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03 Revista Fecomércio Julho-Agosto 2012

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Revista Bimestral da Federação do Comércio

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Parabéns pela Revista Fecomércio, que traz excelentes artigos e matérias. Achei bastante interessante a forma de abordagem das reportagens. Como

professor, pude perceber o quanto uma divulgação institucional é importante. Tanto o Sesc como o Senac são instituições que fazem parte do imaginário da realidade, não apenas das pessoas que hoje utilizam os seus serviços, mas de gerações, cuja formação está fortemente entrelaçada com essas entidades.Vão em frente!

Cléber Galvão Bandeira LeitePelotas (RS)

Abel Gomes da Rocha FilhoPRESIDENTE

Fernando Augusto de Moraes Silva1º VICE-PRESIDENTE

Cloves Nascimento Alcântara2º VICE-PRESIDENTE

Fernando Silva Barreto1º SECRETÁRIO

José Alves de Almeida2º SECRETÁRIO

Juliano César Faria Souto1º TESOUREIROPedro Anísio Alves2º TESOUREIRO

Manoel Barbosa de AndradeDIRETOR PARA ASSUNTOS DO COMÉRCIO

ATACADISTA E VAREJISTAJorge Flávio Santana Cruz

DIRETOR PARA ASSUNTOS FISCAIS E TRIBUTÁRIOS

José Heleno BarbosaDIRETOR PARA ASSUNTOS GOVERNAMENTAIS

Ariovaldo Ferreira de Souza FilhoDIRETOR PARA ASSUNTOS TRABALHISTAS

Robson Santos PereiraDIRETOR PARA ASSUNTOS DA

COMUNIDADE E SERVIÇO

Abel Gomes da Rocha FilhoAlex Cavalcante Garcez

Fernando Augusto de Moraes SilvaGilson Silveira Figueiredo

Heribaldo MachadoHugo Lima França

José Carlos Quintino de MouraJosé Marcos de Andrade

Walleska Martins CarvalhoCONSELHO DE REPRESENTANTES

Carlos Amaro GomesHeribaldo Machado

Afonso Cesar Oliveira SilvaCONSELHO FISCAL

Excelsa Maria Machado de SouzaDIRETORA REGIONAL DO Sesc

Paulo do Eirado Dias Filho DIRETOR REGIONAL DO Senac

REVISTA FECOMÉRCIO SERevista bimensal da Federação do Comércio de Bens,

Serviços e Turismo, em Sergipe

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃOCarlos Fiel (DRT 200/SE) [email protected]

Editora: Rita Simone (DRT 601/SE)Reportagem e redação:

Senac - Hipácia Nogueira (DRT 985/SE); Sesc - Maria Aparecida Onias (DRT 769/SE)

Colaboradores do Sistema Fecomércio:Cris Moura, Gilson Santos, Hilda Mota, Íris Rabelo,

Marcos Barreto, Marcos MoraisEstagiárias:

Emilly Moura e Julie BragaDesign:

Clarissa Rocha (projeto de capa)Isabela Ewerton (projeto gráfico)

Fabrício SantiagoRevisão:

Ronaldson SousaCréditos fotográficos:

Christina Bocayuva, Maria Odília, Divulgação/Arquivos/Fecomércio-Sesc-Senac

Diagramação e Impressão:Joselito Miranda - Info Graphics

Tiragem bimensal:2.000 exemplares

Colaboradores da Revista FecomércioAgosto de 2012: Ayale Andrade, Carlos Thadeu de Freitas Gomes, Fabrício Santiago, Ivan Valença, Kênia

Dantas e Luiz Olívio Costa de Oliveira

As matérias assinadas são de inteira responsabilidade do autor. É proibida a reprodução do conteúdo desta

revista, sem a devida citação da fonte.Revista Fecomércio: Rua Dom José Thomaz, 235

4º AndarAracaju/SE – CEP: 49015-090

Fone: 79.3216.2732e-mail: [email protected]

SISTEMA FECOMÉRCIOSesc | Senac Sergipe

www.fecomercio-se.com.br

CARTA DO LEITOR

Senac 50Sustentabilidade

Opinião 04

Entrevista 05

Dicas 07

Evento 08

Pesquisa 12

Fique por Dentro 14

Sustentabilidade 18

Matéria da capa 28

Foto e História 37

Coluna Ivan Valença 52

Espaço Sindical 53

Trocando ideias 54

Sesc 32Mesa Brasil

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FECOMÉRCIO 10Código Comercial

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OPINIÃO

Ao apresentarmos a terceira edição da Revista Fecomércio à sociedade, revelamos uma proposta de gestão que tem sido nossa marca nestes dois anos frente ao Sistema FECOMÉRCIO/SESC/

SENAC: a busca permanente tanto do fortalecimento do diálogo junto às lideranças sindicais, atores locais, sociedade civil e governo, quanto de alternativas que possam beneficiar coletivamente o de-senvolvimento justo e sustentável da nossa comunidade.

Nesta edição, você recebe uma espécie de diário de campo do nosso trabalho. Não deixe de ler a entrevista do deputado federal e vice-presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo – CNC, Laércio Oliveira, em que ele fala da construção do novo Código Comer-cial. Veja também matéria sobre o assunto, no evento realizado na Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe.

Saiba porque a economia doméstica seguiu um processo de desaceleração a partir do segundo se-mestre de 2011, lendo o artigo do economista chefe da CNC e ex-diretor do Banco Central, Carlos Thadeu de Freitas Gomes, na seção Fique por Dentro.

Na matéria de capa, apresentamos com entusiasmo a nova marca do Senac, recebida com grande acolhimento por nossos alunos, instrutores, colaboradores, lideranças do segmento, imprensa e co-munidade em geral. O slogan “Uma nova marca. A competência de sempre” resume o conceito que envolveu todo o trabalho de criação, centrado na modernização imagética, sem perder de vista a trajetória construída pela Casa.

As atividades e projetos desenvolvidos pelo Sesc e Senac estão registradas nas diferentes notícias desta edição. Não deixe de conhecer a Corrida do Milhão e o Encontro de Parceiros, eventos que fecharam nosso ciclo junino.

Boa leitura!

Revista Fecomércio: 3ª ediçãoé lançada com sucesso

ABEL GOMESPresidente da Fecomércio/Sesc/Senac

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ENTREVISTA

O deputado federal Laércio Oliveira é graduado em Administração e especializado em Gestão

Empresarial. Ele é vice-presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo - CNC. Eleito deputado federal pelo Partido da Re-pública-PR de Sergipe com 80 mil votos, idealizou e coordena a Frente Parlamentar Mista em Defesa do Setor de Serviços.

O parlamentar, que também é vice-presidente da Co-missão Especial que institui o novo Código Comercial, realizou na Assembleia Legislativa de Sergipe um se-minário para tratar do assunto. O evento, que teve o apoio da Fecomércio/SE, teve o objetivo de colher experiências de advogados, autoridades políticas, juris-tas, contadores, contabilistas e entidades empresariais para aprimoramento do novo Código Comercial.

REVISTA FECOMÉRCIO: O que sugere o Projeto 1.572/2011 que trata do novo Código Comercial?LAÉRCIO OLIVEIRA: O novo Código Comercial tra-ta das mudanças nas relações entre empresa/empresa e a convergência das leis que regem as relações em-presariais num único código, trazendo para a relação jurídica comercial a modernização das normas e, prin-cipalmente, das formas de exercício da atividade.

RF: Qual a avaliação que a classe empresarial brasileira está fazendo da proposta do Novo Código Comercial, que está tramitando no Congresso Nacional?

LO: Nós estamos realizando essas reuniões nos Es-tados justamente com esse objetivo: ouvir as neces-sidades e opiniões dos empresários. Já aconteceram eventos em Fortaleza, Aracaju e ainda serão realizados em Belém, Florianópolis, Rio de Janeiro, São Paulo e Campo Grande. Isso porque o prazo para apresenta-ção de emendas está em curso.

RF: Como o senhor tem participado deste processo enquanto vice-presidente da CNC e liderança do seu segmento, e quantos artigos constam no seu texto, enquanto Deputado Federal?

LO: Baseio minhas ações no entendimento de que a eficiência do Novo Código Comercial de-pende diretamente da participação efetiva dos empresários na sua redação. Dessa forma, me empenho em promover a discussão do tema pelo país com a realização de seminários em parceria com as Fecomércio’s. Já tivemos uma experiência bem-sucedida na cidade de Ara-caju, no Estado de Sergipe. Em virtude dessa atuação, já apresentei 5 (cinco) emendas. Elas tratam do seguinte tema:

Foto: Divulgação

Laércio Oliveira, deputado federal

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• Incluinotextoaregulamentaçãodaatividadede factoring (fomento mercantil);

• Retiradotextoasdisposiçõesqueregulamen-tam o comércio eletrônico sob o fundamento de que tratam de regras estritamente relativas ao Direito do Consumidor;

• Retira do texto a disposição do critério sub-jetivo que dá à administração do shopping o direito de não renovar o contrato que de lo-catário “que torne-se prejudicial à adequada distribuição de oferta de produtos e serviços no complexo comercial”;

• Retiradotextoarevogaçãodasatuaisnormasque regem do Direito Marítimo, de forma a manter a segurança jurídica da atividade;

• RetiradotextoavedaçãodeinterferênciadoPoder Judiciário nas relações societárias, de forma a garantir a manutenção do princípio constitucional constante do inciso XXXV do art. 5º da CF/88.

RF: Existe alguma relação entre o antigo Códi-go Comercial, elaborado no tempo do Império (1850), e o novo Código Civil? Qual o reflexo disso para os empresários?

LO: Hoje o Direito Empresarial Brasileiro é disci-plinado, em sua maior parte, pelo Código Civil, que trata das pessoas físicas e jurídicas. O antigo Código Comercial, de 1850, tornou-se defasado e teve sua maior parte revogada em 2003, quan-do passou a vigorar o novo Código Civil. Mas hoje falta segurança legal nas relações entre as empre-sas. O mesmo automóvel ou equipamento eletrô-nico é vendido por um preço muito maior no Bra-sil quando comparamos com outros países, não só por uma questão tributária. Mesmo descontados os impostos, é provado que o valor ainda é mais alto. Às vezes as leis não são claras, juízes deci-dem de forma diferente em casos semelhantes. O Código Comercial quer dar a segurança para as relações de forma que os empresários não tenham que embutir preços, ou seja, uma taxa de risco associada pela insegurança jurídica

RF: O Projeto de Lei que propõe novas mudanças no Código Comercial ainda não foi votado pelo Congresso Nacional. Quais as alterações que ain-da poderão acontecer e qual o prazo limite para novas emendas?

LO: Enquanto a proposta estiver sendo discutida na Comissão Especial ela pode sofrer mudanças. Infelizmente, por estarmos em ano eleitoral, a tramitação da proposição neste ano é mais lenta. Mas é possível que, havendo esforço de todos os parlamentares envolvidos, no primeiro semestre do ano que vem a tramitação na Câmara seja fi-nalizada e o texto seja encaminhado ao Senado Federal para revisão.

RF: Com o Código Comercial toda a documenta-ção empresarial poderá ser mantida em meio ele-trônico, dispensando-se o uso do papel?

LO: Sim. Hoje o empresário tem que manter a documentação, como a contabilidade e contratos em papel. Ele não pode fazer já diretamente no computador ou em um meio eletrônico. O có-digo comercial vai possibilitar que o empresário jogue fora toda a papelada e fique exclusivamente com toda a documentação, tendo toda validade e segurança jurídica num pen drive, em um meio eletrônico.

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DICAS

BLOGS CORPORATIVOS:MODISMO OU TENDêNCIA?

Autora: Carolina Frazon TerraEditoras: Senac Rio/ Difusão EditoraValor: R$ 25,00Onde encontrar: www.rj.senac.br

SinopseBlogs corporativos: modismo ou tendência?, da Di-fusão Editora em coedição com a Editora Senac Rio, chega à sua 2ª edição, com conteúdo revisto e atualizado. A obra reúne os conceitos do mundo digital, das redes sociais on-line e de todas as novas tendências relacionadas a essas tecnologias, a fim de facilitar nossas tarefas cotidianas, ao mesmo tempo em que posiciona as grandes organizações no cená-rio moderno atual.

As horas perdidas no trânsito e a preocupação em preservar o meio ambiente são apenas dois bons mo-tivos para quem quer deixar o carro em casa e adotar à bicicleta como novo meio de transporte. Mas, para quem vai pedalando ao trabalho ou para qualquer compromisso deve seguir alguns conselhos, para evi-tar surpresas desagradáveis durante o trajeto.

Use roupas adequadas e lembre de ter sempre uma muda de roupa na mochila. Fique atento ao clima; leve com você capa de chuva. Nunca dispense os equipamentos de segurança e saiba como trafegar em vias públicas. Acesse www1.folha.uol.com.br/saopaulo e saiba mais.

A INTRIGA - RETROSPECTO DE INTRI-CADOS ACONTECIMENTOS HISTó-RICOS E SUAS CONSEQUêNCIAS NO BRASIL IMPERIAL

Autor: Dom Carlos Tasso de Saxe – Coburgo e BragançaEditora: Senac SPValor: R$ 54,90Onde encontrar: www.editora-senacsp.com.br

SinopseUma intriga é um enredo oculto, uma maquinação secreta para obter alguma vantagem ou prejudicar alguém.

Este livro põe à luz as intrigas internacionais e os acontecimentos que envolveram D. Pedro II por oca-sião dos casamentos das filhas, Isabel e Leopoldina, restabelece a verdade sobre esse episódio e, de ma-neira objetiva, aponta sua relação com os fatores que acarretaram, em parte, o enfraquecimento da monar-quia brasileira e a queda do Império.

Uma vastíssima documentação inédita, fruto de lon-gas pesquisas, devidamente acompanhada por opor-tunos comentários, abre novos horizontes sobre nosso passado, estabelecendo uma nova dimensão histórica da dinastia nacional.

As mais destacadas personalidades da época desfilam diante do leitor, permitindo que este siga suas pega-das.

A intriga não constitui somente uma revelação im-portante para os estudiosos da história do Brasil, mas também uma narrativa cheia de interesse para o gran-de público.

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EVENTO

Revestiu-se de verdadeiro sucesso de público, o I Encontro de Parceiros e Colaboradores da

Fecomércio de Sergipe, realizado na tarde do dia 7 de julho, nas dependências do Sesc/Socorro, localizado no Conjunto Marcos Freire II, no mu-nicípio de Nossa Senhora do Socorro. Funcioná-rios do Sistema FECOMÉRCIO/SESC/SENAC, familiares e convidados lotaram as dependências daquela unidade do Sesc, para dançar o bom e velho forró, animado inicialmente pelo Trio Pé--de-Serra Cascavel e posteriormente pela banda “Se Avexe Não”.

O encontro trouxe para o mês de julho, a alegria

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ENCONTRO REúNE CENTENAS DE PESSOAS

contagiante dos festejos juninos, proporcionando aos participantes, apreciarem comidas típicas da época. Na quadra esportiva os casais dançaram ao som da boa música de Luiz Gonzaga, numa justa homenagem ao Rei do Baião, a exemplo dos clássicos “Olha Pro Céu”, “Vira e Mexe”, “Aquilo Bom!”, “Pé de Serra”, etc. Na sequência foi servido um suculento churrasco e feito o sor-teio de brindes entre os participantes doados por empresas parceiras, como bicicletas, conjunto de panelas, cafeteiras, kits de beleza, etc.

