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05-10-2015
Revista de Imprensa05-10-2015
1. (PT) - Público, 05/10/2015, Países da UE têm orçamentos curtos para a área da prevenção na saúde 1
2. (PT) - Jornal de Notícias, 03/10/2015, Contributos para um novo paradigma na saúde 4
3. (PT) - Correio do Minho, 02/10/2015, Barcelos e Ponte da Barca com 27 novas camas na rede de cuidadoscontinuados
5
4. (PT) - Jornal de Notícias, 04/10/2015, Mais camas pedidas por cardiologista 6
5. (PT) - Jornal de Notícias, 05/10/2015, Sem médicos na Urgência doentes vão para Famalicão 7
6. (PT) - Correio da Manhã, 04/10/2015, Meningite leva a medicar 200 crianças 9
7. (PT) - Correio da Manhã, 03/10/2015, 21 crianças com gastrite 10
8. (PT) - Correio da Manhã, 03/10/2015, Doentes estão a melhorar 12
9. (PT) - Diário do Minho, 05/10/2015, Jornadas de Cirurgia no Hospital de Braga 13
10. (PT) - Correio do Minho, 02/10/2015, Profissionais à espera de trocar experiências 14
11. (PT) - Diário de Notícias, 03/10/2015, Farmácias vacinaram 9 mil no primeiro dia 15
12. (PT) - Público, 04/10/2015, INEM quer melhorar tempos de acesso 16
13. (PT) - Jornal de Notícias, 03/10/2015, Nova "app" sobre tempo de espera nas urgências com poucaadesão
17
14. (PT) - Jornal de Notícias, 05/10/2015, Transplantes - Portugal acolhe comemorações do Dia Europeu daDoação e Transplantação
18
15. (PT) - Público, 05/10/2015, Assustador! 19
16. (PT) - Público, 05/10/2015, Responsabilidade e coragem precisam-se! 20
17. (PT) - Público, 03/10/2015, Enfermeiros divididos por causa dos aumentos 21
18. (PT) - Correio da Manhã - Domingo, 04/10/2015, Centenas de médicos emigram 22
19. (PT) - Correio da Manhã, 03/10/2015, Site de cuidados paliativos 30
20. (PT) - Jornal de Notícias, 05/10/2015, Restaurantes obrigados a cortar no sal 31
21. (PT) - Correio da Manhã, 05/10/2015, Escolas ignoram alunos diabéticos 33
22. (PT) - Público, 04/10/2015, Só foram identificados 63 menores desde que há nova lei do álcool 35
23. (PT) - Público, 04/10/2015, A natalidade e a recente legislação laboral 38
24. (PT) - Jornal de Notícias, 03/10/2015, Sistema HVital mostrado ao Mundo 39
25. (PT) - Diário de Notícias, 05/10/2015, Um enfermeiro sempre à mão 40
26. (PT) - Dinheiro Vivo (DN + JN), 03/10/2015, ADSE. estado tem de devolver descontos cobrados a mais 41
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Tiragem: 33895
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 24
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Tiragem: 33895
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 25
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Âmbito: Informação Geral
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Tiragem: 81956
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Tiragem: 8000
País: Portugal
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Âmbito: Regional
Pág: 37
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Saúde
Barcelos e Ponte da Barca com 27 novas camas na rede de cuidados continuadosA Administração Regional de Saúde do Norte (ARS Norte) divulgou ontem o alargamento da redede cuidados continuados integrados em Barcelos e Ponte da Barca, cujas unidades passam a con-tar com 27 novas camas. Segundo a ARS, entraram “em funcionamento mais 20 camas nas tipo-logias de média e longa duração na Unidade da Santa Casa da Misericórdia de Barcelos” o que,contando com as 30 de que dispunha, soma agora um total de 50 camas. Na Unidade da Santa Ca-sa da Misericórdia de Ponte da Barca foram acrescentadas mais sete camas de média duração,num total de 25 camas. Para hoje está prevista a entrada em funcionamento de mais 32 camas noCentro Social da Paróquia de São Martinho de Medelo, em Fafe. “Com este alargamento, a popu-lação da região Norte passa a dispor, a partir de amanhã [sexta-feira], de um total de 2.167 camasnas diferentes tipologias da Rede”, assinala.
