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CURSO DE HIGIENE OCUPACIONAL José Luiz Navarro Brasil ARAÇATUBA (SP) SÃO JOSÉ DO RIO PRETO (SP) PRESIDENTE PRUDENTE (SP) CLIQUE AQUI E TENHA MAIS INFORMAÇÕES E FAÇA SUA INSCRIÇÃO OU PEÇA INFORMAÇÕES: [email protected] As vozes do 1º de maio Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 – Fim da Página 01/10 - Norminha 361 - 05/05/2016 Norminha Ano 08 – Nº 361 – 05/05/2016 Desde 18/08/2009 divulgando ações e missões de profissionais e de empresas que promovem o bem estar no ambiente de trabalho – Toda quinta-feira gratuitamente no seu e-mail – [email protected] PORTAL NORMINHA – INFORMAÇÕES – ARQUIVOS – NORMINHAS – NORMAS REGULAMENTADORAS - MTPS – FUNDACENTRO – INMETRO – CBO – OIT BRASIL – CA/EPI – FACEBOOK DIRETOR: WC MAIOLI – MTE 51/09860-8 Maceió recebe o II Fórum Regional Interestadual do Nordeste da FENATEST Realização da FENATEST (Federação Nacional dos Técnicos de Segurança do Trabalho) em parceria com o SINTEST/AL (Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho de Alagoas), apoio da CNTC, Força Sindical e UGT e será realizado na Casa da Indústria É preciso que fique claro: não foram os trabalhadores que fizeram a crise econômica e, igualmente, nada temos de responsabili- dade na crise política. Temos, isso sim, feito a nossa parte na criação de riquezas, na ati- vidade do consumo e no recolhimento de im- postos. Nós somos a parte mais interessada na superação da crise, e por isso temos de encontrar as alternativas agindo cada vez mais perto das esferas que definem a política econômica e os rumos do país. Se haverá uma troca de governo, e have- rá, indicam todos os prognósticos, nós te- mos o dever de discutir, formular e cobrar a aplicação de medidas que revertam o mergu- lho da economia e resgatem o crescimento. Não podemos ficar ausentes, assim, do am- biente em que as coisas está sendo decidi- das. Boicotar não é, neste momento, uma boa estratégia. Diante de tudo o que ouvi e vi na jornada do 1º de Maio, faço uma reflexão de tudo que vi e ouvi. Estou convencido da importância de fazermos um sindicalismo pluripartidário, independente e autônomo! No campo político, vamos continuar bata- lhando para eleger companheiros compro- metidos com os trabalhadores. Os trabalha- dores querem uma reforma partidária ampla, a manutenção e ampliação de direitos traba- lhistas e previdenciários. No campo sindical, temos de avançar nas nossas campanhas salariais, lutar pela manutenção e geração de mais e melhores empregos, combater toda a forma de precarização do trabalho, defen- dendo a a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres e combatendo o racis- mo. As vozes do 1º de Maio requer dos diri- gentes sindicais empenho redobrado para comandar uma luta que precisa ser feita com inteligência, habilidade e, sobretudo, hones- tidade de princípios. * Sergio Luiz Leite, Serginho; presidente da FEQUIMFAR e 1º secretário da Força Sindical N Por Sergio Luiz Leite * Participei de várias atividades de 1º de Maio, estive com os trabalhadores e conver- sei com companheiros dirigentes sindicais de diferentes categorias, buscando me man- ter a par do que se passa em cada uma delas e em todo o conjunto das nossas atividades. Em Contagem, Minas Gerais, o ato pelo Dia do Trabalhador foi muito especial, com grande participação popular num centro ne- vrálgico da produção industrial brasileira. Ali, fiz uma consulta aos trabalhadores reu- nidos. Pedi para que levantasse o braço quem, entre aquelas mais de 50 mil pes- soas, tivesse um desempregado na família. Infelizmente, houve unanimidade, com to- dos com uma mão erguida. Ficou claro que todos os presentes vivem direta ou indireta- mente o drama do desemprego! Ali, à nossa frente, se mostrou a repre- sentação real dos mais de 11 milhões de tra- balhadores desempregados no Brasil, fruto da crise política e econômica que assola o nosso país. Já passou da hora de superar- mos as divisões para enfrentarmos com efi- cácia a crise - o que não se conseguiu até a- qui. A divisão do Brasil entre nós e eles, mor- tadela e coxinhas, golpista e não golpista, tchau querida ou fica querida não aponta saídas claras para enfrentamento da crise. Não passa de bravataria inconsequente, ridí- cula até. Só serve a quem aposta na desar- ticulação social, na fragmentação da socie- dade e no nivelamento por baixo do debate necessário. A classe política, até aqui, conseguiu nesse ambiente de uns para um lado, outros para outro, o conforto que queria para avan- çar, sem responsabilidades maiores, no jo- go de toma-lá-dá-cá, aprofundando o mode- lo que trocas de comando na máquina pú- blica mediante votos de cabresto no Con- gresso. Enquanto os políticos ora brigam, ora se entendem, o quadro real é que o desempre- go só aumenta e o país afunda cada vez mais numa crise sem precedentes. Agora mes- mo, acaba de sair a 15ª projeção conse- cutiva negativa para o PIB de 2016, com re- tração estimada de 3,8% entre janeiro e de- zembro. Nesse quadro, a produção indus- trial deverá cair 5,8%. É a crise sobre a crise. O povo que eu vi de perto nesse 1º de Maio em Minas Gerais não enxerga com bons olhos a classe política. Está cansado da corrupção, do sistema político atual, de pagar a conta da crise com seus direitos tra- balhistas e previdenciários, da inflação e dos juros altos, do desemprego, dos serviços públicos de má qualidade, entre outras ma- zelas. E, no entanto, é com essa classe política que está ai que o trabalhadores precisam li- dar. É com os operadores do poder que te- mos de dialogar, negociar, pressionar e, cla- ro, enfrentar. No sentido do diálogo e do convenci- mento, considero ter sido muito importante a iniciativa da nossa central, acompanhada da UGT, CSB e NCST, de levar diversas pro- postas ao vice presidente Michel Temer afir- mando nossas posições em defesa dos tra- balhadores. O evento faz parte da programação/2016 que a FENATEST (Federação Nacional dos Técnicos de Segurança do Trabalho) elabo- rou com a finalidade de aproximar cada vez mais com os profissionais do setor em bus- ca de soluções práticas que beneficiem a classe trabalhadora. O II Fórum Regional Interestadual FENA- TEST – Nordeste será realizado no dia 12 de maio de 2016, das 9 às 17 horas na Casa da Indústria – Federação da Indústrias de Ala- goas que fica na Avenida Fernandes Lima, 385, Farol Andar térreo em Maceió (AL). O fórum vai reunir profissionais de Ala- goas, Paraíba, Bahia, Piauí, Sergipe, Per- nambuco, Maranhão e Rio Grande do Norte, os quais estarão discutindo os seguintes te- mas, conforma programação: A abertura do Fórum será das 9 às 9h30 com convidados especiais. Das 9h30 às 10h30 representante do Mi- nistério Público do Trabalho fará uma apre- sentação. Eduardo Milanelli estará apresentando o tema “eSocial como benefícios para os trabalhadores, empregadores e a prevenção de acidentes” das 10h30 às 12h30. Durante o almoço que será das 12h00 às 13h00 ocorrerá a Abertura da Feira e do STANDER da FENATEST, com visitas livres. Na sequência, das 13h30 às 14h30 ocor- Normas Regulamentadoras são alteradas para garantir a segurança dos trabalhadores Portarias alteram NRs 4, 10, 11, 12, 22, 28 e 36 NR-11: foi revisado todo o Anexo I, que trata do regulamento técnico de procedi- mentos para o manuseio de chapas de már- more, granito e outras rochas. O Anexo en- tão vigente, não contempla os avanços tec- nológicos recentemente implementados (como teares multifios) pelo setor, novas soluções desenvolvidas (como ovador de contêiner), não disciplinava carga horária e conteúdo mínimos para capacitação dos tra- balhadores envolvidos nas operações de movimentação e manuseio de chapas de ro- chas ornamentais nem fazia referência ao manuseio de chapas fracionadas, frequente em marmorarias, dentre outros. NR 12: inclui a possibilidade de adoção de soluções ainda não previstas pelo texto em vigor para a adequação das máquinas, facilitando o cumprimento das obrigações previstas na norma sem reduzir o nível de segurança oferecido aos trabalhadores. NR-22: será incluída uma alínea que trata do estabelecimento de sistema que permita saber, com precisão em qualquer momento, rerá um Debate sobre o eSocial e FAP/NE- TEP como fator de promoção da cultura pre- vencionista. Das 14h30 às 15h30, o Presidente da FE- NATEST Armando Henrique irá apresentar o tema “A PNSST – Plano Nacional de Segu- rança e Saúde no Trabalho”. Em seguida, das 15h30 às 16h30 ocor- rerá Ações integradas em SST na região Nordeste e interações Institucionais, com a participação dos Presidentes dos Sindicatos dos Técnicos de Segurança do Trabalho dos estados participantes. Das 16h30 às 17h00 ocorrerá um grande debate conclusivo com a participação dos expositores. O evento é voltado para Técnicos de Se- gurança do Trabalho do Nordeste e demais interessados. A participação é gratuita com vagas limi- tadas e as inscrições devem ser feitas junto ao site da entidade www.fenatest.org.br pe- los e-mails [email protected] e/ou [email protected] A FENATEST pede a participação dos profissionais do Nordeste, pois será uma o- portunidade de aproximação. N os nomes de todas as pessoas que estão no subsolo, assim como a localização provável das mesmas. NR-36: será acrescentado um anexo com requisitos específicos para três tipos de má- quinas utilizadas no setor: máquina automá- tica para descourear e retirar pele e película, máquina aberta para descourear e retirar pe- le e membrana e máquina de repasse de mo- ela. Nas NRs 04 e 10, respectivamente, ocor- reram apenas ajustes na redação das nor- mas. Na NR-28 foram atualizados códigos utilizados pela fiscalização do trabalho. N Compartilhamos com Assessoria de Imprensa Simone Sampaio Transporte. O evento tem coordenação de Antônio Carlos Garcia Júnior - Fundacentro – ES e será apresentada pelos docentes Drª Ales- sandra de Almeida Lamberti (Assessora Ju- rídica do TRANSCARES) e Dr. Luiz Carlos Saladini Júnior (Médico do Trabalho). A palestra será apresentada nesta sexta- feira, 06 de maio das 9h às 12h no Auditório da Fundacentro/ES. Informações: (27) 3315-0040 Ramal 220 – Raquel 90 vagas disponíveis N Cursos de Instrutores de Brigada de Incêndio e em Segurança em Espaços Confinados em Araçatuba na Escola “Fire Fighter” - Junho/2016 CLIQUE AQUI, TENHA TODAS AS INFORMAÇÕES E FAÇA SUA INSCRIÇÃO AGORA MESMO! Evento será realizado no dia 12 de maio de 2016, das 9 às 17 horas na Casa da Indústria – Federação da Indústrias de Alagoas que fica na Avenida Fernandes Lima, 385, Farol Andar térreo em Maceió (AL). Sete Normas Regulamentadoras (NRs) fo- ram modificadas e as alterações publicadas no Diário Oficial da União (DOU) no último dia 02 de maio de 2016, entre elas: a NR 11 que trata do transporte e manuseio de mate- riais, a NR 12 que define medidas de preven- ção na utilização de máquinas e equipamen- tos de todos os tipos, NR 22 que trata da saúde e segurança ocupacional da minera- ção e na NR 36 trata da saúde e segurança no setor de abate e processamento de carne e derivados. As alterações nas NRs foram definidas pela Comissão Tripartite Paritária Perma- nente (CTPP), coordenada pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS), por consenso entre governo, trabalhadores e empregadores. Para o coordenador de normatização e programas do MTPS, Rômulo Machado, “a elaboração e a revisão das normas tem por objetivo estabelecer medidas que garantam trabalho seguro e sadio, prevenindo a ocor- rência de doenças e acidentes de trabalho”. Com objetivo sobre os procedimentos que as empresas devem observar na esfera trabalhista para atuar dentro das normas. Aplicabilidade da nova obrigação de realiza- ção dos Exames Toxicológicos na admissão e demissão dos motoristas, a palestra é vol- tada para Empresários, Gestores de Recur- sos Humanos e Diretores Administrativos e Financeiros, Encarregados, Membros do SESMET e demais interessados do Setor de Vitória (ES) terá palestra sobre “A Problemática do Exame Toxicológico para Motoristas Profissionais—Lei 13.103/2015 e Portaria 116 do MPTS” Evento será no Auditório da Fundacentro/ES, Rua Cândido Ramos, nº 30, Ed. Chamonix - Jardim da Penha Vitória - ES

Norminha · tadela e coxinhas, golpista e não golpista, ... NR 12: inclui a possibilidade de adoção em vigor para a adequação das máquinas, facilitando o cumprimento das obrigações

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Page 1: Norminha · tadela e coxinhas, golpista e não golpista, ... NR 12: inclui a possibilidade de adoção em vigor para a adequação das máquinas, facilitando o cumprimento das obrigações

CURSO DE HIGIENE

OCUPACIONAL

José Luiz Navarro Brasil

ARAÇATUBA (SP)

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO (SP)

PRESIDENTE PRUDENTE (SP)

CLIQUE AQUI E TENHA MAIS

INFORMAÇÕES E FAÇA SUA INSCRIÇÃO

OU PEÇA INFORMAÇÕES:

[email protected]

As vozes do 1º de maio

Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 – Fim da Página 01/10 - Norminha 361 - 05/05/2016

Norminha Ano 08 – Nº 361 – 05/05/2016

Desde 18/08/2009 divulgando ações e missões de profissionais e de empresas que promovem o bem estar no ambiente de trabalho – Toda quinta-feira gratuitamente no seu e-mail – [email protected]

PORTAL NORMINHA – INFORMAÇÕES – ARQUIVOS – NORMINHAS – NORMAS REGULAMENTADORAS - MTPS – FUNDACENTRO – INMETRO – CBO – OIT BRASIL – CA/EPI – FACEBOOK DIRETOR: WC MAIOLI – MTE 51/09860-8

Maceió recebe o II Fórum Regional

Interestadual do Nordeste da FENATEST

Realização da FENATEST (Federação Nacional dos Técnicos de Segurança do Trabalho) em parceria com o SINTEST/AL (Sindicato dos

Técnicos de Segurança do Trabalho de Alagoas), apoio da CNTC, Força Sindical e UGT e será realizado na Casa da Indústria

É preciso que fique claro: não foram os

trabalhadores que fizeram a crise econômica

e, igualmente, nada temos de responsabili-

dade na crise política. Temos, isso sim, feito

a nossa parte na criação de riquezas, na ati-

vidade do consumo e no recolhimento de im-

postos. Nós somos a parte mais interessada

na superação da crise, e por isso temos de

encontrar as alternativas agindo cada vez

mais perto das esferas que definem a política

econômica e os rumos do país.

Se haverá uma troca de governo, e have-

rá, indicam todos os prognósticos, nós te-

mos o dever de discutir, formular e cobrar a

aplicação de medidas que revertam o mergu-

lho da economia e resgatem o crescimento.

Não podemos ficar ausentes, assim, do am-

biente em que as coisas está sendo decidi-

das. Boicotar não é, neste momento, uma

boa estratégia.

Diante de tudo o que ouvi e vi na jornada

do 1º de Maio, faço uma reflexão de tudo que

vi e ouvi. Estou convencido da importância

de fazermos um sindicalismo pluripartidário,

independente e autônomo!

No campo político, vamos continuar bata-

lhando para eleger companheiros compro-

metidos com os trabalhadores. Os trabalha-

dores querem uma reforma partidária ampla,

a manutenção e ampliação de direitos traba-

lhistas e previdenciários. No campo sindical,

temos de avançar nas nossas campanhas

salariais, lutar pela manutenção e geração de

mais e melhores empregos, combater toda a

forma de precarização do trabalho, defen-

dendo a a igualdade de oportunidades entre

homens e mulheres e combatendo o racis-

mo.

As vozes do 1º de Maio requer dos diri-

gentes sindicais empenho redobrado para

comandar uma luta que precisa ser feita com

inteligência, habilidade e, sobretudo, hones-

tidade de princípios.

* Sergio Luiz Leite, Serginho; presidente da

FEQUIMFAR e 1º secretário da Força Sindical N

Por Sergio Luiz Leite *

Participei de várias atividades de 1º de

Maio, estive com os trabalhadores e conver-

sei com companheiros dirigentes sindicais

de diferentes categorias, buscando me man-

ter a par do que se passa em cada uma delas

e em todo o conjunto das nossas atividades.

Em Contagem, Minas Gerais, o ato pelo

Dia do Trabalhador foi muito especial, com

grande participação popular num centro ne-

vrálgico da produção industrial brasileira.

Ali, fiz uma consulta aos trabalhadores reu-

nidos. Pedi para que levantasse o braço

quem, entre aquelas mais de 50 mil pes-

soas, tivesse um desempregado na família.

Infelizmente, houve unanimidade, com to-

dos com uma mão erguida. Ficou claro que

todos os presentes vivem direta ou indireta-

mente o drama do desemprego!

Ali, à nossa frente, se mostrou a repre-

sentação real dos mais de 11 milhões de tra-

balhadores desempregados no Brasil, fruto

da crise política e econômica que assola o

nosso país. Já passou da hora de superar-

mos as divisões para enfrentarmos com efi-

cácia a crise - o que não se conseguiu até a-

qui.

