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PCOM OSTENSIVO
PLANO DE CARREIRA
DE OFICIAIS DA MARIN HA
(PCOM)
MARIN HA DO BRASIL
8a Revisão
2007
OSTENSIVO PCOM
PLANO DE CARREIRA DE OFICIAIS DA MARINHA
MARIN HA DO BRASIL
8a Revisão
2007
FINA LIDAD E: NORMATIVA
OSTENSIVO - II - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
ÍNDIC E
PÁGINAS
Folha de Rosto................................................................................................................ II
Índice ............................................................................................................................... III
Introdução...................................................................................................................... VI
CAPÍTULO 1 – ORGANI ZAÇÃO
1.1– Propósito.................................................................................................................. 1-1
1.2 – Organização Hierárquica ........................................................................................ 1-1
1.3 – Constituição dos Corpos e Quadros de Carreira .................................................... 1-2
1.4 – Escala de Antigüidade ............................................................................................ 1-3 CAPÍTULO 2 – PREPARO E EMPREGO DOS OFICIAIS
2.1 – Propósito................................................................................................................. 2-1
2.2 – Formação dos Oficiais............................................................................................ 2-1
2.3 – Preparo do Oficial .................................................................................................. 2-3
2.4 – Classificação dos Cursos ........................................................................................ 2-3
2.5 – Curso de Graduação de Oficiais (CGO)................................................................. 2-3
2.6 – Curso de Formação de Oficiais (CFO)................................................................... 2-4
2.7 – Cursos de Carreira .................................................................................................. 2-4
2.8 – Cursos de Especialização (C-Espc) ........................................................................ 2-5
2.9 – Cursos de Aperfeiçoamento (C-Ap)....................................................................... 2-5
2.10 – Curso de Estado-Maior para Oficiais Intermediários (C-EMOI) ......................... 2-6
2.11 – Cursos de Altos Estudos Militares (C-AEM)....................................................... 2-7
2.12 – Curso de Estado-Maior para Oficiais Superiores (C-EMOS) .............................. 2-7
2.13 – Curso Superior (C-Sup)........................................................................................ 2-9
2.14 – Curso de Política e Estratégia Marítimas (C-PEM) ............................................. 2-9
2.15 – Cursos de Pós-Graduação..................................................................................... 2-10
2.16 – Cursos de Qualificação Técnica Especial (C-QTE) ............................................. 2-10
2.17 – Cursos Extraordinários (C-Ext)............................................................................ 2-10
2.18 – Cursos de Aperfeiçoamento Avançado (C-ApA)................................................. 2-11
2.19 – Equivalência de Cursos ........................................................................................ 2-11
2.20 – Estágios ................................................................................................................ 2-12
2.21 – Quadro Sinótico dos Cursos e Estágios................................................................ 2-13
2.22 – Fil osofia de Emprego ........................................................................................... 2-15
2.23 – Emprego dos Oficiais quanto aos Corpos ............................................................ 2-15 OSTENSIVO - III - REV. 8
OSTENSIVO PCOM 2.24 – Emprego dos Oficiais quanto aos Postos e Círculos ............................................ 2-16
2.25 – Cargos Militares ................................................................................................... 2-17
2.26 – Processo Seletivo para os Cargos ......................................................................... 2-18
2.27 – Nomeação e Designação para os Cargos.............................................................. 2-19
2.28 – Escalas de Comando e de Direção (ECD)............................................................ 2-19
2.29 – Proficiência no Desempenho de Cargos............................................................... 2-24
CAPÍTULO 3 – CARREIRA DOS OFICIAIS
3.1 – Propósito................................................................................................................. 3-1
3.2 – Fil osofia da Carreira de Oficiais ............................................................................ 3-1
3.3 – Planos de Carreira dos Corpos e Quadros .............................................................. 3-1
3.4 – Ingresso nos Corpos e Quadros de Carreira de Oficiais......................................... 3-2
3.5 – Promoção................................................................................................................ 3-3
3.6 – Condições Básicas de Promoção ............................................................................ 3-4
3.7 – Quadros de Acesso ................................................................................................. 3-5
3.8 – Lista de Escolha (LE) ............................................................................................. 3-6
3.9 – Recurso ................................................................................................................... 3-6
3.10 – Interstício.............................................................................................................. 3-6
3.11 – Aptidão Física ...................................................................................................... 3-7
3.12 – Condições Peculiares de Acesso .......................................................................... 3-7
3.13 – Conceito Profissional ........................................................................................... 3-8
3.14 – Conceito Moral..................................................................................................... 3-8
3.15 – Avaliações Regulamentares ................................................................................. 3-8
3.16 – Processamento das Promoções ............................................................................. 3-8
3.17 – Transferências entre Corpos e Quadros ............................................................... 3-11
3.18 – Tempos ................................................................................................................. 3-13
3.19 – Interrupção da Carreira......................................................................................... 3-16
3.20 – Exclusão do SAM................................................................................................. 3-16
3.21 – Demissão da Marinha ........................................................................................... 3-16
3.22 – Licenciamento do SAM ....................................................................................... 3-16
3.23 – Transferência para a Reserva Remunerada .......................................................... 3-17
3.24 – Reforma ................................................................................................................ 3-19
CAPÍTULO 4 – PLANEJAMENTO CORRENTE DAS CARREIRAS DE OFICIAIS
4.1 – Propósito................................................................................................................. 4-1
4.2 – Documento de Planejamento Corrente................................................................... 4-1
4.3 – Fluxo de Carreira.................................................................................................... 4-2 OSTENSIVO - IV - REV. 8
OSTENSIVO PCOM 4.4 – Efetivos .................................................................................................................. 4-3
4.5 – Planejamento da Promoção Obrigatória................................................................. 4-4
CAPÍTULO 5 – DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
5.1 – Disposições Gerais ................................................................................................. 5-1
5.2 – Disposições Transitórias de Aplicação Geral......................................................... 5-2
5.3 – Disposições Transitórias Referentes ao CA e FN .................................................. 5-3
5.4 – Disposições Transitórias Referentes ao IM............................................................ 5-4
5.5 – Disposições Transitórias Referentes ao EN ........................................................... 5-4
5.6 – Disposições Transitórias Referentes ao CSM ...................................................... 5-5
5.7 – Disposições Transitórias Referentes ao T .............................................................. 5-5
5.8 – Disposições Transitórias Referentes ao CN ........................................................... 5-5
5.9 – Casos Omissos ..................................................................................................... 5-5 RELAÇÃO DE ANEXOS
ANEXO A – Plano de Carreira do Quadro de Oficiais da Armada ................................ A-1
ANEXO B – Plano de Carreira do Quadro Complementar de Oficiais da Armada ....... B-1
ANEXO C – Plano de Carreira do Quadro de Oficiais Fuzileiros Navais...................... C-1
ANEXO D – Plano de Carreira do Quadro Complementar de Oficiais Fuzileiros
Navais .............................................................................................................................. D-1
ANEXO E – Plano de Carreira do Quadro de Oficiais Intendentes da Marinha ............ E-1
ANEXO F – Plano de Carreira do Quadro Complementar de Oficiais Intendentes da
Marinha ........................................................................................................................... F-1
ANEXO G – Plano de Carreira do Corpo de Engenheiros da Marinha .......................... G-1
ANEXO H – Plano de Carreira do Quadro de Médicos ................................................. H-1
ANEXO I – Plano de Carreira do Quadro de Cirurgiões-Dentistas................................ I-1
ANEXO J – Plano de Carreira do Quadro de Apoio à Saúde ......................................... J-1
ANEXO K – Plano de Carreira do Quadro Técnico ....................................................... K-1
ANEXO L – Plano de Carreira do Quadro de Capelães Navais ..................................... L-1
ANEXO M – Plano de Carreira do Quadro Auxiliar da Armada ................................... M-1
ANEXO N – Plano de Carreira do Quadro Auxiliar de Fuzileiros Navais ..................... N-1 OSTENSIVO - V - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
INTRODUÇÃO
1 – PROPÓSITO
O Plano de Carreira de Oficiais da Marinha (PCOM) tem o propósito básico de orientar as
ações de preparo e emprego dos oficiais, visando ao atendimento das necessidades do serviço naval.
2 – DESCRIÇÃO
O PCOM é um documento normativo e de planejamento, aprovado pelo Comandante da
Marinha (CM), com fulcro no parágrafo único do art. 59 da Lei no 6.880, de 9 de dezembro de 1980
– Estatuto dos Militares (EM).
O PCOM constitui-se em uma das publicações básicas do Sistema de Planejamento de
Pessoal (SPP) e consoli da-se como documento normativo de orientação profissional ao estabelecer
diretrizes para o gerenciamento da carreira de oficiais dos diversos Corpos e Quadros, fixar
condições para o acesso seletivo, gradual e sucessivo e assegurar fluxos de carreira regulares,
equili brados e contínuos. As diretrizes do PCOM são expressas em termos de conceitos e normas
que decorrem de uma vasta e diversificada legislação.
As normas estabelecidas pelo PCOM aplicam-se aos oficiais de carreira e aos oficiais da
Reserva da Marinha convocados para o Serviço Ativo da Marinha (SAM), como candidatos ao
ingresso na carreira nos termos do art. 8o da Lei no 9.519, de 26 de novembro de 1997 – que dispõe
sobre a reestruturação dos Corpos e Quadros de Oficiais e de Praças da Marinha (LRCQ).
Não faz parte da abrangência do PCOM estabelecer prescrições sobre a situação dos
oficiais em serviço ativo temporário na Marinha, quando convocados ou designados para o SAM de
conformidade com a Lei do Serviço Militar.
O PCOM está dividido em cinco capítulos e quatorze anexos. Os capítulos têm os
seguintes propósitos:
CAPÍTULO
PROPÓSITO
1
Apresentar a organização hierárquica, a constituição dos Corpos e Quadros e as escalas de antigüidade dos oficiais de carreira da Marinha.
2 Estabelecer normas gerais sobre o preparo e o emprego dos oficiais.
3
Estabelecer normas gerais sobre o desenvolvimento da carreira, desde o ingresso até a exclusão dos oficiais do SAM.
4
Estabelecer os principais conceitos e normas para o planejamento corrente das carreiras de oficiais da Marinha.
5 Estabelecer as disposições finais e transitórias.
Os anexos deste documento detalham os planos de carreira dos diversos Corpos e Quadros
OSTENSIVO - VI - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
de oficiais da Marinha.
3 – LEGISLAÇÃO PERTINENTE
A seguinte legislação fundamenta este Plano:
DOC.
EPÍGRAFE
EMENTA
1
LEI COMPLEMENTAR No 97, DE 09/06/1999.
Dispõe sobre as normas gerais para a organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas.
2
LEI No 5.821, DE 10/11/1972. Dispõe sobre as promoções dos Oficiais da Ativa das Forças Armadas (LPOAFA).
3 LEI No 6.880, DE 09/12/1980. Estatuto dos Militares (EM).
4
LEI No 6.923, DE 29/06/1981. Dispõe sobre o Serviço de Assistência Religiosa nas Forças Armadas.
5
LEI No 9.519, DE 26/11/1997. Dispõe sobre a reestruturação dos Corpos e Quadros de Oficiais e de Praças da Marinha (LRCQ).
6 LEI No 11.279, DE 09/02/2006. Dispõe sobre o ensino na Marinha.
7
DEC. No 107, DE 29/04/1991. Regulamenta para a Marinha, a Lei no 5.821, de 10 de novembro 1972, que dispõe sobre as promoções dos Oficiais da Ativa das Forças Armadas (RPOM).
8
DEC. No 4.780, DE 15/07/2003. Aprova o Regulamento da Reserva da Marinha e dá outras providências.
4 – RECOMENDAÇÃO
O PCOM deve ser do conhecimento de todos os oficiais, especialmente daqueles que
possuem responsabili dades funcionais com respeito à administração das carreiras dos oficiais. Sem
prejuízo do compromisso com a natureza normativa deste Plano, em sua formulação, procurou-se
lhe dar foros de um documento didático, de modo que, além de proporcionar um amplo
entendimento técnico das diversas carreiras, despertasse, também, o interesse dos oficiais pela sua
leitura.
5 – SUBSTITUIÇÃ O
Este Plano substitui a 7a Revisão do PCOM aprovado pela Portaria no 198/MB, de 9 de
agosto de 2005, do CM.
OSTENSIVO - VII - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
OSTENSIVO - 1-1 - REV. 8
CAPÍTULO 1
ORGANIZAÇÃO
1.1 – PROPÓSITO
Apresentar a organização hierárquica, a constituição dos Corpos e Quadros e as escalas de
antigüidade dos oficiais de carreira da Marinha.
1.2 – ORGANIZAÇÃO HIERÁRQUICA
1.2.1 – Ordenação Hierárquica
A ordenação hierárquica dos oficiais se faz por círculos; dentro de um mesmo círculo,
por postos e, dentro de um mesmo posto, pela antigüidade no posto.
1.2.2 – Círculos Hierárquicos
Círculos hierárquicos são âmbitos de convivência entre militares da mesma categoria e
têm a finalidade de desenvolver o espírito de camaradagem, em ambiente de estima e
confiança, sem prejuízo do respeito mútuo.
1.2.3 – Posto
Posto é o grau hierárquico do oficial, conferido pelo Presidente da República ou CM e
confirmado em Carta Patente.
1.2.4 – Escalas Hierárquicas
Escalas hierárquicas são seqüências de graus hierárquicos fixadas no EM e na legislação
específica sobre os Corpos e Quadros de Oficiais e de Praças da Marinha.
1.2.5 – Círculos e Escalas Hierárquicas
Os círculos e as escalas hierárquicas dos oficiais e das praças especiais que estão em
formação para o ingresso nos Corpos e Quadros de carreira da Marinha estão previstos
no EM, conforme estabelecido na tabela abaixo:
CÍRCULOS HIERÁRQUICOS ESCALAS HIERÁRQUICAS
Almirante (Alte) (*) Almirante-de-Esquadra (Alte Esq) Vice-Almirante (V Alte)
Círculo de Oficiais-Generais
Contra-Almirante (C Alte) Capitão-de-Mar-e-Guerra (CMG) Capitão-de-Fragata (CF) Círculo de Oficiais Superiores
Capitão-de-Corveta (CC) Círculo de Oficiais Intermediários Capitão-Tenente (CT)
Primeiro-Tenente (1oTen) Círculo de Oficiais Subalternos
Segundo-Tenente (2oTen)
OSTENSIVO PCOM
OSTENSIVO - 1-2 - REV. 8
CÍRCULOS HIERÁRQUICOS ESCALAS HIERÁRQUICAS
PRAÇAS ESPECIAIS Círculo de Oficiais Subalternos Guarda-Marinha (GM)
Aspirante (ASP) Excepcionalmente ou em reuniões sociais têm acesso ao círculo dos
oficiais Aluno do Colégio Naval (ACN)
(*) O posto de Almirante somente será provido em tempo de guerra.
1.3 – CONSTITUIÇÃO DOS CORPOS E QUADROS DE CARREIRA
1.3.1 – Organização dos Oficiais
Os oficiais de carreira são distribuídos por Corpos; dentro de um mesmo Corpo, por
Quadros e, dentro de um mesmo Quadro, pelas respectivas escalas hierárquicas.
1.3.2 – Corpos
Corpos são conjuntos de oficiais do SAM que exercem atividades afins.
1.3.3 – Quadros
Quadros são subconjuntos dos Corpos, constituídos de militares de carreira, ordenados
hierarquicamente em uma mesma seqüência de graus hierárquicos. A seqüência de
postos de cada Quadro define o perfil de carreira dos oficiais que os compõem.
1.3.4 – Corpos e Quadros de Carreira
Os Corpos e Quadros dos oficiais e as respectivas escalas hierárquicas, fixados na
LRCQ, são compostos de acordo com a seguinte tabela:
COMPOSIÇÃO DOS CORPOS E QUADROS DE OFICIAIS DA MARI NHA
CORPO QUADRO ESCALA
HIERÁRQUICA
Quadro de Oficiais da Armada (CA) de 2oTen a Alte Esq Corpo da Armada
(CA) Quadro Complementar de Oficiais da Armada (QC-CA)
de 2oTen a CT
Quadro de Oficiais Fuzileiros Navais (FN) (*)
de 2oTen a Alte Esq Corpo de Fuzileiros Navais
(CFN) Quadro Complementar de Oficiais Fuzileiros Navais (QC-FN) (*)
de 2oTen a CT
Quadro de Oficiais Intendentes da Marinha (IM)
de 2oTen a V Alte Corpo de Intendentes da Marinha
(CIM) Quadro Complementar de Oficiais Intendentes da Marinha (QC-IM)
de 2oTen a CT
Corpo de Engenheiros da Marinha (EN)
(**) de 1oTen a V Alte
OSTENSIVO PCOM
OSTENSIVO - 1-3 - REV. 8
COMPOSIÇÃO DOS CORPOS E QUADROS DE OFICIAIS DA MARI NHA
CORPO QUADRO ESCALA
HIERÁRQUICA
Quadro de Médicos (Md) de 1oTen a V Alte Quadro de Cirurgiões-Dentistas (CD)
Corpo de Saúde da Marinha
(CSM) Quadro de Apoio à Saúde (S) Quadro Técnico (T) Quadro de Capelães Navais (CN)
de 1oTen a CMG
Quadro Auxiliar da Armada (AA) de 2oTen a CT Corpo Auxiliar da
Marinha (CAM) Quadro Auxiliar de Fuzileiros Navais (AFN)
(*) de 2oTen a CT
(*) Quadros administrados pelo CPesFN. (**) A carreira dos oficiais EN se desenvolve no próprio Corpo.
1.4 – ESCALA DE ANTIGÜIDADE
1.4.1 – Definição
A escala de antigüidade é a ordenação dos oficiais dos diversos postos, Corpos e
Quadros em ordem decrescente de antigüidade.
1.4.2 – Antigüidade Inicial
A ordem hierárquica de colocação dos oficiais nos postos iniciais dos diversos Corpos e
Quadros resulta da ordem de classificação em curso, concurso ou estágios.
1.4.3 – Escalas Numéricas
As escalas numéricas são constituídas pelos oficiais da escala de antigüidade que
ocupam vagas no efetivo distribuído para cada posto, Corpo ou Quadro. Os oficiais são
numerados na escala até o limite do efetivo distribuído anualmente pelo Poder
Executivo. Em cada posto, o oficial mais antigo é o número 1 da escala.
1.4.4 – Antigüidade no Posto
A antigüidade em cada posto é contada a partir da data fixada no ato da respectiva
nomeação ou promoção, ressalvados os casos de desconto de tempo não computável de
acordo com o EM.
Quando houver empate, a antigüidade será estabelecida:
a) entre oficiais do mesmo Corpo ou Quadro, pela posição nas respectivas escalas
numéricas;
b) nos demais casos, pela antigüidade no posto anterior;
c) se, ainda assim, subsistir a igualdade, recorrer-se-á, sucessivamente, aos postos
anteriores, até a data da nomeação;
OSTENSIVO PCOM
OSTENSIVO - 1-4 - REV. 8
d) se a igualdade persistir na data de nomeação, será mais antigo o oficial que obteve
melhor classificação no Curso de Formação de Oficiais (CFO) ou no Curso de
Graduação de Oficiais (CGO); e
e) no caso de mesma classificação no CFO ou no CGO, recorre-se à data de nascimento
para definir a precedência, sendo o oficial de maior idade considerado o mais antigo.
1.4.5 – Situações dos Oficiais nas Escalas de Antigüidade
Os oficiais estão em uma das seguintes situações nas escalas de antigüidade do Corpo
ou Quadro a que pertencem:
a) situação normal, quando constantes das escalas numéricas; ou
b) situações especiais.
1.4.6 – Situações Especiais
As situações especiais são definidas no EM e na LPOAFA, de acordo com o
estabelecido na seguinte tabela:
DEFINIÇÕES DAS SITUAÇÕES ESPECIAIS
SITUAÇÃO ABREV. DEFINIÇÃO
Agregação AG
• Situação na qual o militar da ativa deixa de ocupar vaga na escala hierárquica de seu Corpo ou Quadro, nela permanecendo sem número.
• Neste caso, a abreviatura AG será registrada no lugar do número que competiria ao militar.
Não Numerado
NN
• Situação em que o CMG dos Corpos e Quadros em que há postos de Oficial-General está definitivamente impossibilitado de acesso ao posto de C Alte, permanecendo em seu Corpo ou Quadro sem ocupar vaga na escala numérica, substituindo a numeração ordinária pela designação: “não numerado”.
• Neste caso, a abreviatura NN será registrada no lugar do número que competiria ao oficial.
Excedente EX
• Situação transitória a que, automaticamente, passa o militar que: - tendo cessado o motivo que determinou sua agregação, reverta ao
respectivo Corpo ou Quadro, estando qualquer destes com seu efetivo completo;
- tendo cessado o motivo que determinou sua reforma por incapacidade definitiva, retorne ao respectivo Corpo ou Quadro, estando qualquer destes com seu efetivo completo;
- aguarda a colocação a que faz jus na escala hierárquica, após haver sido transferido de Corpo ou Quadro, estando os mesmos com seu efetivo completo;
- é promovido por bravura, sem haver vaga; - é promovido indevidamente; e - sendo o mais moderno da respectiva escala hierárquica, ultrapasse o
efetivo de seu Corpo ou Quadro, em virtude de promoção de outro militar em ressarcimento de preterição.
• Neste caso, a abreviatura EX será registrada no lugar do número que competiria ao militar.
OSTENSIVO PCOM
OSTENSIVO - 1-5 - REV. 8
1.4.7 – Publicação das Escalas de Antigüidade
As escalas de antigüidade serão divulgadas periodicamente nas edições eletrônicas do
Boletim dos Oficiais dos Corpos e Quadros da Marinha (BOCQM).
OSTENSIVO PCOM
CAPÍTULO 2
PREPARO E EMPREGO DOS OFICIAIS
2.1 – PROPÓSITO
Estabelecer normas gerais sobre o preparo e o emprego dos oficiais.
2.2 – FORMAÇÃO DOS OFICIAIS
2.2.1 – Interesse Profissional
A todos oficiais é exigível o interesse profissional, entendido como o contínuo
aprimoramento na sua habilitação e o conhecimento atualizado dos aspectos ligados ao
Poder Naval e ao uso do mar.
O interesse profissional concretiza-se não apenas com as conquistas de habilitações
aprimoradas e conhecimentos atualizados mas, também, com a permanente
disponibilização dessas capacidades profissionais em benefício do Serviço Naval.
2.2.2 – Perfis de Formação
As qualificações dos oficiais decorrem de formação que se processa ao longo da
carreira, provendo conhecimentos teóricos e experiências práticas, harmônicos e
balanceados, com respeito aos seguintes perfis de formação: técnico, operativo,
administrativo, humanístico e marinheiro. Ao final da formação, os oficiais devem ser
capazes de contribuir ativamente para o preparo e o emprego do Poder Naval, para a
gestão administrativa de alto nível da Marinha e, ainda, para garantir uma adequada
inserção da Marinha nos ambientes institucional e social que a envolve, especialmente
no tocante aos assuntos relacionados ao uso do mar.
Os perfis de formação estabelecem um nível de competência básico, fundamentado na
atividade finalística da Marinha, portanto, abrangem, com maior relevo, as carreiras dos
oficiais combatentes. A formação dessa competência deve ser adquirida ao longo da
carreira por meio de cursos, das experiências nas comissões e do interesse profissional
de cada oficial.
Os oficiais do EN, do CSM e do CAM destinam-se, precipuamente, às atividades de
apoio na Marinha, portanto, os perfis de formação dos oficiais desses Corpos
fundamentam-se no contínuo aprimoramento das respectivas qualificações técnicas e
administrativas que devem ser desenvolvidas ao longo da carreira por meio de cursos,
das experiências nas comissões e do interesse de cada oficial.
OSTENSIVO - 2-1 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
2.2.3 – Formação Técnica
A formação técnica refere-se ao desenvolvimento da capacidade do oficial de
supervisionar a manutenção de equipamentos, sistemas e meios navais, aeronavais e de
fuzileiros navais, bem como de formular doutrinas e planos estratégicos relacionados
com o reaparelhamento da Marinha, inclusive aspectos atinentes à pesquisa e ao
desenvolvimento tecnológico dos setores marítimo e naval.
2.2.4 – Formação Operativa
A formação operativa refere-se ao desenvolvimento da capacidade do oficial de operar
equipamentos, sistemas dos meios navais, aeronavais e de fuzileiros navais e de
formular e aplicar doutrinas operativas, planejamentos militares e planos estratégicos
relacionados ao preparo e emprego do Poder Naval.
2.2.5 – Formação Administrativa
A formação administrativa refere-se ao desenvolvimento da capacidade do oficial de
formular e cumprir as doutrinas administrativas relacionadas ao pessoal, material,
orçamento e finanças, em todos os setores e níveis da Marinha.
2.2.6 – Formação Humanística
A formação humanística diz respeito aos fundamentos culturais e morais necessários
aos oficiais para o desempenho de suas funções. Essa formação provê amplo
entendimento dos aspectos históricos e antropológicos (cultura e tradições) da vida
marítima, com foco naval. Adicionalmente, provê fundamentos e referências para as
condutas éticas com vistas à afirmação de ascendências e lideranças, tidas como
essenciais ao pleno desempenho profissional. A formação humanística dos oficiais é
indispensável ao processo de interação da Marinha com os setores do ambiente
institucional e social que a envolvem.
2.2.7 – Formação Marinheira
A formação marinheira trata do desenvolvimento do pendor dos oficiais para as lides do
mar e fundamenta-se na convicção de que sem a intimidade com o ambiente marítimo,
especialmente o naval, o oficial não conseguirá preparar e empregar com eficácia os
meios disponíveis para a guerra no mar. Trata do relevo ao mar e aos navios em seus
aspectos históricos e científicos, com foco nos aspectos da guerra naval e do uso do
mar.
2.2.8 – Habilitação Militar
A habilitação militar é a competência requerida ao oficial, obtida e aferida por meio de
cursos e estágios, para o exercício de cargos nas Organizações Militares (OM). Essa
OSTENSIVO - 2-2 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
habilitação obedece a um processo de ensino contínuo e progressivo, constantemente
atualizado e aprimorado, estendendo-se em sucessivas fases de estudos e práticas.
2.3 – PREPARO DO OFICIAL
2.3.1 – Finalidade do Preparo
O oficial é preparado, fundamentalmente, ao longo da carreira, para o exercício de
funções de comando, de direção e de chefia.
