10
Por ACS/ Débora Maria Santos No dia 26 de fevereiro, das 18h às 20h, a Fundacentro do Mato Grosso do Sul realizará palestra sobre "Sustentabilidade nas Em- presas", que ocorrerá no auditório da instituição situado à rua Geral- do Vasques, 66 – Vila Costa Li- ma, Campo Grande – MS. Sob coordenação de Pedro Rodrigues, da Fundacentro/MS, a palestra tem como finalidade ca- Seminário reforça a importância da CIPA como interlocutora entre trabalhadores e empresas Por ACS/ editado por Alexandra Rinaldi - Texto original de José Helio Lopes Por que falar de CIPA? Criada durante o governo do presidente Getúlio Vargas, por meio do Decreto Lei n º 7036 de novembro de 1944, a CIPA, Co- missão Interna de Prevenção de Acidentes será tema de evento que acontece na Fundacentro em Pernambuco. Regulamentada pela Consoli- dação das Leis de Trabalho (CLT) e pela Norma Regulamentadora NR5, a CIPA foi criada com o ob- jetivo de promover um debate a- cerca dos riscos nos ambientes e processos de trabalho, negocian- do a implementação das medidas preventivas necessárias. A CIPA, caracterizada como Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 507 - 21/02/2019 - Fim da Página 01/10 Norminha DESDE 18/08/2009 Nesta edição: 10 páginas O Sindalco (Sindicato dos Traba- lhadores nas Indústrias Químicas, Farmacêuticas e na Fabricação de Álcool, Etanol, Bioetanol e Bio- combustível de Araçatuba e Re- gião) realizará no dia 26 de feve- reiro de 2019, o 6° Encontro de Cipeiros e Profissionais do SES MT do Setor Químico de Araçatu- ba e Região. O evento tem como objetivo permitir ações que reduzam ou eliminem os riscos à saúde de- correntes do trabalho, identificar o papel e as ações da CIPA e SES MT na educação ambiental e pro- mover a integração do público al- vo (cipeiros, técnicos de seguran- ça do trabalho, engenheiros de segurança do trabalho, médicos do trabalho, enfermeiros do traba- lho e auxiliares de enfermagem do trabalho) com a troca de expe- riências. O Encontro será realizado no auditório do Sindalco, localizado à Rua Chiquita Fernandes, 09 – Vila São Paulo. PROGRAMAÇÃO Das 08 às 08h45: recepção e cadastramento. Das 08h45 às 09h30: Cerimô- nia de abertura. Das 09h30 às 10h30: Palestra: Depressão: o mal que afeta os tra- balhadores. Palestrante: Bárbara Cristina Romeiro de Moraes – Psicóloga. Das 10h30 às 11h30: Palestra: O Alimentação Saudável: como se alimentar no ambiente de traba- lho. Palestrante: Dra. Flávia Gomes de Oliveira - Nutricionista forma- da pela Unip de Araçatuba, com especialização em Nutrição Clíni- ca pela USC – Universidade Sa- grado Coração de Bauru. Procuradora Federal é nomeada Presidente da Fundacentro um espaço de interlocução entre trabalhadores e empresa, deve formar os pilares importantes pa- ra a prevenção dos acidentes. No entanto, com todas as fragilidades impostas aos trabalhadores no ambiente de trabalho, a comissão vem perdendo o papel de prota- gonista. Para José Hélio Lopes, Edu- cador da Fundacentro/ Pernam- buco e coordenador do evento “Revisitando a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes”, a CI PA não tem sido capaz de res- ponder proativamente à demanda do mundo do trabalho. “Observa- se que o atual ordenamento jurí- dico relacionado à CIPA abriga diferentes configurações para esta comissão. Elas estão disciplina- das em 12 normas regulamenta- doras de segurança e saúde no trabalho. Trata-se de um cenário despercebido por grande parcela pacitar os profissionais que atu- am na área de segurança, saúde e meio ambiente para o que é sus- tentabilidade e a importância de se investir em SST para o desen- volvimento de uma empresa de sucesso. Para discorrer sobre o tema, a instituição convidou o engenheiro sanitarista e ambiental, Thiago Nascimento de Moraes. Thiago também é engenheiro de seguran- ça do trabalho. São 40 vagas. Podem partici- par empresário, técnicos em se- gurança e saúde no trabalho, en- genheiros, e demais interessados no tema. O interessado em assistir a pa- lestra deverá levar no dia do even- to 1 kg de alimento não perecível, que será doado à entidade assis- tencial. Será concedida declara- ção de participação, com carga ho Palestra no Mato Grosso do Sul aborda “Sustentabilidade nas Empresas” rária de 2 horas, aos presentes que a solicitarem. As inscrições podem ser feitas por meio do site, pessoalmente ou por e-mail. Informações a respeito deste evento podem ser obtidas das 8h às 12h e 13h às 17h, pelo telefone: (67) 3321-6910 ou por e-mail: [email protected] Folder e Ficha de inscrição. N Marina Brito Battilani conhece o trabalho da instituição desde a época em que atuava na PRF3/AGU de Cobrança e Recuperação de Créditos da 3ª. Região. Em 2017 participou do evento alusivo ao Dia Mundial em Homenagem às Vítimas de Acidentes de Trabalho, momento em que foi realizada pa- lestra sobre ações regressivas a- cidentárias interpostas pela AGU. Presidente visitou as coordenações técnica e administrativa A Procuradora terá como mis- são, à frente da Presidência, a re- organização administrativa da instituição e o alinhamento de programas da área técnica, se- guindo o modelo adotado pelo Governo Federal quanto ao esta- belecimento de critérios para a ocupação de cargos, melhor uso do orçamento, planejamento sis- têmico das ações técnico-admi- nistrativas e economicidade. Sobre a Fundacentro, Battilani defende um modelo onde a ins- tituição possa continuar a atender a demanda da sociedade com o material técnico já existente e participar mais ativamente das discussões junto à Comissão Tri- partite Paritária Permanente, co- mo no dia 11 de fevereiro, onde a Comissão discutiu a elaboração de uma norma da mineração em razão do acidente em Brumadi- nho. “A Fundacentro tem assento junto à CTPP e os estudos podem servir de subsidio técnico para a elaboração de outras normas de segurança e saúde”, diz. Em 8 de fevereiro, dia da as- sinatura do termo de posse rea- lizado na sede da Fundacentro em São Paulo, a Presidente visitou as coordenações técnica e adminis- trativa, momento em que conhe- ceu alguns servidores e projetos coordenados pelas áreas. Conheça a equipe da Presiden- te. N Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860-8 - Ano 11 - 21 de fevereiro de 2019 - Nº 507 [email protected] - [email protected] - [email protected] (Toda quinta-feira gratuitamente no seu e-mail) Sindalco realizará 6° Encontro de Cipeiros e Profissionais do SESMT do Setor Químico de Araçatuba e Região Das 11h30 às 13h30: Almoço Das 13h30 às 14h30: Palestra: Nanotecnologia na saúde do tra- balhador e meio ambiente. Palestrante: Jorge Marques Pontes - Pesquisador da FUNDA- CENTRO - Fundação Jorge Du- prat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho; Filósofo; Mestre em Políticas Públicas pela Universidade de Mogi das Cruzes e Especialista em Gestão Pública. Das 14h30 às 15h30: Palestra: Espaço Confinado, como detectar os gases. Palestrante: Eng. José Posse- bon - Pesquisador da FUNDA- CENTRO - Fundação Jorge Du- prat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho. Das 15h30 às 16h00: Eencerramento. O evento é promovido pelo SINDALCO e conta com o apoio e colaboração da FEQUIMFAR. N Curso capacitação de Instrutor NR-20 Araçatuba (24 a 26/04) e Presidente Prudente (10 a 12/04) OBS: Descontos gradativos para inscrições antecipadas Clique e tenha mais informações Curso implementação profissional completa da NR-12 Araçatuba (10 a 12/04) e em Presidente Prudente (24 a 26/04) Clique e tenha mais informações Curso de Higiene Ocupacional Vitória (29 a 31 de maio) Clique e tenha mais informações OBS: Descontos gradativos para inscrições antecipadas Em Recife, Fundacentro debate o protagonismo da CIPA em evento dos profissionais, estudiosos e militantes da área”, coloca. O seminário “Revisitando a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes”, em parceria com a Ranger SMS, contará com pales- tras de 4 especialistas, os quais farão uma abordagem sob diver- sos aspectos da CIPA. O evento tem como objetivos: socializar os principais aspectos sobre a organização e funciona- mento da CIPA; debater formas de atuação mais eficazes para a co- missão enquanto espaço de diálo- go entre trabalhadores e empresa; destacar o papel decisivo dos ci- peiros para a melhoria das condi- ções de trabalho; avaliar os as- pectos legais e jurídicos envol- vidos no tema e fazer um com- parativo sobre o dimensiona- mento e atribuições da CIPA exis- tentes na NR-5, NR-9, NR-18, NR- 22, NR-29, NR-30, NR-31, NR- 32, NR-33, NR-34, NR-36 e NR- 37. As inscrições deverão ser en- caminhadas para o e-mail [email protected], contendo nome completo, função, empresa, telefone e e-mail indivi- dual. Os inscritos deverão levar 1 kit de higiene pessoal (sabonete, pasta e escova dental), donativos estes que serão repassados ao IMIP - Instituto de Medicina Inte- gral Professor Fernando Figueira, entidade filantrópica situada no Recife. Acesse no link, o folder do evento. Quando. 28 de março de 2019, em Reci- fe-PE, no auditório da Fundacen- tro, localizado na Rua Djalma Fa- rias, 125 – Torreão. O seminário será realizado das 9h às 17h. N Por ACS/ Alexandra Rinaldi A Procuradora Federal, Marina Brito Battilani foi nomeada Presi- dente da Fundacentro, por meio da Portaria do Diário Oficial da União, de 30 de janeiro de 2019. Residindo em São Paulo desde 2008 e natural do Paraná, Marina Battilani é Bacharel em Direito pe- la Faculdade de Direito de Curi- tiba. Atuou como advogada nos a- nos iniciais de sua carreira até prestar concurso público para a Procuradoria-Geral Federal da A- dvocacia-Geral da União (PGF- AGU). Procuradora Federal desde ju- nho de 2012 trabalhou nos esta- dos do Amazonas e Paraná. Na Advocacia-Geral da União, assu- miu os cargos de Coordenadora da Equipe de Trabalho Remoto de Benefícios por Incapacidade da 3ª. Região, Chefe da Seção de As- sessoramento da Procuradoria Regional junto ao INSS, Coorde- nadora do Núcleo de Cobrança e Recuperação de Créditos da 3ª. Região. Também na AGU foi membro do Comitê Gestor do PJE do Tribunal Regional Federal da 3ª. Região, membro nomeado pa- ra compor duas comissões pro- cessantes, no âmbito da PGF, res- ponsável pela Divisão de Parce- lamento na Equipe Nacional de Cobrança da PGF. A proximidade com a Funda- centro vem desde a época em que atuava na PRF3/AGU, quando en- tão era responsável pelo Núcleo NORMINHAS MINISTÉRIO TRABALHO MINISTÉRIO PREVIDÊNCIA PORTAL NORMINHA FACEBOOK NORMINHA ARQUIVOS FUNDACENTRO INMETRO OIT BRASIL ANAMT ABHO CBO NRs CA EPI GOOGLE OBSERVATÓRIO SST OBSERVATÓRIO VIÁRIO Revista Digital Semanal

Revista Digital Semanal MINISTÉRIO Norminha...por meio do site, pessoalmente ou por e-mail. Informações a respeito deste evento podem ser obtidas das 8h às 12h e 13h às 17h, pelo

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Page 1: Revista Digital Semanal MINISTÉRIO Norminha...por meio do site, pessoalmente ou por e-mail. Informações a respeito deste evento podem ser obtidas das 8h às 12h e 13h às 17h, pelo

Hoje vai rolar a festa! Hoje tem churrasco!! Que seu aniversário seja abençoado e comemorado com muita alegria, saúde e felicidade! Forte abraço! Parabéns pelo aniversário!

Por ACS/ Débora Maria Santos

No dia 26 de fevereiro, das 18h às

20h, a Fundacentro do Mato

Grosso do Sul realizará palestra

sobre "Sustentabilidade nas Em-

presas", que ocorrerá no auditório

da instituição situado à rua Geral-

do Vasques, 66 – Vila Costa Li-

ma, Campo Grande – MS.

Sob coordenação de Pedro

Rodrigues, da Fundacentro/MS, a

palestra tem como finalidade ca-

Seminário reforça a importância

da CIPA como interlocutora entre

trabalhadores e empresas

Por ACS/ editado por Alexandra

Rinaldi - Texto original de José

Helio Lopes

Por que falar de CIPA?

Criada durante o governo do

presidente Getúlio Vargas, por

meio do Decreto Lei n º 7036 de

novembro de 1944, a CIPA, Co-

missão Interna de Prevenção de

Acidentes será tema de evento

que acontece na Fundacentro em

Pernambuco.

Regulamentada pela Consoli-

dação das Leis de Trabalho (CLT)

e pela Norma Regulamentadora

NR5, a CIPA foi criada com o ob-

jetivo de promover um debate a-

cerca dos riscos nos ambientes e

processos de trabalho, negocian-

do a implementação das medidas

preventivas necessárias.

A CIPA, caracterizada como

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 507 - 21/02/2019 - Fim da Página 01/10

Norminha

DESDE 18/08/2009

Nesta edição:

10 páginas

O Sindalco (Sindicato dos Traba-

lhadores nas Indústrias Químicas,

Farmacêuticas e na Fabricação de

Álcool, Etanol, Bioetanol e Bio-

combustível de Araçatuba e Re-

gião) realizará no dia 26 de feve-

reiro de 2019, o 6° Encontro de

Cipeiros e Profissionais do SES

MT do Setor Químico de Araçatu-

ba e Região.

O evento tem como objetivo

permitir ações que reduzam ou

eliminem os riscos à saúde de-

correntes do trabalho, identificar

o papel e as ações da CIPA e SES

MT na educação ambiental e pro-

mover a integração do público al-

vo (cipeiros, técnicos de seguran-

ça do trabalho, engenheiros de

segurança do trabalho, médicos

do trabalho, enfermeiros do traba-

lho e auxiliares de enfermagem do

trabalho) com a troca de expe-

riências.

O Encontro será realizado no

auditório do Sindalco, localizado

à Rua Chiquita Fernandes, 09 –

Vila São Paulo.

PROGRAMAÇÃO

Das 08 às 08h45: recepção e

cadastramento.

Das 08h45 às 09h30: Cerimô-

nia de abertura.

Das 09h30 às 10h30: Palestra:

Depressão: o mal que afeta os tra-

balhadores.

Palestrante: Bárbara Cristina

Romeiro de Moraes – Psicóloga.

Das 10h30 às 11h30: Palestra:

O Alimentação Saudável: como se

alimentar no ambiente de traba-

lho.

