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CURSO DE HIGIENE
OCUPACIONAL
José Luiz Navarro Brasil
ARAÇATUBA (SP)
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO (SP)
PRESIDENTE PRUDENTE (SP)
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As vozes do 1º de maio
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 – Fim da Página 01/10 - Norminha 361 - 05/05/2016
Norminha Ano 08 – Nº 361 – 05/05/2016
Desde 18/08/2009 divulgando ações e missões de profissionais e de empresas que promovem o bem estar no ambiente de trabalho – Toda quinta-feira gratuitamente no seu e-mail – [email protected]
PORTAL NORMINHA – INFORMAÇÕES – ARQUIVOS – NORMINHAS – NORMAS REGULAMENTADORAS - MTPS – FUNDACENTRO – INMETRO – CBO – OIT BRASIL – CA/EPI – FACEBOOK DIRETOR: WC MAIOLI – MTE 51/09860-8
Maceió recebe o II Fórum Regional
Interestadual do Nordeste da FENATEST
Realização da FENATEST (Federação Nacional dos Técnicos de Segurança do Trabalho) em parceria com o SINTEST/AL (Sindicato dos
Técnicos de Segurança do Trabalho de Alagoas), apoio da CNTC, Força Sindical e UGT e será realizado na Casa da Indústria
É preciso que fique claro: não foram os
trabalhadores que fizeram a crise econômica
e, igualmente, nada temos de responsabili-
dade na crise política. Temos, isso sim, feito
a nossa parte na criação de riquezas, na ati-
vidade do consumo e no recolhimento de im-
postos. Nós somos a parte mais interessada
na superação da crise, e por isso temos de
encontrar as alternativas agindo cada vez
mais perto das esferas que definem a política
econômica e os rumos do país.
Se haverá uma troca de governo, e have-
rá, indicam todos os prognósticos, nós te-
mos o dever de discutir, formular e cobrar a
aplicação de medidas que revertam o mergu-
lho da economia e resgatem o crescimento.
Não podemos ficar ausentes, assim, do am-
biente em que as coisas está sendo decidi-
das. Boicotar não é, neste momento, uma
boa estratégia.
Diante de tudo o que ouvi e vi na jornada
do 1º de Maio, faço uma reflexão de tudo que
vi e ouvi. Estou convencido da importância
de fazermos um sindicalismo pluripartidário,
independente e autônomo!
No campo político, vamos continuar bata-
lhando para eleger companheiros compro-
metidos com os trabalhadores. Os trabalha-
dores querem uma reforma partidária ampla,
a manutenção e ampliação de direitos traba-
lhistas e previdenciários. No campo sindical,
temos de avançar nas nossas campanhas
salariais, lutar pela manutenção e geração de
mais e melhores empregos, combater toda a
forma de precarização do trabalho, defen-
dendo a a igualdade de oportunidades entre
homens e mulheres e combatendo o racis-
mo.
As vozes do 1º de Maio requer dos diri-
gentes sindicais empenho redobrado para
comandar uma luta que precisa ser feita com
inteligência, habilidade e, sobretudo, hones-
tidade de princípios.
* Sergio Luiz Leite, Serginho; presidente da
FEQUIMFAR e 1º secretário da Força Sindical N
Por Sergio Luiz Leite *
Participei de várias atividades de 1º de
Maio, estive com os trabalhadores e conver-
sei com companheiros dirigentes sindicais
de diferentes categorias, buscando me man-
ter a par do que se passa em cada uma delas
e em todo o conjunto das nossas atividades.
Em Contagem, Minas Gerais, o ato pelo
Dia do Trabalhador foi muito especial, com
grande participação popular num centro ne-
vrálgico da produção industrial brasileira.
Ali, fiz uma consulta aos trabalhadores reu-
nidos. Pedi para que levantasse o braço
quem, entre aquelas mais de 50 mil pes-
soas, tivesse um desempregado na família.
Infelizmente, houve unanimidade, com to-
dos com uma mão erguida. Ficou claro que
todos os presentes vivem direta ou indireta-
mente o drama do desemprego!
Ali, à nossa frente, se mostrou a repre-
sentação real dos mais de 11 milhões de tra-
balhadores desempregados no Brasil, fruto
da crise política e econômica que assola o
nosso país. Já passou da hora de superar-
mos as divisões para enfrentarmos com efi-
cácia a crise - o que não se conseguiu até a-
qui.
A divisão do Brasil entre nós e eles, mor-
tadela e coxinhas, golpista e não golpista,
tchau querida ou fica querida não aponta
saídas claras para enfrentamento da crise.
Não passa de bravataria inconsequente, ridí-
cula até. Só serve a quem aposta na desar-
ticulação social, na fragmentação da socie-
dade e no nivelamento por baixo do debate
necessário.
A classe política, até aqui, conseguiu
nesse ambiente de uns para um lado, outros
para outro, o conforto que queria para avan-
çar, sem responsabilidades maiores, no jo-
go de toma-lá-dá-cá, aprofundando o mode-
lo que trocas de comando na máquina pú-
blica mediante votos de cabresto no Con-
gresso.
Enquanto os políticos ora brigam, ora se
entendem, o quadro real é que o desempre-
go só aumenta e o país afunda cada vez mais
numa crise sem precedentes. Agora mes-
mo, acaba de sair a 15ª projeção conse-
cutiva negativa para o PIB de 2016, com re-
tração estimada de 3,8% entre janeiro e de-
zembro. Nesse quadro, a produção indus-
trial deverá cair 5,8%. É a crise sobre a crise.
O povo que eu vi de perto nesse 1º de
Maio em Minas Gerais não enxerga com
bons olhos a classe política. Está cansado
da corrupção, do sistema político atual, de
pagar a conta da crise com seus direitos tra-
balhistas e previdenciários, da inflação e dos
juros altos, do desemprego, dos serviços
públicos de má qualidade, entre outras ma-
zelas.
E, no entanto, é com essa classe política
que está ai que o trabalhadores precisam li-
dar. É com os operadores do poder que te-
mos de dialogar, negociar, pressionar e, cla-
ro, enfrentar.
No sentido do diálogo e do convenci-
mento, considero ter sido muito importante
a iniciativa da nossa central, acompanhada
da UGT, CSB e NCST, de levar diversas pro-
postas ao vice presidente Michel Temer afir-
mando nossas posições em defesa dos tra-
balhadores.
O evento faz parte da programação/2016
que a FENATEST (Federação Nacional dos
Técnicos de Segurança do Trabalho) elabo-
rou com a finalidade de aproximar cada vez
mais com os profissionais do setor em bus-
ca de soluções práticas que beneficiem a
classe trabalhadora.
O II Fórum Regional Interestadual FENA-
TEST – Nordeste será realizado no dia 12 de
maio de 2016, das 9 às 17 horas na Casa da
Indústria – Federação da Indústrias de Ala-
goas que fica na Avenida Fernandes Lima,
385, Farol Andar térreo em Maceió (AL).
O fórum vai reunir profissionais de Ala-
goas, Paraíba, Bahia, Piauí, Sergipe, Per-
nambuco, Maranhão e Rio Grande do Norte,
os quais estarão discutindo os seguintes te-
mas, conforma programação:
A abertura do Fórum será das 9 às 9h30
com convidados especiais.
Das 9h30 às 10h30 representante do Mi-
nistério Público do Trabalho fará uma apre-
sentação.
Eduardo Milanelli estará apresentando o
tema “eSocial como benefícios para os
trabalhadores, empregadores e a prevenção
de acidentes” das 10h30 às 12h30.
Durante o almoço que será das 12h00 às
13h00 ocorrerá a Abertura da Feira e do
STANDER da FENATEST, com visitas livres.
Na sequência, das 13h30 às 14h30 ocor-
Normas Regulamentadoras são alteradas
para garantir a segurança dos trabalhadores Portarias alteram NRs 4, 10, 11, 12, 22, 28 e 36
NR-11: foi revisado todo o Anexo I, que
trata do regulamento técnico de procedi-
mentos para o manuseio de chapas de már-
more, granito e outras rochas. O Anexo en-
tão vigente, não contempla os avanços tec-
nológicos recentemente implementados
(como teares multifios) pelo setor, novas
soluções desenvolvidas (como ovador de
contêiner), não disciplinava carga horária e
conteúdo mínimos para capacitação dos tra-
balhadores envolvidos nas operações de
movimentação e manuseio de chapas de ro-
chas ornamentais nem fazia referência ao
manuseio de chapas fracionadas, frequente
em marmorarias, dentre outros.
NR 12: inclui a possibilidade de adoção
de soluções ainda não previstas pelo texto
em vigor para a adequação das máquinas,
facilitando o cumprimento das obrigações
previstas na norma sem reduzir o nível de
segurança oferecido aos trabalhadores.
NR-22: será incluída uma alínea que trata
do estabelecimento de sistema que permita
saber, com precisão em qualquer momento,
rerá um Debate sobre o eSocial e FAP/NE-
TEP como fator de promoção da cultura pre-
vencionista.
Das 14h30 às 15h30, o Presidente da FE-
NATEST Armando Henrique irá apresentar o
tema “A PNSST – Plano Nacional de Segu-
rança e Saúde no Trabalho”.
Em seguida, das 15h30 às 16h30 ocor-
rerá Ações integradas em SST na região
Nordeste e interações Institucionais, com a
participação dos Presidentes dos Sindicatos
dos Técnicos de Segurança do Trabalho dos
estados participantes.
Das 16h30 às 17h00 ocorrerá um grande
debate conclusivo com a participação dos
expositores.
O evento é voltado para Técnicos de Se-
gurança do Trabalho do Nordeste e demais
interessados.
A participação é gratuita com vagas limi-
tadas e as inscrições devem ser feitas junto
ao site da entidade www.fenatest.org.br pe-
los e-mails [email protected] e/ou
A FENATEST pede a participação dos
profissionais do Nordeste, pois será uma o-
portunidade de aproximação. N
os nomes de todas as pessoas que estão no
subsolo, assim como a localização provável
das mesmas.
NR-36: será acrescentado um anexo com
requisitos específicos para três tipos de má-
quinas utilizadas no setor: máquina automá-
tica para descourear e retirar pele e película,
máquina aberta para descourear e retirar pe-
le e membrana e máquina de repasse de mo-
ela.
Nas NRs 04 e 10, respectivamente, ocor-
reram apenas ajustes na redação das nor-
mas. Na NR-28 foram atualizados códigos
utilizados pela fiscalização do trabalho. N
Compartilhamos com Assessoria de Imprensa
Simone Sampaio
Transporte.
O evento tem coordenação de Antônio
Carlos Garcia Júnior - Fundacentro – ES e
será apresentada pelos docentes Drª Ales-
sandra de Almeida Lamberti (Assessora Ju-
rídica do TRANSCARES) e Dr. Luiz Carlos
Saladini Júnior (Médico do Trabalho).
A palestra será apresentada nesta sexta-
feira, 06 de maio das 9h às 12h no Auditório
da Fundacentro/ES.
Informações: (27) 3315-0040
Ramal 220 – Raquel
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Evento será realizado no dia 12 de maio de 2016, das 9 às 17 horas na Casa da Indústria –
Federação da Indústrias de Alagoas que fica na Avenida Fernandes Lima, 385, Farol Andar
térreo em Maceió (AL).
Sete Normas Regulamentadoras (NRs) fo-
ram modificadas e as alterações publicadas
no Diário Oficial da União (DOU) no último
dia 02 de maio de 2016, entre elas: a NR 11
que trata do transporte e manuseio de mate-
riais, a NR 12 que define medidas de preven-
ção na utilização de máquinas e equipamen-
tos de todos os tipos, NR 22 que trata da
saúde e segurança ocupacional da minera-
ção e na NR 36 trata da saúde e segurança
no setor de abate e processamento de carne
e derivados.
As alterações nas NRs foram definidas
pela Comissão Tripartite Paritária Perma-
nente (CTPP), coordenada pelo Ministério
do Trabalho e Previdência Social (MTPS),
por consenso entre governo, trabalhadores
e empregadores.
Para o coordenador de normatização e
programas do MTPS, Rômulo Machado, “a
elaboração e a revisão das normas tem por
objetivo estabelecer medidas que garantam
trabalho seguro e sadio, prevenindo a ocor-
rência de doenças e acidentes de trabalho”.
Com objetivo sobre os procedimentos
que as empresas devem observar na esfera
trabalhista para atuar dentro das normas.
Aplicabilidade da nova obrigação de realiza-
ção dos Exames Toxicológicos na admissão
e demissão dos motoristas, a palestra é vol-
tada para Empresários, Gestores de Recur-
sos Humanos e Diretores Administrativos e
Financeiros, Encarregados, Membros do
SESMET e demais interessados do Setor de
Vitória (ES) terá palestra sobre “A Problemática do Exame Toxicológico
para Motoristas Profissionais—Lei 13.103/2015 e Portaria 116 do MPTS”
Evento será no Auditório da Fundacentro/ES, Rua Cândido Ramos, nº 30, Ed. Chamonix - Jardim da Penha Vitória - ES
Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 08 - Nº 361 - 05/05/2016 - Página 02/10
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Curso de perito e assistente técnico em Presidente
Prudente (SP) amplia ações profissionais com sucesso Rosangela Mezoni
Participantes exaltam qualidade do curso de capacitação e declaram acréscimos significantes superpositivos na profissão
Realmente o Curso de capacitação de
Perito e Assistente Técnico com ênfase em
periculosidade e insalubridade que o Espe-
cialista Ivomar José Mezoni vem desenvol-
vendo (Em parceria com a equipe Normi-
nha) tem multiplicado os conhecimentos e
ampliado as ações dos profissionais que de-
le participam.
Para esse ano, o Professor Ivomar Me-
zoni atualizou o curso e vem aplicando com
novas dinâmicas, proporcionando real vi-
vência dos participantes durante as 32 horas
em que permanecem estudando e discu-
tindo as propostas de entendimentos e in-
terpretações positivas relacionadas ao
assunto.
Ainda neste 2016, a parceria Ivomar/Nor-
minha tem cursos programados para Cam-
pinas, Marília, Ribeirão Preto e Araçatuba.
(Ver programação no final dessa matéria).
Para confirmar os excelentes resultados,
apresentamos algumas das opiniões de par-
ticipantes no curso de Presidente Prudente:
“Um dos melhores cursos que frequen-
tei. O Ivomar detêm um vasto conhecimento
na área e não omitiu nada repartiu com to-
dos nós em sala de aula o só engrandeceu o
nível do treinamento. Me fez ver conceitos
de PPRA, LTCAT, etc. Na nossa área precis-
amos ter treinamentos com profissionais do
naipe do Tiozão, como ele gosta de ser cha- mado. Parabéns pela escolha do Mestre,
que venham outros com a capacidade do
Ivomar. Obrigado pela oportunidade de co-
nhecer na sala de aula pessoas maravilho-
sas”.
Adair Ruani Magrini de Souza
TST/Biólogo/ Bombeiro Militar, Perito
Ambiental, Assistente de Perito
“Gostaria de informar sobre o privilégio
de fazer o treinamento de formação de Peri-
to e Assistente Técnico: Curso completo,
conciso e objetivo. Esclarece muitos pontos
que as vezes passam despercebidos para o
perito e Assistente Técnico. Recomendo es-
te curso para todos com muita força. Abra-
ços a todos. Fiquem com Deus”.
Emerson Ricardo Ianella
Engenheiro de Segurança do Trabalho
“"Minha participação no curso me trouxe
além de um maior aprofundamento no as-
sunto, obtive principalmente uma maior se-
gurança para atuar como perito e assistente
técnico em insalubridade e periculosidade.