§ARS Norte
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Tiragem: 81956
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Âmbito: Informação Geral
Pág: 20
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Corte: 1 de 1ID: 61266844 05-10-2015
Jornadas de Cirurgia no Hospital de Braga
Saúde O Hospital de Braga or-ganiza, no próximo dia 30 de outubro, as XX Jornadas de Cirurgia. As Jornadas terão lugar nos Auditórios do Hos-pital de Braga e são destina-das a médicos cirurgiões e a estudantes de medicina do 5.º e 6.º ano.
Do programa fazem parte te-mas como "Deiscências em Cirurgia Digestiva Alta" (Como evitar/Factores de Risco;Formas de "Casos Clínicos"; "Deiscências em Cirurgia Digesti-va Baixa" (Anatomia/Como evitar e Formas de Apre-sentação clínica e diagnóstico).
A Comissão organizadora é composta pelos médi-cos do Hospital de Braga Mesquita Rodrigues (dire-tor do Serviço de Cirurgia Geral), Fernando Manso, Dina Luís, Humberto Cristino, Carlos Veiga e Ale-xandra Babo.
A comissão de honra inclui o presidente da Câma-ra de Braga, Ricardo Rio, o presidente da ARS Norte, Álvaro Almeida, o presidente da Comissão Executi-va do Hospital de Braga, João Ferreira, o diretor clíni-co do Hospital de Braga, Bessa Peixoto, entre outros.
A iniciativa destina-se a médicos
cirurgiões e estudantes.
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Tiragem: 8000
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Corte: 1 de 1ID: 61230925 02-10-2015
VILA VERDE| Redacção |
Vila Verde vai acolher, nos dias6 e 7 de Novembro, as II Jorna-das de Ambulatório, organizadaspelo Hospital de Braga e pelosAgrupamentos de Centros deSaúde (ACES) do Cávado I –Braga e Cávado II – Gerês/Ca-breira. A iniciativa deve reunirmais de duas centenas e meia deprofissionais no Auditório daAcademia de Música de VilaVerde, numa acção que tambémconta com o apoio e envolvi-mento da Câmara Municipal deVila Verde.
“Estas jornadas têm como prin-cipal objectivo a troca de expe-riências e a interacção entre osdiversos profissionais de saúde,dos diversos níveis e agentes deprestação de cuidados de saúde,nomeadamente, os cuidados desaúde primários e os cuidadoshospitalares”, referiu o director-executivo do ACES Gerês/Ca-breira, Nuno Oliveira.
Nesta segunda edição do en-contro, que conta já com umacentena de inscritos, serão abor-dados três grandes temas: ‘OIdoso’, ‘Cuidados RespiratóriosDomiciliários’ e ‘Cuidados deUrgência: Consulta Aberta à Ur-gência Hospitalar’.
“Será um momento de partilhade conhecimentos, de saberes,de opiniões e que fará, certa-mente, com que muito daqui saiapara podermos continuamentemelhorar esta relação e a articu-lação entre os cuidados de saúdeprimários, prestados pelos
ACES e pelo Hospital de Braga.Os temas são, de facto, impor-tantes e realço os Cuidados Do-miciliários e de proximidade queé um assunto que importa sem-pre debater”, acrescentou a di-rectora-executiva do ACES Bra-ga, Cristina Ferreira.
No mesmo sentido, o presiden-te da Comissão Executiva daHospital de Braga, João Ferrei-ra, entende que, depois do “su-cesso” da primeira edição doevento. “O Hospital de Braga re-centemente foi reconhecido co-mo um dos melhores do país temmuitos meios à disposição, masmuitas vezes há a dificuldade daproximidade. Aproximam-setempos difíceis e sabemos que oInverno é altura de grande pres-são nos hospitais e só com gran-
de colaboração entre todos con-seguimos tratar as pessoas onde-devem ser tratadas – muitas ve-zes no seu próprio domicilio –ou nos lares onde estão alojados,proporcionando através dos cui-dados primários estes cuidadosno local”, vincou.
