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DIRECTOR- OERENTE: SERVULO DO AMARAL REDACÇÂO E OFF1CINAS Rua Cunha Mattos FOLHA L^4r* w/»>; *^2j^Jra^ i ''^iiifiiMir^^9^c^f?^Cc^ IVfk /\m^PBBHÍ k *wr\ I JoFDal poUtico e notic,ftSO I I ¦ I ¦ M P®*^ li | segundaphase i IIrm I 1 I I ' I I Pütllll!a,8ii ^anaimeiiie I End. telegraphico: FOLHACRE I Território do Rcce-Brasll <ü*- RIO BRANCO, 31 DE OUTUBRO DE 1926 «od* Hnna KUI-num. 5«5  Fazenda Palmares i IMPRESSÕES - DE- J. PAULO NORBERTO | desembargador Alberto augusto 3Dinte i& 0 primeiro capitulo de um livro que o auetor estava terminando quando a morte o arrebatou Festas em honra á sua data natalicia A mais bella das batalhas é, para mim, aqudla que se tra- va entre o homem e a Nature- za. Aquelle a lasgar novos horizontes, a abrir caminhos novos para a marcha vertigi- nosa do progresso; esta a de- fender temerária os seus do- minios, as obras todas de sua sciencia mysteriosa. Quando o luetador homem é um desses espíritos.privile- giados, para os quaes não ha impossíveis na vida, a lueta assume, então, proporções ver- dadeiramente gigantescas! E não raras vezes a Natu- reza, empolgada pela tenaci- dade do adversário pugnaz, cede afinal o passo ao batalha- dor formidável. •*\ -' Eu tive ha po*uco a ventura infinita de contemplar o palco immenso, onde uma dessas batalhas está travada ha mais de vinte annos. Quem quer que seja que vi- site pela primeira vez a fazenda Palmares, si não for um indi- viduo destituido por completo de sentimentos humanos, ha de experimentar forçosamente u- ma impressão maravilhosa de deslumbramento e de orgulho. De deslumbramento deante do que ali realizou e está realizando a vontade bronzea de um homem; de orgulho, por pertencer á sua espécie! E quem ouvir da bocca desse homem, feito com pa- lavras simples, sinceras e pu- ras, sem atavies de língua- gem, ó histórico de sua obra: as peripécias, os tropeços, as difficuldades, os obstáculos enfrentados e vencidos; os immensos esforços emprega- dos; a somma voltuosa dos capitães despendidos, ficar-lhe- á votando, insensivelmente, uma dessas admirações que perduram sempre, que não de- finham nunca! Começando do nada, sem auxilio de ninguém, a arras- tar destemeroso a fúria dos preconceitos, caminhando sem tergiversações pelo caminho traçado, elle conquistou, de- grau por degrau, posto por posto, a sua actual posição ua sociedade e no commercio. Posição invejável e solida, porque foi construída sopre a base da mais illibada hones- tidade. Tendo adquirido por com pra o seringal «Itú», vasta extensão florestal, subindo um dia ao mais alto ponto de suas mattàs, elle concebeu, espirito atilado e pratico, vi- são segura e larga, a idéa gran- diosa de estabelecer ali uma fazenda pastoril e agrícola. Ouvindo sempre dos seus amigos e dos collegas pala- vras de desanimo, gestos de incredulidade nos resultados finaes, exemplos de fracassos em emprehendimentos conge- neres; abandonado pelos po- deres públicos, que tinham o d ever de auxilial-o, pois o que pretendia fazer não Sr. coronel Honorio Alves das Neves, honrado bandeirante acreano e proprietário do seringal Itú e da fazenda Palmares, dois estabelecimentos modelares única e pessoalmente utilita- O seu ; éco, reboando can- rio, mas de vantagem collectiva; gloroso pela matta a dentro, só.sem nenhum estimulo, am- foi o aviso vibrante de que a '¦¦-*- batalha estava travada! Iam enfrentar-se, em lueta aberta e decisiva, o Homem e a Natureza. A floresta que se julgava invulnerável no emmaranha- mento dos seus galhos, das suas folhas e dos seus cipós na couraça dos seus espinhos, na espessura dos seus troncos, na majestade de suas frondes, começou a recuar. Foi recuando, vagarosamen- te, palmo a palmo, metro a metro, mas foi recuando para os quatro pontos cardeaes! E desde aquella época até hoje, não mais cessaram alli os ru- mores característicos da bata- lha. Porque a batalha continua! Mas, agora, um dos lu- ctadores contempla com orgu- lho a grandeza de sua obra, e colhe, ditoso, os fruetos que ellrproduz! Deante dos seus olhos em- bevecidos, se estende o hori- zonte que elle rasgou na es- pessura da matta; aos seus ou- vidos chegam acariciantes as palpitações da vida rumorosa da fazenda e o seu coração estremece a cada instante ao recordar dias longínquos de esperanças, transformadas hoje em realidades felizes! Esse luetador sem macula intrépido e generoso, chama- se Honorio Alves das Neves. Leitor amigo, guarda na tua memória este nome. Elle é um exemplo nobilissimo de perseverança e amor ao tra- balho, de patriotismo, de e de honradez! parado apenas pela resolução inabalável de realizar o seu sonho, elle iniciou a lueta ! Possuidor, que já,era, de sólidos meios econômicos, po- deria ir desenvolver a sua ac- tividade em outro ambiente de maiores e melhores recursos, onde fácil lhe seria conquistar ao mesmo tempo o lucro com- pensador immediato e o re- pouso confortante. Coração feito de gratidão e lealdade, alma spartana dos ca- valheiros antigos, lembrou-se, porem, de que fora no Acre que fizera sua fortuna, que firmara o seu credito, que conquistara pelos seus actos, pelo valor de sua palavra, o respeito de seus pares, a consideração da sociedade, o acatamento de uma população inteira. Quiz, assim, recompensar a região ubertosa e bôa, que o recebera outróra tão gênero- samente, que lhe abrira, magna- nima, as portas da riqueza. Us c^itaes que aqui ga- nhára com tantos sacrifícios, em annos seguidos de traba- lho constante, labor quoti- diano, aqui ficariam, conver- tidos em obras de progresso, em marcos de civilização, em exemplos materiaes e concretos de amor ao solo, de reconheci- mento á terra fecunda e bem- fazei a. Impávido na acção, resolu- to no querer, enfrentou sem vacillações, galhardamente, o inimigo temível 1 E a primeira machadada fcriu certeiramente o tronco secular de um gigante Hontem a nossa Rio Bran- co, num gesto carinhoso e es- pontaneo, levou a effeito a festa que preparou para com- memorar a passagem do an- niversario natalicio do vene- rando sr. desembargador Al- berto Augusto Diniz, digno e honrado governador do Ter- ritorio. * * Iniciando o progranuna, realizou-se, ás 8 horas da manhã, no jardim da praça Tavares de i.yra o garden-party offereci- do ás crianças, que ali compareceram em grande numero, destacando-se os alurnnos das escolas municipaes da capi- tal, do grupo escolar e do apprendizado agrícola, que se apresentaram incorpo- rados, devidamente formados e acompa- nliados das respectivas professoras e pro- essores. A praça esteve concorriclissima, vendo- se ali a presença de s. ex.,o desembarga- dor governador, dr. chefe de policia, co- roncl s.