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30/4/2014 Apostila do Curso de Entrevistador | melhorando as entrevistas http://www.ceismael.com.br/download/apostila/apostentr.htm#PONTO XXV - BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 1/45 nível acima | página inicial | mapa do site | links | e-mail Curso de Entrevistador Espírita Introdução Destinação do Curso Comportamento do Entrevistador Espírita-Cristão O que é a Entrevista Objetivos da Entrevista: Auxiliar o Entrevistado Orientação e Encaminhamento do Entrevistado Exigências para o Entrevistador Características do Entrevistador - Positivas e Negativas Normas e Observações para o Êxito da Entrevista Como Desenvolver a Técnica de Perguntar Perguntas a Serem Formuladas (Grupo 1) Perguntas a Serem Formuladas (Grupo 2) Perguntas a Serem Formuladas (Grupo 3) Casos que Requerem Orientação do Plano Espiritual (C.M.) Entrevistas que Pedem Atenção Redobrada Etapas de Preparação do Entrevistador Espírita Campanha do Evangelho no Lar (Orientação do Entrevistador) Casos que Podem Levar ao Suicídio: Orientação aos Tendentes a Isso Orientação aos Revoltados por Perda de Entes Queridos Sinais sobre Vício de Tóxicos que o Entrevistador deve Conhecer Entrevista com crianças Perguntas Apropriadas à Criança Conhecimento e Destinação dos Trabalhos Espíritas Programa Mínimo de Psicologia Bibliografia de Consulta CENTRO ESPÍRITA ISMAEL DEPARTAMENTO DE ENSINO DOUTRINÁRIO AV. HENRI JANOR, 141, JAÇANÃ - S. P. FONE: 2242-6747

000 Entrevistador Curso de Melhorando as Entrevistas

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    Curso de Entrevistador Esprita

    IntroduoDestinao do CursoComportamento do Entrevistador Esprita-CristoO que a EntrevistaObjetivos da Entrevista: Auxiliar o EntrevistadoOrientao e Encaminhamento do EntrevistadoExigncias para o EntrevistadorCaractersticas do Entrevistador - Positivas e NegativasNormas e Observaes para o xito da EntrevistaComo Desenvolver a Tcnica de PerguntarPerguntas a Serem Formuladas (Grupo 1)Perguntas a Serem Formuladas (Grupo 2)Perguntas a Serem Formuladas (Grupo 3)Casos que Requerem Orientao do Plano Espiritual (C.M.)Entrevistas que Pedem Ateno RedobradaEtapas de Preparao do Entrevistador EspritaCampanha do Evangelho no Lar (Orientao do Entrevistador)Casos que Podem Levar ao Suicdio: Orientao aos Tendentes a IssoOrientao aos Revoltados por Perda de Entes QueridosSinais sobre Vcio de Txicos que o Entrevistador deve ConhecerEntrevista com crianasPerguntas Apropriadas CrianaConhecimento e Destinao dos Trabalhos EspritasPrograma Mnimo de PsicologiaBibliografia de Consulta

    CENTRO ESPRITA ISMAEL

    DEPARTAMENTO DE ENSINO DOUTRINRIO

    AV. HENRI JANOR, 141, JAAN - S. P.

    FONE: 2242-6747

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    APOSTILA PARA O

    CURSO DE ENTREVISTADOR

    ESPRITA

    organizada por:

    J. V. Nascimento

    B. B. Moraes

    R. Mazzonetto

    "A funo do entrevistador esprita levar

    o entrevistado a aceitar a responsabilida-

    de pela direo e pelos resultados de sua

    vida, ajudando-o a ser o que Deus preten-

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    dia que ele fosse".

    (Parafraseando R. May, in "A Arte do

    Aconselhamento Psicolgico", Ed. Vozes,1977).

    CURSO DE ENTREVISTADOR ESPRITA DOC.E.I.

    PROGRAMA BSICO

    I Introduo.......................................................................................... 03

    II Destinao do Curso....................................................................... 04

    III Comportamento do Entrevistador Esprita-Cristo..................... 04

    IV O que a Entrevista......................................................................... 06

    V Objetivos da Entrevista: Auxiliar o Entrevistado.......................... 07

    VI Orientao e Encaminhamento do Entrevistado.......................... 07

    VII Exigncias para o Entrevistador.................................................... 09

    VIII Caractersticas do Entrevistador - Positivas e Negativas........... 09

    IX Normas e Observaes para o xito da Entrevista..................... 11

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    IX Normas e Observaes para o xito da Entrevista..................... 11

    X Como Desenvolver a Tcnica de Perguntar.................................. 12

    XI Perguntas a Serem Formuladas (Grupo 1).................................... 13

    XII Perguntas a Serem Formuladas (Grupo 2).................................... 13

    XIII Perguntas a Serem Formuladas (Grupo 3).................................... 14

    XIV Casos que Requerem Orientao do Plano Espiritual (C.M.)..... 14

    XV Entrevistas que Pedem Ateno Redobrada................................ 15

    XVI Etapas de Preparao do Entrevistador Esprita......................... 15

    XVII Campanha do Evangelho no Lar (Orientao do Entrevistador)...... 17

    XVIII Casos que Podem Levar ao Suicdio: Orientao aos Tendentes aIsso........................................................................................................

    18

    XIX Orientao aos Revoltados por Perda de Entes Queridos.............. 21

    XX Sinais sobre Vcio de Txicos que o Entrevistador deve Conhecer 22

    XXI Entrevista com crianas....................................................................... 23

    XXII Perguntas Apropriadas Criana....................................................... 23

    XXIII Conhecimento e Destinao dos Trabalhos Espritas.................... 24

    XXIV Programa Mnimo de Psicologia........................................................ 28

    XXV Bibliografia de Consulta...................................................................... 29

    DESENVOLVIMENTO DO CURSO: em 17 (dezessete) semanas, com uma aula

    - durao de 90 minutos (uma hora e meia),

    podendo ser fundidos alguns pontos acima,

    a critrio dos instrutores.

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    I - INTRODUO

    A Casa Esprita, alm de apresentar-se como uma escola para o estudo e a descobertados dois planos da vida (material e espiritual), deve ser o lugar onde se armazena o amorpara ser doado, sem retribuio, a quantos a procurem e na medida das necessidades decada um.

    Em regra, quando tudo parece perdido, quando as respostas s aflies vo se tornandodifceis, as pessoas buscam, como sada compreensvel, o apoio de um familiar ou de umamigo mais chegado, com o qual melhor se afinem; porm, se, mesmo assim, permanecemdesorientadas, descobrindo o caminho da Casa Esprita, aqui esperam encontrar soluopara os seus problemas ou, pelo menos, uma palavra de carinho e reconforto.

    Por isso, para que o Centro Esprita preencha suas finalidades de maneira mais completa,faz-se imprescindvel a preparao de trabalhadores para a realizao de entrevistas (que,por desconhecimento da obra Esprita, algumas pessoas chamam de " consultas"). Assim,os necessitados que acorram Casa Esprita podero ser atendidos por irmosdevidamente preparados e aptos a ouvi-los e encaminh-los convenientemente.

    Assim como no basta que algum seja formado em Medicina para tornar-se umcardiologista ou um neurologista, especialidades que exigem preparo e tcnicasapropriadas, apenas o conhecimento da Doutrina Esprita no suficiente para fazer dotrabalhador da Seara do Mestre um bom ouvinte das pessoas desorientadas, sendoimperioso o esclarecimento das normas e observaes com que deve munir-se, a fim demelhor compreender a alma humana. O Curso de Entrevistador Esprita procurar dar,alicerado no conhecimento e na experincia de seus instrutores, as bases para essaassistncia espiritual, preparando o entrevistador para entender o entrevistado.

    II - DESTINAO DO

    CURSO

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    Este curso tem por finalidade precpua, como de se esperar, a preparao detrabalhadores para realizarem entrevistas com as pessoas que buscam orientao na CasaEsprita. Para que o aprendizado seja completo, alm dos esclarecimentos doutrinrios edas tcnicas e normas que devero ser observadas, cada trabalhador ter, como baseprtica, que estagiar e desenvolver sua atividade nas seguintes etapas:

    1) - na recepo, atendendo as pessoas que chegam Casa Esprita, sejam aquelas quevm pela primeira vez, sejam as que j freqentam ou se acham em tratamento espiritual; oatendimento simptico e carinhoso a primeira forma de ajudar algum e criar laosbenficos de afinidade;

    2)- no encaminhamento das pessoas, da sala de espera ou de onde se encontram, at presena do entrevistador, controlando a ordem das senhas, de modo a que o trabalhotranscorra com ritmo e ordenadamente;

    3)- na entrevista propriamente dita, quando j estiver familiarizado com toda a sistemticade atendimento das pessoas, desde a forma de recepo e do encaminhamento, assimcomo com a tcnica de entrevistar.

    III - COMPORTAMENTO DOENTREVISTADOR ESPRITA-

    CRISTO

    O entrevistador esprita o porto de chegada dos aflitos e sofredores materiais eespirituais. Deve, assim, ter condies e comportamentos especiais, a saber:

    a)- Discrio;

    b)- Discernimento;

    c)- Perseverana;

    d)- Esprito de sacrifcio; e

    e)- Bondade.

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    - DISCRIO: para saber, sentir e guardar para si dramas inconfessveis e lacunas moraisdolorosas.

    - DISCERNIMENTO: para examinar, com sensatez, problemas e situaes, dando-lhes amelhor orientao possvel.

    - PERSEVERANA: atributo indispensvel para que o entrevistador no abandone a tarefaante os primeiros obstculos.

    - ESPRITO DE SACRIFICIO: o entrevistador que no capaz de esquecer o prprio bem-estar, em benefcio dos outros, est distanciado da tarefa que lhe foi confiada. Emboraseja, sem dvida, um companheiro de boa vontade, digno de todo o respeito e incentivo,ainda no conseguiu liberta-se inteiramente do prprio "EU".

    - BONDADE: caracterstica sem a qual o entrevistador esprita no poder reunir em si,com xito, os atributos acima. Da a necessidade da constante busca da evangelizao.

    OUTRAS OBSERVAES PERTINENTES AO COMPORTAMENTO DO ENTREVISTADOR(*)

    1) Na relao entre o entrevistador e o entrevistado, no suficiente a compreensointelectual, se no for acompanhada da compreenso emocional. (Indulgncia, tolerncia,bondade, etc.).

