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Fundado em 19 de julho de 2000 por Carlos Roberto Coutinho Vitória, 6 de agosto de 2021 )) Ano XXII )) Nº 845 Edição Gratuita Semanal )) www.eshoje.com.br DIVULGAÇÃO POLÍTICA COLUNA CULTURA Apoio do PSD em 2022 é disputado )) 9 Primeiro clube capixaba de comédia )) 12 DIVULGAÇÃO ESHOJE Oposição que legitima gangsters )) 10 Trabalhando com metade do quadro de servidores efetivos, policiais civis capixabas atribuem situação à impunidade de criminosos, pelos crimes não solucionados )) 3 ES é o 2º estado com mais furtos de veículos no País Comida, história e cultura em Campinho Clima europeu junto à boa gastronomia fazem do Centro de Domingos Martins destino cobiçado no inverno capixaba )) 7 Em especial de Dia dos Pais, o técnico de enfermagem Edvaldo, o médico Rafael e o farmacêutico Renan relatam os desafios de estar na linha de frente contra a Covid-19 e ao mesmo tempo cuidar das suas famílias LUTA E LUTO DOS ÍNDIOS NO ESTADO Desaparelhamento da Funai tem sido mais um obstáculo em tempos de perdas )) 4 DIVULGAÇÃO LIÇÕES PATERNAS NA PANDEMIA )) 5

)) 10 ES é o 2º estado com mais furtos de veículos no País

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Page 1: )) 10 ES é o 2º estado com mais furtos de veículos no País

Fundado em 19 de julho de 2000 por Carlos Roberto Coutinho

Vitória, 6 de agosto de 2021 )) Ano XXII )) Nº 845 Edição Gratuita Semanal )) www.eshoje.com.br

DIVULGAÇÃO

POLÍTICA COLUNA CULTURA

Apoio do PSD em 2022 é disputado )) 9

Primeiro clubecapixaba de comédia )) 12

DIVULGAÇÃO ESHOJE

Oposição que legitima gangsters )) 10

Trabalhando com metade do quadro de servidores efetivos, policiais civis capixabas atribuem situação à impunidade de criminosos, pelos crimes não solucionados )) 3

ES é o 2º estado com mais furtos de veículos no País

Comida, história e cultura em CampinhoClima europeu junto à boa gastronomia fazem do Centro de Domingos Martins destino cobiçado no inverno capixaba )) 7

Em especial de Dia dos Pais, o técnico de enfermagem Edvaldo, o médico Rafael e o farmacêutico Renan relatam os desafios de estar na linha de frente contra a Covid-19 e ao mesmo tempo cuidar das suas famílias

LUTA E LUTO DOS ÍNDIOS NO ESTADODesaparelhamento da Funai tem sido mais um obstáculo em tempos de perdas )) 4

ARQUIVO PESSOAL

DIVULGAÇÃO

LIÇÕES PATERNAS NA PANDEMIA )) 5

Page 2: )) 10 ES é o 2º estado com mais furtos de veículos no País

2 Editorial SEXTA-FEIRA, 6 DE AGOSTO DE 2021

tiragem: Publicação digitalcirculação: Estadual e digitalperiodicidade: Semanal

Rua Paschoal Delmaestro, 260 Ed. Vila da Praia, Sl. 5 e 6 - Jardim Camburi - Vitória/ES - Cep. 29.090-460 - Tel. 27 3026-1777 / [email protected]

diretor geral

Carlos Roberto [email protected]

diretora administrativa

Bianca [email protected]

diretora de redação

Danieleh Coutinho - MTB/ES [email protected]

projeto gráfico

Renon Pena de Sáwww.ellaform.com.br

fotografias

Arquivo [email protected]

diagramação

Jeferson Louis - MTB/ES 3605/ES

editor Gustavo Gouvêa

redação

Agnes MoreiraAlexandre PassosAubrey EffgenLydia Lourenço

siga nossas redes sociais:

A opinião dos colunistas não reflete o posicionamento do veículo.

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@eshoje

eshoje

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instagramTWITTERFACEBOOK-FYOUTUBE

Renovação 1Meu caro jornalista, mas como

votar certo? Efetivamente não te-mos nenhuma garantia sobre co-mo os políticos eleitos vão atuar e, muito menos, dispomos de quaisquer mecanismos que pos-sam impedi-los de fazerem o que bem entendem. Entretanto, te-nho o entendimento de que uma possibilidade para assegurar a re-presentatividade do voto conferi-do pelos cidadãos aos políticos se daria com a implementação de um regime democrático perfeito, institucionalizado e orientado apenas por três princípios/funda-mentos básicos: (1) a não obriga-toriedade do voto; (2) a institui-ção de candidaturas independen-tes e (3) a revogação popular dos mandatos. Contudo, reconheço, isto é uma “utopia”.

Cézar Antônio Manhães

Renovação 2Eu adoraria votar em pessoas

honradas. Mas, como, se parece que só pode se candidatar quem passar pelo crivo dos ca-pitães de partidos? A gente nun-ca sai do 0 a 0.

Márcia Valle

Defesa do TSE 1Só de ver os nomes que assi-

naram dá para ver o porquê não querem voto auditável.

Rosi Valadão

Defesa do TSE 2Querem se defender. Pois, po-

de acontecer de que a sociedade brasileira descubra que nunca elegeu os nossos governantes.

Gilcemar Novaes

TransparênciaO povo quer a democracia, isto

é, transparência nas eleições para escolhemos os nossos legítimos representantes.

Cristina Fernandes

Assentos de idosos 1Deveria disponibilizar ôni-

bus só para idosos. Já viram quantas pessoas com sessenta anos ainda estão trabalhando para sustentar a família?

Marleni Siqueira

Assentos de idosos 2Eu evito sentar nos assentos

preferenciais, mas vejo muitos

jovens sentados. Na verdade, is-so vai da consciência de cada um. Até mesmo os assentos que não são destinados aos idosos devem ser oferecidos aos mes-mos, mas isso pouco ocorre no dia a dia, infelizmente.

Valéria Gama

Cartão para idososInfelizmente, existem alguns

idosos que não têm alguém pa-ra ajudar. Mas é só ir lá no Se-tpes e fazer o cartão do idoso. Vai poder passar a roleta e sen-tar. Quem não tem o cartão, é porque não quer ou não tem condições de ir fazer.

Ailson Thiago

Revólver giganteO mais bizarro é aquela pas-

seata com um revolver gigante, sendo que um vírus invisível já matou mais de 500.000 pesso-as no Brasil. Quem tem medo de um revólver gigante se tem um vírus inviável muito mais poderoso?

@tsandramarapereira

Manifestação 1Nossa... Isso porque está tudo

uma maravilha. Mais de 50% imunizados, economia bom-bando, vacina sendo comprada sem precisar de investigação... Esse Bolsonaro é muito bom! (contém ironia).

@marcela.ferreira.315

Manifestação 2Não vejo ninguém se mani-

festando contra a alta taxa tri-butária, altas nos combustí-veis, supermercados... Estão endividados até o pescoço, mas continuam defendendo o presidente.

@fsspereira

Custo de vidaO absurdo dos valores da ali-

mentação no mercado, na farmá-cia, no combustível, em coisas bá-sicas para o cidadão conseguir se manter. As taxas bancárias, car-tões de créditos para além do que é possível compreender. Precisa-mos de uma luta coletiva para ga-rantir dignidade ao cidadão de bem que trabalha para receber seu salário e ter o direito à ali-mentação, transporte...

@flaviamedeiros.libras

Incêndio de grande proporção atingiu uma madeireira na noite desta terça-feira (3), na Serra

JEFERSON LOUIS

FOTO DA SEMANA

EDITORIAL

ESPAÇO DO LEITOR

Dentre muitas outras constatações, as Olimpíadas de Tóquio têm nos lembrado algo: por trás de grande parte dos campeões existe um pai - ou uma mãe - que investiu amor, tempo e dedicação em seus filhos para que triunfassem no esporte e na vida.

Os pais e as Olimpíadas

O que dizer de pessoas como Harol-do Leal, pai da “Fadinha do Skate” , Rayssa Leal, medalhista de prata nas Olimpíadas de Tóquio? Em muitas das vezes, esportistas vencedores seguem os passos de pais apaixonados pelo es-porte. Em outros casos, como o do pai da Fadinha, que nunca tivera contato com o esporte, sensibilidade, empatia, companheirismo e amor pela vida da filha foram atitudes que proveram sa-bedoria para conduzi-la de uma sim-ples “brincadeira” à prata olímpica.

A menina ganhara o skate de pre-sente de um amigo de seu pai, tomou gosto e foi evoluindo aos poucos. Seu pai observara que sempre que retor-nava do trabalho, lá estava a Fadinha, evoluindo a cada dia em seu brinque-do. Quando o amigo que a presenteou com o skate a viu andando, disse que seu pai a levasse numa pista, pois ela teria futuro. Haroldo, então, o fez e prosseguiu em caminhar ao lado da filha, “deixando fluir”, possibilitando que o interesse por uma carreira do esporte partisse dela. Quando sua car-reira começou a deslanchar e ficou impossível conciliar seu trabalho e o de sua esposa com a rotina de compe-tições da filha, abriram mão de seus empregos para gerenciar a carreira de Rayssa, o que o fazem até hoje.

E que dizer de Luizinho Ferreira, pai do brilhante Ítalo Ferreira, que fez his-

tória nos Jogos de Tóquio ao ser o pri-meiro surfista campeão olímpico de todos os tempos? Vendo o interesse do filho pelo esporte ao pegar a tam-pa do isopor onde o pai guardava os peixes que pescava – ele é pescador – para nela surfar, Luizinho, sem mui-tos recursos para investir no filho, comprou a primeira prancha de Ítalo fazendo um escambo com peixes que pescava. Com a evolução de Ítalo e seu ingresso no mundo das competições, pagava, também a partir dos peixes, as inscrições do filho e o acompanha-va nos eventos. Sofreu junto de Ítalo pela falta de patrocínio e pelo precon-ceito dos juízes contra os nordestinos, nos campeonatos nacionais. Mas era o ombro que consolava Ítalo e tam-bém a mão que o reerguia quando ele desanimava e pensava em desistir.

