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Norminha Revista Digital Semanal
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 623 - 13/05/2021 - Fim da Página 01/13
Norminha 623, 13/05/2021 A Raízen começou a utilizar uma
plataforma de educação imersi-
va para capacitar cerca de 500
motoristas terceirizados, res-
ponsáveis por transportar seus
combustíveis até postos de a-
bastecimento em todo o país. O
projeto, denominado Descarga
Segura, foi iniciado em janeiro e
visa melhorar o desempenho
dos profissionais, prevenir aci-
dentes de trabalho, contamina-
ções e derramamento de produ-
tos durante as operações de en-
trega.
A plataforma une gamifica-
ção (experiências inspiradas em
videogames) e inteligência arti-
ficial, e foi desenvolvida pela
Sábios, empresa especializada
em educação imersiva, com a-
poio de uma psicóloga. Os cola-
boradores podem acessar os
treinamentos a qualquer hora e
em qualquer lugar pelo compu-
tador, celular ou tablet com in-
ternet.
De acordo com a Sábios, as
experiências imersivas aumen-
tam o engajamento dos partici-
Raízen utiliza gamificação para aumentar a segurança no
transporte de combustíveis
Soft Works produz campanha com o ator e eterno trapalhão
Dedé Santana
Nota Orientativa 04/2021 traz alterações no prazo para envio dos eventos S-2220 e S-2240
Norminha 623, 13/05/2021 Em 10 de maio de 2021, foi
publicada a Nota Orientativa nº
S-1.0 - 04/2021, a qual trouxe
importantes mudanças no prazo
para envio dos eventos S-2220
– Monitoramento da Saúde do
Trabalhador e S-2240 – Condi-
ções Ambientais do Trabalho –
Agentes Nocivos. Importante
destacar que não houve qual-
quer alteração no início da obri-
gatoriedade da 4ª fase, estabe-
lecida na Portaria Conjunta Nº
76, de 22 de outubro de 2020.
A partir do início da obriga-
toriedade para as empresas do
1º grupo, em 08 de junho de
2021, o ambiente nacional do
eSocial já está apto a receber as
informações dos eventos S-
2220 e S-2240. Entretanto, ex-
cepcionalmente, para as empre-
sas do grupo 1 do eSocial, o
prazo de envio do evento S-
2240 contendo a carga inicial
com a descrição das informa-
ções constantes no evento para
cada trabalhador em vigor em 08
po
Evento 1: ASO realizado em
15/06/2021
Evento 2: ASO realizado em
15/08/2021
Na regra geral, o prazo de en-
vio do evento é até o dia 15 do
mês subsequente ao da realiza-
ção do exame (ASO). Assim, o
Evento 1 seria enviado até o dia
15 de julho de 2021 e o Evento
2 seria enviado até o dia 15 de
setembro de 2021.
Entretanto, com a regra ex-
cepcional introduzida no MOS
pela Nota Orientativa nº. S-1.0 –
04/2021, as empresas do 1º
grupo podem enviar ambos os
eventos até o dia 15 de outubro.
Contudo, é importante estar a-
tento que o Evento 1 deve ter o
campo {dtAso} preenchido com
15/06/2021 e o Evento 2 deve
ter o campo {dtAso} preenchido
com 15/08/2021.
Ressalta-se que as empresas
do grupo 1 podem enviar os e-
ventos S-2220 e S-2240 a partir
de 08/06/2021, sendo que o
prazo de 15/10/2021 é o prazo
máximo para o envio das infor-
mações que ocorrerem de 08/
06/2021 até 30/09/2021. N
ção do trabalhador com data de
início da condição em 16/08/
2021
Na regra geral, o prazo de
envio do evento é até o dia 15 do
mês subsequente ao do início da
obrigatoriedade do evento ou,
no caso de alteração, no dia 15
do mês subsequente ao que o-
correr alteração. Assim, o Even-
to 1, de carga inicial, seria en-
viado até o dia 15 de julho de
2021 e o Evento 2 seria enviado
até o dia 15 de setembro de
2021.
Entretanto, com a regra exce-
pcional introduzida no MOS pe-
la Nota Orientativa nº. S-1.0 –
04/2021, as empresas do 1º
grupo podem enviar ambos os
eventos até o dia 15 de outubro.
Contudo, é importante estar a-
tento que o Evento 1 (carga ini-
cial) deve ter como data de início
da condição o dia 08/06/2021 e
o Evento 2 deve ter como data de
início da condição o dia 16/08/
2021.
Exemplo 2 – S-2220 – 1º gru-
Parte da renda líquida desses cursos são aplicadas para a manutenção de nosso trabalho. Muito obrigado!!!
Norminha 623, 13/05/2021 A Soft Works é uma empresa de
Franca/SP, que produz calçados
antiderrapantes e com design
moderno, voltados para prote-
ção trabalhadores em diversas
profissões.
Para divulgar a importância
do uso correto dos calçados EPI,
o ator Dedé Santana foi convi-
dado para representar as mais
diversas profissões, em 10 ví-
deos curtos: padeiro, açouguei-
ro, barman, jardineiro, camarei-
ro, chef de cozinha, garçom,
profissional de limpeza, médico
e também representou a impor-
tância para o uso em atividades
domésticas. Os vídeos trazem
situações de possíveis acidentes
durante jornada de trabalho, cla-
ro, com muito humor.
Os calçados da Soft Works
são ideais para diferentes pro-
fissões pois possuem solado
antiderrapante, com a exclusiva
tecnologia SUPER GRIP – clas-
sificação SRC o grau mais ele-
vado em testes de escorrega-
mento; são confortáveis, com a-
bsorção de energia na região do
salto que atenua o impacto ao
caminhar; é de fácil higienização
e permitem desinfecção devido
ao seu cabedal em EVA com na-
notecnologia antibacteriana que
atenua o odor nos pés.
Além disso, são diversas co-
res e modelos para escolher!
Para conferir os vídeos basta
acessar o canal da Soft Works
EPI no YouTube:
www.youtube.com/softworksepi
Ou assista:
Um chefe atrapalhado:
https://www.youtube.com/watch
?v=cYG8e_c3hLs
Nossas edições são enviadas gratuitamente, mas você pode nos ajudar nesse momento
difícil, se puder. Faça um PIX no valor que puder: NOSSA CHAVE/PIX: (18) 99765-2705
O ajudante atrapalhado:
https://www.youtube.com/watch
?v=zHXGw9TlBuo
O profissional de limpeza
trapalhão:
https://www.youtube.com/watch
?v=4ZWhm8a3DCw
O padeiro trapalhão:
https://www.youtube.com/watch
?v=9eaErQBAUqQ
O jardineiro atrapalhado:
https://www.youtube.com/watch
?v=56j9VjJ1tqE
O barman atrapalhado:
https://www.youtube.com/watch
?v=388MMiSguGY
O açougueiro atrapalhado:
https://www.youtube.com/watch
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O camareiro atrapalhado:
https://www.youtube.com/watch
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E para conhecer todos os
produtos, é só acessar o site:
www.softworksepi.com.br N
A Soft Works é parceira de
Norminha. Faça sua empresa
nossa parceira também.
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Ano 13 - Nº 623 - 13 de Maio de 2021 - Diretor: Maioli, WC (Comendador de Honra da SST) - 51/09860-8 CLIQUE NO
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Distribuição Gratuita
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/06/2021 e as alterações nessa
situação inicial que ocorrerem
até 30/09/2021 poderão ser en-
viadas ao ambiente nacional até
15 de outubro de 2021.
Em relação ao evento S-22
20, para o qual não existe carga
inicial, as informações dos res-
pectivos exames (Atestados de
Saúde Ocupacional – ASO) que
forem realizados no período
compreendido entre o início da
obrigatoriedade dos eventos de
SST para o grupo 1 (08/06/
2021) e o dia 30/09/2021 po-
derão ser encaminhadas até o
dia 15 de outubro de 2021.
Para melhor compreender a
mudança, seguem os exemplos
abaixo.
Exemplo 1 – S-2240 para o
1º grupo:
Evento 1: Carga inicial do S-
2240: Envio das informações
com a descrição das informa-
ções constantes no evento em
vigor na data de início da obri-
gatoriedade do evento;
Evento 2: Mudança na exposi-
Nesta edição: 13 páginas
pantes e garantem até 90% a
mais de retenção do conheci-
mento em relação a treina-
mentos tradicionais. “O cérebro
é treinado para tomar a melhor
decisão caso aquela situação di-
fícil e, muitas vezes, de risco o-
corra na vida real. Isso é pos-
sível através da nossa metodo-
logia baseada em neurociência”,
explica Demetrius Lima, CEO e
cofundador da edtech.
“O processo de uma descar-
ga segura é algo que os par-
ceiros já aprendem nos treina-
mentos em suas transportado-
ras. Com essa interação, porém,
a cultura de prevenção de aci-
dentes, valorização da vida e
cuidados com o meio ambiente
é fortalecida”, afirma André Luiz
Coneglian Lazari, assessor de
Segurança, Saúde e Meio Ambi-
ente (SSMA) do setor de Logís-
tica da Raízen. N Revista CIPA
Página 02/13 - Norminha - Nº 623 - 13/05/2021 - ANO 13 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST – Registro Mte 51/09860
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 623 - 13/05/2021 - Fim da Página 02/13
Norminha 623, 13/05/2021 A BRF, uma das maiores com-
panhias de alimentos do mundo,
anunciou na quarta-feira (05/05)
a abertura do Programa de Es-
tágio em Agropecuária. A inicia-
tiva, que terá duração de seis
meses, será destinada a univer-
sitários(as) cursando o último
semestre de agronomia, medici-
dial para o sucesso de qualquer
companhia hoje em dia. A cul-
tura promove um bom clima or-
ganizacional, engaja e retém ta-
lentos. Com esses valores sóli-
dos e bem definidos, as empre-
sas prosperam e são reconhe-
cidas em seu segmento.
Entre dar melhores condi-
ções para os seus funcionários,
mais autonomia e responsabili-
dade, existem várias maneiras
de se fazer essa gestão de cultu-
ra empresarial. A Ahgora Siste-
mas, empresa catarinense que
desenvolve ferramentas com o
uso de tecnologias disruptivas
para evoluir a área de RH, traz
uma abordagem inovadora que
transparece o pensamento visio-
nário de seu CEO, Lázaro Malta.
Recentemente, os pontos da cul-
tura da empresa, que transpa-
recem os comportamentos e ati-
tudes valorizados pela organiza-
na veterinária e zootecnia.
O objetivo é desenvolver es-
ses profissionais para que pos-
sam assumir posições de exten-
sionistas dentro da cadeia pro-
dutiva da companhia na área de
agropecuária. São 28 vagas e as
inscrições podem ser feitas até
23 de maio.
Para este programa, a BRF,
que conta com 37 unidades pro-
dutivas, sendo 32 delas no Bra-
sil, oferece oportunidades nas
cidades de Buriti Alegre (GO),
Concórdia (SC), Dourados
(GO), Faxinal dos Guedes (SC),
Lucas do Rio Verde (MG), Ma-
ção, passaram por uma renova-
ção. “Objetividade. Esse é o se-
gredo para a efetivação da cul-
tura da Ahgora. Assim, demos
foco nos principais pontos da
nossa gestão de pessoas, e com
essa simplificação, tornou-se
mais fácil expandir para mais
pessoas nossos costumes e o
DNA da empresa. Além disso, a
clareza permeia tudo, onde qual-
quer um dos colaboradores, a-
penas vendo os pontos, vai en-
tender os nossos princípios”, a-
firma.
A cultura renovada da Ahgora
destaca a ousadia em fazer o no-
vo, o aprendizado constante no
processo de tentativa e erro, o
encantamento como conse-
quência da atuação dos times e
a autonomia dos colaboradores
na resolução de situações, por
exemplo. Tudo isso visando tra-
balhar com foco e cuidado em
todo o processo para gerar sor-
risos. Na Ahgora, todos têm a
oportunidade de crescer e trilhar
um caminho de sucesso. “É per-
mitido experimentar, criar, se
superar. Geramos empregos,
mas também movimentamos vi-
das. São pessoas ativas, que de-
dicam o seu aqui e agora para a
empresa. E ajudam outras pes-
soas através da tecnologia”,
complementa Malta.
A empresa é orientada pela
metodologia de OKR, que traz a
clareza dos objetivos e ações
para se alcançar o crescimento e
a evolução dos colaboradores. A
abordagem cria alinhamento
interno e engajamento da equipe
em torno de metas mensuráveis
e recompensadas conforme a
performance dos profissionais.
“Desafiamos nossos times a se
superarem sempre para crescer
dentro da empresa e no pessoal
também. Todos saem ganhan-
do”, fala o CEO.
Para a disseminação dessa cul-
tura, o processo na Ahgora é
sempre iniciado pelas lideran-
ças. “Através de exemplos de
quem está em níveis superiores
podemos levar nossos valores
para todas as partes e setores da
empresa, facilitando a compre-
ensão. Nós cuidamos para que
todos estejam atentos a esses
fatores”, conta Lázaro.
Cultura x pandemia
Mas, mesmo com toda essa
cultura sendo bem semeada e
compartilhada por toda a em-
presa, uma grande crise ou si-
tuação extrema, a exemplo da
pandemia de Covid-19, poderia
trazer consequências negativas
e afetar os princípios de qual-
quer negócio.
Não foi isso que aconteceu
com a Ahgora, devido a sua cul-
tura forte. “Esse momento atual,
como em outros tempos difíceis,
acaba sendo uma oportunidade
para crescer - aqui aceitamos
desafios. No início da pandemia,
por exemplo, encaramos o com-
promisso de lançar uma ferra-
menta que ajudasse o mercado a
a maioria das pessoas continua
trabalhando em casa - muitos
até o fim de 2021, pelo menos -
pode ser um desafio manter os
colaboradores engajados. No
entanto, à medida que as em-
presas se estabilizam, quem está
em home office precisa estar
motivado para continuar em
frente. “O RH, gestores e lide-
rança têm papel fundamental
nesse processo. Mas, a automo-
tivação é uma habilidade desen-
volvida pelo próprio profissio-
nal; é algo que precisa ser con-
servado por ele”, comenta. É aí
que a cultura da empresa faz to-
da a diferença.
E a Ahgora confirma isso nos
bons números de 2020 e ótimas
previsões para 2021. A empresa
está trabalhando com o objetivo
de crescer. “Temos metas ousa-
das e incentivamos essa ousadia
na Ahgora. Entendemos que é
preciso fazer mais, diferente e
melhor para alcançarmos o su-
cesso. Trabalhamos para trans-
formar a vida das pessoas atra-
vés da tecnologia. E sabemos
que tudo deu certo quando con-
quistamos sorrisos. É isso que
nos move”, finaliza. N
BRF abre inscrições para programa de estágio em agropecuária
Novos modelos de cultura empresarial focam em crescimento pessoal encarar o home office em um pe-
ríodo em que também tivemos
que fazer trabalho remoto, algo
que nós mesmos ainda não do-
minávamos”, fala o CEO da Ah
gora, que continua: “Fizemos a
mudança completamente fun-
cional em 15 dias. Isso é ou-
sadia, é um time engajado na
cultura de resolver problemas,
entender a necessidade do mer-
cado”, contexto que o surpreen-
deu. “Isso só é possível com um
time alinhado com seus valo-
res”, completa.
Além disso, a pandemia trou-
xe outro desafio que é gerenciar
os colaboradores a distância -
questão que foi amenizada com
a tecnologia, no caso da Ahgora.
“A cultura perde com esse afas-
tamento, mas, é possível que
continuemos com a dissemi-
nação desses valores, quando
se dinamiza a comunicação e
continuamos a ensinar seguindo
exemplos. Mas, o contato, mes-
mo eletrônico, ainda é funda-
mental”, completa Lázaro.
