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Ministério da Saúde Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos Relatório de Gestão 2010 Brasília, março de 2011.

portalarquivos.saude.gov.br...2 Ministério da Saúde Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos Relatório de Gestão 2010 Relatório de Gestão do exercício de 2010

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  • Ministério da Saúde

    Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos

    Relatório de Gestão 2010

    Brasília, março de 2011.

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    Ministério da Saúde

    Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos

    Relatório de Gestão 2010

    Relatório de Gestão do exercício de 2010 apresentado aos órgãos de controle interno e externo como prestação de contas ordinárias anual a que esta Unidade está obrigada nos termos do art. 70 da Constituição Federal, elaborado de acordo com as disposições da Instrução Normativa TCU nº 63/2010, da Decisão Normativa TCU nº 107/2010 e da Portaria-TCU nº 277/2010 e das orientações do órgão de controle interno.

    Brasília, março de 2011.

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    Sumário

    Parte A – Conteúdo Geral ................................................................................................................. 5 1. Identificação .................................................................................................................................... 5 2) Informações sobre o planejamento e gestão orçamentária e financeira da unidade ............. 19

    a) Responsabilidades institucionais da Unidade ............................................................................ 19 b) Estratégia de Atuação ................................................................................................................ 32 c) Programas de Governo sob a responsabilidade da unidade ....................................................... 38 d) Desempenho Orçamentário/Financeiro ..................................................................................... 93

    3. Reconhecimento de Passivos por Insuficiência de Créditos ou Recursos ............................. 103 4. Pagamentos e Cancelamentos de restos a pagar de exercícios anteriores ............................ 104 5. Informações sobre recursos humanos da unidade .................................................................. 179 6. Transferências efetuadas no exercício ...................................................................................... 184 7. Declaração da área responsável atestando que as informações referentes a contratos e convênios ou outros instrumentos congêneres estão disponíveis e atualizadas, respectivamente, no SIASG e SICONV ..................................................................................................................... 189 8. Declaração de Bens e rendas ..................................................................................................... 190 9. Informações sobre o funcionamento do sistema de controle interno da UJ ......................... 192 10. Informações quanto à adoção de critérios de sustentabilidade ambiental ......................... 194 11. Informações sobre a gestão do patrimônio imobiliário ........................................................ 195 12. Informações sobre a gestão de tecnologia da informação (TI)............................................. 196 13. Informações sobre a utilização de cartões de pagamento do governo federal .................... 197 14. Renúncias Tributárias sob Gestão .......................................................................................... 197 15. Informações sobre as providências adotadas para atender às deliberações exaradas em acórdãos do TCU ou em relatórios de auditoria do órgão de controle interno a que a unidade jurisdicionada se vincula ou as justificativas para o não cumprimento.................................... 197 16. Informações sobre o tratamento das recomendações realizadas pela unidade de controle interno, caso exista na estrutura do órgão, apresentando as justificativas para os casos de não acatamento. ..................................................................................................................................... 223 17. Outras informações consideradas relevantes pela unidade para demonstrar a conformidade e o desempenho da gestão no exercício. ............................................................... 282 Parte B – Informações Contábeis da Gestão ............................................................................... 283 1 – Declaração do Contador .......................................................................................................... 283 2 – Demonstrações contábeis previstas na Lei nº 4.320/64 ......................................................... 284 3 – Demonstrações contábeis previstas na Lei nº 6.404/76 ......................................................... 284 4 – Informações sobre composição acionária .............................................................................. 284 5 – Parecer da auditoria independente sobre as demonstrações contábeis, quando a legislação dispuser a respeito. ......................................................................................................................... 284 ANEXOS ......................................................................................................................................... 285

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    Resumo Executivo

    O presente Relatório objetiva relatar as práticas da gestão empreendidas no exercício de 2010. Foram considerados os seguintes normativos para a elaboração deste documento: 1 - IN TCU nº 63/2010: que traz as normas gerais sobre a prestação de contas e vale para os exercícios de 2010 em diante; 2 - DN TCU nº 107/2010: estabelece as unidades, os conteúdos e os prazos relacionados à elaboração dos relatórios de gestão de 2010; 3 - Portaria TCU nº 277/2010: trata da estruturação de alguns conteúdos do relatório de gestão de 2010. Neste relatório é possível verificar as principais atividades da SCTIE, suas linhas de atuação e seu compromisso frente às políticas públicas. Ainda é possível verificar as responsabilidades institucionais da Unidade, seus Programas e Ações dispostos no Plano Plurianual. Na etapa relativa às atividades realizadas, também é possível constatar as parcerias exitosas e os principais produtos que impactaram para o Sistema Único de Saúde (SUS). Este Relatório de Gestão, além de ser um instrumento para os órgãos de controle, serve também como uma autorreflexão sobre a gestão. De maneira geral, este Relatório visa propiciar a visão mais completa da gestão no exercício de 2010 aos órgãos de controle e à sociedade em geral.

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    Parte A – Conteúdo Geral

    1. Identificação Poder e Órgão de vinculação

    Poder: Executivo Órgão de Vinculação: Órgão específico singular do Ministério da Saúde

    Código SIORG: 304

    Identificação da Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos Denominação abreviada: SCTIE Código SIORG: 74931 Código LOA: não se aplica Código SIAFI: 250007 Situação: ativa Natureza Jurídica: Órgão da Administração Pública Direta Principal Atividade: Administração Pública em Geral

    Código CNAE: 84.11-6

    Telefones/Fax de contato:

    (061) 3315-2839 (061) 3315-2904 (061) 3225-2068

    Endereço eletrônico: [email protected] Página da Internet: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/Gestor/area.cfm?id_area=1504 Endereço Postal: Esplanada dos Ministérios – bloco G – 8º andar – Gabinete

    Normas relacionadas à Unidade Jurisdicionada Normas de criação e alteração da Unidade Jurisdicionada Decreto 4.726, de 09 de junho de 2003, publicada no DOU de 11 de outubro de 2004, seção I, pagina 69 e 70 e Decreto nº 7.336, publicada no DOU de 19 de outubro de 2010, seção I, página 06. Outras normas infralegais relacionadas à gestão e estrutura da Unidade Jurisdicionada Decreto nº. 7336 de 19/10/10

    Portaria GM nº. 204/2007 de 29/1/07

    Portaria GM/MS 2.587, de 30 de outubro de 2008

    Portaria nº 4.283, de 30 de dezembro de 2010

    Portaria GM/MS n° 4.217 de 28 de dezembro de 2010

    Portaria GM/MS nº 886/2010, de 20 de abril de 2010.

    Portaria GM/MS n°1.102, de 12 de maio de 2010.

    Portaria nº 405, de 16 de março de 2005

    Portaria nº 74, de 20/01/2009

    Portaria GM/MS nº 2981, de 26 de novembro de 2010

    Portaria GM/MS nº 1.533, de 8 de julho de 2009

    Portaria nº 2.690, de 5 de novembro de 2009

    Portaria GM/MS nº 1.284, de 26 de maio de 2010

    Portaria SCTIE nº 5, de 28 de abril de 2010

    Portaria SCTIE nº 8, de 18 de maio de 2010

    Portaria SCTIE nº 9, de 14 de julho de 2010

    Portaria SCTIE nº 16, de 17 de dezembro de 2010

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    Portaria nº. 1.883 de 14 de julho de 2010

    Portaria GM/MS nº 2.754, de 14 de setembro de 2010

    Portaria nº 77 do MS, de 31 de março de 2010

    Portaria nº 2.355 do MS, de 17 de agosto de 2010

    Portaria nº 221, 19 de novembro de 2010

    Portaria nº 4079 de 21 de dezembro de 2010

    Portaria Interministerial nº 2.960 de 10/12/08 - PNPMF

    Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde

    Agenda Nacional de Prioridades de Pesquisa em Saúde Manuais e publicações relacionadas às atividades da Unidade Jurisdicionada : 5281 Ano: 2010 Tipo: Folheto/Livro / Livro Título: BIOSSEGURANÇA EM SAÚDE: PRIORIDADES E ESTRATÉGICAS DE AÇÃO Solicitante: SCTIE - SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS Autor: SCTIE - SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS Co-edição: ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE - OPAS Tema: Ciência e Tecnologia em Saúde Público Alvo: Conselhos Profissionais de Saúde Faculdades de Saúde Instituições de pós-graduação em saúde Objetivo: DIVULGAR AS ESTRATÉGIAS DE BIOSSEGURANÇA Tiragem: 500 Distribuição: 06/2010 Edição: Edição nº 1 Isbn: 9788533416697 Isbn2: 9788533416697 Idioma: PORTUGUES Midia: Impressa Planejamento: Código: 5487 Ano: 2010 Tipo: Filipeta / Filipeta Título: CHAMADA NEONATAL Solicitante: SCTIE - SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS Autor: DECIT - DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA Co-edição: . Tema: Ciência e Tecnologia em Saúde Público Alvo: DIVULGAÇÃO DA REALIZAÇÃO DA PESQUISA DENOMINADA CHAMADA NEONATAL NOS MUNICÍPIOS ATENDIDOS PELO PACTO PELA Produtos Editoriais - Resultado da Pesquisa

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    http://portalweb04.saude.gov.br/mseditoriais/Resultado_da_pesquisa.asp?titulo=Resultado da Pesquisa - Execução&consulta=execucao[03/03/2011 16:10:35] Objetivo: REDUÇÃO DA À MORTALIDADE MATERNA E INFANTIL NO NORDESTE E AMAZÔNIA LEGAL - DISTRIBUÍDO NO CONGRESSO DO CONASEMS Tiragem: 3.000 Distribuição: 05/2010 Edição: Edição nº 1 Idioma: Midia: Planejamento: Código: 5282 Ano: 2010 Tipo: Audio Visuais / Audiovisuais Título: CLASSIFICAÇÃO DE RISCO DOS AGENTES BIOLÓGICOS Solicitante: SCTIE - SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS Autor: SCTIE - SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS Co-edição: ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE - OPAS Tema: Ciência e Tecnologia em Saúde Público Alvo: Objetivo: DIVULGAÇÃO DO PROTOCOLO DE RISCOS DE AGENTES BIOLÓGICOS Tiragem: 700 Distribuição: 06/2010 Edição: Edição nº 2 Idioma: Midia: Planejamento: Código: 5274 Ano: 2010 Tipo: Folheto/Livro / Guia Título: COMO ELABORAR PROJETOS DE PESQUISA PARA O PPSUS Solicitante: SCTIE - SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS Autor: DECIT - DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA Tema: Ciência e Tecnologia em Saúde Público Alvo: Servidores do Ministério da Saúde Secretarias Estaduais de Saúde Secretarias Municipais de Saúde das Capitais Bibliotecas Gestores de saúde e áreas afins Instituições de pós-graduação em saúde Objetivo: ORIENTAR A ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA PARA O PPSUS Tiragem: 3.000 Distribuição: 07/2010 Produtos Editoriais - Resultado da Pesquisa http://portalweb04.saude.gov.br/mseditoriais/Resultado_da_pesquisa.asp?titulo=Resultado da Pesquisa - Execução&consulta=execucao[03/03/2011 16:10:35] Edição: Edição nº 0 Isbn: 9788533416