A estudante da Faculdade São Luís, Xislene Santos do Nascimento, que faz estágio na creche da uni-

A alegria contagiante dos festejos juninos

O encontro foi um grande sucesso de público

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dade do Sesc, no Bairro Siqueira Campos, foi uma das premiadas com um final de semana, para quatro pessoas, no Sesc/Guaxuma, em Maceió, oferecido pelo Sesc de Alagoas. A colaboradora da Federação do Comércio, Camila Melo Menezes, foi sorteada com um conjunto de panelas inox, doação feita pelo Sindicato dos Representantes Comerciais e Bárbara Priscila Pires dos Santos, colaboradora do Restau-rante Sesc/Centro, recebeu uma passagém aérea Aracaju-Rio-Aracaju, doada pela Top Tur.

O presidente do Sistema FECOMÉRCIO/SESC/SENAC, Abel Gomes da Rocha Filho, destacou a importância do evento, principalmente por po-der contribuir para uma melhor interação entre os participantes das três instituições. “Estou satisfei-to com o resultado desse primeiro encontro, que reuniu mais de 1.300 funcionários e convidados. Espero que no encontro de 2013, o sucesso seja maior ainda. É gratificante ver que o nosso evento foi prestigiado. O resultado positivo da festa me deixou muito feliz”, afirmou.

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NOVO CóDIGO COMERCIAL BRASILEIRO É DISCUTIDO COM EMPRESÁRIOS

O plenário da Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe foi palco na manhã de 3 de agosto,

de um seminário que serviu para discutir o Projeto de Lei 1.572/2011, que trata do Novo Código Co-mercial, que garantirá maior segurança aos contratos entre empresas, como consequência, beneficiando os consumidores brasileiros. O evento, que contou com o apoio e a participação do presidente da Fe-deração do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Sergipe (Fecomércio), Abel Gomes da Rocha Filho, foi presidido pelo deputado federal, Laércio Oliveira. O autor intelectual do projeto do Novo Código Comercial, professor da PUC, Fábio Ulhoa Coelho fez palestra sobre o assunto, mostran-do as necessidades da implantação de novas diretri-zes para o comércio de uma forma geral.

Em sua fala, Ulhoa disse não ser só os empresários que serão beneficiados pelo Código Comercial. “Quando diminui os custos para o empresariado, ele poderá praticar um preço mais baixo. Às vezes as leis não são claras, juízes decidem de forma dife-rente em casos semelhantes. O Código Comercial quer dar segurança para as relações de forma que os empresários não tenham que embutir preços, ou seja, uma taxa de risco associada pela insegurança jurídica”, afirmou.

Segundo o deputado federal sergipano, Laércio Oli-veira, vice-presidente da Comissão Especial da Câ-mara dos Deputados que estuda a questão, esse é o momento para surgir ideias a fim de aperfeiçoar o projeto. “O prazo de apresentação de emendas está em curso para aprimoramento da proposta que está sendo analisada pela comissão”, disse, acrescentan-do que “ninguém melhor do que o empresário para mostrar quais são os pontos positivos e negativos da

Evento foi presidido pelo deputado federal Laércio Oliveira

Novo Código Comercial foi debatido com sergipanos

atual legislação e o que mais atrapalha o comercian-te atualmente”.

O antigo Código Comercial que data de 1850, épo-ca do Império, tornou-se defasado e teve sua maior parte revogada no ano de 2003, quando passou a vigorar o novo Código Civil. Como o projeto de lei que propõe a mudança no Código Comercial ainda não foi votado no Congresso Nacional, poderá sofrer alterações e por conta disso, a comissão encarregada de elaborá-lo está percorrendo as capitais e cidades brasileiras mais importantes para explicar o porquê das mudanças, quais as principais consequências e como foi escrito o novo conjunto de normas.

Em rápido pronunciamento feito na ocasião, Abel Gomes disse ter grande preocupação com relação a aprovação do novo código. “Será que agora vamos ser mais rápidos, ou vamos ver a mesma coisa que está acontecendo com a Reforma Tributária, que ainda hoje tramita no Congresso Nacional. Peço a Deus que isso não aconteça com o Novo Código Comercial”, enfatizou.

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Através de convênio firmado entre o Senac de Sergipe e a Prefeitura de Capela, estão sendo

realizados no município os Cursos de Qualificação Profissional para Auxiliar de Cozinha e Confeiteiro, proporcionados pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Ambos foram iniciados no dia 16 de julho, sendo que o Curso de Auxiliar de Cozinha terá a duração de 220 horas/aula e o de Confeiteiro 260 horas/aula.

De acordo com a secretária de Assistência Social de Capela, Ana Carla Santana Santos, oito cursos pro-fissionalizantes serão ofertados no município, be-neficiando cerca de 160 pessoas de comunidades carentes. “Tenho certeza de que os cursos serão fundamentais para os nossos munícipes, pois mes-mo antes de chegar ao seu final, às pessoas já terão condições de auferir alguma renda”, disse.

Segundo Carla Santana, além dos dois que já estão sendo ministrados, o Senac realizará também os

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Pronatec

QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL NO INTERIOR DO ESTADO

Cursos de Pedicure, Manicure, Auxiliar de Confei-taria e Depilador. Para a coordenadora do Pronatec no Senac, Fernanda Mercês, o acompanhamento e monitoramento dos cursos durante todo o período de aulas serão rigorosos.

Os cursos em andamento estão sendo bem aceitos pelos participantes. A aluna do Curso de Auxiliar de Cozinha, Cássia Batista, de 27 anos, disse que adora cozinhar. “Espero aperfeiçoar minhas habili-dades e ao mesmo tempo renovar meus dotes culi-nários. Com o certificado de conclusão do curso em mãos, espero ter uma oportunidade melhor no mercado de trabalho”, pontuou.

Outro aluno que também disse esperar ter boas chances de emprego no mercado de trabalho foi Juvenal Ângelo, de 29 anos. “Gosto muito de co-zinhar. Estou estudando bastante na tentativa de me sobressair dentre os demais participantes. Que-ro trabalhar fazendo o que gosto. Esse curso do Senac chegou em boa hora”, enfatizou.

Pronatec marcou presença em Capela Integrantes do Senac e da Prefeitura Municipal de Capela

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PESQUISA

INSTITUTO FECOMÉRCIO DE PESQUISA E

DESENVOLVIMENTO (IFPD)

EndividamEnto das famílias

RadiogRafia mostRa REcuo Em aRacaju

O Programa Globo Repórter, da Rede Globo de Televisão, veiculado no dia 13 de julho deste ano, surpre-endeu os sergipanos, ao revelar dados de pesquisas realizadas pela Federação do Comércio do Estado de

São Paulo (Fecomércio/SP), no período 2010/ 2011. Fazendo uma comparação dos dados já divulgados, no referido período, o programa revelou que o número de famílias endividadas no Nordeste caiu, mas que apesar do dado positivo, a região ainda abrigava as capitais com os maiores níveis de inadimplência e com a maior parcela de renda comprometida para o pagamento das dívidas.

Na divulgação da “Radiografia do Endividamento das Famílias Brasileiras”, apresentada pela Fecomércio/SP, 2,43 milhões, representando 70,66%, das 3,37 milhões de famílias da região, encerraram 2011 com dívidas. Com base nos dados apresentados, o resultado mostrou um recuo de 2,14% em relação a 2010, quando havia 2,43 milhões de famílias endividadas. O cenário, entretanto, variou bastante de uma capital para outra, sendo que os números de São Luís e Natal destoaram do resultado geral.

Segundo o estudo, a capital brasileira que apresentou maior redução na quantidade de famílias endividadas, no período 2010/2011, foi Aracaju, que teve 116.764 (75,84%) de suas 153.965 famílias nesta situação, apresentando um recuo de 11,11% no total de famílias com dívidas no período. Os dados revelaram tam-bém, que em 2010, Aracaju era a cidade com maior percentual de famílias endividadas, 86,41%. São Luís e Natal foram as capitais do Nordeste, no período, em que o total de endividamentos mais cresceu: 18,76% e 12,94%, respectivamente.

Apesar da quantidade de endividados ter recuado no Nordeste, a região ainda precisava melhorar em outros requisitos, já que abriga três das quatro capitais com a maior proporção de inadimplentes: Aracaju (1º), São Luís (2º) e Salvador (4º) tinham 42,19%, 36,27% e 33,75% de suas famílias com contas atrasadas. Além disso, também se encontram no Nordeste as capitais onde as famílias comprometeram a maior parcela da renda para o pagamento das dívidas: Natal, Maceió, Teresina e Aracaju.

Em 2012, a realidade é outra. Segundo a pesquisa Endividamento do Consumidor de Aracaju, realizada pelo Instituto Fecomércio de Pesquisa e Desenvolvimento (IFPD), da Federação do Comércio de Sergipe, no mês de julho 24,6% dos consumidores da capital estavam endividados, ou seja, têm alguma dívida feita, não necessa-riamente em atraso. A pesquisa, que é feita mensalmente, revela uma queda abrupta nesse índice no período de um ano. Em julho do ano passado, ela bateu a casa dos 75,1% de consumidores endividados de Aracaju.Desses endividados, 13% disseram estar com dívidas em atraso, sendo que 2% inadimplentes, sem condições

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de pagá-las. De acordo com os dados da pesqui-sa, o percentual de com-prometimento da renda familiar dos consumi-dores nesse mês foi de 33%. A maior taxa de endividados está entre consumidores do sexo masculino (29,7%), principalmente na fai-xa etária dos 18 aos 24 anos (34,6%). Já a maior proporção de consumidores endivida-

dos possui renda familiar menor que cinco salários mínimos (27,7%). O perfil se repete, em menores propor-ções, para os consumidores com dívidas em atraso.

Segundo o presidente da Federação do Comércio de Sergipe, Abel Gomes da Rocha Filho, os dados divulgados pela imprensa nacional com base na Radiografia do Endividamento das Famílias Brasileiras é uma informação bastante antiga, que já não reflete mais a realidade de hoje. “Os dados dizem respeito a pesquisas realizadas em 2010 e 2011. Agora em 2012 essas informações já estão bem diferentes. Temos observado através de pesquisas feitas pelo nosso instituto, que o total de endividados e inadimplentes em Aracaju caiu muito”, enfatizou.

Endividamento do consumidor de Aracaju

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FIQUE POR DENTRO

A economia brasileira vem obtendo um desem-penho abaixo do esperado ao longo de 2012.

A adoção, a partir do fim do ano passado, de estí-mulos fiscais e monetários ainda não foi capaz de impulsionar mais fortemente o crescimento da ativi-dade doméstica. Há um ano, a média das projeções do PIB coletadas para 2012 situava-se em torno de 4,0%. Hoje, as mesmas projeções indicam que o crescimento mediano é 1,5%, podendo ainda ser revisado.

O forte crescimento da atividade em 2010, ancora-do pelo consumo das famílias, levou à alta do PIB de 7,5%, com o incremento do Comércio de 10,9%. Tal cenário estimulou a aceleração dos investimen-tos e da produção por parte dos empresários, mo-tivados pela expectativa de crescimento sustentável nos anos seguintes.

No entanto, o crescimento da demanda doméstica, sedimentado pelos ganhos reais no mercado de tra-balho e pela expressiva oferta de crédito, provocou a aceleração da inflação, puxada principalmente por preços de bens não comercializáveis. A adoção de medidas para frear o ritmo da atividade – as chama-das medidas macroprudenciais e elevação das taxas de juros - aliada à deterioração do cenário interna-cional, com a crise das dívidas soberanas na Europa e desaceleração das economias americana e chinesa, impactou negativamente a confiança do empresaria-do e comprometeu o ritmo dos investimentos.

Além disso, a elevação do nível de endividamento e da inadimplência através do expressivo aumento do consumo, especialmente de bens duráveis, cau-sou impacto no ritmo de expansão dos gastos das famílias para os períodos seguintes. Sendo assim, a economia doméstica seguiu em um processo de de-saceleração a partir do segundo semestre de 2011, com as vendas do comércio situando-se abaixo do projetado, e acumulação de estoques em muitos se-

tores. O PIB registrou crescimento anual de 2,7% em 2011, contra 7,5% no ano anterior.

Diante do agravamento do cenário internacional, além do esfriamento da demanda doméstica ao lon-go de todo o segundo semestre de 2011, a adoção de medidas de estímulos a partir dos últimos meses do ano passado – isenção de IPI para bens duráveis, início do processo de afrouxamento monetário, au-mento dos gastos do Governo - gerou expectativas de recuperação mais expressivas do ritmo de consu-mo já no primeiro semestre de 2012.

Contudo, passados alguns meses, a atividade eco-nômica tem registrando crescimento moderado, com possibilidades de sustentar esse ritmo no cur-to prazo. E o que impede de alcançar os níveis de crescimento pré-2011? O modelo de crescimento baseado no consumo está esgotado?O nível de endividamento e inadimplência ainda vem mitigando a expansão mais forte do consumo. O elevado grau de comprometimento da renda for-ça as famílias a postergarem seus gastos em função da necessidade de maior desalavancagem. Pelo lado da oferta, a desaceleração do consumo levou ao acúmulo indesejado de estoques, o qual desenca-deou a necessidade de ajuste no curto prazo. Além disso, o prolongamento da crise europeia, a desace-leração da economia mundial, e as incertezas quanto ao futuro da economia brasileira têm gerado o adia-mento dos investimentos. Sendo assim, tanto a ofer-ta quanto a demanda apresentam dificuldades em obter recuperação mais forte nos próximos meses.

Mesmo que fatores cíclicos contribuam para prolon-

A ECONOMIA BRASILEIRA E PERSPECTIVAS PARA 2012

Carlos Thadeu de Freitas GomesEconomista Chefe da CNC

e Ex-diretor do Banco Central

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gar o incremento moderado da atividade, a deman-da doméstica ainda poderá ser um dos principais pilares de sustentação de crescimento da economia nos próximos anos. O prolongamento das medidas expansionistas, como prorrogação de incentivos fiscais, efeitos do processo de queda das taxas de juros, manutenção de baixa taxa de desemprego e crescimento da renda real, podem continuar impul-sionando o consumo das famílias.

Além disso, outros fatores criam espaço para a eco-nomia como um todo continuar a se expandir no médio e longo prazo: mesmo com o forte crescimen-to das vendas nos últimos anos, o país ainda possui demanda reprimida em muitos segmentos; inserção de mais famílias à classe média, e com isso, maior am-pliação do mercado consumidor; apesar do expres-sivo crescimento do setor imobiliário, o volume de crédito residencial ainda é baixo comparado a outros

A Galeria de Arte do Sesc, localizada na rua Dom José Thomaz, 235, encerrou no dia 17 de julho

deste ano, a exposição - “TUDO EM VOLTA É Só BELEZA... - 100 ANOS DE LUIZ GONZAGA”. A mostra teve por finalidade instigar os sentidos e as memórias dos espectadores a partir da releitura de algumas músicas do Rei do Baião, contar um pouco da biografia desse ilustre membro da cultura popular brasileira e criar um espaço de proximidade com a arte, deixando o público desfrutar entre a música e as artes visuais.

