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ANNO XII RIO DE JANEIRO- 27 DE IANE1RO DE 1909 NUM. 1101

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Periódico Bl-iemnnal, Mamorlolico e IllnatradoRedacçío e administração: RUfl Uf\ flLFflNPEGfl N. I8S

DEPOSITO GERAI,

DltOGflftlfl PAGHEeO* 59i J^-UA dos /lndradas, 59

Laboratório em Porto Alegre—DAÜDT <fc FREITAS

Tentação... WFita, leitor, attentamenteContendo os Ímpetos flammantes,Esta mulher omnipotente,Suprema deusa das baechantes !

Que de primores não divisas,Por entre fundas agonias :

Pelle tão fresca como as brisasPernas redondas e macias !

Hombros marmóreos, esculpidosPelo buril da Natureza ;Braços, tentáculos, erguidosTalvez em busca de uma «presa»

Cintura, mágica grilheta !Do Amor,'supernica morada !Tem a pureza da violeta,Tem o brancor de uma alvorada !

Leitor querido, tem cuidado,Vendo esta deusa feiticeirai:í>Não vás ficar allucinado ,% fiaNão vás fazer alguma «asneira.

Mulher sublime ! excelsa I linda-!Vem me alentar com um beijo quente!Vem dominar a magoa infinda,Que me chacina impenitente !. . ,

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do Ph-írmaceotico e Chimico JOÃO DA SII.VA SII/VEIBAGrande Depurativo do Sangue j£ Unicó que cura a Syphílis

Vende-se em todas as Piarmacias e Drogarias ^__- Fabrica - PELOTAS — Rio Grande do Sul ... ¦¦'.¦' ,-:f

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O RIO NU—27 DE JANEIRO DE 1909

Jíotiças da CapitaAntonho, graças a DeusEu já to c isi cur.uloDos bofotão qui leveiNos tá baruio danado,Conforn e ti iscrivinheíFuis oito dia passado ;Já não sinto mais as dòQui sentia nos costado.

Seu Porriro lá du hotéQui conhece boa gente,Vendo qui eu Uva. bem ruimChamo medíatamenteUm conhecido doutoQui si chama Bel Parente,Um capado di muiéQui trato eu prontamente.

Quondo elle chegô eu tivaImbruiado nos IcnçóGemendo mais di qui um burro,Qui até todos tinha dó.Entoncc o douto P.ireute(Qui tem cara di vovó)Mi prego deis salapismoI eu já tô nmnto milho.

Agora, mano, eu ti contoUns causo meismo bem bãoQui si deu-se c'um padreca,Um muleque espertaiãoChamado Arvo Coeio,Qui sem dá sastifaçâoFoi carregando a muiéDum inlustre cidadão.

tá padre qui é b.mitotambém conquistado...

Quondo vê rabo di saiaFica logo cum calo...Até parece cachorroDas cadella cheradò,..I não si lembra qui é padreDi Jesesus Nosso Sinhô.

Pois o tá di homesinhoQui tem coroa i tem crista...Foi mora cum cidadãoQui é casado i é dentista.Mais porem a muié delleBunita i di munta vista.Tento o seu padre CoeioQui alem di tudo é um artista.

Entonce o grande malandro,Quondo o dentista não tava,Dizia um bandão di coisaP'ra muié, qui bem gostava 1I tombem di veis em quondoElle a cuja confessava...Com tanto gosto i geitinhoQui ella toda si babava I...

Mais porém um bello diatá di padre Cosio

Entendeu qui era miÓAs co?ifissão de outro meio,..

entonce fugiu cum ellaI cum filho, sem receio ;Deixando o marido deliaDi espantação quondo veio.

Os jomá falaro todosDo escando do tá padrecaMais porem o dito cujoQui é mesmo cabra sapeca,Foi carregando a muiéA sem vergonha marreca,Qui fugindo assim c'u elleTombem agüento.,,, fubeca.

Mudando agora di assuntoVou trata di otra questão,A respeito di um doutoChamado Eope Trevão,Qui qué fazê discurseraSó p'ra deita falação,Mais porém o douto cheireDas puliça, não qué não.

Seu Trevão qui tá teimoso,Diz qui tem bastante brioI qui hade discursaEá nos Eargo do Rocio,Quiélugá qui tem mais fresco.Pur todo este vasto Rio.Si os Gouveia pega elle...Isso antão é qui eu mi rio 1,,,

Cumo eu já disse p'ra ocôEu lò nas perparaçãoP'ra i tombem dá meu votoNas futuras inleição ;Mais mano, ha mais candidatoQui inleitô p'ra vc-tação.Agora adeus toma mn beijoDo mano

Sara Pilo.

Jjua do OuvidorUrpajoroeis^ão maluca

Eu, São Sebastião!!

DEBANDADA

TOILBTTES

.índo eu conhecimento que em Magé o pes-0~)Uoji soal de D. Surucucu andava fazendo umaVAétt tourada por causa de politic?, resolvi tiraro negocio a limpo e dar umas cocadas noa briga-dores.

Tomei logo a barquinha e encontrei-me com oDr. Nas Cimento das Selvas, delegado de policia daPraia Grande que ia todo enrajé conter as iras doModesto Mellado. Cheguei lá e fiquei de papo para oar porque o troço tinha dado em água de barrela.

Segurei então o pinho e formei uma seresta dechupeta com o Nas Cimento á frente tocando flautasem chaves.

«Mulata quando te vejoEquaado cheiro o teu coitoTenho um turuna desejoDe povoar o teu solo I »

O' massarrmfluba de arrebimba !Por fim deliberei vir embora, mas o pessoal da

lyra não consentiu :Qual nada, Dondoca, você não sáe d'aqui

hoje.' Ha de assistir a festa de S. Sebastião que násfazemos no dia 20.

Estamos preparando um soluço de sétima emcasa da mulata do vigário. Tii vaes ver como aquilloé de arreganhar o olho.

Com tanta instância, fiquei. No dia 20 fui des-pertado per quatro sujeitos que á bera da minhacama salvavam pela culatra. Ergui também a minhapeça de artilharia e fiz fogo. . :

Pum!Acorda, homem. Venha entrar no paratys.Nessa vez avancei em meia garrafa e passeitodo o dia a envergar o cotovello.

A' hora da procissão mandaram-me pôr S. Se-bastião no andor. Eu já não via um palmo á frentedo nariz e escorregando, atirei a imagem ao chão,quebrando-a em quatro pedaços.O padre que é uma religiosa mula, passou-meuma grossa descompostura

Não se altere, referendo.Per Ia Madona !Per che ?Ma... roa... ma.,.

Vá inammar no boi IMa... ma che cosa INão se afflija, reverendo. Ea sirvo íe '3. Se-bastião.Magnífica idéia !