-crelario ge.al, commandante da Força Policial, todas as autoridades fe- derais e municipaes, a alta sociedade riobranquense e o publico em geral. Quatro barraquiuhas artisticamente construklas estavam dispostas no jardim, onde se procedeu primeiramente á dis- tribuição de bon-boiis e doces finos di- versos á criançada, fazendo-se em segui- da a entrega de bandeirinhas nume' radas, com o dístico :—"Salve, desem- bargador Diniz"; e proseguiudo se de- pois a extracçãó de prêmios que ditas bandeirinhas davam direito á pelizada. Abrilhantou o acto a banda de mu- •dica da Força Policial, executando se- lectos trechos musicaes. O representante da FOLHA, desde ás 7 horas da manhã no palacete da resi- dencia de s. ex., constatou ali a piesen- ça das seguintes pessoas que foram cum- primeutar o illustre anniversarianle : Dr. Souza Ramos, coronel Laudelino Be- digno, major Manoel Duarte de Menezes, Officiaes da Força Policial, dr. Flavio Baptista, dr. Alberto Martin, dr. Alvim Filho, coronel Oliveira Rola, dr. Juvenal Antunes, Funccionarios da secretaria do governo do Território, Funccionarios da chefatura e delegacia de policia, Funccio- narjòs da intendencia municipal, Func- ciouarios da mesa de rendas, Funcciona- rios da estação radiographica, des. Djal- ma Mendonça, dr. Salvador Silva, dr. Francisco Gonçalves Campos, dr. Oio- vanhi Costa, coronel Inuocencio Lopes, capitão Julio Mascarenhas, Militão Lo- pes, Pascos Oalvao, Pedro Lopes, phsr- inaceittico Nilo Beserra, dr. Lopes de Aguiar, pluumaceutico Rodrigues Leite, Manoel Qoni°s do Valle, tabellião An- tonio Rebello, Rachicl Amitn, José Alves Maria Barbosa e Branca Campos Perei da Costa, Wadhy Koiiri, Domingos As mar, Aziz D. Abucater, Kassem Qan- dor, dr. João Mendes de Carvalho, Miguel Bader, Ibrahin Furath, coronel Honorio Alves das Neves, commandante Eduardo Sisson, Raymundo Diogenes, Manoel Thiago de Araújo, padres José Albarelli e Julio Maltioli, Severino Fer- nandes, dr. Caio Valladares Fillio, Anni- bal Paiva, Levy de Moura, Jokainan Campos Peieira, Francisco Moura Ca- brai, Joathan Soares, dr. Aderson Perdi- gão e senhora, Alfredo Ferraz, dr. Ama- najós Araújo, dr. Pereira Lima, por sit pela revisia "Ceres", de São Paulo, e pe- Ia "Folha do Acre"; Dunas Weyne, dr. Mano de Oliveira, Elpidio Martins, dr. Mario Alvarez, José Sapha, dr. Hélio A- breu, dr. Frauko Ribeiro, Antônio Braga, Rola, Antônio Raulmo de Moura, coro- nel Francisco Manoel, Dano Maia e se- uhorinha Acácia Maia, Alfredo A. Mei' ra, Jose Rebouçai, Juvenal Montanha, Qregorio Alves de Mello, Alumnos do Aprendizado Agricola, dr. Antônio Ino- josa Varejão, Milton Braga Rola, Benja- mim Araújo, dr. Achiles Peret e Servu- Io do Amaral. Enviaram caitas e cartões de felicita- ções: Manoel de Oliveira Pinto e fami- lia, Jose Martins da Costa, Artliur Mon- tentgro, dr. Almeida Couto e família, Assef Ziedi, dr. Bento Qhiguilhone e José Edmundo de Seixas. A's 11 horas da manhã, quando o re- presentante da FOLHA deixou o pala- ceie da residência, s. ex. o sr. des. Al- berto Diniz recebia rádios procedentes de Xapury e Senna Madureira e ainda cum- primentos de pessoas da nossa sociedade. NO GRUPO ESCOLAR Seriam 6 horas da tarde quando s. ex. acompanhado de suas casas civil e mili- tar deu entrada no edifício, recebido de pelos presentes ao som de formosa composição musical, O salão ostentava riça e caprichosa or- namentação, que auxiliada pelo effeito deslumbrante da luz electrica em lampa- das de variadas ceres, formavam um conjunto distineto e agradável. Após a execução da Viuva Alegre, ao piano, deu-se inicio ao chá, em mesas artisticamente dispostas. Foram servidos sandwichs, pasteis, croquetes, doces, sor- vet;, chá, café, champagne, licores, etc. Depois do ciiá iniciaram-se as dansas e o concerto com o seguinte programma: A viuva Alegre, de Frnnz Lehar, pe- los srs. Pedro Vasconcellos, Jayme Placi- do, Julio Lima, Fnncisco Araújo e Adol- pho Alencar, sob a direcção da profes- sora senhorita Hilda Leite. Ernani, de Verdi, ao pianno pela se- nhonta Hilda Leite, Cavallaria Rusticana, de Mascagni por um sexteto composto das Senhori- nhas Maria Baptista, Jandyra Oliveira, ia, e srs. Thadcu Macedo e Álvaro Vas- concellos. Traviata, de Verdi, ao piano, a quatro mãos, pelas senhoriulias Hilda Leite e Jandyra Ribeiro. Meditando, canto pela setihorinha Cia- risse Baptista. O Flirt, canto pela senhorinha Maria Baptista. Voz do Coração, romance pelas se- nhorinhas Maria Baptista, Jandyra Oli- veira, Maria Barbosa e Branca Campos Pereira e os srs. Thadeu Macedo e Alva- ro Vasconcellos. Garota, fox-trot, pela senhorita Jan- dyra Oliveira. Preto e Branco, samba, pelas meninas Eudoxia e Nila Costa. No chá dan9ante, além de cavalheiros da alta sociedade riobranquense, nota- mos mais a presença das seguintes exmas. famílias : Senhoras: dr. Flavio Biptista, coro- nel José da Silveira, coionel Marcos Oli- veira, coronel Gualter Ribeiro, Manoel Rodriguez, dr. Franko Ribeiro, dr. A. Peret, major Diogenes Oliveira, capitão Julio Mascarenhas, pharmaceutico José Rodrigues Leite, dr. Mario de Oliveira, Campos Pereira, dr. Giovanni Costa, Ja- cintho Paiva, dr. Aderson Perdigão, co- runel Innocencio Lopes, Thadcu Mace- do, Amaro Costa, Possidonio Cunha, co- roncl Oliveira Rola, dr. José de Mello, Cunha Mendes, Martins Dutra, Raymun- do Machado, Libraçon Pinheiro, Ale- xandie Zeke, Plácido de Mello, profes- soras Alice Sangreman, Elisa Linhares e Gonçalinha Sombra, Riymundo Dio_e- nes. Senhoritas: Clarisse e Maria Baptista, Maria Luiza Hidalgo, Rosi Celeste, Ali- ce Pontes, Petronila Guimarães, Jarina Diogenes, Jandyra Oliveira, Jandyra Ri- beiro, Rachel Dourado, Acácia Maia, Clesinha Hollanda, Dulce e Nair da Sil- veira, Dalila Cravo, Pérola e Esmeralda Vieiia, Maria Barbosa, Thereza, Nina e Albertina Souza, Araripina Araripe. Ma- ricota Martins, Dolores Teixeira, Maria de Lourdes, Branca Campos e Elvira Sombra. A carinhosa festa de homenagem pio- longou-se até alta madrugada, entre sor- risos de alegria e de fraternidade, rece- bendo os seus organisadores os mais francos elogios. * A FOLHA aproveitou a passagem da grata ephemeride para distribuir com os pobres a quantia de 170§000 que para esse fim lhe foi enviada dias antes- * A s. ex. sr. desembargador Alberto Diniz, renovamos aqui as nossas felici- tações e o nosso protesto de solida- liedade. wm m^*m ndüügada PAULINO PEDREIRA Emquanto permanecer no Estado do Amazonas, acceiia o patrocínio de causas, quer tio foro da capital, quer para as comarcas do interior. Incumbe-se de cobranças. Avenida 7 de Setembro, 51, /.° andar. MANAOS. Eden-Cinema lhe era ida floresta! HOJE-Desilludida. A' tarde-Matinée infantil. Brevemente-Torpedeamen- to da Oceania. Capwtará m fóco Na quarta-íeirr. ultima teve lo- gar mais uma audiência do pro- cesso tobre os sucessos de Capa- tara, Decorridos em julho de 1925. A acção do óleo de figado de bacalhau é lenta. Por isso é necessário peisistencia, quando se toma a Emulsão de Scott, cujo uso continuado produz os resulta- dos os mais satisfactorios. Chamamos attenção para c novo vi- dro grande que contém mais Emulsão do que dois vidros pequenos e custa me- nos em proporção. Effeitos*da Revisão (Do serviço telegraphico do " Jornal do Commercio*, de Mandos, edição de 17 de setembro) FIGURINOS e REVISTAS - Recebeu a Casa Primavera. O juiz seccional e Albu- querque, do Districto Federal, declarou-se incompetente para conhecer duma acção ordi- naria proposta, ai legando que a revisão tirou á justiça fede- ial o processo e julgamento de litígios entre partes em Estados diversos. Correios Assumiu o seu posto na contadoria da administração dos correios do Ama- zonas e Acre, em Manaos, o dr. Antônio Krichanã da Silva, que se achava em goso de licença. Hontem chegou de Brasilea o contra- ctante sr. Pedro Gomes. A 2 de novembro a agencia desta ca- pitai despachará malas para Plácido de Castro. Partirá a 5 do mez entrante para o alto Acre, em canoa, o contractante da linha Rio Branco-Brasilea. Nos últimos dias do mez que hoje fin- da a agencia desta capital recebeu e dis- tribuiu 50 malas. —No Pará falleceu o general Antônio Constantino Nery, ex-gc- vernador do Amazonas. í Bazar Rio Branco O BAZAR RIO BRANCO, de propriedade do commerciante sr. Kassem Oandor, acaba de passar por uma grande reforma material. Com vistoso e amplo salão de exposição e variado stock de mer- cadorias, o «Bazar Rio Branco» é um estabelecimento que, pelo seu aspecto elegante e asseiado, de- monstra o gosto e o adeantamen- to do seu proprietário. Parabéns á nossa capital.

memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/101478/per101478_1926_00545.pdf · e colhe, ditoso, os fruetos que ellrproduz! Deante dos seus olhos em-bevecidos, se estende o hori-zonte que elle

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DIRECTOR- OERENTE:

SERVULO DO AMARAL

REDACÇÂO E OFF1CINAS

Rua Cunha MattosFOLHA

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End. telegraphico: FOLHACRE I

Território do Rcce-Brasll <ü*- RIO BRANCO, 31 DE OUTUBRO DE 1926 «od* Hnna KUI-num. 5«5

 Fazenda Palmares i IMPRESSÕES- DE-

J. PAULO NORBERTO| desembargador Alberto augusto 3Dinte

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0 primeiro capitulo de um livro que o auetor estavaterminando quando a morte o arrebatou

Festas em honra á sua data natalicia —

A mais bella das batalhas é,para mim, aqudla que se tra-va entre o homem e a Nature-za. Aquelle a lasgar novoshorizontes, a abrir caminhosnovos para a marcha vertigi-nosa do progresso; esta a de-fender temerária os seus do-minios, as obras todas de suasciencia mysteriosa.

Quando o luetador homemé um desses espíritos.privile-giados, para os quaes não haimpossíveis na vida, a luetaassume, então, proporções ver-dadeiramente gigantescas!

E não raras vezes a Natu-reza, empolgada pela tenaci-dade do adversário pugnaz,cede afinal o passo ao batalha-dor formidável.•* \ -'

Eu tive ha po*uco a venturainfinita de contemplar o palcoimmenso, onde uma dessasbatalhas está travada ha maisde vinte annos.

Quem quer que seja que vi-site pela primeira vez a fazendaPalmares, si não for um indi-viduo destituido por completode sentimentos humanos, ha deexperimentar forçosamente u-ma impressão maravilhosa dedeslumbramento e de orgulho.De deslumbramento deantedo que ali já realizou e estárealizando a vontade bronzeade um homem; de orgulho,por pertencer á sua espécie!

E quem ouvir da boccadesse homem, feito com pa-lavras simples, sinceras e pu-ras, sem atavies de língua-

„ gem, ó histórico de sua obra:as peripécias, os tropeços, asdifficuldades, os obstáculosenfrentados e vencidos; osimmensos esforços emprega-dos; a somma voltuosa doscapitães despendidos, ficar-lhe-á votando, insensivelmente,uma dessas admirações queperduram sempre, que não de-finham nunca!

Começando do nada, semauxilio de ninguém, a arras-tar destemeroso a fúria dospreconceitos, caminhando semtergiversações pelo caminhotraçado, elle conquistou, de-grau por degrau, posto porposto, a sua actual posiçãoua sociedade e no commercio.Posição invejável e solida,porque foi construída sopre abase da mais illibada hones-tidade.

Tendo adquirido por compra o seringal «Itú», vastaextensão florestal, subindo umdia ao mais alto ponto desuas mattàs, elle concebeu,espirito atilado e pratico, vi-são segura e larga, a idéa gran-diosa de estabelecer ali umafazenda pastoril e agrícola.

Ouvindo sempre dos seusamigos e dos collegas pala-vras de desanimo, gestos deincredulidade nos resultadosfinaes, exemplos de fracassosem emprehendimentos conge-neres; abandonado pelos po-deres públicos, que tinham od ever de auxilial-o, pois o quepretendia fazer não

Sr. coronel Honorio Alves das Neves, honrado bandeiranteacreano e proprietário do seringal Itú e da fazenda

Palmares, dois estabelecimentos modelares

única e pessoalmente utilita- O seu ; éco, reboando can-rio, mas de vantagem collectiva; gloroso pela matta a dentro,só.sem nenhum estimulo, am- foi o aviso vibrante de que a'¦¦-*- batalha estava travada!

Iam enfrentar-se, em luetaaberta e decisiva, o Homem ea Natureza.

A floresta que se julgavainvulnerável no emmaranha-mento dos seus galhos, dassuas folhas e dos seus cipósna couraça dos seus espinhos,na espessura dos seus troncos,na majestade de suas frondes,começou a recuar.

Foi recuando, vagarosamen-te, palmo a palmo, metro ametro, mas foi recuando paraos quatro pontos cardeaes! Edesde aquella época até hoje,não mais cessaram alli os ru-mores característicos da bata-lha. Porque a batalha continua!