Parabéns à Norminha pela iniciativa e ao En-
genheiro de Segurança Ivomar Mezoni pelo
profissionalismo com que conduziu o curso.
Recomendo a todos a participação."
Danilo Morel Pinto
Eng. Seg. Trabalho e Docente do
Senac Presidente Prudente
“Muito bom o curso, gostei tanto que es-
tou fazendo vários comentários com meus
amigos. Vocês estão de parabéns.
Gilmar Alves de Oliveira
Estudante em SST e Estagiário
“"Há algum tempo sem estudar, foi mara-
vilhoso poder retornar na presença de um
profissional tão especial, generoso e orgu-
lhoso de fazer o que faz.
Foi uma das melhores experiências que
já tive, quando penso em sala de aula.
Foi um prazer ter um contato mais próxi-
mo com alguém como o Engenheiro Ivomar.
Agradeço o privilégio de aprender a ter
uma visão diferente sobre as formas de o-
lhar para a Segurança e Saúde do Trabalha-
dor.
Um grande abraço a você Maioli (Diretor
Norminha) e parabéns pela iniciativa."
Sucesso para a Norminha.
Engº Carlos Roberto Speglic
NEVISAT do Espírito Santo tem busca continuada
sobre acidentes de trabalho
O Núcleo Especial de Vigilância em Saúde do Trabalhador (NEVISAT) da Secretaria de
Saúde do Espírito Santo (SESA) iniciou em janeiro de 2016 a busca continuada de notícias
relacionadas à Acidentes de Trabalho em mídias online com o objetivo de subsidiar a busca
por dados de interesse em saúde do trabalhador, promover a vigilância e análises de acidente
de trabalho e, a partir da confirmação dos acidentes de trabalho, alimentar os sistemas de
notificações. Diante de um cenário de subnotificações de acidentes e da dificuldade de acesso
às informações em curto espaço de tempo, acreditamos que esta iniciativa possibilitará dar
maior visibilidade à ocorrência de acidentes de trabalho, produzir informações e análises que
auxiliem a tomada de decisão pela gestão pública, além de disponibilizar conteúdos para im-
plementação de ações ou pesquisas a serem desenvolvidas por profissionais da SESA, pes-
quisadores de outras instituições e profissionais da área de Saúde do Trabalhador e afins. As
notícias sobre acidentes de trabalho estão sendo monitoradas diariamente através de mídias
online, em jornais locais, blogs, portais e sites de sindicatos e serão divulgadas, a cada 02
meses, por meio do site institucional da Secretaria Estadual e e-mails enviados às instituições
que possuem interesse no tema. Veja Notícias 1 e veja Notícia 2 N
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PERITO/ASSISTENTE COM PROFESSOR IVOMAR MEZONI
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É um sistema de segurança que é utiliza-
do para ajudar e assegurar a fabricação de
produtos alimentares seguros. Foi desen-
volvido pela Comissão do Codex Alimenta-
rius criada pela Food and Agricultural (FAO)
e da Organização Mundial de Saúde (OMS)
das Nações Unidas, para desenvolver nor-
mas, diretrizes e práticas de manuseios e
processamento de alimentos em todo mun-
do.
Análise de perigo e pontos críticos de
controle (APPCC) é projetada para evitar, re-
duzir ou eliminar o potencial de contamina-
ção químicas, físicas e biológicas, incluindo
aqueles causados por contaminação cruza-
das dos sistemas que envolva alimentos.
Durante o desenvolvimento de um siste-
ma de APPCC, os perigos potenciais são
identificados e medidas de controle são im-
plementadas em pontos específicos do pro-
cesso de fabricação.
APPCC fornece uma abordagem mais
sistemática para garantir alimentos mais se-
guros do que os procedimentos de inspe-
ções tradicionais.
Coloca mais responsabilidade e maior
controle efetivo para garantir a segurança
alimentar no processo de fabricação, do que
programas de inspeção tradicionais. Tem
como base as análises dos pontos críticos,
estabelecendo limites críticos de controle do
que simplesmente julgamentos subjetivos.
Concentra-se na prevenção de proble-
mas antes que eles ocorram, em vez de ten-
tar detectar falhas através do produto final.
PRINCÍPIOS APPCC:
Planos de APPCC são desenvolvidos uti-
lizando sete princípios padronizados pela
Comissão do Codex Alimentarius:
Princípio 1: Realizar uma análise de peri-
gos.
A realização de uma análise de perigo é o
processo de identificação dos riscos que po-
dem afetar determinado produto em um tra-
tamento específico e, em seguida, recolher
e avaliar as informações sobre os perigos e
as condições que levaram à sua presença
para decidir quais são significativos para a
segurança dos alimentos e deve ser tratada
no plano APPCC.
Princípio 2: Determinar os Pontos Críti-
cos de Controle.
Um ponto crítico de controle (PCC) é um
ponto, ou parte de um procedimento em um
processo de fabricação de alimentos em que
uma medida de controle pode ser aplicada e
é fundamental para prevenir, eliminar ou re-
duzir um os perigos que possa afetar este
APPCC - Análise de Perigo e Pontos
Críticos de Controle
alimento para um nível aceitável. Determi-
nação dos PCCs envolve identificar onde na
operação de processamento os perigos a-
bordados no plano de APPCC podem ser evi-
tados, reduzidos ou eliminado.
Princípio 3: Estabelecer limites críticos.
Os limites críticos são critérios que pos-
sibilita estabelecer no processamento se o
produto é seguros de contaminações ou in-
seguro. Os limites críticos devem ser estabe-
lecidos para todos os PCC. Os limites críti-
cos devem ser claramente definidos e men-
suráveis.
Princípio 4: Estabelecer procedimentos
de monitoramento.
O monitoramento é o processo de con-
duzir uma sequência planejada de observa-
ções ou medições para determinar se um
PCC está sob controle. Para todos os PCC,
procedimentos de monitoramento devem
ser implementados e documentados para as-
segurar que o limite crítico está sendo cum-
prido.
Princípio 5: Estabelecer ações corretivas.
As ações corretivas são pré-determina-
das e estabelecidas quando os resultados do
monitoramento do PCC indicam que um des-
vio ocorreu e existe o potencial de que os ali-
mentos estejam contaminados ou tenham si-
do, (irá gerar um PPI – produto potencial-
mente inseguro). Para todos os PCC, devem
ser planejadas, escrita as ações corretivas.
Os objetivos do estabelecimento de ações
corretivas são para recuperar o controle do
perigo, determinando a disposição de afetar
o produto e para prevenir a ocorrência do
problema em situações futuras.
Princípio 6: Estabelecer procedimentos
de verificação.
A verificação é a aplicação de métodos,
procedimentos, testes e outras avaliações, a-
lém de monitoramento, para determinar con-
formidade com o plano de APPCC. Verifi-
cação confirma que o plano APPCC está fun-
cionando de forma eficaz e de acordo com
procedimentos escritos.
Princípio 7: Estabelecer procedimentos
de manutenção de registros e documenta-
ção.
Planos de HACCP, incluindo todos os i-
tens listados acima, devem ser documen-
tados. Os requeridos registros de monitora-
mento e verificação devem ser completos e
precisos. Fonte: Edivaldo Miranda – Email:
Uma ótima semana a todos e até a próxima!
Patrícia Milla Gouvêa
Em MG seis Agências da Previdência Social têm
alteração de horário Desde 02/05, as agências da Previdência
Social de Boa Esperança e Três Pontas (GEX
Varginha), Guanhães (GEX Diamantina) e
Santa Bárbara (GEX Ouro Preto) passaram a
funcionar no Regime Especial de Atendi-
mento em Turnos (REAT).
O horário de funcionamento das APS Boa
Esperança, Três Pontas e Guanhães será de
7h às 19h, com o atendimento ao público
sendo realizado de 7h às 17h. Em Santa Bár-
bara, o horário de funcionamento será o
mesmo, contudo o atendimento ao público
será de 8h às 18h.
Horário normal – A Portaria nº 141 traz
alterações nos horários de mais duas unida-
des: APS Aimorés (GEX Governador Valada-
res), que retorna ao turno normal de atendi-
mento, e da APS Porteirinha (GEX Montes
Claros), que altera seu horário de funciona-
mento. Na APS Aimorés, o horário de fun-
cionamento é de 7h às 17h e de atendimento
ao público de 8h às 14h; e na APS Portei-
rinha, o horário de funcionamento é de 7h30
às 17h30 e de atendimento ao público de 8h
às 14h. N
“Além de recomendar esse curso, com
certeza é uma ferramenta muito importante
tanto para quem já atua na área e quer se
manter atualizado, como para quem quer
adquirir novos conhecimentos para o mer-
cado de trabalho, ou para começar uma no-
va carreira. Proporciona abranger o conhe-
cimento e competências dos profissionais
sobre essa especialidade e seu processo,
principalmente sobre os conceitos e a práti-
ca, sobre os peritos, assistentes técnicos,
laudos e demais procedimentos”.
Renato Barbosa
Técnico de Segurança do Trabalho
A parceria Ivomar Mezoni/Norminha nas-
ceu no final de 2013 e desde então amplia o
sucesso dessa união com a participação
gratificante de profissionais da SST e exce-
lentes resultados em suas programações.
Veja abaixo a programação dos cursos:
Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 08 - Nº 361 - 05/05/2016 - Página 03/10
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Flexibilização do Licenciamento
Ambiental é um retrocesso para o país
Um ato de total descompromisso com a
sociedade está ameaçando a saúde do nos-
so meio ambiente. Não bastasse tantas a-
ções negativas que temos que conviver, no
último dia 27 de abril, a Comissão de Cons-
tituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou
Proposta de Emenda Constitucional (PRC),
de n. 65/2012, que modifica a legislação
ambiental. Com isso, o artigo 225 da Consti-
tuição passa a vigorar acrescido do seguinte
parágrafo 7º: “A apresentação do estudo
prévio de impacto ambiental importa autori-
zação para a execução da obra, que não po-
derá ser suspensa ou cancelada pelas mes-
mas razões a não ser em face de fato super-
veniente”.
A proposta será encaminhada ao plenário
para deliberação, mas já está causando um
grande rebuliço no mercado e suscitando
opiniões de repúdio por motivos óbvios: o
nosso meio ambiente não vai aguentar mais
esse baque.
Para Reinaldo Dias, professor da Univer-
sidade Presbiteriana Mackenzie, campus
Campinas, o texto é simples, mas, na reali-
dade sua simplicidade oculta uma grave a-
gressão à legislação ambiental, pois torna
irrelevante a exigência de licenciamento am-
biental para obras. A partir da apresentação
do Estudo de Impacto Ambiental (EIA), ne-
nhuma obra – pública ou privada – objeto de
licenciamento ambiental poderá ser inter-
rompida.
Para Reinaldo Dias, uma eventual aprovação da PEC
652012 aumenta a agressão ao meio ambiente e e um
retrocesso
“O licenciamento ambiental é um dos pi-
lares da legislação ambiental brasileira.
Qualquer obra para estabelecer sua viabili-
dade deve apresentar o EIA e cumprir os três
passos do licenciamento ambiental. Primei-
ramente solicitar a licença prévia ambiental
e somente após a aprovação desta se pede
a licença de instalação, que permitirá que se
inicie o empreendimento. Na última etapa,
caso sejam cumpridos os ajustes indicados
pelo órgão ambiental, é fornecida a licença
de operação que autoriza o funcionamento
do empreendimento. A PEC 65, na prática,
ignora essas fases do licenciamento”, expli-
ca o professor.
Conforme ele, está claro que, aprovei-
tando-se do atual momento de crise que vi-
ve o país, os defensores da PEC se apro-
veitam do caos político institucional para,
discretamente, acelerarem a tramitação da
proposta. Tendo sido apresentada em 2012,
foi somente no final de 2015 que voltou a
tramitar com rapidez. “Caso seja aprovada,
a medida impedirá a análise de todo pro-
cesso de licenciamento com a consequente
dificuldade na identificação dos impactos
negativos dos empreendimentos tanto nos
níveis federal quanto estadual”, alerta.
Um dos principais argumentos dos de-
fensores da PEC é que a proposta garante
maior agilidade e consequente economia de
recursos em obras sujeitas ao licenciamento
ambiental. Ocorre que a solução do proble-
ma de maior celeridade não está na elimi-
nação de mecanismos que garantem uma
relação mais sustentável entre economia e
meio ambiente, mas em tornar mais eficaz e
eficiente a máquina pública. O problema es-
tá na melhoria da gestão pública ambiental
com foco na melhor articulação entre o eco-
nômico, o social e o ambiental”, ressalta
Dias.
O professor informa que a legislação é
cautelosa, como deve ser, pois envolve a li-
beração da instalação de empreendimentos
em locais que certamente serão afetados pe-
la obra, tanto do ponto de vista social quan-
to ambiental. Os processos naturais que for-
maram e mantém o ecossistema local que
será afetado ocorreram durante muitos a-
nos. Em alguns casos contam-se aos milha-
res ou milhões de anos para se consolidar e
entrar em equilíbrio, que pode ser alterado
bruscamente pela intervenção humana.
Desse modo toda cautela é pouca.
A ministra Izabella Teixeira considera inaceitável a
flexibilização do licenciamento ambiental
O processo de licenciamento, na maioria
dos casos não é lento, é cauteloso, pois a a-
valiação de impacto ambiental envolve inú-
meras variáveis e profissionais de diversas
áreas que devem sugerir medidas mitiga-
doras para diminuir os efeitos da obra sobre
o meio ambiente.
Para Dias, o cenário futuro numa even-
tual aprovação da PEC 65/2012 é de au-
mento da agressão aos ecossistemas mais
sensíveis, aumento do desmatamento, des-
truíção de habitats, deslocamento de popu-
lações que dependem diretamente de recur-
sos naturais e que se encontram no entorno
do empreendimento entre outros prejuízos e
retrocessos. “Esse quadro indica a necessi-
dade da sociedade se mobilizar para barrar
o avanço da PEC 65/2012 no Senado”, enfa-
tiza.
A própria ministra do Meio Ambiente,
Izabella Teixeira, disse, durante o Congresso
Mundial de Direito Ambiental, que aconte-
ceu dia 29 de abril, no Rio de Janeiro, que
considera inaceitável a flexibilização do li-
cenciamento ambiental para a realização de
obras. “Do meu ponto de vista, isto contra-
ria a própria Constituição. O meio ambiente
é um bem público e o licenciamento ambi-
ental autoriza, em nome da sociedade, que
o empreendedor privado se aproprie daque-
le meio ambiente, com aquela finalidade.
Por isso existe o licenciamento ambiental e
a avaliação de impacto ambiental. Do ponto
de vista de qualquer legislação que queira
provocar retrocessos naquilo que está con-
solidado, é inaceitável”, declarou a ministra.
O diretor executivo do Programa das Na-
ções Unidas para o Meio Ambiente (Pnu-
ma), Achim Steiner, presente no evento,
também criticou a tentativa de flexibilização
da lei ambiental brasileira. “Penso que a le-
gislação ambiental não é suficiente hoje. Por
isso, precisamos reforçar as leis. Há um
consenso na sociedade de que o país não
pode destruir em nome do desenvolvi-
mento. Quem paga pela poluição e pela des-
truição dos ecossistemas é a sociedade.
Nos próximos anos tem que se endurecer a
legislação. O sistema de licenciamento de-
pende de duas partes: uma empresa e uma
autoridade independente, da Justiça ou do
governo”, disse Steiner. Segundo o diretor
do Pnuma, em nenhum país que ele conheça
o empreendedor da obra é o responsável pe-
la concessão da licença ambiental.
