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[ Editorial ]TI a serviço da normalização

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) disponibiliza para a sociedade um acervo com cerca de 10 mil normas que estabelecem requisitos de qualidade e segurança para produtos e processos. Para tornar esse conhecimento acessível, de

forma rápida e eficiente, temos utilizado cada vez mais recursos da Tecnologia da Informa-ção (TI), uma aliada fundamental.

Um exemplo é a digitalização de todo o acervo de normas técnicas, iniciativa que permitiu ao setor de TI criar novos produtos para consulta e aquisição de normas via internet, os sistemas ABNTCatálogo e ABNTColeção.

Esses sistemas impulsionaram a disseminação e a comercialização de normas em todo o país. O Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea), o Serviço Bra-sileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Ministério do Turismo (Mtur) são alguns dos usuários desses serviços, possibilitando que a normalização se integre ao cotidiano de milhares de profissionais e empresas.

Os recursos de TI, além de impulsionar os negócios, têm garantido um enorme ganho de produtividade ao processo de normalização. Por meio do Livelink, uma plataforma de ges-tão de textos disponibilizada pela International Organization for Standardization (ISO), mais de 18 mil normalizadores brasileiros acessam e participam da redação de documentos até a versão final como Normas Brasileiras.

Outra iniciativa, em fase de testes, é a realização de webconferências entre especialistas das Comissões de Estudo, reduzindo expressivamente o custo e o tempo na elaboração de normas. Já podemos afirmar que a ABNT é hoje uma organização digital, mas os investi-mentos vão continuar.

Se por um lado a TI tornou-se indispensável para os procedimentos internos da ABNT, por outro ela está no foco dos especialistas do Comitê Brasileiro de Computadores e Proces-samento de Dados (ABNT/CB-21), que acompanham o processo de normalização na ISO e trazem novos conhecimentos para o país.

Por meio das normas, estimulamos as melhores práticas de TI e também as utilizamos, sempre atentos aos benefícios dessa tecnologia em evolução constante e da qual nenhuma organização moderna pode abrir mão.

Ricardo FragosoDiretor-geral

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COMPOSIÇÃO DO CONSELHO DELIBERATIVO:

Presidente do Conselho Deliberativo: Dr. Pedro Buzatto Costa

Vice-Presidente: Dr. Walter Luiz Lapietra

São Membros Natos: MINISTÉRIO DA DEFESA – Secretaria de Ensino, Logística, Mobilização e Ciência e Tecnologia – Departamento de Logística, Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel (ABTCP), Confederação Nacional da indústria (CNI), Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçado e Artefatos (IBTec), Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO), Petróleo Bra-sileiro S/A (PETROBRAS), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), SIEMENS Ltda., Sindicato da Indústria de Máquinas (SINDIMAQ), WEG Equipamentos Elétricos S/A / Sócio Coletivo Contribuinte: Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipa-mentos (ABIMAQ), Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (ABINEE), Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (ABRAMAT), Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA), Instituto Aço Brasil (IABr), Schneider Eletric Brasil, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SINDUSCON) / Sócio Contribuinte Microempresa: Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (ABIMO) / Sócio Colaborador: Mario William Esper / São membros eleitos pelo Conselho Técnico - Presidente do Conselho Técnico: Haroldo Mattos de Lemos - Comitês Brasileiros: ABNT/CB-03 – Eletricidade, ABNT/CB-04 – Máquinas e equipamentos mecânicos, ABNT/CB-18 – Cimento, concreto e agrega-dos, ABNT/CB-60 – Ferramentas Manuais e de Usinagem

COMPOSIÇÃO DO CONSELHO FISCAL

Presidente: Nelson Carneiro. São membros eleitos pela Assembléia Geral - Sócio Coletivo Man-tenedor: Instituto Nacional do Plástico (INP). Sócio Coletivo Contribuinte: Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit) / Sócio Coletivo Contribuinte Microempresa: Associação das Empresas Reformadoras de Pneus do Estado de São Paulo (Aresp) / Sócio Individual Colaborador: Marcello Lettière Pilar

CONSELHO TÉCNICO:

Presidente: Haroldo Mattos de Lemos (ABNT/CB-38)

DIRETORIA EXECUTIVA:

Diretor Geral – Ricardo Rodrigues Fragoso ([email protected]) / Diretor de Relações Externas – Carlos Santos Amorim Júnior ([email protected]) / Diretor Técnico – Eugenio Guilherme Tolstoy De Simone ([email protected])/ Diretor Adjunto de Negócios – Odilão Baptista Teixeira ([email protected])

ESCRITÓRIOS:

Rio de Janeiro: Av. Treze de Maio, 13 – 28º andar – Centro – 20031-901 – Rio de Janeiro/ RJ – Telefone: PABX (21) 3974-2300 – Fax (21) 3974-2346 ([email protected]) – São Paulo: Rua Minas Gerais, 190 – Higienópolis – 01244-010 – São Paulo/SP – Telefone: (11) 3017.3600 – Fax (11) 3017.3633 ([email protected]) – Minas Gerais: Rua Bahia, 1148, grupo 1007 – 30160-906 – Belo Horizonte/MG – Telefone: (31) 3226-4396 – Fax: (31) 3273-4344 ([email protected]) - Brasília: SCS – Q. 1 – Ed. Central – sala 401 – 70304-900 – Brasília/DF – Telefone: (61) 3223-5590 – Fax: (61) 3223-5710 ([email protected]) – Paraná: Rua Lamenha Lins, 1124 – 80250-020 – Curitiba/ PR – Telefone: (41) 3323-5286 ([email protected]) – Rio Grande do Sul: Rua Siqueira Campos, 1184 – conj. 906 – 90010-001 – Porto Alegre/RS – Telefone: (51) 3227-4155 / 3224-2601 – Fax (51) 3227-4155 ([email protected]) – Bahia: Av. Sete de setembro, 608 – sala 401 – Piedadde – 40060-001 – Salvador/BA – Telefone: (71) 3329-4799 ([email protected])

EXPEDIENTE – BOLETIM ABNT:

Produção Editorial: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) / Tiragem: 5.000 exem-plares / Número Avulso: R$ 10,00 / Assinatura: [email protected] / Assinatura Anual: R$ 100,00 / Publicidade: [email protected] / Redação: Monalisa Zia (MTB 50.448) / Bianca Vendrame / Oficina da Palavra / Colaboração: Léia Tavares (MTB 50.166) / Assessoria de Imprensa: Oficina da Palavra / Jornalistas Responsáveis: Denise Lima (MTB 10.706) e Luciana Garbelini (MTB 19.375) / Coordenação: Laila Pieroni / Revisão: Claudia D’Elia / Boletim ABNT: Novembro 2011 – Volume 9 – Nº110 / Periodicidade: Mensal / Projeto Gráfico, Diagramação e Capa: RP Diagramação ([email protected]) / Impressão: Type Brasil.

PARA SE COMUNICAR COM A REVISTA:

www.abnt.org.br – Telefone: (11) 3017-3600 – Fax: (11) 3017-3633

[ Índice ]03 [ Capa ]

Investindo em tecnologia da informação

11 [ Entrevista ]Tempos modernos

14 [ Artigo ]Sistema de Gestão de Energia de acordo com a ABNT NBR ISO 50001:2011

16 [ Institucional ]ISO discute futuros desafios e elege novos membrosUma certificação pioneiraEficiência energética é tema de workshop em WashingtonDesempenho do ISO TC 34 é premiadoPara seu conhecimento

21 [ Dúvidas ]

22 [ Consumidor ]Cuidado com elas!

23 [ Turismo e Normalização ]Normas Internacionais discutidas em reuniões no Brasil

24 [ Notícias da Certificação ]

25 [ Foco na MPE ]Pela qualidade da cerâmica vermelha

27 [ Notícias da Normalização ]28 [ Fique por Dentro ]

32 [ Certificações ]

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ão é possível imaginar o mundo de hoje sem o auxílio da tecnologia da informação

(TI). Afinal, uma infinidade de ações cotidianas utiliza algum produto ou serviço da indústria de TI, seja ao realizar um exame de tomografia computadorizada, entreter-se com jogos eletrônicos, efetuar transações bancárias, declarar o imposto de renda ou enviar uma mensagem pelo celular. E cada vez mais surgem ativi-dades que são possíveis apenas com o apoio da TI. Muitas organizações estão investindo fortemente em TI, na certeza de que os seus recursos aumentam a produtividade e, melhor ainda, potencializam a cria-ção de novos modelos de negócios. A Associação Bra-sileira de Normas Técnicas (ABNT) é um exemplo dessa nova realidade e há quase uma década tem feito inves-timentos contínuos nessa área. Estimulada pela Diretoria Executiva, a Gerência de TI da ABNT tem atuado junto às áreas de Processo de Normalização, Editoração e Acervo, Associados, Finan-ceiro, Vendas de Normas e Certificação.

N

[ Capa ]

Investindo em tecnologia da informaçãoA ABNT já se tornou referência internacional na realização de novos negócios fazendo uso dos recursos de TI e também se destaca na elaboração de normas técnicas que garantem qualidade, segurança e eficiência ao setor.

Um dos primeiros projetos, e dos mais estratégicos para a ABNT, foi a digitalização do seu acervo de cerca de 10 mil normas técnicas e a recomposição da base de dados, tarefas realizadas pela Gerência de Editora-ção e Acervo com o apoio da TI. Esse foi o ponto de partida que tornou possível, entre outros avanços, a criação do comércio eletrônico de normas, que per-mite ao usuário comprar e imprimir sua norma no ato da compra via internet, e a realização da Consulta Na-cional de Projetos de Normas por meio eletrônico. A TI também possibilita que membros de Comissões de Es-tudo e funcionários da ABNT trabalhem remotamente, de qualquer lugar, dispensando reuniões presenciais. As inúmeras formas de explorar todos os recursos que a tecnologia da informação oferece têm trazido muitos benefícios para a ABNT, incluindo o reconhe-cimento de organismos de normalização internacio-nais, como International Organization for Standardiza-tion (ISO) e International Electrotechnical Commission (IEC), pelas soluções encontradas para realizar novos negócios fazendo uso dos meios digitais.

As equipes de TI da ABNT em São Paulo e no Rio de Janeiro: avanços na realização de negócios utilizando meios digitais

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Fundamental

O investimento em tecnologia da informação tornou-se item básico no plano estratégico da ABNT. Para conduzir esse processo, tem sido fundamental a atuação da equipe de TI, liderada pelo gerente Nelson Al Assal Filho. “A tecnologia da informação é extremamente estratégica para organizações como a ABNT, que não têm um produto físico, mas produzem e disseminam conhecimento. A TI pode criar novas maneiras de acessar esse conhecimento, utilizando-se a internet e outros meios além do computador, como telefones celulares (smartphones) e tablets”, ressalta Al Assal. O gerente de TI da ABNT reitera que a tecnologia da informação é uma ferramenta de estratégia e produti-vidade, pois além de criar e redefinir modelos de ne-gócios e produtos para a sociedade, aumenta a efici-ência produtiva de uma organização, otimizando seus processos. A ABNT, por meio de sua gerência de comunicação, tem disponibilizado informações nas redes sociais Facebook, Twitter e Youtube, que permitem melhor divulgação da marca e de seus produtos para usuários em qualquer parte do mundo. “A TI faz com que a ABNT possa oferecer milhares de produtos para milhares de pessoas ao mesmo tempo. Por meio da tecnologia o cliente pode escolher o que deseja, na hora que quiser, para consumir em qualquer lugar”, ressalta Al Assal.

E-commerce

Um dos grandes desafios enfrentados pela área de TI, em parceria com a Gerência de Editoração e Acervo (GEA) da ABNT, foi digitalizar todo o acervo de cerca de 10 mil normas técnicas, concentrando o acesso e a pesquisa de todos os documentos em um só canal.

Com essa megaoperação, a Gerência de TI criou uma plataforma para a comercialização das normas pela internet (e-commerce), tendo como seus grandes destaques os sistemas ABNTCatálogo e ABNTColeção.

O ABNTCatálogo é uma plataforma para consulta e aquisição de normas técnicas brasileiras e internacio-nais , como as da ISO, da IEC e da Associação Mercosul de Normalização (AMN), por meio de comércio eletrô-nico. “O internauta escolhe via internet as normas que quer comprar, paga com cartão de crédito e, imedia-tamente, visualiza e imprime o número de cópias que solicitou”, explica Al Assal.

A partir desse sistema, também foram criados ca-nais destinados a convênios e parcerias com entidades como o Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Ministério do Turismo (Mtur). Os serviços permitem que pesso-as cadastradas adquiram normas com descontos e até gratuitas, no caso do setor de turismo e das micro e pequenas empresas interessadas em coletâneas seto-riais para cadeia apícola, confecção, couro e calçados, madeira e móveis, reparo de veículos e cerâmica ver-melha.

