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Revista de Imprensa03-03-2014

1. (PT) - Público, 01/03/2014, Rastreio ao cancro oral vai permitir consulta nos IPO em menos de um mês 1

2. (PT) - Diário de Notícias, 03/03/2014, Bombeiros recusam fazer transporte para o IPO do Porto 3

3. (PT) - Diário de Notícias, 03/03/2014, Comissão de utentes de Gaia pede construção "urgente" de hospital 4

4. (PT) - Correio da Manhã, 03/03/2014, Ligação a Espanha 5

5. (PT) - Diário de Notícias, 02/03/2014, Linha de alta tensão provoca guerra entre câmaras e REN 6

6. (PT) - Jornal de Notícias, 02/03/2014, Dores não vai mais ter pena de olhar dos outros 7

7. (PT) - Expresso, 01/03/2014, «Joãozinho» vai crescer para ajudar hospital 9

8. (PT) - Público - Público Porto, 01/03/2014, Obra-prima do rococó vai acolher a memória dos hospitais deBraga

10

9. (PT) - Diário de Notícias, 03/03/2014, Pragas de ratos e baratas aumentam nas cidades 11

10. (PT) - Diário de Notícias, 02/03/2014, Faltam 50% de camas de cuidados intensivos 13

11. (PT) - Expresso, 01/03/2014, Gripe regista mais casos e cuidados intensivos 15

12. (PT) - Diário de Notícias, 01/03/2014, Maioria com apoio do PS recusa reforçar urgências 16

13. (PT) - Diário Económico, 03/03/2014, Ou conseguimos reformar o sistema de Saúde ou ele ruirá -Entrevista a António Ferreira

17

14. (PT) - i, 03/03/2014, Hospitais e forças de segurança contratam médicos de empresas privadas por 3,6milhões

22

15. (PT) - Jornal de Notícias, 03/03/2014, Receitas médicas enganam utentes sobre o preço a pagar 23

16. (PT) - Público, 01/03/2014, Receitas a Soldo I e II 25

17. (PT) - Público, 02/03/2014, Cartas à directora - Pela nossa saúde, valha-nos o memorando da troika! 26

18. (PT) - Correio da Manhã, 03/03/2014, Meios de socorro em falsas saídas 27

19. (PT) - Expresso, 01/03/2014, Que investigação queremos em Portugal? 28

20. (PT) - Diário de Notícias, 03/03/2014, Abuso de álcool entre 10 e 30 anos de vida 29

21. (PT) - Expresso, 01/03/2014, Cartas - "Cancros vão alastrar" 31

22. (PT) - Jornal de Notícias, 01/03/2014, Aumentam casos de depressão entre crianças 32

23. (PT) - Correio da Manhã, 02/03/2014, Obesidade ameaça crianças 33

24. (PT) - i, 01/03/2014, Dor e amor 35

25. (PT) - Expresso, 01/03/2014, Doenças raras com linha de apoio low cost 36

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26. (PT) - Diário de Notícias, 03/03/2014, É mesmo preciso menstruar? Ciência explica que não 37

27. (PT) - Jornal de Notícias, 01/03/2014, Estudo revela como células do cancro crescem 38

28. (PT) - Diário de Notícias - Classificados Ocasião, 03/03/2014, Alergias... como identifico? 39

29. (PT) - Expresso, 01/03/2014, Novas regras e um novo conceito 40

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Tiragem: 35772

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 8

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Área: 26,85 x 30,41 cm²

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ADRIANO MIRANDA

Rastreio ao cancro oral vai permitir consulta nos IPO em menos de um mês

O cancro oral provoca a morte de 500 pessoas por ano em Portugal

Os 240 médicos dentistas que vão

participar no programa de rastreio

do cancro oral já foram selecciona-

dos e a rede está pronta para arran-

car assim que houver a luz verde

ofi cial. A ideia é que todo o processo

demore menos de um mês, entre a

primeira consulta com o médico de

família ou o dentista que detectam

a lesão suspeita, a biópsia que con-

fi rma o diagnóstico e a chegada dos

casos positivos a um dos três institu-

tos de oncologia (IPO) do país.

O bastonário da Ordem dos Médi-

cos Dentistas explicou ao PÚBLICO

que o rastreio, que regra geral co-

meça com uma avaliação de rotina

feita pelo médico de família, “vai

dar prioridade às pessoas com mais

de 40 anos que sejam fumadoras

e que bebam álcool em excesso”,

por serem situações de risco para

o desenvolvimento deste tipo de tu-

mores que afectam a cavidade oral,

dos lábios à garganta, incluindo as

amígdalas e faringe.

Orlando Monteiro da Silva adian-

tou que a lista fi nal dos 240 profi s-

sionais “calibrados especifi camente

para o programa” e que vão integrar

a rede será entregue este fi m-de-

semana à Direcção-Geral da Saú-

de, sendo que no total houve mais

de 1100 candidatos. O despacho

do Ministério da Saúde determina

que ofi cialmente o rastreio arranca

a 1 de Março, mas o bastonário afi r-

mou que é preciso uma comunica-

ção prática no sentido de poderem

avançar no terreno, ainda que con-

sidere que na próxima semana os

médicos já possam começar a sinali-

zar os doentes com lesões suspeitas.

O PÚBLICO contactou a tutela no

sentido de confi rmar a data, mas

não obteve resposta.

