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Trabalho de planejamento de Mídias.
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Mídia
Mídia Media: plural de medium, que em latim significa
meio; meio de comunicação Profissional de mídia de uma agência Programação dos meios e veículos Setor ou departamento de mídia da agência É onde está o grosso do dinheiro do anunciante Inteligência estratégica a serviço da aplicação de
cada centavo do cliente, no melhor momento, no melhor programa, do melhor veículo, tudo orientado ao melhor interesse do público-alvo
Meio e Veículo
Meio = meios de comunicação (TV, rádio, revistas, jornais etc.)
Veículo = nome específico do meio (TV Globo, Rádio Bandeirantes, Veja, Folha de São Paulo etc.)
O Departamento de Mídia
Presidência
Pesquisa Planejamento
Finanças Atendimento Criação Mídia Produção
Administração financeiraCréditoTesourariaContabilidade
AtendimentoAtendimento Jr.AssistenteSecretária
Diretor de arteRedatorAssistenteSecretária
MídiaAssistentePesquisaSecretária
Assistente gráficoAssistente de computaçãoOrçamentistaSecretária
O Departamento de Mídia
Deptº de Mídia
Pesquisa e informação
Distribuição da verba
Análise de mercados
Planejamento da verba dos clientes nos veículos de comunicação
Detecção de oportunidades de mercado
Planejamento de mídia
AudiênciaSatisfaçãoComportamentoOpiniãoProdutosServiçosDemanda
Processamento de cálculosAdequação da verba do cliente em função do comportamento do público-alvoAdequação da mensagem comercial ao público-alvo
O profissional de mídia em uma agência Assemelha-se ao de um administrador, responsável:
Pelo planejamento da verba dos clientes nos veículos de comunicação Pela distribuição da verba dos clientes pelos veículos de comunicação
Antigamente trabalhava apenas com informações quantitativas, calculando e cruzando dados
Atualmente deve ter familiaridade com: As ciências humanas: Precisa conhecer o comportamento do público de
seu cliente ou produto, para relacioná-lo com o público-alvo do veículo que está sendo analisado, além de saber analisar o perfil psicográfico do consumidor
As ciências exatas: usadas no processamento de cálculos como, p. ex., custo por mil, ou seja, quanto custa um anúncio para cada mil pessoas; ou, ainda, cálculos de audiência líquida
Precisa ser criativo: ter habilidades de detectar oportunidades perante o público em estudo
Funções do mídia O marketing tem como objetivo
fundamental tornar acessível o produto para determinado universo consumidor potencial
O mídia tem como função básica tornar a mensagem comercial publicitária acessível a esse público
A ferramenta vital de trabalho do mídia é a informação
Definição de meios: aspectos envolvidos Que tipo de meio é o mais adequado
à campanha desejada pelo cliente? Mídia de massa ou mídia dirigida? Mídia de massa: eletrônica, impressa,
alternativa ou digital? Mídia dirigida: digital, não digital ou
eletrônica?
Mídia de massa Eletrônica: televisão, rádio, Internet Impressa: jornais, revistas, periódicos, house-organs,
folders, broadsides, folhetos, panfletos etc. Alternativa: aérea (asa delta, parapente, balões,
dirigíveis (blimps), raio laser etc.), aeroportos, cinemas, estações rodoviárias, ferroviárias e de metrôs, estádios, estradas, externas, indoor e outdoor, onboard (divulgação em bandejas de bordo, encostos de poltronas etc.), pessoais (anúncios em vales-refeição, comercial fale-grátis, mensagens em cartões telefônicos etc.), praias, shoppings e supermercados, veículos
Digital: e-mail, Internet, telefones digitais e celulares
Mídia dirigida Digital: e-mail, Internet, telefone digital
ou celular Não digital: telemarketing ativo e
receptivo, mala direta, catálogos, brindes direcionados etc.
Eletrônica: TV por assinatura, videogames
Meios de comunicação Meios visuais: para serem lidos ou vistos
Imprensa: jornais, revistas e periódicos Propaganda ao ar livre: outdoor, cartazes, painéis,
luminosos etc. Folhetos em geral: catálogos, folders, house organs,
mala direta Exibições: display, vitrines, exposições, faixa de gôndola
Meios auditivos: para serem ouvidos Emissoras de rádio Alto-falantes
Meios de comunicação Meios audiovisuais: para serem lidos, ouvidos e
vistos Televisão Cinema Multimídia Internet
Meios funcionais: para desempenhar determinada função Brindes Amostras
Jornal Segundo veículo mais utilizado pelos anunciantes Responsável por 15,5% dos investimentos publicitários no
Brasil (Mídia Dados, 2007) O comércio varejista é o que mais investe em jornal A tiragem (nº de exemplares impressos) e a circulação (nº
de exemplares que circula entre o público) estão intimamente ligadas ao custo da publicação e ao público a que se destina
O Instituto Verificador de Circulação (IVC) é a organização que tem o objetivo de estabelecer a autenticidade da circulação de jornais e revistas, além de autenticar a audiência de Web Sites
Investimentos publicitários em jornal por setor da economia brasileira
Setores % sobre os investimentos
1 Comércio – varejo 33,0
2 Mercado imobiliário 16,0
3 Serviços ao consumidor 12,0
4 Cultura, lazer, esporte e turismo
10,0
5 Mídia 5,0
6 Mercado financeiro e seguros 4,5
7 Serviços públicos e sociais 4,0
8 Telecomunicações 2,1
9 Internet 1,7
10 Veículos, peças e acessórios 1,3Fonte: IBOPE Monitor, 2006.
Vantagens do jornal como veículo de comunicação Apelo universal: alcança qualquer tipo de público. Indicado para
produtos de consumo em geral Maleabilidade: o anúncio pode ser inserido,modificado, trocado
ou cancelado com rapidez Resposta rápida: o jornal estimula o consumidor e provoca uma
reação quase imediata quanto à decisão de compra Multiplicidade de assuntos: possui variedade de matérias,
incluindo cadernos específicos para públicos específicos Formador de opinião: conceitua e transmite credibilidade em
suas mensagens publicitárias Imediatista: transfere atualidades e permite anúncios de
oportunidade Encartes: permite a inclusão de encartes locais ou regionais Espaço: possibilita maior volume de informações sobre os
produtos ou serviços anunciados Controle: é de fácil verificação no caso da publicação do anúncio.