Desenvolvido para empresas que precisam consul-tar uma quantidade expressiva de normas (acima de 20, no mínimo), o sistema ABNTColeção permite que o usuário faça uma contratação anual do serviço e tenha acesso direto ao banco de dados da ABNT, garantin-do que o produto esteja em sua mais recente versão. “Este produto coorporativo é um sucesso de vendas”, afirma Al Assal.

Outra vantagem do ABNTColeção é o sistema de se-gurança desenvolvido para evitar que se façam cópias não autorizadas dos documentos. Quando o usuário vai imprimir a norma, ela é personalizada com o nome, CNPJ da empresa e identificação do usuário. O arquivo pdf da norma acessada fica completamente protegido de pirataria.

Para o gerente de TI da ABNT, é importante investir em tecnologia da informação, mas é fundamental con-tar com o envolvimento de todos os setores da orga-nização. “Em parceria com as demais áreas da ABNT, a Gerência de TI procura possibilitar a criação de novos modelos de negócios, interagindo com a sociedade, tanto por meio da participação na normalização, como através da venda de serviços e produtos”, ele ressalta.

Maior colaboração

Uma ferramenta que tem garantido grande retorno para as atividades da ABNT é o Livelink, uma plataforma de gestão de documentos desenvolvida pela empresa canadense OpenText. A ISO licenciou o Livelink e disponibiliza-o, em regime de aluguel, para seus membros.

No Brasil, de acordo com o gerente de TI da ABNT, mais de 18 mil especialistas utilizam o Livelink para participar da elaboração de normas e controlar os do-cumentos de mais de 300 Comissões de Estudo (CE). Atualmente, todos os Comitês Brasileiros (CB) utilizam essa plataforma, registrando a maior concentração de usuários junto à ISO.

“A tecnologia da informação é extremamente estratégica para organizações como a ABNT”

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O Livelink permite a interação de um grupo de pes-soas, sem a necessidade de se reunirem em um mes-mo ambiente. “Os usuários podem estar em qualquer lugar, a qualquer hora, trabalhando em um documen-to e colaborando entre si, criando versões do proje-to até que se torne uma norma”, ressalta Al Assal. Os benefícios são economia de tempo, qualidade e ras-treabilidade no processo de normalização. “Por meio dessa plataforma, podemos visualizar todas as etapas do projeto até o documento final”, observa o gerente de TI.

A aceitação por parte dos usuários ao Livelink é unânime. Por isso, a equipe de TI está trabalhando na implementação de uma nova versão do sistema, que vai permitir, entre outras funcionalidades, maior cola-boração entre os usuários.

Agilidade

Aliado ao Livelink, o processo de normalização será reforçado por dois grandes recursos. O primeiro é o Live Meeting, sistema de webconferência disponibili-zado pela empresa Microsoft. Com a contratação des-se serviço, a ABNT tem à sua disposição, simultanea-mente, uma plataforma com cinco salas de reuniões online, com capacidade para até 1.250 participantes.

“Esse sistema de videoconferência é sensacional, porque permite que sejam realizadas reuniões online com custo zero de telefonia, estando os usuários em qualquer lugar do mundo. Além disso, possibilita o compartilhamento de voz, imagem e documentos que estejam sendo trabalhados, na tela do computador, para todos os integrantes da reunião”, esclarece Al Assal.

O Live Meeting já vem sendo testado com sucesso pela ABNT em reuniões e treinamentos tanto internos quanto externos, em contatos com entidades de normalização como China National Institute of Standardization (CNIS), Comissão Pan-Americana de Normas Técnicas (Copant) e ISO.

Atualmente, estão sendo desenvolvidas as regras e orientações para as Comissões de Estudo dos Comitês Brasileiros, para que as reuniões ocorram por meio do Live Meeting. “O propósito é reduzir tempo dos deslo-camentos e custos com viagens para essas reuniões”, explica Al Assal. Segundo ele, essa ferramenta dará um ganho operacional muito grande ao processo de normalização. “Provavelmente, até o final de 2012, teremos 100% das Comissões de Estudo utilizando a plataforma de webconferência”, projeta.

O segundo recurso para agilizar o processo de nor-malização está sendo implementado pelos profissio-nais de TI em parceria com a Gerência de Processo de Normalização (GPR) da ABNT. “Estamos desenvolven-do uma plataforma (software) de gestão do proces-so de normalização. Desse modo, a Gerência poderá acompanhar de forma centralizada o andamento de todas as atividades das Comissões de Estudo e dos Co-mitês Brasileiros”, anuncia o gerente de TI.

Trabalho em equipe

Desde 2004, a equipe de TI da ABNT dedica-se ao desenvolvimento de uma plataforma de gestão com-pleta, partindo da área comercial e dando conta da complexidade do processo técnico-operacional de controle das auditorias, do banco de dados de audito-res e de todo o sistema de logística e finanças que dá suporte à área de Certificação.

Segundo Al Assal, hoje a ABNT já foi procurada pelo Instituto Argentino de Normalización y Certificación (Iram) para fornecer essa plataforma para suas ativi-dades de certificação naquele país.

O gerente de TI comenta que o trabalho tem sido realizado superando desafios, por estar a cargo de uma equipe. “O time é fundamental, hoje temos 12 pesso-as internamente, nas unidades de São Paulo e Rio de Janeiro, com perfis complementares e que atendem ao que chamamos de regra dos 3 C – Competência, Comprometimento e Confiança. Trabalhamos com muita dedicação e temos muito ainda o que melhorar, mas estamos no caminho certo e ajudando a ABNT a crescer”, ressalta Al Assal.

Pioneirismo

Por todos os avanços obtidos em tecnologia da in-formação, a ABNT tornou-se referência de organiza-ção digital, que pode funcionar em qualquer lugar e a qualquer momento. O processo de digitalização das normas e seu modelo de comercialização na internet, a adesão maciça ao Livelink, assim como o desenvolvi-mento de uma tecnologia própria para a proteção do direito autoral das normas técnicas, são algumas das ações que fizeram com que a ABNT tivesse o reconhe-cimento de organismos internacionais de normaliza-ção.

“Por meio da TI o cliente pode escolher o que deseja, na hora que quiser, para consumir em qualquer lugar”

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Como resultado de suas iniciativas bem-sucedidas, a ABNT recebeu o convite para integrar o Information Technology Advisory Group (iTAG), grupo de assessoria ao secretário-geral da ISO, Rob Steele, em assuntos referentes a TI. “Hoje o Brasil senta-se ao lado de Inglaterra, França, Alemanha, Finlândia, Coreia do Sul, Japão e Jordânia para analisar todos os projetos da ISO relacionados a TI e apontar o melhor caminho estratégico a ser tomado”, comemora Al Assal, representante da ABNT no grupo.

Essa mesma desenvoltura na tecnologia da informação levou a ABNT a participar também do ISO Solutions, grupo que mantém e desenvolve soluções de serviços eletrônicos para todos os membros da ISO.

Como coordenador-geral (chairman) do ISO Solutions, Al Assal revela que, atualmente, na pauta de discussões estão o desenvolvimento de novos produtos para apoiar as vendas de normas técnicas por meio da internet (e-commerce), principalmente, para países em desenvolvimento e a criação de uma plataforma de web que permita a qualquer usuário opinar sobre os projetos de Normas Internacionais em processo de elaboração. “Esse sistema via internet já é adotado no Brasil desde 2004, por meio da Consulta Nacional, dando muita transparência e representatividade para o processo de normalização”, lembra o gerente de TI.

Ainda em discussão no ISO Solutions, para 2012, estão a conversão das normas técnicas para XML, uma nova linguagem de armazenamento de dados; o desenvolvimento de uma plataforma web que auxilie países em desenvolvimento a encontrar as normas que desejam adotar, traduzindo-as para o seu idioma; e o uso de webconferência para facilitar a participação desses mesmos países na normalização internacional.

“Hoje a ABNT tem um papel de protagonismo para liderar diversos trabalhos e decisões estratégicas da ISO com relação à TI, tanto do ponto de vista inter-no, nas operações da própria entidade, quanto no que se refere ao apoio a outros países, principalmen-te aqueles em desenvolvimento”, ressalta Al Assal. Normas Técnicas

Com a crescente demanda das empresas por tecno-logia da informação, mais do que nunca o emprego de normas técnicas tornou-se fundamental para padroni-zar processos, sistemas e serviços nesse segmento.

Responsável pela elaboração de normas de TI, o Comitê Brasileiro de Computadores e Processamento de Dados (ABNT/CB-21) reuniu um acervo com mais de 50 documentos, destacando-se entre eles a ABNT NBR ISO/IEC 20000-1:2011, Tecnologia da informação - Gestão de serviços - Parte 1: Requisitos do sistema de gestão de serviços e a ABNT NBR ISO/IEC 20000-2:2008, Tecnologia da informação - Gerenciamento de serviços - Parte 2: Código de prática.

Indicada para organizações e prestadores de servi-ços, a ABNT NBR ISO/IEC 20000-1 estabelece as dire-trizes para um sistema de gestão de serviços (SGS). A norma especifica os requisitos para o provedor plane-jar, estabelecer, implementar, operar, monitorar, anali-sar, manter e melhorar um SGS.

Já a ABNT NBR ISO/IEC 20000-2 apresenta as boas práticas para processos de gestão de serviços de TI. “Essas duas normas formam um par consistente, ou seja, uma é a especificação do que é necessário para se certificar e a outra explica como fazer”, ressalta a diretora da GlobalStand e coordenadora da Comissão de Estudo de Operações de Tecnologia da Informação (CE-21:007.25), do ABNT/CB-21, Ellie Borges.

De acordo com a coordenadora, essas normas são aplicadas não só para certificar as companhias, mas também para qualificar o profissional. “Quando uma empresa busca a certificação, estimula que seu funcio-nário realize cursos sobre a série ABNT NBR ISO/IEC 20000. Essa ação em cadeia é benéfica, pois vai garan-tir a profissionalização do setor de TI”, ela enfatiza.

“Provavelmente, até o final de 2012, teremos 100% das Comissões de Estudo utilizando a plataforma de webconferência”

Ellie Borges, coordenadora da Comissão de Estudo de Operações de Tecnologia da Informação, do ABNT/CB-21

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[ Capa ]“Hoje a ABNT tem um papel de protagonismo para

liderar diversos trabalhos e decisões estratégicas da ISO com relação à TI”

Além da qualidade de serviços e da qualificação de seus profissionais, é importante para as empresas protegerem as informações que produzem, recebem e armazenam. Dessa necessidade nasceram as nor-mas da série ABNT NBR ISO/IEC 27001, que orientam como implementar, acompanhar, avaliar ou melhorar um sistema de gestão de segurança da informação (SGSI), conforme as necessidades de cada empresa. Atenção aos softwares

Quando se fala em tecnologia da informação, os softwares merecem atenção especial. Afinal, é por meio desses programas que a máquina (seja ela com-putador, celular ou tablet) vai realizar determinada ação, o que torna primordial assegurar a qualidade, a eficiência e a funcionalidade dos produtos disponibili-zados no mercado.

A criação de um software ocorre em várias etapas. Antes de comercializá-lo são necessários diversos tes-tes até que ele realize, adequadamente, as funções previstas. Contudo, cada empresa tem seu próprio método de averiguação. Com o objetivo de padronizar os testes, a Comissão de Estudo de Teste de Softwa-re (CE-21:007.26), do ABNT/CB-21, vem participando, na ISO, da elaboração de uma norma que apresentará

diretrizes claras e precisas. “Em fase de elaboração, a norma trará desde o conceito e definições de teste de software, a documentação e técnicas de teste, até a avaliação de processo de teste”, explica o coordenador da CE-21:007.26, Adalberto Crespo.

Com uma norma de teste para software, observa Crespo, o usuário terá garantia de que aquele produto que está sendo adquirido foi testado por meio de pro-cedimentos e técnicas corretas.

Já a atuação da Comissão de Estudo de Avaliação e Requisitos de Produtos de Software (CE-21:007.06), do ABNT/CB-21, busca contribuir para a qualidade do software. “Temos seis normas publicadas que orien-tam, por exemplo, como um produtor de software deve estabelecer medidas para desempenho, facilida-de de aprendizado de uso de um software e adequa-ção de um software para determinadas finalidades”, revela o diretor de Tecnologia da Informação da Com-panhia de Informática do Paraná (Celepar) e coordena-dor da CE-21:007.06, Danilo Scalet.