O padreca peitou-se todo de gosto. Eu fiquei nd ¦apanhei umas pennas de gallinha, espetei-as no corpofingindo séctas e depois, muito solemne e grave, en-fiei-me no andor que tinha um tronco de arvoreespetado. Fui amarrado e, assim, a procissão sahiupara a rua.

O andor era carregado por doze meninas cadaqual melhor. Durante o trajecto uma mulata come-çou a fazer cócegas nas minhas pernas, pensandosegurar a perna do santo. A cocega foi grande e eucomecei logo a sentir o effeito. Nu como eu estava,roí fácil todo o mundo ver IMilagre I Milagre 1Sem vergonha I berraram as mulheres.Dois soldados do Surucucii deram o desespero eespetaram o meu quo.vadis com a bavonetta. A espe-tade a foi tao grande que eu pulei no meio do povoa gritar l

Não me espete, seu mata-cachorros 1 Não meespete, seu meganha I

O povo caltiu para traz, assombrado e a gritar •— Não 6 S. Sebastião I E' o diabo IAproveitei o assombro, doi um pulo enorme, ecahi na rua do Ouvidor, onde vi que passavam.:Manduca Correu d.i Silva -O homem dos meeliurs

passou todo afoubadissimo a dar cabeçadas a tortoe a direito em signal de indignação. Vestia fraquede banco de bonde da Light, collete de cara de praçado policia quando agüenta vaia, calças de tiro depistola, cartola de lata de kerozene e charuto dephosphoros. Ao ver-me coufidou-me para cortar asazas de um Tico Tico, mas eu que sei que quando mealtero não conto com desgraça, mettí a cara.

Ossiano Mello -O camarada que havia ido tomarares e fazer uma estação de fome no X. passou comcara de poucos amigos, ostentando um jaquetão desova de vara de marmello, calças de soltura de sol-dado de policia quando ve as cousas pretas, chapéode rolha e sapatos de clari,. .neta.

E como não passasse mais ninguém fui tomaruni chocolate de abóbora d'agua na madama Cavei-lhe Offerro...

Vagabundo.

¦.;*

*

Eleição FedoralCHAPAS PO PflRTIPO-flO-MEIO

Ao Eleitorado Geacro-ritfreCidadões e cidadôas f

M sua quasi maioria, os jornaes (matutinosou tardelinos) que se dizem independentes»são instrumentos desafinados de partidos,

que quasi sempre perdem a partida — por ineptos noJogo Eleitoral do Empurra.

«O Rio Nu» é um verdadeiro orgam indepen-dente, com dois pesos pendentes —um maior, outromenor — para o equilíbrio da balança da venda daJustiça,.. de Fafe.

Somos essencialmente « femininistas » ; nuncafomos atraz de meninos bonitos, que geralmente nãodão o seu,.. recado direito.

O grande Silveira Martins, quando já de cabeçamurcha, exhausto pelas lutas da Vida Publica, aindaexclamava: —,,0 Poder ò o Poder I» Pois, dizemosnós : —,, A Mulher é o... poderio

Na ilha do Pico, annos atraz, o reverendoabbade—influencia politija local—levantou a candi.-datura da mulher do sacristão á «deputaçao livrepicai». E os briosos ultramontanos exclamaram &una voecec:

— Eu boto I... Eu boto I.,.Portanto, seguindo esse nobre exemplo dos inte-

meratos picões, apresentamos ao eleitorado gênerolivre as seguintes chapas papa-fina de chupeta :

PARA SENADORAS

Agueda Japoneza,Maria da I^uz, '-,Clara Portuguesa.

PARA Düro'r..,ADASPelo ai li-o :

Eugenia Marmita,Albertina Mosquito Fardado.Judith C... Frio.

Pelo moderno .¦Adelaide Chupeta, "Rosalina BedelhudaOlinda Gata Eussa.,A's urnas... diurnas e nocturnas, eleitoradodeleituoso !..,A Comichão — Deiró Júnior, Wngua de Prata,Vagabundo, Escaravelho.

Lapides morfuarias(DE PESSOAS VTVAB}

Os índiosOs míseros selvagens... dos cordõesEil os aqui, no eterno labyrintho 1Finaram-se em bem tristes condições :— Deu-lhes cabo da pelle um neles pinta.

Jeremias.

" ¦

V.ÍÍK-,.:',- . ..-^S£5£^rÍi[-S5-'

O RIO NU—27 DE JANEIRO DE 1909 !

d5r?rj)

BflSTIPORES

companhia barata do Carlos Gomes, no'g intuito de matar o Cinematographo, redu-J> 2iu os seus preços a 500 réis os camarotes,

200 as cadeiras e 100 as entradas.E' plano do empresário pagar ao publico que lá

fôr, cointanto que não deixe o theatro vasio.

"Uma enchente no Recreio, na noite de sexta-

feira, em que faziam beneficio as xyphopagas Mcr-cedes Villa e Dulce Cabral.

Todos foram atraz do Olho que se cxhibiua'aquella noite.

Não contaram com o vidro, coitados !

Maria Lino teve a gentileza de nos presenteardo Amazonas com alguns chapéos de Chile.E nós que pensávamos que ella se tinha esque-

cido..,Em fim, gratos estamos com o cumprimento da

promessa.•Sâ?

No Carlos Gomes foram encontrades podrestodos os Ovos... do Amor.Era de esperar. As gallinhas que o chocam são

velhas de mais.

Os Srs; E. de Magalhães e Çjumtiíiánô cahiramna tolice de entregar ao pessoal do Carlos Gomesuma peça de sua lavra, intitulada Vel a eauial-a.

E' pena que dois rapazes intelligentes e cujostrabalhes são tão apreciados, se lembrassem do pes-soai do Santos, que aqui para nós, e* dos diabos.

Em fira...

No Recreio ensaiam a Rajada.Mais um esforço do Álvaro Peres, a queo.pu-olico não sabe compensar.

Dizia-se ha dias no jaráTm do Recreio :*— Vejam só como são as coisas : ha tempos

todos iam ao kiosque do Gouvêa ; e hoje é o Gouvêaque vae; ao kiosque dos outros. Como os temposmudam I

2Í2st

Embarcou ha dias para o Estado de' Cupertino oactor Cardozo da Motta, que foi veranear na fazendade seu collega Castro.

Ao embarque do distineto artista compareceugrande numero de amigos e collegas.

Na gare a sanfona do Mesquita tocou diversaspeças do seu repertório.

Les cinco Alex continuam a fazer as delicias doafreqüentadores do Conceito Avenida.

