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¦ N.° 7 RIO DS JANEIRO.—Domingo, 8 de Janeiro de 1888 ANNO II ASSIGNATUB-AS CòrtceNlcthcroy Mino 18$000 hi mestre 60000 NUMERO AVULSO 40 BS. Nasecçâo de annuncios:— Cada espaço de linha 100 rs. HKDACÇA» K ADMINISTRAÇÃO 32" Rua de GongalTGS Dias 32 ¦ A * ASSIGNATUHAS Províncias Armo. 16S000 Semestre 8JJ0OO ¦NUMERO AVULSO 40 RS. Na secçào de communicados: Cada linha 160 rs. •nPOGRAPIIlAK ESCKIPTORIO 32 Rna fle toçalyesDias 32 Propriedade do'Dr. Antônio Zrferino Cândido BOLSA Os bancos adopluram a taxa do 23 3/4- d. Papel bancário a 23 3/4 o 23 13/16 d o particular 2316/16 e 24 d. As iobeiins aiflxadas, (oram as se- guintes : Lomlros..BO d/v. Hamburgoidem.. Pari/......idem.. Portugal 3d/v.. ItáliaIdem.'. Ncw-Yorlc.idom.. Entra do semana «manhã na policia o sr. dr. Gusmão, delegado, olliciando em corpos do delictos e inspeeção de theatros o sr. dr. Silva Mattos, Io do- legado. 23 3/4 400 4í)B-4(.)r. ÍJ26-227 404 2 100oi2.HO Café Continua tlrme o mercado. O stock era ile 27(5.000 saccas o a existência nas estradas do ferro era de 5.027 saccas. Tomos pois : Stook em Pedro 8 Leopoldina-Porto INovO d Serraria Existência 281.027 » As labellas dos preços loratn as se- guintes: Lavado por 10 k. 6.540 a 7.420 1-regular.. » » 7.080.»7.220 276.000 saccas 3.398 )) 714 » 916 )) O superior do dia u guarnicão ama- rdiã, é o sr. major Manuel Rodrigues de Bragança, e as guardas da guarni- ção serão dadas pelo 10° batalhão Inlanléria. Agradecemos d (olhinha que nos foi oITercrida pelos srs. Franídin & (!., proprietários da Fabrica Andaluza do Chocolate. SPORT IUPPODROMO OUANAIJAIU Realiza-se hofe a terceira joritil .lar- fo- I" ordinária. 2' boa.- 2" ordinária. Escolha Superior, nominal. » » » fino, 6.740 » 0.950 6:330 » Ü.540 5.650 i) 6.130 4.770 » 5.040 boa o capitania : Títulos Foi pequeno o mercado, vendendo-se na hora olllcial: Fundos Públicos 20 Apólices geraes de conto 20 Ditas ditas de dito n/e.. 10 100 120 Bancos Internacional ªaté 5 de fev. Prelação Deb. Sorocabana » Santa I. R. Preto (1.. 50) 955.0(10 958:000 206.000 209.000 62.500 490.000 Na sessão de hontem da câmara mu nicipul foram eleitos: Presidente dr, Ferreira Nobrr Vice-presidente —dr. Constante dim. Para as dilíerentos commissões ram eleitos: De fazenda —Commendador Rosário, Souto Carvalho e Leonardo Gomes. De justiça dr. Cardoso Fontes, dr. Dias Ferreira e Thomaz Babello. De obras dr. Torquato Couto, Fir- mo de Moura e Souto Carvalho. De saúde o praças Coronel Silva Veiga, dr. Nabuco de Freitas e Fran- cisco Gonçalves. Do matadouro dr. Constante Jar- dim, dr. Torquato Couto o Firmo de Moura. De patrimônio —Coronel Veiga, Tho- maz Babello e Bènedicto. Do instrucção —Commendador Rosa- rio dr. Dias Ferreira e Francisco Gon- calvos. De redacção dr. Torquato Couto, Thomaz Rabello e dr. Cardoso Fontes. A sessão levantou-se ás 2 horas da tarde. loje a deste club, que esperamos excederáSem animação o concorrência ás duasljSm- teriorés. e desde que assim seja, vo.re- mos satisfeitos o nosso desejo, qu^í/so tornará mais complecto, se acaso :'fir- mos ploclamados vencedores, os iée- guintes auimaes que nos apontao pai- pite, como prováveis de vencerem : pario, Itabicano. 2* pareô, Boecarat. 3' pareô, Monitor. 4* pareô, Contessa d'01onne. 5* pareô, Monitor. 6" pareô, Rigoleto. Recebemos um exemplar do discurso proferido pelo sr. senador Taunay na sessão solemne Instituto Histórico e Geographico Brazileiro. eslá publicado o numero ( migração, correspondente ao dezembro ultimo. a A Im- mez do 1.500 Soberanos venderam-se a 10.280 FACTOS E FEITOS Será amanhã o despacho imperial ás 11 horas da manhã no palácio lzabel. Foi nomeado o 2- tenente .lorge Fer- leira Maciel Miranda secretario interino do 1- batalhão do artilheria e fortaleza de Santa Cruz. " Recebemos o numero, hontem cado, da Revista [Ilustrada, que. sempre, vem finamente escripta sonhada. Agradecido. pnbli- como 3 de- Do sr. 'oào Ignacio de Brito, proprie- tario do restaurant da Cascata, rece- bemos um mimoso presente de festas, acompanhando um lindo chromo e três Venta rolas. Apresentou-se hontem no ajudante general o tilferes do Ir batalhão de in- [anteria Leopoldo Antônio Luiz de Mi- ronda, vindo do destacamento da cidade de Campinas. Ângelo de tal foi hontem aggredido e ferido na cabeça com uma garrafa, que lhe atirou um seu companheiro, que se achava em um botequim da rua do Conde d'Eu. Ângelo, depois de medicado na phar- macia Costa, á praça da Constituição n. 62. foi recolhido a Santa Casa de Misericórdia. COM NOSCO Hontem, ás 71'2 da noiie, quando todos nós estávamos muito pacatamente no nosso sagrado ministério do servi- cinho quotidiano, louros sürprehendidos peto pega/ fila! tem mãol essa vozeria das rua-, que todos conhecem, acompa- filiada dos silvos da policia e o sapatear das multidões vadias ! Como não somos curiosos, ficamos nos nossos logares, mas fomos obri- gados a deixal-os, quando vimos que a coisa era mesmo comnòsco. Um qual- quer familiar do santo oíTicio da gatu- dagem, fugio ás garras da policia e esta senhora entendeu que elle tinha vindo para aqui. E esta ! Como a gente se no meio das manifestações, sem estar prevenido com o copo à"agua. Concederam-se 15 dias de licença ao cabo de esquadra do 2- regimento de artilheria João Chrysostomo dos Santos Lopes, para tratar" de seus interesses. As guardas da guarnição hoje serão dadas pelo I* batalhão de infanteria. O numero distribuído hontem d'.t Sr- mana, eslá muito bem escripto, como era do esperar. Agradecidos, O serviço medico interno da policia, enta semana, será feito pelo dr. Aman- cio de Carvalho e o externo pelo dr. TJiomnz Coelho. FOLHETIM No concerto dado no dia 5 no Con- gresso Brazileiro, foi executado o se- guinte progT.imma: La Caratana. (Greti) ouvertura para orchestra; Marco VisaMi (Albanesi) fantazia para piano Prece en Ia minem- (Pessàrd); Africana (Meverbeer);aria para barytono Cinco de Janeiro (Salles Sobrinho); marcha para piano, Gavotte (Luly); Fantasia (Gatter- mau) para trombone e piano; itàxurká (Godârd) para piano o .Vínuefo et tam- bourim (Poise) para orchestra. Ao conceito seguiu-se um assalto de espada, tlorete e bayoneta e terminou a festa com um animadíssimo baile que terminou pela madrugada. Foi distribuído o numero d'A Pha- lena, publicação do Congresso. A' gentilissima direciona agradece- mos o convite que nos loi enviado. O superior do diaá guarnição, hoje, é o sr. major .losé Francisco llibeiro. A Associação de Providencia Domes- tica inaugura, no dia IV do corrente, uma kermesso em beneficio dos cofres da sociedade. - Por portarias de 5 do corrente, con- cedeu-se cxeqmtur para execução : De sentença civil do juiz de direito da comarca de Valença do Minho, no reino de Portugal, em favor de Maria Joaquim Fernandes Lima e Anna Maria Pereira Lima. para averbação das a- olices ' que lhes couberam em par- tilha dos bens deixados por seu fallecido pai Antônio Joaquim Fernandes Lima ; Da sentença do juiz de direito da co- marca do Filgueiras, do mesmo reino, habitando d. Albina Emilia Leite Pi- raentel como única e universal herdeira de sou filho Vicente Augusto Leito de Souza, fallecido no termo da Parahyb» do Sul. Da sentença de formal de partilha, para averbamento de apólices, passada pelo juiz de direito da comarca de Lou- zada, tfnquílle reino, a favor de Maria Cândida Mendonça de Magalhães, co- herdeira no inventario a que se procè- deu por fallecimento de seu pue Ma- nuel de Magalhães; Notas do Exterior ¦ A imprensa europea geralmente sa manifesta pela opinião de que a guerra não ó ameaçadora. O Temps cujas opiniões moderadas, mas, muito circunspectas sáo conhe- cidas, aífirma que a Áustria, apesar do pânico debeixo do qual se tem achado ha tempo, nada fará que provoque a Rússia a um posição mais hostil. Pensa do mesmo modo em relação á Allema- nha, opinando porque o anuo do 88 passará na paz, geral. Lord Salisbury, n'um discurso pro- uunciado no Derby no dia 20 do mez passado, adirmou categoricamente que os sustos da imprensa têm também alTectado as operações do credito em relação a guerra emminente, o que nada, absolutamente nada, tem de real. Entretanto, e apezar de tão auetori- sadas opiniões, nós pensamos, conti- nuamos a pensar,que,a guerra europea é cada dia mais imrainente. Não pode- mos prever, nem precisar onde saltará, entre que paizes primeiro surgirá. O que julgamos certo é que o anno que corre não findará sem ella, e que em qualquer hypothese,a Rússia será sem- pre uma das partes nella. O facto é que a Rússia é o paiz do mundo mais infinitamente inflexível na sna política, ella não tem idéas novas, nem admitte uma linha de re- forma nas suas id-ias. Escrava testamenteira do seu grande Imperador, tem o seu futuro na posse do Mediterrâneo pelas sabidas orien- taes e deste sonho se não afasta. A questão do Oriente acabará quando o celebre testamento estiver cumprido e a Rússia tiver a sua quitação. A Bulgária é uma resistência vizivel, e a política do príncipe Fernando uma manifesta opposição á marcha do grande problema. Ahi. o motivo da próxima guerra, para nós inevitável. Haveria uma nniea maneira de estabelecer ura re^iroen de paz por este lado : liquidar com a Rússia o testamento de Pedro o Grande e dar-lhe o que ella quer. Con- bordam ifisto os outros potentados da Europa ? Quer isto a Inglaterra ? Quer isto a Allemanha ? Eis aqui porque pensamos que a guerra é certa, immi- nente e inevitável. Da casa Au Petil Journal recebemos O n. 51 do Salon de Ia Mode. Agradecidos. Terminou o Congresso internacional dos assucares e por fim de contas, apesar da pressão do governo inglez, as opiniões dos delegados francezes triumpharam em quasi totalidade. A Inglaterra pretendeu, no art. 3o da con- vençâo, que fosse adoptado o systema belga : entretanto, os delegados fran- cezes entenderam que esto systema supprimindo os prêmios e garantias aos produetores, não as vantagens que os paizes mais interessados julgam necessárias. E n'este modo de pensar foram os delegados francezes acompanhados pelos AOS DOMINGOS Conta a Eporu de 6 do corrente, entre outras façanhas dos srs. médicos da po- licia, uma que tião pôde passar impune o quo tenho u honia do trazer perante o sr. cheio do policia, para os tins convo- nientes. Os referidos senhores médicos prati- caram, durante o anuo findo, 55 daíora- mentos 1 Exm.sr. dezombargador Coelho Bastos: v. ex. faz-nos a honra de ser assignante da £poca; v. ex. 6 uma das columnas fortes da moralidade; v. ex. não pôde deixar correr impune este at- tentado! 55 defloramentos para dois homens sò, 27 1/2 para cada um! K' pasmoso, mais do que isso, 0 monstrno- so! Se uma medida enérgica, não ap- parece a tempo, e estes dois homens violentos proseguem impunes no anno que ahi vai, com o gosto que toma- ram ao aeepipe, vão por ahi alem, de fôrma quo os pobres mortaes, que não são médicos da policia, ficarão todos conderonados no uso de trastes servi- los. Eu ainda cheguei a suppor que isto era velhaeada do noticiarista da Época, porque ello 6 volhaco a valer. Recorri, porem, oxm. sr., ao tira teimas, ao nosso mentor, ao Grande Orgam, e achoi a mesma noticia, sem tirar nem pôr. Ipsc di.rit magister, exmo., os lio- mens estão incursos e v. ex.