03.10.14 Resolução SE 52 -14 Organização e funcionamento Programa Ensino Integral.doc

Embed Size (px)

Citation preview

Dirio Oficial -Seo I 03.10.2014

PAGE

Recorte do Dirio Oficial Estado de So Paulo

PODER Executivo SEO I

Volume124Nmero187So PauloSexta-Feira3deoutubrode2014

Pginas31 e 32

Resoluo SE 52, de 2-10-2014

Dispe sobre a organizao e o funcionamento

das escolas estaduais do PROGRAMA ENSINO

INTEGRAL, de que trata a Lei Complementar n

1.164, de 4 de janeiro de 2012, e d providncias

correlatas

O Secretrio da Educao, vista do que dispe a Lei Complementar n 1.164, de 4 de janeiro de 2012, alterada pela Lei Complementar n 1.191, de 28 de dezembro de 2012, bem como o Decreto n 59.354, de 15 de julho de 2013, e considerando:

- a necessidade de se ampliarem as oportunidades de acesso a uma educao de qualidade, a crianas e jovens paulistas, em escolas estaduais do Programa Ensino Integral, cuja organizao e funcionamento peculiares tm registrado relevante sucesso, atingindo metas e superando expectativas;

- a importncia da expanso do Programa Ensino Integral que, iniciado no ensino mdio, estendeu-se tambm ao ensino fundamental anos iniciais e anos finais, com implantao gradativa nas escolas da rede estadual,

Resolve:

Artigo 1 - As escolas que oferecem Ensino Fundamental e/ou Ensino Mdio e que aderiram ao Programa Ensino Integral, de que trata a Lei Complementar n 1.164/2012, tero sua organizao e funcionamento na conformidade das diretrizes estabelecidas na presente resoluo.

Artigo 2 O Programa Ensino Integral, tendo como objetivo precpuo a formao de indivduos autnomos, solidrios e competentes, contemplar, nessa formao, conhecimentos, habilidades e valores direcionados ao pleno desenvolvimento da pessoa humana e a seu preparo para o exerccio da cidadania. Pargrafo nico Os conhecimentos, habilidades e valores, a que se refere o caput deste artigo, consubstanciam-se em respeito, tolerncia, perseverana, protagonismo e esprito crtico, investigativo e pesquisador, a serem implementados, no Ensino Integral, mediante contedos, abordagens e mtodos didticos especficos e gesto pedaggica e administrativa prprias.

Artigo 3 - A gesto pedaggica e administrativa das escolas do Programa Ensino Integral dar-se-:

I - nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental com observncia aos seguintes eixos estruturais:

a) Carga Horria Discente - o conjunto de aulas dos diferentes componentes curriculares que compem a Base Nacional Comum e a Parte Diversificada do Currculo, includas as Atividades Complementares;

b) Carga Horria Multidisciplinar Docente - o conjunto de horas em atividades com alunos e de horas de trabalho pedaggico, coletivo e individual, a serem cumpridas, em sua totalidade, no mbito da escola do Programa Ensino Integral, com objetivo de promover a integrao entre os componentes curriculares da Base Nacional Comum e da Parte Diversificada e as Atividades Complementares;

c) Carga Horria de Gesto Especializada - o conjunto de horas que abrange:

c.1 - atividades de planejamento, execuo, acompanhamento e avaliao da atuao pedaggica, bem como de assistncia e apoio necessrios, exercidas exclusivamente pelo Diretor de Escola e Vice-Diretor de Escola, conforme plano de ao previamente estabelecido;

c.2 - atividades pedaggicas exercidas pelos Professores Coordenadores, com o objetivo de promover a formao, o acompanhamento e a integrao dos docentes que atuam nas disciplinas da Base Nacional Comum e da Parte Diversificada e dos que atuam nas Atividades Complementares;

d) Projeto de Vida - consistindo, inicialmente, de aes integrantes de um projeto de Convivncia que, permeando todo o modelo pedaggico, se viabilizar pela implementao do exerccio do protagonismo de vida do aluno, mediante programao articulada com os diferentes espaos e tempos escolares, da qual devero participar todos os profissionais da escola, com objetivo de fornecer ao aluno condies de se aproximar, de forma cada vez mais autnoma, do seu Projeto de Vida, com nfase:

