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Anuário de Indicadores Socioeconômicos é lançado pela CONACCOVEST E DIEESE O Anuário corresponde ao Setor Têxtil, Vestuário, Couro e Calçados e dará oportunidades para a área, as discussões entre governo, empre- sários, sindicatos e trabalhadores a respeito das condições e valorização do trabalho. Ministro Manoel Dias lança Jovem Aprendiz do Desporto no DF Programa busca gerar mais e melhores oportunidades de formação profissional e trabalho digno para adolescentes e jovens Ministro destacou a importância do Jade para a inserção de Jovem no mercado de trabalho do Trabalho e Emprego, Ma- noel Dias, lançou nesta terça-feira (16), o Programa Jovem Aprendiz do Despor- to – Jade no Distrito Federal. A cerimônia, realizada no Centro de Referência Leonel Brizola em Brasília, contou com a presença do Secretário Nacional de Esporte Educação, Lazer e inclusão Social do Ministério do Espor- te, Ricardo Capelli. Durante o lançamento do Programa - que tem como finalidade gerar mais e melhores oportunidades de formação profissional e trabalho digno para ado- lescentes e jovens em instituições es- portivas – o ministro destacou a impor- tância da atividade tendo em vista o Des- porto ser “um grande campo para se de- senvolver a aprendizagem”, avaliou. Saldando o professor, Júnior de Al- meida, do Senac e da Universidade Fe- deral do Rio de Janeiro (UFRJ), Fabio Zamberlan e do comodoro do Iate Clube de Brasília, Edson Garcia, presentes ao evento, o ministro enfatizou o papel das parcerias na formação do jovem: “É a- través de parcerias como esta que va- mos ampliar cada vez mais a aprendi- zagem do jovem qualificando-o para a inserção no mercado de trabalho” res- saltou Dias ao ressalvar que “a juven- tude” é a faixa da sociedade brasileira que mais carece da geração de novos postos de trabalho". Já Capelli ressaltou que o setor do desporto vive um momento “extraordi- nário” em relação à constância e ao vo- lume de investimentos. Ele considerou o Jade “muito importante para o Esporte brasileiro" e destacou que o Programa do MTE terá “um papel fundamental na formação de novos gestores com víncu- lo específico com o Esporte brasileiro”. Jade - É um programa de qualificação pro- fissional para jovens contratados em organi- zações e empresas do Setor do Desporto atra- vés da Lei da Aprendizagem. Organizado em três etapas, o programa leva o aprendiz a co- nhecer, refletir e experimentar o mundo do trabalho, dando início a uma qualificação pro- fissional no esporte. O programa Jovem A- prendiz já foi lançado no Rio de Janeiro e São . Assessoria de Imprensa/MTE Ministro suspende portaria que aprovou o Anexo 5 da NR 16 Fonte: Proteção do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, assinou nesta terça-feira (16) a Portaria nº 1.930 publicada na Seção 1 do Diário Oficial da União do dia 17 de dezembro de 2014, suspendendo os efeitos da Portaria nº 1.565 publicada em outubro. Essa decisão atendeu à de- terminação judicial proferida nos autos do processo nº 0078075-82.2014.4.01. 3400, que tramita na 20ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal – Tribunal Regional Federal da Primeira Região. A portaria em questão havia aprova- do o Anexo 5 - Atividades Perigosas em Motocicleta - da Norma Regulamenta- dora Nº 16 - Atividades e Operações Pe- rigosas, que determinava perigosas as atividades laborais feitas com a utiliza- ção de motocicleta e motoneta para o deslocamento do trabalhador em vias públicas, exceto quando a locomoção se tratava do percurso da residência do funcionário até seu local de trabalho. Segundo o texto do anexo, não eram consideradas atividades perigosas à- quelas feitas em veículos que não ne- cessitavam de emplacamento ou cartei- ra de habilitação do condutor, opera- ções feitas em locais privados e quando se tratava de caso eventual, que se dava por tempo extremamente . Por ACS/D.M.S. clima de conquista, a Confedera- ção Nacional dos Trabalhadores nas In- dústrias do Setor Têxtil, Vestuário, Cou- ro e Calçados (CONACCOVEST), em par- ceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconô- micos (DIEESE) lançaram, 10 de dezem- bro, o “Anuário de Indicadores Socioe- conômicos do Setor Têxtil, Vestuário, Couro e Calçados 2014”. A presidente da CONACCOVEST, Eu- nice Cabral, iniciou a fala relatando a sua trajetória de trabalho e comentou que o lançamento do Anuário é uma inovação no sentido de delinear a realidade do tra- balho exercido por trabalhadores e tra- balhadoras do setor têxtil, vestuário, couro e calçados em todo o país. “Nin- guém faz nada sozinho, para lançar esse Anuário de Indicadores, a CONACCO- VEST contou com a parceria do DIEESE. Eunice Cabral destacou dois projetos conquistados pela Confederação, uma é o estudo realizado em conjunto com a Fundacentro. O ergonomista da institui- ção, Ricardo da Costa Serrano que tam- bém esteve presente para prestigiar o e- vento, participou da elaboração de um laudo solicitado pelo Sindicato dos Tra- balhadores na Indústria de Calçados de Birigui, em 2002. Com isso, promoveu a inserção de uma cláusula na Convenção Coletiva de Trabalho para que as empre- sas forneçam aos seus funcionários e funcionárias cadeiras ergonômicas de acordo com o estudo.A CONNACOVEST, por sua vez, foi imprescindível na fo- mentação deste trabalho. “Preservar a saúde dos trabalhadores de possíveis distúrbios musculoesqueléticos e pro- blemas de coluna é fundamental e as empresas são obrigadas a fornecerem cadeiras ergonômicas”, discorreu a pre- sidente. Milene Rodrigues e José Antonio Si- mão Rodrigues, ambos do Sindicato das Costureiras de SP e Osasco, também estiveram presentes no evento. Para Airton dos Santos do DIEESE, o projeto é um trabalho estratégico que permite conhecer a base e, sobretudo, conhecer os trabalhadores e as trabalha- doras dos setores que compõem o com- plexo industrial representado pela CO- NACCOVEST. Airton comenta que o le- vantamento desta pesquisa possibilitou analisar os importantes indicadores so- bre o mercado de trabalho produzidos no Brasil. Esses indicadores são correspon- dentes ao Censo Econômico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IB- GE), pela Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), pela Pesquisa de Em- prego e Desemprego (PED) do DIEESE e do Sistema Estadual de Análise de Da- dos (Fundação Seade). Em 110 páginas e três capítulos, o trabalho consistiu em observar por meio da RAIS, dados rela- tivos às empresas do setor e emprega- dos com vínculo de trabalho formalizado no Brasil e nas grandes regiões geográ- ficas. Já o Censo Econômico, analisa- ram dados referentes à ocupação e ao perfil dos trabalhadores dos ramos do couro, calçados, têxteis e vestuário – em nível nacional e nas grandes regiões ge- ográficas. Com relação à PED, o estudo foi examinar os indicadores referentes aos trabalhadores em cada ramo do complexo e também nos demais ramos industriais pertencentes às regiões me- tropolitanas de Belo Horizonte, Recife, Salvador, São Paulo e Distrito Federal. Estiveram presentes no lançamento, os três sindicatos da União Geral dos Trabalhadores (UGT), da Central Única dos Trabalhadores e da Força Sindical. Compuseram a mesa de abertura, Laerte Teixeira, da UGT; e Francisca Trajano, representando a direção Nacional da CUT; João Carlos Gonçalves Juruna e Claudio Prado, da Força Sindical; Fran- cisco José Ferraoli Santos, da Sindtêxtil de SP; Rafael Servone, da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Con- fecção (ABIT); Sérgio Marques, da CO- NACCOVEST; João Batista Xavier da Sil- va, da Federação Democrática dos Sapa- teiros/RS; Ronald Moris Masijah, da Sindvest/SP; Tadeu Moraes, da Secretá- ria do Emprego e Relações do Trabalho (SERT), representando o governador de SP, Geraldo Alckmin; José Ricardo Lei- te, da Fetraccovest/PR; José Carlos Gue- des, da Federação Coureira do Brasil; Reginaldo de Souza Arantes, da Fetin- ccovest/SP; João Ricardo Schaab, da Federação do RS; Francisco Nunes de Moura, da Fetivert/CE, José Mandú, da Federação Têxtil do Norte e Nordeste e o o deputado Álvaro Boessio. Por unanimidade os participantes da mesa falaram que a iniciativa fortalecerá na apuração mais detalhada do setor têxtil, vestuário, couro e calçados. As- sim como, uma visão geral do país so- bre as características dos estabeleci- mentos, a dinâmica do emprego formal, condições de trabalho e de remunera- ção, características dos ramos têxteis, vestuário, couro e calçados, distribuição da ocupação no complexo e nos setores de atividade e pesquisa de emprego e . de 1º de janeiro de 2015, os veículos automotores só poderão circu- lar equipados com extintores de incên- dio com carga de pó ABC. Esta é uma determinação do CONTRAN – Conselho Nacional de Trânsito, contida na Resolu- ção nº 333/2009 em seu § 2º do Art. 2º. O extintor de incêndio de pó químico tipo BC equipou os carros fabricados até 2004, já os carros fabricados a partir de 2005 passaram a ser equipados com ex- tintores de incêndio de pó químico do ti- po ABC. Portanto os proprietários de veículos automotores fabricados até 2004 deverão regularizar seus extinto- res até 31/12/14, atendendo à resolução CONTRAN. O novo extintor tem adicionado em sua composição a substância necessá- ria para combater incêndios do tipo “A”, como por exemplo, no estofado do car- ro. Este extintor tem validade de cinco anos e é descartável, o que equivale di- zer que não pode ser recarregado. Ao condutor fica a responsabilidade de veri- ficar periodicamente se o extintor conti- nua pressurizado, condição esta que possibilita que seja expelida a carga quando houver necessidade. A imagem abaixo exemplifica bem, o ponteiro do indicador de pressão estando na área “verde” indica que o extintor está pres- surizado, estando na área “vermelha” o extintor está despressurizado e deve ser trocado por um novo. Se o seu veículo já está equipado com o extintor de pó químico ABC, você Exigência passa a ser obrigatória a partir de 1º de janeiro de 2015 Extintor ABC de Incêndio Veicular passa a ser obrigatório Acidente de trabalho em clube de futebol Atlético Mineiro foi conde- nado a restabelecer o contrato de traba- lho com o ex-zagueiro pernambucano Marcos Joaquim dos Santos, conhecido como "Marcos", que lesionou a coluna durante um treino. Para a Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho, que não conheceu do recurso do clube, as atividades exercidas após a lesão agra- varam o desenvolvimento de uma doen- ça degenerativa do jogador, se equipa- rando a acidente de trabalho e dando, assim, o direito à estabilidade . Processo: RR-386 -97.2010.5.03.0025 Fonte: TST Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 01 - Norminha 289 - 18/12/2014 equipar o veículo num curto espaço de tempo. - Outra dica importante é não deixar para trocar o extintor muito perto da da- ta limite, pois poderá haver um desa- bastecimento no mercado de extintores de 1 kg ABC em virtude da grande pro- cura para regularização dos veículos. Obrigatoridade Conforme o artigo 230, incisos IX e X, do Código de Trânsito Brasileiro (CT- B), conduzir o veículo sem equipamento obrigatório ou com equipamento obri- gatório em desacordo com o estabele- cido pelo Contran é infração grave e o proprietário do veículo está sujeito a multa de R$ 127,69, mais 5 pontos na Carteira de Habilitação. “Não existe uma obrigatoriedade por parte do Contran de que o proprietário do veículo retire o plástico que protege o extintor de incêndio. O que se reco- menda é que o condutor retire o plástico para que em caso de um eventual incên- dio ele poupe o tempo de desembrulhar o equipamento e aja de forma mais rá- pida”. Os demais extintores, que não veicu- lares, normalmente apresentam-se com cargas nominais de: 10 L, 75 L e 150 L para extintores com carga de água; 9 L, 10 L e 50 L para extintores com carga de espuma mecânica; 2 kg, 2,3 kg, 4 kg, 4,5 kg, 5 kg, 6 kg, 8 kg, 8,1 kg, 9 kg, 12 kg, 20 kg, 30 kg, 50 kg, 55 kg, 70 kg e 100 kg para extintores com carga de pó químico BC; 2,3 kg, 4 kg, 4,5 kg, 6 kg, 8 kg, 9 kg e 12 kg para extintores com carga de pó químico ABC; 1 kg, 2 kg, 4 kg, 6 kg, 10 kg, 25 kg, 30 kg e 45 kg para extintores com carga de dióxido de carbono . terá que trocá-lo quando: - terminar a validade de 5 anos dada pelo fabricante; - caso ocorra uma despressurização; - ou se você o tiver usado. Se o seu veículo ainda está equipado com o extintor de incêndio de pó quími- co BC, e a opção for trocá-lo (dentro do ano de 2014) por outro BC manutenido para mais tarde trocá-lo por um ABC, você deverá tomar cuidado com as se- guintes variáveis: - as empresas de manutenção de ex- tintores de incêndio não estão proibidas pelo Inmetro de fazer manutenções nos extintores com pó químico BC 1 kg “vei- culares” tendo em vista a legislação ser do CONTRAN e que a mesma regula- menta a frota de veículos. - os extintores manutenidos tem ga- rantia de 1 ano, os que forem colocados no mercado neste ano de 2014 terão a validade para 2015 porém o consumidor deve estar atento porque independente da validade da garantia dada pela em- presa de manutenção este deverá ser trocado por um extintor de pó químico ABC no final de 2014. - O consumidor deve avaliar o custo benefício, por exemplo, extintor BC ma- nutenido em junho/2014 e que tem sua validade (garantia) até “junho/2015”, à luz da legalidade este extintor poderá equipar o veículo somente até 31/12/14, reduzindo sua utilidade para 6 meses, o que obrigará ao consumidor adquirir o novo extintor com carga de pó ABC para Norminha DESDE 18/08/2009 - Toda quinta-feira a serviço da segurança, saúde e higiene ocupacional; meio ambiente; logística; informações e atividades relacionadas ao trabalho - DESDE 18/08/2009 Grátis – Peça pelo e-mail [email protected] ANO 06 Nº 289 18/12/2014

Norminha 18/12/2014 Nº [email protected] Ministro Manoel industriais pertencentes às regiões me Anexo 5 d saúde dos trabalhadores de possíveis Estiveram presentes

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Page 1: Norminha 18/12/2014 Nº 289...contato@norminha.net.br Ministro Manoel industriais pertencentes às regiões me Anexo 5 d saúde dos trabalhadores de possíveis Estiveram presentes

Anuário de Indicadores Socioeconômicos é lançado pela CONACCOVEST E DIEESE

O Anuário corresponde ao Setor Têxtil, Vestuário, Couro e Calçados e dará oportunidades para a área, as discussões entre governo, empre-sários, sindicatos e trabalhadores a respeito das condições e valorização do trabalho.

Ministro Manoel Dias lança Jovem

Aprendiz do

Desporto no DF Programa busca gerar mais e melhores

oportunidades de formação profissional e trabalho digno para adolescentes e

jovens

Ministro destacou a importância do Jade para a

inserção de Jovem no mercado de trabalho

do Trabalho e Emprego, Ma-

noel Dias, lançou nesta terça-feira (16),

o Programa Jovem Aprendiz do Despor-

to – Jade no Distrito Federal.

A cerimônia, realizada no Centro de

Referência Leonel Brizola em Brasília,

contou com a presença do Secretário

Nacional de Esporte Educação, Lazer e

inclusão Social do Ministério do Espor-

te, Ricardo Capelli.

Durante o lançamento do Programa -

que tem como finalidade gerar mais e

melhores oportunidades de formação

profissional e trabalho digno para ado-

lescentes e jovens em instituições es-

portivas – o ministro destacou a impor-

tância da atividade tendo em vista o Des-

porto ser “um grande campo para se de-

senvolver a aprendizagem”, avaliou.

Saldando o professor, Júnior de Al-

meida, do Senac e da Universidade Fe-

deral do Rio de Janeiro (UFRJ), Fabio

Zamberlan e do comodoro do Iate Clube

de Brasília, Edson Garcia, presentes ao

evento, o ministro enfatizou o papel das

parcerias na formação do jovem: “É a-

través de parcerias como esta que va-

mos ampliar cada vez mais a aprendi-

zagem do jovem qualificando-o para a

inserção no mercado de trabalho” res-

saltou Dias ao ressalvar que “a juven-

tude” é a faixa da sociedade brasileira

que mais carece da geração de novos

postos de trabalho".

Já Capelli ressaltou que o setor do

desporto vive um momento “extraordi-

nário” em relação à constância e ao vo-

lume de investimentos. Ele considerou o

Jade “muito importante para o Esporte

brasileiro" e destacou que o Programa

do MTE terá “um papel fundamental na

formação de novos gestores com víncu-

lo específico com o Esporte brasileiro”. Jade - É um programa de qualificação pro-

fissional para jovens contratados em organi-

zações e empresas do Setor do Desporto atra-

vés da Lei da Aprendizagem. Organizado em

três etapas, o programa leva o aprendiz a co-

nhecer, refletir e experimentar o mundo do

trabalho, dando início a uma qualificação pro-

fissional no esporte. O programa Jovem A-

prendiz já foi lançado no Rio de Janeiro e São

. Assessoria de Imprensa/MTE

Ministro suspende

portaria que aprovou o

Anexo 5 da NR 16

Fonte: Proteção

do Trabalho e Emprego,

Manoel Dias, assinou nesta terça-feira

(16) a Portaria nº 1.930 publicada na

Seção 1 do Diário Oficial da União do dia

17 de dezembro de 2014, suspendendo

os efeitos da Portaria nº 1.565 publicada

em outubro. Essa decisão atendeu à de-

terminação judicial proferida nos autos

do processo nº 0078075-82.2014.4.01.

3400, que tramita na 20ª Vara Federal da

Seção Judiciária do Distrito Federal –

Tribunal Regional Federal da Primeira

Região.

A portaria em questão havia aprova-

do o Anexo 5 - Atividades Perigosas em

Motocicleta - da Norma Regulamenta-

dora Nº 16 - Atividades e Operações Pe-

rigosas, que determinava perigosas as

atividades laborais feitas com a utiliza-

ção de motocicleta e motoneta para o

deslocamento do trabalhador em vias

públicas, exceto quando a locomoção se

tratava do percurso da residência do

funcionário até seu local de trabalho.

Segundo o texto do anexo, não eram

consideradas atividades perigosas à-

quelas feitas em veículos que não ne-

cessitavam de emplacamento ou cartei-

ra de habilitação do condutor, opera-

ções feitas em locais privados e quando

se tratava de caso eventual, que se dava

por tempo extremamente .

Por ACS/D.M.S.

clima de conquista, a Confedera-

ção Nacional dos Trabalhadores nas In-

dústrias do Setor Têxtil, Vestuário, Cou-

ro e Calçados (CONACCOVEST), em par-

ceria com o Departamento Intersindical

de Estatística e Estudos Socioeconô-

micos (DIEESE) lançaram, 10 de dezem-

bro, o “Anuário de Indicadores Socioe-

conômicos do Setor Têxtil, Vestuário,

Couro e Calçados 2014”.

A presidente da CONACCOVEST, Eu-

nice Cabral, iniciou a fala relatando a sua

trajetória de trabalho e comentou que o

lançamento do Anuário é uma inovação

no sentido de delinear a realidade do tra-

balho exercido por trabalhadores e tra-

balhadoras do setor têxtil, vestuário,

couro e calçados em todo o país. “Nin-

guém faz nada sozinho, para lançar esse

Anuário de Indicadores, a CONACCO-

VEST contou com a parceria do DIEESE.

