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ANUÁRIO ESTATÍSTICO DO SECTOR

PETROLÍFERO - 2014

EDIÇÃO 2016

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FICHA TÉCNICA

Ministro dos Petróleos José Maria Botelho de Vasconcelos Directora do Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística Inês Natália de Menezes Baptista Editor Ministério dos Petróleos Análise de Qualidade INE - Instituto Nacional de Estatística Composição e Difusão GEPE do Ministério dos Petróleos e Instituto Nacional de Estatística

Reprodução Ministério dos Petróleos Tiragem 50 Exemplares Distribuição Gratuita

Reprodução autorizada, excepto para fins comerciais, com Indicação da fonte bibliográfica Ministério dos Petróleos. Luanda, Angola – 2016 Para esclarecimento e informação adicional sobre o conteúdo desta publicação contactar: Departamento de Estudos e Estatística do Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística-MINPET, Av. 4 de Fevereiro nº 105/C. Postal 1279-C, Telefone (+244) 226421335; Email: serviç[email protected]

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SIGLAS E ACRÓNIMOS

% Percentagem

2D 2 Dimensões

3D 3 Dimensões

4D 4 Dimensões

Bbls Barris

E.P. Empresa Pública

Est. Estrangeiro

EUA Estados Unidos da América

Exec. Execução

Extr. Extra

GA Gasolina

GO Gasóleo

Hvy. Heavy

INP Instituto Nacional de Petróleo

Km Quilómetro

Km2 Quilómetro Quadrado

LNG Gás Natural Liquefeito

LPG Gás de Petróleo Liquifeito

M3 Metros Cúbicos

Méd. Média

MM Milhões

N/D Não Disponível

Nac. Nacional

Pet. Petróleo

Ref. Refinaria

T.M. Toneladas Métricas

TCF Trillion Cubic Feet

TCMA Taxa de Crescimento Médio Anual

U.M. Unidade de Medida

USD Dólares Americanos

VS ou vs Versus

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ÍNDICE

INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................................... 2

CAPÍTULO I ............................................................................................................................................................. 3

ANÁLISE SUMÁRIA DOS PRINCIPAIS RESULTADOS ................................................................................................. 3

BALANÇO PETROLÍFERO 2014 ......................................................................................................................................................5

Quadro 1. Dados Chave do Sector ................................................................................................................................................6

CAPÍTULO II ............................................................................................................................................................ 7

EXPLORAÇÃO ......................................................................................................................................................... 7

Quadro 2. Programa de Licitações ................................................................................................................................................7

Quadro 3. Poços de Pesquisa e Avaliação sondados ....................................................................................................................7

Gráfico 2. Actividade Sísmica........................................................................................................................................................8

Gráfico 3. Poços de Pesquisa e Avaliação Perfurados ..................................................................................................................8

CAPÍTULO III ........................................................................................................................................................... 9

PRODUÇÃO ............................................................................................................................................................ 9

2.1. Produção de Petróleo Bruto ..................................................................................................................................................9

Quadro 4. Produção de Petróleo Bruto-2014 ...............................................................................................................................9

Gráfico 4. Produção de Petróleo Bruto 2014 - 2013.....................................................................................................................9

Quadro 5. Produção vs Previsão / Petróleo Bruto-2014.............................................................................................................10

Quadro 6. Evolução Quinquenal da Produção de Petróleo Bruto ..............................................................................................10

Gráfico 5. Evolução Quinquenal da Produção de Petróleo Bruto ...............................................................................................10

2.2. Produção de LPG Cabinda – Associação de Cabinda (Bloco 0) ............................................................................................11

Gráfico 6. Produção de LPG-Cabinda 2014 Gráfico 7. Produto Mensal LPG 2013/2014 ............................................11

2.3. Refinação .............................................................................................................................................................................12

Quadro 7. Petróleo Bruto Processado na Refinaria (T.M.) .........................................................................................................12

Quadro 8. Produção de Derivados..............................................................................................................................................12

Gráfico 8. Produção de Derivados -2014 ....................................................................................................................................13

Quadro 9. Evolução Quinquenal do Balanço da Produção da Refinaria .....................................................................................13

Unidade de Malongo – Produção do Topping Plant ...................................................................................................................14

Quadro 10. Produção do Topping Plant do Malongo-2014 ........................................................................................................14

Gráfico 9. Produção do Topping Plant do Malongo-2014 ..........................................................................................................14

Gráfico 10. Produção Mensal do Topping Plant do Malongo 2014 ............................................................................................14

Quadro 11. Evolução Quinquenal da Produção do Topping Plant do Malongo .........................................................................14

Gráfico 11. Evolução Quinquenal do Topping Plant do Malongo ...............................................................................................15

Gráfico 12. Peso/Sector na Produção de Lubrificantes - 2014 ...................................................................................................15

CAPÍTULO IV ......................................................................................................................................................... 16

COMERCIALIZAÇÃO .............................................................................................................................................. 16

3.1. Mercado Internacional de Petróleo Bruto ...........................................................................................................................16

Quadro 12. Preços Médios Mensais do Brent Datado................................................................................................................16

Gráfico 13. Preços Médios Mensais do Brent Datado ................................................................................................................16

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Gráfico 14. Preços Médio Ponderado de Exportação de Petróleo Bruto ...................................................................................19

Quadro 13. Preços Médios Mensais das Ramas Angolanos .......................................................................................................19

Gráfico 15. Evolução Quinquenal dos Preços Médios de Exportação de Petróleo Bruto ...........................................................20

Quadro 14. Exportações de Petróleo Bruto por Ramas-2014 ....................................................................................................20

Gráfico 16. Exportação de Petróleo Bruto Por Áreas 2013 - 2014 .............................................................................................21

Gráfico 17. Preço Médio Ponderação de Exportação de Petróleo Bruto por Ramas 2014 .........................................................21

Quadro 15. Evolução Quinquenal das Exportações de Petróleo Bruto Por Ramas – 2014 .........................................................22

3.2. Exportação Mensal de Petróleo Bruto .................................................................................................................................22

Quadro 16. Exportações Mensais de Petróleo Bruto .................................................................................................................22

3.2.1. Destinos das Exportações de Petróleo Bruto ...................................................................................................................23

Gráfico 18. Exportações de Petróleo Bruto por Destinos ...........................................................................................................23

Quadro 17. Exportações de Petróleo Bruto por Destino – 2014 ................................................................................................24

Quadro 18. Evolução das Exportações de Petróleo Bruto por Destino ......................................................................................25

3.3. Exportações de Produtos Derivados de Petróleo Bruto ......................................................................................................26

Quadro 19. Exportações de Derivados de Petróleo ....................................................................................................................26

Gráfico 19. Exportação de Derivados 2014- Peso/Produto ........................................................................................................26

Quadro 20. Exportações de Derivados de Petróleo-2014 ..........................................................................................................35

Gráfico 20. Exportação de Derivados por Destino – 2014 ..........................................................................................................35

Quadro 21. Evolução Quinquenal das Exportações de Produtos Derivados por Destinos de 2011 a 2014 ................................28

Quadro 22. Evolução Quinquenal das Exportações de Derivados de Petróleo Bruto ................................................................29

3.4. Importações de Produtos Derivados do Petróleo Bruto ......................................................................................................29

Quadro 23. Importações de Produtos Derivados de Petróleo Bruto - 2014 ...............................................................................29

Gráfico 21. Importação de Derivados de Petróleo – Peso/Produtos 2014 .................................................................................29

Quadro 24. Evolução Quinquenal da Importações de Derivados ...............................................................................................30

Gráfico 23. Origem das Importações de Derivados por Produtos -2014 ....................................................................................31

Quadro 25. Importações de Produtos Derivados por Origem em 2013 e 2014 .........................................................................31

3.5. Vendas Internas de Produtos Derivados de Petróleo Bruto ................................................................................................32

Quadro 26. Vendas Internas de Produtos Derivados - 2014 ......................................................................................................32

Gráfico 24. Venda Internas de Produtos Derivados - 2014 ........................................................................................................32

Quadro 27. Evolução das Vendas Internas de Produtos Derivados por Província – 2011-2014 .................................................33

Quadro 29. Vendas Internas por Segmento de Negócios ...........................................................................................................34

3.6. Postos de Abastecimento ....................................................................................................................................................35

Quadro 30. Postos de Abastecimento em Estado Operacional em 31 de Dezembro de 2014 ...................................................35

Quadro 31. Postos de Abastecimento Construídos em 2014 .....................................................................................................36

3.7 Logística ................................................................................................................................................................................36

Quadro 32. Capacidade de Armazenagem por Província - 2014 ................................................................................................36

CAPÍTULO V .......................................................................................................................................................... 37

INVESTIMENTOS................................................................................................................................................... 37

Quadro 33. Investimentos do Sector Petrolífero-2014 ..............................................................................................................37

Quadro 34. Investimentos - sector petrolífero ...........................................................................................................................37

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(USD milhões) .............................................................................................................................................................................37

Gráfico 25. Evolução dos Investimentos.....................................................................................................................................37

CAPÍTULO VI ......................................................................................................................................................... 39

FOMENTO DO PROCESSO DE ANGOLANIZAÇÃO ................................................................................................... 39

Quadro 35. Evolução Quinquenal da Força de Trabalho do Sector Petrolífero ..........................................................................39

Gráfico 26. Evolução Quinquenal da Força de Trabalho do Sector Petrolífero ..........................................................................39

CAPÍTULO VII ........................................................................................................................................................ 41

PRINCIPAIS CONCEITOS ..............................................................................................................................................................41

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Boletim Anual de Estatísticas dos Petróleos-2014 2

INTRODUÇÃO O presente Anuário Estatístico dos Petróleos constitui um reportório estatístico das actividades

desenvolvidas pelo Sector Petrolífero ao longo do ano de 2014.

Este Anuário Estatístico dá início a uma nova publicação do Sistema Estatístico Nacional que decorre das

obrigações do GEPE do MINPET, enquanto Órgão Delegado do INE (ODINE), nos termos do Decreto

Executivo Conjunto nº 652/15, de 24 de Novembro, e retoma o conteúdo do relatório anual do MINPET,

embora organizado de uma forma ajustada a um Anuário Estatístico.

O GEPE do MINPET gostaria de agradecer a todas as entidades que colaboram na produção destes

dados estatísticos e apelar à análise do conteúdo da presente publicação.

Qualquer sugestão de melhoria será bem-vinda, devendo ser enviada, por escrito, ao GEPE do

Ministério dos Petróleos. Após a sua análise, se a mesma for relevante procurar-se-á integrar na versão

do Anuário Estatístico do próximo ano.

Setembro de 2016

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3 Boletim Anual de Estatísticas dos Petróleos-2014

CAPÍTULO I

ANÁLISE SUMÁRIA DOS PRINCIPAIS RESULTADOS

Das principais ocorrências observadas em 2014, destacam-se as seguintes:

Foram perfurados 17 poços de pesquisa e 6 de avaliação, tendo-se verificado um aumento de 10 poços

(9 de pesquisa e 1 de avaliação) comparativamente ao ano de 2013.

Em finais de 2014, as reservas petrolíferas de Angola (provadas, prováveis e possíveis) estavam

estimadas na ordem dos 12,7 biliões de barris.

A produção de petróleo bruto foi de 610,2 milhões de barris, correspondentes a uma média diária de

cerca de 1,7 milhões de barris, sendo a quota-parte da Sonangol de cerca de 45%. Relativamente a

2013, verificou-se uma diminuição da produção na ordem de 2,6% e, ao que foi inicialmente previsto,

um desvio na ordem de 0,93%. Há a destacar, também, o início de produção do Polo Oeste, no bloco

15/06 e do Clov no Bloco 17.

Durante o ano foram observadas algumas situações que influenciaram os níveis da produção de

petróleo bruto, destacando-se, entre outras, o declínio natural de alguns campos, fecho do bloco 2/05

devido a baixa performance, problemas de corrosão interna nas tubagens de equipamentos e excesso

de produção de gás.

A produção de LPG, na Associação de Cabinda foi de 5.925,1 mil barris, equivalente a uma produção

diária de 16,23 mil barris, e representando uma variação negativa de 10,66% em comparação com o ano

anterior.

Em 2014, a Refinaria de Luanda processou 2.255,51 mil toneladas métricas de petróleo bruto,

representando um crescimento de aproximadamente 1% em relação ao ano de 2013. Relativamente aos

produtos derivados, a produção total do ano de 2014 foi de 2.161,69 mil toneladas métricas,

representando um incremento de quase 2% quando comparado com o ano de 2013.

