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;...<-*; Correio da w^unT-- tfiKpi^vf ^jnifíBíísstl^^S^^S^if^t&^^^íl^ *_?? _&y_SV»'í ^v^^y":;.:-:^:---.,^^.;^--;-. ___Mn______B____n__n__9____n____9i__i_GK!ss¥4_í3_ ¦ '¦¦• '*'."<-,«''.•:.-¦.¦: .'¦.-, -, -.:•-.,«' V. rrrr-ry-.-.r... /lf --.".r"."i;-'-.".v-.>'- -' ; :*o .----';¦."*.•¦-; v-,,,:-,--.,-•-.,-'.,,-¦--->•-«'«-«; - - .. : ' ¦ si ' ¦ Ī•"„'.V:V/.--;.»"VÍV?i:^:'v'>*V^;v":-V;*V'"-'iVV-V'"r lmpres ie na» muhtnat rotativas Je MAR1N0N1 Dlreetor EDMUNDO BITTENCOURT ANNO VIM N. 2.827 Impresso em papel da casa P, PRIOVX igjiiU-iiijjaimim.».^iu*M *'•.(*. Va Wr»T'-WlT%*a RIO DE JANEIRO—SEGUNDA-FEIRA, 12 DE ABRIL DE 1909 Redacção Rua do Ouvidor n.-147 'mtSSmSS^HÔãSSSSBSi ¦ . m Registro literário Foi bastante considerável o movimen- to literário (lestes ultimos dias, avolu- mando-se de tal modo a remessa de li- vros, que impossível se torna .uma; refe- rencia circunstanciada a qualquer dei- les, dentro dos acanhados limites-«deste Registro....-.,>' Devo começalr hoje pelo f rqjbalho dr; Carlos Góes "Da Linguagem" dis- sertação á guisa these, defendida pelo autor, no'ultimo concurso de grammatica expositiva, no Gymnasio Mineiro , de Bello Horizonte, onde o joven philologo foi objecto uma retumbante ovação por parte de collegas e admiradores. Não me será possivel ir além das pri- meiras paginas do folheto, na rápida analyse que pretendo fazer; desse- traba- lho sem duvida revelador de muito amor ao estudo e muita aptidão, mas, no meu conceito,-'muito longe de ser unia obra perfeita, como a julgaram os mes- tres de Bello ^Horizonte. Começarei pela própria definição de linguagem, apresentada pelo autor para completar as de Larousse, Fournié. c Giaccomo Gregorio, que, não são, aliás, as melhores autoridades no assumpto. "Linguagem diz o dr.Góes ê o systema idco-phonicq, ideó-graphièo c iilco-mimico com que o homem externa e transmitia- os seus pensamentos e as suas voligões." Essa definição tem, a meu ver, dois defeitos capitães: é incompleta, como as outras, e, ainda por cima, demasiado long-a. E' incompleta, porque a lingua- gem não traduz somente pensamentos e voh'ções, mas ainda muita coisa mais do que isso; é demasiado longa, porque nella se adoptam as expressões desnecessárias da primei- ra parte, em flagrante desharmonia e até mesmo cm contradicção com o conteúdo da segunda. Si. taes expres- sôcs têm por fim distinguir na defini- çf>o as tres espécies de linguagem, mais cohvinhavcl. seria o termo signaes, bas- tant.e genérico para substituir com van- tatjem tão extenso enunciado. Assim se definiria mais exacta e mais lacônica- mente: linguagem ê a combinação de si tjitacs com, que traduzimos c transmiili mas os nossos pensamentos, sentimentos e emoções. Foi essa a definição que ado- ptei. desde 1900, nas minhas "Noções Eh-mcntarcs de Grammatica Portu- gueza". Sabido que ôs symbolos de que nos servimos são de tres espécies: sons, le- iras e gestos, correspondentes ás tres fôrmas de linguagem (falada, escripta e mímica ou accionada), parece que a ("pressão genérica signaes substitue cr 111 vantagem, qualquer outra menús la- conica. Não sendo apenas pensamentos'é iio- lirò.s o que: a linguagem traduz, penso prr outro lado, que a segunda parte da 'I: finição pôde ficar mais clara, mais ex- pli.-ita e mais verdadeira com a substi tui.-fio que lhe dei. Trata, em seguida, o dr. Góes, da evolução da seiencia da linguagem, assi- ghaiido a Bopp a paternidade da moder-, na gloltologia e dando-lhe apenas por companheiros, ou suecessores, os nomes m_;;o respeitáveis de Schleicher, Schc- r. Briigman, Witlmey e Sayce. í"esse ponto parece haver uma grave lacuna no trabalho do talentoso pliilo- l"g«>, que esquece, a par da gigantesca ri^ira dc Max Müllcr (já cm 1834 au- tor da monumental Grammaire des Lati- ?.: Comparccs), as dos dois mais no- laveis reformadores da pliilologia: Mi- citei Bréal c Darmstattncr. Não precise referir Salomão Rcinach, André Lcfévrc e \ *ntc outros, que na França" c na Alie- manhã gozam de maior prestigio c rc- nome que Briigman e Saycc. Kiitristcceu-mc verdadeiramente a af- fir..ação do autor: "E' impossível pre citar a época certa do apparccimenlo da linguagem, porque é um problema corre- lato com a causa primaria, vedada por Deus ao conhecimento do homem." Santa Barbara e S. Jeronymo 1 Dcpoií qti«* Comte c Spcnccr empunharam dc finitivamente o bastão dc commando nr (lit.-cção espiritual do século XIX; dc- p««is que Sylvio Roméro, Tobias, Artliu- Criando, Martins c tantos outros pro- curaram orientar o Brasil 110 sentido d.if correntes modernas do pensamento e da seiencia universal; pesa ver que haji moços dc merecimento real, como o dr. Carlos Góes, que cultivem ainda o caiu po estéril c abandonado da velha meta physica I Mais lastimável ainda, e aU' iiifomprchcnsivcl, é que, collocádo ncss« csircilo ponto dc vista, possa o illustre (Ir. Góes, dc modo tão contrndictorio ( iiKvlierentc, citar as doutrinas dc Sylvio de l.ock c de outros partidários trans fnrmisino dc Darwiti c do cvolucíonistiio dc Spcnccr ! A linguagem devia ser para o autor se«:«iii(lt) os dictnmcs da cohcrcncia, uni "Multado da revelação, consoante a dou- liina catholica, por cllc abraçada 110 iui- ein da sua these. üu llio diria, então, que a linguagem como tudo o mais, é um plicnomctio nu- litral, que dove ser estudado á luz dos- conhecimentos modernos. Depois da rc forma dc 1'uekle no estudo dos assum- pios históricos, reforma a que sc as- Rociaram os nomes prestigiosos dc Dra- per, Bagchot, Lazarus, Mnrscli, Lycll Wtindt c Wirchow, miram por terra os velhos processos mctnpliysicos c theo lógicos, que tinham por base as bolorcn- tas doutrinas do livre arbítrio c da prr- ilcsiinnç.o systcmns egualmente fal» lidos, por falsos c imprestáveis. Tanto o piimclrò, que c o dogma dn liberdade absoluta dns nossas acções, como o k- giuitlo, que attriliuc & divindade a mar» elia dos destinos do inundo," desconhe» tem por completo a lei da normalidade natural dos factos humanos, que depen» * dem dc leis complexas, a que tomos quasi inconscientes 110 percurso da vida, pelos processos naturaes e pctoi recursos da seiencia cm geral poderemos chegar a conhecimentos mais 011 menus exactos, na Indagação da verdade. l'"' provável, icgundo a níflrtnnçlio de -.ock (iticohcreiitcmcntc citado pelo dr. Góes), que "o homem primevo- (an- thropoide)' tenha permanecido certo la- pso de tempo era estado de completo mu- tismo,..eupprindo com a mímica a ne- cessidade de se communicar e fazer eh- tendido".Mas o homem é, segundo Spen- cer, o animal social por excellencia, e não tardou muito que elle tivesse neces- sidade, não de exprimir, como tam- bem de transmittir os seus pensamen- tos, sentimentos e emoções. A linguagem tinha de ser uma creaçao necessária e fa- tal da espécie humana. Nasceu com a in- terjeição; e é por isso que (contraria- mente á orientação dos grammaticogra- phos gregos) davam os romanos uma categoria especial a esse primeiro vagido, da humanidade, ainda hoje destacado por Tracy e outros philol.gos romanistas em grúpò particular e distineto. "A' interjeição diz o dr. Góes seguiu-se o nome, differenciadoprimei- ro em adjectivo e depois em substan- tivo."';;.;:;- Mais radical é .ainda-, neste ponto, a minha divergência. Ouçamos, porém, a conclusão do pensamento do autor: "O homem conheceu primeiro as 511a- lidades ou attributos da coisa, para de- pois conhecer da coisa em si, ou substan- cia. Exemplificando o homem, ao co- lher o fruto e proval-o, conheceu primei- ro do seu saibo, e verificando, pelo sen- tido ;do paladar, que aquelle cra mclli- fluo e comivel, appellidou-o doce; esta- belecendo depois uma relação entre o doce (qualidade) e a coisa de que este emanava, surgiu desse confronto ou dessa relação a noção de substancia (fruta)." Ha mais de uma inverdade nesse pe- riodo. Em primeiro logar, a operação do espirito não se realiza como pretende o autor. os cegos poderiam conhecer primeiro o saibo da fruta, antes de co- nhecer o objecto, e ainda assim teriam delle um conhecimento bastante consi- deravel, pela simples percepção do tacto. A theoria é metapliysica e confina com a concepção de Deus o ente que o autor conhece pelos seus effeitos, e não pela sua existência material, O mesmo se pôde dar com os substantivos abstra- ctos, mas não foram certamente esses os a palavra, ora a theoria metaphysica e theologica, que filia a linguagem ás cai:- sas primarias "vedadas por Deus ao co- nhecimento do homem". Esta ultima de- via, fatalmente, .conduzir o autor á doutrina orthoaoxa da linguagem reye- lada por Deus ao primeiro inquilino do pàraizo. Consoante á affirmação do Gênesis, de ter sido a primeira preoecupação do páe Adão. a de dar um nome a cada um uos animaes, cairia, nesse caso,, por terra a doutrina 4a precedência do adjectivo sobre' o substantivo, contradictoriamente perfilhada pelo illustre philologo". - . Não posso, infelizmente, ir além das primeiras paginas do precioso trabalho do dr. Carlos Góes. ' As pequenas divergências que me. se- param do autor, nao me impedem, porém, de lhe dirigir as ardentes felicitações a qiie tem direito, tanío pelo seu talento, como pela competência que acaba de re- velai».<.'- ,'*.Ènsotos' de Direito Romano", por A. F. Tavares. '-' Pouco espaço me sobra e toda compe- tencia me falta para tratar dos Ensaios de Direito Romano, que acaba de pu- blicar o sr. A. F. Tavares, evidente- mente um estudioso e um espirito disci- plinado e mcthodico. O escrúpulo com qüe o autor expõe as varias opiniões c as diversas doutrinas, procurando cxpli- car as razões da preferencia que a esta ou aquella* o estylo claro e a ex- posição mcthodica dos vários assum- ptos; a simplificação de matéria tão árida, pelo modo quasi elegante com que sabe cxplanal-a; tudo isso suggere, mes- mo aos que não se applicam a tal espe- cialidade, a convicção de que se trata dc um livro a todos os respeitos rccommen- davel, principalmente aos estudantes das academias superiores. Osório 2uqua-Sstrada guirem não se manterá aquella differença favorável, porque, sendo ella resultante principalmente da exportação do café, este deixou de sair do Brasil na mesma propor- ção dos dois> primeiros mezes, chegando a estar quasi inteiramente, paralysada desde março, de sorte aue vae desapparecer do balanço commercial a verba relativa aquelle produeto, devendo, necessariamente, accen- tuar-se o declínio das-exportações, em con- dições tão melindrosas quanto o foram as do anno que findou. Artigos exportados: os nossos artigos de exportação que aceusaram augmento de saída este anno, foram, em libras: i9o8 1900 6.333.887 3.643902 225.948 87.767 278.703 162.901 338.701 Café .-..,...,....., 4.045.197 Borracha ;- 2.410.644 Fumo ........,.;...., 58.988 Assucar ............: '"16.797 Couros,.. V 172.745 Pclles -85.819 Diversos..." 334.188 As differenças para menos foram; nos se- guintes artigos, tambem/cm libras: V i9o81909 Cacáov;...,. " 388.318 307.451 Algodão 101.329 . 38.902 A decadência na saída do algodão accen- tua-se, e não é necessariamente porque na mesma proporção tenha augmeijtado o con sumo interno, por meio da nossa fabricação. A justificação do facto deve estar na queda do preço do gênero nos mercados europeus. Previmos para este anno um grande stock daquelle produeto, e approximando-se a sa- fra deste anno, que ira avolumar a existen- cia do algodão nacional, é bem de receiar que no Brasil o preço desça muitissimo, le- vando grandes prejuízos á nossa lavoura. P. S. Tem-se avolumado, cada vez mais. a correspondência dos candidatos ao Parnaso, que me escrevem pedindo juízos e conselhos "cerca das suas producções. Esta secção o tenho dito varias vc- zes e de critica, e não de consulta. Atteodendo, porém, a que se trata de um jujiA pedido de autores despretenciosos, que mt Uxejta o favor de confiar no critério c cção, especialmente creada para esse fim, cn- contrarãp resposta, nesta mesma folha, aos domingos, todas as pessoas que me dirigirem consultas sobre assumptos de natureza li- teraria. Declaro, outròsim, aos muitos autores que constantemente me intcrpellam sobre a fal- ta de critica a vários livros enviados a esta redacção, que me oecuparei, dc ora cm deante, dos trabalhos que revelem algum merecimento. Aos dc todo imiteis, ou im- prestaveis, estou disposto a não fazer aqui qualquer referencia, por mais ligeira oue seja. O. DE., Tópicos e Noticias o TÜmpcv iütfi O dia, que amanheceu .ontem encoberto, viu-se banhado, depois do meio dia, de um sol rutilo e brilhante, Temperatura assignalada no Castello: ás 7 noras da manhã, 2o",8; ás 10 horas, 2o°,7; n i hora, 23°,4,-c ás 4 horas, 24°,o. —O boletim tclegraphico da Repartição da Carta Marítima registrou as seguintes obser- vaçües: ; Fortaleza, 24,4; Recife, 29,2; Aracaju, 28,6; t>. Salvador. 27,5; Ilhéos, 28,5; Cuyabá, 25,6; Uberaba, 20,5; Victoria, 31,5; Barbacena, 16,4; juiz dc Fora, 19,0; Capital (Rio), 21,6; Cam- pinas, 19,1; Santos, 23,6; Guarapuava, I7,s; Curityba, ij.o; Paranaguá, 22,8; Florianopo- lis, 20,4; santa Maria, 18,5; Porto Alegre, ...5; Cordoba, 16,0; Bagé, 17,5; Rio Grande, 17,4; Mendoza, 14,0; Rosário, 14,0; Monte- vidéo, 16,0, e lluenos Aires, 14,0. ' HOJE Pagam-se os pensionistas do Ministério da Industria,' Viação c Obras Publicas. Missa* , . , r «1» -«.parcialidade das minhas opiniões, te- primeiros creados pelo homem, amdafm* prazer em declarar que, cm outra se- mesmo admittida a hypothese do parai- zo logar de delicias, em que seiis olhos sr maravilhavam deante de todos os es- plendorcs creados. Adão não podia 'ter concebido a bclleza de Eva antes de lia- ver contemplado a figura da primeira mulher. Os exemplos de p^dra brilhou- te, homem rico, assucar doce, etc, que passaram para as fôrmas simplificadas brilhante, rico, doce, etc, nâo provam absolutamente a preponderância da qua- lidade sobre o objecto e a conseqüente antecedência do adjectivo ao substan ti- vo; pelo contrario, mostram que as duas idéas andaram primitivamente ligadas, seudo a de qualidade. acccssoua,J,da;ido objecto, até mesmo peío logar collo- cação que oecupa na phrase. A separa- ção operou-se, além disso, por motivo diverso do que é apontado pelo dr. Góes: foi pela simples influencia da lei do me nor esforço, causa dc vanos exemplos de catachfese: paraly, por aguardente de Paraty (sem adjectivo); musselina por seda musselina; maçã, por mala man- ttiana; lcque,'por abano leqttio; feijão, por granum fabianum; borboleta, por musca purpttrela, etc. Prefiro, portanto, a opinião de Blair, que faz a noção do substantivo preceder á do adjectivo. Si recorrermos aos elementos naturaes dc que dispomos para saber como proee- deu a humanidade nos -meios emprega- dos para a formação da linguagem, duas fontes preciosíssimas se offercccm a nossa perspicácia c observação: a creança c as línguas agglutinantcs, dc que ainda hoje se servem os povos sei- vagens ou bárbaros. A vida infantil é uma reproducçao na- lural da vida da humanidade. O selva- «-cm, representante ainda dc um prolon- gamento do homem da edade de pedra, deve fornecer, ¦ sinão o inicio, ao menos um periodo intermediário entre os pri- meiros rudiiiicntos da linguagem e o ex- (raordinario aperfeiçoamento a que tem chegado esse maravilhoso apparellio dc fraducçõo e dc transmissão. Analyscmos rapidamente um c outro. Tudo o que a creança^ faz para tradu- zir as suas impressões c emoções (e dc- pois os seus pensamentos) é uma imi- lação do que fez a humanidade desde pie apparcceu sobre a terra. E' simples a evolução: Quando a creança nasce c não pódc ainda articular sons, as primeiras sen -.ações que recebe do mundo exterior (dc frio) são apenas traduzidas pelo i-hòro. Mais tarde, quando sc dcscnvol- vc um pouco, tomando-se capaz de ar iícular sons, procura traduzir a dôr 011 a alegria que experimenta, c pronuncia apenas, instinctivnmciitc: ai I ui I ih ! ali I, ctc. (Do mesmo modo que o choro prcccnc ás exclamações dc dôr, o riso precede ás dc enlevo c admiração. Dcscnvolvendo-sc a intelligencia da creança, procura esta distinguir os ani- mães c os objectos; mas como não sabe ns nomes desses entes, nem pôde ainda invcittal-os, procura designal-os, arli- culnndo vozes que lembram sons ou rui- dos imitntivos. assim, para indicar um passarinho, diz: pipif para nomear um boi, diz: Intui!; para lembrar um cão, diz: nau, nau, ctc. Si examinarmos as línguas primitivas c rudimentares, ainda hoje faladas pelos selvagens, teremos a contrn-prova dosa verdade. Taes línguas estão cheias de palavras iinitntivns dos ruidos dos animaes e dos plicnonicnos da nalureza: cm gttnrany, a palavra tâlá (fogo) é uma harmonia que Imita o crcpitnr dns 'agulhas; curiirii' (sapo) 6 tambem uma imitação groisci- ra do coaxar desse ninplilblo. A doutrina dc Tarde, que assenta na oiioiiiiitnpéii a suggcslfio da linguagem no homem primitiva», c, assim', cm grande parte, verdadeira, apezar das rcitricçõcs que lhe oppoz a palavra autorizada de Max Müllcr. Ha ainda evidente cotitratllcçlto do au- ior cm accoitar, ora ai opinlõci de Lock e dos ¦cientista» que fn-cin a linguagem evoluir da voz & articulação e do grito Rezam-se as setruinícs, por alma de: José da Silva Oliveira, ás 9 horas, na egreja da Lampadosa; Rosa Cavalcanti Capistrano, ás 9 horas, ha egreja da Cruz dos Militares; Gilda Soares Gomes Carneiro, ás 9 horas, na matriz dc S. Christovao; João Antônio da Cruz, ás 10 horas, no al- tar-mór da matriz da Candelária; Carolina Francisca Jacy Monteiro, ás 9i|a horas, na matriz do Santíssimo Sacramento; Manoel Rodrigues da Fonseca, ás 9 horas, na egreja dc Nossa Senhora do Terço; Julia L,. Dias da Costa Santos, ás 9 11_ horas, na matriz da Candelária. IteiinlflM Arnaldo de Mattos Viega é um rapazito de 15 annos, que ha tres yeiu do Porto, con- liado ao sr. Antônio ISfunès, quetem casa de pensão á rua do Hospício n. 265. Trabalhador, de muito bons costumes, Arnaldo estava ultimamente a ganhar 30$ooo mensaes, com casa e comida, saindo a passear uma vez por mez, Desse dinheiro mandava sempre uma parte á familia. Quarta-feira ultima, tendo terminado o serviço, preparou-se e, is 8 horas, com a necessária permissão, deixou a casa para ir ao theatro. Não voltando, cheio de apprehensões, o sr. Nunes começou a procural-o. Verificou en- tão que o rapazito fora preso pelo delegado co 4" districto, sem que se saiba porque, e cm seguida remettido ao chefé_e policia, que o enviou para a ilha-das Cobras. O sr. Nunes correu ao cônsul portuguez pedindo-lhe o seu auxilio. Que lhe respon- deu o cônsul ? Respondeu-lhe que nada po- dia fazer... Pois que elle tão pouco se incommoda com a sorte de seus compatriotas, encarre- gamo-nos nós de expor o oceorido ao mi- nistro da Mannha. Bastará isso para que o almirante Alexandrino, justamente indignado com o acto absurdo c violento do sr. Alfredo Pinto, mande logo dar baixa ao menor es- irangeirò, si c que realmente foi acceito na ilha das Cobras. O dr. Affonso Pcnna recebeu hontem, em Petropolis, o seguinte teiegramma: "S. PAULO, ii.-r* Com. geral satisfação ioi recebida -qui a QlÉpy de haver o Con- gresso dos Estadbs^^tiídos supprimido a cláusula que creára ò imposto sobre o café c.que, nos foi transmittida por teiegramma pdo barão do Rio Branco. Por tão justa solução, para a qual v. ex.. tanto contril.uiu com sua prompta e valio- sa intervenção, tenho o prazer de apresen- lar os mais Sinceros agradecimentos, cm nome do Estado dc S. Paulo. Cordiaes e respei- íosas saudações. Albuquerque Lins." FALSIFICAÇÃO E DESLEIXO Effcctuam-se as seguintes: Conse.:. Ger.:. da Ordem, sessão ordin.:.. ás horas do costume; Gr.:. Cap.:. do Rit.:. Mod.:., sessáo ordin.:. e clciç.lo de represen- tante; Club Gymnastico Portuguez, abertura de propostas, ás 9 horas da noite; "Cosmos, «ocicilade dc pensões, assembléa geral extraor- dinarla, ás 5 horas da tarde. A' txvrilo o & nolto alegre. CARLOS GOMES-^Í viuva RECREIO—O 0//10 do diabo. CONCERTO AVENIDA— Programma de attrncçScs. * CINEMA.PATHE'—Fitas empolgantes. CINEMATOGRAPHO PARISIENSE Programma sensacional. CINEMATOGRAPHO COLOSSO- Fitas allralicntcs. CINEMATOGRAPHO RIO BRANCO Procrutiima sorprchentlente. CINEMATOGRAPHO BRASII^-Filas emo- clonnntcs. CINEMATOGRAPHO PARIS—Fitas des- lunibrantes. CINEMA-PALACE— Prog-anuna extraordl. nario. "Trio T.TVRK ruliücamos hoje: Nívea liarcellos de Vasconcellos. A Equltatlva. O director desta folha apresentará hoje i policia uma petição, requerendo inquérito para provar ai ladroeiras do Banco União do Commereio. Nos mezes de janeiro e fevereiro últimos o movimento commercial do Brasil aceusa seguinte: Importação-, o valor total da importação, em moeda nacional, foi dc 01.4H41410$, equi- valentes a 5.72J.7J* libras. I*oi menor do qu* uo «mo dc i9o;, que aiilnulu a 5.040.060 11 bras, e do que no de 1008, que lubiu a .,-'7.410 librai. Bxpurlacão: melhorou consideravelmente a siiuaçfti), pois nos dois metes citados ex parlámos mercadorias no valor de i<*_.'4":6.*R$, moeda nacional, corre-iuiudeii tei a 11.51/1.045 librai. Em 1007, noi dois pri meiroí mexei do anno, a cxnortA-io foi dc 10.-joo.06- librai c cm 1908 de 7,7*6.610. TI- vctnoi,portanto, um tatdo da cxporta-Bo tobre a Importação, de 5873.31* librai, cmquantt» que no anno findo o laldo foi apenai de tmmv, e em 190-, de 'rJSpOW librai. A difTerença a favor ilo Brasil é superior me- mo, cite anno, soi utdoi lommidoi no*. dois prlmclroí meiei doi doii últimos annos. Mai, s bom notar t noi rarie* uue ie sc- Na delegacia de policia ide Nictheroy pro- seguiu hontem, á noite, o inquérito relativo ao apparccimcnto e apprehensão de sellos do consumo. O dr. Nascimento Silva, delegado auxiliar, ouviu os indivíduos Augusto Rosi, Ângelo Roço, Benjamin Lopes dos Reis e Fortunato Lopes, que prctiarara informações dc grande importância. Augusto Rosi declarou ter recebido um embrulho contendo os sellos. Receberá-o de um indivíduo desconhecido, que, apresen- tando-se cm sua sapataria, pedira para guar- dar o mesmo. Dias depois, Benjamin Lopes dos Reis fora buscar o referido embrulho e ahi lhe foi entregue por Augusto Rosi, que ignorava o que continha o embrulho. .O delegado deverá, ainda hoje, oecupar-sc com o inquérito. A' ultima hora, o dr.j Nascimento Silva fazia uma acareação, na delegacia, entre Au- gusto Rosi, Fortunato Lopes, Benjamin Lo- pes dos Reis e Ângelo Roço. O presidente da Republica receberá ama- nli—, cm audiência especial, o sr. Irving üudlcy, embaixador norte-americano. Na secção de roupas feitas da casa Colombo encontra-sc da simples pyjaiua a 6$ ao fino terno de casemlra a 6o$ooo. Antc-hontcm, ás 5 horas da tarde, o pre- feito municipal compareceu inesperadamen- te 110 entreposto dc S. Diogo. S. cx. nada pódc aproveitar da sua visita, porque 03 tunecionarios da administração sc haviam retirado, encontrando apenas, para receber as suas ordens, ura humilde servente ¦ Por determinação de seus estatutos, a Caixa Geral das Famílias, sociedade do so- (juros do vido, faz o emprego de fundos em primeiras hypothecus, tltulns da divida publicu o prédios: sede, Avenida Centrul 87. O dr. Veríssimo dc Mello, chefe de po- licia do Estado do Rio. seguirá por toda esta -.emana para o município dc Macahé, afim de inaugurar ali a quarta filial do Gubinctc dc Identificação Dactyloscopica, pelo syste- ma Vucctich, da Repartição Central dc Po- licia, tendo acompanhado nessa viagem pelos funecionarios daquelle gabinete, drs. Pereira !'_ustiiio c Domingos Louzada. Depois dessa inauguração, o dr. Vcrlssl- mo de Mello pretende fazer idênticas instai- lacõci nos municípios de Friburgo, Para- iiyha do Sul e Padua, realizando assim o in- mito que tem de, dentro do corrente nnno, ter Imtalladas filiara daquelle gabinete nas sedes de todas as comarcas. At novns formai do nfamado calçado ame- rlcano recebido pela cnsa Colombo, seu unico depositário, tem obtido completo succcno. O 8f_po de estudantes que teve a Inicia- tlva de promover a ida do grande cicrlptor Anatole Francci a S, Paulo, resolveu orgn» iilzar paraciie flm utna conintiiilocxccuti- va para a qual convidaram ai seguintes pes- soai: dr. Carloi Guitniráei, dr. Antonlo .'rodo. Jaçnuci Dupas, dr. Alfredo Ptiiol, dr. dr. Jullo Mciqulta. dr. Dino Bueno, dr. An» tonio F. de Paula Souza, dr. Amando dc Carvalho, dr. Ruy de Pauis Souza, coronel Lacerda Franco, Bittencourt Rodriguçi c conde de Pratos, Ji responderam aeceitsndo o convite 01 <tr-». Alfredo Pujpl e Ruy de Paula Souta. O dr. Qarda Redondo larâ para o mcinio fim uma conferência humorística, illuttrada pelo ir, A. Amaral, Amparados pela tarifa proteccionista e, graças a ella, senhores do mercado na- cional, os nossos produetores de mantei- ga não a fazem de'leite! Não po- dendo com a natural, extratiida de lei- te genuíno, satisfazer as exigências do consumo, fazem-na artificialmente. Com este destino têm sido muito sebo e outras matérias, próprias para a fabricação de manteiga artificial, expedidos para Mi- nas. Uma das razões com que mais se de- fende a protecçâo á manteiga nacional, alem da razão geral da conveniência e necessidade de fomentar e desenvolver no paiz a! industria dos lacticinios, é dc que a§sim a nossa população pôde mais facilmente consumir manteiga pura, ao passo que a manteiga importada é cm ge- ral fabricada artificialmente, quasi sem- pre com matérias e substancias nocivas, que, si não matam logo, arruniam o orga- nismo dos que as ingerem -constantemen- te. Nem outra é a causa de muitas moles- tias, sinão o consumo de gêneros alimcn- ticios falsificados e adulterados. Ecomo vimos para o azeite doce, a falsifica- ção se, estende a muitos outros artigos consumidos pela população como ali- mento. . Póde-se mesmo dizer que aqui no Rio de Janeiro tudo qup se come é alterado, é falsificado, é corrompido. E' a carne proveniente de gado cançado, contundi- do em longas viagens dc estrada de fer- ro, de gado abatido na véspera dc ser ella comida, e que, para chegar ao açou- gue, faz uma viagem de caminho de fer- ro de muitas horas, dentro de carros abrasados", verdadeiras . fornalhas rodan- tes, e depois em carros que vão pelas ruas, aos trambolhões, cm horas de maior mo- vimento e, portanto, de mais poeira. E' o peixe, que, depois de um dia e ho- ras de deposito em gelo, se vende cor- rompido. E' o leite aguado e corri amido. E' a cerveja salicylada. E' o vinho colo- rido com campeche e sulfato de ferro. Até a farinha para o pão se têm 'en- contrado misturada com cal. Tudo isso é conhecido de todo o mun- do.No emtanto, as autoridades sanitárias a quem incumbe, por esse lado, a tutela da alimentação publica se mostram igno- rantes desses factos, e rara é a notica de alguma providencia que tomem ellas, no intuito de prevenir e reprimir a adulte- ração e a falsificação dos generos ali- menticios. O fabricante ou o vendedor, certo de impunidade, atira-se á falsifi- cação, que lhe duplica, triplica e quadril- plica os lucros. È, enriquecendó-se uns tantos, á grande maioria da população é sacrificada á sua ganância, envenenan- do-se diariamente e, desta arte, encur tando a vida. muitas vezes temos clamado contra esse abuso, esse crime. Não* nos temos cançado de chamar a attenção da Pre feitura e dos funecionarios de hygiene municipal, a cujo cargo está a inspecção dos estabelecimentos que commerciam com alimentos, para a nocividade dc ge- neros e substancias alimentícias, noci- vidade directa, de effeitos immediatos, e nocividade iiidirccta, dc effeitos cemo- tos.como seja a assimilação de alimento deficiente. O leite, por exemplo, quando são, puro, sem mistura de agua, é ali- mento de primeira ordem, de uso com muni para as pessoas sãs e, muitas ve- zes, dc absoluta necessidade para as doentes. Si a composição normal do lei- te é alterada com o acerescimo dc agua, a qual em si nada tem de nociva, o lei te, em taes condições, não c o mesmo alimento que o leite puro, e causa indi- rectamente damno á saude. Por isso, todos os paizes civilizados têm cuidado de tutelar a saude do indivíduo, punin- do não a falsificação directa, absolu- tamente nociva, bem como a simples al- teração c adulteração do alimento, tam- bem prejudicial, qual a mistura do leite com agua, causa reconhecida da grande mortalidade de creanças cm muitas ci- dades. Temos, porem, clamado em vão. As autoridades sanitárias, a começar pelo prefeito, têm feito ouvidos de mer- cador, e a falsificação campêa impune. Temos uma organização sanitária mui- to dispendiosa. Temos laboratórios mon- lados, que custaram e custam tambem muito dinheiro. Mas todo este dinheiro sc perde, pela desidia, relaxamento, con- descendência muitas vmcs criminosa dos funecionarios, quasi todos nomeados me- diante recommcndações dos poderosos, cm cuja protecçâo confiam graças á qual nada dc máo lhes suecede. Verdade é que os agentes da hygiene municipal não são os únicos funecionarios ncgli- gentes, desidiosos, relaxados e prevari- cadores. A praga é geral. E' a policia, é a justiça, é a alta administração, que transigem com o cumprimento do dever, amparando e favorecendo os tratantes, os velhacos, com sacrifício dos honestos e dos que ainda tem a simplicidade dc confiar no governo e na tutela do Es- 'ado c acreditar na seriedade dos que o representam c agem por elle. A grévt dt Paris. A greve dos empregados tclegrapho-pos taes cm Paris originou grande prejuizo ao commereio em geral, aos interesses partícula- res e ao próprio thesouro francez, para o qual constituem boa fonte dc receita os servi- ços suspensos. Paris expede diariamente 100.000 telegram- mas c mais dc 3 milhões dc cartas. 4 Em 1907, circularam em França .3.000.200.000 cartas, das quaes 2.750,000,000 foram destinadas a Paris. NSo entram nesta conta 01 periódicos, 500 milhões, nem ai amostras, cncomniciidas, ctc. Naquelle anno circularam em França 50 milhões de tclcgramnias. No anno panado, eitcs serviços renderam 32o milhões de francos, semlo ao milhões maii que no nnno anterior. V,' certo que não citavam em greve todos 01 41.000 agcntei, 01 50.000 lub-ngentci e os 5,000 trabalhadores doi corrcloi e tele- grnphoi dc Paris; mas todoi eram, mali, ou mcnoi, favorável» do moylmento gcrvlila. O que o theiouro francez tem perdido com a iuincni&o doi refcridoi aervl-01 i multo superior ao que bastaria para fazer terminar cia dos grevistas, apresentaria um proje- cto de lei, tendente a mobilizar todos os cm- pregados dos correios c telegraphos que ain- da estão sujeitos ao serviço militar da pri- meira ou segunda reserva..Deste modo, os empregados que não respeitassem a ordem da mobilização seriam julgados em conselho de guerra. A lista civil do grâo-turco. A commissão parlamentar orçamentai, se- _undo dizem de Constantinopla, propõe que a lista civil do sultão seja de 25.000 libras turcas mensaes; a do herdeiro do throno, 2.000, e a do segundo herdeiro, 500. A commissão propõe tambem que o pessoal, que comprehendc actualmente 2.000 indivi- duos, se redu;:p. consideravelmente; que ter- mine o costume dc fornecer duas refeições, de manhã- c de tarde, aos funecionarios pa- latinos, e que, de preferencia, sc estabeleça 110 palácio um restaurante, onde essa famu- h.em; talvez, terá de comer e beber por peso e medida. ¦ O barão do Rio Branco, ministro do ex- terior, telcgraphou ao dr. Albuquerque Lins, presidente do Estado de S. , Paulo, trans- mittindo a integra do despacho recebido do dr. .Joaquim Nabuco, embajxador do "•Brasil em Washington, e que publicámos, com- municando a- suppressão pelo Congresso Americano da cláusula que creava o imposto condicionar sobre o café, .' Ante-hontem mesmo o presidente do Es- tado enviou telegrammas ao presidente da Republica, ministro do exterior e ao embai- xador do Brasil em 'Washington agrade- cendo a sua intervenção no sentido de im- pedir que fosse levada a effeito a idéa de se crear aque|le imposto. Portugal LISBOA, 11—O presidente do conselho 'le ministros general sebastião Telles con- Cerenciou hoje, acerca da marcha dos tra- lialhos parlamentares, com os chefes do bloco opposicionistá que derrubou o gabinete Campos' Henriques, conselheiro Julio de . íinena e José de Alpoiin. L,içsüQh, 11— Consta nos centros poli- icos que a commissão presidida pelo ex- ninistro dos estrangeiros conselheiro Wen- ieslau de Lima continuará as negociações ntabolãdas com diversos paizes para a ce- lebração de novos tratados de commereio. ..«.«.A, 11—A recepção real do Paço das Necessidades. foi muito concorrida pelas pessoas de mais alta cathcgoria, civis e mi- litares. IMMwMVMMVI^flAMUMW*. Perto do polo sul. Dizem de Londres que a expedição antar- tica do tenente Schkletoti volta da Nova Ze- landia, depois de ter atlingido o polo sul ma- snetico até 72.125 de latitude por 154 de lon- gitude. Os companheiros cmprelienderam varias excursões em trenó.; descobriram mais de 100 novos cumes de montanhas, subindo a uma de 3.300 metros de altura; e fizeram inter- essantes descobertas zoológicas., " O tempo estava ameno; a temperatura mais baixa que registraram foi de 46 gráos Fahrenheidt, abaixo de zero. A expedição foi tambçm importante.- em resultados geológicos c geographicos; o' fa- cto mais saliente foi a ascensão do Erebus, o vulcão que fica mais ao mundo. monte sul do Çtnerai Cyprlano dt Castro l-ORT-DE-FRANCE, 11. O ex-presi- dente da Venezuela, general Castro, expulso por ordem do governador, partiu para báint- Wazaire, a bordo do Versailles. FOR-DE-FRANCE 11. - O general Cy- priano Castro, que o governo obrigou a cm- harcar no Versailles, publicou um protesto contra o acto que o expulsou, considerando-o attentatorio ao direito e contrario á letra e ao espirito da constituição franceza. COPENHAGUE, 11. - Sabe-se, de fonte segura, que o governo de Haya resol- veu impedir o desembarque do general Cy- priano Castro nas Antiltias Hollandezas. Eis a demonstração do movimento das for- mulas dos impostos de consumo para produ- ctos nacionaes, no mez de março de 1909, na Casa da ....oeda: Saldo, que passou do mez de fevereiro dc iooo,-457.023.200.no valor de 32.195724$io5; recebidas durante o mez de maço dc 1009, 172.211.160, no valor de 4.476:84i$20O, o que «lá um produeto de 620.2.14.160. tio valor dc 36.672 :s65$3os. Entregues durante o mesmo periodo (março), 44.487.353, no valor de .• „-5 „Q2$goo; saído que passou para o mez de abril, 584.747.007, no valor de 34467:i72$40S. Seguros contra accldéntes Na Companhia erazelro do Sul, largo da Ca-looa 13. Unica eoinpt.hln que, além dos (Seguros de Vida, (ipern nesse outro ramo de Seguros, cinlttindo diversos typos de apólices, ent e oh quaes a Apólice, Geral, (cujo prêmio annuat 6 i',<, que â extensiva a todas »gcl.-isnei, e garanto a end» segurado victima de um -«ccl- «lente, ou n -ua f-.mill-., o beneficio do 110*09 em caso de morte, e outros lieuellclos mu ior.. ou menores conforme a imvlilndo das lesões. Inclusive a Inilemiilzaçaosemanal, de 2*1 a. 0. «té 52 semanas, emquanto durar a incnpmrldatle do segurado para o trabalho, conseqüente no «ccl- dente Cada segurado pAde tomar duas apo» Ilcei para augmentui' os seus benellcios- Altlm dn apólice geral, a companhia etnltte, As chis» ses que nfto correm t-lscns proflsslnnnes, a LI» beral, tle 459000 de promlo. e benellclo ms» ximo IOiOOOsOOO em caso de morto a de Transportes- e a collectlva, destinada n cobrir os riscos dos operários tle cada estabelecimento Industrial-Vantago:isconsideráveise prêmios excessivamente módicos...-¦ ... Todos os dir.s utels, das 0 ll* da mnnh* as S da t-trdo - NSo tm exumo módico, e a apólice é cmlttidaeom a máxima promptidio. )i in§os e Respingos ²Janta-te ? —• NSo.. E estou com uma fome de rato. Mais ainda: com uma fome de convidado de comitiva presidencial I * * ²A nomeai'o do director dot Telegra nhos... ²Está por um fio.., ²Ainda demora um pouco. ie fsri.de- pois que acabar a serie de espeetaculos da Companhia Vitale. * * Ma agora o Club dos Fenianos da' Senado e o Club dos Democráticos do Senado. Pedem-nos que declaremos que essas asio- ciaçücs nio sio compostas de senadores, como a maioria du populaçio acredita, mas sim de carnavalescos da rua do Senado. O Senado tem apenas grupos.... qae nio saem i rua. * ? DUAS VELAS b greve, a contento doi reclamante*. Correu, na Câmara doi Deputados fran» ceio. qut o governo, para vencer a rciliten- .,«, '<„..J ». 'rJmmSÈ imm ' "^SlBIwjBBPBfc- "¦'- - . ¦ ' Emquanto nos clnematographoi Ha as tristes scenas da Paixio, Na rua o povo. num delírio, No Carnaval cie folgazlo. Uns estremecem, pondo lagrimas Vendo o Calvário, vendo a eras, Mus ouiros vfio i npolhcose De Momo, acliumlo que é de Irus, E' curioso ver a antlthcie... Vae esto publico ú» ilo cabo I Isio e Influencia doi políticos Ds vela a Dcui, da vela ao diabo... * * ²O Alfredo Pinto vae reformar a policia, ²A Rpoitar cm como Isso é 16 pire pro» mover o Eulallo Monteiro,,. "? ? Continua n nle haver noticiai do Oerviilo, Mu o Anísio «iti enganado. Ou di-noi conta delle,—ou plntimoi o diabo, tyraao ãC *-_W-v--.'.' 0 SERVIÇO POSTAL EM S. PAULO ECONOMIAS RIDÍCULAS O serviço do Correio, pelo porto dc San» ' tos, está muito longe de ser, ao menos, rè- guiar. Si não, vão ver:*-,:.- Em i&>8, entraram em Santos 1.400 na- vios, conduzindo 4.«56o malas para o Estado de S. Paulo, e saíram i.„i navios, condu- zindo 5.935 malas. Houve, portanto, entre as entradas e saidas, um movimento de 10.595 malas. Ora bem: para attender a tão importante trabalho, houve, durante todo o atino, um so funceionario, auxiliado por dois carrega- dores. Não existe uma lancha para o serviço de recepção das malas, que em todos os portos e o primeiro a ser executado, após a visita medica e da policia marítima. Qesta sorte, não havendo cotíducção para bordo, o em- pregado do'Correio c obrigado a servir-se do transporte que lhe é graciosamente offcre- cido pela Alfândega ou pela Saude do Porto. Quando, por qualquer motivo, as lanchas destas repartições não podem ser aproveita- das pelo empregado postal, tem elle que eu- perar que os navios encostem ao cáes, para então receber as malas, ao cabo.de duas uu tres lioras de demora, prejudicial, evidente- mente, ao bom serviço do Correio, 110 qual a presteza é um dos mais apreciáveis clc- mentos de utilidade. Todavia, a agencia de Santos tem renda elevadissima, pois em 1908 attingiu a cerçi* de 798 contos, sendo 317 contos répjcsenta- dos pela venda dc sellos. Si o movimento da agencia ¦ de Santos não é maior, é por- que a Administração dos Correios dc S. Pau- lo manda para o Rio o serviço da Europa via Lisboa, para onde, 116 anno. findo, re- metteu 7.576 malas, servindo-sc do porto dc. Santos somente para as expedições para a Itália (vapores directos), America'1 do Sul,, Prata e Pacifico, sul do Brasil e littoral do Estado de S.: Paulo. Ora, devidamente regularizado o serviço no porto de Santos, a maior parte das ma- las para a Europa, via Lisboa, podia ser despachada pela agencia de Santos, evitan- do-se assim um contingente dc agglomera- ção dc malas no Rio de Janeiro, sem nenhuma vantagem, antes com todas as dcs-t vantagens para o serviço publico. Faz-se, portanto, mister reorganizar, me- lhorando-o, o serviço postal cm Santos c dar á importantíssima agencia dáquella ci- dade os elementos de trabalho que são rc- clamados c que figuram nos relatórios dt» agente e nos da Administração dos Correios de S. Paulo.*. ¦ Os contrabandos postaes, feitos por"inter- médio do_ Correio paulista, attingiram a ver- ba que ainda não foi, nem poderá ser .cM- cidadã. A titulo de amostras, por alr»entra- vam no Estado verdadeiras remessas dc mercadorias, que fugiam, arteirosamemê ao pagamento de impostos de importação. E'- coisa sabida que ao Rio de Janeiro vinham, paVaaqui serem vendidas por baixo jireço, mercadorias que entravam naquelle-Estada sem pagar impostos, sob a falsa rubrica ainqstras. O governo acudiu a. essa ^êficien- cia,' (le sorte que a renda de impostos, que até julho do anno findo não fqrár além do máximo dc**n contos mensãês,''.cr'cscctí, dc- pois da intervenção do governo,**de tal modo, que houve mezes que deram ^20, 2ç>» c 35 contos I Mas não basta o que fez então o gover- no, para que a fiscalização das amostras e a cobrança dos respectivos direitos dém a renda que devem-j}3"*. é, preciso que o'ser- viço postal marítimo seja melhorado c que seja creado mesmo, para S. Paulo, o ser» viço de colis postaux, de que aliás gozam as administrações de Correios em outros Es- tados, menos importantes do que o de São Paulo,'como sejam Bahia e Pernambuco. S. Paulo vae, sob o ponto de vista postal, num crescendo importantíssimo. E' o Es- tado onde a renda dos Correios é mais im- portante, pois, effectivamente, no aniio de 1907, a receita foi de 2.784 contos, cmquan- to que a do Rio de Janeiro e Districto Fe- deral foi de 2.744, a de Minas 950, a do Rio Grande do Sul 655, a da Bahia 358, a do Pari 311 e a de Pernambuco 284 contos. Balanceada a receita com a despesa, vê-se que S. Paulo deu um saldo de 745 contos, e que tambem apresentaram saldos as admi- nistrações dos Correios de Rio Grande Sul, com 33 contos, e Pará, com 6 contos. Nas outras houve deficils das seguintes im- portancias: Rio de Janeiro e Districto Fe- dcral, dc 835 contos; Minas Geraes,.dc 786; Bahia, de 268, e Pernambuco, de 190 contos. Si encararmos o valor do serviço postal paulista pela sua emissão de vales, verificar- sc-á que apenas Minas Geraes o excedeu no ¦anno dc 1907, explicando-se esse excesso, talvez, pela facilidade com que naquelle Es- tado são feitos pelo Correio pagamentos* commcrciaes á nossa praça. As emissões de vales, nos Estados que ja apontámos, attin- giram ás seguintes importâncias: S. Paulo, 3.028 contos; Rio de Janeiro e Districto Fe- dcral, 2.421; Minas, 9.986; Rio Grande do Sul, 1.479; Bahia, 561; Pará, 663, c Per- nambuco, 413 contos. Deante da importancia traduzida dos a}- garismos que representam o movimento poS- tal em S. Paulo, importancia que não é ex- cltisivamcntc-deduzida do movimento de 1907, mas que é aceusada' sempre, desde 1900, pois que a tal época se referem as es- tatisticas que compulsamos, lastimável é que haja deficiências para o bom serviço pos- tal, rápido, fiscalizado e perfeito, precisa» mente no Estado que é o primeiro cm renda para a União, como é lastimável que o ad- ministrador do Correio dc S. Paulo incndi- gue, como uma esmola, o favor de uma lan» cha para o scu serviço marítimo I PERFUMARIA NUNES Unica no ge» nero legitimo e barato, rua do Theatro n. 35. Thesouros typographicos. A chamada Typothcca da Imprensa Nacio» nal dc Paris encerra mais dc 350.000 pttn- cções, representando um valor dc cerca de milhão c meio de franros. São quasi todos dc aço c esta formidável collccção completa- sc com 150.000 matrizes. Os caracteres contam-se por centenas do milhares, sendo aquelle o estabelecimento mais rico do mundo, pois tem typos para compor cm 89 línguas ou dinleetos. ' , Alguns dos puncçôcs datam dc 1546. Mns a collcçílo mais completa è a dos ca* raclercs chinezes, invcroslmil riqueza : comporta mais uc 200.000; uns cm madeira, gravados por artistas chinezes ; outros em cobre, outros cm aço, por artistas fran» cexei. A collccção dos liicroglyptios c-ypclo* conta 35.000 puncçôcs, gravados com minúcia extre- mn, perfeita arte c absoluta seiencia, Mas 10b o ponto de vista typogrnpltlco, ai mais formosas peças c ns mais raras t.ío as que Garamoiid gravou. Até hoje ninguem fez melhor.', nii.liilin dn Typotheca é digna dns thcsoti» roí que encerra: os armários, estylo Luiz XV, •ão dc laça tirana, com f iletcs e iv.-atiles tlc ouro. Os dísticos, Indicando os typos tlnn di» versas línguas, são dc bronze dourado. Tudo' está inventariado por um preço ínfimo : ot typos mais antigos, que valem algumas cen» tcnns dc francos, cstAo marcado» 0,50 fr Sl um sinistro ttc.lrul.iso aquelle tliesouro, nada o poderia itih.tltulr. Ha dlai foi visitado por dois ministro, cliluczc-, que ficaram iiinrnvllliatlos, qunnde 01 tyiiogrnphoi cointuizcram rapidamente em cliinc-, & vista delles, VINHO POMAR MACBDO Rccoiiiinciidn»io este vinho de nica pels tua pureza c superior qualidade.rt. ,.¦¦,¦'•:. $ m m mi. -BB ¦ Ws m í m ¦¦¦WA ¦•'-'«1 - : m ¦ 'V*W i ¦\ '¦¦ ¦'¦' 1 .*.-•«* ¦ ___ ... •.'':-''. :'*^Ü_ - 1 y." m ¦ '-'vV^ ."'is. * í __i ú Wm 4 , ,' *H m < I ..¦.,•¦'.' ij» ¦ ¦¦¦:¦¦¦¦ Durante o me- de março, a Caia da Mo* da remetteu 4 delegacia fiscal de 8. PauM formulai do imposto do coii-unto nacional S.yJo,ouo, na Importância da 1.000 :ooç|or ¦',yÍ^-..,,-rájUM§ w ¦ tM "¦'«íi i_l ''_--B

