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RELATÓRIO DE ATIVIDADES TÉCNICAS DESENVOLVIDAS EM 2018 COSEMS – AL 2018 1

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES TÉCNICAS DESENVOLVIDAS EM 2018

COSEMS – AL

2018

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DIRETORIA AMPLIADA DO COSEMS/AL

DIRETORIA EXECUTIVA

PRESIDENTE - Izabelle Monteiro Alcântara PereiraVICE-PRESIDENTE - Rodrigo Buarque Ferreira de Lima

SECRETÁRIO GERAL - Glaucia Lúcia Santos Torres1ª SECRETÁRIO - Kátia Born Ribeiro

DIRETORA FINANCEIRA - Morgana Thereza G. de OliveiraTESOUREIRO - Maria Gorete Santos Santana

VICE-PRESIDENTES REGIONAIS

1ª Região de Saúde - Aérton Lessa Neto Limeira2ª Região de Saúde - Jeane Maria U. de Carvalho

3ª Região de Saúde - Paula Cavalcante G. A. Oliveira4ª Região de Saúde - Helineide Henrique Soares

5ª Região de Saúde - Eladia Maria dos Santos6ª Região de Saúde - Pedro Hermann Madeiro7ª Região de Saúde - José Rafael Soares Lima8ª Região de Saúde - Adriano Vilela Canuto

9ª Região de Saúde - Edijária Camilo Santos Silva10ª Região de Saúde - Antonio da Silva

CONSELHO FISCAL

TITULAR - Normanda da Silva Santiago TITULAR - Nilza Maria Rogério Malta

TITULAR - Teresa Cristina Rocha A. Santos SUPLENTE - Ledja Costa Melo

SUPLENTE - Ib Heber Pita de Araújo

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SECRETARIA EXECUTIVA

Sylvana Medeiros Torres

ASSESSORIA TÉCNICA

Josinete Marques - Coordenação

Camila Nogueira Valença - 1ª e 4ª Rs

Joelson Castro Lisboa Júnior - 2ª e 3ª Rs

Ana Maria Mello Porto - 5ª e 6ª Rs

Kathleen Moura dos Santos - 7ª e 8ª Rs

Mirna Oliveira Lima Vaz - 9ª e 10ª Rs

ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO

Jackson Barros Batista de Oliveira

Maria Tereza Vieira dos Santos

Denis André do Carmo

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO

Mary Wanderley

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APRESENTAÇÃO

O presente relatório tem por objetivo documentar as informações mais relevantes das atividades realizadas pelo COSEMS e a participação da entidade nos fóruns, nas diversas instâncias de discussão, pactuação e Controle Social do SUS no ano de 2018. Registramos aqui a participação dos diretores, secretários municipais de saúde, técnicos do COSEMS e dos municípios nos diversos momentos de lutas e conquistas em prol do fortalecimento do SUS em Alagoas com foco no empoderamento da Gestão Municipal e na melhoria da qualidade de vida da nossa população.

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SUMÁRIO

RESUMO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS EM 2018 .............................................. 6PARTICIPAÇÃO EM CONGRESSOS ............................................................................. 8 EVENTOS REALIZADOS PELO COSEMS ....................................................................... 9ASSEMBLEIAS ORDINÁRIAS E EXTRAORDINÁRIAS ................................................... 12REUNIÕES DA COMISSÃO INTERGESTORES REGIONAIS – CIR ……………………………….. 12REUNIÕES DA CIB ................................................................................................... 15CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE- CES .................................................................... 19GRUPOS TEMÁTICOS:

GRUPO CONDUTOR DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE-RAS …………………….. 19REDE DE ATENÇÃO PSICOSOCIAL – RAPS ..................................................... 20REDE DE CUIDADOS À PESSOA COM DEFICIÊNCIA – RCPD ........................... 22REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE DAS PESSOAS COM DOENÇAS CRÔNICAS ...... 24REDE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA – RUE .................................................. 27REDE CEGONHA .......................................................................................... 28

MAIS SAÚDE ESPECIALIDADES ............................................................................... 30CAMPANHA DE CIRURGIAS ELETIVAS ..................................................................... 31WEB CONFERÊNCIA DA SALA ESTADUAL E SALA NACIONAL DE COMBATE E CONTROLE AO AEDES AEGYPTI ........................................................................... 32EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE ................................................................... 33ATENÇÃO BÁSICA ................................................................................................. 34VIGILÂNCIA EM SAÚDE ......................................................................................... 43PARTICIPAÇÃO NAS DISCUSSÕES SOBRE A LOA E REVISÃO DO PES ....................... 47PROCESSO DE PLANEJAMENTO REGIONAL INTEGRADO ........................................ 47PROJETO FORMAÇÃO REDE COLABORATIVA PARA FORTALECIMENTO DA GESTÃO MUNICPAL DO SUS ............................................................................................... 48AUDIÊNCIAS PÚBLICAS NA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA ........................................... 49GLAUCOMA .......................................................................................................... 56MONITORAMENTO DOS REPASSES DE RECURSOS/INCENTIVOS ESTADUAIS PARA OS MUNICÍPIOS ......................................................................................................... 58ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA ............................................................................... 59SIOPS .................................................................................................................... 63AÇÕES DA ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DE JANEIRO A DEZEMBRO ................. 64

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RESUMO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS EM 2018

EVENTOS: SEMINÁRIOS, FÓRUNS, ENCONTROS, CONGRESSOS

Janeiro Seminário Integração da Atenção Básica e Vigilância em Saúde com o MS.(OAB) Seminário da Atenção Básica e Vigilância em Saúde-SESAU e COSEMS. Oficina Novo Modelo de Financiamento do SUS- Caixa Único – CONASEMS

Fevereiro Conferência Nacional de Vigilância em Saúde. Oficina sobre instrumentos de gestão – SESAU-COSEMS-CES, nas regiões de

saúde. Oficina de planejamento-SUPLAG-SESAU; Oficina portaria nº 3194, PROEP–SUS (Brasília);

Março I Encontro Internacional de Gestão e da regulação do Trabalho em Saúde –

Brasília, gestão da regulação do trabalho em saúde, planejamento da provisão de profissionais de saúde, Projeto CONASEMS, Informação e Saúde e o SUS Municipal e a Auditoria;

Abril Oficina para Elaboração Programação Anual de Saúde –

SESAU/SUPLAG/COSEMS, nas regiões de saúde; Oficina da UNICEF- atendimento às crianças com Zika Vírus; Encontro Estadual em Atenção Básica – SESAU/COSEMS; Capacitação da Vigilância da Violência Interpessoal- autoprovocada e

intoxicação endógena- SESAU; Seminário CONASS Debate- O futuro dos sistemas saúde- site do CONASEMS; Acolhimento das Residências- SESAU;

Maio Prestação de contas quadrimestre–SESAU; Assembleia Geral do COSEMS; Oficina do Projeto de Formação da Rede Colaborativa para o fortalecimento da

Gestão do SUS, apoiadores e coordenação (São Paulo); Seminário sobre a descentralização de atendimentos acidentes com material

biológico;Junho

Audiência Pública da Oncologia – Assembleia Legislativa; Fórum contra a corrupção; Seminário Saúde e Tecnologia- SMS Marechal Deodoro; Semana Estadual de Ciência e Tecnologia–SESAU; Seminário Plano de Ação Vigilância em Resistência aos Antimicrobianos- SESAU;

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Fórum Rede Cegonha- SESAU; Oficina sobre a parametrização da PGASS-SESAU; Encontro Território cuidado com o usuário de álcool e drogas- municípios I

macro;Julho

Seminário de atualização /articulação saúde do trabalhador-SESAU; Fórum de avaliação da política de educação permanente–SESAU; Congresso Nacional e Norte Nordeste do CONASEMS. (Pará); Fórum perinatal- SESAU;

Agosto Encontro para fortalecimento da atenção primária, retorno sarampo e

leishmaniose, ênfase promoção da saúde e prevenção da doença-SESAU; I Encontro Estadual em Orçamento Público em Saúde; Encontro Estadual da Semana Mundial de Aleitamento Materno- SESAU; Oficina de alinhamento sobre os Conselhos Municipais de Saúde- I

macrorregional;

Setembro Seminário de Políticas Alimentação e Nutrição no Brasil- avanços e retrocesso-

UFAL – SESAU; Seminário de Políticas de Humanização – SESAU; Oficina do novo sistema do Programa Família – SESAU; Encontro de avaliação dos indicadores, nas regiões de saúde – GETIN/SESAU; Seminário de Gestão de Pessoa/SESAU; Oficina de alinhamento das ações com o MP e controle social no SUS- CES; Oficina do Grupo Referência Técnica da Assistência Farmacêutica – Brasília; I Oficina do Plano Estadual de Prevenção ao Suicídio 7ª e 8ª regiões de saúde; Fórum Perinatal- SESAU; CONARES Temático - Brasília.

Outubro Encontro de avaliação dos indicadores, 5ª, 6ª, 7ª 8ª, 9ª e 10ªRS- SESAU; Sessão Solene 30 anos do SUS – CES; XVI Congresso Brasileiro de Informática em Saúde – Fortaleza; Seminário Sífilis, teste, trate, cure – SESAU; Encontro Saúde Mental é direito de todos/Dia Mundial da Saúde Mental-

SESAU; Oficina EpiSUS-Fundamental- SESAU; Fórum Rede Cegonha–SESAU; II Mostra Estadual das Ações da Política Nacional de Humanização – SESAU.

Novembro

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CONARES TEMÁTICO – João Pessoa - PB; Oficina sobre Regionalização e Governança, discussão e contribuições para o

documento Planejamento Regional Integrado; Planejamento Ascendente, Governança, Modelo de Atenção, Regionalização, RAS, Regulação;

Relatoria do documento para apresentação no CONARES; Reunião do CONARES; Apresentação do documento da oficina sobre

governança e Regionalização, Programa Mais Médicos, Projeto Apoiador, Projetos CONASEMS; Aedes na Mira, Assistência Farmacêutica e Direito Sanitário.

Dezembro VI Conferência Nacional de Saúde Indígena – Etapa Distrital – Delmiro Gouveia:

participação das técnicas do COSEMS como palestrantes IV Fórum Integrado NASF e Saúde Mental – Atuação na Atenção Básica:

práticas de cuidado humanizado e compartilhado no território.

PARTICIPAÇÃO EM CONGRESSOS

Diretoria e técnicos do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Alagoas (Cosems) além de Gestores e Técnicos das Secretarias municipais de saúde de Alagoas participaram, no período de 25 a 27 de julho, em Belém do Pará, do XXXIV Congresso Nacional das Secretarias Municipais de Saúde e simultaneamente, do 6º Congresso Norte e Nordeste de Secretarias Municipais de Saúde no Hangar Convenções e Feiras da Amazônia.

Na oportunidade Gestores e técnicos de Alagoas contribuíram com os debates por meio da troca de experiências com os outros Estados. O evento teve como principais temas que permeiam os 30 anos do SUS: Responsabilidades e Financiamento na gestão descentralizada, unificação dos blocos de financiamento, governança e regionalização do SUS, avanços e desafios da Política Nacional de Atenção Básica (PNAB). O Congresso trouxe ainda para o debate, dentre outras pautas de igual relevância, a mesa: “Gestão do SUS e Vulnerabilidade Populacional nas Macrorregiões Brasileiras” que debateu os principais desafios enfrentados por cada uma das cinco macrorregiões do país.

A coordenadora do Apoio Técnico do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Alagoas (Cosems), Josinete Marques, e os apoiadores regionais representaram no dia 25 o COSEMS/AL na exposição de experiências de trabalho dos apoiadores do Projeto Formação Rede Colaborativa para Fortalecimento da Gestão Municipal do SUS. Seis experiências exitosas de municípios Alagoanos foram apresentadas durante o congresso e dentre elas 3 (três) foram premiadas com os seguintes temas “O Bebê em Primeiro Lugar: A Reorganização da Assistência Materno-infantil no município de Jundiá a partir da Vinculação de Gestantes às Maternidades de Referência de Alagoas”, “Atenção à Saúde Materno-infantil: um Relato de Implantação do Ambulatório de

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Atenção ao Risco Gestacional, Puerperal e Infantil do município de Teotônio Vilela” e “Consultório na Rua e a Potência do Cuidado no Território: Produção de Afetos e Encontros, no município de Maceió”.

A secretária de Jequiá da Praia, Patrícia Cavalcante, expôs a experiência pioneira do Estado com a implantação em 2014 do Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC) no município e aquisição de tablets para os agentes comunitários de Saúde e a Secretária de Saúde de Santana do Ipanema e vice-presidente do Nordeste do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde de Alagoas (Conasems), Normanda Santiago, participou da mesa sobre Gestão do SUS e vulnerabilidade populacional nas microrregiões brasileiras e ministrou palestra sobre a temática com foco na região.

EVENTOS REALIZADOS PELO COSEMS

Caixa Único – 17/01/18

O COSEMS/AL em parceria com O Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) trouxe a discussão das mudanças no Financiamento do SUS/Caixa Único, realizado no Auditório da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/ seccional Alagoas), em Jacarecica. Mais de 200 profissionais da área e em torno de 70 gestores da pasta participaram do evento, cuja pauta foi apresentada pela assessora técnica de Economia da Saúde do CONASEMS, Blenda Leite, que esclareceu dúvidas sobre a Portaria nº 3.992, de 28/12/2017, documento que altera as normas para as transferências dos recursos federais para as ações e os serviços públicos de saúde, que antes eram feitas por meio dos seis blocos (Atenção Básica; Média e Alta

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Complexidade; Vigilância em Saúde; Assistência Farmacêutica; Gestão do SUS; e Investimentos).

Blenda Leite ainda orientou os participantes do evento sobre a aplicação correta dos recursos e expôs o arcabouço legal para a publicação da Portaria. O apoiador técnico do Cosems, Joelson Lisboa, expos a situação dos municípios com a entrega do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos (Siops) e alertou que a partir do exercício 2018 o sistema Cauc (Sistema de Informações para Transferências Voluntárias) fará a verificação de dados sobre a publicação do anexo da saúde do Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO), do exercício em curso e do anterior, no prazo de 30 dias após o encerramento de cada bimestre. Ao longo do ano continuamos dirimindo as dúvidas frequentes por meio de contato pessoal, telefone, notas técnicas e outros documentos.

Seminário de Integração da Atenção Básica e Vigilância em Saúde

29/01/2018

Mais de 200 profissionais, entre coordenadores da atenção básica, vigilância e gestores de 81 municípios alagoanos participaram, no dia 29/01/2018, do Seminário de Integração da Atenção Básica e Vigilância em Saúde no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil/Seccional Alagoas (OAB), em Jacarecica, promovido pelo Cosems em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).

O evento contou com a participação ainda dos diretores do Cosems, Juliano Montenegro (então gestor de Atalaia); Morgana Oliveira (de Messias); Gláucia Torres (de Barra de Santo Antônio), secretários de saúde; e adjuntos de vários municípios alagoanos. Foram tirados encaminhamentos a exemplo da construção de um Grupo de Trabalho (GT) para discutir das questões vinculadas à integração entre AB e Vigilância; reunião quadrimestral e bimestral por Região de Saúde para monitoramento dos indicadores além de promover a interação e troca de experiências entre estes profissionais.

Ficou acordada ainda a construção de um plano integrado de cooperação técnica da Gerência de Atenção Primária (GAP) com a Superintendência de Vigilância em Saúde (Suvisa); e ampliar as ações de Educação Permanente com a proposta de

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valorizar a Escola do Sistema Único de Saúde (SUS), Valéria Hora. O evento contou com a seguinte programação e apresentações:

O assessor técnico da Suvisa da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Carlos Eduardo, fez o resgate histórico da Vigilância e evolução dos conceitos, arcabouço legal, além de apresentar a Lei 6529 de 1976 que instituiu a Vigilância Epidemiológica e os avanços incorporados.

