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Norminha Revista Digital Semanal Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 623 - 13/05/2021 - Fim da Página 01/13 Norminha 623, 13/05/2021 A Raízen começou a utilizar uma plataforma de educação imersi- va para capacitar cerca de 500 motoristas terceirizados, res- ponsáveis por transportar seus combustíveis até postos de a- bastecimento em todo o país. O projeto, denominado Descarga Segura, foi iniciado em janeiro e visa melhorar o desempenho dos profissionais, prevenir aci- dentes de trabalho, contamina- ções e derramamento de produ- tos durante as operações de en- trega. A plataforma une gamifica- ção (experiências inspiradas em videogames) e inteligência arti- ficial, e foi desenvolvida pela Sábios, empresa especializada em educação imersiva, com a- poio de uma psicóloga. Os cola- boradores podem acessar os treinamentos a qualquer hora e em qualquer lugar pelo compu- tador, celular ou tablet com in- ternet. De acordo com a Sábios, as experiências imersivas aumen- tam o engajamento dos partici- Raízen utiliza gamificação para aumentar a segurança no transporte de combustíveis Soft Works produz campanha com o ator e eterno trapalhão Dedé Santana Nota Orientativa 04/2021 traz alterações no prazo para envio dos eventos S-2220 e S-2240 Norminha 623, 13/05/2021 Em 10 de maio de 2021, foi publicada a Nota Orientativa nº S-1.0 - 04/2021, a qual trouxe importantes mudanças no prazo para envio dos eventos S-2220 – Monitoramento da Saúde do Trabalhador e S-2240 – Condi- ções Ambientais do Trabalho – Agentes Nocivos. Importante destacar que não houve qual- quer alteração no início da obri- gatoriedade da 4ª fase, estabe- lecida na Portaria Conjunta Nº 76, de 22 de outubro de 2020. A partir do início da obriga- toriedade para as empresas do 1º grupo, em 08 de junho de 2021, o ambiente nacional do eSocial já está apto a receber as informações dos eventos S- 2220 e S-2240. Entretanto, ex- cepcionalmente, para as empre- sas do grupo 1 do eSocial, o prazo de envio do evento S- 2240 contendo a carga inicial com a descrição das informa- ções constantes no evento para cada trabalhador em vigor em 08 po Evento 1: ASO realizado em 15/06/2021 Evento 2: ASO realizado em 15/08/2021 Na regra geral, o prazo de en- vio do evento é até o dia 15 do mês subsequente ao da realiza- ção do exame (ASO). Assim, o Evento 1 seria enviado até o dia 15 de julho de 2021 e o Evento 2 seria enviado até o dia 15 de setembro de 2021. Entretanto, com a regra ex- cepcional introduzida no MOS pela Nota Orientativa nº. S-1.0 – 04/2021, as empresas do 1º grupo podem enviar ambos os eventos até o dia 15 de outubro. Contudo, é importante estar a- tento que o Evento 1 deve ter o campo {dtAso} preenchido com 15/06/2021 e o Evento 2 deve ter o campo {dtAso} preenchido com 15/08/2021. Ressalta-se que as empresas do grupo 1 podem enviar os e- ventos S-2220 e S-2240 a partir de 08/06/2021, sendo que o prazo de 15/10/2021 é o prazo máximo para o envio das infor- mações que ocorrerem de 08/ 06/2021 até 30/09/2021. N ção do trabalhador com data de início da condição em 16/08/ 2021 Na regra geral, o prazo de envio do evento é até o dia 15 do mês subsequente ao do início da obrigatoriedade do evento ou, no caso de alteração, no dia 15 do mês subsequente ao que o- correr alteração. Assim, o Even- to 1, de carga inicial, seria en- viado até o dia 15 de julho de 2021 e o Evento 2 seria enviado até o dia 15 de setembro de 2021. Entretanto, com a regra exce- pcional introduzida no MOS pe- la Nota Orientativa nº. S-1.0 – 04/2021, as empresas do 1º grupo podem enviar ambos os eventos até o dia 15 de outubro. Contudo, é importante estar a- tento que o Evento 1 (carga ini- cial) deve ter como data de início da condição o dia 08/06/2021 e o Evento 2 deve ter como data de início da condição o dia 16/08/ 2021. Exemplo 2 – S-2220 – 1º gru- Parte da renda líquida desses cursos são aplicadas para a manutenção de nosso trabalho. Muito obrigado!!! Norminha 623, 13/05/2021 A Soft Works é uma empresa de Franca/SP, que produz calçados antiderrapantes e com design moderno, voltados para prote- ção trabalhadores em diversas profissões. Para divulgar a importância do uso correto dos calçados EPI, o ator Dedé Santana foi convi- dado para representar as mais diversas profissões, em 10 ví- deos curtos: padeiro, açouguei- ro, barman, jardineiro, camarei- ro, chef de cozinha, garçom, profissional de limpeza, médico e também representou a impor- tância para o uso em atividades domésticas. Os vídeos trazem situações de possíveis acidentes durante jornada de trabalho, cla- ro, com muito humor. Os calçados da Soft Works são ideais para diferentes pro- fissões pois possuem solado antiderrapante, com a exclusiva tecnologia SUPER GRIP – clas- sificação SRC o grau mais ele- vado em testes de escorrega- mento; são confortáveis, com a- bsorção de energia na região do salto que atenua o impacto ao caminhar; é de fácil higienização e permitem desinfecção devido ao seu cabedal em EVA com na- notecnologia antibacteriana que atenua o odor nos pés. Além disso, são diversas co- res e modelos para escolher! Para conferir os vídeos basta acessar o canal da Soft Works EPI no YouTube: www.youtube.com/softworksepi Ou assista: Um chefe atrapalhado: https://www.youtube.com/watch ?v=cYG8e_c3hLs Nossas edições são enviadas gratuitamente, mas você pode nos ajudar nesse momento difícil, se puder. Faça um PIX no valor que puder: NOSSA CHAVE/PIX: (18) 99765-2705 O ajudante atrapalhado: https://www.youtube.com/watch ?v=zHXGw9TlBuo O profissional de limpeza trapalhão: https://www.youtube.com/watch ?v=4ZWhm8a3DCw O padeiro trapalhão: https://www.youtube.com/watch ?v=9eaErQBAUqQ O jardineiro atrapalhado: https://www.youtube.com/watch ?v=56j9VjJ1tqE O barman atrapalhado: https://www.youtube.com/watch ?v=388MMiSguGY O açougueiro atrapalhado: https://www.youtube.com/watch ?v=WiijHA-QHm4 O camareiro atrapalhado: https://www.youtube.com/watch ?v=bM9Xp7r2APM E para conhecer todos os produtos, é só acessar o site: www.softworksepi.com.br N A Soft Works é parceira de Norminha. Faça sua empresa nossa parceira também. Whats 18 99765-2705 Ano 13 - Nº 623 - 13 de Maio de 2021 - Diretor: Maioli, WC (Comendador de Honra da SST) - 51/09860-8 CLIQUE NO LOGO E ACESSE DESDE 18/08/2009 Distribuição Gratuita [email protected] Whats 18 99765-2705 /06/2021 e as alterações nessa situação inicial que ocorrerem até 30/09/2021 poderão ser en- viadas ao ambiente nacional até 15 de outubro de 2021. Em relação ao evento S-22 20, para o qual não existe carga inicial, as informações dos res- pectivos exames (Atestados de Saúde Ocupacional – ASO) que forem realizados no período compreendido entre o início da obrigatoriedade dos eventos de SST para o grupo 1 (08/06/ 2021) e o dia 30/09/2021 po- derão ser encaminhadas até o dia 15 de outubro de 2021. Para melhor compreender a mudança, seguem os exemplos abaixo. Exemplo 1 – S-2240 para o 1º grupo: Evento 1: Carga inicial do S- 2240: Envio das informações com a descrição das informa- ções constantes no evento em vigor na data de início da obri- gatoriedade do evento; Evento 2: Mudança na exposi- Nesta edição: 13 páginas pantes e garantem até 90% a mais de retenção do conheci- mento em relação a treina- mentos tradicionais. “O cérebro é treinado para tomar a melhor decisão caso aquela situação di- fícil e, muitas vezes, de risco o- corra na vida real. Isso é pos- sível através da nossa metodo- logia baseada em neurociência”, explica Demetrius Lima, CEO e cofundador da edtech. “O processo de uma descar- ga segura é algo que os par- ceiros já aprendem nos treina- mentos em suas transportado- ras. Com essa interação, porém, a cultura de prevenção de aci- dentes, valorização da vida e cuidados com o meio ambiente é fortalecida”, afirma André Luiz Coneglian Lazari, assessor de Segurança, Saúde e Meio Ambi- ente (SSMA) do setor de Logís- tica da Raízen. N Revista CIPA

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Norminha Revista Digital Semanal

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 623 - 13/05/2021 - Fim da Página 01/13

Norminha 623, 13/05/2021 A Raízen começou a utilizar uma

plataforma de educação imersi-

va para capacitar cerca de 500

motoristas terceirizados, res-

ponsáveis por transportar seus

combustíveis até postos de a-

bastecimento em todo o país. O

projeto, denominado Descarga

Segura, foi iniciado em janeiro e

visa melhorar o desempenho

dos profissionais, prevenir aci-

dentes de trabalho, contamina-

ções e derramamento de produ-

tos durante as operações de en-

trega.

A plataforma une gamifica-

ção (experiências inspiradas em

videogames) e inteligência arti-

ficial, e foi desenvolvida pela

Sábios, empresa especializada

em educação imersiva, com a-

poio de uma psicóloga. Os cola-

boradores podem acessar os

treinamentos a qualquer hora e

em qualquer lugar pelo compu-

tador, celular ou tablet com in-

ternet.

De acordo com a Sábios, as

experiências imersivas aumen-

tam o engajamento dos partici-

Raízen utiliza gamificação para aumentar a segurança no

transporte de combustíveis

Soft Works produz campanha com o ator e eterno trapalhão

Dedé Santana

Nota Orientativa 04/2021 traz alterações no prazo para envio dos eventos S-2220 e S-2240

Norminha 623, 13/05/2021 Em 10 de maio de 2021, foi

publicada a Nota Orientativa nº

S-1.0 - 04/2021, a qual trouxe

importantes mudanças no prazo

para envio dos eventos S-2220

– Monitoramento da Saúde do

Trabalhador e S-2240 – Condi-

ções Ambientais do Trabalho –

Agentes Nocivos. Importante

destacar que não houve qual-

quer alteração no início da obri-

gatoriedade da 4ª fase, estabe-

lecida na Portaria Conjunta Nº

76, de 22 de outubro de 2020.

A partir do início da obriga-

toriedade para as empresas do

1º grupo, em 08 de junho de

2021, o ambiente nacional do

eSocial já está apto a receber as

informações dos eventos S-

2220 e S-2240. Entretanto, ex-

cepcionalmente, para as empre-

sas do grupo 1 do eSocial, o

prazo de envio do evento S-

2240 contendo a carga inicial

com a descrição das informa-

ções constantes no evento para

cada trabalhador em vigor em 08

po

Evento 1: ASO realizado em

15/06/2021

Evento 2: ASO realizado em

15/08/2021

Na regra geral, o prazo de en-

vio do evento é até o dia 15 do

mês subsequente ao da realiza-

ção do exame (ASO). Assim, o

Evento 1 seria enviado até o dia

15 de julho de 2021 e o Evento

2 seria enviado até o dia 15 de

setembro de 2021.

Entretanto, com a regra ex-

cepcional introduzida no MOS

pela Nota Orientativa nº. S-1.0 –

04/2021, as empresas do 1º

grupo podem enviar ambos os

eventos até o dia 15 de outubro.

Contudo, é importante estar a-

tento que o Evento 1 deve ter o

campo {dtAso} preenchido com

15/06/2021 e o Evento 2 deve

ter o campo {dtAso} preenchido

com 15/08/2021.

Ressalta-se que as empresas

do grupo 1 podem enviar os e-

ventos S-2220 e S-2240 a partir

de 08/06/2021, sendo que o

prazo de 15/10/2021 é o prazo

máximo para o envio das infor-

mações que ocorrerem de 08/

06/2021 até 30/09/2021. N

ção do trabalhador com data de

início da condição em 16/08/

2021

Na regra geral, o prazo de

envio do evento é até o dia 15 do

mês subsequente ao do início da

obrigatoriedade do evento ou,

no caso de alteração, no dia 15

do mês subsequente ao que o-

correr alteração. Assim, o Even-

to 1, de carga inicial, seria en-

viado até o dia 15 de julho de

2021 e o Evento 2 seria enviado

até o dia 15 de setembro de

2021.

Entretanto, com a regra exce-

pcional introduzida no MOS pe-

la Nota Orientativa nº. S-1.0 –

04/2021, as empresas do 1º

grupo podem enviar ambos os

eventos até o dia 15 de outubro.

Contudo, é importante estar a-

tento que o Evento 1 (carga ini-

cial) deve ter como data de início

da condição o dia 08/06/2021 e

o Evento 2 deve ter como data de

início da condição o dia 16/08/

2021.

Exemplo 2 – S-2220 – 1º gru-

Parte da renda líquida desses cursos são aplicadas para a manutenção de nosso trabalho. Muito obrigado!!!

Norminha 623, 13/05/2021 A Soft Works é uma empresa de

Franca/SP, que produz calçados

antiderrapantes e com design

moderno, voltados para prote-

ção trabalhadores em diversas

profissões.

Para divulgar a importância

do uso correto dos calçados EPI,

o ator Dedé Santana foi convi-

dado para representar as mais

diversas profissões, em 10 ví-

deos curtos: padeiro, açouguei-

ro, barman, jardineiro, camarei-

ro, chef de cozinha, garçom,

profissional de limpeza, médico

e também representou a impor-

tância para o uso em atividades

domésticas. Os vídeos trazem

situações de possíveis acidentes

durante jornada de trabalho, cla-

ro, com muito humor.

Os calçados da Soft Works

são ideais para diferentes pro-

fissões pois possuem solado

antiderrapante, com a exclusiva

tecnologia SUPER GRIP – clas-

sificação SRC o grau mais ele-

vado em testes de escorrega-

mento; são confortáveis, com a-

bsorção de energia na região do

salto que atenua o impacto ao

caminhar; é de fácil higienização

e permitem desinfecção devido

ao seu cabedal em EVA com na-

notecnologia antibacteriana que

atenua o odor nos pés.

Além disso, são diversas co-

res e modelos para escolher!

Para conferir os vídeos basta

acessar o canal da Soft Works

EPI no YouTube:

www.youtube.com/softworksepi

Ou assista:

Um chefe atrapalhado:

https://www.youtube.com/watch

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Nossas edições são enviadas gratuitamente, mas você pode nos ajudar nesse momento

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O ajudante atrapalhado:

https://www.youtube.com/watch

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O profissional de limpeza

trapalhão:

https://www.youtube.com/watch

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O padeiro trapalhão:

https://www.youtube.com/watch

?v=9eaErQBAUqQ

O jardineiro atrapalhado:

https://www.youtube.com/watch

?v=56j9VjJ1tqE

O barman atrapalhado:

https://www.youtube.com/watch

?v=388MMiSguGY

O açougueiro atrapalhado:

https://www.youtube.com/watch

?v=WiijHA-QHm4

O camareiro atrapalhado:

https://www.youtube.com/watch

?v=bM9Xp7r2APM

E para conhecer todos os

produtos, é só acessar o site:

www.softworksepi.com.br N

A Soft Works é parceira de

Norminha. Faça sua empresa

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Whats 18 99765-2705

Ano 13 - Nº 623 - 13 de Maio de 2021 - Diretor: Maioli, WC (Comendador de Honra da SST) - 51/09860-8 CLIQUE NO

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Distribuição Gratuita

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/06/2021 e as alterações nessa

situação inicial que ocorrerem

até 30/09/2021 poderão ser en-

viadas ao ambiente nacional até

15 de outubro de 2021.

Em relação ao evento S-22

20, para o qual não existe carga

inicial, as informações dos res-

pectivos exames (Atestados de

Saúde Ocupacional – ASO) que

forem realizados no período

compreendido entre o início da

obrigatoriedade dos eventos de

SST para o grupo 1 (08/06/

2021) e o dia 30/09/2021 po-

derão ser encaminhadas até o

dia 15 de outubro de 2021.

Para melhor compreender a

mudança, seguem os exemplos

abaixo.

Exemplo 1 – S-2240 para o

1º grupo:

Evento 1: Carga inicial do S-

2240: Envio das informações

com a descrição das informa-

ções constantes no evento em

vigor na data de início da obri-

gatoriedade do evento;

Evento 2: Mudança na exposi-

Nesta edição: 13 páginas

pantes e garantem até 90% a

mais de retenção do conheci-

mento em relação a treina-

mentos tradicionais. “O cérebro

é treinado para tomar a melhor

decisão caso aquela situação di-

fícil e, muitas vezes, de risco o-

corra na vida real. Isso é pos-

sível através da nossa metodo-

logia baseada em neurociência”,

explica Demetrius Lima, CEO e

cofundador da edtech.