É claro que muitas organiza-
ções veem um enorme valor na
condução da cultura durante a
COVID-19 - e com razão. Como
Ahgora Sistemas cultiva autonomia, liderança e
ousadia como pontos-chave para o sucesso
Norminha 623, 13/05/2021 Ter uma cultura organizacional
bem definida deixou de ser ape-
nas uma opção há muito tempo.
Os colaboradores de hoje consi-
deram tanto este item quanto sa-
lário e benefícios, por exemplo.
Para 46% das pessoas que que-
rem encontrar ou mudar de em-
prego, a cultura está no topo da
lista na hora de procurar uma
colocação no mercado, segundo
pesquisa da Built In. Na verdade,
investir nessa questão é primor-
rau (RS), Nova Mutum (MT), To-
ledo (PR), Uberlândia (MG). De-
vido à situação atual relacionada
à pandemia, o processo seletivo
será 100% no formato virtual.
Ao longo do programa, o(a)
estagiário(a) se envolve em ati-
vidades ligadas diretamente aos
negócios e recebe desafios
constantes para acelerar seu de-
senvolvimento. Assim, estará
preparado(a) para assumir posi-
ções relevantes e contribuir com
as necessidades do negócio.
“Esse programa de estágio o-
ferece uma jornada de desen-
volvimento intensa visando pre-
parar os selecionados para o-
portunidades na agropecuária. A
BRF é reconhecida como uma
grande escola do mundo agro e
industrial. O estágio em agro vai
acelerar o conhecimento prático
e preparação desses novos pro-
fissionais”, disse em nota Weli-
ton Roberto Shalabi, Head Glo-
bal de Recrutamento e Transfor-
mação Digital de RH.
Para participar, o candidato
deve ter previsão de formação
em dezembro de 2021. As ins-
crições vão até 23/maio e mais
informações podem ser conferi-
das no site do programa. N
Página 03/13 - Norminha - Nº 623 - 13/05/2021 - ANO 13 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST – Registro Mte 51/09860
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 623 - 13/05/2021 - Fim da Página 03/13
Era tamanho o desconforto
que, quando o “fiscal do EPI”
não estava por perto, acabavam
se arriscando a executar suas ta-
refas sem utilizar o equipa-
mento, até que acabaram pegos
em flagrante.
Em sua defesa, um dos fun-
cionários propôs: “Se acha exa-
gero, por que não usa o EPI você
mesmo!”. O Profissional de SST
não titubeou e logo vestira o e-
quipamento para dar uma aula
de segurança, mas bastou pou-
cos minutos com ela para enten-
der a rebeldia de sua equipe.
O equipamento não se ajus-
tava ao corpo, era difícil se mo-
vimentar; o tecido abafado, qua-
se não permitia a transpiração,
sufocava! AQUELE EPI certa-
mente não era o mais indicado
para a situação.
Desde aquele dia, o Profis-
sional de SST entendeu que não
bastava conhecer os equipa-
mentos e os riscos, era preciso
se vestir de empatia e entender
como o seu trabalho realmente
podia ajudar a sua equipe.
É claro que depois disso, ele
só encomendou os EPIs da SU
PREMA, como a nossa Luva A-
luminizada, que tem forração em
algodão antichama.
As perguntas para uma Cul-
tura de Segurança
Você pode até não acreditar,
mas a história que contamos é
real e acontece com muita fre-
quência. Faça uma pesquisa no
Google para EPIs desconfortá-
veis e você encontrará dezenas
de casos semelhantes.
O importante aqui é que o
Profissional de SST entenda
que, quando nos colocamos no
lugar de ouvintes ao invés de só
fiscalizar e punir, o trabalho
passa a fazer mais sentido para
todos e, então, cuidar da segu-
rança deixa de ser meramente
obrigação para fazer parte do
cotidiano da empresa. E é essa
troca que cria uma Cultura de
Segurança.
Para que isso, realmente,
funcione, o Profissional de SST
precisa fazer algumas perguntas
rotineiramente. Veja quais você
não pode deixar passar!
1. Como posso ajudar você?
Colocar-se no lugar do outro
é, sem dúvidas, uma das tarefas
mais difíceis, mas é impressio-
nante o seu resultado. Você pre-
fere começar seu dia com or-
dens e reclamações ou com uma
conversa franca?
Sem dúvidas, quando você
se coloca à disposição do outro
e mostra que a opinião dele é re-
levante para você, cria uma re-
lação de empatia e confiança
que promove muito mais resul-
tados do que ameaças e puni-
ções.
Além do mais, quando você
olha o problema pelo viés de
quem realmente está na linha de
frente, pode perceber a situação
com maior clareza e tem mais
chances de sucesso!
2. O que é mais importante
para você?
Entenda, quando você diz ao
colaborador que ele precisa usar
um EPI para se proteger porque
Perguntas que o Profissional de SST deve fazer para criar uma Cultura de Segurança
isso pode acarretar em aciden-
tes, tudo o que ele ouve, na mai-
oria das vezes, são mais regras
a seguir.
Troque essa posição! Per-
gunte o que importa para ele,
mostre que, ao usar EPIs corre-
tamente, ele garante a sua se-
gurança para estar perto de
quem ama e conquistar seus ob-
jetivos.
3. Qual seu nível de com-
prometimento com a equipe?
Ninguém gosta de perceber
que está colocando em risco
seus companheiros. Traga isto
para o debate. Quando você per-
gunta o quão comprometido um
funcionário está pelo bem de
todos, usar um EPI deixa de ser
uma obrigação dele para um de-
ver com os amigos.
Saiba tirar proveito de um
bom engajamento entre a sua e-
quipe pata fortalecer a Cultura
de Segurança da sua empresa.
Com estas três perguntas sim-
ples, você coloca os garante o
engajamento dos seus colabora-
dores em SST. N
Pedro Bezerra - SUPREMA
Norminha 623, 13/05/2021 Você já parou para pensar que
muitas vezes tentamos olhar os
acidentes de forma tão automá-
tica que não nos damos conta de
que muitos estopins podem
passar despercebidos? Acredite,
criar uma Cultura de Segurança
tem muito mais a ver com o
trabalho de empatia com o dia a
dia do colaborador do que com
o de caça às bruxas por culpa-
dos.
Claro que não estamos fa-
lando que você deva fazer vista
grossa para os problemas. Lon-
ge disso! Mas, muitas vezes,
uma simples pergunta pode mu-
dar toda a Cultura Empresarial.
E não estamos exagerando!
O caso do EPI desconfortável
Era uma vez em um lugar não
muito distante e pode até mes-
mo ter sido aí, na sua indústria,
um grupo de funcionários que
vivia reclamando dos EPIs que
recebiam. Diziam que incomo-
dava, que fazia demasiado calor
e que, até mesmo, dificultava os
movimentos durante as ativida-
des.
O Profissional de SST, no
entanto, seguindo as regras, e-
lencava todas as NRs que podia
para tentar convencê-los a uti-
lizar o EPI. Ameaçava, inclusive,
de punição aquele que deixasse
de cumprir com o regulamento.
Página 04/13 - Norminha - Nº 623 - 13/05/2021 - ANO 13 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST – Registro Mte 51/09860
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 623 - 13/05/2021 - Fim da Página 04/13
Instituto MRV lança Relatório de Atividades 2020
Por meio de programas sociais e projetos educacionais, mais
de um milhão de pessoas já foram beneficiadas direta e indiretamente
Norminha 623, 13/05/2021 Em comemoração ao Dia da
Educação, o Instituto MRV, bra-
ço social da MRV que acredita
no poder transformador da edu-
cação, lançou seu Relatório de
Atividades 2020. O documento
reconstitui a trajetória da organi-
zação, destacando conquistas e
desafios enfrentados neste últi-
mo ano, bem como as ações re-
alizadas para levar igualdade,
transformação e oportunidade
para todos.
Norminha 623, 13/05/2021 Por Martina Wartchow/Jorna-
lista da Revista Proteção
A 6ª Reunião Extraordinária da
CTPP (Comissão Tripartite Pari-
tária Permanente) foi remarcada
para 1º e 2 de junho com possi-
bilidade de nova alteração. Este
é o segundo adiamento do en-
contro, inicialmente previsto pa-
ra 6 e 7 de abril e, depois, 11 e
12 de maio. Na pauta, constam
discussões sobre NRs 5 (CIPA),
17 (Ergonomia), 19 (Explosivos)
e 30 (SST Aquaviário). O motivo
das mudanças de datas é que a-
inda não foi publicado oficial-
mente o novo texto da Portaria
nº 1.224/2018 do Ministério do
Trabalho, que estabelece proce-
dimentos para a elaboração e re-
visão das normas regulamenta-
doras.
A atualização da referida Por-
taria está relacionada à harmo-
nização com o Decreto 10.411/
2020, que veio para regulamen-
tar a AIR (Análise de Impacto Re-
gulatório) de que trata o artigo 5º
da Lei nº 13.874/2019. Esse de-
creto, que passou a produzir
seus efeitos no âmbito do Mi-
nistério da Economia como um
todo a partir de 15 de abril deste
ano, dispõe sobre o conteúdo da
AIR, os quesitos mínimos a se-
rem objeto de exame, as hipóte-
ses em que será obrigatória e em
que poderá ser dispensada.
Aprovada na 9ª Reunião Or-
dinária da CTPP, em fevereiro, a
revisão da Portaria nº 1.224 ti-
nha publicação inicialmente
prevista para abril, após acertos
de alguns detalhes por parte do
O Instituto MRV, assim como
muitas organizações, também
teve que se reinventar por conta
da pandemia: o contato direto e
o calor humano foram substituí-
dos pelo online e por um sorriso
do outro lado da tela. O impacto
de seu trabalho, no entanto, nem
por isso foi menor e a instituição
manteve seu compromisso de
promover transformação social
por meio da educação, transfor-
mando vidas de crianças, ado-
lescentes e educadores de todo
governo a respeito do Artigo 12:
“AS NRS COM NATUREZA
ADMINISTRATIVA RELATIVAS
À ORGANIZAÇÃO DA FORMA
DE ATUAÇÃO DA INSPEÇÃO
DO TRABALHO FICAM
DISPENSADAS DE OBSERVAR
OS PROCEDIMENTOS
PREVISTOS NESTA PORTARIA,
DEVENDO, CONTUDO,
OBSERVAR NO QUE COUBER
O DECRETO Nº 10.411/2020”.
TRÂMITES
Conforme o coordenador ge-
ral de Segurança e Saúde no
Trabalho da Subsecretaria de
Inspeção do Trabalho da Secre-
taria de Trabalho, Marcelo Nae-
gele, a Portaria está cumprindo
os trâmites dentro da SEPRT
(Secretaria Especial de Previ-
dência e Trabalho) para sua pu-
blicação. “Nosso objetivo é
cumprir os ditames legais para a
revisão normativa. Isso envolve
o cumprimento de prazos. A Se-
cretaria de Trabalho está con-
duzindo várias demandas im-
portantes simultaneamente. Adi-
amentos e atrasos são normais
nesse cenário, tudo para ofere-
cer o melhor resultado possível,
executando e amadurecendo as
discussões, sem qualquer aço-
damento. A agenda da CTPP é
dinâmica, por isso, a gente faz
essas adequações”, afirma.
Outras publicações oficiais
ainda aguardadas são: atualiza-
ção do Anexo 2 (Exposição Ocu-
pacional ao Benzeno em Postos
Revendedores de Combustíveis)
da NR 9 (Avaliação e Controle
das Exposições Ocupacionais a
Agentes Físicos, Químicos e Bi-
o Brasil.
Ao todo, de 2015 a 2020, o
Instituto já investiu R$ 30,5 mi-
lhões em programas, projetos e
parcerias, beneficiando mais de
um milhão de pessoas direta e
indiretamente. Entre os projetos,
estão “MRV Voluntários”, “Edu-
car para Transformar”, “Seu fi-
lho, nosso futuro” e “Instituto
iungo”, programa criado em
2020 com o objetivo de pro-
mover o desenvolvimento pro-
fissional de educadores de todo
o país.
“Por acreditar na educação
como pilar prioritário para o de-
senvolvimento de uma nação e
no seu poder de transformação
social, abraçamos essa causa
com o objetivo de preparar cida-
dãos para a vida e formar os re-
alizadores do futuro. No entanto,
sabemos que nada disso seria
possível sem a parceria grandio-
sa dos nossos voluntários e o
apoio de outras instituições, que
nos ajudam a contribuir com um
futuro melhor para as comuni-
dades onde estamos presentes e
ológicos), que vai migrar para a
NR 20 (Inflamáveis e Combus-
tíveis) como Anexo 4; atualiza-
ção dos anexos 1 (Operadores
de Checkout) e 2 (Teleaten-
dimento/Telemarketing) da NR
17 (Ergonomia); e inclusão de
item no Anexo 3 (Meios de A-
cesso) da NR 12 (Máquinas e E-
quipamentos).
Representante da bancada de
governo na CTPP, o auditor fis-
cal do Trabalho Mauro Müller
atuando.”, afirma Eduardo Fis-
cher Presidente do Instituto M
RV.
Para saber mais sobre o Re-
latório de Atividades 2020 do
Instituto MRV, visite o site:
https://www.institutomrv.com.br/upload/ArquivoSobre/bh004020_relatorio-instituto-2020_1920x1080px_v6_final_637552253544212501.pdf Sobre o Instituto MRV
O Instituto MRV acredita que
os primeiros passos para trilhar
um futuro com mais oportuni-
dades estão diretamente ligados
ao poder transformador da edu-
cação. Por isso desde 2014, o
braço social da MRV, desenvol-
ve e apoia importantes progra-
mas e projetos, que têm como
essência oferecer possibilidades
ainda maiores na área da edu-
cação. Com 1 % do lucro da
companhia destinado para essas
ações já foi possível proporcio-
nar oportunidades de um futuro
melhor para mais de um milhão
de pessoas em seis anos de a-
tuação. N
Reunião da CTPP tem data novamente adiada e deve ocorrer em junho
informa que, enquanto são a-
guardadas a publicação do novo
texto da Portaria nº 1.224 e a
próxima reunião da Comissão,
seguem os trabalhos dos grupos
técnicos, dos grupos tripartites
em andamento e, quando neces-
sárias, as reuniões bipartites.
Entre as NRs que ainda precisam
de consenso em alguns pontos
e que ganharam mais tempo pa-
ra debates, estão a 4 (SESMT) e
a 5 (CIPA). N Proteção
Norminha 623, 13/05/2021 Frente aos desafios do atendi-
mento às normas de Saúde e Se-
gurança no Trabalho, as empre-
sas que realizam com frequência
a subcontratação de serviços
podem considerar a adoção de
um SaaS (software como servi-
ço). A tecnologia, que vem ga-
nhando espaço nos últimos a-
nos, promete facilitar o geren-
ciamento de fornecedores e a
auditoria documental, minimi-
zando riscos para contratados e
contratantes.
Uma das opções é a SerCAE,
da multinacional espanhola Cle-
ver Global. Integrando platafor-
ma online e aplicativo para dis-
positivos móveis, ela reúne con-
trole de acesso, o controle de
pagamento aos fornecedores e
as auditorias com a Gestão Do-
cumental. O fluxo de dados é
100% criptografado, atendendo
Software como serviço pode ajudar na gestão de SST em
subcontratações
à LGPD (Lei Geral de Proteção
de Dados). Disponível no Brasil
desde 2012, a solução é utili-
zada para auditoria de docu-
mentos de SST em áreas como
as de engenharia civil, energia,
mineração e manutenção.
Segundo Otávio Pepe, diretor
Brasil da Clever Global, é pre-
ciso ficar atento a qualquer tipo
de risco, seja ele mínimo ou
complexo, e contar com tecno-
logias que proporcionem mais
eficiência para evitá-los. “Os be-
nefícios gerados por uma boa
administração dos trabalhado-
res diretos e indiretos são vá-
rios, como colaboradores satis-
feitos, redução de custos com a-
cidentes, ambiente seguro,
cumprimento das normas regu-
lamentadoras e credibilidade no
mercado”, afirma o executivo.
