01 a Importância Da Medicina Chinesa Na Saúde Pública Mundial - Prof. Paulo Noleto

8/17/2019 01 a Importância Da Medicina Chinesa Na Saúde Pública Mundial - Prof. Paulo Noleto.

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A importância da Medicina Chinesana saúde pública mundial.

Diretrizes da OMS

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35 anos dedicados à Medicina Chinesa


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Medicina Chinesa – uma realidade mundial

A organização Mundial da Saúde através do documento“Estratégia da OMS em Medicina Tradicional 2002-2005”

orientou a inclusão da medicina chinesa e as medicinastradicionais nos sistemas de saúde pública dos paísessignatários.


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O que é Medicina Tradicional?

São todas as práticas terapêuticas que antecederam aMedicina alopática e que se mantêm em atividade emdiversas partes do planeta.

A OMS define a Medicina Tradicional como práticas,enfoques, conhecimentos e crenças sanitárias diversasque incorporam terapêuticas baseadas em plantas,animais e ou minerais, terapias espirituais, técnicasmanuais e exercícios aplicados de forma individual ou emcombinação para manter o bem estar, além de tratar,diagnosticar e prevenir as enfermidades.


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Quais são?

A Medicina Tradicional Chinesa, a Ayurveda Hindu e aMedicina Unani Árabe são exemplos de Medicinas

Tradicionais, bem como as diversas formas de MedicinaIndígenas.


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Que tipo de terapias utilizam para tratamento estasMedicinas Tradicionais?

As terapias das MTs incluem terapias commedicamentos fitoterápicos e terapias nãomedicamentosas como a Acupuntura, as terapias

manuais e as terapias espirituais.

Nos países onde o sistema sanitário se baseia naMedicina Alopática e onde a MT não se incorporou no

sistema sanitário, a MT é classificada como Medicina“Complementar”, “alternativa” ou “não convencional”.


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Zhong YiMedicina Chinesa

针灸 Zhen Jiu - Acupuntura耳针 Er Zhen - Aurículo舌疗 She Liao - Acupuntura na Língua头针 Tou Zhen – Crâneo acupuntura刮痧 Gua Sha

拔罐子 Ba Guan Zi - Ventosas按摩 An Mo Massagens推拿 Tui Na足疗Zu Liao - Reflexologia Podal中药 Zhong Yao - Materia Medica方剂 Fang Ji - Fórmulas e Prescrições

食疗 Shi Liao - Dietoterapia气功 Qi Gong太极拳 Tai Ji Quan练功 Lian Gong


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Terapias e técnicas terapêuticas das MT/MCA


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Sua amplitude e uso crescente

Na África 80% da população utiliza a MT para ajudar asatisfazer suas necessidades sanitárias.

Na Ásia e na América Latina, a população utiliza a MTcomo resultado de circunstâncias históricas e crençasculturais.

Na China, a MT contabiliza 40% da atenção sanitária.


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E nos países desenvolvidos, como é utilizada asMT?

Se fazem cada vez mais popular.

A porcentagem da população que utiliza a Medicina

Complementar e Alternativa (MCA) ao menos uma vez éde:

40 % na Austrália

70% no Canadá

42 % nos EUA38% na Bélgica

75 % na França.


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E nos países desenvolvidos, como éutilizada as MT?


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Incorporação da MT/MCA aos Sistemas deSaúde Nacionais

OMS define 3 tipos de incorporação:

Sistema integradoSistema inclusivo

Sistema tolerante


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Sistema integrado

Oficialmente reconhecido e incorporado em todas as áreas deprovisão de saúde.

Incluída na política nacional de provedores de fármacos e

produtos registrados e regulados.

Terapias da MT/MCA disponíveis em hospitais e clínicas tantopúblico quanto privado.

Tratamento reembolsado por seguro de saúde.

China, Coréia do sul, Coréia do Norte e Vietnan.


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Países com enfoque integrado


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Sistema inclusivo

Reconhece a MT/MCA entretanto não está totalmente integradoem todos os aspectos da saúde pública.

Já ocorre aporte em alguns cuidados da saúde, educação eformação ou regulação.

O seguro de saúde não cobre os serviços de MT/MCA.

A educação oficial da MT/MCA não está disponível no âmbitouniversitário.

