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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
CAMPUS CAMPO MOURÃO
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Relatório de Estágio Curricular
LUIZ ALFREDO SPLENDOR
Prof. Dr. MARCELO GUELBERT
Autorizo para encaminhamento à banca examinadora,
_______________________________
Assinatura do Professor Orientador
CAMPO MOURÃO
2012
1
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................ 5
ETAPA A............................................................................................................ 6
2. DESCRIÇÃO DA EMPRESA ...................................................................... 6
2.1 OBRA A ....................................................................................................... 7
2.2 AMBIENTE DE TRABALHO ....................................................................... 7
2.3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ............................................................... 8
2.3.1 .......................................................................... SOLICITAÇÃO DE MATERIAIS 8
2.3.2 .................................................................................... LEITURA DE PROJETOS 9
ETAPA B.......................................................................................................... 11
3. OBRA B ..................................................................................................... 11
3.1 DESCRIÇÃO DA OBRA ............................................................................ 11
3.2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS .................................................................. 14
3.2.1 ..................................................................................... LEITURA DE PROJETOS 14
3.2.2 .............................................................................................................. EXECUÇÃO 15
4. CONCLUSÕES ......................................................................................... 20
2
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1 – Sede Construtora Japurá ....................................................................................................... 6
Figura 2 – Canteiro da Obra A ................................................................................................................ 7
Figura 3 – Rampa obra A ........................................................................................................................ 8
Figura 4 – Contra-verga .......................................................................................................................... 9
Figura 5 – Alinhamento parede ............................................................................................................. 10
Figura 6 – Carpintaria obra B ................................................................................................................ 12
Figura 7 – Depósito de aço ................................................................................................................... 12
Figura 8 – Escoramento de eucalipto ................................................................................................... 13
Figura 9 – Betoneira .............................................................................................................................. 13
Figura 10 – Pontos hidráulicos e laje mista .......................................................................................... 14
Figura 11 – Armação de ferragem ........................................................................................................ 15
Figura 12 – Disposição dos colaboradores ........................................................................................... 16
Figura 13 – Concretagem laje mista ..................................................................................................... 17
Figura 14 – Readequação do armazenamento da ferragem ................................................................ 18
Figura 15 – Viga com escoramento de 35 dias ..................................................................................... 18
Figura 16 – Pilares condenados ............................................................................................................ 19
3
LISTA DE SIGLAS
PBQP-h Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat;
EPI’s Equipamentos de proteção individual;
NR-18 Norma regulamentadora, nº18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho
na Indústria da Construção;
4
RESUMO
O relatório tem por objetivo descrever as atividades praticadas no estágio obrigatório, o qual foi
dividido em duas etapas. Sendo uma realizada na Construtora Japurá que possui certificação no
Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat – PBQP-h nível A, as obras
presenciadas no estágio variaram desde obras que atendem ao Programa Federal Minha Casa Minha
Vida até um Hotel de 100 apartamentos.
A segunda etapa foi realizada com um Engenheiro de Projeto e Execução, que constituiu no
desenvolvimento de projetos e acompanhamento de obra. Com ênfase em atendimento ao cliente.
Foi observado que nos dois períodos do estágio todo foco era no cliente, em atender suas
necessidades, seus prazos e principalmente conciliar o seu desejo com o recurso financeiro
disponível. Em todos era realizados financiamentos para a Caixa, tanto no Programa Minha Casa
Minha Vida, como particular.
5
1. INTRODUÇÃO
O relatório tem como objetivo descrever as atividades realizadas no período de 11 de julho de 2011 a
12 de agosto de 2011 na Construtora Japurá e no período 02 de janeiro de 2012 a 06 de março de
2012, com Engenheiro Durval Odair Splendor – Projeto e Execução.
Durante o estágio observou-se a política de atendimento ao cliente como prioridade, a praticidade em
elaboração de projetos arquitetônicos e aprovação de financiamentos via Caixa. O sistema de
coordenação das atividades era extremamente centralizado, pois a todo e qualquer atividade a ser
realizada necessitava do consentimento do Engenheiro Chefe e dono da Construtora Japurá. Na
segunda etapa do estágio por ser um Engenheiro autônomo, o mesmo tinha todas as funções a
executar exceto a digitalização dos projetos.
