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/// a x x u DOMINGO, 13 DE JULHO DE 1903 A'.° 104
S E M A N A R I O N O T I C I O S O , L I T T E R A R I O E A G R I C O L A
A ss ig n a tu raAnno. 1S000 réis; semestre, .ioo réis. Pagamento adeantado. _ parn 0 Brazil, anno. 2$5oo réis (moeda fonej. AAvulso, no dia da publicação. 20 réis. p
EDITOR — José Augusto Saloio P 19, i . ‘ — R U A D IR E IT A — 19, 1.°v-X J D E C-*-vX JL i Jb 3 C ^ r A l.
P u b l i c a ç õ e sAnnuncios— i . a publicação. 40 réis a linha, nas seguintes,
A 20 réis. Annuncios na 4.-' pagina, contracto cspicial. Os auto- í Í graphos náo se restituem quer sejam ou náo publicados.
PROPRIETÁRIO— José Augusto Saloio
E X P E D I E N T E
Acceitam-se com gratidão quaesquer noticias qiic sejaiu de interesse publico.
Rogamos ao» n o sso s estimáveis a s s ig n a n te s a fineza «le nos p a r t ic ip a r e m q u a lq u e r fa lta na r e messa «lo jo rn a l , p a ra de prompto p rov i d e n c ia r mos.
AMais um crim e se deu
agora em Lisboa, onde entrou em scena a repugnante navalha, a arm a dos pérfidos e dos cobardes. Um homem foi ag- gredido á traição, com esse vil instrumento, ficando em perigo de vida
E’ preciso, é urgentíssimo que se dê uma licção severa a esses .homens, escoria da sociedade, que não sabem atacar um inimigo de cara a cara e que para se vingarem vão servir-se de uma arma traiçoeira. Banil-os da sociedade é um dever que se impõe aos homens honestos e de coração. Q ue vão conviver com as feras, porque de feras são os seus sentimentos e qualidades. Um homem qualquer, pa- cifico e bom, não póde estar á mercê de qualquer vadio que, para saciar os seus instinctos malévolos, vá tirar-lhe a vida, roubando assim á sociedade uma pessoa util. Todo o rig o r da lei sobre esses miseráveis que não se pejam de assassinar cobardemente o seu similhante.
São quasi sempre as m ulheres de costumes faceis que dão origem a essas vergonhosas scenas. E' vêl- as de cigarro ao canto da bòca, assistindo curiosas a too sangrentos espectáculos e indo depois empenhar °s miseros farrapos para salvarem o amante das mãos da justiça. Triste e degradante!, Educados na escola do
V|cio, esses homens nunca Pôdem ser prestantes á sociedade.
Vivem á custa dessas
desgraçadas, a quem exploram, valendo-se da sua vida crapulosa, e não se entregam a nenhuma qualidade de trabalho, porque acham aviltante empregar as forças musculares em qualquer acto laborioso.
A justiça não deve ter contemplação de especie alguma com esses homens. Cáia sobre elles o castigo mais severo, para que aos outros sirva isso de licção proveitosa.
JO AQ UIM DOS ANJOS.
M alvadez
Pelas 11 horas e meia da noite de 5 do corrente, regressavam a esta villa, vindos de Setúbal, em um c a iro, os nossos amigos José Maria Mendes Junior, Manuel de Jesus Bisca e A ntonio Rodrigues C alleiro e dois sobrinhos seus, ainda creanças. P roximo da quinta do ex."10 sr. Domingos Tavares, digno presidente da camara deste concelho, denominada o Cam arral, passaram os nossos amigos por tres indivíduos que estavam parados na estrada. Momentos depois foi- lhes disparado um tiro de espingarda que, fazendo o chumbo uma grande roda, se foram alojar na nuca e pescoço de Mende Junior e Calleiro e na cara de seu sobrinho Joaquim alguns bagos. O s scelerados pensaram, naturalmente, inti- midal-os ao ponto de os poderem roubai'. Teem-se dado naquelle sitio alguns assaltos, e os malfeitores, sem receio pelas auctoridades continuam livrem entea sua honrosa profissão.
O s nossos amigos foram no dia immediato a Setúbal dar parte do occorrido ás auctoridades daquella cidade. Por emquanto nado se sabe; mas é provável que as diligencias agora empregadas sejam como as que até aqui tem havido.
Consta-nos que a phylarmonica i.° de Dezembro dá brevemente um passeio ao Norte.
A V IN D IM A D E IR A
De todas as colheitas é a da vinha a que mais de longe preoccupa as nossas populações ruraes, e é tambem a que reveste uma feição mais festiva, quando nem a abundancia nem a qualidade dos fruetos correspondem ás fadigas e an- ciosos cuidados do lavrador.
E como não havia de ser assim, se a vinha, a despeito de tantas adversidades que soffrc, domina todas as culturas, pela sua vastidão e pela sua importancia económica?! Com o não havia de ser assim, se é no rendimento do vinho que um grandíssimo numero de cultivadores põem, todo o anno, as suas melhores esperanças?