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lmpres ie na» muhtnat rotativas Je MAR1N0N1 Dlreetor — EDMUNDO BITTENCOURT

ANNO VIM — N. 2.827Impresso em papel da casa P, PRIOVX

igjiiU-iiijjaimim.».^iu*M*'•.(*. — Va

Wr»T'-WlT%*a

RIO DE JANEIRO—SEGUNDA-FEIRA, 12 DE ABRIL DE 1909 Redacção — Rua do Ouvidor n.-147'mtSSmSS^HÔãSSSSBSi ¦

. m

Registro literárioFoi bastante considerável o movimen-

to literário (lestes ultimos dias, avolu-mando-se de tal modo a remessa de li-vros, que impossível se torna .uma; refe-rencia circunstanciada a qualquer dei-les, dentro dos acanhados limites-«desteRegistro. ...-., >'

Devo começalr hoje pelo f rqjbalho dò dr;Carlos Góes — "Da Linguagem" — dis-sertação á guisa dé these, defendida peloautor, no'ultimo concurso de grammaticaexpositiva, no Gymnasio Mineiro , deBello Horizonte, onde o joven philologofoi objecto dé uma retumbante ovaçãopor parte de collegas e admiradores.

Não me será possivel ir além das pri-meiras paginas do folheto, na rápidaanalyse que pretendo fazer; desse- traba-lho — sem duvida revelador de muitoamor ao estudo e muita aptidão, mas, nomeu conceito,-'muito longe de ser uniaobra perfeita, como a julgaram os mes-tres de Bello ^Horizonte.

Começarei pela própria definição delinguagem, apresentada pelo autor paracompletar as de Larousse, Fournié. cGiaccomo Gregorio, que, não são, aliás,as melhores autoridades no assumpto.

"Linguagem — diz o dr.Góes — ê osystema idco-phonicq, ideó-graphièo ciilco-mimico com que o homem externae transmitia- os seus pensamentos e assuas voligões."

Essa definição tem, a meu ver, doisdefeitos capitães: é incompleta, como asoutras, e, ainda por cima, demasiadolong-a. E' incompleta, porque a lingua-gem não traduz somente pensamentos evoh'ções, mas ainda muita coisamais do que isso; é demasiadolonga, porque nella se adoptam asexpressões desnecessárias da primei-ra parte, em flagrante desharmoniae até mesmo cm contradicção como conteúdo da segunda. Si. taes expres-sôcs têm por fim distinguir na defini-çf>o as tres espécies de linguagem, maiscohvinhavcl. seria o termo signaes, bas-tant.e genérico para substituir com van-tatjem tão extenso enunciado. Assim sedefiniria mais exacta e mais lacônica-mente: linguagem ê a combinação de sitjitacs com, que traduzimos c transmiilimas os nossos pensamentos, sentimentose emoções. Foi essa a definição que ado-ptei. desde 1900, nas minhas "NoçõesEh-mcntarcs de Grammatica Portu-gueza".

Sabido que ôs symbolos de que nosservimos são de tres espécies: sons, le-iras e gestos, correspondentes ás tresfôrmas de linguagem (falada, escriptae mímica ou accionada), parece que a("pressão genérica signaes substituecr 111 vantagem, qualquer outra menús la-conica.

Não sendo apenas pensamentos'é iio-lirò.s o que: a linguagem traduz, pensoprr outro lado, que a segunda parte da'I: finição pôde ficar mais clara, mais ex-pli.-ita e mais verdadeira com a substitui.-fio que lhe dei.

Trata, em seguida, o dr. Góes, daevolução da seiencia da linguagem, assi-ghaiido a Bopp a paternidade da moder-,na gloltologia e dando-lhe apenas porcompanheiros, ou suecessores, os nomesm_;;o respeitáveis de Schleicher, Schc-r« r. Briigman, Witlmey e Sayce.

í"esse ponto parece haver uma gravelacuna no trabalho do talentoso pliilo-l"g«>, que esquece, a par da gigantescari^ira dc Max Müllcr (já cm 1834 au-tor da monumental Grammaire des Lati-?.: • Comparccs), as dos dois mais no-laveis reformadores da pliilologia: Mi-citei Bréal c Darmstattncr. Não precisereferir Salomão Rcinach, André Lcfévrce \ *ntc outros, que na França" c na Alie-manhã gozam de maior prestigio c rc-nome que Briigman e Saycc.

Kiitristcceu-mc verdadeiramente a af-fir..ação do autor: "E' impossível precitar a época certa do apparccimenlo dalinguagem, porque é um problema corre-lato com a causa primaria, vedada porDeus ao conhecimento do homem."

Santa Barbara e S. Jeronymo 1 Dcpoiíqti«* Comte c Spcnccr empunharam dcfinitivamente o bastão dc commando nr(lit.-cção espiritual do século XIX; dc-p««is que Sylvio Roméro, Tobias, Artliu-Criando, Martins c tantos outros pro-curaram orientar o Brasil 110 sentido d.ifcorrentes modernas do pensamento eda seiencia universal; pesa ver que hajimoços dc merecimento real, como o dr.Carlos Góes, que cultivem ainda o caiupo estéril c abandonado da velha metaphysica I Mais lastimável ainda, e aU'iiifomprchcnsivcl, é que, collocádo ncss«csircilo ponto dc vista, possa o illustre(Ir. Góes, dc modo tão contrndictorio (iiKvlierentc, citar as doutrinas dc Sylviode l.ock c de outros partidários dò transfnrmisino dc Darwiti c do cvolucíonistiiodc Spcnccr !

A linguagem devia ser para o autorse«:«iii(lt) os dictnmcs da cohcrcncia, uni"Multado da revelação, consoante a dou-liina catholica, por cllc abraçada 110 iui-ein da sua these.

üu llio diria, então, que a linguagemcomo tudo o mais, é um plicnomctio nu-litral, que dove ser estudado á luz dos-conhecimentos modernos. Depois da rcforma dc 1'uekle no estudo dos assum-pios históricos, — reforma a que sc as-Rociaram os nomes prestigiosos dc Dra-per, Bagchot, Lazarus, Mnrscli, LycllWtindt c Wirchow, — miram por terraos velhos processos mctnpliysicos c theológicos, que tinham por base as bolorcn-tas doutrinas do livre arbítrio c da prr-ilcsiinnç.o — systcmns egualmente fal»lidos, por falsos c imprestáveis. Tanto opiimclrò, que c o dogma dn liberdadeabsoluta dns nossas acções, como o k-giuitlo, que attriliuc & divindade a mar»elia dos destinos do inundo," desconhe»tem por completo a lei da normalidadenatural dos factos humanos, que depen»* dem dc leis complexas, a que tomosquasi inconscientes 110 percurso da vida,

Só pelos processos naturaes e pctoirecursos da seiencia cm geral poderemoschegar a conhecimentos mais 011 menusexactos, na Indagação da verdade.

l'"' provável, icgundo a níflrtnnçliode -.ock (iticohcreiitcmcntc citado pelo

dr. Góes), que "o homem primevo- (an-thropoide)' tenha permanecido certo la-pso de tempo era estado de completo mu-tismo,..eupprindo com a mímica a ne-cessidade de se communicar e fazer eh-tendido".Mas o homem é, segundo Spen-cer, o animal social por excellencia, enão tardou muito que elle tivesse neces-sidade, não só de exprimir, como tam-bem de transmittir os seus pensamen-tos, sentimentos e emoções. A linguagemtinha de ser uma creaçao necessária e fa-tal da espécie humana. Nasceu com a in-terjeição; e é por isso que (contraria-mente á orientação dos grammaticogra-phos gregos) davam os romanos umacategoria especial a esse primeiro vagido,da humanidade, ainda hoje destacado porTracy e outros philol.gos romanistas emgrúpò particular e distineto.

"A' interjeição — diz o dr. Góes —seguiu-se o nome, differenciadoprimei-ro em adjectivo e depois em substan-tivo." ';;.;:;-

Mais radical é .ainda-, neste ponto, aminha divergência. Ouçamos, porém, aconclusão do pensamento do autor:"O homem conheceu primeiro as 511a-lidades ou attributos da coisa, para de-pois conhecer da coisa em si, ou substan-cia. Exemplificando ;¦ o homem, ao co-lher o fruto e proval-o, conheceu primei-ro do seu saibo, e verificando, pelo sen-tido ;do paladar, que aquelle cra mclli-fluo e comivel, appellidou-o doce; esta-belecendo depois uma relação entre odoce (qualidade) e a coisa de que esteemanava, surgiu desse confronto oudessa relação a noção de substancia(fruta)."

Ha mais de uma inverdade nesse pe-riodo. Em primeiro logar, a operação doespirito não se realiza como pretende oautor. Só os cegos poderiam conhecerprimeiro o saibo da fruta, antes de co-nhecer o objecto, e ainda assim teriamdelle um conhecimento bastante consi-deravel, pela simples percepção do tacto.A theoria é metapliysica e confina coma concepção de Deus — o ente que oautor conhece pelos seus effeitos, e nãopela sua existência material, O mesmose pôde dar com os substantivos abstra-ctos, mas não foram certamente esses os

a palavra, ora a theoria metaphysica etheologica, que filia a linguagem ás cai:-sas primarias "vedadas por Deus ao co-nhecimento do homem". Esta ultima de-via, fatalmente, .conduzir o autor ádoutrina orthoaoxa da linguagem reye-lada por Deus ao primeiro inquilino dopàraizo.

Consoante á affirmação do Gênesis,de ter sido a primeira preoecupação dopáe Adão. a de dar um nome a cada umuos animaes, cairia, nesse caso,, por terraa doutrina 4a precedência do adjectivosobre' o substantivo, contradictoriamenteperfilhada pelo illustre philologo". - .

Não posso, infelizmente, ir além dasprimeiras paginas do precioso trabalhodo dr. Carlos Góes. '

As pequenas divergências que me. se-param do autor, nao me impedem, porém,de lhe dirigir as ardentes felicitações aqiie tem direito, tanío pelo seu talento,como pela competência que acaba de re-velai».< .' '¦ -

,'*.Ènsotos' de Direito Romano",por A. F. Tavares. '-'

Pouco espaço me sobra e toda compe-tencia me falta para tratar dos Ensaiosde Direito Romano, que acaba de pu-blicar o sr. A. F. Tavares, evidente-mente um estudioso e um espirito disci-plinado e mcthodico. O escrúpulo comqüe o autor expõe as varias opiniões cas diversas doutrinas, procurando cxpli-car as razões da preferencia que dá aesta ou aquella* o estylo claro e a ex-posição mcthodica dos vários assum-ptos; a simplificação de matéria tãoárida, pelo modo quasi elegante com quesabe cxplanal-a; tudo isso suggere, mes-mo aos que não se applicam a tal espe-cialidade, a convicção de que se trata dcum livro a todos os respeitos rccommen-davel, principalmente aos estudantes dasacademias superiores.

Osório 2uqua-Sstrada

guirem não se manterá aquella differençafavorável, porque, sendo ella resultanteprincipalmente da exportação do café, estedeixou de sair do Brasil na mesma propor-ção dos dois> primeiros mezes, chegando aestar quasi inteiramente, paralysada desdemarço, de sorte aue vae desapparecer dobalanço commercial a verba relativa aquelleprodueto, devendo, necessariamente, accen-tuar-se o declínio das-exportações, em con-dições tão melindrosas quanto o foram asdo anno que findou.

Artigos exportados: os nossos artigos deexportação que aceusaram augmento desaída este anno, foram, em libras:

i9o8 19006.333.8873.643902

225.94887.767

278.703162.901338.701

Café .-..,...,....., 4.045.197Borracha ;- 2.410.644Fumo ........,.;...., 58.988Assucar ............: '"16.797Couros ,.. V 172.745Pclles -85.819Diversos ..." 334.188

As differenças para menos foram; nos se-guintes artigos, tambem/cm libras:

V i9o8 1909Cacáov ;. ..,. "

388.318 307.451Algodão 101.329 . 38.902

A decadência na saída do algodão accen-tua-se, e não é necessariamente porque namesma proporção tenha augmeijtado o consumo interno, por meio da nossa fabricação.A justificação do facto deve estar na quedado preço do gênero nos mercados europeus.Previmos para este anno um grande stockdaquelle produeto, e approximando-se a sa-fra deste anno, que ira avolumar a existen-cia do algodão nacional, é bem de receiarque no Brasil o preço desça muitissimo, le-vando grandes prejuízos á nossa lavoura.

• P. S. — Tem-se avolumado, cada vez mais.a correspondência dos candidatos ao Parnaso,que me escrevem pedindo juízos e conselhos"cerca das suas producções.

Esta secção — já o tenho dito varias vc-zes — e de critica, e não de consulta.

Atteodendo, porém, a que se trata de umjujiA pedido de autores despretenciosos, quemt Uxejta o favor de confiar no critério c

cção, especialmente creada para esse fim, cn-contrarãp resposta, nesta mesma folha, aosdomingos, todas as pessoas que me dirigiremconsultas sobre assumptos de natureza li-teraria.

Declaro, outròsim, aos muitos autores queconstantemente me intcrpellam sobre a fal-ta de critica a vários livros enviados a estaredacção, que só me oecuparei, dc ora cmdeante, dos trabalhos que revelem algummerecimento. Aos dc todo imiteis, ou im-prestaveis, estou disposto a não fazer aquiqualquer referencia, por mais ligeira oueseja. — O. DE. ,

Tópicos e Noticiaso TÜmpcv iütfi

O dia, que amanheceu .ontem encoberto,viu-se banhado, depois do meio dia, de umsol rutilo e brilhante,

Temperatura assignalada no Castello: ás 7noras da manhã, 2o",8; ás 10 horas, 2o°,7;n i hora, 23°,4,-c ás 4 horas, 24°,o.—O boletim tclegraphico da Repartição daCarta Marítima registrou as seguintes obser-vaçües:

; Fortaleza, 24,4; Recife, 29,2; Aracaju, 28,6;t>. Salvador. 27,5; Ilhéos, 28,5; Cuyabá, 25,6;Uberaba, 20,5; Victoria, 31,5; Barbacena, 16,4;juiz dc Fora, 19,0; Capital (Rio), 21,6; Cam-pinas, 19,1; Santos, 23,6; Guarapuava, I7,s;Curityba, ij.o; Paranaguá, 22,8; Florianopo-lis, 20,4; santa Maria, 18,5; Porto Alegre,...5; Cordoba, 16,0; Bagé, 17,5; Rio Grande,17,4; Mendoza, 14,0; Rosário, 14,0; Monte-vidéo, 16,0, e lluenos Aires, 14,0. '

HOJEPagam-se os pensionistas do Ministério da

Industria,' Viação c Obras Publicas.

Missa*

, . , r «1» -«.parcialidade das minhas opiniões, te-primeiros creados pelo homem, amdafm* prazer em declarar que, cm outra se-mesmo admittida a hypothese do parai-zo — logar de delicias, em que seiis olhossr maravilhavam deante de todos os es-plendorcs creados. Adão não podia 'terconcebido a bclleza de Eva antes de lia-ver contemplado a figura da primeiramulher. Os exemplos de p^dra brilhou-te, homem rico, assucar doce, etc, quepassaram para as fôrmas simplificadasbrilhante, rico, doce, etc, nâo provamabsolutamente a preponderância da qua-lidade sobre o objecto e a conseqüenteantecedência do adjectivo ao substan ti-vo; pelo contrario, mostram que as duasidéas andaram primitivamente ligadas,seudo a de qualidade. acccssoua,J,da;idoobjecto, até mesmo peío logar dè collo-cação que oecupa na phrase. A separa-ção operou-se, além disso, por motivodiverso do que é apontado pelo dr. Góes:foi pela simples influencia da lei do menor esforço, causa dc vanos exemplosde catachfese: paraly, por aguardentede Paraty (sem adjectivo); musselinapor seda musselina; maçã, por mala man-ttiana; lcque,'por abano leqttio; feijão,por granum fabianum; borboleta, pormusca purpttrela, etc. Prefiro, portanto,a opinião de Blair, que faz a noção dosubstantivo preceder á do adjectivo.

Si recorrermos aos elementos naturaesdc que dispomos para saber como proee-deu a humanidade nos -meios emprega-dos para a formação da linguagem,duas fontes preciosíssimas se offercccma nossa perspicácia c observação: acreança c as línguas agglutinantcs, dcque ainda hoje se servem os povos sei-vagens ou bárbaros.

A vida infantil é uma reproducçao na-lural da vida da humanidade. O selva-«-cm, representante ainda dc um prolon-gamento do homem da edade de pedra,deve fornecer, ¦ sinão o inicio, ao menosum periodo intermediário entre os pri-meiros rudiiiicntos da linguagem e o ex-(raordinario aperfeiçoamento a que temchegado esse maravilhoso apparellio dcfraducçõo e dc transmissão.

Analyscmos rapidamente um c outro.Tudo o que a creança^ faz para tradu-

zir as suas impressões c emoções (e dc-pois os seus pensamentos) é uma imi-lação do que fez a humanidade desdepie apparcceu sobre a terra. E' simples

a evolução:Quando a creança nasce c não pódc

ainda articular sons, as primeiras sen-.ações que recebe do mundo exterior(dc frio) são apenas traduzidas peloi-hòro. Mais tarde, quando sc dcscnvol-vc um pouco, tomando-se capaz de ariícular sons, procura traduzir a dôr 011a alegria que experimenta, c pronunciaapenas, instinctivnmciitc: ai I ui I ih !ali I, ctc. (Do mesmo modo que o choroprcccnc ás exclamações dc dôr, o risoprecede ás dc enlevo c admiração.

Dcscnvolvendo-sc a intelligencia dacreança, procura esta distinguir os ani-mães c os objectos; mas como não sabens nomes desses entes, nem pôde aindainvcittal-os, procura designal-os, arli-culnndo vozes que lembram sons ou rui-dos imitntivos. assim, para indicar umpassarinho, diz: pipif para nomear umboi, diz: Intui!; para lembrar um cão,diz: nau, nau, ctc.

Si examinarmos as línguas primitivasc rudimentares, ainda hoje faladas pelosselvagens, teremos a contrn-prova dosaverdade.

Taes línguas estão cheias de palavrasiinitntivns dos ruidos dos animaes e dosplicnonicnos da nalureza: cm gttnrany, apalavra tâlá (fogo) é uma harmonia queImita o crcpitnr dns 'agulhas;

curiirii'(sapo) 6 tambem uma imitação groisci-ra do coaxar desse ninplilblo.

A doutrina dc Tarde, que assenta naoiioiiiiitnpéii a suggcslfio da linguagemno homem primitiva», c, assim', cm grandeparte, verdadeira, apezar das rcitricçõcsque lhe oppoz a palavra autorizada deMax Müllcr.

Ha ainda evidente cotitratllcçlto do au-ior cm accoitar, ora ai opinlõci de Locke dos ¦cientista» que fn-cin a linguagemevoluir da voz & articulação e do grito

Rezam-se as setruinícs, por alma de:José da Silva Oliveira, ás 9 horas, na egreja

da Lampadosa;Rosa Cavalcanti Capistrano, ás 9 horas, ha

egreja da Cruz dos Militares;Gilda Soares Gomes Carneiro, ás 9 horas, na

matriz dc S. Christovao;João Antônio da Cruz, ás 10 horas, no al-

tar-mór da matriz da Candelária;Carolina Francisca Jacy Monteiro, ás 9i|ahoras, na matriz do Santíssimo Sacramento;Manoel Rodrigues da Fonseca, ás 9 horas,

na egreja dc Nossa Senhora do Terço;Julia L,. Dias da Costa Santos, ás 9 11_ horas,

na matriz da Candelária.

IteiinlflM

Arnaldo de Mattos Viega é um rapazitode 15 annos, que ha tres yeiu do Porto, con-liado ao sr. Antônio ISfunès, quetem casa depensão á rua do Hospício n. 265.

Trabalhador, de muito bons costumes,Arnaldo estava ultimamente a ganhar 30$ooomensaes, com casa e comida, só saindo apassear uma vez por mez, Desse dinheiromandava sempre uma parte á familia.

Quarta-feira ultima, tendo terminado oserviço, preparou-se e, is 8 horas, com anecessária permissão, deixou a casa para irao theatro.

Não voltando, cheio de apprehensões, o sr.Nunes começou a procural-o. Verificou en-tão que o rapazito fora preso pelo delegadoco 4" districto, sem que se saiba porque, ecm seguida remettido ao chefé_e policia, queo enviou para a ilha-das Cobras.

O sr. Nunes correu ao cônsul portuguezpedindo-lhe o seu auxilio. Que lhe respon-deu o cônsul ? Respondeu-lhe que nada po-dia fazer...

Pois já que elle tão pouco se incommodacom a sorte de seus compatriotas, encarre-gamo-nos nós de expor o oceorido ao mi-nistro da Mannha. Bastará isso para que oalmirante Alexandrino, justamente indignadocom o acto absurdo c violento do sr. AlfredoPinto, mande logo dar baixa ao menor es-irangeirò, si c que realmente foi acceito nailha das Cobras.

O dr. Affonso Pcnna recebeu hontem, emPetropolis, o seguinte teiegramma:"S. PAULO, ii.-r* Com. geral satisfaçãoioi recebida -qui a QlÉpy de haver o Con-gresso dos Estadbs^^tiídos supprimido acláusula que creára ò imposto sobre o caféc.que, nos foi transmittida por teiegrammapdo barão do Rio Branco.

Por tão justa solução, para a qual v. ex..tanto contril.uiu com sua prompta e valio-sa intervenção, tenho o prazer de apresen-lar os mais Sinceros agradecimentos, cm nomedo Estado dc S. Paulo. Cordiaes e respei-íosas saudações. — Albuquerque Lins."

FALSIFICAÇÃOE DESLEIXO

Effcctuam-se as seguintes:Conse.:. Ger.:. da Ordem, sessão ordin.:..

ás horas do costume; Gr.:. Cap.:. do Rit.:.Mod.:., sessáo ordin.:. e clciç.lo de represen-tante; Club Gymnastico Portuguez, aberturade propostas, ás 9 horas da noite; "Cosmos,«ocicilade dc pensões, assembléa geral extraor-dinarla, ás 5 horas da tarde.

A' txvrilo o & noltoalegre.CARLOS GOMES-^Í viuva

RECREIO—O 0//10 do diabo.CONCERTO AVENIDA— Programma de

attrncçScs.* CINEMA.PATHE'—Fitas empolgantes.CINEMATOGRAPHO PARISIENSE —

Programma sensacional.CINEMATOGRAPHO COLOSSO- Fitas

allralicntcs.CINEMATOGRAPHO RIO BRANCO —

Procrutiima sorprchentlente.CINEMATOGRAPHO BRASII^-Filas emo-

clonnntcs.CINEMATOGRAPHO PARIS—Fitas des-

lunibrantes.CINEMA-PALACE— Prog-anuna extraordl.

nario."Trio T.TVRK

ruliücamos hoje:Nívea liarcellos de Vasconcellos.A Equltatlva.

O director desta folha apresentará hojei policia uma petição, requerendo inquéritopara provar ai ladroeiras do Banco Uniãodo Commereio.

Nos mezes de janeiro e fevereiro últimoso movimento commercial do Brasil aceusa

seguinte:Importação-, o valor total da importação,

em moeda nacional, foi dc 01.4H41410$, equi-valentes a 5.72J.7J* libras. I*oi menor do qu*uo «mo dc i9o;, que aiilnulu a 5.040.060 11bras, e do que no de 1008, que lubiu a.,-'7.410 librai.

Bxpurlacão: melhorou consideravelmentea siiuaçfti), pois nos dois metes citados exparlámos mercadorias no valor dei<*_.'4":6.*R$, moeda nacional, corre-iuiudeiitei a 11.51/1.045 librai. Em 1007, noi dois primeiroí mexei do anno, a cxnortA-io foi dc10.-joo.06- librai c cm 1908 de 7,7*6.610. TI-vctnoi,portanto, um tatdo da cxporta-Bo tobre

a Importação, de 5873.31* librai, cmquantt»que no anno findo o laldo foi apenai detmmv, e em 190-, de 'rJSpOW librai. AdifTerença a favor ilo Brasil é superior me-mo, cite anno, soi utdoi lommidoi no*.dois prlmclroí meiei doi doii últimos annos.

Mai, s bom notar t noi rarie* uue ie sc-

Na delegacia de policia ide Nictheroy pro-seguiu hontem, á noite, o inquérito relativoao apparccimcnto e apprehensão de sellosdo consumo.

O dr. Nascimento Silva, delegado auxiliar,ouviu os indivíduos Augusto Rosi, ÂngeloRoço, Benjamin Lopes dos Reis e FortunatoLopes, que prctiarara informações dc grandeimportância.

Augusto Rosi declarou ter recebido umembrulho contendo os sellos. Receberá-o deum indivíduo desconhecido, que, apresen-tando-se cm sua sapataria, pedira para guar-dar o mesmo.

Dias depois, Benjamin Lopes dos Reisfora buscar o referido embrulho e ahi lhefoi entregue por Augusto Rosi, que ignoravao que continha o embrulho.

.O delegado deverá, ainda hoje, oecupar-sccom o inquérito.

A' ultima hora, o dr.j Nascimento Silvafazia uma acareação, na delegacia, entre Au-gusto Rosi, Fortunato Lopes, Benjamin Lo-pes dos Reis e Ângelo Roço.

O presidente da Republica receberá ama-nli—, cm audiência especial, o sr. Irvingüudlcy, embaixador norte-americano.

Na secção de roupas feitas da casa Colomboencontra-sc da simples pyjaiua a 6$ ao finoterno de casemlra a 6o$ooo.

Antc-hontcm, ás 5 horas da tarde, o pre-feito municipal compareceu inesperadamen-te 110 entreposto dc S. Diogo.

S. cx. nada pódc aproveitar da sua visita,porque 03 tunecionarios da administraçãojá sc haviam retirado, encontrando apenas,para receber as suas ordens, ura humildeservente ¦

Por determinação de seus estatutos, aCaixa Geral das Famílias, sociedade do so-(juros do vido, só faz o emprego de fundosem primeiras hypothecus, tltulns da dividapublicu o prédios: sede, Avenida Centrul 87.

O dr. Veríssimo dc Mello, chefe de po-licia do Estado do Rio. seguirá por toda esta-.emana para o município dc Macahé, afimde inaugurar ali a quarta filial do Gubinctcdc Identificação Dactyloscopica, pelo syste-ma Vucctich, da Repartição Central dc Po-licia, tendo acompanhado nessa viagem pelosfunecionarios daquelle gabinete, drs. Pereira!'_ustiiio c Domingos Louzada.

Depois dessa inauguração, o dr. Vcrlssl-mo de Mello pretende fazer idênticas instai-lacõci nos municípios de Friburgo, Para-iiyha do Sul e Padua, realizando assim o in-mito que tem de, dentro do corrente nnno,ter Imtalladas filiara daquelle gabinete nassedes de todas as comarcas.

At novns formai do nfamado calçado ame-rlcano recebido pela cnsa Colombo, seu unicodepositário, tem obtido completo succcno.

O 8f_po de estudantes que teve a Inicia-tlva de promover a ida do grande cicrlptorAnatole Francci a S, Paulo, resolveu orgn»iilzar paraciie flm utna conintiiilocxccuti-va para a qual convidaram ai seguintes pes-soai: dr. Carloi Guitniráei, dr. Antonlo.'rodo. Jaçnuci Dupas, dr. Alfredo Ptiiol, dr.dr. Jullo Mciqulta. dr. Dino Bueno, dr. An»tonio F. de Paula Souza, dr. Amando dcCarvalho, dr. Ruy de Pauis Souza, coronelLacerda Franco, Bittencourt Rodriguçi cconde de Pratos,

Ji responderam aeceitsndo o convite 01<tr-». Alfredo Pujpl e Ruy de Paula Souta.

O dr. Qarda Redondo larâ para o mciniofim uma conferência humorística, illuttradapelo ir, A. Amaral,

Amparados pela tarifa proteccionistae, graças a ella, senhores do mercado na-cional, os nossos produetores de mantei-ga jà não a fazem só de'leite! Não po-dendo só com a natural, extratiida de lei-te genuíno, satisfazer as exigências doconsumo, fazem-na artificialmente. Comeste destino têm sido muito sebo e outrasmatérias, próprias para a fabricação demanteiga artificial, expedidos para Mi-nas.

Uma das razões com que mais se de-fende a protecçâo á manteiga nacional,alem da razão geral da conveniência enecessidade de fomentar e desenvolverno paiz a! industria dos lacticinios, é dcque a§sim a nossa população pôde maisfacilmente consumir manteiga pura, aopasso que a manteiga importada é cm ge-ral fabricada artificialmente, quasi sem-pre com matérias e substancias nocivas,que, si não matam logo, arruniam o orga-nismo dos que as ingerem -constantemen-te. Nem outra é a causa de muitas moles-tias, sinão o consumo de gêneros alimcn-ticios falsificados e adulterados. Ecomojá vimos para o azeite doce, a falsifica-ção se, estende a muitos outros artigosconsumidos pela população como ali-mento. .

Póde-se mesmo dizer que aqui no Riode Janeiro tudo qup se come é alterado,é falsificado, é corrompido. E' a carneproveniente de gado cançado, contundi-do em longas viagens dc estrada de fer-ro, de gado abatido na véspera dc serella comida, e que, para chegar ao açou-gue, faz uma viagem de caminho de fer-ro de muitas horas, dentro de carrosabrasados", verdadeiras . fornalhas rodan-tes, e depois em carros que vão pelas ruas,aos trambolhões, cm horas de maior mo-vimento e, portanto, de mais poeira.E' o peixe, que, depois de um dia e ho-ras de deposito em gelo, se vende cor-rompido. E' o leite aguado e corri amido.E' a cerveja salicylada. E' o vinho colo-rido com pó campeche e sulfato de ferro.Até a farinha para o pão já se têm 'en-contrado misturada com cal.

Tudo isso é conhecido de todo o mun-do.No emtanto, as autoridades sanitáriasa quem incumbe, por esse lado, a tutelada alimentação publica se mostram igno-rantes desses factos, e rara é a notica dealguma providencia que tomem ellas, nointuito de prevenir e reprimir a adulte-ração e a falsificação dos generos ali-menticios. O fabricante ou o vendedor,certo de impunidade, atira-se á falsifi-cação, que lhe duplica, triplica e quadril-plica os lucros. È, enriquecendó-se unstantos, á grande maioria da populaçãoé sacrificada á sua ganância, envenenan-do-se diariamente e, desta arte, encurtando a vida.

Já muitas vezes temos clamado contraesse abuso, esse crime. Não* nos temoscançado de chamar a attenção da Prefeitura e dos funecionarios de hygienemunicipal, a cujo cargo está a inspecçãodos estabelecimentos que commerciamcom alimentos, para a nocividade dc ge-neros e substancias alimentícias, noci-vidade directa, de effeitos immediatos,e nocividade iiidirccta, dc effeitos cemo-tos.como seja a assimilação de alimentodeficiente. O leite, por exemplo, quandosão, puro, sem mistura de agua, é ali-mento de primeira ordem, de uso communi para as pessoas sãs e, muitas ve-zes, dc absoluta necessidade para asdoentes. Si a composição normal do lei-te é alterada com o acerescimo dc agua,a qual em si nada tem de nociva, o leite, em taes condições, já não c o mesmoalimento que o leite puro, e causa indi-rectamente damno á saude. Por isso,todos os paizes civilizados têm cuidadode tutelar a saude do indivíduo, punin-do não só a falsificação directa, absolu-tamente nociva, bem como a simples al-teração c adulteração do alimento, tam-bem prejudicial, qual a mistura do leitecom agua, causa reconhecida da grandemortalidade de creanças cm muitas ci-dades. Temos, porem, clamado em vão.As autoridades sanitárias, a começarpelo prefeito, têm feito ouvidos de mer-cador, e a falsificação campêa impune.

Temos uma organização sanitária mui-to dispendiosa. Temos laboratórios mon-lados, que custaram e custam tambemmuito dinheiro. Mas todo este dinheirosc perde, pela desidia, relaxamento, con-descendência muitas vmcs criminosa dosfunecionarios, quasi todos nomeados me-diante recommcndações dos poderosos,cm cuja protecçâo confiam e» graças áqual nada dc máo lhes suecede. Verdadeé que os agentes da hygiene municipalnão são os únicos funecionarios ncgli-gentes, desidiosos, relaxados e prevari-cadores. A praga é geral. E' a policia,é a justiça, é a alta administração, quetransigem com o cumprimento do dever,amparando e favorecendo os tratantes,os velhacos, com sacrifício dos honestose dos que ainda tem a simplicidade dcconfiar no governo e na tutela do Es-'ado c acreditar na seriedade dos que orepresentam c agem por elle.

A grévt dt Paris.A greve dos empregados tclegrapho-pos

taes cm Paris originou grande prejuizo aocommereio em geral, aos interesses partícula-res e ao próprio thesouro francez, para oqual constituem boa fonte dc receita os servi-ços suspensos.

Paris expede diariamente 100.000 telegram-mas c mais dc 3 milhões dc cartas. 4Em 1907, circularam em França.3.000.200.000 cartas, das quaes 2.750,000,000foram destinadas a Paris.

NSo entram nesta conta 01 periódicos, 500milhões, nem ai amostras, cncomniciidas,ctc.

Naquelle anno circularam em França 50milhões de tclcgramnias.No anno panado, eitcs serviços renderam

32o milhões de francos, semlo ao milhõesmaii que no nnno anterior.

V,' certo que não citavam em greve todos01 41.000 agcntei, 01 50.000 lub-ngentci e os5,000 trabalhadores doi corrcloi e tele-grnphoi dc Paris; mas todoi eram, mali, oumcnoi, favorável» do moylmento gcrvlila.

O que o theiouro francez tem perdido coma iuincni&o doi refcridoi aervl-01 i multosuperior ao que bastaria para fazer terminar

cia dos grevistas, apresentaria um proje-cto de lei, tendente a mobilizar todos os cm-pregados dos correios c telegraphos que ain-da estão sujeitos ao serviço militar da pri-meira ou segunda reserva..Deste modo, osempregados que não respeitassem a ordemda mobilização seriam julgados em conselhode guerra.

A lista civil do grâo-turco.A commissão parlamentar orçamentai, se-

_undo dizem de Constantinopla, propõe quea lista civil do sultão seja de 25.000 librasturcas mensaes; a do herdeiro do throno,2.000, e a do segundo herdeiro, 500.

A commissão propõe tambem que o pessoal,que comprehendc actualmente 2.000 indivi-duos, se redu;:p. consideravelmente; que ter-mine o costume dc fornecer duas refeições,de manhã- c de tarde, aos funecionarios pa-latinos, e que, de preferencia, sc estabeleça110 palácio um restaurante, onde essa famu-h.em; talvez, terá de comer e beber por pesoe medida. ¦

O barão do Rio Branco, ministro do ex-terior, telcgraphou ao dr. Albuquerque Lins,presidente do Estado de S. , Paulo, trans-mittindo a integra do despacho recebido dodr. .Joaquim Nabuco, embajxador do "•Brasilem Washington, e que já publicámos, com-municando a- suppressão pelo CongressoAmericano da cláusula que creava o impostocondicionar sobre o café, .'

Ante-hontem mesmo o presidente do Es-tado enviou telegrammas ao presidente daRepublica, ministro do exterior e ao embai-xador do Brasil em 'Washington agrade-cendo a sua intervenção no sentido de im-pedir que fosse levada a effeito a idéa dese crear aque|le imposto.