N Revista Cipa
Página 05/13 - Norminha - Nº 623 - 13/05/2021 - ANO 13 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST – Registro Mte 51/09860
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Projeto estuda possibilidade de desinfecção de respiradores PFF2
Norminha 623, 13/05/2021 Fonte: IPT
Máscaras reutilizáveis de teci-
dos, máscaras cirúrgicas des-
cartáveis de TNT e respiradores
para uso de profissionais da
saúde e de outras áreas de pa-
drão PFF2 ou N95: a pandemia
do novo coronavírus trouxe ao
vocabulário diário uma infinida-
de de novos termos e siglas, ca-
da um deles com seu uso es-
pecífico e com cuidados espe-
ciais para manutenção (ou não).
Para dar suporte técnico na
tomada de decisão sobre a higi-
enização dos respiradores PFF2
em casos excepcionais, uma e-
quipe do Laboratório de Têxteis
Técnicos e Produtos de Prote-
ção do Instituto de Pesquisas
Tecnológicas (IPT) está reali-
zando desde 2020 um estudo
em conjunto com o Hospital das
Clínicas da Faculdade de Medi-
cina da Universidade de São
Paulo, a Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo (PO
LI-USP) e a Fundação Jorge Du-
prat Figueiredo de Segurança e
Medicina do Trabalho (Funda-
centro).
PFF é uma sigla que significa
Peça Facial Filtrante, e recebe
este nome porque o corpo do
respirador é também o meio fil-
trante responsável por não dei-
xar uma série de contaminantes
presentes no ambiente entrarem
em contato com o sistema res-
piratório do usuário. Os respira-
dores chamados PFF normal-
mente são descartáveis, ou seja,
não possuem nenhum tipo de
manutenção, e o recomendável é
que sejam descartados após a
utilização (ou quando indicado
por um profissional responsável
por segurança do trabalho).
A ideia do projeto surgiu lo-
go no início da pandemia do no-
vo coronavírus, quando a equipe
do laboratório do IPT percebeu
que a demanda por respiradores
estava longe da capacidade de
fornecimento, o que poderia ge-
rar uma crise de falta deste tipo
de proteção. “Esses respirado-
res são um dos principais equi-
pamentos de proteção usados
pelas equipes médicas. No iní-
cio da pandemia houve real-
mente uma falta destes no mer-
cado e, quando eram encontra-
dos, os preços estavam muito e-
levados, o que inviabilizava sua
aquisição”, afirma Fernando So-
ares de Lima, pesquisador res-
ponsável pelo laboratório do IP
T.
O IPT entrou em contato com
a Fundacentro para propor um
estudo sobre a possibilidade de
extensão de uso dos respirado-
res do tipo PFF2 por meio de
processos de higienização que
não comprometessem o seu
uso. “Posteriormente, o Hospital
das Clínicas se comunicou com
o IPT sinalizando que estava re-
alizando o mesmo tipo de es-
tudo com a POLI-USP. Houve
então a formação de um grupo
para a realização do estudo de
processos de higienização de
respiradores que não fossem a-
gressivos o suficiente para com-
prometer o desempenho deste
tipo de respirador”, completa o
pesquisador.
Segundo o IPT, alguns hos-
pitais nos Estados Unidos, co-
mo o Massachusetts General
Hospital ligado à Harvard Medi-
cal School, e também a Univer-
sidade de Stanford, aplicam mé-
todos de desinfecção de respi-
radores do tipo PFF.
Os respiradores PFF2 pos-
suem eficiência mínima de 94%
(penetração máxima de 6%), e
são indicados para proteção das
vias respiratórias contra poeiras
e névoas não oleosas, que não
emitam gases e/ou vapores.
Quando este tipo de respirador é
usado em ambiente hospitalar,
em procedimentos não cirúrgi-
cos e em casos em que o con-
taminante é um agente patológi-
co, eles não devem possuir vál-
vula de exalação.
PAPEIS DEFINIDOS
Para a execução do projeto, o
IPT adquiriu parte dos modelos
de respiradores do estudo, de-
senvolveu os métodos de higie-
nização e realizou os processos,
enquanto o HC deu suporte
quanto à viabilidade dos proces-
sos e no desenvolvimento dos
métodos de higienização, com
foco na possibilidade destes em
um ambiente hospitalar. A POLI-
USP ficou responsável pela aná-
lise estatística do estudo e a
Fundacentro realizou os testes
de desempenho dos respirado-
res antes e depois dos proces-
sos de higienização.
“O GRUPO SEMPRE ESTEVE
CONSCIENTE QUE A
HIGIENIZAÇÃO DESTES
RESPIRADORES NÃO É UM
PROCESSO RECOMENDADO E
QUE DEVERIA SER REALIZADA
EM CASOS EXCEPCIONAIS,
COMO NO CASO DA FALTA
DO EQUIPAMENTO NO
MERCADO”.
Foram realizados processos
de desinfecção usando tempera-
tura em umidade elevada, tempe
ratura em ambiente seco e tam-
bém o uso de Ultravioleta C.
Os processos de higieniza-
ção desenvolvidos pelo grupo a-
gregaram conhecimento à equi-
pe sobre a eficácia destes em
processos na desinfecção não
somente dos respiradores, mas
também de produtos similares, e
atualmente está sendo feita a
compilação dos resultados para
publicação.
Com o projeto, foi possível
observar que os métodos de hi-
gienização utilizados são efica-
zes na descontaminação de ví-
rus do tipo envelopado e não
causam degradação dos respira-
dores do tipo PFF2, mantendo
suas propriedades de filtração
sem comprometer aspectos de
aparência física e respirabilida-
de. Em casos de escassez ou de
inviabilidade financeira de aqui-
sição de novos respiradores, es-
tes podem ser utilizados para
dar uma sobrevida a estes pro-
dutos.
Clique acima e assista “Ensaio
para avaliação de resistência ao
estouro”.
N Proteção
Condenações de empresas por desrespeito a normas de SST podem custar muito mais caro do que o investimento
Norminha 623, 13/05/2021 Por Martina Wartchow/Jorna-
lista da Revista Proteção
Recentemente, três empresas no
Brasil foram condenadas na
Justiça a pagarem vultosas in-
denizações por não proporcio-
narem as devidas condições de
segurança e saúde nos ambien-
tes de trabalho. São processos
que vêm se arrastando há anos e
nos quais ainda cabem recur-
sos. Na avaliação de prevencio-
nistas, é necessário que os em-
pregadores entendam que a SST
precisa ser vista como investi-
mento e não como gasto, para se
evitar situações que perpetuem
o descuido com os trabalha-
dores e com o próprio negócio.
No caso da JBS/Friboi, o Mi-
nistério Público do Trabalho em
Mato Grosso obteve a condena-
ção em ação civil pública ajui-
zada após a verificação de di-
versas irregularidades relativas
à jornada e ao meio ambiente de
trabalho na planta de Diaman-
tino. Entre os descumprimentos
apontados, constam insuficiên-
cia de medidas de Ergonomia e
de segurança no uso de máqui-
nas e equipamentos, exposição
dos trabalhadores a ruído exces-
sivo, falhas no gerenciamento
de riscos e na confecção e im-
plementação do PCMSO e pro-
blemas no controle de agentes
patogênicos. De acordo com a
sentença, a empresa deverá pa-
gar uma indenização por danos
morais coletivos no valor de R$
1 milhão. Antes de ajuizar a A
CP, o MPT instaurou dois in-
quéritos civis para apuração das
irregularidades denunciadas, às
quais chegaram ao conhecimen-
to do órgão após ação fiscal pro-
movida pela Superintendência
Regional do Trabalho de MT em
2015.
DANO MORAL
Já no caso da Pirelli Pneus,
o juízo da 12ª Vara do Trabalho
de Campinas/SP atendeu aos
pedidos do MPT e condenou a
empresa ao pagamento de R$ 6
milhões a título de dano moral
coletivo, além do cumprimento
de normas de SST, entre elas, a
obrigação de emitir CAT em ca-
sos de acidentes ou doenças o-
cupacionais, mesmo que haja a-
penas suspeitas de sua ocorrên-
cia. A multinacional italiana ain-
da terá que arcar com custos
periciais no valor de R$ 240 mil.
A sentença foi proferida nove a-
nos após o ajuizamento da ACP.
O inquérito constatou níveis de
ruído (pressão sonora) e de ca-
lor muito altos, além do manu-
seio de substâncias químicas
perigosas, o que necessitaria da
adoção de programas especiais
de proteção à saúde do traba-
lhador. Outra fonte de proble-
mas levantada diz respeito às e-
xigências posturais e de ritmo
de trabalho, relacionadas ao a-
parecimento de DORT (Distúrbio
Osteomuscular Relacionado ao
Trabalho), risco agravado por
jornadas de trabalho de até 12
horas e pela ausência de pausas
durante o expediente.
Por sua vez, a 1ª Turma do
Tribunal Regional do Trabalho
da 1ª Região (TRT/RJ) negou
provimento ao recurso interpos-
to pelo Banco Bradesco nos au-
tos de ação civil pública ajuizada
pelo MPT e manteve a conde-
nação do réu ao pagamento de
indenização por dano moral co-
letivo no valor de R$ 15 milhões,
a ser revertido ao FAT (Fundo de
Assistência ao Trabalhador). A
decisão foi fundamentada na
comprovação do adoecimento
massivo dos trabalhadores das
centrais de teleatendimento da
empresa Contax no Rio de Já-
neiro/RJ, Recife/PE e São Paulo/
SP causado pelas práticas irre-
gulares na gestão do meio am-
biente de trabalho. A denúncia
do MPT foi calcada em relatório
da Auditoria Fiscal do Trabalho
em fiscalização feita ao longo de
um ano em todas as centrais de
teleatendimento que atendiam
ao banco de outubro de 2013 a
julho de 2014. O relatório regis-
tra práticas de assédio moral e
omissão de responsabilidade
relativa à prevenção e redução
dos riscos de adoecimento, irre-
gularidades relativas à organiza-
ção do trabalho, às condições do
meio ambiente de trabalho, ao
mobiliário, à temperatura e à ali-
mentação.
DESCONSIDERAÇÃO
O médico do Trabalho e ergo-
nomista Paulo Antonio Barros
Oliveira, auditor fiscal aposenta-
do, afirma que esses processos
são o final de um longo caminho
de desconsideração pela aplica-
ção devida da legislação existen-
te. “Inicia-se lá atrás, com as au-
tuações e interdições da AFT,
continua com os inquéritos civis
públicos do MPT, as tentativas
de acordos através da proposi-
ção de Termos de Ajuste de Con-
duta e, ao final, recusadas todas
essas tentativas, resta o proces-
so judicial. São caminhos lon-
gos, de, no mínimo cinco, até
mais de 10 anos algumas vezes.
Desde o início, há provas docu-
mentais e factuais de que as ir-
regularidades existem. Autos de
infrações, relatórios, perícias”,
observa.
E complementa: “Ainda bem
que é pequeno o número de em-
presas que escolhe esse trajeto
de litígio e confronto com a es-
trutura do Estado. Essas acabam
penalizadas com sentenças de
grande vulto”, constata. Ressal-
ta, no entanto, que valores bem
menores poderiam ser aplicados
logo no início, quando da identi-
ficação das irregularidades co-
metidas, na solução dos pro-
blemas. “Conheço situações em
que a empresa utilizou o tempo
concedido com a assinatura do
TAC para investir na mudança de
postura e na prevenção. O resul-
tado final é bem outro, princi-
palmente com a solução dos
problemas, com produção de
produtos de qualidade e sem o
adoecimento dos trabalhadores.
E sem a necessidade de paga-
mento de vultosas somas em in-
denizações”, relata.
O engenheiro de Segurança
do Trabalho Antonio Carlos Ven-
drame, consultor técnico em as-
suntos de Segurança e Higiene
do Trabalho e perito judicial, a-
firma que o MPT tem atuado for-
temente na preservação da SST.
N Proteção
Página 06/13 - Norminha - Nº 623 - 13/05/2021 - ANO 13 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST – Registro Mte 51/09860
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Carrefour é condenado por falta de higiene e segurança no trabalho Norminha 623, 13/05/2021 Fonte: Migalhas
A juíza do Trabalho Luciana Be-
zerra de Oliveira, de SP, conde-
nou a rede de hipermercados
Carrefour ao pagamento de da-
nos morais no valor de R$ 6 mil
à ex-empregada, que ocupava o
cargo de confeiteira, por ofere-
cer situações graves de segu-
rança, higiene e saúde mental no
ambiente de trabalho. Morce-
gos, baratas, insetos, EPI’s cole-
tivos e até “quartinho da humi-
lhação” foram constatados no
local de labor, entre outros. Tu-
do isso com ciência dos supe-
riores hierárquicos.
“Saltam aos olhos as irregu-
laridades cometidas pelo em-
pregador relacionadas à higiene
e segurança do trabalho, e tam-
bém surpreende o Juízo, no mau
sentido, que uma empresa do
porte da reclamada, com unida-
des em vários países, possa co-
Frigorífico instalado em Mato Grosso é condenado por irregularidades na planta do edifício
Norminha 623, 13/05/2021 O frigorífico JBS/Friboi foi con-
denado a pagar R$ 1 milhão de
indenização em razão de irregu-
laridades na planta de Diaman-
tino, município distante cerca de
180 km de Cuiabá. A Ação Civil
Pública foi proposta pelo Minis-
tério Público do Trabalho (MPT)
após verificar problemas no me-
io ambiente de trabalho e com a
jornada dos empregados.
Entre as irregularidades en-
contradas, estão o descumpri-
mento da jornada de trabalho
prevista em lei, a insuficiência
de medidas de ergonomia e de
segurança no uso de máquinas
e equipamentos e a exposição
dos trabalhadores a ruído exces-
sivo. Além de falhas no geren-
ciamento de riscos e a existência
de problemas no controle de a-
gentes patogênicos, na proteção
contra intempéries e na manu-
tenção do piso da indústria.
Conforme a sentença proferi-
da em abril deste ano pela juíza
da Vara do Trabalho de Diaman-
tino, Rafaela Pantarotto, o valor
da condenação será destinado a
instituições públicas ou priva-
das sem fins lucrativos escolhi-
das pelo Comitê Interinstitucio-
meter tantas irregularidades em
matéria de higiene alimentar
com os seus clientes. Mais do
que isso: está demonstrado que
a reclamada submete seus em-
pregados a situações degradan-
tes e indignas de trabalho, não
lhes oferecendo sequer banhei-
ros decentes para suas necessi-
dades.”
De acordo com a magistrada,
todas as infrações foram com-
provadas por provas testemu-
nhais e periciais, sendo que a
reclamante não realizou nenhu-
MPT apontou problemas de ergonomia e de segurança no uso de máquinas e equipamentos e exposição dos trabalhadores a
ruído excessivo
nal Gestor de Ações Afirmativas,
em especial às que desenvolvam
políticas voltadas à defesa do
meio ambiente laboral e à assis-
tência social à criança e ao a-
dolescente.
“Tenho que o valor da inde-
nização a ser prestada à coleti-
vidade deve compreender mon-
tante apto a demonstrar à reque-
rida que não é economicamente
vantajoso assumir o risco de
desrespeitar os princípios e pre-
ceitos constitucionais e legais
inerentes à saúde, higiene e se-
gurança no trabalho”, pontuou a
magistrada.
Para garantir a saúde dos tra-
ma prova em sentido contrário.
Testemunhas revelaram que
os funcionários eram obrigados
a vender itens com a validade
vencida, e que eram denomina-
dos “produtos reformados”. E
que a reclamante era constan-
temente chamada para uma con-
versa privada em local apelidado
pelos colegas de “quartinho da
humilhação”, de onde saía “aba-
lada e muito triste”.
