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Mas, originando-gimentou as suas forças, tornou- iooooooooooi § Amanhãj se a sua candidatura da con- as invulneráveis á maléfica in- A "Gazeta de Noticias", do Os Presidentes I V nestas gregação de duas orientações que,fluicação do profissionalismo par- Bbb* i.j i .• Rio. certo, illaqueada em sua parecendo irmanadas nos mesmostidano e deu um golpe certeiro , ... , ,. Y. . boa fe, publicou, nadns, se- princípios e ideaes, estavam, nae mortal no cangaccjnsmo, que i._m v «_^JS y ,.,", Ä. , gundo a AUniao ,de hontem, íooOOOOOOOOi realidade, em flagrantes e accen-infestava os nossos campos e os ..Uím*. j algo sobre as eleiçõesultimas, tuados antagonismos, teve o il-nossos povoados. lustre administrador de ceder,Si nada mais tivesse feito, no D il k CASTRO PINTO assegurando jamais ter havido, , . . neste Estado, eleição tão concor- ora a uma, ora a outra daquel- seu tnenmo administrativo o pre-^ _ . ^v^ Q "g Ias correntes, perturbando, assim, claro dr. Castro P.nto, bastaria^^ , ^ de ^ ^ quasi que involuntariamente, as a evidencia de nos ter prestado " M ,. rarahyba. linhas geraes do seu programma tão extraordinário serviço, para r. íviero engano... de realizações e idealismo.. que o seu nome ficasse, immor-^ ^ .^ ^ ^ Querendo, na sua acção go- redouro, na gratidão da I ara-j^ & quem se n_o pejou de vernamental, neutralisar-se entre hyba.^ & ^x .zMlXdi carioca as duas partes em choques pe- Infelizmente, pesa sobre osá affirmativa duma falsidade, que rennes de opiniões e interesses, nosso8 destinos um signo fatal:^ eleições de 1915, época em Castro Pinto, foi, do ponto dc veio 0 sr. S0lon <_e Lucena, emquC( provavelmente, era muito vista político, rigorosamente im- cuj0 governo, o jaguncismo pmeno8 numeroso, que hoje, o e- parcial. Esta attitude, porém, que uraa jnslituição, com os seus di-leitorado do Estado, affluiu ás elle manteve, sem de.fallecimen- recto.es, com a sua imprensa,urnas eleitorado ainda mais vul- tos ou, tegiversações, tolheu-lhe locaes, e de lhes haver posto ao do toitiço algumas conheci- das "Anna Bo!ena"-tudo em- penhando em favor de um rodi- zio inimoraí (o ceu .maior feito po]itico),y conseguiu qne. dois i\- lustres representantes federaes também se empenhassem na pe- leja, mas... findou tristemente vencido! E isso porque a opposição teve candidato e este nomeou fiscaes para as eleições, isto á, impediu a fraude, das-. enfreiada e ^iltante. Ahi, o grande valor do ch?- fe... de Bebedouro. frr^^r^yy^^rriyTrf^ WdkWAVAVAWAWAVAVAVAVd com a sua escripturação, comloS0t Nao dispomos, neste ins- os Passos> com ° recei°» 9ue os seus planos de ataque e detante> dos dados existentes em acabrunhava, de executar umadefesa cuidadosamente organiza-relação ao caso, o que, por isso Eleito, por um accordo poli- medida) que puaesse ser taxadados, com armamento moderno,mesmo> nos leva ao compromis- (10 fPSiOniífê I centre os dois matizes par- de injusta ou de ataque Dcom 08 seus pelotões e os sens80> que ora a88Umimos, de tornar ü" B™™»"™» I tidanos que constituíam a aggre- um dos aglUpamentos que, comogra(-JUados, os aspençadas, osao assumpto.——««———-^ miaçâo situacionista nos últimos 0 outro> pre8tígiava a sua acçãocaboSj e os furrieiS) eos chefes, Mas, dando de barato, pro- mezes do periodo de João Ma- anvpmampntall o.Lrr , , y X n., governamental.e os chefetes.cedesse a affirmativa ora, por chado, o dr Lastro rmto, teve de Por outro lado, dispondo de ..... , . t . j Viajar hoje no sertão e pro-nos, formalmente contestada, mo- luetar com mnumeras e constan- poucos recursos orçamentários,,, ..,,. .,.. . , t . ,.ff. ., . . blema difficil e affoiteza arns-tivo de sobra teríamos para in- tes iditriculdades, para encami- pouco poude lazer pelo desem- . 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Jos e brilhantes dias, em que a Commendador Felizardo e tran-0 , , 7 , , Apalmilham estradas escabrosas,Suassuna? sua bondade, a nobreza de seus sformou o Palácio do iioverno,.. ¦¦.. y.. c i-ialargam as distancias em voltas Ouem,—a começar pelo parti- gestos, de par com os tulgores de casarão colonial que era, no..., L, . ....... e caminhadas, exaustivas e ator-do opposicionista,—recommendou de uma grande intelligencia, ser- elegante edifício que, sem des-, . j . ,. . .idoadoras.abstenção, siquer, ao eleitorado? vida por vastíssima cultura, attra- douro, pode ser apreciado H\. -¦-.<-, l-i LtE, para cumulo, amisos osSendo assim, não sabemos por hiam a palácio, as classes mais percorrido por estranhos a nossa Lj» faia ^U,UUUJ« «ll"Bua vo' Mj Lj-rr- ijmais dedicados do presidente,que deixasse de haver concor- representativas de nossa socieda- pobreza e ás nossas dilhculda-"miB uculv-GUUa uu f^.iucui M Li Uda intimidade, das confidenciasrencia ás eleições de LI de ju- de e, .ao mesmo tempo, os po- des financeiras.ua r^ ' bres, os humildes, os desprote- Deixou, porém, o dr. Castropalacianas, recebem recados ag-nho. gidos da sorte, aos quaes Castro Pinto, assignalado o seu gover-gressivos de ferozes guerrilheiros, Entretanto bem conhecemos Pinto acolhia, ás vezes, com os no, por um esforço meritorio, porarmados até aos dentes, que, pornós, os parahybanoi da Fará- olhos lacrimantes, confortando-os um traço de relevo muito fortedesfastio, por zombaria ou po,hyba, os enlhu— do solo- cem a doçura enlèiante de sua para a normalidade da vida col-qualquer outro sentimento quenismo, escrevendo essa historia. palavra meiga, com os iransbor- lectiva:-o restabelecimento com-nos nào interessa esmerilhar. lhesBem sabemos a dkaplm do par- damentos do seu affecto e com pleto da ordem, desta Capitalateara o incêndio nos benefíciostido e o Valor•¦ do chete o arrimo de sua caridade, sem- no mais obscuro logarejo dosda propriedade.Datam de hontem as elcçoes pre presente a todos os necessi- nossos sertões." Era o que nos faltava!federaes Irreductivel na sua delibera-Não ha duvida: o sr. Solon O chefe Valoroso, depois de lhe faltaram, ção, indifferente á grita dos po-está a merecer uma estatua. Ficaappellar, por meio de cartas e notórios, e dos mais valiosos e tentados, ao assedio geitoso ouaberta a subscripção popular.telegramma», para os dmgentes I SUB RH tad os. Predicados não ^^^ _^tti^w^^^^—__^__P___________HB_B__i_n_________B^* LtiC^--^Mt--caZ-M-»t--------W^^* -WBf Ali pelos fins do passado se- culo, em 1892, si não nos trdhe a memória, um selecto grupo de illuminados—estudantes que eram da Universidade deCoim- bra—esse maravilhoso ninho de condôres, que jd embalara os primeiros vôos de Camões—, fun- dava, na piitoresca cidade da "Fonte dos Amores", a deno- minada "Escola Coimbra dos Insubmissos". tratava-se, nada mais e nada menos, que de urna instituição belleiristiça, cujo principal escopo consistia em demolir, pelos ali- cerces, o sumptuoso edificio da vetusta literatura portugueza, que, desde Francisco de de oKCiranda a Almeida Garrett, desde Jlntonio Feliciano de Cas- tilho a Querra Junqueiro, vinha sendo o magnífico Santuário, onde G©de«se Bsesia ^eiiíieç m mmmmmm «w_ R 0 cinca i B*éis c kitogi^jamnia-o ! ¦v V * ¦.:. \.