É passível de auditoria pelo IVC
Desvantagens do jornal como veículo de comunicação
É lido às pressas Índice baixo de leitura regular Por ter vida curta, exige freqüência
de inserções Qualidade de impressão questionável
para determinados produtos Circulação restrita geograficamente
Maiores jornais brasileiros em circulação (mais vendidos nos dias úteis)
Revistas Possuem um público amplo e diversificado Respondiam, em 2007, por cerca de 8,6% dos
investimentos publicitários brasileiros Apesar de a maioria das revistas brasileiras
circular nacionalmente, há as que visam atingir públicos específicos
Por seu caráter seletivo, há muitas revistas segmentadas, especializadas ou técnicas que atendem a uma classe socio-econômica mais alta ou que possui interesses especializados
Revistas São classificadas por gênero, tais como de interesse geral,
femininas, masculinas, de esporte e automobilismo etc. Conforme o gênero, podem assumir um caráter de
especializadas ou dirigidas Ex.: Exame: interesse geral, porém de negócios
Dificilmente são lidas por uma única pessoa Praticamente, ninguém as joga fora depois de lidas Vida útil longa Permanência entre os consumidores é a maior entre os
meios de comunicação Sua periodicidade contribui para o aumento da vida útil
(semanal, quinzenal, mensal, trimestral ou anual)
Vantagens das revistas Visual atraente Espaço Audiência Seletividade Equilíbrio entre aspectos racionais e
emocionais Encartes
Desvantagens das revistas Não possuem maleabilidade para troca
rápida de anúncios Nem sempre permitem anúncios de
oportunidade Desperdício de verbas com campanhas
estritamente locais Baixa cobertura se comparadas com os
meios TV e rádio
Propaganda ao ar livre Inclui não apenas o outdoor, mas grande número de peças
publicitárias Para efeitos estatísticos, o outdoor é isolado da propaganda
ao ar livre e os demais itens são chamados mídia externa ou mídia exterior
A mídia exterior corresponde a 3,7% do bolo publicitário (Mídia Dados, 2007)
O outdoor e muitos itens da mídia exterior podem ser colocados longe das placas de produtos concorrentes e perto das lojas em que se encontram os produtos
Por seus tamanhos e cores, exercem grande impacto no público, só superado pela força da televisão
É a mídia que mais rapidamente atinge a massa da população
Propaganda ao ar livre Outra característica do outdoor é oferecer a
veiculação de objetos tridimensionais, dentro e fora dos limites das placas, com ou sem movimentos
Em geral, sua periodicidade é de 15 dias Quando se compra o espaço – tabuletas – compra-se
um conjunto de locais, sem que seja possível escolher todos os pontos
Pode ser comprado também sobre a forma de circuitos Sua compra pode ser local (bairro, rua etc.), regional
ou nacional
Relação de disponibilidade de mídia exterior
Mídia Disponibilidades
Abrigo de ponto de ônibus Painéis luminosos/acrílico
Aeroporto Painéis adesivos e luminosos internos e externos
Aerovídeo Circuito fechado de TV em aeroportos – salas de espera
Audiotrans Veiculação de comerciais em ônibus
Backlight/Frontlight outdoors com iluminação traseira ou frontal
BalãoAr quente e frio – adequação de formato a produto ou à embalagem
Banca de jornal Painel luminoso, painel adesivo
Busdoor Painéis adesivos internos e externos em ônibus
Cabine telefônica Painel lunimoso
Carrinhos de bagagens aeroportos Placas frontais
Carrinhos de bebê Dentro dos shoppings – placa adesiva
Carrinhos de supermercado Placas frontais
Cartaz rebocado por barcos, carros, motos, bicicletas
Painéis
Fonte: www.gm.org.br/midiadados/exterior/242.htm
Relação de disponibilidade de mídia exterior
Mídia Disponibilidades
Cartões telefônicos Propaganda institucional ou mercadológica
Coletor de papel Lixeira
Comanda para padarias Visibilidade discreta
Display ecológico Protetor para árvores
Empena (parede lateral de um edifício)
Painel gigante de parede (pintura, tela vinílica)
Estádios/ginásios de esporte Painel fixo e móvel
Grades de proteção p/ pedestre Esquinas e avenidas de grande tráfego de veículos
Guarita de salva-vidas Praias
Luminosos em acrílico e néon Topo de prédio
MetrôPainéis de estação, painéis de trem, adesivação de trem e bilhete
Orientador/sinalizador de rua Pontos estratégicos
Painéis de estrada Exigem licença especial
Painel de supermercadoLojas de construção e infoprmática – sinalização interna e estacionamento
Fonte: www.gm.org.br/midiadados/exterior/242.htm
Relação de disponibilidade de mídia exterior
Mídia Disponibilidades
Painel eletrônico Mais caro, muitos anúncios
Painel em bebedouro Temperatura
Passe escolar Patrocínio
Propaganda aérea Faixa publicitária rebocada por avião
Propaganda em caixa 24 horas Tela do monitor
Raio laser Shows, promoção de eventos
Relógio termômetro Pontos estratégicos de grande movimento
Salas de cinema Cartaz/luminoso
Sky mídia Helicóptero com mensagens luminosas na base
Tapa-sol para automóveis Brindes
Táxi Luminoso no teto, adesivo nas portas e encostos
Telefone – Fale grátisApós ouvir um comercial de 30 seg., o usuário não paga a ligação (máximo de 2 minutos de conversa)
Terminal rodoviário Painéis e circuito fechado de TV
Fonte: www.gm.org.br/midiadados/exterior/242.htm
Relação de disponibilidade de mídia exterior
Mídia Disponibilidades
Toalha de mesa Lanchonetes e restaurantes
Trem Painéis nos vagões e nas estações
Trio elétrico Painéis nos trios elétricos
Vídeo a bordo Veiculação de comerciais a bordo de aeronaves
Videotronics Mensagens eletrônicas nos pontos-de-venda
Fonte: www.gm.org.br/midiadados/exterior/242.htm
Vantagens da mídia exterior Oportunidades: a mensagem pode ser colocada nos
momentos oportunos e sua substituição é relativamente rápida
Maleabilidade: pode ser utilizada em uma extensão nacional, em uma cidade ou em um bairro
Impacto, ação rápida e constante: impressiona pelo tamanho e pelas cores. As pessoas circulam pelas ruas e a ação do outdoor é constante
Massificação: atinge todos os segmentos na mesma proporção. Mídia com penetração abrangente
Memorização e simplicidade: em geral, as pessoas circulam pelos mesmos locais diariamente e vêem as placas repetidamente. Além disso, a mensagem concisa e breve facilita a memorização
Desvantagens da mídia exterior
Baixa seletividade Dificuldade de escolha de locais
específicos Vulnerabilidade quanto a intempéries
e vandalismo
Rádio Meio publicitário mais democrático dentre todas as mídias Atinge toda a população brasileira, não representando
diferença significativa entre as classes sociais A programação do rádio é, fundamentalmente, de lazer,
entretenimento, prestação de serviços e educação, o que responsabiliza esse veículo por 4,2% dos investimentos publicitários no Brasil (Mídia Dados, 2007)
Cerca de 3 mil emissoras cobrindo o território nacional com programação dirigida em função das áreas geográficas em que atuam
Eficiente, porque aguça a capacidade de imaginação dos ouvintes
Permite alta freqüência de veiculação por custo bastante reduzido se comparado com outros meios de comunicação
Vantagens do rádio Entretenimento: meio que proporciona diversão e
o ouvinte pode acessar a qualquer hora Maleabilidade: é possível cancelar, trocar ou
inserir uma mensagem publicitária rapidamente Impacto: pelos efeitos sonoros e pela capacidade
imaginativa, os textos publicitários criam impacto Atenção paralela: é possível ouvir o rádio e
exercer outras atividade, sem desvio da atenção Cobertura: possui alta penetração junto à
população Baixo custo: permite alta freqüência nas inserções Eficiência: é eficiente para mensagens mais
sintéticas
Desvantagens do rádio É um veículo local Vida útil curta Ao contrário da mídia impressa, a
mensagem não pode ser “revista” Inadequado para temas complexos, textos
técnicos ou longos Age exclusivamente pela audição Rotatividade de audiência: a emissora que
é líder hoje, pode não ser amanhã
Televisão Exige olhos e ouvidos, requerendo a atenção de quem a
assiste É o maior meio publicitário do país, responsável por 59,4% dos
investimentos em propaganda (Mídia Dados, 2007) É a mais eficiente mídia de caráter nacional, pela facilidade
com que pode ser programada em rede Permite a programação regional e local e formatos
diversificados (secundagem) Permite a inserção de infomerciais Apresenta alguns pontos negativos:
Os custos de inserção e de produção de filmes são altos O uso constante do controle remoto (zapping) nos
intervalos da programação desestimula o anunciante
Vantagens da televisão Entretenimento: é um meio que proporciona
diversão e o telespectador pode acessar a qualquer hora
Cobertura: é possível inserir comerciais em níveis nacional, regional ou local
Impacto: os efeitos da cor, o com e os movimentos atraem o telespectador
Atenção: quando inseridos comerciais ao vivo ou merchandising nos programas
Atinge a todos: independentemente da faixa etária, classe social ou grau de instrução
Desvantagens da televisão
Não é seletiva Custo elevado e de difícil negociação É dispersiva para produtos seletos O efeito zapping do controle remoto
permite a fuga dos comerciais Assim como no rádio, a mensagem não
pode ser “revista”
Televisão por assinatura (Pay TV) Ainda enfrenta problemas na sua estrutura, seja
na programação oferecida, seja nos preços cobrados
Criadas na década de 1990, fazem parte desse mercado a Net, a TVA, a Sky, a Direct TV, a Tecsat, a W@yTV e a ViacaboTV
É o meio em que os empresários menos investem, só atingindo 3% dos investimentos publicitários no Brasil, com cerca de 4,9 milhões de assinantes (Mídia Dados, 2007).