Não existe uma regulação dos provedores e produtos daMT/MCA e quando existe é parcial.

Guiné, Nigéria e Mali possuem política nacional de MT/MCA,mas pouco ou nada sobre regulação dos produtos de MT/MCA.

Canadá e Reino Unido, apesar de oferecer nível educacionaluniversitário insipiente em MT/MCA, se esforçam em assegurar aqualidade e segurança na prática da MT/MCA.


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Países com enfoque inclusivo


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Sistema tolerante

Neste sistema os países possuem um sistemade saúde inteiramente baseado na Medicinaalopática, mas tolera-se algumas práticas deMT/MCA.


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Gastos em MT/MCA

Não são somente importantes, mas crescemrapidamente.

Na Malásia gasta-se 500 milhões de dólaresamericanos com este tipo de cuidado com a saúde,

comparando com 300 milhões gastos com Medicina Alopática.

Nos EUA, o gasto total em 1997 em MCA foi de 2bilhões e 700 milhões de dólares.

Na Austrália, o gasto anual foi de 80 milhões; No Canadá, 2 bilhões e 400 milhões;

No Reino Unido, 2 bilhões e 300 milhões.


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Por que um uso tão amplo?

Acessibilidade nos países em

desenvolvimento.

Enfoque alternativo à saúde nos

países desenvolvidos.


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Educação em MTC

Na China:30 Universidades de Medicina Chinesa supervisionadasdiretamente pela State Administration of Chinese Medicine –Ministério da Saúde e Ministério da Educação A BUCM – Beijing University of Chinese Medicine é considerada

Instituição Modelo. 22 Faculdades de Medicina Chinesa 27 Cursos a distância e noturnos 51 Escolas Técnicas de Medicina Chinesa

Pós Graduação Strictu Sensu 25 Instituições provém Mestrado 11 Instituições provém Doutorado


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Educação em MTC

Nos EUA:

52 Faculdades de Medicina ChinesaVinculação a Título de Mestrado emCiências.


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Educação em MTC

No Brasil:Cursos Técnicos de Acupuntura

Autorização e Reconhecimento pela SEE –

Secretaria do Estado de Educação – MEC.(por força corporativa das profissões da saúde que possuíamtitulação de especialistas em acupuntura o MEC não incluiu ocurso técnico de acupuntura no Catálogo Nacional)

Cursos de Pós graduação Lato Sensu de Acupuntura

- Autonomia das I.E.S Portaria MECCursos livres de Acupuntura (após os fechamentos doscursos técnicos).


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Enfoque alternativo à saúde nos paísesdesenvolvidos.

O popular uso da MCA nos países desenvolvidos estávinculado a preocupação com os efeitos adversos dosfármacos químicos e ações da medicina alopática epela necessidade de maior acesso do público a

informação sanitária.

Como também o alongamento do tempo de vida quetem levado ao aparecimento de doenças crônicas e

debilitantes como as enfermidades coronarianas, odiabetes, o câncer e os transtornos mentais e aineficácia da medicina ocidental em tratá-los.


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Entusiasmo não crítico versus ceticismo nãoinformado.

Muitos praticantes da MT/MCA buscam oreconhecimento e apoio contínuo.

Ao mesmo tempo muitos profissionais da alopatiaexpressam grandes reservas e incredibilidade emrelação ao benefício da MT/MCA.

Os legisladores questionam a segurança e a eficácia,grupos industriais e os consumidores resistem aqualquer desenvolvimento de política sanitária quepossa limitar o acesso as terapias da MT/MCA.


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Desafios para o desenvolvimento do potencial daMT/MCA.


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Política : bases de ação sólida naMT/MCA.

São poucos os países que possuam uma política sobre MTou MCA.

São somente 25 dos 191 estados membros da OMS queoferecem uma base sólida para definir o papel daMT/MCA no aporte sanitário, assegurando os mecanismosnormativos e legais necessários para promover e manteruma boa prática, acesso equitativo, assegurando aautenticidade, a segurança e a eficácia destas terapias.

A necessidade de uma política nacional é bastante urgentenaqueles países em desenvolvimento onde a MT nãotenha se integrado ao sistema sanitário nacional, masgrande parte da população depende da MT para seucuidado de saúde.


