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Capital Próprio ISCAL CONTABILIDADE FINANCEIRA (Ano lectivo 2014/2015) LICENCIATURA EM CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO Docentes: Prof. Paulo Costa Prof. Pedro Flores Prof. Pedro Pinheiro Prof. Tânia Jesus Prof. Vera Pinto

[01] Capital Próprio

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Contabilidade

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  • Capital Prprio

    ISCAL CONTABILIDADE FINANCEIRA (Ano lectivo 2014/2015)

    LICENCIATURA EM CONTABILIDADE E ADMINISTRAO

    Docentes:Prof. Paulo Costa

    Prof. Pedro Flores

    Prof. Pedro Pinheiro

    Prof. Tnia Jesus

    Prof. Vera Pinto

  • o De acordo com a alnea c), do 49, da Estrutura Conceptual,

    capital prprio o interesse residual nos activos da empresa

    depois de deduzir todos os seus passivos.

    o Nas sociedades h que distinguir entre capital prprio e

    capital social/inicial/nominal.

    o O capital prprio o excedente do activo sobre o passivo e

    representa os fundos aplicados numa sociedade pelos scios

    acrescidos dos lucros no levantados ou distribudos.

    o O capital social representa a soma das quotas-partes

    subscritas pelos scios.

    DEFINIO DE CAPITAL PRPRIO

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  • MENSURAO

    DO CAPITAL PRPRIO3

    Se CP = A - P entoa mensurao do CP est dependente da mensurao dos seus activos e

    passivos (E.C. 66).

    Normalmente, o valor de mercado das aces no corresponde ao valor do CP

    contabilstico. Devido:

    i) aos critrios de mensurao (Justo valor Custo histrico);

    ii) no identificao de determinados activos intangveis.

  • MENSURAO

    DO CAPITAL PRPRIO4

    NCRF 27 19

    Uma entidade deve mensurar os instrumentos de capital prprio emitidos pelo

    dinheiro recebido ou pelo justo valor dos recursos recebidos ou a receber. Se o

    pagamento for diferido e o valor temporal do dinheiro for significativo, a

    mensurao inicial deve ser o valor presente da quantia a receber. Todos os

    custos associados emisso de instrumentos de capital prprio devem ser

    deduzidos quantia inscrita no respectivo capital prprio.

    Pelo valor recebido (dinheiro);

    Pelo justo valor dos recursos (em espcie);

    Valor presente da quantia a receber (diferida);

    Custos com emisso deduzidos quantia inscrita no CP

  • COMPOSIO DO CAPITAL

    o O capital prprio composto por:

    - Capital inicial e

    - Capital adquirido, como sejam:

    * Reservas;

    * Outros instrumentos de capital prprio

    (exemplo: Prestaes suplementares);

    * Ajustamentos em activos financeiros;

    * Resultados transitados;

    * Resultado lquido do perodo.

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  • CAPITAL INICIAL

    SUBSCRIO E REALIZAO

    Traduz o compromisso do subscritor realizar (pagar) as partes sociais

    que subscreveu.

    Alguns autores aconselham ao desdobramento da conta 51 Capital em:

    511 Capital ordinrio

    512 Capital privilegiado

    513 Capital amortizado

    Por sua vez a conta 511 Capital ordinrio poder desdobrar-se em:

    5111 Capital subscrito e no realizado

    5112 Capital subscrito e realizado

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  • CAPITAL INICIAL

    SUBSCRIO E REALIZAO7

    As subscries do capital social registam-se nas seguintes contas:

    Soc. Annimas

    261 Accionistas com subscrio

    261(1) Accionista A

    261(2) Accionista B

    261() Accionista

    Soc. por quotas

    262 Quotas no liberadas

    262(1) Scio A

    262(2) Scio B

    262() Scio

    Muito Importante: nota de enquadramento da conta 51 (e NCRF 27)

