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Monitoramento e Avaliação de Resultados não Intencionais em Programas

Governamentais

Alberto S Brito

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Conteúdo

Introdução e Objetivo do Trabalho: Conceituação de Programas Governamentais Programas Governamentais e Resultados Resultados não Intencionais e Objetivo do Trabalho

Metodologia: O Quadro Lógico de um Programa Governamental Conceituação de Resultados não Intencionais Identificação de Possíveis Resultados não Intencionais Quadro Lógico para Resultados não Intencionais

Discussões e Conclusões: Resultados e Discussões Conclusões Referências

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Introdução e Objetivo do Trabalho

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Programas Governamentais

Situação Inicial

ProgramaSituação Desejada

“Os programas estruturam o planejamento da ação governamental para promover mudanças em uma realidade concreta...os programas funcionam como elementos

integradores do processo de planejamento e orçamento...” (PPA Federal 2008-2011)

“Um programa governamental é uma intervenção conduzida por órgãos governamentais, com a intenção explícita de mudar uma situação específica existente para uma situação desejada.”

Uma Definição:

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Programas Governamentais e Resultados

Situação Inicial

ProgramaSituação

Modificada

Resultados:Mudanças provocadas pelo programa

“Resultados são mudanças em um estado ou situação, que derivam de uma relação de causa e efeito” – OCDE/ONU

A Cadeia de Resultados descreve a relação causal entre meios, atividades e os três níveis de resultados:

Resultados Finais (Impacto)

Resultados Intermediários (Efeito Direto)

Resultados Imediatos (Produtos/Serviços)

Atividades

Meios

A Cadeia de Resultados com indicadores, metas, meios de verificação e pressupostos é o principal instrumento de gestão de um programa.

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Resultados não Intencionais

Situação Inicial

ProgramaSituação

Modificada

Resultados:Mudanças provocadas pelo programa

“Qualquer intervenção em um sistema complexo tem efeitos variados, não só os intencionais”

Resultados Intencionais Resultados não Intencionais

Objetivo deste trabalho: propor um referencial simplificado para identificar, monitorar e avaliar resultados não intencionais de programas governamentais.

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Metodologia

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O Quadro Lógico de Um Programa Governamental

Resultados Finais

Resultados Intermediários

Resultados Imediatos

Meios/Insumos

Cadeia de Resultados

Indicadores – com metas

Meio de verificação - fontes

Atividades

Pressupostos ou hipóteses

O Quadro Lógico de um programa com seus indicadores, metas, meios de verificação e pressupostos reflete o consenso entre as partes interessadas sobre a estratégia do

programa e estabelece o referencial para seu monitoramento e avaliação.

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Conceituação de Resultados não Intencionais

Resultados não intencionais são consequências não intencionais de uma ação intencional. Campo de estudo na área da Economia e depois na Sociologia após o

trabalho de Robert Merton.

Apesar de bastante estudados, conceitualmente, os resultados não intencionais não têm um referencial amplamente adotado para a identificação, monitoramento e avaliação. O guia de M&A do PNUD menciona, mas não estabelece um referencial para isso.

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Identificação de Resultados não Intencionais10

À semelhança da Cadeia de Resultados convencional, os resultados não intencionais podem ser expressos em três níveis.

Resultados não Intencionais

Finais

Resultados não Intencionais

Intermediários

Resultados não Intencionais Imediatos

São os que surgem logo na implantação do programa.

São os efeitos diretos dos resultados não intencionais imediatos.

São os impactos dos resultados não intencionais anteriores.

Cadeia de Resultados não Intencionais

Programa

Usos inadequados do produto/serviço pelo público alvo.

Ações de outras partes interessadas, fora do público alvo.

Estudos de impacto ambiental no caso de obras.

Resultados não Intencionais

Análise convencional de

riscos

Embora os resultados não intencionais surjam durante a implantação ou operação de um programa governamental, é possível, ainda na etapa de planejamento, identificar possíveis resultados não intencionais, por meio de processos participativos, considerando:.

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Quadro Lógico para Resultados não Intencionais11

Após a identificação dos potenciais resultados não intencionais, podem ser estabelecidos indicadores e meios de verificação, formando assim o Quadro Lógico

para resultados não intencionais .

 Resultados não Intencionais Indicadores

Meios de verificação

Finais

   

   

   

Intermediários

   

   

   

Imediatos

   

     

Aumento da violência

Habitações irregulares

Imigração não esperada

Programa de Geração de Empregos em determinado local

Demandas não atendidas

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Discussões e Conclusões

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Resultados e Discussões

Os guias de M&A tratam do tema, mas não propõem um referencial para identificação, monitoramento e avaliação de resultados não intencionais em programas governamentais.

A análise tradicional de riscos em programas governamentais aborda os fatores que possam prejudicar o alcance dos resultados intencionais. A identificação de possíveis resultados não intencionais ampliam a análise de riscos.

O Quadro Lógico para Resultados não Intencionais explicita esses resultados e estabelece o referencial para seu monitoramento e avaliação.

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Conclusões14

Programas governamentais são em geral monitorados e avaliados levando em consideração apenas os resultados intencionais. O referencial

metodológico apresentado neste artigo auxilia os gestores na identificação e construção do Quadro Lógico de resultados não intencionais, que devem ser

monitorados e avaliados para orientar decisões relativas a ações para controlar esses resultados ou minimizar seus impactos.

Sugere-se que o tema seja discutido pelas agências internacionais de desenvolvimento, para incorpora-lo aos seus manuais de monitoramento e

avaliação de programas governamentais.

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Referências

1 – UNITED Nations Development Program. “Results-Based Management- Concepts and Methodology”. 2000. Acessado em http://web.undp.org/evaluation/documents.

2 – UNITED Nations Development Program. “Handbook on Planning, Monitoring and Evaluating for Development Results”. 2009. Acessado em: http://web.undp.org/evaluation/documents.

3 – HIGGINS, Sílvio S. “O Estudo dos Efeitos não Intencionais da Ação Intencional na Teoria Sociológica”. Sociologias, 28, p258-282, 2011. Porto Alegre.

4 – FRY Consultants Incorporated.“Project Evaluation and the Project Appraisal Reporting Systems”. Final report submited to the United States Agency for International Development. 1970. Acessado em: http://pdf.usaid.gov/pdf_docs/PNADW881.pdf.

5 – MERTON, Robert K. “The unanticipated consequences of purposive social action”. American Sociological Review, I, p. 894-904, 1936.

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Muito Obrigado

Alberto S Brito

[email protected]

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