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AGIR capacita pessoal interno em matéria de integração de HIV/SIDA PNDH na luta pela justiça igual para todos Filomena António: o exemplo de sucesso do trama dos casamentos prematuros EDITORIAL Adeus 2017 e bem-vindo 2018! As opiniões e posicionamentos registados neste espaço não reflectem necessariamente as posições dos Intermediários e Doadores do Programa AGIR PlataformaAGIR POR: EDITOR Edição nº 19 | Dezembro de 2017 | Maputo | Moçambique Destaques www.agirmozambique.org www.facebook.com/agirmozambique www.issuu.com/agirmozambique.org Pag.02 Pag.04 Pag.08 presente edição do A Plataform- AGIR chega as mãos do caro leitor numa altura em que, estamos a escassos “metros de travessia da ponte” que separa 2017 do ano 2018. Como é recorrente e o PlataformAGIR não foge à regra, espera-se que 2018 seja melhor . Uma vez terminado o ano, achamos que é altura de balanço. Ao nível político, o país viveu um momen- to de alívio, na medida em que, as partes que geralmente envolvem-se em conitos (Governo e a Renamo) decidiram brindar os moçambicanos com o calar das armas, o que signicou a retoma das actividades quotidianas dos cidadãos. No capítulo económico e social a situação continuou catastróca em virtude do cancelamento de nanciamentos ex- ternos, por causa das dívidas contraídas de forma ilícita pelo governo anterior. A comunidade internacional manteve a sua posição de congelar os apoios, enquanto a situação das dívidas ilegais não for esclarecida pelas autoridades judiciárias. O artigo 133 da Constituição da República diz que são órgãos de Soberania o Presidente da República, a Assembleia da República, o Governo, os tribunais e o Con- selho Constitucional. Por seu turno o artigo 134 também da Constituição da República sublinha que os órgãos de Soberania assentam nos princípios de separação de poderes e devem obediência à Constituição e à lei. Mais adiante, a lei-mãe defende no artigo 212 no seu número 1 que, os tribunais têm como objecto garantir e reforçar a legali- dade. O número 2 diz que, os tribunais penali- zam as violações da legalidade e por m, o artigo 217 número 1, também da lei-mãe vem deixar claro que, no exercício das funções, os juízes são independentes e apenas devem obediência à lei. Arrolamos alguns extractos da Cons- tituição para elucidar o leitor que, a lei moçambicana blinda a administração da justiça de instrumentos jurídicos que a permitem realizar o seu trabalho com isenção e sem interferência. Entendemos que a demora no esclare- cimento da situação das dívidas ocultas resulta da falta de vontade da parte da nossa justiça. Assim, apelamos aos órgãos de adminis- tração da justiça, que funcionam na base das contribuições do povo, para que em 2018, a prioridade seja o esclarecimento das dívidas ocultas para o bem do povo, que está a sofrer as consequências nega- tivas de cortes de nanciamentos por parte da comunidade internacional. Ignorando o sufoco das dívidas ilícitas, a ida do Presidente da República, Filipe Nyusi, às matas de Gorongosa para se encontrar com o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, também marcou 2017 no aspecto referente à estabilidade do país. A morte do edil de Nampula, Mahamudo Amurane foi um marco negativo e que

… · Trabalha na área dos direitos humanos na vertente de igualdade no acesso a justiça, redução e prevenção de ... Entendem os responsáveis pela materia-

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AGIR capacita pessoal interno em matéria de integração de HIV/SIDA

PNDH na luta pela justiça igual para todos

Filomena António:o exemplo de sucesso do trama dos casamentos prematuros

EDITORIAL

Adeus 2017 e bem-vindo 2018!

As opiniões e posicionamentos registados neste espaço não reflectem necessariamente as posições dos Intermediários e Doadores do Programa AGIR

PlataformaAGIR

POR: EDITOR

Edição nº 19 | Dezembro de 2017 | Maputo | Moçambique

Destaques

www.agirmozambique.org www.facebook.com/agirmozambique www.issuu.com/agirmozambique.org

Pag.02 Pag.04 Pag.08

presente edição do A Plataform-AGIR chega as mãos do caro leitor numa altura em que, estamos a

escassos “metros de travessia da ponte” que separa 2017 do ano 2018.Como é recorrente e o PlataformAGIR não foge à regra, espera-se que 2018 seja melhor . Uma vez terminado o ano, achamos que é altura de balanço. Ao nível político, o país viveu um momen-to de alívio, na medida em que, as partes que geralmente envolvem-se em con�itos (Governo e a Renamo) decidiram brindar os moçambicanos com o calar das armas, o que signi�cou a retoma das actividades quotidianas dos cidadãos.No capítulo económico e social a situação continuou catastró�ca em virtude do