Outro grupo de especialistas compõe no ABNT/CB-21 a Comissão de Estudo de Gerenciamento do Ciclo de Vida (CE-21:007.07). “De maneira geral, um software é concebido, elaborado, testado, distribuído e descontinuado. Nossa Comissão descreve os processos que estão envolvidos em todas as etapas desse hipotético ciclo de vida”, explica o coordenador, Carlos Constantino Moreira Nassur.

Adalberto Crespo, coordenador da Comissão de Estudo de Teste de Software, do ABNT/CB-21

Danilo Scalet, coordenador da Comissão de Estudo de Avaliação e Requisitos de Produtos de Software, do ABNT/CB-21

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[ Capa ]“O maior desafio é conscientizar o mercado de que todos precisam adotar boas práticas para melhorar seus serviços”

Qualquer organização que desenvolve, adquire ou utiliza produtos de software ou serviços correlacionados pode utilizar as normas elaboradas pela Comissão de Estudo de Gerenciamento do Ciclo de Vida, comenta o coordenador. “Os benefícios na utilização dessas normas são inúmeros, entre eles, maior facilidade para a elaboração de contratos, determinação de padrões de qualidade, referência isenta para comparação de produtos e serviços e pleno domínio do ciclo de vida de produtos e serviços da indústria de TI”, relaciona Nassur.

Os desafios

Se por um lado a tecnologia de informação é uma fonte a ser explorada por toda empresa que busca ser competitiva, por outro ela impõe uma quantidade cada vez maior de normas técnicas para atender à demanda de seus usuários. E ainda há muitos desafios para a área de TI no Brasil.

Segundo a coordenadora da Comissão de Estudo de Operações de Tecnologia da Informação, Ellie Borges, o país sofre com a falta de infraestrutura em TI. “O maior desafio é conscientizar o mercado de que todos

precisam adotar boas práticas para melhorar seus serviços. Essa catequização é demorada e custosa”, ressalta.

De acordo com Ellie, poucas empresas adotaram a série ABNT NBR ISO/IEC 20000: “Se tivéssemos muitas companhias certificadas conforme essa norma, melhoraria imensamente a qualidade dos provedores de serviços de TI no país”.

Os membros das Comissões de Estudo também apontam a necessidade de maior participação de interessados nas reuniões de elaboração de normas de TI, assim como nas discussões internacionais. “O principal desafio que enfrentamos no Brasil é o acompanhamento dos trabalhos dos inúmeros grupos do Software and Systems Engineering (ISO/IEC JTC 1/SC 7), que abordam amplamente o tema. Infelizmente, não temos tido possibilidade de criar as Comissões de Estudo que trabalhem como espelho da ISO”, lamenta o coordenador da Comissão de Estudo de Avaliação e Requisitos de Produtos de Software, Danilo Scalet.

O envolvimento maior de profissionais também é o desafio enfrentado pelo coordenador da Comissão de Estudo de Gerenciamento do Ciclo de Vida, Carlos Nassur. Como incentivar a participação e aumentar a equipe de especialistas da Comissão de Estudo? Como estabelecer uma estratégia efetiva para desenvolvimento dos trabalhos de normalização e aumentar a produção? Como incrementar a participação da equipe nas reuniões internacionais realizadas na ISO? Os membros da Comissão de Estudo levantam muitas questões.

“Acredito que obteremos melhores normas técnicas com maior participação nas Comissões de Estudo, com mais integração de representantes de produtores, consumidores, academia e órgãos da administração pública”, comenta Nassur.

Para ele, a área de TI ainda está engatinhando no país. “Temos que instrumentalizar essa indústria de todas as formas possíveis, e uma delas é dotar o Brasil de normas técnicas adequadas, robustas, simples, eficazes e que colaborem efetivamente para o desenvolvimento nacional”, ele conclui

Carlos Constantino Moreira Nassur, coordenador da Comissão de Estudo de Gerenciamento do Ciclo de Vida, do ABNT/CB-21

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Tempos modernos O ABNT/CB-03 empenha-se em manter atualizados tecnologicamente os produtos e processos do setor elétrico, sempre atento às novas demandas relacionadas às fontes alternativas de energia e à sustentabilidade.

[ Entrevista ]

uando está em pauta a normalização para o setor elétrico, é impossível dis-

sociá-la da ABNT NBR 5410:2004, a Norma Brasileira para instalações elétricas de baixa tensão, que evoluiu para uma Versão Corrigida em 2008. Publicada originalmente em 1941, há anos ela está na lista das mais procu-radas, entre os cerca de 10 mil docu-mentos disponibilizados pela Asso-ciação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). E enquanto cuida para que a “norma-mãe” do setor se mantenha atualizada, o Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03) lança seu foco às exigências dos tempos mo-dernos, como requisitos para energia fotovoltaica, veículos elétricos e lâm-padas de LED, por exemplo. Por delegação da ABNT, o Comitê representa o Brasil na International Electrotechnical Commission (IEC), buscando avanços tecnológicos que atendam às necessidades do país. Das 1062 normas de seu acervo, mais de 70 foram publicadas em 2011, e este desempenho foi reconhecido com o Prêmio Destaque da Normalização, que a ABNT entregou ao superinten-dente José Sebastião Viel, no dia 18 de outubro, durante a cerimônia de abertura do Exponorma - Congresso e Exposição. A homenagem, como avalia Viel, “coloca a normalização de produtos e sistemas elétricos em uma posição de destaque nos cenários nacional e internacional, ressaltando assim sua importância para nossa sociedade”. Formado em Engenharia Industrial e Administração de Empresas, Viel é também superintendente do Comitê Brasileiro de Eletricidade, Eletrôni-ca, Iluminação e Telecomunicações

José Sebastião Viel, superintendente do Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03)

(Cobei), o organismo mantenedor do ABNT/CB-03. Com experiência de 30 anos em empresas nacionais e multinacionais fabricantes de pro-dutos e equipamentos elétricos, ele participou da diretoria de entidades setoriais, como a Associação Brasilei-ra da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). À frente do ABNT/CB-03, Viel é membro, desde 2005, de um seleto grupo de especialistas que partici-pam da gestão da IEC no que se refe-

re à Normalização, o Standardization Management Board (SMB). Esta atu-ação, somada à de especialistas em 100 comitês internacionais, contribui para significativos avanços do setor elétrico no Brasil. “Nosso maior desa-fio é disponibilizar normas que garan-tam aos nossos cidadãos produtos da mais alta tecnologia, incorporando requisitos de segurança, eficiência e inovação”, afirma o superintendente, em entrevista ao Boletim ABNT. Con-fira:

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O ABNT/CB-03 foi escolhido, neste ano, para receber o Prêmio Desta-que de Normalização. Como o se-nhor recebe esta premiação, o que ela significa? Este prêmio tem um significado muito especial para o ABNT/ CB-03, uma vez que coloca a normalização de produtos e sistemas elétricos em uma posição de destaque nos cenários nacional e internacional. É uma forma de ressaltar a sua im-portância para nossa sociedade no que diz respeito ao acesso a tecno-logias de ponta, propiciando pro-dutos com o mais elevado padrão mundial em termos de inovação tecnológica, com o enfoque em segurança tanto dos consumidores como do nosso patrimônio e da efi-ciência energética, o que contribui, sobretudo, para a sustentabilidade de nosso planeta.

Quantas Comissões de Estudo es-tão atuantes no ABNT/CB-03 e quantos especialistas estão envol-vidos?

Temos 135 Comissões de Estudo em atividade, envolvendo nos seus trabalhos cerca de 600 especialis-tas.

Quantas normas o Comitê pu-blicou neste ano e quais os principais temas abordados?

Publicamos 71 normas até o mo-mento. Os principais temas abor-dados são: instalação elétrica em atmosferas explosivas, cabos elé-tricos, segurança de eletrodomés-ticos, motores elétricos, energia eólica, componentes eletrônicos, entre outros.

A preocupação global com a efi-ciência energética chegou ao uni-

verso da normalização, com a ISO 50001, publicada este ano. Como a normalização para o setor elétrico pode contribuir para que a aplicação desta norma seja bem-sucedida nas organizações?

A ISO 50001 é uma norma de gestão de energia. Sem dúvida al-guma, estando a energia elétrica entre as mais utilizadas no mun-do, a normalização no setor elétri-co tem um papel fundamental na implementação desta norma, es-tabelecendo aos produtos e siste-mas da área elétrica os critérios de segurança, inovação tecnológica e eficiência energética, e contribuin-do sobremaneira para a sustenta-bilidade.

Como foi a participação do ABNT/CB-03 na Comissão de Estudo Es-pecial de Gestão e Economia de Energia (ABNT/CEE-116), que par-ticipou da elaboração da Norma Internacional e fez sua adoção no Brasil, e qual é a sua expectativa agora?

A participação de especialistas das Comissões de Estudo do ABNT/CB-03 nos permitiu acompanhar e participar da elaboração desta Norma dentro da ABNT/CEE-116 e no ambiente da ISO. Temos como expectativa que a implementação desta Norma nos mais diversos se-tores produtivos proporcione uma conscientização da gestão da ener-gia no âmbito do seu empreendi-mento, assim como nas condições de preservação no meio ambiente.

Qual é a contribuição da normaliza-ção do setor para minimizar danos ao meio ambiente?

Temos no ABNT/CB-03 diversas Comissões de Estudo cujos es-

copos tratam direta e indireta-mente da questão da sustentabi-lidade ambiental. Destacamos a CE-03.111.01 - Normalização am-biental para produtos e sistemas elétricos e eletrônicos , que vem publicando importantes normas sobre este tema.

Diante dos avanços da tecno-logia cada vez mais rápidos, quais são as perspectivas da normalização no setor elétrico? As Comissões de Estudo do ABNT/CB-03 participam ativamente dos Comitês Técnicos da IEC, acompa-nhando e contribuindo em novas áreas de atuação do setor elétri-co. A IEC tem se preocupado e trabalhado intensamente com os aspectos de inovação tecnológica dos produtos. Cito, como exemplo: veículo elétrico; sistemas alterna-tivos para geração de energia elé-trica como a eólica, a fotovoltaica, a energia das ondas e marés; e o sistema Smart Grid, de redes elétri-cas inteligentes. Este ano, o tema do Dia Mundial da Normalização foi “Normas técnicas trazendo confiança”. Especialmen-te no setor elétrico, em que segu-rança é fundamental, esse tema tem um significado especial?

A norma técnica é feita para a sociedade como um todo. Assim, a confiança da sociedade nas normas técnicas é o fator mais importante para que elas sejam aplicadas e seus requisitos observados. A escolha deste tema para o Dia Mundial da Normalização vem ao encontro dos nossos trabalhos para a promoção, divulgação e aplicação efetiva da norma técnica pela sociedade.

“Temos diversas Comissões de Estudo cujos escopos tratam direta e indiretamente da questão da sustentabilidade ambiental”

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[ Entrevista ]

Como tem sido participação do ABNT/CB-03 na IEC e como se refle-te no Brasil, no que se refere à ado-ção de normas?

A participação de especialistas brasileiros nos Comitês Técnicos da IEC, por meio das Comissões Téc-nicas do ABNT/CB-03, tem sido um dos objetivos mais importantes do nosso trabalho. Temos como prin-cípio que, participando daqueles Comitês, a Norma Brasileira seja desenvolvida no ambiente da IEC e que a norma IEC em elaboração atenda aos requisitos e interesses do nosso país. Assim, uma vez que a norma contemple as nossas ne-cessidades, ela poderá ser adotada integralmente em nosso país, como uma ABNT NBR IEC.

De quantos Comitês da IEC o Brasil participa?

Hoje temos Comissões de Estudo atuando como “espelhos” em 110 Comitês da IEC.

Quais são as principais demandas por normas no Brasil, atualmente?

Temos novas demandas para ener-gia fotovoltaica, veículos elétricos, segurança e desempenho de ele-trodomésticos, lâmpadas de LED e compatibilidade eletromagnética.

Quais são os desafios do ABNT/CB-03? Com a nossa participação efetiva nos Comitês Técnicos, na Diretoria de Gerenciamento de Normas, na

diretoria da Avaliação da Conformi-dade e no Conselho Superior da IEC, asseguramos nosso objetivo princi-pal, que é desenvolver no âmbito da ABNT e da normalização interna-cional normas que atendam às ne-cessidades do Brasil. Nosso maior desafio é disponibilizar normas que garantam aos cidadãos produtos da mais alta tecnologia, incorporando requisitos de segurança, eficiência e inovação e que ofereçam condições fundamentais de conforto aos cida-dãos e contribuam para a sustenta-bilidade. Também devemos aportar ao setor produtivo condições de li-vre comércio para garantir sua par-ticipação com competitividade nos mercados nacional e internacional

“A confiança da sociedade nas normas técnicas é o fator mais importante para que elas sejam aplicadas e seus requisitos observados”

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é a gestora do processo de elaboração de Normas Brasileiras e é representante oficial da International Organization for Standardization (ISO) no Brasil. A ABNT é também um organismo certificador de siste-mas, produtos e pessoas.