Além deles, diversas autoridades, entre
advogados, representantes do terceiro setor
e especialistas na área ambiental expuseram
opiniões contrárias a nova proposta. Se com
o licenciamento já corremos vários riscos
ambientais. Imagina sem ele?! Vamos a-
companhar de perto e ficar atentos para não
deixar esse ato insano virar realidade. N
Boas práticas no Trânsito é tema do
Concurso Movimento Maio Amarelo
Inscrições estão abertas e vão até o dia 31
de Maio de 2016.
Quem gosta de fotografar ou mesmo
quem quer se arriscar a um registro por uma
causa especial deve ficar atento a um con-
vite do Movimento Maio Amarelo a toda a
sociedade. Também se você é apoiador ou
acompanha as ações da Mobilização poderá
aproveitar esse período para fazer fotos es-
peciais e participar do Concurso Fotográfico
com o tema Movimento Maio Amarelo e as
Boas Práticas no Trânsito
O Concurso busca estimular o registro
de atitudes e condutas positivas do cidadão
no trânsito, destacando comportamentos
seguros de todos os segmentos: pedestres,
condutores, ciclistas e motociclistas, que
possam ser referência para todos.
O Concurso será realizado pelo (ONSV)
OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Vi-
ária, que coordena o Movimento em âmbi-
tos nacional e internacional nesta terceira e-
dição da mobilização mundial.
Para participar, cidadãos de qualquer ida-
de poderão enviar fotografias, com a temá-
tica proposta, durante todo o mês de maio,
até o dia 31.
As inscrições e envio deverão ser reali-
zadas no site do Maio Amarelo
www.maioamarelo.com.br, onde o partici-
pante deverá preencher formulário com no-
me completo do autor da foto, número de
CPF, e-mail, telefone para contato, título da
foto, descrição da foto e fazer o upload, a-
tendendo os requisitos do regulamento.
Cada participante do Concurso Fotográ-
fico poderá concorrer somente com 1 (uma)
única foto. Assim, as fotos serão vinculadas
ao número de CPF do inscrito para fins de
controle de participação.
Senac Araçatuba comemora a
Semana Brasileira de Enfermagem Evento percorrerá 26 unidades da instituição, oferecendo palestras, mesas-redondas e
atividades culturais com temas de interesse da área. Gratuito.
Nos dias 18 e 19 de maio, o Senac Ara-
çatuba (SP) recebe a 8ª Semana Senac de
Enfermagem, evento realizado pelo Senac
São Paulo, que acontece em 26 unidades da
capital, Grande São Paulo, litoral e no in-
terior do Estado. A ação, realizada há 8 anos
pela instituição, tem o objetivo de contribuir
com a formação de novos profissionais téc-
nicos de enfermagem, oferecendo ao públi-
co uma grande oportunidade de atualização
nos diversos temas da área. Para este ano,
o tema central do evento, demandado pela
ABEn Nacional, é ABEn 90 anos – Cons-
trução Histórica e Política da Enfermagem.
A Semana Senac de Enfermagem é dire-
cionada a estudantes, profissionais, repre-
sentantes de organizações de saúde e de-
mais interessados na área, vai trazer discus-
sões das práticas de trabalho nas mais di-
versas perspectivas e, também, abordar so-
bre a formação dos técnicos em enferma-
gem no cenário atual do mercado.
Exigências para os registros
As fotografias deverão atender as se-
guintes exigências: estar em boa qualidade,
com tamanho máximo de 5MB; podem ser
em preto e branco ou coloridas, precisam
ter relação direta com o tema do concursos,
deverão ser inéditas e enviadas em formato
jpg, .png e .pdf.
No caso de as fotografias inscritas conte-
rem imagens de pessoas identificáveis ou de
patrimônio privado, o participante/autor da
fotografia deverá coletar e manter a devida
autorização de uso de imagem, ficando a
critério do OBSERVATÓRIO a solicitação de
cópia de referido documento, que deverá ser
apresentado na oportunidade em que for
solicitado.
A autorização deverá conter cláusula irre-
vogável e irrestrita de uso da imagem isola-
da ou em conjunto com outras imagens e/ou
materiais em qualquer mídia falada, escrita
ou eletrônica, por prazo indeterminado, de
forma absolutamente gratuita.
Seleção e escolha da fotográfica vence-
dora
As 20 melhores fotos serão escolhidas
por uma Comissão de Seleção, definida pelo
OBSERVATÓRIO, composta por pessoas de
renome e conhecimento técnico em trânsito,
segurança e suas boas práticas.
Os critérios para escolha das melhores
produções fotográficas serão a criatividade
e a originalidade em relação ao tema; e os
jurados também deverão avaliar a relação
entre a imagem e as boas práticas de trânsi-
to, a partir da perspicácia do autor quanto
ao seu entendimento e consciência do que
são boas práticas no trânsito.
Após o trabalho da Comissão de Seleção,
as 20 melhores fotos serão enviadas para
uma Comissão Julgadora, que terá plena au-
tonomia e liberdade na escolha da foto ven-
cedora.
O vencedor (a) do Concurso Fotográfico
Maio Amarelo será aquele que tiver o maior
Maio Amarelo abre Concurso Fotográfico
sobre boas práticas no trânsito Campanha publicitária do Governo do Espírito Santo para o Movimento Maio Amarelo
número de votos dentro da Comissão Julga-
dora e será reconhecido com honrosa expo-
sição, que acontecerá nas mídias sociais do
Maio Amarelo e no Relatório de Ações do
Maio Amarelo do ano de 2016. Todos os cré-
ditos do autor da fotografia serão garantidos
e mencionados.
Uma cópia do Relatório de Ações impres-
so será enviada ao ganhador da foto tão logo
o mesmo seja produzido.
A revelação do ganhador será feita no e-
vento de Encerramento do Maio Amarelo, a
ser realizado em São Paulo em local a ser de-
finido, em data agendada para o dia 30 de
junho de 2016, sendo que os autores das 20
(vinte) fotografias selecionadas serão convi-
dados também a participar do evento.
Confira o cronograma do Concurso Foto-
gráfico:
Envio das fotos: de 1º/05/2016 a 31/05/
2016
Seleção das 20 finalistas: de 01/06/2016
a 15/06/2016
Escolha da melhor fotografia pela Comis-
são Julgadora: 15/06/2016 a 25/06/2016
Divulgação da melhor fotografia: 30/06/
2016, no evento de Encerramento do Movi-
mento Maio Amarelo
Divulgação em todas as mídias sociais do
Maio Amarelo: 01/07/2016
Mais informações no site do Maio Amare-
lo, pelo e-mail: [email protected]
e também pelo telefone (19) 3801-4500. N
No Senac Araçatuba, a programação con-
templa as palestras: ABEn 90 anos – Cons-
trução Histórica e Política da Enfermagem e
Relacionamento Interpessoal e sua Comple-
xidade no Ambiente de Trabalho – como co-
nectar-se com pessoas, ministradas por do-
centes do Senac e um palestrante convida-
do, Agnelson Ricardo Correali, consultor es-
pecialista em gestão de pessoas e coaching
executivo.
“O evento será um momento para enfer-
meiros, técnicos, auxiliares e docentes da
área de enfermagem refletirem sobre a im-
portância do cuidado de enfermagem no
contexto histórico, da saúde e cidadania”,
ressalta Marlene dos Santos Zequin, gerente
do Senac Araçatuba.
A participação é gratuita. As palestras se-
rão realizadas no Teatro Unip, que fica na A-
venida Baguaçu, 1939 - Jardim Alvorada, às
20 horas. Interessados devem se inscrever
no local, nos dias de evento. N
Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 08 - Nº 361 - 05/05/2016 - Página 04/10
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 – Fim da Página 04/10 - Norminha 361 - 05/05/2016
Empregado que chega atrasado pode
ser impedido de trabalhar?
Inicio o texto afirmando que NÃO! Anali-
semos a questão.
Com relação aos atrasos dos emprega-
dos, tanto a legislação quanto o Tribunal Su-
perior do Trabalho preveem uma tolerância
de até 5 minutos na entrada e na saída, con-
forme segue:
Art. 58 da CLT - A duração normal do tra-
balho, para os empregados em qualquer ati-
vidade privada, não excederá de 8 (oito) ho-
ras diárias, desde que não seja fixado ex-
pressamente outro limite.
§ 1o Não serão descontadas nem com-
putadas como jornada extraordinária as va-
riações de horário no registro de ponto não
excedentes de cinco minutos, observado o
limite máximo de dez minutos diários. (Pa-
rágrafo incluído pela Lei nº 10.243, de 19.
6.2001)
SUM-366 do TST - CARTÃO DE PONTO.
REGISTRO. HORAS EXTRAS. MINUTOS
QUE ANTECEDEM E SUCEDEM A JORNADA
DE TRABALHO (nova redação) - Res. 197/
2015, DEJT divulgado em 14, 15 e 18.05.
2015
Não serão descontadas nem computadas
como jornada extraordinária as variações de
horário do registro de ponto não excedentes
de cinco minutos, observado o limite máxi-
mo de dez minutos diários. Se ultrapassado
esse limite, será considerada como extra a
totalidade do tempo que exceder a jornada
normal, pois configurado tempo à disposi-
ção do empregador, não importando as ati-
vidades desenvolvidas pelo empregado ao
longo do tempo residual (troca de uniforme,
lanche, higiene pessoal, etc).
Essa tolerância se mostra importante
tendo em vista a dificuldade (por vezes até
mesmo uma impossibilidade) de registrar
tais marcações no momento exato previsto
em contrato, principalmente se pensarmos
em fábricas onde forma-se fila para registrar
o ponto nos horários de início e término do
expediente. Sendo assim, se as variações de
horário estiverem dentro da tolerância legal,
não serão consideradas como extras ou a-
trasos. Por outro lado, superando esse limi-
te, o período total será computado, seja para
crédito ou débito.
O problema surge quando o empregador
decide punir o empregado atrasado impe-
dindo-o de trabalhar durante o restante do
dia, a fim de que ele sofra descontos do dia
e do DSR.
Ocorre que tal prática se mostra abusiva,
pois além de não estar prevista em lei, acaba
punindo excessivamente o empregado, já
que ele será descontado por um período que
foi proibido de trabalhar pelo próprio empre-
gador, o que pode gerar consequências
mais gravosas à empresa.
CLT chega aos 73 anos como o maior
patrimônio dos trabalhadores
Maio é o mês que marca a história de luta e conquistas dos trabalhadores e trabalhadoras
brasileiros. No Brasil, celebram-se também os 73 anos da Consolidação das Leis Trabalhistas
(CLT), que unificou o conjunto de leis existentes no país e regulamentou as relações indi-
viduais e coletivas do trabalho.
A CLT foi a conquista mais importante dos trabalhadores, pois assegurou direitos como:
jornada de trabalho máxima de oito horas diárias, descanso semanal remunerado, salário
mínimo, férias, licença-maternidade, adicional noturno e indenização ao trabalhador dispen-
sado sem justa causa, dentre outros direitos importantes.
Também foi a CLT que assegurou o direito à organização sindical, que permite aos tra-
balhadores lutarem constantemente por melhorias de salário e condições de trabalho. Para
o ministro Miguel Rossetto (Trabalho e Previdência Social), mais do que um conjunto de leis,
a CLT constitui um patrimônio do trabalhador brasileiro. N
Contudo, o empregador pode, sim, punir
o empregado que não respeita o horário de
trabalho. Isso porque o artigo 11 do Decreto
27.048/49, o qual regulamenta a lei 605/
1949 sobre o repouso semanal remunerado,
prevê que o empregado perderá o direito à
remuneração do dia de repouso semanal
(domingo e feriado) caso não cumpra inte-
gralmente a sua jornada de trabalho. Veja-
mos:
Art 11. Perderá a remuneração do dia de
repouso o trabalhador que, sem motivo jus-
tificado ou em virtude de punição discipli-
nar, não tiver trabalhado durante tôda a se-
mana, cumprindo integralmente o seu horá-
rio de trabalho.
§ 1º Nas emprêsas em que vigorar regi-
me de trabalho reduzido, a freqüência exigi-
da corresponderá ao número de dias em que
houver trabalho.
§ 2º Não prejudicarão a freqüência exigi-
da as ausências decorrentes de férias.
§ 3º Não serão acumuladas a remunera-
ção do repouso semanal e a do feriado civil
ou religioso, que recaírem no mesmo dia.
§ 4º Para os efeitos do pagamento da re-
muneração, entende-se como semana o pe-
ríodo da segunda-feira a domingo, anterior
à semana em que recair o dia de repouso
definido no art. 1º.
Além disso, o empregado ainda poderá
sofrer sanções disciplinares, tais como ad-
vertências, suspensões e, ao extremo, uma
demissão por justa causa com base no ar-
tigo 482, e, da CLT:
Art. 482 - Constituem justa causa para
rescisão do contrato de trabalho pelo em-
pregador:
e) desídia no desempenho das respecti-
vas funções;
Vale destacar que não basta um único a-
traso para que a justa causa seja aplicada
com essa justificativa, pois a desídia se ca-
racteriza exatamente pela reiteração da con-
duta faltosa. Sendo assim, é importante que
haja uma gradação das sanções, ou seja, a-
plicam-se advertências, suspensões e, por
último, a justa causa.
Antes de qualquer atitude, o instrumento
coletivo de trabalho da categoria e eventuais
regulamentos internos devem ser consulta-
dos para verificar se há alguma disposição a
respeito.
De todo modo, o bom senso é sempre a
melhor arma para evitar problemas desne-
cessários. Um simples atraso pode perfeita-
mente ser tolerado pelo empregador, até
mesmo para não se criar um ambiente de
trabalho “carregado”. Por outro lado, aquele
empregado que chega atrasado com fre-
quência, demonstrando pouco comprometi-
mento com seu trabalho mesmo após ser
alertado pelo empregador, é merecedor das
referidas sanções. N
Compartilhamos com Wladimir Pereira Toni - Advogado
Especialista em Direito do Trabalho
Entre os objetivos da COSATE estão o de
denunciar os riscos à saúde no local de tra-
balho e propor medidas de prevenção e pro-
moção que garantam a segurança dos traba-
lhadores; investigar os acidentes e doenças
ocorridos; levantar e analisar as condições
de trabalho com a participação dos funcio-
nários; estabelecer prazos para a implanta-
ção das medidas necessárias e acompanhar
sua execução e resultados; propor estudos
que identifiquem as causas do adoecimento
e dos acidentes ocorridos no ambiente de
trabalho; e divulgar aos trabalhadores infor-
mações sobre saúde e segurança no traba-
lho.
Todas as ações da COSATE deverão ser
realizadas com a participação dos traba-
lhadores, com ampla divulgação nos locais
de trabalho, inclusive com a publicação das
atas após cada reunião. O projeto de lei es-
tabelece que a composição seja formada por
membros escolhidos livremente pelos pro-
fissionais da Educação das unidades de en-
sino, podendo participar todos os trabalha-
dores da escola. Os membros titulares e su-
plentes serão eleitos pelos profissionais das
unidades de ensino por meio de eleições
livres, com mandato de um ano, permitida a
recondução por mais dois períodos conse-
cutivos.
De acordo com a proposta apresentada,
tais comissões terão a sua política de atu-
ação e a coordenação de seus trabalhos ge-
renciada pelo Conselho das Comissões de
Saúde do Trabalhador da Educação (CON-
COSATE). O mesmo vale para o processo e-
leitoral, que também será acompanhado pe-
las entidades e órgãos representativos da e-
ducação. As COSATEs se reunirão uma vez
por mês.
