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03 a 07 de Dezembro de 2012Foz do Iguaçu – Paraná
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MinicursoAmostragem de sedimentos em cursos d'águae análises sedimentométricas
PalestrantesMSc. Anderson Braga Mendes (Itapu Binacional) MSc. Magda Cristina Ferreira Pinto (CPRM)
3
1) Formas de transporte de sedimentos;
2) Distribuição dos sedimentos em cursos d'água superficiais;
3) Medição do transporte de sedimentos por amostragem clássica(suspensão, arraste e total);
4) Medição da descarga sólida em suspensão por meio de turbidímetros– a experiência da Itaipu Binacional;
5) Análises sedimentométricas em amostras de sedimento de suspensão ede fundo:a) Análise de concentração de sedimento em suspensão pelos métodos de
filtração, de evaporação e do tubo de retirada pelo fundo.b) Análise granulométrica de sedimento em suspensão e de fundo pelos
métodos do tubo de reitrada pelo fundo, pipetagem, tubo deacumulação visual, peneiramento e espalhamento a laser.
c) Controle de qualidade em análises sedimentométricas.
Minicurso
Amostragem de sedimentos em cursos d'água e análises sedimentométricas
Tópicos:
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PalestranteMSc. Magda Cristina Ferreira Pinto (CPRM)
Formação acadêmica: Química e mestre em química pela UFMG
Superintendência Regional de Belo Horizonte
Laboratório de Sedimentometria e Qualidade das Águas
Acreditado pelo INMETRO em dezembro/2010
ABNT NBR ISO/IEC 17025: Requisitos gerais para competência de laboratório de ensaio e calibração
(Concentração de sedimento em suspensão)
Minicurso
Amostragem de sedimentos em cursos d'água e análises sedimentométricas
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1. Análise de concentração de sedimento em suspensão:Método de filtração
Método da evaporaçãoMétodo do tubo de retirada pelo fundo
2. Análise granulométrica:Tubo de acumulação visual
Tubo de retirada pelo fundoPipeta
Densímetro
PeneiramentoEspalhamento a laser
Análises sedimentométricas em sedimentos fluviais:
Minicurso
Amostragem de sedimentos em cursos d'água e análises sedimentométricas
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Concentração de sedimento em suspensão:É a razão entre o peso do material sólido seco contido na amostra emrelação ao volume da mistura água/sedimento, expressa em mg/L (ou g/Lou g/cm3).
Análises sedimentométricas em sedimentos fluviais:
Análise granulométricaMede a distribuição do tamanho das partículas que compõem o sedimento.
A classificação granulométrica simplificada de sedimento, adotada pelaAssociação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, compreende empedregulho (4,8 a 76 mm), areia (0,05 a 4,8 mm), silte (0,05 a 0,005 mm)e argila (<0,005 mm).
Minicurso
Amostragem de sedimentos em cursos d'água e análises sedimentométricas
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Diâmetros (mm) Denominações64 – 32 Cascalho muito grosso32 - 16 Cascalho grosso16 - 8 Cascalho médio8 - 4 Cascalho fino4 - 2 Cascalho muito fino
2,00 - 1,00 Areia muito grossa1,00 - 0,50 Areia grossa0,50 - 0,25 Areia média0,25 - 0,125 Areia fina
0,125 - 0,0625 Areia muito fina0,0625 - 0,031 Silte grosso0,031 - 0,016 Silte médio0,016 - 0,008 Silte fino0,008 - 0,004 Silte muito fino0,004 - 0,0020 Argila grossa0,0020 - 0,0010 Argila média0,0010 - 0,0005 Argila fina0,0005 - 0,00024 Argila muito fina
Classificação granulométrica da
American GeophysicalUnion
Minicurso
Amostragem de sedimentos em cursos d'água e análises sedimentométricas
Apresentação do resultado de análise: curva granulométrica
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100
0,01 0,1 1 10P
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en
tag
em
qu
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assa
Diâmetro das partículas (mm)
Curva granulométrica da amostra de sedimento de fundo coletada na estação hidrometeorológica Peixe Gordo (36390000) no dia 16/05/2011. Método de análise: Peneiramento 8
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Amostragem de sedimentos em cursos d'água e análises sedimentométricas
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Apresentação do resultado de análise: curva granulométrica
Curva granulométrica da amostra de solo. Método de análise: Espalhamento a laser
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0,1 1 10 100 1000
Vo
lum
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or
qu
e (
%)
Diâmetro das partículas (µm)
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Amostragem de sedimentos em cursos d'água e análises sedimentométricas
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Concentração de
sedimento em suspensão
Minicurso
Amostragem de sedimentos em cursos d'água e análises sedimentométricas
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Concentração de sedimento em suspensão:
É a razão entre o peso do material sólido seco contido na amostraem relação ao volume da mistura água/sedimento, expressa emmg/L (ou g/L ou g/cm3).
Filtração
EvaporaçãoMétodos:
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Inspecionar e registrar as amostras
Pesar as amostras
(Balança: resolução 0,1 ou 0,01 g)
Deixar a amostra em repouso
(24 horas)
Remover o sobrenadante
Método de Filtração Método de Evaporação
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Filtrar as amostras(Filtro 934 AH porosidade 1,5µm)
Secar o sedimento(Estufa, 105 ± 5 ºC, 4 horas)
Deixar esfriar(Dessecador, um pernoite)
Pesar o sedimento seco(Balança analítica, resolução 0,0001 g)
Procedimento
Sólidos dissolvidos(Alíquota do sobrenadante)
Secar o sedimento(Estufa, 105 ± 5 ºC)
Deixar esfriar(Dessecador, um pernoite)
Pesar o sedimento seco(Balança analítica, resolução 0,0001 g)
Método de Filtração Método de Evaporação
Cálculos(Laudo de análise)
Cálculos(Laudo de análise)
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Cadinho de Gooch com membrana filtrante.
Membrana filtrante
Placa de vidro
Etapa de filtração.
Sedimento separado da amostra.
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Considerações:
Porosidade: A membrana filtrante de fibra de vidro 934 AH
(Guy, 1969), que tem capacidade de retenção de partícula com tamanho
superior a 1,5 µm.
Procedimento empírico: procedimento acordado estabelecido para os
propósitos de medição comparativa dentro de um campo específico de
aplicação, em que o mensurando depende caracteristicamente do
procedimento em uso. (EURACHEM, 2012).
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Cálculos
CSS: Concentração do sedimento em suspensão – unidade: mg/L
fc: Fator de conversão de concentração de sedimento em suspensão de
mg/kg para mg/L
mS: Massa do sedimento seco
mA: Massa da amostra (mistura de água e sedimento coletada)
1.000.000: Fator de conversão de g/g para mg/kg.
SSS c
A
1.000.000m
C fm
= ×
Fonte: GUY, 1969
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O fator fc é tabelado e seus valores foram estimados considerando a densidadeda água de 1,000 ± 0,005, para intervalo de temperatura entre 0 a 29ºC, amassa específica do sedimento de 2,65 g/cm3, que refere-se à da sílica comoreferência do sedimento em suspensão, e a concentração de sólidos dissolvidosmenor que 10.000 parte por milhão – ppm.
Faixa de concentração (ppm) Fator de conversão (fc) Faixa de concentração (ppm) Fator de conversão (fc)0 – 15.900 1,00 322.000 – 341.000 1,26
16.000 -47.000 1,02 342.000 – 361.000 1,2847.000 – 76.000 1,04 362.000 – 380.000 1,3077.000 - 105.000 1,06 381.000 – 398.000 1,32106.000 – 132.000 1,08 399.000 – 416.000 1,34133.000 – 159.000 1,10 417.000 – 434.000 1,36160.000 – 184.000 1,12 435.000 – 451.000 1,38185.000 – 209.000 1,14 452.000 – 467.000 1,40210.000 – 233.000 1,16 468.000 – 483.000 1,42234.000 – 256.000 1,18 484.000 – 498.000 1,44257.000 – 279.000 1,20 499.000 – 513.000 1,46280.000 – 300.000 1,22 514.000 – 528.000 1,48301.000 – 321.000 1,24 529.000 – 542.000 1,50
GUY, 1969
Fator fc
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Amostragem de sedimentos em cursos d'água e análises sedimentométricas
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Coleta
Seções transversais de amostragem sedimento-água pelos procedimentos (a)IIL e (b) IID, destacando as verticais para amostragem de sub-amostras.
Fonte: EDWARDS e GLYSSON, 1999.
A B
� Sub-amostras por seção transversal� Amostra composta
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Garrafas de amostragem e galão.
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CSS: Concentração de sedimento em suspensão – unidade: mg/L
mSB: Massa bruta do sedimento filtrado – unidade: g
mST: Massa tara do sedimento filtrado – unidade: g
mABi: Massa bruta da i-ésima sub-amostra – unidade: g
mATi: Massa tara da i-ésima sub-amostra – unidade: g
106: Fator de conversão de g/g para mg/kg – unidade: mg/kg/(g/g)
fc: Fator de conversão de concentração de sedimento em suspensão de mg/kg
para mg/L – unidade: mg/L/(mg/L)
n: Número de sub-amostras
Fonte: Pinto e Ferreira, 2012.
Método: filtração
( )cn
i
ATiABi
STSBSS f
mm
mmC ××
−
−=
∑=
6
1
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Método: evaporação
C Concentração de sedimento em suspensão, mg.L-1
mSB Massa bruta do sedimento (cápsula + sedimento), g
mST Massa tara do sedimento (cápsula), gmABi Massa bruta da i-essíma sub-amostra (recipiente + amostra), g
mATi Massa tara da i-éssima sub-amostra (recipiente), gmSDB Massa bruta dos sólidos dissolvidos (cápsula + sedimento), g
mSDT Massa tara dos sólidos dissolvidos (cápsula), g
V Volume da alíquota, mL106 Fator para transformar g/g para mg/kg, mg.kg-1
fc Fator de conversão de concentração de sedimento em suspensão de mg/kg para mg/L,kg.L-1
106 Fator para transformar g/mL para mg/L, mg.L-1
n Número de sub-amostras
( )
×
−−
××
−
−=
∑=
66
1
1010V
mmf
mm
mmC SDTSDB
cn
i
ATiABi
STSB
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Processamento dos cálculos
Banco de dados
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Aproximadamente 15.000 registros de análise de concentração em novembro/2012.
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Análises granulométricas
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0,01 0,1 1 10
Perc
enta
gem
que p
assa
Diâmetro das partículas (mm)
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� Tubo de acumulação visual
� Tubo de retirada pelo fundo
� Pipeta
� Densímetro
� Peneiramento
� Espalhamento a laser
Análise granulométrica: distribuição de tamanho de partículas
Métodos analíticos:
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� Tipo de sedimento: em suspensão ou de fundo
� Composição granulométrica (pedregulho, areia, silte, argila)
� Quantidade de amostra
� Seleção do método de análise: um ou associação de dois métodos
� Sedimento em suspensão – concentração e granulometria: método de
pipetagem ou tubo de remoção pela base
� Sedimento do leito: se maior que 10% do sedimento corresponde à
fração menor que 0,0625 mm, analisar essa fração pelos métodos
densímetro ou pipetagem ou tubo de remoção pela base
� Os métodos baseiam-se na relação entre o tempo de decantação das
partículas que compõe o sedimento e o tamanho da partícula.
� Seleção do método
Generalidades
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O movimento de um corpo em um meio viscoso é influenciado pelaação de uma força viscosa, Fv, proporcional à velocidade, v, e definidapela relação Fv= bv, conhecida como lei de Stokes.
A lei de Stokes refere-se à força de fricção experimentada por objetosesféricos que se movem por um fluido viscoso.
Aplicação direta da teoria de Oden que é, por sua vez, dependente dalei de Stokes e supõe que:• o tamanho das partículas variam por quantidades infinitesimais;• a temperatura ou viscosidade do sistema de sedimentação
permaneça constante;• uma completa dispersão das partículas seja obtida;• as partículas não interfiram umas com as outras durante a
descida.
Teoria de Oden e Lei de Stokes
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Seleção do método de análise granulométrica
� Separação da fração areia por peneiramento (peneira com abertura 0,0625 mm)� Toma-se uma alíquota da fração das partículas com tamanho menor que 0,0625
mm� Determina-se a concentração e quantidade do sedimento
MétodoFaixa de tamanho
(mm)Concentração*
(mg/L)Quantidade de sedimento (g)
Peneiramento 0,0625 - 32 − > 0,05Acumulação visual 0,0625 - 2,0 − 0,05 – 15,0Pipeta 0,002 - 0,0625 2.000 − 5.000 1,0 – 5,0Tubo de retirada pelo fundo 0,002 - 0,0625 1.000 − 3.500 0,5 – 1,8
* Na alíquota para escolha (25 mL).
Parâmetros para seleção do método de análise granulométrica a ser utilizado.
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Quantidades recomendadas para análise granulométrica.
Método de análiseFaixa de tamanho de
partícula (mm)
Quantidade mínima desejável de sedimento
(g)
Peneiramento
0,062 – 0,5 0,07
0,25 – 2,0 0,5
1,0 – 16,0 20
Acumulação visual0,062 – 0,5 0,05
0,062 – 2,0 5
Pipeta 0,002 – 0,062 0,8
Tubo de retirada pelo fundo 0,002 – 0,062 0,5
Fonte: Edwards e Glysson, 1988.
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Quantidades recomendadas para análise granulométrica para uma amostrade 400 mL.
Fonte: WMO, 1981.
Método de análise
Faixa aproxi-mada do
diâmetro da partícula (mm)
Faixa aproxi-mada da
concentração (ppm)
Quantidade necessária de sedimento (g)
Peneiramento 0,062 a 64 sem limite 0,07 a 64.000
Tubo de remoção pela base 0,002 a 0,062 300 a 10.000 0,5 a 1,8
Pipeta 0,002 a 0,062 2.000 a 10.000 1,0 a 5,0
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Método: Tubo de retirada pelo fundo
Ensaio
� Separar a fração areia por peneiramento.
� Fração silte e argila.
� Determinar sólido dissolvido.
� Tubo de vidro de aproximadamente de 1 m,
graduado, com diâmetro conhecido e extremidade
afunilada.
� Retiradas de alíquotas em horários pré-
estabelecidos de acordo com a temperatura.
� Após uma série de cálculos é traçada a curva de
Oden, que permite a determinação das
porcentagens das diversas faixas granulométricas
da amostra.
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Método: Tubo de retirada pelo fundo
Tubos utilizados no ensaio pelo método do tubo de retirada pelo fundo.
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Método: Tubo de retirada pelo fundo
Determinar sólidos dissolvidos(alíquota do sobrenadante)
Transferir a amostra para tuboCompletar o volume para 100 cm
Homogeneizar a amostra
Retiradas sucessivas – Alíquota 10 cm(2, 4, 8, 13, 32, 80, 160, 450, 451 min)
Secar o sedimento(Estufa, 105 ± 5 ºC)
Curva Granulométrica
Pesar o sedimento seco(Balança analítica, resolução 0,0001 g)
Cálculos
Separação da fração areia
Curva de Oden
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Método: Tubo de retirada pelo fundo
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90
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Pe
rcen
tage
m d
e s
ed
imen
to e
m s
uspen
são
para
10
0 c
m d
e a
ltu
ra
2 4 6 8 10 12 14 16 18 20Curva A
Curva B
Curva C
20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000
Tempo em minutos
Tamanho em mm 1,00 0,50 0,25 0,0125 0,0625 0,0442 0,0312 0,0221 0,0156 0,0110 0,0078 0,0055 0,0039 0,00276 0,00195
%acumulado menorque
1,00 0,50 0,25 0,0125 0,0625 0,0442 0,0312 0,0221 0,0156 0,0110 0,0078 0,0055 0,0039 0,00276 0,00195
0,50 0,25 0,0125 0,0625 0,0442 0,0312 0,0221 0,0156 0,0110 0,0078 0,0055 0,0039 0,00276 0,00195 0
%no intervalo
Intervalo detamanho
GRANULOMETRIA
Curva de Oden
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Amostragem de sedimentos em cursos d'água e análises sedimentométricas
Método: Tubo de retirada pelo fundo
Tubo N°: 1 Sólidos dissolvidos
Calibragem: 5,1 Capsula: 38 Concentração do sedimento em suspensão:
Altura da coluna: 94,1 Peso Bruto (g): 106,1375 890 mg/L
Volume do tubo: 480 Peso tara (g): 106,1352
Volume líquido do tubo: 459 Peso líquido (g): 0,0023
Volume líquido tubo/Volume tubo: 0,96 Volume (mL): 50
Correção para coluna de (cm): 0,002244 Sólidos dissolvidos (g/L): 0,0460
Areia (g): 0,0065
Temperatura (°C): 19
Sulfato de cobre: ----
Hora
Tempo
decorri-
do (min)
Altura de
queda
(cm)
Altura da
coluna
retirada
(cm)
No do
béquer Bruto (g) Tara (g)
Sedimento
+ Sólido
dissolvido
(g)
Sólidos
dissolvidos
(g)
Sedimento
líquido (g)
Acumula-do
(g)
Fator de
profundida
de 100/3
Sedimento
em sus-
pensão
para 100
cm de
queda
% de
sedimento
em
suspensão
Tempo de
deposição
(min) 100
cm
(5) (6) (9) x (10) (2) (10)
1 2 3 3A 4 5 6 7 7A 8 9 10 11 12 13
09:30 0 100 10 1 ------- ------- ------- ------- ------- 0,4019 1,000 0,4019 98,4 0
09:30'30" 0,5 90 10 2 88,9682 88,9133 0,0549 0,0022 0,0527 0,3492 1,111 0,3880 95,0 0,6
09:31 1 80 10 3 82,8180 82,7622 0,0558 0,0022 0,0536 0,2956 1,250 0,3695 90,5 1,3
09:32 2 70 10 4 95,6065 95,5490 0,0575 0,0022 0,0553 0,2403 1,429 0,3433 84,1 2,9
09:35 5 60 10 5 84,9606 84,8954 0,0652 0,0022 0,0630 0,1773 1,667 0,2955 72,4 8
09:43 13 50 10 6 79,9224 79,8492 0,0732 0,0022 0,0710 0,1063 2,000 0,2126 52,1 26
10:02 32 40 10 7 64,7145 64,6584 0,0561 0,0022 0,0539 0,0524 2,500 0,1310 32,1 80
10:50 80 30 10 8 85,6882 85,6578 0,0304 0,0022 0,0282 0,0242 3,333 0,0807 19,8 267
12:10 160 20 10 9 67,7782 67,7599 0,0183 0,0022 0,0161 0,0081 5,000 0,0405 9,9 800
17:00 450 10 10 10 88,5959 88,5884 0,0075 0,0022 0,0053 0,0028 10,000 0,0280 6,9 4500
17:01 451 - 10 11 69,2511 69,2461 0,0050 0,0022 0,0028 ------- ------- ------- ------- -------
Cálculos: Exemplo.
34
Minicurso
Amostragem de sedimentos em cursos d'água e análises sedimentométricas
Método: Tubo de retirada pelo fundo
35
Temperatura (°C)
Diâmetro da Partícula1,00 0,50 0,25 0,125 0,062 0,044 0,031 0,022 0,016 0,011 0,08 0,006 0,004 0,003 0,002
10 0,104 0,243 0,592 1,73 6,22 12,4 24,9 49,7 99,6 200 399 802 1594 3182 638011 0,114 0,240 0,577 1,68 6,03 12,1 24,2 48,3 96,9 195 388 780 1551 3095 620612 0,113 0,237 0,568 1,65 5,87 11,7 23,6 46,9 94,2 189 377 758 1507 3007 603113 0,112 0,233 0,562 1,62 5,72 11,4 22,9 45,7 91,6 184 367 737 1466 2927 586814 0,111 0,232 0,552 1,59 5,57 11,1 22,3 44,5 89,2 180 357 718 1428 2850 571515 0,110 0,228 0,543 1,56 5,42 10,8 21,7 43,3 86,9 175 348 698 1391 2776 556616 0,109 0,227 0,538 1,53 5,27 10,6 21,2 42,2 84,6 170 399 681 1354 2703 542117 0,108 0,225 0,528 1,50 5,15 10,3 20,6 41,1 82,5 166 330 664 1320 2633 528518 0,107 0,222 0,522 1,48 5,02 10,0 20,1 40,1 80,5 162 322 647 1288 2570 515419 0,107 0,220 0,515 1,45 4,88 9,77 19,6 39,1 78,5 158 314 631 1256 2507 502620 0,106 0,218 0,508 1,41 4,77 9,53 19,2 38,2 76,6 154 306 616 1225 2445 490420,5 0,106 0,217 0,505 1,40 4,72 9,43 19,0 37,8 75,8 153 303 609 1212 2418 484921 0,105 0,217 0,503 1,39 4,67 9,32 18,7 37,3 74,9 151 299 602 1198 2391 479421,5 0,105 0,215 0,500 1,38 4,61 9,21 18,5 36,9 74,0 149 296 600 1179 2362 463522 0,104 0,213 0,497 1,37 4,55 9,10 18,3 36,4 73,0 147 292 587 1168 2332 467522,5 0,104 0,213 0,492 1,36 4,50 8,99 18,1 36,0 72,2 145 289 580 1155 2305 462123 0,104 0,212 0,488 1,34 4,45 8,88 17,8 35,5 71,3 143 285 574 1141 2277 456623,5 0,104 0,210 0,487 1,33 4,39 8,78 17,6 35,1 70,5 142 282 576 1128 2251 451424 0,103 0,210 0,485 1,32 4,33 8,67 17,4 34,7 69,6 140 279 560 1114 2225 446124,5 0,103 0,210 0,480 1,31 4,29 8,58 17,2 34,3 68,9 139 276 554 1102 2200 441125 0,103 0,208 0,478 1,30 4,25 8,48 17,0 33,9 68,1 137 273 548 1090 2175 4361
Tabela de Tempo para ser usada com a Curva de Oden.
Minicurso
Amostragem de sedimentos em cursos d'água e análises sedimentométricas
Método: Tubo de retirada pelo fundo
Curva de Oden do exemplo.
Tamanho de partícula (mm)
% acumulado menor que
1,00 1000,50 1000,25 97
0,125 940,0625 850,0442 790,0312 700,0221 620,0156 530,0110 450,0078 320,0055 22
36
Temperatura: 19 °C
Minicurso
Amostragem de sedimentos em cursos d'água e análises sedimentométricas
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10
Método: Tubo de retirada pelo fundo
37
Curva granulométrica.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
0,001 0,01 0,1 1
Pe
rce
nta
ge
m m
en
or
qu
e
Tamanho da partícula, mm
Minicurso
Amostragem de sedimentos em cursos d'água e análises sedimentométricas
38
Método: Pipeta
� Separação da fração areia por peneiramento.� Fração silte e argila.
Ensaio� Provetas 1.000 mL� Adição de dispersante (hexametafosfato)� Temperatura controlada� Retiradas de alíquotas em tempos preestabelecidos,
de acordo com a temperatura, profundidade daretirada e diâmetro da partícula (valores tabelados)
� Correção de sólidos
Minicurso
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Tempo de pipetagem em função da temperatura, profundidade de retiradae diâmetro de partículas .
39
Minicurso
Amostragem de sedimentos em cursos d'água e análises sedimentométricas
40
Tempo Profundidade Proveta no 01 Proveta no 02 Proveta no 03 Proveta no 04 Proveta no 0509:00 agitar 09:00:00
25 mL09:01 concent. 09:01:0009:02 10 cm 09:02:3809:04 agitar 09:04:0009:05 concent. 09:05:0009:06 10 cm 09:06:3809:07 10 cm 09:07:3109:11 10 cm 09:11:3109:13 agitar 09:13:0009:14 concent. 09:14:0009:15 10 cm 09:15:3809:17 agitar 09:17:0009:18 concent. 09:18:0009:19 10 cm 09:193809:20 10 cm 09:20:3109:24 10 cm 09:24:3109:27 10 cm 09:27:0009:31 10 cm 09:31:0009:34 agitar 09:34:0009:35 concent. 09:35:0009:36 10 cm 09:36:3809:40 10 cm 09:40:0009:41 10 cm 09:41:3109:44 10 cm 09:44:0010:01 10 cm 10:01:0010:13 7 cm 10:13:5610:17 7 cm 10:17:5610:26 7 cm 10:26:5610:30 7 cm 10:30:5610:47 7 cm 10:47:5613:52 7 cm 13:52:3313:56 7 cm 13:56:33
Cinco intervalos de Tamanho para Temperatura de 27 °C
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Método: Pipeta
Determinar sólidos dissolvidos(alíquota do sobrenadante)
Transferir a amostra para proveta
Homogeneizar a amostra
Retiradas sucessivas em tempos definidos (temperatura constante)
Secar o sedimento(Estufa, 105 ± 5 ºC)
Curva Granulométrica
Pesar o sedimento seco(Balança analítica, resolução 0,0001 g)
Cálculos
Separação da fração areia
41
Dispersão da amostra
Minicurso
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Sub-amostrasPeso bruto (g) Peso da tara (g) Peso liquido(g)
Sub-amostra 1 456 380 76 Sub-amostra 2 558 400 158 Sub-amostra 3 640 435 205 Sub-amostra 4 765 404 361 Sub-amostra 5 789 426 363 Sub-amostra 6 823 410 413 Sub-amostra 7 826 426 400 Sub-amostra 8 758 413 345 Sub-amostra 9 667 389 278 Sub-amostra 10 611 410 201 Amostra extra 826 396 430 Sedimento Extra 42,3548 42,0519 0,3029
Peso bruto (g) Peso da tara (g) Peso liquido(g)Areia 91,8185 91,7990 0,0195
Porção para escolha (PPE) 92,0124 91,8990 0,1134 Porção não analisada (PNA) 0,0000 0,0000 0,0000
Fator do dispersante: 0,0141Volume (mL): 440 Alíquota (mL): 25
Fração X: 0,9981 Linha de acumulação: 99,0 :
Cálculos: exemplo
42
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Diâmetro da partícula (mm) 0,062 0,031 0,016 0,008 0,004 0,002
Cápsula N° 1 4 5 7 23 26
Massa (g)
Bruta 107,1946 93,6023 93,5303 93,7970 93,2221 107,3339 Tara 107,1236 93,5330 93,4664 93,7399 93,1740 107,2960
Líquida 0,0710 0,0693 0,0639 0,0571 0,0481 0,0379 Correção do dispersante 0,0141 0,0141 0,0141 0,0141 0,0141 0,0141
Sedimento líquido 0,0569 0,0552 0,0498 0,0430 0,0340 0,0238 % menos que 99,0 96,0 86,6 74,8 59,2 41,4
% intervalo 3,0 9,4 11,8 15,7 17,7 41,4 Fator de volume 32
Sedimento total, g 1,8208
43
Cálculos: exemplo
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44
Método: Tubo de acumulação visual
� Separação da fração areia.
� Fração areia.
� A montagem é constituído de um tubo de vidro e umregistrador.
� As partículas do sedimento decantam ao fundo do tubo,que são observadas pelo analista por uma luneta.
� O analista acompanha, por meio de uma luneta comindicação de nível, a acumulação das partículas naparte inferior do tubo. À medida que as partículas vãoacumulando o analista movimenta uma manivela deforma a manter o nível da luneta e a altura daspartículas decantadas, registrando num gráfico afixadono tambor.
� O registro gráfico obtido relaciona a velocidade dequeda das partículas que sucessivamente se acumulamno fundo do tubo com os diâmetros das partículascorrespondentes.
Minicurso
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12
3 m
inu
tos
Linha de base
1 m
inuto
Diâmetro de queda em microns
Orig
em d
os te
mpo
s
Amostra: ___________ _____________ Data de amostragem: _____ /______ / _____
Linha de Acumulação
V.A. = ________ g
Tempo de queda da 1 partícula:
_____s
a
Parciais = _______ 100 %
V.A. _______ X
X = ________
100 - _____ = _____ (LA)
Diâmetrosem
mícron
Percenta-gem dográfico
Menosque
amostratotal
1000
700
500
350
250
175
125
88
62,5
X Encontro Nacional de Engenharia de Sedimentos
Foz do Iguaçu, 03 a 06 de dezembro de 2012
Tubo de acumulação visual
Método: Tubo de acumulação visual
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Minicurso
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Método: Tubo de acumulação visual
3 m
inuto
s
Linha de base
1 m
inu
to
Diâmetro de queda em microns
Orig
em d
os t
empo
s
Amostra: ___________ _____________ Data de amostragem: _____ /______ / _____
Linha de Acumulação
V.A. = ________ g
Tempo de queda da 1 partícula:
_____s
a
Parciais = _______ 100 %
V.A. _______ X
X = ________
100 - _____ = _____ (LA)
Diâmetrosem
mícron
Percenta-gem dográfico
Menosque
amostratotal
1000
700
500
350
250
175
125
88
62,5
Gráfico de registo do método de acumulação visual.
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47
Amostra Tamanho de partícula Tubos
Peso (g)Volume da areia (cm3)
Diâmetro padrão de queda (µm)
Abertura dapeneira (µm)
Comprimento (cm)
Diâmetro do estrangula-mento (mm)
0,05 - 0,8 0,03 - 0,05 250 250 120 2,10,4 - 2,0 0,2 - 1,2 350 400 120 3,40,8 - 4,0 0,5 - 2,4 500 600 120 5,01,6 - 6,0 1,0 - 4,0 700 1000 120 7,05,0 - 15,0 3,0 - 9,0 ------ 2000 180 10,0
Guia para seleção do tubo de acumulação
Método: Tubo de acumulação visual
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Método: tubo de acumulação visual
Transferir a amostra (areia) para o tubo
Homogeneizar a amostra
Iniciar a análise
Fazer a leituras no gráfico
Curva Granulométrica
Selecionar o tubo
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Método: tubo de acumulação visual
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Método: tubo de acumulação visual
Carvalho, 1994.
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Método: tubo de acumulação visual
Exemplo de um resultadoDiâmetro da
partícula
(µm)
Percentagem no
gráfico
Menos que
amostra total
1000 ---- ----
700 ---- ----
500 100,0 ----
350 95,0 5,0
250 93,5 1,5
175 85,5 8,0
125 79,0 6,5
88 72,0 7,0
62,5 67,2 4,8
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52
Peneiras granulométricas com diferentes aberturas
Diâmetro das peneiras
Método: Peneiramento
Peneiras granulométricas
16 mm 4 mm
1 mm63 µm
Rotap
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Peneiras granulométricas e fundo com sedimento segregado
Método: Peneiramento
Peneira – abertura 4 mm Peneira – abertura 1 mm Fundo – tamanho de partícula
menor que 63 µm
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Método: Peneiramento
Amostra
Selecionar um conjunto de peneiras
Pesar as peneiras vazias(Balança, resolução 0,1 ou 0,01 g)
Realizar o peneiramento(Rotap, jato d’água)
Cálculos(Laudo de análise)
Pesar as peneiras com sedimento(Balança, resolução 0,1 ou 0,01 g)
Minicurso
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( )100
)()(
1
11 ×
−
−−−
=
∑
∑∑
=
==n
i
TiBi
k
i
TiBi
n
i
TiBi
k
mm
mmmm
P
Pk = percentagem de sedimento que passa pela peneira k, %
n = número total de peneiras
k = número da peneira correspondente à fração granulométrica
mBi = massa bruta da fração granulométrica, g
mSi = massa tara da fração granulométrica, g
Método: Peneiramento
Cálculos:
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Peneira Percentagem que passa (Pk), %K Abertura,
mm Massa Bruta, g Massa tara, g
1 8 488,8 472,6 1.634,5 16,2 99,0089
2 4 448,6 407,1 1.634,5 57,7 96,4699
3 2 495,4 427,3 1.634,5 125,8 92,3035
4 1 617,7 370,3 1.634,5 373,2 77,1673
5 0,7 647,9 359,8 1.634,5 661,3 59,541
6 0,5 789,1 338,9 1.634,5 1.111,5 31,998
7 0,35 639,8 315,5 1.634,5 1.435,8 12,157
8 0,25 462,1 312,6 1.634,5 1.585,3 3,010
9 0,125 357,5 310,8 1.634,5 1.632,0 0,153
10 0,063 300,4 298,3 1.634,5 1.634,1 0,024
11 Fundo 362,4 362,0 1.634,5 1.634,5 0,000
∑=
−n
i
TiBi mm1
)( ∑=
−k
i
TiBi mm1
)(
Método: PeneiramentoCálculos:
Exemplo: Amostra de sedimento de fundo.
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10
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60
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90
100
0,01 0,1 1 10
Perc
enta
gem
que p
assa
Diâmetro das partículas (mm)
Método: Peneiramento
Curva granulométrica.
Amostra: Sedimento de fundo.
Método: Peneiramento.
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Método: espalhamento a laser
Granulômetro a laser Mastersizer MS2000
� O método baseia-se na técnica dedifração de laser para medir o tamanhodas partículas.
� A medida é feita pela intensidade da luzespalhada do feixe de laser pelaspartículas dispersadas na amostra.
� O dado é analisado pelo cálculo dotamanho das partículas em relação aopadrão de espalhamento.
� O resultado da análise é a distribuiçãorelativa do volume da partícula nasfaixas de tamanho de partícula
� Faixa de distribuição de tamanho departícula: 0,0002 a 2 mm (Granulô-metro a laser Mastersizer MS2000)
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Método: espalhamento a laser
Granulômetro a laser Mastersizer MS2000
� Procedimento de análise é rápido.� Não há necessidade de insumos.� Amostra seca ou em um meio aquoso� Pode utilizar dispersante ou aplicar
ultrassom.� Mantém a integridade da amostra (se
não usar o ultrassom ou dispersante).� Quantidade de amostra (cerca de 800
mL de amostra)� Resultados: arquivos� Curva granulométrica: volume da
partícula.
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Diâmetros (mm) Denominações64 – 32 Cascalho muito grosso32 - 16 Cascalho grosso16 - 8 Cascalho médio8 - 4 Cascalho fino4 - 2 Cascalho muito fino
2,00 - 1,00 Areia muito grossa1,00 - 0,50 Areia grossa0,50 - 0,25 Areia média0,25 - 0,125 Areia fina
0,125 - 0,0625 Areia muito fina0,0625 - 0,031 Silte grosso0,031 - 0,016 Silte médio0,016 - 0,008 Silte fino0,008 - 0,004 Silte muito fino0,004 - 0,0020 Argila grossa0,0020 - 0,0010 Argila média0,0010 - 0,0005 Argila fina0,0005 - 0,00024 Argila muito fina
Classificação granulométrica da
American GeophysicalUnion
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Método: espalhamento a laser
0
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80
90
100
0,01 0,1 1 10 100 1000 10000
Vo
lum
e m
en
or
qu
e (
%)
Diâmetro das partículas (µµµµm)
Curva granulométrica
Amostra: Sedimento em suspensão
Método: Espalhamento a laser (Granulômetro a laser Mastersizer MS2000)61
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Garantia da Qualidade
Controle da Qualidade
62
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Garantia da Qualidade
� Um programa de Garantia da Qualidade descreve as medidas globais que umlaboratório utiliza para assegurar a qualidade de suas operações.
� A aplicação adequada de práticas analíticas, metrológicas e gerenciais éutilizada para o estabelecimento do ‘grau de qualidade’ de um resultado de umensaio. Essas práticas, embora não garantam a confiabilidade na suatotalidade, possibilitam que os resultados obtidos sejam bem fundamentados eque se adequem ao uso pretendido.
� Uma Garantia da Qualidade apropriada pode permitir que um laboratóriomostre que possui instalações e equipamentos adequados para execução dasanálises e que o trabalho foi realizado por pessoal competente de uma maneiracontrolado, seguindo um método validado.
� Nenhum Garantia da Qualidade garante 100% dos resultados individuais sejamconfiáveis: lapsos/erros grosseiro e erros aleatórios e sistemáticos.
� Uma boa prática de Garantia da Qualidade inclui seu reconhecimento formalpor acreditação (INMETRO), certificações.
ANVISA, 2004.63
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As medidas podem ser podem ser:� implantação de um Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ);� acreditação (INMETRO), certificações;� treinamento do corpo técnico;� adequações na estrutura física do laboratório;� utilização de equipamentos em boas condições de operação, calibrados e
verificados;� procedimentos gerenciais e de ensaios documentados;� registros das operações definidas nos procedimentos;� uso de ensaios validados;� rastreabilidade das medições;� estimativa de incerteza dos ensaios;� aplicação de ações preventivas e corretivas;� participação de ensaios de proficiência;� realização de auditoria interna;� etc.
Garantia da Qualidade
64
Minicurso
Amostragem de sedimentos em cursos d'água e análises sedimentométricas
11/12/2012
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O Controle da Qualidade é um conjunto de técnicas operacionais e atividades quesão usadas para preencher os requisitos para qualidade.
Procedimentos para Controle da Qualidade se referem à Garantia da Qualidade deamostras ou lotes de amostras específicos, e incluem:� ensaios em duplicata;� ensaios com materiais de referência;� ensaios com amostras cegas;� ensaios com amostras fortificadas;� análise de brancos;� uso de gráficos para controle de qualidade;� participação de ensaios de proficiência (EP);� etc.
Controle da Qualidade
65
Minicurso
Amostragem de sedimentos em cursos d'água e análises sedimentométricas
� Implementação e manutenção de Sistema de Gestão da Qualidade segundo os
requisitos da norma técnica da ABNT NBR ISO/IEC 17025: Requisitos gerais
para competência de laboratórios de ensaio e calibração.
� Obtenção e manutenção de acreditação pelo INMETRO (Instituto Nacional de
Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) segundos os requisitos da
ABNT NBR ISO/IEC 17025
Escopo de ensaios acreditados: determinação da concentração de sedimento
em suspensão pelo método de filtração – CRL 0463
Rede Brasileira de Laboratórios de Ensaio – RBLE
http://www.inmetro.gov.br/laboratorios/rble/
Laboratório de Sedimentometria e Qualidade das Águas – CPRM
66
Minicurso
Amostragem de sedimentos em cursos d'água e análises sedimentométricas
� Treinamento e avaliação constante das habilidades e competência do corpo
técnico.
� Instrumentos de medição (balanças, termômetros, pesos padrão, vidraria, etc.)
calibrados pelos laboratórios da Rede Brasileira de Calibração (RBC) ou
laboratórios rastreáveis por entidades reconhecidas pelas entidades
metrológicas nacionais ou internacionais.
� Verificações periódicas de instrumentos de medição.
� Manutenção periódica dos instrumentos de medição.
� Procedimentos para controle da qualidade.
67
Laboratório de Sedimentometria e Qualidade das Águas – CPRM
Minicurso
Amostragem de sedimentos em cursos d'água e análises sedimentométricas
Calibração das balanças
Laboratório de Sedimentometria e Qualidade das Águas – CPRM
Minicurso
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Calibração das balanças
Laboratório de Sedimentometria e Qualidade das Águas – CPRM
Minicurso
Amostragem de sedimentos em cursos d'água e análises sedimentométricas
70
Calibração das balanças
Tipo de Balança Marca/Modelo Resolução Capacidade
máxima
Analítica Shimadzu/AY220 0,0001 g 220 g
Semi-analítica Marte/AS 2000 0,01 g 2.000 g
Bancada Bel/Mark 30 0,1 g 30 kg
� Calibrar as balanças pela Rede Brasileira de Calibração
(www.inmetro.gov.br).
� Calibrar as balanças na faixa de pesagem do laboratório.
� Calibrar com no mínimo 10 pesos padrão (pontos de calibragem)
� Frequência de calibração: no mínimo uma vez ao ano (INMETRO)
Balanças utilizadas no LSQA
Laboratório de Sedimentometria e Qualidade das Águas – CPRM
Minicurso
Amostragem de sedimentos em cursos d'água e análises sedimentométricas
71
Calibração das balanças
� Calibração da balança Shimadzu AY220
Laboratório de Sedimentometria e Qualidade das Águas – CPRM
Minicurso
Amostragem de sedimentos em cursos d'água e análises sedimentométricas
VVC/g Leituras no instrumento de pesagem/gMédia ± u/g
Nominal Aplicado R1 R2 R3 R4 R5
5 5,00010067 5,0001 5,0002 5,0002 5,0002 5,0001 5,0002 2,16x10-04
10 10,0001673 10,0002 10,0001 10,0001 10,0003 10,0001 10,0002 8,17x10-05
20 20,0002597 20,0000 20,0000 20,0000 20,0001 20,0001 20,0000 5,71x10-05
30 30,000427 30,0000 30,0002 30,0001 30,0001 30,0001 30,0001 8,17x10-05
40 40,0005134 40,0001 40,0000 39,9999 40,0001 40,0000 40,0000 8,99x10-05
45 45,0006141 45,0000 45,0000 45,0000 44,9998 44,9999 44,9999 2,73x10-04
50 50,0007927 50,0000 50,0000 49,9999 50,0001 49,9999 50,0000 8,17x10-05
80 80,0012198 80,0001 79,9999 80,0000 79,9999 79,9998 79,9999 1,26x10-04
100 100,001493 100,0000 99,9999 100,0000 100,0002 100,0001 100,0000 1,15x10-04
200 200,003124 200,0001 200,0001 200,0003 200,0002 200,0001 200,0002 1,44x10-04
72
Verificação das balanças
� Considerar a faixa de pesagem do laboratório.
� Selecionar três valores nominais de massa
� Peso padrão de Classes F1 ou M1
� Calibrar os pesos padrão pela Rede Brasileira de Calibração
� Frequência de calibração: no mínimo uma vez ao ano (INMETRO)
� Frequência de verificação: definir
Balança Verificação (Massas nominais)
Analítica 20, 50 e 100 g
Semi-analítica 100, 200 e 500 g
Bancada 5, 10, 20 kg
Verificação das balanças do LSQA
Laboratório de Sedimentometria e Qualidade das Águas – CPRM
Minicurso
Amostragem de sedimentos em cursos d'água e análises sedimentométricas
11/12/2012
19
73
Verificação das balanças
99,95
99,96
99,97
99,98
99,99
100,00
100,01
100,02
100,03
16
/06
/11
26
/06
/11
06
/07
/11
16
/07
/11
26
/07
/11
05
/08
/11
15
/08
/11
25
/08
/11
04
/09
/11
14
/09
/11
24
/09
/11
04
/10
/11
14
/10
/11
24
/10
/11
03
/11
/11
13
/11
/11
23
/11
/11
03
/12
/11
13
/12
/11
23
/12
/11
02
/01
/12
12
/01
/12
22
/01
/12
01
/02
/12
11
/02
/12
21
/02
/12
02
/03
/12
12
/03
/12
22
/03
/12
01
/04
/12
11
/04
/12
21
/04
/12
01
/05
/12
11
/05
/12
21
/05
/12
31
/05
/12
10
/06
/12
20
/06
/12
30
/06
/12
10
/07
/12
20
/07
/12
30
/07
/12
09
/08
/12
19
/08
/12
29
/08
/12
08
/09
/12
18
/09
/12
Indicação de
massa, g
Data
Verificação periódica da balança semi-analítica Marte AS2000Peso padrão 100 g
CPRM - Serviço Geológico do BrasilSuperintendência Regional de Belo Horizonte
Laboratório de Sedimentometria e Qualidade das Águas
Laboratório de Sedimentometria e Qualidade das Águas – CPRM
Minicurso
Amostragem de sedimentos em cursos d'água e análises sedimentométricas
74
Estufa – Termômetro
� Considerar a faixa de temperatura de trabalho.
� Calibrar o termômetro pela Rede Brasileira de Calibração
� Selecionar três valores nominais de temperatura para calibrar:
100, 105 e 110 °C
� Frequência de calibração: no mínimo uma vez ao ano (INMETRO)
� Frequência de verificação: dia de análise
Laboratório de Sedimentometria e Qualidade das Águas – CPRM
Minicurso
Amostragem de sedimentos em cursos d'água e análises sedimentométricas
75
Verificação da temperatura da estufa
99,0
100,0
101,0
102,0
103,0
104,0
105,0
106,0
107,0
108,0
109,0
110,0
111,0
08
/03
/20
09
18
/03
/20
09
28
/03
/20
09
07
/04
/20
09
17
/04
/20
09
27
/04
/20
09
07
/05
/20
09
17
/05
/20
09
27
/05
/20
09
06
/06
/20
09
16
/06
/20
09
26
/06
/20
09
06
/07
/20
09
16
/07
/20
09
26
/07
/20
09
05
/08
/20
09
15
/08
/20
09
25
/08
/20
09
04
/09
/20
09
14
/09
/20
09
24
/09
/20
09
04
/10
/20
09
14
/10
/20
09
24
/10
/20
09
03
/11
/20
09
13
/11
/20
09
23
/11
/20
09
03
/12
/20
09
13
/12
/20
09
23
/12
/20
09
02
/01
/20
10
12
/01
/20
10
22
/01
/20
10
01
/02
/20
10
11
/02
/20
10
21
/02
/20
10
03
/03
/20
10
13
/03
/20
10
23
/03
/20
10
02
/04
/20
10
12
/04
/20
10
22
/04
/20
10
02
/05
/20
10
12
/05
/20
10
22
/05
/20
10
01
/06
/20
10
Tem
peratura, °C
Data
100 °C
110 °C
CPRM - Serviço Geológico do BrasilSuperintendência Regional de Belo Horizonte
Laboratório de Sedimentometria e Qualidade das Águas
Temperatura da estufa FANEM 315 SE (105 ± 5) °C
Laboratório de Sedimentometria e Qualidade das Águas – CPRM
Minicurso
Amostragem de sedimentos em cursos d'água e análises sedimentométricas
� Procedimentos dos ensaios documentados e revisadosperiodicamente.
� Ensaios validados.� Estimação da incerteza dos resultados dos ensaios.� Estabelecimento de requisitos dos insumos.� Registros e tratamentos de não-conformidades;� Aplicação de ações corretivas e preventivas.� Auditoria interna pelos menos uma vez ao ano.� Auditoria de terceira ordem realizada pelo INMETRO pelo menos acada dois anos para manutenção da acreditação e ampliação deescopo de ensaios acreditados.
� Programa de melhorias do Sistema de Gestão da Qualidade e das práticasanalíticas e metrológicas aplicadas nos ensaios.
76
Laboratório de Sedimentometria e Qualidade das Águas – CPRM
Minicurso
Amostragem de sedimentos em cursos d'água e análises sedimentométricas
11/12/2012
20
O programa de Controle da Qualidade do LSQA adota as seguintes medidas:
� Preparação de material de referência de sedimento fluvial.
� Determinação da correção de precisão do procedimento analítico do
laboratório.
� Branco de análise.
� Carta controle de verificação de instrumentos de medição que influenciam os
resultados dos ensaios.
� Ensaio de proficiência (Programa Interlaboratorial)
77
Laboratório de Sedimentometria e Qualidade das Águas – CPRM
Minicurso
Amostragem de sedimentos em cursos d'água e análises sedimentométricas
-8,0
-6,0
-4,0
-2,0
0,0
2,0
4,0
6,0
7/4/
2009
28/4
/200
927
/5/2
009
23/6
/200
928
/7/2
009
25/8
/200
99/
10/2
009
26/1
0/20
0912
/11/
2009
23/1
1/20
097/
12/2
009
15/1
2/20
0928
/12/
2009
28/0
1/20
1008
/02/
2010
18/0
2/20
103/
3/20
109/
3/20
1026
/3/2
010
9/4/
2010
4/5/
2010
27/5
/201
010
/6/2
010
21/6
/201
07/
7/20
1014
/7/2
010
4/8/
2010
18/8
/201
017
/9/2
010
13/1
0/20
1026
/10/
2010
16/1
1/20
101/
12/2
010
27/1
2/20
1027
/01/
2011
15/0
3/20
1128
/03/
2011
14/0
4/20
1105
/05/
2011
25/0
5/20
1106
/06/
2011
04/0
7/20
1112
/07/
2011
25/0
7/20
1130
/08/
2011
12/0
9/20
1126
/09/
2011
11/1
0/20
1124
/10/
2011
07/1
1/20
1123
/11/
2011
05/1
2/20
1113
/12/
2011
28/1
2/20
1131
/01/
2012
06/0
3/20
1228
/03/
2012
16/0
4/20
1202
/05/
2012
21/0
5/20
1228
/05/
2012
18/0
6/20
1210
/07/
2012
13/0
7/20
1313
/07/
2015
16/0
8/20
1228
/08/
2012
11/0
9/20
1203
/10/
2012
16/1
0/20
12
CSS
do b
ranc
o, m
g/L
Data de medição
Branco do ensaio de concentração de sedimento em suspensãopelo método de filtração
CPRM - Serviço Geológico do BrasilSuperintendência Regional de Belo Horizonte
Laboratório de Sedimentometria e Qualidade das Águas78
Branco de análise
Minicurso
Amostragem de sedimentos em cursos d'água e análises sedimentométricas
Laboratório de Sedimentometria e Qualidade das ÁguasMaterial de Referência do Laboratório – MRL de Sedimento FluvialCódigo: MRL – Sedimento fluvial # 01/2009Produtor: LSQA – SUREG-BHDescrição geral do material: Sedimento fluvial coletada na estação hidrometeorológica Arinos Montante (43429998) em18/07/2007Valor de propriedade: material com granulometria abaixo de 62 µmMétodo empregado para obtenção de valor de propriedade: granulometria de peneiramento e espalhamento a laser.Incerteza: não declaradaUso pretendido: Validação e precisão intermediária de análises sedimentométricas de sedimento fluvialInstruções para o uso apropriado: --------Armazenamento: manter em condições de vedamento.Prazo de validade: indeterminado.
Preparação de material de referência de sedimento fluvial
Laboratório de Sedimentometria e Qualidade das Águas – CPRM
Minicurso
Amostragem de sedimentos em cursos d'água e análises sedimentométricas
Material de referência de sedimento fluvial
� Estimativa da incerteza do ensaio
� Correção da precisão do procedimento analítico
� Ensaio de proficiência /Programa Interlaboratorial
Laboratório de Sedimentometria e Qualidade das Águas – CPRM
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Estimativa da incerteza da determinação da concentração desedimento em suspensão pelo método de filtração
� Incerteza de medição é um parâmetro não negativo que caracteriza adispersão dos valores atribuídos a um mensurando, com base nasinformações disponíveis.
Vocabulário Internacional de Metrologia – VIM
� Ou seja, a incerteza de medição permite estimar quantitativamente oslimites, com certa probabilidade de abrangência, dentro dos quais o valor domensurando deve se situar.
� Formato do resultado de concentração de sedimento em suspensão:
(CSS ± uc(CSS)) mg/L (598,3 ± 1,1) mg/L
599,4mg/L
598,3mg/L
1,1mg/L
597,2mg/L
Minicurso
Amostragem de sedimentos em cursos d'água e análises sedimentométricas
82
( )
6SB STSS c P
AB AT1
10n
i i
i
m mC f C
m m=
−= × × +
−∑
CSS: Concentração de sedimento em suspensão – unidade: mg/L
mSB: Massa bruta do sedimento filtrado – unidade: g
mST: Massa tara do sedimento filtrado – unidade: g
mABi: Massa bruta da i-ésima sub-amostra – unidade: g
mATi: Massa tara da i-ésima sub-amostra – unidade: g
106: Fator de conversão de g/g para mg/kg – unidade: mg/kg/(g/g)
fc: Fator de conversão de concentração de sedimento em suspensão de mg/kg
para mg/L – unidade: mg/L/(mg/L)
CP: Correção de precisão do procedimento analítico – unidade: mg/L
n: Número de sub-amostras
Fonte: Pinto e Ferreira, 2012.
Concentração de sedimento em suspensão pelo método de filtração
Minicurso
Amostragem de sedimentos em cursos d'água e análises sedimentométricas
83
Fontes de incerteza da determinação da concentração de sedimento emsuspensão pelo método de filtração passíveis de serem estimadas.
CP
C
mSTmSBfc
Calibração
Resolução
Resolução
Calibração
Resolução... ...
∑=
n
i
ABim
1∑
=
n
i
ATim
1
Diagrama de causa e efeito (Ishikawa) dos componentes de incerteza da
análise de concentração de sedimento em suspensão pelo método de filtração.
Laboratório de Sedimentometria e Qualidade das Águas – CPRM
Minicurso
Amostragem de sedimentos em cursos d'água e análises sedimentométricas
84
Diagrama de causa e efeito das fontes de incertezas que constituem a incerteza da correção de precisão intermediária do procedimento analítico CP.
Laboratório de Sedimentometria e Qualidade das Águas – CPRM
Minicurso
Amostragem de sedimentos em cursos d'água e análises sedimentométricas
11/12/2012
22
85
Pinto e Ferreira, 2012.
Equação da estimativa da incerteza da determinação da concentração desedimento em suspensão pelo método de filtração
Cp é nulo (método empírico), mas u(CP) não.
( ) ( ) )()()()()()( 22
2
1
2
1
2
2
22
2
SS2
Pc
c
SSn
i
AT
n
i
AB
A
SSSTSB
S
SS Cufuf
Cmumu
m
Cmumu
m
CCu
ii+
+
+
++
= ∑∑
==
u(Css): Incerteza da determinação da concentração de sedimento em suspensão
u(mSB): Incerteza da determinação da massa bruta do sedimento filtrado
u(mST): Incerteza da determinação da massa tara do sedimento filtrado
u(mABi): Incerteza da massa bruta da i-ésima sub-amostra
u(mATi): Incerteza da massa tara da i-ésima sub-amostra
u(CP): Incerteza da correção de precisão do procedimento analítico
Minicurso
Amostragem de sedimentos em cursos d'água e análises sedimentométricas
Correção de precisão intermediária do procedimento analítico CP :
� refere-se à variabilidade dos resultados devido aos erros ou efeitos
aleatórios associados à execução replicada de todo o procedimento
analítico.
� Não se aplicam correções para erros sistemáticos do procedimento de
medição para o valor do mensurando nos procedimentos empíricos
� Incerteza de CP não é nula
� Cada laboratório deve estimar CP
� Maior fonte de incerteza na determinação da concentração do sedimento
em suspensão pelo método analítico de filtração é CP (Pinto e
Magalhães, 2012).
86
Laboratório de Sedimentometria e Qualidade das Águas – CPRM
Minicurso
Amostragem de sedimentos em cursos d'água e análises sedimentométricas
y = 0,026x + 0,876R² = 0,983
0,00
2,00
4,00
6,00
8,00
10,00
12,00
14,00
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450
De
svio
Pa
drã
o d
a C
SS,
mg
/L
CSS, mg/L
CPRM - Serviço Geológico do BrasilSuperintendência Regional de Belo Horizonte
Laboratório de Sedimentometria e Qualidade das Águas
Correção de precisão do procedimento analítico da determinação da concentração do sedimento em suspensão pelo método de filtração
87
Minicurso
Amostragem de sedimentos em cursos d'água e análises sedimentométricas
88
52 59
198
335
457
468
2293
1685
1134
771
632
546
420
302
290
231
201
181
151
155
99 117
97
73
65
470
264
172
112
89
71
52
36 65
42
26 32
18 68
2 1
0,5 1 2 3 4 5
10
15
20
25
30
35
40
45
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55
60
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70
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80
85
90
95
100
150
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300
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400
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500
600
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5000
10000
15000
0
500
1000
1500
2000
2500
Fre
quência
Concentração de sedimento em suspensão (mg/L)
Frequência de concentração de sedimento em suspensão em 12.532 ensaios.Fonte: BD 01 – Revisão 2 (20/07/2011) - LSQA/CPRM
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Apresentação do resultado
� Concentração de sedimento em suspensão:
A precisão deve ser 0,1 para valores até 99 ppm e 1 para valores a partir de
100 ppm
� Formato do resultado de concentração de sedimento em suspensão:
(CSS ± uc(CSS)) mg/L
� Apresentação dos resultados de análise com o devido número de algarismos
significativos baseando-se no resultado do cálculo de incerteza.
Exemplo: (28,13 ± 0,17) mg/L (598,3 ± 1,1) mg/L
� Resultado de cálculo de incerteza: dois algarismos significativos (ISO/GUM e
Guia EURACHEM/CITAC)
� concentrações de sedimento em suspensão até 1000 mg/L – entre dois e três
algarismos significativos. 89
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Bibliografia
� Carvalho, N. O. Hidrossedimentologia: Prática. Rio de Janeiro: CPRM - Serviço Geológico
do Brasil, Eletrobrás, 372p., 1994.
� GUY, H. P. Laboratory theory and methods for sediment analysis. Washington:
USGS/United States Government printing office, Book 5 Laboratory analysis, Chapter
C1, 1969.
� Pinto, M. C. F; Magalhães, W. F Estimativa da incerteza padrão combinadas na
determinação da concentração de sedimento em suspensão pelo procedimento analítico
de filtração. Química Nova. 2012. No prelo.
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Bibliografia
� EDWARDS, T. K; GLYSSON, G. D.; Field methods for measurement of fluvial sediment.
Fluvial. Virginia: USGS/United States Government printing office, Techniques of water-
resources investigations of the U.S. Geological Surve, Book 3 Applications of
hydraulics, Chapter C2. p. 89, 1999.
� GORDON, J. D., NEWLAND, C. A., GAGLIARDI, S. T., 2000. Laboratory performance in the
sediment laboratory quality-assurance project, 1996-98. U. S. Geological Survey Water-
Resources Investigation Report 99-4184. Denver: USGS. p. 38.
� MATHES, W. J. Jr, SHOLAR, C. J., GEORGE, J. R., 1992. Quality-Assurance plan for the
analysis of fluvial sediment by laboratories of the U.S. Geological Survey. Open-File
Report 91-467. Iowa: USGS, 31 p.
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Bibliografia
� KNOTT, J. M.; GLYSSON, G. D.; MALO, B. A.; SCHRODER, L. J., 1993. Quality assurance
plan for the collection and processing of sediment data by the U. S. Geological
Survey, Water resources division. Open-File Report 92-499. Colorado: USGS. 18 p.
� KNOTT, J. M.; SHOLAR, C. J.; MATHES, W. J., 1992. Quality assurance guidelines for the
analysis of sediment concentration by U.S. Geological Survey sediment laboratories.
Open-File Report 92-33. Colorado: USGS. 22 p.
� SHREVE, E. A.; DOWNS, A. C, 2005. Quality-Assurance plan for the analysis of fluvial
sediment by the U. S. Geological Survey Kentucky Water Science Center sediment
laboratory Kentucky: U. S. Geological Survey Open-File Report 2005-1230, 28 p.
� SHOLAR, C. J.; SHREVE, E. A., 1998 Quality-Assurance plan for the analysis of fluvial
sediment by Northeastern region, Kentucky District sediment laboratory. Open-File
Report 98-384. Kentucky: USGS. 20 p.
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Bibliografia
� Instituto Nacional de Metrologia Normalização e Qualidade Industrial – INMETRO.
Vocabulário Internacional de Metrologia – Conceitos fundamentais e gerais e termos
associados (VIM), Primeira Edição Brasileira do VIM 2008. Rio de Janeiro, 2009.
(Tradução autorizada pelo BIPM da terceira edição internacional do VIM – International
Vocabulary of Metrology – Basic and general concepts and associated terms - JCGM
200:2008). Disponível em
http://www.inmetro.gov.br/infotec/publicacoes/VIM_2310.pdf. Acessado em
21/04/2010.
� JCGM (BIPM, IEC, IFCC, ILAC, ISO, IUPAC, IUPAP and OIML), JCGM 200:2012 International
vocabulary of metrology – Basic and general concepts and associated terms (VIM), 3rd
edition, 2008 version with minor corrections. JCGM 200:2008. JCGM, 2012. Disponível
em: http://www.bipm.org/utils/common/documents/jcgm/JCGM_200_
2012.pdf. Acessado em 17/02/2012 93
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X Encontro Nacional de Engenharia de Sedimentos
Foz do Iguaçu, 03 a 06 de dezembro de 2012
Bibliografia
� Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, Instituto Nacional de
Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – INMETRO, Guia Para a Expressão da
Incerteza de Medição – ISO GUM, terceira edição brasileira em língua portuguesa – Rio
de Janeiro: ABNT, INMETRO, 2003.
� EURACHEM/CITAC/CITAC Guide CG 4. Quantifying Uncertainty in Analytical Measurent.
3rd. ed. S. L. R. Ellison, M. Rosslein, A. Williams (Editors). 133p. 2012.
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