Segundo a curadora da exposição, Vanderlea Cardo-so, a proposta plástica historiou em quadrinho (HQ), aquarelas e pequenas instalações a fim de despertar impressões culturais, musicais e visuais. A exposição contou também com a participação dos artistas sergi-panos Elias Santos e Rodrigo Seixas, que fizeram uma justa homenagem ao centenário de Luiz Gonzaga.

Durante todo período da exposição foram realizadas ações educativas como visitas mediadas e oficinas, com agendamentos prévios, para alunos da rede pú-blica e privada de ensino. A exposição ficou aberta ao público no período entre 17 de junho e 17 de julho, de segunda a sexta-feira, das 10 às 17h.

países; necessidade de investimentos, principalmente em infraestrutura, que vêm criando gargalos para a expansão do produto e da produtividade.

Nos próximos meses, componentes cíclicos devem sus-tentar o aumento ainda moderado tanto da demanda doméstica quanto da oferta, o que poderá comprome-ter o crescimento da economia brasileira em 2012. Dada às condições atuais, espera-se que os efeitos cícli-cos sejam superados e que no próximo ano a atividade apresente uma retomada, resultando no ritmo mais forte de crescimento. Entretanto, para impulsionar o crescimento e permitir que este seja sustentável, é ne-cessário não só criar condições através de medidas de estímulos pontuais, mas buscar ações de longo prazo, como reformas adicionais, que provoquem o desenvol-vimento da capacidade de investimento, que possibili-tem o aumento da produtividade e, consequentemen-te, a expansão do produto potencial.

O CENTENÁRIO DO REI DO BAIÃOTudo em volta é só beleza...

À esquerda:Trabalho em xilogravura

Abaixo:História em quadrinhos

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CUSTO OPERACIONAL: FOI TEMA DE WORKSHOP PROMOVIDO PELA ACOMAC E SINCOMACTINTAS

Tendo como tema central “Custo Operacional”, realizou-se no dia 21 de agosto deste ano, no

auditório do Sebrae, um workshop, que teve por finalidade mostrar como calcular os custos das em-presas participantes e fazer com que estas obtenham lucro na venda dos seus produtos. Na oportunidade, o representante do Grupo Ferseg, Robson Santos Pereira, fez palestra sobre a sua trajetória empresa-rial e a formação do custo para venda de produtos de material de construção.

No decorrer do evento, alguns lojistas solicitaram ao palestrante, que este desse um exemplo prático de como calcular preços de alguns produtos, a exem-plo da cerâmica, que nos últimos tempos vem sendo objeto de uma verdadeira guerra de preços entre empresas de material de construção em Sergipe. Ao fazer o cálculo de precificação de forma corre-ta, Robson Pereira deixou o segmento preocupado, pois ficou constatado, que até aquele momento, os preços estavam sendo calculados de forma errada, causando prejuízos incalculáveis às empresas.

Outro assunto discutido no workshop foi com relação às dúvidas dos impostos para o cálculo do preço imediato, ficando acertado, que a Aco-mac e o Sincomac iriam orientar os lojistas via e-mail, lhes passando uma tabela já preenchida, com todos os detalhes, para melhor compreen-são por parte dos lojistas interessados. Atenden-do solicitação do presidente do Sincomactintas, Fernando Moraes Silva, o diretor executivo da Acomac de Sergipe, Jailson Menezes, falou da importância do associativismo e sindicalismo em Sergipe.

O evento contou com a participação de dezenas de lojistas e representantes de indústrias sergipanas, entre eles Nilson de Souza da Silva, gerente de ven-das da Cerâmica Escurial; Jorge Flávio Cruz, presi-dente da Acomac de Sergipe e Fernando Augusto de Moraes Silva, presidente do Sincomactintas, que na oportunidade representou a Federação do Co-mércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Sergipe (Fecomércio/SE).

Foto: Divulgação

Evento contou com a participação maciça de empresários do setor de material de construção

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Realizou-se com sucesso no período compreendi-do entre 14 e 16 de junho deste ano, em Araca-

ju, o 9º Encontro das Empresas de Serviços Contábeis, Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas do Nordeste (Enescap/NE). O evento contou com a presença de várias empresas expositoras, presidentes de Sindicatos do Nordeste, Federação Nacional e Conselhos Regionais de Contabilidade.

Participaram do encontro, representantes de 14 Estados brasileiros, que durante três dias, estiveram reunidos no Centro de Convenções do Mercury Aracaju Del Mar Hotel, na Atalaia. Expressivos no-mes da contabilidade brasileira e representantes de renomadas empresas da área contábil marcaram pre-sença no evento, a fim de apresentar e discutir o que há de mais recente no ramo.

Na oportunidade, foram relatadas experiências com o uso de importantes tecnologias, com ênfase no tema central: “O Mundo Contábil é Digital. Os Ser-viços são Especializados?”. A programação do en-contro foi preparada com temas que contemplaram a tônica da área contábil brasileira em um espaço de mobilização, discussão, troca de experiências e conhecimento de novas tecnologias.

ENESCAP REUNIU PROFISSIONAIS DA CONTABILIDADE EM ARACAJU

Fotos: Divulgação

Maria Salete Barreto, Diretora Administrativa do SESCAP/SE; Fádua Sleiman, Palestrante do Evento; Lana Veiga, Vice-presiden-te de Desenvolvimento Profissional do CRC/SE e Ana Lucia Sales, Diretora Institucional do SESCAP/SE

Integraram a mesa que conduziu os trabalhos Fernando Augusto de Morais Silva, vice-presidente da Fecomércio e Valdir Pietro-bom, presidente da Fenacon

Palestrante Manuel Domingues e Pinho, contador, administrador e empresário do Rio de Janeiro

Segundo o presidente do Sescap de Sergipe e coor-denador do 9º Enescap, Jádson Gonçalves Ricarte, os debates e apresentações de resultados serviram para atualização de acadêmicos, professores, pro-fissionais e empresários da contabilidade. “Esses encontros são muito importantes para nós contabi-listas. Além da inclusão de profissionais, ele serve também para a troca de experiência e informação”, afirmou.

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SUSTENTABILIDADE

A sacola plástica não é boa para o meio ambien-te. Precisamos conscientizar o consumidor”.

Foi com essa ideia que os promotores do Ministé-rio Público Estadual - MPE, Carlos Ribeiro, Eduardo Lima e Gilton Conceição abriram a audiência públi-ca realizada no MPE, no dia 06 de agosto, às 9h30, com a presença de representantes de instituições da sociedade civil e do governo.

O Sistema FECOMÉRCIO/SESC/SENAC se fez presente e se mostrou empenhado em sistemati-zar um plano de educação ambiental focando nes-ta questão, nas diversas unidades operacionais que possui no Estado, para que os milhares de usuários de suas atividades ou projetos possam receber in-formações sobre o impacto ambiental causado pelas sacolas plásticas e, assim, refletirem coletivamente sobre iniciativas que possam mitigá-lo.

“Estamos atentos a esta questão da sustentabilida-

Audiência pública contou com a participação de promotores e representantes de entidades

de, inclusive participamos de um Grupo Técnico de Trabalho em Meio Ambiente – GTT MA, liderado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo - CNC, que estuda a implan-tação da Política Nacional de Resíduos Sólidos no Brasil. Este GTT é composto por representantes de todo o Brasil.

Em Sergipe, temos um comitê socioambiental no Se-nac e o projeto ECOS no Sesc. A sustentabilidade já foi adotada há algum tempo como tema transversal das instituições”, disse o presidente do sistema Feco-mércio, Abel Gomes.

As Secretarias Estadual e Municipal da Educação, Procon, Associação Sergipana de Supermercados e Petrobras também compareceram à audiência do MPE. Todos receberam prazo para apresentarem propostas de conscientização ambiental de utilização das sacolas plásticas.

UTILIZAÇÃO DA SACOLA PLÁSTICA É

DISCUTIDA NO MINISTÉRIO PúBLICO ESTADUAL

Foto: Arq. Fecomércio

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SEMENTES SERGIPANAS NA RIO+20

Sementes sergipanas foram encaminhadas à Cúpula da Terra Rio+20

Foto: Divulgação

A ONG Centro de Recuperação da Natureza Canto Vivo, parceira do Sesc em Sergipe, doou

para o Programa Ecos de Sustentabilidade – CNC/SESC/SENC, cerca de cinco mil sementes – espécies do Bioma Mata Atlântica, que foram distribuídas durante a Cúpula da Terra Rio + 20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Susten-tável, que aconteceu na segunda quinzena de junho, no Rio de Janeiro.

A ideia de distribuir sementes no evento surgiu durante o encontro da dirigente da ONG, Cristia-ne Nogueira, com o coordenador do Ecos, Mário Saladini, por ocasião uma capacitação ocorrida na última semana de maio, voltada ao grupo gestor de sustentabilidade ambiental em Sergipe. Nesse pe-ríodo, Saladini teve a oportunidade de conhecer o trabalho da ONG e o resultado da oficina de horta

CANTO VIVO

O desmatamento em Sergipe é uma realidade chocante: dos 36% do território sergipano

originalmente coberto por Mata Atlântica, só res-tam 7%. Diante disso, a Canto Vivo vem trabalhan-do, desde 2002, com reflorestamento, arborização, produção e doação de mais de 100 espécies de mu-das nativas da Mata Atlântica.

Localizada no povoado Mosqueiro, distante cerca de 30 km de Aracaju, a ONG foi idealizada pelo casal Cristiane Nogueira e Albino Silva da Fonseca, a par-tir de um projeto inicial de reintrodução na natureza de animais silvestres, oriundos do tráfico negro de animais em Sergipe.

A iniciativa busca, prioritariamente, a conscienti-

vertical ministrada por Cristiane, para cerca de 80 colaboradores da sede administrativa.

zação popular sobre a importância da preservação do meio ambiente. “Essa é, na verdade, uma luta mundial, mas a atuação da ONG tenta mobilizar os sergipanos mediante o desenvolvimento de ações conscientes”, revelou Cristiane.

O maior projeto desenvolvido atualmente pela Can-to Vivo é a recuperação da Serra de São José, lo-calizada próximo à cidade de Campo do Brito, no interior do Estado. Desde a ocorrência de uma quei-mada, há cinco anos, a floresta não conseguiu se re-cuperar. No feriado do dia 7 de junho, com o apoio da instituição, os colaboradores do Sesc se somaram a ONG e participaram de um grande mutirão, que plantou cerca de três mil mudas na região afetada pela queimada.

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Objetivando reivindicar mais segurança nas áreas de pontos comerciais de Aracaju e de

cidades do interior sergipano, representantes de entidades de classes ligados ao setor terciário es-tiveram reunidos na manhã do dia 14 de agosto, com o secretário de Estado da Segurança Públi-ca, João Eloy e toda a cúpula das polícias civil e militar. Liderados pelo presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Es-tado de Sergipe (Fecomércio), Abel Gomes da Rocha Filho, os representantes dos Sindicatos de Tintas, Farmácias, Combustíveis, Comércio Va-rejista e das Associações Comercial, de Super-mercados e dos Hotéis e Restaurantes discutiram por mais de duas horas os problemas enfrenta-dos por estes setores, que hoje são os principais alvos dos bandidos.

EMPRESÁRIOS REIVINDICAM MAIS SEGURANÇA Lojistas e empresários se queixam de assaltos e arrombamentos

Segundo Abel Gomes, a reunião foi motivada pelas inúmeras reclamações de lojistas e empresá-rios, que se queixam dos assaltos e arrombamen-tos que estão ocorrendo com muita frequência. “Muitas lojas estão sendo arrombadas nos finais de semana e lojistas e clientes assaltados à mão ar-mada pelos bandidos. O resultado positivo desse primeiro encontro foi um acordo de cooperação mútua entre a Secretaria da Segurança e os sindi-catos das empresas. Vamos repassar diariamente os casos para a SSP, a fim de que esta melhore o policiamento ostensivo das áreas em que estão ocorrendo os delitos. Que haja também treina-mento para os comerciantes e seus funcionários. Dessa forma podemos aprender a nos proteger. O Comércio está crescendo e a polícia ficando limitada, precisando de mais homens e viaturas para uma ação mais efetiva”, afirmou.

O Secretário de Segurança Pública, João Eloi, afirmou que o órgão estará sempre de portas abertas para atende os comerciantes e empresá-rios em geral e tem conhecimento do que está se passando no que diz respeito a segurança dos estabelecimentos comerciais. “Apesar de toda a tecnologia instalada e aplicada, e trabalhando com estatísticas, vemos de fato a real situação que acontece. Os comerciantes nos apresenta-ram os problemas e reconhecemos que é preciso uma ação mais dura por parte dos agentes de segurança pública”, ressaltou. Com relação as providências que serão adotadas pela SSP, João Eloi garantiu que contará com o apoio do co-mando das Polícias Militar e Civil. “A PM já vem fazendo a abordagem aos motoqueiros e veícu-los, na procura de arma de fogo e drogas. Cada equipe que for as ruas às ruas deverá cumprir metas e abordar de 15 a 20 veículos para ter um controle”, enfatizou.

Acordo de cooperação mútua entre a SSP e sindicatos foi o primeiro resultado positivo do encontro

Foto: Divulgação

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A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Sergipe (Fecomér-

cio) já está se preparando a fim de levar para uma série de entrevistas nos dias 17, 18 e 19 de setembro deste ano, com jornalistas e comer-ciantes, os candidatos a prefeito de Aracaju, em melhor situação nas pesquisas. Nos encontros, com início previsto para as 20h, eles poderão expor os principais pontos do seu plano de ação para a melhoria da cidade.

No sorteio realizado na sede da Fecomércio, no final de tarde do dia 16 de agosto, para definir a ordem de entrevistas dos candidatos à Prefeitura de Aracaju, na rodada, ficou definido que no dia 17 de setembro, José Almeida Lima (PPS), será o primeiro candidato a ser entrevistado. No dia 18 de setembro, será a vez de Antônio Car-los Valadares Filho (PSB) e finalizando a série de entrevistas, dia 19 de setembro, será a vez do candidato João Alves Filho (DEM), ser sa-batinado. O sorteio aconteceu na presença dos representantes do DEM, Núbem Santos Bonfim e de do PSB, Rafael Melo Tavares. Por ter sido acordado anteriormente, o PPS não mandou re-presentante para o sorteio.

A exemplo de entrevistas que aconteceram na eleição de 2010, com candidatos ao Governo de Sergipe, o presidente da entidade, Abel Go-mes da Rocha Filho, pretende reunir o pesso-al no Auditório Hilton José Ribeiro, do Senac, na avenida Ivo do Prado, 564, em Aracaju. De acordo com as regras estabelecidas, será entre-vistado um candidato por dia e cada participante terá duas horas para responder as perguntas dos jornalistas e empresários do setor terciário.