cancelamento de �nanciamentos ex-ternos, por causa das dívidas contraídas de forma ilícita pelo governo anterior.A comunidade internacional manteve a sua posição de congelar os apoios, enquanto a situação das dívidas ilegais não for esclarecida pelas autoridades judiciárias. O artigo 133 da Constituição da República diz que são órgãos de Soberania o Presidente da República, a Assembleia da República, o Governo, os tribunais e o Con-selho Constitucional.Por seu turno o artigo 134 também da Constituição da República sublinha que os órgãos de Soberania assentam nos princípios de separação de poderes e devem obediência à Constituição e à lei.Mais adiante, a lei-mãe defende no artigo 212 no seu número 1 que, os tribunais têm como objecto garantir e reforçar a legali-dade.O número 2 diz que, os tribunais penali-zam as violações da legalidade e por �m, o artigo 217 número 1, também da lei-mãe vem deixar claro que, no exercício das funções, os juízes são independentes e

apenas devem obediência à lei.Arrolamos alguns extractos da Cons-tituição para elucidar o leitor que, a lei moçambicana blinda a administração da justiça de instrumentos jurídicos que a permitem realizar o seu trabalho com isenção e sem interferência. Entendemos que a demora no esclare-cimento da situação das dívidas ocultas resulta da falta de vontade da parte da nossa justiça.Assim, apelamos aos órgãos de adminis-tração da justiça, que funcionam na base das contribuições do povo, para que em 2018, a prioridade seja o esclarecimento das dívidas ocultas para o bem do povo, que está a sofrer as consequências nega-tivas de cortes de �nanciamentos por parte da comunidade internacional. Ignorando o sufoco das dívidas ilícitas, a ida do Presidente da República, Filipe Nyusi, às matas de Gorongosa para se encontrar com o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, também marcou 2017 no aspecto referente à estabilidade do país.A morte do edil de Nampula, Mahamudo Amurane foi um marco negativo e que

2 PlataformaAGIR

pinta a negro a imagem do país, sobretudo no processo de construção de um Estado de Direito Democrático onde a pluralidade de ideias é aceite.Mais uma vez, apelamos à justiça para esclarecer este macabro crime.O Programa AGIR também marcou o ano pela positiva com a materialização de várias

iniciativas, implementas pelos parceiros, tendentes a construção de uma cidadania activa e vibrante. Além do acima referido, outras emprei-tadas, igualmente relevantes, acham-se re�ectidas no presente número do , PlataformAGIRdesignadamente: os exemplos de sucessos resultantes da implementação dos projectos

�nan-ciados pelo AGIR, nas zonas recônditas, das províncias de Sofala, Tete e Nampula.Neste capítulo, destaca-se a campanha de 16 dias de activismo levada a cabo pela Pressão Nacional dos Direitos Humanos, na província de Sofala, onde foram desen-volvidas várias actividades tendentes a promoção e defesa dos direitos humanos.

Filomena António:o exemplo desuperação

POR: SOLIDARIEDADE MOÇAMBIQUE (SOLDMOZ)

Problemática dos casamentos prematuros

umildade e simpatia são algumas Hcaracterísticas da jovem mulher que

responde pelo nome de Filomena

António, de 19 anos, mãe de dois �lhos.

Residente do bairro de Naminhuco Campo,

Vila-Sede do distrito de Moma, sul da província

de Nampula, Filomena António foi forçada,

pelos pais, a casar aos 14 anos.

Mena, como é carinhosamente chamada, teve

que abandonar a escola para abraçar a madraça

onde se leciona a religião islâmica.

Depois de ter o primeiro �lho, a vida de Filome-

na tornou-se um martírio, quer para ela assim

como para os pais, uma vez que, as rendas do

seu marido reduziram signi�cativamente

porque, a actividade pesqueira, principal fonte

de rendimento da família, deixou de ser

rentável devido à escassez do peixe em conse-

quência das mudanças climáticas.

Segundo Mena, a vida �cou mais dura a partir

do terceiro ano de casamento.

Conta que teve que enfrentar vários desa�os,

entre os quais caminhar, diariamente, mais de

30 quilómetros para a machamba onde pratica-

va a actividade agrícola, frequentar a madraça,

entre outras tarefas pesadas.

Foi uma dura rotina que não foi fácil encarar e,

que fez com que Mena passasse a sua juven-

tude longe do gozo dos seus direitos.

À PlataformAGIR, a entrevistada não escon-deu

suas emoções pelos maus momentos que

viveu.

Confessou que desde criança tem o sonho de

ser médica, e tinha consciência que para

concretizar este feito passava necessariamente

por frequentar a escola o�cial.

A convite de uma amiga, participou em

palestras levadas a cabo pelos agentes de

mudança/activistas da Solidariedade Moçam-

bique, onde são abordados vários temas de

interesse social.

Mena conta que com a sensibilização dos

agente de mudança da Soldmoz-ads des-

pertou e, por iniciativa própria, decidiu

matricular-se no Ensino formal, mesmo com as

barreiras do seu esposo.

Actualmente, frequenta a 11ª classe, curso

nocturno, na Escola Secundária da Vila-Sede

de Moma, e continua a sonhar em um dia vir a

ser médica e trabalhar numa das unidades do

seu distrito para ajudar o seu povo.

