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DISTREBCItÃO ÇíRATTIT V
Po Iniiniuo aporte a m.io
( nm "loç»i*. fni rancor.
Ao routarlo rio porilúci,
TòcJa pedra vir» flor.
0 CIROTÃVS)ESPIRIIA
cFó Irahntr.vM só o
ò ft que pode rnrurnrfrcaí«> a fri-ntr> n rar.no,
em tAd»« as rpnras da11 umanliladrs.
Allan Kardcc
órfio Doutrinário.Evwrçélfco da "CASA DF. RECUPERAÇÃO E BENEFÍCIOS HKZFKKA I)E .MENEZES"
_
Fundador: AZ AM OK SERRÃO * Diretor: I.NDAUCIO II MKNDF.S
ANO II - RIO DE JANEIRO-Ol TUBRO NOVEMBRO DE VM - N.- 8
AOS MÉDiUMS EM TRABALHO
pARA que te unas à faixa do Senhor,observa estes preceitos
. abrindo teu
coração ao Mestre.T) Que nunca duvides de uma intui-
ção. O bom médium já sabe sentir as vi-brações de seu mentor a orientar-lhe ospassos nos caminhos dúbios.
2 ) Confia na assistência espiritual àqual te ligaste, entregando-te, confiante,a todos os trabalhos para que fores de-signado, com humildade, dando o que deti tiveres de melhor-
3,) Que teu pensamento, na prece,busque as ligações do fio que tc unirá aoCristo, fugindo sempre a pedidos pes-soais e entregando-te a oração silenciosa,sabendo desde já, que, mais que tu, osvê o Senhor e, portanto, já te dará o quefizeres por merecer e que te for de bene-fício-
4f) Paciência para com os compa-nheiros de reunião. Ajuda aos mais fracosde pensamento e ora pela fortaleza doslaços seguros dos superiores.
5,) Orienta, quando chegar a tua vezde falar, ciente de que és instrumento doSenhor aos ouvidos do público e, naque-le momento, é por tua palavra que virãoas mensagens do Alto.
6') Prepara-te para receberes a assis-tência dos Orientadores Espirituais, puri-ficando, definitvamente, teu corpo e teuspensamentos, não somente em dias detrabalho, mas sempre, para que não fi-ques à beira do caminho e sejas, cada vezmais, veículo de expressões de amigos dealta espiritualidade.
7°) Confia nas orientações das pági-
nas que chegaram a ti, porém, semprejulgando-as dentro dos preceitos do Cris-to. É preciso que do Alto mereçamos asbênçãos para que elas possam chegai,puras, até nós.
3?) Quando a doença física te debi-litar o corpo material, usa dos recursosem que a ordem te venha do Alto a di-zer-te se estás ou não capacitado paraos trabalhos do Senhor naquele dia, poisJesus não nos exige holocaustos. É preci-so que guardemos, às vezes, a matériapara servir melhor amanhã.
9 ) Não te envaideças com as novasposições que fores galgando no caminho.A tendência é, e será sempre, subir, paratodos aquêles que se dispõem a servir aoSenhor. Porém, usa da tua autoridadecom calma e com acerto
, unindo firmezae brandura a se mesclarem num equilíbrioideal para não humilhares os companhei-ros que estavam lado a lado contigo, masque agora irás conduzir.
I0?) Enfim, entrega-te serenamenteaos desígnios dos superiores, pois quemnão sabe obedecer, jamais poderá ser lí-der- O mando, sabes, é condição de jú-bilo se o atravessamo morosamente a ser-vir- Sejas o exemplo, humilhando-te, às vê-zes
.i para que do Alto te venha a certeza
de que segues o Cristo integralmente.A paz de Deus esteja com todo
aquêle que conseguir diminuir-se para su-birem mais servos ao Senhor.
Jesus vos abençoe, hoje e sempre,do amigo e irmão,
INÁCIO BITTENCOURT
PAGINA 2
4
O CRISTÃO ESPÍRITA OUTUBRO NOVEMBRO OK 1%«;
REENCARNAÇÃO
Pelo Espirite
de BEZERRADE MFNEZES
Paz e Amor em Jesus
A reencarnação é a nova vestimenta que o PaiCeleste nos concede, como oportunidade d: aprovei-tamento ce que necessitamos para nos evoluir, ga-nhando a experiência que sòmtnte poderemos ad-quirir nas provas pelas quais passamos. Assim, pode-mos limpar as vestes que sujamos com os erros dopaíiãdo embora muitas vêzes ainoa as sujemos maiscom os erros do presente. O corpo carnal õ, poi-tn-nto, a nova roupa concedida pelo Pai, Sabio <.liom, Criador dos sètts e ci.vs coisas, permitiu Eleque, na G.and: C.-leina Univer-al. usemos a roupaadequada para o trabalho que nos é coníia-o.