2.3.2 – Comando, Direção e Chefia
Comando é a soma de autoridade, deveres e responsabilidades de que o militar é
investido legalmente quando conduz homens ou dirige uma OM. O Comando é
vinculado ao grau hierárquico e constitui uma prerrogativa impessoal, em cujo exercício
o militar se define e se caracteriza como chefe. Aplica-se à Direção e à Chefia de OM,
no que couber, o estabelecido para o Comando.
2.4 – CLASSIFICAÇÃO DOS CURSOS
Os cursos de oficiais são classificados em cursos de graduação, de formação, de carreira e
cursos de pós-graduação, de acordo com a seguinte tabela:
CLASSIFICAÇÃO DOS CURSOS Curso de Graduação de Oficiais (CGO) Curso de Formação de Oficiais (CFO)
Cursos de Especialização (C-Espc) Cursos de Aperfeiçoamento (C-Ap) Curso de Estado-Maior para Oficiais Intermediários (C-EMOI)
Curso de Estado-Maior para Oficiais Superiores (C-EMOS) Curso Superior (C-Sup)
Cursos de Carreira Cursos de Altos
Estudos Militares (C-AEM) Curso de Política e Estratégia Marítimas (C-PEM)
Cursos de Qualificação Técnica Especial (C-QTE) Cursos Extraordinários (C-Ext)
Cursos de Pós-Graduação
Cursos de Aperfeiçoamento Avançado (C-ApA)
2.5 – CURSO DE GRADUAÇÃO DE OFICIAIS (CGO)
O CGO visa ao preparo do militar para o desempenho dos cargos e ao exercício das
funções peculiares aos postos iniciais do CA, do FN e do IM. São realizados pelos
Aspirantes e Guardas-Marinha da Escola Naval.
O Curso de Preparação de Aspirantes, realizado no Colégio Naval, visa ao preparo e à
seleção de alunos para acesso ao CGO.
OSTENSIVO - 2-3 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM 2.6 – CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS (CFO)
O CFO visa ao preparo do militar para o desempenho dos cargos e ao exercício das
funções peculiares aos postos iniciais de carreira dos oficiais dos Quadros Complementares
(QC), do EN, dos Quadros do CSM e do CAM. São realizados pelos oficiais e Guardas-
Marinha candidatos ao ingresso na carreira de oficiais dos respectivos Corpos e Quadros.
2.7 – CURSOS DE CARREIRA
2.7.1 – Destinação dos Cursos de Carreira
Os cursos de carreira propiciam aos oficiais, progressivamente, a obtenção da habilitação
requerida ao exercício dos cargos previstos em Tabela de Lotação (TL). A aprovação nos
cursos de carreira é um dos requisitos para o acesso aos postos na carreira.
2.7.2 – Normas Gerais sobre os Cursos de Carreira
São estabelecidas as seguintes normas gerais para os cursos de carreira:
a) a indicação e a designação dos oficiais para cursos visam a atender aos interesses da
Marinha;
b) determinados cursos de carreira possuem processos seletivos próprios, que indicarão
os oficiais em condições de realizá-los;
c) a aprovação nos cursos de carreira deverá ser alcançada em uma única oportunidade,
excetuando-se os seguintes casos:
I – Para os C-Ap e o C-EMOI será concedida uma nova oportunidade na ocorrência
de reprovação no curso. O oficial-aluno reprovado poderá requerer ao DPMM/
CPesFN, no ano subsequente ao da reprovação, nova oportunidade de matrícula no
referido curso. A realização do curso será condicionada a uma avaliação pela CPO e
à disponibilidade de vaga. Para os oficiais-alunos reprovados no CAAVO, CAHO,
CASO e CAMECO, a nova oportunidade será em C-Ap de Superfície atinente à
habilitação adquirida na Escola Naval; e
II – Para os C-Ap de Mergulhador de Combate, de Submarino e de Aviação Naval,
se comprovada a inadaptação do oficial-aluno às atividades daqueles cursos, poderá
ser concedida ao oficial inabilitado nova matrícula em C-Ap de Superfície, atinente à
habilitação adquirida na Escola Naval;
d) o controle administrativo dos cursos de carreira, principalmente no que se refere ao
cancelamento e ao trancamento de matrícula, será estabelecido em normas específicas;
e) o trancamento de matrícula, efetuada a pedido ou ex officio, poderá ocorrer uma única
vez, não sendo considerado reprovação; e
f) o trancamento de matrícula é válido por, no máximo, dois anos, sendo o oficial-aluno OSTENSIVO - 2-4 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
matriculado na próxima turma, após haver cessado o motivo da interrupção.
2.8 – CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO (C-Espc)
Os C-Espc são destinados a habilitar o militar para o cumprimento de tarefas profissionais
que exijam o domínio de conhecimento e técnicas específicas. Os C-Espc dos oficiais são
destinados aos 2oTen dos QC do CA, do CFN e do CIM, a fim de prover-lhes uma primeira
habilitação para a carreira, tornando-se, também, requisito para a posterior realização do
Curso de Aperfeiçoamento.
Os C-Espc deverão ser realizados no 1o ano do posto de 2oTen.
2.9 – CURSOS DE APERFEIÇOAMENTO (C-Ap)
2.9.1 – Destinação dos C-Ap
Os C-Ap são destinados a qualificar os oficiais para funções e serviços na operação de
meios de superfície, de submarinos, de aeronaves e de navios hidrográficos e
oceanográficos, bem como para o exercício de cargos e funções em Estados-Maiores,
de Unidades e de Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais e nas atividades de
mergulho de combate. Destinam-se, também, a qualificar oficiais para transferência ao
EN.
Para os oficiais do CA e QC-CA, no caso específico do C-Ap de Superfície, realiza-se
em duas fases: uma técnica e outra operativa.
Os Oficiais do CA e QC-CA que realizarem o C-Ap de Submarino (CASO), inicialmente,
terão a formação em Submarino convencional (S). A partir do primeiro ano no posto de
1ºTen, poderão ter sua formação direcionada para operar Submarino de Propulsão Nuclear
(SN), realizando a Formação Nuclear (Cursos de Operação da Plataforma e da Propulsão
Nuclear), permitindo que sirvam em qualquer divisão de bordo do SN. Aqueles Oficiais
com CASO e que não forem selecionados para a Formação Nuclear seguirão fluxo de
carreira a bordo do S.
Os Oficiais do QC-CA que forem designados para efetuar o CASO deverão realizá-lo logo
após o C-Espc, ainda no primeiro ano do posto de 2ºTen.
Para os oficiais do CIM e do CSM, os C-Ap destinam-se ao aprimoramento da
habilitação técnico-profissional.
OSTENSIVO - 2-5 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM 2.9.2 – Programa de Realização dos C-Ap
Os C-Ap serão realizados de acordo com o seguinte programa:
PROGRAMA DE REALIZAÇÃO DOS CURSOS DE APERFEIÇOAMENTO QUADROS REALIZAÇÃO
CA e QC-CA
No 1º ano do posto de 1ºTen. O Curso de Aperfeiçoamento de Submarino deverá ser iniciado no primeiro ano do posto de 2oTen. Os Cursos de Aperfeiçoamento de Aviação e de Mergulhador de Combate poderão
ser iniciados no segundo ano do posto de 2oTen.
FN e QC-FN Preferencialmente, no 1º ano do posto de CT. O Curso de Aperfeiçoamento de Aviação para Oficiais do CFN poderá ser
iniciado no posto de 2ºTen, não excluindo a realização dos C-Ap.
CA e FN O Curso de Aperfeiçoamento de Engenharia será realizado pelos 2ºTen CA e
FN que tenham sido classificados em processo seletivo. O processo seletivo ocorrerá no 2º ano do posto de 2ºTen. Os classificados realizam os cursos em instituição de ensino extra-Marinha.
IM e QC-IM No 3º ano do posto de 1ºTen.
Md A partir do 2º ano do posto de 1º Ten, para aqueles que não comprovaram a
Residência Médica (RM) por ocasião do ingresso na MB, devendo ser concluído até o 3º ano do posto de CT.
Os oficiais aprovados no concurso para o CSM, quando oriundos de RM efetuada na Marinha, poderão continuar a residência logo após o CFO, mediante requerimento ao DPMM, via DSM, desde que atendam às necessidades do serviço.
CD A partir do 2º ano do posto de 1ºTen, devendo ser concluído até o 1º ano do posto de CT.
S
A critério da Administração Naval, os oficiais poderão ser indicados para os C-Ap no 2º ano do posto de 1º Ten e os cursos deverão ser concluídos até o 1º ano do posto de CT.
2.10 – CURSO DE ESTADO-MAIOR PARA OFICIAIS INTERMEDIÁRIOS (C-EMOI)
2.10.1 – Destinação do Curso de Estado-Maior para Oficiais Intermediários
O C-EMOI é destinado a propiciar a todos os oficiais dos Corpos e Quadros os
conhecimentos necessários ao desempenho de comissões de caráter operativo e
administrativo.
2.10.2 – Composição do C-EMOI
Compõe-se de uma fase por correspondência (Fase 1), para todos os Corpos e
Quadros, e outra presencial (Fase 2), esta, apenas para os oficiais do CA, FN e IM, e
seus respectivos QC, com ênfase no Processo de Planejamento Militar e no Estudo de
Estado-Maior.
OSTENSIVO - 2-6 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM 2.10.3 – Programa de Realização do C-EMOI
O C-EMOI será realizado de acordo com o seguinte programa:
PROGRAMA DE REALIZAÇÃO DO C-EMOI QUADROS REALIZAÇÃO
CA e QC-CA
Nos três primeiros anos do posto de CT, tendo como requisito para a matrícula a aprovação no C-Ap, devendo a Fase 1 ser concluída até o final do segundo ano do posto, ficando o terceiro ano reservado para a Fase 2.
FN e QC-FN
Entre o segundo e o quarto anos do posto de CT, tendo como requisito de matrícula a aprovação no C-Ap.
Para os oficiais Aviadores Navais, em efetiva atividade de vôo, o C-Ap e o C-EMOI deverão ocorrer até o quinto ano do posto de CT. Neste caso, o C-Ap não se constituirá em requisito para a matrícula no C-EMOI e será realizado por meio de módulos presenciais e à distância, em um período de até dois anos ininterruptos.
IM e QC-IM
Nos três primeiros anos do posto de CT, tendo como requisito para a matrícula a aprovação no C-Ap, devendo a Fase 1 ser concluída até o final do segundo ano do posto, ficando o terceiro ano reservado para a Fase 2.
Md
Nos três anos subseqüentes à data de conclusão do C-Ap, ou da Residência Médica, tendo como requisito para matrícula a aprovação no C-Ap ou na Residência Médica.
CD e S Nos três primeiros anos do posto de CT, tendo como requisito para matrícula a
aprovação no C-Ap. Para os oficiais que concluírem o C-Ap no posto, deverá ocorrer nos três anos
subseqüentes à data de conclusão do C-Ap. EN, T, CN, AA
e AFN
Nos três primeiros anos do posto de CT.
2.11 – CURSOS DE ALTOS ESTUDOS MILITARES (C-AEM)
Os C-AEM são destinados à capacitação de oficiais para o exercício de funções de
Estado-Maior e para o desempenho de cargos de comando, direção e chefia, possuindo
caráter de pós-graduação.
São considerados C-AEM:
a) o Curso de Estado-Maior para Oficiais Superiores (C-EMOS);
b) o Curso Superior (C-Sup); e
c) o Curso de Política e Estratégia Marítimas (C-PEM).
2.12 – CURSO DE ESTADO-MAIOR PARA OFICIAIS SUPERIORES (C-EMOS)
2.12.1 – Destinação do C-EMOS
O C-EMOS é destinado a ampliar o conhecimento dos oficiais do CA, CFN e CIM,
exceto opção QTE, visando às funções de Estado-Maior e de Assessoria de alto nível,
com ênfase em Planejamento Estratégico e Operações Navais.
2.12.2 – Processo Seletivo para o C-EMOS
O processo seletivo para o C-EMOS será constituído de duas etapas:
a) a seleção pela Comissão de Promoção de Oficiais (CPO); e
OSTENSIVO - 2-7 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
b) o exame de seleção.
O exame de seleção é destinado a assegurar um nível mínimo de suficiência nos
conhecimentos profissionais e gerais, imprescindíveis ao prosseguimento da carreira e
ao atendimento dos C-AEM.
Os CC dos Corpos mencionados no inciso anterior serão submetidos, em até duas
oportunidades, ao processo seletivo para o C-EMOS.
2.12.3 – Critérios de Seleção para o C-EMOS
Na seleção para o C-EMOS, os seguintes critérios deverão ser observados:
a) será confirmada a inscrição, no processo seletivo, para um número de oficiais
correspondente à soma do número de vagas, acrescido de 20%, obedecido o critério
de antigüidade;
b) concorrem ao exame de seleção os oficiais selecionados pela CPO. Caso o número
de oficiais selecionados seja inferior ao número total de vagas mais 10%, haverá
nova chamada de inscrições, para um número de oficiais correspondente a vinte por
cento do número total de vagas; e
c) os oficiais aprovados, mas excedentes, atenderão no ano seguinte, sem necessidade
de novo processo seletivo.
2.12.4 – Faixa Indicada para Seleção ao C-EMOS
A faixa indicada para seleção ao C-EMOS será definida de acordo com as seguintes
normas:
a) a faixa de oficiais do CA, CFN e CIM a ser indicada pela DGPM/CGCFN, e
constante do Plano Corrente para inscrição no processo seletivo, corresponderá a
dos CC no terceiro ano do posto, devendo ser posteriormente acrescidos a esta faixa
os oficiais que vierem a ser reprovados no processo seletivo anterior, em primeira
oportunidade, bem como os que tiverem obtido concessão para adiamento da
inscrição no ano anterior;
b) os oficiais que estiverem exercendo cargos de Comando ou Direção no ano previsto
para a realização do exame de seleção, ou que, por motivo de força maior,
reconhecido como tal pela Administração Naval, se julguem impossibilitados de
realizá-lo, poderão solicitar à DPMM ou ao CPesFN, conforme o caso, mediante
requerimento, o seu adiamento para o ano seguinte, sem perda de oportunidade;
c) o requerimento de que trata a alínea anterior deve dar entrada na DPMM ou
CPesFN até 90 (noventa) dias antes da data de realização da primeira prova e, nos
OSTENSIVO - 2-8 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
casos motivados por força maior, deve explicitar, claramente, o fato gerador do
impedimento; e
d) as concessões para adiamento da inscrição no processo seletivo implicarão em
perda de oportunidade, exceto nos casos previstos na alínea b deste inciso.
2.12.5 – Realização do C-EMOS
O C-EMOS será realizado a partir do quinto ano do posto de CC, devendo estar
concluído até o final do segundo ano do posto de CF, com exceção dos militares
designados para os cargos de Imediato de SN, que deverão realizar a partir do primeiro
ano do posto de CF, devendo concluí-lo até o final do segundo ano do mesmo posto.
2.13 – CURSO SUPERIOR (C-Sup)
2.13.1 – Destinação do C-Sup
O C-Sup é destinado a ampliar o conhecimento dos oficiais do EN, do CSM e do
CAM e opção QTE do CA, CFN e CIM, visando às funções de assessoria de alto
nível, com ênfase em Administração.
2.13.2 – Processo Seletivo para o C-Sup
O processo seletivo ao C-Sup será constituído de seleção pela CPO.
Os CC do Corpo e dos Quadros mencionados no inciso anterior serão submetidos, em
até duas oportunidades, ao processo seletivo para o C-Sup. A não seleção pela CPO
nas duas oportunidades implica na exclusão definitiva do processo seletivo.
2.13.3 – Faixa Indicada para Seleção ao C-Sup
A faixa de oficiais do EN, do CSM e do CAM e opção QTE do CA, CFN e CIM, a ser
indicada pelo DGPM/CGCFN e constante do Plano Corrente para inscrição no
processo seletivo, corresponderá a dos CC no terceiro ano do posto, podendo ser
acrescidos a esta faixa os oficiais que vierem a ser reprovados no processo seletivo
anterior, em primeira oportunidade.
2.13.4 – Realização do C-Sup
O C-Sup deverá ser realizado a partir do quinto ano do posto de CC, devendo estar
concluído até o final do primeiro ano do posto de CF.
2.14 – CURSO DE POLÍTICA E ESTRATÉGIA MARÍTIMAS (C-PEM)
2.14.1 – Destinação do C-PEM
O C-PEM é destinado a complementar a qualificação dos oficiais, visando ao
exercício dos cargos da Alta Administração Naval.
OSTENSIVO - 2-9 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM 2.14.2 – Processo Seletivo para o C-PEM
A CPO apreciará todos os oficiais do CA, CFN, CIM, EN e Md incluídos na faixa
prevista no Plano Corrente.
A não seleção pela CPO implica na exclusão definitiva do processo seletivo.
2.14.3 – Realização do C-PEM
O C-PEM deverá ser realizado até o ano A+5 (sendo A o ano da promoção ao posto de
CMG), tendo como requisitos ter sido selecionado pela CPO e aprovado no C-EMOS
(para os oficiais do CA, CFN e CIM) ou C-Sup (para os oficiais opção QTE do CA,
CFN e CIM e para os oficiais do EN e Md).
A destinação dos cursos equivalentes ao C-PEM é restrita aos oficiais do CA, CFN e
CIM.
2.15 – CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO
Os cursos de pós-graduação são destinados a desenvolver e aprofundar a formação
adquirida nos cursos superiores e de graduação, com incentivo à pesquisa científica e
tecnológica.
Os seguintes cursos são considerados cursos de pós-graduação:
a) Cursos de Qualificação Técnica Especial (C-QTE);
b) Cursos Extraordinários (C-Ext); e
c) Cursos de Aperfeiçoamento Avançado (C-ApA).
2.16 – CURSOS DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA ESPECIAL (C-QTE)
Os C-QTE são cursos de pós-graduação destinados a qualificar oficiais intermediários do
CA, FN e IM para funções técnicas que requeiram habilitações especiais. Os C-QTE são
realizados em caráter de voluntariado por um número limitado de oficiais, estabelecido de
acordo com a Sistemática de Planejamento de Pessoal.
A seleção para os C-QTE ocorre no 4o ano do posto de CT e os cursos são realizados no 5o
ou no 6o ano do mesmo posto.
2.17 – CURSOS EXTRAORDINÁRIOS (C-Ext)
Os C-Ext são cursos de pós-graduação, em nível de mestrado e doutorado, destinados ao aprimoramento técnico-profissional dos oficiais intermediários e superiores do EN, CSM e T, que requeiram habilitações especiais, e dos oficiais superiores do CA, FN e IM, na área de conhecimento de Defesa Nacional. São realizados em caráter de voluntariado por um número limitado de oficiais, estabelecido de acordo com a Sistemática de Planejamento de Pessoal. Os C-Ext para os oficiais do EN, CSM e T são realizados após o término do C-EMOI. Os C-Ext para os oficiais do CA, FN e IM são realizados após o término do C-EMOS.
OSTENSIVO - 2-10 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
2.18 – CURSOS DE APERFEIÇOAMENTO AVANÇADO (C-ApA)
2.18.1 – Destinação dos C-ApA
Os C-ApA são destinados a aprofundar conhecimentos acadêmicos de oficiais
superiores do CA, CFN e CIM, e, a critério da Administração Naval, do T, em áreas
de interesse especial para o serviço.
2.18.2 – Realização dos C-ApA
A critério da Administração Naval, os C-ApA poderão ser realizados no 1o ou 2o ano
do posto de CC, preferencialmente em caráter de voluntariado, por um número
limitado de oficiais, estabelecido em Plano Corrente, e conduzidos, à semelhança dos
cursos de pós-graduação, em nível de mestrado.
Em caso da não existência de voluntários, o interesse do serviço poderá impor a
designação de oficiais no quantitativo necessário.
2.19 – EQUIVALÊNCIA DE CURSOS
2.19.1 – Cursos Equivalentes
Um curso extra-MB será equivalente a determinado curso de carreira se prover ao
oficial a mesma habilitação.
A validade da equivalência dar-se-á por proposta dos Estabelecimentos de Ensino da MB à DEnsM ou ao EMA, que submeterão parecer à autoridade decisora, conforme o
seguinte quadro de atribuições:
CURSOS
AUTORIDADE QUE EMITE PARECER
AUTORIDADE DECISÓRIA
Até o nível de C-Ap DEnsM DGPM (*) C-EMOI e Cursos de Altos Estudos Militares EMA CM (*) Ouvido o CGCFN, quando se tratar de curso específico de FN.
2.19.2 –Equivalência de Pós-graduação em Nível de Mestrado/Doutorado
Os oficiais que possuírem cursos de pós-graduação em nível de Mestrado/Doutorado,
realizados por conta própria, poderão solicitar ao DGPM, mediante requerimento, via
DEnsM e DPMM/CPesFN, conforme o caso, a equivalência do mesmo para fim de
carreira.
A conveniência ou não da aceitação de equivalência dos cursos ficará a critério da
Administração Naval.
OSTENSIVO - 2-11 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM 2.20 – ESTÁGIOS
2.20.1 – Estágios Exigidos
Os seguintes estágios são exigidos para o ingresso de candidatos na carreira de oficiais
dos Corpos e Quadros, exceto quanto aos oficiais do CA, FN e IM:
a) Estágio de Aplicação de Oficiais (EAO); e
b) Estágio de Instrução e Serviço (EIS).
2.20.2 – Estágio de Aplicação de Oficiais (EAO)
O EAO será realizado em complementação ao CFO e, de acordo com o art. 8o da
LRCQ, é requisito para a nomeação dos oficiais.
2.20.3 – Estágio de Instrução e Serviço (EIS)
O EIS é a forma de prestação de serviço militar ativo e voluntário pelos oficiais e GM
da Reserva de 2a Classe da Marinha (RM2), nas fases de prorrogação do Serviço
Militar Inicial (SMI) ou em outras fases posteriores ao SMI decorrentes da convocação
ou designação para o serviço ativo, em tempo de paz.
2.20.4 – Destinação do EIS
O EIS destina-se a atualizar e complementar a instrução e os conhecimentos técnico-
profissionais dos oficiais da Reserva da Marinha (RM) do EN, dos Quadros do CSM,
dos Quadros Complementares, do T e do CN que forem convocados para o SAM de
acordo com o art. 8o da LRCQ. Destina-se, ainda, a habilitá-los para avaliação da CPO
visando à obtenção de parecer favorável à permanência em caráter definitivo na
Marinha e inclusão em Quadros de Acesso.
2.20.5 – Duração do EIS
O EIS será iniciado a partir da data da nomeação do militar candidato como oficial da
RM e durará até a data em que o oficial for nomeado oficial de carreira.
O tempo mínimo de EIS exigido para a avaliação pela CPO para concessão da
permanência definitiva na Marinha é de, preferencialmente, três anos. Quando do interesse
da MB, poderá ser de um ano.
2.20.6 – Interrupção do EIS
O EIS poderá ser interrompido em conseqüência de afastamento previsto no EM, não sendo este período computável para efeito algum. O tempo que o oficial ficar afastado do SAM nos termos deste inciso não será computado como tempo de EIS.
OSTENSIVO - 2-12 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM 2.21 – QUADRO SINÓTICO DOS CURSOS E ESTÁGIOS
DETALHAMENTO DOS CURSOS E ESTÁGIOS
REALIZADO POR REQUISITOS PARA REALIZAÇÃO
ELEMENTOS PARA PLANEJAMENTO
CURSOS/ ESTÁGIO
CGO
Aspirantes e GM da
Escola Naval.
Aprovação em concurso público de admissão ao curso da Escola Naval; ou
Aprovação no curso do Colégio Naval.
Vagas fixadas no Plano
Corrente.
CFO
Oficiais e GM candidatos ao ingresso na carreira dos Quadros Complementares e do EN, CSM e CAM.
Aprovação em
concurso.
Vagas fixadas no Plano
Corrente.
EAO
Oficiais e GM
candidatos ao ingresso na carreira dos Quadros Complementares e do EN, CSM e CAM.
Aprovação nas fases
de Ensino Militar Naval (EMN) e no Ensino Profissional (EP) do CFO.
Requisito exigido para a nomeação dos candidatos como oficial da RM dos Quadros Complementares e do EN, CSM, T e CN, ou como oficial de carreira do AA e AFN.
Deve ser realizado até que o oficial seja nomeado como oficial de carreira dos respectivos Corpos ou Quadros.
P r efer en cia l m en t e, t rês anos de EIS é requisito para a obtenção da permanência definitiva no SAM.
EIS
Oficiais da RM do QC-
CA, QC-FN, QC-IM, EN, CSM, T e CN.
Ter sido nomeado
Oficial da RM do EN, QC-CA, QC-FN, QC- IM, CSM, T e CN.
Durante o EIS, os oficiais exercerão os cargos previstos na TL para os oficiais dos Corpos e Quadros de que são reserva.
C-Espc Oficiais do QC-CA,
QC-FN e QC-IM. Aprovação no CFO.
Vagas estabelecidas em Plano Corrente.
C-Ap
Oficiais do CA, QC- CA, FN, QC-FN, IM, QC-IM, Md (com opção para residência médica) e CD.
A critério da Administração Naval, para o S.
C-Espc para oficiais
do QC-CA, QC-FN e QC-IM.
Vagas e faixas de
antigüidade estabelecidas no Plano Corrente.
OSTENSIVO - 2-13 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
DETALHAMENTO DOS CURSOS E ESTÁGIOS
CURSOS/ ESTÁGIO
REALIZADO POR REQUISITOS PARA
REALIZAÇÃO ELEMENTOS PARA PLANEJAMENTO
C-Ap de
Engenharia
o 2 Ten do CA e FN.
Classificação em processo seletivo para cursos de engenharia.
Vagas e faixas de antigüidade estabelecidas no Plano Corrente.
C-EMOI
Oficiais de todos os
Corpos e Quadros. Fase Presencial somente
para oficiais do CA, QC-CA, FN, QC-FN, IM e QC-IM.
C-Ap para oficiais do CA, QC-CA, FN, QC-FN, IM, QC- IM, Md e CD, exceto para oficiais FN e
QC-FN Aviadores Navais, em efetiva atividade
Faixas de antigüidade
estabelecidas no Plano Corrente.
C-EMOS Oficiais do CA, FN e
IM (exceto para os de opção QTE).
C-EMOI; e Aprovação no
Processo Seletivo para o C-EMOS.
Vagas e faixas de antigüidade estabelecidas no Plano Corrente.
C-Sup Oficiais do EN, CSM,
T, CN e opção QTE do CA, CFN e CIM.