Perícia realizada no local
constatou ainda que, além de
coletivos, os EPI’s fornecidos
balhadores, a empresa deverá
cumprir várias obrigações de
fazer e não fazer, sob pena de
multa de R$ 70 mil por cada item
não regularizado. Em relação às
obrigações de fazer envolvendo
jornada de trabalho, a sentença
fixou multa diária de R$ 1 mil
por descumprimento e por em-
pregado prejudicado. Todas as
obrigações deverão ser cumpri-
das independentemente do trân-
sito em julgado da decisão.
Intervalos
Diante da constatação da
inobservância da regular con-
cessão do intervalo interjornada,
a JBS foi condenada a cumprir,
eram insuficientes para que a
autora pudesse realizar seu tra-
balho em segurança. Ela entrava
diariamente em câmera fria sem
a devida proteção, usando so-
mente jaqueta térmica, e era ex-
posta constantemente a agente
inflamável em recinto fechado
sem a devida segurança. Por is-
so, a magistrada também deferiu
pedido de adicional de insalu-
bridade e periculosidade.
A juíza determinou que sejam
expedidos ofícios para a Secre-
taria de Relações do Trabalho, a
Vigilância Sanitária e o Minis-
tério Público do Trabalho, com
cópia da sentença, das fotogra-
fias encartadas com a inicial e da
ata de audiência para as provi-
dências necessárias.
Processo:
1000954-12.2019.5.02.0057
Leia a sentença.
N
sob pena de multa, a obrigação
legal de conceder a todos os tra-
balhadores um período mínimo
de 11 horas de descanso entre
duas jornadas de trabalho. “Tan-
to é assim que a ré não nega a
ocorrência de tais fatos, porém
argumenta que tal se deu em vir-
tude de necessidade imperiosa”,
observa a juíza na sentença.
A magistrada esclarece, na
sequência, sobre a alegação de
necessidade imperiosa, que o
caso não se amolda à hipótese
prevista no art. 61 da CLT. “Em
uma interpretação teleológica,
extrai-se a conclusão de que a
necessidade imperiosa se desti-
na a casos pontuais de neces-
sidade do serviço e não situa-
ções que se repitam ao longo do
tempo, como se observou no
caso da ré”, afirmou.
Rafaela Pantarotto ponderou
ainda que, “conforme assevera-
do pelo autor, em sua impugna-
ção, a atividade principal e diária
da ré é justamente o abate de bo-
vinos, de modo que o abate não
configura situação excepcional,
não sendo de porte, de todo mo-
do, a excluir a obrigação de
cumprir o que a lei determina
quanto ao intervalo interjornada.
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Agradecemos!
A empresa também foi con-
denada a assegurar pausas psi-
cofisiológicas aos empregados
que laboram nas atividades liga-
das diretamente ao processo
produtivo. Em razão de serem e-
xigidas repetitividade e/ou so-
brecarga muscular estática ou
dinâmica do pescoço, ombros,
dorso e membros superiores e
inferiores, devem ser garantidos
períodos de descanso de, no mí-
nimo, 20, 45 ou 60 minutos,
conforme a jornada.
Outras obrigações
Também foram constatadas
irregularidades relativas à expo-
sição dos trabalhadores a níveis
de ruído que superam os limites
de tolerância permitidos. Por es-
ta razão, a JBS foi condenada a
adotar, para controle de exposi-
ção ao ruído ambiental, medidas
que priorizem a sua eliminação,
a redução da sua emissão e a re-
dução da exposição dos traba-
lhadores; a implementar o Pro-
grama de Conservação Auditiva;
e a realizar estudo para deter-
minar as mudanças estruturais
necessárias nos equipamentos e
no modo de produção.
Ergonomia
Quanto à análise ergonômica
dos postos de trabalho, a em-
presa deverá elaborar um crono-
grama com prazos para imple-
mentação de medidas que visem
promover melhorias e adequa-
ções no processo produtivo nas
situações de risco identificado e
abster-se de permitir, para o tra-
balho realizado exclusivamente
em pé, zonas de alcance hori-
zontal e vertical que não favo-
reçam a adoção de posturas a-
dequadas.
Também foi constatada au-
sência de sistema de segurança
adequado na linha de produção
do frigorífico. Por esta razão, a
empresa deverá equipar os sis-
temas com um ou mais dispo-
sitivos de parada de emergência,
que permitam a interrupção do
seu funcionamento por segmen-
tos curtos, a partir de qualquer
um dos operadores em seus
postos de trabalho.
Quanto ao gerenciamento de
riscos, a JBS deverá, entre ou-
tras obrigações, elaborar o rela-
tório anual com os dados da e-
volução clínica e epidemioló-
gica dos trabalhadores, afastar o
trabalhador do local de trabalho
ou do risco quando verificada
exposição excessiva ao risco e
emitir Comunicação de Acidente
do Trabalho (CAT) quando
constatada a ocorrência ou agra-
vamento de doenças profissio-
nais.
N Fonte:
TRT da 23ª Região (MT)
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Auxílio Acidente, direito do segurado!
Norminha 623, 13/05/2021 O AUXÍLIO ACIDENTE é um
benefício previdenciário desti-
nado a pessoas que foram víti-
mas de acidente de qualquer na-
tureza (pode ter acontecido no
trabalho, trânsito, etc.) que re-
sulte em sequela definitiva re-
duzindo assim a sua capacidade
para o trabalho que habitual-
mente exercia.
Em termos legais, podemos
citar o artigo 104 do Decreto
3048/99 que define o referido
benefício:
Art. 104. O auxílio-acidente se-
rá concedido, como indeniza-
ção, ao segurado empregado,
inclusive o doméstico, ao traba-
lhador avulso e ao segurado es-
pecial quando, após a consoli-
dação das lesões decorrentes de
acidente de qualquer natureza,
resultar sequela definitiva que, a
exemplo das situações discrimi-
nadas no Anexo III, implique re-
dução da capacidade para o tra-
balho que habitualmente exer-
cia.
Quais os requisitos?
Para que a pessoa acidentada
tenha direito a este benefício é
necessário que:
Ocorra um acidente de qual-
quer natureza, independente-
mente de ser decorrente do tra-
balho
O acontecimento tenha dei-
xado uma SEQUELA PERMA-
NENTE
Que a CAPACIDADE DE
TRABALHO da pessoa tenha
sido REDUZIDA de forma consi-
derável.
Qual o valor do Auxílio Aci-
dente?
O benefício será 50% do sa-
lário de benefício que originou o
auxílio doença (por incapacida-
de temporária) recebido à época
do acidente.
Os parágrafos 1º e 2º do art.
104 do Decreto citado anterior-
mente dispõem sobre o valor,
correções e desde quando deve-
rá ser pago:
§ 1 O auxílio-acidente men-
sal corresponderá a cinquenta
por cento do salário-de-benefí-
cio que deu origem ao auxílio-
doença do segurado, corrigido
até o mês anterior ao do início
do auxílio-acidente e será devi-
do até a véspera de início de
qualquer aposentadoria ou até a
data do óbito do segurado.
§ 2º O auxílio-acidente será
devido a partir do dia seguinte
ao da cessação do auxílio por
incapacidade temporária, inde-
pendentemente de qualquer re-
muneração ou rendimento aufe-
rido pelo acidentado, vedada a
sua acumulação com qualquer
aposentadoria. N Zaniely Silva
Caseiro que residia em granja com a família consegue vínculo empregatício
Decisão é da 12ª Vara do Trabalho de Natal (RN)
Norminha 623, 13/05/2021 Pesquisadores da Universidade
Federal do Espírito Santo (Ufes)
obtiveram, no último dia 29, a
concessão da patente de um
processo na área de biotecnolo-
gia que promete transformar a
matéria da casca de cocos ver-
des em etanol.
Concedida pelo Instituto Na-
cional de Propriedade Industrial
(Inpi), a patente confere ao de-
senvolvedor de novos produtos
e processos a garantia de que,
por um determinado período,
No processo, o caseiro ale-
gou que trabalhou na granja de
janeiro de 2016 a outubro de
2020, com horário fixo de ser-
viço (de 6 às 17 horas, com duas
horas de intervalo) e salário de
R$ 800.
Entre suas obrigações esta-
ria: cuidar dos animais (cães,
porcos, patos, galinhas, etc);
limpar o terreno; plantar hortali-
ças e irrigar as plantas; e fazer a
limpeza da piscina, do refeitório
e do alojamento.
Já a proprietária, além de a-
legar que o trabalho e o paga-
mento eram eventuais, afirmou,
Norminha 623, 13/05/2021 A 12ª Vara do Trabalho de Natal
(RN) reconheceu o vínculo de
emprego de caseiro, cuja pro-
prietária da granja alegava que
ele só fazia atividade eventual,
sendo remunerado por serviço
prestado.
No entanto, de acordo com a
juíza Lilian Matos Pessoa da
Cunha Lima, a proprietária, no
próprio depoimento, confirmou
o vínculo, ao afirmar, por exem-
plo, que o “trabalhador procurou
serviço na granja e ali passou a
morar com a sua família, exer-
cendo a função de caseiro”.
ninguém mais produzirá ou co-
mercializará tal inovação sem a
autorização de quem a paten-
teou.
A pesquisa com resíduos a-
groindustriais, dentre eles o co-
co verde, foi desenvolvida por
uma aluna do curso de douto-
rado, Érica Albuquerque, e dois
professores do programa de
pós-graduação em Biotecnolo-
gia da universidade pública, An-
tônio Alberto Fernandes e Pa-
trícia Fernandes.
Em nota, a Ufes classificou o
ainda, que o caseiro nunca tra-
balhou continuamente, sendo o
horário de trabalho de acordo
com a conveniência dele. Ale-
gou ainda que o caseiro alugou
uma das casas da granja por
seis meses, e realizava a fabri-
cação de detergente em benefí-
cio próprio.
Mesmo com essas alegações
no processo, a juíza Lilian Ma-
tos Pessoa da Cunha Lima des-
tacou que, no depoimento, a
proprietária admitiu que o traba-
lhador exercia a função de ca-
seiro, que não havia outro em-
pregado na granja e que ele
recebia R$ 800 por mês.
Admitiu, ainda, que “pagava
em espécie; que não colhia reci-
bo; que não assinou a carteira
porque não tinha condições fi-
nanceiras para tanto, tendo o re-
clamante (caseiro) aceitado”.
Com esse depoimento da em-
pregadora, a juíza reconheceu o
vínculo de emprego, determi-
nando a assinatura da CTPS e o
pagamento das verbas trabalhis-
tas devidas. N
Fonte: TRT da 21ª Região (RN)
Ufes obtém patente de processo que transforma casca de coco em etanol
processo como “inovador” e “al-
tamente sustentável”, destacan-
do que esta é a sétima patente
que o Inpi confere à instituição
federal de ensino. Ainda segun-
do a universidade, o método de
produção de bioetanol celulósi-
co a partir do uso de enzimas ca-
pazes de “acelerar” reações quí-
micas e, assim, degradar a celu-
lose presente nas células vege-
tais pode vir a ser utilizado in-
dustrialmente.
“O processo é uma alterna-
tiva economicamente viável na
busca por fontes alternativas de
etanol. Além disso, proporciona
o aproveitamento e a eliminação
de resíduos gerados pela ativi-
dade agroindustrial”, indica a
universidade, na nota. N
Agência Brasil
Programa de qualidade para vestimentas de proteção mostra relevância de parceria público-privada na pesquisa agrícola
Norminha 623, 13/05/2021 Hoje posicionado entre as refe-
rências globais em suporte à
produção fabril e ao desenvolvi-
mento de estudos de qualidade
para vestimentas protetivas agrí-
colas, ou EPI, o Brasil já foi cen-
tro de um cenário adverso na á-
rea. Há cerca de 15 anos, nem
sequer existiam no País normas
técnicas que permitissem anali-
sar a qualidade e a segurança
desses produtos, específicos
para o trabalho rural de aplica-
ção de defensivos agrícolas ou
agroquímicos.
Essa realidade começou a
mudar quando um grupo de
companhias fabricantes de ves-
timentas agrícolas e o Instituto
Agronômico (IAC) se reuniram
na ABNT - Associação Brasileira
de Normas Técnicas -, para tra-
tar a fundo da questão normativa
e simultaneamente da segurança
atrelada aos EPI.
Dos desdobramentos desse
encontro surgiu, em 2006, o
Programa IAC de Qualidade de
Equipamentos de Proteção Indi-
vidual na Agricultura, conhecido
como IAC-Quepia. A iniciativa,
ininterrupta e desde então mais
abrangente a cada ano, tem co-
mo propósito investir na pesqui-
sa agrícola para aprimorar a
qualidade e a durabilidade dos
EPI, além de reduzir a exposição
do homem do campo a produtos
químicos. À época, um grupo de
fabricantes de defensivos agrí-
colas, que revendia equipamen-
tos do gênero, também aderiu ao
programa.
“O ‘Quepia’ se converteu num
dos primeiros programas de
parceria público-privada asso-
ciados à pesquisa agrícola. Seus
resultados respaldam a relevân-
cia estratégica do modelo”, diz
Hamilton Ramos, pesquisador
do Centro de Engenharia e Auto-
mação (CEA), do Instituto Agro-
nômico (IAC), da Secretaria de
Agricultura e Abastecimento do
Estado de SP. O programa funci-
ona desde o surgimento dentro
da área do CEA, na paulista Jun-
diaí.
Coordenador do IAC-Quepia
e também de outras iniciativas
que visam a tornar a atividade a-
grícola mais segura e sustentá-
vel - como os programas Apli-
que Bem, Adjuvantes da Pulve-
rização e Unidade de Referência
-, o pesquisador revela que as
ações do Quepia ajudaram a re-
duzir as reprovações de vesti-
mentas agrícolas protetivas bra-
sileiras de 80%, em 2010, para
menos de 20% nos dias de hoje.
Trata-se de um ganho enor-
me. Isso fortaleceu a proteção
do trabalhador rural e deu base
técnica para que o Ministério de
Trabalho, em 2009, extinguisse
o Certificado de Aprovação por
responsabilidade, obrigando a
indústria a buscar certificações
com base em normas da ISO –
International Standartization Or-
ganization - para seus produtos.
“Hoje o programa fornece o
selo de qualidade IAC-Quepia às
vestimentas protetivas de seus
parceiros, uma vez aprovadas
nas análises, e ajuda às empre-
sas do agro e ao usuário de EPI
a selecionar fornecedores quali-
ficados”, complementa Ramos.
“Sem recursos privados esse a-
vanço não teria sido alcançado
na agricultura brasileira”.
Extensão da pesquisa
O conhecimento gerado pela
equipe de pesquisadores do
IAC-Quepia fez do Brasil o pri-
meiro país a adotar as normas
da ISO para certificar vestimen-
tas protetivas. Mais: alçou o
pesquisador e sua equipe ao
centro de uma elite de estúdio-
sos do tema, abrigada no Con-
sórcio Internacional para a Qua-
lidade de Equipamentos de Pro-
teção Individual na Agricultura.
Ramos tornou-se ainda membro
efetivo como representante da
ABNT no Comitê Global da ISO
dedicado a pesquisas na área.
Ao completar 15 anos, em
maio, o IAC-Quepia investe ago-
ra para estender sua abrangên-
cia à pesquisa envolvendo a
qualidade de luvas protetivas e a
geração de metodologia capaz
de avaliar resíduos de produtos
em vestimentas após sua vida
útil. N Grupo Cultivar
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Norminha 623, 13/05/2021 I. Introdução
A depressão é reconhecida
pela Organização Mundial de
Saúde como uma enfermidade
psiquiátrica evidenciada através
da inabilidade do indivíduo em
exercer suas atividades cotidia-
nas, especialmente no âmbito
social. Ainda segundo a organi-
zação estima-se que, pelo me-
nos, 264 milhões de pessoas vi-
vem com depressão globalmen-
te.
