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'¦^^^^^^^^^ammfim^^mm^^^- ¦?:?¦&*«. fr&w&m . ' . æ-' ¦' s . t,r., .'. ¦''.''-. Anno ni Recife,- Quarta-feira 11 de Março de 1874 ASSIGNATURAS (Recife) •?,' Trimestre......... 4$000 ^tíno telooo. (Interior e Provincias) Trimestre......... 4|6oe? A.nno.......i.. 18$ODO i As assigntfttirag comé^'' çam em qualquer tefataò Wv terminam no ultinm (dè Março, Junho, Setembro- e; Dezembro. Publica-se : todos os dias.y:r,,*!;H; PAGAMENTOS ADIANTADOS. ¦»j(jtíifc W. 241 ¦ .i ¦wBBõBBBfcn_4H^K^ flB B BI1 K9HA bi^mh*^ê^. «^^^^» BBlBB j^b ^H^^ft ^V^^B.IHI^^' *^lmWm\W¦ ^HiI^BAfiA ORGAO DO PARTIDOifóBERlh :tf í ,!'.-i-"'N -.;, -i..., :|.'; -;,'V-í.''-',T- .>.- •..-¦'../• v . , v"."., -•';¦-.*- :,'V. i/»ff 3C V«joporto4íftparttf um gymptoma, que me aôsuBta pela liberdade m nações e Igreja: a centralisfção. üm dia os povo^ despertarão clamando :»0nde toe. ias liberdades? .". , XX '•'„'"v.ittJi,ii..pUc, no Gongr. .Melines, 1864. A CORRESPONDÊNCIA A Redacção aeeeita e agradece a collaboração. * Acorreapondencia politica-- será dirigida á rua Duque de Caxias n. 5C t-andar. Teda a demais correspon- dencia,annuncios e reclama- ções serão dirigidos para o es-' criptoriodátypographia fi rua' Paulino Gamaran. 28 ' ÍAGAMEKTOS ADIANTADO ^Ív-Mí. .-TV- A PROVÍNCIA —O perdão, pois, n?este caso seria um acto, da mais feia cobardia á -fafce. do jesuita, é isto da pái-t^ íàe; um! governo que ostenta omnipo^ ^ueiaiçp^ttatpda^ asjijberdfi^s do ciaádào., ¦ fesBe bispo D. Vital, e todos osontws oom» 'tf&ilfK Mal vai iim paiz^ Vai pèíssiinanijBiite,1 quando os maiores absurdos são recebidos, esperados ou discutidos, copia calma que re- xvela,.ousupina ignorância dos principios, ou a máxima corruçfio doscostumes politicos ,qüe foi annunciada ua fallà do throno. Falla-se do perdão do bispo de Olinda, como de uma cousa possível, que tenha to- quês de razoável; no entanto que um tal perdão seria uma espantosa anomalia, quo poderia vir de um governo Sem cruz nem cunho, pura fallar a linguagem popular. Diz-se ate, que no seio do gabinete ha dissidência, pois' alguns ministros querem esse perdão ; e acreditamo-lo, porque tudo se pode acreditar dos. gabinetes, como vai sendo de uso serem formados entre nós; O que é p perdão ? Será uma faculdade puramente arbitraria do poder moderador, um acto que elle possa praticar fora da obèr diencia a certos principios, por um mero ca- pricho on palpite? Actos assim não podem ser canonisados nem n'um individuo, quanto mais n'um po- der publico. No que respeita ao homem, nada'pode ser puramente arbitrário: mesmo nas leis arbi- *wríasv4s|gue falia p jürjscqnsulto Domat, o nome è methaphorico, e o arbítrio consiste na adaptação peculiarjde certos principios aos diversos paizes, adaptação que, de necessida- de, deve ser subordinada ás condições de cada paiz.. No perdão ha a considerar o individuo e a sociedade, as duas entidades que são ponde- radas na decretação e na applicação da pena. Houve um erro de justiça, o individuo está corrigido, e mostras de poder con- vertcr-se em cidadão útil ? O perdão inter- yem legitimamente, porque a sociedade não interessa, antes perde, na punição de um mnocente, porque a sociedade ganha em contar mais um cidadão valido e útil. A convulsão social ameaça aggravar-se, trazendo-se aos ferros ps que estão em cir- cumstancias iguaes a outros que estão presos ? O perdão intervém legitimamente, pois aqui é verdadeiramente legitimo o prin- eipio do salas populi. Nada disto, porém, se no caso do bis- po de Olinda. A ordem para-o processo partiu dogo- verno. O julgamento foi pelo primeiro tribunal do paiz. O facto delictuoso foi amplamente discuti- do por todos os órgãos da opinião. Seria, pois, uma miséria, para coroar todas as outras, essa do gabinete Paranhos dizer ao mundo, que o supremo tribunal de justiça commetteu um erro de julgamento. E' o que nos falta... Rèstar-nos-ha o . >je»Rj,., elle, desappaíeçaik do* governoft&toral^pois grande ó o damho pó* elles féfto;á sqçie- •dade brasileira. Assimiò perdão. .d'esse bispo, perdão que teria por couseíquencia o voltar elle á agencia da diocese Pernambuco, seria um acto do supjna 'insensatez, sinão de alta traição^ Por qualquer lado considerado, pois, o perdão do bispo de Oj|nda é cousa que se nfio deve esperar, .cpnsuífadas as mais triviaêe noções, do bom senso. No entanto, isto: discute se, isto faz crise n'um gabinete M£';; Infeliz Brazil! O gabinete Rio Branco, e a sua triste mis- sãp Penedo, hão de entrar para a nossa his- toria como um padrão de vergonha. .E em nome cto bispo D. Vital ainda vai sendo e será governada a diocese de Pernam- buco ! Até onde descerá n'esta questão o governo ,do Sr. D. Pedro II ? lllÊIÉ Attentaüo filoileiaS Hontem; no trem que partio da estação da rua da Au- rora para Olinda, ás 5 Ij2 horas da tarde, foram tres soldados de policia, que, por não quererem pagar suas passagens, sem terem comtudo—/;«««#«—, entenderam dever pa- gal-as cutilandb conductores, chefes de trens, e até o próprio gerente da companhia, e o seu irmão, o illustre Dr. Quintino, juiz de direito da 1.» vara d'esta cidade, a ponto de ficarem algumas das victimas gravemen- te feridas. Foram capitaneado» pelo fami- gerado—Chico bigode—, declarando que esta- vam em serviço de cumprimento de ordens. Este facto dispensa commentarioe, e ha de ser devidamente apreciado. Que bons agentes da força publica! Que dignos cumpridores de ordens !... CUiarda naeionaS Não pode- mos deixar de registrar mais uma precipita- ção do nosso -governador. S. Exc. acaba de nomear officiaes do batalhão de reserva do termo de Iguarassú a indivíduos que alli não residem, á, excepção de uns dois ou tres. E' uma das condições da lei a—residência— do individuo para ser nomeado official da guarda nacional de um batalhão, onde foi creado, mas S. Exc. que, ou ignora a lei ou não fa? caso delia, pouco se importa com isso, quando o seu interesse o chama á ou- tra parte.. . . Isso, porem, que-já é muito, não é todavia tudo em relação ao que acaba de fazer. S. Exc. nomeou officiaes para a primeira com- panhia daquelle batalhão, tendo essa çom- panhia os seus respectivos ofliciaes! O Sr. Antônio Tavares Gomes, senhor do engenho Taquara, e um dos mais ricos pro- prietarios do termo, ó o capitão daquella companhia, e como elle, o tenente e o alie- mcH^coiit%4a Chefia da Repartição de Obras Pu^cag, uni de seas.empregados lhe apre- sentai* para o competente i—visto— uma conte;0 npae,: importando em, avultada ^ipi^tótò; u ¦.','¦¦ '-.!