Além do grupo de risco, sempre

que o médico de família detecte

uma lesão suspeita ou que o pró-

prio doente apresente uma queixa,

o cheque também será emitido e o

utente pode ir à rede de dentistas

seleccionados para ser avaliado e

fazer uma eventual biópsia — já que

ao contrário dos outros cheques

relacionados com a saúde oral “a

condição económica não é deter-

minante”, disse Orlando Monteiro

da Silva.

Se a lesão for detectada numa

consulta particular com um dentis-

ta, o doente pode também ser enca-

minhado para o médico de família,

para que este ordene a emissão do

cheque para biópsia.

Orlando Monteiro da Silva adian-

tou que quando o exame confi rma

a existência de um cancro a infor-

mação é enviada para os IPO. Na

biópsia será testada também a pre-

sença do vírus do papiloma humano

(HPV), presente em alguns cancros

orais e que pode levar a alterações

no protocolo de cirurgia e de radio-

terapia a seguir.

Ao todo, entre o primeiro con-

tacto com o médico e a chegada do

doente ao IPO da área de residência

para a primeira consulta deve passar

no máximo um mês. “No caso de a

lesão ainda ser pré-maligna o doente

fi ca em vigilância e, em princípio, ao

fi m de seis meses repete a biópsia”,

acrescentou o bastonário.

Principais sintomasAlterações de cor, aumento de volu-

me em alguma zona com presença

de uma massa endurecida, feridas

que não cicatrizam e difi culdade em

engolir são alguns dos principais si-

nais de alerta, alertou Orlando Mon-

teiro da Silva, que sublinhou que,

muitas vezes, na primeira fase este

tipo de cancro não dá dor, apesar

de se estimar que mate 500 pessoas

por ano em Portugal e de já estar en-

tre os principais tumores malignos

em termos de mortalidade. “O auto-

exame é fundamental para se actuar

a tempo, pois a detecção precoce

aumenta a sobrevivência e permite

até a cura”, acrescentou.

O rastreio insere-se no alarga-

mento do Programa Nacional de

Promoção da Saúde Oral, que con-

ta neste ano com um orçamento

total de mais de 16 milhões de eu-

ros. Além dos anteriores cheques-

dentista para diagnóstico, as pes-

soas passam agora a ter acesso até

dois “cheque-biópsia” no valor de

50 euros e que o bastonário defi niu

como um “programa de saúde pú-

blica de vanguarda que permitirá

a detecção precoce, melhorando o

prognóstico” do doente. Ao todo a

ideia é que neste ano sejam feitas

5000 biópsias a lesões suspeitas

que serão analisadas no Ipatimup

(Instituto de Patologia e Imunologia

Molecular), no Porto.

Dentistas que vão fazer o rastreio já foram seleccionados e tudo está pronto para arrancar em Março. Programa vai focar-se em pessoas com mais de 40 anos, fumadoras e que bebam álcool em excesso

SaúdeRomana Borja-Santos

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Tiragem: 35772

País: Portugal

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Âmbito: Informação Geral

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Programa foca-se nos acima dos 40 anos, fumadores e que bebam álcool em excesso p8

Rastreio ao cancro oral agilizará consulta nos IPO

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Tiragem: 28086

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Period.: Diária

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Tiragem: 28086

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Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

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Tiragem: 152865

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Tiragem: 28086

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Tiragem: 84836

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Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

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Tiragem: 101200

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Público Porto Tiragem: 35772

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LUÍS EFIGÉNIO/NFACTOS

Obra-prima do rococó vai acolher a memória dos hospitais de Braga

A memória dos antigos hospitais

das Misericórdias do Minho vai ser

preservada pela Santa Casa de Bra-

ga num centro interpretativo, para

o qual recebeu em Fevereiro um fi -

nanciamento comunitário. O equipa-

mento vai ocupar o Palácio do Raio,

no centro da cidade e uma das mais

importantes obras da arquitectura

barroca no país. O edifício está há

vários anos devoluto e vai ser inte-

gralmente reabilitado para acolher

o núcleo museológico, bem como o

acervo documental da instituição.

Máquinas e aparelhos usados nos

cuidados médicos, bem como outros

utensílios dos antigos hospitais farão

parte da exposição permanente do

Centro Interpretativo das Memórias

da Misericórdia de Braga, cujas obras

devem começar no próximo mês. A

estes vão juntar-se documentos que

guardam o passado dos cuidados de

saúde no Minho, que esteve a cargo

das Misericórdias antes da criação do

Serviço Nacional de Saúde.

Por isso, o centro interpretativo

vai ocupar o Palácio do Raio, onde

durante todo o século XX, estiveram

instalados serviços do Hospital de S.

Marcos. Situado na Rua do Raio, jun-

to à Avenida da Liberdade, o edifício

é um dos mais emblemáticos de Bra-

ga e um exemplar raro da fase mais

exuberante da arquitectura barroca

no país. O palácio é classifi cado como

“a obra-prima do rococó português”

pelo Historiador de Arte Eduardo Pi-

res de Oliveira, que tem dedicado a

sua vida ao estudo da obra de André

Soares, autor do edifício. “Há obras

importantes do rococó na região,

mas o Raio é uma coisa à parte. É

muito mais complexo do que qual-

quer outra peça”, ilustra.

O centro interpretativo é um dos

vinte e seis projectos de requalifi ca-

ção na área do Património Cultural

com fi nanciamento comunitário pe-

lo Programa Operacional do Norte.

Tem um orçamento de 4,2 milhões

de euros que vão ser usados na rea-

bilitação do Palácio, que é Imóvel de

Interesse Público desde 1956.