    Capital Social em Balano = #51 - #26

  • 8APS SUBSCRIO - OUTRAS ORIGENS

    DAS VARIAES NO CAPITAL

    Origens

    Lucros

    551 Reservas Legais

    552 Outras reservas

    Estatutrias

    Contratuais

    LivresRevalorizao de activos

    58 Excedentes de revalorizao

    Capital

    54 Prmios de emisso

    593 Subsdios de activos

    594 Doaes

  • 9Natureza jurdica das reservas de

    lucros

    Obrigatrias

    551 Reservas Legais

    552 Outras reservas

    552x Contratuais

    552x Estatutrias

    Facultativas552 Outras reservas

    552x Livres

    RESERVAS

  • RESERVAS

    o As reservas so, essencialmente, resultados no distribudos, e

    surgem essencialmente por dois motivos:

    Por uma questo de prudncia e previdncia, a entidade no deve

    atribuir aos scios a totalidade dos lucros mas sim reservar uma parte

    para fazer face a prejuzos futuros, sempre possveis;

    No sentido de garantir os interesses dos credores e dos prprios

    postos de trabalho da entidade, a prpria lei comercial obriga a

    que as sociedades de responsabilidade limitada retenham, dos lucros

    lquidos de cada exerccio econmico, determinada percentagem

    para constituio da reserva legal.

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  • TIPO DE RESERVAS

    Reservas de Lucros

    o So as mais frequentes;

    o So constitudas com base nos lucros alcanados pela entidade, que foram retidos e no

    distribudos;

    o Reservas obrigatrias: Legais, Estatutrias, Contratuais.

    o Reservas facultativas: Livres, Especiais.

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    Reservas de Revalorizao

    o Correspondem a rectificaes ou actualizaes dos investimentos da entidade, como por

    exemplo a revalorizao dos activos do custo histrico para o justo valor.

    Reservas de capital

    o Resultam designadamente, de doaes e subsdios e apoios do governo obtidos que no sejam

    imediatamente reconhecidos em resultados, como o caso dos subsdios ao investimento.

  • 12

    RESERVAS OBRIGATRIAS/FACULTATIVAS

    o RESERVAS OBRIGATRIAS:

    - So aquelas que a entidade tem o dever de constituir, quer por

    fora da lei Reserva Legal, quer por fora dos seus estatutos

    Reserva Estatutria, quer por fora de contratos a que esteja

    vinculada Reserva Contratual.

    o RESERVAS FACULTATIVAS:

    - So aquelas em que a sua constituio depende da deliberao

    da Assembleia Geral;

    - Quando so construdas por um fim especfico, dizem-se

    especiais (ex: aquisio de equipamentos); quando tal no

    acontece dizem-se livres.

  • o RESERVA LEGAL:

    - As sociedades por quotas e annimas devero reservar 5% dos lucros

    obtidos em cada perodo constituio de reserva legal at que esta

    atinja 20% do Capital Social (art. 295 CSC).

    - Nas sociedades por quotas o valor da reserva no poder ser inferior

    a 2 500 (art. 218 CSC).

    RESERVA LEGAL

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  • o RESERVA LEGAL:

    - S pode ser utilizada para (art. 296 CSC):

    cobrir parte do prejuzo evidenciado pelo balano do perodo que no possa

    ser coberto pela utilizao de outras reservas;

    para cobrir a parte dos prejuzos transitados do perodo anterior que no

    possa ser coberto pelo lucro do perodo nem pela utilizao de outras reservas;

    para incorporao no capital social.

    RESERVA LEGAL

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  • SUBDIVISO DAS CONTAS

    DO CAPITAL PRPRIO

    o O Cdigo de contas do SNC, na Classe 5 Capital, Reservas e

    Resultados Transitados, decompe-se da seguinte forma:

    51 Capital;

    52 - Aces (quotas) prprias;

    53 - Outros instrumentos de capital prprio;

    54 - Prmios de emisso;

    55 Reservas;

    56 Resultados Transitados;

    57 Ajustamentos em activos financeiros;

    58 - Excedentes de revalorizao de activos fixos tangveis e

    intangveis;

    59 Outras variaes no capital prprio.

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  • CONTA 51 - CAPITAL

    o Conta 51 Capital: contempla o capital subscrito pelos detentores,

    devendo-lhe ser deduzido, para efeitos de elaborao do Balano,

    o eventual saldo da conta 261 Accionistas c/ subscrio ou 262 -

    Quotas no liberadas conforme referido nas notas do enquadramento do

    SNC e no 8 da NCRF 27.

    o Nota: no balano, a rubrica Capital Realizado apresenta apenas,

    como o prprio nome indica, o valor do capital subscrito e

    realizado.

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  • CONSTITUIO DE SOCIEDADES

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    ASPETOS SOC. QUOTAS SOC. ANNIMA

    NMERO DE SCIOS 1 5

    CAPITAL SOCIAL LIVRE 50.000

    DIVISO DO CAPITAL QUOTAS AES

    QUOTA/ACO MINIMA 1,00 0,01

    CONTRIBUIO DE INDSTRIA NO ADMITIDA NO ADMITIDA

    O QUE RESPONDE PELAS DVIDAS DA SOCIEDADE

    PATRIMNIO SOCIAL PATRIMNIO SOCIAL

    RESPONSABILIDADE DOS SCIOSSOLIDARIAMENTE PELAS

    ENTRADASSOLIDARIAMENTE PELAS

    ENTRADAS

    RGOS SOCIAIS

    A) GERNCIA + CONSELHO FISCAL

    A) CONSELHO DEADMINISTRAO

    +CONSELHO FISCAL

    B) GERNCIA + ROCB) ADMINISTRADOR

    NICO+ FISCAL NICO

    FIRMA

    NOME DA FIRMA +

    LIMITADA / LDA

    NOME DA FIRMA+

    SOCIEDADE ANNIMA/ SA

  • CONSTITUIO DE SOCIEDADES

    o Subscrio: Acto pelo qual os scios formalizam a sua obrigao de

    entrada.

    o Realizao:

    O cumprimento da obrigao assumida.

    Pode efectuar-se em dinheiro ou em bens diferentes de dinheiro

    (entradas em espcie).

    A realizao com bens diferentes de dinheiro deve ser objecto de

    relatrio elaborado por um ROC (art. 28 CSC).

    Na realizao das entradas em dinheiro: entradas no diferidas depositadas numa conta em nome da firma ou

    realizadas at ao final do primeiro exerccio social da sociedade;

    a parte que excede o valor mnimo da quota, pode ser diferida por umperodo de at cincos ano ou por prazo equivalente metade da

    durao da sociedade, se este limite for inferior a cinco anos.

    18

  • Se a realizao exceder o valor da subscrio, o excesso

    considerado um emprstimo do scio sociedade (suprimento).

    o Suprimentos so emprstimos de scios que podem vencer juros

    e sero objecto de reembolso em data definida.

    Registados na conta 25.32 Financiamentos obtidos Participantes de capital

    Suprimentos.

    19

    CONSTITUIO DE SOCIEDADES

  • DESPESAS DE CONSTITUIO

    o As despesas relacionadas com a constituio da sociedade

    (ttulos, publicao de anncios, escritura notarial, registo

    comercial, honorrios de advogados, etc.), devero ser

    consideradas como gastos do perodo, uma vez que no

    cumprem os requisitos necessrios para ser reconhecidas como

    activos (NCRF 6 Activos Intangveis, 68).

    20

    Sugesto:

    6265 Contencioso e Notariado

  • CONSTITUIO DE SOCS. ANNIMAS

    o Na constituio das sociedades annimas, possvel distinguir quatro

    fases: emisso, subscrio, rateio e liberao (ou realizao) do capital.

    o A emisso de aces no implica registo contabilstico, pois apenas a

    subscrio implica a existncia de direitos da sociedade sobre terceiros.

    o A subscrio pode ser particular ou pblica:

    Subscrio particular - capital subscrito por um nmero certo de entidades

    singulares ou colectivas.

    Subscrio pblica as aces so oferecidas ao pblico, logo desconhece-se

    a totalidade dos subscritores do capital, facto este que pode levar a que o

    nmero de aces subscritas seja superior ou inferior ao nmero de aces

    emitidas.

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  • o Se as aces subscritas so superiores s emitidas, estamos perante o

    rateio - uma forma de repartir as aces colocadas subscrio

    sempre que estas no sejam suficientes para satisfazer a totalidade das

    ordens de compra transmitidas pelos investidores nas ofertas pblicas.

    Emisso | Subscrio | Rateio | Liberao ou realizao do capital

    o A realizao do Capital:

    Pode ser diferida a realizao de 70% das entradas em dinheiro (art.

    277. do CSC) = realizao mnima de 30%;

    Se a realizao exceder o valor da subscrio, o excesso

    considerado um emprstimo do scio sociedade (suprimento).

    CONSTITUIO DE SOC. ANNIMAS

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  • Valor Nominal ou Facial (VN): o valor da aco inscrito no ttulo.

    VN = quociente do Capital Social pelo nmero de ttulos emitidos

    Valor de Emisso ou Colocao (VE): o valor a pagar pelo subscritor.

    Se VE = VN - Emisso ao par;

    Se VE > VN - Emisso acima do par ou com prmio de emisso;

    A emisso abaixo do par no permitida (art. 298. CSC).

    Registado na conta 54.x Prmio de emisso

    Valor de Cotao ou Valor de Mercado (VM): preo de transaco num

    mercado regulamentado (por exemplo a Euronext Lisbon).

    Valor Contabilstico (VC): Quociente do Capital Prprio pelo nmero de

    aces emitidas.

    CONSTITUIO DE SOC. ANNIMASACES

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  • PRESTAES SUPLEMENTARES - Art. 210 a 213 CSC

    So entradas de dinheiro exigidas aos scios para reforo do capital da

    sociedade.

    No vencem juros.

    S podem ser exigidas se estiverem previstas no contrato de sociedade,

    assim como o seu montante e respectiva repartio pelos scios.

    No fixado nenhum prazo de reembolso.

    S podem ser restitudas desde que o Capital Prprio no fique inferior

    soma do capital e da reserva legal e o scio j tenha liberado a sua quota.

    Conta 53 OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL PRPRIO

    PRESTAES SUPLEMENTARES

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    So registadas na conta #53 Outros instrumento de capital prprio

  • SUPRIMENTOS

    So emprstimos dos scios (dinheiro ou coisa fungvel) sociedade,

    ficando esta obrigada a restituir outro tanto do mesmo gnero e qualidade.

    So objecto de reembolso em data definida.

    Vencem juros.

    efectuado um contrato.

    PRESTAES SUPLEMENTARES

    vs SUPRIMENTOS

    25

    25.3x - Financiamentos obtidos - Participantes de capital - Suprimentos

  • 26

    AUMENTO DE CAPITALArt 87 a 93 CSC

    O aumento de capital de uma sociedade pode ser efectuado

    mediante:

    Entradas em dinheiro ou entradas em espcie (art. 89 CSC);

    Incorporao de reservas disponveis (art. 91 CSC);

    Transformao de dvidas em capital.

  • 27

    AUMENTO POR INCORPORAO DE RESERVAS

    Com a incorporao de reservas, quer o Activo quer o Passivo da sociedade

    mantm-se, assim como o Capital Prprio, havendo, no entanto, uma variao

    na composio deste ltimo.

    As reservas, como parte integrante do capital prprio, so transformadas em

    capital social.

    A deliberao de aumento de capital indicar se so criadas novas quotas ou

    aces, ou se apenas aumenta o valor nominal destas.

    na falta de indicao aumenta-se o valor nominal (art. 92., n. 3, do CSC).

    Sociedades por aces:

    Emisso e distribuio das aces

    261 51

    valor das aces distribuidas

    55 261

  • 28

    TRANSFORMAO DE DVIDAS EM CAPITAL

    Neste caso o Activo mantm-se e h um aumento do Capital Prprio em

    contrapartida da reduo do Passivo (capital alheio).

    A empresa consegue dois objectivos atravs de um nico processo:

    i. aumenta o valor do seu capital social e

    ii. diminui o montante das suas dvidas.

    261 51

    valor das aces emitidas

    e

    27/22 outras dvidas 261

    aces entregues aos credores

  • 29

    REDUO DO CAPITAL

    Artigos 94 a 96. CSC

    As redues do capital prprio, podero verificar-se por:

    Sada de um scio;

    Excesso de capital;

    Cobertura de prejuzos; ou

    Questes Legais.

    A reduo de capital origina uma diminuio nas garantias oferecidas pela

    sociedade aos seus credores, e como tal s pode ser efectivada aps

    verificados os condicionalismos previstos nos artigos 94 a 96 do Cdigo das

    Sociedades Comerciais.

    Assim, e em termos gerais, depois de efectuada a assembleia geral de scios

    e tomada a resoluo de reduzir o capital social, h que obter de seguida

    autorizao judicial.

  • 30

    REDUO DO CAPITAL

    Artigos 94 a 96. CSC

    Reduo com reembolso:

    Sada de um scio;

    Excesso de capital;

    implica a restituio ao scio, ou scios, da parte do capital prprio que lhe

    cabe.

    Reduo sem reembolso:

    Cobertura de prejuzos; ou

    Questes Legais.

    os scios no so reembolsados pela parte do capital social reduzido. Visa o

    saneamento do balano por meio da cobertura de prejuzos.

  • 31

    APLICAO DE RESULTADOS

    o No final de cada perodo econmico, a empresa apura um resultado lquido,

    que pode ser positivo ou negativo.

    o No caso de ser positivo, o resultado obtido no final de cada perodo de

    relato deve ser alvo de uma proposta de aplicao, ao abrigo da alnea f)

    do n 5 do art. 66 CSC.

    o Na Assembleia-Geral da empresa decidido onde aplicado o resultado

    lquido apurado:

    - Se o resultado for negativo: transferido para a conta de resultados

    transitados;

    - Se o resultado for positivo, pode ser aplicado:

    Reservas Legais e/ou Livres;

    Distribuio de lucros /dividendos;

    Gratificaes ao pessoal;

    Manter em resultados transitados.

    Resultado

    PrejuzoDb 56x

    Cr 818

    LucroDb 818

    Cr 56x

  • 32

    RESPONSABILIDADE DA GERNCIA

    Artigo 35. CSC

    Perda de metade do capital

    1 - Resultando das contas de exerccio ou de contas intercalares, tal como elaboradas

    pelo rgo de administrao, que metade do capital social se encontra perdido, ou

    havendo em qualquer momento fundadas razes para admitir que essa perda se

    verifica, devem os gerentes convocar de imediato a assembleia geral ou os

    administradores requerer prontamente a convocao da mesma, a fim de nela se

    informar os scios da situao e de estes tomarem as medidas julgadas convenientes.

    2 - Considera-se estar perdida metade do capital social quando o capital prprio da

    sociedade for igual ou inferior a metade do capital social.

    3 - Do aviso convocatrio da assembleia geral constaro, pelo menos, os seguintes

    assuntos para deliberao pelos scios:

    a) A dissoluo da sociedade;

    b) A reduo do capital social para montante no inferior ao capital prprio da

    sociedade, com respeito, se for o caso, do disposto no n. 1 do artigo 96.;

    c) A realizao pelos scios de entradas para reforo da cobertura do capital.

  • 33

    OPERAES COM DETENTORES DE CAPITAL

    Fase do arranque

    Subscrio de capital

    Realizao de capital

    Db 261/2 Cr51x

    Db 12x Cr 261/2

    Fase de desenvolvimento

    e explorao

    Suprimentos Db 12x Cr 253/4

    Prestaes suplementares ou acessrias

    Db 12x Cr 53x

    Aumentos de capitalDinheiro ou espcie, Reservas

    e converso de dvidas

    Redues de capitalSada de scio, cobertura de prejuzos e excesso de capital

    Aplicao de resultados Db 56x Cr xx

  • 34

    DIVIDENDOS ANTECIPADOSConta 89

    Durante o exerccio podem existir pagamentos por dividendos antecipados

    nas sociedades annimas (art297 CSC)

    Db 89 Cr 263

    Db 263 Cr 12 e Cr 242 (retenes s/ dividentos)

    No perodo seguinte aquando a aplicao de resultados:

    Db 56 / Cr 89

  • Bibliografia

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    CONTABILIDADE FINANCEIRA CASOS PRTICOS - TOMO I (Contabilidade das empresas individuais), Rei dos Livros,

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    Sistema de Normalizao Contabilstica (SNC).35