* não pede passar-lhes por esta. * * So en fosse o mandão da Época, o sr. redaetor que fez o Correio do Interiur de hontem e que publicou isto—Ha 3/4 de légua da cidade; e o sr. redaetor da policia que disso que Teixeira declarou a mesmo auetoridade e que o mesmo Teixeira se vestira do tropa pnni in- fundir respeito d uma senhora; estes dois senhores, juntos com os da revisão, eram pelo menos capados por mim. Irra I Digam asneiras, façam-nas mesmo, auxiliem até os srs. médicos da policia nos seus defloramentos, mas respeitem a grammatica. Razão tem, á vista disto, o Diário de se amuar, porquo o Homem diz que a lipo«! tem syntaxe e bom senso. da Allemanha, Austro-Hutigria, Hespa- nha, Itália, Rússia e Paizes Baixos. En- tretauto, como os nossos leitores estarão lembrados, os representantes d'este ul- timo paiz desde o principio do Congresso se tinham mostrado em intimo accôrdo com a Inglaterra contra os favores con- cedidos aos produetores e a favor dos privilégios ou garantias aos fabricantes. Damos em seguida as bases da con- venção que serão apresentadas ao poder legislativo de todos os paizes representados no Congresso. Consta essa convenção dos 10 artigos seguintes:' •• 1." Adopção de medidas que consti- tuam uma garantia absoluta, para que oão sejam concedidos prêmios, claros ou oceultos, sobre a exportação dos assucares; 2." Adopção d'um systema para as taxas sobre a quantidade do assucar fabricado, que so destina ao consumo. i As fabricas de glucoses e as que pro- cedem á extracção do assucar de me- lassos, serão submettidas ao mesmo regimeu que as fabricas de assucar commuus. 3.° A Bélgica, visto não se achar nas condições des outros paizes assucarei- ros, no que se refere à taxa das quanti- dades de assucar produzido, conservará o systema que tem em vigor, com a reserva de certas modificações. 4.' Os Estados, colônias ou posses- soes, não comprehendidos nas partes contractantes, mas que, embora não adoptem o svstema mencionado no art. 2°, não têm taxas sobre o assucar, ou que se compromettem a não admit- tir drawbacks, reembolsos, oureducções, de direios sobre assucares brutos ou refinados que exportam, serão admittidos a assignar a presente convenção. 5." No caso d'um paiz que não re- cebe direitos sobre assucares,' queira lançal-os, esse paiz o poderá fazer sobre os que forem destidados ao con- sumo. Pelo menos não deverá conceder draiobacks, reembolsos ou reducções de direitos ou de qualidades. 6." As partes contractantes comuni- carão ao governo britanuico todas as lois que se referirem ao objeclo da con- venção quo se acharem ndoptadas ou que o vierem a ser eutre elles. 7.* Os Estados que se não fizeram representar na convenção, poderão per- tencer a ella, se o reclamarem 8,° O estatuído pela presente con- venção applica-se ás colônias iuglezas, cora excepção das seguintes: índias Orientaes, Canadá, Terra Nova, Natal, Austrália e Nova Zelândia, cuja adhesão ô reservada. 9.* A convenção durará pelo espaço de 10 annos. Passado este prazo ella vigorará de anno a anno. Qualquer paiz poderá deixar de annuir á sua proro- gaçáo, declarando um anno antes de expirar o praso. O art. 10 declara que todas as rati- ficações terão logar em Londres. DIA A DIA REVISTA-COMICA-DE 1888 O Homem prendeu a attenção no meio da pasmaceira geral em que nos acha- mos immersos.A critica, com seus altos e baixos, com restricções mais ou menos amplas, foi favorável ao Homem. O Diário, esse e que se mostrou alta- mente zangado e botou bixas de rabiar, no meio da sua critica. Pozeram-lhe o Gregorio, e de carteira em punho, e elle zangou-se com razão. O caso não è para menos. Representar o Diário peloSourenir, em boa verdade, se não é. troça, parece-o; e como quem mostra o passado por um óculo. Mas apresen- tar O Gregorio, aquelle [cioso, em cos- tumo do paraizos, antes do peccado ori- giiul, isso não ó troça somente, é uma afronta ; o tudo se devo perdoar quanto o Diário disso em destorço da ollensa dos seus brios. Mas a audácia ainda foi maior! Apre- sentaram a Época na pessoa d'uma mu- lher bonita, bem vestida, desenvolta e muito graciosa. Agora o verás. Que loi um graude desaforo não fazerem caso do Jornal, nem do Paiz, nem do Diário. Que ao menos lhe fizeram, a elle, o favor de o não collocar ao pO da Epoça. Isto parecia querer dizer que a nossa companhia ó deshonrosa, indecorosa ou coisa parecida. Coitado tio Diário ! Toma a tua ducha, pobre louco, e não te arroles assim, como criança a quem roubaram a boneca. Faz-te homem ; e, quando to vires olíendido, se não que- res que te comprem um brinquedo, não chores. Deserabainha o chanfalho e amolla as costellas de quem to offender. Solrenítir risu tabula,— com a respes- tivagennflixão ao sr. dr. Castro Lopes. Toca hoje, a tarde, no parque da Ac- clamação, a musica do 7" batalhão de infanteria. SCENA VII Frivolino.—Estou pasmado! um li- vronovol E um livro escripto sobre Arte pelo Gonzaga Duqtie-Estrada! Será ¦ possível? Isloó sonho! Um livro d'arto é publicado sem prévio uununcio nem reclame! O livro ko.vo.—Chamo-me a Arte brasileira, e justifica-se o meu titulo pelos assumptos de que trato. A historia exncta e conscienciosa dou da pintura e da esculptura desde os bons tempos da . colônia. Eu sou (vel-o-ha quem me consulte) um verdadeiro k'ledoscopip," onde apparccem vagamente e logo mais desapparecem, todos os míseros coita- dos que têm dos céos direito ao reino porque exerceram nesta terra a ingrata profissão de artistas. Fallo de antigos e modernos, desde Ricardo do Pilar até Rodolpho Bernardelli. Fkivolino. N'um livros d'estes o critério é condição indeclinável; resta saber se o Duque-Estrada barbaridades mil não disse. O livro. O meu auetor, honra-lhe seja 1 não é « Maria vae co'as outras, » pois muitas vezes não lhe agrada o que compraz á toda gente, e muitas vozes se enthusiasma pelo que os outros não respeitam. Por influencias de amisade levar o moço não se deixa: diz.o que sente, e não procura justificar o seu conceito com o de qualquer arrota- criticas. Prima do estylo na elegância e tom grammatica o bom senso, e, em muitas paginas, espirito. Sabe dizer certas verdades sem desgostar a quem ; as ouve, e repartir os elogios sem quo pareça lisongeiro. Frivolino. Vcu ler o livro atlenta- mente e. com' franqueza publicando as impressões que elle me traga, prestarei preito ao Duque-Estrada, a quem eu voto sympathia e de quem sou sincero amigo. Gosto dos moços que trabalhara, e este rapaz trabalha muito. Bons li- vros lê, cultiva o espirito, e ha de ir bem longe—isto afianço—, se não des- animar accaso, ouvidos dando aos in- vejosos, ou expondo o peito á Indiíle- rença que tanto mal nos causa a todos. 0 Livro.— Mas dize lã: que te pa- rece? Achas que eu possa sor. ven- dido? Haverá gente que me leia? Serei acaso procurado? Ou ficarei nas livra- rias, exposto a traças e baratas, cbei- rando a camphora? franco ! Frivolino.—Quem sabe lá! Infeliz- mente nós habitamos uma terra onde, por mais que o mvmdo diga, taes previ- soes são bem difflceis. Por teus as- sumptes attrahido nem um leitor terás na Corte, pois os leitores afugenta quem discorrer de bellas-artes. Mas tu tens um bonito euvolucro, bonito e im- presso a duas cores, e quem tem capa sempre escapa; de mais a mais, és bem impresso, nem isso espanta, pois que o loste, nas bellas offlcinas Lombaerts. E', pois, provável que te leiam, não pelo miolo : pela casca.- Frivolino. jYemo e a sua Palestra preencheram um bello quadro da semana. N'ão me lembra de Palestra mais Nemo, nem de Nemo mais Palestra. E' caso para lembrar o Bocage: Entre um frade e um... A primeira parto da referida Palesfra, ê uma sequella de conceitos philoso- phicos e moraes, que podia muito bem ter o seguinte summario: guerra, civi- lisaçáo, progresso, fim do homem e da humanidade; conceitos geraes e appli- cações ao Brazil. Ahi vai uma amostra dos conceitos: « Outr'ora o homem batia-se contra o homem, corpo contra corpo, apenas com uma espada. Era maior o valor, mas, maior também a mortandide. Era um duelo de morte, em que cada qual procurava destruir o seu adversário. Era mais solvagem a guerra feita n'es- tas coudições. » Gostaram ? Têm mais. ti Nós felizmente vivemos no meio da paz e dir-se-ia que a Providencia vela pelos destinos do nosso paiz ». Bravo! Muito bem! Continua, Nerao, o, consente, prophetico e sentetuioso confrade, que aqui te deixe a minha es- tima, chamando o Padre Theodoro de Almeida a collaborar na tua Palestra : Felizes summamento Eram os tempos passados, Em quo, nos bosques e nos prados Se enconirava o suBiciente. Feliz o tempo em que a gente, Indo a buscar sustento, Lhe servia de alimento O primeiro que encontrava, E ã sua cabana voltava Cheio de contentamento. * » « Bnm! Pum! Zum 1 Znm! Pnm! Bum! Isto è a muzica do piio tezo, do PVeira, quo, na quadra presente,vale por todas as teruuras musicaes, clássicas ou não clássicas, dos infinitos muzens de muzica que esta terra possue. Esta muzica ê. a dos clubs carnavalescos, dos alegres ajuntamentos da mais ale- gre das gentes, dos moços, dos rapazes, que têm o sangue na guelra e a ale- gria no coração. Como eu, pobre velho, alquebrado e inútil, bananeira que deu cacho, ponzio que foi prado verde- jante, (bonito!) como en lhes invejo a felicidade e lhes louvo a louca ospansão da sua mocidade viçosa 1 Esta muzica também podia servir para acompanhar o duelo do dois va- lentes que andam a esmnrrar-se pela imprensa. O publico, que assiste aos preliminarvs desta luota macabra, ainda não sabe ao certo quem ficará de cima, porque realmente na insolencia, na ilescompostura, no insulto, qual- quer dos dois 6 melhor. Mas. quando as peças do processo começarem a bailar também, en croio que um dos confendores, que teve »s honras- da entrada de leão, ficará corrido e sa- hirà do circo, como sendeiro tròpego e aleijado. J/y. com a indficrição d*uffl chronista e a leveza d"um mercúrio ir- responsável, teve oceasião de vêr as taes peças do processo, meu senhor, horrorosas! Horrorosas, O commendador Drumond, o incan- savel organisador do nosso primeiro e unico jardim zoológico, vê-se todos os dias abarrotado com presentes. Entre- tanto, custa a crer que na lista enorme dos bichos que de toda a parte lhe vêm," que todos os amigos lhe oílerecem, não appareça a mais bella, a mais travessa' e a mais doce de todas as aves o faizão ! E' isto tanto mais para notar, quanto sei que o commendador e apai- xonado por este animal e vive na pri- meira roda dos que cultivam e aperfei- çoam esta bellaespecie. O commendador Fonseca, o Damião, o commendador Coelho, Xico de Castro, Totta e tantos outros, não faltando nos provectos ,1. N. de Sá, J. B. da Fonseca o todos,que eu sei, que podiam obter para os viveiros do commendador Drumond as mais raras qualidades desta ave en- cantadora. Pois, visto que ninguém ainda tevo essa feliz lembrança, l/ytern a honra de oflerccer ao Jatilim Zoológico do commendador Drummond o mais bello faizão que tem visto e que lhe foi ofle- recido pelo seu sympathico amigo Paulo Rocha. * *- . E com esta segunda cacetada fa«-ta leitor amigo, a sna barretada de mil perdões o teu muito affóiçoado Mi. ¦'¦'>;