A divisão do Brasil entre nós e eles, mor-

tadela e coxinhas, golpista e não golpista,

tchau querida ou fica querida não aponta

saídas claras para enfrentamento da crise.

Não passa de bravataria inconsequente, ridí-

cula até. Só serve a quem aposta na desar-

ticulação social, na fragmentação da socie-

dade e no nivelamento por baixo do debate

necessário.

A classe política, até aqui, conseguiu

nesse ambiente de uns para um lado, outros

para outro, o conforto que queria para avan-

çar, sem responsabilidades maiores, no jo-

go de toma-lá-dá-cá, aprofundando o mode-

lo que trocas de comando na máquina pú-

blica mediante votos de cabresto no Con-

gresso.

Enquanto os políticos ora brigam, ora se

entendem, o quadro real é que o desempre-

go só aumenta e o país afunda cada vez mais

numa crise sem precedentes. Agora mes-

mo, acaba de sair a 15ª projeção conse-

cutiva negativa para o PIB de 2016, com re-

tração estimada de 3,8% entre janeiro e de-

zembro. Nesse quadro, a produção indus-

trial deverá cair 5,8%. É a crise sobre a crise.

O povo que eu vi de perto nesse 1º de

Maio em Minas Gerais não enxerga com

bons olhos a classe política. Está cansado

da corrupção, do sistema político atual, de

pagar a conta da crise com seus direitos tra-

balhistas e previdenciários, da inflação e dos

juros altos, do desemprego, dos serviços

públicos de má qualidade, entre outras ma-

zelas.

E, no entanto, é com essa classe política

que está ai que o trabalhadores precisam li-

dar. É com os operadores do poder que te-

mos de dialogar, negociar, pressionar e, cla-

ro, enfrentar.

No sentido do diálogo e do convenci-

mento, considero ter sido muito importante

a iniciativa da nossa central, acompanhada

da UGT, CSB e NCST, de levar diversas pro-

postas ao vice presidente Michel Temer afir-

mando nossas posições em defesa dos tra-

balhadores.

O evento faz parte da programação/2016

que a FENATEST (Federação Nacional dos

Técnicos de Segurança do Trabalho) elabo-

rou com a finalidade de aproximar cada vez

mais com os profissionais do setor em bus-

ca de soluções práticas que beneficiem a

classe trabalhadora.

O II Fórum Regional Interestadual FENA-

TEST – Nordeste será realizado no dia 12 de

maio de 2016, das 9 às 17 horas na Casa da

Indústria – Federação da Indústrias de Ala-

goas que fica na Avenida Fernandes Lima,

385, Farol Andar térreo em Maceió (AL).

O fórum vai reunir profissionais de Ala-

goas, Paraíba, Bahia, Piauí, Sergipe, Per-

nambuco, Maranhão e Rio Grande do Norte,

os quais estarão discutindo os seguintes te-

mas, conforma programação:

A abertura do Fórum será das 9 às 9h30

com convidados especiais.

Das 9h30 às 10h30 representante do Mi-

nistério Público do Trabalho fará uma apre-

sentação.

Eduardo Milanelli estará apresentando o

tema “eSocial como benefícios para os

trabalhadores, empregadores e a prevenção

de acidentes” das 10h30 às 12h30.

Durante o almoço que será das 12h00 às

13h00 ocorrerá a Abertura da Feira e do

STANDER da FENATEST, com visitas livres.

Na sequência, das 13h30 às 14h30 ocor-

Normas Regulamentadoras são alteradas

para garantir a segurança dos trabalhadores Portarias alteram NRs 4, 10, 11, 12, 22, 28 e 36

NR-11: foi revisado todo o Anexo I, que

trata do regulamento técnico de procedi-

mentos para o manuseio de chapas de már-

more, granito e outras rochas. O Anexo en-

tão vigente, não contempla os avanços tec-

nológicos recentemente implementados

(como teares multifios) pelo setor, novas

soluções desenvolvidas (como ovador de

contêiner), não disciplinava carga horária e

conteúdo mínimos para capacitação dos tra-

balhadores envolvidos nas operações de

movimentação e manuseio de chapas de ro-

chas ornamentais nem fazia referência ao

manuseio de chapas fracionadas, frequente

em marmorarias, dentre outros.

NR 12: inclui a possibilidade de adoção

de soluções ainda não previstas pelo texto

em vigor para a adequação das máquinas,

facilitando o cumprimento das obrigações

previstas na norma sem reduzir o nível de

segurança oferecido aos trabalhadores.

NR-22: será incluída uma alínea que trata

do estabelecimento de sistema que permita

saber, com precisão em qualquer momento,

rerá um Debate sobre o eSocial e FAP/NE-

TEP como fator de promoção da cultura pre-

vencionista.

Das 14h30 às 15h30, o Presidente da FE-

NATEST Armando Henrique irá apresentar o

tema “A PNSST – Plano Nacional de Segu-

rança e Saúde no Trabalho”.

Em seguida, das 15h30 às 16h30 ocor-

rerá Ações integradas em SST na região

Nordeste e interações Institucionais, com a

participação dos Presidentes dos Sindicatos

dos Técnicos de Segurança do Trabalho dos

estados participantes.

Das 16h30 às 17h00 ocorrerá um grande

debate conclusivo com a participação dos

expositores.

O evento é voltado para Técnicos de Se-

gurança do Trabalho do Nordeste e demais

interessados.

A participação é gratuita com vagas limi-

tadas e as inscrições devem ser feitas junto

ao site da entidade www.fenatest.org.br pe-

los e-mails [email protected] e/ou

[email protected]

A FENATEST pede a participação dos

profissionais do Nordeste, pois será uma o-

portunidade de aproximação. N

os nomes de todas as pessoas que estão no

subsolo, assim como a localização provável

das mesmas.

NR-36: será acrescentado um anexo com

requisitos específicos para três tipos de má-

quinas utilizadas no setor: máquina automá-

tica para descourear e retirar pele e película,

máquina aberta para descourear e retirar pe-

le e membrana e máquina de repasse de mo-

ela.

Nas NRs 04 e 10, respectivamente, ocor-

reram apenas ajustes na redação das nor-

mas. Na NR-28 foram atualizados códigos

utilizados pela fiscalização do trabalho. N

Compartilhamos com Assessoria de Imprensa

Simone Sampaio

Transporte.

O evento tem coordenação de Antônio

Carlos Garcia Júnior - Fundacentro – ES e

será apresentada pelos docentes Drª Ales-

sandra de Almeida Lamberti (Assessora Ju-

rídica do TRANSCARES) e Dr. Luiz Carlos

Saladini Júnior (Médico do Trabalho).

A palestra será apresentada nesta sexta-

feira, 06 de maio das 9h às 12h no Auditório

da Fundacentro/ES.

Informações: (27) 3315-0040

Ramal 220 – Raquel

90 vagas disponíveis N

Cursos de Instrutores de Brigada de

Incêndio e em Segurança em

Espaços Confinados em Araçatuba na

Escola “Fire Fighter” - Junho/2016

CLIQUE AQUI, TENHA TODAS AS

INFORMAÇÕES E FAÇA SUA

INSCRIÇÃO AGORA MESMO!

Evento será realizado no dia 12 de maio de 2016, das 9 às 17 horas na Casa da Indústria –

Federação da Indústrias de Alagoas que fica na Avenida Fernandes Lima, 385, Farol Andar

térreo em Maceió (AL).

Sete Normas Regulamentadoras (NRs) fo-

ram modificadas e as alterações publicadas

no Diário Oficial da União (DOU) no último

dia 02 de maio de 2016, entre elas: a NR 11

que trata do transporte e manuseio de mate-

riais, a NR 12 que define medidas de preven-

ção na utilização de máquinas e equipamen-

tos de todos os tipos, NR 22 que trata da

saúde e segurança ocupacional da minera-

ção e na NR 36 trata da saúde e segurança

no setor de abate e processamento de carne

e derivados.

As alterações nas NRs foram definidas

pela Comissão Tripartite Paritária Perma-

nente (CTPP), coordenada pelo Ministério

do Trabalho e Previdência Social (MTPS),

por consenso entre governo, trabalhadores

e empregadores.

Para o coordenador de normatização e

programas do MTPS, Rômulo Machado, “a

elaboração e a revisão das normas tem por

objetivo estabelecer medidas que garantam

trabalho seguro e sadio, prevenindo a ocor-

rência de doenças e acidentes de trabalho”.

Com objetivo sobre os procedimentos

que as empresas devem observar na esfera

trabalhista para atuar dentro das normas.

Aplicabilidade da nova obrigação de realiza-

ção dos Exames Toxicológicos na admissão

e demissão dos motoristas, a palestra é vol-

tada para Empresários, Gestores de Recur-

sos Humanos e Diretores Administrativos e

Financeiros, Encarregados, Membros do

SESMET e demais interessados do Setor de

Vitória (ES) terá palestra sobre “A Problemática do Exame Toxicológico

para Motoristas Profissionais—Lei 13.103/2015 e Portaria 116 do MPTS”

Evento será no Auditório da Fundacentro/ES, Rua Cândido Ramos, nº 30, Ed. Chamonix - Jardim da Penha Vitória - ES

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Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 – Fim da Página 02/10 - Norminha 361 - 05/05/2016

Curso de perito e assistente técnico em Presidente

Prudente (SP) amplia ações profissionais com sucesso Rosangela Mezoni

Participantes exaltam qualidade do curso de capacitação e declaram acréscimos significantes superpositivos na profissão

Realmente o Curso de capacitação de

Perito e Assistente Técnico com ênfase em

periculosidade e insalubridade que o Espe-

cialista Ivomar José Mezoni vem desenvol-

vendo (Em parceria com a equipe Normi-

nha) tem multiplicado os conhecimentos e

ampliado as ações dos profissionais que de-

le participam.

Para esse ano, o Professor Ivomar Me-

zoni atualizou o curso e vem aplicando com

novas dinâmicas, proporcionando real vi-

vência dos participantes durante as 32 horas

em que permanecem estudando e discu-

tindo as propostas de entendimentos e in-

terpretações positivas relacionadas ao

assunto.

Ainda neste 2016, a parceria Ivomar/Nor-

minha tem cursos programados para Cam-

pinas, Marília, Ribeirão Preto e Araçatuba.

(Ver programação no final dessa matéria).

Para confirmar os excelentes resultados,

apresentamos algumas das opiniões de par-

ticipantes no curso de Presidente Prudente:

“Um dos melhores cursos que frequen-

tei. O Ivomar detêm um vasto conhecimento

na área e não omitiu nada repartiu com to-

dos nós em sala de aula o só engrandeceu o

nível do treinamento. Me fez ver conceitos

de PPRA, LTCAT, etc. Na nossa área precis-

amos ter treinamentos com profissionais do

naipe do Tiozão, como ele gosta de ser cha- mado. Parabéns pela escolha do Mestre,

que venham outros com a capacidade do

Ivomar. Obrigado pela oportunidade de co-

nhecer na sala de aula pessoas maravilho-

sas”.

Adair Ruani Magrini de Souza

TST/Biólogo/ Bombeiro Militar, Perito

Ambiental, Assistente de Perito

“Gostaria de informar sobre o privilégio

de fazer o treinamento de formação de Peri-

to e Assistente Técnico: Curso completo,

conciso e objetivo. Esclarece muitos pontos

que as vezes passam despercebidos para o

perito e Assistente Técnico. Recomendo es-

te curso para todos com muita força. Abra-

ços a todos. Fiquem com Deus”.

Emerson Ricardo Ianella

Engenheiro de Segurança do Trabalho

“"Minha participação no curso me trouxe

além de um maior aprofundamento no as-

sunto, obtive principalmente uma maior se-

gurança para atuar como perito e assistente

técnico em insalubridade e periculosidade.

Parabéns à Norminha pela iniciativa e ao En-

genheiro de Segurança Ivomar Mezoni pelo

profissionalismo com que conduziu o curso.

Recomendo a todos a participação."

Danilo Morel Pinto

Eng. Seg. Trabalho e Docente do

Senac Presidente Prudente

“Muito bom o curso, gostei tanto que es-

tou fazendo vários comentários com meus

amigos. Vocês estão de parabéns.

Gilmar Alves de Oliveira

Estudante em SST e Estagiário

“"Há algum tempo sem estudar, foi mara-

vilhoso poder retornar na presença de um

profissional tão especial, generoso e orgu-

lhoso de fazer o que faz.

Foi uma das melhores experiências que

já tive, quando penso em sala de aula.

Foi um prazer ter um contato mais próxi-

mo com alguém como o Engenheiro Ivomar.

Agradeço o privilégio de aprender a ter

uma visão diferente sobre as formas de o-

lhar para a Segurança e Saúde do Trabalha-

dor.

Um grande abraço a você Maioli (Diretor

Norminha) e parabéns pela iniciativa."

Sucesso para a Norminha.

Engº Carlos Roberto Speglic

NEVISAT do Espírito Santo tem busca continuada

sobre acidentes de trabalho

O Núcleo Especial de Vigilância em Saúde do Trabalhador (NEVISAT) da Secretaria de

Saúde do Espírito Santo (SESA) iniciou em janeiro de 2016 a busca continuada de notícias

relacionadas à Acidentes de Trabalho em mídias online com o objetivo de subsidiar a busca

por dados de interesse em saúde do trabalhador, promover a vigilância e análises de acidente

de trabalho e, a partir da confirmação dos acidentes de trabalho, alimentar os sistemas de

notificações. Diante de um cenário de subnotificações de acidentes e da dificuldade de acesso

às informações em curto espaço de tempo, acreditamos que esta iniciativa possibilitará dar

maior visibilidade à ocorrência de acidentes de trabalho, produzir informações e análises que

auxiliem a tomada de decisão pela gestão pública, além de disponibilizar conteúdos para im-

plementação de ações ou pesquisas a serem desenvolvidas por profissionais da SESA, pes-

quisadores de outras instituições e profissionais da área de Saúde do Trabalhador e afins. As

notícias sobre acidentes de trabalho estão sendo monitoradas diariamente através de mídias

online, em jornais locais, blogs, portais e sites de sindicatos e serão divulgadas, a cada 02

meses, por meio do site institucional da Secretaria Estadual e e-mails enviados às instituições

que possuem interesse no tema. Veja Notícias 1 e veja Notícia 2 N

CURSO DE

PERITO/ASSISTENTE COM PROFESSOR IVOMAR MEZONI

Clique na cidade de seu interesse,

tenha acesso a todas as informações e

faça sua inscrição agora mesmo!

É um sistema de segurança que é utiliza-

do para ajudar e assegurar a fabricação de

produtos alimentares seguros. Foi desen-

volvido pela Comissão do Codex Alimenta-

rius criada pela Food and Agricultural (FAO)

e da Organização Mundial de Saúde (OMS)

das Nações Unidas, para desenvolver nor-

mas, diretrizes e práticas de manuseios e

processamento de alimentos em todo mun-

do.

Análise de perigo e pontos críticos de

controle (APPCC) é projetada para evitar, re-

duzir ou eliminar o potencial de contamina-

ção químicas, físicas e biológicas, incluindo

aqueles causados por contaminação cruza-

das dos sistemas que envolva alimentos.

Durante o desenvolvimento de um siste-

ma de APPCC, os perigos potenciais são

identificados e medidas de controle são im-

plementadas em pontos específicos do pro-

cesso de fabricação.

APPCC fornece uma abordagem mais

sistemática para garantir alimentos mais se-

guros do que os procedimentos de inspe-

ções tradicionais.

Coloca mais responsabilidade e maior

controle efetivo para garantir a segurança

alimentar no processo de fabricação, do que

programas de inspeção tradicionais. Tem

como base as análises dos pontos críticos,

estabelecendo limites críticos de controle do

que simplesmente julgamentos subjetivos.

Concentra-se na prevenção de proble-

mas antes que eles ocorram, em vez de ten-

tar detectar falhas através do produto final.

PRINCÍPIOS APPCC:

Planos de APPCC são desenvolvidos uti-

lizando sete princípios padronizados pela

Comissão do Codex Alimentarius:

Princípio 1: Realizar uma análise de peri-

gos.

A realização de uma análise de perigo é o

processo de identificação dos riscos que po-

dem afetar determinado produto em um tra-

tamento específico e, em seguida, recolher

e avaliar as informações sobre os perigos e

as condições que levaram à sua presença

para decidir quais são significativos para a

segurança dos alimentos e deve ser tratada

no plano APPCC.

Princípio 2: Determinar os Pontos Críti-

cos de Controle.

Um ponto crítico de controle (PCC) é um

ponto, ou parte de um procedimento em um

processo de fabricação de alimentos em que

uma medida de controle pode ser aplicada e

é fundamental para prevenir, eliminar ou re-

duzir um os perigos que possa afetar este

APPCC - Análise de Perigo e Pontos

Críticos de Controle

alimento para um nível aceitável. Determi-

nação dos PCCs envolve identificar onde na

operação de processamento os perigos a-

bordados no plano de APPCC podem ser evi-

tados, reduzidos ou eliminado.

Princípio 3: Estabelecer limites críticos.

Os limites críticos são critérios que pos-

sibilita estabelecer no processamento se o

produto é seguros de contaminações ou in-

seguro. Os limites críticos devem ser estabe-

lecidos para todos os PCC. Os limites críti-

cos devem ser claramente definidos e men-

suráveis.

