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Há tempos que nossas reportagens denunciam a precariedade dos serviços prestados pela Solurb, empresa concessionária pela limpeza e recolhimento de resíduos sólidos na Capital. >> Página 16 Página 7 Galhardia e política bem feita fazem de Zé Teixeira um bom companheiro ÍNTEGRO BASTA! Máfia da Solurb mostra desserviço para a população da Capital Justiça reduz multa de João Baird e recupera “só” R$ 15 milhões >> Página 12 >> Página 8 >> Página 13 >> Página 17 REVOLTANTE DIREITOS DO CONSUMIDOR I LUSÃO Ano XV • Edição Nº. 308 • Campo Grande/MS • 1ª Quinzena de Julho/2018 •www.oconsumidornews.com.br APOSTAS Façam suas Aventureiros eleitorais enfrentam futuro de incerteza no Estado

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Há tempos que nossas reportagens denunciam a precariedade dos serviços prestados pela Solurb, empresa concessionária pela limpeza e recolhimento de resíduos sólidos na Capital.

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Galhardia e política bem feita fazem de Zé Teixeira um bom companheiro

ÍntegroBasta!Máfia da Solurb mostra desserviço para a população da Capital

Justiça reduz multa de João Baird e recupera “só” R$ 15 milhões

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revoltante

Direitos Do ConsumiDor

ilusão

Ano XV • Edição Nº. 308 • Campo Grande/MS • 1ª Quinzena de Julho/2018 •www.oconsumidornews.com.br

apostasFaçam suas

Aventureiros eleitorais enfrentam futuro de incerteza no Estado

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Com os serviços de terraplanagem e apli-cação da base em anda-mento, a Prefeitura de Campo Grande planeja pavimentar, a partir desta semana, o primeiro trecho (entre as ruas Al-fredo Borba e Botafogo) da rua lateral, quarta pista da Avenida Cônsul Assaf Trad, que se estenderá até a Rua Mar-ques de Herval.

A obra integra a etapa A do pro-jeto de drenagem e pavimentação do Bairro Nova Lima. Depois de concluída, será feito o recapeamento da pista bairro/centro da Assaf Trad, desde a rotatória do macroanel até o cor-redor do Nova Lima.

A expectativa dos em-presários com comércio nesta pista lateral é de melhorias nos negócios com a pavimentação. A empresária Sandra Ade-laide Theisen sofre há quatro anos com pro-blemas de acesso. Com o término da obra, ela planeja ampliar a clien-tela, abrindo à noite uma pizzaria que vai gerar mais 10 empregos, do-brando o atual quadro de pessoal. “Acredito que vamos atrair um público diferenciado”, avalia a empresária, beneficiada também com a pavimen-tação da Rua Botafogo,

via lateral que antes estava

intransitável por conta da erosão.O otimismo é compar-

tilhado pelo empresário Marcelo Lima, proprie-tário de uma fábrica de ração bovina, instalada há 20 anos na pista la-teral esquina com a Rua Eugênio Silvério.

“Nestas duas décadas a empresa teve que gastar com pessoal e equipa-mentos para executar serviço de patrolamento e garantir a passagem de caminhões trazendo e levando ração”, contou.

A pavimentação deste trecho da pista lateral, segundo o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese, vai desafogar o trânsito da Cônsul Assaf Trad, porque a rua receberá o tráfego local do Nova Lima, pelo menos até a Marques de Herval. Também está no planeja-

mento uma pista de desa-celeração para o regular o fluxo de veículos na Rua Alfredo Borba, que será uma alternativa de acesso ao bairro, visto que é paralela a Avenida Zulmira Borba.

Obra interrOmpidaDos quase 20 quilô-

metros de pavimentação previstos nesta etapa (exatos 19,38 km), ini-ciada em agosto do ano passado, até a inter-rupção do serviço em no-vembro, já foram execu-tados 7,44 quilômetros e mais de 90% da drenagem programada (8.028,85 km dos 8,75 km projetados).

A pavimentação do Bairro Nova Lima foi in-terrompida em novembro do ano passado porque a Águas Guariroba parou a implantação da rede de esgoto, depois que o Tribunal de Contas sus-pendeu o contrato que prorrogava o contrato de concessão por mais 30 anos.

A Caixa Econômica Federal não autoriza o andamento de obras fi-nanciadas com recursos do FGTS, como este pro-jeto, em regiões onde não haja rede de esgoto, o que acabou parali-sando os serviços, agora retomados.

Clientes de planos de saúde coletivos vão ter que desembolsar uma grana a mais a partir de 1º de julho para pagar o convênio. Depois dos planos de saúde indivi-duais, que terão correção de até 10%, agora chegou a vez dos coletivos - aqueles com mais de 30 usuários -, terem reajuste. Embora a inflação oficial dos últimos 12 meses tenha ficado em 2,85% em maio, pelo IPCA, os mais de 39,2 milhões de beneficiários terão que bancar correção de quase 19% no mês que vem, conforme a operadora, para pagar a mensalidade do plano.

O aumento pode se tornar uma dor de cabeça para os consumidores. Isso porque, apesar dos aumentos estarem previstos em contrato - as operadoras podem negociar o reajuste a cada 12 meses. É preciso ficar de olho para não pagar um reajuste abusivo, alerta o Instituto de Defesa do Consumidor (Idec).

Mas por que isso ocorre? Como a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) não regula estes reajustes anuais, pois avalia que o poder de negociação entre operadoras e empregadores (ou pessoa jurídica) seja mais equilibrado, ele é feito livremente. Mesmo diante desse cenário desani-mador, pesquisa do Idec mostra que três em cada quatro con-sumidores que entraram na Justiça, entre 2013 e 2017, questionando o reajuste do plano de saúde coletivo conse-guiram suspender o aumento considerado abusivo.

“Por conta disso, é impor-tante ler atentamente o con-trato antes de assinar para não ter surpresas desagradáveis depois”, alerta o corretor José Bonifácio da Silva, da DDA Seguros, de Resende.

A diferença entre os va-lores, explica a Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), ocorre devido a ou-tros custos que são levados em conta pelas operadoras para definir o percentual, como a mudança no perfil do médico, o “índice de sinistralidade” e o envelhecimento da população, por exemplo.

A associação que repre-senta os planos acrescenta que para chegar ao percentual foram utilizados o relatório Taxas Globais de Tendência Médica 2018 - que avalia a inflação médica em mais de 90 países de todos os conti-nentes, que estima em 19% os custos no Brasil -, e trabalhos apresentados pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).

“Não é do interesse dos beneficiários e nem das ope-radoras que sejam praticados índices de reajustes além da capacidade de absorção por parte do consumidor. Opera-dora nenhuma gosta de perder cliente, mas estes reajustes são necessários para manter o atendimento das obrigações em dia, assim como a sustenta-bilidade econômica do setor”, defende a Abramge.

O primeiro passo é ler o contrato assinado com a opera-dora com atenção e conferir se as cláusulas relativas aos rea-justes são claras e delimitam o índice a ser aplicado. Se não, o consumidor pode questionar a empresa ou reclamar na ANS.

Se as regras estiverem claras, o consumidor pode pedir comprovação das razões de aumento tão alto. A ope-radora deve fornecer a jus-tificativa em linguagem bem acessível.

De acordo com pesquisa do Idec, os reajustes questionados judicialmente são superiores a 11%. No entanto, aumentos a partir de 30% têm mais chance de serem barrados.

Ao ingressar com a ação, é possível pedir a suspensão imediata (via liminar) do paga-mento da mensalidade reajus-tada, com a substituição pelo teto de aumento definido pela ANS para planos individuais ou outro índice, como o IPCA.

Em caso de liminar para suspender o pagamento, há risco de o Judiciário mandar o consumidor devolver o que deixou de pagar à operadora, se ele entender, posterior-mente, que o reajuste aplicado é devido.

por MArTHA IMENES

OpiniãO

DIRETOR EXECUTIVOWaldson Godoi - DRT: 1642/MS

Cel (67) 99982-9080DIRETORES ADMINISTRATIVOS

Tainara RayssaDEPTO JURÍDICO

Giselle Marques - OAB/MS 4966 - OAB/RJ 175297DIAGRAMAÇÃO

André Dornelles - DRT: 1764/MS

Consumidor News - Revista e Site CNPJ 16.670.942/0001-17 - I.M. 00173441002

Rua Camilo Gal, 401 - CEP 79091-000 Campo Grande - Mato Grosso do Sul

E-mail: [email protected]@oconsumidornews.com.br

O Consumidor News (67) 3028-5060www.consumidornews.com.br

Expediente

Campo Grande/MS • 1ª Quinzena de Julho/2018www.consumidornews.com.br

Cliente pode questionar aumento de plano de saúde

Acredito que vamos atrair um público diferenciadoSandra Adelaide Theisen, empresária

Quarta pista da Assaf Trad começa a receber asfalto nesta semana

Profissionais de educação vão ter 7,70% de reajuste

AssessoriA

Obras

rEME

A obrA integrA A etApA A do projeto

de drenAgem e pAvimentAção do

bAirro novA LimA

Os profissionais da área de educação da rede municipal de ensino de Campo Grande (REME) vão ter em 2018 7,70% de reajuste salarial. O índice será aplicado de forma escalonada, conforme es-tipula a lei publicada no Diário Oficial do município (Diogrande), após ser san-cionada pelo prefeito Mar-quinhos Trad (PSD).

A definição do índice de correção salarial do grupo, entretanto, ocorreu bem antes, no fim de maio, após negociação do mu-

nicípio com o Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública (ACP), em que o prefeito assinou, inclusive, um termo de compromisso para o cumprimento do piso de 20 horas, con-forme estipula a a lei Lei 5.411/2014.

Em 21 de junho, o pro-jeto enviado pela prefei-tura para a Câmara, que apresentava o índice e definia como seria apli-cado, foi aprovado e foi sancionado. Com a sua publicação a lei já entrou

em vigor, mas tem efeito retroativo a 1º de maio.

Isso ocorre porque em maio será aplicado a pri-meira parte do reajuste anual, 3,04%, sobre o ven-cimento de abril. Em de-zembro, o município vai incrementar as remune-rações do grupo em outros 3,665% também sobre o vencimento de abril e mais 1%, em relação ao mesmo referencial.

Esse 1%, conforme a prefeitura, é como forma do município iniciar o cumprimento da lei que

trata do piso salarial dos professores.

Além de estipular o percentual de reajuste do grupo educação, o Diário Oficial do município desta quinta-feira traz ainda a lei que altera o percen-tual de gratificação dos secretários das escolas da REME, que passa a variar de 34,24% a 126,26% sobre o vencimento dos servi-dores. A lei tem efeito re-troativo e os novos índices passam a ser aplicados desde 1º de junho. (Com G1MS)

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A arrecadação de impostos e contribui-ções federais somou R$ 106,192 bilhões em maio, um aumento real (já des-contada a inflação) de 5,68% na comparação com igual mês de 2017. Em relação a abril deste ano, houve queda de 19,14%.

O valor arrecadado foi o melhor desem-penho para meses de maio desde 2015. O resultado veio dentro do intervalo de expec-tativas de instituições ouvidas pelo Broadcast Projeções, que ia de R$ 101,9 bilhões a R$ 112,5 bilhões, com mediana de R$ 107,450 bilhões.

De janeiro a maio

deste ano, a arreca-dação federal somou R$ 603,400 bilhões, o me-lhor desempenho para o período desde 2015. O montante ainda re-presenta aumento de 7,81% na comparação com igual período do ano passado.

O juro médio total cobrado no rotativo do cartão de crédito caiu 25 pontos porcentuais de abril para maio, in-formou o Banco Cen-tral. Com isso, a taxa passou de 328,6% em abril para 303,6% ao ano em maio. O juro do cheque especial também caiu, mas menos do que o do cartão. Agora, o cheque especial passou a compor o maior juro do sistema financeiro: 311,9% ao ano.

Com a queda do juro do rotativo, a operação do cartão deixou de ser a taxa mais elevada entre as avaliadas pelo BC. Isso aconteceu porque o cheque espe-cial recuou com menos intensidade, e passou de 321,0% para 311,9% ao ano entre abril e

maio. Um ano antes, a taxa do cheque estava em 325,1% e do rotativo geral, em 380%.

Dentro do juro do ro-tativo do cartão, a taxa da modalidade “rotativo regular” caiu de 248,1% para 243,0% ao ano de abril para maio. Neste caso, são consideradas as operações com cartão rotativo em que há o pagamento mínimo da fatura.

Já a taxa de juros da modalidade “rotativo não regular”, que inclui as operações nas quais o pagamento mínimo da fatura não foi realizado, recuou de 385,2% para 346,1% ao ano.

No caso do paga-mento parcelado no cartão de crédito, o juro recuou de 171,9% para 165,5% ao ano.

O CMN (Conselho Mo-netário Nacional) decidiu que a meta de inflação para 2021 será de 3,75%, confirmando a tendência de redução gradual, ao longo dos próximos anos, para o objetivo fixado pelo conselho para a variação de preços.

No ano passado, o con-selho estabeleceu que a meta, que desde 2005 es-tava em 4,5%, seria de 4,25% em 2019 e de 4% em 2020. Ou seja, o ob-jetivo fixado para 2021 representa uma redução adicional.

Na ocasião, a equipe econômica havia falado em “convergência para os padrões internacionais”, ou seja, uma média de 3%.

Na decisão desta terça, a banda, ou intervalo de tolerância, também foi

mantida em 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Em nota divulgada pelo Ministério da Fazenda, a equipe econômica afirmou que o regime de metas de inflação, criado há 19 anos, está maduro o suficiente para permitir a redução.

“A percepção de que a economia brasileira pode conviver com taxas de

inflação mais baixas de forma sustentável se ma-nifesta nas expectativas dos analistas de mercado, coletadas pela pesquisa Focus, conduzida pelo Banco Central”, afirmou o Ministério da Fazenda em nota divulgada após a decisão.

A pasta citou que a mediana das expectativas do mercado para 2019 e 2020 são de 4,25% e 4%,

respectivamente. Ainda de acordo com

o texto, a perspectiva da inflação se beneficiou das mudanças na polí-tica econômica e adoção de reformas e ajustes na economia.

“A decisão representa mais um passo para a obtenção, de forma sus-tentável, de taxas de in-flação mais baixas na eco-nomia brasileira”, disse a pasta na nota. “O regime de metas ganhou maturi-dade que permite avançar na obtenção de taxas de inflação mais baixas de forma sustentável. A adoção de uma abordagem gradual, combinada com a presença de expectativas de inflação ancoradas, fazem com que esse pro-cesso ocorra de forma suave e sustentada.”

A greve dos caminho-neiros que parou o País por 11 dias em maio fez a indústria brasileira registrar o pior desem-penho de sua história. A produção industrial des-pencou 13,4% no mês pas-sado na comparação com abril, o que representa um impacto maior que o da crise financeira global, de 2008, quando a queda, em um único mês, foi de 11,2%.