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    Idioma: PORTUGUES Midia: Impressa Planejamento: Sim (5890) Código: 5322 Ano: 2010 Tipo: Folheto/Livro / Anais Título: DECIT 10 ANOS Solicitante: SCTIE - SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS Autor: DECIT - DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA Tema: Ciência e Tecnologia em Saúde Público Alvo: Servidores do Ministério da Saúde Secretarias Municipais de Saúde Secretarias Estaduais de Saúde Gestores de saúde e áreas afins Instituições de pós-graduação em saúde Objetivo: PUBLICAÇÃO COMEMORATIVA DOS 10 ANOS DO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA Tiragem: 1.500 Distribuição: 12/2010 Edição: Edição nº 0 Isbn: 9788533417595 Idioma: PORTUGUES Midia: Impressa Planejamento: Sim (6006) Código: 5495 Ano: 2010 Tipo: Folheto/Livro / Cartilha Título: ENTENDENDO O COMPONENTE ESPECIALIZADO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA Solicitante: SCTIE - SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS Autor: DAF - DEPARTAMENTO DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA E INSUMOS ESTRATÉGICOS Tema: Assistência Farmacêutica Público Alvo: Usuários de ações e programas de Saúde Usuários dos serviços de saúde Objetivo: EXPLICAR EM LINGUAGEM NÃO TÉCNICA O COMPONENTE ESPECIALIZADO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA PARA O USUÁRIO DO SUS. Observações REALIZAR DIAGRAMAÇÃO. Tiragem: 3.000 Distribuição: 11/2010 Edição: Edição nº 0 Produtos Editoriais - Resultado da Pesquisa http://portalweb04.saude.gov.br/mseditoriais/Resultado_da_pesquisa.asp?titulo=Resultado da Pesquisa - Execução&consulta=execucao[03/03/2011 16:10:35] Isbn: 9788533417458 Idioma: PORTUGUES

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    Midia: Eletrônica Impressa Planejamento: Sim (5922) Código: 5492 Ano: 2010 Tipo: Folheto/Livro / Livro Título: FORMULÁRIO TERAPÊUTICO NACIONAL - FTN - 2 EDIÇÃO Solicitante: SCTIE - SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS Autor: DAF - DEPARTAMENTO DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA E INSUMOS ESTRATÉGICOS Tema: Assistência Farmacêutica Público Alvo: Profissionais de Saúde Conselhos de Saúde Servidores do Ministério da Saúde Secretarias Municipais de Saúde Secretarias Estaduais de Saúde Secretarias Municipais de Saúde das Capitais Bibliotecas Agentes Comunitários de Saúde Gestores de saúde e áreas afins Faculdades de Saúde Instituições de pós-graduação em saúde Objetivo: SUBSIDIAR OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE EM PRESCRIÇÃO, DISPENSAÇÃO E USO DOS MEDICAMENTOS ESSENCIAIS. Observações 1) PÚBLICO-ALVO: GESTORES ESTADUAIS E MUNICIPAIS DE SAÚDE, EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA, ACADEMIA, CONSELHOS DE CLASSE, HOSPITAIS SENTINELA E PROFISSIONAIS DE SAÚDE; 2) REALIZAR DIAGRAMAÇÃO. Tiragem: 60.000 Distribuição: 12/2010 Edição: Edição nº 0 Isbn: 9788533417366 Idioma: PORTUGUES Midia: Eletrônica Impressa Planejamento: Sim (5882) Código: 5491 Ano: 2010 Tipo: Folheto/Livro / Livro Título: HISTÓRICO DO COMPONENTE ESPECIALIZADO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA Solicitante: SCTIE - SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS Autor: DAF - DEPARTAMENTO DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA E INSUMOS ESTRATÉGICOS Tema: Assistência Farmacêutica Profissionais de Saúde

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    Produtos Editoriais - Resultado da Pesquisa http://portalweb04.saude.gov.br/mseditoriais/Resultado_da_pesquisa.asp?titulo=Resultado da Pesquisa - Execução&consulta=execucao[03/03/2011 16:10:35] Público Alvo: Secretarias Estaduais de Saúde Gestores de saúde e áreas afins Objetivo: DIVULGAR A EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA AÇÃO DO SUS EM DISPONIBILIZAR MEDICAMENTOS PARA AS DOENÇAS DO COMPONENTE ESPECIALIZADO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA. Observações 1) PÚBLICO-ALVO: PROFISSIONAIS DA SAÚDE ENVOLVIDOS COM A ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NO ÂMBITO DO SUS; 2) REALIZAR DIAGRAMAÇÃO. Tiragem: 3.000 Distribuição: 11/2010 Edição: Edição nº 0 Isbn: 9788533417458 Idioma: PORTUGUES Midia: Eletrônica Impressa Planejamento: Sim (5920) Código: 5280 Ano: 2010 Tipo: Folheto/Livro / Livro Título: MARCO LEGAL BRASILEIRO SOBRE ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS Solicitante: SCTIE - SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS Autor: SCTIE - SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS Co-edição: ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE - OPAS Tema: Ciência e Tecnologia em Saúde Público Alvo: Conselhos Profissionais de Saúde Faculdades de Saúde Instituições de pós-graduação em saúde Objetivo: PROMOVER O DEBATE SOBRE A LEI DE BIOSSEGURANÇA Tiragem: 1.000 Distribuição: 08/2010 Edição: Edição nº 1 Isbn: 9788579670534 Isbn2: 9788579670534 Idioma: PORTUGUES Midia: Impressa Planejamento: Código: 5278 Ano: 2010 Tipo: Filipeta / Filipeta Título: PESQUISA SAÚDE Solicitante: SCTIE - SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS

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    Autor: DECIT - DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA Produtos Editoriais - Resultado da Pesquisa http://portalweb04.saude.gov.br/mseditoriais/Resultado_da_pesquisa.asp?titulo=Resultado da Pesquisa - Execução&consulta=execucao[03/03/2011 16:10:35] Tema: Ciência e Tecnologia em Saúde Público Alvo: Profissionais de Saúde Servidores do Ministério da Saúde Secretarias Estaduais de Saúde Secretarias Municipais de Saúde das Capitais Gestores de saúde e áreas afins Faculdades de Saúde Instituições de pós-graduação em saúde Dirigentes de Estabelecimentos de Saúde Objetivo: DIVULGAR O ENDEREÇO ELETRÔNICO DA BASE DE DADOS SOBRE AS PESQUISAS FINANCIADAS PELO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA Tiragem: 1.000 Distribuição: 05/2010 Edição: Edição nº 0 Idioma: PORTUGUES Midia: Impressa Planejamento: Sim (5912) Código: 5279 Ano: 2010 Tipo: Grandes Formatos / Banners Título: PESQUISA SAÚDE Solicitante: SCTIE - SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS Autor: DECIT - DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA Tema: Ciência e Tecnologia em Saúde Público Alvo: Secretarias Estaduais de Saúde Secretarias Municipais de Saúde das Capitais Gestores de saúde e áreas afins Instituições de pós-graduação em saúde Dirigentes de Estabelecimentos de Saúde Objetivo: DIVULGAR O ENDEREÇO ELETRÔNICO DA BASE DE DADOS COM INFORMAÇÕES DAS PESQUISAS FINANCIADAS PELO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA Tiragem: 2 Distribuição: 04/2010 Edição: Edição nº 0 Idioma: PORTUGUES Midia: Impressa Planejamento: Sim (5913) Código: 5318 Ano: 2010 Tipo: Folheto/Livro / Livro Título: POLÍTICA NACIONAL DE GESTÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE

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    Solicitante: SCTIE - SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS Produtos Editoriais - Resultado da Pesquisa http://portalweb04.saude.gov.br/mseditoriais/Resultado_da_pesquisa.asp?titulo=Resultado da Pesquisa - Execução&consulta=execucao[03/03/2011 16:10:35] Autor: DECIT - DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA Tema: Ciência e Tecnologia em Saúde Público Alvo: Servidores do Ministério da Saúde Secretarias Estaduais de Saúde Secretarias Municipais de Saúde das Capitais Bibliotecas Gestores de saúde e áreas afins Instituições de pós-graduação em saúde Dirigentes de Estabelecimentos de Saúde Objetivo: DIVULGAR A PNGTS Observações SOBRE A DISPONIBILIZAÇÃO NA PBV, O ARQUIVO EM PDF FOI ENVIADO NO DIA 10 DE NOVEMBRO PARA O E-MAIL ENVIO DE PUBLICAÇÕES BVS - ATÉ O MOMENTO UPLOAD NÃO REALIZADO Tiragem: 2.000 Distribuição: 11/2010 Edição: Edição nº 1 Isbn: 9788533417137 Idioma: PORTUGUES Midia: Impressa Planejamento: Sim (5884) Código: 5276 Ano: 2010 Tipo: Folder / Folder Título: PRÊMIO DE INCENTIVO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA PARA O SUS - 2010 Solicitante: SCTIE - SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS Autor: DECIT - DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA Tema: Ciência e Tecnologia em Saúde Público Alvo: Profissionais de Saúde Secretarias Estaduais de Saúde Secretarias Municipais de Saúde das Capitais Faculdades de Saúde Instituições de pós-graduação em saúde Objetivo: DIVULGAR O PERÍODO DE INSCRIÇÕES PARA O PRÊMIO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA PARA O SUS - 2010 Tiragem: 10.000 Distribuição: 06/2010 Edição: Edição nº 0 Idioma: PORTUGUES Midia: Impressa Planejamento: Sim (5910) Código: 5277