Apesar de a depressão ser
considerada como a doença do
século XXI, é inegável a sua pre-
sença ao longo da história da
humanidade desde os tempos
mais antigos, quando os indiví-
duos que apresentavam seus
sintomas eram rotulados como
melancólicos e excluídos da so-
ciedade. Tem-se, então, que a
melancolia foi a noção inicial do
que se denomina atualmente co-
mo depressão. Porém, a palavra
melancolia, pelo menos na lin-
guagem comum, significava
simplesmente ser louco.
Somente em 1952, a depres-
são foi introduzida no Manual
Diagnóstico e Estatístico de
Transtornos Mentais (DSM-5)
quando foi inserida ao grupo de
Depressão e suas repercussões jurídicas no direito do trabalho e previdenciário
disfunção psicológica que se
caracteriza como transtorno de
humor. Essa introdução foi res-
ponsável por desvencilhar a de-
pressão do conceito de loucura,
assim como desassociá-la a mi-
tos e superstições.
Atualmente é possível reali-
zar o diagnóstico preciso de de-
pressão por meio da identifica-
ção pelo médico psiquiatra da
presença de humor deprimido
durante a maior parte do dia, ca-
pacidade diminuída de pensar,
concentrar-se ou indecisão, ga-
nho ou perda exagerada do ape-
tite, insônia, perda de energia,
capacidade diminuída de pen-
sar, etc.
Nesse sentido, diversas pes-
quisas apontam que a depressão
pode surgir por influência do
ambiente em que o indivíduo es
tá inserido, especialmente no
ambiente laborativo, bem como
pré-disposição genética e psi-
cológica ou, ainda, pela união
dessas condições simultanea-
mente.
A polêmica travada em torno
do estabelecimento do nexo
causal entre transtorno mental e
trabalho tem produzido entendi-
mentos judiciais divergentes,
não somente pela ausência de
um regramento específico, co-
mo também pela carência de e-
fetiva difusão do acervo cientí-
fico no campo da saúde mental
no trabalho, especialmente por-
que a depressão sofre variadas
influências em relação aos di-
versos fatores ligados à natureza
humana.
Dessa forma, faz-se império-
so trazer o debate à seara jurí-
dica, destacadamente nas áreas
trabalhista e previdenciária, uma
vez que o tema ainda se encontra
em estágio incipiente, apesar de
sua inegável relevância, notada-
mente no Brasil que é o segundo
país das Américas com maior
número de pessoas depressivas,
equivalente a 5,8% da popula-
ção.
II. O Suporte Social
"Suporte social" é um aspec-
to do entorno social que tem re-
cebido atenção crescente nas
pesquisas recentes, tanto na a-
valiação das doenças físicas,
quanto mentais. Os epidemiolo-
gistas e sociólogos chamam
"suporte social" ao aporte de
retorno significativo, adequado
e de proteção a partir do am-
biente social que permite a uma
pessoa negociar com os estres-
sores do ambiente (BLAZER,
2000).
A Constituição da República,
promulgada em 1988, a qual
possui caráter eminentemente
social, realizou um grande avan-
ço ao uniformizar as disposi-
ções relativas à seguridade so-
cial, a qual compreende-se por
um conjunto de ações de ini-
ciativa dos Poderes Públicos e
da sociedade, destinadas a as-
segurar os direitos relativos à
saúde, à previdência e à assis-
tência social.
Nesse sentido, o Instituto
Nacional de Seguridade Social
foi criado por meio da Lei nº 8.
029/90 e posteriormente regula-
mentado através do Decreto nº
3.048/99. Dentre outras dispo-
sições, o referido decreto traz a
previsão normativa que resguar-
da a saúde financeira do empre-
gado acometido por doença que
o impossibilite de trabalhar, em
duas situações distintas: auxí-
lio-doença e auxílio-acidente.
III. Dos Auxílios Previdenciá-
rios
Em ambos os casos, o direito
ao auxílio previdenciário surge
por conta da incapacidade de o
trabalhador realizar suas ativida-
des, assim, o empregado deverá
ser afastado por mais de 15
(quinze) dias do trabalho; no au-
xílio-doença, esses quinze dias
poderão não ser seguidos, mas
deverão estar compreendidos
durante um período de 60 (ses-
senta) dias; no auxílio-acidente
exige-se que os 15 dias tenham
sido seguidos, por conta da pró-
pria natureza do acidente.
Na primeira hipótese, fará jus
ao auxílio-doença o empregado
que, mediante laudo pericial re-
alizado por perito do INSS, ficar
comprovada a necessidade de
afastamento do trabalho para re-
alizar tratamento, desde que te-
nha cumprido o período de ca-
rência correspondente a doze
meses de contribuições ao Regi-
me Geral da Previdência Social.
O auxílio-acidente, por sua
vez, é direito do empregado
quando a incapacidade para o
trabalho decorre de acidente de
trabalho, o qual tem natureza ju-
rídica indenizatória. Dessa for-
ma, o empregado fica isento do
período de carência exigido à
modalidade anterior, assim co-
mo o empregador continua a
cargo de realizar os depósitos
mensais do fundo de garantia
por tempo de serviço e, ainda,
resguarda-se à estabilidade de
doze meses no retorno ao tra-
balho.
Surgem orientações jurídicas
distintas acerca de qual caminho
a ser seguido quando o empre-
gado, acometido de depressão,
apresenta os sintomas associa-
dos ao quadro depressivo, os
quais impactam diretamente no
seu rendimento profissional.
III.I. Do Auxílio-Acidente
O empregador, portanto, ao
observar os primeiros sinais de
depressão do trabalhador, deve
encaminhá-lo à perícia realizada
pelo médico do trabalho, com o
intento de que seja realizado o
diagnóstico adequado sobre a
condição do paciente e, assim, o
enfermo esteja encaminhado pa-
ra requerer o benefício previden-
ciário correto.
Posteriormente, a perícia mé-
dica do INSS será realizada, a
qual fundamenta-se no relato do
médico assistente do emprega-
do, mas também realiza exame
clínico no trabalhador e tece
considerações acerca da ativida-
de específica do trabalhador e
seu ambiente de trabalho.
O Decreto nº 10.410/20 pre-
vê diversas doenças a ensejar o
auxílio-acidentário, entre eles a
alienação mental como uma do-
ença profissional, demonstran-
do que as condições adversas
de trabalho podem resultar em
quadros de depressão ou outras
formas de patologias psíquico-
mentais que se tiverem causa no
labor ou forem agravadas em
decorrência dele, podem ser
consideradas como doenças do
trabalho.
Portanto, é imprescindível
que seja realizada uma anam-
nese adequada para haver o dia-
gnóstico preciso, a fim de escla-
recer se há relação entre a de-
pressão sentida pelo paciente e
o trabalho executado. Caso i-
dentificada, a empresa deve e-
mitir a Comunicação de Aciden-
te de Trabalho ao INSS, para que
o auxílio-acidente, lastreado no
código B-91, seja processado.
Deve-se destacar que o arti-
go 22, do Plano de Benefícios da
Previdência Social (PBPS), pre-
coniza que o empregador deverá
proceder a comunicação do e-
vento, através da Comunicação
de Acidente de Trabalho, em
tempo hábil, que será o 1º dia
útil após a ocorrência. Saliente-
se que tanto a falta de comuni-
cação do acidente ou seu atraso
serão passíveis de multa.
O auxílio do empregador
também é fundamental para que
o INSS esteja em posse das
informações precisas acerca da
atividade de seu empregado e
sobre o ambiente de trabalho.
Essas informações poderão ser
fornecidas em visita pessoal do
médico do INSS ao local de tra-
balho ou através do preenchi-
mento do SIMA – Solicitação de
Informações ao Médico Assis-
tente.
Nesse sentido, as anotações
relativas a acidentes de trabalho
devem ser realizadas pelo Insti-
tuto Nacional do Seguro Social
na CTPS do acidentado, sendo
que quando não houver espaço
suficiente para fazer as anota-
ções, o interessado deverá obter
outra carteira, conservando-se o
número e a série da anterior.
Como mencionado anterior-
mente, o auxílio-acidente possui
natureza indenizatória, portanto,
o trabalhador terá direito ao sa-
lário-benefício calculado com
base na média das últimas com-
tribuições até a data de recupe-
ração. Inclusive, o empregado
será isento do período de carên-
cia, a fim de desimpedir o rece-
bimento do benefício, assim co-
mo terá estabilidade no emprego
por 12 meses quando for consi-
derado apto a retornar ao traba-
lho.
Durante o período de afasta-
mento, a empresa ficará respon-
sável pelo depósito do FGTS do
empregado, bem como será de-
vido o 13º salário integral, sem-
do responsável pelo pagamento
a empresa e a Previdência Social
referente ao período de afasta-
mento. Quanto ao direito a férias
perderá temporariamente o em-
pregado que tiver recebido da
Previdência Social prestações
de acidente de trabalho por mais
de 6 (seis) meses, embora des-
contínuos, dentro de um mesmo
período. Acentue-se, por fim,
que iniciará novo período aqui-
sitivo quando o empregado re-
tornar ao trabalho.
III.II. Do Auxílio-Doença Pre-
videnciário
Em caso de ser identificado
pelo perito do INSS que a de-
pressão tenha surgido por cau-
sas independentes do trabalho
realizado e, ainda assim, impos-
sibilite-o de exercer suas fun-
ções, o empregado terá direito
ao auxílio-doença previdenciá-
rio, lastreado no código B-31,
caso tenha cumprido o período
de carência de 12 meses, legal-
mente exigido.
O auxílio-doença é o benefí-
cio previdenciário pago em de-
corrência de incapacidade tem-
porária do trabalhador, devendo
ser de curta duração, embora a
lei não fixe prazo máximo de vi-
gência. É renovável a cada opor-
tunidade em que o segurado do
INSS dele necessite.
A perícia médica do INSS fun-
damenta-se no relato do médico
assistente do empregado, mas
também realiza exame clínico no
trabalhador e tece considera-
ções acerca da atividade especí-
fica do trabalhador e seu ambi-
ente de trabalho. Alguns proble-
mas de saúde não impõem o a-
fastamento do trabalho, mas tão
somente a relocação do traba-
lhador.
Nessa hipótese, intimado o
trabalhador para assumir suas
novas atribuições funcionais,
compatíveis com suas limita-
ções de saúde, e não compare-
cendo ao trabalho, autoriza a
empresa a dispensá-lo por justa
causa: no caso específico, por
abandono de emprego.
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Norminha 623, 13/05/2021 Em linha com o seu compro-
misso de buscar soluções ino-
vadoras e sustentáveis para sua
operação logística, a Seara ini-
cia neste mês o transporte com
um caminhão 100% elétrico e
com emissão zero de gases po-
luentes, informou a empresa da
JBS na sexta-feira (07/05). "O
modelo, com tecnologia impor-
tada, tanto motor quanto thermo
king, é o primeiro a rodar na in-
dústria de alimentos refrigera-
dos do Brasil", disse a Seara em
nota.
Em termos comparativos, a
cada Veículo Urbano de Carga
(VUC) – utilizado atualmente e
movido a diesel – retirado das
em apontar a necessidade de se
demonstrar que houve erro ines-
cusável da Autarquia Previden-
ciária ao negar a benesse.
Assim, provas de que o se-
gurado passou por dificuldades,
endividou-se, ficou sem remé-
dios de uso contínuo, dentre ou-
tros, podem servir para demons-
trar que o indeferimento indevi-
do do benefício postulado foi
muito maior do que um mero
dissabor.
Portanto, o Instituto Nacional
do Seguro Social – INSS res-
ponde objetivamente pelos da-
nos causados a todos que de
seus serviços necessitam. Ca-
bendo aos que se sentirem le-
sados impetrar ação de dano
moral de natureza previdenciária
a fim de compensar os danos
sofridos. N
TEXTO: Assistente Jurídico:
Jeferson Ferreira da Silva
Assistente Jurídico:
Vanessa Bispo Sales
Inscrições para o Prêmio Proteção Brasil 2021 seguem até 21 de maio
Continuação da página 08/13
O valor do auxílio-doença con-
siste em uma renda mensal de
91% (noventa e um) do salário-
de-benefício, que por sua vez é
igual a média aritmética simples
dos maiores salários-de-contri-
buição correspondente a 80%
(oitenta) do período contributi-
vo.
Diferentemente do que ocor-
re com o auxílio-acidente, o em-
pregado não goza de estabilida-
de durante o período de 12 (do-
ze) meses de retorno ao traba-
lho, assim como ao empregador
não será obrigado a depositar o
valor do FGTS mensalmente.
Entretanto, a empresa continua a
cargo do 13º integral.
Por não serem raras as falhas
nas perícias junto ao INSS, não
é incomum encontrar trabalha-
dores que equivocadamente re-
ceberam auxílio-doença-previ-
denciário nos casos de fazerem
jus ao auxílio-doença acidentá-
rio, o que leva, inevitavelmente,
ao pleito de uma reparação ju-
dicial.
Nesse sentido, verifica-se
que a maior incidência de deci-
sões judiciais é sobre a discor-
dância de laudos entre o médico
do empregado (ou da empresa)
e o laudo do INSS acerca da in-
capacidade laboral do trabalha-
dor, motivo pelo qual se reco-
menda que a empresa auxilie o
trabalhador no deslinde da
questão frente ao INSS ou frente
ao Judiciário, porque, a final, a
negação do benefício pelo INSS
pode gerar custo a empresa:
nesses casos a empresa deve ar-
car com o salário do empregado.
IV. A Resilição Unilateral do
Contrato de Trabalho e a Súmu-
la nº 443 TST
Para que não pairem dúvi-
das, os prejuízos decorrentes
desses afastamentos e dessas
indenizações são incalculáveis,
não sem considerar que a de-
pressão é por sua natureza, uma
patologia, que tem nuances pró-
prias, sendo a reincidência uma
de suas marcas.
Neste primeiro momento, o
modelo vai atuar em Santa Ca-
tarina, entre Itajaí e Balneário
Camboriú, em rotas do segmen-
to premium, responsável pela
distribuição de produtos de li-
nhas como Incrível e Seara Go-
urmet. Até o fim do ano, e com
uma boa performance desse
projeto-piloto, a empresa plane-
ja adquirir mais três veículos si-
milares e a expectativa é ter 40%
da frota desse setor padronizada
em até cinco anos, dependendo
da disponibilidade de equipa-
mentos no mercado brasileiro
para a produção do veículo.
Para garantir a autonomia do
caminhão, que pode rodar até
150 km, a Seara instalou uma
infraestrutura específica em seu
hub em Itajaí. O tempo de re-
carga da bateria dura em média
quatro horas e, paralelamente, a
companhia busca parceiros on-
de também seja possível imple-
mentar uma estrutura para que
seja possível fazer o reabasteci-
O dano moral de natureza previdenciária
se enquadrar em um dos 14 te-
mas dispostos no regulamento.
Após o julgamento feito pelo ti-
me de jurados formados por
profissionais de reconhecido
conhecimento técnico e profis-
sional, os indicados na catego-
ria ‘Temas’ serão revelados ofi-
cialmente em 18 de junho no
site da Revista Proteção.
O resultado da categoria ‘Na-
cional’, bem como das cinco ca-
tegorias regionais, será divulga-
do somente na solenidade de
entrega do Prêmio Proteção Bra-
sil que acontecerá no mês de se-
tembro, em São Paulo, durante
o Congresso SST 2021.
Interessados em participar
do Prêmio Proteção Brasil 2021
devem preencher o formulário.
O regulamento do Prêmio Prote-
ção Brasil também pode ser a-
cessado AQUI. A documentação
completa e os cases deverão ser
encaminha-dos até as 18h do
dia 21 de maio de 2021, para o
e-mail:
.br. N
PPT Treinamento Mudando a sua forma
de perceber riscos: https://go.hotmart.com/
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Agradecemos!