O espaço vai guardar também o es-

pólio documental da Santa Casa da

Misericórdia de Braga. O acervo “não

é particularmente famoso”, defende

Eduardo Pires de Oliveira, pois “não

se compara com os das Misericórdias

de Lisboa e Porto” e falta-lhe “uma

peça fundamentalíssima”, que é o re-

trato do João Duarte Faria, primeiro

dono do Palácio do Raio e benfeitor

do hospital de Braga, cujo paradeiro

não é conhecido.

Foi esse rico comerciante que

encomendou o palácio, em 1752, a

André Soares. A obra foi criada du-

rante o período áureo do barroco

em Braga, que tinha sido inaugura-

do pela mão do arcebispo D. José de

Bragança, irmão do rei D. João V. Na

fachada sobressai a exuberância da

decoração, desde logo da porta cen-

tral ricamente trabalhada e também

das 11 janelas dividas pelos dois pisos.

Os ornatos são assimétricos, dando

ao edifício uma dinâmica e um dra-

matismo que são comuns na obra do

arquitecto bracarense.

A obra teve depois uma segunda

campanha, nos fi nais do século XIX,

altura em que foram colocados os

azulejos que dão o tom azul à facha-

da, bem como uma porta de vidros

coloridos que separa o átrio da caixa

de escadas. É desta altura também a

pintura dos tectos e da caixa de es-

cadas, atribuída a Pereira Júnior, um

artista que trocou, naquela altura,

Lisboa por Braga, depois de ter pin-

tado também parte da decoração do

edifício da câmara da capital.

Foi no fi nal do século XIX que o

edifício passou para as mãos da Santa

Casa da Misericórdia de Braga, que

comprou o edifício em 1873. As vá-

rias utilizações do edifício resultaram

num interior “bastante descaracte-

rizado”. “Foram sendo construídas

salinhas e saletas no piso nobre”,

conta Eduardo Pires de Oliveira. O

palácio acabou por ser integrado no

complexo do hospital de S. Marcos,

que funcionou naquela zona da cida-

de até 2011. Nessa fase altura foram

feitas outras alterações no interior

da estrutura, que agora deverão ser

revertidas com o projecto de reabi-

litação.

“É preciso algum acompanhamen-

to nesse processo”, adverte Pires de

Oliveira, defendendo a contratação

de uma equipa multidisciplinar (com

especialistas na área do documento,

da história da arte, do restauro e da

arqueologia, além de arquitectos e

engenheiros civis) para acompanhar

o processo e evitar erros no processo

de transformação do palácio rococó

num centro interpretativo.

O centro interpretativo irá receber peças de antigos hospitais da Misericórdia, como o de S. Marcos

Palácio do Raio, actualmente devoluto, vai ser transformado no Centro Interpretativo das Memóriasda Misericórdia de Braga, recebendo espólio da instituição e dos cuidados de saúde na região

PatrimónioSamuel Silva

Misericórdia guarda espólio desde os Descobrimentos

Em Vila do Conde, a Santa Casa, fundada em 1510, deve abrir, em 2015, o seu centro interpretativo das memórias.

A poucos metros do Largo da Misericórdia, onde tem a igreja, a Casa do Despacho, o hospital (actualmente nas mãos do Serviço Nacional de Saúde) e o pelourinho, a instituição adquiriu uma casa do final do século XIX. O imóvel vai ser reabilitado, numa obra que deve arrancar nas próximas semanas.

Realizado já o concurso, e escolhido o vencedor, uma empresa especializada em reabilitação urbana, a Santa Casa espera pela assinatura do contrato com o Programa Regional ON.2, que financiará com mais de 1,44 milhões de euros uma empreitada de dois milhões, para adjudicar a obra. Que inclui, para além de uma profunda intervenção na casa, o alargamento da área construída para uma parte do jardim.

O edifício já tinha sido comprado em 2006, e desde então a Misericórdia acalentava o projecto de ali instalar o seu centro de memórias, que terá uma óbvia valência de museu, mas não se ficará por aí, garante o provedor. Arlindo Maia explicou ao PÚBLICO que pretende abrir a casa às escolas, pondo as crianças em contacto com uma das instituições mais marcantes da cidade. Uma organização que guarda um vasto espólio, entre objectos ligados ao culto litúrgico, obras de arte e documentos essenciais para a compreensão da história de Vila do Conde.

Detentora de uma igreja e de um pelourinho classificados, em cuja área de protecção se encontra o futuro centro de memórias, o projecto que será agora posto em prática teve de ser articulado com a Direcção Regional de Cultura, que aprovou uma alteração da

cércea do imóvel. Arlindo Maia explica que a casa será alterada, no interior, e incluirá um espaço onde o restauro das peças vai ser feito à vista dos visitantes.

A Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde foi fundada em 1510, ou seja, 12 anos depois da criação da Misericórdia de Lisboa pela Rainha D.ª Leonor. O ambiente no concelho era naquele tempo, e embora a uma escala menor, comparável ao da capital. A foz do Ave está ligada à construção naval e às rotas de navegação abertas com os Descobrimentos e ali afluíam forasteiros em busca de trabalho.