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Segurança, eficácia e qualidade: crucial para adivulgação da MT/MC

A qualidade e a eficácia dos produtos de ervas são influenciadaspor inúmeros fatores. As pesquisas sobre MT/MCA tem sidoinadequadas, dando uma opacidade nos dados e umdesenvolvimento inadequado da metodologia. Isto tem dificultadoo desenvolvimento de normas e legislações para a MT/MCA.

Os sistemas nacionais de inspeção para controlar e verificar osefeitos adversos são também raros. Por isto, apesar de muitasterapias da MT/MCA terem um potencial prometedor e seremutilizadas cada vez com mais freqüência, muitas destas terapiasainda não estão provadas e seu uso não está controlado, comoresultado o conhecimento sobre possíveis efeitos secundáriossão limitados.

Se a MT/MCA necessita ser promovida como prática em saúdepública, é essencial realizar todo esforço possível para fomentarseu uso racional e identificar as terapias mais seguras e eficazes.


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Acesso:

Fazer que as MT/MCA estejam

disponíveis e acessíveis.


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Uso racional:

Qualificação e licença dos provedores;

Uso correto dos produtos e qualidade

assegurada; Boa comunicação entre os profissionais de

MT/MCA, Médicos alopatas e pacientes;

Provisão e informação científica e orientaçãopara o público;

E l d i l


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Exemplo de uso racional e emcombinação com a alopatia


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Os desafios em educação são pelo menos dois:

Assegurar adequadamente os conhecimentos, asqualificações e a formação dos profissionais deMT/MCA;

Assegurar que os profissionais da MT/MCA e osMédicos alopáticos compreendam e apreciem comose complementam os cuidados sanitários que

oferecem.


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Necessidades chaves na hora de assegurar asegurança, a eficácia e a qualidade da MT/MCA


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Áreas prioritárias de pesquisa


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Necessidades chaves para aumentar adisponibilidade e a acessibilidade da MT/MCA


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Necessidades chaves na hora de fomentar o uso sólido daMT/MCA por parte dos provedores e os consumidores.


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O papel atual da OMS

Facilitar a integração da MT/MCA nos sistemas de saúdenacionais ajudando os estados membros a desenvolverem suaspróprias políticas nacionais sobre MT/MCA;

Elaborar guias para a MT/MCA, desenvolvendo e criandopadrões internacionais, pautas técnicas e metodologias para a

pesquisa de terapias e produtos de MT/MCA; Fomentar o estudo estratégico da MT/MCA, proporcionando

apoio aos projetos de estudos clínicos sobre segurança eeficácia da MT/MCA;

Defender o uso racional da MT/MCA - Uso baseado em

evidências; Gerir a informação sobre MT/MCA atuando como uma câmara de

compreensão para facilitar o intercâmbio de informações sobreMT/MCA;


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Estratégia e plano de ação da OMS

Reduzir o excesso de mortalidade e incapacidade,especialmente em populações pobres emarginalizadas.

Utilização da MT como forma de atenção sanitária,promovendo sua inclusão nos sistemas de saúdecomo plano de melhorar o estado sanitário.


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Objetivos específicos da OMS sobre MT/MCA

Integrar a MT/MCA nos sistemas de saúde nacionais segundoseja apropriado, mediante o desenvolvimento e implantação depolíticas e programas nacionais e MT/MCA;

Fomentar a segurança, a eficácia e a qualidade da MT/MCA

ampliando a base de conhecimentos sobre MT/MCA eproporcionar acessória sobe pautas, normativas e controle dequalidade;

Aumentar a disponibilidade e acessibilidade da MT/MCA,

enfatizando o acesso da população pobre;

Fomentar o uso terapêutico sólido e apropriado da MT/MCA tantode provedores como de consumidores.

A OMS i M C t d C ã d


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A OMS criou em Macau o Centro de Cooperação de

Medicina Tradicional Chinesa.

Para o Secretário dos Assuntos Sociais e Cultura de Macau, Alexis Tam, amedicina tradicional chinesa, à qual recorreu 28% da população local aolongo de 2014, é "muito útil na prevenção de doenças" e "através dostratamentos da medicina tradicional as pessoas poderão viver melhor".