O volume de vendas de derivados de petróleo no mercado interno, em 2014, foi de cerca de 6,9

milhões de toneladas métricas, isto é, registou-se um crescimento de aproximadamente 7,8% em

relação ao ano precedente, valorizadas em AKZ 467,39 mil milhões.

Relativamente à rede operacional de postos de abastecimento registou-se, entre 2013 e 2014, um

aumento de 146 postos em estado operacional, o que representa uma variação na ordem dos 19,65%. O

número total de postos de abastecimento em estado operacional em Dezembro foi de 889, contra 743

em 2013. Este facto deveu-se, em parte, à política de liberalização do mercado dos derivados de

petróleo que o sector levou a cabo.

O mercado internacional de petróleo reagiu de forma desfavorável, devido às constantes oscilações

observadas nos preços de exportação de petróleo bruto, resultante da situação económico-financeira

internacional. O aumento contínuo da produção de petróleo bruto, a diminuição das importações nos

EUA, o abrandamento do crescimento económico e do consumo de petróleo na China, bem como o

excesso de oferta e baixa procura nos mercados Europeus, foram outros factores que condicionaram o

mercado internacional de petróleo.

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Boletim Anual de Estatísticas dos Petróleos-2014 4

As exportações de petróleo bruto em 2014 totalizaram 586,9 milhões de barris, avaliados a um preço

médio ponderado de exportação de 96,0214 dólares por barril.

As exportações de derivados de petróleo bruto foram de 1,35 milhões de toneladas métricas,

correspondentes ao valor de 896,65 milhões de dólares. O fuel oil foi o produto mais exportado,

representando 57,6% do total. Destacam-se também, as exportações do gás propano (20,2%), da nafta

(13,9%) e do gás butano (4,9%).

Quanto às importações de produtos derivados de petróleo bruto registou-se no total 4.760.284,40

toneladas métricas, valorizadas em quase 4.713,09 milhões de dólares americanos. O gasóleo foi o

produto mais importado, representando cerca de 65,07% do total das importações, seguido pela

gasolina (29,74%).

Os Investimentos realizados no sector petrolífero ascenderam a 25,7 biliões de dólares, representando

um índice de realização de 78,4% em relação ao valor orçamentado, sendo 5,6 biliões de dólares

investidos pelo Grupo Sonangol e os restantes 20,1 biliões pelas companhias privadas.

Quanto à Fábrica Angola LNG, até ao I trimestre de 2014 foram produzidos e exportados 791.561

metros cúbicos de LNG, cujos destinos foram Brasil, China, Coreia do Sul e Japão. Após o incidente

ocorrido no dia 10 de Abril de 2014 a fábrica paralisou para trabalhos de reparação.

Relativamente ao Projecto Sonaref, criado para o exercício de actividades de refinação, mereceu

destaque o acompanhamento das empreitadas do pacote de infra-estruturas públicas de suporte,

nomeadamente, a Estrada de Transporte de Carga Pesada (concluída a 93,1%), o Terminal Marítimo

(concluído a 68,4%), Desvio da Estrada Lobito Hanha (concluído a 100%) e Condutas de Água. As obras

de construção da refinaria, designadamente, a Construção dos Terraços e Vedação do Desvio da Estrada

Lobito-Hanha Norte até 2014 tiveram um avanço físico de 42% e 99% respectivamente.

No que diz respeito ao Projecto Refinaria do Soyo, não se produziram novos desenvolvimentos durante

o ano de 2014.

Quanto aos Recursos Humanos, no final do ano de 2014 a força de trabalho do Sector Petrolífero foi de

115.423 trabalhadores.

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5 Boletim Anual de Estatísticas dos Petróleos-2014

CONSTITUIÇÃO DE STOCK TEÓRICO DE PETRÓLEO BRUTO

(903)

PRODUÇÃO DE PETRÓLEO BRUTO

(82.790)

EXPORTAÇÃO DE PETRÓLEO BRUTO

(79.631)

PETRÓLEO BRUTO TRATADO NA REFINARIA

(2.255)

AUTO CONSUMO NA REFINARIA

(93)

IMPORTAÇÃO DE DERIVADOS

(4.760)

AUMENTO DE STOCK DEDERIVADOS

(1.117)

EXPORTAÇÃO DE DERIVADOS

(1.351) BUNKERING

(42)

MERCADO INTERNO (6.646)

RECURSOS TOTAIS CALCULADOS DISPONÍVEIS

(8.039)

PRODUÇÃO LÍQUIDA DE DERIVADOS

(2.162)

PRODUTOS ENERGÉTICOS (6.753) PRODUTOS NÃO

ENERGÉTICOS (123)

BALANÇO PETROLÍFERO 2014

U.M.: Mil Toneladas Métricas

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Boletim Anual de Estatísticas dos Petróleos-2014 6

Quadro 1. Dados Chave do Sector

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Reservas de Petróleo Bruto de Angola (Biliões de barris) 13.8 13.1 12,6 13,2 14 13,7 13,7 12,7

Reservas de Gás Natural (TCF) 12 12 12 12 12 12 23 59*

Produção de Petróleo Bruto de Angola (Milhões de Barris) 619,83 695,71 660,27 641,52 605,72 633,15 626,18 610,16

Produção Méd. Diária Pet. Bruto de Angola (Milhões de Bopd) 1,70 1,90 1,80 1,76 1,66 1,73 1,72 1,67

Produção de Petróleo Bruto Sonangol EP (Milhões de Barris) 258,28 296,87 250,51 288,87 317,75 314,21 288,82 275,18

Exportações de Petróleo Bruto (Milhões de BBL) 605,48 675,02 646,94 624,40 586,38 618,36 609,33 586,88

Preço Médio de Petróleo Bruto (US$/BBL) 70 92,4 60,6 77,9 110,14 111,52 107,68 96,02

Petróleo Bruto Processado na Refinaria de Luanda (Mil barris) 13.781 13.491 13.509 11.400 14.268 14.751 16.466 16.623

Capacidade Instalada Actual Ref. de Luanda (Mil T.Met.) 2.750 2.750 2.750 2.750 2.750 2.750 2.198 2.198

Produção Total da Refinaria de Luanda (Mil Ton.Met.) 1.813 1.774 1.767 1.481 1.875 1.905 2.119 2.162

Produção de Lubrificante (Mil Ton.Met.) 17,8 18,7 19 21 21 21 14,9 11,5

Produção de LPG Cabinda (Mil Barris) 7.920 7.700 7.519 7.149 6.673 6.486 6.632 5.925

Vendas de Derivados (Mercado Interno) (Mil TM) 2.632 3.273 3.687 3.823 4.600 5.936 6.378 6.876

Exportações de Produtos Refinados (Mil TM) 1.283 1.255 1.197,6 1.198 1.313 1.274 1.373 1.351

Importações de Produtos Refinados (Mil TM) 1.722 2.273 2.541 2.831 3.480 4.405 4.466 4.760

Postos de Abastecimento em Estado Operacional - - - 468 537 687 743 889

Postos de Abastecimento Construídos - - - - - - - 100

Capacidade de Armazenagem em Terra (Mil m3) 335,84 377,6 388,3 387,1 358,3

Investimentos Totais (MM US$) 10.843,20 12.935,20 16.468 17.390 19.982 22.380 28.451 25.691

Força de Trabalho do Sector 55.061,00 64.789 64.590 65.652 69.320 79.975 113.209 115.423

(*) Reservas Provadas, Prováveis e Possíveis

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7 Boletim Anual de Estatísticas dos Petróleos-2014

CAPÍTULO II

EXPLORAÇÃO

Licitações

No âmbito do programa de licitações, durante o ano de 2014, a Sonangol E.P, previu a licitação de 10

blocos, sendo 3 no Onshore Congo e 7 no Onshore Kwanza.

No mesmo período foram adjudicados 5 blocos à Sonangol E.P., conforme indica o mapa abaixo:

Quadro 2. Programa de Licitações

Meta 2014 Executado

Concurso 10 0

Bacia do Baixo Congo 3 0

Bacia do Kwanza Onshore 7 0

Adjudicação Directa 5 5

Bacia do Baixo Congo 1 1

Bacia do Kwanza Onshore 4 4

Total 15 5

Prospecção

Em termos da actividade de prospecção, foram adquiridos 7.287,50 Km2 e 1.588,1 Km2 de linhas

sísmicas 3D e 4D respectivamente. De realçar que, durante o período em análise, não foram produzidas

linhas sísmicas 2D.

Pesquisa e Avaliação

Durante o ano de 2014 foram perfurados 19 poços de pesquisa e 8 de avaliação, perfazendo um total de

27 poços.

Quadro 3. Poços de Pesquisa e Avaliação sondados

2011 2012 2013* 2014*

Variação %

2013/2012 2014/2013

Poços de Pesquisa 9 11 8 19 -27,3 137,5

Poços de Avaliação 14 8 5 8 -37,5 60,0

Total de Poços Perfurados 23 19 13 27 -31,6 107,7

*Informação actualizada, fonte DNP/DEX

Page 22: 2016/11/09  · Actividade Sísmica.....8 Gráfico 3. Poços de Pesquisa e Avaliação CAPÍTULO III .....9 PRODUÇÃO .....9 2.1. Produção de PetróleoQuadro 4. Produção de

Boletim Anual de Estatísticas dos Petróleos-2014 8

O esforço exploratório em termos de prospecção sísmica empreendido pelas companhias operadoras do

sector, no decurso de 2014, está espelhado no gráfico abaixo:

Gráfico 1. Sísmica Adquirida 2014

Comparativamente ao ano de 2013, verificou-se uma redução em termos de aquisição sísmica 3D na

ordem dos 16,7% (menos 1.461,45 Km2) e um decréscimo na sísmica 4D de cerca de 23,3% (menos

482,69 Km2). Com relação aos poços de pesquisa e avaliação observou-se, no cômputo geral, um

crescimento na ordem dos 107,69% (2013 – 13 poços; 2014 – 27 poços).

Gráfico 2. Actividade Sísmica Gráfico 3. Poços de Pesquisa e Avaliação Perfurados

Importa realçar que a actividade de exploração, desenvolvida ao longo do ano de 2014, permitiu a

descoberta de recursos de cerca de 1.594 milhões barris de petróleo bruto, como resultado da

perfuração dos poços Mukupela-1 (Bl 15/06), Lontra-1 (Bl 20/11), Mavinga-1 (Bl 21/09) com

contribuições de cerca de 286, 1.291 e 17 milhões de barris de petróleo bruto, respectivamente.

0

5

10

15

20

25

30

2011 2012 2013* 2014*

9 11

8

19

14

8

5

8

23

19

13

27

Poços de Pesquisa Poços de Avaliação Total de Poços Perfurados

0,00

10.000,00

20.000,00

30.000,00

40.000,00

50.000,00

60.000,00

2D Km 3D Km2 4D Km2

15

.66

3,9

5

51

.74

0,8

0

4.5

93

,06

0,0

0 8

.74

8,9

5

2.0

70

,79

0,0

0 7.2

87

,50

1.5

88

,10

2012

2013*

2014*

0,00

1.000,00

2.000,00

3.000,00

4.000,00

5.000,00

6.000,00

7.000,00

8.000,00

2D Km 3D Km2 4D Km2

0,00

7.287,50

1.588,10

2D Km

3D Km2

4D Km2

Page 23: 2016/11/09  · Actividade Sísmica.....8 Gráfico 3. Poços de Pesquisa e Avaliação CAPÍTULO III .....9 PRODUÇÃO .....9 2.1. Produção de PetróleoQuadro 4. Produção de

9 Boletim Anual de Estatísticas dos Petróleos-2014

CAPÍTULO III

PRODUÇÃO

2.1. Produção de Petróleo Bruto

A produção de petróleo bruto, em 2014, foi de cerca de 610,16 milhões de barris, correspondentes a

uma média diária de cerca de 1,67 milhões de barris.