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Redacção. Âdnilnistfaçüo e Gíficiiw:

Parahyba do Norte^Sraail

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Anno II Redaetor Gerente-SEVERINO ALVES AYRES N.* 176

"O JORNAL»

PUBLICA HOJE:On presidentes.Só mei-tlrns... eiico...-

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coiistriieção (íCxt)."O Jornal" da praea.Varias noticia».

*i nobres, para imprimir um cunho arrogante do mandonismo aldeâo, Cq (T]ÇntÍr3S..i Cfl'

seu, todo pessoal, á solução dos forte e inflexível na sua convic-

importantes problemas da vida ção, o preclaro piesidente arre- COITimCnUfluBS

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se a sua candidatura da con- as invulneráveis á maléfica in-A "Gazeta de Noticias", do

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Mã nestasgregação de duas orientações que, fluicação do profissionalismo par-Bbb* i.j i .• Rio. certo, illaqueada em suaparecendo irmanadas nos mesmos tidano e deu um golpe certeiro , ... , ,.. . boa fe, publicou, na dns, se-princípios e ideaes, estavam, na e mortal no cangaccjnsmo, que „ i._m v „ „ «_^JSy ,.,", . , gundo a AUniao ,de hontem, íooOOOOOOOOirealidade, em flagrantes e accen- infestava os nossos campos e os ..Uím*.

j algo sobre as eleições ultimas,tuados antagonismos, teve o il- nossos povoados.lustre administrador de ceder, Si nada mais tivesse feito, no

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assegurando jamais ter havido,

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Ias correntes, perturbando, assim, claro dr. Castro P.nto, bastaria ^^ , ^ de ^ ^quasi que involuntariamente, as a evidencia de nos ter prestado" M ,. rarahyba.linhas geraes do seu programma tão extraordinário serviço, parar. íviero engano...de realizações e idealismo.. que o seu nome ficasse, immor- ^

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& quem se n_o pejou devernamental, neutralisar-se entre hyba. ^ & ^x .zMlXdi cariocaas duas partes em choques pe- Infelizmente, pesa sobre os á affirmativa duma falsidade, querennes de opiniões e interesses, nosso8 destinos um signo fatal: ^ eleições de 1915, época emCastro Pinto, foi, do ponto dc veio 0 sr. S0lon <_e Lucena, em quC( provavelmente, era muitovista político, rigorosamente im- cuj0 governo, o jaguncismo meno8 numeroso, que hoje, o e-parcial. Esta attitude, porém, que uraa jnslituição, com os seus di- leitorado do Estado, affluiu áselle manteve, sem de.fallecimen- recto.es, com a sua imprensa, urnas eleitorado ainda mais vul-tos ou, tegiversações, tolheu-lhe

locaes, e de lhes haver posto ao

pé do toitiço algumas conheci-das "Anna Bo!ena"-tudo em-

penhando em favor de um rodi-zio inimoraí (o ceu .maior feito

po]itico),y conseguiu qne. dois i\-lustres representantes federaestambém se empenhassem na pe-leja, mas... findou tristementevencido! E isso só porque aopposição teve candidato e estenomeou fiscaes para as eleições,isto á, impediu a fraude, das-.enfreiada e ^iltante.