Existem também as “pães”, aquelas que fazem o papel de pai e mãe ao mesmo tempo, dado à ausência ou ne-gligência dos pais, algo que, infeliz-mente, não é incomum. É o caso de Rosa Santos, mãe do fenômeno Rebe-ca Andrade, que entrou para a histó-ria da ginástica rítmica brasileira ao se tornar a primeira mulher a meda-lhar na modalidade nas Olimpíadas, trazendo nada menos do que um ou-ro e uma prata. Empregada domésti-ca e mãe de sete filhos, Rosa andava a pé para o trabalho e para outros luga-

res, para poder pagar a condução da filha aos treinos. Quando Rebeca com-pletou 9 anos, Rosa permitiu que Re-beca se mudasse para Curitiba sozi-nha, para que ela seguisse o sonho de se tornar ginasta.

Na época, Rosa recebeu muitas crí-ticas, e chegaram a chama-la de louca. “Eu deixei que ela voasse atrás de seu sonho”, disse a mãe. Após três cirur-gias de Rebeca, que a colocaram para baixo a ponto de querer desistir da carreira, a mãe foi a fortaleza da atleta para que ela persistisse. “Você não po-de desistir, sem tentar. Só acabou para você depois que você se recuperar e treinar”, relatou Rosa.

São pais, ou “pães”, assim que, ao amar e incentivar seus filhos, contri-buem para uma sociedade melhor, pois, além de campeões no esporte, os torna campeões na vida. Todo o pai que sonha em mudar uma sociedade para melhor, precisa começar sendo o melhor pai que seus filhos podem ter – e esse exemplo começa sendo o melhor marido que pode ser para sua esposa. Pais que negligenciam suas fa-mílias condenam uma sociedade in-teira ao fracasso. Por mais “Haroldos” e “Luizinhos” que não abandonem su-as valorosas “Rosas” e criem seus "Íta-los", "Rebecas" e "Rayssas" com todo o amor e dedicação que devem a eles, seus maiores tesouros

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SEXTA-FEIRA, 6 DE AGOSTO DE 2021 Segurança 3

LYDIA LOURENÇ[email protected]

A questão patrimonial também é um proble-ma de segurança públi-ca e, no Espírito Santo,

os dados não são nada favorá-veis. Segundo o Anuário da Segu-rança Pública divulgado em ju-lho de 2021, as taxas de roubos totais, que envolvem roubos re-sidenciais, comerciais, a tran-seuntes e a instituições financei-ras registradas em 2020 deixa-ram o estado em 4º lugar entre os estados onde mais acontece esse tipo de crime.

De acordo com o relatório dos crimes patrimoniais não letais, um que se destacou no ES em 2020 foi o furto de veículos, fi-cando em segundo lugar no pa-ís entre os estados que mais re-gistram esse crime, com uma ta-xa 258,4 casos registrados a ca-da 100 mil habitantes, bem aci-ma da média nacional do perío-do, de 163,0 registrados por 100 mil habitantes.

A presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do ES (Sinde-pes) Ana Cecília de Almeida expli-ca que um fator que precisa ser considerado nesta análise é a lo-calização geográfica do ES e suas divisas com estados cujas ocor-rências envolvendo veículos é his-toricamente elevada. “A localiza-ção favorável acaba sendo um atrativo para a atuação das qua-drilhas especializadas, o que en-volve não só a subtração do veícu-lo, como também o seu desman-che e adulteração para posterior revenda”, afirma.

Neste tipo de crime não exis-te um perfil específico do autor, e as características do crimino-so variam com o tipo e a finali-dade do veículo alvo do furto. “No caso daqueles de data de fa-bricação mais antiga, menor va-lor agregado e com dispositivos de segurança muito ultrapassa-dos, o perfil do criminoso cor-responde ao cidadão que transi-ta entre a legalidade e a ilegali-dade”, diz Ana Cecília.

Ela esclarece que, em caso da subtração de veículos de maior

ES é o 2º estado do País em furtos de veículosBaixas no efetivo policial e sensação de impunidade são fatores que influenciam o índice

DIVULGAÇÃO

Furtos de veículos de maior valor estão mais ligados a organizações criminosas mais complexas

valor agregado, o perfil é dife-rente, onde o criminoso geral-mente integra organizações cri-minosas mais complexas, mui-tas vezes com ramificação inte-restadual. “Neste caso a cadeia de crimes cometidos se inicia na subtração do bem, mediante fur-to ou roubo, para posterior adul-teração do veículo e de seus do-cumentos”, pondera.

ROUBOS TOTAISDe acordo com o Anuário Bra-

sileiro da Segurança Pública, a taxa relativa a roubos totais do ES diminuiu 28,5% em 2020, em relação ao ano de 2019. No entan-to, o índice relacionado a essa ca-tegoria se manteve alta com 791,6 casos registrados a cada 100 mil habitantes, enquanto no ano anterior esse número era de 1.106,4. O estado fica, também, bem acima da média nacional registrada em 2020, de 469,2 re-gistros por 100 mil habitantes.

Para a presidente do Sindepes a causa dos índices elevados nos roubos inseridos nesta categoria são devido a uma baixa na segu-rança pública com o quadro re-duzido de efetivos das polícias do ES. “Inversamente ao cresci-mento populacional dos últimos anos, as forças de segurança ca-pixaba têm sentido os reflexos da redução gradual de seu efeti-vo policial, ao invés de receber reforços em seu quadro organi-zacional as Polícias convivem diariamente com as baixas e afastamentos de seu efetivo, os-tentando números ainda piores se considerados os últimos cin-co anos”, ressalta.

“Atuação das quadrilhas

envolve desmanche do veículo para posterior venda”ANA CECÍLIA ALMEIDA, Sindepes

“As forças de segurança

capixabas sentem os reflexos da redução do efetivo policial”ANA CECÍLIA ALMEIDA, Sindepes

258,4Furtos de veículos no ES para cada 100 mil habitantes em 2020

163Furtos de veículos/100 mil hab. é a média brasileira em 2020

2º lugarES em furtos de veículos no País

NÚMEROS

Polícia tem metade do efetivoa polícia Civil do Espírito Santo atualmente trabalha com apenas 52,8% do seu quadro de servido-res, é o que aponta o portal de transparência do estado. Dos 3.821 previstos em lei, apenas 2.018 atuam no estado, represen-tando uma deficiência de 47,2% no efetivo policial.

Ana Cecília enfatiza que, para uma maior eficácia na redução dos crimes de furtos de veículos é necessário o aumento do poli-ciamento ostensivo, em espe-cial, naquelas áreas onde os ín-dices são maiores. “É justamen-te a maior percepção da presen-ça policial, que inibe o delin-quente. Quanto maiores as chances de êxito na empreitada criminosa, qual seja, a subtra-

ção do veículo, maiores serão os índices dos crimes consuma-dos, razão pela qual essas opor-tunidades precisam ser reduzi-das mediante incremento nas rondas ostensivas”, afirma.

Para ela, a sensação de impuni-dade do criminoso é uma outra motivação para a incidência des-tes crimes. “É um fator de estímu-lo à prática criminosa reiterada, de modo que enquanto não hou-ver investimentos reais e compa-tíveis nas estruturas e capital hu-mano responsáveis pela apura-ção dos crimes, maior será a dis-tância entre o número de ocor-rências de delitos patrimoniais e o número de crimes efetivamen-te elucidados com responsabili-zação de seus autores”, conclui. São 2.018 policiais civis no ES

DIVULGAÇÃO

Monitoramento em todo Estadoa polícia Militar (PM) informou através de nota que realiza policia-mento ostensivo diariamente em todo o Estado, a fim de prevenir e reprimir todo tipo de crime, in-cluindo furto/roubo de veículo. Além do patrulhamento preventi-vo, são desenvolvidas constantes ações de cercos táticos, abordagens e ponto base que auxiliam na apre-ensão de ilícitos, detenção de indi-víduos e recuperação de veículos.

As ações de segurança desenvol-vidas nos locais podem ser debati-das com as comunidades através da PM. Quando não há detidos em

flagrante é necessário que as víti-mas registrem as ocorrências em uma delegacia, para que a Polícia Civil investigue os casos.

A orientação da Polícia Civil (PC) é que as vítimas desse tipo de caso registrem a ocorrência em qual-quer delegacia, para que a PCES to-me conhecimento dos fatos e ini-cie as investigações. O fornecimen-to de fotos, vídeos e documentos, no momento do registro do Bole-tim, é importante e auxilia a polí-cia no trabalho de investigação.

A PC informou que investiga to-dos os casos formalizados por

meio do registro do Boletim, e a De-legacia Especializada de Furtos e Roubos de Veículos monitora e ma-peia os registros da Grande Vitória, de modo a direcionar as ações rela-cionadas a este tipo de crime. Nas outras regiões, as investigações são pelas delegacias municipais.

A população pode contribuir para o trabalho da Polícia de for-ma anônima através do Disque--Denúncia 181, que possui um site onde é possível anexar imagens e vídeos de ações criminosas, o dis-quedenuncia181.es.gov.br. O ano-nimato é garantido.