Mostrando-se “satisfeito” pelarealização das Jornadas em VilaVerde, o que mostra a aposta na“descentralização” deste tipo deactividade, o presidente da au-tarquia vilaverdense, AntónioVilela, realçou a necessidade deexistir “uma estratégia de proxi-midade” que seja “preventiva” eassegure qualidade de vida eprestação de cuidados de saúdeessenciais, sobretudo, aos idosos– que estarão em destaque nesteprograma.
DR
Apresentação das II Jornadas de Ambulatório realizou-se, ontem, em Vila Verde
Profissionais à esperade trocar experiênciasII JORNADAS DE AMBULATÓRIO realizam-se, nos dias 6 e 7 de Novembro,em Vila Verde. Encontro vai reunir mais de 250 profissionais.
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Tiragem: 29592
País: Portugal
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Tiragem: 33895
País: Portugal
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Corte: 1 de 1ID: 61254361 04-10-2015
O Instituto Nacional de Emergência
Médica (INEM) quer ter a funcionar
em 2016 um novo sistema para me-
lhorar os tempos de acesso do so-
corro ao cidadão, anunciou ontem
o presidente da instituição, Paulo
Campos.
“O projecto de 2016 vai alterar o
modelo de informação e de geor-
referenciação do pré-hospitalar”,
anunciou este responsável da emer-
gência médica, explicando que tal
possibilitará “melhorar os tempos
de acesso ao cidadão de toda a es-
trutura medicalizada e não medica-
lizada do pré-hospitalar”.
Nas Caldas da Rainha, onde par-
ticipou ontem no II Congresso or-
ganizado pela equipa da Viatura
Médica de Emergência e Reani-
mação (VMER) do hospital local, o
presidente do INEM anunciou tam-
bém a criação de “um novo sistema
de telemedicina” que contribuirá
igualmente para a melhoria dos
serviços.
Depois de ano e meio à frente do
INEM, Paulo Campos aludiu aos re-
sultados positivos de as VMER terem
sido integradas nos serviços de ur-
gência dos hospitais, reduzindo “os
tempos de inoperacionalidade” das
42 viaturas do país, 75% das quais
encontram-se fora dos grandes
centros urbanos de Lisboa, Porto
e Coimbra. Aumentar o dispositivo
para 44 viaturas é a meta do institu-
to, que está actualmente a preparar
protocolos nas áreas do trauma e
das sepsis, para que estas ambu-
lâncias possam “ter um dispositivo
para medir gases do sangue”, entre
outros instrumentos.
Por ser véspera de eleições, e um
dia de refl exão, o responsável pelo
INEM recusou adiantar dados sobre
o último ano e meio, remetendo pa-
ra as próximas semanas a divulga-
ção do que foi o trabalho do INEM
neste período. Lusa
INEM quer melhorar tempos de acesso
Emergência médica
Presidente do INEM indicou que novo sistema de informação estará a funcionar em 2016
Paulo Campos, presidente do INEM, quer aumentar número de viaturas de emergência
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Âmbito: Informação Geral
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Period.: Diária
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Pág: 11
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Corte: 1 de 1ID: 61244979 03-10-2015
A pergunta é: os enfermeiros não
sindicalizados têm ou não direito
a equiparação salarial? A resposta
depende, consoante os sindicatos.
O acordo assinado entre o Governo
e três sindicatos de enfermeiros pa-
ra a uniformização dos vencimen-
tos profi ssionais com contrato in-
dividual de trabalho e em funções
públicas está a provocar confusão.
