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informa MAGNUM Publicação do Colégio Magnum Agostiniano . Unidade Buritis Belo Horizonte . Maio 2009 . Número 12 GESTÃO EDUCACIONAL Colégio Magnum Buritis reformula seu organograma (Página 3) LAZER E CULTURA Investir em cultura e lazer ajuda alunos a desenvolverem habilidades (Página 20) Ensino de qualidade da Educação Infantil à 3ª série do Ensino Médio do Magnum é sinônimo de sucesso dos estudantes

MAGNUM · Márcio foi o orador da turma na cerimônia de formatura do 3º ano. Abaixo, um trecho do discurso escrito pelo aluno. Orador da turma do 3º ano também se destacou no

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Publicação do Colégio Magnum Agostiniano . Unidade BuritisBelo Horizonte . Maio 2009 . Número 12

GESTÃO EDUCACIONAL

Colégio Magnum Buritis reformula seu organograma (Página 3)

LAZER E CULTURA

Investir em cultura e lazer ajuda alunos a desenvolverem habilidades (Página 20)

Ensino de qualidade da Educação Infantil à 3ª série do Ensino Médio do Magnum é sinônimo de sucesso dos estudantes

Page 2: MAGNUM · Márcio foi o orador da turma na cerimônia de formatura do 3º ano. Abaixo, um trecho do discurso escrito pelo aluno. Orador da turma do 3º ano também se destacou no

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Este é o primeiro editorial do jornal Magnum Informa que escrevo como diretor do Colégio Magnum Buritis. Fico muito honrado, principalmente considerando que, em

2009, a instituição completa 15 anos, e o Magnum Buritis, em seu 9º ano de existência, passa por um processo de amadurecimento com mudanças que, certamente, trarão ainda mais satisfação para nossos alunos, seus familiares, equipe de professores e colaboradores.

Ao ingressar no Colégio Magnum Buritis, em meados de 2008, busquei conhecer profundamente o Colégio com o objetivo de qualificar ainda mais o trabalho para o ano de 2009. Assim, foi realizada uma avaliação criteriosa do funcionamento geral do Colégio. Essa avaliação foi fundamentada principalmente a partir da relação entre as ouvidorias de pais, alunos, professores, funcionários e da própria vivência da rotina escolar.

Para 2009, primeiramente foi construído um novo organograma de gestão pedagógica, que está viabilizando um melhor acompanhamento do professor e do aluno, bem como um melhor atendimento às famílias. Dessa maneira, a proposta pedagógica do Colégio, alicerçada na formação acadêmica, formação de hábito de estudos e de valores, pode ser desenvolvida com mais qualidade.

Na página 18, você poderá conhecer um pouco mais das ações de gestão educacional que estamos desenvolvendo. Aproveito para convidar você que faz parte da nossa comunidade acadêmica a participar ativamente desse novo processo.

Boa leitura!

Colégio MagnuMagostinianoUnidade Buritis

Rua José Hemetério andrade, 850 Buritis - BH

Expediente

DiretorRicardo Cerqueira

Coordenadora pedagógica da Educação Infantil à 3ª Série do

Ensino MédioFernanda Moreira

RedaçãoPessoa Comunicação e

RelacionamentoConrerp 3ª Região nº PJ061

Tel.: (31) 3485-7875E-mail: contato@

pessoacomunicacao.com.brÉrika Pessoa (Conrerp 1671)

Paula Bicalho (MG10620)Iaçanã Woyames (MG10948)

RevisãoPaula Lott

Assessora de Marketing e ComunicaçãoMárcia Barroso

Tiragem3.000 Exemplares

Editoraçãoinovart Comunicação Tel.: (31) 3075-9732

Impressãolastro Editora

5 Vestibular

10 Projetos

14 Extraclasse

18 Social

20 Lazer e cultura

Índice

15 anos de educação transformadora

Ricardo CerqueiraDiretor do Colégio

Foto: Jairo Delano

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Gestão Educacional

Colégio Magnum Buritis reformula seu organograma

Veja como ficou o organograma do colégio:

O Magnum Buritis passou por uma reformulação no seu organograma. O objetivo foi dar um suporte pedagógico maior, de mais qualidade e eficaz para professores e alunos. A nova estrutura é composta de cinco supervisoras,

cada uma com seu auxiliar, e uma coordenadora pedagógica, que responde pelo ensino e pela formação do aluno. A coordenadora pedagógica acompanha e avalia, junto com as supervisoras, o processo pedagógico. As supervisoras foram divididas de acordo com a fase de desenvolvimento dos alunos: Educação Infantil à 2ª série do Ensino Fundamental, 3ª à 5ª série, 6ª e 7ª séries, 8ª e 9ª séries e Ensino Médio. Esse novo planejamento foi construído com foco no objetivo de cada série. É importante ressaltar o papel do coordenador que, até então, não existia no colégio.

DIRETORRicardo Cerqueira

COORDENADORA PEDAGÓGICAFernanda Moreira

SUPERVISORAPatrícia Bevilaqua

Supervisora da Educação Infantil à 2ª Série do Ensino Fundamental

SUPERVISORAHeloísa Fonseca Pinto

Supervisora de 3ª à 5ª Série do Ensino Fundamental

SUPERVISORASoraya Tatiana B. França

Supervisora de 6ª e 7ª Séries do Ensino Fundamental

SUPERVISORAElizeth Silva

Supervisora de 8ª e 9ª Séries do Ensino Fundamental

SUPERVISORAMaria de Lourdes R. Prates

Supervisora do Ensino Médio Alexandre

Amaral Rocha

Alexandre V. Rodrigues Lelis

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Professores do Magnum apostam em especialização para aprofundar

conhecimentos

A busca pelo conhecimento sempre deve permear por um caminho de pesquisas e especializações. Pensando nisso, o professor de Biologia, Willian

Ferreira está desenvolvendo uma tese de mestrado sobre o tema “O perfil das concepções sobre natureza da ciência em alunos do Ensino Fundamental: uma análise ao longo do desenvolvimento escolar”. A proposta do trabalho é analisar as concepções de estudantes do 4º ao 9º ano do Ensino Fundamental sobre a natureza da ciência e, a partir daí, traçar um perfil das concepções alternativas e adequadas que são criadas, mantidas ou excluídas ao longo do desenvolvimento escolar.

Em outras palavras, a pesquisa pretende analisar as concepções dos alunos sobre como a ciência se constrói e do trabalho do cientista, visando auxiliar nos processos de ensino e aprendizagem futuros. Estudos relatam algumas ideias inadequadas da natureza da ciência constantemente apresentadas pelos estudantes, como: o conhecimento científico é a verdade absoluta ou as teorias são derivadas rigorosamente dos dados experimentais do modo como

proposto no método científico, entre outras. “Em minha prática docente, tenho observado que tais ideias relatadas na literatura são frequentes e parecem bastante arraigadas na concepção dos estudantes, principalmente em relação àqueles que se encontram em séries mais avançadas de escolarização. Tais visões podem dificultar a compreensão de conteúdos científicos e comprometer o desenvolvimento de ideias coerentes com a natureza da ciência”, explica Willian.

A escolha por esse programa de mestrado se deu pela expectativa do professor em contribuir para a melhoria da qualidade do ensino de Ciências, uma vez que existem diversos trabalhos que retratam quais concepções são inadequadas sobre a natureza da ciência, mas quase não existem trabalhos que buscam identificar a origem desse problema. A pesquisa será conduzida pelo professor, sob a orientação da professora Rosária Justi, da linha de Pesquisa Educação e Ciências, do Programa de Pós-graduação em Educação: Conhecimento e Inclusão Social, da Faculdade de Educação da UFMG.

Amilly Passos Gomes

Ana Luiza Lemos Queiroz

Ana Luiza Menezes Moreira

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Vestibular

Ensino de qualidade, dedicação e disciplina nos estudos

Essa é a fórmula dos alunos Magnum Buritis para conquistar excelentes resultados na UFMG

Para obter ótimos resultados no vestibular, alguns fatores devem ser levados em conta como organização para estudar, dedicação,

empenho e vontade de vencer, qualidades que os alunos do Magnum têm de sobra. Para Isabela Sallum Guimarães, por exemplo, estudar na Universidade Federal de Minas Gerais sempre foi um grande sonho. “A Federal é uma das melhores universidades do país, e tem um campo de pesquisa muito respeitado, e tenho muito interesse nisso”, conta. Esse sonho acabou sendo realizado: a aluna foi aprovada para o curso de Psicologia. Sobre a conquista do vestibular, a aluna acredita que o mérito é dela e do colégio. “Me dediquei bastante ao objetivo de passar no vestibular e o colégio também foi fundamental, me ajudando na preparação e me apoiando nos momentos difíceis que passei no ano passado”.

Já Bárbara Pansardi veio de São Paulo para Belo Horizonte em 2008 e estudou no 3º ano do Magnum Buritis. A aluna conta que se dedicou bastante durante todo o ano. “Fazia todos os exercícios, tinha uma rotina de estudo em casa para não deixar

acumular matéria e prestava muita atenção nas aulas”, comenta. Bárbara sempre gostou de ler e escrever, e, por isso, acabou optando pelo curso de Comunicação Social, para o qual foi aprovada na UFMG. “Acho que é uma profissão muito dinâmica e que tem um engajamento social muito grande, fatores importantes para mim”. Para ela, o ensino recebido no colégio ajudou na conquista do vestibular. “Os professores do colégio são excelentes, sempre me deram muito apoio e me ajudaram na preparação e na minha adaptação aqui. Nem precisei fazer cursinho porque o ensino que recebi no Magnum me deu a base que precisava”.

