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Segmento da Reabilitação: Evolução e tendências Análise Estasca 1

Reabilitação: dados estatisticos

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Segmento da Reabilitação: Evolução e tendências; Análise Estatística no Plano europeu, nacional e regional

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Segmento da Reabilitação: Evolução e tendências

Análise Estatística

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Índice

1. Panorama Europeu...................................................................................................... 3

1.1. Produtividade do Setor da Construção................................................................. 3

2. Panorama Nacional......................................................................................................5

2.1. População e Famílias Residentes.......................................................................... 5

2.2. Parque Habitacional..............................................................................................5

2.3. Parque Habitacional Arrendado..........................................................................11

2.4. Reabilitação de edifícios e o setor da construção............................................... 12

2.5. Produção e Valorização de Resíduos na Construção...........................................19

3. Panorama Regional: Porto......................................................................................... 21

3.1. População e famílias residentes (INE)................................................................. 21

3.2. Parque habitacional............................................................................................ 21

3.3. Parque Habitacional Arrendado..........................................................................23

3.4. Reabilitação de edifícios e o setor da construção............................................... 23

5. Conclusão.................................................................................................................. 24

6. Bibliografia.................................................................................................................29

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1. Panorama Europeu

1.1. Produtividade do Setor da Construção

Portugal continua a apresentar valores de produtividade do segmento da reabilitação

de edifícios inferiores à média europeia.

Gráfico 1: Produtividade do segmento de reabilitação de edifícios em países da União Europeia | 2011(Fonte: EUROCONSTRUCT, 74th Conference)

Em países como a Espanha e a Irlanda a construção nova de edifícios tem sofrido um

desinvestimento muito superior ao que tem ocorrido em Portugal. Embora no mercado de

construção europeu a reabilitação tenha um peso bastante significativo, representando no

mercado português apenas 6%, a verdade é que, em Portugal, 1,9 milhões de fogos (32% dos

alojamentos) carecem de intervenção urgente.

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Gráfico 2: Taxa de variação da produtividade do segmento da construção de edifícios em Portugal, Espanha eIrlanda | 2008-2012(Fonte: EUROCONSTRUCT, 74th Conference)

Hugo Monteiro (2011) refere na sua tese que o valor médio de produção de RCD na

Europa é de 502 kg por pessoa por ano (Symonds Group Ltd, 1999), sendo os sectores da

reabilitação e demolição os que mais contribuíram para estes valores. Em países como França,

Suécia, Alemanha ou Dinamarca, o investimento nestes sectores foi reforçado, sendo que o

investimento no sector da reabilitação aumentou 22% (Ferreira, 2001).

Segundo o Gabinete de Estatsticas da União Europeia (Eurostat), na década entre

1996 e 2006, a percentagem de resíduos cujo destino final foi o aterro reduziu de 60% para

41%, o que significa que terá havido um aumento da relevância das técnicas alternativas de

tratamento de resíduos (gráfico 3).

Gráfico 3: Tipo de tratamentos dados de resíduos, percentagens do total tratado (Eurostat, 2006).

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2. Panorama Nacional

2.1. População e Famílias Residentes

População

Os censos de 2011 revelam que a população residente em Portugal sofreu um

aumento de 1,9% face a 2001 e o número de famílias aumentou 11,6%. (Borges, 2012: 61)

Gráfico 4: Evolução da população residente, 2011 (Fonte: INE, Censos 2011 | Borges, 2012: 61)

Condições de vida

As famílias encontram-se mais endividadas que em 2005, com atrasos em pagamentos

de rendas, encargos ou despesas correntes e sem capacidade para assegurar o pagamento

imediato de despesas sem recorrer a empréstimos.

Gráfico 5: Indicadores de privação material na população total | 2005-2011 (Fonte: INE, Censos 2011)

2.2. Parque Habitacional

Distribuição territorial

Quanto à distribuição territorial do parque habitacional, os Censos de 2011 revelam

um forte crescimento do parque face a 2001, o número de edifícios destinados à habitação é

de 3 544 389 e o número de alojamentos ficou nos 5 878 756. Face a 2001 registou-se um5

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aumento de 16,3% de alojamentos e 12,1% de edifícios destinados à habitação recenseados, o

que significa que há mais 384 346 edifícios e 823 834 alojamentos (Borges, 2012: 61) Entre 1991 e

2011 foram construídos mais de 80 000 alojamentos por ano. Em 2011, verificava-se a

existência de 1,45 alojamentos por família.