Quadro 4. Produção de Petróleo Bruto-2014

UM: Milhões de barris

Produção de Petróleo Bruto

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total

Offshore 50,63 45,31 45,40 48,53 50,28 49,09 53,68 54,37 51,30 54,45 50,88 54,00 607,92

Onshore 0,32 0,27 0,30 0,28 0,29 0,26 0,25 0,05 0,05 0,05 0,05 0,06 2,24

Total Geral - 2014 50,95 45,58 45,70 48,81 50,57 49,35 53,93 54,42 51,35 54,50 50,93 54,06 610,16

Total Geral - 2013 54,18 48,68 55,11 52,22 54,53 52,98 53,42 52,31 51,79 52,49 47,55 50,92 626,18

Variação Homóloga Mensal e Total da Produção Total (%)

-5,96 -6,37 -17,07 -6,53 -7,26 -6,85 0,95 4,03 -0,85 3,83 7,11 6,17 -2,56

Produção Média Diária - 2014

1,64 1,63 1,47 1,63 1,63 1,65 1,74 1,76 1,71 1,76 1,70 1,74 1,67

Produção Média Diária - 2013

1,75 1,74 1,78 1,74 1,76 1,77 1,72 1,69 1,73 1,69 1,59 1,64 1,72

A maior parte da produção em Angola é realizada em offshore. Em 2014, o onshore angolano foi

responsável por apenas 0,37% do grosso da produção, conforme mostra o gráfico que se segue:

Gráfico 4. Produção de Petróleo Bruto 2014 - 2013

0,00

100,00

200,00

300,00

400,00

500,00

600,00

700,00

Offshore Onshore

623,31

2,87

607,92

2,24

2013

2014

Page 24: 2016/11/09  · Actividade Sísmica.....8 Gráfico 3. Poços de Pesquisa e Avaliação CAPÍTULO III .....9 PRODUÇÃO .....9 2.1. Produção de PetróleoQuadro 4. Produção de

Boletim Anual de Estatísticas dos Petróleos-2014 10

De uma forma geral, e comparativamente ao ano de 2013, houve um decréscimo do nível de produção

em 2,6%, resultante de constrangimentos operacionais, assim como do declínio natural da produção em

alguns blocos.

Em 2014, verificou-se um incremento da produção na ordem de 0,93% em relação à produção prevista.

Quadro 5. Produção vs Previsão / Petróleo Bruto-2014

UM: Milhões de Bbls

Blocos Produção Prevista* Produção Real Grau de Execução. Variação Real/Previsão

Offshore 600,968 607,921 99,63% 1,16%

Onshore 3,596 2,239 0,37% -37,74%

Total 604,564 610,160 100,00% 0,93%

*Previsões de produção de Julho de 2014

No que diz respeito à evolução quinquenal entre 2010 e 2014 a taxa de crescimento médio anual foi de

1,25%.

Quadro 6. Evolução Quinquenal da Produção de Petróleo Bruto

U.M. Milhões de Bbls

Áreas 2010 2011 2012 2013 2014 T.C.M.A

Offshore 637,98 602,15 630,08 623,31 607,92 -1,20

Onshore 3,55 3,57 3,07 2,87 2,24 -10,87

Total Geral 641,53 605,72 633,15 626,18 610,16 -1,25

Gráfico 5. Evolução Quinquenal da Produção de Petróleo Bruto

No ano de 2014, as reservas totais de petróleo bruto estiveram avaliadas em 12,7 bilhões de barris,

sendo este valor correspondente à soma das reservas provadas, prováveis e possíveis.

641.524

605.723

633.150 626.177

610.164

600000

620000

640000

660000

680000

700000

2010 2011 2012 2013 2014

T.C.M.A: -1,25%

Milh

ões d

e B

lls

Page 25: 2016/11/09  · Actividade Sísmica.....8 Gráfico 3. Poços de Pesquisa e Avaliação CAPÍTULO III .....9 PRODUÇÃO .....9 2.1. Produção de PetróleoQuadro 4. Produção de

11 Boletim Anual de Estatísticas dos Petróleos-2014

2.2. Produção de LPG Cabinda – Associação de Cabinda (Bloco 0)

A produção de LPG, na Associação de Cabinda – Bloco 0 foi de 5.925 mil barris, o que equivale a uma

média diária de 16 mil barris.

Do total produzido, 3.598 mil barris referem-se ao Propano, 2.209 mil barris ao Butano e 118 mil barris

ao LPG-Onshore, representando 60,73%, 37,28% e 1,98%, respectivamente. O maior volume de

produção registou-se em Julho (548 mil barris), enquanto o menor volume de produção foi observado

no mês de Fevereiro (394 mil barris).

Gráfico 6. Produção de LPG-Cabinda 2014 Gráfico 7. Produto Mensal LPG 2013/2014

Comparativamente ao ano 2013, registou-se uma variação negativa de 10,66% na produção de LPG

Cabinda.

60,73%

37,28%

1,98%

Propano-Sanha Butano-Sanha LPG-Onshore

0,00

100,00

200,00

300,00

400,00

500,00

600,00

700,00

Jan

eiro

Feve

reir

o

Mar

ço

Ab

ril

Mai

o

Jun

ho

Julh

o

Ago

sto

Sete

mb

ro

Ou

tub

ro

No

vem

bro

Dez

emb

ro

2013

2014

Page 26: 2016/11/09  · Actividade Sísmica.....8 Gráfico 3. Poços de Pesquisa e Avaliação CAPÍTULO III .....9 PRODUÇÃO .....9 2.1. Produção de PetróleoQuadro 4. Produção de

Boletim Anual de Estatísticas dos Petróleos-2014 12

2.3. Refinação

Refinaria de Luanda Em 2014, a Refinaria de Luanda processou cerca de 2,26 milhões de toneladas métricas de petróleo

bruto, representando um crescimento de aproximadamente 1% em relação ao ano de 2013 (2,23

milhões de toneladas). Do total de petróleo bruto processado na Refinaria de Luanda, 78,98% é

proveniente do campo Palanca.

Quadro 7. Petróleo Bruto Processado na Refinaria (T.M.)

P. Bruto Tratado 2010 2011 2012 2013 2014

Variação 14/13 Previsão Real Grau de Execução

Canuku 1.029 0 10.274 0 9.858 0,00% 0

Hungo 56.994 22.647 20.731 27.408 3.767 15.821 419,99% -42,28%

Kuito 15.641 3.307 5.271 1.085 0 0 0,00% -100,00%

Nemba 0 0 0 366.079 0 15.827 0,00% -95,68%

Palanca 1.487.981 1.927.209 1.963.441 1.839.620 1.943.679 1.781.375 91,65% -3,17%

Plutónio 0 0 0 404.297 432.629 107,01% 0

Slops 0 1.296 1.741 0 0 0,00% 0

Total 1.561.645 1.954.459 2.001.458 2.234.192 2.351.743 2.255.510 95,91% 1%

Relativamente aos produtos derivados, a produção total do ano de 2014 foi de 2,16 milhões de

toneladas métricas, representando um incremento de quase 2% em comparação com o ano anterior

(2,12 milhões de toneladas métricas).

Quadro 8. Produção de Derivados MIL T.M.

Produtos Derivados 2013 2014 Grau de Execução %

(Real/Previsão) Variação 14/13

Previsão Real

LPG 35,19 30,99 31,10 100% -12%

Nafta 205,05 217,44 189,85 87% -7%

Gasolina 68,73 68,79 27,18 40% -60%

JET - B 145,50 146,20 194,12 133% 33%

JET - A1 193,31 22,15 197,37 891% 2%

Kerosene 89,01 78,10 69,26 89% -22%

Gasóleo 563,55 588,27 532,16 90% -6%

Ordoil 111,00 113,59 134,90 119% 22%

Fuel Oil Exportação 680,80 701,50 749,76 107% 10%

Outros* 26,83 63,16 35,99 57% 34%

* (Asfalto, Extra-heavy, Cut-Back)

Page 27: 2016/11/09  · Actividade Sísmica.....8 Gráfico 3. Poços de Pesquisa e Avaliação CAPÍTULO III .....9 PRODUÇÃO .....9 2.1. Produção de PetróleoQuadro 4. Produção de

13 Boletim Anual de Estatísticas dos Petróleos-2014

O Fuel Oil foi o produto mais produzido, com cerca de 34,7%, seguido do Gasóleo, com

aproximadamente 24,6%.

Gráfico 8. Produção de Derivados -2014

A existência de elevados stocks de matéria-prima, no início do ano, permitiu atingir um nível de

processamento acima das aquisições. O bom processamento operacional alcançado, apesar dos

constrangimentos, permitiu o registo de mais um marco histórico nos desafios estratégicos da Refinaria

com a realização de uma taxa de utilização da capacidade instalada de cerca de 73%.

No tocante à evolução quinquenal entre 2010 e 2014 a taxa de crescimento médio anual em relação ao

petróleo bruto tratado foi de 9,6%, enquanto para os derivados esteve na ordem dos 9,9%.

Quadro 9. Evolução Quinquenal do Balanço da Produção da Refinaria

U.M.: T.M.

Petróleo Bruto Tratado 2010 2011 2012 2013 2014 T.C.M.A. Variação 2014/2013

Canuku

1.029 - 10.274 - 9.858 75,9 -

Hungo

56.994 22.647 20.731 27.408 15.821 -27,4 -42,3

Kuito

15.641 3.307 5.271 1.085 - -100,0 -100,0

Nemba

- - - 366.079 15.827 - -95,7

Palanca

1.487.981 1.927.209 1.963.441 1.839.620 1.781.375 4,6 -3,2

Plutónio

- - - - 432.629 - -

Slops

- 1296 1741 - - - -

Total 1.561.645 1.954.459 2.001.458 2.234.192 2.255.510 9,6 1,0

Produção de Derivados 1.480.786 1.875.117 1.905.425 2.118.966 2.161.686 9,9 2,0

LPG

23.372 29.794 29.097 35.190 31.098 7,4 -11,6

Nafta

130.765 166.069 155.731 205.048 189.851 9,8 -7,4

Gasolina

40.062 63.057 72.805 68.727 27.179 -9,2 -60,5

Jet - B

92.391 95.537 130.979 145.502 194.119 20,4 33,4

Jet - A1

168.162 172.372 171.654 193.305 197.370 4,1 2,1

Kerosene

1.835 73.276 76.325 89.005 69.263 147,9 -22,2

Gasóleo

447.205 517.776 526.810 563.552 532.156 4,4 -5,6

Extra Heavy

15.838 14.933 14.178 19.540 32.113 19,3 64,3

Ordoil

10.503 79.109 95.230 111.004 134.904 89,3 21,5

Cut Back RC2

315 1.914 4.421 4.085 1.349 43,9 -67,0

Fuel Oil Exportação 537.965 659.657 625.475 680.799 749.761 8,7 10,1

Asfalto

12.373 1.623 2.720 3.209 2.523 -32,8 -21,4

LPG 1,4%

NAFTA 8,8%

GASOLINA 1,3%

JET - B 9,0% JET - A1

9,1%

KEROSENE 3,2%

GASÓLEO 24,6%

EXTRA HEAVY 1,5%

ORDOIL 6,2%

CUT BACK RC2 0,1%

FUEL OIL EXPORTAÇÃO

34,7% ASFALTO

0,1%

Page 28: 2016/11/09  · Actividade Sísmica.....8 Gráfico 3. Poços de Pesquisa e Avaliação CAPÍTULO III .....9 PRODUÇÃO .....9 2.1. Produção de PetróleoQuadro 4. Produção de

Boletim Anual de Estatísticas dos Petróleos-2014 14

Unidade de Malongo – Produção do Topping Plant

A refinaria de Malongo produziu, em 2014, cerca de 205,1 mil toneladas métricas de produtos refinados,

quantidade superior em 0,44%, quando comparada à do ano de 2013.

Quadro 10. Produção do Topping Plant do Malongo-2014

Gráfico 9. Produção do Topping Plant do Malongo-2014

Produtos T.M Gasóleo 183.756

Jet Oil 9.054

Kerosene 12.255

Total 205.065

Conforme o gráfico abaixo, o maior volume de produção em Malongo para o período em

análise, verificou-se em Agosto (18,7 mil toneladas métricas), enquanto o menor volume de

produção foi observado no mês de Abril (15,2 mil toneladas métricas).

Gráfico 10. Produção Mensal do Topping Plant do Malongo 2014

No tocante à evolução quinquenal entre 2010 e 2014, a taxa de crescimento médio anual em relação à produção em Malongo foi de 0,47%.

Quadro 11. Evolução Quinquenal da Produção do Topping Plant do Malongo

U.M:T.M

Áreas 2010* 2011* 2012* 2013* 2014 T.CM.A

Gasóleo 176.545 167.799 173.847 180.920 183.756 1,01

Jet Oil 7.300 6.819 7.132 8.131 9.054 5,53

Kerosene 17.432 17.806 16.057 15.117 12.255 -8,43

Total Geral 201.277 192.424 197.036 204.168 205.065 0,47

*Informação actualizada, fonte DNRPB

18.668 15.241

010.00020.00030.00040.00050.00060.000

Gasóleo 89,6%

Jet Oil 4,4%

Kerosene 6,0%

Page 29: 2016/11/09  · Actividade Sísmica.....8 Gráfico 3. Poços de Pesquisa e Avaliação CAPÍTULO III .....9 PRODUÇÃO .....9 2.1. Produção de PetróleoQuadro 4. Produção de

15 Boletim Anual de Estatísticas dos Petróleos-2014

Gráfico 11. Evolução Quinquenal do Topping Plant do Malongo

De referir que esta refinaria produz pequenas quantidades de produtos para servir as

actividades de pesquisa e produção em Cabinda, sendo o excedente entregue à Sonangol para

o consumo naquela província, respondendo assim aos objectivos para que foi concebida.