Mas, já agora, um dos lu-ctadores contempla com orgu-lho a grandeza de sua obra,e colhe, ditoso, os fruetos queellrproduz!

Deante dos seus olhos em-bevecidos, se estende o hori-zonte que elle rasgou na es-pessura da matta; aos seus ou-vidos chegam acariciantes aspalpitações da vida rumorosada fazenda e o seu coraçãoestremece a cada instante aorecordar dias longínquos deesperanças, transformadas hojeem realidades felizes!

Esse luetador sem maculaintrépido e generoso, chama-se Honorio Alves das Neves.

Leitor amigo, guarda na tuamemória este nome. Elle éum exemplo nobilissimo deperseverança e amor ao tra-balho, de patriotismo, de fé ede honradez!

parado apenas pela resoluçãoinabalável de realizar o seusonho, elle iniciou a lueta !

Possuidor, que já,era, desólidos meios econômicos, po-deria ir desenvolver a sua ac-tividade em outro ambiente demaiores e melhores recursos,onde fácil lhe seria conquistarao mesmo tempo o lucro com-pensador immediato e o re-pouso confortante.

Coração feito de gratidão elealdade, alma spartana dos ca-valheiros antigos, lembrou-se,porem, de que fora no Acre quefizera sua fortuna, que firmarao seu credito, que conquistarapelos seus actos, pelo valor desua palavra, o respeito deseus pares, a consideração dasociedade, o acatamento deuma população inteira.

Quiz, assim, recompensar aregião ubertosa e bôa, que orecebera outróra tão gênero-samente, que lhe abrira, magna-nima, as portas da riqueza.

Us c^itaes que aqui ga-nhára com tantos sacrifícios,em annos seguidos de traba-lho constante, dê labor quoti-diano, aqui ficariam, conver-tidos em obras de progresso,em marcos de civilização, emexemplos materiaes e concretosde amor ao solo, de reconheci-mento á terra fecunda e bem-fazei a.

Impávido na acção, resolu-to no querer, enfrentou semvacillações, galhardamente, oinimigo temível 1 E a primeiramachadada fcriu certeiramenteo tronco secular de um gigante

Hontem a nossa Rio Bran-co, num gesto carinhoso e es-pontaneo, levou a effeito afesta que preparou para com-memorar a passagem do an-niversario natalicio do vene-rando sr. desembargador Al-berto Augusto Diniz, digno ehonrado governador do Ter-ritorio.

* *Iniciando o progranuna, realizou-se, ás

8 horas da manhã, no jardim da praçaTavares de i.yra o garden-party offereci-do ás crianças, que ali compareceramem grande numero, destacando-se osalurnnos das escolas municipaes da capi-tal, do grupo escolar e do apprendizadoagrícola, que se apresentaram incorpo-rados, devidamente formados e acompa-nliados das respectivas professoras e pro-essores.

A praça esteve concorriclissima, vendo-se ali a presença de s. ex.,o desembarga-dor governador, dr. chefe de policia, co-roncl s.-crelario ge.al, commandante daForça Policial, todas as autoridades fe-derais e municipaes, a alta sociedaderiobranquense e o publico em geral.

Quatro barraquiuhas artisticamenteconstruklas estavam dispostas no jardim,onde se procedeu primeiramente á dis-tribuição de bon-boiis e doces finos di-versos á criançada, fazendo-se em segui-da a entrega de bandeirinhas nume'radas, com o dístico :—"Salve, desem-bargador Diniz"; e proseguiudo se de-pois a extracçãó de prêmios que ditasbandeirinhas davam direito á pelizada.

Abrilhantou o acto a banda de mu-•dica da Força Policial, executando se-lectos trechos musicaes.

O representante da FOLHA, desde ás7 horas da manhã no palacete da resi-dencia de s. ex., constatou ali a piesen-ça das seguintes pessoas que foram cum-primeutar o illustre anniversarianle : Dr.Souza Ramos, coronel Laudelino Be-digno, major Manoel Duarte de Menezes,Officiaes da Força Policial, dr. FlavioBaptista, dr. Alberto Martin, dr. AlvimFilho, coronel Oliveira Rola, dr. JuvenalAntunes, Funccionarios da secretaria dogoverno do Território, Funccionarios dachefatura e delegacia de policia, Funccio-narjòs da intendencia municipal, Func-ciouarios da mesa de rendas, Funcciona-rios da estação radiographica, des. Djal-ma Mendonça, dr. Salvador Silva, dr.Francisco Gonçalves Campos, dr. Oio-vanhi Costa, coronel Inuocencio Lopes,capitão Julio Mascarenhas, Militão Lo-pes, Pascos Oalvao, Pedro Lopes, phsr-inaceittico Nilo Beserra, dr. Lopes deAguiar, pluumaceutico Rodrigues Leite,Manoel Qoni°s do Valle, tabellião An-

tonio Rebello, Rachicl Amitn, José Alves Maria Barbosa e Branca Campos Pereida Costa, Wadhy Koiiri, Domingos Asmar, Aziz D. Abucater, Kassem Qan-dor, dr. João Mendes de Carvalho,Miguel Bader, Ibrahin Furath, coronelHonorio Alves das Neves, commandanteEduardo Sisson, Raymundo Diogenes,Manoel Thiago de Araújo, padres JoséAlbarelli e Julio Maltioli, Severino Fer-nandes, dr. Caio Valladares Fillio, Anni-bal Paiva, Levy de Moura, JokainanCampos Peieira, Francisco Moura Ca-brai, Joathan Soares, dr. Aderson Perdi-gão e senhora, Alfredo Ferraz, dr. Ama-najós Araújo, dr. Pereira Lima, por sitpela revisia "Ceres", de São Paulo, e pe-Ia "Folha do Acre"; Dunas Weyne, dr.Mano de Oliveira, Elpidio Martins, dr.Mario Alvarez, José Sapha, dr. Hélio A-breu, dr. Frauko Ribeiro, Antônio Braga,Rola, Antônio Raulmo de Moura, coro-nel Francisco Manoel, Dano Maia e se-uhorinha Acácia Maia, Alfredo A. Mei'ra, Jose Rebouçai, Juvenal Montanha,Qregorio Alves de Mello, Alumnos doAprendizado Agricola, dr. Antônio Ino-josa Varejão, Milton Braga Rola, Benja-mim Araújo, dr. Achiles Peret e Servu-Io do Amaral.

Enviaram caitas e cartões de felicita-ções: Manoel de Oliveira Pinto e fami-lia, Jose Martins da Costa, Artliur Mon-tentgro, dr. Almeida Couto e família,Assef Ziedi, dr. Bento Qhiguilhone eJosé Edmundo de Seixas.

A's 11 horas da manhã, quando o re-presentante da FOLHA deixou o pala-ceie da residência, s. ex. o sr. des. Al-berto Diniz recebia rádios procedentes deXapury e Senna Madureira e ainda cum-primentos de pessoas da nossa sociedade.

NO GRUPO ESCOLARSeriam 6 horas da tarde quando s. ex.

acompanhado de suas casas civil e mili-tar deu entrada no edifício, recebido depé pelos presentes ao som de formosacomposição musical,

O salão ostentava riça e caprichosa or-namentação, que auxiliada pelo effeitodeslumbrante da luz electrica em lampa-das de variadas ceres, formavam umconjunto distineto e agradável.