Ariany Viana Gomes sonhava em estudar em uma universidade federal. A dedicação aos estudos acabou sendo recompensada com a aprovação no curso de Engenharia Ambiental na UFMG e na UFV. “Fiquei muito feliz com o resultado, e devo isso também ao ensino

do colégio e aos professores do Magnum”, comenta. A escolha da profissão foi feita com base no mercado de trabalho. “É uma área nova e muito promissora, tenho ótimas expectativas”. Ariany acabou optando por estudar na UFMG. “Fica mais fácil para mim já que moro em BH e minha família está toda aqui”, explica.

Já para Clara Davina Cardoso Malab, a Educação Física sempre foi a área que pretendia seguir. “Desde pequena praticava esportes e nunca pensei em fazer outro curso”. A aluna era do time de handebol do Magnum no 1º e no 2º ano do Ensino Médio e, desde essa época, se preocupava com os estudos. “As meninas do time e eu montamos um grupo em que estudávamos juntas nas horas vagas, assim, uma ajudava a outra”, conta. No 2º semestre, além de estudar o dia todo no colégio, Clara optou por fazer cursinho pré-vestibular à noite. “Era uma forma de revisar o conteúdo estudado desde o 1º ano”. Tanto esforço foi recompensado: a aluna comemora a aprovação na Federal. “Toda a minha base do Ensino Médio foi no Magnum, e o colégio sempre me ajudou muito. Não só com a qualidade do ensino oferecido, como com o apoio dos professores e coordenadores, que me ajudaram a traçar e a conquistar meu objetivo”.

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Ariany Viana Gomes

BárbaraPansardi

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Márcio Pedrosa Junior sempre foi um bom aluno. Aproveitava ao máximo todos os momentos de estudo que tinha, absorvendo os conteúdos e entendendo as matérias. “Na hora de estudar, me dedicava inteiramente, mas

procurava também fazer atividades de lazer que me ajudavam a aliviar a tensão do vestibular. Isso foi muito importante para que eu permanecesse tranquilo durante as provas”, relata.

O aluno conquistou um excelente resultado no vestibular.

Foi aprovado em 1º lugar na Faculdade Ibmec para Economia, em Administração Pública na Faculdade João Pinheiro, em Relações Internacionais na PUC e em Direito na UFMG, curso que optou por fazer. “Acho que esse resultado se deve à minha crença do impacto das minhas ações no futuro. Sei que tudo o que eu fizer vai refletir mais pra frente”, conta o aluno que completa: “O que aprendi no Magnum me ajudou também. O colégio abre muitas oportunidades para aprendermos em projetos como a Mini ONU, e os professores são muito bons”. Márcio foi o orador da turma na cerimônia de formatura do 3º ano. Abaixo, um trecho do discurso escrito pelo aluno.

Orador da turma do 3º ano também se destacou no vestibular

“Essa noite, meus amigos, é um marco na vida de cada um de nós. Hoje, contemplamos o resultado de nosso trabalho, nisso que foi um prelúdio à obra de nossas vidas. É impossível, dessa forma, não vislumbrar um futuro pleno em desafios muito maiores a serem superados, caminhos mais longos a serem percorridos e sonhos menos tangíveis a serem alcançados. Todas as diferenças são reduzidas a nada quando nos damos conta do quão fortes são os elos criados entre nós durante esses breves e felizes anos de convivência. Foram momentos felizes, decerto, aqueles em que deixávamos a escola para almoçar juntos, no intervalo entre os turnos da manha e da tarde. Não menos memoráveis foram as vezes em que, na casa de algum colega e sem qualquer pretexto definido, reuniamo-nos com a finalidade única de desfrutar, cada um, a companhia de um amigo. Assim tivemos momentos diversos e numerosos, momentos compartilhados tanto dentro quanto fora da sala de aula, e que certamente viverão indefinidamente na memória de nós que os vivenciamos, resquícios atemporais de uma fase de descoberta e evolução, de uma etapa que ajudou cada um a definir-se e a conhecer melhor a si mesmo, sua própria personalidade e caráter. É verdade objetiva que, de agora em diante, separamo-nos na determinação de nossos próprios objetivos: quando cada um é compelido a definir os caminhos pelos quais orientará sua trajetória de vida, distanciando-se dos outros, por rotas tão numerosas quanto o são os sentidos de orientação da rosa-dos-ventos. Que os valores que desenvolvemos juntos possam perdurar nessa nova etapa, e que sempre valorizemos e nos lembremos do poder da amizade sincera. Nessa solenidade, meus amigos formandos, além de refletirmos sobre o passado e o futuro, são imprescindíveis as devidas considerações às pessoas que nos auxiliaram nesse caminho, como demonstração mínima de gratidão e reconhecimento, visto ser impossível compensar todos os esforços que dedicaram em nosso benefício. Obrigado”.

Márcio Pedrosa Junior

O Brasil está investindo, cada vez mais, no desenvolvimento de energias alternativas que respeitem o meio ambiente, o que tem incrementado a produção

de Biocombustíveis como etanol, biodiesel, entre outros. Atentas a essa realidade, duas alunas do Magnum – Amilly Passos Gomes e Maria Victor Bolivar Moreira – prestaram vestibular e foram aprovadas no novo curso da Fumec: Engenharia

Bioenergética. O curso forma um profissional múltiplo nos campos da engenharia agronômica, química, mecânica, elétrica, ambiental, civil, de produção, dentre outras.

A graduação permite o conhecimento do setor de recursos bioenergéticos, envolvendo os segmentos da política, economia, desenvolvimento e meio ambiente, de forma a possibilitar a geração de tecnologias e biotecnologias. “Acho que é uma área de trabalho

bastante ampla e pouco explorada, por isso resolvi investir, por acreditar ser uma carreira promissora”, explica Amily.

A aluna, no começo, queria fazer Engenharia Química, mas depois de se informar melhor sobre Engenharia Bioenergética acabou achando mais interessante. “Participei da Mostra das Profissões, tive contato com profissionais da área e pesquisei muito sobre esse curso. Acabei vendo que era mesmo a melhor opção para mim”, afirma.

Maria Victor também queria fazer um curso na área da Engenharia, mas foi só ficar sabendo do novo curso, que resolveu optar por ele. “Pesquisei até no orkut, para me informar melhor sobre essa engenharia e acabei me identificando muito com a área”, comenta a aluna que completa: “É um curso com um campo de trabalho muito bom, estou muito confiante e com grandes expectativas”, finaliza.

De olho no mercado de trabalho, alunos do Magnum apostam na Engenharia Bioenergética

Fotos: Jairo Delano

Bernardo Massula Bissolotti

Bruno Capelão Morais Righi

Carolina de Aguiar Marques

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Vestibular

Daniel de Oliveira Lobato, aprovado em 3º lugar para o curso de Arquitetura da UNA, conta que sempre gostou de estudar no colégio. “Foi uma experiência muito boa, gostava demais do colégio, do cuidado que os funcionários tinham com os alunos”. Para ele, são muitas as lembranças que terá para guardar, mas uma é especial. “Sempre me interessei bastante pelas aulas de Formação Humana e Cristã, acho que

são importantíssimas pra gente”, explica Daniel que completa: “Vou sentir muita falta da Rosane Guglielmoni, professora de Formação, e da Márcia Paiva, de História”.

Para Haissa Marra Moutinho, os professores e o ensino do Magnum eram muito bons. “No colégio, os professores se dedicavam a nos mostrar o que realmente era preciso aprender, e isso foi fundamental para o vestibular”. A aluna conta que gostava muito do colégio. “Conhecia muita gente, fiz vários amigos no Magnum. É muito ruim levantar, agora, e não ter de ir ao colégio”, afirma Haissa, aprovada em Relações

Públicas no Centro Universitário Newton Paiva.

Alunos do Magnum agora são universitários

Escola é um lugar que vai muito além dos muros e corredores. É o espaço do cotidiano onde a convivência ergue paredes imaginárias de sonhos, de futuros idealizados, de rumo profissional a ser traçado e onde se arquiteta a vida em sociedade. E quais seriam as lembranças destas vivências? O Magnum Informa entrevistou alunos que

começaram a estudar no Buritis quando o colégio abriu suas portas, em 2000. Conheça as histórias e as recordações de quem, durante oito anos, fez parte da família Magnum e fará para sempre.

Depoimentos de alguns alunos que estudaram no Magnum desde 2000:

“Éramos muito unidos”. É assim que Danilo de Moura Ferrero define os relacionamentos com os amigos que conquistou no Magnum, não só com colegas de sala, mas com funcionários e professores. O aluno conta que sempre gostou desse ambiente familiar do colégio. “Todo mundo era muito bacana comigo, e nas festas a gente se divertia muito”. Danilo foi aprovado para Administração nos vestibulares da PUC Minas, Fumec,

Uni-BH, Milton Campos e Una. “O ensino que recebi do colégio foi ótimo, e me ajudou bastante”.