Page 4: )) 10 ES é o 2º estado com mais furtos de veículos no País

SEXTA-FEIRA, 6 DE AGOSTO DE 20214 Geral

AUBREY [email protected]

Existem mais de 476 milhões de indígenas vivendo em 90 países em todo o mun-do, representando 6,2% da

população global. Os povos indíge-nas são os detentores de uma vas-ta diversidade de culturas, tradi-ções, línguas e sistemas de conhe-cimento únicos. Eles têm um rela-cionamento especial com suas ter-ras e possuem diversos conceitos de desenvolvimento. No Brasil, a cultura indígena é passada de ge-ração em geração pela oralidade, o que confere às pessoas mais idosas dessa população uma importância muito grande na preservação e di-fusão da crença, histórias, lendas e dos meios de acesso ao sagrado, e nelas suas próprias visões de mun-do e prioridades ímpares.

Embora muitos povos indíge-nas em todo o mundo sejam autô-nomos e alguns tenham obtido sucesso em estabelecer autono-mia em várias formas, outros po-vos indígenas, incluindo os do Brasil, ainda estão sob a autorida-de final dos governos centrais que exercem controle sobre suas ter-ras, territórios e recursos.

A pandemia da Covid-19 expôs e exacerbou muitas desigualda-des existentes, afetando despro-porcionalmente as populações em todo o mundo que já sofriam de pobreza, doença, discrimina-ção, instabilidade institucional ou insegurança financeira. Do ponto de vista dos povos indíge-nas brasileiros, o contraste é ain-da maior. A Covid-19 lhes impõe ainda mais dificuldades econô-micas devido ao isolamento. É o

Os três lutos dos indígenasAlém das vidas perdidas pela Covid, cultura dos povos e a “mãe Terra” estão agonizando

que afirma o Paulo Tupiniquim, liderança da aldeia Caieiras Velha e coordenador geral da Articula-ção dos Povos e Organizações In-dígenas do Nordeste, Minas Ge-rais e Espírito Santo (Apoinme).

“Os desafios econômicos e au-sência de apoio pela Fundação Na-cional do Índio (Funai) do gover-no atual e de outros organismos colocam nossa existência mais uma vez em risco”, diz o líder capi-xaba. “Estamos de luto pelos entes queridos que perdemos, pela sa-bedoria que agora não pode ser mais compartilhada,” completa.

LUTO PELA “MÃE TERRA”Aílton Krenak, intelectual indíge-

na reconhecido internacionalmen-te e residente da aldeia crenaque

em terras demarcadas no Estado de Minas Gerais, ao redor do médio Rio Doce, vai mais longe. Em seu li-vro intitulado “O Amanhã Não Es-tá À Venda”, Krenak fala de mais um luto, um que veio antes da pan-demia, mas que perdura nos cora-ções dos indígenas brasileiros até hoje: o luto pela “mãe Terra”.

“Quando engenheiros me disse-ram que iriam usar a tecnologia para recuperar o Rio Doce, per-guntaram a minha opinião. Eu respondi: ‘A minha sugestão é muito difícil de se colocar em prá-tica. Pois teríamos de parar todas as atividades humanas que inci-dem sobre o corpo do rio, a 100 km nas margens direita e esquer-da, até que ele voltasse a ter vida’. Então um deles me disse: ‘Mas is-

so é impossível’. O mundo não po-de parar. E o mundo parou.”

Confinado nas terras demarca-das com cerca de 4 mil hectares, Aílton tenta sensibilizar a socieda-de sobre o que acontece com o mundo nesta pandemia pelo olhar dos povos indígenas: “Como posso explicar a uma pessoa que está fechada há um mês num apartamento numa grande me-trópole o que é meu isolamento? Desculpem dizer isso, mas hoje já plantei milho, já plantei uma ár-vore... [...] Se durante um tempo éramos nós, os povos indígenas, que estávamos ameaçados da rup-tura ou da extinção do sentido da nossa vida, hoje estamos todos diante da iminência de a Terra não suportar a nossa demanda.”

MNI “Estamos devastando o planeta”Krenak lembra que pessoas estão morrendo em todos os paí-ses, principalmente as pessoas mais pobres e vulneráveis: “O vírus não mata pássaros, ursos, nenhum ser, apenas humanos. Quem está em pânico são os povos humanos e seu mundo artificial, seu modo de funcionamento entrou em cri-se. (...) estamos devastando o pla-neta, cavando um fosso gigantesco de desigualdades entre povos e so-ciedades. De modo que há uma sub-humanidade que vive numa grande miséria, sem chance de sair dela - e isso foi naturalizado”.

A sensibilidade dos povos indí-genas e sua relação com a terra é apresentada pelo intelectual no que se assemelha à Teoria da Alie-nação do pensador Karl Marx: “Fo-mos, durante muito tempo, emba-lados com a história de que somos a humanidade e nos alienamos desse organismo de que somos parte, a Terra, passando a pensar que ela é uma coisa e nós outra: a Terra e a humanidade. Eu não per-cebo que exista algo que não seja natureza. Tudo é natureza”.

Lições da Terra para a humanidadeo líder tupiniquim capixaba aponta para a necessidade local eco-nômica de seu povo, intrinseca-mente ligado à falta de demarcação de terras e, por consequência, sujei-ta à economia por trocas com pes-

soas não indígenas. E que o líder cre-naque mineiro tem a liberdade de falar sobre nosso mundo separada-mente e, por isso, trata a economia como algo artificial e alheio, e causa do nosso momento atual.

“O que estamos vivendo pode ser a obra de uma mãe amorosa que decidiu fazer o filho calar a bo-ca pelo menos por um instante. Não porque não goste dele, mas por querer lhe ensinar alguma coi-

sa. ‘Filho, silêncio’”, descreve.Resta desejar que o que fazemos

para recuperar a saúde de todos seja tão suficiente quanto as me-didas dos engenheiros para recu-perar o Rio Doce, e que a sugestão

Paulo Tupiniquim denuncia ausência de apoio da Fundação Nacional do Índio pelo Governo Federal

“Quem está em pânico são os

humanos. Seu modo de funcionamento entrou em crise”AÍLTON KRENAK, escritor

“Estamos de luto pelos entes queridos

que perdemos, pela sabedoria que agora não pode ser mais compartilhada”PAULO TUPINIQUIM, líder indígena

de Aílton Krenak em ‘parar todas as atividades humanas [...] até que ele (o rio) voltasse a ter vida’ seja só um exagero ou algo que sirva apenas para a recuperação da na-tureza e não da “humanidade”.

Page 5: )) 10 ES é o 2º estado com mais furtos de veículos no País

Comportamento 5SEXTA-FEIRA, 6 DE AGOSTO DE 2021

AGNES [email protected]

Em março de 2020 ini-ciou-se um período caó-tico e sombrio no Brasil e no mundo: a pande-

mia do novo coronavírus (Co-vid-19). Desde que foram adota-das as primeiras medidas de pro-teção contra o vírus – o álcool em gel, as máscaras e principalmen-te o distanciamento social – elas se tornaram parte da rotina dos cidadãos. Para os trabalhadores da área da saúde, os impactos fo-ram ainda maiores, especial-mente para aqueles que atuam na linha de frente.

Formando uma verdadeira re-de de heróis, esses profissionais vieram a mudar a forma de se re-lacionar com a família para pre-servar a saúde daqueles que os esperavam em casa. Neste espe-cial de Dia dos Pais, conversamos com guerreiros e batalhadores que tiveram uma experiência única, contudo, preocupante. Acima de tudo, não desistiram um minuto sequer dos pacien-tes, muito menos da família.

Rafael Melo, médico intensi-vista do Hospital Estadual Dr.

Super-heróis na linha de frente contra a Covid-19Profissionais da saúde que atuaram contra a Covid-19 cuidaram dos pacientes e da família

ARQUIVO PESSOAL

Rafael (junto à filha de três anos) é médico intensivista no Hospital Dr. Jayme Santos Neves

Jayme Santos Neves, foi um des-ses heróis que trabalhou na li-nha de frente contra a Covid-19. No início da pandemia, mais do que agora – com a diminui-ção dos casos da doença – a si-tuação era bem complexa. “Eu ficava preocupado em levar e contaminar a minha família, especialmente a minha filha, que na época tinha dois anos de idade”, disse Melo.

O médico conta que ficou em torno de 20 dias fora de casa por causa da preocupação e aflição. Então, acabou passando esses dias na casa de um amigo que era o seu colega de plantão. “Não hesitei muito na época, pois a minha esposa e a minha filha precisavam do meu apoio tam-bém”, falou Melo.

Melo conta que como médico intensivista, por estar envolvido com uma doença tão grave, ob-serva o quanto a vida é volátil. “Pessoas muito saudáveis, que se cuidavam, alimentavam-se corre-tamente e tinham uma vida re-grada, contraíram a doença, e no fim, acabaram perdendo a vida. Vi muitas perdas. Presenciei pai perder filho e filho perder pai.

Diante disso, aprendi a valorizar muito a minha família”, relatou.

Para o farmacêutico Renan Pe-lição, que trabalha na UTI da Co-vid-19, as primeiras sensações foram de impotência em ajudar os pacientes que contraíram o vírus e de medo em contaminar a família.

“Como eu nunca havia visto uma situação tão grave e não sa-bia o que esperar em relação ao que poderia acontecer com os

pacientes, percebi que era algo fora de qualquer padrão e doen-ça que eu já tinha trabalhado”, contou o farmacêutico.

Pelição falou ainda sobre o impacto no setor da farmácia. “O primeiro impacto que teve foi na questão de insumo. A pre-ocupação sobre a falta de medi-camentos permeava sempre a minha cabeça.Batia um deses-pero em não conseguir atender os pacientes e acabar sendo con-

“Lembrava dos meus filhos a toda hora”edvaldo corrêa, técnico de en-fermagem, foi um super-pai que também trabalhou na linha de frente da Covid-19. “No início foi apavorante, fiquei preocupado com os meus dois filhos e com a minha esposa”, disse ele.

