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Um projeto desenvolvido pela Ema-
ter conseguiu reduzir pela metade o uso de
inseticidas em lavouras de soja no Rio Gran-
de do Sul. Ao todo, 61 plantações foram mo-
nitoradas pela entidade ao longo de safra e
os resultados foram encontrados em algu-
mas delas.
A intenção do projeto, chamado de La-
voura de Resultado, é diminuir o uso de a-
grotóxicos sem afetar a produtividade.
"Os resultados iniciais apontam uma re-
dução de mais de 50% do uso de inseticidas
no controle de lagartas. Então sabemos que
nós tendo esse conhecimento do que está a-
contecendo, nós podemos controlar, sim,
não perder a produtividade mas diminuir a a-
plicação de inseticida com segurança que o
rendimento final não será afetado", observa o
engenheiro agrônomo da Emater regional,
Gilberto Bortolini.
As lavouras foram monitoradas ao menos
15 vezes durante a safra de soja pelos enge-
nheiros agrônomos. Eles verificaram a quan-
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Norminha
DESDE 18/AGOSTO/2009
Como as pesquisas
em SST ajudam na
prevenção de
acidentes e doenças
ocupacionais
Na entrevista ao podcast Podprevenir
desta semana, o pesquisador da Fundacentro
Eduardo Garcia, editor executivo da Revista
Brasileira de Saúde Ocupacional (RBSO),
produzida pela entidade, fala sobre o esforço
da comunidade acadêmica na busca de no-
vas alternativas para a difusão da produção
do conhecimento científico na área de segu-
rança e saúde no trabalho.
Garcia explica também a importância dos
estudos e pesquisas como instrumento de a-
valiação da realidade laboral pelos profissio-
nais da área diante da complexidade crescen-
te do mundo do trabalho. De acordo com o
pesquisador, hoje já se sabe que a prevenção
de acidentes e doenças ocupacionais extra-
pola os riscos tradicionais com os quais os
prevencionistas estão acostumados a lidar,
ou seja, riscos químicos, físicos e biológi-
cos.
“Com o avanço do desenvolvimento cien-
tífico e tecnológico, as questões relacionadas
à prevenção passam a envolver também as-
pectos de gestão, condições de trabalho, jor-
nada laboral, pressão por produção, acelera-
ção do ritmo de trabalho, entre outros, que
precisam ser compreendidos e avaliados”,
diz o pesquisador. Para ouvir a entrevista, a-
cesse o endereço www.podprevenir.com.br,
disponível também na versão mobile.
N
Pioneiro, Paraíba será o primeiro estado a
oficializar o "Abril Verde" Sua Capital, João Pessoa, foi o Primeiro Município a aprovar Lei Municipal, consagrando o Movimento
Abertura do abril verde da Paraíba,
será nesta próxima segunda feira, dia 03 de
abril de 2017 às 13h30 na Assembleia Legis-
lativa do estado.
Na ocasião terá a sanção da Lei Estadual
do Abril Verde, autoria do deputado estadual
Anísio Maia do PT-PB.
A ideia do “Abril Verde” ocorreu no dia 27
de novembro 2013, durante evento comemo-
rativo ao Dia Nacional dos Técnicos e Enge-
nheiros de Segurança do Trabalho promovi-
do pelo SINTEST-PB - Sindicato dos Técni-
cos de Segurança do Trabalho do estado da
Paraíba.
Já no início de 2014, o SINTESPAR (Sin-
dicato dos Técnicos de Segurança do Traba-
lho do Estado do Paraná) que possui uma
rede social específica para a Segurança e
Saúde do Trabalho, expandiu a ideia pelo
Brasil a fora, conquistando apoio de profis-
sionais e empresas ao movimento.
O SINTEST-SE – Sindicato dos Téc-
nicos de Segurança do Trabalho do Estado
de Sergipe com apoio de várias entidades, irá
realizar o Primeiro Seminário “Abril Verde”
com o tema “Segurança do Trabalho no Sé-
culo XXI: Realidade ou Utopia?”.
O evento será realizado nos dias 26, 27 e
28 de abril de 2017, no Auditório da facul-
dade Mauricio de Nassau que fica na Rua Po-
eta José Sampaio, 859 - Siqueira Campos.
Sandro Azevedo, Presidente do SINTEST-
SE convida todos os profissionais de Sergipe
para participarem do seminário e disse: “Que
saibamos compreender a verdadeira essên-
cia desta proposta, que é justamente, con- centrarmos o nosso foco, na prevenção do
Sergipe irá realizar seu Primeiro
Seminário do “Abril Verde”
A maneira mais inteligente de fazer exames!
Tenha mais informações na
Página 02 dessa edição!
Produtores reduzem pela metade uso de
inseticidas em lavouras no RS
tidade e quais insetos existiam na plantação.
A partir daí foram indicados os produtos a
serem aplicados, com teor de toxicidade
mais baixo.
"Nós observamos que, através do monito-
ramento, a gente pode fazer as aplicações ne-
cessárias dos defensivos somente no mo-
mento em que tinha a quantidade adequada
de insetos praga. Com isso, nós consegui-
mos ter uma redução nas aplicações de inse-
ticidas. Isso tem um impacto positivo tanto
ambientalmente quanto economicamente",
detalha a engenheira agrônoma da Emater
Larissa dos Reis.
A iniciativa garante assistência aos pro-
dutores do plantio até a colheita. "O nosso
principal objetivo é nós dar um resultado me-
lhor para o agricultor. Dentro da composição
de todos os custos que tem em uma lavoura,
nós queremos que o produtor tenha o menor
custo e que ele fique com a maior receita, por
isso nós queremos que ele tenha o melhor
resultado da atividade", observa o engenhei-
Maradona, Eva Patrícia Gonçalo Pires (Chefe
do DSST MTE), Paulo Ricardo Arsego (Pre-
sidente da Fundacentro) e Robson Spinelli
(Diretor Técnico da Fundacentro).
Por iniciativa do SINTESPAR, Ministério do Trabalho assume
movimento “Abril Verde” e quer resgatar CANPAT
Quem precisar de material pode baixar na
página do Abril Verde:
www.abrilverde.com.br
Veja demais localidades:
1º Movimento Abril Verde em Bacabal –
MA; Sindicato dos Bancários (Rio Grande do
Norte) participará da Campanha Abril Verde;
Maranhão na cidade de Codó já tem progra-
mação de atividade do abril verde.
Debate nesta sexta-feira na Fundacentro/SP:
Segurança e Saúde
do Trabalhador: Uma
Contribuição para as
Políticas Públicas
A Fundacentro está realizando um
ciclo de debates sobre temas emergentes e
relevantes no campo de Saúde e Segurança
do Trabalhador, de forma a identificar oportu-
nidades de melhoria para as Políticas Públi-
cas. Serão oito encontros com temas varia-
dos, que serão definidos ao longo do ano,
considerando a conjuntura do momento no
campo da segurança e saúde do trabalhador
(SST).
O 1º encontro, será realizado amanhã, sex-
ta-feira, dia 31 de março de 2017, com o Pa-
lestrante Gilmar da Cunha Trivelato que a-
bordará um tema relacionado com diretivas
para a regulamentação da SST.
Coordenação:
José Damásio de Aquino; Marcelo Pru-
dente de Assis; Milda Jodelis; Rogério Galvão
da Silva.
O evento será das 14 às 16 horas no Audi-
tório Edson Hatem (Andar intermediário), que
fica na Rua Capote Valente, 710 - Pinheiros -
São Paulo – SP.
Telefone para contato:
11 3066-6323 ou 3066-6116
Revista Digital Semanal - Diretor responsável: WC Maioli Mte 51/09860-8 - Ano 09 - 30 de Março de 2017 - Nº 408
COMPARTILHAMOS:
Segurança e Saúde Ocupacional
Meio Ambiente
Gestões Integradas
Bem estar aos trabalhadores
que carece ser prevenido, na gestão do que
realmente precisa ser gerido, e na manuten-
ção do que deve ser mantido…Podemos ser
uma larga sombra diante da Luz, ou com sa-
bedoria, sermos a própria Luz, a diluir as
sombras dos nossos medos, e assim, cons-
truirmos juntos um Brasil melhor e mais se-
guro”.
Os apresentadores serão: Dr. Raimundo
Sotero Menezes Filho (Médico Especialista);
Roberto Theobald (Engº de ST); Professor
Geovan Lima Fontes (Especialista em ST);
Armando Henrique (Presidente da FENA-
TEST) e Antonio Sergio de Almeida (ABRA-
TEST/BA).
N
DIVULGUE SUA PROGRAMAÇÃO:
Envie sua programação para o “Movimento Abril Verde 2017” para [email protected]
Para esse ano de 2017, devido ao empe-
nho do SINTESPAR, o Movimento “Abril Ver-
de” no âmbito nacional será coordenado pelo
Ministério do Trabalho e Fundacentro. (Veja
matéria ao lado).
Na Paraíba, dentre os participantes estão:
MPT-PB, MTb, Getrin-13, juízes do trabalho,
auditores fiscais, sindicatos, centrais sindi-
cais, associações, profissionais, Cerestes,
empresas, escolas, entre outros, bem como
Bombeiros civis, Médicos do trabalho, Fa-
culdades, universidades.
Parceiros e organizadores do “Abril Verde” na Paraíba já tem programação definida
ro agrônomo Alencar Paulo Rugeri.
Produtor usa três vezes menos inseticida
O agricultor Paulo Rodrigues tem uma
propriedade no interior de Cruz Alta, no No-
roeste do estado. Ele foi um dos primeiros a
receber o acompanhamento da Emater. Ago-
ra, na plantação de soja, usa três vezes me-
nos inseticida.
"Os resultados são bons porque a gente
fazia um controle, mas não eficiente. Agora
com esse monitoramento a gente está conse-
guindo controlar bem as pragas e doenças. E
o resultado da lavoura está aí, eu acho que a
perspectiva é boa."
Os resultados estão sendo apresentados
pela Emater em reuniões realizadas em todo
estado e são abertos para produtores rurais e
profissionais interessados na área. Os en-
contros sempre acontecem em propriedades
rurais, onde é possível visualizar essas mu-
danças. O próximo dia de campo, com todas
as informações sobre o projeto, será em Ibi-
rubá, dia 10 de abril. Compartilhamos com G1 RS
O TST, MPT, MTE assumiram o
movimento “Abril Verde”.
O MTE está resgatando a CANPAT (Cam-
panha Nacional de Prevenção de Acidentes
do Trabalho) que existia até a década de 80.
A adesão nacional e a postura do Minis-
tério do Trabalho em assumir a frente das
ações, deve-se ao empenho do SINTESPAR
que vem despertando em todo o Brasil a a-
desão de profissionais e da comunidade.
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Vestimenta de Alta Visibilidade será tema de palestra no MS
A Fundacentro do Mato Grosso do Sul
promove a segunda edição do ciclo de
palestras
Em sua terceira edição, a Funda-
centro do Mato Grosso do Sul realizará pa-
lestra sobre "Vestimenta de Alta Visibilida-
de", no auditório da regional situada à rua
Geraldo Vasques, 66 – Vila Costa Lima, em
Campo Grande, MS, no dia 13 de abril, das
17h às 19h. A instituição conta com o apoio
do Treinamento e Assessoria em Segurança
do Trabalho.
O tema será abordado pelo bombeiro ci-
vil Josué Miranda Dionizio. Josué também é
técnico de segurança no trabalho, instrutor
qualificado em treinamentos das principais
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por profissionais diferenciados, comprome-
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•Diferencial mercadológico sobre os con-
correntes;
• Fonte de receita alternativa para seu ne-
gócio, gerada pelo uso do serviço aplicativo
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YouTube e Facebook;
• Fidelidade do cliente pela conveniência
dos serviços oferecidos;
•Não possui taxa de adesão nem anuidade.
normas regulamentadora, formado pelo Sin-
dicato dos Técnicos de Segurança do Traba-
lho no Estado de São Paulo (Sintesp).
A vestimenta de alta visibilidade é utili-
zada nas atividades que são realizadas tanto
no período diurno quanto noturno. Além dis-
so, tem como propósito assegurar a visibili-
dade do trabalhador enquanto executa o seu
trabalho. A visibilidade é possível porque es-
sas roupas são aplicadas materiais retrorre-
fletivos e fluorescentes.
O palestrante comentará sobre o material
retrorrefletivo e fluorescente, bem com, em
quais condições são necessárias para utilizar
a vestimenta, as classes de vestimentas e as
normas que fornecem orientações para con-
fecção de vestimentas de segurança.
A Fundacentro/MS oferece o ciclo de pa- lestras técnicas com o intuito de divulgar in-
formações atualizadas sobre diferentes te-
mas e práticas bem sucedidas nas áreas de
segurança e saúde no trabalho e correlatas.
Além disso, a metodologia utilizada é consti-
tuída por uma série de palestras onde os te- mas são abordados por profissionais da área
e convidados pela unidade regional.
Médicos estudam 'superidosos' em
Porto Alegre para prevenir doenças
Os temas têm como princípio assegurar o
enfoque na prevenção da segurança e saúde
laborais, os quais são trabalhados de forma
contextualizada, considerando a realidade
social e as experiências de vida dos partici-
pantes do ciclo. Também é destacada a expo-
sição interativa e a discussão com o propó-
sito de favorecer a reflexão sobre os temas
propostos, ao mesmo tempo em que se bus-
ca estabelecer uma relação teoria x prática x
teoria.