    (*) (Observaes extradas do livro " A Entrevista, Seus Princpios e Mtodos", de AnnetteCarret, Editora Agir, RJ, 1977).

    2) O entrevistador deve ter cuidado com o tom de voz e a maneira com que encaminha aentrevista. Deve ser calmo e afvel, demonstrando estar interessado em compreender eauxiliar o entrevistado.

    No deve apressar-se, nem ser muito lento nas sugestes e observaes, para noconfundir o entrevistado ou faz-lo pensar que no h interesse no seu caso.

    3) O entrevistador deve ter a precauo de no ir direto ao assunto, ainda que o conhea,devendo preocupar-se em encorajar a pessoa a falar livremente sobre seus problemas,deixando o entrevistado vontade e fazendo-o notar que tem diante de si algum que

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    apenas o quer auxiliar.

    4) O entrevistador deve ter em mente que, para muitas pessoas, uma experincia inditaconversar com algum que, em lugar de criticar e advertir, ouve, mostrando compreenso,sem, porm, julgar.

    5) O entrevistador deve procurar no se mostrar superior ao entrevistado, porm faz-losentir-se como se estivesse diante de um amigo ou de um familiar em quem muito confia.Deve evitar todo e qualquer tipo de preconceito, procurando deixar ao entrevistado asensao de que dirigiu-se ao lugar e pessoa certa.

    6) O entrevistador deve ter cuidado, pois, como ser humano, sujeito a "motivaesinconscientes, ambivalncias, preconceitos e razes objetivas e subjetivas de seucomportamento. Traz, portanto, para sua relao com o entrevistado, suas prprias atitudespredeterminadas, as quais podem afetar profundamente essa relao". Por isso, devemanter uma atitude de tolerncia com o entrevistado.

    7) A ateno do entrevistador deve ser dirigida continuamente em duas direes, para siprprio e para o entrevistado, no temendo que suas respostas, demasiado conscientes,percam muito do seu natural interesse humano, o que poder afastar o entrevistado.

    8) O entrevistador tem a tendncia de querer que seus entrevistados gostem dele. svezes, num esforo para alcanar esse objetivo, involuntariamente, concorre para que hajadependncia do entrevistado para consigo. Deve, portanto, salvaguarda-se de levar oentrevistado a uma relao por demais dependente, atravs da demonstrao exagerada deamizade pessoal ou de muitas promessas. Mas, tambm, no deve cair no extremo oposto,permitindo que o entrevistado perceba que est sendo ouvido sem interesse e sem simpatia.

    9) Em casos especiais, como a funo do entrevistador sempre a de auxiliar oentrevistado, no deve recear em dirigir perguntas ou demonstrar segurana em suasafirmaes, cuidando, porm, de no impor suas prprias idias. Em questes dbias, notomar partido, procurando, todavia, encorajar o entrevistado a pensar melhor sobre oassunto e decidir-se, fazendo frente a seus problemas.

    10) O Entrevistador, por fim, dever ter em mente que no ser correto mencionar aosoutros, mesmo em tom de brincadeira, qualquer assunto que ficou sabendo durante aentrevista. Isso d a impresso de que despreparado e leviano, no levando a srio asconfidncias do entrevistado. (*).

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    IV - O QUE A ENTREVISTA(*)

    A entrevista uma arte, uma boa tcnica, que pode ser desenvolvida e mesmoaperfeioada, principalmente, pela prtica contnua. Mas a prtica, s, insuficiente. Ahabilidade pode ser desenvolvida, no seu mais alto grau, quando a prtica acompanhadapelo conhecimento do que seja entrevistar e pelo estudo consciente.

    Quando tratamos da entrevista, devemos estar cientes de que " possvel que tenhamosreceio ante perspectiva de falar com uma pessoa estranha e lhe expor nossos problemas.Tambm podemos estar-nos sentindo inseguros do que iremos contar a nosso respeito etemerosos de que essa pessoa queira saber mais de ns do que desejaramos contar, ouque no nos possa compreender"...

    Para que a entrevista seja bem sucedida necessrio que sejam afastados os receios,tanto do entrevistador, como do entrevistado. Deve-se estabelecer uma relao entreambos, uma afinidade, que permita ao entrevistado revelar os fatos essenciais da suasituao e ao entrevistador tornar-se capaz de auxili-lo. (*)

    A entrevista no deve durar muito tempo, pois tanto poder cansar o entrevistado, como oentrevistador. Alm do que, poder indicar que o entrevistado foi levado a dizer mais do quequeria, ou que o entrevistador foi ineficiente, gastando tempo demais em coisas semimportncia. Melhor ser pedir ao entrevistado que retorne, depois de certo prazo, paracontar como se encontra, encorajando-o sempre, sempre.

    V - OBJETIVOS DA ENTREVISTA:AUXILIAR O ENTREVISTADO

    O objetivo da entrevista obter o conhecimento do problema por ser resolvido e umacompreenso suficiente da pessoa em dificuldade e da sua situao, de forma que a

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    dificuldade possa ser solucionada eficientemente. (*)

    Porm, o objetivo principal da grande maioria das entrevistas , de uma forma ou de outra,prestar auxlio, sendo as informaes buscadas principalmente para dirigir esse auxlio snecessidades atuais do entrevistado. (*)

    (*) Idem obra e autor citados

    A ansiedade de ajudar , muitas vezes, prejudicial. Convm que o entrevistador se acerqueconvenientemente do problema; compreend-lo nos seus vrios matizes, e s depois dar adevida orientao.

    Em se tratando da entrevista nas Casas Espritas, o entrevistador deve ter o cuidado deverificar, primeiro, se a pessoa entrevistada mdium e qual o seu tipo de mediunidade adesenvolver. Analisar, assim, as influncias materiais, o envolvimento espiritual e ainterrelao entre ambos.

    Na entrevista, para que os objetivos sejam alcanados, precisa o entrevistador acostumar-se no somente a ouvir o que o entrevistado diz, mas tambm procurar entender o que elequer dizer, procurando decifrar-lhe a inteno oculta.

    Na entrevista, pouco importa a aparncia fsica ou a idade da pessoa entrevistada para oentrevistador; esses elementos valem, em alguns casos, apenas para aquilatar se osproblemas trazidos esto tambm a eles relacionados. O entrevistado sempre o foco dasatenes, pois suas idias e opinies so mais importantes do que as do entrevistadorexperiente. Tudo deve ser observado, para que o auxlio possa realizar-se sem traumas ouenvolvimentos pessoais. (*)

    As informaes a serem obtidas na entrevista, algumas vezes, so fixadas de antemo peloentrevistador, por uma frmula impressa ou por instrues especficas. Por isso, oentrevistador deve estar a par dos objetivos e do valor de cada pergunta, para no cair narotina e no levantar dvidas sobre o seu trabalho, fazendo com que o entrevistado venha adar pouca importncia entrevista.

    VI - ORIENTAO E ENCAMINHAMENTO DOENTREVISTADO

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    Orientar tem o sentido de guiar, de mostrar uma direo; est bem prximo do significadode encaminhar, que mostrar o bom caminho. Desta forma, na Casa Esprita, realizar otrabalho de orientao e encaminhamento o mesmo que apontar a direo correta eaconselhar a assistncia adequada, aps uma anlise ponderara e fiel dos problemas doentrevistado. Em sntese: prestar socorro espiritual.

    Assim, o trabalho do entrevistador consiste em receber, catalogar e arquivar os dadosfornecidos pelos entrevistados. A interpretao lgica e racional do fluxo de informaesdepende do conhecimento adquirido pelo estudo das tcnicas de entrevistar pessoas. (*)

    O entrevistador precisa de ter muito cuidado na anlise dos dados, porque, quase sempre,as respostas e colocaes do entrevistador costumam vir misturadas com fico epreconceitos. Por isso, deve-se buscar sinais que revelem atitudes negativas ou positivas doentrevistado.

    Para que a entrevista se realize satisfatoriamente, convm formar um padro vibratrioelevado, estar muito bem ligado no Mentor do Trabalho e extremamente concentrado natarefa a executar, a fim de detectar as dificuldades e problemas que o entrevistado estejaquerendo ocultar. A pausa forada, as expresses faciais e as respostas cautelosas soindcios do mecanismo de defesa pessoal do entrevistado.

    Dessa forma, til se torna a anlise do lado profissional, educacional, familiar, social eemocional, procurando enquadrar todos os problemas dentro da Lei de causa e Efeito.

    O entrevistador hbil capaz de ver a pessoa com problemas, identificar-se com suapersonalidade, reconhecer a sua individualidade, ser objetivo na pesquisa e no se envolveremocionalmente nas necessidades e sentimentos do entrevistado.

    A orientao no consiste em resolver o problema particular, mas, sim, encaminhar

    amorosamente o indivduo, estimulando-o a crescer espiritualmente, a fim de obtercondies de controlar as suas prprias dificuldades.

    O entrevistador deve lembrar-se de que, s vezes, o entrevistado est nervoso e pareceincoerente.

    Assim, ao invs de ser provocado, deve ser deixado tranqilo, permitindo-se-lhe o incio daentrevista a seu prprio modo, enquanto o entrevistador apenas observa sua hesitao e omodo indireto pelo qual aborda seu problema. O entrevistador, a, muito aprende. (*)

    O entrevistador experiente aquele que, ao comear o atendimento, tem em mente que oassistido possui um problema mais difcil do que imagina e do que capaz de declarar.Deve deixar o entrevistado vontade, ajudando-o a ordenar os pensamentos ou sentimentosconfusos. (*)

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    O entrevistador deve observar que cada experincia objetiva (casamento, divrcio,indigncia, obteno de emprego, colocao de um filho na creche, etc.) acompanhada docorrespondente fator subjetivo das atitudes emocionais (sentimento de culpa, ponto-de-vista,timidez, vaidade, exibicionismo, etc.).

    "Alm de conhecer a diferena entre os pontos objetivos e subjetivos, o entrevistadordiscernir sobre a utilidade e at mesmo o perigo de julgar a atitude das pessoas". (*) Aspessoas tm valores e idias diversas sobre um mesmo problema.