Eunice Cabral destacou dois projetos

conquistados pela Confederação, uma é

o estudo realizado em conjunto com a

Fundacentro. O ergonomista da institui-

ção, Ricardo da Costa Serrano que tam-

bém esteve presente para prestigiar o e-

vento, participou da elaboração de um

laudo solicitado pelo Sindicato dos Tra-

balhadores na Indústria de Calçados de

Birigui, em 2002. Com isso, promoveu a

inserção de uma cláusula na Convenção

Coletiva de Trabalho para que as empre-

sas forneçam aos seus funcionários e

funcionárias cadeiras ergonômicas de

acordo com o estudo.A CONNACOVEST,

por sua vez, foi imprescindível na fo-

mentação deste trabalho. “Preservar a

saúde dos trabalhadores de possíveis

distúrbios musculoesqueléticos e pro-

blemas de coluna é fundamental e as

empresas são obrigadas a fornecerem

cadeiras ergonômicas”, discorreu a pre-

sidente.

Milene Rodrigues e José Antonio Si-

mão Rodrigues, ambos do Sindicato das

Costureiras de SP e Osasco, também

estiveram presentes no evento.

Para Airton dos Santos do DIEESE, o

projeto é um trabalho estratégico que

permite conhecer a base e, sobretudo,

conhecer os trabalhadores e as trabalha-

doras dos setores que compõem o com-

plexo industrial representado pela CO-

NACCOVEST. Airton comenta que o le-

vantamento desta pesquisa possibilitou

analisar os importantes indicadores so-

bre o mercado de trabalho produzidos

no Brasil.

Esses indicadores são correspon-

dentes ao Censo Econômico do Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatística (IB-

GE), pela Relação Anual de Informações

Sociais (RAIS), pela Pesquisa de Em-

prego e Desemprego (PED) do DIEESE e

do Sistema Estadual de Análise de Da-

dos (Fundação Seade). Em 110 páginas

e três capítulos, o trabalho consistiu em

observar por meio da RAIS, dados rela-

tivos às empresas do setor e emprega-

dos com vínculo de trabalho formalizado

no Brasil e nas grandes regiões geográ-

ficas. Já o Censo Econômico, analisa-

ram dados referentes à ocupação e ao

perfil dos trabalhadores dos ramos do

couro, calçados, têxteis e vestuário – em

nível nacional e nas grandes regiões ge-

ográficas. Com relação à PED, o estudo

foi examinar os indicadores referentes

aos trabalhadores em cada ramo do

complexo e também nos demais ramos

industriais pertencentes às regiões me-

tropolitanas de Belo Horizonte, Recife,

Salvador, São Paulo e Distrito Federal.

Estiveram presentes no lançamento,

os três sindicatos da União Geral dos

Trabalhadores (UGT), da Central Única

dos Trabalhadores e da Força Sindical.

Compuseram a mesa de abertura, Laerte

Teixeira, da UGT; e Francisca Trajano,

representando a direção Nacional da

CUT; João Carlos Gonçalves Juruna e

Claudio Prado, da Força Sindical; Fran-

cisco José Ferraoli Santos, da Sindtêxtil

de SP; Rafael Servone, da Associação

Brasileira da Indústria Têxtil e de Con-

fecção (ABIT); Sérgio Marques, da CO-

NACCOVEST; João Batista Xavier da Sil-

va, da Federação Democrática dos Sapa-

teiros/RS; Ronald Moris Masijah, da

Sindvest/SP; Tadeu Moraes, da Secretá-

ria do Emprego e Relações do Trabalho

(SERT), representando o governador de

SP, Geraldo Alckmin; José Ricardo Lei-

te, da Fetraccovest/PR; José Carlos Gue-

des, da Federação Coureira do Brasil;

Reginaldo de Souza Arantes, da Fetin-

ccovest/SP; João Ricardo Schaab, da

Federação do RS; Francisco Nunes de

Moura, da Fetivert/CE, José Mandú, da

Federação Têxtil do Norte e Nordeste e o

o deputado Álvaro Boessio.

Por unanimidade os participantes da

mesa falaram que a iniciativa fortalecerá

na apuração mais detalhada do setor

têxtil, vestuário, couro e calçados. As-

sim como, uma visão geral do país so-

bre as características dos estabeleci-

mentos, a dinâmica do emprego formal,

condições de trabalho e de remunera-

ção, características dos ramos têxteis,

vestuário, couro e calçados, distribuição

da ocupação no complexo e nos setores

de atividade e pesquisa de emprego e

.

de 1º de janeiro de 2015, os

veículos automotores só poderão circu-

lar equipados com extintores de incên-

dio com carga de pó ABC. Esta é uma

determinação do CONTRAN – Conselho

Nacional de Trânsito, contida na Resolu-

ção nº 333/2009 em seu § 2º do Art. 2º.

O extintor de incêndio de pó químico

tipo BC equipou os carros fabricados até

2004, já os carros fabricados a partir de

2005 passaram a ser equipados com ex-

tintores de incêndio de pó químico do ti-

po ABC. Portanto os proprietários de

veículos automotores fabricados até

2004 deverão regularizar seus extinto-

res até 31/12/14, atendendo à resolução

CONTRAN.

O novo extintor tem adicionado em

sua composição a substância necessá-

ria para combater incêndios do tipo “A”,

como por exemplo, no estofado do car-

ro. Este extintor tem validade de cinco

anos e é descartável, o que equivale di-

zer que não pode ser recarregado. Ao

condutor fica a responsabilidade de veri-

ficar periodicamente se o extintor conti-

nua pressurizado, condição esta que

possibilita que seja expelida a carga

quando houver necessidade. A imagem

abaixo exemplifica bem, o ponteiro do

indicador de pressão estando na área

“verde” indica que o extintor está pres-

surizado, estando na área “vermelha” o

extintor está despressurizado e deve ser

trocado por um novo.

Se o seu veículo já está equipado

com o extintor de pó químico ABC, você

Exigência passa a ser obrigatória a partir de 1º de janeiro de 2015

Extintor ABC de Incêndio Veicular passa a ser obrigatório Acidente de trabalho em clube de futebol

Atlético Mineiro foi conde-

nado a restabelecer o contrato de traba-

lho com o ex-zagueiro pernambucano

Marcos Joaquim dos Santos, conhecido

como "Marcos", que lesionou a coluna

durante um treino. Para a Sexta Turma

do Tribunal Superior do Trabalho, que

não conheceu do recurso do clube, as

atividades exercidas após a lesão agra-

varam o desenvolvimento de uma doen-

ça degenerativa do jogador, se equipa-

rando a acidente de trabalho e dando,

assim, o direito à estabilidade

. Processo: RR-386 -97.2010.5.03.0025

Fonte: TST

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equipar o veículo num curto espaço de

tempo.

- Outra dica importante é não deixar

para trocar o extintor muito perto da da-

ta limite, pois poderá haver um desa-

bastecimento no mercado de extintores

de 1 kg ABC em virtude da grande pro-

cura para regularização dos veículos.

Obrigatoridade

Conforme o artigo 230, incisos IX e

X, do Código de Trânsito Brasileiro (CT-

B), conduzir o veículo sem equipamento

obrigatório ou com equipamento obri-

gatório em desacordo com o estabele-

cido pelo Contran é infração grave e o

proprietário do veículo está sujeito a

multa de R$ 127,69, mais 5 pontos na

Carteira de Habilitação.

“Não existe uma obrigatoriedade por

parte do Contran de que o proprietário

do veículo retire o plástico que protege

o extintor de incêndio. O que se reco-

menda é que o condutor retire o plástico

para que em caso de um eventual incên-

dio ele poupe o tempo de desembrulhar

o equipamento e aja de forma mais rá-

pida”.

Os demais extintores, que não veicu-

lares, normalmente apresentam-se com

cargas nominais de: 10 L, 75 L e 150 L

para extintores com carga de água; 9 L,

10 L e 50 L para extintores com carga de

espuma mecânica; 2 kg, 2,3 kg, 4 kg, 4,5

kg, 5 kg, 6 kg, 8 kg, 8,1 kg, 9 kg, 12 kg,

20 kg, 30 kg, 50 kg, 55 kg, 70 kg e 100

kg para extintores com carga de pó

químico BC; 2,3 kg, 4 kg, 4,5 kg, 6 kg, 8

kg, 9 kg e 12 kg para extintores com

carga de pó químico ABC; 1 kg, 2 kg, 4

kg, 6 kg, 10 kg, 25 kg, 30 kg e 45 kg para

extintores com carga de dióxido de

carbono .

terá que trocá-lo quando:

- terminar a validade de 5 anos dada

pelo fabricante;

- caso ocorra uma despressurização;

- ou se você o tiver usado.

Se o seu veículo ainda está equipado

com o extintor de incêndio de pó quími-

co BC, e a opção for trocá-lo (dentro do

ano de 2014) por outro BC manutenido

para mais tarde trocá-lo por um ABC,

você deverá tomar cuidado com as se-

guintes variáveis:

- as empresas de manutenção de ex-

tintores de incêndio não estão proibidas

pelo Inmetro de fazer manutenções nos

extintores com pó químico BC 1 kg “vei-

culares” tendo em vista a legislação ser

do CONTRAN e que a mesma regula-

menta a frota de veículos.

- os extintores manutenidos tem ga-

rantia de 1 ano, os que forem colocados

no mercado neste ano de 2014 terão a

validade para 2015 porém o consumidor

deve estar atento porque independente

da validade da garantia dada pela em-

presa de manutenção este deverá ser

trocado por um extintor de pó químico

ABC no final de 2014.

- O consumidor deve avaliar o custo

benefício, por exemplo, extintor BC ma-

nutenido em junho/2014 e que tem sua

validade (garantia) até “junho/2015”, à

luz da legalidade este extintor poderá

equipar o veículo somente até 31/12/14,

reduzindo sua utilidade para 6 meses, o

que obrigará ao consumidor adquirir o

novo extintor com carga de pó ABC para

Norminha DESDE 18/08/2009 - Toda quinta-feira a serviço da segurança, saúde e higiene ocupacional; meio ambiente; logística; informações e atividades relacionadas ao trabalho - DESDE 18/08/2009

Grátis – Peça pelo e-mail

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ANO 06

Nº 289

18/12/2014

Page 2: Norminha 18/12/2014 Nº 289...contato@norminha.net.br Ministro Manoel industriais pertencentes às regiões me Anexo 5 d saúde dos trabalhadores de possíveis Estiveram presentes

Segurança Alimentar

Toyota é absolvida de pagar pausas para café como hora extra

Publicado por Tribunal Superior do Trabalho

vada, e o trabalhador podia usufruir do

intervalo de acordo com sua conveniên-

cia, inclusive "para jogar dominó com os

colegas".

O juízo de origem e o Tribunal Regio-

nal do Trabalho da 15ª Região (Campi-

nas/SP) entenderam que a empresa não

observou a Súmula 118 do TST, que dis-

põe que os intervalos concedidos pelo

empregador na jornada de trabalho, não

previstos em lei, representam tempo à

disposição da empresa. Assim, deferi-

ram o pagamento das pausas para café

como hora extra.

Para o relator do recurso da empresa

ao TST, ministro Augusto César de Car-

valho, houve má aplicação da Súmula

118 pelo TRT. "É perceptível que o ver-

bete se aplica, em rigor, ao intervalo que

excede o tempo máximo de duas horas",

afirmou.

Para ele, a concessão dos três inter-

valos é benéfica para o trabalhador e não

pode ser encarada como tempo à dispo-

sição da empresa. "Fugiria à razoabilida-

de considerar os intervalos para café co-

mo tempo integrante da jornada somen-

te pelo fato de tal período se encontrar

descolado da hora de intervalo, conclu-

iu"

A decisão foi unânime.

(Taciana ) Processo: RR-933-74.2012.05.15.0077

Turma mantém

condenação de empresa que

coagiu empregado a

trabalhar durante licença médica

Turma do Tribunal Supe-

rior do Trabalho negou provimento a a-

gravo de empresa contra decisão que a

condenou a pagar R$ 3 mil a título de

danos morais a um assistente técnico

que foi pressionado por seu superior hi-

erárquico para trabalhar durante afasta-

mento por uma licença médica após ter

feito uma cirurgia. O empregado anexou

ao processo e-mails em que o gerente

usava palavras de baixo calão para dizer

que ele deveria utilizar o período em que

estava "à toa" em casa para "investir mais

no trabalho".

De acordo com depoimentos que

constam do processo, a empresa tinha

conhecimento dos atritos entre o ge-

rente e o assistente. No entanto, em sua

defesa, a reclamada alegou que "não se

pode entender que a cobrança de atin-

gimento de metas seja considerada falta

grave, vez que é inerente ao poder dire-

tivo do empregador".

Na visão do juiz de origem, que con-

denou a empresa a pagar a indenização

por danos morais, o contexto de cobran-

ça de metas de trabalho em período em

que o empregado estava gozando de li-

cença-médica pós-operatória demons-

tra-se minimamente negligente e injus-

to.

Em recurso ordinário, a empresa vol-

tou a alegar que se tratou de uma sim-

ples discussão e que, para que para há-

ver o direito à indenização, deveria exis-

tir prova inequívoca do prejuízo advindo

de abalo moral grave, o que não teria o-

corrido. No entanto, o Tribunal Regional

do Trabalho da 9º Região (PR) consi-

derou que o dano moral se evidenciou,

sobretudo, pela condição de saúde em

que se encontrava o trabalhador no mo-

mento das ofensas por seu superior hie-

rárquico. "Vale destacar também que,

mesmo tendo conhecimento dos fatos,

a empresa sequer demonstrou ter to-

mado providências contra o ofensor pa-

ra evitar a reiteração da conduta", assi-

nalou o Regional.

No agravo de instrumento pelo qual

tentava trazer novo recurso ao TST, ao

TST, a empresa argumentou que, em

depoimento, o empregado teria dito que,

após reunião com o supervisor, a situ-

ação teria sido apaziguada, e ele conti-

nuou a trabalhar normalmente. O relator

do agravo, ministro Hugo Scheuer-

mann, porém, negou provimento ao a-

gravo. "Ao deixar de proporcionar ao

empregado um ambiente de trabalho

adequado à melhor execução de suas

atividades, que minimize os efeitos ne-

gativos da atividade empresarial à saúde

do trabalhador, o empregador também

viola o princípio da função social da em-

presa", avaliou.

Segundo o ministro, a descrição do

quadro feita pelo TRT demonstra a pre-

sença dos três requisitos que ensejam o

dever de reparação civil – o dano, carac-

terizado pelo comportamento da chefia,

o nexo causal e a culpa da empresa, por

não coibir a prática. Assim, a condena-

ção não violou o artigo 5º, inciso X, da

Constituição Federal, que trata do dano

moral, como alegava a empresa.

A decisão foi .

Colaboração: Dr. Enrique Diez Parapar; Fisiotera-peuta do Trabalho - Professor de Educação Física

O que é a norma ISO 22000?

A Norma ISO 22000 especifica requi-

sitos para um sistema de gestão da se-

gurança alimentar abrangendo toda ca-

deia produtiva, onde uma organização

precisa demonstrar sua capacidade para

controlar os perigos de segurança ali-

mentar, a fim de controlar de forma con-

sistente riscos de segurança alimentar.

Proporcionando melhorar as necessida-

des dos clientes, a norma tem como ob-

jetivo aumentar a satisfação do cliente

através do controle eficaz dos perigos

inerentes a sequências das etapas e o-

perações envolvidas na produção, distri-

buição e manuseios dos alimentos des-

de a matéria prima até o consumidor

final.

Quem pode implementar?

Todas as organizações de qualquer

tamanho envolvido em qualquer segui-

mento da cadeia alimentar que pode

consistentemente demonstrar a sua ca-

pacidade de controlar os perigos de se-

gurança alimentar e fornecer produtos

seguros para seus clientes.

Os requisitos permitem:

- As empresas, implementar, operar,

manter e atualizar o sistema visando for-

necer produtos seguros para o consu-

midor.

- Demonstrar a conformidade com

segurança dos alimentos aos órgãos

competentes, atendendo integralmente

a legislação vigente.

- Avaliar e assegurar as necessidades

dos clientes se está em conformidades

com a segurança alimentar para aumen-

tar sua satisfação.

- Comunicar eficazmente questões de

segurança alimentar a fornecedores, cli-

entes e partes interessadas relevantes

na cadeia alimentar.

- Está de acordo com a política de se-

gurança alimentar.

-Demonstrar a conformidade em to-

da cadeia interessadas.

-Buscar a certificação ou registro, fa-

zer uma auto-avaliação ou auto-declara-

ção de conformidade com a norma.

Principais requisitos da Nor-

ma ISO – 22000:

- Os requisitos de documentação

(Documentos).

- A responsabilidade da administra-

ção (Compromisso).

- Gestão de recursos (Formação).

- Planejamento e realização de pro-

dutos seguros (APPCC)

- Verificação, validação e melhoria do

sistema de gestão da segurança alimen-

tar (Melhoria Contínua).

Seis procedimentos são obrigatórios

nesse sistema de gestão:

1- Controle dos documentos.

2- Controle dos registros.

3- Correções.

4- Ações corretivas.

5- Recall (o que inclui a rastreabili-

dade).

6- Auditorias internas.

Devemos dar uma atenção especial

Comércio de Jundiaí (SP) é recordista em número de acidentes

Internet

Pesquisa foi divulgada pelo CEREST

Turma do Tribunal Superior

do Trabalho isentou a Toyota do Brasil

Ltda. de pagar como hora extra duas

pausas concedidas para café, além do

intervalo intrajornada de uma hora para

descanso e refeição. Para o ministro Au-

gusto César de Carvalho, relator do re-

curso da empresa, é legal a concessão

de mais de um intervalo diário quando

respeitado o intervalo mínimo de uma

hora e máximo de duas horas.

A empresa fornecia três pausas dis-

tintas aos funcionários que faziam jor-

nada de oito horas: uma hora para o al-

moço, e mais dois intervalos de dez mi-

nutos cada, um pela manhã e outro no

meio da tarde. Em ação trabalhista, um

operador multifuncional alegou que os

20 minutos para a "pausa do café" foram

indevidamente acrescidos na sua jor-

nada de trabalho, sem qualquer previsão

em norma coletiva, e pediu o tempo à

disposição como hora extra.

Em defesa, a Toyota alegou que os

intervalos eram concedidos por uma

questão de ergonomia, saúde e segu-

rança, em prol do bem estar dos traba-

lhadores. Sustentou que não há nenhu-

ma ilegalidade na concessão de inter-

valo de 1h20min, já que o artigo 71 da

CLT prevê o mínimo de uma e o máximo

de duas horas. Disse que, nesses mo-

mentos, a linha de produção era desati-

no requisito Planejamento e realização

de produtos seguros que engloba as se-

guintes etapas:

Programas pré requisitos (PRP), es-

tes programas de pré requisitos depen-

dem do seguimento da cadeia produtiva

de alimentos como BPA, BPF, BPP, BPA

etc.

Higiene pessoal.

Construção e lay out de edifícios.

Lay out do espaço de trabalho local e

instalações de funcionários

Abastecimento de água, ar utilitários.

Descarte de lixo e esgoto.

Adequação dos equipamentos.

Gestão de materiais comprados.

Medidas para prevenir a contami-

nação cruzada.

Limpeza e saneamento.

Controle de pragas.

Passos preliminar para permitir a a-

nálise de perigo.

Equipe de Segurança Alimentar.

Especificações de matérias-primas.

Especificações do produto final.

Uso pretendido.

Diagramas de fluxo.

Descrição das etapas do processo.

Análise de risco real, levando em

conta operações e equipamentos.

Estabelecer os programas operacio-

nais pré-requisitos (medidas preventi-

vas e de controle).