A fim de conduzir as entrevistas, serão convida-

Sorteio foi feito na presença de representantes partidários

Foto: Divulgação

dos pela Fecomércio, oito jornalistas, integrantes de órgãos de comunicação do Estado, cada um tendo direito a formular duas perguntas. Para participar das entrevistas, que terão cerca de duas horas de duração, serão convidados também 30 empresários de diversos ramos de atividades para participar da mesma, com cinco tendo direito a formular uma pergunta cada. Os temas Desenvol-vimento Econômico, Segurança Pública, Saúde, Edu-cação e Turismo serão objeto de cinco perguntas a serem formuladas pela Fecomércio.

O presidente da Federação do Comércio, Abel Gomes da Rocha Filho, avalia que é papel da entidade proporcionar um espaço democrático para que não apenas o setor, mas a sociedade em geral possa conhecer e avaliar os candidatos a fim de apresentar sugestões e discutir os princi-pais problemas existentes em Aracaju. “O setor tem muito a contribuir com sugestões que pos-sam dinamizar ainda mais a economia. A ideia da série de entrevistas é contribuir para que os candidatos conheçam os principais anseios do setor comercial”, afirmou.

FECOMÉRCIO PROMOVERÁ ENTREVISTAS COM CANDIDATOS À PREFEITURA DE ARACAJU

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Objetivando promover a integração da família com a escola e celebrar o centenário do Rei do Baião – Luiz

Gonzaga – realizou-se na tarde do dia 6 de junho, a fes-ta junina da Escola Sesc (Unidade Siqueira Campos), que contou com a participação de 350 alunos da Educação Infantil.

O Ginásio Charles Moritz, palco do arrasta-pé mirim, se transformou em um grande arraial coberto de bandeiro-las e balões, em que alunos e professores caracterizados de caipira, dançaram ao ritmo da Banda Persanne, que apresentou um repertório do rei do baião e músicas do cancioneiro popular nordestino do período junino.

Houve apresentações de quadrilhas, rodinhas, casamento caipira, sorteio de balaios juninos, sem esquecer das barracas de comidas típicas, uma das características marcantes das festas de São João. A tarde foi marcante para as crianças, que brincaram e dançaram com muita animação.

A temática junina foi fonte de inspiração para os alunos do Curso Técnico em Eventos, que na tarde de 26 de

junho, comemoraram os festejos juninos, homenageado o centenário de Luiz Gonzaga. A festa aconteceu no auditório da instituição e contou com a participação dos alunos dos cursos técnicos em nutrição, enfermagem, eventos e transa-ções imobiliárias, que brincaram com o jogo das argolas, jogo da maçã, pescaria e correio do amor.

No hall do auditório foram servidas deliciosas comidas típi-cas da época, a exemplo de milho cozido, bolos, arroz doce e canjica. Na ocasião, o instrutor de Artes do Senac, Elias Santos, fez uma apresentação de trabalhos de xilogravuras sobre Luiz Gonzaga. Dessa forma, as pessoas puderam conhecer o processo da xilogravura e entender a sua riqueza.

O concurso de forró animou o público presente. Vários casais mostraram desenvoltura e remexo durante a apresentação. A brincadeira de prender um convidado da festa por mau comportamento em sala de aula foi um momento de muita descontração. O evento chegou ao final com a apresentação de uma animada quadrilha junina improvisada.

Animada quadrilha junina encerrou o evento

Ginásio Charles Moritz: foi o grande arraial

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FESTEJOS JUNINOSTRADIÇÃO É FONTE DE INSPIRAÇÃO

ESCOLA SESC PROMOVEUARRASTA-PÉ PARA SEUS ALUNOS

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A comemoração do São João dos integrantes do Gru-po Nova Vida do Sesc foi bastante animada e acon-

teceu na tarde do dia 18 de junho, no Ginásio Charles Moritz, da entidade. Denominada de Forró das Gerações, a festa teve por finalidade resgatar e trabalhar a questão cultural, com várias atividades específicas. O ginásio ficou lotado, uma vez que contou com a participação de convi-dados e membros das turmas de Ginástica, Alfabetização de Jovens e Adultos, Dança Folclórica, etc.

Segundo a responsável pelo Grupo Nova Vida, Ilma Cris-tina Silva Oliveira, durante o desenrolar das atividades e em função do tema trabalhado, o centenário de Luiz Gonzaga, surgiu a ideia da festa. “Muitas pessoas do gru-po verbalizaram pra gente, que quando criança participaram de diversos shows do artista e a nossa intenção foi reviver isso. Algumas dessas pessoas estão aqui hoje caracterizadas de caipira. O grande exemplo disso, é Dona Maria Teodora, que está travestida de Luiz Gonzaga”, enfatizou.

Segundo Ilma Oliveira, a programação da festa foi elaborada com bastante cuidado, para que pudesse agradar a todos, sem problemas de distinção. A preparação da quadrilha junina foi a etapa mais trabalhosa da progra-mação, uma vez que precisou de vários ensaios para que hoje ela se apresentasse para os convidados e familiares integrantes do grupo. Após a apresentação da quadrilha, a festa teve sequência, com um grande baile animado pelo Trio Pé-de-Serra Cascavel.

PRêMIO VIP DE EDUCAÇÃO SUPERIOR

O Senac de Sergipe participou da solenidade de entrega do Prêmio Vip de Educação Superior, que está em sua oitava edição. O evento aconteceu

no auditório da Clínica Santa Anna, na última semana de maio.

O idealizador do evento e responsável pela Revista de Educação Superior Nordeste, Márcio Prata, entregou certificados a personalidades e empresas mais lembradas de Sergipe.

O Senac de Sergipe foi homenageado na oportunidade, recebendo a cer-tificação da Revista de Educação Superior do Nordeste. A premiação, confe-rida à instituição pelo seu desempenho em 2012 e por contribuir para o desenvolvimento econômico de Sergipe, foi entregue ao diretor regional da instituição, Paulo Eirado Dias Filho.

ANIMAÇÃO EM TODAS AS IDADESÉ TEMPO DE SÃO JOÃO

Resgatada a questão cultural do São João

Revista homenageia o Senac

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Em comemoração ao aniversário do Sesc/Ler o Serviço Social do Comércio promoveu no dia

19 de maio, no município sergipano de Indiaroba, o Dia de Ação Cidadã. A ideia do evento foi le-var para a comunidade, serviços e informações que contribuem para a promoção da saúde, exercício da cidadania e melhoria da qualidade de vida.

As ações foram desenvolvidas pelos colaboradores do Sesc, com a parceria de diversos segmentos da sociedade civil e instituições públicas das três esfe-ras de governo. A programação constou de mostra e campanhas de saúde, apresentações artísticas, ex-posições, oficinas, rua de lazer e estandes informa-tivos de instituições que atuam na área de cidadania e direitos humanos.

O Projeto Ação Cidadã tem o objetivo de colabo-rar com a construção de uma sociedade mais jus-ta, desenvolvendo ações que reflitam na qualidade de vida dos trabalhadores do comércio, de bens e serviços e comunidade em geral, através dos pro-gramas de atuação do Sesc: saúde, educação, lazer, cultura e assistência. A comunidade teve acesso a todos os serviços gratuitamente.

CIDADANIA EM INDIAROBA

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Folguedo popular Escovação bucal

Crianças participaram do evento

Filarmônica também teve a sua vez

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A Unidade Móvel do Senac e a Escola do Legis-lativo do Município de Estância promoveram

no dia 1º de junho, o II Workshop do Conhecimento do Segmento Beleza, Hospitalidade e Produção Cultu-ral e Design. Idealizado por instrutores e alunos dos cursos de cabeleireiro assistente, manicure, pedicu-re, costureiro e confeiteiro, o evento serviu para que alunos pudessem expor no hall da Escola do Legislativo, os conhecimentos aplicados em sala de aula, a exemplo de peças de roupas confecciona-das, unhas artísticas, fotos de corte e escova, além de doces, bolos e salgados.

O workshop contou com a participação de cerca de 160 alunos, que foram beneficiados pelo Pro-grama Senac Gratuidade (PSG), em parceria com a Escola do Legislativo de Estância. O evento contou ainda com um desfile das tendências, apresentado por alunas do Curso de Costureiro que apresenta-ram suas próprias peças. As alunas dos Cursos de Manicure, Pedicure e Cabeleireiro Assistente apre-sentaram as últimas tendências na área, além de fazerem uma homenagem especial aos instrutores, com apresentação musical e visitação aos estandes para degustação de salgados e doces produzidos por alunos.

Na oportunidade, o vereador José Domingos Ma-chado, que abriu oficialmente o evento, destacou a importância da qualificação profissional para a geração de renda e desenvolvimento da cidadania. Em pronunciamento feito na ocasião, a diretora da Escola do Legislativo, Maria Guadalupe Batista fa-lou da importância do PSG para o município de Estância. “Estou muito feliz por trabalhar em bene-fício da coletividade, pelo esforço dos alunos para concluírem os seus cursos e pelo Senac ter trazido o PSG para o nosso município”, afirmou a diretora.Para Lucivância Nascimento, aluna do Curso de

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Qualificação Profissional

WORKSHOP FOI REALIZADO COM SUCESSO EM ESTÂNCIA

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Aluna recebe certificado de conclusão do curso

Instrutores com alunos no workshop

Cabeleireiro, o Senac está oferecendo a oportuni-dade de aperfeiçoamento em sua área de traba-lho. “Para mim, que já trabalho na área, o curso está servindo para o meu aprimoramento. Ganhei um conhecimento a mais, que com certeza, irá se refletir na prestação de melhores serviços para os meus clientes”, enfatizou. Outra aluna que elogiou o PSG do Senac foi Maria Heloíza Souza, do Curso de Cabeleireiro Assistente. Ela disse que já fez vá-rios cursos do Senac, mas esse está proporcionando um diferencial na sua vida. “Inúmeras melhorias fo-ram introduzidas na minha forma de trabalho e isso está me proporcionando um melhor faturamento”, ressaltou.

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Andragogia

AUTOAPRENDIZAGEM E EXPERIêNCIA SÃO FUNDAMENTAIS

A andragogia é uma ciência que vem ganhando destaque no mundo acadêmico e que enfatiza

a autoaprendizagem e a experiência como partes fundamentais do processo ensino aprendizagem de adultos. Objetivando capacitar seus instrutores, o Comitê Pedagógico e a Divisão de Educação Profis-sional do Senac elaboraram a oficina de Andragogia e as habilidades de aprendizagem, que aconteceu no dia 15 de junho, no auditório Hilton José Ribeiro, com aproximadamente 100 participantes.

A oficina teve como palestrante a professora An-dréa Cristina Filatro, graduada em Pedagogia, mes-tra e doutora em Educação pela Faculdade de Edu-cação da Universidade de São Paulo (USP), com formação em gestão de projetos pela Fundação Instituto de Administradora (FIA). No início dos trabalhos, os participantes receberam o livro Como Aprender Andragogia e as habilidades de aprendiza-gem, de Carlos Tasso Eira de Aquino.

Na ocasião, a palestrante Andréa Cristina orientou

todo o trabalho baseando-se no livro de Carlos Eira, oportunidade em que trouxe diversas informações sobre aprendizagem de adultos, dando ênfase à for-mação profissional. “A andragogia, inicialmente, é definida como a arte e a ciência de ajudar os adul-tos a aprender”, afirmou.

Apresentando-se atualmente como uma alternati-va à pedagogia, a andragogia refere-se à educação centrada no aprendiz para pessoas de todas as ida-des. “No modelo andragógico, a responsabilidade pela aprendizagem é compartilhada entre profes-sores e alunos, o que cria um alinhamento entre essa abordagem e a maioria dos adultos, que busca independência e responsabilidade por aquilo que julga ser importante aprender”, afirmou Cristina.Para o instrutor do Senac, José Paulo Andrade, o tema foi muito interessante. “Ele abre muitas pers-pectivas para nós instrutores. Todo conhecimento é bastante enriquecedor, principalmente quando agrega valores”, enfatizou.

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A oficina foi bastante participativa Andréa Cristina Filatro

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Realizou-se no dia 2 de julho deste ano, mais uma rodada de negociações entre as entidades Servi-

ço Social do Comércio (Sesc), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e o Sindicato dos Empregados em Entidades Culturais, Recreativas de Assistência Social, de Orientação e Formação Pro-fissional do Estado de Sergipe (Senalba), visando o fechamento do acordo coletivo de trabalho referente ao período 2012/2013, que tem como data base primeiro de maio. O encontro, que aconteceu na sede da Federação do Comércio, contou com a par-ticipação dos presidentes do Conselho Regional do Sesc e do Senac, Abel Gomes da Rocha Filho e do Senalba, Maria de Fátima Santos Andrade.

A proposta de reivindicação encaminhada ao Sesc/Senac pelo Senalba para análise, continha 32 cláu-sulas sociais e econômicas, sendo a principal delas a que pedia um reajuste linear nos salários de 15%. No decorrer da reunião, a presidente do Senalba solicitou que fosse retirado da pauta, o inciso III da cláusu-la 15ª, que se referia ao corpo docente. Depois da proposta do sindicato ter sido analisada, Abel Gomes ofereceu uma contraproposta de 7%, mas a presi-

ACORDO COLETIVO DE TRABALHO COM O SENALBA FOI FECHADO

dente achou pouca a oferta e reduziu a sua de 15% para 13%.

Como não houve consenso entre as partes, uma nova contraproposta foi encaminhada ao Senalba, ofere-cendo 8% de reajuste. Após a realização de uma assembleia geral da categoria, foi dado o sinal verde para que a presidente do Senalba fechasse o acordo na primeira quinzena de agosto. “Não conseguimos os índices que nós queríamos, mas os 8% foram considerados excelentes pela categoria. No próximo acordo, vamos ver se conseguimos melhorar a oferta patronal”, disse Maria de Fátima.

Para Abel Gomes, o acordo contemplou um pouco das pretensões dos funcionários, que sempre querem um aumento maior. “O INPC foi de 4.88%, nós fechamos com 8%. Acho que é um índice bom, tan-to para os funcionários do Sesc como do Senac. As demais cláusulas praticamente foram acordadas, cor-respondendo a convenção do ano anterior. Agora, poderemos ajustar algumas coisas que já estão ultra-passadas e outras que poderão entrar na convenção coletiva do próximo ano”, afirmou.

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Associados do Senalba terão 8% de reajuste retroativo a 1º de maio

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NOVA MARCA SENAC É LANÇADA EM TODO O PAÍSInstituição de ensino atualiza sua identidade visual tendo como base o conceito de inovação

O Senac, referência em educação profissional, renova sua identidade visual e adota nova

logomarca. A mudança reforça o compromisso da instituição com a qualidade. Mesmo buscando atender às diferentes demandas do mercado de tra-balho de acordo com a realidade das regiões onde atua, o Senac assegura a excelência de seus serviços e produtos em todo o território nacional.

Durante o processo de criação da nova logomar-ca, pesquisas realizadas com alunos e empregados da instituição em diferentes Estados revelaram que o Senac é reconhecido como uma instituição que pensa no ensino do futuro e inova pela transforma-ção do Brasil. A partir daí, o conceito de inovação permeou todo o desenvolvimento da nova identi-dade visual. “A logomarca traz um avião de papel estilizado formado pela junção de triângulos que,

como uma seta, aponta em direção ao novo, ao futuro. A educação profissional é o veículo dessa transformação de vidas, possibilitando a ascensão pessoal e profissional dos brasileiros, que acompa-nham a trajetória de sucesso econômico e social do país”, afirma Sidney Cunha, diretor-geral do Senac/Nacional.