PortugalLISBOA, 11—O presidente do conselho'le ministros general sebastião Telles con-

Cerenciou hoje, acerca da marcha dos tra-lialhos parlamentares, com os chefes dobloco opposicionistá que derrubou o gabineteCampos' Henriques, conselheiro Julio de

. íinena e José de Alpoiin.L,içsüQh, 11— Consta nos centros poli-

icos que a commissão presidida pelo ex-ninistro dos estrangeiros conselheiro Wen-ieslau de Lima continuará as negociaçõesntabolãdas com diversos paizes para a ce-

lebração de novos tratados de commereio...«.«.A, 11—A recepção real do Paço

das Necessidades. foi muito concorrida pelaspessoas de mais alta cathcgoria, civis e mi-litares.

IMMwMVMMVI^flAMUMW*.

Perto do polo sul.Dizem de Londres que a expedição antar-

tica do tenente Schkletoti volta da Nova Ze-landia, depois de ter atlingido o polo sul ma-snetico até 72.125 de latitude por 154 de lon-gitude.

Os companheiros cmprelienderam variasexcursões em trenó.; descobriram mais de 100novos cumes de montanhas, subindo a umade 3.300 metros de altura; e fizeram inter-essantes descobertas zoológicas. , "

O tempo estava ameno; a temperaturamais baixa que registraram foi de 46 gráosFahrenheidt, abaixo de zero.

A expedição foi tambçm importante.- emresultados geológicos c geographicos; o' fa-cto mais saliente foi a ascensão doErebus, o vulcão que fica mais aomundo.

montesul do

Çtnerai Cyprlano dt Castro

l-ORT-DE-FRANCE, 11. — O ex-presi-dente da Venezuela, general Castro, expulsopor ordem do governador, partiu para báint-Wazaire, a bordo do Versailles.

FOR-DE-FRANCE 11. - O general Cy-priano Castro, que o governo obrigou a cm-harcar no Versailles, publicou um protestocontra o acto que o expulsou, considerando-oattentatorio ao direito e contrario á letra eao espirito da constituição franceza.

COPENHAGUE, 11. - Sabe-se, defonte segura, que o governo de Haya resol-veu impedir o desembarque do general Cy-priano Castro nas Antiltias Hollandezas.

Eis a demonstração do movimento das for-mulas dos impostos de consumo para produ-ctos nacionaes, no mez de março de 1909, naCasa da ....oeda:

Saldo, que passou do mez de fevereiro dciooo,-457.023.200.no valor de 32.195724$io5;recebidas durante o mez de maço dc 1009,172.211.160, no valor de 4.476:84i$20O, o que«lá um produeto de 620.2.14.160. tio valor dc36.672 :s65$3os. Entregues durante o mesmoperiodo (março), 44.487.353, no valor de

.• „-5 „Q2$goo; saído que passou para o mezde abril, 584.747.007, no valor de34467:i72$40S.

Seguros contra accldéntesNa Companhia erazelro do Sul, largo da

Ca-looa 13. Unica eoinpt.hln que, além dos(Seguros de Vida, (ipern nesse outro ramo deSeguros, cinlttindo diversos typos de apólices,

ent e oh quaes a Apólice, Geral, (cujo prêmioannuat 6 i',<, que â extensiva a todas »gcl.-isnei,e garanto a end» segurado victima de um -«ccl-«lente, ou n -ua f-.mill-., o beneficio do 110*09em caso de morte, e outros lieuellclos mu ior..ou menores conforme a imvlilndo das lesões.Inclusive a Inilemiilzaçaosemanal, de 2*1 a. 0. «té52 semanas, emquanto durar a incnpmrldatle dosegurado para o trabalho, conseqüente no «ccl-dente — Cada segurado pAde tomar duas apo»Ilcei para augmentui' os seus benellcios- Altlmdn apólice geral, a companhia etnltte, As chis»ses que nfto correm t-lscns proflsslnnnes, a LI»beral, tle 459000 de promlo. e benellclo ms»ximo IOiOOOsOOO em caso de morto — a deTransportes- e a collectlva, destinada n cobriros riscos dos operários tle cada estabelecimentoIndustrial-Vantago:isconsideráveise prêmiosexcessivamente módicos.. .-¦ ...— Todos os dir.s utels, das 0 ll* da mnnh* asS da t-trdo - NSo tm exumo módico, e a apóliceé cmlttidaeom a máxima promptidio.

)iin§os e RespingosJá Janta-te ?

—• NSo.. E estou com uma fome de rato.Mais ainda: com uma fome de convidado decomitiva presidencial I

* *A nomeai'o do director dot Telegra

nhos...Está por um fio..,Ainda demora um pouco. Só ie fsri.de-

pois que acabar a serie de espeetaculos daCompanhia Vitale.

* *Ma agora o Club dos Fenianos da' Senado

e o Club dos Democráticos do Senado.Pedem-nos que declaremos que essas asio-

ciaçücs nio sio compostas de senadores, comoa maioria du populaçio acredita, mas sim decarnavalescos da rua do Senado.

O Senado tem apenas grupos.... qae niosaem i rua.

• * ?DUAS VELAS

b greve, a contento doi reclamante*.Correu, na Câmara doi Deputados fran»

ceio. qut o governo, para vencer a rciliten-

.,«, '<„.. J ». 'rJmmSÈ imm • ' "^SlBIwjBBPBfc- "¦'- - . ¦ '

Emquanto nos clnematographoiHa as tristes scenas da Paixio,Na rua o povo. num delírio,No Carnaval cie folgazlo.

Uns estremecem, pondo lagrimasVendo o Calvário, vendo a eras,Mus ouiros vfio i npolhcoseDe Momo, acliumlo que é de Irus,

E' curioso ver a antlthcie...Vae esto publico ú» ilo cabo IIsio e Influencia doi políticosDs vela a Dcui, da vela ao diabo...

* *O Alfredo Pinto vae reformar a policia,A Rpoitar cm como Isso é 16 pire pro»mover o Eulallo Monteiro,,.

? ?Continua n nle haver noticiai do Oerviilo,Mu o Anísio «iti enganado. Ou di-noi

conta delle,—ou plntimoi o diabo,tyraao ãC

*-_W-v--.'.'

0 SERVIÇO POSTALEM S. PAULO

ECONOMIAS RIDÍCULASO serviço do Correio, pelo porto dc San» '

tos, está muito longe de ser, ao menos, rè-guiar. Si não, vão ver:* -,:.-

Em i&>8, entraram em Santos 1.400 na-vios, conduzindo 4.«56o malas para o Estadode S. Paulo, e saíram i.„i navios, condu-zindo 5.935 malas. Houve, portanto, entre asentradas e saidas, um movimento de 10.595malas.

Ora bem: para attender a tão importantetrabalho, houve, durante todo o atino, umso funceionario, auxiliado por dois carrega-dores.

Não existe uma lancha para o serviço derecepção das malas, que em todos os portose o primeiro a ser executado, após a visitamedica e da policia marítima. Qesta sorte,não havendo cotíducção para bordo, o em-pregado do'Correio c obrigado a servir-se dotransporte que lhe é graciosamente offcre-cido pela Alfândega ou pela Saude do Porto.Quando, por qualquer motivo, as lanchasdestas repartições não podem ser aproveita-das pelo empregado postal, tem elle que eu-perar que os navios encostem ao cáes, paraentão receber as malas, ao cabo.de duas uutres lioras de demora, prejudicial, evidente-mente, ao bom serviço do Correio, 110 quala presteza é um dos mais apreciáveis clc-mentos de utilidade.

Todavia, a agencia de Santos tem rendaelevadissima, pois em 1908 attingiu a cerçi*de 798 contos, sendo 317 contos répjcsenta-dos pela venda dc sellos. Si o movimentoda agencia ¦ de Santos não é maior, é por-que a Administração dos Correios dc S. Pau-lo manda para o Rio o serviço da Europavia Lisboa, para onde, 116 anno. findo, re-metteu 7.576 malas, servindo-sc do porto dc.Santos somente para as expedições para aItália (vapores directos), America'1 do Sul,,Prata e Pacifico, sul do Brasil e littoral doEstado de S.: Paulo.

Ora, devidamente regularizado o serviçono porto de Santos, a maior parte das ma-las para a Europa, via Lisboa, podia serdespachada pela agencia de Santos, evitan-do-se assim um contingente dc agglomera-ção dc malas no Rio de Janeiro, semnenhuma vantagem, antes com todas as dcs-tvantagens para o serviço publico.

Faz-se, portanto, mister reorganizar, me-lhorando-o, o serviço postal cm Santos cdar á importantíssima agencia dáquella ci-dade os elementos de trabalho que são rc-clamados c que figuram nos relatórios dt»agente e nos da Administração dos Correiosde S. Paulo. *. ¦

Os contrabandos postaes, feitos por"inter-médio do_ Correio paulista, attingiram a ver-ba que ainda não foi, nem poderá ser .cM-cidadã. A titulo de amostras, por alr»entra-vam no Estado verdadeiras remessas dcmercadorias, que fugiam, arteirosamemê aopagamento de impostos de importação. E'-coisa sabida que ao Rio de Janeiro vinham,paVaaqui serem vendidas por baixo jireço,mercadorias que entravam naquelle-Estadasem pagar impostos, sob a falsa rubrica d»ainqstras. O governo acudiu a. essa ^êficien-cia,' (le sorte que a renda de impostos, queaté julho do anno findo não fqrár além domáximo dc**n contos mensãês,''.cr'cscctí, dc-pois da intervenção do governo,**de tal modo,que houve mezes que deram ^20, 2ç>» c 35contos I

Mas não basta o que fez então o gover-no, para que a fiscalização das amostras e acobrança dos respectivos direitos dém arenda que devem-j}3"*. é, preciso que o'ser-viço postal marítimo seja melhorado c queseja creado mesmo, para S. Paulo, o ser»viço de colis postaux, de que aliás já gozamas administrações de Correios em outros Es-tados, menos importantes do que o de SãoPaulo,'como sejam Bahia e Pernambuco.

S. Paulo vae, sob o ponto de vista postal,num crescendo importantíssimo. E' o Es-tado onde a renda dos Correios é mais im-portante, pois, effectivamente, no aniio de1907, a receita foi de 2.784 contos, cmquan-to que a do Rio de Janeiro e Districto Fe-deral foi de 2.744, a de Minas 950, a doRio Grande do Sul 655, a da Bahia 358,a do Pari 311 e a de Pernambuco 284 contos.Balanceada a receita com a despesa, vê-seque S. Paulo deu um saldo de 745 contos, eque tambem apresentaram saldos as admi-nistrações dos Correios de Rio Grande dóSul, com 33 contos, e Pará, com 6 contos.Nas outras houve deficils das seguintes im-portancias: Rio de Janeiro e Districto Fe-dcral, dc 835 contos; Minas Geraes,.dc 786;Bahia, de 268, e Pernambuco, de 190 contos.

Si encararmos o valor do serviço postalpaulista pela sua emissão de vales, verificar-sc-á que apenas Minas Geraes o excedeu no¦anno dc 1907, explicando-se esse excesso,talvez, pela facilidade com que naquelle Es-tado são feitos pelo Correio pagamentos*commcrciaes á nossa praça. As emissões devales, nos Estados que ja apontámos, attin-giram ás seguintes importâncias: S. Paulo,3.028 contos; Rio de Janeiro e Districto Fe-dcral, 2.421; Minas, 9.986; Rio Grande doSul, 1.479; Bahia, 561; Pará, 663, c Per-nambuco, 413 contos.

Deante da importancia traduzida dos a}-garismos que representam o movimento poS-tal em S. Paulo, importancia que não é ex-cltisivamcntc-deduzida do movimento de1907, mas que é aceusada' sempre, desde1900, pois que a tal época se referem as es-tatisticas que compulsamos, lastimável é quehaja deficiências para o bom serviço pos-tal, rápido, fiscalizado e perfeito, precisa»mente no Estado que é o primeiro cm rendapara a União, como é lastimável que o ad-ministrador do Correio dc S. Paulo incndi-gue, como uma esmola, o favor de uma lan»cha para o scu serviço marítimo I

PERFUMARIA NUNES — Unica no ge»nero legitimo e barato, rua do Theatro n. 35.

Thesouros typographicos.A chamada Typothcca da Imprensa Nacio»

nal dc Paris encerra mais dc 350.000 pttn-cções, representando um valor dc cerca demilhão c meio de franros. São quasi todosdc aço c esta formidável collccção completa-sc com 150.000 matrizes.

Os caracteres contam-se por centenas domilhares, sendo aquelle o estabelecimentomais rico do mundo, pois tem typos paracompor cm 89 línguas ou dinleetos. ' ,

Alguns dos puncçôcs datam dc 1546.Mns a collcçílo mais completa è a dos ca*

raclercs chinezes, dé invcroslmil riqueza :comporta mais uc 200.000; uns cm madeira,gravados por artistas chinezes ; outros emcobre, outros cm aço, por artistas fran»cexei.

A collccção dos liicroglyptios c-ypclo* conta35.000 puncçôcs, gravados com minúcia extre-mn, perfeita arte c absoluta seiencia,

Mas 10b o ponto de vista typogrnpltlco, aimais formosas peças c ns mais raras t.ío asque Garamoiid gravou. Até hoje ninguem fezmelhor. ',

nii.liilin dn Typotheca é digna dns thcsoti»roí que encerra: os armários, estylo Luiz XV,•ão dc laça tirana, com f iletcs e iv.-atiles tlcouro. Os dísticos, Indicando os typos tlnn di»versas línguas, são dc bronze dourado. Tudo'está inventariado por um preço ínfimo : ottypos mais antigos, que valem algumas cen»tcnns dc francos, cstAo marcado» 0,50 fr

Sl um sinistro ttc.lrul.iso aquelle tliesouro,nada o poderia itih.tltulr.

Ha dlai foi visitado por dois ministro,cliluczc-, que ficaram iiinrnvllliatlos, qunnde01 tyiiogrnphoi cointuizcram rapidamenteem cliinc-, & vista delles,

VINHO POMAR MACBDORccoiiiinciidn»io este vinho de nica pels

tua pureza c superior qualidade. rt.

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Durante o me- de março, a Caia da Mo*da remetteu 4 delegacia fiscal de 8. PauMformulai do imposto do coii-unto nacionalS.yJo,ouo, na Importância da 1.000 :ooç|or

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Page 2: w^unT-- tfiKpi^vf ^jnifíBíísstl^^S^^S^if^t&^^^íl^ * ?? &y ...memoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1909_02827.pdf · ctos, mas não foram certamente esses os a palavra, ora a theoria

tJORRÉTO DA ÍS.ANH A — Segundía-teira, 12AS CONFERÊNCIAS DA CATHEDRAL

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lt o padre Julio Maria dizer hontem asseu auditório qual a virtude mais necessáriaaos operários. O thema é dos que maior in-teresse apresentam, não só pela sua impor-tància, como ainda per aser um dos' assum-ptos mais glozados do século.: O operário,.como o homem de scienda, como o homemde letras, como o homem de Eatado e comoó sectário, necessita de uma virtude, de umavirtude que é primordial, sem ser exclusiva,é que deve ser o ponto de partida para todasaas outras virtudes.¦.:,

Podemos — começa o orador —, deixarde respeitar num homem a sua intelligcncia,por mais ousada e brilhante que ella seja;podemos deixar de admirar num homem assuas maiores façanhas e as suas conquistasmais gloriosas, com ás quaes tenha feitojús á gratidão da sua pátria e â admiraçãoda humanidade... O que, porém, nenhum ho-mem pódé fazer é desprezar o amor que,porventura; outro homem lhe dedique,

Desprezar o amor é.uma anomalia da nos-aa natureza. Como é bello o amor, que attráe,fascina e nos move a uma reciprocidade desentimentos que. se traduz neste verbo —amar I Desprezar o amor é um acto tãomonstruoso que só Dante pôde dcfinil-o,dando-a como a origem do inferno.

E, assim como o homem nunca perdoaáquellc que o fere no seu amor, assim tam-<bem não pôde Deus receber essa offensasem a ameaça das penas do inferno.

Desprezar o amor eqüivale a repudiar oamor de Jesus Christo,.o maior que se temvisto, inclinado aos pobres, aos pequenos eaos desherdados,

A physjonomia brasileira ten) este novotraço característico: o desprezo dc Jesusr*U.!.lA .. -IJ. - •••-***}

,->-;. Christo, — traço que se pôde bem verificarneste phenomeno da classe intcllectu.il e da".-classe dirigente do paiz: a falsa noção de

:;' Christo. E, desde que essa falsa noção parteda gente mais culta, como o podem amar ospequenos o-os operários ? Como podem, si éessa falsa noção que predomina ? ' .

Que sc examinem todos os actos da vidasuperior brasileira. Nas cadeiras do profes-sorado, nas tribunas do parlamento, nos ar-tigos dos jornaes, nos livros dc versos, nosromances, cm todas essas manifestações danossa intellcctualidade, o que se nota? Nota-se isto: um Jesus falsificado, em substitui-ção ao verdadeiro Jesus da Historia e eteEgreja.

E querem saber c que é o Jesus da Histo-ria, o Jesus da Egicjâ ? E' um. Jesus sem oqual a Historia não se comprehende, porqueençhe-a toda, substituído por um outro falsov que, por, meio de uma falsa biographia, édado aos pequenos, aos operários.

A grandeza — aquillo que se não nega a: César ca Pompeu — nega-se ao maior de

todos os heróes, nega-se a Jesus Christo.O Uirislo do Evangelho, o verdadeiro

Christo, não é o moço nazareno que se offe-rece aos pequenos c aos operários. Este éum,Christo futil, ridiculo, cuja figura nãovae além da dc t;m aldcão revolucionário,com idéas rtformadoras, muito afastado dolegitimo, de quem se pôde dizer que foi osalvador da humanidade, amante dos peque-nos e protector dos fracos.

O Christo verdadeiro é aquelle que fez aEgreja interprete da verdade, órgão vivo da

; verdade.'O orador gosta de indagar sempre as catí-

sas dc i-iy facto. Já deu o novo traço da phy-siónomia do Brasil, e vác agora dizer de on-de ctle procede. Procede da ignorância com-meta do^Christo-Deus, do homcm-Deus, re-demptor do genero humano.E preciso, urge quanto antes, mostrar aoi

pequenos o mal cm que estão caindo, ar-mal-os contra essa falsa noção doChristo,produzida, como já ficou dito, pela mais la-mcntavcl de todas as ignorancias.

A divindade de Jesus Christo não é umacoisa que se veja apenas com os olhos da fé,smão o facto, que o próprio racionalismoconstata, demonstrado por uma certeza ex-pcrimcntal c psycHologica.^yae o oradormostrar como essa divmdadrtem o valor deum farto scientifico c dc um phenomenoexperimenta!. Provar o contrario ? Absurdo.Eila é uma verdade que tem todo o valortestemunhai c pessoal, irrecusável como ar-gumento histórico.¦¦Jesus ChrÍ3to preexistiu, como Deus, naHistoria. Preexistiu c existiu. Preexistiucomo Deus, c isso quer dizer que, quarentaséculos n/ics delle naascer, esperava-se umhomcm-Dcns. Das duas, uma: ou os nossoscontemporâneos sabem' a Historia ou não asabem. Si a r-alicm e quizerein negar o facto,terão de recusar quarenta séculos de histo-na; si não a sabem, tanto pcor para elles,por quererem negar um acontecimento que élegitimamente histórico.

Como iicjràr a divindade de Jesus Christo,que, antes mesmo dc nascer, já cra descriptona psalnudia dc David c proclamado pelostribunos dc Israel ? Todos os incidentes dasua vuta, desde o berço ao túmulo, só fi-zeram confirmar a previsão que delle faziamcomo Deus, como Messias salvador, cuja pa-lavra viria atear .» fogo da pureza nos cora-çoes rorroifcpidos e cujos actos seriam o mo-dclo para o homem alcançar esse dom pre-c}?ía,~: a &'.raía- F' c°mo negar ainda a suadivindade, si este homem exercita todos osdireitos de Deus, si faz aquillo que só Deuspode fazir ? E é, por conseqüência, irrecusa-vel que cite não so preexistiu c existiu comoDetias, sinão que também sobrevive comoDeus.-

Foi ainda clle que recommcndou aos pe-quenos a virtude, que o orador tomou por.thema da sua cónfcrcnda cque vae repetirao auditório para que cila fique bem gravadana memória de iodos.Póde-se ir além, dando um argumento1'iiida maior a favor da divindade dc JesusC.Iinsto, c esse argumento consiste cm affir-mar, com r>. seiencia experimental, que estehomem e Deus. Mas affirmar, cemo ? Per-

giinlando-lhc a sua doutrina.Esle homem apparcce em plena civilizaçãoromana c sc propõe a resistir c dar combateas itleas dominantes. Dc que inatleira ? Pelaforça bruta, pela força physica ? Não. Eileescolhe doze pobres pescadores,

'-. simples,analpliabctos, incultos, c ordcnà-lhcs queproclamem a sua palavra. Como, então?feios meios pohtieifc ? Absolutamente. Chris-to repudiava a politica, quando af firmava:— O meu reino não é deste mundo !E isso Christo dizia considerando a vidaterrestre apenas como a passagem, o pre-paro para tuna outra vida.

A grande ohra dc festts Christo, por cllepregada, c semeada pelos seus doze aposto-tos, foi uma obra dc doutrinamento. Jc*tispregava o abandono das paixões humanas e.mais ainda, proclamava que era um Deus,

nascido de uma virgem; e que havia de, de-po« de morto, «suscitar. De como era Deusvenfica-se ao pronunciar elle estas palavras,que ainda hoje perduram:.— Qualquer de vós que mais vivo amor

tiver acima de Deus, mesmo o amor paracom os paes, será indigno de mim. ;Que homem pôde dizer, isso, com uma tão

grande expressão divina, que é emanada dopróprio Deus ?

O mais singular, porém, não é elle pedirque amemos Deus sobre todas as coisas; énós satisfazermos o seu pedido. Diz a scicri-da experimental que não ha effeito sem cansaproporcional. E, com relação ao Christo,. òque vemos? Uma doutrina e doze homensdesbaratarem os exércitos de escolas do tem-po em que surge, investir contra todas asidéas dominantes, qtier essas idéas sejam asdo judaísmo, da philosophia grega, com oseu orgulho, ou do paganismo, com a suaidolatria das paixões. E esses doze homens,sem forças, sem o emprego de mãos1 huma-nos, libertam a humanidade inteira, Umadoutrina que semelhante coisa faz, não pódcdeixar de ser divina. Eis, portanto, uma pro-va experimental. O orador vae, não obstan-te, mais além, e, depois das duas provas'histórica e experimental, já demonstradas,vae. dar uma.outra prova, que chama pasycho-lógica—da divindade de Christo. Esta é com-pleta, decisiva, ultima.

Jesus Christo disse que era Deus, como «icfacto o foi. Provas? Basta esta: o homemque isto af firmou foi o mesmo que preexis-tiu como Deus na Historia e, segundo aindaella, existiu.

Renan c Straus affirmam ter sido JesusChristo o. homem mais perfeito, pela suamtelligencia sublime, pelo seu caracter semmacula e pela sua vontade santa.-_ Digam embora que elle foi um visionário.O orador vae confundir essa asserção, per-guntando: porque tudo quanto Jesus previraveiu a se rolizar, até mesmo a suá résur-reiçáo ?. -.-¦¦¦¦>..

loi ainda um dos autores ha pouco citadosqtipm rs."r:i.*ü:"A reFgião deste homem é tão perfdtaqui, si os rutros planetas são, cffectiva-mente, habitados, os seus habitantes não po-dem ter uma religião differente.".Este Chris-to, porém, que é o Christo of-tereeWo »w pequenos, ao» operários, nãoe o. Clinsv de quem conhece a Historia ouo Evange.%».

Os operários devem zelar muito pela noçãodo Christo. Ninguém, mais do que elles, pre-cisa de atual o, porque o Christo deu-lhes amaior distineção que lhes podia dispensar.Todos haviam de pensar que esse homem,i-sse Deu.1, fosse se sentar num throno, ap-parecesse «nio tim estadista, como um gene-ra, um giw?:de pela fortuna, pelo poder oupela seiencia. No emtanto, esse Deus descon-certou tòd;M os juízos humanos, e appare-ecu, mos»iou-se ao mundo numa offiçina decarpinteiro justamente quando em Romao trabalho manual era considerado uma igno-mima. E che como que dizia:— Si me faço operário, é para mostrar avps_ outros que deveis acceitar a vossa po-siçao. •

Pôde assim o operário cgualraente affír-mar :

'escTlgdrpadogMeyarÍS ^ »"*" Í0Í.Par* o„ operário ter, porém, essa no-çao e desprezar o Christo falsificado que lheapresentam, necessária se torna uma virtude-a fe.

S. Paulo definiu a fé como a substanciadas coisas que nao vemos e a convicção dascoisas q„e devemos esperar. Vae o oradordefinir o lado racional da fé, porque a fécomo a seiencia, tem um lado racional e um«ado obscuro.

bati. Entrega " de premiai. — Inauguraçãoie novas aulas nocturnas. — Banquete offe-recido ao dr. Emílio Ribas. — Regatas cmbeneficio. — Corridas no Jockey-Club.S. PAULO, ir — A quadrilha de ladrões

qttc infestam alguns municípios do interior,roubou dentro de oito dias cem animaes emMonte Alto, no valor de mais de 20 contosde réis. .._

A Municipalidade de Campinas pediuao governo do Estado o desdobramento doprimeiro anuo do Gymnasio dali, afim deattender ao grande numero de. candidatos ámatricula. ¦

Sei que o dr.' Carlos Garcia reuniu im-portantes documentos para provar a fraudena última eleição federal, no primeiro distri-cto, indusive vido de alistamento.

O dr. Garcia segue para ahi no fim dasemana. -

Em Santos, ãs 3 horas da tarde, reaii-zou-se a entrega das medalhas e da taça deprata "America" ao team -vencedor do'.campeonato dc foot-ball. de 1908.

—: Na-mesma cidade, amanhã, ás 7 ho-ras da noite, o Club dos Guardas da Al-fandega inaugurará aulas nocturnas paraseus associados.

Realizou-se hoje o banquete que a das-se medica offereceu ao dr. Emílio Ribas,director do serviço sanitário do Estado erecem-chegadò da Europa.- A saudação official foi feita pelo scientis-ta dr. Pereira Barreto, que veiu do interiorexpresasamente para esse fim.Esteve concorridissinia a festa do Clubde Regatas de Tiété, cm beneficio do hos-pitai da. Sociedade Humanitária dos Empre-?ados...no Commercio, ; comparecendo á ellaitinuméras fàmilias. As regatas correramanimadas, havendo muitas acclamações aosvencedores. " .

As corridas hoje cf fectuadas no Jockey-Club estiveram animadas.Eis o resultado: Primeiro pareô, Delia e

Don Quixote, poules _8oo e 7$400, tempo103 segundos; segundo pareô, Rajah e Zut,poules 13$ e i4 tempo 101 l|2 segundos;terceiro pareô, Polux e Iná, poules n$2oo e6$7qo, tempo 109 1I4"; quarto pareô, Cais-cado e Boccaciò, poules 10$ e n$2oo,'tem-po 107 1I2"; quinto parco, My-Pet e Pery,poules 9$3O0 e 25$20o, tempo 105"; sextoparco; Sattvage e Merope, poules 12$ ei8$30O, tempo 106 4I5". O movimento geralna casa da poule foi dc 22:4495000.

CARNES CONSTADAS

O principio da fé é a graça de Deus; on nhLVVe^ f au,°»dadc de Deus, é oo objecto da fe éa verdade revelada, queexcede^as vezes, a nossa intellieencia, masao mesmo tempo tcih um lado luminoso, éa Egreja nao nos impõe a fé sem dar os mo-tivos da credibilidade, facttltando-nos o- di-rcito dc exame. -

E a seiencia não terá, porventura.9ninnm Ah.*.,»,. *S YA t* . * .também obscuro ?_ Explica-nos. a seiencia

Mixias GeraesGarantias offerecidas i egreja methoiista. —

Os abusos e desatinos praticados entre asestações ie llabira e Burnier. —'Visita dopresiiente e vice-presidenta á,Santa Casa.—Creação ie uma Guarda Civica. — Corridasem homenagem ao prefeito da capital.BÈLLO HORIZONTE n - O governo

mineiro já providenciou para que a egrejamethodista de Porto Novo do Cunha nãoseja desacatada.

Os abusos e desatinos noticiados poralguns jornaes cariocas, como commettidospela comitiva presidencial, de regresso aosul do Estado, não exprimem a verdade.

Apenas alguns'indivíduos desconhecidosá comitiva, portaram-se mal entre Itabirae Burnier. .

O presidente e o vice-presidente, do Es-tado visitaram hoje, pela manhã, a SantaCasa, onde ouviram missa, percorrendo de-pois todo o estabelecimento. Mostraram-sesatisfeitos dessa visita, felicitando, sem re-servas, o provedor, o medico, o director eo corpo clinico respectivo.

O dr. Wencesláo Braz pensa crear jáuma guarda civica, para o poliaiamentodesta capital.

O Prado Mineiro dedicou as corridasdc hoje ao prefeito desta cidade.

Á's 3 Y, horas da tarde, um bonde ele-ctrico apanhou hoje, na rua Mooca, o octo-cenário Savério Lembo, fracturando-lhe acoxa esquerda e a perna direita, na altura dojoelho.

O Infeliz foi recolhido á Santa Casa, emestado grave.

O niotorneiro, Ernesto Gabriel, foi preso.Riceri Pasquinelli, de l<j annos, tomando um bonde da Villa Mananna, caiu, ferindo-se gravemente.

Foi recolhido á Santa Casa.

um lado._. --«.*•«.«, 4i«i„ita-nos. a seiencia aP^,Cí°nco ? Um* &™ dc ar«a- 39 diziaPascal, é um mysterio.

O orador quer provar a necessidade da fécom uma analogia de Bongot. Bongot dizia:A crcaçao em tres reinos, que são: omundo natural, o mundo das leis da natu-reza e o mundo sobrenatural, que nós presen-tnnos. O primeiro, vemo-lo por meio dosnossos ollios; o segundo, comprehendemospela nossa razão; o terceiro, só podemos ad-mittir por meio da fé.

A fé é necessária, mesmo em todos osactos da vida civil c da vida domestica. E' acoisa mais bella que se conhece. Num acto deJe ha o holocausto do homem, para gloria deDeus e reparação do peccado. ,Si os homens abandonam a fé para blaso-nar a razão, e porque esta é um dom que ofaz orgulhoso. Sabe-se como o que mais hu-milha o homem c ser ensinado.

S. Paulo tece um hymno sublime à fé, porser a virtude contra a qual não subsistem o*mais poderosos exércitos, porque a todos re'-signa; e justamente aquella cuja necessidademais se manifesta com relação aos onera-tios.Operários, conservae a vossa fé I éo conselho melhor que o orador lhes pôde

E o padre Julio Maria termina:Hoje é o dia da resurreição de Christo.ft em frente do túmulo que se abriu

para dar passagjem ao seu corpo cu não possodeixar dc considerar esse outro túmulo quevejo aberto ao meu lado, sobre o qual se debrttça um sinistro coveiro. Que túmulo cesse? E o túmulo dos incrédulos, que pre-tendem, detro delle. atirar a nossa pátria. Eo coveiro, quem & o coveiro sinistro quepercebo ? A incredulidade,, contra a qual scdevem rebcllar os operários. Eu espero, po-rem, amda, a restauração christã do BrasilE pode-se espcral-a, essa restauração, dcante do tumiilo aberto á nossa pátria, c ondeestão camdo as nossas crenças e apossascaras tradições ?Pódç-sc, sim. A sementeé lançada á terra, »•so depoi» que apodrece brota cm flores cfrutos. Eu espero que as no-jsas crenças ctradições, como a semente, depois dc apodre-cidas no túmulo dos 'incrédulos,

transfor-mem-se em germen e frutifiquem nesta bellaarvore que cu tanto almejo — o Brasilchnstao.

Na próxima quinta-feira: — Da virtudemais necessária aos Índustriaes.

PÊLO TSLEG8AFH9

Hio Grande do SulA eleição senatorial. A excusa do sr. Borges

dc Medeiros, Indicação io sr. Cassiano doNascimento. — A candidatura do dr. DavidCampista. Opinião io dr. Carlos Barbosa. —Dispensa ie um jornalista. — Eleição muni-cipal adiada.PORTO ALEGRE, 11. —-Reunida hoje a

ccmmissão central do partido dominante, odr. Borges de Medeiros expoz os motivos poraue não acceita a senatoria, indicando o dr.Cassiano do Nascimento, cujo nome foi unani-memente acclamado.

O Correio do Povo noticia que o dr. Car-los Barbosa dissera, numa roda dc politicos,cm palácio, cm presença de um repórter da-quella folha, que o dr. David Campista é um'grande financista c um homem digno, sendode opinião qne o Rio Grande applaudiria suaindicação 4 presidência da Republica.

A Opinião Publica, dc Pelotas, diz quefoi exonerado o dr. Joaquim Luiz Osório docargo dc* redactor-chefe do Diário Popular,órgão do partido governista naquella cidade.O Conselho Municipal de Bagé annullouunanimemente a eleição ultimamente ali cffe-ctuada para o cargo de intendente. .

Dessa resolução haverá recurso para o pre-sidente do Estndo.¦-^^¦^^«.

RussiaO tr. Isvolski. Partida para Munich. Opera-

(io. — Em Tabrit Falto ie viverei. Noticiadesmentida. ^PETERSBURGO, 11 - O sr. Isvolski,

ministro do Exterior, parte amanhã paraMunich, no gozo da licença que lhe foi concedida, afim de se sujeitar nessa cidade auma ligeira, operação cirúrgica.•Um rescrito do czar confere ao sr. Isvol-

skí a ordem da "Águia Branca", sendo essedocumento redigido em termos excepcionalmente amistosos, c protestando o imperadorn seu reconhecimento pelos serviços presta-dos pelo ministro.,

O correspondente do'Rum cm Tcherantelegraphou ao jornal dizendo que o generalSattar-Klir.n, ccmni.indantc das forças na-rionalislas sitiadas cm Tabriz, o informoude que não é verdadeira a noticia de haverfalta, dc viveres na cidade, que se encontrasuficientemente provida para fazer face,mesmo ás contingências dc um longo cerco,

A propósito da concessão Horacio Le-mos, a que já nos referimos, recebemos aseguinte carta:"Sr. redactor —Saúdo a v. c peço dar-meguarida, afim de me dirigir aos criadores einvernistas mintíros, narrando-lhes. meu pro-cedimeiito cm fayor:Jda industria pastoril,seriamente ameaçada de captiveiro atroz,que se pretende fazer com o monopólio dematadouros frigoríficos, que a todo o-transequçr o coronel Horáçíó Lemos, esforçando-Se para obter a assignatura de contrato, cujaminuta' foi fdta na Secretaria por autorida-des e empregados honestíssimos c sérios, namelhor bõa fé e, portanto, incapazes'de lo-brigar onde está o vençno em assumptotão espedat-comoioí.da refrigeração; o .sr.Horacio Lemos também não conhece prati-camente o assumpto, mas acha-se habilitado,com todos Oas;'dados e insinuações que o con-trato^ exige, para ter o valor dc umafortuna que possa envolver em suas ada.nascadasfaixas todos os amigos que lhe derem auxi-lio, embora seja á custa de privilegio, quelese os criadores mineiros e amarre o desen-volvimento cconor.iicó do Estado.

O senador Bueno Brandão assignou com osr. Juscelino Barbosa ò decreto de 10 demarço dé: 1909, sem chamar .concorrência, cmarcou quinze dias para-a assignatura docontrato; esgótaram-se esses "dias c o con-trato não foi assignado, passando a prèben-da para a situáçãb'- administrativa do dr.Wencesláo Braz Pereira-Gomes.

O coronel Horacio "Lemos encontrou pelafrente com o patriotismo do sr. Bueno Bran-dão, com a'honesta energia do sr.. Juscelinoe ha de encontrar coiii o senso c critério drdr. Wencesláo Braz; |têhos fé e esperamosnlo ser consummadoV o acto, qué ninguémpódc discu.tir.com ó'afinco dc quem conheceo assumpto a que se refere." - .

O.assumpto é de conhecimento,theorico cpratico, joga com o credito financeiro doEstado, com os Valores econômicos dos criadores e invernistas, com a economia do Riode Janeiro e dc S.VPaulo, com os dados te-clínicos dós frigoríficos, que são complicados11a pratica, c com a pratica commercial, localc inter-estadual.

O eminente' politica que aassignou ò decre-to de 19 de março'não assignou o contrato,e este facto põe-nq acima de toda a suspei-ta aos olhos íntegros dos mineiros honrados,que nos nossos campos fazem a base da for-tuna.:publica em labor, sem cessar.'

¦O contrato Horário Lemos é a pena dcmorte, e' o. amordaçamento da industria pas-toril mineira, e, por- isto, o sr. Lemos- tentaarrancar a assignatura eom todo o empe-nho, contratando advogados de excellentetalento e illustração c de boas amizades,Esta prompto o cántratantc a.depositar di-nheiro e pagar impostos, afim de fazer abase para obter do Congresso o restante —imposto prohibitivo.

Ficará depois nas mãos do sr. Lemos opreço do kilo de carne c o preço do boi,tanto nas praças do Rio e S. Paulo, comonas de Minas Geraes. Vale 60:000$ tal ne-gocio I

Tal é o valor do contrato, si for feito deaccordo com a minuta c memorial do mono-polizador.

Sendo a, maior parte da renda mineiraoriunda, directa e indirectamente, do gado,ficará nas mãos do coronel Horacio Lemoso Estado de Minas Geraes, com toda a suaguarda de honra, commandada pelo gover-no I II

Depois dc tudo feito, o fazendeiro devepagar maior imposto para vender seu gado:o imposto sendo dti-vàlòrcm; como este va-lor é feito pelo sr. Horacio Lemos, o fazeh-deiro ha de entregar-lhe a mercadoria pelopreço que for marcado, cm attenção á rendado frigorífico de que o sr. Lemos fará, nessaoceasião, depender a sorte do Estado, .fa-zendo demonstração de grande capital cm-pregado sob a protecção-da cidade de Pe-tropolis.

A concessão é um monopólio disfarçado,porque o governo não poderá fazer egualconcessão, durante áo annos, a òutrem, defôrma que.o privilegio,.por .30 annos, sódeixara dc ser monopólio, si o povo nãoacceitar a carne resfriada, não consumil-a.

Mas, neste caso, o„ açougueiro compraráa carne do marchante, e este, o boi do cria-dor ou invernista, com o augmento de 8 olood-valorem no preço, por que o sr. Horaciopagar, e, portanto, o sr. Horado pôde fazer,a vontade, subir o — ad-valorem — e, porum jogo commercial^ fazer subir o preço daearnc>m relação ao pilÇS"da" carne resfria-da, maxime sendo clle marchante, c impor-tante. -

E' preciso nâo perder de vista que só MieTóde ter frigoríficos no Estado, em grandeescala; si cm egual escala outros poderemfazcl-o, elle, Horacio Lemos, não fará seunegocio: so embarca cm navio grande, ondeso clle governe nos mares officiaes I

A concessão do art. tf* do dec. de 19 demarço 4 um mel passado'nos lábios dc quemtiver boa fé, porque o capital pequeno não searrisca cm negocio onde esteja condemnadoa não fazer sombra ao capital grande cmuito mepos se arriséa a ter de encontraracção judiciaria, si tentar progredir, crescere .ser grande.

A demanda causa horror a todos e a tudoe principalmente no Brasil.

para. a construcção de um theatro, apresen-tada pelo engenheiro Sílya Coita." ' *¦' :'"'. » » »

Na próxima teaarça-feira, ás. 9 horas, cc-lebrar-se-á, na egreja do Sagrado Coraçãode Jesus, missa de 7* dia apor alma do condedc Aljezur:

• * •Como de costume, o dr. Affonso Penna

assistiu hoje, na egreja do Sagrado Coraçãode; Jesus, á- missa das 8 horas. S. exi foiacompanhado por sua filha, mlle. DorahPenna, e pelo diefc de sua casa militar, gc-neral Feliciàuo Mendes de Moraes.

*'¦»*""

Petropolis, _ que sc orgulha de contar obarão do Rio Branco em o numero dosseus moradores, contribuirá com o seu con-tingente para a manifestação que sc pretendeahi fazer as. cx., nó dia ao do corrente.-:.

Póde-sé mesmo asseverar que a iniciativa"dessa manifestação partiu desta cidade.ondeo barão do Rio Branco é, como em todo oBrasil, devidamente venerado. '

#.«¦». ,

O presidente" da Republica foi Iioje visi-tado pelo dr. G. Pires Ferreira, cônsul.geral-Jo Brasil em Trieste.

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'¦;..'-.-

A directoria da linha Petropolitana <leTiro.recebcu a seguinte communicação : ¦."Por iniciativa dos srs. Galdino db ValleFilho, José Piza e outras pessoas influen-tes em. Friburgo,; cm breve será instailadanesta cidade uma sociedade de tiro.

No proxifho mez de maio, o tenente Es-cobar, instruetor militar, virá a Friburgo,onde fará uma conferencia publica sobreesse assumpto, proceder a escolha do ter-reno para a linha de tiro e dar os primeirospassos para a organisação da sociedade.

O núcleo fundador do Tiro Friburgucnsejá conta 70 sócios."

» • »Em visita a sua familia, esteve nesta ci-

iade o sr. José Bastos de Ávila, acadêmicodc medicina.

O distineto moço regressou hoje, pelo tremdas 4 horas da tarde, a essa capital.

-. '•,"*. * ' '

A* tarde o tempo melhorou, apparcccndonqui c além nesgas formosas de céu azul.E o sol brilhou, débil e pallido como ttm con-valesccntc,

tr- -.* wilflM

'''¦-' j-uá_" _JM_"^' X ' "— -

DR. COOOV. mctlico c operador, de volta daÃuropa, reassumiu a suá clinica. — Consultai da,1 -»s 4. Kua de Gonçalves Dia. 50,

PEMS ESCADAS ABAIXO—GRAVEMEN-TE FERIDO.O sr. Mangel Antônio de Barros festejou

hontem o baptizado de um seu fiihinho, emsua residência, á rua Nova do Livramenton. 172.

Após o jantar, d. Maná José da Fonseca;senhora dc 68 annos, avó do pequenino, reti-rava-aase para sua casa, á rua João Alves n. 11,quando aconteceu rolar desastradamente asescadas que vão dar á rua.

Levantada do »óIo, completamente banhadaem_sangue, foi a infeliz matrona levada párao Posto Central de Assistência, onde os drs.Paulino Werneck e Carlos Leclerc e o acade-nuco_Moniz Freire, que verificaram dois gran-«les ferimentos na cabeça e diverus escoria-cões pelo corpo. ''¦•'¦-¦"¦'iT^r.