    Para compreendermos a natureza humana, mais facilmente chegaremos perplexidade daspessoas, "quanto mais tivermos em vista que ns mesmos temos atitudes que achamosdifceis de explicar..." (*)

    No servio de orientao e encaminhamento, a prtica mostra que os melhoresentrevistadores so os inspirados, isto , aqueles que conseguem melhor ligao mentalcom o Plano Espiritual, sem contudo, excluir os sensitivos, com outras caractersticasmedinicas.

    (*) - Idem autor e obra citados.

    VII - EXIGNCIAS PARA O ENTREVISTADOR

    1) - Ouvir bem e falar com clareza (condies bsicas para o entrevistador);

    2) - aconselhvel que tenha idade mnima de 25 anos e que seja esprita convicto;

    3) - Que seja alfabetizado. De preferncia, melhor preparado intelectualmente;

    4) - Ter maturidade espiritual, isto , longa vivncia esprita e humana;

    - Deve abster-se do fumo e do lcool, assim como de outros vcios ou costumes

    que os possam levar ao desequilbrio;

    6) - Apresentar-se, sempre, em boas condies de higiene pessoal, sem a necessidade,porm, de perfumes inebriantes;

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    7) - Trajar-se sobriamente, evitando roupas berrantes, no apropriadas ao ambiente, e

    manter o calado limpo;

    8) - Os homens devem apresentar-se barbeados, com camisa abotoada e, se

    possvel, usando palet; no obrigatrio o uso de gravata;

    9) - As mulheres devem pentear-se com simplicidade, restringir o uso da pintura e jias dealto valor, evitando os excessos da moda (saias ou vestidos curtos, decotados ou colantes);

    10) - Deve ter, no mnimo, o grau de Servidor da Escola de Aprendizes do Evangelho ou aEscola de Educao Medinica completa;

    11) - Deve observar a disciplina, a assiduidade (evitar faltas ao servio) e pontualidade

    (chegar antes, para preparar-se);

    12) - Deve sempre apresentar-se de modo afvel, acolhedor e sorridente, inspirando

    confiana e receptividade.

    Alm dessas exigncias bsicas, observe-se ainda que o "entrevistador no deve

    demonstrar preocupao com outra coisa que no seja a entrevista e a constante atenopara com o entrevistado, evitando olhar em outra direo, ou permitir chamado ao telefone,ou movimentao de pessoas ou rudos no local, para no ocasionar inibio no assistido".(*)

    Enfim, sabedor de que as Falanges do Bem, os Espritos de Luz, que auxiliam nos trabalhosda Casa Esprita, so entidades disciplinadas e solicitadas em vrios lugares, oentrevistador deve cuidar para no ultrapassar os horrios estabelecidos, no se alongandonas entrevistas, mantendo equilbrio do tempo segundo as necessidades de cada assistido,sem esquecer dos demais espera de atendimento; deve procurar ser objetivo, com muitabrandura, mas sempre incutindo nimo no entrevistado.

    VIII - CARACTERSTICAS DO ENTREVISTADOR - POSITIVAS ENEGATIVAS

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    "Com a mudana dos costumes sociais e das leis, modifica-se tambm o julgamento daspessoas sobre a aprovao ou condenao dos fatos... essencial que o entrevistadorevite impor seus prprios julgamentos aos entrevistados. Deve permitir que exponham, semreceio e condenao, seus sentimentos sobre os assuntos vitais".

    "A prudncia tambm prevenir o entrevistador de generalizaes apressadas... Deve evitarrgidas classificaes, tais como as de encarar uns como totalmente bons e outros comototalmente maus, ou situaes como inteiramente certas ou inteiramente erradas... Ningumdeve preocupar-se em descobrir falhas nos outros, pois tanto existe algo de bom no pior dens, como algo de mau, no melhor".

    "O entrevistador deve aprender a controlar a tendncia, perfeitamente natural, de condenartoda conduta que esteja em desacordo com seus prprios padres". Deve lembrar-se deque " aceitar comportamentos anti-sociais no com eles pactuar, mas sim compreend-los, no sentido de conhecer os sentimentos que expressam".

    "Outro erro do entrevistador oferecer ao entrevistado uma falsa segurana, como "tenhocerteza de que logo o senhor ficar bom", ou acho que o senhor logo arranjar umemprego", ou ainda, "tudo em sua vida vai se endireitar". mais criterioso ser realista sobrea situao, oferecendo esperana s quando houver base para isso; mas sempre fazendover ao entrevistado que tudo depende do seu prprio esforo e de sua mudana de atitudes.

    " Os sentimentos positivos ou negativos para com aqueles com os quais entramos emcontato so fenmenos universais, sempre presentes...

    A pessoa prudente, que entrevista (o entrevistador), deve procurar compreender a naturezae os efeitos dessas reaes e, na medida do possvel, submet-los a um controleconsciente... " (*) Por isso, convm que repassemos aqui algumas caractersticas positivase negativas do entrevistador:

    - Atitudes Positivas:

    - Receber cordialmente o entrevistado;

    - Ser sincero;

    - Memorizar detalhes e nomes;

    - Escrever com clareza;

    - Exercitar a capacidade de analisar sentimentos;

    - Deixar o entrevistado vontade

    - Ter conscincia das tcnicas de entrevista;

    - No se aprofundar em perguntas que o entrevistado no possa responder;

    - Ser cordial, para as pessoas falarem livremente;

    (*) - Idem obra e autor citados.

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    (*) - Idem obra e autor citados.

    - Ser humilde, modesto, sincero, ntegro e simptico;

    - Ter pacincia, percepo e fortaleza moral;

    - Dispor-se a agradar e obter aprovao;

    - Reprimir seus sentimentos negativos;

    - No se tornar agressivo, quando incompreendido;

    - Encontrar satisfao ao falar e ao ouvir o entrevistado;

    - No demonstrar ressentimento, em situaes desfavorveis;

    - Nunca deixar uma pergunta sem resposta;

    - Dar toda a ateno ao entrevistado;

    - Falar com objetividade e economizar tempo;

    - Evitar curiosidade pela vida pessoal do entrevistado;

    - Manter sigilo do problema que lhe foi confiado.

    - Atitudes Negativas:

    - Falar demais;

    - Ouvir insuficientemente o entrevistado;

    - No fazer perguntas sugestivas;

    - Deixar de dirigir a entrevista;

    - Descuidar-se e esquecer das tcnicas de entrevista;

    - Demonstrar entusiasmo com as pessoas;

    - No saber o que procurar no entrevistado;

    - Escolher apenas entrevistados que lhe sejam agradveis, tais como

    parentes, amigos

    ou pessoas bonitas do sexo oposto;

    - Fazer perguntas abertas e chocantes;

    - Alterar a voz durante a entrevista;

    - Procurar impor seus pontos de vista, ao invs de sugerir reflexo com base

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    - Procurar impor seus pontos de vista, ao invs de sugerir reflexo com base

    nos ensinamentos do Evangelho;

    - Aparentar desinteresse pelo que diz o entrevistado;

    - Mascar chiclete ou chupar balas, durante a entrevista;

    - No chamar a pessoa pelo nome, de forma cordial e respeitosa;

    - Mudar o foco de sua ateno para resolver problemas de outro entrevistador

    ou atender a chamados inoportunos;

    - Contar piadas ou discutir assuntos alheios ao trabalho espiritual;

    - Freqentar ambientes malsos ou pouco recomendveis ao Esprita;

    - Ser maledicente;

    - No guiar-se segundo os ensinamentos doutrinrios.

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    IX - NORMAS E OBSERVAES PARA OXITO DA ENTREVISTA

    O entrevistador deve estar ciente de sutilezas desenvolvendo seu senso de observao,procurando familiarizar-se com certos fatos, tais como tenses do corpo, enrubescimento,excitabilidade, melancolia, etc., porque suplementam e, s vezes, at substituem o quadroesboado pelas palavras do entrevistado. (*)

    O entrevistador deve lembrar-se de que, para tornar a entrevista satisfatria, tem comoobjetivo auxiliar, demonstrando ser pessoa que ouve de modo compreensivo o que oentrevistado tenha a dizer, no tentando imiscuir-se em seus sentimentos, nem corrigir-lhe aconduta. (*)

    O bom entrevistador , acima de tudo, um bom ouvinte. No deve embaraar-se com

    as pausas do entrevistado e achar que deve fazer mais perguntas.

    Se o silncio for demorado, para no atrapalhar, pode arriscar uma observao pertinente,encorajadora . Mas h uma verdade: apenas o ato de ouvir uma histria, s vezes, obastante, pois todos sabem o valor de um desabafo... (*)

    Em razo disso, para que haja maior xito na tarefa de entrevistar, deve o entrevistador,dentre outros cuidados, seguir algumas normas e observaes, frutos do aprendizado e daprtica na Casa Esprita:

    - Verificar o estado mental da criatura;

    - Sugerir, ao invs de aconselhar;

    - Escolher o vocabulrio condizente com o nvel de escolaridade do entrevistado;

    - Evitar o papel de professor ou doutrinador;

    - Nunca estipular prazo para a cura de doenas ou a soluo de problemas

    particulares;

    - Lembrar-se de que cada indivduo um mundo particular, onde a experincia e a

    idade muito influem;

    - Na dvida, consultar discretamente o dirigente ou colega de trabalho;

    - Ter sempre em mente que o indivduo pode sentir-se ferido quando se abordam fatos

    de sua vida pessoal (hbitos, pobreza, erros passados);

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    - Dizer, com nfase, que a assistncia no dispensa o tratamento mdico;

    - Estar ciente de que nem sempre o sim do entrevistado significa que o mesmo aceitou

    as orientaes do entrevistador;

    - Analisar-se, mediante a reflexo das respostas positivas e negativas do entrevistado;

    - Facilitar o dilogo, quando vir que o entrevistado esteja confuso ou inibido;

    - Indicar instituies governamentais ou particulares, sempre que for possvel e

    necessrio, evitando envolvimento pessoal com os casos;

    - Analisar detidamente as estrias fantsticas, desconfiando e fazendo prevalecer o

    instinto de defesa;

    - Acautelar-se para no transmitir ao entrevistado sentimentos de dio, estando atento

    aos prprios sentimentos;

    (*) Idem obra e autor citados.