Alexis Tam referiu que o novo centro demonstra a "confiança" daOrganização Mundial de Saúde na "competência e capacidade" de Macaupara a promoção das medicinas alternativas, como a tradicional chinesa,que na cidade tem "muitos anos de aplicação".

"Este centro de cooperação de medicina tradicional chinesa é um centro deação de formação para as pessoas aprenderem como gerir serviços desaúde na área da medicina tradicional e obter uma formação continua noâmbito desta medicina“.


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Macau inova e cria o IMT

Macau vai servir para promover a Medicina Tradicional Chinesa nos Países deLíngua Portuguesa, através do IMT, a primeira entidade internacional a assinar com oParque Cientifico e Industrial de Medicina Tradicional Guangdong – Macau.

A intenção é levar esta vertente da medicina ao Ocidente, para que se transforme

numa medida complementar da medicina convencional.

“Enquanto países de Língua Portuguesa, dada a existência de Macau, é um erroestratégico não aproveitar essa raridade. Portanto se há interesse por parte doGoverno Central em globalizar a Medicina Tradicional Chinesa e se há um interessenos PLP em fazer desenvolver a sua própria medicina tradicional e se há uma língua

que une 280 milhões de pessoas, então é um absurdo não utilizar os PLP através deMacau para fazer com que aquilo que é um conhecimento milenar chinês chegue aoOcidente e vice-versa”, argumentou Frederico Carvalho, diretor de operações doInstituto de Medicina Tradicional (IMT)


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Parque Científico e Industrial de Medicina TradicionalChinesa no distrito da Ilha de Hengqin - Guangdong


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Parque Científico e Industrial de Medicina TradicionalChinesa no distrito da Ilha de Hengqin - Guangdong

O objetivo é integrar as vantagens setoriais nas áreas de medicinatradicional chinesa, educação e pesquisa científica de Guangdong, bemcomo a capacidade científica e tecnológica e os recursos humanos deMacau, para atrair as grandes empresas de medicina do País e do exteriorpara ali instalarem as suas sedes.

O Parque pretende ser uma base industrial internacional de medicinatradicional chinesa que inclui o tratamento médico, cuidados de saúde,transformação tecnológica, pesquisa e desenvolvimento de produtos desaúde, logística, convenções e exposições, e ao mesmo tempo, umaplataforma internacional de comércio de matérias-primas amigas do

ambiente e de produtos de saúde de elevada qualidade.


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Situação atual das políticas sobre Medicina Tradicional

Para Margaret Chan, diretora-geral da Organização Mundial de Saúde, amedicina tradicional tem vindo a conquistar adeptos, já que entre osEstados membros da instituição que dirige, entre 1999 e 2012, passaram de25 a 69 aqueles que definiram políticas sobre a medicina tradicional,aumentaram de 65 para 119 os que regularam a utilização de ervas notratamento de pacientes e subiram de 19 para 73 aqueles que passaram adispor de um centro de investigação de medicinas alternativas.

A mesma responsável lembrou também que muitas pessoas sem recursose doentes não se deslocam a clínicas ou centros de urgência, "porquenenhum deles está disponível ou acessível", recorrendo à medicina

tradicional, "não como primeira escolha, mas como a única opçãodisponível".

Benchmarks for Training in


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Benchmarks for Training inTraditional/Complementary and Alternative Medicine

OMS

Benchmarks for Training in Traditional Chinese Medicine

Benchmarks for Training in Tui Na

Benchmarks for Training in Osteophaty

Benchmarks for Training in Ayurveda

Benchmarks for Training in Naturophaty

Benchmarks for Training in Unani Medicine

Benchmarks for Training in Nuad Thai

http://www.who.int/medicines/areas/traditional/trm_benchmarks/en/


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Estratégia da OMS sobre Medicina Tradicional2014-2023


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Estratégia da OMS sobre Medicina Tradicional2014-2023

A estratégia da OMS sobre medicina tradicional 2014-2023 tem como focoajudar às autoridades sanitárias a encontrar soluções que propiciam umavisão mais ampla a respeito da melhora da saúde e a autonomia dospacientes. A estratégia tem dois objetivos principais: prestar apoio aosEstados Membros para que aproveitem a possível contribuição da MTC asaúde, bem-estar e a atenção centrada nas pessoas, e promover autilização segura e eficaz da MTC mediante a regulamentação de produtos,práticas e professionais.