O desenho segue tendência mundial, no mercado publicitário, de evitar o formato quadrado em lo-gomarcas por sugerir rigidez e baixa mobilidade. A representação da marca Senac seguia esse modelo, o que não traduzia o posicionamento da instituição. Por isso, a opção por um desenho atual, moderno, que representa inovação e tem, também, flexibili-dade quando associado a outras marcas. Desde que a antiga logomarca foi criada, em 1969, somente quatro Estados – Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio

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Marilu Schneider, Bárbara Pereira e Jacinto Corrêa na apresentação da nova marca

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Grande do Sul e São Paulo – realizaram alterações e passaram a utilizar identidade visual diferente dos demais departamentos regionais.

A partir de agosto, todos voltaram a ser represen-tados pela mesma logomarca. As mudanças serão gradativas e os 27 regionais (um em cada Estado brasileiro e no Distrito Federal) terão até março de 2013 para atualizar seus materiais e suas sinaliza-ções com o novo símbolo. Cada unidade receberá uma cartilha para descarte consciente e reciclagem dos materiais, que segue os preceitos do Programa de Sustentabilidade Ecos, desenvolvido em parceria pelo Sistema Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC)-Sesc-Senac. Desenvolvida pelo Escritório de Design Packaging

Brands, a nova identidade visual fortalecerá nacio-nalmente o compromisso do Senac em promover a inclusão social por meio da educação profissional, alavancando o desenvolvimento social e econômi-co das regiões em que atua. Campanha Publicitária O Senac apresenta ao público sua nova logomarca por meio de uma campanha nacional, iniciada no dia 5 de agosto, com veiculação em mídias digitais e TV aberta e por assinatura. Desenvolvida pela Agência de Publicidade Ogilvy, a campanha tem como conceito a “transformação” por meio da educação profissional, que apoia o desenvolvimen-to econômico e social do país. Já o público inter-no conheceu a nova identidade visual em primeira mão, com campanha realizada no dia 2 de agosto, por meio de programa de lançamento, transmitido via satélite, para todos os Estados do país.

Em Sergipe, na tarde de 2 de agosto, o Auditório Hilton José Ribeiro, do Senac, ficou repleto de

colaboradores e convidados, que foram conhecer a nova marca da instituição responsável no país pela formação de mão-de-obra especializada para o setor terciário. Na teleconferência apresentada, o dire-tor de Divisão Técnica do Senac/Nacional, Jacinto Fábio Barbosa Corrêa e a presidente da Packaging Brands, Marilu Schneider, contaram todo o trabalho desenvolvido para se chegar à nova marca, que com certeza fortalecerá em todo o país o compromisso do Senac em promover o social. O presidente do SISTEMA FECOMÉRCIO/SESC/SENAC, Abel Gomes da Rocha Filho, presente ao evento, elogiou o novo conceito dado à marca, que foi bastante aplaudida no momento da sua apresentação.

SERGIPANOS CONHECERAM A NOVA MARCA DO SENAC

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Auditório ficou repleto de colaboradores e convidados

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Na manhã do dia 6 de agosto, os colaboradores da entidade foram recepcionados pelo diretor regio-nal do Senac, Paulo do Eirado Dias Filho, que fez a entrega de kits, contendo camisa, caneta, sacola e crachá funcional, com a nova marca ao pessoal. Nas salas de aula, foi feita a distribuição de aviões de pa-pel, simbolizando a nova marca da instituição, com alunos e instrutores. O lançamento da nova marca também foi feito para os colaboradores das unida-des do Senac nos municípios de Itabaiana, Lagarto e Tobias Barreto.

Dando sequência à apresentação para os sergipanos, na noite do dia 15 de agosto, em solenidade reali-zada na Sala Criatividade, do Hotel Quality, foi a vez da imprensa conhecer a nova marca visual do Senac. Na ocasião, foi feita uma apresentação crite-riosa através de um vídeo, mostrando a construção da marca e os conceitos que estão associados a ela. Após a exibição do vídeo, o presidente do SISTE-

MA FECOMÉRCIO/SESC/SENAC, Abel Gomes da Rocha Filho e o diretor regional do Senac, Pau-lo do Eirado Dias Filho, fizeram pronunciamentos enaltecendo os conceitos dados à nova marca da entidade.

Para Paulo Eirado, em função da relação maravilho-sa que o Senac tem com a imprensa, a diretoria da entidade se sentiu no dever de ofertar a possibilida-de para que todos os seus integrantes conhecessem a grandeza do trabalho desenvolvido pela empresa Packaging Brands. Abel Gomes por sua vez, disse que a exemplo dos colaboradores da entidade e da sociedade em geral, estava bastante satisfeito com o resultado do trabalho. “Essa marca está muito ino-vadora, não desmerecendo a marca antiga, adotada em 1969 e com mais de 40 anos de uso. Em suma, seguindo os novos parâmetros da inovação visual a marca está excelente, muito bonita e boa de aplicar. O sucesso está garantido”, ressaltou.

Kits foram entregues aos colaboradores Integrantes da imprensa conheceram a nova marca do Senac

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Marcas antigas Marca atual

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de uma escola que prepara os melhores profissionais para o trabalho. Assim, realizando pessoas na con-quista de seus próprios sonhos”.

Paulo do Eirado

Dias Filho

Qual a expectativa do Senac com relação à sua nova marca?A primeira já se realiza – o Senac em todo o Brasil unido pela mesma marca, reforçando nossa atuação como sistema, nossa força e ca-pilaridade e o compromisso da Instituição com a qualidade. Mesmo buscando atender às dife-rentes demandas do mercado de trabalho de acordo com a realidade das regiões onde atua, o Senac assegura a excelência de seus serviços e produtos em todo o território nacional. A outra, também muito forte, é a tradução do que se explicitou durante o processo de criação da nova marca. Pesquisas realizadas com nos-sos alunos e empregados em diferentes estados revelaram que o Senac é reconhecido como uma instituição que pensa no ensino do futuro e inova pela transformação do Brasil. Dessa forma, esperamos que, cada vez mais, a nova identidade visual traduza as ideias de liberdade, inovação e leveza, e fortaleça nacionalmente o compromisso do Senac em promover educa-ção profissional de excelência.

Jacinto CorrêaDiretor da Divisão TécnicaDepartamento Nacional

Por que o Senac está lançando uma nova marca?A logomarca anteriormente utilizada pelo Se-nac foi desenvolvida em 1969. Desde então, a instituição passou e passa, permanentemente, por diversas mudanças para sempre atender às novas demandas do mercado de educação pro-fissional, do qual é referência no país. A antiga marca já não transmitia o atual posicionamen-to institucional, tornando-se necessário para o Senac traduzir, por meio de sua marca, a bus-ca pela inovação. Além disso, no decorrer do tempo, alguns regionais desenvolveram marcas diferentes, próprias. Por isso, a proposta da nova identidade visou também fortalecer e uni-formizar a marca em todo o território nacional e transmitir os conceitos de modernidade, ino-vação e flexibilidade. Acreditamos que o novo formato e as cores adotadas ratificam a ideia de solidez e liberdade.

Quanto tempo foi necessário, entre estudo, desenho e análise, para a instituição lançar sua nova marca?Os trabalhos começaram em dezembro de 2010 e terminaram em abril de 2012, com a aprovação da nova logo durante Reunião do Conselho Nacional.

“O Senac em Sergipe foi um dos dois regionais esco-lhidos para discutir o perfil de um Senac do futuro. Recebemos a visita da equipe técnica da Packaging Brands juntamente com o Departamento Nacional para apresentar nossa visão de futuro, nossos proje-tos e nosso cotidiano.

Sem dúvida, esse fato nos enche de orgulho, mas também, faz crescer nossa responsabilidade na con-dução desse modelo de modernidade em Educação Profissional traduzido na nova marca. Seremos, cada vez mais, empreendedores incansáveis na construção

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Todos pelo Mesa

PROGRAMA REPASSA ALIMENTOS A 120 INSTITUIÇõES SERGIPANAS

O Ginásio de Esporte Charles Moritz, do Sesc, foi palco na noite de 5 de julho, do encontro

anual de fidelização de parceiros do Mesa Brasil, que teve por finalidade reunir a imprensa e os represen-tantes das instituições que participam do programa em Sergipe, bem como mostrar os resultados ob-tidos em Aracaju e demais municípios do Estado. O presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac, Abel Gomes da Rocha Filho, acompanhado da dire-tora regional da instituição, Excelsa Machado e con-selheiros da entidade estiveram presentes no evento, que serviu para homenagear as empresas colabora-doras com o trofeu denominado: Parceiro Fiel do Mesa Brasil. Na oportunidade, o repórter fotográfico do Jornal da Cidade, Jadilson Simões, representou a empresa que foi agraciada com a homenagem.

A atuação do programa em solo sergipano foi apre-sentada através do balanço social divulgado na nona edição do Informativo Mesa Brasil, lançado e distri-buído durante o encontro. A publicação contém 28 páginas que retratam em textos, fotos e números o trabalho do Sesc nas creches, asilos, abrigos, orfana-tos, casas de reabilitação e comunidades carentes. Além de doações sistemáticas e eventuais de alimen-tos, o Mesa Brasil também realiza ações educativas nas seguintes áreas: segurança alimentar, educação nutricional, aproveitamento integral de alimentos e práticas de sustentabilidade.

Tantos os empresários quanto os representantes das instituições assistidas pelo programa destacaram a iniciativa do Sesc e reafirmaram a credibilidade do

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Jadilson Simões recebendo a homenagem feita ao Jornal da Cidade

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Mesa Brasil, que hoje conta com 355 doadores e 120 instituições assistidas em Sergipe. O trabalho do Mesa Brasil é levado também para locais caren-tes, em que o programa repassa os alimentos e a própria comunidade os prepara e distribui com as pessoas que precisam. Segundo Excelsa Machado, nos últimos anos, houve um grande avanço no programa em Sergipe, não só na sua credibilidade, como também no significativo aumento no número de doadores. “Este ano, com o problema da seca, fizemos toda a rota do sertão, levando ajuda para as pessoas necessitadas e com isso cobrimos quase todo o Estado”, afirmou.

Falando na ocasião, Abel Gomes disse que o Mesa Brasil é um programa vitorioso e de enorme pres-tígio e relevância nacional. “Esse programa tem o papel fundamental de alimentar pessoas carentes, retirando de onde sobra e levando a quem preci-sa. O objetivo maior desse encontro é apresentar a prestação de contas das ações realizadas no primei-ro semestre deste ano, na quantidade de quilos de alimentos arrecadados e refeições complementares oferecidas. O Mesa Brasil conta com o apoio valioso de parceiros fiéis, que contribuíram com a doação de alimentos e serviços. Em Sergipe, esse trabalho vem sendo desenvolvido com muita responsabi-lidade. A solidariedade é, sem sombra de dúvida, a forma maior de alguém expressar o seu amor”, concluiu.

Excelsa Machado cumprimentando um dos parceiros

Público prestigiou o evento

Representantes de instituições foram homenageados com o trofeu: Parceiro Fiel do Mesa Brasil

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Premiada com uma quadra esportiva a custo zero, construída com recursos financeiros do Depar-

tamento Nacional do Serviço Social do Comércio (Sesc), a comunidade do povoado Piabeta, no mu-nicípio de Nossa Senhora do Socorro, recebeu no dia 13 de julho, totalmente pronta, a tão esperada premiação. A entrega foi feita pelo presidente do Sistema FECOMÉRCIO/SESC/SENAC, Abel Gomes da Rocha Filho, que disse ser esta a primeira quadra poliesportiva coberta do Projeto Sesc Comunidade implantada em Sergipe.

Para poder realizar essa ação de responsabilidade so-cial voltada para a comunidade de baixa renda, o Sesc contou com o apoio da Prefeitura Municipal de Nossa Senhora do Socorro, que fez a doação do terreno. O Projeto Sesc Comunidade visa dar as pes-soas, a oportunidade de práticas esportivas e de lazer enquanto direitos sociais e acesso de comunidades carentes em todos os seus segmentos e faixas etárias.

Segundo a diretora regional do Sesc, Excelsa Macha-

COMUNIDADE RECEBE QUADRA ESPORTIVA

do, o projeto contribui para suprir parte das cres-centes demandas da população por esporte e lazer, sobretudo daquelas parcelas em situação de vulne-rabilidade social. Ao longo de sua existência, o Sesc vem pautando sua atuação em torno de políticas so-cioeducativas e socioculturais, objetivando contribuir na redução das desigualdades sociais. “Inúmeras são as atividades e projetos desenvolvidos nos campos da educação, cultura, saúde, lazer e assistência comu-nitária que compõem as políticas integradas da ins-tituição, voltadas para a melhoria do bem-estar dos trabalhadores do comércio e comunidade em geral”, afirmou.

O ex-prefeito de Nossa Senhora do Socorro e atual deputado estadual, José Franco Sobrinho, falando na oportunidade, disse que tudo teve início em sua administração. “No dia 2 de janeiro de 2007 visi-tei Hugo França, na Fecomércio e recebi a notícia de que o Sesc estava doando uma quadra esporti-va coberta para o nosso município e a comunidade escolhida tinha sido a do povoado Piabeta, porque

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Inauguração da quadra esportiva foi bastante concorrida

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Conselheiros e dirigentes do Sesc

Descerramento da placa de inauguração

A programação de inauguração foi bastante extensa

a sua população era bastante necessitada. Hoje, ao recebermos a quadra pronta, só temos a agradecer a Hugo França e a Abel Gomes, atual presidente do Sistema FECOMÉRCIO/SESC/SENAC, pelo presen-te”, ressaltou.

Em rápido pronunciamento feito, Abel Gomes disse que o Projeto Sesc Comunidade pretende proporcio-nar meios às crianças, jovens e adultos para a prática esportiva na perspectiva da promoção humana e do desenvolvimento social, facilitando a inclusão e a cida-dania, propiciando ainda, a melhoria do desempenho escolar e a autoestima. “A escolha criteriosa da co-munidade a ser beneficiada é essencial para o êxito do projeto, pois deve apresentar nível de organização so-cial que evidencie a viabilidade da autogestão na ma-nutenção e dinamização da quadra construída”, disse.

Concluindo o seu pronunciamento, Abel Gomes disse que a realização desse projeto só foi possível, graças à sensibilidade daqueles que acreditaram no trabalho e no fortalecimento da educação em Socor-ro. “Agradecemos de público o apoio recebido do prefeito de Socorro Fábio Henrique, do ex-prefeito José Franco Sobrinho, aos vereadores que aprova-ram a doação do terreno, sem o qual não existiria essa quadra, secretários municipais e ao meu anteces-sor, Hugo França, pela parceria formada para tornar um sonho em realidade. Cuidem desse espaço que merecidamente vocês estão recebendo, zelando pe-los seus equipamentos e instalações”, finalizou.