C-EMOI; e Aprovação no Pro-
cesso Seletivo para o C-Sup.
Faixas de antigüidade estabelecidas no Plano Corrente.
C-PEM
Oficiais do CA, CFN, CIM, Md e EN.
C-EMOS ou C-Sup; e
Seleção pela CPO.
Vagas e faixas de antigüidade estabelecidas no Plano Corrente.
C-QTE
Em caráter de
voluntariado para oficiais do CA, FN e IM.
C-EMOI.
Os Cursos de pós- graduação strictu sensu terão faixas de antigüidade evagas estabelecidas em Plano Corrente. O número total de oficiais cursando deverá ser limitado, a princípio, à TL da Escola Virtual do C-QTEdo Corpo/Quadro.
OSTENSIVO - 2-14 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
DETALHAMENTO DOS CURSOS E ESTÁGIOS
CURSOS/ ESTÁGIO
REALIZADO POR REQUISITOS PARA
REALIZAÇÃO ELEMENTOS PARA PLANEJAMENTO
C-Ext
Em caráter de
voluntariado para oficiais do EN, CSM e T.
C-EMOI.
Os Cursos em nível de mestrado e doutorado terão faixas de antigüidade e vagas estabelecidas em Plano Corrente. O número total de oficiais cursando deverá ser limitado, a princípio, à TL da Escola Virtual do C-Ext do Corpo/Quadro.
C-ApA
Em caráter de voluntariado ou por designação da DPMM para atender às necessidades impostas pelo planejamento, para os oficiais do CA, CFN e CIM.
Os oficiais do T poderão ser indicados, a critério da Administração Naval.
C-EMOI.
Cursos, vagas e faixas de
antigüidade estabelecidos em Plano Corrente.
2.22 – FILOSOFIA DE EMPREGO
Os oficiais da Marinha são agrupados em diversos Corpos e Quadros, em função de uma
filosofia de emprego específica e de perfis de carreira próprios.
A destinação dos Corpos e Quadros, explícita na LRCQ, constitui-se na razão primeira de
sua existência, o que não deve ser considerado como fator impeditivo da melhor
utilização da capacidade de cada oficial em prol do atendimento das necessidades do
serviço.
O dimensionamento quantitativo de oficiais de cada Corpo e Quadro, dentro do efetivo
global aprovado em lei, será efetuado pela integração das TL das OM, que
compatibilizarão as exigências do serviço com os postos e as qualificações requeridas.
2.23 – EMPREGO DOS OFICIAIS QUANTO AOS CORPOS
Os oficiais dos Corpos especificados na tabela abaixo exercem os cargos a seguir
mencionados de acordo com a LRCQ:
OSTENSIVO - 2-15 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
EMPREGO DOS OFICIAIS QUANTO AOS CORPOS CORPO CARGOS EXERCIDOS
CA Cargos relativos ao preparo e à aplicação do Poder Naval, bem como a formulação e execução de suas respectivas estratégias.
CFN
Cargos relativos ao preparo e à aplicação do Poder Naval, em especial nas operações anfíbias, bem como a formulação e execução de suas respectivas estratégias.
CIM
Cargos relativos à aplicação e ao preparo do Poder Naval, que visem ao atendimento das atividades logísticas e das relacionadas com a economia, as finanças, o patrimônio, a administração e o controle interno.
EN
Cargos relativos à aplicação de conhecimentos específicos, necessários às atividades de manutenção e reparo dos meios existentes e ao desenvolvimento e projeto de novos meios.
CSM
Primordialmente, cargos técnicos relativos às atividades necessárias à manutenção, no mais alto grau, da higidez do pessoal militar da Marinha voltado para a aplicação do Poder Naval e o seu preparo.
CAM Cargos técnico-administrativos que visem às atividades de apoio técnico e às atividades gerenciais e administrativas em geral.
2.24 – EMPREGO DOS OFICIAIS QUANTO AOS POSTOS E CÍRCULOS
2.24.1 – Emprego quanto ao Posto
Os oficiais são empregados de acordo com o posto, com responsabilidades crescentes
e atribuições cada vez mais complexas.
2.24.2 – Emprego dos Oficiais Intermediários e Subalternos
Aos militares pertencentes aos círculos de oficiais intermediários e subalternos cabem
funções operativas e técnicas, o que requer conhecimento especializado; constituem a
base da oficialidade dos Navios, das Unidades Aéreas, do Grupamento
de Mergulhadores de Combate e das Unidades de Fuzileiros Navais, onde
adquirem a experiência profissional de bordo e de tropa; são também empregados nas
OM de terra
em funções técnicas, administrativas e de ensino.
Nestes postos, a ênfase deverá ser dada na formação técnica, operativa e marinheira
dos oficiais.
Os oficiais intermediários comandam Navios de Forças Distritais, Navios Auxiliares e
Subunidades de Fuzileiros Navais.
Nesses círculos, os oficiais permanecem, normalmente, um total de onze anos.
OSTENSIVO - 2-16 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM 2.24.3 – Emprego dos Oficiais Superiores
Aos militares pertencentes ao círculo de oficiais superiores cabem o comando de
Forças, Navios, Unidades Aéreas, Grupamento de Mergulhadores de Combate e
Unidades de Fuzileiros Navais, a direção de Organizações de Apoio, a supervisão e
condução de atividades técnicas de apoio e desenvolvimento e o gerenciamento de
recursos materiais e financeiros; cabem, também, a imediatice, vice-diretoria, chefia
de departamento e funções de ensino.
A ênfase na qualificação dos oficiais superiores deverá ser dada na
área administrativa, humanística e operativa, sendo esta última atinente ao
planejamento estratégico.
Para funções de Assessoria e de Estado-Maior de alto nível, passam por formação
específica, após o processo seletivo inerente ao seu Corpo/Quadro. Até o terceiro ano
do último posto desse círculo, também após o devido processo seletivo, são preparados
com conhecimentos de política e estratégia marítimas ou equivalentes, se pertencerem
aos Corpos e Quadros com acesso ao círculo de oficiais-generais.
Nesse círculo, os oficiais permanecem, em média, dezoito anos.
2.24.4 – Emprego dos Oficiais-Generais
Aos militares pertencentes ao círculo de oficiais-generais cabem o comando das
Forças Navais, Aeronavais e de Fuzileiros Navais, a direção das OM de maior
amplitude de decisão e a assessoria de mais alto nível.
Constituem a Alta Administração Naval, responsável pela supervisão das ações
decorrentes da Missão da Marinha.
Nesse círculo, os oficiais permanecem, no máximo, doze anos.
2.25 – CARGOS MILITARES
2.25.1 – Cargo Militar
Cargo militar é um conjunto de atribuições, deveres e responsabilidades cometidos a um
militar em serviço ativo. O cargo militar é o que se encontra especificado nas TL
da Marinha ou previsto, caracterizado ou definido como tal em outras disposições
legais.
2.25.2 – Provimento dos Cargos
Os cargos militares são providos com pessoal que satisfaça aos requisitos de grau
hierárquico e de qualificação exigidos para o seu desempenho. O provimento de cargo
OSTENSIVO - 2-17 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
militar far-se-á por ato de nomeação ou determinação expressa da autoridade
competente. As qualificações necessárias ou desejáveis ao exercício dos cargos são
aquelas previstas nas TL das OM.
2.25.3 – Cargos de Exercício Privativo e Preferencial
Os seguintes cargos são considerados como sendo de exercício privativo e
preferencial:
a) Comandantes de Navio Hidrográfico, Hidroceanográfico, Oceanográfico, de Apoio
Oceanográfico e Faroleiro serão, preferencialmente, oficiais aperfeiçoados em
Hidrografia;
b) Comandantes de Submarinos convencionais serão oficiais aperfeiçoados em Submarino
e os Comandantes de Submarinos de Propulsão Nuclear, além de serem aperfeiçoados
em Submarino, deverão possuir cursos de Formação na área Nuclear.
c) Comandantes de Esquadrão de Helicópteros/Aviões serão oficiais aperfeiçoados em
Aviação Naval; e
d) Comandante do Grupamento de Mergulhadores de Combate será,
preferencialmente, oficial aperfeiçoado em Mergulho de Combate.
2.25.4 – Cargos Vinculados a Cursos
Os oficiais do CA, CFN e CIM, que estejam seguindo carreira na opção QTE, ao
término dos respectivos cursos, exercerão cargos que requeiram as habilitações
adquiridas, por período estabelecido no ato de designação, normalmente o dobro ou o
triplo do tempo de curso. O vínculo estabelecido somente poderá ser interrompido ou
alterado mediante autorização da autoridade que baixou o ato de designação.
O mesmo critério aplicar-se-á aos cursos extraordinários, em nível de pós-graduação.
2.26 – PROCESSO SELETIVO PARA OS CARGOS
Os cargos de TL são dimensionados para atender às tarefas de cada OM da Marinha,
definidas nos respectivos regulamentos e nas Organizações Administrativas (OA) ou nas
Organizações de Combate (OC). As TL são, basicamente, instrumentos de planejamento
e para tal apresentam as qualificações genéricas requeridas aos militares para o
desempenho dos cargos em questão.
Entretanto, os processos seletivos para o preenchimento desses cargos devem observar,
tanto quanto possível, o critério da competência dos oficiais. Para isso, os dados de
currículo dos oficiais, incorporando cursos realizados na Marinha e extra-Marinha,
OSTENSIVO - 2-18 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
experiências profissionais anteriores e os dados de mérito devem estar disponíveis para
acesso imediato, da mesma forma como as qualificações exigidas para o desempenho dos
cargos.
2.27 – NOMEAÇÃO E DESIGNAÇÃO PARA OS CARGOS
As nomeações e designações dos oficiais para os diversos cargos constantes das TL
obedecem, primordialmente, aos requisitos de posto e qualificação próprios.
Adicionalmente, devem atender às condições específicas prescritas em documentos
formais, inclusive neste Plano. Os cargos de Comando e de Direção, os cargos de
exercício privativo e preferencial e os cargos vinculados a cursos possuem regras próprias
para as nomeações e designações, normalmente fundamentadas no histórico de
proficiência dos oficiais no exercício de cargos.
A nomeação e designação dos oficiais têm por finalidades:
a) preencher os cargos previstos nas TL, visando assegurar a presença, nos navios e
estabelecimentos da Marinha, do efetivo necessário à eficiência operativa e
administrativa;
b) permitir, em tempo hábil, a matrícula em cursos e a realização de estágios;
c) permitir a oportuna aplicação de conhecimentos e experiências, adquiridos em cursos
ou em estágios realizados e em cargos desempenhados;
d) possibilitar o desempenho de cargos compatíveis com o grau hierárquico, com a
proficiência demonstrada no desempenho de comissões anteriores e com a experiência
adquirida ao longo da carreira;
e) desenvolver potencialidades, tendências e capacidades, de forma a permitir maior
rendimento pessoal e aumento da eficiência da Marinha;
f) atender às disposições legais e regulamentares vigentes; e
g) atender, respeitados os interesses do serviço, às necessidades de assistência social e aos
interesses do oficial.
2.28 – ESCALAS DE COMANDO E DE DIREÇÃO (ECD)
2.28.1 – Validade das ECD
As ECD são anuais e têm validade a partir da aprovação das Resoluções da CPO, pelo
CM ou por delegação de competência, pelo Presidente da CPO. Integrarão essas
escalas todos os oficiais que preencherem os requisitos previstos em seus respectivos
Planos de Carreira e que vierem a ser selecionados pela CPO, independente do fato de
estarem comandando ou dirigindo, ou de já terem comandado ou dirigido no posto.
OSTENSIVO - 2-19 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
Assim, a cada ano, são elaboradas novas escalas, com dados computados até 30 de
setembro. Para cada posto, essas escalas serão acrescidas de novos oficiais, mantendo-
se os anteriores, exceto aqueles que tiverem sido promovidos ao posto superior, que
deixarem de ocupar as faixas estabelecidas ou de preencher os requisitos previstos em
seus respectivos planos de carreira, e aqueles que, por resolução da CPO, devam delas
ser excluídos.
2.28.2 – Elaboração das ECD
Na elaboração das ECD serão considerados pela CPO, dentre outros:
a) a proficiência no desempenho de cargos;
b) os atributos profissionais e morais;
c) as recomendações para o exercício de cargos; e
d) aspectos pessoais e de conduta dos oficiais, como envolvimentos e condenações na
justiça comum ou militar.
Por ocasião da elaboração das ECD deverão ser observadas as faixas de antigüidade e
os interstícios para os diversos Corpos e Quadros, vigentes no ano, estabelecidos no
Plano Corrente.
2.28.3 – Organização das Escalas de Comando e de Direção
As seguintes normas devem ser observadas na organização das ECD:
a) as Escalas de Comando são organizadas para os postos de CT a CMG do CA e para
os postos de CC a CMG do CFN;
b) os CT do CA e do QC-CA concorrem à mesma Escala de Comando;
c) as Escalas de Direção são organizadas para os postos de CF e CMG do CIM e do
Md; para os postos de CF e CMG, opção QTE, do CA e CFN; e para o posto de
CMG do EN, CD, S e T;
d) os oficiais do CA e do CFN poderão ser nomeados para cargos de direção previstos
para os seus Corpos e Quadros nas TL das OM, desde que constem da Escala de
Comando;
e) os oficiais do CA e CFN, opção QTE, incluídos na Escala de Direção, poderão ser
nomeados para cargos de Comando, a critério do CM;
f) os oficiais aperfeiçoados em Aviação Naval (CA e CFN), Hidrografia, Submarino e
Mergulho de Combate concorrerão às escalas específicas para seus
OSTENSIVO - 2-20 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
aperfeiçoamentos. Uma vez nelas incluídos, o CM, a seu critério, poderá designá-los
para comandos de unidades diferentes daquelas para as quais foram
aperfeiçoados, obedecendo o estabelecido no inciso 2.25.3. Os oficiais
aperfeiçoados em Aviação Naval, Submarino e Mergulho de Combate, que estejam
com restrições de saúde que os impeçam de exercer sua atividade específica,
poderão ser avaliados pela CPO para compor a escala de comando geral;
g) serão incluídos nas relações, com registro indicativo de suas situações, os oficiais
que estejam servindo em comissões no exterior, encontrem-se vinculados a
compromissos estipulados em Portaria do CM ou tenham ações judiciais em curso
contra a União. Estas ações, quando existirem, deverão ter o seu propósito e a sua
relação com a MB claramente descritos no registro indicativo;
h) para contagem de tempo de Comando e Direção considerar-se-á “um ano” o
exercício do cargo por um período de 350 dias;
i) quando, por ocasião da elaboração das ECD pela CPO, for verificado que o número
de CMG e CF concorrentes à escala de CMG, que atendem aos requisitos
estabelecidos neste Plano, for inferior a quatro vezes a quantidade de cargos de
Comando ou Direção, para os respectivos Quadros, a média de recomendação para
o Comando ou a Direção será, paulatinamente, diminuída até o mínimo de sete, a fim
de ser obtida a mencionada proporção;
j) se, mesmo após a redução de requisitos prevista na alínea anterior for verificada uma
quantidade de oficiais inferior a quatro vezes o número de cargos de Comando
ou de Direção, para determinado Corpo ou Quadro, a faixa da respectiva escala
poderá ser ampliada, a critério da Administração Naval, de modo a incluir oficiais
de posto inferior. A ampliação da faixa se fará por meio de alteração ao Plano
Corrente;
k) os oficiais que tenham integrado a ECD de acordo com o estabelecido na alínea i não
têm garantida a sua inclusão em escalas subseqüentes;
l) os oficiais incluídos nas ECD, face ao contido na alínea i, poderão exercer os
cargos de Comando ou Direção para os quais foram nomeados pelo CM, mesmo
que no ano seguinte não mais venham a integrar essas escalas, por não mais
ocorrer a mencionada excepcionalidade; e
m) os oficiais que, na época da elaboração das ECD, deixarem de cumprir os
requisitos de comando na carreira e de embarque e os que se encontrarem em
OSTENSIVO - 2-21 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
afastamentos de serviço motivados por Licença para Tratamento de Saúde Própria
(LTSP), Licença para Tratamento de Saúde de Pessoa da Família (LTSPF),
Licença Especial de Seis Meses (LESM), Licença por Motivo de Afastamento do
Cônjuge (LAC), Licença para Tratar de Interesse Particular (LTIP), Licença para
Candidatar-se a Cargo Eletivo de Natureza Política (LCCE), Licença à Gestante
(LG) e Licença à Adotante (LA) poderão ser estudados em aditamento, caso
venham a cumprir os referidos requisitos ou tenham terminado os afastamentos
temporários, até o término da primeira quinzena do mês de março do ano
subseqüente à elaboração das listas.
2.28.4 – Oficiais não Concorrentes às ECD
Não serão incluídos nas ECD os oficiais:
a) prisioneiros de guerra, extraviados e desertores;
b) presos, seja qual for o tipo de prisão, em virtude de sentença penal transitada em
julgado, ou de natureza provisória, seja no âmbito da Justiça criminal comum ou
militar;
c) condenados à pena que não implique em perda do posto e da patente, enquanto
durar o cumprimento da pena;
d) agregados, sem direito a acesso;
e) julgados, em inspeção de saúde, com restrição temporária ou permanente para o
embarque ou tropa;
f) em LTSP, LTSPF, LESM, LAC, LTIP, LCCE, LG e LA;
g) com processo de transferência para a reserva em andamento; e
h) que não possuem os requisitos relativos às condições peculiares de acesso de
conceito profissional e/ou de conceito moral.
2.28.5 – Condições e Requisitos para Inclusão em Escala de Comando e Direção
Para inclusão em Escala de Comando e Direção são exigidas as seguintes condições e
requisitos, observada a disposição prevista na alínea i do inciso 2.28.3:
OSTENSIVO - 2-22 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
CONDIÇÕES E REQUISITOS EXIGIDOS PARA INCLUSÃO
NA ESCALA DE COMANDO E DE DIREÇÃO Média, na carreira, de:
Posto Aprovação no curso de: Recomendações para: Desempenho de
Tempo de comando, embarque ou tropa.
Comando Direção função técnica CA e QC-CA
CT C-Ap ≥ 7
CC ≥ 7 7 anos de embarque na carreira.
CF
C-EMOS
≥ 8 1 ano de comando, na carreira, ou 2 anos de embarque como Oficial
Superior. CF QTE C-Sup ≥ 8 ≥ 7
CMG ≥ 8
CMG QTE ≥ 8 ≥ 7
FN
CC
≥ 7
CF
C-EMOS
≥ 8 1 ano de comando, na carreira, ou
2 anos de tropa ou embarque como Oficial Superior.
CF QTE C-Sup ≥ 8 ≥ 7
CMG ≥ 8
CMG QTE ≥ 8 ≥ 7
OSTENSIVO - 2-23 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
CONDIÇÕES E REQUISITOS EXIGIDOS PARA INCLUSÃO NA ESCALA DE COMANDO E DE DIREÇÃO
Média, na carreira, de:
Posto Aprovação no curso de:
Recomendações para: Desempenho de
Comando Direção função técnica
IM
Tempo de comando, embarque ou tropa.
CF C-EMOS ≥ 8
CF QTE C-Sup ≥ 8 ≥ 7
CMG ≥ 8
CMG QTE ≥ 8 ≥ 7
Md CF C-Sup ≥ 8
CMG ≥ 8
EN CMG ≥ 8
CD, S e T CMG ≥ 7
2.29 – PROFICIÊNCIA NO DESEMPENHO DE CARGOS
2.29.1 – Aferição da Proficiência
Os Almirantes têm a proficiência aferida pelo Almirantado, segundo procedimentos
específicos.
Os demais oficiais têm proficiência aferida pela CPO, a partir de subsídios obtidos por
avaliações periódicas e complementares e de dados de carreira, com vistas ao acesso
hierárquico, à seleção para cursos, à nomeação para cargos, às transferências entre
Corpos e Quadros, à permanência definitiva no SAM e à indicação para a quota
compulsória.
2.29.2 – Desempenho em Cargos Essenciais
O desempenho em cargos essenciais à formação profissional, bem como as
recomendações para o seu exercício, obtidas na carreira, terão peso próprio nas
avaliações relativas à seleção para Comando, Direção e C-AEM.
Para a inclusão em Quadro de Acesso por Escolha (QAE), os CMG serão, também,
avaliados pelo potencial profissional.
2.29.3 – Avaliações Periódicas As avaliações periódicas são estabelecidas com base em atributos morais, atributos
profissionais, desempenho na função e recomendações para o exercício de cargos.
Esse conjunto de informações compõe o Mapa de Avaliação de Oficiais (Mapa A) da
CPO. OSTENSIVO - 2-24 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
2.29.4 – Avaliações Complementares
As avaliações complementares são estabelecidas com base no conceito do oficial entre
seus pares. Os dados colhidos compõem o Mapa de Avaliação Complementar (Mapa
B) da CPO.
2.29.5 – Dados de Carreira
Os dados de carreira abaixo listados compõem o Mapa de Carreira de Oficiais (Mapa
C) da CPO:
a) dias de manobra/exercício;
b) dias de mar;
c) dias de embarque, tropa, instrutoria, função técnica, comando e direção;
d) horas de vôo;
e) horas de imersão;
f) desempenho em cursos de carreira; e
g) operações de guerra.
2.29.6 – Resumo dos Dados de Carreira
O Mapa-Resumo dos Dados de Carreira de Oficiais (Mapa D) da CPO, além de
consolidar as pontuações obtidas nos Mapas já citados, apresenta, ainda, as seguintes
informações:
a) citações meritórias;
b) deméritos;
c) punições e penas;
d) inclusão em quadros de acesso anteriores;
e) inclusão em escalas de comando e de direção anteriores;
f) seleção para o C-PEM; e
g) recursos impetrados.
2.29.7 – Divulgação dos Resultados das Avaliações
As pontuações referentes às avaliações periódicas (Mapa de Avaliação de Oficiais), às
avaliações complementares (Mapa de Avaliação Complementar) e aos dados de
carreira (Mapa de Carreira de Oficiais) serão divulgadas pela CPO aos oficiais,
individualmente, quando da apreciação para inclusão em Quadros de Acesso ou
Escalas de Comando e de Direção. Além da pontuação do oficial, serão informadas as
pontuações máxima, mínima e média da faixa considerada.
OSTENSIVO - 2-25 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
CAPÍTULO 3
CARREIRA DOS OFICIAIS 3.1 – PROPÓSITO
Estabelecer normas gerais sobre o desenvolvimento da carreira, desde o ingresso até a
exclusão do oficial do SAM.
3.2 – FILOSOFIA DA CARREIRA DE OFICIAIS
A carreira de oficiais deve atender, fundamentalmente, ao preparo e ao emprego do Poder
Naval. Em adição a esse fundamento, há uma série de demandas afetas à carreira dos
oficiais que dizem respeito à maritimidade.
A filosofia da carreira dos oficiais tem como base os Corpos e Quadros, os graus
hierárquicos, os cargos e os cursos de carreira. Os Corpos e Quadros agrupam as carreiras
dos oficiais de acordo com as suas naturezas e especificidades. Os graus hierárquicos
definem os níveis hierárquicos dos oficiais caracterizados pelos diversos postos e círculos.
A promoção significa a ascensão a um grau hierárquico superior e depende do atendimento
de requisitos próprios. Os cursos de carreira preparam os oficiais para o exercício de
cargos atinentes ao posto em que se encontram e aos postos subseqüentes. Os cursos de
pós-graduação desenvolvem e aprofundam os conhecimentos dos oficiais em áreas
específicas de interesse do serviço.
A carreira de oficiais é privativa dos brasileiros natos que ingressaram nos Corpos e
Quadros previstos no art. 1.3 deste Plano.
A carreira de oficiais prevê transferências compulsórias de oficiais entre Corpos e Quadros
e, também, transferências a pedido, mediante requerimento, que serão atendidas, caso
concorram para o interesse do serviço.
3.3 – PLANOS DE CARREIRA DOS CORPOS E QUADROS
Os planos de carreira dos oficiais da Marinha estão organizados por Corpos e Quadros e
suas estruturas estão descritas nos Anexos A a N.
Cada plano é constituído de um cronograma e de informações, referentes aos requisitos
para o acesso aos postos superiores e para o exercício de cargos de Comando, Direção e
Chefia, discriminadas por cada posto que compõe a escala hierárquica do Corpo ou
Quadro. Também fazem parte dos planos o interstício de planejamento e as informações
referentes ao planejamento das carreiras, tais como: os períodos de realização dos cursos
de carreira, do exercício dos Comandos, Direções e Chefias, e a obrigatoriedade do
embarque ou tropa. OSTENSIVO - 3-1 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM 3.4 – INGRESSO NOS CORPOS E QUADROS DE CARREIRA DE OFICIAIS
3.4.1 – Formas de Ingresso
O ingresso de oficiais para as diversas carreiras na Marinha é feito de acordo com os
Corpos e Quadros das seguintes formas:
a) para as carreiras do CA, FN e IM dar-se-á, fundamentalmente, por concurso
público de âmbito nacional, nos níveis de escolaridade fundamental, para ingresso
no Colégio Naval, e médio, para ingresso na Escola Naval. Após a aprovação no
ciclo pós-Escolar da Escola Naval, os Guardas-Marinha são nomeados Segundos-
Tenentes, iniciando, dessa forma, as carreiras de oficiais nos respectivos Corpos;
b) complementarmente, o ingresso nas carreiras do CA, FN e IM também ocorre por
transferência de oficiais dos Quadros Complementares de cada um dos três Corpos,
no posto de Capitão-Tenente;
c) para as carreiras nos QC-CA, QC-FN, QC-IM, EN, Md, CD, S, T e CN dar-se-á por
meio de concurso público de âmbito nacional, de nível superior, nas áreas de
interesse da Marinha; e
d) para as carreiras do AA e AFN dar-se-á por concurso interno da Marinha para
praças que atendam aos requisitos fixados no Plano de Carreira de Praças da
Marinha.
3.4.2 – Início da Carreira
A carreira inicia-se com a nomeação e obedece às seqüências de postos previstas no art.
1.3 deste Plano.
3.4.3 – Habilitações para o Ingresso
As habilitações requeridas pelo serviço naval para ingresso de militares na carreira serão
estabelecidas em Plano Corrente.
3.4.4 – Condições para o Ingresso na Carreira
São exigidas as seguintes condições para o ingresso na carreira dos Corpos e Quadros
mencionados na tabela abaixo:
CONDIÇÕES PARA O INGRESSO NA CARREIRA DE OFICIAIS CORPO / QUADRO CONDIÇÕES
CA, FN e IM Aprovação nos cursos de graduação da Escola Naval. AA e AFN Aprovação no CFO e no EAO.