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i i i ii i • i. zerem qualquer travessia, bara- bargos a eleição presidencial^da, com saudade, daquelles bel- mente nova ao íardim da praça . , . . -. . _, ... .. _, , , ' j fustam por veredas impraticáveis, Quem competiu com o sr.

Jos e brilhantes dias, em que a Commendador Felizardo e tran- 0, , „ 7 , , palmilham estradas escabrosas, Suassuna?sua bondade, a nobreza de seus sformou o Palácio do iioverno, .. ¦¦.. y. .

c i-i alargam as distancias em voltas Ouem,—a começar pelo parti-gestos, de par com os tulgores de casarão colonial que era, no ... ,

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bres, os humildes, os desprote- Deixou, porém, o dr. Castro palacianas, recebem recados ag- nho.

gidos da sorte, aos quaes Castro Pinto, assignalado o seu gover- gressivos de ferozes guerrilheiros, Entretanto bem conhecemos

Pinto acolhia, ás vezes, com os no, por um esforço meritorio, por armados até aos dentes, que, por nós, os parahybanoi da Fará-

olhos lacrimantes, confortando-os um traço de relevo muito forte desfastio, por zombaria ou po, hyba, os enlhu— do solo-

cem a doçura enlèiante de sua para a normalidade da vida col- qualquer outro sentimento que nismo, escrevendo essa historia.

palavra meiga, com os iransbor- lectiva:-o restabelecimento com- nos nào interessa esmerilhar. lhes Bem sabemos a dkaplm do par-

damentos do seu affecto e com pleto da ordem, desta Capital ateara o incêndio nos benefícios tido e o Valor•¦ do chete

o arrimo de sua caridade, sem- no mais obscuro logarejo dos da propriedade. Datam de hontem as elcçoes

pre presente a todos os necessi- nossos sertões. " Era só o que nos faltava! federaes

Irreductivel na sua delibera- Não ha duvida: o sr. Solon O chefe Valoroso, depois de

lhe faltaram, ção, indifferente á grita dos po- está a merecer uma estatua. Fica appellar, por meio de cartas e

notórios, e dos mais valiosos e tentados, ao assedio geitoso ou aberta a subscripção popular. telegramma», para os dmgentes

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Ali pelos fins do passado se-culo, em 1892, si não nos trdhea memória, um selecto grupode illuminados—estudantes queeram da Universidade deCoim-bra—esse maravilhoso ninho decondôres, que jd embalara os

primeiros vôos de Camões—, fun-dava, na piitoresca cidade da"Fonte dos Amores", a deno-minada "Escola Coimbra dosInsubmissos".

tratava-se, nada mais e nadamenos, que de urna instituiçãobelleiristiça, cujo principal escopoconsistia em demolir, pelos ali-cerces, o sumptuoso edificio davetusta literatura portugueza,que, desde Francisco de Sá deoKCiranda a Almeida Garrett,desde Jlntonio Feliciano de Cas-tilho a Querra Junqueiro, vinhasendo o magnífico Santuário, onde

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Director Presidente - Engenheiro José Heronides de Hollanda Costa

director Secretario - Oliver Adriano von Sdhslen

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m nina firanri ESCRIPTORIO EM PARAHYBAflua. ISarâo «ia Passassem^ 9

.riuazem «le Esílvas, f.onça», ^ mais bem apparèlhàda Usina de beneficiar e prensar algodão, existente neste Estado,Wiílros, Triiuração e ICxporlação ale Aswaear e que, gosando de íavores officiaes, offerece aos Srs. agricultores e exportadores de* algodão, as

ir- l • i i nDitrr'\iVv» seguintes VantagSns:Únicos recebedores oo alamado cinieít.to • bUrr ALU»»Po*ito g^^f*^ 2^1

*arpart<; IyO-i: fie abatimento sobre os direitos de exportação o 60'}. nos fretes da Great-Western, de Opina a CabedelloCAIXA POSTAL N. Códigos: ÜÍèJRO e BORGES 8iem ,ie bonifiooçSe especiaes que conábi í)q!íelle q«e preencher as condições da tabeliã em vigor.

BjOíS^rceo Tclc^rap1af--u — F V. R IV A lü B» K HPraça 15 de NovemW |gf3 ParaKyba do Norte Fornece ^ratllltanifinf-3 80m8(1$9 expurgada.

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cm tudo a fôrma escorreiia ^WwM7MiWMímjusta, bem encaíxadinha no la- 'Mbyrinh das regras de gramma- f|jlica, bem correcta, bem riso-

=* nha...", que a lanto os nõo obri- ÜS¦ Uma gratificado que in-

oeotiva ao "te"mI

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1iciixrai!

.. iA nossa edilidade, com o intuito dc mundificar |p

a cidade dos animaes soltos que a infestam, prometteu s||uma gratificação a quantos apprehendessem aquelles §fanimaes e os levassem aos guardas do municipio. M

Essa medida, que poderá parecer á primeira |p?vista muito justa e defensável, degenerou, na pratica, §j|em iníiominavel abuso. m

Certos indivíduos desoecupados acharam, ao que II

wftf' pVkfasfofêv*

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== PARA O BANHO =EMBELLE2AR A PELLEBANHO DAS CRIANÇASBARBA, QUEIMADURAS

E QUAESQUER FERIDAS

USEM SEMPRE— O —

ulúiuLíflO(Sabão liquido)

Baaaggaggaigawwut^AsaaargaauMuttBKj

Estão a ser ouvidos por todo gav<*™ a üaidade e a petulância '0

mundo oi èchos de uma campanha inconfessáveis, que nõo tinham. §§formidável contra a box. Diziam-se insubmissos, sim- '8*