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    Ano: 2010 Tipo: Cartaz / Cartaz Produtos Editoriais - Resultado da Pesquisa http://portalweb04.saude.gov.br/mseditoriais/Resultado_da_pesquisa.asp?titulo=Resultado da Pesquisa - Execução&consulta=execucao[03/03/2011 16:10:35] Título: PRÊMIO DE INCENTIVO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA PARA O SUS - 2010 Solicitante: SCTIE - SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS Autor: DECIT - DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA Tema: Ciência e Tecnologia em Saúde Público Alvo: Profissionais de Saúde Usuários de ações e programas de Saúde Secretarias Estaduais de Saúde Secretarias Municipais de Saúde das Capitais Gestores de saúde e áreas afins Faculdades de Saúde Instituições de pós-graduação em saúde Objetivo: DIVULGAR O PERÍODO DE INSCRIÇÕES DO PRÊMIO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA PARA O SUS - 2010 Tiragem: 1.500 Distribuição: 04/2010 Edição: Edição nº 0 Idioma: PORTUGUES Midia: Impressa Planejamento: Sim (5911) Código: 5496 Ano: 2010 Tipo: Folder / Folder Título: PRÊMIO NACIONAL DE INCENTIVO À PROMOÇÃO DO USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS - 2010 Solicitante: SCTIE - SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS Autor: DAF - DEPARTAMENTO DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA E INSUMOS ESTRATÉGICOS Tema: Assistência Farmacêutica Público Alvo: Secretarias Municipais de Saúde das Capitais Objetivo: DIVULGAR O PERÍODO DE INSCRIÇÕES DO PRÊMIO. Tiragem: 13.000 Distribuição: 06/2010 Edição: Edição nº 0 Idioma: PORTUGUES Midia: Impressa Planejamento: Sim (5876) di 5497 Ano: 2010 Tipo: Cartaz / Cartaz Título: PRÊMIO NACIONAL DE INCENTIVO À PROMOÇÃO DO USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS - 2010 Solicitante: SCTIE - SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS

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    Autor: DAF - DEPARTAMENTO DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA E INSUMOS ESTRATÉGICOS Tema: Assistência Farmacêutica Produtos Editoriais - Resultado da Pesquisa http://portalweb04.saude.gov.br/mseditoriais/Resultado_da_pesquisa.asp?titulo=Resultado da Pesquisa - Execução&consulta=execucao[03/03/2011 16:10:35] Público Alvo: Profissionais de Saúde Secretarias Municipais de Saúde Secretarias Estaduais de Saúde Secretarias Municipais de Saúde das Capitais Gestores de saúde e áreas afins Faculdades de Saúde Instituições de pós-graduação em saúde Objetivo: DIVULGAR O PERÍODO DE INSCRIÇÕES DO PR~EMIO. Tiragem: 1.500 Distribuição: 06/2010 Edição: Edição nº 0 Idioma: PORTUGUES Midia: Impressa Planejamento: Sim (5877) Código: 5078 Ano: 2010 Tipo: Folheto/Livro / Livro Título: REALINHAMENTO ESTRATÉGICO DA SCTIE - PLANEJAMENTO TÁTICO OPERACIONAL 2009 Solicitante: SCTIE - SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS Autor: CGPLAN/SCTIE - COORDENAÇÃO-GERAL DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO - SCTIE Co-edição: . Tema: Ciência e Tecnologia em Saúde Público Alvo: Objetivo: PROMOVER UM BALANÇO DAS AÇÕES PLANEJADAS EM 2009 E SUA EXECUÇÃO Tiragem: 100 Distribuição: 02/2010 Edição: Edição nº 1 Isbn: 9788533416529 Idioma: Midia: Planejamento: Código: 5275 Ano: 2010 Tipo: Folder / Folder Título: REBRATS Solicitante: SCTIE - SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS Autor: DECIT - DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA Tema: Ciência e Tecnologia em Saúde Profissionais de Saúde Conselhos de Saúde

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    Usuários de ações e programas de Saúde Produtos Editoriais - Resultado da Pesquisa http://portalweb04.saude.gov.br/mseditoriais/Resultado_da_pesquisa.asp?titulo=Resultado da Pesquisa - Execução&consulta=execucao[03/03/2011 16:10:35] Público Alvo: Secretarias Estaduais de Saúde Secretarias Municipais de Saúde das Capitais Gestores de saúde e áreas afins Instituições de pós-graduação em saúde Dirigentes de Estabelecimentos de Saúde Objetivo: DIVULGAR A REDE BRASILEIRA DE AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE Tiragem: 1.500 Distribuição: 11/2010 Edição: Edição nº 0 Reimpressão nº 2 Idioma: PORTUGUES Midia: Impressa Planejamento: Sim (5909) Código: 5319 Ano: 2010 Tipo: Folheto/Livro / Livro Título: REDE NACIONAL DE PESQUISA CLÍNICA Solicitante: SCTIE - SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS Autor: DECIT - DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA Tema: Ciência e Tecnologia em Saúde Público Alvo: Conselhos de Saúde Servidores do Ministério da Saúde Secretarias Estaduais de Saúde Secretarias Municipais de Saúde das Capitais Bibliotecas Gestores de saúde e áreas afins Instituições de pós-graduação em saúde Objetivo: DIVULGAR AS AÇÕES DOS INTEGRANTES DA REDE Tiragem: 2.000 Distribuição: 12/2010 Edição: Edição nº 0 Isbn: 9788533417502 Idioma: PORTUGUES Midia: Impressa Planejamento: Sim (5893) Código: 5493 Ano: 2010 Tipo: Folheto/Livro / Livro Título: RELAÇÃO NACIONAL DE MEDICAMENTOS ESSENCIAIS - RENAME - 7ª EDIÇÃO Solicitante: SCTIE - SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS Autor: DAF - DEPARTAMENTO DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA E INSUMOS ESTRATÉGICOS Tema: Assistência Farmacêutica

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    Produtos Editoriais - Resultado da Pesquisa http://portalweb04.saude.gov.br/mseditoriais/Resultado_da_pesquisa.asp?titulo=Resultado da Pesquisa - Execução&consulta=execucao[03/03/2011 16:10:35] Público Alvo: Profissionais de Saúde Conselhos de Saúde Servidores do Ministério da Saúde Secretarias Municipais de Saúde Secretarias Estaduais de Saúde Secretarias Municipais de Saúde das Capitais Bibliotecas Gestores de saúde e áreas afins Faculdades de Saúde Instituições de pós-graduação em saúde Objetivo: INSTRUMENTO MESTRE PARA AS AÇÕES DE PLANEJAMENTO, SELEÇÃO DE MEDICAMENTOS E DE ORGANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NO ÂMBITO DO SUS. Observações 1) PÚBLICO-ALVO: GESTORES ESTADUAIS E MUNICIPAIS DE SAÚDE, EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA, ACADEMIA, CONSELHOS DE CLASSE, HOSPITAIS SENTINELA E PROFISSIONAIS DE SAÚDE; 2) REALIZAR DIAGRAMAÇÃO. Tiragem: 60.000 Distribuição: 05/2010 Edição: Edição nº 0 Isbn: 9788533416703 Idioma: PORTUGUES Midia: Eletrônica Impressa Planejamento: Sim (5880)

    Unidades Gestoras e Gestões relacionadas à Unidade Jurisdicionada Unidades Gestoras relacionadas à Unidade Jurisdicionada

    Código SIAFI Nome 257001 Fundo Nacional de Saúde

    Gestões relacionadas à Unidade Jurisdicionada Código SIAFI Nome

    250007 Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos

    Relacionamento entre Unidades Gestoras e Gestões Código SIAFI da Unidade Gestora Código SIAFI da Gestão

    não se aplica não se aplica

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    Introdução

    A proposta de criação da Secretaria de Ciência e Tecnologia no âmbito do Ministério da Saúde surgiu a partir de 1994, com a 1.ª Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia em Saúde, sendo implantada apenas em 2003, com a publicação do Decreto nº. 4.726 de 09 de junho de 2003. A criação da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos em Saúde - SCTIE incorporou o Departamento de Ciência e Tecnologia - Decit, criado em 2000, além de dois novos departamentos: o Departamento de Economia da Saúde - DES e o Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos - DAF.

    Entretanto, com o Decreto nº 6.860, de 27 de maio de 2009, houve alterações significativas na estrutura da Secretaria, especialmente àquelas relacionadas ao antigo Departamento de Economia da Saúde, atual Departamento do Complexo Industrial e Inovação em Saúde. A formalização deste Departamento representa um passo importante na diminuição das fragilidades do SUS, especialmente na redução da vulnerabilidade da política social brasileira e no aumento da competitividade em inovações das empresas e dos produtores públicos e privados das indústrias da saúde.

    O foco da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos - SCTIE é atender às demandas de saúde pública da sociedade brasileira. Isso é feito com investimento em produtos, que representam elevados gastos para o governo e restringem a capacidade de ampliar o acesso a toda população. Todo o investimento tem sido acompanhado pelo aprimoramento do processo de gestão tecnológica, através da aplicação de ferramentas e metodologias de seleção e acompanhamento de projetos.

    Além do estímulo a produção e o fornecimento nacional de imunobiológicos, a SCTIE tem atuado na introdução de novos produtos para o SUS, de forma a contribuir para a redução dos gastos e ampliação do acesso à população. Vale destacar que esse incremento está relacionado aos acordos de transferência de tecnologia e ao crescente desenvolvimento em Pesquisa e Desenvolvimento - P&D.

    O financiamento da Política de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação é realizado em parceria com o Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT), por intermédio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (FNDCT), por meio Termo de Cooperação e Assistência Técnica firmado com Organização Pan-Americana da Saúde – OPAS, entre o Ministério da Saúde e o MCT. Este Termo de Cooperação tem como objetivo o desenvolvimento do Programa “Fomento à Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação em Saúde”, voltado ao desenvolvimento de ações de financiamento à pesquisa científica e tecnológica no âmbito das prioridades estabelecidas na “Agenda Nacional de Prioridades de Pesquisa em Saúde”, do Ministério da Saúde, tendo seu extrato contratual, publicado no DOU nº189 de 01/10/2007 GM.

    Informa-se que o presente Relatório foi estruturado tomando por base a DN TCU nº 107/2010, Anexo II.

    Ressalta-se que, a despeito dos itens relacionados no quadro abaixo, foram apresentados todos os itens exigidos pelos normativos exigidos pelos Órgão de Controle.