EN, Md, CD, S, T, CN, QC-CA, QC-FN e
QC-IM.
Aprovação no CFO e no EAO. Preferencialmente, t rês anos de EIS. Avaliação favorável da CPO para a obtenção de permanência em caráter
definitivo na Marinha. OSTENSIVO - 3-2 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
3.4.5 – Atos de Ingresso de Oficiais na Carreira
O ingresso na carreira dos Corpos e Quadros abaixo mencionados é feito mediante os
seguintes atos:
ATOS DE INGRESSO DE OFICIAIS NA CARREIRA ATOS FUNDAMENTO LEGAL
Nomeação de 2oTen de carreira do CA, FN e IM, a partir da data de conclusão dos cursos de graduação da Escola Naval.
Art. 12, parágrafo único, da LPOAFA, combinado com o art. 2o, § 2o, art. 3o, § 2o, e art. 4o, § 2o, da LRCQ.
Nomeação de 2oTen de carreira do AA e AFN, a partir da data de conclusão do CFO e do EAO.
Art. 12, parágrafo único, da LPOAFA, combinado com o art. 7o, § 3o, da LRCQ.
Nomeação de 2oTen da RM dos QC-CA, QC-FN e QC-IM, e de convocação dos mesmos para o SAM, a partir da data de conclusão do CFO e do EAO. Nomeação de 1oTen da RM do EN, Md, CD, S, T e CN e de convocação dos mesmos para o SAM, a partir da data de conclusão do CFO e do EAO.
Art. 8o, § 2o e 3o, da LRCQ, combinad o com o art. 3o, § 2o , incisos I e II, e art. 4 o
do RPOM.
Nomeação dos oficiais da RM do QC-CA, QC-FN, QC- IM, EN, Md, CD, S, T e CN como oficiais de carreira dos respectivos Quadros, após a avaliação favorável da CPO, a ser feita antes de completarem cinco anos de convocação para o SAM, visando à permanência dos oficiais em caráter definitivo na Marinha.
Art. 8o, § 4o, da LRCQ, combinado com o art. 3o, § 3o, inciso III, do RPOM.
3.4.6 – Oficiais da Reserva da Marinha
Os oficiais nomeados e convocados para o SAM, nos termos do art. 8o da LRCQ,
integram o Corpo de Oficiais da Reserva da Marinha (CORM), na situação de oficiais
da Reserva de 2a Classe da Marinha (RM2), como candidatos ao ingresso na carreira
dos respectivos Corpos e Quadros. Nesta situação, prestam serviço militar sob a forma
de EIS e cumprem os mesmos requisitos de carreira, previstos neste Plano, para os
oficiais dos Corpos e Quadros dos quais são reservas.
3.5 – PROMOÇÃO
3.5.1 – Ato de promoção
Promoção é o ato de acesso na hierarquia militar que tem como finalidade básica o
preenchimento seletivo, gradual e sucessivo das vagas pertinentes ao posto superior.
3.5.2 – Critérios de Promoção
As promoções são efetuadas pelos critérios de:
a) antigüidade;
b) merecimento; e
c) escolha.
As promoções ainda podem ser efetuadas por bravura e “post mortem”.
Em casos extraordinários poderá haver promoção em ressarcimento de preterição. OSTENSIVO - 3-3 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
3.5.3 – Promoção por Antigüidade
Promoção por antigüidade é aquela que se baseia na precedência hierárquica de um
oficial sobre os demais de igual posto, dentro do mesmo Corpo ou Quadro.
3.5.4 – Promoção por Merecimento
Promoção por merecimento é aquela que se baseia nas qualidades e nos atributos que
distinguem e realçam o valor do oficial entre seus pares, avaliados no decurso da
carreira e no desempenho de cargos e comissões exercidos, em particular no posto que
ocupa ao ser cogitado para a promoção.
3.5.5 – Promoção por Escolha
Promoção por escolha é aquela que defere ao Presidente da República, com base na lei,
a escolha do oficial que ascenderá a Oficial-General.
3.5.6 – Promoção por Bravura
Promoção por bravura é aquela que resulta de ato ou atos não comuns de coragem e
audácia, que, ultrapassando os limites normais do cumprimento de dever, representem
feitos indispensáveis ou úteis às operações militares, pelos resultados alcançados ou
pelo exemplo positivo deles emanado.
3.5.7 – Promoção “post mortem”
Promoção “post mortem” é aquela que visa a expressar o reconhecimento da Pátria ao
oficial falecido no cumprimento do dever ou em conseqüência disto, ou a reconhecer o
direito do oficial a quem cabia a promoção, não efetivada por motivo do óbito.
3.5.8 – Promoção em Ressarcimento de Preterição
Promoção em ressarcimento de preterição é aquela feita após ser reconhecido ao oficial
preterido, o direito à promoção que lhe caberia. Neste caso a promoção será efetuada
segundo os critérios de antigüidade ou de merecimento, recebendo o oficial o número
que lhe competia na escala hierárquica como se houvesse sido promovido na época
devida.
3.6 – CONDIÇÕES BÁSICAS DE PROMOÇÃO
Para ser promovido pelos critérios de antigüidade ou merecimento é imprescindível que o
oficial esteja incluído em Quadro de Acesso e, no caso de escolha, em Quadro de Acesso e
Lista de Escolha.
Para o ingresso em Quadro de Acesso é necessário que o oficial satisfaça os seguintes
requisitos essenciais, estabelecidos para cada posto:
a) condição de acesso:
I) interstício; OSTENSIVO - 3-4 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
II) aptidão física; e
III) condições peculiares a cada posto dos diferentes Corpos e Quadros;
b) conceito profissional; e
c) conceito moral.
3.7 – QUADROS DE ACESSO
3.7.1 – Definição
Quadros de Acesso são relações de oficiais de cada Corpo ou Quadro, organizados por
postos, para as promoções por: antigüidade; merecimento; e escolha.
3.7.2 – Organização dos Quadros de Acesso
Os Quadros de Acesso por antigüidade, merecimento e escolha são organizados pela
CPO, para cada data de promoção, na forma estabelecida no RPOM.
3.7.3 – Quadro de Acesso por Antigüidade (QAA)
O QAA é a relação dos oficiais habilitados ao acesso, colocados em ordem decrescente
da antigüidade.
3.7.4 – Quadro de Acesso por Merecimento (QAM)
O QAM é a relação dos oficiais habilitados ao acesso e resultante da apreciação do
mérito e das qualidades exigidas para a promoção, que devem considerar, além de
outros requisitos peculiares a cada Força Armada:
a) a eficiência revelada no desempenho de cargos e comissões, e não a natureza
intrínseca destes e nem o tempo de exercício dos mesmos;
b) a potencialidade para o desempenho de cargos mais elevados;
c) a capacidade de liderança, iniciativa e presteza de decisão;
d) os resultados dos cursos regulamentares realizados; e
e) o realce do oficial entre seus pares.
3.7.5 – Inabilitação para Promoção por Merecimento
O oficial que, no posto, deixar de figurar por três vezes, consecutivas ou não, em
Quadros de Acesso por Merecimento, se em cada um deles participou oficial mais
moderno, é considerado inabilitado para promoção ao posto imediato pelo critério de
merecimento.
3.7.6 – Quadro de Acesso por Escolha (QAE)
O QAE é a relação dos oficiais habilitados ao acesso e que concorrem à constituição das
Listas de Escolha. OSTENSIVO - 3-5 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM 3.8 – LISTA DE ESCOLHA (LE)
Listas de Escolha são relações de oficiais de cada Corpo ou Quadro, organizadas por
postos, constituídas pelos oficiais selecionados pelo Almirantado, levando em
consideração as qualidades requeridas para o exercício dos altos cargos de Comando,
Direção ou Chefia privativos de Oficial-General, e destinadas a serem apresentadas ao
Presidente da República para a promoção aos postos de Oficial-General.
Para inclusão em LE é imprescindível que o oficial conste do QAE.
3.9 – RECURSO
3.9.1 – Apresentação de Recurso
O oficial que se julgar prejudicado em seu direito de promoção, em conseqüência de
composição de Quadro de Acesso, ou que tiver sido indicado para integrar a quota
compulsória, poderá impetrar recurso ao CM, como última instância na esfera
administrativa.
3.9.2 – Prazo para Apresentação de Recurso
Para a apresentação do recurso, o oficial terá o prazo de 15 (quinze) dias corridos, a
contar do recebimento da notificação do ato que julga prejudicá-lo ou do conhecimento,
na OM em que serve, da publicação oficial a respeito.
3.9.3 – Prazos para Solução de Recurso
O recurso referente à composição de Quadro de Acesso e à promoção deverá ser
solucionado no prazo de 60 (sessenta) dias, contados a partir da data de seu
recebimento.
O recurso referente à inclusão na quota compulsória deverá ser solucionado no prazo de
20 (vinte) dias, contados a partir da data do seu recebimento.
3.10 – INTERSTÍCIO
3.10.1 – Definição
O interstício é a condição de acesso representada pelo tempo mínimo de permanência
em cada um dos postos dos diversos Corpos e Quadros da Marinha.
3.10.2 – Contagem do Tempo de Interstício
O interstício em cada posto será contado a partir da data do ato de nomeação ou de
promoção ou da data que nele constar, ressalvados os casos de desconto do tempo de
efetivo serviço não computável, previstos no EM.
3.10.3 – Interstícios de Planejamento
São fixados, em anos, os seguintes interstícios de planejamento para os postos dos
diversos Corpos e Quadros de oficiais: OSTENSIVO - 3-6 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
INTERSTÍCIOS DE PLANEJAMENTO CA CFN CIM CSM CAM
POSTO CA QC-CA FN QC-FN IM QC-IM EN Md CD S T CN AA AFN
V Alte 1 1 C Alte 2 2 2 2 2 CMG 6 6 6 6 6
CF 6 6 6 6 6 6 6 6 6 CC 6 6 6 6 6 7 7 7 7 CT 6 6 6 6 6 7 7 7 7
1oTen 3 3 3 3 3 3 5 5 5 5 5 5 3 3 2oTen 2 2 2 2 2 2 2 2
Os interstícios para os postos de V Alte e C Alte são fixados no § 1o do art 7o do RPOM.
3.10.4 – Reajuste dos Interstícios
Os interstícios de planejamento para os postos de 2oTen a CMG poderão ser
reajustados anualmente, a critério do CM, mediante propostas do DPMM e do
CPesFN, para atender às necessidades do serviço ou para possibilitar a adequação do
fluxo de carreira.
Os interstícios serão fixados, para cada ano, no Plano Corrente de Oficiais.
3.11 – APTIDÃO FÍSICA
A aptidão física do oficial, avaliada por intermédio teste de avaliação física, realizado de
acordo com as normas específicas aprovadas pelo CGCFN e inspeção de saúde condicionará
a inclusão de seu nome nos Quadros de Acesso e nas LE, como previsto na LPOAFA. A
incapacidade física temporária, verificada em inspeção de saúde, assim com a
impossibilidade de se submeter ao teste de avaliação física, em decorrência dessa
incapacidade, não impedem o ingresso em Quadro de Acesso e nas LE.
A avaliação do estado psicofísico dos oficiais, incluindo a época de realização das
inspeções de saúde, o período de sua validade e o encaminhamento de recursos, será
objeto de normas específicas.
Aos oficiais que, em decorrência da avaliação do seu estado psicofísico, obtiverem o
parecer “apto para o SAM com restrições por tempo indeterminado” caberá, mediante
requerimento ao DGPM/CGCFN, via DPMM/CPesFN, o pedido de adequação dos
requisitos previstos neste Plano, a fim de permitir condições peculiares de acesso na
carreira, desde que atendidos os interesses da Administração Naval.
3.12 – CONDIÇÕES PECULIARES DE ACESSO
As condições peculiares de acesso a cada posto dos diferentes Corpos e Quadros, requisitos
mínimos essenciais ao preparo do oficial para o exercício de cargos de postos acima, são:
OSTENSIVO - 3-7 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM a) aprovação em cursos, exames e estágios, conforme definido neste Plano;
b) embarque ou serviço em tropa ou exercício de cargo considerado essencial para a
formação profissional do oficial, conforme definido neste Plano; e
c) proficiência revelada no desempenho dos cargos que lhe for cometido. 3.13 – CONCEITO PROFISSIONAL
O conceito profissional é a soma dos atributos inerentes à aptidão para o exercício da
função militar, avaliada pela CPO à vista das obrigações e deveres constantes do EM.
3.14 – CONCEITO MORAL
O conceito moral é a soma dos atributos inerentes ao caráter do indivíduo e a sua conduta
como militar e cidadão, avaliada pela CPO à vista das obrigações e deveres constantes do
EM.
3.15 – AVALIAÇÕES REGULAMENTARES
As avaliações regulamentares dos oficiais relativas ao conceito profissional, conceito moral
e desempenho nos cargos que lhes forem cometidos são efetuadas por meio de:
a) Folha de Avaliação de Oficiais (FAO); e
b) Folha de Avaliação Complementar (FAC).
3.16 – PROCESSAMENTO DAS PROMOÇÕES
3.16.1 – Datas de Promoções dos Oficiais
As datas das promoções dos oficiais e as datas limites para abertura de vagas para as
respectivas promoções são fixadas na LPOAFA de acordo com a seguinte tabela:
DATAS DE PROMOÇÕES DOS OFICIAIS DE CARREIRA DATAS
OFICIAIS
DAS PROMOÇÕES LIMITES DE ABERTURA DE VAGAS
31 de março 21 de março 31 de julho 21 de julho
Oficiais-Generais (por escolha)
25 de novembro 15 de novembro 30 de abril 10 de abril
31 de agosto 11 de agosto
Demais oficiais (por antigüidade ou merecimento)
25 de dezembro 05 de dezembro
3.16.2 – Vagas Consideradas para as Promoções
Nos diferentes Corpos e Quadros, as vagas a serem consideradas para as promoções
serão provenientes de:
a) promoção ao posto superior;
b) agregação;
c) passagem à situação de inatividade;
OSTENSIVO - 3-8 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
d) demissão;
e) transferência de Corpo ou Quadro que implique na saída do oficial da relação
numérica em que se encontrava;
f) falecimento;
g) aumento de efetivo;
h) passagem de Capitão-de-Mar-e-Guerra para a situação de “não numerado”; e
i) para os efeitos de promoção dos oficiais da RM convocados para o SAM, também
serão consideradas as vagas provenientes de licenciamento.
3.16.3 – Datas de Abertura das Vagas
As vagas são consideradas abertas:
a) na data da assinatura do ato que promove, agrega, passa para a inatividade, demite ou
transfere o oficial do Corpo ou Quadro, salvo se no próprio ato for estabelecida outra
data;
b) na data oficial do óbito; e
c) como dispuser o decreto de distribuição dos efetivos, no caso de aumento de efetivo.
3.16.4 – Vagas Decorrentes de Promoções
Cada vaga aberta em determinado posto acarretará vaga nos postos inferiores, sendo
esta seqüência interrompida no posto em que houver seu preenchimento por
excedente, ressalvado o caso de vaga aberta em decorrência da aplicação da quota
compulsória.
3.16.5 – Vagas Decorrentes da Aplicação de Quota Compulsória
Em cada posto, o quantitativo de vagas decorrentes da aplicação da quota compulsória é
igual ao somatório das vagas abertas pela aplicação direta da quota no posto, com as
resultantes da aplicação da quota no posto superior. Estas vagas são destinadas,
obrigatoriamente, às promoções e, portanto, não podem ser preenchidas por oficiais
excedentes ou agregados, que reverterem em virtude de haver cessado as causas da
agregação.
3.16.6 – Vagas Previstas
Serão, também, consideradas as vagas que resultarem das transferências ex officio,
para a reserva remunerada, já previstas até a data de promoção, inclusive, bem como as
decorrentes de quota compulsória. Estas vagas devem ser consideradas abertas na data
em que o oficial incidir em caso de transferência, ex officio, para a reserva
remunerada ou reforma, de conformidade com o EM.
OSTENSIVO - 3-9 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM 3.16.7 – Preenchimento de Vagas por Promoção
O preenchimento de vagas por promoção será realizado de acordo com os seguintes
critérios e quotas:
PREENCHIMENTO DE VAGAS POR PROMOÇÃO AO POSTO CRITÉRIOS QUOTA
Oficiais-Generais único de escolha xxx CMG do CD, S, T e CN único de merecimento xxx
CMG (*)
antigüidade ou merecimento uma vaga por antigüidade e cinco por merecimento
CF
antigüidade ou merecimento uma vaga por antigüidade e três por merecimento
CC
antigüidade ou merecimento uma vaga por antigüidade e uma por merecimento
CT único de antigüidade xxx 1oTen único de antigüidade xxx (*) CMG dos demais Corpos e Quadros, exceto os do CD, S, T e CN.
3.16.8 – Normas para o Processamento das Promoções
No processamento das promoções, as seguintes normas deverão ser observadas:
a) o oficial que figurar nos Quadros de Acesso será promovido por merecimento ou por
antigüidade, observada sua classificação e o disposto no inciso anterior;
b) sempre que houver vagas a preencher simultaneamente, as promoções serão
processadas sucessivamente, uma a uma, respeitadas as quotas de merecimento e
antigüidade;
c) o oficial ao qual couber a promoção por antigüidade e figurar no QAM será
promovido, obrigatoriamente, por merecimento na quota de antigüidade, sem
prejuízo das futuras quotas de merecimento;
d) a promoção em ressarcimento de preterição não será considerada no
aproveitamento das quotas de que trata o inciso anterior, recebendo o oficial, o
número que lhe competir na escala hierárquica, como se tivesse sido promovido na
época adequada;
e) para concorrer ao QAM para a promoção no último posto dos Quadros de CD, S, T e
CN, o oficial terá que ter sido promovido pelo critério de merecimento em, pelo
menos, uma das duas promoções anteriores;
f) quando a próxima vaga a preencher for na quota de merecimento e não houver
oficial no QAM, o processo será interrompido até que nas próximas promoções
haja oficial no QAM em condições de preencher aquela vaga (descontinuidade de
cota);
OSTENSIVO - 3-10 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
g) o oficial que, por ocasião da promoção, estiver agregado em virtude de ter sido
empossado em cargo, emprego ou função pública temporária, não eletiva, ainda que da
administração indireta, somente será promovido pelo critério de antigüidade;
h) não preenche vaga o oficial que, estando agregado, venha a ser promovido e continue
na mesma situação e, também, neste caso não consome a quota de antigüidade
ou merecimento; e
i) o oficial poderá ser promovido por escolha do Presidente da República, quando figurar
na LE.
3.17 – TRANSFERÊNCIAS ENTRE CORPOS E QUADROS
3.17.1 – Motivo de Transferência entre Corpos e Quadros
A transferência de oficial será procedida na razão das necessidades do serviço, a
critério da Administração Naval, e condicionada ao preenchimento dos requisitos
existentes e à capacidade do oficial atender ao emprego previsto no Corpo ou Quadro de
destino, em função da qualificação e da proficiência demonstradas na carreira.
As transferências são efetuadas ex officio ou a pedido.
3.17.2 – Transferência de Oficial para o Corpo de Engenheiros da Marinha
A transferência de oficial do CA e FN para o EN será efetuada, ex officio, no posto de CT,
respeitando a antigüidade, mediante o preenchimento dos seguintes requisitos:
a) ter sido aprovado em concurso de seleção, realizado no posto de 2oTen; e
b) ter sido aprovado no C-Ap de Engenharia para o qual foi indicado.
3.17.3 – Transferência de Oficial do Quadro Complementar
A transferência de oficial do QC-CA, QC-FN e QC-IM para o CA, FN e IM ocorrerá
antes de completar cinco anos no posto de CT, e será efetuada, ex officio, mediante o
preenchimento dos seguintes requisitos:
a) ter atendido as condições de acesso na carreira correspondentes a sua antigüidade,
relativas ao Quadro a que se destina; e
b) ter sido selecionado pela CPO.
3.17.4 – Transferência de Oficiais dos Quadros Complementares para o Quadro Técnico
O oficial do QC-CA, QC-FN ou QC-IM poderá ser transferido ex offício,
excepcionalmente, para o T, a critério da Administração Naval, desde que preencha os
seguintes requisitos:
a) estar em condições de atender aos requisitos de acesso do T; e b)
ter sido selecionado pela CPO.
OSTENSIVO - 3-11 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM 3.17.5 – Transferência de Oficiais dos Quadros Auxiliares
A transferência de oficial do AA ou AFN para o T ocorrerá antes de completar cinco
anos no posto de CT, e será efetuada, ex officio, mediante o preenchimento dos
seguintes requisitos:
a) aprovação no C-EMOI;
b) possuir curso de nível superior de interesse da Administração Naval; e
c) ter sido selecionado pela CPO.
3.17.6 – Transferências a Pedido
A critério da Administração Naval, excepcionalmente, poderão ser efetuadas outras
transferências entre Corpos e Quadros, além das acima mencionadas, dependendo da
habilitação em curso de nível superior apresentada pelo oficial.
Para requerer a transferência, o oficial deverá preencher os seguintes requisitos:
a) estar incluído em Quadro de Acesso para as promoções a CT/CC ou no posto de CC;
b) ter atendido as condições de acesso na carreira, correspondentes a sua antiguidade,
relativas ao Corpo ou Quadro a que se destina; e
c) não haver sido transferido anteriormente de Corpo ou Quadro.
Essas transferências serão procedidas mediante requerimento do interessado ao
DPMM ou CPesFN, conforme o caso.
3.17.7 – Processamento da Transferência a Pedido
O oficial que satisfizer os requisitos acima estabelecidos, e desde que haja interesse
para o serviço, será transferido mediante proposta circunstanciada da DPMM, via
DGPM, e do CPesFN, via CGCFN, ao CM.
Para que a transferência seja concretizada, o oficial deverá:
a) ter sido selecionado pela CPO; e
b) ter sido aprovado em exame de seleção, caso a transferência requerida seja para o
EN ou CSM.
Para o oficial do T, com habilitação em Psicologia, que requeira transferência para o
S, não será exigido o exame de seleção.
3.17.8 – Posicionamento dos Oficiais no Corpo ou Quadro de Destino
Os oficiais transferidos serão posicionados no Corpo ou Quadro de destino, no mesmo
posto e em sua antigüidade relativa. Quando ocorrer empate, o posicionamento será
definido em função das antigüidades nos postos anteriores, tendo como último fator de
desempate as notas de classificação nos cursos de formação, que determinaram a
ordem de colocação dos militares nos Corpos e Quadros de carreira ou RM.
OSTENSIVO - 3-12 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM 3.17.9 – Requisito de Carreira do Novo Quadro
Após a transferência, o oficial estará sujeito ao cumprimento dos requisitos de carreira,
previstos neste Plano, para o novo Corpo ou Quadro.
Serão computados, no novo Corpo ou Quadro, todos os dados de carreira obtidos no
Corpo ou Quadro de origem.
3.18 – TEMPOS
3.18.1 – Tempo de Carreira
Tempo de carreira é o período de tempo, computado dia-a-dia, entre a data da
nomeação como oficial de carreira e a data-limite estabelecida para a contagem ou a
data do desligamento em conseqüência da exclusão do serviço ativo, ressalvados os
casos de desconto de tempo não computável de acordo com o EM.
3.18.2 – Tempo de Efetivo Serviço
Tempo de efetivo serviço é o período de tempo, computado dia-a-dia, entre a data de
ingresso no SAM e a data-limite estabelecida para a contagem ou a data do
desligamento em conseqüência da exclusão do serviço ativo, mesmo que tal espaço de
tempo seja parcelado. Ao tempo de efetivo serviço, apurado e totalizado em dias, será
aplicado o divisor 365 para a correspondente obtenção dos anos de efetivo serviço.
3.18.3 – Anos de Serviço
Anos de serviço é a expressão que designa o tempo de efetivo serviço a que se refere o
inciso anterior, com os seguintes acréscimos de tempo de serviço:
a) público federal;
b) computável durante o período matriculado como aluno de órgão de formação de
reserva; e
c) passado pelo militar em guarnições especiais, na vigência da Lei n° 5.774, de 23 de
dezembro de 1971.
3.18.4 – Tempos não Computáveis
Não é computável para efeito algum, salvo para fim de indicação para a quota
compulsória, o tempo:
a) que ultrapassar de um ano, contínuo ou não, em LTSPF;
b) decorrido em LTIP ou LAC;
c) passado como desertor;
d) decorrido em cumprimento de pena de suspensão do exercício do posto, cargo ou
função por sentença transitada em julgado; e
e) decorrido em cumprimento de pena restritiva da liberdade, por sentença transitada em julgado, desde que não tenha sido concedida suspensão condicional de pena,
OSTENSIVO - 3-13 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
quando, então, o tempo correspondente ao período da pena será computado apenas
para fim de indicação para a quota compulsória e o que dele exceder, para todos os
efeitos, caso as condições estipuladas na sentença não o impeçam.
3.18.5 – Tempo de Embarque
É o período de tempo, em número de dias, que o militar permanece no desempenho de
funções específicas em:
a) Comando de Força Naval ou Aeronaval;
b) Comando de Força Naval ou Aeronaval estrangeira;
c) Grupamento de Mergu lhadores de Combate;
d) Navio ou Unidade Aérea da Marinha;
e) Navio ou Unidade Aérea estrangeira;
f) Unidades Aéreas do Exército ou Aeronáutica;
g) Embarcações pertencentes à Marinha do Brasil discriminadas na DGPM-313; e
h) Navio Mercante a serviço da Marinha, quando integrante de sua tripulação ou sob
regime de destaque por interesse da Marinha.
i) Grupos de Recebimento de Meios Operativos; e
j) Força de Paz de Organismo Internacional reconhecido pelo Brasil (ONU; OEA; etc).
3.18.6 – Tempo de Tropa
É o período de tempo, em número de dias, que o militar permanece no desempenho de
funções específicas em:
a) Comando de Força de Fuzileiros Navais;
b) Unidades da Força de Fuzileiros Navais;
c) Grupamentos de Fuzileiros Navais;
d) Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais;
e) Unidades Operativas de Fuzileiros Navais estrangeiras;
f) Força de Paz de Organismo Internacional reconhecido pelo Brasil (ONU, OEA etc);
g) Batalhão de Operações Ribeirinhas;
h) Companhia de Polícia do Batalhão Naval;
i) Missão de Observador Militar de Organismos Internacionais;
j) Missão de Assistência à Remoção de Minas; e
k) Destacamentos de Segurança de Embaixadas do Brasil.