    - Ao sugerir a aquisio de livros (Evangelho ou obra doutrinria), faz-lo de modo a

    no induzir compra na Casa Esprita, explicando a igualdade de preos nas vrias

    livrarias;

    - Ao cumprimentar, empregar o mximo de ateno, porque, estando bem ligado ao

    trabalho, obter uma impresso segura do estado espiritual do entrevistado;

    - Lembrar-se, tambm, de que o entrevistador quase sempre visto como um

    substituto do pai ou da me do entrevistado;

    - Manter um bom nvel de conversa junto aos familiares, parentes e amigos,

    lembrando-se de que, como entrevistador, ser analisado no smente dentro da

    tarefa, como fora dela;

    - Guardar bem a maneira como o entrevistado se despede, pois isso poder transmitir

    ao entrevistador uma idia dos resultados obtidos na entrevista.

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    X - COMO DESENVOLVER A TCNICA DEPERGUNTAR

    - Oriente suas perguntas por um roteiro prvio;

    - Exponha os seus objetivos;

    - Explore as reas desse roteiro com perguntas progressivas;

    - No faa perguntas de duplo contedo;

    - No faa perguntas fora do momento oportuno;

    - Nunca pergunte coisa sem propsito;

    - No caminhe em crculos ou faa rodeios;

    - Saiba que a pausa serve para ativar a continuao da resposta;

    - Ao fazer sua pergunta, tenha em vista a riqueza da resposta;

    - Dirija a entrevista, evitando ser dirigido.

    XI - PERGUNTAS A SEREMFORMULADAS

    (GRUPO 1: conhecimento da Doutrina Esprita; outras religies; comportamento no lar; o

    ambiente familiar; envolvimento em famlia, etc.).

    - a primeira vez que vem a esta Casa Esprita?

    - J freqentou outros Centros?

    - Leu algum livro esprita?

    - Quantas pessoas convivem em seu lar?

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    Ana Paula SilveiraHighlightOBSERVAES IMPORTANTES!!! - Montar "Roteiro de Entrevista" baseado em alguns tpicos aqui explicitos.

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    Quem so?

    - O ambiente familiar harmonioso?

    - Algum de sua casa, familiar ou no, freqenta algum Centro?

    - Est fazendo tratamento mdico?

    - Qual o diagnstico mdico?

    - Toma algum remdio?

    XII - PERGUNTAS ASEREM FORMULADAS

    (GRUPO 2: pesquisa sobre possvel envolvimento espiritual)

    - Sente dores de cabea ou na testa, como se fosse apertado por um cinto?

    - Tem dores ou peso na nuca?

    - Costuma ter pesadelos ou sonhos tumultuados?

    - Sente dio por algum, sem motivo justificado?

    - Consegue fazer e habitualmente faz preces para dormir?

    - J teve desmaios?

    - acometido de nsias ou dores de estmago?

    - Percebe "peso" ou dores do lado esquerdo? (Esplnico)

    - bom o ambiente de trabalho onde exerce sua profisso?

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    - bom o ambiente de trabalho onde exerce sua profisso?

    - Tem muita atrao pelo sexo?

    - acometido de preguia, frustrao e insegurana?

    XIII - PERGUNTAS ASEREM FORMULADAS

    (GRUPO 3: pesquisa sobre a sensibilidade medinica ou de fundo medinico)

    - Chora sem motivo?

    - Dorme bem, mas desperta cansado?

    - Costuma sentir arrepios pelo corpo?

    - Percebe algo como se algum estivesse prximo?

    - acometido de angstia, melancolia e crises de choro?

    - Sente o corao disparar?

    - J viu ou ouviu algo que considerou anormal, assim como: luzes, vultos,

    algum chamando, batidas ou rudos estranhos?

    - Sente cheiros ou odores, tais como os de perfume, de flores, de cigarro,

    de charuto, de bebidas, de suor, sem uma explicao plausvel, em razo

    do momento e do ambiente?

    - Sente-se mal com a aproximao de determinadas pessoas?

    - Tem a sensao de sentir a cabea vazia ou crescendo?

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    - Tem a sensao de sentir a cabea vazia ou crescendo?

    - Passa por momentos de aflio, aparentemente sem causa e sem motivo?

    - Sente na pele ou no couro cabeludo a sensao de que h parasitas ou

    outros bichinhos andando?

    - Sente nas espduas (ombros) uma espcie de chuva de areia?

    - Nunca teve a sensao de sentir as mos crescerem ou ficarem grandes?

    - Deitado ou cochilando, sente-se como se estivesse flutuando?

    - Tem sonhos de premonio, como se algo lhe fosse acontecer?

    XIV - CASOS QUE REQUEREMORIENTAO DO PLANO ESPIRITUAL

    (Por isso, devem ser encaminhados pesquisa, junto ao Colgio de Mdiuns, para que oPlano Espiritual se manifeste sobre a assistncia ou o tratamento mais adequados aonecessitado).

    - Pessoas que se tratam com Psiquiatras ou so internas;

    - Epilpticos;

    - Portadores de molstias graves ou contagiosas;

    - Obsedados (subjugao e fascinao);

    - Convalescentes, aps cirurgia;

    - Propensos ao suicdio;

    - Cegos, paralticos e surdos;

    - Trabalhadores da Casa Esprita (pesquisa s 6s feiras, 20 horas).

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    XV - ENTREVISTAS QUE PEDEMATENO REDOBRADA

    - Senhoras aps os 40 anos de idade;

    - Jovens de 12 a 18 anos;

    - Professores (as);

    - Teceles e metalrgicos;

    - Relojoeiros e outros servios que exigem concentrao permanente;

    - Pessoas abaladas por suicdio de parente ou amigo;

    - Preocupao com o local em que est situada a casa onde reside o

    entrevistado - posio ambiente, vizinhana, etc.;

    XVI - ETAPAS DEPREPARAO DOENTREVISTADOR ESPRITA

    Como observamos, ao tratarmos da Destinao do Curso, no Captulo II, o candidato aentrevistador esprita, alm do conhecimento doutrinrio, deve ter sob sua responsabilidadeo entrevistado aflito ou cheio de problemas, somente quando estiver seguro do trabalho arealizar e ciente de sua seriedade, aps haver passado pelas etapas do aprendizado.Assim, vejamos, em sntese, o que deve fazer o trabalhador em cada etapa:

    1.) COMO ATENDENTE OU RECEPCIONISTA,

    deve atentar para as seguintes observaes:

    a) - o recepcionista (ou atendente) a primeira pessoa que se relaciona com o assistido,sendo responsvel pela impresso que este ter da Casa Esprita; da, a sua importncia e

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    sendo responsvel pela impresso que este ter da Casa Esprita; da, a sua importncia eo seu primeiro teste: receber algum com problemas e indagaes;

    b) - o recepcionista deve ser calmo, educado, trajando-se discretamente (se mulher, evitardecotes pronunciados, saias muito curtas, pinturas exageradas ou excesso de jias) epronto para auxiliar, sem preconceito (de idade, sexo, cor, raa e principalmente dereligio);

    c) - o recepcionista, ao sentir que alguma pessoa nova chega porta do Centro Esprita,parecendo achar-se em dvida ou necessitando de informao, deve dirigir-se a ela: " -Deseja alguma coisa? a primeira vez que vem a este Centro? Em que posso lhe ser til?"(Faz-la sentir-se como se estivesse chegando casa de um amigo);

    d) - o recepcionista deve perguntar se tal pessoa j teve assistncia espiritualanteriormente; se no teve, mas deseja qualquer tratamento espiritual, encaminh-la entrevista; se a mesma no desejar passar por entrevista, convid-la, amavelmente, aentrar e assistir ao trabalho aberto ao pblico;

    e) - o recepcionista deve distribuir as fichas (senhas) numeradas, com absolutaimparcialidade, pela ordem de chegada dos que se destinam entrevista, evitando, assim,amizades ou favoritismos;

    f) - deve procurar, de forma corts, manter as pessoas em silncio; se possvel, em leituraedificante (com mensagens, preces, etc.); deve, tambm, evitar conversas com osassistidos, cuidando para que no haja muito barulho no ambiente;

    g) - o recepcionista, mesmo quando houver dois ou mais assistidos da mesma famlia(irmos, pais e filhos, marido e mulher, etc.) deve dar um nmero para cada entrevista serfeita; s excepcionalmente, devem dois membros da mesma famlia ser introduzidos entrevista (ex.: criana, deficiente, pessoa extremamente tmida, etc.);

    h) - o recepcionista deve certificar-se do nmero de entrevistadores, a fim de no

    distribuir fichas em nmero superior possibilidade de atendimento dentro do tempodeterminado para o incio e o trmino dos trabalhos de entrevista e do Colgio de Mdiuns;caso chegue algum aps a distribuio do nmero possvel de senhas, convid-lo a assistirao trabalho e voltar noutro dia, para a entrevista, pedindo-lhe que chegue mais cedo,sempre educadamente;

    2). COMO ENCAMINHADOR E AUXILIAR DO ENTREVISTADOR deve atentar para

    as seguintes observaes:

    a) - sabendo que o encaminhamento um trabalho espiritual como outro qualquer, devendoser encarado com muita seriedade, o encaminhador precisa preparar-se desde a manh,evitando discusses, nervosismo, maus pensamentos, alimentao excessiva, etc.;

    b) - chegar Casa Esprita pelo menos 20 (vinte) minutos antes do trabalho, como todobom trabalhador esprita, procurando organizar a disposio do material necessrio (livro deregistro dos entrevistadores, gravador com fita de orquestra suave, quando houver, crachsdos trabalhadores, fichas de atendimento, esferogrficas, etc.);

    c) - fazer estreito contato com o recepcionista (ou atendente) do horrio, dando-lhe

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    c) - fazer estreito contato com o recepcionista (ou atendente) do horrio, dando-lhe

    conhecimento do nmero de entrevistadores, para que o mesmo possa controlar o nmerode senhas (ou fichas), no sentido de ser mantida a disciplina no horrio estipulado paraatendimento normal dos assistidos, evitando sobrecarregar os entrevistadores e o Colgiode Mdiuns, em prejuzo do trabalho a ser prestado;

    d) - sempre que for possvel, devem ser encaminhadas ao entrevistador pessoas que

    lhe sejam do mesmo sexo (homem para homem; mulher para mulher), exceto quando notrabalho houver somente trabalhador do sexo masculino ou apenas do sexo feminino; nestecaso, como Esprita, atender a ambos os sexos;

    e) - quando houver enfermos, pessoas idosas ou com problemas espirituais graves,

    encaminh-los em primeiro lugar, sempre com muito tato e habilidade, para evitar censurados demais assistidos ou at distrbios com os mesmos;

    f) - quando o grupo familiar for grande, se possvel, encaminhar (um a um, no

    mximo, dois a dois) ao mesmo entrevistador, avisando-o com antecedncia sobre essefato, para que ele melhor se assenhoreie da situao e possa realizar a entrevista commaior segurana.