Época de construção

Uma parte significativa dos edifícios existentes é relativamente recente. 63% dos

edifícios foram construídos após 1970.

Gráfico 6: Número de edifícios clássicos segundo a época de construção do edifício, 2011 (Fonte: INE, Censos 2011)

Verifica-se uma distribuição regional desigual do índice de envelhecimento do

edificado. O Índice de envelhecimento corresponde ao número de edifícios construídos até

1960 no total de edifícios construídos após 2001 (Fonte: INE). A região do Algarve e as regiões

localizadas em torno da Grande Lisboa e do Grande Porto apresentaram menores índices de

envelhecimento dos edifícios.

Gráfico 7: Índice de envelhecimento dos edifícios, por NUTS III, 2011 (Fonte: INE, Censos 2011)

Estado de Conservação

Segundo os Censos de 2011 a maioria dos edifícios do País não necessita de reparação

(71%) e quase um terço dos edifícios necessita de algum tipo de intervenção (17%). Apesar da6

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melhoria generalizada do estado de conservação dos edifícios entre 2001 e 2011, subsistiam

no País cerca de 1 milhão de edifícios que necessitam de intervenção. Estes valores devem ser

analisados com cautela, uma vez que estes dados foram obtidos através de Inspeção visual

exterior sobre o tipo de reparações necessárias devido à degradação da estrutura, cobertura,

paredes e caixilharia exteriores do edifício. Muitos dos edifícios estão em pior estado de

conservação do que a sua aparência exterior demonstra.

Gráfico 8: Número de edifícios clássicos segundo o estado de conservação, 2011 (Fonte: INE, Censos 2011)

O estado de conservação dos edifícios não varia substancialmente nas diferentes

regiões do País. A proporção de edifícios sem necessidade de reparação varia entre 63% e

79%.

Gráfico 9: Distribuição de edifícios clássicos segundo o estado de conservação, por NUTS III, 2011 (Fonte: INE, Censos 2011)

O estado de conservação melhora de forma acentuada nos edifícios cuja construção é

mais recente. A proporção de edifícios sem necessidade de reparação aumenta de 37% para

95%.

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Gráfico 10: Distribuição de edifícios clássicos segundo o estado de conservação, por época de construção doedifício, 2011 (Fonte: INE, Censos 2011)

Os edifícios com paredes de alvenaria de pedra solta ou adobe apresentam pior estado

de conservação, são os que se encontram mais degradados, com necessidade de grandes

reparações. Este é o nosso objeto de mercado, este dado revela que existem um grande

número de edifícios de caraterísticas idênticas às que procuramos, de construção tradicional

que necessitam de intervenção urgente, ou seja, grande fonte de recolha e reutilização de

materiais/produtos antigos.

Gráfico 11: Distribuição de edifícios clássicos segundo o estado de conservação, por tipo de estrutura do edifício, 2011 (Fonte: INE, Censos 2011)

Ocupação

Portugal tem, hoje, perto de 1 900 000 alojamentos sem ocupação permanente, mais

35% em relação a 2001, que consumiram cerca de 200 mil milhões de euros de economias e de

capacidade de endividamento das famílias. (Cóias, 2011: 1)

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Em 2011 existem em Portugal cerca de 13% do total de alojamentos familiares vagos.

Do total de alojamentos vagos, encontravam-se para arrendar em 2011 mais 38% do que em

2001. A região Norte apenas registou um aumento de 2% de alojamentos vagos para arrendar.

(Borges, 2012: 61) O número de alojamentos vagos disponíveis no mercado, para arrendar ou

para venda, era mais que duas vezes superior à carência habitacional quantitativa.

Gráfico 12: Alojamentos familiares clássicos segundo a forma de ocupação, 2011 (Fonte: INE, Censos 2011)

As razões da existência de casas vazias são várias: não há escoamento de uma parte

destes fogos no mercado atual, outra parte aguarda licenciamentos, outra ainda não está no

mercado porque não à confiança ou porque as condições de habitabilidade são baixas.

Também existe uma parte desta parcela que não é possível quantificar e que está vazia por

corresponder a um mero investimento financeiro à espera do melhor retorno. Este último

fenómeno abrandou na sequência da crise financeira, provocando uma queda acentuada das

expectativas de retorno.