3.18.7 – Equivalência de Tempo de Embarque e de Tropa
Tempo de Embarque e Tempo de Tropa são equivalentes, entre si, para fim de
requisitos de carreira.
OSTENSIVO - 3-14 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM 3.18.8 – Fixação dos Tempos Mínimos de Embarque para as Promoções
São fixados os seguintes tempos mínimos de embarque para as promoções de oficiais:
TEMPOS MÍNIMOS DE EMBARQUE PARA AS PROMOÇÕES QUADRO POSTO TEMPOS FIXADOS
2oTen Tempo de embarque obrigatório, exceto quanto ao período de realiza-ção de cursos de carreira.
1oTen Tempo de embarque obrigatório, exceto quanto ao período de realiza- ção de cursos de carreira ou Formação Nuclear.
CT Seis anos na carreira, sendo obrigatório dois anos no posto. CT QTE Seis anos na carreira.
CC Sete anos na carreira. CC QTE Seis anos na carreira.
CA
CF Oito anos na carreira, sendo obrigatório dois anos como Oficial Superior.
2oTen Tempo de embarque obrigatório, exceto quanto ao período de realização de cursos de carreira.
QC-CA
1oTen Tempo de embarque obrigatório, exceto quanto ao período de realização de cursos de carreira.
IM 2oTen Tempo de embarque (ou tropa) obrigatório.
QC-IM
2oTen Tempo de embarque (ou tropa) obrigatório para oficiais do sexo masculino, exceto quanto ao período de realização de cursos de carreira.
3.18.9 – Fixação dos Tempos Mínimos de Tropa para as Promoções
São fixados os seguintes tempos mínimos de tropa para as promoções de oficiais:
TEMPOS MÍNIMOS DE TROPA PARA AS PROMOÇÕES QUADRO POSTO TEMPOS FIXADOS
2oTen Tropa obrigatória, exceto quanto ao período de realização de cursos de carreira.
1oTen Tropa obrigatória, exceto quanto ao período de realização de cursos de carreira.
CT Seis anos na carreira, sendo obrigatório dois anos de tropa no posto. CT QTE Seis anos na carreira.
CC Sete anos na carreira. CC QTE Seis anos na carreira.
FN
CF Oito anos na carreira, sendo obrigatório dois anos como Oficial Superior.
2oTen Tropa obrigatória, exceto quanto ao período de realização de cursos.
QC-FN 1oTen Tropa obrigatória, exceto quanto ao período de realização de cursos. 2oTen Tropa obrigatória.
AFN 1oTen Tropa obrigatória durante o 1o ano no posto.
IM 2oTen Tempo de tropa (ou embarque) obrigatório.
QC-IM
2oTen Tempo de tropa (ou embarque) obrigatório para oficiais do sexo masculino, exceto quanto ao período de realização de cursos de carreira.
OSTENSIVO - 3-15 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM 3.19 – INTERRUPÇÃO DA CARREIRA
A carreira será interrompida em decorrência dos seguintes motivos:
a) exclusão do SAM; ou
b) incidência em uma das situações previstas no inciso 3.18.4 deste Plano.
3.20 – EXCLUSÃO DO SAM
A exclusão do oficial do SAM, e o conseqüente desligamento da OM a que estiver
vinculado, decorre dos seguintes motivos, conforme previsto no EM:
a) demissão;
b) licenciamento do SAM;
c) transferência para a inatividade, mediante transferência para a reserva remunerada ou
reforma;
d) falecimento; e
e) extravio.
3.21 – DEMISSÃO DA MARINHA
3.21.1 – Motivos de demissão
A demissão da Marinha, aplicada exclusivamente aos oficiais, se efetua;
a) a pedido; e
b) ex officio.
3.21.2 – Demissão a pedido
A demissão a pedido será concedida mediante requerimento do interessado que,
quando for o caso, tenha indenizado as despesas feitas pela União com a sua
preparação, formação ou com outros cursos e estágios.
3.21.3 – Demissão ex officio
A demissão ex officio ocorrerá quando o oficial:
a) passar a exercer cargo ou emprego público civil permanente estranho a sua
carreira;
b) tendo menos de dez anos de serviço, se candidatar a cargo eletivo; ou
c) perder o posto e a patente.
3.22 – LICENCIAMENTO DO SAM
3.22.1 – Aplicabilidade
O licenciamento do SAM será aplicável aos oficiais da RM convocados para o SAM,
enquanto estiverem prestando serviço militar sob a forma de EIS para o ingresso em
caráter definitivo na Marinha.
3.22.2 – Licenciamento a pedido
OSTENSIVO - 3-16 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
O oficial da RM convocado para o SAM, na forma do art. 8° da LRCQ, poderá ser
licenciado a pedido, a qualquer momento que o desejar, por não ter compromisso de
tempo mínimo de prestação de serviço militar enquanto estiver nesta situação.
3.22.3 – Licenciamento ex officio
O licenciamento ex officio do oficial da RM será feito na forma prevista no EM, na
LRCQ e na legislação que trata do serviço militar, por:
a) não obter avaliação favorável para a permanência definitiva na Marinha;
b) passar a exercer cargo ou emprego público permanente estranho a sua situação
militar; ou
c) se candidatar a cargo eletivo.
3.23 – TRANSFERÊNCIA PARA A RESERVA REMUNERADA
3.23.1 – Definição
A transferência para a reserva remunerada é o ato pelo qual o militar é excluído do
SAM e passa para a situação de inatividade como integrante da reserva remunerada.
3.23.2 – Efetivação da Transferência para a Reserva Remunerada
A transferência para a reserva remunerada se efetua:
a) a pedido, para o militar que contar, no mínimo, 30 (trinta) anos de serviço; e
b) ex officio, quando o militar incidir em qualquer um dos casos previstos no art. 98
do EM.
3.23.3 – Limite de Permanência na Carreira
O EM fixa as seguintes idades-limite e tempos de serviço de permanência de oficiais
na carreira, determinando a sua transferência para a reserva remunerada ex officio:
TRANSFERÊNCIA PARA A RESERVA REMUNERADA
Atingir as seguintes idades-limite
(*)
Completar tempo de serviço no último posto do Corpo ou Quadro de
Oficial-General
Completar tempo de serviço como Oficial-
General
MOTIVO
Posto
CA, FN, IM, EN e
Md
CD, S, T,
AA e AFN
CA e FN
IM, EN e Md
CA e FN
IM, EN e Md
Ultrapassar no último posto de carreira
Todos os Corpos e Quadros (***)
Alte Esq 66 anos 4 anos 12 anos V Alte 64 anos 4 anos 8 anos C Alte 62 anos
CMG (**) 59 anos 62 anos 5 / 9 anos CF 56 anos 60 anos CC 52 anos 58 anos
CT 48 anos 56 anos 5 anos 1º Ten 48 anos 56 anos 2º Ten 48 anos 56 anos
OSTENSIVO - 3-17 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
(*) Idades-limites fixadas, exceto quanto aos oficiais do CN, que são regidos por legislação específica. (**) Para os CMG do CA, FN, IM, EN e Md, o limite de Tempo de Serviço de 5 anos poderá ser acrescido de
mais 4 anos se o CMG já possuir o curso exigido para promoção a C Alte ou se nele estiver matriculado e vier a concluí-lo com aproveitamento.
(***) Tempo limite fixado, exceto para os oficiais do CN.
3.23.4 – Idade Limite dos Oficiais do CN
De acordo com o art. 15, inciso I, da Lei n° 6.923, de 29 de junho de 1981, que dispõe
sobre o Serviço de Assistência Religiosa nas Forças Armadas, os oficiais do CN serão
transferidos ex officio para a reserva remunerada quando atingirem 66 anos de idade.
Cabe ressaltar que não se aplica aos CMG do CN o limite de 5 anos no último posto de
carreira.
3.23.5 – Transferência para a Reserva Remunerada pela Quota Compulsória (QC)
A QC é o caso de transferência para a reserva remunerada, ex officio, que se destina a
assegurar a renovação, o equilíbrio, a regularidade de acesso e a adequação dos
efetivos dos diferentes Corpos e Quadros.
3.23.6 – Abertura de Voluntariado para a QC
Quando a aplicação da QC for necessária, a DPMM e o CPesFN divulgarão os
números de vagas a serem estabelecidas nos postos, Corpos e Quadros, abrindo o
voluntariado e fixando os prazos para apresentação dos requerimentos de transferência
para a reserva, mediante inclusão voluntária na QC.
3.23.7 – Condições para Requerer a Inclusão na QC
Poderão apresentar requerimento de transferência para a reserva remunerada mediante
inclusão voluntária na QC, os oficiais que contarem mais de vinte anos de tempo de
efetivo serviço.
3.23.8 – Indicação de Oficiais para Integrar a QC
A indicação de oficiais para integrarem a QC obedecerá às prescrições estabelecidas
no art. 101 do EM. Os voluntários têm precedência na sua indicação e, entre eles, os
mais idosos têm prioridade. Quando não houver voluntários em número suficiente para
atingir o número fixado de vagas, a indicação se fará ex officio. Para serem indicados
ex officio para integrarem a QC os oficiais devem preencher os seguintes requisitos
básicos:
REQUISITOS BÁSICOS PARA INDICAÇÃO EX OFFICIO PARA INTEGRAR A QC REQUISITOS Oficiais-Generais CMG CF CC
Tempo de Efetivo Serviço 30 anos 28 anos 25 anos 20 anos Interstício completo Exceto quanto ao último posto de carreira do Corpo ou Quadro.
OSTENSIVO - 3-18 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM 3.23.9 – Processamento da Transferência para a Reserva pela QC
O oficial abrangido pela QC será agregado, para aguardar transferência para a reserva,
até o dia 15 de março, se Oficial-General, ou até 10 de abril, se oficial superior, do ano
em que a vaga deve ser aberta, e será transferido para a reserva remunerada ex officio,
de acordo com as disposições previstas no EM.
3.23.10 – Adiamento da Transferência para a Reserva pela QC
O oficial indicado para integrar a QC que estiver no exercício de Comissão
Permanente no Exterior, em viagem fora de sua sede ou em exercício de cargo ou
função de prazo fixo, com término que esteja previsto para data posterior a 15 de
março ou 10 de abril, cuja substituição imediata implique em prejuízo para o serviço
ou em ônus para a MB, será agregado, até a referida data, para aguardar transferência
ex officio para a reserva, e, nesta situação, continuará no exercício de suas funções até
a data prevista para o término da comissão. Será transferido para a reserva
oportunamente, tão logo cesse o motivo que retarda o processamento de sua
transferência.
3.23.11 – Transferência para a Reserva Remunerada por não Integrar a LE
Será transferido ex officio para a reserva remunerada nos termos do EM:
a) o Oficial-General que, no posto, deixar de integrar, por uma vez, a LE, quando
nela tenha sido incluído Oficial-General mais moderno, do respectivo Corpo ou
Quadro; e
b) o CMG do CA, CFN, CIM, EN ou Md que deixar de integrar a LE por duas
vezes, consecutivas ou não, quando nela tenha sido incluído oficial mais moderno
do respectivo Corpo ou Quadro.
3.23.12 – Transferência para a Reserva Remunerada pela não Inclusão no QAM
Será transferido ex officio para a reserva remunerada o CF do CD, S, T ou CN que
deixar de ingressar em QAM por três vezes, quando nele tenha entrado CF mais
moderno do respectivo Quadro.
3.24 – REFORMA
A passagem à situação de inatividade, mediante reforma, na forma estabelecida no EM,
será aplicada ao oficial que:
a) for julgado incapaz, definitivamente, para o SAM;
b) estiver agregado por mais de 2 (dois) anos por ter sido julgado incapaz,
temporariamente, mediante homologação de Junta Superior de Saúde, ainda que se
trate de moléstia curável; OSTENSIVO - 3-19 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
c) for condenado à pena de reforma prevista no Código Penal Militar, por sentença
transitada em julgado; e
d) tiver a reforma determinada em julgado pelo Superior Tribunal Militar, efetuado em
conseqüência de Conselho de Justificação a que foi submetido.
OSTENSIVO - 3-20 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
CAPÍTULO 4
PLANEJAMENTO CORRENTE DAS CARREIRAS DE OFICIAIS
4.1 – PROPÓSITO
Estabelecer os principais conceitos e normas para o planejamento corrente das carreiras
dos oficiais da Marinha.
4.2 – DOCUMENTO DE PLANEJAMENTO CORRENTE
4.2.1 – Plano Corrente de Oficiais (PCO)
O PCO é um documento constitutivo do SPP, que complementa o PCOM, resultado de
um planejamento adequado que busca compatibilizar as necessidades de oficiais de
Marinha com o efetivo disponível para distribuição. Tem como propósito:
a) atender às necessidades da Marinha, relativas a cada Corpo ou Quadro, por posto e
na quantidade e qualificação requeridas pelo serviço conforme estabelecidas em TL;
e
b) estabelecer fluxos de carreira previsíveis e controláveis, com ascensão hierárquica
contínua e gradual, coerentes com o previsto nos respectivos Planos de Carreira.
4.2.2 – At ividades de Planejamento
O PCO consolida as necessidades e o processo de obtenção, considerando o fluxo de
carreira e a distribuição dos efetivos de oficiais, afetos a cada Corpo e Quadro.
4.2.3 – Determinação de Necessidades
A determinação de necessidades de pessoal é um processo contínuo de planejamento
feito com base nas TL, considerando, dentre outros fatores, as orientações do DGPM e
do mais elevado nível da Marinha, em conformidade com o SPP. Representa um plane-
jamento de curto e médio prazos cujos valores são revistos anualmente, durante a con-
fecção do PCO.
4.2.4 – Obtenção de Pessoal
O PCO contempla as ações atinentes à obtenção de pessoal que vão desde o recrutamen-
to inicial até a promoção ao último posto da carreira de cada Corpo ou Quadro, abran-
gendo toda a formação do militar no transcorrer da carreira. Neste segmento são deta-
lhados os cursos, os números de vagas, as faixas concorrentes para cada evento e outros
assuntos correlatos. OSTENSIVO - 4-1- REV. 8
OSTENSIVO PCOM
4.2.5 – Elaboração do PCO
O PCO é elaborado anualmente pelo DGPM, ouvido o CGCFN, sendo considerado
como ano-base aquele em que ocorrerá a execução.
É apreciado pelo Conselho de Planejamento de Pessoal (COPLAPE) e aprovado pelo
CM, sendo posteriormente promulgado pelo DGPM. As alterações, a fim de atender às
necessidades do serviço, serão efetivadas pelo DGPM.
4.2.6 – Conteúdo do PCO
O PCO detalhará as ações a serem executadas no ano-base e as ações planejadas para os
anos subseqüentes. Conterá:
a) a fixação de vagas para os cursos que serão realizados no ano de sua execução e o
planejamento de vagas para os mesmos cursos que serão realizados no ano
subseqüente ao ano de execução;
b) a determinação de necessidades de oficiais para o 2o, 3o, 4o, 5o e 6o anos
subseqüentes ao ano de execução;
c) o fluxo de carreira; e
d) a distribuição dos efetivos e a fixação dos interstícios reajustados pelos Corpos,
Quadros e postos.
4.3 – FLUXO DE CARREIRA
4.3.1 – Fluxos Ideais de Carreir a
Os fluxos ideais de carreira de oficiais são dimensionados por dois instrumentos inter-
relacionados:
a) as Curvas-Padrão (CP), que apresentam os perfis de carreira dos Corpos ou Quadros,
a partir das necessidades de oficiais nos diversos postos, das taxas de administração e
das evasões previsíveis; e
b) os Índices de Possibili dade de Acesso (IPA), que indicam a variação percentual pla-
nejada para a distribuição de efetivos entre postos consecutivos, sendo empregados
para aferir o atendimento do fluxo de carreira planejado.
4.3.2 – Análi se do Fluxo de Carreir a
A análise, em conjunto, da CP e do IPA, proverá elementos para o estabelecimento de
medidas eventuais, como o remanejamento de cargos entre os postos, e de medidas de
caráter conjuntural, como a fixação de efetivos. Levando em consideração os efeitos das
ações de gerenciamento disponíveis, podem ser definidos parâmetros de carreira como:
a) o recrutamento inicial;
b) os interstícios a serem adotados;
OSTENSIVO - 4-2- REV. 8
OSTENSIVO PCOM
c) a distribuição de efetivos;
d) o número de promoções;
e) a necessidade da aplicação de quota compulsória;
f) as faixas para compor o processo de escolha; e
g) a previsão de faltas ou excessos de oficiais.
4.3.3 – Planejamento do Ingresso
O estabelecimento dos quantitativos de pessoal para ingresso nas carreiras dos diversos
Corpos e Quadros da Marinha fundamenta-se em cálculos que levam em conta, como
principais fatores, os efetivos fixados pela LRCQ, os interstícios dos postos, os fluxos
de carreira e os índices históricos de evasão.
4.4 – EFETIV OS
4.4.1 – Efetivos Máximos Fixados
Os efetivos de oficiais são fixados na LRCQ de acordo com a seguinte tabela:
LIMITES DE EFETIVOS FIXADOS PARA OS OFICIAIS
OFICIAIS LIMITE DE EFETIVO
Oficiais Generais 87
Oficiais Superiores, Intermediários e Subalternos 10.620
TOTAL 10.707
4.4.2 – Efetivos dos Corpos e Quadros
O dimensionamento quantitativo de oficiais de cada Corpo e Quadro, dentro do efetivo
global fixado na LRCQ, é obtido pela integração das TL que compatibilizam as exigên-
cias do serviço com os postos e as qualificações requeridas.
4.4.3 – Distri buição Anual dos Efetivos
Os efetivos de oficiais mencionados no inciso 4.4.1 são distribuídos, anualmente, pelo
Poder Executivo, por Corpos, Quadros e postos, de acordo com as necessidades do ser-
viço e de forma a atender ao adequado fluxo de carreira.
4.4.4 – Proposta de Distri buição dos Efetivos
A proposta de distribuição dos efetivos, para cada ano, deverá ser encaminhada ao CM
pelo DPMM e pelo CPesFN, via DGPM, CGCFN e EMA, respectivamente, até o dia 1o
de dezembro do ano anterior ao ano-base, de modo que o decreto de distribuição dos e-
fetivos possa ser publicado até o dia 15 de janeiro do ano-base. OSTENSIVO - 4-3- REV. 8
OSTENSIVO PCOM
4.4.5 – Efetivos de Referência
Os efetivos distribuídos são os efetivos de referência para fim de promoção e aplicação
da quota compulsória prevista no EM.
4.4.6 – Publicação dos Efetivos Distri buídos
O decreto de distribuição dos efetivos é publicado no Diário Oficial da União. Os efeti-
vos distribuídos são registrados no PCO e divulgados mensalmente no BOCQM.
4.5 – PLANEJAMENTO DA PROMOÇÃO OBRIGATÓRIA
4.5.1 – Número de Vagas para Promoção Obri gatóri a
A fim de manter a renovação, o equilíbrio e a regularidade de acesso nos diferentes
Corpos e Quadros, haverá anual e obrigatoriamente um número fixado de vagas à pro-
moção, nas proporções dos efetivos distribuídos, abaixo indicadas:
NÚMERO DE VAGAS PARA PROMOÇÃO OBRIGATÓRIA
POSTO CORPOS OU QUADROS PROPORÇÃO DO EFETIVO Alte Esq
CA, FN, IM, EN e Md
Fixa de 1/4 V Alte C Alte CMG CA, FN, IM, EN e Md Mínima de 1/8 * CF CA, FN, IM, EN e Md Mínima de 1/15 * CC CA, FN, IM, EN e Md. Mínima de 1/20 *
CMG CD, S, T e CN Fixa de 1/4 CF CD, S, T e CN Mínima de 1/10 * CC CD, S, T e CN Mínima de 1/15 *
(*) Proporções variáveis, tendo como limite mínimo as proporções fixadas nesta tabela.
4.5.2 – Fixação do Número de Vagas para Promoção Obri gatóri a
De acordo com as normas estabelecidas no EM, o número de vagas para promoção o-
brigatória, em cada ano-base, para os postos de Oficiais-Superiores, será fixado em de-
creto, até o dia 15 de janeiro do ano subseqüente ao ano-base.
4.5.3 – Proposta de Fixação do Número de Vagas para Promoção Obri gatóri a
A proposta de fixação do número de vagas para a promoção obrigatória deverá ser en-
caminhada ao CM pelo DPMM e pelo CPesFN, via DGPM ou CGCFN, até o dia 1o de
dezembro do ano-base.
4.5.4 – Abertura das Vagas Decorrentes da Quota Compulsóri a
As vagas decorrentes da aplicação direta da quota compulsória serão abertas na primeira
quinzena de março do ano subseqüente ao ano-base, ocasião em que os oficiais abrangi-
dos pela quota deverão ser agregados para aguardar a transferência ex officio para a re-
serva remunerada, de acordo com o EM.
OSTENSIVO - 4-4- REV. 8
OSTENSIVO PCOM
CAPÍTULO 5
DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS 5.1 – DISPOSIÇÕES GERAIS
5.1.1 – Equivalência de Cursos
Ficam estabelecidas as seguintes equivalências, para efeito de carreira, entre os cursos
previstos neste Plano e os em vigor até a data de promulgação do PCOM aprovado pela
Portaria Ministerial nº 278, de 31 de janeiro de 1996:
a) Curso Básico (C-Ba), com o C-EMOI;
b) Curso Superior de Guerra Naval (C-SGN), com o C-EMOS ou C-Sup; e
c) Curso de Função Técnica Avançada (C-FTA), com o C-QTE para os oficiais CA e
FN e com o C-Ext para os demais.
5.1.2 – Requisito de Total de Pontos no Mapa de Avaliação
Não será considerado demérito na carreira a não inclusão em Escala de Comando ou de
Direção em decorrência do requisito, anteriormente previsto no PCOM, que preconizava
um “total de pontos no mapa de avaliação de oficial superior a noventa por cento da
média de pontos, na faixa considerada”.
5.1.3 – Dispositivos em Vigor Durante o Período de Transição
Alguns dos dispositi vos previstos no PCOM (3a Revisão), aprovado pela Portaria no 95,
de 23 de abril de 2001, do CM, não entraram em vigor quando de sua aprovação, mas
sim em anos subseqüentes, conforme constante de outras disposições transitórias. Para
tais casos, permanecem válidos, durante os períodos de transição, os dispositi vos
previstos no PCOM (1a Revisão), aprovado pela Portaria no 94, de 15 de abril de 1998,
do Ministro da Marinha, bem como nas alterações posteriores.
5.1.4 – Equivalência de Curso
Os oficiais do Quadro de Oficiais Intendentes da Marinha (IM) que realizaram C-Ext,
em nível de mestrado, serão considerados pertencentes à opção C-QTE (IM-QTE). Os
Oficiais do QC-IM poderão requerer a concessão do Adicional de Habilitação referente
aos C-Ext realizados. Estes militares, quando transferidos para o IM, poderão submeter à
apreciação da DGPM novo requerimento para inclusão no C-QTE, à critério da
Administração Naval.
5.1.5 – Reavaliação dos processos pela CPO
A CPO poderá reavaliar, a qualquer tempo, os oficiais que tiverem sido apreciados por
aquela Comissão, caso sejam apresentados fatos novos, não considerados à época, nos
processos seletivos de sua competência.
OSTENSIVO - 5-1 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
A DPMM/CPesFN encaminharão as informações necessárias para propor a referida reavaliação.
5.2 – DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS DE APLICAÇÃ O GERAL
5.2.1 – Exigência do Curso Básico (C-Ba)
Os oficiais que concluíram o C-Ba até 30 de abril de 1991 poderão ter acesso ao posto
de CMG; os inabilitados definiti vamente no C-Ba, ou que deixaram de fazê-lo na época
devida, antes de 30 de abril de 1991, poderão ter acesso até o posto de CF, inclusive; os
inabilitados definiti vamente, ou que deixaram de fazê-lo na época devida, entre 30 de
abril de 1991 e 31 de dezembro de 1996, poderão ter acesso até o posto de CC, inclusive.
5.2.2 – Inabili tação em Curso de Comando e Estado-Maior (C-CEM) e Curso Superior de
Guerra Naval (C-SGN)
Os oficiais inabilitados definiti vamente no concurso para o C-CEM, no próprio C-CEM,
no processo seletivo ao C-SGN e no próprio C-SGN, ou que deixaram de fazer os
cursos em questão (C-CEM e C-SGN), até a data de 31 de julho de 1996, quando foi
promulgado o Plano aprovado pela Portaria Ministerial nº 278/1996, poderão ter acesso
até o posto de CMG, inclusive.
5.2.3 – Transferência dos Oficiais Pertencentes aos Quadros Complementares
Os oficiais do QC-CA, QC-FN e QC-IM, que ingressaram na Marinha antes de 26 de
novembro de 1997, quando foi promulgada a LRCQ, caso não cumpram os requisitos
para transferência para o CA, FN ou IM, serão automaticamente transferidos para o
Quadro Técnico.
5.2.4 – Equivalência de Cursos
Os oficiais do CA, CFN e CIM que concluíram o C-Sup até 2000 serão considerados,
para todos os efeitos, como tendo realizado o C-EMOS.
Os oficiais, opção QTE, que concluíram o C-EMOS até 2000 serão considerados, para
todos os efeitos, como tendo realizado o C-Sup.
5.2.5 – Reprovação em Exame de Seleção ao C-Sup
Os militares reprovados no extinto Exame de Seleção ao C-Sup poderão solicitar uma
nova oportunidade para inscrição no Processo Seletivo, mediante requerimento ao
DPMM/CPesFN. A concessão dessa nova oportunidade, e a eventual aprovação no
curso, não implicam em ressarcimento de preterição, retroação de antiguidade ou
quaisquer vantagens remuneratórias em caráter retroativo.
5.2.6 – Reprovação no C-Ap, C-EMOI e C-Ba
Aos oficiais reprovados nos C-Ap, C-EMOI e C-Ba nos anos anteriores a 2007, inclusive,
caberá, mediante requerimento ao DPMM/CPesFN, a realização da matrícula no próximo
OSTENSIVO - 5-2 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
curso ou curso equivalente em período tão breve quanto possível. No entanto, a realização
da matrícula será condicionada à avaliação pela CPO e à disponibili dade de vaga. Não
haverá ressarcimento de preterição, retroação de antiguidade e nem efeitos financeiros
retroativos decorrentes da aplicação desta disposição transitória.