“Imagens fortes de pessoas, principalmente jovens, sendo in-tubados, procurando ar e não conseguindo achar por conta do pulmão quase todo tomado pela doença, me fizeram lembrar dos meus filhos e da minha filha que na época, tinha 21 anos de idade”, contou Corrêa, aflito, relembran-do do que via diariamente.

O técnico ainda fala que tomava todos os cuidados possíveis. “Na mochila que levo para o trabalho, carregava uma roupa comum. Ao caminho do trabalho, ia com a que utilizava no hospital. Quando Edvaldo pedia que os filhos se protegessem bem contra o vírus

ARQUIVO PESSOAL

taminado e passando para a mi-nha família e a minha filha, que na época iria fazer quatro anos de idade”, relatou.

O farmacêutico conseguiu tirar férias e conta que não ti-nha ninguém para deixar a fi-lha dele. “Foi um período crí-tico, mas fiquei seguro e con-fortável em saber que eu esta-va cuidando da minha filha e protegendo a minha família”, contou Pelição.

“As imagens fortes de

jovens intubados me faziam lembrar dos meus filhos”EDVALDO CORRÊA, téc. efermagem

saía, logo fazia a higienização e co-locava a roupa limpa que estava guardada na bolsa”, relatou.

Sempre ao chegar a casa, Cor-rêa abraçava os seus filhos e orientava-os de fazer constante-mente a utilização da máscara e álcool em gel. O técnico tam-bém aprendeu a valorizar os momentos em família e a prio-rizar, principalmente, cada se-gundo de abraço. “Todos os dias

quando chegava a minha casa, eu abraçava a minha esposa e os meus filhos e pedia constante-mente para nunca abaixarem a guarda em relação à higieniza-ção, porque a Covid-19 não é brincadeira e chega sem dar avi-so prévio”, contou.

Além da preocupação ser gi-gantesca para Corrêa, em sua fi-lha, Agnes Moreira Corrêa, tam-bém havia uma aflição que não cabia no peito por saber que seu pai, ia todos os dias trabalhar na linha de frente da Covid-19. Mesmo com as roupas necessá-rias, equipamentos perfeitos, havia a agonia em seu peito que o pai fosse contaminado e aca-basse passando por tudo o que ele via. Preferia, um milhão de vezes ser eu, ali, internada, do que o meu próprio pai.

“Presenciei pai perder filho,

e filho perder pai. Aprendi a dar mais valor à família”RAFAEL MELO, médico

“O período foi crítico, mas

fiquei seguro em cuidar da minha família”RENAN PELIÇÃO, farmacêutico

Page 6: )) 10 ES é o 2º estado com mais furtos de veículos no País

#vacinahoje

USE MÁSCARA E RESPEITE ODISTANCIAMENTO

Apoio

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Cidades 7SEXTA-FEIRA, 6 DE AGOSTO DE 2021

ALEXANDRE [email protected]

Quando se fala em Do-mingos Martins é im-possível não associar o município à bela ima-

gem de Pedra Azul. A cidade, en-tretanto, é formada por sete dis-tritos. Além do famoso destino da Rota do Lagarto, que fica em Aracê, os turistas, de dentro e de fora do estado, podem se apai-xonar por outras localidades, como Melgaço, Ponto Alto, Pa-raju, Santa Isabel, Biriricas e Campinho, considerada a Sede da cidade.

Como em muitos centros his-tóricos, esta última região mis-tura culinária, lazer, cultura e belezas naturais em um só lu-

Frio, história e boa gastronomiaCentro de Domingos Martins preserva passado histórico, culinária alemã e contato com a natureza

gar. As construções antigas re-montam ao período da coloni-zação alemã, predominante na cidade e preservada na arquite-tura de casas, igrejas e monu-mentos do município.

Cercada pelas montanhas e pela Mata Atlântica, a região costuma marcar baixas tempe-raturas durante o inverno capi-xaba, sendo um dos destinos mais procurados do estado nes-ta estação. Isto se deve aos mais de 500 metros de altitude da Se-de do município.

A professora Suzana Moreira, de 28 anos, conta que Domingos Martins tem sido o destino da família há anos. “Desde criança que meus pais fazem essa via-gem comigo e com meus ir-mãos. Na nossa primeira vez na

cidade, viemos visitar Pedra Azul, depois passamos uns dias no Centro e nos apaixonamos”, relembra.

Ela comenta que Campinho possibilita uma viagem pela história da região. “O que mais me encanta no Centro é a ri-queza histórica e cultural, a sensação de aconchego e as lembranças das viagens de in-fância”, declara.

A cerca de 42 km de Vitória, o acesso principal à também co-nhecida como “Cidade do Ver-de” se dá pela BR 262. Ao chegar no Centro, o Portal da Cidade é o símbolo de boas-vindas aos tu-ristas. Logo ao lado, lojas de ar-tesanato local apresentam o cli-ma de rica cultura da região queridinha dos capixabas. O belo portal recebe turistas que chegam a Domingos Martins

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O QUE FAZER? ONDE FICAR ONDE COMER?

1. Rua João Batista Wernersbach (Rua de Lazer) • rua João Batista Wernersbach é o nome oficial desta parada obriga-tória de Domingos Martins, mas basta chamá-la de Rua de Lazer para que as pessoas facilmente reconheçam o espaço. Formado por bares, restaurantes e até pousadas, o ponto reúne boa comida, rodas de conversa, bebidas e aperitivos para curtir tanto o dia quanto a noite.

2. Casa da Cultura e Museu Histórico • além da preservação de monumentos e construções, Domingos Martins conta com um riquíssimo acervo de fotografias, documentos, objetos e móveis que pertenceram aos imigrantes e descendentes de alemães, pomeranos e italianos. O passado histórico pode ser revisitado na Casa da Cultura. Inaugurada em 17 de dezembro de 1983, a instituição recebe exposições e abriga o Museu Histórico do município.

3. Cascata do Galo • o frio não é o único atrativo da Cidade do Verde. Um pouco mais afastada do Centro, a Cascata do Galo é uma opção mais solar para aqueles que curtem um bom banho de cachoeira. Coberta pela vegetação da Mata Atlântica, a vista é um convite para apreciar a natureza. Com uma queda de 70 metros de altura, a cachoeira é dividida em três partes, todas rodeadas por muito verde e pedras, que formam piscinas naturais. Alguns estabelecimentos, como sítios, restaurantes, pousadas e alguns comércios da localidade compõem o chamado Circuito do Galo.

1. Hotel Recanto Europeu • Quartos individuais, de casal ou para família, com café da manhã, televisão e frigobar.

• onde? Av. Presidente Vargas, 666. • Quanto? de R$110 a R$400 a diária

2. Pousada e Adega Alemã Schwambach • Quartos de casal ou para família, com café da manhã, estacionamento, internet, bar, piscina, lavanderia e recreação.

• onde? Rod. João Ricardo Schorling, km 1,5. • Quanto? de R$160 a R$370 a diária

3. Pousada Japerê • área externa com lagos e campo de futebol, cercada de verde. Diária inclui café da manhã, internet e frigobar. Também possui um chalé para hospedagem.

• onde? Km 42,5 da BR 262 • Quanto? de R$150 a R$380 a diária

1. Klein - Lanchonete e Restaurante • opção ideal para aqueles que procuram misturar comida caseira com as especialida-des da região.

• onde? Tv. Augusto Schwambach, 33.

2. Restaurante Caminho do Imigrante • fogão de lenha, vinhos, cerveja e varanda coberta compõem essa cozinha diversifica-da.

• onde? Rua de Lazer

3. Churrascaria Aromen • para quem não dispensa um bom grelhado, opções variadas de carnes e uma mistura de comida brasileira e alemã irresistível.

• onde? Rua de Lazer

A Rua de Lazer é formada por bares, restaurantes e pousadas Pousada e Adega Schwambach: a partir de R$ 160 Restaurante Caminho do Imigrante

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SEXTA-FEIRA, 6 DE AGOSTO DE 20218 #VacinaHoje

AUBREY [email protected]

Com baixa cobertura vaci-nal contra a Covid-19 pode--se criar um mecanismo de seleção de variantes

mais resistentes. É o que afirma o professor da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Daniel Cláudio de Oliveira Gomes.

A afirmação de Gomes é em re-lação a um relatório do Grupo de Aconselhamento Científico Ofi-cial do Governo do Reino Unido, de 26 de julho, revisado pela últi-ma vez no dia 30, sobre o vírus causador da pandemia do coro-navírus em todo o mundo.

Consta no relatório que é impro-vável a erradicação do SARS-CoV-2 e há grande confiança em afirmar que sempre haverá variantes com número dependente das medidas de controle adotadas.

“Pouca vacina é pior que nenhu-ma vacina. Quando temos poucas pessoas vacinadas em combina-ção com sua livre circulação e de contaminação pelo vírus, estamos selecionando as cepas mais resis-tentes para persistirem no am-biente”, afirma Gomes, que tam-bém é professor Associado do De-partamento de Patologia da Ufes

Vacina contra novas variantesBaixa cobertura vacinal pode levar à seleção de variantes mais resistentes ao coronavírus

e Doutor em Imunologia pela UFRJ e Havard Medical School.

REFORÇAR IMUNIDADEEm concordância com as conclu-

sões do relatório para o governo do Reino Unido que veio a público, o

especialista diz que até temos estu-dos de alternativas para reforçar a imunidade, entre elas a aplicação de 3ª dose, que reforçaria a imuni-dade contra as variantes e protoco-los de mistura de doses. Mas, no momento atual, devemos procu-

rar vacinar o máximo de pessoas no menor intervalo de tempo, obe-decer às medidas de restrição que são comprovadamente muito efi-cazes, além de reforçar a proteção individual como máscaras e higie-nização frequente das mãos.