A publicação está disponível em francês, espanhol, inglês e no seguinte link:http://www.who.int/medicines/publications/traditional/trm_strategy14_23/en/

http://www.who.int/medicines/publications/traditional/trm_strategy14_23/en/http://www.who.int/medicines/publications/traditional/trm_strategy14_23/en/


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Missão do INCISA - IMAM

Inserir a Medicina Chinesa no cenário científico nacional;

Assegurar adequado conhecimento e qualificação à formaçãoprofissional em Medicina Chinesa;

Formar professores universitários através de seus cursos de pós-graduação lato sensu;

Relacionar o curso de Biomedicina com a Pesquisa farmacológica dasplantas medicinais brasileiras e a Medicina Chinesa, em especial a

acupuntura;

Exercer sua responsabilidade social repassando à comunidade osbenefícios da Medicina Chinesa.


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Brasil – potencial genético de sua biodiversidade.

20 % de toda biodiversidade do planeta 25% de todo medicamento alopático inclui algum tipo de produto

natural

Mercado de produtos fitoterápicos é estimado em 22 bilhões de dólares

Mercado de nutracêuticos é estimado em 16,7 bilhões de dólares

Valor de produtos naturais ligados ao mercado cosméticos foiestimado em 2,8 bilhões de dólares.

Shizedo requereu a patente de 19 espécies vegetais brasileiras

O Cupuaçu foi patenteado por uma empresa japonesa

Apenas 0,48% das patentes das nossas 1.119 plantas foram registradaspor brasileiros


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Palavras da Dra Margaret Chan, Diretora Geral da OMS

“Em vários países onde os sistemas de saúde estão organizados emtorno de cuidados primários de saúde, a Medicina Tradicional é bemintegrada e fornece uma espinha dorsal aos cuidados preventivos e aotratamento de doenças comuns”.

Mas “isso não é algo que vai acontecer por si só. Decisõespolíticas deliberadas têm de ser tomadas”.

“Acredito que os fortes apelos que estamos ouvindo para umarenovação dos cuidados de saúde primários criam uma oportunidadeideal para revisitar o lugar da Medicina Tradicional”.

“O tempo nunca foi melhor e as razões nunca foram tão fortes

para dar à Medicina Tradicional o seu devido lugar”.


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Conclusão:

O Brasil como país signatário da OMS, necessita prover suapopulação de recursos terapêuticos de baixo custo e eficáciacomprovada. Pode agora, com o apoio da OMS implantar em seusserviços de saúde publica, alternativas terapêuticas comprovadas.

Esperamos que o governo atual através do Ministério da Saúde, seempenhe verdadeiramente, não sucumbindo a interessescorporativistas que venham impedir tais medidas de implementaçãoda Portaria 971 do Ministério da Saúde, na Política Nacional dePráticas Integrativas e Complementares no SUS.

Em conformidade com as orientações da OMS, esperamos quenossos legisladores atuem responsavelmente na aprovação doProjeto de Lei que regulamente a Acupuntura e Medicina Chinesaem nosso país.


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OMS - AMB - AMHBORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDEASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRAASSOCIAÇÃO MÉDICA HOMEOPÁTICA BRASILEIRA

Prezados colegas homeopatas e dirigentes de entidades homeopáticas no Brasil.

É com satisfação que colocamos para vocês:

No dia 15 de fevereiro, encaminhamos a proposta que segue abaixo, ao 2º Vice-Presidente da AMB, Dr. HélioBarroso Reis, com os seguintes anexos "Estratégia da OMS sobre Medicina Tradicional" e "Lei Portuguesa doEnquadramento Base das Terapêuticas Não Convencionais", os quais poderão ser vistos no site da AMHB:http://www.amhb.org.br Ele atendeu esta nossa solicitação e o assunto estará em pauta para a reunião da AMB,do dia 03 de abril próximo, em que a AMHB estará representada.

Assim, gostaríamos que todos que desejassem contribuir para fortalecer este debate, homeopatas e entidades dehomeopatas, enviassem, até o dia 30 de março, informações sobre a Homeopatia Brasileira e Mundial para a

AMHB, pelo e-mail [email protected]

Diretoria da AMHB

http://www.amhb.org.br/http://www.amhb.org.br/


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PROPOSTA

Ilmo Sr. Dr. HÉLIO BARROSO REIS,

2º VICE-PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA – AMB.