Paula Moura Oliveira Azevedo sempre gostou de participar das atividades esportivas que o colégio oferecia. “Gostava da Mini-Copa e das Olimpíadas porque era um momento em que podíamos interagir mais com todas as séries, era bem interessante”. A aluna gostava do clima aconchegante do colégio. “Achava ótimo porque a gente conhecia todo mundo,” conta a aluna que completa: “Além disso, a formação que recebemos, tanto para

o lado pessoal quanto de estudos, nos deu uma ótima base para a vida”. Paula foi aprovada para Relações Públicas na Uni-BH, Fumec e Puc Minas.

Gustavo Andrade Ladeia buscava a aprovação para o curso de Design de Interiores. Foi no Magnum que ele encontrou a formação que precisava para alcançar seu objetivo. “A base de ensino que recebi no Magnum me ajudou a passar na UNA, faculdade onde queria estudar”. O aluno sempre foi uma pessoa de muitas amizades no colégio. “Tenho muitos amigos do Magnum, tanto colegas como professores. Conhecia todo

mundo porque entrei quando o colégio abriu”, explica o aluno que finaliza: “Minhas melhores lembranças serão, com certeza, os amigos que fiz, com quem estudei praticamente o tempo todo”.

A trajetória dos alunos do Magnum é repleta de boas lembranças e conquistas. Muitos comemoram a aprovação no vestibular e sonham

com um futuro de realizações.

“Muita coisa legal aconteceu no Magnum, tenho muitas histórias para contar”. É assim que Lucas Garcia Bottrel, aprovado em Administração na Fumec, define o período em que estudou no colégio. O aluno adorava estudar no Magnum e os professores de lá, principalmente a Márcia Carvalho, de História e o Willian Ferreira, de Biologia. “Tenho vários amigos que estudaram comigo desde 2000, e a minha turma do 3º

ano era muito bacana”, conta Lucas que completa: “Adorava participar de atividades extracurriculares, como o DNA (Desafio Nacional Acadêmico), acho que esse tipo de atividade agrega muito conhecimento”.

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Carolina Ferreira Fajardo

Carolina Tudela C. L. Caldas

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Vestibular 2010: preparação desde o começo do ano pode ajudar na conquista

de excelentes resultados

Oferecer uma educação inovadora e de qualidade, em um ambiente acolhedor, que possibilite o desenvolvimento dos alunos como cidadãos

conscientes e felizes, capazes de gerir a sua própria vida e de atuar como membros ativos da sociedade. Essa é a missão do Magnum, que em todos os momentos de sua trajetória, sempre primou por oferecer uma excelência de ensino aos alunos e por apoiá-los em todos os momentos. Isso acontece também na época do vestibular.

Quando chegam ao 3º ano, os alunos têm uma rotina de estudo diferenciada. De manhã, têm seis horários diários de aula com o conteúdo previsto no currículo escolar. À tarde, participam das aulas de aprofundamento, voltadas para as questões dissertativas da 2ª etapa da UFMG, divididas conforme as áreas escolhidas pelos alunos. “Quem optou pela área de Humanas, tem foco em Português, Geografia, História, por exemplo”, explica a coordenadora pedagógica do colégio, Fernanda Moreira.

Instrumentalizar o aluno é a maior preocupação do colégio. “Isso é feito ajudando-os a identificar nas questões e exercícios seus aspectos chaves, contextualizando-os e relacionando-os com o conteúdo, permitindo uma análise profunda e valorizando, assim, o conhecimento e não a memorização”, explica o professor de Física, Carlos Calais. Além disso, o Magnum oferece apoio também na hora de escolher uma carreira. “Durante todo o Ensino Médio, os

alunos contam com a aula de Orientação Profissional, e esse trabalho é intensificado no 3º ano”, completa.

Assim, os alunos voltam ao colégio uma vez por semana para um acompanhamento individual e para atividades em pequenos grupos, como testes vocacionais, aprofundamento sobre as profissões, entre outros. ”Esse é um momento em que os alunos lidam com questões relacionadas a um processo de escolha profissional mais maduro. Fazer uma escolha importante como essa aos 17 anos de idade é uma tarefa desafiante, por isso o colégio auxilia o aluno, através da OP, para que ele tome uma decisão segura e acertada”, comenta a coordenadora.

Sobre como se preparar adequadamente para as provas do vestibular, o professor Calais dá as dicas. “É preciso criar uma rotina de estudos e definir quais matérias irá estudar nesse período. Além disso, ler jornais e revistas para se manter atualizado, pois diariamente acontecem fatos relevantes que podem ser temas de vestibular e preocupar em aprender a matéria, pois a tendência dos vestibulares é privilegiar o raciocínio, não a capacidade de memorização”, explica. Fernanda concorda: “É importante preparar-se desde cedo, pois o aluno que vai estudando ao longo do ano se vê em condições de vencer os desafios propostos e assim, conquistar seus objetivos no vestibular”, comenta.

Clara Davina C. S. Malab Teixeira

Daniel de Oliveira Lobato

Daniela Neves Maia

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Vestibular

Novo Acordo Ortográfico

Saiba como o Magnum está se adaptando às novas mudanças

O presidente Lula assinou, no final de setembro do ano passado, um decreto que estabelece o Novo Acordo Ortográfico na Língua

Portuguesa. A partir de 1º de janeiro, todas as escolas, públicas e particulares, tiveram que começar a se adaptar com as mudanças propostas pelo Governo Federal para o português. A coordenadora pedagógica do Magnum, Fernanda Moreira, explica o que muda com a reforma ortográfica e como o colégio vem se adaptando à nova realidade.

Magnum Informa: Qual o objetivo do novo acordo ortográfico?

Fernanda: Em termos históricos, já se fizeram várias tentativas de unificação da Língua Portuguesa. As mudanças no idioma visam universalizar a Língua Portuguesa, facilitando o intercâmbio cultural entre os países que falam e escrevem essa língua.

MI: Como o Magnum Buritis está se adaptando para se adequar à mudança?

F: O Colégio Magnum definiu etapas a serem seguidas na condução do trabalho com o Novo Acordo Ortográfico. Em um primeiro momento, foram realizadas reuniões com a equipe de professores

de Língua Portuguesa. O Colégio definiu que os professores dessa área sinalizarão as inadequações de escrita cometidas pelos alunos em suas produções. O professor apresentará para o aluno, a nova escrita, permitindo a ele o confronto entre as duas diferentes formas. Os alunos não serão penalizados pelos erros ortográficos, sobretudo por que será inicialmente necessário permitir que ele estabeleça um contato visual com as palavras que passaram pela mudança na escrita.

MI: Os professores foram preparados para ensinar de acordo com a nova ortografia? E em relação ao material didático?

F: Todos os educadores das diferentes áreas do conhecimento passarão por um processo de capacitação em relação ao trabalho que será realizado com o Novo Acordo Ortográfico. O Colégio distribuirá uma cartilha para os alunos a partir da 2ª série do Ensino Fundamental, que será fonte de consulta. Além disso, será produzido um cartaz informativo, fixado em diferentes ambientes da escola, inclusive nas salas de aula, tendo em vista a familiarização de toda a comunidade educativa com o Novo Acordo Ortográfico.

Danilo de Moura Ferrero

Fernanda R. Farid Tavares

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Proj

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Incentivo à pesquisa e ampliação do conteúdo visto em sala de aula favorecem o aprendizadoA participação em projetos educacionais e interdisciplinares ajuda

alunos a compreender melhor e a memorizar as informações recebidas no colégio

A relação entre teoria e prática continua auxiliando, de forma essencial, os alunos na hora de

fixar o conteúdo aprendido em sala de aula. A possibilidade de praticar o que se aprende dá aos alunos uma nova visão de conhecimento mais abrangente e mais realista. É o que aconteceu com as turmas da 6ª série, por exemplo, que tiveram uma experiência diferente em 2008 participarando do Projeto Em Volta do Fogo, em que pesquisaram sobre a pré-história, baseando-se na importância do fogo na vida dos seres humanos, desde os primórdios até os dias atuais. O trabalho, que começou na aula de História, acabou agregando valor também às disciplinas de Geografia e Ciências, que passaram a fazer parte do projeto.

“Para ampliar as pesquisas desenvolvidas em sala de aula, os alunos fizeram um trabalho de campo no Museu de Ciências Naturais da PUC Minas, onde puderam estudar mais sobre os animais pré-históricos como tatus e dinossauros, e os homens da caverna”, conta a professora de história. Após a visita, os alunos desenvolveram diversas atividades como confecção de pinturas rupestres e cerâmicas, montagem de representações gráficas de animais pré-históricos e a confecção de árvores do bioma do cerrado.

Para a professora, o fogo tem uma importância enorme na evolução da humanidade. “É muito importante que os alunos façam essa conexão entre passado e presente. Só percebendo como as coisas aconteceram lá trás é que poderemos entender como as coisas são hoje em dia. Resolvemos pegar o fogo como pano de fundo desse trabalho. Sua utilidade ia muito além de cozinhar alimentos. O fogo servia também para esquentar do frio, socializar as pessoas que se reuniam em volta dele, entre outros”, explica a professora.

Além disso, os alunos pesquisaram sobre as pinturas rupestres em países de língua espanhola, na disciplina de Espanhol e produziram um texto sobre Peter Lund, o pesquisador dinamarquês que iniciou as pesquisas arqueológicas e paleontológicas em Minas Gerais, na disciplina de Inglês.