Obedecemos às leis divinas que regem os trêsreinos da Natureza: Mineral. Vegetal e Animal, aca-tando, do mesmo mocto, as leis <m Física e ca Quí.mica. a vest dc carne que usamos nas provas terre-nas para adqutririr.es o grau dí evo.ução a que lize-mos jus, atende ao feitio determinado peias leiscombinações fluídicas, as quais tomam os corpos den-sos de matéria. Muitas vezes, porém vestimos rc-u,:aslimpas e bem adequadas a determinado compromisso,sem tarmos, entretanto, o conteúco des jado parasat.síazõ lo. Se, no entanto, com elas nos apresentar.mos em condições capaz 's & realização dos comp-t)"m ísos que nos aguardam nao as sujamos c, quandoas sujamos, logo pcrceb mos, que apenas aparentá-vamos por fora, o que ainda não era mes por dentro
Dessa forma, o Pai nos vai dando, patentementenovas roupas ate que aprendamos a usá-las comamor e sabedoria, apurando as iições qu? pedelãopromover-nos a uma classe superior. Ha roupas d>
tõ-as as cores e feitios: roui>as muito limpas porlora, mas sujas interiormente; roupas de tecidos linissimos. qu*> parccém de grande valor, representa-das pela beleza física e peia riqueza da Terra, massão roupas frágeis, qu; não resistem ã lama nemao pó das estradas, por s.-rem vestes fracas, crinduttp;ia ilusão, nao possuindo o fôiro que protege e for-talece para o serviço d« Deus. no mundo, sem temorda lama ou do pò sem recear também o contatotom u.> mais necesslta-oa. Assim. :
*
az-se mister queas vestes sejam humildes, para que a humildade nosajude a âpioveitar os ensinamentos e a aaquirixu experiência que vêm das proves,
Vamos tela lar a vicia do um Espírito, que bemiltistra esta lição.
Nos meados do último século, "m Roma, cidadpróspera, onde a fórça do poder religioso e politico- ou seja,
de religiosos que buscavam exaltar-se,escorados pelo poder politico, nessa época - haviauma jovem de vara bel -za, que reencarnara para que,possuidora de grandp riqueza e poder ajudasse amuitas almas nilitas. que a buscariam a fim de sjabrigarem na sua proteção. Mas o coração endurec doda jovem não se eompenc trou da responsabilidade quelhe fora atribuída ao assumir tal compromisso, antes dç reencarnar. Por is-so, fugiu a tòdas as opor-tunidades d: ajudar o próximo.
'
Quando os Infelizes,aflitos, a procuravam, cizia. com altanaria e orgu-Iho, que jamais se deixaria prender numa gaiolapois queria liberdade de ação.
Acrescentava mesmo: < Quero ser livre, quero vlver a minha vida...»
Só pensava eia festas prazeres clinda, a todos fascinava. Gabava-se da
O CRISTÃO ESPÍRITAPUBLICAÇÃO BIMESTRAL
TIRAGEM: MIL EXEMPLARESSede: Rua 19 de Fevereiro N.° 19
Botafoao - Est. da Guanabara
perteiçao dp suas lormas.
como
macií-iCertatrioreas te
Cl il
: d-vez.atas.rras
sja peie c e.uentrtgarum-lhe trinta crianças lamintas evitimas de uuiu caíãsuofc qu- destruiráde suas famílias < as deixara na mais terrí-vel situação
. Dominadas peia extrema miséria, aci-catadas p.-la fome, essas crianças toram entregue-.a alguém qu? delas cuidasse até levá-las ã cidade,onde a jovem citada, as dev-ria recebe: e amparar,
como se comprometera quando ainda no mun&o es-piritual. Ela, j;o enCánto, csqueceu-.se ao compromisso asumído
, envolvida que fora pelo ambiente de lu-xo e prazer qu:- a cercava. Torna: a-sa dia a dia maisegoísta e vaidosa. Dêsse modo, a Bela Adormecidapeio luxo, orgulhosa de sua beleza, julgando que comela poderia conquistar à eterna feiicidad -, scauiu im-previdentemente seu caminho, usando a delieac.a roupa u< aspecto suntuosò - a sua formosura e ele-gância passou a enché-la de lama c i>0 sem dtla tiraro proyei.o d.- gaigar uma classe mais alta, pois nãodeu assistência í«s ciesdnosas chanças, deo&ndo-u-..eni completo abandono. Perdeu assim a oportunida-tu? De valorizar sc. servindo.