¦ N.° 7 RIO DS JANEIRO.—Domingo, 8 de Janeiro de 1888 ANNO IImemoria.bn.br/pdf/798924/per798924_1888_00007.pdf · No concerto dado no dia 5 no Con-gresso Brazileiro, ... espada,

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¦ N.° 7 RIO DS JANEIRO.—Domingo, 8 de Janeiro de 1888 ANNO IIASSIGNATUB-AS

CòrtceNlcthcroyMino 18$000hi mestre 60000

NUMERO AVULSO 40 BS.

Nasecçâo de annuncios:— Cadaespaço de linha 100 rs.

• HKDACÇA» K ADMINISTRAÇÃO

32" Rua de GongalTGS Dias 32

¦ A *ASSIGNATUHAS

ProvínciasArmo. 16S000Semestre 8JJ0OO

¦NUMERO AVULSO 40 RS.

Na secçào de communicados: Cadalinha 160 rs.

•nPOGRAPIIlAK ESCKIPTORIO

32 Rna fle toçalyesDias 32Propriedade do'Dr. Antônio Zrferino Cândido

BOLSAOs bancos adopluram a taxa do 23

3/4- d. Papel bancário a 23 3/4 o 2313/16 d o particular 2316/16 e 24 d.

As iobeiins aiflxadas, (oram as se-guintes :Lomlros.. BO d/v.Hamburgo idem..Pari/...... idem..Portugal 3d/v..Itália Idem.'.Ncw-Yorlc. idom..

Entra do semana «manhã na policiao sr. dr. Gusmão, 3° delegado, olliciandoem corpos do delictos e inspeeção detheatros o sr. dr. Silva Mattos, Io do-legado.

23 3/44004í)B-4(.)r.ÍJ26-227404

2 100oi2.HO

CaféContinua tlrme o mercado. O stock era

ile 27(5.000 saccas o a existência nasestradas do ferro era de 5.027 saccas.

Tomos pois :Stook em Pedro Leopoldina-Porto INovO

d Serraria

Existência 281.027 »

As labellas dos preços loratn as se-guintes:Lavado por 10 k. 6.540 a 7.4201-regular.. » » 7.080.»7.220

276.000 saccas3.398 ))

714 »916 ))

O superior do dia u guarnicão ama-rdiã, é o sr. major Manuel Rodriguesde Bragança, e as guardas da guarni-ção serão dadas pelo 10° batalhão dáInlanléria.

Agradecemos d (olhinha que nos foioITercrida pelos srs. Franídin & (!.,proprietários da Fabrica Andaluza doChocolate.

SPORT

IUPPODROMO OUANAIJAIU

Realiza-se hofe a terceira joritil

.lar-

fo-

I" ordinária.2' boa.-2" ordinária.Escolha —

Superior,nominal.

»»

»fino,

6.740 » 0.9506:330 » Ü.5405.650 i) 6.1304.770 » 5.040

boa o capitania :

Títulos

Foi pequeno o mercado, vendendo-sena hora olllcial:

Fundos Públicos20 Apólices geraes de conto20 Ditas ditas de dito n/e..

10100

120

BancosInternacional

até 5 de fev.

PrelaçãoDeb. Sorocabana

» Santa I. R. Preto(1.. 50)

955.0(10958:000

206.000209.000

62.500

490.000

Na sessão de hontem da câmara municipul foram eleitos:

Presidente — dr, Ferreira NobrrVice-presidente —dr. Constante

dim.Para as dilíerentos commissões

ram eleitos:De fazenda —Commendador Rosário,

Souto Carvalho e Leonardo Gomes.De justiça — dr. Cardoso Fontes, dr.

Dias Ferreira e Thomaz Babello.De obras — dr. Torquato Couto, Fir-

mo de Moura e Souto Carvalho.De saúde o praças — Coronel Silva

Veiga, dr. Nabuco de Freitas e Fran-cisco Gonçalves.

Do matadouro — dr. Constante Jar-dim, dr. Torquato Couto o Firmo deMoura.

De patrimônio —Coronel Veiga, Tho-maz Babello e Bènedicto.

Do instrucção —Commendador Rosa-rio dr. Dias Ferreira e Francisco Gon-calvos.

De redacção — dr. Torquato Couto,Thomaz Rabello e dr. Cardoso Fontes.

A sessão levantou-se ás 2 horas datarde.

loje adeste club, que esperamos excederáSemanimação o concorrência ás duasljSm-teriorés. e desde que assim seja, vo.re-mos satisfeitos o nosso desejo, qu^í/sotornará mais complecto, se acaso :'fir-mos ploclamados vencedores, os iée-guintes auimaes que nos apontao pai-pite, como prováveis de vencerem :

1° pario, Itabicano.2* pareô, Boecarat.3' pareô, Monitor.4* pareô, Contessa d'01onne.5* pareô, Monitor.6" pareô, Rigoleto.

Recebemos um exemplar do discursoproferido pelo sr. senador Taunay nasessão solemne dó Instituto Histórico eGeographico Brazileiro.

Já eslá publicado o numero (migração, correspondente aodezembro ultimo.

a A Im-mez do

1.500 Soberanos venderam-se a 10.280

FACTOS E FEITOSSerá amanhã o despacho imperial ás

11 horas da manhã no palácio lzabel.Foi nomeado o 2- tenente .lorge Fer-

leira Maciel Miranda secretario interinodo 1- batalhão do artilheria e fortalezade Santa Cruz.

" Recebemos o numero, hontemcado, da Revista [Ilustrada, que.sempre, vem finamente escriptasonhada.

Agradecido.

pnbli-como

3 de-

Do sr. 'oào Ignacio de Brito, proprie-tario do restaurant da Cascata, rece-bemos um mimoso presente de festas,acompanhando um lindo chromo e trêsVenta rolas.

Apresentou-se hontem no ajudantegeneral o tilferes do Ir batalhão de in-[anteria Leopoldo Antônio Luiz de Mi-ronda, vindo do destacamento da cidadede Campinas.

Ângelo de tal foi hontem aggredido eferido na cabeça com uma garrafa, quelhe atirou um seu companheiro, que seachava em um botequim da rua doConde d'Eu.

Ângelo, depois de medicado na phar-macia Costa, á praça da Constituiçãon. 62. foi recolhido a Santa Casa deMisericórdia.

COM NOSCOHontem, ás 71'2 da noiie, quando

todos nós estávamos muito pacatamenteno nosso sagrado ministério do servi-cinho quotidiano, louros sürprehendidospeto pega/ fila! tem mãol essa vozeriadas rua-, que todos conhecem, acompa-filiada dos silvos da policia e o sapateardas multidões vadias !

Como não somos curiosos, ficamosnos nossos logares, mas fomos obri-gados a deixal-os, quando vimos que acoisa era mesmo comnòsco. Um qual-quer familiar do santo oíTicio da gatu-dagem, fugio ás garras da policia e estasenhora entendeu que elle tinha vindopara aqui. E esta ! Como a gente se vèno meio das manifestações, sem estarprevenido com o copo à"agua.

Concederam-se 15 dias de licença aocabo de esquadra do 2- regimento deartilheria João Chrysostomo dos SantosLopes, para tratar" de seus interesses.

As guardas da guarnição hoje serãodadas pelo I* batalhão de infanteria.

O numero distribuído hontem d'.t Sr-mana, eslá muito bem escripto, comoera do esperar.

Agradecidos,

O serviço medico interno da policia,enta semana, será feito pelo dr. Aman-cio de Carvalho e o externo pelo dr.TJiomnz Coelho.

FOLHETIM

No concerto dado no dia 5 no Con-gresso Brazileiro, foi executado o se-guinte progT.imma: La Caratana.(Greti) ouvertura para orchestra; MarcoVisaMi (Albanesi) fantazia para pianoPrece en Ia minem- (Pessàrd); Africana(Meverbeer);aria para barytono Cinco deJaneiro (Salles Sobrinho); marcha parapiano, Gavotte (Luly); Fantasia (Gatter-mau) para trombone e piano; itàxurká(Godârd) para piano o .Vínuefo et tam-bourim (Poise) para orchestra.

Ao conceito seguiu-se um assalto deespada, tlorete e bayoneta e terminou afesta com um animadíssimo baile queterminou pela madrugada.

Foi distribuído o 5° numero d'A Pha-lena, publicação do Congresso.

A' gentilissima direciona agradece-mos o convite que nos loi enviado.

O superior do diaá guarnição, hoje, éo sr. major .losé Francisco llibeiro.

A Associação de Providencia Domes-tica inaugura, no dia IV do corrente,uma kermesso em beneficio dos cofresda sociedade.

- Por portarias de 5 do corrente, con-cedeu-se cxeqmtur para execução :

De sentença civil do juiz de direitoda comarca de Valença do Minho, noreino de Portugal, em favor de MariaJoaquim Fernandes Lima e Anna MariaPereira Lima. para averbação dasa- olices '

que lhes couberam em par-tilha dos bens deixados por seu fallecidopai Antônio Joaquim Fernandes Lima ;

Da sentença do juiz de direito da co-marca do Filgueiras, do mesmo reino,habitando d. Albina Emilia Leite Pi-raentel como única e universal herdeirade sou filho Vicente Augusto Leito deSouza, fallecido no termo da Parahyb»do Sul.

Da sentença de formal de partilha,para averbamento de apólices, passadapelo juiz de direito da comarca de Lou-zada, tfnquílle reino, a favor de MariaCândida Mendonça de Magalhães, co-herdeira no inventario a que se procè-deu por fallecimento de seu pue Ma-nuel de Magalhães;

Notas do Exterior¦ A imprensa europea geralmente sa

manifesta pela opinião de que a guerranão ó ameaçadora.

O Temps cujas opiniões moderadas,mas, muito circunspectas sáo conhe-cidas, aífirma que a Áustria, apesar dopânico debeixo do qual se tem achadoha tempo, nada fará que provoque aRússia a um posição mais hostil. Pensado mesmo modo em relação á Allema-nha, opinando porque o anuo do 88passará na paz, geral.

Lord Salisbury, n'um discurso pro-uunciado no Derby no dia 20 do mezpassado, adirmou categoricamente queos sustos da imprensa têm tambémalTectado as operações do credito emrelação a guerra emminente, o quenada, absolutamente nada, tem de real.

Entretanto, e apezar de tão auetori-sadas opiniões, nós pensamos, conti-nuamos a pensar,que,a guerra europeaé cada dia mais imrainente. Não pode-mos prever, nem precisar onde saltará,entre que paizes primeiro surgirá. Oque julgamos certo é que o anno quecorre não findará sem ella, e que emqualquer hypothese,a Rússia será sem-pre uma das partes nella.

O facto é que a Rússia é o paiz domundo mais infinitamente inflexívelna sna política, ella não tem idéasnovas, nem admitte uma linha de re-forma nas suas id-ias.

Escrava testamenteira do seu grandeImperador, tem o seu futuro na possedo Mediterrâneo pelas sabidas orien-taes e deste sonho se não afasta. Aquestão do Oriente só acabará quandoo celebre testamento estiver cumpridoe a Rússia tiver a sua quitação.

A Bulgária é uma resistência vizivel,e a política do príncipe Fernando umamanifesta opposição á marcha do grandeproblema. Ahi. o motivo da próximaguerra, para nós inevitável. Haveriauma nniea maneira de estabelecer urare^iroen de paz por este lado : liquidarcom a Rússia o testamento de Pedro oGrande e dar-lhe o que ella quer. Con-bordam ifisto os outros potentados daEuropa ? Quer isto a Inglaterra ? Queristo a Allemanha ? Eis aqui porquepensamos que a guerra é certa, immi-nente e inevitável.

Da casa Au Petil Journal recebemosO n. 51 do Salon de Ia Mode.

Agradecidos.

Terminou o Congresso internacionaldos assucares e por fim de contas,apesar da pressão do governo inglez,as opiniões dos delegados francezestriumpharam em quasi totalidade. AInglaterra pretendeu, no art. 3o da con-vençâo, que fosse adoptado o systemabelga : entretanto, os delegados fran-cezes entenderam que esto systemasupprimindo os prêmios e garantiasaos produetores, não dá as vantagensque os paizes mais interessados julgamnecessárias.

E n'este modo de pensar foram osdelegados francezes acompanhados pelos

AOS DOMINGOS

Conta a Eporu de 6 do corrente, entreoutras façanhas dos srs. médicos da po-licia, uma que tião pôde passar impuneo quo tenho u honia do trazer perante osr. cheio do policia, para os tins convo-nientes.

Os referidos senhores médicos prati-caram, durante o anuo findo, 55 daíora-mentos 1 Exm.sr. dezombargador CoelhoBastos: v. ex. faz-nos a honra de serassignante da £poca; v. ex. 6 uma dascolumnas fortes da moralidade; v. ex.não pôde deixar correr impune este at-tentado! 55 defloramentos para doishomens sò, 27 1/2 para cada um! K'pasmoso, mais do que isso, 0 monstrno-so! Se uma medida enérgica, não ap-parece a tempo, e estes dois homensviolentos proseguem impunes no anno

que ahi vai, com o gosto que toma-ram ao aeepipe, vão por ahi alem, defôrma quo os pobres mortaes, que nãosão médicos da policia, ficarão todosconderonados no uso de trastes servi-los.