Princípio 4: Estabelecer procedimentos

de monitoramento.

O monitoramento é o processo de con-

duzir uma sequência planejada de observa-

ções ou medições para determinar se um

PCC está sob controle. Para todos os PCC,

procedimentos de monitoramento devem

ser implementados e documentados para as-

segurar que o limite crítico está sendo cum-

prido.

Princípio 5: Estabelecer ações corretivas.

As ações corretivas são pré-determina-

das e estabelecidas quando os resultados do

monitoramento do PCC indicam que um des-

vio ocorreu e existe o potencial de que os ali-

mentos estejam contaminados ou tenham si-

do, (irá gerar um PPI – produto potencial-

mente inseguro). Para todos os PCC, devem

ser planejadas, escrita as ações corretivas.

Os objetivos do estabelecimento de ações

corretivas são para recuperar o controle do

perigo, determinando a disposição de afetar

o produto e para prevenir a ocorrência do

problema em situações futuras.

Princípio 6: Estabelecer procedimentos

de verificação.

A verificação é a aplicação de métodos,

procedimentos, testes e outras avaliações, a-

lém de monitoramento, para determinar con-

formidade com o plano de APPCC. Verifi-

cação confirma que o plano APPCC está fun-

cionando de forma eficaz e de acordo com

procedimentos escritos.

Princípio 7: Estabelecer procedimentos

de manutenção de registros e documenta-

ção.

Planos de HACCP, incluindo todos os i-

tens listados acima, devem ser documen-

tados. Os requeridos registros de monitora-

mento e verificação devem ser completos e

precisos. Fonte: Edivaldo Miranda – Email:

[email protected]

Uma ótima semana a todos e até a próxima!

Patrícia Milla Gouvêa

Em MG seis Agências da Previdência Social têm

alteração de horário Desde 02/05, as agências da Previdência

Social de Boa Esperança e Três Pontas (GEX

Varginha), Guanhães (GEX Diamantina) e

Santa Bárbara (GEX Ouro Preto) passaram a

funcionar no Regime Especial de Atendi-

mento em Turnos (REAT).

O horário de funcionamento das APS Boa

Esperança, Três Pontas e Guanhães será de

7h às 19h, com o atendimento ao público

sendo realizado de 7h às 17h. Em Santa Bár-

bara, o horário de funcionamento será o

mesmo, contudo o atendimento ao público

será de 8h às 18h.

Horário normal – A Portaria nº 141 traz

alterações nos horários de mais duas unida-

des: APS Aimorés (GEX Governador Valada-

res), que retorna ao turno normal de atendi-

mento, e da APS Porteirinha (GEX Montes

Claros), que altera seu horário de funciona-

mento. Na APS Aimorés, o horário de fun-

cionamento é de 7h às 17h e de atendimento

ao público de 8h às 14h; e na APS Portei-

rinha, o horário de funcionamento é de 7h30

às 17h30 e de atendimento ao público de 8h

às 14h. N

“Além de recomendar esse curso, com

certeza é uma ferramenta muito importante

tanto para quem já atua na área e quer se

manter atualizado, como para quem quer

adquirir novos conhecimentos para o mer-

cado de trabalho, ou para começar uma no-

va carreira. Proporciona abranger o conhe-

cimento e competências dos profissionais

sobre essa especialidade e seu processo,

principalmente sobre os conceitos e a práti-

ca, sobre os peritos, assistentes técnicos,

laudos e demais procedimentos”.

Renato Barbosa

Técnico de Segurança do Trabalho

A parceria Ivomar Mezoni/Norminha nas-

ceu no final de 2013 e desde então amplia o

sucesso dessa união com a participação

gratificante de profissionais da SST e exce-

lentes resultados em suas programações.

Veja abaixo a programação dos cursos:

Page 3: Norminha · tadela e coxinhas, golpista e não golpista, ... NR 12: inclui a possibilidade de adoção em vigor para a adequação das máquinas, facilitando o cumprimento das obrigações

Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 08 - Nº 361 - 05/05/2016 - Página 03/10

Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 – Fim da Página 03/10 - Norminha 361 - 05/05/2016

Flexibilização do Licenciamento

Ambiental é um retrocesso para o país

Um ato de total descompromisso com a

sociedade está ameaçando a saúde do nos-

so meio ambiente. Não bastasse tantas a-

ções negativas que temos que conviver, no

último dia 27 de abril, a Comissão de Cons-

tituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou

Proposta de Emenda Constitucional (PRC),

de n. 65/2012, que modifica a legislação

ambiental. Com isso, o artigo 225 da Consti-

tuição passa a vigorar acrescido do seguinte

parágrafo 7º: “A apresentação do estudo

prévio de impacto ambiental importa autori-

zação para a execução da obra, que não po-

derá ser suspensa ou cancelada pelas mes-

mas razões a não ser em face de fato super-

veniente”.

A proposta será encaminhada ao plenário

para deliberação, mas já está causando um

grande rebuliço no mercado e suscitando

opiniões de repúdio por motivos óbvios: o

nosso meio ambiente não vai aguentar mais

esse baque.

Para Reinaldo Dias, professor da Univer-

sidade Presbiteriana Mackenzie, campus

Campinas, o texto é simples, mas, na reali-

dade sua simplicidade oculta uma grave a-

gressão à legislação ambiental, pois torna

irrelevante a exigência de licenciamento am-

biental para obras. A partir da apresentação

do Estudo de Impacto Ambiental (EIA), ne-

nhuma obra – pública ou privada – objeto de

licenciamento ambiental poderá ser inter-

rompida.

Para Reinaldo Dias, uma eventual aprovação da PEC

652012 aumenta a agressão ao meio ambiente e e um

retrocesso

“O licenciamento ambiental é um dos pi-

lares da legislação ambiental brasileira.

Qualquer obra para estabelecer sua viabili-

dade deve apresentar o EIA e cumprir os três

passos do licenciamento ambiental. Primei-

ramente solicitar a licença prévia ambiental

e somente após a aprovação desta se pede

a licença de instalação, que permitirá que se

inicie o empreendimento. Na última etapa,

caso sejam cumpridos os ajustes indicados

pelo órgão ambiental, é fornecida a licença

de operação que autoriza o funcionamento

do empreendimento. A PEC 65, na prática,

ignora essas fases do licenciamento”, expli-

ca o professor.

Conforme ele, está claro que, aprovei-

tando-se do atual momento de crise que vi-

ve o país, os defensores da PEC se apro-

veitam do caos político institucional para,

discretamente, acelerarem a tramitação da

proposta. Tendo sido apresentada em 2012,

foi somente no final de 2015 que voltou a

tramitar com rapidez. “Caso seja aprovada,

a medida impedirá a análise de todo pro-

cesso de licenciamento com a consequente

dificuldade na identificação dos impactos

negativos dos empreendimentos tanto nos

níveis federal quanto estadual”, alerta.

Um dos principais argumentos dos de-

fensores da PEC é que a proposta garante

maior agilidade e consequente economia de

recursos em obras sujeitas ao licenciamento

ambiental. Ocorre que a solução do proble-

ma de maior celeridade não está na elimi-

nação de mecanismos que garantem uma

relação mais sustentável entre economia e

meio ambiente, mas em tornar mais eficaz e

eficiente a máquina pública. O problema es-

tá na melhoria da gestão pública ambiental

com foco na melhor articulação entre o eco-

nômico, o social e o ambiental”, ressalta

Dias.

O professor informa que a legislação é

cautelosa, como deve ser, pois envolve a li-

beração da instalação de empreendimentos

em locais que certamente serão afetados pe-

la obra, tanto do ponto de vista social quan-

to ambiental. Os processos naturais que for-

maram e mantém o ecossistema local que

será afetado ocorreram durante muitos a-

nos. Em alguns casos contam-se aos milha-

res ou milhões de anos para se consolidar e

entrar em equilíbrio, que pode ser alterado

bruscamente pela intervenção humana.

Desse modo toda cautela é pouca.

A ministra Izabella Teixeira considera inaceitável a

flexibilização do licenciamento ambiental

O processo de licenciamento, na maioria

dos casos não é lento, é cauteloso, pois a a-

valiação de impacto ambiental envolve inú-

meras variáveis e profissionais de diversas

áreas que devem sugerir medidas mitiga-

doras para diminuir os efeitos da obra sobre

o meio ambiente.

Para Dias, o cenário futuro numa even-

tual aprovação da PEC 65/2012 é de au-

mento da agressão aos ecossistemas mais

sensíveis, aumento do desmatamento, des-

truíção de habitats, deslocamento de popu-

lações que dependem diretamente de recur-

sos naturais e que se encontram no entorno

do empreendimento entre outros prejuízos e

retrocessos. “Esse quadro indica a necessi-

dade da sociedade se mobilizar para barrar

o avanço da PEC 65/2012 no Senado”, enfa-

tiza.

A própria ministra do Meio Ambiente,

Izabella Teixeira, disse, durante o Congresso

Mundial de Direito Ambiental, que aconte-

ceu dia 29 de abril, no Rio de Janeiro, que

considera inaceitável a flexibilização do li-

cenciamento ambiental para a realização de

obras. “Do meu ponto de vista, isto contra-

ria a própria Constituição. O meio ambiente

é um bem público e o licenciamento ambi-

ental autoriza, em nome da sociedade, que

o empreendedor privado se aproprie daque-

le meio ambiente, com aquela finalidade.

Por isso existe o licenciamento ambiental e

a avaliação de impacto ambiental. Do ponto

de vista de qualquer legislação que queira

provocar retrocessos naquilo que está con-

solidado, é inaceitável”, declarou a ministra.

O diretor executivo do Programa das Na-

ções Unidas para o Meio Ambiente (Pnu-

ma), Achim Steiner, presente no evento,

também criticou a tentativa de flexibilização

da lei ambiental brasileira. “Penso que a le-

gislação ambiental não é suficiente hoje. Por

isso, precisamos reforçar as leis. Há um

consenso na sociedade de que o país não

pode destruir em nome do desenvolvi-

mento. Quem paga pela poluição e pela des-

truição dos ecossistemas é a sociedade.

Nos próximos anos tem que se endurecer a

legislação. O sistema de licenciamento de-

pende de duas partes: uma empresa e uma

autoridade independente, da Justiça ou do

governo”, disse Steiner. Segundo o diretor

do Pnuma, em nenhum país que ele conheça

o empreendedor da obra é o responsável pe-

la concessão da licença ambiental.

Além deles, diversas autoridades, entre

advogados, representantes do terceiro setor

e especialistas na área ambiental expuseram

opiniões contrárias a nova proposta. Se com

o licenciamento já corremos vários riscos

ambientais. Imagina sem ele?! Vamos a-

companhar de perto e ficar atentos para não

deixar esse ato insano virar realidade. N

Boas práticas no Trânsito é tema do

Concurso Movimento Maio Amarelo

Inscrições estão abertas e vão até o dia 31

de Maio de 2016.

Quem gosta de fotografar ou mesmo

quem quer se arriscar a um registro por uma

causa especial deve ficar atento a um con-

vite do Movimento Maio Amarelo a toda a

sociedade. Também se você é apoiador ou

acompanha as ações da Mobilização poderá

aproveitar esse período para fazer fotos es-

peciais e participar do Concurso Fotográfico

com o tema Movimento Maio Amarelo e as

Boas Práticas no Trânsito

O Concurso busca estimular o registro

de atitudes e condutas positivas do cidadão

no trânsito, destacando comportamentos

seguros de todos os segmentos: pedestres,

condutores, ciclistas e motociclistas, que

possam ser referência para todos.

O Concurso será realizado pelo (ONSV)

OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Vi-

ária, que coordena o Movimento em âmbi-

tos nacional e internacional nesta terceira e-

dição da mobilização mundial.

Para participar, cidadãos de qualquer ida-

de poderão enviar fotografias, com a temá-

tica proposta, durante todo o mês de maio,

até o dia 31.

As inscrições e envio deverão ser reali-

zadas no site do Maio Amarelo

www.maioamarelo.com.br, onde o partici-

pante deverá preencher formulário com no-

me completo do autor da foto, número de

CPF, e-mail, telefone para contato, título da

foto, descrição da foto e fazer o upload, a-

tendendo os requisitos do regulamento.

Cada participante do Concurso Fotográ-

fico poderá concorrer somente com 1 (uma)

única foto. Assim, as fotos serão vinculadas

ao número de CPF do inscrito para fins de

controle de participação.

Senac Araçatuba comemora a

Semana Brasileira de Enfermagem Evento percorrerá 26 unidades da instituição, oferecendo palestras, mesas-redondas e

atividades culturais com temas de interesse da área. Gratuito.

Nos dias 18 e 19 de maio, o Senac Ara-

çatuba (SP) recebe a 8ª Semana Senac de

Enfermagem, evento realizado pelo Senac

São Paulo, que acontece em 26 unidades da

capital, Grande São Paulo, litoral e no in-

terior do Estado. A ação, realizada há 8 anos

pela instituição, tem o objetivo de contribuir

com a formação de novos profissionais téc-

nicos de enfermagem, oferecendo ao públi-

co uma grande oportunidade de atualização

nos diversos temas da área. Para este ano,

o tema central do evento, demandado pela

ABEn Nacional, é ABEn 90 anos – Cons-

trução Histórica e Política da Enfermagem.

A Semana Senac de Enfermagem é dire-

cionada a estudantes, profissionais, repre-

sentantes de organizações de saúde e de-

mais interessados na área, vai trazer discus-

sões das práticas de trabalho nas mais di-

versas perspectivas e, também, abordar so-

bre a formação dos técnicos em enferma-

gem no cenário atual do mercado.

Exigências para os registros

As fotografias deverão atender as se-

guintes exigências: estar em boa qualidade,

com tamanho máximo de 5MB; podem ser

em preto e branco ou coloridas, precisam

ter relação direta com o tema do concursos,

deverão ser inéditas e enviadas em formato

jpg, .png e .pdf.

No caso de as fotografias inscritas conte-

rem imagens de pessoas identificáveis ou de

patrimônio privado, o participante/autor da

fotografia deverá coletar e manter a devida

autorização de uso de imagem, ficando a

critério do OBSERVATÓRIO a solicitação de

cópia de referido documento, que deverá ser

apresentado na oportunidade em que for

solicitado.

A autorização deverá conter cláusula irre-

vogável e irrestrita de uso da imagem isola-

da ou em conjunto com outras imagens e/ou

materiais em qualquer mídia falada, escrita

ou eletrônica, por prazo indeterminado, de

forma absolutamente gratuita.

Seleção e escolha da fotográfica vence-

dora

As 20 melhores fotos serão escolhidas

por uma Comissão de Seleção, definida pelo

OBSERVATÓRIO, composta por pessoas de

renome e conhecimento técnico em trânsito,

segurança e suas boas práticas.

Os critérios para escolha das melhores

produções fotográficas serão a criatividade

e a originalidade em relação ao tema; e os

jurados também deverão avaliar a relação

entre a imagem e as boas práticas de trânsi-

to, a partir da perspicácia do autor quanto

ao seu entendimento e consciência do que

são boas práticas no trânsito.

Após o trabalho da Comissão de Seleção,

as 20 melhores fotos serão enviadas para

uma Comissão Julgadora, que terá plena au-

tonomia e liberdade na escolha da foto ven-

cedora.

O vencedor (a) do Concurso Fotográfico

Maio Amarelo será aquele que tiver o maior

Maio Amarelo abre Concurso Fotográfico

sobre boas práticas no trânsito Campanha publicitária do Governo do Espírito Santo para o Movimento Maio Amarelo

número de votos dentro da Comissão Julga-

dora e será reconhecido com honrosa expo-

sição, que acontecerá nas mídias sociais do

Maio Amarelo e no Relatório de Ações do

Maio Amarelo do ano de 2016. Todos os cré-

ditos do autor da fotografia serão garantidos

e mencionados.

Uma cópia do Relatório de Ações impres-

so será enviada ao ganhador da foto tão logo

o mesmo seja produzido.

A revelação do ganhador será feita no e-

vento de Encerramento do Maio Amarelo, a

ser realizado em São Paulo em local a ser de-

finido, em data agendada para o dia 30 de

junho de 2016, sendo que os autores das 20

(vinte) fotografias selecionadas serão convi-

dados também a participar do evento.

Confira o cronograma do Concurso Foto-

gráfico:

Envio das fotos: de 1º/05/2016 a 31/05/

2016

Seleção das 20 finalistas: de 01/06/2016

a 15/06/2016

Escolha da melhor fotografia pela Comis-

são Julgadora: 15/06/2016 a 25/06/2016

Divulgação da melhor fotografia: 30/06/

2016, no evento de Encerramento do Movi-

mento Maio Amarelo

Divulgação em todas as mídias sociais do

Maio Amarelo: 01/07/2016

Mais informações no site do Maio Amare-

lo, pelo e-mail: [email protected]

e também pelo telefone (19) 3801-4500. N

No Senac Araçatuba, a programação con-

templa as palestras: ABEn 90 anos – Cons-

trução Histórica e Política da Enfermagem e

Relacionamento Interpessoal e sua Comple-

xidade no Ambiente de Trabalho – como co-

nectar-se com pessoas, ministradas por do-

centes do Senac e um palestrante convida-

do, Agnelson Ricardo Correali, consultor es-

pecialista em gestão de pessoas e coaching

executivo.