No estrangeiro e no Brasil, há p/eamenfc porqüc se ^ . ^uma tendência sensibihssima para r .,i. jormaüam com o ngortsmo. nõose abolir o esporte do murro, jqual, se nenhuma vantagem pede apenas da ™trificação, mas |gtrazer, nenhum prejuízo altamente ^mbem da forma, — exigência, Mrelevante poderá acarretar. alias, tão do habito—naquc.lles $>>i

Nao será por uma meia dúzia de tempos, como hoje, dos illustres fÉdentes que se quebrem, que se oersejadores de Portugal. 8proscreverá o box. cr\ i . ül

M .. ,i lifioellavam-se, mas única- mMuito mais accentuadas e graves X:-iconseqüências poderá ter a luta ro- ™nk contra a rnalhemqthica Hn»M.o/0oí-M/,.e.grin,,,aeq»ite- <P»««fc métrica, mo ,ó cm ^

^at:(icafa^ UIB inceBtivo 0 ..„„,.- gção, a natação. mesma producção, mas princi- R proveiloso e fácil.

Algum pequeno inconveniente- palmente na mesma esirophe Soltam animaes mansos, que se encontram presose que é que o não tem?-é plena- poetica... j§ em lugares accessíveis, e os levam á Prefeitura para I, r#rrimente coa>p«n»do peovigor. peU £ ^ se | okerem gratificaçâ0 cobiçada, J ^ fo^ç gffg g g gjjgdestreza, pelo desenvolvimento que .. W% ... ..... „ ... -...,. ^ w*.«traz ao physico, á raça. toma/s ou menos tolerável, ft

Os inconvenientes do Ào* não ^or "50 ^ue náo ^Ãia Por em ftsao maiores que as suas vantagens Teal descrédito os Velhos brios >fe

Ainda hontem, um cidadão residente no Tambiános trouxe ao conhecimento um caso que se dera com §jfcerto animal de seu serviço.

Tendo-o deixado o nosso informante, amarrado

ü construção-^-C-fr «M*-~

e a bondade ou maldade de qual- vernaculisticos lusitanos; mas, fj devidamente, passou pelo desprazer de o nao encon ^quer cousa se julga, precisamente, apems dar ua nova feição 11 trar, embora nrnhum signal houvesse de violência nas BI O engenheiro Èiffeí, ha poncpelo saldo de seus benefícios oumalefícios—já o dizia o conselheirode Eça.

As explorações dos matches sãoextrinsecas ao esporte.

Não se percebe, pois, o motivo

estruclural, senão um impuhnovo á grande arte de fazer

so fjm

amarras.Procurando cuidadosamente, soube o mesmo ca-

valheiro que o animal fôra recolhido á Prefeitura,traduzir o pensamento em pala-

gj 0 que |6 se expHca pclo incentivo ao .;truc»,Seria melhor, em face desse e de outros abusos,

||| failecirjíf, térininoú a construcçá<'0$. torre a que, hmi! ligado o r,^u hem ern D '

tvas rimadas.Sem embargo, 1e, postoque |jcapital e apresentavel da condem- na "Escola Coimbra" fion///?- R

nação. * ^

Pê,iic, tri 1889, põrvolta cia^ exposição internacional, de que rei

aquelle monumento de aço uma d«smais celebradas curiosi-.-ades.

m A Torre ÉiFfel nesa 9.000.000É

¦Jlcassem espíritos da envergadura È£Apontem, porém, um relevante . . ,. . ,. , , _. i..A^:~.~ i intellectual de àugenio dc Cae judicioso e o acceitaremos de . . 6 _bom grado.

0s derradeiros Insub-mlssos das letras

(Conclusão)

¦SS3

insensatos! esses da ,a f?] ,de marÇ° de l889»...... . tendo hcado o seu custo total em

derradeiros insubmissos, que, de 6.500.000 francos.

Ingratos

que a nossa edilidade abolisse a gratificação incentivadora e activasse a acção dos seus prepostos, aquém B fJnk^grommas

e «e compõe de

é já uma deramuiçâo de prestigio o auxilio que 0 f0J. 2.500000 rebites-Municipalidade dá aos estranhos para cumprirem uma m. *

Aa imaginar & sua torrei o ep.«. , ,7,-í funeção que á dever dos seus mesmos prepostos. || genheiro Eifíel nao provirá, decar-

/ro, /u/ío Dantas, Fausto Que- Vm m *°. cs aerviçca que iria ella pi estardes Teixeira Pinhn dp ÂlmniJ* m^^^ei^n^aífe^^ ^ telegrapliia sem fios, constituindoleixma, rinho de Almeida ^|^B.IIW^»«B^^W.^^W^W«^ a mais perfeita ànténna radio-fele-e tontos outros que faziam "o graphica

do mundo, além de ser omovimento literário", não só em ™nos, toleram "o asseio de mos ao acatamento a gramma- momumento mais alto que existe,Portugal, mas em toda a <Pe- logka e o cuidado na organi- tica, ensinando-lhes, ao mesmo P°»8 "Le^ 300 metros do alto á

,° u i c ... .. Xl base- u segundo monumento mai*ninsula, a "Idéa Nova"_<7t/e ™Ção das orações ; antes, pro- passo, as boas regrinnas de syn- a!t0 é 0 ds Washington, em Phila-to/ se denominava, também a fasam e pregam, aos quatro taxe, a melhor collocacão de delphia, com 169> metros e 25 cenj

os e/e/tos das Musas -numa "Escola Insubmissa"-te ^we ««&«, o Crespe/to ás velhas e um pronome e até mesmo de S^linT™ Í^U^Ídíverdadeira confraternização de baquear, pela sem razão de ser ^ôas praxes grammalicaes, ás uma simples vírgula—e isto, Ruão, com 150; a basílica dc S.amor espiritual-, iam cheios de do. fim que collimava. regras sadias do bem escrever, gratuitamente, sem pesarmos no

