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DRAMA FAMILIAR NO BAIRRO LAJEADINHO ESPORTES Henrique Pedersini Rótula e passarela no Trevo Peteba Página 15 Papa marca quatro encontros oficiais no Rio Página 8 Casa improvisada no meio da estrada e filho internado na UTI fazem parte da difícil rotina de uma família de Encantado. PÁGINA 11 MUÇUM Câmara veta devolução de projeto ao Executivo Página 4 ROCA SALES Vereador quer incentivos para catadores de recicláveis Página 17 DOUTOR RICARDO Fórum da Agricultura acontece nesta sexta-feira Página 16 ENCANTADO Vereador quer ampliar debate pelo fim da violência contra as mulheres Página 9 XV de Novembro mantém 100% em Roca Sales Página 22 Três empates na rodada do Amador em Nova Bréscia Página 23 Provas de Carrinho de Rolimã ocorrem neste domingo Página 25 Leão presenteia alunos do projeto na Páscoa Página 25 PROTESTO Hospital de Encantado interrompe atendimentos eletivos na segunda-feira Página 10 EMPRESAS Setor de cosméticos dispara em Encantado Páginas 12 e 13 LIVRO Airto Gomes escreve biografia do encantadense Vilson Bagatini Páginas 6 e 7

05 de Abril de 2013

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Veículo do Grupo Encantado de Comunicação, da cidade de Encantado RS

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drama familiarno bairro lajeadinho

ESPORTES

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Rótula e passarela no Trevo Peteba

Página 15

Papa marca quatro encontros

oficiais no Rio Página 8

Casa improvisada no meio da estrada e filho internado na UTI fazem parte da difícil rotina de

uma família de Encantado. PÁGINA 11

MUÇUMCâmara

veta devolução de projeto ao

ExecutivoPágina 4

ROCA SALESVereador quer incentivos para

catadores de recicláveisPágina 17

DOUTOR RICARDOFórum da

Agricultura acontece nesta

sexta-feiraPágina 16

ENCANTADOVereador quer ampliar debate

pelo fim da violência contra

as mulheresPágina 9

XV de Novembro mantém 100% em Roca Sales

Página 22

Três empates na rodada do Amador em Nova Bréscia

Página 23

Provas de Carrinho de Rolimã ocorrem neste domingo

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Leão presenteia alunos do projeto na Páscoa

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PROTESTOHospital de Encantado

interrompe atendimentos eletivos na segunda-feira

Página 10

EMPRESASSetor de cosméticos

dispara em EncantadoPáginas 12 e 13

LIVROAirto Gomes escreve biografia do

encantadense Vilson BagatiniPáginas 6 e 7

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COLUNA 5JORNAL OPINIÃO n 05 de abril de 2013

BOCA NO TROMBONE

O deputado Ale-xandre Postal subiu a tribuna da Assembleia Legislativa, mirou no Palácio Piratini e dis-parou contra o gover-no Tarso Genro, leia as partes da manifesta-ção que aconteceu na quarta-feira:

1. “A sociedade gaúcha está assustada. De uma hora para outra, o governo do Estado mudou o discurso. Não faz muito, o governador Tarso, em manifestação estampada nos jornais, afirmava que as finanças estavam em dia. Agora, faz um saque de R$ 4,2 bilhões dos depósitos judiciais, junto ao Ban-risul, encaminhando-os ao caixa único.

2. Mostrou cópia do jornal Correio do Povo, do dia 31 de janei-ro de 2012, há um ano e dois meses. “Naquela data, foi manchete: RS não está mais deses-perado. Tarso Genro percorre o interior destacando a abundân-cia de recursos disponí-veis para investimentos em infraestrutura. Em um dos parágrafos da matéria, lia-se o seguin-te: Tarso iniciou sua fala alegando que há 30 anos os governantes iam ao interior para se queixa-rem da situação finan-ceira estadual. ‘Não é o nosso caso agora. Temos projetos, cronogramas

e ações em andamento. O Rio Grande do Sul recuperou-se do ponto de vista orçamentário e tem recursos para investir pesadamente no Estado’, disse”, leu o peemedebista, que completou: “Afinal, o que realmente mudou?”.