O gerente da Atenção Primária (GAP/Sesau), Rodrigo Luz, expôs a visão da Atenção Básica sobre a integração com a Vigilância e destacou a iniciativa do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) em promover evento sobre a temática em questão.

A diretora da Atenção à Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Maceió, Lucélia Sales, expressou sua opinião sobre a integração da Atenção Básica e Vigilância em Saúde para o Ensino e Serviço. Segundo ela, a formação dos profissionais muitas vezes é fragmentada e mais voltada para o curativo e não para a promoção, logo é necessário o investimento contínuo em educação permanente e implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) para desenvolver a competência geral dos profissionais para que eles possam atuar de forma eficaz no contexto do SUS em que estiver inserido.

O assessor técnico da Gerência de Atenção Primária (GAP) da Sesau, Marcus Alexius, apresentou a portaria nº 2920 de 31 de outubro de 2017 sobre a informatização das Unidades Básicas de Saúde, uma vez que a exigência do Ministério da Saúde (MS) é de que todos estejam equipadas e informatizadas até o fim deste ano.

O gerente de Informação e Análise da Situação de Saúde da Suvisa, Charles Herbert, apresentou os indicadores do Incentivo Financeiro para o Fortalecimento da Vigilância em Saúde (INVIG) e provocou nos municípios a reflexão sobre o porquê de não terem atingido a meta pactuada dos indicadores em questão. Também apresentou os resultados do Programa de Qualificação das Ações de Vigilância em Saúde (PQA-VS) nas dez regiões de saúde no ano de 2016.

Por fim o técnico da Gerência de Atenção Primária (Gap), Alan Amaral, expôs sobre os indicadores do PROSÁUDE e fez um breve histórico da portaria que foi revisada - tendo sido um pleito do Cosems - e republicada em dezembro de 2017 após pactuação na Comissão Intergestores Bipartite (CIB)/Alagoas. O documento trouxe reajuste de incentivo financeiro para os municípios de menor porte populacional e mudança de indicadores de saúde.

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ASSEMBLEIAS ORDINÁRIAS E EXTRAORDINÁRIAS

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA - DIA: 14/05/18 - LOCAL: CREMAL (Recomposição da Diretoria do COSEMS AL; Representação do NEMS – AL; Glaucoma – situação atual; Nova portaria do INVIG– SUVISA/SESAU; Procedimentos citopatológicos de colo de útero – Migração do FAEC para MAC (Portaria Nº 015/2018) / Proposta de mapa de vinculação –SUCESP/SESAU; Componentes especializado CEAF.

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REUNIÕES DA COMISSÃO INTERGESTORES REGIONAIS - CIR

Instância de cogestão no espaço regional com o objetivo de construir um canal permanente e contínuo entre os municipios e o Estado para construção de rede regionalizada, pactuando de forma consensual. As reuniões aconteceram em alguns meses e macrorregionais e as pautas são construidas em reunião com coordenadores regionais e apoiadores. Na construção das pautas foram organizados pontos de relevância como apresentação, pactuação e informes. Nos pontos de apresentação foram explorados vários temas relevantes tais como;

Situação dos acidentes notificados no SINAN; Alerta sobre a cobertura vacinal-PNI/SUVISA/SESAU Portaria SESAU nº 1.900 de 29/05/18 define relação de doenças e agravos

de notificação compulsória; Campanha Nacional de hanseníase, verminoses, tracoma e esquistosomose

em escolares; Campanha de Vacinação contra Poliomielite e Sarampo; Rede Cegonha, mapa de vinculação e fluxo de regulação das gestantes de

risco habitual e alto risco, situação da oferta ( matergan, Misoprostol e surfactante);

Dificuldade de acesso dos municipios à Média e Alta Complexidade; Prestação de contas cirurgías eletivas; Regulação da Assistência hospitalar eletiva no municipio de Maceió; Panorama epidemiólogico da Leischimaniose Tegumentar e Visceral no

Estado;

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Divulgação dos repasses financeiros da contrapartida Estadual; Apresentação do Projeto Doula em Alagoas; Atualização do fluxo da Assistência às crianças notificadas com Síndrome

Congênita; Estrutura do SAMU em Alagoas e fluxo de regulação; Proposta de descentralização do exame de cultura (Lacen); Municipalização do Diagnóstico de Leishmaniose Visceral Humana (Lacen) Divulgação do fluxo de repasses financeiros da contrapartida estadual, Tratamento Fora do Domicílio; Dificuldade marcação de exames em Maceió: Endoscopia, tomografía

computadorizada; Definição da oferta dos procedimentos de mamografía e citología; Discussão da portaría do INVIG com relação ao financiamento; Panorama geral do Glaucoma; Rede de atenção às vítimas de Violência Sexual.

Pontos de pactuação:

Requalificação do CER III da UNCISAL; Pactuação dos indicadores de saúde; Remanejamento Pactuação Pactuada Integrada; Oficina de elaboração do Plano de Estruturação da área de Gestão do Trabalho

e da Educação em Saúde; Calendário de reunião CIRs; Aprovação de relatórios técnicos enviados aos gestores; Indicação farmacêutico para compor câmara técnica de assistência

farmacéutica (COSEMS/CIB) Homologação de resoluções Ad referéndum nº 005, CER III- UNCISAL; Pactuação das patologias contempladas pelo TFD ESTADUAL; Inclusão de novos pontos de pauta de Atenção na rede de Urgência e

Emergência-RUE; Exames de Pré Natal (ponto extra)

Os informes foram feitos pela Assessoria Técnica do COSEMS e áreas técnicas da SESAU, socializando as informações; decisões da reunião conjunta COSEMS e CIB. Situação do glaucoma no estado, distribuição de fraldas geriátricas, tiras e lancetas, infestação do Aedes aegypti por região de saúde, discussão das referências para mamografia 3ª e 4ª regiões. Alguns pontos de apresentação citados permanecem como pauta permanente a exemplo da distribuição de insumos pela CEAF. Vale ressaltar a importancia da participação dos gestores, para que as pautas sejam discutidas de forma ampliada com os esclarecimentos e decisões consensualizadas entre os gestores.

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REUNIÕES DA CIBA Comissão Intergestores Bipartite do Estado de Alagoas, CIB/AL, é órgão vinculado à Secretaria de Estado da Saúde que atua no processo de negociação intergovernamental, criando um ambiente institucional de consolidação de uma cultura mais estável nos espaços regionais de um determinado modo de organização e funcionamento em que é possível verificar a existência de estruturas permanentes para processamento técnico-político dos temas e assuntos que são objeto da negociação e pactuação que reflete na sua legitimidade como instância de decisão consensual para os governos municipal e estadual. O Conselho de Secretarias Municipais de Saúde – COSEMS tem participação efetiva nas reuniões da CIB, inclusive na construção das pautas. Como representantes titulares do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde na CIB temos: Izabelle Monteiro Alcântara Pereira – Presidente do COSEMS, Rodrigo Buarque Ferreira de Lima – Secretário Municipal de Saúde de Jundiá, José Thomaz Nonô Neto – Secretário Municipal de Saúde de Maceió e como suplentes: Glaucia Lúcia dos Santos Torres – Secretária Municipal de Saúde de Barra de Santo Antônio, Kátia Born - Secretária Municipal de Saúde de Palmeira dos Índios e Morgana Thereza Gomes de Oliveira – Secretária Municipal de Saúde de Messias, A CIB tem como objetivos:

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Decidir sobre aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão compartilhada do SUS, em conformidade com a definição da política consubstanciada em planos de saúde, aprovados nos Conselhos de Saúde e Comissões Intergestores Regionais (CIRs), em consonância com a Política de Saúde dos 03 (três) entes federados.

Definir diretrizes intermunicipais e estadual das redes de gestão e atenção à saúde, compatíveis à sua governança institucional, primando pela integralidade das ações e serviços.

Estabelecer diretrizes para as regiões de saúde, distrito sanitário, referência e contrarreferência e demais aspectos vinculados à integração de territórios e das ações e serviços de saúde entre os entes.

Articular junto às áreas técnicas da Secretaria de Estado da Saúde e dos municípios os processos de negociação e pactuação no âmbito da CIB/AL.

Assessorar, monitorar, avaliar e homologar as resoluções, bem como negociar e pactuar as proposições das Comissões Intergestores Regionais (CIRs) do Estado de Alagoas.

Em 2018 houve 10 reuniões até novembro, onde discutimos, solicitamos informações e pactuamos encaminhamentos de relevância para a garantia da assistência à saúde dos usuários do SUS e para a gestão municipal:

Protocolo da Assistência à criança com Síndrome Congênita associada ao Zika Vírus;

Cronograma de repasses dos Programas Estaduais e dos incentivos de Contrapartidas;

TFD interestadual (passagens e diárias); Situação da aquisição e distribuição dos medicamentos estratégicos e

especializados; Regularização do fornecimento de tiras, lancetas e fraldas geriátricas; Abertura dos leitos de UTI/UCI Neonatal inaugurados na Maternidade

Escola Santa Mônica; Contratualização dos Leitos Novos de retaguarda do HGE – Efetivação e

Regulação; Glaucoma – diagnóstico situacional do problema e discussão de

proposta para Reavaliação Clínica dos Pacientes. Informações dos processos dos Hospitais de Pequeno Porte referentes

ao Programa Mais Saúde/Especialidades; Construção das unidade de Pronto Atendimento UPA, sob gestão

estadual, nos bairros do Tabuleiro, Jacintinho e Chã da Jaqueira; Programa Mais Saúde/Especialidades – sobre os contratos com a

Secretaria de Saúde de Maceió e regulação dos leitos de retaguarda do HGE;

Conclusão dos POAS – Hospitais do Porte V do Programa Mais Saúde/Especialidades.

Vinculação dos exames citopatológicos; Solicitação de aumento de recursos para compor Teto de Média e Alta

Complexidade Ambulatorial e Hospitalar para o município de Arapiraca;

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Situação do Sistema de Regulação - SISREG em Alagoas; Apresentação da Proposta da Linha de Cuidado e da construção da Rede

de assistência a pacientes com Parkinson; Proposta da atualização das diretrizes estaduais do PROVIDA-

HOSPITALAR; Aprovação da Construção do Hospital de Delmiro Gouveia; Apreciação e Homologação sobre a construção do Plano Estadual de

Educação Permanente; Cronograma do Processo de Planejamento Regional Integrado de

macrorregiões de saúde; Apresentação do Plano Estratégico de fortalecimento das ações de

vigilância e cuidado das crianças diagnosticadas ou com suspeita de Síndrome Congênita associada à infecção pelo vírus Zika – SCZ e com outras síndromes causadas por Sífilis, Toxoplasmose, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes, vírus STORCH, de caráter nacional;

Diagnóstico Situacional do Programa Nacional de Imunização/PNI em Alagoas;

Estrutura Física e Operacional da Rede de Frio e o fechamento da Central Regional de Arapiraca, Situação de Abastecimentos de Insumos – vacinas e correlatos, coberturas vacinais em Alagoas, estratégias de cooperação técnica para enfrentamento das baixas coberturas vacinais e dificuldades de implantação do Sistema de Imunização – SIPNI;

Informação de Repasses Financeiros transferidos aos municípios, referente ao Programa Mais Saúde/Especialidades e cronograma de pagamentos, relação dos municípios com contratos efetivados e detalhamento dos serviços.

Atualização das informações no Portal da transparência do Estado; Habilitação/Credenciamento do Hospital Universitário Professor

Alberto Antunes HUPAA/UFAL como Serviço de Referência em doenças Raras no SUS Alagoas;

Monitoramento do CEAF: a) Situação da distribuição de tiras de glicemia e lancetas;b) Monitoramento de aquisição e distribuição de Fraldas Geriátricas;

c) Situação sobre a aquisição dos Colírios para o tratamento de Glaucoma; d) Situação sobre a aquisição de Surfactante, Matergan e Prostim; e) Informe sobre a Enoxaparina Sódica;

Resultados da avaliação do PMAQ – 3º Ciclo – Monitoramento e Acompanhamento;

Resolução CIT n° 37, de 22/03/2018 - Planejamento Regional Integrado e a Organização de Macrorregião de Saúde.

Oferta dos procedimentos de mamografia e citologia após a mudança na modalidade de financiamento FAEC para MAC;

Encontro Estadual das Coordenações Municipais de Assistência Farmacêutica;

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Credenciamento/Habilitação da Unidade de Assistência em Alta Complexidade em Terapia Nutricional Enteral e Parenteral do HGE;

Repactuação dos Indicadores de Saúde (metas para 2018-2021) apresentada nas CIR.

Pactuar a Distribuição do incentivo financeiro de custeio às ações de Vigilância, Prevenção e Controle das IST/AIDS e Hepatites Virais;

Monitoramento Glaucoma (dispensação dos colírios); Fluxo de Assistência para o Protocolo Integrado da vigilância, Atenção à

Saúde e Prevenção da Síndrome Congênita relacionada à infecção pelo Zika Vírus;

Diagnóstico de entrada e saída das ambulâncias no HGE e as mudanças administrativas para modificar o fluxo dessas ambulâncias e a demora dos municípios em buscar os pacientes que ficam em espera no HGE.

Processo de Planejamento Regional Integrado; Alteração da qualificação de 04 leitos de UTI tipo I para UTI tipo II e

habilitação/credenciamento de 05 leitos UCI não convencionais (Canguru) para o Hospital Universitário Professor Alberto Antunes – HUPAA/UFAL;

Requalificação e habilitação de Centros Especializados em Reabilitação – CER, em Maceió - AL;

Situação da Assistência Oncológica em Arapiracaa) Condições de funcionamento do Hospital Afra Barbosa e

providencias adotadas devido ao Relatório de Auditoria da SESAU;b) Débitos referentes aos procedimentos excedentes do Hospital

CHAMA;

Apresentação da Rede de Atenção às Vítimas de Violência Sexual – RAVVS conforme a Portaria GM/MS nº 2.8014 de 30 de julho de 2018;

Apresentação do Fluxo Assistencial para as crianças cardiopatas; Semana de Mobilização no Combate ao Aedes aegypti; Apreciação do Plano Estadual de Educação Permanente 2019/2022; Apreciação do Plano Estadual da Rede de Cuidados à Pessoa com

Deficiência; Relatório da Assistência Oncológica de Arapiraca, referente às

condições de funcionamento do Hospital Afra Barbosa; Utilização do recurso da Portaria nº 3.502/2017 de R$ 341.000,00

referente ao fechamento do diagnóstico das Crianças com Síndrome Congênita relacionada ao Zika Vírus e ao STORCH;

Aprovação de incremento de teto financeiro para o município de Capela – AL;

Gestão e Perfil Assistencial do Hospital da Mulher; Leishimaniose Visceral – cenário atual no Estado de Alagoas.

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CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE- CES

O COSEMS e o CES participaram do início do processo de revisão do PLANO ESTADUAL DE SAÚDE 2016-2019 e da implantação do DigiSUS Gestor/MS (Módulo de Planejamento). As temáticas discutidas foram: Redes de Atenção à Saúde, Vigilância em Saúde, Regulação e Auditoria, Políticas Transversais a convite da Superintendência de Planejamento, Gestão e Participação Social – SUPLAG/SESAU - Junho/2018.