Eu ainda cheguei a suppor que istoera velhaeada do noticiarista da Época,porque ello 6 volhaco a valer. Recorri,porem, oxm. sr., ao tira teimas, aonosso mentor, ao Grande Orgam, e láachoi a mesma noticia, sem tirar nempôr. Ipsc di.rit magister, exmo., os lio-mens estão incursos e v. ex.* não pedepassar-lhes por esta.

** •So en fosse o mandão da Época, o sr.

redaetor que fez o Correio do Interiurde hontem e que publicou isto—Ha 3/4de légua da cidade; e o sr. redaetor dapolicia que disso que Teixeira declaroua mesmo auetoridade e que o mesmoTeixeira se vestira do tropa — pnni in-fundir respeito d uma senhora; estesdois senhores, juntos com os da revisão,eram pelo menos capados por mim.

Irra I Digam asneiras, façam-nasmesmo, auxiliem até os srs. médicosda policia nos seus defloramentos, masrespeitem a grammatica.

Razão tem, á vista disto, o Diário dese amuar, porquo o Homem diz que alipo«! tem syntaxe e bom senso.

da Allemanha, Austro-Hutigria, Hespa-nha, Itália, Rússia e Paizes Baixos. En-tretauto, como os nossos leitores estarãolembrados, os representantes d'este ul-timo paiz desde o principio do Congressose tinham mostrado em intimo accôrdocom a Inglaterra contra os favores con-cedidos aos produetores e a favor dosprivilégios ou garantias aos fabricantes.

Damos em seguida as bases da con-venção que serão apresentadas aopoder legislativo de todos os paizesrepresentados no Congresso.

Consta essa convenção dos 10 artigosseguintes: ' ••

1." Adopção de medidas que consti-tuam uma garantia absoluta, para queoão sejam concedidos prêmios, clarosou oceultos, sobre a exportação dosassucares;

2." Adopção d'um systema para astaxas sobre a quantidade do assucarfabricado, que so destina ao consumo.

i As fabricas de glucoses e as que pro-cedem á extracção do assucar de me-lassos, serão submettidas ao mesmoregimeu que as fabricas de assucarcommuus.

3.° A Bélgica, visto não se achar nascondições des outros paizes assucarei-ros, no que se refere à taxa das quanti-dades de assucar produzido, conservaráo systema que tem em vigor, com areserva de certas modificações.

4.' Os Estados, colônias ou posses-soes, não comprehendidos nas partescontractantes, mas que, embora nãoadoptem o svstema mencionado noart. 2°, não têm taxas sobre o assucar,ou que se compromettem a não admit-tir drawbacks, reembolsos, oureducções,de direios sobre assucares brutos ourefinados que exportam, serão admittidosa assignar a presente convenção.

5." No caso d'um paiz que não re-cebe direitos sobre assucares,' queiralançal-os, esse paiz só o poderá fazersobre os que forem destidados ao con-sumo.

Pelo menos não deverá concederdraiobacks, reembolsos ou reducções dedireitos ou de qualidades.

6." As partes contractantes comuni-carão ao governo britanuico todas aslois que se referirem ao objeclo da con-venção quo se acharem ndoptadas ouque o vierem a ser eutre elles.

7.* Os Estados que se não fizeramrepresentar na convenção, poderão per-tencer a ella, se o reclamarem

8,° O estatuído pela presente con-venção applica-se ás colônias iuglezas,cora excepção das seguintes: índiasOrientaes, Canadá, Terra Nova, Natal,Austrália e Nova Zelândia, cuja adhesãoô reservada.

9.* A convenção durará pelo espaçode 10 annos. Passado este prazo ella sóvigorará de anno a anno. Qualquer paizpoderá deixar de annuir á sua proro-gaçáo, declarando um anno antes deexpirar o praso.

O art. 10 declara que todas as rati-ficações terão logar em Londres.

DIA A DIAREVISTA-COMICA-DE 1888

O Homem prendeu a attenção no meioda pasmaceira geral em que nos acha-mos immersos.A critica, com seus altose baixos, com restricções mais ou menosamplas, foi favorável ao Homem.

O Diário, esse e que se mostrou alta-mente zangado e botou bixas de rabiar,no meio da sua critica. Pozeram-lhe lá

o Gregorio, nó e de carteira em punho,e elle zangou-se com razão. O caso nãoè para menos. Representar o DiáriopeloSourenir, em boa verdade, se não é.troça, parece-o; e como quem mostrao passado por um óculo. Mas apresen-tar O Gregorio, aquelle [cioso, em cos-tumo do paraizos, antes do peccado ori-giiul, isso já não ó troça somente, éuma afronta ; o tudo se devo perdoarquanto o Diário disso em destorço daollensa dos seus brios.

Mas a audácia ainda foi maior! Apre-sentaram a Época na pessoa d'uma mu-lher bonita, bem vestida, desenvolta emuito graciosa. Agora o verás. Que loium graude desaforo não fazerem casodo Jornal, nem do Paiz, nem do Diário.Que ao menos lhe fizeram, a elle, o favorde o não collocar ao pO da Epoça.Isto parecia querer dizer que a nossacompanhia ó deshonrosa, indecorosaou coisa parecida. Coitado tio Diário !Toma a tua ducha, pobre louco, e não tearroles assim, como criança a quemroubaram a boneca. Faz-te homem ; e,quando to vires olíendido, se não que-res que te comprem um brinquedo, nãochores. Deserabainha o chanfalho eamolla as costellas de quem to offender.Solrenítir risu tabula,— com a respes-tivagennflixão ao sr. dr. Castro Lopes.

Toca hoje, a tarde, no parque da Ac-clamação, a musica do 7" batalhão deinfanteria.

SCENA VIIFrivolino.—Estou pasmado! um li-

vronovol E um livro escripto sobreArte pelo Gonzaga Duqtie-Estrada! Será ¦possível? Isloó sonho! Um livro d'artoé publicado sem prévio uununcio nemreclame!

O livro ko.vo.—Chamo-me a Artebrasileira, e justifica-se o meu titulopelos assumptos de que trato. A historiaexncta e conscienciosa dou da pintura eda esculptura desde os bons tempos da .colônia. Eu sou (vel-o-ha quem meconsulte) um verdadeiro k'ledoscopip,"onde apparccem vagamente e logo maisdesapparecem, todos os míseros coita-dos que têm dos céos direito ao reinoporque exerceram nesta terra a ingrataprofissão de artistas. Fallo de antigos emodernos, desde Ricardo do Pilar atéRodolpho Bernardelli.

Fkivolino. — N'um livros d'estes ocritério é condição indeclinável; restasaber se o Duque-Estrada barbaridadesmil não disse.

O livro. — O meu auetor, honra-lheseja 1 não é « Maria vae co'as outras, »pois muitas vezes não lhe agrada o quecompraz á toda gente, e muitas vozesse enthusiasma pelo que os outros nãorespeitam. Por influencias de amisadelevar o moço não se deixa: diz.o quesente, e não procura justificar o seuconceito com o de qualquer arrota-criticas. Prima do estylo na elegânciae tom grammatica o bom senso, e, emmuitas paginas, espirito. Sabe dizercertas verdades sem desgostar a quem ;as ouve, e repartir os elogios sem quopareça lisongeiro.

Frivolino. — Vcu ler o livro atlenta-mente e. com' franqueza publicando asimpressões que elle me traga, prestareipreito ao Duque-Estrada, a quem euvoto sympathia e de quem sou sinceroamigo. Gosto dos moços que trabalhara,e este rapaz trabalha muito. Bons li-vros lê, cultiva o espirito, e ha de irbem longe—isto afianço—, se não des-animar accaso, ouvidos dando aos in-vejosos, ou expondo o peito á Indiíle-rença que tanto mal nos causa a todos.

0 Livro.— Mas dize lã: que te pa-rece? Achas que eu possa sor. ven-dido? Haverá gente que me leia? Sereiacaso procurado? Ou ficarei nas livra-rias, exposto a traças e baratas, cbei-rando a camphora? Sê franco !

Frivolino.—Quem sabe lá! Infeliz-mente nós habitamos uma terra onde,por mais que o mvmdo diga, taes previ-soes são bem difflceis. Por teus as-sumptes attrahido nem um leitor terásna Corte, pois os leitores afugentaquem discorrer de bellas-artes. Mas tutens um bonito euvolucro, bonito e im-presso a duas cores, e quem tem capasempre escapa; de mais a mais, és bemimpresso, nem isso espanta, pois que oloste, nas bellas offlcinas Lombaerts.E', pois, provável que te leiam, nãopelo miolo : pela casca.-

Frivolino.

jYemo e a sua Palestra preencheramum bello quadro da semana. N'ão melembra de Palestra mais Nemo, nem deNemo mais Palestra.

E' caso para lembrar o Bocage:

Entre um frade e um...

A primeira parto da referida Palesfra,ê uma sequella de conceitos philoso-phicos e moraes, que podia muito bemter o seguinte summario: guerra, civi-lisaçáo, progresso, fim do homem e dahumanidade; conceitos geraes e appli-cações ao Brazil.

Ahi vai uma amostra dos conceitos:« Outr'ora o homem batia-se contra

o homem, corpo contra corpo, apenascom uma espada. Era maior o valor,mas, maior também a mortandide. Eraum duelo de morte, em que cada qualprocurava destruir o seu adversário.Era mais solvagem a guerra feita n'es-tas coudições. »

Gostaram ? Têm mais.ti Nós felizmente vivemos no meio da

paz e dir-se-ia que a Providencia velapelos destinos do nosso paiz ».

Bravo! Muito bem! Continua, Nerao,o, consente, prophetico e sentetuiosoconfrade, que aqui te deixe a minha es-tima, chamando o Padre Theodoro deAlmeida a collaborar na tua Palestra :

Felizes summamentoEram os tempos passados,Em quo, nos bosques e nos pradosSe enconirava o suBiciente.Feliz o tempo em que a gente,Indo a buscar sustento,Lhe servia de alimentoO primeiro que encontrava,

E ã sua cabana voltavaCheio de contentamento.

*» «Bnm! Pum! Zum 1 Znm! Pnm! Bum!

Isto è a muzica do piio tezo, do ZéPVeira, quo, na quadra presente,vale portodas as teruuras musicaes, clássicasou não clássicas, dos infinitos muzensde muzica que esta terra possue. Estamuzica ê. a dos clubs carnavalescos,dos alegres ajuntamentos da mais ale-gre das gentes, dos moços, dos rapazes,que têm o sangue na guelra e a ale-gria no coração. Como eu, pobre velho,alquebrado e inútil, bananeira que deucacho, ponzio que já foi prado verde-jante, (bonito!) como en lhes invejo afelicidade e lhes louvo a louca ospansãoda sua mocidade viçosa 1

Esta muzica também podia servirpara acompanhar o duelo do dois va-lentes que andam a esmnrrar-se pelaimprensa. O publico, que assiste aospreliminarvs desta luota macabra,ainda não sabe ao certo quem ficará decima, porque realmente na insolencia,na ilescompostura, no insulto, qual-quer dos dois 6 melhor. Mas. quandoas peças do processo começarem abailar também, en croio que um dosconfendores, que teve »s honras- daentrada de leão, ficará corrido e sa-hirà do circo, como sendeiro tròpego ealeijado. J/y. com a indficrição d*ufflchronista e a leveza d"um mercúrio ir-responsável, já teve oceasião de vêr as

taes peças do processo,meu senhor, horrorosas!

Horrorosas,

O commendador Drumond, o incan-savel organisador do nosso primeiro eunico jardim zoológico, vê-se todos osdias abarrotado com presentes. Entre-tanto, custa a crer que na lista enormedos bichos que de toda a parte lhe vêm,"que todos os amigos lhe oílerecem, não •appareça a mais bella, a mais travessa'e a mais doce de todas as aves — ofaizão ! E' isto tanto mais para notar,quanto sei que o commendador e apai-xonado por este animal e vive na pri-meira roda dos que cultivam e aperfei-çoam esta bellaespecie. O commendadorFonseca, o Damião, o commendadorCoelho, Xico de Castro, Totta e tantosoutros, não faltando já nos provectos,1. N. de Sá, J. B. da Fonseca otodos,que eu sei, que podiam obter paraos viveiros do commendador Drumondas mais raras qualidades desta ave en-cantadora.

Pois, visto que ninguém ainda tevoessa feliz lembrança, l/ytern a honrade oflerccer ao Jatilim Zoológico docommendador Drummond o mais bellofaizão que tem visto e que lhe foi ofle-recido pelo seu sympathico amigo PauloRocha.