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CERTIFICAÇÃOA ABNT é um Organismo Certificador acreditado pelo Sistema Brasileiro da Avaliação da Conformidade (SBAC), podendo oferecer Certificações ISO 9001, ISO 14001, OHSAS 18001, Responsabilidade Social ABNT NBR 16001, Rotulagem Ambiental, Produtos destinados a diversos Setores, Pessoas e diversos Sistemas de Gestão, como Turismo de Aventura e Meios de Hospedagem.certificação @abnt.org.br

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energia é um fator-chave no mundo de hoje, tanto pelo seu custo e seu im-

pacto sobre o meio ambiente, como pelas consequências econômicas e sociais que a sua escassez pode cau-sar. Para se ter uma ideia, basta consi-derar o uso de energia pela cadeia de fornecimento de um negócio, desde a matéria-prima até a reciclagem. O desenvolvimento e a implementação de tecnologias para as novas fontes energéticas e fontes de energia reno-váveis podem levar tempo.

As organizações não podem con-trolar os preços de energia, as políti-cas governamentais ou a economia mundial, mas elas podem melhorar o modo como gerenciam a energia. A melhoria do desempenho energético pode proporcionar benefícios ime-diatos a uma organização pela ma-ximização do uso de suas fontes de energia e dos bens relacionados a ela, reduzindo assim tanto o custo como o consumo. A organização contribuirá de modo positivo para a redução do esgotamento de recursos energéticos e a mitigação dos efeitos mundiais do uso de energia, como o aquecimento global.

Com base nesta premissa, a Or-ganização para o Desenvolvimento Industrial das Nações Unidas (Uni-do), reconhecendo a necessidade da indústria de preparar uma resposta eficaz para as alterações climáticas, solicitou à International Organization for Standardization (ISO) o desenvol-

Sistema de Gestão da Energia de acordo com a ABNT NBR ISO 50001:2011

* Por Antonio Carlos Barros de Oliveira

vimento de uma Norma Internacional de gestão da energia.

A ISO, por sua vez, tinha identificado a gestão da energia como uma das cinco principais áreas para o desenvolvimento de Normas Internacionais e, em 2008, criou um Comitê de Projeto, o ISO /PC 242, Energy management systems, para elaborar a ISO 50001. O Comitê foi liderado pelos Estados Unidos (ANSI) e Brasil (ABNT), contando com a participação de 44 organismos nacionais de normalização de países membros e de outros 14 países observadores, bem como organizações como a Unido e o World Energy Council (WEC).

A norma está baseada no mode-lo de sistema de gestão, de conhe-cimento de mais de um milhão de organizações ao redor do mundo, que implementaram a ISO 9001 e a ISO 14001. Em particular, a ISO 50001 segue o processo Planejar – Fazer – Verificar – Agir. Fornece uma estru-tura de requisitos que permitem às organizações: desenvolver uma po-lítica mais eficaz com relação ao uso da energia; estabelecer metas e obje-tivos para atender a esta política; uti-lizar dados para compreender melhor e tomar decisões com relação ao con-sumo de energia; efetuar a medição dos resultados; revisar a eficácia de sua política; e obter a melhoria contí-nua na gestão da energia.

Alinhada com um sistema de ges-tão empresarial, a ISO 50001 fornece às organizações do setor público e privado estratégias para aumentar

a eficiência energética. A norma destina-se a: auxiliar as organizações a fazer um melhor uso de seus bens de consumo de energia; criar trans-parência e facilitar a comunicação na gestão de recursos energéticos; promover as melhores práticas de gestão de energia; auxiliar as orga-nizações na avaliação e priorização da implementação de tecnologias eficazes de energia; fornecer uma estrutura para promover a eficiência energética em toda a cadeia de for-necimento; facilitar a melhoria da gestão da energia para projetos de emissão de gases do efeito estufa; e permitir a integração com outros sistemas de gestão organizacional.

Como todas as normas de siste-ma de gestão, a ISO 50001 é proje-tada para implementação em qual-quer organização, independente-mente do seu tamanho, atividade ou localização geográfica. A ISO 50001 não determina metas para a melhoria de desempenho energético, as quais ficam a cargo da organização ou das autoridades regulatórias. Isto significa que qualquer organização, independentemente do seu atual domínio de gestão da energia, pode implementar a ISO 50001 para estabelecer uma linha de base e melhorá-la em um ritmo adequado ao seu contexto e capacidade.

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Certificação

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A certificação de uma organização de acordo com a ISO 50001 é uma decisão a ser tomada pelo usuário. A ABNT, como organismo certificador de terceira parte, desenvolveu um processo de certificação que está ali-nhado com os padrões internacionais. Passo a Passo

• Solicitação da proposta técnico-comercial

A organização solicita a certificação e fornece as informações necessárias para que a ABNT possa elaborar a proposta técnico-comercial e o contrato de certificação, preenchendo o questionário de avaliação preliminar. Havendo concordância com as condições estabelecidas na proposta e no contrato, a organização deve enviá-los assinados para a ABNT. A Gerência recebe os documentos, realiza uma análise e registra a abertura de processo no sistema operacional.

• Certificação InicialA auditoria de certificação deve

ser realizada, conforme exposto no fluxograma, em duas fases:

• Auditoria Fase 1Deve ser conduzida para:- auditar a documentação do

sistema de gestão da organização;

- avaliar a localização da organização, as condições do local e o grau de preparação para a auditoria Fase 2;

- analisar a compreensão da organização quanto aos requisitos da norma, em especial com relação aos aspectos-chave ou significativos de desempenho, de processos, de objetivos e da operação do sistema; - analisar a alocação de recursos da Fase 2 e acordar com a organização seus detalhes; - verificar o inventário elaborado pela organização com relação ao seu desempenho energético e os seus indicadores de performance;

- avaliar o projeto de redução a ser proposto pela organização.

Após a realização da auditoria Fase 1, o auditor-líder envia um relatório técnico com as constatações pertinentes para a ABNT, que encaminha cópia deste documento para a organização.

• Auditoria Fase 2O objetivo da auditoria Fase

2 é avaliar o projeto de redução elaborado pela organização e validar a sua implantação, incluindo a eficácia do sistema de gestão. A auditoria deve incluir no mínimo o seguinte: as informações e evidências sobre a conformidade com todos os requisitos da norma aplicável ao sistema de gestão; monitoramento, medições, comunicação e análise do

desempenho energético em relação aos principais objetivos e metas em relação ao projeto elaborado e implantado.

Após a realização da auditoria Fase 2, o auditor-líder envia um relatório técnico com as constatações pertinentes para a ABNT, que encaminha cópia do relatório para a organização.

Na eventualidade de se identifi- carem não conformidades durante a auditoria, estas devem estar clara e objetivamente caracterizadas. A organização deve estabelecer análise das causas, as correções e as ações corretivas necessárias.

Depois de analisar as ações corretivas para as não conformidades identificadas, a GSI deve tomar a decisão sobre a concessão da certificação, com a emissão de um certificado com validade de três anos.

• Manutenção da certificaçãoNo decorrer do período da

certificação a ABNT efetuará auditorias de manutenção anuais para verificar se o projeto estabelecido está sendo implementado, bem como os inventários e os indicadores de desempenho e a eficácia do sistema em todos os seus requisitos. Referências: Informativo ISO / Procedimento ABNT

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* Antonio Carlos Barros de Oliveira é gerente-geral de Certificação da ABNT.

FASE 2

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s benefícios econômicos das normas técnicas e as estratégias para enfren-

tar os desafios da normalização nos próximos anos foram pontos de destaque na pauta da 34ª As-sembleia Geral da International Organization for Standardization (ISO), realizada nos dias 19 a 24 de setembro, em Nova Deli, Índia. Durante o evento houve também a eleição de membros para o Con-selho e para o Technical Manage-ment Board (TMB), o órgão máxi-mo de gestão técnica da ISO, e nos quais a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) assegurou participação. O presidente da ISO, Boris Aleshin, enfatizou em seu discurso de aber-tura a importância do trabalho em equipe para a elaboração de nor-mas relacionadas à sustentabilida-de, com temas que interessem a vários setores, como é o caso da responsabilidade social, da eficiên-cia energética e fontes renováveis de energia, entre outras. Manter essa linha de ação, segundo ele, é o desafio dos próximos anos, para que a ISO possa oferecer normas sobre assuntos-chave, como pega-da de carbono de produtos, gestão de recursos humanos, terceiriza-ção e biogás, por exemplo. “A ISO está longe de ser a única organização que contribui para o

ISO discute futuros desafios e elege novos membros

desenvolvimento sustentável. No entanto, o que a torna muito espe-cial é que é na ISO que represen-tantes da sociedade e de organiza-ções públicas e privadas unem-se em equipes e trabalham juntos, buscando soluções globais para o desafio da sustentabilidade em nosso planeta”, afirmou Aleshin. Boris Aleshin referiu-se também às contribuições que a ISO deve apresentar na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvi-mento Sustentável - Rio+20, que acontecerá no Rio de Janeiro, em junho do próximo ano. Nesse even-to, espera-se por um balanço das iniciativas de sustentabilidade im-plementadas desde o lançamento da Agenda 21 e convenções sobre o clima, durante o encontro Rio 92. Entre os participantes da cerimônia de abertura estavam o diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Pascal Lamy, e o ministro para Assuntos do Consumidor, Alimentos e Distribuição Pública da Índia, Prof. Kuruppasserry Varkey Thomas.

Eleições A eleição do Conselho da ISO para o período de 2012 – 2013 foi outro item da pauta da Assembleia Ge-ral. Os membros escolhidos para cada grupo foram os seguintes:

• Grupo 1 (permanecem em 2012) - ANSI (Estados Unidos), DIN (Ale-manha), JISC (Japão), BSI (Inglater-ra), AFNOR (França) e SAC (China)• Grupo 2 – ABNT (Brasil), BIS (Índia), NEN (Holanda), SA (Austrália) e SIS (Suécia).• Grupo 3 - Icontec (Colômbia), SABS (África do Sul), SASO (Arábia Saudita), TSE (Turquia) e EOS (Egito) .• Grupo 4 - IST (Islândia), SARM (Armênia), BDS (Bulgária) e CYS (Chipre). Foram anunciados também os membros eleitos para três cargos: Terry Hill (Inglaterra), como presidente da ISO para o período de 2012-2013; Sadao Takeda (Japão), como vice-presidente de Política para o período de 2012-2013; e Elisabeth Stampfl-Blaha (Áustria), como vice-presidente de Gestão Técnica para o período de 2012-2013. A ISO anunciou ainda a composição do Technical Management Board (TMB) para 2012: ABNT (Brasil), AFNOR (França), ANSI (EUA), BSI (Inglaterra), BSN (Indonésia), DIN (Alemanha), DSM (Malásia), JISC (Japão), KATS (Coreia do Sul), AS (Austrália), SABS (África do Sul), SAC (China), SCC (Canadá) e SIS (Suécia). A 34ª Assembleia Geral da ISO reuniu 340 delegados de 112 paí-ses membros e 10 organizações re-gionais ou internacionais

[ Institucional ]

Na 34ª Assembleia Geral, realizada na Índia, a ABNT reconquistou um lugar no Conselho e manteve sua participação no Technical Management Board.

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[ Institucional ]

sustentabilidade tornou-se questão de ordem nas organizações, e a Bignardi

Papéis, instalada em Jundiaí (SP), tratou de utilizar muito bem as aparas de papel pré e pós- consumo, que em outros tempos seriam descartadas. Transformadas em fibras, elas são a matéria-prima do papel Eco Milleniun, do tipo offset, destinado à impressão e escrita. Há cerca de uma década a empresa dedica-se à reciclagem e, em agosto deste ano, obteve a certificação para o seu produto, em conformidade com a ABNT NBR 15755:2009, Conteúdo de fibras recicladas – Especificação. “Esta é uma alternativa sustentá-vel, pois garante que grande volu-me de aparas de papel, que poderia ir para lixões ou aterros sanitários, seja reciclado, alongando o ciclo de vida da fibra de celulose extraída de diferentes tipos de madeira e indo ao encontro dos objetivos da Política Nacional de Resíduos Sóli-dos do governo federal”, comenta Heraldo Salvador Balbuena, Coor-denador de Qualidade da Bignardi. De acordo com Balbuena, a linha de fabricação de papel não faz uso de produtos químicos agressivos ao meio ambiente. “Utilizamos basicamente sistemas físicos que separam as impurezas contidas nas aparas”, ele informa. Com uma produção anual de cerca de 25 mil toneladas, a empresa responde por 30% do mercado nacional de reciclado. O papel reciclado pro-duzido pela Bignardi tem diversas aplicações, sendo convertido in-ternamente ou por seus clientes. É utilizado em livros, revistas, encar-tes, cadernos, formulários, entre outros.