Após a execução da Viuva Alegre, aopiano, deu-se inicio ao chá, em mesasartisticamente dispostas. Foram servidossandwichs, pasteis, croquetes, doces, sor-vet;, chá, café, champagne, licores, etc.

Depois do ciiá iniciaram-se as dansase o concerto com o seguinte programma:

A viuva Alegre, de Frnnz Lehar, pe-los srs. Pedro Vasconcellos, Jayme Placi-do, Julio Lima, Fnncisco Araújo e Adol-pho Alencar, sob a direcção da profes-sora senhorita Hilda Leite.

Ernani, de Verdi, ao pianno pela se-nhonta Hilda Leite,

Cavallaria Rusticana, de Mascagnipor um sexteto composto das Senhori-nhas Maria Baptista, Jandyra Oliveira,

ia, e srs. Thadcu Macedo e Álvaro Vas-concellos.

Traviata, de Verdi, ao piano, a quatromãos, pelas senhoriulias Hilda Leite eJandyra Ribeiro.

Meditando, canto pela setihorinha Cia-risse Baptista.

O Flirt, canto pela senhorinha MariaBaptista.

Voz do Coração, romance pelas se-nhorinhas Maria Baptista, Jandyra Oli-veira, Maria Barbosa e Branca CamposPereira e os srs. Thadeu Macedo e Alva-ro Vasconcellos.

Garota, fox-trot, pela senhorita Jan-dyra Oliveira.

Preto e Branco, samba, pelas meninasEudoxia e Nila Costa.

No chá dan9ante, além de cavalheirosda alta sociedade riobranquense, nota-mos mais a presença das seguintes exmas.famílias :

Senhoras: dr. Flavio Biptista, coro-nel José da Silveira, coionel Marcos Oli-veira, coronel Gualter Ribeiro, ManoelRodriguez, dr. Franko Ribeiro, dr. A.Peret, major Diogenes Oliveira, capitãoJulio Mascarenhas, pharmaceutico JoséRodrigues Leite, dr. Mario de Oliveira,Campos Pereira, dr. Giovanni Costa, Ja-cintho Paiva, dr. Aderson Perdigão, co-runel Innocencio Lopes, Thadcu Mace-do, Amaro Costa, Possidonio Cunha, co-roncl Oliveira Rola, dr. José de Mello,Cunha Mendes, Martins Dutra, Raymun-do Machado, Libraçon Pinheiro, Ale-xandie Zeke, Plácido de Mello, profes-soras Alice Sangreman, Elisa Linhares eGonçalinha Sombra, Riymundo Dio_e-nes.

Senhoritas: Clarisse e Maria Baptista,Maria Luiza Hidalgo, Rosi Celeste, Ali-ce Pontes, Petronila Guimarães, JarinaDiogenes, Jandyra Oliveira, Jandyra Ri-beiro, Rachel Dourado, Acácia Maia,Clesinha Hollanda, Dulce e Nair da Sil-veira, Dalila Cravo, Pérola e EsmeraldaVieiia, Maria Barbosa, Thereza, Nina eAlbertina Souza, Araripina Araripe. Ma-ricota Martins, Dolores Teixeira, Mariade Lourdes, Branca Campos e ElviraSombra.

A carinhosa festa de homenagem pio-longou-se até alta madrugada, entre sor-risos de alegria e de fraternidade, rece-bendo os seus organisadores os maisfrancos elogios. *

A FOLHA aproveitou a passagem dagrata ephemeride para distribuir com ospobres a quantia de 170§000 que paraesse fim lhe foi enviada dias antes-

• *A s. ex. sr. desembargador Alberto

Diniz, renovamos aqui as nossas felici-tações e o nosso protesto de solida-liedade.

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PAULINO PEDREIRAEmquanto permanecer no

Estado do Amazonas, acceiiao patrocínio de causas, quertio foro da capital, quer paraas comarcas do interior.

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Chamamos attenção para c novo vi-dro grande que contém mais Emulsãodo que dois vidros pequenos e custa me-nos em proporção.

Effeitos*da Revisão(Do serviço telegraphico do

" Jornal do Commercio*,de Mandos, edição de 17de setembro)

FIGURINOS e REVISTAS- Recebeu a Casa Primavera.

O juiz seccional Sá e Albu-querque, do Districto Federal,declarou-se incompetente paraconhecer duma acção ordi-naria proposta, ai legando quea revisão tirou á justiça fede-ial o processo e julgamentode litígios entre partes emEstados diversos.

CorreiosAssumiu o seu posto na contadoria

da administração dos correios do Ama-zonas e Acre, em Manaos, o dr. AntônioKrichanã da Silva, que se achava emgoso de licença.

Hontem chegou de Brasilea o contra-ctante sr. Pedro Gomes.

A 2 de novembro a agencia desta ca-pitai despachará malas para Plácido deCastro.

Partirá a 5 do mez entrante para oalto Acre, em canoa, o contractante dalinha Rio Branco-Brasilea.

Nos últimos dias do mez que hoje fin-da a agencia desta capital recebeu e dis-tribuiu 50 malas.

—No Pará falleceu o generalAntônio Constantino Nery, ex-gc-vernador do Amazonas.

í

Bazar Rio BrancoO BAZAR RIO BRANCO, de

propriedade do commerciante sr.Kassem Oandor, acaba de passarpor uma grande reforma material.

Com vistoso e amplo salão deexposição e variado stock de mer-cadorias, o «Bazar Rio Branco» éum estabelecimento que, pelo seuaspecto elegante e asseiado, de-monstra o gosto e o adeantamen-to do seu proprietário.

Parabéns á nossa capital.

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(COELHO NETTO)

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sabedoria das nações semiti- tão e, em essência, o plnsolo-' phia árabe.Uma pagina de Rogério

Bacon encerra mais ,/érdadei-

xo puraliomem, "TRiUi" calça- J; ginaes gregos

do forte, elegante |impermeável |ldof ™ãperam m do

íi

.•si , /lAnl gencia e duma phisolophia ara-^ te a atteneão dos senhores com- s .beS) e; éomef.feito;um ou dois

• ,S-À ,v.r... MQ MCViMlitílflnS fâ séculos, da idade média, os1 mercianles para a-b dCH,uiuiud& y arabes foram os nosos pare-1 irarCaS "EST", Calcado (te lll- Hj.dros-deu-se isso, porém an-

1 I!*4,,l<,n ^-^fc^T!*, _L_ !__,,. i ¦ g$jjtes de conhecermos os on-

laes gregos.A sciencia e a philosophia

~- __,__. kJ dos árabes não eram mais do

1 iVnt»n ItOniOlTl. ''RiHID (l "SU" i que uma rriesquinha traducçãom para nouitui, Kniu ^^ m.^ sdcnda éda phildsophia

9 PEfT, também para homem, §§hosgrep,Désdequeaore-H uRaanU» r,m-, «mihnni »VH- P cia authentica appareceu, as¦Í "BEliM paia fcCMlüld, Z.n

g mirradas traducções tornuram-yn"' nara üreaLioae alpercata É;se inúteis e não foi sem mo._£n |J(U<i L.iv.aiiv.. . ^ gltivo que todos os phiiologosuPRIÜ"em VarUíttlSSimOS mO- É|;da Renascença emprehende-

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O árabe tinha uma pátria-o deserto. Ao lado [da tenda,prompto a ser cavalgado, Jginece nervoso retouçava. pas-tavam os rebanhos de camd-los. A lança e a repábil, a mu-lher e o sol.