Essas comissões serão coordenadas pe-
lo CONCOSATE, cujas tarefas são: aprovar
as normas de funcionamento das comis-
sões e apreciar seus planos de ação; estabe-
lecer parcerias com universidades e outras
instituições científicas; produzir relatórios a-
nuais das atividades exercidas pelas COSA-
TEs; entre outras. O Conselho também se
reunirá mensalmente, sempre após os en-
contros das comissões. A proposta também
estabelece que, a cada dois anos, seja rea-
lizada uma Conferência ou Seminário de
Saúde do Trabalhador.
Ambos, Comissão e Conselho, são defi-
nidos pelo projeto como órgãos deliberati-
vos e devem tratar de questões relacionadas
à melhoria das condições de trabalho e pro-
dução de saúde, buscando soluções que
promovam um estado de bem-estar físico,
mental e social do trabalhador. Outro papel
importante desses espaços é fazer um tra-
balho preventivo, por meio da vigilância à
saúde no trabalho e nas decisões que envol-
vam a garantia da saúde e a intervenção nas
condições de trabalho.
O Ministério do Trabalho e Previdência So-
cial (MTPS) por meio da Portaria N.º 453, de
27 de abril de 2016 (DOU de 28/04/2016),
extinguiu a Comissão Especial para Debater
o Uso do Amianto - CEDUA no Brasil.
A CEDUA havia sido criada em outubro
de 2015 pela Portaria MTE Nº 1.287, de 30
de setembro de 2015, com o objetivo de a-
valiar e propor medidas do uso seguro do a-
mianto crisotila e seus derivados no merca-
do interno brasileiro. Outro objetivo da Co-
missão era definir a aplicabilidade do anexo
12 da Norma Regulamentadora 15 (Ativi-
dades e operações insalubres), assim como
indicar revisões normativas, elaborar e pro-
por cronogramas e prazos para adequação
das empresas.
Quando da sua criação, foi estipulado o
prazo de 180 dias, para que a CEDUA apre-
sentasse um relatório sobre os trabalhos re-
Serra (ES) aprova Projeto que cria Comissão de
Saúde do Trabalhador da Educação
Projeto foi aprovado por unanimidade no dia 27 de abril de 2016, na Câmara da Serra, o projeto de lei nº 47/2016. Ele permite aos
profissionais da Educação no município a criação e organização, em seu local de trabalho, de uma Comissão de Saúde do Trabalhador da
Educação (COSATE). A proposta foi apresentada pelo vereador Gilmar (PT) e, agora, vai à sanção do Executivo municipal.
Para Gilmar, proponente do projeto, a
questão da saúde do trabalhador é um im-
portante aspecto na educação, com implica-
ções diretas na qualidade desse serviço.
Pesquisa realizada pela UFES com 289 pro-
fessores de 22 escolas mostrou que o pro-
blema assume proporções preocupantes, re-
lacionando-se a um alto índice de licenças
médicas e processos de readaptação funcio-
nal, com impactos direitos sobre o ensino. O
mesmo estudo revela, ainda, que as licenças
médicas são cada vez mais comuns, e que
os motivos mais recorrentes para os afas-
tamentos foram problemas vocais, seguidos
de estresse e depressão.
“Nesse sentido, a instituição das COSA-
TEs nas escolas do município da Serra surge
como um mecanismo importante para pro-
mover melhorias nas condições individuais e
coletivas do local de trabalho, por meio de
fiscalização e ações de intervenção à saúde
realizada pelos próprios trabalhadores da
educação”, salientou Gilmar. A proposta teve
origem nas discussões do Fórum das Co-
missões de Saúde do Trabalhador da Educa-
ção, que funciona desde 2012.
O Fórum conta com representantes de di-
versos segmentos envolvidos com a temá-
tica, como a Universidade Federal do Espírito
Santo (UFES), Ministério Público Estadual,
SINDIUPES, Centro Estadual de Referência
em Saúde do Trabalhador, Divisão de Medi-
cina e Segurança do Trabalho de Serra, Fun-
dação Jorge Duprat e Figueiredo (Funda-
centro), além de professores e funcionários
da Secretaria Municipal de Educação. N
Compartilhamos com Vereador Gilmar
Foto: Divulgação/PMS
Revogada Portaria que poderia
permitir o uso “seguro” do amianto
alizados, contudo, essa Comissão efetiva-
mente nunca chegou de fato a ser instalada,
dada a forte resistência da representação
dos trabalhadores, que entendiam como re-
trocesso, qualquer discussão sobre o uso
seguro do amianto no Brasil, em razão da
sua posição externada em vários fóruns de
governo, pelo fim do uso do amianto no país.
CLIQUE AQUI PARA VER COMENTÁRIOS
DA ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA N
Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 08 - Nº 361 - 05/05/2016 - Página 05/10
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 – Fim da Página 05/10 - Norminha 361 - 05/05/2016
Os motoristas serão obrigados a manter
o farol baixo aceso enquanto trafegarem em
rodovias durante o dia. O projeto que altera
o CTB (Código de Trânsito Brasileiro) foi a-
provado pelo Senado Federal no dia 27 de
abril e foi encaminhado, no dia 28, para san-
ção presidencial, o que tem de ocorrer em
um prazo de 15 dias úteis. Somente depois
disso é que a exigência poderá começar a
valer.
A medida tem o objetivo de aumentar a
segurança nas estradas. A ideia é que os fa-
róis acesos podem aumentar a visibilidade
dos veículos, reduzindo o risco de colisões.
O Contran (Conselho Nacional de Trânsi-
to) publicou, em 1998, uma resolução na
qual recomendava o uso do farol baixo,
mesmo durante o dia. No entanto, por não
ter força de lei, poucos motoristas adotam a
medida.
Vinte e três países e mais de 800 insti-
tuições e entidades no mundo todo estão
envolvidos na mobilização do Maio Amarelo,
movimento internacional em prol da segu-
rança viária que iniciou nesse domingo (1º).
No Brasil, o alerta é para as vidas perdidas
em acidentes todo os anos. “Somos 43 mil
mortos no trânsito. Essa epidemia precisa
parar”, foi o tema definido pelo Denatran
(Departamento Nacional de Trânsito) para
as ações que serão desenvolvidas ao longo
do mês no país. Nas redes sociais, a campa-
nha adotou a hashtag “#eusou+1 por um
trânsito mais humano”, como um convite
para que todos assumam suas responsabi-
lidades para tornar as vias um ambiente
mais seguro.
O objetivo do movimento é promover
uma atuação coordenada entre o Poder Pú-
blico e a sociedade civil, envolvendo os mais
diversos segmentos, para que todos pos-
sam discutir o tema, engajar-se em ações e
propagar o conhecimento em torno do te-
ma.
O SEST SENAT apoia e participa esse
movimento internacional. Assim, durante o
mês, todas as Unidades Operacionais da en-
tidade realização ações com o objetivo de
chamar a atenção para condutas em favor
de um trânsito mais seguro. Para saber mais
Manter faróis acesos durante o
dia, nas rodovias, será obrigatório Foto: Arquivo CNT - 02/05/2016
Projeto já passou pelo Congresso Nacional e aguarda sanção presidencial para
que entre em vigor
Por enquanto, o CTB prevê a obrigatorie-
dade de o condutor manter a luz baixa du-
rante a noite e durante o dia em túneis, mes-
mo que tenham iluminação pública. Além
disso, o motorista deve utilizar a luz alta em
vias não iluminadas, exceto ao cruzar ou tra-
fegar atrás de outro veículo. Em caso de
chuva forte, neblina ou cerração, deve man-
ter acesas pelo menos as luzes de posição.
O não cumprimento dessas determina-
ções representa infração média, que acar-
reta multa de R$ 85,13 e soma quatro pon-
tos na carteira. N
Compartilhamos com Natália Pianegonda
Agência CNT de Notícias
Maio Amarelo alerta para
epidemia de mortes no trânsito
Mobilização ocorre em 23 países. No Brasil, ação é coordenada entre poder público em
sociedade civil. SEST SENAT participa do movimento
acesse www.sestsenat.org.br
Por que Maio Amarelo?
A cor amarela foi escolhida por simbo-
lizar atenção, em referência à sinalização de
advertência no trânsito. Já o mês foi esco-
lhido por ter uma ligação com a história de
segurança no trânsito, uma vez que foi em
maio de 2011 que a ONU decretou a “Déca-
da de Ações para a Segurança no Trânsito”.
A meta é reduzir 50% dos acidentes de
trânsito em todo o mundo. Também neste
mês acontece a Semana Mundial de Segu-
rança do Pedestre, conhecida como Campa-
nha Zenani Mandela, em memória à neta de
Nelson Mandela. N
Natália Pianegonda Agência CNT de Notícias
Elas são mães,
ocupam cargos de
expressão e são
profissionais bem-
sucedidas Mulheres do século XXI deixam os
obstáculos de lado e apostam no foco e
disciplina para alcançarem o sucesso; tanto
profissional quanto familiar
Acomodação, insegurança ou medo!
Desculpas à parte, mulheres do século XXI
mostram que é possível sim conciliar os fi-
lhos, a casa e o marido com a carreira pro-
fissional. O tabu de que para avançar na car-
reira e alcançar posições de comando, é pre-
ciso abrir mão da família e da maternidade,
vem sendo quebrado aos poucos.
Claro que há muito a ser conquistado,
ainda mais no que se refere a empreende-
dorismo, entretanto mesmo em passos cur-
tos, elas vêm ganhando espaço. De acordo
com uma pesquisa do International Busi-
ness Report 2016, realizada com cinco mil
executivos em 36 países, a presença da mu-
lher na presidência das empresas brasileiras
aumentou de 2014 para 2015, de 5% para
11%. O número de empresas do Brasil em
que as mulheres ocupam a diretoria finan-
ceira obteve o mesmo resultado também no
mesmo período.
Mas mesmo diante desse desafio de gê-
nero, o sexo feminino vem provando que a
competência é o que realmente faz diferença
no mercado, colocando a relação homem vs
mulher, cada vez mais em segundo plano.
Mãe e empresária
Sibele Vaz de Lima é exemplo de profis-
sional que alcançou uma posição elevadas
sem deixar de lado a vida pessoal, abrir mão
do casamento ou optar por não ter filhos pa-
ra chegar aonde chegou.
Decidida e de pulso firme, Sibele encon-
trou a oportunidade de investir no segmento
de crédito e financiamento e apostou todas
as suas fichas no empreendedorismo. Atual-
mente, aos 35 anos, em parceria com o es-
poso Eric Vaz de Lima, ela comanda a rede
de franquias Vazoli Franchising, com mais
de 90 franqueados espalhados por todo o
país, é mãe de três filhos; Camila, de oito a-
nos, Manuela, de cinco, e o enteado Natan,
de 15 anos, e ainda dedica uma parte do
tempo para o marido e para ela; seu lado
mulher. N
Senac Presidente
Prudente terá nova
gerência
Rita de Cássia Holanda, especialista em
gestão educacional, assume o comando da
unidade a partir do dia 9 de maio.
A partir do dia 9, o Senac Presidente Pru-
dente (SP) estará sob nova gestão, Rita de
Cássia Holanda assume a gerência da uni-
dade substituindo Mauro de Nardi Costa, que
passará ao comando da unidade Jundiaí.
Rita retorna à cidade na qual viveu du-
rante 18 anos e iniciou a sua carreira no Se-
nac. A sua história com a instituição come-
çou em 1996, atuando na área de desen-
volvimento profissional em Presidente Pru-
dente. De lá, passou para a gestão das unida-
des Votuporanga e Marília, nessa última nos
últimos cinco anos.
“Estou na instituição há 20 anos e acom-
panhei o trabalho desempenhando pelo Se-
nac. Com essa bagagem e disposição para
buscar o desenvolvimento educacional e so-
cial para a comunidade atendida na região e
o apoio de uma equipe de profissionais com-
petentes e dedicados, assumo a gerência do
Senac Presidente Prudente”, afirma Rita, que
é graduada em Serviço Social pela Unesp
Franca e especialista em Gestão Educacional
pela Unesp Presidente Prudente.
Mauro de Nardi Costa assumirá a gerên-
cia do Senac Jundiaí: “Despeço-me com
muito carinho da equipe e da comunidade de
Presidente Prudente, que me acolheu muito
bem durante minhas passagens por aqui e
assumo agora um novo desafio na carreira,
à frente da unidade Jundiaí”.
Senac Presidente Prudente
Há 34 anos o Senac Presidente Prudente
contribui para o desenvolvimento da cidade
e região, oferecendo educação de qualidade
e se comprometendo com a construção de
cenários mais justos e solidários. A unidade
atende a 52 municípios, disponibilizando for-
mação inicial e continuada, extensão univer-
sitária, pós-graduação e Atendimento Corpo-
rativo.
Com área construída de 2.341 metros
quadrados, o Senac Presidente Prudente
tem uma proposta arquitetônica ousada que
inclui uma praça central, local utilizado para
a realização dos eventos culturais promo-
vidos na unidade. A estrutura dispõe tam-
bém de laboratórios de farmácia e enferma-
gem, estética, massoterapia e podologia e
informática, auditório com capacidade para
104 pessoas e biblioteca conta com 3.500
títulos. N
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Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 08 - Nº 361 - 05/05/2016 - Página 06/10
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Por Emily Sobral
Parece óbvio que a cultura de segurança
contra doenças e acidentes de trabalho já
esteja incorporada entre os profissionais de
saúde. Mas, hoje, quem ousa fazer essa re-
lação automática está sendo ingênuo. Pelo
contrário, a NR 32, norma regulamentadora
publicada em 2005, que trata das diretrizes
de medidas de segurança à SST dos traba-
lhadores dos serviços de saúde, foi criada
justamente porque essa é uma das catego-
rias profissionais que mais se acidenta.
Dados recentes do Sistema de Informa-
ção de Agravos de Notificação (Sinan), vin-
culado ao Ministério da Saúde, mostram
que, em 2015, acidentes ocupacionais infec-
taram com o vírus do HIV e da hepatite 31
trabalhadores da área de saúde na Bahia. O
número é elevado, ainda mais se for consi-
derado que 91% dos casos não são notifi- cados. A situação é preocupante. Esse pro-
blema no setor de saúde não é uma boba-
Brasil é quarto no mundo em
acidentes de trabalho, alertam juízes
Akemi Nitahara – Repórter da Agência Brasil
No Dia Internacional das Vítimas de Aci-
dentes de Trabalho, lembrado no último dia
28 de abril, a Associação de Magistrados da
Justiça do Trabalho da 1ª Região (Amatra 1)
alertou que o Brasil registra mais de 700 mil
acidentes de trabalho por ano, o que coloca
o país em quarto lugar no mundo nesse as-
pecto, segundo a Organização Internacional
do Trabalho (OIT), atrás apenas de China,
Índia e Indonésia.
Para o juiz do trabalho Fabio Soares, a lei
brasileira é suficientemente rigorosa para e-
vitar acidentes, mas não é cumprida. “A le-
gislação brasileira é super rigorosa, temos
36 normas regulamentadoras das condi-
ções de trabalho que trazem um rol exausti-
vo, tratam especificamente de várias ativi-
dades, como construção civil, ergonomia,
luminosidade no ambiente de trabalho, as
normas são muito detalhistas e detalhadas.
Não é falta de norma, é falta de cumpri-
mento e fiscalização”, analisou.
Segundo Soares, o setor de construção
civil é um dos maiores responsáveis pelo
grande número de acidentes de trabalho no
país. As obras olímpicas no Rio de Janeiro,
por exemplo, já deixaram 11 mortos. Nos
Jogos de Londres, em 2012, não houve ne-
nhuma morte.
“Onde estamos falhando? Na fiscaliza-
ção, na prevenção, na conscientização de
trabalhadores e empregadores? Esse é o
momento que a gente precisa parar para a-
nalisar e ver o que está sendo feito errado.