Uma certificação pioneiraA empresa paulista Bignardi é a primeira a conquistar a Marca de Conformidade ABNT para papel reciclado.

A certificação era um objetivo da Bignardi desde que o setor ma-nifestou a necessidade de contar com uma norma técnica que esta-belecesse o conceito de papel reci-clado no Brasil, demanda esta que resultou na constituição de uma Comissão de Estudo para elabora-ção da ABNT NBR 15755:2009. “Participamos do processo de normalização e nos preparamos para a certificação, providenciando a modernização do parque indus-trial e também trabalhando junto aos aparistas e recicladores res-ponsáveis pela logística reversa do papel. A certificação é um grande passo para demonstrarmos à socie-dade e aos nossos clientes a serie-dade e a transparência da Bignardi na fabricação do papel reciclado Eco Millennium”, ressalta o coorde-nador da Qualidade. A importância que a empresa dá à certificação, segundo Balbuena, pode ser conferida pela conquista de outros selos importantes, como o FSC (do Forest Stewardship Council), o Cerflor (do Programa Brasileiro de Certificação Florestal) e o certificado de seu Sistema de

Gestão da Qualidade conforme a ABNT NBR ISO 9001:2008. Por sua vez, o gerente técnico da Bignardi, José Reinaldo Marquezini, aponta a Marca de Conformidade ABNT como uma forma de garantir ao cliente que ele está adquirindo um papel legitimamente reciclado. “Desejamos conquistar a confiança de nossos clientes e convencê-los a optar pelo papel reciclado, que propicia a mesma funcionalidade dos seus concorrentes, mas que carrega os princípios básicos da sustentabilidade”, ele argumenta. Mas as vantagens do papel re-ciclado vão muito além, como Marquezini destaca: “Ele auxilia diretamente na inserção social de milhares de pessoas que se dedi-cam à coleta e triagem dos resídu-os sólidos gerados pela sociedade, contribui ativamente para a redu-ção da disposição incorreta do lixo urbano e, por fim, cria uma cadeia de valor econômico que motiva a sociedade a pesquisar e encontrar soluções para o maior desafio do nosso tempo, que é preservar os biomas naturais para as futuras ge-rações”

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No processo de produção da Bignardi são utilizados equipamentos distintos para aparas de papel pré e pós-consumo e para outras fibras

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Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) participou do

workshop da Parceria Global de Desempenho Superior de Energia (Global Superior Energy Performance Partnership - GSEP), promovido pelos governos dos Estados Unidos, Japão e Finlândia, nos dias 12 e 13 de setembro, em Washington D.C. A GSEP foi lançada em evento internacional na capital dos Estados Unidos em 2010, por iniciativa da Clean Energy Ministerial (CEM) e da International Partnership for Energy Efficiency Cooperation (IPEEC). A GSEP visa à redução do uso global de energia em instalações industriais e edifícios comerciais de grande porte, a fim de melhorar o desempenho energético e diminuir as emissões de gases de efeito estufa. É formada por seis grupos de trabalho: energia (power), aço (steel), cimento (cement), calor combinado à energia (combined heat and power), telhados e pavimentos frios (cool roofs and pavements) e certificação (certification). A ABNT foi representada por Thalita Romano, analista de Re-lações Internacionais, que inte-grou o grupo Cool Roofs and Pa-vements. O Japão participou com três forças-tarefa, focadas em aço, cimento e energia, no âmbi-to da Parceria Ásia-Pacífico sobre Desenvolvimento Limpo e Clima, comprometendo-se a disseminar tecnologias de energia limpa. A

Eficiência energética é tema de workshop em Washington

Finlândia lidera o grupo de calor combinado à energia. O grupo de Certificação tem como foco o desenvolvimento de programas para incentivar instalações industriais e edifícios comerciais, instituições públicas e educacionais a buscar a melho-ria contínua da eficiência ener-gética. Entre as iniciativas está a implementação de processo de certificação para instalações que atendam aos requisitos de um sistema de gestão da energia es-tabelecidos na ISO 50001. O workshop teve o objetivo de reunir representantes dos setores público e privado que atuam em

áreas relacionadas a cada um des-ses grupos, para definir objetivos estratégicos e colaborar, por meio do intercâmbio de informações, para a consolidação de um plano de trabalho a ser implementado nos próximos anos. Em sessões plenárias realizadas no início e no final do workshop, os participantes puderam com-preender as atividades de todos os grupos de trabalho e identificar novas oportunidades de colaborar com a GSEP que, além de Japão e Finlândia, tem também a adesão do Canadá, França, México, Coreia, África do Sul, Rússia e Suécia, entre outros países

Evento foi organizado por parceria internacional que busca a redução do uso global de energia e das emissões de gases de efeito estufa.

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O evento reuniu convidados de vários países: Thalita Romano (terceira da esquerda para a direita) foi a representante da ABNT

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Desempenho do ISO TC 34 é premiadoA ABNT, em parceria com o Organismo de Normalização da França, lidera este Comitê Técnico, focado na alimentação humana e animal.

os últimos anos, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)

vem ampliando fortemente a sua participação no cenário internacional, atuando como secretaria de diversos Comitês e Subcomitês de expressão na International Organization for Standardization (ISO). São exemplos o ISO/TC 228/WG 7 (Turismo de Aventura), o ISO/PC 250 (Sustentabilidade em Gestão de Eventos), o ISO/TC 242 (Gestão de Energia) e o ISO/TC 34 (Alimentos). Este esforço resultou no au-mento das posições de lideran-ça e na preferência pela ABNT como parceira para os trabalhos em conjunto (twinning) na ISO. Uma importante recompensa veio este ano, quando o ISO/TC 34, recebeu o LDE Award, por ter trabalhado de forma inovadora e destacada entre os demais Comi-tês. A liderança do ISO/TC 34 vem sendo exercida em parceria entre a ABNT e o Organismo de Norma-lização da França (Afnor), desde 2006. O Comitê já realizou reu-nião no Brasil, em 2009, e parti-cipou ativamente da criação de seu grupo consultivo (ISO TC 34, Chair Advisory Group). Também se empenhou para aumentar a participação de países em desen-volvimento em seus trabalhos.

O ISO/TC 34 dedica-se às ativi-dades de normalização no campo de alimentação humana e ani-mal, abrangendo toda a cadeia alimentar, desde a produção pri-mária até o consumo. Trata aindade métodos de ensaio e análise, especificações do produto, segurança de gestão da qualidade e requisitos para embalagem, armazenagem e transporte, tendo já produzido 775 Normas Internacionais. O LDE Award foi entregue por Boris Aleshin e Jacob Holmblad, respectivamente presidente e vice-presidente da ISO, à Secretaria do Comitê, formada por François Falconnet (presidente), Sandrine Espeillac (secretária representante da Afnor) e Carolina Figueiredo (secretária representante da ABNT). A premiação ocorreu durante a Assembleia Geral da ISO, em Nova Delhi (Índia), em setembro.

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O nome do prêmio é uma ho-menagem a Lawrence Eicher, que assumiu o cargo de secretário-geral da ISO em maio de 1986. Ele foi responsável pela condu-ção de trabalhos técnicos de modo ordenado, lidando ainda com questões organizacionais e financeiras. Durante seu man-dato de 16 anos, a ISO evoluiu de uma instituição com enfoque predominantemente tecnológico para uma organização orientada para o mercado. A trajetória bem-sucedida da ISO reflete-se no reconhecimen-to do seu papel de liderança na normalização internacional e suas contribuições para facilitar o comércio mundial e o desen-volvimento econômico, promo-vendo ainda a qualidade, a pre-servação do meio ambiente, a defesa do consumidor, a saúde e a segurança, entre outros aspec-tos, em nível global

Sandrine Espeillac (Afnor) e Carolina Figueiredo (ABNT) exibem o prêmio, ao lado de Boris Aleshin e Jacob Holmblad, respectivamente presidente e vice-presidente da ISO

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Esta seção é destinada à divulgação de processos e termos utilizados na Associação Brasileira de Normas Téc-nicas (ABNT) e curiosidades relacionadas à normalização. Nesta edição destacamos o que são Barreiras Técnicas. Para proteger os seus mercados, os países procuram utilizar mecanismos conhecidos como barreiras comer-ciais, que dificultem o acesso de mercadorias importadas. A prática mais usual é a aplicação de tarifas. Contudo, em função de negociações internacionais que geralmente resultam em redução das tarifas, acabaram sendo desen-volvidos novos artifícios, as chamadas barreiras não tari-fárias, em especial as barreiras técnicas. Há várias formas de defini-las, sendo uma delas utilizada pela Organização Mundial do Comércio (OMC): ‘‘Barreiras Técnicas às Exportações são barreiras comer-ciais derivadas da utilização de normas ou regulamentos técnicos não transparentes ou que não se baseiem em normas internacionalmente aceitas ou, ainda, decorren-tes da adoção de procedimentos de avaliação da confor-midade não transparentes e/ou demasiadamente dispen-diosos, bem como de inspeções excessivamente rigoro-sas.’’ Entendem-se como normas e regulamentos técnicos os documentos que estabelecem características do produto, como função, desempenho, embalagem e etiquetagem, ou métodos e processos de produção relacionados. Entre-tanto, norma tem caráter voluntário e regulamento tem caráter compulsório. No Brasil, as normas são elaboradas por consenso no âmbito da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), criada com o objetivo de coordenar, orientar e su-pervisionar o processo de normalização nacional. Apesar do caráter voluntário das normas, os produtos que não atendem aos requisitos desses documentos podem ter dificuldade de aceitação no mercado. Os regulamentos são estabelecidos pelo governo nas áreas de saúde, segurança, meio ambiente, proteção ao consumidor e outras inerentes ao poder público, e são aplicados igualmente aos produtos nacionais e importa-dos. Os produtos que não estiverem de acordo com tais regulamentos não podem ser vendidos. Como procedi-mentos de avaliação da conformidade entendem-se

as ações técnicas utilizadas para confirmar se normas ou regulamentos estão sendo cumpridos. Ensaios, ve-rificações, inspeções e certificações são realizados no intuito de avaliar sistemas da qualidade, produtos, serviços e pessoal. Tais procedimentos permitem que se crie confiança nos produtos avaliados, protegendo, assim, o consumidor e as empresas. Os custos referentes à adaptação de produtos às nor-mas técnicas, regulamentos técnicos e procedimentos de avaliação da conformidade incidem normalmente sobre o produtor. Para diminuir estes custos, têm sido realizados acordos de reconhecimento mútuo desses procedimentos, possibilitando que os resultados de uma avaliação sejam reconhecidos internacionalmen-te. A proposta é: ‘‘testado uma vez, aceito em qual-quer lugar’’. Uma barreira técnica pode surgir a partir de diferen-tes situações, como, por exemplo, ausência de trans-parência das normas ou regulamentos aplicados; im-posição de procedimentos morosos ou dispendiosos para avaliação da conformidade; ou em decorrência de regulamentos excessivamente rigorosos impostos pelas legislações estrangeiras. Portanto, normas e regulamentos técnicos não cons-tituem barreiras técnicas por si só. Tal conotação ocor-re apenas quando as exigências neles contidas vão além do aceitável. Nos países em desenvolvimento em estágio tecnológico ainda incipiente em relação aos países avançados, mesmo que determinadas nor-mas e regulamentos técnicos estejam de acordo com os propósitos e definições anteriores, a dificuldade de se adaptarem e seguirem regras faz com que se depa-rem com barreiras técnicas. Entretanto, as discussões sobre barreiras técnicas, no âmbito da OMC, serão sempre analisadas estritamente à luz do Acordo de Barreiras Técnicas (Technical Barriers to Trade – TBT).

Fonte: Manual de Barreiras Técnicas, 2009, Inmetrohttp://www.inmetro.gov.br/barreirastecnicas/pdf/Manual_BarrTec2009.pdf

[ Institucional ]

Para seu conhecimento

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1. Gostaria de saber qual a norma da ABNT que indica as formas corretas de armazenamento de botijão de gás liquefeito de petróleo.