Foi observado que a utilização de tecnologias para construção só se aplicava nos projetos, sendo que
o arquitetônico era feito no escritório através do software AutoCad e os demais eram encaminhado a
firmas que dimensionavam os projetos complementares. O sistema de orçamento utilizado era o
manual, feito por engenheiros experientes sem afinidade para desenvolvê-los em softwares.
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ETAPA A
2. DESCRIÇÃO DA EMPRESA
A Construtora Japurá surgiu da iniciativa de Wilson Fagundes, quando há 15 anos instalou o Depósito
de Materiais de Construção São Lucas. Visando o promissor mercado da construção civil, ele deu
início à venda dos materiais de construção e paralelamente assumia alguma obra, entregando casas
prontas. “Deste ponto de partida, as construções foram tomando forma e ampliando clientela, tanto
que hoje possuem equipes atuando em vários municípios do Paraná. Na figura 1 observa-se a sede
atual da construtora com 130 m².
Figura 1 – Sede Construtora Japurá Fonte: O autor
A Construtora Japurá já entregou 75 casas construídas através do programa “Imóvel na Planta” em
dezembro de 2009, no município de Floresta, em parceria com a Caixa Econômica Federal e
prefeitura local. As residências foram construídas de acordo com a opção do mutuário, tendo entre
44, 52 e 63 m² de área construída. Mantendo essa linha em suas atividades recentes, realiza a
construção de casas do Programa Federal Minha Casa Minha Vida, nas cidades de Japurá e São
Tomé. Executaram também projetos como a Prefeitura e a Super Creche em Jussara-Pr.
No decorrer do estágio houve visitação em diversas obras, desde obras de residência unifamiliar,
obras públicas e destacando a construção de um Hotel com 100 apartamentos.
7
2.1 OBRA A
A obra A localizada na rodovia PR-558 entre os municípios de Cianorte e Terra Boa. Trata-se da
construção de um hotel com 1800m² contendo 100 apartamentos em pavimento único. Cada
apartamento possui uma área útil de 15m², divido em quarto e banheiro. A obra possui ainda um
estacionamento com capacidade de 110 vagas e áreas de vivência e recepção. É executada com o
método convencional, utilizando alvenaria de tijolos cerâmicos e parte estrutural em concreto armado.
2.2 AMBIENTE DE TRABALHO
A obra possuía depósito de materiais, vestiário, banheiro e área de vivência onde os colaboradores
realizavam as refeições e descansavam após almoço, possuía central de armação de ferragem, a
estocagem de areia e brita era ao ar livre nas proximidades da betoneira, reservatório de água de
5000 litros para abastecimento da obra. A empresa fornecia aos colaboradores equipamentos de
proteção individual e coletiva. Na figura 2 observa-se a central de armação, ao fundo a mesa do
refeitório e o deposito de materiais e o vestiário.
Figura 2 – Canteiro da Obra A Fonte: O autor
Na figura 3 pode-se observar a rampa para acesso a laje, esta rampa possui guarda corpo nas
laterais e inclinação dimensionada de acordo com a NR-18.
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Figura 3 – Rampa obra A Fonte: O autor
O recebimento dos materiais era feito pelo apontador e pelo estagiário, o qual conferia e indicava os
lugares para armazenagem. A cal e o cimento eram armazenados no deposito coberto e a ferragem
ficava suspensa do chão apoiada em estrados de madeira sem cobertura. Não havia tapume de
fechamento da obra, mas foi contratada uma empresa de vigilância para a obra, a fim de evitar furtos
como anteriormente ocorrido. Todo equipamento elétrico de alto valor e fácil mobilidade eram levados
para armazenar na sede da construtora ao final do expediente. As cargas de areia e britas eram
recebidas via caminhão basculante e descarregadas ao redor das betoneiras. Os blocos eram
comprados a cada duas semanas em cargas de 10 mil unidades, sendo descarregado em local plano
ao lado da construção sem cobertura.