Assinantes de “Pay TV”
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
4500
5000
Qu
an
tid
ad
e
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Ano
Número de assinantes de TV por Assinatura
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
350
1000
1800
25712693
2974
3469 3559 3457 35333790 3850
4082
4900
(mil
)
Cinema É o meio menos utilizado pelos empresários brasileiros A participação do cinema no bolo publicitário brasileiro
era de 0,4% em 2007(média mundial: 1%, segundo a Screen Audit World Association (SAWA).
Possui pouco alcance na população em geral É um veículo de grande impacto pelas dimensões da
tela, cor, imagens, som e movimento Sua grande vantagem para a publicidade é a atenção
total do consumidor: nada desvia seus olhos da tela
Vantagens do cinema Alto impacto: retém a atenção pelo
tamanho da tela Seletivo: é eficiente para atingir faixas
etárias mais jovens e de maior poder aquisitivo
Completo: reúne imagem, movimento, som e cor
Baixa dispersão: a atenção é exclusiva
Desvantagens do cinema Baixa cobertura Depende dos “best movies” para ter
audiência
Internet Considerada a mídia mais nova do mercado Meio híbrido:
Suas características envolvem tanto aspectos eletrônicos quanto digitais
Pode ser usada como meio de massa ou como meio de comunicação dirigida
Revolucionou o mercado publicitário Depois do “estouro da bolha” causado pelas empresas que acreditaram
na maturidade da Internet, os empresários estão cautelosos, aguardando os mecanismos que a nova mídia poderá lhes proporcionar em termos de retorno de investimentos, principalmente os publicitários
Oferece audiência mundial, mas é difícil de medir; segmentar um público dessa amplitude é complexo
Estar na Internet é vantagem competitiva para as organizações: “Quem não está na Internet, está fora do mercado”
Internet Baixos custos das mensagens publicitárias A concentração dos internautas ocorre no eixo Rio-São
Paulo (estudo do Grupo de Mídia, realizado em 13 mercados brasileiros): a Internet, portanto, ainda tem muito o que crescer no Brasil
Entrave para o desenvolvimento da Internet: exclusão digital, causada pela baixa renda da população; computadores e aplicativos ainda são muito caros para a maioria dos brasileiros
Os internautas cuja condição financeira permite acompanhar as evoluções tecnológicas possuem os softwares que inibem a aparição de mensagens publicitárias: cautela por parte dos empresários, portanto, na utilização da mídia
Vantagens da InternetCobertura: altíssima cobertura
geográficaSeletiva: os anúncios podem ser
dirigidos a sites específicosBaixo custo
Desvantagens da Internet Filtros eletrônicos, como o anti-spam e o
antipop-up Poluição visual em função da quantidade de
informações na tela Formatos invasivos interrompem a navegação Quantidade excessiva de e-mails sem
segmentação específica Pouca segurança Tendência a ser supervalorizada pelos
publicitários, que podem se esquecer do potencial das mídias tradicionais
Quem tem acesso à Internet?
Item
Mercado Percentual
1 Grande São Paulo 33
2 Grande Rio de Janeiro 20
3 Grande Belo Horizonte 7
4 Distrito Federal/Brasília 7
5 Grande Porto Alegre 6
6 Grande Curitiba 6
7 Grande Salvador 5
8 Grande Recife 4
9 Fortaleza 4
10 Campinas 3
11 Grande Belém 2
12 Baixada Santista (cinco cidades)
2
13 Londrina 1
Outros meios Fazem parte do material promocional das
organizações: Brindes: criados para fixar a marca de uma
empresa, produto ou serviço Chaveiro, boné, camiseta, guarda-sol, toalha,
agenda, caneta etc. Amostras: usadas para introduzir um produto
no mercado Possuem a característica de criar um posicionamento
na mente do consumidor
Meios Vantagens Desvantagens Oportunidades Ameaças
Televisão
Som e imagem, movimento Cobertura de massaPequenas e seletivas
audiênciasVariação da audiência
Fascínio, dinamismo, emoção Dispersão, baixa seletividadeFringe time (madrugada,
manhã)Alteração da programação
Flexibilidade geográfica Inflexibilidade operacionalTransmissões comerciais,
eventosAntecedência da reserva de
espaço
Adequação editorial, horário Secundagem padronizadaPublicidade virtual, 3D,
digitalCompetição: qualidade
editorial
Rádio
Som imaginação e emoção Cobertura geográficaTransmissões especiais
comerciaisBaixa renovação da
audiência
Voltado para a comunidade Controle da veiculação Rádio transmissão digital Semelhança de programação
Flexibilidade comercial, agilidade Fragmentação de audiênciaHorários: madrugada, fins-
de-semanaInteresses econômicos
diversos
Força dos comunicadores Freqüência, rotatividadeSom ambiental, autos,
transistoresEmissoras e transmissões
piratas
Jornal
Envolvimento racional Cobertura localizadaAmpliação, circulação,
segmentosCPM elevado
Fidelidade de leitura Problemas de impressãoSuplementos comerciais
especiaisCompetição pelo conteúdo
Flexibilidade comercial Circulação reduzida, restritaReprodução – evolução
tecnológicaInstantaneidade da
informação
Encartes, cores, insertos Reprodução de imagensComunicação dirigida,
personalizadaCusto da matéria-prima,
papel
Revista
Cobertura geográfica, nacional Inflexibilidade operacionalCadernos, suplementos
especiaisCompetição pelo conteúdo
Qualidade gráfica, impressão Periodicidade, prazosRepartes regionais, editoriais
e públicosVelocidade da informação
Possibilidades regionais Desconhecimento editorialAdequação, ambientação
editorialEquilíbrio: custo relativo e
absoluto
Encartes, insertos, promoçãoLenta cobertura do universo
do leitorAções promocionais,
institucionaisCusto da matéria-prima
Características dos meios de comunicação
Mídia Dados 2009
• Mercado 2008• Grupo de Mídia/SP• Zenith Optmedia• IBOPE• IBGE• Projeto Inter-Meios• IVC• Advertising Age
Redes e mídias sociais Palestra “O mundo digital” Palestra “Redes e mídias sociais” Palestra “Métricas em mídias sociais”
Estratégia de mídia: a essência do planejamento Qual o produto, serviço, idéia, empresa que o cliente deseja divulgar e
quais suas principais características? Quais os objetivos da comunicação? Qual é o público-alvo (target) e quais as suas principais características? Que tipo de mensagem é a mais adequada ao público-alvo? Por quê? Em quanto tempo o cliente espera uma resposta da comunicação? Qual a verba de comunicação disponível? Que tipo de meio de comunicação deve ser usado para otimizar a verba do
cliente? Qual(is) o(s) melhor(es) veículo(s) a ser(em) usado(s) para otimizar a verba
do cliente? Como avaliar a eficiência da campanha, tanto em termos de distribuição
da verba, quanto em termos de distribuição dos veículos, retorno financeiro e eficiência da mensagem?
Táticas Detalhamento das ações estratégicas:
especificações das programações: gêneros de veículos ou programas que serão usados, dias, faixas, horários, colocações, posições, seções etc.
Detalhamento de como as programações serão montadas em termos de combinações entre os vários meios e veículos e como estarão dispostas ao longo do período total da campanha em flights (períodos contínuos de veiculação)
Períodos de flights
Meio Mínimo Máximo
TV 1 dia 1 mês
Rádio 1 dia 1 mês
Jornal 1 dia 1 mês
Cinema 1 semana
1 mês
outdoor 1 quinzena
1 mês
Revista 1 semana
1 ano
Painel 1 mês 1 ano
Tipos de flightsTipo JAN FEV MAR ABR MAI JUN
Linear
Ondas (waves)
Concentrado
Pulsação
• Linear: programação contínua• Ondas: programação contínua por um período, seguida de um intervalo sem programação• Concentrado: programação concentrada apenas num período• Pulsação: mistura da programação linear e da programação por ondas
Definição da mídia É preciso encontrar a melhor combinação de
veículos, cuja qualidade de audiência coincida com o perfil do público-alvo escolhido
A estratégia de mídia nasce da análise qualitativa do mercado, da força dos concorrentes, definindo-se onde anunciar e quanto anunciar
As táticas compreendem: audiência, custo por mil, freqüência, horários, custos etc.