Além d'estes lia outras áttracçOéa tão irresis-tlvcis, que o tliaiilro torna-se pequeno para conter opovo que lá vae.

Que duas pândegas 1As Sras. Mercedes Villa c Dulce Cabral estão

tomando de sociedade a A Samlc da Mulher. Umatoma uma dose á noite e a outra de manhã.

D'esta forma podem resistir á xyphopagia, semsentirem mal algum.

Lucilia Peres acaba de comprar na casa Pelit/.ouvre á rua Sete de Setembro 180 (antigo 132) umlindo chapéo e por um preço sem igual.

Esse lindo chapéo vae ella estrear na Rajada edizem que elle & bastante para a salvar de qualquerrata que dê na peça.

Mala de respostas

Brandão -Acredito que tudo seja devido ao usoque faz do Elixir de Nogueira, alo cliimico Silveira.Continue a tomnr e g-aranto que ficara curado detodas as suas erupções e borbulhas.

Santos -Feche logo o Itiosque e deixe de andarengazopando o publico com suas drogas. Vá paraMoccca ou Amparo e veja que o Rio de Janeiro é acapital do rtrazil.Ciniea—Sim ; mas tome cautela ; o maestro nãoe nada seguro,.. com as damas.C. IvEAI,-Cáo esperamos e, si quizer provarque é nosso amigo, traga nos uma cachopa. bonita.Verá como o havemos de querer,JoSo Barbosa — Si ainda não morreu para omundo, mande noticias suas.

Cascavel.

fiu Biíou'de Is Mede— G;?1,de dep°sil0 *=<»i-«a, fl.jBH m ia ,mi\n -pulos, por atacado e avarejo. Calçado nacional e estrangeiro para homens,senhoras e crianças. Preços baratissimos, rua daCarioca ns. 78 e 80, antigo 74 e 76.

€ *Esta é verdadeira e passou-?e no nosso escrip-

torio, onde compareceu uma creadinha para comprarum dos nossos romances :.

O sinhô me dá esse livro qui tem ahi chamadoMadama Flhte.

Quer em brochura?-gerente. ' „- —Não sinliô, quero em portugueis purque é alíngua qui a patroa fala.

O nosso gerente quasi desmaiou.

- perguntou-lhe o nosso

* =»^ A Vingrajiça de um Sapateiro -ítacellente romance de Bock (2! edição). A' vendiem nosso escriptorio, a IS; pelo Correio 1SS00.

Cem annos atraz2j de Janeiro de i8oç>.

Jjfcgo SNÍBNARIAM03 hoje uma grande, grossa,°> llív dura' """'aJadSssima data — de encher oG^jfcs-Í olho ao mate exigente ou á mais incontenta-vel pessoa de ambos os tres sexes.

Cem anr.os já líi se foram o se vieram-se, unsatraz dos outros ; e ainda a muita gente parecerá quea coisa se passou hontem :— «De manhã bem cedo,Quando a Luz transborda,Eo Carvalho acordaCom orazãc» de rijo,,.»

O tèirózlnho (hoje o Dr. Loiro, o eminente eproeminente membro... aposentado do InstitutoHistórico... Universal) fará, em companhia de umasua velha tia, muito beata, visitar à irmã maisabaixo da superiora do Convento d'Ajuda, amiga ccx-companheira de collegio ala supracitada tia.

Foram recebidos, tia e sobrinho, com o máximocarinho, não só pela própria superiora e vice-supe-riora, como por todas as irmãs a noviças. Estas ulli-mas foram incançaveis em amabilidades para com oEehózinho ; disputavam no... todas queriam dar lheumas beijoquinhas ua ponta do nariz';..«Ura nariz tão lindo !... tão bem feitinho !,..tão mimoso I.'.. de uma canna sai I » — exclamavam,extacticas, olhos cm alvo, as cândidas e pudicas no-viças.

No viço estava o I.eirózinho, de uma puberdadeprecoce-oito annos incompletos, mas apoarentamloter o dobro pela extraoidinaria rigidez dai, músculos,pela desmedida tensão nervuda I

Teca ai sineta. do Refeitório, e nadajias noviçasvarem avançar no «mastigo,,; a irmã dejihiseira vaechamal-as, e, afinal, li vêm cilas de jpb.buliia.da.trazendo o Leüózínho etn chàrola. $g&

Ao approximar-se o «rapaz macho?, sua respei-tabilissima tia, lobrigandq um volume qiie elle traziano bolso esquerdo das calças curtas, inglgou severa-mente: Ta.í-

i — Que é isso, Leirozinho?... Umpedaçãodelmgiuça d'esse tamanho, no bolso... sujando ascalças de «pingue» ?... ?

Não é roubada, não, titia., ,'éíp'arranjci ellaco'as maça ; lá-me pesando muito a lingüiça. .. titiaqtié leva ella?... ' . ¦ .

Não, meu filho ; uão fero nada dos outros,,, "era o que faltava, d'esta idade...

Então eu vou dá ella ôtra veiz as moça.. .

D'cssa data em diante, muitas noviças ilo Con-vento d'Ajuda passaram a ser maioraes de «couven-tilhos das ajudas»,..

KAVA NEIJ.Efí.Jt> ityf

LICOR TIBAINA

H

O melSior purificador do sangue, c^ÇJrarmiIo Ac C — Rua 1? de Março, 12

1 Cabeça do CarvalhoNOVELLA DE ARROXO

[[VAGABUNDO]]

perfume «Revê d'Amonr» que em ondas sef&rfèz/Q desprendiam de seus vestidos e de seus ca-k=s5*s3 beijos, entontecia-me. Eu, parecia estarvoando para mundos ignotus, para regiões desço-nhecidas. Senti que o meu organismo se agitava,

; que a minha carne pedia carne. Confesso, Sr. Car-valho, que tive necessidade de abotoar o paletot.N'aquella oceasião um gelado seria uma providen-cia...

¦ — Faço uma idéia.— Na Exposição segui-a. Entrou no baar; sen-

tou-se a uma das mesas. Sentei-me também a umamesa fronteira..O marido pediu cerveja. Pude entãocontemplai-a. Era linda. A covinha do rosto, de um

íeve rosado, pedia beijos.

De repente os nossos olhos se encontraram; ellafuou-me e estremeceu perturbada. Um grande rubortranstornou aquelle delicioso semblante fazendo-overmelho. Baixou,os olhos, esteve muito tempo con-templaodo o copo dé crystal, finíssimo. Eu a fitavaem extasi como se fltv. a imagem de uma santa.

Provavelmente Ivette pensava no encontro quecommigo tivera, no que eu vira. Sim, depois do ma-rido talvez fosse eu o único homem que tivesse vistoas suas formas desnudadas. Ella depois de um longosilencio levantou novamente os grandes olhos pretose pousou-os sobre mim, como uma grande borboletanegra em cima de uma rosa.