A estimativa refe-rente a maio é do Insti-tuto de Pesquisa Econô-mica Aplicada (Ipea) di-vulgada. Os dados foram obtidos com exclusividade pelo Estadão/Broadcast. Se a projeção for confir-mada pelo Instituto Brasi-leiro de Geografia e Esta-tística (IBGE) no próximo dia 4 de julho, o parque fabril terá amargado o pior desempenho dentro da série histórica ini-ciada em 2002, já descon-sideradas as influências sazonais. Os segmentos mais afetados foram os

de automóveis e alimentos. “É uma estima-

tiva ainda bastante con-servadora, porque a re-tomada e o escoamento da produção demoraram um tempo depois do fim da greve”, diz Julia Ni-colau, consultora de De-senvolvimento Econômico da Federação das Indús-trias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). “Houve caso de um fabricante de massa que interrompeu a produção porque não recebeu farinha. Um produtor de leite teve de jogar fora litros do

produto porque venceu a data da validade.” Um le-vantamento da federação nos dias mais críticos da greve aponta que seis em cada dez indústrias fluminenses pararam ou reduziram as atividades durante a paralisação.

Os cálculos do Ipea mostram que a greve der-rubou a atividade econô-mica como um todo em maio, interrompendo o processo de retomada. O instituto estima que, além da indústria, as vendas do comércio varejista te-nham recuado 1,4% na passagem de abril para

maio, sob influência da crise de desabasteci-mento causada pela pa-ralisação. A expectativa é que as perdas genera-lizadas prejudiquem os dados do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no segundo trimestre, embora alguns setores tenham apresentado de-sempenho bastante posi-tivo em abril. “A dúvida é até que ponto o mês de junho vai conseguir recu-perar o que foi perdido em maio”, diz Leonardo Mello de Carvalho, técnico do Ipea responsável pelo estudo.

Indústria e setor tem o pior mês da história em maio

Levantamento

Campo Grande/MS • 1ª Quinzena de Julho/2018www.consumidornews.com.br

Meta de inflação de 2021 será de 3,75%tendência

Arrecadação em maio tem aumento real de 5,68%

Cheque especial passa a ser crédito mais caro

meLhor desempenho

viLão

A operAção do cArtão de crédito deixou de ser A tAxA mAis elevAdA

A metA de inflAção pArA 2021 será de 3,75%, confirmAndo A tendênciA

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o resultAdo veio dentro do intervAlo de expectAtivAs

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A produção industriAl

despencou 13,4% no mês pAssAdo nA compArAção

com Abril

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A partir de 1 de julho, as famílias agrícolas que são beneficiadas pelo programa “Pronaf Mais Alimentos”, do Governo Federal, poderão ad-quirir também modelos de motos da Honda, além dos quadriciclos e motores estacionários da empresa. A ação faz parte dos anúncios para a safra 2018/2019.

O Pronaf Mais Ali-mentos, que cede crédito e financiamentos espe-

ciais para agricultores, conta com 4 milhões de famílias cadastradas. Com perfil trail e fora-de--estrada, a XRE 190 (R$ 13.557), NXR 160 Bros (R$ 10.241), NXR 160 Bros ESDD (R$ 12.050) e CRF 230F (R$ 13.450) podem ajudar na loco-moção das pessoas pelas estradas de terra, além de facilitar o acesso a locais como cidades mais distantes. A substituição de animais por motos

para a locomoção é algo que está se tornando comum nas áreas rurais.

As motocicletas que integram o programa garantem resistência, força, ótimo desem-penho para o trabalho inclusive em terrenos acidentados, além de conforto, baixo valor de manutenção e consumo de combustível”, diz Ale-xandre Cury, Diretor Co-mercial da Moto Honda da Amazônia.

A Agência Estadual de Gestão de Empreendi-mentos (Agesul) iniciou a implantação de um desvio na rodovia MS-184 (Estrada-Parque), no Pan-tanal da Nhecolândia, em Corumbá, para recuperar a ponte de vazante nº 4, que sofreu danos devido à pressão das águas du-rante enchente na região causada pelos rios Aqui-dauana e Miranda.

A ponte de madeira ficou comprometida de-vido à pressão lateral causada pela força da correnteza da água, em janeiro, no pico da cheia dos dois rios que desa-guam no rio Paraguai. Na época, a Agesul chegou a suspender o tráfego de caminhões e realizou ser-viços paliativos em sua estrutura para garantir o

acesso às fazendas e atender ao turismo.

O chefe da resi-dência da Agesul em Corumbá, Luiz Mário Anache, in-formou que as águas baixaram e a ponte será recuperada sem que haja interrupção do tráfego. O desvio lateral, segundo ele, deve ser concluído em uma semana e, em se-guida, parte da estrutura da travessia será desmon-tada para substituição de dois jogos de esteios e novo realinhamento.

Estrada em manutençãoO comprometimento

da ponte nº 4 da MS-184 (a rodovia começa na in-terseção com a BR-262, no Buraco da Piranha) não causou prejuízos aos produtores rurais e aos

empreendimentos de tu-rismo, segundo o gestor da Estrada-Parque, João Ven-turini Junior. Ele destacou também as boas condições da estrada encascalhada, mesmo no período de chuvas.

“O acesso à região sempre foi uma das maiores dificuldades e foi uma luta nossa, assim como a falta de comuni-cação e energia. Mas hoje

o Governo do Estado realiza uma manu-tenção periódica da estrada, que está excelente e nos per-mite atender bem ao turista”, afirmou. “As pontes também estão sendo recuperadas, dando segurança ao tráfego”. completou Junior.

A Estrada-Parque do Pantanal da Nhe-colândia, que integra também a MS-228, tem uma extensão de 120 Km – do Buraco da Piranha ao Lampião Aceso -, entrada de Corumbá. Criada nos anos de 1990 como uni-dade de conservação, a es-trada é um dos principais destinos de ecoturismo do Estado e também de escoamento da produção pecuária da região.

Preço do diesel cai abaixo do prometido

Campo Grande/MS • 1ª Quinzena de Julho/2018www.consumidornews.com.br

Famílias agrícolas poderão adquirir também modelos de motos da Honda

Cheia

Motos entram em programa de incentivoação

EdEmir rodriguEs

Queda

divulgação

o diesel também registrou sua terceira queda consecutiva

O preço médio da gasolina nos postos de combustíveis brasileiros caiu pela terceira se-mana consecutiva. O preço médio ficou em R$ 4,538 por litro, ou seja, 0,74% mais barato do que na semana anterior (R$ 4,572). A informação foi divulgada no Rio de Janeiro, pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocom-bustíveis (ANP).

Desde a semana en-cerrada em 2 de junho, quando foi registrada a última alta, o combus-tível acumula queda de preço de 1,65%.

O diesel também registrou sua terceira queda consecutiva, quando passou a custar R$ 3,397 por litro. Da semana encerrada no dia 16 a queda foi de 1,08%. Em três semanas, a redução de preço acu-mulada é de 11,26%, ou

seja, de R$ 0,43, menos do que o prometido pelo governo: R$ 0,46.

O mesmo aconteceu com o diesel S10, que soma queda de 10,82% e passou a custar R$ 3,477.

O etanol hidratado, que na semana fechada em 23 de junho, custava R$ 2,92 por litro, re-gistra quedas há duas semanas. Desde a se-mana encerrada em 9 de junho, o combus-tível acumula queda de 2,08%.

O gás natural veicular (GNV) registrou alta de 0,11% da semana do dia 16 para semana seguinte e passou a custar R$ 2,681 por metro cúbico.

Já o gás liquefeito de petróleo (GLP), o gás de botijão, também teve aumento de preço no pe-ríodo: 0,09%, passando a custar R$ 68,91 o botijão de 13 kg.

As pontes também estão sendo recuperadas, dando segurança ao tráfegoJoão Venturini Junior

Força da vazante aFetou a ponte nº 4 da estrada-parque, tirando-a do eixo central

Agesul realiza desvio em rodovia para recuperar ponte

divulgação

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A Secretária Muni-cipal de Saúde (Sesau) ampliou o público-alvo de vacinação contra gripe. De acordo com a Sesau, a vacinação foi ampliada para crianças de cinco a nove anos de idade e adultos de 50 a 59 anos, conforme a orientação do órgão federal.

A vacina está dispo-nível nas 66 unidades bá-sicas de saúde (UBS) e de saúde da família (UBSF), das 7h15 às 11h e das 13h

às 16h45, de segunda a sexta-feira. Poderá haver distribuição de senhas.

No próximo fim de semana, terá plantão de vacinação nos Cen-tros Regionais de Saúde (CSR): Aerorancho, Nova Bahia, Coophavilla II e Tiradentes, no mesmo ho-rário de funcionamento das salas durante a se-mana.

Em Mato Grosso do Sul 80,3% do público-alvo foi imunizado. De acordo

com a Secretaria de Es-tado e Saúde (SES), a meta é de 90% . Os dados ainda apontam que ainda

faltam 145.236 pessoas desse público serem vaci-nadas contra os vírus de influenza em todo estado.

De acorDo com a SeSau, a vacinação foi ampliaDa para campo GranDe

O Brasil fechou o ano de 2017 com 324 milhões de acessos a serviços de telecomunicações, volume 2,3% inferior ao registrado em 2016. A queda, que vem sendo experimentada desde 2014, ano de crise eco-nômica no país, não deve ser revertida em curto prazo. A Agência Nacional de Telecomu-nicações (Anatel) pro-jeta que, até 2021, os serviços de telefonia fixa, móvel e de TV por assinatura seguirão em queda, conforme Rela-tório Anual da Anatel de 2017. O único ser-viço que registrou cres-cimento e que deve ser ampliado é o de banda larga fixa.

No caso da telefonia fixa, a base de assi-

nantes em 2017 era 40,9 milhões, o que significa uma redução de 2,7% em relação ao ano anterior. “A queda só não tem sido mais significativa devido à inclusão da te-lefonia fixa em pacotes com outros serviços, como banda larga, tele-fonia móvel e TV por as-sinatura”, diz o texto da agência. Ainda assim, estes dois últimos ser-viços também sofreram queda. O Brasil encerrou o ano com 236,5 milhões de acessos à telefonia móvel, redução de 3,1%. No mercado de TV paga, a base de assinantes fechou o ano com 18 milhões, uma diferença de 4,5% em relação a 2016. Já a banda larga registrou crescimento de 7,2%.

Os pagamentos do Abono Salarial ano-base 2017 começam em 26 de julho. O calendário foi definido durante a reunião do Conselho De-liberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat), na sede do Mi-nistério do Trabalho, em Brasília. A estimativa é que sejam destinados R$ 18,1 bilhões a 23,5 mi-lhões de trabalhadores a partir do próximo mês.

Quem nasceu de julho a dezembro, recebe o benefício ainda este ano. Já os nascidos entre ja-neiro e junho, terão o recurso disponível para saque em 2019. Em qual-quer situação, o dinheiro ficará à disposição do trabalhador até 28 de junho de 2019, prazo

final para o recebimento.Os empregados da

iniciativa privada, vin-culados ao PIS, sacam o dinheiro na Caixa. Para os funcionários públicos, associados ao Pasep, a referência é o Banco do Brasil. Quem for correntista desses bancos terão o benefício creditado em conta no período estabelecido no calendário.

Para ter direito ao Abono Salarial do PIS/Pasep é necessário ter trabalhado formalmente por pelo menos um mês em 2017 com remune-ração média de até dois salários mínimos. Além disso, o trabalhador já deveria estar inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos.

Divulgação

Tânia Rêgo/agência BRasil

Dados de novo boletim epidemiológico do Minis-tério da Saúde apontam que o país já registra 3.558 casos de influenza, com 608 mortes -o equi-valente a mais do que o dobro do mesmo período do ano passado.

O documento contabi-liza os registros de aten-dimentos da chamada síndrome aguda respira-tória grave até o dia 23 de junho.

Destes, cerca de 60% dos casos foram causados pelo H1N1, vírus de cir-culação sazonal, mas apontado como de maior chance de causar complicações em pessoas de maior risco, como idosos e crianças.

Para compa-ração, no mesmo período de 2017, havia 1.459 casos de influenza, com 237 mortes -o que representa um aumento de 143%. Na época, o vírus predominante era H3N2.

Já no início deste mês, o país registrava 2.315 casos de influenza, com 274 mortes.

Dentre as mortes ocorridas neste ano, 74% foram em pacientes com ao menos um fator de risco para desenvolver compli-cações da doença, como idosos (236 mortes), pes-soas com doenças cardio-

vasculares (143 mortes) e dia-

betes (109 casos).Também cresceu o

número de mortes de crianças menores de cinco anos. Só até a última se-mana, foram 46 casos, o triplo do registrado no mesmo período do ano anterior.

Atualmente, a taxa de mortalidade por influenza é de 0,29% para cada 100 mil habitantes.

Apesar do aumento, o total ainda é menor do que o registrado em 2016, quando houve 12.174 casos de gripe –o maior número já registrado desde a pandemia de 2009.

VACINAÇÃOEm meio a esse au-

mento de casos de gripe neste ano, a campanha de vacinação contra a doença, iniciada no fim de abril, não conseguiu atingir a meta prevista pelo Ministério da Saúde.

A expectativa era va-cinar até 90% do público--alvo, formado por ges-tantes, puérperas, idosos, crianças de seis meses a menores de cinco anos, trabalhadores de saúde, professores, indígenas e pessoas privadas de li-berdade.

Até esta segunda-feira (25), no entanto, apenas 86% deste público já havia

sido vacinado, o que in-dica que 6,8 milhões de pessoas não tomaram a vacina. O grupo com menores índices de vaci-nação é o de gestantes e crianças, com cobertura vacinal de 73,2% e 73,4% do total, respectivamente.

Mesmo com os índices baixos. Postos de saúde que tiverem estoque de vacinas disponíveis ainda podem ofertar a imuni-zação. O público-alvo, porém, foi ampliado. Desde segunda, a vacina também pode ser ofertada para crianças de cinco a nove anos e adultos de 50 a 59 anos. (Com informa-ções da Folhapress)

Registros de gripe mais que dobram no Brasil

Campo Grande/MS • 1ª Quinzena de Julho/2018www.consumidornews.com.br

Brasil fechou o ano com queda nos serviços de telecomunicações

Abono salarial de 2017 começa a ser pago

Em quEda

Julho

Público-alvo da vacinação será ampliado na CapitalGripE

paGamentoS Do abono Salarial ano-baSe 2017 começam em 26 De julho

Divulgação

SaúdE

reGiStroS De Gripe maiS que

Dobram no braSil e paíS já Soma 608

morteS

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O juiz David de Oliveira Gomes Filho acatou o pedido do Mi-nistério Público do Es-tado de Mato Grosso do Sul (MPE-MS) e deter-minou a implantação de pontos eletrônicos em todas as unidades de saúde de Campo Grande.

O prazo é de 30 dias. Nos autos, houve pedido de tu-tela provisória contra o município de Campo Grande por meio da Promotora de Justiça Filomena Aparecida Depolito Fluminhan, titular da 32ª Promo-toria de Justiça da Saúde Pública.