Plano APPCC.

PCC, limites críticos e de monito-

ramento de correção incluindo PCC e

ação corretiva.

Planejamento de verificação.

Sistema de rastreabilidade.

Controle de não conformidade.

Correção (procedimento 3)

Ações corretivas (procedimento 4)

Manuseio de produtos perigosos

Recalls (procedimento 5).

ISO 22000 integra os princípios da

Análise de Perigos e Pontos Críticos de

Controle Ponto (APPCC) e as etapas de

aplicação desenvolvidas pela Comissão

do Codex Alimentarius. Por meio de re-

quisitos auditáveis que combina o plano

APPCC com programas pré-requisito.

Análise de risco auxilia na organização

do conhecimento necessário para esta-

belecer uma combinação eficaz de me-

didas de controle.

ISO 22000 requer que os perigos que

podem estar associados com o tipo de

processo e instalações utilizadas, são i-

dentificados e avaliados e fornece os

meios para determinar a estratégia a ser

utilizada para garantir o controle de ris-

co, combinando os programas de pré-

requisitos e do plano APPCC.

Autor: Edivaldo Miranda – [email protected] - Especialista Engenharia Qualidade Integrada

Uma ótima semana a todos e até a próxima!

Patrícia Milla Gouvêa

Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 02 - Norminha 289 - 18/12/2014

Senac Araçatuba abre inscrições

para curso rápido de Técnicas de

Manicure e Pedicure

Ministrado no período noturno, o curso é ideal para a quem almeja rápida qualificação profissional e inserção no mercado de trabalho

Araçatuba (SP) está com

inscrições abertas para o curso de Téc-

nicas de Manicure e Pedicure, com iní-

cio em 12 de janeiro. Com apenas 69 ho-

ras de carga horária, o curso é ideal para

quem almeja iniciar profissionalmente

na área.

O curso oferece um programa com-

pleto que contempla o aluno com disci-

plinas sobre anatomia, fisiologia e pato-

logias da pele e das unhas, microbiolo-

gia aplicada, identificação de doenças e

processos alérgicos, primeiro socorros,

técnicas profissionais de manicure e pe-

dicure, além de ergonomia para a prote-

ção à saúde do profissional e relações e

diferenças entre trabalho e emprego.

Segundo a gerente do Senac Araça-

tuba, Marlene dos Santos Zequin, os e-

gressos podem atuar como autônomos,

atendendo em domicílio e o crescimento

do número de clínicas de beleza e es-

tética impulsiona cada vez mais a in-

serção de manicures e pedicures no

mercado de trabalho. "O mercado de be-

leza está em constante evolução. O seg-

mento se apresenta altamente competi-

tivo, o que torna a profissionalização e

aperfeiçoamento essenciais", ressalta.

O curso de Técnicas de Manicure e

Pedicure será ministrado de segunda a

sexta-feira, das 19h30 às 22h30, com

início em 12 de janeiro de 2015. A data

prevista de término é 11 de fevereiro e

são 25 vagas disponíveis.

Inscrições

Para se candidatar a uma vaga gra-

tuita, o interessado deve ter renda fami-

liar per capita de até dois salários míni-

mos federais (R$ 1.448). Alunos matri-

culados no Senac podem solicitar uma

bolsa de estudos desde que o pedido

não seja para um curso igual ou no mês-

mo período da turma em andamento. A

documentação para matrícula deve ser

apresentada em uma unidade da insti-

tuição ou pelos Correios (cópias). As

inscrições já podem ser realizadas no

www.sp.senac.br/bolsasdeestudo e en-

cerram-se cinco dias úteis antes da data

de início dos cursos, ou quando as tur-

mas atingirem a relação de três candi-

datos por vaga; o que ocorrer .

Conferência Nacional de Saúde

do Trabalhador e da Trabalhadora, orga-

nizada pelo Ministério da Saúde, que co-

meçou na segunda-feira, 15 de dezem-

bro, e vai até esta quinta-feira, 18 de de-

zembro, em Brasília, tem como tema

principal a implementação da Política

Nacional de Saúde do Trabalhador e da

Trabalhadora no país.

A ideia do encontro é analisar como

os reflexos do desenvolvimento socioe-

conômico na saúde do trabalhador e o

fortalecimento da participação dos tra-

balhadores no controle social podem

contribuir com as ações de saúde e o fi-

nanciamento da política nacional de saú-

de nos municípios, Estados e União.

Além disso, os debates desenvolvi-

dos pretendem eliminar os principais

problemas que atingem os trabalhado-

res, como terceirização, assédio moral,

precarização e redução drástica do nú-

mero de acidentes do trabalho. Para is-

so, as instituições que integram a 4ª

Conferência, como sindicatos,entidades

Norminha - DESDE 2009 - ANO 06 - Nº 289 - 18/12/2014 - Página 02

da sociedade civil, representantes do

Conselho Nacional de Saúde do Traba-

lhador e do governo federal querem

transformar as resoluções em leis.

Como parte deste processo, os Au-

ditores-Fiscais do Trabalho Fernanda Gi-

annasi e Danilo Costa contribuíram com

o debate nesta terça-feira, 16 de dezem-

bro, no módulo Diálogos Temáticos, do

painel “Produtos químicos, seus conta-

minantes e doenças relacionadas ao tra-

balho/ Produção, trabalho, saúde e am-

biente: o caso dos agrotóxicos e ami-

anto”.

Segundo Giannasi, o objetivo de

Con-ferência de discutir as políticas pú-

blicas para reduzir os acidentes de tra-

balho é uma preocupação constante da

categoria. “A ação dos Auditores-Fiscais

é fundamental neste tema, esperamos

que a nossa experiência possa fornecer

novas sugestões, desenvolvimento e

implementações de políticas públicas

que visem reduzir os acidentes de traba-

lho no ”.

Fonte: Jornal de Jundiaí

de Referência em Saúde do

Trabalhador de Jundiaí (SP) – CEREST

divulgou os números de acidentes do

trabalho referentes ao primeiro semes-

tre deste ano.

A categoria que mais registrou aci-

dentes nesse período foi a do comércio

varejista, com 420 casos, sendo 55 gra-

ves, 268 leves e 97 de percurso, aquele

que ocorre na ida ou na volta ao tra-

balho.

Em segundo lugar, os trabalhadores

dos serviços de saúde foram os que

mais se acidentaram (189). A categoria

dos transportes registrou 168 casos, se-

guida pela indústria alimentícia, com

125.

A indústria metalúrgica e a constru-

ção civil que, pelo contingente e riscos

peculiares, sempre apresentaram índi-

ces altos, ocupam o quinto e sexto luga-

res, respectivamente com 122 e 112 aci-

dentes, enquanto a indústria de minerais

não metálicos, com 87. O setor de plás-

ticos vem em nono lugar e, em décimo,

está o setor de armazenamento com 70

.

garantindo a amplitude do evento em

nível de estado.

A PrevenMatoGrosso está prevista

para receber mais de 5 mil visitantes,

com maioria entre os profissionais de

segurança do trabalho, como médicos,

enfermeiros, auxiliares de enfermagem,

psicólogos do trabalho, engenheiros e

técnicos de segurança do trabalho,

bombeiros, engenheiros sanitarista, ins-

petores de risco, professores, estudan-

tes de cursos técnicos e universitários,

empresários entre outros. A PrevenMa-

toGrosso é uma oportunidade ímpar de

capacitação e de atualização profissional

para os profissionais da área de saúde e

segurança do trabalho. As empresas ex-

positoras irão apresentar o que existe de

mais moderno na área de segurança e

proteção ao trabalhador, com soluções

voltadas à prevenção de acidentes e do-

enças do trabalho, como novidades para

trabalho com risco de queda, risco elé-

trico, risco de corte e em local confina-

do, entre .

Fonte: http://www.prevenmatogrosso.com.br

de Saúde e Segurança do

Trabalho do Estado de Mato Grosso es-

pera receber mais de 5 mil visitantes. O

evento irá difundir a importância da pre-

venção de acidentes e doenças no traba-

lho. Voltada para discutir a prevenção

dos acidentes e doenças no trabalho e

apresentar as últimas novidades do se-

tor. E é dentro desse cenário que a Pre-

venMatoGrosso contará com vários ex-

positores, cerca de 100 empresas que

irão apresentar o que existe de mais mo-

derno na área de segurança e proteção

ao trabalhador, com soluções voltadas à

prevenção de acidentes e doenças do

trabalho, como novidades para trabalho

com risco de queda, risco elétrico, risco

de corte e em local confinado, entre ou-

tros. Ainda, linhas de vestimentas espe-

ciais antichama e de ferramentas para

trabalho como protetores auditivos e fa-

ciais, cintas ergonômicas, capacetes e

óculos de segurança, proteção respira-

tória, calçados de segurança, creme de

proteção, luva de segurança e imper-

meáveis. Alem disso, parcerias estabe-

lecidas na 1ª edição em 2015, intensifi-

caram-se na 2ª edição (cidade a definir),

PrevenMatoGrosso – 1ª Feira de Saúde e Segurança do Trabalho e Proteção Em Julho de 2015, a PrevenMatoGrosso, o mais importante encontro para o setor de saúde e segurança do trabalho e indústria de proteção de segurança do trabalho no estado de Mato

Grosso, em sua 1ª Edição na cidade de Sinop/MT.

Auditores-Fiscais participam da 4ª Conferência Nacional de Saúde Um dos temas é a instituição de políticas públicas para reduzir drasticamente o número de

acidentes de trabalho

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Prevenção é destaque no 2º Encontro de Cipeiros promovido na UGT em São Paulo

No mês em que a CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) completou 70 anos, a Secretaria de Saúde e Segurança da UGT, promo-veu no último dia 10 de dezembro de 2014, o 2º Encontro de Cipeiros. Realizado na sede nacional da entidade, o evento contou com uma série de palestras ministradas por profissionais da área da previdência social e técnicos de Segurança no Trabalho.

Cia. Teatral InSônia apresenta ‘Quem

Roubou Meu Sapatinho’ no domingo

Fim de semana reserva filmes gratuitos pelo projeto ‘Viajar É Preciso’ – Rio Preto (SP)

Chantecler e Pertelote (Conto reco-

lhido por Geoffrey Chaucer) Tudo come-

ça com uma confusão no galinheiro e

um bicho medonho. Será que a solução

estaria num sonho?

Paraíso dos Gatos (Conto da tradição

oral chinesa) Sobre homens e animais –

a história da menina que não tinha a-

migos.

Campo Santo (De Bia Bedran) O me-

nino que não respeitava ninguém e os

mistérios do além.

Último filme exibido pelo Viajar É

Preciso, SIDEWAYS – ENTRE UMAS E

OUTRAS conta a história de Miles Ray-

mond (Paul Giamatti), um homem de-

pressivo, que tenta se tornar um es-

critor. Fascinado por vinhos, decide dar

como presente de despedida de solteiro

a Jack (Thomas Haden Church), seu me-

lhor amigo, uma viagem pelas vinícolas

do Vale de Santa Inez, na Califórnia. Eles

partem juntos na viagem, mas logo se

envolvem com duas mulheres. Jack co-

nhece Stephanie (Sandra Oh), a funcio-

nária de uma vinícola local, que faz com

que ele queira anular seu casamento,

que está marcado para daqui a poucos

dias. Miles se interessa por Maya (Virgi-

nia Madsen), uma garçonete que tem o

mesmo apreço por vinho que ele. A ses-

são, gratuita, acontece às 17h.

DIA 21. Domingo

‘QUEM ROUBOU MEU SAPATINHO?’

é o espetáculo infantil apresentado pela

Cia. Teatral Insônia, programado para as

15h no Teatro do Sesc. Nessa história,

Cinderela conta com a ajuda de sua Fada

Madrinha para desvendar um mistério:

onde foi parar o seu sapatinho? Em

meio a um amontoado de brinquedos, a

clássica história é recontada entre rimas

e parlendas, pois nas brincadeiras tudo

é possível, até um príncipe de skate e

uma princesa de patins!

A apresentação é gratuita para cri-

anças até 12 anos. R$5 (credenciados

Sesc), R$8,50 (meia entrada) e R$17

(valor integral).

Às 17h, CAFÉ EXPRESSO traz o

samba - essência musical do povo bra-

sileiro. O grupo de Rio Preto tem como

prioridade, manter viva essa essência e

resgatar sambas de compositores que

possuem obras inesquecíveis, como

Cartola, Candeia, João Nogueira, Silas

de Oliveira e vários outros, com um re-

pertório marcante e dançante. O show é

gratuito e aberto a todo o público inte-

ressado.

DIA 19. Sexta

Como na sexta-feira passada, os

CURTAS-METRAGENS brasileiros se-

guem com duas sessões: às 14h e às

19h, no telão da Sala de Internet Livre,

gratuitamente.

Os curtas apresentados são:

Ilha das Flores (De Jorge Furtado.

1989, 13min) Um ácido e divertido re-

trato da mecânica da sociedade de con-

sumo. Acompanhando a trajetória de

um simples tomate, desde a plantação

até ser jogado fora, o curta escancara o

processo de geração de riqueza e as de-

sigualdades que surgem no meio do ca-

minho.

Aquarela (De André Koogan Breit-

man, Andrés Lieban. 2003, 5min) Com

trilha homônima de Toquinho, Vinícius,

Morra e Fabrizio, o filme faz uma metá-

fora entre a vida, do nascimento à mor-

te, e uma pintura de aquarela que, com

o tempo, descolore.

Contos da Maré (De Douglas Soares.

2013, 18min) Lendas urbanas, memó-

rias de uma família e do local onde mo-

ram. Uma história de lobos, cobras e

porcos para uma complexa Maré.

Ernesto no País do Futebol (De André

Queiroz, Thaís Bologna. 2009, 14min)

Em ano de Copa do Mundo, o que po-

deria ser pior para um garoto argentino

do que morar no Brasil?

Às 20h, no Teatro do Sesc, THELMA

E LOUISE é exibido gratuitamente pelo

projeto Viajar é Preciso. Dirigido por

Ridley Scott, o filme conta a história de

uma garçonete quarentona e uma dona

de casa, cansadas da vida monótona,

resolvem deixar tudo para trás e pegar a

estrada. Durante a viagem, eles se en-

volvem em um crime e decidem fugir

para o México.

DIA 20. Sábado

Ainda pelo projeto Viajar é Preciso,

às 15h, PRISCILA, A RAINHA DO DE-

SERTO é apresentado gratuitamente no

Teatro do Sesc. As drag queens Anthony

(Hugo Weaving) e Adam (Guy Pearce) e

a transexual Bernadette (Terence S-

tamp) são contratadas para realizar um

show em Alice Springs, uma cidade re-

mota localizada no deserto australiano.

Eles partem de Sydney a bordo de Pris-

cilla, um ônibus, tendo a companhia de

Bob (Bill Hunter). Só que no caminho

eles descobrem que quem os contratou

foi a esposa de Anthony.

Às 15h30, na Área de Convivência, o

RATINHO DE BIBLIOTECA traz três con-

tos para os pequeninos:

Cipeiros de várias empresas paulistana participaram do encontro.

Palestras

Jakson Pequeno, Rizanda Rodrigues, Fábio Cardoso e Claudia Paciência pales-

traram sobre previdência, álcool e droga no ambiente de trabalho, o cumprimento da

NR10 no setor da eletricidade e prevenção de doenças como o câncer, sob a ótica do

Outubro Rosa e Novembro Azul.

“Esse encontro visa trazer informações e relacionar os assuntos acidente de tra-

balho e previdência. A prevenção é o foco para que possamos, daqui a alguns anos,

mostrar índices menores de acidentes de trabalho”, disse Cleonice Caetano .

o presidente Ricardo Patah,

desde o seu nascimento, há 8 anos, a

questão da saúde, da vida e da cidadania

do trabalhador tem sido o foco mais im-

portante da nossa central, que vem reali-

zando diversas atividades nessa direção.

“Nós fizemos um trabalho em rela-

ção a segurança com o sindicato dos

condutores há 20 dias atrás paramos

São Paulo por conta dos constantes ata-

ques aos ônibus. Segundo o sindicato

da categoria, em apenas um mês foram

queimados 129 ônibus. Num destes in-

cêndios, um motorista foi queimado

dentro do ônibus e o outro foi ajudar o

companheiro e teve 60% do seu corpo

queimado. Para dar um basta a essas si-

tuações é estamos lutando para que nos

possamos definitivamente extirpar do

nosso dia-a-dia a insegurança, a injus-

tiça e o descaso com relação ao traba-

lhador. A cidadania e saúde e seguran-

ça serão os focos mais importantes a

serem á discutidos aqui”, finalizou Ri-

cardo Patah.

A Secretária de Saúde e Segurança

da UGT, Cleonice Caetano Souza, lem-

brou das recentes campanhas promovi-

das pela central: Outubro Rosa e No-

vembro Azul, ambas relativas à preven-

ção do câncer. Dados do Ministério da

Saúde apontam o crescimento do índice

de mortalidade tanto entre homens e

mulheres, vitimados por essa doença.

Por isso ela destacou a importância da

prevenção e enfatizou: Quem procura

acha e quem acha cuida”.

O secretário de Organização e Polí-

ticas Sindicais da UGT, Chiquinho Pe-

reira, destacou a importância da manu-

tenção da NR 12 (Norma Regulatória)

que estabelece normas que garantem a

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EPIs NO CASO CONCRETO

Tribunal Federal decidiu que somente a comprovação da eficácia do

equipamento de proteção individual (EPI) pode tirar do trabalhador o direito a aposen-

tadoria especial. Com o julgamento do RE 664.335 apenas a declaração do empre-

gador no Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) não descaracteriza o tempo co-

mo especial.

O caso que foi julgado e negado, por unanimidade de votos, pelo supremo pre-

tendia anular um período especial de um trabalhador exposto ao ruído acima dos ní-

veis tolerados. Segundo a advogada, Gisele Lemos Kravchychyn, diretora do IBDP,

estudos técnicos e pareceres levantados pelo instituto mostram que por mais que o

equipamento ajude e amenize a exposição do trabalhador, eles não cessam por com-

pleto o contato com o agente nocivo. “A grande preocupação do IBDP é que as em-

presas sempre vão indicar que fornecem os equipamentos corretamente”, explica. E

completa: “se a simples declaração do uso descaracterizasse a concessão da aposen-

tadoria especial iria causar um novo cenário na análise desse benefício”.

Com o decisório do STF, a partir de agora, cabe ao INSS e ao empregador a prova

técnica para comprovar a verdadeira eficácia dos EPIs. A corte suprema andou bem

nessa decisão sobre a aposentadoria especial, visto que poderia ter inviabilizado a

concessão do benefício para milhões de beneficiários que cotidianamente estão ex-

postos a atividades nocivas à saúde. Justa e adequada! O STF fechou o ano sendo ra-

zoável com os trabalhadores que visam a aposentadoria !

Salvador (BA) inaugura sistema

CTPS Digital

capital baiana, Salvador, inaugurou

na última sexta-feira (12/12) o novo sis-

tema da Carteira de Trabalho Digital.

Com a presença do ministro do Trabalho

e Emprego, Manoel Dias, o primeiro do-

cumento impresso com a nova tecnolo-

gia foi entregue na sede da Superin-

tendência Federal do Trabalho e Em-

prego (SRTE/ BA). O Estado já conta

com os equipamentos necessários para

implantar a nova modalidade de atendi-

mento em todas as suas unidades e de-

ve começar a entregar o documento no

ato da requisição no começo do próxi-

mo ano.

