· principais aspectos da rdc nº 49/2013 • Proteção à produção artesanal. • Previsão de programas de capacitação para empreendedores e profissionais do

Publicada em 18/01/2017

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• NORMA – OBJETIVO E PÚBLICO A QUE SE APLICA

2. ABORDAR O PORQUÊ DA ELABORAÇÃO DA NORMA – CENÁRIO EM QUE ESTÁ POSTA

3. BASES LEGAIS – ANTES DA PUBLICAÇÃO 004

4. PERIGOS E RISCO

6. DEVOLUTIVA PROJETO PILOTO ROTEIRO DE INSPEÇÃO

7. AÇÕES PARA 2017 – RESOLUÇÃO 004

RESOLUÇÃO SESA 004/2017RESOLUÇÃO SESA 004/2017

Propriedades Agropecuárias no Paraná

• Aproximadamente 370.000 propriedades

• 310.000 são propriedades da agricultura familiar

• Unidade familiar é composta por 2 a 8 pessoas em média

• Produtores orgânicos,agroecológicos e convencionais

• Dentro deste universo, os agricultores familiares constituem empreendimentos familiares rurais como forma de diversificação de renda.

CENÁRIO ATUALCENÁRIO ATUAL

No entanto, muitos empreendimentos familiares rurais se encontram irregulares perante os órgãos de fiscalização.

Por que?-Inadequação das normas para a agroindústria familiar: as normas sanitárias que existiam não levavam em consideração a realidade encontrada no empreendimento familiar rural. Foram pensadas para indústrias de médio e grande porte;

Necessidade de padronização nas ações das equipes de VISA-capacitar de forma adequada os técnicos no sentido de harmonizar

as ações de fiscalização;

CENÁRIO ATUALCENÁRIO ATUAL

Quais são as legislações publicadas pelo MS e ANVISA que regulam as Indústrias de Alimentos?

Portaria MS/SVS nº 326 de 30 de julho de 1997Regulamento Técnico Sobre as Condições Higiênico-sanitárias e de Boas Práticas de

Fabricação para Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos.

Resolução RDC ANVISA 275 de 21 de outubro de 2002Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Procedimentos Operacionais Padronizados

Aplicados aos Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos e a Lista de Verificação das Boas Práticas de Fabricação em Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos.

• Necessidade da normalização de uma legislação que viabilize a regularização dos empreendimentos familiares rurais.

• Além disso, sob a perspectiva dos órgãos fiscalizatórios (VISA’s Municipais) é importante que exista uma norma que norteie as ações de fiscalização nestes estabelecimentos.

• Importante que os técnicos de VISA sejam capacitados para a aplicação da norma, para harmonizar as ações e fazer com que ele possa orientar os produtores rurais – EDUCAÇÃO SANITÁRIA

MUDANÇA DA REALIDADEMUDANÇA DA REALIDADE

PUBLICAÇÃO DA RDC ANVISA Nº 49/2013PUBLICAÇÃO DA RDC ANVISA Nº 49/2013MARCO DA MUDANÇAMARCO DA MUDANÇA

Decreto nº 3.551, de 4 de agosto de 2000Institui o Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial que constituem patrimônio cultural brasileiro, cria o Programa Nacional do Patrimônio Imaterial.

Lei nº 11.326, de 24 de julho de 2006Estabelece as diretrizes para a formulação da Política Nacional da Agricultura Familiar e Empreendimentos Familiares Rurais.

Lei Complementar nº 123, de 19 de dezembro de 2006 Institui o Estatuto Nacional da Microempresa, Empresa de Pequeno Porte e Micro empreendedor Individual.

Lei nº 11.598, de 3 de dezembro de 2007Estabelece diretrizes e procedimentos para a simplificação e integração do processo de registro e legalização de empresários e de pessoas jurídicas, cria a Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios – REDESIM.

Decreto nº 7.358, de 17 de novembro de 2010Institui o Sistema Nacional do Comércio Justo e Solidário - SCJS, cria sua Comissão Gestora Nacional.

