35
QUANDO AS REALIDADES ESPIRITUAIS SE SOBREPÕEM WELINGTON CORPORATION

wellcorp.files.wordpress.com · Web viewNo ensino infantil as crianças necessitam contato com a musica, artes, ginástica, língua portuguesa, ciências, cultura, comportamento,

  • Upload
    vanminh

  • View
    212

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

QUANDO AS REALIDADES ESPIRITUAIS SE SOBREPÕEM

WELINGTON CORPORATION

Interseção significa, corte ou sobreposição. Em matemática: compartilhar atributos.

As dimensões da vida humana são múltiplas e muitas vezes estamos sentindo coisas diferentes e até antagônicas no mesmo instante. Por vezes vivenciamos as mais inusitadas situações, e elas abrangem dimensões sentimentais, sociais, comportamentais, culturais que ora se colidem, ora se complementam, num amálgama complexo da receita que chamamos de vida. Esse padrão de misturar coisas, de combinação de materiais diferentes compõem desde a moda, nossas vestimentas, até a arte culinária. Coisas que jamais comeríamos individualmente, juntas tornam-se uma aventura de sabores. Vivemos imersos num mundo químico-físico que é fruto de uma composição de forças, que formam uma teia de intercessões que beira o incomensurável. Imersos em luz, gravidade, no espaço-tempo, atravessados por campos magnéticos, gravitacionais, telúricos (energia das rochas, oriunda da crosta terrestre), energia cósmica (filtrada pela atmosfera), energia térmica, infravermelha acústica e etc. Todo casal que ama já sentiu em algum momento ciúme doentio da pessoa amada, ao mesmo tempo que permaneceu amando apaixonadamente. Ciúme gera uma ‘raiva danada’. Muitos atletas sentiram dores terríveis durantes certos treinamentos ou treinaram a beira da exaustão e ainda sobre o efeito da dor ou do cansaço caem no chão rindo, brincando, estando exaustos e felizes ao mesmo instante. Na matemática temos essa figura, a da INTERCEÇÃO, quando dois grupos de elementos compartilham de uma qualidade ou propriedade. Por exemplo temos áreas comuns entre Desenvolvimento Social e Preservação e Conservação Ambiental na figura abaixo.

Podemos ter uma composição entre cores e a ‘interceção’ delas resulta em novas cores

O Conceito de Interceção também nos lembra INTERDISCIPLINARIDADE

que é a visão pedagógica de que disciplinas diferentes se conectam, se cruzam, compartilham entre si vínculos e dependências para se complementarem e completarem. Então não basta para ser um historiador conhecer somente história. Necessita vasto conhecimento culturais, arqueológicos, sociológicos, antropológicos. E muitas vezes um arcabouço linguístico e etnológico. Várias disciplinas se unem para compor então uma abrangente visão do historiador. Idem para as demais disciplinas acadêmicas. No ensino infantil as crianças necessitam contato com a musica, artes, ginástica, língua portuguesa, ciências, cultura, comportamento, etc. para que possa crescer intelectual e emocionalmente de modo sadio, cada disciplina complementa o estudo das outras e os saberes de uma disciplina apoiam a compreensão das outras.

Porque elas fazem muitas vezes INTERCEÇÃO.

Quando há chuva e sol em um determinado instante na Coréia denominam ‘chuva de raposa’, assim como no Brasil de ‘casamento de viúva’.

Outra figura que serve para ilustrar uma ‘interseção’ é literária ou cinematográfica quando dois ‘universos’ distintos de personagens, normalmente de editoras ou companhias cinematográficas diferentes são reunidos numa saga ou aventura e ‘compartilham’ uma aventura. Como se Star Wars se encontrasse com Star Treck ou Harry Potter com os Vingadores. Essa ‘intersecção’ ou reunião especifica recebe o nome de CROSSOVER.

Pelo fato de pertencerem a universos literários diferentes, jamais se encontrariam normalmente falando. O restante do estudo vai ser

‘ilustrado’ sem muita relação com o que será dito, com vários ‘crossovers’.