Cuidado na definição da mídia!
Infelizmente, há no mercado agências e publicitários inescrupulosos que
“empurram” televisão nos anunciantes que não conhecem as mazelas da
comunicação. A televisão é a mídia que mais receita gera para a agência, porque ela ganha na veiculação e na produção.
Seleção de veículos de comunicação Cobertura ou alcance: número de pessoas ou de
domicílios expostos, pelo menos uma vez, a determinado veículo de comunicação. Pode ser nacional, regional ou local.
Índice de audiência: representa o percentual da audiência exposta a determinado veículo. É representado pelo número de ouvintes, telespectadores ou leitores que efetivamente sintonizam a emissora ou lêem jornais, revistas ou qualquer outro meio impresso
Freqüência média: número médio de vezes que as pessoas ou domicílios tiveram a oportunidade de ser expostos à mensagem publicitária
Custo por mil: quanto irá custar determinado anúncio, por mil pessoas
Seleção de veículos de comunicação
O cruzamento e a análise de todos esses indicadores proporcionarão o
estabelecimento de estratégias de mídia.
GRP (Gross Rating Points) Pontos Brutos de Audiência
GRP (Gross Rating Point): é conhecido com o somatório da audiência; é obtido multiplicando-se a cobertura pela freqüência GRP = Cobertura x Freqüência média 1 GRP equivale a 1% de audiência Quanto maior o número de GRPs, maior a probabilidade
de sucesso da campanha e melhor a expectativa de retorno
TARP (Target Audience Rating Point): soma das audiências individuais, ou soma das audiências no público-alvo.
Exemplo de TARP Em Brasília, a população é de 2.500.000
habitantes e 564.000 domicílios (Codeplan) Usando o total da população como target:
Uma novela da Globo teve uma média de 34 pontos de audiência domiciliar, em novembro de 2007, ou seja 191.760 DOMICÍLIOS (domicílios de Brasília x 34 / 100)
A mesma novela obteve uma média de 17 pontos de audiência individual (ou no target), ou seja, aproximadamente, 425.000 INDIVÍDUOS (habitantes de Brasília x 17 / 100)
Se programarmos cinco inserções nessa novela teremos 170 GRPs (34 x 5) e 85 TARPs (ou TRPs) (17 x 5)
Cálculo do GRP por soma
Domicílios da
amostra
Audiências
GRP por
somaCobertura
Freqüência média
Exibição do comercial
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta
A X X X X
B X X
C X X X X
D
E X X X X X X
Nºs absolutos
3 3 2 3 1 12 43,0
% 60 60 40 60 20 240 80
Cálculo do GRP pelo conceito correto
Domicílios da
amostra
Audiências Coberturas
Freqüência média
GRPExibições do comercial Freqüências Soma
Seg Ter Qua Qui Sex 1 2 3 4 5
A X X X X X
B X X X
C X X X X X
D
E X X X X X X X
5 Números absolutos 1 0 2 0 1 4
Cálculos 1x1 2x0 3x2 4x0 5x1 12 ÷ 4 3,0 x 80
Números absolutos 1 0 6 0 5 12
100 % 80 3,0 240
Exemplo de custo relativo (Custo por mil - CPM)
Custo da mídia x 1000
Total de audiência/Circulação no públicoCPM =
Exemplo: um anúncio de uma página em 4 cores, em determinada revista, pode custar cerca de R$ 50.000,00. A tiragem da revista é
de 1.500.000 exemplares semanais. Seu custo por mil será:
50.000 x 1.000
1.500.000CPM = = R$ 33,33
Ou seja, cada mil leitores custarão R$ 33,33.
CPM é custo. Menor o CPM, melhor a campanha.
Impacto Impressão variável provocada no
público por uma notícia, fato ou mensagem publicitária
Impacto de um veículo: valor qualitativo da exposição a uma mensagem através de dado veículo
Impactos Total acumulado, estimado em números
absolutos, das pessoas atingidas por uma mensagem transmitida através da mídia impressa ou eletrônica, durante determinado período
Exemplo: Revista com tiragem de 20 mil exemplares e média de
quatro leitores por exemplar Cada inserção de anúncio pode gerar 80 mil impactos
Os impactos equivalem,em números absolutos, o que os GRPs representam em porcentagens
Audiência Audição Atenção dada a quem fala Público Conjunto das pessoas que sintonizam determinado programa de
rádio ou televisão Quantidade de pessoas, em números absolutos, atingidas por uma
mensagem Os dados de audiência podem ser expressos em percentuais ou
em números absolutos São calculados sobre suas respectivas populações pesquisadas, a
fim de indicar a quantidade de pessoas, de público, que representam (ou pelo menos ter suas respectivas populações ou as bases da amostra claramente indicadas)
Audiências de TV: o método flagrante Entrevistadores batiam à porta de casa em casa
perguntando aos moradores se o televisor estava ligado e a que emissora estavam assistindo (mais usado até o final dos anos 60)
Problemas do método: Não conseguiam entrar nos condomínios de classe alta Chuva Animais (cães) bravos
Solução: apelar para o telefone para completar a cota de entrevistas
Audiências de TV: o método dos active meters Nome dado ao aparelho eletroeletrônico utilizado
na medição de audiência de TV Estão divididos em dois grupos, de acordo com
sua função: Set meters: identifica o estado de sintonia dos
televisores, permitindo que audiências domiciliares sejam estimadas sem identificação da audiência individual
People meters: além da identificação do estado de sintonia do televisor, permite que as pessoas registrem sua presença identificando a audiência individual
No Brasil, várias gerações de meters receberam os nomes de tevêmetro, tevetron, teletron, dataibope e eurometer.