São 40 vagas. Podem participar profissio-
nais e estudantes da área de segurança e saú-
de no trabalho e de áreas afins, dirigentes
sindicais, representantes de órgãos públicos
e de ONGs, empregadores, trabalhadores e
demais interessados.
O interessado em assistir a palestra deve-
rá levar no dia do evento 2 kg de alimentos
não perecíveis, que serão doados à entidade
assistencial. Será concedida declaração de
participação, com carga horária de 2 horas,
aos presentes que a solicitarem.
As inscrições podem ser feitas pessoal-
mente, por e-mail ou fax. Informações a res-
peito deste evento podem ser obtidas das 8h
às 12h e 13h às 17h, pelo telefone: (67)
3321-6910 ou Fax: (67) 3321-2486, ou por
e-mail: [email protected]
Visualize o folder.
Um superidoso chega a acertar 12.
“Quando os superidosos são submetidos
a essa avaliação, eles apresentam um um de-
sempenho semelhante ao de pessoas cerca
de 20 anos mais jovens do que eles”, diz o
psicólogo Eduardo Leal Conceição.
Estas pessoas, conforme a neuropsicólo-
ga Mirna Wetters Portuguez, contrariam uma
tendência natural do envelhecimento: o es-
quecimento de fatos recentes. Segundo ela, a
memória recente é a que começa a declinar
primeiro.
Os médicos acreditam que existem vários
fatores importantes para envelhecer e manter
uma boa saúde mental. Além da genética, o
modo de viver também influencia.
Leia mais no G1 RS
Dia 22/03 foi Dia Mundial da Água, mas há
pouco o que comemorar: mais de meio bilhão
de pessoas ao redor do mundo não têm acesso
a água limpa, segundo a ONG Water Aid.
Essa data foi instituída em 1993 pelas Na-
ções Unidas para conscientizar sobre o recurso
natural e promover ações para tornar seu uso
mais eficiente.
Uma iniciativa neste sentido está em curso
há mais de cinco décadas em Hong Kong, onde
um sistema é usado para captar água do mar e
usá-la nas descargas dos banheiros.
Uma enorme quantidade de água doce é
usada para este fim. Os modelos de descarga
mais recentes - e eficientes - empregam sete li-
tros cada vez que são acionados, mas esse vo-
lume pode triplicar com versões mais antigas.
Esse uso representa cerca de 30% do con-
sumo hídrico doméstico, segundo a ONG britâ-
nica Waterwise, e até 70% do uso em edifícios
comerciais.
Hong Kong ameniza isso ao fazer com que
80% dos seus 7,2 milhões de habitantes te-
nham suas descargas abastecidas com água
salgada, uma prática que começou justamente
por causa da falta crônica do recurso ali.
Uma média de 762,5 mil metros cúbicos por
dia são usados em média com esse propósito,
segundo os dados mais recentes. É o suficiente
para encher 305 piscinas olímpicas.
"É uma solução que preserva a água tratada
para uso mais nobres e ajuda a garantir a oferta
para o consumo humano", avalia Pedro Luiz
Côrtes, especialista em gestão ambiental da
USP (Universidade de São Paulo).
Glauco Kimura, coordenador do Programa
Água para a Vida da ONG WWF-Brasil, acha
que é "um absurdo ainda usarmos água limpa
em descargas".
"Isso provavelmente ainda não mudou por-
que não tínhamos enfrentado uma crise, mas
deveríamos importar esta tecnologia de Hong
Kong."
Solução premiada: A água do mar começou
a ser usada em descargas de Hong Kong em
1958, quando a ilha já se deparava com a
perspectiva de falta d'água.
Não existem reservas hídricas subterrâneas
expressivas em seu solo rochoso, e as chuvas
atendem a apenas um quarto da demanda. O
restante é importado da China por meio de du-
tos submarinos ou trazido do mar.
Segundo o órgão responsável pelo abaste-
cimento da ilha, o "uso extensivo de água do
mar tem ajudado a reduzir a demanda por água
potável em descargas".
Cerca de 5,75 milhões de pessoas usam á-
gua do mar na descarga, com a ajuda de uma
infraestrutura composta por 35 estações de
transmissão e 1,5 mil km de tubulações.
A água potável é subsidiada pelo governo de
Hong Kong, e seus preços estão congelados
desde 1995. Já a água do mar é fornecida gra-
tuitamente.
O Departamento de Fornecimento de Água
Com água do mar na descarga, Hong Kong
economiza milhões de litros por ano
de Hong Kong esclarece que a água do mar não
recebe o mesmo padrão de tratamento da água
doce. Mas a empresa diz que ainda assim "cum-
pre diretrizes" para evitar eventos adversos.
Primeiro, a água é filtrada para retirar gran-
des partículas de impurezas. Depois, é desinfe-
tada com cloro ou hipoclorito de sódio antes de
ser levada a reservatórios, de onde é distribuída
à população.
A ilha tem dois sistemas de encanamento,
um para água doce e outro para a salgada.
Depois de usada, a água salgada é descarta-
da na rede de esgoto usada para a água doce e
recebe o mesmo tratamento.
Cerca de 25% do esgoto em Hong Kong é
composto por água do mar.
O programa da ilha foi premiado em 2001
pelo Chartered Institution of Water and Envi-
ronmental Management, entidade britânica que
reúne profissionais, cientistas e empresários
dedicados a questões ambientais.
"Usar água do mar em descargas economiza
não só água, mas também energia. Requer a
metade da energia usada na produção de água
potável, dez vezes menos do que no tratamento
de água de esgoto e cem vezes menos do que o
processo de dessalinização", disse Chen Guan-
ghao, professor da Universidade de Ciência e
Tecnologia de Hong Kong, em um artigo para o
The Standard, diário em inglês local.
"Além disso, a água salgada requer de 35%
a 50% menos energia para ser resfriada, o que
permite ainda mais economia se a usarmos em
sistemas de ar condicionado."
Expansão: Hong Kong é até hoje a única
cidade do mundo a usar água do mar nessa es-
cala. Há outros exemplos menores, como o de
Avalon, cidade na ilha de Catalina, na Califórnia
(EUA), com 3,5 mil habitantes, e as ilhas Mar-
shall, também no oceano Pacífico.
Côrtes, da USP, acredita que essa alternativa
poderia ser aplicada em cidades na costa bra-
sileira. "Poderia começar em áreas urbanas que
estão se expandindo, com a criação de novos
bairros já com esta infraestrutura", afirma Côr-
tes.
"Seria necessário que os novos edifícios ti-
vessem duas linhas de transmissão de água. No
entanto, se isso já estiver previsto no projeto,
não gera quase nenhum custo a mais para a
construtora."
Mas, para abastecer esses edifícios, primeiro
seria preciso criar uma nova infraestrutura de
tubulação, como a de Hong Kong.
E o custo de construção e manutenção de
uma segunda tubulação é um dos desafios des-
se tipo de abastecimento, de acordo com Daniel
Cheng, vice-presidente de conselho da Federa-
ção de Indústrias de Hong Kong.
Isso inclui usar dutos mais resistentes à cor-
rosão provocada pelo sal presente na água.
"O custo não é tão alto. Bastaria haver um in-
centivo governamental, por meio de incenti-vos
fiscais à infraestrutura necessária", afirma
Kimura, da WWF.
Outra forma de viabilizar a nova infraes-
trutura seria por meio de parcerias, defende
Côrtes: "Grandes consumidores, como shop-
pings e universidades, poderiam compartilhar o
custo da construção dessas novas linhas de dis-
tribuição". Fonte: Rafael Barifouse da BBC Brasil
Uma ótima semana a todos e até a próxima!
Patrícia Milla Gouvêa Dantas
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a partir do envio de alguns dados cadastrais,
para que a área responsável possa fazer uma
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tunidades para novos credenciados na sua
região e em sua especialidade. Havendo via-
bilidade, será enviada uma proposta de cre-
denciamento confirmando seu credencia-
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5Ie3nGPbISvAsvtfa-
4G1FiwkBhEEng/viewform?c=0&w=1
Pesquisadores do Instituto do Cérebro,
da Pontifícia Universidade Católica do Rio
Grande do Sul (PUCRS), estudam idosos pa-
ra descobrir os segredos de uma vida longa,
como prevenir e tratar doenças neurológicas.
O projeto começou há um ano e meio. Neste
período, foram avaliados 112 candidatos.
Destes, sete foram selecionados. São os cha-
mados “superidosos”.
“Superidosos a gente define como indiví-
duos com 80 anos ou mais com uma capaci-
dade de memória muito acima da média para
a idade”, conta o médico Wyllians Borelli.
Em uma das avaliações, um psicólogo a-
plica um teste que mede a capacidade da me-
mória. São listadas 15 palavras. Em média,
um idoso de 80 consegue lembrar de oito.
Página 03/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 408 – 30/03/2017
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Mogi das Cruzes (SP)
Após acidentes de trabalho, madeireiras
da Região têm máquinas interditadas
(Foto: Divulgação)
Uma das máquinas estava sem placa de
identificação, impossibilitando informações
sobre o fabricante, data de fabricação,
número de série e norma atendida.
Duas empresas da Região de Mogi
das Cruzes (SP) que atuam no ramo de ma-
deireira tiveram o maquinário interditado esta
semana, após registrarem acidentes de traba-
lho. O primeiro caso ocorreu em Salesópolis
e foi fiscalizado pelo Centro de Referência em
Saúde do Trabalhador (Cerest) – que não di-
vulgou o nome do estabelecimento -, após a
abertura de uma denúncia, via Sistema de
Informação de Agravo de Notificação (Sinan),
do Hospital Luzia de Pinho Melo. A unidade
de saúde prestou atendimento a um funcio-
nário da empresa, depois que uma máquina
A Associação Nacional de Medici-
na do Trabalho – ANAMT já recebe inscri-
ções e submissões de trabalhos acadêmicos
para o 18º Seminário Sul Brasileiro, que a-
contecerá em Gramado (RS) de 4 a 6 de maio.
O evento traz como temática principal “Desa-
fios atuais da Medicina do Trabalho – Com-
petências requeridas para a gestão das com-
plexidades, incertezas e adversidades” e dis-
cutirá grande variedade de assuntos, além de
oferecer cinco cursos pré-seminário.
A conferência de abertura ficará a cargo da
filósofa e escritora Viviane Mosé, com o tema
“Vivendo hoje: ética, cidadania e moral”. Ou-
tros temas debatidos serão diversidade no
ambiente de trabalho, riscos psicossociais e
adoecimento dos trabalhadores e o papel do
Médico do Trabalho na gestão integrada de
saúde, segurança e meio ambiente. O Pro-
grama Trabalho Seguro, realizado pela
ANAMT em parceria com o Tribunal Superior
do Trabalho, também será analisado com a
participação dos TRTs locais.
No dia 4 de maio, antes da abertura oficial
do evento, cinco cursos pré-seminário serão
ministrados: “Atualização em Otorrinolarin-
gologia aplicada à Medicina do Trabalho”,
“Transtornos Mentais e de Comportamento
relacionados ao trabalho”, “Abordagem téc-
nica do Médico do Trabalho frente às de-
mandas judiciais trabalhistas”, “Doenças Os-
teomusculares relacionadas ao trabalho” e
“Pesquisa aplicada à prática da Medicina do
Trabalho”.
Para a Presidente da ANAMT, Dra. Marcia
Bandini, o 18º Seminário Sul é uma oportu-
nidade de integração da classe e de atuali-
zação profissional: “Nos seminários régio-
nais, a ANAMT se aproxima ainda mais dos
profissionais de cada área do país por meio
de discussões relevantes e de alto nível téc-
nico. Neste 18º Seminário Sul Brasileiro,
propomos temas pertinentes ao momento
que a Medicina do Trabalho e da Saúde do
Trabalhador passam no país, como integra-
ção e diversidade no ambiente de trabalho”.
Inscrições e submissões de trabalhos ci-
entíficos estão abertas
As inscrições para o 18º Seminário Sul
Bra-sileiro já estão abertas e devem ser feitas
pelo site:
seminariosanamt.com.br/18sulbrasileiro.
O evento também já recebe submissão de
trabalhos científicos. Os resumos devem ser
enviados até dia 30 de março e a divulgação
da lista dos aprovados será feita no dia 17 de
abril.
O regulamento completo está disponível
no site:
seminariosanamt.com.br/18sulbrasileiro
Para inscrições, programação científica
completa e mais informações sobre o evento,
acesse: http://seminariosanamt.com.br/
N
amputou parte da mão do trabalhador. Só em
2016, o Cerest autuou 208 empresas por ir-
regularidades em máquinas e Equipamentos
de Proteção Individual (EPI) no Alto Tietê.
A ação foi realizada pelo Centro de Refe-
rência em parceria com as vigilâncias sanita-
rias de Salesópolis e do Estado. No local, ha-
via máquinas sem placa de identificação, im-
possibilitando informações sobre o fabrican-
te, data de fabricação, número de série e nor-
ma atendida. A empresa foi notificada e as
máquinas interditadas. No entanto, o pro-
prietário não estava presente no momento da
fiscalização, então o mesmo foi notificado a
comparecer à sede da Vigilância do Municí-
pio no dia seguinte para receber as demais
orientações e autuações.
Segundo a Vigilância Municipal, o res-
ponsável pela empresa esteve no órgão e foi
informado de que o local continuará isolado
até que todas as normas de segurança sejam
atendidas. Enquanto isso, fica no dever da
Vigilância fiscalizar se a empresa cumpre a
decisão.