¦ vV.i ¦¦>¦ .Jfo? ^pprnié, jgnorandoi o ^tèm«p*aticóí nos conhecedor da lingua portuguez^ iran- no ;p-ypfer'plho,' e não podendo .oempreim». derp fim para que se teria comprado as taes ripas, negou o —visto— e não quiz' estar.pe« los autóéfx] Foi Cessado fazer ver a Mr. Fournió, que ap {ripas tinham sido compradas para um galinheiro, que o Sr. Lucena mandou ffczer no jardim de palácio. Mr. ^fournié entendeu que se tratava de um jardim zoológico, a imitação do jardim das plantas de Paris, e então sem mais difii- culda#e,.poz o—visto—murmurando: Ceaiibfenfait! itst,bien fait! Mr. le Presi- ient eft-faigrand homme.! ^*IH>WÍ»—Chegaram hontem á note, da E^pa o Açonçagua e do sul o Júlio Dtniz. i *VÈ«» proliibiilos Solicitam- nos a seguinte publicação: « mfr-ê* ao Sr. chefe de polioiaque, á bem moralidade publica e em respeito a lei, popUa termo a uma casa de tabolagem, existente na rua do Rosário da freguezia da Bôa-Vista, onde quasi que publicamente jo- ga-seçUa e noite, ás vezes com bastante de- trimento da visinhança, pelo continuo ar-" ruido è -Vozeria8 dos que alli jogam. > « Çonsta-nos que os filho-familias e os ine?P^entes são alli diariamente lezados porgaf súcia de vadios e vagabundos, para 08.1M# jogo não é outra cousa mais do que}y^rte de enganar e furtar. *wT^^ortanto' <lueaPoliciafàçajpor suüiníêSí^etíçãovce8Bar semeíhantft immflra- lidade. Desde promettemós voltar repe- tidas vezes á imprensa, até que sejam toma- das as necessárias providencias. » O Sr. Iiitemuncio—Lê-s na Re- forma: * Corre que o internuncio apostólico apre- sentou ao governo um protesto contra o jui- gamento do bispo de Olinda, allegando in- competência do tribunal! « Não podemos crer na noticia, pois não nos parece que o Sr. internuncio seja tão leigo, que julgue-se autorisado a imiscuir-se nas cousas internas do paiz, censurando ac- tos de um poder tão independente como o judiciário. « O novo gesta tua non laudantur, attribui- do ao Sr. internuncio e com endereço ao su- premo tribunal, nos parece tão apocripho como aquelle de que fallou o Sr. Penedo. « Tambem corre, que o Sr. D. Pedro de Lacerda vai suspender a irmandade do Sa- cramento de Santa Rita, contaminada de maçonismo.i ' « E' outra noticia que "reputamos inveri- dica, porque o bispo do Rio de Janeiro tem muita coragem quando faz verrinas no pul- pito, como fez este ultimo domingo na igreja de S. Pedro, mas não se mostra da tempera dos bispos de Olinda e do Pará, quando tra- ta-se de interdictos e suspensões. » Com vista ao Sr. JLueena- Lê-se tambem na Reforma: « dissemos uma vez: Os factos articu- lados contra o vice-presidente do P{yá,'e con- tra o presidente de Pernambuco são crimes ' previstos pela lei. Provem a innocencia dos accusados com uma decisão do pod«r judi- ciario. « Fora d'ahi não nos damos por batidos. Pôde o governo defender o seu delegado - -^JJJú&.o^yjfr,,-.--, espirito do poder pessoal pairando sobre as margem por alta recreação sua para nomear águas! ¦>individuos estranhos do lugar ! 1 Assim, pois, tem a primeira companhia águas O condemnado não o mínimo signal de emenda; antes altaneiro, audacioso sem par, como que diz ao goeerno com os punhos fechados: E's impotente contra mim^lie do dar-te a resposta. ' *.«. amigos nossos. q„e S. Exc. ^ãe^lTZ^ZllV^SZ marcemnor alta recreação ¦„* ™«* «««.., netico, de reactor, de patrono d^filho- tes, etc, etc, etc; a defeza porém de nada officiaes em duplicata, sendo .duplicadamen- te violada a lei. E' um homem extraordinário o Sr. Lu- cena! Estabelecíinei&fi» zoologi- co- L———-»¦«« ^.wtvuu ui. A-imico vale, por incompetente, quando o presidente fôr aceusado de um crime previste e classi- ficado no código. « Apresentema sentença do judiciário in- nocentado os réos. « A' vista disso é inútil qualquer tenta n -.* 4-,, ª>.»»n«wou « uium quaiquer tenta- -Consta-nos que apenas Mr. Forme to-1 tiva de defeza pela violação de uma ordem *— de habeas-corpus, pelos espancamentos das Barras, e pelas mil e uma lucenadas. vf « Rhetoricas não são provas. k. t Sobre ò presidente Lucena sobretudo nada mais direpooa emquanto^ elle estiver jjáWjrç•:'*«» pids ^oidacJosdoSi:., deputado "*B^^^^M^^l^«or » ;»liwnc a nn Com este titulo .publicou o, Sç. padre Luiz iPor-Dèus; da-So-^" cese do Ceará, um folheto sobre certos direi- tos e funeções pãrochiaes. Parece-no# nm escripto de procedência jurídica; e,nelle a aridez do assumpto foi vencida pela ameni- e belleza lógica da exposição. Cirande ttrfiente UiiSdò— Re- cebêmos osns. 10 a 12, Outubro a Dezem- bro, do Boletim. Ha muito áhi que meditar e admirar, no movimento maçonica do Bra- zd «i do munde. Referindo-se a Pernambu- co, diz o Boletim, que aqui a reacção conti- nua valente. Infelizmente, assimmão é a maçonaria como que ensarilhou armas e a S nosso ver muito antes de tempo; do que tal- |vez tenha em breve amargos arrependi- mentos.[ x y f TelegraHaamn-Por telegrammare- cebido hontem do Rió.de. J.v.í iro, sahio no dia 7 o vapor inglez Cotopam, da companhia '• do Pacifico, e«ahiránò aíalSvó^pprfrart- cez Erymanthi da compahniáí.de^ordeaux Fallecimeilfo^ÍPalleceÜ; e enter-' rou-se hontem no Cemitério Publico, o Dr Antônio Carlos Pereira ãe Burgos Ponce de' Leon, victima de uma congestão cerebral. Era o fallecido membro antigo do partido liberal, onde multou e prestou serviços, e oecupava eminente lugar w maçonaria pernambu-" cana. O partido liberal prantêa sua morte ;e nós enviamos á sua familia e parentes sin- ceros pêsames. J^^*»^^t4>- O Sr., Dr. Ale- xandre de Bbuza Pereira^cT"Cármo Júnior, entrou hontem em exercício do cargo de 5 juiz substitnto d'esta capital. Tflacaíro—No de Santo Antônio o dra- ma em 5 actos, ornado de musica, A Graça, de Deus, ás 8 Ij2 horas da noite. No Phemx Dramática a comedia em um acto, representada pelas meninas Riosas, Qut Par, o dueto Panella do Feitiço, a scena cômica O Sr. Domingos Fora do Sério e o vaudeyille Soiréedo Carnaval, ás 8 1[2 horas da noite, em beneficio do actor Correia. O Osservatore roBwaiio—Roma 30 de janeiro—diz que a assereão do jornal a Germania, de que a verdadeira bulla con- cernente a eleição do papado fora enuncia- da em 1869, para acautellar a liberdade do conclave contra o governo italiano, é com- pletamente inexacta Manifestação g>rojecía<la- A Gazette nacional annuncia que tenciona-se convocar em Berlim uma reunião de pessoas cie todas as profissões para organisar uma manifestação em resposta as resoluções do meeting sympathico de Londres. Os mais notáveis membros, de todas as fracções do Landtag, a excepção dos ultramontanos, se encarregaram de reunir adherentes. Uma pequena assembléa preparatória tomará nestes dias decisões relativas ao lugar, a epoca, e arranjos desBa manifestação. Ketia°a<la «Io gabinete in- glea;—A retirada do gabinete 6 certa, e Mr. Goschen, respondendo ao brin-de do costu- me em um banquete dado aos juizes pela companhia dos peixeros. disse que prova- ' velmente falaria pela ultima vez em nome da armada, como ministro da mariuha. Os byzantinos porque tambem os ha em In- glaterra julgum que Mr. Gladstone não deve seguir o pernicioso precedente, fome- cido por Mr. Disraeli em 1868, retiraudo-se antes de um voto hostil do parlamento; por- que ceder perante o voto dos eleitores seria, na opinião delles, collocar o principio da soberania popular acima da doutrina consti- tucional da soberania parlamentar, base do systema do governo inglês. « 0 Times responde muito sabiamente « o parlamento não fallà com autoridade* ;-XyX ¦ i ¦ V-;