Os responsáveis de duas das orga-
nizações, o Sindicato Independen-
te dos Profi ssionais de Enfermagem
(SIPE) e o Sindicato dos Enfermei-
ros (SE), defendem que o acordo
apenas abrange os trabalhadores
sindicalizados, até porque é isso
mesmo que está escrito no acordo.
Mas a dirigente de outra estrutura
sindical, o Sindicato dos Enfermei-
ros Portugueses (SEP), Guadalupe
Simões, considera que esta interpre-
tação é apenas de “um fait divers”.
Admitindo que o acordo que esta
semana foi assinado com o Minis-
tério da Saúde refere que apenas se
aplica aos sócios dos sindicatos — “é
assim a lei da negociação colectiva”
—, Guadalupe Simões sublinha que a
posição do SEP é a de que esta medi-
da se aplica a todos os profi ssionais.
Uma fonte do gabinete do ministro
da Saúde afi rma também que, ape-
sar de o acordo se destinar apenas
aos enfermeiros sindicalizados, em
versão estrita, analisando a questão
de forma lata, os trabalhadores não
podem ser discriminados.
Fernando Correia, dirigente do
SIPE, estimou à Lusa que, por cau-
sa desta nuance, o acordo abrangerá
dez mil enfermeiros, e não os 11 mil
anunciados pelo ministro da Saúde. O
presidente do SE, José Azevedo, afi r-
ma ao PÚBLICO que “ninguém sabe
quantos” serão os profi ssionais bene-
fi ciados. Os enfermeiros que iniciam
a carreira na função pública ganham
cerca de 1200 euros, enquanto os que
têm contratos individuais de trabalho
nos hospitais do sector empresarial
(os EPE) recebem 1020 euros, escla-
rece o dirigente, para quem é claro
que só os sindicalizados podem ser
abrangidos pelo novo acordo. De fora
do acordo, acrescenta, fi cam ainda
os profi ssionais que trabalham nos
hospitais geridos em PPP.
Enfermeiros divididos por causa dos aumentos
Equiparação salarialAlexandra Campos
Acordo assinado com Ministério da Saúde para harmonização salarial está a gerar dúvidas
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Tiragem: 164213
País: Portugal
Period.: Semanal
Âmbito: Interesse Geral
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Period.: Semanal
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Só 63 menores foram identifi cados desde que há uma nova lei do álcool
Em três meses, desde que a nova
lei do álcool entrou em vigor, em
Junho deste ano, apenas 63 menores
foram identifi cados por consumo,
o que corresponderia a uma mé-
dia de cerca de 20 por mês, quase
cinco por semana e menos de um
por dia, naquele período de tempo.
Ao número, que os inspectores da
Autoridade para a Segurança Ali-
mentar e Económica (ASAE) con-
sideram residual, acrescenta-se
ainda o facto de todos esses jovens
terem sido detectados por atacado
nos festivais de música de Verão
entre Junho e Agosto deste ano.
O que aconteceu então enquanto
os inspectores estavam no Nos Ali-
ve, em Algês, no Super Bock Super
Rock, em Lisboa, no Meo Sudoes-
te, na Zambujeira do Mar, no Sol
da Caparica e no festival do Crato?
A ASAE, que forneceu os dados ao
PÚBLICO, diz que foram apenas
identifi cados menores em Campo
Maior, Portalegre, Arronches, Mon-
forte, Elvas e Vilamoura, o que re-
sultou à instauração de seis proces-
sos de contra-ordenação. Mas não
adiantou quantos menores foram
identifi cados nessas localidades.
Os inspectores da ASAE não têm
dúvidas de que os números demons-
tram a falta de meios daquela enti-
dade para fi scalizar a nova lei que
restringe o consumo de qualquer
tipo de álcool a menores de 18 anos.
“Esse número é ridículo e residual.
A ASAE tem 239 inspectores que já
eram poucos para a fi scalização das
áreas que já tinha de fi scalizar ante-
riormente. Não há gente para con-
trolar o cumprimento dessa lei. E o
que fi zeram foram operações mon-
tadas para a comunicação social.
Porque sabiam que os jornalistas
iam estar atentos, pelo menos aos
festivais. Ao mesmo tempo foram
descoradas as zonas de animação
nocturna de Lisboa e Porto e o res-
to do país. Não há inspectores pa-
ra fi scalizar a nova lei. A ASAE não
tem, aliás, inspectores sufi cientes
para cumprir a sua missão. Está
moribunda”, alerta o presidente da
Associação Sindical dos Funcioná-
rios da ASAE (ASF-ASAE), António
Albuquerque.
Para aquela associação sindical,
a ASAE teria de ter “pelo menos o
dobro dos inspectores que tem ac-
tualmente e mesmo assim estaria
no limite mínimo”, salienta ainda
António Albuquerque.
Entre o início do ano e a entrada
em vigor da nova lei, em Junho, a
ASAE identifi cou 33 menores. Estes
dados não permitem, porém, um
contexto que possibilite um balan-
ço quanto aos efeitos da legislação
recente relativamente aos menores
identifi cados desde 2013, quando
a lei anterior já proibia o consumo
de bebidas espirituosas deixando
apenas a excepção para a cerveja e
o vinho. Se por um lado, o aumen-
to no período posterior ocorre nos
festivais de Verão, relativamente a
operações de fi scalização direccio-
nadas pela ASAE, por outro a enti-
dade não forneceu ao PÚBLICO o
número de menores identifi cados
em anos anteriores, apesar das vá-
rias solicitações que recebeu nesse
sentido durante mais de um mês.
“Não é possível responder relativa-
mente ao número de menores iden-
tifi cados em 2013 e 2014”, justifi cou,
por fi m, a ASAE.
“Silêncio esclarecedor”A resposta, porém, surpreende os
próprios inspectores da ASAE. “Na
ASAE actualmente está tudo infor-
matizado a nível central. Todas as
fi scalizações e resultados operacio-
nais são de imediato inseridos no
sistema. Isso parece-me estranho”,
refere António Albuquerque, que
acusa a ASAE de estar a “ocultar
dados” para não revelar “resul-
tados que seriam residuais e de-
monstrariam a actual inefi cácia”
da entidade.
O inspector-geral da ASAE, Pedro
Portugal Gaspar, não esteve dispo-
nível para prestar esclarecimentos,
apesar de ter sido questionado por
email, através do gabinete de comu-
nicação da instituição, e contactado
entretanto por telefone. “Esse silên-
cio parece-me ser esclarecedor. Não
querem admitir a falta de meios”,
critica António Albuquerque.
Quanto a anos anteriores, a ASAE
deu conta de que em 2013 se regista-
ram 326 infracções que correspon-
deram 980 processos enquanto no
ano passado foram 369 as infrac-
ções e 1017 os processos instaurados
“destacando-se como principais in-
fracções a falta de afi xação de aviso
Bares em Santos, em Lisboa, são dos mais frequentados por menores
HÉLDER OLINO
Inspectores da ASAE garantem que o número de menores identifi cados “é residual” e denunciam falta de meios. Este ano as acções de fi scalização limitaram-se aos festivais de Verão
Saúde públicaPedro Sales Dias
da nova lei do álcool. “A lei anterior
[de 2013] criava uma diferença entre
o álcool bom e o álcool mau. Esta é
mais benéfi ca, porque restringe o
consumo de todo o tipo de álcool
aos menores. É uma questão de saú-
de pública, porque o organismo dos
menores está ainda desenvolver-se.
Está provado cientifi camente que
quanto mais tarde se consumir álco-
ol, menos provável é a possibilidade
de ser criada uma dependência”, es-
clarece o responsável.
Foi precisamente face à constata-
ção de que a lei anterior não estava a
ter o efeito pretendido que o Gover-
no decidiu alterar a legislação.