Inclusão Produtiva com Segurança SanitáriaInclusão Produtiva com Segurança Sanitária

Antecedentes Legais da RDC 49/13Antecedentes Legais da RDC 49/13

• Regularização sanitária no âmbito do SNVS para o micro-empreendedor individual, empreendimento familiar rural e empreendimento econômico solidário.

• Foco na segurança sanitária de bens e serviços.

• Promoção da inclusão social, produtiva e de boas práticas pelos órgãos de SNVS.

• Harmonização de procedimentos de formalização e regularização, considerando os costumes, os conhecimentos tradicionais e aplicando as boas práticas.

• Transparência de procedimentos de regularização.

• Racionalização, simplificação e padronização de processos e dados do SNVS.

• Integração e articulação de processos a fim de evitar a duplicidade de exigências.

PRINCIPAIS ASPECTOS DA RDC Nº 49/2013PRINCIPAIS ASPECTOS DA RDC Nº 49/2013

• Proteção à produção artesanal.

• Previsão de programas de capacitação para empreendedores e profissionais do SNVS.

• Capacitação continuada para o SNVS e para os empreendedores.

• Razoabilidade quanto às exigências aplicadas.

• Natureza prioritariamente orientadora da fiscalização.

• Regularização automática para atividades de baixo risco.

• Classificação de risco para priorização das ações.

PRINCIPAIS ASPECTOS DA RDC Nº 49/2013PRINCIPAIS ASPECTOS DA RDC Nº 49/2013

PORTANTO:PORTANTO:

1. O cenário atual foi caracterizado;

2. O problema foi levantado e evidenciado;

3. Isso mostrou a necessidade de mudança da realidade;

4. A equipe técnica da SESA realizou visitas técnicas a agroindústrias para conhecer a realidade de trabalho, seus pontos fortes e dificuldades a superar;

5. Foi realizado um evento com a presença de técnicos de VISA, Agricultura, SEBRAE, EMATER, Produtores Rurais, etc para debater o problema;

6. O próximo passo foi iniciar um processo de regulamentação de legislação específica para o setor.

HISTÓRICO NO PARANÁ – CONHECENDO O TERRITÓRIOHISTÓRICO NO PARANÁ – CONHECENDO O TERRITÓRIO

1.

2. Seminário – Coleta de sugestões- 10/2015

3. Publicação Resolução 557 em 19 de novembro de 2015

AÇÕES REALIZADASAÇÕES REALIZADAS

Instalação do Comitê Consultivo

GRUPO TÉCNICO

ASSESSOR

SMS de Curitiba

SMS de Pato

Branco

10ªRS Cascavel

04ªRS Irati

14ª RSParanavaí

2°RSMetropolitana

TÉCNICOS CEVSCEVA

Elaboração da Norma

2016 AÇÃO RESPONSÁVEL

Fevereiro/Maio Elaboração de Minuta de Resolução Grupo Técnico

Maio/Junho Coleta sugestões - Minuta de Resolução Comitê Consultivo

Julho/Agosto Oficinas de Trabalho Macro Regionais Grupo Técnico

Outubro Finalização da ResoluçãoEncaminhamento Assessoria Jurídica

Grupo Técnico e Conselho Consultivo

Novembro Consulta Pública SESA

DezembroAvaliação e Incorporação das sugestões da consulta pública pelo Grupo Técnico

Grupo Técnico

Apresentação da versão final Comitê Consultivo

Janeiro de 2017 Assinatura e Publicação da Resolução SESA 004/2017

Secretário de Saúde e Comitê Consultivo

CRONOGRAMA DE TRABALHOS RESOLUÇÃO SESA 557/15CRONOGRAMA DE TRABALHOS RESOLUÇÃO SESA 557/15

OFICINAS DE TRABALHO MACRORREGIONAISOFICINAS DE TRABALHO MACRORREGIONAIS

Abrangência de 38% dos Municípios do PR

Total de aproximadamente 400 participantes nas quatro oficinas:

Técnicos de VISA Municipais

Técnicos de VISA Regionais

Técnicos da EMATER

Técnicos da ADAPAR

Consultores do SEBRAE

Produtores Rurais

Outros

OFICINAS DE TRABALHO POR MACRO OFICINAS DE TRABALHO POR MACRO REGIONAIS DE SAÚDEREGIONAIS DE SAÚDE

OFICINA DE TRABALHO MACRO IRATIOFICINA DE TRABALHO MACRO IRATI

OFICINA DE TRABALHO MACRO IRATIOFICINA DE TRABALHO MACRO IRATI


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Art. 1° - Estabelecer as normas para a regularização do exercício de atividades que sejam objeto de fiscalização pela vigilância sanitária, exercidas pelo empreendimento familiar rural, microempreendimento individual e pelo empreendimento econômico solidário, que sejam produtores de alimentos destinados ao consumo humano.