Fingi que não a olhava, deixei que ella me exa-minasse á vontade. Com effeito, notei que eu eravictima de acurado exame. Quando os nossos olhosse encontraram notei que uni sorriso partiu de suarosea bocea, suave, delicioso como o rufiar de azasde um anjo. Eejubilei. Emfirn, aquella mulher iapertencer-me I

Que explendida aventura !O nosso -fliri delicioso foi interrompido com

a chegada de um casal de velhos. O marido era ocommendador Sympbrc-tiio Gallo, negociante de iou- 'cinho e kerozene, em grosso ; a mulher chamava-seQuiteria; ao menos assim a chamou o marido.Queixaram-se muito da falta de visitas. D. Ivetteque tanto passeiava, não os procurava mais.

Soube então o nome d'ella. Ivette ! Quanta do-

cura n'aquclle nome ! Nem todos os favos do Hy-metto. -

Ella desculpou-se: « Não havia motivo paraqueixa. Serapião andava a dar balanço no estabele-cimento, chegava muito tarde. De mais a mais,muito raras vezes ella sahia sem elle. Só uma neces-sidade urgente. Agora, que era necessário que ellafosse ao dentista, aproveitaria a oceasião para dardois dedos de prosa..,»

E olhou para mim com uma ternura inauditacomo si dissesse : espera,..

Por fim o commendador afástou-ae :- — Ainda moramos na mesma casa.E nós lá estamos na praia de Botafogo.

Aquillo foi dito muito de propósito, oara que euouvisse, para que eu soubesse.

O marido também ergueu-se e entrou no pa.-i-lhão de S. Paulo. Amante do commereio como'era,ficou para um lado a examinar os diversos vidros decafé, batendo de vez em quando com a cabeça emsignal de approvação manifesta.

Ivette afastou-se um pouco e foi para outro mos-truario, approximando se de mim. Disse lhe entãobaixinho:

Posso ter a certeza de que não lhe sou indíf-ferente ?

Ella, tremula e convulsa, respontteu-a;e :¦— Sim.

(Ce/i/mHn.)

àã '&.- »i

O RIO NU— 27 DE JANEIRO DE 1909

f" fSfiffif i-.i i ¦¦¦ ¦¦¦ ¦¦ -¦"

Bem digo eu que o Jorge é um palermal... Pois não éque o paspalhao retirou-se envergonhado, justamente quando euia mudar de camisa ?...

As* í&

^Per.guptas a prerpioE' sabido que os retratos tirados nas boas photographias,tornam mais moços cs retratados mais velhos. Não ha cara en-rugada que nao perca todas as rugas, pés de gallinhas e pregas.A vista disto pergunta-se :

Porque é que os bons photographos tiram todas as preiras ¦de seus retratados r b

Outra :Não ha homem que não fume ou já não tenha fumadosalvo seja IMais ou menos todos fumam : uns fumam de raiva, outrosfumam charutos e cigarros, assim como também ha mulheres quesao roxas por um bom.., pedaço de fumo em rolo;fumo esse quealtas também ha muito menino bonito que aprecie

_ Mas, pergunta-se: porque é que os fumantesde bom gostonao fumam somente os deliciosos cigarros GavkochÉs que, alémde serem superiores dão como brinde um objecto de utilidadedomestica a quem apresentar cem carteirinhas ?Ahi ficam as perguntas. Como prêmio aos solucionistas dare-mos uma cadeira de senador ou deputado.

*& J&

Licor Tibainarecomniendado

DB GRANADO & C. é o de-puratlvo mala efflcaa

Rua Primeiro" de Março n, 12.

VI* •¦~l<

Modinhas Brazileiras

FADARIO( Musica de Anacleto de Medeiros )

Nasci para te amarsorte ferina,

foi meu fado te adorar..,foi minha sina I.,,

Como eu sofTro e quanta doratroz, sentida,

na feridadoloridadeste amor I

Sorte ferina I...Foi meu fado te adorar.. .¦

foi minha sina I...Como eu soffro e quanta der

atros, sentida.na feridadoloridadeste amor

Na lyra adorentadaUm ai lateja

á flor dos lábios rneusteu nome adeja I...

O pranto tem dulçor...E' doce, ameno 1...Deslisa mais sereno,porque vem do amor I

No collo da saudadea mente voa I

As chagas de minh'alniaa der magoa I...

O pranto aos olhos vem. em gottas frias I...

A dor tem harmonias,que o prazer não tem 1

E' dolorosoprantear, carpir, gemer...

não ser ditoso 1E* penosa esta paixão I

Ai, que a desgraça,te espedaça,coração 1

Eu vou fugir de ti !...Sou desgraçado I...

Eu não sei para que nascidesventurado I...

Quanta dor!... Não posso mais,..Ai I... que saudade I...Que crueldade...Tem piedadede meus ais I,.,

N'um sonoro adejo,eu me irei aos céos alando I... \na ambrozia de um teu beijo, (¦ Bismorrerei por ti, sonhando I... )

Catult-o da Paixão Cearense.

ife ife

& Í-JjV

O que? I Vinte e cinco mil r<is por uma cama já usada ?Acha caro ! Pois olhe, pelo preço não acha outra I_ 9í l I vinte e cinco mil reis eu tenh° oma «ma comuma mulher dentro I...

Dialogo ente um casal :_ Er.i,A - Parece-me, Arthur, que n'eslesseis mezes do nosso casamento, o teu amor dl-minum muitíssimo.

Arthur faz um movimento de protesto.Ella prosegue .- T °1h.' nâ° te incommodes com justifica-çoes inúteis I Para sustentar o contrario erapreciso que tivesses casado com uma mulhermais néscia do que eu.

aencEont?ei!nTSOUTCl) ~ 9tte.1ueres7 »*•

— Sáe d'ahi, diabinhol... Tu ainda ésmuito peqtuno para te metteres debaixo deumas saias... Ainda si fosse um homem..vá lá I...

1%. &Noticia encontrada n'um jornal de oro-Viacia v« No rio Cacbão foi encontrado um homem

que parecia morto; tinha a cabeça separadado corpo, igaoraado-se comtudo a doença dequefalleceu. As autoridades tomaram contado assumpto. - w""*

% &Pomada Seocaüya de SãoJL-azaro - Esta pomada é hoje universal-mente conhecida como a única que cura todae qualquer ferida sem prejudicar o sangae:alhvia qualquer dôr como a erysipela e o rhen-matismo — Rua dos Andradas n. 59.