“Constata-se, no que diz respei-
to ao consumo e venda de bebidas
alcoólicas a menores em locais pú-
blicos, que continuam a existir ele-
vados níveis de comportamentos
de risco e de excesso de consumo,
com consequências nefastas para a
população mais jovem. Com efei-
to, verifi ca -se que não ocorreram
alterações relevantes no padrão de
consumo de bebidas alcoólicas, por
parte dos jovens, no ano subsequen-
te à entrada em vigor das mencio-
nadas alterações legislativas, seja a
nível do tipo de bebidas ingeridas,
seja a nível de consumos nocivos.
No consumo recente, destacam-se
as bebidas espirituosas e a cerveja,
com a tendência de manter a fre-
quência dos consumos, incluindo de
bebidas espirituosas entre os meno-
res de 18 anos, sendo que foram os
jovens de 16 anos, em particular, os
que mais mencionaram um aumen-
to da facilidade de acesso a bebidas
alcoólicas, com qualquer graduação
de álcool”, alerta o preâmbulo da
nova lei remetendo para um estudo
levado do SICAD.
A nova lei prevê coimas entre os
500 e os 30 mil euros para quem
venda bebidas alcoólicas a menores.
Mas no caso destes, a aposta pas-
sa pela sensibilização. Quando um
menor é identifi cado, os pais, ou o
representante legal, são notifi cados
pelas autoridades. A PSP e GNR tam-
bém fi scalizam estas situações, mas
a ASAE é a entidade responsável por
instruir todos os processos. Em últi-
mo caso, as autoridades podem tam-
bém notifi car os núcleos de apoio a
crianças e jovens em risco nos cen-
tros de saúde ou hospitais, nos ca-
sos de reincidência ou quando seja
impossível contactar os pais.
menores”. Já em 2015, a ASAE regis-
tou 161 infracções e instaurou 593
processos neste contexto.
O presidente do Serviço de Inter-
venção nos Comportamentos Adi-
tivos e nas Dependências (SICAD),
João Goulão, destaca a importância
de forma visível com a menção da
referida proibição e a falta de cum-
primento dos requisitos relativos
aos aviso no que se refere especi-
fi camente à infracção de facultar,
vender ou colocar à disposição, em
locais públicos bebidas alcoólicas a
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239A ASAE tem 239 inspectores, que já eram poucos para a fiscalização das áreas que já tinham de fiscalizar anteriormente
96Entre o início do ano e a entrada em vigor da nova lei, em Junho, a ASAE identificou 33 menores. Mais 63 foram identificados desde então
Os bancos de jardim com mesa
ao meio servem de poiso aos
três amigos no recanto da Av.
D. Carlos, a poucos minutos de
caminho dos bares de Santos, em
Lisboa. O mais novo levanta o
copo de plástico de sete decilitros
e meio, quase numa bravata: “Eu
tenho 16 anos e acabei de comprar
esta cerveja num bar.”
Os outros dois confi rmam:
pouco mudou com a lei que
proíbe a venda de álcool aos
menores de 18 anos, em vigor
desde Julho. E se ainda é cedo
para avaliar o impacto da
proibição nos bares lisboetas
de Santos, os relatos de quem
já testou a lei seca não deixam
margem para dúvidas: seja por
ausência de fi scalização ou pelo
uso de estratagemas, quem quiser
continuar a beber vai continuar a
fazê-lo, seja qual for a sua idade.
“Então agora vão dizer às
pessoas de 16 anos que até aqui
a lei deixava beber cerveja e
vinho que já não podem? Dão-
lhes o chupa e depois tiram-
lho?!”, indigna-se Luís, de 14
anos. Aluno num colégio de
Lisboa e fi lho de um advogado,
Luís mantém-se fi rme na decisão
de não abdicar da bebida só
porque o Estado resolveu fazer
uma lei cujos fundamentos
afi rma não compreender. “Não
me parece haver uma razão de
força maior para terem subido
a idade mínima. Se existe, não a
explicaram. Falam em estudos
sobre os malefícios do álcool —
mas essas conclusões já existiam
no tempo dos meus pais.”