5.3 – DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS REFERENTES AO CA E FN
5.3.1 – Requisito de Embarque ou Tropa
a) o requisito de embarque ou tropa como oficial superior para o acesso a CMG não
será exigido aos oficiais promovidos a CC até 30 de abril de 1996;
b) o requisito de “sete anos de embarque”, para Comando de CC, somente será exigido
para oficiais promovidos a esse posto a partir de 23 de abril de 2001;
c) o requisito mínimo de embarque estabelecido neste Plano não será exigido para os
oficiais opção C-QTE que iniciaram seus cursos de QTE na vigência do
PCOM/1991; e
d) o requisito de embarque ou tropa como oficial superior para o Comando como CF
não será exigido aos oficiais promovidos a CC até 30 de abril de 1996.
5.3.2 – Requisito de Média de Recomendação para Comando ou Direção
a) o requisito de “média de recomendação para Comando, na carreira, igual ou superior
a oito” , para Comando de CF e CMG, somente será exigido para os oficiais
promovidos a esses postos a partir de 23 de abril de 2001; e
b) o requisito de “média de recomendação para Direção, na carreira, igual ou superior a
oito” , para Direção de CF e CMG, opção C-QTE, somente será exigido para os
oficiais promovidos a esses postos a partir de 23 de abril de 2001.
5.3.3 – Requisito de Aprovação em Curso
a) o requisito de “aprovação no C-EMOS” , para promoção a CMG, será exigido
somente a partir da conclusão desse curso de carreira, em 2001; e
b)o requisito de “aprovação no C-Sup” , para promoção a CMG opção C-QTE, será
exigido somente a partir da conclusão desse curso de carreira, em 2002.
5.3.4 – Realização de Curso
Os oficiais que, até 13 de maio de 2004, tenham sido selecionados ou designados para
cargos de Comando, Direção ou Comissões Permanentes no Exterior (CPE) poderão
realizar o C-PEM até o ano subseqüente ao da passagem do cargo. OSTENSIVO - 5-3 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
5.3.5 – Inabilitado por cancelamento de matrícula no Curso de Aperfeiçoamento de Superfície (C-Ap-Sup):
Ao Oficial que tiver sido inabilitado por motivo de cancelamento de matrícula no C-Ap-
Sup, a pedido, no período de 2004 a 2014, inclusive, poderá ser concedida, mediante
requerimento, uma nova – e única – oportunidade para realização do curso (C-Ap-Sup), a
partir do ano em que a respectiva turma completar o interstício para promoção ao posto
de CC. O Pleito deverá ser encaminhado ao DGPM, via Cadeia de Comando e DPMM. A
realização da matrícula estará condicionada à avaliação pela CPO e à disponibilidade de vaga.
No caso de deferimento do pleito à nova oportunidade, não caberá ressarcimento de
preterição, retroação de antiguidade ou efeitos financeiros retroativos decorrentes da
aplicação desta Disposição Transitória. 5.4 - DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS REFERENTES AO IM
5.4.1 – Cargos com Equivalência à Direção
Os oficiais do IM que, até 30 de abril de 1991, exerceram ou se encontravam exercendo
cargos anteriormente considerados como equivalentes à Direção, continuarão, para
efeito de cumprimento de requisito, a contar o Tempo de Direção correspondente.
5.4.2 – Requisito de Média de Recomendação para Direção
O requisito de “média de recomendação para Direção, na carreira, igual ou superior a
oito” , para Direção de CF e CMG, somente será exigido para os oficiais promovidos a
esses postos a partir de 23 de abril de 2001.
5.4.3 – Requisito de Aprovação em Curso
a) o requisito de “aprovação no C-EMOS” , para promoção a CMG, será exigido somente a
partir da conclusão desse curso de carreira, em 2001; e
b) o requisito de “aprovação no C-Sup” , para promoção a CMG opção C-QTE, será
exigido somente a partir da conclusão desse curso de carreira, em 2002.
5.4.4 – Época para Realização do C-Ap
O C-Ap para Oficiais Intendentes será alterado gradualmente do 1º para o 3º ano do posto de
1º Ten, 50% do quantitativo previsto de Oficiais por ano, a partir do ano de 2007.
5.4.5 – Prazo para Realização do C-PEM
Os oficiais que, até a data de 13 de maio de 2004, tenham sido selecionados ou designados
para cargos de Direção poderão realizar o C-PEM até o ano subsequente ao da passagem
do cargo.
OSTENSIVO - 5-4 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
5.4.6 – Requisito de Embarque
Os oficiais do IM admitidos no Corpo até 31 de dezembro de 2008 estão dispensados
do embarque ou tropa exigidos para promoção a CC.
Os oficiais do sexo masculino do QC-IM admitidos no Corpo até 31 de dezembro de
2008 estão dispensados do embarque ou tropa exigidos para transferência para o IM. 5.5 - DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS REFERENTES AO EN
5.5.1 – Requisito de Embarque
Os oficiais do EN admitidos no Corpo até 31 de dezembro de 1996 e as oficiais
provenientes do extinto QAFO estão dispensadas do embarque exigido para promoção a CC.
5.5.2 - Requisito de Aprovação em Curso
O requisito de “aprovação no C-Sup” , para promoção a CMG, será exigido somente a
partir da conclusão desse curso de carreira, em 2002.
5.5.3 – Requisito de Média de Recomendação para Direção
Para os CMG promovidos ao posto até a data de 23 de abril de 2001, a média de
recomendação para Direção, na carreira, requerida para a Direção no posto será igual ou
superior a sete.
5.6 - DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS REFERENTES AO CSM
5.6.1 – Requisito de Aprovação em Curso
O requisito de “aprovação no C-Sup” , para promoção a CMG dos oficiais do CSM, será
exigido somente a partir da conclusão desse curso de carreira, em 2002.
5.6.2 – Requisito de Média de Recomendação para Direção
Para os CMG promovidos ao posto até a data de 23 de abril de 2001, a média de
recomendação para Direção, na carreira, requerida para a direção no posto será igual ou
superior a sete.
5.7 - DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS REFERENTES AO T
5.7.1 – Tr ansferência dos Oficiais Pertencentes ao Quadro de Oficiais Auxili ares da
Mari nha (QOAM)
Os oficiais provenientes do extinto QOAM, promovidos a CF até 25 de dezembro de
1996, serão considerados como tendo cumprido os requisitos para acesso na carreira,
relativos a cursos, para promoção ao posto de CMG.
5.7.2 – Requisito de Aprovação em Curso
O requisito de “aprovação no C-Sup” , para promoção a CMG, será exigido somente a
partir da conclusão desse curso de carreira, em 2002.
OSTENSIVO - 5-5 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
5.8 - DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS REFERENTES AO CN
5.8.1 – Requisitos de Acesso
Os oficiais do CN promovidos a CT até 30 de abril de 1992 serão considerados
possuidores dos requisitos para acesso na carreira, relativos a cursos, para promoção ao
posto de CMG.
5.8.2 – Requisito de Aprovação em Curso
O requisito de “aprovação no C-Sup” , para promoção a CMG, será exigido somente a
partir da conclusão desse curso de carreira, em 2002.
5.9 - CASOS OMISSOS Os casos omissos serão submetidos à decisão do CM, ouvidos o DGPM ou o CGCFN,
conforme couber. OSTENSIVO - 5-6 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
OSTENSIVO - A-1 - REV. 8
ANEXO A
PLANO DE CARREIRA DO QUADRO DE OFICIAIS DA ARMADA
MARINHA DO BRASIL
2007
OSTENSIVO PCOM
1º Ano 2º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano
1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano
(*) PARA OFICIAIS OPÇÃO C-QTE
CC CF CMG
PLANO DE CARREIRA PARA O QUADRO DE OFICIAIS DA ARMADA
2ºTen 1ºTen CT
CA
C-ApC-EMOI
C-EMOS
C-ApA
COMANDO
CPE
COMANDO/DIREÇÃO
C-PEM
Concurso para o EN
Embarque obrigatório (exceto nos períodos de cursos de carreira, C-ESP-EK-OF e de Formação
Nuclear). Embarque obrigatório de 2 anos no posto.
Opção C-QTE
COMANDO (oriundo da Escola Naval)
COMANDO(oriundo QC-CA)
Exame seleçãoC-EMOS
COMANDO/DIREÇÃO
CPECumpre o vínculo estabelecido no ato de designação (*)
C-Sup (*)
C-QTE
CAAVO e CAMECO
Embarque obrigatório de 2 anos, exceto opção C-QTE(para promoção a CF: embarque de 7 anos na Carreira)
CASOFormação Nuclear
COMANDO SUBMARINO
COMANDO SUBMARINO NUCLEAR
COMANDO
OSTENSIVO- A-2 -
REV. 8
OSTENSIVO PCOM
OSTENSIVO REV. 8
- A-3 -
CA
DETALHAMENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO DE OFICIAIS DA ARMADA CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANEJAMENTO DA CARREIRA
SEGUNDO-TENENTE
Para promoção a 1oTen: interstício completo; aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e cinquenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,
igual ou superior a cinco.
Interstício de planejamento: dois anos. Embarque obrigatório, à exceção do período em que estiver realizando o C-Ap, o
C-ESP-EK-OF e a Formação Nuclear. O CAAVO, o C-ESP-EK-OF e o CAMECO poderão ser iniciados no segundo ano
do posto. O C-ESP-EK-OF poderá ser realizado até CT. O CASO deverá ser iniciado no primeiro ano do posto. O processo seletivo para o EN ocorrerá no segundo ano do posto.
PRIMEIRO-TENENTE
Para promoção a CT: interstício completo; aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e sessenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,
igual ou superior a cinco.
Interstício de planejamento: três anos. Embarque obrigatório, à exceção do período de realização do C-Ap, C-ESP-EK-OF
e da Formação Nuclear (Curso de Operação da Plataforma e da Propulsão Nuclear). O C-Ap deverá ser iniciado no primeiro ano do posto, exceto nos casos previstos no
inciso 2.9.2. Os oficiais com o CASO deverão cumprir embarque nos S e poderão participar de
processo seletivo para a Formação Nuclear, realizada entre o primeiro e o segundo ano no posto, e futuro embarque nos SN.
CAPITÃO-TENENTE
Para Comando: aprovação no C-Ap; e média de “recomendações para comando”, na carreira, igual ou superior a sete.
Para promoção a CC:
interstício completo; aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; aprovação no C-EMOI; seis anos de embarque na carreira; e setenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,
igual ou superior a cinco.
Interstício de planejamento: seis anos. Embarque obrigatório de dois anos no posto. O C-EMOI deverá ocorrer nos três primeiros anos no posto, tendo como requisito
para a matrícula a aprovação no C-Ap, devendo a Fase 1 ser concluída até o final do segundo ano do posto, ficando o terceiro ano reservado para a Fase 2.
A opção para o C-QTE deverá ocorrer no quarto ano do posto, tendo como requisito para a matrícula a aprovação no C-EMOI.
O Comando poderá ocorrer a partir do quarto ano no posto, para os oficiais oriundos da Escola Naval. Para os oficiais oriundos do QC-CA, o Comando poderá ocorrer a partir do quinto ano no posto.
OSTENSIVO PCOM
OSTENSIVO REV. 8
- A-4 -
CA
DETALHAMENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO DE OFICIAIS DA ARMADA
CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANEJAMENTO DA CARREIRA CAPITÃO-TENENTE – OPÇÃO C-QTE
Para promoção a CC: interstício completo; aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; aprovação no C-EMOI; seis anos de embarque na carreira; e setenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,
igual ou superior a cinco.
Interstício de planejamento: seis anos. O C-QTE deverá ser realizado nos quinto e sexto anos no posto, tendo como
requisito para a matrícula a aprovação no C-EMOI. Concluído o C-QTE, os oficiais serão designados para exercer funções que
requeiram a qualificação adquirida, pelo tempo estabelecido no ato de designação.
CAPITÃO-DE-CORVETA
Para Comando: sete anos de embarque na carreira; e média de “recomendações para comando”, na carreira, igual ou superior a sete.
Para promoção a CF:
interstício completo; aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; sete anos de embarque na carreira; e setenta e cinco por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na
carreira, igual ou superior a cinco.
Interstício de planejamento: seis anos. A critério da Administração Naval, o C-ApA poderá ser realizado no primeiro ou
segundo ano do posto, em caráter de voluntariado, ou por designação da DPMM para atender às necessidades da Marinha.
O Comando poderá ocorrer no segundo, terceiro ou sexto ano no posto. O exame de seleção para o C-EMOS deverá ocorrer no quarto ou quinto ano no
posto, tendo como requisito haver sido selecionado pela CPO. O C-EMOS deverá ser realizado a partir do quinto ano de CC, tendo como requisito
a aprovação no exame de seleção.
CAPITÃO-DE-CORVETA - OPÇÃO C-QTE
Para promoção a CF: interstício completo; aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e setenta e cinco por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na
carreira, igual ou superior a cinco.
Interstício de planejamento: seis anos. Cumpre o vínculo estabelecido no ato de designação para o C-QTE. O processo seletivo ao C-Sup será constituído de seleção pela CPO. Realizam o C-Sup, a partir do quinto ano de CC.
OSTENSIVO PCOM
OSTENSIVO REV. 8
- A-5 -
CA
DETALHAMENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO DE OFICIAIS DA ARMADA
CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANEJAMENTO DA CARREIRA CAPITÃO-DE-FRAGATA
Para Comando: aprovação no C-EMOS; um ano de Comando, na carreira, ou dois anos de embarque como oficial superior; e média de “ recomendações para comando”, na carreira, igual ou superior a oito.
Para promoção a CMG: interstício completo; aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; aprovação no C-EMOS; oito anos de embarque, sendo dois como oficial superior; e oitenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,
igual ou superior a cinco.
Interstício de planejamento: seis anos. O C-EMOS deverá ser concluído até o final do segundo ano de CF. As CPE poderão ocorrer nos três primeiros anos de CF. O Comando poderá ocorrer a partir do terceiro ano no posto, com exceção do
Comando de Submarino, que poderá ser em toda a faixa.
CAPITÃO-DE-FRAGATA – OPÇÃO C-QTE
Para Direção: aprovação no C-Sup; média de “desempenho em Função Técnica”, na carreira, igual ou superior a sete; e média de “recomendações para direção”, na carreira, igual ou superior a oito.
Para Comando:
estar incluído em Escala de Direção. Para promoção a CMG:
interstício completo; aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; aprovação no C-Sup; e oitenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,
igual ou superior a cinco.
Interstício de planejamento: seis anos. O C-Sup deverá ser concluído até o final do primeiro ano de CF. As CPE poderão ocorrer nos três primeiros anos de CF. A Direção ou Comando poderá ocorrer a partir do terceiro ano no posto.
OSTENSIVO PCOM
OSTENSIVO REV. 8
- A-6 -
CA
DETALHAMENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO DE OFICIAIS DA ARMADA
CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANEJAMENTO DA CARREIRA CAPITÃO-DE-MAR-E-GUERRA
Para Comando: média de “recomendações para comando”, na carreira, igual ou superior a oito,
exceto nos casos previstos na alínea i do inciso 2.28.3. Para inclusão no QAE:
interstício completo; aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; aprovação no processo seletivo para o C-PEM; estar na última Escala de Comando, aprovada pelo CM; e sessenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, no posto,
igual ou superior a sete.
Interstício de planejamento: seis anos. O C-PEM, ou equivalente, deverá ser realizado até o ano A + 5 (sendo A o ano da
promoção ao posto de CMG), tendo como requisitos a aprovação no C-EMOS e a seleção pela CPO para o curso.
O Comando e a CPE poderão ocorrer a partir do primeiro ano de CMG. A critério da CPO, poderão ser incluídos no QAE os CMG que tiverem sido
excluídos da Escala de Comando pelos seguintes motivos: - julgados, em inspeção de saúde, com restrição para o embarque; e - em LTSP, LTSPF, LESM, LAC, LTIP e LCCE.
CAPITÃO-DE-MAR-E-GUERRA – OPÇÃO C-QTE
Para Direção: média de “desempenho em Função Técnica”, na carreira, igual ou superior a sete; e média de “recomendações para direção”, na carreira, igual ou superior a oito,
exceto nos casos previstos na alínea i do inciso 2.28.3. Para Comando:
estar incluído na Escala de Direção. Para inclusão no QAE:
interstício completo; aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; aprovação no processo seletivo para o C-PEM; estar na última Escala de Direção, aprovada pelo CM; e sessenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, no posto,
igual ou superior a sete.
Interstício de planejamento: seis anos. O C-PEM, ou equivalente, deverá ser realizado até o ano A + 5 (sendo A o ano da
promoção ao posto de CMG), tendo como requisitos a aprovação no C-Sup e ter sido selecionado pela CPO para o curso.
O Comando, a Direção e a CPE poderão ocorrer a partir do primeiro ano de CMG. A critério da CPO, poderão ser incluídos no QAE os CMG que tiverem sido
excluídos da Escala de Direção pelos seguintes motivos: - julgados, em inspeção de saúde, com restrição para o embarque; e - em LTSP, LTSPF, LESM, LAC, LTIP e LCCE.
OSTENSIVO PCOM
OSTENSIVO - B-1 - REV. 8
ANEXO B
PLANO DE CARREIRA DO QUADRO COMPLEMENTAR DE OFICIAIS DA
ARMADA
MARINHA DO BRASIL
2007
OSTENSIVO PCOM
1º Ano 2º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano
PLANO DE CARREIRA PARA O QUADRO COMPLEMENTAR DE OFICIAIS DA ARMADA
2ºTen 1ºTen CT
EIS
CPOPermanência na MB
Transf. para
CA ou T
Comando
QC-CA
OSTENSIVO- B-2 -
REV. 8
C-EspcC-Ap
Embarque obrigatório (exceto nos períodos de cursos de carreira, C-ESP-EK-OF e de Formação Nuclear)
C-EMOI
Embarque obrigatório de 2 anos no posto
Comando
CAAVO e CAMECO
CASOFormação Nuclear
OSTENSIVO- B-2 -
REV. 8
OSTENSIVO PCOM
OSTENSIVO- B-2 -
REV. 8OSTENSIVO- B-2 -
REV. 8
OSTENSIVO PCOM
OSTENSIVO REV. 8 - B-3 -
QC-CA
DETALHAMENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO COMPLEMENTAR DE OFICIAIS DA ARMADA
CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANEJAMENTO DA CARREIRA SEGUNDO-TENENTE
Para promoção a 1oTen: interstício completo; aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e cinquenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,
igual ou superior a cinco.
Interstício de planejamento: dois anos. Início do EIS no primeiro ano do posto. Embarque obrigatório, à exceção do período em que estiver realizando o C-Ap, o
C-ESP-EK-OF e a Formação Nuclear. O C-Espc deverá ser realizado no primeiro ano do posto. O CAAVO, o C-ESP-EK-OF e o CAMECO poderão ser iniciados no segundo ano
do posto. O C-ESP-EK-OF poderá ser realizado até CT. O CASO deverá ser iniciado no primeiro ano do posto.
PRIMEIRO-TENENTE
Para nomeação de oficial de carreira e permanência definitiva no SAM: Preferencialmente, três anos de EIS (em caráter excepcional, quando for de
interesse da Administração Naval, esse período poderá ser reduzido para até um ano); e
seleção pela CPO. Para promoção a CT:
interstício completo; aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e sessenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,
igual ou superior a cinco.
Interstício de planejamento: três anos. Embarque obrigatório, à exceção do período de realização do C-Ap, o C-ESP-EK-
OF e da Formação Nuclear (Curso de Operação da Plataforma e da Propulsão Nuclear).
O C-Ap deverá ser realizado no primeiro ano do posto, exceto nos casos previstos no inciso 2.9.2, tendo como requisito para a matrícula a aprovação no C-Espc.
Os oficiais com o CASO deverão cumprir embarque nos S e poderão participar de processo seletivo para a Formação Nuclear, realizada entre o primeiro e o segundo ano no posto, e futuro embarque nos SN.
Serão submetidos à seleção pela CPO, para permanência definitiva no SAM, antes de completarem cinco anos de convocação para o Serviço Ativo. Ao lograrem a permanência definitiva no SAM, são nomeados oficiais de carreira do respectivo Quadro.
OSTENSIVO PCOM
OSTENSIVO REV. 8 - B-4 -
CAPITÃO-TENENTE
Para a transferência para o CA ou T (excepcionalmente): aprovação no C-EMOI; cinco anos de embarque na carreira; setenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,
igual ou superior a cinco; e seleção pela CPO.
Para comando: aprovação no C-Ap; e média de “recomendações para comando”, na carreira, igual ou superior a sete.
Embarque obrigatório de dois anos no posto. O C-EMOI deverá ocorrer nos três primeiros anos no posto, tendo como requisito
para a matrícula a aprovação no C-Ap, devendo a Fase 1 ser concluída até o final do segundo ano do posto, ficando o terceiro ano reservado para a Fase 2.
Concorrem à Escala de Comando a partir do terceiro ano no posto. O comando poderá ocorrer a partir do quinto ano do posto.
Antes de completarem cinco anos no posto, serão transferidos para o Quadro de Oficiais da Armada ou, excepcionalmente, para o Quadro Técnico, ouvida a CPO.
OSTENSIVO PCOM
OSTENSIVO - C-1 - REV. 8
ANEXO C
PLANO DE CARREIRA DO QUADRO DE OFICIAIS FUZILEIROS NAVAIS
MARINHA DO BRASIL
2007
OSTENSIVO PCOM
PLANO DE CARREIRA PARA O QUADRO DE OFICIAIS FUZILEIROS NAVAIS
FN
2ºTen 1ºTen CT
1º Ano 2º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano
Concurso para o EN
C-Ap C-EMOI
CAAVO Opção C-QTE
C-QTE
Tropa obrigatória
(exceto nos períodos de cursos de carreira) Tropa ou embarque obrigatório de 2 anos no posto
CC CF CMG
1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano
COMANDO COMANDO/DIREÇÃO
COMANDO/DIREÇÃO
C-EMOS C-PEM
Exame seleção
C-EMOS
C-ApA C-Sup(*)
Cumpre o vínculo estabelecido no ato de designação(*) CPE CPE
Tropa obrigatória de 2 anos, exceto opção C-QTE (para promoção a CF: 7 anos de tropa na Carreira)
(*) PARA OFICIAIS OPÇÃO C-QTE
OSTENSIVO - C-2 - REV. 8
C-EMOS
C-Sup (*)
C-Ap
OSTENSIVO PCOM
FN
DETALHAMENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO DE FUZI LEIROS NAVAIS
CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANE JAMENTO DA CARREIRA • SEGUNDO-TENENTE
• Para promoção a 1oTen: ∗ interstício completo; aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e ٭∗ cinquenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,
igual ou superior a cinco.
• Interstício de planejamento: dois anos.
• Tropa obrigatória, à exceção do período de reali zação de cursos.
• O CAAVO poderá ser iniciado neste posto, não excluindo a reali zação do C-Ap (CAOCFN).
• Podem candidatar-se ao processo seletivo para o EN no segundo ano do posto.
• PRIMEIRO-TENENTE
• Para promoção a CT: ∗ interstício completo; aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e ٭∗ sessenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,
igual ou superior a cinco.
• Interstício de planejamento: três anos.
• Tropa obrigatória, à exceção do período necessário à reali zação de cursos.
• CAPITÃO-TENENTE
• Para promoção a CC: ∗ interstício completo; ;aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF ٭∗ aprovação no C-Ap (CAOCFN) e no C-EMOI; ∗ seis anos de tropa ou embarque na carreira; e ∗ setenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,
igual ou superior a cinco.
• Interstício de planejamento: seis anos.
• Tropa ou embarque obrigatório de dois anos no posto.
• O C-Ap deverá ser reali zado, preferencialmente, no primeiro ano no posto.
• O C-EMOI (Fases 1 e 2) deverá ocorrer entre o segundo e o quarto anos no posto, tendo como requisito para a matrícula a aprovação no C-Ap.
• Para os oficiais Aviadores Navais FN, em efetiva atividade de vôo, o C-Ap (CAOCFN) e o C-EMOI deverão ocorrer até o quinto ano do posto. Neste caso, o C- Ap não se constituirá em requisito para a matrícula no C-EMOI e será reali zado por meio de módulos presenciais e à distância, em um período de até dois anos ininterruptos.
• A opção para o C-QTE deverá ocorrer no quarto ano do posto, tendo como requisito de matrícula a aprovação no C-EMOI.
OSTENSIVO - C-3 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
FN
DETALHAMENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO DE OFIC IAIS FUZILEIROS NAVAIS
CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANE JAMENTO DA CARREIRA • CAPITÃO-TENENTE – OPÇÃO C-QTE
• Para promoção a CC: ∗ Interstício completo; ;aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF ٭∗ aprovação no C-EMOI; ∗ seis anos de tropa ou embarque na carreira; e ∗ setenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,
igual ou superior a cinco.
• Interstício de planejamento: seis anos.
• O C-QTE deverá ser reali zado nos quinto e sexto anos no posto, tendo como requisito para a matrícula a aprovação no C-EMOI.
• Concluído o C-QTE, os oficiais serão designados para exercer funções que requeiram a habilit ação adquirida, pelo tempo estabelecido no ato de designação.
• CAPITÃO-DE-CORVETA
• Para Comando: ∗ média de “recomendações para comando”, na carreira, igual ou superior a sete.
• Para promoção a CF:
∗ interstício completo; ;aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF ٭∗ sete anos de tropa ou embarque na carreira; e ∗ setenta e cinco por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na
carreira, igual ou superior a cinco.
• Interstício de planejamento: seis anos.
• A critério da Administração Naval, o C-ApA poderá ser reali zado no primeiro ou segundo ano do posto, em caráter de voluntariado, ou por designação do CPesFN para atender às necessidades da Marinha.
• O Comando poderá ocorrer no segundo ou terceiro ano no posto.
• O exame de seleção para o C-EMOS deverá ocorrer no quarto ou quinto ano no posto, tendo como requisito haver sido selecionado pela CPO.
• O C-EMOS deverá ser reali zado a partir do quinto ano de CC, tendo como requisito a aprovação no exame de seleção.
• CAPITÃO-DE-CORVETA OPÇÃO C-QTE
• Para promoção a CF: ∗ interstício completo; aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e ٭∗ setenta e cinco por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na
carreira, igual ou superior a cinco.
• Interstício de planejamento: seis anos.
• Cumpre o vínculo estabelecido no ato de designação para o C-QTE.
• O processo seletivo ao C-Sup será constituído de seleção pela CPO.