Compartilhamos com NATAN LIRA de
O Diário de Mogi
XVIII Seminário Sul Brasileiro da ANAMT
Óleos Menu realiza com sucesso sua 35ª SIPAT Jantar de Confraternização marcou com chave de ouro o encerramento do evento que teve muitos brindes
Eventos reuniu todos os empregados da Unidade de Guararapes (SP) em animada programação regada a muitos treinamentos
A JBS vai dar férias coletivas de 20
dias para funcionários de 10 das 36 unidades
de abate de bovinos espalhadas pelo Brasil a
partir da próxima segunda-feira (3/04), con-
forme comunicado emitido nesta quarta-feira
(29). O frigorífico emprega hoje 125 mil fun-
cionários em todo país.
São três unidades em Mato Grosso do
Sul: Anastático, Nova Andradina e Naviraí,
quatro em Mato Grosso: Alta Floresta, Juína,
Diamantino e Pedra Preta, uma em Goiás:
Senador Canedo, uma em São Paulo: Lins e
uma no Pará: Tucumã. De acordo com o fri-
gorífico, a dispensa de funcionários ainda
pode ser estendida por mais dez dias.
A JBS explicou que "a medida é necessá-
ria em virtude dos embargos temporários im-
postos à carne brasileira pelos principais
países importadores, assim como pela retra-
JBS anuncia férias coletivas para funcionários de 10 unidades
volante, Excesso de velocidade, Cinto de Se-
gurança e Ultrapassagem proibida, apresen-
tado por Alabib José Cb PM – Aux. P-3 da
Polícia Militar Rodoviária.
Foi apresentado também o treinamento
“CONDUTA PESSOAL E ÉTICA”. Com a ES.
(Equipe Saúde e Segurança) e sorteio de
brindes aos participantes.
Às 19 horas ocorreu a Semi - Final do
XXVIII – TORNEIO INTERNO DE TRUCO
(MENU).
Na quinta-feira, dia 23 de março ocorreu
o treinamento de “PREVENÇÃO DE ACIDEN-
TES COM AS MÃOS”, aplicado pela ES. (E-
quipe Saúde e Segurança) e sorteio de
brindes.
E no período da noite outra Semi - Final
do XXVIII – TORNEIO INTERNO DE TRUCO
(MENU).
No último dia do evento ocorreu a
aplicação do treinamento “MOTIVAÇÃO”
com a ES. (Equipe Saúde e Segurança); e
sorteio de brindes aos participantes.
O encerramento da XXXV – SIPAT foi feita
com as palavras do Sr. UMBERTO ANTONIO
GUERRA – Gestor de Recursos Humanos e
Ambiental, o qual parabenizou e agradeceu o
empenho de todos pelo êxito da realização, a
qual engrandece a Segurança e Saúde no
Trabalho na empresa.
Na sexta-feira, à noite ocorreu a entrega
dos troféus as duplas CAMPEÃ, VICE-CAM-
PEÃ e 3ª COLOCADA e medalhas a dupla 4ª
COLOCADA no XXVIII TORNEIO INTERNO
DE TRUCO (MENU) e TOFÉU À EQUIPE
CAMPEÃ e medalhas aos CAMPEÕES E VI-
ção nas vendas de carne bovina no mercado
interno nos últimos dez dias".
A empresa afirmou ser necessário ajustar
os volumes de produção para normalizar os
níveis de estoques de produtos que vão a-
bastacer o mercado interno, assim como re-
escalonar a programação de envios de pro-
dutos para clientes do mercado externo, que
ficaram represados, de forma a não sobrecar-
regar o sistema de recebimento e estocagem.
Abate
Desde a última segunda-feira (27), a JBS
trabalha com redução de 35% da capacidade
produtiva em todas as 33 unidades do país e
em mais três frigoríficos da qual é dona. A
empresa justificou na época que avaliava a
retomada da capacidade produtiva e aguar-
dava decisões dos mercadores compradores
de carne.
Antes disso, a JBS havia suspendido a
produção de carne bovina em 33 das 36 uni-
dades do país por três dias: da quinta-feira
CE-CAMPEÕES E TROFÉU PARA O ARTI-
LHEIRO E GOLEIRO MENOS VAZADO do
XXIV – TORNEIO DE FUTEBOL MINI – CAM-
PO (MENU).
Profissional coordenou os treinamentos com
muito divertimento, seriedade e respeito à
Segurança e Saúde no Trabalho.
Equipe confraterniza
Jantar virou festa comemorativa
Um jantar/churrasco foi servido a todos os
empregados para confraternização e come-
moração do sucesso da 35ª SIPAT.
A XXXV – SIPAT da Óleos Menu de Guara-
rapes (SP), além da participação de funcio-
nários e membros da CIPA, contou com a co-
ordenação do SESMT.
(23) até sábado (25). A empresa disse que o
objetivo era ajustar a produção até que hou-
vesse decisão sobre as restrições, adotadas
por vários países, à importação de carne bra-
sileira.
A suspensão e consequente redução da
produção se deve por conta da redução na ex-
portação de carne brasileira, que despencou
depois da operação Carne Fraca. A ação da
Polícia Federal (PF) apontou irregularidades
em frigoríficos pelo país. Leia mais no G1MS
A largada da 35ª SIPAT (Semana
Interna de Prevenção de Acidentes do Traba-
lho) da Óleos Menu Indústria e Comercio
Ltda. De Guararapes (SP) foi dada com a a-
bertura do XXIV TORNEIO INTERNO DE FU-
TEBOL MINI – CAMPO.
Abertura dos trabalhos da XXXV – SIPAT
foi às 07 horas do dia 20 de março de 2017,
com a palavra o Sr. Ademilson Aparecido dos
Santos – Presidente da CIPA.
Em seguida ocorreu o treinamento “Aci-
dente Zero - Segurança no Trabalho”, com a
ES. (Equipe Saúde e Segurança). Encerrando
com sorteio de brindes aos participantes.
No período da noite foi realizada a 1ª Eli-
minatória do XXVIII – TORNEIO INTERNO DE
TRUCO (MENU).
Na terça, dia 21/03 ocorreu o treinamento
“SAÚDE DO HOMEM E DA MULHER e D.S.T.
/ AIDS + QUALIDADE DE VIDA com a ES.
(Equipe Saúde e Segurança), sorteio de brin-
des aos participantes.
Na sequência “APRESENTAÇÃO DO PAE”
(Plano de Ação Emergencial) com Wilson
Célio Maioli, Técnico de Segurança do Tra-
balho, habilitado em treinamentos diversos
na área de Segurança do trabalho.
Já às 19 horas - 2ª Eliminatória do XXVIII
– TORNEIO INTERNO DE TRUCO (MENU).
No dia 22/03 treinamento de “SEGURAN-
ÇA NO TRÂNSITO” Direção defensiva, cau- sas de Acidentes de Trânsito, Embriaguez ao
Data 04/05/2017 – Local: Gramado (RS)
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Compartilhamos com Vanessa Barbosa ExameAbril
Plantas são um coringa para quem
quer dar um toque mais refrescante e aco-
lhedor ao escritório. Elas ajudam a quebrar a
monotonia do ambiente de trabalho e deixar
o clima bem mais leve. Estudos científicos,
inclusive, relacionam as plantinhas à melho-
ria do humor e ao aumento da criatividade.
De olho nesses benefícios, um espaço de
coworking recém-inaugurado no vibrante
Mercado da Ribeira, no coração da cidade de
(Second Home Lisbon/Reprodução)
O Second Home Lisboa (ou “Segunda Ca-
sa”, em inglês) quer que seus ocupantes se
sintam bem, e a profusão de folhas é uma for-
ma de tentar propiciar essa sensação. O ne-
gócio é um braço europeu da aceleradora cri-
ativa londrina de mesmo nome.
“Nossa arquitetura é inspirada pela pes-
quisa acadêmica em psicologia evolutiva e
biofilia [amor à vida e à natureza], e cada as-
pecto foi cuidadosamente projetado para a-
poiar o bem-estar, produtividade e criativida-
de”, diz o site da Second Home.
Para a empresa, bem-estar e criatividade
estão profundamente ligados, razão pela
qual, além das plantas, os ocupantes dis-
põem de um espaço de bem-estar com aulas
Overdose de plantas é o segredo
deste lugar para trabalhar melhor Buscando aumentar o bem-estar e a criatividade, espaço de coworking recorreu a 1.000
plantas para criar um ambiente refrescante e acolhedor
Second Home Lisbon (Second Home Lisbon/Reprodução)
Lisboa, em Portugal, resolveu levar ao “ex-
tremo” o paisagismo. Nada menos do que
1.000 plantas se espalham por toda sua área,
alimentadas por um sofisticado esquema de
hidroponia. O resultado é um espaço hipno-
tizador e, ao mesmo tempo, absolutamente
relaxante.
Quase não há linhas retas nas mobílias
dos “estúdios” distribuídos pelo edifício, que
de quebra é banhado por muita luz natural, o
que dá um toque ainda mais orgânico ao es-
paço.
O trabalhador empregado que tem alta
do INSS após um período de afastamento de-
ve se apresentar à empregadora para retornar
ao trabalho. No entanto, é frequente que a
empregadora não permita a volta (e nem lhe
pague salários e demais direitos contratuais).
Isso ocorre mais frequentemente quando o
médico do trabalho não concorda com o pa-
recer do perito do INSS, avaliando que o tra-
balhador não está efetivamente apto.
Nesses casos, muitas vezes a empregado-
ra até auxilia o empregado a recorrer da alta
previdenciária ou requerer novo benefício
perante o INSS, por entender que este órgão
se equivocou. Manda-o aguardar - em casa e
O que fazer diante do “limbo trabalhista previdenciário” (o INSS considera o trabalhador apto
e a empresa entende que ele não tem condição de trabalhar).
sem receber nada - uma segunda manifes-
tação da Previdência. E às vezes uma
terceira, quarta, quinta... Indefinidamente!
Isso está certo ou a empregadora tem o-
brigação de aceitar a volta do empregado
mesmo se considerar que ele não está real-
mente apto?
Há substancial volume de decisões da
Justiça do Trabalho reconhecendo que a em-
pregadora tem a obrigação de acatar a alta do
INSS, mesmo que considere que o traba-
lhador não está efetivamente apto. Se este for
o caso, ele deverá ser alocado em funções
compatíveis com o estado de saúde.
Realmente, a Justiça vem se manifestan-
Depósito e cozinha de restaurante em Umuarama ficam
destruídos após incêndio
A empresa é obrigada a aceitar empregado que recebeu
alta do INSS mas não está apto para o trabalho?
do no sentido de que o empregado não pode
ser relegado ao chamado “limbo trabalhista
previdenciário” e quem deve arcar com a res-
ponsabilidade de pôr fim ao “jogo de empur-
ra” que o deixa desamparado é a empregado-
ra. Assim, a empresa deve aceitar a volta do
trabalhador, lhe pagar os salários e em mui-
tos casos até mesmo responde por danos
morais quando impede o retorno.
Antes de mais nada, é importante destacar
que para assegurar tais direitos, recomenda-
se que o trabalhador se reapresente tão logo
tenha ciência formal da alta. Também é pru-
dente que tenha condição de comprovar que
se colocou à disposição do empregador (ar-
tigo 4º, CLT). Na mesma linha, recomenda-se
que tome as medidas judiciais cabíveis pe-
rante a Justiça do Trabalho com a maior rapi-
dez possível quando se deparar com a recusa.
Adotando essas cautelas, resguardará seus
direitos e deixará clara sua intenção e a dis-
ponibilidade para cumprir também suas obri-
gações.
Compartilhamos com Marcelo Trigueiros
Advogado Trabalhista
Mário Márcio realiza com sucesso curso de perito em Ribeirão
Curso Perícia Judicial para Perito e Assistente Técnico aplicando a Higiene Ocupacional desenvolvido pelo especialista Mário Márcio dos
Santos reuniu mais de 30 profissionais e teve sucesso absoluto!
O evento tratou-se dos aspectos técnicos da profissão, para que os mesmos possam ter conhecimentos e possibilidade de atuar como
Assistente Técnico ou como Perito Judicial, esclarecer aos participante sobre a função, procedimentos, direitos e suas obrigações diante de uma
perícia trabalhista por insalubridade e/ou periculosidade, bem como quais são os agentes insalubres ou perigosos envolvidos.
O curso foi realizado nos dias 25 e 26 de março de 2017 no HOTEL VILAGE INN de Ribeirão Preto (SP).
Em breve estaremos divulgando outros cursos a serem realizados.
A cozinha e o depósito de materiais de um
restaurante em Umuarama, no noroeste do
Paraná, ficaram destruídos após o registro de
um incêndio no local na manhã desta quinta-
feira (30/03). O estabelecimento fica na Rua
Perobal, em frente a rodoviária.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o
fogo pode ter começado após um curto cir-
cuito no restaurante que fica embaixo de um
hotel. Dois caminhões com água foram utili-
zados para extinguir o incêndio. Ninguém se
feriu e o incêndio não atingiu o hotel.
Compartilhamos com G1Paraná
(Second Home Lisbon/Reprodução)
de Yoga e Pilates e atividades de corrida ao
longo do Rio Tejo.
O espaço de coworking já é ocupado por
cerca de 200 pessoas de 30 empresas, que
pertencem às mais diversas áreas, de moda e
design aos serviços financeiros e de tecnolo-
gia. Sem dúvida, um baita projeto inspirador.