Filomena, para além dos seus �lhos, vive com a

irmã de dez anos e, segundo ela, pretende fazer

de tudo para que esta não passe por aquilo que

ela passou.

Sublinha que de forma perpetua, tem apelado

à irmã no sentido de apostar na educação for-

mal e que não se deixe casar antes desta ganhar

a maturidade e com um nível de escolaridade

aceitável.

“Não pretendo ser médica por causa das

mordomias, quero trabalhar para as comuni-

dades do meu distrito, porque aqui o estudo

para as mulheres ainda continua a ser um tabú,

razão pela qual nos deixamos levar por alguns

aspectos culturais que são negativos” elucidou.

Filomena António: o exemplo de sucesso do trama dos casamentos prematuros

3PlataformaAGIR

POR: SOLMOZ-ADS

Kenmare ausculta comunidades

Abrangidas pelo projecto da expansão na mina das areias pesadas de Moma

inco comunidades do distrito de CMoma, província de Nampula, n o m e a d a m e n t e : P i l i v i l i ,

Mpuitine, Namize, Muoloni e Epuire, abrangidas pelo projecto de expansão da mina das areias pesadas da multina-cional Kenmare, viveram momentos menos comuns nas suas vidas.As comunidades foram envolvidas directamente no processo de consultas comunitárias no âmbito dos reassen-tamentos que têm em vista dar lugar os planos de expansão daquela minera-dora. As auscultações foram realizadas de forma aberta e num clima democrático, caracterizadas por um ambiente de harmonia entre as partes.A transparência do processo, fez com que as comunidades colocassem suas inquietações, questionassem os mode-los de reassentamento bem como das compensações em resultado da perda de machambas, fruteiras, destruição de locais de cultos e cemitérios para além da identi�cação de novos locais para reiniciarem com a vida. Este acontecimento foi classi�cado pelas comunidades como um marco histórico, uma vez que as comunidades de Topuito, onde o projecto iniciou, até ao presente momento, estão em braço de ferro com a multinacional Kenmare por não ter conduzido de forma trans-parente o processo de reassentamentos bem como das compensações. Dirigindo-se aos participantes da reu-nião de auscultação pública, um grupo compostos por mulheres, homens e jovens,Regina Macuácua, represen-tante da multinacional Kenmare, re-conheceu que a primeira fase da im-plementação do projecto teve algumas

irregularidades, mas que já estão no processo de rea-nálise para depois serem corrigidas. Regina Macuácua acrescentou ainda que os encontros de monitoria reali-zados pelas comunidades e a empresa sob mediação da Soldmoz-ads, cul-minaram com a concepção, aprovação e execução do plano estratégico de res-ponsabilidade social.Esta iniciativa engloba necessidades básicas e prioritárias das comunidades locais, onde estas são envolvidas directa-mente em todas as fases.O exemplo será replicado nas actuais comunidades abrangidas na expansão da mina, acto que não acontecia no passado. A Kenmare reconheceu o papel das Organizações da Sociedade Civil (OSC) com destaque para a Solidmoz-ads, no âmbito do seu pilar de monitoria da indústria extractiva. Gregório Momade e Momade Socas são parte dos membros da comunidade Epuiri.Em conversa com a lou-PlataformAGIRvaram a inter venção da Soldmoz naquelas comunidades.Porém, mesmo satisfeitas, as comuni-

dades exigem que a Solidmoz-ads prossiga com os trabalhos de assis-tência as comunidades para que possam ter ganhos neste processo de reassentamento.O processo de consultas públicas vai abranger cerca de 6.533 homens e 6.847 mulheres, o equivalente a 2961 famílias em Pilivili enquanto que na comunidade de Mpuitine serão 3.020 homens e 3733 mulheres, o corres-pondente a 1.350 famílias.De acordo com os mesmos levanta-mentos, em Namaize serão abrangidas 775 famílias, sendo 2000 homens e 2200 mulheres.Na comunidade de Muolono serão abarcados 220 homens e 2005 mulhe-res, totalizando 1205 famílias e por �m, na comunidade de Epuir i serão abrangidas 403 famílias, sendo 458 homens e 490 mulheres. Ao todo, será ocupada uma área de 3.262 hectares. Para tal, foram distribuídas senhas às famílias abrangidas, isto para as compensações, reassentamentos, e ainda vão ter a liberdade de trabalhar a área identi�cada para as operações da mina, até em 2019.