(Borges, 2012: 62)

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(Borges, 2012: 62)

Em 2011, face a 2001 o n.º de alojamentos vagos para arrendar (não ocupados que se

encontram no mercado de arrendamento) aumentou de 80 mil para 110 mil – tendência

generalizada a todas as regiões NUTS II. De 2001 para 2011 verificou-se uma estabilidade da

proporção de alojamentos vagos para arrendar.

Gráfico 13: Distribuição de alojamentos familiares clássicos vagos segundo a finalidade, 2001 e 2011 (Fonte: Censos 2011)

Gráfico 14: Variação de alojamentos familiares clássicos vagos (para vender ou arrendar) | 2001- 2011 (Fonte: Censos 2011)

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Gráfico 15: Distribuição de alojamentos familiares clássicos vagos (para vender ou arrendar), por NUTS II | 2011(Fonte: Censos 2011)

Resumindo, nos dados dos Censos de 2011 aponta-se para 5.879.845 alojamentos em

Portugal, correspondendo a 3.550.823 edifícios, para 10.555.853 pessoas residentes,

correspondendo a 1,8 pessoas por alojamento e 2,97 pessoas por edifício. O número de

alojamentos vagos disponíveis no mercado é muito superior à diferença entre o nº de famílias

e alojamentos familiares ocupados como residência habitual. (FEUP_AICCOPN).

2.3. Parque Habitacional Arrendado

Para o conjunto do país, em 2011 o parque habitacional arrendado registou um

aumento de cerca de 6,3% face a 2001. (Borges, 2012: 63)

Em 2011 do total de alojamentos familiares, 20% eram de residência habitual (cerca de

800 mil) ocupados por arrendatários e 73% pelo proprietário. Em 2011, face a 2001 a

proporção de alojamentos arrendados diminui de 21% para 20% – estabilidade também

observada ao nível regional.

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(Borges, 2012: 63)

(Borges, 2012: 64)

(Borges, 2012: 65)

2.4. Reabilitação de edifícios e o setor da construção

Setor da construção

Verifica-se uma diminuição do número de entidades detentoras de qualificação a partir

de 2008. A redução registada em 2012 é equivalente ao triplo do conjunto dos três anos

anteriores. A maior diminuição refere-se à 1.ª categoria correspondente a «Edifícios e

património construído». As 2.ª, 3.ª e 4.ª categorias registam aumento do número de alvarás.

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Gráfico 16: Variação do número de alvarás e de ttulos de registo | 2004-2012 (Fonte: InCI)

Gráfico 17: Variação do número de alvarás e de ttulos de registo | 2004-2012 (Fonte: InCI)

Regista-se um aumento do número de entidades com alvará referente a «Reabilitação

e conservação de edifícios» o que revela maior consciencialização da necessidade de alteração

do perfil de intervenção no mercado. Verifica-se também que mais de 50% são de classe 1

(Classe 1 corresponde a obras até 166 000 €), o que corresponde a pequenas intervenções.

Continua a ser dada uma importância secundária às obras de reabilitação de edifícios.

Gráfico 18: Número de alvarás da 1.ª categoria, por classe de empreiteiro geral ou construtor geral | 2008-2012(Fonte: InCI)

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Gráfico 19: Número de alvarás da 1.ª categoria, «Reabilitação e conservação de edifícios», por classe | 2008-2012(Fonte: InCI)

O setor da construção não se limita apenas às empresas de construção. Verificou-se

uma diminuição significativa do número de empresas nos últimos 5 anos. Entre 2008 e 2011

registou-se uma diminuição de cerca de 27 000 empresas. As regiões do Algarve e dos Açores

foram as que apresentaram maiores variações do número de empresas ligadas ao setor da

construção.

Gráfico 20: Número de empresas do setor da construção | 2004-2011 (Fonte: INE, Sistema de Contas Integradas dasEmpresas)

Produtividade no setor da construção

O principal segmento do setor da construção é o relacionado com a construção nova

de edifícios. O segmento da reabilitação de edifícios representa cerca de 26% da produtividade

do setor da construção em Portugal, no ano de 2011.

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A reabilitação de edifícios residenciais representa 20% da produtividade do setor da

construção.