Errar, affrontando os ventosabrazados; errar, seguindo emfiente, sem preoecupação, can-Lindo e rindo, ainda que lhefaltasse a tamareira ou encou-trasse esgotada a fonte douasis.

Ao descebrir uma turbatransformava-se em sãlteador,investia, matava, roubava, mas,se entre os assaltados havia (uma mulher formosa, o cavai-leiro bravio abrandava-se emservo reverente e gentil, cava-lheiresco, não só a poupavacomo ainda, de joelhos, lhepedia perdão do que fizera.

O espetáculo grandioso esempre novo que lhe propor-cionava a vida errante torna-va-o poeta.

(Continua na 3.a pagina)

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- (Conclusão)—Na primavera, <as tribus en

contravam-se reunidas no vai [IV . ,lede Okhad e abi, num am- conquistando,marcava o roteiphitheatro da rochas, ao sol, ro da sua passagem, não comotodas as armas depostas! em as hordas cruéis, com.mortua-volta das tendas alvas, o audi- |na e ruirias, mas levantandotorio continha-se em silencio cidades, edifi.cando, benefiçian-para ouvir o poeta que, de pé do, já materialmente com assobre um socalco, o albòrrioz águas que iam buscar aos veiossolto ao vento, recitava. Eram porá a rega aos campos, jacantos de amor ou de guerra, protegendo a sciencia c as ar-

A multidão "manifestava-se tes, apaniguando-as e desen-

e se o poema (inoallatat) era volvendo-as com a criação deconsiderado digno da perpe- biblioteca e com os ensina-luidade levavam-no paraMec- mentos nas mesquitas.ca e suspondendo-o ao muro As matHerriaticás e a geo-da mesquita, ali o deixavam gráphi . devem lhe gratidão—como uma obra divina. Edrizi foi um dos que mais

Antar, o valente .guerreiro'concorreram para. o descobri-negro, foi um des mais ins- mento do Novo Mundo.pirados poetas árabes. Waraca,Dthman e Zaid também forampoetas estimados. Nenhum,porém, alcançou a vi; t >rja queestava reservada ao débil con-duetor de caravanas, Mah;met,filho de Abdallah, neto deAbd-el-Motalled, da trilha dosKoraischitas.

Nas suas viagens teve elleensejo de conhecer differentesreligiões, de estudar váriospovos, de ouvir os poetas dasua raça e, poeta também, tal-vez houvesse declamado osseus primeiros sonhos emOkbad, entre homens e ieba-nhos. Depois de uma caladavida solitária um dia appare-ceu inspirado—falara ao ánjpjGabriel, trazia uma missão de'Deus e um novo dogma —oKoran

O que elle trouxe da caverna do monte Hèrat foi a dis-ciplina para o nômade, òffere-cendo-lhe unia religião quecorrespondia áés seus senti-mentos—flor de poesia e cieamor, cheia de bondade, o or-valho divino e com a recofn-pensa de uma vida languidade perpetua volúpia em pa-ríiisó de esplendor, como odesertq do sol. < £

E foiYom essa grande poe-sià que elle conseguiu fazer de

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sas de goso e despertando emtodas o sentimento do Beilo.

A Arte dos árabes, tirandoalgo da índia na grandiosi-daJe avassaladora, amenisa-se,torna-se mais delicada nassuas linhas, nos seus recamos,no burilado dos seus yasamen-tos, na graça florida das suascòlurnnas.

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Page 4: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/101478/per101478_1926_00545.pdf · e colhe, ditoso, os fruetos que ellrproduz! Deante dos seus olhos em-bevecidos, se estende o hori-zonte que elle

-.¦¦¦:¦.'.,.. . :

¦ ¦ ¦.. ¦¦;í-.

/ '<&»igjl

RIO BRANCO, 31 DE OUTUBRO PE 1926

FOLHA DOia mtmmmsaMKmÊÊa^nmmwmÊm

Directcr-Gerente: Servulo do Amaral

——i—¦¦____¦——¦"ggggJ5gS^^^^^^===¦^¦ _—I— W-MBI*5*?— í

^___CHRÕNICA SOCIAL oSÈP

HALMSMJQSe a cólera que espuma, a dor que moraN'alma e destróe cada illusão que nasce,Tudo o que punge, tudo o que devoraO coração, no rosto se estampasse ;

Si se pudesse o espirito que choraVer, atravez da mascara da face,Quanta gente, talvez, que inveja agoraNos causa, então piedade nos causasse!

Quanta gente que ri, talvez, comsipo,Guarda um atroz, recôndito inimigo,Como visível chaga cancerosa...

Quanta gente, talvez, no mundo existe,Cuja ventura única consisteEm parecer aos outros venturosa!

RAYMUNDO CORREIA

i pelo exmo. ir. dr. Gonçalves Campos eJrevmo. padre Júlio Matlioli, respectiva-[mente, revestiram-se de grande solemni-'

datle e foram assistidos pnr grande nume-ro de pessoas de destaque social, amigose admiradores dos noivos.

Serviram de testemunhas o sr. • Ir. joiloMendes de Carvalho, procurador seccio-nal da Republica,e exma. senhora; e o sr.Argemiro Lima, thesoureiro da agenciados correios, e exma. smhora.

Desejamos ao novo par interminávellua de mel

Anniversatios

Fez annos no dia 24 deste mez o sr.Raymundo de Alencar Pinheiro, auxiliarda Padaria Brasil.x

Fez annos no dia 25 de outubro o sr.Virgílio Carlos da Costa.

A interessante Zeneide, filha do nossoamigo sr. Alfredo José, fez annos no dia25 deste mez.

I gressou na semana finda o nosso.ve hocamarada sr. capitão Francisco de AraujoCosta, acreano da revolução de Plácidode Castro.

Esteve nesta capital e deu-nos o pra-zer de uma visita o estimado sermgaiis-ta sr. coronel José Theotonio Fiesca.

XViajou para a Bocca do Acre o com-

merciante sr. Marcos Mello.

J{ BorrachaDurante a semana finda nem a

FOLHA nem particulares recebe-ram noticias sobre o preço daborracha.

As ultimas noticias, portanto,são as que publicamos na ediçãode 24 do mez findanle, e que nosfôiam enviadas pela conceituadafirma Gunzburger & Cia,, deManáos: Borracha 4$800-ser-namby 3$200-sernamby de cau-cho 3S300.

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ou grisalhos,voltam á côr natuial primiti-va sem ser tingidos ou queimados;

4-Detém o nascimento de novos ca-bellos brancos;

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Xapury SOLA(Carta de 25-10-926)

apury

Passou nó dia 27 do corrente a dataanniversaria da graciosa senhorita ElyiraBarbosa Sombra, irmã do seringalistasr. loão Sombra.

* •O nosso amigo sr. Jorge Cunha, esti-

mado proprietário da popular "A Bra-sileira," fez annos hontem.

A FOLHA, que tem no sr. Jorge Cunha um dos seus bons amigos, felicita-o.

*Mais um anno de existência completa

hoje a senhorita Edith Pardo.