Conversas :—.As princezas são infelizes porque ascasam a força, pelas rzzões d'Estado, comsujeitos que ellas não escolhem. Elias deviam

preterir os jovens que mais amassem.— Que mais amjssemf Então era casal-aacom padeiros I

* *

O Peitoral de Angico Pelo-temae — A cura da tísica, das bronchites,das anginas do peito, d'essas tosses tenazesque muitas Tezes so findam quando finda avida ae sua vicüma, ê um problema hoje pra-ticamenlt resolvido para quem conhece o ma-gn.fico remédio tão popular no Brazil: Peitoralde Angico Pelotense -Deoosito : Em Pelotas- Eduardo C. Sequeira. Rio - Drogaria Pa-checo. Sao Paulo — Baruel A C, Santos —Drogaria Colombo.

D*vií.^'io d

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irecebertjque viuliti-—,misa,,,, W&

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04tomar I-

A»!lhe posi»|precisa."'"

ahatiTnt í™^" está <=°" o rosto pallido,abatido ! Sente-se por acaso incommodada?tom»r„

meu car°. aão é nada; é que entome. um purgante muito forte hoje, e estou,com uma dor de barriga dos diabos 1..?.''i ¦-> ' ¦¦

jíM-: ¦''- -/-

O RIO NU— 27 DE JANEIRO DE 1909DOSAI

C]. Laura, de, amoroso,jj/vras do íneu grande amor,(j

'niititò desgostoso'io de-amargura c dor I

^fingido e mentiroso ;A do meu sorriso á. ílor,J: sublime c dulcuroso,,;ÜÍH coração traidor I

,Ctiàsr-Iiaura fascinante Inos'olhos de quem te ama,¦(!j5o dum prito muito amante ?

.""¦iry malvado, ou escarninho,:;:íar-tc'jim dia a viva chatnma'fito ídisal do meu... carinho...

HEaeor.ES Bravo." * &

¦liado*» de bons cigarros, recom->, afamadoa Oastellões, íHfeitaria Castellões, Cafi de fava.Ms, Charittaria Commsrcial— Ruas)4. %9r

39K, Iyilita7 Então desculpa-men. ¦ Suppuz que fosse o Rodrigoraa-Jo, e por isso até tirei a ca-

ÊÈ *& & &*M? *Tff *Nff

IjDiga,

11-OlheBcho bc

«fe -ftTônico Japonez — E' o melhor pre-

parado para perfumar o cabello e destruir pa-rasitaa, evitando com o seu uso diário toda» asenfermidades da cabeça—"Rua dos Andradas S9.

*a& ífeNão ha hoje uma menina que seja chie e de

gosto, que nao use a Idealina para ter macio orosto; mesmo porque, sabem ellas, que usandosempre esse pó de arroz que as tornam maisbellas, arranjam logo um coió, distineto e bemcollocado, que proponha casamento.

Fica portanto provado que a Idealina ê umportento, e além de as fazer coquettés, pessue agrande vantagem de (como são em tableites) dis-pensar grande bagagem, permittindo que as mo-cinhas possam trazel-as comsigo dentro daspróprias bolsinhas, quando a passear, sem pe-rigo.

Saibam pois que z* Idealina è o pó de arrozpapa fina.

doutora, diga francamente o que é qué minha mulher tem e o que precisa, meu caro senhor, o que a sua esposa precisa tomar... é coisa que eu não—' i senhor procurar um medico, só elle poderá dar o que sua senhora

¦Sfe "ft J&

hfer/as da Capital federalSabbado 30 do corrente

5O:0O00$0OO pos s$sooSabbado 6 âe Fevereiro

2O0:OO0$0OO poksisoo =ISTES A VENDA EM TODAS AS CASAS LOTERICAS

Disputa conjugai:EJtAA — Vocó não pádc dizer

que casou commigo contra a von-tade. Eu não corri atrás de você.

Ew! (ineliincholicamente ) —Também a ratoeira não correatrás do rato e, apesar d'isto,apanha-o.

* *

. -7 0ra, dona Josepha, estou furioso 1 Depoisda ultima vez que aqui estive conversando com-sigo... fiquei com o sangue em estado mise-ravelI...O marido Ido alto da escada) — O' Josepha

diz ao sr. Carvalho qne tenha paciência, porqueeu também estou, mas, si elle tomar o Elixir deTurbai Composto ficará bom num instante I...

Êm)Rosita sáe a passearE, somente por consoloProcura (p'ra variar)Um valente fumo em rolo.'...

* *Affoa Japoaeza — De

effeito prompto para amaciar apelle, e dar ao cabello a cor quese deseja. E' tônico, tax crescero cabello e extirpa a caspa.—Ruadoa Andradas n. 59.

—Prefere que lhe faça o retratode costas, ou de frente?

— De costas; é mais modernofazerem-se as coisas por traz.

* *Aos apreciadores de bons cigar-

ro», recommenüam-se os arama-dos Oastellões, á venda naConfeitaria Castellões, Café dejava,Charutaria Paris, Charutaria Com-Marcial, Rua do Rozario n, 34.

Que dízes tu Ecbre o meu.novo amante ?

Acho-o um bello rapaz, ecreio que com elle estás bemservida.

Sim, mas modéstia á parte,ea sei que elle também é bemservido...

Ei,i.e —O' filhai mais também não posso I...Tu pensas que um homem è de ferro ?

Etw — Eu logo vi que a tua resposta seria esta IO primo Eugênio também não 6 de ferro... e no en-tretanto... sempre que eu peço elle repete...

**

eOLLEeÇflO GALANTEAos nossos leitores recommendamoa os novoa

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Todos elles, além de serem confeccionados acapricho, tendo uma soberba capa colorida, con-têm n,r,USTRAçaES D'AQOEI,r,AS DE FAZER I.BVAH-tar um defunto. .. e sua leitura é, no gênerolivre, o que ha de mais bem feito e empolgantel

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Eis os romances *™ 'O Harem de Sy ta— Deusa do Amor—Supre-

mo Abraça — F13r da Volúpia — EstroUlsMde atulher — Hora Propicia — TprmentaaJ'*mor— O Peecado da Baroneza — Vli^e».em Flor— Hanobras Conjagaea —Noites deprazer— Memórias do uma mulher bonita —Furor amoroso — Amante ideal —Volup tuosE-dades Imperiacs e muitos oatroa, i' '

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¦*& ¦&

Er.I,E (solfejando) — Dó, ré, íí, sói. dó, ré, fá, sói,(interrompendo) O' filha, assim não saio disso ! agora,toca em mi.

«Mi — O que ? I Em ti !. .. Isso uma ova I,..

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t& •*&Havia em Peniche um juiz ordinário que,se cha-

mava João Manuel Guisado, um escrivão João da^Costa Bello e umsub delegado fulano de tal Coelho.