2.3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
A obra conta com um mestre de obra e um engenheiro residente, foi possível assim aprender como
um engenheiro conduz as situações da obra e lida com os problemas. As equipes eram coordenadas
pelo mestre de obra e os colaboradores eram assalariados, porem a equipe se demonstrava
comprometida com o serviço e qualidade da obra foi possível observar os processos executivos da
obra e fiscalizá-los juntamente com o engenheiro.
2.3.1 SOLICITAÇÃO DE MATERIAIS
Foi possível desenvolver o acompanhamento dos níveis de estoques dos materiais e observando o
cronograma de execução, projetos e o memorial descritivo da obra, eram definidos quais materiais
seriam utilizados futuramente. Para a reposição dos itens em falta era enviada a construtora a
solicitação de compra.
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2.3.2 LEITURA DE PROJETOS
Houve o acompanhamento e a leitura de projetos: no projeto hidráulico foi observada a localização
dos ramais e sub-ramais da rede de esgoto, passando a locação e medidas para o encanador; na
parte elétrica foi feita a marcação dos pontos de quadro de distribuição e caixas de tomadas e
interruptores; no estrutural pode-se observar e conferir a armadura de pilares e vigas, bem como a
identificação de uma má execução de contra-verga em uma porta interna conforme figura 4. A
execução da contra-verga foi apenas com a inserção de dois ferros 4,2 mm em meio a argamassa de
assentamento que foi preparada com cal.
Figura 4 – Contra-verga Fonte: O autor
No projeto arquitetônico apresentou-se uma parede conforme figura 5, a qual estava fora de prumo
em 4 cm, segundo o engenheiro ela teria que atender a um reboco de 7 cm para estabelecer
alinhamento. Foi tomada a decisão de desmanchar e reiniciá-la.
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Figura 5 – Alinhamento parede Fonte: O autor
O escoramento da laje permaneceu durante os 28 dias como recomendado e espaçamento entre
escoras de 0,80 m, sendo que o recomendando pelo calculista foi de 1,10m.
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ETAPA B
Essa etapa do estágio ocorreu sobre a supervisão de um Engenheiro Civil autônomo que trabalha no
método projeto e execução.
3. OBRA B
A obra localiza-se na cidade de Terra Boa, sendo a construção de um Fórum com três prédios, dois
deles com dois pavimentos totalizando 1872 m² de construção. Possuindo dois estacionamentos, um
privativo para oficiais com 12 vagas e outro destinado ao público com 25 vagas, além de sistema de
captação e armazenagem de água de chuva para utilização nas descargas de sanitários. Sendo
executada com o método convencional, utilizando alvenaria de tijolos cerâmicos e parte estrutural em
concreto armado.
3.1 DESCRIÇÃO DA OBRA
A infra-estrutura da obra contava com escritório onde permanecia o engenheiro, os projetos e todos
os documentos referentes à obra. Refeitório com uma mesa, quatro bancos, bebedouro, geladeira,
lavatório, tudo em conformidade com a NR-18.
O vestiário possui bancada e armários individuais, todos providos com cadeado. Sendo que cada
colaborador recebeu EPI`s, tais como duas camisetas, botina, calça, capacete, luva de raspa e
nitrilon, óculos de proteção escuro e transparente, alem de toca. Armadores e servente que trabalham
na betoneira receberam avental de raspa. A empresa possui ficha de controle de EPI, a qual permite
manter atualizado o estoque e monitorar a freqüência com que cada colaborador solicita a troca do
equipamento danificado ou inválido.
O almoxarifado é constituído por duas bancadas com duas divisórias, onde guardam equipamentos
elétricos e de serviços manuais. Também armazena arame recozido, graxa, impermeabilizantes,
plastificantes, pregos, e utensílios de uso comum como marreta de 2 kg, vibrador e mangote.
O banheiro é provido de dois vasos sanitários, lavabo, dois chuveiros e um mictório, tudo em
conformidade com a NR-18 devido ao número de colaborados (20 ao total).
O depósito coberto abriga as cargas de cal hidratada, cimento, pá, carinho de mão e cavadeiras.