O professor de Geografia trabalhou com os alunos o bioma do cerrado, encontrado na região das cavernas de Lagoa Santa. O cerrado é uma vegetação típica de locais com as estações climáticas bem definidas: uma época bem chuvosa e outra seca, além de regiões de solo de composição arenosa. “No entorno do colégio predomina o cerrado, por isso levei os alunos para ver de perto todas as características desse tipo de vegetação”, explica o professor.

Para ele, estudar o cerrado é uma questão de conscientização. “No Brasil muito se fala em preservar a Mata Atlântica e a Amazônia, mas o cerrado é pouco lembrado. Nós, mineiros, principalmente, deveríamos nos preocupar em preservá-lo já que é a vegetação predominante no nosso estado.” O professor explica ainda que o cerrado é composto de algumas espécies endêmicas, ou seja, que só aparecem em determinado lugar. “Por isso é importante tocar nesse assunto que é tão pouco estudado e que corre o risco de desaparecer. Nosso objetivo foi despertar nos alunos o interesse pela preservação do cerrado”.

Já a professora de Ciências ficou por conta de ensinar sobre fósseis e animais pré-históricos. “Para ilustrar o trabalho, os alunos fizeram representações dos dinossauros em miniatura com colagens e pinturas”, explica. Para a professora, estudar os fósseis é muito importante. “Através do estudo dos fósseis em todos seus aspectos, e não só como registro histórico, podemos entender como coisas lá do passado influenciam diretamente nossa vida nos dias de hoje, como o petróleo, por exemplo”, comenta a professora.

Pinturas rupestres Ossadas de animais

Veja alguns trabalhos dos alunos no projeto “Em volta do Fogo”

“Fui ao museu da PUCBuscar a minha raizQuando cheguei lá me senti felizGosto “daqui”Como estáQuando fui para o museuComecei a gostar “de lá”

Renan Chaves, 6ª B

“Fui ao museuE vi tantas coisas legaisEstudei Peter Lund, Luzia e os animaisO que mais gostei foi o tatu giganteQue ficava junto com o gliptodonteEle era a mascote do museu e recebeu o nome de LineuO melhor do museu, é que é aqui em BHSempre que eu puder, eu vou voltar”

Matheus Rangel, 6ª B

Foto: Jairo Delano

Filipe Tavares dos Santos

Flávia Rebello Silva

Gabriel Timponi França

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Projetos

alunos discutem a abolição da escravatura no Brasil e as cotas para negros

nas universidades

Bicentenário da chegada da família real portuguesa ao Brasil vira tema de cartoons

As turmas da 9ª série se reuniram com as professoras Fernanda Gouveia, de História, e Rosane Guglielmoni, de Formação Humana

e Cristã para pesquisar e debater sobre a questão do negro no Brasil. O evento contou com a participação da jornalista e atriz Juliene Mattos e do coordenador de Promoção da Igualdade Racial da Prefeitura de Contagem, José Saboya.

Para começar o projeto, os alunos estudaram, em História o processo abolicionista a fundo, a República Velha e como os negros estão, hoje em dia, no país. Em Formação Humana e Cristã problematizaram a exclusão do povo negro do Brasil. A partir daí, passaram para questões como direitos humanos, preconceito e cotas raciais nas universidades. “Nossa intenção era fazer com que os alunos aprendessem e pudessem se posicionar diante da situação dos negros, que eles pudessem tirar suas próprias conclusões e ter opiniões fundadas em argumentos sobre o assunto”, afirma Fernanda.

Os alunos também aprenderam através da exibição de “Quanto vale ou é por quilo”, filme brasileiro de 2005, dirigido por Sérgio Bianchi, que faz uma analogia entre o antigo comércio de escravos e a atual exploração da miséria pelo marketing social. Para a professora Rosane, a situação das cotas raciais é pauta obrigatória. “A discussão não deve ser contra ou a favor das cotas, temos que buscar alternativas para que essa questão seja resolvida”.

Os alunos das 8ª séries fizeram um trabalho sobre os 200 anos da chegada da família real portuguesa no Brasil. O objetivo era entender e apontar as mudanças ocorridas por causa da influência deles em nosso país. Para embasar o trabalho, a turma usou o livro “Dom João Carioca – A corte portuguesa

no Brasil”, escrito pela professora, antropóloga e pesquisadora Lilia Moritz Schwarcz. “O livro é uma divertida viagem ao século XIX, mais precisamente ao período entre 1808 e 1821, época em que D. João morou no Brasil acompanhado da família real portuguesa”, conta a professora responsável pelo projeto, Soraya Tatiana França.

A leitura foi avaliada e utilizada como base para a criação de cartoons (histórias em quadrinhos) comemorativos. “A proposta era que os trabalhos apresentassem, de modo bem humorado, uma visão crítica do tema abordado ou indicassem permanências e rupturas em relação ao presente”, explica Soraya que completa: “O resultado foi fantástico. Tivemos cartoons com muita criatividade e senso crítico”. Ca

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Fernanda Gouveia e Rosane Guglielmoni

Gustavo Andrade Ladeia

Haíssa Marra Moutinho

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Proj

etos Pelo segundo ano consecutivo, os alunos do Magnum tiveram a

oportunidade de conversar e aprender com uma testemunha ocular da guerra civil na Espanha. Francisca Corbalan de

Tudela, a Dona Paquita, que nasceu em Barcelona no ano de 1930, acompanhou todo o processo da guerra, que começou quando ela tinha 14 anos. Os alunos, coordenados pelas professoras de Espanhol – Ana Tudela, e História – Fernanda Gouveia

pesquisaram sobre a guerra para contextualizar o assunto. Depois, assistiram ao filme “O labirinto do fauno” que retrata a guerra civil espanhola. O próximo passo foi o bate papo com Dona Paquita, em que os alunos puderam ouvir histórias de como a família sobreviveu à guerra, o racionamento de comida, as fugas, o medo, como a guerra interferiu na vida dela, entre outros. Ao final da conversa, os alunos escreveram suas percepções de como seria a vida deles durante a guerra. Veja alguns textos:

História viva

“Atenção Leitor! Meu nome é Pablo

Herrera, sou um colunista do mais famoso

jornal republicano da Espanha. Seja lá quem

você for, eu lhe suplico por um resgate, estou

em cativeiro! Fui sequestrado por homens de

Franco. Eles têm me torturado e maltratado.

Eles querem dados e informações sobre o

partido republicano no qual sou muito

influente. Eu não vou aguentar por

muito tempo! E se Franco conseguir essas

informações, a guerra acaba e ele assumirá o

poder exercendo uma ditadura fascista que

nos acorrentará por anos. Então, por favor,

leve isso às autoridades da República, assim

que terminar de ler esta carta! Agradecido,

Pablo Herrera. PS: Lembre-se: nossa pátria

está em suas mãos”!Felipe Bottrel

“Sou um comandante espanhol,

me chamo Pablo e sou responsável pela

estratégia do batalhão. Cada dia que passa,

a batalha aqui na Espanha fica mais dura.

Anarquistas, socialistas e comunistas de

todo o mundo estão prestando ajuda a

esses rebeldes da Frente Popular. Mesmo

estando em maior quantidade, creio que

as divergências internas desses rebeldes

atrapalhem. Logo, o reforço alemão chegará

e finalmente essa guerra interna padecerá

para um lado. Nossas organizações estão

a todo vapor, e darei minha vida se for

preciso para que o grande Franco chegue

ao poder e melhore a vida em nossa querida

Espanha”.Diogo Mello Brazioli

Alunos conversam com Dona Paquita, sobrevivente da Guerra Civil Espanhola

A professora Ana Tudela e a Dona Paquita

Hugo Carelli Reis

Isabela Sallum Guimarães

Josiane Caroline Ferreira Ribeiro

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Projetos

Saiba como garantir uma boa

nota na prova de redação

• Leia jornais e revistas porque os temas

sociais e atuais têm predominado nos

principais vestibulares do país nos últimos

anos. A leitura também ajuda a aumentar

o vocabulário. Faça da leitura um hábito.

• Leia os editoriais dos jornais, que são

bons modelos de dissertação (estrutura de

texto mais pedida nos exames) e ajudam a

perceber técnicas de argumentação. Como

exercício, re-escreva os editoriais mudando

o vocabulário.

• Faça uma redação por semana. Re-escreva

os seus textos corrigindo os erros indicados

pelo professor.

• Converse sobre assuntos polêmicos para

aumentar o seu repertório de argumentos.

Leia a redação dos colegas e peça que eles

leiam as suas.

• Vá ao cinema, ao teatro e a exposições. Eles

são fontes de informação e ajudam a ter

uma visão mais ampla da realidade.

• Fique atento a outros tipos de texto, como

histórias em quadrinhos e letras de música,

que podem aparecer na coletânea de temas

apresentados.

• Não tenha medo de expor sua opinião

no texto. O que importa é como você a

expressa e como faz a argumentação.

• Evite a repetição. A clareza e a objetividade

são itens muito importantes.

Hora de escrever: plantão de redação é o grande aliado dos alunos do colégio

Com o objetivo de qualificar a produção escrita de seus alunos do

Ensino Médio, o Magnum investiu em profissionais especializados

que estão disponíveis no turno da tarde para atender os alunos

individualmente, analisando e apresentando propostas para qualificar as

redações. Para ter acesso aos plantões, o aluno deve fazer um agendamento

prévio com o auxiliar de supervisão.