Audiências de TV: os meters e as pesquisas de TV Tevêmetro (Almap, 1968):
1º meter brasileiro Fita de telex Registrava, de minuto a minuto o estado de sintonia de
um único televisor: em que canal estava ligado Fornecia audiências minuto a minuto das emissoras, 24
horas por dia, fizesse sol ou chuva Criação do Instituto Audi-TV (1968):
O Brasil foi o 4º país a ter audiências de TV levantadas através de meters
Audiências de TV: os meters e as pesquisas de TV 1970:
Duas amostras simultâneas para medir audiência: Domicílios com meters, para levantar as audiências
domiciliares e servir de parametrização das audiências-target
Pessoas preenchendo diariamente cadernos chamados de “diários”, com sete páginas, uma para cada dia da semana, onde constam as emissoras da cidade, colunas numeradas para representar cada morador que o domicílio tiver e linhas indicando os horários em módulos de 15 minutos
Os diários induzem a muitos erros, embora ainda sejam utilizados em algumas cidades brasileiras (Florianópolis e Fortaleza, por exemplo)
Audiências de TV: os meters e as pesquisas de TV 1988:
Ibope desenvolve o peoplemeter DIB Instalado na Grande São Paulo Nova tecnologia: permitia o processamento de
audiências domiciliares em tempo real Uso de controle remoto com botões numerados,
correspondendo, cada número, a um morador Ao ligar a TV, um dos moradores precisa apertar ao
números que correspondem a cada pessoa que está assistindo à TV
À medida que alguém sai da sala, ou chega outra pessoa, deve-se apertar os botões correspondentes, a fim de atualizar a nova situação da assistência
Audiências de TV: os meters e as pesquisas de TV 1991:
Processados os primeiros relatórios de audiências domiciliares para a Grande São Paulo e o Grande Rio de Janeiro, com peoplemeters DIB
1992: Com o DIB II e amostra da Grande São Paulo
devidamente ampliada, o Ibope Mídia passou a fornecer regularmente relatórios de audiências individuais por targets, das 24 horas, desse mercado
A partir de 2001, esse mercado passou a ter medição de audiências também das emissoras de assinaturas
Audiências de TV: os meters e as pesquisas de TV 2002:
A AC Nielsen começa a testar em várias cidades um sistema, desenvolvido pela empresa Arbitron, para medição de audiências de TV e rádio, denominado PPM (Portable People Meter)
O PPM é um dispositivo do tamanho de um bip, totalmente portátil,que capta códigos sonoros previamente inseridos nas programações das emissoras de TV e rádio que o ouvido humano não consegue detectar
Durante a noite, os aparelhos são colocados em suas bases para carregar as baterias e ao mesmo tempo os dados são enviados para o instituto por telefone, automaticamente
O Ibope Mídia está testando os PPM no Brasil, Chile, Colômbia e México
O novo conceito de medição de audiência permitirá levantar dados de TV e rádio independentemente de onde as pessoas da amostra estiverem assistindo TV ou ouvindo rádio
Audiências em tempo real O IBOPE fornece audiências domiciliares da grande São
Paulo em tempo real, 24 horas por dia, para as emissoras de TV e algumas grandes agências, através de software especial do serviço TCI, Terminal Cliente Ibope
As audiências são enviadas para os assinantes minuto a minuto, por internet ou linha telefônica dedicada, e podem ser recebidas em qualquer computador
Isto é possível porque os peoplemeters DIB IV instalados na amostra da Grande São Paulo enviam, minuto a minuto, via rádio, as informações do estado de sintonia dos televisores para a central de dados do Ibope, que no minuto seguinte as processa e envia para os assinantes do serviço
Painel de domicílios People Meter Grande São Paulo Grande Rio de Janeiro Grande Porto Alegre Grande Recife Grande Belo Horizonte Grande Salvador Grande Curitiba Brasília/DF Grande Fortaleza Grande Florianópolis Campinas Estado de Minas Gerais
Periodicidade de entrega: diária
Atualmente, outras 120 regiões são pesquisadas por meio de serviço especial com caderno de TV
Softwares de análise de audiência utilizados no Brasil MWS – Media Workstation Standard MWP – Media Workstation Premium Terminal Cliente Consulta Net A&F Plan View
BDI/CDI BDI: Brand Development Index (Índice de Desenvolvimento
da Marca) CDI: Category Development Index (Índice de
Desenvolvimento da Categoria) O CDI refere-se a um grupo de produtos com características,
utilidades, uso e aplicações semelhantes, cada qual com uma marca própria
Ex.: na categoria refrigerantes, entre outras, há as marcas Antárctica, Kuat, Coca-Cola, Pepsi-Cola, Sprite. Dependendo de seu tamanho e heterogeneidade, a categoria pode ser subdividida em linhas, como: guaranás, colas, sabor limão etc.
Fórmulas matemáticas de marketing, úteis em mídia, que servem para identificar, priorizar e recomendar os mercados que devem ser incluídos no plano de mídia
BDI
Mercado
População do target
Vendas da marca (em unidades) BDI(1
)
(1000) %(1000
)%
A 3.400 36 1.680 37 103
B 2.600 28 900 20 71
C 1.900 20 800 17 85
D 1.500 16 1.200 26 163
Total 9.400 100 4.580 100 -
(1) Cálculo: % de vendas ÷ % da população x 100
A utilidade do BDI é indicar em quais mercados o produto ainda tem potencial para crescer. No caso, os mercados B e C são os de maior potencial de crescimento, pois estão mais distantes em relação ao mercado líder, que é o D. O mercado A,
por sua grande proximidade com 100 está em equilíbrio.
CDI
Mercado
População do targetVendas da categoria
(em unidades) CDI(1)
(1000) % (1000) %
A 3.400 36 2.800 32 89
B 2.600 28 1.400 16 57
C 1.900 20 3.100 36 180
D 1.500 16 1.400 16 100
Total 9.400 100 8.700 100 -
(1) Cálculo: % de vendas ÷ % da população x 100Enquanto o BDI não leva em conta a concorrência, o CDI toma por base as vendas
totais da categoria, sem considerar cada marca em particular. No quadro, o mercado C tem o melhor desempenho, enquanto o B tem o pior desempenho (sinal
de que a categoria tem potencial para crescer nesse mercado), o D está em equilíbrio e o B está abaixo da média.
BDI/CDI com CPM de TV
Mercado BDIIndexação
em %CPM de TV (R$)
Indexação em %
BDI/CPM(1)
A 100 25 13,30 29 86
B 60 15 8,40 19 80
C 80 20 9,20 20 100
D 160 40 14,20 32 125
Total 400 100 45,00 100 -
Cálculo: % BDI ÷ % CPM x 100
O mercado D continua a ser o principal, porém, com menor diferença em relação aos demais, porque o seu CPM de TV é o mais alto. O mercado C do CPM de TV
passa a ter uma situação de equilíbrio. E o mercado A, que era o segundo em índice de BDI, no exemplo de BDI/CPM apresenta o pior desempenho por
influência do CPM de TV, que é o segundo mais caro dos mercados.
Circulação Exemplares de uma publicação que chegam até
as pessoas e que são lidos por elas Tiragem ≠ Circulação A circulação pode ser paga (a maioria dos jornais
e revistas) ou gratuita (jornal da Comunidade, Coletivo etc.)
As auditorias de circulação são feitas no Brasil pelo IVC – Instituto Verificador de Circulação
Adequação A qualificação, o perfil do público e índice de
afinidade são estimativas que indicam o grau de adequação entre o público-alvo e o veículo ou programa
A adequação é algo não mensurável, que lida com: Questões psicográficas do público Características de conteúdo editorial e imagem do
veículo ou programa Fatores psicológicos de comunicação do anúncio Classificação econômica do público-alvo
É o elemento-chave na seleção do veículo
Definição de estratégias: estratégia de informação Caracteriza-se pela prioridade que dá às
informações de um produto ou empresa É utilizada:
No lançamento de um produto novo ou inédito Quando o produto for reformulado ou sofrer
uma alteração de embalagem
Definição de estratégias: estratégia de testemunho Aplicada para dar credibilidade ao
produto O uso de celebridades – atores e
atrizes consagrados – pode trazer um bom retorno
Pode usar o testemunhal de consumidores
Definição de estratégias: estratégia de comparação
Compara os atributos de um produto com o do seu concorrente
Não ataca o concorrente Leva o público a fazer comparações entre o
produto anunciado e o do concorrente Beneficia ambos os produtos: o anunciado e o
comparado É preciso cuidado para não denegrir a imagem do
concorrente
Definição de estratégias: estratégia de humor
Deve ser utilizada com cuidado Depende:
Do público-alvo a ser atingido Dos problemas a serem resolvidos na
comunicação Do tipo de humor a ser trabalhado
É atraente, mas pode encobrir o conteúdo informativo e persuasivo da comunicação
Pode cansar o consumidor
Definição de estratégias: estratégia ofensiva
Caracteriza-se pela ousadia Compreende o ataque ao concorrente,
tentando atingir suas vulnerabilidades Para utilizá-la, é preciso conhecer muito
bem o concorrente que será alvo do ataque, suas fraquezas e potencialidades
Com base nesse conhecimento, a estratégia ataca o concorrente, oferecendo ao consumidor o que esse concorrente não está em condições de realizar
É utilizada para ganhar participação de mercado de um concorrente maior
Definição de estratégias: estratégia de defesa
Normalmente utilizada pelos líderes de mercado, com grande posição competitiva
Os líderes, além de utilizá-la, mantêm constante inovação tecnológica em seus produtos
É a forma de repelir um ataque É uma estratégia de aproveitamento das
forças empresariais
Definição de estratégias: estratégia indiferenciada
É recomendada para fixar marcas de empresas ou linhas de produto
Não prioriza vendas, mas a imagem de marca
Indicada para produtos e serviços de massa
Planejamento de mídia Proposta: desenvolver estratégias envolvendo os
diversos veículos de comunicação, justificando a programação de mídia para determinado produto ou marca
Deve contemplar: As diretrizes da campanha As recomendações devidamente justificadas e
embasadas em dados demográficos, potencial de consumo, concorrência, nos hábitos e costumes do público-alvo envolvido, nos estudos de penetração dos meios de comunicação,
Demonstrar a relação custo-benefício obtida
Itens que compõem o planejamento de mídia Informações básicas:
Análises quantitativas: Penetração dos meios: grau de intensidade de consumo
dos veículos de comunicação pela população e por um público específico (Ex.: Instituto Marplan)
Atividades da concorrência: investimentos realizados pelos concorrentes nos principais mercados brasileiros (Ibope Monitor)
Cobertura eficaz: intensidade de mídia adequada, rentável e necessária para a marca diante dos objetivos predeterminados, especialmente em relação à intensidade de cobertura do público-alvo coberto pela campanha.