A solenidade de inauguração do novo

sistema foi realizada na área de atendi-

mento aos trabalhadores, que puderam

acompanhar todo o processo de emis-

são da nova carteira. “Esse é o docu-

mento mais importante do cidadão bra-

sileiro, que agora pode ser entregue na

hora ao trabalhador, sem que ele tenha

que esperar mais do que o tempo ne-

cessário para inclusão dos dados no sis-

tema”, comemorou o ministro. Segundo

ele, a partir de janeiro todo o Brasil es-

tará apto a emitir a carteira pela nova

modalidade. “A atualização do sistema

acontece neste final de ano e a partir dis-

so as unidades do MTE terão plenas

condições de entregar a carteira no ato

da requisição”, continuou. O ministro ressaltou que o MTE passa

por um amplo processo de modernização,

com a oferta de serviços digitais aos traba-

lhadores e menos burocracia. A mudança

deve contribuir com o novo momento do

emprego no País, quando, segundo Dias, o

foco estará na qualificação profissional. “O

Brasil vive o pleno emprego e nessas con-

dições precisa atuar no sentido de melho-

rar a qualificação do trabalhador e a quali-

dade das oportunidades que são ofereci-

das”, explicou.

Depois do evento em Salvador o mi-

nistro seguiu para o Ceará, onde deu posse

ao Conselho Municipal do Trabalho do

município de Maracanaú e assinou ordem

de serviço para a construção da nova sede

da Gerência Regional do Trabalho e Em-

prego, localizada no município, que fica na

região metropolitana de .

Assessoria de Imprensa/MTE

Norminha - DESDE 2009 - ANO 06 - Nº 289 - 18/12/2014 - Página 03

unidade do projeto Esta-

ção Trabalho será construída em Santa

Catarina. A adesão da prefeitura de Içara

à proposta foi assinada nesta segunda-

feira (15), em Içara, com a presença do

ministro do Trabalho e Emprego, Ma-

noel Dias. O investimento no município,

em parceria com a Caixa Econômica Fe-

deral, será de R$ 2,7 milhões. O prédio

terá mais de 1,3 mil metros quadrados,

divididos em dois pavimentos e espaço

para ações culturais e de promoção à

economia solidária.

“Esse projeto garante mais qualidade

de vida à população deste município,

que está crescendo e merece contar

com este tipo de trabalho”, avaliou o mi-

nistro. Com a assinatura da adesão, o

município deve receber os recursos nos

próximos dias e iniciar o processo de li-

citação. A previsão é que o prédio esteja

pronto até o final de 2015.

A primeira Estação Trabalho foi inau-

gurada em 2013, no Ceará. O projeto

conta com boxes para a venda de pro-

dutos locais, praça de alimentação, uni-

dade do Ministério do Trabalho, salas de

treinamento e um Espaço Cultural. Em

Santa Catarina o projeto terá estrutura

semelhante, adaptada às necessidades

da região. O projeto arquitetônico será

idêntico. O prédio será erguido no cen-

tro da cidade, em terreno doado pelo

município,nas proximidades do terminal

rodoviário, com fácil acesso para a po-

pulação.

“A Estação Trabalho será um centro

de serviços. Hoje o trabalhador para ter

acesso tem que caminhar para vários

lugares. O novo local estimulará ainda a

economia solidária, por exemplo, a feira

livre, o artesanato”, destacou o prefeito

da cidade, Murialdo Canto Gastaldon.

Para o ministro, estruturas como a

Estação Trabalho são importantes para

o novo momento do emprego no Brasil.

“Precisamos cada vez mais qualificar o

nosso trabalhador e neste espaço tere-

mos todas as condições. Com as políti-

cas que desenvolvemos e estamos man-

tendo no nosso País eu não tenho ne-

nhuma dúvida de que vamos continuar

gerando empregos. Cada vez mais pes-

soas com mais qualificação profissional

e em condições de atender as exigências

do mercado”, .

Assessoria de Imprensa/MTE

segurança do trabalhador. “Temos que

manter a NR12. Pois somente quem so-

fre um acidente de trabalho pode avaliar

a dor da falta de consciência de se tra-

balhar na prevenção. Nada vale mais do

que a vida”, finalizou Chiquinho.

Içara (SC) receberá a segunda unidade que terá espaço para ações culturais, economia solidária e feira livre.

Nova Estação Trabalho será construída no sul

Page 4: Norminha 18/12/2014 Nº 289...contato@norminha.net.br Ministro Manoel industriais pertencentes às regiões me Anexo 5 d saúde dos trabalhadores de possíveis Estiveram presentes

3 RAZÕES PELAS QUAIS PESSOAS INTELIGENTES FAZEM O QUE AMAM

Não deixe sua vida passar fazendo o que você não gosta!

É proibido fumar

nos, vem realizando junto aos trabalha-

dores, atendimento médico. A Funda-

centro, em parceria com a OPAS orga-

nizou o simpósio “Asbesto nas Améri-

cas”, realizado durante o XX Congresso

Mundial em SST, em agosto na Ale-

manha.

Em 2014 houve prosseguimento na

coleta de dados longitudinais da coorte

de trabalhadores expostos ao asbesto,

de forma a estabelecer correlações entre

morbidade, mortalidade e exposição o-

cupacional.

As atividades realizadas dentro do

Programa Nacional de Eliminação da Si-

licose e Asbesto são conduzidas pelo

médico e pesquisador da Fundacentro,

Eduardo Algranti que é também repre-

sentante da OMS no Comitê Assessor

em Saúde Ocupacional.

Nanotecnologia

No segmento da nanotecnologia, o

Relatório internacional cita a grande atu-

ação institucional junto aos trabalhado-

res em mostrar os possíveis riscos exis-

tentes no uso da nanotecnologia.

Destaca a preparação e distribuição

das histórias em quadrinhos em nano-

tecnologia que serviram como suporte

educacional aos trabalhadores, para um

melhor entendimento sobre o tema.

O documento menciona as insti-

tuições parceiras da Fundacentro na

condução das atividades, como o Rena-

nosoma, DIEESE, DIESAT, IIEP, Fiocruz,

Ministério da Saúde e Ministério do Tra-

balho.

Além disso, pontua os inúmeros se-

minários e cursos realizados pela enti-

dade ao longo de 2014 e a participação

da Fundacentro no XX Congresso Mun-

dial em Segurança e Saúde no Trabalho

2014, realizado na Alemanha em agosto.

Para 2015, o Relatório destaca a ver-

são em andamento para os idiomas in-

glês e espanhol das HQ´s voltadas para

as áreas da construção e rural.

Arline Arcuri, pesquisadora da Fun-

dacentro e coordenadora das ações em

nanotecnologia, observa que as infor-

mações fornecidas à OMS tiveram como

foco principal as ações educativas reali-

zadas sobre o tema e usados como in-

dicadores.

Políticas Públicas

Outro tema destacado no Relatório

refere-se à atuação dos setores e insti-

tuições governamentais, entre os quais

a Fundacentro, na implementação de

Políticas Públicas em SST.

Com a publicação do Plano Nacional

de SST em abril de 2012, assunto am-

plamente debatido pelas comissões tri-

partites, que tem como objetivo a re-

dução dos acidentes de trabalho, o do-

cumento observa que haja definição de

ações de implementação para a prote-

ção da saúde do trabalhador, ainda falta

a integração entre instituições que atu-

em sinergicamente para mudar as con-

dições de trabalho nas empresas.

A pesquisadora e médica da Funda-

centro, Maria Maeno, que vem acom-

panhando e participando de algumas a-

ções referentes à construção de Polí-

ticas Públicas, destaca a importância da

participação da Fundacentro no desafio

de transpor a política de proteção aos

trabalhadores para o mundo real do tra-

balho, na elaboração das normas regu-

lamentadoras do Ministério do Trabalho

e Emprego, nas diretrizes de reabilitação

profissional, modelo pericial e outros

serviços e aspectos da Previdência So-

cial, nas diretrizes traçadas pelo Sistema

Único de Saúde particularmente nos

momentos das conferências nacionais

de saúde do trabalhador.

A médica destaca o espaço criado no

portal da Fundacentro denominado Polí-

ticas Públicas, o qual dispõe de docu-

mentos, bibliografias, projetos, atas de

reuniões e outros, e recomenda aos co-

legas, o uso do mesmo para que haja

uma divulgação ampla das informações

públicas. Maeno defende a existência de

políticas que possam de fato proteger a

vida e a saúde dos trabalhadores, que

pressupõe a ampla participação dos tra-

balhadores, que ainda hoje têm grandes

entraves para se organizarem nos locais

de trabalho.

Outro assunto destacado no docu-

mento é a realização da IV Conferência

Nacional em Saúde dos Trabalhadores,

que será realizada de 15 a 18 de dezem-

bro em Brasília e terá a participação da

Fundacentro. Esse evento reúne repre-

sentantes do governo, usuários do SUS

e trabalhadores da saúde. Informações

disponíveis. * Texto traduzido por: Alexandra Rinaldi

enfeixa um conjunto de providências,

protetoras, julgadas necessárias para

satisfazer a certas exigências econômi-

cas e sociais; será interpretada de modo

que melhor corresponda àquela finalida-

de e assegure plenamente a tutela de in-

teresse para a qual foi regida”.[1]

A lei tem por finalidade balizar as

condutas das pessoas que vivem em co-

munidade para que seja possível atingir

uma convivência harmônica. Para tanto,

não só traça as normas do permissivo,

como também traz as sanções para os

transgressores. A lei, em suma, é aquilo

que o poder encarregado ordena vez que

há uma transferência da autorização po-

pular pelo voto, como ordena o texto

constitucional ao anunciar que todo po-

der emana do povo, que o exerce por

meio de representantes eleitos.

Há leis que caem na graça popular e

transitam sem qualquer incidente com

relação a sua execução, embora carre-

guem acentuada dose de restrição ao

comportamento coletivo. Trata-se de

uma ferramenta eficiente e garantidora

dos direitos e das liberdades dos cida-

dãos. A lei antifumo “pegou” nos Esta-

dos de São Paulo e Rio de Janeiro, que

possuem regulamentação desde 2009 e,

ao que tudo indica, a legislação federal

não encontrará qualquer obstáculo para

ser cumprida por parte da coletividade,

por ser conveniente, oportuna e neces-

sária. A lei tem um papel regulador no

fenômeno social justamente para buscar

uma concepção de sociedade justa,

além de sua força coercitiva, onde todos

são iguais perante ela e sua eficácia a-

tinge erga omnes, compreendendo aqui

o direito de uma pessoa exigir a obe-

diência de outras.

A lei só se encontra em sintonia com

o consenso popular quando privilegia o

bem-estar social ou quando apresenta

propostas que possam atender as ne-

cessidades básicas e fundamentais pre-

vistas na Constituição Federal, além de

abrir caminho para a atuação da justiça

distributiva, com atendimento de todas

as pretensões de uma sociedade. Não se

pode olvidar que a fonte originária da

construção de um regramento é o an-

seio do povo, representado por manifes-

tações reiteradas, já testadas suficiente-

mente e que necessita somente da ho-

mologação do Estado.

Eudes Quintino de Oliveira Júnior,

promotor de justiça aposentado/SP,

mestre em direito público, pós-douto-

rado em ciências da saúde, membro Re-

lator ad hoc da CONEP/CNS/MS, reitor

da Unorp;

Pedro Bellentani Quintino de Oliveira,

bacharel em Direito pela Universidade

Mackenzie, advogado, mestrando em

Direito pela Unesp/ .

Você está feliz com seu trabalho atu-

al? Ou com a empresa que você criou?

Você consegue realizar as suas ativida-

des com o mesmo entusiasmo de an-

tes? Ou você fica contando os minutos

para que o dia acabe?

Se você não ama o que faz, não im-

porta quão bem-sucedido ou quanto di-

nheiro você faça, deveria considerar

mudar sua carreira. A autora do livro

“The Geek Gap” Minda Zetlin, acredita

que tão importante quanto o sustentar,

seu trabalho precisa agregar valor ao

seu dia a dia.

Em artigo para a revista “Inc.” ela lis-

tou três motivos pelos quais pessoas in-

teligentes devem escolher fazer aquilo

que amam. Confiram:

1. Seu trabalho toma conta de

boa parte da sua vida;

Um americano passa em média 47

horas semanais trabalhando. Para brasi-

leiros, a média pode ser superior depen-

dendo da profissão. O que significa que

passamos mais de 40% do nosso tempo

acordado no batente. Trabalhar substitui

o tempo que você poderia estar passan-

do com familiares ou fazendo outras

coisas que você ama. Portanto é bom

garantir que você esteja em uma carreira

que te completa e que gere valor para

você.

Publicado por Eudes Quintino de Oliveira Junior

proibido fumar

O decreto 8.262/14, que altera o de

nº 2.018/96, regulamentou a Lei nº 12.

546/2011 e proibiu, em todo território

nacional, o fumo em locais fechados,

assim como, dentre outras previsões,

dispôs sobre a propaganda, venda e pu-

blicidade dos produtos fumígeros. Bro-

ta, assim, de forma esperada e sem

qualquer restrição, uma norma legal ad-

vinda de uma norma social, que com-

preendia um comportamento proibitivo

convencional não vinculatório, mas que

proporcionou um progresso humano de

convivência comportamental, exigindo,

para sua consolidação formal, as amar-

ras legais.

Deve-se buscar no nascedouro a mo-

tivação da lei antifumo. Dentre os apon-

tados, pode-se eleger como principal a

nocividade do tabaco, por conter monó-

xido de carbono e viciar paulatinamente,

sem dose letal como outras drogas, mas

que provoca dependência e a ocorrência

de doenças respiratórias, cardíacas,

além de abrir espaço para a ansiedade,

depressão e outros males. O interesse

que determinou a vontade da lei foi o de

proteger a saúde não só do fumante, co-

mo também do tabagista passivo, que

vem a ser aquele que inala fumaça dos

derivados de tabaco, em ambientes fe-

chados. É a chamada Poluição Tabagís-

tica Ambiental, assim denominada pela

Organização Mundial da Saúde.

Ora, a ratio legis é a de cuidar da

saúde dos fumantes e não fumantes em

locais fechados, independentemente ou

não de qualquer solicitação. A Lei Maior

determina, de forma taxativa, que a saú-

de é direito de todos e obrigação do Es-

tado, que adotará as políticas de atuação

visando reduzir o risco de doenças e de

outros agravos. A lei proibitiva do fumo,

agora de alcance nacional, seguiu a si-

nalização indicada.

Chegou-se a alardear, ainda que à

boca pequena, que o uso do cigarro ele-

trônico, não se enquadrava na proibição

legal, pois as baforadas não carregam

fumaça e sim vapor e não há queima do

tabaco e alcatrão. Interpretação tão ca-

nhestra como o vício do tabagismo. A

determinação legal diz em seu artigo 3º:

“É proibido o uso de cigarros, cigarri-

lhas, charutos, cachimbos, narguilé ou

outro produto fumígeno, derivado ou

não do tabaco, em recinto coletivo fe-

chado” Ao lançar mão da conjunção al-

ternativa “ou”, por duas vezes, o legisla-

dor pretendeu, de forma inequívoca, al-

cançar todas as situações que carregam

semelhança com aquela lançada como

regra. É uma perfeita adequação de

compatibilidade, sem fugir do escopo

principal da lei. Ou, como o sempre ar-

guto Maximiliano observou, “a norma

2. Se você não ama o que faz, uma hora vai ser péssimo no

que faz;

Para se manter atualizado e bom na-

quilo que você faz é preciso estudar, ir a

cursos, passar um tempo extra dentro

do universo em que você já passa horas

trabalhando. Imagine quão certo isso dá

para pessoas que não fazem o que a-

mam... A grande probabilidade é que

elas ficarão desatualizadas ou ultrapas-

sadas e perceberão que devem se dedi-

car a outra carreira.

3. Não dá para fingir paixão;

A menos que você seja um grande

ator – e um do tipo bastante resiliente –

não conseguirá fingir que está apaixo-

nado por aquilo que faz. Se você está em

um cargo de liderança ou é dono de uma

empresa, precisará dessa paixão para

inspirar outros a sua volta. Se você esti-

ver fingindo, são grandes as chances de

você levar todo o seu time e empresa

junto com você numa espiral de resul-

tados ruins. Fonte: http://revistapegn.globo.com/Dia-a-dia/noticia/2014/12/3-razoes-pelas-quais-pessoas-inteligentes-fazem-o-que-amam.html

Abraços, saúde e sucesso!

Fábio R. Lais www.facebook.com/fabio.lais.turnover

www.facebook.com/TurnoverConsultoria

Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 04 - Norminha 289 - 18/12/2014

ferramentas Autodesk, aprendendo a e-

xecutar desenhos de projetos e modelos

bi e tridimensionais no ambiente do

AutoCAD 2014, de forma produtiva.

Mercado de trabalho

A tecnologia da informação é o con-

junto de atividades e soluções providas

por recursos de informática que visam

permitir o armazenamento, o acesso e o

uso das informações. As aplicações pa-

ra TI são muitas e estão ligadas às mais

diversas áreas. Os cursos nessa área ca-

pacitam o aluno para as tarefas de de-

senvolver, implementar e atualizar solu-

ções computacionais.

Os cursos oferecidos pelo Senac não

são apenas sinônimo de modernidade,

são necessidades dos novos tempos. Os

profissionais formados pelos cursos es-

tarão aptos a atuarem na área de TI, po-

dendo prestar serviços ou montar seu

próprio negócio.

Segundo o gerente da unidade, E-

merson Mello dos Santos, a demanda na

procura por profissionais capacitados

tem aumentado e o setor está em cons-

tante mudança devido à globalização da

informação e da .

2008 e 2013, o número de ma-

trículas em cursos técnicos de nível mé-

dio cresceu 55,3%. Essa informação

vem do Censo da Educação Básica, ela-

borado pelo Instituto Nacional de Estu-

dos e Pesquisas (Inep).

O aumento do número de matrículas

na formação integrada sugere uma ma-

ior preocupação por parte de jovens

com sua futura inserção no mercado de

trabalho. Segundo as informações do

Censo da Educação Básica, em 2008,

6,1% dos alunos do ensino médio cur-

savam, ao mesmo tempo, o ensino téc-

nico. Em 2013, essa porcentagem au-

mentou para 7,8%.

Segundo a gerente do Senac Presi-

dente Prudente, Mauro de Nardi Costa,

os cursos técnicos podem ser vistos co-

mo um caminho mais curto para o mer-

cado de trabalho. “O Senac oferta cur-

sos técnicos que preparam o aluno para

a realidade do mercado de trabalho. Fato

esse que aproxima os jovens do merca-

do e que reflete no aumento da procura

pelo nível técnico”, declara.

Segundo uma pesquisa feita pelo I-

bope, mais de 70% dos alunos forma-

dos em cursos técnicos conseguem em-

prego em até um ano após o término do

curso, e conseguem aumentar sua ren-

da em 24%, em média. “Profissionais de

nível técnico ajudam no desenvolvi-

mento da produtividade e da eficiência

dos processos de produção do país, por

isso a alta demanda do mercado para

esses profissionais”, afirma Mauro.

Neste cenário, o Senac Presidente

Prudente abre inscrições para oito cur-

sos técnicos nas áreas de arquitetura e

urbanismo, beleza e estética, comunica-

ção e artes, segurança e saúde no traba-

lho e saúde e bem-estar. Todos com iní-

cio no primeiro semestre de 2015.

Inédito na unidade de Presidente

Prudente, o Técnico em Artes Dramáti-

cas será lançado para habilitar o aluno

para exercer a profissão de ator em di-

versos espaços de atuação: teatro, cine-

ma, televisão, empresas de vídeo e ra-

diodifusão, bem como em espaços não

convencionais para apresentação de es- petáculos. Para tanto, o curso trabalha

recursos vocais, corporais, emocionais,

plásticos e tecnológicos,que transmitem

ao espectador o conjunto de ideias, situ-

Norminha - DESDE 2009 - ANO 06 - Nº 289 – 18/12/2014 - Página 04

ações e ações dramáticas. O curso será

ministrado no Centro Cultural Mataraz-

zo.