d.1 no Protagonismo Infantil, em que o aluno estimulado a atuar, criativa, construtiva e solidariamente, na soluo de problemas reais, vivenciados no mbito da escola, na comunidade e/ou na vida social, participando de atividades desenvolvidas em reunies de Lderes de Turma, em Assembleia, com apoio dos professores e dos gestores da escola;

d.2 na Educao Emocional, em que as atividades programadas visam ao desenvolvimento das habilidades scioemocionais do aluno, em estreita articulao com o desenvolvimento das habilidades cognitivas; e

d.3 nas Diferentes Linguagens, em que o trabalho ser desenvolvido por meio das quatro linguagens artsticas (teatro, msica, dana e artes visuais) e pela cultura do movimento, com oferta semestral das diferentes modalidades, quando for o caso, e tambm pelo multiletramento;

II - nos Anos Finais do Ensino Fundamental e no Ensino Mdio alm dos eixos de que tratam as alneas a, b e c do inciso anterior, com observncia tambm aos eixos estruturais a seguir relacionados:

a) Projeto de Vida - que consistir de um documento elaborado pelo aluno, em que ele expressar metas e definir prazos, objetivando identificar e desenvolver suas aptides, com responsabilidade individual, responsabilidade social e responsabilidade institucional, esta ltima em relao sua escola;

b) Protagonismo Juvenil processo pedaggico em que o aluno estimulado a atuar, criativa, construtiva e solidariamente, na soluo de problemas reais, que se vivenciem na escola, na comunidade e/ou na vida social;

c) Clubes Juvenis - grupos temticos, criados e organizados pelos prprios alunos , com apoio dos professores e dos gestores da escola; e

d) Tutoria processo didtico-pedaggico em que o aluno acompanhado e orientado em seu Projeto de Vida, podendo, inclusive, nesse processo, lhe serem viabilizadas atividades de recuperao e/ou reforo de aprendizagem, quando necessrio.

Pargrafo nico A gesto pedaggica e administrativa, de que trata este artigo, dever, ainda, relativamente a todos os anos/sries do Programa Ensino Integral, ter enfoque determinante:

1 na presena da famlia e no envolvimento da comunidade local, em que o estabelecimento e reforo do vnculo escola-famlia-comunidade visem corresponsabilidade no processo educativo e na trajetria escolar do aluno;

2 na excelncia acadmica, em que se atenda necessidade de expandir e aprimorar a qualidade educacional para o crescente sucesso do processo de ensino e aprendizagem;

3 no fortalecimento dos quatro pilares da Educao para o sculo XXI, em que se potencialize o compromisso com a educao integral, visando ao desenvolvimento fsico, cognitivo, afetivo e social do educando; e

4 na Tecnologia Digital da Informao e Comunicao - TDIC, em que se utilize a tecnologia como recurso para comunicao e interao com os pares, na expectativa de imprimir qualidade maneira como a criana, o adolescente e o jovem se apropriam dela em seu processo de construo do conhecimento.

Artigo 4 As escolas do Programa Ensino Integral utilizaro como instrumentos de gesto:

I em todo o Ensino Fundamental e no Ensino Mdio: a) o Plano de Ao documento a ser elaborado coletivamente, pelos gestores escolares e pelos docentes, sob a coordenao do Diretor de Escola, e que dever conter: diagnstico e definio de indicadores, de metas a serem alcanadas, de estratgias e de instrumentos de avaliao da aprendizagem a serem utilizados; e

b) o Programa de Ao documento a ser elaborado por toda a equipe escolar, contendo os objetivos, metas e resultados de aprendizagem a serem atingidos pelos alunos, a partir das diretrizes e metas estabelecidas pela Secretaria da Educao e na conformidade do que for definido no Plano de Ao da escola, de que trata a alnea anterior;

II apenas nos Anos Finais do Ensino Fundamental e no Ensino Mdio:

a) os Guias de Aprendizagem - documentos elaborados semestralmente pelos professores, para acesso dos alunos, contendo informaes acerca dos componentes curriculares, dos objetivos e atividades didticas, fontes de consulta e demais orientaes pedaggicas que se faam necessrias; e

b) a Agenda Bimestral documento de elaborao coletiva, pela administrao central e regional, bem como pela escola, com indicao das datas de execuo das aes apontadas nas estratgias do Plano de Ao e no Programa de Ao da equipe escolar.