Pais esses que de resto, garante,
não o proíbem de beber — mas
apenas de cometer excessos como
o de Novembro passado, quando
acabado de sair dos 13 anos, teve
de ser arrastado de Santos pelo
irmão mais velho quase em coma
“Bebo o que achar que posso e me apetecer”
bordos e a beberem que nem
doidos até vomitarem, pensa que
não é com a nova lei que as coisas
vão mudar.
“Bebemos, porque nos
deixam”, resume outra
frequentadora de Santos,
garrafa de moscatel na mão, a
caminho de um bar. “A nova lei?!
Mas que lei, se quando vou ao
supermercado não me pedem
identifi cação?” E repete, para que
não restem dúvidas: “Lei? Qual
lei??? Nem os pais têm mão nos
fi lhos.”
Um dos rapazes do banco de
jardim não se conforma, e nem
a cerveja que vai desaparecendo
do copo faz esvair-se-lhe o
apelo. “Oiçam, encarem a
realidade tal como ela é — e não
com a hipocrisia desta nova
lei.” Habituado a beber, fi cou
impressionado com o miúdo que
lhe apareceu à frente nestas férias
na costa alentejana a pedir-lhe
que lhe comprasse uma cerveja.
“Era da altura da minha irmã, que
tem oito anos. Garantiu-me que
tinha 11. Já estava meio aos esses,
tinha bebido três cervejas e disse-
me que só parava à décima.” Não
lhe comprou nada, mas passado
cinco minutos viu-o de copo na
mão: outro rapaz já lhe tinha
providenciado a bebida seguinte.
ReportagemAna Henriques
alcoólico, agarrado a uma garrafa
de vodka. Diz que calculou mal
a quantidade da mistura com
Coca-Cola que emborcou com
os amigos ao desafi o, e parte da
noite apagou-se-lhe da memória.
“Apanhei um grande susto e uma
grande vergonha. Foi uma lição,
jurei para nunca mais.” Parar de
beber, isso é que não: “Bebo o que
achar que posso e me apetecer.”
Este Verão, já de férias,
comprovou como é fácil contornar
a nova lei num café de praia,
mesmo quando o corpo não
aparenta mais idade do que aquela
que se tem. “Pediram-me o bilhete
de identidade e respondi que me
tinha esquecido dele em casa.
Depois, à frente do empregado,
virei-me para um amigo mais
velho e pedi-lhe: ‘Olha, paga aí
uma.’” E a noite continuou. Há
discotecas que entregam aos
menores uma pulseira distintiva,
explica. Mas depois de lá entrarem
tudo é “mais difícil de controlar”.
Se houver entraves, mandam o
mais velho ir ao bar abastecer-se
para os outros. Ou usam o bilhete
de identidade de outra pessoa.
É verdade que desde que
a nova lei existe começou
a aparecer mais polícia nos
estabelecimentos de diversão
nocturna, admite Luís. “Mas a
polícia não vai fi car nos bares para
sempre”, constata o adolescente,
para quem a proibição pode,
inclusivamente, vir a ter efeitos
contraproducentes, ou não
fosse o fruto proibido o mais
apetecido: “Os miúdos têm muita
curiosidade.”
Já maior de idade, o irmão de
Luís lembra-se dos tempos em que
“bebia como um animal”. Tinha
14 anos, e guarda dessa altura uma
recordação dolorosa: um ombro
que nunca mais voltou ao que
era depois de ter insultado um
agente do corpo de intervenção
numa noite de copos. “Com essa
idade conseguia comprar todo
o álcool que queria. Achava-me
invencível. Apanhei porradão do
polícia, estraguei o ombro por
causa de uma bezana.” Passou
a noite na esquadra e ainda teve
de responder em tribunal. E se
não lhe agrada hoje ver os putos
de Santos, como lhes chama, aos
“Esta lei é uma hipocrisia,
vai sempre haver consumo”,
insiste o estudante. “Mais vale
registarem no chip do cartão do
cidadão aquilo que se bebe — e
limitar dessa forma a quantidade,
em vez de proibir. Porque o
cenário vai ser sempre o mesmo,
independentemente das leis.”