• Reali zam o C-Sup, a partir do quinto ano de CC.
OSTENSIVO - C-4 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
FN
DETALHAMENTODO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO DE OFICI AIS FUZILEIROS NAVAIS
CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANE JAMENTO DA CARREIRA • CAPITÃO-DE-FRAGATA
• Para Comando: ∗ aprovação no C-EMOS; ∗ um ano de Comando, na carreira, ou dois anos de tropa ou embarque como oficial
superior; e ∗ média de “recomendações para comando”, na carreira, igual ou superior a oito.
• Para promoção a CMG:
∗ interstício completo; ;aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF ٭∗ aprovação no C-EMOS; ∗ oito anos de tropa ou embarque, sendo dois como oficial superior; e ∗ oitenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,
igual ou superior a cinco.
• Interstício de planejamento: seis anos.
• O C-EMOS deverá ser concluído até o final do segundo ano de CF.
• As CPE poderão ocorrer nos três primeiros anos de CF.
• O Comando poderá ocorrer a partir do terceiro ano no posto.
• CAPITÃO-DE-FRAGATA – OPÇÃO C-QTE
• Para Direção: ∗ aprovação no C-Sup; ∗ média de “desempenho em Função Técnica”, na carreira, igual ou superior a sete; e ∗ média de “recomendações para direção”, na carreira, igual ou superior a oito.
• Para Comando: ∗ estar incluído em Escala de Direção.
• Para promoção a CMG: ∗ interstício completo; ;aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF ٭∗ aprovação no C-Sup; e ∗ oitenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,
igual ou superior a cinco.
• Interstício de planejamento: seis anos.
• O C-Sup deverá ser concluído até o final do primeiro ano de CF.
• As CPE poderão ocorrer nos três primeiros anos de CF.
• A Direção ou o Comando poderá ocorrer a partir do terceiro ano no posto.
OSTENSIVO - C-5 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
FN
DETALHAMENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO DE OFIC IAIS FUZILEIROS NAVAIS
CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANE JAMENTO DA CARREIRA • CAPITÃO-DE-MAR-E-GUERRA
• Para Comando: ∗ média de “recomendações para comando”, na carreira, igual ou superior a oito,
exceto nos casos previstos na alínea i do inciso 2.28.3. • Para inclusão no QAE:
∗ interstício completo; ∗ aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; ∗ aprovação no processo seletivo para o C-PEM; ∗ estar na última Escala de Comando, aprovada pelo CM; e ∗ sessenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, no posto,
igual ou superior a sete.
• Interstício de planejamento: seis anos.
• O C-PEM, ou equivalente, deverá ser reali zado até o ano A + 5 (sendo A o ano de promoção ao posto de CMG), tendo como requisitos a aprovação no C-EMOS e ter sido selecionado pela CPO para o curso.
• O Comando, Direção e a CPE poderão ocorrer a partir do primeiro ano de CMG.
• A critério da CPO, poderão ser incluídos no QAE os CMG que tiverem sido excluídos da Escala de Comando pelos seguintes motivos: - julgados, em inspeção de saúde, com restrição para a tropa; e - em LTSP, LTSPF, LESM, LAC, LTIP e LCCE.
• CAPITÃO-DE-MAR-E-GUERRA – OPÇÃO C-QTE
• Para Direção: ∗ média de “desempenho em Função Técnica”, na carreira, igual ou superior a sete; e ∗ média de “recomendações para direção”, na carreira, igual ou superior a oito,
exceto nos casos previstos na alínea i do inciso 2.28.3. • Para Comando:
∗ estar incluído em Escala de Direção. • Para inclusão no QAE:
∗ interstício completo; ∗ aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF;∗ aprovação no processo seletivo para o C-PEM; ∗ estar na última Escala de Direção, aprovada pelo CM; e * sessenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, no posto,
igual ou superior a sete.
• Interstício de planejamento: seis anos.
• O C-PEM, ou equivalente, deverá ser reali zado até o ano A + 5 (sendo A o ano de promoção ao posto de CMG),, tendo como requisitos a aprovação no C-Sup e ter sido selecionado pela CPO para o curso.
• O Comando, a Direção e a CPE poderão ocorrer a partir do primeiro ano de CMG.
• A critério da CPO, poderão ser incluídos no QAE os CMG que tiverem sido excluídos da Escala de Direção pelos seguintes motivos: - julgados, em inspeção de saúde, com restrição para a tropa; e - em LTSP, LTSPF, LESM, LAC, LTIP e LCCE.
OSTENSIVO - C-6 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
OSTENSIVO - D-1 - REV. 8
ANEXO D
PLANO DE CARREIRA DO QUADRO COMPLEMENTAR DE OFICIAIS
FUZILEIROS NAVAIS
MARINHA DO BRASIL
2007
OSTENSIVO PCOM
PLANO DE CARREIRA PARA O QUADRO COMPLEMENTAR DE OFICIAIS FUZILEIROS NAVAIS
QC-FN
2ºTen 1ºTen CT
1º Ano 2º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano
EIS
CPO
Permanência na MB
Transf. para FN ou T
C-Espc
C-Ap
C-EMOI
CAAVO
Tropa obrigatória (exceto nos períodos de cursos de carreira)
Tropa ou embarque obrigatório de 2 anos no posto
OSTENSIVO - D-2 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM QC-FN
DETALHAMENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO COMPLEM ENTAR DE OFICIAIS FUZILEIROS NAVAIS CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANEJAMENTO DA CARREIRA
• SEGUNDO-TENENTE
• Para promoção a 1oTen: ∗ interstício completo; * aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e ∗ cinqüenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,
igual ou superior a cinco.
• Interstício de planejamento: dois anos.
• Início do EIS no primeiro ano do posto.
• Tropa obrigatória, à exceção do período de reali zação do C-Espc.
• O C-Espc deverá ser reali zado no primeiro ano do posto.
• O CAAVO poderá ser iniciado neste posto, não excluindo a reali zação do C-Ap (CAOCFN).
• PRIMEIRO-TENENTE
• Para nomeação de oficial de carreira e permanência definiti va no SAM: ∗ Preferencialmente, três anos de EIS (em caráter excepcional, quando for do interesse da Administração Naval, esse período poderá ser reduzido para até um ano); e ∗ seleção pela CPO.
• Para promoção a CT:
∗ interstício completo; * aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e * sessenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,
igual ou superior a cinco.
• Interstício de planejamento: três anos.
• Tropa obrigatória, à exceção do período necessário à reali zação de cursos.
• Serão submetidos à seleção pela CPO, para permanência definiti va no SAM, antes de completarem cinco anos de convocação para o Serviço Ativo. Ao lograrem a permanência definiti va no SAM são nomeados oficiais de carreira do respectivo Quadro.
• CAPITÃO-TENENTE
• Para a transferência para o FN ou T (excepcionalmente): ∗ aprovação no C-EMOI; ∗ cinco anos de tropa na carreira; ∗ setenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,
igual ou superior a cinco; e ∗ seleção pela CPO.
• Tropa ou embarque obrigatório de dois anos no posto.
• O C-Ap deverá, preferencialmente, ser reali zado no primeiro ano no posto.
• O C-EMOI (Fases 1 e 2) deverá ocorrer entre o segundo e o quarto anos no posto, tendo como requisito de matrícula a aprovação no C-Ap.
• Para os oficiais Aviadores Navais QC-FN, em efetiva atividade de vôo, o C-Ap e o C-EMOI deverão ocorrer até o quinto ano do posto. Neste caso, o C-Ap, não se constituirá em requisito para a matrícula no C-EMOI e será reali zado por meio de módulos presenciais e à distância, em um período de até dois anos ininterruptos.
• Antes de completarem cinco anos no posto de CT serão transferidos para o Quadro de Oficiais Fuzileiros Navais ou, excepcionalmente, para o Quadro Técnico, ouvida a CPO.
OSTENSIVO - D-3 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
OSTENSIVO - E-1 - REV. 8
ANEXO E
PLANO DE CARREIRA DO QUADRO DE OFICIAIS INTENDENTES DA
MARINHA
MARINHA DO BRASIL
2007
OSTENSIVO PCOM
PLANO DE CARREIRA PARA O QUADRO DE OFICIAIS INTENDENTES DA MARINHA
IM
2ºTen 1ºTen CT
1º Ano 2º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano
C-Ap C-EMOI
Opção C-QTE
C-QTE
Embarque ou tropa
obrigatório para oficiais do sexo masculino.
Embarque ou tropa de acordo com o previsto em TL, ou conforme as necessidades específicas do
serviço
CC CF CMG
1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano
DIREÇÃO DIREÇÃO
C-EMOS
C-ApA
Exame seleção C-EMOS
C-Sup(*)
C-PEM
Cumpre o vínculo estabelecido no ato de designação(*) CPE CPE
Embarque ou tropa de acordo com o previsto em TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço
(*) PARA OFICIAIS OPÇÃO C-QTE
OSTENSIVO - E-2 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
IM
DETALHAMENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO DE OFIC IAIS INTENDENTES DA MARINHA
CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANE JAMENTO DA CARREIRA • SEGUNDO-TENENTE
• Para promoção a 1oTen: ∗ interstício completo; aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e ٭∗ cinqüenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,
igual ou superior a cinco.
• Interstício de planejamento: dois anos.
• Embarque ou tropa obrigatório, somente para oficiais do sexo masculino.
• PRIMEIRO-TENENTE
• Para promoção a CT: ∗ interstício completo; aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e ٭∗ sessenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,
igual ou superior a cinco.
• Interstício de planejamento: três anos.
• O C-Ap deverá ser reali zado no terceiro ano do posto.
• Embarque ou tropa de acordo com o previsto nas TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço.
• CAPITÃO-TENENTE
• Para promoção a CC: ∗ interstício completo; ;aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF ٭∗ aprovação no C-EMOI; ∗ dois anos de embarque ou tropa na carreira, somente para oficiais do sexo
masculi no; e ∗ setenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,
igual ou superior a cinco.
• Interstício de planejamento: seis anos.
• O C-EMOI deverá ocorrer nos três primeiros anos no posto, tendo como requisito para a matrícula a aprovação no C-Ap, devendo a Fase 1 ser concluída até o final do segundo ano do posto, ficando o terceiro ano reservado para a Fase 2.
• A opção para o C-QTE deverá ocorrer no quarto ano do posto, tendo como requisito para matrícula a aprovação no C-EMOI.
• Embarque ou tropa de acordo com o previsto nas TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço.
OSTENSIVO - E-3 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
IM
DETALHAMENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO DE OFIC IAIS INTENDENTES DA MARINHA
CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANE JAMENTO DA CARREIRA • CAPITÃO-TENENTE – OPÇÃO C-QTE
• Para promoção a CC: ∗ interstício completo; ;aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF ٭∗ aprovação no C-EMOI; e ∗ setenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,
igual ou superior a cinco.
• Interstício de planejamento: seis anos.
• O C-QTE deverá ser reali zado nos quinto e sexto anos no posto, tendo como requisito para matrícula a aprovação no C-EMOI.
• Concluído o C-QTE, os oficiais serão designados para exercer funções que requeiram a quali ficação adquirida, pelo tempo estabelecido no ato de designação.
• CAPITÃO-DE-CORVETA
• Para promoção a CF: ∗ interstício completo; aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e ٭∗ setenta e cinco por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na
carreira, igual ou superior a cinco.
• Interstício de planejamento: seis anos.
• A critério da Administração Naval, o C-ApA poderá ser reali zado no primeiro ou segundo ano do posto, em caráter de voluntariado, ou por designação da DPMM para atender às necessidades da Marinha.
• O exame de seleção para o C-EMOS deverá ocorrer no quarto ou quinto ano no posto, tendo como requisito haver sido selecionado pela CPO.
• O C-EMOS deverá ser reali zado a partir do quinto ano de CC, tendo como requisito a aprovação no exame de seleção.
• Embarque ou tropa de acordo com o previsto nas TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço.
• CAPITÃO-DE-CORVETA OPÇÃO C-QTE
• Para promoção a CF: ∗ interstício completo; aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e ٭∗ setenta e cinco por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na
carreira, igual ou superior a cinco.
• Interstício de planejamento: seis anos.
• Cumpre o vínculo estabelecido no ato de designação para o C-QTE.
• O processo seletivo ao C-Sup será constituído de seleção pela CPO.
• Reali zam o C-Sup, a partir do quinto ano de CC.
OSTENSIVO - E-4 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
IM
DETALHAMENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO DE OFIC IAIS INTENDENTES DA MARINHA
CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANE JAMENTO DA CARREIRA • CAPITÃO-DE-FRAGATA
• Para Direção: ∗ aprovação no C-EMOS; e ∗ média de “recomendações para direção”, na carreira, igual ou superior a oito.
• Para promoção a CMG: ∗ interstício completo; ;aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF ٭∗ aprovação no C-EMOS; e ∗ oitenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,
igual ou superior a cinco na carreira.
• Interstício de planejamento: seis anos.
• O C-EMOS deverá ser concluído até o final do segundo ano de CF.
• As CPE poderão ocorrer nos três primeiros anos de CF.
• A Direção poderá ocorrer a partir do terceiro ano no posto.
• Embarque ou tropa de acordo com o previsto nas TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço.
• CAPITÃO-DE-FRAGATA – OPÇÃO C-QTE
• Para Direção: ∗ aprovação no C-Sup; ∗ média de “desempenho em Função Técnica”, na carreira, igual ou superior a sete; e ∗ média de “recomendações para direção”, na carreira, igual ou superior a oito.
• Para promoção a CMG:
∗ interstício completo; ;aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF ٭∗ aprovação no C-Sup; e ∗ oitenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,
igual ou superior a cinco.
• Interstício de planejamento: seis anos.
• O C-Sup deverá ser concluído até o final do primeiro ano de CF.
• As CPE poderão ocorrer nos três primeiros anos de CF.
• A Direção poderá ocorrer a partir do terceiro ano no posto.
OSTENSIVO - E-5 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
IM
DETALHAMENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO DE OFIC IAIS INTENDENTES DA MARINHA
CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANE JAMENTO DA CARREIRA • CAPITÃO-DE-MAR-E-GUERRA
• Para Direção: ∗ média de “recomendações para direção”, na carreira, igual ou superior a oito,
exceto nos casos previstos na alínea i do inciso 2.28.3. • Para inclusão no QAE:
∗ interstício completo; ;aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF ٭∗ aprovação no processo seletivo para o C-PEM; ∗ estar na última Escala de Direção, aprovada pelo CM; e ∗ sessenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, no posto,
igual ou superior a sete.
• Interstício de planejamento: seis anos.
• O C-PEM, ou equivalente, deverá ser reali zado até o ano A + 5 (sendo A o ano de promoção ao posto de CMG), tendo como requisitos a aprovação no C-EMOS e ter sido selecionado pela CPO para o curso.
• A Direção e a CPE poderão ocorrer a partir do primeiro ano de CMG.
• Embarque ou tropa de acordo com o previsto nas TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço.
• A critério da CPO, poderão ser incluídos no QAE os CMG que tiverem sido excluídos da Escala de Direção pelos seguintes motivos: - julgados, em inspeção de saúde, com restrição para o embarque ou tropa; e - em LTSP, LTSPF, LESM, LAC, LTIP e LCCE.
• CAPITÃO-DE-MAR-E-GUERRA – OPÇÃO C-QTE
• Para Direção: ∗ média de “desempenho em Função Técnica”, na carreira, igual ou superior a sete; e ∗ média de “recomendações para direção”, na carreira, igual ou superior a oito,
exceto nos casos previstos na alínea i do inciso 2.28.3. • Para inclusão no QAE:
∗ interstício completo; ;aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF ٭∗ aprovação no processo seletivo para o C-PEM; ∗ estar na última Escala de Direção, aprovada pelo CM; e ∗ sessenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, no posto,
igual ou superior a sete.
• Interstício de planejamento: seis anos.
• O C-PEM, ou equivalente, deverá ser reali zado até o ano A + 5 (sendo A o ano de promoção ao posto de CMG), tendo como requisitos a aprovação no C-Sup e ter sido selecionado pela CPO para o curso.
• A Direção e a CPE poderão ocorrer a partir do primeiro ano de CMG.
• A critério da CPO, poderão ser incluídos no QAE os CMG que tiverem sido excluídos da Escala de Direção pelos seguintes motivos: - julgados, em inspeção de saúde, com restrição para o embarque ou tropa; e - em LTSP, LTSPF, LESM, LAC, LTIP e LCCE.
OSTENSIVO - E-6 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
OSTENSIVO - F-1 - REV. 8
ANEXO F
PLANO DE CARREIRA DO QUADRO COMPLEMENTAR DE OFICIAIS
INTENDENTES DA MARINHA
MARINHA DO BRASIL
2007
OSTENSIVO PCOM
PLANO DE CARREIRA PARA O QUADRO COMPLEMENTAR DE OFICIAIS INTENDENTES DA MARINHA
QC-IM
2ºTen 1ºTen CT 1º Ano 2º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano
EIS
C-Ap Transf. para
IM ou T
C-Espc CPO
Permanência na MB
Embarque ou tropa obrigatório para oficiais do sexo masculino, à exceção do período de realização do C-Espc.
C-EMOI Embarque ou tropa de acordo com o previsto em TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço
OSTENSIVO - F-2 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
QC-IM
DETALHAMENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO COMPLEM ENTAR DE OFICIAIS INTENDENTES DA MARINHA
CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANE JAMENTO DA CARREIRA • SEGUNDO-TENENTE
• Para promoção a 1oTen: ∗ interstício completo; * aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e ∗ cinqüenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,
igual ou superior a cinco.
• Interstício de planejamento: dois anos.
• Início do EIS no primeiro ano do posto.
• O C-Espc deverá ser reali zado no primeiro ano do posto.
• Embarque ou tropa obrigatório para oficiais do sexo masculino, à exceção do período de reali zação do C-Espc.
• PRIMEIRO-TENENTE
• Para nomeação de oficial de carreira e permanência definiti va no SAM: * Preferencialmente, três anos de EIS (em caráter excepcional, quando for de interesse da Administração Naval, esse período poderá ser reduzido para até um ano); e ∗ seleção pela CPO.
• Para promoção a CT:
∗ interstício completo; * aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e ∗ sessenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,
igual ou superior a cinco.
• Interstício de planejamento: três anos.
• O C-Ap deverá ser reali zado no terceiro ano do posto, tendo como requisito para matrícula a aprovação no C-Esp.
• Serão submetidos à seleção pela CPO, para permanência definiti va no SAM, antes de completarem cinco anos de convocação para o Serviço Ativo. Ao lograrem a permanência definiti va no SAM, são nomeados oficiais de carreira do respectivo Quadro.
• Embarque ou tropa de acordo com o previsto nas TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço.
• CAPITÃO-TENENTE
• Para a transferência para o IM ou T (excepcionalmente): ∗ aprovação no C-EMOI; ∗ setenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,
igual ou superior a cinco; ∗ dois anos de embarque ou tropa na carreira, somente para oficiais do sexo
masculi no; e ∗ seleção pela CPO.
• O C-EMOI deverá ocorrer nos três primeiros anos no posto, tendo como requisito para a matrícula a aprovação no C-Ap, devendo a Fase 1 ser concluída até o final do segundo ano do posto, ficando o terceiro ano reservado para a Fase 2.
• Antes de completarem cinco anos no posto de CT serão transferidos para o Quadro de Oficiais Intendentes da Marinha ou, excepcionalmente, para o Quadro Técnico, ouvida a CPO.
• Embarque ou tropa de acordo com o previsto nas TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço.
OSTENSIVO - F-3 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
OSTENSIVO - G-1 - REV. 8
ANEXO G
PLANO DE CARREIRA DO CORPO DE ENGENHEIROS DA MARINHA
MARINHA DO BRASIL
2007
OSTENSIVO PCOM
PLANO DE CARREIRA PARA O CORPO DE ENGENHEIROS DA MARINHA
EN
1ºTen CT
1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano
CPO Perma-
nência na MB
EIS
C-EMOI
Cursos Extraordinários
Mínimo de 3 anos exercendo cargo de habilitação específica em OMPS
Mínimo de 4 anos exercendo cargo de habilitação específica preferencialmente em OMPS
Embarque ou tropa de acordo com o previsto em TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço
CC CF CMG 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano
DIREÇÃO
C-Sup C-PEM
Cursos Extraordinários
Mínimo de 3 anos exercendo cargo de habilitação específica Mínimo de 4 anos exercendo cargo de habilitação específica Mínimo de 1 ano exercendo cargo de habilitação específica
Embarque ou tropa de acordo com o previsto em TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço
OSTENSIVO -G-2- REV.8
OSTENSIVO PCOM
EN
DETALHAMENTO DO PLANO DE CARREIRA DO CORPO DE ENGENHEIROS DA MARINHA CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANEJAMENTO DA CARREIRA
• PRIMEIRO-TENENTE
• Para nomeação de oficial de carreira e permanência definiti va no SAM (oficiais provenientes de concurso de admissão): Preferencialmente, três anos de EIS (em caráter excepcional, quando for do interesse da ٭Administração Naval, esse período poderá ser reduzido para até um ano); e∗ seleção pela CPO.
• Para promoção a CT:
∗ interstício completo; aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e ٭∗ sessenta por cento das avali ações relativas a “desempenho na função”, na carreira,
igual ou superior a cinco.
• Interstício de planejamento: cinco anos.
• O exercício de cargos em Organizações Milit ares Prestadoras de Serviço por, pelo menos, três anos.
• Início do EIS no primeiro ano do posto.
• Serão submetidos à seleção pela CPO, para permanência definiti va no SAM, antes de completarem cinco anos de convocação para o Serviço Ativo. Aqueles que lograrem a permanência definiti va no SAM são nomeados oficiais de carreira do respectivo Quadro.
• Embarque ou tropa de acordo com o previsto nas TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço.
• CAPITÃO-TENENTE
• Para promoção a CC: ∗ interstício completo; ∗ aprovação no C-EMOI; aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e ٭* setenta por cento das avali ações relativas a “desempenho na função”, na carreira,
igual ou superior a cinco.
• Interstício de planejamento: seis anos.
• Exercício de cargos que requeiram a habilit ação adquirida, preferencialmente em Organizações Milit ares Prestadoras de Serviço, por no mínimo quatro anos.
• O C-EMOI deverá ocorrer nos três primeiros anos no posto.
• A critério da Administração Naval, poderão ser reali zados C-Ext, em nível de pós- graduação, após a conclusão do C-EMOI.
• Embarque ou tropa de acordo com o previsto nas TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço.
OSTENSIVO - G-3 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
EN
DETALHAMENTO DO PLANO DE CARREIRA DO CORPO DE ENGENHEIROS DA MARINHA CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANEJAMENTO DA CARREIRA
• CAPITÃO-DE-CORVETA
• Para promoção a CF: ∗ interstício completo; aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e ٭∗ setenta e cinco por cento das avali ações relativas a “desempenho na função”, na
carreira, igual ou superior a cinco.
• Interstício de planejamento: seis anos.
• Os C-Ext, em nível de pós-graduação, deverão estar concluídos até o final do segundo ano no posto.
• Exercício de cargos que requeiram habilit ação específica em engenharia, em OM especiali zada, por no mínimo três anos.
• O processo seletivo ao C-Sup será constituído de seleção pela CPO.
• O C-Sup deverá ser reali zado a partir do quinto ano de CC.
• Embarque ou tropa de acordo com o previsto nas TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço.
• CAPITÃO-DE-FRAGATA
• Para promoção a CMG: ∗ interstício completo; ;aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF ٭∗ aprovação no C-Sup; e ∗ oitenta por cento das avali ações relativas a “desempenho na função”, na carreira,
igual ou superior a cinco.
• Interstício de planejamento: seis anos.
• O C-Sup deverá ser concluído até o final do primeiro ano de CF.
• Exercício de cargos que requeiram habilit ação específica em engenharia por no mínimo quatro anos.
• Embarque ou tropa de acordo com o previsto nas TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço.
OSTENSIVO - G-4 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
EN
DETALHAMENTO DO PLANO DE CARREIRA DO CORPO DE ENGENHEIROS DA MARINHA CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANEJAMENTO DA CARREIRA
• CAPITÃO-DE-MAR-E-GUERRA • Para Direção:
∗ média de “recomendação para direção”, na carreira, igual ou superior a oito, exceto nos casos previstos na alínea i do inciso 2.28.3.
• Para inclusão no QAE:
∗ interstício completo; ;aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF ٭∗ aprovação no processo seletivo para o C-PEM; ∗ estar na últi ma Escala de Direção, aprovada pelo CM; e ∗ sessenta por cento das avali ações relativas a “desempenho na função”, no posto,
igual ou superior a sete.
• Interstício de planejamento: seis anos.
• O C-PEM deverá ser reali zado até o ano A + 5 (sendo o A o ano de promoção ao posto
de CMG), tendo como requisitos a aprovação no C-Sup e ter sido selecionado pela CPO para o curso.
• A Direção poderá ocorrer a partir do primeiro ano de CMG.
• Exercício de cargos que requeiram habilit ação específica em engenharia, em OM especiali zada, por, no mínimo, um ano.
• A critério da CPO, poderão ser incluídos no QAE os CMG que tiverem sido excluídos da Escala de Direção pelos seguintes motivos: - julgados, em inspeção de saúde, com restrição para o embarque ou tropa; e - em LTSP, LTSPF, LESM, LAC, LTIP e LCCE.
OSTENSIVO - G-5 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
OSTENSIVO - H-1 - REV. 8
ANEXO H
PLANO DE CARREIRA DO QUADRO DE MÉDICOS
MARINHA DO BRASIL
2007
OSTENSIVO PCOM
PLANO DE CARREIRA PARA O QUADRO DE MÉDICOS
Md
1ºTen CT
1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano
EIS
CPO
Perma- nência na
MB
C-EMOI
C-Ap com opção para Residência Médica
Estágio/Curso de Especialização
Cursos
Extraordiná- rios
Mínimo de 4 anos exercendo cargo de habilitação específica
Embarque ou tropa de acordo com o previsto em TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço
CC CF CMG 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano
DIREÇÃO DIREÇÃO
C-Sup C-PEM
Cursos Extraordinários MBA na área de Saúde
Mínimo de 3 anos exercendo cargo de habilitação específica Mínimo de 4 anos exercendo cargo de habilitação específica Mínimo de 1 ano exercendo cargo de habilitação específica
Embarque ou tropa de acordo com o previsto em TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço
OSTENSIVO - H-2 -
REV. 8
OSTENSIVO PCOM
Md
DETALHAMENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO DE MÉDI COS CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANEJAMENTO DA CARREIRA
• PRIMEIRO-TENENTE
• Para nomeação de oficial de carreira e permanência definiti va no SAM: ∗ Preferencialmente, três anos de EIS (em caráter excepcional, quando for de interesse da
Administração Naval, esse período poderá ser reduzido para até um ano); e ∗ seleção pela CPO.