Artigo 5 - A organizao curricular, a ser adotada nas escolas do Programa Ensino Integral, sustentada pelos princpios integradores dos diferentes conhecimentos, de forma contextualizada e interdisciplinar, fundamentar-se-:

I - nos anos iniciais do Ensino Fundamental: na cultura, na cincia e nas habilidades scio-emocionais, contemplando as diferentes linguagens artsticas, bem como a cultura do movimento, o multiletramento, a integrao escola-comunidade e a tecnologia;

II - nos Anos Finais do Ensino Fundamental e no Ensino Mdio: nas dimenses do trabalho, da cincia, da tecnologia e da cultura, contemplando o protagonismo juvenil, a orientao educacional e a preparao acadmica, com vistas continuidade de estudos e/ou ao mundo do trabalho e vida cidad.

Artigo 6 - O currculo nas escolas do Programa Ensino Integral, respeitadas as diretrizes e bases da educao nacional, compreender as disciplinas estabelecidas nas matrizes curriculares, especficas para o Ensino Fundamental - Anos Iniciais/Anos Finais e para o Ensino Mdio do Programa, constantes, respectivamente, dos Anexos I e II que integram esta resoluo.

Pargrafo nico - As matrizes curriculares, a que se refere o caput deste artigo, sero implantadas em todas as turmas do Ensino Fundamental e do Ensino Mdio, compreendendo as disciplinas da Base Nacional Comum e da Parte Diversificada, includas as Atividades Complementares.

Artigo 7 - Nas escolas do Programa Ensino Integral, o corpo discente ser formado por crianas, adolescentes e jovens que, observados os critrios de acesso e permanncia, estabelecidos nos instrumentos legais pertinentes, apresentem disponibilidade de tempo para frequncia ao ensino integral e atendam os seguintes requisitos:

I para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental: que completem 6 anos, no ano que esteja em curso, para ingresso no 1 ano;II para os Anos Finais do Ensino Fundamental: que tenham concludo o 5 ano do Ensino Fundamental;

III para o Ensino Mdio: que tenham concludo o Ensino Fundamental.

Artigo 8 - O atendimento aos alunos, para matrcula em escola que tenha aderido ao Programa Ensino Integral, observar a seguinte ordem de prioridade:

I - alunos j matriculados na unidade escolar que ir oferecer o ensino integral;

II demais alunos, observadas as diretrizes e procedimentos para atendimento demanda escolar, estabelecidos na legislao pertinente.

Pargrafo nico Podero ser aceitas transferncias de alunos de outras unidades escolares durante o ano letivo, para qualquer ano/srie do Ensino Fundamental e/ou Mdio, desde que seja assegurada sua adaptao s especificidades da escola do Programa Ensino Integral.

Artigo 9 - A avaliao do desempenho dos alunos das escolas do Programa Ensino Integral, entendida como um processo resultante de observaes realizadas rotineiramente, contemplar o discente num contexto de aprendizagem mais amplo, abrangente e globalizado, que estimular a capacidade de pesquisa e planejamento, bem como o desenvolvimento de autonomia e competncia, que caracterizam a formao de um cidado crtico, investigativo, responsvel e solidrio.

Pargrafo nico Os componentes das matrizes curriculares, especficas para o Ensino Fundamental Anos Iniciais/ Anos Finais e para o Ensino Mdio, sero avaliados de forma diferenciada relativamente Base Nacional Comum e Parte Diversificada.

Artigo 10 - Na avaliao dos componentes curriculares da Base Nacional Comum e da Lngua Estrangeira Moderna, que integra a Parte Diversificada, nas matrizes do Ensino Fundamental e do Ensino Mdio, sero considerados os critrios e parmetros estabelecidos na legislao pertinente.

Pargrafo nico - Os resultados da avaliao, de que trata o caput deste artigo, exceo da Lngua Estrangeira Moderna, nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, integraro a definio da situao final do desempenho escolar do aluno, em termos de promoo/reteno, ao final de cada ciclo de aprendizagem do Ensino Fundamental ou ao trmino do ano letivo nas sries do Ensino Mdio.