Após os curati»-oas, d. Maria Josi da Fonseca,.-piei casada pela terceira vez, recolheu-sc isua rcasideucia. a.

.'a' "S»>'^'^« '-lADRAÒ SEU SORTE-

O,larapio Manoel Dias Velloso é nm dessessujeitos aue nascem .sem sorte c «em sorte têmvivido ate agora. Vivendo desempregado, Vd-loso, na falta de melhor oecupação, lembrou-5e dc avançar nò dhdo, e poz logo oon pia-no era pratica, pel» fóruia a toais desastradapossível, '.'.,'-' ¦.E'.que Velloso escolheu logo para sua primei--ra victima^ o sr. Joaquim Silveira, machinistalo Lloyd Brasileiro, morador na rua do Matto-so n. »8, e que é um homem de muita sorte. ',

ue tanta sorte que, aproveitando-se de umpasseio que dle fora dar com sua familia, oVelloso, com o auxilio de uma gazua, penetrou-lhe era casa, de onde não conseguiu furtar nemum fio de linha, porque t policia do 1 j" distri-cto chegou a tempo de deitar-lhe a unha emcttel-o no rcspecti»'o xadrez..

MORREU SEM ASSISTÊNCIA.. No interior de uma casinha da Villa Pereiradc Siqueira, á rua Barão do Amazonas," falie-r.eu hontem, seni assistência médica, a nacionalile còr preta Ismenia Maria» da Conceição, de

,»5 annos e que ali vivia com aeu amasio josida Costa, vigja da mesma villa. .A policia do 17" districto, tendo conhecimen-

lo,do facto, fez recolher o cadáver ao Necro-terio publico.

YíOTíTT.T ATíTfi completo, compôs-tlíK/JJXXJxnx\lLf to de sala de jan-ar, quarto de dormir c sala de visitas, no todo16 peças, i:6oo$ooo — Rua da Alfândegams: firAÍ:ffêiaRÓ"a& dé'. "««"J»»-^»-

MarauliSoSnetrriimciilo io Congresso do littaio. —Inilallaçio da Sociedade dt Tiro Mara-nheme.

is. LUIZ, it. — Effcctuou-sc hoje o cn-cerramento do Congresso do Estado.

A sessão foi presidida pelo dr. Dias Viei-ra, que leu n resenha dos trabalhos.— Realizou-se hoje imponente installaçãoda Sociedade dc Tiro Maranhense.

O acto -«alizou-se no solão nobre da Ca

iiliiiiia ...uciubléa geral eMraordinaria do Kaucoda ilnhin.—Os jornae» deita capilal publicam um te*cgmuimit tio dr. Leopoldo de Bulhíe», appd*lüliilo pura a solldiirlcdatlc do imprensa noleniiilo ile sc fazer rcprcstmtar na manifesta-cão mie vae ser levaila a cffdlo 110 barão doKio Branco, por oceasião dc seu anniversario.n 30 do correnie.—O tlr, 1'cilro Lago adiou para 16 do eor*rente sua parlldo paru o Rio. duvido ú renen*tina moléstia cm um filho.

,, . . , . . ¦¦• "¦ , ...r8"-»11'» " h«irdo do Oríflim o tlr. I.covloildomara Municipal, assistindo a clle o governa- fllaudra», «me vae in.csilttoidns fimce.r,eií dedor do Estado, o Intendente, offlciaes do K™"" .<'« bancada liahlatur, na Câmara dos" I»e|iulatlo», reiircscnlamln o pcniiimento dostlr», Araujo Plnhn «¦ José Marcelllno—-¦—,.,.¦ *»»***m,^,m.

Exercito c da Armada e representantes daImprensa,

Discursaram o general Manoel dc Cam-pos. Inspector da V região, Antônio Lobo,cm nome da Sociedade.

Terminada a poise, o povo prorompeu cmapplausos vigorosos ás classes armados. Asociedade emita já 1H0 soldados,

BahiaUltime tuiemblta io Raneo Uniio, — Muni-

feilaçüo n Rio Uranci, Um telegrtimma dotr. Leopoldo ie llulhiici. Partida adiada, —O ir. tttovegtlio Pilgueirai "leaJer" io bon-tom bohiono.IAUIA, 11—F»tá nuretda para amanhã a

iii.i;,,,r...\,.iiiK;,i

Espirito SnntoEmbargue de dcputaiei. lirande acomtanh,menlo dc amigos.

VICTORIA, 11— Seguiram 110 S. Salvadoronra esta capital on tTcputailoi Carrâ,. MiZlanlm c o tlr. Turqualo Moreira, sendo iicom*imiilintlc» » l«ir«l«» pnr cresci.Io iiiimeto de mui«ns, em landins n —V»,W

S. PnuloQuadrilha de lnár,ics in, Interior. -* Dtutovra.menlo do primeiro cimo do Cytnnntto, —A cenleilticin io ir, Carlot fítreia, Do-cunicniot ile fraude, — Ojitiffpmf» de f.vi-

1*. ,,'tff 1 mxtMppuuppppum

InglaterraOs empregados dc bondes. GrSve da classe

LONDRES, 11 — Os empregados dosbondes pertencentes a empresas particulares,reunidos eom uma parte dos empregadosdos bondes niiinicipars.rcsnlver.im proclamarimmcdiatantcntc a eréve geral da classe.

11 ¦ ni '•*9é**mm*<mm*u*é**m 1

FrançaAbertura io congresso dos socialistas unifica-

its. — A coininisião ie inquérito i mari-.nha. Resultado verificado. — Corrida deciclistas entre Paris e Roubaix. — O presi-dente Falliires nas corridas de Aiilcuit.PARIS, 11 — Realizou-se hoje a abertura

do Congresso dos Socialistas Unificados.Noticia Le Matin que a commissao dcinquérito á marinha, verificou o estado la-mcntavcl cm que se encontram as caldeirasdos couraçados dc primeira classe Justice cLibeitê, c que o slock de munições se achaincompleto.

Na corrida dc cydistas entre esta cl-dnde e Roubais-, na fronteira belga, chegouetti primeiro logar o corredor Lapisc e emsegundo o corredor Ti-oussclicr.

O sr. Falliércs, presidente da Republica,foi hoie assistir ás corridas de Autcuil, sen*do muito acclamado á ida c á volta.

Nestas corridas ganhou o premio "Presi-dente da Republica" o rnvallo "Jornalista",

ItáliaO minlilro do Exterior em 1'eneta. Vitita ao

principe ie lltilo-.i: Regresso i eapltal, — OP.luti em acliviiade,VENEZA, it - Osr.Tomaso Tlltoni,ml-

insiro do Exterior, chegou hoje a esta cida-de, indo ao tticío*illa visitar o principe deItiilow, chancdler do império da Allemanha,ao Itritania-Hutri, onde almoçaram.

Dopois da visita no príncipe, o sr. Tlltonifez tuna excursão á Laguna c á noite offe*rcectt um jantar ao clianceller, no Dniiicli*llolcl,

O sr. Tillonl parle ainda esto noite pnraRoma.ROMA: 11 — A WíIiMiio publica um tele-

granima de Veneza, citando qttc a entrevistaenlre o sr. loinaso Tlttonl, minhtro do Ex-tef.lor, c c principe dc Uuloiv, ehiincctter daAllemanha, teve um caracter absolutamenteml nun,

plrçm ;lc PMermo que o Etna está em

pltn» aetlvlilndc, deitando multo fumo carnntlc quantidade dc cintai. A» populaçõesviühtlias tio vulcão citão muito assustadas.

O sr. Lemos quiz o. decreto e agora qtiero contrato; depois quererá leis do Congresso,c tudo irá tendo aos poucos, afim de ter po-der para monopolizar, cm grande escala, ogado e a carne no Brasil 111

E' urgeme que o sr. Wcncesláo corte o péda planta damninha antes que csia cresça,fazendo-o sem dó nem piedade, em bem dosdemais viventes c da moralidade administra-tiva cm Minas, onde jamais sc deu guaridaa advocacia administrativa anonyma.

Confiamos no critério do dr. WcncesláoBraz, para esperarmos que clle revogue odecreto de 19 dc março de 1909, ou que façacontrato, podendo o governo fazer cguaéscontratos com outros que pretendam a mes-ma coisa. O que sc torna necessário é tirara opprcssâo que se fez sobre a opinião pu-blica e a duvida dos que empregaram ouquerem empregar capitães neste negocio degado e carne, oppressão esta que só serádesfeita pela revogação do decreto ou pelaassignatura dc um contrato liberal o, positi-vãmente, sem monopólio nem privilegio ex-clusivo, ainda que pesado dc favores.

Os marchantes criadores e açougueiros doRio-Minas c S. Paulo não ficarão rm tran-quillidade emquanto não for este assnmptoresolvido, dc modo definitivo, por MinasGeraes, estando Iodos dc alcatéa para o nuesncccdçr c aguardando a solução do presi-dente dr. Wcncesláo Braz Pereira Gomes,O decretp dc 19 dc março de 1009 é ini-quo c não foi transformado nn contrato nosquinze dias marcados, devido ao alto linopatriótico do d/. Julio Bueno Brandão, que,por isto. sc recommcndou á benemerenda cestima do povo mineiro.

Aftuarclamos os acontecimento» que devemseguir o nosso protesto escripto e motivado,levado offieialmcntc ás mãos do presidentedc Minas Gemes, a quem pedimoi venia cattenção para o mais importante assumptoccqnomico de nosso Eslado. — De v. — An-tonio R. da Silva Draga, advogado c indus-triaVcm Juiz dc Fora."

BÉBÉS JUMEAU e dc outros fabricantes,vestidos e em camisa. Collocam-se cabeças efaz-se qualquer concerto.

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NACIONAES E ESTRANGEIRASFalleceu o popular maestro Chapi, o applau-dido autor de um sem numero de zarzuelas,muitas das quaes conheddas do nosso pu-blico.Chapi nasceu cm Villena, Alicante, em 27do março de 1851. Era 1867 entrou para asaulas dc piano e harmonia do Conservatórioae Madrid, ganhando o 1° premio da segundano concurso de 18G9, pela sua extraordináriaapplicaçáo.Em 1863 obteve o i° prendo ha aula de com-posição, renda pelo maestro Arrieta. .I ouço. depois obteve, em concurso, o logarde pensionista da Academia de Beilas Artes,em Roma, por unanimidade.Ccmeçou logo a escrever e, em 1878. alcan-cou , o lorar de pensionista de mérito da Aca-«leima de Roma. indo em seguida a Paris estu-dar a Exposição Universal.Desde então entregou-se ao ininterrompidoIrabalho de producção diária, escrevendo a mu-sica inspiradissimTi dc obras de genero diverso,algumas das quaes tiveram uma acceitação ex-iraordinana c voga universal. O Tambor dcgranadeiros, por exemplo, representou-se 100vezes seguidas cm Madrid.liscreveu cm tres dias os Giiomoi de Alham-ora, que sao considerados como obra genial.Desde maio de 1873 até ao dia da eua morte,screveu ,g'i musica dc mais de "ioo obras thca-

QUE'DA DESASTRADA.A brincar com outros rapazes, hontein, ás

7 i|a da noite, na rua Rosa Sayão, o hespanholJosé Ximenes, de 14 annos, encadernador,caiu, resultando-Ihe da queda, fractura do bra-ço esquerdo.

Chamado o posto Central de Assistência,compareceu o dr. Almeida Pires, que fez noferido o necessário curativo.

VONTADE DE MORRER- DESFECHOFUNESTO- NA SANTA CASA.

Na 24* enfermaria do hospital da Santa C K1falleceu hontein, victima de queimaduras d»3" grão, Fdictdade da Silva, que, na cas-i „„ 1era empregada, ã travessa Elvira Jtlàch-Linn. 13, tentou contra a vida, derramando kcrnzene. sobre as vestes c ateando foco em Z~guida. . sc-A suidda era de nacionalidade portueue?.contova 16 annos c cra casada. '

TENTATIVA DE SUlClDlO—A KEROZFNB-CRAVBMBNTE QUEIMADA.

''"

, Dominada ^petó dome, a jiortugueza Ros»de Jesus Calhandra, casada, de 21 annos t'nmou. hontein,'is 10.horas da maiihã, a tristercasolyção de pò* termo á existência.¦ Para isso a. infeliz mulher embebeu as \-cstes em kerozene e ateou-lhes fogo.'Envolvida pelas chammas, a allucinada cre.i-tura- começou a correr pela casa cn*. q;c rc-»ide, á rua Baraão de S. Fe.ix n. 19-3.Os carpinteiros Mai.uel linho, morador namesma casa e Alberto Santos, morador á nmJoaquim Silva n.78, e que ali se achava, corre-ram a san-ar a'desgraçada, conseguindo amuito custo, apagar o fogo.Amba» receberam queimadura» de i° gráonas mãos, e Rosa de Jesus Calhandra tem gra-vemente queimados o tronco e os membrossuperiores.Foram todos curados pelos drs. Lafayctlc deBarros e Sitvdra Lobo, do Posto Central deAssistência. -Os dois homens ficaram em tratamento cm

suas residências e a tresloucada mulher foimandada internar na Santa Casa de Miscricor-dia.'

IMPRUDENClA-CAlU DA CARROÇA.Romeu Gaspar, caixeiro, de iS annos, hon*

tem, ãs 11 horas da maiihã, procurou treparem um caminhão que se achava em movimen-to, na rua des Voluntários di Pátria.

Ds imprudência lhe resultou, queda, fractu-rando o braço esquerdo. ' -¦

Entregue aos cuidados do dr. Lafayette deBarros, do Posto Central de Assistência, depoisde receber os necessários curativos, foi manda-do para a Santa Casa de Misericórdia,

AGGRESSAO.João' da Silva Codho e Amdio Evaristo de

Souza tiveram hontem uma forte altercação, nobotequim da rua do Regente n. 61, por questõesdc somenos importância.' João armou-se de um caco de garrafa e comelle feriu o seu contendor no queixo.

A policia do 4° districto tomou conhecimen-to do facto e fez recolher o aggressor ao rc.

,specti\-o xadrez.

J)e Petropolisn-iv-09

Sobre a cidade, encharcada e melancólica,pesa um torvo céu de chumbo.

A nevoa tronca os eabeços dos montes.Um vento ríspido arranca as folhas que oouloiino começa dc amarcllccer. E, dc ondeem onde, n chuva dcsalw, lorrcnclal.

Péssimo dia para um domingo de Pa»*choal...t t

Nlo foi sem fundamento que asseve-ramo» recomeçariam as festas e 01 bati*quetes. Dc feito, já ,sc aniiuiiciam os icgtiln*les banquetes : 110 dia 17, offerecido pelo dr.Francisco J. Herboso c sua senhora ; dcmonsenhor Alexandre llsvona, tanthem 110dia 17 i no dia so, offerecido pelo sr. Sn*tlazuchl Uehida c sua cspoin, c 110 (Ub 34,offerecido pelo barão c a baronoza von Rie*«l.-iiaii.

t *Mme, Maria Corrca de llcrhoio, «llstin-

cin esposa do ministro do Chile, encerra de*pois uc amanhã as sunn recepções rcmaimes.

» ?Amanhã. & 1 hora, devem rcttiilr-sc, aob

a presidência do coronel l.und, os vercado*•xt t\ Camnrn Municipal.N.t proxlmn •. «..v», que é exlraordliinria,

vi fio submeitidos A apreciação da referidaCamnrn o balanço ds receita e dcipesa 110cxerddo próximo panado e a proposta

iraes, constando de mais de 2^0 actos, além¦le neças de concerto, composições religiosas,nj-mnos e composições para canto c piano.Era de uma admirável fecundidade. não scdescobrindo no seu immenso trabalho, revê-lador de uma assombrosa potencialidade, umaumea passagem trivial.Todavia, nem todas as suas producções fo-ram logo consagradas. Como director de or-chestra, viu, sorridente, cair soberbas parti-turas suas, guerreadas pela paixão e pelotiarli-pris. entre tempestades originadas por mo-livos absolutamente alhdos ao merecimentoda obra. O propósito dos seus inimigos craamesquinbal-o, ate o reduzirem í miséria e aoisolamento..Era um melodista insigne, de bom gosto;triumpnou como symphonista: manejou comperfeição as vozes e massas coraes; e dc mu-sica de câmara deixou quartettos que são mo-delos no genero.Cbapi costumava Ir oassar o verão a Fuen-Icrrabia, na frontdra franco-hespanhola, dandoos seus passeios até Hendaya e lrun; c alitrabalhava, sem que os importunes o distra-issem,.Os jornaes de' Madrid consagram o melhor«Ias suas columnas a memória do' "colossal

Chapi. que fez sentir a, uma geração inteiraa belleza e a poesia sublimes que se encerramnas prodigiosas combinações do pentagra—raa"escreveram elles.O funeral do maestro Chapi foi uma gran-diosa manifestação de saudade .A cila assistiuministro da Instrucção Publica, juntas deinstrucção, autores e actorei e muitos popu-lares.

.Sobre o feretro foram depostas muitas eo-roa». Ao passar o prestito em frente dos thea-iros, as orchestra» tocavam marcha» fúnebresç os artistas depunham no caixão ramos dcflores.. * * .O rtirtnz fo Concerto-Avenida lem hoje umverdadeiro chamariz — a renlrle da chanlciise¦1 voise Kenaln .Montebello, que tanto agradouno lheatro Variedades da Exposição Nacional.11 resto do programma é preenchido pelos me-lhor.es numeros da troupe. dentre elle» desta-çanuo-se o celebre profesor Dclvards, nssom-t.roso em suas experiências dc leitura do pen-samento humano; Pictro. emérito contprcio-insta, denominado "o crocodillo humano"; nslohnston and Marle Pelkan. Ircland, nfamadacantora, recemvinda de Paris, ete.

* *Mais, uma„ noite de_succeiso teri hoje aeomnnnhia Vitalc. no Carlos Gomes.A viuva alegre, a famosa opereta de L«'onc Stcin, e que iá aqui foi levada a effeito.eom extraordinário cxlto. pela companhia

;i,llctiia que trabalhou o nnno passado no 1'alacc-Ihcatrc. teri hoje sua primeira representaçãona actual. temporada. jEm S .Paulo, a magnífica opereta foi levadai scena .11 vezes consecutivas.No espectaculo. tomarão, parte a fertejadaartuta Jisclda Moroslni e Annlta Tnsidli.

* *CARTAZ DE HOJE - No» lheatro» e «Ine-matotrrnnhoi:¦MFo™Mo^7,fSJÍ&^-

)rCONCERTO-AVENIDA - rrogramma nt-

ç•lNEMA.PATI!E• - Snorl. n» Sal«»la.Coração mnpiiado. Theodulo quer ser ladrãoforen. A filha do Almocreve, Lenda azul eMacacão no halle.CINKMATOORAPHO PARISIENSE — Sa-i-inaz c o astrônomo., Idyllo romano, Sua nro-"'I.t sombra ou últimos episódios de NlckCirtcr, Apcrlllvo cm cnsa c Dld quer sul-clonr-s"*.CINEMATOGRAPHO PARIS - Uma via*

:e»n„de Yokpantji n Çyoln. O genlo.das rulnn*

Semana SantaA PASCHOA

A egreja catholica commeinorou hontem afesta da Resurreição.

Os tempos perderam aquella expreassão delueto e tristeza, que durante a Semana Santa,tão religiosamente dominava.

E' que Jesus, o Deus Homem Redemptor, é.0 symbolo mais eminente, mais bello da egrejachirstã.

Hontem, a sua Resurreição foi solennizadacom imponentes cerimonias religiosas, na ca-thedral Metropolitana, na Candelária, matri-zes e demais templos.

* » »Damos a seguir a relação dos aclos de hon-tem: ,CATHEDRAL METROPOLITANA—Reaii-

zaram-^e hontem, neste deslumbrante santua-no, missas festivas e solennes, em commemo-ração da Resurreição. Na primeira, que foi re-zada ás 8 i|a horas, officiou o monsenhor Vi-cente Lustosa de Lima, acolytado pelos revê-rendos José Maria Caminha e LourençoPlayan; na. segunda, que foi rezada ás 10 1I2horas,.- pontificou o monsenhor JoSo Pires doAmorim, eoadjuvado pelos reverendos VicenteLustosa, Thomé Joaquim Torres de Souza, co-nego Julio Vimeney e padre Clodoveu Pinto;não se effectuou o respectivo sermão, por tero orador, reverendo José Antônio Gonçalves deRezende, adoecido, tendo havido as demais ce-rimonias do ritual.

SANTOS ÓLEOS—Começaram hontem aser distribuídos òs Santos Óleos por todos ossantuários desta archidiocese.

Essa distribuição se prolongará até sabbado,in albis.

A hora da entrega é das 7 1I2 ás 9 i|2 damanhã, pelo cura da Cathedral conego JoãoPio dos Sanios.

N. S. DA CANDELÁRIA— Effectuou-seHontein, com a máxima pompa e explendor, asimponentes snlennidades da Coroação de NossaSenhora e da cerimonia, da Rusurreição, cujassolennidades começaram ás 11 1 ja horas" eoma devida missa, na qual officiou o padre JoséAugusto de Freitas, semndo de diacono o re-verendo Francisco Ajraheto. de sub-diaconoLuiz Antônio Castanheiras, de mestre de ceri-monias José Martins Coelho.

Occupou a sagrada tribuna o padre Anto-nio Ferreira, o qual proferiu sublime sermão.

No coro executou excellente programma aorchestra sob a regência do maestro João Ray-mundo Rodriftcs.

HOS ESTADOS, S. PAULO, 11.—De varias cerejas desta, ca-pitai sairam hoje procissões da Resurreição,que percorreram a» principaes ruas.

Foram também resadas missas festivas.Todos os actos religioso» estiveram multo

concorridos.

RECLAMAÇÕES

He Trnyn."A filha ío'"nlmòcr?vei"'Õ"-iii.-ici'icát.no baile de maicnrai, O conto azul, Pancrndonn. Alue..

TIIKATRO 8. JOSE' — O niaglco Jnponei,O velho Milon, O ni-ouKurirn dc ««IctidnnCfÃVí,,(.!.!,ín«SL,r.;i!^Jn;i,,JJmil ,f.i,n ae «.«ceeiin,, CINEMA-PALACE — O» milagres de SantoAnlonio.

, CINEMATOGRAPHO !<"> MANCO - Ohomem pássaro. Rrípa de aldcl», A sogra nuevence ns eorrldnj. Prrienle» de f»dn. Almaiirniiilii, O Ik'1'i» de ludac. Rnminia scntlmon*tal, O» «loi, çhlnciM,v CINEMATQORAFHO RPASIL - A llhn «IrCorscaa. A Prevldcnrln, Monl snort neilnencantada região. O fllhn tln neicnilor, Ai Ira-vciiura» de um rapaz rnm no de Ineo.

netlegni, cnnncho», plendp»,» para rcuoiMrni. 11 nree.01 U,t,cnrrcncla, nn cnsn Henrique "TAPETESchiou nara reooitçlrolfn.utiiivi.nii n, ai.

,. 'P». te«n liMCOi Üii* «le «on*lolleux ti C.| rua

Fiar ú Mira riüfi-omlndns 0111 todos om

I-;.vpc»sl (,.,''»<«»»

Mohltarlo dcgnnlc, rom ,ifi peça», 1 :?ooS—Aulcr * C„ rua dn Urugiinynna O3,

OIHHEI0O ?.nb )a[M * e«'il(ilai do|/inncil|y MnnttSooflorroieoiille.lt)»(spe.ilnes. $ a 5. mn l.uls dt Cãinâis, CasaOoniiiltr, tundtdit tm lior.

OS TELEPHONES DA LIGHT,0 serviço telephonico, agora entregue á

Light, é o prior de que temos noticia. Andatudo aquillo numa pasmosa desorganização,sem que, não obstante constantes reclama-ções do publico, a coisa entre nos eixos.

Não nos queremos referir aos bairros dis-tantes da cidade, como Copacabana e subur-bios, para onde raramente te obtém a liga-ção desejada mas aqui, ao centro, onde oserviço devia pelo menos ser regular, e quec tudo quanto se pode imaginar de mais ir-regular.

Os assignantes passam a considerar os ap-parelhos que têm em casa como objectos desimples ornamentação, porque os serviços quedelles têm o direito de exigir jamais lhes sãoprestados.

Citemos um exemplo: esta folha fez col-locar á praça da Republica, 91, residênciade um dos nossos-companheiros, que, pelassuu funeções, aqui na redacçao, é com fre-qttencia consultado, principalmente cm ho-ras tardias da noite, um apparelho, a quea Liçht deu o numero 3.119. Pois bem, oreferido apparelho, muito envernizado, comos seus metaes sempre brilhantes, é a coisamais inútil dc que ha noticia. Raramente, emobjecto dc serviço urgente, o famoso 3.119demonstra a, sua necessidade.

Não poderia o sr. superintendente da Com«lanliia Tclcphonica dar providencias para que.1 3.119 seja-nos de algum modo utll?

Sl recorremos a s. »., é porque já estamos-ançados de pedir, de supplicar aos seus au-xitiares, encarregados de receber as reclama-ções do publico, uma providencia.

POLICIAVieram & nossa redacçao 01 srs. Carlos

loaquim Menezes e Mathia» Farias dasNeves queixar-se de «que passavam hon-tem, ás 10 yí horas'da noite, approxlmada-mente, pela rua General Câmara, próximoda Prefeitura, quando foram grosseiramentemaltratados por uma patrulha de policia queandava por ali cm serviço.

LIMPEZA PUBLICAJi não é mai» para admirar o desleixo e

pouco caso da Limpeza Publica para com a»ruai da Cidade Nova.'

Torna-se ji inútil ncdlr providencia», vis-to as constantes reclamações da Imprensa,nesle sentido, não mal» produzirem o cffei-to desejado.

A rua João Caetano é uma da» que jazemem completo abandono. Com o pretexto deque a mesma vae aer nlvellada, deixam-nacheia de buracos e, parece incrível, com gran-des monte» de terra.

E cite» montes de terra ali permanecemdias e dias. Impedindo, quando chove, o es-conmcnto da» agua» que, aisim, ficam esta-«nadas, comprometendo seriamente a saudedoi moradore» daquella infeliz rua.,. PREFEITURAi'.scrcvcm*no»:"Pela mensagem do prefeito, publicada cmseu digno diário, verlflca-se que o districtodc Andnrnhy Grande concorreu em 1008com pedidos de 317 alvará» de licença paraconilritfçBe» e 300 para concertos.Relativamente, foi o districto que malicontribuiu, em obra», para o» cofre» muni*

çlinie», porque v. ».n»o Ignora que eitc sa*Itilirç bairro é ainda |iouco povoado. Estemovimento, porém, prova que teor» t àue ei*le arrabalde «ti progredindo « esle «pro-

gresso explica-se pelo seu excellente clima,só comparável com o de Jacarépaguá. Apezardisto o descuido da Prefeitura para comeste logar não pôde ser mais patente; sinãovejamos: Na rua D. Amélia existiu, cmoutros tempos, uma ponte sobre o rio quea atravessa e, são passados longos annos,a Prefeitura não mais construiu essa obrade sitinma necessidade aos transeuntes; amattaria crcascc abundantemente nesta e cmoutras mais; a rua Paula Brito, com a me-nor chuva, torna-se.intransitável, devido áum baixio próximo ã de Barão de Mesquita;obra que. a Prefeitura com pouco despendiopodia fazer, evitando tamanho damno. Osterrenos entre anta Paula Brito e Leopol-do permanecem alagados, servindo de focosde mosquitos, cobras, etc, e, entretanto, v.s.não ignora que ha ld obrigando os seus pro-prietarios a aterral-os e até a mural-os.

Sabemos nós, os moradores do Andarahy,que, as finanças da Prefeitura não são li-songeiras, mas, como as ruas de MachadoCoelho c Haddock Lobo vão ser calçadas aasphalto, pensamos ser de maior necessidadeos pequenos melhoramentos que pedimospara o Andarahy Grande."

GUARDAS DA ALFÂNDEGAEscreve-nos o sr. Luiz de França Ferrei-

ra da Silva:"Confiado na sua justiça, venho narrar-lhes um facto que, ferindo dirdtos, manifes-ta grande injustiça.

Tendo me inscripto no ultimo concursorealizado para os logares de guarda da Al-fandega desta capital, fui classificado no 8*grupo e pacientemente esperava que um diachegasse a minha vez de ser nomeado, vistocomo o sr.- inspector dessa repartição ado-ptara um critério muito louvável — só fazeras nomeações'pela ordem da classificação;mas um bello dia mudou decriterió, por" issotres vezes já tenho sido preterido com no-meações feitas de candidato» '. classificadosmui posteriormente a mim, smplesmcnte por-que dispunham de fortes pistolões.Assim, pois, não se attende á minha cias-sificação nem aos meus serviços no Exercito,que foram durante seis annos, incluindocampanha.

E conveniente ponderar que a ld diz "cmegualdade de condições têm preferencia parao serviço de guarda as ex-praças do Exer-cito , e entre os documentos que instruírammmha prtição consta isso.

Estou certo de que emquanto eu não ar-ranjar um bom pistolão não serei nomeado.«. 5cn. .2 assim' nâo vale estudo, ctc.E, sabido que annunciado um concurso,

previamente esta designado o felizardo quevae oecupar o logar, de modo qne ttm editalpara concurso e um logro, cujo fim é au-gmentar a carga tributaria dos necessitadosITa™ ?e»Pesas,do papelorio e um simula-cro de observância aos preceito» legaes.birva esta ao menos como um brado deprotesto contra a conspurcação de um di-

J55™ 1,,erer «5ais tomar vossa preciosa at-tençao, sou etc.Comprem o «Almanach Moderno".

As ociaçâo de Imprensarei^iâÜT" Ji.h°.n,5m' *• 3 horas da larde, »S rado? naó6^"' que> Jíor mo.ti*o de f»r-"..ZÍe0,>o"^b^,áer„oána"ada' £°mo dedeu £nlde„P0.Í! de abcf,a * .MMÍ0' o **¦ Ama.™£, Ar Z,p/-P?x ?,n»«cao em arta de umiS Pní.PST.PS'° falec"n.™to dos srs. Alfre-r« PriV-.ílLEuna1l0 Dcir6' «i,0"0» fundado,res. foi unanimemente approvada essa propo»

r,™Var,d,?'?e ao exP*d'ente, foram lidos di-JÍESliW"' fntr5.05 /",ae8 un> offlcio doU £ J^i i?Tmlao Car"ein>i secretario do che-,L„5,P ! ,'•JcoT.n,uni.canÍ,0 ** Providenciaii» ü.?5 p.eI° dr- Alfrcil° ,Pin,°' fdativanientcao incidente com p consodoir. Pedro da Cos-LfT'„f.íifa.clfu,'ir ,da eommlssio incum-tada da manlfeítação ao barão do Rio Branco.convidando a Associação de Imprensa para to-mar parte nessa manifestação.

Poi também lida uma carta do dlrector do£í?.7° rfí £«"««*. de Lisboa, fazendo refe-rencia» elogiosa» i assodaçlo e fazendo pre*lente de «m exemplar do seu estimado diáriopara a aua bibliotheca.

A «eguir. e por proposta verbal do sr. Joa*qulm dn Silva Paranhos. a directoria nomeouupi» eommis»ao. comporta dos «rs. commcnda-«lor Baldpmero Carqueja de Fuentes, membro,1a commlsslo de henefícenda: Joaquim da Sil-va Pnranho», Cnstollar de Can-alho, NlcolioRodrigues e Cândido de Castro, pnrn estudaro projecto de funtlnção da primeira enferma-ria para os associados doentes e nprcscnlar re-lilorio, indicando as medida» que julgar ern-'venientes por em prnrtc», par» » sua fundnçr,n.Anle» de terminada n reunião, a directoriaseieiil ficou nos associado» o offercclmentopelo dr. Werneck Machado, presidente da So*.dedK.de de Medlclnn e Cirurgia do Rio deJaneiro, para fazer parte do corpo medico.hssa commissao foi receWdn eom geraes ap.piamos.—Alnd» do «r. Rodrigues Laranjeira», umdoa seu» representante» em Portugal, recebeun nisodicln. parn n sun blbllolhec», além do»Jnrnnt» dlnrio». o» seguinte» livrai, todo» conioenll» dedicatória» de seu» autores:

Mestre it Avie, de Rocha Martin»; A:menlirat ronveneionaei âa nosta rívilteacio,«le Mnx Nprdüii, traduecRo de Agostinho For-ir»; Sociotoata, de O. Falante, tnducclo daAgoillnho Forte»; O futuro da raeo brone»de J, Novleow, trnducçlto de Agostinho Forte'A. ptyeholooia das multidões, de Omtnvo •.Bon, trndiicçlo de Agostinho Forte»; Atml«.if* enciclopédico iiluslrado, eoerdenado peltsr. Ago»tlnt»n Forte»', Como nii colaniiam»,pelo »r. Mt de Vnseoneello»; O* que wom'«elo «r. Emygdlo Onrclai Porltmt novo, pf,Agoitjnho Forte»; O hellenlimòi**t'o meimej o Airpaaio t commerciante, por Loff d»VsMoneello», *+' + + +.

KHM0LA8De pessoa Caridosa que firma ais liilelari

A, M. S. S. recebemos a quantia de ao$ parios Mgulntei pobres; viuva Vaico, 3$; vluvilUiitvindii, 3$; cega Maria Francisca, 3$oi»íliinocciilc João, <*,; Julia, 3$; entravada dsrua de Mattoiinho», 3$; A L., a$ooò.— De um anonymo recclicmo» a duantls,lc.s? PK' ,»e'<>l»lri!)Í!lds pelo» lesufntçi

Conceição, tlooq. «•»«**•

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OORREIOD^ MANHA — Segunda-feira, 12,de Abril de t9OT

AS FESTAS DA ALLELUIACLUB GYMNASTICO PORTUGUEZ

O Club Gjrmnagtico Portuguez ê, sem duvidaalguma, uma das sociedade* da nossa cidadeonde, nas suas feitas, reina mai» constantealegria, habitualmente.

Em a noite de sabbado, os seus salões abri-ram-se, e. uma concorrência selecta de sócios.a convidados correu a participar, a abrilhan-tar o baile de sabbado da Alleluia.

A festa era extraordinária: tratava-se dadistribuição de medalha» e diplomas de honraacs sócio» que, ao anão findo, conquistarames prêmios de campeonato c os diplomas demérito. - •¦• , „.<!-.-

A'a io horas da noite teve começo a excel-lente festa, com uma imponente sessão solenne,qué foi aberta."pelo presidente;, sr. José Tei-«irá i de Novaes, secretariado pelos srs. LuizVianna. e Antônio Torres Netto.

Um .'numero crescido de senhoras e senho-ritas dava um aspecto alegre ao vasto salãodo Gymnastico.

Receberam os diplomas de mérito as senho-ritas Olga Alvares e Dinah Rocha, sra. AméliaNovaes' e os srs.' Manoel de Jesus Pereira, Au-gusto da Rocha -Monteiro Gallo, Affonso CorteKcal, Anthero de Mesquita, Adelino Rodriguesde Carvalho, Leite Gonzaga, J. P. de Freitase Ribeiro Vianna.

Quando terminou a distribuição dos dlplo-mas, ouviu-se uma prolongada salva de pai-mas.

Em seguida, effectuou-se a cerimonia daentrega das medalhas e prêmios do campeo-r.ato de gymnastica.

Presidiu a cerimonia o presidente do jury,sr. Paulo Lauret.

A Taça do Campeonato coube ao Club Gym-nastico, que é o íou instituidor.

Aos seus valentes alumnos deve o Club essavictoria.

Foram tambem conferidas uma medalha de ouroao sr. Carlos Aenishaclin, ç uma de prata aosr. Manoel Caetano dc Almeida; ambos sóciosdo Club.

Terminada a sessão, que foi brilhantíssima,teve começo a representarão - da interessantee engraçada comedia O autographo, cujo des-empenho coube á escola dramática annexa aoClülv - - - " ';

Foi um completo súcceo.50. Tudo no ClubGymnastico é feito com extremado zelo e com-petencia. Sua directoria, trabalhadora, cheiadc boa vontade, não cessa de promover litcise necessárias medidas-.para i engrandeciinenlcda sociedade que dirige. ¦

Na representação da hilariante comedia' to-maram parte os seguintes amadores: d. Eury-djce Amorim, senhorilas Alice Amorim e Ama-lia Novaes; srs. João Maria Borges, Corrêade Almeida, ¦ José Ribeiro, Oswaldo Novaes,Joaquim de Mattos c Alvnrc Faria;. contra-regra, sr. José Vianna, c ponto, sr. JoaquimAvelino, -

Esse grupo' selecto de diFlinctos e estúdio--ros amadores recebeu, quando terminada a re-'presentação da comedia, prolongada salva de.palmas, que não foi mais que um acto de jus-tiçà e uma compensação aos esforços por to-dos tão evidentemente demonstrados.

Aos convidados foi servido um delicadolunch, sendo, ao espoucar do champagne, tro-cados vários brindes.

Durante n festa, que terminou pela madru-gada, reinou sempre a mais completa cordiali-dade.CLÚB DOS DEMOCRÁTICOS

' ¦O Club dos Democráticos realizou, como

já hontem registrámos, o grandioso baile com-memorativo das victorias qüc obteve nos di-versos concursos carnavalescos dos jornaesdesta capital.

O vasto salão do popularissimo e queridis-simo Club achava-se profusamente illuminadoc cheio do que , de mais fino ha no nossoMundo alegre. - -

Dansou-se a valer, até ao romper do diadc liontem, trocando-se enthusias*ticos brin-des. «

Um bravo, ainda uma vez, aos gloriososDemocráticos, os reis do espirito IGRÊMIO LUSITANO

O Grêmio Lusitano, como toda a gente saiu-,é uma destas sociedades recreativas que, peladelicadeza dc seus consocios, pelo zelo da suadirectoria, maior numero dc elogios deve n:':-recer.

Quando é nnnunciadn unia festa na sua sede,pódc-sc de antemão assegurar mais um triuiii-pho para o Grêmio, que tem a sua sede emelegante palacclc' da rua Larga.

A festa dc sabbado constou de um grandebaile. . •

Eslava annuociado que seria, um baile si'fantasia'; mas só. um numero. diininuto. dc do-minós ^compareceu."

A's io lioras da noite já as dansas vertigi-r.osas faziam os pares fantasticamente. desliza-rem no salão.,

A banda do' 3o rcgi|iiento de infanteria to-cava excedentes peças dé seu repertório.

A's 11 horas houve como que- uma_ pertur-bação: os pares dcsapparcccram, o salão ficouvazio. '.*

Isto aconteceu de um modo tão rápido, deuma maneira lão brusca, que parecia um rc-Iam pago.

As pessoas que permaneceram na sala cor-reram então ás jancllas.

Lá fora, na rua, um borborinho de vozes,uma confusão de gritos, antitincinvam que algodc extraordinário havia.

Descemos a escada. Encontrámos, cm tornedc um grupo de recém- chegados, os pares quedansavr.ni no salão.

Um. estandarte azul; muito bem confeccio-nado, era empunhado por um cavalheiro.

Soubomo3 que os dois sócios, srs. ManoelAlves Junior e João Corrêa Costa, querendofazCr dcsappàreccr a lacuna «juc existia noGrêmio Lusitano c que consistia na falia dcum estandarte, resolveram offcrcccr aquellcmimoso pavilhão á sociedade que tanto que-rem.

Um outro estandarte tambem npparcccu na-quclía ocensião, o do Grupo dos Relampn-tos. .'

Esta novel sociedade carnavalesca, não teu-dc ainda uma sede, resolveu confiar a guardade seu estandarte ao Crcmio Lusitano.

O sr. Daniel Coelho, em nome do Grêmio,disse que n directoria da sua sociedade sen-tia-sc satisfeita cm poder prestar um pequenoserviço aos Relâmpagos Carnavalescos.

Os srs. Manoel Alves Junior c João CorrêaCosia lambem fizeram a entrega official dcestandarte.

Em seguida a banda de musica fez umapasseata pelo talão ç foi dansada uma animadaquadrilha.

A's ia hora» dn noite, reunida a direcionado Grr-nio Lusitano, a commissao dos 15c-lompago» Carnavalescos c os representantesda imprensa, em liirno di; uma mesa, enfeitadacom flores iiaturacs, foram trocados diversos

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Cóntinôa ò sueeesso extraordinário da grande liquidação, iniciada ha dias, pelo afamado está-belèeimehto da Avenida Central,; AÒ I^BARATBIRO.

O motivo desse monumental,suceesso é não^ somente a estupenda reducção dos preços dè todosos artigos, como o rico brinde de um valor de seis contos de réis que os proprietários do A. O *-°BARATEíIRÒ offepeeerh a: seus estimados freguezes.

Para que o publico se convença da realidade dos grandes abatimentos feitos para a actualliquidação, publicaremos listas dos preços antigos e dos actuaes de nossos artigos. Começamos hoje.pelas roUpas brancas pera Senhora. -m.-

i • '

OaStsiaaiâets». de cli» "&&>!?&>Qnalldade 330 A, de exceUente morim, cora babados de tira £ordada a entro- - ^*',- meios denta, arUgo superior, de fOJOOOa duzta, lpqr..r,:..\;V;.\.•••>,-,•;,:• 0»0?0«Oaialldade 1, de espeoiar morim cambraia, ricamente guarneoida dei appllca- _

ções, rendas è entreirieios Valenoiennes, de U0$oooa dúzia, 1 por........ «$000Qnálld.de BA, de superior Madapolam, guarnecidas com tiras, entremelos

¦ bordados, preguinhas e flta enfiada, modelo rico, de U5S00O o dúzia, 1 por 79600Qnalldade 14; de morim americano, enfeitadas com tiras bordadas, preguinhas _^

Noasa Senhora da Lampadesa. do SaatiúimoSacramente, da Antiga Sé, de S. Franciasu «IbPaula, de Santo Antônio dos obra*, de NoaaaSenhora da Gloria, de Nossa Senhora da CãtV-delaria. dc SanfAnna, de Snnla Riia.e de SãoGonçalo Garcia e de S. Jorge, e nas egreja»de-'S. Christovão, c de S. Pedro, e nas matriztudo bagrado Coração de Jesus, á rua BenjamimConstant, de S. José.