A intenção é ter o controle eletrônico bio-métrico de frequência e pontualidade para todos os servidores pú-blicos da área, já que o atual controle por ponto é considerado ineficiente.

Estudantes inadimplentes com o Fies poderão renegociar dívida

O embaixador do Brasil nos Estados Unidos, Sergio Amaral, afirmou no Palácio do Itamaraty, em Brasília, que o presidente Michel Temer falou sobre a possibilidade de buscar as crianças brasileiras que estão em abrigos norte-americanos, após entrarem ilegalmente com seus pais pela fronteira do país com o México.

“Ele falou que, dentro dos limites dessa legis-lação [sobre imigração dos EUA], que estava disposto, se fosse neces-sário, a mandar buscar as crianças”, declarou Amaral em conversa com jornalistas, pouco antes da declaração conjunta de imprensa que Temer e Pence darão durante a tarde, no Itamaraty.

De acordo com o embai-xador, o governo federal tem a confirmação de que 51 crianças brasileiras estão separadas dos pais em abrigos dos EUA, mas que esse número pode ser até maior. Amaral acres-centou que Mike Pence

agradeceu a possibilidade de colaboração oferecida por Temer, que já existe entre as duas nações, mas não deu uma resposta definitiva sobre a possi-bilidade do governo bra-sileiro enviar um avião da Força Aérea Brasileira

para retirar as crianças retidas no país.

O tema das crianças brasileiras em abrigos, embora não esteja ofi-cialmente na pauta de reuniões, foi tratado no encontro entre Pence, o presidente Michel Temer e o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira.

O cônsul-geral adjunto do Brasil em Houston, Fe-lipe Santarosa, informou à Empresa Brasil de Co-municação (EBC), que 51 crianças brasileiras estavam em abrigos, separadas dos pais, assim como milhares de crianças e adolescentes de outras nacionalidades que tentaram ingressar no país sem os docu-mentos oficiais.

Temer se dispõe a mandar buscar crianças brasileiras retidas nos EUA

EUA pede para o Brasil ‘isolar’ governo da Venezuela

O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, agradeceu ao governo brasileiro pelo acolhimento de mais de 50 mil venezuelanos que emigraram para o Brasil nos últimos anos para fugir da grave crise econômica no país vizinho.

Na primeira visita de alto nível de um repre-sentante do governo Do-nald Trump ao Brasil, o presidente Michel Temer também ouviu apelos para que mais ações sejam tomadas contra o governo de Ni-colás Maduro.

“O Brasil liderou es-forços para expulsar a Venezuela do Mercosul, uniu-se aos EUA para suspender a Venezuela da OEA [Organização dos Estados Ameri-

canos]. Agora, chegou a hora de agir com mais firmeza”, disse Pence, sem especificar quais seriam essas medidas.

Em boa parte dos 10 minutos de seu discurso, o vice-presidente norte--americano fez duras críticas ao governo de Nicolás Maduro.

Para o presidente Michel Temer, Brasil e Estados Unidos “con-vergem quanto à ur-gência em restabelecer--se a plena normalidade democrática” na Vene-zuela.

“Ambos lamentamos a crise humanitária que atravessa a Venezuela. Falei dos venezuelanos que buscam melhores condições de vida no Brasil e sobre nosso empenho em recebê-los com dignidade”, disse.

Estudantes que con-trataram o Fundo de Fi-nanciamento Estudantil (Fies) e não estão conse-guindo pagar o financia-mento em dia, poderão renegociar as dívidas a partir do segundo se-mestre deste ano. Se-gundo o Ministério da Educação (MEC), 453 mil estudantes estão inadim-plentes. Juntos, eles devem R$ 10 bilhões.

O Fies concede finan-ciamento a estudantes em cursos superiores não gra-tuitos, com avaliação positiva nos pro-cessos conduzidos pelo MEC. Atual-mente, 2,7 milhões de estudantes são beneficiados.

As regras para a renegociação ainda serão definidas pelo Comitê Gestor do Fies. A pre-visão é que isso seja feita em agosto. Os estudantes poderão então procurar a Caixa Econômica Federal

e normalizar a situação com o

Fies.O MEC informou que,

no momento, 826 mil estu-dantes estão em situação de amortização e ainda começarão a quitar o em-préstimo, respeitados os prazos definidos para o

início do pagamento.DíviDas

Em maio, o MEC pu-blicou as regras para a renegociação das dívidas dos estudantes benefi-ciados pelo Fies junto às instituições de ensino. As regras valem para aqueles que não tem fi-

nanciamento de 100% e atrasaram o pagamento da parte da mensalidade devida às instituições de ensino nas quais estão matriculados. Essa dívida poderá ser parcelada em até 18 meses.

inaDimplênciaA alta taxa da inadim-

plência foi um dos mo-tivos que fez com que o governo revisse as regras do Fies. Em 2014, mais de 700 mil contratos foram firmados. Esse número caiu. A previsão para este ano é de 100 mil contratos no chamado Fies público, bancado pelo governo.

Para tornar o pro-grama mais sustentável, segundo o governo, a in-tenção agora é que o setor privado complemente a oferta com 210 mil vagas financiadas com recursos de fundos constitucionais regionais e do Banco Nacional de Desenvolvi-mento Econômico e Social (BNDES). Nessas modali-dades, o risco de crédito é assumido pelos bancos.

Segundo o último ba-lanço, pouco mais de um terço das vagas ofertadas pelo Fies público foram preenchidas no primeiro semestre enquanto foram ocupadas menos de 1 mil vagas do Fies privado.

Campo Grande/MS • 1ª Quinzena de Julho/2018www.consumidornews.com.br

Justiça determina implantação de pontos eletrônicos

Capital

Divulgação

Mike Blake/ReuteRs/DiReitos ReseRvaDos

OpOrtunidade

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Há tempos que nossas reportagens denunciam a precariedade dos serviços prestados pela Solurb, empresa concessionária pela limpeza e recolhi-mento de resíduos sólidos na Capital. Um serviço aliás, que não serviria nem para a reciclagem, onde uma máfia toma conta de um mercado que gera muito dinheiro: o lixo.

Vale lembrar que desde sempre a atuação da em-presa na Capital sempre foi permeada de muita nebulosidade e erros.

O Contrato n. 332/2012 foi celebrado com a So-lurb após um processo de licitação que é objeto de ações civis e penais em tramite na Justiça Federal e Justiça Estadual de MS, merecendo toda atenção quanto à sua

execução e especial-mente, quando se tratar de majoração de valores a serem pagos para a em-presa, que sempre quer mais e mais dinheiro da Prefeitura e da população.

Alem disso são di-versas as reclamações. “Na verdade temos pas-sado por situações que nos indignam. Solurb não recolhe o lixo da frente de algumas casa, inclusive a minha. Quando volto do trabalho, está tudo lá bagunçado. Isso porque presto atenção em reci-clar o que posso, cuido com tudo que possa ma-chucar os trabalhadores, ainda assim o serviço é péssimo, não existe fis-calização, e nem adianta reclamar, pois todos nós sabemos que a Solurb

está instalada na nossa cidade por pura poli-ticagem”, re-

clama a moradora Dayane Débora.

E ela está certa, já que, se tem algo de muito podre do “reino da Cidade Morena” é o motivo para que uma empresa como a Solurb ainda continue “mandando e desman-dando” no quesito lixo na Capital. O Consórcio Solurb, responsável pela concessão da coleta de lixo em Campo Grande há anos ganha contratos milionários com aditivos mais milionários ainda, e que são alvos de investi-gações e inúmeras denún-cias de irregularidades.

Anteriormente o Exe-cutivo Municipal sus-pendeu o contrato com Solurb, depois de com-provar, com laudos e pareceres da Polícia F e d e r a l , Ministério

Público e Procuradoria do Município que as em-presas que integram o consórcio não tinham o capital mínimo para dis-putar a licitação, super-faturavam a cobrança e teriam cometido fraude contra a concorrência, além da ligação com o empresário João Amorim.

Para relembrar os acontecimentos vale apontar que o conse-lheiro Ronaldo Chadid no início do ano suspendeu os efeitos do decreto de Bernal e o contrato foi retomado pela Prefei-tura. Uma ação popular movida por um empre-sário mostrou que a Corte Contas definiu pelo arqui-

vamento do processo sem o julgar o

mérito.U m a

ação simplesmente foi arquivada sem nenhuma análise dos fatos, provas, laudos, pareceres e todo conteúdo que a emba-sava, onde demonstrava--se a suspeita de que o Consórcio CG Solurb causou sérios prejuízos aos cofres municipais, ou seja, ao contribuinte que paga os impostos.

Com esse arquiva-mento sem julgamento, o empresário é claro, recorreu, já que o con-selheiro nem teria jul-gado efetivamente todo o conteúdo que comprova que a empresa não têm condições de arcar com eventual ressarcimento dos danos causados aos cofres públicos.

“É evidente que o con-sórcio em questão não terá condições de res-sarcir o erário, ou

seja, prorrogar a con-tinuidade do contrato em questão apenas irá aumentar os prejuízos ao erário sem a devida restituição, rendendo mi-lhões aos cofres da con-cessionária”, diz trecho do pedido.

Ou seja, um absurdo ju-rídico de uma empresa de lixo que sempre prestou um serviço lixo para a cidade. Mas resta uma esperança, agora, há a oportunidade de que seja feita uma nova licitação e quem sabe assim, uma empresa séria, respei-tável e de grupo idôneo assuma o lugar desta que aí está.

Porque enquanto o lixo é jogado, são cami-nhões e mais caminhões de dinheiro que saem do bolso dos cidadãos dire-

tamente para quem não está nem aí para Campo Grande, ou seja, a Solurb. Uma máfia que

continua ativa.

Máfia da Solurb mostra desserviço em Campo Grande

Basta!

Campo Grande/MS • 1ª Quinzena de Julho/2018www.consumidornews.com.br

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“escolhidos” das siglas, ou seja, aqueles que real-mente podem chegar lá e conseguir uma cadeira na Assembleia Legislativa ou na Câmara Federal. “É há aqueles que acreditam em milagres, que serão um novo Tiririca e vão ganhar o voto de protesto. Mas esquecem que em Mato Grosso do Sul são 79 municípios e por isso tem muito vereador que acha que porque foi bem eleito

na Capital vai ter o mesmo êxito

na briga Es-t a d u a l ” ,

exemplifica.Com recursos sufi-

cientes para bancar uma boa campanha um empre-sário que pede para não ser identificado foi convidado para sair candidato. “Sei que gastaria pelo menos R$ 1,5 milhão para tentar a vaga e fazer meu nome ser conhecido, mas não senti firmeza”, assumiu ele, que sairia numa sigla “menor” mas com uma boa chapa. “Pelo menos isso que garantiram, mas preferi não arriscar”, aponta explicando que acabou frustrando quem o desejava no pleito. “Per-cebi que inflacionam tudo nessa época de eleição e teria que parar minha vida, não vale a pena. Não tenho essa ânsia de An-tônio João”, compara.

Média nacionalNa média, deputados

eleitos gastaram o equiva-lente a R$ 15,60 por voto. Já os candidatos derro-tados gastaram mais: R$ 17,17. Parte da explicação pode estar no fato de que, simplesmente, os eleitos dividem o total de seus gastos por um número maior de votos, enquanto os não eleitos dividem o total de gastos por um universo menor de votos recebidos, o que eleva o valor da média final.

De acordo com o TSE os limites em 2018 serão os seguintes:

• Presidente da Repú-blica: R$ 70 milhões;

• Governador: de R$ 2,8 milhões a R$ 21 mi-lhões, conforme o número de eleitores do estado;

• Senador: de R$ 2,5 milhões a R$ 5,6 milhões, conforme o número de eleitores do estado;

• Deputado federal: R$ 2,5 milhões;

• Deputado estadual e deputado distrital: R$ 1 milhão.

Ou seja, não será para qualquer um, já que fazer 80 mil votos não é brin-quedo não.

Campo Grande/MS • 1ª Quinzena de Julho/2018www.consumidornews.com.br

Tem gente que é especialista em se candidatar e vir buscar aquele dinheirinho que é destinado para esses candidatos aventureirosDirigente partidário

Ilusão!

Sonhadores e aventureiros eleitorais enfrentam futuro de incerteza em 2018

O jogo eleitoral é um jogo pesado e não é para qualquer um. Além de ser caro, as apostas são altas e haja sola de sapato para os sonhadores e aventu-reiros.

Num exemplo com base no TSE (Tribunal Supe-rior Eleitoral) a conquista das oito vagas na Câmara dos Deputados e das 24 cadeiras da Assembleia Legislativa de poderá ter um “custo conjunto” de até R$ 44 milhões. O valor é a soma do teto máximo estabelecido pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para as cam-panhas a cada cargo, multi-plicado pelo número de

cadeiras nesses parla-mentos.

Os meios para arre-cadar serão diversos, e para chegar ao montante, os partidos poderão apelar a “vaquinhas” e eventos a fim de reforçar o caixa de seus candi-datos.

Ainda assim, não são todos que podem ter esse montante. Para se ter uma ideia, a deputada federal Tereza Cristina declarou gastos de R$ 5,2 milhões para se eleger pelo PSB em 2014. Ela ficou entre as 30 campanhas mais

generosas da-quele ano.

Ou seja, m u i t o

dinheiro e que vai além do “kit miséria” que muitos partidos dão e que com os recentes escândalos estarão cada vez mais escassos.

“Tem gente que é es-pecialista em se candi-datar e vir buscar aquele dinheirinho que é desti-nado para esses candi-datos aventureiros. Em especial as mulheres, que geralmente ganham uma grana para preencherem

a cota feminina que é obrigatória por lei”, conta um dirigente partidário.

Segundo ele, o que mantém isso é para forta-lecer os

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A nomeação de 72 novos delegados vai acabar com o déficit desses profissio-nais e reforçar a segu-rança pública no interior de Mato Grosso do Sul. O objetivo é reforçar a segurança na faixa de fronteira e também a prevenção da violência contra mulheres, crianças e adolescentes.

O delegado-geral da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, Marcelo Vargas, explica que todos os 72 alunos que integram o 8º Curso de Formação de Delegados da Polícia Civil serão lotados para o interior do Estado. A prioridade é transferi-los para as 27 cidades que não possuem delegados. Os municípios que pos-suem apenas um delegado também irão receber um segundo integrante.

A presença dos dele-gados tem a intenção de reforçar a segurança pú-blica no Estado. “A pre-sença de um delegado no município tem impacto na referência de justiça da população. Só a pre-venção por si só não con-segue inibir o crime. A gente só consegue forma-lizar os atos da polícia judiciária com a presença do delegado. Nas cidades que não possuem dele-gados é necessário que a Polícia Militar se desloque para o município vizinho”, diz.