Ricardo Bandeira - Amazongas Distribuidora de GLP Ltda. - Porto Velho - RO

A ABNT responde: Temos a ABNT NBR 15514:2007, Versão Corrigi-da:2008, Área de armazenamento de recipientes transportáveis de gás liquefeito de petróleo (GLP), destinados ou não à comercializa-ção - Critérios de segurança, que estabelece os requisitos mínimos de segurança das áreas de armazenamento de recipientes transpor-táveis de gás liquefeito de petróleo (GLP) com capacidade nominal de até 90 kg de GLP (inclusive), destinados ou não à comercialização. Esta norma não se aplica às bases de armazenamento e envasamento para distribuição de GLP, devendo, para tanto, ser observada a ABNT NBR 15186, e os recipientes transportáveis de GLP quando novos ou em uso. Ela define o local para armazenamento de recipientes trans-portáveis de GLP cheios, parcialmente utilizados e vazios, compreen-dendo os corredores de circulação, quando existirem, dentro de um imóvel.

2. Quais normas da ABNT são utilizadas para classificação de áreas potencialmente explosivas com gás e também com poeiras combustíveis?

Elisabete - D’Valt Segurança do Trabalho e Meio Ambiente - Porto Alegre - RS

A ABNT responde: Existem as seguintes normas:- ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009, Atmosferas explosivas - Parte 10-1: Classificação de áreas - Atmosferas explosivas de gás, que se refere à classificação de áreas onde pode ocorrer a presença de gases ou vapores inflamáveis ou névoas perigosas, que pode ser utilizada como base para a adequada seleção e instala-ção de equipamentos para utilização em áreas classificadas; - ABNT NBR IEC 61241-10:2008, Equipamentos elétricos para uso na presença de poeiras combustíveis - Parte 10: Classificação de áreas onde poeiras combustíveis estão ou podem estar presentes, que trata da classificação de áreas onde há misturas de poeiras explosivas com o ar e poeira combustível em camada, de forma a permitir a seleção adequada de equipamentos elétricos a serem utilizados ali.

3. Preciso de informação sobre desativação, remoção e disposição de tanques de combustíveis em locais de armazenamento de líquidos inflamáveis.

Rodrigo Manso Vieira – Autônomo – Cascavel – PR

A ABNT responde: Dispomos da ABNT NBR 17505-2:2007, Armaze-namento de líquidos inflamáveis e combustíveis - Parte 2: Armaze-namento em tanques e em vasos, que fixa os requisitos exigíveis para projetos de instalações de armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis, contidos em tanques estacionários, com capacida-de superiorsuperior a 450 L, à pressão manométrica igual ou infe-rior a 103, kPa (15 psig), medida no topo do tanque.

Esta parte da ABNT NBR 17505 também se aplica a:

a) armazenamento de líqui-dos inflamáveis ou combus-

tíveis, como definidos na ABNT NBR 17505-1:2006, em tanques esta-

cionários de superfície e subterrâneos; b) armazenamento de líquidos infla-

máveis ou combustíveis em tanques por-táteis com capacidade acima de 5 000 L;

c) projeto, instalação, ensaios, operação e manutenção de tanques estacionários e portáteis.

4. Gostaria de saber qual é a norma da ABNT referente à ficha de emergência e ao envelope que são utilizados no trans-

porte de produtos perigosos.

Maria Luiza - Baterias Paraná – São Jorge do Oeste – PR

A ABNT responde: A ABNT NBR 7503:2008, Versão Corrigida 2:2009, Transporte terrestre de produtos perigosos - Ficha de emer-gência e envelope - Características, dimensões e preenchimento, especifica os requisitos e as dimensões para a confecção da ficha de emergência e do envelope para o transporte terrestre de produtos perigosos, bem como oferece instruções para seu preenchimento. A ABNT NBR 7501:2011, Transporte terrestre de pro-dutos perigosos — Terminologia, traz as seguin-tes definições sobre ficha de emergência e envelope: - Ficha de emergência para o transporte de produtos perigosos: do-cumento de apenas uma folha, com os principais riscos do produto e as providências essenciais a serem tomadas em caso de acidente. - Envelope para o transporte de produtos perigosos: envelope impres-so que contém as instruções e as recomendações em caso de aciden-tes e indica os números de telefone para emergência.

[ Dúvidas ]

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rocar uma lâmpada, al-cançar objetos em ar-mários altos ou limpar

janelas são algumas das atividades domésticas que requerem, geral-mente, o uso de escadas. Mas es-tes equipamentos, bastante sim-ples, podem se transformar em armadilhas se os usuários não esti-verem atentos à qualidade e à se-gurança, evitando assim surpresas desagradáveis.

Para que o consumidor fique tranquilo na hora da compra de uma escada de ferro ou alumínio, ele pode verificar se existe algum selo de qualidade, embora a cer-tificação não seja obrigatória. O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), por exemplo, tem um programa de ensaios para verificar se o produto atende aos requisitos de seguran-ça estabelecidos pela ABNT NBR 13430:2000, Escada doméstica metálica - Projeto e fabricação. É esta Norma que especifica para os fabricantes características mínimas exigíveis para o projeto e fabrica-ção de escadas domésticas metá-licas.

1) tamanho da escada - comprimento da lateral dianteira, incluindo a porção da lateral que fica acima do degrau mais alto e o pé;

2) inclinação - medida da projeção, na horizontal, de um comprimento igual a 300 mm, marcada sobre as laterais dianteira e traseira;

Cuidado com elas!

3) largura da escada - medida do vão livre entre as laterais dian-teiras, determinada no degrau mais alto;

4) convergência - aumento na medida do vão livre entre as late-rais dianteiras a cada 500 mm de comprimento destas laterais, me-dido do topo para o pé da escada;

5) largura do degrau;

6) distância de apoio frontal - medida do vão livre entre os pés dianteiros da escada;

7) distância de apoio lateral - medida do vão livre entre os pés dianteiro e traseiro;

8) espaçador e/ou trava - o es-paçador e/ou trava da escada, na posição aberta, deve estar locali-zado no máximo a uma altura de 1700 mm da superfície de apoio;

9) espaçamento entre os de-graus - medida, na vertical, entre os planos superiores de dois de-graus consecutivos, com a escada totalmente aberta;

10) espaçamento entre o piso e o primeiro degrau - medida, na vertical, entre o plano do piso e o plano superior do primeiro degrau, com a escada na posição totalmen-te aberta.

A amostra de escada deve atender a todos estes dez crité-rios para ser considerada confor-me e ainda deve ser avaliada nos seguintes requisitos mecânicos:

1) Compressão, resistência à fle-xão do degrau e resistência ao cisa-lhamento entre o degrau e a late-ral – verificação da resistência dos

degraus da escada e sua estrutura, simulando o peso do usuário e dos utensílios utilizados por este;

2) Estabilidade frontal, estabi-lidade traseira, estabilidade tor-cional, estrutura e escorregamen-to – verificação da estabilidade da escada, simulando o ato de subir e descer.

O consumidor que buscar todas as informações possíveis sobre o produto vai investir na segurança e evitar acidentes domésticos, que são mais comuns do que se imagina

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Nos testes realizados pelo Inmetro são verificados dez requisi-tos dimensionais:

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a primeira semana de outubro, foram realizadas na sede da Associação

Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), no Rio de Janeiro, reuniões de três grupos de trabalho (Working Group - WG) do Comitê Técnico da ISO de Turismo (ISO/TC 228). Estes WG estão desenvolvendo normas técnicas de assuntos de interesse do Brasil, como praias (ISO/TC228/WG5), áreas naturais protegidas (ISO/TC228/WG6) e turismo de aventura (ISO/TC228/WG7). A reunião do ISO/TC228/WG6 ocor-reu nos dias 3 e 4 de outubro e contou com a participação de 13 especialis-tas, que representaram os seguintes países: Argentina, Brasil, Espanha, Uruguai e Portugal. Durante o even-to foi feita a análise dos comentários recebidos ao Projeto de Norma que trata da oferta de serviços turísticos em áreas naturais protegidas. Pela terceira vez, o Brasil participou dos debates realizados no WG6 e, como em outras oportunidades, bus-cou oferecer contribuições ao longo da reunião, tanto em temas técnicos, como a respeito de questões sobre normalização. As discussões possibi-litaram o avanço do referido projeto para Committee Draft (CD), que é a terceira das cinco etapas até a publi-cação. No dia 5 de outubro, foi realizada a reunião do ISO/TC228/WG5, que contou com a participação de 10 especialistas dos seguintes países: Argentina, Brasil, Espanha, Uruguai, Reino Unido e Portugal. Durante

a reunião foi feita a análise dos comentários enviados por Portugal e Malásia ao Projeto de Norma que trata da gestão e dos serviços oferecidos em praias. Foi definido que, após a próxima reunião do grupo de trabalho, o draft final deste Projeto será lançado como CD. Especialistas do ISO/TC228/WG7, grupo liderado pelo Brasil em conjun-to com o Reino Unido, reuniram-se nos dias 5 a 7 de outubro. Na oca-sião, 20 representantes vindos do Reino Unido, Nova Zelândia, Uruguai, Argentina, Espanha, Portugal e Brasil avançaram no desenvolvimento das seguintes normas técnicas: • ISO/WD3 14489-1, Adventure tourism — Safety management system — Requirements;

• ISO/WD3 14489-3, Adventure tourism — Information for participants — Minimum before, during and after the adventure tourism activity.

A participação brasileira nos tra-balhos de normalização internacional de turismo recebe apoio do Ministé-rio do Turismo. Ao longo dos três dias do evento, os participantes analisa-ram cerca de 200 comentários sobre os documentos trabalhados, o que possibilitou a atualização dos textos e o avanço das futuras normas ISO para a fase de CD. Os três WG terão novo encontro em maio de 2012, em Seul, Coreia, onde ocorrerá a próxima reu-nião do ISO/TC 228

[ Turismo e Normalização ]

Normas Internacionais discutidas em reuniões no Brasil

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Em pé, da esquerda para a direita: Cristian Vazquez, Julian Penney, Daniel Spinelli, Garth Gulley, Susan Woodhouse, Leonardo Martins, Mónica Rosadille, Conchy Martin Rey.Na frente (agachados): Leonardo Persi, José Augusto de Abreu, Rossana Berrini

• ISO/WD3 14489-2, Adventure tourism - Leaders - Personnel competence;

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[ Notícias da Certificação]

Acessibilidade certificadaurante o 1º Recife Arquiday Show, realizado na capital pernambucana, no dia 27 de se-tembro, o Banco do Brasil (BB) recebeu a Cer-

tificação de Acessibilidade, concedida pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), para a Agência Augusta, em São Paulo. Trata-se de processo inédi-to, em conformidade com a ABNT NBR 9050:2004. O evento teve a participação de representantes regionais do Banco do Brasil e coube ao gerente de Divisão em Brasília, Raul Hofliger, receber o certificado, entregue

pelo gerente-geral de Certificação da ABNT, Antonio Carlos Barros de Oliveira. O 1º Recife Arquiday Show foi promovido pela Flex Eventos, no JCPM Trade Center, e envolveu diversas atividades, como palestras, exposição de produtos e interação entre os participantes, entre eles, arquite-tos, construtores e clientes finais corporativos. Duas das palestras foram ministradas por Antonio Carlos Barros de Oliveira, uma abordando o Ecolabel, o rótulo ecológico europeu, e a outra sobre a importância da certificação

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Treinamento para Casas Pernambucanasredenciada para a Qualificação dos Fornece-dores para o Varejo, iniciativa da Associação Brasileira para o Varejo Têxtil (ABVTEX), a

ABNT realizou, no dia 24 de setembro, em São Paulo, um treinamento dos profissionais que irão auditar os fornecedores e subcontratados das Casas Pernambu-canas. A atividade foi focada no Programa de Forneci-mento Responsável de Lar e Vestuário, com base em requisitos estabelecidos pela própria rede varejista. O treinamento contou com 16 participantes, entre eles Tatiana Leite, responsável pelo programa das Casas Pernambucanas, o qual visa à avaliação de requisitos de resonsabilidade social com base nas principais legislações e normas de referências, como

Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), de 1943; Constituição Brasileira, de 1988; Pacto Global das Nações Unidas, de 2000; Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948; e a Norma SA 8000, de 2008. Na auditoria, a ABNT utilizará uma lista de verifi-cação contemplando os seguintes aspectos: formali-zação da empresa; trabalho infantil; trabalho forçado, ilegal, escravo e discriminação; trabalho estrangeiro irregular; saúde e segurança no trabalho, jornada de trabalho, remuneração e benefícios; práticas discipli-nares - abuso e assédio, liberdade de associação; mo-nitoramento da cadeia produtiva e documentação; e meio ambiente

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Parceria em MaceióPrefeitura de Maceió (AL) e a ABNT firma-ram um Termo de Cooperação Técnica, no dia 24 de agosto, com o objetivo de promover

a acessibilidade. O prefeito da capital alagoana, José Cícero Soares de Almeida, e o gerente-geral de Cer-tificação da ABNT, Antonio Carlos Barros de Oliveira, assinaram o documento. O compromisso foi assumido na abertura do Seminário Maceió Acessível, destinado a debater políticas e ações de acessibilidade. O evento foi realizado pela Secretaria Municipal de Promoção do Turismo (Semptur), contando com a par-ticipação de autoridades municipais e estaduais. Na ocasião, Barros de Oliveira ressaltou a importância da parceria para que Maceió se desenvolva criando opor-tunidades para todas as pessoas