“O evento será um momento para enfer-

meiros, técnicos, auxiliares e docentes da

área de enfermagem refletirem sobre a im-

portância do cuidado de enfermagem no

contexto histórico, da saúde e cidadania”,

ressalta Marlene dos Santos Zequin, gerente

do Senac Araçatuba.

A participação é gratuita. As palestras se-

rão realizadas no Teatro Unip, que fica na A-

venida Baguaçu, 1939 - Jardim Alvorada, às

20 horas. Interessados devem se inscrever

no local, nos dias de evento. N

Page 4: Norminha · tadela e coxinhas, golpista e não golpista, ... NR 12: inclui a possibilidade de adoção em vigor para a adequação das máquinas, facilitando o cumprimento das obrigações

Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 08 - Nº 361 - 05/05/2016 - Página 04/10

Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 – Fim da Página 04/10 - Norminha 361 - 05/05/2016

Empregado que chega atrasado pode

ser impedido de trabalhar?

Inicio o texto afirmando que NÃO! Anali-

semos a questão.

Com relação aos atrasos dos emprega-

dos, tanto a legislação quanto o Tribunal Su-

perior do Trabalho preveem uma tolerância

de até 5 minutos na entrada e na saída, con-

forme segue:

Art. 58 da CLT - A duração normal do tra-

balho, para os empregados em qualquer ati-

vidade privada, não excederá de 8 (oito) ho-

ras diárias, desde que não seja fixado ex-

pressamente outro limite.

§ 1o Não serão descontadas nem com-

putadas como jornada extraordinária as va-

riações de horário no registro de ponto não

excedentes de cinco minutos, observado o

limite máximo de dez minutos diários. (Pa-

rágrafo incluído pela Lei nº 10.243, de 19.

6.2001)

SUM-366 do TST - CARTÃO DE PONTO.

REGISTRO. HORAS EXTRAS. MINUTOS

QUE ANTECEDEM E SUCEDEM A JORNADA

DE TRABALHO (nova redação) - Res. 197/

2015, DEJT divulgado em 14, 15 e 18.05.

2015

Não serão descontadas nem computadas

como jornada extraordinária as variações de

horário do registro de ponto não excedentes

de cinco minutos, observado o limite máxi-

mo de dez minutos diários. Se ultrapassado

esse limite, será considerada como extra a

totalidade do tempo que exceder a jornada

normal, pois configurado tempo à disposi-

ção do empregador, não importando as ati-

vidades desenvolvidas pelo empregado ao

longo do tempo residual (troca de uniforme,

lanche, higiene pessoal, etc).

Essa tolerância se mostra importante

tendo em vista a dificuldade (por vezes até

mesmo uma impossibilidade) de registrar

tais marcações no momento exato previsto

em contrato, principalmente se pensarmos

em fábricas onde forma-se fila para registrar

o ponto nos horários de início e término do

expediente. Sendo assim, se as variações de

horário estiverem dentro da tolerância legal,

não serão consideradas como extras ou a-

trasos. Por outro lado, superando esse limi-

te, o período total será computado, seja para

crédito ou débito.

O problema surge quando o empregador

decide punir o empregado atrasado impe-

dindo-o de trabalhar durante o restante do

dia, a fim de que ele sofra descontos do dia

e do DSR.

Ocorre que tal prática se mostra abusiva,

pois além de não estar prevista em lei, acaba

punindo excessivamente o empregado, já

que ele será descontado por um período que

foi proibido de trabalhar pelo próprio empre-

gador, o que pode gerar consequências

mais gravosas à empresa.

CLT chega aos 73 anos como o maior

patrimônio dos trabalhadores

Maio é o mês que marca a história de luta e conquistas dos trabalhadores e trabalhadoras

brasileiros. No Brasil, celebram-se também os 73 anos da Consolidação das Leis Trabalhistas

(CLT), que unificou o conjunto de leis existentes no país e regulamentou as relações indi-

viduais e coletivas do trabalho.

A CLT foi a conquista mais importante dos trabalhadores, pois assegurou direitos como:

jornada de trabalho máxima de oito horas diárias, descanso semanal remunerado, salário

mínimo, férias, licença-maternidade, adicional noturno e indenização ao trabalhador dispen-

sado sem justa causa, dentre outros direitos importantes.

Também foi a CLT que assegurou o direito à organização sindical, que permite aos tra-

balhadores lutarem constantemente por melhorias de salário e condições de trabalho. Para

o ministro Miguel Rossetto (Trabalho e Previdência Social), mais do que um conjunto de leis,

a CLT constitui um patrimônio do trabalhador brasileiro. N

Contudo, o empregador pode, sim, punir

o empregado que não respeita o horário de

trabalho. Isso porque o artigo 11 do Decreto

27.048/49, o qual regulamenta a lei 605/

1949 sobre o repouso semanal remunerado,

prevê que o empregado perderá o direito à

remuneração do dia de repouso semanal

(domingo e feriado) caso não cumpra inte-

gralmente a sua jornada de trabalho. Veja-

mos:

Art 11. Perderá a remuneração do dia de

repouso o trabalhador que, sem motivo jus-

tificado ou em virtude de punição discipli-

nar, não tiver trabalhado durante tôda a se-

mana, cumprindo integralmente o seu horá-

rio de trabalho.

§ 1º Nas emprêsas em que vigorar regi-

me de trabalho reduzido, a freqüência exigi-

da corresponderá ao número de dias em que

houver trabalho.

§ 2º Não prejudicarão a freqüência exigi-

da as ausências decorrentes de férias.

§ 3º Não serão acumuladas a remunera-

ção do repouso semanal e a do feriado civil

ou religioso, que recaírem no mesmo dia.

§ 4º Para os efeitos do pagamento da re-

muneração, entende-se como semana o pe-

ríodo da segunda-feira a domingo, anterior

à semana em que recair o dia de repouso

definido no art. 1º.

Além disso, o empregado ainda poderá

sofrer sanções disciplinares, tais como ad-

vertências, suspensões e, ao extremo, uma

demissão por justa causa com base no ar-

tigo 482, e, da CLT:

Art. 482 - Constituem justa causa para

rescisão do contrato de trabalho pelo em-

pregador:

e) desídia no desempenho das respecti-

vas funções;

Vale destacar que não basta um único a-

traso para que a justa causa seja aplicada

com essa justificativa, pois a desídia se ca-

racteriza exatamente pela reiteração da con-

duta faltosa. Sendo assim, é importante que

haja uma gradação das sanções, ou seja, a-

plicam-se advertências, suspensões e, por

último, a justa causa.

Antes de qualquer atitude, o instrumento

coletivo de trabalho da categoria e eventuais

regulamentos internos devem ser consulta-

dos para verificar se há alguma disposição a

respeito.

De todo modo, o bom senso é sempre a

melhor arma para evitar problemas desne-

cessários. Um simples atraso pode perfeita-

mente ser tolerado pelo empregador, até

mesmo para não se criar um ambiente de

trabalho “carregado”. Por outro lado, aquele

empregado que chega atrasado com fre-

quência, demonstrando pouco comprometi-

mento com seu trabalho mesmo após ser

alertado pelo empregador, é merecedor das

referidas sanções. N

Compartilhamos com Wladimir Pereira Toni - Advogado

Especialista em Direito do Trabalho

Entre os objetivos da COSATE estão o de

denunciar os riscos à saúde no local de tra-

balho e propor medidas de prevenção e pro-

moção que garantam a segurança dos traba-

lhadores; investigar os acidentes e doenças

ocorridos; levantar e analisar as condições

de trabalho com a participação dos funcio-

nários; estabelecer prazos para a implanta-

ção das medidas necessárias e acompanhar

sua execução e resultados; propor estudos

que identifiquem as causas do adoecimento

e dos acidentes ocorridos no ambiente de

trabalho; e divulgar aos trabalhadores infor-

mações sobre saúde e segurança no traba-

lho.

Todas as ações da COSATE deverão ser

realizadas com a participação dos traba-

lhadores, com ampla divulgação nos locais

de trabalho, inclusive com a publicação das

atas após cada reunião. O projeto de lei es-

tabelece que a composição seja formada por

membros escolhidos livremente pelos pro-

fissionais da Educação das unidades de en-

sino, podendo participar todos os trabalha-

dores da escola. Os membros titulares e su-

plentes serão eleitos pelos profissionais das

unidades de ensino por meio de eleições

livres, com mandato de um ano, permitida a

recondução por mais dois períodos conse-

cutivos.

De acordo com a proposta apresentada,

tais comissões terão a sua política de atu-

ação e a coordenação de seus trabalhos ge-

renciada pelo Conselho das Comissões de

Saúde do Trabalhador da Educação (CON-

COSATE). O mesmo vale para o processo e-

leitoral, que também será acompanhado pe-

las entidades e órgãos representativos da e-

ducação. As COSATEs se reunirão uma vez

por mês.

Essas comissões serão coordenadas pe-

lo CONCOSATE, cujas tarefas são: aprovar

as normas de funcionamento das comis-

sões e apreciar seus planos de ação; estabe-

lecer parcerias com universidades e outras

instituições científicas; produzir relatórios a-

nuais das atividades exercidas pelas COSA-

TEs; entre outras. O Conselho também se

reunirá mensalmente, sempre após os en-

contros das comissões. A proposta também

estabelece que, a cada dois anos, seja rea-

lizada uma Conferência ou Seminário de

Saúde do Trabalhador.

Ambos, Comissão e Conselho, são defi-

nidos pelo projeto como órgãos deliberati-

vos e devem tratar de questões relacionadas

à melhoria das condições de trabalho e pro-

dução de saúde, buscando soluções que

promovam um estado de bem-estar físico,

mental e social do trabalhador. Outro papel

importante desses espaços é fazer um tra-

balho preventivo, por meio da vigilância à

saúde no trabalho e nas decisões que envol-

vam a garantia da saúde e a intervenção nas

condições de trabalho.

O Ministério do Trabalho e Previdência So-

cial (MTPS) por meio da Portaria N.º 453, de

27 de abril de 2016 (DOU de 28/04/2016),

extinguiu a Comissão Especial para Debater

o Uso do Amianto - CEDUA no Brasil.

A CEDUA havia sido criada em outubro

de 2015 pela Portaria MTE Nº 1.287, de 30

de setembro de 2015, com o objetivo de a-

valiar e propor medidas do uso seguro do a-

mianto crisotila e seus derivados no merca-

do interno brasileiro. Outro objetivo da Co-

missão era definir a aplicabilidade do anexo

12 da Norma Regulamentadora 15 (Ativi-

dades e operações insalubres), assim como

indicar revisões normativas, elaborar e pro-

por cronogramas e prazos para adequação

das empresas.

Quando da sua criação, foi estipulado o

prazo de 180 dias, para que a CEDUA apre-

sentasse um relatório sobre os trabalhos re-

Serra (ES) aprova Projeto que cria Comissão de

Saúde do Trabalhador da Educação

Projeto foi aprovado por unanimidade no dia 27 de abril de 2016, na Câmara da Serra, o projeto de lei nº 47/2016. Ele permite aos

profissionais da Educação no município a criação e organização, em seu local de trabalho, de uma Comissão de Saúde do Trabalhador da

Educação (COSATE). A proposta foi apresentada pelo vereador Gilmar (PT) e, agora, vai à sanção do Executivo municipal.

Para Gilmar, proponente do projeto, a

questão da saúde do trabalhador é um im-

portante aspecto na educação, com implica-

ções diretas na qualidade desse serviço.

Pesquisa realizada pela UFES com 289 pro-

fessores de 22 escolas mostrou que o pro-

blema assume proporções preocupantes, re-

lacionando-se a um alto índice de licenças

médicas e processos de readaptação funcio-

nal, com impactos direitos sobre o ensino. O

mesmo estudo revela, ainda, que as licenças

médicas são cada vez mais comuns, e que

os motivos mais recorrentes para os afas-

tamentos foram problemas vocais, seguidos

de estresse e depressão.

“Nesse sentido, a instituição das COSA-

TEs nas escolas do município da Serra surge

como um mecanismo importante para pro-

mover melhorias nas condições individuais e

coletivas do local de trabalho, por meio de

fiscalização e ações de intervenção à saúde

realizada pelos próprios trabalhadores da

educação”, salientou Gilmar. A proposta teve

origem nas discussões do Fórum das Co-

missões de Saúde do Trabalhador da Educa-

ção, que funciona desde 2012.

O Fórum conta com representantes de di-

versos segmentos envolvidos com a temá-

tica, como a Universidade Federal do Espírito

Santo (UFES), Ministério Público Estadual,

SINDIUPES, Centro Estadual de Referência

em Saúde do Trabalhador, Divisão de Medi-

cina e Segurança do Trabalho de Serra, Fun-

dação Jorge Duprat e Figueiredo (Funda-

centro), além de professores e funcionários

da Secretaria Municipal de Educação. N

Compartilhamos com Vereador Gilmar

Foto: Divulgação/PMS

Revogada Portaria que poderia

permitir o uso “seguro” do amianto

alizados, contudo, essa Comissão efetiva-

mente nunca chegou de fato a ser instalada,

dada a forte resistência da representação

dos trabalhadores, que entendiam como re-

trocesso, qualquer discussão sobre o uso

seguro do amianto no Brasil, em razão da

sua posição externada em vários fóruns de

governo, pelo fim do uso do amianto no país.

CLIQUE AQUI PARA VER COMENTÁRIOS

DA ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA N

Page 5: Norminha · tadela e coxinhas, golpista e não golpista, ... NR 12: inclui a possibilidade de adoção em vigor para a adequação das máquinas, facilitando o cumprimento das obrigações

Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 08 - Nº 361 - 05/05/2016 - Página 05/10

Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 – Fim da Página 05/10 - Norminha 361 - 05/05/2016

Os motoristas serão obrigados a manter

o farol baixo aceso enquanto trafegarem em

rodovias durante o dia. O projeto que altera

o CTB (Código de Trânsito Brasileiro) foi a-

provado pelo Senado Federal no dia 27 de

abril e foi encaminhado, no dia 28, para san-

ção presidencial, o que tem de ocorrer em

um prazo de 15 dias úteis. Somente depois

disso é que a exigência poderá começar a

valer.

A medida tem o objetivo de aumentar a

segurança nas estradas. A ideia é que os fa-

róis acesos podem aumentar a visibilidade

dos veículos, reduzindo o risco de colisões.

O Contran (Conselho Nacional de Trânsi-

to) publicou, em 1998, uma resolução na

qual recomendava o uso do farol baixo,

mesmo durante o dia. No entanto, por não

ter força de lei, poucos motoristas adotam a

medida.

Vinte e três países e mais de 800 insti-

tuições e entidades no mundo todo estão

envolvidos na mobilização do Maio Amarelo,

movimento internacional em prol da segu-

rança viária que iniciou nesse domingo (1º).

No Brasil, o alerta é para as vidas perdidas

em acidentes todo os anos. “Somos 43 mil

mortos no trânsito. Essa epidemia precisa

parar”, foi o tema definido pelo Denatran

(Departamento Nacional de Trânsito) para

as ações que serão desenvolvidas ao longo

do mês no país. Nas redes sociais, a campa-

nha adotou a hashtag “#eusou+1 por um

trânsito mais humano”, como um convite

para que todos assumam suas responsabi-

lidades para tornar as vias um ambiente

mais seguro.

O objetivo do movimento é promover

uma atuação coordenada entre o Poder Pú-

blico e a sociedade civil, envolvendo os mais

diversos segmentos, para que todos pos-

sam discutir o tema, engajar-se em ações e

propagar o conhecimento em torno do te-

ma.

O SEST SENAT apoia e participa esse

movimento internacional. Assim, durante o

mês, todas as Unidades Operacionais da en-

tidade realização ações com o objetivo de

chamar a atenção para condutas em favor

de um trânsito mais seguro. Para saber mais

Manter faróis acesos durante o

dia, nas rodovias, será obrigatório Foto: Arquivo CNT - 02/05/2016

Projeto já passou pelo Congresso Nacional e aguarda sanção presidencial para

que entre em vigor

Por enquanto, o CTB prevê a obrigatorie-

dade de o condutor manter a luz baixa du-

rante a noite e durante o dia em túneis, mes-

mo que tenham iluminação pública. Além

disso, o motorista deve utilizar a luz alta em

vias não iluminadas, exceto ao cruzar ou tra-

fegar atrás de outro veículo. Em caso de

chuva forte, neblina ou cerração, deve man-

ter acesas pelo menos as luzes de posição.

O não cumprimento dessas determina-

ções representa infração média, que acar-

reta multa de R$ 85,13 e soma quatro pon-

tos na carteira. N

Compartilhamos com Natália Pianegonda

Agência CNT de Notícias

Maio Amarelo alerta para

epidemia de mortes no trânsito

Mobilização ocorre em 23 países. No Brasil, ação é coordenada entre poder público em

sociedade civil. SEST SENAT participa do movimento

acesse www.sestsenat.org.br

Por que Maio Amarelo?

A cor amarela foi escolhida por simbo-

lizar atenção, em referência à sinalização de

advertência no trânsito. Já o mês foi esco-

lhido por ter uma ligação com a história de

segurança no trânsito, uma vez que foi em

maio de 2011 que a ONU decretou a “Déca-

da de Ações para a Segurança no Trânsito”.

A meta é reduzir 50% dos acidentes de

trânsito em todo o mundo. Também neste

mês acontece a Semana Mundial de Segu-

rança do Pedestre, conhecida como Campa-

nha Zenani Mandela, em memória à neta de

Nelson Mandela. N

Natália Pianegonda Agência CNT de Notícias

Elas são mães,

ocupam cargos de

expressão e são

profissionais bem-

sucedidas Mulheres do século XXI deixam os

obstáculos de lado e apostam no foco e

disciplina para alcançarem o sucesso; tanto

profissional quanto familiar

Acomodação, insegurança ou medo!