Para o presidente da Associação dos Municí-pios de Mato Grosso do Sul (Assomasul), Pedro Caravina, o novo efetivo será um reforço aos mu-nicípios que estão sem delegado de polícia ou que precisam da ampliação do quadro. “A designação dos novos delegados é muito aguardada. A gente destaca a decisão do governador Reinaldo Azambuja, mesmo em um período difícil, ter a ati-tude de nomeá-los e con-templar os municípios”, declara.

Dos 72 delegados, 15

são mulheres. Segundo o delegado-geral, as de-legadas irão para mu-nicípios com o objetivo de reforçar o combate a crimes contra as mu-lheres e também contra crianças e adolescentes. As delegacias também irão receber o projeto Sala Lilás, em parceria com a Subsecretaria de Estado de Políticas Públicas para Mulheres. A sala Lilás é um ambiente preparado para atender mulheres, adolescentes e crianças de forma exclusiva.

A segurança nos mu-nícios da faixa de fron-teira também será re-forçada com a presença de aproximadamente 30 delegados. “Todos os municípios da faixa de fronteira vão ter reforço nos atendimentos das de-legacias. Com isso, vamos melhorar a elucidação de homicídios na região de fronteira, que são rela-

cionados ao tráfico de drogas”, afirma Vargas.

Treinamento intenso e foco em um novo perfilO 8º Curso de Formação

dos novos delegados da PCMS teve início em abril, com duração de 600 horas de aulas em regime inte-gral de segunda-feira a domingo, inclusive nos fe-riados, com os três turnos e a oferta de aulas teó-ricas, práticas, operacio-nais e estágio supervisio-nado. A turma é formada por graduados em Direito, aprovados no último con-curso (2017) e vindos de 14 estados.

A delegada e diretora da Academia de Polícia Civil (Acadepol), Maria de Lourdes Cano, des-taca que durante o curso é reforçado o papel da polícia comunitária e do novo perfil de segurança pública. “A Polícia tem que estar voltada à sociedade.

A partir do momento que a polícia está próxima da população passa a ter uma confiabilidade maior no poder público. Os novos delegados aprendem que ninguém faz nada sozinho. Defendemos o trabalho conjunto com as outras instituições e a popu-lação”, detalha.

Compondo a turma, Eduardo Ferreira de Oli-veira era delegado em São Paulo e decidiu vir para Mato Grosso do Sul. “A Polícia Civil daqui é uma das melhores do País. Sempre escutamos elogios

lá em São Paulo. Temos condições de realizar um bom trabalho em prol da sociedade”, conta.

Policial militar há dez anos em Mato Grosso do Sul, Erasmo Bruno de Mello Cubas tinha o sonho de ser delegado no Estado. “Os 72 delegados estão esperançosos de atender à necessidade do Estado na melhoria de sensação de segurança para a popu-lação e resolver as ques-tões administrativas. Está todo mundo motivado para corresponder às expecta-tivas”, completa.

A delegada Nelly Gomes dos Santos Ma-cedo, que fazia parte da Polícia Civil de Goiás, des-taca que um dos objetivos é aproximar a polícia da população, levando a sen-sação de segurança. A de-legada também destacou que irão trabalhar para dar maior qualidade no tratamento da violência contra a mulher. “A gente consegue entender e dar um atendimento padrão de qualidade para que elas não sejam vitimizadas no-vamente”, afirma.

MS terá o delegadomais novo do País

Natural de Rondônia, Ulisses Nei de Brito Santos entrou no curso de for-mação com 21 anos de idade e será o delegado mais novo do Brasil em exercício. O delegado ob-teve na Justiça um man-dado de segurança para poder assumir no concurso, tendo que passar por uma banca de avaliação.

Ulisses contou que de-sejava ingressar na car-reira desde os dez anos e fez o curso de Direito com a intenção de ser dele-gado. “Eu fiquei encantado com os amigos dos meus pais que combatiam a cri-minalidade. Eles me in-centivaram a entrar nesta carreira”, conta.

O futuro delegado des-tacou que os três meses de curso foram intensos, porém gratificantes. “Me encantei por Campo Grande e quis vir para cá. O curso foi muito pu-xado. Nunca passei por algo assim na minha vida. Agora vou realizar meu sonho”, revela.

Ele tem a intenção de somar à sociedade sul--mato-grossense e com-bater a criminalidade. “Vou me empenhar no cargo para reduzir a cri-minalidade. Pretendo in-tegrar com a sociedade, fazendo com que tudo ocorra bem, inclusive, fa-zendo palestras em es-colas”, completa.

Fotos: EdEmir rodriguEs

Campo Grande/MS • 1ª Quinzena de Julho/2018www. consumidornews.com.br

Nomeação de 72 novos delegados vai acabar com o déficit desses profissionais e reforçar a segurança no interior do Estado

Delegada e diretora da Acadepol, Maria de Lourdes Cano Delegado-geral da PCMS, Marcelo Vargas

Ulisses Santos será o delegado mais novo do Brasil

Segurança Pública

MS zera déficit de delegados com nomeação dos aprovados em concurso

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A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicou no Diário Oficial da União decisão que autoriza reajuste máximo de 10% para planos de saúde médico--hospitalares individuais e familiares com ou sem cobertura odontológica. A medida é retroativa a 1º de maio deste ano e vale até 30 de abril de 2019.

O percentual é válido para planos de saúde contratados a partir de janeiro de 1999 ou adap-tados à Lei nº 9.656/98 – atinge, portanto, 8,1 milhões de beneficiários, o que representa 17% do total de 47,3 milhões de consumidores de planos de assistência médica no

Brasil, de acordo com dados referentes a abril de 2018.

O Tribunal Regional Federal da 3ª Região, suspendeu a liminar, abrindo caminho para o percentual máximo de 10% anunciado pela ANS.

Atenção aos boletosDe acordo com a ANS,

beneficiários de planos individuais devem ficar atentos aos seus boletos de pagamento e observar:

- se o percentual de reajuste aplicado é igual ou inferior ao definido pela agência;

- se a cobrança com o índice de reajuste está sendo feita a partir do mês de aniversário do contrato, que é o mês

em que o contrato foi firmado.

“É importante des-tacar que somente as operadoras autorizadas pela ANS podem aplicar reajustes, conforme de-termina a Resolução Nor-mativa nº 171/2008”, des-tacou a entidade. (Com Agência Brasil)

Ao participar de confe-rência na Escola Superior de Guerra (ESG), o mi-nistro de Minas e Energia, Moreira Franco, disse que o sucesso dos leilões de-monstra a confiança dos investidores na retomada do crescimento econômico do país.

“Serão leiloados 20 lotes de novas concessões, totalizando 2.563 km de linhas de transmissão e 12.200 MVA [megavolt--ampere] de capacidade de transformação em su-bestações. O conjunto de projetos proporcionará obras em 16 estados, com investimento de R$ 6 bi-lhões”, afirmou o ministro.

Moreira Franco in-formou que um segundo

leilão deve ocorrer em de-zembro envolvendo 3.800 quilômetros (km) de linhas de transmissão e 13.800 MVA de capacidade de transformação em subes-tações. “Os projetos em implantação, para o pe-ríodo 2018 a 2022, irão acrescentar um total de 34 mil km a nossa rede de transmissão. Isso equivale

a uma média anual de 6,8 mil km. Estamos falando em R$ 60 bilhões em in-vestimentos”, disse.

O ministro destacou que os leilões colaboram também para a segurança energética do país, multi-plicando possibilidades de trocas de energia entre as diferentes regiões. (Com Agência Brasil)

O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, o governador do Estado de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azam-buja, e a diretora da Seja Digital, Patrícia Abreu, assinaram o termo de cooperação para via-bilizar o processo de transição do Sistema Brasileiro de Televisão Digital (SBTVD).

Para o prefeito Mar-quinhos Trad, a mu-dança não representa somente um avanço tec-nológico, mas a neces-sidade, levando em con-sideração que em todo o País o sinal analógico está sendo desligado e ativado o sinal digital, que tem uma qualidade de imagem muito melhor.

“No dia 14 de agosto será desligado o sinal ana-lógico. Daí, a necessidade de todos os munícipes terem o equipamento digital para receber a imagem com boa quali-dade. Esta mudança de analógico para digital tem custo e a Prefeitura, Go-verno e Seja Digital estão

disponibilizando gratu i tamente os equipamentos para a população. A distribuição já está sendo feita por meio do cadastro das pes-soas junto a Secretaria de Assistência Social”, explicou o prefeito Mar-quinhos Trad.

A Seja Digital é uma entidade sem fins lucra-tivos, que trabalha para adoção do sinal digital para toda população.

“Com a assinatura deste acordo, temos a

poss ib i l idade do sinal chegar a

todas as camadas da po-pulação de Campo Grande e Terenos. Além da en-trega dos equipamentos, também é importante a po-pulação saber que o sinal digital será desligado. Estamos distribuindo todos os kits para que as famílias não fiquem fora do sinal digital”, explica Patrícia Abreu.

A “Seja Digital” já en-tregou mais 74 mil kits gratuitos para as famílias de menor renda atendidas pelo Governo Federal em Campo Grande e Terenos. A distribuição do kit, que conta com antena digital e conversor com controle remoto, é uma das mis-sões da “Seja Digital” – entidade não governa-mental e sem fins lucra-tivos, criada por determi-

nação da Anatel para ope-racionalizar a migração do sinal analógico de TV para o digital.

Seja Digital “Seja Digital” (EAD

– Entidade Administra-dora da Digitalização de Canais TV e RTV) é uma instituição não go-vernamental e sem fins lucrativos, responsável por operacionalizar a mi-

gração do sinal analógico para o sinal digital da televisão no Brasil.

Criada por determi-nação da Anatel, tem como missão garantir que a população tenha acesso à televisão di-gital, oferecendo suporte didático, desenvolvendo campanhas de comuni-cação e mobilização so-cial e distribuindo kits para TV digital para as famílias cadastradas em programas sociais do Go-verno Federal.

Também tem como ob-jetivos aferir a adoção do sinal de TV digital, remanejar os canais nas frequências e garantir a convivência sem interfe-rência dos sinais da TV e 4G após o desligamento do sinal analógico.

Esse processo teve início em abril de 2015 e, de acordo com cro-nograma definido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, mais de 1300 municípios terão o sinal analógico desligado até agosto de 2018.

Campo Grande/MS • 1ª Quinzena de Julho/2018www.consumidornews.com.br

Ministro diz que investidores estão confiantes no mercado de energia

Publicada decisão que autoriza reajuste para o plano de saúde

Otimista máximO de 10%

Prefeitura assina acordo de cooperação para sinal digital chegar às famílias da Capital

Parceria

AssessoriA

DivulgAção DivulgAção

Decisão autoriza reajuste máximo De 10% para planos De saúDe

sucesso Dos leilões Demonstra a confiança Dos investiDores

Marquinhos Trad, prefeito

A distribuição já está sendo fei-ta por meio do cadastro das pessoas junto a Secretaria de Assistência Social

marquinhos traD, reinalDo

azambuja, e patrícia abreu,

assinaram o termo De cooperação

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Está lançada a colheita da segunda safra do milho em Mato Grosso do Sul, com volume previsto de produção de pouco menos de sete milhões de tone-ladas. O ato aconteceu na fazenda Campo Grande, em Jaraguari, com as pre-senças de técnicos, produ-tores e autoridades.

O superintendente de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia, Produção e Agricultura Familiar, Ro-gério Beretta, manifestou em nome do Governo do Estado a satisfação pelo desempenho do setor agrícola, que vem experimen-tando produções recordes graças ao aporte de tecnologia, pesquisas e novas téc-nicas agrícolas.

Problemas relacio-nados ao excesso e também falta de chuvas em momentos diferentes do desenvolvimento da cultura provocaram perdas em regiões de alta produção, sobretudo nos municípios do Sul do Estado. Com isso, o milho saiu de uma pro-dutividade excelente na safra passada que atingiu 88,3 sacas por hectares para 68 sacas/ha nesta safra. “Mesmo assim, está muito acima das 40, 50 sacas por hectares que a gente colhia há pouco tempo atrás”, pontuou o presidente da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul (Aprosoja), Juliano Sch-maedecke.

Na safra passada,

Mato Grosso do Sul colheu

9,8 milhões de to-neladas de milho na se-gunda safra, em área de 1,852 milhão de hectares. Nesta safra a área plan-tada caiu para 1,7 mi-lhão de hectares (8,21% menor), o que aliado aos problemas com o clima devem resultar numa safra de 6,936 milhões de toneladas, redução de 29,31% no volume total colhido. Os dados são do Sistema de Informações Geográficas (Siga), ser-viço disponibilizado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desen-volvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, em parceria com a Aprosoja e o Sistema Famasul.

Problemas PontuaisO superintendente Ro-

gério Beretta salientou que, em casos pontuais,

as perdas na lavoura de milho foram maiores de-vido ao atraso no plantio. “Aquele produtor que por algum motivo tenha atrasado a colheita da soja e, com isso, atra-sado o plantio do milho, nesses casos o prejuízo foi maior”. Isso ocorreu sobretudo no Sul do Es-tado onde as chuvas de ja-neiro atrapalharam a re-tirada da soja, obrigando o produtor a plantar o milho mais tarde, após a segunda quinzena de fevereiro e até início de

março. Nesses casos a cul-tura foi castigada com a estiagem no momento em que a planta estava de-senvolvendo os grãos, re-sultando em fortes perdas.

Nos municípios das re-giões Central e Norte o desempenho do milho de segunda safra foi consi-derado muito bom. “Nesta fazenda [Campo Grande, onde aconteceu o lança-mento da colheita] a média de produtividade é de 130 sacas por hectares, muito acima da média do ano passado”, exemplificou.

Governo Federal anuncia recursos de R$ 31 bilhões para agricultura familiar

Os agricultores fami-liares terão R$ 31 bi-lhões de recursos para a safra 2018/2019, R$ 1 bilhão a mais em re-lação à safra anterior. Segundo a Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvol-vimento Agrário, o teto dos juros foi reduzido, passando de 5,5% para 4,6% ao ano.

Ao anunciar os re-cursos, o presidente Michel Temer ressaltou a importância da agri-cultura familiar para o país, e disse que o Plano Safra 2017/2020, agora plurianual, tem os juros mais baixos do mercado. “Queremos aproximar o produtor familiar dos consumidores e daí a parceria que estabele-cemos com os super-mercados para garantir em todo o país gôndolas exclusivas para a pro-dução do agricultor fa-miliar”, disse, em ce-rimônia no Palácio do Planalto.

Segundo o governo, o Plano Safra vai atender a cerca de 40 milhões de agricultores familiares,

que representam 84% dos estabelecimentos rurais, responsáveis pela produção de 70% dos alimentos do país.

“É fundamental pres-tigiar a agricultura fa-miliar. Trata-se da base econômica da maior parte dos pequenos municípios do Brasil. É fonte de empregos. Tem peso decisivo no abas-tecimento do mercado interno”, acrescentou Temer.

De acordo com o pre-sidente, o plano também está aprimorando o Pro-grama Nacional de Ali-mentação Escolar, com destinação de, no mí-nimo, 30% do orçamento da merenda escolar a aquisições de pequenos agricultores.