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GRUPOS TEMÁTICOS:

GRUPO CONDUTOR DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE-RAS

As reuniões do Grupo Condutor da RAS são realizadas mensalmente com a participação dos coordenadores e técnicos das redes temáticas: Cegonha, Atenção aos Portadores de Doenças Crônicas, Atenção Psicossocial, Urgência e Emergência e de Pessoas com Deficiência; Gerência Pré- Hospitalar, Gerência da Atenção Primária e representantes da SUVISA, SUPLAG, SURAUD e SUAS, Colegiado de Secretarias Municipais de Saúde/COSEMS e Núcleo do Ministério da Saúde- NEMS. O Grupo Condutor é importante para promover a articulação entre as redes temáticas proporcionando as discussões das interfaces nas linhas de cuidado , o compartilhamento das informações sobre as dificuldades, avanços, serviços habilitados, requalificação dos serviços, monitoramento, recursos financeiros pactuados, visitas técnicas, potarias e avanços, apresentações e pactuações em CIR e CIB. Com o acompanhamento da RAS ao longo dos últimos anos fica evidente que tivemos ampliação da rede e melhoria de acesso da população aos serviços nos níveis de Atenção primária, média e de alta complexidade nas diversas redes temáticas, no entanto ainda temos muitos desafios para a estruturação da RAS visando a integralidade do cuidado e da assistência, devendo ser priorizado o Planejamento Regional Integrado para estruturação, financiamento e fortalecimento descentralizado da RAS. FOTOS

REDE DE ATENÇÃO PSICOSOCIAL – RAPS

Em 2015 Alagoas teve a aprovação do Plano de Ação da Rede de Atenção Psicossocial - RAPS do Estado de Alagoas e municípios através da portaria nº 1.066, de 23 de julho

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de 2015. Em relação à cobertura de CAPS Alagoas quando comparado aos parâmetros nacionais, possui uma cobertura de CAPS considerado satisfatório. Possuindo uma Rede de Atenção com 64 Centros de Atenção Psicossocial, sendo 54 CAPS I, nos municípios de Marechal Deodoro, Messias, Pilar, Satuba, Maragogi, Matriz de Camaragibe, Passo de Camaragibe, Porto Calvo, São Luís do Quitunde, Colônia Leopoldina, Ibateguara, Joaquim Gomes, Murici, São José da Laje, União dos Palmares, Atalaia, Cajueiro, Capela, Quebrangulo, Viçosa, Anadia, Boca da Mata, Campo Alegre, Junqueiro, São Miguel dos Campos, Teotônio Vilela, Coruripe, Igreja Nova, Penedo, Porto Real do Colégio, Batalha, Craíbas, Feira Grande, Girau do Ponciano, Lagoa da Canoa, Limoeiro de Anadia, Major Isidoro, São Sebastião, Taquarana, Traipu, Estrela de Alagoas, Canapi, Olho d'Água das Flores, Ouro Branco, Pão de Açúcar, Santana do Ipanema, São José da Tapera, Água Branca, Delmiro Gouveia, Inhapi, Mata Grande e Piranhas. Possuem também 06 CAPS II em Maceió, Rio Largo, Palmeira dos Índios e Arapiraca. Possui também 01 unidade de acolhimento infantil em Campo Alegre e 15 leitos em hospitais gerais, sendo 06 no município de Rio Largo e 09 no município de Murici. O município de Maceió implantou também 07 residências terapêuticas, porém até então não foi habilitado pelo Ministério da Saúde. O numero de pontos de atenção implantados em Alagoas é um indicador estadual que vem sendo acompanhado pala Secretaria Estadual de Saúde e pelo COSEMS por meio dos seus membros do comitê gestor para monitorar o crescimento na oferta de serviços e o acesso das pessoas com transtornos mentais e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas à atenção psicossocial da população no Estado;No entanto, indica também a necessidade de fortalecer e avançar na expansão dos CAPS infanto-juvenil e de CAPS para pessoas com transtornos mentais e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, bem como outros pontos de atenção RAPS como um todo. Em relação à distribuição dos serviços por porte populacional, persiste deficiência na qualidade dessa cobertura. Por exemplo, o estado não tem CAPS III (24h), tem apenas 01 (um) CAPSi (serviço destinado ao atendimento de crianças e adolescentes) em Maceió, 02 (dois) CAPSad II (serviço para atendimento de pacientes com transtornos decorrentes de uso e dependência de substâncias psicoativas), sendo 01(um) em Arapiraca e 01 (um) em Palmeira dos Índios e 01(um) CAPS ad III (serviço destinado a cuidados referentes ao uso de drogas, com funcionamento 24 horas) também em Maceió. Diante desta realidade, a implantação e distribuição dos serviços por região, continuam sendo uma meta a ser alcançada.Em 2017 e 2018 houve uma diminuição na implantação desses serviços traduzida pelas financeiras por parte de alguns municípios e o atraso no repasse de recursos financeiros por parte do Ministério da Saúde para os pontos de atenção pactuados, impossibilitando a ampliação de CAPS e de acordo com o contato permanente junto ao MS não existe previsibilidade de liberação de qualquer recurso de natureza de implantação, habilitação e construção. É importante ressaltar que vários pontos de atenção continuam em processo de implantação, habilitação e construção, apesar das dificuldades apontadas.

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Nota-se que o Ministério da Saúde revisa a Politica Nacional de Saúde Mental publicando portaria nº 3.588, de 21 de dezembro de 2017 que alterou as Portarias de Consolidação nº 3 e nº 6, de 28 de setembro de 2017, para dispor sobre a Rede de Atenção Psicossocial, e dá outras providências instituindo estratégias que vem gerando conflitos com os movimentos sociais que historicamente contribuíram com elaboração da Reforma Psiquiátrica e dos princípios do SUS. Essa tendência fortalece a assistência psiquiátrica e favorece aos hospitais psiquiátricos, ambulatórios de saúde mental e comunidades terapêuticas.Ainda esse mês instituiu uma portaria nº 3.718, de 22 de novembro de 2018 que pegou vários gestores de surpresa publicando lista de Estados e Municípios que receberam recursos referentes à parcela única de incentivo de implantação de dispositivos da RAPS e não executaram o referido recurso no prazo determinado. Do nosso Estado encontram-se nove serviços nos municípios de Maceió, Igaci, Murici, Penedo, Rio Largo e União dos Palmares, sendo dois de natureza estadual e sete de natureza municipal. Apesar dessa noticia negativa, Alagoas foi um dos poucos estados que não teve suspensão de recurso por falta de produção dos pontos de atenção, resultado de um trabalho técnico de apoio muito bem realizado pelo Cosems. Mediante as notícias veiculadas recentemente pelos futuros Ministros da Saúde “Mandetta” e Ministro da Cidadania, “Terra,” enfrentaremos fortes turbulências a partir de janeiro de 2019. Nossos desafios serão para além das fronteiras alagoanas, além de discutirmos formas de incentivos financeiros estaduais para os serviços existentes, teremos que enfrentar as ideias de ampliação da lógica manicomial, dos fins dos CAPS, do fomento aos leitos em hospitais psiquiátricos. Lutaremos sobre tudo contra a ideia de reinstitucionalização dos pacientes de transtornos mentais e usuários de álcool e outras drogas.Somando-se a tudo que foi relatado no ano de 2018 não tivemos nenhuma reunião do Comitê Gestor da RAPS nem a publicação com a composição do mesmo, diminuindo a discussão sobre a condução da rede no estado, que tem acontecido de forma fragmentada, sem muita capilarização nos municípios, dando uma sensação de que a rede não tem acontecido de maneira integrada. O Cosems vem reiteradamente, solicitando a retomada dessas reuniões para dar mais visibilidade à rede e contribuir com sua condução. Esse é um desafio que teremos em 2019 além de propor iniciativas do estado no que concerne à oferta de incentivos estaduais para pontos de atenção da RAPS.

Equipamentos de Atenção Psicossocial - AL

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54 CAPS I 06 CAPS II 01 CAPSi 02 CAPSad II 01 CAPSad III 01 unidade de acolhimento infantil 07 residências terapêuticas 15 leitos - saúde mental em hospitais gerais

REDE DE CUIDADOS À PESSOA COM DEFICIÊNCIA - RCPD

A Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência, instituída no âmbito do Sistema Único de Saúde, consiste numa rede de cuidados que visa assegurar acompanhamento e cuidados qualificados para pessoas com deficiência temporária ou permanente; progressiva, regressiva ou estável; intermitente ou contínua, por meio da criação, ampliação e articulação de pontos de atenção à saúde. As portarias que instituem a rede são: 793, DE 24 DE ABRIL DE 2012 – Institui a Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência no âmbito do SUS e a 835, de 25 de abril de 2012 – Institui incentivos financeiros de custeio para o componente da Atenção Especializada da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência no âmbito da SUS.Tem como objetivos:I - Ampliar o acesso e qualificar o atendimento às pessoas com deficiência temporária ou permanente; progressiva, regressiva ou estável; intermitente ou contínua no SUS; II - Promover a vinculação das pessoas com deficiência auditiva, física, intelectual, ostomia e com múltiplas deficiências e suas famílias aos pontos de atenção; e III - Garantir a articulação e a integração dos pontos de atenção das redes de saúde no território, qualificando o cuidado por meio do acolhimento e classificação de risco.Para alcançar tais objetivos ela se organizará na Atenção Básica, na Atenção Especializada em Reabilitação Auditiva, Física, Intelectual, Visual, Ostomia e em Múltiplas Deficiências e na Atenção Hospitalar e de Urgência e Emergência. 04 Hospitais – O Hospital Geral Daniel Houly em Arapiraca, Hospital Regional Santa Rita em Palmeira dos Índios, Hospital Dr. Clodolfo Rodrigues de Mello em Santana do Ipanema e HGE, em Maceió, estão inseridos na rede de atendimento às pessoas com deficiência que necessitem de procedimentos odontológicos sob sedação.Dentre os avanços da Rede em 2018, podemos destacar a aprovação da Unidade CUIDA – APAE Maceió, como referência de Reabilitação Intelectual do Autismo, fica instituído pelo MS o incentivo para a qualificação do trabalho das equipes dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família - NASF, com a aquisição de Kits de Estimulação Precoce na Atenção Básica, voltados às ações de cuidado das crianças diagnosticadas com SCZ e com outras síndromes causadas por STORCH. A Secretaria de Estado da Saúde capacitou os pediatras das Unidades de referência de Arapiraca por infectologistas para identificarem crianças com suspeita de infecção por Zika. O Protocolo Estadual sobre a Síndrome Congênita foi revisado, ampliando o atendimento com especialistas para confirmação das possíveis alterações decorrentes

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de infecção por Zika. Entre os atendimentos que o Estado vem ofertando para as crianças notificadas com suspeita de Síndrome Congênita estão contemplados: ortopedista, cardiologista, oftalmologista, Neuropediatra e otorrinolaringologista e exames como BERA, Ecocardiograma, testes do coraçãozinho, orelhinha e olhinho e USG Abdominal. Outro destaque foi a abertura de edital por parte do Estado para contratação de laboratório para realizar exames para detecção de STORCH em papel filme, utilizando sangue seco, como atualmente é feito para o teste do pezinho. O exame será coletado nas unidades básicas de saúde e o kit para a coleta será fornecido pelo estado. Também foi definido novo fluxo de atendimento às crianças na 1ª e 2ª Macrorregião. Em 2018 foram habilitados CERSCER em Maceió, Adefimar em Maribondo e APAE´s em Palmeira dos Índios e Maragogi (todas nas modalidades físiscas e intelectual). Nenhum CER foi requalificado este ano. Foram pactuados em CIR e CIB a requalificação da ACRESC (auditivo), APAE Arapiraca (visual), Pestalozzi Arapiraca (Auditivo e visusal) e UNCISAL (visual). Todos foram encaminhados para área técnica do MS, porém o grupo condutor fará uma reunião extraordinária para definir ordem de prioridade aos serviços que ainda não foram habilitados e nem requalificados.A SESAU está com chamamento público para os prestadores de equoterapia. Não foi estipulado prazo para finalização por ser livre concorrência, contudo estão sendo contratadas 1.200 vagas (atualmente são 816, os termos de compromisso estão vencidos desde 2015).Os prestadores atuais estão em Maceió (Associação de Equoterapia de Alagoas - AEA 120 vagas), Associação Pestalozzi de Maceió- 200 vagas e ADEFAL- 100 vagas) Penedo (ACRESC- 136- vagas Maria Benedita de Sá-60 vagas) Complexo Multidisciplinar Tarcísio Freire (Arapiraca-200 vagas). Atualmente, só a 3ª, 4ª e 5ª RS não possuem CER habilitados.Na 1ª Macro temos 8 CER habilitados em Maceió e 01 em Penedo e 01 em Maragogi, totalizando 10.Na 2ª Macro: temos 05 em Arapiraca, 01 em Maribondo, 01 em Palmeira, 01 em Santana do Ipanema e 01 em Delmiro Gouveia= 09

REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE DAS PESSOAS COM DOENÇAS CRÔNICAS

REDE DE ONCOLOGIA:

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Esta Rede tem como missão instituir a linha de cuidado de Oncologia contemplando as ações de promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento, reabilitação e cuidados paliativos a ser implementada em todo o território alagoano, respeitadas as competências de cada esfera de gestão. Para o Estado de Alagoas a estimativa é de 5.050 casos novos de câncer, sendo para o sexo masculino 2.360 casos (taxa bruta 143,54) e 2.690 casos (taxa bruta 153,97) estimados para o sexo feminino (INCA,2017). Homens: Analisando-se as taxas de mortalidade das cinco localizações topográficas mais frequentes, entre 1996 e 2016, é possível observar entre os homens, que os tumores de próstata aumentam ao longo do tempo, ocupando a primeira posição desde 2003. Mulheres: Entre as mulheres, as maiores taxas oscilavam entre os cânceres de mama e de colo do útero, com os de mama sobressaindo-se a partir de 2005. Vale destacar que os tumores de cólon e reto ocupam a quinta posição, mas com aumentos sucessivos, especialmente desde 2008, cujas taxas são continuamente crescentes. A construção desta Política de Assistência Oncológica no estado de Alagoas tem encontrado dificuldades para efetivar a assistência integral aos usuários com câncer segundo os critérios e parâmetros estabelecidos na Portaria GM/SAS 140 de 27 de fevereiro de 2014, cuja implementação deverá ser realizada de forma conjunta entre o Ministério da Saúde, o Estado e Municípios no intuito de ampliar o acesso a serviços de saúde (desde o diagnóstico até o tratamento) reduzindo, em momento oportuno, os riscos de morte e minimizando a incidência dessa doença na população. Historicamente a insuficiência financeira tem dificultado o acesso para diagnóstico e tratamento dos usuários da rede de Oncologia. Em Alagoas, mesmo após a efetivação do pleito financeiro junto ao Ministério da Saúde (Portaria MS nº 528, de 30 de março de 2016), permanecemos com dificuldades operacionais devido a transferência do referido recurso ter sido destinado ao Fundo Estadual de Saúde, ao invés de ter sido alocado nos municípios executores (Arapiraca e Maceió) que são gestores da Rede.Fato este que perdurou 1 ano e 8 meses gerando descumprimento do pagamento dos contratos junto aos prestadores de CACON’s e UNACON’s. Após a reversão da destinação do recurso aos Fundos Municipais de Saúde conforme pactuado em CIB (Resolução CIB nº 39 de 4/08/2017 e Portaria nº 1.789, de 23 de novembro de 2017), ocorreu maior regularidade da operacionalização dos serviços, porém com dificuldades devido a não definição de contrapartida financeira estadual, ocasionando sobrecarga financeira dos municípios executores e dificuldades para o custeio em tempo oportuno de serviços para assistência oncológica. Diante deste cenário, o Cosems tem oficializado junto a SESAU e órgãos de controle as principais dificuldades e necessidades para melhoria da atenção a saúde dos usuários com câncer em Alagoas:

PRINCIPAIS DIFICULDADES: Dificuldade no agendamento de exames de média e alta complexidade para

pacientes oncológicos; Não cumprimento das metas pactuadas pelo Unacon Afra Barbosa

dificultando construção de um mapa de vinculação para segunda macrorregião;

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Descredibilidade da assistência oncológica ofertada pelo Unacon Afra Barbosa, com recusa de pacientes para agendamento no serviço;

Sobrecarga de serviços realizados pelo Unacon CHAMA, gerando um excedente da produção junto prestador;

Atraso no repasse da contrapartida financeira estadual para rede de oncologia, ocasionando descontinuidade na assistência ao paciente com suspeita ou diagnóstico de câncer na II Macrorregião de saúde.

Concentração de serviços na capital do Estado, gerando limitações de acesso para os procedimentos de: Iodoterapia, Braquiterapia, Hematologia, Urologia, Ortopedia e Cirurgia Torácica;

Ausência do Complexo Regulador Estadual; Insuficiência de leitos adultos e pediátricos em Oncologia; Oferta insuficiente de exames na rede: histeroscopia, doppler scan venoso,

tomografia, ressonância magnética, cintilografia óssea, biópsia de Próstata, Radiologia intervencionista das vias biliares, Imunohistoquimica, agulhamento de lesões de mama, e imunofenotipagem;

Falta de contratualização de contraste para pacientes que realizam exames na 1ª macrorregião (exceto para munícipes de Maceió);

Insuficiência na oferta de procedimentos cirúrgicos: Na 1ª macrorregião: Reconstrução de Mama e Reconstrução de Trânsito

Intestinal. Na 2ª macrorregião: Broncoscopia com biópsia, Pleuroscopia com biópsia,

Pleurodese, Mediastinoscopia com biópsia, Videotoroscopia com biópsia, Cistoscopia com biópsia, videolaringoscopia com biópsia; Reconstrução de Mama e Reconstrução de Trânsito Intestinal.

Avanços: Retorno dos recursos da Oncologia ao limite financeiro de Maceió

(R$12.693.440,5) e Arapiraca (R$6.834.929,5) – Resolução CIB Nº 39 de 04/08/2017 (Portaria MS nº 1789 de 23/11/2017)

Acesso regulado por meio da triagem oncológica; Grupo de trabalho (SESAU, COSEMS, Municípios, CES, prestadores) para

revisão do plano estadual de oncologia; Construção dos protocolos clínicos em parceria com as Universidades (UFAL e

UNCISAL); Implantação do serviço de Braquiterapia para II Macrorregião de Saúde (no

UNACON CHAMA).

PROPOSTAS PARA O APRIMORAMENTO E IMPLEMENTAÇÃO DA REDE DE ONCOLOGIA:

Pactuação da contrapartida financeira estadual para a Oncologia em resolução CIB;

Implementação do Complexo Regulador Estadual; Adequação dos contratos visando atender a necessidade epidemiológica de

cada macrorregião.

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Ampliação do nº de exames para diagnóstico e tratamento em tempo oportuno;

Ampliação de especialidades para o estado (ex: Cirurgia de Cabeça e pescoço, Oncologia Ortopédica);

Regular e agilizar a transferência do paciente com suspeita de câncer ou com diagnóstico de câncer do HGE;

Cumprimento da Lei dos 60 dias - Lei nº 12.732/2012; Garantia do contraste para realização dos exames; Ampliar do número de leitos para oncologia; Realização da Reconstrução de Mama e Reconstrução de Trânsito Intestinal

em todo estado; Implementação dos protocolos clínicos; Qualificação das equipes de saúde em todos os níveis de atenção, com foco

na promoção, prevenção e tratamento das neoplasias.

REDE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA – RUE

PROVIDA - Programa de Incentivo Estadual da Rede de Urgência e Emergência:

O PROVIDA, em 2018, por meio de seus componentes pré-hospitalar móvel e fixo teve períodos de atraso nos repasses financeiros em média de 03 (três) meses, impactando negativamente na prestação de serviços do SAMU e dos Pronto Atendimentos 24h nos municípios.

O governo do estado de Alagoas adquiriu novas ambulâncias para renovação da frota complementando a reposição realizada pelo Ministério da Saúde. Atualmente toda a frota de ambulâncias SAMU do estado está renovada.

A portaria do PROVIDA (Port. SESAU nº 2.341, de 20 de junho de 2018) foi repactuada com a ampliação do número de municípios contemplados com o

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incentivo pré-hospitalar fixo, de 35 para 42 municípios, como também foi aumentado o incremento financeiro do orçamento anual do programa em 94,8%, passando de R$ 658.905,21 (Seiscentos e cinquenta e oito mil, novecentos e cinco reais e vinte e um centavos) para R$ 1.284.000,00 (Um milhão, duzentos e oitenta e quatro mil reais).

Componente pré-hospitalar móvel (SAMU-192) foi repactuado por meio da Resolução CIB Nº 057 de 18 de junho de 2018, onde os municípios passariam a receber a transferência do Incentivo financeiro federal de custeio, conforme artigo Art. 25 da Portaria GM/MS nº 1.010, de 21 de maio de 2012 que são atualmente transferidos mensalmente ao Fundo Estadual de Saúde (R$ 13.125,00) para serem transferidos diretamente para os Fundos Municipais de Saúde de forma regular e automática (até a competência OUT/2018 esta transferência direta ainda está sendo feita para o FES. Além disso, foi pactuado um repasse financeiro, correspondente a 25% (vinte e cinco por cento) equivalente a R$ 6.562,50 mensais para as Unidades Móveis - SAMU 192, dos recursos do Tesouro Estadual para os Fundos Municipais de Saúde. Totalizando R$ 19.687,50

REDE CEGONHA

A Rede Cegonha é uma rede de cuidados que visa assegurar à mulher o direito ao planejamento reprodutivo e à atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério, bem como à criança o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e ao desenvolvimento saudáveis.

Dentre as maiores dificuldades da rede estão a regulação de leitos para a 2ª macrorregião; definição do fluxo de encaminhamento das pacientes de Cardiopediatria oriundos da 2ª macrorregião; a qualificação do pré-natal; regionalização do pré-natal de alto risco nos municípios da 2ª macrorregião que por não terem essa referência estão sendo encaminhados para HU e Santa Mônica; Funcionamento dos 26 leitos de UTI Neonatal e 26 leitos de UCI da Maternidade Escola Santa Mônica, que foram inaugurados dois anos após a conclusão da obra de reforma, porém ainda não funcionam adequadamente,

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apresentando dificuldades operacionais como a falta de profissionais e insumos.

As dificuldades incluem ainda a assistência neonatal na atenção básica e rede hospitalar; dificuldade na execução do processo de trabalho pela área técnica do Estado por não ter profissionais suficientes, como também estrutura adequada para as ações de cooperação técnica para os municípios. Vale ressaltar que o hospital de Delmiro Gouveia é referência de risco habitual para a 10ª região de saúde, porém não dá resposta na assistência à população devido a falta de profissionais e estrutura física adequada para o atendimento; Palmeira dos Índios possui UTI, mas não possui UCI, o que provoca a ocupação desnecessária dos leitos de UTI. Deve também ser habilitada como maternidade de alto risco.

Santana do Ipanema seria referência de alto risco para a 9ª e 10ª regiões e ainda não está adequada para tal, precisando ter UTI Neonatal para ser referência de alto risco, o que já ficou definido através da portaria do PROMATER. Todos os Centros de Parto Normal e Casas de Parto do Estado de Alagoas não são habilitados pelo MS por não cumprimento dos critérios estabelecidos em portaria ministerial e são custeados pelo Estado através do PROMATER ou com recurso próprio do município.

No Estado existe a deficiência de 25 leitos de UTI Neonatal. Outra grande dificuldade está relacionada a ausência de referência da Rede Cegonha para a 2ª região de saúde, anteriormente pactuada para o município de Porto Calvo, que não vem ofertando essa assistência.

O PROMATER é um Programa de Implementação da Rede de Atenção Materno-Infantil do Estado de Alagoas e tem o objetivo de estruturar e fortalecer a rede de assistência materno-infantil nas 10 regiões de saúde do Estado de Alagoas. Este Programa prioriza descentralizar e estruturar os leitos obstétricos, e neonatais, garantir assistência adequada às necessidades do paciente de acordo com as tecnologias disponíveis e transporte adequado a gestantes e recém-natos, no Estado de Alagoas, formando uma rede integrada em conformidade com o Plano Diretor de Regionalização-PDR e da Portaria GM/MS Nº. 1.459, de 24 de junho de 2011, que instituiu a Rede Cegonha.

Considerando a necessidade de descentralização da assistência, a insuficiência de leitos neonatais no estado e a programação prévia de implementação de leitos no Plano Estadual de Saúde, ficou definido a partir da portaria do PROMATER publicada em dezembro de 2017 a implantação de leitos de UTI neonatal do Hospital Clodolfo Rodrigues e UCI neonatal, através de financiamento do Estado. Priorizando a qualidade da assistência e identificando o vazio assistencial de pré-natal de alto risco na 2ª macrorregião de saúde, definiu-se a implantação destes serviços regionalizados nos municípios de Arapiraca, Palmeira dos Índios e Santana do Ipanema, por meio de financiamento do Estado, como também o fornecimento das medicações MATERGAN, SURFACTANTE e PROSTIN para as situações de gestante/recém-nascido com incompatibilidade sanguínea do tipo Rh, recém-nascidos prematuros e recém-nascidos cardiopatas. Medicações essas que não estão

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sendo fornecidas para as maternidades há mais de um ano, de acordo com o compromisso firmado entre o Estado e os municípios.

Diante das dificuldades citadas acima podemos elencar algumas recomendações para melhorar a qualidade da assistência voltada para a população materna e infantil: Definição do fluxo de encaminhamento dos pacientes de Cardiopediatria oriundos da 2ª macrorregião; Realização de capacitações para qualificação dos profissionais envolvidos no pré-natal e assistência hospitalar no tocante à referência e contrarreferência entre hospital, atenção básica e município.

Constam ainda como recomendações a implantação de ambulatórios regionais para a referência de pré-natal de alto risco; implementar a estrutura para o funcionamento adequado dos 26 leitos de UTI Neonatal e 26 leitos de UCI da Maternidade Escola Santa Mônica; ampliação da equipe técnica do Estado da Rede Cegonha, como também melhora da estrutura adequada para as ações de cooperação técnica para os municípios; definição da referência de Risco Habitual para a 10ª região de saúde; implantação dos leitos de UCI do Hospital de Palmeira dos Índios e habilitação como maternidade de alto risco; implantação dos leitos de UTI Neonatal do Hospital Clodolfo Rodrigues de Santana do Ipanema; cumprimento do fornecimento de MATERGAN, SURFACTANTE e PROSTIN pela Secretaria de Estado da Saúde para as maternidades municipais; implantação de leitos obstétricos e neonatais de referência para a 2ª região em Porto Calvo.

Durante o ano é realizado mensalmente o Fórum Perinatal da Rede Cegonha, em que são elencados temas relacionados à assistência materna e infantil. O Fórum Perinatal do dia 18/12/18 teve como tema: É Preciso Notificar – Gravidez na Adolescência com a promotora de Justiça Dra. Dalva Tenório e foi informado que o Ministério Público Estadual elaborou uma ficha de notificação para ser enviada para o referido Ministério nos casos suspeitos de violência sexual de crianças e adolescentes.

Foi um tema muito importante e a discussão será ampliada para futuros encaminhamentos com as áreas e instituições envolvidas. Dentre os meses de março, abril e maio foram realizadas visitas aos serviços hospitalares de Risco Habitual e Alto Risco da Rede Cegonha do Estado. Uma grande conquista foi o retorno das reuniões mensais específicas do Grupo Condutor da Rede Cegonha, com integrantes do Ministério da Saúde, SESAU e COSEMS. Outra grande conquista foi a formação do COLEGIADO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA MATERNO INFANTIL DA 5ª REGIÃO DE SAÚDE DE ALAGOAS como estratégia para fortalecer a rede de cuidados que assegure às mulheres da 5ª região de saúde o direito a atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério, bem como assegurar às crianças o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e desenvolvimento saudáveis. Implantação de relatório mensal das maternidades. Demais conquistas: implantação de leitos de Gestante de Alto Risco (GAR) – Maceió (Hospital Universitário); processos em andamento de implantação de leitos GAR: Palmeira dos Índios, Arapiraca e Maceió (Maternidade Escola Santa Mônica); construção do Hospital da Mulher;

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processo em andamento de implantação dos leitos de UTI Neonatal no Hospital Clodolfo Rodrigues – Santana do Ipanema.

MAIS SAÚDE ESPECIALIDADES

Programa Estratégico instituído pelo governo estadual, o MAIS SAÚDE/ESPECIALIDADES, através da Portaria 4.241 que visa o Fortalecimento e Melhoria do Acesso e da Qualidade da Assistência à Saúde em Diversas Especialidades no âmbito do SUS em Alagoas, a portaria foi publicada em 29 dezembro de 2017, e o programa foi classificado em 5 portes, de acordo com a complexidade da assistência, com procedimentos ambulatoriais e hospitalares, contemplando leitos de retaguarda para o HGE. Até junho de 2018 os municípios enviaram à Superintendência de Atenção à Saúde – SUAS os Planos Operativos com suas propostas dentro dos serviços que a Portaria incentiva e em julho foram homologados pelo secretário estadual Christian Teixeira, ficando apenas Maceió e Arapiraca a serem contratualizados por questões administrativas/financeiras com a SESAU. Estes municípios são os que possuem a maior quantidade de serviços ofertados. Devido ao período eleitoral no segundo semestre de 2018 não foi possível contratualizar serviços com estes municípios e a Portaria necessitou ser alterada em um artigo para que a SESAU contratasse diretamente os prestadores de Maceió e Arapiraca por tempo determinado. A portaria possibilita que após a homologação dos Planos Operativos, as unidades terão até 03 (três) meses para se qualificarem e os municípios que aderirem ao Porte V

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terão remunerações fixas mensais em conformidade com a portaria da Rede de Urgência, para os leitos de retaguarda. Em novembro de 2018, fomos informados pelas equipes gestoras dos municípios que aderiram ao Porte V que o Estado não iria manter os repasses fixos para os leitos de retaguarda como descrito no Art. Nº 22 desta portaria, como também não iria honrar o prazo de 03 (três) meses de repasse integral para qualificação das unidades. O COSEMS solicitou esclarecimentos a Superintendência de Atenção à Saúde – SUAS, área técnica responsável pela Portaria e estamos aguardando disponibilidade de agenda.

CAMPANHA DE CIRURGIAS ELETIVAS

Considerando a necessidade de dar continuidade na estratégia de ampliação do acesso aos procedimentos cirúrgicos eletivos, conforme Portaria nº 1.294/GM/MS, de 25 de maio de 2017, que define para o exercício de 2017 a estratégia para ampliação do acesso aos Procedimentos Cirúrgicos Eletivos no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS, o MS publicou em setembro de 2018 a Portaria Nº 2.895 que prorrogou o prazo para execução da campanha nas competências de agosto a dezembro de 2018. Porém, manteve os mesmos critérios, procedimentos pré-definidos em seus anexos e média de produção do Limite Financeiro de Média e Alta Complexidade – MAC, ano referência 2015. Em Alagoas os municípios que aderiram à Campanha foram Arapiraca, Delmiro Gouveia, Palmeira dos Índios, Penedo e Santana do Ipanema e São Miguel dos Campos, conforme resolução CIR nº 101 de 27 de setembro de 2018. Maceió, não entrou na campanha devido a média que serviu de base para a portaria, pois a mesma expressou um número de atendimentos muito superior ao que vem sendo realizado atualmente.

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WEB CONFERÊNCIA DA SALA ESTADUAL E SALA NACIONAL DE COMBATE E CONTROLE AO AEDES AEGYPTI

Por meio de Web conferências temos participado como representantes do COSEMS/AL da Sala Estadual, contribuindo e discutindo temas relacionados as arboviroses e disseminado informações aos municípios.

EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE

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OFICINAS PARA CONSTRUÇÃO DO PLANO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE DO ESTADO DE ALAGOAS - PORTARIA GM/MS 3.194/2017 PRO EPS SUS

O Plano Estadual de Educação Permanente em Saúde foi elaborado por membros da Comissão Estadual de Integração Ensino Serviço Estadual (CIES - ESTADUAL) e das CIES Macrorregionais I e II com a participação de profissionais de todas as regiões de saúde e contempla dimensões política, técnica e econômica, tendo como referencial político pedagógico a pedagogia da problematização.

As oficinas que aconteceram em 6 (seis) momentos distintos foram a metodologia utilizada para a construção do plano. Participaram trabalhadores que exercem função de gestão na atenção básica, na vigilância à saúde, no planejamento, na educação permanente em saúde e no controle social. Todas as oficinas iniciaram com roda de conversa e apresentação dos/as participantes, identificando nome, município, função, característica positiva que se atribui. Na sequência, foi estimulado breve diálogo sobre a proposta das oficinas e metodologia de construção do Plano Estadual.

Como recurso disparador para a discussão promoveu-se a leitura de um texto de Rubem Alves (A cebola), estimulando os participantes a dialogarem sobre os sentidos produzidos acerca do texto. As expressões foram articuladas com 3 questões disparadoras: 1) O que entendemos por EPS? 2) Qual a diferença entre Educação Permanente (EP) e Educação Continuada (EC)? 3) Como fomentar a EP no cotidiano profissional? Após este momento, os participantes foram convidados a refletir sobre os indicadores de saúde regionais, a conformação e potencialidades da força de trabalho, as possibilidades estratégicas de envolver as equipes nas práticas de educação permanente visando mudança dos processos de trabalho e a melhoria dos indicadores de saúde. Para a construção de uma proposta de intervenção foi utilizada uma matriz contemplando as atividades realizadas, objetivos, a força de trabalho a ser envolvida, os recursos necessários, as formas de monitoramento e avaliação e os resultados esperados.

Conquistas:

Repasse do recurso do PROEPS-SUS aos municípios em outubro 2018 - Os recursos do PRO EPS-SUS deverão ser utilizados, exclusivamente, para custear as ações de EPS, considerando o planejamento e as necessidades para execução das atividades propostas, bem como obedecer ao disposto na Portaria 3.992 de 28 de dezembro de 2017, considerando o planejamento e as necessidades para execução das atividades propostas.

06/11/2018 - Validação do Plano Estadual de Educação Permanente em Saúde 2019-2022 no VIII Seminário Alagoano de Educação Permanente em Saúde para o fortalecimento da Política da EPS;

Publicação do Guia de Educação Permanente em Saúde.

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ATENÇÃO BÁSICA

Durante o ano de 2018 foram realizados os seguintes eventos: 29/01/18 – Seminário de Integração da Atenção Básica e Vigilância à

Saúde

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23 e 24/04/18 – Encontro Estadual para Fortalecimento da Atenção Básica

27/04/18 – Acolhimento das Residências em Saúde de Alagoas

06/06/18 - Seminário Saúde & Tecnologia: Inovação de Ferramentas Práticas para ajudar a vencer os desafios na Atenção Primária - evento promovido pela Secretaria Municipal de Saúde de Marechal Deodoro com o apoio do Cosems.

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03/08/18 – Encontro para Fortalecimento da Atenção Básica frente ao retorno do Sarampo e Leishmaniose, com ênfase na Promoção da Saúde e Prevenção da Doença

06/08/18 – Encontro Estadual da Semana Mundial de Aleitamento Materno

28 e 29/08/18 – Seminário Alagoano NASF/AB – 10 anos

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05/09/18 - Seminário Políticas de Alimentação e Nutrição no Brasil: avanços e retrocessos

13/09/18 – Oficina sobre o Novo Sistema do Programa Bolsa Família na Saúde no e-Gestor/AB

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Setembro e Outubro – encontros de avaliação dos indicadores da atenção básica – PMAQ e PROSAÚDE – para todas as regiões de saúde.

04/10/18 – Seminário “Sífilis Não: Teste Trate e Cure”

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06 e 07/11/18 – Encontro Anual de Coordenadores Municipais de Saúde Bucal

28/11/18 – Encontro Estadual sobre Saúde do Homem

O Estado de Alagoas é composto por 102 municípios e uma população total de

3.375.823 habitantes. Possui cobertura de atenção básica de 81,75% e cobertura da Estratégia Saúde da Família de 75,93%, com um total de 875 Equipes de Saúde da Família e 717 Equipes de Saúde Bucal, com 5.609 ACS. Existem 61 municípios habilitados no Programa Academia da Saúde, sendo que 49 academias concluídas em funcionamento e 80 propostas habilitadas. Atualmente existem NASF-AB em 101 municípios, exceto em Jacuípe. Ao todo são 143 NASF-AB credenciados e habilitados. Todos os municípios do estado são contemplados com PMAQ e PSE.

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Em 28 de junho de 2018 foi publicada a Portaria nº 1.808, que dispõe sobre o financiamento das Equipes de Atenção Básica - eAB e da Gerência da Atenção Básica, instituídos pela Política Nacional de Atenção Básica - PNAB.

Em setembro de 2018 foi publicada a Portaria nº 2.777 que define os municípios e valores mensais referentes ao Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ/AB). Logo após foi publicada a lista de Certificação 3º ciclo PMAQ, como também a Nota Metodológica para uma posterior avaliação do município sobre a nota publicada. De acordo com a média da nota de avaliação externa das equipes certificadas, o Brasil obteve 7,1 e o Estado de Alagoas 7,2. Segundo a representante do MS, ainda houve um acréscimo no valor total repassado ao Estado.

Após a publicação da Portaria do PROSAÚDE em dezembro de 2017, o grupo técnico formado para discussão desta portaria se reuniu algumas vezes e finalizou uma nova minuta, a qual já foi apresentada a SESAU, porém ainda aguardando resposta de nova publicação.

Em 2018 alguns municípios receberam recurso para aquisição de equipamentos odontológicos provenientes de emendas parlamentares, através do Programa de Fortalecimento da Atenção Básica.

A atenção básica continua com dificuldade relacionada ao financiamento, que é insuficiente para prestar adequada assistência à população. Diante dessa situação, há necessidade de aumento dos recursos repassados aos municípios. No caso de Alagoas, esse recurso é proveniente do PROSAÚDE, programa vinculado ao custeio das ações e ao alcance de metas de indicadores de saúde, como também inserir os municípios de Arapiraca e Maceió, conforme a pactuação na CIB, resolução Nº 069, de 11 de dezembro de 2017.

Dentre outras necessidades estão financiar a construção de Unidades Básicas de Saúde nos municípios para qualificar a rede de atenção básica, monitorar e cooperar tecnicamente com os municípios para o desenvolvimento da Política Nacional de Atenção Básica, instrumentalizando a organização e operacionalização da política e ampliando a equipe necessária na SESAU e fomentar a elaboração e pactuação de uma Política Salarial regionalizada que proporcione condições aos municípios para estruturarem as equipes da estratégia Saúde da Família.

Encontro Estadual para Fortalecimento da Atenção Básica - 23 e 24 de Abril de 2018O Encontro aconteceu no Ritz Lagoa da Anta nos dias 23 e 24 de abril do corrente ano. O evento foi organizado pelo Ministério da Saúde e OPAS em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde de Alagoas – SESAU, COSEMS. Os principais questionamentos e encaminhamentos relatados pelos gestores municipais durante o evento:

Ampliação de financiamento do PROSAÚDE (Responsável: SESAU e COSEMS);

Inclusão do Gerente de AB para as UBS que tenham só uma Equipe de saúde (Responsável: Ministério da Saúde);

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Emissão de nota técnica pelo MS, orientando os municípios sobre a aplicação dos recursos para reforma e adequações nas UBS, segundo a Portaria nº 3.992 (Responsável: Ministério da Saúde);

Disponibilização das informações produzidas pela atenção básica (SISAB) para as Secretarias Estaduais (será via e-gestor? DATASUS?) (Responsável: Ministério da Saúde);

Disponibilização de senha de acesso aos relatórios do SISAB e PMAQ para o COSEMS e SESAU (Responsável: Ministério da Saúde);

Resposta do MS sobre quando será disponibilizado o tabulador para o e-SUS AB (Responsável: Ministério da Saúde);

Realização pela SESAU e COSEMS, de seminário estadual de avaliação integrada de indicadores (PMAQ, SISPACTO, INVIG, PROSAÚDE) (Responsável: SESAU e COSEMS);

Qual a previsão do MS para Integração do SINASC ao e-SUS AB (Responsável: Ministério da Saúde);

Manutenção do GT- PMAQ em Alagoas (Responsável: SESAU, IES e COSEMS);

Resposta do MS quanto à solicitação de novas adesões ao Programa Mais Médicos (Responsável: Ministério da Saúde);

Resposta do MS sobre a não visualização das informações sobre os exames citopatológicos do colo do útero nos relatórios do e-SUS AB (Responsável: Ministério da Saúde);

Melhorar comunicação e orientações ofertadas pelo contato 136 e áreas técnicas do DAB/MS (Responsável: Ministério da Saúde);

Divulgação pelo MS da relação de municípios que aderiram ao PIUBS antes do encerramento do prazo para adesão ao programa (Responsável: Ministério da Saúde);

Posicionamento do MS, sobre a integração das informações do cidadão no PEC entre as UBS municipais, intermunicipais e interestaduais, seguindo a proposta original (unificação da base de dados) (Responsável: Ministério da Saúde);

Divulgação e definição da modalidade de custeio do MS para os municípios que já possuem PEC implantado (Responsável: Ministério da Saúde);

Oficialização e divulgação das especificações técnicas sobre software, hardware e serviço de internet para viabilizar os processos licitatórios municipais (Responsável: Ministério da Saúde);

Resposta ao pleito sobre a possibilidade de redução do nº de equipes vinculadas por equipe NASF (Responsável: Ministério da Saúde);

Divulgação do material do último encontro para fortalecimento da atenção básica produzido nas oficinas temáticas (Responsável: Ministério da Saúde).

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Programa Mais MédicosNo dia 13/03/18 foi assinado pelo Ministério da Saúde do Brasil, OPAS e Governo Cubano, um documento prorrogando o programa por mais 5 anos. Esse documento é chamado Termo de Cooperação Técnica para o Desenvolvimento de Ações, que tem como objetivo fortalecer o projeto “Ampliação do Acesso da População Brasileira à atenção básica”. Houve um grande avanço na assistência da atenção básica com a chegada desses profissionais, alcançado pela ampliação da oferta de atendimento médico à população. A grande maioria dos municípios, principalmente do sertão alagoano, estão conseguindo dar a assistência devida à sua população, por causa da presença do médico na UBS todos os dias da semana, nos dois horários. Isso favorece o processo de trabalho da equipe de Saúde da Família, que consegue atender melhor a população e assim alcançar as metas dos indicadores, proporcionando uma assistência à saúde de melhor qualidade para a população.Dentre os indicadores que apresentaram melhora foram os relacionados ao pré-natal, mortalidade materno-infantil e câncer de colo do útero. O Programa Mais Médicos conseguiu uma redução nas internações hospitalares por causas sensíveis à Atenção Básica (AB), analisadas a partir do SIH.Dentre as atividades realizadas referentes ao Programa houve o acolhimento para os médicos e gestores em janeiro, as oficinas Locorregionais em março, julho e novembro, além das reuniões ordinárias da Comissão de Coordenação Estadual, com representação da SESAU, COSEMS, MS, MEC e UFAL. Dentre os eixos do Programa está a ampliação da oferta na graduação e residência médica. Diante disso, foi Instituída a Comissão Estadual de Residências, com representação da SESAU, COSEMS, MS e outras instituições envolvidas. Essa comissão se reúne mensalmente e se discute os assuntos referentes aos programas de Residência Médica em Medicina Geral de Família e Comunidade (MGFC), atualmente existentes na Uncisal e UFAL. Em 14 de novembro de 2018, o Governo de Cuba emitiu uma Declaração do Ministério de Saúde Pública de Cuba, anunciou a decisão de interromper sua participação no Programa Mais Médicos, que se dava por meio de Termo de Cooperação Técnica com a Organização Pan-Americana de Saúde – OPAS. A partir da cessação do vínculo do Governo de Cuba com o Programa Mais Médicos e o anúncio da data de seu retorno a Cuba, o médico cubano perde as prerrogativas que legalizavam sua permanência e trabalho no Brasil, seu visto de trabalho e sua autorização para o trabalho no PMM – o RMS - expiram automaticamente, tornando sua permanência e seu trabalho ilegais. Alagoas possui 68 municípios vinculados ao Programa com um total de 204 médicos, sendo que 127 cubanos atuavam nas Equipes de Saúde da Família em 47 municípios. Os mais prejudicados com a ausência destes profissionais com 100% das equipes são Jundiá (com 2 ESF, 2 médicos Cubanos) e Belo Monte (3 ESF e 3 médicos cubanos). Há ainda 18 municípios com mais de 50% das suas equipes compostas por médicos cubanos, entre eles Água Branca, Belém,

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Cacimbinhas, Campestre, Canapi, Chã Preta, Dois Riachos, Feliz Deserto, Igreja Nova, Jacuípe, Maravilha, Mata Grande, Olho D Água do Casado, Olivença, Ouro Branco, Palestina, Pão de Açúcar e Piranhas. Em 19 de novembro de 2018 foi publicado o Edital nº 18 para Adesão de Médicos ao Programa de Provisão de Médicos do Ministério da Saúde - Projeto Mais Médicos para o Brasil.O profissional teve até dia 14/12/18 para se apresentar no município (prazo prorrogado para dia 18/12/18). Caso não se apresentasse, o gestor deveria oficializar a não validação ou não homologação no SGP. O Cosems realizou um levantamento com os gestores sobre informações mais atualizadas do Programa. Até dia 03/12/18, 41 municípios responderam o levantamento, desses 21 municípios tinham médicos cubanos. Apenas 8 municípios receberam médicos do novo edital: Barra de Santo Antônio, Belo Monte, Chã Preta, Craíbas, Igreja Nova, Matriz de Camaragibe, Palmeira dos Índios e São Miguel dos Campos. Diante das informações recebidas, verificou-se que 17 municípios perderam médicos da ESF após a publicação do novo edital do Programa. De acordo com as informações repassadas pelo Ministério da Saúde no dia 14/12/18, apenas 28 municípios receberam médicos inscritos sendo que foram 59 inscrições homologadas, 41 pendentes de validação, 10 indeferidas e 18 deferidas aguardando homologação.

VIGILÂNCIA EM SAÚDE

A Vigilância em Saúde no SUS deve ser estruturada como política transversal, intersetorial e suporte para as redes de atenção, refletindo-se na estrutura dos órgãos que integram o SUS, por meio de normativas que regulamentem a composição mínima de recursos humanos das equipes de vigilância (quantitativa e qualitativamente) bem como a estrutura física, material e de suporte às ações de Vigilância considerando o território e população a ser atendida, com equidade de recursos financeiros.

Com relação ao financiamento, ressaltamos que o estado de Alagoas possui pactuação no âmbito da Comissão Intergestores Bipartite – CIB, Resolução nº 35/2015, de 11 de novembro de 2015, que regulamenta o Incentivo Financeiro para Fortalecimento da Vigilância em Saúde, com denominação de INVIG, direcionado aos 102 municípios alagoanos. O programa possui por objetivo contribuir para a melhoria das ações de Vigilância em saúde por meio do apoio financeiro para realização de atividades, tendo em vista a melhoria dos indicadores de saúde da população.

Apesar do programa estadual, segundo informações dos relatórios resumidos de execução orçamentária disponibilizados no sítio eletrônico da Secretaria da Fazenda de Alagoas, no período de 2014 a 2017, ocorreu uma redução exponencial de investimento na vigilância epidemiológica (2014: 1,52% e 2017: 0,38%). Ressaltamos que o problema da insuficiência de recursos estabelecidos ao longo dos anos na área da vigilância (pela esfera federal e estadual) vem contribuindo para sobrecarga financeira nos municípios, podendo ocasionar dificuldades na efetivação das ações de promoção e prevenção.

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Alguns desafios para vigilância em saúde: Aumento da incidência de sífilis congênita em Alagoas (2007: 4,45 e 2017: 6,57)

- Meta de eliminação (OMS): 0,5/1000 nascidos vivos / Parceiros não tratados: 78,7% (2016);

Baixa cobertura vacinal em crianças menores de um ano de idade - na vacinação de rotina;

Aumento dos casos de leishmaniose visceral; Elevado índice de infestação para o Aedes aegypti, principalmente em

municípios do Agreste e Sertão alagoano; Insuficiente nº de Agentes de Combate às Endemias passível de contratação

com o auxílio da assistência financeira complementar da União (PORTARIA MS Nº 535, DE 30 DE MARÇO DE 2016);

Diagnóstico e tratamento em tempo oportuno para os casos de tuberculose e hanseníase;

Notificação e estratégias de enfrentamento das violências.

Destacamos que na 9ª reunião da CIB de 2018 foram discutidos os recursos destinados à prevenção e controle das ISTs/HIV/HV com nova proposta de pactuação visando:

• Ampliar os pontos de assistência às PVHA;• Descentralizar a dispensação de Antirretrovirais para CEAFs regionais;• Ampliar a oferta de teste rápido em Centro de Testagem e Aconselhamento, mantendo a expansão e fortalecimento da oferta na Atenção básica;• Seguir a lógica de regionalização para otimização dos recursos.

Proposta de Repactuação do Recurso:• Municípios que recebem recurso ampliar a oferta de teste para om municípios da região• Deve montar CTA tipo I ou II• Atender por livre demanda, com funcionamento mínimo de 4 horas diárias, 5 dias por semana, em horários de maior fluxo de pessoas da região na cidade• Equipe mínima: 1 profissional de nível superior (aconselhar/testar/laudar) e 1 de nível médio ou superior (aconselhar/testar)• Espaço físico mínimo: 2 salas (aconselhamento/teste), recepção, banheiros, apoio (copa/DML);

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Repactuação do Recurso

Ressaltamos que no ano de 2018, o Cosems discutiu junto à Superintendência de Vigilância em Saúde – SUVISA/SESAU estratégias para enfrentamento da Leishmaniose visceral (LV), tendo em vista que até 12 de dezembro foram registrados 17 óbitos, 144 casos notificados no Sinan, dos quais 86 foram confirmados. Foi realizada a sensibilização dos gestores mediante explanação nas reuniões de CIR. A Sesau realizou até 14 de dezembro capacitações em 34 municípios.

As ações executadas consistem inicialmente na capacitação teórica conjunta das equipes de agentes de endemias e de agentes comunitários de saúde, além da sensibilização dos demais membros da equipe da Estratégia de Saúde da Família (ESF) de cada município e posteriormente a realização de capacitação prática para a realização de testes rápido em cães, investigação e controle do vetor (instalação de armadilhas e borrifação).

Nesse contexto, o Cosems pautou no dia 17/12/2018 o tema na última reunião da CIB e foram pactuado os encaminhamentos:

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Continuar discutindo junto aos secretários municipais de saúde estratégias para enfrentamento da LV;

Articulação com Conselho Regional de Medicina – CREMAL a fim de que fossem realizadas atividades de capacitação e sensibilização aos profissionais médicos da atenção primária nos municípios prioritários;

PROPOSTAS PARA O APRIMORAMENTO DAS AÇÕES DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE:

Ampliar as equipes da Superintendência de Vigilância em Saúde - SUVISA garantindo apoio logístico para realização das ações de cooperação técnica junto aos 102 municípios;

Realizar assistência às doenças infectocontagiosas, particularmente no sentido da ampliação da oferta diagnóstica e terapêutica na rede de serviços, com definição da regulação do acesso;

Fortalecer a vigilância do óbito enquanto estratégia de intervenção em saúde e de qualificação do sistema de informação sobre mortalidade;

Fomentar a avaliação das causas de morte em Alagoas, ampliando as possibilidades de elucidação diagnóstica, mediante implantação de um serviço de verificação de óbitos para atender aos municípios da 2ª macrorregião de saúde;

Garantir a destinação de recursos financeiros para a vigilância por meio da ampliação do Incentivo Financeiro para Fortalecimento da Vigilância em Saúde - INVIG;

Reordenamento da Rede de Laboratórios de Saúde Pública no âmbito do SUS em Alagoas, visando a melhoria da estrutura física do Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN), a disponibilidade de equipamentos e de insumos, bem como de manutenção logística e operacional;

Garantir a disseminação de informações e a comunicação ao cidadão, utilizando todo o potencial das mídias disponíveis para educação em saúde;

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Realizar educação permanente dos trabalhadores da saúde, envolvendo atualizações e capacitações de forma sistemática e em parceria com as instituições formadoras;

Fortalecer as ações voltadas à saúde do trabalhador e da trabalhadora, com foco na redução dos índices de morbimortalidade, por meio de inspeções periódicas, ações interdisciplinares de educação e prevenção de acidentes e doenças do trabalho, incentivos a pesquisa; definição de unidades sentinelas para doenças relacionadas ao trabalho;

Ampliar e implementar a rede de proteção à pessoa vítima de violência, a partir do fortalecimento de serviços e ações centradas nos territórios, incluindo a capacitação dos profissionais de saúde para a vigilância das violências em todos os níveis de atenção;

Fomentar a atualização e o aperfeiçoamento tecnológico dos sistemas de informação em saúde;

Fortalecer o enfrentamento às doenças negligenciadas (Ex. Tuberculose, Hanseníase, Leptospirose, Tracoma, Esquistossomose e Leishmanioses) viabilizando estratégias conforme o diagnóstico epidemiológico regional;

Ampliar as ações de controle do Aedes aegypti; Estruturar os Centros Regionais da Rede de Frio, favorecendo a distribuição de

imunobiológicos e insumos para os municípios em tempo oportuno.

PARTICIPAÇÃO NAS DISCUSSÕES SOBRE A LOA E REVISÃO DO PES

Processo de Revisão do PLANO ESTADUAL DE SAÚDE 2016-2019 e da implantação do DigiSUS Gestor/MS (Módulo de Planejamento), O COSEMS e o CES foram convidados pela Superintendência de Planejamento, Gestão e Participação Social – SUPLAG/SESAU para participar de uma agenda estratégica com foco no debate sobre temas de extrema relevância para a política de saúde do Estado de Alagoas. Com o objetivo de somar os diversos pontos de vista e, caso necessário, redefinir, a partir do resultado das discussões, os objetivos e metas do Plano Estadual de Saúde em vigor, ajustando-o a estrutura pré-estabelecida no módulo de Planejamento do DigiSUS Gestor. As temáticas discutidas foram Redes de Atenção à Saúde, Vigilância em Saúde, Regulação e Auditoria, Políticas Transversais.

PROCESSO DE PLANEJAMENTO REGIONAL INTEGRADO

As resoluções nº 23 de 2017 e a resolução nº 37 de 2018 são os documentos norteadores para o processo de Planejamento Regional Integrado. Foram discutidas pela equipe técnica, para junto à SESAU dar início as discussões para cumprimento do que trata as resoluções.

Leitura da Resolução CIT nº 23, de 17/08/2017; Estabelece diretrizes para os processos de Regionalização, Planejamento Regional Integrado e Governança das Redes de Atenção à Saúde.

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Leitura Resolução CIT nº 37, 22/03/2018; Dispõe sobre o processo de Planejamento Regional Integrado e a organização de macrorregiões de saúde.

Para dar celeridade as discussões, contato com a Superintendência de Planejamento e SUAS/SESAU, entrega de cópias das resoluções. A resolução nº 37, no artigo 4º define o prazo de 90 dias para os estados informarem cronograma do processo de planejamento regional integrado e a definição das macrorregiões pactuadas em CIB ao Ministério da Saúde. Sugerimos a Gerência da SUPLAG enviar cronograma com responsabilidades e prazos para acompanhamento do processo. Em 05/06/18 a Diretoria do COSEMS enviou ofício ao secretário Estadual de Saúde, Christian Teixeira, solicitando agenda para uma reunião técnica para tratarmos do PRI, ressaltando o prazo do envio ao MS do cronograma com as ações programadas, em anexo ofício de 11/04/2018, enviado pela CIT solicitando o envio do cronograma até 26/06/18, para a Secretaria Executiva da CIT. Em 13/06/18 o COSEMS recebeu e-mail da SUPLAG, convite para participar de reunião para discutir o cronograma do PRI. Em 09 de/07/18 foi encaminhado ao secretário Estadual de Saúde ofício com a relação nominal dos representantes do COSEMS para compor o Comitê Executivo de Governança. Em 08/10/18, recebemos ema-il com solicitação da SUPLAG, relação dos representantes do COSEMS para compor o Grupo Condutor do PRI, encaminhado ao secretário Estadual de Saúde ofício com a relação nominal dos representantes do COSEMS os dez coordenadores regionais e os assessores técnicos que apoiam as regiões de saúde. Início de novembro o COSEMS recebeu convite do CONASEMS para participar da oficina sobre Regionalização e Governança que foi realizada nos dias 21 e 22/11/18 em João Pessoa. Participação da presidente Izabelle Pereira e secretária Executiva do COSEMS, Sylvana Medeiros. Em 08/11/18, publicada a Portaria SESAU Nº 4.329, instituindo o Grupo Condutor do Processo de Planejamento Regional Integrado- PRI. Durante este período o COSEMS se manteve atento ao cumprimento do cronograma pactuado em CIB, alertando em CIR e CIB a necessidade da prioridade e celeridade para iniciar o processo de discussão do Planejamento Regional Integrado.

PROJETO FORMAÇÃO REDE COLABORATIVA PARA FORTALECIMENTO DA GESTÃO MUNICPAL DO SUS

Desde 2017 o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde – CONASEMS, por meio do Programa de Apoio Institucional do Sistema Único de Saúde - PROADI-SUS/ MS e em parceria com o Hospital Alemão Oswaldo Cruz-HAOC, estão desenvolvendo implementação da rede de apoiadores regionais junto com os

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COSEMS, através do Projeto Formação Rede Colaborativa para Fortalecimento da Gestão Municpal do SUS. O Projeto Formação Rede Colaborativa para Fortalecimento da Gestão Municipal do SUS tem o objetivo de “Promover a articulação entre os gestores municipais de saúde, os Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde – COSEMS e instancias interfederativas por meio da organização de uma rede de cooperação; da implemantação da Estrategia Apoiador regional com vistas ao fortalecimento do SUS nas regiões. Em 2017 teve início o Curso de Aprimoramento em práticas de apoio para o fortalecimento da gestão municipal, dando continuidade em maio de 2018.Os apoaidores e coordenação estadual participaram do proceso de qualificação com dois encontros presenciais em São Paulo durante o período (maio e novembro) outro no Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde em Belém do Pará, no qual tivemos a oportunidade de apresentar a experiência exitosa do apoio em Alagoas. O desenvolvimento do curso é modular sequenciado das atividades para a aprendizagem, com discussão individual e em grupo e postagem na plataforma. Os encontros presenciais são momentos importantes para a troca de experiências entre apoiadores, coordenadores e grupo executivo do projeto. São realizadas discussões; estudo de casos, conversa com especialistas sobre temas da atualidade, trabalhos em grupo, apresentação e debates com a plenária.

AUDIÊNCIAS PÚBLICAS NA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

Data: 14/11/18

TEMA: Gestão do Hospital da Mulher por O.S

Participantes da Mesa; Deputada Jó Pereira, Dr. Paulo Teixeira- SESAU, Dra. Sylvana Medeiros- COSEMS, Dr. Henrique Costa, Reitor da UNCISAL, Tony Clovis-CES, Secretaria Costa – Secretária de Campo Alegre.

COSEMS;Relatos e esclarecimentos sobre a origem do Projeto do Hospital vinculado a Maternidade Escola Santa Mônica, para ampliação das áreas de Assistência e apoio Diagnóstico, após a indenização do terreno pelo Governo do Estado.

UNCISAL;Apresentou a decisão do Conselho Universitário da UNCISAL que acatou temporariamente a gestão por O. S, e que a unidade permanecesse com a titularidade. Informou que a UNCISAL não teve participação nas discussões técnicas.

SESAU;

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Apresentou a proposta assistencial do Hospital da Mulher com a previsão de funcionamento no primeiro semestre de 2019.Modelo de gestão – O.S, justificada pelo impedimento de contratação de pessoal devido a Lei de Responsabilidade Fiscal.Total de Leitos- 127Valor da Obra- R$ 32 milhõesNecessidade de custeio – R$ 3.250.000,00 milhões

ENCAMINHAMENTOS; Reuniões técnicas SESAU, UNCISAL e COSEMS, para discussão Plano Operativo de Ações e Metas para o hospital;Apresentação na CIB do detalhamento do Projeto do Hospital.

Audiência Pública de Prestação de Contas do Sistema Único de Saúde – SUS, 1º e 2º quadrimestre de 2018.

Data: 13/11/2018, 9hs, Plenário da Assembleia Legislativa.

ASSUNTO: Cenário de algumas dificuldades enfrentadas pelos gestores municipais de saúde para custeio de ações e serviços.

PAUTA:1. Repasses de recursos/incentivos estaduais para os municípios:

Atrasos nos repasses/incentivos de acordo com as planilhas demonstradas. Quadros em anexo

2. Componente Especializado da Assistência Farmacêutica – CEAF Desabastecimento de uma média mensal de 30 itens desse

componente. Em virtude das faltas dos medicamentos há um crescente aumento de JUDICIALIZAÇÃO aos municípios.

Fraldas Geriátricas – Descontinuidade da distribuição das fraldas, descumprindo ação civil publica e resolução CIB

O não fornecimento de tiras e lancetas, desde janeiro de 2016, sendo repassado em recurso financeiro para aquisição pelos municípios.

3. PROSAÚDE: Pendências no repasse aos municípios: Entre os anos de 2016 e 2017 ocorreu a suspensão do repasse durante

14 meses totalizando um valor de R$ 13.034.000,00, retomando em julho de 2017 com pequeno reajuste devido à atualização populacional de R$ 408.000,00, sem levar em consideração a sobrecarga por parte dos municípios para custeio das ações de Atenção Básica, corroborando

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para o seu desfinanciamento. Mesmo após o retorno do incentivo ocorreram atrasos nos repasses em média de 02 (dois) meses. Foram apresentadas 02(duas) propostas para novo incremento desse incentivo à SESAU para as quais aguardamos posicionamento.

Evolução para os patamares de 2014 do financiamento da Atenção Básica, Tabela 02 - SIOPS.

