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Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte Sede: Rua da República, 133 5370 – 347 Mirandela Tel + 351 27 826 09 00 - Fax + 351 27 826 09 76 E-mail [email protected] http://www.drapn.mamaot.pt Divisão de Apoio ao Setor Agroalimentar Quinta do Paço – Godim 5050 – 071 Peso da Régua Telefone: 254 313 137 e-mail: [email protected] 05 / 2015 Régua, 11 de maio de 2015 A Bolsa Nacional de Terras é um instrumento do Ministério da Agricultura e do Mar que visa facilitar o acesso à terra, através da promoção e divulgação de prédios, quer de privados, quer públicos, com aptidão agrícola, florestal ou silvopastoril, que se encontram disponíveis para arrendamento, venda ou outras formas de cedência. Para mais informações, consulte o site http://www.bolsanacionaldeterras.pt ou as Delegações da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte. MÍLDIO Nas vinhas que se encontravam desprotegidas aquando das chuvas ocorridas de 1 a 4 e/ou 7 de maio poderão sair manchas primárias durante esta semana, pelo que, deverão ser tratadas de imediato com um fungicida que possua acção curativa (ver lista de fungicidas anexa à Circular n.º 3). As vinhas que foram oportunamente tratadas e em que não há manchas de míldio recentes, não necessitam, para já, de novo tratamento. O Responsável pela Estação de Avisos do Douro, José Rodrigues de Freitas (Engenheiro Agrónomo) OÍDIO ATENÇÃO! Nesta fase do desenvolvimento da vinha (floração) é obrigatória a protecção contra a doença. Nas vinhas em que não seja necessário efectuar tratamento anti-míldio, aconselhamos a realização de uma enxofra em pó. A enxofra não se deve realizar quando se prevejam temperaturas superiores a 32ºC, para evitar a ocorrência de fitotoxidade. Nas vinhas que vão ser tratadas contra o míldio ou em que não seja possível a realização da enxofra, aconselhamos a aplicação de um fungicida anti-oídio (ver lista de fungicidas anexa à Circular n.º 3). Nota Para contrariar o desenvolvimento das doenças e aumentar a eficácia dos tratamentos é muito importante que a despampa esteja realizada e que a vegetação seja correctamente orientada. Estas operações culturais promovem o arejamento do interior da sebe e facilitam a penetração da calda fungicida.

05 / 2015 Régua, 11 de maio de 2015 - SNAAsnaa.dgav.pt/docs/circulares/Circular 05-15.pdf · Manual de procedimentos de acordo com as orientações da Direção Geral de Alimentação

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Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte Sede: Rua da República, 133

5370 – 347 Mirandela Tel + 351 27 826 09 00 - Fax + 351 27 826 09 76

E-mail [email protected] http://www.drapn.mamaot.pt

Divisão de Apoio ao Setor Agroalimentar Quinta do Paço – Godim

5050 – 071 Peso da Régua Telefone: 254 313 137

e-mail: [email protected]

05 / 2015 Régua, 11 de maio de 2015

A Bolsa Nacional de Terras é um instrumento do Ministério da Agricultura e do Mar que visa facilitar o acesso à terra, através da promoção e divulgação de prédios, quer de privados, quer públicos, com aptidão agrícola, florestal ou silvopastoril, que se encontram disponíveis para arrendamento, venda ou outras formas de cedência.

Para mais informações, consulte o site http://www.bolsanacionaldeterras.pt ou as Delegações da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte.

MÍLDIO Nas vinhas que se encontravam desprotegidas aquando das chuvas ocorridas de 1 a 4 e/ou 7 de maio poderão sair manchas primárias durante esta semana, pelo que, deverão ser tratadas de imediato com um fungicida que possua acção curativa (ver lista de fungicidas anexa à Circular n.º 3).

As vinhas que foram oportunamente tratadas e em que não há manchas de míldio recentes, não necessitam, para já, de novo tratamento.

O Responsável pela Estação de Avisos do Douro,

José Rodrigues de Freitas

(Engenheiro Agrónomo)

OÍDIO ATENÇÃO!

Nesta fase do desenvolvimento da vinha (floração) é obrigatória a protecção contra a doença.

Nas vinhas em que não seja necessário efectuar tratamento anti-míldio, aconselhamos a realização de uma enxofra em pó. A enxofra não se deve realizar quando se prevejam temperaturas superiores a 32ºC, para evitar a ocorrência de fitotoxidade.

Nas vinhas que vão ser tratadas contra o míldio ou em que não seja possível a realização da enxofra, aconselhamos a aplicação de um fungicida anti-oídio (ver lista de fungicidas anexa à Circular n.º 3).