Desculpas à parte, mulheres do século XXI

mostram que é possível sim conciliar os fi-

lhos, a casa e o marido com a carreira pro-

fissional. O tabu de que para avançar na car-

reira e alcançar posições de comando, é pre-

ciso abrir mão da família e da maternidade,

vem sendo quebrado aos poucos.

Claro que há muito a ser conquistado,

ainda mais no que se refere a empreende-

dorismo, entretanto mesmo em passos cur-

tos, elas vêm ganhando espaço. De acordo

com uma pesquisa do International Busi-

ness Report 2016, realizada com cinco mil

executivos em 36 países, a presença da mu-

lher na presidência das empresas brasileiras

aumentou de 2014 para 2015, de 5% para

11%. O número de empresas do Brasil em

que as mulheres ocupam a diretoria finan-

ceira obteve o mesmo resultado também no

mesmo período.

Mas mesmo diante desse desafio de gê-

nero, o sexo feminino vem provando que a

competência é o que realmente faz diferença

no mercado, colocando a relação homem vs

mulher, cada vez mais em segundo plano.

Mãe e empresária

Sibele Vaz de Lima é exemplo de profis-

sional que alcançou uma posição elevadas

sem deixar de lado a vida pessoal, abrir mão

do casamento ou optar por não ter filhos pa-

ra chegar aonde chegou.

Decidida e de pulso firme, Sibele encon-

trou a oportunidade de investir no segmento

de crédito e financiamento e apostou todas

as suas fichas no empreendedorismo. Atual-

mente, aos 35 anos, em parceria com o es-

poso Eric Vaz de Lima, ela comanda a rede

de franquias Vazoli Franchising, com mais

de 90 franqueados espalhados por todo o

país, é mãe de três filhos; Camila, de oito a-

nos, Manuela, de cinco, e o enteado Natan,

de 15 anos, e ainda dedica uma parte do

tempo para o marido e para ela; seu lado

mulher. N

Senac Presidente

Prudente terá nova

gerência

Rita de Cássia Holanda, especialista em

gestão educacional, assume o comando da

unidade a partir do dia 9 de maio.

A partir do dia 9, o Senac Presidente Pru-

dente (SP) estará sob nova gestão, Rita de

Cássia Holanda assume a gerência da uni-

dade substituindo Mauro de Nardi Costa, que

passará ao comando da unidade Jundiaí.

Rita retorna à cidade na qual viveu du-

rante 18 anos e iniciou a sua carreira no Se-

nac. A sua história com a instituição come-

çou em 1996, atuando na área de desen-

volvimento profissional em Presidente Pru-

dente. De lá, passou para a gestão das unida-

des Votuporanga e Marília, nessa última nos

últimos cinco anos.

“Estou na instituição há 20 anos e acom-

panhei o trabalho desempenhando pelo Se-

nac. Com essa bagagem e disposição para

buscar o desenvolvimento educacional e so-

cial para a comunidade atendida na região e

o apoio de uma equipe de profissionais com-

petentes e dedicados, assumo a gerência do

Senac Presidente Prudente”, afirma Rita, que

é graduada em Serviço Social pela Unesp

Franca e especialista em Gestão Educacional

pela Unesp Presidente Prudente.

Mauro de Nardi Costa assumirá a gerên-

cia do Senac Jundiaí: “Despeço-me com

muito carinho da equipe e da comunidade de

Presidente Prudente, que me acolheu muito

bem durante minhas passagens por aqui e

assumo agora um novo desafio na carreira,

à frente da unidade Jundiaí”.

Senac Presidente Prudente

Há 34 anos o Senac Presidente Prudente

contribui para o desenvolvimento da cidade

e região, oferecendo educação de qualidade

e se comprometendo com a construção de

cenários mais justos e solidários. A unidade

atende a 52 municípios, disponibilizando for-

mação inicial e continuada, extensão univer-

sitária, pós-graduação e Atendimento Corpo-

rativo.

Com área construída de 2.341 metros

quadrados, o Senac Presidente Prudente

tem uma proposta arquitetônica ousada que

inclui uma praça central, local utilizado para

a realização dos eventos culturais promo-

vidos na unidade. A estrutura dispõe tam-

bém de laboratórios de farmácia e enferma-

gem, estética, massoterapia e podologia e

informática, auditório com capacidade para

104 pessoas e biblioteca conta com 3.500

títulos. N

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Por Emily Sobral

Parece óbvio que a cultura de segurança

contra doenças e acidentes de trabalho já

esteja incorporada entre os profissionais de

saúde. Mas, hoje, quem ousa fazer essa re-

lação automática está sendo ingênuo. Pelo

contrário, a NR 32, norma regulamentadora

publicada em 2005, que trata das diretrizes

de medidas de segurança à SST dos traba-

lhadores dos serviços de saúde, foi criada

justamente porque essa é uma das catego-

rias profissionais que mais se acidenta.

Dados recentes do Sistema de Informa-

ção de Agravos de Notificação (Sinan), vin-

culado ao Ministério da Saúde, mostram

que, em 2015, acidentes ocupacionais infec-

taram com o vírus do HIV e da hepatite 31

trabalhadores da área de saúde na Bahia. O

número é elevado, ainda mais se for consi-

derado que 91% dos casos não são notifi- cados. A situação é preocupante. Esse pro-

blema no setor de saúde não é uma boba-

Brasil é quarto no mundo em

acidentes de trabalho, alertam juízes

Akemi Nitahara – Repórter da Agência Brasil

No Dia Internacional das Vítimas de Aci-

dentes de Trabalho, lembrado no último dia

28 de abril, a Associação de Magistrados da

Justiça do Trabalho da 1ª Região (Amatra 1)

alertou que o Brasil registra mais de 700 mil

acidentes de trabalho por ano, o que coloca

o país em quarto lugar no mundo nesse as-

pecto, segundo a Organização Internacional

do Trabalho (OIT), atrás apenas de China,

Índia e Indonésia.

Para o juiz do trabalho Fabio Soares, a lei

brasileira é suficientemente rigorosa para e-

vitar acidentes, mas não é cumprida. “A le-

gislação brasileira é super rigorosa, temos

36 normas regulamentadoras das condi-

ções de trabalho que trazem um rol exausti-

vo, tratam especificamente de várias ativi-

dades, como construção civil, ergonomia,

luminosidade no ambiente de trabalho, as

normas são muito detalhistas e detalhadas.

Não é falta de norma, é falta de cumpri-

mento e fiscalização”, analisou.

Segundo Soares, o setor de construção

civil é um dos maiores responsáveis pelo

grande número de acidentes de trabalho no

país. As obras olímpicas no Rio de Janeiro,

por exemplo, já deixaram 11 mortos. Nos

Jogos de Londres, em 2012, não houve ne-

nhuma morte.

“Onde estamos falhando? Na fiscaliza-

ção, na prevenção, na conscientização de

trabalhadores e empregadores? Esse é o

momento que a gente precisa parar para a-

nalisar e ver o que está sendo feito errado.

Está sendo feito às pressas? Pesquisas in- dicam que o número de acidentes de traba-

lho aumenta ao final das jornadas e quando

ele [trabalhador] está fazendo horas extras,

porque o corpo já está fadigado. Fazer horas

extras em atividades de risco potencializa o

risco de acidente de trabalho”, explicou o

Profissionais de saúde são infectados por

HIV e hepatite, após acidentes de trabalho

gem sem importância, especialmente por-

que muitos hospitais ainda descumprem a

NR 32. Resultado: os acidentes com perfu-

rocortantes levam à contaminação de doen-

ças graves como a AIDS e hepatite. Segundo

a enfermeira e especialista em Controle de

Infecção Relacionada à Assistência à Saúde

da empresa Sol-Millennium, Karine de Araú-

jo, em entrevista ao Bahia Notícias, os pro-

fissionais de saúde deveriam usar equipa-

mentos e medidas de segurança como, por

exemplo, uma seringa que não permite o

contato com a agulha contaminada. Não im-

porta que esse tipo tenha um custo mais

oneroso. A doença do profissional será mui-

to mais dispendiosa, além de que a saúde

não tem preço. Quer dizer, deveria não ter.

Mas sabemos como são as coisas no Brasil.

Além do mais, quando o profissional sofre

um acidente com agulha contaminada, pre-

cisará ser afastado e tomar medicação, co-

mo estratégia profilática. Depois de um aci-

dente, como passa a correr risco de contrair

HIV, hepatite e mais de 20 patologias trans-

mitidas pelo sangue, o trabalhador termina

entrando num clima angustiante e estres-

sante.

Nitidamente a fiscalização no País não dá

conta de averiguar e até punir as unidades

que são negligentes com seus profissionais.

“O hospital fica esperando a fiscalização, le-

var advertência para depois procurar se ade-

quar à norma, sendo que deveria ser pensa-

do não apenas seguir a norma, mas proteger

a saúde do trabalhador, que está na linha de

frente, mas adoece na sua profissão”, afir-

mou Araújo. Vê-se que uma das saídas tam-

bém para a redução desse quadro é a capa-

citação dos profissionais que, aliás, atuam

diariamente com a saúde da população. Vai

entender uma contradição dessas! N

juiz.

Soares lembrou que a responsabilidade

de analisar o risco e prevenir acidentes é do

empregador, mas o trabalhador também de-

ve ficar atento. “O empregador precisa fazer

uma análise de risco a que está expondo

seus trabalhadores. E o empregado, por sua

vez, também pode ajudar nessa luta por me-

lhores condições. Se ele vai realizar uma ati-

vidade de risco e não está com o equipa-

mento adequado, pode falar com o empre-

gador e até se recusar a fazer o serviço se o

equipamento estiver inadequado.”

Caso o empregado tenha medo de ser

dispensado pela recusa, pode fazer uma de-

núncia anônima ao Ministério Público do

Trabalho. N

O presidente do Sinait, Carlos Silva, de-

nunciou no dia 28 de abril de 2016, as inter-

ferências nas ações sofridas pelos Audito-

res-Fiscais do Trabalho em São Paulo. A re-

velação feita durante a audiência pública na

Comissão de Direitos Humanos e Legislação

Participativa CDH do Senado está sendo le-

vada para várias autoridades de órgãos e en-

tidades, ligadas ao mundo do Trabalho.

A audiência pública, conduzida pelo pre-

sidente da Comissão, senador Paulo Paim

(PT/RS), debateu os acidentes de trabalho e

a sua prevenção, marcando o Dia Mundial

da Segurança e Saúde no Trabalho, data ins-

tituída em memória às vítimas de acidentes

e doenças relacionadas ao trabalho.

“A Auditoria-Fiscal do Trabalho, os Pro-

curadores e os Juízes do Trabalho integram

o braço do Estado responsável por esta-

belecer a ordem social e garantir o cumpri-

mento dos direitos sociais”, esta afirmação

foi do presidente do Sinait, Carlos Silva, du-

rante sua manifestação na audiência públi-

ca. Para ele, essas instituições vêm sendo

intensa e frequentemente atacadas e sucate-

adas com o propósito de desestabilizar por

completo a estrutura de enfrentamento des-

ta verdadeira chaga que são os acidentes de

trabalho. “Cerca de 700 mil trabalhadores

sofrem acidentes anualmente”, informou o

presidente.

Carlos Silva lembrou em relação à apre-

sentação do procurador, Renato Vieira, que

tratou de operações que geraram ações re-

gressivas coletivas para a União, que as a-

ções regressivas tiveram origem em opera-

ções realizadas por Auditores-Fiscais do

Trabalho, que constataram o descumpri-

mento da legislação trabalhista.

O presidente do Sinait destacou ainda

que para que essas instituições atuem com

efetividade “elas precisam de independência

e autonomia”.

Saúde física e mental:

estresse e NR 12 foram

debatidos no DF

Excesso de trabalho, alta rotatividade no

mercado e competitividade são algumas das

origens do estresse, que tem trazido riscos

psicossociais ao trabalhador. Cientes de que

a saúde mental é tão importante quanto a

física, a Fundacentro, em parceria com o

Sinduscon-DF, realizou, no dia 28/05, no au-

ditório do sindicato, uma palestra sobre o

estresse. O evento foi em alusão ao Dia

Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho

celebrado no dia 28 de abril e trouxe, ainda,

um debate sobre a Norma Regulamentadora

(NR) nº 12.

O diretor regional da Fundacentro, Peniel

Pacheco, deu abertura ao evento e destacou

que a discussão acerca do estresse é in-

teressante porque não trata apenas das

questões de saúde e segurança visíveis.

N

Sinait pede fim de interferências nas ações

fiscais durante audiência pública na CDH Sinait

Presidente do Sinait, Carlos Silva, lê a denúncia feita contra interferências na Fiscalização

Referindo-se ainda às ações civis, Carlos

afirmou que se houvesse a interferência polí-

tica mal-intencionada no andamento dessas

ações, certamente, os resultados não seriam

os mesmos ali apresentados em que milhões

de reais foram restituídos aos cofres públi-

cos. O presidente do Sinait leu Denúncia so-

bre interferências nas ações dos Auditores-

Fiscais do Trabalho de São Paulo.

Após a leitura do documento, o senador

Paulo Paim comprometeu-se a levar ao Ple-

nário do Senado a denúncia feita pelo presi-

dente do Sinait, para dar publicidade a esse

grave problema. “Como forma de responder

a essa postura inadequada, irresponsável e

que traz sérios prejuízos para os cidadãos”,

garantiu Paulo Paim.

A Auditora-Fiscal do Trabalho, Viviane

Forte, exonerada na segunda-feira (25/05)do

cargo de chefe do Setor de Segurança e Saú-

de no Trabalho da Superintendência Regio-

nal do Trabalho e Emprego de São Paulo

(SRTE/SP), cujo ato de exoneração vem sen-

do combatido pelo Sinait, com o apoio de to-

da a categoria, também participou da audiên-

cia. Ela explicou que a maioria dos casos em

que o trabalhador perde a vida decorre de si-

tuações simples. Também apontou o sucate-

amento da fiscalização, e cobrou condições

mínimas para possibilitar a atuação dos au-

ditores.

O diretor de Segurança e Saúde da Secre-

taria de Inspeção do Trabalho do Ministério

do Trabalho e Previdência Social (SIT/

MTPS), Rinaldo Marinho, apresentou fotos

que mostram situações irregulares que gera-

ram acidentes com trabalhadores e em mui-

tos deles com vítimas fatais. Rinaldo cha-

mou a atenção para a NR 12, que após ser

editada em 2010, provocou a redução dos

números de amputações e mortes decorren-

tes de acidentes com máquinas e equipa-

mentos.

Quer ler mais sobre o assunto? Clique no

link a seguir:

https://www.sinait.org.br/site/noticiaView/1

2728/sinait-pede-fim-de-interferencias-nas-

acoes-fiscais-durante-audiencia-publica-na-

cdh N

Acidentes de

trabalho diminuem,

mas mortes

aumentam em MS O número de acidentes de trabalho caiu

5,6% em Mato Grosso do Sul.

Em 2014, o Ministério do Trabalho e Pre-

vidência Social registrou 10.840 acidentes

no estado, contra 11.495 no ano anterior.

Apesar da redução, os acidentes ficaram

mais graves se analisada a quantidade de

mortes.

Em 2014, foram 64 óbitos, um aumento

de 28% se comparado a 2013 (50 mortes) e

de 64% em relação a 2012, quando foram

registradas 39 mortes de trabalhadores sul-

mato-grossenses.

A cada dez processos que dão entrada na

Justiça do Trabalho de Mato Grosso do Sul,

um é relacionado a acidente de trabalho. N

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Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 08 - Nº 361 - 05/05/2016 - Página 07/10

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FALAR OU SOLUCIONAR?

Comunicação: Palavra substantiva defi-

nida como a ação de transmitir uma men-

sagem e receber outra mensagem de volta.

Uma arte. Hoje a coluna propõe abordar so-

bre a comunicação entre as pessoas. Quan-

do conversamos sobre um problema, geral-

mente buscamos entender o ocorrido para

então solucioná-lo. Se bem que homens e

mulheres agem de maneiras distintas no ato

de comunicar-se e isso faz toda a diferença.

Geralmente as mulheres preferem conver-

sar sobre um problema antes de ouvir e pen-

sar em uma solução. E muitas vezes, falar

produz um efeito organizador, solucionador,

calmante. É uma prática similiar ao trabalho

na psicoterapia. Quando se fala, busca-se

um novo significado para promover a cha-

mada elaboração.

Os homens, porém têm a tendência de

pensar em soluções. E muitas vezes essa

prática toda pode dificultar o processo de

escuta. Mas o homem se sente útil quando

resolve um problema. Por terem um pensa-

mento mais lógico, talvez raciocinem: “Es-

cutar não é resolver.” Desafiadora a comu-

nicação entre os gêneros não é mesmo?

No mundo do trabalho, na maioria das

vezes, não há tempo de conversar. O traba-

lhador é pressionado a dar solução quase

que instantânea aos problemas corporati-

vos. Por conta disso, muitos conflitos emer-

gem. Mas como lidar com isso? Equipes

mistas, compostas por homens e mulheres

podem ajudar?

Acredito que sim. Até ouso dizer que os

gêneros se complementam. O olhar femini-

no, mais detalhista e voltado para o enten-

dimento das questões pode favorecer as de-

cisões práticas do olhar masculino, ambos

colaborando para a solução ideal. E mesmo

que não separemos a comunicação por gê-

nero, podemos captar essas características

Oferta inédita na unidade já está com

inscrições abertas e terá início em 7 de maio

Há uma crescente valorização da susten-

tabilidade dentro das empresas, que, por

sua vez, incluem questões ambientais e so-

ciais na formulação de programas e ativi-

dades para as comunidades das regiões em

que estão inseridas. Esse processo contínuo

de incentivo ao desenvolvimento das pes-

soas e do respeito ao meio ambiente vem

angariando profissionais competentes e

qualificados para a articulação de projetos

socioambientais – um mercado promissor,

aliás.

Avaliando tal cenário, o Senac Bebe-

douro (SP) incluiu em seu portfólio o curso

Elaboração de Projetos Sociais Sustentá-

veis. A novidade destina-se aos profissio-

nais de organizações da sociedade civil e do

setor público ou privado, bem como demais

interessados em participar da elaboração de

projetos. Luis Antonio de Lima, gerente do

Senac, explica que a qualificação busca for-

mar profissionais completos e aptos a res-

ponder ao potencial de ideias e investimento

das organizações.

“Os projetos necessitam de planejamen-

to e gestão para terem sucesso e atingirem

os resultados previstos. Nas aulas, os parti-

cipantes estarão envolvidos em estratégias

participativas de aprendizagem, que estimu-

lam a atuação inovadora e colaborativa e co-

locam o estudante em contato com situa-

ções reais”, afirma Lima.

nos membros da equipe. Sempre haverá o

que mais ouve o que mais observa o mais

prolixo, o mais prático e por aí vai. Podemos

com o tempo, desenvolver uma comunica-

ção que transmita as informações mais im-

portantes de uma maneira assimilável pelas

pessoas. Algumas dicas podem ajudar:

• Seja simples. Busque fazer com que as

questões complicadas tenham as suas for-

mas mais simples, evitando linguagem téc-

nica em demasiado;

• Coloque vida na sua mensagem. Um to-

que bem humorado, excitante e alegre, pode

atrair os ouvintes;

• A boa comunicação se faz também pelo

olhar, pelo gesto e pela postura;

• Observe se o volume da sua voz chega

onde precisa, se todos ouvem o que você

diz. Verifique, também, se você está posi-

cionado no melhor local do ambiente;

• Preocupe-se com o seu visual. Vista -

se elegantemente e com conforto, porém da

maneira mais discreta possível. É

importante chamar a atenção para o que vai

falar e não para si mesmo.

Que posssamos desenvolver cada vez

mais a arte da comunicação para favorecer

a vida pessoal e profissional e até logo mais!

Carla Santos de Lima Psicóloga, TST,

Analista de TD & E no meio corporativo,

Consultora organizacional,

Palestrante de Educação em Saúde,

Sexualidade e Segurança do trabalho.

(11) 957870878 Atendimentos online:

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Acesse e me conheça mais:

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Novo curso do Senac Bebedouro aborda

projetos socioambientais

Com 36 horas de duração, o curso já está

com inscrições abertas no portal

www.sp.senac.br/bebedouro, ou pesso-

almente na unidade, e terá início no dia 7 de

maio. Para participar, é desejável que o inte-

ressado tenha experiência em trabalhos so-

ciais e coletivos. A idade mínima de 16 anos

e o ensino médio são outros pré-requisitos.

Dúvidas podem ser esclarecidas pelo tele-

fone (17) 3344-6500.

Serviço: Elaboração de Projetos Sociais Sustentá-

veis

Data: aos sábados, de 7 de maio a 23 de

julho

Horário: das 8 às 12 horas

Local: Senac Bebedouro

Endereço: Rua Tobias Lima, nº 1.370 –

Centro

Telefone: (17) 3344-6500

Informações e inscrições:

www.sp.senac.br/bebedouro

Visita virtual à unidade:

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N

Na sessão da noite do dia 22/04/2015 foi

concluída a votação da emenda, de autoria

do deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ),

chamada de "aglutinativa" porque funde tex-

tos de outras emendas, prevê, entre outros

pontos, a manutenção da possibilidade de

terceirização da atividade-fim da empresa.

Esta foi aprovada por 230 votos favoráveis,

203 contrários e quatro abstenções.

Com a interpretação do presidente, Edu-

ardo Cunha (PMDB-RJ) a Câmara manteve

o projeto do relator, deputado Arthur Maia

(SD-BA), no trecho em que estende a tercei-

rização para todas as atividades. Segundo

Maia, com a decisão de Cunha, o plenário

não poderá mais alterar o trecho que auto-

riza terceirizar todas as atividades.

A decisão de Cunha de impedir a votação

do destaque do PT, que tentava limitar a ter-

ceirização das atividades-fim, sobre a maté-

ria gerou protestos de parlamentares do

partido. Atualmente, a súmula 331 do Tribu-

nal Superior do Trabalho (TST) só autoriza

terceirizar atividades-meio, não atividades-

fim. A limitação das terceirizações à ativida-

de-meio era uma das principais bandeiras

do PT e da Central Única dos Trabalhadores

(CUT), que nas últimas semanas lançaram

campanhas nas ruas e redes sociais contra

o projeto.

Tanto a doutrina como a jurisprudência

definem como atividade-meio aquela que

não é inerente ao objetivo principal da em-

presa, trata-se de serviço necessário, mas

que não tem relação direta com a atividade

principal da empresa, ou seja, é um serviço

não essencial e, como atividade-fim, aquela

que caracteriza o objetivo principal da em-

presa, a sua destinação, o seu empreendi-

mento, normalmente expresso no contrato

social. Ou seja, atualmente uma universida-

de particular pode subcontratar serviços de

limpeza e segurança, mas não contratar pro-

fessores terceirizados.

É importante destacar que a proposta

ainda será votada no Senado Federal e ainda

passará pela ratificação da presidente.

Obrigações trabalhistas

A emenda aprovada pelo plenário tam-

bém prevê que responsabilidade será soli-

dária da empresa contratante quanto às o-

brigações trabalhistas e previdenciárias dos

trabalhadores terceirizados.

Pela alteração validada pelos deputados,

a empresa que contrata os serviços da ter-

ceirizada também poderá ser responsabili-

zada na Justiça pelo pagamento integral das

dívidas deixadas pela contratada.

O texto original da súmula do TST prevê

que a responsabilidade da empresa contra-

tante é subsidiária, isto é, a contratante só

seria obrigada a complementar o que a con-

tratada, que causou o dano ou débito não foi

capaz de arcar sozinha. A responsabilidade

solidária só seria aplicada quando essa su-

pervisão não fosse comprovada.

A emenda mantém, porém, a obrigação

de a contratante fiscalizar mensalmente os

pagamentos pela terceirizada de salário, 13º,

contribuições ao FGTS e demais direitos tra-

balhistas e previdenciários.

Mudanças

A súmula 331 do TST dispõe:

Súmula nº 331 do TST. CONTRATO DE

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. LEGALIDADE

(nova redação do item IV e inseridos os

itens V e VI à redação) - Res. 174/2011,

DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011

I - A contratação de trabalhadores por

empresa interposta é ilegal, formando-se o

vínculo diretamente com o tomador dos ser-

viços, salvo no caso de trabalho temporário

(Lei nº 6.019, de 03.01.1974).

II - A contratação irregular de trabalha-

dor, mediante empresa interposta, não gera

vínculo de emprego com os órgãos da Ad-

ministração Pública direta, indireta ou fun-

dacional (art. 37, II, da CF/1988).

III - Não forma vínculo de emprego com

o tomador a contratação de serviços de vi-

gilância (Lei nº 7.102, de 20.06.1983) e de

conservação e limpeza, bem como a de ser-

viços especializados ligados à atividade-me-

io do tomador, desde que inexistente a pes-

soalidade e a subordinação direta.

IV - O inadimplemento das obrigações

trabalhistas, por parte do empregador, im-

plica a responsabilidade subsidiária do to-

mador dos serviços quanto àquelas obriga-

ções, desde que haja participado da relação

processual e conste também do título exe-

cutivo judicial.

V - Os entes integrantes da Administra-

ção Pública direta e indireta respondem sub-

sidiariamente, nas mesmas condições do

item IV, caso evidenciada a sua conduta cul-

posa no cumprimento das obrigações da Lei

n.º 8.666, de 21.06.1993, especialmente na

fiscalização do cumprimento das obriga-

ções contratuais e legais da prestadora de

serviço como empregadora. A aludida res-

ponsabilidade não decorre de mero inadim-

Câmara dos Deputados aprova terceirização de atividade-

fim: o que isso muda nas relações de trabalho?

plemento das obrigações trabalhistas assu-

midas pela empresa regularmente contrata-

da.

VI – A responsabilidade subsidiária do to-

mador de serviços abrange todas as verbas

decorrentes da condenação referentes ao pe-

ríodo da prestação laboral.

Observem que a súmula é bem didática

ao abordar em seus itens (ou incisos) os ter-

mos da contração por empresa interposta

(terceirizada). O item I, por exemplo, dispõe

a ilegalidade da contratação de trabalhadores

da atividade-fim por empresa terceirizada. A

questão é: por quê?

E o motivo é muito simples. O item II, por

sua vez, mostra quais são os serviços que

são permitidos de se fazer a subcontratação.

Na prática, quando se abre o precedente para

que empresas façam subcontratações ob-

serva-se, muitas vezes, fraudes das empre-

sas terceirizadas que montam um corpo pes-

soal e não realizam todos os pagamentos de

verbas e garantias presentes na Consolida-

ção das Leis do Trabalho (CLT). Empresas

essas que, após ganhar um contrato de pres-

tação de serviços, inflavam seu corpo de em-

pregados e, quando terminavam esse con-

trato, deixavam seus trabalhadores sem es-

tes direitos e a via jurisdicional, através da

reclamatória trabalhista, era a única alterna-

tiva.

Caso a emenda em questão passe, este

tipo de prática deixará de ser ilegal e, pior,

pelos itens IV e VI a responsabilidade dei-

xaria de ser subsidiária, mas solidária tendo

o trabalhador de demonstrar a falta de fisca-

lização e o dolo da empresa principal para

que estabeleça o vínculo.

Considerando que, muitas vezes, o poder

de busca do empregado é mitigado, restaria

um grande problema para se comprovar a

negligência ao fiscalizar (culpa in vigilando)

da empresa tomadora do serviço e o coti-

diano mostra problemas profundos nas em-

presas que praticam a subcontratação (ter-

ceirização).

Sem dúvidas, não podemos colocar todas

as empresas no mesmo barco, existem à-

quelas que realizam a terceirização e são cor-

retas, mas o precedente aberto através desta

aprovação cria uma preocupação na área tra-

balhista que podem impactar – e muito – no

futuro das relações de trabalho.

Fontes & Observações

As matérias que deram fundamento à es-

te artigo são de abril de 2015, mas servem

para trazer luz às discussões sobre o tema.

Confiram as notícias:

http://g1.globo.com/política/noticia/2015/04

/câmara-conclui-votacao-do-projeto-de-

terceirizacao.html

http://g1.globo.com/política/noticia/2015/04

/câmara-libera-terceirizacao-de-todas-

atividades.html

A matéria, por sua vez, já se encontra em

tramitação no Senado, sem data fixada para

votação, mas que pode ter seu movimento a-

companhado abaixo:

http://www25.senado.leg.br/web/atividade/

materias/-/materia/120928 N

Compartilhamos com Thiago Noronha Vieira

Advogado trabalhista, cível e consumerista.

OAB/SE 9.750. Advogado na Magno Brasil Advogados.

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Em defesa da vida e

integridade física

dos trabalhadores

O Sindicato Nacional dos Auditores Fis-

cais do Trabalho - Sinait manifestou à socie-

dade, no mês de abril, dedicado à Memória

das Vítimas de Acidentes e Doenças do Tra-

balho, a grande preocupação da entidade e

da categoria com o problema, que tem pro-

porções gigantescas no Brasil.

Fontes oficiais do Ministério do Trabalho

e Previdência Social - MTPS e do Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE

trazem números diferentes, mas igualmente

alarmantes. Segundo o Anuário Estatístico

da Previdência Social, em 2014 ocorreram

704.136 acidentes e doenças do trabalho no

Brasil. Em 2013 foram 725.664 e em 2012,

713.984. O IBGE, nos anos de 2012 e 2013,

na Pesquisa Nacional de Saúde menciona

número próximo a 5 milhões de acidentes.

Fazendo um recorte para acidentes de

trabalho com máquinas e equipamentos, de

acordo com a Secretaria de Inspeção do

Trabalho do Ministério do Trabalho e Previ-

dência Social, de 2011 a 2015 houve 350.

558 ocorrências, que resultaram em fratu-

ras, amputações e óbitos. Neste ponto, o

Sinait denuncia a campanha promovida por

parte do empresariado brasileiro contra a

Norma Regulamentadora – NR 12, que trata

de segurança em máquinas e equipamentos.

É uma atitude nefasta, que desdenha a segu-

rança e a vida dos trabalhadores. Deputados

federais e senadores não podem compac-

tuar com os projetos em tramitação, que

propõem suspender a NR 12.

O problema existe, é de conhecimento do

governo, e a sociedade é a principal interes-

sada na prevenção, tendo em vista o acúmu-

lo de uma legião de trabalhadores que têm

sequelas de acidentes e doenças em decor-

rência do trabalho. Os trabalhadores aciden-

tados e doentes são invisíveis. Integram es-

tatísticas que não são amplamente divulga-

das. As iniciativas de combate e denúncias

são isoladas, não fazem parte de uma cam-

panha articulada do governo para reverter o

grave quadro.

Uma das medidas para solucionar o pro-

blema de acidentes de trabalho, com foco na

prevenção, é o fortalecimento da Auditoria-

Fiscal do Trabalho, com a recomposição do

quadro da carreira, que tem, hoje, mais de

um terço de cargos vagos. Os Auditores-Fis-

cais do Trabalho são os agentes públicos

que mais conhecem a realidade dos locais

de trabalho porque estão fisicamente pre-

sentes e atuam para evitar que os acidentes

aconteçam. Não basta fazer análises de aci-

dentes que já ocorreram, ceifando vidas.

O que se quer é que eles não mais ocor-

ram, o que é bom para o trabalhador e sua

família, para o empregador e para o Brasil.

Os Auditores-Fiscais do Trabalho são

parte importante da solução para o proble-

ma. Falta a decisão de investir e enfrentar

este tema com determinação e coragem,

com políticas públicas integradas e efici-

entes, abrindo uma nova era para a segu-

rança e saúde no trabalho em nosso país. O

trabalhador, sua integridade física e mental

e a sua vida, devem ser o ponto central nesta

questão.

O Sinait convida a todos que comungam

desta visão a assinar o presente Manifesto

pela vida. CLIQUE AQUI E ASSINE. N

Meu patrão não me manda embora, o

que fazer para não perder meus direitos?

Essa é a pergunta feita por muitos traba-

lhadores. Ocorre que por traz dessa pergun-

ta existem muitas questões envolvidas:

Em muitas ocasiões o empregado não

quer mais ficar na empresa, já que pretende

buscar novos horizontes, deseja viajar, ou

simplesmente quer ficar um tempo descan-

sando e depois procurar um novo emprego.

Nessas situações, o empregado acaba pro-

curando o seu patrão e pede para ser man-

dado embora, ou pede para fazer o famoso

“acordo” para devolver a multa do FGTS.

Entretanto tal prática deve ser evitada,

tanto pelos trabalhadores, como pelas em-

presas, já que a tal conduta poderá ser con-

siderada como crime contra a previdência

social ou até mesmo estelionato, já que as

partes simulam uma demissão que de fato

não ocorreu e ambos acabam lucrando com

isso.

Por outro lado, existem casos em que os

empregadores (patrões) utilizam de práticas

de trabalho humilhantes e rotinas de traba-

lho extremamente estressantes e exausti-

vas, ou ainda, acabam perseguindo os tra-

balhadores. Nesses casos o trabalhador não

tem condições de continuar no emprego,

mas o empregador somente oferece a alter-

nativa da demissão.

Esse tipo de situação amparada pela le-

gislação trabalhista,. Mais especificamente

no artigo 483 da CLT, que elenca um rol de

situações em que o empregado pode plei-

tear o fim do contrato de trabalho por culpa

da empresa:

Veja a íntegra do referido dispositivo de

lei:

Art. 483 - O empregado poderá conside-

Meu patrão não me manda

embora! O que devo fazer?

O que fazer para não perder meus direitos?

rar rescindido o contrato e pleitear a devida

indenização quando:

a) forem exigidos serviços superiores às

suas forças, defesos por lei, contrários aos

bons costumes, ou alheios ao contrato

b) for tratado pelo empregador ou por

seus superiores hierárquicos com rigor ex-

cessivo

c) correr perigo manifesto de mal con-

siderável

d) não cumprir o empregador as obriga-

ções do contrato

e) praticar o empregador ou seus pre-

postos, contra ele ou pessoas de sua famí-

lia, ato lesivo da honra e boa fama

f) o empregador ou seus prepostos o-

fenderem-no fisicamente, salvo em caso de

legítima defesa, própria ou de outrem

g) o empregador reduzir o seu trabalho,

sendo este por peça ou tarefa, de forma a a-

fetar sensivelmente a importância dos salá-

rios.