Tanto o relatório enviado ao go-verno britânico, quanto o especia-lista capixaba falam de um possível e rápido desenvolvimento de um novo imunizante caso os atuais deixem de ser efetivos por conta das mutações do vírus. Apesar dis-so, o relatório alerta que, “haveria um lapso de tempo para imple-mentação, enquanto essas vacinas são produzidas em quantidades suficientes para controlar e miti-gar os efeitos da infecção”.

Embora ainda não verificado por pares para a aprovação pela comunidade científica e devida publicação em periódicos da classe, o relatório traz aponta-mentos que foram confirmados pelo especialista capixaba.

A Organização Mundial da Saú-de (OMS) defende a vacinação uni-versal e irrestrita de toda a popu-lação global para controle da pan-demia e, em publicação do dia 30, ressalta a importância de nos lem-brar que as reuniões entre pesso-as nesse momento “nunca devem ser deixadas sem gerenciamento ou mal administradas, indepen-dentemente de seu tamanho, tipo e nível de risco associado, e que mesmo quando as medidas de precaução são aplicadas correta-mente, risco zero não existe".

WALTERSON ROSA

Especialista afirma que, para reforçar a imunidade, estudos consideram tomar uma terceira dose

Covid: 90% tomariam qualquer vacinao brasileiro vai se vacinar contra o coronavírus, indepen-dentemente da marca da vacina. É o que mostra a 4ª edição da pesquisa “Os brasileiros, a pan-demia de Covid-19 e o consumo”, da Confederação Nacional da In-dústria (CNI) em parceria com o Instituto FSB.

De acordo com os resultados, 90% da população querem se va-cinar mesmo que seu imunizan-te de preferência não esteja dis-ponível. O levantamento mostra que 43% até gostariam de esco-lher, no estilo "sommelier de va-

cina", mas apenas 9% dizem que deixariam de se vacinar caso o imunizante oferecido não fosse o de sua preferência. No fim das contas, é a vacina no braço que importa.

Foram entrevistadas 2.000 pes-soas nos 26 estados e no Distrito Federal, entre 12 e 16 de julho de 2021. A margem de erro é de dois pontos percentuais, com inter-valo de confiança de 95%.

"O fato de o brasileiro aceitar tomar a vacina disponível nos deixa menos apreensivos, não só pela proteção individual, Para a maioria dos brasileiros, vacina no braço é o que importa

GOVERNO FEDERALmas pelo benefício para toda a sociedade. Sabemos que a vaci-nação em massa é fundamental para a retomada econômica. E, quando falo em retomada, falo principalmente em mais em-pregos, mais renda e mais qua-lidade de vida para a população. A imunização é o único cami-nho para proteger a saúde e afastar o risco do coronavírus, que são fatores essenciais para reativar os setores econômicos, as molas do crescimento do Bra-sil", avalia o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.

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9SEXTA-FEIRA, 6 DE AGOSTO DE 2021

PSD é a...Enquanto o ex-governador

Paulo Hartung (sem partido) não se decide sobre candida-tura em 2022, o governador Renato Casagrande avança nas tratativas com vistas em boas alianças. No PSD, por exemplo, mesmo após anún-cio por parte do presidente nacional Gilberto Kassab, de que PH seria o candidato da sigla para concorrer ao Sena-do Federal, Casagrande já se adiantou.

...sigla mais...Conforme a coluna já tinha

antecipado, o encontro entre Renato Casagrande e Kassab aconteceu esta semana e o partido, que no Espírito Santo é presidido pelo deputado fe-deral Neucimar Fraga, iniciou um diálogo mais estreito. Será que o PSD vai trocar Paulo Har-tung por Casagrande?

...cobiçada...Há quem diga que no caso

do ex-governador, não se tra-ta de não ter tomado decisão, mas de escolha de partido. Aliados garantem que Paulo Hartung é candidato “único” ao Senado Federal pelo Espíri-to Santo. Em cargo executivo em empresa na iniciativa pri-vada, PH ainda tem tempo pa-ra se decidir.

...para 2022Quem também entrou no

cabo de guerra, cujo prêmio é o PSD, é o ex-prefeito de Ser-ra, Audifax Barcelos (Rede). Circulando pelo Estado em pré-campanha se apresentan-do como “terceira via” ao Go-verno do Estado, o serrano tem reunião marcada com Neucimar Fraga, com a pro-posta de oferecer ao PSD a vi-ce em sua chapa.

PTB define novas executivas

O ex-superintendente de Pa-trimônio da União do Espírito Santo (SPU-ES), empresário

Márcio Furtado, acaba de ser empossado como novo presi-dente do PTB Vitória. Já em Ca-riacica, quem assume é o tam-bém empresário Adonaldo Lo-pes. Águia Branca e São Ga-briel da Palha são outros mu-nicípios que tiveram executi-vas definidas nessa semana.

De olho nas eleiçõesO P TB-ES se estrutura na

Grande Vitória e no interior com a montagem de novas executivas municipais. “Esta-mos realizando a reformula-ção das Executivas com lide-ranças que pensam como o PTB. São ações de planejamen-to não só para as eleições do próximo ano, mas também para 2024”, explica o presi-dente do PTB-ES, Bruno Lou-renço de Souza.

Contrato milionárioNem depois que a Justiça

Eleitoral no Espírito Santo de-cretou a cassação do prefeito de Itapemirim, Thiago Peça-

nha, ele parou. O mandato foi cassado em junho, mas até agora ele não para de assinar contratos, incluindo um mi-lionário com escritório de ad-vocacia de Brasília. Ele segue na cadeira, por força de recur-so, mas o contrato já está na mira dos órgãos de controle.

CandidaturaOs republicanos Lorenzo Pa-

zolini e Erick Musso discuti-ram, esta semana, a candida-tura do deputado estadual a deputado federal. Como Bas-tidores já informou, Musso, em terceiro mandato no co-mando da Assembleia Legisla-tiva, não descarta concorrer ao Governo do Estado.

Aliança (I)Empossado novo ministro

da Casa Civil do Governo Bol-sonaro, o Progressista Ciro Nogueira tem como um dos maiores aliados o secretário estadual de Desenvolvimento Urbano, Marcus Vicente.

Aliança (I + I) A senadora Rose de Freitas

está trabalhando para bene-ficiar o Governo Casagrande, com liberação de verbas fe-derais e aprovação de proje-tos. Ela presidiu a Comissão Mista de Orçamento e Finan-ças, que aprovou a Lei Orça-mentária 2022.

Apoio dobradoTendo a senadora Rose e Vi-

cente como apoiadores, o go-vernador Casagrande não fica em situação de desprestígio nacional, mesmo que a gestão estadual não caminhe com o Governo Bolsonaro.

Deixar de seguirP o l í t i c o s e a u t o r i d a d e s

que tinham amizade com o juiz Alexandre Farina, cujo perfil sempre foi comemo-rativo, já apagaram até as fotos em redes sociais em que o magistrado preso apa-r e c e . J á d e s f i z e r a m q u a l -quer relação.

BASTIDORES DA POLÍTICA

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10 SEXTA-FEIRA, 6 DE AGOSTO DE 2021

HUGO BORGES

Não sei, com toda sinceridade, se no exercício da pro-fissão de jornalista é mais fácil – e mais honesto – fa-lar de política ou não falar de política.

Na realidade fica ressoando em minha mente, transitando entre um neurônio e outro – Amphilócchio e Capistrano – a célebre frase de Joseph Pulitzer que, por ironia do destino – ou determinismo – acabou virando nome de importante prêmio outorgado a pessoas que reali-zem trabalhos de excelência na área do jornalismo, literatura e composição musical.

Tudo isso vem a propósito de mais uma excrescência da po-lítica brasileira, agora materia-lizada no pedido do relator da CPI da Covid, o nefasto sena-dor Renan Calheiros.

Sobre Calheiros basta dizer que responde a 17 processos no Supre-mo Tribunal Federal. E nesse País, para alguém virar no STF tem que

ter enquadrado no crime de for-mação de quadrilha ao lado de Caim, Abel, Adão e Eva.

Renan Calheiros não é exemplo de nada. Pelo contrário, é mau exemplo de tudo. Sua indicação para a relatoria da CPI da Covid é um deboche de parlamentares que, cinicamente, se colocam co-mo arautos de moralidade quan-do, na verdade, estão apenas legi-timando o gangsterismo. Com ra-ríssimas exceções, ainda que ape-nas no campo das suposições.

O que me deixa estarrecido, na verdade, é o silêncio das au-tonomeadas forças democráti-cas brasileiras, as mesmas que não soltaram, sequer, um pum em defesa dos manifestantes cubanos que reivindicavam li-berdades democráticas.

Silêncio criminoso, criminoso barulhento

COLUNA FEU ROSA ARTIGO

Há neste mundo países que denunciam outros por estímulo ao terroris-mo. Que lhes impõem sanções e restrições comerciais, ao custo de imen-sa dor para povos inteiros. Li, há pouco tempo, que um daqueles países - dos mais radicais, a propósito - exporta armas para 80% desses.

Mundo tenebroso

Há, neste mundo, países que defendem veementemente o meio ambiente. Que in-clusive denunciam nosso país no que toca à Amazônia. Mas que, segundo fui informa-do, nela estão - através de empresas estatais - a explorar riquezas de forma ambiental-mente reprovável. Nela e mundo afora.

Há neste mundo países que se decla-ram indignados com os artifícios utiliza-dos pelas empresas buscando acintosa evasão de tributos. Que impõem sanções por conta disso. Li que no mais indigna-do deles, porém, há um estado com mais empresas do que habitantes por conta de mecanismos que tais.