Comunidades de Moma decidem sobre o seu futuro

4 PlataformaAGIR

PNDHna luta pela justiça igualpara todos

ocalizada na promoção e Defesa Fdos Direitos Humanos e Liber-dades Fundamentais do Ho-

mem, a Pressão Nacional dos Direitos Humanos (PNDH), uma organização da sociedade civil moçambicana, a operar desde 2004, liderou de 25 de Novembro a 10 de Dezembro do ano corrente, uma campanha denominado 16 dias de Activismo.Sob o lema: “Nao deixe ninguem para tras: acabar com a violencia contra a mulher e rapariga”, a maratona; que incluiu marchas, discursos, campanhas de educação e de sensibilização em ma-téria dos direitos humanos e jorna-das jurídicas; juntou diferentes organiza-ções da sociedade civil, membros do governo e a população em geral.Em entrevista à , na PlataformAGIRcidade da Beira, Agostinho Verniz, O�cial de Monitoria e Avaliação da PNDH falou dos objectivos da campa-nha e os resultados atingidos.Na mesma conversa, abordou a parceria entre a PNDH e o Programa AGIR, através da Oxfam Novib e, enalteceu os ganhos.Nas linhas baixo segue a entrevista.

Sob coordenação da PNDH, a pro-víncia de Sofala acolheu a cam-panha 16 dias de Activismo.

Em que consistiram as actividades que marcaram os 16 dias do Activis-mo?

Antes de falar da campanha é importante sublinhar que a PNDH é uma organização vocacionada na promoção e defesa dos direitos humanos.Trabalha na área dos direitos humanos na vertente de igualdade no acesso a justiça, redução e prevenção de discriminação. Tem como grupo alvo as camadas sociais

mais desfavorecidas, mormente: as mulheres, raparigas, crianças, pessoas portadoras da de�ciência e vivendo com HIV/SIDA.O mês de Dezembro concentra datas importantes na área dos direitos hu-manos.Estamos a falar do dia internacional da luta contra SIDA, dia mundial da Pessoa Portadora da De�ciência e o dia da Declaração Universal dos Direitos Hu-manos. Portanto, para não celebrar estas efe-mérides de forma isolada, a PNDH optou por realizar uma campanha de longa duração, para de forma mais abrangente divulgar suas actividades, educar pessoas e interagir com as autoridades e interagir com as autoridades.

Tivemos vários eventos do domínio públi-co e institucional.

Agostinho Verniz, O�cial de Monitoria e Avaliação da PNDH

Fomos ao encontro das comunidades para difundir nossas mensagens, intera-gimos com o governo, trocamos expe-

riências com outras organizações da sociedade civil, promovemos palestras e debates onde convidámos várias esferas da sociedade para transmitir e partilhar seus conhecimentos. No quadro da campanha, foram criadas várias brigadas.Um grupo visitou estabelecimentos pe-nitenciários que internam reclusas para se inteirar das suas condições de vida assim como a s ituação em que se encontram as crianças cujas mães estão presas.É comum nas nossas cadeias, que quando alguém é detido perde comunicação com a família. No rastreio que �zemos detectámos algumas situações em que, as mães não tinham contactos com os seus �lhos e não sabiam em que condições viviam.Dai, iniciamos diligências com vista a colocar essas reclusas em comunicação com seus parentes.Aproveitámos a oportunidade para oferecer quites de higiene pessoal as de-tidas.

O que é isso?

5PlataformaAGIR

Qual é que tem sido a receptividade das comunidades abrangidas?

Tem outras áreas de actuação?Sim.

Quais são?

O AGIR transformou-nos

A PNDH é parceira do Programa AGIR através da Oxfam Novib.Qual é a mais valia que o AGIR tem trazido para a vossa organização?

E �cou por ai…Não.No capítulo de acesso à justiça realizamos clínicas jurídicas onde brigadas nossas foram aos bairros da cidade da Beira e alguns distritos da província de Sofala prestar assistência jurídica as comu-nidades carentes.Esta actividade era acompanhada por acções de formação, informação sobre a cultura jurídica, direitos e deveres dos cidadãos. Para tal, foram destacados vários juristas, agentes mobilizadores comu-nitários e activistas.

Muito boa.Por causa do programa do acesso à justiça, muitas comunidades do interior da província de Sofala já conhecem os direi-tos das crianças.As mães solteiras sabem que o pai da criança tem obrigação de prover pensão alimentar.As pessoas portadoras da de�ciência ou vivendo com HIV/SIDA conhecem seus direitos e a comunidade também tem no-ção dos seus deveres para com este grupo.Também recebemos vários pedidos de assistência jurídica.En�m, o nível de cidadania está a crescer.

Trabalhámos na área de democracia e boa governação onde através de seminários e palestras, ensinámos o cidadão a ter cultura de �scalizar o servidor público e saber para onde é aplicado o dinheiro que paga por via de impostos.Estamos a trabalhar com o Conselho Municipal da Beira e com alguns governos distritais da província de Sofala.

O que fazem em concreto?

Ao nível autárquico educamos os muní-cipes no sentido de perceber os contornos de governação participativa e veri�car se obedecem os princípios de boa gover-nação.

O AGIR tem trabalhado com a PNDH no apoio à materialização de alguns projectos de pequena dimensão cujo objectivo é responder certas situações pontuais.Mas, nós temos o nosso Plano Estratégico que de�ne os pilares dos programas da nossa organização e o AGIR �nanciou todo esse Plano.Com o Programa AGIR é possível atingir aqueles que são os nossos objectivos e dessa forma contribuir para a melhoria das condições de vida dos cidadãos.A PNDH está concentrada na luta contra violência baseada no género, na promo-ção dos direitos civis onde estamos a falar da participação activa do cidadão na go-vernação e, essas actividades estão a ser materializadas por causa do apoio que o AGIR tem nos dados quer no âmbito

�nanceiro como no desenvolvimento das nossas capacidades técnicas como ins-tituição assim como humanos.Fruto da nossa parceria com a Oxfam Novib conseguimos, nos distritos de Nhamatanda e Buzi, criar Organizações de Desenvolvimento Comunitário (ODC) que são grupos compostos por membros in�uentes da comunidade com objectivo de serem olheiros dessas mesmas comu-nidades sobre a qualidade dos serviços públicos prestados naqueles distritos.Estes grupos foram dotados de Planos de Acção Comunitária e bene�ciariam de algumas acções de formação com vista a dotá-las de capacidades de elaboração de petições que lhes permitem reclamar qualquer coisa que não esteja a ser conduzido devidamente.Estas técnicas que, a PNDH está a trans-mitir as comunidades adquiriu da Oxfam Novib através dos seus programas de empoderamento dos seus parceiros.

Qual é a expectativa para o próximo ano, sobretudo nesta vertente de parceria entre a PNDH e o AGIR.O nosso desejo é tornar esta parceria muito mais forte, continuar com esta boa comunicação e conseguirmos responder os indicadores do Programa AGIR. Respondemos vários indicadores, mas acreditamos que devemos continuar a fazer esforços com vista a responder todos indicadores a �m de alimentar a matriz deles e dessa forma potenciar a PNDH.

Veri�camos se os munícipes são auscul-tados e as suas prioridades são encaixadas nos planos de governação municipal. Ao nível dos governos distritais também �zemos a mesma coisa.Pressionar os servidores públicos a incluir os cidadãos no processo de elaboração dos Planos Económicos Sociais e permitir que estes monitorem a execução desses planos.

Sociedade Civil marcha em prol dos Direitos Humanos na Beira

6 PlataformaAGIR

m Cateme, zona de reassentamento Eda população proveniente das áreas

de exploração de carvão no distrito

de Moatize, província de Tete, vive-se um

cenário de frustração e sentimento de ex-

pectativas goradas devido ao incumpri-

mento das promessas de uma vida melhor,

resultante da exploração carbonífera.

São cerca de 21 povoados que se encon-

tram actualmente con�nados a um futuro

Divulgação da Lei de Direito àInformação

incerto.

As habitações construídas para os deslo-

cados das áreas de exploração mineira estão

a ruir devido a má qualidade das obras, não

há condições para a prática de agricultura

nem para a criação de animais de pequeno

porte.

A queima de tijolo, uma das principais

fontes de rendimento das comunidades de

Moatize, já não é feita devido a falta de con-

dições nas zonas de reassentamento.

O comércio informal é fraco ou quase ine-

xistente e o acesso à informação representa

um enorme desa�o para as mais de 43

famílias residentes nesta nova área residen-

cial.

Capacitar Comités de Gestão de Recursos

Naturais (CGRN) em infor-mação sobre os di-

reitos, deveres e obrigações de todas as

partes envolvidas, ao abrigo da Lei de Minas

é o que pretende a associação Rede Africana

POR : RAJU (REDE AFRICANA JUVENIL)

Juvenil (RAJU), parceiro da OXFAM/IBIS.

Por essa via, uma série de acções como road-

shows, palestras, teatro e debates públicos

nas rádios comunitárias vem sendo execu-

tadas pela RAJU na comunidade de Cateme

desde o ínicio do presente ano.

Com estas acções, a RAJU quer que o CGRN

local esteja su�cientemente munido de

informação e habilidades para, juntamente

com as partes interessadas encontrem me-

canismos que melhorem a qualidade de

vida das populações afectadas.

Segundo Lucinda Cuamba, presidente da

RAJU, apesar de existirem enormes de-

sa�os, o grupo está a trabalhar arduamente.

“Está difícil mas, estamos a trabalhar, somos

jovens, temos energia e a maioria de nós é

natural e vive em Moatize, então sabemos

muito sobre o passado e o presente e temos

fé que o futuro ainda pode mudar”, disse.

POR: AAAJC E UPCT

Jovens assumemliderança emCateme

Povoado de Inhangoma – Tete

cerca de 40 quilóme-Atros da cidade de Tete,

capital da província

do mesmo nome, encontra-se

uma pequena comunidade

composta por cerca de 75 fa-

mílias que tem como base

económica a agricultura de su-

bsistência.

Trata-se do povoado de Inhan-

goma, onde no passado, pelo

menos duas vezes por ano, a

população dedicava-se ao cul-

tivo de tomate, milho, cebola,

repolho, alface e pimento.

Porém, este cenário mudou a

partir de 2010 com a instalação,

nas redondezas, de uma fábrica

de explosivos, que em resutado

dos seus processos produtivos

e manuseamento dos respec-

tivos resíduos, acabou provo-

cando contaminação das águas

dos a�uentes do rio Chimuna;

uma importante fonte natural

que vinha servindo a comu-

nidade para �ns de agricultura e

consumo.

A contaminação das águas foi

con�rmada pela própria em-

presa, que realizou os devidos

testes.

Desde então, a produção agríco-

la baixou drasticamente, foram

regis-tados casos de doenças de

pele e assim se instalou o de-

sespero no seio dos residentes

de Inhangoma.

Maria Isabel António, campo-

nesa e residente de Inhangoma,

contou ao que a PlataformAGIR

dada altura, a população local

constatou que o peixe morria

frequentemente, as culturas

secavam e o chão a formava

uma espécie de camada de sal e

as pessoas notaram sintomas

estranhos nos seus corpos,

como por exemplo, borbulhas,

mas que não sabiam o que na

realidade estava acontecer.

Após estas constatações se

mostrarem verdadeiras, duas

organizações parceiras do

Programa AGIR, nomeada-

mente a Associação de Apoio e

Assistência Jurídica às Comuni-

dades (AAA JC ), focada na

assistência jurídica e divul-

gação da legislação e apoio na

criação de Comitês de Gestão

de Recursos Naturais (CGRN) e

União Provincial de Campo-

neses de Tete (UPCT ), que

trabalha na promoção da agri-

cultura de conservação e tec-

nolo gias agrícolas para o

melhoramento dos níveis e va-

riedade de produção, ambas

sediadas em Tete, decidiram

então unir esforços para prestar

a assistência possível à este po-

voado.

Rui Caetano, Presidente da

AAAJC, a�rma que o primeiro

passo foi priorizar o estabeleci-

m e nto d o d i á l o g o e nt re a

empresa, as comunidades e as

organizações parceiras (AAAJC

e UPCT) e por conta disso os

primeiros resultados não tarda-

ram a chegar.

A primeira acção foi a abertura

de um furo e instalação de al-

gumas fontanárias para as co-

munidades e, no futuro prevê-

se outras acções, visto que há

um memorando de entendi-

mento em preparação entre a

fábrica de explosivos e a comu-

nidade com a intermediação da

Sociedade Civil.

Caetano diz que, enquanto as

comunidades esperam esperan-

çosamente por mais acções que

melhorem suas vidas, vão viven-

do à base da queima de carvão e

de sistemas de créditos comu-

nitários rotativos.

Sinergias devolvem esperança

as comunidades

7PlataformaAGIR

IPOs do Programa AGIR

Desembolsos do Programa AGIR - Outubro a Dezembro de 2017

6.9900 www.aonda.com - 21/12/2017 câmbio: SEK 1,00 = MZM= Coroas suecas foram convertidas para meticais no câmbio e data abaixo.NOTA

METICAIS (MZM)

COROAS SUECAS(SEK)PARCEIRO

ABIODES 5,713,846 AAAJC 5,833,268

AENA 5,450,953 AMA 4,634,655 AMPCM 9,767,557 CTV 12,298,468 JA! 12,447,266 LIVANINGO 11,049,945

OMR 6,242,049

ORAM 9,639,351

UDEBA-LAB 8,048,128

UNAC 18,001,753

116,359,430

We Effect

817,437 834,522

779,827 663,045 1,397,371 1,759,450 1,780,737 1,580,833

893,003 1,379,030

1,151,386 2,575,376

16,646,676 SubtotalPequenos Financiamentos - Organizações não Parceiras do AGIR

UPCT 7,232,193 1,034,656

Core Funding - Apoio ao Plano Estratégico

ADE 2,413,657 AAN 2,413,657

AMOR (biocarvao) 2,399,045 AMOR (Ambiente e Cidadania) 2,409,706 ADECRU 1,602,668 APRODER 1,880,729 CMA 965,463 CoopMoamba 295,432

NADEC 2,412,595

KUBECERA 2,413,657

FONPA/FOPANA 2,539,167

UPCM 965,463

25,124,894

345,304 345,304

343,214 344,739

229,282 269,062 138,122 42,265

345,152 345,304

363,260 138,122

3,594,431 Subtotal TOTAL 141,484,325 20,241,107

Diakonia PARCEIRO

ACAMO - Associação dos Cegos e Amblíopes de Moçambique

FORCOM - Fórum Nacional das Rádios Comunitárias 28,658,795

PJ - Parlamento Juvenil

AMMCJ - Associação Moç. das Mulheres de Carreira Jurídica

CEDE - Centro de Estudos de Democracia e Desenvolvimento

CESC - Centro de Aprendizagem e Capacitação da Sociedade Civil

MULEIDE - Associação Mulher, Lei e DesenvolvimentoRede CAME - Rede Contra Abuso de Menores

RDC - Rede da Criança

AGLM - Associação Gender Links Moçambique

IFYM - Instituto Fanelo Ya Mina

ACABE - Associação Amigos da Criança Boa Esperança

4,100,000

COROAS SUECAS (SEK)