Está sendo feito às pressas? Pesquisas in- dicam que o número de acidentes de traba-
lho aumenta ao final das jornadas e quando
ele [trabalhador] está fazendo horas extras,
porque o corpo já está fadigado. Fazer horas
extras em atividades de risco potencializa o
risco de acidente de trabalho”, explicou o
Profissionais de saúde são infectados por
HIV e hepatite, após acidentes de trabalho
gem sem importância, especialmente por-
que muitos hospitais ainda descumprem a
NR 32. Resultado: os acidentes com perfu-
rocortantes levam à contaminação de doen-
ças graves como a AIDS e hepatite. Segundo
a enfermeira e especialista em Controle de
Infecção Relacionada à Assistência à Saúde
da empresa Sol-Millennium, Karine de Araú-
jo, em entrevista ao Bahia Notícias, os pro-
fissionais de saúde deveriam usar equipa-
mentos e medidas de segurança como, por
exemplo, uma seringa que não permite o
contato com a agulha contaminada. Não im-
porta que esse tipo tenha um custo mais
oneroso. A doença do profissional será mui-
to mais dispendiosa, além de que a saúde
não tem preço. Quer dizer, deveria não ter.
Mas sabemos como são as coisas no Brasil.
Além do mais, quando o profissional sofre
um acidente com agulha contaminada, pre-
cisará ser afastado e tomar medicação, co-
mo estratégia profilática. Depois de um aci-
dente, como passa a correr risco de contrair
HIV, hepatite e mais de 20 patologias trans-
mitidas pelo sangue, o trabalhador termina
entrando num clima angustiante e estres-
sante.
Nitidamente a fiscalização no País não dá
conta de averiguar e até punir as unidades
que são negligentes com seus profissionais.
“O hospital fica esperando a fiscalização, le-
var advertência para depois procurar se ade-
quar à norma, sendo que deveria ser pensa-
do não apenas seguir a norma, mas proteger
a saúde do trabalhador, que está na linha de
frente, mas adoece na sua profissão”, afir-
mou Araújo. Vê-se que uma das saídas tam-
bém para a redução desse quadro é a capa-
citação dos profissionais que, aliás, atuam
diariamente com a saúde da população. Vai
entender uma contradição dessas! N
juiz.
Soares lembrou que a responsabilidade
de analisar o risco e prevenir acidentes é do
empregador, mas o trabalhador também de-
ve ficar atento. “O empregador precisa fazer
uma análise de risco a que está expondo
seus trabalhadores. E o empregado, por sua
vez, também pode ajudar nessa luta por me-
lhores condições. Se ele vai realizar uma ati-
vidade de risco e não está com o equipa-
mento adequado, pode falar com o empre-
gador e até se recusar a fazer o serviço se o
equipamento estiver inadequado.”
Caso o empregado tenha medo de ser
dispensado pela recusa, pode fazer uma de-
núncia anônima ao Ministério Público do
Trabalho. N
O presidente do Sinait, Carlos Silva, de-
nunciou no dia 28 de abril de 2016, as inter-
ferências nas ações sofridas pelos Audito-
res-Fiscais do Trabalho em São Paulo. A re-
velação feita durante a audiência pública na
Comissão de Direitos Humanos e Legislação
Participativa CDH do Senado está sendo le-
vada para várias autoridades de órgãos e en-
tidades, ligadas ao mundo do Trabalho.
A audiência pública, conduzida pelo pre-
sidente da Comissão, senador Paulo Paim
(PT/RS), debateu os acidentes de trabalho e
a sua prevenção, marcando o Dia Mundial
da Segurança e Saúde no Trabalho, data ins-
tituída em memória às vítimas de acidentes
e doenças relacionadas ao trabalho.
“A Auditoria-Fiscal do Trabalho, os Pro-
curadores e os Juízes do Trabalho integram
o braço do Estado responsável por esta-
belecer a ordem social e garantir o cumpri-
mento dos direitos sociais”, esta afirmação
foi do presidente do Sinait, Carlos Silva, du-
rante sua manifestação na audiência públi-
ca. Para ele, essas instituições vêm sendo
intensa e frequentemente atacadas e sucate-
adas com o propósito de desestabilizar por
completo a estrutura de enfrentamento des-
ta verdadeira chaga que são os acidentes de
trabalho. “Cerca de 700 mil trabalhadores
sofrem acidentes anualmente”, informou o
presidente.
Carlos Silva lembrou em relação à apre-
sentação do procurador, Renato Vieira, que
tratou de operações que geraram ações re-
gressivas coletivas para a União, que as a-
ções regressivas tiveram origem em opera-
ções realizadas por Auditores-Fiscais do
Trabalho, que constataram o descumpri-
mento da legislação trabalhista.
O presidente do Sinait destacou ainda
que para que essas instituições atuem com
efetividade “elas precisam de independência
e autonomia”.
Saúde física e mental:
estresse e NR 12 foram
debatidos no DF
Excesso de trabalho, alta rotatividade no
mercado e competitividade são algumas das
origens do estresse, que tem trazido riscos
psicossociais ao trabalhador. Cientes de que
a saúde mental é tão importante quanto a
física, a Fundacentro, em parceria com o
Sinduscon-DF, realizou, no dia 28/05, no au-
ditório do sindicato, uma palestra sobre o
estresse. O evento foi em alusão ao Dia
Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho
celebrado no dia 28 de abril e trouxe, ainda,
um debate sobre a Norma Regulamentadora
(NR) nº 12.
O diretor regional da Fundacentro, Peniel
Pacheco, deu abertura ao evento e destacou
que a discussão acerca do estresse é in-
teressante porque não trata apenas das
questões de saúde e segurança visíveis.
N
Sinait pede fim de interferências nas ações
fiscais durante audiência pública na CDH Sinait
Presidente do Sinait, Carlos Silva, lê a denúncia feita contra interferências na Fiscalização
Referindo-se ainda às ações civis, Carlos
afirmou que se houvesse a interferência polí-
tica mal-intencionada no andamento dessas
ações, certamente, os resultados não seriam
os mesmos ali apresentados em que milhões
de reais foram restituídos aos cofres públi-
cos. O presidente do Sinait leu Denúncia so-
bre interferências nas ações dos Auditores-
Fiscais do Trabalho de São Paulo.
Após a leitura do documento, o senador
Paulo Paim comprometeu-se a levar ao Ple-
nário do Senado a denúncia feita pelo presi-
dente do Sinait, para dar publicidade a esse
grave problema. “Como forma de responder
a essa postura inadequada, irresponsável e
que traz sérios prejuízos para os cidadãos”,
garantiu Paulo Paim.
A Auditora-Fiscal do Trabalho, Viviane
Forte, exonerada na segunda-feira (25/05)do
cargo de chefe do Setor de Segurança e Saú-
de no Trabalho da Superintendência Regio-
nal do Trabalho e Emprego de São Paulo
(SRTE/SP), cujo ato de exoneração vem sen-
do combatido pelo Sinait, com o apoio de to-
da a categoria, também participou da audiên-
cia. Ela explicou que a maioria dos casos em
que o trabalhador perde a vida decorre de si-
tuações simples. Também apontou o sucate-
amento da fiscalização, e cobrou condições
mínimas para possibilitar a atuação dos au-
ditores.
O diretor de Segurança e Saúde da Secre-
taria de Inspeção do Trabalho do Ministério
do Trabalho e Previdência Social (SIT/
MTPS), Rinaldo Marinho, apresentou fotos
que mostram situações irregulares que gera-
ram acidentes com trabalhadores e em mui-
tos deles com vítimas fatais. Rinaldo cha-
mou a atenção para a NR 12, que após ser
editada em 2010, provocou a redução dos
números de amputações e mortes decorren-
tes de acidentes com máquinas e equipa-
mentos.
Quer ler mais sobre o assunto? Clique no
link a seguir:
https://www.sinait.org.br/site/noticiaView/1
2728/sinait-pede-fim-de-interferencias-nas-
acoes-fiscais-durante-audiencia-publica-na-
cdh N
Acidentes de
trabalho diminuem,
mas mortes
aumentam em MS O número de acidentes de trabalho caiu
5,6% em Mato Grosso do Sul.
Em 2014, o Ministério do Trabalho e Pre-
vidência Social registrou 10.840 acidentes
no estado, contra 11.495 no ano anterior.
Apesar da redução, os acidentes ficaram
mais graves se analisada a quantidade de
mortes.
Em 2014, foram 64 óbitos, um aumento
de 28% se comparado a 2013 (50 mortes) e
de 64% em relação a 2012, quando foram
registradas 39 mortes de trabalhadores sul-
mato-grossenses.
A cada dez processos que dão entrada na
Justiça do Trabalho de Mato Grosso do Sul,
um é relacionado a acidente de trabalho. N
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FALAR OU SOLUCIONAR?
Comunicação: Palavra substantiva defi-
nida como a ação de transmitir uma men-
sagem e receber outra mensagem de volta.
Uma arte. Hoje a coluna propõe abordar so-
bre a comunicação entre as pessoas. Quan-
do conversamos sobre um problema, geral-
mente buscamos entender o ocorrido para
então solucioná-lo. Se bem que homens e
mulheres agem de maneiras distintas no ato
de comunicar-se e isso faz toda a diferença.
Geralmente as mulheres preferem conver-
sar sobre um problema antes de ouvir e pen-
sar em uma solução. E muitas vezes, falar
produz um efeito organizador, solucionador,
calmante. É uma prática similiar ao trabalho
na psicoterapia. Quando se fala, busca-se
um novo significado para promover a cha-
mada elaboração.
Os homens, porém têm a tendência de
pensar em soluções. E muitas vezes essa
prática toda pode dificultar o processo de
escuta. Mas o homem se sente útil quando
resolve um problema. Por terem um pensa-
mento mais lógico, talvez raciocinem: “Es-
cutar não é resolver.” Desafiadora a comu-
nicação entre os gêneros não é mesmo?
No mundo do trabalho, na maioria das
vezes, não há tempo de conversar. O traba-
lhador é pressionado a dar solução quase
que instantânea aos problemas corporati-
vos. Por conta disso, muitos conflitos emer-
gem. Mas como lidar com isso? Equipes
mistas, compostas por homens e mulheres
podem ajudar?
Acredito que sim. Até ouso dizer que os
gêneros se complementam. O olhar femini-
no, mais detalhista e voltado para o enten-
dimento das questões pode favorecer as de-
cisões práticas do olhar masculino, ambos
colaborando para a solução ideal. E mesmo
que não separemos a comunicação por gê-
nero, podemos captar essas características
Oferta inédita na unidade já está com
inscrições abertas e terá início em 7 de maio
Há uma crescente valorização da susten-
tabilidade dentro das empresas, que, por
sua vez, incluem questões ambientais e so-
ciais na formulação de programas e ativi-
dades para as comunidades das regiões em
que estão inseridas. Esse processo contínuo
de incentivo ao desenvolvimento das pes-
soas e do respeito ao meio ambiente vem
angariando profissionais competentes e
qualificados para a articulação de projetos
socioambientais – um mercado promissor,
aliás.
Avaliando tal cenário, o Senac Bebe-
douro (SP) incluiu em seu portfólio o curso
Elaboração de Projetos Sociais Sustentá-
veis. A novidade destina-se aos profissio-
nais de organizações da sociedade civil e do
setor público ou privado, bem como demais
interessados em participar da elaboração de
projetos. Luis Antonio de Lima, gerente do
Senac, explica que a qualificação busca for-
mar profissionais completos e aptos a res-
ponder ao potencial de ideias e investimento
das organizações.
“Os projetos necessitam de planejamen-
to e gestão para terem sucesso e atingirem
os resultados previstos. Nas aulas, os parti-
cipantes estarão envolvidos em estratégias
participativas de aprendizagem, que estimu-
lam a atuação inovadora e colaborativa e co-
locam o estudante em contato com situa-
ções reais”, afirma Lima.
nos membros da equipe. Sempre haverá o
que mais ouve o que mais observa o mais
prolixo, o mais prático e por aí vai. Podemos
com o tempo, desenvolver uma comunica-
ção que transmita as informações mais im-
portantes de uma maneira assimilável pelas
pessoas. Algumas dicas podem ajudar:
• Seja simples. Busque fazer com que as
questões complicadas tenham as suas for-
mas mais simples, evitando linguagem téc-
nica em demasiado;
• Coloque vida na sua mensagem. Um to-
que bem humorado, excitante e alegre, pode
atrair os ouvintes;
• A boa comunicação se faz também pelo
olhar, pelo gesto e pela postura;
• Observe se o volume da sua voz chega
onde precisa, se todos ouvem o que você
diz. Verifique, também, se você está posi-
cionado no melhor local do ambiente;
• Preocupe-se com o seu visual. Vista -
se elegantemente e com conforto, porém da
maneira mais discreta possível. É
importante chamar a atenção para o que vai
falar e não para si mesmo.
Que posssamos desenvolver cada vez
mais a arte da comunicação para favorecer
a vida pessoal e profissional e até logo mais!
Carla Santos de Lima Psicóloga, TST,
Analista de TD & E no meio corporativo,
Consultora organizacional,
Palestrante de Educação em Saúde,
Sexualidade e Segurança do trabalho.
(11) 957870878 Atendimentos online:
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Novo curso do Senac Bebedouro aborda
projetos socioambientais
Com 36 horas de duração, o curso já está
com inscrições abertas no portal
www.sp.senac.br/bebedouro, ou pesso-
almente na unidade, e terá início no dia 7 de
maio. Para participar, é desejável que o inte-
ressado tenha experiência em trabalhos so-
ciais e coletivos. A idade mínima de 16 anos
e o ensino médio são outros pré-requisitos.
Dúvidas podem ser esclarecidas pelo tele-
fone (17) 3344-6500.
Serviço: Elaboração de Projetos Sociais Sustentá-
veis
Data: aos sábados, de 7 de maio a 23 de
julho
Horário: das 8 às 12 horas
Local: Senac Bebedouro
Endereço: Rua Tobias Lima, nº 1.370 –
Centro
Telefone: (17) 3344-6500
Informações e inscrições:
www.sp.senac.br/bebedouro
Visita virtual à unidade:
https://goo.gl/maps/wSMH97JBbpp
N
Na sessão da noite do dia 22/04/2015 foi
concluída a votação da emenda, de autoria
do deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ),
chamada de "aglutinativa" porque funde tex-
tos de outras emendas, prevê, entre outros
pontos, a manutenção da possibilidade de
terceirização da atividade-fim da empresa.
Esta foi aprovada por 230 votos favoráveis,
203 contrários e quatro abstenções.
Com a interpretação do presidente, Edu-
ardo Cunha (PMDB-RJ) a Câmara manteve
o projeto do relator, deputado Arthur Maia
(SD-BA), no trecho em que estende a tercei-
rização para todas as atividades. Segundo
Maia, com a decisão de Cunha, o plenário
não poderá mais alterar o trecho que auto-
riza terceirizar todas as atividades.
A decisão de Cunha de impedir a votação
do destaque do PT, que tentava limitar a ter-
ceirização das atividades-fim, sobre a maté-
ria gerou protestos de parlamentares do
partido. Atualmente, a súmula 331 do Tribu-
nal Superior do Trabalho (TST) só autoriza
terceirizar atividades-meio, não atividades-
fim. A limitação das terceirizações à ativida-
de-meio era uma das principais bandeiras
do PT e da Central Única dos Trabalhadores
(CUT), que nas últimas semanas lançaram
campanhas nas ruas e redes sociais contra
o projeto.