Esta relação entre a actividade da Santa Casa e uma cidade aberta ao mundo, por via dos Descobrimentos, é um dos aspectos que a instituição pretende explorar nas exposições. Um espaço que Arlindo Maia espera conseguir abrir até à Páscoa de 2015. Abel Coentrão

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Tiragem: 28086

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Âmbito: Informação Geral

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Área: 15,54 x 23,95 cm²

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Tiragem: 28086

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

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Tiragem: 28086

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 2

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País: Portugal

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Âmbito: Informação Geral

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Tiragem: 101200

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 26

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Corte: 1 de 1ID: 52640651 01-03-2014

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Tiragem: 28086

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 11

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Corte: 1 de 1ID: 52640840 01-03-2014

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Tiragem: 17461

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 4

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Corte: 1 de 5ID: 52659709 03-03-2014

“Ou conseguimosreformar o sistemade Saúde ou ele ruirá”Cortes Para o presidente do Hospital de São João, o sistema de Saúde não é sustentável.São necessárias reformas na área dos recursos humanos, medicamentos e dispositivos médicos.

G GRANDE ENTREVISTA ANTÓNIO FERREIRA

O Centro Hospitalar de S. João, noPorto, presidido por António Fer-reira, é uma referência em Portu-gal nos indicadores de qualidademas também pelos níveis de efi-ciência alcançados na gestão dosgastos. António Ferreira é conhe-cido pela sua frontalidade e, parao médico, é necessário reformar osistema de saúde ou acabará porestoirar. Ainda há espaço para re-duzir a despesa mas é sobretudonecessária a reforma do Estado.António Ferreira é crítico do mo-delo de financiamento dos hospi-tais e não entra nas modas dosmedicamentos inovadores – épreciso ter cuidado com omarketing científico.

Há doentes do interior do paísque sofrem porque são recusa-dos em vários hospitais. Há va-lências que os hospitais do inte-rior não têm, só existem noshospitais centrais. Como é quese garante que esses doentesnão são recusados em diferen-tes hospitais?A questão que está a levantarnão tem a ver com o financia-mento. Um qualquer hospitalque recebe um doente e, porexemplo, precisa de uma inter-venção de neurocirurgia e ohospital da região não tem, essedoente é referenciado e transfe-rido para o Centro Hospitalar deSão João. É o que está estipula-do. Não tem nada a ver comquestões de financiamento. Oscasos pontuais que têm estado aser badalados têm a ver funda-mentalmente com aspectos re-lacionados com o fluxo da in-formação e a existência de nor-mativos que garantam que não

há falhas em termos organiza-cionais. Têm tido mais impactoultimamente não porque sejammais frequentes. Está relacio-nado com o fenómeno queaconteceu há uns anos, quandoCorreia de Campos era ministroda Saúde, em que, de um mo-mento para o outro, todos osdias nasciam crianças em am-bulâncias e quando ele deixoude ser ministro da saúde nuncamais nasceram crianças emambulâncias.É uma guerra política, é isso queestá a dizer?Falhas organizacionais no quediz respeito à transferência dedoentes de uns hospitais paraoutros existiram sempre noServiço Nacional de Saúde(SNS). É preciso fazer um esfor-ço, não tenho dúvida, de me-lhorar esse tipo de organizaçãoda referenciação, particular-mente no contexto da urgência.Agora esses casos vêm a lumeem determinadas alturas, nãoaparecem mediatizados noutrasalturas.Essas falhas não resultam doscortes nos orçamentos dos hos-pitais?Não. Tanto quanto sei não hánenhuma redução da capacida-de instalada em Portugal naárea de cuidados intensivos.Mas a questão dos cortes está naordem do dia desde que a‘troika’ chegou. Ainda há espa-ço nos hospitais para acomodarmais cortes nas despesas sempor em causa a qualidade dosserviços?Ponto número um: os indicado-res objectivos mostram que, emtodas as áreas avaliadas, o SNSportuguês tem indicadores dequalidade que são idênticos aosdos outros países da Comunida-de Europeia, em alguns casos atésão melhores. Em segundo lu-gar, Portugal é o país que maispercentagem do PIB afecta à

despesa em saúde e é também opaís que mais despesa públicatem em saúde. Ainda assim, sefizermos a comparação em des-pesa pública ‘per capita’ em saú-de, ela é menor do que nos paísesdesenvolvidos da Europa. O queestamos a dizer é que, gastandoobjectivamente menos ‘per ca-pita’ com um esforço muitomaior do Estado, conseguimoster excelentes resultados.Depois há outra questão: oscustos com a saúde estão a cres-cer de um modo exponencial.Em Portugal, de 1970 até 2011,aumentaram quase 6.000%.Nos países da OCDE, em média,os custos cresceram quase2.000%. Pensar que é possívelcontinuar a financiar este cres-cimento das despesas em saúdecom num sistema baseado em

impostos é algo que vai obrigara mudanças muito significativasem todos o sistema. Não há al-ternativa.O sistema não é sustentável?Não há sustentabilidade para osistema de saúde com o cresci-mento que se projecta em ter-mos de despesa, com a espanto-sa modificação que houve napirâmide etária, com a preva-lência das doenças da civiliza-ção – diabetes, doenças cardio-vasculares, cancro, infecçãoHIV –, com o ‘pipeline’ de no-vos medicamentos e novas tec-nologias a custos verdadeira-mente imorais. Ou consegui-mos reformar o sistema ou eleruirá e perderemos tudo.Isso significa reduzir ainda maisa despesa?Não temos outra alternativa.Como é que se faz sem pôr emcausa os resultados que apontoue que nos colocam ao nível daOCDE?Em primeiro lugar, deixando defalar para ganhar eleições e pas-sando a falar para informar ade-quadamente a população e dizen-do a verdade. Faz-se introduzindoas reformas, nomeadamente noEstado, de que há muito se fala eque nunca aconteceram. Nunca vireformas substantivas, no quetem a ver com os regimes admi-nistrativos, laborais... Eu trabalhonum hospital que tem actividade24 sobre 24 horas e, tirando os en-fermeiros, não há a possibilidadede organizar o trabalho por tur-nos. Como é que é possível ter umhospital a trabalhar 24 sobre 24horas com horários fixos, comuma entrada de manhã e outra ameio da tarde? Temos de mudaristo. Temos de ter alguma mobili-dade. Temos uma margem enor-me, se tivermos a coragem de in-troduzir as reformas certas naárea dos recursos humanos, domedicamento, dos dispositivosmédicos… ■

Os custos com a saúdeestão a crescer de ummodo exponencial.Em Portugal, de 1970até 2011, aumentaramquase 6.000%. Nospaíses da OCDE, emmédia, os custoscresceram quase2.000%.