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    ITENS QUE NÃO SE APLICAM À NATUREZA DA UNIDADE JURISDICIONADA

    Parte A – Conteúdo Geral Item 3. Reconhecimento de Passivos por Insuficiência de Créditos ou Recursos Item 7. Declaração da área responsável atestando que as informações referentes a contratos e convênios ou outros instrumentos congêneres estão disponíveis e atualizadas, respectivamente, no SIASG e SICONV Item 11. Informações sobre a gestão do patrimônio imobiliário Item 14. Renúncias Tributárias sob Gestão Item 17. Outras informações consideradas relevantes pela unidade para demonstrar a conformidade e o desempenho da gestão no exercício. Parte B – Informações Contábeis da Gestão Item 2 – Demonstrações contábeis previstas na Lei nº 4.320/64 Item 3 – Demonstrações contábeis previstas na Lei nº 6.404/76 Item 4 – Informações sobre composição acionária Item 5 – Parecer da auditoria independente sobre as demonstrações contábeis, quando a legislação dispuser a respeito.

    Os comentários e/ou justificativas dos itens que não se aplicam à natureza da unidade jurisdicionada podem ser vistos no corpo do texto.

    De forma geral, o presente Relatório, além de ser uma forma de prestar contas à sociedade, permite visualizar o desempenho e a conformidade da gestão no exercício de 2010.

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    2) Informações sobre o planejamento e gestão orçamentária e financeira da unidade a) Responsabilidades institucionais da Unidade Departamento de Ciência e Tecnologia em Saúde - DECIT

    O Departamento de Ciência e Tecnologia (Decit), desenvolve ações no campo do fomento à pesquisa e a divulgação de seus resultados, bem como a avaliação de tecnologias em saúde. Biotecnologia, bioética e biossegurança. É formado pelas seguintes coordenações: Coordenação-Geral de Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS), Coordenação-Geral de Fomento à Pesquisa em Saúde (CGFP) e Coordenação-Geral de Gestão do Conhecimento (CGGC) e Coordenação Geral de Pesquisa Clínica (CGPC).

    Dentre as ações, destaca-se a sua participação na formulação, implementação e avaliação da Política Nacional de Ciência e Tecnologia em Saúde, tendo como pressupostos as necessidades demandadas pela Política Nacional de Saúde e a observância dos princípios e diretrizes do SUS. Além disso, coordena e executa as ações do Ministério da Saúde no campo da Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde, promovendo a articulação intersetorial no âmbito do Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia, visto que é responsável pela formulação e implementação de políticas, programas e ações de avaliação de tecnologias no Sistema Único de Saúde, representando a SCTIE nos organismos responsáveis pela incorporação de tecnologia no âmbito do Ministério da Saúde. Coordena, também, o processo de gestão do conhecimento em Ciência e Tecnologia em Saúde visando à utilização do conhecimento científico e tecnológico em todos os níveis de gestão do SUS, promovendo em articulação com instituições de ciência e tecnologia e agências de fomento, a realização de pesquisas estratégicas em saúde.

    Departamento do Complexo Industrial e Inovação em Saúde – DECIIS

    O Ministério da Saúde adotou como estratégia o desenvolvimento e a inovação do Complexo Produtivo de Bens e Serviços de Saúde, cabendo à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE) a responsabilidade de implementar essa estratégia no Sistema Único de Saúde (SUS). Para Tanto, a SCTIE foi reestruturada e, a partir da publicação do Decreto Presidencial nº 6860 de 27 de maio de 2009, a área responsável por esta estratégia foi o Departamento do Complexo Industrial e Inovação em Saúde (DECIIS). Tendo em vista o fato de ser este o mais novo departamento da SCTIE, cujas atividades vem sendo paulatinamente refinadas para o alcance pleno de sua missão, além das três coordenações que abordam os assuntos-chave do departamento, a direção também dispõe de um staff de apoio e uma assessoria. Pela atual estrutura, o DECIIS conta com três coordenações e uma assessoria:

    Coordenação-Geral de Base Química e Biotecnológica - CGBQB: atua no fomento à produção e inovação no segmento público e privado ligado a indústria da base química e biotecnológica do CIS, que engloba os produtores de fármacos, medicamentos, imunobiológicos, hemoderivados e reagentes para diagnóstico;

    Coordenação-Geral de Equipamentos e Materiais de Uso em Saúde – CGEMS: responsável por desenvolver ações de fomento à inovação e à produção voltadas à indústria de produtos médicos, o que inclui a variedade de produtos e tecnologias presentes de forma intensiva nos programas de assistência do SUS;

    Coordenação-Geral de Assuntos Regulatórios – CGAR: responsável por atividades de regulação relacionadas à biotecnologia, biossegurança, propriedade intelectual e patrimônio genético.

    Assessoria: formada por uma assistente executiva e seis assessoras técnicas, sendo duas na área de planejamento e orçamento, duas em assuntos econômicos, e duas em biotecnologia em saúde. Essas três áreas foram contempladas com um corpo técnico autônomo por motivos bem determinados: alcançar os objetivos preconizados pelo Grupo Executivo do Complexo Industrial da

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    Saúde, buscar a integração dos instrumentos de planejamento internos e externos, e consolidar a prática de negociação para a produção e aquisição de insumos estratégicos.

    Para implementação das políticas públicas voltadas para o desenvolvimento e fortalecimento do Complexo Industrial da Saúde, sabe-se que a promoção do conhecimento científico e tecnológico e a ampliação da capacidade produtiva e de inovação industrial são ferramentas fundamentais para o sucesso econômico consistente e auto-sustentado do setor produtivo da saúde. Na atual conjuntura mundial, o país que não detiver estas competências, ainda que disponha do capital, da mão-de-obra e das matérias-primas, estará condenado a gravitar em torno dos países mais competentes, o que torna as questões técnicas voltadas para qualidade e competitividade um dos aspectos estratégicos e fundamentais para o CIS.

    Nessa perspectiva, em 2010, o DECIIS promoveu ações na área de inovação e produção fortemente integradas às áreas finalísticas do Ministério da Saúde, com destaque para a consolidação da interface com a Secretaria de Atenção à Saúde (SAS) e a Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS).

    As atividades desenvolvidas em 2010 se configuraram como iniciativas relevantes na medida em que compreendem uma conjunção de esforços voltados à promoção do fortalecimento e da modernização dos produtores estratégicos do CIS, à diminuição da vulnerabilidade do SUS, ao tempo em que vêm ao encontro de uma série de prioridades estabelecidas por um conjunto de políticas nacionais estratégicas para o País. Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos - DAF

    O Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos (DAF) está vinculado à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE) do Ministério da Saúde (MS). Compete ao DAF:

    - subsidiar a SCTIE na formulação de políticas, diretrizes e metas para as áreas e temas estratégicos, necessários à implementação da Política Nacional de Saúde, no âmbito de suas atribuições;

    - participar da formulação, implementação e coordenação da gestão das políticas nacionais de Assistência Farmacêutica e de Medicamentos, incluindo sangue, hemoderivados, vacinas e imunobiológicos;

    - prestar cooperação técnica para o aperfeiçoamento da capacidade gerencial e operacional de Estados, Municípios e do Distrito Federal;

    - coordenar a organização e o desenvolvimento de programas, projetos e ações, em áreas e temas de abrangência nacional;

    - formular, propor diretrizes e coordenar o desenvolvimento de ações intersetoriais voltadas à produção de insumos para a saúde de interesse nacional;

    - normatizar, promover e coordenar a organização da assistência farmacêutica, nos diferentes níveis da atenção à saúde, obedecendo os princípios e diretrizes do SUS;

    - formular e propor diretrizes para as áreas e temas estratégicos com vistas à implementação da Política Nacional de Saúde;

    - coordenar a aquisição e distribuição de insumos estratégicos para a saúde, em particular para a assistência farmacêutica;

    - propor acordos e convênios com os Estados, Distrito Federal e Municípios para a execução descentralizada de programas e projetos especiais no âmbito do SUS;

    - orientar, capacitar e promover ações de suporte aos agentes envolvidos no processo de assistência farmacêutica e insumos estratégicos, com vistas à sustentabilidade dos programas e projetos em sua área de atuação.

    O objetivo da atuação do DAF é a execução de políticas que promovam e ampliem o acesso da população a medicamentos, sob orientação técnica e em estreita consonância com a política de saúde.

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    A Assistência Farmacêutica vem sendo implementada de forma articulada pelos municípios, estados e União, onde as pactuações na Comissão Intergestores Tripartite – CIT acontecem com o objetivo de ampliar o financiamento; atualizar os elencos dos medicamentos; estabelecer as formas para sua gestão e execução; definir as questões relacionadas à sua estruturação e qualificação; e também para estabelecer um novo ordenamento na forma de acesso aos medicamentos.

    Para o desempenho de suas atribuições, o DAF tem sob sua responsabilidade o Programa 1293 - ASSISTENCIA FARMACEUTICA E INSUMOS ESTRATÉGICOS, o qual compõe o PPA 2008/2011. Este Programa tem o objetivo principal de assegurar o financiamento para a disponibilização de medicamentos e insumos estratégicos no âmbito do SUS e agrega as seguintes ações:

    1293.20AH – Apoio à Estruturação dos Serviços de Assistência Farmacêutica na Rede Pública;

    1293.4705 – Apoio para Aquisição e Distribuição de Medicamentos Excepcionais; 1293.7660 – Implantação de Farmácias Populares; 1293.8415 – Manutenção e Funcionamento das Farmácias Populares; 1293.20AE – Promoção da Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos na Atenção

    Básica em Saúde; 1293.4368 – Promoção da Assistência Farmacêutica e Insumos para Programas de Saúde

    Estratégicos; 1293.2272 – Gestão e Administração do Programa de Assistência Farmacêutica e Insumos

    Estratégicos. O Departamento está estruturado com quatro coordenações: a) Coordenação Geral de Medicamentos Estratégicos; Coordenação Geral de Medicamentos

    Especializados da Assistência Farmacêutica; Coordenação Geral de Assistência Farmacêutica Básica; e Coordenação Geral de Gestão. Além disso, o DAF coordena o Programa Farmácia Popular do Brasil.