^^.^^jy^^1^fé, commungar a miraculosa e E aquelles preclaros insurre- 7aes, consideram os grandes orçamento de despesas do $$- COiT1 105. as torre6 ^ "Notre-Da-

immaculada hóstia do Verso! ctos-extineto o fogo sagrado mestres Antonio Feliciano de *>do, nem, tampouco, na pro- me" com 66; o Arco do Trium-«"•/. ... ougiuuu „„„„„„!„ *„-i}„.l„. A* ~„A„ P"° 0a Estrella,, com 4V metros.Kão que esses belletristas de qne, transitoriamente, os animara Castilho e Alexandre Hercula- P"a economia particular de cada *

A Torre Eiffcl {oi começada a92 considerassem "desmoraliza- -renderam-se d discrição da no "avózinhos literários", "pa- um ^//esl... 28 de janeiro de 1887 e termina-da a idéa da integridade verna- telha

'escola literária, por ser tronos de velharias e de sediçascular do que escreviam", abso- esta, afinal, "a mais comenta- imagens"!latamenteI que a tanto não os nea com apropria dignidade da Taes, não odmittem "cada resto* c0™tMn*° « mica ex'

podia desajudar o "engenho, poesia lusitana", consoante se proposição competentemente aqui- cepção d ™nhecidÍ8f™aA sen'

arte"; tampouco, não pretendiam expressava, tempos depois, um nhoadà com o seu sujeito e o tmfa a escriptura , veem-se,

elles "inteira liberdade de pen- dos pontífices da. "Idéa Nova" seu predicado", nem (pasmem) toda0ia> cternamente ™P™do8

samenio e de expressão", por- —fausto Guedes eüeixeira—fir- "que lhe não falte um comple-quanto, ao escreverem—e disto mando, uma linda producção mento" \Uconhecemos 0$ mais bellos ex- poetica, que é um brado de Taes, não supportam "o adje-emplos—sobremodo se pnocçu- contrição ás antigas idéas insub- divo pomposamente vestido ápavam com as boas normas gram- missas! Luiz XIV e espadim à cinta";tnaticaes. Eniretmntcs e "por uma fa- antes preferem tudo escândalo-

^Câo tinham, talvez, "a fran- tolidade dessas que descem do somente bataclanizado, quasi nú,„

queza elegante dos escriptores A^ém", Vieram ter a esta ado- sem gihão, e, portanto, semespontâneos que grapham as suas raVel Fclippéa, —ifalvcz egressos cinta para a dependura da du-producções de um só golpe", das cafuas coimbràes—os dena- ridanal...mas, por isso mesmo, não sa- deiros insubmissos das letras; por tM,erce de 'Deus, esses icono-crificavam, canibalescamente, "a cerlo, os mais calurras e reni- clasias não se lembraram deImgua que prezavam tanto"— tentes—e que, já se não poden- amputar, ao adjectivo delles, ocommettendo os mais grosseiros do manter, por indesejáveis, no braço direilo, que o deixaramaitentados d syntaxe, dando er- meio ambiente de origem, aqui integro e livre, e capaz de em- A "Uvrarla S. Paulo"— Ga. vendido cerca de seis milros crassos e cincados a meio se encontram, cada -vez mais punhar a benemérita palmatória recebeu grande sortimento de acções ao sr. dr. Veilojo Borges,dia de folga!... aferrados ás velhas ideas revo- de que, aliás, tanto necessitam... ^vros didacticoa e novidades litte- deu-se a renuncia da respectivars/*- , , . . nL ranas. Directoria, qui ficou substitmdlt/yao que os insubmissos de ucionanasl Lnamam-nos de gulosos e r« , , ,n, n

C 1 t> 1 figurinos, musicas e artigos de pelos srs. or. Velloso Borges (ck-Coimbra condemnassem, porim- Ç toes são, precisamente, os Voluptuosos, só porque-fazerido papelaria e para escriptorio. íector-presidente) e Virgínia M-pteslaúel, "o cuidado de se dár mais perigosos, pórqüè,

pela primeira bemaventurança da'Doutrina Christãl..

(Extr.)

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«. O áO.âiMÉAl —Sinlilindo. «-.1-lfHM.

"0 Jornal" socialAiniBvcrftarãan.ctt:

de hple:

a exma. sra. d. Maria Emiliade Novaes, digníssima consortedo exmo. sr. desembargador JoséFerreira dc Novaes, illustre mem-bro cio Superior Tribunal de

Justiça do Estado.A distineta senhora receberá,

pelo opportuno motivo, provasde quanto é considerada em nos-so meio social.

Viajantes:

Esteve neste Capital alguns dias,já tendo regressado ao interior doEstado, o sr. dr. Carlos Pessoa, de-putado estadual.

A bordo do paquete da Compa-nhia Costeira, que tocou hontem emnosso porto, vindo do norte do paiz,tomou passagem com destino á Ca-pitei Federal o nosso distincto ami-go, dr. Jòaé Amancio Ramalho,grande industrial neste Estado.

heliz: viagem.

Regressa hoje para a cidade deGu&rabira o nosso digno patriciodr. Sinval de Borba, chefe do pos-to de Prcphilaxia Rural daquellalocalidade, que, há dia?, se acha aserviço de sua commissão, nestaCapitei.

DEPUTADO J. J. MAROJA.Vindo do Piler, de cujo municípioé chefe político situcionista, estevehontem nesta Capital, regressandohonttm mesmo aquella villa, o nos-so estimado amigo, sr. cel. J. J.Maroja.

Procedente de Itabayanna, ondereside e é grande proprietário, visi-ta presentemente esta cidade o nos-so prezado amigo, cel. Manuel Ger-mano de Araújo.