* *- .E com esta segunda cacetada fa«-ta

leitor amigo, a sna barretada de milperdões o teu muito affóiçoado

Mi.

¦'¦'>;

Page 2: ¦ N.° 7 RIO DS JANEIRO.—Domingo, 8 de Janeiro de 1888 ANNO IImemoria.bn.br/pdf/798924/per798924_1888_00007.pdf · No concerto dado no dia 5 no Con-gresso Brazileiro, ... espada,

fiBSKSKÜ wwaagjjjjjgMW gjjgA EPOCSA^Bomingo, 8 cie Janeiro «1© 1888

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PORTUGAL

Publicamos em seguida a circulai'que a Associação Industrial Portugueza,inichulora da exposição industrial de18S8, dirigiu á imprensa da capital:

« A exposição industrial não 6 umaostentação vaidosa do muito qne as in-dustrias portuguezns têm avançado, lu-tando com enormes sacriíicos e vendoameaçado constantemente o seu tra-balho incessante, por tratados e reíor-mas aduaneiras ; é uma alürmação tleseu adiantamento e, portanto, da suaforça para fazer respeitar os seus di-reitos e defender os seus interesses.

Assim,a primeira cousa a aconselhai'aos nossos industriaes.é que concorramno maior numero á exposição annun-ciada, mas qu» não percam tempo emproduzir o que excepcionalmente pó-dem trazer ao mercado, e que por issomesmo que 6 uma excepção não deveservir de base para um estudo serionem para conclusões seguras e rigo-rosas.

« 0 que o paiz quer ver n'esta expo-sição,é o que a sua industria realmenteproduz e o que se consome ou pôde edeve consumir-se com preferencia aproductos similares estrangeiros, pelaqualidade e pelo preço.

As industrias èspèoiáes,propriamenteindígenas, devem ter logar muito im-portante n'esta exposição, para chama-rem a attenção não só do publico comodo commercio nacional o ainda da especulação estrangeira, quo não faltaráá nessa festa de trabalho para, comoem toda a parte, esmiuçai1 onde pôdedescobrir a mercadoria qne melhor soaclime pela originalidade, pelo gosto oupela utilidade, em outins paizes ondeella seja desconhecida ou onde possacom vantagem disputar primazia á na-cional.

Convencer o industrial a eorrespóh.-der á boa vontade da Associação In-dustrial Portugueza e aos sacrifíciospúblicos representados nos auxílios qneella tem recebido do governo, da juntageral do districto de Lisboa, do pri-meiro município da nação <¦ da Asso-ciação Commercial d'osla cidade; levarao conhecimento da classe industrialquo é;do seu maior interesse esta expo-sição a que deve concorrer, em massa,por vantagem propi-in e pira còrrespon-der a tantas provas de consideração ede sympathia por tantas formas niani-festadas; fazer cotnpr -hender a essanumerosa classe dos trabalhadores,queao appelloque se lhes faz, chamando-osa apresentarem o que elles podem e oque elles valem, não devem ficar indif-ferer.tes, porque só aoiiditido numero-sos, melhor poderãos-r coniprehendidosos seus aggravos e ai tendidas as suasreclamações, quando tenham de pedirjustiça; persuadir emüm, os indus-triaes portuguezes do que esta festa éd'elles e que são elles os qüe mais de-vem esforçar-se em a ;olher condigna-mente os que os honrarem, procuran-do-os e apreciando os seus productos,tal ó, senhor, o mais importante serviçoque v. e os seus ool.logas n'es-a rèdae-ção, poderão prestar a. Associação In-dustrial Portugueza, á industria e aopaiz.

Na sede d'esta associação encontraráv. sempre todos os esclarecimentos deque carecer e que igualmente lhe serãofornecidos por qualquer dos abaixo as-signados; que, com o máximo prazer,põem desde já os seus serviços á dis-posição de v.

Quando haja noticias de interesse rn-lativas á exposição industrial, esta di-recçáo terá a honra, de remetter ;i v.,para v. ter a bondade de as mandarpublicar na sua acreditada folha, se en-tender que ellas são dignas de ser co-nhecidas dos seus leitores. Uma i rovadVssas noticias será entregue aos exms.correspondentes dos jornaes das pro-vincias quo as mandarem pedir á re-dacção do Commercio de Portugal, ruaIvens, n. 41.

Inútil será aecreseentar que não ha-vendo ominimo intuito político no pen-samento que ditou esta exposição e quefoi súggeridO pelo mais entranhadopatriotismo do cidadão illustre, que anação dolorosamente pranteia, AntônioAugusto de Aguiar esta direcçáo, nãofazendo excepção na expedição d'estepedido, que 6 dirigido a tadas as folhas

• diárias de Lisboa e a todos os periodi-cos das províncias, nem nas suas in-formações do tudo que possa interes-sar do publico acerca da exposiçãoindustrial, espera que a imprensa,igualmente pondo de parte quaesqnerconsiderações tle feição partidária, fa-zendo critica imparcial dos factos, ejulgando serenamente as respohsabi-lidados, e lembrando com a illiistraçáoque a carácterisn, alvitres que serãotomados na devida consideração, cot-laborará leal e honradamente com istaassociação para uma obra meritoria,porque é civilisàdpra e patriótica.»

Foi decretado que, a contar da 1 tlejaneiro próximo faturo, o banco de Por-tugal se reja provisoriamente pelos seusactuaes estatutos, apenas com as motli-fioações indispensáveis para os harmp-nizar com a lei que creon o bancoemissor, cujos estatutos ainda não po-deram s->r approvados.

Por ser um facto muito conhecido eqnu muila curiosidade despeitou, damosem seguida o resumo do processo Ma-rinho da Cruz, julgado em 20 de de-zembro em conselho de guerra, presi-ditio pelo coronel Carmona e tendo poradvogado Thomaz Ribeiro.

Eram 11 horas e quarenta minutos damanhã quando se abriu a sessão. O réuhavia chegado em um elegante* con pécellolar, de dois eompartimeiitos, mau-dado construir recentemente pelo mi-nisterio da guerra, para uso dos tribo-naes militares, e que tem nas duasportinholas, por baixo das armas por-Êiiícuezas, a legenda—Serviço de justiçamilitar. Foi o alferes Marinho da Cruz.quem «streou esta carruagem, con-struida nas oflicinas do sr. Garciaíl<-i<o. sob as indicações do distineto1-ap'tão de engenharia sr. Renato Ba-JitisUi, e que upiessiila notáveis inelho- I

ramentos sobra o ooupe da penitenciáriacentral.

Havendo faltado diversas testemn-nhas de acensação o defesa, entre asquaes os srs. dr. .Senna. e TorquaioFranco, o advogado do teu declarounão poder prescindir dos seus ilepui-mentos o reqtiereu o adiamento da au-diencia.

Seguidamente o mesmo senhor réque-rpu, selêsse anllima parte do accordáodo tribunal superior de guerra e mari-nha, qne annullou pprocesso julgado noprimeiro conselho de guerra perma-nente desde a audiência do julgamento ;e, em seguida a essa. leitura, ãprèsen-fou um aggravo por se haverem poste-riormento praticado actos de preparaçãodo processo e sobretudo actos paraque não tinha sido intimado o advo-uatlo constituído pelo réu, o que faziacessar a interferência do defensor oF-ficioso, que elle não queria ver na seriede eironmstancias extraordinárias quen'éstê processo se tem dado ; a come-ç.ar pela sua evocação em uma das ca-insiras do parlamento até aos exames ediligencias praticadas com iiiscienciasua", no intervallo decorrido entre ojulgamento na instância superior o areunião actual tio 2' conselho. Igual-mento aggravou o sr. advogado, com ofundamento que envolve n.uHidade in-sariavel no seu parecer, por não tersido intimado ao réu, nem a quem orepresentasse, O àocofdãò do tribunalsuperior que annullou a 1* sentença.

Tomando seguidamente a palavra osr. promotor da justiça disse: que asdiligencias por elle requeridas no pro-cesso,eram tão lepaes que a defesa nãopoderia citar disposição alguma que asprohibisse, e ella própria havia tambémaddita-k) o sou rol de testemunhas erequerido a expedição de cartas preca-torias. Que não havia igualmente dis-posição alguma que preceituasse ainti-inação ao advogado tio réu para aassistência a quaesquer exames, masque não obstante, o réu fora intimadopara a ellas assistir, luao o foi, igual-mente, de que se podia fazer acompa-nhar tio seu advogado, devendo, emcaso contrario, ser assistido pelo de-fensor oüicioso tio conseljio.

A elle réu competia, n'essa cbnformi-datle, promover a assistência tio seuadvogado, i-.e a julgava necessária.Contestou a necessidade de se expedi-r 'in cartas precatórias para o estran-geiro. como o sr advogado havia re-querido, quer para inquirição de umatestemunha residente no lirazil, querpara ouvir o paiecer tle aliênislas dis-tinetos tle Madrid; Berlim, Paris, Tu-rim, etc

Replicou o sr. conselheiro ThomazRibeiro, findo o que se recolheu o con-selhode guerra á sala de conferências,d'onde regressou passados três quartosde hora, lendo o sr. dr. auditor a se-guintn resolução:

O 2° conselho tle guerra permanente;O conselho conhecendo do pedido dorequerimento a (1 , e attendentlo a queé ila exclusiva competência, do conselhoo apreciar a necessidade tia inquiriçãotias testemunhas residentes fora tiocontinente do reino e ilhas adjacentes,Gòd. de Jlist. Milit; art. 308;

'

A Rendendo a que dos autos se mostraque as testemunhas nomeadas na peti-ção a II. são pessoas inteiramente es-tranhas ao réu e por isso nenhum co-nhecimento podem ter do seu estadomental;

Attendentlo a que, por parte da tle-fesa, se acham nomeados como teste-munhas distinçtos facultativos alie-nistas, quo observaram o réu e têmmesmo nos autos assente opinião acercados seus padeoiihentòs e influencia queelles poderiam ter tido nos actos pra-ticados pelo mesmo réo ;

Attendentlo a que por parte do réo jáforam inqneridas bom numero tle tes-temunhas (pie o conhecera desde a in •fancia, seus hábitos e solfrimentos quetêm tido, e outras ha igualmente a in-quirii? que possam depor a tal respeitotornando-se por iss > inútil e desiiecès-sario o depoimento iPaquellas testemu-nhas, residentes em paizes estran-geiros ;

Attendendo finalmente a que a inqui-riçáo d'aquellas testemunhas só poderiaservir para protelar inutilmente aprompta decisão do julgamento dacausa, sem interesse para a justiça cpara o próprio réu, por isso o conselhojulga desnecessário para a justa detiisàutia causa a inquirição d'áquelíás teste-munhas, indeferindo por unanimidadedo votos a que se passem as requeridascartas rogatórias. Quanto ao pedido deaddiamento da cansa por falta de tes-temunhas nomeadas pela defeza ;

Attendendo o conselho a que dachamada se conheceu faltarem diversastestemunhas nomeadas por parte dadefeza que não puderam ser intimadas,sendo algumas iFellas das mais impor-tantes para a defeza, como se vê tiosautos;

Attendentlo a que por parte do de-fensor tio réu se declara ser o de-poimento d'aquellas testemunhas es-sencial para a defeza;

Attendendo egnalmente a que porparte do ministério publico se declarouconcordar com o requerido addiamentopelo fundamento expresso: por isso oconselho defere aquelle requerimentoaddiando o julgamento da causa.»

Seguidamente o sr. advogado do réudeclarou que acatando como lhe eurn-pria a veneranda desisão d.) tribunal.requeria se lhe tomasse termo de ag-gravo, porque aggravado se julgavanegando-se-lhe que sejam ouvidos todos ou ao menos uma parte dos alienistas distinçtos que apontou em seu re-querirnento, e cujo parecer julgavaessencial para o descobrimento, daverdade scientifica em relação a estacausa.

Pelo sr. promotor de justiça foi dito

0 Sr. presidente deferiu a este re-querirnento, au qual so não oppoz o sr.advogado, (indo o que foi levantada asessão.

Para melhor esclarecimento da deci-são do tribunal, devamos dizer que,pelo sr. advogado do réu, dias antes daaudiência, fora requerido que se expe-dissera cartas rogatórias para seremouvidos os seguintes médicos alienistas:

Dr. Chhrcot, profesior de medicinalegal em Paris ; Tardieu idem (já mor-reu); Hénry Dagorinet, medico tio asylode alienados do SanlWniie, Paris; Lé-grand du Saulle, medico do hospício tiaSalpetrèrn, Paris; Maudsidey, professorde medicina legal na universidade docòllégio de Londres; Angel FerriaridozPülliclP, professor em Madrid ; Ivraftlíbing, professor em Berlim; Ch. Vi-bert, chefe tle trabalhos de anatomiapatológica em Paris; Ccsar Lombroso,medico alienista em Roma, e Page,professor em Londres.

