Razes e Caractersticas da Racionalidade Cientfica baseada na
Lgica Ps-CrticaComo se constitui o Ps-Crtico?O momento de revises
radicais, oferece a possibilidade de novos olhares, implica em
estar aberto provisoriedade, s contradies, mas tambm, aos limites,
para entender os acontecimentos que se precipitam. Nada mais
estabelecido por si mesmo, so vrios os possveis... vivemos a
perpleidade de !um mundo que no mais, mas que tambm ainda no".
#$tein, %&&%, apud 'ei(a)Neto,*+++, p. %,- a questo do
poder o centro da refleo das teorias crticas e p.s)crticas. /essa
forma, os questionamentos feitos no se limitam a per(untar !o
qu01", mas !por qu01" 2ois a discusso vai alm de uma seleo de
conhecimento, envolve sim, uma operao de poder. !3s teorias crticas
e p.s)crticas , de forma (eral, esto preocupadas com as conees
entre saber, identidade e poder".No quadro das teorias p.s)crticas,
o multiculturalismo 4 ori(em nos pases dominantes do norte 4 um
movimento de reivindicao dos (rupos culturais dominados no interior
daqueles pases para terem suas formas culturais reconhecidas e
representadas na cultura nacional. O multiculturalismo apresenta
outro foco de ori(em da desi(ualdade em matria de educao e
currculo, pautado nas questes de (0nero, raa e seualidade. 5ais
questes podem ser vistas tambm como uma soluo para os !problemas"
que a presena de (rupos raciais e tnicos coloca, no interior
daqueles pases, para a cultura nacional dominante.Nas teorias
p.s)crticas, passa a ser importante no somente identificar os
conflitos de classe presentes, mas, acima de tudo, descrever e
eplicar as compleas inter)relaes das din6micas de hierarqui7ao
social. Nas teorias p.s)crticas, o poder no tem mais um 8nico
centro, est espalhado por toda a rede social9 o poder
transforma)se, mas no desaparece.3lm disso, a filosofia p.s)crtica
re:eita a noo de consci0ncia e de sub:etividade, porque no acredita
em nenhum processo de libertao que torne possvel o sur(imento de um
;u livre e autli =uattari, assim como >oucault, buscaram uma
filosofia que tem como epoentes ;spinosa, ?er(son e Niet7sche, uma
filosofia que se interessa pela diversidade, pluralidade e
sin(ularidade, ao invs de uma filosofia baseada numa @dia universal
e numa totalidade que contm partes sin(ulares. 3 filosofia de
/eleu7e e =uattari se interessa menos pelas semelhanas e
identidades e muito mais pela sin(ularidade e particularidade, por
isso sua filosofia tambm chamada de >ilosofia da /iferena. 3
filosofia da /iferena fa7 parte de uma linha de pensamento que
!quebrou" as concepes filos.ficas e cientificas que eram tidas como
verdadeiras. Essa quebra de paradigmas da cincia resultou em um
novo modo de pensar que se caracteriza pela interdisciplinaridade e
por novos modos de entender o que sujeito e o que objeto. A maior
diferena entre o pensamento que aceita a diferena e o pensamento
cientfico clssico em relaocausalidade dos fen!menos. "ara a
filosofia da #iferena$ a causalidade circular e o con%ecimento
autoprodutivo$ autopoitico$ ou seja$ o efeito ao mesmo tempo$
causa. "ara #eleuze e &uattari$ antes da estrutura da
linguagem$ vem a funo. A estrutura depende da funo. E a principal
funo da linguagem agenciar' agenciar flu(os$ agenciar devires.
Aonceitos enfati7ados pela Aonceitos enfati7ados pela 5eoria
2.s)Artica5eoria 2.s)Artica)dentidade$ alteridade$
diferena*ubjetividade*ignificado e
discurso*aber+poder,epresentao-ultura&nero$ raa$ etnia$
se(ualidade.ulticulturalismo/*ilva$ 0112$ p.3452ara $antos #*+++,
p. *,- !O desconforto, o inconformismo, ou a indi(nao perante o que
eiste suscita impulso para teori7ar sua superao. B...C No parece
que faltem no mundo de ho:e situaes ou condies que nos suscitem
desconforto ou indi(nao e nos produ7am inconformismo. ?asta rever
at que ponto as (randes promessas da modernidade permanecem
incumpridas, ou o seu cumprimento redundou em efeitos perversosDNo
que respeita promessa da i(ualdade os paises capitalistas avanados
com *%E da populao mundial controlam FGE da produo mundial de bens
e servios e consomem FHE de toda a ener(ia produ7idaOs
trabalhadores do 5erceiro Iundo do sector t0til ou da eletr
