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O sismo de 1755,
também conhecido por
Terramoto de 1755 ou
Terramoto de Lisboa,
ocorreu no dia 1 de
Novembro de 1755,
resultando na
destruição quase
completa da cidade de
Lisboa, e atingindo
ainda grande parte do
litoral do Algarve.
Lisboa não foi a única cidade
portuguesa afectada pela
catástrofe. Todo o sul de Portugal,
sobretudo o Algarve, foi atingido e
a destruição foi generalizada.
Além da destruição causada pelo
sismo, o tsunami que se seguiu
destruiu no Algarve fortalezas
costeiras e habitações,
registando-se ondas com até 30
metros de altura. As ondas de
choque do sismo foram sentidas
por toda a Europa e norte da
África.
A família real escapou ilesa à
catástrofe. O Rei D. José I e a
corte tinham deixado a cidade
depois de assistir a uma missa ao
amanhecer, encontrando-se em
Santa Maria de Belém, nos
arredores de Lisboa, na altura do
sismo. A ausência do rei na capital
deveu-se à vontade das princesas
de passar o feriado fora da cidade.
Depois da catástrofe, D. José I
ganhou um medo a recintos
fechados e viveu o resto da sua
vida num complexo luxuoso de
tendas no Alto da Ajuda,
denominado como Real Barraca
O terramoto de Lisboa abalou muito mais que a cidade e
os seus edifícios. Lisboa era a capital de um país
católico, com grande tradição de edificação de conventos
e igrejas e empenhado na evangelização das suas
colónias. O fato de o terramoto ocorrer num dia santo e
destruir várias igrejas importantes levantou muitas
questões religiosas por toda a Europa. Para a
mentalidade religiosa do século XVIII , foi uma
manifestação da ira divina de difícil explicação.
Vitor Hugo Nº24 6ºE
Horácio Sousa Nº9 6ºE
Henrique Sousa Nº8
6ºE