    Entre as atividades do Departamento, destaca-se em 2010, o contínuo crescimento ao atendimento de demandas do Ministério Público e do Poder Judiciário. Estas demandas se caracterizam por solicitações de informações acerca de medicamentos e sua distribuição pelo SUS ou eventual incorporação, bem como de ordens judiciais para o fornecimento de medicamentos. Registre-se que em 2009, foram emitidos pouco mais de 3.000 pareceres que subsidiaram a defesa da União nas ações judiciais para o fornecimento de medicamentos, não se somando nesses pareceres, aqueles dirigidos ao Ministério Público. Em 2010, a soma de todos os pareceres elaborados neste âmbito chegam próximo de 3.300. Comissão de Incorporação de Tecnologias do Ministério da Saúde – CITEC

    A atenção e a vigilância da saúde envolvem a utilização adequada de sistemas, equipamentos e produtos, incluídos os medicamentos, financiados com recursos públicos. Dada a dinâmica de substituição e renovação de tecnologias para a saúde, em diversos países foram organizados mecanismos específicos para avaliá-las e decidir sobre sua adoção nos sistemas de saúde. Assim também, no Brasil, foi criada a Comissão de Incorporação de Tecnologias do Ministério da Saúde – CITEC, como órgão colegiado, de natureza consultiva, que tem por função avaliar solicitações de incorporação, alteração ou exclusão de tecnologias no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS e da Saúde Suplementar, apresentando pareceres ao Ministro de Estado da Saúde, considerando as necessidades sociais em saúde e as diretrizes da Política Nacional de Gestão de Tecnologias em Saúde.

    Essa comissão foi criada em 2006 pela Portaria GM/MS nº 152, depois modificada pala Portaria GM/MS 2.587, de 30 de outubro de 2008 (anexa), sendo coordenada pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE), uma das cinco secretarias que compõem a estrutura central do Ministério da Saúde, responsáveis por elaborar, propor e coordenar as políticas setoriais.

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    A CITEC é composta por um Colegiado, formado por representantes, titulares e suplentes da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE), da Secretaria de Atenção a Saúde (SAS), da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), da Agência Nacional de Saúde (ANS) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

    A constituição de tal mecanismo buscou organizar a aplicação de critérios importantes para a gestão de tecnologias no âmbito do SUS, com destaque para:

    • Definição de prioridades para avaliação relacionadas às necessidades sociais e à política nacional de saúde;

    • Utilização de informações científicas consistentes como fundamentos para as decisões;

    • Definição de critérios metodológicos uniformes para análise de propostas de incorporação relativas às diversas atividades e aos programas de saúde.

    • Funcionamento célere e transparente do processo de incorporação; • Interlocução com a sociedade, os segmentos envolvidos nos temas em pauta e as

    instituições de pesquisa relacionadas a avaliação de tecnologias e economia da saúde.

    A Comissão interage intensamente com o Departamento de Ciência e Tecnologia da SCTIE, coordenador da Rede Brasileira de Avaliação de Tecnologias em Saúde, como também com as diversas áreas técnicas e a área de economia da saúde. As informações mais relevantes sobre a CITEC são publicadas na página eletrônica do Ministério da Saúde, no endereço: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/Gestor/area.cfm?id_area=1611.

    De acordo com Decreto n.º 7.336, de 19 de outubro de 2010, a SCTIE possui a seguinte estrutura formal:

    Estrutura Organizacional

    SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS

    Gabinete

    Coordenação-Geral de Planejamento e Orçamento

    Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos

    � Coordenação-Geral de Assistência Farmacêutica Básica

    � Coordenação-Geral de Assistência Farmacêutica e Medicamentos Estratégicos

    � Coordenação-Geral do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica

    Departamento de Ciência e Tecnologia

    � Coordenação-Geral de Gestão do Conhecimento em Ciência e Tecnologia

    � Coordenação-Geral Fomento e Avaliação de Tecnologias em Saúde

    Departamento do Complexo Industrial e Inovação em Saúde

    � Coordenação-Geral de Equipamentos e Materiais de Uso em Saúde

    � Coordenação-Geral de Assuntos Regulatórios

    � Coordenação-Geral de Base Química e Biotecnológica

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    Fonte: adaptado de Regimentos Internos e Organogramas Básicos do Ministério da Saúde

    Competências

    Art. 513. À Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos compete: I - formular, coordenar, implementar e avaliar a Política Nacional de Ciência, Tecnologia e

    Inovação em Saúde; II - formular, coordenar, implementar e avaliar as Políticas Nacionais de Assistência

    Farmacêutica e de Medicamentos, incluindo hemoderivados, vacinas, imunobiológicos e outros insumos relacionados, na qualidade de partes integrantes da Política Nacional de Saúde;

    III - formular, coordenar e implementar políticas de fomento, desenvolvimento e inovação para os insumos estratégicos na área de saúde;

    IV - formular, implementar e avaliar políticas, diretrizes e metas para as áreas e temas estratégicos necessários à implementação da Política Nacional de Saúde, no âmbito de suas atribuições;

    V - viabilizar a cooperação técnica aos Estados, aos Municípios e ao Distrito Federal, no âmbito de sua atuação;

    VI - articular a ação do Ministério da Saúde, no âmbito de suas atribuições, com as organizações governamentais e não governamentais, com vistas ao desenvolvimento científico e tecnológico em saúde;

    VII - estabelecer métodos e mecanismos para a análise da viabilidade econômico-sanitária de empreendimentos públicos no Complexo Industrial da Saúde;

    VIII - participar da formulação, coordenação e implementação das ações de regulação do mercado, com vistas ao aprimoramento da Política Nacional de Saúde, no âmbito da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos;

    IX - formular, fomentar, realizar e avaliar estudos e projetos, no âmbito de suas responsabilidades;

    X - formular, coordenar, avaliar, elaborar normas e participar da execução da política nacional e na produção de medicamentos, insumos estratégicos e produtos médicos, em articulação com os demais órgãos governamentais;

    XI - promover ações de implementação de parcerias público-privadas no desenvolvimento tecnológico e na produção de produtos estratégicos na área de saúde; e

    XII - coordenar o processo de incorporação e desincorporação de tecnologias em saúde.

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    Art. 514. Ao Gabinete compete: I - assessorar o Secretário em sua representação e atuação política, administrativa e social,

    interna e externa; II - subsidiar o Secretário na resposta a demandas técnicas e processos judiciais e

    administrativos pertinentes às áreas de atuação da Secretaria; III - coordenar as atividades de apoio administrativo inerentes à Secretaria; IV - analisar as minutas dos atos administrativos a serem expedidos pelo Secretário,

    providenciar e acompanhar sua publicação; e V - coordenar as ações de comunicação da Secretaria, em articulação com a Assessoria de

    Comunicação Social.

    Art. 515. À Coordenação-Geral de Planejamento e Orçamento compete: I - coordenar o processo de planejamento da Secretaria em articulação com a Subsecretaria de

    Planejamento e Orçamento; II - coordenar a elaboração dos Planos Anuais de Trabalho e do Plano Plurianual no âmbito da

    Secretaria, em articulação com a Subsecretaria de Planejamento e Orçamento; III - coordenar a elaboração da proposta orçamentária anual da Secretaria e acompanhar sua

    execução, em articulação com a Coordenação Geral de Orçamento e Finanças da SPO; IV - planejar, coordenar, orientar e executar as atividades relacionadas ao Sistema de

    Planejamento, Orçamento e Administração Financeira, no âmbito da Secretaria; e V - avaliar os resultados alcançados na execução dos programas e projetos desenvolvidos pela

    Secretaria, sistematizar e disponibilizar as informações para subsidiar os processos de tomada de decisão.

    Art. 516. Ao Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos compete: I - subsidiar a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos na formulação de

    políticas, diretrizes e metas para as áreas e na formulação de temas estratégicos, necessários à implementação da Política Nacional de Saúde, no âmbito de suas atribuições;

    II - participar da formulação e implementação, assim como coordenar a gestão das Políticas Nacionais de Assistência Farmacêutica e de Medicamentos, incluindo sangue, hemoderivados, vacinas e imunobiológicos, na qualidade de partes integrantes da Política Nacional de Saúde, observados os princípios e as diretrizes do SUS;

    III - prestar cooperação técnica para o aperfeiçoamento da capacidade gerencial e operacional de Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, no âmbito de sua atuação;

    IV - coordenar a organização e o desenvolvimento de programas, projetos e ações, em áreas e sobre temas de abrangência nacional, no âmbito de suas competências;

    V - normatizar, promover e coordenar a organização da assistência farmacêutica, nos diferentes níveis da atenção à saúde, obedecendo aos princípios e diretrizes do SUS;

    VI - programar a aquisição e a distribuição de insumos estratégicos para a saúde, em particular para a assistência farmacêutica, em articulação com o Departamento de Logística em Saúde da Secretaria-Executiva;

    VII - propor acordos e convênios com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios para a execução descentralizada de programas e projetos especiais no âmbito do SUS, no limite de suas atribuições;

    VIII - orientar, capacitar e promover ações de suporte aos agentes envolvidos no processo de assistência farmacêutica e insumos estratégicos, com vistas à sustentabilidade dos programas e projetos em sua área de atuação;

    IX - elaborar e acompanhar a execução de programas e projetos relacionados à produção, à aquisição, à distribuição, à dispensação e ao uso de medicamentos no âmbito do SUS;

    X - formular e propor diretrizes para as áreas e propor temas estratégicos com vistas à implementação da Política Nacional de Saúde; e

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    XV - coordenar a implementação de ações relacionadas à assistência farmacêutica e ao acesso aos medicamentos no âmbito do Programa Farmácia Popular do Brasil.

    Art. 517. À Coordenação-Geral de Assistência Farmacêutica Básica compete: I - acompanhar a implementação da Política Nacional de Medicamentos e da Política Nacional

    de Assistência Farmacêutica no que se refere ao Componente Básico da Assistência Farmacêutica;

    II - formular e aprimorar as diretrizes e normas sobre regulamentação das ações do Componente Básico da Assistência Farmacêutica;

    III - acompanhar a implementação da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos e suas respectivas ações e coordenar o processo de construção e atualização da Relação Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos;

    IV - desenvolver ações que visem à ampliação do acesso da população aos medicamentos essenciais à promoção do uso racional desses medicamentos, bem como daqueles do Componente Básico da Assistência Farmacêutica;

    V - articular as ações relacionadas a medicamentos do componente básico, junto ao Comitê Nacional para a Promoção do Uso Racional de Medicamentos;

    VI - articular, junto à Comissão Técnica e Multidisciplinar de Atualização da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais, o processo de atualização da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais e do Formulário Terapêutico Nacional;

    VII - planejar, avaliar e monitorar a execução das atividades de programação, aquisição, armazenamento e distribuição de medicamentos e insumos comprados de forma centralizada pelo Ministério da Saúde, no âmbito do componente básico da Assistência Farmacêutica, em articulação com o Departamento de Logística em Saúde;

    VIII - prestar cooperação técnica aos Estados, aos Municípios e ao Distrito Federal no desenvolvimento de atividades e projetos que permitam a organização dos serviços do Componente Básico da Assistência Farmacêutica;

    IX - monitorar a aplicação dos recursos financeiros nos Estados, nos Municípios e no Distrito Federal no que se refere às ações do Componente Básico da Assistência Farmacêutica;

    X - Acompanhar e fiscalizar a execução física dos contratos de compra de medicamentos do componente básico da Assistencia Farmacêutica;

    XI - articular estratégias de pactuação conjuntas com as áreas técnicas do Ministério da Saúde e com as secretarias estaduais e municipais de saúde que demandam medicamentos de uso na Atenção Básica;

    XII - formular, avaliar e disponibilizar materiais técnico-pedagógicos referentes à Assistência Farmacêutica Básica; e

    XIII - fomentar e estabelecer parâmetros para a realização de estudos, pesquisas de avaliação, implementação e monitoramento das ações do componente básico da Assistência Farmacêutica Básica no SUS.