Gráfico 21: Produtividade dos segmentos do setor da construção em Portugal | 2011(Fonte: EUROCONSTRUCT, 74th Conference)

Estima-se que a redução da produtividade nos diversos segmentos seja superior à

média europeia e que a sua recuperação seja mais lenta.

Gráfico 22: Perspetivas de evolução da produtividade do sector da construção em Portugal e média europeia | 2009– 2015 (Fonte: EUROCONSTRUCT, 74th Conference)

Alojamentos reabilitados

Continuámos a construir? Na última década a variação da proporção de alojamentos

reabilitados foi significativa.

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Gráfico 23: Distribuição do número de fogos concluídos, por tipo de obra | 1991-2011Fonte: INE, Estatsticas das Obras Concluídas

A evolução da proporção deveu-se não ao aumento da reabilitação mas à diminuição

da construção nova. O número de alojamentos reabilitados tem-se mantido relativamente

estável nos últimos anos.

Gráfico 24: Número de alojamentos concluídos em obras de construção nova e reabilitação | 1991-2011(Fonte: INE, Estatsticas de obras concluídas)

A reabilitação tem sido maioritariamente resultado de intervenções consideradas

como «ampliações» de alojamentos existentes. A reabilitação tem sido promovida de uma

forma geral por entidades particulares (pessoas singulares e empresas privadas), sendo que a

representatividade das outras entidades é bastante reduzida.

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Page 17: Reabilitação: dados estatisticos

Gráfico 25: Número de alojamentos concluídos em obras de reabilitação, por tipo de obra | 1991-2011(Fonte: INE, Estatsticas das obras concluídas)

Gráfico 26: Número de alojamentos concluídos em obras de reabilitação, por entidade promotora | 1995-2011(Fonte: INE, Estatsticas das obras concluídas)

Alojamentos novos

O número de alojamentos concluídos em construções novas tem registado uma

significativa desaceleração, prevendo-se a continuação desta tendência. Redução de cerca de

80% no número de novos alojamentos concluídos entre 2009 e 2015.

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Page 18: Reabilitação: dados estatisticos

Gráfico 27: Número de alojamentos concluídos em obras de construção nova(Fonte: INE, Estatsticas das obras concluídas; EUROCONSTRUCT, 74th Conference)

Confiança na reabilitação urbana

Em maio de 2014, o Indicador de Confiança do Barómetro da Reabilitação Urbana,

constante do Inquérito Mensal à Atividade da Construção realizado pela AICCOPN, regista um

crescimento de 2,9%, face ao mês anterior. No entanto o nível de atividade cai 1,3%.

Desde o início do ano e até finais de abril, foram licenciadas 2.333 obras de

reabilitação urbana. Este número, apesar de representar uma redução de 4,2%, em termos

homólogos, revela uma melhoria muito significativa face aos -23,8% apurados em 2013.

Gráfico 28: (AICCOPN)

O parque imobiliário do país está muito degradado: a nível nacional, 27% das

habitações precisam de obras e, em Lisboa e no Porto a taxa é de 43%. No total, há 918 mil

edifícios em Portugal a necessitar de reparações e mais de um terço destes está em mau

estado. Estas são as conclusões de um estudo da Faculdade de Economia da Universidade do

Porto (FEUP). (Alves, 2014)

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Page 19: Reabilitação: dados estatisticos

Para reabilitar os mais de 900 mil edifícios de habitação que necessitam de ser

reparados seria necessário investir 38 mil milhões de euros, estima o estudo da Associação dos

Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AIC- COPN) realizado pela FEUP e citado pelo

Jornal de Notcias. (Alves, 2014)

Uma das causas para esta degradação mais acentuada é a elevada idade média dos

edifícios nestes municípios: 62 e 61 anos, respetivamente. O trabalho da FEUP estima que

seriam necessários 3,2 mil milhões para reabilitar as casas da capital e 1,3 mil milhões de euros

para reabilitar todas as casas da invicta. (Alves, 2014)

2.5. Produção e Valorização de Resíduos na Construção

Segundo o gráfico apresentado pela equipa de trabalho do Plano Nacional de Gestão

de Resíduos 2011-2020, em Portugal no ano de 2009, o setor da construção é a terceira

atividade económica que mais resíduos encaminha para operadores de gestão de resíduos.

