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Guia para o processo de verificação de conformidade dos sistemas de qualidade implementados pelos operadores de educação e formação com o EQAVET 1. Introdução O Quadro de Referência Europeu de Garantia da Qualidade para a Educação e Formação Profissionais (Quadro EQAVET), instituído pela Recomendação do Parlamento Europeu e do Conselho de 18 de junho de 2009, foi concebido para melhorar a Educação e Formação Profissional (EFP) no espaço europeu, colocando à disposição das autoridades e dos operadores ferramentas comuns para a gestão da qualidade, a aplicar no âmbito da legislação e das práticas nacionais. Com efeito, a sua utilização permite aos Estados- Membro documentar, desenvolver, monitorizar, avaliar e melhorar a eficiência da EFP e a qualidade das práticas de gestão. Por via da publicação do Decreto-Lei n.º 92/2014, de 20 de junho, é da competência da ANQEP,I.P. promover, acompanhar e apoiar a implementação dos sistemas de garantia da qualidade dos processos formativos e dos resultados obtidos pelos alunos das escolas profissionais, e certificá-los como sistemas EQAVET. Dada a importância estratégica da garantia da qualidade no âmbito da educação e formação profissional, a ANQEP, I.P. definiu um modelo de abordagem ao alinhamento dos sistemas de qualidade com o EQAVET que permite abranger, não apenas as escolas profissionais, como também as restantes tipologias de operadores de educação e formação profissional (EFP) que implementam ofertas de educação e formação profissional inicial de nível de 4 do Quadro Nacional de Qualificações. Assim, a ANQEP, I.P. é responsável pela definição das orientações técnico-metodológicas de apoio, quer ao processo de alinhamento dos sistemas de qualidade implementados pelos 1

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Guia para o processo de verificação de conformidade dos sistemas de qualidade implementados pelos

operadores de educação e formação com o EQAVET

1. IntroduçãoO Quadro de Referência Europeu de Garantia da Qualidade para a Educação e Formação Profissionais (Quadro EQAVET), instituído pela Recomendação do Parlamento Europeu e do Conselho de 18 de junho de 2009, foi concebido para melhorar a Educação e Formação Profissional (EFP) no espaço europeu, colocando à disposição das autoridades e dos operadores ferramentas comuns para a gestão da qualidade, a aplicar no âmbito da legislação e das práticas nacionais. Com efeito, a sua utilização permite aos Estados-Membro documentar, desenvolver, monitorizar, avaliar e melhorar a eficiência da EFP e a qualidade das práticas de gestão.

Por via da publicação do Decreto-Lei n.º 92/2014, de 20 de junho, é da competência da ANQEP,I.P. promover, acompanhar e apoiar a implementação dos sistemas de garantia da qualidade dos processos formativos e dos resultados obtidos pelos alunos das escolas profissionais, e certificá-los como sistemas EQAVET.

Dada a importância estratégica da garantia da qualidade no âmbito da educação e formação profissional, a ANQEP, I.P. definiu um modelo de abordagem ao alinhamento dos sistemas de qualidade com o EQAVET que permite abranger, não apenas as escolas profissionais, como também as restantes tipologias de operadores de educação e formação profissional (EFP) que implementam ofertas de educação e formação profissional inicial de nível de 4 do Quadro Nacional de Qualificações.

Assim, a ANQEP, I.P. é responsável pela definição das orientações técnico-metodológicas de apoio, quer ao processo de alinhamento dos sistemas de qualidade implementados pelos operadores de EFP com o EQAVET, quer à verificação desse processo de alinhamento, ou seja, à verificação de conformidade dos sistemas de qualidade implementados com o quadro de referência EQAVET. O reconhecimento de que os sistemas de qualidade implementados pelos operadores de EFP estão alinhados com o EQAVET resulta na atribuição, por parte da ANQEP, I.P., do selo de conformidade EQAVET.

O presente Guia define os procedimentos associados (i) ao processo de verificação de conformidade dos sistemas de qualidade implementados pelos operadores EFP (escolas profissionais e operadores de outras

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tipologias com oferta de educação-formação de nível 4 do Quadro Nacional de Qualificações, que tenham aderido ao processo) com o quadro EQAVET; (ii) à atribuição do selo de conformidade EQAVET aos operadores EFP que reúnam as condições necessárias para esse efeito.

Com o objetivo de clarificar o contexto e as condições em que a verificação de conformidade se processa, o Guia procura:

Fornecer linhas de orientação para a equipa de verificação de conformidade, clarificando o modo como se desenvolve o processo de verificação de conformidade, quer na componente de análise documental, quer na componente de visita in loco ao operador de EFP.

Contribuir para a homogeneidade do processo de verificação de conformidade, definindo os critérios e procedimentos inerentes à avaliação do grau de alinhamento dos sistemas de garantia e melhoria da qualidade com o EQAVET.

2. Objetivos da verificação de conformidade com o quadro EQAVETDentro do objetivo genérico de promover a garantia e melhoria da qualidade da educação e formação profissional através do desenvolvimento de uma cultura organizacional de garantia e melhoria contínua das práticas de gestão da EFP, constituem objetivos do processo de verificação de conformidade com o quadro EQAVET:

Avaliar em que medida os operadores de EFP promovem uma política de garantia e melhoria da qualidade através de procedimentos e práticas associados às quatro fases do ciclo de qualidade e aos critérios de qualidade EQAVET e respetivos descritores indicativos, e garantem a sua articulação com os mecanismos de gestão estratégica, numa lógica de melhoria contínua;

Avaliar de que forma os operadores de EFP promovem uma recolha e análise sistemática e sistémica de resultados sobre a sua atividade e de que modo esse exercício se reflete na melhoria contínua das práticas de gestão;

Decidir sobre a atribuição do selo de conformidade EQAVET a cada operador de EFP.

3. Equipa responsável pela verificação de conformidade EQAVET

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3.1. Bolsa de peritos externos

A verificação de conformidade EQAVET é assegurada por peritos que integram a bolsa de peritos externos constituída e gerida pela ANQEP, I.P.

As instituições de ensino superior que colaboram com a ANQEP, I.P. indicam quais os peritos externos que as representam. Estes peritos devem ser docentes ou investigadores com experiência no domínio da gestão de sistemas de garantia da qualidade e/ou da avaliação da implementação de sistemas de garantia da qualidade, preferencialmente com experiência e/ou conhecimentos no âmbito do ensino profissional.

A ANQEP, I.P. valida as indicações de peritos feitas pelas instituições de ensino superior, com base na adequação do currículo dos indigitados, em função da experiência em matéria de gestão de sistemas de garantia da qualidade e/ou da avaliação da implementação de sistemas de garantia da qualidade. Os peritos indicados que se adequam ao perfil definido pela ANQEP, I.P. passam a integrar a bolsa de peritos externos, que é tornada pública pela ANQEP, I.P.

Antes do início das funções de verificação de conformidade EQAVET, os peritos que integram a bolsa de peritos externos participam numa ação de formação promovida pela ANQEP, I.P.