Anno ni Recife,- Quarta-feira 11 de Março de 1874memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1874_00241.pdfW t ' ___ m,*# *•' * '#

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Anno ni Recife,- Quarta-feira 11 de Março de 1874ASSIGNATURAS

(Recife) •?,'Trimestre......... 4$000^tíno telooo.

(Interior e Provincias)Trimestre......... 4|6oe?A.nno.... ...i.. 18$ODO i

As assigntfttirag comé^''çam em qualquer tefataò Wvterminam no ultinm (dèMarço, Junho, Setembro- e;Dezembro. Publica-se :todos os dias.y:r,,*!;H;

PAGAMENTOS ADIANTADOS.

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V«joporto4íftparttf um gymptoma, que me aôsuBtapela liberdade m nações e dà Igreja: a centralisfção.üm dia os povo^ despertarão clamando :»0nde toe.ias liberdades?

.". , XX '•'„'" v.ittJi,ii..pUc,

no Gongr. dè.Melines, 1864.

A CORRESPONDÊNCIA

A Redacção aeeeita eagradece a collaboração. *

Acorreapondencia politica--será dirigida á rua Duque deCaxias n. 5C t-andar.

• Teda a demais correspon-dencia,annuncios e reclama-ções serão dirigidos para o es-'criptoriodátypographia fi rua'Paulino Gamaran. 28

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ÍAGAMEKTOS ADIANTADO

^Ív-Mí. .-TV-

A PROVÍNCIA —O perdão, pois, n?este caso seria um acto,da mais feia cobardia á -fafce. do jesuita, é istoda pái-t^ íàe; um! governo que ostenta omnipo^^ueiaiçp^ttatpda^ asjijberdfi^s do ciaádào.,

¦ fesBe bispo D. Vital, e todos osontws oom»

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Mal vai iim paiz^ Vai pèíssiinanijBiite,1quando os maiores absurdos são recebidos,esperados ou discutidos, copia calma que re-

xvela,.ousupina ignorância dos principios, oua máxima corruçfio doscostumes politicos,qüe já foi annunciada ua fallà do throno.

Falla-se do perdão do bispo de Olinda,como de uma cousa possível, que tenha to-quês de razoável; no entanto que um talperdão seria uma espantosa anomalia, quosò poderia vir de um governo Sem cruz nemcunho, pura fallar a linguagem popular.

Diz-se ate, que no seio do gabinete hadissidência, pois' alguns ministros queremesse perdão ; e acreditamo-lo, porque tudose pode acreditar dos. gabinetes, como vaisendo de uso serem formados entre nós;

O que é p perdão ? Será uma faculdadepuramente arbitraria do poder moderador,um acto que elle possa praticar fora da obèrdiencia a certos principios, por um mero ca-pricho on palpite?

Actos assim não podem ser canonisadosnem n'um individuo, quanto mais n'um po-der publico.

No que respeita ao homem, nada'pode serpuramente arbitrário: mesmo nas leis arbi-*wríasv4s|gue falia p jürjscqnsulto Domat, onome è methaphorico, e o arbítrio consiste naadaptação peculiarjde certos principios aosdiversos paizes, adaptação que, de necessida-de, deve ser subordinada ás condições decada paiz..

No perdão ha a considerar o individuo e asociedade, as duas entidades que são ponde-radas na decretação e na applicação da pena.

Houve um erro de justiça, o individuoestá corrigido, e dá mostras de poder con-vertcr-se em cidadão útil ? O perdão inter-yem legitimamente, porque a sociedade nãointeressa, antes perde, na punição de ummnocente, porque a sociedade ganha emcontar mais um cidadão valido e útil.

A convulsão social ameaça aggravar-se,trazendo-se aos ferros ps que estão em cir-cumstancias iguaes a outros que já estãopresos ? O perdão intervém legitimamente,pois aqui é verdadeiramente legitimo o prin-eipio do salas populi.

Nada disto, porém, se dá no caso do bis-po de Olinda.

A ordem para-o processo partiu dogo-verno.

O julgamento foi pelo primeiro tribunaldo paiz.

O facto delictuoso foi amplamente discuti-do por todos os órgãos da opinião.

— Seria, pois, uma miséria, para coroartodas as outras, essa do gabinete Paranhosdizer ao mundo, que o supremo tribunal dejustiça commetteu um erro de julgamento.E' só o que nos falta... Rèstar-nos-ha o

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elle, desappaíeçaik do* governoft&toral^poisgrande já ó o damho pó* elles féfto;á sqçie-•dade brasileira.

— Assimiò perdão. .d'esse bispo, perdãoque teria por couseíquencia o voltar elle áagencia da diocese dè Pernambuco, seriaum acto do supjna 'insensatez, sinão de altatraição^

Por qualquer lado considerado, pois, operdão do bispo de Oj|nda é cousa que se nfiodeve esperar, .cpnsuífadas as mais triviaêenoções, do bom senso.

No entanto, isto: discute se, isto faz crisen'um gabinete £';;

Infeliz Brazil!O gabinete Rio Branco, e a sua triste mis-

sãp Penedo, hão de entrar para a nossa his-toria como um padrão de vergonha.

.E em nome cto bispo D. Vital ainda vaisendo e será governada a diocese de Pernam-buco !

Até onde descerá n'esta questão o governo,do Sr. D. Pedro II ?

lllÊIÉAttentaüo filoileiaS — Hontem;

no trem que partio da estação da rua da Au-rora para Olinda, ás 5 Ij2 horas da tarde,foram tres soldados de policia, que, por nãoquererem pagar suas passagens, sem teremcomtudo—/;«««#«—, entenderam dever pa-gal-as cutilandb conductores, chefes detrens, e até o próprio gerente da companhia,e o seu irmão, o illustre Dr. Quintino, juizde direito da 1.» vara d'esta cidade, a pontode ficarem algumas das victimas gravemen-te feridas. Foram capitaneado» pelo fami-gerado—Chico bigode—, declarando que esta-vam em serviço de cumprimento de ordens.

Este facto dispensa commentarioe, e hade ser devidamente apreciado.

Que bons agentes da força publica! Quedignos cumpridores de ordens !...CUiarda naeionaS — Não pode-mos deixar de registrar mais uma precipita-

ção do nosso -governador. S. Exc. acaba denomear officiaes do batalhão de reserva dotermo de Iguarassú a indivíduos que allinão residem, á, excepção de uns dois ou tres.E' uma das condições da lei a—residência—do individuo para ser nomeado official daguarda nacional de um batalhão, onde foicreado, mas S. Exc. que, ou ignora a lei ounão fa? caso delia, pouco se importa comisso, quando o seu interesse o chama á ou-tra parte.. . .

Isso, porem, que-já é muito, não é todaviatudo em relação ao que acaba de fazer. S.Exc. nomeou officiaes para a primeira com-panhia daquelle batalhão, tendo essa çom-panhia os seus respectivos ofliciaes!