Não hásustentabilidade para osistema de saúde como crescimento que seprojecta em termos dedespesa (...). Ouconseguimos reformaro sistema ou ele ruirá eperderemos tudo.

Bruno ProençaRosário Lira

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PONTOSCHAVE

● “Não há sustentabilidade para osistema de saúde com o crescimentoque se projecta em termos dedespesa” diz o presidente doHospital de São João, no Porto.

● António Ferreira alerta que apesardos cortes já realizados é necessáriocontinuar a reduzir despesa e fazerreformas. “Nunca vi reformassubstantivas, no que tem a ver com

os regimes administrativos,laborais...”, afirma o gestor.● Quanto ao financiamento doshospitais, António Ferreira é claro:“É um modelo anacrónico”.

António Ferreira defendeque é necessário separaros medicamentos inovadoresdo marketing científico.

Há impedimentos à introduçãode medicamentos inovadores?Sempre que se fala num novomedicamento que é necessáriointroduzir, eu nunca vi gestoreshospitalares, profissionais desaúde, nomeadamente médicos,associações de doentes, políticose parlamentares dizerem “é im-possível pagar 350 mil, 450 mil,70 mil euros por medicamento,não há dinheiro para isso”.Acha que isso devia ser dito?Claro! Este medicamento é deutilidade pública, por isso, to-dos em conjunto exigimos teracesso a esse medicamento porum preço menor.É necessário enfrentar oslobbies da indústria farmacêu-tica, é isso que está a dizer?Não há outra solução, porquenão há dinheiro para pagar isso.Vou dar-lhe exemplos concre-tos. O medicamento mais re-cente e o mais adequado paratratar a infecção pelo vírus dahepatite C, pelo preço que foidefinido, custa entre 60 mil a120 mil euros por tratamento,dependendo do tempo. Estima--se que a prevalência da infec-ção pelo vírus anda entre 1% e1,5% da população em Portugal.Admitindo um preço médio de78 mil euros por doente, se for-mos tratar todos estes doentes –100 mil em Portugal – com estemedicamento e a este preço, es-távamos a dizer que precisáva-mos de 7,8 mil milhões de euros.Isto é igual ao orçamento totalque dispomos para a saúde.Mas o que está a acontecer é queos doentes não estão a ter aces-so a esses tratamentos.Não adianta defendermos quetemos capacidade para duplicaro Orçamento do Estado para asaúde para podermos encaixartoda a inovação terapêutica. Háum conjunto de medicamentos

que constituem verdadeira ino-vação terapêutica, mas tambémhá muita coisa que é apresentadacomo inovação terapêutica e nãotem vantagens significativas.Mas o que é que acontece aosdoentes que não têm acesso aesses medicamentos?Para o tratamento do cancro damama, um determinado fárma-co que existe em Portugal não éfinanciado pelo sistema de saúdebelga. O que estou a dizer é quehá que fazer escolhas e definirum valor daquilo que podemospagar por cada ano de vida comqualidade que um determinadoprocedimento ou medicamentogarante a mais para o doente epara a sociedade.A alternativa é viver menos?Isso levava-nos a outra discussão.A alternativa é termos a coragemde fazer as mudanças necessáriaspara garantir mais disponibilida-de de dinheiro para essas novasterapêuticas, o que significacombater muito do que é meromarketing científico e onde esta-mos a gastar imenso dinheiro, àsvezes para prolongar vida em si-tuações absolutamente dramáti-cas por tempo que não faz ne-nhum sentido. ■

“É impossívelpagar 350 mileuros pormedicamento”

Há que fazer escolhase definir um valordaquilo que podemospagar por cada ano devida com qualidadeque um determinadoprocedimento oumedicamento garantea mais para o doentee para a sociedade.

PERFIL

Médico e gestorcom bons resultadosAntónio Ferreira é o presidente doCentro Hospitalar de São João. Tem 54anos, é natural de Paredes, é médicoespecialista em medicina interna, pro-fessor, investigador e gestor. Foi directorclínico do Hospital de São João em 2005e 2006. No ano seguinte, aceitou oconvite do então ministro da Saúde Cor-reia de Campos para assumir a gestãodo São João. Nos últimos três anos, oSão João foi considerado o melhor hos-pital do país. Mantém o equilíbrio finan-ceiro e simultaneamente ocupa o primei-ro lugar na qualidade dos cuidados desaúde. Diz quem o conhece que temenorme sentido de cidadania, opiniõespróprias e livres sobre política, saúdee vida. Apresenta a suas ideias por con-vicção, mesmo quando não são popula-res. Recebeu do Presidente da Repúblicaa comenda da Ordem de Mérito.É monárquico, amante de históriae dado às lides da agricultura.