    g) - usar de toda a diplomacia possvel, no sentido de no permitir o acesso de pessoasalcoolizadas sala de entrevistas, caso no estejam em condies de coordenar as idias,procurando o auxlio de outros trabalhadores, a fim de que aquelas pessoas possamdescansar e se controlar;

    - estar sempre atento quanto ao nmero de pessoas a serem assistidas,

    informando, com preciso, sobre essa movimentao aos entrevistadores, para que elespossam controlar o tempo de suas entrevistas;

    i) - quando no encaminhamento da pessoa sala de entrevistas ou no acompanhamentoentrevistado sala de espera, jamais conversar sobre o tipo de assistncia a fazer ou quej foi realizada, evitando dar conselhos ou orientaes ao assistido, porque isso misso acargo do entrevistador (plantonista);

    j) - deve o encaminhador fazer parte do preparo do ambiente das entrevistas e tambm doencerramento dos trabalhos, juntamente com o grupo, no lhe sendo permitido, durante daassistncia, abandonar seu posto (que compreende a sala dos plantonistas e o trajeto at asala dos plantonistas e o trajeto at a sala de espera);

    l) - enquanto se desenrolam as entrevistas, deve o encaminhador ficar na sala vibrandopelos companheiros que ali se acham, pois, a qualquer momento, poder ser requisitado(pesquisar uma ficha no arquivo; passar fichas ao Colgio de Mdiuns e apanh-las de volta,

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    (pesquisar uma ficha no arquivo; passar fichas ao Colgio de Mdiuns e apanh-las de volta,etc.);

    m) - no introduzir pessoa alguma sala do planto de entrevistas, aps o encerramentodestas; deve, entretanto, informar ao companheiro necessitado sobre o novo horrio paraatendimento. Cuidando para que, em casos muito urgentes e graves, a pessoa sejaconduzida ao departamento Espiritual, para o pronto socorro necessrio;

    n) - lanar, ao final dos trabalhos, o nmero de presenas e entrevistas feitas no cadernocorrespondente, com a mais absoluta veracidade, para controle do atendimento dosassistidos pela Casa Esprita;

    o) - manter-se atualizado sobre todos os trabalhos realizados na Casa Esprita, a fim

    de melhor poder informar a quantos a ela venham;

    3. COMO ENTREVISTADOR OU ACONSELHADOR, tem o trabalhador esprita uma dasmais difceis e, ao mesmo tempo, dignificante tarefa confiada pelo Plano Espiritual, nosentido de que possa prestar auxlio a irmos aflitos e desesperados.

    Para realizar esse mister a contento, alm de bem conhecer a Doutrina esprita e depois depassar pelas etapas de recepcionistas (ou atendente) e encaminhador (ou acompanhante),dever aplicar-se, com amor e empenho, em tudo o que diz respeito misso que lhe cabe,devendo atentar para os seguintes elementos:

    - ter comportamento irrepreensvel;

    - conhecer as tcnicas e os objetivos da entrevista;

    - saber como orientar e encaminhar pessoas;

    - ser sempre mais exigente para consigo mesmo;

    - manter disciplina e objetividade em seu trabalho;

    - conhecer os trabalhos da Casa Esprita; e

    - saber, perfeitamente, a misso do entrevistador esprita, para

    compreender a alma humana.

    XVII - CAMPANHA DOEVANGELHO NO LAR

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    O entrevistador plantonista da Casa Esprita deve orientar os entrevistados

    para a prtica do Estudo Evanglico, explicando ser este um dos meios mais seguros deconsolidar o auxilio de Jesus felicidade familiar. As principais finalidades do Culto Cristono Lar (Evangelho no Lar) so as seguintes:

    - Estudar o Evangelho Luz da Doutrina Esprita;

    - Criar no lar o hbito da reunio Evanglica;

    - Unir os membros da famlia;

    - Propiciar o bem-estar de cada indivduo no grupo familiar;

    - Higienizar o lar;

    - Facilitar a presena dos Mensageiros do Bem.

    Assim sendo, cabe ao entrevistador plantonista, sempre que possvel, incentivar os

    entrevistados realizao do Evangelho no Lar, devendo, porm, ter em mente asobservaes que se seguem (especialmente, quando o trabalho tiver que ser feito em visitade grupo esprita residncia de quem o solicitar):

    - O Evangelho no Lar no mediunismo. Portanto, no deve haver comunicao deespritos;

    2) - O lar deve escolher dia e hora da semana, quando haja possibilidade de reunir amaioria dos familiares;

    3) - Deve ser facultada a participao de crianas que tenham idade apropriada assimilao dos ensinamentos evanglicos;

    - O lar visitado no deve oferecer caf, refresco ou lanche, nem convidar

    o grupo para conhecer os aposentos da casa;

    - Recomendar a leitura diria de um trecho do Evangelho;

    - O ambiente (lar) deve preparar-se para a chegada do grupo, com

    preces e leitura do Evangelho pelos moradores;

    - Antes da visita, pesquisar para saber at que ponto o lar esta

    envolvido. Se for o caso, avisar sobre a pequena demora;

    - Verificar se o outro cnjuge (marido ou esposa) aceita ou no a

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    reunio a ser realizada;

    - Como o Evangelho para a famlia, no se deve convidar parentes ou

    amigos para a reunio;

    - Convidar as pessoas para assistirem ao culto na Casa Esprita, se

    houver dificuldade para a realizao nos seus lares;

    - O Evangelho no lar pode ser realizado por uma nica pessoa, pois os

    Espritos Benfeitores daro a necessria cobertura;

    - No h necessidade de enfeitar a mesa com toalha branca ou com

    flores;

    13)- A fluidificao da gua deve ser autorizada, aps o trmino das visitas

    do grupo esprita.

    XVIII - CASOS QUE PODEM LEVAR AOSUICDIO: ORIENTAO AOS

    PROPENSOS

    a) Consideraes Preliminares

    Em decorrncia da seriedade de que se reveste o problema, antes de falarmos sobre os

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    Em decorrncia da seriedade de que se reveste o problema, antes de falarmos sobre osmotivos que podem levar ao suicdio (com vrios casos extrados de entrevistas na CasaEsprita), transcrevemos alguns apontamentos de aulas ministradas pelo DR. WILSONFERREIRA DE MELO, como segue.

    "Aos estudiosos do problema do suicdio suscita-se, dentre outras, a pergunta:- O que sepassa na alma do suicida em potencial? bvio que inmeras respostas se poderiam obter.As mais diversas: de no estar imune aos impulsos da autodestruio.

    E h uma srie de estados doentios (psicoses) que, de certa forma, condicionam aelaborao de uma idia suicida. Dentre os pacientes que atendemos em nossa clnica,houve alguns que acabaram se suicidando mesmo, apesar de muitos deles se confessaremespiritualizados.

    Todos ns sabemos que uma idade urea da Humanidade foi a da Grcia Antiga. Ela foi,entretanto, efmera, pois os homens no tinham qualquer base religiosa e, ao se sentireminferiorizados pela idade decrpita, por uma doena incurvel ou por algum defeito fsico,eram levados a se auto-destrurem, dentro de um conceito coletivo de autocrticaevidentemente exagerado...

    conhecido o fato de que, em certa poca, o suicdio foi perpetrado sob impulso do medo.

    A Histria nos revela muitos casos de condenados morte que, no suportando a idia dosacrifcio prximo, paradoxalmente, decidiram abreviar a existncia, atravs do suicdio.Houve tambm crises coletivas de suicdio; uma das quais foi, involuntariamente, provocadapor Goethe: pensador emrito, que se sobressaiu de todos os seus contemporneos, e quefoi levado a ter idias suicidas por motivo de uma frustrao amorosa. Com seu livro"Werther", provocou uma espcie de epidemia de suicdios em toda a Europa, j queapresenta no romance um pattico relato de um amor no correspondido, que redunda nosuicdio do personagem principal.

    Predominantemente, o problema afetivo apresenta-se como responsvel pelas crises desuicdios; seguem-se-lhes as dificuldades financeiras; depois, as desavenas conjugais. Osuicdio produto da descrena, momentnea ou crnica, por parte do indivduo, em

    relao aos valores positivos que se oferecem Humanidade, ou em relao ao objetoacidental de seus sentimentos afetivos (amorosos).

    A descrena, como bvio, acarreta a frustrao.

    Hoje em dia, h muito menos suicdios do que no Sculo XIV, ao contrrio do que se podesupor.

    A explicao a seguinte: atualmente, h muito mais anseios de pesquisa na humanidade,em decorrncia do progresso material e - por que no dizer - espiritual a que atingimos.Quanto mais se esclarece o Homem, menos vulnervel se torna ele s idias deautodestruio. A Filosofia , tambm, uma poderosa arma contra essas idias".

    Dentre os tipos suicidas encontrados, desfilam pelas clnicas psiquitricas os mais variadosportadores de idias tendentes a esse mal, como expe o Dr. WILSON FERREIRA DEMELO. "H, por exemplo, os oligofrnicos, indivduos que apresentam deficincias mentaisou intelectuais e so propensos ao exibicionismo, do qual o suicdio uma das variadasmanifestaes. notrio o fato de que os homens so, em geral, narcisistas, isto , auto-

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    manifestaes. notrio o fato de que os homens so, em geral, narcisistas, isto , auto-enamorados de suas supostas virtudes fsicas ou intelectuais. H os denominados "viciadosem suicdio", isto , aqueles que sofrem tendncia ao impulso suicida, como repetio detendncias ancestrais.

    H aqueles pacientes que obedecem, de forma inconsciente, a Lei do Retorno (Causa eEfeito), to objetivamente explicada pela Doutrina Esprita, que leva a ter idias suicidas aquem tenha induzido algum a se auto-destruir em anterior encarnao.