Tanto a doutrina como a jurisprudência
definem como atividade-meio aquela que
não é inerente ao objetivo principal da em-
presa, trata-se de serviço necessário, mas
que não tem relação direta com a atividade
principal da empresa, ou seja, é um serviço
não essencial e, como atividade-fim, aquela
que caracteriza o objetivo principal da em-
presa, a sua destinação, o seu empreendi-
mento, normalmente expresso no contrato
social. Ou seja, atualmente uma universida-
de particular pode subcontratar serviços de
limpeza e segurança, mas não contratar pro-
fessores terceirizados.
É importante destacar que a proposta
ainda será votada no Senado Federal e ainda
passará pela ratificação da presidente.
Obrigações trabalhistas
A emenda aprovada pelo plenário tam-
bém prevê que responsabilidade será soli-
dária da empresa contratante quanto às o-
brigações trabalhistas e previdenciárias dos
trabalhadores terceirizados.
Pela alteração validada pelos deputados,
a empresa que contrata os serviços da ter-
ceirizada também poderá ser responsabili-
zada na Justiça pelo pagamento integral das
dívidas deixadas pela contratada.
O texto original da súmula do TST prevê
que a responsabilidade da empresa contra-
tante é subsidiária, isto é, a contratante só
seria obrigada a complementar o que a con-
tratada, que causou o dano ou débito não foi
capaz de arcar sozinha. A responsabilidade
solidária só seria aplicada quando essa su-
pervisão não fosse comprovada.
A emenda mantém, porém, a obrigação
de a contratante fiscalizar mensalmente os
pagamentos pela terceirizada de salário, 13º,
contribuições ao FGTS e demais direitos tra-
balhistas e previdenciários.
Mudanças
A súmula 331 do TST dispõe:
Súmula nº 331 do TST. CONTRATO DE
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. LEGALIDADE
(nova redação do item IV e inseridos os
itens V e VI à redação) - Res. 174/2011,
DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011
I - A contratação de trabalhadores por
empresa interposta é ilegal, formando-se o
vínculo diretamente com o tomador dos ser-
viços, salvo no caso de trabalho temporário
(Lei nº 6.019, de 03.01.1974).
II - A contratação irregular de trabalha-
dor, mediante empresa interposta, não gera
vínculo de emprego com os órgãos da Ad-
ministração Pública direta, indireta ou fun-
dacional (art. 37, II, da CF/1988).
III - Não forma vínculo de emprego com
o tomador a contratação de serviços de vi-
gilância (Lei nº 7.102, de 20.06.1983) e de
conservação e limpeza, bem como a de ser-
viços especializados ligados à atividade-me-
io do tomador, desde que inexistente a pes-
soalidade e a subordinação direta.
IV - O inadimplemento das obrigações
trabalhistas, por parte do empregador, im-
plica a responsabilidade subsidiária do to-
mador dos serviços quanto àquelas obriga-
ções, desde que haja participado da relação
processual e conste também do título exe-
cutivo judicial.
V - Os entes integrantes da Administra-
ção Pública direta e indireta respondem sub-
sidiariamente, nas mesmas condições do
item IV, caso evidenciada a sua conduta cul-
posa no cumprimento das obrigações da Lei
n.º 8.666, de 21.06.1993, especialmente na
fiscalização do cumprimento das obriga-
ções contratuais e legais da prestadora de
serviço como empregadora. A aludida res-
ponsabilidade não decorre de mero inadim-
Câmara dos Deputados aprova terceirização de atividade-
fim: o que isso muda nas relações de trabalho?
plemento das obrigações trabalhistas assu-
midas pela empresa regularmente contrata-
da.
VI – A responsabilidade subsidiária do to-
mador de serviços abrange todas as verbas
decorrentes da condenação referentes ao pe-
ríodo da prestação laboral.
Observem que a súmula é bem didática
ao abordar em seus itens (ou incisos) os ter-
mos da contração por empresa interposta
(terceirizada). O item I, por exemplo, dispõe
a ilegalidade da contratação de trabalhadores
da atividade-fim por empresa terceirizada. A
questão é: por quê?
E o motivo é muito simples. O item II, por
sua vez, mostra quais são os serviços que
são permitidos de se fazer a subcontratação.
Na prática, quando se abre o precedente para
que empresas façam subcontratações ob-
serva-se, muitas vezes, fraudes das empre-
sas terceirizadas que montam um corpo pes-
soal e não realizam todos os pagamentos de
verbas e garantias presentes na Consolida-
ção das Leis do Trabalho (CLT). Empresas
essas que, após ganhar um contrato de pres-
tação de serviços, inflavam seu corpo de em-
pregados e, quando terminavam esse con-
trato, deixavam seus trabalhadores sem es-
tes direitos e a via jurisdicional, através da
reclamatória trabalhista, era a única alterna-
tiva.
Caso a emenda em questão passe, este
tipo de prática deixará de ser ilegal e, pior,
pelos itens IV e VI a responsabilidade dei-
xaria de ser subsidiária, mas solidária tendo
o trabalhador de demonstrar a falta de fisca-
lização e o dolo da empresa principal para
que estabeleça o vínculo.
Considerando que, muitas vezes, o poder
de busca do empregado é mitigado, restaria
um grande problema para se comprovar a
negligência ao fiscalizar (culpa in vigilando)
da empresa tomadora do serviço e o coti-
diano mostra problemas profundos nas em-
presas que praticam a subcontratação (ter-
ceirização).
Sem dúvidas, não podemos colocar todas
as empresas no mesmo barco, existem à-
quelas que realizam a terceirização e são cor-
retas, mas o precedente aberto através desta
aprovação cria uma preocupação na área tra-
balhista que podem impactar – e muito – no
futuro das relações de trabalho.
Fontes & Observações
As matérias que deram fundamento à es-
te artigo são de abril de 2015, mas servem
para trazer luz às discussões sobre o tema.
Confiram as notícias:
http://g1.globo.com/política/noticia/2015/04
/câmara-conclui-votacao-do-projeto-de-
terceirizacao.html
http://g1.globo.com/política/noticia/2015/04
/câmara-libera-terceirizacao-de-todas-
atividades.html
A matéria, por sua vez, já se encontra em
tramitação no Senado, sem data fixada para
votação, mas que pode ter seu movimento a-
companhado abaixo:
http://www25.senado.leg.br/web/atividade/
materias/-/materia/120928 N
Compartilhamos com Thiago Noronha Vieira
Advogado trabalhista, cível e consumerista.
OAB/SE 9.750. Advogado na Magno Brasil Advogados.
Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 08 - Nº 361 - 05/05/2016 - Página 08/10
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Em defesa da vida e
integridade física
dos trabalhadores
O Sindicato Nacional dos Auditores Fis-
cais do Trabalho - Sinait manifestou à socie-
dade, no mês de abril, dedicado à Memória
das Vítimas de Acidentes e Doenças do Tra-
balho, a grande preocupação da entidade e
da categoria com o problema, que tem pro-
porções gigantescas no Brasil.
Fontes oficiais do Ministério do Trabalho
e Previdência Social - MTPS e do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE
trazem números diferentes, mas igualmente
alarmantes. Segundo o Anuário Estatístico
da Previdência Social, em 2014 ocorreram
704.136 acidentes e doenças do trabalho no
Brasil. Em 2013 foram 725.664 e em 2012,
713.984. O IBGE, nos anos de 2012 e 2013,
na Pesquisa Nacional de Saúde menciona
número próximo a 5 milhões de acidentes.
Fazendo um recorte para acidentes de
trabalho com máquinas e equipamentos, de
acordo com a Secretaria de Inspeção do
Trabalho do Ministério do Trabalho e Previ-
dência Social, de 2011 a 2015 houve 350.
558 ocorrências, que resultaram em fratu-
ras, amputações e óbitos. Neste ponto, o
Sinait denuncia a campanha promovida por
parte do empresariado brasileiro contra a
Norma Regulamentadora – NR 12, que trata
de segurança em máquinas e equipamentos.
É uma atitude nefasta, que desdenha a segu-
rança e a vida dos trabalhadores. Deputados
federais e senadores não podem compac-
tuar com os projetos em tramitação, que
propõem suspender a NR 12.
O problema existe, é de conhecimento do
governo, e a sociedade é a principal interes-
sada na prevenção, tendo em vista o acúmu-
lo de uma legião de trabalhadores que têm
sequelas de acidentes e doenças em decor-
rência do trabalho. Os trabalhadores aciden-
tados e doentes são invisíveis. Integram es-
tatísticas que não são amplamente divulga-
das. As iniciativas de combate e denúncias
são isoladas, não fazem parte de uma cam-
panha articulada do governo para reverter o
grave quadro.
Uma das medidas para solucionar o pro-
blema de acidentes de trabalho, com foco na
prevenção, é o fortalecimento da Auditoria-
Fiscal do Trabalho, com a recomposição do
quadro da carreira, que tem, hoje, mais de
um terço de cargos vagos. Os Auditores-Fis-
cais do Trabalho são os agentes públicos
que mais conhecem a realidade dos locais
de trabalho porque estão fisicamente pre-
sentes e atuam para evitar que os acidentes
aconteçam. Não basta fazer análises de aci-
dentes que já ocorreram, ceifando vidas.
O que se quer é que eles não mais ocor-
ram, o que é bom para o trabalhador e sua
família, para o empregador e para o Brasil.
Os Auditores-Fiscais do Trabalho são
parte importante da solução para o proble-
ma. Falta a decisão de investir e enfrentar
este tema com determinação e coragem,
com políticas públicas integradas e efici-
entes, abrindo uma nova era para a segu-
rança e saúde no trabalho em nosso país. O
trabalhador, sua integridade física e mental
e a sua vida, devem ser o ponto central nesta
questão.
O Sinait convida a todos que comungam
desta visão a assinar o presente Manifesto
pela vida. CLIQUE AQUI E ASSINE. N
Meu patrão não me manda embora, o
que fazer para não perder meus direitos?
Essa é a pergunta feita por muitos traba-
lhadores. Ocorre que por traz dessa pergun-
ta existem muitas questões envolvidas:
Em muitas ocasiões o empregado não
quer mais ficar na empresa, já que pretende
buscar novos horizontes, deseja viajar, ou
simplesmente quer ficar um tempo descan-
sando e depois procurar um novo emprego.
Nessas situações, o empregado acaba pro-
curando o seu patrão e pede para ser man-
dado embora, ou pede para fazer o famoso
“acordo” para devolver a multa do FGTS.
Entretanto tal prática deve ser evitada,
tanto pelos trabalhadores, como pelas em-
presas, já que a tal conduta poderá ser con-
siderada como crime contra a previdência
social ou até mesmo estelionato, já que as
partes simulam uma demissão que de fato
não ocorreu e ambos acabam lucrando com
isso.
Por outro lado, existem casos em que os
empregadores (patrões) utilizam de práticas
de trabalho humilhantes e rotinas de traba-
lho extremamente estressantes e exausti-
vas, ou ainda, acabam perseguindo os tra-
balhadores. Nesses casos o trabalhador não
tem condições de continuar no emprego,
mas o empregador somente oferece a alter-
nativa da demissão.
Esse tipo de situação amparada pela le-
gislação trabalhista,. Mais especificamente
no artigo 483 da CLT, que elenca um rol de
situações em que o empregado pode plei-
tear o fim do contrato de trabalho por culpa
da empresa:
Veja a íntegra do referido dispositivo de
lei:
Art. 483 - O empregado poderá conside-
Meu patrão não me manda
embora! O que devo fazer?
O que fazer para não perder meus direitos?
rar rescindido o contrato e pleitear a devida
indenização quando:
a) forem exigidos serviços superiores às
suas forças, defesos por lei, contrários aos
bons costumes, ou alheios ao contrato
b) for tratado pelo empregador ou por
seus superiores hierárquicos com rigor ex-
cessivo
c) correr perigo manifesto de mal con-
siderável
d) não cumprir o empregador as obriga-
ções do contrato
e) praticar o empregador ou seus pre-
postos, contra ele ou pessoas de sua famí-
lia, ato lesivo da honra e boa fama
f) o empregador ou seus prepostos o-
fenderem-no fisicamente, salvo em caso de
legítima defesa, própria ou de outrem
g) o empregador reduzir o seu trabalho,
sendo este por peça ou tarefa, de forma a a-
fetar sensivelmente a importância dos salá-
rios.
§ 1º - O empregado poderá suspender a
prestação dos serviços ou rescindir o con-
trato, quando tiver de desempenhar obriga-
ções legais, incompatíveis com a continua-
ção do serviço.
Quando alguma dessas situações ocor-
rer, o trabalhador deve procurar um advo-
gado trabalhista para promover uma ação
trabalhista de rescisão indireta, na qual o
juiz poderá determinar a quebra do contrato
de trabalho, com a indenização em favor do
trabalhador. Assim, o empregado tem todos
os seus direitos resguardados e pode rece-
ber todas verbas rescisórias, o seu fundo de
garantia e o seguro desemprego.
A verdade é que tanto empresas como
trabalhadores devem evitar correr riscos
desnecessários, a melhor saída é sempre
procurar um advogado trabalhista. N
Compartilhamos com Hugo Vitor Hardy de Mello, sócio
do escritório Mello Advogados
O município de São José de Ubá, no no-
roeste do Estado do Rio de Janeiro, tem cer-
ca de 7 mil habitantes, a maioria na área ru-
ral. A economia da cidade é baseada na a-
gricultura familiar, principalmente no plantio
de tomates, com uso excessivo de agrotó-
xicos e parte da sua produção é comerciali-
zada com outros estados, inclusive São
Paulo. A ocorrência de sintomas respirató-
rios e alterações da função respiratória em
trabalhadores rurais e familiares expostos a
agrotóxicos foi constatada em pesquisa da
Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP,
realizada por Rafael Junqueira Buralli.
“O cenário natural montanhoso da região
favorece a mobilização dos agrotóxicos apli-
cados nas plantações, contaminando o solo
do entorno da cultura e águas superficiais e
subterrâneas”, conta Buralli. De acordo com
o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatís-
tica (IBGE), apenas 14,2% das residências
daquela cidade têm condições de sanea-
mento básico adequadas. O estudo apurou
que grande parte da população está exposta
aos agrotóxicos desde a tenra idade, seja
por morar próximo das áreas de plantio, tra-
balhando diretamente, ou mesmo ajudando
seus familiares. “No grupo dos produtores
rurais, a maioria era do sexo masculino e a-
firmou trabalhar com agrotóxicos por várias
horas por dia, principalmente no período da
safra. A maioria dos familiares era do sexo
feminino”. Foram avaliadas 82 pessoas (48
trabalhadores rurais e 34 familiares). Entre
os trabalhadores rurais, 81,3% afirmaram
ter contato com agrotóxicos no momento da
pesquisa, sendo que 77,1% dos produtores
e 94,1% dos familiares afirmaram estar ex-
postos domesticamente aos agrotóxicos.
A maioria dos produtores e familiares era
casada, com renda familiar de até dois salá-
rios mínimos, meeiros ou arrendatários de
pequenas áreas, com baixa escolaridade e
nunca recebeu treinamento ou orientações
para manipular agrotóxicos. No momento
da avaliação, na safra de 2014, 66% das
pessoas apresentaram algum sintoma res-
piratório. Os mais comumente relatados fo-
ram crise de tosse (40,0%), rinite (30,7%),
sensação de aperto no peito (24,0%), sen-
sação de falta de ar (17,3%) e chiado no pei-
to (13,3%). “Quanto às alterações da função
pulmonar, 20% dos produtores e 22,2% dos
familiares apresentaram algum distúrbio
respiratório”, aponta o pesquisador. “Após
análises estatísticas, as alterações respira-
tórias se mostraram significativamente as-
sociadas ao fato de a pessoa ser produtor,
manipular agrotóxicos regularmente e da
quantidade de horas trabalhadas por dia”.