O Sr. Antônio Tavares Gomes, senhor doengenho Taquara, e um dos mais ricos pro-prietarios do termo, ó o capitão daquellacompanhia, e como elle, o tenente e o alie-

mcH^coiit%4a Chefia da Repartição de ObrasPu^cag, uni de seas.empregados lhe apre-sentai* para o competente i—visto— umaconte;0 npae,: importando em, avultada^ipi^tótò; u ¦.','¦¦ '-.!¦

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.Jfo? ^pprnié, jgnorandoi o ^tèm«p*aticóínos conhecedor da lingua portuguez^ iran-no ;p-ypfer'plho,' e não podendo .oempreim».derp fim para que se teria comprado as taesripas, negou o —visto— e não quiz' estar.pe«los autóéf x]

Foi Cessado fazer ver a Mr. Fournió,que ap {ripas tinham sido compradas paraum galinheiro, que o Sr. Lucena mandouffczer no jardim de palácio.Mr. ^fournié entendeu que se tratava deum jardim zoológico, a imitação do jardimdas plantas de Paris, e então sem mais difii-culda#e,.poz o—visto—murmurando:

Ceaiibfenfait! itst,bien fait! Mr. le Presi-ient eft-faigrand homme.!^*IH>WÍ»—Chegaram hontem á note,da E^pa o Açonçagua e do sul o Júlio

Dtniz. i*VÈ«» proliibiilos — Solicitam-

nos a seguinte publicação:« mfr-ê* ao Sr. chefe de polioiaque, ábem dé moralidade publica e em respeito alei, popUa termo a uma casa de tabolagem,existente na rua do Rosário da freguezia daBôa-Vista, onde quasi que publicamente jo-ga-seçUa e noite, ás vezes com bastante de-trimento da visinhança, pelo continuo ar-"ruido è -Vozeria8 dos que alli jogam.> « Çonsta-nos que os filho-familias e osine?P^entes são alli diariamente lezadosporgaf súcia de vadios e vagabundos, para08.1M# ,° jogo não é outra cousa mais doque}y^rte de enganar e furtar.

*wT^^ortanto' <lueaPoliciafàçajporsuüiníêSí^etíçãovce8Bar semeíhantft immflra-lidade. Desde já promettemós voltar repe-tidas vezes á imprensa, até que sejam toma-das as necessárias providencias. »

O Sr. Iiitemuncio—Lê-s na Re-forma:

* Corre que o internuncio apostólico apre-sentou ao governo um protesto contra o jui-gamento do bispo de Olinda, allegando in-competência do tribunal!

« Não podemos crer na noticia, pois nãonos parece que o Sr. internuncio seja tãoleigo, que julgue-se autorisado a imiscuir-senas cousas internas do paiz, censurando ac-tos de um poder tão independente como ojudiciário.

« O novo gesta tua non laudantur, attribui-do ao Sr. internuncio e com endereço ao su-premo tribunal, nos parece tão apocriphocomo aquelle de que fallou o Sr. Penedo.

« Tambem corre, que o Sr. D. Pedro deLacerda vai suspender a irmandade do Sa-cramento de Santa Rita, contaminada demaçonismo. i '« E' outra noticia que

"reputamos inveri-dica, porque o bispo do Rio de Janeiro temmuita coragem quando faz verrinas no pul-pito, como fez este ultimo domingo na igrejade S. Pedro, mas não se mostra da temperados bispos de Olinda e do Pará, quando tra-ta-se de interdictos e suspensões. »

Com vista ao Sr. JLueena-Lê-se tambem na Reforma:

« Já dissemos uma vez: Os factos articu-lados contra o vice-presidente do P{yá,'e con-tra o presidente de Pernambuco são crimes' previstos pela lei. Provem a innocencia dosaccusados com uma decisão do pod«r judi-ciario.

« Fora d'ahi não nos damos por batidos.Pôde o governo defender o seu delegado

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espirito do poder pessoal pairando sobre as margem por alta recreação sua para nomearáguas! ¦> individuos estranhos do lugar !

1 Assim, pois, tem a primeira companhiaáguas

O condemnado não dá o mínimo signalde emenda; antes altaneiro, audacioso sempar, como que diz ao goeerno com os punhosfechados: E's impotente contra mim^liedo dar-te a resposta. '

*.«. amigos nossos. q„e S. Exc. ^á ^ãe^lTZ^ZllV^SZmarcemnor alta recreação ¦„* ™«* «««.., netico, de reactor, de patrono d^filho-tes, etc, etc, etc; a defeza porém de nada

officiaes em duplicata, sendo .duplicadamen-te violada a lei.

E' um homem extraordinário o Sr. Lu-cena!

Estabelecíinei&fi» zoologi-co-

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*— —de habeas-corpus, pelos espancamentos dasBarras, e pelas mil e uma lucenadas. vf« Rhetoricas não são provas.k. t Sobre ò presidente Lucena sobretudonada mais direpooa emquanto^ elle estiverjjáWjrç•:'*«» pids ^oidacJosdoSi:., deputado"*B^^^^M^^l^«or »

;»liwnc a nn — Com este titulo.publicou o, Sç. padre Luiz iPor-Dèus; da-So-^"cese do Ceará, um folheto sobre certos direi-tos e funeções pãrochiaes. Parece-no# nmescripto de procedência jurídica; e,nelle aaridez do assumpto foi vencida pela ameni-e belleza lógica da exposição.

Cirande ttrfiente UiiSdò— Re-cebêmos osns. 10 a 12, Outubro a Dezem-bro, do Boletim. Ha muito áhi que meditare admirar, no movimento maçonica do Bra-zd «i do munde. Referindo-se a Pernambu-co, diz o Boletim, que aqui a reacção conti-nua valente. Infelizmente, assimmão é • amaçonaria como que ensarilhou armas e aS nosso ver muito antes de tempo; do que tal-|vez tenha em breve amargos arrependi-mentos. [ x y f

TelegraHaamn-Por telegrammare-cebido hontem do Rió.de. J.v.í iro, sahio nodia 7 o vapor inglez Cotopam, da companhia '•do Pacifico, e«ahiránò aíalSvó^pprfrart-cez Erymanthi da compahniáí.de^ordeaux

Fallecimeilfo^ÍPalleceÜ; e enter-'rou-se hontem no Cemitério Publico, o DrAntônio Carlos Pereira ãe Burgos Ponce de'Leon, victima de uma congestão cerebral. Erao fallecido membro antigo do partido liberal,onde multou e prestou serviços, e oecupavaeminente lugar w maçonaria pernambu-"cana.O partido liberal prantêa sua morte ;enós enviamos á sua familia e parentes sin-ceros pêsames.J^^*»^^t4>- O Sr., Dr. Ale-xandre de Bbuza Pereira^cT"Cármo Júnior,entrou hontem em exercício do cargo de 5 •

juiz substitnto d'esta capital.Tflacaíro—No de Santo Antônio o dra-ma em 5 actos, ornado de musica, A Graça,de Deus, ás 8 Ij2 horas da noite.— No Phemx Dramática a comedia emum acto, representada pelas meninas Riosas,

Qut Par, o dueto Panella do Feitiço, a scenacômica O Sr. Domingos Fora do Sério e ovaudeyille Soiréedo Carnaval, ás 8 1[2 horasda noite, em beneficio do actor Correia.O Osservatore roBwaiio—Roma

30 de janeiro—diz que a assereão do jornala Germania, de que a verdadeira bulla con-cernente a eleição do papado fora enuncia-da em 1869, para acautellar a liberdade doconclave contra o governo italiano, é com-pletamente inexacta

Manifestação g>rojecía<la-A Gazette nacional annuncia que tenciona-seconvocar em Berlim uma reunião de pessoascie todas as profissões para organisar umamanifestação em resposta as resoluções domeeting sympathico de Londres. Os maisnotáveis membros, de todas as fracções doLandtag, a excepção dos ultramontanos, seencarregaram de reunir adherentes. Umapequena assembléa preparatória tomaránestes dias decisões relativas ao lugar, aepoca, e arranjos desBa manifestação.

Ketia°a<la «Io gabinete in-glea;—A retirada do gabinete 6 certa, e Mr.Goschen, respondendo ao brin-de do costu-me em um banquete dado aos juizes pelacompanhia dos peixeros. disse que prova- 'velmente falaria pela ultima vez em nomeda armada, como ministro da mariuha. Osbyzantinos — porque tambem os ha em In-glaterra — julgum que Mr. Gladstone nãodeve seguir o pernicioso precedente, fome-cido por Mr. Disraeli em 1868, retiraudo-seantes de um voto hostil do parlamento; por-que ceder perante o voto dos eleitores seria,na opinião delles, collocar o principio dasoberania popular acima da doutrina consti-tucional da soberania parlamentar, base dosystema do governo inglês.