• Para promoção a CT:
∗ interstício completo; aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e ٭∗ sessenta por cento das avali ações relativas a “desempenho na função”, na carreira,
igual ou superior a cinco.
• Interstício de planejamento: cinco anos.
• Início do EIS no primeiro ano do posto.
• O C-Ap, com opção para Residência Médica (RM), deverá ser reali zado a partir do segundo ano de 1oTen.
• Os oficiais que comprovarem a conclusão de Curso de Residência Médica/Pós- Graduação, quando da avali ação da prova de Títulos no processo seletivo do CSM, serão, após a formatura no Curso de Formação de Oficiais (CFO), considerados aperfeiçoados para fim de carreira. Esses oficiais, a critério da Administração Naval, poderão reali zar Estágios/Cursos de Especiali zação, com duração de até um ano, a partir do últi mo ano no posto de 1º Ten, correlacionados com a RM apresentada na prova de Títulos.
• Serão submetidos à seleção pela CPO, para permanência definiti va no SAM, antes de completarem cinco anos de convocação para o Serviço Ativo. Aqueles que lograrem a permanência definiti va no SAM são nomeados oficiais de carreira do respectivo Quadro.
• Os oficiais que já se encontravam cursando a RM na MB, antes do ingresso no CFO, poderão requerer a continuidade do curso a partir da conclusão do CFO, desde que seja do interesse do serviço.
• Embarque ou tropa de acordo com o previsto nas TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço.
OSTENSIVO - H-3 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
Md
DETALHAMENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO DE MÉDI COS CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANEJAMENTO DA CARREIRA
• CAPITÃO-TENENTE
• Para promoção a CC: ∗ interstício completo; ;aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF ٭∗ aprovação no C-EMOI; e ∗ setenta por cento das avali ações relativas a “desempenho na função”, na carreira,
igual ou superior a cinco.
• Interstício de planejamento: seis anos.
• O C-Ap, ou a Residência Médica, deverá ser concluído até o terceiro ano de CT.
• Os Estágios/Cursos de Especiali zação, reali zados pelos oficiais que apresentarem RM por ocasião do ingresso na MB, deverão ser concluídos até o final do segundo ano de CT.
• O C-EMOI deverá ser reali zado nos três primeiros anos do posto, tendo como requisito para matrícula a conclusão do C-Ap, ou da Residência Médica. Para os oficiais que concluírem o C-Ap ou a Residência Médica no posto, o C-EMOI deverá ocorrer nos três anos subseqüentes à data de conclusão do C-Ap ou da Residência Médica.
• A critério da Administração Naval, poderão ser reali zados C-Ext, em nível de pós- graduação, após a conclusão do C-EMOI.
• Exercício de cargos que requeiram habilit ação específica em medicina por, no mínimo, quatro anos.
• Embarque ou tropa de acordo com o previsto nas TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço.
• CAPITÃO-DE-CORVETA
• Para promoção a CF: ∗ interstício completo; aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e ٭∗ setenta e cinco por cento das avali ações relativas a “desempenho na função”, na
carreira, igual ou superior a cinco.
• Interstício de planejamento: seis anos
• Os C-Ext, em nível de pós-graduação, deverão estar concluídos até o final do segundo ano do posto.
• O processo seletivo ao C-Sup será constituído de seleção pela CPO.
• O C-Sup deverá ser reali zado a partir do quinto ano de CC.
• Exercício de cargos que requeiram habilit ação específica em medicina por, no mínimo, três anos.
• Embarque ou tropa de acordo com o previsto nas TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço.
OSTENSIVO - H-4 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
Md
DETALHAMENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO DE MÉDI COS CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANEJAMENTO DA CARREIRA
• CAPITÃO-DE-FRAGATA
• Para Direção: ∗ aprovação no C-Sup; e ∗ média de “recomendações para direção”, na carreira, igual ou superior a oito, exceto
nos casos previstos na alínea i do inciso 2.28.3. • Para promoção a CMG:
∗ interstício completo; ;aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF ٭∗ aprovação no C-Sup; e ∗ oitenta por cento das avali ações relativas a “desempenho na função”, na carreira,
igual ou superior a cinco.
• Interstício de planejamento: seis anos.
• O C-Sup deverá ser concluído até o final do primeiro ano de CF.
• A critério da Administração Naval, poderão ser reali zados cursos de MBA na área de Saúde, nos dois primeiros anos de CF.
• A Direção poderá ocorrer a partir do terceiro ano no posto.
• Exercício de cargos que requeiram habilit ação específica em medicina por, no mínimo, quatro anos.
• Embarque ou tropa de acordo com o previsto nas TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço.
• CAPITÃO-DE-MAR-E-GUERRA • Para Direção:
∗ média de “recomendações para direção”, na carreira, igual ou superior a oito, exceto nos casos previstos na alínea i do inciso 2.28.3.
• Para inclusão no QAE:
∗ interstício completo; ;aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF ٭∗ aprovação no processo seletivo para o C-PEM; ∗ estar na últi ma Escala de Direção, aprovada pelo CM; e ∗ sessenta por cento das avali ações relativas a “desempenho na função”, no posto,
igual ou superior a sete.
• Interstício de planejamento: seis anos.
• O C-PEM deverá ser reali zado até o ano A + 5 (sendo A o ano de promoção ao posto de CMG), tendo como requisitos a aprovação no C-Sup e ter sido selecionado pela CPO para o curso.
• A Direção poderá ocorrer a partir do primeiro ano de CMG.
• Exercício de cargos que requeiram habilit ação específica em medicina por, no mínimo, um ano.
• A critério da CPO, poderão ser incluídos no QAE os CMG que tiverem sido excluídos da Escala de Direção pelos seguintes motivos: - julgados, em inspeção de saúde, com restrição para o embarque ou tropa; e - em LTSP, LTSPF, LESM, LAC, LTIP e LCCE.
OSTENSIVO - H-5 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
OSTENSIVO - I-1 - REV. 8
ANEXO I
PLANO DE CARREIRA DO QUADRO DE CIRURGIÕES-DENTISTAS
MARINHA DO BRASIL
2007
OSTENSIVO PCOM
PLANO DE CARREIRA PARA O QUADRO DE CIRURGIÕES-DENTISTAS
CD
1ºTen CT
1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano 7º Ano
EIS C-EMOI
C-Ap
CPO Perma-
nência na MB
Cursos Extraordinários Mínimo de 4 anos exercendo cargo de habilitação específica
Embarque ou tropa de acordo com o previsto em TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço
CC CF CMG
1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano 7º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano
Cursos Extraordinários C-Sup DIREÇÃO
Mínimo de 3 anos exercendo cargo de habilitação específica Mínimo de 4 anos exercendo cargo de habilitação específica Transf. RRm
Embarque ou tropa de acordo com o previsto em TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço
OSTENSIVO - I-2 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
CD
DETALHAMENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO DE CIRU RGIÕES-DENTISTAS CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANEJAMENTO DA CARREIRA
• PRIMEIRO-TENENTE
• Para nomeação de oficial de carreira e permanência definiti va no SAM: * Preferencialmente, três anos de EIS (em caráter excepcional, quando for de interesse da Administração Naval, esse período poderá ser reduzido para até um ano); e ∗ seleção pela CPO.
• Para promoção a CT:
∗ interstício completo; * aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e ∗ sessenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,
igual ou superior a cinco.
• Interstício de planejamento: cinco anos.
• Início do EIS no primeiro ano do posto.
• O C-Ap deverá ser reali zado a partir do segundo ano de 1oTen.
• Serão submetidos à seleção pela CPO, para permanência definiti va no SAM, antes de completarem cinco anos de convocação para o Serviço Ativo. Aqueles que lograrem a permanência definiti va no SAM são nomeados oficiais de carreira do respectivo Quadro.
• Embarque ou tropa de acordo com o previsto nas TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço.
• CAPITÃO-TENENTE
• Para promoção a CC: ∗ interstício completo; * aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; ∗ aprovação no C-EMOI; e ∗ setenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,
igual ou superior a cinco.
• Interstício de planejamento: sete anos.
• O C-Ap deverá ser concluído até o primeiro ano de CT.
• O C-EMOI deverá ocorrer nos três primeiros anos no posto, tendo como requisito para matrícula a conclusão do C-Ap. Para os oficiais que concluírem o C-Ap no posto, o C-EMOI deverá ocorrer nos três anos subseqüentes à data de conclusão do C-Ap.
• A critério da Administração Naval, poderão ser reali zados C-Ext, em nível de pós- graduação, após a conclusão do C-EMOI.
• Exercício de cargos que requeiram habilit ação específica em odontologia por, no mínimo, quatro anos.
• Embarque ou tropa de acordo com o previsto nas TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço.
OSTENSIVO - I-3 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
CD
DETALHAMENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO DE CIRU RGIÕES-DENTISTAS CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANEJAMENTO DA CARREIRA
• CAPITÃO-DE-CORVETA
• Para promoção a CF: ∗ interstício completo; * aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e ∗ setenta e cinco por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na
carreira, igual ou superior a cinco.
• Interstício de planejamento: sete anos.
• Os C-Ext, em nível de pós-graduação, deverão estar concluídos até o final do segundo ano do posto.
• O processo seletivo ao C-Sup será constituído de seleção pela CPO.
• O C-Sup deverá ser reali zado a partir do quinto ano de CC.
• Exercício de cargos que requeiram habilit ação específica em odontologia por, no mínimo, três anos.
• Embarque ou tropa de acordo com o previsto nas TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço.
• CAPITÃO-DE-FRAGATA
• Para promoção a CMG: ∗ interstício completo; * aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; ∗ aprovação no C-Sup; e ∗ oitenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,
igual ou superior a cinco.
• Interstício de planejamento: seis anos.
• O C-Sup deverá ser concluído até o final do primeiro ano de CF.
• Exercício de cargos que requeiram habilit ação específica em odontologia por, no mínimo, quatro anos.
• Embarque ou tropa de acordo com o previsto nas TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço.
• CAPITÃO-DE-MAR-E-GUERRA
• Para Direção: ∗ média de “recomendações para direção”, na carreira, igual ou superior a sete.
• O tempo máximo de permanência no posto é de cinco anos.
• A Direção poderá ocorrer a partir do primeiro ano de CMG.
OSTENSIVO - I-4 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
OSTENSIVO - J-1 - REV. 8
ANEXO J
PLANO DE CARREIRA DO QUADRO DE APOIO À SAÚDE
MARINHA DO BRASIL
2007
OSTENSIVO PCOM
PLANO DE CARREIRA PARA O QUADRO DE APOIO À SAÚDE
S
1ºTen CT
1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano 7º Ano
EIS C-EMOI
C-Ap
CPO
Perma- nência na
MB
Cursos Extraordinários
Mínimo de 4 anos exercendo cargo de habilitação específica
Embarque ou tropa de acordo com o previsto em TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço
CC CF CMG
1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano 7º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano
DIREÇÃO
C-Sup
Cursos Extraordinários
Mínimo de 3 anos exercendo cargo de habilitação específica Mínimo de 4 anos exercendo cargo de habilitação específica Transf.
RRm
Embarque ou tropa de acordo com o previsto em TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço
OSTENSIVO - J-2 - REV. 8
POSTENSIVO PCOM
S
DETALHAMENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO DE APOI O À SAÚDE
CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANEJAMENTO DA CARREIRA • PRIMEIRO-TENENTE
• Para nomeação de oficial de carreira e permanência definiti va no SAM: * Preferencialmente, três anos de EIS (em caráter excepcional, quando for de interesse
da Administração Naval, esse período poderá ser reduzido para até um ano); e ∗ seleção pela CPO.
• Para promoção a CT:
∗ interstício completo; * aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e ∗ sessenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,
igual ou superior a cinco.
• Interstício de planejamento: cinco anos.
• Início do EIS no primeiro ano do posto.
• A critério da Administração Naval, poderão ser indicados para C-Ap, no segundo ano no posto.
• Serão submetidos à seleção pela CPO, para permanência definiti va no SAM, antes de completarem cinco anos de convocação para o Serviço Ativo. Aqueles que lograrem a permanência definiti va no SAM são nomeados oficiais de carreira do respectivo Quadro.
• Embarque ou tropa de acordo com o previsto nas TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço.
• CAPITÃO-TENENTE
• Para promoção a CC: ∗ interstício completo; * aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; ∗ aprovação no C-EMOI; e ∗ setenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,
igual ou superior a cinco.
• Interstício de planejamento: sete anos.
• O C-Ap deverá ser concluído até o primeiro ano de CT.
• O C-EMOI deverá ocorrer nos três primeiros anos no posto. Para os oficiais que tenham sido indicados para o C-Ap e que tenham concluído o referido curso no posto, o C-EMOI deverá ocorrer nos três anos subseqüentes à data de conclusão do C-Ap.
• A critério da Administração Naval, poderão ser reali zados C-Ext, em nível de pós- graduação, após a conclusão do C-EMOI.
• Exercício de cargos que requeiram habilit ação específica por, no mínimo, quatro anos.
• Embarque ou tropa de acordo com o previsto nas TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço.
OSTENSIVO - J-3 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
S
DETALHAMENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO DE APOI O À SAÚDE
CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANEJAMENTO DA CARREIRA • CAPITÃO-DE-CORVETA
• Para promoção a CF: ∗ interstício completo; * aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e ∗ setenta e cinco por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na
carreira, igual ou superior a cinco.
• Interstício de planejamento: sete anos.
• Os C-Ext, em nível de pós-graduação, deverão estar concluídos até o final do segundo ano do posto.
• O processo seletivo ao C-Sup será constituído de seleção pela CPO.
• O C-Sup deverá ser reali zado a partir do quinto ano de CC.
• Exercício de cargos que requeiram habilit ação específica por, no mínimo, três anos.
• Embarque ou tropa de acordo com o previsto nas TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço.
• CAPITÃO-DE-FRAGATA
• Para promoção a CMG: ∗ interstício completo; * aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; ∗ aprovação no C-Sup; e ∗ oitenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,
igual ou superior a cinco.
• Interstício de planejamento: seis anos.
• O C-Sup deverá ser concluído até o final do primeiro ano de CF.
• Exercício de cargos que requeiram habilit ação específica por, no mínimo, quatro anos.
• Embarque ou tropa de acordo com o previsto nas TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço.
• CAPITÃO-DE-MAR-E-GUERRA
• Para Direção: * média de “recomendações para direção”, na carreira, igual ou superior a sete.
• O tempo máximo de permanência no posto é de cinco anos.
• A Direção poderá ocorrer a partir do primeiro ano de CMG.
OSTENSIVO - J-4 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
OSTENSIVO - K-1 - REV. 8
ANEXO K
PLANO DE CARREIRA DO QUADRO TÉCNICO
MARINHA DO BRASIL
2007
OSTENSIVO PCOM
1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano 7º Ano
1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano 7º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º AnoCC CF CMG
PLANO DE CARREIRA PARA O QUADRO DE OFICIAIS DA ARMADA
1ºTen CT
CPOPerma-
nência naMB
EIS
Embarque ou tropa de acordo com o previsto em TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço.
C-EMOI
Cursos Extraordinários
T
Mínimo de 4 anos exercendo cargo de habilitação específica
Transf. AA, AFN e QC
Cursos Extraordinários
C-ApA
CPE
Mínimo de 3 anos exercendo cargo de habilitação específica Mínimo de 4 anos exercendo cargo de habilitação específica
Embarque ou tropa de acordo com o previsto em TL, ou conforme asnecessidades específicas do serviço
C-SUP
DIREÇÃO
Transf.RRm
OSTENSIVO- K-2 -
REV. 8
OSTENSIVO PCOM
T
DETALHAMENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO TÉCNICO
CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANE JAMENTO DA CARREIRA • PRIMEIRO-TENENTE
• Para nomeação de oficial de carreira e permanência definiti va no SAM: * preferencialmente, três anos de EIS (em caráter excepcional, quando for de interesse
da Administração Naval, esse período poderá ser reduzido para até um ano); e ∗ seleção pela CPO.
• Para promoção a CT:
∗ interstício completo; * aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e ∗ sessenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,
igual ou superior a cinco.
• Interstício de planejamento: cinco anos.
• Início do EIS no primeiro ano do posto.
• Serão submetidos à seleção pela CPO, para permanência definiti va no SAM, antes de completarem cinco anos de convocação para o Serviço Ativo. Aqueles que lograrem a permanência definiti va no SAM são nomeados oficiais de carreira do respectivo Quadro.
• Embarque ou tropa de acordo com o previsto nas TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço.
• CAPITÃO-TENENTE
• Para promoção a CC: ∗ interstício completo; * aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; ∗ aprovação no C-EMOI; e ∗ setenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,
igual ou superior a cinco.
• Interstício de planejamento: sete anos.
• Terão ingresso no Quadro, por transferência após seleção pela CPO, os CT(AA) e (AFN) com curso superior de interesse da Administração Naval, previsto em Portaria específica do CM e, excepcionalmente, os CT dos Quadros Complementares.
• O C-EMOI deverá ocorrer nos três primeiros anos no posto.
• A critério da Administração Naval, poderão ser reali zados C-Ext, em nível de pós- graduação, após a conclusão do C-EMOI.
• Exercício de cargos que requeiram habilit ação específica, por, no mínimo, quatro anos.
• Embarque ou tropa de acordo com o previsto nas TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço.
OSTENSIVO - K-3 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
T
DETALHAMENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO TÉCNICO
CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANE JAMENTO DA CARREIRA • CAPITÃO-DE-CORVETA
• Para promoção a CF: ∗ interstício completo; * aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e ∗ setenta e cinco por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na
carreira, igual ou superior a cinco.
• Interstício de planejamento: sete anos.
• Os C-Ext, em nível de pós-graduação, deverão estar concluídos até o final do segundo ano do posto.
• O processo seletivo ao C-Sup será constituído de seleção pela CPO.
• O C-Sup deverá ser reali zado a partir do quinto ano de CC.
• O C-ApA poderá ser reali zado no primeiro ou segundo ano do posto, em caráter de voluntariado, ou por designação da DPMM para atender às necessidades da Marinha.
• As CPE poderão ocorrer nos três primeiros anos de CC.
• Exercício de cargos que requeiram habilit ação específica por, no mínimo, três anos.
• Embarque ou tropa de acordo com o previsto nas TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço.
• CAPITÃO-DE-FRAGATA
• Para promoção a CMG: ∗ interstício completo; * aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; ∗ aprovação no C-Sup; e ∗ oitenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,
igual ou superior a cinco.
• Interstício de planejamento: seis anos.
• O C-Sup deverá ser concluído até o final do primeiro ano de CF.
• Exercício de cargos que requeiram habilit ação específica por, no mínimo, quatro anos
• CAPITÃO-DE-MAR-E-GUERRA
• Para Direção: * média de “recomendações para direção”, na carreira, igual ou superior a sete.
• O tempo máximo de permanência no posto é de cinco anos.
• A Direção poderá ocorrer a partir do primeiro ano de CMG.
OSTENSIVO - K-4 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
OSTENSIVO - L-1 - REV. 8
ANEXO L
PLANO DE CARREIRA DO QUADRO DE CAPELÃES NAVAIS
MARINHA DO BRASIL
2007
OSTENSIVO PCOM
PLANO DE CARREIRA PARA O QUADRO DE CAPELÃES NAVAIS
CN
1ºTen CT
1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano 7º Ano
EIS C-EMOI
CPO Perma-
nência na MB
Embarque ou tropa de acordo com o previsto em TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço
CC CF CMG
1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano 7º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano
C-Sup
Embarque ou tropa de acordo com o previsto em TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço
Transf. RRm
OSTENSIVO - L-2 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
CN
DETALHAMENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO CAPELÃE S NAVAIS CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANEJAMENTO DA CARREIRA
• PRIMEIRO-TENENTE
• Para nomeação de oficial de carreira e permanência definiti va no SAM: * preferencialmente, três anos de EIS (em caráter excepcional, quando for de interesse d
Administração Naval, esse período poderá ser reduzido para até um ano); e ∗ seleção pela CPO.
• Para promoção a CT:
∗ interstício completo; * aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e ∗ sessenta por cento das avali ações relativas a “desempenho na função”, na carreira,
igual ou superior a cinco.
• Interstício de planejamento: cinco anos.
• Início do EIS no primeiro ano do posto.
• Serão submetidos à seleção pela CPO, para permanência definiti va no SAM, antes de completarem cinco anos de convocação para o Serviço Ativo. Aqueles que lograrem a permanência definiti va no SAM são nomeados oficiais de carreira do respectivo Quadro.
• Embarque ou tropa de acordo com o previsto nas TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço.
• CAPITÃO-TENENTE
• Para promoção a CC: ∗ interstício completo; * aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; ∗ aprovação no C-EMOI; e ∗ setenta por cento das avali ações relativas a “desempenho na função”, na carreira,
igual ou superior a cinco.
• Interstício de planejamento: sete anos. • O C-EMOI deverá ocorrer nos três primeiros anos no posto.
• Embarque ou tropa de acordo com o previsto nas TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço.
OSTENSIVO - L-3 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
CN
DETALHAMENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO CAPELÃE S NAVAIS CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANEJAMENTO DA CARREIRA
• CAPITÃO-DE-CORVETA
• Para promoção a CF: ∗ interstício completo; * aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e ∗ setenta e cinco por cento das avali ações relativas a “desempenho na função”, na
carreira, igual ou superior a cinco.
• Interstício de planejamento: sete anos.
• O processo seletivo ao C-Sup será constituído de seleção pela CPO.
• O C-Sup poderá ser reali zado a partir do quinto ano de CC.
• Embarque ou tropa de acordo com o previsto nas TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço.
• CAPITÃO-DE-FRAGATA
• Para promoção a CMG: ∗ interstício completo; * aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; ∗ aprovação no C-Sup; e ∗ oitenta por cento das avali ações relativas a “desempenho na função”, na carreira,
igual ou superior a cinco.
• Interstício de planejamento: seis anos.
• O C-Sup deverá ser concluído até o final do primeiro ano de CF.
OSTENSIVO - L-4 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
OSTENSIVO - M-1 - REV. 8
ANEXO M
PLANO DE CARREIRA DO QUADRO AUXILIAR DA ARMADA
MARINHA DO BRASIL
2007
OSTENSIVO PCOM
PLANO DE CARREIRA PARA O QUADRO AUXILIAR DA ARMADA
AA OSTENSIVO - M-2 - REV. 8
2ºTen 1ºTen CT
1º Ano 2º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano
Embarque ou tropa de acordo com o previsto em TL, ou conforme as necessidades específicas do serviço
Deverão, preferencialmente, exercer funções compatíveis com suas habilitações profissionais
Deverão, preferencialmente, exercer funções compatíveis com suas habilitações profissionais
C-EMOI
Transf. para o T
OSTENSIVO PCOM
AA
DETALHAMENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO AUXILIA R DA ARMADA
CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANE JAMENTO DA CARREIRA • SEGUNDO-TENENTE
• Para promoção a 1oTen: ∗ interstício completo; aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e ٭∗ cinqüenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,
igual ou superior a cinco.
• Interstício de planejamento: dois anos.
• Os oficiais deverão, preferencialmente, exercer funções compatíveis com suas habilit ações profissionais.
• PRIMEIRO-TENENTE
• Para promoção a CT: ∗ interstício completo; aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e ٭∗ sessenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,
igual ou superior a cinco.
• Interstício de planejamento: três anos.
• Os oficiais deverão, preferencialmente, exercer funções compatíveis com suas habilit ações profissionais.
• CAPITÃO-TENENTE
• Para transferência para o Quadro Técnico: ∗ graduação em curso de nível superior de interesse da Administração Naval,
previsto em Portaria específica do CM; ∗ aprovação no C-EMOI; ∗ setenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,
igual ou superior a cinco; e ∗ seleção pela CPO.
• O C-EMOI deverá ocorrer nos três primeiros anos no posto.
• A transferência para o Quadro Técnico dar-se-á antes de completarem cinco anos do posto de CT.
• O tempo máximo de permanência no posto é de cinco anos.
OSTENSIVO - M-3 - REV. 8
OSTENSIVO PCOM
OSTENSIVO - N-1 - REV. 8
ANEXO N
PLANO DE CARREIRA DO QUADRO AUXILIAR DE FUZILEIROS NAVAIS
MARINHA DO BRASIL
2007
OSTENSIVO PCOM
PLANO DE CARREIRA PARA O QUADRO AUXILIAR DE FUZILEIROS NAVAIS
AFN
OSTENSIVO - N-2 - REV. 8
2ºTen 1ºTen CT
1º Ano 2º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano
Tropa obrigatória
C-EMOI Transf.
para o T
OSTENSIVO PCOM
AFN
DETALHAMENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO AUXILIA R DE FUZILEIROS NAVAIS CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANEJAMENTO DA CARREIRA
• SEGUNDO-TENENTE
• Para promoção a 1oTen: * interstício completo; aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e ٭* cinquenta por cento das avali ações relativas a “desempenho na função”, na carreira,
igual ou superior a cinco.
• Interstício de planejamento: dois anos.
• Tropa obrigatória.
• PRIMEIRO-TENENTE
• Para promoção a CT: * interstício completo; aptidão física: apto em inspeção de saúde e TAF; e ٭* sessenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,
igual ou superior a cinco.
• Interstício de planejamento: três anos.
• Tropa obrigatória durante o primeiro ano no posto.
• CAPITÃO-TENENTE
• Para transferência para o Quadro Técnico: * graduação em curso de nível superior de interesse da Administração Naval, previsto
em Portaria específica do CM; * aprovação no C-EMOI; * setenta por cento das avaliações relativas a “desempenho na função”, na carreira,
igual ou superior a cinco; e * seleção pela CPO.
• O C-EMOI deverá ocorrer nos três primeiros anos no posto.
• A transferência para o Quadro Técnico dar-se-á antes de completarem cinco anos do posto de CT.
• O tempo máximo de permanência no posto é de cinco anos.
OSTENSIVO - N-3 - REV. 8