Durante o atendimento individual, os alunos podem esclarecer dúvidas

e desenvolver habilidades da escrita, sobretudo na produção de texto,

ortografia, coerência, coesão, entre outros. “É importante que os alunos

exercitem a leitura e a escrita todos os dias, porque isso é um processo,

é uma habilidade adquirida ao longo do tempo”, explica o professor do

plantão, Everton Samuel dos Santos Melo que completa: “Além disso,

é preciso que o aluno leia muito. Ler é fundamental para se escrever um

bom texto”.

Julia Fernandes Costa

Juliana Rocha Nascimento Silva

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Projetos extraclasse dão aos alunos a oportunidade de vivenciar experiências reais

e desafiar o conhecimento

Participar de atividades educacionais fora da escola ajudam na integração, no aprendizado e na busca por informação

Em outubro de 2008, alunos do Magnum participaram da 9ª edição do Projeto MINI-ONU, uma simulação de encontros de Organizações

Internacionais para estudantes do Ensino Médio, realizado pelo Departamento de Relações Internacionais da PUC Minas. Durante quatro dias, os participantes representam vários países, vivenciam a rotina de diplomatas e debatem os grandes problemas que estão na agenda internacional como direitos humanos, comércio, desarmamento e acordos de paz. A partir daí, foram formadas delegações de estudantes de diversas escolas. Estes estudantes - conhecidos como delegados em um Modelo da ONU - preparam projetos de resoluções, concebem estratégias, negociam com aliados e adversários, solucionam conflitos e aprendem as regras de procedimento destas Organizações Internacionais.

O Magnum Buritis participou com 16 alunos e dois receberam Menções Honrosas, prêmio dado àqueles que se destacam. São eles: Miguel França e Márcio Pedrosa Junior. A menção honrosa é dada a alunos que conseguirem bom desempenho nos seguintes quesitos: boa elaboração do Documento de Posição Oficial, participação efetiva e conhecimento dos assuntos abordados. “É uma experiência nova e me interessou por tratar de questões do cenário

internacional.”, afirma Miguel França. O aluno participou da delegação que defendia a Arábia Saudita. “Nas delegações tínhamos que fazer muitas coisas como formar acordos uni, bi e multilaterais conforme a política externa. A organização é feita para que a simulação se torne o mais próximo possível da realidade”, conta.

Para Márcio Pedrosa Junior a Mini ONU foi uma oportunidade única. “Na Mini ONU pudemos desenvolver habilidades como falar em público, expor pontos de vista e isso é muito importante”, comenta. O aluno acredita que ganhou muito participando do projeto. “A gente adquire uma maior compreensão do mundo e das coisas que acontecem nele, além disso, possibilita uma interação melhor com os colegas e com os outros participantes, ampliando nossas relações de amizade”, conclui.

alunos discutem o cenário mundial no concurso IBMEC

Em maio e setembro, alunos participaram do concurso Cenários Internacionais,

realizado pela Faculdade Ibmec, com o objetivo de criar explicações para acontecimentos do mundo. A partir de fatos que marcaram o planeta, os alunos, divididos em grupos, precisavam montar um cenário com explicações lógicas que esclarecessem

os episódios. Os grupos foram, então, divididos em dois: o primeiro, que construía explicação e o segundo que apontava as falhas dessa construção. “Esse projeto faz com que os alunos possam ter contato com relações sociais e conteúdo, dois pilares da linha pedagógica do Magnum. É uma oportunidade real para que eles coloquem em prática esses pilares.”, explica a professora Fernanda Gouveia.

Para a professora, a participação no concurso tem muitos benefícios. “Essa experiência pode ajudar o aluno a fortalecer suas escolhas profissionais.

Além disso, o desafio de encarar colegas de outras escolas motiva os alunos a buscarem mais conhecimento, e isso não tem preço”, explica. Miguel França foi um dos alunos que participou do projeto e, pela excelência do trabalho apresentado, acabou sendo premiado. “Foi muito bom participar do concurso Ibmec porque me deu mais bagagem cultural e um aprendizado muito grande”, conta o aluno que completa: “Temos também a oportunidade de aprender com profissionais da Ibmec, o que agrega muito valor ao conhecimento que adquirimos lá”.

Leonardo N. do Carmo

Letícia Santos Santiago

Lucas Garcia Bottrel

Equipe do Magnum que participou do concurso Ibmec

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Extraclasse

Aluna do Magnum vence as Olimpíadas Brasileiras de Astronomia

Thaís Demétrio Queiroz ganhou um presente muito especial dos pais

no fim do ano: um telescópio, resultado da medalha de ouro conquistada na XI Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA), realizada pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), órgão de representação máxima da Astronomia no Brasil, junto

com a Agência Espacial Brasileira (AEB). “Foi uma felicidade muito grande, acho a astronomia muito interessante e o fato de ter ganhado só aumenta meu interesse por essa área”, comenta.

Empolgada, Thaís conta que quer participar de novo. “Ano que vem espero poder participar do OBA novamente”. A mãe de Thaís, Nívia Demétrio Queiroz, conta que a família toda ficou muito

feliz com essa conquista. “Nós ficamos muito orgulhosos!”, comenta.

A OBA é uma prova de competição nacional para estudantes de escolas públicas e particulares, realizada anualmente com o objetivo de fomentar o ensino-aprendizagem da astronomia entre alunos do Ensino Fundamental e Médio, despertando o interesse dos jovens pela Astronomia, pela Astronáutica e ciências afins, além de promover a difusão dos conhecimentos básicos. A Olimpíada contou com a participação de cerca de 16 mil escolas.

Alunos de 5ª à 9ª série do Ensino Fundamental participaram da Olimpíada, e no Magnum vinte deles receberam medalhas. “É muito importante que os alunos participem de projetos como esse. Na OBA, eles tiveram a oportunidade de desenvolver o conhecimento recebido em sala de aula e foram instigados a procurar e pesquisar mais sobre a astronomia, o que acaba ampliando o conhecimento”, explica a professora de Física, Cássia Milan.

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O ano de 2009 foi declarado pela ONU – Organização das Nações Unidas, como o Ano Internacional da Astronomia. Por isso, a Sociedade Astronômica Brasileira, a Agência Espacial Brasileira e Furnas Centrais Elétricas farão a XII edição da OBA de forma especial, como uma das atividades de comemoração deste ano especial. Cerca de 135 países participam das comemorações do Ano Internacional da Astronomia. No Brasil, mais de 2 mil cientistas, astrônomos amadores e educadores, com forte apoio governamental, estarão oferecendo programas gratuitos para o público ao longo de todo o ano, em todos os estados. Esse é o maior evento de divulgação científica já realizado no planeta.

ano internacional da astronomia

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Lucas Naves Marquez

Luísa Carvalho Martins da Costa

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Os alunos do Magnum participaram também do Desafio Nacional Acadêmico (DNA), maior desafio de conhecimento promovido

pela Internet. Realizado pelo Projeto Nacional de Educação a Distância (ProNEAD) e fundamentado na filosofia pedagógica WebQuest, o DNA funciona como uma oportunidade de ampliação dos conhecimentos, ao mesmo tempo em que desenvolve a criatividade, a noção de liderança, o trabalho em equipe, a tomada de decisão e o espírito empreendedor.

Por meio de um jogo virtual, as equipes se confrontam em diversas atividades como tarefas extras surpresas, desafios e um enigma final. Os desafios são divididos em 11 áreas de conhecimento: meio ambiente, música, curiosidades, atualidades, idiomas, profissões, tecnologia, esportes, raciocínio lógico, vestibular e um tema surpresa. A equipe que conclui o maior número de tarefas extras, soluciona o máximo de desafios e desvenda o enigma final dentro do prazo estabelecido é considerada a campeã da sua

categoria. “O DNA exercita a interação e o trabalho em equipe dos alunos, feito com muito empenho e dedicação. O projeto acaba envolvendo também os familiares dos alunos que ajudam a resolver os desafios”, conta a professora de Física, Cássia Milan, uma das organizadoras do DNA no colégio. O Magnum participou com várias equipes e, uma delas, a Legend of muchachos, formada pelos alunos Diogo Brazioli, Rafael Grossi, Samuel Quintero, Rafael Rapalo e Gabriel Sallum, conquistou o 3º lugar no ranking Minas Gerais. “Foi uma experiência muito bacana de interação com os colegas, aprendizado sobre nós mesmos e os outros, superação de desafios. Gostei muito de participar”, conta Diogo Brazioli. Para Rafael Rapalo o melhor foi o aprendizado. “Sempre fui muito curioso e gostei de aprender coisas novas. O DNA ajudou muito na minha formação, me ensinou muita coisa”, afirma. Gabriel Sallum concorda com Rafael. “Aprendi muito no Desafio Nacional Acadêmico. Além disso, pude desenvolver a competitividade e o trabalho em equipe, e isso foi muito bom”.