Tal foi sempre a im portancia perdominante desta colheita, que o u tro ra a epocha das vindimas era annunciada nos paizes vinhateiros por festas publicas celebradas com grande solemnidade. As auctoridades, acompanhadas de agricultores esclarecidos e experientes, percorriam os vinhedos, para julgarem do estado de maturação das uvas; e ninguém podia vindimar, sem que solem- nemente fosse proclamada a permissão para o fazer. A este costume allude o nosso Ferreira Lapa, recordando que antigamente era era marcado em cado povoação o dia da vindima, para o que a aucto- ridade local deitava o chamado pregão da vindima. C om o volver do tempo proscreveu-se esse u so ; mas perdura a effusiva alegria das vindimas, que vem um pouco da própria natureza do produeto, do qual dizia o poeta beirão:
Oh. vinho, licor famoso!A ventura devo a <1 ti!
Essa ruidosa alegria vem ainda da tradição secular, destas festas propiciatórias da antiguidade, que as civilisações foram transformando, mas de que nos paizes vinhateiros subsis
tem esbatidos reflexos, nas
danças e cantares dos vin- dimadores.
O s typos e as scenas da vindima tiveram sempre tão pittorescos e tão sug- gestivos aspectos, que os mais celebres poetas os descreveram , e os mais insignes artistas os pintaram ou esculpiram. E assim, nas obras da arte, vemos a evolução operada nos custumes ruraes, e ao mesmo tempo na esthese dos artistas. A arte antiga dá-nos a impressão das festas báchicas. Na idade média o christianismo im prime ás vindimas um sentimento religioso, perdendo nas suas obras d arte o caracter pagão, para glori i- carem o produeto da v inha com um precioso dom ie Deus. Tal é o assumpto do famoso Iresco J - flò-
ntino Benozzo Gozzoli. do Cam po Santo de Pisa Í1468). A renascença, regressando ás concepções pagãs, ceUbra novamente as scenas orgiacas, como nos celebres Bebedores de V e la s q u e em que o deus Baccho está coroando um dos seus fieis adeptos (1629). No seculo X V II I a arte dá novo aspecto á vindima, que deixa de ser uma orgia grosseira, para revestir a fórma galante de uma delicada diversão campesina. Modernamente, a arte obedece a um sentimento mais humano e mais verdadeiro: os pintores reproduzem os quadros interessantes da vida rural, fazendo sobresair a sádía jovialidade do trabalho dos vin- dimadores. Nesta phase entram os bellos quadros de Daubigny, As vindimas na Boigonha. de Julio Bre- ton, As vindimadeiras, e de Curzon, A vindima em Procida.
Mas, d’entre os num erosos quadros modernos consagrados a este assumpto tão antigo, e que parece sempre novo, um dos que mais agradavel impressão nos desperta, na sobriedade da composição, e em não sei que effluvio de can- dida alegria, é esta Vindi- madeira, de Eduardo Sain,
com que abrimos o presente volume.
Em verdade, quem és tu, meiga e risonha Vindima- deira, que pareces trazer em teus olhos a aurora dos campos, e soltar dos teus labios frescos um cântico de paz e de esperança?
Laboriosa abèlha do alegre «enxame camponez!» T u symbolisas, na modéstia do teu porte, na louça- nia d,o teu rosto, na robustez dos teus braços, na franqueza de teu olhar, na suavidade de teu sorrir
a rainha das fadas A fada incansável, a industria rural.
E’s tu que animas os ranchos com teus cantares, és tu que enches celleiros com teu labòr! A ’ soga dos bois, na arrenda dos milhos, na seita da seara; apascentando os gados, sachando nos campos, colhendo os fruc? tos, assedando o linho, liando o bragal; és tu, sempre tu, que dás poesia ao campo, amor e felicidade ao
ir — e o grandioso exemplo da virtude do trabalho!
V in di m ad e i r a ! 1 ab o ri osa, simples e am oravel mulher do cam po! Terás talvez o desdem da cidade; mas não te falta a bencão de Deus!
JU L IO GAM A.
Da Gaveta/das Aldeias).
Estão affixados editaes para se proceder no dia 26 do corrente ás arrem atações da rend t dos portos para descarrego de lamas, 1:178 metros de carris de ferro e 6 wagonetes que serviram nas obras do aterro da Caldeira.
O c e r ta m e n snsisicai cm S e tú b a l
Conform e noticiámos,teve logar no domingo ultimo na praça de touros D. C arlos, o certamen musical, a premióã, que começou um pouco depois do meio dia e terminou ás 4 horas da tarde. Obteve o primeiro premio a phylarmonica i.° de Dezembro, desta villa, e o 2.0 a do Commando G eral d’A rti- Iheria, de Lisboa. Estas phy- tharmonicas abrilhantaram o arraial das festas á Se-
O DOMI NGO 3nhora cFAríabida, tocando alternadamente nos doisco- retos, Municipal e Manuelino, até ás duas horas da m adrugada de segunda feira, hora a que terminou o arraial, sendo sempre muito applaudidas.
Tom aram parte no cer- tamen as phyiarmonicas i.° de Dezembro, de Aldegallega; Progresso Alcace- rense, de Alcácer do Sal; Alum nos de Harmonia, Al um nos de Apollo e Com - mando Geral de Artilheria, de Lisboa.
O ju ry era composto pelos srs. Cherubim Antonio d’Assis, mestre aposentado de uma das bandas de Lisboa, Thom az Borba, professor do Conservatório de Lisboa, e José Maria A delino, mestre da banda de infanteria u , de Setúbal.
Pela maneira brilhantíssima como a distincta phylarm onica i.°de Dezembro se houve no concurso, enviamos-lhe enthusiastica- menrte as nossas felicitações, e egualmente ao seu mestre, sr. Balthazar Manuel Valente, por vèr todos os seus esforços coroados do maior exito.
multidão de povo, indo cumprim entar o seu mestre, sr. Balthazar Manuel Valente e a direcção. O povo, enthusiasmado pela victoria obtida pela distincta phylarmonica no certa- men musical, em Setúbal, levantou muitos vivas e lançou ao ar muitos foguetes
Ciraude pechiitclia!
Cassas que em qualquer outro estabelecimento se estão vendendo por 240 réis, vendem-se no G rande Armazém do Com m ercio, do nosso amigo João Antonio Ribeiro, na praça Serpa Pinto, pelo modico preco de
1 8 0 r é i s ’A este importante esta
belecimento acaba de chegar um bonito sortido de casimiras para fatos de homem.
Tudo mais barato!
Na noite de 6 do corrente, a Sociedade Phylarm onica i.° de Dezembro, illu- miriou a sua fichada, sendo por essa occasião lançadas ao ar muitas dezenas de foguetes. A phylarmonica percorreu as ruas da villa,. acompanhada de grande |
EXA M ES Resultado dos exames de
i.°- grau' de instrucção primaria obtido nos dias6 e 7 do corrente.
Escola official:Horacio Thomé Cam pos
Valente, bem.Ensino particular pelo sr.
Antonio Francisco Moreira de Sd:Antonio Pereira Duarte
Junior, bem; Luiz Salgado de O liveira, bem.Escola Lusitana:
Antonio Luiz Dantas Junior, bem; Antonio Fausto Rosa Carneiro, bem; A rnaldo Gusm ão Arouca, bem; José Antonio Baldri- co, sufciiciente; José G e rmano Serra, suíficiente; João Firmino Vintem, suf- íiciente; Lucio Lopes Junior, suíficiente; Sebastião Leal da Gama Junior, suíficiente.
Sexo feminino
Maria de Jesus Lopes, óptim a; Emilia de Jesus Lopes, bem; Beatriz C arm o da Veiga,-sufficiente.
G R A N D E A R M A Z E M
2 j íilulL
& C om p.a — *— f
Farinha, semea, arroz nacional, alimpadúra, fava, milho, cevada, aveia, sulphato e enxofre.
Todos estes generos se vendem por preços muito em conta tanto para o consum idor como para o revendedor.
126
Itasa d o C aes —ALDEGALLEGA
COFRE DE PERQLAS
ENLEVO •À m in h a so b rin h a  l ice
Alma gentil, oh pérola mimosa,Pequenina de fronte radiante!. . .E s num s o rrir denlevos enebriante,Innocenle botão d'ebúrnea rosa!
D ebil vergontea,-casto mimo doce!A slrol beijo! canção! bloco de neve!. . .Ensaias, rindo, o leu passilo breve,Como num sonho que os teus labios ro c e ...
F o i la da elhérea lu* que tu vieste,Consolo! A lm a! 17ida dos teus paes!Tudo que é leu encanta!— e a elles mais. ..Oh 'sirella! oh f lo r ! oh pérola celeste!
»
O h' anjo! oh amor! oh pomba extremosa! Boquita rubra, quinda treme a fala. ..L ir io que desabrocha, e aroma exliala!E u rogo a Deus te fade bem ditosa!
B R A Z jVIACIIAD O .
P E N S A M E N T O SP o r imitação ama-se; por imitação deshonra-se; por
imitação casa-se; por imitação suicida-se.— Camillo C a stello Branco.
— A mulher é a mais bella, a mais preciosa jo ia tirada do cofre de Deus para ornamento e ventura do homem. — A. Guyard.
— E tão raro encontrar beneficiados agradecidos, como benfeitores desinteressados.
— 0 homem temperado, como o peixinho em ribeiro crystallinò, corre suavemente na branda corrente da vida.— Feltkan.
A N E C D O T A S
Gastão é estudante e volta ~da distribuição dos prémios.