DE TUDO

0 sr. Ernesto Jaeobiua, ao passarhontem á 1 hora da tarde, pela praçatia Constituição, no bond n. 90 da com-panhia.de S. Ghristováo, foi açcómraet-tido de um ataque, sendo itnmediata-mente conduzido por diversos passa-«oiros á pharmacia n. 62 do mesmolargo, de propriedade tio sr. Costa,sendo-lhe ministrados os soceorros deque carecia, pelos srs. tlrs. João Gan-cio. João Climaeo de Araújo e FlavioFalcão.

Pae am-se amanhã as folhas de pen-sõ"S. férias do corpo de bombeiros,instituto dos césos e operários da [a-brica de armas da fortaleza da Concei-ção.

seguidamente : lque não permittindolei militar segundo addiamento no jul-gamento de uma causa, e sendo essen-ciai para a defesa o depoimento do sr.dr. Senna, podendo sueceder que elleainda se não achasse em Lisboa quandose marcasse novo dia para a decisão dacausa, por isso requeria se passassecarta precatória para sua inqueriçào noPorto, sem prejuízo de ser chamado adepor perante o conselho se, por veu-tura, uai tempo estivesse na capital.

O VELHO 12 O NOVO

0 dia de hontem foi o que na geriu-gonça dos preguiçosos so chama diaenforcado, tira dia profano entre doisdias sanetos, com a língua de fora eoscillando entre os três lieis Magos, deuma parte, e S. Lourenço, monge deoutra.

15' isto, pelo menos, o que conta aobsequiosa folhinha que, tm frente demim, me orienta acerca do tempo e daepacta.

* *

Os dias enforcados siíggerem aos ócio-sos magníficos expedientes, instanta-neos lecursos para evitarei! a obriga-ção do trabalho diário

15' quasi sempre taes dias, justamentepor serem verdadeiros martyres, enfor-cados, estrangulados por d is sanetos

que se ncotovellam no almnnick e nagloria, merecem imm diata caiionisa-ção e passam a ser tio sanetos como osque mais o são.

Km virtude d'esta regra de observan-cia imprescriptivel, nã > é raio ver-seum qualquer Santo fípiphanio calharentre domingo e o Corpas Chrisli eentrar logo .no cheiro, n'aquelle cheirode santidade que a nituita catholicatanto conhece.

Yidha-me o padre Ferreira Acade-mico, se estou em erro. Mas, creio, quese as más companhias estragam, asboas naturalmente ent obrecem.

Não é possível que o dia 7, ent>-e odomingo e os três Rcii Magos (comodiz o Braz), não se tenha contaminadocom tanta santidade cite imjacente.

Creio, e desafonadamente sustento,

que existe o contagio tias cousas sane-tas e nem ê admissivel que as chagase maleitas humanas se curem com di-luvios de água benta, sem que existaum maravilhoso cryptogama que pro-duza a inoeulação romana da Fé.

Em vista de taes argumentos irnfragaveis, tenho para mim queo dia '

é saneto como o diabo.Por isso, não trabalho.

NkreOí

INDUSTRIA_NÁCIONAL

DICCIONARIO FABRILQUARTA PARTE

DoÁnnuario da industria Nacional'.

XII

CoBiscrvtus ilc cariiesi— Fa-brica fundai!i era I8S2, na provinciado Paraná, Cnri.ly.ba', á rua do Matlo-Grosso, por William Wilhers, n hojepertencente a Wilhers & (!.

Kmprega 21 operários brazileiros,polacos e inglezes que vencera diária-mente de 1$ a 2$, o cujo trabalho émultiplicado por diversas caldeiras ávapor, prensas de carne secca o debanha de poico, bombas de salgar, etc.Seu capital é de 50 contos, e suas ma-terias primas — boi, porco e carneiro —são obtidas na própria provincia.

Artigos, preços r produeçáo:Carne secca, variável, duzentas tonei-

ladas.Couros, um, S§ e 10$, dois mil e

quinhentos kilosiPresuntos, libra, $600 e $800, vinte

mil libras.Cai no de' porco. Ib. $400 e $Gò0,

vinte e cinco mil libras.Línguas fumadas, uma $800, duas

mil.Línguas de porcos, uma $200, mil e

quinhentas.Banha, kilo $700 e $S'i0. cinco milÓleo de banha, litro $700, três mil

iilros._Sabão, caixa V$, oitoeontas caixas.Chifres, cento 10$, cinco mil.Ossos, kilo S010. incerta.Orina, viuiavel, incerta.Toucinho, variável, incerta.Óleo de mocotó, litro $600, incerta.Todos estes artigos são vendidos na

fabrica ou nos depósitos do Rio de .la-neiro — rua da Alfândega n. 104, —Pa-ranatíiiá, casa do visconde de iNaear &Filhos, e Ourytiha, casa de Pereira ec G.

XIII

I>«>l»ositos «le ferro galva-nismlo pura a^rua. — Fabrica narua do Conde d'Eu n. 107. no (RodeJaneiro, fundada em 1877 por Antôniodos Santos Carvalho. Sen actual pro-prietario.

Emprega 50 operários na sua maioria brazileiros e nortugueses, pagandoa cada um de 1$.">I)0 à 6§000 por dia.Fiinccioni com o capital real de35:000$000 e tiabalha com ferro, cobre.

bumbo e bronze; meta-s estes impor-tatos geralmente da Inglaterra. Temuma machina :i vapor aumentada comcarvão de pedra inglez e dezoito paratrabalhos em metal. A fabrica, que nãotem por ora depósitos no Império, pro-¦luz anhtnlramue cerca de 6õ:000$000ile mercadorias, e vai adoptar paramarca de seus productos um fornoBessenier. Atem dos depósitos para água,a fabrica produz uma multiplicidade deartigos, por ser também fundição deferro e bronze, como se verifica noartigo competente.

MODASChapéus de visita. —Ha uma grande

v-sriedade, hoje em moda, de chapéus,mas são todos fechados, de vistira ei'-guida, abas largas o fita de atar. TodoO chapéu elegante, provido de fita deatar, é um chapéu tle visita. Algunspodem ser vermelho-escuro o a feltro,de pello comprido. As fitas devem serem velludo rnbim. No fundo devem terlençarias de velludo, formarem um tipeto que tenha no dt-clive a fôrma decapacete,

Outro chapéu elegante; é o de pelluciabeige, de viseira erguida, trazendo plu-iili.s e fitas tle atar era setim e análogasás pluinas.

Ura terceiro chapéu —tem o nome delicstauralion— é de velludo preto comdt-bruin alaranjado, guarnteido dejaldee Mores de velludo, matizado de duascores.

As capotas de visita, variam mas defórmastmpre estreita, cora cimo poucoelevado, mas fino.

As toilettes de baile são também devariada feitura. Os vestidos em íiló ouem gaza com laços de setim, florinhasde velludo são muito graciosos. A gazebordada é preferível para as mocinhas.Uma tuilelte oni ílló branco ou azuldesmaiado, al-vantado de um lari deselim em fóma de flor, com a cinturafechada |K)r ura lado é da lindo ef-feito.

Os leques hoje ein modo não aquellescujas plumas imitam ílores. Alguns sãoera fôrma de peonia.

VTs. Capacidadeem litros210350

¦ÍMõ56i)720

1.290

Preços poratacado:J5$0TO45$00049^000Í4$(X)0tí'..iS!K30

1ÜSS000

Tampa:

5$0006$0007SÒ008A0009$'»0

IIS00J

Observações. — Para os pequenos con-summidores estes preços tem o au-gm-nto de 1" •/« como também podemdiminuir conforme 0 mercado e a gran-deza da compra.

CHARADASAs deoifraçòes das de hontem são:

Pataníta, Servióla, Iieltederc* Unhagata,1'rca, llatorelha, Francisco Oclavianj deAlmeida Rosa e Luiza.

coKcurtsoFricinal Vassico (i votosRaminho d'Arruda »Condessa Inri aMano Quinei aD. Josephina 1! »i». R. Nesta; »Miss Lanea »D. César de Bazan »

VolantesEgo Suni, Mine. Vis, Josephina 1!.,

Oscar Y., Theudoro Oliveiro, Condessalnn, Luiz Alves de Moura, Conradinho,Gustavo Guinna, Mane (Juim, Mionhô,Antônio Soares, Diogo Linhares, F. S.I.., General Gordon. John Juhnston,Nenê e Bebê e 1). K. Nestina piniz.

PARA IIOJK

A D. Josephina II.

Tua bocea còr do rosaE' um éden de prazer,Que me faz enduidecerAo vêr-le Fifma, airosa,Sobre o amor discorrer,Tua bocea còr de msaE' um éden de prazer! —2

O teu pésinho minoso,Sem ti-r no mundo rival,E' na pésinln dengosoDe pequenez ideal;Catita. bello, amorosoE' teu pésinho mimoso,Sem ter no mundo rival...—2

Teus lábios só pedem beijos,Teu lindo collo fascina,En sinto cm mim, ó FifinaOs mais valentes dezejosDe te beijar — Fornarina,Teus lábios só pedem beijos.Teu lindo collo fascina...

ü. César de Bazan.

AO IIF.RÒE RAMINHO I)'A1UUIIU

Respondem os immoríiics,Orgulhosos, concentrados,Por não serem consid'radosNa súcia dos aniraaes.

De suas mãos tão sagradasCao a leltra do alphabelo ; —1Ecom uni gesto corretoSaúdam com as espadas.

Por serem mui liboraosCharadas vos oíToreeem — 1D'ellas, vedes, não carecemPara serem immorlaes.

E tio áíío as necessáriasOrdenações dão p'ra torraE se lembram qu'ella encerraTyi>o mais velho que o Varias.

Frederico da Silva Leite.

AO INSPIRADO AIUIA-Si;

(Retribuição)Cliaradinha muito fncilAhi vai por brincadeira ;A menina alegre, cantaEm vós alta— é a terceira !— 1

iS'este mundo, caro Abraça-se,'Tudo vira, tudo muda,A rapariga que mais ria-seVojo-a hoje tão carrancuda ! — '•)

E assim continuandoA uni certo ponto chegouQue a pobre desgraçadaNem um abrigo encontrou !

Luiz Alves Moura

\ elhoante guiuiermina d,

Quem suspira, quem pi-ofere,Tem dòr no sen coração;Pois isto bastante ferev'e dito por alf-içáo. — l

No jardim o mais formosoTem lugar b-in saliento.Seu perfume primorosoPara nós ê attrahente — 2

E lhe inveja a bella damaPor seu porte original,E contente logo exclama :— Nunca vi b-lleza igual !...

Josephina fí.

L0G0GRIP1I0

A' minha prima Guilhcrmina l).

Não é Voscencia a primeira 'A, 6, 3, 4

Que tem feito zombaria; 5, 6, 1, 2Do peqni nino Miotihò.Inda ha muito quem so ria.

CONCEITO

Não será indiseripçãoPerguntar-lhe aqui baixinho:Onde foi domingo á tardeCom seu vestido de Unho V

Shonhò.

losango'A' exma. sra. D. Josephina /?.

Nu losango, papa finaEmpreguei toda a sabença;Para a Dona JosephinaDesmanchar a diiíerença.

Deve pór,minha senhora,Na segunda agudo acento ;Verá logo, sem demoraHomem... talvez um portento.

Afllanço que terceiraSó o homem pôde s- r;Com pontaria certeiraHomem na quarta ha de ver.

Prima e quinta, que massadaEm que embrulho en a metlo ;Quasi não iIíko mais nada :S'la bom vê no alphaboto

NhunhÔ.

LOGOGItiriIO

^esle monte meu amor.-B-5-3.si xisto uma dor mimosa, 0-8-3-7.-5-1.Xesta vendai minha flor-tr 3-2-5-7-1Hncoutra moça formosa-4 5 7 1.

CONCEITO

tsém que difiicil pareçanbem fraco, podem crer,«asta só.— depois da ceiar^quo meu todo hão tle ver.

Abrã-Se

Os prêmios continuam a vigorar parahoje, por não ter ninguém decifrado ascharadas todas. f)e terça feira em di-ante serão publicados os nomes dosdecifradores do uma ou mais charadas.

Er.o.

Foram hontem approvados:Portuguez. — Judith de Teivr, plena-

mente; Arnaldo Brandão,simplesmente.Um nâo com pareô, u á proTii oral.

Historia geral.— João bailes Pinheiro,plenamente; Manoel Corrêa BaptistâdoNascimento, simplesmente. Houve 2reprovados.

Latim — Olavo Albuquerque, AUaroBravo. Alfredo Alvim e Álvaro Andrade,pbuamente ; Francisco de Oliveira eAugusto Maia, simplesmente. Houve 1reprovado .