Noi\u d'.- belo patrício I ni-ir.bio cia class; dos no-bres romanos), a quem engai.ava e subjugava, ape-sar do griuiae carinho que a sua futura sOgia ih»dedicava, pois tuco fazia para qu? ambos se ca-sassem e rossem felizes. a jovem relutava, ciosa «r.sua uberdade. Duma leita. estavam ambas em lu-xuosa saia
. d ante duma lar ira. A Jovem tacarelava
, alegre, ccn.aiidD a-, suus faceirle:;, e a nir.irona d? quanro em quando Ihj dirigia conselhos, di-ta:os pela eXpe:momento o logo »si
mão
pelaqueimando user socorridamas brasas havque es! a se apHadamuiie
, quelidad - (Opra, a i-
nela qu.- tinha da vicia, Km dadoi e algumas brasas saltaram.
dá móça, qúe gritou de dor. A<>futura sogra, ob.s rVou qup algu-
am atingido o colo da senhora, semrc:bésse disso. Deduziu dai
. apres-a senhora níío demonstrava sehsibJ
estar atacada co mal de Hansen, a j;ivel moléstia qu- tanto temia, nian r .-
tando nojo * desprézo pelos que soiiiam dess.i enfer-midade. passando por t r durJ c dolorosa provuAo ter ês-e pensamento, afastou;se u.pr.ssa, abai:d mando a senhora sem piedade e nunca mais quisver o noivo, qiip lanlo a amava. Pònapio. mal-uma vez nSo soube ap.oveiíar a v:st.« carnal
"'qui»recebera de Deus e sòmeute quando o seu Kspiriíodespiu essa roupa foi que ela pôde compr-end i qudisperdlcara a grande oportunidade, nao aproveitan-do a lição.
Depois de muitas provas, durante as quais adqui-riu algum aprimoramento, sn; espírito re?ricainounovanient"..- na Terra, tiazciido, cie início, ;:açóè d,?ua anfiga beleza carnal quando vivera em Roma.mas agora «ni <*ohuiçõès humil<iés embora ainda con-servasse algumas tendências do velho orgulho. Sur-
entãc ,o reverso dj medalha: a mãe de seu ex-noivo delf» iteebia todo o eõrinho e dedicação e oseu amor pelo rapaz era algo de sublime. Dia. entre-tanto, n cessàrio qu;' seu Espirito s- engrandecesse,aprçncendo u ,ição que a Divina Sabedoria lhe mi-nistrava, para que pudesse alcança, e aprender aslições per.lids om outras eras. Estava-lhe destinadaainda uma provação tezrivel: contraiu a moléstiaque tanto te-mira, perdendo completamente a b?lezatísica. Conseguiu, porém, curar--se. recuperando-se re-lativamente ouanto ao físico Todavia mais se recupe-rou na iluminação d? sua alma. pois. despicadae suportando sua enorme dor. ainda r.os ajudou aservir a Deus «-m sua cvandio=a obra de amor ecaridade.
Que esta impressionante Hç&o inspjr.i a todos nacompreensão do Evangelho de Jesus, ajudando-nos aconhecer a Verdade que nos libertará, superando ho-je com o bem o mal que ontem fizemos.
Desça sébre todos » pa?. de Jesus.
jVõo publicajiuv«. notícia« nem nome* de pos-soas l iras, aalvo, por dever de ética, os cons-
tantes de trabalhos a<flti transcritos ou citados.
OUTUItRO NOM MItKO 1>K nm O CRISTÃO ESPIRITA PÁGINA 3
Intelectualismo Pernicioso
Longe do nós considerar malévolo o bomexercício intelectual a serviço do Espiritismo,
quando êle ajunto o belo ao útil, propagandonossas ideias
, ressaltando os bondados da nos-sa Doutrina
, aponlando os preceitos evangéli-cos c sua oplicaçao na vida cotidiana
, mas re-
forçando tudo isso pelo próprio exemplo, den-
tro o foro do lar, cm qualquer tempo e ocasião.