Há neste mundo países que defendem apaixonadamente a adoção da denomina-da "energia limpa". Que tentam impor esta política a toda a humanidade. Paradoxal-mente, porém, dedicam mais subsídios à produção de energia fóssil que às "verdes".

Há neste mundo países que abominam o trabalho escravo. Mas que, longe das vis-tas dos povos, o utilizam intensa e exten-samente. Em alguns casos, autorizados pelo próprio sistema legal.

Há neste mundo países preocupados com o estado dos oceanos. Que comba-

tem a pesca predatória. Mas cujos navios estão a dizimar a fauna e flora marinha - em alguns casos devidamente licencia-dos, apesar de denúncias mil.

Há neste mundo países preocupados com a saúde dos consumidores. Que não permitam sejam esses contaminados por produtos claramente tóxicos. Mas cujas em-presas os exportam cotidianamente para uso de populações menos, digamos, iguais.

Há neste mundo países preocupados com o lixo tóxico - incluído o hospitalar. Mas que o enviam há décadas para aquelas regi-ões menos, digamos, conscientes do mun-do - nosso querido Brasil incluído.

Esta tenebrosa realidade não costuma ser claramente exposta de forma a alcançar as populações em geral. Acaba perdida em meio à turbulenta rotina deste início de mi-lênio. Mas ela existe. E é séria.

Fico a recordar Thomas Jefferson, se-gundo quem "onde a imprensa é livre e todo homem é capaz de ler, tudo está sal-vo". Pois é. Contemple o mundo e perce-ba que nada está salvo.

PEDRO VALLS FEU ROSADesembargador do TJES

É público e notório que uma das principais preocupações da classe empre-sarial, na atual crise econômica que o mundo atravessa, denomina-se cus-to. O custo vem a ser o valor que se desembolsa para atingir um determi-nado objetivo, quer seja produto ou serviço.

Custo do serviço público

Muito se tem dito que os entes da fede-ração, União, Estados, municípios e Dis-trito Federal, têm aplicado determinados valores em saúde, segurança, educação, assistência social, entre outras, porém ainda não se conseguiu determinar a quantia necessária para o funcionamen-to ideal dessas áreas.

Os indicadores para aferição de custos na administração pública já estão norma-tizados. Podendo-se citar a Constituição Federal, que determina os gastos com Saúde e Educação; o Plano Plurianual, que estima valores em ações previamente es-tabelecidas; a Lei de Diretrizes Orçamen-tárias, que disciplina a elaboração do or-çamento; a Lei de Responsabilidade Fiscal que limita as despesas realizadas com pes-soal e encargos sociais; e outros.

Portanto, está na hora de se pensar em de-terminar o custo real dos serviços prestados por meio da administração pública, bus-cando melhores meios de mensuração e controle de seus gastos. O ideal é que a po-pulação seja informada de quanto custa pa-ra a administração fazer funcionar uma es-cola, um centro de educação infantil, uma unidade básica de saúde, um hospital, uma

colônia penal, um presídio, e, principal-mente, se as receitas arrecadas são suficien-tes para que os serviços públicos possam proporcionar satisfação aos usuários.

Recomenda-se que as ações previstas no plano plurianual sejam direcionadas à iden-tificação de custo, e que a realização da des-pesa (liquidação) seja efetuada em nível de subelemento, que é um controle interno da administração pública o qual permite espe-cificar o tipo de gasto efetuado.

Para que se obtenha o custo do serviço público é de suma importância que as des-pesas estimadas na lei orçamentária sejam algo próximo da real necessidade da uni-dade gestora, e que a execução do orça-mento da despesa obedeça o regime de competência, ou seja, o registro do gasto imediatamente na sua realização.

Devemos buscar os mecanismos de con-trole necessários de modo a identificar o custo real dos serviços públicos, buscando a cada dia melhorar o seu desempenho, não só econômico-financeiro, como tam-bém de satisfação do cliente.

HELDER CATARINO TAVARESContador da Prefeitura de Vitória

César [email protected]

Essa esquerda medíocre e ines-crupulosa, acha que já cumpre seu papel histórico ao silenciar sobre a ditadura do traficante Ni-colás Maduro, na Venezuela.

Envolvidíssimo com os jogos olímpicos e funcionando no fuso horário de Tokyo, é possível que alguma coisa tenha passado bati-da por mim. Mas não me lembro de ter visto um único veículo da chamada mídia corporativa (a que passou duas décadas ma-mando nas tetas públicas) de-nunciar a truculência totalitária do senador Calhordeiros.

De novo, nem um punzinho, da-queles que as pessoas bem-educa-das soltam apenas quando estão sozinhas. Sem testemunhas.

Num surpreendente momen-to de rara felicidade, a CPI da Co-vid não permitiu a quebra do si-gilo bancário da Jovem Pan. Não o fez por generosidade, mas por saber que o contra-ataque da facção de Jair Bolsonaro viria

com muita fúria para cima das Organizações Globo.

Isto não diminui a covarde omissão da esquerda, da mídia e da intelectualidade etílica diante da truculenta tentativa de intimidação da Jovem Pan.

Não tenho a menor dúvida de que a maioria dos que me leem são bolsonaristas. Ou-tros tantos me consideram um bolsonarista. Não sou. Não gosto de Bolsonaro.

Mas acho menos grave (ainda que inaceitável) um presidente mandar um jornalista calar a boca do que um veículo da co-municação manipular e distor-cer a verdade amparada por in-teresses escusos e subalternos – adoro essa expressão.

Como adoro também a locu-ção “cumplicidade promíscua”, não posso deixar de registrar meu desconforto com a omis-são dolosa do Ministério Públi-co, essa instituição sagrada que

deixa sua banda podre transfor-má-la na versão profana da éti-ca e da moralidade.

Mas, repito, acho condenável sob todos os aspectos alguém que defende Lula da Silva e o Partido dos Trabalhadores co-locar-se como defensor das bo-as práticas públicas.

Os vendilhões do templo, santos do sepulcro caiado, que-rem apenas a chave do cofre pa-ra sangrar, impiedosamente, o Erário – e não diga Erário Públi-co, porque o Erário é, necessa-riamente, público.

Querem combater Bolsonaro, que o façam. A democracia preci-sa ser tolerante com as divergên-cias. O que não é aceitável.

Mas o que temos visto são os batedores de carteira em ação contínua, saqueando os cida-dãos e gritando em alto e bom som? Pega ladrão!

Socorro, estão roubando meu teclado!

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Esportes 11SEXTA-FEIRA, 6 DE AGOSTO DE 2021

RUY MONTE DÁ O [email protected]

Os resultados do final da semana que passou dos dois ti-mes capixabas que representam o Estado na Série D do Bra-sileiro não foram ruins, mas poderiam ter sido melhores.

RBFC está perto da classificação

O Rio Branco Atlético Clube, por exemplo, empatou um jogo que atuou bem, contra o Boa em Varginha. Estava ganhando de 1 a 0 e sofreu o empate no final. Aliás, foi a melhor partida do time al-vinegro nesta com-petição.

Este resultado não foi bom para a equipe Capa Preta, que enfrenta o seu xará de Venda Nova neste domingo (8), no Kleber Andrade. Com empate, o Rio Branco soma 9 pontos e não po-de perder mais pontos, porque, se isso vier acontecer, somente um milagre salva o time da elimi-nação do campeonato.

Já o time polenteiro venceu de 1 a 0 e chegou a 13 pontos com grandes chances de chegar entre os quatro primeiros do grupo.

Com as dificuldades do Rio Branco em passar para a próxima fase e a possibilidade do time de Venda Nova classificar, isso não quer dizer que o Es-pírito Santo vai che-gar na Série C do ano que vem. Muita água vai rolar ainda.

O que a gente la-menta é se o nosso

Estado continuar amargando na Série D do Brasileiro. Falta ainda um melhor preparo das equipes capixabas para a disputa de com-petições nacionais.

Falta um melhor preparo

das equipes capixabas para

competições nacionais

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Rio Branco de Venda Nova venceu o Uberlândia por 1 a 0 e colou nos líderes do grupo A6 com 13 pontos

O plano ousado de um maratonista capixa-ba está finalmente saindo do papel. O

corredor amador e professor aposentado de educação físi-ca da Ufes Anselmo Perez so-nhava há algum tempo em correr pelo Espírito Santo, e o tiro de largada será dado no dia 9 de agosto. Com o proje-to CorreES, Perez vai visitar ca-da um dos 78 municípios do Estado. O retorno acontece dia 13 de novembro.

“Quero incentivar crianças e adultos de todas as idades a se-rem mais ativos e terem um es-tilo de vida saudável, com ativi-dades físicas”, diz. Com experi-ência de mais de 20 anos de treinamento em corrida e par-ticipação em diversas provas, incluindo mais de 20 marato-nas, Anselmo Perez irá percor-rer cerca de 2.500 km em apro-ximadamente 100 dias.

Serão em média 32 km por dia. “Sempre gostei de correr, já conheci muitas cidades cor-rendo. Pensei que se pudesse fazer isso e ao mesmo tempo conhecer o Estado seria fantás-tico. Vamos postar tudo que fi-zermos no Instagram do Cor-reES. Quero associar o prazer do exercício com a natureza. Indiretamente, será um estí-mulo à discussão das questões ambientais”.

Junto com a sua esposa, Ka-milla Gomes, que também é

Corredor amador dará a volta no ESSaída acontece na segunda-feira (9), de Vitória, e o retorno tem previsão para 13 de novembro

professora de educação física, Anselmo montou um projeto que teria começado em abril de 2020 se não fosse pela pande-mia. Com a melhoria das con-dições sanitárias, o casal resol-veu retomar os planos. Perez vai correr pelo Espírito Santo fazendo paradas nas prefeitu-ras das cidades. O corredor se-rá recebido por anfitriões em alguns municípios por onde passar, que oferecerão hospe-dagem e alimentação.