“O processo de uma descar-

ga segura é algo que os par-

ceiros já aprendem nos treina-

mentos em suas transportado-

ras. Com essa interação, porém,

a cultura de prevenção de aci-

dentes, valorização da vida e

cuidados com o meio ambiente

é fortalecida”, afirma André Luiz

Coneglian Lazari, assessor de

Segurança, Saúde e Meio Ambi-

ente (SSMA) do setor de Logís-

tica da Raízen. N Revista CIPA

Página 02/13 - Norminha - Nº 623 - 13/05/2021 - ANO 13 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST – Registro Mte 51/09860

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 623 - 13/05/2021 - Fim da Página 02/13

Norminha 623, 13/05/2021 A BRF, uma das maiores com-

panhias de alimentos do mundo,

anunciou na quarta-feira (05/05)

a abertura do Programa de Es-

tágio em Agropecuária. A inicia-

tiva, que terá duração de seis

meses, será destinada a univer-

sitários(as) cursando o último

semestre de agronomia, medici-

dial para o sucesso de qualquer

companhia hoje em dia. A cul-

tura promove um bom clima or-

ganizacional, engaja e retém ta-

lentos. Com esses valores sóli-

dos e bem definidos, as empre-

sas prosperam e são reconhe-

cidas em seu segmento.

Entre dar melhores condi-

ções para os seus funcionários,

mais autonomia e responsabili-

dade, existem várias maneiras

de se fazer essa gestão de cultu-

ra empresarial. A Ahgora Siste-

mas, empresa catarinense que

desenvolve ferramentas com o

uso de tecnologias disruptivas

para evoluir a área de RH, traz

uma abordagem inovadora que

transparece o pensamento visio-

nário de seu CEO, Lázaro Malta.

Recentemente, os pontos da cul-

tura da empresa, que transpa-

recem os comportamentos e ati-

tudes valorizados pela organiza-

na veterinária e zootecnia.

O objetivo é desenvolver es-

ses profissionais para que pos-

sam assumir posições de exten-

sionistas dentro da cadeia pro-

dutiva da companhia na área de

agropecuária. São 28 vagas e as

inscrições podem ser feitas até

23 de maio.

Para este programa, a BRF,

que conta com 37 unidades pro-

dutivas, sendo 32 delas no Bra-

sil, oferece oportunidades nas

cidades de Buriti Alegre (GO),

Concórdia (SC), Dourados

(GO), Faxinal dos Guedes (SC),

Lucas do Rio Verde (MG), Ma-

ção, passaram por uma renova-

ção. “Objetividade. Esse é o se-

gredo para a efetivação da cul-

tura da Ahgora. Assim, demos

foco nos principais pontos da

nossa gestão de pessoas, e com

essa simplificação, tornou-se

mais fácil expandir para mais

pessoas nossos costumes e o

DNA da empresa. Além disso, a

clareza permeia tudo, onde qual-

quer um dos colaboradores, a-

penas vendo os pontos, vai en-

tender os nossos princípios”, a-

firma.

A cultura renovada da Ahgora

destaca a ousadia em fazer o no-

vo, o aprendizado constante no

processo de tentativa e erro, o

encantamento como conse-

quência da atuação dos times e

a autonomia dos colaboradores

na resolução de situações, por

exemplo. Tudo isso visando tra-

balhar com foco e cuidado em

todo o processo para gerar sor-

risos. Na Ahgora, todos têm a

oportunidade de crescer e trilhar

um caminho de sucesso. “É per-

mitido experimentar, criar, se

superar. Geramos empregos,

mas também movimentamos vi-

das. São pessoas ativas, que de-

dicam o seu aqui e agora para a

empresa. E ajudam outras pes-

soas através da tecnologia”,

complementa Malta.

A empresa é orientada pela

metodologia de OKR, que traz a

clareza dos objetivos e ações

para se alcançar o crescimento e

a evolução dos colaboradores. A

abordagem cria alinhamento

interno e engajamento da equipe

em torno de metas mensuráveis

e recompensadas conforme a

performance dos profissionais.

“Desafiamos nossos times a se

superarem sempre para crescer

dentro da empresa e no pessoal

também. Todos saem ganhan-

do”, fala o CEO.

Para a disseminação dessa cul-

tura, o processo na Ahgora é

sempre iniciado pelas lideran-

ças. “Através de exemplos de

quem está em níveis superiores

podemos levar nossos valores

para todas as partes e setores da

empresa, facilitando a compre-

ensão. Nós cuidamos para que

todos estejam atentos a esses

fatores”, conta Lázaro.

Cultura x pandemia

Mas, mesmo com toda essa

cultura sendo bem semeada e

compartilhada por toda a em-

presa, uma grande crise ou si-

tuação extrema, a exemplo da

pandemia de Covid-19, poderia

trazer consequências negativas

e afetar os princípios de qual-

quer negócio.

Não foi isso que aconteceu

com a Ahgora, devido a sua cul-

tura forte. “Esse momento atual,

como em outros tempos difíceis,

acaba sendo uma oportunidade

para crescer - aqui aceitamos

desafios. No início da pandemia,

por exemplo, encaramos o com-

promisso de lançar uma ferra-

menta que ajudasse o mercado a

a maioria das pessoas continua

trabalhando em casa - muitos

até o fim de 2021, pelo menos -

pode ser um desafio manter os

colaboradores engajados. No

entanto, à medida que as em-

presas se estabilizam, quem está

em home office precisa estar

motivado para continuar em

frente. “O RH, gestores e lide-

rança têm papel fundamental

nesse processo. Mas, a automo-

tivação é uma habilidade desen-

volvida pelo próprio profissio-

nal; é algo que precisa ser con-

servado por ele”, comenta. É aí

que a cultura da empresa faz to-

da a diferença.

E a Ahgora confirma isso nos

bons números de 2020 e ótimas

previsões para 2021. A empresa

está trabalhando com o objetivo

de crescer. “Temos metas ousa-

das e incentivamos essa ousadia

na Ahgora. Entendemos que é

preciso fazer mais, diferente e

melhor para alcançarmos o su-

cesso. Trabalhamos para trans-

formar a vida das pessoas atra-

vés da tecnologia. E sabemos

que tudo deu certo quando con-

quistamos sorrisos. É isso que

nos move”, finaliza. N

BRF abre inscrições para programa de estágio em agropecuária

Novos modelos de cultura empresarial focam em crescimento pessoal encarar o home office em um pe-

ríodo em que também tivemos

que fazer trabalho remoto, algo

que nós mesmos ainda não do-

minávamos”, fala o CEO da Ah

gora, que continua: “Fizemos a

mudança completamente fun-

cional em 15 dias. Isso é ou-

sadia, é um time engajado na

cultura de resolver problemas,

entender a necessidade do mer-

cado”, contexto que o surpreen-

deu. “Isso só é possível com um

time alinhado com seus valo-

res”, completa.

Além disso, a pandemia trou-

xe outro desafio que é gerenciar

os colaboradores a distância -

questão que foi amenizada com

a tecnologia, no caso da Ahgora.

“A cultura perde com esse afas-

tamento, mas, é possível que

continuemos com a dissemi-

nação desses valores, quando

se dinamiza a comunicação e

continuamos a ensinar seguindo

exemplos. Mas, o contato, mes-

mo eletrônico, ainda é funda-

mental”, completa Lázaro.

É claro que muitas organiza-

ções veem um enorme valor na

condução da cultura durante a

COVID-19 - e com razão. Como

Ahgora Sistemas cultiva autonomia, liderança e

ousadia como pontos-chave para o sucesso

Norminha 623, 13/05/2021 Ter uma cultura organizacional

bem definida deixou de ser ape-

nas uma opção há muito tempo.

Os colaboradores de hoje consi-

deram tanto este item quanto sa-

lário e benefícios, por exemplo.

Para 46% das pessoas que que-

rem encontrar ou mudar de em-

prego, a cultura está no topo da

lista na hora de procurar uma

colocação no mercado, segundo

pesquisa da Built In. Na verdade,

investir nessa questão é primor-

rau (RS), Nova Mutum (MT), To-

ledo (PR), Uberlândia (MG). De-

vido à situação atual relacionada

à pandemia, o processo seletivo

será 100% no formato virtual.

Ao longo do programa, o(a)

estagiário(a) se envolve em ati-

vidades ligadas diretamente aos

negócios e recebe desafios

constantes para acelerar seu de-

senvolvimento. Assim, estará

preparado(a) para assumir posi-

ções relevantes e contribuir com

as necessidades do negócio.

“Esse programa de estágio o-

ferece uma jornada de desen-

volvimento intensa visando pre-

parar os selecionados para o-

portunidades na agropecuária. A

BRF é reconhecida como uma

grande escola do mundo agro e

industrial. O estágio em agro vai

acelerar o conhecimento prático

e preparação desses novos pro-

fissionais”, disse em nota Weli-

ton Roberto Shalabi, Head Glo-

bal de Recrutamento e Transfor-

mação Digital de RH.

Para participar, o candidato

deve ter previsão de formação

em dezembro de 2021. As ins-

crições vão até 23/maio e mais

informações podem ser conferi-

das no site do programa. N

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Era tamanho o desconforto

que, quando o “fiscal do EPI”

não estava por perto, acabavam

se arriscando a executar suas ta-

refas sem utilizar o equipa-

mento, até que acabaram pegos

em flagrante.

Em sua defesa, um dos fun-

cionários propôs: “Se acha exa-

gero, por que não usa o EPI você

mesmo!”. O Profissional de SST

não titubeou e logo vestira o e-

quipamento para dar uma aula

de segurança, mas bastou pou-

cos minutos com ela para enten-

der a rebeldia de sua equipe.

O equipamento não se ajus-

tava ao corpo, era difícil se mo-

vimentar; o tecido abafado, qua-

se não permitia a transpiração,

sufocava! AQUELE EPI certa-

mente não era o mais indicado

para a situação.

Desde aquele dia, o Profis-

sional de SST entendeu que não

bastava conhecer os equipa-

mentos e os riscos, era preciso

se vestir de empatia e entender

como o seu trabalho realmente

podia ajudar a sua equipe.

É claro que depois disso, ele

só encomendou os EPIs da SU

PREMA, como a nossa Luva A-

luminizada, que tem forração em

algodão antichama.

As perguntas para uma Cul-

tura de Segurança

Você pode até não acreditar,

mas a história que contamos é

real e acontece com muita fre-

quência. Faça uma pesquisa no

Google para EPIs desconfortá-

veis e você encontrará dezenas

de casos semelhantes.

O importante aqui é que o

Profissional de SST entenda

que, quando nos colocamos no

lugar de ouvintes ao invés de só

fiscalizar e punir, o trabalho

passa a fazer mais sentido para

todos e, então, cuidar da segu-

rança deixa de ser meramente

obrigação para fazer parte do

cotidiano da empresa. E é essa

troca que cria uma Cultura de

Segurança.

Para que isso, realmente,

funcione, o Profissional de SST

precisa fazer algumas perguntas

rotineiramente. Veja quais você

não pode deixar passar!

1. Como posso ajudar você?

Colocar-se no lugar do outro

é, sem dúvidas, uma das tarefas

mais difíceis, mas é impressio-

nante o seu resultado. Você pre-

fere começar seu dia com or-

dens e reclamações ou com uma

conversa franca?

Sem dúvidas, quando você

se coloca à disposição do outro

e mostra que a opinião dele é re-

levante para você, cria uma re-

lação de empatia e confiança

que promove muito mais resul-

tados do que ameaças e puni-

ções.

Além do mais, quando você

olha o problema pelo viés de

quem realmente está na linha de

frente, pode perceber a situação

com maior clareza e tem mais

chances de sucesso!

2. O que é mais importante

para você?

Entenda, quando você diz ao

colaborador que ele precisa usar

um EPI para se proteger porque

Perguntas que o Profissional de SST deve fazer para criar uma Cultura de Segurança

isso pode acarretar em aciden-

tes, tudo o que ele ouve, na mai-

oria das vezes, são mais regras

a seguir.

Troque essa posição! Per-

gunte o que importa para ele,

mostre que, ao usar EPIs corre-

tamente, ele garante a sua se-

gurança para estar perto de

quem ama e conquistar seus ob-

jetivos.

3. Qual seu nível de com-

prometimento com a equipe?

Ninguém gosta de perceber

que está colocando em risco

seus companheiros. Traga isto

para o debate. Quando você per-

gunta o quão comprometido um

funcionário está pelo bem de

todos, usar um EPI deixa de ser

uma obrigação dele para um de-

ver com os amigos.

Saiba tirar proveito de um

bom engajamento entre a sua e-

quipe pata fortalecer a Cultura

de Segurança da sua empresa.

Com estas três perguntas sim-

ples, você coloca os garante o

engajamento dos seus colabora-

dores em SST. N

Pedro Bezerra - SUPREMA

Norminha 623, 13/05/2021 Você já parou para pensar que

muitas vezes tentamos olhar os

acidentes de forma tão automá-

tica que não nos damos conta de

que muitos estopins podem

passar despercebidos? Acredite,

criar uma Cultura de Segurança

tem muito mais a ver com o

trabalho de empatia com o dia a

dia do colaborador do que com

o de caça às bruxas por culpa-

dos.

Claro que não estamos fa-

lando que você deva fazer vista

grossa para os problemas. Lon-

ge disso! Mas, muitas vezes,

uma simples pergunta pode mu-

dar toda a Cultura Empresarial.

E não estamos exagerando!

O caso do EPI desconfortável

Era uma vez em um lugar não

muito distante e pode até mes-

mo ter sido aí, na sua indústria,

um grupo de funcionários que

vivia reclamando dos EPIs que

recebiam. Diziam que incomo-

dava, que fazia demasiado calor

e que, até mesmo, dificultava os

movimentos durante as ativida-

des.

O Profissional de SST, no

entanto, seguindo as regras, e-

lencava todas as NRs que podia

para tentar convencê-los a uti-

lizar o EPI. Ameaçava, inclusive,

de punição aquele que deixasse

de cumprir com o regulamento.

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Instituto MRV lança Relatório de Atividades 2020

Por meio de programas sociais e projetos educacionais, mais

de um milhão de pessoas já foram beneficiadas direta e indiretamente

Norminha 623, 13/05/2021 Em comemoração ao Dia da

Educação, o Instituto MRV, bra-

ço social da MRV que acredita

no poder transformador da edu-

cação, lançou seu Relatório de

Atividades 2020. O documento

reconstitui a trajetória da organi-

zação, destacando conquistas e

desafios enfrentados neste últi-

mo ano, bem como as ações re-

alizadas para levar igualdade,

transformação e oportunidade

para todos.

Norminha 623, 13/05/2021 Por Martina Wartchow/Jorna-

lista da Revista Proteção

A 6ª Reunião Extraordinária da

CTPP (Comissão Tripartite Pari-

tária Permanente) foi remarcada

para 1º e 2 de junho com possi-

bilidade de nova alteração. Este

é o segundo adiamento do en-

contro, inicialmente previsto pa-

ra 6 e 7 de abril e, depois, 11 e

12 de maio. Na pauta, constam

discussões sobre NRs 5 (CIPA),

17 (Ergonomia), 19 (Explosivos)

e 30 (SST Aquaviário). O motivo

das mudanças de datas é que a-

inda não foi publicado oficial-

mente o novo texto da Portaria

nº 1.224/2018 do Ministério do

Trabalho, que estabelece proce-

dimentos para a elaboração e re-

visão das normas regulamenta-

doras.

A atualização da referida Por-

taria está relacionada à harmo-

nização com o Decreto 10.411/

2020, que veio para regulamen-

tar a AIR (Análise de Impacto Re-

gulatório) de que trata o artigo 5º

da Lei nº 13.874/2019. Esse de-

creto, que passou a produzir

seus efeitos no âmbito do Mi-

nistério da Economia como um

todo a partir de 15 de abril deste

ano, dispõe sobre o conteúdo da

AIR, os quesitos mínimos a se-

rem objeto de exame, as hipóte-

ses em que será obrigatória e em

que poderá ser dispensada.

Aprovada na 9ª Reunião Or-

dinária da CTPP, em fevereiro, a

revisão da Portaria nº 1.224 ti-

nha publicação inicialmente

prevista para abril, após acertos

de alguns detalhes por parte do

O Instituto MRV, assim como

muitas organizações, também

teve que se reinventar por conta

da pandemia: o contato direto e

o calor humano foram substituí-

dos pelo online e por um sorriso

do outro lado da tela. O impacto

de seu trabalho, no entanto, nem

por isso foi menor e a instituição

manteve seu compromisso de

promover transformação social

por meio da educação, transfor-

mando vidas de crianças, ado-

lescentes e educadores de todo

governo a respeito do Artigo 12:

“AS NRS COM NATUREZA

ADMINISTRATIVA RELATIVAS

À ORGANIZAÇÃO DA FORMA

DE ATUAÇÃO DA INSPEÇÃO

DO TRABALHO FICAM

DISPENSADAS DE OBSERVAR

OS PROCEDIMENTOS

PREVISTOS NESTA PORTARIA,

DEVENDO, CONTUDO,

OBSERVAR NO QUE COUBER

O DECRETO Nº 10.411/2020”.