Arilhmetica.— Leopoldo N. da Gamae Gabriel Junqueira, plenamente; Al-berto F. Gomps, Luiz Augusto Jun-qmira e Júlio Augusto Junqueira, sim-plesmente.

.-1/grbra. — Sérgio Soares, plena-mente; Leopoldo Bfura, simplesmeiie.Houve 2 reprovados.

Francez. I' mesa, á 1 hora prova oral,todos (pie fizeram prova escnpta.

Francez, 2' mesa.— Foram appro-vados: Samuel Mac-Dowell, cem dis-lineção; Aristides José de Lima Cas-tello Branco e Luiz Laureys. plena-mente, Acario C. Branco e Alfredo dePaula, simplesmente.

NOS QUOQUE...A sucção dos Nos quoqut inç.lue um

pequeno soneto de um frioronto algo-brisla quo não faz caso tias louras Grel-chen qne por ello suspiram românticaso melancólicas.

As leitoras perdoem ao poeta que;;julgo ser ura refinado hypocrita. Raraesse ladrão ainda não chegou a ôc-casião.

Que ella chegue o V". Ex". ficarãovingadas.

Eis o soneto :MATTtEMATlcÓ

Se ao piano, ao anoitecer,Tu cantas ao violão,Usqiiecúndo-to a oração:— liei de, amar-te até morrer !

Nâo digo de mim tal, nâo.Vivendo sompro a escrever.Vivo fora tle meu sorResolvendo uma equação,

E emquaiito, celeste flor,.lulgas-to muito infeliz,Chorando prantos sem dt)r;

Emquaiito de lá sorris,Dizendo talvez : amor!Eu do oa só digo : :c /

Bis.-)x-(-

E sou por dito, o Nos quoque.Falta, porém, uma rüsp.ostá ao sr.

V. B. — Os seus versos não podem serpor einquanlo publicados porsorem emalexandrinos; As colnmnasdM Época,são muito didgadas o não podem conterAlexandres que, como ê sabido, são or-tlinariamenle Magnos.

Repito. Aqui somente se acceitara,já foi dito no primeiro artigo, coisiuhasmicroscópicas, centésimas u imperce-ptiveis.

F. até amanhã.BiskU

i saber :em casa do anno de

THEATROSRepete-se hojetioSanCAiinaa applatl-

ilida opereta O diabo na Terra, que temsido muito applatidida.

N'esta peça, além da muita pilhéria,bòa musica o grande luxo, encontraráo espectador nin desempenho correc-lissimo.

*

O Homem, a applaudida revista deArthtir Azevedo o Moreira Sampaio,sobe hoje mais uma vez à scena do Lu-cinda.

No Recreio repele-se A grande Are-nida e Um romance de Paulo de Kock.

*

ESTaDO SATISVACiORIO

Esta tio.->sa revista tem um prólogo, 3actos o 8 tpiadros

I." Km famíliaISStí.

2" Viva a Penha ! no arraial da Penha3»* A Lufa-lulá, um trecho da rua do

Ouvidor.4." Adeus \iolas I no café d'Armada.5." Artes n artistas, na sala do um.

Grêmio de Lettras.7.* Coisas do arco, no largo do Rocio.8." Salvo ! Sublime apotheose á cha-

laça.Pcrs vagens do prólogo.— O anno de

1886, o num) de 1887, um crendo, Bra-ziüo, Urnbú-rci, a Sogra, o Hovisteiro,Itomâo, o Caiporismo, o Enthusiasta,Zé Povinho, o papelão,

Personagens do í" acto.—O negocinnle,28 c l, Cotia, (íomma-Arabica, 1* en-gnixale, 2" dito, 1" policia, dr. Lino, 1»cambista, 2' tliio, 1* guarda municipal,2o dito, 3" dito, um ferreiro, um guarda,A Revistados Bois Mundos, I'caixeirn,Castro 1,'rso, Riguvnto, 2" dito, l' fre-gurz, 2" dito e um sujeito quo quersaber em que param as motins.

NOTICIAS MARÍTIMAS1'rouctlcncia e clicffntla

Nova-York (liaibulas, S. Thomaz,Pará, Maranhão, Pernambuco oBahia) tiAdvaticei) 9

Liverpool «Ptolemyi) 9Londres e Antuérpia, « leniersa.. 10Portos dn Norte. (lEjpirito-Santo.. 10Riu dit Prata, «Gongo» 13Rio da Prata, a Provunce» 13

Destino c s:iliiil:tS. Mathens e iso.,«Mathilde»(7hs.) 8Itapemlrim, Piuraa, Victoria, Ca-

rawllas e S. Matheus, itMayrink»(10 horas) $

Rio da Prata, «Siid America» 9Rio da Prata. «Niger» 9Southampton (Bah., Perti. o Liso)

«Mondego» (3 horas) «JMarselha, üenova, Nop. o Trieste,

«Giulio Mazzino» 9Campos, S. João da Barra, Caran-

gola e S. Fidelis, «Carangolat)(5 horas) ft)

Portos do Norte, «Pará» (10 horas) 10Paranaguá. Antonina.S. Francisco,

Santa Catharina. Rio-Grande,Pelotas e Porto-Alegre «Victoria»(12 horas) 10

Imbetib.i, «Bezerra de Menezes». (4 lnras) \Qtapemirim, Benevente, Guaraparv

e Victoria iMaria Pia» (8 hoias)*. 11Bahia, Lisboa e Hamburgo «Bue-

nos Ayres» (10 horas) 13Bah a, Lisboa, Antuérpia e Ilremen'

«Kronprinz Fr. \Vilhelm»(10hs.) 13Bahia, Pernambuco, Dakar, Lisboa

o Bordeos, 'tCongo» üMarselha, Gênova e Nápoles «Pro-vence i%

Page 3: ¦ N.° 7 RIO DS JANEIRO.—Domingo, 8 de Janeiro de 1888 ANNO IImemoria.bn.br/pdf/798924/per798924_1888_00007.pdf · No concerto dado no dia 5 no Con-gresso Brazileiro, ... espada,

¦ .-¦.-¦..¦ . .

A. 'Ef^OCA.— Domlnao, 8 d* Janeiro de |gj|§ l\ii um in nu—n*a iiiT-i riaxxim. ¦*B

RECOMMENDACÕES

I)r. FiRixcircdo MagalhãesOperador.— Especialista das moles-tias dos órgãos genito-nrinarios,consultório Rna de S. Pedro, n* 2.

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Dr. Eduardo França. — Trata-mento do feridas, nlceras, ele. porprocesso especial o rápido. — E" en-conlrado todos os dias das 10 as 11horas, na rua do bavrndio n. 106.

Pharmacia Santos. Rua daCarioca 114.— Abro-se a qualquerhora da noite.

Cirurgião Dentista, Joé Go-ines de Faria.—Consultório eresidência, 62 rua Sote de Setembro.

O Agrlmensor .1. L. Ferreirap1NT0 _ Trabalhos do agrimensura eexplicações de mathemàíicas elemen-tares. Rua de S. Roberto, n. 1 D.

ArühmeticaApprnvados plenamente:

31 .TiTOiiyuio Naylor.32 .lose Carvalho da Silva.33 Cândido Xavier Psreira Monteiro.3'i- Luiz Bittencourt de Vasconcellos.35 Deoclecio Dcooíeciano Pinto de Oli-

veira.36 Alfredo de Eaiia.37 Alexandre Martins Rodrigues.

Approvados:38 Enrico Teixeira da Fonseca.H9 Marcos MMtrau (lavino.40 Ernesto do Araújo Pereira.41 Luiz Antônio Ferreira Tinoco.42 Antônio Ferreira de Oliveira Júnior.

O eorreio expede malas pelos se-guintes paquetes:

Hoje:Niger, para Monlevidõo o Buenos

Ayres levando malas para Matto Grossoe Paragunv, recebendo impressos atéas 11 horas da manhã, cartas para ointerior atô as 11 1/2. para o exteriorou com porto duplo atô as 11 e obje-otos para registrar até as 10 1/2.

Mayrink. para Itapemirim. Piúmn.Victoria, Caravellas e 8, Matheus, ro-cebendo impressos atô as 5 horas damanhã e cartas para o interior até as 6.

Mathilde, para Itapemirim, Pene-vente, Victoria e S. Matheus, recebendoimpressos até as í horas da manhã,

• e cartas para o interior atô as 5.Amanhã:Herschd, para Nova York. recebendo

impressos até as 11 horas da manhã,cartas para o exterior até 1 da tardenobjectos para registrar atô 11 1/2 damanhã.

A IgcbraDistinctos :

43 José Maria Torres Fernandes.44 Oswaído Gonçalves Cruz,

Approvados plonamento:45 Luiz Chrysostomo de Oliveira Júnior.

Approvado :46 Guilherme Coutinho Cintra.

GeometriaApprovados plenamente :

47 Oi-waldo Gonçalves Cruz.48 José Maria Torres Fernadesi49 Theophilo Gonválho da Silva.50 Luiz Chrysostomo de Oli veira Júnior.

Approvado :21 Ayres da Cunha.52 Eiirico Teixeira da Fonseca.

Geographio geralApprovado plenamente :

53 Luiz Chrysostomo de Oliveira.Junior.

Historia e Clwrographia do ltrazxl

Distinctos:54 Luiz Chrysostomo de Oliveira Ju-

nior. ,55 Marcos Mettran Gavino.56 Luiz Pereira dos Santos Lisboa.

Approvados plenamente :57 Manoel Vieira de Campos.5K Jeronymo Naylor.59 Deoclecio Deocleciano Pinto de Oli-

veira.60 Alexandre Martins Rodrigues.61 Lèoncio Martins líodrigues.62 Antônio de Sousa Faria.63 Alfredo Coutinho Cintra.64 Joaquim Duque Estrada de Gomen-

soro.Approvados :

65 Oswaldo Gonçalves Cruz.66 José de Freitas Paiva.67 Frederico Muller de Oliveira Lis-

boa.68 Francisco Pereira Novaes da Cunho.69 AWaro de Freitas Guimarães.70 Thomé Atahualpa Guimarães.

Historia geralApprovados plenamente :

71 Manoel Vieira de Campos.72 Oswaldo Gonçalves Cruz.

Approvados:73 Alfredo Coutinho Cintra.74 Octavio Filgúeiras Cornelio.75 Luiz Pereira ilos Santos Lisboa.76 Luiz Carlos de Andrade.77 Jèronymb Naylor.7S Adolpho Mácario Figueira de Mello

resumo:

Approvados com distineção... 9plenamente 33

i! 36

remetlidos da Europa ou dos Estados-Unidos da America do Norte para oBrazil, com dt -stino aos diversos ser-viços públicos a cargo do mesmo mi-nislnrio.

.

Só serão aceitas as propostas dascompanhias nacionaes de seguros o dasestrangeiras devidamente nuterizadas afunecionar n'esta Corto, que forem en-treguos até 1 hora da tarde do dia 4do fevereiro próximo futuro, na dirçcto-ria das obras publicas do ministério daAgricultura.

Cada proposta devera ser aoompa-nhada do um conhecimento de depositode 3:000g. »m dinheiro ou em títulosda divida publica, feito noThesouro Na-cional, revertendo este deposito para oEstado, se a companhia ou companhiaspreferidas deixarem de assignar os con-irados, nos termos d'este edital e desuas propostas, dentro do oito dias dadala nti que receberem convite paraeste fim.

II

As companhias proponentes deverãodeclarar em suas propostas que acei-Iam todas as condições geraes que se-pnem ao presente edital e jtinbr umacópia anthentica do uHimo balanço doseu activo e passivo.

III

<5«"!t:k

LA VEIOCE

NAVÍGAZIONE ITALIANA

Sabidas paraGÊNOVA o NÁPOLES com" ewcala em

PALMAS (lkspaulia)

9 de janeiro0 MAGNÍFICO PAQUETE

Sud - AmericaPara carga, trata-se com o sr. \V. R.

Mc. Niven

35 RUA PRIMEIRO DE MARÇO 35

Para passagens e outras informações,'com o agente

A. FIOR1TA

i3 Rua da Alfândega i3SOBRADO

ANNÜNCI0S

ALUGA-SE

a casa da rua de S. Carlosn. 19; a chave está na venda da ruade fistacio de Sã o. 1 e trata-s» na

rua do Sacramento n. 1, Café do Im-perio.

HA LOGAU n'uma casa importante de

homem solteiro para uma senhoraséria que queira tomar-lhe conta daadministração de sua casa.

Carta hYsla redacção, com as ini-ciaes A. R.