Entre os acordos de cooperação técnica as-sinados, está o do go-verno federal com a As-sociação Brasileira de Supermercados, em que os supermercados asso-ciados, cerca de 89 mil estabelecimentos, terão gôndolas específicas com produtos oriundos da agricultura familiar.

O rebanho bovino bra-sileiro emitiu 392 milhões de toneladas de gases de efeito estufa em 2016. Isso equivale a 17% de todas as emissões de gás car-bônico do Brasil naquele ano, ou 79% de tudo o que foi emitido no setor

de agropecuária. Se fosse um país, o gado brasileiro seria o 17° maior poluidor climático do planeta, à frente da Ucrânia. E isso considerando apenas as emissões diretas – ex-cluindo o desmatamento, realizado em grande parte

para a implantação de pastagens.

Os dados vêm de uma nova análise do SEEG (Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Es-tufa), divulgada na última semana pelo Observa-

tório do Clima (OC). O documento aponta que o setor da agropecuária foi responsável por 22% das emissões de gases de efeito estufa (GEE) no Brasil em 2016. No ano da análise, as emissões diretas do setor agropecu-

ário totalizaram 499,3 mi-lhões de toneladas de CO2 equivalente, registrando um aumento de 1,7% em relação ao ano anterior.

Entre 1970 e 2016, as emissões do setor agrope-cuário aumentaram 165%. Nos últimos dez anos, as

emissões registraram crescimento de cerca de 40%, enquanto a produção agrícola aumentou 130% e a produção de carne bo-vina, 180%. O país é o ter-ceiro maior emissor global por agropecuária, atrás apenas de China e Índia.

Aprosoja confirma projeção de queda na safra de inverno

Campo Grande/MS • 1ª Quinzena de Julho/2018www.consumidornews.com.br

Divulgação

O tetO dOs jurOs fOi reduzidO, passandO de 5,5% para 4,6% aO anO

Divulgação

Safra 2018/2019

Aquele produtor que por algum motivo tenha atrasado a colheita da soja e, com isso, atrasado o plantio do milho, nesses casos o prejuízo foi maiorRogério Beretta

Rebanho bovino responde por 17% das emissões de gases de efeito estufa Meio aMbiente

Milho

fOi lançada a cOlheita da segunda

safra dO milhO em matO grOssO

dO sul

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No “baile da política” está chegando a hora das máscaras caírem e os apoiadores e apoiados se revelarem. Segundo o ca-lendário eleitoral a partir de 20 de julho próximo as coisas começaram a se revelarem e até dia 5 de agosto será revelado quem “casou com quem”. É que de acordo com o ca-lendário do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) as con-venções para a escolha dos candidatos a presidente e vice-presidente da Repú-blica, governador e vice--governador, senador e res-pectivos suplentes, depu-tado federal, deputado estadual ou distrital deverão ocorrer entre os dias 20 de julho e 5 de agosto.

E como a ver-dadeira briga está centrada em três candidatos André Puccinelli (MDB), Odilon Oliveira (PDT) e Reinaldo Azambuja (PSDB) as convenções podem mostrar que além de traições muita gente pode ficar a

ver navios ou chorando, já que contava com um apoio que pode não vir.

Um desses é o ex-juiz Odilon, estreando na polí-tica usa um discurso que pode até ser vendável, mas não convence o “meio polí-tico” e aliados, até mesmo dentro do próprio partido. Sobram opções não muito “atrativas” e que seriam mais para casos de finan-ciamento como o caso do PRB do senador Pedro Chaves que “apresentou” o nome da professora Reni Chaves, para compor chapa como vice do pré-candidato ao

Governo do Estado, e se-gundo a “família” a dis-cussão ainda prevalece dentro do partido, mas o nome da educadora não foi confirmado, tampouco descartado, segundo a as-sessoria do senador.

Já o Pastor evangélico e pai do deputado federal Elizeu Dionizio (PSB), Antônio Dionizio estaria conversando com o PDT para eventual posto de vice na chapa do juiz fe-deral aposentado Odilon Oliveira (PDT) ao Governo de Mato Grosso do Sul. A mesma posição teria sido rechaçada no MDB devido

ao comportamento nada bacana de Elizeu, conhe-cido por sua infantilidade e por não cumprir compro-missos assumidos.

Outro partido que es-taria titubeando seria o Podemos, já fechadíssimo com o partido do juiz, mas que no fundo estaria ra-chado e muita gente irri-tada com os miados de-sencontrados nas conver-sações, que envolve Chico Maia como candidato a senador.

“Noiva da vez” o DEM está sendo disputado pelos tucanos e pelo MDB, de Puccinelli que já deu como certa a aliança, que tem a

deputada federal Tereza Cristina como principal articuladora.

Andrezista assumida ela tenta convencer que seu partido é “democrático” e que não deve intervir na decisão do colega de par-tido, o deputado estadual Zé Teixeira, que preferiu anunciar apoio à reeleição do governador Reinaldo Azambuja, do PSDB, mesmo sem a definição oficial do DEM acerca da eventual aliança com os tucanos. Nas laterais do Democratas estão o depu-tado federal Luiz Henrique

Mandetta e Murilo Zauith, que representa a porção “douradense”, está sendo cotado para mais uma vez ser vice de André, como aconteceu no primeiro mandato do italiano.

Como de praxe, quem está no Governo pode “nadar de braçadas”, seja por apresentar maior es-trutura ou por ser um ca-minho mais “fácil”. Fato é que Azambuja tem se mostrado bastante oti-mista com as possíveis alianças, mas prefere não ficar propagando. A ordem no ninho é manter dis-crição para que ninguém cobice o aliado alheio. Mas já deixou claro que terão

apoio de grandes siglas como o PP, PTB e o PSD de Marquinhos Trad.

Fato é que muita coisa vai acontecer até dia cinco de agosto e enquanto isso, façam suas apostas.

Façam suas apostasCampo Grande/MS • 1ª Quinzena de Julho/2018www.consumidornews.com.br

ElEiçõEs 2018

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Vergonha: Justiça reduz multa de João Baird pela metade

Mais uma vez a Justiça de Mato Grosso do Sul dá um baita desconto ao empresário João Roberto Baird, ex-proprietário da empresa Itel Informática, que foi acusado de desvios milionários dos cofres pú-blicos do Estado.

Agora ele teve uma multa reduzida pela me-tade após embargos de declaração impetrados à Justiça Federal de Mato Grosso do Sul. O caso en-volvia desvios que somam a vultosa quantia de R$ 30 milhões de dinheiro público do Detran-MS (Departamento Es-tadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul).

De acordo com as informações do Tribunal Federal que

publicou decisão no diário oficial da Justiça Federal, a multa caiu pela metade. Na decisão o juiz federal Bruno Cezar da Cunha Teixeira, que é da 3ª Vara Federal de Campo Grande apontou “houve erro mate-rial, já que consta na fun-damentação a condenação do réu à quantia de R$ 100.000,00 (cem mil reais) a título de prestação pecu-niária , e n q u a n t o

q u e ,

na parte dispositiva, consta o valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais)” e que devido a esse “erro” a isso a sentença passou por reformulações sendo apli-cada a multa um desconto de 50%, ou seja, quase nada perto dos generosos R$ 30 milhões.

O “Bill Gates Panta-neiro” que já esteve en-volvido em vários escân-dalos políticos no Estado e chegou a ser preso. Ele também foi condenado a 1 ano, 10 meses e 6 dias de prisão pela Justiça Fe-deral no processo em que é acusado de participar de um desvio de mais de R$ 30 milhões em recursos do

DPVAT no Detran de Mato Grosso do Sul.

Além de Baird também foram alvos das investi-gações o ex-diretor pre-sidente do Dagoberto No-gueira (PDT), que hoje é deputado federal, os em-presários Roberto Teles e Juarez Lopes Cançado e a ex-diretora financeira do Detran que, à época, teria assinado docu-mentos porque ocu-pava o cargo.

Mais uma vez a Justiça praticamente mostrou que o crime com-pensa, já que a pena foi

convertida em prestação de serviço à comunidade e pagamento da multa. Ou seja, troco de pão.

Para se apropriar do dinheiro público, segundo as investigações da época, o “time do DETRAN” con-seguiu uma dispensa de licitação para abrir con-

corrência ao re-colhimento de

valores do DPVAT julho

de 1999. A alegação foi de ur-gência e

somente duas em-

p r e s a s f o r a m

consultadas: a S & I infor-mática, cujos donos eram, conforme a denúncia, Ro-berto Teles e João Roberto Baird, e a Itel, que também é de Baird, prestadora de serviços em várias secreta-rias do Governo do Estado.

Depois do contrato feito a S & I usou o código de identificação do Banco Excelsior, um banco ex-tinto para a prestação do serviço. Quem teria autori-zado, segundo a denúncia, seria a ATP Tecnologia e Produtos SA, cujo diretor executivo era Juarez Lopes

Cançado.Nessa conde-

nação a Justiça entendeu que João Baird se

“apropriou de coisa alheia”, ou seja, o có-

digo de identi-

ficação do banco

Excelsior, mas foi absol-vido das acusações de fraude em licitações e as-sociação criminosa.

No “time do DETRAN” também foi condenado Ro-berto Teles Barbosa que terá que pagar prestação de serviço e pecuniária de R$ 50 mil. Tanto João Baird quanto Roberto Teles podem recorrer da decisão que os condena.

No mesmo processo o empresário Juarez Lopes Cançado e ex-diretora de Finanças do Detran, De-janira Machado Recalde foram absolvidos.

Dagoberto se safou Além disso, a decisão

judicial deixou de fora Dagoberto, que passou

a ser julgado no STF (Supremo Tribunal Fe-deral) ao ter direito a

foro privilegiado por ser congressista. E o parla-mentar federal que atual-mente tem ao seu lado o pré-candidato ao governo Odilon de Oliveira, foi inocentado pelo STF em junho de 2016.

Campo Grande/MS • 1ª Quinzena de Julho/2018www.jornaloconsumidor.com.br

Revoltante

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Os moradores da Vila Albuquerque procuraram o vereador Otávio Trad (PTB), para solicitar ajuda em relação a um problema que eles têm en-frentado em dias de chuva em uma das principais vias do bairro.

Segundo os moradores, o trecho da Avenida Major Gumercindo Bruno Borges que fica atrás da Escola Municipal Flora Guimarães Rosa Pires precisa urgentemente de patrolamento e cascalha-mento. Em dias de chuva, o trânsito pela via se torna inviável, devido ao lamaçal, o que prejudica a todos do bairro, princi-

palmente os professores e alunos da escola.

Diante do problema, o vereador solicitou à Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (SISEP) que sejam execu-tados serviços de patro-lamento e cascalhamento com urgência.

Iluminação públicaOutras indicações en-

viadas pelo parlamentar à SISEP é para insta-lação de braços de ilu-minação pública na Rua Ramalho Ortigão, na Vila Albuquerque, e na Rua Pau D’Alho no Parque dos Laranjais, e encaminhou indicações para troca de

lâmpadas nos seguintes locais: Rua Caldeiras e Rua Guarani no Bairro Novos Estados; Rua Cisne

no Bairro Estrela Dalva I e Rua Jamil Basmage no Bairro na Mata do Jacinto.

Integrantes do PRO-DTEA (Associação de Pais e Responsáveis Organizados pelas Pes-soas com Deficiência e Transtorno Espectro Autista) reuniram-se com os vereadores Papy, Fritz, Enfermeira Cida e Dr. Sami para apresentar detalhadamente todas as demandas e problemas enfrentados na saúde pú-blica e privada de Campo Grande. Na oportunidade e a convite das mães, es-teve presente também o deputado estadual Hercu-lano Borges para sugerir possíveis soluções como presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legisla-tiva.

Na ocasião, as mães pontuaram diversas ques-tões que desrespeitam as leis relacionadas aos au-tistas, inclusive a prin-cipal delas, a Lei Federal 12.764/12 que Institui a Política Nacional de Pro-teção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. Se-

gundo elas, tanto o plano de saúde privado quanto com o Sistema Único de Saúde é decadente nos atendimentos com seus filhos.

“Simplesmente a em-presa do plano disse que nossos filhos não teriam mais o ABA [Aná-lise do Comportamento Aplicada, tratamento realizado com os autistas]. Um nú-mero x de pais teve que entrar com um pro-cesso contra eles no qual o mesmo comunicou, no seu agravo, que nossos fi-lhos são ‘onerosos para o plano’. Colocam ainda que oferecer o ABA foi um ‘mero erro material’”, re-latou Yanara Nobre, mãe do Victor Hugo, de 6 anos.

Em sua fala, Papy ex-planou as possíveis so-luções de cada tópico e sugeriu a realização de de uma audiência pública para tratar diretamente o assunto com cada órgão competente. Na opor-

tunidade, re-forçou ainda o

seu apoio diante da necessidade da cons-trução de um Centro de Tratamento para o Es-pectro Autista na Capital. “Sabemos que não é uma tarefa fácil, exige unir es-forços. Mas entendemos a importância disso, ainda mais quando se trata de desrespeito com a lei e de uma estimativa tão alarmante”.

Fritz apontou que o primeiro passo deverá ser a compilação de todos os

dados e, a partir disso, a criação de um comitê especializado. “Vamos requerer os dados e com a quantidade mensurada nós poderemos começar a construção de medidas públicas partindo para o controle social. Podemos dar como encaminha-mento a criação de um co-mitê para tratar somente de assuntos pertinentes ao autismo em Campo Grande. Feito isso, te-remos condições de fazer uma cobrança mais efe-tiva junto ao prefeito e

órgãos competentes”.A vereadora Enfer-

meira Cida destacou que esta não é uma luta apenas das mães de autistas, mas de toda a sociedade. “Estou estar-recida porque também sou mãe. Não sou mãe de autistas, mas nem eu, nem ninguém precisa ser para lutar por condições melhores e a favor da inclusão. Concordo plena-mente com o Fritz e acre-dito que este é o caminho, mas, antes de tudo, ver as questões emergentes”.

Moradores pedem ajuda ao vereador Otávio Trad

Campo Grande/MS • 1ª Quinzena de Julho/2018www.consumidornews.com.br

Mães reclamam falta de atendimento e vereadores propõem audiência pública

AutistAs

AvenidA precisA urgentemente de pAtrolAmento e cAscAlhAmento

Notícias da Câmara

VilA Albuquerque

Após o assassinato do Gean Kaio da Costa Oliveira, 17 anos, morto com tiro no peito durante assalto na Capital, o vere-ador Delegado Wellington alerta população a não re-agir em caso de assaltos. Esse é o segundo assassi-nato em menos de um mês onde a vítima foi morta por não entregar o celular. “A reação jamais é recomen-dada, principalmente em caso de assalto onde o criminoso está armado e disposto a obter de qual-quer forma o objeto de desejo. A melhor opção é não reagir e preservar o seu bem maior, que é a vida”, orienta o vereador.