    H, ainda, o tipo obsedado, cujas idias suicidas so impulsionadas por espritosobsessores pouco ou nada esclarecidos, como manifestaes de antigos dios e rancoresque alimentam seu algoz do passado, ora encarnado. H, tambm, os tipos a quedenominamos "fantasistas", que s querem suicidar-se "da boca para fora". (Exemploclssico o do jovem que tentou "matar-se" com um tiro no peito, mas tomando cuidado emescolher o ponto em que no atingisse o corao....)".

    Casos Extrados de Entrevistas e que podem levar ao Suicdio

    - Perda de bens materiais;

    - Impotncia;

    - Menopausa;

    - Aventuras amorosas (ambos os sexos);

    - Prtica de crime oculto;

    - Relaes sexuais com filha;

    - Relao sexual com me e vice-versa;

    - Furto ou roubo firma onde trabalha;

    - Traio ao marido, ou vice-versa;

    - Fez "macumba" para o marido e o filho;

    - Teve relaes com "pai-de-santo";

    - lsbica;

    - Irm grvida do irmo;

    - Filho de 18 anos, que pegou a me em adultrio e no se conforma: pretende

    matar a me e se matar, pois gosta muito do pai;

    - Via a me mantendo relaes sexuais com o pai; tem a mente fixa nisso, e vai

    se matar; est com 33 anos, casado e tem 3 filhos;

    - Mulher pegou o marido (padastro) em relaes com a filha casada, que tem dois

    filhos (fixao mental);

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    filhos (fixao mental);

    - Mulher tem marido impotente, e ficou grvida de um senhor de cor negra;

    - Envenenou o marido aos poucos, por cime, at a morte; est arrependida; tem

    sete filhos (o mais velho com 18 anos); acha que no vo perdo-la;

    - Teve relaes sexuais com o padre; est apaixonada; mas ele no a quer mais;

    vai mat-lo e suicidar-se;

    O mdico ginecologista forou-a a ter com ele relaes sexuais no consultrio;

    deve falar ao marido; est quase louca; emagreceu vrios quilos; s dorme com

    calmante; (tem a mente fixa);

    - Tem seis meses de casada. O marido quer ter relaes sexuais absurdas. Deve

    contar ao pai? No tem me. Gosta do marido, mas no suporta suas idias.

    - Est grvida de quatro meses, e quer saber se deve pedir divrcio.

    Orientao aos Propensos ao Suicdio

    de importncia fundamental saber como a pessoa pretende suicidar-se e nuncacontradizer ou dar conselhos para que no faa isso; deve o entrevistador, sempre quepossvel, contar estrias sobre os suicidas; deve explicar a maneira como os que praticaramesse ato, j no outro plano, voltam e vm contar o que lhes aconteceu.

    H estrias para os envenenados, os enforcados, os que se jogam de alturas, os que selanam sobre veculos em movimento, os que se atiram com arma de fogo, etc. Veremos,pouco mais adiante, a descrio de casos que envolvem suicdios nas modalidades aquiexpostas e como as cenas se apresentam aos prprios espritos delas participantes....

    Como orientaes ao entrevistador, nos casos dos tendentes ao suicdio, os cuidados como incio da entrevista so muito importantes. Deve-se iniciar a entrevista, perguntando se apessoa acredita na reencarnao. Se a resposta for SIM, tudo fica mais fcil (temos a Leide causa e Efeito). Se a resposta for NO, o entrevistador deve lanar outra pergunta, emcontinuao: acredita em Deus? Se a resposta for NO, o entrevistador deve lanar outrapergunta, em continuao: acredita em Deus? Se a resposta for NO, ento deve-se buscaruma idia do Universo, do corpo humano, da harmonia e perfeio em tudo... Pergunta-se:J parou para pensar em um Ser Superior a comandar os reinos mineral, vegetal, animal ehominal? Etc. Continuando, quando o entrevistador, a essa altura, j sabe qual a idia depropenso ao suicdio, passar a relatar uma estria que possa, de algum modo, atingir apessoa em desequilbrio. Eis alguns exemplos:

    VENENO

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    VENENO

    Um esprito amigo, em uma comunicao, nos contou que tomou um copo de veneno,pensando que, morrendo, tudo se acabava... E sua surpresa foi grande, ao sentir que tudocontinuava, no plano espiritual, como se em vida fsica: sentia as dores por anos por anosseguidos e, alm disso, os espritos inimigos lhe mostram todo o estmago e intestinos

    corrodos pela droga. Sente fome e sede, e lhe do fezes e restos de tripas, pulmes,sangue coagulado de cor preta, e v sair tudo por baixo... Ainda, se nos envenenamos, nasprximas reencarnaes, voltamos com problemas nas partes atingidas pelo veneno...

    ENFORCAMENTO

    Quando nos suicidamos por enforcamento, passamos a olhar o nosso corpo pendurado; asartrias muito grossas; o cabelo despenteado; a lngua enorme, grossa e roxa; as narinassoltando catarro e sangue preto; os lbios grossos e a boca aberta; os dentes parecemenorme; os olhos estufados e roxos; dos ouvidos jorra sangue; os braos pendurados edeslocados; enorme quantidade de fezes pelo anus, escorrendo pela pernas e deixandouma defentina que ningum suporta. Somos levados ao vale do suicidas, e as cenascontinuam em nossa mente, durante anos. Reencarnamos com problemas fsicos e mentais.Ficamos vendo as cenas serem lanadas pelos nossos inimigos. Vamos ter vriasreencarnaes nos manicmios, hospitais, casas de sade, etc.

    3. ATROPELAMENTO OU PULO DE ALTURAS

    (Viadutos, Pontes, Edifcios)

    Nesses casos, j como espritos, comeamos a ver pessoas em nossa volta; o nosso corpocoberto com jornais ou trapos, e a sensao de pesadelo.

    Levam o nosso corpo em pedaos, enquanto o sangue fica no cho e animaisdesconhecidos comem tudo...

    Levam-nos ao vale dos suicidas, e ficamos com a mente ligada quela cena, como se fosseum filme, passando a cada minuto, por anos seguidos. Conduzem-nos ao cemitrio, ondevemos nosso corpo se decompondo, vendo os vermes destrurem todos os rgos, e estascenas tambm ficam gravadas, durante vrias reencarnaes, em forma de sonhos epesadelos. Reencarnamos vrias vezes, e voltamos a hospitais e manicmios (como dbeismentais); essas cenas ficam gravados em nosso perisprito.

    4. ARMAS

    Dando cabo vida, influenciados por espritos inimigos, depois do desencarne, eles ficamrealizados: riem, do gargalhadas, brincam de roda em nossa volta, como se fossemcrianas. So, em regra entre vinte e trinta, com enormes dentes, tendo unhas e olhoschispando fogo; acendem fornalha, colocando dois ferros com as letras B e O, e comeame nos marcar com as palavras BOBO... na face. Fervem o sangue que jorra de nossasferidas e o bebem e nos fazem beber.... Esses espritos inimigos nos acompanham at ovale dos suicidas e no nos deixam dormir. Quando pensamos em descansar um pouco,

    jogam em nossa frente todas aquelas cenas horrveis que se passaram, com o problemaque nos levou ao suicdio. Mostram-nos, com especialidade, pessoas de quem nogostamos. E, assim, tudo se repete, muitas vezes, por mais de cem anos. Nossareencarnao ser em corpo defeituoso e com outros problemas maiores ainda.

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    reencarnao ser em corpo defeituoso e com outros problemas maiores ainda.

    XIX - ORIENTAO AOS REVOLTADOSPOR PERDA DE ENTES QUERIDOS

    Por vezes, em razo do apego natural matria, por no haverem ainda descoberto que oEsprito imortal, as pessoas que perdem parentes ou at amigos a quem esto ligadas ecom quem se afinam, durante bom espao de tempo, costumam revoltar-se contra Deus,como que vendo na perda fsica uma grande injustia da Providncia Divina. Em regra, noentendem o Espiritismo.

    Por isso, quando algum desses casos vier para entrevista, deve o entrevistador munir-se demuita calma, a fim de poder aplacar a revolta - em regra, pela tristeza - da pessoanecessitada de auxlio.

    Deve-lhe falar do Universo, procurando mostrar a harmonia dos planetas, suas distnciasem anos-luz; falar da velocidade da luz - 300.000 quilmetros por segundo; da Via Lctea;das Galxias, etc. Falar dos vegetais, dos animais, e da perfeio do corpo humano;analisar a importncia da inteligncia nos seres, assim como a funo do sol, da chuva, dofrio, do calor; a populao nos vrios pontos do planeta, com pessoas de vrias raas ecom problemas iguais aos nossos. O que rege tudo isso, seno a Lei de Deus? Falar dasLeis da Natureza, que homem nenhum pode inventar: nascimento, vida e morte so regidospor essas Leis. Falar que a morte no existe, mas, sim, h uma passagem por este planeta,para cada um de ns, como se estivssemos freqentando uma escola: a passagem servepara o nosso aprendizado e, conseqentemente, para nossa melhoria espiritual. Ns somosmuito insignificantes para que Deus, com todo seu poder e sabedoria, venha nos perseguir.Pelo contrrio, Ele nos concede a oportunidade de voltar novamente, quantas vezes foremnecessrias, at que conheamos a ns mesmos - fsica e espiritualmente, paracrescermos.

    XX- SINAIS SOBRE O VCIO DE TXICOS

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    Procuramos reunir, neste ponto, alguns elementos de orientao referentes aos sinais sobreo uso de txicos, os quais devem ser conhecidos pelo entrevistador, no sentido de ajudar aspessoas que o procurem (viciados e familiares deste) com tais problemas.

    - Como pode um pai, ou professor, saber se o seu filho, ou aluno, est se iniciando nasdrogas ou se j um viciado? Vejamos alguns sinais colhidos dos ensinamentos dospesquisadores interessados e preocupados com o assunto:

    - Mudana brusca no comportamento do jovem;

    - Irritabilidade, sem motivo aparente, e exploses nervosas;

    - Inquietao, inquieto, agressivo e violento;

    - Depresso e estado de angstia, sem motivo aparente;

    - Queda do aproveitamento escolar ou abandono dos estudos;

    - Insnia rebelde, com isolamento: o jovem se recusa a sair do quarto, evitando contatocom amigos e familiares;

    - Mudana de hbitos: o jovem passa a dormir de dia e ficar acordado noite;

    - Existncia de comprimidos, seringas e/ou cigarros estranhos em seus pertences;

    - Desaparecimento de objetos de valor, de dinheiro, etc., ou ainda incessantes pedidos dedinheiro. O jovem precisa, a cada dia mais, a fim de atender as exigncias e exploraesdos traficantes, para aquisio de produtos que lhe determinaram a dependncia;

    - Ms companhias: as que o iniciaram no vcio passam a fazer parte da vida do jovem. Porisso, os pais devem pesquisar-lhe os colegas.