4. PROMATER – Programa de Implementação da Rede de Atenção Materno-Infantil do Estado de Alagoas: Pendências no repasse aos municípios:

O Estado de Alagoas, por meio do Fundo Estadual de Saúde destina, anualmente, recursos no valor de R$ 15.643.680,00 (quinze milhões, seiscentos e quarenta mil e seiscentos e oitenta reais) ao PROMATER. O recurso referente a esse programa está em média com 03 (três) meses de atraso, dificultando a organização e manutenção da assistência materna e infantil nos municípios que ofertam o serviço no seu território, fragilizando a operacionalização da Rede Cegonha.

5. REDE CEGONHA: Dentre as maiores dificuldades dessa rede estão:

Regulação de leitos para a 2ª macrorregião; regionalização do pré-natal de alto risco nos municípios da 2ª macrorregião por não terem essa referência sendo encaminhados para HU e Santa Mônica.

Definição do fluxo de encaminhamento dos pacientes de Cardiopediatria oriundos da 2ª macrorregião;

Realização de capacitações para qualificação dos profissionais envolvidos no pré-natal e assistência hospitalar no tocante a referência e contrarreferência entre hospital, atenção básica e município.

Implantação de ambulatórios regionais para a referência de pré-natal de alto risco.

Implementar a estrutura para o funcionamento adequado dos 26 leitos de UTI Neonatal e 26 leitos de UCI da Maternidade Escola Santa Mônica.

Ampliação da equipe técnica do Estado da Rede Cegonha, como também melhora da estrutura adequada para as ações de cooperação técnica para os municípios.

Definição da referência de Risco Habitual para a 10ª região de saúde. Implantação dos leitos de UCI do Hospital de Palmeira dos Índios e

habilitação como maternidade de alto risco. Implantação dos leitos de UTI Neonatal do Hospital Clodolfo Rodrigues

de Santana do Ipanema.

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Cumprimento do fornecimento de MATERGAN, SURFACTANTE e PROSTIN pela Secretaria de Estado da Saúde para as maternidades municipais.

Implantação de leitos obstétricos e neonatais de referência para a 2ª região em Porto Calvo.

6. PROHOSP/ESPECIALIDADES – Programa de Fortalecimento, Melhoria da Qualidade e Garantia do Acesso a diversas especialidades da rede de assistência hospitalar de Alagoas:

O programa Mais Saúde/Especialidades que substituirá o PROHOSP vem sendo discutido desde outubro de 2017, tendo sido pactuada a portaria em dezembro de 2017. Os contratos com os municípios abaixo de 200 mil habitantes foram assinados em junho/2018 e os municípios com mais de 200 mil habitantes terão os contratos realizados com os prestadores diretamente efetuados pela Secretaria de Estado da Saúde até 31 de dezembro de 2018, transferindo a responsabilidade para os municípios da contratação dos serviços.

7. PROVIDA: O Programa de Incentivo Estadual da Rede de Urgência e Emergência visa à qualificação dos Pontos de Atenção de Urgência de acordo com o Plano Estadual da Rede de Urgência.

Através de seus componentes pré-hospitalar móvel e fixo teve períodos de atraso nos repasses financeiros em média de 03 (três) meses, impactando negativamente na prestação de serviços do SAMU e dos Pronto Atendimentos 24h nos municípios. Repasse mensal ainda com atraso.

O sucateamento da frota, que teve seu ápice em 2016 chegando a mais de 50% da frota baixada junto com o grave desabastecimento dos insumos, que só foi resolvido em meados de 2017 para 2018, resultou em um caos na prestação de serviços de urgência móvel em todo o estado de Alagoas.

O governo do estado adquiriu novas ambulâncias para renovação da frota complementando a reposição realizada pelo Ministério da Saúde. Atualmente toda a frota de ambulâncias SAMU do estado está renovada.

A portaria do PROVIDA (Port. SESAU nº 2.341, de 20 de junho de 2018), foi repactuada com a ampliação do número de municípios contemplados com o incentivo pré-hospitalar fixo, de 35 para 42 municípios, como também foi aumentado o incremento financeiro do

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orçamento anual do programa em 94,8%, passando de R$ 658.905,21 (Seiscentos e cinquenta e oito mil, novecentos e cinco reais e vinte e um centavos) para R$ R$ 1.284.000,00 (Um milhão, duzentos e oitenta e quatro mil reais).

Com o componente pré-hospitalar móvel (SAMU-192) a repactuação foi formalizada por meio da Resolução CIB Nº 057 de 18 de junho de 2018, onde os municípios passariam a receber a transferência do Incentivo financeiro federal de custeio, conforme artigo Art. 25 da Portaria GM/MS nº 1.010, de 21 de maio de 2012, que antes era transferido mensalmente ao Fundo Estadual de Saúde diretamente para os Fundos Municipais de Saúde de forma regular e automática.

Além disso, foi pactuado um repasse financeiro correspondente a 25% (vinte e cinco por cento) do valor de custeio mensal da Unidade Móvel e da Base Descentralizada SAMU 192 dos recursos do Tesouro Estadual para os Fundos Municipais de Saúde.

8. REDE DE ONCOLOGIA: Em Alagoas, mesmo após a efetivação do pleito financeiro junto ao

Ministério da Saúde (Portaria MS nº 528, de 30 de março de 2016), permanecemos com dificuldades operacionais devido a transferência do recurso ter sido destinado ao Fundo Estadual de Saúde, ao invés de ter sido alocado nos municípios executores (Arapiraca e Maceió) que são gestores da Rede. Fato este que perdurou 1 ano e 8 meses gerando descumprimento do pagamento dos contratos junto aos prestadores de CACON’s e UNACON’s.

Após a reversão da destinação do recurso aos Fundos Municipais de Saúde conforme pactuado em CIB (Resolução CIB nº 39 de 4/08/2017 e Portaria nº 1.789, de 23 de novembro de 2017), ocorreu maior regularidade da operacionalização dos serviços, porém com dificuldades devido a não definição de contrapartida financeira estadual, ocasionando sobrecarga financeira dos municípios executores e dificuldades para o custeio em tempo oportuno de serviços para assistência oncológica.

PRINCIPAIS DIFICULDADES Concentração significativa de oferta de serviços na capital do Estado,

gerando limitações de acesso para os procedimentos de Iodoterapia, Braquiterapia, Hematologia, Urologia, Ortopedia e Cirurgia Torácica;

Ausência do Complexo Regulador Estadual; Insuficiência de leitos adultos e pediátricos em Oncologia;

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Oferta insuficiente de exames na rede: colonoscopia, histeroscopia, duplex scan venoso, tomografia, ressonância magnética, cintilografia óssea, biópsia de Próstata, Radiologia intervencionista das vias biliares e Imunofenotipagem;

Falta de contratualização de contraste para pacientes da segunda macrorregião que realizam exames na 1ª macrorregião;

Insuficiência na oferta de procedimentos cirúrgicos. Na 1ª macrorregião: Reconstrução de Mama e Reconstrução de Trânsito Intestinal. Na 2ª macrorregião: Braquiterapia, Broncoscopia com biópsia, Pleuroscopia com biópsia, Pleurodese, Mediastinoscopia com biópsia, Videotoroscopia com biópsia, Cistoscopia com biópsia, videolaringoscopia com biópsia;

Implantação dos protocolos clínicos; Sobrecarga de serviços realizados pelo Unacon CHAMA (extra-teto

pactuado) Pendências financeiras da SESAU em relação serviços prestados nos

municípios de Maceió e Arapiraca;

9. ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA: Componente Básico da Assistência Farmacêutica - os repasses

financeiros mensais no ano de 2016 chegaram a quatro meses de atraso e permanecem com uma média de três meses.

Componente Especializado da Assistência Farmacêutico-CEAF - apresenta uma média de 20 itens em desabastecimento, índice que já chegou a 54 itens, provocando agravamento do estado da saúde de pacientes, sobre tudo transplantados, cardiopatas, insulino dependentes entre outros. Levando em consideração que são 87(oitenta e sete) itens de responsabilidade estadual.

Em relação às tiras de glicemia e lancetas, até o fim de 2015, o abastecimento e distribuição aos municípios foram garantidos haja vista que ainda havia estoque da Gestão anterior. A partir de janeiro de 2016 iniciou o período de desabastecimento, descumprindo a Resolução CIB nº 81 de 2013 que após 05 meses (Janeiro a Maio de 2016) culminou numa nova Resolução CIB nº 10 de 09 de maio de 2016, que permitiu a Sesau repassar em dinheiro o valor referente a esses insumos. Nessa resolução o prazo estipulado para o retorno da distribuição dos insumos era outubro de 2016. Esse prazo não foi cumprido e o retorno da distribuição das tiras e lancetas só se deu em agosto de 2018.

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Descontinuidade da SESAU no fornecimento de fraldas geriátricas descartáveis, em descumprimento da Ação Civil Pública nº 0003240-57.2012.4.05.8000 que determina o fornecimento gratuito aos usuários do SUS de acordo com protocolos clínicos.

A situação de distribuição ao longo dos últimos três anos se deu da seguinte forma: Em 2016, distribuição parcial nos meses de setembro, outubro e novembro; em 2017 distribuição parcial nos meses de maio e junho; e em 2018 distribuição parcial nos meses de fevereiro, março e maio. Dessa forma a Sesau não cumpriu na totalidade a ação civil em pelo menos 24(vinte e quatro) meses e cumpriu parcialmente em 8(oito) meses.

10. TRATAMENTO FORA DO DOMICÍLIO INTERESTADUAL - TFD: O atraso no fornecimento de passagens e diárias a estes usuários

chegou até a 06 (seis) meses em 2016, acarretando prejuízo à saúde deles devido ao cancelamento de agendas, postergando o início ou continuidade de tratamentos em serviços especializados, além de prejudicar a regulação e oferta de serviços a outros usuários, atualmente este repasse encontra-se com uma média de 02 (dois) meses de atraso.

11. PLANEJAMENTO REGIONAL INTEGRADO: As resoluções foram analisadas e discutidas pela equipe técnica do

COSEMS. Feito contato com a Superintendência de Saúde e entregue cópias das

resoluções para agilizar o processo de discussões. A resolução 37, no artigo 4º ficou definido prazo de 90 dias para os

estados informarem cronograma do processo de planejamento regional integrado e a definição das macrorregiões pactuados em CIB. Agenda estratégica pactuada em CIB.

Sugerimos a gerência da SUPLAG nos enviar cronograma com responsabilidades e prazos.

No artigo 5º da Resolução 27, a criação do Comitê Executivo de Governança da RAS, natureza técnica e operacional e operacional, vinculado à CIB.

Em 05 de junho o COSEMS enviou ofício ao secretário Estadual de Saúde, solicitando agenda para uma reunião técnica para tratarmos do PRI, ressaltando o prazo do envio ao MS do cronograma do processo

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em anexo o ofício de 11/04/2018, da CIT, solicitando o envio do cronograma até 26/06/18 para a Secretaria Executiva da CIT.

Em 13/06/18 o COSEMS recebeu e-mail da SUPLAG, convite para participar de reunião sobre o PRI.

Em 09 de/07/18, encaminhado ao Secretário ofício relação nominal dos representantes do COSEMS para compor o Comitê Executivo de Governança.

Em 08/10/18 foi encaminhado ao Secretário ofício com relação nominal dos representantes do COSEMS para compor o grupo condutor, solicitado pela SUPLAG.

O COSEMS recebeu convite do CONASEMS para participar da Oficina sobre Governança e Regionalização, que será realizado nos dias 21 e 22/11/18 em João Pessoa.

Em 06/11/18 houve reunião na SESAU com objetivo principal a discussão sobre o Planejamento Regional Integrado – PRI.

Em 08/11/18 foi publicada a Portaria SESAU Nº 4.329, em que institui o grupo condutor do processo do Planejamento Regional Integrado.

GLAUCOMA

Em dezembro de 2017 foi publicada a Portaria MS Nº 3.011 que estabelece recursos a serem transferidos do Fundo de Ações Estratégicas e Compensação – FAEC para o Teto Financeiro Anual da Assistência Ambulatorial e Hospitalar de Média e Alta Complexidade - MAC, os efeitos da Portaria fizeram-se sentir na redução do repasse de recursos financeiros ao Estado. Entre os procedimentos FAEC incorporados ao teto MAC estão inclusos os de Glaucoma, com uma redução financeira bastante significativa (- 82%), Alagoas recebia R$ 24 milhões ao ano para tratamento do Glaucoma e passou a receber R$ 4 milhões, tal redução teve como base de cálculo parâmetros de legislação vigente no Ministério da Saúde, no entanto, a área técnica responsável pelo programa no Ministério considerou que alguns estados apresentavam um número de pacientes glaucomatosos acima do parâmetro de referência das Portarias Ministeriais. Diante dos fatos, foi criado em Alagoas um Grupo de Trabalho envolvendo atores de vários cenários para contribuir nas discussões acerca da continuidade do tratamento dos pacientes glaucomatosos. Este grupo foi composto pela Secretaria de Estado da Saúde, COSEMS e municípios Executores do Programa Glaucoma, e traçou algumas estratégias para conhecer o número real de pacientes e se realmente são portadores da doença, visto que há processos de auditorias do MS que demonstram fraudes relacionadas ao programa.

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Em Alagoas existiam cerca de 45.000 pacientes em tratamento no Programa Glaucoma, registrados pelas clínicas que ofertavam o tratamento, iniciamos realizando recadastramento de todos os pacientes, no qual só compareceram aproximadamente 31.164 pacientes, ou seja, 1/3 (um terço) deles não se apresentaram, cerca de 15.000 pacientes;O GT Glaucoma (SESAU, COSEMS e Municípios Executores) articulado com MPF e MPE e CRM, pactuaram a necessidade de reavaliar clinicamente todos os pacientes recadastrados;Em várias reuniões, os municípios executores do Programa sinalizaram a insuficiência dos recursos para realizar as reavaliações. Mesmo assim os municípios iniciaram as reavaliações, Santana do Ipanema foi um dos que apresentou maiores dificuldades em iniciar as reavaliações, por falta de prestador no próprio município ou na região, já que o MPF determinou que as clínicas apontadas nas auditorias do MS não poderiam reavaliar os pacientes e lá só possui uma única clínica habilitada e a mesma constas entre as auditadas. O COSEMS, pleiteou junto ao MS incremento financeiro temporário para os municípios executores do Programa Glaucoma, a ser incorporado ao teto MAC em parcela única no valor de R$ 3.000.000,00, como descrito na Resolução CIB Nº 84, de 20 de agosto de 2018, afim de garantir PRIORITARIAMENTE a reavaliação dos pacientes glaucomatosos, obedecendo às referências pactuadas.Em julho de 2018 o MS reconsiderou a prevalência da doença em estados com maiores fatores de risco e publicou a Portaria GM Nº 2.141, a partir de então os municípios executores de Alagoas, assumiram como referência os municípios adscritos em suas respectivas regiões de saúde.Diante da solicitação do COSEMS junto ao MS, fomos solicitados a realizar uma avaliação da execução financeira dos recursos destinados ao Programa Glaucoma pelos municípios executores. O estudo foi norteado por informações fornecidas pelos Municípios Executores, solicitadas em reunião realizada na sede do COSEMS, no dia 12 de novembro de 2018. Verificamos os custos que os municípios tiveram até o presente momento com as reavaliações e o retorno dos pacientes para a assistência, levantamos os valores repassados aos municípios para a execução do Programa Glaucoma, através da Pt. 3.011/2017 até a competência agosto/2018 e o valor do aporte que foi concedido através da Pt. 2.141/2018 a partir da competência setembro/2018, calculamos o que eles gastaram e qual a necessidade para concluir, baseados nas informações fornecidas pelos municípios executores. Levantamos ainda o déficit gerado nos municípios após a publicação da Pt. Nº 3.011/2017. Constatamos que os municípios de Palmeira dos Índios e Maceió, apresentaram insuficiência de recurso (déficit) para concluir o processo e reavaliação e reinserção dos pacientes à assistência. Contudo, vale ressaltar que Maceió manteve a assistência aos seus referenciados por todo tempo, desde a publicação da PT. 3.011, que reduziu o recurso do Estado de Alagoas para o Programa Glaucoma em 82%, deixando um débito para os municípios executores junto aos prestadores;

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MONITORAMENTO DOS REPASSES DE RECURSOS/INCENTIVOS ESTADUAIS PARA OS MUNICÍPIOS

Desde 2015 implantamos um instrumento (planilha) para o monitoramento dos repasses dos incentivos estaduais aos municípios. Durante o ano de 2018 demos continuidade melhorando e aprimorando este instrumento e ampliando o diálogo com os técnicos e responsáveis pelo fundo estadual de saúde. Nesse ano a média de atraso dos repasses/incentivos flutuou, entre dois e três meses, demonstrada na tabela abaixo, atualizada no dia 03 de dezembro de 2018. Obtivemos atualização dos valores do incentivo do PROSAÚDE pela base populacional, a inserção da contra partida estadual do SAMU, a criação do incentivo estadual MAIS ESPECIALIDADES para dar seguimento ao PROHOSP e substituí-lo em tempo oportuno com a ampliação de serviços ambulatoriais e hospitalares. Nosso grande pleito para 2019 é que seja disponibilizado um cronograma dos repasses para que os Gestores possam se programar nas suas respectivas secretarias municipais de saúde e que as informações acerca das transferências aos municípios num sítio de divulgação permanentemente atualizado.