Outro lançamento em 2015 será o

Técnico em Informática para Internet

prepara o profissional para a realização

de atividades que vão desde a edição de

conteúdo textual e imagético para web-

sites até realizações complexas de cria-

ção e produção de plataformas de co-

mércio eletrônico, utilizando recursos

sofisticados de linguagem orientada a

objetos.

Na mesma área, o Técnico em Infor-

mática ensina a montar e a fazer a manu-

tenção de microcomputadores, a insta-

lar e configurar redes, a desenvolver sis-

temas e websites. Ao concluir o curso, o

aluno torna-se capacitado para atuar em

diversos setores da área de tecnologia

da informação.

Tradicional na unidade, o Técnico em

Design de Interiores habilita profissio-

nais para atuarem na área de Design de

Interiores, realizando projetos para es-

paços residenciais e comerciais, e venda

especializada de produtos. Além disso,

o curso oferece conhecimentos para que

esses profissionais possam participar

de equipes em lançamentos de empre-

endimentos imobiliários e gerir negó-

cios com visão sistêmica.

Já o Técnico em Estética capacita o alu-

no para avaliar as condições da pele, se-

lecionar e executar procedimentos esteti-

cos faciais e corporais, utilizando técnicas,

tecnologias e produtos cosméticos, e em-

preender seu próprio negócio.

O Técnico em Segurança do Trabalho é

um dos mais procurados, e prepara pro-

fissionais para atuar na prevenção de aci-

dentes do trabalho, em cumprimento à le-

gislação pertinente à saúde e segurança

dos trabalhadores, integrantes dos SES-

MT, atuando em empresas públicas e pri-

vadas, órgãos públicos, que possuam em-

pregados regidos pela Consolidação das

Leis Trabalhistas - CLT e também como

prestador de serviços nas empresas em

geral. Todos os cursos são alinhados com

o mercado de trabalho, atendendo às exi-

gências específicas da ocupação, e con-

tando com docentes experientes na área

que enfatizam situações de aprendizagem

dinâmicas e interativas que privilegiam a

formação de um profissional crítico e

.

Foram 4 segmentos onde a instituição se

destacou. Por ACS/A.R.*

com as propostas da OMS,

a Fundacentro encaminha anualmente,

relatório de atividades que destaca qua-

tro ações definidas como prioritárias pe-

la organização internacional.

A instituição que é Centro Colabora-

dor da OPAS/OMS no Brasil, destaca-se

no Relatório em quatro áreas: Programa

Nacional de Eliminação da Silicose no

Brasil; Impactos da exposição ocupacio-

nal ao asbesto; Nanotecnologia e seu

potencial impacto na segurança e saúde

dos trabalhadores na industria da cons-

trução e agricultura e Políticas Públicas

em SST.

PNES

O Programa Nacional de Eliminação

da Silicose (PNES), aparece como a pri-

meira atividade apresentada no Relató-

rio. O projeto destaca uma série de a-

ções nesse segmento que compreen-

dem o treinamento para Leitura das Ra-

diografias em Pneumoconiose, com a

realização de 2 seminários em 2014.

Em números, a FUNDACENTRO me-

receu destaque na qualificação de 46

médicos que obtiveram o certificado em

Leitura Radiológica de Pneumoconiose

durante a realização de seminários sedi-

ados em Belo Horizonte e Curitiba; 45

imagens digitais enviadas para o repo-

sitório de imagens digitais da NIOSH

com vistas a uma futura seleção de no-

vas imagens-padrão; a distribuição de

100 DVD´s apresentando as melhores

práticas no controle da exposição à po-

eira e as ações em andamento voltadas

para a lapidação de pedras de quartzo e

pedra-sabão, com perspectiva de con-

clusão em 2 a 3 anos.

O Relatório destaca também, a pro-

dução de vídeo sobre exposição à poeira

no setor de moageiras do Espírito Santo,

coordenado pelo CEES, disponível no

YOUTUBE.

Asbesto

O tema: Impactos da Exposição Ocu-

pacional ao Asbesto foi destacado no

Relatório como causador de riscos e no

desenvolvimento de doença crônica pul-

monar. O documento reforça a atuação

da Fundacentro, que ao longo de 17 a-

Barretos (SP) está com ins-

crições abertas para três cursos da área

de tecnologia da informação, atendendo

às necessidades do mercado: Operador

de Computador, Excel 2013 – Avançado

e Formação AutoCAD 2014 – 2D, 3D e

Recursos Adicionais, todos com vagas

gratuitas disponíveis.

O Operador de Computador é ideal

para quem almeja o primeiro contato

com a máquina e o ambiente Windows.

Em um mercado de trabalho cada vez

mais competitivo, o domínio básico de

computadores é fundamental. Além de

desenvolver postura e comportamento

adequado no ambiente de trabalho, tor-

na-se necessário o conhecimento bási-

co de programas que visam agilizar tare-

fas realizadas, em geral, nos escritórios.

O curso de Excel 2013 – Avançado

capacita o aluno a criar planilhas, partin-

do da análise de necessidades especí-

ficas, buscando otimizar importação e

consultas à base de dados, e elaboração

de relatórios, visando agilizar os proces-

sos de trabalho. Já a Formação AutoCAD

2014 – 2D, 3D e Recursos Adicionais é

para quem pretende dominar o uso das

Fundacentro elabora relatório de ações como Centro Colaborador da OMS

Aumento da procura por cursos técnicos aproxima jovens do mercado de trabalho

Senac Presidente Prudente está com inscrições abertas para oito cursos técnicos nas áreas de arquitetura e urbanismo, beleza e estética, comunicação e artes, segurança e saúde no trabalho e saúde e bem-estar

Senac Barretos abre inscrições para cursos na área de tecnologia da informação

Os cursos de Operador de Computador, Excel 2013 – Avançado e Formação AutoCAD 2014 – 2D, 3D e Recursos Adicionais iniciam em janeiro e fevereiro

Page 5: Norminha 18/12/2014 Nº 289...contato@norminha.net.br Ministro Manoel industriais pertencentes às regiões me Anexo 5 d saúde dos trabalhadores de possíveis Estiveram presentes

Ciclista que sofreu acidente por conta de buraco em via pública será indenizado

Terapia Alimentar Chinesa- Parte 1

sobre as cores. Irei iniciar pela cor ver-

melha que promove a circulação do san-

gue, esquentam, vitalizam e estimulam a

sexualidade (vinho, beterraba, cereja, pi-

menta vermelha); os amarelos que esta-

bilizam e harmonizam o corpo (cenoura,

milho, cereais integrais, soja, granolas);

o branco que purificam (cebola, alho,

nabo, pera, couve flor, gengibre, arroz e

aveia); o preto que nutrem e refrescam

o sangue (feijão preto, algas pretas, uva

preta); e o verde que desintoxicam e to-

nificam o sangue (espinafre, aipo, acel-

ga, brócolis, dente de leão).

Gostaram das dicas? Continuem a-

companhando a coluna, pois na próxima

irei dar continuidade ao tema apresen-

tando e esclarecendo as cinco naturezas

e os cinco sabores dos alimentos que

consumimos. Não percam!!!

Mariana Locatelli Fernandes Enfermeira Especializada em Acupuntura

Centro de Estética Kalu Cabeleireiros Rua Bandeirantes, 1338

Fone 3622-5470 – Araçatuba (SP).

Publicado por Dr Sergio Angelotto Junior

de Anicuns terá de inde-

nizar Carlos Roberto Pires em, aproxi-

madamente, R$18 mil, por danos mo-

rais e materiais. Carlos sofreu acidente

enquanto conduzia sua bicicleta, devido

a buraco em via pública. Carlos perdeu

três dentes, apresentando problemas na

arcada dentária, queimadura e cortes na

face, além de fortes dores de cabeça,

déficit de memória e gagueira. A decisão

monocrática foi do desembargador Wal-

ter Carlos Lemes (foto), que reformou

parcialmente sentença do juízo da Vara

das Fazendas Públicas e 2º Cível de Ani-

cuns.

O município buscou a reforma da

sentença alegando que o acidente ocor-

reu por culpa exclusiva ou concorrente

de Carlos que, segundo ele, estava em

alta velocidade. Porém, o desembarga-

dor constatou a existência de responsa-

bilidade objetiva do município no caso.

Segundo o magistrado, o município

“quedou-se inerte ao deixar de efetuar a

manutenção da pavimentação das vias

públicas, ocasionando acidentes como o

que vitimou o autor da ação, visto que a

ele incumbe a sua manutenção e sinali-

zação, advertindo, caso não os conserte,

os transeuntes dos perigos e dos obstá-

culos que se apresentam”.

Ao analisar os documentos apresen-

tados, o desembargador observou a e-

xistência de vários buracos na via públi-

Esta semana em homenagem ao

nosso querido fim de ano, irei abranger

o tema sobre alimentação! Este tema é

um vilão para algumas pessoas e uma

tranquilidade para outras.

Na Medicina Tradicional Chinesa e-

xiste uma correlação em que determina-

dos órgãos e vísceras fazem bem ao seu

correspondente no corpo, ou seja, se

você cuidar bem do seu intestino delga-

do ele consequentemente fará bem para

o seu coração, pois segundo a teoria dos

cinco elementos estes pertencem ao ele-

mento fogo formando assim pares aco-

plados. Existe também outra relação on-

de para fazer bem a algum órgão e vís-

cera basta ingerir o órgão e a víscera

correspondente no corpo, como exem-

plo, o rim animal é bom para o rim hu-

mano; o fígado animal é bom para o fí-

gado humano e assim por diante.

Assim os alimentos são divididos em

cinco cores, cinco naturezas, cinco as-

bores, quatro direções e cinco tipos de

energia. Esta semana começarei falando

Plano de Saúde – 7 Perguntas comuns

ca, comprovando assim a omissão do

município. Ele também ressaltou que

não ficou comprovada a ocorrência da

culpa exclusiva ou concorrente de Car-

los. “Ressai de forma induvidosa a o-

missão do apelante, consubstanciada na

sua negligência em não tampar os bu-

racos existentes em via pública, obriga-

ção essa que lhe compete, e assim não

o fazendo, está evidenciado o nexo de

causalidade com o dano sofrido pelo a-

pelado, gerando, por isso, a obrigação

de indenizar”, concluiu o magistrado.

Quanto ao valor das indenizações, o

desembargador considerou que não ne-

cessitavam de reparos. Segundo ele, os

R$10 mil aplicados por danos morais

“coaduna com o princípio da razoabili-

dade e os R$8.280 aplicados por danos

materiais está “devidamente demonstra-

do e são relativos e consequentes ao da-

no sofrido pelo apelado”.

O magistrado reformou a sentença

em primeiro grau ao determinar que, so-

bre a condenação imposta à Fazenda

Pública, deverá incidir juros de mora e

correção monetária, observando-se as

determinações do artigo 1º -F da Lei

9.494/97, com as alterações implemen-

tadas pela Lei 11.960 de 29 de junho de

2009. Veja a decisão. (Texto: Daniel Pai-

va – estagiário do Centro de Comunica-

ção Social do ). Fonte: TJGO

Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 05 - Norminha 289 - 18/12/2014

dos por lei a providenciar a reconstru-

ção da mama através de cirurgia plástica

para tal fim. Estamos diante de uma ga-

rantia legal e mesmo o contrato dispon-

do o contrário é direito do consumidor e

dever do plano de saúde.

Art. 10-A. Cabe às operadoras defini-

das nos incisos I e II do § 1o do art. 1o desta Lei, por meio de sua rede de uni-

dades conveniadas, prestar serviço de cirurgia plástica reconstrutiva de mama, utilizando-se de todos os meios e técni-

cas necessárias, para o tratamento de mutilação decorrente de utilização de

técnica de tratamento de câncer. (Incluí-do pela Lei nº 10.223, de 2001)

Dessa forma a consumidora que pas-

sar pelo tratamento de câncer e tiver sua

mama mutilada terá direito a recons-

trução custeada pelo plano de saúde. Di-

ante de uma negativa desse direito reco-

menda-se a orientação de profissional

especializado, um advogado que atua na

área de planos de saúde para orientar e

assistir no exercício do seu direito.

5) – Nos planos coletivos por adesão é possível o reajuste por

sinistralidade (baseado no índice de uso do conjunto de beneficiários

vinculado ao plano)?

Nos planos “coletivos por adesão” a-

queles instituídos e comercializado atra-

vés de entidades de classe (CRM, OAB,

CREA etc), organizações assistenciais

(Associações diversas, SIMPI etc), além

da Qualicorp e congêneres, por exem-

plo, não poderão proceder com aumen-

to fundado no índice de uso do conjunto

de beneficiários vinculado ao plano.

A Justiça tem determinado a aplica-

ção dos índices da ANS para estes ca-

sos, em muito por entender que existe

hoje no mercado uma “falsa coletiviza-

ção” e que estes planos não devem es-

capar dos reajustes da ANS.

Dessa forma, com auxílio de um ad-

vogado, é possível anular o reajuste im-

posto pela operadora e substituí-lo pe-

los reajustes autorizados pela ANS (nos

últimos anos tem variado entre 6% e

9%).

Procure um profissional especializa-

do na área que poderá atendê-lo e judi-

cialmente alterar os índices para pata-

mares dentro da realidade da sociedade

atual.

6) – Existe a possibilidade de ressarcimento dos valores que

forma pagos a mais do que deveria ser pago ao plano de saúde?

Quando um consumidor paga além

do que deveria ser pago surge a

possibilidade de receber de volta essa

diferença. Em alguns casos até em

dobro, conforme o CDC:

Norminha - DESDE 2009 - ANO 06 - Nº 289 - 18/12/2014 - Página 05

Art. 42, Parágrafo único. O consumi-dor cobrado em quantia indevida tem di-reito à repetição do indébito, por valor

igual ao dobro do que pagou em exces-so, acrescido de correção monetária e

juros legais, salvo hipótese de engano justificável.

Existe um limite legal chamado pres-

crição e para verificar com certeza é a-

conselhável a consulta a um advogado

especializado para verificar se tem o di-

reito e até quando ele poderá ser exer-

cido.

Devido a divergencias jurisprudên-

ciais alguns casos os juízes entendem

que a devolução deve ser referente ape-

nas do último ano pago a mais, en-

quanto o posicionamento de outros é de

que a diferença do que foi pago a mais

nos últimos 10 anos deve ser ressarcido

ao cliente.

Dentro do direito há possibilidade de

interpretações diversas sobre casos pa-

recidos, portanto não há como garantir

qual período poderá, o consumidor, ser

restituído pelo que pagou indevidamen-

te ao plano de saúde.

7) – Os beneficiários de planos de saúde que atua no Brasil todo têm

direito a cobertura em todo o território nacional?

Para saber se o seu plano de saúde

tem cobertura nacional é necessário ve-

rificar o contrato e a abrangência geo-

gráfica descrita no contrato. A área po-

derá ser nacional, estadual, de um deter-

minado grupo de estados, municipal ou

de um grupo de municípios. A cobertura

proporcionada pelo plano de saúde será

assegurada apenas na área geográfica

contratada.

Caso ainda restem dúvidas, não dei-

xe de se socorrer com um profissional

especializado na área. Entre em contato

com nosso escritório e marque uma

consulta para sanar outras dúvidas e ob-

ter uma orientação para seu caso.

percentuais de reajustes incidentes em cada uma delas, conforme normas ex-pedidas pela ANS, ressalvado o disposto

no art. 35-E. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.177-44, de 2001)

Parágrafo único. É vedada a variação a que alude o caput para consumidores

com mais de sessenta anos de idade, que participarem dos produtos de que

tratam o inciso I e o § 1o do art. 1o, ou sucessores, há mais de dez anos. (Re-

dação dada pela Medida Provisória nº 2.177-44, de 2001)

O consumidor deve ser protegido de

um desequilíbrio contratual e não é

obrigado a suportar um ônus que não se

programou. Caso tenha problemas com

aumentos de mensalidades, não deixe

de procurar orientação de um advogado

especializado. 2) – Qualquer um pode participar de

um plano de saúde?

Sim, qualquer pessoa que se dispo-

nha a pagar pelo plano têm direito a a-

derir a um plano de sua eleição, a lei ga-

rante esse direito, como verificamos:

Art. 14. Em razão da idade do consu-

midor, ou da condição de pessoa porta-dora de deficiência, ninguém pode ser

impedido de participar de planos priva-dos de assistência à saúde. (Redação

dada pela Medida Provisória nº 2.177-44, de 2001) (Vide Lei nº 12.764, de

2012) Dessa forma o desrespeito a esse

normativo é infração que pode ser rever-

tido judicialmente.

Se tiver sua adesão impedida em ra-

zão de ser portador de alguma deficiên-

cia, não deixe de procurar orientação le-

gal para solucionar o seu caso. 3) – Procurei o hospital indicado pelo meu plano de saúde, me informaram

que não tem leito, e ai, fico no corredor?

Quando se contrata um plano de saú-

de busca-se fugir do atendimento públi-

co, ineficiente e demorado. Diante da o-

brigação contratual que o consumidor

assume, o plano de saúde deve prestar

o serviço contratado ou na sua falta, um

de categoria igual ou semelhante. Esta

disposição pode ou não aparecer em

contrato, mas está na lei e deve ser cum-

prida.

Art. 33. Havendo indisponibilidade de leito hospitalar nos estabelecimentos

próprios ou credenciados pelo plano, é garantido ao consumidor o acesso à a-

comodação, em nível superior, sem ônus adicional.

Dessa forma é direito do consumidor

de um plano de saúde exigir acomoda-

ção no hospital que procurou e se não

for autorizado, surge a possibilidade de

exigir judicialmente. Para tanto reco-

menda-se a orientação de um profissio-

nal especializado na área de planos de

saúde. 4) – Tive câncer de mama e fui

obrigada a retirar a mama. Tenho direito à reconstituição paga pelo

plano de saúde?

Infelizmente após o trauma causado

pela doença fica o estigma da mama

perdida. Os planos de saúde são obriga-

Senac Votuporanga abre inscrições

para dois cursos gratuitos na área

de moda

Os cursos de Desenhista de Moda e Modelista serão ministrados no Espaço Empresarial, totalmente

gratuitos

Votuporanga (SP) está com

inscrições abertas para dois cursos gra-

tuitos na área de moda: Desenhista de

Moda e Modelista. Os cursos serão mi-

nistrados no Espaço Empresarial, totali-

zando 50 vagas totalmente gratuitas.

Segundo dados da Associação Bra-

sileira de Indústria Têxtil e Confecção -

ABIT, o Brasil é o quinto maior produtor

têxtil e de confecção do mundo. Em

2010, o faturamento da cadeia atingiu o

patamar de US$ 60 bilhões, colocando o

setor de moda como um dos mais im-

portantes segmentos produtivos do

país, representando 5.5% do PIB da

Indústria de Transformação.

O crescimento do setor de moda é

visível e vem transformando o processo

produtivo e a economia mundial. Este

crescimento reflete nos campos de atua-

ção do Desenhista de Moda e do Mode-

lista.

“O profissional de modelagem é de

extrema importância para o segmento

de confecções. O curso Modelista do

Senac busca formar profissionais pre-

parados para essa nova realidade, es-

tando aptos a atenderem às expectativas

dos públicos e do empregador”, ressalta

a gerente do Senac Votuporanga, Eliane

Baltazar Godoi.