A's o, nas .egréjas do Santíssimo Sacra-mento. da Antiga Se, de Nossa Senhora daConceição .e Boa-Morte. de Santa Rifa, do:Senhor Bom-Jesus do Calvário é Via-SaCra,de S.- Tose, de Nossa Senhora do Carmo, deNossa Senhora dò Rosário, do Espirito'Santo,de Nossa-Senhora da Lapa: dos Mercadores,de S. Francisco de Paula, de Nossa Senhorada Gloria, de Nossa Senhora da Candelária,-dc SanfAnna, de. S. João Baplista da Lagoa,de Nossa Senhora da Conceição, da Gávea, de-S. Joaquim, da Santa: Cruz'- dos Militares e deNossa Senhora da Lampadosa. >

A's 9 ila, nas egrejas do. Santíssimo Sa-crninento da Antiga Sé, do Santíssimo Sacra-mento da Candelária e de S. Francisco' dePaula.Missas ¦ ""

,

Na egreja da Cruz dos Militares reza-sehoje, as 9 horas, uma missa por alma de donaGeorgina da Rocha, progenitora dò sr. RochaFilho, do 5c districto policial, e esposa do dr.Joaquim Rocha, funccionario da Estatística.

. t''nllecimcntos

Qualidade F, de morim encorpado, enfeitadas com ponto russo, aflige degrande réelàme, 3 por. ,...,..,.............•.•• ',"',"ü'"

Qualidade A, de bom morim. enfeitadas oom ponto russo & mao e preguinhas,de 381000 a dúzia, 3 por.. YV"'

Qualidade », de fino morim francez, com entremelos bordados e pregumnas,dé 45$000a dúzia, 1 por... ,.„v„..........m...."

Qualidade 3 A, de fino percale com tiras e entremelos bordados e pregas,

5f0007$00Ò2J90Q31500 e fitas, de 150Í00O a dúzia, 1 p.>r -- .„,.^» . .

Qnalldade-4 A, de flno percale Irancez, bordadas á mao, de 1208000 a dúzia,lpor is....... ••.•• ••• wauu

, ¦,- i /-, i:.',-,-• .,¦i i ' '

41000

Qualidade V A de superior morim encorpado, sem eolla, enfeitadas com tiras __3ÍB00! ; bordadas e ponto russo á mao, de 1151000 a- dúzia, 1 por. «»<X»

Quallda'e H, de fino mnrim francez, ricamente enfeitadas-de entremelos e tirasbordadas, de 130$000 aduzia,! por .....;..,...... 3S50O

de 50JOOÓ a dúzia, i porQnalldade E, de superior Datlste, guarnecidas cora bordados, preguinhas •

•ponto russo, de 58JO0O a dúzia, 1 por ;.........-...

Gek.xxi±&ek,& elò. noite paraQnolIdBdè LL, de bom morim, com punhos e golla de tira bordada e peito de

nrogns, de 54*000 a duzta, 1 por •¦• ••••• •••••Qualidade i, de superior morim, com festonnés. ponto russo e preguinhas, tudo „.„„„„„„„„

feito a müo, de 85*000 a dúzia, 1 por..- • • .• • • • ••• • • ••„••• "»""" I on-iidaíe oo de"flrtusTrao "morim

cambraia, guarnecidas de rendas e entre- .Qualidade 3, deexcellente peroale, enfeitadas com tiras e entremelos bordados, •^ «nn,Wa^*l0oa\^fenS^ ae 15W000 a dúzia, 1 por llfOOO

<ie 98$000 a dúzia, 1 por.... .' •••;• <»«w «-

OeStl^tEts para senhorasftuolldude W, de bom morim, enfeitadas cora entremelos e rendas Vnlenoien- ,. ^-: nes largas, dè 78S00O aduzia, lpor... ............................ 5*500Qualidade IO, de especial morim francez, guarnecidas de entremelos e tiras _

bordadas, de 95*000 a dúzia, lpor .....v......... 6J000Qualidade SS, do ponginette, guarnecidas com rendas e entremelos de flio e

trou-trou, de 1201000a dúzia, lpor........... ,-... •' 8$500

Qualidade 14, de bom morim, guarnecidas com ponto russo e bordadas derÍ2S0OOa duzla,lpor...... ;..i..,

Qualidade 30, de superior percale, guarnecidas com trou-trou e bordados de808000 a duzla, 1 por.. .-. '.«...« ••••• ••••„•

31500

51600

Irindi-s,

reinando sempre a mais completa Cordiali-dade.

Entre as ssenhoras e senhoritas presentes,notámos: Nair Gomes, Cecília Azevedo, Adc-laide Teixeira Alves, Angelina Azevedo, Al-zira Bittencourt, Eugenia Mendes, HenriguetaMendes, Aida de Vasconcellos, Hermenegilda?fagalhães, Igncz de Carvalho, Helena Mendes,Maria de Souza, Jülia de Carvalho, Virgíniada Conceição, Mathildé Marques Leitão, Ju-lieta Pinto, Edith Borges Medeiros, AffonsinaPinto, Maria Martins, Ercilia Salgado Souto,Marietta Teixeira, .Lúcia Teixeira, VirginiaSampaio, Elvira Adelaide, Elvira de Oliveira,Victoria dos Santos, Zulmira Pereira, Mariada Natividade, Emilia Medeiros e AngelinaMachado.

A directoria dos Relâmpagos Carnavalescosé composta pelos srs.: Manoel José de Car-valho, presidente; Álvaro José Machado, se-cretario; José de "Menezes, thesoureiro, e Ma-theits de Menezes, procurador.HIGH-LIFE CLUB

Com uma concorrcncia extraordinária, rea-lizou-se ante-hontem, o haiie de Alleluia pro-movido pelo High-Life Club.

A chuva, apezar de copiosa, não conseguiuapagar o lulgor da brilhante soirée, que foidas mais alegres a que temos assistido. Dan-sou-se freneticamente;

'até amanhecer.A directoria foi gentilissima para . os con-

vidados'que enchiam os salões da sympathicaassociação. -'¦••'. * ¦TENENTES DÒ DIABO

Não ha quem, estando sabbado .noa luxuo-sos salões da Caverna, hão sentisse um bem es-tar extraordinário e sobrenatural pelos attra-ctivos daquella iricomparavel festa da Alleluia,organizada pelos incomparaveis Tenentes.

O luxo esfusiantè e a gentileza captivantefoi o que predominou naquelle sümptuoso baile,e tudo isso entremeado pela.fina verve e pelapilheria constante que estalava a cada mo-mento, soltada aqui e acolá, pelos aympathicosrapazes.

Cerca de i hora da madrugada era bcllover os vastos salões e demais dependênciasdo Club, pela elevada concorrência dc gentefina c carnavalescos que ali se achavam.

Por seu turno, releva frizar, si havia o des-laque desse notável elemento, justo é_ tambemaccresccntar a elle o feminino, que primou emIoda a linha.

Dahi tiven os as contradansas, que então seiniciaram, e sem o menor descanço a bandadc musica da cavallaria de policia não -socegouum só momento na execução do seu intermi-navcl repertório dc Contradansas as mais sal-titantes e requebradas.

Assim corria a festa dos Tenentes.Já madrugada alta foi annunciada a ceia.Dragão, o mestre .dos mestres na oratória

carnavalesca, o incansável Icnenlc-secrclariodaquella plciade de foliões de rija tempera, aochampagne, num bem. modelado c inspiradoimproviso, que foi ouvido com a attenção queera devida, saudou a Iodas e a Iodos ps queestão sempre ao lado do rubro-negro pendãocarnavalesco.

Seguiram-se outras saudações, que foram cp-liertas com npplausos, vivas e Inirrahs de todoo pessoal,

E ás 5. quando nos retirávamos, continuavaanimadíssima a excclsa festa da Alleluia dosinfatigaveis c. destemidos Tenentes. ^CLUB UNIÃO COMMERCIAL DE BOTA-

FOCONesta sociedade, que tem a sua sede em um

lindo edifício, á rua de S. Clemente n. 40,houve, 110 sabbado, uma cxcellente festa, queconstou de um grande baile á fantasia.

O salão eslava repleto dc convidados, notan

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Fazendo offerecimento do banquete, oraramo capitão César Obino e o aspirante Vicenteferreira da Fonseca.

Os manifestados, visivelmente emocionados,responderam, agradecendo.

Grande numero de officiacs do Exercitocompareceu á festa dos dois estimados moços.

Proclamas

do-sc a presença <ic senhoritas, senhoras eA festa prolongou-se até pela madrugada, I cavalheiros.

ADOPTADANO

EXERCITO

/ :'"ii/ 1 ADOPTADANA

ARMADA

COM UM VIDROSE IT.A.SBH.1MC

drUMunmilo um vlilro ilo l,l'í.<»l.llM \ com 4 do ngun o assimoliléi.i 11 ninlra iioilcroNii o efUen-/.

INJECCAOitum'11 oiim miilifn <lo qtiiilqtiornnrrlnionto nnllgo ou roconlol'.\ uols.11 liilttceAo muis Imriiin «]<io oxlslo.

(Tom um mó vidro do l.l)Ot)i«INA «o oonso«no n ourn oom-V°\ LUGOI.IXA ilolli*. r.ilimnlo IVnuçf» lom «O nunos «lo cou-alniilosjMliHOOHMiifã, qu«r 110 llriiMll, quor m» ONlriintrolro, l«ntlo0IHI1I0 2 lIGDitl.HAS IMÍUIIII» nn l'.xposloTko Unlvorsiil do MIIAo,om 1000 o rixiioNloAo Nnolonnl do 1008.

Aulos do iwnV l«ln-so o prospoolo rosorvado quo noompn-itlin endn vidro.

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de Janeiro. .VendâT4Stjn) M& «• d.rpíitrlMephArm«olAt

A festa prolongou-se atí.alta hora, retiran-do-se os sócios com a mais.feliz e agradávelimpressão.CLUB DOS FENIANOS V

Foi' verdadeiramente'uma alvorada de pra-zer, ruidosa e clara a que raiou até hontem,.pela manhã, no -yasto-e luxuoso salão dos Fe-niános. A"g'iapa" rapaziada; ésftrva toda a pos-tos para saudar, com a maior éffusão da almacarnavalesca, a resurreição da carne.

Dc cada peito partiam as calorosas saudaçõeslao prazer e ao peccado.

E o Poteiro apresentava aspecto deslum-brante. Ao som das musicas alegres, os paresrodavam, em torvelinho, na expansão volu-ptuosa cm que se procura varrer do espiritotodos os pensamentos menos.alegres.

A directoria, com a captivante gentileza rjuea caracteriza, foi inimitável em attenções paracom os seus convidados.

A ceia foi um banquete opiparo, que íorne-ceu ensejo. .1 que se trocassem as mais caloro-sas saudações, nas quaes o nome dos renianose"ra entoado num hymno de louvores.RELÂMPAGOS CARNAVALESCOS

Relâmpagos I E elles, os proniettedòrcs car-navalescos, surgiram como por encanto, na ei-

Elies, os foliões improvisados, já deramhontem uma boa amostra. <' Não quizeram fazer a estrea no futuro tar-naval dc 1910. E hontem, com uma guardade honra luxuosa, vestida com todos os rc«jui-sitos do smartismo. com uma banda de clarins,elles andaram pelas ruas, com um prestitobem cuidado, feito a capricho.

O primeiro carro, allegorico, representavaum cartão-postal. Depois seguiam-sç carros decrilica c /a«idoin enfeitados. Foi um suçcesso.O povo victoriou os Relâmpagos Carnavalescos,que fazem tudo num relâmpago, mesmo.

A' directoria cabe a victoria de hontem ea ella apresentamos parabéns.

O itinerário dos Relâmpagos, na passeatade hontem, foi o seguinte: avenida do Man-guc, praça Onze de Junho, ruas de Sant Annac Frei Caneca, praça da Republica, lado dosBombeiros e Prefeitura; ruas Marechal Fio-riano, Acre, Sáudc, Camcrino, avenida Passos,largo do Rocio, rua Sete de Setembro, avenidaCentral, até Monroe, volta, ruas Sete de Se-tembro, Primeiro dc Março, Ouvidor, avenidaCentral, até o Lloyd, volta, ruaa do Ouvidor,Uurugayann. Carioca, travessa de S. Franciscode Paula, ruas dos Andradas, Marechal ilo-riano Peixoto e Nuvens.

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DR. GALDINO LORETOFallcccu hontem, ás 5 horas do manhã, na

Casa «lc Satidc do dr. Elras, em Botafogo, odr. Caldino Lorcto. com 43 »Mno!i, , .

Formara-se na Faculdade dc Direito doRecife, cm 1888. Em i8<)0 veiu occttpar noKspirlto Santo o cargo dc promotor «Ia co-marca ila Guanopary, «londc seguiu, poucotempo depois, para a Victoria, para oecuparo logar dc juiz seccional.

Fd membro da junta governativa, a' vice-presidente do Estado c chefe dç policia ,lendo representado o mesmo Estado no Çpn-grcsBo Federal, cm tres legislaturas seguidas.Deputado em 1898, passou a trabalhar noCongresso Esladiial, onde prestou bons ser-vicos, Ma pouco fora novamente eleito depu-lado ao Congresso Federal.

Ao enterro, lionlcm realizado, compare-cerniu : o dr. André Pereira, representandoo presidente do Kspirlto Santo, o Congressoc 11 Prefeitura da Vlclnrlh ; os drs, llrlcioFilho. Teixeira dc SA, Esmcraldlno Bnndcl-rn, Manoel E. da Moita, Maurício BarbalhojSolltlonlo Leite, coroncls Henrique Coull-uho, Virgílio Rodrigues c Junqueira Rocha,dr. Scbostllo Gnstílo c outros.

O presidente do Estado tio Espirito Santoinniiilúti consultar a família do finatlp iiconsentia cm serem feitos 01 (uneraes porconta daquellc Estado,

' .»»«»»»»»«»«»¦

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EFientral do BrasilSabemos que foi assignado contrato com a

Empresa Industrial Serra do Mar, para manu-tenção da instalIaçSo e fornecimento de luzelectrica, na estação da Barra do Firahy.

Descerá hoje da estação de Mendes odr. Aarão Reis.

Serão entregues, -hoje, ao trafego, conve-nientemente reparados nas officinas da loco-moção, alguns carros para o serviço de merca-dorias e encommendas.

Serviu hontem na estação Central, comoajudante, o bilheteiro Bernardo Gomes.

Ninguém deve comprar roupas brancas etodos os artigos para homem, sem visitara Fabrica Confiança do Brasil, 83 antigo,rua da Carioca n. 87.

Na Cathedral foram lidos hontem os se-guintes:

Antônio Garcez com Maria Augusta deJesus;

Camillo dos Santos Lage com* Leuteria Ma-galhães dos Santos:

Gabriel Campbello Ostorne com Adelia Ra-bcechi;

Manoel Amancio Barcellos com FranciscaRosa de Oliveira;

Antônio Joaquim de Azevedo com Antoniade Azevedo;

Antônio Ferreira Catdas com Judith JacinthaVieira; _

Álvaro dos Santos Pereira com Alice MariaTavares;

Paulino Duarte da Silva com Maria Antoniada Conceição;

Dulcio Pereira da Silva com Othilia Alvesda Rocha Soares;

. 2° tenente Joaquim Gandi Aquino Corrêacom Elisa Veiss;

Antônio Thomaz com Luzia Marquezine;Domingos Pereira Pinto com Domingas Ca-

pozzoli; *,<¦'<-: Francisco Rodrigues de Almeida com AliceMaia;

Francisco Alberto Memuzicr com Maria daConceição-Pereira; -•'-"•'»

Ildepnonso Corrêa Barbosa com .Exalta dcJesus;

Manoel José de Mendonça com SemiramesRocha;

Francisco Vaz da Silva com Maria LuizaMiragaia;

João Basilio Pyrro com Hcnriqueta da SilvaReis Cruz:

Pedro Cândido Carlos Garcia com AdeliaFerreira Flores;

Miguel Sckitino com Maria da Câmara Men-donça;

Joaquim Rodrigues com Rosalina Marquesdos Santos: , , •

Eusebio Carro.il com Emilia de Macedo:João Olivio Delphim com Maria da Con-

ceicão Mendes; .Frederico Oscar Keim com Corina 1 elles;Manoel do Nascimento .Pinto com Deolinda

Pereira;Luiz Maria Mascarenhas com Maria Au-

rora;Presiderio Augusto com Sara da Conceição;Religiosas

Dr. Alfredo Baatoe com pratica doshospitues de Paris. Consultório, Qui-tanda 87. Pulmões, coração, rins e sys-tema nervoso.

"MANUAL MILITAR"Ha perto de oito mezes, deu entrada na

Imprensa Nacional o "Manual Militar , de J.da Penha, agora concluído e que brevementeserá exposto á venda na livraria Alves.

E' um trabalho, de cujo mérito .se aquilatarapercorrendo-lhe as 13 paginas do índice. Muitamatéria útil aos engenheiros c aos combatentes,assim como aos alumnos dc escolas militares,encerra-se nas trezentas e cincoenta paginas,de que maia ou menos se compõe o trabalho dotenente Penha. ...

O formato, que devia servir de modelo.asobras de manuseio, constante ilo Exercito,ou ás que se fizerem aqui, para trabalhos,decampo, é uma innovação de. multo proveito,em que o autor poz o seu maior cuidado.

O livro é offerecido aos srs. marechal Olym-pio da Silveira e maior Autuliano Lins. Foimandado imprimir pelo ministro da Guerra,

3ue tinha concebido e desejava, como um ver-

adeiro complemento intellectual de tua» re-forma», um manual desse gênero.

Ê' podemos garantir, um desses esforços quedeixarão ligado ao Exercito o nome do autor,fazendo mais jus a prêmios do que certos li-vros didacticos cheios de. complicação.

3 lencóes para banho por 8S000; só naFabrica Confiança do Brasil, 83 antigo, ruada Carioca n. 87.

Hoje haverá missas: .....A's s horas, na capella do hospital de Nossa

Senhora da Saude, da Gamboa, e nas egrejasdos conventos de Nossa Senhora da Lapa doDesterro e de S. Sebastião do Castello.

Á's s 1I2, na egreja do convento de NossaSenhora da Lapa do Desterro e na capella doRecolhimento de Santa Maria.

A's s 3U1 na egreja do Mosteiro de SaoBento.

A's 6, nas egrejas dos conventos de NossaSenhora da Conceição da Ajuda e de S. Se-bastião do Castello, e nas capellas do Sa-grado Coração de Jesus, no Rio Comprido,na do Kecolliimcnto de Santa Thereza dasOrphãs da Santa Casa de Misericórdia e-na dos Xrades Benedictinos, na Tijuca.

A's C 1U, nas egrejas de Santo Affonso edo convento de Santo Antônio.

A's 7, nas egrejas de S. Christovão, missade S. José, de Sant'Anna ,do Mosteiro deS. Bento, do convento de Santa Thereza delesus, e nas capellas do Sagrado Coração .dcJesus, no Rio Comprido, e do collegio de NossaSenhora de Sião. ''.'.„

A's 7 ita, nas egrejas de Santo Affonso,da Veneravel Ordem Terceira de S. Franciscoda Penitencia e de Santo Christo dos Milagres,c na capella do collegio de Santo Ignacio.

A'a 8, nas capellas do Sagrado Coração deJesus, no Rio Comprido, na dos Frades Bene-«lidos, na Tijuca, da Inunaculada Conceição,na praia de Botafogo, e do Asylo Isabel,' nasegrejas dos conventos dc Santo Antônio, de

cbastião do Castello e de Nossa Senhora

Com grande acompanhamento de pessoasgradas da nossa sociedade, realizou-se hontem,ás 4 horas da tarde,

"o enterro de d. Maria

José Paranhos Mayrink, viuva do conselheiro :Francisco de Paula Mayrink. '

Dotada de elevadas qualidades de espiriteie de alma, a'pratica do bem era um dos cultosda extineta, cuja memória será sempre recor-dada com saudade e respeito por quantos siconheceram de perto, com ella privando,

A morte de d. Maria José Mayrink causo»profundo pezar no seio da nossa sociedade, .onde ella deixa tantas e tão sinceras affei-ções.

Fallcceu hontem d„ Maria Luiza Derme-vai da Fonseca, esposa amantissima do sr.Mario Dermeval da Fonseca, nossa collega deimprensa. . '

A inditosa senhora, que era mãeextremosa,suecumbiu victimads pela tuberculose.

O seu enterrarhehto se effectuará hoje, is0 horas da manhã, saindo o feretro da ruaSanta Alexandrina n. 20 A, para o cemitériode S. Francisco Xavier, y'

Fallcceu hontem. ás 10 t|a horas da noite.major Antônio da Silva Paragiiassú.O enterro realiza-se hoje, ás 4 1I2 horas datarde. . ,—No cemitério de S. Francisco Xavier rcali-zou-se hontem o enterro do funccionario pufili-co Olympio Telles de Menezes, cazado, de 47annos, cujo saimento teve logar ás 4 horas datarde, da rua Maçalhãcs n. 47.—Realiza-se hoje, no cemitério de S. JoioBaplista, o enterro do srrTdanoel Antônio Lei-te Durãcs, solteiro, de 34 annos, saindo o .fe>.

retro ás. 10 horas da manhã do Hospício deAlienados.r-Sepultaram-se hontem:

.No cemitério de S, Francisco Xavier:Mananna Margarida da Conceição, 40 an-

nos, viuva, Santa Casa; Antônio, filho de JoãoSantos Càrdozo, 2 mezes, rua Visconde de Sa'-pucahy ri. 194; feto, filho dc Victorino DuarteBrillo, rua Bomjardim n. 182; Adellna, filhede Manoel Ferreira, 2 annos e 3 mezes, ruáVisconde de Santa Isabel n, 31; Maria BastosMonteiro, 38 annos, casada, ladeira do Bar-rozo n. 76; Alberto Maulcr, 3a annos, solteiro,rua D. Emerenciana n. 24; Edwigcs Neves,50 annos, viuva, Santa Casa; Mario, filho deDomingos Pereira Monteiro, 1 mez e 24 dias,rua Barão de Mesquita n. 928; Edgard, filhode Cândido de Aguiar, 4 mezes, rua Barão déPetropolis n. 58; Ary, filho de José Mariariode Souza, 9 mezes, rua Alzira Brandão n. 25;Olympio Telles de Menezes, 47 annos, casado,rua Magalhães n. 47 -, Manoel, filho de Dò-mingoB Alves, 6 annos, rua Pinto de Fl-Tieire-do n. 8; Dagmar, filha de Francisco de Souza,

anno, rua Mariano Procopio n. 15; Bellar-mina da Costa, 22 annos,. casada, matriz . doEngenho Novo n. 135; Lydia Maria da Con-ceicão, 60 annos, solteira, Santa Casa.

No cemitério de S. João Baptista:Aurora, filha de José Martins, 1 anno, rua

Benlo Lisboa n. 40; Antônio, filho deÀnto-,nio Silveira Rosa, 40 dias, rua Laranjeirasri. 59, Luiza Hontau Çpirraguirre, 46 annos,Santa Casa; Francisco, filho de Antunes deAbreu, 22 mezes, rua Costa n. 36; Maria Lul-za Periraz, 84 annos, viuva, Becco Bragançan. 36: Ernestina Marinho. 29 annos, - solteira,Caminho dos Caniços n, 2;

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DIA SOCIALDatas Intimai

Completa hoje mala um anniversarlo nata-llclo o carteiro, Vlctor Manoel Rebello da» Ne-ves, com exercido na iuccurs.il de S. Clirltto-vSo.

—Fa« anno» hoje o major Emygdlo Talonl,fiscal da fortaleza dc S. Joio,' Por esse motivo », ex. receberá os cumpri-mento» do» offlclae» do ' batiilhSo de artl-llieiln dc posição, que o têm cm alta estima cconsideração,

—Ucncc, a travessa e gulnnlc fillilnlin do sr,Octnclllo Jnnsen da MagnlhAcs, fa» anno»hoje, e por ene motivo vae receber uma cata-dii"n de beijos e abraços,

—O dr. vlctor Cunha, que, em Nlcthcroy,ectllniadlislmo juiz de casamento», da s* cur-cumscrlpçSo, e aqui, na capital, é jornalista,completa hoje mal» um atmlvcnarlo nalalieio.

Os seus amigo» preparam-lhe, logo A noite,por cite motivo, uma slynlflcallvn manifesta*çilo de apreço.

—Fai anno» hoje a menina Olia, filha 4*exmo. ara, d. Maria Rosalina das Chaga» Bar-bota. , ^—km anno» hoje o.ir. Arnsud César doNascimento.

Clube o Festaa

ALMOÇO INTlMO-Rtallioii-ae honltm, aoCamplnho, o almoço intimo offerecido ao» le-nente» Ary Pires e P.iaW .Quedei, pt]loi nus«ml|ei I (HiuVldU. '

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CORRMÕSà MÁ^" ;-"'-ssiiiiiP

J)arwin e a biologia geralem suas applícações

A* ss de junho próximo vai reunir-se emCámbrlgde a grande assemblea sclentlflc» porácelebrar o e«*tensrIo daquelle grande vulto, tsl-

- vez o maior nas sciencias biológicas. ,r Mais 4e aoo delegações de todos os paizesji sê acham inscriptos para tomar parte aogrande certamen, onde se hlo de relatar osCTwecntes. progressos dos conhecimentos sei-

: entiflcos desde 1801, quando Lamarck, pelaprimeira vez, deu pubicidade a suas idéasSobre a selecçáo natural, aliás Ji esboçadas porAristóteles, a que se seguia tsp sua Hiato-tta natural des animaes atm vertebral, t divul-

Sição da - hypothese da origem das espécies

é outras espécies., Tinha ent&o Darwin sa annos quando foi no.i meado pelo governo ingiez para fazer parte da

commissão que ia completar o estudo dss cos-tfa da Patagônia e da Terra do'Fogo, das ros-ks do Chile, do Peru e de algumas ilhas doPacifico. De volta de sua longa e interessanteyiagem de cinco annos, a bordo do Bragle (1),<f que deu coroo de doutrina is idéas de La-ÜJiarck. com os elementos accumulados ae 1831a 1859. Na mesma época Wallace estudavao. archipelago malalo e chegava is mesmastjonclusBes de Darwin, conlorme a commu-ttica.ão feita á Sociedade Linneana de' Londres,por intermédio de Lyell.- A' grande obra fundamental do sábio na-turalista süccederam nada menos de. dez pu-MicaçSes complementares, que produziram na«ciência a mais profunda revolução do se-

;..-«uio-xix.- .,. Dc maneira que, em 1898 (Darwin haviafallecido. cm 1883), na conferência feita emCainbrldge no 4° Congresso Internacional deZoologia, Ilaelcel assim se exprimia: — Qua-fenla annos decorreram depois que CarlosDarwin publicou os seus primeiros trabalhossobre a sua Immorredoura theoria. Qua-rcnla nnnos dé darwinismol Que enormesprogressos se fizeram no nosso conhecimentoda natureza I .E como' foram modificadas asnossas mais importantes concepções, nSo' só no domínio da biologia, como no da an-thropologia e de tudo o que chamamos "asSciencias do espirito 1"

Porque, com o verdadeiro conhecimento da.origem do homem, achamos tambem uma

base solida para assentar a physiologia e ofundamento inabalável da psycologia naturalc da philosophia monista.

Para se compreliender o admirável alcancedeste grande progresso scientifico, é preciso,dizia Haeckcl, lançar uma vista retrospectivasobre ns differentes phases que se deramnos uliimos quarenta annos, No primeiro de-

icetittlo, resistência quasi geral á no»;adoutrina, que parece destinada a destruirtodas as concepções reinantes; no segundo,discussões violentas e resultados indecisos;110 terceiro, victoria progressiva do darwinls-

Itno em todas asapartes da biologia; emfim,110 quarto, reconhecimento definitivo.- destadoutrina por todos os naturalistas . compe-tentes. Podemos agora affirmar que o dar-

Aviiiismo c a theoria da evolução por elle fun-dada são a. lei da substancia ou lei da con-serva.iio da materia e da energia, e a tneo-

I ria ccllular unia das producçoes mais bri-lhantca no declinar deste século. (2)í Darwin.. revelou-se desde cedo um espirito

1 ponderado e prudente, com a probidade scien-I tifica do verdadeiro' sábio, que não combate

ós preconceitos e os erros religiosos sinão.ndireclamente como conseqüência da obser-viição c n experiência dos phenomenos na-luracs, auxiliado pela comparação e a analogia,(in fim, seguindo cm tudo o methodo seien-tifico, Infallivcl em seus processos c segurocm seus resultados, Como clle diz na In-trodticcãú do seu primeiro trabalho. W origine

.des espaces, edição definitiva, publicada em,1860, as relações geológicas existentes entre

a fauna aelual ca fauna extlncta da Ame-rica Meridional,'assim como certos factos re-lutivos á distribuição dos seres organizadosque povoam este continente, o impressiona-ram profundamente por oceasião da viagem110 Bctiglc, como naturalista, e que estesfados, como: vão descriptos nos capítulos se-guiai.s, parecem lançar alguma luz sohre a

. oriíiein dns espécies, este mysterio dos inys-terio., na expressão dc um dos maiores ptii-IpSophos. Em sua volta á Inglaterra, em'1*836, suppunha que, accuiuulando paciente-

.incute todos os factos relativos ao assumptoços examinando sob Iodas as faces, podesse

! tal vez chegar á elucidação dn questão. De-'pois de cinco annos de trabalho penoso re-l4igiu*Dnnviri, .iilnihnai nolSs; c cin 1844, asr&sumiu sob a fôrma de memória, onde indi-

Ichva os. resultados que lhe pareciam offere-rcer alguma probabilidade. Peste) época emIdeanl. prosegiu 110 mesmo fim, com a mes-

má prudência sábia, até que cm 1859 con-siderou ainda a sua grande obra quasi com-'•leia. Para justificar o critério' de "suas

inclusões, diz mais adennte: —- Comprehen-:-se facilmcnle (|ue um. naturalista, nbor-

,.'ainlo o estudo da origem das espécies, eqúe observa as nfinidadcà mutuas uos seresOrganizados, suas relações embriologicas, suadistribuição gcographlca, sua suecessão geo-lógica c outros factos análogos, chegue i

; conclusão dc «ue as espécies não tenham sidocreadas independentemente umas das outras,mas que. como as variedade.., cilas desecn-dei íi ue oulras espécies.. Todavia. admittindoincsiii.» que esta conclusão seja bem estabe-'lcciilii, seria pouco satisfatória até que se

ipodcsfe provar como as iitiiuiucravcis espe-Içies. habitando a terra, se modificaram de

iTiod») a adquirir esta perfeição de forma e[de coüdaplocâo qué tanto nos admira. Os&iJ4*.:i!o'.as assignalaip como únicas causas¦: tfbsáiveis das variações ai condições exte-

jjrlorc:-. comp o clima, a allmcnação, etc. Isto! até e(--.'.o ponto pôde ser verdadeiro, como• ycrçlTiçs; mas, seria absurdo, por exemplo,altriliuir só As condições exteriores a confor-

. inação do picanço, cujas patas, a cauda, o¦bico e a língua são tão adini.avchiicntc ndn-ptadas para ir procurar os insectos abaixo«Ia casca das arvores. Seria cgualmcnteabsurdo explicar a conformação do agarico esua:i relações, com vários seres organizados,

, só pi.li.i_ effeitos das erudições exteriores,do habito dn planta mesma, quando sabe-mor. que este parasita tira sua nutrição deocrlas arvores? que produz grãos transportadospor certos pássaros, c que possue flores uni-sexuaihis, o que necessita a intervenção dccertos insectos para,levar o pollcn dc umaflor a outra. E , pois, da maior Importânciaelucidar quaes os meios de snodificaçÃo e dc

...coadaplução.Nestas poucas noções eslá em synthese tra-

cado o plano dos estudos de Darwin pararc.oh-ci' o grande problema da descendência,1 anlo hasta para calcular-se o cxtraordJná-rio cabedal que foi preciso púr cm compa-ração 11,1 escala das fados naturaes comrelação aos Ires reinos que novôam o uni-verso, c o valor das suas previsões.Ai malmente os problemas biológicos, ba-soados na seleeção natural c na doutrina

* ila riotução, nlliiigiram enorme desenvolvi-incuto, c dc indas as partes surgem novosestudos, novos descobertas demonstrativas daverdade estabelecida por Darwin c seus con-tomadores, alguns,*» entretanto, dando a certospheiioi.ienos interpretações diversas.

Como muilo bem diz Hugo de Vries cmsua obra: — Dis Mtilalioustlieorie (l,eipzig¦• 1901—1903), traduzida depois, as noções devariação, dc herança, dc seleeção O de mu-tação eram noces. .iriamcntc vagas 110 tempo<le Darwin. Tal, porém, foi a extensão queelle deu ãs invcr.iiiüiçfics seicntiíic.is sobreestes pontos que, meio século mais tarde,reíthvn nlntla, n estudar um grande numerode problemas dc «interesse capital, por ellepropostos,

A ólirn do professor Vrlcs tem por objecto.tcscic.u- os meios c os methodos que per»ittiltcm estudar a origem dns espécies e dasvariedades sol» o ponto dc vlstn experimental,po interesse da pratica agrícola c horticota,como 110 dn biologia geral, Estabelecendoumn novn theoria, a dn inulttçilo, resultado>le liahalhos de oli::crv.-i£ão cxparimcntnl, dcvries não eslá em opposição a Darwin, nocontrario, eslá dc pleno accordo com osprlncloio» por clle estabelecidos.

. A diiícrcnça i apenas esta: Todas ns pro-vas nccumitlnilns nté hoje (e são cm quan-lidado qnasl illimilndn) em favor dn theoriaça dcsectulcncln; segundo D.irwin, tem sidotçrncciilas peta comparação dos factos, sendocorrente que as espécies sc trninforiunmtenltmieiitc em typos novos c possíveis Asvnrhe.'ic.s fluelumilcs. fDnrwln deixou tõill»bem ileinoilstrndn n possibilidade de fazerInveSÜgnçSes cxncrinientnrn sobre n desceu-dem i.i mesma. Pela Ihcorin da Mutação, nsespécies c vnrledndes novns derivam dnsformas preexistentes por saltos bni.ros.Ne.t.i mctniiioriihoic o typo iníclul persistesem uiodlflençõt» e pódc dar origem, ' pordiver-.-,* veies, n fortuna novas; estns nascem

(O,-— Vid, Yoyngc d'un nniiuallsic nu»totlr uu monde ¦— 1883.(a) — E' ftulso conhecer n irnnsforina»

dlq^opçrada llll! oplnlaes dc Vlrcliuw, um, dos :..,tuu 1 iillci"ii ipie mnls Irahallinrniii 110•ciitidu dns Idéas de Dnrwhi para vsclnrc»cer n |>.ittioloniii celllilsr, até calão siiliorilinada

u ihcuri.-is ali .rn.iiH c abstratas. Mrelioweom u lemitia — (.'mhíh celtula celliditc rnsgouo. novos horizontes dn mrillclii.i soli 11 ver-din In 11 Imsc du !-hi!o.|ia transformista, Mns,píjr ficea.lao d» Congresso dos Naturalista*Alli!ii."n-. dc Miinlch cm 18;; eomhnteii nshl»'-:». dc llncehcl c D.intln, Kmrclnnto, cm«im (..',.1,1,1 cm Wiit-.bttiK, tle 184(1 11 isjií,1 foi mio o celehtc pntliológlsiiii cm um com-nicniu fecundo com Kollllter c I.e)'dlg,

; executou o seu principal trabalho orli_htnÍ1 flnii.iiiibi ns Im 1 ¦, iln palhologln celluliir, c eminíin série dc iiuhivelt memórias mostrou

juntamente e ea grupos ou separadamente eem intervallos mais ou menos próximos.Explicando a nova theoria da mutação,Hugo de Vries declara que os pontos essen-cises do darwiniimo sio admirados como ofundamento de todas as sciencias biológicas.Meio século de discussões e de pesquizas foigasto para elucidar os pontos . secundáriose reunir factos, mas o" principio se mantémintacto. A evolução dai fôrmas em virtudede mudaufas é boje universalmente admlt-tida como a lei essencial da natureza uomundo organizado.' Mas-, na época de' Dar-win nenhuma experiência- havia sobre a cri-gem das espécies,

EUe teve Uma idéa feliz escolhendo as ob-servaçõe» dos creadores sobre a producção denovas fôrmas como base de uma explicaçãodos phenomenos naturaes. Mas estas obser-vaçSes «ram incompletas, adquiridas apenaspara um fim pratico; e no ponto de vistascientifico faltava, a coocepçío clara dosdifferentes facto.es* qué- determinaram a va-riaçâo, Quetelet nio tinha ainda publicadoas leis deste phenomeno.Eram ignoradas as idéas de Mendel sobreas unidades hereditárias, idéas oue explicamcertas, leis de variahilidade dos hybridos.Os agrônomos não haviam reconhecido aindaa di ffcrença entre as variações espontânease bruscas e as variações fluetuantes, semprepresentes.Neste comenos, sendo a existência das mu-tações reconhecida experimentalmente, e paraalguns naturalistas as mudanças lentas e gra-'duaes representando funeção importante,formaram-se dois grupos em que se dividemas opiniões, o dos Neo-Lamarckistas e o dósDarwinjstas ou Seleccionistas, estes, aliás,sem razão de ser, porquanto admittem asrestricções arbitrarias que Walace creou nosprincípios de Darwin.

Hugo de Vries, apezar das experiênciasobservadas de variações bruscas e dos tra-balhos de Morgan'" confirmando a theoriadas mutações, pensa que é ainda cedo, pelopequeno numero de experiências feitas, paraa seiencia acceitar exclusivamente uma ououtra doutrina. Em todo o caso, na suaobra descreve, em apoio cia sua theoria, osfactos observados - no reino vegetal, isto' é,as especlts e, variedades obtidas por mutaçõesbruscas. O estudo da questão comprchendeduas partes. A primeira consiste no examecritico dos exemplos de seleeção agricola ehorticola, accumulados desde o tempo deDarwin, factos estes que deverão ser com-plctados por algumas experiências correspon-dentes, relativas á natureza real das espe-cies no estado Belvagem. A outrn pnrte re-pousa sobre suas próprias observações e ex-periencias, feitas no Jardim Botânico daUniversidade de Amsterdám.

Ab investigações experimentacs não acarre-tam vastas installações e laboratórios dispen-diosos; exigem apenas assiduidade é exacti-dão. Todos aquelles que possam gabar-se depossuir estas duas qualidades e que dispo-nham de um pequeno jardim poderão obteros resultados descriptos e tomar parte nesteconjunto de trabalhos. Antes de tudo épreciso firmar bem o que conslitue uma es-pecte.¦ A palavra especie tem um duplo sentido;Em geral significa a especie systcmatloa,que é a unidade do nosso systema de cias-sificação. Mas, esta unidade não é de todoindivisível. Já Unneu sabia que ella'cor-respondia em muitos casps a um - conjuntocomplexo de fónnas e com o progresso daseiencia so reconheceram muitos outrosexemplos. Hoje o grande numero de espe-cies systematicas se designa com o nome devariedades, aliás, impropriamente. Por estee por muitos outros motivos, que seria fas-tidioso enumerar, convém adm.ittir duas qua-lidados de especie, as systematicas c aselementares. As primeifas são as conhecidasnelos botânicos como LInneu as definiu, massão agrupamentos artificiaes como os gene-ros e as famílias. As segundas é que sãoas verdadeiras unidades na natureza, de li-nntes muitas vezes indeterminados, que sópelo estudo de culturas podem ser fixados.

O reino vegetal todo mostra a luta constan-te da progressão e da regressão. Sêni duvida,as grandes Unhas gencalogicas são devidas áprogressão, porquanto numerosos progressostem conduzido os phanerogamos a uma or-ganização muito superior, á dos seus ante-passados cryptogamos.

Mas, a progressão é quasi sempre acompa-nhnda de regressão, tanto nas linhas princi-paes da evolução como nos ramos colatcrsesda arvore genealogica. A's vezes a regressãosobrepuja. As mõnocytledoncas, por ex-emplo, são evidentemente um ramo reduzidodas dicotyledoneas primitivas. As orchideasc as aroidéas, as gramincas e as iridaccasmostram traçds importantes da reducçãò af-fccta.ndo ás flores e os embriões das se-mentes. Os caracteres progressivos são par-liculares Ãs espécies elementares, emquantoque as variedades regressivas se distinguempela perda apparcnte dos caracteres.

De Vries descreve às experiências real!-?adas e estuda como observador conscien-cioso todos oa factos que sc prendem á evo-lucão daa espécies vegetaes.

Para Le Dantcc, porém, analysando a novatheoria das mutações bruscas, sob o titulocrise dc tfãnsformismo (3), a theoria transfor-mista apresenta um interesse philosophico cum interesse pratico.

Para O philosopho o transformismo c osystema que explica o anharcclmento pro-nressivo e espontâneo de mecanismos vivos,maravilhosamente coordenados, como o dohomem c dos animais superiores.

Para n naturalista descriptnr, o trnnnfor-mismo apresenta uih outro interesse, fazendo-1105 comprchender a variedade prodigiosadas fôrmas animaes e vegetaes; porem, é bemevidente fiuc este Interesse particular dotransformismo está longe de egualar ao in-teresse philosophico da explicação do ho-mem. Dantcc acredita que, si o homem nãoestivesse reunido a nenhum dos seres vivosconhecidos, a questão da transformação dasespécies só preoecuparia um pequeno numerode curiosos, emquanto que é hoje o capituloprincipal de toda a philosophia.Para clle, e é sábia esta apreciação, a thco-rin dns mutações ou variações bruscas apre-senta um certo interesse sob o ponto de vistada explicação da variedade das formas ani-mães on vegetaes, ainda que insufficicnte-mente. E si a descoberta de mutações bruscasarrasta os naturalistas a negarem com DeVries o-valor dss transformações tentas nnfabricação daj espécies actunes, a nova tbeo-ria é verdadeiramente a negação do transfor-mismo como systema philosophico. Mas épalpável o absurdo. Basta recordar o suecessoda obra de, Darwin, que fez renascer, meioséculo depois, o transformismo esboçado porLainarck e que havia sido suffocado porCtivlcr. O mundo inteiro insurglra-se con-trn o systema audacioso, que no dizer deHuxlev, obrigava os homens a rever todasas suas convicções. Ora, uma tal revoluçãonão pôde ser provocada por um livro ou umadoutrina que viesse somente demonstrar npossibilidade de melhorar o milho ou a ba-latn. E n razão suprema i. que o que ln-leressn, antes de tudo, no homem é o homemmesmo, e umn obra que pretenda nos reen-sinnr qunnto á natureza e i origem do ho-mem desperta fatalmente a attenção dos phi-losophos.

E' imicgavcl n importância de uma parti-i-ularidade apnarecendo oor acaso no cursoda evolução de uma espécie. SI ella se con-serva nas gerações ulteriores, terá importanteinfluencia nos fiinccionaincnfos creadores quedeterminam a evolução, especifica.