A prendada senhorita Lilia Araújo,irmã do sr. Francisco Araújo, empregadodo Banco do Acre, festeja amanhã seuanniversario natalicio.

-Faz annos amanhã, a senhora OciliaPessoa Cavalcante, filha do agricultorsr. Horacio Pinheiro.* *

Faz annos a 2 de novembro a inte-ressante NILA, filhinha do casal sr. A-maro Máximo de Castro.

Faz annos no dia*4 de novembro o sr.Carlos Antônio de Oliveira.

; xDefluirá a 4 de novembro a data na-

talicia da gentilissiina senhorinha DalilaCravo, competente professora municipal.

X .O nosso bom amigo sr. Carlos Lobo,

estimado funeciouario do Tribunal aeAppellação, festejará a 4 de novembroa data do seu natalicio.*

Faz annos a 4 do corrente o sr. Ma-poel Martins. *

No dia 5 de novembro faz annos opequeno Ruy, filho do sr. Manoel Pe-reira do Nascimento.

* *Occorre a 6 de novembro o dia nata-

licio da pequena RISOLETA, filha docasal sr. Carlos Lobo.* *

A graciosa sennorita MIRACELLIBÁPTISTA, filha do sr. dr. F. FlavioBáptista esua virtttwsa esposa, a exma.sra. d. Ottilia de Souza Báptista, recete-rá muitos parabéns a 6 de novembropróximo, por motivo da passagem doseu natalicio. Viajantes

Capitão BALBINO MARANHÀOTPasmou alguns dias entre nós o sr. capi-tao Balbino Maranhão, nosso distinctocorreligionário e prestimoso amigo.

Ante-hontem volveu ao alto Acre oestimado cavalheiro sr. Emílio Gomes.

*O nosso amigo sr. coronel Gualter Ri-

beiro, seringalista residente no Abunaboliviano, trouxe-nos suas despedidaspor ter de seguir para aquella região, a3 do corrente, acompanhado de suaexma. familia.

O sr. major A*RMANDO JÓBIM,nosso prestante amigo e importante pro-prietario neste município è no Abunaboliviano, regressou ásua residência emCampo Esperança, uo dia 27 do cor-rente. * *

*DR. PEREIRA LIMA

De sua viagem ao baixo Acre, volveuno dia 28 a esta capital o nosso compa-nheiro dr. J. Pereira Lima.

XRegressou do Abunã, onde havia ido

a negócios, o negociante sr. AnnibalSouza. **

Regressou a Plácido de Castro, no A-bunã, o sr. Henrique Gomes de Olivei-ra, delegado de policia naquella região.

* *Volveu á sua residência, no Abunã, o

sr. capitão João Regino.*

Trouxe-nos as suas despedidas no dia25, ao regressar á sua residência no cen-tro de Capatará, o nosso prestimoso ami-go _sr. capitão Manoel do Carmo Bar-bosa.

Visitas & Agradecimentos

Na "Revista da Associação Com-mercial do Amazonas", auetorida-de no assumpto, lemos o seguin-te (edição de 18 de junho) :

«A baixa actual dos preços daborracha traz legitimas apprehen-]soes ao nosso commercio. Não,devemos estranhal-a, apesar de]tudo: era fatal, porque os preços!elevados foram o resultado de uma:acção oppressiva;—i dimiiuii.çâ.0de t'roducção do oriente, em mo

FO'.HACRE-Xapury, 30 deoutubro-Seguiu Jhontem com

i destino ao Pará, em busca dei sáude o dr. Jorge Maia, delegado

de hygiene.I Seu embarqne foi muito con-1 corrido.

COMIDAS FRIAS - Pasteisde camarão — Pasteis decarne —Quepes bem aca-

mento em que o consumo tende- bados etc. etc.ria a augmentar. Esse actooppres-sívo era°utn acto natural de defesapor parte dos plantadores inçlezes, jque reconheceram o grande erro;de jogar no mercado mundial!uma formidável quantidade de:matéria prima, sem uma cônsul-ta primordial á capacidade acqui-:sitiva do commercio manufaçtu ,reiro. !

Para remediar esse mal ofgnni-zaram o plano Stevenson, quetantos suecessos produziu duranteoanno-de 1925, e ainda hoje es-taria dando, se tivesse havidomaior cautela na exportação livre.

Tínhamos certeza, conformeprova a collecçâo desta «Revista»,que os preços altos cahiriam fatal-mente, como pensamos que che-gamos agora ao limite da maiorbaixa. A questão se resume emuma guerra aberta entre o com-

NO ORIENTAL CAFÉ'c: r- **&nrxxMmmrmputm

D. Isaura Parente de Mello

(Decorrerá no dia 4 de novembro o anniversario natalicio daexma. sia. d. Isaura Parente deMello, virtuosa conscirtt do esti-mado acreano sr. dr. José deMello.

Nossas antecipadas felicitaçõesao distineto casal.

Nâo façam acqciísí.çâo sem primeiro con-

Consoante radiographamos,foi'sa]jar 0 preço e a Qua-no dia 12 do corrente empossa- «,,„_,,_da a nova directoria do Centro,hdade da Qüe se pre-Operário. Depois de muitos an- para nG Curtume «Iranos de lethargo o «Centro» le-;r ... M , ...vantouse;solemnizatidoa posse cema" de amando V..da sua nova directoria com um ejra Lima.magnífico soirée dansante que seprolongou até alta madrugada,,na mais requintada cordialidade, j

A nova directoria está assim jcomposta: coronel Ignacio Pas-'sarinho, presidente; coronel CUu- jdino Vieira Lima, presidente ho- jnorario; major João Felippe de >Medeiros. l.° secretario; Pedro do annos> boliviano, brincando comValle Pereira, 2.o secretario, advo- uma espingarda, detonou-a con-gado Castro Vieira, orador. tra outro menino, também boli-

Ao «Centro» apresentamos, viarJOi de l0 annos.pelas columnas da FOLHA os q menor crjminoso fugiu paranossos votos de prosperidades. • 0 |a(j0 brasileiro-Na casa que durante muitos _Suicidou.se

'em Cobij in.annos uncc.onouoforum,arua j da com tro Jcoronel Brandão, n^.^d?.^ , de cocaína, a decahida Maria deoi inauguraao > «Jw dos V,a- ^.^ p

jantes», de propriedade do sr.l^ annos de idade A treslou;cada se anesthesiou aos poucos,arrancando assim, uma a uma, as

De. ffrasilgaCarta de 22-10-926

Em Cobija um menino de 14

Dr- João Mendes de Carvalho

Na semana passada esteve nesta capi-tal o sr. João Gilberto Rola, residenteem Humaytá.

Encontra-se nesta capital o nosso ami-gosr. capitão Innocencio Cunha, resi-dente em Campo Central.

O coronel JAYME DE ALENCARseguiu no dia 28 do cadente para o seuseringal Capalará.

Da viagem qne fez ao Maranhão re-

O nosso particular amigo sr. coronelMarcos Oliveira, honrado administradorda Mesa de Rendas, em dias da ultimasemana passou alguns minutos nesta re-dacção, dispensando-nos a gentileza deuma visita. _Esparsas

Em carta escripta de Pedras Salgadaj,Republica de Portugal, e datada de 28de junho, o nosso prestimoso amigo sr.major Guilhermino Bastos, sócio da casaN. Maia & Cia., desta capital, enviousuas saudações à FOLHA.