As obrigações e direitos destes peritos deve ser objeto de protocolo, sendo previsto o pagamento de uma remuneração por cada operador de EFP avaliado que inclui o pagamento de ajudas de custo e de transportes.

Assim, no âmbito da constituição da bolsa de peritos externos, a ANQEP, I.P. é responsável por:

Estabelecer protocolos de colaboração com instituições de ensino superior de modo a que estas identifiquem peritos com o perfil adequado, disponíveis para prestar serviços de verificação de conformidade EQAVET aos operadores de EFP que o solicitem;

Validar as propostas de peritos apresentadas pelas instituições de ensino superior, de acordo com os requisitos acima identificados;

Disponibilizar uma plataforma eletrónica na qual os peritos que constituem a bolsa são registados e através da qual os operadores de EFP podem solicitar o processo de verificação de conformidade EQAVET;

Promover a formação dos peritos que integram a bolsa de peritos externos, com o objetivo de dar a conhecer o quadro EQAVET nas suas diversas componentes, os critérios e procedimentos que caracterizam o processo de verificação de conformidade e o modo de utilização da plataforma eletrónica;

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Garantir a independência, a transparência e a eficácia dos processos de verificação de conformidade EQAVET.

3.2. Equipa de verificação de conformidade EQAVET – constituição e responsabilidades

A verificação de conformidade EQAVET/avaliação de cada operador de EFP é assegurada por uma equipa constituída por dois peritos da bolsa.

A seleção dos dois peritos que constituem cada equipa de verificação de conformidade EQAVET é assegurada pela ANQEP, I.P., salvaguardada que esteja a existência de potenciais conflitos de interesse entre o operador avaliado e o(s) perito(s) que a avalia(m).

Em cada processo de verificação de conformidade EQAVET, um dos dois peritos exerce o papel de coordenador. A designação do coordenador é igualmente da responsabilidade da ANQEP, I.P.

Enquanto responsável pelos procedimentos de verificação de conformidade EQAVET, a ANQEP, I.P. poderá participar nas visitas in loco de verificação com o estatuto de observador sempre que assim o decida.

São funções comuns aos dois peritos que integram cada equipa de verificação a conformidade EQAVET:

Conhecer os procedimentos contidos neste Guia e analisar as orientações metodológicas de apoio ao processo de alinhamento com o EQAVET produzidas pela ANQEP, I.P. e disponíveis no site www.qualidade.anqep.gov.pt;

Analisar os documentos produzidos por cada operador de EFP que solicita a verificação de conformidade e que refletem o processo de alinhamento com o EQAVET – relatório do operador e respetivos anexos, documento base, plano de ação e registo de informação relativamente aos indicadores EQAVET selecionados pela ANQEP, I.P.;

Analisar outros documentos referidos e disponibilizados pelo operador de EFP no âmbito do Relatório do Operador, que constituam evidências das práticas de gestão adotadas e do processo de alinhamento com o quadro EQAVET;

Preparar e conduzir a visita de verificação de conformidade e o guião de perguntas que nesse contexto serão colocadas nas reuniões de painel com os representantes do operador de EFP e com os restantes intervenientes previamente identificados;

Avaliar o processo de alinhamento do sistema de garantia da qualidade de cada operador EFP com o quadro EQAVET com base nos

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critérios de verificação de conformidade definidos, na avaliação dos resultados alcançados nos diferentes indicadores e práticas de gestão (descritores EQAVET) assim como recomendar à ANQEP,I.P. a atribuição de um selo de conformidade EQAVET;

Redigir, no prazo de 30 dias após a data de realização da visita de verificação de conformidade, o relatório de verificação de conformidade EQAVET, que deve incluir a explicitação dos resultados da verificação de conformidade EQAVET, a elaboração de recomendações/proposta de melhorias e a recomendação de atribuição do selo de conformidade EQAVET.

São funções específicas do coordenador de cada equipa de verificação de conformidade EQAVET:

Informar a ANQEP, I.P. da data de realização da visita de verificação de conformidade ao operador de EFP, depois de consensualizada com o outro perito que consigo integra a equipa de verificação de conformidade e com o operador de EFP objeto da visita;

Enquadrar cada reunião de painel no âmbito da visita de verificação de conformidade e coordenar a reunião final com os representantes do operador de EFP;

Orientar as discussões e debates internos da equipa de verificação de conformidade e a decisão final relativamente ao selo de conformidade EQAVET a atribuir;

Decidir, em caso de não consenso com o outro elemento da equipa de verificação de conformidade EQAVET, da avaliação a atribuir;

Coordenar a redação do relatório de verificação de conformidade EQAVET e responsabilizar-se pela sua disponibilização ao operador de EFP e à ANQEP, I.P., no prazo de 30 dias após a data de realização da visita de verificação de conformidade;

Ser o interlocutor da equipa de verificação de conformidade junto da ANQEP, I.P. em todos os assuntos que assim o justifiquem.

Compete à ANQEP, I.P. no âmbito do processo de verificação de conformidade EQAVET:

Possibilitar o registo e acesso dos peritos que integram a bolsa de peritos externos à Plataforma Eletrónica EQAVET, através da qual os operadores de EFP solicitam o processo de verificação de

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conformidade EQAVET e disponibilizam a informação e documentação relativas a esse processo;

Selecionar os peritos externos que integram a equipa responsável por cada processo de verificação de conformidade EQAVET e validar a data proposta de realização da visita de verificação de conformidade EQAVET ao operador de EFP;

Disponibilizar ao operador de EFP os contactos dos peritos que integram a equipa de verificação de conformidade.

Decidir relativamente à atribuição do selo de conformidade EQAVET ao operador de EFP em função do relatório de verificação de conformidade EQAVET elaborado pela equipa de verificação de conformidade EQAVET.

4. Critérios de verificação de conformidade com o EQAVETA verificação de conformidade com o EQAVET tem por objeto o sistema de garantia de qualidade desenvolvido pelo operador de EFP com base no seu processo de autoavaliação e nas melhorias a prosseguir. A verificação de conformidade EQAVET incide sobre os procedimentos de garantia da qualidade associados às diversas vertentes da missão institucional e sobre o grau de alinhamento do sistema de qualidade desenvolvido com o quadro de referência EQAVET, seus princípios, critérios de qualidade, descritores indicativos e indicadores de referência selecionados pela ANQEP, I.P.