    Art. 518. À Coordenação-Geral de Assistência Farmacêutica e Medicamentos

    Estratégicos compete: I - acompanhar a implementação da Política Nacional de Medicamentos e da Política Nacional

    de Assistência Farmacêutica no que se refere ao Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica;

    II - formular e aprimorar as diretrizes e normas acerca da regulamentação das ações do componente estratégico da Assistência Farmacêutica;

    III - desenvolver ações que visem à ampliação do acesso da população aos medicamentos essenciais, para o tratamento das doenças contempladas nos Programas Estratégicos, fomentando o seu uso racional;

    IV - articular as ações relacionadas a medicamentos estratégicos junto ao Comitê Nacional para a Promoção do Uso Racional de Medicamentos;

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    V - articular o processo de atualização da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais e do Formulário Terapêutico Nacional, junto à Comissão Técnica e Multidisciplinar de Atualização da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais;

    VI - planejar, avaliar e monitorar a execução das atividades de programação, aquisição, armazenamento e distribuição de medicamentos e insumos de compras centralizadas pelo Ministério da Saúde, no âmbito do Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica, em articulação com o Departamento de Logística em Saúde;

    VII - cooperar tecnicamente com os Estados, os Municípios e o Distrito Federal no desenvolvimento de atividades e projetos para organização dos serviços do Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica;

    VIII - acompanhar e fiscalizar a execução física dos contratos de compra de medicamentos do Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica;

    IX - articular estratégias de planejamento conjuntas com as áreas técnicas do Ministério da Saúde que demandam aquisição de medicamentos do Componente Estratégico;

    X - formular, avaliar e disponibilizar materiais técnico-pedagógicos em Assistência Farmacêutica, referente ao Componente Estratégico; e

    XI - fomentar e estabelecer parâmetros para a realização de estudos, pesquisas de avaliação, implementação e monitoramento das ações do componente de medicamentos estratégicos da Assistência Farmacêutica no SUS.

    Art. 519. À Coordenação-Geral do Componente Especializado da Assistência

    Farmacêutica compete: I - acompanhar a implementação da Política Nacional de Medicamentos e da Política Nacional

    de Assistência Farmacêutica no que se refere ao Componente Especializado da Assistência Farmacêutica;

    II - formular e aperfeiçoar as diretrizes e normas que regulamentam as ações do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica;

    III - desenvolver atividades que ampliem o acesso e promovam o uso racional dos medicamentos do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica;

    IV - articular as ações relacionadas a medicamentos do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica junto ao Comitê Nacional para a Promoção do Uso Racional de Medicamentos;

    V - apoiar a Secretaria de Atenção à Saúde e a Secretaria de Vigilância em Saúde no processo de revisão e elaboração dos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas;

    VI - apoiar a Comissão de Incorporação de Tecnologias em Saúde do Ministério da Saúde com a realização de estudos para atender às demandas por incorporação de medicamentos;

    VII - articular, junto à Comissão Técnica e Multidisciplinar de Atualização da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais, o processo de atualização da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais e do Formulário Terapêutico Nacional;

    VIII - apoiar a coordenação do processo de atualização da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais e do Formulário Terapêutico Nacional;

    IX - planejar, monitorar e avaliar a execução das atividades de programação, aquisição e distribuição de medicamentos de aquisição centralizada pelo Ministério da Saúde, no âmbito do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica, em articulação com o Departamento de Logística em Saúde;

    X - cooperar tecnicamente com os Estados, os Municípios e o Distrito Federal no desenvolvimento de atividades e projetos para a organização dos serviços de Assistência Farmacêutica relacionadas ao Componente Especializado da Assistência Farmacêutica;

    XI - monitorar a aplicação dos recursos financeiros às unidades federadas para as ações de financiamento dos medicamentos do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica;

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    XII - articular estratégias de pactuação conjuntas com as áreas técnicas do Ministério da Saúde e com as secretarias estaduais e municipais de saúde que demandam medicamentos do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica;

    XIII - promover o desenvolvimento de ações que ampliem a utilização dos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas pelas unidades federadas no âmbito das ações do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica;

    XIV - formular, avaliar e disponibilizar materiais técnico-pedagógicos em Assistência Farmacêutica referente ao componente Especializado da Assistência Farmacêutica;

    XV - colaborar na promoção de estudos e pesquisas e na definição de parâmetros para avaliação, implementação e monitoramento das ações referentes a medicamentos do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica no SUS; e

    XVI - acompanhar e fiscalizar a execução física dos contratos de compra de medicamentos do Componente Especializado da Assistencia Farmacêutica.

    Art. 520. Ao Departamento de Ciência e Tecnologia compete: I - participar da formulação, implementação e avaliação da Política Nacional de Ciência,

    Tecnologia e Inovação em Saúde e da Agenda Nacional de Prioridades de Pesquisa em Saúde, tendo como pressupostos as necessidades demandadas pela Política Nacional de Saúde e a observância dos princípios e diretrizes do SUS;

    II - coordenar e executar as ações do Ministério da Saúde no campo da Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde, bem como promover a articulação intersetorial no âmbito do Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia;

    III - coordenar a formulação e a implementação de políticas, programas e ações de avaliação de tecnologias no Sistema Único de Saúde, bem como representar a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos nos organismos responsáveis pela incorporação de tecnologias no âmbito do Ministério da Saúde;

    IV - coordenar o processo de gestão do conhecimento em Ciência e Tecnologia em Saúde visando à utilização do conhecimento científico e tecnológico em todos os níveis de gestão do SUS;

    V - promover, em articulação com instituições de ciência e tecnologia e agências de fomento, a realização de pesquisas estratégicas em saúde;

    VI - prestar cooperação técnica para o aperfeiçoamento da capacidade gerencial, assim como orientar, capacitar e promover ações de suporte aos agentes dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, no âmbito da Ciência e Tecnologia em Saúde;

    VII - acompanhar as atividades da Secretaria-Executiva da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa, instituída no âmbito do Conselho Nacional de Saúde;

    VIII - coordenar a elaboração, a execução e a avaliação de programas e projetos em áreas e sobre temas de abrangência nacional, no âmbito das atribuições da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos;

    IX - implantar mecanismos de cooperação para o desenvolvimento de instituições de ciência e tecnologia que atuem na área de saúde; e

    X - propor acordos e convênios com os órgãos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios para a execução descentralizada de programas e projetos especiais no âmbito do SUS.

    Art. 521. À Coordenação-Geral de Gestão do Conhecimento em Ciência e Tecnologia

    compete: I - coordenar a gestão estratégica da plataforma brasileira de registro de ensaios clínicos em

    parceria com o Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde e a Fundação Oswaldo Cruz;

    II - coordenar o processo de apoio à realização de eventos técnico-científicos e promover premiações na área de Ciência e Tecnologia em Saúde;

  • 28

    III - gerir os sistemas de informação e outras ferramentas informacionais relacionadas à área de Ciência e Tecnologia em Saúde;

    IV - desenvolver, validar, disponibilizar e utilizar indicadores para o monitoramento e a avaliação das ações relacionadas à promoção do desenvolvimento científico e tecnológico no SUS;

    V - desenvolver, validar, operar e atualizar, em parceria com órgãos gestores da tecnologia da informação, ferramentas para a disseminação da informação, em conformidade com as diretrizes da Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde;

    VI - identificar estratégias, desenvolver instrumentos e adequar metodologias, modelos e linguagens para disseminação da produção científica, visando a sua apropriação pelos serviços e sistema de saúde;

    VII - promover articulação institucional e parcerias nacionais e internacionais para o desenvolvimento de redes colaborativas de divulgação do conhecimento científico e tecnológico; e

    VIII - sistematizar e promover o acesso às informações e evidências científicas a formuladores de políticas públicas, gestores, equipes de saúde e a sociedade.

    Art. 522. À Coordenação-Geral de Fomento e Avaliação de Tecnologias em Saúde

    compete: I - revisar, atualizar e pactuar com o Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia a Política

    Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde e a Agenda Nacional de Prioridades de Pesquisa em Saúde;

    II - formular, implantar e monitorar a Política de Avaliação e Gestão de Tecnologias; III - desenvolver parcerias e projetos estratégicos para a implantação da Avaliação de

    Tecnologias em Saúde no SUS; IV - coordenar, avaliar e fomentar o desenvolvimento da pesquisa científica e tecnológica em

    saúde no âmbito do Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia; V - avaliar os resultados das pesquisas financiadas aos gestores da área de saúde para promover

    a incorporação dos conhecimentos nos serviços e sistema de saúde; VI - coordenar, avaliar e acompanhar a implantação de redes cooperativas de pesquisa, de

    avaliação de tecnologias em saúde e projetos multicêntricos; VII - cooperar tecnicamente e apoiar instituições da área de ensino e pesquisa para a formação

    de pesquisadores no campo de ciência, tecnologia e inovação em saúde e ATS em parceria com outros órgãos do governo;

    VIII - coordenar, apoiar e fomentar a gestão descentralizada de pesquisa em saúde em parceria com Estados, Municípios e o Distrito Federal;

    IX - apoiar a implementação de áreas de Ciência e Tecnologia e Avaliação de Tecnologias em Saúde em unidades da federação;

    X - acompanhar o andamento dos projetos de lei que envolvam pesquisas em seres humanos em tramitação no Congresso Nacional e no Conselho Nacional de Saúde, em parceria com a Assessoria Parlamentar;

    XI - acompanhar as atividades da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa, instituída no âmbito do Conselho Nacional de Saúde;

    XII - acompanhar e prestar informações sobre demandas internas e externas de temas pertinentes à bioética e ética em pesquisa;

    XIII - articular, promover, coordenar e desenvolver ações relacionadas a cultura, práticas, validação de diretrizes metodológicas e disseminação de estudos de Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS);

    XIV - articular parcerias com instituições internacionais de Ciência e Tecnologia e ATS visando à cooperação técnica-científica no âmbito da Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde; e

  • 29

    XV - elaborar pareceres técnicos científicos para apoiar a tomada de decisão sobre incorporação de tecnologias em saúde.