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QUEBRANDO O SILêNCIO

O Senac de Sergipe em parceria com a Asso-ciação dos Pais e Amigos dos Deficientes Au-

ditivos (Apada) está promovendo para 10 jovens surdos, Curso de Embelezamento das Mãos e dos Pés, ministrado pela instrutora Gilma Angélica. O curso tem como objetivo, capacitar os alunos com ética e qualidade para a prestação de serviços em salão de beleza, bem como oportunizar a eles, es-pecificamente, a geração de renda.

A Apada, instalada no Conjunto Inácio Barbosa, zona Sul de Aracaju, tem como presidente Lígia Maynard, que cuida da instituição desde a sua fun-dação, em 21 de junho de 1991. “O Senac foi a única entidade interessada em promover capacita-ção para os nossos alunos. Hoje, estamos vendo o desempenho desses alunos, que participam de uma atividade laborativa rentável, seja no salão ou em casa”, afirmou.

Em sua fala, a presidente destacou ainda que nove dos alunos que estão fazendo o curso, e que passa-ram pela Apada, estavam em casa sem trabalhar ou estudar e portanto, foram chamados para partici-par da capacitação. Para o único homem da turma, Edenilton Barreto, a capacitação é uma oportuni-dade para aprender e ajudar a família financeira-mente. “É importante aprender. Antes, as pessoas consideravam estranho o meu trabalho, mas agora elas acham bom. Já faço as unhas de alguns clien-tes, amigos, famíliáres e tenho a condição de ajudar em casa com dinheiro”, afirmou.

No curso, os alunos aprendem as principais técni-cas de embelezamento das mãos e dos pés, a exem-plo da assepsia das unhas, técnicas de diagnóstico

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Aluna no curso de manicure

A vigilância das alunas por instrutores é constante

“O Senac foi a única entidade interessada em promover capacitação para os alunos”

das unhas, embelezamento das mãos e dos pés (limpar, lixar, cortar, pintar), SPA para as mãos e pés, massagens e esfoliação. “Alguns alunos já conseguiram um grande desenvolvimento. É muito importante para a vida deles oferecer este curso. Um amigo que faz a unha e paga pelo serviço, sig-nifica valorização da autoestima deles”, pontuou a coordenadora e intérprete de Libras da Apada, Elisana Alves Fraga.

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FOTO E HISTóRIA

O Senac, referência em educação profissional, renova sua identidade visual e adota nova logomarca. A mudança reforça o com-promisso da instituição com a qualidade. Mesmo buscando atender às diferentes demandas do mercado de trabalho de acordo com a realidade das regiões onde atua, o Senac assegura a excelência de seus serviços e produtos em todo o território nacional. A nova identidade visual foi bem aceita por todos os integrantes da entidade em Sergipe. A alegria foi tanta, que alunos do Programa Adolescente Aprendiz chegaram a soltar aviões confeccionados de papel em sala de aula.

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ORQUESTRA SINFôNICAVALE DO COTINGUIBA 200 alunos estão tocando a vida diferentemente

Importante convênio foi assinado no dia 3 de julho, entre o Serviço Social do Comércio (Sesc), Cerâ-

mica Sergipe S/A – Escurial e a Universidade Fe-deral de Sergipe (UFS), beneficiando a Orquestra Sinfônica Vale do Cotinguiba, criada pela Associa-ção das Empresas do Distrito Industrial do município de Nossa Senhora do Socorro (Assedis). A orques-tra tem por finalidade principal, incentivar a arte e a música entre as crianças e adultos da região dos grandes conjuntos residenciais daquele município, a exemplo do João Alves Filho, Fernando Collor, Albano Franco, Marcos Freire I, II e III.

Pelo acordo firmado, que tem prazo de um ano, po-dendo ser prorrogado ou aditado mediante interes-se das partes, o Serviço Social do Comércio cederá espaços físicos da unidade Sesc/Socorro, localizada no Conjunto Marcos Freire II, em Nossa Senhora do Socorro, para as aulas de música e ensaios da orquestra sinfônica. O Sesc fornecerá também, toda

a estrutura de apoio no tocante ao acompanhamen-to das ações de formação de valores das crianças participantes do projeto. Segundo o maestro Íon Bressan, regente da orquestra, o projeto está se de-senvolvendo amplamente e tem grande relação com a comunidade de todo o município.

De acordo com a diretora regional do Sesc, Excelsa Machado, o projeto foi acolhido pela entidade por fazer parte dos princípios que norteiam a instituição no âmbito cultural. “Esse é um momento de par-ceria, em que juntos, com um pouco da represen-tação do que é a orquestra hoje, estamos firmando convênio para continuidade desse trabalho de cunho social. Além de formar esses jovens, nós também estamos trabalhando com eles na realização de outro Projeto Música e Pauta, patrocinado pelo Departa-mento Nacional do Sesc, em que a gente trabalha com a formação de plateia”, afirmou.

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Integrantes da orquestra com representantes do Sesc e da Universidade Federal de Sergipe

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FOTO E HISTóRIAA Universidade Federal de Sergipe também apoia o projeto, através da disponibilização do maestro regente Íon Bressan para acompanhamento da or-questra e cessão do Espaço Cultuart para os en-saios aos sábados. Em rápido pronunciamento fei-to na ocasião, o reitor Josué Modesto dos Passos Sobrinho elogiou o trabalho desenvolvido pelo Sesc ao longo dos anos, principalmente junto ao social. “Essa instituição faz parte do imaginário da realida-de, não apenas das pessoas que hoje utilizam os seus serviços, mas de gerações, cuja formação está for-temente entrelaçada com essa entidade. Para nós, é uma honra, participarmos da assinatura de uma parceria exitosa, nesse caso especificamente na área da música”, enfatizou.

Para o presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac, Abel Gomes da Rocha Filho, reafirmar esse compromisso com a Universidade e a Escurial, ob-jetivando conduzir todo o processo educativo e de formação cultural dos integrantes da orquestra é muito importante. “Colaborar com a manutenção e realização desse grande projeto, nos traz muita ale-gria. Temos a certeza de que estamos contribuindo para a formação de valores e desse grupo jovem que cada vez mais cresce no Sesc/Socorro”, concluiu, acrescentando que a “resposta de que estamos no caminho certo é o aumento significativo do núme-ro de integrantes da orquestra, que iniciou com 20 alunos e hoje tem 200 integrantes, em sua maioria, oriundos de famílias de baixa renda”.

Após a assinatura do documento, houve uma breve apresentação da orquestra, em que foi possível ve-rificar de perto a grandeza do trabalho que o Sesc realiza em parceria com as demais instituições. Na ocasião, foram executadas algumas músicas clássicas e do cancioneiro popular brasileiro.

“O POETA, O VINHO E O VIOLÃO”

APRESENTOU O ESCRITOR CARLOS MENDONÇA

O Serviço Social do Comércio (Sesc) realizou na noite de 25 de maio deste ano, na área verde da unidade Centro, mais uma edição de “O Poeta, o Vinho e o Violão”, com a participação especial do escritor Carlos

Mendonça, autor do livro Chico de Miguel. Regada à música e poesia, a noite foi uma celebração aos poetas e apreciadores da arte de declamar.

A iniciativa fez parte da vasta programação oferecida pelo Projeto Biblioteca & Literatura, promovido pelo Sesc de Sergipe nas unidades da instituição, com o objetivo de incentivar o hábito da leitura. O público compareceu de forma maciça para prestigiar o evento, que é bastante concorrido no circuito cultural.

Excelsa Machado subscreveu o documento

Abel Gomes assinando o convênio

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Realizou-se no dia 1º de julho deste ano, a tradi-cional corrida de rua denominada “Corrida do

Milhão”, num percurso de 9 km, que teve como largada e chegada, a rua de São João, no bairro Santo Antônio, zona Norte de Aracaju. Em sua 28ª edição, a corrida contou com o apoio e patro-cínio de diversas empresas da iniciativa privada e órgãos públicos do Governo do Estado.

A largada dos 389 corredores inscritos na prova aconteceu às 9h, no largo da rua São João, seguin-do pela avenida Confiança, Ponte Construtor João Alves, até o Posto da Polícia Rodoviária Estadual,

na Barra dos Coqueiros. O retorno foi pela mesma pista, no sentido contrário, até a descida da ponte, quando então seguiu pela avenida João Rodrigues, rua Belém e chegada na rua São João.

A competição deste ano contabilizou 22 catego-rias, entre elas a dos comerciários. A prova é um tipo de disputa em que o mais importante não é vencer, a diversão vem em primeiro lugar. De for-ma irreverente, alguns corredores se vestiram de caipira para homenagear o ciclo junino. O Corre-dor José Nilson de Jesus, do município de Lagarto, liderou a corrida desde o início. O resultado foi a

“CORRIDA DO MILHÃO” ENCERROU O CICLO JUNINO EM ARACAJUA competição deste ano contabilizou 22 categorias

Largada da corrida aconteceu com grande animação

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Comerciários participantes da corrida

Corredores vestidos de caipira para homenagear o ciclo junino

Dona Maria Lúcia Moura (91 anos) completou o percurso

vitória com o tempo de 28 minutos e 57 segun-dos. Essa foi a quinta vez que o atleta venceu a competição.

Na classificação feminina, o primeiro lugar ficou com Adriana dos Santos Lopes, de Aracaju, que fez o percurso em 35 minutos e 38 segundos. Este ano, a cronometragem do tempo dos atletas foi feita através de chip.

A premiação não é somente para os primeiros clas-sificados, mas também para os atletas mais carac-terizados. Receberam troféus e medalhas, os par-ticipantes nas categorias comerciário, atleta mais caracterizado, mais idoso, aluno da rede pública e escola pública com mais participantes. O grande exemplo da corrida deste ano aconteceu com Dona Maria Lúcia Moura, que aos 91 anos, não perdeu o ritmo da competição e completou todo o percurso.

De acordo com Abel Gomes da Rocha Filho, um dos coordenadores da prova, a competição vem crescendo a cada ano, graças ao apoio que tem recebido das empresas e dos órgãos públicos. A “Corrida do Milhão” é uma prova de rua, que acontece em Aracaju logo depois dos festejos juni-nos. Ela caiu no gosto popular graças à irreverência dos participantes. Muitos atletas se fantasiam de

caipira, noivas, espigas de milho, etc. O objetivo principal da competição foi a diversão”, afirmou, acrescentando que foram arrecadados nos postos de inscrição, cerca de dois mil quilos de alimentos não perecíveis, revertidos para o Programa Mesa Brasil Sesc Sergipe, a fim de serem distribuídos com entidades participantes.

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Encontro de Educadores

EVENTO REUNIU 150 PROFESSORES

O Serviço Social do Comércio (Sesc) realizou nos dias 5 e 6 de julho, no auditório do

Quality Hotel, o 5º Encontro de Educadores da Escola Sesc. O evento promovido anualmente fez parte do processo de formação continuada dos professores e estagiários. A abertura oficial do en-contro contou com a participação do presidente do Sistema FECOMÉRCIO/SESC/SENAC, Abel Gomes da Rocha Filho, e da diretora regional do Sesc, Excelsa Machado de Souza.

No primeiro dia do evento, foram abordados os temas “Educar: uma lição de amor” e “Como criar nossas crianças em um mundo sem valores”, ministrados pelas educadoras, Tânia Dias Queiroz e Angélica Chelist.

Encontro reuniu colaboradores e educadores de todas as unidades Tema abordado pela palestrante despertou a atenção do auditório

Na manhã do segundo e último dia do encontro, os professores discutiram sobre contação de histó-ria, leitura e escrita na alfabetização, a avaliação da aprendizagem e como desenvolver a interdisci-plinaridade na sala de aula. Para falar sobre esses temas foram convidados os especialistas Luciano Góis, Suely Mendes Braga, Andréa Hermínia de Aguiar Oliveira e Rita de Cássia Dias Leal.

No período da tarde, foram realizadas oficinas de confecção de bonecos de jornal, contação de história, uso da tecnologia em sala de aula e a didática para a educação de jovens e adultos, com a participação dos professores Lucas Aribé e Marcos Batinga Ferro. No encerramento dos trabalhos, foram entregues certifi-cados de participação e realizada uma confraterniza-ção com a presença de 150 educadores.

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Realizou-se no dia 19 de junho no Auditório Hilton José Ribeiro, do Senac, o II Festival de

Talentos dos Cursos Técnicos (Festtec), organiza-do pelas alunas do Curso Técnico em Eventos, do Programa Senac de Gratuidade. Cerca de 200 alunos da instituição, integrantes das turmas dos Cursos Técnico em Nutrição, Enfermagem, Tran-sações Imobiliárias, Secretariado, Eventos e Pro-grama de Aprendizagem participaram do evento, vibrando com as apresentações nas categorias can-to, dança, teatro e as revelações dos talentos.

Vários alunos se destacaram nas apresentações e o grande exemplo disso, foi Jéssica Yasmini, do Curso Técnico em Eventos, que ganhou o primei-ro lugar no festival, na categoria canto, interpre-tando a música “Ressuscita-me” (Aline Barros). Jéssica foi premiada com o Curso de Relações In-terpessoais. O segundo lugar ficou para o grupo de alunos do Curso de Eventos, que apresentou uma peça sobre as drogas, retratando a história de um jovem que não era compreendido por seu pai e conheceu o mundo das drogas por meio de um amigo. Para manter o seu vício, entrou no mundo da criminalidade e acabou morrendo.

No final da apresentação, o grupo deixou para o público presente a mensagem de que as drogas são um caminho sem volta e uma reflexão sobre a im-portância do amor da família na vida dos jovens. O terceiro lugar ficou para o adolescente aprendiz Wesley, que dançou e empolgou a plateia com hip hop. As apresentações artísticas foram julgadas por uma equipe de quatro jurados: Os instrutores Anderson Pita e Valter Souza; o dançarino e co-reógrafo Guto César e a representante da Dieesp, Cristina Maria Rodrigues.

Segundo o instrutor Valter Souza, responsável

Aluno mostrando o seu talento

Auditório ficou repleto de alunos e colaboradores da entidade

Festival de Talentos

200 ALUNOS PARTICIPARAM

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pela turma, o evento atingiu o seu objetivo princi-pal, que foi integrar pessoas através da expressão artística, além de promover a transversalidade, envolvendo diversos alunos da instituição. Para a aluna Magali Maria Silva dos Santos, uma das or-ganizadoras do evento, o I Festtec foi excelente, em termos de experiência, mas o segundo foi bem melhor e mais emocionante.

Dentro de mais 30 dias, os 11 integrantes da tur-ma do Curso Técnico em Eventos estarão aptos para entrar no mercado de trabalho, levando uma bagagem profissional de dezenas de eventos já re-alizados dentro do Senac. Esses alunos apresentam como principais competências: trabalho em equi-pe e um grande potencial criativo, que servirão de diferencial na execução de ventos.

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CANDIDATOS CONVERSAMCOM EMPRESÁRIOS

O vice-presidente da Federação do Comér-cio de Bens, Serviços e Turismo do Esta-

do de Sergipe (Fecomércio), Fernando Moraes, participou no dia 26 de julho, durante reunião--almoço, na sede da Câmara de Dirigentes Lojis-tas de Aracaju (CDL), do primeiro de uma série de três debates, com candidatos à Prefeitura de Aracaju, dentro do Programa Conversando com o Lojista. O ex-governador João Alves Filho abriu a série de debates, fazendo uma explanação de 25 minutos, mostrando o que pretende fazer, no caso de ser eleito, no pleito de 7 de outubro próximo.