João Manuel Ribeiro

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G GRANDE ENTREVISTA ANTÓNIO FERREIRA

Bruno Proença e Rosário [email protected]

O hospital de São João encontra--se no grupo dos melhores na re-dução de custos com pessoal etambém dos custos operacionais.Como é que se mantém esse equi-líbrio financeiro e simultanea-mente a qualidade na assistência?No Centro Hospitalar de São Joãopartimos de um ponto em que amargem de desperdício eraenorme. E, portanto, foi possívelobter resultados mas, à medidaque o tempo vai passando, amargem diminui. Quando em2005 nos atirámos a esta aventu-ra, desenvolvemos um plano es-tratégico que envolveu as pes-soas do hospital, realizou-se umaconvenção estratégica e definiu--se aquilo que íamos fazer nosseis anos seguintes. Apostou-senum esforço muito grande deadequar os recursos às necessi-dades efectivas, o que significoumudanças na distribuição dascargas horárias, na racionaliza-ção da utilização do tempo dosprofissionais, no combate aodesperdício em horas extraordi-nárias que começou no São Joãomuito antes de se falar em termospúblicos. Além da definição depolíticas de consumo que permi-tem adquirir produtos equiva-lente por menor custo, quer naárea do medicamento quer naárea dos dispositivos médicos ematerial de consumo clínico.Por outro lado, demos passos degigante na capacidade de ter in-formação disponível e depoistransformar essa informaçãoem conhecimento. Consegui-mos ter uma monitorização detoda a actividade do hospital.E foram fazendo ajustamentos…Houve um enorme conjunto demedidas que nos permitiramreduzir o custo por doente pa-drão de 2005 para 2013, semqualquer ajustamento para a in-flação ou para o aumento dossalários, em 24%, o que tem umimpacto enorme na redução dadespesa do hospital.O São João é um bom exemplomas tem problemas semelhan-tes aos dos outros hospitais. Re-centemente falou-se que esta-ria a recusar doentes que não

“O modelo de financiamentodos hospitais é anacrónico”Dinheiro O modelo de financiamento do Serviço Nacional de Saúde dá os incentivos errados a quem faz a gestão dos hospitais.

“Os hospitais são remuneradospor preços médios: recebe-se

um valor igual quer se faça umacirurgia ao coração que custa

várias dezenas de milharesde euros, quer se faça uma

cirurgia de varizes que custaumas centenas de euros”, diz

António Ferreira.

Jo

ãoM

anu

elRib

eiro

eram da sua área de referência.Há determinações do conselho deadministração nesse sentido. OServiço Nacional de Saúde (SNS)tem uma organização que se ba-seia em áreas de referenciação. Aárea do Hospital de São João vaidesde a fronteira com Espanha aNorte até à cidade do Porto. E,portanto, o São João não recusaatender nenhum doente dessaárea de referenciação. Desta for-ma, dizer que as medidas imple-mentadas significam impedir oacesso de doentes da província aohospital central é um disparate.Depois, os números mostram arealidade: em 2013 fizemos 190mil primeiras consultas, das quais50 mil são de doentes que nãopertencem à área de referencia-ção. Além disto, o financiamentoé baseado num contrato-progra-ma com o Centro Hospitalar deSão João em que é atribuída umaverba para o tratamento dosdoentes da área de referenciação.Há problemas com o modelo definanciamento…O modelo de financiamento dos

hospitais é absolutamente ana-crónico. Os hospitais são remu-nerados por preços médios: re-cebe-se um valor igual quer sefaça uma cirurgia ao coração quecusta várias dezenas de milha-res de euros, quer se faça umacirurgia de varizes que custaumas centenas de euros. Isto éum forte estímulo para que seaposte em fazer muitas cirurgiasde varizes e para que haja a ten-tativa de “empurrar” para ou-tros hospitais as intervenções,os processos e os doentes quetêm custos mais elevados. Énesse sentido que o São João temuma deliberação: os directoresde serviço têm a obrigação degarantir e melhorar os temposde espera para todos os doentesda área de referenciação. E, ten-do isso garantido, tratam-se osdoentes que são de fora da áreasem nenhum problema.Mas isso é difícil de acontecer.Mas acontece. Como disse, 50 milprimeiras consultas em 190 milsão de doentes de fora da área. Oque não aceitamos é ter de assu-

mir custos que devem ser assu-midos por outras entidades.Há hospitais a enviarem doen-tes para o São João ou é opçãodas pessoas?Tivemos em anos anteriores pro-cessos que chegaram a tribunal,porexemplocomaparceriapúbli-co-privada na região Norte. Essesprocessos tiveram a ver exacta-mente com esse tipo de transfe-rência de doentes e de responsabi-lidades de tratamento. Felizmentenos últimos dois anos consegui-mos, depois de uma mudança nadirecção da parceria público-pri-vada, estabelecer protocolos quegarantem uma colaboração queme parece que é tipo ‘win-win’,porque definimos como é que sefaz a transferência de doentes,qual é a responsabilidade finan-ceira de cada uma das entidades,como é que colaboramos na reso-lução dos problemas dos doentesdessa região. Às vezes a tomada deposições firmes abre caminho paraque se consigam encontrar acor-dos que no fim resultam em bene-fício da população. ■

RESPOSTA RÁPIDAS

D. Duarte de BragançaSimboliza aqueleque sinto que deviaser o nosso regime deorganização política.VinhoUm bem para a saúdee para o espírito e,infelizmente, muito malsustentado nos mercadosinternacionais.Papa FranciscoUma lufada de ar fresco,de renovação na IgrejaCatólica e que me dá umrenascer de esperança.MiopiaAquilo que temcaracterizado agovernação portuguesanos últimos anos.VidaValor supremo, que incluia morte.