Seara inicia transporte com caminhão 100% elétrico, sem emissão de carbono ruas, cinco toneladas de monó-
xido de carbono deixam de ser
emitidas mensalmente, o que e-
quivale ao plantio de 35 árvores
para neutralizar suas emissões.
Além disso, o caminhão elétrico
apresenta, em média, um custo
operacional até três vezes menor
do que o VUC.
A JBS, segunda maior em-
presa de alimentos do mundo e
líder no setor de proteína, assu-
miu em março o compromisso
de se tornar net zero até 2040.
Ou seja, a companhia se com-
promete a zerar o balanço de
suas emissões de gases causa-
dores do efeito estufa, reduzindo
a intensidade de emissões dire-
tas e indiretas e compensando
Norminha 623, 13/05/2021 Estão abertas as inscrições para
a mais importante distinção bra-
sileira concedida ao trabalho de-
senvolvido dentro das empresas
em prol da saúde e segurança do
trabalhador. Desde 2005, o Prê-
mio Proteção Brasil colabora na
divulgação das ações bem-su-
cedidas de melhorias nas con-
dições de SST, fomentando a
cultura da prevenção. As empre-
sas interessadas em participar
desta edição têm até o dia 21 de
maio para se inscrever.
Podem participar do Prêmio,
Norminha 623, 13/05/2021 É perfeitamente possível que o
instituto do dano moral seja a-
plicado no âmbito previdenciá-
rio. Basta que um fato adminis-
trativo, praticado por agente pú-
blico, que cause dano moral do
segurado ou dependente.
No ponto, destaca-se que é
difícil vislumbrar alguma situa-
ção em que, negado indevida-
mente o benefício, o segurado
não vá ter sido privado do rece-
bimento de verba de caráter ali-
mentar que, nessa condição, é
fundamental para a sua sobrevi-
vência. Nesses casos, a juris-
prudência tem sido importante
Além de representar custos
elevadíssimos para a empresa, a
depressão do trabalhador causa
problemas de toda ordem dentro
de uma instituição, comprome-
tendo de forma direta o resulta-
do financeiro da empresa.
No que pese o Direito do Tra-
balho permitir a demissão sem
justa causa do trabalhador, co-
mo forma de consubstanciar o
princípio da livre iniciativa, exis-
tem determinados casos que o
ordenamento jurídico rechaça a
demissão por identificar ameaça
à dignidade da pessoa humana.
Nesse sentido, o Tribunal Su-
perior do Trabalho firmou o en-
tendimento jurisprudencial, a-
través do enunciado da Súmula
nº 443, que se presume discri-
minatória a despedida de em-
pregado portador do vírus HIV
ou de outra doença grave que
suscite estigma ou preconceito.
Para fins de consideração de
doença grave, utiliza-se não só
àquelas insculpidas em lei, co-
mo no artigo 6º, XIV, da Lei nº
7.713/88, ou de normativos co-
mo a Portaria Interministerial M
PAS/MS nº 2.998/2001, tendo
em vista que o conteúdo do a-
ludido verbete não é classificar a
doença, mas sim proteger o em-
pregado que venha a ser dis-
criminado no ambiente de traba-
lho pelo fato de ser portador da
doença.
Desse modo, são incontáveis
os precedentes que reconhece-
ram a dispensa discriminatória
lastreada no contexto probatório
e que condenaram a empresa a
indenizar o empregado por da-
nos morais causados pela dis-
pensa no momento inoportuno,
capaz de intensificar os males
dos quais já sofria.
Ainda cabe destacar que, por
conta da dificuldade em se com-
provar a dispensa discriminató-
ria por parte do empregado, os
tribunais do trabalho vêm fir-
mando o entendimento de inver-
ter o ônus da prova ao empre-
gador, encarregando-o de infir-
mar a motivação discriminató-
mento dos veículos.
Ainda segundo a Seara, esse
modelo não emite ruídos e, com
isto, pode fazer entregas notur-
nas em cidades com restrições
de circulação nesta faixa de ho-
rário, como ocorre no Rio de Já-
neiro, Belo Horizonte e em ou-
tros centros urbanos. N
ria.
V. Conclusão
Através dos dados expostos
ao longo do artigo, conclui-se
que a depressão é uma moléstia
psiquiátrica estigmatizada que
representa um mal social, além
das atribulações individuais su-
portadas pelo enfermo, e, por
conta disso, deve ser trazida à
luz do debate jurídico, com fins
de clarificar as repercussões ju-
rídicas previstas.
Desse modo, destrinchou-se
acerca da limitação ao direito
potestativo de resilição unilate-
ral pelo empregador, pelo enun-
ciado da Súmula nº 443, do Tri-
bunal Superior do Trabalho, que
busca a proteção ao trabalhador
fragilizado, uma vez que sendo
reconhecida a dispensa discri-
minatória, a empresa poderá ser
condenada por danos morais
causados pelo desligamento em
momento inoportuno, capaz de
intensificar os males dos quais
o empregado já sofria.
Ainda, explicitou-se a previ-
são normativa regulamentada
pelo o Instituto Nacional de Se-
guridade Social que resguarda a
proteção do empregado acome-
tido por doença que o impos-
sibilite de trabalhar, em duas si-
tuações distintas: auxílio-doen-
ça e auxílio-acidente, assim co-
mo, foi detalhada suas diferen-
tes características.
Por fim, ficou claro que
quando for constatado o nexo de
causalidade entre a depressão e
o ambiente de trabalho ou o pró-
prio trabalho em si, deve-se a-
pontar nos relatórios utilizados
como doença ocupacional e o
Instituto Nacional do Seguro
Social – INSS deve conceder o
auxílio-doença-acidentário, po-
is a concessão indevida pode
causar muitos prejuízos ao tra-
balhador.
N Texto por Vinicius Ferraz e
Felipe Estima.
https://www.estimaebarbosa.co
m.br
toda a emissão residual. A JBS
foi a primeira grande empresa
global do setor de proteína a es-
tabelecer uma meta net zero.
“A inovação e a sustentabili-
dade são pilares fundamentais
para a Seara e o projeto com ca-
minhão 100% elétrico reforça
este posicionamento que tam-
bém implementamos em nossa
operação. Estamos sempre em
busca de modais alternativos e
limpos, e nosso objetivo é am-
pliar cada vez mais o alcance
dessas soluções logísticas dis-
ruptivas, garantindo sempre
qualidade e prazo das entregas
para os nossos clientes”, disse
o diretor de Logística da Seara,
Fabio Artifon, na mesma nota.
de forma gratuita, empresas de
todo o país que tenham e/ou es-
tejam desenvolvendo programas
e projetos voltados à Segurança
e Saúde do Trabalho que atinjam
diretamente seus trabalhadores,
excluindo-se apenas as catego-
rias ‘Ações de SST Junto à Co-
munidade’ e ‘Ações Institucio-
nais Voltadas à SST’. Consulto-
rias que auxiliam outras empre-
sas na implementação de ações
poderão inscrever trabalhos em
nome da empresa beneficiada
pelas ações.
Os cases submetidos devem
Página 10/13 - Norminha - Nº 623 - 13/05/2021 - ANO 13 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST – Registro Mte 51/09860
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 623 - 13/05/2021 - Fim da Página 10/13
Preciso terminar o aviso prévio ao encontrar um novo emprego? Norminha 623, 13/05/2021 Introdução
Não cumprir o aviso prévio é
o motivo de muitos empregados
sofrerem descontos em seu sa-
lário.
Geralmente por encontrarem
um novo emprego.
Dessa, forma acreditam que
por começar uma nova carreira
em outra empresa estão dispen-
sados dessa obrigação.
As vezes ocorre da pessoa
nem começar, uma simples pro-
posta e já abandonam o seu car-
go.
Acontece que não é sempre
que isso é possível.
Então, cometer esse erro po-
de te custar alguns milhares de
reais no final da sua rescisão.
E para que isso não ocorra, e
também, para que a empresa
não desconte esse valores de
forma incorreta, eu preparei esse
artigo para você.
Meu objetivo é te auxiliar
com essa dúvida recorrente no
Direito do Trabalho.
O que é o aviso prévio?
De forma simples eu posso
dizer que:
O aviso prévio é a comunica-
ção/período em que o emprega-
do ou empregador determinam o
fim do seu contrato de trabalho.
É importante ressaltar que
esse direito é garantido pela
Constituição lá no artigo 7º.
Imagine como seria se de
uma hora para outra a empresa
dispensasse o funcionário, sem
qualquer comunicação prévia.
E com isso deixasse ele to-
talmente desnorteado quanto a
remuneração.
O mesmo ocorre quando o
empregado deixa a empresa na
mão quando não informa a sua
saída previamente.
Em ambos os casos, existe
uma desorganização da parte
prejudicada.
Consequentemente trazendo
prejuízos para ela.
Tanto para a empresa que
sofre com uma sobrecarga pro-
visória de trabalho, como o em-
pregado que não consegue se
programar financeiramente.
Nesse artigo eu respondo a dúvida que leva muitos
empregados a sofrerem desconto na rescisão
Desta forma, o aviso prévio
tem a finalidade de evitar que es-
se tipo de situação ocorra.
A constituição garante ainda
que o tempo mínimo para cum-
prir o aviso prévio é de 30 dias.
Esse período mínimo é tão
importante que a própria CLT no
artigo 611-A proíbe que acordos
ou convenções coletivas modifi-
quem esse prazo.
As exceções dependem da
modalidade do seu contrato.
O aviso prévio poderá ser in-
denizado ou trabalhado e vou
explicar essa diferença para vo-
cê agora.
Aviso prévio indenizado
Quando a empresa decide
encerrar o contrato de trabalho
ela pode escolher qual será o a-
viso prévio.
Ele pode ser indenizado ou
trabalhado.
Caso a empresa opte por in-
denizar o aviso prévio ela pagará
ao empregado o salário que cor-
responda ao período do aviso.
O prazo para que a empresa
realize o pagamento da rescisão
trabalhista é de 10 dias contados
do término do contrato de tra-
balho.
Importante ficar atento a esse
prazo, pois se não for observado
a empresa deverá pagar uma
multa ao colaborador.
Aviso prévio trabalhado
Essa é o modelo mais comum.
Até por questões financeiras.
Geralmente o aviso é indeniza-
do quando falamos de empresas
maiores, com maior poder eco-
nômico.
Salvo em algumas exceções
ou quando o cumprimento do a-
viso prévio pode trazer prejuízos
para empresa.
Nesse sentido não é raro en-
contrar situações em que o de-
sempenho do empregado des-
penque antes de cumprir o aviso
prévio.
Além de instaurar contendas
no empreendimento e outros
problemas.
Nessas situações a empresa
acaba preferindo dispensar o
cumprimento.
Mas, como regra geral, o pe-
ríodo de aviso trabalhado será
de 30 dias.
No entanto, a CLT garante ao
empregado que durante esse pe-
ríodo ele possa escolher entre:
a) Terminar a sua jornada de
trabalho com 2 horas de antece-
dência ou;
b) Faltar por 7 dias corridos
sem prejuízo do salário, sem a
redução mencionada na opção
anterior.
Se o empregado pedir de-
missão da empresa e não cum-
prir o aviso prévio a empresa
poderá descontar o período cor-
respondente na rescisão.
Ao menos esse é o enten-
dimento da maioria dos Tribu-
nais.
Até porque é o que se en-
contra no artigo 487 parágrafo
2º da CLT.
E o aviso prévio proporcio-
nal?
Sempre que o empregado
completa um ano de trabalho ele
terá o direito de acrescentar três
dias ao seu aviso prévio.
É o que determina a lei 12.
506/11.
Lembre que falei do prazo
mínimo de 30 dias?
Nesse caso o prazo mínimo
sofrerá esse acréscimo em favor
do empregado.
Por exemplo, um empregado
com 4 anos de casa terá o direito
de mais 12 dias ao final do aviso
quando for dispensado ou pedir
demissão.
Importante ressaltar que o
tempo máximo para o aviso pro-
porcional é de 60 dias.
Isso totalizará o máximo de
90 dias de aviso prévio.
E quando o funcionário é de-
mitido ou pede demissão, ele
tem que trabalhar esses 90 dias?
Essa é uma pergunta que traz
diferentes decisões nos Tribu-
nais.
Particularmente entendo que
como o aviso prévio proporcio-
nal é um direito exclusivo do
empregado, ele deverá cumprir
apenas os 30 dias e a empresa
deverá indenizar o período res-
tante.
Contudo os Tribunais são bem
divididos com relação ao tema.
Dessa forma, antes de deter-
minar quanto tempo o colabo-
rador terá para cumprir o aviso
prévio eu recomendo analisar
qual o entendimento do Tribunal
da sua região.
Se eu encontrar um novo
emprego preciso cumprir o avi-
so prévio?
Um dos objetivos do aviso é
impedir que a parte contrária se-
ja pega de surpresa.
Dessa forma, ela consegue
Dessa forma, ela consegue
se programar para uma nova re-
alidade.
Seja para encontrar um novo
emprego ou para encontrar um
novo funcionário.
Para facilitar essa discussão,
o Tribunal Superior do Trabalho
fixou o seu entendimento por
meio da Súmula 297.
Acontece que a Súmula não
possui uma interpretação clara,
gerando entendimentos diver-
sos.
Como a Súmula dispensa o
pagamento do aviso quando o
empregado encontra um novo
emprego, muitos interpretam
que sua aplicação ocorre tanto
para os casos de dispensa pelo
empregador quanto para os pe-
didos de demissão.
Para esclarecer esse ponto, o
TST estabeleceu por meio do
precedente normativo número
24 que apenas o empregado
dispensado não precisa terminar
o aviso prévio.
Com isso a empresa também
estaria dispensada de pagar os
valores restantes.
Apesar das discussões que
envolvem o tema, desde o início,
nos parece claro que somente os
empregados dispensados teriam
direito a esse benefício.
Basta pensar que se o cola-
borador pedir demissão e en-
contrar um novo emprego, além
de ser pega de surpresa, a em-
presa deveria arcar com a dis-
pensa do desconto do período
correspondente.
A meu ver, tal interpretação
não faz sentido.
Entretanto, para evitar algum
mal entendido que leve a uma
possível ação trabalhista no fu-
turo é importante que tanto a
empresa quanto o colaborador
procedam com cautela.
Assim, o empregado deverá
ter algum documento concedido
pela empresa que comprove a
dispensa do cumprimento res-
tante do aviso prévio.
Da mesma forma, caso a em-
presa deseje o cumprimento in-
tegral do aviso prévio por parte
do empregado, ela deverá ter al-
gum documento que comprove
que não liberou o funcionário da
dispensa do seu cumprimento.
Isso, caso o funcionário te-
nha pedido demissão e encon-
trado um novo emprego.
Conclusão
Conseguir uma oferta de em-
prego que te remunere melhor
e/ou traga mais realização pro-
fissional é gratificante.
As vezes a oportunidade apa-
rece e temos pouco tempo para
decidir o que vamos fazer.
N Alexandre Bastos
Advogado Trabalhista
@alexandrecostabastos
Estratégias de Manipulação Midiática das Massas
Norminha 623, 13/05/2021 Estratégia: meios desenvolvidos para conseguir alguma coisa.
Forma ardilosa que se utiliza quando se quer obter alguma coisa e
pode ser entendida como um guia, com a finalidade de orientar o
pensamento e a tomada de decisões. Sinônimo: plano, tática, meio,
método, sistema, processo, procedimento, critério, planejamento,
parâmetro.
Este artigo é um complemento da página 12/13, desta Revista nú-
mero 622, de 06.05.2021, com o tema: Conclusões do Fórum social
Mundial (FSM), no período de 2001 a 2018, tendo o Brasil como pal-
co para oito, das dezessete realizações deste evento internacional de
grande interesse aos intelectuais sociais, seguem como comple-
mento, as outras cinco reflexões vivenciais:
VI-Utilizar do aspecto emocional muito mais que a reflexão: -fazer
uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um
curto-circuito na análise racional e, finalmente, no sentido crítico dos
indivíduos. Por outro lado, a utilização do registro emocional permite
abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou injetar idei-
as, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir compor-
tamentos.