TRÂMITES

Conforme o coordenador ge-

ral de Segurança e Saúde no

Trabalho da Subsecretaria de

Inspeção do Trabalho da Secre-

taria de Trabalho, Marcelo Nae-

gele, a Portaria está cumprindo

os trâmites dentro da SEPRT

(Secretaria Especial de Previ-

dência e Trabalho) para sua pu-

blicação. “Nosso objetivo é

cumprir os ditames legais para a

revisão normativa. Isso envolve

o cumprimento de prazos. A Se-

cretaria de Trabalho está con-

duzindo várias demandas im-

portantes simultaneamente. Adi-

amentos e atrasos são normais

nesse cenário, tudo para ofere-

cer o melhor resultado possível,

executando e amadurecendo as

discussões, sem qualquer aço-

damento. A agenda da CTPP é

dinâmica, por isso, a gente faz

essas adequações”, afirma.

Outras publicações oficiais

ainda aguardadas são: atualiza-

ção do Anexo 2 (Exposição Ocu-

pacional ao Benzeno em Postos

Revendedores de Combustíveis)

da NR 9 (Avaliação e Controle

das Exposições Ocupacionais a

Agentes Físicos, Químicos e Bi-

o Brasil.

Ao todo, de 2015 a 2020, o

Instituto já investiu R$ 30,5 mi-

lhões em programas, projetos e

parcerias, beneficiando mais de

um milhão de pessoas direta e

indiretamente. Entre os projetos,

estão “MRV Voluntários”, “Edu-

car para Transformar”, “Seu fi-

lho, nosso futuro” e “Instituto

iungo”, programa criado em

2020 com o objetivo de pro-

mover o desenvolvimento pro-

fissional de educadores de todo

o país.

“Por acreditar na educação

como pilar prioritário para o de-

senvolvimento de uma nação e

no seu poder de transformação

social, abraçamos essa causa

com o objetivo de preparar cida-

dãos para a vida e formar os re-

alizadores do futuro. No entanto,

sabemos que nada disso seria

possível sem a parceria grandio-

sa dos nossos voluntários e o

apoio de outras instituições, que

nos ajudam a contribuir com um

futuro melhor para as comuni-

dades onde estamos presentes e

ológicos), que vai migrar para a

NR 20 (Inflamáveis e Combus-

tíveis) como Anexo 4; atualiza-

ção dos anexos 1 (Operadores

de Checkout) e 2 (Teleaten-

dimento/Telemarketing) da NR

17 (Ergonomia); e inclusão de

item no Anexo 3 (Meios de A-

cesso) da NR 12 (Máquinas e E-

quipamentos).

Representante da bancada de

governo na CTPP, o auditor fis-

cal do Trabalho Mauro Müller

atuando.”, afirma Eduardo Fis-

cher Presidente do Instituto M

RV.

Para saber mais sobre o Re-

latório de Atividades 2020 do

Instituto MRV, visite o site:

https://www.institutomrv.com.br/upload/ArquivoSobre/bh004020_relatorio-instituto-2020_1920x1080px_v6_final_637552253544212501.pdf Sobre o Instituto MRV

O Instituto MRV acredita que

os primeiros passos para trilhar

um futuro com mais oportuni-

dades estão diretamente ligados

ao poder transformador da edu-

cação. Por isso desde 2014, o

braço social da MRV, desenvol-

ve e apoia importantes progra-

mas e projetos, que têm como

essência oferecer possibilidades

ainda maiores na área da edu-

cação. Com 1 % do lucro da

companhia destinado para essas

ações já foi possível proporcio-

nar oportunidades de um futuro

melhor para mais de um milhão

de pessoas em seis anos de a-

tuação. N

Reunião da CTPP tem data novamente adiada e deve ocorrer em junho

informa que, enquanto são a-

guardadas a publicação do novo

texto da Portaria nº 1.224 e a

próxima reunião da Comissão,

seguem os trabalhos dos grupos

técnicos, dos grupos tripartites

em andamento e, quando neces-

sárias, as reuniões bipartites.

Entre as NRs que ainda precisam

de consenso em alguns pontos

e que ganharam mais tempo pa-

ra debates, estão a 4 (SESMT) e

a 5 (CIPA). N Proteção

Norminha 623, 13/05/2021 Frente aos desafios do atendi-

mento às normas de Saúde e Se-

gurança no Trabalho, as empre-

sas que realizam com frequência

a subcontratação de serviços

podem considerar a adoção de

um SaaS (software como servi-

ço). A tecnologia, que vem ga-

nhando espaço nos últimos a-

nos, promete facilitar o geren-

ciamento de fornecedores e a

auditoria documental, minimi-

zando riscos para contratados e

contratantes.

Uma das opções é a SerCAE,

da multinacional espanhola Cle-

ver Global. Integrando platafor-

ma online e aplicativo para dis-

positivos móveis, ela reúne con-

trole de acesso, o controle de

pagamento aos fornecedores e

as auditorias com a Gestão Do-

cumental. O fluxo de dados é

100% criptografado, atendendo

Software como serviço pode ajudar na gestão de SST em

subcontratações

à LGPD (Lei Geral de Proteção

de Dados). Disponível no Brasil

desde 2012, a solução é utili-

zada para auditoria de docu-

mentos de SST em áreas como

as de engenharia civil, energia,

mineração e manutenção.

Segundo Otávio Pepe, diretor

Brasil da Clever Global, é pre-

ciso ficar atento a qualquer tipo

de risco, seja ele mínimo ou

complexo, e contar com tecno-

logias que proporcionem mais

eficiência para evitá-los. “Os be-

nefícios gerados por uma boa

administração dos trabalhado-

res diretos e indiretos são vá-

rios, como colaboradores satis-

feitos, redução de custos com a-

cidentes, ambiente seguro,

cumprimento das normas regu-

lamentadoras e credibilidade no

mercado”, afirma o executivo.

N Revista Cipa

Página 05/13 - Norminha - Nº 623 - 13/05/2021 - ANO 13 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST – Registro Mte 51/09860

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Projeto estuda possibilidade de desinfecção de respiradores PFF2

Norminha 623, 13/05/2021 Fonte: IPT

Máscaras reutilizáveis de teci-

dos, máscaras cirúrgicas des-

cartáveis de TNT e respiradores

para uso de profissionais da

saúde e de outras áreas de pa-

drão PFF2 ou N95: a pandemia

do novo coronavírus trouxe ao

vocabulário diário uma infinida-

de de novos termos e siglas, ca-

da um deles com seu uso es-

pecífico e com cuidados espe-

ciais para manutenção (ou não).

Para dar suporte técnico na

tomada de decisão sobre a higi-

enização dos respiradores PFF2

em casos excepcionais, uma e-

quipe do Laboratório de Têxteis

Técnicos e Produtos de Prote-

ção do Instituto de Pesquisas

Tecnológicas (IPT) está reali-

zando desde 2020 um estudo

em conjunto com o Hospital das

Clínicas da Faculdade de Medi-

cina da Universidade de São

Paulo, a Escola Politécnica da

Universidade de São Paulo (PO

LI-USP) e a Fundação Jorge Du-

prat Figueiredo de Segurança e

Medicina do Trabalho (Funda-

centro).

PFF é uma sigla que significa

Peça Facial Filtrante, e recebe

este nome porque o corpo do

respirador é também o meio fil-

trante responsável por não dei-

xar uma série de contaminantes

presentes no ambiente entrarem

em contato com o sistema res-

piratório do usuário. Os respira-

dores chamados PFF normal-

mente são descartáveis, ou seja,

não possuem nenhum tipo de

manutenção, e o recomendável é

que sejam descartados após a

utilização (ou quando indicado

por um profissional responsável

por segurança do trabalho).

A ideia do projeto surgiu lo-

go no início da pandemia do no-

vo coronavírus, quando a equipe

do laboratório do IPT percebeu

que a demanda por respiradores

estava longe da capacidade de

fornecimento, o que poderia ge-

rar uma crise de falta deste tipo

de proteção. “Esses respirado-

res são um dos principais equi-

pamentos de proteção usados

pelas equipes médicas. No iní-

cio da pandemia houve real-

mente uma falta destes no mer-

cado e, quando eram encontra-

dos, os preços estavam muito e-

levados, o que inviabilizava sua

aquisição”, afirma Fernando So-

ares de Lima, pesquisador res-

ponsável pelo laboratório do IP

T.

O IPT entrou em contato com

a Fundacentro para propor um

estudo sobre a possibilidade de

extensão de uso dos respirado-

res do tipo PFF2 por meio de

processos de higienização que

não comprometessem o seu

uso. “Posteriormente, o Hospital

das Clínicas se comunicou com

o IPT sinalizando que estava re-

alizando o mesmo tipo de es-

tudo com a POLI-USP. Houve

então a formação de um grupo

para a realização do estudo de

processos de higienização de

respiradores que não fossem a-

gressivos o suficiente para com-

prometer o desempenho deste

tipo de respirador”, completa o

pesquisador.

Segundo o IPT, alguns hos-

pitais nos Estados Unidos, co-

mo o Massachusetts General

Hospital ligado à Harvard Medi-

cal School, e também a Univer-

sidade de Stanford, aplicam mé-

todos de desinfecção de respi-

radores do tipo PFF.

Os respiradores PFF2 pos-

suem eficiência mínima de 94%

(penetração máxima de 6%), e

são indicados para proteção das

vias respiratórias contra poeiras

e névoas não oleosas, que não

emitam gases e/ou vapores.

Quando este tipo de respirador é

usado em ambiente hospitalar,

em procedimentos não cirúrgi-

cos e em casos em que o con-

taminante é um agente patológi-

co, eles não devem possuir vál-

vula de exalação.

PAPEIS DEFINIDOS

Para a execução do projeto, o

IPT adquiriu parte dos modelos

de respiradores do estudo, de-

senvolveu os métodos de higie-

nização e realizou os processos,

enquanto o HC deu suporte

quanto à viabilidade dos proces-

sos e no desenvolvimento dos

métodos de higienização, com

foco na possibilidade destes em

um ambiente hospitalar. A POLI-

USP ficou responsável pela aná-

lise estatística do estudo e a

Fundacentro realizou os testes

de desempenho dos respirado-

res antes e depois dos proces-

sos de higienização.

“O GRUPO SEMPRE ESTEVE

CONSCIENTE QUE A

HIGIENIZAÇÃO DESTES

RESPIRADORES NÃO É UM

PROCESSO RECOMENDADO E

QUE DEVERIA SER REALIZADA

EM CASOS EXCEPCIONAIS,

COMO NO CASO DA FALTA

DO EQUIPAMENTO NO

MERCADO”.

Foram realizados processos

de desinfecção usando tempera-

tura em umidade elevada, tempe

ratura em ambiente seco e tam-

bém o uso de Ultravioleta C.

Os processos de higieniza-

ção desenvolvidos pelo grupo a-

gregaram conhecimento à equi-

pe sobre a eficácia destes em

processos na desinfecção não

somente dos respiradores, mas

também de produtos similares, e

atualmente está sendo feita a

compilação dos resultados para

publicação.

Com o projeto, foi possível

observar que os métodos de hi-

gienização utilizados são efica-

zes na descontaminação de ví-

rus do tipo envelopado e não

causam degradação dos respira-

dores do tipo PFF2, mantendo

suas propriedades de filtração

sem comprometer aspectos de

aparência física e respirabilida-

de. Em casos de escassez ou de

inviabilidade financeira de aqui-

sição de novos respiradores, es-

tes podem ser utilizados para

dar uma sobrevida a estes pro-

dutos.

Clique acima e assista “Ensaio

para avaliação de resistência ao

estouro”.

N Proteção

Condenações de empresas por desrespeito a normas de SST podem custar muito mais caro do que o investimento

Norminha 623, 13/05/2021 Por Martina Wartchow/Jorna-

lista da Revista Proteção

Recentemente, três empresas no

Brasil foram condenadas na

Justiça a pagarem vultosas in-

denizações por não proporcio-

narem as devidas condições de

segurança e saúde nos ambien-

tes de trabalho. São processos

que vêm se arrastando há anos e

nos quais ainda cabem recur-

sos. Na avaliação de prevencio-

nistas, é necessário que os em-

pregadores entendam que a SST

precisa ser vista como investi-

mento e não como gasto, para se

evitar situações que perpetuem

o descuido com os trabalha-

dores e com o próprio negócio.

No caso da JBS/Friboi, o Mi-

nistério Público do Trabalho em

Mato Grosso obteve a condena-

ção em ação civil pública ajui-

zada após a verificação de di-

versas irregularidades relativas

à jornada e ao meio ambiente de

trabalho na planta de Diaman-

tino. Entre os descumprimentos

apontados, constam insuficiên-

cia de medidas de Ergonomia e

de segurança no uso de máqui-

nas e equipamentos, exposição

dos trabalhadores a ruído exces-

sivo, falhas no gerenciamento

de riscos e na confecção e im-

plementação do PCMSO e pro-

blemas no controle de agentes

patogênicos. De acordo com a

sentença, a empresa deverá pa-

gar uma indenização por danos

morais coletivos no valor de R$

1 milhão. Antes de ajuizar a A

CP, o MPT instaurou dois in-

quéritos civis para apuração das

irregularidades denunciadas, às

quais chegaram ao conhecimen-

to do órgão após ação fiscal pro-

movida pela Superintendência

Regional do Trabalho de MT em

2015.

DANO MORAL

Já no caso da Pirelli Pneus,

o juízo da 12ª Vara do Trabalho

de Campinas/SP atendeu aos

pedidos do MPT e condenou a

empresa ao pagamento de R$ 6

milhões a título de dano moral

coletivo, além do cumprimento

de normas de SST, entre elas, a

obrigação de emitir CAT em ca-

sos de acidentes ou doenças o-

cupacionais, mesmo que haja a-

penas suspeitas de sua ocorrên-

cia. A multinacional italiana ain-

da terá que arcar com custos

periciais no valor de R$ 240 mil.

A sentença foi proferida nove a-

nos após o ajuizamento da ACP.

O inquérito constatou níveis de

ruído (pressão sonora) e de ca-

lor muito altos, além do manu-

seio de substâncias químicas

perigosas, o que necessitaria da

adoção de programas especiais

de proteção à saúde do traba-

lhador. Outra fonte de proble-

mas levantada diz respeito às e-

xigências posturais e de ritmo

de trabalho, relacionadas ao a-

parecimento de DORT (Distúrbio

Osteomuscular Relacionado ao

Trabalho), risco agravado por

jornadas de trabalho de até 12

horas e pela ausência de pausas

durante o expediente.

Por sua vez, a 1ª Turma do

Tribunal Regional do Trabalho

da 1ª Região (TRT/RJ) negou

provimento ao recurso interpos-

to pelo Banco Bradesco nos au-

tos de ação civil pública ajuizada

pelo MPT e manteve a conde-

nação do réu ao pagamento de

indenização por dano moral co-

letivo no valor de R$ 15 milhões,

a ser revertido ao FAT (Fundo de

Assistência ao Trabalhador). A

decisão foi fundamentada na

comprovação do adoecimento

massivo dos trabalhadores das

centrais de teleatendimento da

empresa Contax no Rio de Já-

neiro/RJ, Recife/PE e São Paulo/

SP causado pelas práticas irre-

gulares na gestão do meio am-

biente de trabalho. A denúncia

do MPT foi calcada em relatório

da Auditoria Fiscal do Trabalho

em fiscalização feita ao longo de

um ano em todas as centrais de

teleatendimento que atendiam

ao banco de outubro de 2013 a

julho de 2014. O relatório regis-

tra práticas de assédio moral e

omissão de responsabilidade

relativa à prevenção e redução

dos riscos de adoecimento, irre-

gularidades relativas à organiza-

ção do trabalho, às condições do

meio ambiente de trabalho, ao

mobiliário, à temperatura e à ali-

mentação.

DESCONSIDERAÇÃO

O médico do Trabalho e ergo-

nomista Paulo Antonio Barros

Oliveira, auditor fiscal aposenta-

do, afirma que esses processos

são o final de um longo caminho

de desconsideração pela aplica-

ção devida da legislação existen-

te. “Inicia-se lá atrás, com as au-

tuações e interdições da AFT,

continua com os inquéritos civis

públicos do MPT, as tentativas

de acordos através da proposi-

ção de Termos de Ajuste de Con-

duta e, ao final, recusadas todas

essas tentativas, resta o proces-

so judicial. São caminhos lon-

gos, de, no mínimo cinco, até

mais de 10 anos algumas vezes.