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Bruno Proença e Rosário [email protected]

A ‘troika’ pediu mais subidasdas taxas moderadoras e o Go-verno tem resistido. Essa subi-da faz sentido?Os especialistas da ‘troika’ quedefiniram as medidas para a saú-de não percebem nada do que es-tão a fazer e não fazem a mínimaideia do que é a saúde em Portu-gal. Aquilo é tudo um disparate.Não é por aí que se conseguenada. O ministro da Saúde temrazão quando vem dizer que nãohaverá aumento das taxas mode-radoras. Os co-pagamentos nasaúde são já da ordem dos 29%,

não só em taxas moderadorasmas fundamentalmente em cui-dados dentários e na compartici-pação dos medicamentos. Au-mentar as taxas moderadoras nãoserve para nada, nem garantenada em termos de financiamen-to. Portanto, isso é mais um dis-parate dos senhores da ‘troika’.E relativamente ao financiamen-to da ADSE, o Governo aumen-tou as contribuições dos funcio-nários públicos para tentar equi-librar o sistema. É a solução?A ADSE viveu até 2010 com cer-ca de 60% do seu financiamentoproveniente directamente doOrçamento do Estado. Ou seja, omodelo da ADSE, que devia ser

uma espécie de serviço social emque trabalhadores e entidadesempregadoras contribuem e de-pois o dinheiro que houver podeser utilizado pelos beneficiários– mas é o que houver e não mais–, foi tornado perverso. Pagam--se impostos para os beneficiá-rios da ADSE. De 2010 em dian-te, o Estado deixou de financiar aADSE através de transferênciasdirectas do Orçamento mas pas-sou a fazê-lo através de transfe-rências das entidades emprega-doras, que por acaso são todaspúblicas.Vai dar ao mesmo...Vai dar ao mesmo. O valor do fi-nanciamento por esta via indirec-

“Aumento das contribuiçõespara a ADSE não vai chegar”SeguroPara António Ferreira, a ADSE só faz sentido se for sustentável com as contribuições dos seusbeneficiários. Sobre a subida das taxas moderadoras, o gestor diz que é um “disparate da ‘troika’”.

“Sim” à ADSEou a qualquersubsistema de saúdese for sustentávelcom base nascontribuições dosseus beneficiários,caso contrario “não”.

ta é da ordem dos 44% e, pela pri-meira vez em 2012, a ADSE foi de-ficitária. Isto é, os proveitos forammenores do que a despesa. Au-mentou-se agora a contribuiçãodos beneficiários para 3,5% ou3,75%. Não chega nem vai che-gar. Com a diminuição dos salá-rios, esse efeito é muito diluído.Além disso, se as entidades em-pregadoras – que no fim é o Orça-mento do Estado – deixarem depôr lá dinheiro, é preciso que odesconto vá para valores na or-dem dos 6% a 7%. Isto é insupor-tável, não acredito que as pessoasconsigam suportar 6% a 7% doseu salário para isto. Dando o meuexemplo, com os 3,75% que eudesconto, teria o melhor segurode saúde possível e imaginário emPortugal. Não tenho e não o façoporque quero continuar a contri-buir, enquanto obrigação cívica,com o desconto para a ADSE, doqual também nunca usufrui.Há uma solução?Das duas uma, ADSE passa a serapenas sustentada pela contri-buição de nós beneficiários e temuma carteira de serviços que nãopode ultrapassar o financiamen-to ou estamos a viver numa si-tuação de profunda injustiça emque alguns beneficiários – quesão os que têm contratos em fun-ção pública como é o meu caso –têm direito à ADSE. Já os outrosservidores de Estado, que têmcontrato individual de trabalho,não têm e os outros cidadãosportugueses também não têmdireito, mas todos pagamos im-postos para o Estado, através doOrçamento, financiar a ADSE.Portanto, “sim” à ADSE ou aqualquer subsistema de saúde sefor sustentável com base nascontribuições dos seus benefi-ciários, caso contrario “não”.Parece um gestor, sendo médi-co de formação. É mais impor-tante ser médico, gestor ou é noencontro das duas valências queestá o segredo para os bons re-sultados na saúde?Infelizmente, não tenho nenhu-ma formação na área da gestão.Sou apenas médico. Tenho feitoum esforço por aprender com osoutros e com a actividade diáriana direcção do hospital. Estoucada vez mais convicto que não épossível gerir um hospital sem seter um conhecimento profundodaquilo que é o seu negócio – tra-tar doentes. Se não conhecermosbem esse processo, não é possíveltomar decisões fundamentadas.Mas também não é possível gerirbem um hospital se a equipa queo dirige só souber de medicina.Portanto, é a multidisciplinarie-dade que nos permite obter osmelhores resultados. ■

“Aumentar as taxas moderadorasnão serve para nada, nem garante

nada em termos de financiamento”,diz o gestor que considera a

proposta da ‘troika’ um “disparate”.