A prevenção primária reduz significantemente as oportunidades de ação do criminoso, “o crime só ocorre quando há uma pessoa motivada a praticá--lo, uma vítima em poten-cial desatenta e um objeto de desejo. A mudança de comportamento é funda-mental para evitar que o cidadão de bem seja vítima de delitos”, reforçou.

Delegado alerta população para não reagir em assalto

PreVenção

AssessoriA

Vereador Carlão cobra melhorias no Trânsito

O vereador Carlos Augusto Borges (Carlão PSB), preparou 30 in-dicações para a sessão ordinária entre as reivin-dicações do parlamentar estão pedidos para a Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), solicitando a instalação de um semá-foro no cruzamento da Rua Alegrete com a Rua Caxias do Sul no Coronel Antonino. Instalação de um Redutor de Veloci-dade com Acessibilidade em frente ao Centro de Educação Infantil Tupi-nambás, localizado na Avenida José Nogueira

Vieira, no Bairro Tira-dentes. Instalação de Sinalização Semafórica, na Avenida Duque de Ca-xias em frente no bairro Vila Eliane.

“Solicito à Sisep a lim-peza e retirada e entu-lhos de todas as ruas da Vila Almeida, principal-mente na Rua Presidente Delfim Moreira, Limpeza das Ruas do Bairro Ana Maria do Couto, em todas as Ruas do Jockey Clube. Serviço de limpeza e re-tirada de entulhos em todas as ruas do Con-junto Habitacional José Tavares do Couto”, entre outras reivindicações.

reiVindicAções

AssessoriA

mães pontuArAm diversAs

questões que desrespeitAm As

leis relAcionAdAs Aos AutistAs

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A defesa do ex-presi-dente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou uma nova ação ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar reverter a decisão do ministro Edson Fachin de remeter o pedido de liberdade do petista para julgamento no plenário, em vez da Segunda Turma da corte.

No recurso, chamado de reclamação, os advo-gados do ex-presidente contestaram a determi-nação de Fachin e argu-mentam que o ministro não apresentou qualquer hipótese prevista no Re-gimento Interno do STF que autorizasse o relator do caso a submetê-lo ao plenário do Supremo.

O pedido apresentado cita ainda reportagens jornalísticas segundo as quais o caso de Lula

foi retirado da Segunda Turma porque havia a possibilidade real de o ex-presidente ser liber-tado pelo colegiado.

A Segunda Turma tomou uma série de de-cisões desfavoráveis a posições de Fachin, como ter colocado em liber-dade o ex-ministro José Dirceu, condenado em segunda instância na

operação Lava Jato. O recurso de Lula seria apreciado na mesma oca-sião, mas foi para o ple-nário por determinação de Fachin.

Lula cumpre pena desde o início de abril após ter sido condenado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) no caso do trí-plex do Guarujá (SP).

Em resposta às notícias divulgadas pela imprensa, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL), pré--candidato à presidência da República, publicou em sua página do Twitter, um vídeo em que afirma que vai, sim, participar de todos os debates entre os candidatos presidenci-áveis da eleição de 2018 .

O vídeo vem à tona de-pois que o jornal O Globo afirmou que Jair Bol-sonaro adotaria a estra-tégia de não participar dos tradicionais debates televisionados entre os candidatos no primeiro turno das eleições. Assim, o deputado evitaria, se-gundo o jornal, que suas ideias e propostas fossem exploradas pelos demais presidenciáveis.

“Mais um fake news da imprensa e dos cana-lhas! A VERDADE SOBRE OS DEBATES”, disse o pré-candidato do PSL, en-quanto publicava um vídeo no Twitter. Em sua publi-

cação, o deputado federal afirmou ainda que o vídeo em questão havia sido gra-vado há “muitos dias”.

No vídeo, Bolsonaro revela que a informação divulgada pela imprensa não tem fundamentos, pois ‘não falou com nin-guém’. “A imprensa tem dito que não compare-cerei a debates, diz que estou fugindo dos de-bates. Não houve, até o momento, nenhum debate ! Do que eu tô fugindo?”, disse.

“ Comp a re c e re mos a todos, sim! Pode ter certeza! Até porque levaremos propostas fac-tíveis que vocês acreditam que possam ser aten-didas”, avisou o depu-tado, no final da gravação.

DebatesEle se tornou célebre

por sustentar opiniões controversas sobre temas como segurança pública, direitos humanos, repre-

sentatividade de minorias,

saúde, educação e economia, assuntos que fatalmente virão à tona nos debates.

Internamente, todas as campanhas que buscam a presidência consideram que a candidatura do de-

putado federal pode não ter a consistência que vem demonstrando até aqui. A tese é que, uma vez que Jair Bolsonaro tenha que defender suas ideias pe-rante os adversários, o pré-candidato possa se complicar e perder boa parte de seus apoiadores.

Jair Bolsonaro garante que participará de todos os debates

Campo Grande/MS • 1ª Quinzena de Julho/2018www.consumidornews.com.br

PTC desiste da candidatura de Collor à Presidência

Rejeição alta

O senador e ex-presi-dente da República Fer-nando Collor (PTC-AL) não será mais candidato à Presidência, cargo que ocupou entre 1990 e 1992. Comunicado as-sinado pelo presidente do seu partido, Daniel Tourinho, e publicado no site da legena diz que “sobrevivência” da sigla foi um dos motivos para a desistência da candi-datura própria.

Segundo Tourinho, “a principal luta da insti-tuição” será atingir ao menos 1,5% dos votos válidos para a Câmara. Com isso, ultrapassaria a chamada cláusula de barreira, aprovada na reforma eleitoral do ano passado e que restringe o acesso das legendas que não conseguirem coeficientes eleitorais mínimos ao Fundo Par-tidário.

O nome de Collor não é citado no comunicado do partido. O ex-presi-dente não comentou a decisão nem fez qual-quer menção ao fato em

suas redes sociais. Ele também pouco fez pela própria pré-campanha. No período em que os interessados na disputa estavam se desdobrando em ações públicas e de marketing, Collor pre-feriu viajar em missão oficial à Coreia do Norte – com o objetivo de re-organizar a embaixada brasileira em Pyon-gyang.

Collor só teve des-taque no noticiário elei-toral quando pesquisa do instituto Datafolha apontou seu nome como o mais rejeitado pelos eleitores.

O senadOr e ex-presidente da república, FernandO cOllOr

ex-presidente luiz ináciO lula da silva, tenta mais uma vez a liberdade

eleições 2018

Defesa de Lula pede que 2ª Turma do STF decida liberdade

No ação

Ueslei Marcelino/reUters

DivUlgação

DivUlgação

deputadO Federal Jair bOlsOnarO

(psl), pré-candidatO à presidência da

república

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Zé Teixeira está no seu sexto mandato como parlamentar e atualmente exerce o cargo de 1º se-cretário da Assembleia Legislativa, por isso ele é conhecido por sua leal-dade e grande exercício político.

Conhecido por ser um homem de palavra, o de-putado estadual enfrenta com galhardia seu com-promisso político com o go-vernador Reinaldo Azam-buja (PSDB), e mesmo com enfermidades e recente-mente submetido a uma cirurgia ele se mantém firme à frente de seu man-dato e de uma eventual busca pela reeleição. E conta com o apoio de toda Dourados e região que vê em Teixeira um grande nome para continuar os representando.

Agora o parlamentar cumpriu mais um de seus compromissos firmados com a população de Mato Grosso do Sul. Desta vez o democrata intercedeu por melhorias nos municípios de Anastácio, Caarapó e Dourados.

“Nosso pedido ao ser feito leva a esperança dos moradores dessas três importantes cidades de nosso Estado”, disse Zé Teixeira.

Para ampliar o atendi-mento aos municípios O parlamentar apresentou na Assembleia Legislativa quatro proposições ende-reçadas aos deputados federais e senadores re-presentantes do Estado em Brasília.

De acordo com infor-mações da sua assessoria de imprensa os pedidos foram bastante amplos e com boa recepção. “So-licitei apoio dos nossos parlamentares federais para garantir recursos da União a serem aplicados na implantação de um Parque Infantil e uma Aca-demia ao Ar Livre no Re-sidencial Cristo Rei, no em Anastácio, aquisição de dois caminhões ¾, sendo um deles dotado de braço

hidráulico para a manu-tenção da rede elétrica e troca de luminárias para Caarapó, viabilização de um veículo para a Secre-taria Municipal de Assis-tência Social e também a reforma da Praça do Parque Alvorada, no mu-nicípio de Dourados”,

conta Teixeira.O parlamentar acredita

no apoio incondicional da Bancada Federal em prol destes importantes mu-nicípios de Mato Grosso do Sul. “Tenho c e r t e z a q u e

haverá união de esforços e de trabalho em prol dos sul-mato-grossenses. Esta é a nossa missão”, fina-liza.

Apoio e lealdade aos amigo

Na disputa deste ano, uma das

quedas de braço

está entre o partido do re-presentante de Dourados e o ninho tucano com o MDB ele já deixou claro que se-guirá seus compromissos políticos e de coração. Apontado como grande político, ele usou a tri-buna para

dizer que não tem nada contra o MDB ou o ex--governador André Puc-cinelli (MDB) e que sua preferência pelo apoio do DEM ao PSDB é apenas em função da parceria que tem com o governador Rei-

naldo e ainda ponderou que a decisão do seu

partido não cabe a ele. Garantiu que vai sair só depois do entendimento do presidente regional, Murilo Zauith, com os deputados fe-derais do DEM.

Galhardia e política bem feita fazem de Zé Teixeira um bom companheiro

Íntegro

Campo Grande/MS • 1ª Quinzena de Julho/2018www.consumidornews.com.br

Tenho certeza que haverá união de esforços e de trabalho em prol dos sul-mato-grossenses. Esta é a nossa missãoZé Teixeira, deputado

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Parece que em Campo Grande os lojistas e fun-cionários não estão muito preocupados em manter os clientes cativos. Além do do atendimento que deixa a desejar, a po-luição sonora também é um agravante para quem quer fazer compras.

Foi o caso de uma con-sumo que reclamou das Lojas Avenida no Hiper-center Brilhante.

“Segunda vez que de-sisti da compra. A loja parece mais uma rave com um som ensurde-cedor e quem tem bebe passa nervoso. Sempre comprei lá, porem as roupas de crianças ficam onde o som está o mais alto possível. Pedi pra abaixar porque fica ir-ritante e a minha filha se stressou. O som alto, horrível, o gerente teimou que abaixou o som só que é impossível ficar num lugar escolhendo roupas (quem é mãe sabe o quanto demora). Fui falar com ele que foi irónico, grosseiro e debochado”, reclama.

A reclamação não é só dela. “Som alto em loja é horrível. Nem entro. Loja de departa-mentos não precisa de música, não é clube pra ficar o som alto”, opina Maria Lucia Froes.

O consumidor Reinaldo Cacho também opina. “E

verdade, é preciso que haja um consenso dos lojistas e mercadistas guanto o som. Em vez de atrair clientes acaba afas-tando. Há mercados que o

cara fala tão alto sobre as promoções que você acaba não entendendo nada. Eu acho que um som ambiente seria muito bom”, sugere.

Lei nacionaL Pensando em ambos

lados, atualmente tra-mita na Câmara dos De-putados o Projeto de Lei 7562/17 que regulamenta o controle da poluição sonora de estabeleci-mentos.

O texto prevê que uma câmara técnica emita laudos com o potencial dano auditivo causado à comunidade local pelo barulho. O órgão será composto por sete mem-

bros, entre eles represen-tantes de:

- secretaria ambiental do município;

- secretaria ambiental do Estado;

- associação dos res-taurantes, bares e lan-chonetes;

- entidades religiosas;- comissão do meio

ambiente do assembleia legislativa local e câmara de vereadores das capi-tais.

Cada prefeitura terá

prazo de seis meses para compor a câmara técnica.

A proposta também re-gulamenta como poderá ser feita a reclamação de poluição sonora. Entre as obrigações, estão a abertura de prazo para defesa e a comunicação prévia e escrita ao esta-belecimento.

Qualquer atuação contra os estabeleci-mentos, como apreensão de equipamento de som, multa ou fechamento só poderá ser tomada depois da definição do volume máximo de decibéis para cada zona, pela câmara técnica.

Com o limite de deci-béis, o poder público no-tificará o estabelecimento por três vezes, com 30 dias de intervalo entre os avisos. O comércio deverá, então, realizar obras para reduzir o barulho, reduzir a emissão de ruídos ou adaptar o horário de suas atividades para evitar a poluição sonora.

Resta saber se todos entraram num acordo

e os consumidores possam ter o di-reito respeitado.

Som alto em lojas causa mal estar e pode gerar multa

Desrespeito

Campo Grande/MS • 1ª Quinzena de Julho/2018www.consumidornews.com.br

Som alto em loja é horrível. Nem entro. Loja de departamentos não precisa de músicaMaria Lucia Froes

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SuceSSoO secretário

Carlos Alberto Assis está sor-rindo de orelha a orelha com o re-sultado da feijoada do #TamoJunto que contou com o brilho da bela Viviane Araujo e ainda teve muita gente bonita e so-lidariedade. Para-béns e que venham outras edições.

cobrança Não é só o Consumidor que mostra a falta de qua-

lidade dos serviços da Solurb. Os vereadores também sabem o quanto precisa melhorar. E para cobrar mais qualidade dos serviços realizados pela CG SOLURB Soluções Ambientais, concessionária responsável pela gestão da Limpeza Urbana e o Manejo de Resíduos Sólidos do Município de Campo Grande, o vereador Carlos Augusto Borges, o Carlão falou dos serviços de varrição e roçada de ruas com péssima qualidade durante sessão na Câmara Municipal.

novoS DelegaDoS

O Governo do Estado publicou a nomeação de 72 delegados para a Polícia Civil de MS, 42 a mais do que previa o edital inicial do concurso público e suprindo a titularidade de 27 delegacias que não tinham ser-vidores nesta função. Mais uma vitória da categoria.

Projeção nacionalPor falar nisso, a investigadora Maria Campos da

Polícia Civil de Mato Grosso do Sul ganhou projeção nacional. Ela foi personagem de matéria no Fantás-tico e também no programa do Rodrigo Faro na Rede Record. Reconhecimento de décadas de serviços prestados.

Mão granDeA briga está grande no Podemos. E é interna, já

que Claudio Sertão e Chico Maia estariam se estra-nhando. O motivo é que Maia que é pré-candidato ao Senado estaria querendo mandar mais que o presidente do partido, que é o Sertão. O problema é que muitos não confiam nem em um, nem em outro e isso estaria deixando o pessoal do PDT de cabelo em pé, já que a aliança entre eles estaria por um fio.

A deputada estadual Mara Caseiro (PSDB) par-ticipou do seminário “MS Fronteiras”, com o obje-tivo de discutir a proble-mática da segurança pú-blica e a violência contra as mulheres que vivem nas áreas limítrofes com outros países.