METICAIS (MZM)

5,382,042 CORE FUNDING - Apoio ao Plano Estratégico

4,450,000 31,105,278

2,400,000 16,775,880

NANA - Núcleo dos Amigos da Natureza e do Meio Ambiente

OTHOKO - Associação OTHOKO

AMUDZA - Associação das Mulheres Domésticas da Zambézia

Pequenos Financiamentos

3,617,460 COALIZÃO da Juventude Moçambicana 517,523

319,122,323 TOTAL 45,654,450

28,658,795 4,100,000

28,658,795 4,100,000

26,911,308 3,850,000

26,911,308 3,850,000

26,911,308 3,850,000

16,775,880 2,400,000

12,931,408 1,850,000

12,931,408 1,850,000

6,290,955 900,000 6,290,955 900,000

6,290,955 900,000

2,096,985 300,000

ADEMUM 2,096,985 300,000

280,296,995 Subtotal 40,100,000

OREC - Organização para Resolução de Conflitos

OCM - Observatório da Cidadania de Moçambique

OKHALIHERAAKITIPALUXENI

3,572,549 511,098 3,617,460 517,523

2,003,956 308,676 2,157,630 300,000

14,969,055 Subtotal 2,141,511

Fundos Inovadores

5,077,150 ACAMO - Associação dos Cegos e Amblíopes de Moçambique 726,350

AMMCJ - Associação Moç. das Mulheres de Carreira Jurídica

FORCOM - Fórum Nacional das Rádios Comunitárias

PJ - Parlamento Juvenil RDC - Rede da Criança

4,050,396 579,460 3,151,629 450,880

3,257,450 466,019 3,386,980 484,550

23,856,273 Subtotal 3,412,939 CESC - Centro de Aprendizagem e Capacitação da Sociedade Civil 4,932,668 705,680

OXFAM NOVIB

PARCEIRO

CIP

LAMBDA 26,923,551 FORUM MULHER

ESTAMOS 19,236,379

AKILIZETHO 16,959,170

GMD 26,380,950

Sociedade Aberta 7,544,373

FACILIDADE 11,306,136

JOINT

PSCM-PS

HOPEM 8,765,982

WLSA SA

AMME 9,044,979

NAFEZA

33,184,818

33,184,818

24,481,793

PNDH

NWETI

7,235,983

COROAS SUECAS (SEK)

METICAIS (MZM)

296,783,593 Subtotal

Pequenos Financiamentos

3,851,752

2,752,005

2,426,222 3,774,126

1,079,317 1,617,485

2,597,688

1,254,084 1,293,998

4,747,504

4,747,504

3,502,427

1,035,198

42,458,615

Core Funding - Apoio ao Plano Estratégico 2

19,410,031 2,776,848

18,157,708

9,044,979 1,293,998 25,921,943 3,708,459

Adel 2,850,143

Kwuka HIKONE

GCR 2,849,309

3,344,241

FCM

UTOMI

17,103,463 Fundos Inovadores

407,749 407,629

478,436

2,446,865

3,345,110 478,560 3,290,005 470,677

1,424,654 203,815

PSCM-PS 2,084,657 Joint

5,559,085 Subtotal

298,236

795,297

3,474,428 497,061

Fundos Agéis Nweti 3,370,195

GMD 6,844,623.24 482,148.69

497,060.50

5,559,085 Subtotal 979,209.19

326,290,764 TOTAL 46,679,985

OXFAM - IBIS PARCEIRO

AMCS - Associação Moçambicana da Mulher da Comunicação Social

ACDH - Associação Centro Direitos Humanos 8,589,519 CAICC - Centro de Apoio à Informação e Comunicação Comunitária

CEC - Centro de Estudos Interdisciplinares de Comunicação

CODD - Centro de Pesquisa e promoção da Cidadania, Direitos Humanos e Meio Ambiente

GDI - Governance Development Institute

IESE - Instituto de Estudos Sociais e Económicos Kukumbi - Organização para o Desenvolvimento Rural

OAM- Ordem dos Advogados de Moçambique

AGLM - Associação Gender Links Moçambique

SEKELEKANI - Centro dos Estudos e Pesquisas de Comunicação

MISA Moçambique

1,228,838

COROAS SUECAS (SEK)

METICAIS (MZM)

5,382,042 Core Funding - Apoio ao Plano Estratégico 1

957,104 6,690,108

2,103,656 14,704,452

Solidariedade Moçambique

AMJ - Associação Moçambicana de Juízes

RECAC - Rede de Comunicadores e Amigos da Criança

Pequenos Financiamentos

6,039,679 864,052

11,150,187 1,595,174

7,177,666 1,026,855

8,920,144 1,276,138

8,362,637 1,196,380

7,258,143 1,038,368

12,931,408 1,850,000

10,126,969 1,448,790

10,079,508 1,442,000 14,396,110 2,059,544

4,193,970 600,000

2,724,319 389,748

120,413,410 Subtotal 17,226,648

Luclami Naturais

Associação Fórum Terra de Cabo-Delgado 1,588,424 ANANDJIRA

Fórum de Educação e Saúde de Nacala - AJN

Projecto comunicacional MozApp Live

ASSCODECHA (2016)

