032.2009.057.510-4

  • Upload
    jr

  • View
    216

  • Download
    0

Embed Size (px)

DESCRIPTION

1

Citation preview

  • TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DA BAHIACOJE COORDENAO DOS JUIZADOS ESPECIAIS

    5 TURMA RECURSAL CVEL E CRIMINAL

    Recurso n : 032.2009.057.510-4Recorrente : UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA - FACULDADE UNIVERSORecorrido : DJALMA JORGE DE SANTANA NUNESJuiz prolator: FABIANA ANDRA ALMEIDA DE OLIVEIRA PELEGRINO

    EMENTA

    DEFESA DO CONSUMIDOR. PRESTAO DE SERVIO ESCOLAR. CONTRATO DE ADESO. DESISTNCIA DE MATRICULA. DEVOLUO DO VALOR PAGO. DANO MORAL CONFIGURADO E ARBITRADO MODERADAMENTE . SENTENCA MANTIDA PELOS SEUS PRPRIOS FUNDAMENTOS INTELIGENCIA DO ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO IMPROVIDO.

    RELATRIO

    O Ru inconformado com a sentena que lavrada nos seguintes termo:

    Pretende a UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA - FACULDADE UNIVERSO a reforma do julgado.

    Recurso tempestivo e devidamente preparado.

    Relatrio dispensado na forma do art. 38 da lei 9099/95.

    VOTO

  • Inicialmente, cumpre anotar que o presente recurso preenche os requisitos legais de admissibilidade, razo pela qual o CONHEO.

    No mrito, aps acurado exame do quanto se contem nestes autos, entendo que a irresignao manifestada pelos recorrentes no merece acolhimento.

    O exame dos autos evidencia que o ilustre a quo examinou com acuidade a demanda posta sua apreciao, pois avaliou com acerto o conjunto probatrio, referido expressamente na sentena.

    Por isso, incensurvel, o decisum no merece reforma, a meu sentir.

    Os fundamentos do julgado so precisos, no havendo o que reformar, simplesmente que ratificar a judiciosa deciso pelos seus prprios fundamentos.

    Os aspectos observados pelo douto a quo quando da condenao em danos morais foram ponderados, ademais porque o valor da indenizao deve ser fixado de modo a desencorajar novas leses.

    No pertinente a fixao dos danos morais o douto a quo agiu com ponderao e equilbrio tendo observado os princpios que devem ser sopesados para a condenao.

    O direito a honra que e traduz em larga srie e expresses compreendidas como princpios da dignidade humana, tais como: o bom nome, a fama, o prestgio, a reputao, a estima, o decoro, a considerao, o respeito, e a convivncia, estar consagrado no artigo 5, X da Constituio Federal.

    A situao dolorosa de que padece algum por ter sido ofendido a sua honra, comporta reparao, a fim de que se restabelea o equilbrio social como forma de sano queles que desavisadamente possam ter, sem o cuidado necessrio, causado o constrangimento.

    Em relao forma de fixao do valor de indenizao por danos morais, o Des. Luiz Gonzaga Hofmeister do TJ-RS no proc. 595032442, esclarece de forma meridiana:

    O critrio de fixao do valor indenizatrio, levar em conta tanto a qualidade do atingido, como a capacidade financeira do ofensor, de molde a inibi-lo a futuras reincidncias, ensejando-lhe expressivo, mas suportvel, gravame patrimonial.

    Os fundamentos do julgado so precisos, no havendo o que reformar, simplesmente que ratificar a judiciosa deciso pelos seus prprios fundamentos.

  • Assim, VOTO no sentido de negar provimento ao recurso, mantendo integralmente a sentena guerreada.

    VOTO, ainda, pela condenao do recorrente nas custas processuais e honorrios que fixo em 15% sobre o valor da condenao.

    Salvador, 03 de outubro de 2011.

    Rosalvo Augusto Vieira da Silva JUIZ DE DIREITO Relator

  • COJE COORDENAO DOS JUIZADOS ESPECIAISTURMAS RECURSAIS CVEIS E CRIMINAIS

    Pa. D. Pedro II, s/n, Frum Rui Barbosa, Nazar, Salvador/Ba Tel/320-6904

    QUINTA TURMA - CVEL E CRIMINAL

    Recurso n : 032.2009.057.510-4Recorrente : UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA - FACULDADE UNIVERSORecorrido : DJALMA JORGE DE SANTANA NUNESJuiz prolator: FABIANA ANDRA ALMEIDA DE OLIVEIRA PELEGRINO

    EMENTA

    DEFESA DO CONSUMIDOR. PRESTAO DE SERVIO ESCOLAR. CONTRATO DE ADESO. DESISTNCIA DE MATRICULA. DEVOLUO DO VALOR PAGO. DANO MORAL CONFIGURADO E ARBITRADO MODERADAMENTE . SENTENCA MANTIDA PELOS SEUS PRPRIOS FUNDAMENTOS INTELIGENCIA DO ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO IMPROVIDO.

    ACRDO

    Realizado Julgamento do Recurso do processo acima epigrafado. A QUINTA TURMA, composta dos Juzes de Direito, SANDRA INES, EDSON PEREIRA FILHO e ROSALVO AUGUSTO VIEIRA DA SILVA decidiu, unanimidade de votos, CONHECER e NEGAR PROVIMENTO ao recurso interposto, confirmando, consequentemente, todos os termos da sentena hostilizada. Sem custas e honorrios, face ao deferimento do benefcio da gratuidade da justia.

    Salvador, Sala das Sesses, 03 de outubro de 2011.

    JUIZ ROSALVO AUGUSTO VIEIRA DA SILVARelator

    O exame dos autos evidencia que o ilustre a quo examinou com acuidade a demanda posta sua apreciao, pois avaliou com acerto o conjunto probatrio, referido expressamente na sentena.