Cartório do registo ei-

vil e casamentoEntrou em goso de ferias o serventua-

rio efíectivo do registo civil e casr.men-mercio dos belligerantes podero-;t<\ sr. Francisco de Souza Júnior. ParaSOS inglezes e americanos-glier- substitui!-o foi nomeado è.issumiu asra corumum entre quem produz e func.õts_ante-hontem o sr. Jorge Lavocat.quem consome. Venceram os pri-meiros a principio, cabendo em se-guida a victoria aos segundos. A-gora, porém, tudo faz crer que omercado inglez recuperará partedo terreno perdido, e os preçosde nossa borracha vão attingirum limiteentregas da nova safra. Não de-vemos ter desalentos, e antes en-carar o futuro com segurança etranquillidade, certos de que ocommercio do Amazonas, acostu-mado a contratempos maiores, sa-berá vencer com brilho as pertur-bações que óra o agitam e amea-çam„.

Passará a 5 do corrente a datauuiiai.ua vau au...^. natalicia do sr. dr. João Mendesremunerador para as de Carvalho, procurador seccio-

nal da Republica neste Território.Parabéns.

REL.YTÜBIO

José Raymundo das Neves.Ao «Bar dos Viajantes»,attenta

a sympathia que o seu proprieta-rio frue, está reservado o papelde ser o ponto de reunião daelite local.

-Passou a 21 do corrente oanniversario da distineta seaho-rita Marisanta Passarinho, filha donosso amigo sr. coronel IgnacioPassarinho, elemento de trabalhoe sociabilidade desta terra.

A senhorita Marisanta actual-mente acha-se em Belém, doPará, como interna do Collegiode Sauta Catharina.

Nossos parabéns.—Ante-hontem chegou do altoAcre o sr. dr. José Inojosa Vare-jão, juiz municipal de Brasilea.

S. s. veiu assumir o exercíciode juiz de direito.

Acompanhado de um genro,chegou hontem a esta cidade, pro-cedente do sul da Republica, oirmão (herdeiro único) do falleci-do major José Nolasco Correiado Rego.

O nosso conselho municipalnão se reuniu para votar a lei oi-çamentaria de 1927.

Desta maneira parece que va-mos ter prorogado para o futu-ro exercício o orçamento do an-no cadente, orçamento feito noperíodo da borracha de 17$000,sob o influxo optimista de umfuturo côr de rosa.

E agora com a borracha dequatro mil e tantos réis ? Os con-tribuintes que cavem com força!

O conselho municipal deveriaolhar com mais attençâo a situa-ção já esboçada com cores tãolugubres.

Ha dias acha-se entre nós osr. José Antônio Affonso, repre-sentante da casa Ferreira, Costa& Comp., do Pará.

Hoje segue pára ahi o pres-tanle cavalheiro sr. Emilio Oomes,chegado hontem de Brasilea.

Cesamentos

Realisou-se hontem ás 5 horas da tar-de o casamento da graciosa senhoritaAntonia Iracy Filgueiras com o sr. An-tonio Qondim de Oliveira, digno escn-vão do juizo federal da secção deste Ter-ritorio. t ~; ....

, Os actos civil e religioso, presididos

DR. JUVENAL ANTUNESAdvogado

RIO BRANCO - ACRE

A' secretaria do Tribunal deAppellação agradecemos o offe-recimento de um exemplar dorelatório apresentado ao sr. mi-nistro da justiça pelo presidentesr. des. Djalma Mendonça.

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Missa-Convite0 major Manoel Duarte do

Menezes, commandante da ForçaPolicial do Território, mandão-do celebrar, no dia 2 de novem*bro vindouro, ás 8 horas, nocemitério São João Báptista, umamissa em sufíragio das almas dossoldados desconhecidos,—vempor este meio convidar as au*toridades e o povo -lesta capi-tal, para assistirem esse actode piedade christã

Coronel Honorio Alves

Hoje pela madrugada volveua Palmares o nosso respeitávelamigo sr. coronel Honorio Alvesdas Neves.

Hontem á tarde s. s. estevenesta redacção, apresentando suassaudações á FOLHA.

Bôa viagem.

suas ultimas illusões. Uma vidadissoluta a levou, de queda emqueda, ao abysmo fatal... Nãodeixou declarações. Ninguém aquisabe a súa historia, o seu nomede familia. Ella teve o cuidadode antecipadamente queimar to-dos os seus papeis e documentos.

Que bando sinistro de desgos-tos a acompanharia?

— Falleceu em Cobija a 13 docorrente, em conseqüência da ru-ptura de um aneurisma, o padreElias Valadons. Seu enterro loiconcorridissimo e feito ás expen-sas da Delegacion.

O padre Elias era muito esti-mado em Cobija e mesmo aquiem Brasilea, onde a sua educa-ção humilde e o desprendimentoque o caracterizava eram deverasapreciados.

—Um grupo de devotos iusti-tuiu nesta localidade o cirio deN. S. de Nazareth. A primeira ce-rimonia logrou attrahir grandenumero de fieis, movimentandoas ruas e o commercio; mas o'mencionado grupo já se achadesgostoso com o parocho dafreguezia. O padre quer para aigreja d'aqui o produeto de umleilão que se effectuou. O gruponão concorda. Quer, aliás, com oreferido produeto, fazer acquisi-ção de uma imagem da Virgemfestejada.

O padre discute o direito cano-'nico e sustenta que só o bispopode deliberar. O grupo discuteo direito do povo pagante.

E nada resolveram ainda.O facto é que o revmo. Nata-

lino está sempre em lucta»com assuas ovelhas.

— Assumiu o.cargo de procu-rador fiscal do município o sr.João de Barros Telles.

-D. Maria da Luz Cabral assu-min as funeções de regente daescola primaria Pratagy.

tO posto medico vem func-cionando com regularidade, ape-sar da deficiência de medica-mentos.

—No exercício de suas func

DORES RHEUMATICASDeclara em carta de 27 de Setembro

de 1911, o sr. João Macario Souza Oal-vão, residente em Bello Campo—Con-quista-Bahia, que se curou de"doresi -— -.-.- -- -rheumaitncas,, com o ELIXIR DE NO-ições esteve aqui o fiscal do im-GUEIRA, do Pharm. Chirn. João da jposto do COOSUUIO, Sr. AütonioSilvaSi,veira- Guimarães.

»...., ,n «wvuMtri*.*. K-.L-.Mi.f. INWMMM

Major M- Eusebio de Barros

Acha-se nesta capital e honrouhoje a FOLHA com uma visitao nosso presido amigo sr. ma-

jjor Manoel Eusebio de Birros,I estimado seringalista.

0 serviço do lixoVem causando má Impressão

o facto do serviço de captaçãodo lixo ter passado a ser feitopor carros puxados a bois.

Este antiquado systema, querelembra a infância do Brasil,não está, parece a nossa popula-ção, de accordo com o progressoque uma capital, sede de rico mu-nicipio.reclama.

O município de Rio Brancojá está em idade de fazer a suafita em cores mais sympathicas.

{Do Correspondente)

BAZAR BARAENSE-Grande sortimento de sedascalçados, perfumarias, etc.

O que se faz e se vendeno ORIENTAL CAFE-é bome delicioso. O café não pre-oisa mais reclamo. O cho-colate, oh! o chocolate èoptimo. O ORIENTAL nãotem rival.