Palestrante: Dra. Flávia Gomes

de Oliveira - Nutricionista forma-

da pela Unip de Araçatuba, com

especialização em Nutrição Clíni-

ca pela USC – Universidade Sa-

grado Coração de Bauru.

Procuradora Federal é nomeada

Presidente da Fundacentro

um espaço de interlocução entre

trabalhadores e empresa, deve

formar os pilares importantes pa-

ra a prevenção dos acidentes. No

entanto, com todas as fragilidades

impostas aos trabalhadores no

ambiente de trabalho, a comissão

vem perdendo o papel de prota-

gonista.

Para José Hélio Lopes, Edu-

cador da Fundacentro/ Pernam-

buco e coordenador do evento

“Revisitando a Comissão Interna

de Prevenção de Acidentes”, a CI

PA não tem sido capaz de res-

ponder proativamente à demanda

do mundo do trabalho. “Observa-

se que o atual ordenamento jurí-

dico relacionado à CIPA abriga

diferentes configurações para esta

comissão. Elas estão disciplina-

das em 12 normas regulamenta-

doras de segurança e saúde no

trabalho. Trata-se de um cenário

despercebido por grande parcela

pacitar os profissionais que atu-

am na área de segurança, saúde e

meio ambiente para o que é sus-

tentabilidade e a importância de

se investir em SST para o desen-

volvimento de uma empresa de

sucesso.

Para discorrer sobre o tema, a

instituição convidou o engenheiro

sanitarista e ambiental, Thiago

Nascimento de Moraes. Thiago

também é engenheiro de seguran-

ça do trabalho.

São 40 vagas. Podem partici-

par empresário, técnicos em se-

gurança e saúde no trabalho, en-

genheiros, e demais interessados

no tema.

O interessado em assistir a pa-

lestra deverá levar no dia do even-

to 1 kg de alimento não perecível,

que será doado à entidade assis-

tencial. Será concedida declara-

ção de participação, com carga ho

Palestra no Mato Grosso do Sul aborda “Sustentabilidade nas Empresas”

rária de 2 horas, aos presentes

que a solicitarem.

As inscrições podem ser feitas

por meio do site, pessoalmente ou

por e-mail. Informações a respeito

deste evento podem ser obtidas

das 8h às 12h e 13h às 17h, pelo

telefone: (67) 3321-6910 ou por

e-mail: [email protected]

Folder e

Ficha de inscrição.

N

Marina Brito Battilani conhece o

trabalho da instituição desde a

época em que atuava na

PRF3/AGU

de Cobrança e Recuperação de

Créditos da 3ª. Região. Em 2017

participou do evento alusivo ao

Dia Mundial em Homenagem às

Vítimas de Acidentes de Trabalho,

momento em que foi realizada pa-

lestra sobre ações regressivas a-

cidentárias interpostas pela AGU.

Presidente visitou as

coordenações técnica e

administrativa

A Procuradora terá como mis-

são, à frente da Presidência, a re-

organização administrativa da

instituição e o alinhamento de

programas da área técnica, se-

guindo o modelo adotado pelo

Governo Federal quanto ao esta-

belecimento de critérios para a

ocupação de cargos, melhor uso

do orçamento, planejamento sis-

têmico das ações técnico-admi-

nistrativas e economicidade.

Sobre a Fundacentro, Battilani

defende um modelo onde a ins-

tituição possa continuar a atender

a demanda da sociedade com o

material técnico já existente e

participar mais ativamente das

discussões junto à Comissão Tri-

partite Paritária Permanente, co-

mo no dia 11 de fevereiro, onde a

Comissão discutiu a elaboração

de uma norma da mineração em

razão do acidente em Brumadi-

nho. “A Fundacentro tem assento

junto à CTPP e os estudos podem

servir de subsidio técnico para a

elaboração de outras normas de

segurança e saúde”, diz.

Em 8 de fevereiro, dia da as-

sinatura do termo de posse rea-

lizado na sede da Fundacentro em

São Paulo, a Presidente visitou as

coordenações técnica e adminis-

trativa, momento em que conhe-

ceu alguns servidores e projetos

coordenados pelas áreas.

Conheça a equipe da Presiden-

te. N

Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860-8 - Ano 11 - 21 de fevereiro de 2019 - Nº 507

[email protected] - [email protected] - [email protected] (Toda quinta-feira gratuitamente no seu e-mail)

Sindalco realizará 6° Encontro de Cipeiros e Profissionais do SESMT do Setor Químico

de Araçatuba e Região Das 11h30 às 13h30: Almoço

Das 13h30 às 14h30: Palestra:

Nanotecnologia na saúde do tra-

balhador e meio ambiente.

Palestrante: Jorge Marques

Pontes - Pesquisador da FUNDA-

CENTRO - Fundação Jorge Du-

prat Figueiredo de Segurança e

Medicina do Trabalho; Filósofo;

Mestre em Políticas Públicas pela

Universidade de Mogi das Cruzes

e Especialista em Gestão Pública.

Das 14h30 às 15h30: Palestra:

Espaço Confinado, como detectar

os gases.

Palestrante: Eng. José Posse-

bon - Pesquisador da FUNDA-

CENTRO - Fundação Jorge Du-

prat Figueiredo de Segurança e

Medicina do Trabalho.

Das 15h30 às 16h00:

Eencerramento.

O evento é promovido pelo

SINDALCO e conta com o apoio e

colaboração da FEQUIMFAR.

N

Curso capacitação de

Instrutor NR-20

Araçatuba (24 a 26/04) e

Presidente Prudente

(10 a 12/04)

OBS: Descontos gradativos para

inscrições antecipadas

Clique e tenha mais

informações

Curso

implementação

profissional completa

da NR-12

Araçatuba (10 a 12/04) e

em Presidente Prudente

(24 a 26/04)

Clique e tenha mais

informações

Curso de Higiene

Ocupacional

Vitória (29 a 31 de maio)

Clique e tenha mais

informações

OBS: Descontos gradativos para

inscrições antecipadas

Em Recife, Fundacentro debate o protagonismo da CIPA em evento

dos profissionais, estudiosos e

militantes da área”, coloca.

O seminário “Revisitando a

Comissão Interna de Prevenção

de Acidentes”, em parceria com a

Ranger SMS, contará com pales-

tras de 4 especialistas, os quais

farão uma abordagem sob diver-

sos aspectos da CIPA.

O evento tem como objetivos:

socializar os principais aspectos

sobre a organização e funciona-

mento da CIPA; debater formas de

atuação mais eficazes para a co-

missão enquanto espaço de diálo-

go entre trabalhadores e empresa;

destacar o papel decisivo dos ci-

peiros para a melhoria das condi-

ções de trabalho; avaliar os as-

pectos legais e jurídicos envol-

vidos no tema e fazer um com-

parativo sobre o dimensiona-

mento e atribuições da CIPA exis-

tentes na NR-5, NR-9, NR-18, NR-

22, NR-29, NR-30, NR-31, NR-

32, NR-33, NR-34, NR-36 e NR-

37.

As inscrições deverão ser en-

caminhadas para o e-mail

[email protected],

contendo nome completo, função,

empresa, telefone e e-mail indivi-

dual.

Os inscritos deverão levar 1 kit

de higiene pessoal (sabonete,

pasta e escova dental), donativos

estes que serão repassados ao

IMIP - Instituto de Medicina Inte-

gral Professor Fernando Figueira,

entidade filantrópica situada no

Recife.

Acesse no link, o folder do evento.

Quando.

28 de março de 2019, em Reci-

fe-PE, no auditório da Fundacen-

tro, localizado na Rua Djalma Fa-

rias, 125 – Torreão.

O seminário será realizado das

9h às 17h.

N

Por ACS/ Alexandra Rinaldi

A Procuradora Federal, Marina

Brito Battilani foi nomeada Presi-

dente da Fundacentro, por meio

da Portaria do Diário Oficial da

União, de 30 de janeiro de 2019.

Residindo em São Paulo desde

2008 e natural do Paraná, Marina

Battilani é Bacharel em Direito pe-

la Faculdade de Direito de Curi-

tiba. Atuou como advogada nos a-

nos iniciais de sua carreira até

prestar concurso público para a

Procuradoria-Geral Federal da A-

dvocacia-Geral da União (PGF-

AGU).

Procuradora Federal desde ju-

nho de 2012 trabalhou nos esta-

dos do Amazonas e Paraná. Na

Advocacia-Geral da União, assu-

miu os cargos de Coordenadora

da Equipe de Trabalho Remoto de

Benefícios por Incapacidade da

3ª. Região, Chefe da Seção de As-

sessoramento da Procuradoria

Regional junto ao INSS, Coorde-

nadora do Núcleo de Cobrança e

Recuperação de Créditos da 3ª.

Região. Também na AGU foi

membro do Comitê Gestor do PJE

do Tribunal Regional Federal da

3ª. Região, membro nomeado pa-

ra compor duas comissões pro-

cessantes, no âmbito da PGF, res-

ponsável pela Divisão de Parce-

lamento na Equipe Nacional de

Cobrança da PGF.

A proximidade com a Funda-

centro vem desde a época em que

atuava na PRF3/AGU, quando en-

tão era responsável pelo Núcleo

NORMINHAS MINISTÉRIO

TRABALHO MINISTÉRIO PREVIDÊNCIA

PORTAL NORMINHA

FACEBOOK NORMINHA

ARQUIVOS FUNDACENTRO

INMETRO OIT BRASIL ANAMT ABHO

CBO NRs

CA EPI GOOGLE OBSERVATÓRIO SST

OBSERVATÓRIO VIÁRIO

Revista Digital Semanal

Page 2: Revista Digital Semanal MINISTÉRIO Norminha...por meio do site, pessoalmente ou por e-mail. Informações a respeito deste evento podem ser obtidas das 8h às 12h e 13h às 17h, pelo

Página 02/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 11 - Nº 507 - 21/02/2019

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 507 - 21/02/2019 - Fim da Página 02/10

Atendimentos a reclamações de som alto 'consomem' 6

meses de policiamento preventivo em Presidente Prudente

Foram quase 9 mil ligações à Polícia Militar, em 2018, número

que 'chamou a atenção' da corporação. Tempo médio de cada

resposta é de 30 minutos.

Aparelho mostra intensidade do barulho na vizinhança

Foto: Carlos Trinca/EPTV

tar que dispõe sobre o controle da

poluição sonora para estabeleci-

mentos comerciais e residenciais

e para automotivos, impõe medi-

das e dá outras providências. A

transgressão da norma pode acar-

retar em sanções, como multa no

valor de duas mil Unidades Fis-

cais do Município (UFMs), equi-

valente a R$ 7.407, que pode do-

brar em caso de reincidência.

O valor para 2019 da Unidade

Fiscal do Município é de R$ 3,

7035.

A proposta, de autoria do vere-

ador José Geraldo de Souza (OS

D), consiste em estabelecer res-

trições objetivas e critérios para a

geração de sons e ruídos diurnos

e noturnos, que impliquem em

incômodo a terceiros ou potencial

risco a quem estiver exposto, con-

forme estabelecido pela NBR 10.

151, da Associação Brasileira de

Normas Técnicas (ABNT).

A transgressão do “direito ao

sossego” acarreta em “responsa-

bilidade jurídica (civil e criminal),

ambiental e administrativa”.

“Constitui infração, conforme

definido nesta lei, a produção de

ruídos gerados por qualquer meio

mecânico, eletromecânico e ele-

tromagnético, que apresentem ca-

racterísticas vocais, gestuais, um-

sicais, instrumentais ou simila-

res”, segundo o texto do PLC.

Conforme o documento, “con-

sidera-se poluição sonora todos e

quaisquer sons e ruídos contí-

nuos ou intermitentes que pos-

sam vir a causar o desequilíbrio

do meio ambiente, incômodo,

perturbação ou sossego público

ou da população em geral no mu-

nicípio de Presidente Prudente,

podendo ser em: I – qualquer es-

tabelecimento comercial; II – veí-

culos automotores; III – imóveis

particulares; IV – equipamentos

sonoros fixos ou movimentados;

V – equipamentos sonoros trans-

portados ou equipados em veícu-

los automotores; VI – logradouros

públicos; VII – templos religio-

sos”.

Contudo, há permissão para a

emissão de sons ou ruídos pro-

duzidos, excepcionalmente, com

relação aos estabelecimentos co-

merciais, e com a concessão de

alvarás com Taxa de Licença Es-

pecial.

Decibelímetro é usado para medir

intensidade de sons

Foto: TV Globo/Reprodução

Sanções

Aqueles que infringirem qual-

quer dispositivo da lei, eventuais

regulamentos e normas dela de-

correntes ficam sujeitos a penali-

dades aplicadas isolada ou cu-

mulativamente, independente-

mente da obrigação de cessar a

transgressão e de outras sanções

da União ou do Estado, cíveis ou

penais:

Advertência por escrito; Mul-

ta; Apreensão do objeto causa-

dor; Interdição/cassação de alva-

rá de funcionamento mediante

processo administrativo.

As infrações obedecerão à se-

guinte classificação:

Leve: Quando o nível de som

ou ruído for superior em até 5 de-

cibéis, acima do limite estabele-

cido na lei, regulamentos e nor-

mas dela decorrentes;

Média: Quando o nível de som

ou ruído for de 5.1 decibéis até 10

decibéis, acima do limite estabe-

lecido na lei, regulamentos e nor-

mas dela decorrentes;

Grave: Quando o nível de som

ou ruído for de 10.1 decibéis até

20 decibéis, acima do limite es-

tabelecido na lei, regulamentos e

normas dela decorrentes;

Gravíssima: Quando for mais

de 20.1 decibéis, acima do limite

estabelecido na lei, regulamentos

e normas dela decorrentes.

G1 Presidente Prudente - N

Você sabe quais os tipos de

proteção o EPI Aluminizado cobre?

duras graves. Daí a necessidade

de utilizar EPIs Aluminizados que

reduzam os efeitos do calor com-

vectivo no colaborador.

Incêndios

A exposição a Altas Tempera-

turas pode ocasionar incêndios

no local de trabalho. Daí a neces-

sidade dos EPIs utilizados nesses

locais também serem confeccio-

nados em tecido antichama.

Acidentes

Queimaduras

Há um elevado risco de aci-

dente por meio de respingos, pro-

jeção de fagulhas de material fun-

dido ou derramamento desse ma-

terial. Esse contato pode causar

diversos ferimentos, por isso o

trabalhador precisa utilizar um EPI

resistente à exposição ao calor e

ao contato com materiais fundi-

dos a Altas Temperaturas.

Acidentes diversos

O uso de capuz com visor, per-

neiras e luvas também protegem o

trabalhador de possíveis cortes ou

escoriações. Por este motivo, o

EPI, além de ser feito em material

reflexivo, deve ser extremamente

resistente para aguentar o contato

com superfícies abrasivas ou cor-

tantes, pois há o risco de aci-

dentes provocados por peças sol-

tas e pelo uso inadequado de e-

quipamentos e ferramentas.

Como garantir a proteção do

funcionário exposto a Altas Tem-

peraturas?