Uma oceasião. rubricando os tres um auto saiu oseguinte: — Bello Coelho Guisado.

O RIO NU—27 DE JANEIRO DE 1909

¦*,'

>..-íii-

nm dia feriado qualquer. O commcndador¦jr Couçoeira, na forma do seu invariável\3 costume, apeou se de um bonde «extraordi--nario», cerca das quatro horas da tarde, cm frente ao

seu elegante cbalel. a rua Conde de Bomflm.Não vinha só ; trazia em sua companhia um

moço de vinte e poucos annos presumíveis, bastantesympathico e elegantemente trajado. Um observadormeticuloso notaria, ao primeiro golpe de vista, que ovestuário do mancebo estava reclamando aposenta-doria ou reforma:

O fraque verde negro, as calças furta-cor, deconcavas joelheiras ; o largoplastron .tapa-miseriasi>;as botinas ventiladores, caprichosamente engra-xadas ; o chapéo, muito lustroso... tudoemfim,esperava anciosamente a compulsória. Mas o espectodo moço, sua distineção de maneiras, seu porte umtanto altivo, revelavam facilmente uma fina edil-cação, uma ascendência distineta,,.

A joven esposa do ccmmcndador, D. Xizinha, eunia velha irmã do mesmo, Mlle. Couçoeira { desillu-dida solteirotta, que, aos.cincocnta annos, fizera votode castidade) esperavam-o.'o, sentadas n'um bancodo jardim, junto ao pertão.Vendo chegar o chefe da casa em companhia denm desconhecido, as duas senhoras foram ao en-contro dos recém-vindos.O commendador fez, acto-continuo, a apresea-

taçao de seu companheiro em estylo commercial :~~ ° "eu joven amigo senhor Latirentino, filhodo Dr. Espergueira, meu velho e distineto amigo...E depois, indicando n'um gesto vago as duassenhoras:

Minha mulher...Minha senhora (diz. então, o estudanteestendendo gentilmente a mão a Mlle. Couçoeira ) é

.altamente honroso, para mim, ter a satisfação deconhecer a virtuosa esposa do...

O' diabo I... (interrompe o commendador }minha mulher não é essa I... Deus me livre de tal 1,,.Deus o livre?!.., Quo desaforo!,.. Poisolhe que sua mulher não era mais honrada que eu...Sei ; a sua cara é uma garantia de honesti-dade...

Malcriado 1...Nem por isso... Meu caro Latiriano, a minha

mulhersinha é esta (e assentou a avantajada ma-tlópla no hombro da esposa ) ; aquella é... a minhairmã mais moça...

O joven estudante, visivelmente contrafeito, iase desculpar t mas o commendador interrompeu-o :Bem, bem... vamos á hoia,.. que eu já estoucom uma tarica damnada I

A esta voz, Lauriauo offereceu o braço â .mana»do commendador, satisfeitíssimo por ter terminado oincidente, c todos se dirigiram para o chalct, rom-pendo a marcha os dois esposos.

Findo o jantar, que foi longo, fo-am cs quatrodar um gyro na chácara ; á noite jogaram a «biscade nove.. O estudante escolheu Mlle. Couçoeira parasua parceira, por delicadeza, ou - quem sabe? —para ficar junto de D. Zizinha.

Esta, de vez em quando ficava rubra como umrabanete; .seus olhos faiscavam e as cartas cahi-am-Ihe da mão tremula...«Sensacções do joge... ,'. certamente...As onze horas da noite, depois do calassico chá,o commendador conduziu o seu hospede ao ou a, to

que lhe destinara ; os dois esposos e a mana recolhe-ram-se também aos respectivos aposentos.

No quarto conjugai :,,,.~Sa.beí' Zismfla, esse moçoé filho de umadistineta família...

Vê se logo.,,Devo um grande favor ao seu digno paetratou me gratuitamente ele uma grave moléstia

quando eul estava principiando a vida. Ultimamente,coitado! levou vários rombos no jogo da Bolsa, ecusoube que o seu correspondente negou-se a fornecerao Larentmo a sua modesta pensão mensal I

Pobre moço I Tão intelligentc... tão edu-c.ulo 1, , ,Ah ! mas fica desde hoje debaixo da minha

protecção 1 Serei seu segundo pae,..Tens uma grande alma 1...Ora, que diabo!... amortizo apenas umadivida de gratidão. Para começar, vou mandar fazerdois temos sob medida para elle... Mas tenho ver-

gonha de o levar ao meu alfaiate para tomar medidacom as calças que elle traz vestidas... que estãorotas no.., nos fundilhos; notei isso por acasoquando tomavames o bonde. '

Algumas d'essas minhas calças mais estreitasdevem lhe servir... Escolhe umas. Eu levo-as em-brulhadas, para não envergonhai o, o lá no escri-ptorio obrigo o a vestil-as.,.

—- E' inútil, meu velho ; não lhe servem.Em que ? Na largura ? No comprimento ?NarUd'isso; éqtie,.. o moço aparta para ooutro lado... "O' diabo I como notaste íss^ ?.,.Casualmente, ha pouco, quando iogavamos aoisca...N'esse caso mando-lhe fazer primeiro umascalças... E, outra coisa : eu vou convidai-o a morarcomnosco, que dizes ?

Eu não digo nada ; porém, as más linguas .As más línguas ?!... Que se... lixem... Naminha casa quem manda sou eu... Deposito toda a'confiança em ti... e na «mana». ..Bem ; uma vez que se trata de nrua divida degratidão. ..Certamente I Assim como «os amigos dosnosso* amigos, nossos amigos são», os filhos dosnossos amigos...

Nossos amigos devem ser — concluiu D. Zi-Zinha — e depois commovidissima ;Ah 1 Couçoeira I... Você é um grande cor..um grande cor,-, .cor.-, .ação!...Or.-., quem fala I.. . Tu que és capaz de tirara própria camisa do corpo para servir a algum ,,c-cemladol... Deixa-te d'isso, Zizinha, vamos dor-

PICAP.ATL

Trapsíorrpação

Ü meu calculo é perfeito deve haver unsquatro mezes que eu conheci o Menezes, um_. . J excellente sujeito.

Era então magro, mofino, era mesmo um va-Tapau ; por isso, um cabra ladino chamou-o debacurau._ Tinha elle uma caseira a quem n'essa occasiãodeixara... na pasmaceira, visto faltar-lhe ateuçao.... e alguém mesmo ji dizia que a caseiraprocurava ver si esse amigo arrumava na famosacoiijrarm... E, davam como argumento, que vinhamlaes intenções da falta do cumprimento de certasObrigações...