    Art. 523. Ao Departamento do Complexo Industrial e Inovação em Saúde compete: I - consolidar programas e ações no âmbito da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos

    Estratégicos que permitam a definição de uma estratégia nacional de fomento, desenvolvimento e inovação para os insumos industriais na área de saúde;

    II - subsidiar a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos na formulação de políticas, diretrizes e metas para as áreas e temas relativos ao Complexo Industrial da Saúde, necessários à implementação da Política Nacional de Saúde, no âmbito de suas atribuições;

    III - coordenar a organização e o desenvolvimento de programas, projetos e ações que visem induzir o desenvolvimento, a difusão e a incorporação de novas tecnologias no Sistema Único de Saúde;

    IV - formular, propor diretrizes e coordenar o desenvolvimento de ações voltadas à produção de insumos para a saúde de interesse nacional;

    V - definir estratégias de atuação do Ministério da Saúde no campo da biossegurança, da biotecnologia, do patrimônio genético e da propriedade intelectual em articulação com outros órgãos e instituições afins;

    VI - prestar cooperação técnica para o aperfeiçoamento da capacidade gerencial, assim como orientar, capacitar e promover ações de suporte aos agentes de Estados, de Municípios e do Distrito Federal, no âmbito do Complexo Industrial e Inovação em Saúde;

    VII - elaborar, divulgar e fomentar a observância de diretrizes de desenvolvimento tecnológico, transferência de tecnologias, produção e inovação relacionadas ao Complexo Industrial da Saúde;

    VIII - formular e coordenar as ações de fomento à produção pública de medicamentos, vacinas, hemoderivados e outros insumos industriais na área de saúde como suporte às ações governamentais em saúde e de balizamento do mercado nacional de saúde;

    IX - propor acordos e convênios com entidades e órgãos da administração pública, direta e indireta, do terceiro setor e do setor privado para a implementação das diretrizes e consolidação da Política Nacional de Saúde, no que diz respeito ao Complexo Industrial da Saúde;

    X - promover a articulação intersetorial da Política Nacional de Saúde no âmbito do Sistema Nacional de Inovação e da Política de Desenvolvimento Produtivo e Industrial;

    XI - promover, em articulação com instituições de ciência e tecnologia, bancos e agências de fomento, a realização de projetos estratégicos para desenvolvimento tecnológico, transferências de tecnologia, produção e inovação em saúde;

    XII - implantar mecanismos de cooperação para o desenvolvimento e implementação do sistema de inovação na área de saúde;

    XIII - analisar a viabilidade de empreendimentos públicos no Complexo Industrial da Saúde; XIV - participar de ações de regulação de mercado, no âmbito das atribuições da Secretaria de

    Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos; XV - analisar dados econômicos e financeiros para subsidiar a definição de estratégias relativas

    ao Complexo Industrial da Saúde, para implementação da Política Nacional de Saúde, no âmbito de suas atribuições; e

    XVI - formular, avaliar, elaborar normas e participar da execução da Política Nacional de Saúde e da produção de medicamentos, insumos estratégicos e equipamentos para a saúde, em articulação com os demais órgãos governamentais.

  • 30

    Art. 524. À Coordenação-Geral de Equipamentos e Materiais de Uso em Saúde compete: I - acompanhar e avaliar a implementação da Lei de Inovação, bem como desenvolver

    instrumentos para seu aperfeiçoamento no que se refere ao tema Equipamentos e Materiais de Uso em Saúde;

    II - apoiar o fomento a projetos de desenvolvimento tecnológico, produção e inovação no setor de equipamentos e materiais no Complexo Industrial da Saúde;

    III - desenvolver ações em articulação com órgãos públicos e/ou privados que promovam o incremento da produção de equipamentos e materiais no Complexo Industrial da Saúde;

    IV - planejar, dirigir, coordenar e supervisionar as atividades e processos relativos à produção de insumos críticos para a saúde no Complexo Industrial da Saúde;

    V - promover a integração e a articulação dos órgãos públicos e privados para desenvolver a regulação e a metrologia no setor de equipamentos e materiais no Complexo Industrial da Saúde; e

    VI - promover o estabelecimento de parcerias com instituições públicas e privadas, com vistas ao desenvolvimento de termos de cooperação técnica e econômica para o incremento da dinâmica tecnológica do setor de equipamentos e materiais no Complexo Industrial da Saúde.

    Art. 525. À Coordenação-Geral de Assuntos Regulatórios compete: I - acompanhar, analisar e avaliar o marco regulatório e a necessidade de articulação

    intersetorial para fomentar a Política Nacional de Saúde no âmbito do Sistema Nacional de Inovação e da Política de Desenvolvimento Produtivo e Industrial;

    II - coordenar, acompanhar e propor mecanismos de desenvolvimento e aperfeiçoamento do processo regulatório;

    III - acompanhar e avaliar a conformidade regulatória e as mudanças da legislação sanitária no que tange à produção de insumos à saúde para o fomento da Política Nacional de Saúde e produção de medicamentos e insumos estratégicos para a saúde, visando ao aprimoramento do desempenho e fortalecimento do Complexo Industrial da Saúde;

    IV - avaliar, orientar, supervisionar e controlar as ações das políticas nacionais e internacionais nas áreas de biossegurança, de biotecnologia, do patrimônio genético e de propriedade intelectual;

    V - planejar, formular, orientar e acompanhar a organização e o desenvolvimento de programas, projetos e ações de biossegurança, de biotecnologia, do patrimônio genético e de propriedade intelectual que visem induzir o desenvolvimento, a difusão e a incorporação de novas tecnologias no Sistema Único de Saúde;

    VI - acompanhar e avaliar a implementação da legislação de biossegurança, da legislação de acesso ao patrimônio genético, da legislação do uso científico de animais, da legislação de propriedade intelectual, bem como representar o Ministério da Saúde na Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), no Conselho de Gestão do Patrimônio Genético (CGEN) e no Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA); e

    VII - planejar, coordenar, orientar e supervisionar as atividades regulatórias, relacionadas ao fortalecimento das atividades do Complexo Industrial da Saúde.

    Art. 526. À Coordenação-Geral de Base Química e Biotecnológica compete: I - acompanhar e avaliar a implementação da Lei de Inovação, bem como desenvolver

    instrumentos para seu aperfeiçoamento no que se refere ao tema base química e Biotecnológica;

    II - fomentar a implementação de projetos de desenvolvimento tecnológico, produção e inovação no setor de base química e biotecnológica no Complexo Industrial da Saúde;

  • 31

    III - avaliar, orientar, supervisionar e controlar projetos no âmbito do Complexo Industrial da Saúde na área de medicamentos, vacinas, hemoderivados e outros insumos industriais na área de saúde;

    IV - coordenar as ações de fomento à produção pública de medicamentos, vacinas, hemoderivados e outros insumos industriais na área de saúde;

    V - desenvolver ações em articulação com órgãos públicos e/ou privados que promovam o incremento da produção de base química e biotecnológica no Complexo Industrial da Saúde;

    VI - planejar, coordenar, orientar e supervisionar as atividades de fomento, desenvolvimento de tecnologias e processos relativos à produção de insumos críticos para a saúde no Complexo Industrial da Saúde de Base Química e Biotecnológica;

    VII - promover o desenvolvimento de cooperação técnica e econômica para a área de base química e biotecnológica no Complexo Industrial da Saúde; e

    VIII - promover o estabelecimento de parcerias com instituições públicas e privadas, articulando alianças e ações, com vistas a incrementar a dinâmica tecnológica do setor de base química e biotecnológica no Complexo Industrial da Saúde.

  • 32

    b) Estratégia de Atuação

    Com base no planejamento estratégico, anualmente a SCTIE atualiza seu plano, objetivando adequar o Plano Tático Operacional (PTO) da SCTIE aos objetivos e prioridades organizacionais.

    A atualização do plano é necessária, pois possibilita uma melhor utilização dos recursos existentes, além de orientar as principais decisões tomadas ao longo do exercício.

    O processo de realinhamento estratégico iniciou-se em 2008 por meio da Coordenação Geral de Planejamento e Orçamento (CGPLAN) da SCTIE e, desde então a SCTIE tem revisado anualmente seu plano, objetivando atribuir mais eficiência às suas ações.

    Ressalta-se que a SCTIE têm buscado uma gestão mais qualificada, resolutiva, integrada e participativa na busca de uma gestão estratégica.

    Os quadros 01, 02, 03 e 04 permitem visualizar de maneira sucinta o PTO da SCTIE por Departamento.

    Alvos Institucionais

    • Universidades e Institutos de Pesquisa

    • Produtores Privados

    • Produtores Públicos

    Segmentos

    • Farmacêutico e Farmoquímico

    • Biotecnológico

    • Equipamentos e Materiais

    • Pesquisa Estratégica

    • Pesquisa Clínica e Avaliação Tecnológica em Saúde

    Modalidade de Ação

    • Fomento

    • Regulação

    • Informação para Gestão de Saúde

    Modalidade de Atuação

    • Chamadas Públicas

    • Encomendas

    • Parcerias Federativas

    • Parcerias Institucionais

  • 33

    DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA Quadro 1: Planejamento tático-operacional do Departamento – DECIT

    Políticas de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação 1 (DECIT) ÁREA DE

    ATUAÇÃO ALVO ESTRATÉGIA

    Produção de conhecimento nos

    marcos da ANPPS.