« 0 Times responde muito sabiamente •« o parlamento não fallà com autoridade*

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Page 2: Anno ni Recife,- Quarta-feira 11 de Março de 1874memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1874_00241.pdfW t ' ___ m,*# *•' * '#

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A Província¦WjilfjM P I I I | IIM—W—1__m-c

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«em que represente o pensamento e a von-tade da nação ; ora, o juizo nacional já estápronunciado, e seria a mais v;ã e inútil dasformas espaçar que esse juizo seja repetidopor um voto da camara. »

« O respeito desse forinalisino subtil fariamui simplesmente perder metade de umasessão, se não a sessão inteira. »

Facto significativo—Escrevemde Berne ao Jornal de Genéve:

« Confirmo-vós o despacho de hontem",annunciando á volta de uma parte dos pa-dre£( demittidos do Jura. Póde-se affirmarqtie:dos 68 curas signatários do protesto deFevereiro de 1873 e que se pozeram em op-posição declarada ao,governo, muitos só ofizeram sob pressão ea contra-gosto. Foiainda essa pressão que os inhibio até hoje de'manifestar suájsubmissão. Mas, parece-queos últimos acontecimentos lhes restituiram acoragem e inspiraram a resolução dé rompe-rem com um partido,,cujos planos culpososveém hoje completamente descobertos;' Má-nifesfearam,'- por cartas^ao:govérnô. ¦' süa in-tenção, è prometterám submissão" as>lèis.Não me admiraria se visse alguns delles rein-tregados em suas antigas parochias. »

Obituario—A "mortalidade do dia 6dp corrèute, foi de 9 pessoas.

As moléstias que occasionaram os falleoi-mentos foram as seguintes:Bexigas; ............ 2Febre anêmica .'. 1Convulsões 1Abcesa.. \Espasmo 1Cerebrite 1Hepatite chi-onica... 1Cancro no peito 1— A do dia 7, foi também de 9 pessoas :Bexigas gConvulsõesEspasmo.. .........,...!Febre amarelia.InflammaçãoPthysioa pulmonar....:.Apoplexia cerebral...;;

A do dia 8, foi ainda de 9 pessoas.Bexigas... 3Diarrhéa 2Dentição ' jCancro no utero 1Encephalite ;... jPthysica... 1

Fassageiros—Chegados hontem daEuropa no vapor Aconcagua :Dr. Rufino Augusto de Almeida e sua se-

nhora, Cypriano José Velloso Vianna, JoséVilla Menor, Ricardo de Oliveira, ManoelAlves Lopes, José Rodrigues Canhoto, Ma-noel João de Villas-Boas, João Martins Ray-mundo, Manoel Francisco da Silva, Anto-nio José Henriques Marques, FortunatoJosé Marques e Amaro Eleuterio.Chegados do Rio de Janeiro no vaporportuguez Júlio Diniz:

L. A. M. Gonçalves, Florenten de laFuente.Sahidos para os portos do norte novapor nacional Bahia :

Dr. L. d'Albuquei*que Nascimento e lcriado, Felinto Gomes da Silva e 1 criado,O. Victor de Moraes e sua familia, Dr. Pe-dro de Albuquerque Autran e 1 criado, nia-jor Augusto Duprat e sua familia, Luiz An-tonio F. Rodas, Francisco Antônio Cavai-cante Mello, H. Moreira de Carvalho, P. daSilva Camara, Manoel da Gosta M. Júnior,Ramiro Antônio da Costa, Antônio Luiz dèFaria, Antônio Dias d'01iveira, Miguel Fio-rencio, soldado Cicilio - Pereira da Silva,João Francisco da Silva, Henrique AvelinoR. Guimarães, 1 sargento, Manoel da Luz,Pierre Mypolete Gerard, Jean Echegoyeu,Antônio Joaquim de Figueiredo, FranciscoMolmes, 1 escravo a entregar.

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JURISPRUDÊNCIAA suspensa,0 ex-i_ffifo5°3__a_-5à

c__„__»câentãa5a. THESE

A lei ecclesiastica, que dá aos bisposo poder de suspender ex-informataconscientia não foi aceita pelo* decretode 28 de Março de 1857.

Aceita, ou tolerada em Portugal, comovimos, a interpretação cerebrina dada pelacongregação do concilio ao canon Cum liones-titis do Tridentino, que investio os bispos dopoder arbitrário de. suspender e punir ex-in-

formata , conscientia todos os ecolesiasticossem distineção; a legislação portugueza sua-psou a tyrannia desse poder monstruoso,creando o recurso á coroa contra todos os

actos de, oppressão e violência das autorida-des è.juizes ecclesiastiços. -

Adoptando a legislação portüguezaj o Bra-zil adoptou também e recurso a corôái;

Assim q(ue, ü decreto de 2$ de Março de1857 não creou, nem podia crear, o,recurso acoroa, porque isso não cabia ná limitada'es-phera de um simples decreto: elíe achou-ojá estabelecido por lei. O seu fim foi única-mente, fazer-lhe algumas alterações no modode processal-o: foi regularisal-o ;e!adoptal-oá nova organisação judiciaria do Império. Enada mais. • 'i¦'¦¦¦". i:

Uma das .alterações,, feitas, na legislaçãoportugueza, e a do., §"2" art. 2- do referidodecre,to, que nega o recurso á coroa das sus-pensões è interdictos, qüe Óp bispos èxtrájü-*dialménte ou ex-inforíhata conscientia im-põe aos clérigos para sua emenda"e corrêo-ÇãO. ;' -'••.'..'".' lll* .

| D'ònde se seguei que o decreto suppõèpreexistente, aceito e estabelecido no Iinpè-rio 'ò poder

""de suspender os ecolesiasticos4x4nformata conscientia.¦¦¦¦ •#***¦',';>} •• ;-'-; ;/¦'

E esta süppôsição do pj.ècitádòn 'decretoimportará aceitação desse absurdo- élniquopoder ? Sustentamos, que não, pelas razõesseguintes:' '' tífyi

L-1—-Que a supposição do decreto é fai-sa. Esse poder não estava legitimamente—-.-.-__,__. '«Q" "«M.IWUI.VU VW »* _»*•__*__¦ _*__¦___, MlvwWiUUUV __._/ UJLUUJ.V W *.'\H\*llf \/í __estabelecido no Brazil; porque, oppondo-se senão condemnal-o á não exercer as suas orOf\ i_lt*m^n nn^iiunl __. _,_.___."! __.__... __.' _.i____ — _________ _¦»._! ' JJ ___ '1 _i __• . _ -.

gos da constituição; é uma violação flagran-te das garantias constitucionaes; ó,a sus-pensão, e por tempoindeterminado, da cons-tituição nò que diz respeito, aos direitos in-diviuuaes:de uma classe de\çidadãos:|

Logo nenhum dós poderes politicos re-conhecidos' peía constituição podia autori-sal-a, fóra dos casos declarados na mesmaconstituição.

Logo nenbuma lei ordinária podia autori-sal-a; nem por conseguinte aceitar qualquerlei estranha que a aufcorisasse.

Logo,**por maioria de razão, não o—podiafazer um simples decreto do poder execu-tivo.

Dir-nos-hão, talvez, qüe a suspensãoèx-informata conscientia ríão ó condemnação epena propriamente dita; é apenas uma me-diila preventiva e transitória, sem caracterpermanente, tendo por unico fima.emendae còrrçcçâo do paciente ; e que, por conse-quéhmáy não se pôde considerar como átten-tatoria d a*s garantias individuaes í da mes-ma sorte, que o_-nâOtfé a suspensão dos ma-gistrados e enipregadqs publico^, permittidapela mesma,'constituição. .Árt. 101 § 7-,art. 154, acto addicíoharárt. IÍ § 7. -

Não é condemnação e pena! E o queé? O que lhe falta para o^-ser. p.quèésiis-pender um sacerdote do officio e beneficio,

ao direito natural e ás garantias individuaesdos cidadãos brazileiros outorgadas pelaconstituição, como demonstramos; fiem alei canonica que o—creou, nêm a legislaçãoportugueza, na parte em que o adoptou,podiam ser aceitas e vigorar no Império. Aconstituição o — prohibe expressamente,quando no art, 102 § 14 dá ao poder-execu-tivo a faculdade de conceder ou negar o be-neplacito aos decretos dos concilios,; è. quaes

dons, honras, benefícios e dignidades, e áficar privado dos meios de subsistenèia, poi?tempo limitado ou illimitado ?' E o que' sãoestes efeitos da suspensão, senão uuia pena,e pena gravíssima ? :?