    ALGUNS SINAIS MAIS MARCANTES DO VICIADO EM DROGAS:

    - OLHOS: vermelhos e lacrimejantes - cheirador de cola;

    - NARIZ: escorrendo - viciado em morfina, herona e codena;

    - LBIOS: constantemente lambidos para mant-los midos, disso resultando

    rachaduras ou descolamento da pelcula labial - viciado em anfetaminas;

    - PESO: perda drstica de peso - herona, pio, etc.;

    - CULOS: escuros, usados em ocasies imprprias e em lugares desnecessrios,

    para esconder a dilatao das pupilas - viciados em LSD e maconha:

    - PASSOS: vacilantes, desorientados - viciados em barbitricos;

    - NARIZ VERMELHO: mucosa nasal em carne viva - cocana;

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    - NARIZ VERMELHO: mucosa nasal em carne viva - cocana;

    - SUOR PROFUSO E CHEIRO PECULIAR DO CORPO: viciado em anfetamina;

    - CAMISAS: sempre de mangas longas, para esconder a marca dos "picos" - viciado

    em herona, metedrina ou cocana;

    - TREMOR DAS MOS: se no outro sintoma mdico, viciados em anfetaminas.

    Estas breves indicaes permitem a identificao de viciados, dentro do crculo familiar ouentre amigos e colegas. A constncia de alguns desses sintomas advertem os pais,parentes e professores para a conduta irregular dos jovens , que podem ter sido seduzidospor outros viciados ou por vendedores clandestinos de txicos, sempre interessados emampliar os lucros com o trfico de drogas.

    XXI - ENTREVISTA COM CRIANAS

    No sendo aconselhvel entrevistar criana abaixo de sete (7) anos de idade, pelo fato deser a partir da, em regra e de acordo com pesquisas, que a pessoa comea a abrir oscaminhos de sua personalidade, demonstrando mais claramente suas tendncias, deve oentrevistador ter em mente as seguintes premissas:

    - LIBERDADE DE EXPRESSO - o entrevistador deve dar total liberdade deexpresso criana, permitindo que ela sinta um amigo sua frente; deve inspirar-lheconfiana;

    - ESTIMULAR A LIBERDADE - o entrevistador, alm de deix-la bem vontade, paraque fale abertamente, deve dirigir-lhe algumas perguntas sugestivas para sua idade;

    - ALCANAR A COMPREENSO - o entrevistador deve ter o cuidado com alinguagem, procurando falar de modo a ser entendido pela criana, evitando termosdifceis e dbios;

    - ORIENTAR OS PAIS - o entrevistador, sabendo que o envolvimento da criana, em

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    - ORIENTAR OS PAIS - o entrevistador, sabendo que o envolvimento da criana, emregra, vem dos pais e do ambiente familiar, deve orientar os pais sobre como proceder.

    XXII - PERGUNTAS APROPRIADAS CRIANA

    01 - Qual a sua idade?

    02 - Qual o dia de seu aniversrio?

    03 - Que srie est cursando?

    04 - Qual a matria de que mais gosta?

    05 - Quem ajuda voc nas lies de casa?

    06 - Quem o seu melhor amigo na escola?

    07 - Qual o nome de seu professor ou professora?

    08 - Qual a profisso que pretende ter?

    09 - Quantos irmos voc tem?

    10 - Voc dorme cedo? Tem sonhos?

    11 - A que horas voc levanta?

    12 - Qual a marca da pasta de dentes que voc usa?

    13 - Sabe fazer preces ou rezar? Quem te ensinou?

    14 - Voc reza antes de dormir?

    15 - Gosta de esporte? Por qual time voc torce?

    16 - Gosta de passeios? Vai sempre passear?

    17 - Quais os programas de televiso a que voc assiste?

    18 - Gosta de animais? De quais?

    19 - Gosta de brincar? Qual o seu brinquedo favorito?

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    20 - O que voc acha do Papai Noel? (Etc. .., etc. ..)

    Com estas perguntas, podemos avaliar como a criana est sendo ajudada pelos pais,professores e qual o seu relacionamento com o meio ambiente.

    No que se refere ao grau de envolvimento da criana, conseguimos detectar e avaliar, deacordo com o seu comportamento individual pelos detalhes das respostas e tambm pelasinformaes que os pais venham a fornecer.

    Se for preciso dar uma orientao criana devemos contar-lhe histrias que encontramosem vrios livros especializados e que estejam conforme o seu grau de desenvolvimento. Nashistrias, devemos mostrar o lado positivo das coisas e a responsabilidade de cada um noencaminhamento e na melhoria de sua vida, sempre respeitando o semelhante.

    XXIII - CONHECIMENTO EDESTINAO DOS TRABALHOS

    ESPRITAS

    Como o encaminhamento do indivduo que chega Casa Esprita com problemas espirituais,

    psquicos e somticos, tarefa precpua e reservada aos entrevistadores, cabe-lhes,portanto, conhecer todos os tipos de Assistncia espiritual e a finalidade de cada um.Vejamos.

    - ASSISTNCIA ESPIRITUAL - A-1:

    Para os casos de natureza leve (1 grau): angstia, desvios da personalidade do indivduo;erros de educao; pessoas que acham que o mundo tem obrigao de resolver seusproblemas; inibio; inquietao, etc. (No h espritos acompanhando; so erros e falhas

    Ana Paula SilveiraHighlight

    Ana Paula SilveiraHighlight

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    problemas; inibio; inquietao, etc. (No h espritos acompanhando; so erros e falhaspessoais; o prprio indivduo pode corrigir-se).

    - ASSISTNCIA ESPIRITUAL - A-2:

    Para os casos de natureza espiritual mais profundos (2 grau): perturbaes eenvolvimentos de fundo medinico; desespero; melancolia; clera; revolta; problemas demediunidade (vises, arrepios, etc.); melindres; constante depresso nervosa; diversasfobias (medos); indefinio religiosa, etc.

    ASSISTNCIA recomendada: palestras evanglicas; higiene mental (melhorar ospensamentos); reforma ntima (mudana de costumes). Assim, obsessor e obsedado teroajuda recproca.

    - ASSISTNCIA ESPIRITUAL - A-3:

    Destinada aos casos de natureza ainda mais profunda (3 grau): influncias espirituaisintensas; tenso nervosa; "stress"; chamamentos; dores intensas no bulbo e no frontal;pesadelos; mania de perseguio; dio; confuso doutrinria; inconformismo, etc.ASSISTNCIA recomendada: choque anmico ou choque de amor, para a doutrinao deobsessores at determinado grau.

    - ASSISTNCIA ESPIRITUAL - P-1: tratamento material orgnico; (para doenas emgeral que lesam o organismo).

    - ASSISTNCIA ESPIRITUAL - P-2: tratamento de enfermidades espirituais(perseguio e obsesso).

    - ASSISTNCIA ESPIRITUAL - P-3.A: tratamento material orgnico, muito maisprofundo que o P-1. A dose enorme, para o refazimento do organismo depauperadopor enfermidades longas.

    - ASSISTNCIA ESPIRITUAL - P-3.E e P-3.M: doutrinao de espritos e

    reequilbrio orgnico.

    Casos bem profundos. Tratamento misto.

    - ASSISTNCIA ESPIRITUAL A CRIANA -

    P-4, com a seguinte gradao:

    P-4.1: crianas com problemas de perturbaes leves (ambiente familiar);

    P-4.2: crianas com perturbaes materiais (doenas prprias da

    idade das crianas);

    P-4.3: crianas com perturbaes fisiolgicas por intoxicaes medicamentosas

    e problemas espirituais oriundos de vidas passadas (carmticos);

    Ana Paula SilveiraHighlight

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    P-4.4: crianas com problemas, reunindo todas as modalidades de perturbaes

    espirituais, materiais e de vidas passadas (carmticas), com doenas graves.

    - COLGIO DE MDIUNS: destina-se realizao de consulta ao Plano Espiritual,atravs de um grupo de trabalhadores preparados (telepatia/psicografia), para oscasos mais graves.

    DEUS, ENERGIA E MATRIA: CONHECIMENTOS INDISPENSVEIS AOENTREVISTADOR

    DEUS a causa primria de todas as coisas.

    Falta-nos um sentido para compreender a sua natureza ntima. Podemos, contudo, conheceralguns dos seus atributos: Deus infinito, eterno, imutvel, imaterial, nico, soberamentejusto e bom.

    O Universo composto do princpio espiritual ou inteligente e do princpio material, que sesubordinam ao princpio das causas, que se chama Deus.

    Faltando-nos o sentido que possibilitaria o conhecimento de Deus, urge que nada afirmemos

    sobre a origem da matria e do esprito como princpios, porque, se existem de toda aeternidade ou foram criados por Deus, no o sabemos.

    As energias que alimentam todos os seres do Universo tm diversas origens: Sol, Terra,Espao Infinito. Vejam-las, em resumo:

    Energias provindas do SOL

    - Energia vital, fluido vital ou vitalidade, que se projeta no interior do Centro de ForaEsplnico (centro hemtico), distribuidor do fluido vital e mantenedor da vida; energia fsica,como luz e calor.

    Energias provindas da TERRA

    - Energia primria, de 1250 volts, vinda do centro da Terra; tambm conhecida como fogoserpentino ou Kundalini; e serve para a manuteno da caloria do nosso sangue.

    Energias provindas do ESPAO INFINITO

    - Prana, eletricidade, raios csmicos em geral, magnetismo, etc.; so absorvidas pelaalimentao, pela respirao, pelos Centros de Fora e pela prece.

    energia condensada ns chamamos matria e podemos encontr-la nos estados slido,lquido e gasoso. A energia est sempre em movimento, condensando-se ou expandindo-se.