Antonio Carlos Barros de Oliveira assina o Termo, junto da secre-tária de Promoção do Turismo, Claudia Pessoa, e do prefeito de Maceió, José Cícero Soares de Almeida

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[ Foco na MPE ]

Pela qualidade da cerâmica vermelha

A Associação Nacional da Indústria Cerâmica (Anicer)

baseia-se em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para dimensionar seu universo de atuação: existem hoje no país mais de 6.900 produtores de cerâmica vermelha, dos quais 95% são micro e pequenas empresas (MPE). Este domínio maciço do mercado exige atenção. “Trabalhar em conformidade com normas e portarias é uma obrigação de qualquer fabricante, não apenas no nosso setor. Hoje esse procedi-mento deixou de ser somente obri-gação e se tornou uma questão de sobrevivência. Quem não trabalhar dentro das normas e portarias, com qualidade comprovada, corre o sé-rio risco de deixar de existir, como temos visto acontecer com algumas empresas. O mercado hoje busca a qualidade em tudo”, alerta Luis Lima, presidente da Anicer. O material de má qualidade pode comprometer não só a credibilida-de do fabricante, mas mantém a dos lojistas e dos profissionais do setor de construção que, eventu-almente, orientem a escolha do cliente. Para ampliar o seu apoio a esta cadeia de fornecimento, o con-vênio entre a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e o Ser-viço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) está disponibilizando, gratuitamente, uma coletânea de normas sobre ce-râmica vermelha, que inclui a ABNT NBR 15842:2010, com orientações para pequeno comércio. Entre prestadores de serviços, conhecer os produtos e os requisitos estabelecidos pelas normas técnicas ajuda a buscar as melhores soluções

para os clientes. O engenheiro civil Fernando Machado, da Ipê-Amarelo Arquitetura e Engenharia Ltda., da cidade de São Carlos (SP), já recorreu à coleção setorial. “Utilizamos as normas da ABNT em nosso escritório, como mais um elemento técnico para nos auxiliar na tomada de decisão em projetos e obras”, ele informa. A Ipê-Amarelo elabora projetos de arquitetura, estruturas, instalações elétricas e hidrossanitárias para re-sidências e edifícios comerciais e obras públicas, buscando, sempre que possível, aplicar os conceitos e as estratégias de sustentabilida-de. O suporte para essas atividades vem da normalização. Machado comenta: “Quando estamos elabo-rando um projeto, a norma é fonte de consulta constante, balizando nossos dimensionamentos e dando referências de boas técnicas e infor-mações construtivas”. A análise de modelos propostos pelas normas para cada tipo de pro-jeto é prática rotineira na empresa. “Usamos sempre as normas técni-cas para execução de qualquer ati-vidade em nosso escritório, porque elas são de fundamental importân-cia para o nosso trabalho”, declara Fernando Machado.

Trabalho confiável

Em outro nicho relacionado à construção civil, Jeferson Rodrigo Alves Lemke utiliza normas técnicas e estimula a sua aplicação em processos produtivos. Ele é consultor técnico em cerâmica e já foi coordenador do Laboratório do Centro de Educação e Tecnologia do Serviço Nacional de Aprendizagem

Industrial (Cetec-Senai), localizado na cidade de Rio Verde de Mato Grosso (MS), que realiza ensaios em blocos e telhas cerâmicas. Por várias vezes Lemke acessou a coleção de normas e então avalia: “Esta disponibilização para consul-tores e empresas, principalmente em nosso ramo cerâmico, pouco beneficiado com projetos desse tipo, é de suma importância”. Se-gundo ele, a iniciativa de oferecer as normas gratuitamente evita que consultores e outros profissionais obtenham os documentos de for-ma irregular, com terceiros, e não diretamente na ABNT. Lemke também já foi consultor técnico e assessor da Qualidade no programa “Conheça Seu Produto pela Avaliação da Conformidade”, de parceria entre a Anicer e o Sebrae Nacional e por isso só vê aspectos positivos no acesso à coletânea. “O uso das normas torna mais confiável o nosso trabalho de aporte à implementação de processos produtivos cerâmicos”, ele enfatiza.

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As micro e pequenas empresas podem obter a coleção de normas técnicas para cerâmica vermelha gratuita-mente, bastando para isso um pequeno cadastro. O acesso, pelo site www.abnt.org.br/paginampe, é fácil e rápido. São oferecidas as seguintes normas:

• ABNT NBR 5645:1990, Versão Corrigida:1991, Tubo cerâmico para canalizações;

• ABNT NBR 6460:1983, Tijolo maciço cerâmico para alvenaria - Verificação da resistência à compressão;

• ABNT NBR 6549:1991, Tubo cerâmico para canalizações - Verificação da permeabilidade;

• ABNT NBR 6582:1991, Tubo cerâmico para canalizações - Verificação da resistência à compressão diametral;

• ABNT NBR 7170:1983, Tijolo maciço cerâmico para alvenaria;

• ABNT NBR 7529:1991, Tubo e conexão cerâmicos para canalizações - Determinação da absorção de água;

• ABNT NBR 7530:1991, Tubo cerâmico para canalizações - Verificação dimensional;

• ABNT NBR 7689:1991, Tubo e conexão cerâmicos para canalizações - Determinação da resistência química;

• ABNT NBR 8041:1983, Tijolo maciço cerâmico para alvenaria - Forma e dimensões - Padronização;

• ABNT NBR 14208:2005, Sistemas enterrados para condução de esgotos - Tubos e conexões cerâmicos com junta elástica - Requisitos;

• ABNT NBR 14209:1998, Tubo cerâmico com junta elástica tipos “E”, “K” e “O” - Verificação da estanqueidade das juntas e da permeabilidade dos tubos;

• ABNT NBR 14210:1998, Tubo cerâmico com junta elástica tipos “E”, “K” e “O” - Verificação da resistência à compressão diametral;

• ABNT NBR 14211:1998, Tubo cerâmico com junta elástica tipos “E”, “K” e “O” - Verificação dimensional;

• ABNT NBR 14212:1998, Tubo cerâmico com junta elástica tipos “E”, “K” e “O” - Determinação da resistência química das resinas de regularização da bolsa e da ponta;

• ABNT NBR 14214:1998, Anel de borracha para junta elástica tipo “O” de tubos e conexões cerâmicos - Especificação;

• ABNT NBR 15270-1:2005, Componentes cerâmicos - Parte 1: Blocos cerâmicos para alvenaria de vedação - Terminologia e requisitos;

• ABNT NBR 15270-2:2005, Componentes cerâmicos - Parte 2: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural - Terminologia e requisitos;

• ABNT NBR 15270-3:2005, Componentes cerâmicos - Parte 3: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural e de vedação - Métodos de ensaio;

• ABNT NBR 15310:2009, Componentes cerâmicos - Telhas - Terminologia, requisitos e métodos de ensaio;

• ABNT NBR 15842:2010, Qualidade de serviço para pequeno comércio – Requisitos gerais.

Para promover a qualidade e a competitividade das MPE, o convênio firmado entre a ABNT e o Sebrae oferece gratuitamente outras coleções setoriais (cadeia apícola; confecção; construção civil envolvendo blocos de concreto, drywall, gesso e esquadrias; couro e calçados; madeira e móveis; e reparo de veículos). Ainda possibilita que as empresas cadastradas adquiram Normas Brasileiras por 1/3 de seu valor de mercado

Fácil e rápido

[ Foco na MPE ]

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[ Notícias da Normalização ]

Normalização em movimento Especialistas brasileiros participaram, em outu-bro, de três reuniões de Comitês Técnicos da Inter-national Organization for Standardization (ISO), na Irlanda, no Canadá e nos Estados Unidos. Confira:

• ISO/TC34/SC7, Management systems for food safety

As especialistas brasileiras Brigitte Bertin e Cristina Prata Neves participaram da 3ª reunião plenária do ISO/TC34/SC17, Management systems for food safety e de seu Working Group 1 – Food services e Working Group 2 – Primary production, realizada nos dias 4 a 7 de outubro, em Dublin, na Irlanda. A reunião dos Working Groups teve como objetivo discutir os comentários do ISO TS CD 22002-3, Prerequisite programmes on food safety - Part 3: Primary production - Recommendation on good hygienic practices on farm e do ISO WD 22002-2, Prerequisite programmes on food safety - Part 2: Catering.

• ISO/TC181, Safety of Toys

O ISO/TC 181, Safety of toys, realizou em Ottawa, Canadá, nos dias 24 a 28 de outubro, sua 12ª Reunião Plenária. Na ocasião o Brasil foi representado pelos especialistas Mariano Bacellar (chefe de delegação), Glauci Fernandes e Synésio Batista, que participaram de 9 das 12 reuniões de grupos de trabalho realizadas durante a semana.

O Brasil foi representado, na Reunião Plenária do ISO/TC215, Health informatics, pelos especialistas Gustavo Kiatake (chefe de delegação), Lincoln Moura e Beatriz Leão, indicados pela Comissão de Estudo Especial de Informática em Saúde (ABNT/CEE-78). O evento foi realizado em Chicago, Estados Unidos, nos dias 18 a 21 de outubro.

Consulta Nacional

Entrou em Consulta Nacional, no dia 3 de ou-tubro, o Projeto de Revisão da ABNT NBR 14865, Copos plásticos descartáveis. A Consulta termina-rá no dia 30 de novembro.

20 anos do Acordo de Viena A ISO vai celebrar o 20º aniversário da assinatura do Acordo de Viena, no dia 4 de novembro, com uma conferência internacional na capital austríaca, que contará com a presença do presidente da Organização, Boris Aleshin, e do vice-presidente, Jacob Holmblad. O evento, promovido pelo Instituto de Normalização da Áustria (ASI), terá como objetivo

situar o Acordo de Viena no contexto econômico global atual, assim como revisitar sucessos, lições e, principalmente, discutir o futuro para garantir o melhor alinhamento possível entre as atividades de Normalização internacionais, regionais e nacionais.

Publicação de Normas• ABNT NBR 15986, Cordas de alma e capa de baixo coeficiente de alongamento para acesso por cordas — Requisitos e métodos de ensaio.

• ABNT NBR ISO 21549- 1, Informática em saúde — Dados do cartão-saúde do paciente - Parte 1: Estrutura geral

• ISO/TC215, Health informatics

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Reuniões das Comissões de Estudo

[ Fique por Dentro ]

ABNT/CB-02 - Comitê Brasileiro da Contrução Civil NOVEMBRO

CE-02:136.01 Desempenho de Edificações 23

ABNT/CB-05 - Comitê Brasileiro Automotivo

NOVEMBRO

CE-05:103.05 Sistemas de Freios 17

CE-05:105.01/3 Material de Fricção 17

CE-05:105.01/2 Ensaios de Impacto “Crash Test” 17

CE-05:103.03 Terminais e Barras de Direção 22

CE-05:108.01 Trator Agrícola 22

CE-05:106.07 Sistemas de Transporte Inteligente 23

DEZEMBRO

CE-05:102.02 Emissões de Veículos Leves 1

CE-05:101.01 Terminologia 2

CE-05:102.03 Emissões de Veículos Pesados 7

CE-05:103.02 Sistema de Embreagem 7

CE-05:102.01/7 Geradores 7

CE-05:105.01/03 Película 7

CE-05:105.01/2 Ensaios de Impacto “Crash Test” 8

CE-05:106.06 Compatibilidade Eletromagnética 8

CE-05:103.05 Sistemas de Freios 15

CE-05:103.05/3 Material de Fricção 15

ABNT/CB-14 - Comitê Brasileiro de Informação e Documentação DEZEMBRO

CE-14:000.03 Identificação e Descrição 8

CE-14:000.01 Documentação 9

ABNT/CB-15 - Comitê Brasileiro de Mobiliário NOVEMBRO

CE-15:005.01 Móveis Escolares 16

CE-15:003.01 Cadeiras 16

ABNT/CB-16 - Comitê Brasileiro de Transportes e Tráfego

NOVEMBRO

CE-16:300.05 Segurança no Tráfego 30

CE-16:300.02 Sinalização Vertical 30

DEZEMBRO

CE-16:300.01 Sinalização Horizontal 1

CE-16:300.03 Sinalização Semafórica 1

CE-16:400.04 Transporte de Produtos Perigosos 2

NOVEMBRO CE-16:400.04 Transporte de Produtos Perigosos 4

ABNT/CB-17 - Comitê Brasileiro de Têxteis e do Vestuário

NOVEMBRO

CE-17:100.03 Solidez da Cor de Têxteis 1

DEZEMBRO

CE-17:700.03 Artigos Confeccionados para Vestuário, incluindo Roupas Profissionais 6