Geografia e definição de mercados: conhecer geograficamente o mercado e seu potencial de desenvolvimento
Custos relativos: relação custo-benefício proporcionada pelos veículos de comunicação
Itens que compõem o planejamento de mídia Informações básicas:
Análises qualitativas: Estrutura geral de mídia: conhecimento prévio do
panorama de disponibilidade dos veículos de comunicação e seu comportamento (montante de verba que movimenta o mercado, segmentos em que é importante, distribuição do bolo publicitário de cada meio e veículo – Mídia Dados – Grupo de Mídia de São Paulo)
Análise dos meios de comunicação: conhecer e analisar os meios de comunicação, para adequá-los corretamente ao produto ou marca do veículo de comunicação. A análise é desenvolvida com base nos objetivos mercadológicos do produto ou marca a serem veiculados e as conclusões devem ser associadas aos padrões de rentabilidade
Objetivos, estratégias e táticas de mídia Para que os objetivos de mídia sejam atingidos, é
recomendável que se tenha em mãos os objetivos de marketing do cliente, assim como os objetivos de comunicação
As decisões importantes que precisam ser tomadas no início do processo de planejamento de mídia incluem: A quem devemos destinar nossa mensagem Onde devemos colocá-la Quando devemos veiculá-la Em que meios/veículos devemos veiculá-la Por quanto tempo devemos veiculá-la Se a veiculação será linear, por ondas, concentrada ou
por pulsação
Elaboração de um Plano de Mídia Mídia bem planejada, verba bem aplicada Em empresas orientadas para marketing, o dinheiro aplicado
em publicidade é tão significativo que quase sempre é o quarto volume na necessidade de recursos, logo após as despesas com matérias-primas, funcionários e impostos
Do total destinado à publicidade, a maior parte vai para a veiculação
As empresas precisam receber das agências planos de mídia bem elaborados e completos
Esses documentos vão justificar à diretoria da empresa os motivos pelos quais milhares de reais ou dólares estão sendo destinados à compra de matérias pouco concretas como audiência, tempo, atenção, lembrança etc.
Informações contidas em um Plano de Mídia Informações básicas:
Produto Mercado Concorrência Target (público-alvo) Verba (necessária e possível) e período adequado à veiculação
Objetivos De marketing: aumento do mercado, posicionamento de produto,
fixação de marca, aumento de vendas, mudança de rotinas etc. De comunicação: estilo, tema e conteúdo das peças, nível de
conhecimento da marca que se quer atingir e principais aspectos que a campanha pretende ressaltar ao público
De mídia: níveis de cobertura sobre o target, funções que os meios de comunicação deverão exercer sobre a campanha e abrangência geográfica da campanha
Informações contidas em um Plano de Mídia Recomendações
Estratégias (mercados, meios, peças e formatos) Níveis de veiculação:
Justificar por que a verba está sendo aplicada nas melhores alternativas
Quantificar o público-alvo que está sendo comprado (freqüências, coberturas e GRP); número de flights
Táticas: características das programações, critérios adotados para a seleção de programas e veículos, restrições, períodos de veiculação e esquemas especiais de veiculação
Cronograma de veiculação (mapa de mídia) Programações básicas: descontos e negociações, mapas das
programações contendo todos os programas e veículos programados, com detalhes de preços, audiências, custos relativos, dias e outros dados
Público coberto: indicar a quantidade de público que a campanha vai cobrir, com a verba que lhe foi destinada
Resumo da verba
Fluxograma das ações
Mídia negocia com os veículos de comunica ção a veicula ção da
Campanha
A campanha vai ao ar e a agência
pode ou não fazer o checking
A campanha éapresentada ao
cliente
FIM
Criação desenvolve primeiro esboço de
campanha e o passa para planejamento e
mídia
Com base no esboço da campanha, planejamento
e mídia definem as estratégias de divulgação e estimam o orçamento e passam para atendimento
Atendimento leva conceito da campanha,
planejamento e estimativa de
orçamento ao cliente
Atendimento leva as informações ao
cliente, para discussões e
negociações iniciais
A campanha éapresentada em
rough ou layout para o cliente e orçamento e planejamento são
discutidos
Após discussões e acertos com o
atendimento, cliente dá a aprovação
inicial para a continuidade do
desenvolvimento da campanha
Atendimento dá sinal verde para criação e planejamento e mídia darem continuidade ao desenvolvimento
da campanha
Cliente procura a agência e manifesta
interesse em divulgar um produto, serviço, empresa, marca ou
ideia
Cliente elabora o briefing,
apresenta-o e discute-o com o profissional de
atendimento, que o auxilia nos
ajustes necessários
Atendimento leva o briefing à agência e o apresenta à criação,
planejamento e mídia e produção
Mídia faz simulações de distribuição da verba do
cliente em mapas de mídia, conforme
conversado e definido com o planejamento
Criação desenvolve a campanha e a repassa para a produção, para
que desenvolva as peças de comunicação em
formato final
INÍCIO
Mídia encontra a melhor distribuição para a verba do
cliente
Produção finaliza as peças e criação as aprova, rejeita e sugere retrabalho
das peças, ou sugere alterações à
produção
Cliente aprova a campanha
Mapa de mídiaEmissorasProgramas
Horário
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 ...Total com.
$ unit.
$ total
S T Q Q S S D S T Q Q S S D S ...
TV Globo
Novela I 18h00 X X X X X X X X X X 10 ... ...
Jornal Nac. 20h00 X X X X X 5 ... ...
Vale a pena 14h00 X X X X X X 6 ... ...
SBT
Hebe 22h30XX
XX
XX
6 ... ...
Ratinho 21h30 X X X X X X 6 ... ...
Record
Raul Gil 21h00 X X X X X X X X X 9 ... ...
Total - 42 $... $...