Desde o início, há provas docu-

mentais e factuais de que as ir-

regularidades existem. Autos de

infrações, relatórios, perícias”,

observa.

E complementa: “Ainda bem

que é pequeno o número de em-

presas que escolhe esse trajeto

de litígio e confronto com a es-

trutura do Estado. Essas acabam

penalizadas com sentenças de

grande vulto”, constata. Ressal-

ta, no entanto, que valores bem

menores poderiam ser aplicados

logo no início, quando da identi-

ficação das irregularidades co-

metidas, na solução dos pro-

blemas. “Conheço situações em

que a empresa utilizou o tempo

concedido com a assinatura do

TAC para investir na mudança de

postura e na prevenção. O resul-

tado final é bem outro, princi-

palmente com a solução dos

problemas, com produção de

produtos de qualidade e sem o

adoecimento dos trabalhadores.

E sem a necessidade de paga-

mento de vultosas somas em in-

denizações”, relata.

O engenheiro de Segurança

do Trabalho Antonio Carlos Ven-

drame, consultor técnico em as-

suntos de Segurança e Higiene

do Trabalho e perito judicial, a-

firma que o MPT tem atuado for-

temente na preservação da SST.

N Proteção

Página 06/13 - Norminha - Nº 623 - 13/05/2021 - ANO 13 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST – Registro Mte 51/09860

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Carrefour é condenado por falta de higiene e segurança no trabalho Norminha 623, 13/05/2021 Fonte: Migalhas

A juíza do Trabalho Luciana Be-

zerra de Oliveira, de SP, conde-

nou a rede de hipermercados

Carrefour ao pagamento de da-

nos morais no valor de R$ 6 mil

à ex-empregada, que ocupava o

cargo de confeiteira, por ofere-

cer situações graves de segu-

rança, higiene e saúde mental no

ambiente de trabalho. Morce-

gos, baratas, insetos, EPI’s cole-

tivos e até “quartinho da humi-

lhação” foram constatados no

local de labor, entre outros. Tu-

do isso com ciência dos supe-

riores hierárquicos.

“Saltam aos olhos as irregu-

laridades cometidas pelo em-

pregador relacionadas à higiene

e segurança do trabalho, e tam-

bém surpreende o Juízo, no mau

sentido, que uma empresa do

porte da reclamada, com unida-

des em vários países, possa co-

Frigorífico instalado em Mato Grosso é condenado por irregularidades na planta do edifício

Norminha 623, 13/05/2021 O frigorífico JBS/Friboi foi con-

denado a pagar R$ 1 milhão de

indenização em razão de irregu-

laridades na planta de Diaman-

tino, município distante cerca de

180 km de Cuiabá. A Ação Civil

Pública foi proposta pelo Minis-

tério Público do Trabalho (MPT)

após verificar problemas no me-

io ambiente de trabalho e com a

jornada dos empregados.

Entre as irregularidades en-

contradas, estão o descumpri-

mento da jornada de trabalho

prevista em lei, a insuficiência

de medidas de ergonomia e de

segurança no uso de máquinas

e equipamentos e a exposição

dos trabalhadores a ruído exces-

sivo. Além de falhas no geren-

ciamento de riscos e a existência

de problemas no controle de a-

gentes patogênicos, na proteção

contra intempéries e na manu-

tenção do piso da indústria.

Conforme a sentença proferi-

da em abril deste ano pela juíza

da Vara do Trabalho de Diaman-

tino, Rafaela Pantarotto, o valor

da condenação será destinado a

instituições públicas ou priva-

das sem fins lucrativos escolhi-

das pelo Comitê Interinstitucio-

meter tantas irregularidades em

matéria de higiene alimentar

com os seus clientes. Mais do

que isso: está demonstrado que

a reclamada submete seus em-

pregados a situações degradan-

tes e indignas de trabalho, não

lhes oferecendo sequer banhei-

ros decentes para suas necessi-

dades.”

De acordo com a magistrada,

todas as infrações foram com-

provadas por provas testemu-

nhais e periciais, sendo que a

reclamante não realizou nenhu-

MPT apontou problemas de ergonomia e de segurança no uso de máquinas e equipamentos e exposição dos trabalhadores a

ruído excessivo

nal Gestor de Ações Afirmativas,

em especial às que desenvolvam

políticas voltadas à defesa do

meio ambiente laboral e à assis-

tência social à criança e ao a-

dolescente.

“Tenho que o valor da inde-

nização a ser prestada à coleti-

vidade deve compreender mon-

tante apto a demonstrar à reque-

rida que não é economicamente

vantajoso assumir o risco de

desrespeitar os princípios e pre-

ceitos constitucionais e legais

inerentes à saúde, higiene e se-

gurança no trabalho”, pontuou a

magistrada.

Para garantir a saúde dos tra-

ma prova em sentido contrário.

Testemunhas revelaram que

os funcionários eram obrigados

a vender itens com a validade

vencida, e que eram denomina-

dos “produtos reformados”. E

que a reclamante era constan-

temente chamada para uma con-

versa privada em local apelidado

pelos colegas de “quartinho da

humilhação”, de onde saía “aba-

lada e muito triste”.

Perícia realizada no local

constatou ainda que, além de

coletivos, os EPI’s fornecidos

balhadores, a empresa deverá

cumprir várias obrigações de

fazer e não fazer, sob pena de

multa de R$ 70 mil por cada item

não regularizado. Em relação às

obrigações de fazer envolvendo

jornada de trabalho, a sentença

fixou multa diária de R$ 1 mil

por descumprimento e por em-

pregado prejudicado. Todas as

obrigações deverão ser cumpri-

das independentemente do trân-

sito em julgado da decisão.

Intervalos

Diante da constatação da

inobservância da regular con-

cessão do intervalo interjornada,

a JBS foi condenada a cumprir,

eram insuficientes para que a

autora pudesse realizar seu tra-

balho em segurança. Ela entrava

diariamente em câmera fria sem

a devida proteção, usando so-

mente jaqueta térmica, e era ex-

posta constantemente a agente

inflamável em recinto fechado

sem a devida segurança. Por is-

so, a magistrada também deferiu

pedido de adicional de insalu-

bridade e periculosidade.

A juíza determinou que sejam

expedidos ofícios para a Secre-

taria de Relações do Trabalho, a

Vigilância Sanitária e o Minis-

tério Público do Trabalho, com

cópia da sentença, das fotogra-

fias encartadas com a inicial e da

ata de audiência para as provi-

dências necessárias.

Processo:

1000954-12.2019.5.02.0057

Leia a sentença.

N

sob pena de multa, a obrigação

legal de conceder a todos os tra-

balhadores um período mínimo

de 11 horas de descanso entre

duas jornadas de trabalho. “Tan-

to é assim que a ré não nega a

ocorrência de tais fatos, porém

argumenta que tal se deu em vir-

tude de necessidade imperiosa”,

observa a juíza na sentença.

A magistrada esclarece, na

sequência, sobre a alegação de

necessidade imperiosa, que o

caso não se amolda à hipótese

prevista no art. 61 da CLT. “Em

uma interpretação teleológica,

extrai-se a conclusão de que a

necessidade imperiosa se desti-

na a casos pontuais de neces-

sidade do serviço e não situa-

ções que se repitam ao longo do

tempo, como se observou no

caso da ré”, afirmou.

Rafaela Pantarotto ponderou

ainda que, “conforme assevera-

do pelo autor, em sua impugna-

ção, a atividade principal e diária

da ré é justamente o abate de bo-

vinos, de modo que o abate não

configura situação excepcional,

não sendo de porte, de todo mo-

do, a excluir a obrigação de

cumprir o que a lei determina

quanto ao intervalo interjornada.

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Agradecemos!

A empresa também foi con-

denada a assegurar pausas psi-

cofisiológicas aos empregados

que laboram nas atividades liga-

das diretamente ao processo

produtivo. Em razão de serem e-

xigidas repetitividade e/ou so-

brecarga muscular estática ou

dinâmica do pescoço, ombros,

dorso e membros superiores e

inferiores, devem ser garantidos

períodos de descanso de, no mí-

nimo, 20, 45 ou 60 minutos,

conforme a jornada.

Outras obrigações

Também foram constatadas

irregularidades relativas à expo-

sição dos trabalhadores a níveis

de ruído que superam os limites

de tolerância permitidos. Por es-

ta razão, a JBS foi condenada a

adotar, para controle de exposi-

ção ao ruído ambiental, medidas

que priorizem a sua eliminação,

a redução da sua emissão e a re-

dução da exposição dos traba-

lhadores; a implementar o Pro-

grama de Conservação Auditiva;

e a realizar estudo para deter-

minar as mudanças estruturais

necessárias nos equipamentos e

no modo de produção.

Ergonomia

Quanto à análise ergonômica

dos postos de trabalho, a em-

presa deverá elaborar um crono-

grama com prazos para imple-

mentação de medidas que visem

promover melhorias e adequa-

ções no processo produtivo nas

situações de risco identificado e

abster-se de permitir, para o tra-

balho realizado exclusivamente

em pé, zonas de alcance hori-

zontal e vertical que não favo-

reçam a adoção de posturas a-

dequadas.

Também foi constatada au-

sência de sistema de segurança

adequado na linha de produção

do frigorífico. Por esta razão, a

empresa deverá equipar os sis-

temas com um ou mais dispo-

sitivos de parada de emergência,

que permitam a interrupção do

seu funcionamento por segmen-

tos curtos, a partir de qualquer

um dos operadores em seus

postos de trabalho.

Quanto ao gerenciamento de

riscos, a JBS deverá, entre ou-

tras obrigações, elaborar o rela-

tório anual com os dados da e-

volução clínica e epidemioló-

gica dos trabalhadores, afastar o

trabalhador do local de trabalho

ou do risco quando verificada

exposição excessiva ao risco e

emitir Comunicação de Acidente

do Trabalho (CAT) quando

constatada a ocorrência ou agra-

vamento de doenças profissio-

nais.

N Fonte:

TRT da 23ª Região (MT)

Página 07/13 - Norminha - Nº 623 - 13/05/2021 - ANO 13 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST – Registro Mte 51/09860

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Auxílio Acidente, direito do segurado!

Norminha 623, 13/05/2021 O AUXÍLIO ACIDENTE é um

benefício previdenciário desti-

nado a pessoas que foram víti-

mas de acidente de qualquer na-

tureza (pode ter acontecido no

trabalho, trânsito, etc.) que re-

sulte em sequela definitiva re-

duzindo assim a sua capacidade

para o trabalho que habitual-

mente exercia.

Em termos legais, podemos

citar o artigo 104 do Decreto

3048/99 que define o referido

benefício:

Art. 104. O auxílio-acidente se-

rá concedido, como indeniza-

ção, ao segurado empregado,

inclusive o doméstico, ao traba-

lhador avulso e ao segurado es-

pecial quando, após a consoli-

dação das lesões decorrentes de

acidente de qualquer natureza,

resultar sequela definitiva que, a

exemplo das situações discrimi-

nadas no Anexo III, implique re-

dução da capacidade para o tra-

balho que habitualmente exer-

cia.

Quais os requisitos?

Para que a pessoa acidentada

tenha direito a este benefício é

necessário que:

Ocorra um acidente de qual-

quer natureza, independente-

mente de ser decorrente do tra-

balho

O acontecimento tenha dei-

xado uma SEQUELA PERMA-

NENTE

Que a CAPACIDADE DE

TRABALHO da pessoa tenha

sido REDUZIDA de forma consi-

derável.

Qual o valor do Auxílio Aci-

dente?

O benefício será 50% do sa-

lário de benefício que originou o

auxílio doença (por incapacida-

de temporária) recebido à época

do acidente.

Os parágrafos 1º e 2º do art.

104 do Decreto citado anterior-

mente dispõem sobre o valor,

correções e desde quando deve-

rá ser pago:

§ 1 O auxílio-acidente men-

sal corresponderá a cinquenta

por cento do salário-de-benefí-

cio que deu origem ao auxílio-

doença do segurado, corrigido

até o mês anterior ao do início

do auxílio-acidente e será devi-

do até a véspera de início de

qualquer aposentadoria ou até a

data do óbito do segurado.

§ 2º O auxílio-acidente será

devido a partir do dia seguinte

ao da cessação do auxílio por

incapacidade temporária, inde-

pendentemente de qualquer re-

muneração ou rendimento aufe-

rido pelo acidentado, vedada a

sua acumulação com qualquer

aposentadoria. N Zaniely Silva

Caseiro que residia em granja com a família consegue vínculo empregatício

Decisão é da 12ª Vara do Trabalho de Natal (RN)

Norminha 623, 13/05/2021 Pesquisadores da Universidade

Federal do Espírito Santo (Ufes)

obtiveram, no último dia 29, a

concessão da patente de um

processo na área de biotecnolo-

gia que promete transformar a

matéria da casca de cocos ver-

des em etanol.

Concedida pelo Instituto Na-

cional de Propriedade Industrial

(Inpi), a patente confere ao de-

senvolvedor de novos produtos

e processos a garantia de que,

por um determinado período,

No processo, o caseiro ale-

gou que trabalhou na granja de

janeiro de 2016 a outubro de

2020, com horário fixo de ser-

viço (de 6 às 17 horas, com duas

horas de intervalo) e salário de

R$ 800.

Entre suas obrigações esta-

ria: cuidar dos animais (cães,

porcos, patos, galinhas, etc);

limpar o terreno; plantar hortali-

ças e irrigar as plantas; e fazer a

limpeza da piscina, do refeitório

e do alojamento.

Já a proprietária, além de a-

legar que o trabalho e o paga-

mento eram eventuais, afirmou,

Norminha 623, 13/05/2021 A 12ª Vara do Trabalho de Natal

(RN) reconheceu o vínculo de

emprego de caseiro, cuja pro-

prietária da granja alegava que

ele só fazia atividade eventual,

sendo remunerado por serviço

prestado.

No entanto, de acordo com a

juíza Lilian Matos Pessoa da

Cunha Lima, a proprietária, no

próprio depoimento, confirmou

o vínculo, ao afirmar, por exem-

plo, que o “trabalhador procurou

serviço na granja e ali passou a

morar com a sua família, exer-

cendo a função de caseiro”.

ninguém mais produzirá ou co-

mercializará tal inovação sem a

autorização de quem a paten-

teou.

A pesquisa com resíduos a-

groindustriais, dentre eles o co-

co verde, foi desenvolvida por

uma aluna do curso de douto-

rado, Érica Albuquerque, e dois

professores do programa de

pós-graduação em Biotecnolo-

gia da universidade pública, An-

tônio Alberto Fernandes e Pa-

trícia Fernandes.

Em nota, a Ufes classificou o

ainda, que o caseiro nunca tra-

balhou continuamente, sendo o

horário de trabalho de acordo

com a conveniência dele. Ale-

gou ainda que o caseiro alugou

uma das casas da granja por

seis meses, e realizava a fabri-

cação de detergente em benefí-

cio próprio.

Mesmo com essas alegações

no processo, a juíza Lilian Ma-

tos Pessoa da Cunha Lima des-

tacou que, no depoimento, a

proprietária admitiu que o traba-

lhador exercia a função de ca-

seiro, que não havia outro em-

pregado na granja e que ele

recebia R$ 800 por mês.

Admitiu, ainda, que “pagava

em espécie; que não colhia reci-

bo; que não assinou a carteira

porque não tinha condições fi-

nanceiras para tanto, tendo o re-

clamante (caseiro) aceitado”.

Com esse depoimento da em-

pregadora, a juíza reconheceu o

vínculo de emprego, determi-

nando a assinatura da CTPS e o

pagamento das verbas trabalhis-

tas devidas. N

Fonte: TRT da 21ª Região (RN)

Ufes obtém patente de processo que transforma casca de coco em etanol

processo como “inovador” e “al-

tamente sustentável”, destacan-

do que esta é a sétima patente

que o Inpi confere à instituição

federal de ensino. Ainda segun-

do a universidade, o método de

produção de bioetanol celulósi-

co a partir do uso de enzimas ca-

pazes de “acelerar” reações quí-

micas e, assim, degradar a celu-

lose presente nas células vege-

tais pode vir a ser utilizado in-

dustrialmente.

“O processo é uma alterna-

tiva economicamente viável na

busca por fontes alternativas de

etanol. Além disso, proporciona

o aproveitamento e a eliminação

de resíduos gerados pela ativi-

dade agroindustrial”, indica a

universidade, na nota. N

Agência Brasil

Programa de qualidade para vestimentas de proteção mostra relevância de parceria público-privada na pesquisa agrícola

Norminha 623, 13/05/2021 Hoje posicionado entre as refe-

rências globais em suporte à

produção fabril e ao desenvolvi-

mento de estudos de qualidade

para vestimentas protetivas agrí-

colas, ou EPI, o Brasil já foi cen-

tro de um cenário adverso na á-

rea. Há cerca de 15 anos, nem

sequer existiam no País normas

técnicas que permitissem anali-

sar a qualidade e a segurança

desses produtos, específicos

para o trabalho rural de aplica-

ção de defensivos agrícolas ou

agroquímicos.