    1 Produção de Conhecimento Nos Marcos da Agenda Nacional de Prioridades de Pesquisa em Saúde (ANPPS).

    1.1 Consolidar o sistema de Ciência Tecnologia e Informações em Saúde (CTIS) – 2 ações 1.2. Fomentar pesquisas em saúde, nos marcos da ANPPS, em consonância com a PNCTIS e com foco em projetos mais avançados na cadeia do conhecimento - 3 ações 1.3. Acompanhar e avaliar as pesquisas financiadas pelo Decit, nos marcos da PNCTIS e da Política Nacional de Saúde - 10 ações 1.4. Estimular a formação de redes cooperativas e projetos multicêntricos em áreas estratégicas e acompanhar aquelas já implantadas - 9 ações 1.5. Promover o fomento a pesquisa em saúde de forma descentralizada - 4 ações

    1.6. Contribuir técnica e financeiramente para a melhoria da gestão da avaliação ética na pesquisa com seres humanos - 5 ações

    1.7. Consolidar a Cooperação Técnica entre MS e MEC, por intermédio da SCTIE, SGETS e CAPES. - 1 ação 1.8. Estabelecer cooperação técnica com demais países da América Latina para o desenvolvimento científico e tecnológico em saúde - 1 ação 1.9 Revisar e atualizar a Agenda Nacional de Prioridades de Pesquisa em Saúde - 1 ação

    Informação para a Tomada de

    Decisão.

    2 Sistematização e Disseminação de Informações. 2.1. Divulgar os resultados das pesquisas, dos conteúdos referentes à atuação do Decit, prioridades de pesquisa em saúde e eventos científicos - 4 ações 2.2. Implantar o projeto EvipNet – Américas no Brasil - 1 ação

    3 Publicação e Eventos Técnicos e Científicos. 3.1 Promover e facilitar o acesso a informações e evidências – disseminar - 7 ações

    4 Informação em Ciência e Tecnologia em Saúde. 4.1 Implementar o Sistema de Informação em Ciência e Tecnologia – SISC&T - 5 ações

    ATS e Pesquisa Clínica.

    5 Avaliação de Tecnologias em Saúde e Pesquisa Clínica.

    5.1 Identificar prioridades para apoio a projetos estruturantes em Avaliação de Tecnologias em Saúde - ATS e Pesquisa Clínica - 3 ações

    5.2 Fortalecimento das parcerias e estruturação da Plataforma da REBRATS - 3 ações

    5.3 Estruturar a área de Avaliação de Tecnologias em Saúde e viabilizar cooperação com as redes internacionais - 3 ações 54. Articulação dos gestores do SUS (MS, CONASS e CONASEMS) - 3 ações 5.5. Avaliação de Políticas e Programas de saúde (ALT) – 1 ação

    6 Pesquisa Clínica. 6.1. Identificar Prioridades para Apoio Projetos Estruturantes em Avaliação de Tecnologias em Saúde (Alt) – 5 ações 6.2. Acompanhar e Avaliar as Pesquisas Clínicas da Carteira de Projetos do Decit e Parceiros, nos Marcos da PNCTIS, ANPPS e da política de Saúde – 3 ações 6.3. Estimular a Formulação de Redes Cooperativas e Projetos Multicêntricos em Áreas Estratégicas e Acompanhar aquelas já implantadas – 14 ações 6.4. Articulação dos Gestores do Sus (MS, Conass e Conassems) – 1 ação

    TOTAL 6 22 Estratégias – 89 Ações

  • 34

    DEPARTAMENTO DO COMPLEXO INDUSTRIAL E INOVAÇÃO EM SAÚDE Quadro 2: Planejamento tático-operacional do Departamento Complexo Industrial e Inovação em Saúde – DECIIS

    Políticas de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação 2 (DECIIS) ÁREA DE

    ATUAÇÃO ALVO ESTRATÉGIA

    Biotecnologia e Biossegurança.

    1 Biotecnologia e Biossegurança. 1.1 Fortalecer a governança em CTIS, contribuindo para sua institucionalização - 7 ações

    1.2 Fortalecer a Governança em Propriedade Intelectual – 3 ações

    1.3 Fortalecer a Governança em Patrimônio Genético – 2 ações

    Produtores Públicos.

    2 Produtores Estratégicos do CIS. 2.1 Uso estratégico do poder de compra do estado de produtos estratégicos - 3 ações 2.2 Definição de insumos estratégicos para o SUS no âmbito do CIS - 1 ação 2.3 Articular instrumentos e mecanismos que utilizem do poder de compra do Estado em prol do fortalecimento do Complexo Industrial da Saúde - 1 ação 2.4 Investimento em projetos de transferência de tecnologias estratégicas - 1 ação 2.5 Fomentar a criação e ampliação da capacidade laboratorial para projeto, desenvolvimento, avaliação e ensaios de produtos médicos - 2 ações 2.6 Acompanhamento do desenvolvimento e internalização de normas técnicas - 1 ação 2.7 Uso da certificação INMETRO como critério de pré-qualificação de produtos em compras do MS - 1 ação

    28 Fomentar a Produção Estratégica do Complexo Industrial da Saúde, articulando o fomento à inovação e à política de compras governamentais – 5 ações 2.9 Investir nos Laboratórios Oficiais estruturando a produção pública – 1 ação 2.10 Investir nos produtores públicos de vacinas, dotando o país de capacitação tecnológica e competitiva em novos imunobiológicos - 1 ação

    2.11 Investir nas ações ligadas ao Plano para o Enfrentamento da Pandemia de Influenza - 2 ações

    Produtores Privados.

    3 Marco Regulatório Voltado ao Fortalecimento do Complexo Industrial da Saúde (GECIS).

    3.1 Propor marco regulatório voltado ao fortalecimento do Complexo Industrial da Saúde - 5 ações

    TOTAL 3 15 Estratégias - 36 Ações

  • 35

    DEPARTAMENTO DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA Quadro 3: Planejamento tático-operacional do Departamento de Assistência Farmacêutica - DAF

    Políticas de Assistência Farmacêutica (DAF) ÁREA DE

    ATUAÇÃO ALVO ESTRATÉGIA

    Ampliação do Acesso.

    1 Ampliação do Acesso e Promoção do Uso Racional dos Medicamentos.

    1.1 Expandir o Programa Farmácia Popular do Brasil – 5 ações

    1.2 Publicar Relação Nacional de Medicamentos Essenciais - RENAME, Formulário Terapêutico Nacional – FTN e apoiar o Comitê Nacional para Promoção do Uso Racional de Medicamentos – CNPURM – 4 ações 1.3 Avaliar a Política Nacional de Assistência Farmacêutica (PNAF) e a Política Nacional de Medicamentos (PNM) – 1 ação 1.4 Ampliar o financiamento da Assistência Farmacêutica Básica – 2 ações

    1.5 Fortalecer o uso de plantas medicinais e fitoterápicos no SUS – 5 ações

    1.6 Executar a pesquisa nacional de acesso, utilização e uso racional de medicamentos - PNAUM– 2 ações

    2 Qualificação da Gestão da Assistência Farmacêutica.

    2.1 Realizar a gestão dos insumos e medicamentos dos componentes da Assistência Farmacêutica – 4 ações 2.2 Implantar o sistema nacional da Gestão da Assistência Farmacêutica – Hórus – Atenção Básica – 7 ações 2.3 Implantar o sistema nacional da Gestão da Assistência Farmacêutica – Hórus – Medicamentos dos Programas Estratégicos – 4 ações 2.4 Incentivar a estruturação das farmácias no âmbito do SUS – 1 ação 2.5 Implantar o Hórus - Sistema Nacional da Gestão da Assistência Farmacêutica – Módulo Especializado – 3 ações 2.6 Capacitar e formar pessoas para a gestão da Assistência Farmacêutica – 4 ações 2.7 Qualificar o Gerenciamento do Processo de Judicialização – 3 ações 2.8 Aprimorar a comunicação do DAF – 4 ações

    Regulação. 3 Regulação Sanitária e Econômica.

    3.1 Articular ações da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) com a Política Nacional de Assistência Farmacêutica e do Desenvolvimento do Complexo Produtivo da Saúde – 2 ações

    TOTAL 3 15 Estratégias – 51 Ações

  • 36

    COMISSÃO DE INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIAS Quadro 4: Planejamento tático-operacional da Comissão de Incorporação de Tecnologias - CITEC

    Comissão de Incorporação de Tecnologias (CITEC) ÁREA DE

    ATUAÇÃO ALVO ESTRATÉGIA

    Incorporação de Tecnologias

    1 Citec 1.1 Realinhamento do Marco Conceitual Sobre a Incorporação – 3 ações

    1.2 Aprimoramento da Organização da Comissão – 5 ações 1.3 Difusão de Conhecimento/Transparência – 4 ações

    TOTAL 1 3 Estratégias – 12 Ações

  • 37

    As ações estruturantes da SCTIE foram conduzidas num ambiente que contou com os seguintes fatores. Fatores favoráveis (1) consolidação do Grupo Executivo do Complexo Industrial da Saúde – GECIS, como ferramenta norteadora do novo marco regulatório para o setor saúde, evidenciando um esforço coordenado e articulado entre entes governamentais, que permitiu, a partir das resoluções do Grupo, maior alinhamento das medidas e ações advindas das diversas políticas setoriais que perpassam a questão do Complexo Industrial da Saúde (CIS); (2) ampliação da capacidade indutiva do governo sobre os setores produtivos, sintonizando a produção nacional aos interesses e prioridades do Sistema Único da Saúde (SUS); (3) a ampla articulação que possibilitou o estabelecimento das parcerias público-privadas realizadas no âmbito do CIS no denominado Acordo de Desenvolvimento Produtivo; (4) a prática acumulada em pesquisa e incorporação de tecnologias, com considerável possibilidade de indução por parte do Ministério da Saúde, como órgão requisitado e principalmente comprador de conhecimentos e tecnologias; (5) ampliação da Rede Brasileira de Avaliação de Tecnologias em Saúde (REBRATS), com 37 novos membros na rede de instituições que atuam com o objetivo de promover e difundir a Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS) no Brasil; (6) interação estabelecida entre gestores governamentais, comunidade científica e agências financiadoras; (7) experiência acumulada em pesquisa e incorporação de tecnologias; (8) a ampliação da Rede Nacional de Pesquisa Clínica em Hospitais de Ensino de 32 para 44 centros; (9) desenvolvimento do Sistema de Informação em Ciência e Tecnologia (SISCT), possibilitando maior transparência das ações de fomento realizadas pelo departamento; (10) criação do sistema informatizado da Rede Brasileira de Avaliação de Tecnologias em Saúde –SISREBRATS; (11) cumprimento do termo de cooperação e