§ 1º - O empregado poderá suspender a

prestação dos serviços ou rescindir o con-

trato, quando tiver de desempenhar obriga-

ções legais, incompatíveis com a continua-

ção do serviço.

Quando alguma dessas situações ocor-

rer, o trabalhador deve procurar um advo-

gado trabalhista para promover uma ação

trabalhista de rescisão indireta, na qual o

juiz poderá determinar a quebra do contrato

de trabalho, com a indenização em favor do

trabalhador. Assim, o empregado tem todos

os seus direitos resguardados e pode rece-

ber todas verbas rescisórias, o seu fundo de

garantia e o seguro desemprego.

A verdade é que tanto empresas como

trabalhadores devem evitar correr riscos

desnecessários, a melhor saída é sempre

procurar um advogado trabalhista. N

Compartilhamos com Hugo Vitor Hardy de Mello, sócio

do escritório Mello Advogados

O município de São José de Ubá, no no-

roeste do Estado do Rio de Janeiro, tem cer-

ca de 7 mil habitantes, a maioria na área ru-

ral. A economia da cidade é baseada na a-

gricultura familiar, principalmente no plantio

de tomates, com uso excessivo de agrotó-

xicos e parte da sua produção é comerciali-

zada com outros estados, inclusive São

Paulo. A ocorrência de sintomas respirató-

rios e alterações da função respiratória em

trabalhadores rurais e familiares expostos a

agrotóxicos foi constatada em pesquisa da

Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP,

realizada por Rafael Junqueira Buralli.

“O cenário natural montanhoso da região

favorece a mobilização dos agrotóxicos apli-

cados nas plantações, contaminando o solo

do entorno da cultura e águas superficiais e

subterrâneas”, conta Buralli. De acordo com

o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatís-

tica (IBGE), apenas 14,2% das residências

daquela cidade têm condições de sanea-

mento básico adequadas. O estudo apurou

que grande parte da população está exposta

aos agrotóxicos desde a tenra idade, seja

por morar próximo das áreas de plantio, tra-

balhando diretamente, ou mesmo ajudando

seus familiares. “No grupo dos produtores

rurais, a maioria era do sexo masculino e a-

firmou trabalhar com agrotóxicos por várias

horas por dia, principalmente no período da

safra. A maioria dos familiares era do sexo

feminino”. Foram avaliadas 82 pessoas (48

trabalhadores rurais e 34 familiares). Entre

os trabalhadores rurais, 81,3% afirmaram

ter contato com agrotóxicos no momento da

pesquisa, sendo que 77,1% dos produtores

e 94,1% dos familiares afirmaram estar ex-

postos domesticamente aos agrotóxicos.

A maioria dos produtores e familiares era

casada, com renda familiar de até dois salá-

rios mínimos, meeiros ou arrendatários de

pequenas áreas, com baixa escolaridade e

nunca recebeu treinamento ou orientações

para manipular agrotóxicos. No momento

da avaliação, na safra de 2014, 66% das

pessoas apresentaram algum sintoma res-

piratório. Os mais comumente relatados fo-

ram crise de tosse (40,0%), rinite (30,7%),

sensação de aperto no peito (24,0%), sen-

sação de falta de ar (17,3%) e chiado no pei-

to (13,3%). “Quanto às alterações da função

pulmonar, 20% dos produtores e 22,2% dos

familiares apresentaram algum distúrbio

respiratório”, aponta o pesquisador. “Após

análises estatísticas, as alterações respira-

tórias se mostraram significativamente as-

sociadas ao fato de a pessoa ser produtor,

manipular agrotóxicos regularmente e da

quantidade de horas trabalhadas por dia”.

De acordo com bases de dados oficiais

de morbidade e mortalidade, as principais

causas de morte entre 2004 e 2010 em São

José de Ubá, foram as doenças do aparelho

circulatório, do aparelho respiratório, neo-

plasias, causas externas, transtornos men-

tais e comportamentais, doenças do sistema

digestório, disfunções endócrinas, metabó-

licas. “Quanto ao câncer, as neoplasias mais

frequentes com o desfecho óbito do pacien-

te foram as de pulmões, estômago e larin-

ge”, observa Buralli.

Internações

Quanto às internações hospitalares no

município, entre janeiro de 2008 e agosto de

Pesquisa investiga problemas

respiratórios causados por agrotóxicos

Análise indica sintomas respiratórios em agricultores

2015, as causas mais comuns foram as do-

enças do aparelho circulatório, respiratório,

genitourinário e digestivo, neoplasias e

transtornos mentais e comportamentais.

“Todas essas doenças já foram associadas à

exposição aos agrotóxicos em outros estu-

dos e podem estar relacionadas também em

SJU”, destaca o pesquisador.

Segundo Buralli, a primeira providência a

ser tomada para contornar o problema seria

melhorar o apoio técnico e atenção à saúde

das pessoas que manipulam esses quími-

cos, fornecendo treinamento para lidar com

esses produtos e organizando o sistema de

saúde para atender as necessidades especí-

ficas das populações expostas, tanto na pre-

venção ou tratamento de doenças relaciona-

das à exposição aos agrotóxicos. “Na cida-

de, não há um banco de dados contendo re-

gistros de morbidade e mortalidade por cau-

sas ocupacionais, nem programa específico

de vigilância, promoção de saúde, prevenção

e redução de danos à saúde das populações

expostas”, ressalta.

De acordo com o pesquisador, a segunda

providência seria a implantação de políticas

públicas mais restritivas quanto à comercia-

lização e consumo de produtos agrotóxicos.

“Hoje, o Brasil é líder mundial no consumo

de agrotóxicos e comercializa diversas subs-

tâncias proibidas no mundo inteiro”, alerta.

“Os efeitos disso não são sentidos somente

pelas famílias rurais, mas também pela po-

pulação em geral, que vive próximo a áreas

de plantio ou consome produtos envene-

nados”.

A orientadora do estudo, descrito em dis-

sertação de mestrado, foi a professora Hele-

na Ribeiro, do Departamento de Saúde Am-

biental da FSP. O trabalho, no entanto, é par-

te de um projeto de avaliação de risco à saú-

de humana por exposição a metais e agro-

tóxicos em São José de Ubá, financiado pelo

Conselho Nacional de Desenvolvimento Ci-

entífico e Tecnológico (CNPq) e coordenado

pelo professor Jean Remy Daveé Guimarães,

da Universidade Federal do Rio de Janeiro

(UFRJ). Além da FSP e da UFRJ, também co-

laboraram pesquisadores da Faculdade de

Medicina da USP (FMUSP), Fundação Os-

waldo Cruz (Fiocruz), Universidade Estadual

do Rio de Janeiro (UERJ), Universidade Fe-

deral do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO)

e Universidade de Brasília (UnB). N

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Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 08 - Nº 361 - 05/05/2016 - Página 09/10

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Empresas e seus empregados diversas

vezes divergem sobre a validade de um ates-

tado médico, existindo dúvidas sobre quan-

do é possível abonar as faltas do trabalha-

dor.

Um questionamento recorrente é se o

empregador é obrigado a abonar faltas de-

correntes de atestado de acompanhamento

médico de familiares.

A lei 13.257 que entrou em vigor em 09

de março de 2016 incluiu o inciso XI, no art.

473 da CLT, prevendo a possibilidade do tra-

balhador deixar de comparecer ao trabalho

1 dia por ano para acompanhar filho de até

6 anos em consulta médica.

Contudo, há de se atentar que é recorren-

te acordos coletivos de trabalho e conven-

ções coletivas de trabalho estipularem con-

dições melhores aos trabalhadores, caso em

que devem ser respeitados.

Observa-se ainda que a CLT não estipu-

lou nenhuma norma no que tange a acom-

panhamento para filhos maiores de 6 anos,

ou para outros familiares, como por exem-

plo, de pai e de mãe e acompanhamento em

caso de internação de familiares, e não mera

consulta médica.

Como a alteração ainda é recente, até o

momento não se tem registro se haverá al-

guma modificação jurisprudencial acerca do

assunto. No entanto, analisando as decisões

encontradas, observa-se que até então exis-

tem divergências entre os tribunais brasilei-

ros.

A primeira turma do Tribunal Regional do

Trabalho da 9ª região em 2011 julgou que

ante a ausência há época de previsão legal

que autorizasse o empregador a abonar as

faltas ao trabalho por razão de doença de fi-

lho, não havia ilicitude praticada pelo em-

pregador que descontou desse as suas fal-

tas ao trabalho.

FALTAS AO TRABALHO POR RAZÃO DE DOENÇA DE

FILHO. ABONO DE FALTAS. AUSÊNCIA DE PREVI-

SÃO LEGAL. PEDIDO DE DEMISSÃO. NULIDADE

NÃO VERIFICADA. É fato que a Ré não atentou para

a situação delicada em que se encontrava seu em-

pregado, com o filho menor internado em hospital,

não relevando suas ausências, justificadas por ates-

tado médico. Contudo, em que pese ser de todo a-

conselhável que o empregador abone as faltas do

empregado ao serviço em tais situações, não existe

obrigação legal para tanto. Com efeito, a CLT em

seus arts. 471 e seguintes, em especial no art. 473,

relaciona as situações em que o empregado pode se

ausentar do trabalho sem sofrer qualquer desconto

salarial, sendo certo que, dentre estas, não se previu

a hipótese de ausência por doença em pessoa da

família. Por outro lado, não existe qualquer notícia

quanto à existência de previsão nesse sentido em se-

de de norma coletiva ou regulamento interno da em-

presa, de forma a vincular o empregador à obser-

vância da conduta pretendida. Os atestados médicos

apresentados pelo Obreiro, portanto, não se apresen-

tam aptos para obrigar o empregador a abonar as

faltas, pois tratam-se de ausências não justificadas

em Lei, servindo, quando muito, em tese, para impe-

dir eventual dispensa por justa causa, sob funda-

mento de virtual desídia. Rompido o vínculo por ini-

ciativa do Obreiro, mesmo que se possa compre-

ender o estado psicológico que resultou em tal ato,

não se encontra autorizado o Julgador a presumir

que o pedido de demissão foi ato volitivo viciado, por

estado de necessidade ou mesmo coação moral ir-

resistível. Assim, a conversão do pedido de demissão

em dispensa sem justa causa, em razão do desconto

de faltas justificadas ao trabalho para acompanhar

internamento de filho em hospital, não prospera, por

ausência de amparo legal. Recurso da Reclamada a

que se dá provimento, no particular. (TRT 9ª R.; Proc.

01939-2010-892-09-00-6; Ac. 35085-2011; Primei-

ra Turma; Rel. Des. Ubirajara Carlos Mendes; DJPR

30/08/2011, Indexador n. 23072726 -retirado da Re-

vista Autorizada LexMagister).

Em contrapartida, em julgado de 2014

pelo TRT da 4ª região, e de 2010 pelo TRT

da 12ª região, o entendimento foi no sentido

de que com base no princípio da Proteção

Integral do Menor, da Função Social da Em-

presa e da Dignidade da Pessoa Humana,

bem como do art. 4º do Estatuto da Criança

e Adolescente, o empregador deve abonar

as faltas dos pais que necessitam acompa-

nhar filho enfermo.

RECURSO ORDINÁRIO. AUSÊNCIA DO EMPREGADO

PARA ACOMPANHAMENTO DE FILHO ENFERMO.

DIREITO FUNDAMENTAL DO MENOR RESGUAR-

DADO NO PODER-DEVER DO PAI. APLICAÇÃO CON-

JUNTA DAS NORMAS DO ART. 227 DA CF/88 E DO

ART. 4º DO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADO-

LESCENTE. PRINCÍPIOS DA PROTEÇÃO INTEGRAL

DO MENOR, DA FUNÇÃO SOCIAL DA EMPRESA E DA

DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA. NEGATIVA POR

PARTE DO EMPREGADOR. ATO ILÍCITO. DANO MO-

RAL CONFIGURADO. O empregado tem direito a au-

sentar- se do trabalho para acompanhar filho ou de-

pendente previdenciário em consulta médica, inter-

nação hospitalar ou em domicílio, sempre que assim

o recomendar um profissional da medicina por meio

do respectivo atestado médico. Trata-se de dar má-

xima efetividade aos princípios da proteção integral

do menor, da função social da empresa e da dig-

nidade da pessoa humana. A conduta do empregador

que nega o direito do menor (resguardado na pessoa

do pai-empregado), além de violar as normas prin-

cipiológicas em questão, malfere os textos dos arts.

227 da cf/88 e 4º da Lei nº 8.069/90 sendo, pois, ilí-

cita. O dano moral decorre da própria angústia do pai

que se vê impedido de atender ao filho enfermo (da-

no in re ipsa). Recurso ordinário conhecido e, no

ponto, provido para condenar o empregador ao pa-

gamento de indenização por dano moral. (TRT 4ª R.;

RO 0001010-21.2012.5.04.0811; Terceira Turma;

Rel. Des. Gilberto Souza dos Santos; DEJTRS 18/

09/2014; Pág. 92, Indexador n. 22711511 – retirado

da Revista Autorizada LexMagister).

ATESTADO DE ACOMPANHAMENTO MÉDICO. NÃO

DISCIPLINADO PELA LEGISLAÇÃO TRABALHISTA.

A legislação trabalhista não disciplina quanto ao abo-

no de faltas em virtude de atestado de acompa-

nhamento médico (aquele que é fornecido à mãe ou

ao pai que acompanha o filho até o médico), tam-

pouco se manifesta quanto à obrigatoriedade das

empresas em recepcioná-lo. Não obstante, há que se

atentar para o entendimento jurisprudencial que vem

demonstrando que a mãe, o pai, tutor ou responsável

que, não havendo outra possibilidade, precisar se au-

sentar do trabalho para acompanhar o filho menor

até o médico, deve ter esta ausência justificada pela

empresa, já que esta garantia de cuidado do filho, a-

lém de estar estabelecido na Constituição Federal, é

um dever estabelecido no exercício do pátrio-poder,

consubstanciado no dever dos pais de cumprir fun-

ções de sustento, educação e assistência aos filhos,

conforme define o Estatuto da Criança e do Ado-

lescente. 09776/2010 RO 00540-2009-009-12-00-1

-2 (TRT 12ª R.; RO 00540-2009-009-12-00-1; Quinta

Câmara; Rel. Juiz Amarildo Carlos de Lima; Julg.

15/09/2010; DOESC 29/09/2010, Indexador LexMa-

gister n. 31139777).

Após a modificação do art. 473 da CLT

não há dúvidas que o empregador deve abo-

nar 1 falta ao ano para pais acompanharem

filhos de até 6 anos em consulta médica. No

entanto, quando for necessário acompanha-

mento por período maior, ou acompanha-

mento para filhos maiores de 6 anos, ou

para outros familiares, como por exemplo,

de pai e de mãe e acompanhamento em caso

de internação de familiares, e não mera con-

sulta médica, a dúvida permanece.

Como forma humanitária, entendemos

que o procedimento mais correto a ser ado-

tado pelas empresas, é de que não havendo

outra possibilidade, os familiares que preci-

sarem se ausentar da empresa para cuidar

de filhos menores ou pais idosos adoecidos,

devem ter suas faltas abonadas, já que o

cuidado dos familiares às crianças e idosos

são deveres incluídos em legislações espe-

ciais – Estatuto da Criança e Adolescente e

Estatuto do Idoso, bem como pela Constitu-

ição da República, e princípios dela ineren-

tes. Ainda, ao considerar essa falta como

justificada, a empresa evita o risco de ser

condenada por tribunais a pagar indeniza-

ção por danos morais.

A respeito da possibilidade de marido ou

companheiro acompanhar mulher gestante,

a CLT (art. 473, X) com a redação dada pela

lei 13.257 de 2016 prevê que esse pode ter

abonado até 2 dias para acompanhar con-

sultas médicas e exames complementares

durante o período de gravidez de sua esposa

ou companheira.

Já a gestante, pode ser dispensada do

horário de trabalho pelo tempo necessário

para a realização de, no mínimo, seis con-

sultas médicas e demais exames comple-

mentares. (art. 392, §4º, II da CLT).

Quanto aos atestados de comparecimen-

to para consultas de rotina, o empregado

deve optar pelo comparecimento em horário

compatível com o serviço, por não deman-

darem urgência e imprevisão. No entanto,

em que pese a ausência de previsão norma-

tiva sobre o assunto, entendemos que a Lei

605/49, art. 6º, “f” não fez distinção sobre

os problemas de saúde, não sendo prudente

o empregador recusar justificar essa ausên-

cia, desde que devidamente comprovada.

A empresa fica responsável por abonar

até 15 dias de labor do empregado afastado

por motivo de doença, sendo que após esse

período, o INSS deve arcar com o custeio do

empregado afastado.

No que tange aos atestados de outros

profissionais de saúde, que não são médi-

cos, paira o questionamento se esses de-

vem ser abonados.

A súmula 15 do TST dispõe que a ausên-

cia do empregado motivada por doença, pa-

ra a percepção do salário-enfermidade e da

remuneração do repouso semanal, deve ob-

servar a ordem preferencial dos médicos es-

tabelecida em lei.

O art. 6º, §2º da lei 605/49 estabelece

uma ordem de preferência para comprova-

ção da doença por atestado médico, veja-

mos:

§ 2º A doença será comprovada mediante atestado

de médico da instituição da previdência social a que

estiver filiado o empregado, e, na falta deste e suces-

sivamente, de médico do Serviço Social do Comércio

ou da Indústria; de médico da empresa ou por ela de-

signado; de médico a serviço de representação fede-

ral, estadual ou municipal incumbido de assuntos de

higiene ou de saúde pública; ou não existindo estes,

na localidade em que trabalhar, de médico de sua es-

colha.