Todo recebimento de cal hidratada e cimento é conferida pelo apontador e registrado no diário de
obra.
A área de carpintaria atende a NR-18, uma vez que a serra circular possui proteção e disposição que
satisfaz a condição de uso assim observada na figura 6. O carpinteiro tem a sua disposição todos os
EPI`s necessários para utilização da serra.
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Figura 6 – Carpintaria obra B Fonte: O autor
O recebimento dos blocos era feito pelo apontador, designando assim o local de armazenagem nas
proximidades dos fechamentos a serem executados. Mantendo-se sempre pilhas com altura inferior a
2 metros de altura e comprimento de 4,5 metros. Os blocos eram cobertos por lonas ao final do
expediente.
Quanto à armazenagem da ferragem pode-se observar na figura 7, sua disposição em contato com a
grama e nas proximidades da terra, a qual foi alterada mediante solicitação dos ficais e regularizada.
Figura 7 – Depósito de aço Fonte: O autor
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As escoras foram escolhidas do tipo madeira (eucalipto), devido uma pesquisa de custo e logística de
transporte, como se pode ver na figura 8. As escoras foram cortadas para atingir medida de
sustentação da laje e altura do guarda corpo.
Figura 8 – Escoramento de eucalipto Fonte: O autor
A betoneira possui aterro elétrico e sua base está fixada abaixo do nível do solo, conforme exigência
da NR-18 observada na figura 9. Na figura é possível identificar a proximidade das britas com a
betoneira. As cargas de britas, areia grossa e areia fina eram realizadas em caminhão basculante de
3 m³ e 6 m³ sempre nas proximidades da betoneira. Permanecendo ao ar livre.
Figura 9 – Betoneira Fonte: O autor
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Por todo canteiro de obra era evidente o alerta contra acidentes, sendo que havia placas de
recomendações e alertas de risco. Todos os funcionários recebiam treinamento tanto de sua função
quanto de segurança do trabalho, realizado por um profissional habilitado. No refeitório era possível
observar as ordens de serviços.
3.2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
O período de estágio nesta obra permitiu observar desde a fundação até a concretagem da laje do
segundo pavimento. A organização do serviço era de tal forma que havia colaboradores que
permaneciam somente na serra e na betoneira, a fim de evitar acidentes.
3.2.1 LEITURA DE PROJETOS
Foi possível acompanhar tanto os projetos arquitetônicos no qual se observava a disposição das
paredes e auxiliava em sua marcação juntamente com o engenheiro. A delimitação da alvenaria em
relação a sua altura para a execução do escoramento e assoalho do fundo da laje; quanto ao projeto
hidráulico viu-se que o prédio possui shaft`s, assim realizou-se a marcação dos pontos hidráulicos da
laje antes da concretagem, através de furos no assoalho e colocação de tubos com bitola superior ao
recomendado enrolados em papelão assim observados na figura 10 abaixo.
Figura 10 – Pontos hidráulicos e laje mista Fonte: O autor
É possível observar também nesta figura 10 a disposição dos elementos que constituem a laje mista
de concreto armado e isopor. Ao fundo temos funcionários na proximidade do guarda-corpo; quanto
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ao projeto estrutural o qual foi mais enfatizado pelo engenheiro no decorrer do estágio, a figura 11
abaixo traz a bancada improvisada onde se fazia a leitura do projeto.
Figura 11 – Armação de ferragem e bancada do projeto Fonte: O autor
Pode-se observar diversas disposições de vigas, pilares, estacas e blocos sendo armados. A
ferragem era entregue, todavia cortada e dobrada. A participação nesse processo foi intensa, pois em
todo período do estágio havia sempre armação de pilares e vigas.
3.2.2 EXECUÇÃO
No que diz respeito à execução, a figura 12 situa a obra como um todo.
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Figura 12 – Disposição dos colaboradores Fonte: O autor
Na figura 12 pode-se observar a seqüência de execução, onde há colaboradores alinhando a fôrma
das vigas baldrames do elevador, pilares prontos, alvenaria sendo executada e a pilha de descarte de
madeira. A madeira descartada era doada a instituição de caridade, a qual utilizava para caldeira de
aquecimento de uma piscina térmica. E os sacos plásticos e de papelão eram recolhidos por empresa
de reciclagem.