Nossos aitenciosos cumprimentos.

Diversas:

estiveram muito concorridas asexéquias celebradas hontem na ígre-ja da Misericórdia, por alma dovenerando e estimado ancião sr.cel. José Pinto de Araújo Castro,ultimamente fallecido nesta cidade.

O sr. Renato Freire, escri-pturario do Thesouro do Estado,informará aos interessados quem|)03oue um carro "Ford"

paravender, em magníficas conduções*

.Enfermos:Continua acamada, em cotssequen-

cia de uma operação a que se sub-raetteu na metrópole do paiz, a«xma. sra. d. Maria Castanhola deHollanda, esposa do nosso presti-«os© amigo sr. dr. Heronides deHollanda, por cujo restabeleciraen-to fazemos sinceros e ardentes vo-tos.¦E3ÍI=?-EZ3---_____^EI_--E_3£_3-E_3

I_©_seas phantasia, lindos padrõesrecebeu o Bazar Parahybano

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L_ ® S

O Yacht "Sea üe_@vezes prestes

sossobrarf sal&<a«s® mi»lagFosai-ienfe

damos guindaste porque ai 1 de

quem alli cahirl Seria de gran-de utilidade um piedoso remontena curva da praça Pedro Ame-rico, em rumo do cx- quartel do22o, B. C. Ainda hontem iasossobrando um pobre automóvelnaquelle local.

Esses pequenos serviços hon-rarão a quem se lembrar de osfazer, ao mesmo tempo queoffcrecerá maior segurança aosincautos transeuntes.

M_B_»a_P-t_-__>__i_Bwasa8aH3aawHM<B_;-tff.3awéi«iH

A enorme emoção causadaem Nova York, peloseu regresso.

(Conclusão)

Puzemos no "cockpit" (?) umbarril de cinco galões de azeite debaleia, para encher as bolsas queforam collocadas a barlavento eque acalmaram muito a marola. A'snove horas partiu-se o cabo do le-me. Quasi a seguir partiu-se a es-cota da 'mezena. A nossa situaçãotornou-se angustiosa. O cyclone ti-nha tal força que era impossíveliçar o mais pequeno pedaço devela. O frágil barco, sem leme eatravessado nos terríveis vagalhões,não tinha defesa, pelo que só nosrestou pôr as noísas vidas nas mãosde Deus. Toda a força do tufãoestava sobre nós e em muitas oc-casiões o pequeno yacht ficou com-plectamente tombado. No cmtanto,continuávamos deitando azeite.

A's onze horas o barometro mar-cava 2875. Vicent e Stone se en-contravam na cabine enchendo a3bolsas de azeite e o capitão na co-berta, esperando-as para as collocar

, fora de bordo, quando urna ondacolossal se despedaçou sobre o yacht,fazendo-o sdernar completamente.Apenas houve tempo para fechar aescotilha da cabine^ Os que esta-vam dentro ficaram ali encerrados,entre um montão de latas, de pro-visões e de vidros quebrados. Em-quanto isto o capitão Voss, presoao leme, tratou de endireitar a em-barcação. Um forte golpe de ventopegou no leme, que estava sem go-verno, pois, como já dissemos, sehaver quetjrado o cabo, e fazendo-lhe dar uma volta completa, repozo yacht na sua posição normal,quando este já se encontrava quasicheio de água.

«Toca a esgotar a água! Toca aesgotar a água, se queremos salvaras vidas!—gritou o capitão.

E juntando a acção ás palavras,metteu-se na cabine, da qual havi-am saído, já, com duas torrinhas,Stone e Vicent, emquanto o barcocomeçou a ficar com a coberta forade água. Por tres horas ficou fe-chado o velho lobo do mar, tirandoágua, emquanto os que estavam no

«cookpit» o avisavam do momentopropicio de abrir ou fechar a esco-tilha, para passar o balde.

Esta manobra foi angustiosa porque o yacht estava semi-submersoe batido continuadamente pelas on-das. Os que permaneciam na co-berta tinham que se agarrar com to-das as forças para não serem leva-dos pelo mar.

A s 17 e meia uma terrível ra-jada quebrou ambos os mastros quenão tinham nem um palmo de panno.

Quasi em seguida, o vento aca!-mou de golpe.

«Estamos no centro do cyclone—disse o capitão—Aproveitemos estatrégua para reparar as avarias, an-tes que o vento caia de novo sobrenós, Se bem que não soprasse ven-to, as ondas eram enormes e o ira-gil veleiro soffria horrivelmente porencontrar-se balançando de um paracutro laHo, umas vezes em grandeúltura, na christa dos vagalhões e,logo após, na cava immensa que omar abria como abysmo pavoroso,entre duas vagas.

Em tão críticas circumstancias severificou que o mastro maior estavaquebrado em dois lados e o da me-zena em tres e se fizeram os pri-meiros concertos.

Meia hora apenas durou esta cal-ma, que existe sempre no centrodo cyclone e o vento voltou com amesma intensidade de antes, mas a-gora do lado opposto. Manteve-seassim por dois dias. A tripulaçãoestá exhausta! Comtudo, esta con-servou-se encerrada cutros dois dias,na cabine, porque estava completa-mente extenuada. Depois, improvi-saram um mastro e vela, com osquaes puderam, em 10 dias de na-vegação penosa, alcançar a Ilha deKin-Aikawa, onde fizeram aguadae as reparações necessárias ao va-lente «Sea Queen».

Foi tal o ruido causado em todaa Norte America por esta tremen-da luta de um veleiro pequeno comos elementos em íuría, que até ocelebre pintor de marinhas. W. Shep-pard, pintou o esbelto veleiro.

(Extr.)