Gráfico 29: Resíduos gerados por atividades económicas e encaminhados para operadores de gestão de resíduos

Hugo Monteiro, na sua tese final acerca do estado da arte de resíduos de construção e

demolição, apresenta uma tabela de 2011 com os diferentes tipos de resíduos em Portugal.

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Page 20: Reabilitação: dados estatisticos

Dentro dos materiais que o projeto repositório de materiais prevê recolher, é possível

perceber que a percentagem de resíduos de telhas, materiais cerâmicos, madeira, gesso vem

logo a seguir aos de maior percentagem, como solos e rochas contaminadas e o betão.

Os metais representam uma percentagem muito reduzida destes resíduos, sendo que

o ferro e o aço assumem os valores mais elevados dos resíduos metálicos, contudo ainda

pouco significativo. Este dado demonstra que é possível reutilizar alguns destes metais,

tratando-se de ferragens provenientes de edifícios antigos e que supria a necessidade dos

arquitetos neste campo.

Material Demolição (%) Remodelação (%) Nova construção (%)Edifício deHabitação

Edifício deserviços

Edifício dehabitação

Edifício deserviços

Edifício dehabitação

Edifício deserviços

Betão 10.5 74.6 2.3 14.5

Tijolos 15.1 1.5 51.7 12.6

Ladrilhos, telhas e materiais cerâmicos 0.66 0.31 1.6 1.3

Mistura ou frações separadas de betão,tijolos, telhas e materiais cerâmicos não contaminados

10.4 12.3 31.3 56.6 82.9 72.7

Madeira 3.8 5.1 1.7 1.7 4.2 7.4

Vidro 0.12 0.31 0.18 0.13

Plásticos 0.02 0.14 0.03 0.24 0.16 0.63

Papel e Cartão 0.29 0.60 1.2 2.6

Alcatrão e produtos de alcatrão 0.01

Misturas betuminosas contendo alcatrão 0.74

Alumínio 0.01 0.06 0.01

Chumbo 0.05 0.09

Ferro e Aço 0.49 2.4 0.19 0.10

Mistura de metais 0.03 0.61 0.62 1.33 4.5 7.8

Solos e rochas contaminados 50.3 5.53 5.19

Materiais de isolamento nãocontaminados

0.01 0.34

Materiais de isolamento contendosubstâncias perigosas

0.36

Materiais de construção contendoamianto

0.02

Material de gesso não contaminado 4.4. 0.01 4.25 5.21 6.4 7.5

RCD contaminado com substânciasperigosas

0.69 1.0

Mistura de resíduos sólidos municipaiscom materiais equivalentes

0.21 0.40 0.75 1.5

Outros resíduos 3.5 0.18

Gráfico 30: Distribuição de diferentes componentes dos RCD em Portugal (Coelho, A., & Brito, J. d, 2011ª in

Monteiro, 2011: p.49)

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Page 21: Reabilitação: dados estatisticos

Não existem dados concretos sobre a quantidade de RCD produzidos no nosso país,

havendo apenas algumas ideias sobre a sua distribuição.

Monteiro (2011), na pesquisa realizada para o estudo que desenvolveu chegou ao

valor de 1/5 do total de resíduos produzidos em Portugal, seguindo os indicadores dos outros

países da europa. Alguns documentos pouco precisos apontam valores muito distintos para a

produção de RCD por ano por pessoa, no entanto demonstram não fogem à média europeia e

a par disto existe uma evolução nas atividades de reabilitação e demolição, tal como regista a

tendência mundial.

3. Panorama Regional: Porto

3.1. População e famílias residentes (INE)

Numa análise por Nomenclatura Comum das Unidades Territoriais Estatsticas (NUTS

II), e no que respeita à Área Metropolitana do Porto, registou-se um aumento de população

entre 2001 e 2011, com evoluções de +2,7%. Os dados são indicadores do movimento de

concentração da população junto das grandes áreas metropolitanas. Contudo, o município do

Porto perdeu população na última década, o que aponta para um aglomerado de população

em redor desta cidade. (Borges, 2012: 61)

3.2. Parque habitacional

Distribuição territorial

Além da grande densidade populacional, a Área Metropolitana do Porto (AMP) tem

também um parque habitacional em constante crescimento desde 1991. O Porto concentra

2,3% do total de alojamentos em Portugal. (Borges, 2012: 62)

Época de construção | Estado de Conservação

No Porto o estado de degradação física dos imóveis é geral. Segundo os Censos de

2011, 50% dos edifícios foram construídos antes do ano de 1946 e, como tal,

aproximadamente 67% dos edifícios necessitam de reparações e 30% necessitam de

médias/grandes reparações. No Grande Porto a idade geral do edificado é bastante menos

avançada na medida em que mais de 50% dos edifícios foram construídos a partir da década

de 70 (apenas 22% do numero total de edifícios foram construídos neste período no concelho

do Porto).