Esse é o intelectualismo construtivo, que
semeia esperanças e alegrias, ao mesmo tempo
que dele:ta os corações pelas belezas das imcgens que oferece como instrumento do bemOutro, aquele inlelectua,ismo feito de vaidade,
que se engalana em artigo? vistosos ou espou-ca nos discursos
'
em frases de efeito, som, con.
tudo, possuir a èiva da exemplificação, em vez
de bem servir c:o Cspiriíismo e à humanidade,
apenas concorre parei c* desmorali7nçõo dosprincípios mais sad os o fecundos, poreme rCiohá terra, por me1hor qic seja
, dàpo/ ?í'e pro-duzir frutos saborosos
, se as sementes lançadas em seu seio forem d,? qualidade infeiior.Não nos esqueçamos destas palavras de AliOmar: cRepara na semente que colocas emteu caminho. Eto espoucará depois. E depois,esse caminho poderá ser o do teu retorno.»
A autoridade moral e c!outr*nária do ora.dor
, do conferencista, do escritor, do jo.-naiista,do poeta, no rádio ou na imprensa, seja quemfôr
, deve ser credencial capaz dc dar consis-tência e vida às palavras que profere ou es-creve. Num discurso
, o orador pedt ser br!.líiunte, pode dizer coisas bontas
, mas sem
substância que lhe assegure a certeza de umarecepção feliz. Num artigo jornalístico ou numpoema, tudo pode ter sido rigorosamente feitode acordo com os cânones literários
, mas fene-cerá se o autor não possuir a autoridade q,*esómento pode ser ob*ida pela óxemplficaçoo.Estamos cheios de pregadores eloquentes eescritores consagrados .Nem todos, porem, ,e.rão sido bons semeadores do Ve.dade doe tri-naria
, se não forem os primeiros a fazer r.qui-
lo que dizem e escrevem, se recomendam a ou.trem a exemolificacõ.*. sem a respeito om, adi-tando a d visa: "<Facam o que eu digo, mas
não o que eu faço». . .
A melhor propagando da Doutrina espíri-ta está em ser sincero
, veraz, simples e humil-de. Quando a vaidade e a presunção surgemà tribuna com um orador ou se mistura na tio
ta do escritor ou jornalista, os melhores propó-sitos se transformam em objetivos favoráveis òexploração das trevas
, porque o intelectualis-mo funesto
, sob qualquer forma porque seapresente, constitui aliado poderoso dos adver-sários encarniçados do Espiritualismo
.
PARA UM NATAL FELIZ
NOS, os espíritas, embora saibamos que as fes.
tividades do Natal (I ) vêm sendo há muitopretexto para festas pagãs e lucros comerciais,reconhecemos que já se tornaram parto dos cos-
tumes populares. De nada adiantaria, portan-
to, alinharmos razões históricas ou excgólicas,
a fim de salientarmos nossa estranheza em facede certas práticos indiscutivelmente incompatí-veis com o pensamento cristão. Diante do fatoconsumado
, devemos todos colaborar para queo Natal do Cristo seja comemorado cristãmente,
isto c, sem manifestações ruidosas, festos car-
navalescas, comezainas e libações alcoólicas,
cenas libertinas, eíc.
Se você, que nos lê neste momento, quer
viver feliz o próximo Natal, reúna.se em seu!ar
, com sua famila, realizando uma prece pelo-
bem comum de todos os seus e da humanidade
em geral. Peça ao Alto que o mundo se torne* .
« . , . . I» . i f 4
mais caridoso, mais benevolente, mais toleran-
te, mais oístão. Não dê a seus filhos nem a
nenhuma Gcjcnra, b inquedos que lembrem a
guerra: espingardas, rcvó,veres, tanques, facas,sabres
, feguetes-voadores, submersíveis, aviõesde bombardeio, enfim
, tudo quanto possa le.var a criança a qualquer ação de hostilidade,mesmo figurada, à outra crianca. A idéia deguerra pode ser inoculada no espirito infantil c,mais tarde
, na juventude o até mesmo na matu-ridade, explod r maleficamente, em atitudes derevolta e agressão. Quanto o livros
, oscolha-o*cuidadosamente. Se não conhecer a tradiçãoda editora ou a autoridade moral do autor-,
|r;o.o anteí- de entregado a seu filho ou a ou-tra criança.
Há muitas maneiras de viver um Natal í?
liz, A melhor delas é fazer algo dc- bom en,favor das crianças desamparadas, órfãs; daque-las, co todinhos/ que não têm sequer uma lá-grima poro derramar nos dias longos de suadesventura
. Faça um ato bom qualquer, no dia
do Natal. Se já possui a felicidade de praticaratos bons
, muMiplique.os, se possível, no Na-tal
, como homenagem a Jesus, fazendo suas os
palavras do Mestre:-- Deixai vir a mim as crianc nhas. . .