Vale lembrar que o uso dos

EPIs sozinho não garante a prote-

ção completa do trabalhador. É

preciso que os profissionais de

Saúde e Segurança do Trabalho

tomem algumas medidas como:

- treinar os trabalhadores

quanto ao uso desses EPIs;

- entregá-los no tempo certo;

- monitorar o seu uso e as suas

condições;

- ter planos de ação eficazes

para sanar os problemas;

- promover a melhoria contí-

nua dos processos.

Além do mais, é dever do pro-

fissional de SST garantir equipa-

mentos de qualidade e de acordo

com os riscos a que os colabo-

radores estão expostos. Por isso,

é preciso ficar atento à escolha

desses EPIs. N SUPREMA

A Polícia Militar, por meio do seu

Centro de Operações (Copom),

contabilizou quase nove mil liga-

ções de reclamações de som alto

na cidade de Presidente Prudente,

só no ano de 2018. O dado foi in-

formado via ofício encaminhado

pela PM ao Conselho Comuni-

tário de Segurança (Conseg).

Conforme o documento, ao qual o

G1 teve acesso, as ocorrências de

perturbação do sossego “chama-

ram a atenção” da corporação pe-

la quantidade de relatos no tele-

fone de emergência 190.

No ano passado, o Centro de

Operações da Polícia Militar con-

tabilizou quase nove mil ligações

de reclamações de som alto em

Presidente Prudente. “Se levar-

mos em consideração o tempo

médio de atendimento de cerca de

30 minutos neste tipo de ocorrên-

cia, esse número representa o e-

quivalente a seis meses de poli-

ciamento ostensivo preventivo de

uma viatura policial”, compara a

PM no ofício.

Os números apontam que, em

média, o Copom recebeu, em

2018, 24 ligações por dia com

reclamações sobre perturbação

de sossego ou contravenção con-

tra a paz pública.

Ao G1, o tenente Emerson Bar-

ros explicou que o prejuízo está

na questão de que, enquanto a

viatura policial atende a ocorrên-

cia de perturbação de sossego,

não classificada como "urgente",

deixa de realizar o patrulhamento

de rotina, que consiste em pre-

venir ou inibir ações criminosas,

como furtos e roubos.

De acordo com a Polícia Mili-

tar, as modalidades mais comuns

de perturbação do sossego pú-

blico são: som alto em veículos,

som alto em residências, som alto

em estabelecimentos comerciais

(bares, conveniências, festas, e-

ventos públicos e shows musi-

cais) e até em igrejas.

No documento direcionado ao

Conseg, que atua nas regiões do

Centro, da zona sul e do Conjunto

Habitacional Ana Jacinta, a PM

ainda explicou que a sua atuação

nas ocorrências de perturbação

do sossego “é de orientação ao

responsável pelo local, em um

primeiro momento”.

“Se houver a reiteração da o-

corrência do som alto, o policial

militar que constatar o problema

elaborará o Boletim de Ocorrência

sobre o fato”, pontuou.

Caso o som seja proveniente

de veículo em via pública, ainda é

elaborada uma autuação de trân-

sito, classificada como de nature-

za grave, e o condutor perderá

cinco pontos na Carteira Nacional

de Habilitação (CNH).

Quando o problema é recor-

rente, a orientação aos militares é

para que elaborem o Boletim de

Ocorrência no local.

Porém, segundo a PM, são ra-

ros os casos em que as pessoas

vítimas da perturbação do sosse-

go elaboram o registro policial.

Sendo assim, os militares acabam

somente orientando o alvo das re-

clamações.

"A resolução não é imediata. A

Polícia Militar tenta mediar o con-

flito apresentando as consequên-

cias criminais", disse ao G1.

“A solução do problema ora a-

presentado em regra não é rápida,

é necessário que todo processo

criminal seja instruído até que o-

corra o julgamento do problema”,

finalizou a PM no documento.

Uma orientação, conforme de-

clarou ao G1 o tenente Barros, é

para que as partes tentem se en-

tender amigavelmente.

"Se a pessoa tiver contato com

o vizinho e tentar resolver o con-

flito de forma amigável, para a po-

lícia é melhor. Agora, se já tentou

e não obteve um resultado posi-

tivo, aciona a Polícia Militar", co-

locou.

Projeto de lei complementar

Está em tramitação, na Câmara

Municipal de Presidente Pruden-

te, um projeto de lei complemen-

Rondônia obtém

aprovação para

a primeira

residência em

Medicina do

Trabalho do

Norte

O Estado de Rondônia sediará

a primeira residência médica em

Medicina do Trabalho da Região

Norte do Brasil. Segundo o secre-

tário da Associação Nacional de

Medicina do Trabalho de Rondô-

nia (Anamt/RO), federada da Ana

mt no estado, Dr. Heinz Jakobi, o

curso foi “realizado a várias

mãos”.

“Entramos em contato com o

MEC e fizemos um projeto junto à

Comissão de Residência Médica

do MEC. Fizemos seis pré-proje-

tos, dos quais cinco foram pré-a-

provados. Estive em São Paulo,

conversei com o Prof. René Men-

des, Dra. Elizabeth Dias e a Dra.

Marcia Bandini, que nos orienta-

ram em relação ao desenvolvi-

mento da grade curricular e as

hábilidades do residente. A ANA

MT, através da nova Matriz de

Competências, nos permitiu que

desenvolvêssemos o projeto”,

explicou Dr. Jakobi.

O curso, que será realizado no

Centro Universitário São Lucas,

em Porto Velho (RO), terá, à prin-

cípio, duas vagas. O edital divul-

gado em setembro deste ano,

com início da residência em mar-

ço de 2020. N ANAMT

Os Equipamentos de Proteção

Individual (EPIs) são indispensá-

veis em atividades que podem co-

locar a saúde e a segurança do

trabalhador em risco, por isso de-

vem fazer parte do cotidiano de

homens e mulheres que traba-

lham expostos a Altas Temperatu-

ras.

Contudo, antes de estabelecer

qual o EPI a ser utilizado por um

colaborador, é preciso conhecer

bem quais os riscos a que estará

submetido durante a execução de

sua função. Você sabe que peri-

gos são esses? Acompanhe este

post!

Tipos de Proteção dos EPIs

Aluminizados

No trabalho em uma metalúr-

gica, por exemplo, os colabora-

dores estão expostos a uma série

de riscos, além de acidentes. Veja

os principais!

Riscos físicos

Radiação infravermelha

Esse tipo de radiação é emitida

durante os processos de fusão e

vazamento de metal líquido. Sem

o uso de proteção adequada, o

trabalhador exposto à radiação in-

fravermelha pode ter queimaduras

de pele, mucosas e olhos. Por is-

so, é indispensável o uso de uma

Capa ou Blusão Aluminizado, lu-

vas e capuz com visor.

Excesso de calor

A NR 15 trata justamente dos

limites de tolerância ao calor para

se manter o bem-estar e a inte- gridade física do trabalhador.

Contudo, nem sempre controlar

apenas a temperatura do local de

trabalho basta para realizar essa

proteção. O calor emitido através

do forno de fusão e da fundição de

ligas metálicas pode causar fadi- ga física, desidratação e queima-

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Fundacentro abre consulta pública

Público tem até 11 de março para participar

A Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do

Trabalho - Fundacentro está realizando, em atendimento à Resolução nº

03 do Comitê Gestor da Infraestrutura Nacional de Dados Abertos -

CGINDA, até o dia 11 de março de 2019, Consulta Pública com a finali-

dade de verificar quais bases de dados o público deseja ter acesso e pa-

ra definir critérios de priorização, conforme determina a Política de Da-

dos Abertos do Poder Executivo Federal.

A Política de Dados Abertos foi instituída pelo Decreto nº 8777/2016

com objetivo, entre outros, de promover a publicação de dados contidos

em bases de dados de órgãos e entidades da administração pública fe-

deral direta, autárquica e fundacional sob a forma de dados abertos.

Clique para participar. N

Acompanhe as novidades e garanta sua inscrição

Desde 2010, o Brasil conta com

uma lei que estabelece a Política

Nacional de Resíduos Sólidos. O

objetivo da legislação é fazer com

que os municípios mantenham

programas de coleta seletiva de

resíduos. Além de estimular o fe-

chamento dos lixões a céu aberto

das cidades, a Política buscou

incluir a empregabilidade dos ca-

tadores, que devem atuar com a

reciclagem dos materiais a partir

de sua efetivação técnica e eco-

nômica.

Há mais de 700 organizações

de catadores no País, que rece-

beram apoio com medidas práti-

cas para adequar e ampliar sua

capacidade produtiva. Mas, não

importa apenas a coleta, o mais

relevante ao setor de saúde e se-

gurança do trabalho é a prevenção

desses trabalhadores, que não

contam com o regime de trabalho

pela Consolidação das Leis de

Trabalho (CLT), mas em coopera-

tivas.

Em função desse contexto, a

Fundacentro está divulgando o

livro “Saneamento ambiental e

saúde do catador de material reci-

clável”, lançado no final do ano

passado, que traz o artigo “Riscos

à saúde do catador de materiais

recicláveis, medidas preventivas e

assistência à saúde”, que tem a

coautoria da bióloga e tecnolo- gista da Fundacentro, Elizabeti

Muto. O capítulo foi escrito com a

médica e consultora Ana Maria

Moreira, a coordenadora adjunta

da Câmara Técnica de Resíduos

Sólidos da Abes-SP, Delaine Ro-

mano, e a médica do trabalho da

Sabesp, Telma Nery. Já a coorde-

nação da obra é de Roseane de

Souza, engenheira sanitária e di-

retora da Abes-SP. Os autores di-

zem que “Independentemente da

função, o risco à saúde durante a

manipulação de resíduos é muito

acentuado, principalmente nos

países em desenvolvimento, nos

quais o contato entre o traba-

lhador e os resíduos é maior e o

nível de proteção, menor”. Os ca-

tadores estão expostos a riscos

biológicos, químicos, físicos, er-

gonômicos e de acidentes. Assim,

medidas de proteção devem ser a-

dotadas.

Os coordenadores das coope-

rativas devem oferecer informa-

ção e treinamento, para que os ca-

tadores fiquem atentos às situa-

ções de riscos e acidentes no lo-

cal de trabalho. O artigo também

ressalta a importância da imple-

mentação do Programa de Co-

ntrole Médico de Saúde Ocupa-

cional – PCMSO (Norma Regula-

mentadora 7), do Programa de

Prevenção de Riscos Ambientais

– PPRA (NR 9) e de outros pro-

gramas relacionados à SST, com

a participação da Comissão In-

terna de Prevenção de Acidentes

– Cipa (NR 5).

N

17º Congresso Nacional da Medicina do Trabalho

Universidade pública

boliviana procura a

Fundacentro para

capacitação de profissionais em

SST

Faculdade de Exatas na Bolívia conta

com mais de 12 mil estudantes de

diferentes cursos e níveis

Na tarde de terça, 19, o professor

da Faculdade de Ciências Exatas e

Tecnologia da Universidade Autô-

noma Gabriel René Moreno, de

Santa Cruz de la Sierra-Bolivia,

Jorge Lijerón visitou a Funda-

centro, com o objetivo de propor

uma parceria técnico-cientifica

entre as instituições.

Recebido pela Presidente, Ma-

rina Brito Battilani e pelo diretor

Técnico, Robson Spinelli Gomes,

o professor da disciplina de enge-

nharia, representando o diretor

Geral, José Antonio Lanza Pradel,

acompanha o trabalho da Funda-

centro há muitos anos.

A necessidade de firmar um a-

cordo de cooperação, conforme a-

pontado no ofício enviado à Presi-

dência da Fundacentro, se justifi-

ca com base no lançamento do

Programa de Ensino em Engenha-

ria de Segurança do Trabalho e

Gestão de Riscos.

Para o professor e graduado

em Engenharia de Segurança do

Trabalho no Brasil, o país está

bastante adiantado nas questões

de segurança e saúde do traba-

lhador e levar essa expertise para

a Bolivia, pode melhorar a cons-

ciência por uma cultura preven-

cionista. “Precisamos da influên-

cia da Fundacentro na universi-

dade. Notamos que muitos enge-

nheiros recém-formados têm so-

frido acidentes pelo pouco conhe-

cimento obtido na graduação”,

cloca Lijerón.

N

Catador de material reciclável

precisa de cuidados

Qual é o amanhã que os Médicos

do Trabalho podem esperar para

especialidade? Quais são os prin-

cipais desafios que devem ser en-

frentados hoje, para ampliar o re-

conhecimento dos profissionais e

melhorar a qualidade de vida dos

trabalhadores?

Essas são algumas das per-

guntas que a programação cientí-

fica do 17º Congresso Nacional

da ANAMT busca responder. O e-

vento, que acontece a cada três

anos, será realizado dos dias 15 a

18 de maio de 2019, em Brasília,

e terá como tema central “Valores

Essenciais Frente às Transforma-

ções do Trabalho: Hoje e Ama-

nhã”.

O Congresso possibilitará aos

participantes se atualizarem sobre

diferentes temas relacionados à

especialidade, e a troca de expe-

riências. “É uma oportunidade pa-

ra o debate técnico-científico de

temas atuais, que afetam o exer-

cício da especialidade, enquanto

espaço de educação continuada, e

possibilita a troca de experiência

e formação de redes de suporte

entre os profissionais da área”,

ressalta a diretora científica da

Associação e coordenadora da

comissão científica do evento,

Dra. Elizabeth Dias.

Inscreva-se agora e garanta a

sua participação no evento:

http://www.congressoanamt2019

.com.br/

Para mais informações e dúvi-

das, entre em contato com a Se-

cretaria da ANAMT pelo telefone

(11) 3251-0849 ou pelo e-mail

[email protected].

Cursos pré-evento

No primeiro dia do 17º Con-

gresso Nacional da ANAMT, se-

rão realizados cursos sobre temas

atualmente debatidos na especia-

lidade. Assuntos como a inclusão

de pessoas com deficiência no

mercado de trabalho, o conceito

de Laboratório de Mudança e Pe-

rícia Médica serão abordados.

Ainda de acordo com a Dra.

Elizabeth Dias, o evento oportu-

niza o debate sobre as mudanças

na legislação de proteção social

em curso, entre elas, a Reforma

Trabalhista e a revisão de benefí-

cios por incapacidade laborativa,

concedidos pela Previdência So-

cial, que tem repercussões sobre

o exercício da Medicina do Tra-

balho. “É necessário nos preparar

para acompanhar os efeitos e des-

dobramentos das mudanças em

curso, e buscar construir, coleti-

vamente, alternativas e solu-

ções”, afirma Elizabeth Dias.

Programação prévia

O Congresso reunirá especia-

listas nacionais e internacionais.