Participaram do evento o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), a sub-secretária de Políticas Pú-blicas para as Mulheres, Luciana Azambuja, e re-presentantes dos Estados que formam o Codesul – Conselho de Desenvol-vimento e Integração Sul (Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina), que estão articulando ações conjuntas para enfrenta-mento da violência contra as mulheres na região fronteiriça.

Entre outros pro-gramas implementados pelo Governo do Estado, Mara destacou o “Maria da Penha vai à escola”, que envolveu no ano passado mais de 62 mil alunos de Mato Grosso do Sul, em busca de uma cultura de paz entre os mais jovens.

Durante audiência pú-blica sobre os avanços da lei Maria da Penha, realizada pela deputada em 2012, uma das de-mandas apresentadas pelos movimentos envol-vidos na questão foi jus-tamente a necessidade de se “plantar a sementinha” entre os mais jovens, bus-cando a cultura da pre-venção da violência.

Mara também res-saltou a importância da aprovação, pela As-

sembleia Legislativa, da “Semana de Combate ao Feminicídio”, como ferra-menta de discussão sobre a questão.

Outra ação lembrada pela parlamentar para

combater a violência contra a mulher é a pro-posta do governo do Es-tado para levar o projeto Sala Lilás aos municípios de fronteira.

A sala Lilás é um am-

biente preparado para atender mulheres, ado-lescentes e crianças de forma exclusiva e nessas cidades limítrofes com ou-tros países, deve contar com a liderança de dele-

gadas aprovadas no úl-timo concurso da Polícia Civil.

O Grupo de Trabalho denominado MS Fron-teiras tem o objetivo de fazer o mapeamento e diagnóstico dos tipos de violência que acometem as mulheres que vivem nas áreas de fronteira, visando a construção de políticas públicas para superação das desigual-dades e o enfrentamento à violência, buscando o desenvolvimento econô-mico e social das mu-lheres fronteiriças.

A intenção do grupo é fazer um diagnóstico de como vivem as mulheres naquela região. Entre os problemas recorrentes já identificados está o uso de meninas como ‘mulas’ do tráfico.

cliMa De coPaO clima de copa do mundo parece ter contagiado

a política do Estado. Todos os pré-candidatos en-traram no clima e estão aproveitando para fazer brincadeiras com palpites e muito verde e amarelo. E ainda colocam a família na brincadeira.

ParabénS

A Dra. Giselle Marques, advogada militante há mais de trinta anos no MS e no Rio de Janeiro, arti-culista deste jornal com a coluna “Falando dos seus Direitos” está toda feliz com a recente aprovação no pós-doutorado em Meio Ambiente com bolsa da CAPES. Nas próximas matérias da coluna ela pre-tende cada vez mais associar seus conhecimentos na área ambiental com o direito do consumidor. A conferir nas próximas edições.”

Campo Grande/MS • 1ª Quinzena de Julho/2018www.consumidornews.com.br

Seminário

Mara Caseiro destaca programas de enfrentamento à violência contra mulher

Mara Caseiro partiCipa de seMinário que disCute violênCia Contra Mulheres fronteiriças

Arquivo pessoal

Fernanda França

EdEmir rodriguEs

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Banco Central vê PIB menor em 2018

Campo Grande/MS • 1ª Quinzena de Jul ho/2018www.consumidornews.com.br

Em�defesa�dos�seus�direitos News

Na esteira da piora das condições financeiras no Brasil e da greve dos cami-nhoneiros do fim de maio, o Banco Central reduziu sua expectativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2018, de 2,6% para 1,6%. O novo porcentual consta no Relatório Trimestral de Inflação (RTI), divulgado nesta quinta-feira, 28.

Banco Central manteve sua estimativa de inflação para 2018 no cenário de referência, que utiliza câmbio e juros constantes para o horizonte de proje-ções. Segundo o RTI este cenário indica um IPCA de 4,2% para este ano. O porcentual é o mesmo verificado na ata do último encontro do Comitê de Po-lítica Monetária (Copom). No RTI divulgado em

março, o BC projetava 3,6% pelo cenário de refe-rência neste ano.

Para 2019, o cenário de referência indica que o IPCA ficará em 4,1%, porcentual também igual ao visto na ata. No RTI de março, a projeção era de 4,0%. Já a projeção para o IPCA de 2020, pelo cenário de referência, também está em 4,1%, conforme o RTI divulgado hoje. No re-latório anterior, de março, o porcentual calculado era de 4,1%.

É mais provável que a inflação de 2018, 2019 e 2020 fique fora da margem aceitável por ser inferior ao piso que superior ao teto, se-gundo avaliação do BC. O centro da meta de in-flação perseguida pelo

BC em 2018 é de 4,5%, sendo que

há margem de tole-rância de 1,5 ponto porcen-tual (taxa de 3,0% a 6,0%). O documento mostra que a probabilidade de o IPCA

terminar 2018 abaixo do piso da meta - de 3% - au-mentou de 2% calculados em março para 8% atual-mente. Já a probabilidade de a inflação ficar acima do teto da meta - de 6% -

caiu expressivamente de 24% há três meses para 2% em junho. Nos cálculos do cenário de referência, o BC considerou uma Selic de 6,50% ao ano e um dólar a R$ 3,70.

CNJ proíbe cartórios de registrar união estável poliafetiva

Polêmica

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu impedir, por 8 votos a 6, que os cartórios de todo o país lavrem qualquer tipo de documento que declare a união estável entre mais de duas pes-soas, relação conhecida como poliamor.

Prevaleceu o enten-dimento do relator do caso, o conselheiro João Otávio de Noronha, também ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e atual Corregedor Nacional de Justiça. Para ele, o sis-tema legal brasileiro, in-cluindo a Constituição, não permite a união es-tável entre mais de duas pessoas, motivo pelo qual os tabelionatos não podem lavrar escritura que declare esse tipo de relação.

“Não é falso mora-lismo, não é nada. Se as pessoas querem viver uma relação de poliamor, que vivam, é outra coisa. Mas a escritura pública está aqui para declarar a vontade jurídica das partes. Se a vontade é jurídica, [a união estável poliafetiva] re-puta a vontade ilícita, a vontade não permitida pela lei”, argumentou Noronha.

O tema causou polê-mica no CNJ, sendo dis-cutido por três sessões até se chegar a um re-sultado. No pedido para que seja determinado que as corregedorias estaduais proibissem a lavratura, foram citados dois casos de formali-zação de união entre três pessoas, sendo um em Tupã (SP), em 2012, e outro em São Vicente (SP), em 2016. Para a associação, a Consti-tuição e as regras infra-constitucionais sobre a família estabelecem a monogamia como con-dição necessária para o reconhecimento da união estável.

Economia

Vacinação contra febre aftosa prossegue até 30 de julhono Pantanal

Atendendo a um pedido dos pecuaristas da região do Pantanal, através do Sindicato Rural de Co-rumbá e da Federação de Agricultura de Mato Grosso do Sul (Famasul), o Governo do Estado prorrogou por meio de Portaria da Agência Esta-dual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) publicada nesta quarta--feira (27.6) no Diário Oficial do Estado (DOE) – a vacinação contra febre

aftosa e brucelose do re-banho naquela área.

Devido às cheias da região do Pantanal, que impossibilitam o manejo adequado do rebanho para realização da va-cinação contra a febre aftosa dentro do período estipulado inicialmente, o prazo foi prorrogado e os animais podem ser vaci-nados até o dia 30 de julho de 2018. O prazo para o registro da vacinação no sistema também foi es-

tendido para 15 de agosto.Da mesma forma, e

pelos mesmos motivos, a Iagro também prorrogou a vacinação contra a brucelose na região do Pantanal. Os pecuaristas têm até 15 de agosto para vacinar e registrar a vaci-nação no sistema.

A decisão, que vem de encontro com a demanda dos pecuaristas da região citada não se estende à va-cinação nas propriedades das regiões sanitárias do

Planalto e Fronteira, que tiveram prazo até o último dia 15 de junho para vaci-nação e período de registro no sistema até 30 de junho. Confira:

Região do Planalto – vacinação até 15 de junho e registro até 30 de junho;

Região da Fronteira – vacinação até 15 de junho e registro até 30 de junho;

Região do Pantanal – vacinação prorrogada

para 30 de julho e re-gistro até 15 de agosto.

Segundo o diretor-pre-sidente da Iagro, Luciano Chiochetta, que neste se-mestre esteve na Bolívia, em Paris e, recentemente, em Cuiabá discutindo as ações para retirada defini-tiva da vacinação contra a febre aftosa no Brasil, Mato Grosso do Sul cumpre o seu papel garantindo exce-lentes números e manterá a média, que é superior a 99% do rebanho vacinado.

Divulgação

Banco central manteve sua estimativa de inflação para

2018

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o Diário Oficial do Es-tado traz a publicação da Lei 5.219, que declara de Utilidade Pública Esta-dual o Centro Educativo de Múltiplas Atividades de Trânsito (Cematran), com sede e foro no município de Campo Grande. Segundo o autor da nova norma, de-putado Barbosinha (DEM), a entidade desenvolve um trabalho pedagógico, re-creativo, cultural, reforço de aprendizagem e ações de educação no trânsito com crianças e adoles-centes.

“Na prática, as crianças e adolescentes descobrem a importância do respeito às leis, portanto, acabam se tornando multiplica-dores na segurança no trânsito. Em atuação há quase cinco anos, o Centro Educativo de Múltiplas Atividades de Trânsito tem atuado significamente

para melhorar o trânsito da Capital”, afirmou.

Também foi sancionada a Lei 5.218, de autoria do 1º secretário da Casa de Leis, deputado Zé Tei-xeira, que denomina “Julia de Oliveira Cardinal” o trecho da rodovia estadual MS-379, que liga a sede do município de Laguna Carapã ao cruzamento da MS-386, em Aral Moreira.

O Diário Oficial ainda traz a revogação da Lei Es-

tadual 262 (Declara de Uti-lidade Pública o Centro de Recuperação Esperança) e da Lei Estadual 3.967 (Declara de Utilidade Pú-blica o Instituto Samari-tano de Políticas Públicas Albert Schweitzer). Con-forme o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Junior Mochi (MDB), o motivo é o en-cerramento definitivo das atividades oferecidas por essas entidades.

O conselho multidisci-plinar - formado para co-brar melhorias no curso de medicina da Univer-sidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) - definiu em reunião as prioridades que serão enviadas ao Governo do Estado e à União. Entre elas estão a ampliação do número de vagas de professores a serem convocados por meio do concurso público vigente e a destinação de inves-timento para materiais permanentes como livros, modelos anatômicos e si-muladores.

Segundo o deputado Dr. Paulo Siufi (MDB), presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, as priori-dades serão documen-tadas e encaminhadas ao Governo do Estado para providências. “Após

esse debate, vamos fazer a intermediação para que o curso possa ter as necessidades básicas supridas”, explicou.

Docentes e alunos co-bram mais investimentos para que não haja inter-rupção das aulas. “Preci-samos de uma contrapar-tida das autoridades para termos a certeza da con-tinuidade das atividades letivas”, destacou a aca-dêmica Liviane da Silva.

Já o presidente da ALMS, deputado Junior

Mochi (MDB), tentará tra-tativas junto ao Senado Federal e aos Ministé-rios durante agenda em Brasília na próxima se-mana. “Vamos tentar ver se conseguimos recursos via Ministérios, cabe a nós o trabalho de interlo-cução, nosso instrumento é a discussão. Também nos empenharemos para que os recursos previstos nos orçamentos do Es-tado sejam corretamente destinados e aplicados”, afirmou Mochi.

Os deputados esta-duais aprovaram durante a Ordem do Dia duas propostas em discussão única, que seguem ao ex-pediente por não terem so-frido emendas. O primeiro, Projeto de Lei 90/2018, de autoria do deputado Ju-nior Mochi (MDB), declara como Utilidade Pública a Associação dos Escrivães de Polícia Judiciária do Estado de Mato Grosso do Sul, com sede no mu-nicípio de Campo Grande.

O outro aprovado foi o Projeto de Decreto Legis-lativo 04/2018, da Mesa Diretora, que ratifica con-vênios celebrados junta-mente ao Conselho Fazen-dário Nacional (Confaz), responsável por regular o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nas operações in-terestaduais. Confira-os na íntegra clicando aqui.

Além das aprovações, os parlamentares vo-taram por maioria pela manutenção veto do Poder Executivo ao Projeto de Lei 176/2017, de autoria do deputado Pedro Kemp (PT), que institui o abono bimestral de faltas para pais e responsáveis de crianças em idade escolar, servidores públicos esta-duais, no âmbito estadual. O Governo alega que a competência de apresen-tação da proposta é do Executivo. No entanto, a Comissão de Cons-tituição, Justiça e Redação havia emi-tido parecer favo-rável pela rejeição, porém por 12 votos a três em plenário, o veto foi mantido e a matéria arquivada.

Também estava pau-tada para a Ordem do Dia a apreciação do Projeto

de Lei 243/2017, de autoria do de-

putado Renato Câmara (MDB), que visa designar o Ipê-Amarelo como a ár-vore símbolo do Estado, mas foi retirado de vo-tação por força do Artigo

193 do Regimento Interno.

CespAo final da votação, o

deputado Amarildo Cruz (PT) falou em microfone de aparte para pedir à Mesa Diretora uma con-

vocação dos membros da Comissão Especial criada para acompanhar os trâmites referentes às indenizações da Compa-nhia Energética de São Paulo (CESP), pelos im-pactos causados com a

construção da usina hi-drelétrica de Porto Pri-mavera. “Precisamos ver a que ‘pés que andam’ as indenizações e as obras compensatórias aos seis municípios beneficiados pela usina”, disse o depu-tado se referindo a Bra-silândia, Três Lagoas, Bataguassu, Santa Rita do Pardo, Anaurilândia, Batayporã e Selvíria.

O presidente da Assem-bleia Legislativa, Junior Mochi, concordou e fez a convocação oficial para data a ser definida pelos membros. São eles: Beto Pereira (PSDB), Marcio Fernandes (MDB), Edu-ardo Rocha (MDB), Pro-fessor Rinaldo (PSDB) e Amarildo Cruz, titulares. Os suplentes são Paulo Corrêa (PSDB), Mara Caseiro (PSDB), Renato Câmara (MDB) e João Grandão (PT).

Campo Grande/MS • 1ª Quinzena de Julho/2018www.consumidornews.com.br Em�defesa�dos�seus�direitos News

Centro de Atividades de Trânsito recebe título de Utilidade Pública

Definidas prioridades para melhorias no curso de medicina

Lei UeMS

OrdeM dO dia

Dois projetos são aprovados e um veto é mantidoVictor chileno

Notícias da Assembleia

O deputadO estadual BarBOsinha é O autOr da nOva lei

GrupO de traBalhO fOrmadO fOi apresentadO durante reuniãO

Os vOtOs dOs deputadOs sãO

cOmputadOs pOr BiOmetria

Victor chileno luciana nassar

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Um banco foi conde-nado a indenizar uma cliente de Santa Bárbara D’Oeste (SP) por danos morais e materiais depois que 1.050 reais sumiram da sua conta poupança. A 20ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a condenação de primeira instância e aumentou o valor da in-denização de 3.000 reais para 9.000 reais.