Vai dizer que você não está pensando em co-
mo vai levar seus jarros de planta para o es-
critório amanhã?
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de trabalha e, por coincidência o fiscal co-
mentou que viu o laudo que fez para um aci-
dente com morte, do trabalhador José Ma-
noel de Oliveira, no Shopping Paineiras Cen-
ter, na avenida Nove de Julho, no dia 15 de
dezembro de 2016.
Edson comentou que não foi o respon-
sável pelo laudo e quis ver os documentos.
Ao consultar o material no CEREST ficou
muito “assustado”. Imediatamente ele procu-
rou a delegacia de Polícia para prestar queixa
e pediu investigação dos policiais para saber
se o seu nome e o registro não constam inde-
vidamente de outros laudos.
A morte do trabalhador também não foi
e respostas sobre o projeto). Em nenhum de-
les, há a possibilidade de qualquer redução
ou supressão de direitos trabalhistas.
Nogueira disse que estuda a regulamen-
tação da contribuição sindical como forma de
fortalecer os sindicatos. “Tenho defendido a
representação sindical. Nós estamos traba-
lhando para regulamentar a contribuição, pa-
ra que os sindicatos tenham sua autonomia.
Os sindicatos têm importante papel não ape-
nas na questão trabalhista, mas também a á-
rea social, como atendimento médico”, de-
clarou.
A abertura de diálogo com centrais sindi-
cais, confederações, federações e sindicatos
foi lembrada por vários parlamentares duran-
te as perguntas feitas ao ministro. “Sou tes-
temunha do esforço realizado pelo ministro
de conversar com as centrais para tratar de
assuntos que dizem respeito aos trabalha-
dores”, disse o deputado Bebeto (PSB-BA).
Terceirização – Perguntado sobre o proje-
to de terceirização aprovado pela Câmara dos
Engenheiro denuncia falsificação de laudo em acidente
documentada por meio de Anotação de Res-
ponsabilidade Técnica (ART), que é padrão
no CREA, que também recebeu denúncia e
iniciou investigação.
Os responsáveis pelo Shopping Paineiras
Center ficaram surpresos e não vão se pro-
nunciar até tomar conhecimento do proces-
so. Mas o shopping pode ser mais uma víti-
ma, já que o laudo foi apresentado pela em-
presa PFG Prevenção. Os responsáveis da
empresa foram procurados para se pronun-
ciar, mas o telefone fornecido estava na caixa
postal.
Edson pede para as pessoas que contra-
taram essa empresa laudos técnicos que ve-
rifiquem se consta o nome dele. Se constar,
devem procurar a Polícia para prestar queixa,
porque foi laudo falsificado. Ele não assinou
nada e usaram seu nome.
Compartilhamos com Jornal da Região
A pesquisadora do Ipea Joana Mostafá
explica que essas informações foram obtidas
por meio de uma parceria que possibilitou o
acesso a microdados do extinto Ministério da
Previdência Social - atualmente Secretaria da
Previdência Social, vinculada ao Ministério
da Fazenda.
Segundo Joana, as interrupções na con-
tribuição previdenciária feminina são causa-
dos por situações como desemprego, traba-
lho informal, afastamento do mercado de tra-
balho para cuidar dos filhos, entre outras.
Com base nesse cenário, o Ipea lançou uma
nota técnica na última semana na qual de-
fende que as idades de aposentadoria de ho-
mens e mulheres devem ser diferentes.
"A princípio, a diferença [no sistema em
vigor hoje, em que a mulher se aposenta cin-
co anos mais cedo que o homem] é justifi-
cada", disse a pesquisadora. Atualmente, pa-
ra se aposentar, o homem deve acumular 35
anos de contribuição e a mulher, 30. Há ain-
da a opção da aposentadoria por idade, que
exige 15 anos de contribuição e idade de 65
anos para o homem e 60 anos para a mulher.
Deputados na semana passada e que está nas
mãos do presidente Michel Temer para san-
ção, o ministro disse que essa modalidade de
trabalho é “um fenômeno global e uma reali-
dade no Brasil”, com uso inclusive por ór-
gãos do Executivo nas três esferas, no Le-
gislativo, Judiciário e Ministério Público.
“Nós precisamos de um marco regulatório
para proteger esses trabalhadores”, afirmou.
Ministério do Trabalho
Assessoria de Imprensa
Fausto Carneiro
A Proposta de Emenda à Constituição
(PEC) 287/2016, de reforma da Previdência,
atualmente em discussão na Câmara dos De-
putados, altera esse modelo e estabelece co-
mo condição para a aposentadoria no míni-
mo 65 anos de idade e 25 anos de contri-
buição para homens e mulheres. Um dos ar-
gumentos do governo para a mudança é que
as mulheres vivem mais que os homens.
Acordo social
Segundo dados do IBGE, ao atingir os 65
anos, a mulher tem uma sobrevida 3,1 anos
superior à do homem. Mas, para Joana Mos-
tafá, usar a sobrevida como base para equi-
paração das aposentadorias está em desa-
cordo com a função da Previdência. "O acor-
do da Previdência é um acordo social. Ele
visa, entre outras coisas, compensar algu-
mas desigualdades do mercado de trabalho",
afirma.
A pesquisadora destaca que outros fatos,
além da jornada dupla de trabalho, distan-
ciam a realidade feminina da masculina. "Es-
tamos falando da desigualdade ocupacional,
da diferença de salários e da taxa de desem-
prego, que é maior entre as mulheres do que
entre os homens. A mulher poderia contri-
buir mais [para a Previdência] se não fossem
essas dificuldades", afirma.
A pesquisadora Luana Mhyrra, professora
do Departamento de Demografia e Ciências
Atuariais da Universidade Federal do Rio
Grande do Norte (UFRN), corrobora dizendo
que os sistemas nos quais os participantes
ganham de acordo com o que poupam e com
o tempo que contribuem são modelos de ca-
pitalização, diferentes da proposta previden-
ciária brasileira.
"Os fundos de Previdência complementar
[privados] são exemplos de fundos capitali-
zados, que atualizam e capitalizam o dinheiro
aplicado pelo contribuinte. Isso não se aplica
ao RGPS [Regime Geral da Previdência So- cial] do Brasil, uma vez que quem contribui
hoje não o faz para sua própria aposentadoria
e sim para aqueles que já estão aposentados.
Pensar que a mulher precisa contribuir mais
porque vive mais é coerente quando se pensa
em um fundo capitalizado", ressalta.
6 mil funcionários de ônibus no RJ estão
afastados por traumas, diz sindicato
Mulher trabalha 5,4 anos a mais do que homem, aponta estudo
Queda na desigualdade
De acordo com o governo, ao equiparar-
se a idade de aposentadoria masculina e fe-
minina, a desigualdade no mercado de traba-
lho tende a cair. Recentemente o ministro da
Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou que a
defasagem entre os salários de homens e
mulheres acabará em até 20 anos.
A pesquisadora Joana Mostafá admite que
tem havido uma redução na desigualdade de
renda. Segundo ela, dados da Pnad apontam
que em 1995 o rendimento da mulher equi-
valia a 55% do rendimento dos homens. Pas-
sados 20 anos, em 2015, esse percentual há-
via subido para 76%. Joana alega, entretanto,
que a melhora não é verificada em outros
indicadores. Ela cita como exemplo a partici-
pação da mulher no mercado de trabalho.
"Desde 2005, está em 60%. Não se move",
afirma.
Em debate na Câmara dos Deputados, a
assessora especial da Casa Civil da Presi-
dência da República Martha Seiller disse que
as justificativas para manutenção da diferença
de idade mínima para aposentadoria entre ho-
mens e mulheres já não se sustentam como
antigamente.
Martha lembrou que a pirâmide demográ-
fica brasileira está cada vez mais desfavorável
à manutenção de um sistema previdenciário
equilibrado, já que a base jovem tem dimi-
nuído, devido à queda na taxa de natalidade,
ao crescente número de idosos no topo, com
o avanço da expectativa de vida. "Como é que
esse sistema previdenciário sobrevive com
uma mudança tão brusca na taxa de nata-
lidade e expectativa de vida sem passar por
mudanças?", questionou.
A assessora da Casa Civil disse que as
regras de transição previstas na reforma para
vigorar em 20 anos podem compensar as de-
sigualdades ainda existentes. Ela acrescentou
que a diferença de cinco anos é a maior entre
os regimes de outros países que ainda con-
sideram a necessidade de diferenciação.
Compartilhamos com Economia Terra
O engenheiro Edson de Jesus Lo-
pes prestou queixa na Polícia Civil de Jundiaí
por falsidade ideológica, e pediu ao Conse-
lho Regional de Engenharia a abertura de in-
vestigação criminal, pelo uso de seu registro
e de seu nome em laudos falsos.
Edson disse que recebeu a visita de um
funcionário do Centro de Referência em Saú- de do Trabalhador (CEREST) na empresa on-
A mulher trabalha 5,4 anos a mais
do que o homem ao longo de cerca de 30
anos de vida laboral, segundo simulação do
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
(Ipea). O trabalho extra é resultado dos afaze-
res domésticos. O cálculo foi feito a partir de
dados da Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios (Pnad) 2014, do Instituto Brasi-
leiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com o Ipea, nesse período de
aproximadamente 30 anos, as mulheres so-
mam, em média, 22,4 anos de contribuição
para a Previdência Social. Um total de 44,4%
das mulheres às quais foram concedidas a-
posentadorias em 2014 atingiram até 20
anos de contribuição.
Arquivo/Agência Brasil - Foto: Agência Brasil
Mulheres trabalham 5,4 anos a mais que os
homens, aponta estudo do Ipea
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Ministro esclarece para deputados pontos da modernização
da legislação trabalhista
Ele foi convidado pela comissão de Trabalho da Câmara e respondeu a questionamentos de 18 parlamentares
A Comissão de Trabalho, de Admi-
nistração e Serviço Público da Câmara dos
Deputados recebeu nesta quarta-feira (28) o
ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, pa-
ra discutir a proposta de modernização da le-
gislação trabalhista. O ministro respondeu
aos questionamentos de 18 parlamentares
sobre os principais pontos do projeto que é
analisado pela Câmara dos Deputados.
O ministro Nogueira ressaltou a necessi-
dade de atualização da legislação trabalhista
como forma de modernizar as relações de
trabalho no Brasil, para que empregados e
empregadores tenham segurança jurídica em
relação a acordos e convenções coletivas. Ele
ressaltou que o projeto não estabelece a pre-
valência dos acordos coletivos sobre a lei,
mas a equiparação com legislação.
Segundo o ministro, a equiparação evita-
ria que o que for negociado seja contestado
na Justiça. Nogueira lembrou que os acordos
coletivos teriam força de lei apenas em 13
situações (veja aqui a cartilha com perguntas
Assaltos em ônibus como o ocorrido no
dia 21/03 em Niterói, Região Metropolitana
do Rio de Janeiro, se repetem quase 40 vezes
por dia no estado, segundo dados do Instituto
de Segurança Pública (ISP). Assim como os
passageiros, muitos motoristas e cobradores
também ficam traumatizados com os casos de
violência, como mostrou o RJTV 1ª edição.
Segundo o sindicato que representa a ca-
tegoria entre Niterói e Arraial do Cabo, na Re-
gião dos Lagos, mais de 6 mil motoristas e
cobradores estão afastados do trabalho por
conta de traumas psicológicos decorrentes
de situações violentas ocorridas no trabalho.
De acordo com o números do ISP, em
2015 aconteceram 7.805 roubos em coleti-
vos. No ano passado, esse número saltou pa-
ra 13.828 casos –um aumento de 77%. Na
região de Niterói e São Gonçalo, os roubos a
ônibus também aumentaram muito. De 802
para 1.275 ocorrências – um salto de 58,9%
entre 2015 e 2016.
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Fundacentro/MG recebe futuros médicos do trabalho
Profissionais conheceram ações desenvolvidas pela instituição em Minas Gerais
Por ACS / C.R. com informações da Fundacentro/MG
A Fundacentro/MG recebeu 29 alu-
nos dos cursos de especialização em Medici-
na do Trabalho da Faculdade de Ciências
Médicas e de Residência Médica em Medici-
na do Trabalho da Universidade Federal de
Minas Gerais – UFMG. Eles conheceram a
missão, as atividades e os projetos desenvol-
vidos pela instituição.
O chefe da Fundacentro/MG, Érico da Ga-
ma Torres, apresentou aos médicos a progra-
mação de cursos e eventos deste ano. Tam-
bém foram apresentadas as diversas ações
desenvolvidas pelos pesquisadores em Mi-
nas Gerais.
O tecnologista Aírton Tavares de Almeida
Junior, doutor em Engenharia de Materiais
pela Universidade Federal de Ouro Preto –
Ufop, apresentou o Projeto de Proteção Radi-
ológica. Já o tecnologista Eugênio Diniz,
doutor em Saúde Pública pela UFMG, abor-
dou o Grupo Retorno de Experiência (Grex):
VLI e Cemig, a Pesquisa sobre Motociclistas
e o Projeto Conexões de Saberes sobre o
Trabalho.
O evento, realizado em 3 de março, con-
tou ainda com a apresentação do tecnologis-
ta Lenio Amaral sobre a ação do Programa
Nacional de Eliminação da Silicose – Pnes,
da Fundacentro, na atividade de lapidação de
quartzo, realizado em parceria com a Univer-
sidade de Lille, da França, e com a UFMG.