Produção de Óleos Lubrificantes

Durante o ano em análise, a Sonangol produziu 11.522 TM de lubrificantes, quantidade inferior

em 23% quando comparada à produzida no ano anterior.

De realçar que os óleos lubrificantes para automóveis representaram 69% do total, enquanto a

produção de óleos para as indústrias e para a marinha representaram cerca de 5% e 26%,

respectivamente.

Gráfico 12. Peso/Sector na Produção de Lubrificantes - 2014

201.277 192.424 197.036 204.168 205.065

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

300.000

350.000

400.000

2010 2011 2012 2013 2014

T.C.M.A: 0,47%

Automotivos 69%

Industriais 5%

Marinha 26%

T.M

.

Page 30: 2016/11/09  · Actividade Sísmica.....8 Gráfico 3. Poços de Pesquisa e Avaliação CAPÍTULO III .....9 PRODUÇÃO .....9 2.1. Produção de PetróleoQuadro 4. Produção de

Boletim Anual de Estatísticas do Sector Petrolífero-2014 16

CAPÍTULO IV

COMERCIALIZAÇÃO

3.1. Mercado Internacional de Petróleo Bruto

Durante o ano de 2014, os preços do Brent Datado no mercado internacional foram

influenciados, fundamentalmente, pelo excesso de oferta, baixa procura nos mercados

Europeus, tensão geopolítica na região do Médio Oriente, Ucrânia e Rússia e por outros

factores económicos e financeiros. Ao longo do período os preços do Brent Datado alcançaram

o valor médio mensal mínimo de USD 62,526/bbl, em Dezembro e o máximo de USD

111,654/bbl em Junho. O preço médio anual foi de USD 98,9949/bbl.

O gráfico abaixo mostra o comportamento do Brent Datado ao longo do ano de 2014.

Quadro 12. Preços Médios Mensais do Brent

Datado

Gráfico 13. Preços Médios Mensais do Brent Datado

Meses 2013 2014

Janeiro 113,01 108,25

Fevereiro 116,28 108,87

Março 108,37 107,54

Abril 101,92 107,63

Maio 102,49 109,63

Junho 102,91 111,65

Julho 107,95 106,64

Agosto 111,25 101,61

Setembro 111,89 97,30

Outubro 109,04 87,40

Novembro 107,97 78,89

Dezembro 110,81 62,53

Média 108,66 98,99

Comparativamente ao ano precedente, registou-se uma redução nos preços do Brent Datado

de 8,89%.

Os preços do Brent Datado observaram um ligeiro declínio durante o I trimestre de 2014,

comparativamente ao IV trimestre de 2013, quando estes rondavam os USD 109,243/bbl. Esta

situação deveu-se à possibilidade do ressurgimento da produção da Líbia e do Iraque, bem

como ao facto de o “prémio de risco” associado ao conflito na Ucrânia ter sido eliminado e de

terem sido divulgadas notícias que indicavam um aumento de stocks nos EUA. Durante o

período em referência o preço do Brent registou um valor mínimo de USD 111,305/bbl e

máximo de USD 105,715/bbl, atingindo a média trimestral de USD 108,211/bbl.

No 2º trimestre, os preços do Brent Datado fortaleceram-se gradualmente, devido

fundamentalmente a receios de potenciais roturas na oferta por parte da Ucrânia e do Iraque.

Durante o período destacam-se diversos desenvolvimentos positivos e negativos, tais como

encerramentos de refinarias para programas de manutenção, o ambiente de fracas margens

0,00

20,00

40,00

60,00

80,00

100,00

120,00

140,00

Jan

eiro

Feve

reir

o

Mar

ço

Ab

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Mai

o

Jun

ho

Julh

o

Ago

sto

Sete

mb

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Ou

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ro

No

vem

bro

Dez

emb

ro

2013

2014

U.M

.: U

sd /

Bb

l

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17 Boletim Anual de Estatísticas do Sector Petrolífero-2014

de refinação na Europa e discussões progressivas sobre o programa nuclear Iraniano e

abrandamento das sanções. O preço do Brent Datado atingiu o valor mínimo de USD

103,225/bbl em Abril e o valor máximo de USD 115,315/bbl em Junho, atingindo a média

trimestral de USD 109,651/bbl.

Durante o 3º trimestre os preços do Brent Datado atingiram o valor mínimo de USD 94,585/bbl

em Setembro e o valor máximo de USD 110,460/bbl no início de Julho. A média alcançada ao

longo do trimestre foi de USD 101,928/bbl. Depois de atingir o nível mais alto no trimestre

anterior, o Brent depreciou-se devido à crise internacional e tensão política após a anexação

da Crimeia pela Rússia, o incremento contínuo da produção e a diminuição das importações

nos EUA, o aumento da produção da OPEP, incluindo a produção da Líbia e Saudita, o

abrandamento do crescimento da economia e do consumo de petróleo na China, o fraco

desempenho económico e o crescimento negativo do consumo de combustíveis na Europa,

bem como a valorização do dólar americano comparativamente às outras moedas.

O 4º trimestre de 2014 foi um período marcante para os preços, uma vez que os mesmos

caíram para os valores mais baixos, registados desde a crise de 2008. Um importante factor de

realce, foi o efeito que as transacções de Futuros e ajuste de “Hedging” tiveram sobre os

preços. Muitos dos grandes consumidores, como as companhias fabricantes de aço e as

companhias aéreas, tinham comprado “petróleo em papel” na gama dos 100 – 105 Bbl como

protecção contra um possível aumento dos preços. Quando o preço caiu abaixo dos 95

USD/bbl essas companhias foram solicitadas a pagar pelas perdas assumidas. Isso fez com que

muitas delas anulassem o “Hedging”, vendendo mesmo em perda. Esse volume de venda fez

com que os preços do Brent Datado caíssem ainda mais. O preço mais alto observado foi de

USD 94,605/bbl em Outubro e o mais baixo foi de USD 54,975/bbl em Dezembro, registando-

se uma média trimestral de USD 76,581/bbl.

Mercado das Ramas Angolanas e de Referência

Relativamente aos preços das Ramas Angolanas, no 1º trimestre/14 foram razoáveis,

particularmente em Janeiro e Março, com a excepção de Hungo, Dália, Pazflor e Plutónio,

cujos preços agravaram-se ao longo do período e que em certa medida foram penalizadas por

uma menor procura chinesa. O preço médio trimestral mínimo observado foi de USD

98,136/bbl, obtido pela rama Saturno e o máximo foi de USD 111,061/bbl, alcançado na venda

da rama Girassol.

No 2º Trimestre/14, os preços médios mantiveram-se gradualmente estáveis para a grande

maioria das Ramas, particularmente em Junho. O preço médio trimestral mínimo registado foi

de USD 101,132/bbl, alcançado pela rama Saturno e o máximo foi de USD 113,655/bbl,

alcançado na venda da rama Cabinda.

Ao longo do 3º Trimestre/14 os preços das ramas Angolanas foram um espelho do

desempenho do Brent, enfraquecendo paulatinamente ao longo do trimestre, tendo como

base a grande quantidade de petróleo disponível no mercado, baixa procura principalmente na

China e Europa devido às fracas margens de refinação que resultaram na redução dos níveis de

processamento e stocks altos e, clima concorrencial intenso entre as ramas da Nigéria,

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Boletim Anual de Estatísticas do Sector Petrolífero-2014 18

América Latina e do Médio Oriente para vender no mercado asiático. O preço médio trimestral

mínimo observado foi de USD 88,436/bbl, obtido pela rama Saturno e o máximo foi de USD

107,430/bbl, alcançado na venda da rama Plutónio.

Durante o 4º Trimestre/14, houve um ligeiro aumento dos diferenciais ao longo dos meses,

enquanto o preço do Brent decrescia. A procura de petróleo Bruto, incluindo as ramas

angolanas, não diminuiu e a China teve a sua maior importação de sempre em Dezembro. O

preço médio trimestral mínimo registado foi de 52,003/bbl, alcançado pela rama Dália e o

máximo foi de USD 95,747/bbl, alcançado na venda da rama Girassol.

Os diferenciais médios ponderados verificados por ramas, no ano de 2014 foram os seguintes:

Cabinda (-0,585), Cabinda Sul (-0,555), Clov (-3,709), Dália (-2,858), Gimboa (-2,395), Girassol

(0,475), Hungo (-2,143), Kissanje (-0,772), Mondo (-2,177), Nemba BBLT (-1,587), Nemba BN (-

1,646), Nemba TL (-1,646),Nemba-0 (-1,617) Palanca (0,862), Pazflor (-2,524), Plutónio (-

2,530), Saturno (-6,010) e Saxi Batuque (-0,746).

O diferencial médio mais alto foi registado na rama Palanca enquanto o mais baixo foi

observado na rama Saturno.

Preços Médios de Exportação do Petróleo Bruto Angolano

Os preços médios de exportação de petróleo bruto angolano oscilaram ao longo do ano, com

tendências de alta e baixa. Os preços foram influenciados pelas fracas margens de refinação

nos países importadores, pela escassez de compradores variáveis, pela grande dependência da

China e por factores de natureza geopolítica.

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19 Boletim Anual de Estatísticas do Sector Petrolífero-2014

O preço médio ponderado alcançado para a quantidade total das ramas angolanas foi de USD

96,0214/bbl, tendo-se registado no mês de Junho o preço médio mensal mais alto e o mais

baixo em Dezembro, conforme indica o gráfico abaixo.

Gráfico 14. Preços Médio Ponderado de Exportação de Petróleo Bruto

O preço médio ponderado de 2014 representa uma diminuição de 10,82%, comparativamente

ao ano precedente, e uma redução de 3% em relação ao preço médio ponderado do Brent

Datado de 2014.O quadro seguinte mostra a evolução dos preços médios ponderados mensais

de exportação durante os anos de 2013 e 2014.

Quadro 13. Preços Médios Mensais das Ramas Angolanos

Meses 2013 2014 Variação %

Janeiro 111,7511 106,8700 -4,37

Fevereiro 114,5469 107,3043 -6,32

Março 106,6053 105,3428 -1,18

Abril 100,4819 106,4488 5,94

Maio 102,0884 108,1973 5,98

Junho 102,6763 110,3835 7,51

Julho 107,8802 104,2165 -3,40

Agosto 111,1426 97,9558 -11,86

Setembro 110,3121 93,0065 -15,69

Outubro 108,0404 84,0109 -22,24

Novembro 108,3530 75,6021 -30,23

Dezembro 109,2332 57,8988 -47,00

Média 107,6774 96,0214 -10,82

0,0000

20,0000

40,0000

60,0000

80,0000

100,0000

120,0000

140,0000

2013 2014

U.M

.: U

sd

/Bb

l

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Boletim Anual de Estatísticas do Sector Petrolífero-2014 20

A taxa de crescimento médio anual dos preços médios de exportação de petróleo bruto

angolano, para o período de 2010 a 2014, situa-se na ordem dos 5,4%.

Gráfico 15. Evolução Quinquenal dos Preços Médios de Exportação de Petróleo Bruto

Exportação de Petróleo Bruto por Ramas

As exportações por áreas foram lideradas pela rama Nemba (12,7%), seguindo-se Pazflor

(12,6%), e Dália (11,1%). As ramas menos exportadas foram: Saxi Batuque, Mondo, Palanca,

Gimboa e Cabinda Sul, com quantidades correspondentes a 2,99%, 2,02%, 1,15%, 0,44%, e

0,14%, respectivamente, do volume total.

Quadro 14. Exportações de Petróleo Bruto por Ramas-2014

Ramas % Quant.(Milhões de BBLS)

Cabinda 10,17% 59,66

Cabinda Sul 0,14% 0,83

Clov 4,23% 24,80

Dália 11,15% 65,42

Gimboa 0,44% 2,58

Girassol 9,05% 53,13

Hungo 7,61% 44,64

Kissanje 7,33% 43,03

Mondo 2,02% 11,84

Nemba 12,71% 74,62

Palanca Blend 1,15% 6,74

Pazflor 12,64% 74,18

Plutónio 7,96% 46,71

Saturno 10,42% 61,17

Saxi Batuque 2,99% 17,53

Total Geral 100% 586,88

77,93

110,14 111,63 107,68

96,02

0,00

20,00

40,00

60,00

80,00

100,00

120,00

2010 2011 2012 2013 2014

T.C.M.A : 5,4%

US

D/B

BL

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21 Boletim Anual de Estatísticas do Sector Petrolífero-2014

Comparativamente ao ano de 2013, realça-se o aumento registado nas exportações das ramas

Cabinda Sul, Nemba e Saturno.