Avaliação É o procedimento de verificar se uma oferta de patrocínio
ou proposta de veiculação com esquema comercial é cara ou barata
Exemplo: Cota nacional de co-patrocínio de um jogo da seleção brasileira
com o seguinte esquema comercial: 40 chamadas com mensagens da própria emissora (caracterização) Vinhetas de abertura e encerramento 4 exibições de 30” 6 locuções de textos-foguetes (no máximo 12 palavras) 4 slides de sobreposição de logotipo durante o jogo 60 exibições de 30” de retorno Preço: R$ 4.800.000,00
Isso está caro ou barato? Somente com esses dados não dá para saber
AvaliaçãoExemplo de avaliação de patrocínio de TV
Produto: Refrigerante W Target: Homens ABC 25/49 População target nacional: 19.619.000
Proposta: jogo da seleção Emissora: Rede X Mercado nacional (abrangência geográfica de 80%)
Esquema comercial SecundagemExibições
Aud. Target
Fator de conversão
GRP Target
Impactos (000)
Preço da proposta
(R$)CPM (R$)
Por dia Total
Chamadas 5” 10 40 8,2 0,20 65,6 10.296
Abertura/encerramento 7” 2 2 16,0 0,28 9,0 1.406
Exibições no jogo 30” 4 4 16,0 1,00 64,0 10.045
Textos-foguetes 10” 6 6 16,0 0,40 38,4 6.027
Slides de sobreposição 10” 4 4 16,0 0,40 25,6 4.018
Exibições de retorno 30” 2 60 9,0 1,00 540,0 84.752
TOTAL 742,6 116.5444.800.000,0
041,19
Parâmetro: programa esportivo Emissora: Rede Globo Mercado nacional (abrangência geográfica de 100%)
Melhor programa esportivo
SecundagemExibições
Aud. Target
-GRP
TargetImpactos
(000)
Preço com negociação
(R$)CPM (R$)
Por dia Total
Globo Esporte 30” - 1 6,0 - 6,0 1.142 56.154,50 49,18
Demonstrativo dos cálculos
-GRP target das chamadas: 40 (exibições) x 8,2 (aud. Target) x 0,20 (fator de conversão) = 65,6 (GRP target)-Impactos das chamadas: 19.619.000 x 0,80 (abrangência geográfica) x 65,6 (GRP target) ÷ 100 = 10.296.000 impactos-CPM: 4.800.000,00 (preço da proposta) ÷ 116.544.000 (total de impactos) x 1.000 = 41,19
Audiência: % esperado do target considerado (tabela da emissora)Fator de conversão: definido pela emissora
Avaliação Definir a população-target em vista do mercado para o qual a
emissora está vendendo a proposta Se a proposta não especificar, definir com o veículo as
secundagens de cada tipo de veiculação:chamadas, vinhetas, textos-foguetes etc.
Através de fatores de conversão, converter as diferentes secundagens para o padrão de 30”, usando como critério a força de comunicação e não os coeficientes (fatores) das tabelas das emissoras
Calcular o total de impactos da proposta e seu CPM Comparar o CPM da proposta com o CPM do melhor e mais
adequado programa para o produto, independentemente se ele é de outra emissora ou não, que, no quadro, é chamado de parâmetro
O quadro pode ser usado também para propostas de rádio e de mídia impressa
Avaliação No exemplo do quadro, a proposta não está
cara Na vida real dos mídias, há muitas ofertas que
aparentemente são tão boas quanto essa, mas trazem um grande número de exibições de retorno, que ofuscam os mais míopes, causando-lhes a ilusão de uma proposta vantajosa
Permite à emissora cobrar um preço absoluto mais caro pelo evento, embora o preço relativo, o CPM, fique barato
Checking Tem a finalidade de verificar se os anúncios autorizados
foram veiculados e, em caso positivo, se o foram de acordo com o que foi contratado com os veículos
Isso é feito de duas maneiras: A partir dos documentos e comprovantes enviados pelos
próprios veículos (mapas de exibições das emissoras de TV, tábuas de irradiações de emissoras de rádio, exemplares de revistas e páginas de jornais onde foram publicados os anúncios, notas fiscais e faturas, fotos etc.
A partir de relatórios ou sistemas on-line, comprados de empresas que fazem trabalhos de checagem
No Brasil, o custo para fazer o checking de uma campanha é bancado pela agência
Serviços de checking em cada meio TV aberta: Ibope Mídia (57 mercados de TV, fiscalizando
146 emissoras) TV por assinatura : Ibope Mídia (cobre 5 mercados e 30
emissoras das 55 existentes); Ágape (29 emissoras, sem distinção de mercados)
Rádio: Ibope Mídia (5 mercados e 23 emissoras); Ágape (5 mercados e 23 emissoras)
Outdoor e mídia exterior: Mídia View (atua em 44 cidades e fornece relatórios fotográficos via Internet)
Cinema: Fiskanew, ISR e Mídia View (fazem checking regularmente em cinemas das grandes capitais e em qualquer cidade sob consulta prévia).
Há também, serviços especializados de checking, que se valem de softwares sofisticados para tal: AdSolutions, Medialog, Media Systems etc.)
Implantação, execução, controle e avaliação Implantação e execução: criação, mídia,
produção da campanha e envio do material para os veículos
A implantação do planejamento de comunicação requer, por parte do anunciante e da agência, o desenvolvimento de controles, com vistas ao acompanhamento da evolução das campanhas que estão sendo veiculadas
Avaliação das campanhas: efeito-venda e efeito comunicação
Avaliação do efeito-comunicação
Avaliação do efeito-
comunicação
Pré-testes de anúncios
Pós-testes de anúncios
Avaliações diretas
Testes de portfólio
Testes de laboratório
Testes de lembrança
(recall)
Testes de reconhecimento
Avaliação do efeito-comunicação(Pré-Testes) Avaliações diretas:
Painéis de consumidores ou especialistas em propaganda São apresentados a essas pessoas diversos anúncios alternativos que se pretende utilizar na campanha. Elas
examinam os anúncios e preenchem questionários, cujo objetivo é responder à questão: “qual dos anúncios apresentados influenciará mais na compra do produto?”.
As respostas dos participantes do painel podem ser abertas ou fechadas, ou por meio de escalas de avaliação, com pontos atribuídos por item.
Contribuem para selecionar as peças mais fracas, não as excelentes. Testes de portfólio:
São reunidos consumidores ou especialistas em propaganda É fornecido a eles um portfólio simulado de anúncios para serem lidos e analisados Em seguida à análise, pede-se que cada um se manifeste livremente a respeito dos anúncios que viu. Os testes de portfólio indicam a habilidade de um anúncio em sobressair-se e o entendimento de sua mensagem.
Testes de laboratório: Algumas pessoas são escolhidas e levadas a um laboratório, onde são apresentadas a um anúncio. O efeito potencial desse anúncio é determinado por meio da mensuração de reações fisiológicas das pessoas a
eles submetidas, como batidas do coração, variações da pressão sangüínea, dilatação da pupila, transpiração, por exemplo, com o auxílio de equipamentos especiais.
Os testes de laboratório medem o poder de obtenção da atenção e do despertar de um anúncio, ao invés de qualquer outro estado de consciência que o anúncio possa produzir.
Avaliação do efeito-comunicação(Pós-testes) Testes de lembrança:
São realizados encontros com usuários regulares de determinada mídia É pedido a eles que tentem se lembrar dos anunciantes e dos produtos de que
trata o assunto em estudo Esses testes indicam o poder que o anúncio tem de ser percebido e retido na
mente das pessoas. Testes de reconhecimento:
É feita uma amostragem de usuários de determinada mídia (por exemplo: leitores regulares de certo jornal).
Pede-se a essas pessoas que apontem o que reconhecem como tendo visto e/ou lido.
Para cada anúncio são preparados três registros diferentes, a partir dos dados conhecidos:
Notado: porcentagem das pessoas pesquisadas que dizem ter visto ou lido qualquer parte do anúncio publicado no jornal escolhido.
Visto ou associado: porcentagem das pessoas pesquisadas que afirmam ter visto ou lido qualquer parte do anúncio que indica claramente os nomes do produto ou serviço do anunciante.
Leram a maior parte: porcentagem de pessoas pesquisadas que não só olharam, como também leram mais da metade do total do material de leitura do anúncio.
Avaliação do efeito-venda
Pesquisa de efeito-venda
Abordagem histórica
Projeto experimental
Avaliação do efeito-venda
Abordagem histórica: O pesquisador ajusta as vendas passadas às
despesas passadas de propaganda, a preços atuais ou passados, pelo uso da técnica estatística de regressão dos mínimos quadrados.
Trata-se de um método relativamente tanto complexo, pelo uso da estatística.