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Page 22: Reabilitação: dados estatisticos

Gráfico 31: Estado de Conservação dos Edifícios na Cidade do Porto, 2001/2011 (Fonte: INE)

Gráfico 32: Total de Médias e Grandes Reparações e Edifícios Muito Degradados, 2001/2011 (Fonte: INE)

Ocupação | Usos

No que diz respeito aos usos dos edifícios, em 2011, predominam as construções com

raiz tipológica residencial, o que fornece à função habitacional uma relevância central num

programa de reabilitação urbana. Verificou-se um aumento de aproximadamente 13 mil

alojamentos familiares no Porto face a 2001 dos quais 3 mil correspondem a residências

habituais, 3 mil a residências secundárias e os restantes cerca de 7 mil alojamentos estão

vagos (54% da variação de alojamentos familiares). O número de alojamentos vagos no

concelho do Porto é de aproximadamente 26 mil correspondendo a 19% dos alojamentos

existentes, verificando-se nas freguesias do núcleo central as maiores taxas de alojamentos

vagos face ao número total de alojamentos dessas freguesias.

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Page 23: Reabilitação: dados estatisticos

3.3. Parque Habitacional Arrendado

Relativamente aos alojamentos familiares clássicos de residência habitual, arrendados

ou subarrendados, a Área Metropolitana do Porto representa cerca de 13% desse parque e o

município do Porto concentra 5% do total. (Borges, 2012: 63)

A Área Metropolitana do Porto cresceu face a 2001, registando evolução de 7,5%. Não

obstante, o município do Porto (-4%) já registou uma quebra nos alojamentos arrendados face

a 2001. (Borges, 2012: 64)

Na Área Metropolitana do Porto os alojamentos arrendados representam 28% do

parque habitacional. Estes valores são em parte infuenciados pelo peso que o mercado de

arrendamento tem nestes municípios. No município do Porto, os alojamentos arrendados

pesam 43% no parque habitacional, o que equivale a cerca de 42.962 alojamentos. (Borges,

2012: 65)

3.4. Reabilitação de edifícios e o setor da construção

Alojamentos reabilitados

De acordo com a Confidencial Imobiliário, tendo por base a informação referente

ao licenciamento municipal de obras no município do Porto, no 1º trimestre de 2014

cerca de metade dos fogos licenciados para reabilitação são integrados em projectos de

alojamento colectivo, habitualmente destinados ao sector turístico como são os casos dos

hostels. (S.a., 2014)

Neste período, foram licenciados para reabilitação sete empreendimentos deste

tipo, que incluíam um total de 28 fogos, estando todos localizados no coração da zona

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Page 24: Reabilitação: dados estatisticos

histórica da cidade, designadamente nas freguesias da Sé, Vitória e São Nicolau. (S.a.,

2014)

No total do trimestre, a autarquia Portuense emitiu licenças para 57 fogos

inseridos em projectos de reabilitação, sendo que além destes 28 fogos em projectos de

alojamento colectivo, os restantes 29 dizem respeito a um só empreendimento localizado

na freguesia do Bonfim. (S.a., 2014)

Estes números revelam a pouca dinâmica do licenciamento para habitação nova.