Gráfico 16. Exportação de Petróleo Bruto Por Áreas 2013 - 2014

O preço médio mais alto foi alcançado na rama Girassol (USD 102,284/bbl) enquanto, o mais

baixo foi praticado na rama Clov (USD 79,163/bbl).

Gráfico 17. Preço Médio Ponderação de Exportação de Petróleo Bruto por Ramas 2014

0

10.000.000

20.000.000

30.000.000

40.000.000

50.000.000

60.000.000

70.000.000

80.000.000

2013

2014

Milh

ões

de

Bb

ls

98,456

99,972

79,163

94,598

101,102

102,284

96,560

98,048

96,593

97,015

101,283

96,203

95,520

91,878

99,023

75

80

85

90

95

100

105

110

115

US

D/B

B

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Boletim Anual de Estatísticas do Sector Petrolífero-2014 22

Comparativamente ao ano de 2013, registou-se uma diminuição nas exportações das ramas

Dália, Girassol, Kissanje, Paflor, Hungo e Plutónio o que justifica o índice negativo da taxa de

crescimento médio anual.

Quadro 15. Evolução Quinquenal das Exportações de Petróleo Bruto Por Ramas – 2014

Ramas 2010 2011 2012 2013 2014

T.C.M.A

Milhões de Bbls Milhões de Bbls Milhões de Bbls Milhões de Bbls Milhões de Bbls

Cabinda 80,233 77,389 69,190 60,037 59,663 -7,14

Cabinda sul 0,000 0,000 0,000 0,064 0,834 -

Clov 0,000 0,000 0,000 0,000 24,799 -

Dália 85,954 85,076 82,799 70,003 65,416 -6,60

Gimboa 5,916 5,083 4,617 3,769 2,580 -18,74

Girassol 70,325 78,412 69,930 67,559 53,135 -6,77

Hungo 59,180 48,912 53,017 48,296 44,641 -6,81

Kissanje 64,020 55,824 49,978 50,700 43,035 -9,45

Kuito 22,246 20,747 16,915 14,366 0,000 -100,00

Mondo 28,991 24,662 21,587 15,994 11,838 -20,06

Nemba 93,433 85,932 75,617 67,795 74,618 -5,47

Palanca Blend 22,572 18,567 14,797 8,657 6,742 -26,07

Pazflor 0,000 12,499 70,684 78,830 74,177

Plutónio 54,897 41,811 62,782 65,134 46,706 -3,96

Saturno 0,000 0,000 0,999 35,706 61,174

Saxi Batuque 32,725 29,367 25,451 22,422 17,526 -14,45

Xikomba 3,909 2,099 0,000 0,000 0,000 -100,00

Total Geral 624,401 586,380 618,363 609,332 586,884 -1,54

3.2. Exportação Mensal de Petróleo Bruto

As exportações do petróleo bruto angolano totalizaram cerca de 586,9 milhões de barris

valorizados em cerca de 56.353,4 milhões de dólares americanos.

Quadro 16. Exportações Mensais de Petróleo Bruto

U.M.: Milhões de Bbls

Meses 2013 2014 Variação 14/13

Janeiro 52,39 47,22 -9,9%

Fevereiro 44,54 45,38 1,9%

Março 55,17 47,04 -14,7%

Abril 49,62 44,14 -11,0%

Maio 53,13 50,10 -5,7%

Junho 51,64 48,40 -6,3%

Julho 52,01 46,74 -10,1%

Agosto 51,78 55,74 7,6%

Setembro 51,49 49,38 -4,1%

Outubro 50,53 54,11 7,1%

Novembro 48,80 47,47 -2,7%

Dezembro 48,23 51,18 6,1%

Total 609,33 586,90 -3,7%

As exportações de 2014 diminuíram em cerca de 3,7% em relação ao ano precedente, devido

ao declínio dos níveis de produção em alguns blocos.

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23 Boletim Anual de Estatísticas do Sector Petrolífero-2014

3.2.1. Destinos das Exportações de Petróleo Bruto

O maior volume das exportações realizadas durante o ano de 2014 teve como destino a China,

que importou 49,13% do total de petróleo bruto exportado pelo país. A seguir, encontramos a

Índia, com um volume de importação na ordem dos 8,29%, ultrapassando novamente os

Estados Unidos da América, comparativamente ao ano de 2014, que se destaca a seguir na

lista, com 3,81% do volume total exportado.

Gráfico 18. Exportações de Petróleo Bruto por Destinos

O único país africano que importou petróleo bruto de Angola foi a África de Sul, com

um volume de importação correspondente a 3,56% do total do petróleo bruto

exportado pelo país.

ÁFRICA DO SUL 3,56%

ALEMANHA 0,16%

BAHAMAS 0,09%

BRASIL 1,61%

CANADÁ 4,73%

CHILE 0,65%

CHINA 49,13%

ESPANHA 6,68%

EUA 3,81%

FRANÇA 4,07%

HOLANDA 3,72%

ÍNDIA 8,29%

INDONÉSIA 0,41%

ITÁLIA 2,27%

JAPÃO 0,48%

MALÁSIA 0,17%

NORUEGA 0,22%

PANAMÁ 1,14%

PORTUGAL 3,48%

REINO UNIDO 0,48%

SINGAPURA 0,17%

TAILÂNDIA 0,51%

TAIWAN 3,83%

URUGUAI 0,33%

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Boletim Anual de Estatísticas do Sector Petrolífero-2014 24

Quadro 17. Exportações de Petróleo Bruto por Destino – 2014

País Quantidade (Bbls) Preço Méd. Ponderado Valor (USD)

África do Sul 20.907.870,00 93,3257 1.951.242.169,15

Alemanha 952.934,00 104,2210 99.315.734,41

Bahamas 535.416,00 98,9400 52.974.059,04

Brasil 9.468.952,00 109,0196 1.032.301.352,56

Canadá 27.735.110,00 98,0582 2.719.654.992,29

Chile 3.801.692,00 99,3002 377.508.944,41

China 288.325.335,00 96,1093 27.710.741.964,98

Espanha 39.221.408,00 93,4339 3.664.608.309,66

EUA 22.331.561,00 89,8210 2.005.843.708,71

França 23.879.460,00 85,1530 2.033.408.797,58

Holanda 21.803.956,00 96,4886 2.103.834.091,72

Índia 48.676.471,00 96,5077 4.697.655.134,43

Indonésia 2.402.728,00 109,8719 263.992.335,85

Itália 13.344.079,00 100,8234 1.345.395.282,67

Japão 2.805.636,00 88,2066 247.475.704,46

Malásia 983.853,00 89,5316 88.085.933,25

Noruega 1.301.378,00 80,9133 105.298.799,51

Panamá 6.694.568,00 105,9638 709.381.779,57

Portugal 20.449.955,00 94,1207 1.924.763.111,40

Reino Unido 2.833.696,00 103,3701 292.919.338,43

Singapura 1.011.985,00 96,5273 97.684.179,69

Tailândia 2.977.896,00 100,6844 299.827.565,90

Taiwan 22.477.497,00 102,8579 2.311.988.132,51

Uruguai 1.959.891,00 110,9683 217.485.863,34

Total Geral 586.883.327 96,0214 56.353.387.285,53

A taxa de crescimento médio anual das exportações de petróleo bruto por destino, para o

período de 2011 a 2014, situa-se na ordem dos 0,03% para as quantidades.

Page 39: 2016/11/09  · Actividade Sísmica.....8 Gráfico 3. Poços de Pesquisa e Avaliação CAPÍTULO III .....9 PRODUÇÃO .....9 2.1. Produção de PetróleoQuadro 4. Produção de

25 Boletim Anual de Estatísticas do Sector Petrolífero-2014

Quadro 18. Evolução das Exportações de Petróleo Bruto por Destino

Destinos 2011 2012 2013 2014 T.C.M.A. %

(Quantidades) T.C.M.A. % (Valores) QDT-BBL Valor- USD QDT-BBL Valor- USD QDT-BBL Valor- USD QDT-BBL Valor- USD

África do Sul 15.166.747 1.686.153.114 27.880.390 3.093.153.767 16.058.364 1.753.637.530 20.907.870 1.951.242.169 11,3 5,0

Alemanha 996.148 113.809.909 - - - - 952.934 99.315.734 -1,5 -4,4

Bahamas - - - - 953.029 100.210.999 535.416 52.974.059 - -

Brasil 1.945.918 215.048.229 2.370.553 261.155.317 3.754.384 394.957.312 9.468.952 1.032.301.353 69,5 68,7

Canada 54.043.830 5.943.862.850 31.476.799 3.519.981.594 27.454.117 2.974.280.228 27.735.110 2.719.654.992 -19,9 -22,9

Caraíbas - - 2.005.410 242.450.889 997.410 102.814.020 - - - -

Chile - - - - - - 3.801.692 377.508.944 -

China 221.518.250 24.259.470.873 299.024.288 33.359.924.452 294.727.980 31.688.759.060 288.325.335 27.710.741.965 9,2 4,5

Coreia do Sul - - - - 917.659 98.177.583 - - - -

Espanha 4.670.770 504.177.267 14.395.760 1.587.126.015 22.819.204 2.443.568.695 39.221.408 3.664.608.310 103,3 93,7

EUA 93.155.450 10.394.956.681 54.493.113 6.062.502.142 46.173.003 4.948.068.788 22.331.561 2.005.843.709 -37,9 -42,2

Extremo Oriente 1.852.820 212.738.914 3.137.962 368.357.657 - - - - -100,0 -100,0

França 18.915.690 2.092.059.314 10.220.493 1.134.727.237 12.532.715 1.328.189.671 23.879.460 2.033.408.798 8,1 -0,9

Holanda 13.906.751 1.497.434.946 8.657.689 974.698.394 15.268.580 1.625.514.814 21.803.956 2.103.834.092 16,2 12,0

Índia 62.316.370 6.887.066.940 62.893.060 7.031.104.922 62.579.779 6.764.232.765 48.676.471 4.697.655.134 -7,9 -12,0

Indonésia 1.863.819 214.822.233 2.896.891 319.719.012 949.654 105.950.997 2.402.728 263.992.336 8,8 7,1

Irlanda - - - - 1.533.853 162.320.739 - - - -

Itália 20.907.470 2.282.826.620 9.972.190 1.087.873.719 9.476.080 1.028.990.155 13.344.079 1.345.395.283 -13,9 -16,2

Japão - - 2.531.591 290.454.968 2.851.193 320.445.088 2.805.636 247.475.704 - -

Malásia 1.956.571 202.593.910 - - - - 983.853 88.085.933 -20,5 -24,2

Mediterrânio 975.608 110.221.309 - - - - - - -100,0 -100,0

Noruega - - - - - - 1.301.378 105.298.800 - -

Panamá - - 8.654.370 959.155.743 6.658.422 714.853.969 6.694.568 709.381.780 - -

Perú 5.700.067 632.328.839 3.662.236 408.538.244 1.855.128 202.231.077 - - -100,0 -100,0

Portugal 14.877.412 1.612.614.551 18.872.347 2.078.730.219 28.596.943 3.072.166.182 20.449.955 1.924.763.111 11,2 6,1

Reino Unido 2.894.710 332.952.321 10.351.976 1.161.816.334 7.705.716 838.968.401 2.833.696 292.919.338 -0,7 -4,2

Singapura - - - - 3.910.545 423.789.277 1.011.985 97.684.180 0,0

Suécia - - 979.238 109.116.490 - - - - - -

Tailândia - - 1.854.999 211.521.428 1.812.251 200.567.172 2.977.896 299.827.566 - -

Taiwan 48.717.598 5.386.492.281 42.032.512 4.699.797.618 36.795.978 4.007.020.057 22.477.497 2.311.988.133 -22,7 -24,6

Uruguai - - - - 2.948.490 311.400.876 1.959.891 217.485.863 - -

Total Geral 586.381.999 64.581.631.101 618.363.867 68.961.906.161 609.330.477 65.611.115.457 586.883.327 56.353.387.286 0,03 -4,44

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Boletim Anual de Estatísticas do Sector Petrolífero-2014 26

3.3. Exportações de Produtos Derivados de Petróleo Bruto

O mercado de produtos refinados foi afectado pelos mesmos factores que influenciaram o

mercado de petróleo bruto.