O mais novo dos três amigos
empilha os copos de plástico já
vazios na mesinha de jardim.
Ainda não é 1h da manhã e os
três amigos já despejaram mais
de quatro litros de cerveja. “Para
fi car bêbado preciso de muito
mais do que isto”, diz um deles, à
laia de despedida.
Nova lei do álcool parece não ter mudado nada: menores de idade continuam a beber à vista de todos
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Só foram identifi cados 63 menores desde que há nova lei do álcoolA nova legislação entrou em vigor em Junho e as acções de fi scalização limitaram-se aos festivais de Verão. Inspectores da ASAE dizem que não há efectivos “para controlar cumprimento dessa lei” Portugal, 14/15
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A natalidade e a recente legislação laboral
Ultimamente, alguns
responsáveis políticos têm
expressado preocupações
sobre a quebra da
natalidade. No entanto,
contraditoriamente, têm
sido aprovados nos últimos
anos diplomas que impedem
as mães trabalhadoras de
aumentar os nascimentos.
A crescente precariedade decorrente de
aumento dos contratos de trabalho a termo
e das suas renovações extraordinárias,
cuja duração pode atingir os cinco anos
e meio, a redução das compensações e a
facilitação dos despedimentos propiciam
a insegurança no trabalho e o medo do
desemprego.
Nestas condições, são frequentes as
discriminações no acesso ao emprego
e as pressões para as trabalhadoras não
engravidarem ou renunciarem ao gozo
das licenças parentais com a ameaça de
cessação dos seus contratos de trabalho
Há cada vez mais queixas contra
empregadores que não respeitam os direitos
das grávidas à dispensa para consultas
pré-natal ou à licença em situação de risco
clínico. Igualmente, aumentam os acordos
forçados de revogação dos contratos e a não
renovação de contratos a termo por causa
das faltas para assistência aos fi lhos ou do
gozo da dispensa para amamentação.
Neste contexto alarmante, foi aprovada
a Lei n.º 120/2015, de 1/09, que procedeu à
9.ª alteração do Código do Trabalho sobre a
protecção da parentalidade.
Agora, os pais podem gozar a licença
parental, em simultâneo, entre os 120 e
os 150 dias (nas microempresas, só com
o acordo do empregador) e a licença
exclusiva do pai foi alargada para 15 dias
úteis. Foi também
excluída a aplicação
dos regimes de
adaptabilidade e do
banco de horas aos
trabalhadores com
fi lhos menores de
3 anos. Por outro
lado, consagra-
se o direito do
trabalhador exercer
a actividade por
teletrabalho
enquanto o fi lho
não exceder os 3
anos, desde que
este regime seja
compatível com a
sua actividade.
Finalmente, a
Lei n.º 133/2015, de
7/09, proíbe o acesso a subsídios públicos
de empresas condenadas por despedimento
Impõe-se criminalizar as graves violações dos direitos parentais
ilícito de trabalhadoras grávidas, puérperas
e lactantes, se a sentença transitada em
julgado tiver sido proferida nos dois anos
anteriores à candidatura.
Porém, estas alterações não passarão,
em muitos casos, de letra morta,
designadamente, por causa do valor
miserabilista das coimas, da inefi cácia da
Autoridade para as Condições de Trabalho e
da excessiva morosidade da justiça laboral.
Em face da gravidade das referidas
infracções e das consequências perversas
para a saúde das mães e dos seus fi lhos,
cientifi camente comprovadas, impõe-se
criminalizar as graves violações dos direitos
parentais para garantir o efectivo respeito
pelo princípio fundamental da conciliação
do trabalho com a vida familiar, consagrado
no Código do Trabalho e na Constituição da
República Portuguesa.
Advogado especialista em direito do trabalho
Debate Trabalho e direitosFausto Leite
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