Não importa, que seja uma medida pre-ven tiva, sem caracter permanente, e decre-tada^ sem processo e sem sentença; porqued'ahi segue-se unicamente que a condomua-ção é extrajudicial e antijuridica, ea penaquer outras constituições ecclesiasticas; que J arbitraria. E muito menos ainda importa,

nao se oppozerem á constituição.' D'óhde ae I íme tenha nor nninn fim n. AniAmla _. _>__í_í:^não se oppozerem á constituição.' D'Ôhde sesegue que, se o decreto do concilio, ou qual-quer outra lei epclesiastiòa se òppozer áconstituição, não se lhe pôde conceder >bene-placito, nem por conseguinte ser aceito noImpério.

2.-— Que o decreto não podia por'si acei-tal-o. Aceitar uma lei estranha, mandal-avigorar no paiz, importa mesmo que confec-cional-a e promulgai- a; e conseguintementesó o—pôde legitimamente fazer aassembléageral legislativa, á quem exclusivamentecompete, pelo art. 15 § 8- da constituição,fazer leis, interpretal-as, suspendel-as e re-vogal-as.

O poder executivo não o—pódó fazer pormeio de decretos, cuja esphera está mui cia-ramente traçada pelo art. 102 § 12 da cons-tituição—Expedir os decretos, instrucções eregulamentos adequados á bôa execução dasleis. Assim que, o decreto suppõe. lei pre-existente; e o poder executivo pôde, pormeio delle, prover a bôa execução das leis;mas não fazel-as, suspendel-as, revogal-as,nem por conseguinte aceitai-as.

E quando esse decreto tivesse força de lei,quando fosse mesmo uma lei, não era suffi-ciente para aceitar a lei canonica que deuaos bispos esse poder discricionário e absur-do sobre o clero*. Porque

8.-—O que diz respeito as garantias indi-viduaes dos cidadãos brazileiros, não pôdeser alterado por leis ordinárias.

A igualdade do cidadão perante a lei; aresponsabilidade legal de todos os funecio-narios públicos pelos abusos que cominette*rem no exercioio de suas funoções; o nãopoder nenhum cidadão ser'punido sem serouvido e convencido; são incontestavelmen-te garantias preciosas, que tem por fim sal-vaguardar a inviolabilidade dos direitoscivis e politicos de todos os cidadãos brazi-leiros, que tem por base. a segurança in-

e de propriedade. Constituiçãodividualart. 179

O que diz respeito aos limites e attribui-ções dos poderes politicos, e aos direitos po-liticose individuaes dos cidadãos, é constitu-cional, segundo o art. 178 da constituição. Eo que é constitucionali só pôde ser alteradocom as formalidades prescriptas nos arts. 174,175, 176 e 177; e nunca pelas legislaturasordinárias—art, 178.

Semelhantemente, não podem os poderesconstitucionaes suspender a constituição,no que diz respeito aos direitos individuaes,senão nos casos especificados pela mesmaconstituição, e por tempo determinado—art. 179 §§ 34 e 85.

» Mas. a suspensão dos sacerdotes e benefi-ciados eccleí ias.i.os ex-informata consientia,isto é, setn processo, sem serem ouvidos econvencidos, e até sem recurso, e por tempoindifinido á arbítrio dos bispos, sendo estesisentos de responsabilidade legal pelos abu-sos, excessos e violências que praticarem naimposição dessa pena; é indubitavelmente

que tenha por unico fim a emenda e correc-ção do clérigo, visto como o fim principaldas penas é a emenda dos delinqüentes.

Assim que, a violação das garantias cons-titucionaes não está na pena de suspensãoimposta ao clérigo; está no modo como éimposta. E por isso não pôde ser comparadanem patrocinada com a suspensão dos ma-gÍ8trados e funecionarios públicos permitti-da pela constituição ao governo, quando obem publico exige uma repressão: porque,ali é o pobre padre suspenso, sem saberporque, sem se lhe declarar o motivo, semse lhe permittir defeza, sem recurso, e portempo indifinido; e aqui o funecionario pu-blico e ouvido antes de ser suspenso, e depoisde o ser,' manda-se-lho immediatamenteinstaurar processo pelo juiz criminal com-petente etc.

Assim quizeramos nós, se praticasse como clero.

E' necessário punir um sacerdote, um bè-neíiciado que não cumpre os seus deverres ? seus desregramentos exigem promptarepressão, sua permanência, no beneficio éperniciosa ao interesse espiritual dos fieis, oescândalo ' é grave, a demora do castigo éprejudicial ? Castigue-se o sacerdote, o bene-ficiado, mas sem calcar áos pés os direitosdo homem e do cidadão.

Eis o meio:.Seja previamente ouvido, em termo breve

o peremptório, para allegar o que lhe con-vier em sua defeza: e sondo esta improce-dente, seja suspenso, e mande-se immediata-mente instaurar-lhe processo.Assim, castiga-se o sacerdote culpado,pune-se o beneficiado criminoso', sana-se oescândalo, prove-se ao bem espiritual dospovos, põe-se a innocencia á abrigo do arbi-trario e da injustiça, tolma-so effectiva asaneção das leis penaes da Igreja, respeita-se

.0 poder judiciário que compete aos bis-pos : sem preterir as formas prescriptas pelodireito natural, segundo o qual niuguempôde ser punido sem ser ouvido e convenci-do.: sem postergar as garantias individuaesdo cidadão : sem estorvar a acção dos bis-pos; a qual se convém seja prompta cm al-guns casos, cumpre que em todos seja jus-ta: e sem enfraquecer e debilitar a sua au-toridado; porque, a força e firmeza de qual-fquer autoridade está.em não poder ella fran-quear os limites que lhe são prescriptos pe-las < leis naturaes e positivas; e nuüca noarbítrio, ^ que só serve para compromettel-a,desmoralÍ8al-a, e enfraqoecel-a por conse-guinte.

Assim, em uma palavra, consegue-se ome8mofim, sem efer preciso esse arbítrioabsurdo, contrario a todos os direitos, e quenada absolutamente pôde justificar,

Dir-nos-hão ainda, que o meio, por nósproposto, é inexequivel em certos crimesoceultos que, por sua gravidade devem serpunidos, e por sua naturezao não podem serpor- meio de processo; porque este traria a

'

dote, e td-lvep a de terceiro. E que é neste©casos, qjíe deve terlügar á suspensão ex-in-formata conscientia, sem a qual ficariam im-punes.;; 'A -

Respondemos:1.-—Que a lei cahoniòà que dá /ios bispos-

o poder de suspender;_w-i.)/o/*..ífl.í_ conscientia,não o—limita aos crimes oceultos: Ex qua-cumque causa, etiati},ipbl ocçultun^ primen, nãoquer dizer —por. crime ocçulto ¦, unicamente ;. •porque a conjüncção la.^na.<!ft'«/;i é amplfati-va, e não restritiva.. . (,.,.:.,

São os canonistas .quem, com o intuito desuavisar a tyraüníâ 'de^se

poder absurdo,.restringe-o aos crimes occuítps, dizendo que _somente nestes podem os bispos licitamente "*exercel-o : • restricção^que os.- bispos despre-sam; pois suspendem ^ex-informata conscien-tia a torto¦'Ví a direito, -uos^crimes oceultos"e públicos, graves e leves; como é gorai-'mente sabido.

j 2.*—Qué o meio que -propomos não é iuex-equivel. Njío vemos eircumstancia alguma.attendivel qüe Ôbs.e a que, üm sacerdote oubeneficiado ;accusado de orime oceulto seja,,antes de punido, ouvido pelo bispo; que esteo admitta' á defender-se; queimando instau-.rar-lhè processo perante a sua .'caria j exi- -.';