João Manuel Ribeiro

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Presidente do Hospital de S. João, no Porto, entende queo sistema de Saúde não é sustentável. É preciso reformaras áreas dos recursos humanos, medicamentos e dispositivosmédicos. António Ferreira diz ainda que “o modelode financiamento dos hospitais é anacrónico” ➥ P4 A 8

“Ou se reformao sistema deSaúde ou eleacabará por ruir”

GRANDE ENTREVISTA ANTÓNIO FERREIRA, PRESIDENTE DO HOSPITAL DE S. JOÃO

“Aumento dascontribuições paraa ADSE não vai chegar”

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Tiragem: 27259

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Tiragem: 84836

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Não sei se Paulo Macedo está a ferir de morte o Serviço Nacional de Saúde (SNS), como dizem os partidos da oposição, mas também médicos, enfermeiros e personalidades incontornáveis ligadas ao sector. Leio quase todos os dias o relato de casos com doentes — muitos deles com desfecho fatal — que ocorrem por todo o país, mas sobretudo no interior, nos quais o acesso e a efi ciência do SNS são postos em causa. Na origem desses problemas estará o estrangulamento fi nanceiro em que vivem muitos hospitais, mesmo as unidades de ponta localizadas nos principais centros urbanos. Mas é também raro o dia em que não acordo com a notícia da descoberta de mais uma burla ao SNS, na qual foram desviados uns milhões de euros. Basta ver os nomes atribuídos pela PJ a essas investigações (Remédio Santo, Receitas a Soldo I e II) para perceber do que se trata e quem está envolvido.

Segundo cálculos do Ministério da Saúde e da própria PJ, essas burlas descobertas representarão até agora mais de 230 milhões de euros. Não é o montante que me deixa perplexo, atendendo ao gigantesco orçamento do Ministério da Saúde. Perplexo fi co com esta rápida sucessão de vigarices que agora vêm à superfície, supostamente graças à colaboração que o próprio ministério de Paulo Macedo está a prestar às autoridades policiais. Mais perplexo estou ainda por durante anos a fi o não ter saltado cá para fora quase nada desses obscuros negócios envolvendo médicos, laboratórios farmacêuticos e hospitais privados.

Receitas a Soldo I e II

ComentárioRaposo Antunes

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CARTAS À DIRECTORA

Pela nossa saúde, valha-nos o memorando da troika!Sistematicamente, têm-se

verifi cado situações de difi culdade

de acesso aos cuidados de saúde no

Serviço Nacional de Saúde (SNS),

especialmente nos Serviços de

Urgência dos hospitais. Grandes

atrasos no atendimento das

pessoas, com riscos objectivos

(agravamento das situações de

doença, sofrimento ou, mesmo,

mortes de pessoas) e subjectivos

(ansiedade, medo, perda de

confi ança no SNS).

Responsáveis do SNS (médicos,

enfermeiros, administradores

hospitalares) relevam, na análise

dessa situação, para além da

insufi ciência de camas hospitalares,

a falta de resposta nos cuidados de

saúde primários, designadamente,

quanto a médicos e enfermeiros

de família, unidades de saúde

familiares (USF) e funcionamento

dos centros de saúde.

Por outro lado, os mesmos

responsáveis (designadamente,

os bastonários das Ordens dos

Médicos e dos Enfermeiros)

atribuem muito a falta de resposta

dos cuidados de saúde primários

à escassez de recursos (humanos e

materiais) implicada por decisões

governamentais de ordem

fi nanceira.

Acusado de tal pela Oposição, o

Governo contesta que a situação

de restrições orçamentais no

SNS se deva a qualquer “agenda

ideológica” que, designadamente,

vise desmantelar o SNS.

Fundamentando tais restrições com

a necessidade de, também no SNS,

“ajustar” a despesa pública de forma

a “cumprir os compromissos com os

nossos credores”, particularmente, o

memorando da troika.

Ora, o cidadão comum que, por

curiosidade (é coisa que “não”

lhe diz nenhum respeito), vai ler

o famigerado memorando, fi ca

perplexo quando lá repara no ponto

3.69: “O Governo prossegue com

o reforço dos serviços de cuidados

primários, de modo a reduzir

ainda mais as visitas desnecessárias

aos especialistas, as emergências

e a melhorar a coordenação de

cuidados de saúde (...)”.

Mal ou bem “calibrado”, o

memorando da troika nunca cá

deveria ter aparecido para fazer

parte da nossa (má) memória.

Mas, pelos vistos, ... pela nossa

saúde, valha-nos o memorando da

troika!

J. Fraga de Oliveira, Sta Cruz da Trapa

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A27

Tiragem: 152865

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Pág: 17

Cores: Preto e Branco

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A28

Tiragem: 101200

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A29

Tiragem: 28086

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 16

Cores: Cor

Área: 26,53 x 31,60 cm²

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Tiragem: 28086

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 5,27 x 3,88 cm²

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Página 30

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A31

Tiragem: 101200

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 40

Cores: Cor

Área: 4,95 x 11,11 cm²

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A32

Tiragem: 84836

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 8

Cores: Cor

Área: 4,56 x 6,63 cm²

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A33

Tiragem: 152865

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 22

Cores: Preto e Branco

Área: 27,26 x 35,85 cm²

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Tiragem: 152865

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 23

Cores: Cor

Área: 27,40 x 36,05 cm²

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A35

Tiragem: 27259

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 15

Cores: Preto e Branco

Área: 7,06 x 29,78 cm²

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A36

Tiragem: 101200

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 26

Cores: Cor

Área: 4,76 x 8,78 cm²

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A37

Tiragem: 28086

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 18

Cores: Cor

Área: 21,04 x 33,35 cm²

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A38

Tiragem: 84836

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 8

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Área: 4,86 x 9,64 cm²

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A39

Tiragem: 28086

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 26,73 x 18,52 cm²

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A40

Tiragem: 101200

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 2

Cores: Cor

Área: 5,51 x 7,76 cm²

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