O analista em ciência e tecnologia, Celso
Salim, doutor em Demografia pela UFMG, fa-
lou sobre as novas regulamentações em SST.
Por fim, o médico do trabalho Marcelo Cam-
pos fez palestra sobre gestão paradoxal e vul-
nerabilidade organizacional. Ele é participan-
te do Projeto Conexões de Saberes sobre o
Trabalho, concebido pela UFMG, que conta
com a participação da Fundacentro/MG.
O mau hálito tem origem variada,
desde deficiências do organismo até alimen-
tação. Você sabia que a laranja é uma ótima
opção para se livrar do mau cheiro? A fruta,
rica em ácido cítrico, estimula as glândulas
salivares. Assim o hálito fica fresco e impede
a formação de saburra, camada branca que
fica na parte de cima da língua.
Foto: Artyom Baranov / Shutterstock.com
Além de ajudar na luta contra o bafo, a
laranja também previne contra a cárie
dentária. Santo alimento!
Outras 4 formas cotidianas de se livrar do
“bafo” são:
Evite respirar pela boca: quando evitamos
respirar pelo nariz, o fluxo de saliva diminui
A estomatite aftosa (nome científi-
co da afta) não tem motivos específicos para
existir, mas apesar do nome, de nada tem a
ver com problemas estomacais.
As pequenas lesões orais são doloridas e
costumam aparecer na área das bochechas,
gengivas e embaixo da língua. Brancas ou a-
mareladas, as aftas são mais comuns em
mulheres e podem ser um alerta do corpo pa-
ra pequenos desequilíbrios do organismo.
Foto: Jaksuthep Teekul / Shutterstock
Ainda não se sabe um motivo exato para o
aparecimento das aftas, mas a lesão pode
ser desencadeada por diversos fatores
Os principais fatores que favorecem o
surgimento das aftas são:
Sistema imunológico debilitado: Quando
o corpo passa a combater tecido normal ao
invés de bactérias, acaba ocasionando as fe-
ridas.
Ingestão de alimentos ácidos: Alimentos
como o abacaxi destroem a mucosa bucal e,
consequentemente, favorecem o apareci-
mento de aftas.
Laranja elimina o mau hálito:
conheça outras formas Quando a escovação não é o suficiente para acabar com o mau cheiro da boca,
podemos apelar para outras opções para combater o problema
e a mucosa fica ressecada. Resultado: mau
hálito.
Muita água: beber pelo menos dois litros
de água por dia ajuda na boa higiene bucal.
Sem ansiedade: manter a calma ajuda evi-
tar os males do mau cheiro. Normalmente a
pessoa morde os lábios ou as bochechas em
crises de ansiedade. Essa prática descama a
mucosa bucal e faz com que as células mortas
se depositem na língua.
Alimentos detergentes: maçã, cenoura e
pepino são bons exemplos de alimentos que
são capazes de limpar os dentes. Eles funcio-
nam como uma espécie de raspagem que a-
juda a evitar o acúmulo de bactérias.
Compartilhamos com TERRA
Estresse emocional: O alto nível de tensão
psicológica acarreta na diminuição da imuni-
dade, resseca a boca e diminui as defesas na-
turais do corpo. Resultado: afta.
Tensão pré-menstrual: Mudanças hormo-
nais como a TPM são grandes causadoras de
aftas. Quando muitas surgem de uma única
vez, o período menstrual pode estar próximo.
Hereditariedade: Algumas pessoas têm
maior tendência a desenvolver aftas, pois
possuem pré-disposição genética a ter uma
mucosa oral menos protegida.
Deficiência nutricional: Se algum nutriente
importante está abaixo do nível necessário
para que o organismo funcione corretamente,
as aftas têm o dever de avisar o corpo. Seu a-
parecimento é mais frequente na ausência de
ferro, vitamina B12 e ácido fólico.
É importante lembrar que uma escovação
muito agressiva também pode ocasionar esse
tipo de lesão. Não é a força da sua mão que
torna seus dentes mais limpos, mas sim a
forma com que você escova.
Em geral, uma pessoa com a saúde regular
sofre de aftas até três vezes por ano. Pessoas
com casos mais severos quase não apresen-
tam período sem as lesões.
Aftas costuma durar até duas semanas e
não precisam de tratamento para desaparecer.
Se o incômodo acontecer com frequência ou
durar mais que o normal, procure seu dentista
para investigar os motivos.
Compartilhamos com Saúde Terra
Décima edição do curso de
inclusão das pessoas com
deficiência acontece em maio Inscrições abertas a partir de 10 de abril
Eliane Vainer Loeff e Myrian Matsuo Affonso Beltrão, coordenadoras
do curso. Por ACS/ A. R.
O curso Inclusão das Pessoas com Deficiência no Mercado de
Trabalho: Prevenção, Segurança e Saúde no Trabalho, em sua décima edi-
ção, será realizado na Fundacentro, em São Paulo, de 2 a 30 de maio.
Realizado somente às terças-feiras, o curso vem recebendo ao longo dos
anos, público significativo, proporcionando integração e atualização dos te-
mas.
Para este ano, a coordenadora geral, Eliane Vainer Loeff, técnica da Coor-
denação de Educação da Fundacentro, explica que os profissionais convida-
dos irão apresentar novos temas, como a acessibilidade comunicacional pa-
ra pessoas com deficiência intelectual e engajamento e diversidade. “A cada
ano procuramos agregar temas inovadores e mais profissionais neste espa-
ço e fórum para a inclusão de pessoas com deficiência”, reforça Loeff.
O curso será realizado nas modalidades presencial, local e a distância.
No modo presencial, serão desenvolvidas aulas expositivas, relatos de ca-
sos, discussões em grupos e utilização de recursos audiovisuais. Na moda-
lidade a distância, será desenvolvida no ambiente de aprendizagem Moodle
com atividades que promovam a interação entre professor e alunos. O mo-
odle permanecerá acessível durante 24 horas e aluno poderá acessar na hora
de seu interesse.
Todas as informações sobre carga horária e certificados poderão ser vi-
sualizadas no folder, a partir do dia 10 de abril no portal da Fundacentro, em
“próximos cursos”.
Além do conteúdo a ser apresentado durante a realização do curso, have-
rá a apresentação do Coral de Surdos e apresentação da Banda de Cegos da
Nurap.
Os participantes interessados poderão visitar o Memorial da Inclusão da
Secretaria do Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência.
Entre em contato:
O que sua boca pode dizer sobre sua saúde
Mesmo sem utilizar palavras, sua boca pode dar sinais de alerta sobre seu
organismo. Aftas, por exemplo, significam mais que um incômodo.
Página 07/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 408 - 30/03/2017
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O OFÍCIO NA VIDA DO HOMEM
Olá caro leitor,
Mais uma semana chegando ao fim e tal-
vez você pondere: Semana de trabalho termi-
nando, cansaço por conta das múltiplas ativi-
dades... Quero folga! Pois é, trabalhar exige
pré-disposição, energia e a aproximação de
um final de semana de folga se apresenta até
mesmo como uma recompensa! O labor tem
sido para a maioria das pessoas uma condi-
ção essencial, não somente pela manutenção
financeira, mas pela dignificação da vida.
Hoje a coluna trata disso: Do significado do
trabalho para a vida do homem.
Trabalhar constitui parte importante da vi-
da e vai além do ganha-pão, pois tem a ver
com realização pessoal, com sentir-se útil e
encontrar sentido para os dias. A atividade
laboral proporciona uma transformação pes-
soal e da condição à volta o que torna o labor
algo central. Por outro lado a quem diga que
o trabalho é mera obrigação, mas ainda as-
sim seria bom ponderar se vale a pena estar
em determinada função só por obrigação.
E quando se está “fora do mercado”? Na
sociedade em que vivemos o fato de não tra-
balhar pode ter consequências negativas
(não apenas financeira) que afetam direta-
mente a personalidade. Em razão da centrali-
dade que o trabalho ocupa em nossas vidas,
é que podemos compreender as consequên-
cias negativas da inatividade. Um sujeito sem
trabalho parece impedido de se realizar como
homem e cidadão, o que afeta diretamente
sua dignidade, e não raro ouvimos por parte
da mídia ou da comunidade que as demis-
sões em consequência da crise econômica
atual levam mais e mais pessoas às agências
de emprego e postos de atendimento ao tra-
balhador em busca de uma vaga, confirman-
do aí a importância da atividade de trabalho
na vida das pessoas. Durante a própria evo-
lução, cada indivíduo veio desempenhando
um papel, o que não é diferente nos dias de
hoje. O trabalho é um meio inexorável da e-
xistência humana e parte constituinte da
identidade das pessoas. Isto significa que
cada um se torna o que é por meio do ofício
que executa, sendo remunerado ou não, por-
que através do trabalho as pessoas podem
imprimir sua marca, o seu registro no mun-
do. Isto tanto é verdadeiro que quando não
conhecemos uma pessoa e, então, pergunta-
mos ‘quem é fulano?’, a resposta quase sem-
pre está relacionada ao ofício dela... Já repa-
rou?
Tão importante quanto desempenhar o
ofício é gostar do que se faz. Quem realiza o
seu trabalho sem estar contente com o que
executa, certamente não terá empenho e sua
produção será menor, além da propensão ao
desenvolvimento de insatisfação, melancolia
e depressão. Portanto, trabalhar sem sentir
prazer é sinônimo de sofrimento e de adoeci-
mento. Um trabalho que não for considerado
gerador de bem-estar trará mais prejuízos do
que benefícios. Não é possível que um traba-
lho, ao causar sofrimento, cumpra a sua fun-
ção de dignificar o homem. A gênese do so-
frimento pelo trabalho está, por exemplo, re-
lacionada a fatores como conflitos constan-
tes entre líderes e liderados, ausência de es-
paço para discussão, expressão e resolução
de problemas e/ou fragmentação e inserção
muito limitada das tarefas no processo pro-
dutivo.
A sensação de bem-estar no trabalho está
ligada diretamente a características como:
trabalho estimulante e desafiador, possibili-
dade de crescimento na carreira, aprendizado
e desenvolvimento, ter um bom líder, clima
organizacional positivo, remuneração e be-
nefícios justos, entre outros. Por isso, tão
importante quanto gostar do que se faz é de-
sempenhar esta função num local que ofere-
ça as condições necessárias. O estudioso
Abrahm Maslow, por exemplo, identificou as
necessidades básicas de sobrevivência e
descobriu que, quando essas necessidades
eram satisfeitas, as pessoas se concentravam
nas necessidades sociais e na autorealização
do trabalho.
Busque um ofício que tenha sentido para
você e até a próxima!
Carla Santos de Lima
Psicóloga Espec. Junguiana, TST,
Analista de TD & E no meio corporativo,
Consultora organizacional,
Palestrante de Educação em Saúde,
Sexualidade e Segurança do trabalho.
(11) 957870878
Atendimentos online:
Contato para eventos:
Acesse e me conheça mais:
http://www.carlapalestras.com.br
Como podemos melhorar o acesso
do Médico do Trabalho à ANAMT? Foi com
essa pergunta que a diretoria da Associação
iniciou um trabalho de revisão que culminou
na nova versão do portal. Além da atualização
estética, o novo site atende às demandas
identificadas em uma série de entrevistas
conduzidas em todas as regiões do Brasil.
O público-alvo forneceu informações não
apenas ligadas à ANAMT, mas dos próprios
desafios e anseios do Médico do Trabalho. O
site foi lançado no último domingo (26/03).
Coordenada pelo diretor de Divulgação da
ANAMT, Dr. Gualter Maia, a ação foi desen-
volvida pelo jornalista e especialista em es-
tratégia de conteúdo digital André Iunes Pin-
to em parceria com a Cajá Comunicação.
“As opiniões colhidas foram fundamen-
tais para desenvolver um site mais moderno,
com consulta mais ágil à legislação e acesso
responsivo para dispositivos móveis, como
celulares e tablets”, explica o Dr. Gualter
Maia, diretor de Divulgação da ANAMT. “A
nova categorização de notícias e palavras-
chave ajuda a reforçar o papel de referência
do site da ANAMT como principal fonte de
conteúdo para Médicos do Trabalho”.
Os estudos identificaram que os maiores
desafios dos Médicos do Trabalho são: (a) a
valorização da especialidade junto a empre-
gadores e trabalhadores; (b) a necessidade
de mudança de cultura – da obrigação legal
para a promoção da saúde; (c) a luta por me-
lhores condições de trabalho; (d) o enfrenta- mento dos dilemas éticos da especialidade;
(e) o cumprimento de um complexo sistema
Por ACS/ A. R. em 29/03/2017
Visita técnica
O Presidente da Fundacentro, Paulo Arse-
go e o tecnologista, Ricardo Serrano visita-
ram nos dias 23 e 24 de março, a empresa
Cavaletti, localizada em Erechim-RS. A Cava-
letti, com atuação de 43 anos, produz diaria-
mente, uma média de 2.500 cadeiras profis-
sionais e emprega 500 trabalhadores.
O objetivo da visita foi conhecer como a
Cavaletti aplica a ergonomia nos sistemas de
produção de cadeiras, bases e estruturas. Os
setores visitados foram ferramentaria, estam-
paria, dobra, injeção de plásticos, pintura,
costura, acabamento, estoque e escritórios.