I Pode comer« sem receio, o que lhe appe-

3

tecer. Si depois da refeiçãosentir a digestão difficil, azia,

^ indisposição, dôr, ou outrof qualquer incommodo do Esto-{ mago, tome uma colher, das de(j chá, de -FriaCtai. dissolvido

em um pouco d'agua que nadamais sentirá dentro de algunsminutos. O KKruetal, pó ef-fervescente á base de saes defruetas, muito agradável detomar, é muito superior asmagnesias, bicarbon3tos, pílu-Ias, tinturas, etc. Experimentem.

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Pelas associaçõesA "Sociedade dos professores

primários"

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Pauta de 30 de junho a 5 de julho.

Aguardente de canna, litro$700;de mel, $500; álcool, $800;algodão em pluma, kilo 7$000;algodão em caroço, 2$333; arrozdescascado, $800; assucar refina-do de ia. I$600;de2.a, !$200;dc usina, 1 $400; triturado,. . .

1 $500; crystal, 1$230; brancoou turbinado, l$100; demerara,l$050; someno, l$050; mas-cavinho, 1 $050; mascavado, . .$890; bruto secco, $890; me-lado, $590; borracha de man-gabeira, f $000; de maniçoba,

1 $000; batatas nacionaes, $500;caibro, um, 1 $000; café kilo,,2$000; café moido, 2$500; coco,cento 20$000; couros de boi,kilo 2$000; refugo, 1$000; sec-cos espichados, 2$300; refugo,I$l50;verdes, 1$500; de bode(direitos por kilo) $250; de car-neiro, $150; curtidos, um, 10$000;farinha de mandioca, litro $500:feijão, 1 $000; milho, $400; oleode semente de algodão, $500; demamona, I $000; pasta de algodão,kilo $150; semente de algodão,$200; de mamona, $400

Vapores esperado*

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io sr. _r. iãita ta Iit;3:irü,0s a:yy ' ¦¦---?^-^^^,=»s«kkís Apontar sumidouros, vaiados,

Dirigimo-nos a v. s., uma grotas e tabocas, seria um tra-vez que a Prefeitura faz ouvido balho infindável,de mercador ás reclamações da Desejamos que v. s. olheimprensa. para o lago de lama que é toda

È' de todos .abido que esta a Avenida João Machado; con-Capital é hoje um montão ,de vidames a olhar para a ruaruinas. Já »ão fala-ncs da der- Félippéa, c que leve um guin-ruição das casas, isto ficará para dasíé para o trecho da mesmaas Kalendas.,. Quewsmos-nos re- rua correspondente aos fundosferir á via publica: f#b o pre- da Escola Normal. Recommen-

Reuni.á hoje, pelas 19 horas,no Grupo Escolar Thomás Min-dello, com o fim de eleger suanova directoria que tem de ge-ri-la no anno regulamentar a ini-ciar-se em 14 de julho, a So-ciedade dos P. Primários.

Por nosso intermédio solicitaa respectiva directoria o compa-recimento de todos os sócios, porter de tratar-se de assumptosimportantes.

Centro "Litero Beorsativo1*. de Junho"

.Esta sociedade da prospera villade Picuhy, acaba de empossar aseguinte directoria para o anno so-ciai de 1924 e 1925:

Presidente, Manuel Gregoríoda Silva; vice-presidente, SebastiãoRaphael; orador, acadêmico Seve-rÍDO Thomaz dé Aquino; vice-ora-dor, AbdÍ8s dos Santo» Andrade;secretario, Francisco Alves Ro-drigues; 2o. secretario, DeoclecianoPessoa da Costa; thesoureiro, Jo-ventino H. da Costa; bibliothecario,Antônio Munheca e cobrador, Se-verino A. Me&edo.

DO S*:fl_

João AlfredoComte. MirandaSantosBaependyCampinas

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João", á Avenida Capitão JoséPessoa, se realizará uma bella íes-ta offerecida pela empreza O.Pessoa ao 22.o B. C.

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O criminoso, um morphetico, queI se acha cumprindo pena na Ca- :

deia de Ribeirão Preto, confessaI francamente o seu hediondo delicto.

ij

1Está restabelecida a identidade

da victima, e apurados os moti-vos determinantes do bárbaro ho-micidio do Espraiado.

Como o dr, Silva Carvalho des- serem espancados, pois não desciase mais credito ao que escrevera o alé ás prisões,dr. Moraes Lima do que ao que Sabia apenas que os referidosacabava de affirmar, Ramos, zan- presos estiveram por muito tempogando-se, pediu sua demissão, o recolhidos á cellula, porém, não sa-que não levou a effeito devido á be se elles solfreram fome e sede.intervenção do dr. Moraes Lima. Negava também que tivesse pro-

Quanto á faca, que figura no in- movido sessões espiritas dentro daquerito, encontrou-a, elíe Ramos, delegacia e si alli se realizou algu-quando em diligencia no local cn- ma, a ella não assistiu. Disse nãode fora achado o cadáver. Essa fa- saber si Luiz Sampaio, escrivão,ca era estreita e velha, tinha bai- que naquella época estava licencea-nha de couro com ponteira de fo- do, redigiu ou não as declaraçõeslha, que estava ligada á "espera" dos accusados.por um pedaço de arame. Para re- Respondendo a uma pergunta,tira-la da bainha foi necessário decla!ou que na fazenda «Pau Al-que se abrisse esta pela costura. to» apenas fez uma diligencia, que

A referida faca foi remettida ao foi a de levar o perito photographo,delegado de policia de Cravinhos, que tinha ido do Gabinete de In-afim de que este procedesse ás in- vestigações, para tirar photographiavesticações. Vinte dias após, o de- do quarto apontado por Praxedes,legado de Cravinhos remetteu para como sendo o local em que foia delegacia de Ribeirão Preto os perpretado o crime,indivíduos de nomes Romualdo Se- Nenhuma investigação fez nesserapião e Praxedes José da Silva, quatto, mas pelas dimensões do me-por ser este o proprietário da faca, smo acha impossível commetter-sesegundo as indicações daquelle. um crime ali nas condições descri-