Essa realidade começou a

mudar quando um grupo de

companhias fabricantes de ves-

timentas agrícolas e o Instituto

Agronômico (IAC) se reuniram

na ABNT - Associação Brasileira

de Normas Técnicas -, para tra-

tar a fundo da questão normativa

e simultaneamente da segurança

atrelada aos EPI.

Dos desdobramentos desse

encontro surgiu, em 2006, o

Programa IAC de Qualidade de

Equipamentos de Proteção Indi-

vidual na Agricultura, conhecido

como IAC-Quepia. A iniciativa,

ininterrupta e desde então mais

abrangente a cada ano, tem co-

mo propósito investir na pesqui-

sa agrícola para aprimorar a

qualidade e a durabilidade dos

EPI, além de reduzir a exposição

do homem do campo a produtos

químicos. À época, um grupo de

fabricantes de defensivos agrí-

colas, que revendia equipamen-

tos do gênero, também aderiu ao

programa.

“O ‘Quepia’ se converteu num

dos primeiros programas de

parceria público-privada asso-

ciados à pesquisa agrícola. Seus

resultados respaldam a relevân-

cia estratégica do modelo”, diz

Hamilton Ramos, pesquisador

do Centro de Engenharia e Auto-

mação (CEA), do Instituto Agro-

nômico (IAC), da Secretaria de

Agricultura e Abastecimento do

Estado de SP. O programa funci-

ona desde o surgimento dentro

da área do CEA, na paulista Jun-

diaí.

Coordenador do IAC-Quepia

e também de outras iniciativas

que visam a tornar a atividade a-

grícola mais segura e sustentá-

vel - como os programas Apli-

que Bem, Adjuvantes da Pulve-

rização e Unidade de Referência

-, o pesquisador revela que as

ações do Quepia ajudaram a re-

duzir as reprovações de vesti-

mentas agrícolas protetivas bra-

sileiras de 80%, em 2010, para

menos de 20% nos dias de hoje.

Trata-se de um ganho enor-

me. Isso fortaleceu a proteção

do trabalhador rural e deu base

técnica para que o Ministério de

Trabalho, em 2009, extinguisse

o Certificado de Aprovação por

responsabilidade, obrigando a

indústria a buscar certificações

com base em normas da ISO –

International Standartization Or-

ganization - para seus produtos.

“Hoje o programa fornece o

selo de qualidade IAC-Quepia às

vestimentas protetivas de seus

parceiros, uma vez aprovadas

nas análises, e ajuda às empre-

sas do agro e ao usuário de EPI

a selecionar fornecedores quali-

ficados”, complementa Ramos.

“Sem recursos privados esse a-

vanço não teria sido alcançado

na agricultura brasileira”.

Extensão da pesquisa

O conhecimento gerado pela

equipe de pesquisadores do

IAC-Quepia fez do Brasil o pri-

meiro país a adotar as normas

da ISO para certificar vestimen-

tas protetivas. Mais: alçou o

pesquisador e sua equipe ao

centro de uma elite de estúdio-

sos do tema, abrigada no Con-

sórcio Internacional para a Qua-

lidade de Equipamentos de Pro-

teção Individual na Agricultura.

Ramos tornou-se ainda membro

efetivo como representante da

ABNT no Comitê Global da ISO

dedicado a pesquisas na área.

Ao completar 15 anos, em

maio, o IAC-Quepia investe ago-

ra para estender sua abrangên-

cia à pesquisa envolvendo a

qualidade de luvas protetivas e a

geração de metodologia capaz

de avaliar resíduos de produtos

em vestimentas após sua vida

útil. N Grupo Cultivar

Página 08/13 - Norminha - Nº 623 - 13/05/2021 - ANO 13 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST – Registro Mte 51/09860

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Norminha 623, 13/05/2021 I. Introdução

A depressão é reconhecida

pela Organização Mundial de

Saúde como uma enfermidade

psiquiátrica evidenciada através

da inabilidade do indivíduo em

exercer suas atividades cotidia-

nas, especialmente no âmbito

social. Ainda segundo a organi-

zação estima-se que, pelo me-

nos, 264 milhões de pessoas vi-

vem com depressão globalmen-

te.

Apesar de a depressão ser

considerada como a doença do

século XXI, é inegável a sua pre-

sença ao longo da história da

humanidade desde os tempos

mais antigos, quando os indiví-

duos que apresentavam seus

sintomas eram rotulados como

melancólicos e excluídos da so-

ciedade. Tem-se, então, que a

melancolia foi a noção inicial do

que se denomina atualmente co-

mo depressão. Porém, a palavra

melancolia, pelo menos na lin-

guagem comum, significava

simplesmente ser louco.

Somente em 1952, a depres-

são foi introduzida no Manual

Diagnóstico e Estatístico de

Transtornos Mentais (DSM-5)

quando foi inserida ao grupo de

Depressão e suas repercussões jurídicas no direito do trabalho e previdenciário

disfunção psicológica que se

caracteriza como transtorno de

humor. Essa introdução foi res-

ponsável por desvencilhar a de-

pressão do conceito de loucura,

assim como desassociá-la a mi-

tos e superstições.

Atualmente é possível reali-

zar o diagnóstico preciso de de-

pressão por meio da identifica-

ção pelo médico psiquiatra da

presença de humor deprimido

durante a maior parte do dia, ca-

pacidade diminuída de pensar,

concentrar-se ou indecisão, ga-

nho ou perda exagerada do ape-

tite, insônia, perda de energia,

capacidade diminuída de pen-

sar, etc.

Nesse sentido, diversas pes-

quisas apontam que a depressão

pode surgir por influência do

ambiente em que o indivíduo es

tá inserido, especialmente no

ambiente laborativo, bem como

pré-disposição genética e psi-

cológica ou, ainda, pela união

dessas condições simultanea-

mente.

A polêmica travada em torno

do estabelecimento do nexo

causal entre transtorno mental e

trabalho tem produzido entendi-

mentos judiciais divergentes,

não somente pela ausência de

um regramento específico, co-

mo também pela carência de e-

fetiva difusão do acervo cientí-

fico no campo da saúde mental

no trabalho, especialmente por-

que a depressão sofre variadas

influências em relação aos di-

versos fatores ligados à natureza

humana.

Dessa forma, faz-se império-

so trazer o debate à seara jurí-

dica, destacadamente nas áreas

trabalhista e previdenciária, uma

vez que o tema ainda se encontra

em estágio incipiente, apesar de

sua inegável relevância, notada-

mente no Brasil que é o segundo

país das Américas com maior

número de pessoas depressivas,

equivalente a 5,8% da popula-

ção.

II. O Suporte Social

"Suporte social" é um aspec-

to do entorno social que tem re-

cebido atenção crescente nas

pesquisas recentes, tanto na a-

valiação das doenças físicas,

quanto mentais. Os epidemiolo-

gistas e sociólogos chamam

"suporte social" ao aporte de

retorno significativo, adequado

e de proteção a partir do am-

biente social que permite a uma

pessoa negociar com os estres-

sores do ambiente (BLAZER,

2000).

A Constituição da República,

promulgada em 1988, a qual

possui caráter eminentemente

social, realizou um grande avan-

ço ao uniformizar as disposi-

ções relativas à seguridade so-

cial, a qual compreende-se por

um conjunto de ações de ini-

ciativa dos Poderes Públicos e

da sociedade, destinadas a as-

segurar os direitos relativos à

saúde, à previdência e à assis-

tência social.

Nesse sentido, o Instituto

Nacional de Seguridade Social

foi criado por meio da Lei nº 8.

029/90 e posteriormente regula-

mentado através do Decreto nº

3.048/99. Dentre outras dispo-

sições, o referido decreto traz a

previsão normativa que resguar-

da a saúde financeira do empre-

gado acometido por doença que

o impossibilite de trabalhar, em

duas situações distintas: auxí-

lio-doença e auxílio-acidente.

III. Dos Auxílios Previdenciá-

rios

Em ambos os casos, o direito

ao auxílio previdenciário surge

por conta da incapacidade de o

trabalhador realizar suas ativida-

des, assim, o empregado deverá

ser afastado por mais de 15

(quinze) dias do trabalho; no au-

xílio-doença, esses quinze dias

poderão não ser seguidos, mas

deverão estar compreendidos

durante um período de 60 (ses-

senta) dias; no auxílio-acidente

exige-se que os 15 dias tenham

sido seguidos, por conta da pró-

pria natureza do acidente.

Na primeira hipótese, fará jus

ao auxílio-doença o empregado

que, mediante laudo pericial re-

alizado por perito do INSS, ficar

comprovada a necessidade de

afastamento do trabalho para re-

alizar tratamento, desde que te-

nha cumprido o período de ca-

rência correspondente a doze

meses de contribuições ao Regi-

me Geral da Previdência Social.

O auxílio-acidente, por sua

vez, é direito do empregado

quando a incapacidade para o

trabalho decorre de acidente de

trabalho, o qual tem natureza ju-

rídica indenizatória. Dessa for-

ma, o empregado fica isento do

período de carência exigido à

modalidade anterior, assim co-

mo o empregador continua a

cargo de realizar os depósitos

mensais do fundo de garantia

por tempo de serviço e, ainda,

resguarda-se à estabilidade de

doze meses no retorno ao tra-

balho.

Surgem orientações jurídicas

distintas acerca de qual caminho

a ser seguido quando o empre-

gado, acometido de depressão,

apresenta os sintomas associa-

dos ao quadro depressivo, os

quais impactam diretamente no

seu rendimento profissional.

III.I. Do Auxílio-Acidente

O empregador, portanto, ao

observar os primeiros sinais de

depressão do trabalhador, deve

encaminhá-lo à perícia realizada

pelo médico do trabalho, com o

intento de que seja realizado o

diagnóstico adequado sobre a

condição do paciente e, assim, o

enfermo esteja encaminhado pa-

ra requerer o benefício previden-

ciário correto.

Posteriormente, a perícia mé-

dica do INSS será realizada, a

qual fundamenta-se no relato do

médico assistente do emprega-

do, mas também realiza exame

clínico no trabalhador e tece

considerações acerca da ativida-

de específica do trabalhador e

seu ambiente de trabalho.

O Decreto nº 10.410/20 pre-

vê diversas doenças a ensejar o

auxílio-acidentário, entre eles a

alienação mental como uma do-

ença profissional, demonstran-

do que as condições adversas

de trabalho podem resultar em

quadros de depressão ou outras

formas de patologias psíquico-

mentais que se tiverem causa no

labor ou forem agravadas em

decorrência dele, podem ser

consideradas como doenças do

trabalho.

Portanto, é imprescindível

que seja realizada uma anam-

nese adequada para haver o dia-

gnóstico preciso, a fim de escla-

recer se há relação entre a de-

pressão sentida pelo paciente e

o trabalho executado. Caso i-

dentificada, a empresa deve e-

mitir a Comunicação de Aciden-

te de Trabalho ao INSS, para que

o auxílio-acidente, lastreado no

código B-91, seja processado.

Deve-se destacar que o arti-

go 22, do Plano de Benefícios da

Previdência Social (PBPS), pre-

coniza que o empregador deverá

proceder a comunicação do e-

vento, através da Comunicação

de Acidente de Trabalho, em

tempo hábil, que será o 1º dia

útil após a ocorrência. Saliente-

se que tanto a falta de comuni-

cação do acidente ou seu atraso

serão passíveis de multa.

O auxílio do empregador

também é fundamental para que

o INSS esteja em posse das

informações precisas acerca da

atividade de seu empregado e

sobre o ambiente de trabalho.

Essas informações poderão ser

fornecidas em visita pessoal do

médico do INSS ao local de tra-

balho ou através do preenchi-

mento do SIMA – Solicitação de

Informações ao Médico Assis-

tente.

Nesse sentido, as anotações

relativas a acidentes de trabalho

devem ser realizadas pelo Insti-

tuto Nacional do Seguro Social

na CTPS do acidentado, sendo

que quando não houver espaço

suficiente para fazer as anota-

ções, o interessado deverá obter

outra carteira, conservando-se o

número e a série da anterior.

Como mencionado anterior-

mente, o auxílio-acidente possui

natureza indenizatória, portanto,

o trabalhador terá direito ao sa-

lário-benefício calculado com

base na média das últimas com-

tribuições até a data de recupe-

ração. Inclusive, o empregado

será isento do período de carên-

cia, a fim de desimpedir o rece-

bimento do benefício, assim co-

mo terá estabilidade no emprego

por 12 meses quando for consi-

derado apto a retornar ao traba-

lho.

Durante o período de afasta-

mento, a empresa ficará respon-

sável pelo depósito do FGTS do

empregado, bem como será de-

vido o 13º salário integral, sem-

do responsável pelo pagamento

a empresa e a Previdência Social

referente ao período de afasta-

mento. Quanto ao direito a férias

perderá temporariamente o em-

pregado que tiver recebido da

Previdência Social prestações

de acidente de trabalho por mais

de 6 (seis) meses, embora des-

contínuos, dentro de um mesmo

período. Acentue-se, por fim,

que iniciará novo período aqui-

sitivo quando o empregado re-

tornar ao trabalho.

III.II. Do Auxílio-Doença Pre-

videnciário

Em caso de ser identificado

pelo perito do INSS que a de-

pressão tenha surgido por cau-

sas independentes do trabalho

realizado e, ainda assim, impos-

sibilite-o de exercer suas fun-

ções, o empregado terá direito

ao auxílio-doença previdenciá-

rio, lastreado no código B-31,

caso tenha cumprido o período

de carência de 12 meses, legal-

mente exigido.

O auxílio-doença é o benefí-

cio previdenciário pago em de-

corrência de incapacidade tem-

porária do trabalhador, devendo

ser de curta duração, embora a

lei não fixe prazo máximo de vi-

gência. É renovável a cada opor-

tunidade em que o segurado do

INSS dele necessite.

A perícia médica do INSS fun-

damenta-se no relato do médico

assistente do empregado, mas

também realiza exame clínico no

trabalhador e tece considera-

ções acerca da atividade especí-

fica do trabalhador e seu ambi-

ente de trabalho. Alguns proble-

mas de saúde não impõem o a-

fastamento do trabalho, mas tão

somente a relocação do traba-

lhador.

Nessa hipótese, intimado o

trabalhador para assumir suas

novas atribuições funcionais,

compatíveis com suas limita-

ções de saúde, e não compare-

cendo ao trabalho, autoriza a

empresa a dispensá-lo por justa

causa: no caso específico, por

abandono de emprego.

Continua na página 09/13

Página 09/13 - Norminha - Nº 623 – 13/05/2021 - ANO 13 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST – Registro Mte 51/09860

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Norminha 623, 13/05/2021 Em linha com o seu compro-

misso de buscar soluções ino-

vadoras e sustentáveis para sua

operação logística, a Seara ini-

cia neste mês o transporte com

um caminhão 100% elétrico e

com emissão zero de gases po-

luentes, informou a empresa da

JBS na sexta-feira (07/05). "O

modelo, com tecnologia impor-

tada, tanto motor quanto thermo

king, é o primeiro a rodar na in-

dústria de alimentos refrigera-

dos do Brasil", disse a Seara em

nota.

Em termos comparativos, a

cada Veículo Urbano de Carga

(VUC) – utilizado atualmente e

movido a diesel – retirado das

em apontar a necessidade de se

demonstrar que houve erro ines-

cusável da Autarquia Previden-

ciária ao negar a benesse.

Assim, provas de que o se-

gurado passou por dificuldades,

endividou-se, ficou sem remé-

dios de uso contínuo, dentre ou-

tros, podem servir para demons-

trar que o indeferimento indevi-

do do benefício postulado foi

muito maior do que um mero

dissabor.

Portanto, o Instituto Nacional

do Seguro Social – INSS res-

ponde objetivamente pelos da-

nos causados a todos que de

seus serviços necessitam. Ca-

bendo aos que se sentirem le-

sados impetrar ação de dano

moral de natureza previdenciária

a fim de compensar os danos

sofridos. N

TEXTO: Assistente Jurídico:

Jeferson Ferreira da Silva

Assistente Jurídico:

Vanessa Bispo Sales

Inscrições para o Prêmio Proteção Brasil 2021 seguem até 21 de maio

Continuação da página 08/13

O valor do auxílio-doença con-

siste em uma renda mensal de

91% (noventa e um) do salário-

de-benefício, que por sua vez é

igual a média aritmética simples

dos maiores salários-de-contri-

buição correspondente a 80%

(oitenta) do período contributi-

vo.

Diferentemente do que ocor-

re com o auxílio-acidente, o em-

pregado não goza de estabilida-

de durante o período de 12 (do-

ze) meses de retorno ao traba-

lho, assim como ao empregador

não será obrigado a depositar o

valor do FGTS mensalmente.