— Mamã, apanhei o prémio de orthographia.— Está bem, meu filho; mas como conseguiste, sendo
lii sempre o peior estudante da tua classe?■— E ji lhe digo, mamã; 0 meu condiscípulo Paulo foi
quem leve o prémio, mas quando nos retiravamos, elle deixou-o cahir na rua, e eu então. . . apanhei-a. ..
iit iM m m iim n im i
D i-ja um parvo:— 0 que eu queria é que morresse todo o mundo e
que eu ficasse sósinho.— P ara quê? perguntou-lhe um amigo.— Para eu ficar com tudo, e casar depois com uma
mulher muito rica\
Assistiam a um enfermo umas mulheres muito feias; viu-as elle, e dirigindo-se a uns amigos disse:
— Sinto que. vou m o rrer. . .— Porque? peguntaram.— Porque l i em vários livros que d hora da morte
tem a gente visões extranhas. . . e eu estou tendo-as medonhas !
SlSmstro «las Obras js. lílieas
Hontem, nesta villa, f0j verdadeiro dia de festa. As ruas Direita, C aes e Ponte estavam embandeiradas, 0 que dava um estylo alegre á terra. Seria uma hora da tarde quando da ponte dos vapores desta villa, em espera do ministro das obras publicas, desatracava um vapor onde iam algumas pessoas d’esta villa convidadas para esse fim. Pelas duas horas e meia chegavam á ponte dos vapores desta villa, os vapores «Vi- ctoria» e «Lisbonense». Vinha neste o ministro das obras publicas acompanhado dos ex.moS srs. José Maria dos Santos, digno par do reino, José Dias Ferreira, deputado por este circulo e muitas familias de suas relações e naquelle a ex.ma Cam ara Municipal e as pessoas por ella convidadas. A phylarmonica i,°de Dezembro tocou o hymno da carta á chegada do ministro, levantando por essa occasião o povo que aguardava a sua chegada enthu- siasticos vivas. Eram ires horas estava o vasto salão dos Passos do Concelho, repleto de gente que ia assisar ao «lunch» offerecido pela ex."1''' Cam ara Municipal. Pouco depois, o ex.™ sr. Francisco da Silva, digno vice-presidente da camara, em nome do ex."1" sr. Dom ingos Tavares, digno presidente, leu uma mensagem em que dava as boas vindas a s. ex.a, e lhe fazia, além doutros, os seguintes pedidos: que.consentisse que se désse o seu nome á rua da Ponte e que fosse alongada a praia, alim de facilitar as carreiras do vapores entre esta villa e Lisboa. Sua ex.a acce.deu promptamente a estes pedidos, trocando-se por esla occasião caloros:;s brindei Tocou no salão durante 0 «lunch» a phylarmonica 1® de Dezembro. Eram 6 horas quando s. ex.a retirou. Foi muito povo até á ponte dos vapores, havendo mui-
35 F O L H E T IM .
Traducção de J. DOS AN.lOâ
i l i i L i v r o p r i m e i r o
111
«Sabe o cajor que fazia; eu estava toda em fogo e o lago por onde tínhamos passado attrahia-me; não pude resistir á tentação. Entrei no parque; despi-me depressa e metti-me na agua. Mas de repente um relarapago assQstador iijum nou tudo de roda de mim, enchendo-me 05 olhos com a ; suas chatnmas que quasi'me cegaram, e cahiu um raio perto daqui. Lu to' máca medo; quiz sahir da ngua e, na minha prc< ipitaçáo, prcuderam-se-iíie
as pernas nas hervas que estão no fundo. Julguei que estava perdida, e, agarrando me á borda do lago, dei o grito, que o., senhor ouviu.
— De modo que lhe salvei a vida! exclamou o Adriano.
—-Com certeza que Deus ou o diabo se metteram n’isso, objccto^ a Ma- gddena, porque quando isahi d’aqui estava muito resolnda n ãó o tornar a ver.
Mas para que se queria esquecer de mim?
— K ' porque eu não passo de uma rapariga pobre e que, apesar de o senhor dizer que gosta de mim. nunca uni homem da sua classe casará com uma humilde camponeza como eu. Só nos- livros é que os reis casam com pastoras.
— Mas eu não sou rei, respondeu
— Ah! que desgraça a minha cm o ter encontrado! suspirou ella.
E metteu a cabeça no travesseiro , para esconder as lagrimas.
— Socegue, tenha confiança, murmurou-lhe o Adriano ao. ouvido. O que hei de fazer para lhe provar 0 meu sincero amor?
Ella não respondeu. Os protestos febris do Adriano abrazavam-lhe a alma. Estava vencida e elle perdia a razão. Seccou-lhe as lagrimas com jbei- jos, emquanto deante dos olhos lhe passava, como n'uma visão phan.tasti- ca, a lembrança do? trágicos amõrès do Fausto è Margarida.
Dois dias depois! á uma hora da manhã, isto' é, alguns momentos antes de passar o comboio expresso que vae de Marselha para Paris, o A driano Hervev passeava <ósinb.-.> na òjTá- çlío de Monléiimar. L . jjc ava pela
Magdalena, com quem tinha combina- nado juntar-se alli.
A noite estava escura è a chuva ca- hia em torrentes,— uma verdadeira noite de aventuras. Na estação allu- miada ainda n"aquelle momento só
por um bico de gaz. tudo estava so- cegado e só sé ouvia a bulha do vento que sacudia as portas e da chuva que cahiii.no tecto. 0 Adriano anda va de um lado para o outro,fòlhando
de quando em quando para o relogio.Por vezes npproximava-se da«porta
de entrada e collava a fronte ardente
aos v dros em que a agua gotejava, procurando debalde vencer as trevas
1 * -r-espessas que envolviam a.estaçao. 11- nha o coraçãp opprimido. Parecia-lhe
que a Magdalena tardava e tènra que lhe tivesse succedidò alguma coisa, l-énsíiva t.wibetn na magua que ops.c
havia de sentir quando soubesse fuga da iilhal
Depois a imaginação transportava 0 a Paris, á casa modesta onde a rmie esperava que elle voltasse, sem suspeitar do grave acontecimento iluC elle estava resolvido a participar-lhe. E como receberia ella uma ta! confissão? Abriria os braços á Magdalena:-1' nha? Perdoaria ao filho? Estas idék confundiam-se tumultuosamente 11,1 espirito do Adriano, causavam-lhe fe’ bre, excitavam-lhe o.s nervos e t',rna' vam-lhe ainda mais dolorosa fiqueis espera cruel.
De repente ouviu-se a sineta. 1 1,1 empregado Hccendeu os tpico- de & l e o da bilheteira abriu o postigo cg '1' tou com voz forte:
— Passageiros para alinha dc Paris-
(Continuai*
tos vivas ao ministro e ao eX»° sr. José M aria dos Santos, tocando a phylar- monica i.° de Dezem bro, t Ouvindo-se no a r o cs-tralejara-uetes.b
constante dos f o- ;
Alguns phyiarmonicos da sociedade i.° de Dezem bro, formaram honte á noite uma fanfarra, percorrendo as ruas da villa, tocando até altas horas da noite-
Aninivcrsario
Completa no dia 16 do corrente o seu 2 .° anniversario natalicio o estremecido filhinho do nosso amigo Cesar Augusto Coelho, digno 2 ° aspirante da repartição de fazenda d’este concelho.
Os nossos parabéns.
A N N U N C I O S
M O D I S T A
Maria do Nascimento Moreira da Fonseca, modista de vestidos e ehapéos para senhoras e creanças, acaba de chegar a esta importante villa de Aldegallega, onde executa todos os trabalhos- correspondentes ao seu mister
com a maxima perfeição, elegancia, economia e pontualidade.
Espera receber a coadju- vação do amavel povo de Aldegallega, pelo que já se confessa immensamente grata.
Rua do Conselheiro João Franco, 3, i,°— A ld egallega.
O S ’ D B A M A S BA COJÍTE
(Chronica do re nado de Luiz X V )
Romance historico por
E, LADOUCETTE
Os amores trágicos de Mánon Les raut com o celebre Çavaljeiro de Grieux, formam o entrecho d’este romani e, rigorosamente historico,' ;i que Lacloui ette im prim iu um cunho de originalidade deveras encantador.
A - Cfirte de Luiz xv. com todos os seus esplendores e misérias, ti escri- pta nr gistr. Imente pelo auetor d '0 Bastardo da Rainha nas paginas do seu novo livro, destinado sem duvida a alcançar entre nós exito egual aquelle com que.foi recebido em Pa ris, onde se conta-am por milhares os exemplares vendidos.
A ed.ção portugueza do popular e commovente romance, será feita em fasciculos semanaes de 16 paginas, de grande fo rm to , illustrados com soberbas gravuras de pagina, e constará apenas dc 2 volumes.
r é is o fa sc ícu lo1.00 r é is o íoiíso
2 valiosos brindes a todos os assignantes
Pedidos á Bibliotheca Popular, E m presa Editora, 162. Rua da Rosa, 162 — Lisboa.
(1AHVÂO M KOKEDas Companhias Reuni
das G az e Electricidade, Lisboa, a 5 0 0 réis ca
da sacca de q5 kilos.
L a rg o «la Caldeira
— * A L D E G A L L E G A *—20
TABOLETASHa duas tabalétas gran
des e em bom uso para vender. Trata-se com o sr. João Antonio R ibeiro , praça Serpa Pinto, 5g — Aldegallega.
O D O M I N G O
c o m p a n h i a mm mmL
P o r Soo reis semanaes se adquirem as celebres machinas SINGER para coser.