Quando as realidades espirituais se sobrepõem – Estudando as interseções entre as diversas realidades ou instancias espirituais contidas nas Escrituras

Para as coisas humanas nós nomeamos ‘princípios’, ‘leis’, ‘realidades’ sejam essas sociais, sentimentais, psicológicas, culturais. Nós nomeamos diversas ‘dimensões’ humanas de comportamento, de sentimentos, como se pertencessem a uma ‘categoria’, uma ‘abstração’ que é mania da humanidade, dar nome as coisas. Nós chamamos a um conjunto de atitudes e sentimentos próximos ou relacionados por aquilo que compreendemos ser o que REPRESENTAM. Temos, por exemplo, compaixão; amor; amizade; leviandade; orgulho;, preconceito;, ódio;, desumanidade; egoísmo; maldade; insaciedade; psicopatias; banalidade; modernidade; nostalgia; democracia; representatividade; genocídio; Nós enumeramos a visão que temos das eras ou tempos geológicos da terra por determinadas faixas de anos Cretáceo, Oligoceno,

Nós nomeamos períodos da história tal como Pré-história, Idade Antiga, etc. Normalmente não aceitamos sobreposições, ou interseções, as faixas tem um início e um fim razoavelmente definidos, menos na zona limítrofes entre as faixas... Como a escala de anos é gigantesca, algumas centenas de anos não fariam muita diferença para uma ‘era geológica’. Já para evolução social ou para a

história humana o impacto de centenas de anos pode ser avassalador.

Cada fase é delimitada por uma série de acontecimentos similares e há uma ocorrência de grande magnitude, uma mudança que determina a partir dela a chegada da ‘nova era’ por assim dizer. Existe um marco, um delimitador. A revolução industrial e a revolução francesa, por exemplo, inauguram a idade contemporânea. Temos nas Escrituras a enumeração de diversas esferas de coisas espirituais, a enumeração de operações espirituais, atitudes ou atos divinos ou de forças espirituais malignas que agem como se fossem ‘leis’, elas atuam sempre de um mesmo modo, representam sempre a mesma realidade, estabelecendo, declarando ou nos revelando princípios similares ou um estado de coisas. Algumas dessas esfera de coisas espirituais é bem evidente em determinada época, até um ‘marco’ que inaugura uma nova dimensão de fatos, ou evidencia uma mudança permanente, ou ao menos, bem longa, de realidades espirituais.

Desorganizadamente falando poderia enumerar algumas dimensões espirituais, ou coisas relacionadas a esfera divina, resumidamente:

Graça; Lei; Misericórdia; Justiça; Compaixão; Amor; Maldição; Fé; Benignidade; Pecado; Juízo; Salvação; Sabedoria; Eternidade; Esperança; Julgamento; Comunhão; Profecia; Dispensação; Plenitude dos Tempos; Nova Criação. Regeneração; Apostasia; Alguns destes termos são bem abrangente na gama de significados, alguns são tão profundos que representariam, com louvor, Realidades ou Dimensões espirituais. Parte dos termos traduzem também um conceito de ‘tempos’ ou de ‘cumprimento de coisas pré-determinadas, continuamente, num determinado período de tempo.

Podemos reconhecer pelas Escrituras, basicamente, algumas épocas caracterizadas por operações ou sujeitas de modo mais abrangente a determinados princípios espirituais, que acabam ‘batizando’ tal época.

Existe uma visão teológica denominada DISPENSACIONALISMO que divide essas ‘eras’ caracterizadas por certos acontecimentos ou leis espirituais em sete etapas.

Nós não iremos seguir nenhum esquema proposto anteriormente, temos outro objetivo em mente, porém em muitos momentos haverá um alinhamento com este ou aquele arranjo de épocas espirituais classificados pela teologia.

Esse estudo não ‘compartamentaliza’ ou segrega épocas, ou coisas espirituais. Na verdade busca justamente as ‘interseções’ entre tais dimensões, que ora envolvem períodos, ora envolvem poderes espirituais não temporais. Fica complicado você querer amarrar uma coisa que não tem inicio e nem fim a uma determinada faixa ou período de tempo. Biblicamente, sem ser categórico, poderíamos verificar épocas espirituais bem distintas. elas possuem características que as tornam diferentes das demais. Mas, nelas já podemos observar uma interdição, uma sobreposição, uma interseção de atividades espirituais designadas de outras épocas.

Período do Éden; Ele é bem caracterizado, é a fase onde nossos pais são IMORTAIS. A HUMANIDADE está sem pecado, por isso é

denominada ‘época da inocência’ – um período único, mítico, faz parte da mitologia e das primeiras crenças da maiorias das civilizações, chinesa, japonesa, coreana, Indiana, Africana, etc, todos possuem lendas, contos, cantigas e canções, histórias, mitos e tradições que veneram uma antiguidade onde a humanidade era absurdamente distinta da atual. Em todas as tradições mágicas da antiguidade existem resquícios de lembranças, memórias esparsas, de um tempo além do tempo, da existência de um lugar inigualável e inesquecível.

Período do Éden até o Diluvio

Caracterizado por uma geração apóstata ou irreligiosa, sem regramentos jurídicos ou sociais, que possuía uma constrangedora longevidade. Semideuses, aos olhos da medicina moderna, ou aos olhos das mitologias nórdica, grego-romana, indiana ou asiática. Uma geração que ainda gozava de uma descendência divina próxima – Adão e Eva ainda estavam vivos, apesar de em determinado momento serem tratados como loucos. É a época em que o Éden se torna somente MITICO, desacreditado, abandonado, do mesmo modo a possibilidade de um relacionamento com Deus. Essa geração sofre um juízo, toda ela, menos uma família. Por ter sofrido um JUIZO adiantado (o Juízo Universal acontece somente após a Revolta Final no fim do Milênio – Significa a ultima provação humana, após Satanás ser solto de seu exílio involuntário, e a manifestação do poder divino de modo terminal, o golpe é tamanho que o universo se defaz, todo ele, os céus se enrolam como um tapete, as dimensões e o espaço tempo são reconstituídos numa nova realidade, dando origem a um novo céu e uma nova terra e há enfim o julgamento das obras humanas) , também recebeu a visita da MISERICÓRDIA num momento impensado (Quando Jesus esteve morto foi até os espíritos dos mortos que estavam no Hades, em especial para os que viveram antes do dilúvio – e lá PREGOU aos mortos). Graça manifesta após o tempo que compreendemos como único – Ao homem está ordenado morrer uma só vez e após isso o juízo –

Hb 9:27 E, assim como aos homens está ordenado morrer uma só vez, vindo, depois disso o Juízo.

I Pedro 3:18-20

“Porque também Cristo morreu uma só vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; sendo, na verdade, morto na carne, mas vivificado no espírito; no qual também foi, e pregou aos espíritos em prisão; os quais noutro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava, nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca; na qual poucas, isto é, oito almas se salvaram através da água.”

Quando lemos Hebreus nós compreendemos que é uma REVELAÇÃO DIVINA, uma LEI, uma ORDENAÇÃO que é maior que o KARMA ou qualquer lei espiritual subjacente. Não está EMITIDA TAL LEI no VELHO TESTAMENTO. Não sabemos como o escritor de Hebreus teve acesso a essa revelação. Ela é uma declaração ESPECIALÍSSIMA do Novo TESTAMENTO.

Essa lei espiritual vigente determina INDIRETAMENTE uma época para que a Graça ou a Misericórdia operem na vida humana, que é enquanto VIVERMOS.

O EVENTO da pregação de JESUS aos que viveram antes do DILUVIO acontece APÓS o que convencionamos legitimar como tempo determinado, e lógico os teólogos tentam dar nó em pingo d’água para justificar o texto ‘misterioso’ do apóstolo Pedro.

A RESPOSTA é um pouco menos complicada do que parece. INTERSEÇÃO baseada na JUSTIÇA DIVINAO JUÍZO ocorreu ANTES do tempo devido. Então a Misericórdia foi ao encontro dos anti-diluvianos num período SINGULAR na esfera da existência.

O período em que tudo que sabemos sobre tempos, dispensações, interseções, dimensões espirituais e seja mais o que inventarmos, não serve para NADA.

Os três dias de Jesus ‘morto’ estabelecem um período de transição na esfera da eternidade por nós desconhecido. E não podemos simplesmente tentar ‘encaixar’ ou interpretar LEIS ESPIRITUAIS ou VERDADES das Escrituras para esse momento SINGULAR como se pudéssemos aplicar para outros períodos espirituais da ETERNIDADE.

JESUS foi lá na dimensão da morte e MORTO pregou aos mortos e ponto final, tendo em vista a complexidade das esferas espirituais

que normalmente envolvem coisas além de nossos pequenos manuais de interpretação.

NOÉ também é um momento singular é ‘Graça em tempo de juízo’, não a primeira, mas podemos visualizar uma INTERSEÇÃO. O litígio divino não é contra a humanidade?

Ao ver como a terra se corrompera, pois toda a humanidade havia corrompido a sua conduta, Deus disse a Noé: "Darei fim a todos os seres humanos, porque a terra encheu-se de violência por causa deles. Eu os destruirei juntamente com a terra.Gênesis 6:12,13

E Noé não faz parte dessa humanidade? Seus atos de justiça, foram somente suas obras, justas, que o salvaram? Foram importantes, foram levadas em conta, para sempre, diga-se de passagem, mas é sobretudo um evento de GRAÇA maravilhosa operando num tempo de JULGAMENTO da humanidade. Uma INTERSEÇÃO, palavra que estou quase aprendendo a escrever.

Período do Diluvio até a Vinda do Messias Onde acontece a época da Lei e os Profetas. E sobre o qual acontecerão umas ‘operações’ não muito normais, fora do contexto. Toda vez que a profecia se manifesta no Velho Testamento é como se uma ‘dimensão de Graça’ se manifestasse no tempo da Lei.

A época do ministério de Cristo onde a LEI e a GRAÇA estão SOBREPOSTAS. Uma INTERCESSÃO.

Período da ascensão de Cristo até o arrebatamento da IgrejaConvencionamos chamar de Período da Graça

Período após o Arrebatamento da Igreja até o Retorno de Jesus – Caracterizado pela Grande Tribulação

Período Após o regresso de Cristo e da Igreja até a rebelião Final – Denominado Milênio

Período do Juízo e da dissolução da primeira Criação – do fim do universo.Uma pausa. Antes do reinício

Período da Nova Criação

Ah gente... tava muito resfriado pra conseguir preencher as lacunas da pequena apostila.. perdoai-me...

Nós convencionamos estratificar o tempo, temos a mania de ‘dividir’ em porções menores os períodos e as épocas, para melhor classificarmos as coisas. Mesmo porque as mudanças da civilização são tão intensas, tão frequentes e abrangentes que as vezes de uma geração para a seguinte as mudanças podem descaracterizar tudo que existia anteriormente.

Vivemos num mundo em mudanças tornam o presente uma época bem distinta das anteriores.

As mudanças caracterizam épocas de nossa vida, nós as classificamos em FASES, que muitas vezes não conjugam de modo correto épocas distintas – a palavra infância cobre épocas de tremenda diferenças – Infância, adolescência, vida adulta e velhice são invariavelmente péssimas classificações para os estágios do desenvolvimento humano.

E em todas elas possuímos SOBREPOSIÇÕES, INTERSEÇÕES com as épocas anteriores, algumas que ficam presentes em todo percurso de nossa existência, se posso colocar deste modo.

Quando João Batista se encontra com Jesus é o maravilhoso Crossovover entre o profeta da Graça e o Profeta da lei, a Lei representada por João agora se encontrava com a Graça representada por Cristo que continuaria a esfera das coisas espirituais. Cristo estenderia a dimensão da Graça até atingir as esferas celestiais e se o mundo de outrora fora dirigido ou regulamentado em sua jurisdição espiritual pela Lei agora o seria pela Palavra da Graça provinda do Evangelho do Filho.

Os tempos divinos são marcados por intensas mudanças dentro das esferas invisíveis. O mundo celestial mudou após a ascensão de Jesus. Do mesmo modo que o mundo espiritual das trevas mudou após a morte de Jesus. As esferas de coisas espirituais invisíveis aos

olhos humanos foi transformada de modo deslumbrante pelos atos poderosos do autor de nossa fé. As mudanças nas coisas celestiais e a incorporação ao mundo de então de COISAS NOVAS é bem caracterizado pela primeira expulsão de demônio no ministério de Cristo.A Beleza do encontro de Jesus com Maria após sua ressurreição ainda no Sepulcro é um mágico instante. O que Jesus diz para ela fala de algo de dimensões celestiais, algo que nunca tinha ocorrido antes e que começaria a ocorrer a partir do milagroso poder do anuncio do evangelho. Jesus fala de algo que fora sonhado pelos poetas gregos, buscado desesperadamente pelos faraós egípcios, assim como pelos soberanos aquemidas, chineses, persas e japoneses, em vão. A FILIAÇÃO DIVINA, o aceite como partícipe da família de Deus, uma porta celestial fora aberta e o convite se estendia a toda a raça humana, a todo habitante da terra que ousasse dizer sim ao chamado do Espírito.

A dimensão da fé é uma dádiva divina, um presente dado pela ressurreição em que o “pedi e dar-se-vos-á” submete o universo à necessidade e ao pedido de um filho de Deus mas, jamais excluiu as outras dimensões ainda presentes da esferas espirituais. O grande mistério da vida é que nem todos os crentes ocupam suas posições em lugares celestiais e nem todos alcançaram os patamares espirituais que podem alcançar. O outro mistério é que nem todos permanecem numa mesma dimensão de fé, constantemente. A dimensão da fé plena leva-nos a coisas grandiosas no nível dos poderes divinos, mas, onde não existe a fé, há sempre MISERICÓRDIA.

Nas intercessões que vão além da esfera de ‘tempos’ ou ‘eras’ divinas especiais temos coisas que são comuns a todas as épocas e que TRANSCENDEM ou ATRAVESSAM todo o campo de operações divinas.

O mistério da MISERICÓRDIA e anterior ao ÉDEN e vai além, mesmo até a época do JULGAMENTO, até a dissolução do UNIVERSO. Os textos que falam desta abrangência são:“Aprouve a Deus a tudo encerrar debaixo da Misericórdia!” e “A misericórdia abunda sobre o Juízo”!

Existem uma SOBREPOSIÇÂO de uma REALIDADE espiritual cujas fases e tempos incorporam MUDANÇAS que não seguem as mudanças ou épocas das operações divinas no mundo, elas tem uma

‘regência’ própria por assim dizer. Elas sobrepõem as fases de operação divina no universo de um modo próprio, impactadas por coisas que aconteceram no nosso mundo!

A ETERNIDADE, usada como sinônimo do universo celestial, ou de dimensão divina, possui suas singularidades, eventos próprios e proféticos que a emolduram:

A criação dos anjosA criação do Universo físicoA queda dos anjosA criação da humanidadeA queda do homemA entrega da LeiO sacerdócio judaicoO Espírito abandonando o temploA encarnaçãoA morte de JesusA ressureição de CristoA ascensão de CristoA descida do EspíritoO Arrebatamento da IgrejaA Volta de JesusA Nova Jerusalém

(Que eu conheço, devem existir outros). Cada vez que um evento profético de envergadura ocorreu ou ocorrerá no mundo ocorreram mudanças estruturais nas regiões celestiais. E também o modo como as coisas do universo divino, o lugar onde habitam os anjos, se relaciona com o nosso.

Quando os Querubins são vistos por João em Apocalipse eles são exatamente os mesmos Querubins de Ezequiel. Porém estão

MUDADOS. São muito diferentes dos que Ezequiel avistou. ALGO ACONTECEU NAS ESFERAS CELESTIAIS.

A mundo humano passou por muitas modificações no decorrer dos anos, de modo particular, o mundo celestial também sofreu mudanças. Essa relação Celestial-Terreno, céus e terra, está diferente hoje e ainda mudará nos dias que virão.

O evento da morte e da ressurreição de Cristo é o evento com maior impacto em todas as realidades celestiais. Jesus mudou o modo como os poderes celestiais operam na terra.

“uma vez mais abalarei os céus e a terra” é um texto profético, Paulo compreendeu que a morte /ressurreição de Jesus não seria o único evento que mudaria essaRelação, essa sobreposição.

Texto Baseado no livro de Ageu Capitulo 2 verso 6 ao 8 e na Carta aos Hebreus Capitulo 12 verso 26 ao 29

“Ainda mais uma vez, dentro de pouco tempo, abalarei os céus, e a terra, e o mar, e a terra seca. Abalarei as nações, e o desejado de todas as nações virá... Minha é a prata e meu é o ouro diz o Senhor dos Exércitos.”

“... Ainda mais uma vez abalarei, não só a terra, mas também o céu. Ora essa palavra: Ainda mais uma vez, mostra remoção de coisas abaláveis, criadas, para que as inabaláveis permaneçam... pois o nosso Deus é fogo consumidor.”

Ou seja, a eternidade está em MUTAÇÃO, a realidade que sustenta todas as coisas, o lugar onde habitam os anjos, mais uma vez será MODIFICADO. Parte se cumpre no mundo ou no nosso universo de modo visível, envolverá certamente os mares, as estrelas, as galáxias e talvez a lua e a atmosfera. E outra parte se refere ao universo invisível.

Outro assunto.

Na prática o Espírito de Deus se relaciona com o ser humano de hoje de um modo mais profundo que poderia na esfera da Lei ou na época do Velho Testamento. Existem hoje poderes espirituais operando na

terra que realizam coisas no espírito humano que não poderiam acontecer antes do ministérios e da vitória de Cristo. Há uma diferença entre o coração de Davi, Moisés ou Daniel e o nosso, em virtude de que Jesus alcançou por nós um ‘adiantamento’ o direito prévio a ‘filiação’ ou o direito de recebermos a ‘natureza divina’ no interior de nossos corações através da REGENERAÇÃO pelo poder do Espírito Santo no nosso ‘homem interior’.

Significa que, ao menos em teoria, podemos alcançar uma espiritualidade mais profunda, maior, do que os profetas do Velho Testamento. Em tese. Na prática é ‘ruim’ ultrapassar – individualmente - essa galera... Mesmo porque temos a pretensão de

‘dignificar’ a condição do novo nascimento. É comum muitas igrejas tratarem as pessoas ‘de fora’ como ‘mundana’ enxergar os que estão fora como ‘pecadores’, não compreender como são capazes de ‘atos’ tão indignos, porque o coração regenerado é (normalmente) muito mais sensibilizado, ele se torna inquieto com relação ao pecado, lhe incomoda, o perturba de um modo incomum – possui um estado de pensamento, um estado de sentimentos que são muitas vezes comuns a uma criança – o Espírito de Deus concedeu ‘doçura’ aos nossos espíritos – MAS, tão certo como o Super-homem levaria o maior pau do Goku como Supersaydin 4, não imagine DIFERENÇA entre a humanidade do não crente e a nossa.

Paulo enxergou a superioridade do ministério do Espírito no coração da Igreja gentílica, que a igreja poderia alcançar patamares de comunhão, adoração, fé , autoridade espiritual jamais sonhada nem por Moisés ou Daniel.

OUTRAS INTERSEÇÕES

Nós vivemos um antagonismo entre uma ‘alma’ que pode ser influenciada por um corpo – não convertido, ou por um espírito – renascido. Dentro de nós duas forças antagônicas, tentam se SOPREPOR sobre a alma. Há uma interseção interna, AS VEZES. Porque quando o espírito humano é dirigido pelo Espírito de Deus – afasta essa temporária SOBREPOSIÇÃO da influencia de nossos desejos sobre a alma.

16Portanto, vos afirmo: Vivei pelo Espírito, e de forma alguma satisfareis as vontades da carne! 17Porquanto a carne luta contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne. Eles se opõem um ao outro, de modo que não conseguis fazer o que quereis.

Há uma interseção dons espirituais que muitas vezes atuam em conjunto. A interpretação de línguas pode entregar uma Palavra de Sabedoria, ou de Conhecimento, uma Profecia ou até mesmo revelar uma operação maligna, que seria ato de outro Dom o de Discernimento de Espíritos.

Um Sonho pode trazer uma Palavra de Sabedoria, ou uma Profecia, o sonho dado por Deus é normalmente uma revelação ou Palavra de Conhecimento, veja a sopreposição dos dons.

A Palavra de Sabedoria pode CURAR através da orientação, o Espírito indica o remédio exato, o médico correto, a atitude correta para obtenção da cura. A Palavra de Conhecimento pode conduzir a cura, revelando o problema oculto.Os dons de curar são múltiplos, é um termo plural porque os modos com que Deus pode realizar uma cura são inúmeros. Seja por imposição de mãos, seja pela operação de Discernimento de espíritos – uma visão que mostra qual a operação maldita que está por detrás de determinada infecção, seja por intermédio do dom da fé, da oração da fé – em que a declaração feita com aporte do dom da fé opera a restauração do enfermo.Mesmo quando o doente não possui fé, ou ela esta enfraquecida pela angustia, tristeza, medo, ou a pessoa nem conhece a Deus, as dimensões espirituais se sobrepõem para a operação de coisas fantásticas.

O mistério da misericórdia abraça a humanidade. Na ausência da operação dos dons espirituais, na ausência das Escrituras, Deus está presente e conforme está dito – onde houver um pedido de um necessitado, ainda que venha de um monturo, ele ouviria – O Espírito manifesta seu amor pelo homem, ainda que em pecado, e o restaura centenas de vezes. A dimensão de fé plena, parte da fé segundo Hagin não é o lugar comum da Igreja de Cristo. É o lugar almejado, mas cada um deve ser conduzido de acordo com seu crescimento e de acordo com sua condição em direção a cura. O evangelho diz chorai com os que choram, significa SENSIBILIDADE, significa que não se pode exigir de quem sente dor recitar as Escrituras nos textos que são fortaleçam a

fé. A fé pertence a IGREJA, ela é que vai orar por quem necessita, consolando, amando, abraçando. A pessoa mesmo que não possua fé, jamais será desamparada pelo Espírito, porque sobrepondo a todas as coisas do universo, está a misericórdia do Senhor. Ela é a amis antiga e permanente sobreposição espiritual que existe na esfera de coisas criadas.Importante compreender a sobreposição da misericórdia sobre todas as coisas, porque anula a mentira da Predestinação Absoluta.

32 Porquanto Deus colocou todos debaixo da desobediência, a fim de usar de misericórdia para com todos. Ro 11.32

33 Ó profundidade da riqueza, da sabedoria e do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos! 34 Pois, quem conheceu a mente do Senhor? Quem se tornou seu conselheiro? 35 Quem primeiro lhe deu alguma coisa, para que Ele lhe recompense?” 36 Portanto dele, por Ele e para Ele são todas as coisas. A Ele seja a glória perpetuamente! Amém.

Porque se DEUS, o Deus da Graça e da Misericórdia a TODOS colocou debaixo tanto da desobediência como da misericórdia, anula a nojenta doutrina da Serpente que afirma em algum de e seus postulados de que Deus já pre-ordenou à vida eterna alguns e a outros a perdição.

As Interseções proféticas

As vezes a Graça irá fazer uma visita nas épocas do Velho Testamento, outras a Lei estará agindo na época do Novo.

O conceito de DISPENSAÇÃO é muito cronológico, ele é muito fechado. A operação divina é bem dinâmica e ele, Deus, aparentemente, não gosta muito dos gráficos bonitos que costumamos montar. Em primeiro lugar, a LEI jamais foi ANULADA. Nós convencionamos chamar a era da Graça de era da Graça porque imaginamos que Jesus é uma espécie de muro e que nele para ou muda toda a realidade espiritual e logo o Velho Testamento para nele... Não é bem assim que a banda toca.