Art. 12 - Aprovar o Anexo I - Regulamento técnico sobre as boas práticas de fabricação de alimentos processados pelo empreendimento familiar rural.


Regulamento técnico sobre as Boas Práticas de Fabricação de Alimentos Processados pelo Empreendimento Familiar Rural.

Empreendimento Familiar RuralResolução SESA Nº 004/2017

Os empreendimentos devem ser inspecionados priorizando a aplicação das Boas Práticas de Fabricação (BPF) e a avaliação de risco sanitário.

A avaliação do risco sanitário deve estar aliada ao bom senso = RAZOABILIDADE


Perigos: definido pelo Codex Alimentarius como qualquer propriedade química, biológica ou física que possa tornar um alimento prejudicial ao consumo humano


Perigos químicos em alimentos:

• Agrotóxicos

• Aditivos alimentares

• Medicamentos veterinários

• Metais pesados

• Toxinas produzidas por det. Micro-organismos

• Outras substâncias químicas introduzidas durante o processo produtivo


Perigos físicos em alimentos:


Perigos biológicos

em alimentos:

Disponível em: http://www.epralima.com/infoodquality/Material_de_formacao_pt/Manuais/3_Os_Microrganismos_e_os_Alimentos.pdf

Disponível em: http://www.epralima.com/infoodquality/Material_de_formacao_pt/Manuais/3_Os_Microrganismos_e_os_Alimentos.pdf

PROJETO PILOTO

APLICAÇÃO ROTEIRO

TRABALHO PROPOSTO

-Realizar piloto com as todas as RS e municípios selecionados;

-Inspeção em três empreendimentos familiares rurais de portes diferentes, com produção de alimentos de categorias diferentes;

TRABALHO PROPOSTO

-Realizar piloto com as todas as RS e municípios selecionados;

-Inspeção em três empreendimentos familiares rurais de portes diferentes, com produção de alimentos de categorias diferentes;

73%

Fonte de água - Minas

Área de produção

Área de Produção – Panificação

Área de Produção – Conservas

Área Externa

RESULTADO-O resultado do trabalho efetuado foi levado ao Grupo Técnico

Assessor (Ghost) e amplamente discutido;

-Reavaliação do roteiro

-redefinição de itens imprescindíveis, necessários, recomendáveis;

-sintetização dos itens;

-definição de blocos (saúde ambiental / estrutura física / BPF / documentos);

-definição de percentuais mínimos a serem atendidos pelo estabelecimento para alcançar o licenciamento;

-manual de orientação para aplicação do roteiro;


PRÓXIMAS ETAPAS

2017 AÇÃO RESPONSÁVEL

Abril Cartilha sobre a Resolução (tiragem de 8.000 exemplares)

SESA

Abril/Julho Treinamentos Macrorregionais sobre a Resolução 004/17 para VISA’s Municipais, Regionais, Agricultores e Técnicos ligados ao setor

SESA

Abril/Agosto Pacote de Informações Resolução 004/2017 – ferramentas (roteiro/manual/cartilha/etc.) no site

SESA

Julho/Dezembro Programa de Coleta de Amostras de Alimentos fabricados pela Agroindústria Familiar para monitoramento da qualidade

SESA

Dez/Janeiro 2018 Estruturação de treinamentos sobre a Res. 004 para produtores rurais (parcerias intersetoriais)

SESA E PARCEIROS

Semeador – Van Gogh

Obrigado!Setor de Resíduos Químicos em Alimentos

Divisão de Vigilância Sanitária de AlimentosCentro Estadual de Vigilância Sanitária

Superintendência de Vigilância em Saúde

Documents

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