Si se demonstrasse, verbi gratia, que brus-camente, sem que podessemos conhecer n ra-7.5o por que, na pelle de um rcplil tivessem na-scldo pcmias dc pássaro, que se conservaramcm seus descendentes, ninguém negaria a im-portaiiciii que a presença dns pcnnns represen-tou nn evolução dos descendentes deste animalprivilegiado, Estes descendentes se terio tor-nado, pouco a- pouco, os pássaros que hojeconhecemos, do mesmo modo que seu ante-passado réptil tornou-se pouco a pouco oque ficou sendo, depois de funcclonamcntosiidaptntivos e creadores. O numero dns pro-dueções cutâneas dos vertebrados fpeilos,pcnnns, cscntnns, etc.) é bnstante restrictopnrn que nos admiremos de os ter vistoappnrcccr bruscamente, uma. npós outras, comoas diversas fôrmas cryslalinas de um corpochimico, tendo varias possibilidades dc cqui-lihrio. Pnrn os pássaro:-,, sobretudo, o ao-pnrcciineiito destas producçoes cutâneas pro-iliiziu um grande nbato 11.1 evolução philo-genien. Não sc pôde, pois, negar I importância.-vottilivn dc uma mutação fortuna, que for-iicccu 110 ser um novo Instrumento nara suisfuneciontimcntos ulteriores e Intervém, por»lanlo, como mn fnetor, mais ou menos con-iihleriivcl, conforme o caso, da transformaçãodn espécie.

Si não surnrclicnde, entretanto, o nppnrc»cimento fortulto do um caracter ornamentalem um ser vivo, não ncoiitcce o mesmo com11 nnp.-irecluícnto fortulto de uma perfeição dcmecanismo.

».-.ii como, nn natureza bruta, ninguémse Mirprchctide de ver crysl.-ili.-ar os corposlias .fôrmas mnls brilhuiites o mais regula-res, o- im ninguém neredltnria que o rcslria-incuto dc mnn m.is.a de ferro .imitido desseiinseimcnto a mns locomotiva. Dcstn ma»niir.i 11 ilu-oriii dns mulnçüs permitte con»eeber o iippniccliiiciito brusco dc pcnnns dcpnssiiro, mns a tlicoriu do Lamnrck, o só cila,desenvolvida por Dnrwln, faz comprelienderii conslrucção proiiromilvii do mccniiísmo vivodos pns.nrns »»rnvulo» do pcnnns, O que, na•¦'¦•'" ' ¦¦ ' ¦- aiilmnl não é

cr mais bella c

' fila unidade ilu orasulsiiio luiiiiniio, n mnlsIhl)i(iiliinle d*s (Ilesa*, dp iiionl»iiiO moderno.Jtinlfúo, em ih-ií, Vlrcliuw lrnns|ioriou»se apérlUn, nfnsioti sc piKgresilvnniente das suas

lilfhiijs anteriores, passando tt pnrn o cam.

?6 do (lunllsiiio mystlco. lim caria dirigida n

tatcUt. em 1879, dizia Dniwlu: — A con-diicm de Vlrchow >'• \ éraonlitii» e espero iptc6 líinii.i d* illa.

verdiide, e ndmlrnvel eni uni animal não éa sun niintumlii, nue pode Ser inala bella cmnls cum |.ii-Mi, eonforme os gostos pessones;u iiinrnvillinso .' qm- esln auntomht conslitue11111 nii-ciiiil.oino i-apai do fít-ir ne meio ondeei. animal so ailnnln, porque, em resumo, nvltln tle uni ser vivo resulta de dois fnetores¦•¦ o sor e 6 melo, um Indulnde sobre ooutro.

Um' geral os iieo-darwltilslas sio botânicos,

, Cíí — tlçio.Inaugural do íurso de Hlo»Imiln gcrnl nn .Sorbouna, f» dt novembro dettii/H), 1'uii»,

ap passo qúe os lamarckistas são zoologlstas.Os primeiros attendem mata para o*que LeDantec chama caracteres ornamentaes nasplantas, ao passo que ot segundos discutem,principalmente, «necessidade do mecanismomais complexo como é nos animaes.

Ora, os caracteres ornamentaes sio as con-seqüências morphologlcas das propriedadesprotoplasmicas que asseguram a vida da es-pede, emquanto que os caracteres de me-canismo, ligados tambem intimamente ispropriedades'protoplasmicas dos seres,'repre-sentam por si mesmos um papel na conserva-cio-sto vida. Bastar* um exemplo tirado deDarwin para fazer melhor comprehender estadlitincçlo biológica. Os porcos pretos prós-peram na Virgínia, onde os brancos morrem,porque uma planta deste paiz, a Lachnanthes,venenosa para os porcos brancos, é inoffen-siva para os pretos. Evidentemente não é porintermédio da côr preta e sim por um mecanis-mo, no qual entra em jogo a côr preta, quese realiza a immunidade dos norcos brancosem relação ao veneno da tachnanthes.

Si, ao contrario, nascesse um porco, .pretoou branco, sem orifício anal, poder-se-ia ga-rantir que este caracter morphologico eracapaz, por si só, de o Impedir de viver.---;As mutações bruscas poderio, pois. affectaros caracteres ornamentaes, mas não ha exem-

pio de terem produzido o apparecimento doscaracteres de mecanismo nas, mesmas condi-ções. Como observa te Dantec em sua bellaliçio de biologia, é na explicação da gêneseespontânea do mecanismo dos animaes queesta o principal Interesse philosophico dotransformismo-.

Para Le Dantec o botânico hollandez tevesobre Lamarck e Darwin a vantagem de terintroduzido o methodo experimental onde osdois protagonistas do transformismo só tl-nham feito observação e raciocínios, idas,innegavelmente, resta saber si foi o transfor-mismo de Lamarck qtie De Vries estudouem suas brilhantes experiências e si a desço-berta das variações bruscas infirma o sys-tema das Variações adaptativas lentas e ex-plica a origem do homem, ou si não tem,ao contrario, sinão um interesse agrícola ezootechnico. Seja como fór, porém, a desço-berta das mutações bruscas como da distri-buição dos caracteres mendelianos na hybrl-dação abre um vasto campo de experiênciasfáceis á actividade dos naturalistas. Isto nãoimpede, entretanto, que continuem a Ser es-tudados os verdadeiros problemas da herançae da formação das espécies, isto é, os vcrda-deiros problemas da biologia geral, multomais complicados, porque exigem, além deobservação e experiências minuciosas, um prp-fundo trabalho de raciocínios e de deducções,no qual intcr»*em, além dos conhecimentos ge-raes de ordem physica e chimica, um espi-rito de synthese, mais raro talvez que as qun-lidades de observador e de experimentador,como ficou caracterizado o gênio dc Darwin.

Tambem Gley, cm sua lição de abertura dpcurso de Biologia Geral do Collegio de França,a 8 de dezembro próximo passado, recorda

o proveito pratico resultante dos progressosda biologia baseada nos princípios de Darwin.Pafm elle as variações de fôrma dos orga-

nismes sio, no fundo, d* origem chimlca,devidas a uma modificação dos princípiosimmediatos das cellulas. As laboriosas e de-licadas investigações de Annãnd Gautier sobreas variações da vinha sio de alto interesseSra

tico. Sabe-se que ba um grande numeroe variedades da. Vitis vinifera. Si o typo

de uma raça dada ae mantém, o typo chi-mico de seus plasmas, revelado pela natu-rexa dos produetos destes plasmas, e, porexemplo, no caso da vida pela composiçãoda materia corante característica do vinhotinto fornecido por esta planta, se conservatambem. Si apparece uma variedade, obser-va-se uma modificação da materia corante,o que quer dizer, modificação nos protoplas-mas de que a materia corante é o produeto.A variação na natureza, dos princípios imme-diatos das plantas é, pois, seguida de umamudança na estruetura apparente. Por isso,dizia Gléy, ha quinze annos, mostrando a im-portancia dos trabalhos de Gautier, que achimlca seria levada a ensaiar experimental-mente as questões relativas á reproducçâo dosseres vivos e i formação das espécies. E defacto, as experiências e a pratica de muitosactos physiotogícos conhecidos vem em apoiodesta these. Pôde provocar-se a Variação deuma -.espécie vegetal, trazer a formação deuma-raça nova, introduzindo nos tecidos deuma planta 09 produetos de differentes insectos.Assim, ot'ramos de hortelã pimenta, picadospor . um insecto, tomam a disposição das sum-mldades floridas de um gênero vizinho, o "mau-gerlclo, c produzem uma essência dextrogirade cheiro particular,: e não a essência de- hor-tela, levogira, que dá o resto da planta.' São.da mesma natureza sus modificações operadasnos animaes. e sua descendência pela intro-ducção nos tecidos de um micróbio, de umasubstancia vegetal oii dos produetos dessacellula vegetal. As mal formações dè todasorte observadas nos filhos' de syphillticos,como nos coelhos, filhos . de mães a nue.Charrln e Gley injcclaram a toxinapiocya-nica, são exemplos destas modificações.- Aspróprias adaptações iindíviduaes relativas áimmunidade contra as- moléstias infecciosisentram no mesmo quadro. Neste caso a de-fesa do Organismo é feita por um mecanismochimico, a digestão intra-leucoCitaria, E' umajustificação brilhante Atf orça mediatric deHippocrates. esta descoberta da phagocytóse edas aniitôxiuas microbianás e da serotlterapia-.

: A tarefa resultante dos trabalhos de Darwine seus continuadores no. domínio da Biologiaé ainda- muito árdua; mas a humanidade.temtido já a recompensa e por isso deve sergrata neste movimento de todos os paizespara levarem no dia do centenário dé Darwin,em Cnmbridgc, a offerenda augusta de seutestemunho.

Rio, 25 de março de 1909.

S- Brito

ESTRADA OE FERRO CEHTBAL BB BHASILO RELATÓRIO DO DIRECTOR

(Continuação)E, para uso das águas inedicinaes, que tãoexcellentes sáo no sol do grande Estado dcMinas Geraes, (em "8. Lourenco", em "Ça-

xanibu'", em "Lambafy", érft "Cambuqulra*7 eem "Caldas"), estabeleci bilhetes dc "ida evolta —tanto dc t* como de a* classe—válidospor 60 dias, com 30 o|o de abatimento soireos preços ordinários do percurso pertencentei estfada (Central a Cruziáro, para - os dasquatro primeiras estaçõss bul.niiarins indicadas,e Central a Norte para a liltl-nal.

Que com taes medidas attendí ao .convenien-te desenvolvltjiento dos tranportes dé "via-jantes", o eslá áttestahdo,*-^jle. modo bastanteaccentuado, o conslileravel augmento do nume-ro de viajantes nos trens da estrada.

Quanto ás mercadorias", a classificação ge-ral da palita obedeceu ao intuito de 'fretes-hiaisbaixos, sobretudo para as grandes distancias,para o qtio fiz adoptnr unia 4" differenciaçãópara. distancias excedentes de 6oq kilometros,dominando o critério de protecçáo ás fabricasnacionaes, principalmente quando situadas ámargem da estrada, e'delia-dependendo para aimportação como para exportação.

Suppriniida a taxa.de "vigilanpia", que en-tendo ser deVcr da estrada, fiz incluir nosfretes, á de "carga é descarga", para as mer-eadoriab das classes dc taxas mais elevadas(i° até 6o), deixando a "facultativa" pára asdas demais classes; e procurei facilitar o "se-guro por meio dc taxas muito mais reduzidasc proporcionaes ao serviço que, assim, pode aestrada offerecer aos èxpeditorea que, infeliz-mente, ainda não dão, entre nós, quando sc tra-Ia de transnortes terrestres, o devido apreço áessa utilissima medida de previdência.Para o "café", fiz órganiz.-ir "tarifa movei",com as cotações médias do mercado, de modoque no preço actual da arroba está correspon.deudo reducçãò sobre a tarifa, anterior de cercadc 2} to\o. ¦'

Os npparelhos de "block-sistcm" continuama prestar bons serviços nas linhas dos siibur-liios e- na' "serra do Mar", o completo exito,porém,, experiências feitas com o "systema debloqueio automático", de invenção do sr, enge-nheiro Abel Barreto Pinto.no trecho da linhados subúrbios que comprchende as estações deCascadura, D. Clara e Madureira, determinou-mé cuidar, com empenho, dc adoptal-o definiu-vãmente para o bloqueio dos trechos das serrasdo "Mar e da "Mantiqueira", para o que jáeslá contratado com o inventor o fornecimentoe a installação dos respectivos apparelhos.Novo invento, dc outro brasileiro, sr. Borges,acaba de ser -experimentado com suecesso quefaz esperar se preste a contemplar-a efficaciado "systema Abel", permittindo "bloqueio au-mmatico" da máxima segurança; o que é deinestimável importância cm estrada tão.teci-dentada como esta, attendendo já ao inovimen-to bem considerável e que de anno para annocresce com rapidez pouco vulgar.

Quanto a illuminação dós carros, apezar detodo meu- velho enlhusiasmo pela ejectricidade,julgo preferível a definitiva adopção geral dos"véos Auer", applicados Ú3 próprias actuacslâmpadas de gaz "Pintsch", que fornecem ma-gnifica luz, sem exigir a extraordinária des-pesa de installação que determinaria a ado-pção geral da illuminação pela electricidádeem todos os carros de viajantes da estrada,

Para as estações não pódc deixar de variara illuminação; convindo para as inais movimen-tadas pôr electricidáde, mesmo produzida espe-cinlmcntc; — aproveitadas as {Iluminações lo-caes para ns Situadas, onde as ha; c, final-mente, adoptando-sc para as demais o typonovo da lâmpada "Galvão", para kerozene,que tem offcrçcido optimos resultados nas ex-periencias feitas.

A illuminação das estações Central c dossubúrbios tem melhorado consideravelmente,apezar de estar sendo feita com mais eco-nomia; c pôde ser, hoje, considerada um dosbons serviços que, no gênero, funccionnm nestacapital. Não havia, pois, fundamentos nas acer-bas criticas com que foi recebido mais esse bellomelhoramento, devido á iniciativa do meu il-lustre antecessor nesta directoria.

A melhor luz vae, como é natural, exigindoluz cada vez melhor: e, assim, dentro de pou-cos annos, a installação calculada para as ne-ccssldades da oceasião torna-se insufficicnte.Felizmente, já tomou v. cx. providencias quevão, muito breve, habilitar esta dlrccoria adesenvolver consideravelmente os serviços dailluminação electrica, n que me refiro, sem.iccrcsclmo de despesas de installação c comgrande economia dc custeio, graças ao con-trato que mandou celebrar com n empresa nã-cionnl que installoti, cm Alberto Torres, im-portanle usina de producçio hydro-elcctrica dcenergia, que faz honra n nova geração da cii-gentiarin brasileira e desperta ns mnis bemfundadas esperanças 110 excepcional valor deuma mocidade que faz do trabalho o prazer¦ Ia vida na luta entliiisi.istn pela grandeza dapátria.

Houve, em 15107, aiigmcnto dc 18 "loco-motivas" nos serviços da trneção, sendo tjuns linhas dc bitola larga c cinco nas dc cs-;r,-itu, (.levando-se, cm 31 dc dezembro desseanno, a 322 o numero totnl de locomotivas,das quacs 229 de bitola larga c 93 dc bitolaestrella. Pnrn esse pequeno augmento eoncor-reu, na bitola larga, n acqtilsição dc mais t8locomotivas, dns qunes tres do typo "Mal-U-t' — pnra reboque de Ircns pesados dc 500lonetndas uteit de mercadorias, cm rampasfortes de 1,8 nor cento c curvas apertadasdfl 180 metros dc raio mínimo, com velocidadetle 25 kilometros por hora —que julguei necr-lado Introduzir nos serviços da trncçio, pnrao fim especial de lr nugitientnndo n capitei-dnde do trnfcRO no trecho da "serra do Mar",onde, por esse melo, penso, poderá ser ndinda,.-iluda por nlgitns nnnos mais, n duplicação dnllnlin; e. na hltoln estrclln, n rcslltulção, pela"íi. F, Sornc.ibnnn", dns oito locomotivas que,-iu ipou c i;iot, lhe tinham sido emprestados,»lü ordem superior. O migitietlln ficou, porém,infelizmente, reduzido, cm definitiva, a 18 lo-t-omotivat npcnns, porque foi mister dar bnlxa,durante o anno. a. cinco dns mais velhas earruinadas, de bltoln largn, e emprestar, deontem lambem superior, das de bitola estreita,fluas á !'E. 1'. Rio do Ouro" * uma » "E. F.Oeste de Minas"; sendo que ha tmtibcm dunsde bitola estreita emprestados i "E, l'". del.orcnn" (do Ministério da Guerra,)

O auBinenlo, portanto, de locomotivas, foide 6,6jo|o, ao passo qué o percurso total dei»Ins augmentou, de 1906 part 1907, de 10,65por cento,

sobrecarregar, inútil, smão prejiidicialmcute, oacervo da tracçãb desta estrada. Dos própriosmappas, das paginas 90 a 92, consta que ha51 locomotivas em íiriáo estado"; o que indicaque os serviços da tracção, nos 10.909.629 loc.líiloniêtro de.1907, foram, de facto, executadosapenas ppr 271 machinas, ou 240, eífectiva-mente, si deduzirmos ns cm reparação, o que dáum percütso, médio de éerca de 45.500 kilo-metros pata cada tinia, durante o anho, cocffi-ciente bastante favorável — dado o estado geraldc cçm'scrvaçâo desse material— para o zeloc a perícia dos fftncliiiiistas e seus auxiliarese, tambem, para a efficienciá dos trabalhosexecutados n»s officinas, tanto geraes 'loEn-genho de Dentro, como locaes dos diversos de-positos, e. tanto liials favorável, quanto ex-ceptionalnicrite são, nesta ¦ :lrada, as condiçõescm que se effeXhia o movimento dos trens,que transportam, percorrendo linhas de per-(it dos inais ingratos para a tracção, tone-lagem kilometrica tres e quatro vezes suporior ádas mais importantes viás-ferreas do paiz. Enãoí para desptesar o facto de ter subido de15,83 (em Í0o6) a 16,96 (cm 1907), o nu-mero de veulculos-kiloiiietro por locomotiva-kilometro, iadlcniído bem accentuadaiiiente autilização, cada vez -melhor das locomotivas.

A aCquisfçao média nnnual destas está sendo,portanto, insttíficlentc, e seria o*jnclhòr.cor-selho adquirir, de uma só ve?, um numerorazoável" que permiltisse retirar definitiva-mente db serviço machinas cujas reparaçõesjá são inais onerosas que profícuas.,No inesmo anno de 1907, dispuzeram, respe-etivamente, de:

PI»0'í!to o

2,3

o 2RO «S"» *!§m¦"•ao

gí.-IA E.F. Soroca-

bana..;.....'.:-A E.P. Mogya-na .'.

A K.F.PtmlIstaAE.F.Ccntral..

83 3.177.1:2!. 81.191.966120133287

4.518.1053.841.803

10.909.639118.379.966137.997.9M393.80O.7S4

do que se infere que é, infelizmente, a Estradade Ferro Central do Brasil a peor apparclhadadas quatro, paro o serviço da tracção, incon-testavelmente muito mais penosa nesta que-entqualquer das outras tres.Quanto a "carros" e "vagões", o arrolamentode 31 de dezembro de 1907 accttsou o total de.1.398. sendo 2.674 bitola larga e aícnas 724 debitola estreita, tendo sido, aliás, como já vimosde 148.785.361 v. kilometro o percurso totaldos vemeulos em 1907.. Que esse numero totaldc vehiculos nao pôde satisfazer, nem medíocre-mente, á já considerável movimentação da cs-trada, deixando no mntcrinl rodante folga, quepermitiu mais cuidado na limpeza e nos peque-uos reparos, como é ihalspcnsaycl á boa con-servação de vehiculos tão expostos ás inlcmpc-

ries—indicam-no bem clara e expressivamenteos dados resultantes dos quadros das páginas09 á 106, pelos quaes se verifica que, na bitolalarga é de 71,40 o|o a relação do numero da"reparações" para o total dos vehiculos, c, naestreita, é de 58,42 o|o, "..

Desses 3.398 •'carros" e "vagões" arroladoscm 31 dc dezembro de 100^, apenas 425 são de"viajantes", assim distribuídos:

De {' classe (para o interior)....Do Ia olasse (p.-ira os subúrbios)De S' classe (pnrn o interior e

para oi subúrbios) .-Mixtos de(l* e 2* classes)Dormitórios

| 1r •3* I

S)

54 4292 ; -

128 ",r .3823 2427 -

324 101Comparado com o dc 31 de dezembro de 1906,o arroíninento de 1907 aceusa "mnls" 155 vchl-etilos de bitola larga c "menos" 12 dc bitolaestreita. Estes representam a diffcrcnça entreos 38 que tiveram baixa c os 26 novos, con-struidos nas ofíiciui.. dqs diversos depósitos;e aquelles representam a somma de 100 va-

§õcs abertos de 30 toneladns, ndnuirldos furao paiz, para o transporte especial do minério—dôs 50 outros, do mesmo typo, adquiridos áfirma construetora Trajano de Medeiros & C,c dos cinco carros mixtos (dormitório para 12leitos c salão para 32 viajantes sentados), nd-

quirldos por accordo á nova Companliia Juizde 1'úrh a Pláo (fabricados na CompanhiaEdificndorn).

O iiiigiiieiilo de veliiculos íoi, pois, npcnnsde 4,30 por cento, no passo que o do percursototal dclles, durante o nnno, foi de ifc olo, quesó foi possível conseguir graças iios esforçosque a administração desenvolveu para que,tio mesmo nnno, se elevasse a 1.673 o numerodc vehiculos reparados e reconstruídos nas tll»versas offlclnns da listrada o cm algumas par-liculares. sendo 1.337 ue bitola larga e 336 deestrclln. Accrcjce que n "Compnnliln do Morrodn Mina" entregou 20 vngões abertos de íotonetndns para o transporto de mniignnez dasun Importante mlnn dc "I.afayetie", e a "So-clété Anonyme des Mines dc Mnngnnrse deOuro Preto11 entregou otitros jo, de 40 loncln»dns, p.irn o transporte tambem dp mnnganezde suas riens minas dc "Chrlstlnno":

No mesmo nnno dc 1907, di. puzernni, respe.ctivnmente. det—L

in oa »i*, |1|¦SS si Isc

is É*lVt, a. h|a

L.. I ~ "-*•** '— I **

ilvts iirottdsi, ent 31 do déitmbro de 190J,Im 33 •oqulrldu ae 186/-77, quo contam maisde 30 t 40 longo» o trabalhosos nnnos de ter

e precisam ter substituídas, por lisviço e precisam ter substituídas, por isio queJá ilo, dc (ucto, verdadeiro "pilo Inorto", •

A. E. F. Soro-cabula......

A. lü.' F. Mo-gynnfkíliitau.......

A. B. P. Cen-trai

M.IIÍ 17.191.518 81.181.066

e.010 39.002.016 119.370.866

2.620 55.534.010 137.097.0S6

3.398148.739.301306,860.754

do qae se infere a considerável o injustifica-vel inferioridade da "E. F. Centiml", quanto ioonveniente apparelhagem para o movimentodo trafego, em relação áquellas tres vias-fer-reas nacionaes, sempre lembradas quando seprocura deprimir a acção desta ria propulsãoda riqueza e do desenvolvimento do nosso paiz,como si essa acção pudesse depender apenas

i boa vontade e da competência dos que adirigem, envolvidos nas malhas de um officia-lismo oue enerva as melhores energias e cortaas mais bellas iniciativas.

Si a situação do material rodante "para mer-cadorias" melhorou, de facto, um pouco, outrotanto nio succecTeu, infelizmente, em relaçãouo material rodante "para viajantes", pois oaugmento de 1907 foi apenas de ja carros paraviajantes, todos de bitola larga, o que repre-senta sobre o numero- total, de 393 vehiculosdisponíveis, em 31 de dezembro de 1906, aporcentagem de 8,1 por cento, quando, tendohavido durante o anno de 1907 um augmentode 9.329.18$ v. km. no percurso total de vehi-calos (sem Incluir, alias,-os qne circulam nostrens mixtos), esse augmento representa, aporcentagem de- 33,22 por cento sobre o per-curso dclles em 1906, que foi de 40.177.048 v.kilometros.¦ Os resultados a apurar com relação ao annofindo de 1908 hão de revelar situação aindamenos favorável, por ter.havido copi o novohorário de $ de marco considerável augmentode trens de viajantes, sobretudo, nos subúrbios,pequenos percursos e linha auxiliar e' tambemalgum na extensão kilometrica da estrada. ¦

Si é. mister, quanto-ao serviço de mercado-rias, attender â necessidade de typos de va-ffõès èspeciaes, melhor: adequados aos transpor-tes no nosso clima, de certos gêneros, cujaproducção se. opera, infelizmente, com maisefficiencia a grandes distancias dos mercados,consumidores ou exploradores, não o é menos,quanto ao serviço de viajantes, attender a con-veniencia de typos de carros.qué possam offe-recèr mais conforto para "bslongoi percursos,tanto á noite como de dia, dé carros-restau-fantes'que'-permitiam reduzir o teiipo do tn-jecto dos trens rápidos para as duas importan-tes capitães- de S. Paulo e de Minns, de carros-salões para alugueis èspeciaes c outros para ostransportes fúnebres, que devem exigir exte-riuiidades mais respeitosas.

O; material ora disponivél—por demais In-,sufficicnte (*)—não pôde ser cuidado conve-nicntcmeiite, de modo que os viajantes encon-trem sempre nós trens, senão carros cónfor-laveis como já seria p^ara esperar numa éstra-da da importância nacional da Central do Bra-ji!, ao menos cm perfeito estado de conserva-ção e ásseio.

Accrcscé que não dispõe n estrada de abri-gos sufficicnte.. para que não fiquem seusvehiculos expostos no sol e á chuva durante 0tempo em que não estão circulando; inconve-mente'que. mais avulta na estação Central, on-de é grande o numero de carros para os subur-bios, cujo. movimento diminue considerável-mente durante o dia. das 11 ás 2 horas da tar-de.

As despesas effcctuadas—nas officinas ge-raes e nas locaes—còm as reparações das lo-comotivas, lendo-se elevado em 1907 a.......2.218 :io9$i87, excederam de 123:8,.7$44o áscorrespondentes em ií)o6; e o coefficiente porlocomotiva, tendo percorrido mais de 100 ki-lometros foi de'7::i47$o26 em'1907 contra....7.:029$77o em 1906. Mas, o coefficiente porInlogictro percorrido desceu de 212.5 cm 1906a 203,3 (fm 1907), só tendo havido, no quin-qucnnio de 190J—07, uni unico coefficienteinferior, o de Í005 (que foi de 194), coifio in-(liea o quadro final da pag. 137..Com as reparações dos vehiculos, as desne-

»=- %k*Í£rn-A em I9°6' ,ou menos";....eiiá^V753!* ?cndo ql*e a3 dos. carros de mer-(.adortas absorveram 1.400 :283$iSi contraE A10:34o$8io despcVidoswm as dSscarros de viajantás correios e bagagens.Do que se inferi que não tèm arrefecido o.cio o o esforço do pessoal, tanto difigente,çwno operário, para qué sejam cada vez me-mor a--roveitadns a.s verbas orçamentarias fi-xaüas para os divefsos serviços da estrada.

¦'(.*) Ver ahnexo C ao presente relatório.

TERRA &~MÃR. Exercito

Servido para hojesSuperior de dia, capilão Pessoa de Mello;O 1° regimento de cavallaria dá o officialpara a ronda;O 3o regimento de infanteria dá o officialpara dia ao. quartel general;O i" regimento de infanteria dá a gnarniçãoc extraordinários;Uniforme, 7°. * **(iiniiMln CivilServiço para hpic:Dia á Ccptr.il, fiscal Moreira;Ronda geral, fiscaes Cavalcante e Domin-

gos; ,' .Ronda aos theatros e cinemas, fiscal Mo-reira.Rondani as secções:5f—-fiscal Aurélio; 3*—Teixeira Lopes; 4"—fiscal interino Mari(ns; 5'—fiscal Napoli;(."—fiscal Interino Vieira; »<— fiscal Alvaren-

ga; .V—iP«ntb.'Duajíe; 10*—Burlamaqtii; 12'—Alfredo de Oliveira; y"—Azevedo Fernan-des; 14'—Henrique de Carvalho; 15'—Hora-cidio; 17*—fisca} interino Marlano Barbosa;Uniforme, 2°. ••* * *

Instviicçíio Militar

TIRO FEDERAL—Sob a direcção do tenen-te Flavio do Nascimento, ilircefor de tiro,realizou-te hontem, com regular concorrência,mais um exercicio de fogo na linha de tiro daSociedade do Tiro Brasileiro Federal, nas La-runjciras.O fogo teve inicio ás 8 horas da manhã, e

prolongou.se até ás 11 i]i.As melhores series-obtidas foram as seguin-

tes:Em alvo C. G. n. 1, a 250 metros, com 15 ti-

ros, fizeram o dr. Fernando Soledade 76 pon-los c o sr. João Serzedello 70.No mesmo alvo e em egual distancia, com10 balas, obtiveram 55 pontos o sr, RodolphoKuinling, 52 o sr. Roser Uzac e 50 o reservistaManoel Ricardo dos Santos.

No revólver, a 50 metro3, com 10 balas, odr. Fernando Soledade obtci-e 1*04 pontos.Para n concurso dc tiro de guerra qúe se ini-ela 110 din 18 do corrente, nté hontem se ha-viam inscripto 97 atiradores.

* * *Força PolicialServiço para hoje:Superior de dia, major Álvaro dç Mello;Auxiliar, um commandante de esquadrão;Medico de dia, capitão dr. Molina;Interno dc din, alteres honorário Amador;

.Musica de parada c promptidão, a do 2° rc-ginicnto;Promptidão de incêndio, um official do s"rcgiihcnto;

Ronda aos theatros, alferes Messias;Rondam com o superior de.dia, um official

do regimento, dc cavallaria e dois do t" regi-n.eiitõ-, dez inferiores do regimento dc cnvalln-rin, cinco do 1° regimento dc infanteria e setedo 2°.

Rondam as rttns do Núncio, Regente e SuoJorge, lim oftical e fim inferior do regimentode cavallarla;

Guiffdas dá Caixa da Amortização, Casa daMoedn e Thesouro, tres officines do 2° regi-mento e do quartel gcncrnl, um inferior domesmo regimento;

Dia no quartel general, capitão Faria Braga;A' disposição do official dc dia, um Infc-

rior do a" regimento;Piquete no quartel general, um cornetclro do

2" regimenlo;O regimento dc cavallarla dá a conducção

de presos, dez praças para o gabinete de iden.tificação; 20 praças promptas cm 24 horas, comum officiil subalterno, o policiamento do cos-tume e o mais que for pedido:

O 1° regimento dá duas ordenanças parn oquartel general e os extraordinários pedidos ca pedir-sé;

O a" regimento dá n gnarnição o 50 praçaspromptas cm 24 liorns, com um commandantede compnnhin;

Uniforme, *,'• tabeliã «lc inverno.

ASSOCIAÇÕESCAIXA BENEFICENTE .THEATRAL-

Por intermédio da sua administração, a Cai-xn vae dirigir um officio no prefeito pediu-do a collocaçno da estatua dc João Caetano110 saguão do Theatro Municipal, cm consc-ruicncla (lc nlnda nio estar fixado o locarpara onde deve ser transferida a referidaestatua.

Desejando a administração congregar nes-ta Caixa todos os arlistas que lutam 110 llica-tro c delia faziam parte como soclos.aclinndo-se, porém, actualmente eliminados, resolveu,dc accordo com os novos estatutos, rcadmif-tll-os, mediante a conlribiiiçio de 7$, cor-respondente ao novo diploma e respectivamensalidade, sendo, porém, o prazo para es-sas readmissfies até 30 dc setembro proxi-mo futuro, gozando os instnlladnrcs e fun»dadores das respectiva* prerogatlvas.

Esta Caixa actualmente fornece aos seusassociados o seguinte: medicamentos, medico,beneficência mensal, auxílios de funeral ede passagem, ,

A sua administração actual esti assimconstituída:

Presidente, Dcslderio 1'nganl; vlcc-pre-sidente, actor Antônio Peixoto Oulmaraes;r secretario, JoSo llyglno de Araújo; a* sc-cretario, Arthur Oerhardi 1' theiourctro,J. Raymundo Rodrigues Junlor; a* tticsoa»reiro. Alfredo Aquino Monteiro; 1' nró-curadof Jacintho Mcteodqro S. Campista;j" procurador Mljiiel Pedro Vaijo,

Commissão de finanças: actor AlfredoSilva, capitjjp João de Souza taurindo, F.Lúcio Altbemira.

Commissão de syndicancia: Cândido An-tonio de Lima, Pedro de Assis e actor Ro-berto Guimarães.

Commissão de beneficência: actor JoioRocha, Calixto Xavier da Crux e actor Ja-cintho Heller.

A OARNENo matadouro de Santa Cruz foram hontem

abatidas:Rezes, 436; carneiros, 39; porcos, 35, e si-tellas, 14.Foram rejeitadas 3 rezes e a porcos.A matança foi feita para os seguintes te-

nhores: .,Durische & C, 61* rezes, z porco e 4 car-neiros; Portinho & C, so rezes; José Pacheco

de Aguiar, 73 rezes. 10 porcos, 6 vitellas e 4carneiros; Cândido Espiudola de Mello, 37 re-zes e 4 porcos; Manoel Cardozo Machado, 52rezes; Augusto Maria" da Motta, 3a rezes, 4porcos e 1 vitclla; Augusto Burle * (_;,.<» re-zes; Edgard de Azevedo, 02 rezes, 7 porcos,e 7 vitellas; Antônio Cindido Ribeiro Porto,38 reses; Santos Fontes & C, 18 Carneiros eS porcos; Luiz Camuryauo, 13 carneiros; Mi-guel Mase t C, 4 porcos.•Vigorarão hoje no entreposto de S. Diogoos preços;Bovino a {480 e $500; suíno a $900 e i$ooo;lànigeró a t$ooo e vitclla a i$oóo e $800.Serão abatidas hoje 431 rezes sendo:

61 dè Durische * C, 22 de Portinho & C„65 de José Pacheco de Aguiar, 36 de CândidoEspíndola de Mello, 59 de Manoel CardosoMachado, 32 de Augusto Maria da Motta, 32•'- Augusto Burle &.C., 72 de Edgard de Aze-vedo, e 52 de Antônio Cândido Ribeiro Porto.

FEBRES palustres, intermittentes,milarla, sezSes, maleitasouram-se em 3 dins comuma só garrafa do prndí-

gíòso ANTISEZONICO DE JESUS. Milha-res de curas nttestam a sua efficacia. Umagarrafa6$, Deposito: rua Marechal Flo-rianO Peixoto n. 136.

VIDA ACADÊMICAlar*

' ' '"

Vida escolarINSTITUTO AFFONSO PENNA .

As aulas do curso commercial gratuitodeste Instituto, que funeeiona na Faculdadede Direito, á praça da Republica n, 54, fo-ram iniciadas desde o dia 1° de abril,

Os exames de admissão áo curso gymna-sial começarão amanhã. .....

Hoje abrem-se as aulas do curso de madu-reza jiara pliarmacia e odontologia"

GYMNASIO PIO AMERICANOHaverá amanhã as seguintes provas:2" anno -i- Escriptas *de francez, ás 12.3° anno — Desenho, ás 10; escriptas dc

francez, ás 13; oraes de ingiez, ás 2, c de má-thematica ás 5.

4° anno — Escriptas de allemão, ás IO;oraes de ingiez, ás 12;" de francez, ás 2 e aeportuguez, as .5. •'

S" annó — Escriptas de historia- natural,as ri; oraes de historia geral, ás 12, c òraesde historia natural, á 1 hora.

' ¦¦' ¦¦" — ¦¦-; '- ¦^¦^¦^•.^^...M —»„, , '..-ai

VIDA ÓPERá^IASYNDICATO DOS SAPATEIROS -

Convida-se a classe para a reunião qtie serealiza hoje, segunda-feira, ás 7 horas danoite, na sede, á rua do Hospicio n 144. Pe-de-se não faltarem. ""¦

SOCIEDADE DE RESISTÊNCIA DOSTRABALHADORES EM TRAPICHES ECAFÉ — Esta soéiedade reune-se hoje, emassemblea geral extraordinária. 2* convo-cação, ás 7 horas dá noite, para tratar dcassumptos de interesse urgente.

Pede-se o comparecimento de todos osconsocios quites.

CENTRO COSMOPOLITA.— Depois deamanhã; quarta-feira, ás 9 % horas da noite,haverá uma assemblea geral extraordinária,2* convocação, para tratar de assumptos dcinteresse social.

Roga-se a presença de todos os associadosquites com o mez corrente.

SPORTTURP

DERBY-CLUB-0 dia dc hdnjcm ama-nlieceu chuvoso e chuvoso se manteve atéquasi meio-dia.

Vendo que não havia esperanças de sol,ou pelo menos de estiada, a directoria doDerby-Club temeu fosse de insuecesso auta corrida inicial de 1909 e transferiu-a

para 21 do corrente.Perdeu com isso o Derby-Club, pois a

larde sc manteve enxuta e dc uma tempe-ratura amenissima, o que tornaria a corridade hontem muito agradável.FOOT-BALL

Hoje, em todos os clubs confederado; íh. M. S; A., havefá batches traifílngs, es-taiido combinada a realização de alguiis en-tres dois ou tres clubs.

LIGA METROPOLITANA DE SPQRTSATHLETiv»uo — Publicamos hoje a novalei orgânica da L. JL S- A., pela qual se re-gerão todos 03 clubs a ella filiados, e nue hielaborada por uma commissão coinpcteilec que muito se esforçou para que ã nova Iiipreencha os fins para que foi creada.

E' esta a nova lei orgânica:TltULO I

CAPITULO IDa Ligtt e seus fins

Art. i* — A Liga Metropolitana d.e SportsAthlcticos, fundada cm "29

dè fevereiro de1908, pelos cliibs Rio Cricket & Athletlç As-socialton, Paysandú Cricket Club, AmericaFoot-Ball Club, Riachuelo Foot-Ball Club eBotafogo Foot-Ball Club, tem por fim:

n) a Liga Metropolitana de Sports Atlilc-lieos será constituída pêlos clubs da Capitall;ederal c do Estado do Rio, sendo seu nu-mero illimitado.

I») niànter a ordem c boa harmonia entrens clubs' que a ella se filiaréfii:

(¦) decidir sobre qualquer divergência cn-tre dois ou ninis clubs, tendo sui decisãofinal;

ri) organizar campeonatos de sports athl:-ticos inter-clubs desla capital e Estado :1oKio c, quando as suas íçrças permittirem,organizar campeonatos intcr-ligas c interna-cionaes de qualquer sport, ao ar livre.

CAPITULO ÍIDa administração da Liga

Art. II — A administração da Liga fi-..•irá a cargo dc umh directoria cothpòsta dosseguintes membros:

Üm presidente e mais um representante d*cada club filiado á Liga c sendo dentre elles.leitos 11111 vice-presidente, um secretario emn llicsoiireiro, que qSo perderão à repre-iontação dc seus clubs.

a) para os cargos dc presidente, vice-pre--.iilcntc, secretario c thesoureiro haveri umaeleição cm janeiro dc cada anno.

b) haverá mais uma sub-commissSo, com-n-ista dc tres membros, sócios dos clubs fi-liados & Liga, não podendo os tres ser mem-bros da directoria c nomeados pela directo-ria parn dirigirem cada ramo de sport. Nemuni dos membros da sub-commissao poderámt do mesmo club.Ar'.!!* 7* Qll!,"do fôr convocada umaassemblea da direciona, c havendo maioria,v assemblea terá effeito, ficando o club ouus cltjlw que não enviarem representante»

sujeitos ás rcsoluçScs da maioria, aocontrario si puderem provar, M\i\ a ml»mnia contestação, nue nio receberam o nvl-»o, com antecedência de, no mínimo, doisdias.

CAPITULO lllDa itirtctorlà t suas alIrlbuiçBtt¦ Art. IV »- Compete ao presidente:a) presidir ns reuniões da directora;

11) atilgnar com o lecretario todas asactas e rubricar 01 livros pertencentes ALiga;

f) apresentar um relatório anntial, dlseri-minando a vida sportlva do annó e a vidainterna da Liga.

&1' .Y 1" Compete u vko-prcsldenle:, Substituir o presidente em lodo» 01 ieusImpedimentos,

Art. VI — Compile ao secretario!•) • redacçlo dai aclíi da directoria)b) faier a correspondência 6 registro deo{,ador»i e ç%,i

c. ex-offlcio, em vista do seu cargo fazer a redacção dais actas das sub-commi__o,.je a sua correspondência.

ART.-VII — Compete ao thesoureiro •a) a arrecadação e guarda dos valores a.

Liga;b) pagar toda; as despesas autor! ah.

pela directoria;c) apresentar annualmente um baln-icei»'

á directoria, demonstrando o estado fi-!à„'ceiro da Liga ou quando esta, extrai», i,,"riamente, o exigir.^ Art. VIII — Compete fi sub-conu .i^i-de foot-ball: °

a) marcar as datas dos Jogos e tratar u»jogo em geral;

b) a sub-commissío enviará, no princiniode cada temporada, uma lista idêntica a t0.dos os clubs, contendo nomes de pessoas u;-_'élla julgar competentea para actuarem comoreftrtes;

c) ficam os clubs com o direito dc com!.;.liarem entre si o referte para o seu malcltfazendo a sua escolha entre os nomes da lis-ta enviada pela sub-coinmlssão, coimiiii-nicando-o â sub-commissão, sete dias an-tes do match, acompanhado por umaçomraunicajSo do cscolhiao; declarando queactuará. Nao sendo apresentado o nome cs-colhido dentro do prazo mareado, fica ,-l0arbítrio da sub-commissao nomear o jui_que ella entender;

. <•) propor 4 directoria a puniçio, em casodc necessidade, de qualquer club ou in-gador. .

. Art.'-'IX- — Compete ás sub-comniissoe»de todos os outros ramos de sport as mesma..attribuições, em relação aos jogos que diri-girem, que tem a sub-commissão de loot-bali.

CAPITULO IV'Admissão de novos cliibs á Liaa_ Art. X •— O club que desejar filiar-se áLiga deverá requerer-sua filiação; por inter-médio' do secretario.

a) todos os clubs, sócios da Liga, terãoo direito de votar'em todas as discussSes dadirectoria da Liga; : í:

¦ b) to pedir a sua ""adniissiò, o club dc-verá designar as cores do clitb e respectivouniforme;

c) enviar uma relação dos nomes dos seusassociados.„ Art. XI —I/m .club só poderá ser fi-liado a Liga quando acceito pela directoriada mesma.