Entretanto, a empresa continua a

cargo do 13º integral.

Por não serem raras as falhas

nas perícias junto ao INSS, não

é incomum encontrar trabalha-

dores que equivocadamente re-

ceberam auxílio-doença-previ-

denciário nos casos de fazerem

jus ao auxílio-doença acidentá-

rio, o que leva, inevitavelmente,

ao pleito de uma reparação ju-

dicial.

Nesse sentido, verifica-se

que a maior incidência de deci-

sões judiciais é sobre a discor-

dância de laudos entre o médico

do empregado (ou da empresa)

e o laudo do INSS acerca da in-

capacidade laboral do trabalha-

dor, motivo pelo qual se reco-

menda que a empresa auxilie o

trabalhador no deslinde da

questão frente ao INSS ou frente

ao Judiciário, porque, a final, a

negação do benefício pelo INSS

pode gerar custo a empresa:

nesses casos a empresa deve ar-

car com o salário do empregado.

IV. A Resilição Unilateral do

Contrato de Trabalho e a Súmu-

la nº 443 TST

Para que não pairem dúvi-

das, os prejuízos decorrentes

desses afastamentos e dessas

indenizações são incalculáveis,

não sem considerar que a de-

pressão é por sua natureza, uma

patologia, que tem nuances pró-

prias, sendo a reincidência uma

de suas marcas.

Neste primeiro momento, o

modelo vai atuar em Santa Ca-

tarina, entre Itajaí e Balneário

Camboriú, em rotas do segmen-

to premium, responsável pela

distribuição de produtos de li-

nhas como Incrível e Seara Go-

urmet. Até o fim do ano, e com

uma boa performance desse

projeto-piloto, a empresa plane-

ja adquirir mais três veículos si-

milares e a expectativa é ter 40%

da frota desse setor padronizada

em até cinco anos, dependendo

da disponibilidade de equipa-

mentos no mercado brasileiro

para a produção do veículo.

Para garantir a autonomia do

caminhão, que pode rodar até

150 km, a Seara instalou uma

infraestrutura específica em seu

hub em Itajaí. O tempo de re-

carga da bateria dura em média

quatro horas e, paralelamente, a

companhia busca parceiros on-

de também seja possível imple-

mentar uma estrutura para que

seja possível fazer o reabasteci-

O dano moral de natureza previdenciária

se enquadrar em um dos 14 te-

mas dispostos no regulamento.

Após o julgamento feito pelo ti-

me de jurados formados por

profissionais de reconhecido

conhecimento técnico e profis-

sional, os indicados na catego-

ria ‘Temas’ serão revelados ofi-

cialmente em 18 de junho no

site da Revista Proteção.

O resultado da categoria ‘Na-

cional’, bem como das cinco ca-

tegorias regionais, será divulga-

do somente na solenidade de

entrega do Prêmio Proteção Bra-

sil que acontecerá no mês de se-

tembro, em São Paulo, durante

o Congresso SST 2021.

Interessados em participar

do Prêmio Proteção Brasil 2021

devem preencher o formulário.

O regulamento do Prêmio Prote-

ção Brasil também pode ser a-

cessado AQUI. A documentação

completa e os cases deverão ser

encaminha-dos até as 18h do

dia 21 de maio de 2021, para o

e-mail:

[email protected]

.br. N

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de perceber riscos: https://go.hotmart.com/

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Agradecemos!

Seara inicia transporte com caminhão 100% elétrico, sem emissão de carbono ruas, cinco toneladas de monó-

xido de carbono deixam de ser

emitidas mensalmente, o que e-

quivale ao plantio de 35 árvores

para neutralizar suas emissões.

Além disso, o caminhão elétrico

apresenta, em média, um custo

operacional até três vezes menor

do que o VUC.

A JBS, segunda maior em-

presa de alimentos do mundo e

líder no setor de proteína, assu-

miu em março o compromisso

de se tornar net zero até 2040.

Ou seja, a companhia se com-

promete a zerar o balanço de

suas emissões de gases causa-

dores do efeito estufa, reduzindo

a intensidade de emissões dire-

tas e indiretas e compensando

Norminha 623, 13/05/2021 Estão abertas as inscrições para

a mais importante distinção bra-

sileira concedida ao trabalho de-

senvolvido dentro das empresas

em prol da saúde e segurança do

trabalhador. Desde 2005, o Prê-

mio Proteção Brasil colabora na

divulgação das ações bem-su-

cedidas de melhorias nas con-

dições de SST, fomentando a

cultura da prevenção. As empre-

sas interessadas em participar

desta edição têm até o dia 21 de

maio para se inscrever.

Podem participar do Prêmio,

Norminha 623, 13/05/2021 É perfeitamente possível que o

instituto do dano moral seja a-

plicado no âmbito previdenciá-

rio. Basta que um fato adminis-

trativo, praticado por agente pú-

blico, que cause dano moral do

segurado ou dependente.

No ponto, destaca-se que é

difícil vislumbrar alguma situa-

ção em que, negado indevida-

mente o benefício, o segurado

não vá ter sido privado do rece-

bimento de verba de caráter ali-

mentar que, nessa condição, é

fundamental para a sua sobrevi-

vência. Nesses casos, a juris-

prudência tem sido importante

Além de representar custos

elevadíssimos para a empresa, a

depressão do trabalhador causa

problemas de toda ordem dentro

de uma instituição, comprome-

tendo de forma direta o resulta-

do financeiro da empresa.

No que pese o Direito do Tra-

balho permitir a demissão sem

justa causa do trabalhador, co-

mo forma de consubstanciar o

princípio da livre iniciativa, exis-

tem determinados casos que o

ordenamento jurídico rechaça a

demissão por identificar ameaça

à dignidade da pessoa humana.

Nesse sentido, o Tribunal Su-

perior do Trabalho firmou o en-

tendimento jurisprudencial, a-

través do enunciado da Súmula

nº 443, que se presume discri-

minatória a despedida de em-

pregado portador do vírus HIV

ou de outra doença grave que

suscite estigma ou preconceito.

Para fins de consideração de

doença grave, utiliza-se não só

àquelas insculpidas em lei, co-

mo no artigo 6º, XIV, da Lei nº

7.713/88, ou de normativos co-

mo a Portaria Interministerial M

PAS/MS nº 2.998/2001, tendo

em vista que o conteúdo do a-

ludido verbete não é classificar a

doença, mas sim proteger o em-

pregado que venha a ser dis-

criminado no ambiente de traba-

lho pelo fato de ser portador da

doença.

Desse modo, são incontáveis

os precedentes que reconhece-

ram a dispensa discriminatória

lastreada no contexto probatório

e que condenaram a empresa a

indenizar o empregado por da-

nos morais causados pela dis-

pensa no momento inoportuno,

capaz de intensificar os males

dos quais já sofria.

Ainda cabe destacar que, por

conta da dificuldade em se com-

provar a dispensa discriminató-

ria por parte do empregado, os

tribunais do trabalho vêm fir-

mando o entendimento de inver-

ter o ônus da prova ao empre-

gador, encarregando-o de infir-

mar a motivação discriminató-

mento dos veículos.

Ainda segundo a Seara, esse

modelo não emite ruídos e, com

isto, pode fazer entregas notur-

nas em cidades com restrições

de circulação nesta faixa de ho-

rário, como ocorre no Rio de Já-

neiro, Belo Horizonte e em ou-

tros centros urbanos. N

ria.

V. Conclusão

Através dos dados expostos

ao longo do artigo, conclui-se

que a depressão é uma moléstia

psiquiátrica estigmatizada que

representa um mal social, além

das atribulações individuais su-

portadas pelo enfermo, e, por

conta disso, deve ser trazida à

luz do debate jurídico, com fins

de clarificar as repercussões ju-

rídicas previstas.

Desse modo, destrinchou-se

acerca da limitação ao direito

potestativo de resilição unilate-

ral pelo empregador, pelo enun-

ciado da Súmula nº 443, do Tri-

bunal Superior do Trabalho, que

busca a proteção ao trabalhador

fragilizado, uma vez que sendo

reconhecida a dispensa discri-

minatória, a empresa poderá ser

condenada por danos morais

causados pelo desligamento em

momento inoportuno, capaz de

intensificar os males dos quais

o empregado já sofria.

Ainda, explicitou-se a previ-

são normativa regulamentada

pelo o Instituto Nacional de Se-

guridade Social que resguarda a

proteção do empregado acome-

tido por doença que o impos-

sibilite de trabalhar, em duas si-

tuações distintas: auxílio-doen-

ça e auxílio-acidente, assim co-

mo, foi detalhada suas diferen-

tes características.

Por fim, ficou claro que

quando for constatado o nexo de

causalidade entre a depressão e

o ambiente de trabalho ou o pró-

prio trabalho em si, deve-se a-

pontar nos relatórios utilizados

como doença ocupacional e o

Instituto Nacional do Seguro

Social – INSS deve conceder o

auxílio-doença-acidentário, po-

is a concessão indevida pode

causar muitos prejuízos ao tra-

balhador.

N Texto por Vinicius Ferraz e

Felipe Estima.

https://www.estimaebarbosa.co

m.br

toda a emissão residual. A JBS

foi a primeira grande empresa

global do setor de proteína a es-

tabelecer uma meta net zero.

“A inovação e a sustentabili-

dade são pilares fundamentais

para a Seara e o projeto com ca-

minhão 100% elétrico reforça

este posicionamento que tam-

bém implementamos em nossa

operação. Estamos sempre em

busca de modais alternativos e

limpos, e nosso objetivo é am-

pliar cada vez mais o alcance

dessas soluções logísticas dis-

ruptivas, garantindo sempre

qualidade e prazo das entregas

para os nossos clientes”, disse

o diretor de Logística da Seara,

Fabio Artifon, na mesma nota.

de forma gratuita, empresas de

todo o país que tenham e/ou es-

tejam desenvolvendo programas

e projetos voltados à Segurança

e Saúde do Trabalho que atinjam

diretamente seus trabalhadores,

excluindo-se apenas as catego-

rias ‘Ações de SST Junto à Co-

munidade’ e ‘Ações Institucio-

nais Voltadas à SST’. Consulto-

rias que auxiliam outras empre-

sas na implementação de ações

poderão inscrever trabalhos em

nome da empresa beneficiada

pelas ações.

Os cases submetidos devem

Página 10/13 - Norminha - Nº 623 - 13/05/2021 - ANO 13 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST – Registro Mte 51/09860

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Preciso terminar o aviso prévio ao encontrar um novo emprego? Norminha 623, 13/05/2021 Introdução

Não cumprir o aviso prévio é

o motivo de muitos empregados

sofrerem descontos em seu sa-

lário.

Geralmente por encontrarem

um novo emprego.

Dessa, forma acreditam que

por começar uma nova carreira

em outra empresa estão dispen-

sados dessa obrigação.

As vezes ocorre da pessoa

nem começar, uma simples pro-

posta e já abandonam o seu car-

go.

Acontece que não é sempre

que isso é possível.

Então, cometer esse erro po-

de te custar alguns milhares de

reais no final da sua rescisão.

E para que isso não ocorra, e

também, para que a empresa

não desconte esse valores de

forma incorreta, eu preparei esse

artigo para você.

Meu objetivo é te auxiliar

com essa dúvida recorrente no

Direito do Trabalho.

O que é o aviso prévio?

De forma simples eu posso

dizer que:

O aviso prévio é a comunica-

ção/período em que o emprega-

do ou empregador determinam o

fim do seu contrato de trabalho.

É importante ressaltar que

esse direito é garantido pela

Constituição lá no artigo 7º.

Imagine como seria se de

uma hora para outra a empresa

dispensasse o funcionário, sem

qualquer comunicação prévia.

E com isso deixasse ele to-

talmente desnorteado quanto a

remuneração.

O mesmo ocorre quando o

empregado deixa a empresa na

mão quando não informa a sua

saída previamente.

Em ambos os casos, existe

uma desorganização da parte

prejudicada.

Consequentemente trazendo

prejuízos para ela.

Tanto para a empresa que

sofre com uma sobrecarga pro-

visória de trabalho, como o em-

pregado que não consegue se

programar financeiramente.

Nesse artigo eu respondo a dúvida que leva muitos

empregados a sofrerem desconto na rescisão

Desta forma, o aviso prévio

tem a finalidade de evitar que es-

se tipo de situação ocorra.

A constituição garante ainda

que o tempo mínimo para cum-

prir o aviso prévio é de 30 dias.

Esse período mínimo é tão

importante que a própria CLT no

artigo 611-A proíbe que acordos

ou convenções coletivas modifi-

quem esse prazo.

As exceções dependem da

modalidade do seu contrato.

O aviso prévio poderá ser in-

denizado ou trabalhado e vou

explicar essa diferença para vo-

cê agora.

Aviso prévio indenizado

Quando a empresa decide

encerrar o contrato de trabalho

ela pode escolher qual será o a-

viso prévio.

Ele pode ser indenizado ou

trabalhado.

Caso a empresa opte por in-

denizar o aviso prévio ela pagará

ao empregado o salário que cor-

responda ao período do aviso.

O prazo para que a empresa

realize o pagamento da rescisão

trabalhista é de 10 dias contados

do término do contrato de tra-

balho.

Importante ficar atento a esse

prazo, pois se não for observado

a empresa deverá pagar uma

multa ao colaborador.

Aviso prévio trabalhado

Essa é o modelo mais comum.

Até por questões financeiras.

Geralmente o aviso é indeniza-

do quando falamos de empresas

maiores, com maior poder eco-

nômico.

Salvo em algumas exceções

ou quando o cumprimento do a-

viso prévio pode trazer prejuízos

para empresa.

Nesse sentido não é raro en-

contrar situações em que o de-

sempenho do empregado des-

penque antes de cumprir o aviso

prévio.

Além de instaurar contendas

no empreendimento e outros

problemas.

Nessas situações a empresa

acaba preferindo dispensar o

cumprimento.

Mas, como regra geral, o pe-

ríodo de aviso trabalhado será

de 30 dias.

No entanto, a CLT garante ao

empregado que durante esse pe-

ríodo ele possa escolher entre:

a) Terminar a sua jornada de

trabalho com 2 horas de antece-

dência ou;

b) Faltar por 7 dias corridos

sem prejuízo do salário, sem a

redução mencionada na opção

anterior.

Se o empregado pedir de-

missão da empresa e não cum-

prir o aviso prévio a empresa

poderá descontar o período cor-

respondente na rescisão.

Ao menos esse é o enten-

dimento da maioria dos Tribu-

nais.

Até porque é o que se en-

contra no artigo 487 parágrafo

2º da CLT.

E o aviso prévio proporcio-

nal?

Sempre que o empregado

completa um ano de trabalho ele

terá o direito de acrescentar três

dias ao seu aviso prévio.

É o que determina a lei 12.

506/11.

Lembre que falei do prazo

mínimo de 30 dias?

Nesse caso o prazo mínimo

sofrerá esse acréscimo em favor

do empregado.

Por exemplo, um empregado

com 4 anos de casa terá o direito

de mais 12 dias ao final do aviso

quando for dispensado ou pedir

demissão.

Importante ressaltar que o

tempo máximo para o aviso pro-

porcional é de 60 dias.

Isso totalizará o máximo de

90 dias de aviso prévio.

E quando o funcionário é de-

mitido ou pede demissão, ele

tem que trabalhar esses 90 dias?

Essa é uma pergunta que traz

diferentes decisões nos Tribu-

nais.

Particularmente entendo que

como o aviso prévio proporcio-

nal é um direito exclusivo do

empregado, ele deverá cumprir

apenas os 30 dias e a empresa

deverá indenizar o período res-

tante.

Contudo os Tribunais são bem

divididos com relação ao tema.

Dessa forma, antes de deter-

minar quanto tempo o colabo-

rador terá para cumprir o aviso

prévio eu recomendo analisar

qual o entendimento do Tribunal

da sua região.

Se eu encontrar um novo

emprego preciso cumprir o avi-

so prévio?

Um dos objetivos do aviso é

impedir que a parte contrária se-

ja pega de surpresa.

Dessa forma, ela consegue

Dessa forma, ela consegue

se programar para uma nova re-

alidade.

Seja para encontrar um novo

emprego ou para encontrar um

novo funcionário.

Para facilitar essa discussão,

o Tribunal Superior do Trabalho

fixou o seu entendimento por

meio da Súmula 297.

Acontece que a Súmula não

possui uma interpretação clara,

gerando entendimentos diver-

sos.

Como a Súmula dispensa o

pagamento do aviso quando o

empregado encontra um novo

emprego, muitos interpretam

que sua aplicação ocorre tanto

para os casos de dispensa pelo

empregador quanto para os pe-

didos de demissão.

Para esclarecer esse ponto, o

TST estabeleceu por meio do

precedente normativo número

24 que apenas o empregado

dispensado não precisa terminar

o aviso prévio.

Com isso a empresa também

estaria dispensada de pagar os

valores restantes.