Alojamentos novos

Na análise aos últimos 12 meses (período compreendido entre o 2º trimestre de

2013 e o 1º trimestre de 2014), a emissão de licenças para habitação nova no Porto

totalizou os 55 fogos, numa tendência trimestral descente. Já no caso do licenciamento de

obras em edificado (reabilitação), o volume de fogos residenciais licenciados nesse

período de 12 meses foi de 104 unidades. (S.a., 2014)

Confiança na reabilitação urbana

No Grande Porto detetam-se 59 mil edifícios Mas é na zona central da Área

Metropolitana do Porto, nas freguesias bem no coração da Invicta, que se concentram,

simultaneamente, as maiores carências qualitativas em termos de habitação, os edifícios

mais antigos, a população mais idosa e a maior proporção de alojamentos vagos. (Alves,

2014)

Investimento na reabilitação

A partir dos cálculos realizados a 30 de junho 2013 pela Porto Vivo, SRU e Câmara

Municipal do Porto, o investimento público entre 2005 e 2013 rondava 53.063.722€ e o

investimento privado foi estimado em 599.741.434€. (Rui Quelhas, Administrador executivo da

SRU)

5. Conclusão

O sector da construção assume um papel muito expressivo na economia nacional,

originando um crescimento abrupto das cidades. Assim, não é de estranhar que atualmente

existam aproximadamente 6 milhões de casas em Portugal, sendo que 30% destas, ou seja,

perto de 1 900 000 alojamentos estão vagos, mais 35% em relação a 2001.

24

Page 25: Reabilitação: dados estatisticos

A excessiva oferta de edifícios em relação à procura levou a uma significativa

desaceleração da construção nova, que segundo dados fornecidos pelo INE, registou uma

redução de cerca de 80% entre 2009 e 2015.

A reabilitação surge como uma alternativa a esta crise na construção, permitindo não

só a redução de custos relativamente à construção de edifícios novos, como também o

aproveitamento da construção já existente. Na verdade, Portugal surge destacado pela

negativa no investimento direcionado para a reabilitação de edifícios, com uma percentagem

de apenas 26,1%, em relação aos restantes países da EU que apresentam 34,9%.1

A evolução da proporção entre a construção nova e a reabilitação deveu-se não ao

aumento da reabilitação mas à diminuição da construção nova. O número de alojamentos

reabilitados tem-se mantido relativamente estável nos últimos anos, o segmento da

reabilitação apresenta ainda um dinamismo limitado.

Importa destacar que entre 2001 e 2011 três modificações conjunturais foram propícias

à dinamização da reabilitação:

Iniciativas legislativas no âmbito do regime de arrendamento urbano e do regime

jurídico da reabilitação;

Crise financeira que dificultou o acesso ao crédito para aquisição de habitação e para o

financiamento das empresas;

Entrada de novos atores e soluções de organização na gestão e promoção das

intervenções de reabilitação.

A reabilitação tem sido maioritariamente resultado de intervenções consideradas

como «ampliações» de alojamentos existentes. A reabilitação tem sido promovida de uma

forma geral por entidades particulares (pessoas singulares e empresas privadas), sendo que a

representatividade das outras entidades é bastante reduzida. Esta dinamização que necessita

ainda de ser consolidada.

Porém, existem ainda fatores que podem estar a retrair a atividade do segmento da

reabilitação, nomeadamente:

Falta de liquidez financeira das empresas e dos promotores imobiliários;

1 Nesta análise importa referir que apenas foram contabilizados os dados referentes aos

edifícios que necessitam de licença municipal ou de comunicação prévia aos municípios.25

Page 26: Reabilitação: dados estatisticos

Dificuldade de escoamento de habitação nova;

Existência de um quadro legal da construção que não se adequa (parcial ou

substancialmente) às intervenções de reabilitação.

Ainda assim, em maio de 2014, o Indicador de Confiança do Barómetro da Reabilitação

Urbana, constante do Inquérito Mensal à Atividade da Construção realizado pela AICCOPN,

regista um crescimento de 2,9%, face ao mês anterior. Desde o início do ano e até finais de

abril, foram licenciadas 2.333 obras de reabilitação urbana. Este número revela uma melhoria

muito significativa face aos -23,8% apurados em 2013.

A par deste cenário regista-se ainda um aumento do número de entidades com alvará

referente a «Reabilitação e conservação de edifícios» o que revela maior consciencialização da

necessidade de alteração do perfil de intervenção no mercado. O aumento do dinamismo

deste segmento está criar condições de absorção de mão-de-obra perdida provenientes de

empresas da construção de nova habitação. Esta transferência de mão-de-obra exige esforços

de atualização e formação profissional para qualificar esses recursos humanos.

O parque imobiliário do país está muito degradado: a nível nacional, 29% das

habitações precisam de obras e, em Lisboa e no Porto a taxa é de 43%. No total, há 918 mil

edifícios em Portugal a necessitar de reparações e um quinto destes está em mau estado.