Arsego e Serrano foram recebidos pelo presi-
dente da empresa, Gilmar Cavaletti e pelo en-
genheiro mecânico e projetista, Fernando Gi-
rardi.
Ergonomia em pauta
Palestra em Blumenau
No dia 27 de abril, Ricardo Serrano e Mi-
lene Rodrigues, presidente do Sindicato dos
Trabalhadores nas Indústrias de Calçados de
Birigui irão proferir palestra sobre “Melhoria
das condições ergonômicas no posto de tra-
balho das costureiras”, na cidade de Blume-
nau, SC.
O evento tem como finalidade, a apresen-
tação e difusão de soluções ergonômicas pa-
ra a indústria têxtil e de confecções, que pos-
de requerimentos legais; e (f) a dificuldade
para a formação inicial e continuada, sendo
que muitos médicos do trabalho consideram
que entram no mercado de trabalho sem a
preparação necessária.
Em linhas gerais, o diagnóstico feito para
compreender o perfil do público que acessa
o portal da ANAMT também identificou uma
série de aspirações e “pain points”, ou pon-
tos dolorosos do exercício profissional da
Medicina do Trabalho que extrapolam as ini-
ciativas de comunicação. De acordo com a
presidente da instituição, Marcia Bandini, a
diretoria tem utilizado esse estudo como um
direcionamento para suas futuras ações.
“Sensíveis aos relatos dos profissionais,
começamos 2017 revisando o plano de tra-
balho de todas as diretorias de forma a atuar
mais fortemente, em todas as frentes possí-
veis, para que os pain points tornem-se me-
nos dolorosos para os médicos e as médicas
do trabalho”, ressalta Marcia Bandini. “Sabe-
mos que a mudança que queremos leva tem-
po e envolve muitas outras partes interessa-
das, além da própria ANAMT, mas estamos
empenhados em fazer a mudança acontecer
ou, minimamente, começar”. Confira mais
sobre este tema no artigo Saber ouvir – sem-
pre e com atenção, publicado na Coluna da
presidente.
Responsividade
Dentre os recursos disponibilizados no
sui na região do Vale do Itajaí, um dos maio-
res pólos nacionais.
O convite para a realização da palestra
partiu dos Auditores Fiscais do Trabalho, Ju-
lio Cesar Rhenns e Pedro Cruz da Superin-
tendência Regional do Trabalho em Santa
Catarina que observam o elevado índice de
agravos à saúde relacionados com o traba-
lho, especialmente LER/DORT.
No mesmo evento, no período da tarde
será realizado um minicurso de Análise Er-
gonômica do Trabalho que irá apresentar os
meios de se realizar a ACT utilizando méto-
dos quantitativos e semiquantitativos, como
complemento ao processo recomendado
pelo Manual de Aplicação da NR-17.
Informações sobre programação e inscri-
ções poderão ser obtidas pelo telefone (47)
3322.0844.
ANAMT apresenta um novo site feito sob medida
para o Médico do Trabalho
novo site da ANAMT, um deles diz respeito à
responsividade. Esse termo refere-se à capa-
cidade de uma interface em se adaptar a telas
menores. Ou seja, se o acesso ao novo site da
ANAMT for realizado através de dispositivos
móveis, como celulares e tablets, por exem-
plo, a página se adapta automaticamente ao
tamanho reduzido da tela, proporcionando,
dessa forma, uma melhor experiência de na-
vegação para os usuários.
Compartilhamos com a ANAMT
Estudo das condições ergonômicas no
interior de SP
Na primeira semana de maio, em data a ser
confirmada, o tecnologista, Ricardo Serrano
visitará as cidades de Aguaí e Fartura, ambas
no interior do estado de SP e consideradas
pólos industriais têxteis.
A visita técnica será realizada com o ob-
jetivo de preparar um estudo ergonômico nos
postos de trabalho e propor melhorias, pois,
de acordo com o ergonomista, há um elevado
índice de afecções entre os trabalhadores do
setor têxtil. “A idéia é observar os postos de
trabalho e os aspectos cognitivos do traba-
lhador”, coloca Serrano.
Os aspectos cognitivos referem-se à res-
posta motora e seus efeitos ao interagir com
a atividade laboral. Neste caso, compreender
a percepção de memória e a cognição são im-
portantes para entender como o estresse ocu-
pacional pode afetar na cognição do traba-
lhador e consequentemente levar aos aciden-
tes de trabalho.
Para desenvolver a atividade, Serrano usa-
rá como metodologia a Análise Coletiva do
Trabalho (ACT), método de análise no qual os
trabalhadores analisam seu próprio trabalho,
por meio de falas. O ergonomista reforça que
com a aplicação deste método “o trabalhador
se sente gratificado ao ser ouvido”.
Além da ACT, o ergonomista utiliza tam-
bém a Nota Técnica 60/2001 de 3/9/2001 que
permite ao trabalhador escolher livremente a
postura que lhe for mais adequada.
Ao longo de dez anos de realização de tra-
balhos técnicos voltados para a adequação
dos postos de trabalho, a Fundacentro já con-
tribuiu para a modificação de 400 mil postos
de trabalho em todo o país.
N
Ergonomia em pauta
Palestras sobre a temática serão realizadas em abril e maio
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Você pode estar contribuindo mais do que deveria
para a Previdência Social
Salário base que pode ser de até R$ 5.531,31
De acordo com o art. 30, da Lei 8.
212, Lei Orgânica da Seguridade Social, a
empresa é obrigada a arrecadar as contribui-
ções dos segurados empregados e trabalha-
dores avulsos a seu serviço, descontando-as
da respectiva remuneração. A alíquota e o va-
lor de contribuição varia para cada tipo de
trabalhador de acordo com o salário base que
pode ser de até R$ 5.531,31 (cinco mil qui-
nhentos e trinta e um reais e trinta e um cen-
tavos) no ano de 2017.
Assim, um empregado de uma empresa
recebe como remuneração o valor de R$15.
000,00, seu salário base de contribuição será
de R$ 5.531,31, pois este é o máximo mensal
Não existe dose segura de exposição à radiação sob a
ótica genética, reforça físico nuclear
Por ACS/ A. R.
Evento realizado na Fundacentro
promoveu o debate sobre a NR-32
A observação foi feita pelo Físico
Nuclear e diretor Técnico da Fundacentro,
Robson Spinelli Gomes, referendando o que
determina a United Nations Scientific Com-
mittee on the Effects of Atomic Radiation
(UNSCEAR), ou, Comitê Científico das Na-
ções Unidas para Efeitos em Radiação Atô-
mica.
O Comitê coloca que “Não existe uma
dose “segura” de exposição à radiação sob o
ponto de vista genético, sendo que qualquer
exposição à radiação pode envolver um certo
risco de indução de efeitos hereditários e
somáticos.”
Físico nuclear Robson Spinelli Gomes
Para Spinelli, que se contrapõe às dife-
rentes visões de especialistas sobre doses
seguras, da mesma forma que não existe uma
dose segura, também não há risco zero ao se
falar de radiação.
O tema sobre radiação e seus efeitos à
saúde pública e do trabalhador foi abordado
durante a realização da palestra “Radiações
ionizantes – biossegurança radiológica em
serviços de saúde – NR-32”, na manhã de 23
de março.
Spinelli destacou em sua palestra, os efei-
tos nocivos da radiação, relembrando o aci-
dente com o césio-137 em Goiania, em 1987.
Explanou sobre conceitos entre radiação io-
nizante e não-ionizante e fez um alerta aos
participantes sobre o fotoenvelhecimento
causado pela exposição solar, citando como
exemplo, os trabalhadores da área rural.
Outro alerta feito pelo físico foi quanto ao
uso de aparelho celular. “Já há pesquisas so-
que uma pessoa pode contribuir para previ-
dência.
Ocorre que, muitas vezes, a pessoa tem
mais de um vínculo empregatício, com salá-
rios inferiores ao salário base, contudo,
quando somados, ultrapassa o valor, de for-
ma que o trabalhador contribui mais do que
deveria para a Previdência Social.
Exemplo: João trabalha na empresa A e B.
Na primeira ele recebe R$4.000,00, dos
quais R$440,00 é arrecadado pelo emprega-
dor direcionado a contribuição para a previ-
dência. Na empresa B, recebe R$3.000,00,
sendo R$330,00 retidos pelo empregador
para o custeio da Previdência Social. João
acaba arcando com um valor superior ao que
deveria pois o salário base no caso acaba
sendo de R$7.000,00.
Você se encaixa nessa situação? É muito
comum ocorrer com médicos, psicólogos,
bre tumores cerebrais associados ao uso de-
masiado de celular”, ressaltou Spinelli.
Além dos problemas relacionados ao uso
do celular, o palestrante chamou a atenção
para os técnicos que fazem manutenção nos
equipamentos radiológicos e que devem ob-
servar a exposição ocupacional e reforçou a
importância no uso de dosimetros para aná-
lise do nível de exposição ocupacional entre
os médicos e profissionais da saúde que e-
xerçam atividades de radiação.
O físico que participou como represen-
tante da bancada de trabalhadores e como re-
presentante técnico no Grupo de Trabalho da
NR-32, vê como uma grande conquista a in-
serção de item que afasta a gestante de fun-
ções que envolvam radiação. Outro ganho,
de acordo com Spinelli, foi o Plano de Pro-
teção Radiológica, contido na NR-32.
Argentina aprova uso medicinal da
maconha
O Senado da Argentina aprovou nessa
quarta-feira (29/03) o projeto que aprova o
uso medicinal da maconha no país. O texto já
tinha obtido sinal verde da Câmara dos De-
putados em novembro de 2016. A informa-
ção é da Agência EFE.
A proposta, que garante a certos pacientes
o acesso ao óleo de cannabis, habilitando a
importação até que o governo esteja em con-
dições de produzi-lo, foi aprovada por unani-
midade pelos 58 senadores argentinos.
Defendido por organizações civis como
Mamá Cultiva, integrada por mães cujos fi-
lhos precisam do óleo de cannabis para ali-
viar os efeitos de suas doenças, o projeto au-
toriza que a maconha seja produzida por vá-
rios órgãos científicos estatais, com fins de
pesquisa, mas não permite o cultivo parti-
cular.
"Agora temos um marco legal no uso para
a pesquisa, tratamento e produção de can-
nabis medicinal. Não havia nada na Argen-
tina e foi o que nós, como mães e organiza-
ção, buscamos", disse à imprensa no Con-
gresso Ana María García, presidente da orga-
engenheiros, profissionais que tem contrato
com prefeituras e outros vínculos de empre-
go, terem uma situação similar a essa.
Para que esse recolhimento indevido não
ocorra, o empregado tem que levar uma de-
claração da empresa para a outra, informan-
do o salário base e a respectiva arrecadação.
Mas não se preocupe, é possível recupe-
rar o que foi recolhido a mais. Ocorre que, p-
ela via administrativa, o Estado, não rara-
mente, nega seu direito ou demora, conside-
ravelmente, para devolver o que lhe é devido.
A melhor solução é ingressar judicialmente
para reaver o dinheiro pago a mais, a título
de contribuição previdenciária.
Compartilhamos com Ane Carine
Advogada fundadora do escritório Dantas & Saraiva.
Para o assessor da Presidência da Funda-
centro e representante dos trabalhadores na
CTPP, Maradona, que compôs a mesa de a-
bertura, a elaboração da NR-32 foi construída
em um sistema tripartite e a instituição teve
um importante papel nessa construção.
Além da Comissão Nacional, há também
as Comissões Regionais que, de acordo com
Tereza Ferreira, assessora da Diretoria Téc-
nica da Fundacentro e presente à mesa, têm
atuado anualmente com a realização de pa-
lestras em todo o Brasil.
Leia mais
nização Cannabis Medicinal Argentina (Ca-
meda).
Com essa aprovação, a Argentina se une
a outros países latino-americanos como a
Colômbia, o Uruguai e o Chile, que já contam
com medidas que regulam o uso terapêutico
da maconha.
Após longa sessão, na qual também fo-
ram tratados outros assuntos, os senadores
decidiram aprovar a iniciativa sem debate
prévio, já que o projeto já havia recebido am-
plo tratamento e consenso em comissões le-
gislativas.
Uma vez que o Estado possa produzir a
substância, terão prioridade os centros que
integram a Agência Nacional de Laboratórios
Públicos.
Além disso, a lei, que deverá agora ser re-
gulamentada, autoriza o cultivo de cannabis
por parte do Conselho Nacional de Pesqui-
sas Científicas e Técnicas e do Instituto Na-
cional de Tecnologia Agropecuária com fins
de pesquisa e para elaborar a substância des-
tinada aos tratamentos.