Apesar das discussões que

envolvem o tema, desde o início,

nos parece claro que somente os

empregados dispensados teriam

direito a esse benefício.

Basta pensar que se o cola-

borador pedir demissão e en-

contrar um novo emprego, além

de ser pega de surpresa, a em-

presa deveria arcar com a dis-

pensa do desconto do período

correspondente.

A meu ver, tal interpretação

não faz sentido.

Entretanto, para evitar algum

mal entendido que leve a uma

possível ação trabalhista no fu-

turo é importante que tanto a

empresa quanto o colaborador

procedam com cautela.

Assim, o empregado deverá

ter algum documento concedido

pela empresa que comprove a

dispensa do cumprimento res-

tante do aviso prévio.

Da mesma forma, caso a em-

presa deseje o cumprimento in-

tegral do aviso prévio por parte

do empregado, ela deverá ter al-

gum documento que comprove

que não liberou o funcionário da

dispensa do seu cumprimento.

Isso, caso o funcionário te-

nha pedido demissão e encon-

trado um novo emprego.

Conclusão

Conseguir uma oferta de em-

prego que te remunere melhor

e/ou traga mais realização pro-

fissional é gratificante.

As vezes a oportunidade apa-

rece e temos pouco tempo para

decidir o que vamos fazer.

N Alexandre Bastos

Advogado Trabalhista

@alexandrecostabastos

Estratégias de Manipulação Midiática das Massas

Norminha 623, 13/05/2021 Estratégia: meios desenvolvidos para conseguir alguma coisa.

Forma ardilosa que se utiliza quando se quer obter alguma coisa e

pode ser entendida como um guia, com a finalidade de orientar o

pensamento e a tomada de decisões. Sinônimo: plano, tática, meio,

método, sistema, processo, procedimento, critério, planejamento,

parâmetro.

Este artigo é um complemento da página 12/13, desta Revista nú-

mero 622, de 06.05.2021, com o tema: Conclusões do Fórum social

Mundial (FSM), no período de 2001 a 2018, tendo o Brasil como pal-

co para oito, das dezessete realizações deste evento internacional de

grande interesse aos intelectuais sociais, seguem como comple-

mento, as outras cinco reflexões vivenciais:

VI-Utilizar do aspecto emocional muito mais que a reflexão: -fazer

uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um

curto-circuito na análise racional e, finalmente, no sentido crítico dos

indivíduos. Por outro lado, a utilização do registro emocional permite

abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou injetar idei-

as, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir compor-

tamentos.

VII-Manter o público na ignorância ou na mediocridade: -fazer

com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os

métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. “A qualidade

da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre

e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância plane-

jada entre as classes inferiores e as classes sociais superiores seja e

permaneça impossível de ser alcançada para as classes inferiores.

VIII-Estimular o público a ser complacente com a mediocridade:

-promover a crença do público de que é moda o fato de ser estúpido,

vulgar e inculto.

IX-Reforçar a autoculpabilidade: -fazer crer ao indivíduo que so-

mente ele é culpado por sua própria desgraça devido a insuficiência

de sua inteligência, de suas capacidades, ou de seus esforços. As-

sim, em vez de se rebelar contra o sistema econômico, o indivíduo

se menospreza e se culpa, o que gera um estado depressivo, cujo um

dos efeitos é a inibição da ação do indivíduo. E sem ação não há evo-

lução.

X-Conhecer os indivíduos melhor do que eles mesmos se conhe-

cem: -no decurso dos últimos 50 anos, cinco décadas, os avanços

acelerados da ciência geraram uma crescente brecha entre os conhe-

cimentos do público e aqueles que possuem e utilizam as elites do-

minantes. Graças à biologia, à neurobiologia, e a psicologia aplicada,

o “sistema desfrutou de um conhecimento avançado do ser humano,

tanto de forma física como psicológica. O sistema conseguiu conhe-

cer a si mesmo. Isso significa que, na maioria dos casos, o sistema

exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos,

maior que o dos indivíduos sobre si mesmos.

As informações para reflexões vivenciais de todos nós, envolvi-

dos com gestão de pessoas são observadas pelo consultor da Relia-

soft Brasil, o professor Kennethy L. Carper, da Washington State Uni-

versity, quando coloca de forma bem clara que, pequenos erros hu-

manos, combinados com problemas técnicos elementares podem

conduzir a catástrofes inimagináveis e, não basta apenas corrigir um

evento “falha”, mas também avaliar as possíveis causas que deram

origem a este evento, lembrando-nos que as pequenas falhas de ho-

je, podem trazer grandes problemas amanhã, se não forem elimina-

das ou seu efeito minimizado. Logo, alguns aspectos comporta-

mentais, típicos dos elementos humanos devem ser considerados

quando da operação de novos equipamentos, tais como:

a) -As pessoas geralmente desenvolvem suas atividades enquan-

to pensam em outras coisas;

b) -As pessoas tendem usar suas mãos para efetuar teste, inspe-

ções e exames;

c) -As pessoas geralmente são impacientes no que diz respeito ao

tempo necessário para observar as precauções;

d) –As pessoas, em geral, não leem as instruções e etiquetas de

modo correto ou não prestam a devida atenção;

e) –Após o desempenho de um procedimento, as pessoas não

checam seu trabalho para identificar possíveis erros;

f) –As pessoas, em geral, respondem irracionalmente em situa-

ções críticas ou emergenciais;

g) –As pessoas geralmente são relutantes em admitir erros;

h) -As pessoas, com o passar do tempo, tornam-se desatenciosas

no manuseio de máquinas, equipamentos e ferramentas;

i) –As pessoas relutam em admitir que não podem ver objetos

Continua na Página 11/13

Página 11/13 - Norminha - Nº 623 - 13/05/2021 - ANO 13 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST – Registro Mte 51/09860

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 623 - 13/05/2021 - Fim da Página 11/13

Pesquisa sobre eficácia de

prevenção à Covid nas obras completa 1 ano

Norminha 623, 13/05/2021 A Pesquisa ‘Conhecendo as

Ações das Construtoras Paulis-

tas no Combate à Covid-19’, re-

alizada semanalmente pelo Sin-

dicato da Construção Civil do

Estado de São Paulo (Sindus

Con-SP) e Serviço Social da

Construção Civil do Estado de

São Paulo (Seconci-SP), che-

gou à sua 50ª rodada. Iniciada

em 1/5/2020, a enquete comple-

tou um ano de existência.

Os casos suspeitos de Co

vid-19 em obras do Estado de

São Paulo subiram ligeiramente,

de 0,45% para 0,47% do con-

tingente de trabalhadores; já os

casos confirmados caíram de

0,20% para 0,17%.

Pela segunda semana conse-

cutiva, não se registraram inter-

nações hospitalares nem óbitos

nas empresas pesquisadas.

Os presidentes do Sindus

Con-SP, Odair Senra, e do Se

conci-SP, Haruo Ishikawa, reco-

mendam às empresas que di-

vulguem entre os trabalhadores

um novo vídeo que já circula na-

cionalmente, que se contrapõe a

fake news sobre vacinas e es-

timula a imunização. Ele foi re-

alizado pelo Seconci-SP para

uma campanha do Seconci Bra-

sil e da CBIC (Câmara Brasileira

da Indústria da Construção).

“A gente não deve ter medo

da vacina, e sim da doença. Não

vacile quando chegar a sua vez,

vacine-se. A vacina, além de ser

um ato de proteção individual, é

um ato de proteção coletiva, um

ato de cidadania. As vacinas

protegem a vida, o emprego e a

economia”, diz o vídeo, refor-

çando que, mesmo depois de

vacinada, a pessoa deve conti-

nuar com as medidas de pre-

venção. Assista

. Nesta 50ª rodada, foram

obtidas respostas de 50 empre-

sas, responsáveis por 572 o-

bras, envolvendo 38.642 empre-

gos diretos e terceirizados, de

29 a 5 de maio.

Os presidentes do Sindus

Con-SP e do Seconci-SP reafir-

mam o convite para mais em-

presas com obras no Estado de

São Paulo participarem das pró-

ximas rodadas; basta enviar um

e-mail para [email protected] e o Se

conci-SP entrará em contato pa-

ra incluir a construtora na en-

quete. As entidades garantem si-

gilo absoluto sobre as informa-

ções prestadas.

‘Projeto Responsabilidade So-

cial e a Valorização do Trabalha-

dor’ N CBIC

Pelicula anti-Covid evita o contágio pelo vírus em superfícies públicas

Norminha 623, 13/05/2021

Para driblar a redução das ativi-

dades no setor automotivo e

contribuir com a prevenção con-

tra a Covid-19, a Borkar, fabri-

cante de tapetes automotivos,

lançou uma película adesiva que

promete matar o vírus em pou-

cos minutos.

De acordo com a empresa,

em testes realizados por três

grandes laboratórios, a Protect

Vir demonstrou inativação viral

de 99,9% em ate tre s minutos de

contato com o novo coronavi rus

(Sars-CoV-2) e suas variantes.

Feita de micropartículas de

prata, a película atua também

contra bactérias e fungos, evi-

tando a chamada contaminação

cruzada.

O produto pode ser utilizado

SIPAT: você sabe o que realmente significa a sigla? Norminha 623, 13/05/2021 Quando uma empresa começa

suas atividades, ela visa alcan-

çar o sucesso. Porém, o que

muitas organizações esquecem

é que esse êxito não deve estar

pautado apenas nos números,

mas sim em preservar a inte-

gridade de seu patrimônio. E a

parte mais valiosa dele é a e-

quipe.

Dessa forma, a preocupação

com a saúde e bem-estar dos

colaboradores deve ser sempre

priorizada. Isso porque, trará be-

nefícios para eles e para os re-

sultados do negócio.

Uma das formas de garantir a

integridade dos colaboradores é

promovendo a SIPAT, evento

essencial na prevenção de aci-

dentes, em qualquer empresa, e

previsto na lei, independente do

nicho.

Você sabe o que significa a

sigla SIPAT? Sabe a importância

da sua realização? Para entender

tudo sobre o assunto, acompa-

nhe os tópicos que separamos

neste artigo:

- O que é SIPAT?

- Benefícios da SIPAT

- Como realizar a SIPAT

O que é SIPAT?

A sigla SIPAT diz respeito a

Semana Interna de Prevenção de

Acidentes de Trabalho. Como o

próprio nome descreve, na SI

PAT a empresa dedica uma se-

mana para a realização de ati-

vidades, que buscam a cons-

cientização e a prevenção de do-

enças ocupacionais e acidentes

de trabalho.

Na SIPAT, qualquer assunto

relacionado a saúde e bem-estar

dos colaboradores pode e deve

ser abordado. Entretanto, as em-

presas podem selecionar assun-

tos que sejam mais adequados

às necessidades do ambiente

em superfi cies pequenas ou

grandes expostas ao público,

como botões de elevador, ma-

quininhas de cartão, carteiras

escolares e balcões e mesas de

restaurantes, entre outros.

“Temos sido procurados por

muitas empresas, consulto rios e

servic os presenciais, afinal e

necessario voltar ao trabalho

com toda seguranca e protoco-

que atuam.

Esse é um evento que fica sob

responsabilidade da Comissão

Interna de Prevenção de Aciden-

tes (CIPA) e que possui obriga-

toriedade prevista na NR-5, a

Norma Regulamentadora que

cuida de assuntos relacionados

à segurança no trabalho.

Assim, a SIPAT deve ser rea-

lizada anualmente, a fim de pro-

mover a saúde física e mental

dos trabalhadores.

Benefícios da SIPAT

Pensar que a SIPAT promove

benefícios apenas para os fun-

cionários é um grande equívoco.

Essa é uma tarefa que tem o pa-

pel vantajoso para os funcio-

nários e para a empresa, em di-

versos aspectos.

Veja os principais benefícios

de realizar a SIPAT

- Diminui o índice de afasta-

mento:

Inegavelmente, quando os

funcionários estão mais atentos

e instruídos sobre possíveis ris-

cos a sua saúde, conseguem di-

minuir episódios de faltas por

doenças ou acidentes no ambi-

ente de trabalho.

- Promove integração entre a

equipe:

As atividades da SIPAT ser-

vem como uma ótima forma de

unir a equipe, promover um am-

los de prevenc ao. Estamos de-

senvolvendo soluco es para ho-

teis, supermercados, cowor-

kings e cli nicas medicas”, afir-

ma Ramatis Radis, gestor do

ProtectVir.

Para desenvolver o produto,

à venda em marketplaces como

Casas Bahia, Magalu e America-

nas, a Borkar afirma ter investido

R$ 1,5 milhão. N Revista Cipa

biente colaborativo e até de des-

contração enquanto aprendem.

Até porque, o aprendizado po-

de ser feito com tarefas descon-

traídas e que incentivem a par-

ticipação de todos.

- Ajuda nos resultados do

negócio:

Com funcionários mais cons-

cientes, os riscos diminuem e,

consequentemente, as faltas são

reduzidas, gerando mais produ-

tividade e melhores resultados

para a empresa.

Além disso, mostrar para os

funcionários como a empresa se

preocupa com sua saúde moti-

va-os, não só para as atividades

preventivas no dia a dia, mas

para entrega de resultados.

Como realizar a SIPAT

A SIPAT é um evento muito

importante e que gera resultados

indispensáveis para colabora-

dores e empresa.

Por isso, deve ser bem orga-

nizada com semana e horários

definidos, os quais busquem a-

tender toda a equipe.

É fundamental que sejam re-

alizadas tarefas interativas e di-

nâmicas. Assim, será possível

entreter, prender a atenção dos

funcionários e ainda promover

bons momentos em equipe.

Realizarte pode te ajudar a

realizar o evento de forma pre-

sencial ou online. Clique no link e solicite um orçamento. Diga

que viu na Norminha. N

Continuação da Página 10/13

claramente devido à baixa iluminação ou problemas visuais;

j) –Pessoas geralmente erram ao estimar distâncias e velocida-

des.

Desta forma, alertamos que nossas atitudes escrevem nosso des-

tino. Nós somos e devemos permanecer responsáveis pela vida que

temos. Culpar os outros pelo que nos acontece é cultivar a ilusão. A

aprendizagem é nossa e ninguém poderá fazê-la por nós, assim

como nós não podemos fazer pelos outros. Quando depressa

aprendemos isso, menos sofremos.

Nós, acreditem, somo os únicos responsáveis pelo nosso suces-

so ou fracasso, os acontecimentos são direcionados pelas nossas

atitudes e postura diante da vida. A famosa lei de “causas e efeitos”

é realmente o que define nossas vidas, somos resultado de tudo

aquilo que dizemos, pensamos e falamos.

Somos, ou deveríamos ser, sempre responsáveis pelas nossas a-

ções. Se ergo minha mão, eu sou responsável. Se viro minha cabeça,

eu sou responsável. Se estou infeliz, eu sou responsável. Se fumo ou

bebo, eu sou responsável. Eu esqueço que sou responsável, mas eu

sou.

A escolha do caminho a trabalhar é sua, pois a liberdade requer

responsabilidade. Já que as consequências serão individualmente

respondidas independente da consciência ou não de nossas ações.

Nota alerta: caberá as áreas acadêmicas a formação do profis-

sional para inserção no mercado de trabalho e as empresas o filtro

da mão de obra qualificada ou se instalará o caos em algum momento

sem oportunidade de reversibilidade, quando todos perderão. N

Jorge Gomes – Pós-Graduado em Psicologia Organizacional e

permanente estudioso em Psicologia Cognitiva Comportamental.

Engenheiros de controle e automação ajudam a acelerar fabricação de

vacinas Norminha 623, 13/05/2021 A Covid-19 provocou uma crise

sanitária e de saúde pública co-

mo há muito não se via. Gerou

também uma corrida pela vacina

como nunca se viu, e um efeito

notório: pela primeira vez na

história da humanidade, vimos

não só uma, mas várias vacinas

sendo concebidas em um inter-

valo recorde. Até então, o desen-

volvimento dos imunizantes era

medido em anos, não em meses.

A invenção da vacina, porém,

é só a primeira parte; é preciso

ainda produzi-la. Para tanto, a

tecnologia tem papel fundamen-

tal, pois permite, por meio de

máquinas, automatizar e acele-

rar processos. Do contrário, ca-

so dependêssemos apenas do

esforço humano, a fabricação

das vacinas seria muito mais

lenta, perigosa e insalubre.

“O Engenheiro de Controle e

Automação é extremamente im-

portante nesse cenário. Ele é

responsável por automatizar as

tarefas que, normalmente, se-

riam feitas por pessoas”, afirma

Fernando Silveira Madani, coor-

denador do curso de Engenharia

de Controle e Automação do

Instituto Mauá de Tecnologia (I

MT). “No caso da produção de

vacinas, é necessário evitar o

contato humano e a contamina-

ção dos insumos, o que só é

possível com o apoio da tecno-

logia. Tal trabalho, repetitivo e

volumoso, seria inviável por

meio de braços humanos”.