Entre os participantes confirma-

dos, estão Dr. William Buchta,

presidente do American College

of Occupational and Environmen-

tal Medicine (ACOEM); Dra. Lu-

cia Rotenberg, pesquisadora da

Fundação Oswaldo Cruz (Fio-

cruz) Rio de Janeiro; Dr. Casey

Chosewood, pesquisador do Na-

tional Institute for Occupational

Safety and Health (Niosh-USA);

Laís Abramo, diretora de Desen-

volvimento Social da Comissão

Econômica para a América Latina

e o Caribe (Cepal) da Organi-

zação das Nações Unidas (ONU);

e o geneticista Dr. Sergio Danilo

Pena pesquisador do Projeto Ge-

noma e professor da UFMG, entre

outros.

Na oportunidade, também se-

rão apresentadas as realizações

da gestão 2016-2019 da Asso-

ciação e ocorrerá a posse da nova

Diretoria para o triênio 2019-

2022. Acesse a programação pré-

via.

Trabalhos científicos

Os Médicos do Trabalho, aca-

dêmicos e estudantes interessa-

dos em apresentar trabalhos no

17º Congresso Nacional da ANA

MT terão uma motivação a mais

para aprimorar seus projetos.

Especialmente nesta edição, a

Associação premiará os melhores

trabalhos científicos em três cate-

gorias:

● Prêmio Dr. Bernardo Be-

drikow – Inovação e práticas em

Saúde e Segurança no Trabalho

● Prêmio Dr. Diogo Pupo No-

gueira – Práticas bem-sucedidas

em Saúde e Segurança no Tra-

balho

● Prêmio Dra. Talita Borges

do Carmo Tudor – Jovem pes-

quisador (até 40 anos na data da

submissão do trabalho)

Os vencedores receberão um

certificado e um valor financeiro

que ainda será definido pela As-

sociação. Além de concorrer a es-

tes prêmios, caso seja do interes-

se do autor do trabalho inscrito,

todos os resumos aceitos – tanto

para apresentação oral como

pôster - serão publicados em nú-

mero especial da Revista Brasilei-

ra de Medicina do Trabalho (RB

MT). Conheça os termos de par-

ticipação aqui.

Local do evento

Um dos maiores e mais mo-

dernos espaços para eventos do

Brasil, o Centro Internacional de

Convenções do Brasil (CICB)

conta com padrão mundial de ver-

satilidade, sustentabilidade e con-

forto. As tecnologias e dimensões

do local proporcionam infinitas

possibilidades.

Capaz de receber mais de 10.

000 pessoas, o CICB foi projetado

para oferecer entradas indepen-

dentes e total isolamento acústi-

co. O Centro também conta com

estacionamento para 1.600 car-

ros, sendo 1.000 em área coberta,

entradas independentes para as

docas e 6 geradores próprios e

automatizados (de 625kvas cada

proporcionando 3.750kvas) dan-

do total autonomia ao local.

Turismo

Brasília é uma cidade à frente

do seu tempo. Seu surgimento

mudou o panorama do país, tanto

político como econômico. Em

1883, um sonho de Dom Bosco

previu o surgimento de uma civi-

lização muito próspera, com um

grande lago entre os paralelos 15º

e 20º Sul, local onde hoje está lo-

calizada Brasília. Segundo a dire-

tora científica da Associação e co-

ordenadora da comissão científica

do evento, Dra. Elizabeth Dias, a

escolha da capital federal para se-

diar o evento ocorre em um con-

texto de mudanças das lideranças

governamentais, com repercus-

sões sobre as politicas públicas

para a área, que afetam o exercício

da especialidade.

Conheça um pouco mais so-

bre os atrativos locais no hotsite

do 17º Congresso Nacional da

ANAMT. N

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Descrição do acidente:

-Os dois trabalhadores estavam, mais precisamente junto a tampa

de visita e a tarefa consistia em elevar esta tampa, através da colocação

de um anel de concreto, uma vez que a mesma se encontrava, a uma

certa profundidade em relação ao nível do solo. Por volta das 14:30

horas, já atinham colocado o anel e, quando estavam colocando a tam-

pa, um aparelho de telefone celular caiu dentro da fossa. O trabalhador,

foi buscar o celular dentro da fossa séptica e não voltou. O colega tentou

descer mas, sentiu-se mal, voltando para a superfície. Chamou, então,

o mestre-empreiteiro que entrou na referida fossa e não voltou. Os Bom-

beiros Militares foram acionados e providenciaram a retirada dos

corpos de dentro da estrutura.

Os laudos de necropsia dos trabalhadores registraram como causa

mortis asfixia mecânica do tipo afogamento.

Os trabalhadores utilizavam uma escada para descer e entrar na fos-

sa séptica. Havia uma camada de 45 a 50cm de lodo no fundo da fossa.

O anel de concreto teria, aproximadamente, de 80cm a 1m de diâmetro,

com 50 cm de altura. A estrutura toda era formada por três anéis mais a

fossa com 3m de diâmetro.

Perguntamos: Onde está a parceria? Onde está a colaboração? N

Jorge Gomes

Professor e Diretor do Sindicato dos Técnicos de Segurança do

Trabalho do Estado de São Paulo

vai impulsionar o desenvolvimen-

to”, frisou.

O presidente do Sinaenco, en-

genheiro civil José Maria Oliveira

Filho, avalia que “a criação desse

comitê para debater os novos pro-

jetos, em conjunto com Crea-ES e

Poder Público, irá auxiliar na re-

solução de gargalos e geração de

empregos”.

Já o presidente do Sinduscon-

ES, engenheiro civil Paulo Barao-

na, destacou que as reuniões des-

se colegiado devem começar no

próximo mês. “Vamos iniciar as

reuniões no início de março. Será

um grupo com entidades de clas-

se de engenharia, setor produtivo,

Governo do Estado e Procuradoria

Geral do Estado”, explicou.

Parceria

O evento foi uma realização do

Departamento de Estradas de Ro-

dagem do Estado do Espírito San-

to (DER-ES) e do Instituto de O-

bras Públicas do Estado do Espí-

rito Santo (Iopes), com o apoio do

Conselho Regional de Engenharia

e Agronomia do Espírito Santo

(Crea-ES), Sindicato da Indústria

da Construção Pesada no Estado

do Espírito Santo (Sindicopes),

Sindicato da Indústria da Cons-

trução Civil no Estado do Espírito

Santo (Sinduscon-ES) e Sindicato

Nacional das Empresas de Arqui-

tetura e Engenharia Consultiva –

Regional Espírito Santo (Sinaen-

co-ES). N

Flávio Borgneth

Comunicação Crea-ES

Gestão por competência

No mundo do trabalho, as pessoas não são pagas para ensinar e

aprender suas respectivas disciplinas. Acredite, isso é, embora soe es-

tranho, parte da vida acadêmica. As pessoas são contratadas para prati-

car as habilidades decorrentes da aprendizagem e do domínio das disci-

plinas adquiridas no mundo acadêmico. Assim, no trabalho, as pessoas

não estão ali coo discípulos e mestres, mas como líderes e liderados no

exercício de suas competências e habilidades profissionais, para resol-

ver problemas concretos do dia-a-dia de uma organização independente

do tamanho.

Profissionais deverão estar formados, habilitados e disponíveis no

mercado de trabalho e não sem expondo, inocentemente para aprendiza-

gem nas máquinas, já que sua remuneração deverá ser a do mercado e

de forma merecida. Sem risco de quebra acidental da máquina, paralisa-

ção da produção e acidentes no ambiente de trabalho.

A maior parte das empresas no Brasil são de pequeno e médio porte,

atingindo o índice de 96,3%, dificultando qualquer gestão competente

dos seus recursos humanos na base estrutural.

Quadro 1

Classificação dos estabelecimentos segundo porte

Porte Indústria Comercio/Serviços

MICROEMPRESA Até 19 trabalhadores Até 9 trabalhadores

PEQUENA EMPRESA De 20 à 99

trabalhadores

De 10 à 49 trabalhadores

MEDIA EMPRESA De 100 à 499

trabalhadores

De 50 à 99 trabalhadores

GRANDE EMPRESA Mais de 500

trabalhadores

Mais de 100 trabalhadores

Fonte: SEBRAE

Elaboração: DIEESE

Professor de Direito Constitucional da Graduação e Mestrado da

Universidade Federal Fluminense –UFF e Procurador do Ministério Pú-

blico do Trabalho do Rio de Janeiro, Dr. Cássio Casagrande comentou

em 22.11.2018 da área de RH induzirem aos trabalhadores entenderem

que os “patrões” são trabalhadores e os trabalhadores são “sócios” da

empresa, causando uma inversão de valores absurda e refletindo negati-

vamente nos resultados produtivos da organização, seja ela de pequeno,

médio ou grande porte. Simplesmente porque a relação de trabalho é

uma relação de subordinação verticalizada e o trabalhador, embora

queiramos por empatia, não é colaborador é empregado, quando a Con-

solidação da Leis Trabalhistas é CLT e não Consolidação das Leis do

Colaborador-CLC. O Vocábulo “Colaborador” criado pelo Patronato e

não pela Classe Trabalhadora, tem evidente caráter alienante, para que

o trabalhador não perceba a existência da divisão de classes e de sua

posição subalterna.

O índice de processos trabalhistas existente no Brasil, na sua grande

maioria possui interesses do trabalhador que foi, de alguma forma pre-

judicado pelo suposto parceiro (Patrão), deixando de depositar os valo-

res do FGTS, parte do INSS, férias, etc. Enquanto do outro lado, o Pa-

trão, suposto “parceiro”, desejou dar-lhe justa causa para economizar

40%, atrasou por diversas vezes o pagamento por ter aplicado o valor

da folha de pagamento em investimento bancário, vendeu máquinas an-

tes da decisão jurídica de falência, para depósito pessoal, etc.

Além das Ações Regressivas Acidentárias, movida pelo INSS através

a Advocacia Geral da União – AGU, para ressarcimento dos valores pa-

gos aos trabalhadores vitimados por acidente do trabalho quando da

existência comprovada da Negligência por parte empresa e, a maioria

dos processos, em torno de oitenta e nove por cento (89%) estão sendo

ganhas e até fechando muitas empresas em função do valor.

Segue, para reflexão, exemplo real de caso fatal ocorrido por inge-

rência:

-Empresa com atividade principal: serviços de remates rurais

-Número de trabalhadores: 02

-Trabalhador do sexo masculino, 33 anos, função de serviços gerais

-Admitido em 03.01.2005

-Óbito: 30.06.2005

-Trabalhador do sexo masculino, 34 anos, função de mestre de obras

-Admissão: sem registro

-Óbito: 30.06.2005

*O acidente ocorreu na fossa séptica da sede da empresa, onde esta-

vam sendo realizadas alterações na sua estrutura.

O Conselho Regional de

Engenharia e Agronomia do Espí-

rito Santo (Crea-ES) foi convida-

do a integrar um comitê para dis-

cutir obras públicas no Estado. O

convite foi feito oficialmente na

quinta (14/02), durante a apre-

sentação dos planos de investi-

mento do Departamento de Estra-

das de Rodagem do Estado do Es-

pírito Santo (DER-ES) e do Insti-

tuto de Obras Públicas do Estado

do Espírito Santo (Iopes).

O evento foi realizado no au-

ditório do Crea-ES. O Sindicato

da Indústria da Construção Pesa-

da no Estado do Espírito Santo

(Sindicopes), Sindicato da Indús-

tria da Construção Civil no Estado

do Espírito Santo (Sinduscon-ES)

e Sindicato Nacional das Empre-

sas de Arquitetura e Engenharia

Consultiva - Regional Espírito

Santo (Sinaenco-ES) também

participaram da agenda, bem co-

mo também irão integrar o comi-

tê.

União pela engenharia

A presidente do Crea-ES, en-

genheira civil Lúcia Vilarinho, a-

briu o evento e falou da impor-

tância da parceria entre entidades,

setor público e privado em prol do

desenvolvimento do estado. “É

uma alegria receber os profissio-

nais, setor público e empresas

para debater a engenharia no Es-

pírito Santo. Hoje fortalecemos a

união pela engenharia, um passo

importante para todos os enge-

nheiros”, destacou.

Fusão e comitê

No evento, o Diretor-geral do

DER-ES, engenheiro civil Luiz

Cesar Maretto, apresentou uma

relação de obras estratégicas do

órgão. São previstos em torno de

R$ 3 bilhões em investimentos. O

planejamento apresentado inclui

a previsão da fusão do Iopes com

o DER-ES.

Segundo Maretto, o objetivo é

adequar a estrutura organizacio-

nal, otimizar o uso dos recursos e

gestão de ativos, bem como au-

mentar a assertividade do plane-

jamento das obras em termos de

prazo, custo e qualidade. A cria-

ção do comitê para discutir obras

públicas também foi anunciada.

“O Crea-ES é a casa do enge-

nheiro, por isso viemos aqui dizer

aos engenheiros o que pretende-

mos iniciar neste ano com inves-

timento e com a fusão dos dois

órgãos, Iopes e DER-ES.”, disse.

“Vamos criar ainda um comitê

para discutir obras públicas. O

Crea-ES vai participar conosco.

Temos que andar cada vez mais

juntos”, complementou.

Sindicatos apóiam comitê

O presidente do Sindicopes,

engenheiro mecânico José Car-

los Chamon, reforçou que a cria-

ção do comitê irá catalisar o de-

senvolvimento. “Entidades, sindi-

catos, conselhos, tribunal de con-

tas e ministério público precisam

andar juntos. Isso democratiza,

dá transparência ao processo e

Crea-ES, Governo do Estado e entidades da área tecnológica irão integrar

comitê para debater obras públicas no Espírito Santo

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veículo, por exemplo, é uma in-

fração leve (3 pontos na CNH),

conforme o art. 181, inciso VII. A

penalidade é a multa e a medida

administrativa é a de remoção do

veículo.

- Estacionar em esquinas

Estacionar em esquinas, e a

menos de 5 m do alinhamento da

via, também é uma infração, con-

forme o inciso I, art. 181 do CTB.

Essa infração é média (4 pontos

na CNH), a penalidade é a multa e

a medida administrativa é a de re-

moção do veículo.

- Estacionar em garagem

Estacionar em frente a uma ga-

ragem não é apenas um ato con-

siderado indelicado, mas também

uma infração estabelecida no art.

181 do CTB. De acordo com o in-

ciso IX deste artigo, a penalidade

para quem estacionar em meio-fio

destinado à entrada e saída de veí-

culos é a multa. Essa é uma in-

fração média que rende a atri-

buição de 4 pontos à CNH do

condutor. É, também, aplicada a

medida administrativa de remo-

ção do veículo.

- Estacionar em parada de ôni-

bus

Estacionar nos chamados

pontos de ônibus também é uma

infração conforme o inciso XIII do

art. 181 do CTB. Essa infração

média gera a atribuição de 4

pontos à CNH, tem como

penalidade a multa, e como

medida administrativa, a remoção

do veículo.

infração conforme o inciso XIII do

art. 181 do CTB. Essa infração

média gera a atribuição de 4 pon-

tos à CNH, tem como penalidade

a multa, e como medida admi-

nistrativa, a remoção do veículo.

- Estacionar na contramão

Estacionar o veículo na contra-

mão da via é uma infração média,

prevista pelo art. 181, inciso XV

do CTB. Ela gera 4 pontos à CNH

do condutor e a penalidade de

multa.