Em 2014, o país exportou cerca de 1,35 milhões de toneladas métricas de produtos refinados

de petróleo, correspondentes aproximadamente ao valor de 896,65 milhões de dólares

americanos, como ilustra o quadro abaixo:

Quadro 19. Exportações de Derivados de Petróleo

Produtos

2013 2014 Variação

% (Quant.) 2014/2013

Variação % (Valor)

2014/2013 Quant. (TM) Preço Méd.

Pond. (USD/T.M.)

Valor (USD) Quant. (TM) Preço Méd.

Pond. (USD/T.M.)

Valor (USD)

Fuel Oil 691.635,38 700,7199 484.642.648,54 778.128,44 615,7636 479.143.183,89 12,5 -12,1

Gás Butano 117.724,61 794,3227 93.511.326,46 66.110,04 706,9315 46.735.269,00 -43,8 -11,0

Gás Propano 324.278,98 802,1367 260.116.079,65 272.681,80 685,7987 187.004.820,24 -15,9 -14,5

Gasóleo 23.303,46 912,6603 21.268.142,83 31.606,73 822,1899 25.986.733,11 35,6 -9,9

Gasolina 5.363,83 961,3484 5.156.509,34 7.094,44 875,7712 6.213.105,95 32,3 -8,9

Jet A1 7.714,25 958,5020 7.394.124,07 8.247,50 876,7213 7.230.759,25 6,9 -8,5

Nafta 203.413,09 831,4177 169.121.235,86 187.521,63 769,6904 144.333.591,07 -7,8 -7,4

Total 1.373.433,60 758,1073 1.041.210.066,75 1.351.390,58 663,4999 896.647.462,51 -1,6 -12,5

O fuel oil foi o produto mais exportado, representando 57,6% do total. Destacam-se também,

as exportações do gás propano (20,2%), da nafta (13,9%) e do gás butano (4,9%), conforme se

mostra no gráfico à direita.

Gráfico 19. Exportação de Derivados 2014- Peso/Produto

FUEL OIL 57,6%

GÁS BUTANO 4,9%

GÁS PROPANO 20,2%

GASÓLEO 2,3%

GASOLINA 0,5% JET A1

0,6%

NAFTA 13,9%

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Relativamente aos destinos dos produtos derivados, a situação observada foi a seguinte:

Quadro 20. Exportações de Derivados de Petróleo-2014

UM:T.M.

País Fuel Oil Gás Butano Gás Propano Gasóleo Gasolina Jet A1 Nafta Total Geral

Austrália - - 66.007,36 - - - - 66.007,36

Bélgica - - - - - - 27.110,81 27.110,81

China - 12.367,58 33.045,48 - - - - 45.413,06

Coreia - 11.817,92 32.446,06 - - - - 44.263,98

Espanha - - 33.014,73 - - - - 33.014,73

EUA 721.007,81 - - - - - - 721.007,81

Holanda 57.120,62 - - - - - 160.410,82 217.531,44

Japão - 20.524,54 63.037,18 - - - - 83.561,72

São Tomé - - 31.606,73 7.094,44 8.247,50 - 46.948,67

Taiwan - 21.400,00 45.131,00 - - - - 66.531,00

Total Geral 778.128,43 66.110,04 272.681,81 31.606,73 7.094,44 8.247,50 187.521,63 1.351.390,58

A maior parte das exportações dos produtos derivados teve como destino os EUA, registando

53,4% do total. Os outros destinos destacáveis foram a Holanda, o Japão, o Taiwan e Austrália

com 16,1%, 6,2%, 4,9% e 4,9%, respectivamente.

Gráfico 20. Exportação de Derivados por Destino – 2014

AUSTRÁLIA 4,9%

BÉLGICA 2,0%

CHINA 3,4%

COREIA 3,3%

ESPANHA 2,4%

EUA 53,4%

HOLANDA 16,1%

JAPÃO 6,2%

S.TOMÉ 3,5%

TAIWAN 4,9%

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Boletim Anual de Estatísticas do Sector Petrolífero-2014 28

O quadro abaixo mostra a distribuição quinquenal de 2010-2014:

Quadro 21. Evolução Quinquenal das Exportações de Produtos Derivados por Destinos de 2011 a 2014

Pais Destino 2010 2011 2012 2013 2014

Mil TM Mil USD Mil TM Mil USD Mil TM Mil USD Mil TM Mil USD Mil TM Mil USD

África do Sul 0 0,00 11,39 11.455,28 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Austrália 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 66,01 45.383,13

Bélgica 0 0,00 0,00 0,00 26,27 23.780,91 126,04 106.147,87 27,11 23.628,43

Benin 23,81 15.875,63 1,96 1.700,98 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Brasil 182,29 130.615,00 132,59 118.232,21 57,29 54.161,62 40,45 33.792,76 0,00 0,00

Camarões 0 0,00 0,00 0,00 3,68 3.093,25 0,00 0,00 0,00 0,00

China 45,71 29.037,13 0,00 0,00 86,48 73.481,11 90,96 75.784,31 45,41 28.445,74

Coreia do Sul 153,73 93.715,04 0,00 0,00 42,38 35.064,07 90,68 62.867,75 44,26 33.240,04

Espanha 45,5 39.500,03 43,27 16.498,52 0,00 0,00 0,00 0,00 33,01 16.393,46

Equador 0 0,00 45,63 39.565,34 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

EUA 554,39 287.221,90 557,33 417.188,23 608,98 457.183,26 715,80 505.498,41 721,01 439.272,58

Extremo Oriente 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 90,95 84.396,98 0,00 0,00

França 45,68 24.023,28 110,17 94.966,87 58,30 41.995,72 59,01 46.260,14 0,00 0,00

Gana 0 0,00 12,63 10.587,84 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Holanda 100,59 71.324,34 180,85 161.602,86 193,01 142.406,13 27,95 21.795,37 217,53 160.575,77

Inglaterra 0 0,00 15,28 15.479,03 60,09 38.828,05 0,00 0,00 0,00 0,00

Itália 0 0,00 0,00 0,00 2,50 2.194,33 0,00 0,00 0,00 0,00

Japão 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 44,21 31.488,18 83,56 73.587,25

Marrocos 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3,69 2.920,79 0,00 0,00

México 0 0,00 44,03 32.674,82 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Oeste Africano 0 0,00 25,06 23.343,81 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Panamá 0 0,00 42,38 32.663,90 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Portugal 0 0,00 0,00 0,00 33,11 30.235,99 22,05 16.116,49 0,00 0,00

Rep. Democrática do Congo 6,32 4.599,24 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

São Tomé e Príncipe 31,58 21.182,34 38,75 36.667,95 34,18 33.021,10 36,38 33.818,78 46,95 39.430,60

Singapura 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 25,25 20.322,23 0,00 0,00

Suécia 0 0,00 33,11 25.530,12 42,88 31.415,40 0,00 0,00 0,00 0,00

Suíça 0 0,00 0,00 0,00 25,17 25.478,58 0,00 0,00 0,00 0,00

Taiwan 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 66,53 36.690,47

Togo 8,57 6.234,79 18,91 14.196,57 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Total Geral 1.198,17 723.328,72 1.313,34 1.052.354,33 1.274,32 992.339,52 1.373,42 1.041.210,06 1.351,38 896.647,47

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29 Boletim Anual de Estatísticas do Sector Petrolífero-2014

Comparativamente ao ano de 2013 registou-se uma redução de aproximadamente 1,6%, tal

como se ilustra no quadro seguinte:

Quadro 22. Evolução Quinquenal das Exportações de Derivados de Petróleo Bruto

UM: TON. MET.

Produtos 2010 2011 2012 2013 2014 T.C.M.A. Variação

2014/2013

Fuel Oil 554.389 557.329 669.067 691.635 778.128 8,85 12,51

Gás Butano 120.928 120.216 143.420 117.725 66.110 -14,01 -43,84

Gás Propano 326.339 323.807 274.358 324.279 272.682 -4,39 -15,91

Gasóleo 17.476 22.127 20.578 23.303 31.607 15,97 35,63

Gasolina 6.183 5.352 5.762 5.364 7.094 3,50 32,26

Jet A1 22.806 11.274 7.836 7.714 8.248 -22,45 6,91

Nafta 150.031 153.999 153.270 203.413 187.522 5,73 -7,81

Slops - 31.189 - - - - -

Kerozene - 88.050 - - - - -

Total Geral 1.198.152 1.313.343 1.274.291 1.373.434 1.351.391 3,05 -1,60

3.4. Importações de Produtos Derivados do Petróleo Bruto

Ao longo do ano de 2014 as importações de produtos derivados do petróleo bruto totalizaram

cerca de 4,76 milhões de toneladas métricas, valorizadas em USD 4.713,09 milhões.

Do volume global importado, os combustíveis líquidos (gasóleo, gasolina e Jet A1) perfizeram o

total aproximado de 4,65 milhões T.M., cifrando-se na ordem dos 4.609,77 milhões de dólares,

o que corresponde cerca de 97,57% do total importado.

Quadro 23. Importações de Produtos Derivados de Petróleo Bruto - 2014

Produto Quantidade (T.M.) Valor (USD)

Gasóleo 3.097.737 3.012.199.284

Gasolina 1.415.877 1.460.429.162

Jet A1 131.178 137.144.852

Betume 115.493 103.312.698

Total Geral 4.760.284 4.713.085.996

O Gasóleo e a Gasolina foram os produtos mais importados, representando cerca de 65,07% e

29,74% do total, respectivamente.

Gráfico 21. Importação de Derivados de Petróleo – Peso/Produtos 2014

Gasóleo 65,07%

Gasolina 29,74%

Jet A1 2,76% Betume

2,43%

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Boletim Anual de Estatísticas do Sector Petrolífero-2014 30

Nos últimos 5 anos observou-se uma taxa de crescimento médio anual nas importações de

produtos derivados, na ordem dos 13,87%. Comparativamente ao ano de 2013, o incremento

registado foi de quase 6,6% devido, fundamentalmente, ao aumento nas importações do

gasolina e Jet A1, tal como se ilustra no quadro seguinte.

Quadro 24. Evolução Quinquenal da Importações de Derivados

U.M.: T.M.

Produtos 2010 2011 2012 2013 2014 T.C.M.A. Variação

2014/2013

Gasolina 939.409 985.940 1.312.943 1.002.481 1.415.877 10,8 41,2

Gasóleo 1.652.670 1.926.085 2.862.506 3.217.000 3.097.737 17,0 -3,7

JETA1 164.092 125.505 68.379 99.670 131.178 -5,4 31,6

Betume 75.289 100.693 160.996 146.485 115.493 11,3 -21,2

Outros 341.388 82 0

Total Geral 2.831.459 3.479.610 4.404.906 4.465.635 4.760.284 13,9 6,6

Gráfico 22. Evolução Quinquenal das Importações de Derivados

Quanto à origem dos produtos derivados importados em 2014, constata-se que a gasolina foi

maioritariamente importada do Togo e Holanda. O gasóleo continuou a ter como principal

proveniência a Malásia, enquanto o grosso do Jet A1 foi maioritariamente importado da Índia.

0,00

500.000,00

1.000.000,00

1.500.000,00

2.000.000,00

2.500.000,00

3.000.000,00

3.500.000,00

4.000.000,00

4.500.000,00

5.000.000,00

2010 2011 2012 2013 2014

T.C.M.A: 13,87%

T.M

.