Avaliação do efeito-venda Projeto experimental:
A empresa escolhe um conjunto de mercados que normalmente recebem a mesma taxa de despesas de propaganda sobre as vendas
No período experimental, a empresa investe um percentual “x” a mais do que a quantia normalmente utilizada em algumas áreas, um percentual “x” a menos em outras quantidades de áreas e a quantidade normal da área de controle ou conjunto remanescente
Ao fim do período experimental, a empresa determina os ganhos e perdas médios de vendas, devido aos gastos adicionais em comparação com os reduzidos
Outros métodos de avaliação da eficiência da comunicação
DART – Day after recall: Fornece o grau de memorização atingido
pelo consumidor exposto à comunicação imediatamente após a veiculação
Grupo de controle de consumidores: Pode-se pesquisar os resultados de um grupo
de consumidores que não tenha sido exposto à campanha
Compara-se o desempenho deste com outro grupo exposto à campanha
Outros métodos de avaliação da eficiência da comunicação Esquema de Reves:
Utiliza diversas campanhas, objetivando detectar qual a melhor
Mede: Quantas pessoas se lembram e quantas não se lembram da
campanha A porcentagem de consumidores do produto a que a
campanha se refere em cada um dos grupos Esquema DAGMAR – Defining Advertising
Goals for Measured Advertising Results: Mede a identificação dos objetivos da comunicação: até
que ponto foram alcançados os objetivos da campanha
Comissão de agência Percentual de 20% a que a agência tem
direito por lei, sobre o preço bruto das veiculações
É recebida na forma de desconto quando a agência faz o pagamento ao veículo, ou seja: A agência recebe o valor bruto do cliente Fica com o desconto que o veículo é obrigado a
lhe conceder (a comissão) Paga o líquido ao veículo
Dos seus 20% de comissão, a agência pode transferir ao cliente até um máximo de 5%, dependendo do volume de verba anual dele, conforme estabelecem as Normas-Padrão da Atividade Publicitária do CENP, em vigor
As receitas das agências Comissão ou fee mensal Produção: 15% sobre o preço dos materiais
confeccionados para os vários tipos de veículos Trabalhos internos: ligados à área de produção,
mas, nesse caso, feitos integralmente na agência; ex.: ilustrações, digitalizações, finalização de arquivos digitais etc.
Distribuição aproximada da receita bruta das agências: 10% a 15 % - valores resultantes da produção 5% a 10% - provenientes de receitas de trabalhos
internos 75% a 85% - comissões de mídia
Negociação Ação de se buscar, junto aos veículos de
comunicação, descontos e vantagens adicionais para otimizar a verba do cliente e garantir melhor remuneração à agência
Muitos veículos contribuem para a existência do desconto pelo desconto, ao fazerem suas tabelas com preços superdimensionados, para, quando derem os 30% a 50% de que os anunciantes tanto gostam, ficarem nos valores reais
Negociação Quando os descontos chegam a 90%, sem muitas pré-
condições, e são concedidos por veículos de porte, é sinal de que não se está dando a mínima bola à tabela de preços e aos clientes (bobos daqueles que conseguem 50% num desses veículos e acham que fizeram um bom negócio)
Quem crê que quanto mais alto o desconto melhor a eficiência da veiculação, esquece-se de que negociar mídia da maneira correta é mais complexo que negociar compra de enlatados por uma rede de supermercados, por exemplo
Há que avaliar a relação custo/benefício da veiculação contratada
Negociação O custo de mídia é avaliado pela tabela do
veículo e medido em segundos, páginas, colunas/cm ou m2 (no caso dos painéis de mídia exterior)
O benefício é avaliado nos seus fatores tangíveis, como tipo de público a ser atingido, população, quantidade de audiência, circulação, cobertura, freqüências de exposições, GRP, CPM e mediante dados de pesquisas, critérios matemáticos e estatísticos
Negociação Nos seus fatores abstratos, o benefício é avaliado
subjetivamente, por meio das adequações do veículo com o produto, com o anúncio, com os objetivos, a força de comunicação e o envolvimento do veículo.
Quanto pior for o custo/benefício do veículo, em relação ao veículo líder do seu segmento, ou em relação à média do custo/benefício do meio, maior deve ser o desconto a ser conseguido
Se o custo/benefício for melhor que o do líder, não há motivos para achar que 5% de desconto é muito pouco
Negociação Uma boa negociação de mídia deve se pautar
primeiramente em levantar a conhecer o que o veículo vai proporcionar como benefício e depois com o índice de desconto
Deve usar sempre o CPM, que implica quantificar populações, possibilitando comparações mais consistentes entre os veículos, em vez de valorar o que está sendo proposto, usando a tabela do próprio veículo
A correta quantificação do total de pessoas residentes em domicílios com TV em cada mercado é uma das principais informações de que as emissoras se valem para fazerem suas tabelas de preços; a outra são os índices de audiências
Negociação
Outros fatores que influenciam na decisão dos preços cobrados pelas emissoras: Demanda Preços dos concorrentes Qualificação do público Histórico das audiências Estimativas de audiências para os meses seguintes Importância econômica do mercado Sensibilidade do diretor comercial da emissora
Exemplo de negociação1º PASSO 2º PASSO 3º PASSO 4º PASSO
O preço de tabela bruto para inserção no Veículo X é de R$ 1.000,00
Negociação: em função do montante da verba, programas, faixas horárias, posições, seções, colocações, mercados, época do ano etc., e cada item tendo maior ou menor importância dependendo do meio e do veículo, a agência consegue um desconto de 10%
Reserva de espaço: o plano de investimento (PI) será enviado ao veículo com o valor bruto de R$ 900,00. O veículo emitirá fatura em nome do anunciante, aos cuidados da agência, nesse valor, constando na nota fiscal que está concedendo 20% de desconto obrigatório à agência, e que o valor que ele (veículo) receberá é de R$ 720,00 líquidos
Comissão da agência: a agência vai pagar os R$ 720,00 líquidos ao veículo e vai faturar ao cliente R$ 180,00, que é a comissão de 20% sobre o preço bruto negociado. Dependendo do montante da verba anual de veiculação do cliente, como determinam as normas do CENP, a agência poderá repassar até um máximo de 5% de sua comissão.
Cálculo da remuneração da agência
Preço de tabela bruto para inserção (veículo X) 1000Desconto conseguido pela agência para o anunciante 0,1Preço de tabela menos o desconto conseguido 900Desconto concedido pelo veículo à agência 0,2Valor líquido recebido pelo veículo 720Valor líquido recebido pela agência (comissão) 180Custo de produção 500Percentual legal cobrado sobre a produção 0,15Valor de produção cobrado do anunciante 575Remuneração total da agência 755Lucro líquido da agência 255
CÁLCULO DE REMUNERAÇÃO DE AGÊNCIA DE PROPAGANDA
Classificação econômica Critério de Classificação Econômica Brasil (ABA e ANEP)
Objetivos: Ter um sistema de pontuação que possa estimar com
eficiência a capacidade de consumo da população pesquisada
Estabelecer cortes na classificação da população que permita discriminar grandes segmentos
Facilidade na coleta e operacionalização da classificação entre a população pesquisada
Precisão da informação coletada, considerando os diferentes níveis de entrevistadores
Capacidade de discriminação do poder de compra Condições de uniformidade geográfica para aplicação em
todo o país Estabilidade ao longo do tempo
Classificação econômica Principais características do critério Brasil:
Atribuição de pesos diferenciados para determinados bens duráveis e itens de conforto e status familiar, quando a família tem a posse ou o uso de dois ou mais deles
Subdivisão das classes A e B em A1 e A2, B1 e B2, a fim de atender produtos cujos targets são muito específicos
Atualização das correlações entre posse de bens duráveis e itens de conforto e status familiar, com a rende familiar
Itens pesquisados para o critério Bens duráveis:
Posse e número de rádios (*) Toca-discos laser Aparelho de som convencional Posse e nº de TVs em cores (*) Posse e nº de TVs em P&B Videocassete (*) Posse e nº de automóveis (*) Máquina de lavar roupas (*) Aspirador de pó (*) Geladeira de uma porta (*) Geladeira duplex (*) Freezer (*) Microondas Computador
Conforto e status familiar: Se tem e nº de
empregadas mensalistas (*)
Se a moradia é própria ou não
Nº de banheiros (*) Posse de caderneta de
poupança e outras aplicações financeiras
Posse de linha telefônica Nível de instrução do
chefe da família (*) Ocupação do chefe de
família Tamanho da família
(*) Itens considerados para o Critério.