Assistiu então aos primeiros in- ptas.terrogatorios desses presos. A prin- fALA UM EX-SUB-DELEGA-cipio rraxades negou termmante- rn aa/imuacmente que a faca lhe pertencesse, DO Db CRAVINHOomas por fim acabou confessando apropriedade da mesma e dahi a pri- A essas declarações, seguiram-seiieira versão do crime dada por as de Albino Calura, italiano, ca-elle e da qual resultou a prisão de sado, de 50 annos de edade, queJesé e Antônio Leme de Sant'Anna. exercia as funeções de sub-delega-Em novos interrogatórios os referi- do de policia de Cravinhos, na ê"dos accusados deram uma segunda poça do crime,versão e, por fim, muito mais tar- Disse Albino Calura que em diasde, a terceira versão, da qual resul- do mez de maio de 1920, quandotou a aceusação de Alexandre Sil- exercia as funeções de subdelegadova e d. Iria Alves Ferreira. A de policia de Cravinhos, foi, ás 14essa confissão não esteve presente, horas, pauco mais ou menos, avisa-pois se encontrava em diligencia, do pelo capitão João Ramos, sub-

De volta dessa diligencia, o dr. delegado de policia em RibeirãoSilva Carvalho lhe mostrou as de- Preto, pelo telephone, de que noclarações des accusados, dizendo lugar denominado Espraiado se en-que estava tudo descoberto e que contrava o cadáver de um desconhe-viria a São Paulo, afim de confe- cido, provavelmente victima de umrenciar com o delegado geral. crime.

E, effeetivamente, no trem no- Achando-se ausente o respectivocturno desse mesmo dia a autori- delegado de policia, elle Calura,dade embarcou para esta capital, em companhia de um soldado dore«ommendando-íhe que dissesse a destacamento local, tiansportou-sequem o procurasse que havia se- para o referido logar, onde effecti-guido para Casa Branca, afim de vãmente encontrou o cadáver de umfazer um inquérito administrativo, indivíduo caboclo, de um metro e

Interrogado sobre os maus tratos sessenta centímetros de estatura pou-referidos, affirmou não ssr verdade co mais ou menos, apparesitandoque os accusados tivessem soífrido uns vinte e oito annos de edade.qualquer castigo de sua parte, por- Achava-se o cadáver dentro dequanto nunca os espancou e pode uma moita alli existente, cobertoaffirmar que jamais viu os mesmos por uma velha colcha e vestia mu-

pa de brim ordinário, meias pretasde algodão e botinas de couro grosso.

Procedendo o respectivo levanta-mento, teve opportunidade de verifi-car que to Ias peças de roupa porelle vestidas eram demasiadamentepequenas, parecendo mesmo tratar-se de roupas de alguma criança.

O cadáver achavã-se com o rostocompletamente descarnado, sem asorelhas e a lingua, que tinham sidoarrancadas, e conservava apenasparte do couro cabelludo. No ladodireito, pouco mais ou menos naaltura da quinta costella, o ferimen-to de faca, de uns três centímetrosde largura, approximadamente, enas costas innumeros ferimentos pe-quenos, alguns maiores, outros me-nores.

O parietal direito estava comple-lamente partido.

Depois de haver procedido aolevantamento do cadáver, elle, Ca-tura, providenciou o seu transportepara Cravinhos, em uma carroça,tendo, antes, parado na colônia dafazenda que confina com o "Es-

praiado", afim de ver si algum co-íono poderia estabelecer a identi-dade do morto, nada conseguindode positivo.

Chegando à Cravinhos, cerca de22 horas, somente no dia seguinte,cedo, communicou ao dr. RaulHorta, delegado de policia, entãoem Ribeirão Preto, a diligencia quehavia realizado.

Esta autoridade, de tudo scienti-ficada pelo telephone, disse-lhe,então, que ia providenciar a esterespeito e que, mais ou menos ásquinze horas, estaria em Cravinhosem companhia do medico-legish.

(Continua)

IfaSbayasiBiaVende-se um motor, novo, força

de oito cavallos, uma machina A-guia com 35 serras, uma prensa demadeir-u com proporções para em-prensar até 150 kilo-s de algodão;tudo novo e em perfeito estado.

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|| Chamados a qualquer hora

Secretaria da S. de Funccio-narios Públicos no Estado daParahyba, 17 de junho de1924.

O 1 .o secretario

Júlio Lins Pessoa de Mello.

(8-15)oooooooooooo

Traspassa-se o conhecido es-tabelecimento de modas desta ci-dade, "A ELITE", com ex-clusão do fiado, podendo as

pessoas interessadas se dirigiremao proprietário do mesmo, comquem se entenderão sobre ascondições do negocio. Não obstan-te essa resolução, continua a"ELITE" a receber das praçasdo sul grande copia de artigos,como sejam: sedas lisas e es-tampadas, fantasias finas, boasde pello e de penna e perfuma-rias dos melhores fabricantes,visando com isto, manter a pri-mazia na sua especialidade.

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uFunccio-

icosDe ordem do presidente da

Sociedade de Funecionarios Pu-blicos neste Estado, faço publi-co para conheemiento dos rtís-pectivos associados que, emsessão de assembléa geral, reali-zada a 14 do corrente, foramapprovados os estatutos da Coo-perativa de Funecionarios Pu-blicos, fundada pela alludidasociedade; assim são convidadosos srs. associados a subscreve-rèm as respectivas acções nostermos dos referidos estatutos,que estarão á disposição dosinteressados. nesta secretaria,dentro do prazo de trinta dias,contados da presente data.

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