Samuel Quintero acredita que a interação com os colegas e participantes do projeto foi o mais importante no Desafio Nacional Acadêmico. “No DNA, podíamos interagir não só com nossos colegas, mas com todos os participantes do Brasil inteiro, e isso era muito legal”. Rafael Grossi também gostou de participar do DNA. “Foi muito bom, a gente pôde identificar os desafios e vencê-los, e trabalhar em equipe também me motivou bastante. Além do mais, ganhar informação é sempre bom”, comenta. O professor de Geografia, Marcelo Lopes, foi coordenador de uma das equipes do colégio e acredita ser muita válida a experiência proporcionada pelo DNA. “Além de despertar o interesse pelo conhecimento, as atividades desenvolvem o trabalho em equipe e o relacionamento, um dos pilares do Magnum”, explica.

Dna prepara alunos para enfrentar o mercado de trabalho

Professor Marcelo Lemos Lopes

Gabriel Sallum

Foto: Jairo Delano

Luiz Felipe Teodoro Silva

Marcela Real Gallinari

Marcio Pedrosa Junior

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Extraclasse

Há 9 anos, a Escola Magnum de Esportes oferece qualidade de vida e saúde através da prática de esportes. As atividades acontecem dentro do Magnum Buritis,

durante todo o dia, para todas as idades, com foco nas crianças do 1º período à 5ª série do Ensino Fundamental.

Na Escola são desenvolvidas as seguintes modalidades: basquete, futsal, handebol, vôlei, ginástica artística, ginástica rítmica, taekwondo e judô. “Aqui, os alunos têm a oportunidade de desenvolver suas habilidades motoras, cognitivas e ganhar preparo físico. Além disso, é um espaço de convivência que facilita a interação entre os participantes”, explica a coordenadora da Escola, Isa Helena Gomes Flor.

A Escola Magnum de Esportes é aberta a alunos do colégio e comunidade. “Nosso objetivo é contribuir com o colégio na formação dos alunos, através de aulas de qualidade nas diversas modalidades, para atender com comodidade as famílias”, comenta Isa.

Os alunos trabalham as funções cardiorrespiratórias, força, flexibilidade, agilidade, disciplina, trabalho em equipe, entre outros. “A prática de esporte ajuda em todos os aspectos da

vida”, conta Isa, que completa: “Além disso, os pais podem ficar tranquilos porque sabem que os filhos estão seguros e realizando atividades físicas que vão contribuir para uma vida melhor”.

Luciana Hironi Yoshino Kamino é mãe de Igor, de 13 anos, Diogo, de 12 e Lucas, de 7, todos passaram pela Escola Magnum de Esportes. Atualmente, só o Lucas continua na escola, praticando handebol. “Acho muito importante o valor que a escola dá ao esporte e à qualidade de vida, esse foi um dos motivos que me fez matricular os meninos”, comenta Luciana.

Para ela, estar na escola praticando esportes só traz benefícios para os seus filhos. “Lá eles desenvolvem a colaboração, o trabalho em equipe, melhoram a convivência com os colegas, ampliam sua rede de amizades, além dos ganhos com a saúde e com a melhoria da qualidade de vida”, explica. Luciana ainda destaca a organização e a competência dos profissionais envolvidos no projeto. “A escola é muito organizada, todas as regras são muito claras e isso é muito bom. Os professores também são excelentes e, muito mais do que só ensinar, eles orientam os alunos com lições de vida que ajudam os meninos a crescer com mais responsabilidade”.

Na Escola Magnum de Esportes, alunos aprendem e se divertem em atividades físicas

Esporte para uma vida saudável

Os alunos do Magnum, do Maternal III à 9ª série do Ensino Fundamental, contam com um apoio importante na hora de estudar: o Magnum Escola Integral (MEI). O MEI funciona como uma extensão do colégio, em que os estudantes, de 3 a 14 anos, têm aulas de Artes, Inglês, esportes variados, natação e reforço para deveres de casa

e trabalhos escolares. Dessa forma, os alunos passam todo o dia na escola em meio a atividades educativas e de lazer. Para a coordenadora

do projeto, Cláudia França, o MEI traz vantagens para alunos e pais. “Os alunos começam a criar bons hábitos de estudo, alimentação saudável e higiene, e os pais se sentem seguros de deixar os filhos num lugar em que eles estão desenvolvendo seu aprendizado”, explica.

Todos os deveres de casa, trabalhos e pesquisas escolares são realizados no MEI. “É uma forma de aumentar o tempo livre das crianças com os pais para que eles possam aproveitar melhor os momentos de encontro com atividades da família, já que não precisam se preocupar com os trabalhos da escola”, comenta Cláudia.

Renato Passos é pai do Leonardo, da 5ª série, e que há 2 anos e meio frequenta o MEI. “O projeto tem uma proposta muito interessante. Traz disciplina, hábitos alimentares saudáveis e a prática de esporte que considero essenciais para o desenvolvimento das crianças. Além disso, eles ainda contam com um acompanhamento educacional que os ajuda sempre”, explica. Para o pai, os serviços prestados pelo MEI são muito importantes. “O trabalho feito pelo MEI é excelente, superou minhas expectativas e tem ajudado muito no crescimento educacional e pessoal do Leonardo”, comenta.

Alunos do Magnum recebem apoio pedagógico para dever de casa e estudo, também se divertem em

atividades culturais

Acompanhamento em tempo integral

Cláudia França atendendo o aluno Leonardo

Maria Raquel Torres Teixeira

Maria Victor Bolivar Moreira

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Soci

alTrabalhar valores como respeito e ajuda ao

próximo para formar cidadãos conscientes de seu papel na sociedade

Alunos do Magnum aprendem, em projetos sociais, a importância de ações que possam melhorar o mundo em que vivemos

Hoje, é cada vez mais comum a participação do jovem em atividades que vão além de seu dia-a-dia, de seus interesses individuais e familiares

e que podem ter como espaço a escola, a vida comunitária e a sociedade em sentido mais amplo. Nesse contexto, o voluntariado surge como uma opção para transformar o jovem em protagonista, capaz de escolher, decidir, agir, assumir responsabilidades.

No Magnum, para que crianças e adolescentes tenham contato com uma nova realidade e se sintam agentes transformadores da realidade, o AMA – Ação Magnum Agostiniano, todos os anos, convida alunos para atuarem em projetos sociais e ações com a comunidade. Uma vez por mês, o AMA organiza visitas a instituições como a Creche Nossa Senhora Auxiliadora no bairro Santa Maria, a Creche Lar Criança Esperança na Vila Ideal em Ibirité, a Creche Caminhada com Jesus no bairro Camargos, ao Centro de Acolhida Betânia e ao Lar dos Idosos Maria Clara em Contagem.

Durante as visitas, os alunos realizam brincadeiras lúdicas, do folclore, dão dicas sobre alimentação e fazem festas em datas comemorativas, como Páscoa e Natal. Essas atividades são estudadas e planejadas durante as reuniões do AMA. Além disso, os alunos promovem, no colégio, apresentações artísticas para arrecadar dinheiro e alimentos que são doados às instituições assistidas pela Ação Magnum Agostiniano.

Emídio Dias Maciel e Souza participa ativamente das ações sociais do Magnum e acredita na ajuda ao próximo como forma de mudar o mundo. “Quando ajudamos as pessoas, acabamos motivando mais gente para ajudar também. Quando cada um faz a sua parte, podemos sim melhorar a realidade em que vivemos”, explica. Para o aluno, participar desses projetos é um presente. “A gente aprende muito indo nas creches e asilos, ganha experiência de vida e sempre recebe muito mais do que oferece”.

Alguns professores também ajudam como voluntários. No final do ano passado, eles apresentaram o teatro “Rapunzel”, cujo objetivo era também arrecadar doações. “É de suma importância que os alunos participem de projetos sociais. Você ver de perto a realidade do outro faz com que mude a sua própria realidade. Reforça valores como humildade, aceitar o outro como ele é”, explica Meire, professora do projeto AMA, que conta hoje com cerca de 60 alunos voluntários.

Fotos: Jairo Delano

Mariana Alves Pereira Marinho

Marina Leme Teodoro

Matheus Amorim Zolini

Funcionário, professores e mãe de aluno durante apresentação da peça teatral “Rapunzel”

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SocialFormação baseada em valores fortalece o

espírito cidadão dos alunos

Cuidar de mim para cuidar de todos

A educação tem um papel fundamental no processo de construir uma nova

concepção de conhecimento. Diante de tantas demandas antropológicas, sociológicas e políticas, o Colégio Magnum, propõe em sua grade curricular a Formação Humana e Cristã, pois acredita na formação integral de seus alunos, ou seja, no equilíbrio entre o cultivo da fé e da razão.

“No Magnum, além de aprendermos matérias importantes para o nosso desenvolvimento intelectual, recebemos instruções morais para sermos pessoas melhores e capazes de contribuir para uma sociedade melhor. Sem dúvida a ética é um valor reforçado no colégio que levarei para toda minha vida”, conta Rafaela Dias, aluna da 9ª série.

O Colégio incentiva os alunos estarem sempre indagando a realidade a sua volta resultando na busca do autoconhecimento, para que possam atuar de maneira eficaz na sociedade. “O que nortea a disciplina é a educação em valores humanos e cristãos, valores esses que são fundamentos morais e espirituais da consciência humana. A vivência dos valores alicerça o caráter, e reflete-se na conduta como uma conquista”, explica a professora de Formação Humana e Cristã, Rosane Guglielmoni.