Constituem critérios de avaliação do grau de alinhamento dos sistemas de qualidade com o quadro de referência EQAVET, no processo de verificação de conformidade:

1. Aplicação do ciclo de garantia e melhoria da qualidade (critério transversal)

O ciclo de garantia e melhoria da qualidade, constituído por quatro fases interdependentes e interligadas de aprendizagem e melhoria contínua (planeamento, implementação, avaliação e revisão) é aplicado de forma cíclica e contínua em direção à qualidade total;

2. Envolvimento dos stakeholders (critério transversal)

Os stakeholders internos e externos são envolvidos e participam ativamente em todas as fases do ciclo de qualidade, no âmbito da gestão da oferta de educação e formação e o operador de EFP estabelece protocolos/parcerias com outros operadores de educação

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e formação e/ou outros stakeholders externos que contribuem para o sucesso dos resultados no âmbito da oferta de educação e formação;

3. Definição de um planeamento proactivo (critério relacionado com a fase de planeamento)

O operador de EFP constrói, com o envolvimento dos stakeholders internos e externos, uma estratégia coerente e estruturada para implementar a sua visão a médio e curto prazo, incluindo uma dimensão prospetiva, tendo em consideração as previsões de evolução das necessidades de qualificações e de competências desenvolvidas a nível europeu/internacional;

4. Formação dos profissionais de educação e formação (critério relacionado com a fase de implementação)

Os profissionais de educação e formação (p.e. docentes/formadores, técnicos de orientação escolar e profissional) frequentam regularmente formação com vista à aquisição e/ou reforço de competências que melhorem o seu desempenho face aos objetivos estabelecidos pelo operador de educação e formação;

5. Avaliação e consensualização dos resultados (critério relacionado com a fase de avaliação)

A avaliação dos resultados alcançados pelo operador de educação e formação é efetuada regularmente, permitindo identificar as melhorias necessárias, num processo articulado com os stakeholders internos e externos sendo o resultado dessa avaliação explícito e tornado público;

6. Adoção de uma cultura de garantia e melhoria contínua da qualidade (critério relacionado com a fase de revisão)

O ciclo de garantia e melhoria da qualidade do operador de educação e formação é definido a três anos, com especificação de metas intermédias anuais, que permitem uma avaliação intermédia da evolução verificada e, se necessário, a revisão atempada do que foi planeado. Desta forma, é promovida uma melhoria contínua da qualidade.

A avaliação a ser realizada pela equipa de verificação de conformidade EQAVET incidirá sobre estes critérios, em termos de uma apreciação do seu grau de desenvolvimento, tendo em consideração o referencial que consta do Anexo 1. Para cada critério, os resultados dessa apreciação são expressos de uma forma objetiva, numa escala de três estágios de desenvolvimento:

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Situação 1 - Alinhamento com o EQAVET iniciado – está associada a processos de alinhamento com o EQAVET que estão a iniciar-se e como tal precisam de ser bastante desenvolvidos;

Situação 2 - Alinhamento com o EQAVET avançado - está associada a processos de alinhamento com o EQAVET que já apresentam alguma maturidade no seu grau de implementação;

Situação 3 - Alinhamento com o EQAVET consolidado - está associada a sistemas de garantia da qualidade que se encontram com o seu processo de alinhamento com o EQAVET consolidado.

Assim, cada critério é avaliado e classificado à luz desta escala. As opções feitas por cada equipa de verificação de conformidade são devidamente expressas e fundamentadas no relatório de verificação de conformidade EQAVET.

5. Organização do processo de verificação de conformidade com o EQAVET A verificação de conformidade com o EQAVET permite avaliar o grau de alinhamento do sistema de garantia e melhoria da qualidade implementado por cada operador de EFP com o quadro de referência EQAVET. O modelo adotado para a verificação de conformidade EQAVET integra seis fases principais:

Preparação e disponibilização dos documentos enquadradores do processo de alinhamento do sistema de garantia da qualidade com o quadro EQAVET (documento base, plano de ação, relatório do operador e respetivos anexos e ainda informação relativamente aos indicadores EQAVET;

Agendamento da visita in loco e identificação dos interlocutores e stakeholders que participação nos painéis e reuniões previstos;

Análise documental por parte da equipa de verificação de conformidade EQAVET e preparação da visita in loco ao operador de EFP;

Visita in loco por parte da equipa de verificação de conformidade EQAVET;

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Preparação do relatório de verificação de conformidade EQAVET que inclui recomendação relativamente à atribuição de selo de conformidade EQAVET ou atribuição de selo de conformidade EQAVET condicionado a um ano;

Tomada de decisão por parte da ANQEP, I.P. relativamente à atribuição de selo de conformidade EQAVET.

5.1. Preparação do relatório do operador

O operador de EFP desenvolve o processo de alinhamento do respetivo sistema de qualidade com o quadro de referência EQAVET de acordo com as orientações metodológicas definidas pela ANQEP, I.P., disponíveis em www.qualidade.anqep.gov.pt.

No momento em que considera reunir condições para ser objeto de um processo de verificação de conformidade, o operador de EFP elabora o relatório do operador, de acordo com o modelo que consta do Anexo 2.

O relatório do operador integra, designadamente, a apresentação do sistema de garantia e melhoria da qualidade adotado ou adaptado bem como a fundamentação da sua conformidade com os princípios EQAVET enunciados (visão estratégica e visibilidade dos processos e resultados na gestão da EFP; envolvimento dos stakeholders internos e externos; melhoria contínua da EFP utilizando os indicadores EQAVET selecionados), incluindo as fases do ciclo de qualidade. O relatório do operador integra também o registo de aferição das práticas de gestão e respetivas fontes de evidência assim como um plano de melhoria que, partindo da autoavaliação efetuada no âmbito do processo de alinhamento, define um conjunto de ações a desenvolver com vista à melhoria dos resultados e das práticas de gestão do operador de EFP.

Uma vez elaborado o relatório, o operador de EFP solicita à ANQEP, I.P. um processo de verificação de conformidade EQAVET. Ao solicitar a verificação de conformidade, o operador de EFP deve ter em consideração a necessidade de:

Disponibilizar todos os documentos elaborados ao longo do processo de alinhamento, de acordo com as orientações metodológicas definidas pela ANQEP, I.P. – documento-base, plano de ação, relatório de operador e respetivos anexos e resultados dos indicadores monitorizados.

Identificar e facultar o acesso, nos diversos documentos, às fontes de evidência que ilustram a aplicação dos princípios EQAVET e/ou das práticas de gestão sinalizadas;

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Datar, paginar e identificar o operador de EFP em cada um dos documentos elaborados e enviados.

5.2. Agendamento da visita in loco e identificação dos intervenientes que estarão presentes na mesma

Como referido no ponto 3.2., compete à ANQEP, I.P. selecionar os peritos externos que constituem cada equipa de verificação de conformidade EQAVET.

A ANQEP, I.P. informa o operador de EFP relativamente à composição da equipa de verificação de conformidade. Caso exista algum conflito de interesse relativamente à composição da equipa de verificação de conformidade, o operador de EFP deverá sinalizá-lo à ANQEP, I.P. que, analisada a situação, poderá alterar a sua composição.

A equipa de verificação de conformidade define com o operador de EFP a data de realização da visita in loco e informa a ANQEP, I.P. dessa calendarização.

Na sequência da definição da data de visita in loco, o operador de EFP deve convocar/convidar alguns dos stakeholders internos e externos para estarem presentes no dia da visita, de acordo com o programa e tipo de intervenientes definidos no Anexo 3 .