:D -- Kstfi tá evidenciado nue Jesus m"io- pôdeter vindo à Terra em 25 <Ip dezembro do o no <le753. Quem o afirmou <l?pois dc meticuloso estudo,fo; o cónego Heládio Gor&a Laurini, em «Inlro-ciuc
~to Geral ao Novo Testamento- «Ver Refor-mador- de dvembro de 1953. página 2fi3>. O N
>a-
fal e a morte d . Jesus no Talmud, estão em 14 de
Nizan ínbril>. 1« mte Santo.
Onde a mlher se encastela.9impleumenle no prazer,Toda " vida
, em torno dela.Começa to ff o a descer.
RITA BARÉM DE MELO
PAGINA 4 O CRISTÃO ESPÍRITA OUTUSíRO-NOVEMB1ÍO DE im
O ESPIRITISMO É DE TODOS
NO Espiritismo não hó omb ente paro as dis-criminações e os privilégios, porque iodos
sào realmente iguais quando sofrem. Sem sa-
cerdócio o-ganizado e p,ofissiona!izado, nem
ritos e liturgia e, também, sem hierarquia ofi-
cial, porque somente a categoria moral e espi-
ritual é cons derada pelo Alto, o Espiritismo
não subordina compulsoriamente o livre.arbi-
trio alheio ò vontode c ao capricho de quem
quer que seja. Cada qual, sendo responsável
por seus atos e pensamentos, é senhor de si
mesmo, ê um princípio de liberdade que hon-
ra a pessoa humana. Todavia, esclarece c ex.
ALLAN KARDEC
Allan Kardec veio ao mundo a 3 de ou-
tubro de 1804. Seu nome real era Hippo"y!e-
Léon-Denzard.Rivail. Como seu Espirito proie-
tor, Zéfiro, lhe deu, por um médium, a comuni-
cação de o ter conhecido em precedente exis-
tência, quando ao tempo dos Druidas, viviam
junlos nas Gálios, e que êle se chamava, an-
tão, Allan Kardec, decidiu o Codificador aao-
tar o nome que o mundo inteiro hoje connece.
O 3 de outubro de 1804 é, portanto, data
gratíssima à humanidade espírita. Todo-, deve-mos comemorá-la em espírito, fozendo uma pré-
ce ao Codificador, para que as bênçãos do
Mais Alto se multipliquem sôbre todos os sofre-
dores do corpo como os da a,ma, a fim de
que o Segundo Milénio possa preparar a Terra
para o advento feliz do Milénio seguinte, oda Redenção.
poe, aconselha o orienta, sem, contudo, torçar
a adeção desta ou daquela atiture.O Espiritismo kardequiano - va,e diz r o
Espiritismo Cristão, porque a Doutrino codifica-
da por Allan Kardec é puramente cristã - não
condiciona a prática da caridade e do bem
eni geral ao prévio conhecimento do credenc al de cada beneficiado
, não indaga da sua
religião, da sua filosofia, da sua ideologia, da
sua gradação social, do seu poder ou da sua
sabedoria. Atende indistintamente a todos os
que sofrem aflições de natureza física, moral
ou espir tua1., com a mesma solicitude, o mesmo
carinho e a mesmo abnegação, levandoJhes o
lenitivo, a cura. o conforto para o corpo e para
a alma, por Jesus que é o seu caminho, em favor
de qualquer um, em qualquer tempo, em qual-
quer ,ugar, em quaisquer condicões ou circuns-
tâncias. O papel do Espiritismo é servir. Dá
sem exigir nada, apenas esperando dos bene-
ficiados o respeito que merecem os trabalha-
dores invisíveis c os obreiros visíveis, princpal-
mente os primeiros, porque são os que se en-
contram mais dlretamente ligados ás fontes do
omor, da paz e da caridade.
O Espiritismo é de todos, para todos. Mas
somente é verdadeiramente espírito aquêle que
persiste em praticar os preceitos da Doutrina
codificada por Allan Kardec, sob o luz do Evan.
gelho do Cristo. Só a exemplificação permanen.
te revela o cristão espírita verdadeiro.
O Espiritismo não é contra ninguém, mas é
sempre, determinadamente, por Cristo, porque
é o Consolador prometido por Jesus à humani-
dade. Os fatos comprovam a realidade espi.
rito, confirmando as verdades evangélicas.
FINADOS
Dois de Novembro assinala
Contradições de doer...
O vivo busca lembrar.
O morto quer esquecer.
EUGÊNIO RUBI AO
Dia dos morto»? Balela!
Finados? Tontlos assuntos!...
Nem flor, nem cinza, nem vela:
Nóg todos estamos juntos.
CORNÉLIO PIRES