Agência Brasil
Primeiramente, é preciso ter em
mente que o governo, assim como todos
nós, recebe e gasta dinheiro, ou seja, possui
fontes de receita e possui despesas que, nes-
se caso, são públicas. Sabemos que boa par-
te dessas receitas provêm dos impostos e
contribuições, mas vale ressaltar que uma
importante parcela desses recursos advém,
especialmente, das contribuições à previ-
dência social. Em contrapartida, grande parte
das despesas pública concentram-se na con-
cessão de benefícios previdenciários, dentre
os quais encontra-se a aposentadoria. Infe-
lizmente, o que tem acontecido é, básica-
mente, o seguinte: o Brasil tem gastado mais
do que tem recebido e isso gera um fe-
nômeno conhecido como déficit público. Pa-
ra contornar essa crise fiscal, o poder públi-
co necessita, obviamente, cortar gastos. É
nesse contexto que surge a reforma da previ-
dência. Em resumo, teríamos mais tempo de
contribuição, mais dinheiro entrando no fun-
do previdenciário e menos dinheiro para pa-
gar no futuro, ou seja, aumenta a renda e di-
minui os gastos de uma vez só. Mas quem
gosta de trabalhar mais e ganhar menos, não
é? Ninguém! É exatamente por isso que me-
didas como essas, apesar de necessárias,
são extremamente impopulares. Por ser um
tema muito atual e de muita relevância na
prática, a informação é essencial. Portanto,
longe de querer defender a pertinência ou
não dessas novas regras, trago cinco per-
guntas e respostas que deixarão você por
dentro das principais mudanças e lhe farão
entender como elas podem afetar sua vida:
1. O que é a reforma da previdência?
A reforma da previdência é uma proposta
de Emenda à Constituição (PEC 287) do Go-
verno Michel Temer que altera as regras da
Previdência e da Seguridade Social, como
forma de promover um ajuste fiscal, diante
do déficit público pelo o qual passa nosso
país. Se por um lado a medida é impopular,
por outro deve ter um impacto positivo para
os cofres públicos. Na prática, dificultará o
acesso à aposentadoria para quem ainda não
tem direito ao benefício, já que exigirá 49
anos de contribuição para a aposentadoria
integral e haverá regras de transição. Além
disso, os benefícios pagos a idosos de baixa
renda e deficientes sofrerão diminuição para
que não haja concorrência com esta modali-
dade (a qual não exige contribuição) e a apo-
sentadoria. De modo geral, haverá uma ver-
dadeira unificação das regras para acesso
aos benefícios previdenciários para homens,
mulheres, trabalhadores do setor privado e
setor público, com domicílio urbano ou rural.
Segundo a nova regra, para se aposentar a
pessoa deve ter, no mínimo, 65 anos de ida-
de (atualmente mulheres podem se aposen-
tar aos 60) e idade de 25 anos de contri-
buição (atualmente o tempo mínimo de con-
tribuição é de 15 anos), independentemente
de gênero, domicílio e tipo de trabalho.
2. As regras aplicam-se a todos ou exis-
tem exceções?
Nem todos serão abrangidos pelas novas
mudanças. Para homens acima de 50 anos e
mulheres acima de 45 anos que ainda não
podem se aposentar foi criada uma regra de
Entenda a reforma da previdência e
saiba como ela pode afetar sua vida
transição para diminuir suas perdas. Para es-
te grupo mantém a regra atual de idade míni-
ma e tempo de contribuição, mas se altera o
cálculo do benefício. Em outras palavras, eles
terão que pagar uma espécie de pedágio de
50% sobre o tempo que faltava para a apo-
sentadoria por contribuição. Além deles, os
militares e pessoas que já poderiam se apo-
sentar pelas regras atuais, seja por idade ou
tempo de contribuição, não sentirão os im-
pactos da mudança.
3. Como fica a situação dos benefícios
concedidos para deficientes e idosos de bai-
xa renda?
Beneficiários da Lei Orgânica de Assistên-
cia Social e do Benefício Assistencial de
Prestação Continuada (BPC), que hoje rece-
bem o equivalente a um salário mínimo, po-
derão receber um valor inferior ao salário mí-
nimo. Ademais, a idade mínima para requerer
o benefício deve passar a ser de 70 anos
(antes era 65).
4. Como fica a situação do benefício de
pensão por morte?
Atualmente a pensão é integral, mas pela
proposta do Governo deverá ser reduzida pa-
ra 50%, mais 10% por dependente. Além dis-
so, ela será desvinculada do reajuste do salá-
rio mínimo, o que permite ganhos reais.
5. Servidores públicos serão atingidos?
Sim. Servidores públicos que possuem
um regime próprio de Previdência Social
também serão incluídos na nova regra de Pre-
vidência, mas terão regras de transição (para
homens com mais de 50 anos e mulheres aci-
ma de 45) por um período de dois anos. Tal
expectativa de mudança já é razão suficiente
para que o servidor requeira sua aposentado-
ria o quanto antes.
Por fim, para mais esclarecimentos, pro-
cure um profissional de sua confiança e co-
nheça mais sobre os seus direitos!
Compartilhamos com Laianne Costa
Graduada em Direito pela Universidade Federal do
Amapá. Pós-graduando em Direito Processual Penal
pela Universidade Anhanguera. Advogada inscrita nos
quadros da OAB/AP.
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Página 09/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 408 - 30/03/2017
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 408 - 30/03/2017 - Fim da Página 09/10
Em um mundo cada vez mais co-
nectado, onde aplicativos disponíveis para
celulares e tablets ajudam na rotina das pes-
soas – desde a compra de alimentos até ser-
viços de transporte –, a internet tornou-se
uma ferramenta essencial para o dia a dia de
jovens e adultos. Em paralelo, a publicidade
digital ganha espaço como nova forma para
divulgar produtos e serviços e conquistar cli-
entes.
Com as grandes transformações da eco-
nomia brasileira e o rápido avanço tecnoló-
gico, os consumidores tornaram-se mais a-
tentos, exigentes e participativos. Essa mu-
dança impactou diretamente no mercado de
comunicação. Tanto que, segundo dados da
ZenithOptimedia (da gigante francesa de pro-
paganda Publicis), os gastos totais com pu-
blicidade na internet deverão superar os va-
lores destinados à TV em 2017. O investi-
mento em mídias digitais deverá ser de US$
209 bilhões, e o crescimento médio do mer-
Esse seio gigante
inflável no topo de
um prédio é uma
incrível campanha
pró-amamentação
Por incrível que pareça, algumas mães
ainda se sentem desconfortáveis por ama-
mentar seus filhos em público, em pleno
2017. E foi pensando nelas que a agência in-
glesa Mother instalou um seio gigante no to-
po de um prédio próximo à sua sede, no bair-
ro de Shoreditch, em Londres.
Chamada de #FreeTheFeed, a ação ocor-
reu no último domingo, 26 de março, quando
se comemora o Dia das Mães no Reino Uni-
do. Ela foi idealizada pela própria equipe da
Mother, que tem liberdade para criar campa-
nhas abordando temas de engajamento pes-
soal. Seu objetivo é incitar a discussão sobre
o constrangimento e a culpa que as mães
sentem ao amamentar suas crianças em pú-
blico.
De acordo com a agência, #FreeTheFeed
surgiu para lembrar que cada mulher têm o
direito de decidir onde e como alimentar
seus filhos, sem sentir-se culpada ou cons-
trangida sobre suas escolhas. Nada mais
justo, não?
Então, NÃO TENHA MEDO!
Abaixo algumas Notas Técnicas
que ajudarão na interpretação das normas.
Nota Técnica DSST n.º 179/2016
Análise sobre a aplicabilidade da NR-12
às ferramentas elétricas portáteis e ferramen-
tas elétricas transportáveis; aplicação de nor-
mas técnicas nacionais (ABNT) e internacio-
nais (ISO e IEC), bem como de normas Euro-
peias (EN) harmonizadas como evidência do
cumprimento do estado da técnica.
Nota Técnica DSST n.º 48/2016
Esclarecimentos quanto a exclusão do
conceito de falha segura da Norma Regula-
mentadora n° 12 (Segurança no Trabalho em
Máquinas e Equipamentos); quanto ao con-
ceito de Estado da técnica; e quanto a im-
portação de máquinas, especialmente no que
tange a aplicação de normas internacionais e
harmonizadas, abordando a correlação entre
categoria de segurança e níveis de perfor-
mance (Perfomance LeveI. PL).
Notas Técnicas nº 169/2016/CGFIP/DSST/
SIT
Uso das taxas de incidência ou gravidade
de doenças e acidentes do trabalho nos pro-
cedimentos para autorização transitória para
trabalho aos domingos e feriados civis e reli-
giosos.
Nota Técnica nº 110/2016/CGNOR/DSST/
SIT/MTPS
Validade do Certificado de Aprovação -
CA de Equipamentos de Proteção Individual
- EPI; inclusão de data de validade nos EPI
submetidos à avaliação da conformidade no
âmbito do SINMETRO.
Nota Técnica DSST n.º 195/2015
Esclarecimentos sobre a utilização de E-
quipamentos de Proteção Individual para a
realização de trabalho em altura por trabalha-
dores com mais de 100 kg.
NOTA TÉCNICA Nº 165/2015/DSST/SIT
Manifestação contrária ao Projeto de De-
creto Legislativo nº 143/2015 que propõe a
suspensão do Anexo 12 da NR-15 relativo à
proteção dos trabalhadores expostos ao ami-
anto/asbesto.
Nota Técnica DSST n.º 146/2015
Esclarece questões relacionadas à valida-
de de Equipamento de Proteção Individual -
EPI e à validade do Certificado de Aprovação
- CA de EPI.
NOTA TÉCNICA DSST/SIT 22/2015
Competência privativa de fiscalização das
condições de segurança e saúde do ambiente
de trabalho.
Nota Técnica DSST/SIT N° 11/2015
Defesa da fiscalização da NR-12
Nota Técnica DSST/SIT nº 141/2014
Comércio de produtos que contêm amianto
(Revogada em 9/2015)
Aplica-se o Anexo 12 da Norma Regula-
mentadora nº 15 às empresas que comercia-
lizam produtos de fibrocimento que contêm
amianto/asbesto
Nota Técnica / DSST n.º 94/2009
Segurança e Máquinas de Panificação,
Mercearia e Açougue.
Publicidade digital define novo formato
de comunicação das empresas
Modelo abrange diversos perfis de consumidores ao mesmo tempo e impulsiona negócios; profissionais qualificados são requisitados na área
Nota Técnica DSST/SIT nº 67/2014
Riscos do trabalho em turnos dos traba-
lhadores do mar
Nota Técnica / DSST n.º 28/2007
Dimensionamento do Serviço Especiali-
zado de Segurança e Medicina do Trabalho -
SESMT.
Nota Técnica DSST/SIT nº 05/2013
Manuseio de sacos de cimento de 50kg -
Arquivo PDF (438kb)
Nota Técnica DSST n.º 102/2015
Esclarecimento quanto ao uso de eleva-
dores para transporte de materiais e pessoas
em obras.
Nota Técnica / DSST n.º 16/2005
Proteção de Prensas e Equipamentos Si-
milares.
Nota Técnica DSST/SIT nº 270/2012
Riscos à saúde do trabalhador rural rela-
cionado à queima de palha da cana-de-açú-
car
Nota Técnica DSST n.º 84/2015
Esclarecimentos sobre o registro de pro-
fissionais médicos atuantes em SESMT em
seus respectivos órgãos de classe.
Nota Técnica / DSST N.º 30/2004
Nota Técnica / DSST n.º 03/2004
Refrigeração Industrial por Amônia.
Nota Técnica DSST/SIT nº 399/2011
Interdição de elevadores tracionados a
cabo
Nota Técnica DSST n.º 224/2014
Item 17.5.3.3 da Norma Regulamentadora
n.º 17 (Ergonomia) / Níveis de iluminação dos
locais de trabalho frente ao cancelamento da
NBR 5413/1992.
Campinas recebe
em junho, Seminário
Nacional de SST no
Agronegócio
Agende-se: Evento será nos dias 06 e
07 de junho de 2017 em Campinas (SP)
O Seminário Nacional de Seguran-
ça e Saúde no Trabalho no Agronegócio tem
por objetivo o fomento da ampla discussão
sobre os desafios e perspectivas na imple-
mentação da Norma Regulamentadora 31
(Segurança e Saúde no Trabalho na Agricul-
tura, pecuária, Silvicultura, Exploração Flo-
restal e Aquicultura) do Ministério do Traba-
lho e das demais normas e regulamentos
correlatos a essa temática, nos diferentes se-
tores da agroindústria diante da atual com-
juntura legal, econômica e técnica.
Informações: (11) 3105-4680 / 3106-2311
São Bernardo do
Campo (SP) inicia
emissão
informatizada de
Carteiras de
Trabalho
Com novo sistema, gerência do Ministério
do Trabalho na cidade terá capacidade para
emitir até 160 documentos por dia
A cidade de São Bernardo do Cam-
po (SP) passa a contar agora com a emissão
informatizada de Carteiras de Trabalho e Pre-
vidência Social (CTPS). Conhecida histórica-
mente por conquistas trabalhistas, o municí-
pio é responsável pela reabertura do processo
de informatização de emissões de CTPS no
estado de São Paulo.
O processo informatizado torna o serviço
mais ágil, seguro e transparente para o traba-
lhador e só possível devido à decisão do Mi-
nistério de investir na área de tecnologia.
“Essa iniciativa vem ao encontro das a-
ções de modernização do Ministério do Tra-
balho. O trabalhador precisa que suas neces-
sidades sejam atendidas de maneira mais ágil
e rápida”, ressaltou o ministro do Trabalho,
Ronaldo Nogueira.
Com a implementação do novo processo,
a gerência de São Bernardo terá condições de
emitir até 160 carteiras profissionais por dia.
O órgão também presta outros tipos de ser-
viços aos trabalhadores, como o atendimento
ao seguro-desemprego.
Para receber atendimento, o cidadão deve
realizar agendamento prévio, que pode ser
feito por meio do site do Ministério do Tra-
balho ou pelo número 158 Alô Trabalho.
Ministério do Trabalho
Assessoria de Imprensa
Jivago Cavalcanti
cado será de 13%, até 2018.