ASA - Associação para Sanidade AmbientalRAJU -Associação Rede Africana Juvenil

Associação Mukuapa 2

AESMO - Associação dos Estudantes Secundários de Moçambique

Associação e Companhia de Teatro Gungu

Centro de Práticas Jurídicas

227,244

395,678 2,765,769

193,131 1,349,978

Plataforma de Recursos Naturais de Moma e Larde

MISA (Ministério da Função Pública e Administração Estatal)

Fundos Inovadores

2,717,513 388,774

987,603 141,289

995,236 142,381

2,736,212 391,449

1,807,140 258,534

367,666 52,599

888,373 127,093

3,216,049 460,096

1,378,768 197,250 1,395,326 199,619

6,708,497 959,735

28,902,556 Subtotal 4,134,873

Kukumbi - Organização para o Desenvolvimento Rural

ACDH - Associação Centro Direitos Humanos (Gabinete do Provedor da Justiça)

MISA Moçambique (Ministério da Administração Estatal e Função Pública)

CEC - Centro de Estudos Interdisciplinares de Comunicação

Solidariedade Moçambique

482,696 3,374,021

SEKELEKANI - Centro dos Estudos e Pesquisas de Comunicação

CAICC - Centro de Apoio à Informação e Comunicação Comunitária

Funods Ágeis

2,208,807 315,997

3,498,001 500,433

1,061,636 151,880

3,442,230 492,454 6,605,915 945,059

3,314,282 474,150

28,902,556 Subtotal 3,362,669

Solidariedade Moçambique (Comissão de Direitos Humanos)

ACDH - Associação Centro Direitos Humanos

989,224 141,521

4,006,160 573,131

TOTAL 177,816,240 25,438,843

um mês em que o país e o mundo Ncelebram o dia mundial de Comba-

te ao HIV/SIDA, o Programa AGIR

está a dotar o pessoal interno de conhe-

cimentos técnicos e cientí�cos com vista a se

lidar com este grande desa�o para a saúde.

Entendem os responsáveis pela materia-

lização do AGIR que a incorporação do HIV

nos programas e projectos desa�a as

intermediárias a olhar fora da caixa de

respostas, com lentes mais profundas sobre

a sua estrutura interna.

Para o Grupo Técnico de Género do AGIR,

isso vai permitir que as respostas do Pro-

grama AGIR, junto com os programas dos

parceiros de implementação tragam outra

abordagem no que concerne aos factores

biomédicos, comportamentais, micro e

macroambientais e outros que concorrem

AGIR capacita pessoal internoem matéria de integração deHIV/SIDA

para elevar a susceptibilidade e aumentar a

vulnerabilidade ao impacto da SIDA entre os

bene�ciários.

O AGIR entende que para integração do HIV

no Programa se deve olhar para o modo

como o trabalho das inter-mediárias afecta a

epidemia e como a epidemia pode ter im-

pacto nos seus resultados, o que pode

signi�car a revisão de aspectos da estrutura

interna como a sensibilização do pessoal e

as políticas e práticas de recursos huma-nos.

Nesta senda; no âmbito das acções con-

juntas e, para o processo de aprendizagem

mútua entre os/as técnicos/as programá-

ticos e de monitoria e avaliação nas práticas

diárias de análise, monitoria e avaliação dos

programas e projectos desenvolvidos pelas

organizações parceiras; o Grupo Técnico de

Género do AGIR de�niu como uma das

metas prioritárias de enfoque para o

trabalho junto aos parceiros a capacitação

dos/as técnicos/as progra-máticos/as das

quatro intermediárias (Diakonia, OXFAM

IBIS, OXFAM Novib, We Effect) em Incor-

poração de HIV/SIDA.

Caberá aos capacitados a missão de fazer

réplica aos parceiros do Programa AGIR por

meio de workshops/capacitações conjun-

tas ou ainda através de mentoria directa.

Artigo 3°

TOME NOTA

8 PlataformaAGIR

Todo indivíduo tem direito à vida, à li-berdade e à segurança pessoal.

Todo o indivíduo tem direito à liber-dade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e ideias por qualquer meio de expressão.

Artigo 19°

Artigo 40(Direito à vida)

1. Todo o cidadão tem direito à vida e à integridade física e moral e não pode ser sujeito à tortura ou tratamentos cruéis ou desumanos.2. Na República de Moçambique não há pena de morte.

(Lei número 16/2012 de 14 de Agos-to)(Constituição da República de Moçambique – 2004)

(Declaração Universal dos Direitos Humanos, foi aprovada em 1948 na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas)

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Bairro Sommershield 2, Rua 3510,N° 972,Tel/ Fax +258 2149 60 53Cell.: 82 958 5073 E-mail: [email protected] - Moçambique

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Pessoal interno da AGIR em capacitação