Inscrições

O curso de Modelista tem início no

dia 2 de fevereiro de 2015, com aulas

ministradas as segundas, quartas e

quintas-feiras, das 19 às 22 horas. Já o

curso de Desenhista de Moda inicia-se

em 9 de fevereiro e as aulas acontecerão

nos mesmos dias da semana, também

das 19 às 22 horas.

Para se inscrever, é necessário com-

parecer pessoalmente, munido de docu-

mentos pessoais, ao Espaço Empresa-

rial, que fica na Avenida Prestes Maia,

1629. Mais informações podem ser ob-

tidas no Senac Votuporanga, pelo tele-

fone 3426- .

Gerência de Maracanaú

(CE) terá sede própria

Gerência Regional do Trabalho e

Emprego em Maracanaú, na região me-

tropolitana de Fortaleza (CE), vai ganhar

sede própria. A ordem de serviço para a

construção das novas instalações da u-

nidade de atendimento da Superinten-

dência Regional do Trabalho e Emprego

no Ceará (SRTE/CE) foi assinada esta

tarde, em solenidade realizada com a

presença do ministro de Estado do Tra-

balho e Emprego, Manoel Dias. O inves-

timento do Ministério do Trabalho será

de cerca de R$ 1,5 milhão. As obras te-

rão início até o começo do próximo ano.

A Gerência Regional de Maracanaú

coordena os trabalhos do MTE em mais

de 50 municípios na Região Metropo-

litana de Fortaleza. Segundo o ministro

Manoel Dias, as novas acomodações

poderão oferecer os serviços do minis-

tério de forma mais acessível aos traba-

lhadores, já que o município é o centro

de um dos mais importantes polos in-

dustriais do Nordeste, com cerca de 200

mil habitantes. “Os trabalhadores pode-

rão requerer a carteira de trabalho, o se-

guro desemprego, consultar vínculo

empregatício e contar com todo o apoio

do Ministério do Trabalho e Emprego no

diálogo com os empresários e na prote-

ção de seus direitos”, destacou o minis-

tro.

A implantação do novo prédio da gerên-

cia foi possível graças a uma parceria com

a Prefeitura Municipal, que cedeu a área,

no centro da cidade, onde a estrutura será

erguida. O prédio possui projeto moderno

e adequado às necessidades do MTE para

o atendimento da comunidade e em acordo

com o potencial produtivo do município,

que tem índice de desemprego menor do

2%.

Além de assinar a ordem de serviço, o

ministro Manoel Dias fez um balanço das

atividades do ministério em 2014 e lem-

brou que a nova estrutura deve ofertar ser-

viços como o agendamento eletrônico e a

Carteira de Trabalho Digital, já lançada na

Capital cearense. Em seguida o ministro se

deslocou para Fortaleza, onde se reuniu

com empresários locais na sede do Centro

Empresarial do .

Assessoria de Imprensa/MTE

As informações que você tem de saber Fonte: Paulo Vestim Grande

que se necessita de um pla-

no de saúde, e o atendimento não é o es-

perado, dúvidas surgem e muitas vezes

abusos por parte das empresas que ad-

ministram os planos de saúde.

Nesse momento há a necessidade de

encontrar respostas para solucionar as

questões e caso não seja respeitado o

direito não resta outra saída senão pro-

curar uma solução judicial.

Dentro desse campo recomenda-se

sempre a orientação de um advogado

especializado, pois conhece a prática do

mercado – procedimentos irregulares

praticados pelos planos de saúde – e co-

mo agir diante da ilegalidade.

Deixamos abaixo algumas perguntas

comuns sobre o tema e o alerta de que

são orientações gerais para casos abs-

tratos pois a especificidade de cada situ-

ação exige a orientação de um profissi-

onal especializado para tratar do caso de

forma que possa soluciona-lo.

Descubra em sete passos como i-

dentificar problemas com seu plano de

saúde. 1) – Valor da mensalidade. A

operadora pode reajustar? Como?

O reajuste de planos de saúde devem

seguir planejamento determinado pela

lei e descrito no contrato assinado ou

especificado na proposta. Muitas vezes

a operadora oferece planos com baixo

valor e após 3 ou 4 meses aumentam

para um valor muito distante do inicial

deixando o consumidor em uma situa-

ção de refém, pois investiu em um plano

e não mais pode mantê-lo.

A lei LEI Nº 9.656, DE 3 DE JUNHO

DE 1998 regulamenta os planos e segu-

ros privados de assistência à saúde ins-

titui o plano de referência à saúde, com

cobertura assistencial médico-ambula-

torial e hospitalar, compreendendo par-

tos e tratamentos, realizados exclusiva-

mente no Brasil, com padrão de enfer-

maria, centro de terapia intensiva, ou si-

milar, quando necessária a internação

hospitalar, das doenças listadas na Clas-

sificação Estatística Internacional de Do-

enças e Problemas Relacionados com a

Saúde, da Organização Mundial de Saú-

de.

Existe uma tabela escalonada para

aumento do valor da mensalidade, con-

forme o art. 15:

Art. 15. A variação das contrapresta-

ções pecuniárias estabelecidas nos con-tratos de produtos de que tratam o in-ciso I e o § 1º do art. 1º desta Lei, em ra-

zão da idade do consumidor, somente poderá ocorrer caso estejam previstas

no contrato inicial as faixas etárias e os

Insalubridade em

limpeza de banheiro de avião

Linhas Aéreas deve pagar adi-

cional de insalubridade em grau máximo

aos empregados que fazem a limpeza de

aviões que chegam ao Aeroporto Inter-

nacional Salgado Filho, em Porto Alegre.

Neste patamar, o adicional representa

40% do valor do salário mínimo nacio-

nal, atualmente de R$ 724. A decisão é

da 7ª Turma do Tribunal Regional do

Trabalho da 4ª Região (RS) e confirma,

neste aspecto, sentença do juiz Rodrigo

Trindade de Souza, da 28ª Vara do Tra-

balho de Porto Alegre. A ação foi ajuíza-

da pelo Sindicato dos Aeroviários da ca-

pital gaúcha e abrange todos os empre-

gados auxiliares de limpeza que traba-

lham na higienização dos aviões. Cabe

recurso ao Tribunal Superior do Traba-

lho (TST).

Ao ajuizar a ação, o Sindicato alegou

que os auxiliares de limpeza realizam ta-

refas como a higienização de vasos as-

nitários e recolhimento de lixo dos ba-

nheiros das aeronaves. Estas atividades,

segundo o Sindicato, estão enquadradas

como insalubres pela Norma Regula-

mentadora nº 15 do Ministério do Tra-

balho e Emprego (MTE), já que, ao exe-

cutá-las, os trabalhadores entram em

contato com agentes químicos e bioló-

gicos capazes de causar danos à .

Fonte: TRT 4a Região

Page 6: Norminha 18/12/2014 Nº 289...contato@norminha.net.br Ministro Manoel industriais pertencentes às regiões me Anexo 5 d saúde dos trabalhadores de possíveis Estiveram presentes

FANTASMAS DE FINAL DE ANO

go, não podem ser coagidos a fornecer

informações relacionadas ao HIV sobre

si mesmos ou outros.

De acordo com a portaria, o estado

sorológico de HIV não pode ser causa de

demissão, e as ausências temporárias

por motivo de doença ou para cuidados

relacionadas ao HIV e à Aids devem ser

tratadas da mesma maneira que as au-

sências por outros motivos de saúde.

Às pessoas com doenças relaciona-

das ao HIV não deve ser negada a possi-

bilidade de continuar a realizar seu tra-

balho enquanto são clinicamente aptas a

fazê-lo. Além disso, devem ser estimu-

ladas medidas para realocá-las em ativi-

dades adaptadas às suas capacidades,

apoiada sua requalificação profissional

para o caso de procurarem outro traba-

lho ou facilitar o seu retorno ao trabalho.

Comissão de Prevenção – A portaria

cria, no âmbito do Ministério do Traba-

lho e Emprego, a Comissão Participativa

de Prevenção do HIV e Aids no Mundo

do Trabalho (CPPT – Aids), com o obje-

tivo de desenvolver esforços para refor-

çar as políticas e programas nacionais,

inclusive no que se refere à segurança e

saúde no trabalho, ao combate à discri-

minação e à promoção do trabalho de-

cente, bem como verificar o cumpri-

mento da norma. Segundo Vasconcelos,

além de representantes governamen-

tais, de empregadores e de trabalhado-

res, a comissão terá a participação de

representantes de organizações de pes-

soas vivendo com HIV ou de entidades

de prevenção da Aids, da entidade na-

cional de medicina do trabalho e de en-

tidades associativas relacionadas aos

direitos trabalhistas.

Para visualizar a portaria clique aqui

Assessoria de Imprensa/MTE

bilidade de exposição ao HIV no local de

trabalho, os trabalhadores devem rece-

ber informação e orientação sobre os

modos de transmissão e os procedi-

mentos para evitar a exposição e a in-

fecção. As medidas de sensibilização

devem enfatizar que o HIV não é trans-

mitido por simples contato físico e que

a presença de uma pessoa vivendo com

HIV não deve ser considerada como

uma ameaça no local de trabalho.

Deverão ainda ser tomadas medidas

no local de trabalho, ou por meio dele,

para reduzir a transmissão do HIV e ate-

nuar o seu impacto. A portaria estabe-

lece que é prática discriminatória exigir

dos trabalhadores, incluindo os migran-

tes, pessoas que procuram emprego e

candidatos a trabalho, testes para HIV

ou quaisquer outras formas de diag-

nóstico. Além disso, testes diagnósticos

devem ser voluntários e livres de coer-

ção – nenhum trabalhador pode ser o-

brigado a realizar o teste de HIV ou re-

velar seu estado sorológico.

Não pode haver discriminação ou es-

tigmatização dos trabalhadores, em par-

ticular as pessoas que buscam e as que

se candidatam a um emprego, em razão

do seu estado sorológico relativo ao

HIV, real ou suposto, ou do fato de per-

tencerem a regiões do mundo ou a seg-

mentos da população considerados sob

maior risco ou maior vulnerabilidade à

infecção pelo HIV.

De acordo com a norma, os resulta-

dos dos testes de HIV devem ser con-

fidenciais e não podem comprometer o

acesso ao emprego, estabilidade, segu-

rança no emprego ou oportunidades pa-

ra o avanço profissional. Os trabalha-

dores, incluindo os migrantes, os de-

sempregados e os candidatos a empre-

Ministério do Trabalho e Emprego amplia combate à discriminação por HIV e Aids no trabalho

Psicanalistas, psicoterapeutas e aque-

les que de alguma forma lidam com o

sofrimento psíquico são unânimes em

reconhecer que o “final do ano” é uma

época particularmente perigosa. Talvez

a “loucura” desse período devesse ser

incluída nas síndromes traumáticas do

cotidiano - ao lado da angústia de do-

mingo à noite e da euforia vazia e efême-

ra das sextas-feiras. Essas ocasiões es-

tão associadas a situações de risco so-

cial iminente pela ruptura da rotina, da

organização do tempo e pela variação

caótica de encontros, desejados e inde-

sejados que pode desencadear. Assim

como as sextas e as segundas-feiras, o

final de ano marca um ponto de passa-

gem, mas diferentemente das duas pri-

meiras, sua localização temporal é inde-

terminada. Para alguns o período come-

ça em novembro; para outros, na sema-

na do Natal; há ainda aqueles que con-

fundem a loucura de fim de ano com

complexo das férias perfeitas. Estabele-

ce-se assim uma sequência de retrau-

matizações que às vezes só se resolvem

pela pacificação representada pelo reiní-

cio do ano. Aliás, também o início desse

novo ciclo parece representar mais um

estado de ânimo que uma data precisa

no calendário. O Natal por exemplo é um

período considerado de alegria e espe-

ranças otimistas. Normalmente é assim,

mas para muitas pessoas pode ser uma

época muito triste e se fazer acompa-

nhada por sentimentos de solidão, de-

samparo e desânimo. Essa condição é

chamada Depressão de Natal ou "Chris-

tmas Blues".

A depressão das festas é comum no

mês de Dezembro durante o frenesi do

Natal e Fim de Ano, ao fazermos balan-

ços e projetos. O que para muita gente é

a época mais feliz do ano para outros é

bem ao contrário. O Natal e os encontros

de família podem se transformar em

momento tristes e difíceis de suportar,

especialmente se a pessoa já está depri-

mida ou a passar por uma crise existen-

cial.

O Natal é a época que mais afeta os

depressivos, embora a depressão possa

atacar em qualquer época do ano é na é-

poca do Natal que a maioria dos suicí-

dios acontece. Devemos estar atentos a

isso e especialmente aos idosos que ne-

cessitam de maior atenção.

Há muitas causas para esse tipo de

distúrbio do humor que pode evoluir pa-

ra uma depressão verdadeira, com os

mesmos sintomas da depressão clínica.

Geralmente a depressão de Natal é de

duração breve, desde alguns dias a se-

manas e em muitos casos termina quan-

do as férias acabam e retorna-se à rotina

quotidiana.

É necessário tentar perceber, quais

possam ser os motivos de cada um, os

mais relacionados à esfera dos afetos

bem como os mais estritamente físicos.

Entretanto podemos sugerir algu-

mas regras básicas de saúde durante as

festas.

Fatores que contribuem para a De-

pressão de Natal

Advogado não pode abrir escritório dentro de shopping center

Ministério do Trabalho e Emprego

(MTE) publicou no último dia 11 de de-

zembro a Portaria nº 1.927 no Diário Ofi-

cial da União fixando orientações para

combater a discriminação de pessoas

com o Vírus da Imunodeficiência Huma-

na (HIV) e Aids nos locais de trabalho.

Segundo Fernando Donato Vascon-

celos, diretor substituto do Departamen-

to de Segurança e Saúde no Trabalho

(DSST), da Secretaria de Inspeção do

MTE, “a portaria estabelece regras para

cumprimento da Recomendação 200 da

Organização Internacional do Trabalho

(OIT), aprovada em 2010, devendo ser

aplicada para proteção de todos os tra-

balhadores e em todos os locais de tra-

balho, inclusive estagiários, aprendizes,

voluntários e pessoas à procura de em-

prego, abrangendo todos os setores da

atividade econômica, incluindo os seto-

res privado e público e as economias

formal e informal, forças armadas e ser-

viços uniformizados”.

Para Vasconcelos, que representou o

Brasil na Comissão que redigiu a Reco-

mendação da OIT em Genebra, “o tema

agora não é tratado apenas como reco-

mendação ou orientação, pois, a Porta-

ria estabelece sanções para as práticas

discriminatórias relacionadas ao HIV e

Aids no trabalho”. Ressalta o dirigente

que “a verificação pelos auditores fiscais

do trabalho de casos de discriminação

por parte de empregadores poderá re-

sultar em multa administrativa de dez

vezes o valor do maior salário pago pelo

empregador, elevado em cinquenta por

cento em caso de reincidência”.

Segundo a norma, o ambiente de tra-

balho deve ser seguro e salubre, a fim

de prevenir a transmissão do HIV no lo-

cal de trabalho. Quando existir a possi-

• Aumento do stress

• Fadiga

• Expectativas não realizadas

• Vulnerabilidade biológica à estação

e à fraca irradiação solar

• Dificuldade em estar com a família

• Lembranças de celebrações passa-

das

• Pressão social para o consumo ex-

cessivo

• Mudança da dieta

• Mudança da rotina quotidiana

• Falta de alguém que já não existe

Os sintomas mais comuns da De-

pressão de Natal são:

• Dor de cabeça

• Incapacidade de dormir ou dormir

muito

• Mudanças de apetite

• Agitação ou ansiedade

• Sentimento de culpa excessivo ou

inapropriado

• Diminuição da capacidade de con-

centração

• Diminuição do interesse em ativida-

des que normalmente levam ao prazer

Como defender-se da “Depressão de

Natal”:

Fazer:

• Minimizar as expectativas e trans-

formar o Natal em uma “festividade nor-

mal”.

• Ter um programa organizado para

esse período de festas.

• Não formular propósitos de mudan-

ças totais para após o Ano Novo.

• Praticar uma atividade física ao ar

livre, mesmo se estiver frio e principal-

mente nas horas de luz.

• Exercitar o pensamento positivo

• Estar com pessoas

Não fazer:

• Não mudar muito os ritmos e parti-

cularmente os do sono

• Não beber álcool em excesso

• Não exagerar com a comida

• Não ter expectativas irrealizáveis

• Não focar no que não temos

• Não lamentar o passado, mas fazer

pequenos propósitos para o futuro rea-

lísticos e concretos.

Concluindo: deixar de lado projetos

“extraordinários”, propor-se objetivos

realísticos, organizar o próprio tempo,

fazer listas, prioridades, fazer um plano

e segui-lo. Sair da ritualidade muito “Li-

túrgica” das festas e procurar inventar

novas maneiras para celebrar o Natal.

É importante principalmente permitir

a si próprios de estar triste ou saudosos.

Esses são sentimentos normais particu-

larmente na época de Natal.

Tenham uma semana repleta das

bênçãos de Deus!

Forte abraço.

Drª Carina Almeida Ramos Medina Psicóloga Clínica e Organizacional. Neuropsicóloga. Hipnoterapeuta. Especialista em Terapia Familiar Sistêmica e de Casais. Especialista em Reabilitação Neuropsicológica. Personal e Executive Coaching.

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de utilizar informações confidenciais ou

privilegiadas que tenha conhecimento

em razão do mandato anterior”, obser-

vou o Tribunal de Ética.

A OAB-SP respondeu ainda sobre a

possibilidade de um advogado ser con-

sultado por uma parte, mas acabar con-

tratado pela parte adversária. Segundo o

TED, não há empecilho se a parte que se

consultou não tiver apresentado infor-

mações sigilosas, estratégicas ou rele-

vantes à demanda. Entretanto, se houve

apresentação dessas informações, a

OAB-SP afirma que há um claro impedi-

mento.

“O sigilo profissional é obrigação éti-

ca essencial ao legítimo desempenho

das atividades do advogado, sendo con-

sequência das prerrogativas que a soci-

edade e o legislador deferiram a essa

classe profissional, devendo ser obser-

vado mesmo nos casos em que não há

relação cliente/advogado”, . Publicado por Consultor Jurídico

Norminha - DESDE 2009 - ANO 06 - Nº 289 - 18/12/2014 - Página 06

Em um mês, indústria fecha 550 postos de trabalho na região de Presidente Prudente

Fonte: IFronteira – Presidente Prudente (SP)

de emprego industrial na região de Presidente Prudente apresentou resul-

tado negativo no mês de novembro de 2014. A variação ficou em -1,12%, o que signi-

ficou uma queda de aproximadamente 550 postos de trabalho.

No ano, o percentual acumulado chega a 0,66%, o que representa um aumento de

aproximadamente 350 postos de trabalho. Já no período que engloba os últimos 12

meses, o acumulado é de -2,39%, representando uma queda de aproximadamente

1.200 postos de trabalho na região de Presidente Prudente.

Em novembro, o nível de emprego industrial na região foi influenciado pelas varia-

ções negativas dos setores de Produtos Alimentícios (-0,50%), Confecção de Artigos

do Vestuário e Acessórios (-1,28%) e Artefatos de Couro, Calçados e Artigos para

Viagem (-1,40%), que foram as áreas que mais influenciaram o cálculo do índice total

do Oeste Paulista.

Na comparação entre os meses de novembro, o levantamento realizado pelo Cen-

tro e pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp/Ciesp) aponta um

cenário pior em 2014, pois em 2013 o resultado foi praticamente estável em -0,06%.

A pesquisa leva em consideração, quando se refere à região de Presidente

Prudente, uma área do Estado de São Paulo formada por 65 municípios.

Os dados foram divulgados nesta terça-feira (16).