A inquietude é também a busca constante de conhecimentos. Ter sede de saber sobre o mundo real aguça a mente, mobiliza o interior, cria coragem para vencer obstáculos. “A Formação Humana e Cristã é fonte inesgotável de esperança para a construção de um novo mundo, de um novo tempo, onde sairá de cena a absolutização do Ter e entrará em seu lugar a importância do Ser”, completa Rosane.

“O tema transversal 2009 do Colégio Magnum Agostiniano está ligado à prevenção e à promoção da saúde, e ambos requerem uma

reflexão no campo do cuidado. O Teólogo Leonardo Boff faz a reflexão a partir do filósofo Martin Heidegger. Segundo o filósofo, do ponto de vista existencial, o cuidado se acha a priori, antes de toda atitude e situação do ser humano, o que sempre significa dizer que ele se acha em toda situação de fato. Quer dizer, “o cuidado se encontra na raiz”. Significa reconhecer o cuidado como um modo de ser essencial, sempre presente e irredutível à outra realidade anterior. É uma dimensão originária, ontológica, impossível de ser totalmente desvirtuada.

O cuidado entra na natureza e na constituição do ser humano. Sem ele, deixamos de ser humanos. Se não receber cuidado desde o nascimento até a morte, o ser humano desestrutura-se, definha, perde o sentido. Se, ao longo da vida, não fizer com cuidado tudo que empreender, acabará por prejudicar a si mesmo e por destruir o que estiver à sua volta. Por isso, o cuidado deve ser entendido na linha da essência humana. O cuidado há de estar presente em tudo.

Cabe a escola o papel da reflexão, da construção de novos paradigmas, objetivando a construção de novos cidadãos. Na condição de educadores, temos grandes desafios. Um deles, já apontado

pela Unesco, é promover o “Aprender a ser”, o eixo da competência pessoal. É a relação do educando consigo mesmo, desenvolvendo e fortalecendo sua identidade, autoestima, autoconceito, autoconfiança, autodeterminação, autocuidado. Só seremos capazes de cuidar do outro quando aprendermos a nos compreender, pois a incompreensão de si é fonte muito importante da incompreensão do outro. A compreensão da dimensão do cuidado é o que nosso planeta necessita, precisamos então de uma reforma planetária das mentalidades. Esta deve ser uma tarefa de todos nós”.

Profª. Rosane GuglielmoniCoordenadora da Formação Humana e Cristã

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Miguel Marzinetti França

Natália Diniz Pereira

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O conceito de educação de qualidade, hoje, vai muito além do conteúdo visto em sala de aula. As instituições de ensino têm se empenhado em oferecer, cada vez

mais, novas formas de aprendizado e de incentivo ao estudo e à qualidade de vida na escola para formar alunos capacitados e atualizados. No Magnum é assim. O colégio procura oferecer, através de atividades culturais e de lazer, outras opções para que alunos busquem o conhecimento.

Um exemplo disso são a Semana Literária e a Feira do Livro que, em 2008, foram realizadas no mês de outubro. O evento reuniu alunos, pais e funcionários do colégio com o objetivo de incentivar o gosto pela leitura. Autores de alguns livros em exposição no colégio, como a escritora e ilustradora Ana Raquel e a autora Mariana Valinhas Penido estiveram presentes, aumentando assim o contato e o interesse dos alunos pela literatura. Além disso, os estudantes apresentaram trabalhos como Flash Literário, Projeto Paródias, Projeto Rádio, Literatura e Poesia, Peça Teatral, Projeto Pequeno Escritor, Contação de Causos, entre outros.

Thaynnara França Costa, de 8 anos, foi uma das alunas que aproveitou bastante a exposição dos livros. “Gostei muito de tudo, fiquei muito interessada pelos livros”. A aluna conta

que sempre gostou de ler. “Meus pais leem muito e acabei aprendendo a gostar”. Ela aproveitou a exposição para comprar alguns exemplares da

coleção “Querido Diário Otário”, de Jim Bentom. No evento, foi oferecida, também, uma Oficina de Contação de Histórias, com a apresentação da Hora do Conto, que trouxe ao colégio, a convite da Biblioteca, a atriz e educadora Meibe Rodrigues e as contadoras de histórias Alessandra Nogueira e Xuxu. “A oficina promoveu uma variedade de histórias, brincadeiras, músicas e atividades como desenho e fantoches que despertaram a imaginação dos ouvintes, transportando-os ao mundo da fantasia e do encantamento”, explica a bibliotecária do Magnum, Sueli Jau.

Júlia Aranha Fossi participou ativamente da Semana Literária. “Achei tudo muito bacana. É uma forma de ampliar o nosso acesso aos livros”. Os alunos do 2º ano do Ensino Médio apresentaram seus trabalhos de forma inusitada: montaram o Projeto Rádio, com a programação toda voltada a assuntos referentes ao meio ambiente. A sala foi dividida em grupos que ficavam responsáveis pelos programas. Júlia e mais sete colegas montaram a Rádio Ativa. “O meu grupo apresentou uma simulação de entrevista, com o então candidato a prefeito de Belo Horizonte, Leonardo Quintão. Um dos nossos colegas fez o papel do candidato para falar quais eram os planos específicos para o meio ambiente. Além disso, entrevistamos a professora Ivaneide Rosa Pereira, que falou sobre os cuidados do Magnum, e os dela com a preservação da natureza”, conta Júlia, que completa: “Foi muito legal!”

Investir em cultura, lazer, boa alimentação e esporte ajudam alunos a desenvolver

habilidades como disciplina, concentração e autoconhecimento

No Colégio Magnum, os estudantes são incentivados a investir em atividades culturais e de lazer como forma de ampliar o aprendizado

Alunos participaram ativamente da Semana Literária

Foto: Jairo Delano

Natascha S. Nunes Abade

Paula Moura Oliveira Azevedo

Paula Vieira Gomes

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Lazer e Cultura

A música também funciona como um grande aliado do aluno quando o assunto é aprendizado. O Colégio Magnum acredita

que esse é um instrumento eficaz de socialização e integração, por isso, oferece, gratuitamente, aos alunos, os corais Infantil e Juvenil. O Coral Infantil Magnum Buritis foi fundado juntamente com o colégio, em 2000, e é composto por crianças de primeira à quarta série do Ensino Fundamental.

O Juvenil foi fundado pelo regente atual, Flávio Fonseca, em agosto de 2007, e tem como integrantes alunos de quinta à nona série do Ensino Fundamental e Ensino Médio. “O sucesso foi tanto que já recebemos inúmeros convites para apresentações em escolas públicas, shoppings, eventos escolares, e sempre somos prestigiados por um grande público nas apresentações de fim de ano”, conta Flávio Fonseca, regente dos corais.

Para ele, o canto coral apresenta vantagens sobre as outras formações musicais. “O coral explora musicalidade, naturalidade e sensibilidade da voz, que é o som que mais toca a alma humana. Assim dispensa que seus componentes, ou a maioria, tenham

conhecimento ou habilidade para tocar instrumentos musicais”, comenta.

Os benefícios são muitos: a integração de seus componentes, o desenvolvimento da percepção, concentração e sensibilidade, além do incentivo ao sentimento de cooperação para realizar objetivos comuns. “Através dessas atividades, o aluno transforma em ação os conhecimentos sobre ética, cidadania, relações e participações sociais, desenvolvendo a sensibilidade artística e uma autonomia responsável, uma vez que, durante os ensaios e as apresentações, os integrantes vivenciam a socialização, a iniciativa e o compromisso”, completa Flávio.

Leonardo de Cerqueira Acosta tem 14 anos e entrou para o coral há um ano e meio. “Sempre gostei muito de cantar e quando descobri o coral quis participar. Aprender a cantar é muito divertido, um relaxamento para mim”, explica. O aluno foi solista na música “Tempo Ê”, de Roberto Ribeiro, numa apresentação no Shopping Paragem, em 2008. “Foi uma emoção muito grande. No começo fiquei nervoso, mas depois acho que me saí muito bem”, conta orgulhoso.

Coral transforma crianças e jovens comuns em cantores e melhora o

convívio entre eles

Coral do Magnum já se apresentou em shopping e escolas públicas da capital

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Pedro Hugo Vaz de Melo

Rafael Moreira Costa

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No Colégio Magnum, esporte é coisa séria. Os alunos têm a oportunidade de se exercitar praticando futebol, futsal, natação, vôlei, basquete, handebol, entre outros. Além dos benefícios físicos

e de saúde, o esporte integra as pessoas e faz com que elas desenvolvam habilidades como concentração, disciplina, respeito, socialização, entre outros. O esforço na prática dos esportes é recompensado com as vitórias e os títulos conquistados em competições. Foi o que aconteceu com o time de handebol feminino - módulo II do colégio que fez história em 2008. Há mais de 30 anos, uma equipe de handebol feminino de Minas Gerais, independente da categoria, não conquistava um título nacional, e o Magnum venceu as Olimpíadas Escolares Brasileiras, antigo JEB (Jogos Escolares Brasileiros).

A competição foi disputada, em novembro, na cidade de João Pessoa, na Paraíba e contou com a participação de cerca de 3.300 estudantes representando 825 escolas públicas e privadas do país. A final aconteceu

no dia 16 de novembro, contra a equipe do Colégio Motiva, da Paraíba, por 21 x 17, com parciais de 9 x 8 e 12 x 9. As medalhas de ouro foram entregues às campeãs pela embaixadora olímpica e bicampeã panamericana de handebol, Aline Pará.