Art. XII — Todos os clubs, quer funda-dores, quer novos, filiados á Liga, pagarãoa mensalidade de 20$, somente durante oimezes dc maio a outubro, inclusive.Paragrapho unico — Ás mensalidades se-rao paga? adeantadamenle, até ó diá lb domez a Vencer-se,

ÍITULOnCAPIÍULO V;

. Dos campeonatosArt^XIII — Os campeonatos inter-clubsserão disputados de accordo coin os regula-mentos annexos a estes estatutos.o) qualquer club que queira concorrer aum campeonato deverá provar que possuítodos os requisitos necessários ao9 ramos desport a que se dedicar, perante a Liga, Scri-do que campo em condições, próprio ou ar-rendado, é requisito essencial.

1 ^rt ,IV ~ A Liga permitte que qualquerclub cobre entradas, sendo que, assim pro-cedendo, é obrigado:• ?.ara?r"aPI,0J «"'.co — Dar entrada francaa directoria da Liga, aos membros da sub-commissão do ramo dc sport que se disputa,a0AV

vwenl g5íal e ao '*'*"" adversário.Art. XV — Os campeonatos serão reali-zaaos annualmente, de accordo com os regti-lamentos vigentes referentes aos respectivassports.CAPITULO VI

. Disposições geraesArt. XVI — Haverá um prêmio paracada campeonato. 'a) haverá um campeonato de foot-ball,dividido em 1* c 2° teams, sendo limitadoa oito o numero de clubs concoírcntcs;

i no, Prlnc,P-0 de cada temporada, hn-vendo clubs sócios da Liga, que desejem to-tnar parte no campeonato daquelle anilo, enao havendo vagas, estes jogarão malches(le eliminação durante o mez dc março, cn-rc si e contra o club classificado cm ul-limo Jogar no campcoíiato do anuo anterior,ticando o vencedor com o direito dc eoncor-rcr ao campeonato;c) nenhum club, concorrendo cm um cam-peonato desta Liga, poderá concorrer emiampeonato.de outras Ligas;d) nenhum club poderá concorrer ao cam-peonato dos segundos teams sem que con-corra ao dos primeiros teams.

Art. XVII — Os sportstiifit profissio-naes nao poderio tomar barté nos eampeo-natos da Liga.Art. XVIII - A' directoria da Liga osclubs filiados deverão cortmunicar as penalimpostas, a seus sócios para os cffcitoS do

artigo seguinte.

..i.íwi??*' rr^odo ' •}uaIqucr ?ocio de umclub filiado á Liga, sendo eliminado do cluba que pretence, íicari & discreção da dire-çtona da Liga, para impor-lhe a pena quejulgar conveniente.

a) caso haja filiados á Liga clubs que sósc dedicam a certos ramos de sport, poderãoseus sócios representar qualquer outro llubem outros ramos de sport;b) nenhum sócio de um club poderá re-

presentar outro club no mesmo sport, namesma época sportlva;c) nenhum cjub poderá fazer-se represen-tar em malches da Liga por qualquer íogá-

dor que, np mesmo anno, já tiver tomadoparte em malches de qualquer outra Liga no'.raíll.

Art. XX — O clul). que transgredir as dis»posições dos presentes Estatutos {(cara sti-jeito fi pena imposta pela directoria.

Art. XX) — 3erá terjninanteinentçbido o jofco de poules ou qualquer ução de jogo.

Art. XXII — A Liga poderá promover jo»gos em beneficio de seus cofres,. Ar{. XXHI — Em qasos omissos ou cmmterpretaçf3ès duvidosas, a dilíctorla ftsol-vera por floria tjj votos. ¦•.

Istatutos, uma vâentrarão cl

'.• Ptsy-:kct \.

Art. XXIV - Sstcs ^...approvados pela directoria,igor.Rio de Janeiro, 10 de março de 1900. -»_

Presidenie, P. H. Walter: America Tf, C„Mfort Pwie; Botafogo F. C.. 4. B. MimiJúnior; Fluminense F. C, Oscar Çox; Pisandí, C. Ç. H. B. Pullen, l Rio Crie!A., F. C. Morètott."

Regulamento de foot-ballAs regras da Foot-Ball Association, da In»•laterra, serão as únicas adoptadas pelaLiga, Os termos inglezes off stde, faul, goal,

pennltyi etc, serio consertados.A dlrectorii da Liga fornecerá um exem-

plar das regras da Association a cada club,'tendo por cila rubricado.

Malchesi* — Cada club terfi que jogar dois «iff-

,*i7i« conlra todos os outros clubs, 110 mes-mo campeonato, sendo um match por comadc um e outro por conta do outro.

?' ~ 5' ol)riÇa«oria a realização de ma-leites officiacs cm campos ue dimensões rc-3ii1amcntarcs.

3' — Um club, tendo marcado um match,uão poderá, sob pretexto algum, deixar decomparecer no terreno marcado, podendo,entretanto. 48 horas antes, reder os pontos.Não mandando aviso com 48 horas tle ante»ccdcncla, c 110 dia marcado não comparecer.-do ao terreno indicado, será sujeito & penaque lhe fòr imposta pela directoria e per»dera os pontos.

4' — Um match só poderá ser adiado dc»S' acordo ™«w os dois clul.ee. 1,consentimento dn sub-commlssSo, devendoo pedido ser assignado pcloi dois clubs in-teressauos,**.' iT ® Pc*"d? d"5 Irnnsfcrcncln deve serJrigido ft suh-commlsfão. por Intcnue-dio do secretario da Liga, pelo menos 72 horas antes dn designada para reali

«ção do malclt. devendo a mesma proniin-eiar-sc sobre clle 4B Imrns nntes dn 1.10.1110o* — Este conscnlimcnto sò deverá ser

concedido por motivo Imprevisto, e que >sub-commlssfio ache plausível,

• Ttantt„i.&

" Men,i*r,0 •!'»«"• Poderá jognr para umclub, cm match do campeonato, nio estatui'seü nome Inscripto durante 90 dias no rcgls ro da Liga e residindo ha 30 dias no Ui»xtrlcto Federal ou no Botado do Ri».

8* -« Consldera-so rooMcnto nquelle qm,lendo domicilio no Districto Federal 011 n»listado do Rio. tenha affmerrs comprovado!ou puUloarnonie conhecidos.

V — Todo Jogador quo tenha rcprc.ei•».« 0 nu d.ib cm Jogos de lisuçdoi ,>|i

1

Isit*1^-.- -tL—l -<_,:. jj... .¦¦ ¦

ur., C-:

Page 5: w^unT-- tfiKpi^vf ^jnifíBíísstl^^S^^S^if^t&^^^íl^ * ?? &y ...memoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1909_02827.pdf · ctos, mas não foram certamente esses os a palavra, ora a theoria

ammmm

CORREIO DA M&ütRk --• Segunda--felr.vÍHkLJÊàV¦•^^ i mm - ....-¦¦¦¦¦4w^fti!Batalha* 8*1 Cabo Frio - Hlaie «Amélia * Clara», m A. Oo- tgl^ÈLVSBÊ

m* - . i»«>iaI mes dos Santos. ¦'

1S111I1111

mjlaçãfflue•Jbri

para o i'teim do meemo dub,,i assim íhe fôr preciso,

"

io» _ Si, porém, o dito jogador tiver jo-í gado no i* team ém três matches consecuti-Fitos ou não, n5o poderá jogar mais nos ma-Wc/iM de 2* .«n», durante a mesma tempo-f>dà.

'¦..¦'' ii*— A directoria da Liga reserva a si o] direito de julgar qualquer caso excepcional.t íi" — Os clubs deverão enviar á sub-com-'.missão, por intermédio do secretario da{«Liga, sete dias antes do match, a re-1ação dos jogadores effectivos e reser-"as

dos seus feawií que nelie tenham,ue tomar parte. A sub-commissão de-

\rí responder aos clubs, no máximo, den-fito de 48 horas

'depois da recepção da com-írhunicaçio.

13° — Antes de cada match, o referee deve•encher uma formula, na qual serão indi-nados os nomes dos jogadores,, que fará as-fsígnar pelos respectivos captains.

• 14- — Na mesma formula, o referee daráas Occorrenciàs do jqgo.;

iS° E' expressamente prohibido' umJoirador entrar em campo sem estar com oUfllforme do seu club.

m°— O pra*o para os matehes de campeo-nato será de 1, de maio a 31 de outubro* in-Ulttsive, salvo em caso de força maior.Reclamações

-7°, - As redamaçôes concernentes aosmatches e referees não podem ser feitas du-•rante o jogo, mas sim por escripto c apre-.Sentadas â directoria' da I*iga, immediata-mente apôs. o jogo e dentro dò prazo deàihoras, acompanhadas ae um deposito de,50$ooo. ¦¦¦'.-'

;L —T Adirí,l--P*ia wsblverá sobre as re-clamaçoes que lhe forem presentes, depois dejpttvidos a Bub-commissão, referees e /,»«-'micn, e confiscará o deposito, si, na sua opi-toião, a reclamação fôr trivial e sem funda-mento.

Penalidades

itJf- —frSi" dl,riln''e um match qualquer jo-¦feador não se submetter ás decisões do rete-'''«^este deverá avisar a sub-commissão.

20" — Quajquer reclamação referente aocampo, à bola Ou aos jogadores deverá ser; apresentada ao referee antes do match.

*}''.¦ —: A, directoria da I*iga pôde negarregistro . a ¦ quem julgar conveniente.

22o — Cada half-time será de 40 minutos,em matches do campeonato, ;23°. — No caso de, no fim da temporada,

.ycriticar-sc um empate em numero" dc pon-tos, entre dois ou mais clubs. será mareadoüm novo encontro dos clubs empatados,Sendo! os matches jogados em campos açor-dados ciitre os dois clubs, .durando o match otempo prescripto 110 'parágrapho anterior.Si, 110 fim deste tempo, ainda iião fôr obtido

(resultado decisivo, será o match prolongado(por mais 20 minutos, no maximò, sendo doishalf-times de 10 minutos. Findo este tempo,sem resultado, será marcado um novo en-çontro, que tambcm durará o tempo previs-

.to para os jogos do campeonato. Si ai.rlaíião se tiver obtido resultado, o jogo cnnti-filiará como no caso anterior, e, si ainda se.verificar um empate, continuará até marcar

primeiro goal os teams, mudando de goaicada 10 minutos.

Sociedades confederadasAmerica Foot-Ball Club:Endereço official — Caixa do Correio

n. 1.182.. Campo — Kua S. Francisco Xavier 11. 78.

Cores — Encarnado c branco.Uniforme — calção branco e camisa en-

camada. ,Tlie Bangú Athlctic Club::Endereço official — Fabrica Bangú

(Bangu').Campo — Estação dc Bangú.Cores — Branco c" encarnado.

Uniforme — Camisa com listas verti-caes brancas e encarnadas c calção branco.

Botafogo Foot-Ball Club:Endereço official — Caixa do Correio

n. S8S.Campo — Rua Voluntários da Pátria

n. 209. !•- . .-.' ' • .''_/

1 ;:.Cores — Preto c branco.v Uniforme — Camisa com listas verlicaes'.pretas c brancas, calção branco, cásqtictle¦preto e branco c meias, tendo as cores doClub 110 canhão.

Fluminense Foot-Ball Club:Kndercço official — Caixa do Correio

11. 66.Campo — Rua Guanabara ti. 54 A.Cores — Grenat, branco c verde,¦ Uniforme — Camisa ,c calção brancos)Haddock Lobo Foot-Ball Club:.

, Endereço official — Rua Hippodromo Na-cional 11. 10).

Campo — Rua Campos Snllcs s|n., entreas ruas Junqueira Freire c Gonçalves Cam-pos.

Cores — Marron e'branco.Uniforme — Camisa nlaiioli e brailco, em

listai calção branco c casquette branco.Riachiieío Foot-Ball Club:Endereço official — Rua Vinte c Quatro

dc Maio n. 30.Campo — Rua Magalhães Castro 11. )-.Cores — Verde c bralico.Uniforme — Camisa c calção branco, em

listas, c meias, tendo no canhão as cores doclub, lambem cm listas.

Spori-Club Mangcuira:Endereço official —' Caixa do Correio

U- 254.Campo — Campo dc S. CltristovãoCores — Preto e encarnado.Uniforme — Casquctle e camisa com -as

cores do club, em lislas verlicaes, c calçãobranco.

Páysándú Criclcet Club:F.iulercço official — Rua da Quitanda

n. 147.Campo — Rua Paysandti.Cores — Azul escuro c branco.Uniforme — Camisa com listas verlicaes

üziil claro e branco c calção branco.Rio Crickct & Athlctic lAssociation:Endereço official — Caixa do Correio

11. 201.Campo — Icaraliy.Cores — Verde e ainarcllo ouro.Uniforme — Camisa branca e calção azul

escuro.Secretários do; diversos clubs:America Foot-Ball Club — Roberto J

Sbalders.Tlie Bangú Athlctic Club — Audrcw

Erccior.Botafogo Foot-P.all Club — ítalo 1'ct

tcrle.Fluminense I'oot-B:dl Club — Oscar Cox.Paysaiidíi Crickct Club — Guy II. Pulletv

,. l-laddoct- Lobo Fool-llall Club — Dr. Da-rio Newton dc Figueiredo.

Riacbúçlo Foot-llall Club — Miguel dcAzevedo.

Rio Crickct &¦ Atblelic Associalion —J. VV. Walson.

¦ . Sport-Club Mangueira —•*Zcnon P. Leite.O endereço official da Liga Metropolitana'dc

Sports Alblcticos c: — Caixa doCorreio 11, 7.

Argínline Furt-Ball AssocialionO conselho da Argentino Fool-l.all Asso-

cialiòn, eleito ba pouco para servir durante oanuo corrente, é o seguinte!

Presidente, Hugo Wilson: vlcc-prcsidcnle,Guilherme Leslic; voghcs. II. II. I*. Jordan,II. Tárrc c J. R. Mac Donald; siipplcntcs,José Susan c VV. JI Cl.vdesdtm.

•^•Segundo lentns em um jornal londrino,o sr. V. G. Tliew, caplnin du elcver da Uni-vcrsiilndc de Caiiibridfíe, está organizando11111 team cóiisliluidn «Ic nniigos «• iiciiiae.-estudantes da referida Universidade, paradisputar uniu serie dc 10 ou ujnajches naAmerica do Sul.

O team, provavelmente, devera acliar-secm Buenos Aire; ein junho, parcccnilQ-no»lambem que clfectnará umn visita no Hrnsil.

COMMERCIO

Noruega, caixa............... 421Gasne, tina

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Não lia258 o ¦ 28l,í

45 leitos18»101.ÍOIOOOotono7S2007*800Uíson

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BtnhaP. Alesre.Extra, aataí Itilo»*) 8940Idem, idem, lata de ?0 kilos. ilSanta Cruz, lata de 2 kilos.. 8800Laguna, lata de 80 klloa «820ltajahy, lata de2l(lloi....... llIdem,Ista de 20 kilos.... 8800Americana, por libra 1890Batfrtr» . ,

Nacional, Iillo................. 8160 aPortugueza... NSo haFranceza'caixa... -106. a lt»

Cara* «te porca PorklloMineira, superior............. $700 aPorto Alegre................. 1800 aParaná .'. 1600 a

Cbi oa índia ;

Verde; kllo.............,.*.. v 71 aPreto, kllo..................... ,78 a

Cabala» '.'-.De Lisboa (cento)............'Do Rio Grande, Idem.. ..*•".»

Falllo-Freio: .-

De Porto Alegre, novo Idem, Idem, velho. «..De Minas:De Laguna......Do Paraná...........' •<••

Cores: .Manteiga -.Enxofre........Cavallo,Branco...........Praia..,.;........Amendoim ¦-•Chumbo........ •Mulatlnho.

Estrangeiros: . >Branco........................Miúdo, portuguez............Dito francez......Amendoim

. Farinha dc mandiocaSuruiiy.espeelal.,............ 161 alilem, commum............... lll aPorto Alegre, espeolaei..... 91500 aIdem, finas .88500 aldenVpenelradas-.,.......... 71009 alilem, grossas.... 516)0 aOutras procedências 51800 a

AsiucarDiversas precedénctaii Por Idlog.Branco Üslria ,'...........

" Nflo ha

IdcmCryntal 8281) tiIdem"S«sorta ..- S270 aSomenos 1320 aMnBCRVlnho... «190 aCrystal amarello »2oO aMascavo bom. ...» H.O aIdem velhos 1160 a

Mercado estável.Eu radasSnhldnsExistentes em traplcha ••

Fumo»Rio Novo, suporlor.... 20*idem, regular.'..-.;..;. 15$ ¦Carangoln, superior 12"lilem, regular...' '•'•.. 10$Sul dc Minas, varejo especial 15$lilem,Minas, suponorvarojo 1CIIdenVMlnas, regular 11$Idom, Mltiós, baixclro....... 78500Goyano, superior 25»Goynno, regular 208

Carne »ecca Por 1(110II lei dn Praia, patos e mantas «520 a , 4040Idem- Idom. mantas so IB20 a .4710Rio Grande, systemn platino 65U0 tx SDíOIdem, Idem, systema antigo Não liaÁlcool Por 180 litros

De 10 grfiosS8 30 » .1 •••

Som ensco menos 151000.ArunrdenteAngraBania:;"CamposMaceió .'• •• ••••••Paraty......... ...;PernambucoSul

Farinha» de trigoMoinho Santa Cruz:

Pérola..Pérola extraMimosa.... •

Moinho Inglc;:BmlnNacional.NacionalBrasileira

Moinho Fluminense:EspecialS. Leopoldo0.0 -

Rio da Prata:De 1'qualidade lie'.' ....;De3«..... •,•••• ».. ,Americana .... n»o uaF*te"0 „,.„„

Sacco >< 31100 aMercado frouxo.Moinas

Cevndinhas, klloNaclonaos, Iillo

ManteigaNacionaes:

Mineira especial, klloDita regular, lilemDita baixa.-IdemIdem superior, latas de 1/2lihia

Snnln CiuliarlnaRio Grande do Sul

Estrangeiras:Dcmagnyi.opeliutlor ,, .,r,,.Brclíl 1'rdres

MattcEspecial FloraBaixo Marlotta

MilhoVermelho superior....;'..,.,.Dilo regularMesclado superiorDito regular •*Hriitico superiorDito regular •••Pretunto ,.„„,

Superior, por libra 1.800 a 28Inferior, kilo NSo ba

Pra"o!,.0.,........ 31600 vmReino «•WS'10 », B1800M.hias ' Nominal

SibSoAmnicllo »5?» »2jj0\licem WW í:,MEspeoVal «600 1700

SalPor 60 kilos.....

ToucinhoEspecial... 8700Superior..'. $700

$950-'Inferior, IM01»; VW.!ala De Lisboa, branco » 2301

11100 Dito tinto..- S»l.950' Vinha»-*tl i fino»:

Macedo.-...................... — aAdriano,..-..... 871 aVillar d'AIlem 3» aRocha Leão............ 19» aChampagne.................... — a

De mesa: -."Pomar,'caixa. ...-¦ -* aCollares F. C, IdemViúva. Gomes, idem.........Collares, em pipa......Virgem Quinta da Barca...mto, ouiras mareasVerde Gatão... ...........Dito outras marcas.........Rio Grande do Sul...........Vala»''

,-' De stearina;Communs (grandes) caixa.Ditas pequenas... -.........Brasileira, caixa............Brilhante, pequenas........Dita grandes................Primor..... ..;......'"..Fragatas •'•••••Carros.espeelaes..... — acilohy..i.f....... ;'...."..-,..¦-¦.-::,'- \ aJolnvillénse (Sta. Catharlna).. - aEléctra (luxo), Idem.viv...... — aLocomotiva (paracarro)...'» : .¦•- : . a;.

De cera;Santa Catharlna. < — aCapital........................ 11200 a'¦AnitaPrlsia;... «200 aSetxas...'..'...-..........> -.- 1*600 aD. Carlos .'.,..-';.....,.... 11900. aSalomão.... 11800, a.Dei.ucéa 11600 aLutade 16 litros (português.. 80» .aIdem, idem (hespanhol)....... 205 a

Azeitona»Douro-'....,..............¦.'.....,. 8550 -aElvus. $680 aLatas Skilos.. 21800 a

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355» a3301 a2801 ¦'.,-:»3208 a2608. ' •150| a

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200J1805ico;

Ali}!ste,úilo.;. -.:-.'.' ......:

Alrnfn, kilo. ... Amendoim emeaRca........Água do flor, caixa..........Amêndoas .lom casca..;Cangloa, saoca.Cánella-..--..,...,............«."Ervilhas, inteirasDitiisparildas.. »«;¦••Favas .'.-.• ••Fubíi de milho................Farinha do aveln.lata de libraDltn Láctea, ralxa...Dita Pliospbatlna, lataGenebra, oalxa. v.Grão (lel)ico....Keroitene, cnixa ... ••Línguas do Rio Grandei-tima

•Lingüiça do Minas .-¦•Ditado Fiiburgo..-.Dlla portugueza, libraLamparinas.,'. ¦••¦•Mnrmollada commum •Nozes ••"•Polvllho klloDilo oalxa.........Pliosplroros, latu....Pimenta da índia, klloPassas (arroba) : .......Pnlilos, maço..Rnpé, bote.

I Sapollo, grosa'i Taploca •••

1360$18078500

13$ I

15»1*5001620$80081J200

1S500

Ü'308500

8*!900

uoon11200

$17017$6011130012110801$

72*1300

$450.«008$16110$161HfiOO$6401900

121000S2G0

2i20072$5$700

31Í .$7008J500hooo3S5003$

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18720-1$"0011050,1860$400

20556$IS500

11SS280

2»75$$140

Cabo Frio - Hlate «Amélia a dará», mmes dos Santos.

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Nívea Bnreello» de Vnsconcollo»

Na egreia da Candelária, celebra-se hoje,uniji missa por alma de d. Nívea Barcellos deVaseoncellos. '¦••'¦'..¦.

Que fatalidade!..,. . »£Em pleno verdor dos annos, tão graciosa e

sympathica, tão virtuosa e boa, de posse dc-amor ardentíssimo de seu marido, da adoraçãode seus pães. da affeicão de suas amigas eda estima respeitosa de todos os que delia seapproximavam. nada, nada faltava á .jlovç-Jsenhora para ser feliz... e ella: era feliil

E eis que derepente. morte cruel a arrebataiO seu fallecimcnto imprevisto causou a maisdolorosa sorriresa, mairoa profunda entre todos

que a conheciam! Mtyima os indiffeTentcs sen-tiram-se consternados! ,

E é isso uma prova do alto apreço, da estimaaffcctuosa que, a d. Nívea, consagrava a so-ciedade dc S. Christováo, no seio da qual viveuella por tantos annos, ao lado de seü maridoe de seus paes.

• Ahl que desolação, que saudades deixa odesapparecimcnto de d. Nivea Barcellos deVaseoncellos 112920 Duo" amigas

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o seu torpor, Bclphegor sairá, como se acaba de ver, c, subindo umaescada de cerca tle doze degraus, entrara num quarto arredondado,cxactamciitc cgual ao coiiipartimcnto cm que se achava o paciente.

A extremidade superior do enorme cylindro que Capestang tinha

julgado uma pilastra c que era um parafuso, terminava ali c pas--ava do assoalho. Ura esse logar que, adaptadas ao cylindro dc ferro,pu aos muros, ficavam .uversas alavancas. Uclphcgor levantou qua-tro dcllas, no intuito dc mover o assoalho do conipartinicnto cm quese achava Capestang—afim dc fazer o vnetio debaixo delle. Puxoucm" seguida duas alavancas dapladas ao cylindro, para que a porcado parafuso caisse. í

Bclphegor, ucrois de pòr cm movimento o mecanismo, sentou-ic sobre o baiiquiiilio. Um minuto, a cabeça apoiuua aos joelliòí, cs-culou. Um calafrio que lhe passara jicln espinha dursal indicava quecllc uevia ler consciência uo fantástico horror dc que oceorrin cm-baixo. Logo, porem, caiu numa mcditaçAo lão profunda que esque-céu ludo. 1'irn elle, nada existia alem de uma palavra, dc unia sim-

pies palavra saida dos lábios dc l.conorn Galigai. li murmurou :— »',lla me uíssc : Quem sabcT Ouvia-a bem me dizer isso : Oh 1

quatiiio ella me prometteu num recompensa c eu lhe rcspoiuu queningiicin no imitido me daria a recompensa qne almejo, teve estacxpressüo : Quem subet Qucni mibc I ScrA possível que minha pa-troa haja adivinhado d amor que me lortiiro ? ScrA possivcl quepossua um tittio dc satisfazer a minha paixão ?

Bclphegor sacudiu n cnbcça com desespero.•— NJo ! Quem no inundo será capaz dc obrigar Mnrion Dc-

lormc a ler piedade de «tini ?... Minha patroa quiz se divertir, ou,antes, quiz obter -e mim tinia obediência passiva, como te eu, ai-

gum dia, tivesse hesilatlo em cumprir as suas ordem. Mnriuii! Po-«icrú se dar o caso de que sóiiicnte rllti tenha percebido que eti ii

quero ? Saliern incsiito que exílio ? 1?. qtlftmlo o seu olltnr c.iiii iti-hre mim, do alto dessa jnnclln tlçbaixo dn qual passei tantas lioras,

poderia cti lhe inspirar muro senlliiieiilo siuuo o dc tuna grandemofa e rcptilsfio pnr mini, como q tem mnnlfcMnilo » lodo o inuiido ?CillCm RÓtl'? i'lU IlIlillO! »(UI*r i'.Í'íi"i', II! íliniVIllUil MMII pflISlIllCIltlJ,nem nnilif, nunca coisa mnií que uni cncliorro de cttiiiinçao. Umnegro. Minha cpirtcrnie é íicgra! Ahl citíí tmln n niinlift culpa, Nfiolenho o tllfolto dc amar. íflo pouco u du ser ninado. Achincalhado;tlciprcittdo, oiikcí anuir, li ninar quem ? A mal» bctla. Uma grandedama cuja serva nmls liuiiiilde ríi-sc-ia de mini, nn mliilin cora, simi lhe dcçloroiic que Iciilio uni coraçBo dc lionicm 10b o meu peitonr|-ro !

Dua» coploini lagrimas ròlnrani-ílic'pelai faces. Umíiaixó delle(Íeienrolava»ae a ufcdoiiltã tragédia da morte t Da morte pdu Terror IBclphegor 1160 ligüvn iittcuciíu n Isto. Nas niflo.i du l.conorn, nudaiiiali cru du que uniu mnclilna dc iuar.it. inalava e nilo llnlia remor*toi, Chorava por canta do teu amor.

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O medo dominava-o, tomatido-lhc todo'o espirito, invadindo-lhetodo o ser. Tremeu, como nunca havia tremido em sua vida. A pran-cheta movia-se, movia-se sempre, chegando-sc para o muro, ondehavia uma porta, que, mysteriosamente, se. abriu, dando passagemao seu corpo todo ainarrado, todo ligado, sem poder fazer um iinicomovimento. Capestang teve a sensação mais completa do Horror.

Sentiu íiaquelle. momento o medo cstraiigulal-ò, pela garganta.; Ó instante era na realidade de uni prodigioso horror. A poria domuro fechou-se novamente c elle pôde observar que. eslava suspensosobre uni abysmo insondavcl. Capestang procurou observar o fundodo abysmo Nada viu além das trevas impenetráveis. O abvsmo nüotinha fundoI Trevas, trevas somente!..".

No meio desse abysmo, apilastra dc fero que siist;uinvri a

prancheta cpuicçou a se afundar a se afundar sempre, iiidefinida-ir.cnie, na ci-c.tíiidítf. A püf.sira ficava nu-suio ao ruitro du ciiviun-

phorencia forniado pelo abysnío iiisoiuUvçl. Cs oHiiS csliúgalhailosde Capestang íilaram-sc nclla, c como a vissem dc perto, por lodo ocorpo do cavallciro passou um calafrio tenebroso, um calafrio hor-rivel, mortal...

Horror sobre horror I Aquella pilastra não era precisamentetuna pilastra. Que era então ? Era um parafuso gigantesco. Um pa-rafttso dc ferro polido ou de líço, cujas arestas luíiani confiisainviitecomo se houvessem sido lambusados dc pico! Um parafuso, que nicr-

gulhava 110 aliysinolCnpeslaiig, com os olhos cada vez mais dcsiiièsürndamciitc aber-

tos, dislingiiia nitidamente o sulco 'profundo

em volta da pce,;i e quedescia cm caracol. A priiuchcla girava em torno, descrevendo vaga-rosntiicutc uma espiral. Pnra que aquelle formidável parafuso ? Quemonstruosa engrenagem era aquella ?

Ilruscaiiiciite, ó titaneseo mecanismo entrou cm actividade. A

prancheta, com mais velocidade, começou a rodar ein tomo do pnra-fuso. Capcstttitg sciUiit que começava a descer,

Descia caracolaiulo pelo piiriifiiso, com a cabeça caída para tabysmo e aüstcndò-sc licrolcnnicutc nos mineis de ferro, que lhe apor-taram todos os membros.

Ia c vinha docemente, mini movimento uniforme sem ruiilo,110 melo do mais profundo silencio, lille dvscia, podia-se dizer, romomim pesadelo. O movimento giratório dh prancheta çausaya-lhcj Asvezes, vertigens, contra os quaes reagia. A vertigem dos sentidos,naquellc 'nii|tuslloso momento, não era entretanto comparável a ver-tigem do seu pensamento,

Capestang respirava a custo. Um suor frio cbrrin-llio por lodo* o corpo, lille procurava, com lodo o pltreiicii do seu cérebro, qunsl

tocando os ralos da loucura, procurava um melo dc m der,'ruir a si

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DECLARAÇÕES;JCosníos . •

SÓCItínAnE NACIONAL H15 PtíNSORSVITALÍCIAS¦ Astemblh atrai extraordinária

Convido os srs; Beeluillslart a comparece-rem, As s liore» da tarde, na rua do Lavra-'ilio n. 01 (sobrado), Uo dia 13 do correu irparu resolverem ««ire a «mirada do capitalnecessário para' o deposito lejjal, ou dissolU'cio tia •orlcdadc, - *-*"ü\

Rio, a dc abril dc i.«o«.--v4 Dlrfcloria. 3®$

-. •: HHHH '¦•tu.; "¦•¦t "»-. IWI7*. T|r»»r«v-"í. i

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6 CORREIO DÀ MÀ1THA — Segunda-felr*», 12 de Abril- de 1909

v.,.vs.

C/i/A Synjnastico portuguêsNOVO EDIFÍCIO

A Directoria tendd de proceder á aberto-ra das propostas para construcçâo da novasede social, pede o comparecimènto dosSnrs. Sócios, hoje, segunda-feira, 12 docorrente as 9 horas da noite, para assistirmesmo acto.—Luiz Yianna.—V. Secretario.

Cotjs.: Çer.\ da ordemHoje sessfto ordin. •. ás horas do costume.

—OGr.*. Secr.'. üer.'.daOrd.'. Int.-.—U.Behring. 2.917

Çr.\ Cap.'. do T{it\ Jütod.'.Hoje sessão ordin.'. e eleição de Repre-

sen.ante.-OGr... Secr.'. Ger.-.daOrd.'.Int.-.-ilf. BcnHnt;. 2.916

EDITAESMinistério da Industria, Viação

e Obras Publicas01RECTORIA OBRAI. DE OBRAS B VIAÇÃO

Por despacho de 19 dó corrente, foi auto-risada a Delegacia do Thesouro em Lon-dres a receber depósitos e propostas para olim deste edital. .

Fornecimento de um dique fluetuanteDe ordem do sr. ministro desta reparti-

Silo, faço publico que, no dia 27 de abril

o corrente anno, ao meio dia, nesta dire-çtorio geral, serão recebidas e abertas pro-postas para o fornecimento de um diquefluetuante, segundo as especificações con-stantes das seguintes condições :

1—0 dique fluetuante, a que se refere osteedital, será dos denominados self docMng(loaling ttecl dock, solido e completo, con-strutdo com materiaes de primoira quoll-dada e segundo os preceitos da urte, de con-fòrmldade com os typos mais preconl-zados hoje em dia, munido de todosaperfeiçoamentos modernos, destinado areceber navios de guerra e meroantes esobretudo os grandes couraçados do typoMinas Geraes, que. tenha as seguintes dl-merisões: comprimento total ogual a 543pés ou 165m,501, comprlmonto entre as perpendiculares 500 pés ou 1.2m,395, boocamoldada egual a 83 pés ou 25m,298, pontal42 pés o trus pollegadas ou.l2m,877, caladornediò eguol a 25 pis ou 7m,620, sendo odeslocamentooorrospondonte a este caladode 19.295 toneladas inglezas e o comprimen-to da qullha rocta de 428 pés ou 130m,45O.

2-—Esto dique, que terá a sua secçãotransversal em — 0 — s.Tá dividido eraires secções, sendo a central formada de umsó toilo construído pelo portão o muralhasInternes de um comprimento nunca Info-rior ao da quilha recta do Afinai Geraes, oas extremas dispostasdemodo a procedera auto-docagem da central e serem nor estaisoladamente docadas, som auxílios doconstruccôes auxiliares.'"-'.'era-dividido no numero do compnrti-mantos estanques quo forem precisos paragarantir a sua porfoita solidoz e establll-ando. .

Soiii construído de modo a poder ser re-bocado e mudado de fundeadouro com faol-lidado.

Na construccfio do dlquo devora ser pre-visto o cnso do, quando mergulhado, haver30 pês ou 9m,141 do agun sobre os pi-codelros que teráo quatro pô ou lm.19 dnaltura, ficando as muralhas latentes pelomenos oito pés on 2,m-13S fora da água

3*. — O dlqno, quo terá a capacid-ulo pre-cisa parn suspondor 22.000 toneladas ingle-zas on 22.352 toneladas métricas, estando onnvlo nn linha modinna dos picadeiros oumosino nin pé nfiistridó' para um dos lados,o isto dentro do müls breve prazo possível)ní:o devendo ollo exceder do 4 horas, con-tadns do momento em quo ó iniciado o ser-viço de esgotamento iitó hqüellé' om que ospiendoirns ficam ein secco. O poder eleva-torlo será uniformemente distribuído sobresua parte central e será estabelecido purao caso de eslar o eonvez do dique, polo mo-nos, dous pés acima do ngua e existirpelo menos, um pé de.ngnn nos tanques.

¦',".— Aslvc-s sucções do dique (levarão serBOliüninenlo presas umas lis ojilnis pormóio do lign.üoü apropriadas ;i roall.api.odo um systemn de sulllciente í olidez. fa-io.ido o proponente acompanhar a proposta•do desenhos e detalhes necessários ao per-falto Ciiiiltetíl.irfenló desta porto do dlquo.

. „'. — ü diquo devora ter internamente alargura sullleiéüt.iíde modo npennittir o li-vre Ir.ibiillio no costado do navio do maiorboce., que no caso vertento ó o Minas Ce-rues.

Deverá ter basiante lluctimbiliilndo, defòrfnii quo, recebendo esse navio o eonvezdo puulao, fique pelo menos três pés acl-ma da linlfíi do iiuctunçáo.

li-—O diquo deverá 4or dotado dc sufTIcl-entb estnliiílllh»ib, mio só para as operaçõesdc suspender, como paru as do fazer Ilu-ctuar um ilavlrj do porto do Minas Gentes.'Para esto flíh jusiillcnrá a proposta quala ai ura motacòiifrica do eonvez, quandoeste estiver mi iiluit-n da superfície da ngua,estando ò navio sobro os piòiideiros.A' proposta acompanhara a curva das ai-.liras iiintacèhtiicas o curvas do as^bili-dtide estática; já para o caso de nioiior cs-taliüld ide. ja para o caso normal do estarÒ eonvez du dique acima da linha do Ilu-ciuiiçSo.

7- -Cada secçiiò ilo diquo será provida deum porlültò systéhia cie esgoto o rcüi-eelivacnhuliztioilo.dpvcndó o proponente aniosen-tnr minuciosi.tplanos eospeeifleaçõesdossainstnllnciin o dos indicadores de nivel quepermitiam no mostro do dique, d:i respe-cliva cabina, rcgiilnl: a altura da ngua nosdivnrs.-s compüiiimeiitos em quo forsub-dividido.

8 . O dique terá Iodas ns iiccommc.da.Ocsprecisas o convonlciitoincntc dispostas paruo sou porfiii o funecioniiiiiciHo o será pro-vido do todas as uinari-açôcs. piis.tidii.osde serviço, iiccossõrios e mais pertencesindispensáveis uos trabalhos que llio in-nimbem.

9-. O mnriilnlsnío destilado uo esgota-monto deverá (iStiif situado taobaixo quall-tô"iiãs'siVÕl," um atrib-.s ou ein uma das p.-i-redes ln.l.craés «Io dique,' o a ciihnltznvfioprincipal o stius derivações, oslabolòclcliísde iii.iilo :i quo possam ser fncllnionto in-speecioiiudiis o scp.-iiiídits.

10. O Kvsluiua dí csKOliiriiortto será omais niodariüi o iiporràii;'inilo, coiislituidopor bombas de fácil miinojo o i'opurn.íio,!ttciiiniiuiiliudii ,'ns liccieSjjiir.as nbçiisdb so-brosnlentès. <\s ciildoii-ns dovèrao ter vaporsiilllcionle. ná,. só p nu ti movlnuiiito.tlusbombas prlncijinos; couto paru o do todosos npparellios que llicy soo auxiliares nomesmo tempo.

Cadaimã.auxiliares. havendo nma de so»bresulcnto, sen.«i»|.revistas paru iieelonnrtodos os ninchlnlsníosiiuxlllarósvtiios comocabvosluntos do iltuminncftt) o energia elo-ctrlci. dlstilltieáo, nffklmiB, etc.

11—Nas niirejles Intoracs «Io dlquo serãoestabelecidos S ou mais c.ibrestuntcs avupur.eloclrlcos os liy.ilriiullóna. cabo.os.tn-nianens e o niaiii quo fô:¦ nocossarib paru nmuiiohra das s|.las, quando um navio tiverquo entrar nu sair do (Ih|U-, al(!iii do dousguindaste-! clectrlcoâ i.u liyilraullcos do30 tiinel iilns. SeiA|irçvlstii a Installnçáo debahiustros de ferro com ns competentescorrcntos.o n eonvez das iiiurullias latornos,em lodo (icoiniiiliiiotito, será protegido dasilitoniocrius pnr toldos u lona.

12—l'mn Inslullai.áo do luz electrlea seráestabelecida no dlquo, parn illiiinliinr pro-fU9uiii(>iit(i suas llllfoiviilos |)uitos,lti(eriiaooxtcrtininont.,li.ivondot'n)iudn9(lo corrente

fiara luzes purtilcls o taiiihctn lllllinlniiçfio

nteriia do navio, poilondo até un-sain for-nacor euorgin eleclrica paru pequenas nin-clilnim o feirnmonttis que licito p issam tra-balhar.

13-Ci dlquo tirn uni bom combinado ser-viço de Incêndio o do Invugom, náo só parnsou próprio uso, como tumboin paru o dosnavios durados.

Iioin Is, tora dois botes sulvuvlilns, donço nialleiivcl, de :!i pis do-coiiiprliiioiitocada um.

Tnmhum o dlquo ueiá nitiiildo de Iodos nsoccossoilos o Mihio iilutitcs uoco^suiios anserviço a que so lUstluu, trazendo a pro-posta uma relação iiilnuulosn dou mesmos.

11—Dovprá ler dnpoBltos tmilo parn car.-VAo coinn para t gu i, com c.'i|tacldiula paraconter tt qiiunii.iiuia du.H.soi miitorlacH, na-cossurln pntn penultlli' ilitas docuitans sttn-CflSBlvns, com a carga mtixiniit quo o dlquopôde comportar.

15 —Será ostnliot.cldu um porfclU. sys-lomn tlu vonlllnv-ii piiru.o mmv. mutilo are-Jatnunto dos ooiiiiianlmuniiiM du mualiluas,caldeiras, olllolnau, iiriectulai.ócH, uitrvucl'ras o ilotntils acciinimoiluçôos tio dique, ogoráii fiiriiiic.iilnii dous viintlladnroii porta-tols nuompniiliiiiloH cliis Bttülcl.iitoH euntill-xncilos luiflaletti IluxIvolA, i.liui do urejur ostanques do Insiro o ciiiiipat lliiicntim noa-nhndos, mitos o mosiiiu tltirnntu a Ilmpuznou plnttiin ínterim.

1(1—0 dlqiiii mira nmnrrado porrlotisparoado nnminiH do poso oufllcionto para nâo

>• ló resistir A ourionleitA como á pruBHtVo doverjto sobro suas parodos, munidos das

a tmuWmiÈos e ecwi coBró sufflcientepara qiA o dique, recebendo uma embar-cação, possa subir ou descer da quantl-dade necessária. Será acompanhado dascompetentes bolas de espera e amarraçõesnecessárias á manobra da entrada e saldados navios. '..'\

17. O dique deverá ser munido de trêsordens de picadeiroB, uma central e duaslateraes, espaçados de accflrdo com o des-locarnento do Minas Geraes, sendo ps blocosque ôs compõem' feitos de ferro' ou aço, su-perpostos de madeira apropriada e tendocomprimento, largura e espessura unlfor-mes, de modo a poderem ser collocados in-dlfferentemente entre si.

O eonvez do dique deve ser o mais resls-tente possível, admlttlndo-se a hypothesede ter-se que retirar algum picadeiro o quesobre elle se tenha de armar supportes de-nominados/flffweíra*.

Para,a collocação do navio. no. centro, odique será provido de escóras lateraes hy-draulieas {hydraulics side more) e berços mo-veis (slidings buildlngblokes).

18. Além dos verdugos, defensas de ma-deira, etc, etc, para a protecçüo do dique,por oceoslâo da manobra dos navios, serãoprevistas defensas dè cabos e mais outrosmeios usuaes.

19. Quando se tiver de docar qual*quer das três secções, deverá o fundodessa secção ficar, pelo menos, cinco pésacima do' nivel d'agua, de modo a permlttlro fácil exame, a renovação da pintura ou aexecução dos concertos que forem reconhe-cidos precisos. Além deste meio deautodo-cagem, poderá a proposta mencionar qual-quer apparelho com o qual se facilitem osserviços acima indicados.

20. Todas as porções das paredes lateraesnãooccupadaspormachinismoserãoestabe-leeldas para arrecadações, paióes e accom-modaçõos para ofliciaes, e tripolaçao. Serioprevistas cozinhas, para 70 offlciaes e 600praças e um serviço sanitário do typo maismoderno, obedecendo ás condições de hy-;glene de um clima quente.