-gindq segredo dos respectivos officiaes: etambém das testemunhas, se as houver, que.saibam do facto, Sendo que, se estas o não-guardarem ligados com a obrigação do jura-mento, muito menos o guardarão semelle. Suas revelações se tornarão então, como 'diariamente observamos até pela irnpren-sa, mais perigosas e escandalosas; e dar-se^,ha sempre a publicidade, que, se quiz evitarcom o arbítrio. ' A '

8.-—Que, se em algum caso rarissimo não' ¦fôr esse meio praticavel; se o crime fôr tãooceulto, que a sua prova seja impossível:será tnil vezes preferível deixal-o impune, doque punil-o sem provas irrefragaveis: serámil vezes preferivél deixar um padre impu-ne, dó que sugeitar a sorte de todo o clero ao-'mero arbítrio de um homem sugeito ao erro,,áillusão, ao engano, aos sentimentos deivingança e a*todas as paixões.Cremos haver demonstrado evidentementea nossa these. ¦

Mas, se a lei canonica, que dá aos bisposo poder de suspender e punir ex-informataconscientia os presbiteros, .beneficiados e dig-nidades ecclesiasticas, não foi, nem podiaser, aceita no Império pelo decreto de 28 deMarço de 1857, nem por alguma, outra lei:como se tem tolerado, até o presente, que osbispos brazileiros o exet-çara ? Haverá algummotivo de utilidade publica, social oü reli-giosa, que justifique a tolerância desse abusoinqualificável ?

E' o assumpto da 6- these.,

' \=^^_£-_»í_52S.

THEATROPHENÍX DRAMATi

(ANTIGO GYMNASIO)_______ '

Empreza-Lima Penante

HOJE *;Quarta-feira 11 de Marco

!$_.__.. ficio do actor CorreiaDepois que a orchestra tiver exocutado

uma de suas melhores ouverturas, subirá áscena o disparate comicò em 1 acto, repre-sentado pelas > meninas Riosas'QÜE PAR 11

Seguindo-se pelas mesmas o interessanteduetto ?

PANELLA DO FEITIÇO ¦Continua o espectaculo com a graciosa emuita applaudida scena comioa, representa

da pela menina Julia RiosaO SB. DOMINGOS FORA DO SERIO

Terminará o espectaculo com a represen-tação do vaudeville em 1 acto

mm DO CARNAVAL' .Principia as 8 1/2.

O beneficiado espera a protecção do illus-trado publico, cuja philantropia é tão conhé-cida. »

n^kr0^Sú^mrSIÍSS__r.-r^JffiTa.^I ^ Q«^a do Menezes\

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Page 3: Anno ni Recife,- Quarta-feira 11 de Março de 1874memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1874_00241.pdfW t ' ___ m,*# *•' * '#

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Á Província

Excellente vinho verde de uva pura embarris de 5* e décimos : vende-se a rua dàMadre de Deus n, 88.

. i Í'-;BU'-'%

ANNUNGIOS*>Í*H i ._

O Dr. Luiz de Carvalho Paes d'Andrade esua mulher D. Rita Zeferina Paes d'Andra-,de agradecem de coração a, todos os' amigose parentes, que se dignaram dé acompanharaté a sepultura o corpo do sèu filho o Dr.Ernesto do Carvalho Paes d'Andrade; eainda esperam da bondade de todos elles,qae vão assistir a missa que no dia 11 docorrente, o 7* do fallecimento, se ha de ce-lebrar em o convento de S. Francisco ás 8horas da manhã.. '

tJoão dos S. Porto e sua mulher D. Emi-

lia S, da Silva Porto, \> Filhos,'agrèdo*cem cordialmente as pessoas que se digna-ram a companhar os restos mortaes de suasobrinha e prima D. Alexandrina M. de Car-valho Motta, e de novo convidam aos seusamigos e parentes para assitirem as missasque mandam celebrar Sexta-feira 13 do cor-rente no convento da Gloria ás 7 1/2 horasda manhã. >

T71ngou.i_.a-se com perfeição e preço-^commodo: rua do Noguenan. 18.*-

Sr. José PeixotoO Sr. José Peixoto, não tem acudi-

do ao chamado; já deve saber quem òchama, venha.que. só tem por fim oseu proveito. , •

Engoniacleira jNa rua de D. Maria de Souza (oú-

tr'ora das Crioulas) n. 1, primeiro an-dar, engoma-se e lava-se com promp-tidãO. '-.¦ y;, c r-"commercio

PKAgA DO RECIFE, 10 DE MARÇO DE1874—ÁSQUATRO HR.DA TARDE

aAAlgodão—àosertão 1* sorte 7$800 por 15kils. Sabbado.

. Dito—do íenedo sem inspecção 7$100 por15 kils. Sabbado. '

foito—àe dito dito dito 7$100 e 7$200por 15 kils. hontem,

Assucar —bruto bom líjj>750 por 15 kils.hontem.

Dito — bruto regular líjp600 por 15 kils.hontem.

Couros — salgados verdes 327 rs. o kil.hototém.

Cambio—sobre Londres 90 d/v 26 1/8 e261/4 d. ií'-) banco 26 d. por 1$000 hontem.

Dito— f-obre Londres, 90 d/v 26d.j->or 1$do banco.

rDito—sijhve o Porto 90 d/vJlOS O/o do ban-co. 106 de prêmio.

Dito—sobre Lisboa 90 d/v 110 O/o de pre-mio do banco.

Dito—sobre Paris, a vista 370 rs. o francodo bancos i

Dito—sobre Hamburgo 3 d/v 468 rs. oReicharch do banco.

Dito—Bobre o Eio de Janeiro 15 d/v 1/2O/o dè desconto hontem.

Dito—sobre a Bahia 8 d/v ao par hontem.* Desconto de letras—12 O/o ao anno.

Bernardino de Vasconcellos, presidente.Augusto Pinto de Lemos, secretario.*

ALFANDEGADE PERNAMBUCO IODEMARÇO DE 1874.

Rendimento do dia **2 a 9 docorrente.. . . . ... 298:426$983

Idem do dia 10................. 45:497$467

AOS CAPITALISTAS. Preciza-s tomar a prêmio a quantia de ein-

co á seis contos de reis, sob garantia n'umaimportante propriedade agricola de tríplicevalor, pagando -.se anmialmente o respeeti-vo prêmio e o capital primitivo no fim decinco annos, istopor motivos, espeoiaes que,com franqueza, serão opportunàmenteex-hibiaos á quem se propuzer fazer esse con-tracto, em cujo; caso aniiunciará por estemesmo jornal para ser procurado.

Collegio Santo Amaro <10—Eua do Hospicio—10"*•

O director J. F. Ribeiro de Souza faz sei-ente'aos illustres paes de seus alumnos é aquem possa interessar que só admiite emseu collegio alumnos, cuja idade não excedaa de 13 annos ; convidando os interessadosa virem inspeccronal-o.

Outrosim : os trabalhos escolares terãoprincipio segunda-seira, 12 doandante, ten-do o collegio os mais acreditados professorespara todas as matérias exigidas para matri-jcula"em qualquer faculdade do Império.

Recife, 5 de Janeiro de 1874.

PERFUMABIAS> DUAJtTÈ IRMÃOS teem para vender dasafamados perfumistas, Rigaud & O.*2—dePo-ris—, as seguintes perfiimarias:

Dentifricios de Kananga genuina.Cosméticos »Extracto » ' ». ...-'<•P.omada » »Sábáò ' »¦• »Agoa » •> » v';.Óleo ». »O verdadeiro extracto dc Ylangylang ete-

dos os. mais preparados como os de rtanangá.Agoa de Colônia, em grandes e pequenos

vidros e garrafas.Tintura Japoneza e muitas outras perfil*

marias finas.

Precisa-seNo Hotel das Oliveiras de um cosinheiró

que. seja limpo, e fiel, de um criado paracarregar comidas para os. assignantes e fa-zer os serviços do mesmoHotel, assim comode um bom caxoiro.* Quem estiver n'estas con-dicções dirija-se £iomesmo Hotel que acharácora quem.tratar na rua do. Caju, esquinada rua de Santo Amaro n. 40.