Artigo 11 Os componentes curriculares da Parte Diversificada, excetuada a Lngua Estrangeira Moderna, nas matrizes do Ensino Fundamental e do Ensino Mdio, sero avaliados na conformidade do que estabelece a presente resoluo, observando-se que as notas atribudas, quando for o caso, no interferiro na definio da situao final do desempenho escolar do aluno, em termos de promoo/reteno.

1 - Nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, a avaliao das Atividades Complementares, que integram a Parte Diversificada, ser bimestral e se processar, especificamente, na seguinte conformidade:

1 nas Linguagens Artsticas e na Cultura do Movimento:

com utilizao de diferentes instrumentos, tais como: fichas para registro do desempenho do aluno, portflios, observao rotineira pelo professor, entre outros, devendo os resultados obtidos decorrer de deciso consensual dos docentes envolvidos, com base em critrios de frequncia e participao do aluno s atividades, e ser considerados na definio das notas bimestrais das disciplinas/reas de conhecimento da Base Nacional Comum;

2 na Orientao de Estudos: com utilizao de ficha em que se expressem e registrem os avanos do aluno e, quando for o caso, tambm suas dificuldades, incluindo registros do processo de autoavaliao;

3 na Educao Emocional: com parecer descritivo a ser elaborado ao final de cada bimestre, versando sobre as atitudes e aes do aluno que forem observadas, tendo fundamento na obteno das competncias e habilidades de aprender a ser, a conviver, a fazer e a aprender;

4 nas Prticas Experimentais: mediante ficha de acompanhamento do aluno em que se registrem os avanos que alcanar nessas atividades e tambm nas disciplinas a elas relacionadas;

5 na Assembleia, em reunies de Lderes de Turma: mediante registros que expressem o desempenho do aluno nas atividades propostas, observado o desenvolvimento do seu protagonismo, bem como de sua autonomia e competncia na resoluo de problemas reais, vivenciados no mbito da escola,na comunidade e/ou na vida social.

2 - Nos Anos Finais do Ensino Fundamental e no Ensino Mdio, a avaliao dos componentes curriculares da Parte Diversificada, includas as Atividades Complementares, processar-se- especificamente na seguinte conformidade:

1 nas Disciplinas Eletivas, de durao e avaliao semestrais:

com nota atribuda mediante a aplicao de critrios de participao e envolvimento do aluno (desenvolvimento de atividades e pontualidade em sua entrega), bem como de assiduidade, de mudana de atitude, de domnio de contedo e uso prtico dos quatro pilares da educao, devendo se utilizar diferentes instrumentos de avaliao, tais como: ficha para registro do desempenho do aluno, portflios, observao rotineira pelo professor e uso de agenda, entre outros;

2 - na Prtica de Cincias, do Ensino Mdio: mediante anlise do desempenho do aluno que ser considerada na avaliao das disciplinas de Biologia, Fsica, Qumica e Matemtica, bem como na definio da nota bimestral, em cada uma dessas disciplinas;

3 - na Prticas Experimentais, dos Anos Finais do Ensino Fundamental: mediante anlise do desempenho do aluno que ser considerada na avaliao das disciplinas de Cincias Fsicas e Biolgicas e de Matemtica, bem como na definio da nota bimestral, em cada uma dessas disciplinas; 4 na Orientao de Estudos: com utilizao de ficha em que se expressem e registrem os avanos do aluno e, se for o caso, tambm suas dificuldades, incluindo registros do processo de autoavaliao;5 no Projeto de Vida, do Ensino Mdio, e no Projeto de Vida: Valores para a Vida Cidad e Protagonismo Juvenil, dos Anos Finais do Ensino Fundamental: mediante parecer descritivo a ser elaborado ao final de cada semestre, versando sobre atitudes e aes do aluno que forem observadas, tendo como base a obteno das competncias relativas aos quatro pilares da educao;

6 na Preparao Acadmica/Mundo do Trabalho, do Ensino Mdio: por meio de observao pelo professor, por autoavaliao do aluno e por avaliao em grupo, com registros em portflios, fichas de observao e outras formas de registro que se julguem adequadas.