De acordo com bases de dados oficiais
de morbidade e mortalidade, as principais
causas de morte entre 2004 e 2010 em São
José de Ubá, foram as doenças do aparelho
circulatório, do aparelho respiratório, neo-
plasias, causas externas, transtornos men-
tais e comportamentais, doenças do sistema
digestório, disfunções endócrinas, metabó-
licas. “Quanto ao câncer, as neoplasias mais
frequentes com o desfecho óbito do pacien-
te foram as de pulmões, estômago e larin-
ge”, observa Buralli.
Internações
Quanto às internações hospitalares no
município, entre janeiro de 2008 e agosto de
Pesquisa investiga problemas
respiratórios causados por agrotóxicos
Análise indica sintomas respiratórios em agricultores
2015, as causas mais comuns foram as do-
enças do aparelho circulatório, respiratório,
genitourinário e digestivo, neoplasias e
transtornos mentais e comportamentais.
“Todas essas doenças já foram associadas à
exposição aos agrotóxicos em outros estu-
dos e podem estar relacionadas também em
SJU”, destaca o pesquisador.
Segundo Buralli, a primeira providência a
ser tomada para contornar o problema seria
melhorar o apoio técnico e atenção à saúde
das pessoas que manipulam esses quími-
cos, fornecendo treinamento para lidar com
esses produtos e organizando o sistema de
saúde para atender as necessidades especí-
ficas das populações expostas, tanto na pre-
venção ou tratamento de doenças relaciona-
das à exposição aos agrotóxicos. “Na cida-
de, não há um banco de dados contendo re-
gistros de morbidade e mortalidade por cau-
sas ocupacionais, nem programa específico
de vigilância, promoção de saúde, prevenção
e redução de danos à saúde das populações
expostas”, ressalta.
De acordo com o pesquisador, a segunda
providência seria a implantação de políticas
públicas mais restritivas quanto à comercia-
lização e consumo de produtos agrotóxicos.
“Hoje, o Brasil é líder mundial no consumo
de agrotóxicos e comercializa diversas subs-
tâncias proibidas no mundo inteiro”, alerta.
“Os efeitos disso não são sentidos somente
pelas famílias rurais, mas também pela po-
pulação em geral, que vive próximo a áreas
de plantio ou consome produtos envene-
nados”.
A orientadora do estudo, descrito em dis-
sertação de mestrado, foi a professora Hele-
na Ribeiro, do Departamento de Saúde Am-
biental da FSP. O trabalho, no entanto, é par-
te de um projeto de avaliação de risco à saú-
de humana por exposição a metais e agro-
tóxicos em São José de Ubá, financiado pelo
Conselho Nacional de Desenvolvimento Ci-
entífico e Tecnológico (CNPq) e coordenado
pelo professor Jean Remy Daveé Guimarães,
da Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ). Além da FSP e da UFRJ, também co-
laboraram pesquisadores da Faculdade de
Medicina da USP (FMUSP), Fundação Os-
waldo Cruz (Fiocruz), Universidade Estadual
do Rio de Janeiro (UERJ), Universidade Fe-
deral do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO)
e Universidade de Brasília (UnB). N
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Empresas e seus empregados diversas
vezes divergem sobre a validade de um ates-
tado médico, existindo dúvidas sobre quan-
do é possível abonar as faltas do trabalha-
dor.
Um questionamento recorrente é se o
empregador é obrigado a abonar faltas de-
correntes de atestado de acompanhamento
médico de familiares.
A lei 13.257 que entrou em vigor em 09
de março de 2016 incluiu o inciso XI, no art.
473 da CLT, prevendo a possibilidade do tra-
balhador deixar de comparecer ao trabalho
1 dia por ano para acompanhar filho de até
6 anos em consulta médica.
Contudo, há de se atentar que é recorren-
te acordos coletivos de trabalho e conven-
ções coletivas de trabalho estipularem con-
dições melhores aos trabalhadores, caso em
que devem ser respeitados.
Observa-se ainda que a CLT não estipu-
lou nenhuma norma no que tange a acom-
panhamento para filhos maiores de 6 anos,
ou para outros familiares, como por exem-
plo, de pai e de mãe e acompanhamento em
caso de internação de familiares, e não mera
consulta médica.
Como a alteração ainda é recente, até o
momento não se tem registro se haverá al-
guma modificação jurisprudencial acerca do
assunto. No entanto, analisando as decisões
encontradas, observa-se que até então exis-
tem divergências entre os tribunais brasilei-
ros.
A primeira turma do Tribunal Regional do
Trabalho da 9ª região em 2011 julgou que
ante a ausência há época de previsão legal
que autorizasse o empregador a abonar as
faltas ao trabalho por razão de doença de fi-
lho, não havia ilicitude praticada pelo em-
pregador que descontou desse as suas fal-
tas ao trabalho.
FALTAS AO TRABALHO POR RAZÃO DE DOENÇA DE
FILHO. ABONO DE FALTAS. AUSÊNCIA DE PREVI-
SÃO LEGAL. PEDIDO DE DEMISSÃO. NULIDADE
NÃO VERIFICADA. É fato que a Ré não atentou para
a situação delicada em que se encontrava seu em-
pregado, com o filho menor internado em hospital,
não relevando suas ausências, justificadas por ates-
tado médico. Contudo, em que pese ser de todo a-
conselhável que o empregador abone as faltas do
empregado ao serviço em tais situações, não existe
obrigação legal para tanto. Com efeito, a CLT em
seus arts. 471 e seguintes, em especial no art. 473,
relaciona as situações em que o empregado pode se
ausentar do trabalho sem sofrer qualquer desconto
salarial, sendo certo que, dentre estas, não se previu
a hipótese de ausência por doença em pessoa da
família. Por outro lado, não existe qualquer notícia
quanto à existência de previsão nesse sentido em se-
de de norma coletiva ou regulamento interno da em-
presa, de forma a vincular o empregador à obser-
vância da conduta pretendida. Os atestados médicos
apresentados pelo Obreiro, portanto, não se apresen-
tam aptos para obrigar o empregador a abonar as
faltas, pois tratam-se de ausências não justificadas
em Lei, servindo, quando muito, em tese, para impe-
dir eventual dispensa por justa causa, sob funda-
mento de virtual desídia. Rompido o vínculo por ini-
ciativa do Obreiro, mesmo que se possa compre-
ender o estado psicológico que resultou em tal ato,
não se encontra autorizado o Julgador a presumir
que o pedido de demissão foi ato volitivo viciado, por
estado de necessidade ou mesmo coação moral ir-
resistível. Assim, a conversão do pedido de demissão
em dispensa sem justa causa, em razão do desconto
de faltas justificadas ao trabalho para acompanhar
internamento de filho em hospital, não prospera, por
ausência de amparo legal. Recurso da Reclamada a
que se dá provimento, no particular. (TRT 9ª R.; Proc.
01939-2010-892-09-00-6; Ac. 35085-2011; Primei-
ra Turma; Rel. Des. Ubirajara Carlos Mendes; DJPR
30/08/2011, Indexador n. 23072726 -retirado da Re-
vista Autorizada LexMagister).
Em contrapartida, em julgado de 2014
pelo TRT da 4ª região, e de 2010 pelo TRT
da 12ª região, o entendimento foi no sentido
de que com base no princípio da Proteção
Integral do Menor, da Função Social da Em-
presa e da Dignidade da Pessoa Humana,
bem como do art. 4º do Estatuto da Criança
e Adolescente, o empregador deve abonar
as faltas dos pais que necessitam acompa-
nhar filho enfermo.
RECURSO ORDINÁRIO. AUSÊNCIA DO EMPREGADO
PARA ACOMPANHAMENTO DE FILHO ENFERMO.
DIREITO FUNDAMENTAL DO MENOR RESGUAR-
DADO NO PODER-DEVER DO PAI. APLICAÇÃO CON-
JUNTA DAS NORMAS DO ART. 227 DA CF/88 E DO
ART. 4º DO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADO-
LESCENTE. PRINCÍPIOS DA PROTEÇÃO INTEGRAL
DO MENOR, DA FUNÇÃO SOCIAL DA EMPRESA E DA
DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA. NEGATIVA POR
PARTE DO EMPREGADOR. ATO ILÍCITO. DANO MO-
RAL CONFIGURADO. O empregado tem direito a au-
sentar- se do trabalho para acompanhar filho ou de-
pendente previdenciário em consulta médica, inter-
nação hospitalar ou em domicílio, sempre que assim
o recomendar um profissional da medicina por meio
do respectivo atestado médico. Trata-se de dar má-
xima efetividade aos princípios da proteção integral
do menor, da função social da empresa e da dig-
nidade da pessoa humana. A conduta do empregador
que nega o direito do menor (resguardado na pessoa
do pai-empregado), além de violar as normas prin-
cipiológicas em questão, malfere os textos dos arts.
227 da cf/88 e 4º da Lei nº 8.069/90 sendo, pois, ilí-
cita. O dano moral decorre da própria angústia do pai
que se vê impedido de atender ao filho enfermo (da-
no in re ipsa). Recurso ordinário conhecido e, no
ponto, provido para condenar o empregador ao pa-
gamento de indenização por dano moral. (TRT 4ª R.;
RO 0001010-21.2012.5.04.0811; Terceira Turma;
Rel. Des. Gilberto Souza dos Santos; DEJTRS 18/
09/2014; Pág. 92, Indexador n. 22711511 – retirado
da Revista Autorizada LexMagister).
ATESTADO DE ACOMPANHAMENTO MÉDICO. NÃO
DISCIPLINADO PELA LEGISLAÇÃO TRABALHISTA.
A legislação trabalhista não disciplina quanto ao abo-
no de faltas em virtude de atestado de acompa-
nhamento médico (aquele que é fornecido à mãe ou
ao pai que acompanha o filho até o médico), tam-
pouco se manifesta quanto à obrigatoriedade das
empresas em recepcioná-lo. Não obstante, há que se
atentar para o entendimento jurisprudencial que vem
demonstrando que a mãe, o pai, tutor ou responsável
que, não havendo outra possibilidade, precisar se au-
sentar do trabalho para acompanhar o filho menor
até o médico, deve ter esta ausência justificada pela
empresa, já que esta garantia de cuidado do filho, a-
lém de estar estabelecido na Constituição Federal, é
um dever estabelecido no exercício do pátrio-poder,
consubstanciado no dever dos pais de cumprir fun-
ções de sustento, educação e assistência aos filhos,
conforme define o Estatuto da Criança e do Ado-
lescente. 09776/2010 RO 00540-2009-009-12-00-1
-2 (TRT 12ª R.; RO 00540-2009-009-12-00-1; Quinta
Câmara; Rel. Juiz Amarildo Carlos de Lima; Julg.
15/09/2010; DOESC 29/09/2010, Indexador LexMa-
gister n. 31139777).
Após a modificação do art. 473 da CLT
não há dúvidas que o empregador deve abo-
nar 1 falta ao ano para pais acompanharem
filhos de até 6 anos em consulta médica. No
entanto, quando for necessário acompanha-
mento por período maior, ou acompanha-
mento para filhos maiores de 6 anos, ou
para outros familiares, como por exemplo,
de pai e de mãe e acompanhamento em caso
de internação de familiares, e não mera con-
sulta médica, a dúvida permanece.
Como forma humanitária, entendemos
que o procedimento mais correto a ser ado-
tado pelas empresas, é de que não havendo
outra possibilidade, os familiares que preci-
sarem se ausentar da empresa para cuidar
de filhos menores ou pais idosos adoecidos,
devem ter suas faltas abonadas, já que o
cuidado dos familiares às crianças e idosos
são deveres incluídos em legislações espe-
ciais – Estatuto da Criança e Adolescente e
Estatuto do Idoso, bem como pela Constitu-
ição da República, e princípios dela ineren-
tes. Ainda, ao considerar essa falta como
justificada, a empresa evita o risco de ser
condenada por tribunais a pagar indeniza-
ção por danos morais.
A respeito da possibilidade de marido ou
companheiro acompanhar mulher gestante,
a CLT (art. 473, X) com a redação dada pela
lei 13.257 de 2016 prevê que esse pode ter
abonado até 2 dias para acompanhar con-
sultas médicas e exames complementares
durante o período de gravidez de sua esposa
ou companheira.
Já a gestante, pode ser dispensada do
horário de trabalho pelo tempo necessário
para a realização de, no mínimo, seis con-
sultas médicas e demais exames comple-
mentares. (art. 392, §4º, II da CLT).
Quanto aos atestados de comparecimen-
to para consultas de rotina, o empregado
deve optar pelo comparecimento em horário
compatível com o serviço, por não deman-
darem urgência e imprevisão. No entanto,
em que pese a ausência de previsão norma-
tiva sobre o assunto, entendemos que a Lei
605/49, art. 6º, “f” não fez distinção sobre
os problemas de saúde, não sendo prudente
o empregador recusar justificar essa ausên-
cia, desde que devidamente comprovada.
A empresa fica responsável por abonar
até 15 dias de labor do empregado afastado
por motivo de doença, sendo que após esse
período, o INSS deve arcar com o custeio do
empregado afastado.
No que tange aos atestados de outros
profissionais de saúde, que não são médi-
cos, paira o questionamento se esses de-
vem ser abonados.
A súmula 15 do TST dispõe que a ausên-
cia do empregado motivada por doença, pa-
ra a percepção do salário-enfermidade e da
remuneração do repouso semanal, deve ob-
servar a ordem preferencial dos médicos es-
tabelecida em lei.
O art. 6º, §2º da lei 605/49 estabelece
uma ordem de preferência para comprova-
ção da doença por atestado médico, veja-
mos:
§ 2º A doença será comprovada mediante atestado
de médico da instituição da previdência social a que
estiver filiado o empregado, e, na falta deste e suces-
sivamente, de médico do Serviço Social do Comércio
ou da Indústria; de médico da empresa ou por ela de-
signado; de médico a serviço de representação fede-
ral, estadual ou municipal incumbido de assuntos de
higiene ou de saúde pública; ou não existindo estes,
na localidade em que trabalhar, de médico de sua es-
colha.
Observa-se que essa lei nada fala de au-
torização de outros profissionais emitirem
atestado médico.
Além dos médicos, o profissional cirur-
gião-dentista também é autorizado a emitir
atestado para justificação de faltas confor-
me a lei 5.081/66, art. 6º, inciso III.
Art. 6º Compete ao cirurgião-dentista: III: atestar, no
setor de sua atividade profissional, estados mórbi-
dos e outros, inclusive, para justificação de faltas ao
emprego.
A jurisprudência majoritária tem consi-
derado que com a exceção de médicos e ci-
rurgião-dentista os demais profissionais da
saúde, como por exemplo psicólogos e fi-
sioterapeutas) não possuem permissão le-
gal para firmar atestado para abonar faltas
ao trabalho, em que pese muitos deles te-
rem resoluções dos conselhos que autotiza-
riam essa prática, contudo, que não possu-
em força de lei.
FALTAS INJUSTIFICADAS. ATESTADO
ASSINADO POR FISIOTERAPEUTA. JUSTA
CAUSA. DESÍDIA. À exceção dos médicos e
odontólogos, nenhum outro profissional de
saúde tem permissão legal para firmar
atestado capaz de abonar as faltas laborais.
Ocorrência da infração grave prevista no art.
482, e, da CLT. (TRT 5ª R.; RecOrd
0000934-36.2013.5.05.0131; Ac.
191839/2014; Quarta Turma; Rel. Des.
Alcino Barbosa de Felizola Soares; DEJTBA
22/04/2014, indexador n. 24105465 -
retirado da revista autorizada LexMagister).