Até oito dias antes da data de realização da visita in loco, o operador de EFP envia à equipa de verificação de conformidade o quadro que consta desse mesmo Anexo 3 devidamente preenchido com identificação nominal dos intervenientes que estarão presentes,

5.3. Análise documental por parte da equipa de verificação de conformidade EQAVET e preparação da visita in loco ao operador de EFP

A verificação de conformidade EQAVET por parte dos peritos externos que constituem cada equipa, integra uma vertente de análise documental e uma vertente de visita in loco ao operador de EFP objeto de avaliação. A análise dos diversos documentos elaborados por cada operador de EFP permite à equipa:

Conhecer o sistema de qualidade implementado pelo operador de EFP e o esforço interno feito tendo em vista o alinhamento com o quadro EQAVET;

Avaliar o grau de conformidade do sistema de qualidade implementado pelo operador EFP com o quadro EQAVET;

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Avaliar a robustez das evidências apresentadas pelo operador EFP; Preparar a visita ao operador EFP, identificando as dúvidas a serem

esclarecidas nas reuniões com os diversos intervenientes e os elementos documentais a solicitar in loco.

Com base nos documentos disponibilizados pelo operador de EFP (cf. ponto 5.1.),a equipa de verificação de conformidade EQAVET faz uma primeira análise e apreciação do processo e do grau de alinhamento do sistema de qualidade desenvolvido pelo operador de EFP com o quadro EQAVET.

O relatório do operador e respetivos anexos bem como os resultados dos indicadores EQAVET, constituem os documentos fundamentais a ser analisados. Os restantes documentos são relevantes na medida em que podem conter informação adicional ilustrativa das práticas de gestão da EFP bem como da evolução feita pelo operador de EFP no âmbito do processo de alinhamento.

Todos as práticas de gestão e procedimentos que o operador de EFP identifique como sendo ilustrativos do alinhamento com o Quadro EQAVET devem ser evidenciadas, cabendo ao operador, no âmbito da documentação enviada, explicitar essas evidências (p.e., facultando acesso on-line a informação que configure evidências).

A equipa de verificação de conformidade pode solicitar elementos adicionais durante o processo de análise documental.

Com base na análise do relatório do operador, das evidências que demonstram a grau de alinhamento com o Quadro EQAVET e dos demais elementos documentais disponibilizados pelo operador de EFP, a equipa de verificação de conformidade prepara o guião de perguntas que serão colocadas em cada reunião e painéis que integram a visita in loco.

5.4. Visita in loco por parte da equipa de verificação de conformidade EQAVET

A visita de verificação de conformidade terá a duração de um dia, seguindo o programa que consta do Anexo 3, o qual inclui a realização de reuniões com os responsáveis pelo operador e pelo projeto de qualidade EQAVET, stakeholders internos e stakeholders externos e ainda uma análise documental complementar da referida no ponto 5.3.

Constituem objetivos da visita in loco:

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Verificar e complementar as impressões recolhidas a partir da análise do relatório do operador e respetivos anexos e demais documentos previamente disponibilizados pelo operador de EFP;

Verificar in loco o funcionamento do sistema de garantia e melhoria da qualidade alinhado com o EQAVET, nomeadamente a partir da confirmação/identificação de evidências;

Constatar o grau de envolvimento dos diversos stakeholders no sistema de garantia da qualidade e obter as suas opiniões sobre o mesmo, procurando ainda promover uma interação que, por si mesma, contribua para a reflexão interna e o desenvolvimento do sistema de qualidade;

Identificar linhas de melhoria das práticas do operador no âmbito da educação e formação profissional, que possam ser incorporadas no respetivo plano de melhorias.

A visita termina com uma apresentação, por parte da equipa de verificação de conformidade aos responsáveis máximos da instituição e ao responsável pela qualidade, das conclusões preliminares da verificação de conformidade e dos principais itens que as fundamentam e que serão tratados no relatório de verificação de conformidade.

5.5. Preparação de um relatório de verificação de conformidade EQAVET

Na sequência deste processo de verificação de conformidade com o Quadro EQAVET, a equipa de peritos externos elabora o relatório de verificação de conformidade EQAVET de acordo com o modelo que consta do Anexo 4.

O relatório de verificação de conformidade EQAVET integra:

A avaliação de conformidade do sistema de qualidade desenvolvido pelo operador de EFP com o Quadro EQAVET à luz dos critérios identificados no ponto 4;

Recomendações em relação a aspetos considerados fundamentais para a melhoria do desempenho e dos resultados do operador de EFP;

Uma recomendação final de atribuição de um selo de conformidade EQAVET ou de um selo de conformidade EQAVET condicionado a um ano.

O relatório de verificação de conformidade EQAVET deve ser remetido ao operador de EFP, com conhecimento à ANQEP, I.P., até 30 dias após a data de realização da visita in loco de verificação de conformidade.

5.6. Tomada de decisão por parte da ANQEP, I.P. relativamente à atribuição de selo de conformidade EQAVET

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A ANQEP, I.P. aprecia o relatório de verificação de conformidade e as conclusões e recomendações aí formuladas e decide em relação à certificação do operador de EFP através da atribuição de um selo EQAVET a três ou um ano.

A ANQEP, I.P. comunica ao operador de EFP, no prazo de 30 dias após a data de receção do relatório de verificação de conformidade, a decisão relativamente à atribuição de selo de conformidade EQAVET.

6. Resultado do processo de verificação de conformidade EQAVET

O processo de verificação de conformidade EQAVET resulta na atribuição de um selo de conformidade EQAVET que pode ser de dois tipos:

Selo de conformidade condicionado a um ano, que implica a realização de um novo processo de verificação de conformidade um ano após a data do primeiro processo de verificação;

Selo de conformidade EQAVET.

A decisão relativamente ao tipo de selo de conformidade EQAVET a atribuir é feita de acordo com os seguintes critérios:

Resultados da avaliação dos critérios de verificação de conformidade EQAVET (cf. ponto 4)

3 ou mais critérios avaliados na situação 1

4 ou mais critérios avaliados nas situações 2 ou 3

Selo de conformidade EQAVET condicionado a 1 ano

Selo de conformidade EQAVET

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Mediante a recomendação da equipa de verificação de conformidade, compete à ANQEP, I.P. a decisão final de atribuição do selo de conformidade EQAVET ou a atribuição do selo de conformidade EQAVET condicionado a um ano e a respetiva emissão.

7. Renovação do Selo de conformidade EQAVETA validade do selo de conformidade EQAVET atribuído a um operador de EFP manter-se-á até que seja realizado um novo processo de verificação de conformidade, o qual ocorrerá após três anos ou mais sobre a data de atribuição do Selo de conformidade EQAVET.

Compete à ANQEP, I.P. a seleção dos operadores de EFP que, após três anos sobre a atribuição do Selo de conformidade EQAVET, serão, em cada momento, objeto de nova verificação de conformidade. Essa seleção poderá ser efetuada mediante um processo de amostragem aleatória ou casuisticamente, sempre que a ANQEP, I.P. considere oportuno desencadear-se um novo processo de verificação de conformidade.

A verificação de conformidade incidirá novamente sobre a avaliação dos critérios explicitados no ponto 4, tendo em consideração, nomeadamente, as melhorias implementadas com base nos Relatórios de Progresso (anuais) e no Relatório do Operador, bem como nas recomendações efetuadas pela equipa de verificação de conformidade no relatório decorrente da anterior visita.