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31 Boletim Anual de Estatísticas do Sector Petrolífero-2014

Gráfico 23. Origem das Importações de Derivados por Produtos -2014

Quadro 25. Importações de Produtos Derivados por Origem em 2013 e 2014

U.M.: T.M

País 2013 2014

África do Sul 15.035,76 6.009,71

Bélgica 304.201,85 62.837,91

Camarões 3.972,62 -

Costa do Marfim 5.524,62 53.012,87

Coreia do Sul 93.174,10 -

Espanha 104.756,75 36.433,16

Estónia 116.343,81 56.699,00

EUA 13.915,93 57.706,38

Gibraltar 64.870,38 -

Grécia 11.320,15 -

Holanda 256.033,53 496.283,05

Índia 328.549,52 104.368,60

Indonésia 691.853,16 -

Inglaterra 104.882,38 -

Itália - 27.765,97

Letónia 321.089,33 60.989,33

Malásia 1.461.096,59 1.998.695,81

Moçambique - 202.650,35

Nigéria - 35.939,85

Noruega 301.310,49 182.136,73

Portugal 10.967,30 -

República Democrática do Congo - 13.283,80

Rússia 61.620,84 -

Senegal - 5.598,01

Singapura 95.136,68 694.522,86

Togo 99.979,53 665.350,65

Total Geral 4.465.635,33 4.760.284,04

BÉLGICA 4,44%

ESTÓNIA 4,00%

EUA 2,48%

HOLANDA 29,97%

NIGÉRIA 2,54%

NORUEGA 12,86%

TOGO 43,71%

Gasolina

ÁFRICA DO SUL

4,58%

COSTA DO MARFIM 27,11%

HOLANDA 3,40%

ÍNDIA 4,19%

MALÁSIA 10,06%

REP.DEMOCR.CONGO

10,13%

SENEGAL 4,27%

SINGAPURA

9,39%

TOGO 26,87%

Jet A1

HOLANDA 2,18%

ÍNDIA 3,19%

LETÓNIA 1,97%

MALÁSIA 64,10%

MOÇAMBIQUE

6,54%

SINGAPURA

22,02%

Gasóleo

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Boletim Anual de Estatísticas do Sector Petrolífero-2014 32

3.5. Vendas Internas de Produtos Derivados de Petróleo Bruto

No ano de 2014 as vendas internas dos produtos derivados de petróleo bruto totalizaram

quase 6,9 milhões de toneladas métricas, valorizadas aproximadamente em AKZ 467,39 mil

milhões, das quais cerca de 5,5 milhões de toneladas métricas correspondem as quantidades

vendidas pela Sonangol Distribuidora.

Os produtos mais vendidos foram o gasóleo e a gasolina na ordem dos 54,69% e 21,02%,

respectivamente.

Quadro 26. Vendas Internas de Produtos Derivados

- 2014

Produtos Quantidades

(TM) Valor (AKZ)

Gasóleo 3.760.377 187.557.985.708

Gasolina 1.445.243 115.278.231.057

Kerosene 81.184 2.604.955.474

Jet B 187.314 31.290.047.126

FuelOilExtr. Hvy 32.059 1.121.429.520

Fuel Oil 1500 60.423 2.249.758.378

Asfalto 104.325 1.971.446.083

Cut Back 1.174 70.157.808

Lubrificantes 17.285 8.767.334.432

Jet A1 Est. 187.631 27.922.743.341

Jet A1 Nac. 97.758 14.684.759.875

AvGás 15 3.681.379

Methanol - -

Bunker GO Est. 31.651 4.112.149.085

Bunker GO Nac. 436.279 56.870.550.566

Bunker Fuel Est. 10.793 924.481.872

Bunker Fuel Nac. 28.308 2.087.402.573

P. Artesanal GO 88.340 4.842.787.181

P. Artesanal GA 3.315 295.299.907

LPG 302.430 4.736.275.813

Total 6.875.903 467.391.477.179

Gráfico 24. Venda Internas de Produtos Derivados - 2014

54,69%

21,02%

1,18% 2,72%

0,47%

0,88%

1,52%

0,02%

0,25%

2,73%

1,42%

0,00% 0,00% 0,46%

6,35%

0,16%

0,41% 1,28%

0,05%

4,40%

Gasóleo Gasolina KeroseneJet B Fuel Oil Extr. Hvy Fuel Oil 1500Asfalto Cut Back LubrificantesJet A1 Est. Jet A1 Nac. AvGásMethanol Bunker GO Est. Bunker GO Nac.Bunker Fuel Est. Bunker Fuel Nac. P. Artesanal GO

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33 Boletim Anual de Estatísticas do Sector Petrolífero-2014

No que se refere às vendas internas por província, Luanda registou cerca de 61,62% do volume total de vendas, seguindo-se a província de Benguela com cerca de 9,06%.

Quadro 27. Evolução das Vendas Internas de Produtos Derivados por Província – 2011-2014

Províncias 2011 2012 2013 2014

T.C.M.A Quant (T.M.) Quant. (T.M.) Quant. (T.M.) Quant. (T.M)

Bengo 45.085 31.000 37.690 54.564 7

Benguela 408.178 519.856 490.341 622.979 15

Bié 40.793 62.567 70.760 81.997 26

Cabinda 202.613 254.706 288.520 301.366 14

Cuando Cubango 19.251 18.716 42.807 52.192 39

Cuanza-Norte 41.671 154.912 65.277 46.656 4

Cuanza-Sul 91.335 214.273 165.405 150.176 18

Cunene 23.539 73.720 255.346 67.110 42

Huambo 148.084 47.917 42.381 185.700 8

Huíla 190.344 204.960 212.979 286.657 15

Luanda 2.921.375 3.832.202 4.035.094 4.236.623 13

Lunda-Norte 35.130 27.281 45.531 75.592 29

Lunda-Sul 19.060 40.080 40.126 60.700 47

Malange 129.808 119.603 135.001 141.322 3

Moxico 31.495 59.595 90.963 85.850 40

Namibe 37.929 66.223 88.015 93.461 35

Uíge 38.399 72.229 71.458 78.209 27

Zaire 175.900 135.845 200.410 254.749 13

Total Geral 4.599.990 5.935.685 6.378.103 6.875.903 14,3

Comparando com o ano de 2013, em 2014 verifica-se um crescimento das vendas na ordem dos 7,8%, motivado, fundamentalmente, pelos seguintes factores:

Aumento da rede de postos de abastecimento; Melhoria das vias rodoviárias; Procura crescente do gasóleo e gasolina, devido ao aumento do parque automóvel e

de motociclos e pela utilização de geradores domésticos e industriais, fruto dos constantes cortes de energia;

Aumento da frota de distribuição.

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Boletim Anual de Estatísticas do Sector Petrolífero-2014 34

A evolução quinquenal das vendas por produtos apresenta uma variação de 15,8%, tal como se mostra no quadro seguinte:

Quadro 28. Evolução Quinquenal das Vendas Internas por Produtos – 2010-2014

Produtos 2010 2011 2012 2013 2014

T.C.M.A Quant. (T.M) Quant. (T.M.) Quant. (T.M.) Quant. (T.M.) Quant. (T.M.)

LPG 184.980 212.680 234.495 264.283,00 302.430 13,1

Gasolina 894.300 1.015.951 3.127.339 1.229.466,00 1.445.243 12,7

Kerozene 44.657 51.354 70.560 100.353,00 81.184 16,1

Gás Aviação 6.086 37 14 29,00 14,61 -77,9

Gasóleo 1.982.802 2.398.146 1.245.782 3.646.465,00 3.760.377 17,4

Fuel Oil 1500 3.570 8.336 4.628 5.963,00 60.423 102,8

Fuel Oil Ext.Hvy 47.815 15.912 21.861 22.550,00 32.059 -9,5

Asfalto 75.514 118.049 100.415 140.810,00 104.325 8,4

Lubrificantes* 18.920 71.479 366.508 98.980,00 17.285 -2,2

Jet B 87.002 85.157 114.095 146.934,00 187.314 21,1

Jet A1 Nac. 124.090 110.927 117.149 181.064,00 187.631 10,9

Jet A1 Est. 105.509 115.535 134.759 94.652,00 97.758 -1,9

Bunker GO Nac. 59.029 43.838 42.130 298.421,00 436.279 64,9

Bunker GO Est. 184.514 266.748 281.591 59.885,00 31.651 -35,6

Bunker Fuel Nac. - - 30.989 45.212,00 28.308 -

Bunker Fuel Est. - - 23.088 9.417,00 10.793 -

P.Artesanal GA 11 655 985 1.658,00 3.314,85 316,6

P.Artesanal GO 3.644 12.220 14.076 27.228,00 88.340 121,9

Lubs Marina 40 - - - - -100,0

Methanol - - - - - -

Solventes - - - - - -

Cut Back 666 1.767 5.220 4.733,00 1.174 15,2

Outros - 71.199 - - - -

Total Geral 3.823.149 4.599.990 5.935.684 6.378.103 6.875.903 15,8

Entre 2013 e 2014 as vendas totais cresceram 7,8%. Das vendas efectuadas no ano de 2014

por segmentos de negócios, destacam-se o Consumo e o Retalho, representando 45,9% e

39,3% do total das vendas internas realizadas

Quadro 29. Vendas Internas por Segmento de Negócios

UM:TM

Negócios 2013 2014 Crescimento (%)

Gás 264.283 302.430 14,43%

Consumo 2.182.375 3.183.429 45,87%

Retalho 3.118.087 2.491.244 -20,10%

Aviação 279.288 287.368 2,89%

Marinha 430.811 600.071 39,29%

Lubrificantes 103.259 11.361 -89,00%

Total 6.378.103 6.875.903 7,8%

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35 Boletim Anual de Estatísticas do Sector Petrolífero-2014

3.6. Postos de Abastecimento Até ao final de 2014, registou-se um total de 889 postos de abastecimento de combustível em

estado operacional. Destes, 296 estão localizados na capital do país, representando 33,3% do

total. Seguem-se as províncias de Benguela (78 Postos), Huambo (68 Postos), Huíla (68 Postos)

e Cuanza Sul (48 Postos), com uma representação de 8,8%, 7,6%, 7,6% e 5,4% de postos,

respectivamente.

Quadro 30. Postos de Abastecimento em Estado

Operacional em 31 de Dezembro de 2014

Província Raiz Contentorizados Total

Luanda 128 168 296

Bengo 11 7 18

Benguela 52 26 78

Bié 20 5 25

Cabinda 22 5 27

Cunene 11 1 12

Huambo 52 16 68

Huíla 47 21 68

C. Cubango 5 12 17

C. Norte 25 6 31

C. Sul 33 15 48

L. Norte 18 11 29

L. Sul 16 7 23

Malange 18 7 25

Moxico 13 12 25

Namibe 16 2 18

Uíge 34 13 47

Zaire 21 13 34

Total 542 347 889

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Boletim Anual de Estatísticas do Sector Petrolífero-2014 36

Em 2014 a expansão da rede de Postos de Abastecimento no território nacional foi de 100

unidades (postos).

Quadro 31. Postos de Abastecimento Construídos em 2014

Província 2013 Raiz Contentorizados 2014 Variação %

(2014/2013)

Luanda 15 11 42 53 253,3

Bengo 1 1 1 2 100,0

Benguela 1 1 6 7 600,0

Bié 2 1 2 3 50,0

Cabinda 1 1 1 2 100,0

Cunene 1 0 1 1 0,0

Huambo 2 0 3 3 50,0

Huíla 3 1 9 10 233,3

C. Cubango 2 1 3 4 100,0

C. Norte 2 1 0 1 -50,0

C. Sul 11 1 6 7 -36,4

L. Norte 1 1 0 1 0,0

L. Sul 6 0 0 0 -100,0

Malange 0 0 0 0 -

Moxico 1 0 2 2 100,0

Namibe 2 0 3 3 50,0

Uíge 2 1 0 1 -50,0

Zaire 3 0 0 0 -100,0

Total - 2014 56 21 79 100 78,6

3.7 Logística

A armazenagem terrestre registada no final de 2014 foi de 358.341 m3, representando uma

redução de 34.880 m3 comparativamente ao ano de 2013. A armazenagem flutuante foi de

718.699m3, que somada à armazenagem em terra perfaz um total de 1.077.040 m3 a nível

nacional.

Comparada com a de 2013, registou-se um declínio de 4.880 m3 na armazenagem do país

devido ao processo de manutenção de alguns tanques e descontinuidade de algumas

instalações.

Quadro 32. Capacidade de Armazenagem por Província - 2014

Província Capacidade Instalada

Ano 2013 (m3) Capacidade Instalada

Ano 2014 (m3)

Total Capacidade em Terra 393.221 358.341

Total Capacidade Flutuante 718.699 718.699

Capacidade Total (Terra+Flutuante) 1.111.920 1.077.040

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37 Boletim Anual de Estatísticas do Sector Petrolífero-2014

CAPÍTULO V

INVESTIMENTOS

Ao longo do ano de 2014, os investimentos realizados no Sector Petrolífero cifraram-se em

cerca de USD 25.690,8 milhões, o que corresponde a 78,4% do total orçamentado para o

período em análise, conforme se demonstra no quadro a seguir:

Quadro 33. Investimentos do Sector Petrolífero-2014

Área Orçamento Realizações Grau de Cumprimento

% % Participação

2014 2014

Companhias Operadoras 23.241.820 20.135.186 86,63 78,38

Grupo Sonangol 9.539.094 5.555.620 58,24 21,62

Total 32.780.914 25.690.806 78,37 100

Fazendo uma análise da evolução dos investimentos no Sector Petrolífero nos últimos 5 anos,

verifica-se uma taxa de crescimento médio anual na ordem dos 10,2%, com realce para os

trabalhos de exploração e desenvolvimento e da refinaria.