De acordo com o processo, sem que a autora da ação tivesse co-nhecimento, foram feitos dois saques em sua poupança, totalizando 1.050 reais. Ao perceber que o di-nheiro havia sumido de sua conta, a mulher pediu que o banco tomasse pro-vidências. O problema, entretanto, não foi solu-cionado e ela resolveu recorrer à Justiça.

Após o julgamento de 1ª instância, em que foi determinado o pagamento de uma indenização no

valor de 3.000 reais, tanto a

mulher quanto o banco apelaram. A pri-meira por acreditar me-recer uma compensação maior, o segundo preten-dendo ao menos diminuir a quantia paga.

O relator da apelação, desembargador Correia Lima, levou em conta em sua decisão que, como prestadores de serviço, os bancos estão submetidos à legislação que regula as

relações com os consumi-dores. Como a instituição bancária não conseguiu provar que as movimen-tações financeiras foram feitas pela cliente, deve responder pelo “dano causado ao consumidor, quando da execução das tarefas, independente-mente de ter agido com culpa ou não”.

“Assim, apontadas ope-rações indevidas, não efe-tuadas pela poupadora, emerge a responsabili-

dade da instituição finan-ceira em indenizar, em razão da inoperância e falibilidade do sistema de segurança que implantou e ao qual submete uma gama de consumidores”, escreveu o magistrado.

Desta forma, levando em conta não apenas o prejuízo financeiro, mas também a “angústia e frustação” causadas pela situação, o magistrado estipulou indenização no valor de 9.000 reais.

A conversa por tele-fone com Maria Carolina Silva Flor, de 23 anos, é permeada por sons de bebês. Ela conseguiu 30 minutos entre a fisiote-rapia da pequena Maria Gabriela e os horários de alimentação das crianças para falar com a BBC News Brasil. Moradora da cidade de Esperança, no interior da Paraíba, a jovem já tinha um filho de um ano quando engra-vidou pela segunda vez, em 2016.

“Quando a gente vai para o médico, a primeira coisa que eles fazem é oferecer a pílula ou ca-misinha. Eles nunca ofe-recem o DIU. Para chegar ao DIU eu que fui atrás. Li sobre isso na internet e cheguei ao posto e falei que sabia desse método”, contou.

Mas, ao pedir para co-locar o DIU (Dispositivo Intra-Uterino) de cobre pela rede pública, a res-posta foi desanimadora. Teria que passar por uma bateria de exames e a es-pera para conseguir fazer tudo era longa. Os meses foram passando sem pre-visão de conseguir

A dificuldade enfren-

tada por Maria Carolina não é um caso isolado. As dificuldades incluem desinformação, falta de equipamentos e treina-mento dos profissionais de saúde, além de expres-sivas diferenças entre Es-tados.

Mas, na prática, a di-ficuldade para agendar a colocação do DIU é

grande e, em alguns Es-tados, esse método se-quer é oferecido. Também falta injeção trimestral em postos de saúde e a espera para fazer va-sectomia e laqueadura é longa, principalmente no Norte e Nordeste, de acordo pacientes, funcio-nários de saúde e espe-cialistas.

Campo Grande/MS • 1ª Quinzena de Julho/2018www.consumidornews.com.br

Em�defesa�dos�seus�direitos News

EspEcialista diz quE ampliação da ofErta dE métodos contracEptivos dE longa duração, como o diu dE cobrE

Getty ImaGes

Cliente receberá indenização após dinheiro sumir da poupança

Brasil falha na oferta de contracepção eficaz Saúde

Condenada

Em ação realizada os fiscais da Superinten-dência para Orientação e Defesa do Consumidor (Procon-MS), ligada à Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assis-tência Social e Trabalho (Sedhast), verificaram em supermercado loca-lizado num centro comer-cial de Campo Grande, produtos com validade expirada e produtos im-próprios para o consumo.

Entre os produtos descartados pelos fiscais estavam embalagens de flocos de milho, pane-tones, massa de pizza, leite fermentado e uma bandeja de bisteca. O su-perintendente do Procon

Estadual, Marcelo Sa-lomão, destaca que o consumidor deve perma-necer atento ao produto que estiver adquirindo, conferindo informações básicas, como a data de validade e sua presença visível na embalagem, e ainda aspectos como aparência do produto, para que faça sempre uma compra segura.

Somente neste pri-meiro semestre o Procon--MS já fiscalizou 44 supermercados, sendo geradas 34 autuações. O órgão disponibiliza o número 151 e o Fale Conosco do site aos con-sumidores para informa-ções e denúncias.

A Secretaria de Es-tado de Educação (SED) informa que estão abertas as inscrições para o programa Jovens Embaixadores edição 2019. Voltado para o in-tercâmbio estudantil de jovens com idades de 15 a 18 anos, o Programa tem como objetivo valo-rizar e promover o forta-lecimento da educação pública por meio desses estudantes.

O Programa é uma iniciativa de responsabi-lidade social da embai-xada dos Estados Unidos no Brasil, em parceria com os setores público e privado em ambos os pa-íses, e conta com o apoio do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), do Ministério da Educação (MEC), do

Movimento Todos pela Educação, Canal Futura e da Rede de Centros Bi-nacionais Brasil-Estados Unidos.

Consiste no inter-câmbio estudantil de três semanas nos Es-tados Unidos e tem como público-alvo estudantes brasileiros matriculados no ensino médio da rede pública. Para participar, os inscritos devem atender alguns requi-sitos como, por exemplo, o conhecimento da língua Inglesa.

Informações sobre o Programa podem ser ob-tidas pela rede social e os interessados devem fazer o pré-cadastro acessando a página ofi-cial do Programa. As ins-crições seguem abertas até o dia 12 de agosto.

Supermercado da Capital é autuado pelo Procon MS

Abertas as inscrições para Jovens Embaixadores 2019

FiSCalização

Programa

Procon-ms

fiscalização Encontro produtos com validadE Expirada

DIvulGação

o banco foi condEnado a indEnizar uma

cliEntE por danos morais E matEriais

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Cortar a dobradinha em cubos, colo-car em uma panela com água até que cubra a dobradinha junto com o suco de um limão, deixar ferver por 5 minutos;

Escorrer a dobradinha e esfriar em agua corrente, espremer mais dois limões na dobradinha e esfregar bem as dobradinhas com as mãos durante 5 minutos;

Lavar de novo depois;Socar o alho em uma panela de

pressão, juntar a cebola e o azeite e le-var em fogo baixo até dourar a cebola;

Acrescente a dobradinha, o louro, o tomate e as linguiças cortadas em rodelas, acrescentar um litro de água e

deixar cozinhar por 1 hora;

Com uma conha separe todo o conteudo da penla deixando apenas o caldo;

Acrescente o pacote de feijao branco, e a cenoura na panela de pressão com o caldo e deixe cozinhar por 40 minutos (se necessario acrescente mais dois copos de agua na panela);

Quando pronto acrescente a dobradinha e as linguiças que foram separadas antes e deixe ferver por 2 minutos.

1 kg de dobradinha1 pacote de feijao branco1 linguiça calabresa1 linguiça paio3 limões1 tomate picado1 cebola picada1 cenoura1 cabeça de alho1 folha de louro1 colher de azeite

Dobradinha com feijão branco

ÁriesO Sol em Câncer começa a receber um

ótimo aspecto de Júpiter em Capricórnio e a tensão de Saturno começa a ficar para trás, indicando dias de movimento agradável em sua vida doméstica e para os relacionamentos familiares.

TouroO Sol em Câncer começa a receber um

ótimo aspecto de Júpiter em Capricórnio e a tensão de Saturno começa a ficar para trás, indicando dias de boa comunicação e rela-cionamento com amigos. A vida social ganha movimento e uma gostosa viagem.

GêmeosO Sol em Câncer começa a receber um

ótimo aspecto de Júpiter, indicando dias de mo-vimento positivo em questões que envolvem o aumento de seus rendimentos. Uma promoção ou projeto podem ser aprovados.

CânCerO Sol em seu signo começa a receber um ótimo

aspecto de Júpiter em Capricórnio e a tensão de Saturno começa a ficar para trás, indicando dias de maior leveza e movimento na vida pessoal e profissional.

LeãoO Sol em Câncer começa a receber um ótimo

aspecto de Júpiter em Capricórnio e a tensão de Saturno começa a ficar para trás, indicando dias de interiorização e necessidade de distanciar-se da vida social e amizades vazias.

. . VirGemO Sol em Câncer começa a receber um ótimo

aspecto de Júpiter em Capricórnio e a tensão de Saturno começa a ficar para trás, indicando dias de movimento agradável na vida social e aproximação de amigos, novos e antigos.

LibraO Sol em Câncer começa a receber um ótimo

aspecto de Júpiter em Capricórnio e a tensão de Saturno começa a ficar para trás, indicando dias de movimento positivo em projetos e planos de negócios.

esCorpiãoO Sol em Câncer começa a receber um ótimo

aspecto de Júpiter em Capricórnio, indicando dias de otimismo e fé renovados. O período, que dura alguns dias, pode envolver a aprovação de um projeto de publicações.

saGiTÁrioO Sol em Câncer começa a receber um ótimo

aspecto de Júpiter em Capricórnio e a tensão de Saturno começa a ficar para trás, indicando dias de interiorização e necessidade de deixar algumas pessoas para trás.

. CapriCórnioO Sol em Câncer começa a receber um ótimo

aspecto de Júpiter em Capricórnio e a tensão de Saturno começa a ficar para trás, indicando dias de movimento na vida social e nos relacio-namentos, pessoais e profissionais.

aquÁrioO Sol em Câncer começa a receber um

ótimo aspecto de Júpiter em Capricórnio e a tensão de Saturno começa a ficar para trás, indicando dias de movimento positivo em sua rotina, especialmente a de trabalho.

peixesO Sol em Câncer começa a receber um ótimo

aspecto de Júpiter em Capricórnio e a tensão de Saturno começa a ficar para trás, indicando dias de movimento positivo na vida social e aproxi-mação de pessoas interessantes. Um romance pode começar a ser desenhado pelo Universo nos próximos dias.

Horóscopo

culinária

Fotos: Divulgação

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Em�defesa�dos�seus�direitos News

ingredientes:

Modo de prepAro:Tempo de preparo:

120 minutos

Rendimento:12 porções

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

Solução

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BANCO 8

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SATISFAZERMECREPAACOARABNOELOCREHISTORIA

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MAROEALO

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"(?) Dê Mo-tivo", su-cesso deTim MaiaPapai (?),

figuranatalina(Folcl.)

Argilacolorida

usada empintura

(?) doBrasil:

iniciou-seem 1500

Cintura decalças e

saias

Vogal daprimeiraconjuga-

ção (Gram.)

Peça do equipa-

mento deequitação

Sigla doCorreioAéreo

Nacional

Inflama-ção nasalde origemalérgica

(?)+F4, atalho para

fechar(Imform.)

Dente quenasce na

vidaadulta

Exata-menteiguais(fem.)

(?) LealMaia, ator

Porçãode águasalgada

Hiato de"coelho"

Inter-jeiçãodita aotelefone

Povo dodeserto

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Campo Grande/MS • 1ª Quinzena de Julho/2018www.consumidornews.com.br

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A destruição de Mato Grossodo Sul pelos seus filhos

pouquíssimo gado à vista. Minha alma chorou, e senti vergonha de ser humana.

Quero pedir desculpas à natureza. Quero pedir desculpas às minhas fi-lhas, porque quando re-tornarem a Bonito pouco verão das maravilhas que conheceram na infância. É certo que a cidade foi asso-lada por cheias recentes, o que levou à derrubada de parte da mata ciliar. Mas não foi só isso: o ce-nário desolador passa pelo avanço do agronegócio em um local que deveria ser preservado como santu-ário. Nos meus estudos como pesquisadora trato da “função ambiental da propriedade”, e chamo

a atenção para a dico-tomia entre função social (desmatar para produzir e assim atender aos ín-dices de produtividade do INCRA) e função ambiental (deixar a natureza intacta ou desenvolver atividades sustentáveis, como o tu-rismo contemplativo). O município de Bonito de-veria ser, todo ele, uma Unidade de Conservação Ambiental.

De 1990 para cá, assisti ao avanço da degradação: as margens do Rio For-moso sendo “cimentadas” para se tornarem “agradá-veis” aos banhistas, prá-tica adotada até mesmo no Balneário municipal, que é da prefeitura, e hoje

se assemelha mais a um grande tanque do que à praia que conheci um dia. Quando deixei a cidade, ao passar a rotatória, pedi ao namorado que caminha comigo já há vinte e um anos para estacionar logo após a ponte, a fim de dar uma última olhada no Rio Formoso. O que vi foi de rasgar a alma: árvores caídas, assoreamento, “decks” com boias nos lembrando que a natureza ali está para servir ao capital, à exploração eco-nômica, e não ao sagrado da vida. Muito triste tudo isso. Não posso silenciar ao assistir a destruição de Mato Grosso do Sul pelos seus próprios filhos.

Ganhei um lindo pre-sente no dia dos namo-rados neste ano de 2018: um final de semana em um hotel de luxo em Bo-nito. Mas o que seria o prenúncio de um idílio romântico transformou--se em nostálgica melan-colia. A primeira vez que fui a Bonito foi no ano de 1990. Eu, recém-formada, peguei “carona” em uma excursão estudantil de secundaristas. Chegamos ao Balneário municipal já quase de madrugada, e fomos à praia do Rio For-moso apreciar a linda lua cheia com a qual a natu-reza nos brindava. Alguns jovens mais afoitos já apro-veitaram para o banho de rio, naquele aquário na-tural que me pareceu um verdadeiro santuário, a manifestação do sagrado através do cenário mais lindo que eu já vira. Nos

anos seguintes, Bonito se tornou para mim um pas-seio obrigatório. A ponto das minhas filhas pedirem para mudar o roteiro que era sempre o mesmo: vi-sitar os encantos renova-dores de Bonito.

Todas as vezes que eu me aproximava de Bonito, sentia algo diferente no coração. Era como se a na-tureza sorrisse para mim, como se o próprio Deus me saudasse, dizendo o quanto nos ama e o quanto me ama em especial. Em

momentos muito difíceis, fugia para Bonito, para me renovar e reencon-trar forças na natureza. Dessa vez não senti nada disso. A vegetação nativa da região foi tomada pelo agronegócio de uma ma-neira estúpida. Chegaram a plantar eucaliptos como “cortina arbórea”, uma espécie alienígena incom-patível com o ecossistema local. Vastas extensões de mata nativa foram des-matadas, cedendo lugar a pastos malcuidados e com

Giselle MarquesPós-doutoranda em meio ambiente - oab ms nº 4966 / oab rJ nº 175297

e-mail: [email protected]. site: www.gisellemarques.com.br

Divulgação

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