(...) os atestados para fins de afastamento do traba-
lho por motivo de saúde sejam emitidos por médicos
e dentistas (artigo 60, §4º, da Lei nº 8.213/1991; ar-
tigo 6º da Lei nº 605/1949; artigo 6º, III, da Lei nº
605/1949; artigo 1º, parágrafo único, do Decreto-Lei
nº 6.905/1944; e portaria MPAS 3.291/1984). O De-
creto-Lei nº 938/1969, a Lei nº 6.316/75 e a Lei nº
8.856/94 nada dispõem sobre a emissão de atesta-
dos de afastamento por motivo de saúde pelos pro-
fissionais da fisioterapia. As resoluções do conselho
federal de fisioterapia e terapia ocupacional. Conflito,
por sua vez, contrariam frontalmente o disposto em
Leis ordinárias (p.ex. Artigo 6º da Lei nº 605/1949 e
artigo 6º, III, da Lei nº 5.081/1966) e, portanto, não
devem prevalecer. (TRT 9ª R.; RO 08879/2013-010-
09-00.9; Sexta Turma; Rel. Des. Sérgio Murilo Ro-
drigues; DEJTPR 02/12/2014)
Diante da alta responsabilidade jurídica e
social do empregador ao obrigar um empre-
gado de trabalhar doente, entendemos que
o mais prudente é em caso do empregado
apresentar atestado médico de outros pro-
fissionais de saúde que não médicos ou ci-
rurgião-dentista, é desse ser encaminhado
ao médico do trabalho da empresa a fim de
ser validade ou não, viso que o médico po-
derá se valer do atestado emitido por outros
profissionais de saúde para escrever seu
atestado. Essa medida, apesar de não ser o-
brigatória evita questionamento sobre trata-
mento desumano e degradante por parte do
empregador. N
Compartilhamos com Aline Simonelli Moreira
(Autora do artigo) - advogada especializada
em direito do trabalho e previdenciário
Toxina Botulínica é
alternativa para
tratar doenças
Quando se fala em toxina botulínica é co-
mum à associação com seus efeitos estéti-
cos, mas essa substância tem sido aliada no
tratamento de estrabismo por ser uma opção
menos invasiva e também para combater a
Hiperidrose.
O D’Olhos Hospital Dia está entre os pio-
neiros no uso da Toxina Botulínica na corre-
ção do estrabismo, que pode ser uma alter-
nativa – até mesmo complementando a ci-
rurgia convencional ou sendo coadjuvante
em certos diagnósticos da patologia.
Levantamento da Sociedade Brasileira de
Oftalmologia Pediátrica (SBOP) revela que o
estrabismo atinge de 2% a 5% das crianças.
O problema afeta a visão de 5% a 10% da
população brasileira. A principal consequên-
cia da doença é o não desenvolvimento da
visão do olho desviado, caso o tratamento
não seja instituído rapidamente e antes dos
sete anos de idade. Outros sinais da doença
são: visão embaralhada ou embaçada, fechar
um olho na claridade, inclinação da cabeça
para enxergar e piscar constantemente.
O estrabismo é o desalinhamento ocular,
ou comumente chamado de vesguice ou
olho torto. “Há uma perda da sensação es-
pacial e das imagens no campo visual devido
o fato que o estrábico sempre olhar com um
olho apenas, alternando-os, e nunca simul-
taneamente como o não estrábico”, explica o
oftalmologista Kássey Vasconcelos, especia-
lista em Estrabismo, Glaucoma e Oftalmope-
diatria do D’Olhos Hospital Dia.
O tratamento do estrabismo consiste na
estimulação do olho desviado. “Ocluímos o
olho bom para o olho “preguiçoso” ser esti-
mulado, evitando assim a ambliopia estra-
bísmica”, afirma o médico, ressaltando que
a cirurgia pode ser realizada em qualquer
idade, de preferência após os dois anos, e vi-
sa reestabelecer a estética e melhora do
campo de visão.
Apesar de o tratamento cirúrgico do es-
trabismo ter evoluído muito na última dé-
cada, a cirurgia não substitui o tratamento o-
clusivo em nenhum momento, apenas com-
plementa-o. “Também fazemos uso da cola
na cirurgia convencional, eliminando assim
o uso de pontos e, com isso, reduzindo a o-
corrência de cicatrizes pós cirúrgicas”, expli-
ca Dr. Kássey.
A avaliação do oftalmologista é essencial
para diagnóstico precoce do estrabismo, que
às vezes pode ser de pequeno ângulo e qua-
se imperceptível, mas podendo causar sé-
rios danos à visão mesmo sendo pequenos.
Outro problema tratado com a substância
é a transpiração excessiva, conhecida por
uma disfunção chamada de hiperidrose. O
ideal é procurar especialista para descobrir
se o seu suor excessivo é somente um pro-
blema da glândula, pois às vezes há indica-
ção de que possa existir outro problema de
saúde.
“Para eliminar a hiperidrose, o método
mais utilizado atualmente é a introdução de
toxina botulínica. Ela paralisa a hiperativida-
de das glândulas de suor. A substância blo-
queia o estímulo enviado as glândulas sudo-
ríparas, que voltam a produzir a quantidade
normal de suor”, diz Dra. Joana Tebar Figuei-
ra, Dermatologista membro da Sociedade
Brasileira de Dermatologia.
O suor excessivo pode ocorrer em todo
corpo e principalmente nas regiões palmar
(palma das mãos), plantar (pés), axilar, in-
framamaria, inguinal ou craniofacial. A pato-
logia pode que causar desconforto, cons-
trangimento social, transtornos de relaciona-
mento e psicológicos no portador, que fre-
quentemente se isola socialmente e adquire
hábitos procurando esconder o seu proble-
ma.
As recomendações após a aplicação do
botox são: evitar exposição ao sol; não dei-
tar-se por 4 horas; não realizar atividades fí-
sicas no dia da aplicação; não massagear a
área tratada.
N
Atestado médico, atestado de comparecimento e
atestado de acompanhamento: tire suas dúvidas!
Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 08 - Nº 361 - 05/05/2016 - Página 10/10
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 – Fim da Página 10/10 - Norminha 361 - 05/05/2016
Foi realizado no dia 28 de abril de 2016
o "Abril Verde" evento alusivo ao Dia Mundial
em Memória das Vítimas de Acidentes e Do-
enças do Trabalho no Auditório da Federa-
ção da Agricultura e Pecuária do Estado do
Amazonas em Manaus (AM).
Profissionais e estudantes de Segurança e Saúde Ocupacional participaram do
Movimento “Abril Verde” em Manaus (AM).
Colatina (ES): transtornos mentais em quase 25% dos
profissionais da indústria do vestuário
Aberta a oportunidade para ingressar nos
cursos de pós-graduação a distância no
Centro Universitário Senac
Até 1º/8, interessados de todo o País podem se inscrever em um dos 22 cursos da
instituição, que é nota 5 no MEC
Manaus realizou evento alusivo ao “Abril Verde”
Evento foi realizado em parceria com o SINTEST/AM e UGT Amazonas com apoio da Central Sindical Cristã da Bélgica
Conheci Colatina, cidade do Noroeste do
Espírito Santo, quando entrevistei Dirce Pe-
reira Viana, coordenadora do Cerest daquele
município. À época, publicava matérias para
a Série Cerest do Brasil. A Série precisou pa-
rar, pois responsáveis pelas unidades do
Brasil afora tratavam minhas solicitações de
entrevistas como se fossem uma requisição
burocrática, colocando mil e uma dificulda-
des para concederem as entrevistas. La-
mento que o Brasil deixou de conhecer os
Cerests do Brasil, sob a ótica desta escriba,
que os divulgava com boas intenções. Como
se pode imaginar, o jornalismo diário, que é
o que faço neste blog, não pode ir adiante,
com tantos protocolos, afinal, para nós, o
tempo urge. Paciência! Fico feliz em saber
que em todos os Cerests que me concede-
ram a entrevista, pude manter contato com
ótimos profissionais, que queriam difundir
um trabalho de grande relevância dentro de
SST. Colatina também esteve em evidência
recentemente, por causa da tragédia provo-
cada pelo rompimento da barragem da Sa-
marco, em Minas Gerais, que chegou ao Es-
pírito Santo, causando grandes estragos.
Esta introdução serve apenas para poder
situar e divulgar uma pesquisa, que fez parte
da dissertação de mestrado do pesquisador
da Fundacentro do Espírito Santo, Antônio
Carlos Garcia Júnior. O trabalho abordou as
condições de segurança e saúde na indús-
tria do vestuário, em Colatina (ES), mostran
Com apoio da CSC Central Sindical Cristã
da Bélgica estiveram presentes no evento
Engenheiros, Técnicos de Segurança e alu-
nos de Segurança do Trabalho e destaca-
mos a Professora Lais do Município de Ma-
nacapuru que trouxe vários estudantes para
prestar o movimento.
A composição da mesa que dirigiu as ati-
vidades do evento foi formada pela supe-
rintendente Substituta do MTPS Márcia Pra-
do; Edson Rebouças (Auditor Chefe da
SRTE); do Professor do Senac Manacapuru
Lais Viana; Aldemir Amaral (Presidente do
do que os empregados do setor estão ex-
postos a vários riscos de acidentes e doen-
ças ocupacionais. Entre os 470 profissionais
pesquisados foi verificada a prevalência de
transtornos mentais em quase 25% dos en-
trevistados. Lamentável, não?
Os trabalhadores passaram por entrevis-
tas para saber quais deles tinham queixa de
saúde. “Vimos quais dessas queixas tinham
sido diagnosticas como problema de saúde
ocupacional e quais poderiam ser suspeitas
oriundas do ambiente de trabalho”, conta
Antonio Carlos. Dentro dos trabalhadores
pesquisados também foram observadas le-
sões por esforços repetitivos, principalmen-
te em punhos, ombros ou cotovelos, dores
lombares e na coluna, além de danos cardio-
vasculares e nas vias aéreas superiores.
Segundo ele, o estudo revelou um pa-
drão de desgaste dos trabalhadores da in-
dústria do vestuário associado às condições
de trabalho. “Essas doenças acabam trans-
formando-se em doenças crônicas e reper-
cutindo na parte psíquica, com quadros de
depressão, pois eles acabam achando que
aquela dor é um problema deles e não rela-
cionado ao trabalho. Infelizmente, no Brasil,
SINTEST-AM), Antônio Mardonio (Vice-Pre-
sidente da UGT AMAZONAS) e de Antônio
Tavares (Vice-Presidente do SINTEST-AM).
A programação do Abril Verde contou
com a apresentação das seguintes pales-
tras:
“C.A.T Comunicação de Acidentes de Tra-
balho” apresentada pelo Professor do IFAM
Eng. Mário Sobral;
“Inspeção do Trabalho: Embargo e Inter-
dição” com o Auditor Fiscal do Trabalho Le-
onardo Wayland Torres.
N
muitas pessoas com a doença não sabem
que ela tem relação como o trabalho”, afir-
ma. A pesquisa de Antônio Carlos foi bas-
tante oportuna, pois a partir do estudo e das
conclusões, muitos empregadores começa-
ram a se preocupar com a melhoria contínua
nos ambientes industriais, inclusive alteran-
do as bancadas das máquinas e das cadei-
ras. Isso que eu chamo de trabalho efetivo.
Parabéns, Antonio Carlos!
N Compartilhamos com Blog Emily Sobral
Desde segunda-feira, 2 de maio, estão a-
bertas as inscrições para a pós-graduação a
distância do Centro Universitário Senac. São
ofertados 22 cursos de especialização nas á-
reas de educação, administração, tecnolo-
gia, negócios, comunicação e artes, meio
ambiente, segurança e saúde no trabalho.
As inscrições vão até 1° de agosto.
As aulas são realizadas pela internet e
uma vez por semestre os alunos devem ir ao
polo escolhido entre os 278 distribuídos por
todo o Brasil, para exames presenciais. A
escolha do polo é feita na hora da inscrição.
Na especialização a distância, a avaliação
dos alunos é contínua e acontece ao longo
de todas as disciplinas. Exercícios on-line,
trabalhos individuais, em grupo, além da
prova presencial por semestre, compõem o
conjunto de instrumentos de avaliação de
todos os cursos.
A pós-graduação a distância permite que
o aluno concilie seus horários e seu local de
estudo com outras atividades. Além de ma-
teriais didáticos, publicações e recursos
multimídia, o estudante tem acesso, pela in-
ternet, à biblioteca virtual, exercícios e vídeo
aula. Os professores do Centro Universitário
Senac estão à disposição em fóruns para es-
clarecimento de dúvidas, webconferências,
debates ou grupos de discussão com os alu-
nos.
Pioneirismo - o Senac foi a primeira insti-
tuição a desenvolver a educação a distância,
em 1947, com a Universidade do Ar, que
transmitia via rádio os cursos oferecidos pe-
la instituição. Mais recentemente, passou a
operar esse formato pela internet. Hoje, a-
tende quase 20 mil alunos em todo o Brasil.
As inscrições devem ser realizadas ex-
clusivamente por meio do Portal Senac em:
www.ead.senac.br/posgraduacao
As inscrições estão abertas para os se-
guintes cursos:
Design Instrucional; Docência no Ensino
Superior; Docência no Ensino Técnico; Edu-
cação Ambiental para a Sustentabilidade;
Gestão Cultural: cultura, desenvolvimento e
mercado; Gestão da Segurança de Alimen-
tos; Gestão de Marketing; Gestão de Pesso-
as; Gestão do Relacionamento com o cliente;
Gestão do Varejo; Gestão e Governança da
Tecnologia da Informação; Gestão Empre-
endedora; Gestão Empresarial; Gestão Esco-
lar; Gestão Estratégica em EAD; Sistemas de
Gestão Integrados da Qualidade, Meio Am-
biente, Segurança e Saúde no Trabalho e
Responsabilidade Social; Logística Empre-
sarial; Tecnologias na Aprendizagem; Geren-
ciamento de Projetos - Práticas do Project
Management Institute (PMI); Projetos So-
ciais e Políticas Públicas; Engenharia da
Qualidade de Software; Tecnologias e Ino-
vação Web.
Pós-graduação - o Centro Universitário
Senac oferece 65 cursos de pós-graduação
para o segundo semestre de 2016, sendo 43
presenciais e 22 a distância. Os cursos a dis-
tância são ideais para quem não dispõe de
tempo para deslocamento e precisa de mais
flexibilidade no estudo. O Senac conta com a
maior rede de ensino a distância do país,
com polos em todos os estados brasileiros.
Os cursos presenciais são ministrados em
mais de 20 unidades do Senac, no Estado de
São Paulo. Para conhecer a programação a-
cesse www.sp.senac.br/posgraduacao.
Nota máxima no MEC - pela qualidade do
ensino e da infraestrutura disponibilizadas
aos alunos e funcionários, o Centro Univer-
sitário Senac conquistou nota 5 na avaliação
do Ministério da Educação (MEC) para os
cursos presenciais e a distância – segundo
dados do e-MEC, atualmente, cerca de 3%
das instituições superiores do país possuem
a nota. O Centro Universitário Senac está
em-tre elas.
A classificação atesta a excelência da ins-
tituição que há 70 anos, sendo 25 deles no
ensino superior, trabalha para desenvolver o
potencial empreendedor no processo de a-
prendizado, aliando teoria à prática e pro-
porcionando a internacionalização do conhe-
cimento por meio de parcerias institucionais.
Serviço: Inscrições para pós-graduação lato
sensu a distância de: 2/5/2016 a 1°/8/2016
Taxa de inscrição: R$ 20. Informações e ins-
crições: www.ead.senac.br/posgraduacao ou 0800 883 2000
N