CE-17:100.03 Solidez da Cor de Têxteis 6

CE-17:800.01 Artigos Têxteis para Uso Odonto-Médico-Hospitalar 14

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[ Fique por Dentro ]

ABNT/CB-18 - Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados

NOVEMBRO

CE-18:300.06 Durabilidade do Concreto 1

CE-18:600.15 Produtos de Fibrocimento 22

CE-18:200.01 Agregados para Concreto 24

DEZEMBRO CE-18:600.07 Elementos de Concreto para Manutenção e Monitoramento de Sistemas de Saneamento 6

ABNT/CB-21 - Comitê Brasileiro de Computadores e Processamento de Dados

NOVEMBRO

CE-21:007.25 Gestão de TI 28

CE-21:038.00 Plataformas e Serviços de Aplicativos Distribuídos 23

ABNT/CB-24 - Comitê Brasileiro de Segurança Contra Incêndio

NOVEMBRO

CE-24:202.03 Sistemas de Detecção e Alarme contra Incêndio 21

DEZEMBRO

CE-24:202.03 Sistemas de Detecção e Alarme contra Incêndio

ABNT/CB-26 - Comitê Brasileiro Odonto-Médico-Hospitalar

NOVEMBRO

CE-26:130.01 Avaliação Biológica de Produtos para Saúde 21

CE-26:090.01 Esterilização de Produtos para Saúde 22

CE-26:080.01 Contraceptivos Mecânicos 25

CE-26:140.01 Artigos não Duráveis de Puericultura 28

DEZEMBRO

CE-26:020.02 Equipamento Eletromédico 2

CE-26:020.01 Aspectos Gerais de Segurança de Equipamento Eletrônico 2

CE-26:060.01 Equipamento Respiratório e de Anestesia 5

CE-26:060.02 Gases para Uso Hospitalar, seus Processos e suas Instalações 12

CE-26:070.01 Implantes Ortopédicos 13

ABNT/ONS-27 - Comitê Brasileiro de Tecnologia Gráfica

NOVEMBRO

CE-27:300.06 Controle de Processo de Reprodução Gráfica 16

ABNT/CB-28 - Comitê Brasileiro de Siderurgia

NOVEMBRO

CE-28:000.06 Produtos Tubulares de Aço 17

DEZEMBRO

CE-28:000.06 Produtos Tubulares de Aço 12

ABNT/CB-41 - Comitê Brasileiro de Minérios de Ferro

NOVEMBRO

CE-41:000.01 Amostragem 25

CE-41:000.01 Cross Belt 24

CE-41:000.01 Analisadores On-line 18

CE-41:000.02 Análises Químicas 21

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DEZEMBRO CE-41:000.02 Pastilha Fundida 5

ABNT/ONS-58 - Organismo de Normalização Setorial de Ensaios não Destrutivos

NOVEMBRO CE-53:000.03 Metrologia de END 30

CE-58:000.14 Inspeção Eletromagnética 16

CE-58:000.02 Radiografia 24

DEZEMBRO CE-58:000.06 Ultrassom 1

CE-58:000.01 Métodos Superficiais 13

ABNT/CB-43 - Comitê Brasileiro de Corrosão DEZEMBRO

CE-43:000.01 Corrosão Atmosférica 6

CE-43:000.02 Pintura Industrial 14

CE-43:000.03 Proteção Catódica 5

CE-43:000.05 Terminologia 6

ABNT/CB-50 - Comitê Brasileiro de Materiais, Equipamentos e Estruturas Offshore para Indústria do Petróleo e Gás Natural NOVEMBRO

CE-03:018.01 Instalações Elétricas de Unidades Marítimas Móveis e Fixas 25

CE-50:000.07 Estruturas Oceânicas 17

DEZEMBRO CE-50:000.03 Fluidos de Perfuração/Completação e Cimentação de Poços 13

CE-50:000.04 Equipamentos de Perfuração e Produção 7

CE-50:000.06 Sistemas e Equipamentos de Processo 8

CE-50:000.01 Amarras e Acessórios 2

ABNT/CEE - Comissão de Estudo Especial NOVEMBRO

ABNT/CEE-112 Serviços Financeiros 22

ABNT/CEE-127 Sistemas Inteligentes de Transporte 23

ABNT/CEE-134 Modelagem de Informação da Construção 18

ABNT/CEE-81 Amostragem de Cobre e Níquel 24

ABNT/CEE-135 Radiações Ionizantes 16

ABNT/CEE-129 Resíduos de Serviços de Saúde 28

ABNT/CEE-116 Gestão e Economia de Energia 22

ABNT/CEE-109 Segurança e Saúde Ocupacional 29

ABNT/CEE - 38 Gestão Ambiental 30

ABNT/CEE-94 Laje Pré-Fabricada, Pré-Laje e de Armaduras Treliçadas Eletrossoldadas 30

ABNT/CEE-125 Matérias-Primas para Uso na Indústria da Borracha 18

DEZEMBRO ABNT/CEE-80 Sistemas de Prevenção contra Explosão 5

ABNT/CEE-81 Análises Químicas de Cobre e Níquel 9

ABNT/CEE- 135 Radiações Ionizantes 14

ABNT/CEE-65 Recursos Hídricos 5

ABNT/CEE-106 Análises Ecotoxicológicas 6 e 7

ABNT/CEE-100 Segurança dos Brinquedos 2

[ Fique por Dentro ]

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[ Novos Sócios ] Nome / Razão Social Categorias

ANDRE LUIZ DE OLIVEIRA E SILVA EPP COLETIVO CONTR. - C

ANSELMO LUIS DA MOTA INDIVIDUAL

ANTONIO NELSON FRANCISCO DE OLIVEIRA INDIVIDUAL

CARLOS HENRIQUE ESTEVES INDIVIDUAL

DRYWALL - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS FABRICANTES DE CHAPAS PARA DRYWALL COL. CONTR.M.EMP.

IDEAL WORK CONSULTORIA E PROJETOS DE ENGENHARIA LTDA. COLETIVO CONTR. - B

JOSÉ ROBERTO DA SILVA INDIVIDUAL

PARANÁ EXPEDIÇÕES LTDA. COLETIVO CONTR. - C

RAIZEN COMBUSTÍVEIS S.A. COLETIVO MANTENEDOR

ROBERTO LOMEU SEROZINI INDIVIDUAL

RONALDO RIBEIRO CORRÊA INDIVIDUAL

SILVANA DOS SANTOS ME COL. CONTR.M.EMP.

VICENTE MATOS CARDOSO INDIVIDUAL

15/09/2011 a 15/10/2011

FeirasXIII Fimai e XIII Simai Feira e Seminário Internacional de Meio Ambiente Industrial e Sustentabilidade 08 a 10 de novembro de 2011 Local: Expo Center Norte - Pavilhão Azul Rua José Bernardo Pinto, 333 - São Paulo - SP Informações: www.fimai.com.br

Transpoquip 2011 Encontro das Indústrias de Infraestrutura para Transporte ExpoEstádio 2011 22 a 24 de novembro de 2011 Local: Expo Center Norte - Pavilhão Azul Rua José Bernardo Pinto, 333 - São Paulo - SP Informações: www.transpoquip.com.br

Seminário Internacional ISO 26000 – Intercâmbio de experiências23 de novembro de 2011 Horário: 8h30 as 18h Local: Hotel Windsor Barra Av. Lúcio Costa, 2630 – Barra da Tijuca - RJ Informações e inscrições: [email protected]

Apoio Institucional

Para acompanhar os eventos da ABNT, acesse www.abnt.org.br/eventos

Open Innovation Seminar 201123 a 25 de novembro de 2011Local: Hotel Grand Hyatt São PauloAv. Nações Unidas, 13.301Brooklin - São Paulo - SPInformações: www.openinnovationseminar.com.br

Smart Grid Fórum 201129, 30 de novembro e 01 de dezembro de 2011Local: Centro de Convenções Frei CanecaRua Frei Caneca, 569 - São Paulo - SPInformações: www.smartgrid.com.br

[ Fique por Dentro ]

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A Trekking das Águas Rafting & Expedições (TDA) opera roteiros de ecoturismo e turismo de aventura desde 1988. As principais atividades realizadas pela TDA são: rafting, boia-cross, cascading, rapel e arvorismo, atividades de aventuras nos mais belos cenários da Grande Florianópolis e Encosta da Serra Geral Catarinense. Estritas normas de segurança, bons equipamentos e condutores especializados garantem suas descobertas. Conhecer preservando é o lema da TDA.

RAZÃO SOCIAL: MILTON’S WONDERFUL TREKKING VIAGENS E TURISMO LTDA. ESCOPO: TREKKING NA SERRA DA BOCAINA NORMA: ABNT NBR 15331:2006 DATA DA CONCESSÃO: 01/07/2011

CONSTRUTORA ANDRADE ALMEIDA LTDA. ESCOPO: EXECUÇÃO DE OBRAS DE EDIFICAÇÕES NORMA: ABNT NBR ISO 9001:2008 DATA DA CONCESSÃO: 12/08/2010

Fundada em 1982, a Construtora Andrade Almeida se destaca pela credibilidade ao longo dos anos. Até aqui, foram dezenas de empreendimentos comerciais e unidades industriais. Empresas como Petrobras, Schulz América Latina, Biolab-Mérieux, Bayer Cropscience, Glaxo-Smithkline, CSN, entre muitas outras, confiam suas obras à Andrade Almeida. No segmento residencial, a Andrade Almeida tem em seu portfólio imóveis de luxo e populares, e uma destacada atuação na Região dos Lagos, em especial em Búzios.

RAZÃO SOCIAL: OTO AUDITORIA CONTÁBIL LTDA. ESCOPO: PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS CONTÁBEIS NORMA: ABNT NBR ISO 9001:2008 DATA DA CONCESSÃO:01/07/2011

Lima Contabilidade e Auditoria há 65 anos prestando serviços nas áreas contábil, fiscal, departamento pessoal e legalização, promovendo através do sistema de gestão da qualidade a sua melhoria contínua, com alto padrão de qualidade, objetivando satisfazer com eficácia as expectativas dos clientes.

RAZÃO SOCIAL: ORGANIZAÇÃO CONTÁBIL FISCONTAL LTDA. ESCOPO: CONSULTORIA E EXECUÇÃO DE SERVIÇOS CONTÁBEIS E ADMINISTRATIVOS NORMA: ABNT NBR ISO 9001:2008 DATA DA CONCESSÃO: 13/04/2011

Para nós da Fiscontal a busca da qualidade é uma obsessão e temos como inspiração o poeta inglês John Ruskin, que escreveu há quase 200 anos: “A qualidade nunca se obtém por acaso; ela é sempre o resultado do esforço inteligente.”

RAZÃO SOCIAL: MACUCO ECOAVENTURA E TURISMO LTDA. ESCOPO: TRILHA DO POÇO PRETO COM AS ATIVIDADES DE CAMINHADA, CICLOTURISMO, CARRETA TRACIONADA, PASSEIO DE BARCO E PASSEIO DE DUCK NORMA ABNT NBR 15331:2006 DATA DA CONCESSÃO: 01/07/2011

Na trilha do Macuco, um trajeto de 3 km selva adentro, em carreta puxada por jipe elétrico, guias relatam histórias e curiosidades sobre a fauna e a flora.Uma caminhada de 600 m em trilha que permite contato direto com o meio ambiente conduz ao Salto Macuco, pequena cachoeira situada entre rochas milenares.Última etapa da aventura: subida pelo rio Iguaçu, em direção ao Salto Três Mosqueteiros em barcos infláveis bimotores, oferecendo visão privilegiada da natureza. Muita adrenalina e rara emoção.

RAZÃO SOCIAL: ULTRAGRAF EMBALAGENS LTDA.

ESCOPO: PRODUÇÃO DE EMBALAGENS E PRODUTOS GRÁFICOS EM CARTÃO DUPLEX, CARTÃO TRIPLEX, MICRO- ONDULADO E EM ONDA “B”. NORMA: ABNT NBR ISO 9001:2008 DATA DA CONCESSÃO: 29/03/2011

Indústria gráfica de embalagens em papel-cartão e micro-ondulado, atuando nos mais diversos tipos de produtos e segmentos de mercado. Contamos com a tradição e experiência no mercado de embalagens, buscando a melhor alternativa para o seu produto, com qualidade e preço competitivo. Estamos comprometidos com o uso adequado de matéria-prima e preocupação ambiental.

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