Entre as 36 regiões avaliadas pela pesquisa no Estado de São Paulo, somente a de

São Caetano do Sul, com 0,24%, apresentou resultado positivo em novembro. Com

-0,07%, a de Jundiaí teve um desempenho considerado “estável” no mês. Todas as

demais regiões registraram desempenho negativo no emprego industrial. Franca (-

5,53%), Sertãozinho (-6,31%) e Jaú (-10,90%) contabilizaram as quedas mais ex-

pressivas, conforme o estudo da Fiesp e do Ciesp. No total, o índice do Estado re-

gistrou -

Técnica de segurança no

trabalho lamenta acidentes

registrados recentemente em

Tangará (MT)

Fonte: Rádio Pioneira

de Segurança no Trabalho,

Tania Niclotte foi convidada pela repor-

tagem Pioneira para analisar o que fal-

tou no caso dos dois acidentes regis-

trados em menos de semana em Tanga-

rá (MT). Os dois trabalhadores na área

de construção civil sofreram graves

queimaduras ao receberem descargas

elétricas da rede de alta tensão.

A técnica ressaltou em entrevista que

na área de eletricidade existe uma nor-

ma regulamentadora que é a NR 10 que

analisa como um ambiente de periculo-

sidade. “O trabalhador corre risco de

morte iminente. Por isto o trabalhador

tem que estar treinado para executar a

atividade. Mas, no primeiro acidente que

tivemos, o trabalhador não estava fazen-

do um trabalho com eletricidade. Ele es-

tava fazendo uma atividade de pintura e

em contrapartida tinha um fio de alta

tensão onde ele levou ou choque”.

Em avaliação superficial a técnica

lembrou que os acidentes poderiam ter

consequências mais graves porque os

trabalhadores estavam em altura, sem

cinto. “É preciso fazer uma avaliação de

análise de risco. É preciso olhar o clima,

se vai chover. Lá havia um fio de alta

tensão sem emborrachamento. O fio de-

veria estar emborrachado. Deveria ter

equipe para analisar os riscos e definir

os equipamentos de proteção indivi-

dual”, explicou.

Segundo Tânia, para se trabalhar em

altura superior a 2 metros é obrigatório

o uso do cinto paraquedista com dois ta-

labartes. “Mas este trabalhador precisa

também de treinamento em NR 35, que

é específico para trabalho em altura. Ele

tem que estar apto a isto. E precisa pas-

sar por avaliação médica. O pedreiro e o

pintor mesmo que não mexa com eletri-

cidade, tem que analisar o ambiente co-

mo um todo: risco de choque, risco de

queda, e outros. Temos que orientar es-

tes trabalhadores”, ressaltou.

Tania alertou ainda para o fato de que

quem contrata tem responsabilidade. “A

maioria dos trabalhadores pega o servi-

ço como autônomo, mas mesmo assim

a construtora é responsável por cuida-

dos com a saúde ou danos futuros. Mui-

tas vezes a multa é bem maior do que

oferecer o EPI. É bem melhor a empresa

avaliar e oferecer este equipamento. É

muito triste um trabalhador de 32 anos

estar hoje em uma UTI pela falta destes

cuidados. Em casos de acidentes o que

se analisa é imprudência, imperícia ou

negligência”, .

Turma do Tribunal de Ética e

Disciplina da Ordem dos Advogados do

Brasil de São Paulo vetou a abertura de

escritório em shoppings centers. Isso

porque trata-se de “empreendimentos

com fins nitidamente mercantis, com e-

norme circulação de pessoas, não se co-

adunan os princípios da não mercantili-

zação da nossa profissão, do sigilo pro-

fissional e da discrição da publicidade”.

Além disso, o TED concluiu que, por

se tratar de um local com grande circu-

lação de pessoas, a captação de clientela

e concorrência desleal ocorreriam natu-

ralmente. “É dever do advogado preser-

var a honra, a nobreza e a dignidade da

profissão, zelando pelo seu caráter de

essencialidade e indispensabilidade”,

diz a decisão, publicada no ementário

referente às decisões de novembro.

O TED decidiu ainda que não há qual-

quer vedação sobre a possibilidade de

recebimento de honorário por cartão de

crédito. “Trata-se de meio de pagamen-

to que dá maior segurança de recebi-

mento por parte do advogado, que não

deve ser privado dessa forma de paga-

mento moderna, atual e eficaz”. Con-

tudo, o TED observa que é inadmissível

utilizar isso em propaganda ou publici-

dade. Segundo a decisão, o pagamento

só pode ser aceito nessa modalidade se

houver prévia concordância do cliente.

Sigilo da profissão Em três ocasiões,

o TED destacou a importância de o ad-

vogado manter o sigilo confiado pela

parte. Em um dos casos, o tribunal en-

tendeu que não há conflito de interesses

ou ético no fato de o advogado repre-

sentar a empresa e seus sócios majori-

tários em disputa societária iniciada por

sócio minoritário.

“A situação recomenda que o advo-

gado avalie se, para a representação si-

multânea da sociedade e dos sócios ma-

joritários, consegue atuar com liberdade

e independência plenas, sem violação

dos deveres éticos, especialmente o de

resguardo do sigilo e das informações

privilegiadas que lhe foram confiadas”,

explica.

Em outro caso, o TED concluiu que o

advogado que representou um casal em

ação de divórcio consensual encerrado

não está eticamente impedido de patro-

cinar ação de modificação de guarda da

menor. “Porém deverá observar eterna-

mente o sigilo profissional, abstendo-se

Page 7: Norminha 18/12/2014 Nº 289...contato@norminha.net.br Ministro Manoel industriais pertencentes às regiões me Anexo 5 d saúde dos trabalhadores de possíveis Estiveram presentes

Consumidor hipervulnerável receberá

indenização por propaganda enganosa de produto milagroso para saúde

Publicado por Superior Tribunal de Justiça

Gerência Radioativa

FUNDACENTRO encerra o ano com evento sobre a NR-35 no Recife

da gestão coletiva. Contudo, os micro-

empreendedores individuais, as micro-

empresas e as pequenas empresas con-

seguem democratizar melhor sua lide-

rança junto aos funcionários de “linha

de frente”. Assim são até crescerem e

virarem grande empresa, aí se espelham

nas demais grandes empresas e muda

drasticamente o tipo de liderança de

democrática pra autocrática, controlan-

do compulsoriamente as pessoas. E co-

mo as grandes empresas são líderes de

mercado, na esmagadora maioria, aca-

bam comprando outras empresas me-

nores e contaminando as micro e pe-

quenas empresas com o desequilíbrio

profissional disseminado pela Gerência

Radioativa.

Todavia, esse ciclo vicioso será que-

brado quando as grandes empresas se

internacionalizarem, tornando-se multi-

nacionais e promovendo uma liderança

democrática por delegação de respon-

sabilidades, com base na coletividade ao

gerir. Isso se dá após muitas experiên-

cias em diversos relacionamentos, de-

monstrando que as pessoas são como

variáveis incontroláveis e a empresa de-

ve se ajustar a elas para manter sua saú-

de empresarial em dia. Caso contrário, a

deficiência de pessoas conscientemente

livres como células anticorpos, tornará

vulnerável o gerenciamento da empresa

à radioatividade.

Portanto, o gerente radioativo preci-

sa ser tratado psicológica e fisiológica-

mente com doses equilibradas de razão

e emoção, contando sempre com o a-

poio de familiares, colegas e amigos pa-

ra que ele se recupere o mais rápido

possível e não contamine mais nin-

guém. Após isso, certamente, o gerente

e seu gerenciamento serão melhores

aceitos por todos. E eu já conheci e co-

nheço muitos (a) gerentes assim, mas

podem ser curados através do trata-

mento humano adequado dentro da ges-

tão interna e externamente.

“Em pastos verdejantes saciaremos

nossa fome de consumo e beberemos

na fonte da consultoria da vida.”

Vislumbre as possibilidades!

Ótimo final de semana e busque

sempre a excelência, principalmente no

lazer.

Ramires Salsiano Escritor, Professor e Colunista Consultor Empresarial e Palestrante Administrador, Mercadólogo, Especialista em Logística www.admkt-log.com Facebook: https://www.facebook.com/pages/ADMKT-LOG/225225210960842 Twitter: @admktlog - https://twitter.com/admktlog

consumidor, vítima de propa-

ganda enganosa, deve receber R$ 30 mil

de indenização a título de danos morais,

por ter sido induzido a adquirir produto

denominado “Cogumelo do Sol” em vir-

tude da inadequada veiculação de falsas

expectativas quanto à possibilidade de

tratamento de câncer agressivo e da ex-

ploração de consumidor hipervulnerá-

vel, naturalmente fragilizado pela espe-

rança de cura do mal sofrido por seu fi-

lho.

A Terceira Turma do Superior Tribu-

nal de Justiça (STJ) considerou que a

compra do produto foi motivada pela

falsa expectativa quanto à cura da do-

ença e que houve exploração da situa-

ção de vulnerabilidade de um pai cujo

filho lutava contra um câncer no fígado.

O produto, à base de uma substância

chamada royal agaricus, seria eficaz na

cura de doenças graves, inclusive, a ne-

oplasia maligna. Em 1999, o pai pagou

o valor total de R$ 540 pelo produto, di-

ante da promessa de que teria eficácia

medicinal.

O filho, entretanto, faleceu três anos

após a compra do suplemento, sem,

contudo, ter abandonado os tratamen-

tos convencionais recomendados por

especialistas, como radioterapia e qui-

mioterapia.

Vulnerabilidade

A ideia de vulnerabilidade, para o di-

reito do consumidor, está associada à

debilidade de um dos agentes da relação

de mercado. A vulnerabilidade informa-

cional agravada ou potencializada é de-

nominada hipervulnerabilidade e está

prevista no artigo 39, inciso IV, do Có-

digo de Defesa do Consumidor (CDC).

A Terceira Turma não avaliou ques-

tões relativas à eficácia do produto Co-

gumelo do Sol, se produz resultados pa-

ra a saúde ou se há autorização da Anvi-

sa para sua comercialização, por serem

circunstâncias alheias ao processo. Foi

analisado somente o direito do consu-

midor de obter informações claras, coe-

rentes e precisas acerca do produto co-

mercializado no mercado.

O “remédio” foi adquirido a partir da

promessa de eficácia no tratamento da

doença, pois agiria de forma eficiente no

sistema imunológico para diminuir as

células cancerígenas.

O Tribunal de Justiça de São Paulo

(TJSP), apesar de reconhecer a publici-

dade enganosa, negou o direito à inde-

nização por danos morais ao funda-

mento de que houve mero aborreci-

mento da vítima. Manteve, contudo, a

indenização por danos materiais.

O TJSP considerou que a insatisfa-

ção com o produto não atingiria direitos

de personalidade, especialmente após o

decurso de três anos do uso, tempo du-

rante o qual foi mantido o tratamento

convencional. Para que a indenização

fosse devida, segundo o Tribunal esta-

dual, seria necessário que o indivíduo

fosse submetido a uma situação humi-

lhante e vexatória, o que não teria ficado

caracterizado.

A Gerência Radioativa é um surto

empresarial que alguns níveis gerenciais

desenvolvem por falta de liderança ou

por aplicar uma liderança inadequada

em determinada situação do gerencia-

mento. Pois cabe lembrar que a lideran-

ça é uma competência e como toda

competência, pode ser desenvolvida.

Este tipo de gerência contamina todo

um setor, uma empresa ou todo um gru-

po empresarial e tende a se proliferar

quando um hospedeiro propício à radio-

atividade, devido à sua falta de preparo

profissional e experiência de vida. Será

que você conhece algum gerente conta-

minado?

Primeiro me permite diferir gerente

de gestor. Pois nem todo gerente sabe

gerir, mas todo gestor tem que saber ge-

renciar. Gerir é saber planejar, organi-

zar, dirigir e controlar um sistema como

um todo, seja empresarial ou não. E ge-

renciar é administrar, mesmo sem profi-

ciência, um negócio, um bem ou um

serviço. Dessa forma, fica evidente que

há muitos gerentes que não tem a de-

vida formação e muito menos a ideal

qualificação para gerenciar corretamen-

te. Pois todo gerente deve ser adminis-

trador profissional, com o devido regis-

tro no conselho e suas respectivas espe-

cialidades de acordo com as áreas de

atuação. Porém, um gestor pode ser um

empreendedor natu que dispensa, em

alguns casos, até mesmo algum tipo de

formação profissional.

Então, fica tendencioso que as Ge-

rências Radioativas ocorrem em situa-

ções onde há gerentes não adminis-

tradores do ponto de vista profissional.

Entretanto, a radioatividade gerencial

advém de elementos químicos e físicos

que transitam do profissional para o

pessoal. E a intensidade de radiação que

se torna fatal para as empresas está na

carência de ambos os lados. Por isso, é

necessário manter um equilíbrio fisioló-

gico e psicológico nos funcionários das

dosagens de razão e emoção. Pois as

pessoas são as células dos setores, que

correspondem aos órgãos vitais que

mantém todo o corpo empresarial vivo e

em movimento constante.

Apesar da consciência disso, ainda

se registra vários casos de Gerência Ra-

dioativa nas empresas. Segundo alguns

registros, onde há maiores incidência

são nas grandes empresas. Porque

quanto maior o corpo empresarial, mais

difícil fica para controlar as pessoas

com liderança autocrática, como geral-

mente as grandes empresas fazem. Em-

bora algumas multinacionais consigam

delegar responsabilidades de forma de-

mocrática, realizando a grande façanha

- “Gostaria de parabenizar os pales-trantes e a equipe que organizou o semi-nário”.

- “Desde já, agradeço a todos os profis-sionais que fazem a Fundacentro pelo a-

poio e informações que são passadas para nós, técnicos de segurança”.

- “Parabenizo os palestrantes pela confi-ança, entendimento do assunto e pela

forma clara de repassar as informa-ções”.

- “Foi um seminário em que o público teve a oportunidade de agregar bastante

conhecimento em torno de um assunto novo”. “Os eventos da Fundacentro sempre

são espetaculares”. Estes depoimentos ilustram o senti-

mento dos 150 participantes - inclusive

de estados vizinhos - sobre o seminário

“O Acesso por Cordas no Contexto da

NR-35 (Trabalho em Altura)”, realizado

no dia 10 de dezembro do corrente, na

capital pernambucana. De acordo com

avaliação realizada, 98% das pessoas

consideraram a organização geral do e-

Substâncias milagrosas

Segundo o relator do processo no

STJ, ministro Villas Bôas Cueva, o orde-

namento jurídico não tolera a conduta

de empresas que induzem o consumidor

à compra de mercadorias milagrosas,

justamente em momento de desespero,

tal como vivenciado pela vítima no caso

em análise.

A transparência no comércio de me-

dicamentos é tema de importância cons-

titucional como se extrai do artigo 220,

parágrafo 4º, da Constituição Federal,

segundo o qual “a propaganda comer-

cial de medicamentos e terapias estará

sujeita a restrições legais e conterá,

sempre que necessário, advertência so-

bre os malefícios decorrentes de seu

uso”.

O relator observou que a Política Na-

cional das Relações de Consumo busca

assegurar a todos o direito de informa-

ção adequada sobre produtos postos no

mercado, conforme o artigo 6º, inciso

III, do CDC.

Ele disse que o respeito à dignidade,

à saúde e à segurança na relação de con-

sumo deve ser preservado, em especial

quanto aos "riscos provocados por prá-

ticas no fornecimento de produtos e ser-

viços considerados perigosos ou noci-

vos” – previsão dos artigos 4º e 6º do

CDC.

Ônus da prova

A jurisprudência do STJ considera

que é objetiva a responsabilidade do for-

necedor pelos danos causados aos con-

sumidores em razão de defeitos do pro-

duto, conforme os artigos 14 e 30 do

CDC, o que se aplica, inclusive, aos a-

núncios. O ônus de provar que a publi-

cidade não é enganosa nem abusiva é,

portanto, do fornecedor.

A Terceira Turma entendeu, no caso,

que a propaganda enganosa, como ates-

tado pelas instâncias ordinárias, tinha

aptidão para induzir em erro o consumi-

dor fragilizado, hipótese que configura

estado de perigo, prevista pelo artigo

156 do Código Civil.

A demonstração do elemento subjeti-

vo (dolo ou culpa) na propaganda enga-

nosa é irrelevante para a caracterização

da publicidade ilícita no âmbito do CDC.

Ainda segundo o relator, também é

prescindível o efetivo engano do consu-

midor, bastando aferir em abstrato o

potencial da publicidade para induzi-lo

em erro.

O ministro lembrou que condutas

dessa natureza são tipificadas como cri-

me pelo artigo 283 do Código Penal, que

veda o anúncio de cura por meio secreto

ou infalível, prática que se conhece co-

mo charlatanismo e que tem como víti-

ma toda a coletividade e as pessoas e-

ventualmente iludidas. A consumação

do crime se dá com o simples anúncio.

Ao final, concluiu o relator que “à to-

da evidência, não é razoável, nem se co-

aduna com a legislação pátria, a oferta

de produto que, sem comprovação cien-

tífica quanto à sua eficácia, é anunciado

como apto a reabilitar pessoa acometida

de doença ”.

Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 07 - Norminha 289 - 18/12/2014

Manoel Dias.

Investimento em 2014

Somente este ano o Ministério do

Trabalho e Emprego investiu mais de R$

124 milhões em reformas e moderni-

zações de agências, gerências e supe-

rintendências. A meta do ministro Ma-

noel Dias é recuperar a infraestrutura e

o protagonismo da instituição. “Esta-

mos aproveitando as novas tecnologias

e colocando-as a serviço do cidadão

brasileiro. Isso é fundamental, porque

ela está à mão e é nossa obrigação ofe-

recer tanto um serviço de melhor quali-

dade quanto melhores condições de tra-

balho aos nossos servidores”, explicou

Manoel Dias.

Assessoria de Imprensa/MTE

Norminha - DESDE 2009 - ANO 06 - Nº 289 - 18/12/2014 - Página 07

de Balneário Camboriú, em

Santa Catarina, ganhou nesta segunda-

feira (15) uma nova e moderna Agência

Regional do Trabalho e Emprego. O pré-

dio foi entregue à comunidade pelo mi-

nistro Manoel Dias, como parte do pro-

grama de modernização da instituição.

“Aqui nesta nova estrutura o traba-

lhador vai contar com a oferta de todos

os serviços do Ministério do Trabalho e

Emprego. Teremos o atendimento agen-

Data do evento: Julho de 2015, 31/07 até 01/08/2015

vento como ótima/boa; para 92%, o ní-

vel dos palestrantes também foi avaliado

como ótimo/bom e, para 96% dos pes-

quisados, os temas abordados foram a-

valiados com esses mesmos conceitos.

Fruto de parceria entre a FUNDA-

CENTRO-PE e a Ranger SMS/Gestão de

Riscos, as palestras foram conduzidas

por Odenis Mesquita - Alpinista Indus-

trial e Técnico de Segurança do Trabalho

e por Felipe Duarte - Engenheiro Mecâ-

nico e de Segurança do Trabalho, ambos

integrantes do corpo gerencial da Ran-

ger.

O seminário teve por objetivo auxiliar

os participantes na interpretação e apli-

cação do Anexo I da NR-35, que esta-

belece requisitos de segurança em rela-

ção à técnica de trabalho com o uso de

cordas, também conhecida por alpinis-

mo industrial.

A coordenação do evento foi de José

Hélio Lopes (educador da FUNDACEN-

TRO) e os donativos arrecadados na ins-

crição foram repassados à Paróquia do

bairro de Beberibe, zona norte do Recife.

O evento reuniu profissionais da Segurança e Saúde Ocupacional de várias loca-

lidades do Recife e fechou 2014 com “chave de ouro”, pois as demais realizações de-

senvolvidas durante o ano veio somar informações e melhorar a capacitação nas

ações prevencionistas.