CONSCIENTIZAÇÃOO projeto original, de antes

da pandemia, previa contato mais próximo com as comuni-dades, principalmente para conscientizar as crianças so-bre a prática de exercícios. “A gente estuda, aprende, ensina, mas se eu pudesse ir aos muni-cípios conhecer de perto as co-munidades, visitar as escolas e ensinar as crianças sobre o va-lor da atividade física, seria ba-cana. O sedentarismo está to-mando conta da sociedade”, pontua o professor.

“Ficamos felizes em partici-par dessa iniciativa que pro-move a saúde para a socieda-de. Estamos contribuindo com materiais para a divulgação do projeto e com a montagem de uma cartilha elaborada pelo professor Anselmo, que orien-ta sobre os benefícios da corri-da e da caminhada”, detalha a coordenadora socioambiental

do Instituto Unimed Vitória, Milene Mello.

Se você é corredor, pode se juntar a esse projeto. No perfil do @corre.es no Instagram é possível fazer um cadastro de corredor, conhecer o roteiro planejado e conferir os corre-dores do seu município. Vale lembrar que os protocolos de saúde devem ser respeitados, com o uso de máscaras, para aqueles que quiserem acompa-nhar o corredor.

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Anselmo Perez é professor universitário aposentado e visitará todos os municípios do Estado

“Quero incentivar

crianças e adultos a terem um estilo de vida saudável”ANSELMO PEREZ, corredor

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12 Cultura SEXTA-FEIRA, 6 DE AGOSTO DE 2021

GUSTAVO GOUVÊ[email protected]

Desde que o restauran-te Mr. Picuí, localiza-do na Praia do Canto (Vitória), fechou as

portas, no ano de 2012, os co-mediantes capixabas ficaram órfãos de um lugar para reali-zar suas apresentações e sho-ws, já que o estabelecimento era considerado uma referên-cia para a comédia feita no Es-pírito Santo.

Alguns dos artistas entraram num hiato em suas carreiras; outros tentaram desbravar no-vos estabelecimentos, como bares e restaurantes para se manterem ativos; e teve outro grupo que utilizou o dom do riso para conteúdos diversos do mundo virtual e em propa-gandas. Mas, agora, essa “or-fandade” chegou ao fim.

Neste sábado (7), a partir das 19 horas, será inaugurado um local que promete ser "a" casa da comédia no Espírito Santo. O Vix Comedy Club é considera-do o primeiro clube de comé-dia do Estado, abrigando artis-tas capixabas do gênero e tam-

Enfim, uma casa para a comédiaInauguração do Vix Comedy Club acontece neste sábado (7) com show de comédia 100% capixaba

bém trazendo atrações nacio-nais, que arranquem os risos tão necessários nos dias difí-ceis que vivemos. A casa, que será focada em apresentações de comédia stand-up, tem capa-cidade para até 150 lugares e fi-ca no Centro de Vitória.

“É a primeira casa de comédia do Espírito Santo, inaugurada nesse momento em que o riso precisa se espalhar pela cidade. O Vix Comedy Club não foi feito apenas para receber humoristas de fora do Estado. É para valori-zar também nossos talentos lo-cais e mostrar que não é preciso sair do Espírito Santo para ter qualidade. Criaremos conexões com humoristas de vários luga-res, famosos ou não, mas, prin-cipalmente, chegamos para dar voz àqueles que fazem a corre-ria da comédia por aqui e não ti-

PERSPECTIVA

A casa fica no Centro de Vitória e contará com apresentações musicais antes dos espetáculos

nham lugar adequado para is-so”, explica Jéssica Giraldeli, ide-alizadora do local.

Ela explica que ter um come-dy club é muito importante pa-ra o comediante, pois é o espa-ço onde ele tem mais contato com o público. “Lá, o comedian-te pode, principalmente, testar e aprimorar o seu texto antes de grandes apresentações. O Come-dy é a casa do comediante, é di-ferente de fazer show em bar ou teatro. Ambos têm importância, mas ter um Comedy na cidade é uma forma de impulsionar, criar e apresentar ao público es-sa cultura do Stand up”, com-pleta ela, informando que todas as segundas-feiras haverá um espaço para testagem de piadas, com dezenas de humoristas po-dendo contar piadas que acaba-ram de fazer ou que nunca mos-traram ao público.

AMBIENTESMas a casa não se limitará so-

mente à comédia. O local tem diversos ambientes e, além dos shows exclusivos de stand-up, atrações da música capixaba de vários estilos se apresentarão abrindo a noite, e também have-rá intervenções e exposições de artes visuais diversas.

“Nossa decoração é grafitada por dois artistas de São Paulo. Mas teremos também outras ar-tes feitas por artistas locais. O pré-show do Comedy contará com música ao vivo - dando prioridade aos nomes da terra, abrangendo estilos variados, do rap ao samba, do blues ao soul.

Também teremos intervenções artísticas com grafite e exposi-ções de arte e pintura. São mui-tos os diferenciais. O objetivo de oferecer um local intimista, confortável e que faça com que as pessoas se sintam em casa”, conta a idealizadora.

O fato de estar localizado no Centro de Vitória é estratégico, já que se trata do berço cultu-ral capixaba, um local altamen-te receptivo às artes. “São déca-das de histórias, lugares e per-sonagens que moldaram e in-fluenciaram o comportamento e os costumes dos capixabas. Sempre boêmio e ditando ten-dências, ainda hoje o Centro de Vitória é palco de todas as prin-cipais atrações culturais do Es-pírito Santo. E é neste centro histórico, o cartão de visitas do capixaba, que o Comedy Club escolheu para sediar suas apre-sentações e agregar ainda mais cultura local e nacional ao ca-pixaba”, conclui ela.

Inauguração com música, chopp e muito risoo vix Comedy Club abre as por-tas neste sábado (7), às 19 horas, levando ao palco da casa os co-mediantes capixabas Haeckel Ferreira e PeJota, e Rossini Ma-cedo, que interpreta o Tonho dos Couros, que é radicado no Estado. Envolvido com humor há 12 anos, PeJota comemora a inauguração da nova casa da comédia capixaba.

“A importância é ter um lugar onde temos a certeza de que não vai falta pauta para nos apresentarmos e as pessoas vão ter um lugar de referência para saber que ali, durante a semana, tem show de humor”, explicou ele que foi um dos criadores do grupo Comédia 027.

Ele explicou o que o público pode esperar de sua apresenta-ção. “Meu texto é baseado na mi-nha perspectiva de mundo. En-tão falo sobre o meu lado profis-

sional, sobre relacionamento, sobre coisas que me divertem,

Os comediantes da noite serão PeJota (foto), Rossini e Haeckel

DIVULGAÇÃO

sobre estilo musical, outras coi-sas. O grande ‘X’ da minha apre-

sentação é a interação com o pú-blico. Não gosto de fazer texto muito amarrado, gosto de con-versar com a plateia e tirar dela alguns temas na hora. Vou tra-balhando aquela interação, e a plateia, sem perceber, me dá ar-tifícios para desenvolver piadas na hora, de estilo livre”.

Jéssica Giraldeli explica o que o público pode esperar da inau-guração do Vix Comedy Club. “As pessoas vão encontrar um ambiente grafitado, aconche-gante, no Centro Histórico,

“Estamos inaugurando

num momento em que o riso precisa se espalhar”JÉSSICA GIRALDELI, idealizadora

“O grande "X" da minha

apresentação é a interação com o público”PEJOTA, comediante

“O 'Comedy Club' é a casa

do comediante. É diferente de fazer show num bar”JÉSSICA GIRALDELI, idealizadora

SERVIÇO

Inauguração do Vix Comedy Club • shows: Apresentações dos comediantes Rossini, Haeckel e PeJota, além de música ao vivo e exposições de artes

• Quando: Sábado (7), a partir das 19 horas

• onde: Vix Comedy Club (Rua Sete de Setembro, 269, Centro, Vitória-ES)

• mais informações: Pelo Insta-gram (@vixcomedyclub) ou pelo site www.vixcomedyclub.com

com espaço para um bom cho-pp, hambúrguer, ouvir boa mú-sica, e depois, sentado, confor-tavelmente, assistir aos espetá-culos. Podem esperar muita ri-sada, bom humor e comedian-tes capixabas dando o seu me-lhor!”, promete.

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SEXTA-FEIRA, 6 DE AGOSTO DE 2021 Sabores 13

COLUNA DO VINHOCarolina Correa )) [email protected]

Quando pensamos na produção de tintos na Bor-gonha, logo pensamos na Pinot Noir; mas nesta coluna vamos falar da deliciosa Gamay

Gamay, a outra tinta da Borgonha

Se você gosta de vinhos le-ves e frutados, precisa conhe-cer a uva Gamay (se pronun-cia Gamê), uva nativa de Bor-gonha, na França. Quando lembramos dessa região, au-tomaticamente vem em nos-sa mente a Pinot Noir e o Chardonnay, que são maravi-lhosamente produzidas por lá. Mas temos que lembrar que a região pro-duz também ou-tras uvas, como é o caso da Gamay.

Assim como a Pinot Noir, a Ga-may é uma exce-l e n t e p o r t a d e entrada para o universo dos vi-nhos, especial-m e n t e p a r a q u e m q u e r c o -meçar a beber vinhos secos, mas que não sejam encorpa-dos. Estudos indicam que es-sa uva é um resultado do cruzamento de Pinot Noir com a branca Gouais Blanc.

A região de Beaujolais, na Borgonha, é a região mais fa-mosa pela produção da Ga-may. Outros países, como o Brasil, Estados Unidos e Aus-trália também estão produ-

zindo essa uva.Em Beaujolais ela é bem fa-

mosa pelo Beaujolais Nove-au, um tinto feito de macera-ção carbônica que o deixa fresco, jovem e alegre, e é co-nhecido por ser lançado anu-almente na terceira quinta--feira de novembro.