Haverá uma renovação do selo de conformidade EQAVET sempre que o resultado da avaliação dos critérios de verificação de conformidade cumprir os requisitos para a atribuição do Selo de conformidade EQAVET. Nos casos em que se verifique uma descida na classificação de um ou mais critérios face à avaliação feita três anos antes deve existir uma justificação e reflexão aprofundada sobre as causas que levaram a esse resultado.

No âmbito do processo de renovação de conformidade EQAVET, caso o resultado da avaliação dos critérios de verificação de conformidade cumprir apenas os requisitos para a atribuição do Selo de conformidade EQAVET condicionado a um ano, o operador EFP não verá renovado o Selo de conformidade EQAVET, e terá que iniciar um novo processo de alinhamento.

8. Reavaliação do Selo de conformidade EQAVET condicionado a um ano

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O operador de EFP ao qual tenha sido atribuído o Selo de conformidade EQAVET condicionado a um ano, é sujeito a novo processo de verificação de conformidade após um ano sobre a data do primeiro processo de verificação.

A verificação de conformidade incide sobre os critérios que constam do ponto 4 e terá em consideração as melhorias implementadas com base no Relatório do Operador, bem como nas recomendações efetuadas no Relatório da Equipa de Verificação de conformidade EQAVET.

Desta visita resultará a atribuição do selo de conformidade EQAVET sempre que o resultado da avaliação dos critérios de verificação de conformidade cumprir os requisitos definidos para o efeito, ou a retirada do selo condicionado, implicando o início de um novo processo de alinhamento.

Sempre que seja retirado o selo de conformidade EQAVET, compete ao operador de EFP iniciar um novo processo de alinhamento e posteriormente solicitar novo processo de verificação de conformidade.

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ANEXOS

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Anexo 1

Critérios de conformidade EQAVET

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Critérios de conformidade EQAVET

Critério 1. Aplicação do ciclo de garantia e melhoria da qualidade

(CRITÉRIO TRANSVERSAL)

O ciclo de garantia e melhoria da qualidade, constituído por quatro fases interdependentes e interligadas de aprendizagem e melhoria contínua (planeamento, implementação, avaliação e revisão) é aplicado de forma cíclica e contínua em direção à qualidade total.

Situação 1. Situação 2. Situação 3.O operador de educação e formação atua com base em alguns projetos, atividades e ações planeados mas não os avalia nem os revê de forma sistemática

O operador de educação e formação aplica o ciclo de qualidade pontualmente a alguns projetos, atividades e ações que implementa

O operador de educação e formação aplica o ciclo de qualidade de forma sistémica e sistemática, em todos os projetos, atividades e ações que desenvolve, atuando com base no planeamento, na definição de metas, na aplicação de indicadores, na preparação dos profissionais para as executar, na avaliação de resultados, na introdução de melhorias, em sucessivas voltas completas de aplicação do ciclo de qualidade

ou:O operador de educação e formação planeia e avalia os respetivos projetos, atividades e ações mas não aplica o ciclo de qualidade

Alinhamento com o EQAVET iniciado

Alinhamento com o EQAVET avançado

Alinhamento com o EQAVET consolidado

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Critério 2. Envolvimento dos stakeholders

(CRITÉRIO TRANSVERSAL)

Os stakeholders internos e externos são envolvidos e participam ativamente em todas as fases do ciclo de qualidade, no âmbito da gestão da oferta de educação e formação e o operador de EFP estabelece protocolos/parcerias com outros operadores de educação e formação e/ou outros stakeholders externos que contribuem para o sucesso dos resultados no âmbito da oferta de educação e formação.

Situação 1. Situação 2. Situação 3.O operador de educação e formação envolve os stakeholders internos e articula com os stakeholders externos essencialmente no âmbito da formação prática em contexto de trabalho

O operador de educação e formação envolve os stakeholders internos e externos no âmbito da gestão da oferta de educação e formação, essencialmente no planeamento dos projetos e atividades e na sua implementação

O operador de educação e formação envolve os stakeholders internos e externos em todas as fases do ciclo de qualidade, no âmbito da gestão da oferta de educação e formação: os stakeholders internos e externos participam ativamente no planeamento dos projetos e atividades, na sua implementação, na avaliação dos resultados alcançados e na revisão e proposta de melhoria do desempenho do operador de educação e formação;

São estabelecidos protocolos/parcerias com outros operadores de educação e formação e/ou outros stakeholders externos que contribuem para o sucesso dos resultados no âmbito da oferta de educação e formação

Alinhamento com o EQAVET iniciado

Alinhamento com o EQAVET avançado

Alinhamento com o EQAVET consolidado

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Critério 3. Definição de um planeamento proactivo

(CRITÉRIO RELACIONADO COM A FASE DE PLANEAMENTO)

O operador de EFP constrói, com o envolvimento dos stakeholders internos e externos, uma estratégia coerente e estruturada para implementar a sua visão a médio e curto prazo, incluindo uma dimensão prospetiva, tendo em consideração as previsões de evolução das necessidades de qualificações e de competências desenvolvidas a nível europeu/internacional.

Situação 1. Situação 2. Situação 3.O operador de educação e formação planeia um conjunto de atividades não sendo explícito o seu contributo para uma estratégia de intervenção global

O operador de educação e formação define a estratégia para implementar a sua missão e visão a médio prazo assim como estabelece metas, explicitando atividades, responsabilidades, calendarização e monitorização do que é implementado

Os stakeholders internos e externos são envolvidos nesse processo

O operador de educação e formação define a estratégia para implementar a sua missão e visão a médio prazo assim como estabelece metas e sub-indicadores mensuráveis, a curto prazo, explicitando atividades, responsabilidades, calendarização e monitorização do que é implementado

Os stakeholders internos e externos são envolvidos nesse processo

O planeamento da oferta de educação e formação tem em consideração estudos de antecipação de necessidades de qualificações e competências desenvolvidos a nível europeu/ internacional

Alinhamento com o EQAVET iniciado

Alinhamento com o EQAVET avançado

Alinhamento com o EQAVET consolidado

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Critério 4. Formação dos profissionais de educação e formação

(CRITÉRIO RELACIONADO COM A FASE DE IMPLEMENTAÇÃO)

Os profissionais de educação e formação (p.e. docentes/formadores, técnicos de orientação escolar e profissional) frequentam regularmente formação com vista à aquisição e/ou reforço de competências que melhorem o seu desempenho face aos objetivos estabelecidos pelo operador de educação e formação.

Situação 1. Situação 2. Situação 3.Os profissionais de educação e formação que colaboram com a entidade de educação e formação frequentam formação não enquadrada num plano de formação definido pelo operador de educação e formação

Os profissionais de educação e formação frequentam regularmente formação com base num plano de formação definido pelo operador de educação e formação não alinhado com o cumprimento dos objetivos e metas que integram os planos de melhoria cíclicos

Os profissionais de educação e formação frequentam regularmente formação com base num plano de formação definido pelo operador de educação e formação explicitamente alinhado com ao cumprimento dos objetivos, ações e metas que integram os planos de melhoria cíclicos

Alinhamento com o EQAVET iniciado

Alinhamento com o EQAVET avançado

Alinhamento com o EQAVET consolidado

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Critério 5. Avaliação e consensualização dos resultados

(CRITÉRIO RELACIONADO COM A FASE DE AVALIAÇÃO)

A avaliação dos resultados alcançados pelo operador de educação e formação é efetuada regularmente, permitindo identificar as melhorias necessárias, num processo articulado com os stakeholders internos e externos sendo o resultado dessa avaliação explícito e tornado público.