Nota Para contrariar o desenvolvimento das doenças e aumentar a eficácia dos tratamentos é muito importante que a despampa esteja realizada e que a vegetação seja correctamente orientada. Estas operações culturais promovem o arejamento do interior da sebe e facilitam a penetração da calda fungicida.

www.anipla.comANIPLA - Associação Nacional da Indústria para a Protecção das PlantasRua General Ferreira Martins, nº10 - 6º A. 1495-137 Algés Tel. 214 139 213 . Fax: 214 139 214

3. SEGURANÇA NA APLICAÇÃO DE P RODUTOS FITOFARMACÊUTICOS

Aplicações de produtos não autorizados pela DGAV;Aplicações que não cumpram as orientações dos rótulos;A partir de 26 de Novembro 2015, realizar aplicações por aplicadores não habilitados.

É Proibido em todo o território nacional:

Antes de usar o produto leia sempre o rótulo;Considerar sempre os princípios da Proteção Integrada;Adotar práticas e produtos com menor risco para a saúde humana e ambiente; Utilizar meios alternativos de luta (como os biológicos, físicos ou outros).

Medidas de redução do risco na aplicação:

Deverão estar calibrados, inspecionados e em boas condições de manutenção;Dar preferência a técnicas de redução de arrastamento da calda.

Efetuar e manter, pelo menos por 3 anos, o registo de todos os tratamentos; O armazém deverá estar de acordo com os requisitos da lei nº 26/ 2013.

Equipamentos de proteção individual (EPI):

Utilizar o equipamento apropriado a cada situação.

Aplicação em zonas urbanas, de lazer e vias de comunicação: Aplicação aérea:

[email protected]

Durante a preparação de calda e limpeza de equipamento de aplicação deverá:Usar equipamento de proteção individual adequado;Prever um local de preparação da calda, de acordo com os requisitos da lei, afastado 10 m de cursos de água, valas, poços e nascentes;Fazer um cálculo correto do volume de calda;Tomar medidas para evitar o transbordo da calda durante o enchimento;Minimizar o volume de água utilizada na limpeza do equipamento;Fazer uma correta gestão dos e�uentes.

Cumpra as regras estabelecidas,todos �cam a ganhar!

Siga as instruções do rótulo relativas ao procedimento a seguir após a embalagem �car vazia;Não queime, não enterre, não coloque a embalagem no lixo;Entregue a embalagem num Ponto de Retoma VALORFITO, o qual poderá ser o local onde comprou o produto.

Gestão de resíduos de embalagens

Gestão e e�uentes:

Equipamentos de aplicação de produtos �tofarmacêuticos:

Exploração agrícola - Instalações e procedimentos:

Conheça a nova lei que regula as atividades de distribuição, venda e aplicação de produtos�tofarmacêuticos e adjuvantes.

Só podem aplicar produtos empresas autorizadas para o efeito pela DGAV.

É proibida a aplicação aérea.

Os Prudêncioalertam!

Aplicação aérea:

No máximo em 3 locais (do mesmo titular);

Conhecer os prazos de comercialização e utilização dos produtos;

Praticar a Venda Responsável;

Zelar pela atuação técnicados operadores de venda;

Elaborar e registar os Manuais de Procedimentos Operativos.

B) Técnico responsável:

REGULA: as atividades de distribuição, venda e aplicação de produtos �tofarmacêuticos e adjuvantes, revogando o DL 173/2005, de 21 de Outubro.

DESTINATÁRIOS: utilizadores pro�ssionais em explorações agrícolas, �orestais, zonas urbanas de lazer e vias de comunicação.

OBJETIVO: utilização sustentável de produ-tos �tofarmacêuticos através da redução dos riscos e efeitos da sua utilização na saúde humana e ambiente.

2.1.

Conheça direitos e deveres.Mantenha-se informado!

LEI 26/2013 de 11 de Abril

SEGURANÇA NOS CIRCUITOS COMERCIAIS

Apenas podem exercer a actividade de distribuição e venda, empresas que disponham de:

Instalações apropriadas (manuseamento e armazenagem);

Técnico Responsável habilitado;

Um operador de venda habilitado;

Manual de procedimentos de acordo com as orientações da Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) e registado na DRAP competente.

Procure sempre um técnico especializado.Proteja-se a si e às suas culturas!

A) Instalações e procedimentos operativos:

É proibido vender produtos sem APV/AV concedida pela DGAV;

Só podem ser vendidos a maiores de idade;

A venda só pode ser realizada pelo Técnico Responsável ou pelo Operador de Venda;

Os registos de Venda deverão ser mantidos no mínimo por 5 anos;

A partir de 26 de Novembro de 2015, só é permitida a venda de produtos �tofarmacêuticos a aplicadores habilitados.

No acto da Venda deverá :

Informar sobre as precauções a ter;

Aconselhar sobre as condições correctas utilização;

Alertar, se for o caso, para a data limite de aplicação.

C) Venda Responsável: