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PCOM OSTENSIVO PLANO DE CARREIRA DE OFICIAIS DA MARINHA (PCOM) MARINHA DO BRASIL 8 a Revisão 2007

01 - PCOM Capa Indice Introdução - 8ª Revisão · 2.5 – Curso de Graduação de Oficiais (CGO)..... 2-3 2.6 – Curso de Formaçã o de Of iciais (CFO ... 2.13 – Curso Sup

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PCOM OSTENSIVO

PLANO DE CARREIRA

DE OFICIAIS DA MARIN HA

(PCOM)

MARIN HA DO BRASIL

8a Revisão

2007

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OSTENSIVO PCOM

PLANO DE CARREIRA DE OFICIAIS DA MARINHA

MARIN HA DO BRASIL

8a Revisão

2007

FINA LIDAD E: NORMATIVA

OSTENSIVO - II - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

ÍNDIC E

PÁGINAS

Folha de Rosto................................................................................................................ II

Índice ............................................................................................................................... III

Introdução...................................................................................................................... VI

CAPÍTULO 1 – ORGANI ZAÇÃO

1.1– Propósito.................................................................................................................. 1-1

1.2 – Organização Hierárquica ........................................................................................ 1-1

1.3 – Constituição dos Corpos e Quadros de Carreira .................................................... 1-2

1.4 – Escala de Antigüidade ............................................................................................ 1-3 CAPÍTULO 2 – PREPARO E EMPREGO DOS OFICIAIS

2.1 – Propósito................................................................................................................. 2-1

2.2 – Formação dos Oficiais............................................................................................ 2-1

2.3 – Preparo do Oficial .................................................................................................. 2-3

2.4 – Classificação dos Cursos ........................................................................................ 2-3

2.5 – Curso de Graduação de Oficiais (CGO)................................................................. 2-3

2.6 – Curso de Formação de Oficiais (CFO)................................................................... 2-4

2.7 – Cursos de Carreira .................................................................................................. 2-4

2.8 – Cursos de Especialização (C-Espc) ........................................................................ 2-5

2.9 – Cursos de Aperfeiçoamento (C-Ap)....................................................................... 2-5

2.10 – Curso de Estado-Maior para Oficiais Intermediários (C-EMOI) ......................... 2-6

2.11 – Cursos de Altos Estudos Militares (C-AEM)....................................................... 2-7

2.12 – Curso de Estado-Maior para Oficiais Superiores (C-EMOS) .............................. 2-7

2.13 – Curso Superior (C-Sup)........................................................................................ 2-9

2.14 – Curso de Política e Estratégia Marítimas (C-PEM) ............................................. 2-9

2.15 – Cursos de Pós-Graduação..................................................................................... 2-10

2.16 – Cursos de Qualificação Técnica Especial (C-QTE) ............................................. 2-10

2.17 – Cursos Extraordinários (C-Ext)............................................................................ 2-10

2.18 – Cursos de Aperfeiçoamento Avançado (C-ApA)................................................. 2-11

2.19 – Equivalência de Cursos ........................................................................................ 2-11

2.20 – Estágios ................................................................................................................ 2-12

2.21 – Quadro Sinótico dos Cursos e Estágios................................................................ 2-13

2.22 – Fil osofia de Emprego ........................................................................................... 2-15

2.23 – Emprego dos Oficiais quanto aos Corpos ............................................................ 2-15 OSTENSIVO - III - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM 2.24 – Emprego dos Oficiais quanto aos Postos e Círculos ............................................ 2-16

2.25 – Cargos Militares ................................................................................................... 2-17

2.26 – Processo Seletivo para os Cargos ......................................................................... 2-18

2.27 – Nomeação e Designação para os Cargos.............................................................. 2-19

2.28 – Escalas de Comando e de Direção (ECD)............................................................ 2-19

2.29 – Proficiência no Desempenho de Cargos............................................................... 2-24

CAPÍTULO 3 – CARREIRA DOS OFICIAIS

3.1 – Propósito................................................................................................................. 3-1

3.2 – Fil osofia da Carreira de Oficiais ............................................................................ 3-1

3.3 – Planos de Carreira dos Corpos e Quadros .............................................................. 3-1

3.4 – Ingresso nos Corpos e Quadros de Carreira de Oficiais......................................... 3-2

3.5 – Promoção................................................................................................................ 3-3

3.6 – Condições Básicas de Promoção ............................................................................ 3-4

3.7 – Quadros de Acesso ................................................................................................. 3-5

3.8 – Lista de Escolha (LE) ............................................................................................. 3-6

3.9 – Recurso ................................................................................................................... 3-6

3.10 – Interstício.............................................................................................................. 3-6

3.11 – Aptidão Física ...................................................................................................... 3-7

3.12 – Condições Peculiares de Acesso .......................................................................... 3-7

3.13 – Conceito Profissional ........................................................................................... 3-8

3.14 – Conceito Moral..................................................................................................... 3-8

3.15 – Avaliações Regulamentares ................................................................................. 3-8

3.16 – Processamento das Promoções ............................................................................. 3-8

3.17 – Transferências entre Corpos e Quadros ............................................................... 3-11

3.18 – Tempos ................................................................................................................. 3-13

3.19 – Interrupção da Carreira......................................................................................... 3-16

3.20 – Exclusão do SAM................................................................................................. 3-16

3.21 – Demissão da Marinha ........................................................................................... 3-16

3.22 – Licenciamento do SAM ....................................................................................... 3-16

3.23 – Transferência para a Reserva Remunerada .......................................................... 3-17

3.24 – Reforma ................................................................................................................ 3-19

CAPÍTULO 4 – PLANEJAMENTO CORRENTE DAS CARREIRAS DE OFICIAIS

4.1 – Propósito................................................................................................................. 4-1

4.2 – Documento de Planejamento Corrente................................................................... 4-1

4.3 – Fluxo de Carreira.................................................................................................... 4-2 OSTENSIVO - IV - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM 4.4 – Efetivos .................................................................................................................. 4-3

4.5 – Planejamento da Promoção Obrigatória................................................................. 4-4

CAPÍTULO 5 – DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

5.1 – Disposições Gerais ................................................................................................. 5-1

5.2 – Disposições Transitórias de Aplicação Geral......................................................... 5-2

5.3 – Disposições Transitórias Referentes ao CA e FN .................................................. 5-3

5.4 – Disposições Transitórias Referentes ao IM............................................................ 5-4

5.5 – Disposições Transitórias Referentes ao EN ........................................................... 5-4

5.6 – Disposições Transitórias Referentes ao CSM ...................................................... 5-5

5.7 – Disposições Transitórias Referentes ao T .............................................................. 5-5

5.8 – Disposições Transitórias Referentes ao CN ........................................................... 5-5

5.9 – Casos Omissos ..................................................................................................... 5-5 RELAÇÃO DE ANEXOS

ANEXO A – Plano de Carreira do Quadro de Oficiais da Armada ................................ A-1

ANEXO B – Plano de Carreira do Quadro Complementar de Oficiais da Armada ....... B-1

ANEXO C – Plano de Carreira do Quadro de Oficiais Fuzileiros Navais...................... C-1

ANEXO D – Plano de Carreira do Quadro Complementar de Oficiais Fuzileiros

Navais .............................................................................................................................. D-1

ANEXO E – Plano de Carreira do Quadro de Oficiais Intendentes da Marinha ............ E-1

ANEXO F – Plano de Carreira do Quadro Complementar de Oficiais Intendentes da

Marinha ........................................................................................................................... F-1

ANEXO G – Plano de Carreira do Corpo de Engenheiros da Marinha .......................... G-1

ANEXO H – Plano de Carreira do Quadro de Médicos ................................................. H-1

ANEXO I – Plano de Carreira do Quadro de Cirurgiões-Dentistas................................ I-1

ANEXO J – Plano de Carreira do Quadro de Apoio à Saúde ......................................... J-1

ANEXO K – Plano de Carreira do Quadro Técnico ....................................................... K-1

ANEXO L – Plano de Carreira do Quadro de Capelães Navais ..................................... L-1

ANEXO M – Plano de Carreira do Quadro Auxiliar da Armada ................................... M-1

ANEXO N – Plano de Carreira do Quadro Auxiliar de Fuzileiros Navais ..................... N-1 OSTENSIVO - V - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

INTRODUÇÃO

1 – PROPÓSITO

O Plano de Carreira de Oficiais da Marinha (PCOM) tem o propósito básico de orientar as

ações de preparo e emprego dos oficiais, visando ao atendimento das necessidades do serviço naval.

2 – DESCRIÇÃO

O PCOM é um documento normativo e de planejamento, aprovado pelo Comandante da

Marinha (CM), com fulcro no parágrafo único do art. 59 da Lei no 6.880, de 9 de dezembro de 1980

– Estatuto dos Militares (EM).

O PCOM constitui-se em uma das publicações básicas do Sistema de Planejamento de

Pessoal (SPP) e consoli da-se como documento normativo de orientação profissional ao estabelecer

diretrizes para o gerenciamento da carreira de oficiais dos diversos Corpos e Quadros, fixar

condições para o acesso seletivo, gradual e sucessivo e assegurar fluxos de carreira regulares,

equili brados e contínuos. As diretrizes do PCOM são expressas em termos de conceitos e normas

que decorrem de uma vasta e diversificada legislação.

As normas estabelecidas pelo PCOM aplicam-se aos oficiais de carreira e aos oficiais da

Reserva da Marinha convocados para o Serviço Ativo da Marinha (SAM), como candidatos ao

ingresso na carreira nos termos do art. 8o da Lei no 9.519, de 26 de novembro de 1997 – que dispõe

sobre a reestruturação dos Corpos e Quadros de Oficiais e de Praças da Marinha (LRCQ).

Não faz parte da abrangência do PCOM estabelecer prescrições sobre a situação dos

oficiais em serviço ativo temporário na Marinha, quando convocados ou designados para o SAM de

conformidade com a Lei do Serviço Militar.

O PCOM está dividido em cinco capítulos e quatorze anexos. Os capítulos têm os

seguintes propósitos:

CAPÍTULO

PROPÓSITO

1

Apresentar a organização hierárquica, a constituição dos Corpos e Quadros e as escalas de antigüidade dos oficiais de carreira da Marinha.

2 Estabelecer normas gerais sobre o preparo e o emprego dos oficiais.

3

Estabelecer normas gerais sobre o desenvolvimento da carreira, desde o ingresso até a exclusão dos oficiais do SAM.

4

Estabelecer os principais conceitos e normas para o planejamento corrente das carreiras de oficiais da Marinha.

5 Estabelecer as disposições finais e transitórias.

Os anexos deste documento detalham os planos de carreira dos diversos Corpos e Quadros

OSTENSIVO - VI - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

de oficiais da Marinha.

3 – LEGISLAÇÃO PERTINENTE

A seguinte legislação fundamenta este Plano:

DOC.

EPÍGRAFE

EMENTA

1

LEI COMPLEMENTAR No 97, DE 09/06/1999.

Dispõe sobre as normas gerais para a organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas.

2

LEI No 5.821, DE 10/11/1972. Dispõe sobre as promoções dos Oficiais da Ativa das Forças Armadas (LPOAFA).

3 LEI No 6.880, DE 09/12/1980. Estatuto dos Militares (EM).

4

LEI No 6.923, DE 29/06/1981. Dispõe sobre o Serviço de Assistência Religiosa nas Forças Armadas.

5

LEI No 9.519, DE 26/11/1997. Dispõe sobre a reestruturação dos Corpos e Quadros de Oficiais e de Praças da Marinha (LRCQ).

6 LEI No 11.279, DE 09/02/2006. Dispõe sobre o ensino na Marinha.

7

DEC. No 107, DE 29/04/1991. Regulamenta para a Marinha, a Lei no 5.821, de 10 de novembro 1972, que dispõe sobre as promoções dos Oficiais da Ativa das Forças Armadas (RPOM).

8

DEC. No 4.780, DE 15/07/2003. Aprova o Regulamento da Reserva da Marinha e dá outras providências.

4 – RECOMENDAÇÃO

O PCOM deve ser do conhecimento de todos os oficiais, especialmente daqueles que

possuem responsabili dades funcionais com respeito à administração das carreiras dos oficiais. Sem

prejuízo do compromisso com a natureza normativa deste Plano, em sua formulação, procurou-se

lhe dar foros de um documento didático, de modo que, além de proporcionar um amplo

entendimento técnico das diversas carreiras, despertasse, também, o interesse dos oficiais pela sua

leitura.

5 – SUBSTITUIÇÃ O

Este Plano substitui a 7a Revisão do PCOM aprovado pela Portaria no 198/MB, de 9 de

agosto de 2005, do CM.

OSTENSIVO - VII - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

OSTENSIVO - 1-1 - REV. 8

CAPÍTULO 1

ORGANIZAÇÃO

1.1 – PROPÓSITO

Apresentar a organização hierárquica, a constituição dos Corpos e Quadros e as escalas de

antigüidade dos oficiais de carreira da Marinha.

1.2 – ORGANIZAÇÃO HIERÁRQUICA

1.2.1 – Ordenação Hierárquica

A ordenação hierárquica dos oficiais se faz por círculos; dentro de um mesmo círculo,

por postos e, dentro de um mesmo posto, pela antigüidade no posto.

1.2.2 – Círculos Hierárquicos

Círculos hierárquicos são âmbitos de convivência entre militares da mesma categoria e

têm a finalidade de desenvolver o espírito de camaradagem, em ambiente de estima e

confiança, sem prejuízo do respeito mútuo.

1.2.3 – Posto

Posto é o grau hierárquico do oficial, conferido pelo Presidente da República ou CM e

confirmado em Carta Patente.

1.2.4 – Escalas Hierárquicas

Escalas hierárquicas são seqüências de graus hierárquicos fixadas no EM e na legislação

específica sobre os Corpos e Quadros de Oficiais e de Praças da Marinha.

1.2.5 – Círculos e Escalas Hierárquicas

Os círculos e as escalas hierárquicas dos oficiais e das praças especiais que estão em

formação para o ingresso nos Corpos e Quadros de carreira da Marinha estão previstos

no EM, conforme estabelecido na tabela abaixo:

CÍRCULOS HIERÁRQUICOS ESCALAS HIERÁRQUICAS

Almirante (Alte) (*) Almirante-de-Esquadra (Alte Esq) Vice-Almirante (V Alte)

Círculo de Oficiais-Generais

Contra-Almirante (C Alte) Capitão-de-Mar-e-Guerra (CMG) Capitão-de-Fragata (CF) Círculo de Oficiais Superiores

Capitão-de-Corveta (CC) Círculo de Oficiais Intermediários Capitão-Tenente (CT)

Primeiro-Tenente (1oTen) Círculo de Oficiais Subalternos

Segundo-Tenente (2oTen)

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OSTENSIVO PCOM

OSTENSIVO - 1-2 - REV. 8

CÍRCULOS HIERÁRQUICOS ESCALAS HIERÁRQUICAS

PRAÇAS ESPECIAIS Círculo de Oficiais Subalternos Guarda-Marinha (GM)

Aspirante (ASP) Excepcionalmente ou em reuniões sociais têm acesso ao círculo dos

oficiais Aluno do Colégio Naval (ACN)

(*) O posto de Almirante somente será provido em tempo de guerra.

1.3 – CONSTITUIÇÃO DOS CORPOS E QUADROS DE CARREIRA

1.3.1 – Organização dos Oficiais

Os oficiais de carreira são distribuídos por Corpos; dentro de um mesmo Corpo, por

Quadros e, dentro de um mesmo Quadro, pelas respectivas escalas hierárquicas.

1.3.2 – Corpos

Corpos são conjuntos de oficiais do SAM que exercem atividades afins.

1.3.3 – Quadros

Quadros são subconjuntos dos Corpos, constituídos de militares de carreira, ordenados

hierarquicamente em uma mesma seqüência de graus hierárquicos. A seqüência de

postos de cada Quadro define o perfil de carreira dos oficiais que os compõem.

1.3.4 – Corpos e Quadros de Carreira

Os Corpos e Quadros dos oficiais e as respectivas escalas hierárquicas, fixados na

LRCQ, são compostos de acordo com a seguinte tabela:

COMPOSIÇÃO DOS CORPOS E QUADROS DE OFICIAIS DA MARI NHA

CORPO QUADRO ESCALA

HIERÁRQUICA

Quadro de Oficiais da Armada (CA) de 2oTen a Alte Esq Corpo da Armada

(CA) Quadro Complementar de Oficiais da Armada (QC-CA)

de 2oTen a CT

Quadro de Oficiais Fuzileiros Navais (FN) (*)

de 2oTen a Alte Esq Corpo de Fuzileiros Navais

(CFN) Quadro Complementar de Oficiais Fuzileiros Navais (QC-FN) (*)

de 2oTen a CT

Quadro de Oficiais Intendentes da Marinha (IM)

de 2oTen a V Alte Corpo de Intendentes da Marinha

(CIM) Quadro Complementar de Oficiais Intendentes da Marinha (QC-IM)

de 2oTen a CT

Corpo de Engenheiros da Marinha (EN)

(**) de 1oTen a V Alte

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OSTENSIVO PCOM

OSTENSIVO - 1-3 - REV. 8

COMPOSIÇÃO DOS CORPOS E QUADROS DE OFICIAIS DA MARI NHA

CORPO QUADRO ESCALA

HIERÁRQUICA

Quadro de Médicos (Md) de 1oTen a V Alte Quadro de Cirurgiões-Dentistas (CD)

Corpo de Saúde da Marinha

(CSM) Quadro de Apoio à Saúde (S) Quadro Técnico (T) Quadro de Capelães Navais (CN)

de 1oTen a CMG

Quadro Auxiliar da Armada (AA) de 2oTen a CT Corpo Auxiliar da

Marinha (CAM) Quadro Auxiliar de Fuzileiros Navais (AFN)

(*) de 2oTen a CT

(*) Quadros administrados pelo CPesFN. (**) A carreira dos oficiais EN se desenvolve no próprio Corpo.

1.4 – ESCALA DE ANTIGÜIDADE

1.4.1 – Definição

A escala de antigüidade é a ordenação dos oficiais dos diversos postos, Corpos e

Quadros em ordem decrescente de antigüidade.

1.4.2 – Antigüidade Inicial

A ordem hierárquica de colocação dos oficiais nos postos iniciais dos diversos Corpos e

Quadros resulta da ordem de classificação em curso, concurso ou estágios.

1.4.3 – Escalas Numéricas

As escalas numéricas são constituídas pelos oficiais da escala de antigüidade que

ocupam vagas no efetivo distribuído para cada posto, Corpo ou Quadro. Os oficiais são

numerados na escala até o limite do efetivo distribuído anualmente pelo Poder

Executivo. Em cada posto, o oficial mais antigo é o número 1 da escala.

1.4.4 – Antigüidade no Posto

A antigüidade em cada posto é contada a partir da data fixada no ato da respectiva

nomeação ou promoção, ressalvados os casos de desconto de tempo não computável de

acordo com o EM.

Quando houver empate, a antigüidade será estabelecida:

a) entre oficiais do mesmo Corpo ou Quadro, pela posição nas respectivas escalas

numéricas;

b) nos demais casos, pela antigüidade no posto anterior;

c) se, ainda assim, subsistir a igualdade, recorrer-se-á, sucessivamente, aos postos

anteriores, até a data da nomeação;

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OSTENSIVO PCOM

OSTENSIVO - 1-4 - REV. 8

d) se a igualdade persistir na data de nomeação, será mais antigo o oficial que obteve

melhor classificação no Curso de Formação de Oficiais (CFO) ou no Curso de

Graduação de Oficiais (CGO); e

e) no caso de mesma classificação no CFO ou no CGO, recorre-se à data de nascimento

para definir a precedência, sendo o oficial de maior idade considerado o mais antigo.

1.4.5 – Situações dos Oficiais nas Escalas de Antigüidade

Os oficiais estão em uma das seguintes situações nas escalas de antigüidade do Corpo

ou Quadro a que pertencem:

a) situação normal, quando constantes das escalas numéricas; ou

b) situações especiais.

1.4.6 – Situações Especiais

As situações especiais são definidas no EM e na LPOAFA, de acordo com o

estabelecido na seguinte tabela:

DEFINIÇÕES DAS SITUAÇÕES ESPECIAIS

SITUAÇÃO ABREV. DEFINIÇÃO

Agregação AG

• Situação na qual o militar da ativa deixa de ocupar vaga na escala hierárquica de seu Corpo ou Quadro, nela permanecendo sem número.

• Neste caso, a abreviatura AG será registrada no lugar do número que competiria ao militar.

Não Numerado

NN

• Situação em que o CMG dos Corpos e Quadros em que há postos de Oficial-General está definitivamente impossibilitado de acesso ao posto de C Alte, permanecendo em seu Corpo ou Quadro sem ocupar vaga na escala numérica, substituindo a numeração ordinária pela designação: “não numerado”.

• Neste caso, a abreviatura NN será registrada no lugar do número que competiria ao oficial.

Excedente EX

• Situação transitória a que, automaticamente, passa o militar que: - tendo cessado o motivo que determinou sua agregação, reverta ao

respectivo Corpo ou Quadro, estando qualquer destes com seu efetivo completo;

- tendo cessado o motivo que determinou sua reforma por incapacidade definitiva, retorne ao respectivo Corpo ou Quadro, estando qualquer destes com seu efetivo completo;

- aguarda a colocação a que faz jus na escala hierárquica, após haver sido transferido de Corpo ou Quadro, estando os mesmos com seu efetivo completo;

- é promovido por bravura, sem haver vaga; - é promovido indevidamente; e - sendo o mais moderno da respectiva escala hierárquica, ultrapasse o

efetivo de seu Corpo ou Quadro, em virtude de promoção de outro militar em ressarcimento de preterição.

• Neste caso, a abreviatura EX será registrada no lugar do número que competiria ao militar.

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OSTENSIVO PCOM

OSTENSIVO - 1-5 - REV. 8

1.4.7 – Publicação das Escalas de Antigüidade

As escalas de antigüidade serão divulgadas periodicamente nas edições eletrônicas do

Boletim dos Oficiais dos Corpos e Quadros da Marinha (BOCQM).

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OSTENSIVO PCOM

CAPÍTULO 2

PREPARO E EMPREGO DOS OFICIAIS

2.1 – PROPÓSITO

Estabelecer normas gerais sobre o preparo e o emprego dos oficiais.

2.2 – FORMAÇÃO DOS OFICIAIS

2.2.1 – Interesse Profissional

A todos oficiais é exigível o interesse profissional, entendido como o contínuo

aprimoramento na sua habilitação e o conhecimento atualizado dos aspectos ligados ao

Poder Naval e ao uso do mar.

O interesse profissional concretiza-se não apenas com as conquistas de habilitações

aprimoradas e conhecimentos atualizados mas, também, com a permanente

disponibilização dessas capacidades profissionais em benefício do Serviço Naval.

2.2.2 – Perfis de Formação

As qualificações dos oficiais decorrem de formação que se processa ao longo da

carreira, provendo conhecimentos teóricos e experiências práticas, harmônicos e

balanceados, com respeito aos seguintes perfis de formação: técnico, operativo,

administrativo, humanístico e marinheiro. Ao final da formação, os oficiais devem ser

capazes de contribuir ativamente para o preparo e o emprego do Poder Naval, para a

gestão administrativa de alto nível da Marinha e, ainda, para garantir uma adequada

inserção da Marinha nos ambientes institucional e social que a envolve, especialmente

no tocante aos assuntos relacionados ao uso do mar.

Os perfis de formação estabelecem um nível de competência básico, fundamentado na

atividade finalística da Marinha, portanto, abrangem, com maior relevo, as carreiras dos

oficiais combatentes. A formação dessa competência deve ser adquirida ao longo da

carreira por meio de cursos, das experiências nas comissões e do interesse profissional

de cada oficial.

Os oficiais do EN, do CSM e do CAM destinam-se, precipuamente, às atividades de

apoio na Marinha, portanto, os perfis de formação dos oficiais desses Corpos

fundamentam-se no contínuo aprimoramento das respectivas qualificações técnicas e

administrativas que devem ser desenvolvidas ao longo da carreira por meio de cursos,

das experiências nas comissões e do interesse de cada oficial.

OSTENSIVO - 2-1 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

2.2.3 – Formação Técnica

A formação técnica refere-se ao desenvolvimento da capacidade do oficial de

supervisionar a manutenção de equipamentos, sistemas e meios navais, aeronavais e de

fuzileiros navais, bem como de formular doutrinas e planos estratégicos relacionados

com o reaparelhamento da Marinha, inclusive aspectos atinentes à pesquisa e ao

desenvolvimento tecnológico dos setores marítimo e naval.

2.2.4 – Formação Operativa

A formação operativa refere-se ao desenvolvimento da capacidade do oficial de operar

equipamentos, sistemas dos meios navais, aeronavais e de fuzileiros navais e de

formular e aplicar doutrinas operativas, planejamentos militares e planos estratégicos

relacionados ao preparo e emprego do Poder Naval.

2.2.5 – Formação Administrativa

A formação administrativa refere-se ao desenvolvimento da capacidade do oficial de

formular e cumprir as doutrinas administrativas relacionadas ao pessoal, material,

orçamento e finanças, em todos os setores e níveis da Marinha.

2.2.6 – Formação Humanística

A formação humanística diz respeito aos fundamentos culturais e morais necessários

aos oficiais para o desempenho de suas funções. Essa formação provê amplo

entendimento dos aspectos históricos e antropológicos (cultura e tradições) da vida

marítima, com foco naval. Adicionalmente, provê fundamentos e referências para as

condutas éticas com vistas à afirmação de ascendências e lideranças, tidas como

essenciais ao pleno desempenho profissional. A formação humanística dos oficiais é

indispensável ao processo de interação da Marinha com os setores do ambiente

institucional e social que a envolvem.

2.2.7 – Formação Marinheira

A formação marinheira trata do desenvolvimento do pendor dos oficiais para as lides do

mar e fundamenta-se na convicção de que sem a intimidade com o ambiente marítimo,

especialmente o naval, o oficial não conseguirá preparar e empregar com eficácia os

meios disponíveis para a guerra no mar. Trata do relevo ao mar e aos navios em seus

aspectos históricos e científicos, com foco nos aspectos da guerra naval e do uso do

mar.

2.2.8 – Habilitação Militar

A habilitação militar é a competência requerida ao oficial, obtida e aferida por meio de

cursos e estágios, para o exercício de cargos nas Organizações Militares (OM). Essa

OSTENSIVO - 2-2 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

habilitação obedece a um processo de ensino contínuo e progressivo, constantemente

atualizado e aprimorado, estendendo-se em sucessivas fases de estudos e práticas.

2.3 – PREPARO DO OFICIAL

2.3.1 – Finalidade do Preparo

O oficial é preparado, fundamentalmente, ao longo da carreira, para o exercício de

funções de comando, de direção e de chefia.

2.3.2 – Comando, Direção e Chefia

Comando é a soma de autoridade, deveres e responsabilidades de que o militar é

investido legalmente quando conduz homens ou dirige uma OM. O Comando é

vinculado ao grau hierárquico e constitui uma prerrogativa impessoal, em cujo exercício

o militar se define e se caracteriza como chefe. Aplica-se à Direção e à Chefia de OM,

no que couber, o estabelecido para o Comando.

2.4 – CLASSIFICAÇÃO DOS CURSOS

Os cursos de oficiais são classificados em cursos de graduação, de formação, de carreira e

cursos de pós-graduação, de acordo com a seguinte tabela:

CLASSIFICAÇÃO DOS CURSOS Curso de Graduação de Oficiais (CGO) Curso de Formação de Oficiais (CFO)

Cursos de Especialização (C-Espc) Cursos de Aperfeiçoamento (C-Ap) Curso de Estado-Maior para Oficiais Intermediários (C-EMOI)

Curso de Estado-Maior para Oficiais Superiores (C-EMOS) Curso Superior (C-Sup)

Cursos de Carreira Cursos de Altos

Estudos Militares (C-AEM) Curso de Política e Estratégia Marítimas (C-PEM)

Cursos de Qualificação Técnica Especial (C-QTE) Cursos Extraordinários (C-Ext)

Cursos de Pós-Graduação

Cursos de Aperfeiçoamento Avançado (C-ApA)

2.5 – CURSO DE GRADUAÇÃO DE OFICIAIS (CGO)

O CGO visa ao preparo do militar para o desempenho dos cargos e ao exercício das

funções peculiares aos postos iniciais do CA, do FN e do IM. São realizados pelos

Aspirantes e Guardas-Marinha da Escola Naval.

O Curso de Preparação de Aspirantes, realizado no Colégio Naval, visa ao preparo e à

seleção de alunos para acesso ao CGO.

OSTENSIVO - 2-3 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM 2.6 – CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS (CFO)

O CFO visa ao preparo do militar para o desempenho dos cargos e ao exercício das

funções peculiares aos postos iniciais de carreira dos oficiais dos Quadros Complementares

(QC), do EN, dos Quadros do CSM e do CAM. São realizados pelos oficiais e Guardas-

Marinha candidatos ao ingresso na carreira de oficiais dos respectivos Corpos e Quadros.

2.7 – CURSOS DE CARREIRA

2.7.1 – Destinação dos Cursos de Carreira

Os cursos de carreira propiciam aos oficiais, progressivamente, a obtenção da habilitação

requerida ao exercício dos cargos previstos em Tabela de Lotação (TL). A aprovação nos

cursos de carreira é um dos requisitos para o acesso aos postos na carreira.

2.7.2 – Normas Gerais sobre os Cursos de Carreira

São estabelecidas as seguintes normas gerais para os cursos de carreira:

a) a indicação e a designação dos oficiais para cursos visam a atender aos interesses da

Marinha;

b) determinados cursos de carreira possuem processos seletivos próprios, que indicarão

os oficiais em condições de realizá-los;

c) a aprovação nos cursos de carreira deverá ser alcançada em uma única oportunidade,

excetuando-se os seguintes casos:

I – Para os C-Ap e o C-EMOI será concedida uma nova oportunidade na ocorrência

de reprovação no curso. O oficial-aluno reprovado poderá requerer ao DPMM/

CPesFN, no ano subsequente ao da reprovação, nova oportunidade de matrícula no

referido curso. A realização do curso será condicionada a uma avaliação pela CPO e

à disponibilidade de vaga. Para os oficiais-alunos reprovados no CAAVO, CAHO,

CASO e CAMECO, a nova oportunidade será em C-Ap de Superfície atinente à

habilitação adquirida na Escola Naval; e

II – Para os C-Ap de Mergulhador de Combate, de Submarino e de Aviação Naval,

se comprovada a inadaptação do oficial-aluno às atividades daqueles cursos, poderá

ser concedida ao oficial inabilitado nova matrícula em C-Ap de Superfície, atinente à

habilitação adquirida na Escola Naval;

d) o controle administrativo dos cursos de carreira, principalmente no que se refere ao

cancelamento e ao trancamento de matrícula, será estabelecido em normas específicas;

e) o trancamento de matrícula, efetuada a pedido ou ex officio, poderá ocorrer uma única

vez, não sendo considerado reprovação; e

f) o trancamento de matrícula é válido por, no máximo, dois anos, sendo o oficial-aluno OSTENSIVO - 2-4 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

matriculado na próxima turma, após haver cessado o motivo da interrupção.

2.8 – CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO (C-Espc)

Os C-Espc são destinados a habilitar o militar para o cumprimento de tarefas profissionais

que exijam o domínio de conhecimento e técnicas específicas. Os C-Espc dos oficiais são

destinados aos 2oTen dos QC do CA, do CFN e do CIM, a fim de prover-lhes uma primeira

habilitação para a carreira, tornando-se, também, requisito para a posterior realização do

Curso de Aperfeiçoamento.

Os C-Espc deverão ser realizados no 1o ano do posto de 2oTen.

2.9 – CURSOS DE APERFEIÇOAMENTO (C-Ap)

2.9.1 – Destinação dos C-Ap

Os C-Ap são destinados a qualificar os oficiais para funções e serviços na operação de

meios de superfície, de submarinos, de aeronaves e de navios hidrográficos e

oceanográficos, bem como para o exercício de cargos e funções em Estados-Maiores,

de Unidades e de Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais e nas atividades de

mergulho de combate. Destinam-se, também, a qualificar oficiais para transferência ao

EN.

Para os oficiais do CA e QC-CA, no caso específico do C-Ap de Superfície, realiza-se

em duas fases: uma técnica e outra operativa.

Os Oficiais do CA e QC-CA que realizarem o C-Ap de Submarino (CASO), inicialmente,

terão a formação em Submarino convencional (S). A partir do primeiro ano no posto de

1ºTen, poderão ter sua formação direcionada para operar Submarino de Propulsão Nuclear

(SN), realizando a Formação Nuclear (Cursos de Operação da Plataforma e da Propulsão

Nuclear), permitindo que sirvam em qualquer divisão de bordo do SN. Aqueles Oficiais

com CASO e que não forem selecionados para a Formação Nuclear seguirão fluxo de

carreira a bordo do S.

Os Oficiais do QC-CA que forem designados para efetuar o CASO deverão realizá-lo logo

após o C-Espc, ainda no primeiro ano do posto de 2ºTen.

Para os oficiais do CIM e do CSM, os C-Ap destinam-se ao aprimoramento da

habilitação técnico-profissional.

OSTENSIVO - 2-5 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM 2.9.2 – Programa de Realização dos C-Ap

Os C-Ap serão realizados de acordo com o seguinte programa:

PROGRAMA DE REALIZAÇÃO DOS CURSOS DE APERFEIÇOAMENTO QUADROS REALIZAÇÃO

CA e QC-CA

No 1º ano do posto de 1ºTen. O Curso de Aperfeiçoamento de Submarino deverá ser iniciado no primeiro ano do posto de 2oTen. Os Cursos de Aperfeiçoamento de Aviação e de Mergulhador de Combate poderão

ser iniciados no segundo ano do posto de 2oTen.

FN e QC-FN Preferencialmente, no 1º ano do posto de CT. O Curso de Aperfeiçoamento de Aviação para Oficiais do CFN poderá ser

iniciado no posto de 2ºTen, não excluindo a realização dos C-Ap.

CA e FN O Curso de Aperfeiçoamento de Engenharia será realizado pelos 2ºTen CA e

FN que tenham sido classificados em processo seletivo. O processo seletivo ocorrerá no 2º ano do posto de 2ºTen. Os classificados realizam os cursos em instituição de ensino extra-Marinha.

IM e QC-IM No 3º ano do posto de 1ºTen.

Md A partir do 2º ano do posto de 1º Ten, para aqueles que não comprovaram a

Residência Médica (RM) por ocasião do ingresso na MB, devendo ser concluído até o 3º ano do posto de CT.

Os oficiais aprovados no concurso para o CSM, quando oriundos de RM efetuada na Marinha, poderão continuar a residência logo após o CFO, mediante requerimento ao DPMM, via DSM, desde que atendam às necessidades do serviço.

CD A partir do 2º ano do posto de 1ºTen, devendo ser concluído até o 1º ano do posto de CT.

S

A critério da Administração Naval, os oficiais poderão ser indicados para os C-Ap no 2º ano do posto de 1º Ten e os cursos deverão ser concluídos até o 1º ano do posto de CT.

2.10 – CURSO DE ESTADO-MAIOR PARA OFICIAIS INTERMEDIÁRIOS (C-EMOI)

2.10.1 – Destinação do Curso de Estado-Maior para Oficiais Intermediários

O C-EMOI é destinado a propiciar a todos os oficiais dos Corpos e Quadros os

conhecimentos necessários ao desempenho de comissões de caráter operativo e

administrativo.

2.10.2 – Composição do C-EMOI

Compõe-se de uma fase por correspondência (Fase 1), para todos os Corpos e

Quadros, e outra presencial (Fase 2), esta, apenas para os oficiais do CA, FN e IM, e

seus respectivos QC, com ênfase no Processo de Planejamento Militar e no Estudo de

Estado-Maior.

OSTENSIVO - 2-6 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM 2.10.3 – Programa de Realização do C-EMOI

O C-EMOI será realizado de acordo com o seguinte programa:

PROGRAMA DE REALIZAÇÃO DO C-EMOI QUADROS REALIZAÇÃO

CA e QC-CA

Nos três primeiros anos do posto de CT, tendo como requisito para a matrícula a aprovação no C-Ap, devendo a Fase 1 ser concluída até o final do segundo ano do posto, ficando o terceiro ano reservado para a Fase 2.

FN e QC-FN

Entre o segundo e o quarto anos do posto de CT, tendo como requisito de matrícula a aprovação no C-Ap.

Para os oficiais Aviadores Navais, em efetiva atividade de vôo, o C-Ap e o C-EMOI deverão ocorrer até o quinto ano do posto de CT. Neste caso, o C-Ap não se constituirá em requisito para a matrícula no C-EMOI e será realizado por meio de módulos presenciais e à distância, em um período de até dois anos ininterruptos.

IM e QC-IM

Nos três primeiros anos do posto de CT, tendo como requisito para a matrícula a aprovação no C-Ap, devendo a Fase 1 ser concluída até o final do segundo ano do posto, ficando o terceiro ano reservado para a Fase 2.

Md

Nos três anos subseqüentes à data de conclusão do C-Ap, ou da Residência Médica, tendo como requisito para matrícula a aprovação no C-Ap ou na Residência Médica.

CD e S Nos três primeiros anos do posto de CT, tendo como requisito para matrícula a

aprovação no C-Ap. Para os oficiais que concluírem o C-Ap no posto, deverá ocorrer nos três anos

subseqüentes à data de conclusão do C-Ap. EN, T, CN, AA

e AFN

Nos três primeiros anos do posto de CT.

2.11 – CURSOS DE ALTOS ESTUDOS MILITARES (C-AEM)

Os C-AEM são destinados à capacitação de oficiais para o exercício de funções de

Estado-Maior e para o desempenho de cargos de comando, direção e chefia, possuindo

caráter de pós-graduação.

São considerados C-AEM:

a) o Curso de Estado-Maior para Oficiais Superiores (C-EMOS);

b) o Curso Superior (C-Sup); e

c) o Curso de Política e Estratégia Marítimas (C-PEM).

2.12 – CURSO DE ESTADO-MAIOR PARA OFICIAIS SUPERIORES (C-EMOS)

2.12.1 – Destinação do C-EMOS

O C-EMOS é destinado a ampliar o conhecimento dos oficiais do CA, CFN e CIM,

exceto opção QTE, visando às funções de Estado-Maior e de Assessoria de alto nível,

com ênfase em Planejamento Estratégico e Operações Navais.

2.12.2 – Processo Seletivo para o C-EMOS

O processo seletivo para o C-EMOS será constituído de duas etapas:

a) a seleção pela Comissão de Promoção de Oficiais (CPO); e

OSTENSIVO - 2-7 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

b) o exame de seleção.

O exame de seleção é destinado a assegurar um nível mínimo de suficiência nos

conhecimentos profissionais e gerais, imprescindíveis ao prosseguimento da carreira e

ao atendimento dos C-AEM.

Os CC dos Corpos mencionados no inciso anterior serão submetidos, em até duas

oportunidades, ao processo seletivo para o C-EMOS.

2.12.3 – Critérios de Seleção para o C-EMOS

Na seleção para o C-EMOS, os seguintes critérios deverão ser observados:

a) será confirmada a inscrição, no processo seletivo, para um número de oficiais

correspondente à soma do número de vagas, acrescido de 20%, obedecido o critério

de antigüidade;

b) concorrem ao exame de seleção os oficiais selecionados pela CPO. Caso o número

de oficiais selecionados seja inferior ao número total de vagas mais 10%, haverá

nova chamada de inscrições, para um número de oficiais correspondente a vinte por

cento do número total de vagas; e

c) os oficiais aprovados, mas excedentes, atenderão no ano seguinte, sem necessidade

de novo processo seletivo.

2.12.4 – Faixa Indicada para Seleção ao C-EMOS

A faixa indicada para seleção ao C-EMOS será definida de acordo com as seguintes

normas:

a) a faixa de oficiais do CA, CFN e CIM a ser indicada pela DGPM/CGCFN, e

constante do Plano Corrente para inscrição no processo seletivo, corresponderá a

dos CC no terceiro ano do posto, devendo ser posteriormente acrescidos a esta faixa

os oficiais que vierem a ser reprovados no processo seletivo anterior, em primeira

oportunidade, bem como os que tiverem obtido concessão para adiamento da

inscrição no ano anterior;

b) os oficiais que estiverem exercendo cargos de Comando ou Direção no ano previsto

para a realização do exame de seleção, ou que, por motivo de força maior,

reconhecido como tal pela Administração Naval, se julguem impossibilitados de

realizá-lo, poderão solicitar à DPMM ou ao CPesFN, conforme o caso, mediante

requerimento, o seu adiamento para o ano seguinte, sem perda de oportunidade;

c) o requerimento de que trata a alínea anterior deve dar entrada na DPMM ou

CPesFN até 90 (noventa) dias antes da data de realização da primeira prova e, nos

OSTENSIVO - 2-8 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

casos motivados por força maior, deve explicitar, claramente, o fato gerador do

impedimento; e

d) as concessões para adiamento da inscrição no processo seletivo implicarão em

perda de oportunidade, exceto nos casos previstos na alínea b deste inciso.

2.12.5 – Realização do C-EMOS

O C-EMOS será realizado a partir do quinto ano do posto de CC, devendo estar

concluído até o final do segundo ano do posto de CF, com exceção dos militares

designados para os cargos de Imediato de SN, que deverão realizar a partir do primeiro

ano do posto de CF, devendo concluí-lo até o final do segundo ano do mesmo posto.

2.13 – CURSO SUPERIOR (C-Sup)

2.13.1 – Destinação do C-Sup

O C-Sup é destinado a ampliar o conhecimento dos oficiais do EN, do CSM e do

CAM e opção QTE do CA, CFN e CIM, visando às funções de assessoria de alto

nível, com ênfase em Administração.

2.13.2 – Processo Seletivo para o C-Sup

O processo seletivo ao C-Sup será constituído de seleção pela CPO.

Os CC do Corpo e dos Quadros mencionados no inciso anterior serão submetidos, em

até duas oportunidades, ao processo seletivo para o C-Sup. A não seleção pela CPO

nas duas oportunidades implica na exclusão definitiva do processo seletivo.

2.13.3 – Faixa Indicada para Seleção ao C-Sup

A faixa de oficiais do EN, do CSM e do CAM e opção QTE do CA, CFN e CIM, a ser

indicada pelo DGPM/CGCFN e constante do Plano Corrente para inscrição no

processo seletivo, corresponderá a dos CC no terceiro ano do posto, podendo ser

acrescidos a esta faixa os oficiais que vierem a ser reprovados no processo seletivo

anterior, em primeira oportunidade.

2.13.4 – Realização do C-Sup

O C-Sup deverá ser realizado a partir do quinto ano do posto de CC, devendo estar

concluído até o final do primeiro ano do posto de CF.

2.14 – CURSO DE POLÍTICA E ESTRATÉGIA MARÍTIMAS (C-PEM)

2.14.1 – Destinação do C-PEM

O C-PEM é destinado a complementar a qualificação dos oficiais, visando ao

exercício dos cargos da Alta Administração Naval.

OSTENSIVO - 2-9 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM 2.14.2 – Processo Seletivo para o C-PEM

A CPO apreciará todos os oficiais do CA, CFN, CIM, EN e Md incluídos na faixa

prevista no Plano Corrente.

A não seleção pela CPO implica na exclusão definitiva do processo seletivo.

2.14.3 – Realização do C-PEM

O C-PEM deverá ser realizado até o ano A+5 (sendo A o ano da promoção ao posto de

CMG), tendo como requisitos ter sido selecionado pela CPO e aprovado no C-EMOS

(para os oficiais do CA, CFN e CIM) ou C-Sup (para os oficiais opção QTE do CA,

CFN e CIM e para os oficiais do EN e Md).

A destinação dos cursos equivalentes ao C-PEM é restrita aos oficiais do CA, CFN e

CIM.

2.15 – CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO

Os cursos de pós-graduação são destinados a desenvolver e aprofundar a formação

adquirida nos cursos superiores e de graduação, com incentivo à pesquisa científica e

tecnológica.

Os seguintes cursos são considerados cursos de pós-graduação:

a) Cursos de Qualificação Técnica Especial (C-QTE);

b) Cursos Extraordinários (C-Ext); e

c) Cursos de Aperfeiçoamento Avançado (C-ApA).

2.16 – CURSOS DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA ESPECIAL (C-QTE)

Os C-QTE são cursos de pós-graduação destinados a qualificar oficiais intermediários do

CA, FN e IM para funções técnicas que requeiram habilitações especiais. Os C-QTE são

realizados em caráter de voluntariado por um número limitado de oficiais, estabelecido de

acordo com a Sistemática de Planejamento de Pessoal.

A seleção para os C-QTE ocorre no 4o ano do posto de CT e os cursos são realizados no 5o

ou no 6o ano do mesmo posto.

2.17 – CURSOS EXTRAORDINÁRIOS (C-Ext)

Os C-Ext são cursos de pós-graduação, em nível de mestrado e doutorado, destinados ao aprimoramento técnico-profissional dos oficiais intermediários e superiores do EN, CSM e T, que requeiram habilitações especiais, e dos oficiais superiores do CA, FN e IM, na área de conhecimento de Defesa Nacional. São realizados em caráter de voluntariado por um número limitado de oficiais, estabelecido de acordo com a Sistemática de Planejamento de Pessoal. Os C-Ext para os oficiais do EN, CSM e T são realizados após o término do C-EMOI. Os C-Ext para os oficiais do CA, FN e IM são realizados após o término do C-EMOS.

OSTENSIVO - 2-10 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

2.18 – CURSOS DE APERFEIÇOAMENTO AVANÇADO (C-ApA)

2.18.1 – Destinação dos C-ApA

Os C-ApA são destinados a aprofundar conhecimentos acadêmicos de oficiais

superiores do CA, CFN e CIM, e, a critério da Administração Naval, do T, em áreas

de interesse especial para o serviço.

2.18.2 – Realização dos C-ApA

A critério da Administração Naval, os C-ApA poderão ser realizados no 1o ou 2o ano

do posto de CC, preferencialmente em caráter de voluntariado, por um número

limitado de oficiais, estabelecido em Plano Corrente, e conduzidos, à semelhança dos

cursos de pós-graduação, em nível de mestrado.

Em caso da não existência de voluntários, o interesse do serviço poderá impor a

designação de oficiais no quantitativo necessário.

2.19 – EQUIVALÊNCIA DE CURSOS

2.19.1 – Cursos Equivalentes

Um curso extra-MB será equivalente a determinado curso de carreira se prover ao

oficial a mesma habilitação.

A validade da equivalência dar-se-á por proposta dos Estabelecimentos de Ensino da MB à DEnsM ou ao EMA, que submeterão parecer à autoridade decisora, conforme o

seguinte quadro de atribuições:

CURSOS

AUTORIDADE QUE EMITE PARECER

AUTORIDADE DECISÓRIA

Até o nível de C-Ap DEnsM DGPM (*) C-EMOI e Cursos de Altos Estudos Militares EMA CM (*) Ouvido o CGCFN, quando se tratar de curso específico de FN.

2.19.2 –Equivalência de Pós-graduação em Nível de Mestrado/Doutorado

Os oficiais que possuírem cursos de pós-graduação em nível de Mestrado/Doutorado,

realizados por conta própria, poderão solicitar ao DGPM, mediante requerimento, via

DEnsM e DPMM/CPesFN, conforme o caso, a equivalência do mesmo para fim de

carreira.

A conveniência ou não da aceitação de equivalência dos cursos ficará a critério da

Administração Naval.

OSTENSIVO - 2-11 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM 2.20 – ESTÁGIOS

2.20.1 – Estágios Exigidos

Os seguintes estágios são exigidos para o ingresso de candidatos na carreira de oficiais

dos Corpos e Quadros, exceto quanto aos oficiais do CA, FN e IM:

a) Estágio de Aplicação de Oficiais (EAO); e

b) Estágio de Instrução e Serviço (EIS).

2.20.2 – Estágio de Aplicação de Oficiais (EAO)

O EAO será realizado em complementação ao CFO e, de acordo com o art. 8o da

LRCQ, é requisito para a nomeação dos oficiais.

2.20.3 – Estágio de Instrução e Serviço (EIS)

O EIS é a forma de prestação de serviço militar ativo e voluntário pelos oficiais e GM

da Reserva de 2a Classe da Marinha (RM2), nas fases de prorrogação do Serviço

Militar Inicial (SMI) ou em outras fases posteriores ao SMI decorrentes da convocação

ou designação para o serviço ativo, em tempo de paz.

2.20.4 – Destinação do EIS

O EIS destina-se a atualizar e complementar a instrução e os conhecimentos técnico-

profissionais dos oficiais da Reserva da Marinha (RM) do EN, dos Quadros do CSM,

dos Quadros Complementares, do T e do CN que forem convocados para o SAM de

acordo com o art. 8o da LRCQ. Destina-se, ainda, a habilitá-los para avaliação da CPO

visando à obtenção de parecer favorável à permanência em caráter definitivo na

Marinha e inclusão em Quadros de Acesso.

2.20.5 – Duração do EIS

O EIS será iniciado a partir da data da nomeação do militar candidato como oficial da

RM e durará até a data em que o oficial for nomeado oficial de carreira.

O tempo mínimo de EIS exigido para a avaliação pela CPO para concessão da

permanência definitiva na Marinha é de, preferencialmente, três anos. Quando do interesse

da MB, poderá ser de um ano.

2.20.6 – Interrupção do EIS

O EIS poderá ser interrompido em conseqüência de afastamento previsto no EM, não sendo este período computável para efeito algum. O tempo que o oficial ficar afastado do SAM nos termos deste inciso não será computado como tempo de EIS.

OSTENSIVO - 2-12 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM 2.21 – QUADRO SINÓTICO DOS CURSOS E ESTÁGIOS

DETALHAMENTO DOS CURSOS E ESTÁGIOS

REALIZADO POR REQUISITOS PARA REALIZAÇÃO

ELEMENTOS PARA PLANEJAMENTO

CURSOS/ ESTÁGIO

CGO

Aspirantes e GM da

Escola Naval.

Aprovação em concurso público de admissão ao curso da Escola Naval; ou

Aprovação no curso do Colégio Naval.

Vagas fixadas no Plano

Corrente.

CFO

Oficiais e GM candidatos ao ingresso na carreira dos Quadros Complementares e do EN, CSM e CAM.

Aprovação em

concurso.

Vagas fixadas no Plano

Corrente.

EAO

Oficiais e GM

candidatos ao ingresso na carreira dos Quadros Complementares e do EN, CSM e CAM.

Aprovação nas fases

de Ensino Militar Naval (EMN) e no Ensino Profissional (EP) do CFO.

Requisito exigido para a nomeação dos candidatos como oficial da RM dos Quadros Complementares e do EN, CSM, T e CN, ou como oficial de carreira do AA e AFN.

Deve ser realizado até que o oficial seja nomeado como oficial de carreira dos respectivos Corpos ou Quadros.

P r efer en cia l m en t e, t rês anos de EIS é requisito para a obtenção da permanência definitiva no SAM.

EIS

Oficiais da RM do QC-

CA, QC-FN, QC-IM, EN, CSM, T e CN.

Ter sido nomeado

Oficial da RM do EN, QC-CA, QC-FN, QC- IM, CSM, T e CN.

Durante o EIS, os oficiais exercerão os cargos previstos na TL para os oficiais dos Corpos e Quadros de que são reserva.

C-Espc Oficiais do QC-CA,

QC-FN e QC-IM. Aprovação no CFO.

Vagas estabelecidas em Plano Corrente.

C-Ap

Oficiais do CA, QC- CA, FN, QC-FN, IM, QC-IM, Md (com opção para residência médica) e CD.

A critério da Administração Naval, para o S.

C-Espc para oficiais

do QC-CA, QC-FN e QC-IM.

Vagas e faixas de

antigüidade estabelecidas no Plano Corrente.

OSTENSIVO - 2-13 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

DETALHAMENTO DOS CURSOS E ESTÁGIOS

CURSOS/ ESTÁGIO

REALIZADO POR REQUISITOS PARA

REALIZAÇÃO ELEMENTOS PARA PLANEJAMENTO

C-Ap de

Engenharia

o 2 Ten do CA e FN.

Classificação em processo seletivo para cursos de engenharia.

Vagas e faixas de antigüidade estabelecidas no Plano Corrente.

C-EMOI

Oficiais de todos os

Corpos e Quadros. Fase Presencial somente

para oficiais do CA, QC-CA, FN, QC-FN, IM e QC-IM.

C-Ap para oficiais do CA, QC-CA, FN, QC-FN, IM, QC- IM, Md e CD, exceto para oficiais FN e

QC-FN Aviadores Navais, em efetiva atividade

Faixas de antigüidade

estabelecidas no Plano Corrente.

C-EMOS Oficiais do CA, FN e

IM (exceto para os de opção QTE).

C-EMOI; e Aprovação no

Processo Seletivo para o C-EMOS.

Vagas e faixas de antigüidade estabelecidas no Plano Corrente.

C-Sup Oficiais do EN, CSM,

T, CN e opção QTE do CA, CFN e CIM.

C-EMOI; e Aprovação no Pro-

cesso Seletivo para o C-Sup.

Faixas de antigüidade estabelecidas no Plano Corrente.

C-PEM

Oficiais do CA, CFN, CIM, Md e EN.

C-EMOS ou C-Sup; e

Seleção pela CPO.

Vagas e faixas de antigüidade estabelecidas no Plano Corrente.

C-QTE

Em caráter de

voluntariado para oficiais do CA, FN e IM.

C-EMOI.

Os Cursos de pós- graduação strictu sensu terão faixas de antigüidade evagas estabelecidas em Plano Corrente. O número total de oficiais cursando deverá ser limitado, a princípio, à TL da Escola Virtual do C-QTEdo Corpo/Quadro.

OSTENSIVO - 2-14 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

DETALHAMENTO DOS CURSOS E ESTÁGIOS

CURSOS/ ESTÁGIO

REALIZADO POR REQUISITOS PARA

REALIZAÇÃO ELEMENTOS PARA PLANEJAMENTO

C-Ext

Em caráter de

voluntariado para oficiais do EN, CSM e T.

C-EMOI.

Os Cursos em nível de mestrado e doutorado terão faixas de antigüidade e vagas estabelecidas em Plano Corrente. O número total de oficiais cursando deverá ser limitado, a princípio, à TL da Escola Virtual do C-Ext do Corpo/Quadro.

C-ApA

Em caráter de voluntariado ou por designação da DPMM para atender às necessidades impostas pelo planejamento, para os oficiais do CA, CFN e CIM.

Os oficiais do T poderão ser indicados, a critério da Administração Naval.

C-EMOI.

Cursos, vagas e faixas de

antigüidade estabelecidos em Plano Corrente.

2.22 – FILOSOFIA DE EMPREGO

Os oficiais da Marinha são agrupados em diversos Corpos e Quadros, em função de uma

filosofia de emprego específica e de perfis de carreira próprios.

A destinação dos Corpos e Quadros, explícita na LRCQ, constitui-se na razão primeira de

sua existência, o que não deve ser considerado como fator impeditivo da melhor

utilização da capacidade de cada oficial em prol do atendimento das necessidades do

serviço.

O dimensionamento quantitativo de oficiais de cada Corpo e Quadro, dentro do efetivo

global aprovado em lei, será efetuado pela integração das TL das OM, que

compatibilizarão as exigências do serviço com os postos e as qualificações requeridas.

2.23 – EMPREGO DOS OFICIAIS QUANTO AOS CORPOS

Os oficiais dos Corpos especificados na tabela abaixo exercem os cargos a seguir

mencionados de acordo com a LRCQ:

OSTENSIVO - 2-15 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

EMPREGO DOS OFICIAIS QUANTO AOS CORPOS CORPO CARGOS EXERCIDOS

CA Cargos relativos ao preparo e à aplicação do Poder Naval, bem como a formulação e execução de suas respectivas estratégias.

CFN

Cargos relativos ao preparo e à aplicação do Poder Naval, em especial nas operações anfíbias, bem como a formulação e execução de suas respectivas estratégias.

CIM

Cargos relativos à aplicação e ao preparo do Poder Naval, que visem ao atendimento das atividades logísticas e das relacionadas com a economia, as finanças, o patrimônio, a administração e o controle interno.

EN

Cargos relativos à aplicação de conhecimentos específicos, necessários às atividades de manutenção e reparo dos meios existentes e ao desenvolvimento e projeto de novos meios.

CSM

Primordialmente, cargos técnicos relativos às atividades necessárias à manutenção, no mais alto grau, da higidez do pessoal militar da Marinha voltado para a aplicação do Poder Naval e o seu preparo.

CAM Cargos técnico-administrativos que visem às atividades de apoio técnico e às atividades gerenciais e administrativas em geral.

2.24 – EMPREGO DOS OFICIAIS QUANTO AOS POSTOS E CÍRCULOS

2.24.1 – Emprego quanto ao Posto

Os oficiais são empregados de acordo com o posto, com responsabilidades crescentes

e atribuições cada vez mais complexas.

2.24.2 – Emprego dos Oficiais Intermediários e Subalternos

Aos militares pertencentes aos círculos de oficiais intermediários e subalternos cabem

funções operativas e técnicas, o que requer conhecimento especializado; constituem a

base da oficialidade dos Navios, das Unidades Aéreas, do Grupamento

de Mergulhadores de Combate e das Unidades de Fuzileiros Navais, onde

adquirem a experiência profissional de bordo e de tropa; são também empregados nas

OM de terra

em funções técnicas, administrativas e de ensino.

Nestes postos, a ênfase deverá ser dada na formação técnica, operativa e marinheira

dos oficiais.

Os oficiais intermediários comandam Navios de Forças Distritais, Navios Auxiliares e

Subunidades de Fuzileiros Navais.

Nesses círculos, os oficiais permanecem, normalmente, um total de onze anos.

OSTENSIVO - 2-16 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM 2.24.3 – Emprego dos Oficiais Superiores

Aos militares pertencentes ao círculo de oficiais superiores cabem o comando de

Forças, Navios, Unidades Aéreas, Grupamento de Mergulhadores de Combate e

Unidades de Fuzileiros Navais, a direção de Organizações de Apoio, a supervisão e

condução de atividades técnicas de apoio e desenvolvimento e o gerenciamento de

recursos materiais e financeiros; cabem, também, a imediatice, vice-diretoria, chefia

de departamento e funções de ensino.

A ênfase na qualificação dos oficiais superiores deverá ser dada na

área administrativa, humanística e operativa, sendo esta última atinente ao

planejamento estratégico.

Para funções de Assessoria e de Estado-Maior de alto nível, passam por formação

específica, após o processo seletivo inerente ao seu Corpo/Quadro. Até o terceiro ano

do último posto desse círculo, também após o devido processo seletivo, são preparados

com conhecimentos de política e estratégia marítimas ou equivalentes, se pertencerem

aos Corpos e Quadros com acesso ao círculo de oficiais-generais.

Nesse círculo, os oficiais permanecem, em média, dezoito anos.

2.24.4 – Emprego dos Oficiais-Generais

Aos militares pertencentes ao círculo de oficiais-generais cabem o comando das

Forças Navais, Aeronavais e de Fuzileiros Navais, a direção das OM de maior

amplitude de decisão e a assessoria de mais alto nível.

Constituem a Alta Administração Naval, responsável pela supervisão das ações

decorrentes da Missão da Marinha.

Nesse círculo, os oficiais permanecem, no máximo, doze anos.

2.25 – CARGOS MILITARES

2.25.1 – Cargo Militar

Cargo militar é um conjunto de atribuições, deveres e responsabilidades cometidos a um

militar em serviço ativo. O cargo militar é o que se encontra especificado nas TL

da Marinha ou previsto, caracterizado ou definido como tal em outras disposições

legais.

2.25.2 – Provimento dos Cargos

Os cargos militares são providos com pessoal que satisfaça aos requisitos de grau

hierárquico e de qualificação exigidos para o seu desempenho. O provimento de cargo

OSTENSIVO - 2-17 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

militar far-se-á por ato de nomeação ou determinação expressa da autoridade

competente. As qualificações necessárias ou desejáveis ao exercício dos cargos são

aquelas previstas nas TL das OM.

2.25.3 – Cargos de Exercício Privativo e Preferencial

Os seguintes cargos são considerados como sendo de exercício privativo e

preferencial:

a) Comandantes de Navio Hidrográfico, Hidroceanográfico, Oceanográfico, de Apoio

Oceanográfico e Faroleiro serão, preferencialmente, oficiais aperfeiçoados em

Hidrografia;

b) Comandantes de Submarinos convencionais serão oficiais aperfeiçoados em Submarino

e os Comandantes de Submarinos de Propulsão Nuclear, além de serem aperfeiçoados

em Submarino, deverão possuir cursos de Formação na área Nuclear.

c) Comandantes de Esquadrão de Helicópteros/Aviões serão oficiais aperfeiçoados em

Aviação Naval; e

d) Comandante do Grupamento de Mergulhadores de Combate será,

preferencialmente, oficial aperfeiçoado em Mergulho de Combate.

2.25.4 – Cargos Vinculados a Cursos

Os oficiais do CA, CFN e CIM, que estejam seguindo carreira na opção QTE, ao

término dos respectivos cursos, exercerão cargos que requeiram as habilitações

adquiridas, por período estabelecido no ato de designação, normalmente o dobro ou o

triplo do tempo de curso. O vínculo estabelecido somente poderá ser interrompido ou

alterado mediante autorização da autoridade que baixou o ato de designação.

O mesmo critério aplicar-se-á aos cursos extraordinários, em nível de pós-graduação.

2.26 – PROCESSO SELETIVO PARA OS CARGOS

Os cargos de TL são dimensionados para atender às tarefas de cada OM da Marinha,

definidas nos respectivos regulamentos e nas Organizações Administrativas (OA) ou nas

Organizações de Combate (OC). As TL são, basicamente, instrumentos de planejamento

e para tal apresentam as qualificações genéricas requeridas aos militares para o

desempenho dos cargos em questão.

Entretanto, os processos seletivos para o preenchimento desses cargos devem observar,

tanto quanto possível, o critério da competência dos oficiais. Para isso, os dados de

currículo dos oficiais, incorporando cursos realizados na Marinha e extra-Marinha,

OSTENSIVO - 2-18 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

experiências profissionais anteriores e os dados de mérito devem estar disponíveis para

acesso imediato, da mesma forma como as qualificações exigidas para o desempenho dos

cargos.

2.27 – NOMEAÇÃO E DESIGNAÇÃO PARA OS CARGOS

As nomeações e designações dos oficiais para os diversos cargos constantes das TL

obedecem, primordialmente, aos requisitos de posto e qualificação próprios.

Adicionalmente, devem atender às condições específicas prescritas em documentos

formais, inclusive neste Plano. Os cargos de Comando e de Direção, os cargos de

exercício privativo e preferencial e os cargos vinculados a cursos possuem regras próprias

para as nomeações e designações, normalmente fundamentadas no histórico de

proficiência dos oficiais no exercício de cargos.

A nomeação e designação dos oficiais têm por finalidades:

a) preencher os cargos previstos nas TL, visando assegurar a presença, nos navios e

estabelecimentos da Marinha, do efetivo necessário à eficiência operativa e

administrativa;

b) permitir, em tempo hábil, a matrícula em cursos e a realização de estágios;

c) permitir a oportuna aplicação de conhecimentos e experiências, adquiridos em cursos

ou em estágios realizados e em cargos desempenhados;

d) possibilitar o desempenho de cargos compatíveis com o grau hierárquico, com a

proficiência demonstrada no desempenho de comissões anteriores e com a experiência

adquirida ao longo da carreira;

e) desenvolver potencialidades, tendências e capacidades, de forma a permitir maior

rendimento pessoal e aumento da eficiência da Marinha;

f) atender às disposições legais e regulamentares vigentes; e

g) atender, respeitados os interesses do serviço, às necessidades de assistência social e aos

interesses do oficial.

2.28 – ESCALAS DE COMANDO E DE DIREÇÃO (ECD)

2.28.1 – Validade das ECD

As ECD são anuais e têm validade a partir da aprovação das Resoluções da CPO, pelo

CM ou por delegação de competência, pelo Presidente da CPO. Integrarão essas

escalas todos os oficiais que preencherem os requisitos previstos em seus respectivos

Planos de Carreira e que vierem a ser selecionados pela CPO, independente do fato de

estarem comandando ou dirigindo, ou de já terem comandado ou dirigido no posto.

OSTENSIVO - 2-19 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

Assim, a cada ano, são elaboradas novas escalas, com dados computados até 30 de

setembro. Para cada posto, essas escalas serão acrescidas de novos oficiais, mantendo-

se os anteriores, exceto aqueles que tiverem sido promovidos ao posto superior, que

deixarem de ocupar as faixas estabelecidas ou de preencher os requisitos previstos em

seus respectivos planos de carreira, e aqueles que, por resolução da CPO, devam delas

ser excluídos.

2.28.2 – Elaboração das ECD

Na elaboração das ECD serão considerados pela CPO, dentre outros:

a) a proficiência no desempenho de cargos;

b) os atributos profissionais e morais;

c) as recomendações para o exercício de cargos; e

d) aspectos pessoais e de conduta dos oficiais, como envolvimentos e condenações na

justiça comum ou militar.

Por ocasião da elaboração das ECD deverão ser observadas as faixas de antigüidade e

os interstícios para os diversos Corpos e Quadros, vigentes no ano, estabelecidos no

Plano Corrente.

2.28.3 – Organização das Escalas de Comando e de Direção

As seguintes normas devem ser observadas na organização das ECD:

a) as Escalas de Comando são organizadas para os postos de CT a CMG do CA e para

os postos de CC a CMG do CFN;

b) os CT do CA e do QC-CA concorrem à mesma Escala de Comando;

c) as Escalas de Direção são organizadas para os postos de CF e CMG do CIM e do

Md; para os postos de CF e CMG, opção QTE, do CA e CFN; e para o posto de

CMG do EN, CD, S e T;

d) os oficiais do CA e do CFN poderão ser nomeados para cargos de direção previstos

para os seus Corpos e Quadros nas TL das OM, desde que constem da Escala de

Comando;

e) os oficiais do CA e CFN, opção QTE, incluídos na Escala de Direção, poderão ser

nomeados para cargos de Comando, a critério do CM;

f) os oficiais aperfeiçoados em Aviação Naval (CA e CFN), Hidrografia, Submarino e

Mergulho de Combate concorrerão às escalas específicas para seus

OSTENSIVO - 2-20 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

aperfeiçoamentos. Uma vez nelas incluídos, o CM, a seu critério, poderá designá-los

para comandos de unidades diferentes daquelas para as quais foram

aperfeiçoados, obedecendo o estabelecido no inciso 2.25.3. Os oficiais

aperfeiçoados em Aviação Naval, Submarino e Mergulho de Combate, que estejam

com restrições de saúde que os impeçam de exercer sua atividade específica,

poderão ser avaliados pela CPO para compor a escala de comando geral;

g) serão incluídos nas relações, com registro indicativo de suas situações, os oficiais

que estejam servindo em comissões no exterior, encontrem-se vinculados a

compromissos estipulados em Portaria do CM ou tenham ações judiciais em curso

contra a União. Estas ações, quando existirem, deverão ter o seu propósito e a sua

relação com a MB claramente descritos no registro indicativo;

h) para contagem de tempo de Comando e Direção considerar-se-á “um ano” o

exercício do cargo por um período de 350 dias;

i) quando, por ocasião da elaboração das ECD pela CPO, for verificado que o número

de CMG e CF concorrentes à escala de CMG, que atendem aos requisitos

estabelecidos neste Plano, for inferior a quatro vezes a quantidade de cargos de

Comando ou Direção, para os respectivos Quadros, a média de recomendação para

o Comando ou a Direção será, paulatinamente, diminuída até o mínimo de sete, a fim

de ser obtida a mencionada proporção;

j) se, mesmo após a redução de requisitos prevista na alínea anterior for verificada uma

quantidade de oficiais inferior a quatro vezes o número de cargos de Comando

ou de Direção, para determinado Corpo ou Quadro, a faixa da respectiva escala

poderá ser ampliada, a critério da Administração Naval, de modo a incluir oficiais

de posto inferior. A ampliação da faixa se fará por meio de alteração ao Plano

Corrente;

k) os oficiais que tenham integrado a ECD de acordo com o estabelecido na alínea i não

têm garantida a sua inclusão em escalas subseqüentes;

l) os oficiais incluídos nas ECD, face ao contido na alínea i, poderão exercer os

cargos de Comando ou Direção para os quais foram nomeados pelo CM, mesmo

que no ano seguinte não mais venham a integrar essas escalas, por não mais

ocorrer a mencionada excepcionalidade; e

m) os oficiais que, na época da elaboração das ECD, deixarem de cumprir os

requisitos de comando na carreira e de embarque e os que se encontrarem em

OSTENSIVO - 2-21 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

afastamentos de serviço motivados por Licença para Tratamento de Saúde Própria

(LTSP), Licença para Tratamento de Saúde de Pessoa da Família (LTSPF),

Licença Especial de Seis Meses (LESM), Licença por Motivo de Afastamento do

Cônjuge (LAC), Licença para Tratar de Interesse Particular (LTIP), Licença para

Candidatar-se a Cargo Eletivo de Natureza Política (LCCE), Licença à Gestante

(LG) e Licença à Adotante (LA) poderão ser estudados em aditamento, caso

venham a cumprir os referidos requisitos ou tenham terminado os afastamentos

temporários, até o término da primeira quinzena do mês de março do ano

subseqüente à elaboração das listas.

2.28.4 – Oficiais não Concorrentes às ECD

Não serão incluídos nas ECD os oficiais:

a) prisioneiros de guerra, extraviados e desertores;

b) presos, seja qual for o tipo de prisão, em virtude de sentença penal transitada em

julgado, ou de natureza provisória, seja no âmbito da Justiça criminal comum ou

militar;

c) condenados à pena que não implique em perda do posto e da patente, enquanto

durar o cumprimento da pena;

d) agregados, sem direito a acesso;

e) julgados, em inspeção de saúde, com restrição temporária ou permanente para o

embarque ou tropa;

f) em LTSP, LTSPF, LESM, LAC, LTIP, LCCE, LG e LA;

g) com processo de transferência para a reserva em andamento; e

h) que não possuem os requisitos relativos às condições peculiares de acesso de

conceito profissional e/ou de conceito moral.

2.28.5 – Condições e Requisitos para Inclusão em Escala de Comando e Direção

Para inclusão em Escala de Comando e Direção são exigidas as seguintes condições e

requisitos, observada a disposição prevista na alínea i do inciso 2.28.3:

OSTENSIVO - 2-22 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

CONDIÇÕES E REQUISITOS EXIGIDOS PARA INCLUSÃO

NA ESCALA DE COMANDO E DE DIREÇÃO Média, na carreira, de:

Posto Aprovação no curso de: Recomendações para: Desempenho de

Tempo de comando, embarque ou tropa.

Comando Direção função técnica CA e QC-CA

CT C-Ap ≥ 7

CC ≥ 7 7 anos de embarque na carreira.

CF

C-EMOS

≥ 8 1 ano de comando, na carreira, ou 2 anos de embarque como Oficial

Superior. CF QTE C-Sup ≥ 8 ≥ 7

CMG ≥ 8

CMG QTE ≥ 8 ≥ 7

FN

CC

≥ 7

CF

C-EMOS

≥ 8 1 ano de comando, na carreira, ou

2 anos de tropa ou embarque como Oficial Superior.

CF QTE C-Sup ≥ 8 ≥ 7

CMG ≥ 8

CMG QTE ≥ 8 ≥ 7

OSTENSIVO - 2-23 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

CONDIÇÕES E REQUISITOS EXIGIDOS PARA INCLUSÃO NA ESCALA DE COMANDO E DE DIREÇÃO

Média, na carreira, de:

Posto Aprovação no curso de:

Recomendações para: Desempenho de

Comando Direção função técnica

IM

Tempo de comando, embarque ou tropa.

CF C-EMOS ≥ 8

CF QTE C-Sup ≥ 8 ≥ 7

CMG ≥ 8

CMG QTE ≥ 8 ≥ 7

Md CF C-Sup ≥ 8

CMG ≥ 8

EN CMG ≥ 8

CD, S e T CMG ≥ 7

2.29 – PROFICIÊNCIA NO DESEMPENHO DE CARGOS

2.29.1 – Aferição da Proficiência

Os Almirantes têm a proficiência aferida pelo Almirantado, segundo procedimentos

específicos.

Os demais oficiais têm proficiência aferida pela CPO, a partir de subsídios obtidos por

avaliações periódicas e complementares e de dados de carreira, com vistas ao acesso

hierárquico, à seleção para cursos, à nomeação para cargos, às transferências entre

Corpos e Quadros, à permanência definitiva no SAM e à indicação para a quota

compulsória.

2.29.2 – Desempenho em Cargos Essenciais

O desempenho em cargos essenciais à formação profissional, bem como as

recomendações para o seu exercício, obtidas na carreira, terão peso próprio nas

avaliações relativas à seleção para Comando, Direção e C-AEM.

Para a inclusão em Quadro de Acesso por Escolha (QAE), os CMG serão, também,

avaliados pelo potencial profissional.

2.29.3 – Avaliações Periódicas As avaliações periódicas são estabelecidas com base em atributos morais, atributos

profissionais, desempenho na função e recomendações para o exercício de cargos.

Esse conjunto de informações compõe o Mapa de Avaliação de Oficiais (Mapa A) da

CPO. OSTENSIVO - 2-24 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

2.29.4 – Avaliações Complementares

As avaliações complementares são estabelecidas com base no conceito do oficial entre

seus pares. Os dados colhidos compõem o Mapa de Avaliação Complementar (Mapa

B) da CPO.

2.29.5 – Dados de Carreira

Os dados de carreira abaixo listados compõem o Mapa de Carreira de Oficiais (Mapa

C) da CPO:

a) dias de manobra/exercício;

b) dias de mar;

c) dias de embarque, tropa, instrutoria, função técnica, comando e direção;

d) horas de vôo;

e) horas de imersão;

f) desempenho em cursos de carreira; e

g) operações de guerra.

2.29.6 – Resumo dos Dados de Carreira

O Mapa-Resumo dos Dados de Carreira de Oficiais (Mapa D) da CPO, além de

consolidar as pontuações obtidas nos Mapas já citados, apresenta, ainda, as seguintes

informações:

a) citações meritórias;

b) deméritos;

c) punições e penas;

d) inclusão em quadros de acesso anteriores;

e) inclusão em escalas de comando e de direção anteriores;

f) seleção para o C-PEM; e

g) recursos impetrados.

2.29.7 – Divulgação dos Resultados das Avaliações

As pontuações referentes às avaliações periódicas (Mapa de Avaliação de Oficiais), às

avaliações complementares (Mapa de Avaliação Complementar) e aos dados de

carreira (Mapa de Carreira de Oficiais) serão divulgadas pela CPO aos oficiais,

individualmente, quando da apreciação para inclusão em Quadros de Acesso ou

Escalas de Comando e de Direção. Além da pontuação do oficial, serão informadas as

pontuações máxima, mínima e média da faixa considerada.

OSTENSIVO - 2-25 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

CAPÍTULO 3

CARREIRA DOS OFICIAIS 3.1 – PROPÓSITO

Estabelecer normas gerais sobre o desenvolvimento da carreira, desde o ingresso até a

exclusão do oficial do SAM.

3.2 – FILOSOFIA DA CARREIRA DE OFICIAIS

A carreira de oficiais deve atender, fundamentalmente, ao preparo e ao emprego do Poder

Naval. Em adição a esse fundamento, há uma série de demandas afetas à carreira dos

oficiais que dizem respeito à maritimidade.

A filosofia da carreira dos oficiais tem como base os Corpos e Quadros, os graus

hierárquicos, os cargos e os cursos de carreira. Os Corpos e Quadros agrupam as carreiras

dos oficiais de acordo com as suas naturezas e especificidades. Os graus hierárquicos

definem os níveis hierárquicos dos oficiais caracterizados pelos diversos postos e círculos.

A promoção significa a ascensão a um grau hierárquico superior e depende do atendimento

de requisitos próprios. Os cursos de carreira preparam os oficiais para o exercício de

cargos atinentes ao posto em que se encontram e aos postos subseqüentes. Os cursos de

pós-graduação desenvolvem e aprofundam os conhecimentos dos oficiais em áreas

específicas de interesse do serviço.

A carreira de oficiais é privativa dos brasileiros natos que ingressaram nos Corpos e

Quadros previstos no art. 1.3 deste Plano.

A carreira de oficiais prevê transferências compulsórias de oficiais entre Corpos e Quadros

e, também, transferências a pedido, mediante requerimento, que serão atendidas, caso

concorram para o interesse do serviço.

3.3 – PLANOS DE CARREIRA DOS CORPOS E QUADROS

Os planos de carreira dos oficiais da Marinha estão organizados por Corpos e Quadros e

suas estruturas estão descritas nos Anexos A a N.

Cada plano é constituído de um cronograma e de informações, referentes aos requisitos

para o acesso aos postos superiores e para o exercício de cargos de Comando, Direção e

Chefia, discriminadas por cada posto que compõe a escala hierárquica do Corpo ou

Quadro. Também fazem parte dos planos o interstício de planejamento e as informações

referentes ao planejamento das carreiras, tais como: os períodos de realização dos cursos

de carreira, do exercício dos Comandos, Direções e Chefias, e a obrigatoriedade do

embarque ou tropa. OSTENSIVO - 3-1 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM 3.4 – INGRESSO NOS CORPOS E QUADROS DE CARREIRA DE OFICIAIS

3.4.1 – Formas de Ingresso

O ingresso de oficiais para as diversas carreiras na Marinha é feito de acordo com os

Corpos e Quadros das seguintes formas:

a) para as carreiras do CA, FN e IM dar-se-á, fundamentalmente, por concurso

público de âmbito nacional, nos níveis de escolaridade fundamental, para ingresso

no Colégio Naval, e médio, para ingresso na Escola Naval. Após a aprovação no

ciclo pós-Escolar da Escola Naval, os Guardas-Marinha são nomeados Segundos-

Tenentes, iniciando, dessa forma, as carreiras de oficiais nos respectivos Corpos;

b) complementarmente, o ingresso nas carreiras do CA, FN e IM também ocorre por

transferência de oficiais dos Quadros Complementares de cada um dos três Corpos,

no posto de Capitão-Tenente;

c) para as carreiras nos QC-CA, QC-FN, QC-IM, EN, Md, CD, S, T e CN dar-se-á por

meio de concurso público de âmbito nacional, de nível superior, nas áreas de

interesse da Marinha; e

d) para as carreiras do AA e AFN dar-se-á por concurso interno da Marinha para

praças que atendam aos requisitos fixados no Plano de Carreira de Praças da

Marinha.

3.4.2 – Início da Carreira

A carreira inicia-se com a nomeação e obedece às seqüências de postos previstas no art.

1.3 deste Plano.

3.4.3 – Habilitações para o Ingresso

As habilitações requeridas pelo serviço naval para ingresso de militares na carreira serão

estabelecidas em Plano Corrente.

3.4.4 – Condições para o Ingresso na Carreira

São exigidas as seguintes condições para o ingresso na carreira dos Corpos e Quadros

mencionados na tabela abaixo:

CONDIÇÕES PARA O INGRESSO NA CARREIRA DE OFICIAIS CORPO / QUADRO CONDIÇÕES

CA, FN e IM Aprovação nos cursos de graduação da Escola Naval. AA e AFN Aprovação no CFO e no EAO.

EN, Md, CD, S, T, CN, QC-CA, QC-FN e

QC-IM.

Aprovação no CFO e no EAO. Preferencialmente, t rês anos de EIS. Avaliação favorável da CPO para a obtenção de permanência em caráter

definitivo na Marinha. OSTENSIVO - 3-2 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

3.4.5 – Atos de Ingresso de Oficiais na Carreira

O ingresso na carreira dos Corpos e Quadros abaixo mencionados é feito mediante os

seguintes atos:

ATOS DE INGRESSO DE OFICIAIS NA CARREIRA ATOS FUNDAMENTO LEGAL

Nomeação de 2oTen de carreira do CA, FN e IM, a partir da data de conclusão dos cursos de graduação da Escola Naval.

Art. 12, parágrafo único, da LPOAFA, combinado com o art. 2o, § 2o, art. 3o, § 2o, e art. 4o, § 2o, da LRCQ.

Nomeação de 2oTen de carreira do AA e AFN, a partir da data de conclusão do CFO e do EAO.

Art. 12, parágrafo único, da LPOAFA, combinado com o art. 7o, § 3o, da LRCQ.

Nomeação de 2oTen da RM dos QC-CA, QC-FN e QC-IM, e de convocação dos mesmos para o SAM, a partir da data de conclusão do CFO e do EAO. Nomeação de 1oTen da RM do EN, Md, CD, S, T e CN e de convocação dos mesmos para o SAM, a partir da data de conclusão do CFO e do EAO.

Art. 8o, § 2o e 3o, da LRCQ, combinad o com o art. 3o, § 2o , incisos I e II, e art. 4 o

do RPOM.

Nomeação dos oficiais da RM do QC-CA, QC-FN, QC- IM, EN, Md, CD, S, T e CN como oficiais de carreira dos respectivos Quadros, após a avaliação favorável da CPO, a ser feita antes de completarem cinco anos de convocação para o SAM, visando à permanência dos oficiais em caráter definitivo na Marinha.

Art. 8o, § 4o, da LRCQ, combinado com o art. 3o, § 3o, inciso III, do RPOM.

3.4.6 – Oficiais da Reserva da Marinha

Os oficiais nomeados e convocados para o SAM, nos termos do art. 8o da LRCQ,

integram o Corpo de Oficiais da Reserva da Marinha (CORM), na situação de oficiais

da Reserva de 2a Classe da Marinha (RM2), como candidatos ao ingresso na carreira

dos respectivos Corpos e Quadros. Nesta situação, prestam serviço militar sob a forma

de EIS e cumprem os mesmos requisitos de carreira, previstos neste Plano, para os

oficiais dos Corpos e Quadros dos quais são reservas.

3.5 – PROMOÇÃO

3.5.1 – Ato de promoção

Promoção é o ato de acesso na hierarquia militar que tem como finalidade básica o

preenchimento seletivo, gradual e sucessivo das vagas pertinentes ao posto superior.

3.5.2 – Critérios de Promoção

As promoções são efetuadas pelos critérios de:

a) antigüidade;

b) merecimento; e

c) escolha.

As promoções ainda podem ser efetuadas por bravura e “post mortem”.

Em casos extraordinários poderá haver promoção em ressarcimento de preterição. OSTENSIVO - 3-3 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

3.5.3 – Promoção por Antigüidade

Promoção por antigüidade é aquela que se baseia na precedência hierárquica de um

oficial sobre os demais de igual posto, dentro do mesmo Corpo ou Quadro.

3.5.4 – Promoção por Merecimento

Promoção por merecimento é aquela que se baseia nas qualidades e nos atributos que

distinguem e realçam o valor do oficial entre seus pares, avaliados no decurso da

carreira e no desempenho de cargos e comissões exercidos, em particular no posto que

ocupa ao ser cogitado para a promoção.

3.5.5 – Promoção por Escolha

Promoção por escolha é aquela que defere ao Presidente da República, com base na lei,

a escolha do oficial que ascenderá a Oficial-General.

3.5.6 – Promoção por Bravura

Promoção por bravura é aquela que resulta de ato ou atos não comuns de coragem e

audácia, que, ultrapassando os limites normais do cumprimento de dever, representem

feitos indispensáveis ou úteis às operações militares, pelos resultados alcançados ou

pelo exemplo positivo deles emanado.

3.5.7 – Promoção “post mortem”

Promoção “post mortem” é aquela que visa a expressar o reconhecimento da Pátria ao

oficial falecido no cumprimento do dever ou em conseqüência disto, ou a reconhecer o

direito do oficial a quem cabia a promoção, não efetivada por motivo do óbito.

3.5.8 – Promoção em Ressarcimento de Preterição

Promoção em ressarcimento de preterição é aquela feita após ser reconhecido ao oficial

preterido, o direito à promoção que lhe caberia. Neste caso a promoção será efetuada

segundo os critérios de antigüidade ou de merecimento, recebendo o oficial o número

que lhe competia na escala hierárquica como se houvesse sido promovido na época

devida.

3.6 – CONDIÇÕES BÁSICAS DE PROMOÇÃO

Para ser promovido pelos critérios de antigüidade ou merecimento é imprescindível que o

oficial esteja incluído em Quadro de Acesso e, no caso de escolha, em Quadro de Acesso e

Lista de Escolha.

Para o ingresso em Quadro de Acesso é necessário que o oficial satisfaça os seguintes

requisitos essenciais, estabelecidos para cada posto:

a) condição de acesso:

I) interstício; OSTENSIVO - 3-4 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

II) aptidão física; e

III) condições peculiares a cada posto dos diferentes Corpos e Quadros;

b) conceito profissional; e

c) conceito moral.

3.7 – QUADROS DE ACESSO

3.7.1 – Definição

Quadros de Acesso são relações de oficiais de cada Corpo ou Quadro, organizados por

postos, para as promoções por: antigüidade; merecimento; e escolha.

3.7.2 – Organização dos Quadros de Acesso

Os Quadros de Acesso por antigüidade, merecimento e escolha são organizados pela

CPO, para cada data de promoção, na forma estabelecida no RPOM.

3.7.3 – Quadro de Acesso por Antigüidade (QAA)

O QAA é a relação dos oficiais habilitados ao acesso, colocados em ordem decrescente

da antigüidade.

3.7.4 – Quadro de Acesso por Merecimento (QAM)

O QAM é a relação dos oficiais habilitados ao acesso e resultante da apreciação do

mérito e das qualidades exigidas para a promoção, que devem considerar, além de

outros requisitos peculiares a cada Força Armada:

a) a eficiência revelada no desempenho de cargos e comissões, e não a natureza

intrínseca destes e nem o tempo de exercício dos mesmos;

b) a potencialidade para o desempenho de cargos mais elevados;

c) a capacidade de liderança, iniciativa e presteza de decisão;

d) os resultados dos cursos regulamentares realizados; e

e) o realce do oficial entre seus pares.

3.7.5 – Inabilitação para Promoção por Merecimento

O oficial que, no posto, deixar de figurar por três vezes, consecutivas ou não, em

Quadros de Acesso por Merecimento, se em cada um deles participou oficial mais

moderno, é considerado inabilitado para promoção ao posto imediato pelo critério de

merecimento.

3.7.6 – Quadro de Acesso por Escolha (QAE)

O QAE é a relação dos oficiais habilitados ao acesso e que concorrem à constituição das

Listas de Escolha. OSTENSIVO - 3-5 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM 3.8 – LISTA DE ESCOLHA (LE)

Listas de Escolha são relações de oficiais de cada Corpo ou Quadro, organizadas por

postos, constituídas pelos oficiais selecionados pelo Almirantado, levando em

consideração as qualidades requeridas para o exercício dos altos cargos de Comando,

Direção ou Chefia privativos de Oficial-General, e destinadas a serem apresentadas ao

Presidente da República para a promoção aos postos de Oficial-General.

Para inclusão em LE é imprescindível que o oficial conste do QAE.

3.9 – RECURSO

3.9.1 – Apresentação de Recurso

O oficial que se julgar prejudicado em seu direito de promoção, em conseqüência de

composição de Quadro de Acesso, ou que tiver sido indicado para integrar a quota

compulsória, poderá impetrar recurso ao CM, como última instância na esfera

administrativa.

3.9.2 – Prazo para Apresentação de Recurso

Para a apresentação do recurso, o oficial terá o prazo de 15 (quinze) dias corridos, a

contar do recebimento da notificação do ato que julga prejudicá-lo ou do conhecimento,

na OM em que serve, da publicação oficial a respeito.

3.9.3 – Prazos para Solução de Recurso

O recurso referente à composição de Quadro de Acesso e à promoção deverá ser

solucionado no prazo de 60 (sessenta) dias, contados a partir da data de seu

recebimento.

O recurso referente à inclusão na quota compulsória deverá ser solucionado no prazo de

20 (vinte) dias, contados a partir da data do seu recebimento.

3.10 – INTERSTÍCIO

3.10.1 – Definição

O interstício é a condição de acesso representada pelo tempo mínimo de permanência

em cada um dos postos dos diversos Corpos e Quadros da Marinha.

3.10.2 – Contagem do Tempo de Interstício

O interstício em cada posto será contado a partir da data do ato de nomeação ou de

promoção ou da data que nele constar, ressalvados os casos de desconto do tempo de

efetivo serviço não computável, previstos no EM.

3.10.3 – Interstícios de Planejamento

São fixados, em anos, os seguintes interstícios de planejamento para os postos dos

diversos Corpos e Quadros de oficiais: OSTENSIVO - 3-6 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

INTERSTÍCIOS DE PLANEJAMENTO CA CFN CIM CSM CAM

POSTO CA QC-CA FN QC-FN IM QC-IM EN Md CD S T CN AA AFN

V Alte 1 1 C Alte 2 2 2 2 2 CMG 6 6 6 6 6

CF 6 6 6 6 6 6 6 6 6 CC 6 6 6 6 6 7 7 7 7 CT 6 6 6 6 6 7 7 7 7

1oTen 3 3 3 3 3 3 5 5 5 5 5 5 3 3 2oTen 2 2 2 2 2 2 2 2

Os interstícios para os postos de V Alte e C Alte são fixados no § 1o do art 7o do RPOM.

3.10.4 – Reajuste dos Interstícios

Os interstícios de planejamento para os postos de 2oTen a CMG poderão ser

reajustados anualmente, a critério do CM, mediante propostas do DPMM e do

CPesFN, para atender às necessidades do serviço ou para possibilitar a adequação do

fluxo de carreira.

Os interstícios serão fixados, para cada ano, no Plano Corrente de Oficiais.

3.11 – APTIDÃO FÍSICA

A aptidão física do oficial, avaliada por intermédio teste de avaliação física, realizado de

acordo com as normas específicas aprovadas pelo CGCFN e inspeção de saúde condicionará

a inclusão de seu nome nos Quadros de Acesso e nas LE, como previsto na LPOAFA. A

incapacidade física temporária, verificada em inspeção de saúde, assim com a

impossibilidade de se submeter ao teste de avaliação física, em decorrência dessa

incapacidade, não impedem o ingresso em Quadro de Acesso e nas LE.

A avaliação do estado psicofísico dos oficiais, incluindo a época de realização das

inspeções de saúde, o período de sua validade e o encaminhamento de recursos, será

objeto de normas específicas.

Aos oficiais que, em decorrência da avaliação do seu estado psicofísico, obtiverem o

parecer “apto para o SAM com restrições por tempo indeterminado” caberá, mediante

requerimento ao DGPM/CGCFN, via DPMM/CPesFN, o pedido de adequação dos

requisitos previstos neste Plano, a fim de permitir condições peculiares de acesso na

carreira, desde que atendidos os interesses da Administração Naval.

3.12 – CONDIÇÕES PECULIARES DE ACESSO

As condições peculiares de acesso a cada posto dos diferentes Corpos e Quadros, requisitos

mínimos essenciais ao preparo do oficial para o exercício de cargos de postos acima, são:

OSTENSIVO - 3-7 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM a) aprovação em cursos, exames e estágios, conforme definido neste Plano;

b) embarque ou serviço em tropa ou exercício de cargo considerado essencial para a

formação profissional do oficial, conforme definido neste Plano; e

c) proficiência revelada no desempenho dos cargos que lhe for cometido. 3.13 – CONCEITO PROFISSIONAL

O conceito profissional é a soma dos atributos inerentes à aptidão para o exercício da

função militar, avaliada pela CPO à vista das obrigações e deveres constantes do EM.

3.14 – CONCEITO MORAL

O conceito moral é a soma dos atributos inerentes ao caráter do indivíduo e a sua conduta

como militar e cidadão, avaliada pela CPO à vista das obrigações e deveres constantes do

EM.

3.15 – AVALIAÇÕES REGULAMENTARES

As avaliações regulamentares dos oficiais relativas ao conceito profissional, conceito moral

e desempenho nos cargos que lhes forem cometidos são efetuadas por meio de:

a) Folha de Avaliação de Oficiais (FAO); e

b) Folha de Avaliação Complementar (FAC).

3.16 – PROCESSAMENTO DAS PROMOÇÕES

3.16.1 – Datas de Promoções dos Oficiais

As datas das promoções dos oficiais e as datas limites para abertura de vagas para as

respectivas promoções são fixadas na LPOAFA de acordo com a seguinte tabela:

DATAS DE PROMOÇÕES DOS OFICIAIS DE CARREIRA DATAS

OFICIAIS

DAS PROMOÇÕES LIMITES DE ABERTURA DE VAGAS

31 de março 21 de março 31 de julho 21 de julho

Oficiais-Generais (por escolha)

25 de novembro 15 de novembro 30 de abril 10 de abril

31 de agosto 11 de agosto

Demais oficiais (por antigüidade ou merecimento)

25 de dezembro 05 de dezembro

3.16.2 – Vagas Consideradas para as Promoções

Nos diferentes Corpos e Quadros, as vagas a serem consideradas para as promoções

serão provenientes de:

a) promoção ao posto superior;

b) agregação;

c) passagem à situação de inatividade;

OSTENSIVO - 3-8 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

d) demissão;

e) transferência de Corpo ou Quadro que implique na saída do oficial da relação

numérica em que se encontrava;

f) falecimento;

g) aumento de efetivo;

h) passagem de Capitão-de-Mar-e-Guerra para a situação de “não numerado”; e

i) para os efeitos de promoção dos oficiais da RM convocados para o SAM, também

serão consideradas as vagas provenientes de licenciamento.

3.16.3 – Datas de Abertura das Vagas

As vagas são consideradas abertas:

a) na data da assinatura do ato que promove, agrega, passa para a inatividade, demite ou

transfere o oficial do Corpo ou Quadro, salvo se no próprio ato for estabelecida outra

data;

b) na data oficial do óbito; e

c) como dispuser o decreto de distribuição dos efetivos, no caso de aumento de efetivo.

3.16.4 – Vagas Decorrentes de Promoções

Cada vaga aberta em determinado posto acarretará vaga nos postos inferiores, sendo

esta seqüência interrompida no posto em que houver seu preenchimento por

excedente, ressalvado o caso de vaga aberta em decorrência da aplicação da quota

compulsória.

3.16.5 – Vagas Decorrentes da Aplicação de Quota Compulsória

Em cada posto, o quantitativo de vagas decorrentes da aplicação da quota compulsória é

igual ao somatório das vagas abertas pela aplicação direta da quota no posto, com as

resultantes da aplicação da quota no posto superior. Estas vagas são destinadas,

obrigatoriamente, às promoções e, portanto, não podem ser preenchidas por oficiais

excedentes ou agregados, que reverterem em virtude de haver cessado as causas da

agregação.

3.16.6 – Vagas Previstas

Serão, também, consideradas as vagas que resultarem das transferências ex officio,

para a reserva remunerada, já previstas até a data de promoção, inclusive, bem como as

decorrentes de quota compulsória. Estas vagas devem ser consideradas abertas na data

em que o oficial incidir em caso de transferência, ex officio, para a reserva

remunerada ou reforma, de conformidade com o EM.

OSTENSIVO - 3-9 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM 3.16.7 – Preenchimento de Vagas por Promoção

O preenchimento de vagas por promoção será realizado de acordo com os seguintes

critérios e quotas:

PREENCHIMENTO DE VAGAS POR PROMOÇÃO AO POSTO CRITÉRIOS QUOTA

Oficiais-Generais único de escolha xxx CMG do CD, S, T e CN único de merecimento xxx

CMG (*)

antigüidade ou merecimento uma vaga por antigüidade e cinco por merecimento

CF

antigüidade ou merecimento uma vaga por antigüidade e três por merecimento

CC

antigüidade ou merecimento uma vaga por antigüidade e uma por merecimento

CT único de antigüidade xxx 1oTen único de antigüidade xxx (*) CMG dos demais Corpos e Quadros, exceto os do CD, S, T e CN.

3.16.8 – Normas para o Processamento das Promoções

No processamento das promoções, as seguintes normas deverão ser observadas:

a) o oficial que figurar nos Quadros de Acesso será promovido por merecimento ou por

antigüidade, observada sua classificação e o disposto no inciso anterior;

b) sempre que houver vagas a preencher simultaneamente, as promoções serão

processadas sucessivamente, uma a uma, respeitadas as quotas de merecimento e

antigüidade;

c) o oficial ao qual couber a promoção por antigüidade e figurar no QAM será

promovido, obrigatoriamente, por merecimento na quota de antigüidade, sem

prejuízo das futuras quotas de merecimento;

d) a promoção em ressarcimento de preterição não será considerada no

aproveitamento das quotas de que trata o inciso anterior, recebendo o oficial, o

número que lhe competir na escala hierárquica, como se tivesse sido promovido na

época adequada;

e) para concorrer ao QAM para a promoção no último posto dos Quadros de CD, S, T e

CN, o oficial terá que ter sido promovido pelo critério de merecimento em, pelo

menos, uma das duas promoções anteriores;

f) quando a próxima vaga a preencher for na quota de merecimento e não houver

oficial no QAM, o processo será interrompido até que nas próximas promoções

haja oficial no QAM em condições de preencher aquela vaga (descontinuidade de

cota);

OSTENSIVO - 3-10 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

g) o oficial que, por ocasião da promoção, estiver agregado em virtude de ter sido

empossado em cargo, emprego ou função pública temporária, não eletiva, ainda que da

administração indireta, somente será promovido pelo critério de antigüidade;

h) não preenche vaga o oficial que, estando agregado, venha a ser promovido e continue

na mesma situação e, também, neste caso não consome a quota de antigüidade

ou merecimento; e

i) o oficial poderá ser promovido por escolha do Presidente da República, quando figurar

na LE.

3.17 – TRANSFERÊNCIAS ENTRE CORPOS E QUADROS

3.17.1 – Motivo de Transferência entre Corpos e Quadros

A transferência de oficial será procedida na razão das necessidades do serviço, a

critério da Administração Naval, e condicionada ao preenchimento dos requisitos

existentes e à capacidade do oficial atender ao emprego previsto no Corpo ou Quadro de

destino, em função da qualificação e da proficiência demonstradas na carreira.

As transferências são efetuadas ex officio ou a pedido.

3.17.2 – Transferência de Oficial para o Corpo de Engenheiros da Marinha

A transferência de oficial do CA e FN para o EN será efetuada, ex officio, no posto de CT,

respeitando a antigüidade, mediante o preenchimento dos seguintes requisitos:

a) ter sido aprovado em concurso de seleção, realizado no posto de 2oTen; e

b) ter sido aprovado no C-Ap de Engenharia para o qual foi indicado.

3.17.3 – Transferência de Oficial do Quadro Complementar

A transferência de oficial do QC-CA, QC-FN e QC-IM para o CA, FN e IM ocorrerá

antes de completar cinco anos no posto de CT, e será efetuada, ex officio, mediante o

preenchimento dos seguintes requisitos:

a) ter atendido as condições de acesso na carreira correspondentes a sua antigüidade,

relativas ao Quadro a que se destina; e

b) ter sido selecionado pela CPO.

3.17.4 – Transferência de Oficiais dos Quadros Complementares para o Quadro Técnico

O oficial do QC-CA, QC-FN ou QC-IM poderá ser transferido ex offício,

excepcionalmente, para o T, a critério da Administração Naval, desde que preencha os

seguintes requisitos:

a) estar em condições de atender aos requisitos de acesso do T; e b)

ter sido selecionado pela CPO.

OSTENSIVO - 3-11 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM 3.17.5 – Transferência de Oficiais dos Quadros Auxiliares

A transferência de oficial do AA ou AFN para o T ocorrerá antes de completar cinco

anos no posto de CT, e será efetuada, ex officio, mediante o preenchimento dos

seguintes requisitos:

a) aprovação no C-EMOI;

b) possuir curso de nível superior de interesse da Administração Naval; e

c) ter sido selecionado pela CPO.

3.17.6 – Transferências a Pedido

A critério da Administração Naval, excepcionalmente, poderão ser efetuadas outras

transferências entre Corpos e Quadros, além das acima mencionadas, dependendo da

habilitação em curso de nível superior apresentada pelo oficial.

Para requerer a transferência, o oficial deverá preencher os seguintes requisitos:

a) estar incluído em Quadro de Acesso para as promoções a CT/CC ou no posto de CC;

b) ter atendido as condições de acesso na carreira, correspondentes a sua antiguidade,

relativas ao Corpo ou Quadro a que se destina; e

c) não haver sido transferido anteriormente de Corpo ou Quadro.

Essas transferências serão procedidas mediante requerimento do interessado ao

DPMM ou CPesFN, conforme o caso.

3.17.7 – Processamento da Transferência a Pedido

O oficial que satisfizer os requisitos acima estabelecidos, e desde que haja interesse

para o serviço, será transferido mediante proposta circunstanciada da DPMM, via

DGPM, e do CPesFN, via CGCFN, ao CM.

Para que a transferência seja concretizada, o oficial deverá:

a) ter sido selecionado pela CPO; e

b) ter sido aprovado em exame de seleção, caso a transferência requerida seja para o

EN ou CSM.

Para o oficial do T, com habilitação em Psicologia, que requeira transferência para o

S, não será exigido o exame de seleção.

3.17.8 – Posicionamento dos Oficiais no Corpo ou Quadro de Destino

Os oficiais transferidos serão posicionados no Corpo ou Quadro de destino, no mesmo

posto e em sua antigüidade relativa. Quando ocorrer empate, o posicionamento será

definido em função das antigüidades nos postos anteriores, tendo como último fator de

desempate as notas de classificação nos cursos de formação, que determinaram a

ordem de colocação dos militares nos Corpos e Quadros de carreira ou RM.

OSTENSIVO - 3-12 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM 3.17.9 – Requisito de Carreira do Novo Quadro

Após a transferência, o oficial estará sujeito ao cumprimento dos requisitos de carreira,

previstos neste Plano, para o novo Corpo ou Quadro.

Serão computados, no novo Corpo ou Quadro, todos os dados de carreira obtidos no

Corpo ou Quadro de origem.

3.18 – TEMPOS

3.18.1 – Tempo de Carreira

Tempo de carreira é o período de tempo, computado dia-a-dia, entre a data da

nomeação como oficial de carreira e a data-limite estabelecida para a contagem ou a

data do desligamento em conseqüência da exclusão do serviço ativo, ressalvados os

casos de desconto de tempo não computável de acordo com o EM.

3.18.2 – Tempo de Efetivo Serviço

Tempo de efetivo serviço é o período de tempo, computado dia-a-dia, entre a data de

ingresso no SAM e a data-limite estabelecida para a contagem ou a data do

desligamento em conseqüência da exclusão do serviço ativo, mesmo que tal espaço de

tempo seja parcelado. Ao tempo de efetivo serviço, apurado e totalizado em dias, será

aplicado o divisor 365 para a correspondente obtenção dos anos de efetivo serviço.

3.18.3 – Anos de Serviço

Anos de serviço é a expressão que designa o tempo de efetivo serviço a que se refere o

inciso anterior, com os seguintes acréscimos de tempo de serviço:

a) público federal;

b) computável durante o período matriculado como aluno de órgão de formação de

reserva; e

c) passado pelo militar em guarnições especiais, na vigência da Lei n° 5.774, de 23 de

dezembro de 1971.

3.18.4 – Tempos não Computáveis

Não é computável para efeito algum, salvo para fim de indicação para a quota

compulsória, o tempo:

a) que ultrapassar de um ano, contínuo ou não, em LTSPF;

b) decorrido em LTIP ou LAC;

c) passado como desertor;

d) decorrido em cumprimento de pena de suspensão do exercício do posto, cargo ou

função por sentença transitada em julgado; e

e) decorrido em cumprimento de pena restritiva da liberdade, por sentença transitada em julgado, desde que não tenha sido concedida suspensão condicional de pena,

OSTENSIVO - 3-13 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

quando, então, o tempo correspondente ao período da pena será computado apenas

para fim de indicação para a quota compulsória e o que dele exceder, para todos os

efeitos, caso as condições estipuladas na sentença não o impeçam.

3.18.5 – Tempo de Embarque

É o período de tempo, em número de dias, que o militar permanece no desempenho de

funções específicas em:

a) Comando de Força Naval ou Aeronaval;

b) Comando de Força Naval ou Aeronaval estrangeira;

c) Grupamento de Mergu lhadores de Combate;

d) Navio ou Unidade Aérea da Marinha;

e) Navio ou Unidade Aérea estrangeira;

f) Unidades Aéreas do Exército ou Aeronáutica;

g) Embarcações pertencentes à Marinha do Brasil discriminadas na DGPM-313; e

h) Navio Mercante a serviço da Marinha, quando integrante de sua tripulação ou sob

regime de destaque por interesse da Marinha.

i) Grupos de Recebimento de Meios Operativos; e

j) Força de Paz de Organismo Internacional reconhecido pelo Brasil (ONU; OEA; etc).

3.18.6 – Tempo de Tropa

É o período de tempo, em número de dias, que o militar permanece no desempenho de

funções específicas em:

a) Comando de Força de Fuzileiros Navais;

b) Unidades da Força de Fuzileiros Navais;

c) Grupamentos de Fuzileiros Navais;

d) Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais;

e) Unidades Operativas de Fuzileiros Navais estrangeiras;

f) Força de Paz de Organismo Internacional reconhecido pelo Brasil (ONU, OEA etc);

g) Batalhão de Operações Ribeirinhas;

h) Companhia de Polícia do Batalhão Naval;

i) Missão de Observador Militar de Organismos Internacionais;

j) Missão de Assistência à Remoção de Minas; e

k) Destacamentos de Segurança de Embaixadas do Brasil.

3.18.7 – Equivalência de Tempo de Embarque e de Tropa

Tempo de Embarque e Tempo de Tropa são equivalentes, entre si, para fim de

requisitos de carreira.

OSTENSIVO - 3-14 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM 3.18.8 – Fixação dos Tempos Mínimos de Embarque para as Promoções

São fixados os seguintes tempos mínimos de embarque para as promoções de oficiais:

TEMPOS MÍNIMOS DE EMBARQUE PARA AS PROMOÇÕES QUADRO POSTO TEMPOS FIXADOS

2oTen Tempo de embarque obrigatório, exceto quanto ao período de realiza-ção de cursos de carreira.

1oTen Tempo de embarque obrigatório, exceto quanto ao período de realiza- ção de cursos de carreira ou Formação Nuclear.

CT Seis anos na carreira, sendo obrigatório dois anos no posto. CT QTE Seis anos na carreira.

CC Sete anos na carreira. CC QTE Seis anos na carreira.

CA

CF Oito anos na carreira, sendo obrigatório dois anos como Oficial Superior.

2oTen Tempo de embarque obrigatório, exceto quanto ao período de realização de cursos de carreira.

QC-CA

1oTen Tempo de embarque obrigatório, exceto quanto ao período de realização de cursos de carreira.

IM 2oTen Tempo de embarque (ou tropa) obrigatório.

QC-IM

2oTen Tempo de embarque (ou tropa) obrigatório para oficiais do sexo masculino, exceto quanto ao período de realização de cursos de carreira.

3.18.9 – Fixação dos Tempos Mínimos de Tropa para as Promoções

São fixados os seguintes tempos mínimos de tropa para as promoções de oficiais:

TEMPOS MÍNIMOS DE TROPA PARA AS PROMOÇÕES QUADRO POSTO TEMPOS FIXADOS

2oTen Tropa obrigatória, exceto quanto ao período de realização de cursos de carreira.

1oTen Tropa obrigatória, exceto quanto ao período de realização de cursos de carreira.

CT Seis anos na carreira, sendo obrigatório dois anos de tropa no posto. CT QTE Seis anos na carreira.

CC Sete anos na carreira. CC QTE Seis anos na carreira.

FN

CF Oito anos na carreira, sendo obrigatório dois anos como Oficial Superior.

2oTen Tropa obrigatória, exceto quanto ao período de realização de cursos.

QC-FN 1oTen Tropa obrigatória, exceto quanto ao período de realização de cursos. 2oTen Tropa obrigatória.

AFN 1oTen Tropa obrigatória durante o 1o ano no posto.

IM 2oTen Tempo de tropa (ou embarque) obrigatório.

QC-IM

2oTen Tempo de tropa (ou embarque) obrigatório para oficiais do sexo masculino, exceto quanto ao período de realização de cursos de carreira.

OSTENSIVO - 3-15 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM 3.19 – INTERRUPÇÃO DA CARREIRA

A carreira será interrompida em decorrência dos seguintes motivos:

a) exclusão do SAM; ou

b) incidência em uma das situações previstas no inciso 3.18.4 deste Plano.

3.20 – EXCLUSÃO DO SAM

A exclusão do oficial do SAM, e o conseqüente desligamento da OM a que estiver

vinculado, decorre dos seguintes motivos, conforme previsto no EM:

a) demissão;

b) licenciamento do SAM;

c) transferência para a inatividade, mediante transferência para a reserva remunerada ou

reforma;

d) falecimento; e

e) extravio.

3.21 – DEMISSÃO DA MARINHA

3.21.1 – Motivos de demissão

A demissão da Marinha, aplicada exclusivamente aos oficiais, se efetua;

a) a pedido; e

b) ex officio.

3.21.2 – Demissão a pedido

A demissão a pedido será concedida mediante requerimento do interessado que,

quando for o caso, tenha indenizado as despesas feitas pela União com a sua

preparação, formação ou com outros cursos e estágios.

3.21.3 – Demissão ex officio

A demissão ex officio ocorrerá quando o oficial:

a) passar a exercer cargo ou emprego público civil permanente estranho a sua

carreira;

b) tendo menos de dez anos de serviço, se candidatar a cargo eletivo; ou

c) perder o posto e a patente.

3.22 – LICENCIAMENTO DO SAM

3.22.1 – Aplicabilidade

O licenciamento do SAM será aplicável aos oficiais da RM convocados para o SAM,

enquanto estiverem prestando serviço militar sob a forma de EIS para o ingresso em

caráter definitivo na Marinha.

3.22.2 – Licenciamento a pedido

OSTENSIVO - 3-16 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

O oficial da RM convocado para o SAM, na forma do art. 8° da LRCQ, poderá ser

licenciado a pedido, a qualquer momento que o desejar, por não ter compromisso de

tempo mínimo de prestação de serviço militar enquanto estiver nesta situação.

3.22.3 – Licenciamento ex officio

O licenciamento ex officio do oficial da RM será feito na forma prevista no EM, na

LRCQ e na legislação que trata do serviço militar, por:

a) não obter avaliação favorável para a permanência definitiva na Marinha;

b) passar a exercer cargo ou emprego público permanente estranho a sua situação

militar; ou

c) se candidatar a cargo eletivo.

3.23 – TRANSFERÊNCIA PARA A RESERVA REMUNERADA

3.23.1 – Definição

A transferência para a reserva remunerada é o ato pelo qual o militar é excluído do

SAM e passa para a situação de inatividade como integrante da reserva remunerada.

3.23.2 – Efetivação da Transferência para a Reserva Remunerada

A transferência para a reserva remunerada se efetua:

a) a pedido, para o militar que contar, no mínimo, 30 (trinta) anos de serviço; e

b) ex officio, quando o militar incidir em qualquer um dos casos previstos no art. 98

do EM.

3.23.3 – Limite de Permanência na Carreira

O EM fixa as seguintes idades-limite e tempos de serviço de permanência de oficiais

na carreira, determinando a sua transferência para a reserva remunerada ex officio:

TRANSFERÊNCIA PARA A RESERVA REMUNERADA

Atingir as seguintes idades-limite

(*)

Completar tempo de serviço no último posto do Corpo ou Quadro de

Oficial-General

Completar tempo de serviço como Oficial-

General

MOTIVO

Posto

CA, FN, IM, EN e

Md

CD, S, T,

AA e AFN

CA e FN

IM, EN e Md

CA e FN

IM, EN e Md

Ultrapassar no último posto de carreira

Todos os Corpos e Quadros (***)

Alte Esq 66 anos 4 anos 12 anos V Alte 64 anos 4 anos 8 anos C Alte 62 anos

CMG (**) 59 anos 62 anos 5 / 9 anos CF 56 anos 60 anos CC 52 anos 58 anos

CT 48 anos 56 anos 5 anos 1º Ten 48 anos 56 anos 2º Ten 48 anos 56 anos

OSTENSIVO - 3-17 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

(*) Idades-limites fixadas, exceto quanto aos oficiais do CN, que são regidos por legislação específica. (**) Para os CMG do CA, FN, IM, EN e Md, o limite de Tempo de Serviço de 5 anos poderá ser acrescido de

mais 4 anos se o CMG já possuir o curso exigido para promoção a C Alte ou se nele estiver matriculado e vier a concluí-lo com aproveitamento.

(***) Tempo limite fixado, exceto para os oficiais do CN.

3.23.4 – Idade Limite dos Oficiais do CN

De acordo com o art. 15, inciso I, da Lei n° 6.923, de 29 de junho de 1981, que dispõe

sobre o Serviço de Assistência Religiosa nas Forças Armadas, os oficiais do CN serão

transferidos ex officio para a reserva remunerada quando atingirem 66 anos de idade.

Cabe ressaltar que não se aplica aos CMG do CN o limite de 5 anos no último posto de

carreira.

3.23.5 – Transferência para a Reserva Remunerada pela Quota Compulsória (QC)

A QC é o caso de transferência para a reserva remunerada, ex officio, que se destina a

assegurar a renovação, o equilíbrio, a regularidade de acesso e a adequação dos

efetivos dos diferentes Corpos e Quadros.

3.23.6 – Abertura de Voluntariado para a QC

Quando a aplicação da QC for necessária, a DPMM e o CPesFN divulgarão os

números de vagas a serem estabelecidas nos postos, Corpos e Quadros, abrindo o

voluntariado e fixando os prazos para apresentação dos requerimentos de transferência

para a reserva, mediante inclusão voluntária na QC.

3.23.7 – Condições para Requerer a Inclusão na QC

Poderão apresentar requerimento de transferência para a reserva remunerada mediante

inclusão voluntária na QC, os oficiais que contarem mais de vinte anos de tempo de

efetivo serviço.

3.23.8 – Indicação de Oficiais para Integrar a QC

A indicação de oficiais para integrarem a QC obedecerá às prescrições estabelecidas

no art. 101 do EM. Os voluntários têm precedência na sua indicação e, entre eles, os

mais idosos têm prioridade. Quando não houver voluntários em número suficiente para

atingir o número fixado de vagas, a indicação se fará ex officio. Para serem indicados

ex officio para integrarem a QC os oficiais devem preencher os seguintes requisitos

básicos:

REQUISITOS BÁSICOS PARA INDICAÇÃO EX OFFICIO PARA INTEGRAR A QC REQUISITOS Oficiais-Generais CMG CF CC

Tempo de Efetivo Serviço 30 anos 28 anos 25 anos 20 anos Interstício completo Exceto quanto ao último posto de carreira do Corpo ou Quadro.

OSTENSIVO - 3-18 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM 3.23.9 – Processamento da Transferência para a Reserva pela QC

O oficial abrangido pela QC será agregado, para aguardar transferência para a reserva,

até o dia 15 de março, se Oficial-General, ou até 10 de abril, se oficial superior, do ano

em que a vaga deve ser aberta, e será transferido para a reserva remunerada ex officio,

de acordo com as disposições previstas no EM.

3.23.10 – Adiamento da Transferência para a Reserva pela QC

O oficial indicado para integrar a QC que estiver no exercício de Comissão

Permanente no Exterior, em viagem fora de sua sede ou em exercício de cargo ou

função de prazo fixo, com término que esteja previsto para data posterior a 15 de

março ou 10 de abril, cuja substituição imediata implique em prejuízo para o serviço

ou em ônus para a MB, será agregado, até a referida data, para aguardar transferência

ex officio para a reserva, e, nesta situação, continuará no exercício de suas funções até

a data prevista para o término da comissão. Será transferido para a reserva

oportunamente, tão logo cesse o motivo que retarda o processamento de sua

transferência.

3.23.11 – Transferência para a Reserva Remunerada por não Integrar a LE

Será transferido ex officio para a reserva remunerada nos termos do EM:

a) o Oficial-General que, no posto, deixar de integrar, por uma vez, a LE, quando

nela tenha sido incluído Oficial-General mais moderno, do respectivo Corpo ou

Quadro; e

b) o CMG do CA, CFN, CIM, EN ou Md que deixar de integrar a LE por duas

vezes, consecutivas ou não, quando nela tenha sido incluído oficial mais moderno

do respectivo Corpo ou Quadro.

3.23.12 – Transferência para a Reserva Remunerada pela não Inclusão no QAM

Será transferido ex officio para a reserva remunerada o CF do CD, S, T ou CN que

deixar de ingressar em QAM por três vezes, quando nele tenha entrado CF mais

moderno do respectivo Quadro.

3.24 – REFORMA

A passagem à situação de inatividade, mediante reforma, na forma estabelecida no EM,

será aplicada ao oficial que:

a) for julgado incapaz, definitivamente, para o SAM;

b) estiver agregado por mais de 2 (dois) anos por ter sido julgado incapaz,

temporariamente, mediante homologação de Junta Superior de Saúde, ainda que se

trate de moléstia curável; OSTENSIVO - 3-19 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

c) for condenado à pena de reforma prevista no Código Penal Militar, por sentença

transitada em julgado; e

d) tiver a reforma determinada em julgado pelo Superior Tribunal Militar, efetuado em

conseqüência de Conselho de Justificação a que foi submetido.

OSTENSIVO - 3-20 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

CAPÍTULO 4

PLANEJAMENTO CORRENTE DAS CARREIRAS DE OFICIAIS

4.1 – PROPÓSITO

Estabelecer os principais conceitos e normas para o planejamento corrente das carreiras

dos oficiais da Marinha.

4.2 – DOCUMENTO DE PLANEJAMENTO CORRENTE

4.2.1 – Plano Corrente de Oficiais (PCO)

O PCO é um documento constitutivo do SPP, que complementa o PCOM, resultado de

um planejamento adequado que busca compatibilizar as necessidades de oficiais de

Marinha com o efetivo disponível para distribuição. Tem como propósito:

a) atender às necessidades da Marinha, relativas a cada Corpo ou Quadro, por posto e

na quantidade e qualificação requeridas pelo serviço conforme estabelecidas em TL;

e

b) estabelecer fluxos de carreira previsíveis e controláveis, com ascensão hierárquica

contínua e gradual, coerentes com o previsto nos respectivos Planos de Carreira.

4.2.2 – At ividades de Planejamento

O PCO consolida as necessidades e o processo de obtenção, considerando o fluxo de

carreira e a distribuição dos efetivos de oficiais, afetos a cada Corpo e Quadro.

4.2.3 – Determinação de Necessidades

A determinação de necessidades de pessoal é um processo contínuo de planejamento

feito com base nas TL, considerando, dentre outros fatores, as orientações do DGPM e

do mais elevado nível da Marinha, em conformidade com o SPP. Representa um plane-

jamento de curto e médio prazos cujos valores são revistos anualmente, durante a con-

fecção do PCO.

4.2.4 – Obtenção de Pessoal

O PCO contempla as ações atinentes à obtenção de pessoal que vão desde o recrutamen-

to inicial até a promoção ao último posto da carreira de cada Corpo ou Quadro, abran-

gendo toda a formação do militar no transcorrer da carreira. Neste segmento são deta-

lhados os cursos, os números de vagas, as faixas concorrentes para cada evento e outros

assuntos correlatos. OSTENSIVO - 4-1- REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

4.2.5 – Elaboração do PCO

O PCO é elaborado anualmente pelo DGPM, ouvido o CGCFN, sendo considerado

como ano-base aquele em que ocorrerá a execução.

É apreciado pelo Conselho de Planejamento de Pessoal (COPLAPE) e aprovado pelo

CM, sendo posteriormente promulgado pelo DGPM. As alterações, a fim de atender às

necessidades do serviço, serão efetivadas pelo DGPM.

4.2.6 – Conteúdo do PCO

O PCO detalhará as ações a serem executadas no ano-base e as ações planejadas para os

anos subseqüentes. Conterá:

a) a fixação de vagas para os cursos que serão realizados no ano de sua execução e o

planejamento de vagas para os mesmos cursos que serão realizados no ano

subseqüente ao ano de execução;

b) a determinação de necessidades de oficiais para o 2o, 3o, 4o, 5o e 6o anos

subseqüentes ao ano de execução;

c) o fluxo de carreira; e

d) a distribuição dos efetivos e a fixação dos interstícios reajustados pelos Corpos,

Quadros e postos.

4.3 – FLUXO DE CARREIRA

4.3.1 – Fluxos Ideais de Carreir a

Os fluxos ideais de carreira de oficiais são dimensionados por dois instrumentos inter-

relacionados:

a) as Curvas-Padrão (CP), que apresentam os perfis de carreira dos Corpos ou Quadros,

a partir das necessidades de oficiais nos diversos postos, das taxas de administração e

das evasões previsíveis; e

b) os Índices de Possibili dade de Acesso (IPA), que indicam a variação percentual pla-

nejada para a distribuição de efetivos entre postos consecutivos, sendo empregados

para aferir o atendimento do fluxo de carreira planejado.

4.3.2 – Análi se do Fluxo de Carreir a

A análise, em conjunto, da CP e do IPA, proverá elementos para o estabelecimento de

medidas eventuais, como o remanejamento de cargos entre os postos, e de medidas de

caráter conjuntural, como a fixação de efetivos. Levando em consideração os efeitos das

ações de gerenciamento disponíveis, podem ser definidos parâmetros de carreira como:

a) o recrutamento inicial;

b) os interstícios a serem adotados;

OSTENSIVO - 4-2- REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

c) a distribuição de efetivos;

d) o número de promoções;

e) a necessidade da aplicação de quota compulsória;

f) as faixas para compor o processo de escolha; e

g) a previsão de faltas ou excessos de oficiais.

4.3.3 – Planejamento do Ingresso

O estabelecimento dos quantitativos de pessoal para ingresso nas carreiras dos diversos

Corpos e Quadros da Marinha fundamenta-se em cálculos que levam em conta, como

principais fatores, os efetivos fixados pela LRCQ, os interstícios dos postos, os fluxos

de carreira e os índices históricos de evasão.

4.4 – EFETIV OS

4.4.1 – Efetivos Máximos Fixados

Os efetivos de oficiais são fixados na LRCQ de acordo com a seguinte tabela:

LIMITES DE EFETIVOS FIXADOS PARA OS OFICIAIS

OFICIAIS LIMITE DE EFETIVO

Oficiais Generais 87

Oficiais Superiores, Intermediários e Subalternos 10.620

TOTAL 10.707

4.4.2 – Efetivos dos Corpos e Quadros

O dimensionamento quantitativo de oficiais de cada Corpo e Quadro, dentro do efetivo

global fixado na LRCQ, é obtido pela integração das TL que compatibilizam as exigên-

cias do serviço com os postos e as qualificações requeridas.

4.4.3 – Distri buição Anual dos Efetivos

Os efetivos de oficiais mencionados no inciso 4.4.1 são distribuídos, anualmente, pelo

Poder Executivo, por Corpos, Quadros e postos, de acordo com as necessidades do ser-

viço e de forma a atender ao adequado fluxo de carreira.

4.4.4 – Proposta de Distri buição dos Efetivos

A proposta de distribuição dos efetivos, para cada ano, deverá ser encaminhada ao CM

pelo DPMM e pelo CPesFN, via DGPM, CGCFN e EMA, respectivamente, até o dia 1o

de dezembro do ano anterior ao ano-base, de modo que o decreto de distribuição dos e-

fetivos possa ser publicado até o dia 15 de janeiro do ano-base. OSTENSIVO - 4-3- REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

4.4.5 – Efetivos de Referência

Os efetivos distribuídos são os efetivos de referência para fim de promoção e aplicação

da quota compulsória prevista no EM.

4.4.6 – Publicação dos Efetivos Distri buídos

O decreto de distribuição dos efetivos é publicado no Diário Oficial da União. Os efeti-

vos distribuídos são registrados no PCO e divulgados mensalmente no BOCQM.

4.5 – PLANEJAMENTO DA PROMOÇÃO OBRIGATÓRIA

4.5.1 – Número de Vagas para Promoção Obri gatóri a

A fim de manter a renovação, o equilíbrio e a regularidade de acesso nos diferentes

Corpos e Quadros, haverá anual e obrigatoriamente um número fixado de vagas à pro-

moção, nas proporções dos efetivos distribuídos, abaixo indicadas:

NÚMERO DE VAGAS PARA PROMOÇÃO OBRIGATÓRIA

POSTO CORPOS OU QUADROS PROPORÇÃO DO EFETIVO Alte Esq

CA, FN, IM, EN e Md

Fixa de 1/4 V Alte C Alte CMG CA, FN, IM, EN e Md Mínima de 1/8 * CF CA, FN, IM, EN e Md Mínima de 1/15 * CC CA, FN, IM, EN e Md. Mínima de 1/20 *

CMG CD, S, T e CN Fixa de 1/4 CF CD, S, T e CN Mínima de 1/10 * CC CD, S, T e CN Mínima de 1/15 *

(*) Proporções variáveis, tendo como limite mínimo as proporções fixadas nesta tabela.

4.5.2 – Fixação do Número de Vagas para Promoção Obri gatóri a

De acordo com as normas estabelecidas no EM, o número de vagas para promoção o-

brigatória, em cada ano-base, para os postos de Oficiais-Superiores, será fixado em de-

creto, até o dia 15 de janeiro do ano subseqüente ao ano-base.

4.5.3 – Proposta de Fixação do Número de Vagas para Promoção Obri gatóri a

A proposta de fixação do número de vagas para a promoção obrigatória deverá ser en-

caminhada ao CM pelo DPMM e pelo CPesFN, via DGPM ou CGCFN, até o dia 1o de

dezembro do ano-base.

4.5.4 – Abertura das Vagas Decorrentes da Quota Compulsóri a

As vagas decorrentes da aplicação direta da quota compulsória serão abertas na primeira

quinzena de março do ano subseqüente ao ano-base, ocasião em que os oficiais abrangi-

dos pela quota deverão ser agregados para aguardar a transferência ex officio para a re-

serva remunerada, de acordo com o EM.

OSTENSIVO - 4-4- REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

CAPÍTULO 5

DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS 5.1 – DISPOSIÇÕES GERAIS

5.1.1 – Equivalência de Cursos

Ficam estabelecidas as seguintes equivalências, para efeito de carreira, entre os cursos

previstos neste Plano e os em vigor até a data de promulgação do PCOM aprovado pela

Portaria Ministerial nº 278, de 31 de janeiro de 1996:

a) Curso Básico (C-Ba), com o C-EMOI;

b) Curso Superior de Guerra Naval (C-SGN), com o C-EMOS ou C-Sup; e

c) Curso de Função Técnica Avançada (C-FTA), com o C-QTE para os oficiais CA e

FN e com o C-Ext para os demais.

5.1.2 – Requisito de Total de Pontos no Mapa de Avaliação

Não será considerado demérito na carreira a não inclusão em Escala de Comando ou de

Direção em decorrência do requisito, anteriormente previsto no PCOM, que preconizava

um “total de pontos no mapa de avaliação de oficial superior a noventa por cento da

média de pontos, na faixa considerada”.

5.1.3 – Dispositivos em Vigor Durante o Período de Transição

Alguns dos dispositi vos previstos no PCOM (3a Revisão), aprovado pela Portaria no 95,

de 23 de abril de 2001, do CM, não entraram em vigor quando de sua aprovação, mas

sim em anos subseqüentes, conforme constante de outras disposições transitórias. Para

tais casos, permanecem válidos, durante os períodos de transição, os dispositi vos

previstos no PCOM (1a Revisão), aprovado pela Portaria no 94, de 15 de abril de 1998,

do Ministro da Marinha, bem como nas alterações posteriores.

5.1.4 – Equivalência de Curso

Os oficiais do Quadro de Oficiais Intendentes da Marinha (IM) que realizaram C-Ext,

em nível de mestrado, serão considerados pertencentes à opção C-QTE (IM-QTE). Os

Oficiais do QC-IM poderão requerer a concessão do Adicional de Habilitação referente

aos C-Ext realizados. Estes militares, quando transferidos para o IM, poderão submeter à

apreciação da DGPM novo requerimento para inclusão no C-QTE, à critério da

Administração Naval.

5.1.5 – Reavaliação dos processos pela CPO

A CPO poderá reavaliar, a qualquer tempo, os oficiais que tiverem sido apreciados por

aquela Comissão, caso sejam apresentados fatos novos, não considerados à época, nos

processos seletivos de sua competência.

OSTENSIVO - 5-1 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

A DPMM/CPesFN encaminharão as informações necessárias para propor a referida reavaliação.

5.2 – DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS DE APLICAÇÃ O GERAL

5.2.1 – Exigência do Curso Básico (C-Ba)

Os oficiais que concluíram o C-Ba até 30 de abril de 1991 poderão ter acesso ao posto

de CMG; os inabilitados definiti vamente no C-Ba, ou que deixaram de fazê-lo na época

devida, antes de 30 de abril de 1991, poderão ter acesso até o posto de CF, inclusive; os

inabilitados definiti vamente, ou que deixaram de fazê-lo na época devida, entre 30 de

abril de 1991 e 31 de dezembro de 1996, poderão ter acesso até o posto de CC, inclusive.

5.2.2 – Inabili tação em Curso de Comando e Estado-Maior (C-CEM) e Curso Superior de

Guerra Naval (C-SGN)

Os oficiais inabilitados definiti vamente no concurso para o C-CEM, no próprio C-CEM,

no processo seletivo ao C-SGN e no próprio C-SGN, ou que deixaram de fazer os

cursos em questão (C-CEM e C-SGN), até a data de 31 de julho de 1996, quando foi

promulgado o Plano aprovado pela Portaria Ministerial nº 278/1996, poderão ter acesso

até o posto de CMG, inclusive.

5.2.3 – Transferência dos Oficiais Pertencentes aos Quadros Complementares

Os oficiais do QC-CA, QC-FN e QC-IM, que ingressaram na Marinha antes de 26 de

novembro de 1997, quando foi promulgada a LRCQ, caso não cumpram os requisitos

para transferência para o CA, FN ou IM, serão automaticamente transferidos para o

Quadro Técnico.

5.2.4 – Equivalência de Cursos

Os oficiais do CA, CFN e CIM que concluíram o C-Sup até 2000 serão considerados,

para todos os efeitos, como tendo realizado o C-EMOS.

Os oficiais, opção QTE, que concluíram o C-EMOS até 2000 serão considerados, para

todos os efeitos, como tendo realizado o C-Sup.

5.2.5 – Reprovação em Exame de Seleção ao C-Sup

Os militares reprovados no extinto Exame de Seleção ao C-Sup poderão solicitar uma

nova oportunidade para inscrição no Processo Seletivo, mediante requerimento ao

DPMM/CPesFN. A concessão dessa nova oportunidade, e a eventual aprovação no

curso, não implicam em ressarcimento de preterição, retroação de antiguidade ou

quaisquer vantagens remuneratórias em caráter retroativo.

5.2.6 – Reprovação no C-Ap, C-EMOI e C-Ba

Aos oficiais reprovados nos C-Ap, C-EMOI e C-Ba nos anos anteriores a 2007, inclusive,

caberá, mediante requerimento ao DPMM/CPesFN, a realização da matrícula no próximo

OSTENSIVO - 5-2 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

curso ou curso equivalente em período tão breve quanto possível. No entanto, a realização

da matrícula será condicionada à avaliação pela CPO e à disponibili dade de vaga. Não

haverá ressarcimento de preterição, retroação de antiguidade e nem efeitos financeiros

retroativos decorrentes da aplicação desta disposição transitória.

5.3 – DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS REFERENTES AO CA E FN

5.3.1 – Requisito de Embarque ou Tropa

a) o requisito de embarque ou tropa como oficial superior para o acesso a CMG não

será exigido aos oficiais promovidos a CC até 30 de abril de 1996;

b) o requisito de “sete anos de embarque”, para Comando de CC, somente será exigido

para oficiais promovidos a esse posto a partir de 23 de abril de 2001;

c) o requisito mínimo de embarque estabelecido neste Plano não será exigido para os

oficiais opção C-QTE que iniciaram seus cursos de QTE na vigência do

PCOM/1991; e

d) o requisito de embarque ou tropa como oficial superior para o Comando como CF

não será exigido aos oficiais promovidos a CC até 30 de abril de 1996.

5.3.2 – Requisito de Média de Recomendação para Comando ou Direção

a) o requisito de “média de recomendação para Comando, na carreira, igual ou superior

a oito” , para Comando de CF e CMG, somente será exigido para os oficiais

promovidos a esses postos a partir de 23 de abril de 2001; e

b) o requisito de “média de recomendação para Direção, na carreira, igual ou superior a

oito” , para Direção de CF e CMG, opção C-QTE, somente será exigido para os

oficiais promovidos a esses postos a partir de 23 de abril de 2001.

5.3.3 – Requisito de Aprovação em Curso

a) o requisito de “aprovação no C-EMOS” , para promoção a CMG, será exigido

somente a partir da conclusão desse curso de carreira, em 2001; e

b)o requisito de “aprovação no C-Sup” , para promoção a CMG opção C-QTE, será

exigido somente a partir da conclusão desse curso de carreira, em 2002.

5.3.4 – Realização de Curso

Os oficiais que, até 13 de maio de 2004, tenham sido selecionados ou designados para

cargos de Comando, Direção ou Comissões Permanentes no Exterior (CPE) poderão

realizar o C-PEM até o ano subseqüente ao da passagem do cargo. OSTENSIVO - 5-3 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

5.3.5 – Inabilitado por cancelamento de matrícula no Curso de Aperfeiçoamento de Superfície (C-Ap-Sup):

Ao Oficial que tiver sido inabilitado por motivo de cancelamento de matrícula no C-Ap-

Sup, a pedido, no período de 2004 a 2014, inclusive, poderá ser concedida, mediante

requerimento, uma nova – e única – oportunidade para realização do curso (C-Ap-Sup), a

partir do ano em que a respectiva turma completar o interstício para promoção ao posto

de CC. O Pleito deverá ser encaminhado ao DGPM, via Cadeia de Comando e DPMM. A

realização da matrícula estará condicionada à avaliação pela CPO e à disponibilidade de vaga.

No caso de deferimento do pleito à nova oportunidade, não caberá ressarcimento de

preterição, retroação de antiguidade ou efeitos financeiros retroativos decorrentes da

aplicação desta Disposição Transitória. 5.4 - DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS REFERENTES AO IM

5.4.1 – Cargos com Equivalência à Direção

Os oficiais do IM que, até 30 de abril de 1991, exerceram ou se encontravam exercendo

cargos anteriormente considerados como equivalentes à Direção, continuarão, para

efeito de cumprimento de requisito, a contar o Tempo de Direção correspondente.

5.4.2 – Requisito de Média de Recomendação para Direção

O requisito de “média de recomendação para Direção, na carreira, igual ou superior a

oito” , para Direção de CF e CMG, somente será exigido para os oficiais promovidos a

esses postos a partir de 23 de abril de 2001.

5.4.3 – Requisito de Aprovação em Curso

a) o requisito de “aprovação no C-EMOS” , para promoção a CMG, será exigido somente a

partir da conclusão desse curso de carreira, em 2001; e

b) o requisito de “aprovação no C-Sup” , para promoção a CMG opção C-QTE, será

exigido somente a partir da conclusão desse curso de carreira, em 2002.

5.4.4 – Época para Realização do C-Ap

O C-Ap para Oficiais Intendentes será alterado gradualmente do 1º para o 3º ano do posto de

1º Ten, 50% do quantitativo previsto de Oficiais por ano, a partir do ano de 2007.

5.4.5 – Prazo para Realização do C-PEM

Os oficiais que, até a data de 13 de maio de 2004, tenham sido selecionados ou designados

para cargos de Direção poderão realizar o C-PEM até o ano subsequente ao da passagem

do cargo.

OSTENSIVO - 5-4 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

5.4.6 – Requisito de Embarque

Os oficiais do IM admitidos no Corpo até 31 de dezembro de 2008 estão dispensados

do embarque ou tropa exigidos para promoção a CC.

Os oficiais do sexo masculino do QC-IM admitidos no Corpo até 31 de dezembro de

2008 estão dispensados do embarque ou tropa exigidos para transferência para o IM. 5.5 - DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS REFERENTES AO EN

5.5.1 – Requisito de Embarque

Os oficiais do EN admitidos no Corpo até 31 de dezembro de 1996 e as oficiais

provenientes do extinto QAFO estão dispensadas do embarque exigido para promoção a CC.

5.5.2 - Requisito de Aprovação em Curso

O requisito de “aprovação no C-Sup” , para promoção a CMG, será exigido somente a

partir da conclusão desse curso de carreira, em 2002.

5.5.3 – Requisito de Média de Recomendação para Direção

Para os CMG promovidos ao posto até a data de 23 de abril de 2001, a média de

recomendação para Direção, na carreira, requerida para a Direção no posto será igual ou

superior a sete.

5.6 - DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS REFERENTES AO CSM

5.6.1 – Requisito de Aprovação em Curso

O requisito de “aprovação no C-Sup” , para promoção a CMG dos oficiais do CSM, será

exigido somente a partir da conclusão desse curso de carreira, em 2002.

5.6.2 – Requisito de Média de Recomendação para Direção

Para os CMG promovidos ao posto até a data de 23 de abril de 2001, a média de

recomendação para Direção, na carreira, requerida para a direção no posto será igual ou

superior a sete.

5.7 - DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS REFERENTES AO T

5.7.1 – Tr ansferência dos Oficiais Pertencentes ao Quadro de Oficiais Auxili ares da

Mari nha (QOAM)

Os oficiais provenientes do extinto QOAM, promovidos a CF até 25 de dezembro de

1996, serão considerados como tendo cumprido os requisitos para acesso na carreira,

relativos a cursos, para promoção ao posto de CMG.

5.7.2 – Requisito de Aprovação em Curso

O requisito de “aprovação no C-Sup” , para promoção a CMG, será exigido somente a

partir da conclusão desse curso de carreira, em 2002.

OSTENSIVO - 5-5 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

5.8 - DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS REFERENTES AO CN

5.8.1 – Requisitos de Acesso

Os oficiais do CN promovidos a CT até 30 de abril de 1992 serão considerados

possuidores dos requisitos para acesso na carreira, relativos a cursos, para promoção ao

posto de CMG.

5.8.2 – Requisito de Aprovação em Curso

O requisito de “aprovação no C-Sup” , para promoção a CMG, será exigido somente a

partir da conclusão desse curso de carreira, em 2002.

5.9 - CASOS OMISSOS Os casos omissos serão submetidos à decisão do CM, ouvidos o DGPM ou o CGCFN,

conforme couber. OSTENSIVO - 5-6 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

OSTENSIVO - A-1 - REV. 8

ANEXO A

PLANO DE CARREIRA DO QUADRO DE OFICIAIS DA ARMADA

MARINHA DO BRASIL

2007

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OSTENSIVO PCOM

1º Ano 2º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano

1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano

(*) PARA OFICIAIS OPÇÃO C-QTE

CC CF CMG

PLANO DE CARREIRA PARA O QUADRO DE OFICIAIS DA ARMADA

2ºTen 1ºTen CT

CA

C-ApC-EMOI

C-EMOS

C-ApA

COMANDO

CPE

COMANDO/DIREÇÃO

C-PEM

Concurso para o EN

Embarque obrigatório (exceto nos períodos de cursos de carreira, C-ESP-EK-OF e de Formação

Nuclear). Embarque obrigatório de 2 anos no posto.

Opção C-QTE

COMANDO (oriundo da Escola Naval)

COMANDO(oriundo QC-CA)

Exame seleçãoC-EMOS

COMANDO/DIREÇÃO

CPECumpre o vínculo estabelecido no ato de designação (*)

C-Sup (*)

C-QTE

CAAVO e CAMECO

Embarque obrigatório de 2 anos, exceto opção C-QTE(para promoção a CF: embarque de 7 anos na Carreira)

CASOFormação Nuclear

COMANDO SUBMARINO

COMANDO SUBMARINO NUCLEAR

COMANDO

OSTENSIVO- A-2 -

REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

OSTENSIVO REV. 8

- A-3 -

CA

DETALHAMENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO DE OFICIAIS DA ARMADA CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANEJAMENTO DA CARREIRA

SEGUNDO-TENENTE

Para promoção a 1oTen: interstício completo; aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e cinquenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,

igual ou superior a cinco.

Interstício de planejamento: dois anos. Embarque obrigatório, à exceção do período em que estiver realizando o C-Ap, o

C-ESP-EK-OF e a Formação Nuclear. O CAAVO, o C-ESP-EK-OF e o CAMECO poderão ser iniciados no segundo ano

do posto. O C-ESP-EK-OF poderá ser realizado até CT. O CASO deverá ser iniciado no primeiro ano do posto. O processo seletivo para o EN ocorrerá no segundo ano do posto.

PRIMEIRO-TENENTE

Para promoção a CT: interstício completo; aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e sessenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,

igual ou superior a cinco.

Interstício de planejamento: três anos. Embarque obrigatório, à exceção do período de realização do C-Ap, C-ESP-EK-OF

e da Formação Nuclear (Curso de Operação da Plataforma e da Propulsão Nuclear). O C-Ap deverá ser iniciado no primeiro ano do posto, exceto nos casos previstos no

inciso 2.9.2. Os oficiais com o CASO deverão cumprir embarque nos S e poderão participar de

processo seletivo para a Formação Nuclear, realizada entre o primeiro e o segundo ano no posto, e futuro embarque nos SN.

CAPITÃO-TENENTE

Para Comando: aprovação no C-Ap; e média de “recomendações para comando”, na carreira, igual ou superior a sete.

Para promoção a CC:

interstício completo; aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; aprovação no C-EMOI; seis anos de embarque na carreira; e setenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,

igual ou superior a cinco.

Interstício de planejamento: seis anos. Embarque obrigatório de dois anos no posto. O C-EMOI deverá ocorrer nos três primeiros anos no posto, tendo como requisito

para a matrícula a aprovação no C-Ap, devendo a Fase 1 ser concluída até o final do segundo ano do posto, ficando o terceiro ano reservado para a Fase 2.

A opção para o C-QTE deverá ocorrer no quarto ano do posto, tendo como requisito para a matrícula a aprovação no C-EMOI.

O Comando poderá ocorrer a partir do quarto ano no posto, para os oficiais oriundos da Escola Naval. Para os oficiais oriundos do QC-CA, o Comando poderá ocorrer a partir do quinto ano no posto.

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OSTENSIVO PCOM

OSTENSIVO REV. 8

- A-4 -

CA

DETALHAMENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO DE OFICIAIS DA ARMADA

CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANEJAMENTO DA CARREIRA CAPITÃO-TENENTE – OPÇÃO C-QTE

Para promoção a CC: interstício completo; aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; aprovação no C-EMOI; seis anos de embarque na carreira; e setenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,

igual ou superior a cinco.

Interstício de planejamento: seis anos. O C-QTE deverá ser realizado nos quinto e sexto anos no posto, tendo como

requisito para a matrícula a aprovação no C-EMOI. Concluído o C-QTE, os oficiais serão designados para exercer funções que

requeiram a qualificação adquirida, pelo tempo estabelecido no ato de designação.

CAPITÃO-DE-CORVETA

Para Comando: sete anos de embarque na carreira; e média de “recomendações para comando”, na carreira, igual ou superior a sete.

Para promoção a CF:

interstício completo; aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; sete anos de embarque na carreira; e setenta e cinco por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na

carreira, igual ou superior a cinco.

Interstício de planejamento: seis anos. A critério da Administração Naval, o C-ApA poderá ser realizado no primeiro ou

segundo ano do posto, em caráter de voluntariado, ou por designação da DPMM para atender às necessidades da Marinha.

O Comando poderá ocorrer no segundo, terceiro ou sexto ano no posto. O exame de seleção para o C-EMOS deverá ocorrer no quarto ou quinto ano no

posto, tendo como requisito haver sido selecionado pela CPO. O C-EMOS deverá ser realizado a partir do quinto ano de CC, tendo como requisito

a aprovação no exame de seleção.

CAPITÃO-DE-CORVETA - OPÇÃO C-QTE

Para promoção a CF: interstício completo; aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e setenta e cinco por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na

carreira, igual ou superior a cinco.

Interstício de planejamento: seis anos. Cumpre o vínculo estabelecido no ato de designação para o C-QTE. O processo seletivo ao C-Sup será constituído de seleção pela CPO. Realizam o C-Sup, a partir do quinto ano de CC.

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OSTENSIVO PCOM

OSTENSIVO REV. 8

- A-5 -

CA

DETALHAMENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO DE OFICIAIS DA ARMADA

CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANEJAMENTO DA CARREIRA CAPITÃO-DE-FRAGATA

Para Comando: aprovação no C-EMOS; um ano de Comando, na carreira, ou dois anos de embarque como oficial superior; e média de “ recomendações para comando”, na carreira, igual ou superior a oito.

Para promoção a CMG: interstício completo; aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; aprovação no C-EMOS; oito anos de embarque, sendo dois como oficial superior; e oitenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,

igual ou superior a cinco.

Interstício de planejamento: seis anos. O C-EMOS deverá ser concluído até o final do segundo ano de CF. As CPE poderão ocorrer nos três primeiros anos de CF. O Comando poderá ocorrer a partir do terceiro ano no posto, com exceção do

Comando de Submarino, que poderá ser em toda a faixa.

CAPITÃO-DE-FRAGATA – OPÇÃO C-QTE

Para Direção: aprovação no C-Sup; média de “desempenho em Função Técnica”, na carreira, igual ou superior a sete; e média de “recomendações para direção”, na carreira, igual ou superior a oito.

Para Comando:

estar incluído em Escala de Direção. Para promoção a CMG:

interstício completo; aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; aprovação no C-Sup; e oitenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,

igual ou superior a cinco.

Interstício de planejamento: seis anos. O C-Sup deverá ser concluído até o final do primeiro ano de CF. As CPE poderão ocorrer nos três primeiros anos de CF. A Direção ou Comando poderá ocorrer a partir do terceiro ano no posto.

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OSTENSIVO PCOM

OSTENSIVO REV. 8

- A-6 -

CA

DETALHAMENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO DE OFICIAIS DA ARMADA

CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANEJAMENTO DA CARREIRA CAPITÃO-DE-MAR-E-GUERRA

Para Comando: média de “recomendações para comando”, na carreira, igual ou superior a oito,

exceto nos casos previstos na alínea i do inciso 2.28.3. Para inclusão no QAE:

interstício completo; aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; aprovação no processo seletivo para o C-PEM; estar na última Escala de Comando, aprovada pelo CM; e sessenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, no posto,

igual ou superior a sete.

Interstício de planejamento: seis anos. O C-PEM, ou equivalente, deverá ser realizado até o ano A + 5 (sendo A o ano da

promoção ao posto de CMG), tendo como requisitos a aprovação no C-EMOS e a seleção pela CPO para o curso.

O Comando e a CPE poderão ocorrer a partir do primeiro ano de CMG. A critério da CPO, poderão ser incluídos no QAE os CMG que tiverem sido

excluídos da Escala de Comando pelos seguintes motivos: - julgados, em inspeção de saúde, com restrição para o embarque; e - em LTSP, LTSPF, LESM, LAC, LTIP e LCCE.

CAPITÃO-DE-MAR-E-GUERRA – OPÇÃO C-QTE

Para Direção: média de “desempenho em Função Técnica”, na carreira, igual ou superior a sete; e média de “recomendações para direção”, na carreira, igual ou superior a oito,

exceto nos casos previstos na alínea i do inciso 2.28.3. Para Comando:

estar incluído na Escala de Direção. Para inclusão no QAE:

interstício completo; aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; aprovação no processo seletivo para o C-PEM; estar na última Escala de Direção, aprovada pelo CM; e sessenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, no posto,

igual ou superior a sete.

Interstício de planejamento: seis anos. O C-PEM, ou equivalente, deverá ser realizado até o ano A + 5 (sendo A o ano da

promoção ao posto de CMG), tendo como requisitos a aprovação no C-Sup e ter sido selecionado pela CPO para o curso.

O Comando, a Direção e a CPE poderão ocorrer a partir do primeiro ano de CMG. A critério da CPO, poderão ser incluídos no QAE os CMG que tiverem sido

excluídos da Escala de Direção pelos seguintes motivos: - julgados, em inspeção de saúde, com restrição para o embarque; e - em LTSP, LTSPF, LESM, LAC, LTIP e LCCE.

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OSTENSIVO PCOM

OSTENSIVO - B-1 - REV. 8

ANEXO B

PLANO DE CARREIRA DO QUADRO COMPLEMENTAR DE OFICIAIS DA

ARMADA

MARINHA DO BRASIL

2007

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OSTENSIVO PCOM

1º Ano 2º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano

PLANO DE CARREIRA PARA O QUADRO COMPLEMENTAR DE OFICIAIS DA ARMADA

2ºTen 1ºTen CT

EIS

CPOPermanência na MB

Transf. para

CA ou T

Comando

QC-CA

OSTENSIVO- B-2 -

REV. 8

C-EspcC-Ap

Embarque obrigatório (exceto nos períodos de cursos de carreira, C-ESP-EK-OF e de Formação Nuclear)

C-EMOI

Embarque obrigatório de 2 anos no posto

Comando

CAAVO e CAMECO

CASOFormação Nuclear

OSTENSIVO- B-2 -

REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

OSTENSIVO- B-2 -

REV. 8OSTENSIVO- B-2 -

REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

OSTENSIVO REV. 8 - B-3 -

QC-CA

DETALHAMENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO COMPLEMENTAR DE OFICIAIS DA ARMADA

CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANEJAMENTO DA CARREIRA SEGUNDO-TENENTE

Para promoção a 1oTen: interstício completo; aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e cinquenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,

igual ou superior a cinco.

Interstício de planejamento: dois anos. Início do EIS no primeiro ano do posto. Embarque obrigatório, à exceção do período em que estiver realizando o C-Ap, o

C-ESP-EK-OF e a Formação Nuclear. O C-Espc deverá ser realizado no primeiro ano do posto. O CAAVO, o C-ESP-EK-OF e o CAMECO poderão ser iniciados no segundo ano

do posto. O C-ESP-EK-OF poderá ser realizado até CT. O CASO deverá ser iniciado no primeiro ano do posto.

PRIMEIRO-TENENTE

Para nomeação de oficial de carreira e permanência definitiva no SAM: Preferencialmente, três anos de EIS (em caráter excepcional, quando for de

interesse da Administração Naval, esse período poderá ser reduzido para até um ano); e

seleção pela CPO. Para promoção a CT:

interstício completo; aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e sessenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,

igual ou superior a cinco.

Interstício de planejamento: três anos. Embarque obrigatório, à exceção do período de realização do C-Ap, o C-ESP-EK-

OF e da Formação Nuclear (Curso de Operação da Plataforma e da Propulsão Nuclear).

O C-Ap deverá ser realizado no primeiro ano do posto, exceto nos casos previstos no inciso 2.9.2, tendo como requisito para a matrícula a aprovação no C-Espc.

Os oficiais com o CASO deverão cumprir embarque nos S e poderão participar de processo seletivo para a Formação Nuclear, realizada entre o primeiro e o segundo ano no posto, e futuro embarque nos SN.

Serão submetidos à seleção pela CPO, para permanência definitiva no SAM, antes de completarem cinco anos de convocação para o Serviço Ativo. Ao lograrem a permanência definitiva no SAM, são nomeados oficiais de carreira do respectivo Quadro.

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OSTENSIVO PCOM

OSTENSIVO REV. 8 - B-4 -

CAPITÃO-TENENTE

Para a transferência para o CA ou T (excepcionalmente): aprovação no C-EMOI; cinco anos de embarque na carreira; setenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,

igual ou superior a cinco; e seleção pela CPO.

Para comando: aprovação no C-Ap; e média de “recomendações para comando”, na carreira, igual ou superior a sete.

Embarque obrigatório de dois anos no posto. O C-EMOI deverá ocorrer nos três primeiros anos no posto, tendo como requisito

para a matrícula a aprovação no C-Ap, devendo a Fase 1 ser concluída até o final do segundo ano do posto, ficando o terceiro ano reservado para a Fase 2.

Concorrem à Escala de Comando a partir do terceiro ano no posto. O comando poderá ocorrer a partir do quinto ano do posto.

Antes de completarem cinco anos no posto, serão transferidos para o Quadro de Oficiais da Armada ou, excepcionalmente, para o Quadro Técnico, ouvida a CPO.

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OSTENSIVO PCOM

OSTENSIVO - C-1 - REV. 8

ANEXO C

PLANO DE CARREIRA DO QUADRO DE OFICIAIS FUZILEIROS NAVAIS

MARINHA DO BRASIL

2007

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OSTENSIVO PCOM

PLANO DE CARREIRA PARA O QUADRO DE OFICIAIS FUZILEIROS NAVAIS

FN

2ºTen 1ºTen CT

1º Ano 2º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano

Concurso para o EN

C-Ap C-EMOI

CAAVO Opção C-QTE

C-QTE

Tropa obrigatória

(exceto nos períodos de cursos de carreira) Tropa ou embarque obrigatório de 2 anos no posto

CC CF CMG

1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano

COMANDO COMANDO/DIREÇÃO

COMANDO/DIREÇÃO

C-EMOS C-PEM

Exame seleção

C-EMOS

C-ApA C-Sup(*)

Cumpre o vínculo estabelecido no ato de designação(*) CPE CPE

Tropa obrigatória de 2 anos, exceto opção C-QTE (para promoção a CF: 7 anos de tropa na Carreira)

(*) PARA OFICIAIS OPÇÃO C-QTE

OSTENSIVO - C-2 - REV. 8

C-EMOS

C-Sup (*)

C-Ap

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OSTENSIVO PCOM

FN

DETALHAMENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO DE FUZI LEIROS NAVAIS

CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANE JAMENTO DA CARREIRA • SEGUNDO-TENENTE

• Para promoção a 1oTen: ∗ interstício completo; aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e ٭∗ cinquenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,

igual ou superior a cinco.

• Interstício de planejamento: dois anos.

• Tropa obrigatória, à exceção do período de reali zação de cursos.

• O CAAVO poderá ser iniciado neste posto, não excluindo a reali zação do C-Ap (CAOCFN).

• Podem candidatar-se ao processo seletivo para o EN no segundo ano do posto.

• PRIMEIRO-TENENTE

• Para promoção a CT: ∗ interstício completo; aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e ٭∗ sessenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,

igual ou superior a cinco.

• Interstício de planejamento: três anos.

• Tropa obrigatória, à exceção do período necessário à reali zação de cursos.

• CAPITÃO-TENENTE

• Para promoção a CC: ∗ interstício completo; ;aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF ٭∗ aprovação no C-Ap (CAOCFN) e no C-EMOI; ∗ seis anos de tropa ou embarque na carreira; e ∗ setenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,

igual ou superior a cinco.

• Interstício de planejamento: seis anos.

• Tropa ou embarque obrigatório de dois anos no posto.

• O C-Ap deverá ser reali zado, preferencialmente, no primeiro ano no posto.

• O C-EMOI (Fases 1 e 2) deverá ocorrer entre o segundo e o quarto anos no posto, tendo como requisito para a matrícula a aprovação no C-Ap.

• Para os oficiais Aviadores Navais FN, em efetiva atividade de vôo, o C-Ap (CAOCFN) e o C-EMOI deverão ocorrer até o quinto ano do posto. Neste caso, o C- Ap não se constituirá em requisito para a matrícula no C-EMOI e será reali zado por meio de módulos presenciais e à distância, em um período de até dois anos ininterruptos.

• A opção para o C-QTE deverá ocorrer no quarto ano do posto, tendo como requisito de matrícula a aprovação no C-EMOI.

OSTENSIVO - C-3 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

FN

DETALHAMENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO DE OFIC IAIS FUZILEIROS NAVAIS

CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANE JAMENTO DA CARREIRA • CAPITÃO-TENENTE – OPÇÃO C-QTE

• Para promoção a CC: ∗ Interstício completo; ;aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF ٭∗ aprovação no C-EMOI; ∗ seis anos de tropa ou embarque na carreira; e ∗ setenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,

igual ou superior a cinco.

• Interstício de planejamento: seis anos.

• O C-QTE deverá ser reali zado nos quinto e sexto anos no posto, tendo como requisito para a matrícula a aprovação no C-EMOI.

• Concluído o C-QTE, os oficiais serão designados para exercer funções que requeiram a habilit ação adquirida, pelo tempo estabelecido no ato de designação.

• CAPITÃO-DE-CORVETA

• Para Comando: ∗ média de “recomendações para comando”, na carreira, igual ou superior a sete.

• Para promoção a CF:

∗ interstício completo; ;aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF ٭∗ sete anos de tropa ou embarque na carreira; e ∗ setenta e cinco por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na

carreira, igual ou superior a cinco.

• Interstício de planejamento: seis anos.

• A critério da Administração Naval, o C-ApA poderá ser reali zado no primeiro ou segundo ano do posto, em caráter de voluntariado, ou por designação do CPesFN para atender às necessidades da Marinha.

• O Comando poderá ocorrer no segundo ou terceiro ano no posto.

• O exame de seleção para o C-EMOS deverá ocorrer no quarto ou quinto ano no posto, tendo como requisito haver sido selecionado pela CPO.

• O C-EMOS deverá ser reali zado a partir do quinto ano de CC, tendo como requisito a aprovação no exame de seleção.

• CAPITÃO-DE-CORVETA OPÇÃO C-QTE

• Para promoção a CF: ∗ interstício completo; aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e ٭∗ setenta e cinco por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na

carreira, igual ou superior a cinco.

• Interstício de planejamento: seis anos.

• Cumpre o vínculo estabelecido no ato de designação para o C-QTE.

• O processo seletivo ao C-Sup será constituído de seleção pela CPO.

• Reali zam o C-Sup, a partir do quinto ano de CC.

OSTENSIVO - C-4 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

FN

DETALHAMENTODO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO DE OFICI AIS FUZILEIROS NAVAIS

CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANE JAMENTO DA CARREIRA • CAPITÃO-DE-FRAGATA

• Para Comando: ∗ aprovação no C-EMOS; ∗ um ano de Comando, na carreira, ou dois anos de tropa ou embarque como oficial

superior; e ∗ média de “recomendações para comando”, na carreira, igual ou superior a oito.

• Para promoção a CMG:

∗ interstício completo; ;aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF ٭∗ aprovação no C-EMOS; ∗ oito anos de tropa ou embarque, sendo dois como oficial superior; e ∗ oitenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,

igual ou superior a cinco.

• Interstício de planejamento: seis anos.

• O C-EMOS deverá ser concluído até o final do segundo ano de CF.

• As CPE poderão ocorrer nos três primeiros anos de CF.

• O Comando poderá ocorrer a partir do terceiro ano no posto.

• CAPITÃO-DE-FRAGATA – OPÇÃO C-QTE

• Para Direção: ∗ aprovação no C-Sup; ∗ média de “desempenho em Função Técnica”, na carreira, igual ou superior a sete; e ∗ média de “recomendações para direção”, na carreira, igual ou superior a oito.

• Para Comando: ∗ estar incluído em Escala de Direção.

• Para promoção a CMG: ∗ interstício completo; ;aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF ٭∗ aprovação no C-Sup; e ∗ oitenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,

igual ou superior a cinco.

• Interstício de planejamento: seis anos.

• O C-Sup deverá ser concluído até o final do primeiro ano de CF.

• As CPE poderão ocorrer nos três primeiros anos de CF.

• A Direção ou o Comando poderá ocorrer a partir do terceiro ano no posto.

OSTENSIVO - C-5 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

FN

DETALHAMENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO DE OFIC IAIS FUZILEIROS NAVAIS

CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANE JAMENTO DA CARREIRA • CAPITÃO-DE-MAR-E-GUERRA

• Para Comando: ∗ média de “recomendações para comando”, na carreira, igual ou superior a oito,

exceto nos casos previstos na alínea i do inciso 2.28.3. • Para inclusão no QAE:

∗ interstício completo; ∗ aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; ∗ aprovação no processo seletivo para o C-PEM; ∗ estar na última Escala de Comando, aprovada pelo CM; e ∗ sessenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, no posto,

igual ou superior a sete.

• Interstício de planejamento: seis anos.

• O C-PEM, ou equivalente, deverá ser reali zado até o ano A + 5 (sendo A o ano de promoção ao posto de CMG), tendo como requisitos a aprovação no C-EMOS e ter sido selecionado pela CPO para o curso.

• O Comando, Direção e a CPE poderão ocorrer a partir do primeiro ano de CMG.

• A critério da CPO, poderão ser incluídos no QAE os CMG que tiverem sido excluídos da Escala de Comando pelos seguintes motivos: - julgados, em inspeção de saúde, com restrição para a tropa; e - em LTSP, LTSPF, LESM, LAC, LTIP e LCCE.

• CAPITÃO-DE-MAR-E-GUERRA – OPÇÃO C-QTE

• Para Direção: ∗ média de “desempenho em Função Técnica”, na carreira, igual ou superior a sete; e ∗ média de “recomendações para direção”, na carreira, igual ou superior a oito,

exceto nos casos previstos na alínea i do inciso 2.28.3. • Para Comando:

∗ estar incluído em Escala de Direção. • Para inclusão no QAE:

∗ interstício completo; ∗ aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF;∗ aprovação no processo seletivo para o C-PEM; ∗ estar na última Escala de Direção, aprovada pelo CM; e * sessenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, no posto,

igual ou superior a sete.

• Interstício de planejamento: seis anos.

• O C-PEM, ou equivalente, deverá ser reali zado até o ano A + 5 (sendo A o ano de promoção ao posto de CMG),, tendo como requisitos a aprovação no C-Sup e ter sido selecionado pela CPO para o curso.

• O Comando, a Direção e a CPE poderão ocorrer a partir do primeiro ano de CMG.

• A critério da CPO, poderão ser incluídos no QAE os CMG que tiverem sido excluídos da Escala de Direção pelos seguintes motivos: - julgados, em inspeção de saúde, com restrição para a tropa; e - em LTSP, LTSPF, LESM, LAC, LTIP e LCCE.

OSTENSIVO - C-6 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

OSTENSIVO - D-1 - REV. 8

ANEXO D

PLANO DE CARREIRA DO QUADRO COMPLEMENTAR DE OFICIAIS

FUZILEIROS NAVAIS

MARINHA DO BRASIL

2007

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OSTENSIVO PCOM

PLANO DE CARREIRA PARA O QUADRO COMPLEMENTAR DE OFICIAIS FUZILEIROS NAVAIS

QC-FN

2ºTen 1ºTen CT

1º Ano 2º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano

EIS

CPO

Permanência na MB

Transf. para FN ou T

C-Espc

C-Ap

C-EMOI

CAAVO

Tropa obrigatória (exceto nos períodos de cursos de carreira)

Tropa ou embarque obrigatório de 2 anos no posto

OSTENSIVO - D-2 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM QC-FN

DETALHAMENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO COMPLEM ENTAR DE OFICIAIS FUZILEIROS NAVAIS CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANEJAMENTO DA CARREIRA

• SEGUNDO-TENENTE

• Para promoção a 1oTen: ∗ interstício completo; * aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e ∗ cinqüenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,

igual ou superior a cinco.

• Interstício de planejamento: dois anos.

• Início do EIS no primeiro ano do posto.

• Tropa obrigatória, à exceção do período de reali zação do C-Espc.

• O C-Espc deverá ser reali zado no primeiro ano do posto.

• O CAAVO poderá ser iniciado neste posto, não excluindo a reali zação do C-Ap (CAOCFN).

• PRIMEIRO-TENENTE

• Para nomeação de oficial de carreira e permanência definiti va no SAM: ∗ Preferencialmente, três anos de EIS (em caráter excepcional, quando for do interesse da Administração Naval, esse período poderá ser reduzido para até um ano); e ∗ seleção pela CPO.

• Para promoção a CT:

∗ interstício completo; * aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e * sessenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,

igual ou superior a cinco.

• Interstício de planejamento: três anos.

• Tropa obrigatória, à exceção do período necessário à reali zação de cursos.

• Serão submetidos à seleção pela CPO, para permanência definiti va no SAM, antes de completarem cinco anos de convocação para o Serviço Ativo. Ao lograrem a permanência definiti va no SAM são nomeados oficiais de carreira do respectivo Quadro.

• CAPITÃO-TENENTE

• Para a transferência para o FN ou T (excepcionalmente): ∗ aprovação no C-EMOI; ∗ cinco anos de tropa na carreira; ∗ setenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,

igual ou superior a cinco; e ∗ seleção pela CPO.

• Tropa ou embarque obrigatório de dois anos no posto.

• O C-Ap deverá, preferencialmente, ser reali zado no primeiro ano no posto.

• O C-EMOI (Fases 1 e 2) deverá ocorrer entre o segundo e o quarto anos no posto, tendo como requisito de matrícula a aprovação no C-Ap.

• Para os oficiais Aviadores Navais QC-FN, em efetiva atividade de vôo, o C-Ap e o C-EMOI deverão ocorrer até o quinto ano do posto. Neste caso, o C-Ap, não se constituirá em requisito para a matrícula no C-EMOI e será reali zado por meio de módulos presenciais e à distância, em um período de até dois anos ininterruptos.

• Antes de completarem cinco anos no posto de CT serão transferidos para o Quadro de Oficiais Fuzileiros Navais ou, excepcionalmente, para o Quadro Técnico, ouvida a CPO.

OSTENSIVO - D-3 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

OSTENSIVO - E-1 - REV. 8

ANEXO E

PLANO DE CARREIRA DO QUADRO DE OFICIAIS INTENDENTES DA

MARINHA

MARINHA DO BRASIL

2007

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OSTENSIVO PCOM

PLANO DE CARREIRA PARA O QUADRO DE OFICIAIS INTENDENTES DA MARINHA

IM

2ºTen 1ºTen CT

1º Ano 2º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano

C-Ap C-EMOI

Opção C-QTE

C-QTE

Embarque ou tropa

obrigatório para oficiais do sexo masculino.

Embarque ou tropa de acordo com o previsto em TL, ou conforme as necessidades específicas do

serviço

CC CF CMG

1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano

DIREÇÃO DIREÇÃO

C-EMOS

C-ApA

Exame seleção C-EMOS

C-Sup(*)

C-PEM

Cumpre o vínculo estabelecido no ato de designação(*) CPE CPE

Embarque ou tropa de acordo com o previsto em TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço

(*) PARA OFICIAIS OPÇÃO C-QTE

OSTENSIVO - E-2 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

IM

DETALHAMENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO DE OFIC IAIS INTENDENTES DA MARINHA

CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANE JAMENTO DA CARREIRA • SEGUNDO-TENENTE

• Para promoção a 1oTen: ∗ interstício completo; aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e ٭∗ cinqüenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,

igual ou superior a cinco.

• Interstício de planejamento: dois anos.

• Embarque ou tropa obrigatório, somente para oficiais do sexo masculino.

• PRIMEIRO-TENENTE

• Para promoção a CT: ∗ interstício completo; aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e ٭∗ sessenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,

igual ou superior a cinco.

• Interstício de planejamento: três anos.

• O C-Ap deverá ser reali zado no terceiro ano do posto.

• Embarque ou tropa de acordo com o previsto nas TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço.

• CAPITÃO-TENENTE

• Para promoção a CC: ∗ interstício completo; ;aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF ٭∗ aprovação no C-EMOI; ∗ dois anos de embarque ou tropa na carreira, somente para oficiais do sexo

masculi no; e ∗ setenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,

igual ou superior a cinco.

• Interstício de planejamento: seis anos.

• O C-EMOI deverá ocorrer nos três primeiros anos no posto, tendo como requisito para a matrícula a aprovação no C-Ap, devendo a Fase 1 ser concluída até o final do segundo ano do posto, ficando o terceiro ano reservado para a Fase 2.

• A opção para o C-QTE deverá ocorrer no quarto ano do posto, tendo como requisito para matrícula a aprovação no C-EMOI.

• Embarque ou tropa de acordo com o previsto nas TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço.

OSTENSIVO - E-3 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

IM

DETALHAMENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO DE OFIC IAIS INTENDENTES DA MARINHA

CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANE JAMENTO DA CARREIRA • CAPITÃO-TENENTE – OPÇÃO C-QTE

• Para promoção a CC: ∗ interstício completo; ;aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF ٭∗ aprovação no C-EMOI; e ∗ setenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,

igual ou superior a cinco.

• Interstício de planejamento: seis anos.

• O C-QTE deverá ser reali zado nos quinto e sexto anos no posto, tendo como requisito para matrícula a aprovação no C-EMOI.

• Concluído o C-QTE, os oficiais serão designados para exercer funções que requeiram a quali ficação adquirida, pelo tempo estabelecido no ato de designação.

• CAPITÃO-DE-CORVETA

• Para promoção a CF: ∗ interstício completo; aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e ٭∗ setenta e cinco por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na

carreira, igual ou superior a cinco.

• Interstício de planejamento: seis anos.

• A critério da Administração Naval, o C-ApA poderá ser reali zado no primeiro ou segundo ano do posto, em caráter de voluntariado, ou por designação da DPMM para atender às necessidades da Marinha.

• O exame de seleção para o C-EMOS deverá ocorrer no quarto ou quinto ano no posto, tendo como requisito haver sido selecionado pela CPO.

• O C-EMOS deverá ser reali zado a partir do quinto ano de CC, tendo como requisito a aprovação no exame de seleção.

• Embarque ou tropa de acordo com o previsto nas TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço.

• CAPITÃO-DE-CORVETA OPÇÃO C-QTE

• Para promoção a CF: ∗ interstício completo; aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e ٭∗ setenta e cinco por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na

carreira, igual ou superior a cinco.

• Interstício de planejamento: seis anos.

• Cumpre o vínculo estabelecido no ato de designação para o C-QTE.

• O processo seletivo ao C-Sup será constituído de seleção pela CPO.

• Reali zam o C-Sup, a partir do quinto ano de CC.

OSTENSIVO - E-4 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

IM

DETALHAMENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO DE OFIC IAIS INTENDENTES DA MARINHA

CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANE JAMENTO DA CARREIRA • CAPITÃO-DE-FRAGATA

• Para Direção: ∗ aprovação no C-EMOS; e ∗ média de “recomendações para direção”, na carreira, igual ou superior a oito.

• Para promoção a CMG: ∗ interstício completo; ;aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF ٭∗ aprovação no C-EMOS; e ∗ oitenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,

igual ou superior a cinco na carreira.

• Interstício de planejamento: seis anos.

• O C-EMOS deverá ser concluído até o final do segundo ano de CF.

• As CPE poderão ocorrer nos três primeiros anos de CF.

• A Direção poderá ocorrer a partir do terceiro ano no posto.

• Embarque ou tropa de acordo com o previsto nas TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço.

• CAPITÃO-DE-FRAGATA – OPÇÃO C-QTE

• Para Direção: ∗ aprovação no C-Sup; ∗ média de “desempenho em Função Técnica”, na carreira, igual ou superior a sete; e ∗ média de “recomendações para direção”, na carreira, igual ou superior a oito.

• Para promoção a CMG:

∗ interstício completo; ;aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF ٭∗ aprovação no C-Sup; e ∗ oitenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,

igual ou superior a cinco.

• Interstício de planejamento: seis anos.

• O C-Sup deverá ser concluído até o final do primeiro ano de CF.

• As CPE poderão ocorrer nos três primeiros anos de CF.

• A Direção poderá ocorrer a partir do terceiro ano no posto.

OSTENSIVO - E-5 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

IM

DETALHAMENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO DE OFIC IAIS INTENDENTES DA MARINHA

CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANE JAMENTO DA CARREIRA • CAPITÃO-DE-MAR-E-GUERRA

• Para Direção: ∗ média de “recomendações para direção”, na carreira, igual ou superior a oito,

exceto nos casos previstos na alínea i do inciso 2.28.3. • Para inclusão no QAE:

∗ interstício completo; ;aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF ٭∗ aprovação no processo seletivo para o C-PEM; ∗ estar na última Escala de Direção, aprovada pelo CM; e ∗ sessenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, no posto,

igual ou superior a sete.

• Interstício de planejamento: seis anos.

• O C-PEM, ou equivalente, deverá ser reali zado até o ano A + 5 (sendo A o ano de promoção ao posto de CMG), tendo como requisitos a aprovação no C-EMOS e ter sido selecionado pela CPO para o curso.

• A Direção e a CPE poderão ocorrer a partir do primeiro ano de CMG.

• Embarque ou tropa de acordo com o previsto nas TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço.

• A critério da CPO, poderão ser incluídos no QAE os CMG que tiverem sido excluídos da Escala de Direção pelos seguintes motivos: - julgados, em inspeção de saúde, com restrição para o embarque ou tropa; e - em LTSP, LTSPF, LESM, LAC, LTIP e LCCE.

• CAPITÃO-DE-MAR-E-GUERRA – OPÇÃO C-QTE

• Para Direção: ∗ média de “desempenho em Função Técnica”, na carreira, igual ou superior a sete; e ∗ média de “recomendações para direção”, na carreira, igual ou superior a oito,

exceto nos casos previstos na alínea i do inciso 2.28.3. • Para inclusão no QAE:

∗ interstício completo; ;aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF ٭∗ aprovação no processo seletivo para o C-PEM; ∗ estar na última Escala de Direção, aprovada pelo CM; e ∗ sessenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, no posto,

igual ou superior a sete.

• Interstício de planejamento: seis anos.

• O C-PEM, ou equivalente, deverá ser reali zado até o ano A + 5 (sendo A o ano de promoção ao posto de CMG), tendo como requisitos a aprovação no C-Sup e ter sido selecionado pela CPO para o curso.

• A Direção e a CPE poderão ocorrer a partir do primeiro ano de CMG.

• A critério da CPO, poderão ser incluídos no QAE os CMG que tiverem sido excluídos da Escala de Direção pelos seguintes motivos: - julgados, em inspeção de saúde, com restrição para o embarque ou tropa; e - em LTSP, LTSPF, LESM, LAC, LTIP e LCCE.

OSTENSIVO - E-6 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

OSTENSIVO - F-1 - REV. 8

ANEXO F

PLANO DE CARREIRA DO QUADRO COMPLEMENTAR DE OFICIAIS

INTENDENTES DA MARINHA

MARINHA DO BRASIL

2007

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OSTENSIVO PCOM

PLANO DE CARREIRA PARA O QUADRO COMPLEMENTAR DE OFICIAIS INTENDENTES DA MARINHA

QC-IM

2ºTen 1ºTen CT 1º Ano 2º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano

EIS

C-Ap Transf. para

IM ou T

C-Espc CPO

Permanência na MB

Embarque ou tropa obrigatório para oficiais do sexo masculino, à exceção do período de realização do C-Espc.

C-EMOI Embarque ou tropa de acordo com o previsto em TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço

OSTENSIVO - F-2 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

QC-IM

DETALHAMENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO COMPLEM ENTAR DE OFICIAIS INTENDENTES DA MARINHA

CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANE JAMENTO DA CARREIRA • SEGUNDO-TENENTE

• Para promoção a 1oTen: ∗ interstício completo; * aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e ∗ cinqüenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,

igual ou superior a cinco.

• Interstício de planejamento: dois anos.

• Início do EIS no primeiro ano do posto.

• O C-Espc deverá ser reali zado no primeiro ano do posto.

• Embarque ou tropa obrigatório para oficiais do sexo masculino, à exceção do período de reali zação do C-Espc.

• PRIMEIRO-TENENTE

• Para nomeação de oficial de carreira e permanência definiti va no SAM: * Preferencialmente, três anos de EIS (em caráter excepcional, quando for de interesse da Administração Naval, esse período poderá ser reduzido para até um ano); e ∗ seleção pela CPO.

• Para promoção a CT:

∗ interstício completo; * aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e ∗ sessenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,

igual ou superior a cinco.

• Interstício de planejamento: três anos.

• O C-Ap deverá ser reali zado no terceiro ano do posto, tendo como requisito para matrícula a aprovação no C-Esp.

• Serão submetidos à seleção pela CPO, para permanência definiti va no SAM, antes de completarem cinco anos de convocação para o Serviço Ativo. Ao lograrem a permanência definiti va no SAM, são nomeados oficiais de carreira do respectivo Quadro.

• Embarque ou tropa de acordo com o previsto nas TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço.

• CAPITÃO-TENENTE

• Para a transferência para o IM ou T (excepcionalmente): ∗ aprovação no C-EMOI; ∗ setenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,

igual ou superior a cinco; ∗ dois anos de embarque ou tropa na carreira, somente para oficiais do sexo

masculi no; e ∗ seleção pela CPO.

• O C-EMOI deverá ocorrer nos três primeiros anos no posto, tendo como requisito para a matrícula a aprovação no C-Ap, devendo a Fase 1 ser concluída até o final do segundo ano do posto, ficando o terceiro ano reservado para a Fase 2.

• Antes de completarem cinco anos no posto de CT serão transferidos para o Quadro de Oficiais Intendentes da Marinha ou, excepcionalmente, para o Quadro Técnico, ouvida a CPO.

• Embarque ou tropa de acordo com o previsto nas TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço.

OSTENSIVO - F-3 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

OSTENSIVO - G-1 - REV. 8

ANEXO G

PLANO DE CARREIRA DO CORPO DE ENGENHEIROS DA MARINHA

MARINHA DO BRASIL

2007

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OSTENSIVO PCOM

PLANO DE CARREIRA PARA O CORPO DE ENGENHEIROS DA MARINHA

EN

1ºTen CT

1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano

CPO Perma-

nência na MB

EIS

C-EMOI

Cursos Extraordinários

Mínimo de 3 anos exercendo cargo de habilitação específica em OMPS

Mínimo de 4 anos exercendo cargo de habilitação específica preferencialmente em OMPS

Embarque ou tropa de acordo com o previsto em TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço

CC CF CMG 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano

DIREÇÃO

C-Sup C-PEM

Cursos Extraordinários

Mínimo de 3 anos exercendo cargo de habilitação específica Mínimo de 4 anos exercendo cargo de habilitação específica Mínimo de 1 ano exercendo cargo de habilitação específica

Embarque ou tropa de acordo com o previsto em TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço

OSTENSIVO -G-2- REV.8

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OSTENSIVO PCOM

EN

DETALHAMENTO DO PLANO DE CARREIRA DO CORPO DE ENGENHEIROS DA MARINHA CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANEJAMENTO DA CARREIRA

• PRIMEIRO-TENENTE

• Para nomeação de oficial de carreira e permanência definiti va no SAM (oficiais provenientes de concurso de admissão): Preferencialmente, três anos de EIS (em caráter excepcional, quando for do interesse da ٭Administração Naval, esse período poderá ser reduzido para até um ano); e∗ seleção pela CPO.

• Para promoção a CT:

∗ interstício completo; aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e ٭∗ sessenta por cento das avali ações relativas a “desempenho na função”, na carreira,

igual ou superior a cinco.

• Interstício de planejamento: cinco anos.

• O exercício de cargos em Organizações Milit ares Prestadoras de Serviço por, pelo menos, três anos.

• Início do EIS no primeiro ano do posto.

• Serão submetidos à seleção pela CPO, para permanência definiti va no SAM, antes de completarem cinco anos de convocação para o Serviço Ativo. Aqueles que lograrem a permanência definiti va no SAM são nomeados oficiais de carreira do respectivo Quadro.

• Embarque ou tropa de acordo com o previsto nas TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço.

• CAPITÃO-TENENTE

• Para promoção a CC: ∗ interstício completo; ∗ aprovação no C-EMOI; aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e ٭* setenta por cento das avali ações relativas a “desempenho na função”, na carreira,

igual ou superior a cinco.

• Interstício de planejamento: seis anos.

• Exercício de cargos que requeiram a habilit ação adquirida, preferencialmente em Organizações Milit ares Prestadoras de Serviço, por no mínimo quatro anos.

• O C-EMOI deverá ocorrer nos três primeiros anos no posto.

• A critério da Administração Naval, poderão ser reali zados C-Ext, em nível de pós- graduação, após a conclusão do C-EMOI.

• Embarque ou tropa de acordo com o previsto nas TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço.

OSTENSIVO - G-3 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

EN

DETALHAMENTO DO PLANO DE CARREIRA DO CORPO DE ENGENHEIROS DA MARINHA CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANEJAMENTO DA CARREIRA

• CAPITÃO-DE-CORVETA

• Para promoção a CF: ∗ interstício completo; aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e ٭∗ setenta e cinco por cento das avali ações relativas a “desempenho na função”, na

carreira, igual ou superior a cinco.

• Interstício de planejamento: seis anos.

• Os C-Ext, em nível de pós-graduação, deverão estar concluídos até o final do segundo ano no posto.

• Exercício de cargos que requeiram habilit ação específica em engenharia, em OM especiali zada, por no mínimo três anos.

• O processo seletivo ao C-Sup será constituído de seleção pela CPO.

• O C-Sup deverá ser reali zado a partir do quinto ano de CC.

• Embarque ou tropa de acordo com o previsto nas TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço.

• CAPITÃO-DE-FRAGATA

• Para promoção a CMG: ∗ interstício completo; ;aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF ٭∗ aprovação no C-Sup; e ∗ oitenta por cento das avali ações relativas a “desempenho na função”, na carreira,

igual ou superior a cinco.

• Interstício de planejamento: seis anos.

• O C-Sup deverá ser concluído até o final do primeiro ano de CF.

• Exercício de cargos que requeiram habilit ação específica em engenharia por no mínimo quatro anos.

• Embarque ou tropa de acordo com o previsto nas TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço.

OSTENSIVO - G-4 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

EN

DETALHAMENTO DO PLANO DE CARREIRA DO CORPO DE ENGENHEIROS DA MARINHA CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANEJAMENTO DA CARREIRA

• CAPITÃO-DE-MAR-E-GUERRA • Para Direção:

∗ média de “recomendação para direção”, na carreira, igual ou superior a oito, exceto nos casos previstos na alínea i do inciso 2.28.3.

• Para inclusão no QAE:

∗ interstício completo; ;aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF ٭∗ aprovação no processo seletivo para o C-PEM; ∗ estar na últi ma Escala de Direção, aprovada pelo CM; e ∗ sessenta por cento das avali ações relativas a “desempenho na função”, no posto,

igual ou superior a sete.

• Interstício de planejamento: seis anos.

• O C-PEM deverá ser reali zado até o ano A + 5 (sendo o A o ano de promoção ao posto

de CMG), tendo como requisitos a aprovação no C-Sup e ter sido selecionado pela CPO para o curso.

• A Direção poderá ocorrer a partir do primeiro ano de CMG.

• Exercício de cargos que requeiram habilit ação específica em engenharia, em OM especiali zada, por, no mínimo, um ano.

• A critério da CPO, poderão ser incluídos no QAE os CMG que tiverem sido excluídos da Escala de Direção pelos seguintes motivos: - julgados, em inspeção de saúde, com restrição para o embarque ou tropa; e - em LTSP, LTSPF, LESM, LAC, LTIP e LCCE.

OSTENSIVO - G-5 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

OSTENSIVO - H-1 - REV. 8

ANEXO H

PLANO DE CARREIRA DO QUADRO DE MÉDICOS

MARINHA DO BRASIL

2007

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OSTENSIVO PCOM

PLANO DE CARREIRA PARA O QUADRO DE MÉDICOS

Md

1ºTen CT

1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano

EIS

CPO

Perma- nência na

MB

C-EMOI

C-Ap com opção para Residência Médica

Estágio/Curso de Especialização

Cursos

Extraordiná- rios

Mínimo de 4 anos exercendo cargo de habilitação específica

Embarque ou tropa de acordo com o previsto em TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço

CC CF CMG 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano

DIREÇÃO DIREÇÃO

C-Sup C-PEM

Cursos Extraordinários MBA na área de Saúde

Mínimo de 3 anos exercendo cargo de habilitação específica Mínimo de 4 anos exercendo cargo de habilitação específica Mínimo de 1 ano exercendo cargo de habilitação específica

Embarque ou tropa de acordo com o previsto em TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço

OSTENSIVO - H-2 -

REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

Md

DETALHAMENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO DE MÉDI COS CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANEJAMENTO DA CARREIRA

• PRIMEIRO-TENENTE

• Para nomeação de oficial de carreira e permanência definiti va no SAM: ∗ Preferencialmente, três anos de EIS (em caráter excepcional, quando for de interesse da

Administração Naval, esse período poderá ser reduzido para até um ano); e ∗ seleção pela CPO.

• Para promoção a CT:

∗ interstício completo; aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e ٭∗ sessenta por cento das avali ações relativas a “desempenho na função”, na carreira,

igual ou superior a cinco.

• Interstício de planejamento: cinco anos.

• Início do EIS no primeiro ano do posto.

• O C-Ap, com opção para Residência Médica (RM), deverá ser reali zado a partir do segundo ano de 1oTen.

• Os oficiais que comprovarem a conclusão de Curso de Residência Médica/Pós- Graduação, quando da avali ação da prova de Títulos no processo seletivo do CSM, serão, após a formatura no Curso de Formação de Oficiais (CFO), considerados aperfeiçoados para fim de carreira. Esses oficiais, a critério da Administração Naval, poderão reali zar Estágios/Cursos de Especiali zação, com duração de até um ano, a partir do últi mo ano no posto de 1º Ten, correlacionados com a RM apresentada na prova de Títulos.

• Serão submetidos à seleção pela CPO, para permanência definiti va no SAM, antes de completarem cinco anos de convocação para o Serviço Ativo. Aqueles que lograrem a permanência definiti va no SAM são nomeados oficiais de carreira do respectivo Quadro.

• Os oficiais que já se encontravam cursando a RM na MB, antes do ingresso no CFO, poderão requerer a continuidade do curso a partir da conclusão do CFO, desde que seja do interesse do serviço.

• Embarque ou tropa de acordo com o previsto nas TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço.

OSTENSIVO - H-3 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

Md

DETALHAMENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO DE MÉDI COS CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANEJAMENTO DA CARREIRA

• CAPITÃO-TENENTE

• Para promoção a CC: ∗ interstício completo; ;aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF ٭∗ aprovação no C-EMOI; e ∗ setenta por cento das avali ações relativas a “desempenho na função”, na carreira,

igual ou superior a cinco.

• Interstício de planejamento: seis anos.

• O C-Ap, ou a Residência Médica, deverá ser concluído até o terceiro ano de CT.

• Os Estágios/Cursos de Especiali zação, reali zados pelos oficiais que apresentarem RM por ocasião do ingresso na MB, deverão ser concluídos até o final do segundo ano de CT.

• O C-EMOI deverá ser reali zado nos três primeiros anos do posto, tendo como requisito para matrícula a conclusão do C-Ap, ou da Residência Médica. Para os oficiais que concluírem o C-Ap ou a Residência Médica no posto, o C-EMOI deverá ocorrer nos três anos subseqüentes à data de conclusão do C-Ap ou da Residência Médica.

• A critério da Administração Naval, poderão ser reali zados C-Ext, em nível de pós- graduação, após a conclusão do C-EMOI.

• Exercício de cargos que requeiram habilit ação específica em medicina por, no mínimo, quatro anos.

• Embarque ou tropa de acordo com o previsto nas TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço.

• CAPITÃO-DE-CORVETA

• Para promoção a CF: ∗ interstício completo; aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e ٭∗ setenta e cinco por cento das avali ações relativas a “desempenho na função”, na

carreira, igual ou superior a cinco.

• Interstício de planejamento: seis anos

• Os C-Ext, em nível de pós-graduação, deverão estar concluídos até o final do segundo ano do posto.

• O processo seletivo ao C-Sup será constituído de seleção pela CPO.

• O C-Sup deverá ser reali zado a partir do quinto ano de CC.

• Exercício de cargos que requeiram habilit ação específica em medicina por, no mínimo, três anos.

• Embarque ou tropa de acordo com o previsto nas TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço.

OSTENSIVO - H-4 - REV. 8

Page 106: 01 - PCOM Capa Indice Introdução - 8ª Revisão · 2.5 – Curso de Graduação de Oficiais (CGO)..... 2-3 2.6 – Curso de Formaçã o de Of iciais (CFO ... 2.13 – Curso Sup

OSTENSIVO PCOM

Md

DETALHAMENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO DE MÉDI COS CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANEJAMENTO DA CARREIRA

• CAPITÃO-DE-FRAGATA

• Para Direção: ∗ aprovação no C-Sup; e ∗ média de “recomendações para direção”, na carreira, igual ou superior a oito, exceto

nos casos previstos na alínea i do inciso 2.28.3. • Para promoção a CMG:

∗ interstício completo; ;aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF ٭∗ aprovação no C-Sup; e ∗ oitenta por cento das avali ações relativas a “desempenho na função”, na carreira,

igual ou superior a cinco.

• Interstício de planejamento: seis anos.

• O C-Sup deverá ser concluído até o final do primeiro ano de CF.

• A critério da Administração Naval, poderão ser reali zados cursos de MBA na área de Saúde, nos dois primeiros anos de CF.

• A Direção poderá ocorrer a partir do terceiro ano no posto.

• Exercício de cargos que requeiram habilit ação específica em medicina por, no mínimo, quatro anos.

• Embarque ou tropa de acordo com o previsto nas TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço.

• CAPITÃO-DE-MAR-E-GUERRA • Para Direção:

∗ média de “recomendações para direção”, na carreira, igual ou superior a oito, exceto nos casos previstos na alínea i do inciso 2.28.3.

• Para inclusão no QAE:

∗ interstício completo; ;aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF ٭∗ aprovação no processo seletivo para o C-PEM; ∗ estar na últi ma Escala de Direção, aprovada pelo CM; e ∗ sessenta por cento das avali ações relativas a “desempenho na função”, no posto,

igual ou superior a sete.

• Interstício de planejamento: seis anos.

• O C-PEM deverá ser reali zado até o ano A + 5 (sendo A o ano de promoção ao posto de CMG), tendo como requisitos a aprovação no C-Sup e ter sido selecionado pela CPO para o curso.

• A Direção poderá ocorrer a partir do primeiro ano de CMG.

• Exercício de cargos que requeiram habilit ação específica em medicina por, no mínimo, um ano.

• A critério da CPO, poderão ser incluídos no QAE os CMG que tiverem sido excluídos da Escala de Direção pelos seguintes motivos: - julgados, em inspeção de saúde, com restrição para o embarque ou tropa; e - em LTSP, LTSPF, LESM, LAC, LTIP e LCCE.

OSTENSIVO - H-5 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

OSTENSIVO - I-1 - REV. 8

ANEXO I

PLANO DE CARREIRA DO QUADRO DE CIRURGIÕES-DENTISTAS

MARINHA DO BRASIL

2007

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OSTENSIVO PCOM

PLANO DE CARREIRA PARA O QUADRO DE CIRURGIÕES-DENTISTAS

CD

1ºTen CT

1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano 7º Ano

EIS C-EMOI

C-Ap

CPO Perma-

nência na MB

Cursos Extraordinários Mínimo de 4 anos exercendo cargo de habilitação específica

Embarque ou tropa de acordo com o previsto em TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço

CC CF CMG

1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano 7º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano

Cursos Extraordinários C-Sup DIREÇÃO

Mínimo de 3 anos exercendo cargo de habilitação específica Mínimo de 4 anos exercendo cargo de habilitação específica Transf. RRm

Embarque ou tropa de acordo com o previsto em TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço

OSTENSIVO - I-2 - REV. 8

Page 109: 01 - PCOM Capa Indice Introdução - 8ª Revisão · 2.5 – Curso de Graduação de Oficiais (CGO)..... 2-3 2.6 – Curso de Formaçã o de Of iciais (CFO ... 2.13 – Curso Sup

OSTENSIVO PCOM

CD

DETALHAMENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO DE CIRU RGIÕES-DENTISTAS CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANEJAMENTO DA CARREIRA

• PRIMEIRO-TENENTE

• Para nomeação de oficial de carreira e permanência definiti va no SAM: * Preferencialmente, três anos de EIS (em caráter excepcional, quando for de interesse da Administração Naval, esse período poderá ser reduzido para até um ano); e ∗ seleção pela CPO.

• Para promoção a CT:

∗ interstício completo; * aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e ∗ sessenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,

igual ou superior a cinco.

• Interstício de planejamento: cinco anos.

• Início do EIS no primeiro ano do posto.

• O C-Ap deverá ser reali zado a partir do segundo ano de 1oTen.

• Serão submetidos à seleção pela CPO, para permanência definiti va no SAM, antes de completarem cinco anos de convocação para o Serviço Ativo. Aqueles que lograrem a permanência definiti va no SAM são nomeados oficiais de carreira do respectivo Quadro.

• Embarque ou tropa de acordo com o previsto nas TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço.

• CAPITÃO-TENENTE

• Para promoção a CC: ∗ interstício completo; * aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; ∗ aprovação no C-EMOI; e ∗ setenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,

igual ou superior a cinco.

• Interstício de planejamento: sete anos.

• O C-Ap deverá ser concluído até o primeiro ano de CT.

• O C-EMOI deverá ocorrer nos três primeiros anos no posto, tendo como requisito para matrícula a conclusão do C-Ap. Para os oficiais que concluírem o C-Ap no posto, o C-EMOI deverá ocorrer nos três anos subseqüentes à data de conclusão do C-Ap.

• A critério da Administração Naval, poderão ser reali zados C-Ext, em nível de pós- graduação, após a conclusão do C-EMOI.

• Exercício de cargos que requeiram habilit ação específica em odontologia por, no mínimo, quatro anos.

• Embarque ou tropa de acordo com o previsto nas TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço.

OSTENSIVO - I-3 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

CD

DETALHAMENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO DE CIRU RGIÕES-DENTISTAS CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANEJAMENTO DA CARREIRA

• CAPITÃO-DE-CORVETA

• Para promoção a CF: ∗ interstício completo; * aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e ∗ setenta e cinco por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na

carreira, igual ou superior a cinco.

• Interstício de planejamento: sete anos.

• Os C-Ext, em nível de pós-graduação, deverão estar concluídos até o final do segundo ano do posto.

• O processo seletivo ao C-Sup será constituído de seleção pela CPO.

• O C-Sup deverá ser reali zado a partir do quinto ano de CC.

• Exercício de cargos que requeiram habilit ação específica em odontologia por, no mínimo, três anos.

• Embarque ou tropa de acordo com o previsto nas TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço.

• CAPITÃO-DE-FRAGATA

• Para promoção a CMG: ∗ interstício completo; * aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; ∗ aprovação no C-Sup; e ∗ oitenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,

igual ou superior a cinco.

• Interstício de planejamento: seis anos.

• O C-Sup deverá ser concluído até o final do primeiro ano de CF.

• Exercício de cargos que requeiram habilit ação específica em odontologia por, no mínimo, quatro anos.

• Embarque ou tropa de acordo com o previsto nas TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço.

• CAPITÃO-DE-MAR-E-GUERRA

• Para Direção: ∗ média de “recomendações para direção”, na carreira, igual ou superior a sete.

• O tempo máximo de permanência no posto é de cinco anos.

• A Direção poderá ocorrer a partir do primeiro ano de CMG.

OSTENSIVO - I-4 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

OSTENSIVO - J-1 - REV. 8

ANEXO J

PLANO DE CARREIRA DO QUADRO DE APOIO À SAÚDE

MARINHA DO BRASIL

2007

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OSTENSIVO PCOM

PLANO DE CARREIRA PARA O QUADRO DE APOIO À SAÚDE

S

1ºTen CT

1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano 7º Ano

EIS C-EMOI

C-Ap

CPO

Perma- nência na

MB

Cursos Extraordinários

Mínimo de 4 anos exercendo cargo de habilitação específica

Embarque ou tropa de acordo com o previsto em TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço

CC CF CMG

1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano 7º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano

DIREÇÃO

C-Sup

Cursos Extraordinários

Mínimo de 3 anos exercendo cargo de habilitação específica Mínimo de 4 anos exercendo cargo de habilitação específica Transf.

RRm

Embarque ou tropa de acordo com o previsto em TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço

OSTENSIVO - J-2 - REV. 8

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POSTENSIVO PCOM

S

DETALHAMENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO DE APOI O À SAÚDE

CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANEJAMENTO DA CARREIRA • PRIMEIRO-TENENTE

• Para nomeação de oficial de carreira e permanência definiti va no SAM: * Preferencialmente, três anos de EIS (em caráter excepcional, quando for de interesse

da Administração Naval, esse período poderá ser reduzido para até um ano); e ∗ seleção pela CPO.

• Para promoção a CT:

∗ interstício completo; * aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e ∗ sessenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,

igual ou superior a cinco.

• Interstício de planejamento: cinco anos.

• Início do EIS no primeiro ano do posto.

• A critério da Administração Naval, poderão ser indicados para C-Ap, no segundo ano no posto.

• Serão submetidos à seleção pela CPO, para permanência definiti va no SAM, antes de completarem cinco anos de convocação para o Serviço Ativo. Aqueles que lograrem a permanência definiti va no SAM são nomeados oficiais de carreira do respectivo Quadro.

• Embarque ou tropa de acordo com o previsto nas TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço.

• CAPITÃO-TENENTE

• Para promoção a CC: ∗ interstício completo; * aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; ∗ aprovação no C-EMOI; e ∗ setenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,

igual ou superior a cinco.

• Interstício de planejamento: sete anos.

• O C-Ap deverá ser concluído até o primeiro ano de CT.

• O C-EMOI deverá ocorrer nos três primeiros anos no posto. Para os oficiais que tenham sido indicados para o C-Ap e que tenham concluído o referido curso no posto, o C-EMOI deverá ocorrer nos três anos subseqüentes à data de conclusão do C-Ap.

• A critério da Administração Naval, poderão ser reali zados C-Ext, em nível de pós- graduação, após a conclusão do C-EMOI.

• Exercício de cargos que requeiram habilit ação específica por, no mínimo, quatro anos.

• Embarque ou tropa de acordo com o previsto nas TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço.

OSTENSIVO - J-3 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

S

DETALHAMENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO DE APOI O À SAÚDE

CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANEJAMENTO DA CARREIRA • CAPITÃO-DE-CORVETA

• Para promoção a CF: ∗ interstício completo; * aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e ∗ setenta e cinco por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na

carreira, igual ou superior a cinco.

• Interstício de planejamento: sete anos.

• Os C-Ext, em nível de pós-graduação, deverão estar concluídos até o final do segundo ano do posto.

• O processo seletivo ao C-Sup será constituído de seleção pela CPO.

• O C-Sup deverá ser reali zado a partir do quinto ano de CC.

• Exercício de cargos que requeiram habilit ação específica por, no mínimo, três anos.

• Embarque ou tropa de acordo com o previsto nas TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço.

• CAPITÃO-DE-FRAGATA

• Para promoção a CMG: ∗ interstício completo; * aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; ∗ aprovação no C-Sup; e ∗ oitenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,

igual ou superior a cinco.

• Interstício de planejamento: seis anos.

• O C-Sup deverá ser concluído até o final do primeiro ano de CF.

• Exercício de cargos que requeiram habilit ação específica por, no mínimo, quatro anos.

• Embarque ou tropa de acordo com o previsto nas TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço.

• CAPITÃO-DE-MAR-E-GUERRA

• Para Direção: * média de “recomendações para direção”, na carreira, igual ou superior a sete.

• O tempo máximo de permanência no posto é de cinco anos.

• A Direção poderá ocorrer a partir do primeiro ano de CMG.

OSTENSIVO - J-4 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

OSTENSIVO - K-1 - REV. 8

ANEXO K

PLANO DE CARREIRA DO QUADRO TÉCNICO

MARINHA DO BRASIL

2007

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OSTENSIVO PCOM

1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano 7º Ano

1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano 7º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º AnoCC CF CMG

PLANO DE CARREIRA PARA O QUADRO DE OFICIAIS DA ARMADA

1ºTen CT

CPOPerma-

nência naMB

EIS

Embarque ou tropa de acordo com o previsto em TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço.

C-EMOI

Cursos Extraordinários

T

Mínimo de 4 anos exercendo cargo de habilitação específica

Transf. AA, AFN e QC

Cursos Extraordinários

C-ApA

CPE

Mínimo de 3 anos exercendo cargo de habilitação específica Mínimo de 4 anos exercendo cargo de habilitação específica

Embarque ou tropa de acordo com o previsto em TL, ou conforme asnecessidades específicas do serviço

C-SUP

DIREÇÃO

Transf.RRm

OSTENSIVO- K-2 -

REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

T

DETALHAMENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO TÉCNICO

CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANE JAMENTO DA CARREIRA • PRIMEIRO-TENENTE

• Para nomeação de oficial de carreira e permanência definiti va no SAM: * preferencialmente, três anos de EIS (em caráter excepcional, quando for de interesse

da Administração Naval, esse período poderá ser reduzido para até um ano); e ∗ seleção pela CPO.

• Para promoção a CT:

∗ interstício completo; * aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e ∗ sessenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,

igual ou superior a cinco.

• Interstício de planejamento: cinco anos.

• Início do EIS no primeiro ano do posto.

• Serão submetidos à seleção pela CPO, para permanência definiti va no SAM, antes de completarem cinco anos de convocação para o Serviço Ativo. Aqueles que lograrem a permanência definiti va no SAM são nomeados oficiais de carreira do respectivo Quadro.

• Embarque ou tropa de acordo com o previsto nas TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço.

• CAPITÃO-TENENTE

• Para promoção a CC: ∗ interstício completo; * aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; ∗ aprovação no C-EMOI; e ∗ setenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,

igual ou superior a cinco.

• Interstício de planejamento: sete anos.

• Terão ingresso no Quadro, por transferência após seleção pela CPO, os CT(AA) e (AFN) com curso superior de interesse da Administração Naval, previsto em Portaria específica do CM e, excepcionalmente, os CT dos Quadros Complementares.

• O C-EMOI deverá ocorrer nos três primeiros anos no posto.

• A critério da Administração Naval, poderão ser reali zados C-Ext, em nível de pós- graduação, após a conclusão do C-EMOI.

• Exercício de cargos que requeiram habilit ação específica, por, no mínimo, quatro anos.

• Embarque ou tropa de acordo com o previsto nas TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço.

OSTENSIVO - K-3 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

T

DETALHAMENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO TÉCNICO

CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANE JAMENTO DA CARREIRA • CAPITÃO-DE-CORVETA

• Para promoção a CF: ∗ interstício completo; * aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e ∗ setenta e cinco por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na

carreira, igual ou superior a cinco.

• Interstício de planejamento: sete anos.

• Os C-Ext, em nível de pós-graduação, deverão estar concluídos até o final do segundo ano do posto.

• O processo seletivo ao C-Sup será constituído de seleção pela CPO.

• O C-Sup deverá ser reali zado a partir do quinto ano de CC.

• O C-ApA poderá ser reali zado no primeiro ou segundo ano do posto, em caráter de voluntariado, ou por designação da DPMM para atender às necessidades da Marinha.

• As CPE poderão ocorrer nos três primeiros anos de CC.

• Exercício de cargos que requeiram habilit ação específica por, no mínimo, três anos.

• Embarque ou tropa de acordo com o previsto nas TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço.

• CAPITÃO-DE-FRAGATA

• Para promoção a CMG: ∗ interstício completo; * aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; ∗ aprovação no C-Sup; e ∗ oitenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,

igual ou superior a cinco.

• Interstício de planejamento: seis anos.

• O C-Sup deverá ser concluído até o final do primeiro ano de CF.

• Exercício de cargos que requeiram habilit ação específica por, no mínimo, quatro anos

• CAPITÃO-DE-MAR-E-GUERRA

• Para Direção: * média de “recomendações para direção”, na carreira, igual ou superior a sete.

• O tempo máximo de permanência no posto é de cinco anos.

• A Direção poderá ocorrer a partir do primeiro ano de CMG.

OSTENSIVO - K-4 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

OSTENSIVO - L-1 - REV. 8

ANEXO L

PLANO DE CARREIRA DO QUADRO DE CAPELÃES NAVAIS

MARINHA DO BRASIL

2007

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OSTENSIVO PCOM

PLANO DE CARREIRA PARA O QUADRO DE CAPELÃES NAVAIS

CN

1ºTen CT

1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano 7º Ano

EIS C-EMOI

CPO Perma-

nência na MB

Embarque ou tropa de acordo com o previsto em TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço

CC CF CMG

1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano 7º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano

C-Sup

Embarque ou tropa de acordo com o previsto em TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço

Transf. RRm

OSTENSIVO - L-2 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

CN

DETALHAMENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO CAPELÃE S NAVAIS CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANEJAMENTO DA CARREIRA

• PRIMEIRO-TENENTE

• Para nomeação de oficial de carreira e permanência definiti va no SAM: * preferencialmente, três anos de EIS (em caráter excepcional, quando for de interesse d

Administração Naval, esse período poderá ser reduzido para até um ano); e ∗ seleção pela CPO.

• Para promoção a CT:

∗ interstício completo; * aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e ∗ sessenta por cento das avali ações relativas a “desempenho na função”, na carreira,

igual ou superior a cinco.

• Interstício de planejamento: cinco anos.

• Início do EIS no primeiro ano do posto.

• Serão submetidos à seleção pela CPO, para permanência definiti va no SAM, antes de completarem cinco anos de convocação para o Serviço Ativo. Aqueles que lograrem a permanência definiti va no SAM são nomeados oficiais de carreira do respectivo Quadro.

• Embarque ou tropa de acordo com o previsto nas TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço.

• CAPITÃO-TENENTE

• Para promoção a CC: ∗ interstício completo; * aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; ∗ aprovação no C-EMOI; e ∗ setenta por cento das avali ações relativas a “desempenho na função”, na carreira,

igual ou superior a cinco.

• Interstício de planejamento: sete anos. • O C-EMOI deverá ocorrer nos três primeiros anos no posto.

• Embarque ou tropa de acordo com o previsto nas TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço.

OSTENSIVO - L-3 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

CN

DETALHAMENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO CAPELÃE S NAVAIS CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANEJAMENTO DA CARREIRA

• CAPITÃO-DE-CORVETA

• Para promoção a CF: ∗ interstício completo; * aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e ∗ setenta e cinco por cento das avali ações relativas a “desempenho na função”, na

carreira, igual ou superior a cinco.

• Interstício de planejamento: sete anos.

• O processo seletivo ao C-Sup será constituído de seleção pela CPO.

• O C-Sup poderá ser reali zado a partir do quinto ano de CC.

• Embarque ou tropa de acordo com o previsto nas TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço.

• CAPITÃO-DE-FRAGATA

• Para promoção a CMG: ∗ interstício completo; * aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; ∗ aprovação no C-Sup; e ∗ oitenta por cento das avali ações relativas a “desempenho na função”, na carreira,

igual ou superior a cinco.

• Interstício de planejamento: seis anos.

• O C-Sup deverá ser concluído até o final do primeiro ano de CF.

OSTENSIVO - L-4 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

OSTENSIVO - M-1 - REV. 8

ANEXO M

PLANO DE CARREIRA DO QUADRO AUXILIAR DA ARMADA

MARINHA DO BRASIL

2007

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OSTENSIVO PCOM

PLANO DE CARREIRA PARA O QUADRO AUXILIAR DA ARMADA

AA OSTENSIVO - M-2 - REV. 8

2ºTen 1ºTen CT

1º Ano 2º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano

Embarque ou tropa de acordo com o previsto em TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço

Deverão, preferencialmente, exercer funções compatíveis com suas habilitações profissionais

Deverão, preferencialmente, exercer funções compatíveis com suas habilitações profissionais

C-EMOI

Transf. para o T

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OSTENSIVO PCOM

AA

DETALHAMENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO AUXILIA R DA ARMADA

CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANE JAMENTO DA CARREIRA • SEGUNDO-TENENTE

• Para promoção a 1oTen: ∗ interstício completo; aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e ٭∗ cinqüenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,

igual ou superior a cinco.

• Interstício de planejamento: dois anos.

• Os oficiais deverão, preferencialmente, exercer funções compatíveis com suas habilit ações profissionais.

• PRIMEIRO-TENENTE

• Para promoção a CT: ∗ interstício completo; aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e ٭∗ sessenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,

igual ou superior a cinco.

• Interstício de planejamento: três anos.

• Os oficiais deverão, preferencialmente, exercer funções compatíveis com suas habilit ações profissionais.

• CAPITÃO-TENENTE

• Para transferência para o Quadro Técnico: ∗ graduação em curso de nível superior de interesse da Administração Naval,

previsto em Portaria específica do CM; ∗ aprovação no C-EMOI; ∗ setenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,

igual ou superior a cinco; e ∗ seleção pela CPO.

• O C-EMOI deverá ocorrer nos três primeiros anos no posto.

• A transferência para o Quadro Técnico dar-se-á antes de completarem cinco anos do posto de CT.

• O tempo máximo de permanência no posto é de cinco anos.

OSTENSIVO - M-3 - REV. 8

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OSTENSIVO PCOM

OSTENSIVO - N-1 - REV. 8

ANEXO N

PLANO DE CARREIRA DO QUADRO AUXILIAR DE FUZILEIROS NAVAIS

MARINHA DO BRASIL

2007

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OSTENSIVO PCOM

PLANO DE CARREIRA PARA O QUADRO AUXILIAR DE FUZILEIROS NAVAIS

AFN

OSTENSIVO - N-2 - REV. 8

2ºTen 1ºTen CT

1º Ano 2º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano

Tropa obrigatória

C-EMOI Transf.

para o T

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OSTENSIVO PCOM

AFN

DETALHAMENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO AUXILIA R DE FUZILEIROS NAVAIS CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANEJAMENTO DA CARREIRA

• SEGUNDO-TENENTE

• Para promoção a 1oTen: * interstício completo; aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e ٭* cinquenta por cento das avali ações relativas a “desempenho na função”, na carreira,

igual ou superior a cinco.

• Interstício de planejamento: dois anos.

• Tropa obrigatória.

• PRIMEIRO-TENENTE

• Para promoção a CT: * interstício completo; aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e ٭* sessenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,

igual ou superior a cinco.

• Interstício de planejamento: três anos.

• Tropa obrigatória durante o primeiro ano no posto.

• CAPITÃO-TENENTE

• Para transferência para o Quadro Técnico: * graduação em curso de nível superior de interesse da Administração Naval, previsto

em Portaria específica do CM; * aprovação no C-EMOI; * setenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,

igual ou superior a cinco; e * seleção pela CPO.

• O C-EMOI deverá ocorrer nos três primeiros anos no posto.

• A transferência para o Quadro Técnico dar-se-á antes de completarem cinco anos do posto de CT.

• O tempo máximo de permanência no posto é de cinco anos.

OSTENSIVO - N-3 - REV. 8