- Estacionar sobre ciclovia e

faixa destinada à pedestre

Essa infração grave (5 pontos

na CNH), prevista pelo art. 181,

inciso VIII do CTB, se dá quando

o condutor estaciona o veículo em

parte da calçada, sobre a faixa de

pedestres, em ciclovias, ciclofai-

xas, ao lado ou sobre canteiros

centrais, em divisores de pista de

rolamento, sobre marcas de cana-

lização, gramados ou jardim pú-

blico.

- Estacionar em fila dupla, em

cruzamento, sobre viadutos, pon-

tes ou túneis

De acordo com o art. 181, in-

cisos XI, XII e XIV do CTB, es-

tacionar em fila dupla, em cruza-

mento, em viadutos, em pontes

ou em túneis são infrações graves

(5 pontos na CNH), cuja penalida-

Clique no link e acesse as tabelas de desconto gradativo e faça sua inscrição agora mesmo: http://www.norminha.net.br/Arquivos/Arquivos/TodosEventos_2019.pdf

O Caderno de formação: Saúde no

trabalho em educação, organizado

pelos pesquisadores Cristiana

Mara Bonaldi, Cristiane Bremen-

kamp Cruz e José Agostinho Cor-

reia Junior, foi lançado ainda pelo

extinto Ministério do Trabalho, em

2018.

Antes de opinar sobre a publi-

cação, ressalto que acredito que a

atuação dos servidores que lidam

com as questões de segurança do

trabalho não vai parar porque esse

ministério foi incorporado ao da

Economia. A própria cinquentona

Fundacentro, instituição do go-

verno federal que foi criada para

produzir e difundir os meios para

a segurança e saúde dos tra-

balhadores no País, sabe que há

muito a se construir para reduzir

os infortúnios laborais. Portanto,

o Ministério do Trabalho perdeu o

status, mas não os profissionais

como os da Fundacentro e os au-

ditores fiscais que checam as con-

dições de trabalho nas empresas

brasileiras e os desrespeitos às

normas regulamentadoras.

Muito se discute sobre a quali-

dade da educação que os alunos

recebem dos professores, mas

pouco se fala dos fatores de risco

na função, porque dar aulas nas

diversas instituições de ensino do

País não é tarefa tão fácil. Há ele-

vados índices de adoecimento e

absenteísmo entre os profissio-

nais que atuam nas escolas. Quais

seriam, então, as boas práticas

que produziriam saúde entre seus

profissionais?

O Caderno objetiva apontar as

soluções, mas, infelizmente, utili-

zando muitos chavões acadêmi-

cos, como ‘problematização da re-

alidade’, perde um pouco da fun-

ção de prestar serviços aos pro-

fissionais membros de Comissões

de Saúde de Trabalhadores em E-

ducação. Outro exemplo: ‘moven-

tes de produção de mundos’, que

não sei dizer o que é. Como jor-

nalista que cobre a área desde

2009, gostaria de ler no Caderno

menos bolodório e mais pro-

postas sobre as ações que ser-

viriam para reduzir as doenças e

os afastamentos das salas de aula

dos professores. Mas reconheço

que a intenção dos pesquisadores

do ‘Caderno’ merece nota 10. N

Fonte: Blog Emily Sobral

Segundo o Registro Nacional de

Infrações de Trânsito (RENAINF),

esse tipo de infração ocupa o 6º

lugar no ranking das infrações

mais registradas no ano passado.

O que diz a legislação de trân-

sito brasileira sobre estacionar

em local proibido? Quais são as

consequências para o condutor

que é flagrado cometendo essa

infração? Estacionar e parar o

veículo são a mesma coisa?

Neste artigo, separei informa-

ções com tudo o que você precisa

saber sobre a multa por estacio-

nar em local proibido. Lembre-se:

o melhor caminho para evitar

multas é conhecer as normas de

trânsito. Por isso, conheça, agora,

essa infração que é tão comum no

nosso país.

Estacionar em local proibido:

o que diz o CTB?

Quando falamos sobre este as-

sunto, é preciso destacar que o

Código de Trânsito Brasileiro es-

tabelece condutas indevidas que

se enquadram como estaciona-

mento proibido.

Veja algumas delas.

- Estacionar distante do meio-fio

O art. 181, inciso II do CTB,

estabelece que estacionar o veí-

culo, de 50 cm a 1 m, afastado da

guia da calçada, é uma infração

leve (3 pontos na CNH) e, ao co-

metê-la, o condutor poderá ser

multado e ter seu veículo removi-

do como medida administrativa.

Já em seu inciso III, o art. 181

estabelece que estacionar afasta-

do da guia, a mais de 1 m, é uma

infração grave (5 pontos na CNH),

cuja penalidade é a multa e a me-

dida administrativa é a remoção

do veículo.

- Estacionar nos acostamentos

Estacionar nos acostamentos,

sem que existam motivos de força

maior para isso, como um aci-

dente, ou uma falha mecânica no

Tudo o que você precisa saber sobre a multa por estacionar em local proibido

Você sabia que a multa por estacionar em local proibido é uma das

mais aplicadas no Brasil?

de é a multa, e a medida admi-

nistrativa é a de remoção do veí-

culo.

- Estacionar na pista de rola-

mento das estradas, das rodo-

vias, das vias de trânsito rápido e

das vias dotadas de acostamento

Essa é uma infração gravíssi-

ma (7 pontos na CNH), de acordo

com o art. 181, inciso V do CTB.

A penalidade é a multa e a medida

administrativa é a de remoção do

veículo.

- Estacionar em vaga reserva-

da a idosos ou às pessoas com

deficiência (art. 181, inciso XX do

CTB)

Estacionar em vagas reserva-

das aos idosos ou às pessoas

com deficiência, sem credencial

que comprove tal condição, é

uma infração gravíssima (7 pon-

tos na CNH), conforme o CTB. A

penalidade é a multa e a medida

administrativa é a de remoção do

veículo.

Estacionar e parar são a mes-

ma coisa?

Não! Agora que já você já viu

alguns exemplos de multas por

estacionar em locais proibidos, é

hora de entender melhor a dife-

rença entre estacionar e parar o

veículo.

O anexo I do CTB explica bem

essa diferença:

“ESTACIONAMENTO – imo-

bilização de veículos por tempo

superior ao necessário para em-

barque ou desembarque de pas-

sageiros.

PARADA - imobilização do

veículo com a finalidade e pelo

tempo estritamente necessário

para efetuar embarque ou desem-

barque de passageiros.”

N

Foi autuado e quer recorrer? Fale

com a equipe Doutor Multas.

E-mail:

[email protected]

.

‘Caderno’ da Fundacentro sobre a saúde

dos professores: nota 10 em intenção

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Quais são as responsabilidades

da empresa e do permissionário

de lavra garimpeira?

Cabe-lhes a obrigação de zelar

pelo cumprimento da NR 22, bem

como informar os responsáveis

das empresas contratadas que

também devem seguir as normas.

É necessário que os emprega-

dores implementem o Programa

de Controle Médico e Saúde Ocu-

pacional PCMSO, de acordo com

a Norma Regulamentadora nº 7; e

o Programa de Gerenciamento de

Riscos – PGR.

Responsabilidades e direitos dos

trabalhadores

Não são apenas os emprega-

dores que devem cumprir as nor-

mas e leis, os trabalhadores ne-

cessitam acautelar-se pela pró-

pria segurança e saúde. Zelar pela

proteção de terceiros, quando

suas ações ou omissões interferi-

de Riscos e as normas técnicas da

ABNT, com especial atenção para

as NBR 6.177, NBR 13.742 e NBR

13.862.

Superfícies de trabalho

Os locais de trabalho devem

ter plataformas com piso antider-

rapante, rodapé de vinte centíme-

tros de altura e guarda-corpo. Ne-

nhuma máquina ou equipamento

deve ser usado como plataforma,

exceto se forem projetados para

esse fim e a autorização de fun-

cionamento emitida por um pro-

fissional competente.

Quando houver passarela com

inclinação superior a quinze graus

e altura superior a dois metros, o

rodapé deve ser de vinte centí-

metros e guarda-corpo com tela

em toda a sua extensão até a altura

de quarenta centímetros acima do

rodapé. Trabalhos em superfícies

inclinadas requerem uso de cinto

de segurança.

Quando o acesso ao local de

trabalho tiver inclinação maior

que vinte graus e menor que cin-

quenta com a horizontal há a ne-

cessidade de instalação de um

sistema de escadas fixas, que

proporcionem segurança. Se a in-

lhadores, devido à falta de prote-

ções básicas - proteções das

transmissões de força, botões de

parada de emergência, proteções

intertravadas nos acessos às zo-

nas de risco, etc. Os equipamen-

tos foram interditados pela equipe

de fiscalização.

Assistência - Os auditores-fis-

cais do Trabalho encaminharam o

trabalhador resgatado à Secretaria

do Trabalho, Desenvolvimento

Social, Mulheres, Igualdade Ra-

cial e Direitos Humanos do Dis-

trito Federal, que deve adotar as

providências para garantir abrigo

temporário, assistência psicológi-

ca e para o retorno do trabalhador

à sua cidade de origem.

A empresa empregadora foi

notificada para efetuar o paga-

mento de todas as verbas salarias

e rescisórias do trabalhador, o re-

gistro em CTPS dos trabalhadores

encontrados no estabelecimento e

o depósito do FGTS, além de

cumprir as demais exigências tra-

balhistas legais.

A equipe responsável pelo res-

gate foi composta por três audito-

res-fiscais do Trabalho, um moto-

rista oficial do Ministério da Eco-

nomia, um defensor público fede-

ral e dois policiais militares. N

Ministério da Economia

Secretária Especial de Previdência e

Trabalho

Assessoria de Imprensa

Edvaldo Santos

Norma Regulamentadora 22: A NR específica para trabalhos em mineração

clinação for superior a cinquenta

graus com a horizontal, deverá ser

disponibilizada uma escada de

mão, com requisitos específicos.

A NR 22 regulamenta ainda

métodos de segurança dos traba-

lhadores em relação a máquinas,

ferramentas, instalações, equipa-

mentos de guindar, cabos corren-

tes e polias, estabilidade dos ma-

ciços, aberturas subterrâneas,

proteção contra poeira mineral,

sistemas de comunicação, insta-

lações elétricas entre muitos ou-

tros.

Considerações

Como falamos, o assunto é ex-

tenso e não foi possível comentar

cada item da NR 22 por aqui. Po-

rém, é importante ter conheci-

mento de que a segurança dos

trabalhadores nunca deve ser

mantida em segundo plano.

O trabalho em mineradoras é

muito arriscado, as consequên-

cias da falta de observância às

normas pode levar os trabalha-

dores à morte ou ao convívio com

vários problemas de saúde.

N

Fernando Zanelli

Distrito Federal tem primeiro caso de resgate de trabalho escravo

Trabalhador em condição análoga à de escravidão foi encontrado pela

fiscalização da Superintendência Regional do Trabalho em uma panifi-

cadora de Ceilândia.

do com as condições das pistas

de rolamento. As placas contendo

capacidade e velocidade máxima

devem estar em local visível.

Apenas trabalhador qualifica-

do pode operar os meios de

transporte. Sendo que todos os

equipamentos de transporte de

materiais ou pessoas devem estar

em bom estado de conservação e

ter acessórios como buzina, fa-

róis, retrovisores etc funcionando

perfeitamente. É necessário exis-

tir dispositivo de bloqueio para

impedir que pessoas não autori-

zadas não usem os equipa-

mentos.

Existem regras específicas pa-

ra transporte em minas a céu a-

berto, bem como o transporte de

trabalhadores.

Em operações de transporta-

dores contínuos através de cor-

reia devem ser obedecidos além

desta NR, controles especificados

nas análises de riscos constantes

do Programa de Gerenciamento

Cursos de Instrutor NR-20, Implementação

completa da NR-12 e Higiene Ocupacional.

Clique aqui e se inscreva

A Norma Regulamentadora 22 (NR 22) trata da segurança e saúde

ocupacional dos trabalhadores de mineradoras subterrâneas, a céu a-

berto, garimpos, beneficiamentos minerais e pesquisa mineral. A NR é

extensa e possui determinações variadas desde equipamentos a serem

utilizados, iluminação, instalação elétrica a vias e saídas de emergência.

Por isso, não será possível comentá-la na íntegra apenas neste artigo,

evidenciaremos os pontos principais, embora não seja possível deter-

minar quais itens são essenciais, pois toda a NR é importante para a re-

alização dos trabalhos em áreas de mineração. Está preparado para co-

meçar a leitura? Então, vamos lá.

rem outras pessoas.

Quando notar risco iminente, é

direito do trabalhador comunicar

o superior hierárquico, assim co-

mo pode interromper suas tarefas.

Outro direito é conhecer os riscos

que podem afetar sua saúde e se-

gurança.

Organização dos locais de

trabalho

Em todos os locais de traba-

lho, os riscos devem ser elimina-

dos, quando não for possível,

precisam ser minimizados. Traba-

lhos que apresentem maior peri-

culosidade devem ser desempe-

nhados em dupla, e, ainda, a er-

gonomia não pode ser esquecida.

Circulação e transporte de

pessoas e materiais

Toda mina deve possuir plano

de trânsito, com regras de pre-

ferência de movimentação e dis-

tâncias mínimas entre máquinas,

equipamentos e veículos, todos

compatíveis com a segurança e

velocidades permitidas, de acor-

Sintespar orienta trabalhadores

sobre risco de queda de altura

Na manhã do último dia 14 de fevereiro de 2019, o Sinterpar

(Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho no Estado do Para-

ná), em parceria com a Prefeitura de Cascavel e Agência do Trabalhador,

realizaram um curso de formação sobre a Norma Regulamentadora 35,

que determina diretrizes e normas para trabalho em altura.

O objetivo é orientar os trabalhadores sobre os riscos de quedas du-

rante a jornada de trabalho. Durante à tarde os trabalhadores que parti-

cipam do curso passaram por uma atividade prática. N

tomar banho, usava um balde.

Jornada - O trabalhador infor-

mou aos fiscais que veio de Ara-

caju (SE) e estava na panificadora

há quatro meses. Nesse período,

não teve sua Carteira de Trabalho

assinada e recebeu apenas R$

100,00 do proprietário. Todos os

dias - inclusive sábados e domin-

gos -, ele realizava serviços de a-

judante de padeiro, faxineiro, a-

tendimento aos clientes e caixa.

A jornada de trabalho começa-

va às 6 horas, quando a panifi-

cadora era aberta, e se prolongava

até as 21 horas, no fechamento do

estabelecimento, com tempo entre

30 minutos e uma hora para almo-

ço, dependendo do movimento e

do serviço do dia. Quando o traba-

lhador pedia, o empregador lhe

concedia um turno de folga na se-

mana, que ele utilizava para entre-

gar currículos.