Situação 1. Situação 2. Situação 3.É feita uma avaliação regular dos resultados alcançados com base nos indicadores EQAVET

É feita uma avaliação regular dos resultados alcançados consensualizados com os stakeholders internos e externos que têm em consideração os indicadores EQAVET, os descritores/práticas de gestão e os processos e procedimentos desenvolvidos pelo operador de educação e formação

É feita uma avaliação regular dos resultados alcançados nomeadamente tendo em consideração os indicadores EQAVET, os descritores/práticas de gestão e os processos e procedimentos desenvolvidos pelo operador de educação e formação

Os objetivos, atividades e ações que integram os planos de melhoria definidos pelo operador de educação e formação decorrem dessa avaliação

O resultado da avaliação é explícito e tornado público

Os stakeholders internos e externos são envolvidos nessa avaliação

Alinhamento com o EQAVET iniciado

Alinhamento com o EQAVET avançado

Alinhamento com o EQAVET consolidado

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Critério 6. Adoção de uma cultura de garantia e melhoria contínua da qualidade

(CRITÉRIO RELACIONADO COM A FASE DE REVISÃO)

O ciclo de garantia e melhoria da qualidade do operador de educação e formação é definido a três anos, com especificação de metas intermédias anuais, que permitem uma avaliação intermédia da evolução verificada e, se necessário, a revisão atempada do que foi planeado. Desta forma, é promovida uma melhoria contínua da qualidade.

Situação 1. Situação 2. Situação 3.O operador de educação e formação estabelece metas a três anos com base nos resultados dos indicadores EQAVET alcançados e avaliados

O operador de educação e formação estabelece metas a três anos e metas intermédias anuais mensuráveis, com base nos resultados dos indicadores EQAVET alcançados e avaliados

O operador de educação e formação adota uma cultura de qualidade visível, integrando, quer a aplicação do ciclo de qualidade a três anos, quer a sua monitorização anual, com definição de metas intermédias relativas aos indicadores EQAVET selecionados (ou outros indicadores que o operador entenda trabalhar) e à melhoria dos descritores/práticas de gestão, avaliando sistematicamente os resultados alcançados e revendo os projetos, atividades e ações quando necessário

Alinhamento com o EQAVET iniciado

Alinhamento com o EQAVET avançado

Alinhamento com o EQAVET consolidado

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Anexo 2

Relatório do operador

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RELATÓRIO DO OPERADOR

I. Apresentação da instituição e da sua situação face à garantia da qualidade

1.1 Indicar o nome da entidade formadora. (designação da Escola, Centro de Formação ou outro tipo de entidade, conforme legalmente instituído)

1.2 Indicar a morada e contactos da entidade formadora.(morada, contacto telefónico e endereço eletrónico; circunscrever a informação à sede, no caso de haver outras unidades orgânicas)

1.3. Indicar o nome e cargo do responsável da entidade formadora.

1.3.1 Indicar o nome da entidade proprietária e respetivo representante.(a preencher, se aplicável)

1.4. Indicar os nomes e contactos dos relatores.(contacto telefónico e endereço eletrónico)

1.5 Apresentar, de forma sucinta, a missão e a visão da instituição sobre a educação e formação profissional (EFP) para jovens, no contexto da sua intervenção.

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1.6 Descrever sucintamente a estrutura orgânica da instituição e os cargos a ela associados.

1.7 Preencher a tabela anexa, indicando toda a oferta formativa de nível 4 para jovens, à data da elaboração do relatório.

(inserir tantas linhas quanto necessário)

Tipologia do curso Designação do curso

N.º de turmas/ grupos de formação(incluindo outras unidades

orgânicas, para além da sede, se aplicável)

1.8 Selecionar a situação da instituição face à implementação do sistema de garantia da qualidade:

1.9 Apresentar uma síntese descritiva das opções tomadas no que se refere ao alinhamento do sistema de garantia da qualidade com o quadro EQAVET, relativamente à situação selecionada.

1.10 Identificar os documentos orientadores da instituição com relevância para a garantia da qualidade e indicar as respetivas ligações eletrónicas.

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- Criação de um sistema alinhado com o quadro EQAVET.

- Adaptação do sistema em uso ao quadro EQAVET.

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II. Gestão da oferta de EFP, em cada fase do ciclo de qualidade, considerando os princípios EQAVET

Descrever os procedimentos desenvolvidos pela instituição que, de forma integrada, ilustram as práticas de gestão identificadas no Anexo 1 passíveis de evidência, relativamente a cada uma das fases do ciclo de qualidade:

2.1 Fase de Planeamento – critério de qualidade: “O planeamento reflete uma visão estratégica partilhada pelos stakeholders e inclui as metas/objetivos, as ações a desenvolver e os indicadores adequados”.

2.2 Fase de Implementação – critério de qualidade: “Os planos de ação, concebidos em consulta com os stakeholders, decorrem das metas/objetivos a atingir e são apoiados por parcerias diversas”.

2.3 Fase de Avaliação – critério de qualidade: “A avaliação de resultados e processos regularmente efetuada permite identificar as melhorias necessárias”.

2.4 Fase de Revisão – critério de qualidade: “Os resultados da avaliação são utilizados para se elaborarem planos de ação adequados à revisão das práticas existentes”.

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III. Áreas de melhoria na gestão da oferta de EFP

Elaborar uma breve fundamentação do Plano de Melhoria que é apresentado no Anexo 2.

IV. Conclusão

Apresentar uma apreciação global sintética do processo de implementação do sistema de garantia da qualidade alinhado com o Quadro EQAVET.

Os Relatores

(<cargo de direção exercido>) (Responsável da qualidade)

(Localidade e data)

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DOCUMENTOS A ANEXAR:

Anexo 1 – Registo da aferição das práticas de gestão da EFP e identificação das fontes de evidência

Anexo 2 – Plano de Melhoria

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Anexo 1 - Registo da aferição das práticas de gestão da EFP e identificação das fontes de evidência

Princípios EQAVET

Fase 1 – Planeamento

Critério de QualidadeO planeamento reflete uma visão estratégica partilhada pelos stakeholders e inclui as metas/objetivos, as ações a desenvolver e os indicadores adequados.

Descritores Indicativos - As metas/objetivos políticos europeus, nacionais e regionais são refletidos nos objetivos locais fixados pelos prestadores de EFP- São fixados e supervisionados metas/objetivos explícitos- É organizada uma consulta permanente com as partes interessadas a fim de identificar necessidades locais/individuais específicas- As responsabilidades em matéria de gestão e desenvolvimento da qualidade foram explicitamente atribuídas- O pessoal participa desde o início do processo no planeamento, nomeadamente no que se refere a desenvolvimento da qualidade- Os prestadores planeiam iniciativas de cooperação com outros prestadores de EFP- As partes interessadas participam no processo de análise das necessidades locais- Os prestadores de EFP dispõem de um sistema de garantia da qualidade explícito e transparente

Práticas de gestão da EFPSituação aplicável: S-SimN-NãoP-Parcialmente

Visão estratégica e visibilidade dos processos e resultados na gestão da EFP

P1 As metas/objetivos estabelecidos pelo operador estão alinhados com as políticas europeias, nacionais e regionais.

