: as chaves DiSEqC de hoje são integradas a LNBs combinados.

participação ativa na companhia e está atualmente gastando seu tempo e ener-gia com projetos de ajuda na África. É um gesto extraordinário de um homem que nunca se vangloriou do seu sucesso pes-soal e está retribuindo em um esforço de fazer do mundo um lugar melhor.

Depois que a GLOBAL COMMUNICA-TIONS entrou financeiramente como uma parte proprietária da INVACOM, o primeiro produto apareceu no mercado: um LNB especialmente projetado para o Channel Master do Reino Unido.

Em 2003 o time de proprietários se expandiu ainda mais: Jerry Vaughan rece-

duzir os sinais do satélite é algo tão novo que nós nem consideramos as conseqüên-cias ainda.

Esta tecnologia é altamente interessante e foi concebida com o futuro em mente. Sem qualquer atenuação: distâncias extre-mamente longas podem agora ser cober-tas! Sistemas de distribuição estrela são coisas do passado! Cabos de fibra óptica são muito mais finos que cabos coaxiais! Se você unir vários cabos de fibra óptica juntos, o sinal de vários satélites pode ser acessado.

A maior parte disso ainda é futuro. Uma vantagem é que cabos de fibra óptica já preparados podem ser usados. Não importa o comprimento de um cabo as

Tony Taylor é o Diretor Gerente. Tony, que viveu por muitos anos na França e na Alemanha e que fala ambas as línguas fluentemente, está nos mostrando aqui o prêmio que INVACOM recebeu da ASTRA pelo desenvolvimento da tecnologia da fibra óptica.

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2008 – Jerry Vaughan estará apresentando estes LNBs de fibra óptica no estande da NEW GLOBAL INVACOM.

Além desta tecnologia excepcionalmente nova, há ainda mais inovações com Invacom. Um switch de alta performance será apresentado em uma edição futura de TELE-satellite e em uma edição posterior destacaremos um stacker: ele pegará o nível de polarização e dará uma conversão de freqüência resultando em algumas possibilidades interessantes.

INVACOM: esta companhia certamente vive pelo seu nome!

Como você testa o conceito do seu LNB? Hoje, isso também é manejado de forma eletrônica. Chris Timmins demonstra o programa “HF Structure Simulator”: ele simula o comportamento de um LNB e seu alimentador. Aqui, Chris está no processo de otimizar o polarizador de um modelo de LNB. Ele ajusta uns parâmetros, simula o sinal do satélite e checa qualquer melhora.

Até os eletrônicos no LNB são simulados. Adrian Brixton é visto aqui com um simulador PCB. Ele projeta o conceito do circuito e então usa o PC para determinar se ele vai funcionar como planejado no mundo real.

Os produtos da INVACOM são fabricados na China sob constante super-visão. Graças ao Skype, isto não é mais uma operação cara: a INVACOM telefona para os fabricantes todas as manhãs para discutir a produção do dia. Um servidor de Internet está constantemente alimentado com dados da produção ao vivo que a INVACOM permanentemente tem em suas mãos. Mas os valores virtuais também devem ser checados no mundo real. Aqui nós vemos Andy Bolt checando o LOF de um LNB recentemente entregue: tudo parece OK, o analisador de espectro mostra um pico em 9,75 GHz; um pulso de um switch e o pico agora está em 10,6 GHz. Perfeito!

Jerry na sua Central de Comando. O pessoal de segurança da casa estava indubitavelmente correto ao insistir que o laptop fosse montado em um pedestal para que a tela ficasse ao nível dos olhos do usuário. Sue Twomey, ao fundo, trabalha com Jerry lidando com marketing e cuidando dos problemas.

perdas são insignificantes (0,3 db por km), o instalador pode usar cabos que já possuem conectores montados nas extremida-des. Quantidades extras de fibra podem ser deixadas durante a instalação enroladas em cavidades nas paredes, piso ou espaços no telhado. Outras vantagens são que a fibra é mais barata que o cabo coaxial, mais fácil de armazenar e mais leve de transpor-tar.

Se esta tecnologia pegar, e não há razão para não pegar, então não vai levar muito tempo para os receptores virem com a cone-xão necessária para a fibra óptica do LNB.

Isto deve ser exaustivamente pensado; quais podem ser as conseqüências desta tecnologia? No que, por exemplo, vai se tornar a saída loop-through? E o que vai acontecer com os sis-temas de dois, três, quatro, cinco ou seis conjuntos de recepção quando será tão fácil multiplicar o sinal do satélite?

TELE-satellite estará relatando sobre este sistema na edição 04/2008. Até lá, componentes prontos para o uso da linha de fabricação regular estarão disponíveis. Se você quiser dar uma olhada nesta nova tecnologia, simplesmente vá visitar a ANGA

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Dave Smith é o Diretor Técnico e um dos três fundadores de INVACOM

Gary Stafford, chamado de ´o professor louco`, é o Diretor Gerente e um dos funda-dores de INVACOM

John Parfitt é Oficial de Operações e se juntou a INVACOM em 2003 como um par-ceiro. Ele anteriormente havia trabalhado para Marconi e Channel Master.

Roger Pannell tornou o sucesso deles pos-sível: ele investiu na INVACOM e depois fundiu a sua companhia a GLOBAL COM-MUNICATIONS com INVACOM. A GLOBAL COMMUNICATIONS opera de uma outra localização e lida com acessórios tais como as chaves DiSEqC. A GLOBAL COMUNICA-TIONS lista 45 empregados, mas o almo-xarifado e o embarque são administrados centralmente pela INVACOM.

Jerry Vaughan tem sido um parceiro da INVACOM desde 2003. Ele é um veterano do mercado com 30 anos de experiência dos quais 15 anos foram com a SIS, com a Hughes Network Systems e com a Red Wing Satellite Solutions, um provedor de uplink.

Aqui INVACOM está construindo o futuro.

Andrew é o Gerente do Projeto da Fibra da INVACOM. Ele tem o trabalho estressante de construir um novo futuro: conectar o LNB com cabos de fibra óptica.

Mike checa os protótipos. Aqui nós vemos um produto de amostra: um sinal

de satélite artificialmente produzido é enviado por um cabo de fibra óptica de

30 metros até um conversor. Ele usa uma sonda de teste para determinar

se o sinal original chega ao analisador dentro da tolerância.

Esta é a aparência do protótipo da placa: a entrada da fibra óptica está na frente enquanto a conexão padrão para um receptor de cabo coaxial está na traseira. Como você pode ver, a placa necessita de alimentação. No uso real, posteriormente, a placa conseguirá a sua alimentação a partir da entrada do LNB do receptor de satélite.

O futuro já começou e os leitores de TELE-satellite já sabem mais: aqui está o primeiro protótipo de um LNB com uma conexão de fibra óptica. O conector “F” é usado somente para fornecer alimentação ao LNB.