Instalações - Na vistoria, os

auditores verificaram que o am-

biente das instalações da panifica-

dora era insalubre, inadequado

para servir de dormitório, e não a-

tendia a requisitos mínimos de hi-

giene. No local onde eram produ-

zidos os alimentos para comercia-

lização, havia vasilhames sujos

espalhados pelo chão, uma pia

suja, um fogão utilizado para a

preparação das refeições e lixo

sobre as bancadas usadas no pre-

paro dos pães. As paredes não ti-

nham manutenção e pintura, e e-

ram construídas de material não

impermeável, apresentando man-

chas de mofo e rachaduras.

As máquinas utilizadas na pro-

dução (amassadeira espiral, cilin-

dro de sovagem e cilindro mode-

lador) ofereciam riscos graves e

iminentes à segurança dos traba-

Um trabalhador do comércio foi

resgatado semana passada de

condições análogas à de escravo,

na cidade de Ceilândia (DF) por

uma equipe da Superintendência

Regional do Trabalho (SRT/DF)

do Ministério da Economia. Ele

foi encontrado em condições de-

gradantes em uma panificadora,

dormindo no chão. No local, ha-

via um pequeno cômodo sob uma

escada, que era utilizado para

guardar seus pertences. Foi o pri-

meiro trabalhador encontrado

nessas condições no Distrito Fe-

deral.

Ele informou à equipe de fisca-

lização que costumava dormir a-

trás do balcão, ou próximo ao cai-

xa, onde colocava o colchonete a-

pós o fechamento do estabeleci-

mento. Além do trabalhador res-

gatado, havia outros dois traba-

lhadores na panificadora. Todos

estavam em situação de informa-

lidade, ou seja, sem o registro de-

vido ou Carteira de Trabalho e

Previdência Social (CTPS) assi-

nada.

O homem, de 39 anos, se ali-

mentava no local, com refeições

preparadas por ele mesmo ou pe-

la esposa de um dos emprega-

dores. Também fazia um lanche à

tarde, utilizando os alimentos da

panificadora, e jantava as sobras

do almoço. O funcionário utiliza-

va um banheiro, sem chuveiro,

nos fundos da panificadora. Para

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Segundo a Lei 8.213/91, o

auxílio-doença é um benefício

previdenciário concedido pelo IN

SS aos trabalhadores que ficarem

mais de 15 dias consecutivos in-

capacitados para o trabalho (arti-

go 59).

O auxílio-doença será devido

ao segurado que, havendo cum-

prido, quando for o caso, o perí-

odo de carência exigido nesta Lei,

ficar incapacitado para o seu tra-

balho ou para a sua atividade ha-

bitual por mais de 15 (quinze)

dias consecutivos (se emprega-

do) e, no caso dos demais segu-

rados, a contar da data do início

da incapacidade e enquanto ele

permanecer incapaz.

O trabalhador deverá apresen-

tar total incapacidade para o tra-

balho e de forma temporária. Ca-

so a incapacidade seja parcial e

permanente, podemos estar dian-

te de outro benefício previden-

ciário, o auxílio-acidente, tal co-

mo já explicado neste blog.

REQUISITOS LEGAIS

O primeiro requisito legal para

que a pessoa possa receber o be-

nefício previdenciário é a quali-

dade de segurado do postulante.

A grosso modo, a pessoa deverá

estar contribuindo ao INSS, va-

lendo lembrar que o trabalhador

com carteira assinada contribui

compulsoriamente à Previdência

Social por meio de descontos em

holerite). Daí a importância de

procurar preferencialmente em-

pregos formais e evitar os cha-

mados “bicos”.

O segurado também poderá

estar desempregado, mas dentro

do chamado período de graça. A

hipótese mais comum de período

de graça é o período de 12 meses

após a cessação das contribui-

ções, ou seja, caso o trabalhador

fique desempregado, por um de-

terminado período, será mantida a

sua qualidade de segurado como

se estivesse pagando o INSS.

O período de graça ainda po-

derá ser prorrogado em algumas

hipóteses legais previstas no art.

15 da Lei nº 8.213/1991.

O segundo requisito é o cum-

primento do período de carência

de doze contribuições mensais. A

carência previdenciária é similar à

carência dos planos de saúde, ou

seja, é o número mínimo de con-

tribuições mensais indispensá-

veis para que o segurado faça jus

ao benefício.

A carência do auxílio-doença,

via de regra, é de 12 meses de

contribuição nos moldes do art.

25 da Lei nº 8.213/1991, salvo

exceções:

I – Decorrente de acidente de

qualquer natureza ou doença re-

lacionada ao trabalho;

II – Auxílio-doença nos casos

em que o segurado, após filiar-se

ao RGPS, for acometido de algu-

ma das doenças ou afecções co-

mo: tuberculose ativa; hansenía-

se; alienação mental; neoplasia

maligna; cegueira; paralisia irre-

versível e incapacitante; cardiopa-

tia grave; doença de Parkinson;

espondiloartrose anquilosante;

nefropatia grave; estado avançado

da doença de Paget (osteíte de-

formante); Síndrome da Imuno-

deficiência Adquirida-AIDS; con-

taminação por radiação com base

em conclusão da medicina espe-

cializada; ou hepatopatia grave.

Como se vê, a carência não se-

rá exigida nos casos de acidente

de qualquer natureza ou causa,

nos casos de doença profissional

ou do trabalho e para as doenças

acima listadas.

IMPEDIMENTOS

A lei proíbe que o trabalhador

receba o auxílio-doença caso já

seja portador da doença ou da le-

são no momento da filiação ao

Regime Geral de Previdência So-

cial, exceto quando a incapaci-

dade sobrevier por motivo de pro-

gressão ou agravamento da doen-

ça ou da lesão (parágrafo primeiro

do artigo 59).

O segurado que recebe auxí-

lio-doença que eventualmente es-

tiver recluso em regime prisional

fechado terá seu benefício sus-

penso e poderá ser restabelecido

se for colocado em liberdade den-

tro de 60 dias (§§ 3ª, 4º e 5º do

art. 59).

O segurado que durante o go-

zo do auxílio-doença vier a exer-

cer atividade que lhe garanta sub-

sistência poderá ter o benefício

cancelado (§ 6º do art. 60). Vale

lembrar que o trabalhador com

dois ou mais empregos pode ser

afastado do trabalho em somente

um deles e permanecer trabalhan-

do nos demais, conforme o caso

concreto.

DATA DE INÍCIO E PRAZO DE

PAGAMENTO

Segundo o art. 60, o auxílio-

doença será devido ao segurado

empregado a contar do décimo

sexto dia do afastamento da ati-

vidade, e, no caso dos demais se-

gurados, a contar da data do iní-

cio da incapacidade e enquanto

ele permanecer incapaz.

Em outras palavras, o traba-

lhador celetista receberá os 15

primeiros dias diretamente do

empregador (§ 3º do art. 60). A

partir do 16º dia o INSS pagará o

benefício caso a incapacidade tem

Getrin 24 do MS

discute plano de

trabalho para

2019

Fundacentro do Mato Grosso do Sul

é parceira nas ações de prevenção à

saúde e acidentes de trabalho

Por ACS/ Débora Maria Santos

A Fundacentro do Mato Grosso

do Sul esteve presente na reunião

do Grupo de Trabalho Interinstitu-

cional Getrin-24, realizado na Se-

de do Tribunal Regional do Traba-

lho da 24ª Região, Campo Grande

– MS. As discussões pautaram

em informar a continuidade das

ações de prevenção à saúde e aci-

dentes de trabalho e apresentação

de propostas de cada membro que

compõe o grupo de trabalho.

O Getrin-24 é formado pelo

Ministério Público do Trabalho

(MPT/MS), Tribunal Regional do

Trabalho da 24ª Região (TRT/

MS), Superintendência Regional

do Trabalho e Emprego em Mato

Grosso do Sul (SRTe/MS), Fun-

dacentro do Mato Grosso do Sul,

Centro de Referência em Saúde do

Trabalhador de Mato Grosso do

Sul (Cerest/MS) e Centro de Refe-

rência em Saúde do Trabalhador

(Regional Campo Grande).

O Getrin-24 é formado pelo

Ministério Público do Trabalho

(MPT/MS), Tribunal Regional do

Trabalho da 24ª Região (TRT/

MS), Superintendência Regional

do Trabalho e Emprego em Mato

Grosso do Sul (SRTe/MS), Fun-

dacentro do Mato Grosso do Sul,

Centro de Referência em Saúde do

Trabalhador de Mato Grosso do

Sul (Cerest/MS). N

Saiba como funciona o auxílio-doença

Clique no link e acesse as tabelas de desconto gradativo e faça sua inscrição agora mesmo: http://www.norminha.net.br/Arquivos/Arquivos/TodosEventos_2019.pdf

porária para o trabalho seja apro-

vada na perícia médica.

O auxílio-doença, judicial ou

administrativo, sempre terá um

prazo estimado de duração que

poderá ser prorrogado conforme

o caso concreto (§ 8º do art. 60).

PEDIDOS DE PRORROGAÇÃO

Segundo o parágrafo 11º do

art. 60 da Lei nº 8.213/1991, o se-

gurado que não concordar com o

resultado da avaliação, poderá a-

presentar, no prazo máximo de

trinta dias, recurso da decisão da

administração perante o Conse-

lho de Recursos do Seguro So-

cial, cuja análise médica pericial,

se necessária, será feita pelo as-

sistente técnico médico da junta

de recursos do seguro social, pe-

rito diverso daquele que indeferiu

o benefício.

Na prática, diante da primeira

resposta negativa do INSS, enten-

demos que o segurado deverá

procurar imediatamente um advo-

gado e ingressar com a ação pre-

videnciária, pois dificilmente a

Previdência Social irá reconside-

rar sua decisão.

VALOR DO BENEFÍCIO

O auxílio-doença, inclusive o

decorrente de acidente do traba-

lho, consistirá numa renda men-

sal correspondente a 91% (no-

venta e um por cento) do salário-

de-benefício (média salário do

trabalhador).

A ALTA PREVIDENCIÁRIA

O auxílio-doença tem sua alta

programada no mesmo momento

em que o trabalhador tem conhe-

cimento do seu deferimento. Não

logrando êxito no pedido de pror-

rogação e optando por não in-

gressar com uma ação contra o

INSS, o trabalhador deverá retor-

nar ao trabalho, sob pena de se

caracterizar abandono de empre-

go.

A empresa então deve agendar

um exame de retorno com o mé-

dico do trabalho e o profissional

avaliará novamente a aptidão do

segurado para o trabalho.

É frequente a situação em que

empregados, depois de terem re-

cebido auxílio-doença, retornam

ao trabalho, pois são conside-

rados aptos pela perícia médica

do INSS, mas inaptos pelo médi-

co do trabalho da empresa. O tra-

balhador impedido de retornar ao

trabalho pelo médico do trabalho

da empresa permanecerá sem ati-

vidade, sem benefício e sem salá-

rio, em um verdadeiro “limbo jurí-

dico” como já tratado aqui.

ESPÉCIES DE AUXÍLIO-DO-

ENÇA

Existem dois tipos de auxílio

doença: o auxílio-doença previ-

denciário “comum” (código 31) e

o auxílio-doença acidentário (có-

digo 91). A principal diferença en-

tre o auxílio-doença previdenciá-

rio (“comum”) e o auxílio-doença

acidentário, é que o previdenciário

tem origem em uma incapacidade

ou doença não relacionada ao tra-

balho e o acidentário refere-se a

uma incapacidade resultante de

um acidente ou uma doença do

trabalho.

Vale esclarecer que acidente

de trabalho não é apenas aquele

que ocorre dentro da empresa no

horário de trabalho. Também é

considerado acidente de trabalho

aquele que ocorre durante o tra-

jeto de ida e volta do trabalho,

chamado de acidente de percurso,

qualquer que seja o meio de lo-

comoção utilizado, ainda que em

veículo do próprio empregado.

Como já tratado, somente o

benefício acidentário gera direito à

estabilidade no emprego.

N

Edgar Yuji Ieiri

Advogado pós-graduado em Direito

do Trabalho e Processo do Trabalho

Page 8: Revista Digital Semanal MINISTÉRIO Norminha...por meio do site, pessoalmente ou por e-mail. Informações a respeito deste evento podem ser obtidas das 8h às 12h e 13h às 17h, pelo

Página 08/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 11 - Nº 507 - 21/02/2019

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 507 - 21/02/2019 - Fim da Página 08/10

Por ACS/ Débora Maria Santos

A Fundacentro do Mato Grosso

do Sul esteve presente na reunião

do Grupo de Trabalho Interinstitu-

cional Getrin-24, realizado na Se-

de do Tribunal Regional do Traba-

lho da 24ª Região, Campo Grande

– MS. As discussões pautaram

em informar a continuidade das a-

ções de prevenção à saúde e aci-

dentes de trabalho e apresentação

de propostas de cada membro

que compõe o grupo de trabalho.

A Fundacentro que faz parte do

GT foi representada pelo chefe da

regional, Hermerson Ortiz da Mo-

ta, que no primeiro momento res-

salta a importância da instituição

Servidores da Fundacentro apresen-

tam artigos na Itália e participam de

reunião por vídeoconferência com a

Universidade de São Petersburgo, na

Rússia

Por ACS/ Débora Maria Santos

Os servidores Dalton Tria Cuscia-

no, Mauro Maia Laruccia e Luis

Fernando Salles Moraes tiveram

os seus artigos “Brazilian Social

Security System Reform and A-

geism” e “Digital Platforms and

informal work: analysis of labor

lawsuits in the city of São Paulo

related to UBER” publicados pela

conceituada editora italina G.Giap

participar das discussões em prol

da saúde e segurança dos traba-

lhadores e que continuará apoian-

do nas questões que envolvem

cursos, eventos e material didá-

tico.

O Getrin-24 é formado pelo

Ministério Público do Trabalho

(MPT/MS), Tribunal Regional do

Trabalho da 24ª Região (TRT/

MS), Superintendência Regional

do Trabalho e Emprego em Mato

Grosso do Sul (SRTe/MS), Fun-

dacentro do Mato Grosso do Sul,

Centro de Referência em Saúde

do Trabalhador de Mato Grosso

do Sul (Cerest/MS) e Centro de

Referência em Saúde do Traba-

lhador (Regional Campo Grande).

N

pichelli.

De acordo com Dalton Cuscia-

no, os dois títulos são frutos de

trabalhos apresentados no XXII

World Congress of the Interna-

tional Society for Labour and So-

cial Security Law, o qual foi pro-

movido pela Organização Interna-

cional do Trabalho (OIT) e reali-

zado no Centro de Treinamento da

OIT em Turim, Itália, no ano pas-

sado.

Vídeoconferência com espe-

cialistas da Universidade de São

Petersburgo.

Leia mais sobre o assunto cli-

cando aqui. N

O QUE É O PPP?