P2 As ações delineadas traduzem a visão estratégica partilhada pelos stakeholders internos e externos.

P3 A relação entre as metas/objetivos estabelecidos e a sua monitorização através dos indicadores é explícita.

P4 A atribuição de responsabilidades em matéria de garantia da qualidade é explícita.

P5 Parcerias e iniciativas de cooperação com outros operadores são planeadas.

P6 O sistema de garantia da qualidade em uso é explícito e conhecido pelos stakeholders internos e externos.

Envolvimento dos P7 Os profissionais participam, desde o início, no planeamento dos diferentes aspetos da oferta formativa, incluindo o

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stakeholders internos e externos

processo de garantia da qualidade.

P8 Os stakeholders internos e externos são consultados na identificação e análise de necessidades locais (alunos/formandos e mercado de trabalho) e a sua opinião é tida em conta na definição da oferta formativa.

Melhoria contínua da EFP utilizando os indicadores selecionados P9 Os planos de ação traduzem as mudanças a introduzir em função da informação produzida pelos indicadores

selecionados.

P10 O processo de autoavaliação, consensualizado com os stakeholders internos e externos, é organizado com base na informação produzida pelos indicadores selecionados.

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Princípios EQAVET

Fase 2 – Implementação

Critério de QualidadeOs planos de ação, concebidos em consulta com os stakeholders, decorrem das metas/objetivos visados e são apoiados por parcerias diversas.

Descritores Indicativos - Os recursos são adequadamente calculados/atribuídos a nível interno tendo em vista alcançar os objetivos traçados nos planos de aplicação- São apoiadas de modo explícito parcerias pertinentes e abrangentes para levar a cabo as ações previstas- O plano estratégico para desenvolvimento das competências do pessoal indica a necessidade de formação para professores e formadores- O pessoal frequenta regularmente formação e desenvolve cooperação com as partes interessadas externas com vista a apoiar o desenvolvimento de capacidades e a melhoria da qualidade e a reforçar o desempenho

Práticas de gestão da EFPSituação aplicável: S-SimN-NãoP-Parcialmente

Visão estratégica e visibilidade dos processos e resultados na gestão da EFP

I1 Os recursos humanos e materiais/financeiros são dimensionados e afetados de forma a alcançar os objetivos traçados nos planos de ação.

I2 Ações de formação contínua são disponibilizadas com base em necessidades de desenvolvimento de competências dos profissionais.

Envolvimento dos stakeholders internos e externos

I3 Os profissionais frequentam periodicamente as ações de formação disponibilizadas e colaboram com os stakeholders externos para melhorar o seu desempenho.

I4 As parcerias estabelecidas são utilizadas como suporte da implementação dos planos de ação.

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Melhoria contínua da EFP utilizando os indicadores selecionados

I5 As mudanças são introduzidas de acordo com os planos de ação de melhoria definidos.

I6 Os instrumentos e procedimentos de recolha de dados, consensualizados com os stakeholders internos e externos, são aplicados no quadro do processo de autoavaliação definido.

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Princípios EQAVET

Fase 3 – Avaliação

Critério de QualidadeAs avaliações de resultados e processos regularmente efetuadas permitem identificar as melhorias necessárias.

Descritores Indicativos - A autoavaliação é efetuada periodicamente de acordo com os quadros regulamentares regionais ou nacionais, ou por iniciativa dos prestadores de EFP- A avaliação e a revisão abrangem os processos e os resultados do ensino, incluindo a avaliação da satisfação do formando, assim como o desempenho e satisfação do pessoal- A avaliação e a revisão incluem mecanismos adequados e eficazes para envolver as partes interessadas a nível interno e externo- São implementados sistemas de alerta rápido

Práticas de gestão da EFPSituação aplicável: S-SimN-NãoP-Parcialmente

Visão estratégica e visibilidade dos processos e resultados na gestão da EFP

A1 Mecanismos de alerta precoce para antecipar desvios aos objetivos traçados estão instituídos.

Envolvimento dos stakeholders internos e externos

A2 Mecanismos que garantam o envolvimento dos stakeholders internos e externos na avaliação estão instituídos.

A3 Os resultados da avaliação são discutidos com os stakeholders internos e externos.

Melhoria contínua da EFP utilizando os indicadores selecionados

A4 A autoavaliação periódica utiliza um referencial consensualizado com os stakeholders internos e externos e identifica as melhorias a introduzir, em função da análise da informação produzida.

A5 As melhorias a introduzir a nível de processos e resultados têm em conta a satisfação dos stakeholders internos e externos.

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Princípios EQAVET

Fase 4 – Revisão

Critério de QualidadeOs resultados da avaliação são utilizados para se elaborarem planos de ação adequados à revisão das práticas existentes.Descritores Indicativos - São recolhidas impressões dos formandos sobre as suas experiências individuais de aprendizagem e o ambiente de aprendizagem e ensino. São utilizadas conjuntamente com as impressões dos professores, para inspirar novas ações- É dado amplo conhecimento público da informação sobre os resultados da revisão- Os procedimentos de recolha de feedback e de revisão fazem parte de um processo estratégico de aprendizagem da organização- Os resultados do processo de avaliação são discutidos com as partes interessadas, sendo elaborados planos de ação adequados

Práticas de gestão da EFPSituação aplicável: S-SimN-NãoP-Parcialmente

Visão estratégica e visibilidade dos processos e resultados na gestão da EFP

R1 Os resultados da avaliação, e os procedimentos necessários à revisão das práticas existentes consensualizados com os stakeholders, são tornados públicos.

Envolvimento dos stakeholders internos e externos

R2 O feedback dos stakeholders internos e externos é tido em consideração na revisão das práticas existentes.

Melhoria contínua da EFP utilizando os indicadores selecionados

R3 Os resultados da avaliação e as mudanças a introduzir sustentam a elaboração dos planos de ação adequados.

R4 Revisões são planeadas e informam a regular atualização das práticas.

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Fontes de evidência

Documento Código das práticas que evidenciam(P1 a P10; I1 a I6; A1 a A5; R1 a R4)

N.º do Documento(a atribuir para o efeito)

Designação Autoria Divulgação

… … … … …

Observações

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Anexo 2 - Plano de MelhoriaNome da entidade Formadora:

1. Apresentação dos resultados dos indicadores EQAVET selecionados e da aplicação do ciclo de qualidade que sustentam o presente Plano de Melhoria.