Passados tempos, porém, os papeis vejo tro-eadost elle outro typo já tem e uns ares maisanimados; elti é que vae afinando... parece, poisque o marau agora é que está tocando damnadamentej> ra o pau I.,,

Trcuxe a costa?Está aqui.

eufu°c?dornaaa0reXamÍm"a att™ta««"e e gritaDuzentos mil reis !... Com mil diabos I Per-gunta-lhe si a modista vem dentro do vestido I

P ti

Zig-Zag.

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Uirja do Lulú

11^ D,ií 6 "m mei,Í"° acti™ como P°ucoè. Nada£-è^J

l«e escapa. A sua coriosidade em onerertító^/éi conhecer tudo que lhe chama a attenção éOuZôl r:rX°r '^ SUa ^^gencia robusta

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raços^arÍ render ^^ *" ° *'°™ e» "&*

' -A»! papae é muito mau !— Porque, meu filho ?batei7nrT°nirãeI'C"tem ~° n°Íte' qUand° foi d°™*>de b^sSa^^iSV EfllS° ™ ^ «P««Ai... me^r^elrm^f" e **'

Marteiro.

matismosfinfiámacão do ' Ks iranoas' rheu-

na pelle, £ Teto efr° ntero'fuP*3« e manchas

Conselijqg uteig

,.„„, ^-ara ev_i'ares 1U0 as Pairas te mordam, tens um

olhos ° : ~ paaha"as uma P°r "raa e fura-lhes os

tado" "f3alinvel.dCTe!'íiS *"" a°S ffl°^»os. ° resul-

t»„rtQ . ° eU reloei° de curo esíiv« ^ adean-ando ott atrazando, para melhor regulai-o tensumun eo recurso : joga-o nas pedras da rua de umquinto andar, Nunca mais elle se adeanta ou atra"?

ment^anao,ttoCerÍÍi,0ar<:S ãe qUe alS»eal «tá real-S» í'.' fs que apanl,ai^ uca earrafa deP^que^nSu.

f°B0 a° SUJ'eÍt0' S-He berrar é

paraSeuraC?En„í,rCS TdÍC° e tir''ercs nm chamadoeaít,, í 1ml*tt? homem que scffre de madre

-gí##4$tv^^^dSnnaTnLf ¦ f"

na° paga ? ° da^"ado a pularne fcatinhas puxara logo pelo arame.

Chico de Lá E.

Awe™™«Z^TArT^° a valer'escript., a 1S; pelo Correio l$50tV

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O RIO NU—27 DE JANEIRO PE 1909' Gloria do Brasil3— RUA DA CARIOCA —3

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(N'um dos edifícios novos da Ordem) ESTA OASA NÃO TEM FIUAES fl. eunHfl £ SILVA.

Carteira de um Peru

spalha a Cavallo Normaudo que as man-.*—!c dingas da Alição e do Massada estraga-&&S ram-n"a de vez. No em tanto nega querecebeu os arames da centena da Aguía, c assim foge

aos cadáveres que não a deixam.Ella é que é uma aguía com esses planos.Os «SO fachos» dados á Clothilde Carrapato

fizeram com que o Chiquinho Smart deixasse a zonaPolicial.

Em compensação, a funecionaria presentecu-lhecom umas parelkas... as quaes elle só poderá tratarcom o milagroso Elixir de Nogueira, do chimicoSilveira

Para fazer bonito, a Cabeça de Promessacomprou um vestido. O turco, porém, que não quizvèr o arame.. - de beiço, tomou-o novamente.

Si o não fizesse, aquelle morria mesmo 1A R.osaliüa Tia Céètàua e a Vidinha Pelauca,

acabam dep"enn;*ndd a Olinda. Já no ultimo b ile dauCavernaw a funecionaria teve que marchar com asaia e os sapatos para as duas fazerem figuração.

Emquanto isto, a Maioral do «Centio das Galli-nhagens» vê as uorações» per um óculo I

Breve haverá uma tourada entre a Mari-quinhas lagartixa e a Mulata Presepeiia.

Que não aconteça á Maioral o inesmo que a con-teceu com a Quebra Louças...

Si a Portngr-eza não fosse á Delegacia, atéhoje a Agueda Divisa não restituiria os celebresbrincos.

Foi água na fervura !Não dão uma folga nos mandiugueiros, a

Eugenia Marmita mais a patroa Paquita.Que diabo d'isto será aquillo?—^Depois qne certo menino se casou, a Peque-

nina Cegonha emmagrece a olhos vistos.Pcbre bhhinha 1

Só porque o leiloeiro caminha para a Bahiacom uma certa morena, a Milucia Jaburu deu agerapara chupar. . balas.

E' natural! não tem mais frango assado IAlguém do «Viveiro da Milóca» queria eu-

feitar o «Canteiio das Violetas»; porém, a Maioralque tem medo dos miaus... deu-lhe os contras.

Quasi houve arranhadelas...Não larga o menino dos charutos a Alice

Soldado á Paisana, que, ainda por cima, o obriga acertos sacrifícios...

Chi I que línguas !...A Hoaorina Macaca Simôa freqüenta agora

certa tolerância de uma zona estragada para vêr sitem sorte ; e como tem muito medo das empingens,sardas e outras moléstias, pelo seguro só faz uso daLugolina do Dr. Eduardo França, o melhor remédiopara essas coisas.

E' de juízo a Macaca...O Alonso Pretória leva a espreitar o rouxinol

que, ha dias cantava n'um café da zona Riachuelo.¦ Qual I Decididamente os dois ainda acabam

como sócios...Até que emfim a Maioral comprou a decan-

tada, mobília. Quer isto dizer que foi suspenso oCorso que os meninos faziam por lá.

'O desespero da Lulú foi porque, emquantobebiã'água, a Carmem Chiliquepescou o Bastinhospara o seu biombo.

Resultado : ataques fingidos e a Maioral fez ogajo cahir na rua 1'

Com receio das chulipas que a RosalinaMosqutihhq lhe prometteu por causa do «perfumistafrancez», a Esmeralda Cigana deixou a «Caverna daResistência» da zona Sant^Anna, carregando o dito,que é eximio no manejo de varias línguas,..

Caramba I que viciadas...Depois que arribou para a zona Policial, a

Chica tem feito variações de clarineta.O que dirá a isto o Borges Perfumado, que de

vez em quando vae ali matracar para não perder ocostume ?

Ao passar pelo «Templo das Trevas», alguémouviu as funecionarias Petiza Mãozinha e AnnitaIncandescente tratarem uns «exercícios nymphoma-niacos,..»

Com andam estas gajas I,..¦— O Moleque Inglez foi visto comprando uns

vidros da milagrosa A Saúde da Mulher*Seriam para elle ou para a Adelaide Chupeta?...