Lucas 16

…16 A Lei e os Profetas profetizaram até João. Dessa época em diante estão sendo pregadas as Boas Novas do Reino de Deus, e todos tentam conquistar sua entrada no Reino. 17 Contudo, é mais fácil os céus e a terra desaparecerem do que cair um traço da menor letra de toda a Lei. Cuidado para não deturpar a Lei

Nós vivemos debaixo da Lei do Espírito e VIDA que é superior a Lei de Moisés.

Ela se SOBREPÕEM a LEI de MOISÉS sendo-lhe superior, ela é o equivalente o que a CONSTITUIÇÃO é em relação ao CÓDIGO CIVIL.

Mas, o EFEITO da LIBERDADE em CRISTO só tem efeito sobre quem vive GUIADO pelo Espírito.

Se qualquer um de nós viver debaixo do domínio da carne, estamos automaticamente submissos...a esfera da LEI. TODO ser humano na terra hoje está debaixo dos efeitos da DISPENSAÇÃO da LEI. E olha que eu não queria usar o termo... A LEI não existe desde o Sinai. Ela é ETERNA, ela reflete a ÉTICA DIVINA e na verdade estabelece as LEIS QUE REGEM A ESPIRITUALIDADE DO UNIVERSO. Até os demônios sabem que tudo o que podem fazer depende dos limites REVELADOS pela Lei de Moisés. A LEI é na verdade resumida em

14Pois toda a Lei se resume num só mandamento, a saber: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. Gal 5.14

Ou seja...o poder das trevas ensejam empurrar o ser humano fora desse ‘limite de segurança’ onde existe então como consequência “imoralidade sexual, impureza e libertinagem; idolatrias e feitiçarias; ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções e inveja; embriaguez, orgias e tudo quanto se pareça com essas perversidades”

O MUNDO então sem CRISTO vive no VELHO TESTAMENTO! Essa é a grande verdade, toda a terra e tudo que o ser humano faz, seu sucesso ou derrota, depende do quanto cumpre ou não da lei divina inscrita em seu coração, e declarada ou revelada através das Escrituras. Uma tremenda e importante sobreposição.

Há sobreposição de tempos divinos. Um CROSSOVER entre o HOJE e o AMANHÃ que também é extraordinário.

A IGREJA prova HOJE dos PODERES do AMANHÃ! Os dons celestiais, os dons do Espírito Santo, as suas operações, a natureza divina no coração do crente como uma herança, como um penhor, são denominados de PODERES DO MUNDO VINDOURO. A IGREJA é hoje servida por ANJOS, ministrada por parte de uma assembléia celestial.

Pois é impossível que os que uma vez foram iluminados e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus, e os poderes do mundo vindouro, 6 e depois caíram; impossível é renová-los outra vez para o arrependimento, visto que eles crucificam de novo para si o Filho de Deus e o expõem à ignomínia.Hebreus 6:4,6

Apesar do texto falar de algo terrível, da queda, da apostasia, ele nos esclarece que o que acontece com a igreja hoje é um ‘adiantamento’ é uma SOBREPOSIÇÃO impossível entre coisas espirituais que pertencem a um tempo que AINDA NÃO CHEGOU. Ou seja, como se uma porta fosse aberta entre o hoje e o amanhã.

E abrisse em nossa mente uma indagação:

PORQUE PRECISAREMOS DE TAIS PODERES NO MUNDO VINDOURO? O que, afinal de contas, estaremos fazendo lá?

Não, não tenho a mínima idéia.

O que me lembra de uma das inúmeras vezes em que a Graça caminha ou desfila no Velho Testamento...

A Graça durante a Lei

8 Agora, por um pequeno momento se manifestou a graça da parte do Senhor, nosso Deus, para nos deixar um restante que escape, e para nos dar estabilidade no seu santo lugar, a fim de que o nosso Deus nos alumie os olhos, e nos dê um pouco de refrigério em nossa escravidão;   Esdras 9.8

Welington Corporation