O PPP é um documento histó-

rico-laboral do trabalhador que

reúne, entre outras informações,

dados administrativos, registros

ambientais e resultados de moni-

toração biológica, durante todo o

período em que este exerceu suas

atividades, ou seja, ele é um gran-

de histórico da vida do funcio-

nário, com a descrição de todas

as atividades e os períodos em

que ele as exerceu, os agentes no-

civos a que esteve exposto (com a

intensidade e concentração dos

mesmos), os exames médicos clí-

nicos e os dados referentes às

empresas

QUAL A IMPORTÂNCIA DO

PPP?

Obrigatório desde 2004, o

PPP é de extrema importância a

todos os trabalhadores, em espe-

cial aos que trabalham ou já tra-

balharam expostos a agente noci-

vos como periculosidade ou insa-

lubridade. Por ser um histórico

das atividades, ele concentra to-

dos os dados da vida laboral do

trabalhador e pode ser solicitado

sempre que for necessário

Ele também tem o papel de

mostrar quais as condições do

ambiente de trabalho e o impacto

disso na saúde do empregado.

Por isso ele se torna tão neces-

sário quando alguém deseja re-

querer algum tipo de aposenta-

doria especial.

QUAL A FINALIDADE DO PP

P?

Propiciar à perícia médica do

INSS informações detalhadas so-

bre o ambiente de trabalho e as

condições de trabalho do segura-

do, controle do exercício laboral,

troca de informações sobre doen-

ças ocupacionais e supervisão da

aplicação das NRs, além de outras

finalidades previstas no Art. 265,

da IN77/2015

Ele pode ser utilizado, por e-

xemplo, para comprovar um aci-

dente de trabalho ou para confi-

gurar a incapacidade para seu tra-

balho habitual.

QUEM DEVE ELABORAR O

PPP?

Empresa: empregados | Coo-

perativa de trabalho ou produção:

cooperado filiado| Órgão Gestor

de Mão de Obra: trabalhador avul-

so portuário | Sindicato da Cate-

goria: Trabalhador avulso não

portuário

Deve ser preenchido, com ba-

se no Laudo Técnico de Condi-

ções Ambientais de Trabalho (LT

CAT), expedido pelo médico do

trabalho ou pelo engenheiro de

segurança do trabalho. Os dados

devem ser detalhados e assina-

dos pelo responsável pelas infor-

mações contidas no documento,

seja ele o engenheiro de segu-

rança de trabalho, o médico do

trabalho, ou o responsável legal

pela empresa

O PPP deve ser fornecido por

todas as empresas, independen-

temente de ter havido ou não ex-

posição de agentes nocivos à

saúde ou integridade física do tra-

balhador. O PPP é um direito do

trabalhador e dever da empresa

QUAL A CONSEQUÊNCIA PA-

RA A EMPRESA QUE NÃO EN-

TREGA O PPP?

Se o documento não for emiti-

do ao funcionário do ato de sua

demissão, a empresa pode ser

penalizada com uma multa que

varia de acordo com a gravidade

do caso e tem os valores atuali-

zados anualmente, em 2018 va-

riavam entre R$ 2.331,32 e no R$

233.130,50.

A EMPRESA FALIU E AGORA?

Procure o sindico da massa

falida, este terá competência para

assinar o PPP, se o síndico se ne-

gar a fornecer o PPP entre com

Reclamatória trabalhista em face

da massa falida para que se en-

tregue o PPP. A Competência é

da Justiça do Trabalho e nesse

caso o direito de ação não pres-

creve, conforme Art. 11, CLT

O QUE DEVO OBSERVAR

QUANDO O SEGURADO ME EN-

TREGA O PPP?

1- PARA PERÍODOS ATÉ 13/

10/96, quando não se tratar de

ruído, fica dispensado o preen-

chimento do campo:

16- RESPONSÁVEIS PELOS

REGISTROS AMBIENTAIS, caso

seja solicitado pelo INSS ou pelo

Juiz, deve ser utilizado o argu-

mento de que antes da MP1523/

1996, não era exigível laudo para

agentes nocivos (exceto ruído)

DO CAMPO REFERENTE AO

MONITORAMENTO BIOLÓGICO,

Desmistificando o Perfil

Profissiográfico Previdenciário

Construtora contribui para cidades mais arborizadas

Imagine realizar 55.574 viagens

de carro entre as cidades brasi-

leiras de Oiapoque e Chuí. Esse

número equivale quase 54 mil to-

neladas de CO2 removido da at-

mosfera devido ao plantio de 137.

044 mudas de árvores realizado

pela MRV em 2018. No Sudeste

foram 61.463 mudas, com cerca

de 42 mil plantadas somente no

Estado de São Paulo, seguido pe-

lo Centro Oeste com 28.459, Sul

com 21.969, Nordeste com 17.

004 e Norte com 8.149 plantios.

Ao todo, a construtora investiu

mais de R$21.325 nesse projeto.

Segundo Jose Luiz Esteves da

Fonseca, gestor executivo de Se-

gurança, Saúde e Meio Ambiente

(SSMA) da MRV, construtora tem

como diretrizes a responsabili-

dade ambiental e a melhoria da

infraestrutura na vizinhança de

suas obras. O plantio de árvores,

realizadas desde 2010, faz parte

de uma série de ações com esses

objetivos. “A MRV tem como parte

de seu processo a preservação

das áreas verdes nativas existen-

tes no entorno de seus em-

preendimentos e a implantação de

ambientes mais arborizados. Em

oito anos mais de R$ 1 milhão de

árvores foram semeadas, sempre

com o cuidado de privilegiar as

espécies nativas adequadas ao

clima e solo das cidades onde

ocorrem os plantios. Para este

ano esperamos plantar mais de

120 mil mudas”, completa. N

Trabalhos ganham destaque

internacional

Getrin 24 do MS discute plano

de trabalho para 2019

Fundacentro do Mato Grosso do Sul é parceira nas ações de

prevenção à saúde e acidentes de trabalho

pelo mesmo motivo do campo 16

2- PERÍODOS ATÉ 02/12/98

fica dispensada a informação de

EPC (15.6) e EPI eficaz (15.7),

pois somente a partir a Lei 9.

528/1997, que passou-se a exigir

informações sobre o EPC

3- PERÍODOS ATÉ 31/12/98

fica dispensado o preenchimento

do campo 13.7, referente ao có-

digo GFIP, pois essa contribuição

específica só passou a ser exigida

em 01/01/99

4- Em razão da Resolução do

CFM 1715/04, não devem ser

preenchidos os campos referentes

ao Monitoramento Biológico para

qualquer período

5- PERÍODOS A PARTIR DE

02/05/08 devem ser preenchidos

os campos referentes ao atendi-

mento aos requisitos da NR-06 e

NR-09, da Portaria 3.214/78, com

relação aos EPIs informados.

SE O PPP VIER COM INFOR-

MAÇÕES ERRADAS?

Faça uma notificação extraju-

dicial à empresa e informe os er-

ros, solicitando que sejam corrigi-

dos, caso a empresa se negue, no

ato do pedido administrativo de a-

posentadoria faça o requerimento

de inspeção pelo INSS à empresa,

informando o ocorrido, nesse ca-

so ficará mais fácil, em uma ação

judicial, pedir para que a empresa

seja oficiada, caso o pedido não

seja atendido pelo INSS. N

Fontes:

LADENTHIN, Adriane Bramante de

Castro. Aposentadoria especial:teoria e

prática. 4. ed. Curitiba: Juruá, 2018.

https://www.ocupacional.com.br/ocupaci

onal/as-5-duvidas-mais-comuns-

sobreoppp-perfil-profissiograf...

Elaine Cristina de Oliveira

Especialista em Direito

Previdenciário e do Trabalho

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Pedreiro que teve hérnia

piorada por conta de serviço

deve ser indenizado

2019.

O seminário internacional terá

como objetivo, promover uma

discussão entre acadêmicos, pro-

fissionais do segmento da segu-

rança e saúde do trabalhador e

profissionais que atuam na indús-

tria 4.0, de forma a apresentar os

impactos e a precarização do tra-

balho com a chegada das novas

Fundacentro, Renanosoma e Ministério Público do Trabalho irão discu-

tir a interface da nanotecnologia com os diversos segmentos do trabalho

tecnologias.

Desde que o Grupo de Traba-

lho em Nanotecnologia, ligado à

Coordenadoria Nacional de Defe-

sa do Meio Ambiente do Trabalho

(CODEMAT) do Ministério Públi-

co do Trabalho foi firmado, por

meio da Portaria nº 1927/2018 do

MPT/PGT, várias ações, como a

realização de eventos, produção

de publicações técnicas e reuni-

ões vem sendo realizadas desde

2017.

A última, realizada na manhã

do dia 13/02, com a participação

de Arline Arcuri, Jorge Pontes e

Ronildo Orfão da Fundacentro;

Paulo Martins da Renanosoma e

Patrick Maia Merisio, Procurador

do Trabalho do MPT 2ª. Região

foi para definir o local de realiza-

ção da exposição, indicações de

Os megaescritórios: conheça a sede do Facebook

A versão física da rede social também está fincada na cultura da integração e crescimento contínuo

Em setembro do ano passado, o Facebook apresentou o MPK21, o

novo prédio de expansão da sede em Menlo Park, no Vale do Silício

californiano (foto: getty image)

palestrantes nacionais e interna-

cionais, bem como a criação de

um portal sobre nanotecnologia,

com participação do MPT e Fun-

dacentro, a ser desenvolvida pela

pelas instituições.

Para Patrick Merisio, a forma-

ção do Grupo de Nanotecnologia,

bem como todas as ações decor-

rentes viraram uma meta institu-

cional que se intensifica a cada

dia. “O Ministério Público do Tra-

balho procura órgãos que atuam

em nanotecnologia, tendo como

referência a Fundacentro. Agora

pretendemos intensificar as a-

ções junto ao MCT, órgãos de

pesquisa, Universidade Federal

de Minas Gerais e outros”, co-

menta.

Nos dias 21 e 22 de fevereiro,

as instituições farão visita técnica

Um pedreiro de Feira de Santana,

centro-norte baiano, recebeu di-

reito a indenização por danos mo-

rais no valor de R$ 30 mil pelo a-

gravamento de uma hérnia de dis-

co no trabalho. A decisão, unâ-

nime, é da 4ª Turma do Tribunal

Regional do Trabalho da 5ª Região

(BA).

O processo teve início em 2016

na 3ª Vara do Trabalho de Feira de

Santana, e a decisão do juiz de

primeiro grau foi de negar o pedi-

do de indenização. O trabalhador

recorreu alegando ter sofrido des-

pedida discriminatória por pos-

suir uma doença ocupacional, de-

senvolvida durante seu vínculo

com a empresa. A defesa, por sua

vez, alegou que a moléstia do au-

tor não possuía nexo causal com

o trabalho por ele desempenhado.

Para a relatora do caso, juíza

convocada Ana Paola Diniz, o au-

tor apresentou diversos laudos

médicos e exames esclarecedo-

res: “Os laudos apresentados fo-

ram produzidos pelo Centro de

Referência Especializado em Saú-

junto à Escola Superior do Minis-

tério Público da União (ESMPU),

em São Paulo, a fim de verificar a

infraestrutura para a realização do

seminário.

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NR-12 e Higiene Ocupacional.

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Exposição tecnológica

Ronildo Barros Orfão, designer

e responsável por desenvolver o

projeto sobre a linha do tempo do

trabalho na Fundacentro apresen-

tou aos participantes da reunião,

esculturas feitas em 3D.

Para o seminário internacional

haverá a exposição de trabalhos,

onde o servidor ficará responsável

por apresentar aos participantes, a

linha do tempo do trabalho em 3D.

Acompanhe no portal da Fun-

dacentro mais informações sobre

local de realização do evento, pro-

gramação, horário e demais deta-

lhes. N

de do Trabalhador (Cerest) e ates-

tam que o agravo da situação está

relacionado ao trabalho, caracte-

rizando-o expressamente como

doença ocupacional”, afirma. Os

laudos também foram utilizados

pelo INSS para concessão de be-

nefício acidentário.

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A magistrada lembra, ainda,

que a Carteira de Trabalho do pe-

dreiro demonstra que a empresa,

no ano de 2014, fez uma rea-

daptação do reclamante em outra

função por causa da enfermidade.

Ela constatou assim que a em-

pregadora tinha ciência da pato-

logia e de que o trabalho desem-

penhado poderia agravar o caso.

“Entendo que a moléstia que

alega padecer o reclamante, ape-

sar de classificada como doença

degenerativa, foi agravada pelos

esforços despendidos no traba-

lho, tais quais os movimentos re-

petitivos, o levantamento de peso

e a postura inadequada”, conclui.

Ainda de acordo com a relato-

ra, as dores que acompanham o

pedreiro já seriam motivo de re-

paração, por terem levado à redu-

ção da sua capacidade na profis-

são que o sustentou por mais de

uma década. Além disso, a dis-

pensa discriminatória atinge o

trabalhador interferindo na sua

capacidade de prover a subsis-

tência de sua família.

Por essa razão, a juíza decidiu

pela indenização por dano moral,

visão seguida unanimemente pela

desembargadora Ana Lúcia Be-

zerra e pela juíza convocada Eloí-

na Machado, que também inte-

gram a 4ª Turma.

N

Fonte: Revista Consultor Jurídico

Colaborou:

Enrique Diez Parapar

Fisioterapeuta do Trabalho –

Professor de Educação Física

EDP Consultoria – Ergonomia e

Higiene Ocupacional

www.edpconsultoria.com.br

Alunos da Apae

Vitória iniciam

curso

profissionalizante

Vinte alunos da Apae Vitória (ES)

iniciaram um curso de formação

de assistente administrativo e já

recebem remuneração. Iniciadas

na segunda-feira (11), as aulas se

estenderão até o fim de 2019,

quando os aprendizes obterão

certificados. As aulas ocorrem de

segunda a sexta-feira, das 13h às

17h, na sede da Apae Vitória.

A realização do curso é fruto

de uma parceria entre a Supe-

rintendência Regional do Traba-

lho do Espírito Santo (SRT-ES),

articuladora da iniciativa, a Apae

Vitória, que fornece as instalações

e apoio psicossocial aos alunos e

suas famílias, o Serviço Nacional

de Aprendizagem Industrial (Se-

nai-Vitória), responsável pelo

material didático e pelos profis-

sionais que dão as aulas, e a em-

presa parceira Pelicano Constru-

ções S.A., que contratou os a-

prendizes e fez um aporte finan-

ceiro para o pagamento da re-

muneração deles.

Além de articular parcerias

com diversas empresas para a in-

clusão de PcDs no mercado de

trabalho, a SRT-ES acompanha o

processo de adaptação do fun-

cionário na empresa e oferece o-

rientações às equipes que irão se

relacionar com a pessoa com de-

ficiência intelectual e múltipla.