TsI AOS HABITANTES DE NAZARETH, £W.\ PAU DALHO e limoeiro 8

Á Francisco Rodrigues Guimarães, Dr. ^j^ èm medicina pela faculdade da Bahia, íp% fixou a sua residencie na Cidade de Na- OU zareth, onde offerece seus serviços me- 3çt dicos a quem quizer honral-o.com sua *wK confiança: açode a chamados para fora R$ da cidade e também para Páo d'Alho •%% Limoeiro, mediante retribuição rasoa- $58S vel. ¦•• n

Pt

843:924$450

Navios a descarga para o dia 11 docorrehte*Baíca noruega Capella, (atracado) merca-

dorias para alfândega.Escuna allemã Jocobina, (atracado) mer-

cadorias para alfândega.

Brigue francez Mines de Souinack II, mer-cadorias para o.iráp.iche da alfândega.

Escuna ingleza Fiorence, mercadoriaspara alfândega.*

Barca franeeza Minerva, tijollos e telhaspara o trapiche Conceição para despachar.

Patacho portuguez Graciosa, pedras decantarias para o trapiche Conceição paradespachar.

Brigue inglez Marg, bacalhau já despa-chado para. o trapiche Conceição.

Barca ingleza Paregero9 bacalhau já des-pachado para o trapiche Conceição.

Darca ingleza Hermione, bacalhau já des-pachdo para o trapiche Conceição.

Barca americana May Guecn, farinha jádespachado para o Cães d'Apollo. .

Brigue inglez 'Rosdi, carvão já despacha-do para ó Cães d'Apollo.

Barca portugueza Josephiua II, gênerosnacionaes para o trapiphe da CompanhiaPernambucana.

Barca ingleza Catnsbroolc, carvão já des-pachado para o Cáes d'Apollo.

_______ "^l_3xporta$í&4ft \

DIA 9 DE MARÇO

Vapor portuguez Julio Diniz, Porto, car-reg. J. Josó Azevedo 2 barricas assucar^b.com 70 kils.—O mesmo 1 caixa de doce com50 kils.—E. B. Rabello & C. 100 pipas deaguardente com 48000 litros.—J. G. Costa1 barrica farinha de mandioca 85 kils.—Ornesmo 3 barricas assuéar b. com 90 kils.—Manoel G. Martins 1 sacca algodão com 30kils.—Texeira >& Primão 2 caixas rapadurascom 167 kils.—Keller & C. 2 caixas docecom 50 kils.

Patacho portuguez Qracioza, Lisboa, cãr-reg. Silva Guimarães & C. 50 pipas aguar-dente com 24000 litros.

.Barca portugueza Joven Adelaide, Lisboa,carreg. A. Loyo 1086 couros salgados com13082 kils.

Vapor francez Ville de Bahia,J?ü,viz,carreg.D. Manoel B. Barreto 2 caixas doce com 30kils.

Barca franeeza Jean Baptista, Havre, car-reg; H. & Labille 462 couros salgados com9702 kils.

Navio inglez Si. Louiz, Canal, carreg. Kel-ler

'& 0. 237 saccas algodão com 16968 kils.

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$ Bacharel Antônio Annes J. Pires %¦W 6—PRAÇA DE "PEDRO^ II—6 ~W

rfi Na rua dos Martyrios n. 99lava-se^ e engomma-se com per-feição.

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Preciza-se alugar uma escrava quesirva para vender pelas ruas ; na ruado Coronel Suassuna n. 122.

Navio ingloz Lavinia, Liverpool, carreg.Keller & 0.153 saccas algodão com 11415l/2ltils.-

Navio inglez Petèchehe, Liverpool carreg..Keller & C. 100 saccas algodão com 7484kils.

Polaca hespanhola Nicasiu, Rio da Prata,carreg. P. Carneiro & C. 100 barricas assu-car m. cem 11490 kils.*—0 mesmo 625 bar-ricas assucar b. com 71228 kils.

Brigue inglez *FVf//h7/.-, Rio da Prata, car-reg. A. Loyo 50 pipas aguardente 24000 li-[tros. — 0 mesmo 644 barricas assucar b..'com

82105 kils.Navio **hespanhol Prim, Rio da Prata, car-

reg, A. Cordeiro, 400 barricas assucar b.com 41851 kils.—O mesmo 10 pipas aguar-dente com 4800 litros. (

Portos do ínterioriHiate nacional João Valle, Natal, car-

reg. Fraga & Rocha 2 barricas asaucar b.com 165 kils.

Barcaça Haldé, Macáo, carreg. J. C. Fi-gueira 20 barris mél com 9p0 litros.

Patacho nacional Árabe, Rio de Janeiro,carreg. José Licio & Filho 470 saccas assu-car b. com 30000 kils.

Vapor nacional Bahia, Pará, carreg. J.,Licio & Filhos 80 barricas assucar b. com1796 kils.—E. A. Burle & C. 10 barricas as-sucar b. com 658 kils. — Maranhão, T. P.Machado Bastos 24 barricas' assucar b. com1553 kils.—João Ramos & Machado 10 bar-ricas assucar b. com 658 kils.

Brigue portuguez Relâmpago, Pará, car-reg. Manoel Joré Costa 30 pipas aguardentecom 14400 litroá.

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se de uma de leite forra ou escrava.

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trapiches d'alfandega dodia 2 a

Dia 10:,Trapiche d'Alfandega vapor.

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Glasgow — 38 dias, barca hespanhola D.Juana,àe 296 toneladas, capitão JuanFrancisco Brase, equip. 12, carga carvão,a Brown Thonson & C.

dia 10 .ENTRADAS

Rio, de Janeiro — 6 dias, vapor portuguezJulio Diniz, de 880 toneladas, comman-dante Joaquim José Contente, equip. 50carga variós gêneros a E. R. Rabello & C.

Liverpool por Liiboa—20 dias, sendo do ul-timo poito 12, vapor inglez Aconcayua, de1120 toneladas, commandante J. Weavei,equip. 116, carga vários gêneros, a Wil-son Rowe & C.

SAHIDASParahyba—patacho inglez Blaclmood, capi-

tão Ri Palfrey, em lastro de areia..Canal—patacho inglez Solario, capitão M.

M. Leood, carga assucar.Rio Grande do Sul—patacho brazileiro Da-

vid, oapitão A. Costa, carga assucar e ou-tros gêneros.

Page 4: Anno ni Recife,- Quarta-feira 11 de Março de 1874memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1874_00241.pdfW t ' ___ m,*# *•' * '#

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Esta companhia encarrega-se do serviçomarítimo de conducção de' carga e passa-geiros entre os portos do Brazil e -Portugual,com a possivel regularidade, para o que pos-sue os seguintes navios:

Galeras—America, Europa, Adamastor,Castro II., Saudade, Fortuna, Vaseo daGa-ma, índia, Lisboa.

IVTp^fvP Barcas—-Maria Carolina, Claudina, Hu-lT-J-UOllt/ milckde, Joven Adelaide, Admirável, JoséPessoa habilitada offerece-se para | PÍJÍUR> Veueedora.

ensinar portuguez, francez, geMra- Mí^fcfiWS }í:iV'm cltí

5el/m? • si- i», v -°, oaliul.ns lixas (s>ilvG casos de íorea maior)pkiae historia, por preço commodo; em di«SnnnunciU>Kcomant*ecd<meia.em algum engenho ou fazenda: quem Preços os mais ç.guit ativos;precizar annuncie por este jornal, E' permitido pagar fretes e passagens nos

portoa .;«. partida ou do dastino. AcceitSo-se eommissòes o consignações.'

AGENTES NO BRAZILOs consignatanos dos navios da Companhia

Escriptorio c cede na cidade do Porto,praça de Carlos Alberto n. 182.

Directores:— Manoel Antônio da Silva,Florindo José Teixeira de Carvalho,. João An-tonio da Foncem VasconceHos.

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que angariarem. »»»igaai.ui a nas condições dasTada a correspondência e pedidos devem ser dirigidos á tvnoffraWi,;* ii* rdirecção a F. A. da Costa. DJP°g\»pina da Luz, com

Redactor da LuzP»aa de Gonçalves Dias n. 60

T}- ^ T . T . ; Rio de JaneiroKio de íaneiro, Janeiro de 1874.O 3/ «ano principiou a 4 de Janeiro de 1874.

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