Quadro 34. Investimentos - sector petrolífero

(USD milhões)

Descrição 2009 2010 2011 2012 2013 2014 T.C.M.A.

Exploração 2.615 1.516 1.631 2.179 3.143 4.399 30,5

Desenvolvimento 11.036 10.926 13.150 12.154 14.539 15.486 9,1

A&S Cap 395 314 333 464 509 250 -5,6

Refinaria 104 31 68 226 212 378 87,4

Distribuição 169 336 120 90 234 67 -33,0

Outras actividades 2.150 4.268 4.680 7.268 9.814 5.110 4,6

Total 16.468 17.390 19.982 22.380 28.451 25.691 10,2

Gráfico 25. Evolução dos Investimentos

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

2009 2010 2011 2012 2013 2014

T.C.M.A. 10,2%

US

$ M

ilh

ões

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Boletim Anual de Estatísticas do Sector Petrolífero-2014 38

PROJECTOS SOCIAIS

No quadro da responsabilidade social, as empresas envolvidas na exploração petrolífera em

Angola têm desenvolvido vários projectos de carácter social junto das comunidades.

Os referidos projectos, identificados em parceria com as autoridades e comunidades locais,

visam contribuir na criação do bem-estar das populações, estando direccionados aos sectores

da saúde, educação, programas agrícolas e pesca, das capacidades humanas e empresariais

conforme abaixo se demonstra.

Apoio à educação e desporto – Projectos de melhoramento e expansão da rede escolar

tendente ao apoio das populações relativamente o acesso ao processo do ensino e

aprendizagem, através de programas de construção e reparação de escolas, doação de

material didáctico, apetrechamento de bibliotecas, profissionalização dos jovens nos

domínios de culinária, pastelaria e padaria, bem como apoio à massificação desportiva

organizando jogos interescolar, doação de equipamento desportivo, etc.

Promoção de projectos agrícolas – Fornecimento de equipamento pesqueiro como forma

de apoiar o Governo na redução da pobreza e criar um sistema de auto-sustentabilidade

dos povos.

Programa de sensibilização e capacitação de várias instituições e comunidades quanto às

questões ambientais.

Apoio às camadas sociais especiais e desfavorecidas.

Ao longo de 2014, os programas sociais promovidos pelo sector petrolífero envolveram cerca

de USD 39.057,06 mil com realce para o sector de Educação que absorveu cerca de 35% do

total de investimento, seguido do sector da Saúde com 15,1%, dos Projectos de

Desenvolvimento de Económico com 10,9%, dos Projectos de Desenvolvimento de

Capacidades Humanas e Empresariais com 8%, e dos Patrocínios e Doações com 7%.

Em relação aos investimentos na área Social, verifica-se um decréscimo de cerca de 1,8% em

relação ao ano precedente.

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39 Boletim Anual de Estatísticas do Sector Petrolífero-2014

CAPÍTULO VI

FOMENTO DO PROCESSO DE ANGOLANIZAÇÃO

Relativamente à força de Trabalho em 2014, o Sector contou com um total de 115.423

trabalhadores. Comparativamente ao ano de 2013, registou-se um acréscimo de

aproximadamente 1,96%, tal como se ilustra no quadro seguinte:

Quadro 35. Evolução Quinquenal da Força de Trabalho do Sector Petrolífero

Pessoal 2010 2011 2012 2013 2014

(%) Variação T.C.M.A.

2013/2012 2014/2013

65.652 69.320 79.975 113.209 115.423 41,6 1,96 15,15

Total Geral 65.652 69.320 79.975 113.209 115.423 41,6 1,96 15,15

No decurso dos últimos 5 anos registou-se uma taxa de crescimento médio anual na força de

trabalho do sector, na ordem dos 15,1%.

Gráfico 26. Evolução Quinquenal da Força de Trabalho do Sector Petrolífero

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

2010 2011 2012 2013 2014

T.C.M.A: 15,15%

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Boletim Anual de Estatísticas do Sector Petrolífero-2014 40

Instituto Nacional de Petróleo-INP

O Instituto Nacional de Petróleos - INP, é um estabelecimento público de ensino do sector

social que tem por objecto fundamental a formação e o ensino a nível médio e técnico-

profissional, bem como promover o treinamento, em ramos profissionais dos petróleos,

trabalhadores ligados ao sector e promover a sua actualização, reciclagem e

aperfeiçoamento científico, técnico e cultural

Das diferentes tarefas realizadas, ao longo do período em análise, destacam-se as

seguintes:

No domínio pedagógico: Início do ano lectivo 2014 com 648 alunos matriculados, dos

quais 224 são do sexo feminino.

Cumprimento dos programas curriculares, na ordem de 94%, devido a interrupções

das aulas no mês de Maio, para a realização do Censo Geral da População-2014 e

outras actividades extracurriculares.

Realce para 249 alunos finalistas que concluíram os seus estudos, nos diversos Cursos

do Ensino Médio. Neste nível de ensino, as aulas contaram com o apoio de 27

laboratórios diversos. O aproveitamento académico no final do ano lectivo foi

positivo, com uma média de 87%, pois, dos 648 alunos avaliados, 564 tiveram

aproveitamento positivo.

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CAPÍTULO VII

NOTA METODOLÓGICA

A metodologia sobre a recolha dos dados referentes aos indicadores constantes do presente

anuário, enquadra-se na aplicação da Lei 10/04, de 12 de Novembro, sobre as actividades

petrolíferas, que estabelece que as empresas petrolíferas que operam em Angola, devem

remeter ao Ministério de tutela as informações e os relatórios de actividade, consideradas

indispensáveis para um eficaz controlo técnico, económico e administrativo da sua actividade.

Por conseguinte, em função da periodicidade definida, ou sempre que solicitado, a Sonangol

E.P. e suas subsidiárias e as demais empresas que operam no Sector Petrolífero enviam os

dados requeridos às Direcções do MINPET que têm a responsabilidade de controlá-los, no

âmbito das suas atribuições. Após análise e validação dos mesmos, pelas Direcções, são

remetidos ao GEPE/MINPET, para os efeitos considerados oportunos.

As principais análises dos dados consistem na determinação das variações absolutas e

relativas, homólogas e em linha, cálculos percentuais, cálculo de valores médios, taxas médias

de crescimento anual, entre outras.

Em geral, a informação é apresentada em quadros e/ou gráficos, com uma pequena síntese

que resume os dados, ou simplesmente mediante uma síntese.

PRINCIPAIS CONCEITOS

Abandono de Campo - Processo que compreende abandono de poços, desactivação e

alienação ou reversão de todas as instalações de produção.

Abandono de Poço - Série de operações destinadas a restaurar o isolamento entre os

diferentes intervalos permeáveis podendo ser permanente, quando não houver interesse de

retorno ao poço; ou temporário, quando por qualquer razão houver interesse de retorno ao

poço.

Água de injecção - Água injectada em reservatório, com o objectivo de forçar a saída do

petróleo da rocha-reservatório, deslocando-o para um poço produtor. Este método é

conhecido como "recuperação secundária", e é empregado quando a pressão do poço torna-se

insuficiente para expulsar naturalmente o petróleo.

Aplicação do Gás Natural - Uso final que se dá ao gás natural para injecção em reservatórios,

combustível, geração de energia eléctrica, matéria-prima (petroquímica e fertilizante), redutor

siderúrgico, como desareador e para selagens.

Associada nacional - Pessoa colectiva de direito angolano, sedeada em território nacional que

nessa qualidade se associa à Comissão Nacional.

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Associada estrangeira - Pessoa colectiva constituída no estrangeiro e que na qualidade de

investidor estrangeiro se associa à Comissão Nacional.

Avaliação - Actividade realizada após a descoberta de um jazigo de petróleo com vista a definir

os parâmetros do reservatório, de forma a determinar a comercialidade do mesmo, incluindo:

a perfuração de poços de avaliação e a realização de testes de profundidade; a recolha de

amostras geológicas especiais e de fluídos de reservatórios; a realização de estudos, aquisições

suplementares de dados geofísicos, outros e respectivo processamento

Bacia sedimentar - Depressão da crosta terrestre onde se acumulam rochas sedimentares que

podem ser portadoras de petróleo ou gás, associados ou não.

Barril (bbl) - Medida padrão para petróleo e seus derivados. Um barril é igual a 35 galões

imperiais, 42 galões americanos ou 159 litros.

Barril de óleo equivalente (boe) - Unidade utilizada para comparar (converter) em

equivalência térmica uma quantidade de energia em barris de petróleo. 1BOE é igual a 5,8

milhões de BTU's.

Barris por dia do calendário - Número máximo de barris que podem ser processados durante

um período de 24 horas, após descontados os períodos de paragens para manutenções e

problemas mecânicos.

BTU - Unidade térmica britânica, usada para medir a quantidade de energia.

Cabeça de poço - Topo do poço, no leito do mar, ao qual são conectados os demais

equipamentos

Campo de petróleo ou de gás natural - Área produtora de petróleo ou gás natural, a partir de

um reservatório contínuo ou de mais de um reservatório, a profundidades variáveis,

abrangendo instalações e equipamentos destinados à produção.

Campo marginal - Campos de pequena produção situados praticamente na margem inferior da

rentabilidade. O conceito Marginal em exploração e produção de petróleo, está fortemente

ligado a resultados económicos.

Gás - Gás Natural do Petróleo, basicamente Metano, ainda no poço, pode estar associado ou

separado do Petróleo bruto. Tem sido muito utilizado na Siderurgia, como Combustível

Veicular (GNV) e como matéria-prima para as Indústrias Petroquímica e de Fertilizantes. É um

combustível barato, pouco poluente, seguro e não tem enxofre.

Gasoduto -Tubagem que transporta gás natural entre estações de compressão/plataformas ou

destas para um usuário. Geralmente, reúne a vazão de diversos poços que chegam à estação

de compressão/plataforma por meio de dutos de colecta.

Jazigo – reservatórios de petróleo adjacentes ou sobrepostos confinados a uma única

estrutura geológica e/ou feição estratigráfica, passível de ser explorado comercialmente.

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LPG - Mistura de hidrocarbonetos líquidos provenientes de qualquer concessão petrolífera que

esteja em estado líquido à cabeça do poço ou no separador nas condições normais de pressão

e temperatura incluindo destilados e condensados, bem como os líquidos extraídos do gás

natural. Gás liquefeito de petróleo é o mesmo que o Gás de cozinha.

Offshore - Localizado ou operado no mar.

Onshore - Localizado ou operado em terra.

Operações petrolíferas - Actividades de prospecção, pesquisa, avaliação, desenvolvimento e

produção de petróleo.

Operador - Entidade que executa numa determinada concessão petrolífera, as operações

petrolíferas.

Pesquisa - Actividades de prospecção, perfuração e testes de poços conducentes à descoberta

de jazigos de petróleo

Petróleo bruto - Mistura de hidrocarbonetos líquidos provenientes de qualquer concessão

petrolífera que esteja em estado líquido à cabeça do poço ou no separador nas condições de

pressão e temperatura incluindo destilados e condensados, bem como os líquidos extraídos do

gás natural.

Plataforma continental - Leito do mar e o subsolo das zonas submarinas adjacentes ao

território na nacional, até aos limites estabelecidos em convenções internacionais ou outros

acordos de que Angola seja parte.

Sísmica - Existem dois (2) métodos de sísmica:

- Método de reflexão consiste em medir os tempos de chegada das ondas sísmicas aos

geofones após terem sido reflectidas pela superfície de contacto entre as várias unidades

litológicas. A partir dos tempos de chegada e das respectivas velocidades é possível reconstruir

a trajectória das ondas P e delimitar a disposição dos horizontes sísmicos ao logo do perfil. A

clareza com que estes dados de reflexão surgem, depende de um coeficiente de reflexão que

depende da amplitude da onda incidente e reflectida, da diferença de densidade entre o

material inferior e superior e da relação da velocidade de prorrogação das ondas P entre

ambos os materiais;

- Método de refracção consiste na realização de perfis longitudinais com recurso a geofones,

estes devem estar espaçados de uma distância regular e conhecida. É necessário realizar um

disparo inicial através de um martelo de 8Kg, este disparo vai dar origem a ondas sísmicas que

vão ser registadas por um sismógrafo. A distância longitudinal do perfil deve situar-se entre os

25m e os 100m, e a distância entre os geofones não deve exceder os 5m, para garantir uma

determinada precisão.

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