Sistema de cotas – O ofereci-

mento do Programa de Aprendi-

zes não pode ser utilizado para o

preenchimento das vagas legal-

mente reservadas pelo sistema de

cotas para a contratação de fun-

cionários pelas empresas, e a re-

muneração oferecida não implica

suspensão, de nenhuma ordem,

do Benefício de Prestação Conti-

nuada (BPC) que as pessoas com

deficiência recebem do INSS. N

Sec. Prev. Trabalho

Um dos grandes desafios das

empresas que desejam mão de

obra qualificada gira em torno de

como fornecer as melhores con-

dições para seus funcionários

sem perder a produtividade. As

gigantes da tecnologia já perce-

beram que estruturas compactas e

claustrofóbicas não significam

ganho de foco. Elas refletem em

suas sedes não apenas a cons-

tante busca pela inovação, mas

também um design que favoreça

interação entre as pessoas, válvu-

las de escape rumo à natureza e

acomodações ambientais, porém

moldáveis para a função de cada

setor. O escritório do futuro é ver-

de, comunitário e equilibrado.

Conheça também a sede da Ap-

ple, Amazon e Google.

Assim como a sua contraparte

virtual, a versão física do Facebo-

ok está fincada na cultura da inte-

gração e crescimento contínuo.

Em setembro do ano passado, a

empresa de Mark Zuckerberg a-

presentou o MPK21, o novo pré-

dio de expansão da sede em Men-

lo Park, no Vale do Silício califor-

niano, que mergulha mais fundo

na ideia de uma presença gigante

trabalhando ao lado da comuni-

dade local. Pelo menos é a ideia

do veterano arquiteto Frank Ge-

hry, que já havia desenhado o pri-

meiro prédio do Facebook, em

2015. “Tudo que aprendemos no

prédio anterior nos preparou para

o MPK21. Estamos aprendendo

sobre a cultura do Facebook e fa-

zendo um novo tipo de arquitetu-

ra dentro dessa cultura. Não esta-

mos dando as costas para nossa

vizinhança”, explica Gehry, no ví-

deo de apresentação oficial.

A nova construção foi erguida

em cerca de 18 meses e com cus-

tos em torno de US$ 300 milhões

Por ACS/ Alexandra Rinaldi

Sob coordenação técnica da

Fundacentro, Renanosoma e o

Ministério Público do Trabalho

será realizado na filial da Escola

Superior do Ministério Público da

União (ESMPU), em São Paulo,

seminário internacional sobre na-

notecnologia, previsto para acon-

tecer de 25 a 29 de novembro de

A grande atração é o jardim sus-

penso sobre o teto da empresa,

com 90 mil metros quadrados e

cerca de 200 árvores, entrecor-

tado por trilhas para os funcioná-

rios. No centro, há um espaço

verde coberto para os times cola-

borarem em projetos e um anfi-

teatro com 2 mil lugares que liga

os prédios e os cinco restau-

rantes do local. “O edifício foi de-

senhado para promover o traba-

lho em equipe”, escreveu John

Tenanes, vice-presidente de Ins-

talações Globais e Imóveis do Fa-

cebook, à época do lançamento.

Recebendo fortes críticas por

seus algoritmos e políticas de

marketing, o Facebook tenta

manter a imagem junto à comuni-

dade local, garantindo que a sede

não sai de Menlo Park no “futuro

próximo”. Assim, o que era um

parque industrial não apenas vi-

rou prédios ecologicamente e-

xemplares (painéis solares, siste-

ma de reciclagem de água que e-

conomizará cerca de 80 milhões

de litros de água por ano), mas

também abrigará um parque pú-

blico com espaço para festivais,

uma ciclovia suspensa e feiras de

comerciantes da região.

* Essa matéria faz parte de um

especial de 29 páginas da edição

de fevereiro sobre o poder dos

novos escritórios. Quer conferir o

conteúdo completo de Época NE-

GÓCIOS? A edição deste mês já

está nas bancas e no Globo Mais,

disponível para tablets e smart-

phones. N Época Negócios

Instituições programam ações para a realização de evento internacional em nanotecnologia

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sos possuem como base legal o

decreto Presidencial nº 5.154, de

23 de julho de 2004. Eles são in-

dicados a quem já tem alguma

formação e pretende entender

mais sobre algum assunto espe-

cífico.

“A especialização é importante

para melhorar o currículo e dar

bagagem. A formação extra pode

ser decisiva, inclusive, na disputa

por uma vaga de emprego. Mas é

importante decidir primeiro o se-

gmento que pretende atuar e bus-

car as opções mais indicadas,

pois um erro comum é sair fazen-

do cursos que não agregam valor

profissional. Se a pessoa preten-

de trabalhar como técnico de

segurança do trabalho na área de

construção civil, por exemplo, de-

ve buscar cursos que lhe ajudem

a desempenhar melhor sua ativi-

dade nessa área específica”, aler-

ta.

Na visão de Francisco Kulcsar

Neto, tecnologista sênior da Fun-

dacentro e engenheiro de segu-

rança do trabalho, a capacitação é

uma forma especializada de edu-

cação que foca o desenvolvi-

mento de habilidades. Com a va-

riedade de ambientes, perigos e

riscos em cada área de atuação,

não há um programa de treina-

mento que sirva para todos, sen-

do necessário buscar as diversas

opções disponíveis no mercado.

Os problemas começam pela

escassez de bons professores,

segundo o consultor Luiz Eduar-

do Spinelli. Ele explica que é rela-

tivamente fácil conseguir profis-

sionais com bom conhecimento

técnico, mas quando se procura

aqueles que dominam os recur-

sos didáticos e são bons comuni-

cadores, o número é bem reduzi-

do. “Sem bons professores, ainda

mais para temas técnicos e cien-

tíficos, realmente a coisa começa

a ficar complicada”, diz.

Nem tudo são flores.

O engenheiro de segurança do

trabalho, Eduardo Borges Aparí- cio Silva acrescenta: “Existem

empresas que fornecem aulas

muitos ruins on-line. O aluno as-

siste a um vídeo e faz uma prova.

Imagine a qualidade de captação

sobre o que foi passado. Quando

você dá uma aula pegando as

NRs, vê que em alguns casos é

obrigatório ter um treinamento

oria das empresas, o estágio é

uma forma de usar mão de obra

barata. Contrata-se um estagiário

e ele está protegido para dar os

primeiros passos junto com um

profissional. No entanto, o que a-

contece é que ele é lançado para

carregar prancheta, montar coi-

sas, comprar lanche na esquina,

dar banho no cachorro. Isso é o

que a gente vê por aí”, critica.

Para o consultor Spinelli, é ne-

cessário mais atenção coma for-

mação, talvez até normalizar mes-

mo quem pode e quem não pode

atuar como professor para ativida-

des que envolvem riscos. Em al-

guns casos, a própria formação, o

próprio curso coloca as pessoas

em situação de perigo. “Seria ne-

cessário encontrar um padrão de

formação desses instrutores. Fa-

lam que o instrutor precisa ter

proficiência do assunto. Mas co-

mo se mede, como se avalia essa

proficiência? Não temos isso cla-

ro no Brasil. Por esse motivo tem

gente com pouca experiência,

pouco estudou sobre o assunto

assumindo o papel de instrutor,

de professor”, diz ele.

Spinelli acrescenta ainda a ne-

cessidade de se olhar mais para a

questão da bibliografia. “Eu sei

que produzir livros é uma coisa

complicada no Brasil, os autores

são mal remunerados e não é todo

mundo que tem aptidão para es-

crever ou didática para tornar

compreensível um assunto difícil.

Então, já que temos muito do

know-how do estrangeiro como

referência, vamos traduzir infor-

mações e customizar para o mer-

cado. Hoje, a gente tem uma gran-

de vantagem que é a versão online

dos livros e que pode ser colo-

cada gratuitamente na internet.

Precisamos ter material de estudo

sobre os temas que tratam de ati-

vidade de risco, temas comple-

xos, com muita ciência e tecno-

logia envolvidas”, ressalta.

Na opinião do consultor e

técnico Nestor, assim como em

todas às áreas há bons e maus

profissionais. Claro que um

profissional que não possui uma

boa didática, maneiras diferentes

de passar o conteúdo, tende a não

se manter nesse mercado. Hoje

em dia está complicado manter as

pessoas focadas em determinado

assunto, por isso, a boa didática é

muito importante para que o

conteúdo passado seja

assimilado. Além disso, a

quantidade de assuntos e temas

de cursos oferecidos atualmente é

impressionante.

“Na verdade, os cursos ajudam

bastante, são ferramentas impor-

tantes para o desenvolvimento.

Mas não podem ser considerados

como único fator que trará tudo o

que o profissional precisa. Tão

importante quanto o curso é a

pessoa buscar se qualificar a todo

o momento, lendo artigos, adqui-

rindo livros ligados à sua área

área de atuação e praticando o

aprendizado. N

Beabá da Prevenção

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 507 - 21/02/2019 - Fim da Página 10/10

Abono 2017

Nascidos em março e abril

recebem benefício a partir desta

quinta Começa nesta quinta-feira (21) o

pagamento do oitavo lote do Abo-

no Salarial ano-base 2017. Po-

dem receber o benefício os traba-

lhadores da iniciativa privada

nascidos em março e abril e os

servidores públicos com finais de

inscrição 6 e 7. A estimativa da

Secretaria de Previdência e Traba-

lho do Ministério da Economia é

que R$ 2,9 bilhões sejam pagos a

3,6 milhões de beneficiários.

Tem direito ao Abono Salarial

ano-base 2017 quem estava ins-

crito no PIS/Pasep há pelo menos

cinco anos, trabalhou formalmen-

te por pelo menos 30 dias em

2017, teve remuneração mensal

média de até dois salários míni-

mos e seus dados foram infor-

mados corretamente pelo empre-

gador na Relação Anual de Infor-

mações Sociais (Rais). N

Lana de Paula - Revista Cipa

Conhecer o trabalho a ser

executado, os riscos que ele en-

volve e os equipamentos d segu-

rança que devem ser utilizados

para realiza-lo é direito de todos

os trabalhadores. A orientação

deve partir dos profissionais da

área de SST, que devem ser bem

treinados e, de preferência, ter co-

nhecimentos constantemente re-

ciclados e aperfeiçoados.

Para isso, vários cursos estão

disponíveis no mercado, tanto pa-

ra quem já tem uma graduação,

como médicos ou engenheiros

que desejam se especializar em

SST com uma pós-graduação,

quanto para quem ingressou na

área e deseja ampliar os conheci-

mentos.

O consultor e técnico de segu-

rança do trabalho, Nestor Whal-

deim Neto, explica que são várias

as opções que se encaixam na ca-

racterística de educação. Tais cur-

Especialistas discutem a qualidade dos cursos de SST e

sugerem melhorias dos métodos de ensino

com profissional especializado,

como para trabalho em altura,

movimentação de carga, constru-

ção civil, instalação elétrica”.

Segundo Silva, a pessoa mal

treinada pode ocasionar um aci-

dente em uma operação e com-

prometer toda a segurança. “Al-

gumas companhias buscam uma

boa relação custo-benefício, ou

seja, um curso com professor ca-

pacitado, dentro de um valor co-

erente, que dê um bom retorno,

deixando o funcionário muito

bem treinado. No entanto, outras

olham apenas a questão do preço,

não estão muito preocupadas

com a real necessidade de um

treinamento adequado”, comple-

ta.

Para Cosmo Palásio, diretor

do Sindicato dos Técnicos de Se-

gurança do Trabalho no estado de

São Paulo (Sintesp), na verdade o

que acontece com a SST em for-

mação é diferente das demais á-

reas. Na opinião dele, legítimo

seria que a escola fosse um negó-

cio que preparasse pessoas, mas

é apenas um negócio. “Um dos

grandes problemas que temos,

com raras exceções, é que lecio- nar é um bico, não uma atividade

profissional. A segunda coisa é a

falta de preparo de alguns profes-

sores. Muitas pessoas que dão

aulas nesses cursos nunca entra-

ram numa empresa e acabam

passando informações de manei-

ra irreal e muitas vezes distorcida.

E outra coisa muito importante é

a forma alienante de ensinar. Não

se ensina a pensar em prevenção

de acidentes, mas em normas,

apenas uma forma de atender a

legislação.

Na opinião de Milton Perez, da

Associação Brasileira de Preven-

ção de Acidentes (ABPA) falta se- riedade profissional em muitas

instituições e empresas que mi-

nistram treinamentos nessa área.

“Lamentavelmente, poucas são as

empresas que se predispõem a

fazer a coisa como dever ser feita.

Existem as determinações das

Normas regulamentadoras e a

chamada seriedade com a respon

sabilidade de fazer a coisa certa,

no momento certo, de forma cor-

reta. Existem várias empresas sé-

rias no mercado, mas também há

outras que precisariam ser bani-

das”, reclama.

O caminho ideal

Independente dos serviços re-

alizados e das características, ta-

manho e tipo dos locais de traba-

lho, devem ser aplicados os prin-

cípios universais de educação pa-

ra adultos, a Andragogia, que é a

arte ou ciência de orientar adultos

a aprender, segundo o engenheiro

Francisco Kulcsar. Para ele, é im-

portante que esses alunos desen-

volvam a capacidade de avaliar a

informação e fazer seu próprio jul-

gamento de valor. Eles devem ter

por objetivo desenvolver novos

procedimentos de trabalho mais

seguros e eficazes, desenvolver

habilidades e aptidões nos cola-

boradores e estar sempre aptos a

demonstrar os novos equipamen-

tos e métodos de trabalhos.

“As aulas precisam ser dinâ-

micas, utilizando variados recur-

sos didáticos, deve haver critério

de avaliação objetivo em que haja

a aplicação da informação prática

com uma explanação por parte do

aluno. O professor, facilitador ou

instrutor deve contar com conhe-

cimento técnico, habilidade de co-

municação e material instrucio-

nal, logicamente organizado e cla-

ramente apresentado. Por fim, as

aulas de laboratório não podem fi-

car de fora. Elas são muito impor-

tantes porque simulam a realidade

e auxiliam o aprendizado na prá-

tica do uso de medidores para a

produção de relatórios técnicos de

avaliação quantitativa de riscos fí-

sicos, químicos e biológicos”, ex-

plica.

A primeira coisa que deve ser

feita para melhorar a situação, na

opinião de Palasio, é a reinserção

dessas profissões em um contex-

to que haja entendimento de que

elas lidam com vidas. “hoje segu-

rança do trabalho é vista como

uma coisa que lida com normas,

mas o resultado final da ausência

dela e da medicina do trabalho são

as mortes. Isso é um assunto

sério, de interesse nacional e co-

letivo, e esse entendimento deve-

ria ser diferenciado. O técnico de

SST, se errar uma prescrição de e-

quipamento de proteção, pode

condenar um colaborador a um

problema grave de saúde ou

mesmo à morte” alerta.

A segunda coisa a ser feita, se- gundo o diretor, seria o efetivo

controle do que realmente se cha-

ma de escola, para que ela tenha

as condições mínimas de ofertar a

formação do técnico, que deman-

da equipamentos. Boa parte das

escolas, segundo ele, quando

busca obter licença para dar curso

coloca esse item em seu plano de

ensino, mas depois esses equipa-

mentos não estão lá. “A terceira

coisa a ser feita é algo que se tem

que pensar no Brasil: o estágio. É

importante ou não? Hoje, na mai-