Com os novos ares da zona SanfAnna, aRachel arranjou um mestre de obras que é mesmoum casca-grossa.

Querem vêr que é este o lindo substituto do LordBomba?...

A Percíliana Chcirume anda de pello. O IsaacMucudo tantas festinhas lhe fez que, conseguiuentrar-lhe em casa pelos fundos.,.

Livra ! 1..,Tantas vezes foi a Adeja Portas Largas ao

Derby, jogar na uEgua do Prado», que acabouagarrando se a um jõcfeéy que gosta de fazer boaschegadas.

Elle, porém, que abra o olho, porque pode sahirmontado do,Canteiro, c isso é uma massada...

A Meleca em vista da idade lhe ir chegando cjá estar sem cotação no mercado, vae se empregarcomo arrumadeíra de quarto da Pensão Suzana.

Foi alguém que nos informou isto.O datgoso Caldas, depois de velho, como não

tem mais cotação no corte virou a mão. Agora dizelle que a fragata da rua Joaquim Silva quasi esquinada Lapa está doída de amores por elle...

Pois olhe minha senhora, é fresco o seu atuante.

Língua dk PraTa.

J? "jÇrranjadora"

Agepoia Geral de Arrumaçõe5

Guilherme Tell. — Nova marca de ei-garros deliciosos, cada carteira é premiada.

Caixinha de estalos

Dionisyo Ramos — Não imagina com que pezarnão o podemos attender ; e isto, pela simples razãode estar o seu soneto simplesmente inconcertavel.

% %PREÇO 111 do Dr. Ednardil França3$000 IjLI adoptado na Europa e no

DEPOSITO no (~\C\ hospital», de marinha.Brazil \Ã \J REMÉDIO SEM Ò GOK-

A. FREITAS & COMP. f I dura. Cura efficaa114 — Ourives — 114 J^í das moléstias da

S. Pedro, 90 — Na Europa, j"l A pelle, feri-Carlo Erba — Milão I íí"\ das, empin-

gens, frieiras, suor dos pés, assadttras, manchas,tinha, sardas, brotoejas, gonorrhéas, etc.

Consultório

Sr. Honorio S. -O uso do «unguento de soldado»já cahiu por imprestável ; agora usa-se muito, paradar cabo d'essa casta, o espirito com polvílho, queos mata logo.

Ha muito quem os tenha só pelo gosto de sedivertir a catai-os, mas que elles são incommodosnao ha duvida...

D. Rachel — Tenha paciência, mas por emquantonão deve fazer essas coisas... por muita vontadeque tenha e por mais que o seu sangue exija essas^r^TíwrT)arte-d^eii-Hia^da__

O resguardo após o parto deve ser, pelo menos,de quarenta dias. Já vê que, por emquanto a senhoratem mesmo que chuchar no dedo... e durante essetempo de jejum, seu marido que vá fazendo deconta...

Sr. perreira—Qnem lhe mandou ir com tantasede ao pote ? O senhor pensa que se casou só paraisso ?

O Dr. Calmon precisa realmente de bons auxi-liares para... povoar o solo... mas não exige o sa-crificio da vida de ninguém ; ao passo que o senhorpensa que o mundo vae acabar... e arranjou essafraqueza do peito que aceusa.

Faça uso do Peitoral de Angico Pelolense e dêuma folga nos taes exercícios.;. si não quer esticara canella em três tempos, ou si não quer obrigar suamulher a... arranjar outro para lhe dar o que fatal-mente lhe ha de faltar ao senhor...

Dr, Esfregadura.

BECCO DO CARVALHO 100 V

Aluga-se:Um automóvel,

Em sup,rior mau estado,(Que p'ra correr é damnado...Não Cf nservando-se immovel.)Esse auto 6 de muita sorte,Tem sorte mesmo a valer ;Pois só perdeu n'ellc a morteQuem tinha a vida a perder.Não só na parte dianteira,Mas por detráz, ou no centro,Pôde... uma família inteira...De um membro só, levar dentro.O aluguel — pago por hora,Quando elle venha-se... embora.

Ojferece-se:Um casal,

Dos últimos mais chegadosDas ühas de Portugal.Sendo ambos no Pico nadosE na Graciosa amarrados...No uarraujão» bi conjugai.O marido 6 bo.-n na enxada,E' mesmo bom a valer ;Não couta, a mulher, co' nada...Si alguém falar-lhe em... poder*. •Portanto, pode o casal...Dos dois ser bem empregado :Sendo a mulher por um lado,E o homem... ele.... e tal.

Armação :Dá se, de graça,

A quem a quizer levar ;Ou mesmo o transporte faça,Sendo o carreto a pagar.Motivo : — a dissoluçãoDe uma razão,,, conjugai,Fallida, do pé p'ra a mão.Cabendo ao sócio, afinal,Por saldo — a bella armação.

Gottas d.e Venus— Esquehtadissimo ro-inance de Bock. A' venda em nosso escriptorio, a1$ ; peto Correio 1$500.

* *C-A-ATAÇ-A-O

H32S-378»635.S04-SO6-aS8-4«7

WÊÊÊfPw17S»ã3-3i.5«»81.04-9á-15

"Veneno dos I,abios — Romance deli-cioso da Colxecção Galante. A' venda em nissoescriptorio ; 2 volumes 3$; pelo Correio 4$000.

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Chico Ficha,

8 O RIO NU— 27 DE JANEIRO DE 1909

r?P f£2*

mM •; " -— O que, senhor Narciso I inda sentadoi Nesse madeiro, quando a chuva cáe ?Porque motivo é que d'ahi não sáe?Pode ficar deveras resfriado I...

— Nao posso, D. Augusta, necessitoLoriar o duro cepo de madeira;E si p'ra o pau não toco e facilitoFico sempre na mesma pasmaceira !— Ji que livrar-me quer de tal apuro,ias o machado ahi, menina forte !Aposto em como do primeiro corteA senhora verá que o pau 'stá duro

-Pois o senhor dizer isso ainda ousaao oijou das meninas delicadas ?De-me o machado e.en logo corto a coisabem me cançar, com quatro machadadas.

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LEITURA PARA OENTEfRIATHEREZA PHILOSOPHAr$k

Romance escaldante até dizer, basta! - Contendo gravura,—— *^ •*-/ V-A JL J.Ü £_ A aqu.eUas que sá m«m° vendo... porque não se pode dizer o

Vemle-se na MtTA »A AfcFAKDEGA lS<i -, ¦> -Srtn» > '" ' °S tremeliciues -."- **** na gente.i<«n.i-a is,i a 3§009. pelo Correio ^Hrt-in *,.uireio 4"i000-Aproveitem que sSo poucos