Pedidos a A U R É L IO J O Ã O D A C R IJZ , cobrador da casa <&- «v1 e concessionário em Portugal para a venda das ditas machinas.
Pnvia catalogas a quem os desejar, 70. rua do Rato, 70 — Alcochete.
l l í M f . 1 UO D I A R I O I)E NOTICIASA G U E R R A A N G L O - B O E R
Impressões do Transvaal
Interessantíssima narração das luetas entre inglezes e boers, «illustrada» om numerosas zinc o-gravur; s de «homens celebres» do 1 ransvaal e do
Orange. incidentes notáveis, «cercos e batalhas mais cruenta- daG l J E R R A A N G L O -B O E R
For um funçcionario da C ru z V erm elha ao serviçodo Transvaal.
Fasciculos semanaes de 16 paginas.......................?Q réisTomo de 5 fasciculos......................................... 1S0 »A G U ER R A A N G LO B O ER é a obra de mais palpitante actualidade.
N ella são descrii_tas, «por uma teUemunha presencial», as differentes phases e acontecimentos emocionantes da terrivel guerra que tem espantado 0 mundo inteiro.
A G U E R R A A N G L O -1 O ER faz passar a fie os olhos do leitor todas a “ grandes bati lhas, combates» e «es; aVánuiças? d‘esta prolongada e acerrim: lueta entre inglezes. traasvaalisnos e oranginos, verdadeiros prodigios de heroismo e tenacidade, em que são egnrlmente admiravéis a coragem e de dtcaçáo p, triotica de ve.nc dos e vencedores.
Os incidentes variadíssimos d'esta contenda e-tre a poderosa Inglater ra e as duas pequ nas republicas sul-africanas. decorrem atravez de verdadeiras peripecias, f or tal manei-a dram; ticas e pittorescas, que d; o á G U E R 1
A N G L O -B O E R . conjutietamente com o irresistível attractivo dum a narrativa histórica dos nossos d as, o,encanto da leitura romantisada.
A Bibliotheca do D IA R IO DE N O T IC IA Sapresentando ao pu E iico esta obra em «ésme,Tâdã edição,» e po r um p ’ eçõ dí- niinuto. julga prestar um. serviço nos n:m e ro so s leitores que ao mesrn tempo desejnm deleiíar-se e ad q u irir períe to conhecim ento dos succes.:.o que m ai; interessam o m undo culto r.a actunlid; de.
• Pedidos d Emprega do D IA R IO D E A 0 7IC IA S Rííá do D iario de Noticias, i io - - L IS B O A
Agente em Aldegallega— A. Mendes Pinheiro Junior
J O S É DA SIL VA T H I M O T E O & F I L H ORELOJOARIA E OURIVESARIA
SiesiB rira!
Os proprietários d’este estabelecimento-'rogíim áosseus fré- guezes a fineza de.náo comprarem em oulra parte, mesmo em Lisboa,, sem que primeiro experimentem os modicos preços d’este estabelecimento; porque no présente anhó determinou fazer propaganda, muito util para os seus freguezes: em prim eiro lqgar em vendas de ouro e prata, relogios e outros artigos. Se comprarem mais barato em outra qualquer parte, devolve-se o seu dinheiro. Succede o mesmo em trabalhos de relojoaria e ourivesaria. Soldas em ouro e em pra-, ta a too réis; Trabalhos .para os collegas, 20 p. c. de desconto. Garantem-Se os trabalhos sob pena de se devolver as im- portancias justas,'quando estes náo estejam á vontade. Aos seus freguezes recommenda estar ás ordens para qualquer trabalho de occasião.
TO D O S OS, T R A B A L H O S S E GARAN TEM PO R UM ANNO
P R A Ç A S E R R A P I N T O — Aldegallega
l i l3 JRR5SZEIÍ! DO COMMERCIO
. JJOÃO ANTONIO RIBEIRO
5 9 , P R A Ç A S E R P A P I I S T T O , 5 9 — A L D E G A L L E G A
104
nas de costura, o des descontos.
P reco lixo!?!
Sem duvida é este o estabelecimento que melhor satisfaz as exi- gencias do publico, nao só por n’elle se encontrar todos os artigos que lhe dizem respeito como pela modicidade de preços por que são vendidos. Acaba elle de receber um importante e variadíssimo sortimento de fazendas da sua especialidade para a presente estação por preços sem competencia.
Finissimas casimiras para fatos de homem, rendas, enleitos de todas as qualidades, finas caças para blusas e magnificas linetes para forros.
Recommenda os finos diagonaes, estambres e cheviotes pretos, e bem assim as finissimas sedas pretas, alpacas e armures.
C hegou ha pouco um valioso fornecimento de óptimas machi- que ha de melhor. Vendas a prestações e a prompto com gran-
P rc c o fi&o?!! P re c o SIs.©!!!
TODAS AS NOITES HA EXPOSIÇÃO!!!...
Com pleto sortimento de cobertores de lã de differentes qualidades, havendo com desenhos de completa novidade.