VII-Manter o público na ignorância ou na mediocridade: -fazer
com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os
métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. “A qualidade
da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre
e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância plane-
jada entre as classes inferiores e as classes sociais superiores seja e
permaneça impossível de ser alcançada para as classes inferiores.
VIII-Estimular o público a ser complacente com a mediocridade:
-promover a crença do público de que é moda o fato de ser estúpido,
vulgar e inculto.
IX-Reforçar a autoculpabilidade: -fazer crer ao indivíduo que so-
mente ele é culpado por sua própria desgraça devido a insuficiência
de sua inteligência, de suas capacidades, ou de seus esforços. As-
sim, em vez de se rebelar contra o sistema econômico, o indivíduo
se menospreza e se culpa, o que gera um estado depressivo, cujo um
dos efeitos é a inibição da ação do indivíduo. E sem ação não há evo-
lução.
X-Conhecer os indivíduos melhor do que eles mesmos se conhe-
cem: -no decurso dos últimos 50 anos, cinco décadas, os avanços
acelerados da ciência geraram uma crescente brecha entre os conhe-
cimentos do público e aqueles que possuem e utilizam as elites do-
minantes. Graças à biologia, à neurobiologia, e a psicologia aplicada,
o “sistema desfrutou de um conhecimento avançado do ser humano,
tanto de forma física como psicológica. O sistema conseguiu conhe-
cer a si mesmo. Isso significa que, na maioria dos casos, o sistema
exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos,
maior que o dos indivíduos sobre si mesmos.
As informações para reflexões vivenciais de todos nós, envolvi-
dos com gestão de pessoas são observadas pelo consultor da Relia-
soft Brasil, o professor Kennethy L. Carper, da Washington State Uni-
versity, quando coloca de forma bem clara que, pequenos erros hu-
manos, combinados com problemas técnicos elementares podem
conduzir a catástrofes inimagináveis e, não basta apenas corrigir um
evento “falha”, mas também avaliar as possíveis causas que deram
origem a este evento, lembrando-nos que as pequenas falhas de ho-
je, podem trazer grandes problemas amanhã, se não forem elimina-
das ou seu efeito minimizado. Logo, alguns aspectos comporta-
mentais, típicos dos elementos humanos devem ser considerados
quando da operação de novos equipamentos, tais como:
a) -As pessoas geralmente desenvolvem suas atividades enquan-
to pensam em outras coisas;
b) -As pessoas tendem usar suas mãos para efetuar teste, inspe-
ções e exames;
c) -As pessoas geralmente são impacientes no que diz respeito ao
tempo necessário para observar as precauções;
d) –As pessoas, em geral, não leem as instruções e etiquetas de
modo correto ou não prestam a devida atenção;
e) –Após o desempenho de um procedimento, as pessoas não
checam seu trabalho para identificar possíveis erros;
f) –As pessoas, em geral, respondem irracionalmente em situa-
ções críticas ou emergenciais;
g) –As pessoas geralmente são relutantes em admitir erros;
h) -As pessoas, com o passar do tempo, tornam-se desatenciosas
no manuseio de máquinas, equipamentos e ferramentas;
i) –As pessoas relutam em admitir que não podem ver objetos
Continua na Página 11/13
Página 11/13 - Norminha - Nº 623 - 13/05/2021 - ANO 13 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST – Registro Mte 51/09860
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 623 - 13/05/2021 - Fim da Página 11/13
Pesquisa sobre eficácia de
prevenção à Covid nas obras completa 1 ano
Norminha 623, 13/05/2021 A Pesquisa ‘Conhecendo as
Ações das Construtoras Paulis-
tas no Combate à Covid-19’, re-
alizada semanalmente pelo Sin-
dicato da Construção Civil do
Estado de São Paulo (Sindus
Con-SP) e Serviço Social da
Construção Civil do Estado de
São Paulo (Seconci-SP), che-
gou à sua 50ª rodada. Iniciada
em 1/5/2020, a enquete comple-
tou um ano de existência.
Os casos suspeitos de Co
vid-19 em obras do Estado de
São Paulo subiram ligeiramente,
de 0,45% para 0,47% do con-
tingente de trabalhadores; já os
casos confirmados caíram de
0,20% para 0,17%.
Pela segunda semana conse-
cutiva, não se registraram inter-
nações hospitalares nem óbitos
nas empresas pesquisadas.
Os presidentes do Sindus
Con-SP, Odair Senra, e do Se
conci-SP, Haruo Ishikawa, reco-
mendam às empresas que di-
vulguem entre os trabalhadores
um novo vídeo que já circula na-
cionalmente, que se contrapõe a
fake news sobre vacinas e es-
timula a imunização. Ele foi re-
alizado pelo Seconci-SP para
uma campanha do Seconci Bra-
sil e da CBIC (Câmara Brasileira
da Indústria da Construção).
“A gente não deve ter medo
da vacina, e sim da doença. Não
vacile quando chegar a sua vez,
vacine-se. A vacina, além de ser
um ato de proteção individual, é
um ato de proteção coletiva, um
ato de cidadania. As vacinas
protegem a vida, o emprego e a
economia”, diz o vídeo, refor-
çando que, mesmo depois de
vacinada, a pessoa deve conti-
nuar com as medidas de pre-
venção. Assista
. Nesta 50ª rodada, foram
obtidas respostas de 50 empre-
sas, responsáveis por 572 o-
bras, envolvendo 38.642 empre-
gos diretos e terceirizados, de
29 a 5 de maio.
Os presidentes do Sindus
Con-SP e do Seconci-SP reafir-
mam o convite para mais em-
presas com obras no Estado de
São Paulo participarem das pró-
ximas rodadas; basta enviar um
e-mail para [email protected] e o Se
conci-SP entrará em contato pa-
ra incluir a construtora na en-
quete. As entidades garantem si-
gilo absoluto sobre as informa-
ções prestadas.
‘Projeto Responsabilidade So-
cial e a Valorização do Trabalha-
dor’ N CBIC
Pelicula anti-Covid evita o contágio pelo vírus em superfícies públicas
Norminha 623, 13/05/2021
Para driblar a redução das ativi-
dades no setor automotivo e
contribuir com a prevenção con-
tra a Covid-19, a Borkar, fabri-
cante de tapetes automotivos,
lançou uma película adesiva que
promete matar o vírus em pou-
cos minutos.
De acordo com a empresa,
em testes realizados por três
grandes laboratórios, a Protect
Vir demonstrou inativação viral
de 99,9% em ate tre s minutos de
contato com o novo coronavi rus
(Sars-CoV-2) e suas variantes.
Feita de micropartículas de
prata, a película atua também
contra bactérias e fungos, evi-
tando a chamada contaminação
cruzada.
O produto pode ser utilizado
SIPAT: você sabe o que realmente significa a sigla? Norminha 623, 13/05/2021 Quando uma empresa começa
suas atividades, ela visa alcan-
çar o sucesso. Porém, o que
muitas organizações esquecem
é que esse êxito não deve estar
pautado apenas nos números,
mas sim em preservar a inte-
gridade de seu patrimônio. E a
parte mais valiosa dele é a e-
quipe.
Dessa forma, a preocupação
com a saúde e bem-estar dos
colaboradores deve ser sempre
priorizada. Isso porque, trará be-
nefícios para eles e para os re-
sultados do negócio.
Uma das formas de garantir a
integridade dos colaboradores é
promovendo a SIPAT, evento
essencial na prevenção de aci-
dentes, em qualquer empresa, e
previsto na lei, independente do
nicho.
Você sabe o que significa a
sigla SIPAT? Sabe a importância
da sua realização? Para entender
tudo sobre o assunto, acompa-
nhe os tópicos que separamos
neste artigo:
- O que é SIPAT?
- Benefícios da SIPAT
- Como realizar a SIPAT
O que é SIPAT?
A sigla SIPAT diz respeito a
Semana Interna de Prevenção de
Acidentes de Trabalho. Como o
próprio nome descreve, na SI
PAT a empresa dedica uma se-
mana para a realização de ati-
vidades, que buscam a cons-
cientização e a prevenção de do-
enças ocupacionais e acidentes
de trabalho.
Na SIPAT, qualquer assunto
relacionado a saúde e bem-estar
dos colaboradores pode e deve
ser abordado. Entretanto, as em-
presas podem selecionar assun-
tos que sejam mais adequados
às necessidades do ambiente
em superfi cies pequenas ou
grandes expostas ao público,
como botões de elevador, ma-
quininhas de cartão, carteiras
escolares e balcões e mesas de
restaurantes, entre outros.
“Temos sido procurados por
muitas empresas, consulto rios e
servic os presenciais, afinal e
necessario voltar ao trabalho
com toda seguranca e protoco-
que atuam.
Esse é um evento que fica sob
responsabilidade da Comissão
Interna de Prevenção de Aciden-
tes (CIPA) e que possui obriga-
toriedade prevista na NR-5, a
Norma Regulamentadora que
cuida de assuntos relacionados
à segurança no trabalho.
Assim, a SIPAT deve ser rea-
lizada anualmente, a fim de pro-
mover a saúde física e mental
dos trabalhadores.
Benefícios da SIPAT
Pensar que a SIPAT promove
benefícios apenas para os fun-
cionários é um grande equívoco.
Essa é uma tarefa que tem o pa-
pel vantajoso para os funcio-
nários e para a empresa, em di-
versos aspectos.
Veja os principais benefícios
de realizar a SIPAT
- Diminui o índice de afasta-
mento:
Inegavelmente, quando os
funcionários estão mais atentos
e instruídos sobre possíveis ris-
cos a sua saúde, conseguem di-
minuir episódios de faltas por
doenças ou acidentes no ambi-
ente de trabalho.
- Promove integração entre a
equipe:
As atividades da SIPAT ser-
vem como uma ótima forma de
unir a equipe, promover um am-
los de prevenc ao. Estamos de-
senvolvendo soluco es para ho-
teis, supermercados, cowor-
kings e cli nicas medicas”, afir-
ma Ramatis Radis, gestor do
ProtectVir.
Para desenvolver o produto,
à venda em marketplaces como
Casas Bahia, Magalu e America-
nas, a Borkar afirma ter investido
R$ 1,5 milhão. N Revista Cipa
biente colaborativo e até de des-
contração enquanto aprendem.
Até porque, o aprendizado po-
de ser feito com tarefas descon-
traídas e que incentivem a par-
ticipação de todos.
- Ajuda nos resultados do
negócio:
Com funcionários mais cons-
cientes, os riscos diminuem e,
consequentemente, as faltas são
reduzidas, gerando mais produ-
tividade e melhores resultados
para a empresa.
Além disso, mostrar para os
funcionários como a empresa se
preocupa com sua saúde moti-
va-os, não só para as atividades
preventivas no dia a dia, mas
para entrega de resultados.
Como realizar a SIPAT
A SIPAT é um evento muito
importante e que gera resultados
indispensáveis para colabora-
dores e empresa.
Por isso, deve ser bem orga-
nizada com semana e horários
definidos, os quais busquem a-
tender toda a equipe.
É fundamental que sejam re-
alizadas tarefas interativas e di-
nâmicas. Assim, será possível
entreter, prender a atenção dos
funcionários e ainda promover
bons momentos em equipe.
Realizarte pode te ajudar a
realizar o evento de forma pre-
sencial ou online. Clique no link e solicite um orçamento. Diga
que viu na Norminha. N
Continuação da Página 10/13
claramente devido à baixa iluminação ou problemas visuais;
j) –Pessoas geralmente erram ao estimar distâncias e velocida-
des.
Desta forma, alertamos que nossas atitudes escrevem nosso des-
tino. Nós somos e devemos permanecer responsáveis pela vida que
temos. Culpar os outros pelo que nos acontece é cultivar a ilusão. A
aprendizagem é nossa e ninguém poderá fazê-la por nós, assim
como nós não podemos fazer pelos outros. Quando depressa
aprendemos isso, menos sofremos.
Nós, acreditem, somo os únicos responsáveis pelo nosso suces-
so ou fracasso, os acontecimentos são direcionados pelas nossas
atitudes e postura diante da vida. A famosa lei de “causas e efeitos”
é realmente o que define nossas vidas, somos resultado de tudo
aquilo que dizemos, pensamos e falamos.
Somos, ou deveríamos ser, sempre responsáveis pelas nossas a-
ções. Se ergo minha mão, eu sou responsável. Se viro minha cabeça,
eu sou responsável. Se estou infeliz, eu sou responsável. Se fumo ou
bebo, eu sou responsável. Eu esqueço que sou responsável, mas eu
sou.
A escolha do caminho a trabalhar é sua, pois a liberdade requer
responsabilidade. Já que as consequências serão individualmente
respondidas independente da consciência ou não de nossas ações.
Nota alerta: caberá as áreas acadêmicas a formação do profis-
sional para inserção no mercado de trabalho e as empresas o filtro
da mão de obra qualificada ou se instalará o caos em algum momento
sem oportunidade de reversibilidade, quando todos perderão. N
Jorge Gomes – Pós-Graduado em Psicologia Organizacional e
permanente estudioso em Psicologia Cognitiva Comportamental.
Engenheiros de controle e automação ajudam a acelerar fabricação de
vacinas Norminha 623, 13/05/2021 A Covid-19 provocou uma crise
sanitária e de saúde pública co-
mo há muito não se via. Gerou
também uma corrida pela vacina
como nunca se viu, e um efeito
notório: pela primeira vez na
história da humanidade, vimos
não só uma, mas várias vacinas
sendo concebidas em um inter-
valo recorde. Até então, o desen-
volvimento dos imunizantes era
medido em anos, não em meses.
A invenção da vacina, porém,
é só a primeira parte; é preciso
ainda produzi-la. Para tanto, a
tecnologia tem papel fundamen-
tal, pois permite, por meio de
máquinas, automatizar e acele-
rar processos. Do contrário, ca-
so dependêssemos apenas do
esforço humano, a fabricação
das vacinas seria muito mais
lenta, perigosa e insalubre.
“O Engenheiro de Controle e
Automação é extremamente im-
portante nesse cenário. Ele é
responsável por automatizar as
tarefas que, normalmente, se-
riam feitas por pessoas”, afirma
Fernando Silveira Madani, coor-
denador do curso de Engenharia
de Controle e Automação do
Instituto Mauá de Tecnologia (I
MT). “No caso da produção de
vacinas, é necessário evitar o
contato humano e a contamina-
ção dos insumos, o que só é
possível com o apoio da tecno-
logia. Tal trabalho, repetitivo e
volumoso, seria inviável por
meio de braços humanos”.
O Instituto Butantã, respon-
sável pela fabricação da vacina
Coronavac, é um ótimo exem-
plo. Ele consegue envasar até
um milhão de doses das vacinas
contra o coronavírus por dia,
factível apenas em razão da alta
tecnologia disponível no seu
parque industrial. Produz ainda
outras seis vacinas, como da
influenza, e 13 soros.
“Somos quase oito bilhões
de pessoas no mundo, que não
precisam apenas de vacina, mas
de roupas, alimentos, remédios.
Suprir tamanha demanda é pos-
sível com produção acelerada e
de qualidade”, diz Madani.
“Desse modo, precisamos não
só das melhores máquinas, mas
também dos melhores profissio-
nais, preparados para gerenciar
os parques industriais, utilizan-
do as melhores tecnologias dis-
poníveis nos sistemas elétricos,
mecânicos, na informática e na
eletrônica”. N
Revista CIPA
Página 12/13 - Norminha - Nº 623 - 13/05/2021 - ANO 13 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST – Registro Mte 51/09860
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 623 – 13/05/2021 - Fim da Página 12/13
Norminha 623, 13/05/2021 Prezados leitores, companhei-
ros e vossas excelências, apre-
sentamos a frente parlamentar
mista dos tecnólogos, vamos ter
uma grande janela de oportuni-
dades para atender nossa cate-
goria visando a aprovação do
nosso pl2245/2007.