21-—o proponente deverá apresentar todosos planos o desenhos, náo só do dique,como de suas macldnas o npparelhos au-xillares. e deverá fnzel-os acompanhar deuma minuciosa descripçáo contenda todasas informações a respeito e instruecõespara o seu funecionamento. Deverá tambémapresentar os graphlcos e resultados doscálculos de resistência á flexáo longitu-dlnal.suppondo o poso concentrado em doisterços do comprimento e o peso do MinasGeraes egual a 20.000 toneladas Inglezasdistribuído uniformemente sobro este com-primento. Deve-se considerar o compri-mento da linha rectn e que ella oecupa asecçáo continua da doca. Estes desenhosque deverão vir em triplicata, sendo uma'das copias em panno tola, mesmo no casodo serem approvndos, náo 'eximirão o con-trntanto da rosponsabilidadoporquaesquererros, discrepância» ou omissões que nellespossam incorrer, devendo, quando desço-certos, ser remettidos ou supprimidos.' Oproponente na elaboração desses planos de-vera introduzir nas presentes especifica-ções as modificações que julgar necessáriasou que forem Indicadas pela pratica, demodo que o dique lluctuanio a ser con-

desse gênero do con-

completo

SS_ySf'

. ilespro-!fi.u!to de

pieto e apor-melhores atâ

fleações é faeultatlvo aes

Íior quaesquer morilfleaÇ1

azero apparelho ornais cfeicoado, e não inferior aoshoje construídos.

25* Ao governo caberá o direito de in-speccionnr por agentes da sua escolha afabricação e a montagem do dique.

26* Cada proposta será acompanhoda doconhecimento de um deposito de 10:000$,feito no Thesouro Federal em .apólices daAipida publica ou em dinheiro, náo ven-cendo juro neste caso, e que o respoctivoproponente perderá em favor da União sideixar de assignar o contrato para o for-necimento do dique,, de accordo com esteedital e com a proposta, no prazo do 30 diascontados da publicação no Diário Official dodespacho proferindo a mesma proposta.

27*, A caução de que truta a condiçãoprecedente será elevada a 100:000$ por oc-caslâo do pagamento do dique, depois deacceito na fôrma das condições 22' e 23-,para garantia do disposto na primeira des-tas condições, durante o prazo nella esta-belecido.

28- O governo reserva para si o direito deannullar a presente concorrência, deela-rando-a sem efteito, caso nenhuma daspropostas apresentadas seja por elle jul-gada acceltave,. sem que desse auto .possaresultar para os proponentes algum direitoa qualquer reclamação ou indemnlziicâo.

Directoria Gemi de Obras e Viação, 6 defevereiro de 1909. — .. F. Pereira Üotta, dl»rector geral.

Prefeitura do Districto FederalDIRECTORIA GERAL DE FAZENDA

a* sub-directoria de RendasEdital

Aferição de pesos e medidasDe.ordem do sr. Dircctor Geral de Fa-

zenda communico aos interessados que seestá procedendo á aferição das medidas, pe-sos e balanças, das casas cMtmerciaes dosdistrictos da Candelária e S. José, nas re-spectivas agencias, até o dia 20 do correntemez, incorrendo na penalidade da lei os quenão attendereni ao presente edital.

Sub-directoria de Rendas, em i° de abrilde 1909. — Pelo sub-director, Pirmiuo Ga-meleira.

Intendencla Geral da GuerraA agencia de compras desta repartição

distribuo memoranda para os apparelhosabaixo mencionados, até ás 2 horas da tardedo dia 14 do corrente mez

Um apparelho dc serinfecção, para ser em-pregado nos quartéis.

Um apparelho de lavandaria, com capaci-dade para um batalhão.

Intendencia Geral da Guerra, 10 dé abrilde, iStoç).—Carlos Braga, agente de compras.

Í w; .;¦$ VEM CONTINUAÇÃO.¦•¦"' -VV ? ,;A.V

RUÀDO, CATTETE .ENTRE OS NS. 222 E 274

IMPORTANTE LEBUO•;'¦-' 'DE ¦

ESPLENDIDOS TERRENOSNivelados, promptos para receberem eiliflcaçi-o, dlvMidos em

ííl superiores lotes na nova maEsplendidos terrenos demarcados na nova rua de traçado

Já approvado pela Prefeitura Municipal,tomando o proprietário vendedor

a seu cargo a execH_ílo,quer do calçamento, quer dns canalizações (agun, gaz o es-

goto), servlfios que estão em audaniento, de accordocom o termo «ssignado na Prefeitura... Municipal a IM) de janeiro

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por 47 m. e 5» a 56 metrôs de extensão¦ :•' na bella Rua Nova

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st. uído seja um typo desse genestruecões, nao ficando inferior a outrosidênticos que tenham sido construídospara receber os modernos navios de guerrado grando tonelágem.

22-—A concorrência versará:1-, sobro o prazo, quo nüo devera exceder

de um anno, pnrn a entrega do apparelhono porto do Rio de Janeiro.

2', sobre o preço respoctivo, devendo odique ser entregue no porto do Rio de Ja-neiro, onde ser.-, acceito, depois que sehouver reconhecido o seu perfeito íunecio-nnmento e quo forem satisfeitas todas, ascondições exigidas neslo cditnt;

3-, sobro o dique que offereeor melhorescondições.do segurança e estabilidade parao fim do qiioso trntn.

O contratante do verá fazer acompanharo diquo por um representante .sou o do suaeonflnça. habilitado na manobra o funcclu-namento, o qual se conservará pelo prazomínimo do dois annos no sorvtço do go-verno percebendo os vencimentos quo men-oionará na proposta.

Mndo oste pru/.o do dois annos, que é con-siderado do giimnlin e durante o-qual. seráo proponente obrigado a substituir nspartes, peças ou mtioliiiiismos quo apresen-tarem defeitos do fabricação, considerar-se-â o tipnarelho dellnitivnir.onto acceito,cessando toda a responsabilidade por partedo contratante

22'.. As experiências para a acceltaçaodefinitiva do dlquo consistirão :

l\ em oxporioncins preliminares de fun-ccionainento do diquò, fazendo-o emorgirnn ngua o emergir ile-modo a verificar-se otrabalho das diversas machinr.s, válvulase do todos os apparelhos auxiliares ;

2-, na docagem de um navio de guerra oudc um paquete que fôr indicado central-mtnte e fora do contro durante 24 horas ;.

3", nn docagem de nm couraçado do typoMinas Geraes, disposto centralmente forado centro durante 21 horas -, f

•5', na auto-docagem de cada uma do suastrês partes componentes e no emprego dasdos apparelhos mencionados na condiçio9', caso sejam propostos.

Durante o tempo destas experiências, se-rão leitas as observai.õas que forem neces-sttriaii sobre ás defloxões, quo experlmen-tara o dique sujeito as diversas cargas ecem tõmpernturns ditVerentos, sendo o dl-qne dotado, além dos appãrellios do nivel,das escalas do calado, do todos os instru-mentes quo sejam necessários para bemso apreciar o seu compasso, as suas dollo-xòes o as do navio docado, ficando os mos-mos pertencentes no governo, embora náotenlnm sido totalmente mencionados'nasespecificações.

Em caso algum a flnxa formada deveráser permanente, não devendo a doflnxâoem t.,(io o comprimento.exceder, do 130.000ou 2 pollegadas 0111 300 pés do compri-mento. ,.

2V Nilo sendo imperativas estas cspecl-

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»i ii rtViii^l ___.^ »_..a „Ãi.» ^„.,« ...... 'unicamente as pessoas munidas dos res-IV. «.—O Icilfto come_ara pela nova rua. - peotivos bilhetes, de passagem terão en-Os Srs. arrematantes garantirão seus tangos com um signal {rada.

de 20 •[. no neto do arrematar. ! Recebem-seA nova rua já se acha inucadainizuda e com ngua.

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Esperado da Europa no dia 12 do cor-rente, sairá para Moulovldéo e BuenosAires, depuis da indispensável demora.

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Esperado do Rio da Prata, sairá paraDahar. Lisboa, l.elsões e Borilées no dia•1. do corrente, ás 4 horas da tarde.Preço da passagem

de 3- olaase paraListee""lnelulndoo imposto

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i Em vista da grande difllculdade reconhe-cidn pelos srs. passageiros que embarcamneste porto para a Europa, devido ao ele-vado numero de visitantes, fica resolvidoque os srs. visitantes e amigos dos plissa-geiros,

só serão ndmittidos a bordo atéuas horas antes da hora marcada para a

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Para todas as informações com o sr.Carrlque. agoiite da Companhia.

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Sairá paraRitlilit, Lisboa Lci.vi.es,

e II a in burgoNo dia 16 do corrente, ás 10 horas da

manha. ,Preço da passagem cm 1* cias-

se para Lisboa e Leixõcs

400 Btiarcos 400Para Hamburgo

Esperado do Rio da Prata no dia 12 docorrente, sairá no mesmo dia, ás 2 horas,da tardo para

Lisboa, LeixOcs, Vis», Sput]iat.n-.;

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O preço da passagem do 3- classo para a

Europa é de-106Í000'' |incluindo o imposto federal, vinho de mesae conducçüo para bordo, sendo O' embar-qua no cáes dos Mlnoiros, ao melo dia.

Todos os paquetes sao providos com osmais modernos melhoramentos e.offore-com, portanto, todo o conforto modernoaos srs. passageiros, tanto do 1- como de3' classe.

Preço da passagem de3' classe para Europa m

Incluindo o imposto, vinho do mesa e con-ducç.o para bordo, sendo o embarque nocúes dos Minoirus, no dia 16 do corrente,ás ü horas da iiitiiiliii.

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S. SALVADORSairá no dia 15 do correnta, ás 10 horas damanha, pura Vietoria, Bahia, Maceió, fie-cife, Cabedello, Natal, Ceará, Tutoya, Ma-rnnhSòj Pará, Santarém, Óbidos, Parlnlins,Itacoatiara o Manáos.

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Sairá hoje, 12.do corrente, ao meio dia,para Santos, Paranaguá, Florianópolis,Rio Grande, Pelotas o Porto Alegre.

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GOYAZsairá no dia 15 do corrente, A'á 4 HORAS-DA TARDE, puraVietoria, Bahia, Maceió, Recife, Cabe-deliu, Coará, Maranhão, Pará, Barbados eNòvii-Yorlt

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6. AVENIDA. CENTRAI», 6

folhetim do CORM-IO DA MANHA

mesmo; Pensou no suicídio. Queria, assim, escapar pela morte ao

prodigioso terror daquella descida. Mas como ? .'eiitou estrangu-lar-se, fazendo pressão sobre o aiincl que lhe segurava a garganta.A posição do ainicl fora, porém, calculado, dc .fôrma a tirar ao pa-ciente esse supremo recurso. Elle descia. Até onde ? Durante queespaço de tempo ? Começou a sentir dores dc cabeça. O sangueàf-iiiia em massa ao cérebro, coiigcslionanclo-o. 15 elle descia. Oinexorável movimento dc descida giratório continuava no silencio,

para as trevas. E as trevas estavam sempre, c eatla vez mais, sobos seus pés. A' medida que. descia, o abysino, cm tomo dc si se.cia-re.iva por unia espécie dc lusco-fusco, sitfficiçnte para que conü-lutasse a ver trevas dc todos os lados, a ver o parafuso gigantesco,a ver a sua própria pessoa, descendo, descendo sempre, sem parar,indo e vindo, uniformemente, inexoravelmente, como se aquillo fossedurar séculos. Um novo sentido como que despertava cm si, des-cnvolvendo-sc com uma rapidez dc meteoro, que devia ser o senhorabsoluto de todos os seus sentidos, de todos os seus pensamentos.Era o sentido do TERROR.

Cap.slang conhecia, cmfini, a verdade : estava coiidcmntu.oa descer, sem fim, sem nunca saber para onde descia, e prevendoque aquella era a descida da morte. E então, de repente, como numsupremo esforço do seu desespero, procurava fechar u. olhos, paranao medir a angustia do momento. Eoi quando nos seus ouvidos ehc-gott um rumor estranho, temeroso, horrível. líram gritos estridentes,agudos, fortes como jamais ninguém os teve,—-lamentação tie su-premo dp-.ci.gaho, «jue um ouvido humano nãu podia escutar, des-abafo frenético, cujos ecos monstruosos quebravam-se nos murosque provavelmente circitiiiilai.tm aquelle nbysmo tenebroso, in fer-liai; líra; einfiiii, a voz do terror. E Capestang percebei; que essesgritos saiam da sim garganta! Vinham do seu peito, aqueiles liorrl-Veis gemidos! lira elle quem os lançava náqitcllc ospnço escuro, si-lciiciosd, medonho. A voz cto terror era n siia voz !

Ó tiorrivei pcsudello dcacnvotvcü-sc nn sua uniformidade mortal.A praiiclicln :i qite estava tiio spliilnm-nto ligado cpijtimitivn n enrn-colar'lentamente, em redor do pnraíti.o gigantesco, pro.egilliulo nasua descida cm espiral. Cnpcstiitig gritava.

Gritava; em írenie tia niurte, eoniu os cães (mando ficam dam-nados. Tudo ncllo se despetluçiiva,-•imwcuki., iiorvoi e pcnsnmcillíi.

Elle. (leicln IA descida, a horrivel, u infernal dcScidn pnrn n nimie ? Não !

porque nada havia ali que o podesse matar! Dcíçiii pnrn algumacoi.u ninis horrível que a morte; (Icacíd para O TEUROUi

XÚiiKi.vii i;c.or

Conclui não ern o único grniule «cultor pnrl.loii.e que pn.gtitn> nublo. Era uma moda, como liouvcru a motlti dus papagaio» c tio.

CAVALl-l-MO DO REI —de miguel zevaco 271

periquitos, que as damas levavam comsigo quando passeavam nassuas liteiras, Ter um negro a serviço era naquclle tempo uma-gravequestão dc protocollo mundano.

De oncic viera Bclphcgor ? Ninguém sabia. Era um grande ebcilo rapaz, de uma trintena dc annos, bem apparentado, de pliysio-noniia agradável, a pellc. tão preta como o cbano. Era um homemvigoroso e dócil. Começara a vida na Itália, para onde íôra levadona cdade cie cinco ou seis annos. Foi nos primeiros tempos o en-canto e Maria dc Mcdicis, que acabou por se aborrecer delle, 'dan-uo-o dc presente a Leouora Galigai. Não era de admirar que onubio tivesse acompanhado a sua senhora por oceasião ua passa-gem deste cm França.

Deram-lhe o nome de Belphcgor, que era, entre os antigos Mo-abllas, o deus da luxuria. Bclphcgor não era bom, nem lão poucomau. Por clle próprio, era incapaz dc fazer o mal, era incapazmesmo dc pensar em fazcl-o. ..conora, dando-lhe uma ordem, elleobedecia, corresse perigo a sua vida ou a viua de outrem. executa-vu-a com a mesma serenidade do carrasco convencido da justiçado seu aclo c da legalidade do mesmo.

Belphcgor era devotado a Concilio Concini. O que clle experi-montava por Leonora era, porém, uma espécie cie. fanatismo. Amavaseu senhor pela optilcncia deste c pela sua genc.03i.in..., mas ido-latrava a senhora, que exercia sobre si uma influencia magnética.Belphcgor preferia a morlc a trair Concini, custasse o epie lhe eus-lasse. Todos os segredos que este lhe confiava contava-os n Leo-nora.

Falava corrcclanientc o italiano c o francez, mus era dc humortaciturno, c, todris as vezes que podia, substituía a palavra por unigesto ou uni signal. Quando experimentava qualquer sensação agra-iiavcl, manifestava-a por um largo sorriso, quo punha á mostra osseus dentes claros o regularmente cnfileirados. Era costume seuficar cncoslnc.0 n uni canto do portão do hotel, as palpebras scnil-fccluidití, escondido, esquivando-se As vistas curiosas dos transam-toM. sonhando com o paiz nos soes c dns grandes florestas, «ios vnllcs <Imnicusos cm que houvera passado a «ua cstoviicla priinoira-iii-funda.

Itcipli.gòr tinha, pois, desses prolongados êxtases quo devemlambem ler os IcOcs pegados no deserto c levados aos pnlr.es cm que«Içpofs morrei.., lentamente, dc nostalgia. Dcisc. grandes curuivo-roa elle possuiu .giiulni.hte n iilmii primitiva,

'doce ou lerrivel—sem

(|t.o ai o pudesse acreditar responsável pclu doçura ou pela íeroei-ilíule.

? ? ?

. XAo ern n primeira vez, sem duvida, que Bclphcgor manobravan niçentiliino, horroroip que Icntnnios descrever. A manobra era,alia*, simples,

i..pt>i:i de ter nmnrrado CnpcHlniig k prancheta e dc lhe «lar acheirur um perfume rcpul.lvo destinado a diu-ipar iiistuiilaiicamvnte

Fagar-se-hão£1,000 de gratifi-oação a quemprovar que oSunlight Sabãocontem qualquerespécie de falsifi-cação ou quaesquerprincípios chimi-cos- nooivoB.

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A oouipntihln fornaco conducção gratuitapata liurdo aWs !-n«. piissagclvuii u sutis ba-giifionn, aaiido o i>mli;ii-i|iii. no oáas dos Mi-muros no dia .lido corrotilo, no moto dia.

Accolliiiu-su e.uvMii illracltimuiilu paraMailolra, Molioa o t.olxfíca (Porto).Para carga ti'lila-su «nm o eorrotor dnCompanhia, sr, II. Ciimpos, a rua OonoralCâmara n. Oi sobrado.Para pnssaguus o mui. lnforninçòo.i,tratn-so com os agontosHERM, STOLTZ * C

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i-,'..^»U..,---•Mi%%K:'V<'.;¦(,¦.. ' -.. . , •- ' - * - -• ¦«¦ .v >•'.'•« -¦ 1- .'jt"'.'., ,. ,*vj. -,.-«.•,,

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Page 7: w^unT-- tfiKpi^vf ^jnifíBíísstl^^S^^S^if^t&^^^íl^ * ?? &y ...memoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1909_02827.pdf · ctos, mas não foram certamente esses os a palavra, ora a theoria

CORREIO DA MANHA — Segunda-feira, 12 de Abril de 1909ym

¦¦ ¦ ¦ ' .-.-,»''-»¦ -v. ¦-/''•.- ¦ - '..-.: *nr»í--«

Xctboratorío em Porto jflegre: Daudt «ft Freitas

Deposito Geral no Rio de Janeiro: Drogaria Pacheco. Rua dos Andradas 59:

Corrimento — é uma doença caracterizada pela secreçSo de umliquido mais ou menos abundante que promanadas vias genitaes da mulher(Vide Flores Itrancns).

SYMPTOMAS — Os mais característicos são: manchas no rosto, olhei-ras, erupções diversas, que depauperando as forças, dão um aspecto de ve-Iliicc ú rn feriria. .

CAUSA—O corri monlo é muitas vezes proveniente da anemia chlorosia.dc ccrlns diatlieses que tendem a debilitar a organização, geral da pessoaacommettiila desse mal-

TRATAMENTO E CURA — Até o descobrimento d'A Saudo da Mulhereramlapplicadás universalmenlc, como unico recurso as injecçOes, quo ra-ras vezes davam allivio. A Saud** du Mulher tornou-se pois, o lenitivo de se-melhantes males, verdadeiro desespero dos médicos, e tormento das énfpiymas.—Com o apparecimento de tão milagroso remédio, não lia senhora ousenhorita que não fique radicalmente curada, por clironica que seja a enfer-midatle.

USA-SE--A Saude da Mulher, tom .ído-se tres colheres das de sopapar dia, misturadas cipm um pouco d'agua.

ANNUNCIOSRODA DA FORTUNA

Para fazer a manobraSeguindo o melhor conselho,Basta que jogues no cobraCercando macaco e coelho.

AO COMMERCIOAdeanta-se dinheiro

sob cauçfto de mercadorias ou outros valo*res, bem como para pagamento de direltsona Alfândega; informações oom os srs.

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AtJLUGA-SE o-prédio da rua Dr. Hygmo^Xti. 79, antiga rua D. Affonso, tendo qua-tro quartos, tres salas, grande porão,- chácaramuito grande, com früctas, as chaves .estãojunto- no n. 77, que dará todas as ipfor-mações. ¦'. ;77*--574*'

A LUGAM-SE magnífica sala de frente- e umiriarejado quarto, com pensão, a casal seinfilhos- ou a moços, cm casa de familia; narua Haddock Lobo ... 104 (antigo). 5747

ALUGA-S1-! uma bonitinha saleta de frente,em casa estrangeira, mobiliada ou não, pôde

servir para casal ou senhor distineto; na ruadí> Lavradio n. 121, 2o andar. 2926

ÂLUGAM-SE boas casinhas e amplos com-

modos na pitoresca chácara da rua Bellatte S. João n. 139, antigo; trata-se coni osr, Amorim. 5"49

ALUGAM-SE os prédio» da rua "Senhor deMattosinhos ns. 84 c "95 e tambem a par-

te assobradada do excellente prédio novo darua Visconde dè Itauna n. 305, com quatroquartos; tres salas, quintal e todas as maiscommodidades para lamilia de tratamento:para ver e tratar na cervejaria Pnnceza. a ruaVisconde de Itauna n. 29. ..'s.<*8

;A LUGAM-SE boas salas de frente, parn.cXconsuItorios médicos ou escriptorios; na ruaUruguayana ni 109. 5444"A LUGA-SE uni quarto,"?em casa de neqúcnaíi-familia; na praça daRcpublica n._6.v modemo, serando sobrado,Bombeiros.

ao lado do Corpo: de5442

-A LUGA-SE uma sala Ide (rente com tresi7».sacadas, a um casal sen. filhos ou a umamoça decente: na rua do Senado.'n. io6.«*;44Í-*

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saiba trabalhar bem; na rua Luiz Gama nu-mero 31V. 566..

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' *"-' , -QSX

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n. 93. '-77 .'5590

ALUGA-SE um bom commodo com janei-las; na rua Cassiano n. 11, Gloria. 5591

ALUGA-SE por 300$ o-sobrado do prcdioda rua do Catteten. 126, as chaves estão

na mesma rua 11. 283, onde se trata. : 5592

ALUGA-SE por 300S mensaes uma boa snla,em casa de familia; nas Laranjeiras; in-

forma-se na mesma rua n. 512, antigo nu-mero 183. 5503

ALUGAM-SE duas casas; na avenida da

da rua de S. Clemente n. 134-A, antigo(hoje 260). 5598

ALUGA-SE o sobrado do prcdio n. 202 da

rua do Cattetc, pintado c forrado de novo,as chaves estão, por obséquio, na loja domesmo; trata-se na rua Alice n. 36-F, La-ranjeiras. 5599

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seccas e dc leite, copeiras, arrumadeiras emeninas; na rua General Câmara n. 124, so-brado. 2815

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galhães n. 49, fundos; trata-se na rijaVisconde de Sapucahy n. 32., esquina da deFrei Caneca, venda. 5031

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lavar; na rua de SanfAnna n. .146.-5489

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pendentes,- com janellas para a frente darua, a senhores do coinmercio, com ou sempensão; na rua Dr. Silva P.nlo n. 29Villa Isabel. 175»

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quarto com janella; na. rua S. Leopoldon. 16, sobrado, casa de familia. ¦ 5536

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A LUGA-SE uma magnífica sala dc frente.Xi-bcin mobiliada, com ou sem'pensão, a umcasal sem filhos ou homem só; -na rua daGloria n. 10, Lapa. 5602

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Rosa Cavalcanti Cnpistrano.Seu esposo Oscar Cavalcanti Capis-trano, filhos e mais parentes agrade-cem as pessoas dc sua amisade e rela-_ . ções os testemunhos inesquecíveis desolicitude praticados nas cerimonias para ocníerro e convidam a assistirem á missa, quepor sua alma. mandam celebrar, hoje, se-

gnnda-feira. 12 do corrente, ás 9 horas, nacgrcjaida* Cruz dos Militares; antecipam agra-tlecimeiitos. 2gi4

Manoel Rodrigues da Fonseca(F^MALICAO — PORTUGAL)

t

Francisco A, R. de Sá Fonseca, suamulher e filhos, tendo recebido a in-fausta noticia do fallecimento de. seu¦„.r„.í£t,l.e.J!ílso P-"-. s°B**o e avô MANOELRODRIGUES DA FON&ECA. convidam seusparentes c amigos para assistirem á missa desétimo dia, que mandam rezar por sua almana egreja de Nossa Senhora do Terço, á ruaSenhor dos Passos, hoje, 12 do corrente,4s;.9.-I*oras. e para-este acto de caridade ereligião antecipam seus agradecimentos. 290*

tJoão Antônio da Ouz

(PORTUGAL)7 Costa Braga * C, tendo recebido no»ticta do fallecimento, em Portugal, doseu prezado amigo sr. JOAO ANTO-NIO DA CRUZ, mandam celebrar umamissa, eu. suffragio de sua alma, hoje,

segunda-feira, 12 do corrente, ás 10 horai,no. altar-mor' da matriz da Candelária, paraeste acto convidam as pessoas de suas rela-ções e os parentes e amigos do finado c desdeja se confessam gratos. . 2890

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Capitão Antônio Jacv Monteiro, susmulher e filhos; Carolina Monteiro Es-tevês e seu filho; Augusto Sondermann,

sua mulher e filhos: J.B. Magno deCarvalho, sua mulher c filhos: Antônio Ro-drigues de Carvalho, sua mulher e filhoi;Gertrudes dc Paula Reis e seus filhos; Gus-tavo de Paula Reis, sua mulher e filhos; Ar-mando Monteiro Estcves e sua mulher; As-canio..M«ititciro Esteves, sua mulher e f.lhoi;Octavio Monteiro Sondermann e sua mulher;Luiz Guimarães Pinheiro,.sua mulher e filhos;Maria «ln Gloria Maia Jacy e seus filhos;Eurico Jacy Monteiro e sua mulher; MariaDulce Monteiro de Oliveira e seus filhos'eColomba Jacy. Monteiro convidam a todos 01seus parentes e pessoas dc sua amisade paraassistirem á missa dc sétimo dia que mandamcelebrar, por alma de sue querida mãe. sogra,avó. bisavô, irmã e tia CAROLINA 'TRAN-CISCA JACY MONTEIRO, hoje, seguri-da-feira, .'2 do corrente, na matriz do , San-tissimo Sacramenta, ás 9 i|2 horas; o quedesde já agradecem. 2861xmxmWmmSEmBmBmmmmxTmmma,

Nivea Barco» is de VasconcellosO dr. Arnaldo C. R. de Vasconcellos,

o dr. Alfredo R. Barcellos, sua senhora,seu filho (ausente) c suas irmãs, o ma-

.._ jor Eduardo C. Rodrigues dc Vascon-celíõs, o majorTancredo CR. de Vascòricpltoi'c sua "senhora, Julio da Rosa e Silva, d. Fran-cisca P. de Almeida Faria e suas filhas, sum-mamente penhorados, agradecem a todas aspessoas que se dignaram acompanhar á ultimamorada os restos mortaes de sua idolatrada'esposa, filha, irmã, nora, sobrinha e prima'NIVEA BARCELLOS DE VASCONCELLOS,e de novo lhes rogam o caridoso obséquio deassistirem á missa que por alma da mesmafinada fazem celebrar na egreja da Candeia-ria, hoje, 12 do corrente mez ás 9 horas.

2791

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ALUGA-SE um commodo, cm casa de pcquena familia, a uma moça de toda a |seriedade, tendo direito a toda a casa; na

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5637milia; na rua Emitia Guimarães n.

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A LUGA-SE uma boa casa com duas ia--fXnclIas; na travessa Leste u. 9-F, RioComprido. 2848

ALUGA-SE um bom commodo a moços sol-tetros, tem gaz e banheiro, em casa dc

familia; na rua Dr. Joaquim Silva n. 59.antigo 11. 35, sobrado. .5605

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tos, salas de visitai e dc jantar, cozinhae quintal; na rua S. Francisco Xavier nu-mero ioo-A, defronte ao largo de Maracanã,as chaves estão na mesma rua n. 82-JJ, phar-macia Fidelidade. 5742

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Silva c senhora, capitão Achilles Bur-lamaqui e familia e mais parentes agradecemdc coração a todas as pessoas que acompanha-ram 03 restos mortaes do sempre lembradofilho, neto, sobrinho e primo JOSE' DA SIL-VA OLIVEIRA e de novo as convidam paraassistirem á missa de sétimo dia, oue serácelebrada hoje, segunda-feira, 12 do cor-rente, ás 9 horas, na egreja da Lampadoza. 2914

Gilda Soares Gomos Carneiro"PEQUKNINA" .

A família Gomes Carneiro penhora-da, agradece ás pessoas que acom-panharam os restos mortaes de sua

A. querida GILDA SOARES GOMES CAR-NEIRO e convida todos os parentes c ami-gos a assistirem á missa de sétimo dia, hoje,segunda-feira, 12 do corrente, ás 9 horas,na matriz de S. Cl)ri?tovão. .-.; 2889

f

1D. Luiza Ilonlnn de Urrtitia de

YparraguirreD. Eugênio Hontan y Noel, d. Luli

Hontan de Yparraguirre e sua mulher;'d. Emilio e d.-Manoel Hontan de Ur- rulia de Yparraguirre agradecem, pé-

nhorados, aquelles que se associaram i suador pelo fallecimento da sua sempre lembradaesposa e mãe D. LUIZA HONTAN URRUTlADE YPARRAGUIRRE, e os convidam paraassistirem á missa de sétimo dia que por almada extineta mandam rezar amanhã, terça-feira,13 dó corrente, na matriz dc S. José, ás 8 i|ihoras. 293$aJulia Lobmnnn Dias da Costa Santos

(SINHASINHA)Julio Joaquim.dos Santos e aua filha

Nair agradecem ás pessoas que assisti-ram á missa dé sétimo dia e de novo asconvidam para assistirem á de trigesimo

dia, que será celebrada boje, segunda-feira, iado corrente, ás 9 i|a horas, na egreja da Can-delaria.

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Antônio Lourenço LeilãoCarlos Alberto Pereira Leitão, nia

mulher e filho»; Arlslidcs Pereira Lei-tão, Raul Pereira Leitão e Edmundo Pe-

_ reira Leitão fazem celebrar uma minadc trigesimo dia, por alma dc scu saudoso eextremecido pae, sogro e avô ANTÔNIO LOU-RENÇO LEITÃO, amanhi, terça-feira, 13 decorrente, ás 9 i|a horas, na egreja de S. Fran-cisco dc Paula, desta capital; na matriz deBcmpostn, Estado do Rio de Janeiro, e aa ma-triz da Bella Cintra, na capital de S. Paulo.Confessam-se gratos aos parentes e amigos quecomparecerem ás alludidas soltnniiladcs. 2941

Alfroilo Costa(REPÓRTER)

Josi Antônio da Crui: e tua senhora;Amélia da Coita Cruz, Alexandre Fer-reira da Coita, ma senhora e filho»;Leopoldina de Carvalho, J0S0 Ferreira

foita e seus irmãos, José Marquei e AméliaMnrquci.iummamcnte penhorados, agradecema todas ns pessoas que se dignaram de acom-patinar á ultima morada o» restos mortaci deALFREDO COSTA e, dc novo, a* convidampara assistirem á missa de sétimo dia que,pelo eterno repouso de sua alma, mandam ce-lebrar amanha, terça-feira, 13 do corrente, is9 hora», na egreja de Nossa Senhora do Car-mo, pelo que se confesanm agradecidos. 294a

REALENGOGregorio A,ntonlo AlvesAntônio de Azevedo Alves, Joio An*

tonio Alvei. Joií Antônio Alves, Venan-cia Alves «ia Silveira e JoU Manoel da

Silveira agradecem ai peiion» que udignaram de acompanhar oi rcito» mortaes dsscu fallecido filho, Irmão e cunhado GREGO-RIO ANTÔNIO ALVES, e de novo as convi-dum para aiiistlrem i milia de ictlmo dia,que reallzar-se-i terça-feira, 13 do corrente,ii 9 hor.11, no egreja de Noua Senhora daConceiçio, no Realengo, pelo que deide ji Nconfessam agradecido». «9"

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ou menos usuaes naeonvorsaçaoe nas ma-neiras, traduzido dj inglez, augmentado ennhotadó por XXX.

Dos tratados de civilidade que tenho lido,diz o traduetor desta interessante obrinha,foi este o que. pela c.nrezu. concisão e es-tylo hümoristloo, pareceu.me mais pro-prlo para sor vulgarizado entre o povo aqliemó destinada a publicação.Em vista de major 'simplicidade e pro*

_ velto, omittlrnm-so alguns preceitos queSaques sobre Hespanha, Itália. Portugal e Parir. Q g^fK'™fBl^SMní.!2to rlffil!?'¦¦'MESADAS E CAOTAS.DE CREUrro"-'.-- A A ',:•: .S se?iuttiêiralmentroXf^

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prova com attestado medico, e com duas fi-lhas, estando uma" tuberculosa e não podendotambem trabalhar, e sem ter meios para sus-tentar-se e as suas duas filha?, passando asmaiores necessidades, vem por isso pedir áspessoas caridosas e ás almas bcmfazcjas,pães c mães de famílias,, por amor dc seusfilhos e por alma dc seus parentes e pela sagra-da paixão c morte de NA S. Jes.is «.'lírico,uma esmola para o seu sustento e para alli-viar os seus soffrimentos e de suas filhas,pois. que Deus a todos dará recompensa.—Rua Senhor de Mattosinhos n. 34, antigo 26,primeira casa, bonde de Catumby e Itapirú.Esta-caridosa redacçâo presta*se a recebertoda e qualquer esmola com este destino ca-ridoso.

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ambos os olhos, aleijada de uma das mãos,c doente, sem recursos, pede unia esmola atodas as boas almas caridosas, que o bomDeus a_ todos recompensará. Pôde ser en-tregtie á redacçâo deste jornal .ou á rua dosArcos 11, 50, sobrado.

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corações generosos ,c bons paes dc familia,algum obulo de caridade, para a sua inanit-tenção e dc seus innoecntes filhinhos; estaredacçâo sc encarrega de receber qualquerciportula dc caridade.

á' CARIDADE PUBLICAUma Senhor,, viuva, dc 61 annos de cda«lc,

soffrendo ha Ihiikos annos dc lesão orgânicado coração, moléstia que a impossibilita dctrabalhar, por isso pede nos corações bem-fazejos uma esmola dc oecasião. Deus leva-rá cm conta este justo beneficio feito &•upplicantc. Cartas no escriptorio dota fo-lha para A. II.

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2-—Coração magoado (drama colorido)—A podido da innumeros freqüentadores."•—Tlicodulo quer ner ladrão & foi-çn—Fita cômica db successo.

A-—A fllha do uliiioci-cvo (dr.ima cam-poslno) — Veudottu terrível passada nocampo.

JL-— Lenda Azul (conto brotão colorido)-*Linda comjiosiçAo dramática om que se re-vive uma dessas dlllciosus lendas da anti*ga província da Bretanha.

C'—Macacão no baile do musearas —Ililarianto composição de um cômico ex-traordlnarlo. _>

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Allrahcnlo e escolhido programma milciinicnto para esto dia, organizado com8 •oberbas fita*» de assnmptos variados e de real suecesso1» parte—f| hAm_»•-*_ nacc*»rA*"A grande questão do dia: a descobortado vâoV lionie.n passarOpeio gen.Hi americano Wilbur Wrigth : suecos-slvamonto vencedor de todos os premios em altura, duração o oxtensao, o lmpassl-vel amoricano quo espantou a Europa, em suas experiências nos campos de Anverse do Mans é ora representado com t»»da a fldelld do.2- parte— D rida aI/.o_» —Delicada flta nnde so rã os amores de um rapaz sori#-i5-i ai uva obstáculo o uma questão séria entre visinhos.3. parte-^ soin qüe vence „ Corridas7aÍede^WmT8rotÃbate todos os ooncurrentes nos muis esuuesitos vehiculos.*'paru" presentes da fada-0xKnança^orlda d0 «rande eífeit0 •luxuosa5* Pntte_á\|mj*, pensdâ~fonho do um bo°ado' c"rloso pelo cômico e imprevisto6'parte-ft hmlln Aa IhHaS" «Fünt d'art» de assumpto sacro-dramatlco, escrl-^ * ..,'!.' pio polo notável oscrlptor frnncoz Henrique Lave-dan da Academia Franceza.7' Porte-Pnmanza Sentlmenfal~l;'n,.ta9ln 90berb? d8 <Jols cantores ambu*i*_uiiiqii4Ci b-si|iiiiivi|I<ii imites quo extasiam os monidoros de umpredio, com uma canção, sentimental cantada pelos burytonos Cntoldl e Ilossl.s- parte—/\- Anli- rhln_i»T-»c""Dosastl',!9 suI"'9 desastres praticam estes chi-va avia viiiiiv_(,v?n0Z08i .azondo um medonho estrago na cidado.

Aminhú—proBramnia novo, com ns ultimo* novidades pailnlcnscs.

Gr mie' incmatograpTio Parisiense.. ' 179-Avonlda esntral- 179

Proprlctarlo-J. R STAFKA—Maestro, director- daoroliestra-A. CAVALCANTIHOJE—Segunda fetra, 12 fie aliril —Ha

ULTIMO DIA DESTEGrandioso pro(.ramma. constituído de 4encantadoras fitas, destacando-se SnSroiirta

sombra ou Ullliuns aventar».eXlcU Caricr, de belloza extraordinai-la.Sessões continuas de 1 hora da tarde àmeia-noite, com augmento da flta d» sue-cesso—Did quer suicidar.so.PRIMEIRA PARTE¦¦ SATANAZ E O ASTI.ONOMO - Doslum-brante flta fantástica colorida, da afumadafabrica do Ambrosio de Torino.IDYLLIO ROMANO - Encantadora e no-berba flta, completamente colorida, queevoca um dos muitos episódios amorosos

que se dosenrolavam nu antiga Roma.SUA PROPltl^. SOMlSlA TOU

ÚLTIMOSEPISÓDIOS DE' NICK CAIlTIill - Oran»dlosa Ilta dramática, sensacloniil, pois ve-mos mais um acto de Intrepldoz e audácia**¦} cololire policial Nlck Ciirtor. *APliHITlVO EM CASA - Grotesca secnn

THEATRO CARLOS GOMB8

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GRANDIOSO ACONTECIMENTO THEATRALe* RBO-TA *0-\ rnMPORADA

i que toma parto a notável artista OlsKLItA MOIloSlfJI o a gentllsoprano ANNITATAfSELLIPrlmslra represaaU(lo da apereta «m 3 ••los de Leon • luinA. VIUVA v .UEBCS-JEt-EB(Dle l.shllge Ull«v<»)

MuMco do maostro FRANZ I.EIIAR. A rainha das oporotasPersoMf-eiis-Anna Clavnrl, OISELDA MOROSINI; «arfto «lo^tirko Zetn, cmbni*«dor do I ..lÉicvc.Iro om Pails, A. I oiiucnlt Volcnclnna, sua esposa. A, TASSKI.LI:Uontt» Diintlo panl-owltwh, íocretoiio do coiistilndo, tenunle do oavnllarln, I. ItonlnlCamiilo do lucilou, O. bl vntil •, Vííciintle Cascada, F. Forruoclo •, Huul do St, llrlooho^^ H. Martlnottl i niigitnnowltBOh, cônsul de Pontovodro om PurN, A. I.oshI: Olga Km'¦Ri»é«io\v. A. Hlvolt.1 i Sllvlaiui HodonowliBoli, 0. ?Illfllloiir -, Kromow, coroiialnoniovedra»WsPo, Jiitilliiilo, O. IioskIiiI í.t-nMltóo 'rascivla, l„ Gotianll i Nlugun, oscrlvfto da uinlml*xmla ponUvciIraiia, G. Mutilo!!; Luto, «ria. 0. Vlllellmir; Dotlò, nrin. K. Guorra ; l»'ouPou, irta. R. Uivulla ; Krou Krmi, srtu. A. lllvolM -, Clò Cló, irta. O. Ilormnn i Maruoi,

•rtn. I. Mlrulielll; Um sorvouto. O. Lungoburdi Praioovla, esposa do capltfio ProscovioE, (Initardl. , ,Nu 1' acto i inlfto da embaixada pontovodrana tm Paris ; 8- o 3' actos t no palácioda senhora Anna Clavnrl.

Nu logunilo o 3» teioi t bailados pelo oorpo do bailo, oom a primeira bailarinaM. rOHNASAUI. Mnoilro conoortador • dlreotor d'orohosti'a-FRANCE8CO Dl OE-l)'.

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. As ultimas novidade;» da Piitho Krúres ada outros afamados fabricantes.Matinê* dia ria a I l|9 da tardo,1- Parto-PESCA DA tÂrtÂrÚga'.-?

Flta do natural, scenas verdadeiramenteinéditas.

2'Parto - O OENIO DAS RUÍNAS DETROYA-Scenns fantasilcas. VlsOes formo-sas. ApparlçOes doslumbrantos.^3. Parto-A FILHA DO ALMOCREVE-Drama sonsactonul. Vingança do noivacontra o assaxslno do snu pao I

4' Parlo - O MAÇAI AO NO BAILE DEMASCARAS-Fila onmloa. Scena do umburlesco «sul gonerls». O maior sucousso.»5JJ.,V,'.1S-!.,Í,A_,V,A0EM. D«3 YOKUAMAA K*iOI O-i-lto do natural, mostrando to*das aa bellosas do alorlono Japão.

6* Parto-POR UMA MULIIEH-Dromoompolgimto passado na Rússia.Á1* Piirta-O CONTO AZUL-Fita coloridad«,oxtronrdlnarla belloia.

a* Pnrto-PANCRACIO NOS ALPES-0JK maior triumpho I Avonturaa do Panornolo

ii VAL-: na cordilheira alpina. S.snss hllarlantol.prograaima novo.

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Reabertura doCínenatoeraüli. ColossoHOJE- IS de abril -HOJB

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A flta fantástica de grande exito coloridaO mágico japonez

2» PAR EO magnífico «fllm do arte».O VELHO MíLONPelos artistas do Theatro Od.on do Paris„ , 3» pakt,-:O deslumbrante «fllm de arte» do I.Mary.O açougueiro de Meudon• Pelos artistas do theatro Àntuino dt1'arls,

4' PARTEA flta cômica fabrica do gargalhadasGrandes íuuiiotmiâ5» PARTE

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THEATRO RECREIO DRAMÁTICOEmproza ALFREDO DE MIRANDA k C.

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HOJE-Segunda-feira, 12 de abril-HOJEt

' COLOSSAL. SUCCESSO4'".a«^3»g:«ffi¦¦¦¦», iiuiioi' SUCCeSSO da lemtiiir.o .»« n_ii__, iiai;.ii«_,-j,__,ttoce*_,° ííi1 terapomdo passadaMusica do miiestru Cario» CatdcreM

O LHO DO DIABOBmí^mT^^s^^!^36 NüMEliOft DE MÚSICA 36A a 8 H8 da noito ülse-ea-sccno de ALKWFDO MIIUNDA. A'a 8 112 ita nolla

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