Retrozeiro, fanqueiro e mercador. Encontram-se todos estes artigos no que ha de mais moderno.
Não comprar sem prim eiro confrontar os preços
E l i l M S Â IODOS OS SEIIS ■ FIIE1G R A N D E ARM AZÉM D O C O M M E R C IO
cíoíio A s s í o a s i o S S l f r c i r oPraça Serpa Pinto, 5c), Aldegallega
S E N H A B R IN D E .— Todos os freguezes teem direito a uma senha por cada compra de.aoo.rs.
B R IN D E S : 10 senhas, um bom sabonete grande 20, uma toalha de rosto - 5o. um corte de tecido em chiia para camisete - 100. um corte de biarritz para bluza— 200, uma sombrinha para senhora— 5oo. um corte de seda para blu-Z;1_1000, um corte de lã para vestido ou uma peça depanno patente.
A ttenção
0 seu proprietário resolveu ultimamente f a* er uma grande re- ducção de preços em todos os artigos, vendendo-os po r preços f i xos. Não se marcam as fazendas d porta p o r um preço para serem vendidas ao balcão po r outro.
Perfum aria! Perfum aria!
w & s m m s m
RELOJOARIA GARANTIDAD E
A V E L IN O M A R Q U ES C O N T R A M E S T R E -13 — -
Relogios de ouro. de prata, de aço. de nickel, de plaquet, de phantasia. aijKM-iranor. suissos de parede,._marirmos. despertadores americanos, despertadores'de phantasia, despe rtadoYes'tom música,' suissos de algibeira com rorda para oito dias. *
■Recom íienda-se- o relogio de A V E L IN O M A R Q U E S C O N T R A M E S T R E , um bom escape d"ancora muito forte por 5Soco réis.
Oxidam-se caixas d'aço com a maxima perfeição. Garantem-se todos os concertos.O D ronretario d'esta relojoaria compra ouro e prata pelo p-eco mais elevado.
• R U A D O P O Ç O — 1 - ALDEGALLEGA DO RIBATEJO
SALCHICHARÍA MERCANTIL1) E
Tendo augmentado consideravelm ente o sortimento d’este conhecido e vantajoso estabelecimento, os seus proprietários, sem apregoar m ilagres, veem mais uma vez por este meio, pedir ao publico em geral que, quando qualquer com pra tenham de fazer ainda que insignificante, visitem este estabelecimento, aíim de se inteirarem das qualidades e preços por que são .vendidos os seus artigos. Não an- nunciam qualidades e preços impossíveis de se apresentarem ao com prador nem tão pouco com o fim de chamar a attenção do publico costumam annuneiar o que não teem nem podem ter. Para prova da seriedade deste estabelecimento, são sufficientes as ausências feitas pelos seus freguezes, ainda mesmo os menos dedicados.
Vendem a todos pelo mesmo preço. Não dão brindes porque para isso ser- lhes-hia forçoso augm entar a percentagem sobre os artigos a vender e d a h i resultaria não poderem fazer os preços que estão fazendo.
Como é sabido tem este estabelecimento, que garante vender muitos artigos ainda mais baratos que em Lisboa, as secções de Fanqueiro — sortido grande; Retro- zeiro— não existe outro estabelecimento local com maior e mais completo sortimento; Modas— comquanto seja a secção de menos existencia, estão os proprietários muito satisfeitos com as suas escolhas; M ercador— sortimento sem rival, tendo já recebido alguns artigos para a estação de verão; Calçado— sortido e fabricação esmerada, pois que os proprietários mandam fabricar p o r sua conta, motivo de garantia para a sua venda; Chapelaria— ha collecções dos formatos mais usados. Tem mais alguns artigos de D ecorador, taes como: passadeiras, jutas para reposteiros, pannos para meza, vitragens para cortinas, etc., etc.
Ganhar pouco para vender muito! Os muitos poucos fazem muito!P reço F ixo. T udo se manda a easa do fregnez e dão-se am ostras com pre
ços a quem as req u isitarR U A D IR E IT A , 88 e 9 0 — P U A D O C O N D E , 2, A L D E G A L L E G A
JO AO BENTO & ATUÍSTES DE CARVALHO
D E P OS I T OI D E
V I N H O S , V I N A G R E S E A G U A R D E N T E SE EA B R I CA D E LICORES
\M D E P O S I T O D A A C M FA B IIC A DE
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JANSEN X C.‘ LISBOAD E
CERVEJAS, GAZOZAS, PIROLITOSV E N D ID O S PELO P R E C O D A F A B R IC A
— • L U C A S & C.A —L A R G O D A C A L D E IR A — ALDEGALLEGA DO RIBATEJO
ViailiosVinho tinto de pasto de i.», litro
» » » » » 2.a, Ji» branco » » t.a, »» vçrde, tin to .. . . » »» abafado, branco » »» de Collares. tinto >; garrafa» Carcavellos br.c° » »* de Palm ella.. . . '> »» do Porto, superior »» da M adeira............. »
VinagresVinagre t nto de i . a. litro...........