    O Esprito, conhecendo as Leis da Natureza, utiliza-se da energia e age sobre a

    matria; fluidificando-a, combinando-a, fundindo-a e manipulando-a, provoca transformaes

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    matria; fluidificando-a, combinando-a, fundindo-a e manipulando-a, provoca transformaesde diversos aspectos e naturezas.

    ESPRITO E PERISPRITO

    Esprito o princpio inteligente do Universo.

    Embora a inteligncia seja um atributo do Esprito, ambos se confundem e podem at serconsiderados como sinnimos.

    Na concepo pantesta, a alma faz parte do todo universal, sem individualidade, e,deixando o corpo fsico, integra-se a Deus. Para os materialistas, a alma extingue-se com ocorpo. No Espiritismo, a alma tida como um ser independente da matria, conservandosua individualidade aps o desencarne (depois da morte fsica).

    Perisprito o fluido vaporoso, semi-material, com flexibilidade e expansibilidade, que

    envolve o Esprito. atravs do Perisprito que o Esprito se comunica com a Matria; ele o elemento intermedirio entre Esprito e Matria.

    no Perisprito que esto localizados os Centros de Fora: Coronrio, Cerebral, Larngeo,Cardaco, Esplnico, Gstrico e Gensico, que tm as seguintes funes:

    - O Coronrio: situado na regio central do crebro (sede da mente), rege a atividadefuncional dos rgos; assimila os estmulos do Plano Superior; orienta a forma, omovimento, a estabilidade, o metabolismo orgnico e a vida consciencial da almaencarnada ou desencarnada; supervisiona, ainda, os outros Centros de Fora, todosinterligados a ele e entre si.

    - O Cerebral: contguo ao Coronrio, governa o crtice enceflico na sustentao dossentidos, das atividades das glndulas endcrinas e do sistema nervoso.

    - O Larngeo: situado na garganta, controla a respirao e a fonao.

    - O Cardaco: dirige a emotividade e a circulao das foras de base.

    - O Esplnico: determina as atividades do sistema hemtico (que diz respeito aosangue).

    - O Gstrico: o Centro de Fora responsvel pela digesto e pela absoro dosalimentos.

    - O Gensico: guia a modelagem de novas formas entre os homens ou o

    estabelecimento de estmulos criadores, com vistas ao trabalho, associao e realizao entre as almas.

    Acrescente-se, ainda, que cada Centro de Fora corresponde um Plexo (que um conjuntode nervos e gnglios). A funo dos Plexos deixar penetrar as energias que seroabsorvidas pelos Centros de Fora.

    A Aura uma emanao do Perisprito. Sua colorao depende do grau de evoluo, das

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    A Aura uma emanao do Perisprito. Sua colorao depende do grau de evoluo, dasemoes e dos sentimentos dos indivduos. A parte estvel da Aura aquilo que a pessoa na realidade; a parte instvel composta pela influncia das emoes do momento.

    OS PASSES (resumo)

    O estudo dos passes, depois do conhecimento das foras de energia e dos centros defora, mostra a forma de captao e transmisso de fluidos (animais ou etreos) para acura ou o equilbrio dos indivduos. No que se refere natureza dos fluidos, os passesclassificam-se em dois grupos:

    Passes Magnticos, que consistem na transmisso de fluido animal do corpo

    fsico, atravs das mos ou do sopro do indivduo. Os passes magnticos podem seraplicados por qualquer pessoas. No Espiritismo, referem-se cura material;

    Passes Espirituais, quando ministrados pelos espritos, utilizando-se dos

    mdiuns como intermedirios. Esses passes so indicados perturbaes de origem oufundo espiritual. H, tambm, os passes coletivos, aplicados pelos espritos, sem ainterveno direta dos mdiuns, como o exemplo do trabalho denominado "A-2" (noambiente preparado, evangelizado, todos vibram e todos recebem).

    CORPO HUMANO

    O corpo fsico, com o qual nos individualizamos na sociedade e percorremos nossatrajetria terrena como seres, constitudo de clulas, tecidos, rgos e sistemas.

    - A clula formada de membrana, ncleo e citoplasma. Tem a forma geomtrica e sereproduz por diviso direta ou mitose, separando-se continuamente, atravs do fenmenoconhecido por cariocenese. A clula se reproduz, ainda, pelo processo denominado meiose.

    - rgos - um rgo um conjunto de tecidos especializados numa determinada funo docorpo fsico. Exemplos: estmago, fgado, rins, etc.

    - Aparelhos - so o conjunto de rgos que desempenham uma funo mais abrangente.Exemplos: aparelho digestivo: aparelho circulatrio.

    - O aparelho digestivo compe-se de boca, esfago, estmago e intestinos delgado egrosso.

    Serve para a digesto dos alimentos. ( O fgado fica do lado direito do abdmen, e oestmago situa-se no centro, no Plexo Solar).

    - O aparelho respiratrio compe-se de nariz, laringe, faringe, traquia, brnquios,bronquolos e pulmes. Serve para a respirao

    - Os pulmes so em nmero de dois: um do lado direito, que possui 3 lbulos: superior,

    mdio e inferior; outro do lado esquerdo, que s tem dois lbulos. Os pulmes fazem entrare sair o ar, ou seja, movimentam a aspirao e a expirao.

    - O aparelho circulatrio serve para fazer circular o sangue. formado pelo corao, pelas

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    - O aparelho circulatrio serve para fazer circular o sangue. formado pelo corao, pelasartrias e pelas veias. Trabalha assim: o sangue venoso (da veias) vai do corao aospulmes, e o sangue arterial (das artrias) vai dos pulmes ao corao e da para todo oorganismo.

    - O aparelho renal formado pelos rins, ureteres e bexiga. Tem por funo secretar a urinae eliminar as substncias txicas, como, por exemplo, a uria.

    - Sistemas: so conjuntos de tecidos destinados, parte estruturao e parte aofuncionamento do organismo. Exemplo: sistema sseo: conjunto de ossos que servem paraa locomoo; sistema nervoso: conjunto de nervos que atuam na sensibilidade; sistemamuscular: conjunto de msculos que atuam nos movimentos; sistemas epitelial: conjunto declulas que formam a pele; sistema endcrino: conjunto de glndulas que produzemsubstncias especiais, chamadas hormnios (por exemplo: epfise, Tireide, supra-renal,etc..), A glndula Pineal tambm chamada de Epfise; no se conhecem os hormniosdesta, mas sabe-se que ela tem grande influncia na mediunidade e no grau deespiritualidade; sistema nervoso, que tem como funo dar sensibilidade ao organismo;divide-se em: sistema nervoso crebro-espinhal ou da vida de relao (que serve para noscolocar em relao com o meio exterior), e o sistema de vida vegetativa, formado por umasrie de gnglios, de onde partem nervos para os diferentes rgos que vo formar osplexos. O nervo que forma o Vago o pneumogstrico.

    A ao do Esprito sobre o crebro-espinhal direta e intelectual, e sobre o vegetativo indireta e permanente. Os nossos rgos funcionam automaticamente, atravs de impulsosque vm do nosso Perisprito.

    XXIV - PROGRAMA MNIMO DEPSICOLOGIA

    Por RICARDO MAZZONETTO

    Este programa, embora no constante desta apostila, ser desenvolvido por psiclogos,que so "experts" na matria, de acordo com o seguinte "programa Mnimo de Psicologia".

    1.- OBJETIVOS

    - Possibilitar o aprendizado de conhecimentos que tronam o entrevistador mais eficaz em

    sua prtica.

    2.- CONTEDO

    - 2.1. - Natureza da entrevista de ajuda

    - Definio;

    - Aspectos da entrevistas;

    - social;

    - ideolgico;

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    - espiritual;

    - psicolgico;

    - 2.2.- Distrbio mental e obsesso:

    - conceituao;

    - relaes;

    - teraputica adequada;

    - atitudes do entrevistador.

    - 2.3.- Terapia dos Distrbios Psquicos:

    - conceituao;

    - tipos;

    - mtodos;

    - resultados;

    - encaminhamento.

    3. - DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA

    - Atravs de trs (3) aulas expositivas dialogadas, propiciando a reflexo e a participaodos alunos. Essas aulas no devero ser dadas em seguida, mas alternadas com oscontedos (captulos) da entrevista no Centro Esprita.

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    PONTO XXV - BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

    A Entrevista, seus Princpios e Mtodos, de Annette Garret, Agir Editora, RJ, 1967.

    A Arte do Aconselhamento Psicolgico, de Rollo May, Editora Vozes, SP, 1977.

    O Livro dos Espritos, de Allan Kardec, traduo de J. Herculano Pires, Editora

    FEESP, SP.

    O Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, traduo de J. Herculano

    Pires, Editora LAKE, SP.

    A Gnese, de Allan Kardec, traduo de Victor Tollendal Pacheco, Editora LAKE,

    SP.

    O Livro dos Mdiuns, de Allan Kardec, traduo de Guillon Ribeiro, Editora FEB,

    RJ.

    Cu e Inferno, de Allan Kardec, traduo de Manuel Justiniano Quinto, Editora

    FEB, RJ.

    Obras Pstumas, de Allan Kardec, traduo de Guillon Ribeiro, Editora FEB, RJ.

    Nosso Lar, de Andr Luiz, por Francisco Cndido Xavier, Editora FEB, RJ.

    Missionrios da Luz, de Andr Luiz por Francisco Cndido Xavier, Editora FEB, RJ.

    Libertao, de Andr Luiz, por Francisco Cndido Xavier, Editora FEB, RJ.

    Entre o Cu e a Terra, de Andr Luiz, por Francisco Cndido Xavier, Editora FEB,

    RJ.

    Nos Domnios da Mediunidade, de Andr Luiz, por Francisco Cndido Xavier,

    Editora FEB, RJ.

    Desobsesso, de Andr Luiz, por Francisco Cndido Xavier e Waldo Vieira, Editora

    FEB, RJ.

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    http://www.ceismael.com.br/download/apostila/apostentr.htm#PONTO XXV - BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 45/45

    Obsesso e desobsesso, de Suely Caldas Schubert, Editora FEB, RJ.

    Comunicaes Medinicas Entre Vivos, de Ernesto Bozzano, Editora Edicel, SP.

    Vida e Sexo, pelo Esprito Emmanuel, de Francisco Cndido Xavier, editora FEB,

    RJ.

    Dilogo com as Sombras, de Hermnio C. Miranda, Editora FEB, RJ.

    So Paulo, abril de 1995

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