3 - Os componentes curriculares que integram as Atividades Complementares, em todos os anos/sries do Ensino Fundamental e do Ensino Mdio, sero avaliados sem atribuio de notas, apenas com base na frequncia e participao do aluno s atividades programadas, devendo a frequncia ser considerada nos termos da legislao pertinente.

4 - O desempenho escolar nas Atividades Complementares, registrado mediante seus respectivos instrumentos, ser considerado na anlise global de cada aluno, a se realizar pelo Conselho de Classe.

5 - Para fins de promoo ou de reteno, ao final de cada ciclo do Ensino Fundamental e de cada srie do Ensino Mdio, com relao avaliao dos componentes curriculares de que trata este artigo, ser considerada apenas a frequncia do aluno.

Artigo 12 Para alunos do Ensino Mdio, promovidos em regime de progresso parcial, com pendncia em at 3 (trs) disciplinas, a escola dever organizar diferentes prticas e atividades para desenvolver as competncias, habilidades e contedos referentes (s) disciplina(s) pendente(s), tais como: trabalhos de pesquisa, trabalhos em grupo, atividades interdisciplinares e outras atividades que se julguem adequadas e suficientes para sanar as dificuldades de aprendizagem apresentadas.

Pargrafo nico - As atividades, a que se refere este artigo, sero realizadas durante o perodo regular de aulas.

Artigo 13 - A carga horria semanal de estudos e atividades pedaggicas das escolas do Programa Ensino Integral incluir jornada diria de at:

I 9 (nove) horas e 30 (trinta) minutos, para os alunos do Ensino Mdio; e

II - 8 (oito) horas e 40 (quarenta) minutos, para os alunos do Ensino Fundamental.

Pargrafo nico O intervalo para o almoo ser de, no mnimo, 1 hora e, no mximo, 1 hora e 30 minutos, havendo dois intervalos, um no turno da manh e outro no turno da tarde, sendo:

1 de 20 (vinte) minutos cada, para alunos dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental; e

2 de 15 (quinze) minutos cada, para alunos dos Anos Finais do Ensino Fundamental e do Ensino Mdio.

Artigo 14 - A carga horria dos integrantes do Quadro do Magistrio, em exerccio nas escolas do Programa Ensino Integral, ser de 8 (oito) horas dirias, correspondendo a 40 (quarenta) horas semanais, constituda de carga horria multidisciplinar docente ou de carga horria de gesto especializada, conforme especifica o disposto no artigo 2 desta resoluo.

Pargrafo nico - A carga horria do docente nas escolas do Programa Ensino Integral, respeitados o respectivo campo de atuao e as habilitaes/qualificaes que possua, compreender obrigatoriamente disciplinas da Base Nacional Comum, da Parte Diversificada e das Atividades Complementares. Artigo 15 - As horas de trabalho pedaggico coletivo e individual, que compem a carga horria total do professor, devero ser cumpridas, em sua totalidade, no mbito da escola do Programa Ensino Integral.

Pargrafo nico As horas de trabalho pedaggico coletivo - HTPCs devero ser cumpridas na conformidade dos horrios e dias pr-estabelecidos pela equipe gestora da escola do Programa Ensino Integral, garantindo-se que, pelo menos, 2 (duas) dessas horas sejam consecutivas.

Artigo 16 - Caber equipe gestora definir o horrio de funcionamento da escola do Programa Ensino Integral, observadas as cargas horrias estabelecidas nesta resoluo e de acordo com as peculiaridades locais.

Pargrafo nico - O Calendrio Escolar da escola do Programa Ensino Integral observar o mnimo de 200 (duzentos) dias letivos e o cumprimento da totalidade da carga horria de estudos e atividades pedaggicas definidas neste Programa. Artigo 17 As Coordenadorias de Gesto da Educao Bsica CGEB e de Gesto de Recursos Humanos CGRH podero baixar instrues que se faam necessrias ao cumprimento da presente resoluo.

Artigo 18 Esta resoluo entra em vigor na data de sua publicao, ficando revogadas as disposies em contrrio, em especial a Resoluo SE n 49, de 19.7.2013.

Anexo I

Matrizes Curriculares do Ensino Fundamental

Subanexo 1

Anos Iniciais do Ensino Fundamental

Subanexo 2

Anos Finais do Ensino Fundamental

Anexo II

Matriz Curricular do Ensino Mdio