A figura 13, abaixo traz o momento da concretagem da laje, utilizando concreto bombeado de
resistência a compressão de 25 MPa. A concretagem da laje de 260 m² não excedeu o período da
manhã. Sendo vibrada e nivelada conforme executada, ao final do dia os colaboradores molhavam a
laje e no início do dia seguinte também.
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Figura 13 – Concretagem laje mista Fonte: O autor
O escoramento da laje seguiu as normas de 28 dias de espera, que o concreto necessita para dar
início a retirada do escoramento.
Quando a quantidade de concreto a ser utilizada não chegava a marca de 7 m³ realizava a produção
do mesmo em obra com traço de 1: 2: 2 sendo cimento, areia e brita 2 e o fator água/cimento igual a
0,5, todo ele feito em padiolas de 50 litros. A argamassa de alvenaria, massa branca como era
chamada tinha traço de 1: 2: 7 sendo cimento, cal hidratada, areia, 50 ml de plastificante da marca
vedalit e fator água/cimento igual a 0,7. A argamassa de chapisco (massa negra) era feita com traço
de 1: 2: 1 sendo cimento, areia fina, pedrisco e fator água/cimento de 0,6.
A figura 14 mostra a readequação da disposição da ferragem, quanto ao contato com o solo e o
barraco onde os colaboradores realizavam a armação de vigas e pilares. Nesta foto é possível
perceber o princípio de oxidação do ferro. Devido a sua exposição a intempéries.
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Figura 14 – Readequação do armazenamento da ferragem Fonte: O autor
A figura 15 mostra uma viga a qual ultrapassou 35 dias para a retirada do escoramento e formas, pois
o concreto fornecido pela empresa de concreto foi dosado com erro na adição de aditivos retardantes
de pega. Na figura 16 observam-se os pilares condenados, os quais também se usaram o concreto
com a dosagem incorreta. Foi necessário o re-serviço no caso dos pilares, para que não atrasasse a
alvenaria e conseqüentemente o cronograma para a concretagem da laje de cobertura. Houve
notificação a empresa de concreto que prontamente arcou com os prejuízos e retrabalho realizado.
Figura 15 – Viga com escoramento de 35 dias Fonte: O autor
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4. CONCLUSÕES
A intensa participação no canteiro de obra torna possível a compreensão dos sistemas de execução
nas obras. Pois esta experiência permite relacionar o aprendizado em sala de aula, com as
problemáticas abordadas no dia-a-dia. A qual só se faz possível de perceber na prática.
O intenso convívio com engenheiros e colaboradores foi extremamente proveitoso, pois eles
possuem abordagem diferenciada em uma mesma situação. Observou-se bastante a necessidade do
registro de atividades, feito no diário de obra e também a constante verificação dos projetos e a
compatibilização que o engenheiro realizava para dar seqüência na execução da obra.
A questão de um ambiente de clima descontraído e responsável era aliada para o desenvolvimento
das atividades. A organização e o sistema de solicitação de compras auxiliadas por tabelas e
cronogramas mantiveram a obra em total curso, pois era uma obra com prazo de dez meses para ser
executada. Sendo que a cada mês era preciso alcançar medição, para haver a liberação de recursos.
Quanto a relação com as matérias cursadas, foi possível estabelecer ligação entre concreto armado 1
e 2, instalação hidrossanitárias, instalação elétrica, gerenciamento de obra, orçamento, projeto
arquitetônico e materiais A e B.
Ao final pode-se concluir que o estágio situa o acadêmico das dificuldades que se pode encontrar ao
entrar no mercado de trabalho. Pois o relacionamento com diversas pessoas de características
diferentes é um aprendizado que se deve levar consigo. Afinal o cotidiano de um engenheiro de
execução requer isso constantemente. Ficando evidente a diferença de uma obra para outra, sendo
que a obra B possuía uma melhor organização e maior comprometimento com a qualidade da obra.