Parabenizamos aos profissionais daquele estado e desejamos que em 2015

possam dar continuidade na ampliação de conhecimento em prol de melhores

condições de trabalho a todos os trabalhadores do estado.

dado e o fim das filas. Não é justo que o

trabalhador saia de casa em busca de

atendimento e tenha que ficar numa fila

e que, em alguns locais do País, chegue

a pagar pelo lugar na fila. Nós estamos

modernizando o ministério, aproveitan-

do as novas tecnologias, para que o a-

tendimento prestado ao cidadão seja

cada dia mais digno e atenda as expecta-

tivas de todos”, comentou o ministro.

Na agência, o trabalhador encontra

todo o tipo de serviço relacionado aos

seus direitos trabalhistas. Pode, por e-

xemplo, homologar uma rescisão con-

tratual, consultar seus vínculos empre-

gatícios ou requerer a nova Carteira de

Trabalho e Previdência Social Digital. “A

mudança é importante pelo crescimento

da cidade, que exigia uma melhor es-

trutura de atendimento”, complementou

MTE inaugura agência em Balneário Camboriú

Page 8: Norminha 18/12/2014 Nº 289...contato@norminha.net.br Ministro Manoel industriais pertencentes às regiões me Anexo 5 d saúde dos trabalhadores de possíveis Estiveram presentes

Juiz afasta justa causa aplicada a carteiro portador de esquizofrenia

Publicado por Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região

AUXILIO-DOENÇA: SITUAÇOES EM QUE O SEGURADO É ISENTO DE CARÊNCIA

Suposta realização A arte de manipular resultados pode tornar-se um hábito fatal

, a Justiça do Traba-

lho aprecia casos envolvendo trabalha-

dores portadores de esquizofrenia – psi-

cose que faz a pessoa perder o contato

com a realidade. Quem tem a doença,

sofre com delírios e alucinações, ouve

vozes inexistentes, foge de pessoas i-

maginárias e toma decisões precipita-

das.

Na 2ª Vara do Trabalho de Sete La-

goas, o juiz substituto Carlos Adriano

Dani Lebourg examinou um processo

em que um carteiro foi dispensado por

justa causa por ter se apropriado inde-

vidamente de valores depositados em

contas de clientes do Banco Postal. Para

o magistrado, ficou claro que o em-

pregado não estava em perfeito gozo de

suas faculdades mentais quando apre-

sentou defesa no processo administrati-

vo. Por essa razão, ele determinou a re-

integração ao emprego para encaminha-

mento ao INSS e ainda condenou a Em-

presa de Correios e Telégrafos ao paga-

mento de indenização por danos morais.

A ECT sustentou que o próprio em-

pregado confessou ter se apropriado de

valores de clientes, o que também teria

ficado provado por outros meios. Mas

isso não foi suficiente para afastar a

condenação. É que uma perícia determi-

nada pelo juízo concluiu que o recla-

mante é portador de distúrbio psiquiátri-

co grave, com alucinações persecutó-

rias e agressividade, sem relação com o

trabalho desenvolvido.

Na avaliação do perito, o trabalhador

tinha discernimento para diferenciar o

certo do errado quando realizou os em-

préstimos indevidos em nome de ter-

ceiros. Por esse motivo, o juiz o conde-

nou a realizar o ressarcimento. No en-

tanto, essa condição já não existia quan-

do o carteiro apresentou defesa no pro-

cesso administrativo. Segundo a perícia,

o pai dele informou que depois da apu-

ração de irregularidades contábeis pelo

réu o reclamante sofreu piora progressi-

va. Na ocasião ele foi diagnosticado com

depressão e ansiedade, passando a fa-

zer uso de anti-depressivo e ansiolítico,

com prognóstico de cura. Contudo, evo-

luiu mal, passando a apresentar sinto-

mas esquizóides que resultaram na sua

interdição para gerir atos da vida civil.

Atualmente, encontra-se em tratamento

médico sem apresentar melhora da pa-

tologia psiquiátrica que o acomete.

Quando os empréstimos foram reali-

zados, o reclamante era gerente de a-

gência postal. No processo ficou evi-

dente que a função foi assumida sem

qualquer treinamento. Ninguém suspei-

tava de nada quando ele se entregou à

empresa, assumindo a culpa pelos atos

irregulares que praticou. Esta conduta

foi considerada pelo juiz como uma

demonstração de que a doença mental

já começava a se manifestar. Uma men-

sagem eletrônica dirigida a um repre-

sentante da empresa, enviada na oca-

sião da defesa do processo administra-

tivo, reforçou a conclusão. Nela, o em-

pregado dizia que não tentaria explicar o

que o ocorreu, pois levaria um bom

tempo. No entanto, a mensagem ocupou

mais de sete laudas, intercalando no tex-

to passagens bíblicas, histórico funcio-

nal na empresa, talvez com todas as lo-

tações e funcionários e chefias com os

Por Dra. Francieli Almeida

Em regra, o auxílio-doença pressu-

põe o recolhimento de 12 (doze) contri-

buições mensais, que será excepcional-

mente dispensada nas hipóteses de in-

validez decorrente de acidente de qual-

quer natureza, doença profissional, do

trabalho ou moléstias graves listadas

em ato regulamentar.

Acidente de qualquer natureza pode

ser considerado o acidente de trabalho

típico, sendo definido legalmente como

“o que ocorre a serviço da empresa ou

pelo exercício do trabalho dos segura-

dos especiais, provocando lesão corpo-

ral ou perturbação funcional que cause

a morte ou a perda ou redução, perma-

nente ou temporária, da capacidade para

o trabalho” (artigo 19 da Lei 8.213/91),

ou pode ser o acidente de trabalho por

equiparação, uma vez que alguns even-

tos são equiparados a acidente do traba-

lho por determinação legal.

A referida equiparação está disposta

no Art. 21 da Lei 8.213/91, sendo consi-

derados também como acidente do tra-

balho, o acidente ligado ao trabalho que

embora não tenha sido a causa única,

contribuiu para a morte do segurado,

para a redução ou perda da sua capaci-

dade laborativa ou produzido lesão que

exija atenção médica para a sua recupe-

ração, o acidente sofrido pelo segurado

no local e horário do trabalho, a doença

proveniente de contaminação acidental

do empregado no exercício de sua ati-

vidade e o acidente sofrido pelo empre-

gado ainda que fora do local e horário do

trabalho, desde que na execução de or-

dem ou realização de serviço, na presta-

ção espontânea de qualquer serviço a

empresa, em viagem a serviço da em-

presa ou no percurso da residência para

o local de trabalho, ou deste para aquela.

A doença profissional é aquela pro-

duzida ou desencadeada pelo exercício

do trabalho peculiar a determinada ativi-

dade, ou seja, são aquelas típicas do e-

xercício de determinadas atividades la-

borativas, como a silicose. As doenças

do trabalho, são aquelas adquiridas ou

desencadeadas em função das condi-

ções especiais em que o trabalho é reali-

zado, como a surdez

Por sua vez, a Portaria Interministe-

rial MPAS/MS nº 2.998/2001, lista um

rol de doenças isentas de carência, são

elas: tuberculose ativa, hanseníase, ali-

enação mental, neoplasia maligna, ce-

gueira, paralisia irreversível e incapaci-

tante, cardiopatia grave, doença de Par-

kinson, espondiloartrose anquilosante

(doença inflamatória das articulações da

coluna, quadris e ombros), nefropatia

grave, doença de Paget (osteíte defor-

mante) em estágio avançado, síndrome

da deficiência imunológica adquirida –

Aids, contaminação por radiação, com

base em conlusão da medicina especia-

lizada e hepatopatia grave.

Todas as referidas doenças devem

ser comprovadas por meio de docu-

mentos médicos, exames, atestados,

pe-rícia e laudo.

O benefício não cessará até que o se-

gurado recupere sua capacidade labora-

tiva, seja dado como habilitado para o

exercício de nova atividade que lhe ga-

ranta subsistência, ou, quando conside-

rado não recuperável, for aposentado

por invalidez.

Por Cosmo Palasio de Moraes Jr. – Técnico de Segurança do Trabalho e Coordenador

do e-group SESMT

quando chega dezembro, aqui esta-

mos nós de novo, pensando naqueles

planos para o ano novo. Parar de fumar,

parar de beber, emagrecer e quem sabe,

finalmente colocar em uso aquele apare-

lho pra ginástica que compramos e até

hoje utilizamos apenas como cabide.

Coisas do nosso PDCA pessoal (Plane-

jar, Desenvolver, Checar e Agir correti-

vamente) que, muitas e muitas vezes,

não vai além do P.

O final de mais um ano também é um

ótimo momento para, de forma sincera,

pensarmos na nossa atuação profissio-

nal. É importante sabermos distinguir e

separar o pensar corporativo das nossas

reais conclusões e nossas realizações.

Deixar-nos levar pela impressão do ter

realizado, tão comum e usual nos resul-

tados preparados para o momento, mas

um grande perigo para todos. A arte de

manipular resultados pode tornar-se um

hábito fatal para profissionais e organi-

zações.

É muito interessante notar como, a

cada ano que passa, nossa sociedade,

de uma forma geral vai substituindo re-

sultados por explicações e, a cada dia

que passa, vamos nos defrontando com

mais especialistas em justificar a não re-

alização do que com gente capaz de fa-

zer. Essa realidade desgastante anda por

aí, evidente nas vidas e carreiras mal su-

cedidas que podemos encontrar por to-

da parte.

Assusta-nos ver que há toda uma or-

dem distorcida de coisas e fatos que a-

frontam a natureza humana e criam a

frustração pela impossibilidade de re-

solver o agente de um adoecimento su-

til, com implicações inestimáveis e ao

mesmo tempo, com consequências que

qualquer pessoa com um pouco mais de

atenção pode facilmente notar olhando

o mundo em sua volta.

É fato que o realizar é de suma im-

portância para nós humanos. A vida su-

posta não tem o mesmo gosto da vida

das realizações – a diferença estre a es-

tória e a história é algo decisivo para

nosso equilíbrio e confiança. Na vida

profissional não é diferente.

quais havia trabalhado. O juiz apontou

outro trecho com conteúdo estranho,

que claramente indicava não estar o re-

clamante em perfeita condição psíquica.

Outro fato que chamou a atenção do

magistrado foi a empresa não ter proce-

dido ao exame demissional, obrigação

prevista no artigo 168, inciso II, da CLT.

Tanto assim que o Ministério do Traba-

lho e Emprego não homologou a resci-

são contratual, como provados nos au-

tos.

"Há, comprovados nos autos, vários

comportamentos do obreiro, que já de-

nunciavam a sua falta de higidez mental,

antes de sua demissão por justa causa,

tais como a auto-denúncia dos emprés-

timos irregulares que fez, em contas de

clientes do Banco Postal, sem estar sen-

do investigado e sem que isso fosse do

conhecimento de ninguém, sequer por

indícios ou suspeitas, contra sua pes-

soa, revelando tal fato a colega de tra-

balho, o que culminou no procedimento

administrativo instaurado contra si e na

perda de seu emprego ou o teor da de-

fesa escrita que ofertou nesse, da qual

basta a leitura, para se concluir que não

pode ser de autoria de pessoa psiqui-

camente normal", destacou.

Nesse contexto, o juiz sentenciante

declarou nula a dispensa por justa causa

e determinou a reintegração do carteiro

aos quadros de empregados, com entre-

ga à curadora da documentação neces-

sária ao encaminhamento para o INSS,

em razão da decretação de sua interdi-

ção. O réu também foi condenado ao pa-

gamento de indenização substitutiva das

remunerações devidas desde a data da

dispensa por justa causa até a data em

que ficar comprovada a entrega da do-

cumentação, incluindo 13º salários exi-

gíveis à época do cumprimento da obri-

gação, e recolhimento do FGTS. Por i-

dentificar o risco de dano irreparável ou

de difícil reparação, o juiz concedeu a

antecipação de tutela pretendida.

Na visão do julgador, o cenário apu-

rado nos autos impõe também o dever

de indenizar por parte da ECT. Ele reco-

nheceu o dano moral causado pela dis-

pensa do trabalhador enquanto portador

de doença mental grave, ao invés de ser

providenciado o encaminhamento ao

INSS. Como ponderou, a conduta levou

o reclamante a ficar sem condições de

arcar até mesmo com o seu sustento e

de sua família, em momento em que não

teria qualquer condição de se recolocar

no mercado de trabalho.

"Não é difícil perceber que a incerteza

da garantia de seu sustento, que per-

meou os pensamentos do obreiro e de

seus familiares, acerca do cumprimento

da sua função de provedor, consiste em

atroz tormento a impingir-lhe abalo e-

mocional, agravando ainda mais sua do-

ença, que já possui índole psíquica",

destacou, lembrando que o reclamado é

empresa pública, integrante da adminis-

tração pública indireta da União, a qual

se sujeita, dentre outros, aos princípios

da legalidade estrita e da impessoa-

lidade (artigo 37, caput, da Constitui-

ção). Por tudo isso, condenou a empre-

sa ao pagamento de R$25 mil a título de

indenização, levando em conta diversos

critérios apontados na sentença. Houve

recurso, ainda não julgado no .

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Norminha - DESDE 2009 - ANO 06 - Nº 289 - 18/12/2014 - Página 08

Novo CPC é aprovado pelo Senado e assegura conquistas para a advocacia

O projeto aprovado nesta terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Publicado por OAB

CPC reúne um conjunto de conquistas que foram objeto de luta durante

anos. É sem dúvida um dos momentos mais importantes já vividos pela advocacia

brasileira, afirmou o presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, ao

saudar a aprovação do texto-base do Novo Código de Processo Civil (PLS 166/2010),

pelo plenário do Senado.

Dentre os principais pontos constantes no texto aprovado está o fim da compen-

sação de honorários, a sua percepção pela pessoa jurídica e os honorários recursais,

com regras que impedem o aviltamento na fixação do valor da sucumbência.

O novo CPC também estabelece a contagem de prazos em dias úteis, as férias para

os advogados, que agora ficam estabelecidas entre os dias 20/12 e 20/01, a ordem

cronológica para julgamentos, a intimação na sociedade de advogados, a carga rápida

em seis horas, além de criar um procedimento único para a sentença, menos buro-

crático e mais célere, mantendo assegurado o direito de defesa.

O projeto aprovado nesta terça-feira substituirá o código de 1973, e será o primeiro

elaborado em regime democrático. O novo CPC beneficia advogados, mas também

cria ferramentas para lidar com demandas e acelerar a Justiça, altera o processo de

ações de família e regulamenta a gratuidade da Justiça.

A conclusão da votação ocorreu na manhã desta quarta-feira (17), quando foram

votados os destaques, após deliberação das lideranças partidárias. Nenhum deles diz

respeito às conquistas da .

Reflexão

Nós que atuamos na Segurança e As-

úde do Trabalho temos ainda muitos

problemas em relação a isso e, se não

nos propusermos a fazer uma boa aná-

lise sobre alguns fatores, corremos o

risco de juntarmo-nos ao grupo dos fan-

tasmas profissionais.

Um bom primeiro passo para essa

análise é compreender qual o verdadeiro

papel de nossa área e qual a forma de

atuação que nos cabe, evitando assim

que tentemos assumir responsabilida-

des para as quais não estamos prepara-

dos. Muito das frustrações que as pes-

soas de nossa área têm surgem pela fal-

ta dessa análise e, pior ainda, muitas das

expectativas equivocadas que as organi-

zações têm em relação ao nosso traba-

lho, tem as mesmas causas.

Fomos criados para atuar como téc-

nicos e trabalhamos como centroavan-

tes ou zagueiros – isso não pode mesmo

dar certo – até porque segue inexistindo

a figura essencial do planejador de Se-

gurança e Saúde no Trabalho.

A atuação equivocada ocasiona parte

dos problemas que atingem a qualidade

da Segurança do Trabalho que temos

em muitos ambientes laborais, ao mes-

mo tempo que frustra os profissionais

mais conscientes e preparados. A reali-

dade é a que forma como tentamos fazer

a prevenção ocorrer implica em proces-

sos de reconhecimento e planejamento

de soluções, mas baixíssimo grau de re-

alização, e isso conduz à ideia de que

fazer Segurança no Trabalho é elaborar

programas de forma repetitiva sem, no

entanto, chegar às realizações.

Atitude

É importante que os profissionais

cuidem para que esse ciclo não se torne

a única possibilidade. Pode até parecer

cômodo atuar assim, mas os custos ad-

vindos dessa forma de trabalhar são al-

tíssimos. Para evitar isso, é importante

aprimorarmos nossos autodiagnósti-

cos, nossas análises imparciais e dedi-

carmos atenção à melhoria da forma co-

mo atuamos, ampliando, por exemplo, a

nossa atuação como verdadeiros gesto-

res sobre os programas que elabora-

mos, cuidando das etapas de implemen-

tação, agindo para que ótimas e neces-

sárias ideias saiam do mundo do papel

para o mundo da realidade, e se tornem

ações prevencionistas. Exercer adequa-

damente uma profissão é um grande e-

xercício de responsabilidade e maturida-

de pessoal que, com certeza, contribui

muito para o nosso desenvolvimento em

todos os aspectos.

Pode parecer que não, mas essa co-

luna quer dizer e diz – Feliz 2015! Muito

sucesso, paz e realizações – lembrando

que realizar significa tornar algo real e

que são as coisas reais que modificam a

vida, a sociedade e o mundo, nos ali-

mentam a alma e nos fazem ter espe-

rança. Permitem-nos ganhar confiança

para querer sempre mais.

Um novo ano realizador a todos nós!

Banco indenizará homem demitido por não chamar

polícia em assalto

Informações da Assessoria de Imprensa do TRT-PR.

ter demitido o funcionário, sem

justa causa, por ele não ter chamado a

polícia durante um assalto, um banco de

Itaperuçu (PR) deverá indenizá-lo em

cerca de R$ 86 mil. A decisão é da 7ª

Turma do Tribunal Regional do Trabalho

do Paraná que entendeu que a dispensa

foi discriminatória.

O empregado foi demitido sem justa

causa dois meses depois de um assalto

no qual ele não chamou a polícia antes

da libertação de familiares do gerente,

que estavam reféns.

Contratado em novembro de 2009, o

trabalhador exerceu a função de caixa e

depois de supervisor administrativo em

Curitiba, até ser transferido para a agên-

cia em Itaperuçu, em dezembro de

2011, com a promessa de ser promovi-

do a gerente administrativo na nova lo-

tação, o que não aconteceu.

A turma fixou indenização de cerca

de R$ 86 mil e envolve R$ 30 mil pelos

danos morais decorrentes do assalto,

mais 12 salários (cerca de R$ 3 mil ao

mês) pela dispensa discriminatória e R$

20 mil pela promessa de promoção não

cumprida quando da mudança para Ita-

peruçu, na Região Metropolitana de Cu-

ritiba. Ainda cabe recurso da decisão,

que confirma sentença juiz Eduardo Mil-

leo Baracat, da 9ª Vara do Trabalho de

Curitiba.

Testemunhas ouvidas no processo

confirmaram que as demissões do ban-

cário e do próprio gerente, ocorridas no

mesmo dia, foram uma represália por

parte do banco.

Ubirajara Carlos Mendes, desembar-

gador relator do acórdão, considerou

desumana a postura do banco de “exigir

que o autor comunicasse de imediato a

polícia sobre a situação de assalto, co-

locando em risco a esposa e os dois fi-

lhos do gerente da agência”. Para ele, os

fatos e a prova testemunhal mostram

que a dispensa foi discriminatória.

Além disso, a turma entendeu que a

agência foi negligente ao não tomar me-

didas de segurança como instalar porta

giratória e câmeras de .