O Instituto Butantã, respon-

sável pela fabricação da vacina

Coronavac, é um ótimo exem-

plo. Ele consegue envasar até

um milhão de doses das vacinas

contra o coronavírus por dia,

factível apenas em razão da alta

tecnologia disponível no seu

parque industrial. Produz ainda

outras seis vacinas, como da

influenza, e 13 soros.

“Somos quase oito bilhões

de pessoas no mundo, que não

precisam apenas de vacina, mas

de roupas, alimentos, remédios.

Suprir tamanha demanda é pos-

sível com produção acelerada e

de qualidade”, diz Madani.

“Desse modo, precisamos não

só das melhores máquinas, mas

também dos melhores profissio-

nais, preparados para gerenciar

os parques industriais, utilizan-

do as melhores tecnologias dis-

poníveis nos sistemas elétricos,

mecânicos, na informática e na

eletrônica”. N

Revista CIPA

Página 12/13 - Norminha - Nº 623 - 13/05/2021 - ANO 13 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST – Registro Mte 51/09860

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Norminha 623, 13/05/2021 Prezados leitores, companhei-

ros e vossas excelências, apre-

sentamos a frente parlamentar

mista dos tecnólogos, vamos ter

uma grande janela de oportuni-

dades para atender nossa cate-

goria visando a aprovação do

nosso pl2245/2007.

De autoria do excelentíssimo

deputado federal Reginaldo Lo-

pes, a frente parlamentar mista

dos tecnólogos será um marco

de dignidade para a nossa clas-

se, essa mobilização é a ponta

de lança para a formação da

frente parlamentar que já possui

15% de assinaturas, é grandio-

so começar com o pé direito e

desde já agradecemos a sensibi-

lidade de vossas excelências.

Devidamente autorizada pelo

gabinete, segue liderada pelo

MNT por força de seu conselho

nacional composto por Romulo

Nascimento e Renato Saldanha.

Para dar transparência e visi-

bilidade, com muita satisfação

desenvolvemos um placar para

nos auxiliar visualmente e tam-

bém usar para divulgação em re-

des, o mesmo será atualizado

conforme feedback do gabinete

do deputado, dando publicidade

conjunta em nossas redes.

Começamos a formalizar a

frente em fevereiro e desde o pri-

meiro dia útil estamos traba-

lhando duro para aumentar a

adesão.

Nossa primeira e urgente de-

manda é garantir que a mesa di-

retora da câmara dos deputados

assim que começar seus traba-

lhos peçam a vossa excelência o

presidente da câmara Deputado

Artur Lira que rejeite os reque-

rimentos 193 e 194 de 2013 re-

ferente ao PL 2245/2007 permi-

tindo que o projeto vá para o se-

nado.

É fundamental que o mesmo

siga adiante pois foi votada, a-

ceita em todas as comissões te-

máticas e não precisava ir ao

plenário para votação, ou seja os

recursos são inócuos e os tec-

nólogos têm pressa, são 13

anos de espera.

Saiba mais acessando esse

link:

https://www.mntnacional.org/pr

ojetos

O MNT é um movimento livre

e acredita na sinergia que dis-

cussões promovidas por um

grupo de trabalho especializado

tem o poder transformador para

tornar as atividades econômicas

mais céleres, dinâmicas e justas

para os profissionais, em prol

das profissões e da sociedade

de forma em geral.

Acreditamos que a isonomia

é a evolução nas atividades pro-

fissionais e dentro desse con-

ceito, técnicos, tecnólogos e ba-

charéis podem coexistir em har-

monia nesse diversa economia

sobretudo a indústria 4.0, a ad-

ministração 4.0 e a educação 4.0

entre outros temas atuais e ne-

cessários.

Principalmente sem confli-

tos, observadas as competên-

cias, as atribuições e capilari-

dades.

E finalmente é com esse es-

pírito inovador e conciliador que

o Movimento Nacional pró Tec-

nólogo convoca a sociedade a

participar dessa discussão para

juntos avançarmos e construir

uma nova história.

COORDENADORES NACIO-

NAIS

Romulo S Nascimento Con-

selheiro, coordenador de cam-

panhas, liderança estratégica e

Assinaturas da frente parlamentar dos tecnólogos e o manifesto do MNT

fundador.

Renato Saldanha Conse-

lheiro, liderança estratégica e

fundador.

Nos apoie e assine nossas

petições!

https://www.change.org/PelaIso

nomiaMNT

https://www.change.org/MntNa

cional

https://www.change.org/Frented

osTecnologos

https://www.change.org/Parida

de1073

https://www.change.org/Plurali

dadeNR4

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nacional/?hl=pt-br

Acesse o podcast Tecnólogo

Nas Redes ➥

https://www.spreaker.com/show

/tecnologo-nas-redes_1

➥ https://t.me/MNTNacional

Esse é nosso Telegram cabem

todos e todas

E finalmente, acesse nosso si-

te e o blog:

https://www.mntnacional.org/

Bem vindos ao Movimento

Nacional pró Tecnólogo (MNT),

somos livres sem amarras a-

tentos a todas as demandas de

nossa classe em suas diversas

modalidades a nível nacional,

nossa prioridade é a aprovação

do projeto de lei PL2245/2017

e constituição do conselho pró-

prio do tecnólogos.

Assine nossos canais ainda

hoje, curta e compartilhe!

https://youtube.com/c/MNTMo

vimentoNacionalpróTecnólogo?

sub_confirmation=1

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TNacional

https://www.youtube.com/playli

st?list=PLrfUd9uPGskzrERz6Cjf

kR4fKXyfECiY-

N Fonte MNT

e, particularmente, num país co-

mo o Brasil, que vivencia uma

perigosa polaridade ideológica

que embaça até mesmo as lentes

de sua ciência?

Desafios

Imagine o tamanho do desa-

fio para nós profissionais de Se-

gurança e Saúde no Trabalho,

pois teremos que adotar esses

novos métodos, procedimentos

e práticas voltados para o ensino

e aprendizagem nos ambientes

de trabalho, liderando com o

que restou do descaso, embro-

mação, equidistância e desinte-

resse dos governos e dos ditos

“atores sociais” pela nossa cau-

Qual o poder da comunicação para prevenção de acidentes?

Norminha 623, 13/05/2021 A prevenção de riscos de aci-

dentes de trabalho é uma preo-

cupação nas empresas, as quais

buscam sempre por ferramentas

e estratégias para alcançar êxito

nessa tarefa.

O que muitos não se atenta-

ram é que a melhor estratégia

para prevenir acidentes é uma

comunicação efetiva dentro da

empresa.

Essa afirmação invalida to-

dos os procedimentos, normas e

análises de riscos? Obviamente,

não. Mas de nada adianta contar

com um programa de segurança

se as regras e critérios estabe-

lecidos não forem bem difundi-

dos e comunicados na empresa.

Pode até parecer algo óbvio,

mas muitos têm falhado na ma-

nutenção da segurança por não

se empenhar em como a comu-

nicação está sendo feita.

Por isso, nesse artigo, você

vai encontrar os motivos que

tornam a comunicação tão po-

derosa e eficaz na prevenção de

acidentes!

Por que a comunicação aju-

da a prevenir acidentes?

Prevenir acidentes é funda-

mental para a saúde e bem-estar

dos colaboradores. Além disso,

ajuda a empresa a reduzir índi-

ces de afastamentos, faltas por

questões de saúde, problemas

jurídicos, gastos e redução da

produção.

No sentido de evitar esses

problemas, muitos gestores

buscam estratégias para preve-

nir riscos a saúde de seus co-

laboradores como investimento

nas estruturas, revisões de equi-

pamentos e máquinas, forne-

cendo EPIs (Equipamentos de

sa ao longo das últimas quatro

décadas. Claro, a responsabili-

dade ficou conosco, afinal lida-

mos com a sublime missão de

manter acesa a chama da cultura

de prevenção dos incidentes, a-

cidentes e doenças ocupacio-

nais que, em sua maioria, além

de produzir tragédias e danos

patrimoniais até vultosos, arre-

batam o que o trabalhador pobre

e necessitado tem de mais valio-

so que são a sua dignidade, saú-

de e até mesmo a vida.

É penoso saber que existem

muitos que continuam resistin-

do às mudanças, escrevendo ar-

tigos, almanaques e livros, po-

Proteção Individual) etc.

Contudo, uma ação respon-

sável por excelentes resultados

é a comunicação. Por mais sim-

ples que uma conversa seja, ela

é fundamental para que a equipe

entenda os principais riscos e

como eles podem ser preveni-

dos.

Dessa forma, a comunicação

atual como principal instrumen-

to para que as atividades de tra-

balho sejam executadas da me-

lhor forma, com segurança, con-

siderando todas as outras medi-

das aliadas nesse propósito.

A mudança começa na cultu-

ra da organização

Quando falamos em comuni-

cação como ferramenta para

promover a segurança no traba-

lho, vale ressaltar que essa não

é uma estratégia pontual, feita a-

penas em cronogramas de reu-

niões da Comissão Interna de

Prevenção de Acidentes (CIPA).

Ao contrário, a comunicação

sobre riscos, saúde e bem-estar

dos profissionais precisa ser fo-

mentada constantemente, de

maneira que faça parte da cultu-

ra da empresa.

Assim, com a cultura de pre-

venção é possível que os re-

cursos investidos funcionem,

não como mero informativos,

mas como um agente que con-

solide a mentalidade de segu-

rança entre toda equipe.

sando de bons mocinhos ou pa-

ladinos da defesa da segurança

e saúde dos trabalhadores e te-

cendo injustas críticas à realida-

de da qual foram os principais

artificies. Faz-se necessário

lembrar que a conta do embuste

já chegou. Os tempos são ou-

tros, o poder elucidativo das tec-

nologias da informação e da

comunicação digital não permite

a existência de bobos na corte

para alienação. A verdade mos-

tra que muitos desses críticos

estiveram à sombra do poder

nas últimas décadas, ficaram e-

quidistantes da luta séria pela

SST, nada fizeram, ficaram iner-

tes, insípidos e se preocuparam

muito mais com os seus inte-

resses pessoais, focados nos

seus próprios umbigos. Tiveram

Por isso, é preciso pensar na

cultura organizacional quando

pensamos em comunicação pa-

ra garantir a segurança.

Como ter uma comunicação

eficiente?

Certamente, para garantir

uma comunicação eficiente é

preciso deixar claro que a segu-

rança no trabalho faz parte da

missão, política e plano estraté-

gico da empresa. O que precisa

ser evidenciado em ações.

Além disso, é fundamental

que a empresa invista em trei-

namentos constantes para toda

equipe, promova campanhas de

segurança, utilize vídeos, carta-

zes ou outros informativos na

rotina.

Vale lembrar que a língua-

gem dessa comunicação precisa

ser adequada para os funcio-

nários. De nada adianta utilizar

palavras difíceis e pouco usadas

se os funcionários costumam ter

uma linguagem popular ou me-

nos escolarizada.

Lembre-se, que comunicar é

se fazer entender. Por isso, in-

vista na comunicação efetiva,

busque formas de se aprimorar

e ser compreendido pela sua e-

quipe.

Para te ajudar, conheça um

curso de capacitação em comu-

nicação para atividades extra

curriculares, que vai te ajudar a

diminuir riscos se comunicando

melhor, clique aqui e saiba mais. N PPT Treinamento Mudando a sua

forma de perceber riscos: https://go.hotmart.com/O3937456

3A

a oportunidade de retirar as pe-

dras do caminho, mas contra-

riando o bom senso, se aliaram

às conformações políticas da é-

poca e colocaram até mais pe-

dras no caminho para obstar

qualquer avanço da cultura de

prevenção. Disto colhemos um

triste resultado, sem uma míni-

ma cultura prevencionista con-

solidada em nosso país, fomos

pegos com as calças na mão

pela pandemia da Covid-19 que

nos destroçou, mas que também

serviu de lupa para ampliar e

mostrar uma parte de nossas

mazelas.

NOVOS TEMPOS

Felizmente o tempo urge e

como diz um dito popular: os

omissos perderam a única opor-

Continua na página 12/13

Norminha 623, 13/05/2021 *Luiz Augusto Damasceno

Brasil

O Guia Anual da revista The

Economist publicou em dezem-

bro de 2020, a título de prospec-

ção futurista, o artigo “O mundo

em 2021”, contendo 20 tendên-

cias de comportamento para um

mundo pós-pandemia, fruto da

análise feita por especialistas

em educação, economia, políti-

ca e tecnologia. Para eles a nova

educação, seja ela off ou on-

line, se estabelecerá para sem-

pre no mundo pós-pandemia,

ressaltando para aqueles que

não aceitam ou resistem às mu-

danças que a educação nunca

mais voltará a ser a mesma.

O programa de experiências

de aprendizagem (learning ex-

perience design), desenvolvida

pela empresa de consultoria em-

presarial Sputinik Works, é so-

mente um entre os vários e-

xemplos de novas metodologias

de ensino que se tornarão es-

senciais para faculdades, uni-

versidades, graduações, pós-

graduações e educação conti-

nuada. Diante dessas mudanças

rápidas, significativas e impac-

tantes, como aplica-las neste

novo paradigma contextual re-

pleto de confrontos e indecisões

Saber viver: Após décadas perdidas na área de SST é preciso ter esperança e produtividade

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 623 - 13/05/2021 - Fim da Página 13/13

Tamanhos e valores, por edição, por 3 e 6 meses TAMANHOS PADRÃO POR EDIÇÃO POR MÊS POR 03 MESES POR 06 MESES

Norminha A: 01 coluna por 13,48 cm R$52,00 R$200,00 R$530,00 R$920,00

Norminha B: 02 colunas por 6,08 cm R$52,00 R$200,00 R$530,00 R$920,00

Norminha C: 04 colunas por 6,06 cm R$73,00 R$280,00 R$670,00 R$1.290,00

Norminha D: 06 colunas por 6,08 cm R$109,00 R$420,00 R$1.000,00 R$1.930,00

Norminha E: 02 colunas por 13,46 cm R$73,00 R$280,00 R$670,00 R$1.290,00

Norminha F: 02 colunas por 26,92 cm R$109,00 R$420,00 R$1.000,00 R$1.930,00

Norminha G: 03 colunas por 20,20 cm R$109,00 R$420,00 R$1.000,00 R$1.930,00

OBS: Nos contratos de duração por 6 meses,

o cliente terá espaço em todas as edições para divulgar artigos relacionados à sua atuação no mercado

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Norminha C - 04 colunas por 6,08 cm R$73,00/edição; R$280,00/mês R$670,00/03 meses; R$1.290,00/06 meses.

Norminha F - 02 colunas por 26,92 cm R$109,00/edição; R$420,00/mês; R$1.000,00/03 meses; R$1.930,00/06 meses.

Continuação da página 12/13

tunidade da passagem do cavalo

encilhado para entrarem na his-

tória. Agora seguimos para ou-

tros tempos, onde as tecnolo-

gias praticamente facilitaram e

assumiram o ensino das pes-

soas em todas as áreas. O pro-

fessor Google responde a quase

tudo, a didática moderna facilita

sobremaneira o aprendizado, o

YouTube se tornou uma porten-

tosa sala de aula, os aplicativos

de encontros e reuniões são a-

perfeiçoados para aproximar as

pessoas e permitir um viver com

muito mais esclarecimentos, sa-

beres e julgamentos mais jus-

tos.

Assim, mesmo diante da tris-

teza trazida pelo tempo perdido

Página 13/13 - Norminha - Nº 623 - 13/05/2021 - ANO 13 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST – Registro Mte 51/09860

Norminha E 2 colunas/13,46 cm R$73,00/edição; R$280,00/mês R$670,00/03 meses; R$1.290,00/06 meses.

Norminha A 1 coluna/13,46 cm R$52,00/edição; R$200,00/mês; R$530,00/03 meses; R$920,00/06 meses.

Norminha B 2 colunas/6,08 cm R$52,00/edição; R$200,00 mês; R$530,00 03 meses; R$920,00 06 meses.

Norminha D 06 colunas por 6,08 cm

R$109,00/edição; R$420,00/mês;

R$1.000,00/03 meses; R$1.930,00/06 meses.

na área de SST nas últimas dé-

cadas, a maravilhosa poesia de

Roberto Carlos serve de bálsa-

mo, ensinando que é preciso ter

esperança, ser proativo, apro-

veitar o tempo que nos é conce-

dido para a realização do bem

coletivo, compreendendo que

toda pedra no caminho você po-

de retirar/ se o bem e o mal e-

xistem você pode escolher/ é

preciso saber viver. N

*Luiz Augusto Damasceno Brasil,

Doutor e mestre em Educação,

Advogado, Pedagogo, Tecnologista,

Educador e Consultor nas áreas de

Educação Profissional EaD e

legislação aplicada à SST.

Publicado na Revista Proteção de

maio/2021 e autorizado o

compartilhamento pelo autor.