Observa-se que essa lei nada fala de au-

torização de outros profissionais emitirem

atestado médico.

Além dos médicos, o profissional cirur-

gião-dentista também é autorizado a emitir

atestado para justificação de faltas confor-

me a lei 5.081/66, art. 6º, inciso III.

Art. 6º Compete ao cirurgião-dentista: III: atestar, no

setor de sua atividade profissional, estados mórbi-

dos e outros, inclusive, para justificação de faltas ao

emprego.

A jurisprudência majoritária tem consi-

derado que com a exceção de médicos e ci-

rurgião-dentista os demais profissionais da

saúde, como por exemplo psicólogos e fi-

sioterapeutas) não possuem permissão le-

gal para firmar atestado para abonar faltas

ao trabalho, em que pese muitos deles te-

rem resoluções dos conselhos que autotiza-

riam essa prática, contudo, que não possu-

em força de lei.

FALTAS INJUSTIFICADAS. ATESTADO

ASSINADO POR FISIOTERAPEUTA. JUSTA

CAUSA. DESÍDIA. À exceção dos médicos e

odontólogos, nenhum outro profissional de

saúde tem permissão legal para firmar

atestado capaz de abonar as faltas laborais.

Ocorrência da infração grave prevista no art.

482, e, da CLT. (TRT 5ª R.; RecOrd

0000934-36.2013.5.05.0131; Ac.

191839/2014; Quarta Turma; Rel. Des.

Alcino Barbosa de Felizola Soares; DEJTBA

22/04/2014, indexador n. 24105465 -

retirado da revista autorizada LexMagister).

(...) os atestados para fins de afastamento do traba-

lho por motivo de saúde sejam emitidos por médicos

e dentistas (artigo 60, §4º, da Lei nº 8.213/1991; ar-

tigo 6º da Lei nº 605/1949; artigo 6º, III, da Lei nº

605/1949; artigo 1º, parágrafo único, do Decreto-Lei

nº 6.905/1944; e portaria MPAS 3.291/1984). O De-

creto-Lei nº 938/1969, a Lei nº 6.316/75 e a Lei nº

8.856/94 nada dispõem sobre a emissão de atesta-

dos de afastamento por motivo de saúde pelos pro-

fissionais da fisioterapia. As resoluções do conselho

federal de fisioterapia e terapia ocupacional. Conflito,

por sua vez, contrariam frontalmente o disposto em

Leis ordinárias (p.ex. Artigo 6º da Lei nº 605/1949 e

artigo 6º, III, da Lei nº 5.081/1966) e, portanto, não

devem prevalecer. (TRT 9ª R.; RO 08879/2013-010-

09-00.9; Sexta Turma; Rel. Des. Sérgio Murilo Ro-

drigues; DEJTPR 02/12/2014)

Diante da alta responsabilidade jurídica e

social do empregador ao obrigar um empre-

gado de trabalhar doente, entendemos que

o mais prudente é em caso do empregado

apresentar atestado médico de outros pro-

fissionais de saúde que não médicos ou ci-

rurgião-dentista, é desse ser encaminhado

ao médico do trabalho da empresa a fim de

ser validade ou não, viso que o médico po-

derá se valer do atestado emitido por outros

profissionais de saúde para escrever seu

atestado. Essa medida, apesar de não ser o-

brigatória evita questionamento sobre trata-

mento desumano e degradante por parte do

empregador. N

Compartilhamos com Aline Simonelli Moreira

(Autora do artigo) - advogada especializada

em direito do trabalho e previdenciário

Toxina Botulínica é

alternativa para

tratar doenças

Quando se fala em toxina botulínica é co-

mum à associação com seus efeitos estéti-

cos, mas essa substância tem sido aliada no

tratamento de estrabismo por ser uma opção

menos invasiva e também para combater a

Hiperidrose.

O D’Olhos Hospital Dia está entre os pio-

neiros no uso da Toxina Botulínica na corre-

ção do estrabismo, que pode ser uma alter-

nativa – até mesmo complementando a ci-

rurgia convencional ou sendo coadjuvante

em certos diagnósticos da patologia.

Levantamento da Sociedade Brasileira de

Oftalmologia Pediátrica (SBOP) revela que o

estrabismo atinge de 2% a 5% das crianças.

O problema afeta a visão de 5% a 10% da

população brasileira. A principal consequên-

cia da doença é o não desenvolvimento da

visão do olho desviado, caso o tratamento

não seja instituído rapidamente e antes dos

sete anos de idade. Outros sinais da doença

são: visão embaralhada ou embaçada, fechar

um olho na claridade, inclinação da cabeça

para enxergar e piscar constantemente.

O estrabismo é o desalinhamento ocular,

ou comumente chamado de vesguice ou

olho torto. “Há uma perda da sensação es-

pacial e das imagens no campo visual devido

o fato que o estrábico sempre olhar com um

olho apenas, alternando-os, e nunca simul-

taneamente como o não estrábico”, explica o

oftalmologista Kássey Vasconcelos, especia-

lista em Estrabismo, Glaucoma e Oftalmope-

diatria do D’Olhos Hospital Dia.

O tratamento do estrabismo consiste na

estimulação do olho desviado. “Ocluímos o

olho bom para o olho “preguiçoso” ser esti-

mulado, evitando assim a ambliopia estra-

bísmica”, afirma o médico, ressaltando que

a cirurgia pode ser realizada em qualquer

idade, de preferência após os dois anos, e vi-

sa reestabelecer a estética e melhora do

campo de visão.

Apesar de o tratamento cirúrgico do es-

trabismo ter evoluído muito na última dé-

cada, a cirurgia não substitui o tratamento o-

clusivo em nenhum momento, apenas com-

plementa-o. “Também fazemos uso da cola

na cirurgia convencional, eliminando assim

o uso de pontos e, com isso, reduzindo a o-

corrência de cicatrizes pós cirúrgicas”, expli-

ca Dr. Kássey.

A avaliação do oftalmologista é essencial

para diagnóstico precoce do estrabismo, que

às vezes pode ser de pequeno ângulo e qua-

se imperceptível, mas podendo causar sé-

rios danos à visão mesmo sendo pequenos.

Outro problema tratado com a substância

é a transpiração excessiva, conhecida por

uma disfunção chamada de hiperidrose. O

ideal é procurar especialista para descobrir

se o seu suor excessivo é somente um pro-

blema da glândula, pois às vezes há indica-

ção de que possa existir outro problema de

saúde.

“Para eliminar a hiperidrose, o método

mais utilizado atualmente é a introdução de

toxina botulínica. Ela paralisa a hiperativida-

de das glândulas de suor. A substância blo-

queia o estímulo enviado as glândulas sudo-

ríparas, que voltam a produzir a quantidade

normal de suor”, diz Dra. Joana Tebar Figuei-

ra, Dermatologista membro da Sociedade

Brasileira de Dermatologia.

O suor excessivo pode ocorrer em todo

corpo e principalmente nas regiões palmar

(palma das mãos), plantar (pés), axilar, in-

framamaria, inguinal ou craniofacial. A pato-

logia pode que causar desconforto, cons-

trangimento social, transtornos de relaciona-

mento e psicológicos no portador, que fre-

quentemente se isola socialmente e adquire

hábitos procurando esconder o seu proble-

ma.

As recomendações após a aplicação do

botox são: evitar exposição ao sol; não dei-

tar-se por 4 horas; não realizar atividades fí-

sicas no dia da aplicação; não massagear a

área tratada.

N

Atestado médico, atestado de comparecimento e

atestado de acompanhamento: tire suas dúvidas!

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Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 08 - Nº 361 - 05/05/2016 - Página 10/10

Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 – Fim da Página 10/10 - Norminha 361 - 05/05/2016

Foi realizado no dia 28 de abril de 2016

o "Abril Verde" evento alusivo ao Dia Mundial

em Memória das Vítimas de Acidentes e Do-

enças do Trabalho no Auditório da Federa-

ção da Agricultura e Pecuária do Estado do

Amazonas em Manaus (AM).

Profissionais e estudantes de Segurança e Saúde Ocupacional participaram do

Movimento “Abril Verde” em Manaus (AM).

Colatina (ES): transtornos mentais em quase 25% dos

profissionais da indústria do vestuário

Aberta a oportunidade para ingressar nos

cursos de pós-graduação a distância no

Centro Universitário Senac

Até 1º/8, interessados de todo o País podem se inscrever em um dos 22 cursos da

instituição, que é nota 5 no MEC

Manaus realizou evento alusivo ao “Abril Verde”

Evento foi realizado em parceria com o SINTEST/AM e UGT Amazonas com apoio da Central Sindical Cristã da Bélgica

Conheci Colatina, cidade do Noroeste do

Espírito Santo, quando entrevistei Dirce Pe-

reira Viana, coordenadora do Cerest daquele

município. À época, publicava matérias para

a Série Cerest do Brasil. A Série precisou pa-

rar, pois responsáveis pelas unidades do

Brasil afora tratavam minhas solicitações de

entrevistas como se fossem uma requisição

burocrática, colocando mil e uma dificulda-

des para concederem as entrevistas. La-

mento que o Brasil deixou de conhecer os

Cerests do Brasil, sob a ótica desta escriba,

que os divulgava com boas intenções. Como

se pode imaginar, o jornalismo diário, que é

o que faço neste blog, não pode ir adiante,

com tantos protocolos, afinal, para nós, o

tempo urge. Paciência! Fico feliz em saber

que em todos os Cerests que me concede-

ram a entrevista, pude manter contato com

ótimos profissionais, que queriam difundir

um trabalho de grande relevância dentro de

SST. Colatina também esteve em evidência

recentemente, por causa da tragédia provo-

cada pelo rompimento da barragem da Sa-

marco, em Minas Gerais, que chegou ao Es-

pírito Santo, causando grandes estragos.

Esta introdução serve apenas para poder

situar e divulgar uma pesquisa, que fez parte

da dissertação de mestrado do pesquisador

da Fundacentro do Espírito Santo, Antônio

Carlos Garcia Júnior. O trabalho abordou as

condições de segurança e saúde na indús-

tria do vestuário, em Colatina (ES), mostran

Com apoio da CSC Central Sindical Cristã

da Bélgica estiveram presentes no evento

Engenheiros, Técnicos de Segurança e alu-

nos de Segurança do Trabalho e destaca-

mos a Professora Lais do Município de Ma-

nacapuru que trouxe vários estudantes para

prestar o movimento.

A composição da mesa que dirigiu as ati-

vidades do evento foi formada pela supe-

rintendente Substituta do MTPS Márcia Pra-

do; Edson Rebouças (Auditor Chefe da

SRTE); do Professor do Senac Manacapuru

Lais Viana; Aldemir Amaral (Presidente do

do que os empregados do setor estão ex-

postos a vários riscos de acidentes e doen-

ças ocupacionais. Entre os 470 profissionais

pesquisados foi verificada a prevalência de

transtornos mentais em quase 25% dos en-

trevistados. Lamentável, não?

Os trabalhadores passaram por entrevis-

tas para saber quais deles tinham queixa de

saúde. “Vimos quais dessas queixas tinham

sido diagnosticas como problema de saúde

ocupacional e quais poderiam ser suspeitas

oriundas do ambiente de trabalho”, conta

Antonio Carlos. Dentro dos trabalhadores

pesquisados também foram observadas le-

sões por esforços repetitivos, principalmen-

te em punhos, ombros ou cotovelos, dores

lombares e na coluna, além de danos cardio-

vasculares e nas vias aéreas superiores.

Segundo ele, o estudo revelou um pa-

drão de desgaste dos trabalhadores da in-

dústria do vestuário associado às condições

de trabalho. “Essas doenças acabam trans-

formando-se em doenças crônicas e reper-

cutindo na parte psíquica, com quadros de

depressão, pois eles acabam achando que

aquela dor é um problema deles e não rela-

cionado ao trabalho. Infelizmente, no Brasil,

SINTEST-AM), Antônio Mardonio (Vice-Pre-

sidente da UGT AMAZONAS) e de Antônio

Tavares (Vice-Presidente do SINTEST-AM).

A programação do Abril Verde contou

com a apresentação das seguintes pales-

tras:

“C.A.T Comunicação de Acidentes de Tra-

balho” apresentada pelo Professor do IFAM

Eng. Mário Sobral;

“Inspeção do Trabalho: Embargo e Inter-

dição” com o Auditor Fiscal do Trabalho Le-

onardo Wayland Torres.

N

muitas pessoas com a doença não sabem

que ela tem relação como o trabalho”, afir-

ma. A pesquisa de Antônio Carlos foi bas-

tante oportuna, pois a partir do estudo e das

conclusões, muitos empregadores começa-

ram a se preocupar com a melhoria contínua

nos ambientes industriais, inclusive alteran-

do as bancadas das máquinas e das cadei-

ras. Isso que eu chamo de trabalho efetivo.

Parabéns, Antonio Carlos!

N Compartilhamos com Blog Emily Sobral

Desde segunda-feira, 2 de maio, estão a-

bertas as inscrições para a pós-graduação a

distância do Centro Universitário Senac. São

ofertados 22 cursos de especialização nas á-

reas de educação, administração, tecnolo-

gia, negócios, comunicação e artes, meio

ambiente, segurança e saúde no trabalho.

As inscrições vão até 1° de agosto.

As aulas são realizadas pela internet e

uma vez por semestre os alunos devem ir ao

polo escolhido entre os 278 distribuídos por

todo o Brasil, para exames presenciais. A

escolha do polo é feita na hora da inscrição.

Na especialização a distância, a avaliação

dos alunos é contínua e acontece ao longo

de todas as disciplinas. Exercícios on-line,

trabalhos individuais, em grupo, além da

prova presencial por semestre, compõem o

conjunto de instrumentos de avaliação de

todos os cursos.

A pós-graduação a distância permite que

o aluno concilie seus horários e seu local de

estudo com outras atividades. Além de ma-

teriais didáticos, publicações e recursos

multimídia, o estudante tem acesso, pela in-

ternet, à biblioteca virtual, exercícios e vídeo

aula. Os professores do Centro Universitário

Senac estão à disposição em fóruns para es-

clarecimento de dúvidas, webconferências,

debates ou grupos de discussão com os alu-

nos.

Pioneirismo - o Senac foi a primeira insti-

tuição a desenvolver a educação a distância,

em 1947, com a Universidade do Ar, que

transmitia via rádio os cursos oferecidos pe-

la instituição. Mais recentemente, passou a

operar esse formato pela internet. Hoje, a-

tende quase 20 mil alunos em todo o Brasil.

As inscrições devem ser realizadas ex-

clusivamente por meio do Portal Senac em:

www.ead.senac.br/posgraduacao

As inscrições estão abertas para os se-

guintes cursos:

Design Instrucional; Docência no Ensino

Superior; Docência no Ensino Técnico; Edu-

cação Ambiental para a Sustentabilidade;

Gestão Cultural: cultura, desenvolvimento e

mercado; Gestão da Segurança de Alimen-

tos; Gestão de Marketing; Gestão de Pesso-

as; Gestão do Relacionamento com o cliente;

Gestão do Varejo; Gestão e Governança da

Tecnologia da Informação; Gestão Empre-

endedora; Gestão Empresarial; Gestão Esco-

lar; Gestão Estratégica em EAD; Sistemas de

Gestão Integrados da Qualidade, Meio Am-

biente, Segurança e Saúde no Trabalho e

Responsabilidade Social; Logística Empre-

sarial; Tecnologias na Aprendizagem; Geren-

ciamento de Projetos - Práticas do Project

Management Institute (PMI); Projetos So-

ciais e Políticas Públicas; Engenharia da

Qualidade de Software; Tecnologias e Ino-

vação Web.

Pós-graduação - o Centro Universitário

Senac oferece 65 cursos de pós-graduação

para o segundo semestre de 2016, sendo 43

presenciais e 22 a distância. Os cursos a dis-

tância são ideais para quem não dispõe de

tempo para deslocamento e precisa de mais

flexibilidade no estudo. O Senac conta com a

maior rede de ensino a distância do país,

com polos em todos os estados brasileiros.

Os cursos presenciais são ministrados em

mais de 20 unidades do Senac, no Estado de

São Paulo. Para conhecer a programação a-

cesse www.sp.senac.br/posgraduacao.

Nota máxima no MEC - pela qualidade do

ensino e da infraestrutura disponibilizadas

aos alunos e funcionários, o Centro Univer-

sitário Senac conquistou nota 5 na avaliação

do Ministério da Educação (MEC) para os

cursos presenciais e a distância – segundo

dados do e-MEC, atualmente, cerca de 3%

das instituições superiores do país possuem

a nota. O Centro Universitário Senac está

em-tre elas.

A classificação atesta a excelência da ins-

tituição que há 70 anos, sendo 25 deles no

ensino superior, trabalha para desenvolver o

potencial empreendedor no processo de a-

prendizado, aliando teoria à prática e pro-

porcionando a internacionalização do conhe-

cimento por meio de parcerias institucionais.

Serviço: Inscrições para pós-graduação lato

sensu a distância de: 2/5/2016 a 1°/8/2016

Taxa de inscrição: R$ 20. Informações e ins-

crições: www.ead.senac.br/posgraduacao ou 0800 883 2000

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