» » » 2.a, » . . . . . . .a branco » i . a, » .........................» » í> 2.a, » ...........
L icoresl.ic o r tie ginja de i . a, litro.............
» » aniz » » » . . . . . .» » canella...............................» » rosa...................................» 11 hortelã pim enta...............
G ranito........................................Com a garrafa mais 6o réis.
70 1 6? 80
120 160 160 240 240 600 800
605o8060
rs. r » I »1} :
AguardentesAlcool 40o........................ litroAguardente ce prova jo°. »
» ginja............. »» de bagaço 20o » i . a>) » » 20' » 2.a» » » 18o »» » figo 20° »» » Evora 18o »
Caiina ItrancaParati................................litro
: Cabo V erd e..................... »Cognac............................garrafa
36o rs. 36 o . >' 240 » 180 » 160 » 140 » [60 » 160 »
700 rs. 600 »
Genebra.1S000
j 6o
<OtuhJ<0tuQ
1<
1
1801801801801S0280
CERVEJAS, GAZOZAS E PIROLITOSPosto em casa do consumidor
480 rs.1 C erveja de Março, du/.ia........| » Pilcener, » . . . . ;J » da pipa, meio barril .i Gazozas, d u z ia .................! Pirolitos, caixa, 24 garrafas...
72080042036o
Capilé, litro 9 6 0 réis. com garrafa * 2 0 réisE M A IS B E B ID A S D E D I F F E R E N T E S Q U A L ID A D E S
PARA REVENDERV E N D A S A . D I N H E I R O
PEDIDOS A LUCAS & C.' - ALDEGALLEGA
J O A Q U I M P E D U O . J E S U S RELOGIOC arne de porco, azeite de Castello Branco e mais
qualidades, petroleo, sabão, cereaes, legumes, mantei- gas puras de leite da Ilha da Madeira e da Praia d’An- cora e queijos de differentes qualidades.
Todos estes generos são de prim eira qualidade e vendidos por preços excessivamente baratos.
5 4 a 56. Largo da Praça Serpa Pinlo, 54 a 56 . •#§* A LD E G A LLE G A ^
JOSÉ DA ROCHA BARBOSACom ofiteina «Se C o r re e iro e $ e lIe iro
18, IU JA D O F O R N O , 18 A S. E& l i ti A B, S, l i a; A
ESTEVÃO JO S E DOS REIS— * GOM * —
OFFICINA DE CALDEIREIRO DE COBRElilllllllllilllllllllllllliuillilllllllllllifll
Encarrega-se de todos os trabalhos concernentes á sua arte.
R U A D E J O S É M A R IA D O S S A N T O S A L D E G A L L E G A
L O J A D O B A R A TM O U R A & R R À N ( l í )
126 7 - I S A M £ A E $ - 9 - AícVpííegu
O s proprietários deste acreditado estabelecimento participam aos seus muito estimáveis fregu;z_s e ao iilustre povo d’esta terra, que. esperançados pelas maximas garantias que pódem offerecer a todos que lhes derem a honra de visitar o seu estabelecimento, assim se uniram em sociedade, trabalhando quan.o possivel para o grande desenvolvimento da sua casa e poderem demonstrar, já pela qualidade dos artigos, como pela modicidade de preços que o seu estabelecimento se acha variadamente sortido para todos os bons gostos e ao alcance de todas as bolças.
fl»a*eeos p o r sssetro
Lindos cortes em lã e seda, alta novidade qboArm ures pretos em phantasia............ 5ooBengalinetes (tecido de seda; ultima no
vidade......................................................... 240Seda de phantasia própria para blu/.a. . . 5ooCaças para bluzas........................................ 180Caças com seda............................................ 240Velludo de diversas c ô re s......................... 36oSetineta e linetes em todas as côres......... 140Surah que era de 600 r é is ......................... 36oCrépon que era de 3oo ré is ..................... 120O xford para camizas que era de 160.. . . n oRiscado zephire que era de 160................. 115Panno patente............................................... 70Baetilha .......................................................... 60Cotim fo rte ................................................. 90Flanelta d’algodão para camizas................ 90Lenços e guardanapos.................................. - i 5Toalhas com franja.................................. .. • 3oToalhas de m eza.......................................... 200Lenços de sed a................................ ............. 75oMeias pretas sem costura côr fixe............ 80Toucas de lã para creança......................... 100
N'este importante estabelecimento encontra-se um colossal sortido de chitas, riscados, cotms-palentes,
aberlanhados, por preços sem compelencia.Ha muitos mais artigos que mencional-os aqui seria
quasi impossível.
3Feí)imos uma visita ao nossa estabelecimento
V E N D A S A P R O M P T O E P R E Ç O FI XOS^Lcnr-a <$> ffòranad-