Atento a esse cenário e ciente da necessi-
dade de profissionais atualizados que saibam
lidar com esse novo perfil de comunicação,
o Senac Franca oferta o curso Técnico em
Publicidade. A qualificação possibilita ao
aluno compreender rotinas de uma agência
publicitária, como planejamento, criação de
peças e estruturação do plano de mídia, bem
como aprender sobre desenvolvimento de
campanhas e gestão de clientes.
Durante as aulas, os participantes ainda
terão a oportunidade de conhecer técnicas
atuais do mercado, como storytelling (prática
de desenvolver histórias cativantes a respeito
de um produto ou marca) e product place-
ment (habilidade em pensar ações fora do
contexto da propaganda, para inserções em
filmes e séries, por exemplo). As ações digi-
tais também serão destaques entre as maté-
rias.
“O mais importante para uma empresa
quando se pensa em publicidade é compre-
ender a importância de contratar um profis-
sional qualificado para planejar, criar e exe-
cutar o conteúdo. O Senac prepara justamen-
te esse perfil de candidato, completo em
competências”, destaca Fábio Gomes dos
Santos, docente da área de comunicação e
artes do Senac Franca.
Fábio também pontua que hoje é difícil
definir perfis exatos de públicos, pois existe
um conjunto de fatores que influenciam o
consumo, como: o uso que as pessoas fazem
da tecnologia, o estilo de vida e os lugares
que frequentam. “Portanto, profissionais pre-
parados para identificar esses nichos são im-
prescindíveis para o sucesso das ações pu-
blicitárias, principalmente no meio digital”.
Interessados no curso do Senac devem
acessar www.sp.senac.br/franca, no qual os
pré-requisitos estão descritos e as inscrições
disponíveis, ou ir direto à unidade. Dúvidas
podem ser esclarecidas pelo telefone (16)
3402-4100.
Conheça algumas das Notas Técnicas DSST/SIT
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Na semana de 03 a 07 de Abril de
2017 acontecerá a I SIPAT - Semana Interna
de Prevenção de Acidentes da UNITERP -
Colégio Técnico e Faculdade de São José do
Rio Preto (SP).
O evento está sendo organizado pelos a-
lunos do II Módulo do Curso Técnico em Se-
gurança do Trabalho da instituição.
A SIPAT envolverá várias palestras rela-
cionadas a Segurança do Trabalho e a outras
carreiras. Palestras como "A Importância do
Técnico em Segurança do Trabalho", "Atuali-
dades em Direito Trabalhista" e "Técnicas de
Liderança e Coaching" vão movimentar esta
semana que vai além de somente prevenir
acidentes de trabalho nas empresas.
ram teste de urina e aferiram pressão arterial,
entre outros serviços.
Em 22 de março, foi a vez da instituição
promover atividades em comemoração ao
Dia Mundial da Água, orientando os partici-
pantes sobre a importância do reaproveita-
mento hídrico e consumo inteligente. Expo-
sição de maquetes e cartazes e bate-papos
marcaram o evento.
“Além da nossa preocupação em formar
profissionais completos e atentos às deman-
das do mundo do trabalho, estamos comple-
tamente voltados para impulsionar práticas
saudáveis na população. Sabemos da nossa
influência e damos voz a causas relevantes
para a sociedade”, afirma Luis Antonio de Li-
ma, gerente do Senac Bebedouro.
NOTA TÉCNICA 287/2016/CGNOR/
DSST/SIT - Número do documento: 47999.
001224/2016-82
Em outubro de 2016, a Agência Regional
do Trabalho e Emprego de Cruzeiro, recebeu
consulta para Esclarecimentos acerca do
profissional capacitado para realizar Análise
Ergonômica do Trabalho, segundo a NR 17,
e para ministrar treinamentos em Ergonomia.
Diante de tal solicitação, a Secretaria de Ins-
peção do Trabalho emitiu o seguinte parecer:
- A NR-17 não estabelece que profissional
possa realizar a Análise Ergonômica do Tra-
balho (AET). Esta aparente omissão não é in-
justificada. No Brasil, a profissão de Ergono-
mista não apresenta uma formação específica
de nível superior, ela se dá através de cursos
de especialização Latu Sensu, que são fre-
quentados por profissionais de áreas varia-
das de nível superior. Nessa formação são
incluídas disciplinas como Psicologia, Ana-
tomia e Fisiologia, Organização do Trabalho,
Design e Métodos de Avaliação e Tecnologia
da Informação, entre outras. Não há definição
explícita de qual profissional está habilitado
legalmente a executar esse tipo de avaliação,
porem as definições deixam claro que há ne-
cessidade de uma formação específica para
executar trabalhos nessa área, bem como co-
nhecimento prévio de formação acadêmica
de nível superior dos sistemas humanos para
poder interpretar e planejar melhorias ergo-
nômicas que protejam o ser humano no seu
ambiente de trabalho. Para algumas destas
profissões, os próprios Conselhos Profissio-
nais determinam algumas regras específicas,
que só tem valor para a própria profissão re-
gulamentada (como ocorre no caso do Fi-
sioterapeuta do Trabalho).
- Em função do exposto, a empresa deve,
Advogado Rogério Marcatto;
“Princípios da Segurança Patrimonial”
pelo Policial Civil Reformado Antonio Casti-
lho;
“Aspectos Importantes da Direção Defen-
siva” pelo Cabo PM Marcelo Crusca;
“Nutrição voltada ao Trabalhador” pela
Nutricionista Danúbia Spozitto;
“Técnicas de Liderança e Coaching” pelo
Coaching Murilo Manzano;
“Ginástica Laboral e Ergonomia - Saúde
no Posto de Trabalho” pela Fisioterapeuta
Juliana Zancanela;
“Equipe Multidisciplinar SST” pelo Téc-
nico de Segurança do Trabalho João Victor e
Equipe.
N
Bahia teve II Curso
sobre o benzeno
encerrado com
capacitação e
entrega de
certificados
O II Curso sobre o Benzeno, reali-
zado pela secretaria de SMS do Sindipetro
Bahia, encerrado no último dia 23 de março,
com palestra da doutora Arline Sydneia Ar-
curi, pesquisadora da Fundacentro de São
Paulo. Com transmissão ao vivo pelo face-
book durante os dois dias e com 75 inscritos,
a palestrante Arline Sydneia fez um balanço
das atividades da Comissão Nacional Perma-
nente do Benzeno – CNPBz – e ressaltou que
nunca será possível fiscalizar as empresas to-
dos os dias, daí a importância da formação do
Grupo de Trabalhadores Representantes do
Benzeno\GTB, para atuar no próprio local de
trabalho.
Segundo ela, nas ações de fiscalização
nunca é possível verificar adequadamente as
condições do trabalho. “Tendo em vista que
os trabalhadores estão diariamente na empre-
sa e se recebem capacitação apropriada, eles
têm muito mais condições de acompanhar o
cumprimento do acordo do benzeno”, afirma
a doutora Arline. Confira video
A palestrante aproveitou o curso para in-
formar aos participantes que eles têm possi-
bilidades de participar em vários momentos
das reuniões periódicas da Comissão Nacio-
nal Permanente do Benzeno. Ainda segundo
Arline Sydneia Arcuri, “há várias medidas de
controle no sentido de reduzir a exposição o-
cupacional dos trabalhadores, salientando
que elas foram apresentadas no curso”.
A doutora Patrícia Moura Dias, durante o
encerramento do II Curso sobre o Benzeno,
detalhou a forma de se fazer o programa de
prevenção da exposição ocupacional ao ben-
zeno (PPEOB), assim como todas as atribui-
ções do GTB.
Ao final do evento, todos os participantes
receberam o Certificado de conclusão do II
Curso sobre o Benzeno, realizado pela secre-
taria de SMS do Sindipetro Bahia. Leia mais
Idoso morre eletrocutado e fica
pendurado em rede de alta-tensão
Um homem de 61 anos morreu eletro-
cutado na tarde de quarta-feira (29), em um
sítio em Paranaíba, na região leste de Mato
Grosso do Sul. O idoso teria recebido uma
descarga elétrica ao tentar reestabelecer o
fornecimento de energia na propriedade rural
e ficou pendurado ao tocar na rede de alta-
tensão.
De acordo com o boletim de ocorrência, a
esposa da vítima contou que houve uma que-
da de energia. O idoso colocou uma escada
junto a um poste. Ele tentou reativar o siste-
ma com um bastão e foi eletrocutado.
Testemunhas ouviram um grito do apo-
sentado e ligaram para o Corpo de Bombei-
Com cronograma e convites de palestran-
tes escolhidos e realizados pelos alunos, esta
SIPAT tem o objetivo de passar orientações
importantes a todos, além de sorteio de brin-
des e de realização de dinâmicas envolvendo
todos os participantes.
Serão 02 (duas) palestras diárias tendo
início às 19h30 e é aberto ao público. Todos
estão convidados.
Durante o primeiro dia da SIPAT será rea-
lizado o Cadastro no Registro Nacional de
Doadores de Medula Óssea pela equipe de
profissionais do HEMOCENTRO de São José
do Rio Preto (SP).
Para fazer o cadastro será bem simples: o
interessado deverá comparecer no local do
ros. Os socorristas foram ao local e resgata-
ram o corpo que estava preso à fiação. O caso
foi registrado na Delegacia de Polícia Civil de
Paranaíba. Compartilhamos com G1MS
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cadastro com documento com foto válido,
preencher os dados pessoais e retirar 05 ml
de sangue. Após os testes realizados, o re-
sultado fica armazenado em um banco de da-
dos e caso haja compatibilidade com algum
paciente, o doador é contactado e os procedi-
mentos seguem caso a vontade de doar a me-
dula óssea seja confirmada. Para o cadastro
é necessário ter entre 18 e 55 anos, estar com
bom estado de saúde e não ser portador de
doenças infecciosas transmissíveis pelo san-
gue.
Palestras a serem apresentadas:
“A Importância do Técnico de Segurança
Trabalho” a ser proferida pelo Técnico de Se-
gurança do Trabalho Francisco José Souza;
“Atualidades em Direito do Consumidor”
pelos advogados Felipe Andrade e Roberta
Frias;
“Atualidades em Direito Trabalhista” pelo
UNITERP vai realizar sua 1ª SIPAT em São José do Rio Preto
A UNITERP - Colégio Técnico e Faculdade está localizada em São José do Rio Preto (SP) na
rua General Glicério nº 3330 Centro.
Mais informações: (17) 3302-3500 ou WhatSapp (17) 99107-5080.
antes de tudo, garantir que o profissional
contratado possua efetivamente conheci-
mento e capacidade para a elaboração da
AET. Da mesma forma, o profissional res-
ponsável pela tarefa deve, antes de tudo,
cumprir de forma criteriosa todas as exigên-
cias contidas na NR-17 para o documento
(por exemplo, os critérios estabelecidos no
item 8.4, do Anexo II, da NR-17, para as AET
nas atividades de telemarketing). A AET é
considerada uma espécie de laudo, portanto
deve ser elaborada por profissional de nível
superior, que se responsabilizará formal-
mente pelo conteúdo do documento.
- Embora já existam associações no Bra-
sil que certifiquem ergonomistas e cursos de
pós-graduação em Ergonomia, não existe
qualquer dispositivo legal que imponha al-
gum tipo de qualificação especifica a este
ponto, de forma que o profissional deve ga-
rantir que possua os conhecimentos especí-
ficos para a realização da atividade. Frise-se
que, enquanto laudo, a AET pode, inclusive,
gerar a responsabilização do profissional e-
laborador, em caso de imperícia ou inabili-
dade, com eventuais repercussões negativas
no ambiente de trabalho.
- Não há qualquer tipo de impedimento
para que profissional pós-graduado em En-
genharia de Segurança do Trabalho ministre
treinamento em Ergonomia, desde que pos-
sua o conhecimento especifico. A justifica-
tiva é a mesma da questão anterior: a pro-
fissão de Ergonomista ainda não é regula-
mentada no Brasil.
Senac promove atividades gratuitas
para bebedourenses Ações foram realizadas durante o mês de março, abrangendo mais de 900 pessoas
Março foi um mês especial para
Bebedouro (SP), pelo menos por parte do
Senac. A instituição realizou diversas ativida-
des em prol da população, com foco na saú-
de e no bem-estar da comunidade. Entre as
ações promovidas no Dia Internacional da
Mulher, Dia Mundial do Rim e Dia Mundial
da Água, mais de 900 pessoas participaram
e prestigiaram as programações.
A primeira atividade aconteceu no dia 8,
para celebrar o poder feminino e reforçar os
cuidados com a saúde, e contou com a
parceria do Departamento Municipal de
Saúde e da Câmara dos Vereadores. As
mulheres puderam aproveitar atendimentos
de beleza, realizar testes de glimecia, calcular
IMC e ampliar o conhecimento sobre hábitos
nutricionais. Ainda, a Carreta do Hospital do
Câncer de Barretos esteve presente
atendendo mais de 160 agendamentos.
Já no Dia Mundial do Rim (9/3), o Senac
foi um dos parceiros da ação realizada pelo
Instituto Bebedouro de Nefrologia (IBENE) e
atendeu a população por meio dos alunos do
curso Técnico em Enfermagem, que realiza-
Esclarecimentos acerca do profissional
capacitado para realizar Análise Ergonômica
do Trabalho, segundo a NR 17, e para
ministrar treinamentos em Ergonomia