De autoria do excelentíssimo
deputado federal Reginaldo Lo-
pes, a frente parlamentar mista
dos tecnólogos será um marco
de dignidade para a nossa clas-
se, essa mobilização é a ponta
de lança para a formação da
frente parlamentar que já possui
15% de assinaturas, é grandio-
so começar com o pé direito e
desde já agradecemos a sensibi-
lidade de vossas excelências.
Devidamente autorizada pelo
gabinete, segue liderada pelo
MNT por força de seu conselho
nacional composto por Romulo
Nascimento e Renato Saldanha.
Para dar transparência e visi-
bilidade, com muita satisfação
desenvolvemos um placar para
nos auxiliar visualmente e tam-
bém usar para divulgação em re-
des, o mesmo será atualizado
conforme feedback do gabinete
do deputado, dando publicidade
conjunta em nossas redes.
Começamos a formalizar a
frente em fevereiro e desde o pri-
meiro dia útil estamos traba-
lhando duro para aumentar a
adesão.
Nossa primeira e urgente de-
manda é garantir que a mesa di-
retora da câmara dos deputados
assim que começar seus traba-
lhos peçam a vossa excelência o
presidente da câmara Deputado
Artur Lira que rejeite os reque-
rimentos 193 e 194 de 2013 re-
ferente ao PL 2245/2007 permi-
tindo que o projeto vá para o se-
nado.
É fundamental que o mesmo
siga adiante pois foi votada, a-
ceita em todas as comissões te-
máticas e não precisava ir ao
plenário para votação, ou seja os
recursos são inócuos e os tec-
nólogos têm pressa, são 13
anos de espera.
Saiba mais acessando esse
link:
https://www.mntnacional.org/pr
ojetos
O MNT é um movimento livre
e acredita na sinergia que dis-
cussões promovidas por um
grupo de trabalho especializado
tem o poder transformador para
tornar as atividades econômicas
mais céleres, dinâmicas e justas
para os profissionais, em prol
das profissões e da sociedade
de forma em geral.
Acreditamos que a isonomia
é a evolução nas atividades pro-
fissionais e dentro desse con-
ceito, técnicos, tecnólogos e ba-
charéis podem coexistir em har-
monia nesse diversa economia
sobretudo a indústria 4.0, a ad-
ministração 4.0 e a educação 4.0
entre outros temas atuais e ne-
cessários.
Principalmente sem confli-
tos, observadas as competên-
cias, as atribuições e capilari-
dades.
E finalmente é com esse es-
pírito inovador e conciliador que
o Movimento Nacional pró Tec-
nólogo convoca a sociedade a
participar dessa discussão para
juntos avançarmos e construir
uma nova história.
COORDENADORES NACIO-
NAIS
Romulo S Nascimento Con-
selheiro, coordenador de cam-
panhas, liderança estratégica e
Assinaturas da frente parlamentar dos tecnólogos e o manifesto do MNT
fundador.
Renato Saldanha Conse-
lheiro, liderança estratégica e
fundador.
Nos apoie e assine nossas
petições!
https://www.change.org/PelaIso
nomiaMNT
https://www.change.org/MntNa
cional
https://www.change.org/Frented
osTecnologos
https://www.change.org/Parida
de1073
https://www.change.org/Plurali
dadeNR4
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Nas Redes ➥
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Esse é nosso Telegram cabem
todos e todas
E finalmente, acesse nosso si-
te e o blog:
https://www.mntnacional.org/
Bem vindos ao Movimento
Nacional pró Tecnólogo (MNT),
somos livres sem amarras a-
tentos a todas as demandas de
nossa classe em suas diversas
modalidades a nível nacional,
nossa prioridade é a aprovação
do projeto de lei PL2245/2017
e constituição do conselho pró-
prio do tecnólogos.
Assine nossos canais ainda
hoje, curta e compartilhe!
https://youtube.com/c/MNTMo
vimentoNacionalpróTecnólogo?
sub_confirmation=1
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TNacional
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st?list=PLrfUd9uPGskzrERz6Cjf
kR4fKXyfECiY-
N Fonte MNT
e, particularmente, num país co-
mo o Brasil, que vivencia uma
perigosa polaridade ideológica
que embaça até mesmo as lentes
de sua ciência?
Desafios
Imagine o tamanho do desa-
fio para nós profissionais de Se-
gurança e Saúde no Trabalho,
pois teremos que adotar esses
novos métodos, procedimentos
e práticas voltados para o ensino
e aprendizagem nos ambientes
de trabalho, liderando com o
que restou do descaso, embro-
mação, equidistância e desinte-
resse dos governos e dos ditos
“atores sociais” pela nossa cau-
Qual o poder da comunicação para prevenção de acidentes?
Norminha 623, 13/05/2021 A prevenção de riscos de aci-
dentes de trabalho é uma preo-
cupação nas empresas, as quais
buscam sempre por ferramentas
e estratégias para alcançar êxito
nessa tarefa.
O que muitos não se atenta-
ram é que a melhor estratégia
para prevenir acidentes é uma
comunicação efetiva dentro da
empresa.
Essa afirmação invalida to-
dos os procedimentos, normas e
análises de riscos? Obviamente,
não. Mas de nada adianta contar
com um programa de segurança
se as regras e critérios estabe-
lecidos não forem bem difundi-
dos e comunicados na empresa.
Pode até parecer algo óbvio,
mas muitos têm falhado na ma-
nutenção da segurança por não
se empenhar em como a comu-
nicação está sendo feita.
Por isso, nesse artigo, você
vai encontrar os motivos que
tornam a comunicação tão po-
derosa e eficaz na prevenção de
acidentes!
Por que a comunicação aju-
da a prevenir acidentes?
Prevenir acidentes é funda-
mental para a saúde e bem-estar
dos colaboradores. Além disso,
ajuda a empresa a reduzir índi-
ces de afastamentos, faltas por
questões de saúde, problemas
jurídicos, gastos e redução da
produção.
No sentido de evitar esses
problemas, muitos gestores
buscam estratégias para preve-
nir riscos a saúde de seus co-
laboradores como investimento
nas estruturas, revisões de equi-
pamentos e máquinas, forne-
cendo EPIs (Equipamentos de
sa ao longo das últimas quatro
décadas. Claro, a responsabili-
dade ficou conosco, afinal lida-
mos com a sublime missão de
manter acesa a chama da cultura
de prevenção dos incidentes, a-
cidentes e doenças ocupacio-
nais que, em sua maioria, além
de produzir tragédias e danos
patrimoniais até vultosos, arre-
batam o que o trabalhador pobre
e necessitado tem de mais valio-
so que são a sua dignidade, saú-
de e até mesmo a vida.
É penoso saber que existem
muitos que continuam resistin-
do às mudanças, escrevendo ar-
tigos, almanaques e livros, po-
Proteção Individual) etc.
Contudo, uma ação respon-
sável por excelentes resultados
é a comunicação. Por mais sim-
ples que uma conversa seja, ela
é fundamental para que a equipe
entenda os principais riscos e
como eles podem ser preveni-
dos.
Dessa forma, a comunicação
atual como principal instrumen-
to para que as atividades de tra-
balho sejam executadas da me-
lhor forma, com segurança, con-
siderando todas as outras medi-
das aliadas nesse propósito.
A mudança começa na cultu-
ra da organização
Quando falamos em comuni-
cação como ferramenta para
promover a segurança no traba-
lho, vale ressaltar que essa não
é uma estratégia pontual, feita a-
penas em cronogramas de reu-
niões da Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes (CIPA).
Ao contrário, a comunicação
sobre riscos, saúde e bem-estar
dos profissionais precisa ser fo-
mentada constantemente, de
maneira que faça parte da cultu-
ra da empresa.
Assim, com a cultura de pre-
venção é possível que os re-
cursos investidos funcionem,
não como mero informativos,
mas como um agente que con-
solide a mentalidade de segu-
rança entre toda equipe.
sando de bons mocinhos ou pa-
ladinos da defesa da segurança
e saúde dos trabalhadores e te-
cendo injustas críticas à realida-
de da qual foram os principais
artificies. Faz-se necessário
lembrar que a conta do embuste
já chegou. Os tempos são ou-
tros, o poder elucidativo das tec-
nologias da informação e da
comunicação digital não permite
a existência de bobos na corte
para alienação. A verdade mos-
tra que muitos desses críticos
estiveram à sombra do poder
nas últimas décadas, ficaram e-
quidistantes da luta séria pela
SST, nada fizeram, ficaram iner-
tes, insípidos e se preocuparam
muito mais com os seus inte-
resses pessoais, focados nos
seus próprios umbigos. Tiveram
Por isso, é preciso pensar na
cultura organizacional quando
pensamos em comunicação pa-
ra garantir a segurança.
Como ter uma comunicação
eficiente?
Certamente, para garantir
uma comunicação eficiente é
preciso deixar claro que a segu-
rança no trabalho faz parte da
missão, política e plano estraté-
gico da empresa. O que precisa
ser evidenciado em ações.
Além disso, é fundamental
que a empresa invista em trei-
namentos constantes para toda
equipe, promova campanhas de
segurança, utilize vídeos, carta-
zes ou outros informativos na
rotina.
Vale lembrar que a língua-
gem dessa comunicação precisa
ser adequada para os funcio-
nários. De nada adianta utilizar
palavras difíceis e pouco usadas
se os funcionários costumam ter
uma linguagem popular ou me-
nos escolarizada.
Lembre-se, que comunicar é
se fazer entender. Por isso, in-
vista na comunicação efetiva,
busque formas de se aprimorar
e ser compreendido pela sua e-
quipe.
Para te ajudar, conheça um
curso de capacitação em comu-
nicação para atividades extra
curriculares, que vai te ajudar a
diminuir riscos se comunicando
melhor, clique aqui e saiba mais. N PPT Treinamento Mudando a sua
forma de perceber riscos: https://go.hotmart.com/O3937456
3A
a oportunidade de retirar as pe-
dras do caminho, mas contra-
riando o bom senso, se aliaram
às conformações políticas da é-
poca e colocaram até mais pe-
dras no caminho para obstar
qualquer avanço da cultura de
prevenção. Disto colhemos um
triste resultado, sem uma míni-
ma cultura prevencionista con-
solidada em nosso país, fomos
pegos com as calças na mão
pela pandemia da Covid-19 que
nos destroçou, mas que também
serviu de lupa para ampliar e
mostrar uma parte de nossas
mazelas.
NOVOS TEMPOS
Felizmente o tempo urge e
como diz um dito popular: os
omissos perderam a única opor-
Continua na página 12/13
Norminha 623, 13/05/2021 *Luiz Augusto Damasceno
Brasil
O Guia Anual da revista The
Economist publicou em dezem-
bro de 2020, a título de prospec-
ção futurista, o artigo “O mundo
em 2021”, contendo 20 tendên-
cias de comportamento para um
mundo pós-pandemia, fruto da
análise feita por especialistas
em educação, economia, políti-
ca e tecnologia. Para eles a nova
educação, seja ela off ou on-
line, se estabelecerá para sem-
pre no mundo pós-pandemia,
ressaltando para aqueles que
não aceitam ou resistem às mu-
danças que a educação nunca
mais voltará a ser a mesma.
O programa de experiências
de aprendizagem (learning ex-
perience design), desenvolvida
pela empresa de consultoria em-
presarial Sputinik Works, é so-
mente um entre os vários e-
xemplos de novas metodologias
de ensino que se tornarão es-
senciais para faculdades, uni-
versidades, graduações, pós-
graduações e educação conti-
nuada. Diante dessas mudanças
rápidas, significativas e impac-
tantes, como aplica-las neste
novo paradigma contextual re-
pleto de confrontos e indecisões
Saber viver: Após décadas perdidas na área de SST é preciso ter esperança e produtividade
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 623 - 13/05/2021 - Fim da Página 13/13
Tamanhos e valores, por edição, por 3 e 6 meses TAMANHOS PADRÃO POR EDIÇÃO POR MÊS POR 03 MESES POR 06 MESES
Norminha A: 01 coluna por 13,48 cm R$52,00 R$200,00 R$530,00 R$920,00
Norminha B: 02 colunas por 6,08 cm R$52,00 R$200,00 R$530,00 R$920,00
Norminha C: 04 colunas por 6,06 cm R$73,00 R$280,00 R$670,00 R$1.290,00
Norminha D: 06 colunas por 6,08 cm R$109,00 R$420,00 R$1.000,00 R$1.930,00
Norminha E: 02 colunas por 13,46 cm R$73,00 R$280,00 R$670,00 R$1.290,00
Norminha F: 02 colunas por 26,92 cm R$109,00 R$420,00 R$1.000,00 R$1.930,00
Norminha G: 03 colunas por 20,20 cm R$109,00 R$420,00 R$1.000,00 R$1.930,00
OBS: Nos contratos de duração por 6 meses,
o cliente terá espaço em todas as edições para divulgar artigos relacionados à sua atuação no mercado
ATENÇÃO: Os pagamentos são antecipados ao tempo de duração, com emissão de contrato, NF e boleto, ou
depósito em conta corrente. FALE CONOSCO: [email protected]
Whats 18 99765-2705
Norminha C - 04 colunas por 6,08 cm R$73,00/edição; R$280,00/mês R$670,00/03 meses; R$1.290,00/06 meses.
Norminha F - 02 colunas por 26,92 cm R$109,00/edição; R$420,00/mês; R$1.000,00/03 meses; R$1.930,00/06 meses.
Continuação da página 12/13
tunidade da passagem do cavalo
encilhado para entrarem na his-
tória. Agora seguimos para ou-
tros tempos, onde as tecnolo-
gias praticamente facilitaram e
assumiram o ensino das pes-
soas em todas as áreas. O pro-
fessor Google responde a quase
tudo, a didática moderna facilita
sobremaneira o aprendizado, o
YouTube se tornou uma porten-
tosa sala de aula, os aplicativos
de encontros e reuniões são a-
perfeiçoados para aproximar as
pessoas e permitir um viver com
muito mais esclarecimentos, sa-
beres e julgamentos mais jus-
tos.
Assim, mesmo diante da tris-
teza trazida pelo tempo perdido
Página 13/13 - Norminha - Nº 623 - 13/05/2021 - ANO 13 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST – Registro Mte 51/09860
Norminha E 2 colunas/13,46 cm R$73,00/edição; R$280,00/mês R$670,00/03 meses; R$1.290,00/06 meses.
Norminha A 1 coluna/13,46 cm R$52,00/edição; R$200,00/mês; R$530,00/03 meses; R$920,00/06 meses.
Norminha B 2 colunas/6,08 cm R$52,00/edição; R$200,00 mês; R$530,00 03 meses; R$920,00 06 meses.
Norminha D 06 colunas por 6,08 cm
R$109,00/edição; R$420,00/mês;
R$1.000,00/03 meses; R$1.930,00/06 meses.
na área de SST nas últimas dé-
cadas, a maravilhosa poesia de
Roberto Carlos serve de bálsa-
mo, ensinando que é preciso ter
esperança, ser proativo, apro-
veitar o tempo que nos é conce-
dido para a realização do bem
coletivo, compreendendo que
toda pedra no caminho você po-
de retirar/ se o bem e o mal e-
xistem você pode escolher/ é
preciso saber viver. N
*Luiz Augusto Damasceno Brasil,
Doutor e mestre em Educação,
Advogado, Pedagogo, Tecnologista,
Educador e Consultor nas áreas de
Educação Profissional EaD e
legislação aplicada à SST.
Publicado na Revista Proteção de
maio/2021 e autorizado o
compartilhamento pelo autor.