Os edifícios com paredes de alvenaria de pedra solta ou adobe apresentam pior estado

de conservação, são os que se encontram mais degradados, com necessidade de grandes

reparações. Este é o nosso objeto de mercado, este dado revela que existem um grande

número de edifícios de caraterísticas idênticas às que procuramos, de construção tradicional

que necessitam de intervenção urgente, ou seja, grande fonte de recolha e reutilização de

materiais/produtos antigos.

A dinamização do segmento da reabilitação do parque habitacional justifica-se em

virtude do número de edifícios que carece de intervenção, da permanência de um número não

despiciente de alojamentos com carências qualitativas e como forma de compensar a redução

na atividade de construção de nova habitação.

Quanto ao panorama na cidade do Porto, no que respeita à área metropolitana, o

parque habitacional concentra 2,3% do total de alojamentos em Portugal, 623.596

alojamentos e 273.469 edifícios, onde predominam as construções de raiz tipológica

residencial, o que fornece à função habitacional uma relevância central num programa de

26

Page 27: Reabilitação: dados estatisticos

reabilitação urbana. No que respeita ao número de edifícios, o Porto representa 1,3% do total

nacional.

O estado de degradação física dos imóveis é geral. No Grande Porto os edifícios

construídos antes de 1946 representam apenas 22% do número total de edifícios construídos.

Verificou-se um aumento de aproximadamente 13 mil alojamentos familiares no Porto

face a 2001 dos quais 7 mil correspondem a alojamentos vagos. O número de alojamentos

vagos no concelho do Porto é de aproximadamente 26 mil correspondendo a 19% dos

alojamentos existentes, verificando-se nas freguesias do núcleo central as maiores taxas de

alojamentos vagos face ao número total de alojamentos dessas freguesias.

Na análise aos últimos 12 meses (período compreendido entre o 2º trimestre de

2013 e o 1º trimestre de 2014), a emissão de licenças para habitação nova no Porto

totalizou os 55 fogos, numa tendência trimestral descendente. Já no caso do

licenciamento de obras em edificado (reabilitação), o volume de fogos residenciais

licenciados nesse período foi de 104 unidades. Estes números revelam a grande dinâmica

do licenciamento para reabilitação. (S.a., 2014)

É na zona central da Área Metropolitana do Porto, nas freguesias bem no coração

da Invicta, que se concentram, simultaneamente, as maiores carências qualitativas em

termos de habitação, os edifícios mais antigos, a população mais idosa e a maior

proporção de alojamentos vagos. (Alves, 2014)

A partir dos cálculos realizados a 30 de junho 2013 pela Porto Vivo, SRU e Câmara

Municipal do Porto, o investimento público entre 2005 e 2013 rondava 53.063.722€ e o

investimento privado foi estimado em 599.741.434€. (Rui Quelhas, Administrador executivo da

SRU)

O estudo de mercado realizado a técnicos envolvidos no setor da reabilitação, 30

arquitetos, 10 construtores e 220 inquéritos permite-nos concluir que o desperdício de

materiais de qualidade é continuamente praticado, devido a fatores como desconhecimento,

falta de mão-de-obra especializada, redução de custos, tempo para finalização da obra,

condicionantes de projeto, entre outros. No entanto existe um grande segmento de técnicos

que por sua vez procuram estes materiais com a patine do tempo por se revelarem mais

autênticos e valiosos no testemunho da narrativa de um edifício.

A oferta de materiais existe espalhada por alguns repositórios privados, mas não se

assume perante o mercado, a procura é relevante em praticamente todas as obras de

27

Page 28: Reabilitação: dados estatisticos

reabilitação pelo estado de degradação avançada do tipo de edifícios caraterísticos de um

centro histórico.

Cabe ao repositório de materiais de construção a sistematização de todos os atores,

que fornecem e procuram materiais de forma a criar uma rede dinâmica, quer de materiais,

quer de contactos que promovam esta reutilização, excluindo estes materiais da cadeia

predestinada de resíduos.

6. Bibliografia

Documentos

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Dissertações de Mestrado

MONTEIRO, Hugo Felipe Moreira da Silva. 2011/2012. Resíduos de Construção e Demolição –

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e Tecnologias do Ambiente, Porto.

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