Em sua fala, João Alves disse que tem uma gra-tidão muito grande por Aracaju e que pretende depois de 33 anos, voltar a administrar a prefei-tura da capital. “Já visitei todos os bairros e de-tectei graves problemas em todos eles. Constatei problemas cruciais nas áreas de saúde, educação e segurança. Devido ao galopante crescimento da cidade, ela já se tornou um ser vivo. Um novo Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano, que permite o desenvolvimento de forma orde-nada, se faz necessário urgentemente, uma vez que o atual já tem 37 anos. Criarei também a Se-cretaria Municipal de Comércio e Turismo, a ser administrada por um empresário, indicado pelos lojistas de Aracaju”, afirmou.

Bastante aplaudido pelos presentes, no final do encontro João Alves foi parabenizado pelo em-presário Fernando Moraes, que disse serem ex-celentes as suas propostas, principalmente por revitalizar o centro da cidade e criar novas vagas de estacionamento para veículos. “Hoje, o cen-tro comercial está deixando muito a desejar. Os clientes estão desaparecendo. Tudo está sendo

atribuído à falta de estacionamento, considerado atualmente o calcanhar de Aquiles. A clientela está sendo desviada para shoppings e outras áre-as comerciais em que o estacionamento é mais fácil”, ressaltou.

No dia 9 de agosto, foi a vez do candidato An-tônio Carlos Valadares Filho (PSC) comparecer ao Centro de Convenções Tadeu Nascimento, da CDL, a fim de participar do Programa Con-versando com o Lojista. Durante reunião-almoço, ele mostrou as principais propostas do seu Plano de Governo voltadas ao comércio de Aracaju, contendo propostas de criação e ampliação dos estacionamentos no centro da cidade, novas al-ternativas de transporte, investimentos no setor comercial, dentre outros.

O candidato destacou como a proposta mais marcante do seu plano, a implementação do Ve-ículo Leve sobre Trilhos (VLT). “Esse é um pro-

João Alves Filho apresentando o seu plano de ação

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jeto ousado, que representará investimentos da ordem de R$ 200 milhões. Será uma nova forma de locomoção, que fará com que as pessoas dei-xem seus carros em casa e utilizem o transporte de massa”, disse.

Após a apresentação foi aberto um debate com os comerciantes, que fizeram perguntas e coloca-ções pertinentes ao plano apresentado. Ao final do evento, Valadares Filho entregou ao presiden-te da CDL, Samuel Schuster, o Plano de Governo do PSB na íntegra. Para o presidente da Federa-ção do Comércio, Abel Gomes da Rocha Filho, o plano do candidato do PSB é bastante abrangente e com certeza contribuirá muito para a melhoria do comércio central de Aracaju. “O grande pro-blema enfrentado no centro comercial, é o rela-cionado a estacionamento para veículos. Como se as coisas já não estivessem ruins, as motos agora estão ocupando as poucas vagas existentes para veículos. Isso tem afetado enormemente as vendas do comércio”, finalizou.

O ciclo de palestras da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), com os candidatos à Prefeitura de Aracaju, terminou no dia 23 de agosto, com pronunciamento do prefeiturável José Almeida Lima (PPS). Ao expor o seu plano de ação para os empresários, Almeida Lima disse que criará como passo inicial, a Secretaria de Turismo e Desenvolvimento Econômico, a fim de alavancar a inclusão social. A grande notícia para os co-merciantes foi a transformação dos calçadões das ruas João Pessoa, Laranjeiras e São Cristóvão, num shopping a céu aberto com seis pórticos, para abrir e fechar, funcionando em dois turnos, como os outros dois shoppings, no horário das 8h às 20h.

O candidato disse que não falaria dos problemas relacionados à saúde e à educação, porque estes eram problemas de gestão. No tocante ao trân-sito, ele disse que uma grande parte das agruras dos aracajuanos será resolvida com a instalação de rotatórias, o que em parte eliminará a insta-lação de semáforos. Com relação aos radares e

Empresários e dirigentes da CDL com o candidato do PSB

Almeida Lima prometeu aos empresários criar a Secretaria de Turismo e Desenvolvimento Econômico

pardais que a SMTT está realizando licitação para instalá-los na cidade, Almeida Lima disse que a sua administração não contempla esse tipo de fis-calização. “Isso é uma fábrica de multas. No Bra-sil, isso tem sido porta aberta para a corrupção, como já foi demonstrado de forma ampla pela televisão brasileira”, ressaltou.

Para o bom funcionamento do comércio central da cidade, que vem sofrendo muito com o pro-blema para estacionamento de veículos, o candi-dato à prefeitura pelo PPS disse, que o seu plano de ação contempla Aracaju com 9.600 vagas. “Nós vamos buscar parcerias e entendimentos para isso, mas tenham a certeza que tenho ciên-cia daquilo que estou falando. É evidente, que os problemas do centro de Aracaju não serão resolvidos apenas e tão somente, com esses esta-cionamentos”, afirmou Almeida Lima.

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Ciclo junino

SERGIPE CELEBROU TRADICIONAL FESTA JUNINA

A maior festividade do mês de junho de Sergipe, o Forró Caju, chegou ao seu final na noite de

1º de julho, depois de 15 dias de muito arrasta-pé, alegria e música para todos os gostos e estilos, mas tendo como fio condutor sempre o forró. Na gran-de arena montada entre os mercados centrais de Aracaju, atrações se revezavam entre os dois palcos (Gerson Filho e Luiz Gonzaga) e o arraial.

A cada noite do evento, cerca de 100 mil pessoas compareciam ao local, com exceção para os dias considerados de “pico”, quando foram reunidas na praça cerca de 150 mil pessoas. A festa da capital sergipana já está consolidada no calendário festivo do país e integra o ranking dos maiores e melhores festejos juninos do país, a exemplo de Caruaru (PE) e Campina Grande (PB).

Na noite do dia 23 de junho, o presidente da Fe-deração do Comércio, Abel Gomes da Rocha Filho, acompanhado da editora da Revista Fecomércio, Jor-nalista Rita Simone Liberato, visitou os camarotes das empresas e autoridades na arena do Forró Caju. Ele aproveitou a oportunidade para distribuir exem-plares da edição nº 2 da revista, que em seu bojo trouxe matérias abordado a festa do ciclo junino na capital e interior sergipano.

Dentre as várias atrações locais e nacionais que pas-saram pelos palcos Gerson Filho e Luiz Gonzaga es-tiveram Dominguinhos, Saia Rodada, Calypso, Jor-ge de Altinho, Cavaleiros do Forró, Elba Ramalho e Mastruz com Leite. Para as pessoas que gostam de uma festa mais sossegada, o governo de Sergipe or-ganizou na Orla de Atalaia, o Arraiá do Povo, que teve um cunho mais familiar. Ali, a programação foi recheada de atrações 100% sergipanas. Pelo seu palco, a partir das 18h, passaram o Trio Nordestino Independente, Samba de Coco de São Cristovão, quadrilhas juninas, Robertinho dos Oito Baixos e Jailson do Acordeon.

CICLO JUNINO NO INTERIOR SERGIPANO

No interior do Estado, um dos municípios que mais se destacaram com suas festas foi Estância, distante de Aracaju cerca de 70 km. A cidade é conhecida na-cionalmente pelas apresentações de Espada e Barcos de Fogo. Em Capela, a animação também foi grande, principalmente no dia 29 de junho, quando se come-morou o Dia de São Pedro. A grande atração dos fes-tejos de Capela foi a “Festa do Mastro”, uma árvore que é cortada na mata e fincada na praça central da cidade, recheada de presentes os mais diversos.

Seguindo a tradição da festa capelense, uma grande fogueira é acesa na base do mastro, em que estão pendurados os prêmios e com a sua queda, as pesso-as avançam para pegar os presentes, quando então são recebidas por uma chuva de busca-pés. E para quem pensou que os festejos juninos terminaram no final de junho, em alguns municípios sergipanos, a exemplo de Itaporanga D’Ajuda, a festa continuou

por todo o mês de julho.

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Animação do público no Forró Caju

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A enfermeira do trabalho e coordenadora dos cursos técnicos em enfermagem do Senac, Joa-

na Angélica Buarque, proferiu palestra sobre Biosse-gurança no II Workshop da Beleza e Estética promovi-do pelo Sebrae. O evento aconteceu no auditório da instituição, no dia 4 de junho, e atraiu um público do segmento de beleza e estética.

A palestra teve como foco as Boas Práticas em Be-leza, tendo a coordenadora do Senac demonstrado preocupação com o surgimento de algumas do-enças nesse segmento de mercado, a exemplo da Hepatite B. Segundo Joana Angélica, grande foco de transmissão dessa doença está sendo os salões de beleza, nos quais o profissional de manicure e pedi-cure, sem adotar as normas de higiene adequadas, pode adquirir o vírus da doença ao entrar em conta-to com o sangue da cliente na retirada da cutícula, contaminando seus instrumentos de trabalho. Como um cuidado extra, ela disse que a profissional deve se precaver, tomando a vacina contra Hepatite B, que está disponível nos postos de saúde.

De acordo com a palestrante, as normas de higiene devem ser respeitadas nos centros de beleza, como

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Biossegurança

TEMÁTICA É ABORDADAEM WORKSHOP

Palestra de Joana Angélica teve como foco as boas práticas em beleza

lavar bem as mãos, utilizar luvas descartáveis, alica-tes lavados com água e sabão e, em seguida, esterili-zados na autoclave ou estufa por aproximadamente duas horas. As lixas e palitos devem ser descartados após o uso e a toalha deve ser única para cada clien-te. Outra opção de prevenção é o cliente levar o seu próprio kit.

“Existem também as doenças adquiridas por esses profissionais ao longo dos anos de trabalho, como a Perda Auditiva Induzida por Ruído (PAIR), causa-da pelo ruído do secador; a Dermatite de Contato, causada pelo contato com produtos químicos sem proteção; e o Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho (DORT), ocasionado pelo movimento repetitivo”, pontuou Joana Angélica.

O II Workshop de Beleza e Estética abordou também outras temáticas, como: A importância da Drena-gem e Cosméticos na Prevenção de Celulite; En-velhecimento Cutâneo; Relações de Trabalho nos Centros de Beleza; Cuidado e Proteção para Man-ter a Pele Jovem e Saudável; Cuidado e Tricologia - estudo profundo do cabelo. O evento foi bastante elogiado pelos participantes.

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A Galeria de Arte Sesc foi palco no período de 27 de julho a 24 de agosto, da exposição

êxodo, da artista visual Gabi Etinger e do fotó-grafo Victor Balde. A interferência da xilogravura sobre a fotografia revela e duplica a intenção de buscar nos menores municípios sergipanos (Ria-chuelo, General Maynard, Pedrinhas, Carmópolis e Amparo do São Francisco), a magnitude insus-peita pela timidez pontilhada no mapa.

Nas palavras de Silvane Azevedo, responsável pela curadoria da mostra, a exposição pode ser resumida como um esforço de investigação estéti-ca e sociológica. “êxodo não somente na lingua-gem, mas também na proposta, emigrar o olhar para cidades do interior sergipano, sair do urbano para o rural e debruçar-se com lupas sobre cená-

êxodo

EXPOSIÇÃO MOSTRA SERGIPE PROFUNDO

rios, até então não ampliados. Estes, escolhidos e selecionados pelos artistas em questão, talvez por sua dimensão territorial, supostamente as meno-res, reveladas e representadas por outro ângulo”, enfatizou.

Para o fotógrafo Victor Balde, o convite permitiu uma espécie de reencontro com as motivações que lhe aproximaram das lentes. “Desde a minha primeira experiência, quando visitei um acampa-mento do MST em Malhador, a fotografia surgiu com duas características muito fortes: a proximi-dade com as pessoas e a exploração de lugares novos. Não fosse a fotografia, eu nunca teria sen-tado numa roda de amigos do Movimento Sem- Terra pra jogar conversa fora. Aprendi a ouvir mais, me encantei com histórias de vida. êxodo me ofereceu a oportunidade de pegar a estrada, novamente”, revelou.

A artista visual Gabi Etinger, por sua vez, vis-lumbrou na hibridação entre fotografia e xilogra-vura como um novo desafio. “A minha paixão pela xilogravura e o impacto do contraste mara-vilhoso entre preto e branco, não me permitem restringir o campo de atuação. As possibilidades abertas pelas experiências da arte contemporâ-nea sempre me pareceram muito adequadas à exploração da xilo, enquanto linguagem artísti-ca, passível, portanto, de um diálogo com todas as formas de olhar que fazem parte dos nossos dias”, disse.

Durante todo período da exposição, foram reali-zadas ações educativas, oficinas e visitas mediadas com agendamentos prévios, abertas aos comer-ciários, comunidade em geral e alunos das redes pública e privada de ensino.

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Bacamarteiro: uma das fotos da exposição

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Foi um sucesso a primeira Rodada de Negócios da cadeia produtiva de petróleo e gás realiza-

da em Carmópolis. A ação encerrou a programa-ção das atividades da Semana do Empreendedor realizada no município. Oito empresas âncoras, fornecedoras de bens e serviços à Petrobras, apresentaram suas demandas para 35 micro e pequenas empresas ofertantes, dos segmentos de alimentação, material de construção, lavanderia industrial, sondagem, informática, equipamentos, saúde, transporte, manutenção industrial, madei-ra e móveis.

Para o empresário Rodrigo Tavares, que atua no segmento de alimentação e participou de uma ro-dada de negócios pela primeira vez, a grande van-tagem dessa ação é o contato entre as pequenas empresas e os grandes empreendimentos. “Quem trabalha com alimentação tem uma rotina muito corrida. Com a realização da rodada tivemos con-dição de parar, sair do restaurante e fazer contato com esses empreendimentos”, afirmou Rodrigo.

Já Arnaldo Andrade, que atua no ramo de ser-viços de tornearia, está sempre atento às roda-das de negócios do segmento petróleo e gás. Em Carmópolis, o empresário apresentou uma oficina móvel com serviços de usinagem, torno, prensa, plaina, furadeira, retífica e soldas em geral. “A expectativa é a melhor possível, acredito que bons negócios serão gerados em consequência da rodada”, explica Arnaldo.

Conforme explicou o superintendente do Sebrae, Lauro Vasconcelos, a Rodada de Negócios é uma ferramenta bastante utilizada pelo Sistema Se-brae, principalmente porque facilita o acesso das pequenas empresas aos grandes empreendimen-tos. “Como os encontros já foram agendados, a perspectiva de firmar futuras parcerias comerciais

Encerrada programação das atividades da Semana do Empreendedor

MAIS DE 200 REUNIõES DE NEGóCIOS NA RODADA DE CARMóPOLIS

é grande, pois todos já demonstraram interesse”, destaca Lauro. O superintendente disse ainda que com a realização da Semana do Empreendedor, os informais tiveram oportunidade de formalizar seus negócios, acesso a orientação empresarial, capacitações na área de gestão, além de participar da rodada.