Vale dizer que a região pro-duz outros tipos de vinhos

com a Gamay, co-mo o Beaujolais Crus, que podem amadurecer, di-ferente dos No-veau, que deve ser c ons umi da ainda jovem.

O vinho da fo-to é feito pela vi-nícola boutique Capoani, do Vale d o s V i n h e d o s ,

com uma produção peque-na e limitada.

Vinho perfeito para nosso clima tropical, que apresenta um nariz com notas de tutti-frutti, banana, morango e amora. Fácil de beber e mui-to agradável, ideal para ser harmonizado com pratos mais leves como bruschetas, frutos do mar, pizza margue-rita, spaghetti ao sugo e etc.

DIVULGAÇÃO

O Gamay da vinícola boutique Capoani é de produção limitada

A Gamay é uma

excelente porta de

entrada para o universo dos vinhos

JÚ MARTINS@chefjumartins

Eu amo saber sobre a história

dos ingredien-tes, sua ori-gem, suas ca-

racterísticas, quão impor-

tante é na cultura de um povo. A receita que iremos fazer hoje,

tem muitas histórias e passou por muitas culturas diferentes. Fare-mos hoje “Polenta com Ragu com Linguiça Suína”, duas receitas que juntas formam o par perfeito pa-ra esses dias de frio.

A origem da polenta se deu na região norte da Itália, onde ela era

JU MARTINS

O ragu tem origem francesa, mas foi na Itália que ganhou fama e espaço na gastronomia

POLENTA COM RAGU DE LINGUIÇA SUÍNA

Ingredientes para polenta • 3 xícaras (chá) de sêmola de milho (cerca de 500 g)

• 2,5 litros de água • 3 colheres (sopa) de manteiga • ½ xícara (chá) de queijo parme-são ralado fino

• 1 colher (chá) de sal

Modo de preparo • numa panela grande coloque a água e leve ao fogo alto para ferver;

• assim que ferver, adicione o sal e diminua o fogo para médio. Acrescente a sêmola de milho, em fio constante, mexendo com

um batedor de arame para não empelotar;

• mexa por cerca de 20 minutos até a polenta engrossar e soltar do fundo da panela. Atenção: é importante mexer durante o cozimento para que a polenta não empelote nem grude no fundo da panela;

• desligue o fogo, adicione o queijo e a manteiga. Misture bem para a manteiga derreter e a polenta ficar cremosa.

Ingredientes para o Ragu: • 1 kg de linguiça suína para churrasco fresca

• 4 latas de tomate pelado em cubos

• 1 cenoura • 1 talo de salsão ou ½ xícara (chá) de salsão picado

• 1 cebola • 3 dentes de alho • ½ xícara (chá) de vinho tinto • 1 xícara (chá) de água • azeite a gosto • 1 folha de louro • 1 ramo de manjericão • sal e pimenta-do-reino moída na hora a gosto

Modo de preparo • veja aqui

Uma receita multiculturalAlém das delícias, a gastronomia nos proporciona conhecer histórias que marcaram a humanidade

feita com base em cereais, como a farinha de aveia e o trigo, e consti-tuía a base alimentar da popula-ção. Com a chegada dos espanhóis ao Caribe em 1492, o milho foi in-troduzido na Europa. Como o nor-te italiano contava com chuvas abundantes, o milho passou a ser cultivado primariamente na re-gião, o que acabou contribuindo para que a polenta passasse a ser feita com a farinha extraída dele.

Com isso, a polenta de milho tornou-se o principal prato nas re-giões de Veneza e Friuli, substi-tuindo inclusive o pão, que era fei-to com trigo, e o macarrão. Em pouco tempo, ela passou a domi-nar toda culinária italiana.

E para incrementar a polenta,

novas criações foram surgindo, como o Ragu, que tem sua ori-gem do nome francês. Vem de ra-goût, que pode ser traduzido co-mo ensopado ou "recuperar um sabor antigo". Mas foi na Itália que o ragu ganhou fama e espaço consagrado na gastronomia, pas-sando a ser considerado um dos molhos mais nobres.

Aveludado, o ragu é resultado de um cozimento em que o su-co de componentes cortados em pequenas partes de carne bovina, suína, peixe, ave ou le-gume- se desprende de forma a criar um caldo espesso e aromá-tico. E é isso que vamos fazer ho-je para deixar nossa polenta ain-da mais saborosa.

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SEXTA-FEIRA, 6 DE AGOSTO DE 2021 )) WWW.ESHOJE.COM.BR )) [email protected] )) ANUNCIE: (27) 3026-1777

PUBLICAÇÃO LEGALEDITAIS • COMUNICADOS • BALANÇOS • CONVENÇÕES • PRESTAÇÕES DE CONTAS

COMUNICADO“REAL MINAS FUNDO DE IN-VEST. IMOBILIÁRIO FII”, tor-na púb l i co que requereu da SEMMA, at ravés do Proc . Nº 4 3 0 8 0 / 2 0 2 1 , L i c e n ç a L M O , para a at iv idade de “Lotea -mentos e Distr itos Empresa-riais”, COD.18.09 (N), na loca-l idade de Rod. Dar ly Santos, nº 800, Jardim Asteca, municí-pio de Vila Velha – ES.

COMUNICADOPROVIDER SAÚDE CORPORA-TIVA INTEGRAL LTDA, CNPJ 07.110.470/0002-38, torna público que requereu da SEM-MA/PMS a LAC, para a ativida-de de laboratório de análises clínicas, com inscrição imobili-ária 010.5.026.0095.001, na l o c a l i d a d e d a R u a I s a a c Newton, 154, Parque Residen-cial Laranjeiras, Serra/ES.

COMUNICADOD E N I S V I N I C I U S R I B E I RO , torna público que requereu da SEMDEC/SUB-MA Cariacica, ES a t r a v é s d o p r o c e s s o nº17751/2021 a Licença Am-biental de Regularização, para a at iv idade de tr iagem, des-m o nt a g e m e / o u a r m a ze n a -mento temporários de resídu-os sól idos reuti l izáveis e/ou recic láveis não per igosos na local idade da Rua Bol ivar de Abreu , n º287 , ba i r ro Campo Grande, Cariacica-ES.

COMUNICADOCREMASCO MEDICINA DIAG-N O S T I C A L T D A , C N P J 31 .815.525/0045-20, torna p ú b l i c o q u e r e q u e r e u d a SEMMA, a L i cença LAC , para a at iv idade de Laboratór ios c l ín i cos , cód . 3 .06 , com ins -c r i ç ã o i m o b i l i á r i a 010 .8 .006.1049.001, na lo -c a l i d a d e d e Av Pa u l o Pe re i -ra G o m e s , 1 0 8 9 , M o ra d a d e L a r a n j e i r a s , m u n i c í p i o d a Ser ra - ES .

COMUNICADO“ C A R LO S M A R C O S S A N TA -N A - M E ”, t o r n a p ú b l i co q u e O B T E V E d a S E M D E C / S U B -- M A C a r i a c i c a , E S , a t r a v é s d o p r o c e s s o N º 3 7 1 3 9 / 1 9 a L I D 4 1 / 2 0 2 1 , p a r a “ S u -p e r m e r c a d o s e H i p e r m e r -c a d o s ( . . . ) ” , n a l o c a l i d a d e d e R . E l o i F e r r e i r a d a S i l -v a , S / N , P a d r e G a b r i e l , C a -r i a c i c a – E S .

COMUNICADON U T R I A V E A L I M E N T O S L T D A , i n s c r i t a n o C N P J : 27 .250 .737/0005-42 , to rna públ ico que OBTEVE do IEMA a t r a v é s d o P r o c e s s o N º : 2 5 5 5 9 4 0 0 , L I C E N Ç A D E OPERAÇÃO - LO Nº .90/2021 p a ra F a b r i c a ç ã o d e R a çõ e s B a l a n c e a d a s , co m coz i m e n -t o , l o c a l i z a d a n a R o d o v i a B R 2 6 2 , n º 2 8 , C e n t r o d e V iana - ES .

CONTINENTAL LOGÍSTICA S/ACNPJ/MF-01.422.912/0001-14

PUBLICAÇÃO DO EXTRATO DA ATA Nº 0032AGO DE – 21/06/2021

LOCAL: Sede SocialQUORUM: Acionistas representando a totalidade do capital social; EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE: 07/06/2021.DELIBERAÇÕES:1 - Prestação de Contas dos Administradores;2 - Leitura, discussão e votação do relatório da Diretoria, do Balanço Geral e os Demonstrativos dos Lucros Acumu-lados e do Fluxo de Caixa, assim como, o Parecer da Auditoria relativa ao exercício encerrado em 31/12/2020. Apro-vado por unanimidade;3 – Eleição da diretora Administrativa e Financeira e o Diretor de Logística, e a fixação de suas remunerações para o período de 01/06/2021 a 31/05/2022, e eleição dos membros do conselho Fiscal. Aprovado por unanimidade;4 – Outros assuntos de interesse da sociedade. Nada mais foi tratado nesta AGO.Ata Registrada na JUCEES em 21/07/2021 sob nº2021/068.337-6

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Bianca Coutinho - [email protected]

COMUNICADOTJ COMERCIO VAREJISTA DE MADEIRAS LTDA, torna público que OBTEVE da SEMMA, através do Proc. Nº 19279/15, a LMAR Nº043/2021, para a atividade de Pátio de estocagem, arma-zém ou depósito para cargas gera is , em área aberta e/ou mista, COD 22.09, na localida-de de Rodovia do Sol, Km 25, Ponta da Fruta 29130-60 mu-nicípio de Vila Velha - ES.