Nesta:

Conforme entendimento verbal entre V. Sa. e o Dr. Carlos Alberto Fiorot, Vice-Presidente pelaregião sudeste da ASSOCIAÇÃO MÉDICA HOMEOPÁTICA BRASILEIRA – AMHB, encaminhopara análise, o texto e a proposta abaixo:

É sabido que a OMS editou e publicou um documento intitulado “ESTRATÉGIA DA OMS SOBREMEDICINA TRADICIONAL 2002-2005”.

Tal documento é dirigido às nações membros da ONU, sendo um documento vasto, tratando dasterapêuticas ditas “não convencionais”; documento este que encaminho em anexo.


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Observamos que apesar da solicitação da OMS, desde 2002, para ser informada acerca da

situação das práticas terapêuticas estabelecidas no seu documento, em seus países membros,detectamos de certa forma negligência e porque não dizer, omissão, de nossa parte, enquantoentidade de HOMEOPATAS, no que tange a este item, de não haver solicitado a esta, através deum documento oficial que reiterasse sobre a especial situação da homeopatia em nosso país. Emsendo assim, a AMHB entende que deve assumir o seu papel e a sua responsabilidadeinformando oficialmente à OMS sobre a situação da Homeopatia Brasileira, para que emdocumento futuro, tal falha esteja corrigida. Entendemos também que é pertinente a proposta deenquadramento da Homeopatia como prática terapêutica exercida por profissionaismédicos, também nos outros países, o que representaria um avanço global, no que tange aeste item, exigindo qualificação para esta prática e assim protegendo os cidadãos com umatendimento responsável por profissionais competentes para o exercício do ato médico.Pensamos ser nosso dever e responsabilidade encaminharmos esta solicitação à OMS.

Neste sentido, encaminho esta proposta, através de V. Sa., à AMB para que possamos, se assimesta respeitada entidade o entender, elaborarmos e encaminharmos juntos este processo e esta

proposta de luta pelo ENTENDIMENTO DE QUE A HOMEOPATIA É UMA ESPECIALIDADEMÉDICA E DEVE SER EXERCIDA POR PROFISSIONAIS MÉDICOS junto aos países membrosda ONU. Fazemos isto com a certeza de que a presença da AMB dotará esta posição deinigualável e incontestável valor ético, político e moral.

Ao inteiro dispor para esclarecimentos e demais informações necessárias, o nosso mais sincero eprofundo agradecimento.

Atenciosamente, Dr. Mário Antônio Cabral Ribeiro Presidente da AMHB


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Dito documento tem gerado consequências acerca do tema abordado. No Brasil, por exemplo,serviu de instrumento para a edição da portaria 971, por todos nós bem conhecida. Mas emoutros países também se verificam consequências, algumas já editadas, outras em andamento.Exemplo disso foi a publicação, pela ASSEMBLÉIA DA REPÚBLICA PORTUGUESA, no Diárioda República, no dia 22 de agosto de 2003, da lei 45/2003, chamada LEI DOENQUADRAMENTO BASE DAS TERAPÊUTICAS NÃO CONVENCIONAIS (Lei esta quetambém encaminho cópia em anexo).

No entanto, logo na introdução do documento da OMS, a mesma menciona a diversidade regionalno uso destas práticas terapêuticas, admitindo ainda a possibilidade de mudanças e ajustes doreferido documento, a fim de ter em conta as variações regionais, muito embora seja umdocumento de pretensão estrategicamente global. O mesmo documento solicita aindainformações dos países membros sobre a situação destas terapêuticas, em seus domínios.

A AMHB observou que o documento não faz referência ao Brasil, ainda que aqui a situação dahomeopatia seja de ESPECIALIDADE MÉDICA reconhecida desde 1980, sem contar que mesmoantes desta data, sempre foi tradição das escolas formadoras dos HOMEOPATAS prepararemmédicos para o exercício da mesma. O fato de sermos reconhecidos como ESPECIALIDADEMÉDICA representa uma situação altamente honrosa para a Homeopatia Brasileira, econsequentemente, para a Homeopatia Mundial. Por isso, entendemos que a HomeopatiaBrasileira é exemplo para ser seguido.

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