A Semana foi uma ação do “Programa de De-senvolvimento do Empreendedorismo em Car-mópolis - o Fincar o Pé”, atividade desenvolvida pela Rede dos Municípios Petrolíferos de Sergipe, que é coordenada pelo Sebrae e Petrobras, com o apoio das Prefeituras e parceiros.

“A Rodada de Negó-cios é uma ferramenta bastante utilizada pelo Sistema Sebrae”

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Objetivando desenvolver um seminário focan-do assuntos relacionados à sustentabilidade, a

exemplo da coleta seletiva, reciclagem e problemas ambientais, os alunos do Curso de Auxiliar Adminis-trativo realizaram, no início do mês de julho, no Audi-tório Hilton José Ribeiro, o Projeto ADM Sustentável. O Diretor Regional do Senac, Paulo do Eirado Dias Filho, fez a abertura do evento e elogiou o protago-nismo dos alunos: “Essa proatividade é muito impor-tante. A sustentabilidade é o grande desafio para os administradores e a palavra mais presente. Precisamos enxergar a sustentabilidade, não como um sacrifício para a empresa, mas como um aliado”, afirmou.

“Sustentabilidade, meio ambiente e programas so-ciais”, “Coleta Seletiva em Sergipe”, “Lixo e mate-riais recicláveis” e “Problemas ambientais em Sergipe” foram as palestras ministradas durante o evento, com o intuito de sensibilizar o público sobre a importância de proteger o meio ambiente por meio de ações pre-ventivas. A principal finalidade do evento, foi promo-ver um encontro com palestrantes que defendem e conhecem as ferramentas da sustentabilidade e incen-tivar os alunos do Senac a colocar em prática, ações sustentáveis, aliando-as ao conhecimento adquirido na unidade de Organização do Trabalho.

Para o instrutor Anderson Nascimento, esse projeto foi de fundamental importância para os alunos terem uma visão do que é responsabilidade ambiental e, as-sim, sensibilizar todos os envolvidos na temática do meio ambiente, apresentando empresas e programas que buscam ações sustentáveis para o Estado de Ser-gipe. A analista educacional Thiciane Anjos ressaltou que iniciativas como essa são importantes para os alu-nos e também para a instituição. “Estamos sempre incentivando esse tipo de trabalho, por ajudarem bas-tante a desenvolver os nossos alunos”, afirmou.

SustentabilidadePROJETO FOI REALIZADO

COM SUCESSO

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Paulo do Eirado elogiou o protagonismo dos alunos

Alunos participantes do projeto de sustentabilidade

Para o aluno do Curso de Auxiliar Administrativo, Fábio Leite, esse tipo de evento é de suma importân-cia para os participantes, pois amplia a visão de todos para o problema da sustentabilidade. “Se não dermos ao meio ambiente a importância que ele merece, logo deixaremos de viver num bioma e passaremos a viver em um mioma”, disse.

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O presidente do Conselho Regional do Sesc de Sergipe, Abel Gomes da Rocha Filho, já rece-

beu da Prefeitura Municipal de Itabaiana, cópia da Lei nº 1.548, aprovada pela Câmara de Vereadores, que autoriza o Poder Executivo Municipal doar ao Serviço Social do Comércio (Sesc), um terreno localizado na Rua Projetada “E”, do Loteamento Chiara Lubich, no Bairro Anísio Amanso de Oliveira, para construção de sua unidade na cidade. A entrega do documento foi feita durante a realização da reunião ordinária da entidade, no dia 30 de julho, pelo presidente da CDL de Itabaiana e conselheiro suplente do Sesc, Edivaldo Francisco da Cunha, que recebeu a incumbência do prefeito do município, Luciano Bispo de Lima.

Acompanhando a lei, veio também o memorial des-critivo do terreno, que tem uma área de 10 mil metros quadrados. Já vistoriado in loco pelos técni-cos do regional do Sesc, ele foi considerado como suficiente para construção da sua unidade. Segundo Abel Gomes, a documentação agora será encami-nhada ao Departamento Nacional da entidade, no

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Abel recebe das mãos de Edvaldo Cunha, a documentação do terreno em que será construída a unidade do Sesc na cidade

Itabaiana

O INTERIOR DE SERGIPE EM CONSTRUÇÃO

Rio de Janeiro, a fim de que possa passar pela aná-lise do Setor Jurídico da instituição, para depois ser elaborado o projeto arquitetônico e a consequente abertura da licitação para execução da obra, que beneficiará enormemente os comerciários, a popula-ção de Itabaiana e municípios circunvizinhos.

De acordo com o artigo 3º, da Lei nº 1.548, de 28 de junho de 2012, o Sesc tem prazo de dois anos para construção da sua unidade, expirado do prazo, a área doada voltará a fazer parte do acervo mobiliário do município de Itabaiana. Atualmente, o Sesc funciona no município em uma casa alugada, na rua Otoniel Dória, 328, onde funciona o Programa Mesa Brasil Sesc Sergipe, na colheita e distribuição de alimentos a cerca de 40 instituições sociais. O progra-ma proporciona o bem-estar de centenas de pessoas assistidas pelas instituições cadastradas, com alimento saudável na mesa. Nessa nova unidade a ser constru-ída, o Sesc terá condições de ampliar a sua rede de atendimento, atuando nas áreas de Saúde, Educação, Cultura, Esporte, Assistência e Lazer.

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OPINIÃO

IVAN VALENÇA

ONG’S NÃO SE INTERESSAM PELO NORDESTE SECO

Circula pela internet uma informação no mínimo curiosa e intrigante. Diz respeito à presença de ONG’s no Nordeste, este que padece de seca todos os anos. São 10 milhões de vítimas da seca, todos os anos, sujeitos à fome, passam sede e convivem com a subnutrição. Pois é, não há nenhuma ONG estrangeira para ajudar o Nordeste. Em compensação...

Os índios da Amazônia – 230 mil no total – não estão sujeitos à fome, nem passam sede, nem são sub-nutridos. Mas, há 350 ONG’s estrangeiras dando assistência a eles. Por que isso?

Bem, na Amazônia há ouro, nióbio, petróleo, as maiores jazidas de manganês e ferro do mundo, diamante, esmeraldas, rubis, cobre, zinco, prata, a maior biodiversidade do planeta (o que pode gerar grandes lucros aos laboratórios estrangeiros) e outras inúmeras riquezas que somam, pelo alto, 14 trilhões de dólares.

Há mais ONG’s estrangeiras indigenistas e ambientalistas na Amazônia brasileira do que em todo o conti-nente africano, que sofre com a fome, a sede, as guerras civis, as epidemias de Aids e Ebola, os massacres e as minas terrestres.

Não deixa de causar uma certa suspeita.

TRANSPOSIÇÃO, SACO SEM FUNDO

Orçado inicialmente em R$ 4,6 bilhões de reais, a transposição do Rio São Francisco está batendo nos R$ 8,18 bilhões, de acordo com relatório do Ministério do Planejamento. E vai para mais, qualquer hora des-sas – sem que haja a menor suspeita de que as obras vão acabar tão cedo. As obras começaram em 2007.

O governo federal afirma que as alterações são resultado do melhor detalhamento das obras pelos pro-jetos executivos e de mudanças na metodologia de acompanhamento dos trabalhos. O trecho do eixo leste, entre a Paraíba e Pernambuco, 287 quilômetros, estava orçado em R$ 1,8 bilhão. Mas, até 2014, o governo planeja empenhar mais R$ 1,1 bilhão. O eixo norte, 426 quilômetros nos Estados de Per-nambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte, já consumiu R$ 1,7 bilhão e vai engolir outros R$ 3,2 bilhões. É um saco sem fundos...

POUCAS E BOAS

*** Assessora da Assembleia Legislativa, a jornalista Ilma Fontes recebeu um reconhecimento internacio-nal, vindo da Itália pela suas atividades culturais.

*** A presidente Dilma Rousseff conseguiu reduzir a taxa Selic de juros a patamares inéditos. Só não conseguiu baixar os juros dos cartões de crédito. Eles continuam estratosféricos...

*** O Palácio de Despachos, que, como o nome diz, é onde o governador despacha e recebe visitas, passa por reformas. O terceiro andar já está pronto. Ataca-se agora o segundo andar.

*** O Prefeito Edvaldo Nogueira prepara-se para deixar a prefeitura no último dia deste ano, depois de seis anos de administração. E não há uma só obra inaugurada por ele que leve o seu nome...

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ESPAÇO SINDICAL

Novos membros tomam posse

Realizou-se na manhã do dia 30 de julho, na Se-cretaria de Estado da Fazenda de Sergipe (Se-

faz), a posse dos novos membros do Conselho de Contribuintes do órgão. A solenidade foi presidida pelo titular da pasta, João Andrade Vieira da Sil-va, que na ocasião falou da grande importância do conselho e teceu relevantes elogios aos membros que concluíram o seu mandato. Durante a sole-nidade, foi prestada uma homenagem especial ao conselheiro Dilson de Brito Franco, pelos 32 anos de atuação no conselho.

O Conselho de Contribuintes do Estado de Ser-gipe é um órgão colegiado de formação paritária, criado pela Lei nº 4.483/2001 para julgamento em segunda e última instância administrativa de recursos interpostos contra decisões proferidas em processos administrativos fiscais. Conforme o seu regimento interno, é organizado em três câmaras e composto de quinze membros, sendo três natos e doze efetivos, contando com representantes da Fazenda Estadual e das classes produtivas.

Tomaram posse em ato solene José Dantas de San-tana e Arnaldo Dantas Barreto Neto, como titula-

res e Paulo Emídio da Silva Filho e Luiz Genibaldo Caldas Lyrio, como suplentes, representantes da Federação da Agricultura e Pecuária. Como re-presentantes da Federação das Indústrias, foram empossados Ivaldo Oliveira Santos e Juliana Cam-pos de Carvalho Cruz como membros titulares e Sandra Miranda Conceição Lima e Alexandre San-tana Sampaio como suplentes. Para representar a Federação do Comércio tomaram posse Geraldo Porto Costa e Victor Ribeiro Barreto (titulares) e Eduardo Gomes dos Santos e José Gomes de Brito Neto (suplentes).

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Representantes da Fecomércio com o presidente Abel Gomes, ter-ceiro da esquerda para a direita

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Empresários do ramo de calçados do Estado de Sergipe, sob a liderança do presidente da Fede-

ração do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Sergipe (Fecomércio), Abel Gomes da Rocha Filho, que se fez acompanhar dos seus diretores Robson Pereira e Fernando Barreto, esti-veram reunidos na manhã de 24 de julho, com téc-nicos da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), na Superintendência-Geral de Gestão Tributária e Não Tributária (Supergest), discutindo a implanta-ção da Substituição Tributária.

Para alguns empresários, a substituição tributária é vantajosa a partir do momento em que se torna igualitária. Na ocasião, foi pedida a prorrogação de pagamento do imposto para o setor calçadista, bem como um cronograma de datas para que o

Empresários participantes da reunião

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técnicos da sEfaz E EmpREsáRios discutEm a implantação da substituição tRibutáRia

empresário não seja pego de surpresa. Depois de muita discussão e análise, uma nova reunião ficou acordada numa data a ser definida pelas partes, quando então será discutida a Margem de Valor Agregado (MVA) a ser adotada.

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TUTORA DAS OPERADORAS DE TELECOMUNICAÇõES

Recentemente, a ANATEL, por não mais segurar a pressão pública e não conseguir contemporizar as reclamações dos consumidores quanto à má qualidade dos serviços

prestados pelas Operadoras de Telecomunicações sob sua “fiscalização”, determinou a suspensão de vendas de novas linhas pelas Operadoras TIM, CLARO e OI, como provi-dência cautelar para compeli-las à apresentação de um plano de investimento, objetivando

a “melhora na qualidade da rede, complemento de chamadas e qualidade nos serviços”, visto que essas empre-sas preferiam privilegiar as suas receitas com a venda indiscriminada de novas linhas em detrimento da tecnolo-gia e do investimento na rede,como assim enfatizou João Batista Rezende, presidente dessa autarquia especial.

As empresas punidas, por sua vez, trouxeram em suas defesas a alegação de dificuldade na obtenção das licenças ambientais para a instalação das antenas necessárias à boa prestação do serviço e, até, a existência de leis muni-cipais vedando a instalação delas, como assim alegou o Presidente do Sindicado dessas Operadoras.

Que ironia, quando sabemos que as principais queixas do setor, segundo o Sindec - Sistema Nacional de In-formações de Defesa do Consumidor, que reúne as reclamações de 23 Estados mais o Distrito Federal, foram cobrança indevida, (44,65%); problemas com contrato (11,28%); dúvida sobre cobrança, reajuste e contrato (10,33%) e serviço não fornecido (3,79%) e vícios de qualidade (3,15%).

Tínhamos, inicialmente, que essa punição seria originária da irresignação do próprio consumidor brasileiro, que, só através do PROCON, havia dirigido contra as Operadoras, de 1º de janeiro a 14 de junho,12.215 reclamações, com o aumento de 29,9% na comparação com o mesmo período do ano passado, liderando no ranking de reclamações exatamente as três empresas punidas.

No entanto, ficou agora demonstrado que o Tribunal de Contas da União (TCU), em sua missão de avaliar o desempenho das agencias reguladoras, já havia recomendado a punição dessas Agências de Telefonia pela má qualidade dos serviços prestados, ou seja: mesmo a despeito do TCU constatar lacunas na regulamentação, fragilidades nos processos de fiscalização desenvolvidos pela agência e falta de efetividade das sanções impostas às prestadoras de serviços, a ANATEL não vinha cumprindo sua missão institucional em defesa do usuário.

Pois, como sabemos, a ANATEL, criada através da Lei nº 9.472, de 15/07/1997, em obediência ao comando da Emenda Constitucional nº 08, de 1995, passou a ser, a partir de então, o ente estatal responsável pela orga-nização da exploração dos serviços de telecomunicações, incluindo nesse mister, “entre outros aspectos, o disci-plinamento e a fiscalização da execução, comercialização e uso dos serviços e da implantação e funcionamento de redes de telecomunicações, bem como da utilização dos recursos de órbita e espectro de radiofrequências”.

No entanto, não era assim com zelo que a ANATEL vinha cumprido sua missão. O Poder Judiciário encontra-se hoje abarrotado com ações de reparação de danos ajuizadas pelos usuários do Sistema sob o fundamento dos mais diversos tipos de queixa; e, bem assim, os PROCON’s e demais instituições de defesa dos consumidores.

O certo é que só agora, depois desse clamor público e das recomendações expressas do TCU, a ANATEL resolveu punir essas empresas de telefonia faltosas com a suspensão temporária de vendas de novas linhas, que já fora, lamentavelmente, revogada só pela simples promessa das empresas punidas de diminuírem o número de reclamações dos seus usuários.

Proteção ou tutela maior não há. Portanto, a esperança do consumidor brasileiro é de, doravante, ser contem-plado com o mesmo padrão de urgência e pronta solução nas suas reclamações e pendências que a ANATEL emprestou às Operadoras “punidas”.

TROCANDO IDEIAS

Valmir Macedo de AraujoAdvogado

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