As atletas do time - Amanda Gonçalves, Júlia Aranha, Bruna Guimarães, Thaís Gonçalves, Kênnya Borges, Letícia Cristiane, Daniela Lacerda, Fernanda Righi, Thaís Paiva, Jéssica Sabatine, Rebeca Tábita e Paula Ziviani – treinam de três a cinco vezes por semana com o técnico do time, professor Luiz Antônio das Neves, conhecido como Luizinho. A equipe venceu também os Jogos Escolares de Belo Horizonte (JEBH), Jogos Escolares de Minas Gerais (JEMG) e foi vice-campeã do JOJU (Jogos da Juventude do Sudoeste Mineiro).

Mas não foi só a equipe de handebol juvenil feminino que brilhou em 2008. Veja outras conquistas das equipes esportivas do Magnum Buritis:

Para 2009, as equipes se preparam para disputar os principais campeonatos intercolegiais como os Jogos Escolares de Belo Horizonte, Campeonato Metropolitano Escolar, Olimpíadas Escolares Brasileiras e Jogos Escolares de Minas Gerais. “Estamos na expectativa, também, das equipes de handebol participarem das competições internacionais como a Dronninglund Cup, na Dinamarca e Partille Cup, na Suécia em junho/julho e das equipes de Futsal participarem do Costa Blanca Cup, na Espanha e do Gothia Cup, na Suécia em julho”, explica a coordenadora de esportes Patrícia Fonseca. Além disso, o esporte do Magnum Buritis agora conta com uma equipe de futsal masculino Sub-17.

Participar dos times e manter a prática esportiva auxilia os alunos que estão em período de vestibular. As atividades físicas ajudam a liberar as tensões e a aliviar a pressão de uma época em que o desafio de escolher uma profissão mexe com a cabeça dos estudantes. Foi assim com Rafael Moreira, que pratica handebol desde a 6ª série. No Magnum, começou a jogar quando entrou no colégio, no 1º ano do Ensino Médio. O aluno acaba de ser aprovado no vestibular da

PUC Minas para o curso de Relações Internacionais. Mesmo estando em ano de vestibular, Rafael não deixou os treinos de lado. “Treinava três vezes por semana, não quis abrir mão do handebol”.

Para ele, não foi difícil conciliar estudos e esporte. “Meus treinos não atrapalharam em nada, pelo contrário, sempre ajudaram muito. Acabava

com meu estresse, era minha forma de relaxar para fazer as provas. Quando jogava, ocupava minha cabeça com outras coisas e assim, conseguia ficar tranquilo”. Rafael conta que o apoio do colégio foi fundamental. “O colégio me ajudou bastante. Quando tinha alguma prova e precisávamos viajar com o time, podíamos fazer depois, os professores tiravam nossas dúvidas quando perdíamos aula, e isso facilitou nossa adaptação nesse período mais intenso”, explica.

Flávia Rebello também optou por continuar os treinos de futsal. A aluna começou a jogar aos 10 anos de idade, e no Magnum jogou durante três anos. “Eu consegui dividir meu tempo direitinho entre o futsal e os estudos. Não foi muito fácil, a rotina era muito puxada, mas achei que era fundamental continuar fazendo algo que eu gostava tanto, que era jogar futsal”, afirma. A aluna participou de todas as competições e conta que o colégio deu total apoio. “Os professores ajudavam muito a gente durante as competições, o colégio deu apoio total aos atletas vestibulandos”.

Para quem passa pelo mesmo dilema, escolher entre o esporte e os estudos, Flávia dá um conselho: “Se você realmente quiser, dá para fazer as duas coisas e de forma bem feita, basta ter disciplina”. Para ela, o esporte acabou funcionando também como uma válvula de escape. “O futsal me desestressava totalmente, acabava com a pressão que sofremos no período do vestibular, e isso foi muito importante pra mim”, conta Flávia que foi aprovada para o curso de Educação Física no Uni-BH.

o esporte como formador de jovens conscientes e preparados para enfrentar o mundo

- Basquete Sub-17 feminino: Vice-campeão do Campeonato Metropolitano Escolar.

- Futsal Sub-15 Feminino: Campeão dos Jogos Escolares de Belo Horizonte.

- Futsal Sub-15 Masculino: Vice-campeão do Campeonato Metropolitano Escolar.

- Futsal Sub-17 Feminino: Campeão da Copa Sesc; campeão da Copa Méritus; vice-campeão da Copa BH Futsal; vice-campeão dos Jogos Escolares de Belo Horizonte e vice-campeão da Copa Metropolitano Escolar.

- Handebol Mirim Feminino: Campeão do Campeonato Metropolitano Escolar.

- Handebol Mirim Masculino: Vice-campeão do Campeonato Metropolitano Escolar.

- Handebol Infantil Feminino: Campeão dos Jogos Escolares de Belo Horizonte e do Campeonato Metropolitano Escolar; 3º lugar do Campeonato Metropolitano de Clubes.

- Handebol Infantil Masculino: Campeão do Campeonato Metropolitano Escolar e campeão do JOJUNINHO (Jogos da Juventude do Sudoeste Mineiro); vice-campeão dos Jogos Escolares de Belo Horizonte.

- Handebol Cadete Feminino: Campeão do Campeonato Metropolitano Escolar.

- Handebol Cadete Masculino: Campeão do Campeonato Metropolitano Escolar e campeão do JOJUNINHO (Jogos da Juventude do Sudoeste Mineiro).

- Handebol Juvenil Masculino: Campeão dos Jogos Escolares de Belo Horizonte e campeão do JOJU (Jogos da Juventude do Sudoeste Mineiro); e vice-campeão do Campeonato Brasileiro de Handebol Escolar.

Equipe campeã de handebol do Magnum

Fotos: Jairo Delano

Thais Campos Barreiros

Thalles Eduardo B. Bemfica

Thiago Campos Barreiros

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Lazer e Cultura

A Natação é considerada, por alguns especialistas, como uma das atividades mais completas no que diz respeito à

saúde. Seus vários estilos trabalham com todos os principais grupos musculares do corpo, além de ser uma atividade que oferece pouco impacto nas articulações por ser realizada dentro d’água. A prática da Natação é considerada uma atividade aeróbia de alta intensidade, que exige de seus praticantes um esforço muito grande durante as aulas.

Devido a esta característica, proporciona uma grande melhora na capacidade cardiorrespiratória de seus praticantes, fator considerado como um dos mais importantes na melhoria da saúde. Os movimentos dos quatro estilos exigem muito da musculatura dos nadadores, resultando em um fortalecimento e crescimento dos principais músculos do corpo humano. Especialistas da área

da saúde ainda indicam a natação na prevenção e tratamento de doenças respiratórias como asma, bronquite e alergias.

Atento a todos estes benefícios para a saúde e qualidade de vida, e ainda por acreditar que o ensino da natação está relacionado ao desenvolvimento de uma autonomia de seus alunos, o Colégio Magnum incentiva a prática desse esporte nas aulas de Educação Física Escolar, do MEI (Magnum Escola Integral) e da Escola Magnum de Atividades Aquáticas, com aulas de natação para bebês, crianças e adultos, além da hidroginástica. “Nadar é uma atividade física muito importante. Para crianças, além dos benefícios para a saúde ajuda a desenvolver a independência e segurança. Para adolescentes e adultos, atua na melhora das capacidades físicas relacionadas à saúde e à qualidade de vida”, explica o coordenador de Educação Física do Magnum Buritis, Cristiano Arruda.

a natação como ferramenta na formação integral do aluno

Tulio Furtado Granato de A.

Vanessa Cristina Rodrigues Leão

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Boa alimentação auxilia o esporte na busca por qualidade de vida

O conceito de vida saudável é a combinação de diversos fatores, como alimentação

equilibrada, atividade física frequente e prevenção de doenças, ou seja, hábitos que vão de acordo com a busca por qualidade de vida. Comer alimentos nutritivos e praticar esportes são a chave para um trabalho de crescimento que vai render aos jovens uma vida adulta tranquila e muito sadia. Esses cuidados começam pela alimentação. No Nutrimagnum, cantinas do Magnum Cidade Nova e Buritis, oferecer um cardápio variado e de qualidade é o objetivo principal. “Aqui pensamos no lado nutricional e educativo, servindo lanches saudáveis e saborosos”, explica a responsável pelo Nutrimagnum, Carmem Barbini.

No ramo há 15 anos, Carmem sempre procurou oferecer uma alimentação mais balanceada nas

cantinas, mas há 6 anos, pôde intensificar essa ação com o Lanche Natural, que serve, por exemplo, salgados assados feitos com farinha integral, sucos, vitaminas, açaí e comidas light. “Hoje em dia, são produtos que tem muita procura, os alunos aprenderam a gostar”, afirma Carmem, que para conscientizar os

alunos da importância de uma refeição saudável, diz que a receita é a educação. “Acho que os pais, a escola e a cantina têm que fazer, em conjunto, um trabalho de educação com os alunos. É educando e informando que eles vão descobrir os benefícios de uma alimentação balanceada”, explica a responsável pelo Nutrimagnum. A nutricionista da cantina, Marina Azevedo, concorda com Carmem. “Quanto antes os alunos começarem a ter contato com uma alimentação saudável, maior será a qualidade de vida”, comenta.