PRECISA-SE d'um menino do 10 a 15

annos para criado grave, responsa-bilisandose quem o precisa por edu-cal-o. N'esta redacção se diz

PRECISA-SE de vendedores para esta

fnlhnfolha

78

C0MMUNICAD0S

Collegio S. Pedro d*Alean-tara

Estatística dos ésníries prestados atéesta data na Inspccturia do InstrncçãoPublica da Corte:

Por/iigiicz

Approvados plenamente:Eugênio Cardoso.Fidelis José Alves Barcclles.Approvados :

Luiz Torres de Oliveira.Frederico Belisario Soares do Souza.João Marques Perdigão.Carlos da Silva Braga.Antônio Luiz Fernandes Pinheiro.

Inglts

Distinctos :

Luiz Antônio Ferreiro Tinoco.Luiz Torres do Oliveira.

Approvados plenamente:10 Alfredo Coutinho Cintra.11 Theophilo Carvalho da Silva.12 Antônio Ferreira iPOliveira Júnior.13 Luiz Chrysostomo d'01iveira Júnior.14 Leoncio Martins Rodrigues.

Approvados:15 Antônio de Souza Faria.16 Thomé Atahualpa Guimarães.17 Adolpho Macario Figueira de Mello18 Octavio da Silva Costa.19 Jeronymo Naylor.20 Álvaro de Freitas Guimarães.21 Antônio Sobral de Barcellos.

FrancezDislincto:

22 Luiz Torres de Oliveira.Approvado plenamento:

23 Thomé Atahualpa Guimarães.

Approvados:24 José Carvalho da Silva Júnior.25 Braz Carneiro Fernandes Vianna.26 Eugênio Cardoso.27 João Marques Perdigão.

Alleinão

Distincto:28 Oswaldo Gonçalves Cruz.

Approvados plenamente:29 José Maria Torres Fernandes.30 Eurico Teixeira da FoDseca.

Os exames continuam havendo ainda58 a roalisar. O resultado definitivo doiiuno, será publicado opportunamente.

Rio de Janeiro. 8 de Janeiro do 1SSS.

Os directores,

dr. ZkferikÒ Cândido.João L. Chaves.dr. Fi-.usnEnro Mf.nf.zrs.

A concorrência versara sobre os pre-mios ou taxas do seguro a pagar,sendo esto de càes a cães, de qualquerporto da Europa' ou dos Estados-Unidosda América do Norte para os do Pará,Maranhão. Ceará. Pernambuco.Penedo.Bahia. Pio de Janeiro, Santo*. PioGrande do Sul e mais portos do Im-perio. conforme em seguida se achamsgrtipidds, qria'qner que seja a natu-reza da carça. n systema de carrega-mento na oceasião adoptado, a cla«sedo navio e a época da viagem.

Bahia, Rio de. laneiro e Santos, naTiosa vapor.

Idem, idem, idem, navios avela.Pará, Maranbão, Ceara e Pernam-

buco. navios a vapor.Idem, idem. idem, navios a vela.Outros portos do Brazil, navios a

vapor.Idem, idem. navios a vela.A responsabilidade do segurador só-

mente cessará depois de feita a entregados ohjectos no cáes. ponte ou outraobra do ro^to do desembarque, e prin-cipiará a correr desde o cáes ou ponteem qne em terra elles forem deposita-dos. afim de serem embarcados parabordo, Ío navio que os tivtrde conduzirao pofto do destino.

Serão preferidas as companhias quea jnizo do governo imperial, oflereccrcmmelhor garantia.

IV

Acceitam-se também propostas parao seguro terrestre até o logar do em-prego de todos os materiaes de quetrata este edital, devendo os propnnen-tes indicar co-n a maior minuciosidadéas condições e taxas com que obri-gam-se tomai-o.

. V

As propostas serão abertas na dire-ctoria das Obras Publicas em audiênciapublica, no dia em que findar o prazomarcado para o seu recebimento osobre ellas deliberar? o governo dentrodo prazo de '.XI dias, contados da mesmadata.

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curam-se em poucos dias, como Unguento de GurjunAlcalrão e Araroba. 1 lata 2$.

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DR. FIGUEIREDO MAGALHÃES

Consultas, oneraçõ-s e curativos ei-rurgicos — Todos os dias,desdo as 8 atôas 11 horas da manhã.

Reducção de fracturas, luxações,soecorro urgente em casos de lerimen-tos on envenenamentos — A qualquerhora do dia ou da noite.

Os operandos. que não tenham emsuas casas quanto ô mister para o bomêxito das operações, e queiram ficarn'este POSTO os dias indispensáveisao seu curativo, têm aqui hospedagemgratuita, como os amigos d» operador.

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Aos srs. médicosDistribuem-se prospectos sobre as

rela* Rcrthaiid, no deposito especial deF. Paulo de Freitas, enviando-se tam-bem pelo correio a todos que pedirem.Este novo preparado importante para acura rápida dos gonorrhéas, tem mere-ritio a accoitação de distinctos faculta-tivos d'esta capital, das provincias e doestrangeiro, operadores e especialistasdas moléstias do apparelho genito-uri-nario, utero, recto, etc. (Não ô reme-.lio do fôrma secreta )

LEILÕES

4jue secretario !X. no Palácio da Conceição, procura

a provisão do padre Calino.O secretario, reverendissimo padre:

Então o padre Calino quer casar V

Um que viu.

VI

O governo poderá celebrar contractossomente com uma on com duas ou maiscompanhias, distribuindo neste caso oseguro de cada remessa de materialproporcionalmente pelas companhiascontractantes.

VII

As companhias proponentes preferi-das scão avisadas pelo Diário Ofíicial;iara assignarem os contractos, cujascláusulas setão as de que trata oart.2' d'este edital, e se o não fizerem noprazer de oito dias, ficarão sem efeitoas resppctivas propostas, além da penacomminadana ultima parte do art. 1*e annulladaa concurrencla seo governonão escolher quasqner outras propôs-tas d'entre as que tiverem sido apre-sentadas.

Directoria das Obras Publicas, em bde dezembro de 1SS7.-/. F. Par-reiras Horta.

A. GOSTAauetorisado pelo illm. sr.

GRAÇA BASTOSSCCCF.SSOR DE

GRAÇA BASTOS &CAMPELLO

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pede ao respeitável publico para se dignar visitar o seu estabelecimento narua acima, junto ao Club dos Fenianos, CASA DO STORINO onde se

fazem apreciáveis e ricos penteados, todos da ultima moda, com

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AVISOS MARÍTIMOS

Para evitar duvidasPosto que impressos com tinta de

Bravura, os retratos inalteráveis _ dePedro da Silveira, apresentam a simi-Ihança da photographia, podendo d'esteimitar o tom, simplesmente com ap-plicação da còr binaria.

Com efleito, o processo inicial ò omesmo: câmara escura commum ochapas do iodeto on brometo de prata,S6 depois de obtido o clteM é que difls-rem as operações, por pertencerem aramo divergente da photocraphia ; en-tra-se no dominio da impressão comtintas graxas.

Todos os retratos inalteráveis sa-hidos das ofileinas do Pedro da Silveira,levam, marcados por chancella, a data,mez o anno da impressão.

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SANTOS,

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Itajahr, Desterro,Ilio-Grandc, Porto-Alcgre

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juro por —Apólice aberta—dos mate-riaes que hourerem de «r importadospor conta do ministério da Agricultura,commercio e obras publicas.De ordem de s. ex. o sr. ministro e

secretario de estado dos negócios daAgricultura, commercio e obras publi-cas, receberá esta directoria propostas,nas seguintes condições, pára o segurode todos os materiaes (inclusive o car-vão de pedra ) que houverem de ser

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carga pelo trapiche Silvino.

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Page 4: ¦ N.° 7 RIO DS JANEIRO.—Domingo, 8 de Janeiro de 1888 ANNO IImemoria.bn.br/pdf/798924/per798924_1888_00007.pdf · No concerto dado no dia 5 no Con-gresso Brazileiro, ... espada,

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Jl A. ÉPOCA.— Domingo, g de Janeiro de 1888

EM BENEFICIO DA

Associação de Providencia omesticaNO

THEÍNos dias

0 FOLYTHEÂIÂ FLUMINENSEa 22 de janeiro de 1888

N. B.— Previne-se aos srs. associados o suas exmas. famílias, e bem assim aos não associados, que na secretariad esta associação recebem-se prendas para a kermésse, assim como estão desde já á venda os

CARTÕES 33E2 Z3^T<GJ-S=g.E;St^O>de ARAÚJO FREITAS & C.rua dos Ourives n. 1<8,Completo sortimento deyrodiF 1'tos eltimicos e pliar-maecuticos, recebidos di-reeíjsmente dos prinmpaesfabricantes da Europa eEstados-Unidos, os (juaes vendem por preços muito

Cesumidos, pelo ijue cliamam a attencsYo dos illms.8rs. pharmaecuticos e do publico em geral.—Único de.posito do XUMBY-CAEÍVA.

f iáo verde

S. PEDRO DE ALCÂNTARA0 Golíegio de Petropolis, debaixo

dadirecçào do sócio João L. Chaves,auxiliado pelo antigo professor A.G. Coutinho Fróes e com o sen corpodocente bem conhecido, abriu-se nodia 2 do janeiro corrente.

ü Collegiò dá Corte, debaixo dadirectjão dos sócios dr. Zeferiuo Can-dido e dr. Fèlisbertõ de Menezes,abre. segundo o regulamento, nodia 8 de janeiro.

como BUMVPARA MENINAS

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Reabertura das aulas nodi:i IO do corrente.

Curso nocturno de desenho, trêsvezes na semana, das 7 as 8 horas

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CARTOMANTE,--Mme Cecília ultima-mente chegada da Europa, da consn'tasna rua de b. José n. 40, sobrado.

COLLE&IO AMOR DAS LETTRASRua do Theatro n. 10Reabertura das aulas a 9 de ia-

néiro.

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5O8Õ0030SOÒO358000258000

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Ditas fniiis 10 metrosPeças de bordado 1ÜÜ Ditas larga peçaPlisso para vestido metro....Botões para vestido 100 e....Ditos finos dúziaPeças de morim 20 metros...Ditas superior muito largo....Ditas Kozeira americanoDitas á Verdade, 20 metros...Ditas cambraia, finoDitas Duque de Bragança....D:tas com 5 metrosDitas com 10 metrosDitas de algodão enfestado...Ditas marcaPharole enfestado.Ditas largnissimo e enfestado.Ditas superior a enfestado....Ditas rncorpadissirnasDitas trançado e alvejado .Ditas em cretone, 10 metros..Ditas de dito largnissimo....Ditas com 20 metrosPeças de chita, 20 metros....Ditas dê dita superiorDitas largas, 20 metrosDitas em percaline, 20 metros.Ditas em cretone, 20 metros.,flitas alta novidade, 20 metros.Ditas de setineta, 20 metros..Ditas ile lã, 20 metrosDitas muito largas, 20 metros,íl^as de lã e seda, 20 metros.Ditas muito finas, 20 metros.Linho para veslido, metro...Dito superior o largo, metro..

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Lonçútís de cretone francoz...Ditos grandes, para casados.,Colchas brancas, superiores..Ditas grandes, para casados..Ditas muito superioresDitas adamasciulasToalhas para rostoDitas, comprimento de 1 metroDitas muito superioresDitas francezas, finas1'linella branca, metroDita avelhulada, metroDita do còr, pura lãBaeta enfestttda, metroColetes para" senhorasDitos superioresDitos muito finosDitos para meninasCamisas bordadasDitas finíssimasSaias bordadasDitas ricasPingentes, dúziaDitos grandes, duztaGregas de sedaDitas ricasOlnny modernoDito com pontaDito fino, metroCamisas de linhoDitas finíssimasMeias para homensDitas finíssimas, dtiüiàDitas francezas, dnziaLenços de linho, dúziaDitos finíssimosDitos superioresliitus, pacotes de seisDitos de seda, grandesPeças do seda com 20 raétrss.Ditas superior, 20 m-.-trosDitas do damassè, 20 metros..Ditas de setim, 20 metrosDitas superior, 20 metros....Ditas de ottomaíi, 20 metros,.Ditas síiIi o linliu, 20 metros.Ditas debrilhaiitina, 20 metrosDitas ile fustão, 20 metrosDitas de nanzouk, 20 metros..Peròal de zephir, 20 metros..Ditas muito largas, 20 metros.Ditas setineta, 20 metros .Ditas inaito fina, 20 metros..Peças d" merinó, 20 metros..Ditas finíssimo, 20 metros ...Ditas cachemirfrancüz, 20 me-tros

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Os- sccnarlos, vestuários c adereços são todos novose riquíssimos.SUSlí-EN-SCÈNE DO AUTISTA HELLER

A's 8 f |S horas.As encoramendas são respeitadas atè 1 hora da tod».

IA TERRA