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ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

Na assistência farmacêutica no âmbito nacional tivemos vários avanços como as habilitações de 07 municípios alagoanos no programa de qualificação da Assistência farmacêutica – Qualifar-SUS, sendo Jundiá, Roteiro, Flexeiras, Murici, São Luiz do Quitunde, Campo Alegre e Arapiraca. Os recursos referentes à implantação do Qualifar-SUS para esses municípios foram transferidos fundo a fundo para a conta de investimento apenas em novembro. Além desses, com a publicação da portaria nº 3749 de novembro de 2018, mais 07 municípios serão selecionados para fazerem parte do grupo de municípios que recebe recursos oriundos desse programa, totalizando 72 municípios ao final dessa seleção. Além disso, vários medicamentos foram inseridos na relação nacional de medicamentos versão 2018 no componente especializado, reduzindo um pouco a possibilidade de judicialização para os municípios e estados desde que sejam garantidos a distribuição destes. O Conselho Nacional de

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Secretarias Municipais de Saúde – CONASEMS, implantou um grupo de trabalho da Assistência Farmacêutica – GTAF juntamente com os COSEMS estaduais. Participamos de pelo menos 08(oito) Web-Conferências desse GT contribuindo para todas as discussões em pauta e já tivemos como resultado de nossas discussões alguns produtos como o Seminário da Assistência Farmacêutica realizada no CONARES temático no mês de setembro em Brasília. O Seminário contou com a presença de representantes de todos os Cosems do GTAF, Gestores municipais de saúde e técnicos do CONASEMS entre outras autoridades. Atualmente, por meio do esforço dos apoiadores regionais do COSEMS/AL, estamos divulgando e estimulando os municípios a realizarem as seguintes atividades: as inscrições para o processo seletivo da capacitação em Gestão do Cuidado Farmacêutico na Atenção Básica(Uma ação resultado de parceria do Hospital Alemão Oswaldo Cruz (HAOC) com o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) e o Ministério da Saúde (MS), e faz parte do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS).), A inscrição para inserção no QUALIFAR-SUS de acordo com a Portaria nº 3.749 e o levantamento das relações municipais de medicamentos do componente básico da Assistência farmacêutica, para subsidiar futuras discussões do GTAF, CONASEMS e outros órgãos.

À nível estadual, também, tivemos alguns avanços como a criação da Câmara Técnica da Assistência Farmacêutica COSEMS/SESAU, pactuada em CIB e com isso alguns

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resultados como o Encontro Estadual de Coordenadores de Assistência Farmacêutica Municipais no Auditório do Conselho Regional de Farmácia de Alagoas no mês de setembro. O evento foi realizado entre a Assessoria Técnica da Assistência Farmacêutica (Astaf) vinculada à Secretaria de Saúde do Estado de Alagoas (Sesau) com a parceria do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Alagoas (Cosems).O evento contou ainda com a presença de farmacêuticos de 76 municípios, técnicos da ASTAF e o apoiador regional do Cosems/AL Joelson Lisboa que também é farmacêutico. Durante o evento foram discutidos temas como a composição do quadro atual das farmácias da Astaf; o Panorama Geral dos Componentes Especializado, Básico e Estratégico da Assistência Farmacêutica e feito um resgate sobre os fluxos e algumas normativas, bem como a utilização do sistema Hórus e sua instabilidade.Há pelo menos dois anos não acontecia um encontro de farmacêuticos municiais em Alagoas. Também participaram do evento o coordenador da Astaf, Yuri Almeida, e as assessoras técnicas Ângela Brandão, Amanda Paixão, Rusliene Dantas e Luciana Prudente.

Além do encontro estadual dos farmacêuticos, com o advento da câmara técnica retomamos reuniões importantes, realizamos estudos sobre os colírios para

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tratamento de pacientes portadores de glaucoma, subsidiando de maneira efetiva a pactuação em CIB sobre a responsabilidade na garantia dos colírios por parte do Estado e do Governo Federal, realizamos reuniões com os Coordenadores das Unidades descentralizadas do Componente Especializado da Assistência Farmacêutico-CEAF e realizamos visitas técnicas a essas unidades para verificar suas capacidades instaladas. Apesar de o número de itens em desabastecimento do CEAF ter chegado a um quantitativo de 54, a média nesse ano girou em torno de 20 itens e de acordo com as informações passadas pelo coordenador da ASTAF, esse numero cairá para 07 itens em desabastecimento até o fim do ano, levando em consideração que são 87 itens de responsabilidade estadual. A faltas desses medicamentos vem provocando agravamento do estado da saúde de pacientes, sobre tudo transplantados, cardiopatas, insulinodependentes entre outros, além do crescente aumento de JUDICIALIZAÇÃO aos municípios. Em relação às tiras de glicemia e lancetas, até o fim de 2015, à distribuição aos municípios foi garantida haja vista que ainda havia estoque da gestão anterior. A partir de janeiro de 2016 iniciou o período de desabastecimento, descumprindo a Resolução CIB nº 81 de 2013, que após 05 meses (Janeiro a Maio de 2016), culminou numa nova Resolução CIB nº 10 de 09 de maio de 2016, que permitiu à Sesau repassar em dinheiro o valor referente a esses insumos. Nessa resolução o prazo estipulado para o retorno da distribuição dos insumos era outubro de 2016. Esse prazo não foi cumprido e o retorno da distribuição das tiras e lancetas só se deu em agosto de 2018. Descontinuidade da SESAU no fornecimento de fraldas geriátricas descartáveis, em descumprimento da Ação Civil Pública nº 0003240-57.2012.4.05.8000 que determina o fornecimento gratuito aos usuários do SUS de acordo com protocolos clínicos. A situação de distribuição ao longo dos últimos três anos se deu da seguinte forma: Em 2016, distribuição parcial nos meses de setembro, outubro e novembro; em 2017 houve distribuição parcial nos meses de maio e junho; e em 2018 houve distribuição parcial nos meses de fevereiro, março e maio. Dessa forma a Sesau não cumpriu, na totalidade, a ação civil em pelo menos 27(vinte e sete) meses e cumpriu parcialmente em 8(oito) meses. Teremos muitos desafios para 2019 como a manutenção da distribuição das tiras e lancetas; a regularização da distribuição das fraldas geriátricas e negociação em relação aos meses em que não houve distribuição; a garantia de distribuição dos itens do CEAF bem como os medicamentos da rede cegonha; O incentivo estadual para manutenção das Unidades descentralizadas do CEAF; a agilidade nos processos administrativos para aquisição dos medicamentos e insumos estratégicos; o fortalecimento e qualificação da assistência farmacêutica municipal por meio da implantação do cuidado farmacêutico, entre outros.

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SIOPS

Durante o ano de 2018 participamos de pelo menos oito reuniões do Núcleo Estadual de Apoio ao Sistema de Informações sobre Orçamento Público em Saúde (NEASIOPS), realizadas em várias instituições. Como ponto de destaque nesse ano tivemos o I Encontro Estadual sobre Orçamento Público em Saúde de Alagoas que aconteceu nos dias 6 e 7 de agosto no Centro Cultural e de Convenções de Maceió, em Jaraguá. O evento contou com a participação de prefeitos, secretários de Saúde, contadores, procuradores e controladores municipais, representantes do Controle Social, técnicos e gestores da Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (Sesau) e dos órgãos integrantes do NEASIOPS. Foram discutidos temas relacionados ao Orçamento Público em Saúde. Como palestrantes profissionais do Ministério da Saúde e do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) que ministraram palestras com os temas: Sistema de Informações sobre Orçamento Público em Saúde (Siops) e Portaria GM/MS nº 3.992, de 28 de dezembro de 2017. Na oportunidade foi citado pelo Vice-Presidente do COSEMS, Rodrigo Buarque, que “A nova versão do Siops houvera sido liberada e chegou em hora oportuna, sendo em Alagoas extraída da versão de 2017. Disse ainda que pelo menos 60% dos municípios alagoanos investem 20% da Receita Corrente Líquida com a saúde e apenas 10% aplica o mínimo constitucional de 15%”. Enfrentamos dificuldades em relação às informações do SIOPS no ano de 2018. Apenas em Novembro foram liberadas as versões para preenchimento e envio das informações acerca das aplicações dos recursos em ações e serviços públicos de saúde-ASPS dos bimestres no sistema. Em virtude da não liberação das versões não pudemos monitorar nem analisar as aplicações dos municípios em ASPS. Para contribuirmos nas audiências públicas de prestação de contas da Secretaria de Estado da Saúde – SESAU buscamos o instrumento relatório resumido de execução orçamentaria-RREO para demonstrar o que foi aplicado em ASPS de acordo com a tabela a baixo. Nosso grande desafio é estimular os Gestores e suas equipes técnicas para alimentarem o SIOPS com mais brevidade possível, para cumprirem com as obrigações legais dando visibilidade aos recursos aplicados em ASPS.Tabela 01 – INDICADORES DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE ORÇAMENTOS PÚBLICOS EM SAÚDE – SIOPS – Aplicações da SESAU

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INDICADOR / ANO 2014 2015 2016 20172018(Até 2º

quadrimestre)TOTAL ARRECADADO R$ 5.683.116.922,74 R$ 6.069.571.003,94 R$ 7.107.263.946,02 R$ 7.092.314.150,74 R$ 5.098.155.848,73

TOTAL APLICADO EM SAÚDE R$ 964.205.413,93 R$ 1.021.650.392,35 R$ 1.084.343.510,34 R$ 1.125.587.175,75 R$ 827.011.542,39TOTAL APLICADO EM ASPS R$ 675.022.708,78 R$ 769.449.183,32 R$ 837.446.093,92 R$ 875.528.975,83 R$ 611.666.637,09

SIOPS (PERCENTUAL APLICADO EM ASPS)

12,06% 12,94% 12,19% 12,34% 11,99%

ATENÇÃO BÁSICA 2,03% 1,30% 0,62% 0,36% 2,02%ASSISTÊNCIA HOSPITALAR E

AMBULATORIAL61,28% 62,74% 68,14% 69,07% 61,34%

SUPORTE PROFILÁTICO E TERAPÊUTICO

0,36% 0,31% 1,68% 3,09% 5,38%

VIGILÂNCIA SANITÁRIA 0,00% 0,00% 0,00% 0,01% 0,00%VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA 1,52% 0,47% 0,18% 0,38% 0,90%

ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%OUTROS 34,80% 35,18% 29,38% 27,10% 30,35%

APLICAÇÃO DE RECURSOS PRÓPRIOS EM AÇÕES E SERVIÇOS PÚBLICOS EM SAÚDE

FONTE: RELATÓRIOS RESUMIDOS DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, SÍTIO ELETRÔNICO DA SEFAZ/AL, em 12/11/2018.

AÇÕES DA ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DE JANEIRO A DEZEMBRO

Edição diária de textos e fotos de emails e dos grupos de Whats app enviados pelos gestores e/ou técnicos das pastas da Saúde;

Lançamento do instagram da entidade visando à otimização e publicidade em tempo real das ações da Diretoria, dos secretários de Saúde e dos técnicos municipais e do Cosems;

Monitoramento diário das notícias da saúde municipal, estadual e nacional na mídia impressa, webjornalismo e demais meios de Comunicação;

Criação e encaminhamento de convites e comunicados digitais ou impressos para os secretários municipais de Saúde e instituições parceiras;

Encaminhamento diário de release para publicação na mídia das notícias produzidas pela Ascom do Cosems;

Contato telefônico e/ou por Whast App com a imprensa para reforçar a venda de pautas mais relevantes das ações da entidade;

Preparação de brieffing (com resumo de dados e informações) para subsidiar a Diretoria em entrevistas na mídia ou apresentações em eventos;

Reformulação do layout do website do Cosems, tornando-o mais leve e atrativo;

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Redação, edição e fotografias da revista do Cosems com 60 páginas, divulgada no início de 2018;

Redação, edição e fotografias do jornal on line dos 30 anos do SUS, veiculada em outubro de 2018;

Produção da agenda para 2019; Acompanhamento de membros da Diretoria e/ou corpo técnico em reuniões

internas e externas para cobertura fotográfica e jornalística; Divulgação diária de matérias e fotos dos municípios nas redes sociais do

Cosems/AL (Face, site e instagram). Atualização diária do mural de notícias do Cosems/AL; Divulgação nas redes sociais das reuniões de secretários de Saúde em Brasília e

outros Estados da federação; Cobertura de texto e fotográfica de eventos do Congresso Norte Nordeste, que

aconteceu em julho em Belém do Pará; Acompanhamento e cobertura textual e fotográfica de membros da Diretoria

nos fóruns de discussões sobre saúde pública em Alagoas, a exemplo das CIRs e CIB; bem como em reuniões com a AMA; o Ministério Público Estadual; e o Federal; Defensoria Pública; e Executivo estadual;

A Ascom do Cosems pela credibilidade conquistada pela difusão de notícias sobre a saúde pública nos municípios alagoanos e no Estado tem conquistado cada vez mais espaços para publicação de matérias na mídia espontânea (não paga), quer nos sites de notícias, jornais, rádios e TVs em âmbito estadual e nacional, atraindo cada vez mais a atenção das instituições afins.

DESAFIOS PARA 2019: Produção até abril de 2019 da revista das ações dos municípios alagoanos e do

Cosems durante o ano de 2018; Modernizar em janeiro/fevereiro de 2019 o instagram com o objetivo de torná-

lo mais atraente, dinâmico e interativo; Contratação no primeiro trimestre de um (a) estagiário (a) para ampliar leque

de atuação da Ascom e corresponder mais em tempo real a difusão das notícias do Cosems e das Secretarias Municipais de Saúde

Mobilizar mais os gestores sobre a importância de concederem entrevistas sobre temas relevantes do SUS em jornais, sites, TVs e rádios;

Participar de cursos de qualificação em Assessoria de Comunicação, com intuito de buscar atualização permanente e se aprofundar em conhecimentos sobre saúde pública;

Reivindicar a Diretoria uma impressora mais potente e ágil para impressão diária das notícias veiculadas em sites e jornais impressos, bem como de outros documentos da Ascom e Secretaria Executiva.

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