2. Identificação das áreas de melhoria, objetivos e metas a alcançar. (inserir/eliminar/formatar tanto quanto necessário)

Área de Melhoria

Descrição da Área de Melhoria Objetivo Descrição do Objetivo e Metas a alcançar

AM1

O1

O2

O3

O4

O5

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3. Identificação das ações a desenvolver e sua calendarização. (inserir/eliminar/formatar tanto quanto necessário)

Área de Melhoria

Ação Descrição da Ação a desenvolver Data Início Data Fim

AM1A1

A2

4. Identificação das tarefas a desenvolver em cada ação e respetivos responsáveis. (inserir/eliminar/formatar tanto quanto necessário)

Ação Tarefa Descrição da Tarefa a desenvolver Responsável pela Tarefa

A1T1

T2

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5. Descrição das formas previstas para avaliação dos resultados do Plano de Melhoria.

6. Identificação das formas previstas para divulgação dos resultados da aplicação do Plano de Melhoria.

7. Descrição dos mecanismos previstos para a reformulação/elaboração de novo Plano de Melhoria.

8. Informações complementares.

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Anexo 3

Identificação de programa e intervenientes da visita de verificação de conformidade EQAVET

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Implementação de Sistemas de Garantia da Qualidade alinhados com o Quadro EQAVET

Visita in loco de verificação de conformidade EQAVET – Identificação de Programa e Intervenientes

Data: Localidade:

Entidade Formadora:

Hora Atividade Intervenientes Nome e cargo/função

9:30 – 11:30

Reunião Inicial O Responsável da Entidade Formadora. O Responsável da Qualidade. Outro elemento que a instituição

entenda dever estar presente.(Caso o responsável da entidade e da qualidade coincidam, incluir mais um elemento, por forma a que o número de intervenientes seja sempre 3).

11:30 –

12:30

Análise documental Interlocutor para orientar e prestar assistência à consulta da documentação.

14:00 –

16:00

Reunião com o painel de Stakeholders Internos

2 Diretores de Curso ou 1 Diretor de Curso e um Diretor de Turma.

2 Professores, sendo necessariamente 1 da componente técnica.

1 Aluno a frequentar o último ano do curso.

1 Técnico do Serviço de Orientação ou outro elemento que a instituição entenda dever estar presente.

16:00 –

17:00

Reunião com o painel de Stakeholders Externos

2 dos atuais empregadores de diplomados pela entidade

1 elemento do órgão consultivo da entidade

1 dos atuais Tutores da FCT

17:15 –

17:45

Reunião Final O Responsável da Entidade Formadora. O Responsável da Qualidade. Outro elemento que a instituição

entenda dever estar presente.(Caso o responsável da entidade e da qualidade coincidam, incluir outro elemento, por forma a que o número de intervenientes seja sempre 3).

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Anexo 4

Relatório de verificação de conformidade do Sistema de Garantia da Qualidade com o Quadro

EQAVET

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1. Introdução

1.1. Operador de Educação e Formação Profissional visitado

1.2. Data e local da visita

1.3. Responsáveis do Operador de Educação e Formação Profissional

1.4. Equipa de verificação de conformidade

1.5. Programa e intervenientes na visita

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2. Apreciação do grau de alinhamento do sistema de garantia da qualidade com o Quadro EQAVET

2.1. Critério de Análise 1: Aplicação do ciclo de garantia e melhoria da qualidade

O ciclo de garantia e melhoria da qualidade, constituído por quatro fases interdependentes e interligadas de aprendizagem e melhoria contínua (planeamento, implementação, avaliação e revisão) é aplicado de forma cíclica e contínua em direção à qualidade total.

Apreciação do grau de alinhamento em relação a este critério

Alinhamento com o EQAVET iniciado

Alinhamento com o EQAVET avançado

Alinhamento com o EQAVET consolidado

Fundamentação da apreciação expressa

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2.2. Critério de análise 2: Envolvimento dos stakeholders

Os stakeholders internos e externos são envolvidos e participam ativamente em todas as fases do ciclo de qualidade, no âmbito da gestão da oferta de educação e formação e o operador de EFP estabelece protocolos/parcerias com outros operadores de educação e formação e/ou outros stakeholders externos que contribuem para o sucesso dos resultados no âmbito da oferta de educação e formação.

Apreciação do grau de alinhamento em relação a este critério

Alinhamento com o EQAVET iniciado

Alinhamento com o EQAVET avançado

Alinhamento com o EQAVET consolidado

Fundamentação da apreciação expressa

2.3. Critério de análise 3: Definição de um planeamento proactivo

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O operador de EFP constrói, com o envolvimento dos stakeholders internos e externos, uma estratégia coerente e estruturada para implementar a sua visão a médio e curto prazo incluindo uma dimensão prospetiva, nomeadamente no que respeita a previsões de evolução das necessidades de qualificações e de competências a nível europeu/ internacional.

Apreciação do grau de alinhamento em relação a este critério

Alinhamento com o EQAVET iniciado

Alinhamento com o EQAVET avançado

Alinhamento com o EQAVET consolidado

Fundamentação da apreciação expressa

2.4. Critério de análise 4: Formação dos profissionais de educação e formação

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Os profissionais de educação e formação (p.e. docentes/formadores, técnicos de orientação escolar e profissional) frequentam regularmente formação com vista à aquisição e/ou reforço de competências que melhorem o seu desempenho face aos objetivos estabelecidos pelo operador de educação e formação.

Apreciação do grau de alinhamento em relação a este critério

Alinhamento com o EQAVET iniciado

Alinhamento com o EQAVET avançado

Alinhamento com o EQAVET consolidado

Fundamentação da apreciação expressa

2.5. Critério de análise 5: Avaliação e consensualização dos resultados

A avaliação dos resultados alcançados pelo operador de educação e formação é efetuada regularmente, permitindo identificar as melhorias necessárias, num processo articulado com os stakeholders internos e externos sendo o resultado dessa avaliação explícito e tornado público.

Apreciação do grau de alinhamento em relação a este critério

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Alinhamento com o EQAVET iniciado

Alinhamento com o EQAVET avançado

Alinhamento com o EQAVET consolidado

Fundamentação da apreciação expressa

2.6. Critério de análise 6: Adoção de uma cultura de garantia e melhoria contínua da qualidade

O ciclo de garantia e melhoria da qualidade do operador de educação e formação é definido a três anos, com especificação de metas intermédias anuais, que permitem uma avaliação intermédia da evolução verificada e, se necessário, a revisão atempada do que foi planeado. Desta forma, é promovida uma melhoria contínua da qualidade.

Apreciação do grau de alinhamento em relação a este critério

Alinhamento com o EQAVET iniciado

Alinhamento com o EQAVET avançado

Alinhamento com o EQAVET consolidado

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Fundamentação da apreciação expressa

3. Pontos fortes

3.1. Principais pontos fortes

4. Recomendações para a melhoria do sistema

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4.1. Recomendações essenciais – aspetos a corrigir

4.2. Recomendações adicionais

5. Conclusão

5.1. Face ao grau de alinhamento verificado no conjunto dos critérios analisados o operador de educação e formação profissional cumpre os requisitos para a atribuição de:

Selo de conformidade EQAVET condicionado a 1 ano

Selo de conformidade EQAVET

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5.2. Fundamentação da proposta de Selo de conformidade

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