3. “Para mim, só há uma justificativa: a atual administração precisava de cobertura do caixa. Não há outra razão, ninguém vai sacar dinheiro de depósitos judiciais se não tiver a extrema necessidade de fechar buracos no caixa do Estado”.

4. A governadora Yeda Crusius não retirou um centavo sequer dos depósitos judiciais. O governo atual, além des-ta retirada assustadora, já buscou outros R$ 5,26 bilhões em emprésti-mos, números estes, como outros, à disposi-ção nos sites do próprio Executivo”.

5. “O levantamento realizado pela assessoria técnica da ban-cada do PMDB deixou claro o contraste entre o propagan-deado pelo Executivo e a verdade: num Estado que tem graves problemas na saúde, educa-ção, agricultura e, em especial na segurança, o Governo

mostra incapacidade de gerir os recursos, colo-cando em risco o caixa”.

Postal nunca escondeu o sonho de ser candidato a governador do Estado, e se um dia chegar ao cargo, com certe-za enfrentará todos esses problemas, é o caso de quem um dia é estilingue o outro é vidraça. Falou forte o deputado e sobre este tema concederá entre-vista segunda-feira, às 8h30min, no Progra-ma Bom Dia Região do Vales. Valerá a pena ouvir. Em tempo: O candidato do PMDB ao governo do Estado em 2014 chama-se José Ivo Sartori, ex-prefeito de Caxias do Sul. Os antigos podem apos-tar uma Grapette, os de meia idade uma Coca Cola e os mais no-vos um Energético.

PDT

Em entrevista a Rádio Encantado AM 1580, o deputado federal Enio Bacci confirmou que será candidato ao Legislativo Estadual em 2014, e que terá como temática principal, na campanha, a segurança pública. E so-nha em ser presidente da Assembleia Legislativa.

Outra do Partido Democrático Trabalhista ninguém vai confirmar,

aliás, todos irão negar, mas o colunis-ta se dá o direito de especular. Flávio Lammel, vice-presidente do Banrisul, que hoje está na fila dos que preten-dem concorrer ao legislativo esta-dual, pode vir a ser o candidato que acompanhará Tarso Genro na chapa majoritária em busca do Palácio Pira-tini a partir de 1º de janeiro de 2015. Com a briga das correntes do partido, ele tem trânsito livre em ambas e pode dar samba.

Deputado federal Enio Bacci

Qualquer semelhança não será coincidência

Percorrendo no site do meu amigo Adriano Mazzarino, www.blogdomazzarino.com.br, deparei-me com uma citação que o mes-mo havia extraído do Blog de Cacau Menezes, no Diário Catarinen-se, que diz o seguinte:

““Domingo de chuva ao anoitecer na Capital. Num apartamen-to de uma família em um bairro da Ilha, o pai assistia ao futebol numa TV, a mãe observava um programa de auditório numa outra TV, o filho jogava vídeo game no terceiro aparelho e a filha navega-va na Internet. Daí que faltou energia elétrica e o que aconteceu? A família foi obrigada a conversar”.

Infelizmente, parece ser assim.

Suinofest 2013Mantendo-se no campo das apostas, o colunista especula e

tem a certeza que o público deste ano não será inferior a 8,5 mil pessoas no Salão da Gastronomia, e mais de 25 mil visi-tantes na área externa. Mais um sucesso garantido. Faltam 60 dias para o evento.

Galileu Oldenburg

Deputado Alexandre Postal

Bicicletas

Agende esta data: 1º de maio acontece o quinto passeio ciclís-tico, uma realização do Grupo Encantado de Comunicação e Administração Municipal de Encantado. Ajeite a sua magrela, concorra a prêmios, participe.

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6 JORNAL OPINIÃO n 05 de abril de 2013 ESPECIAL

Diogo Daroit Fedrizzi

Encantado - O escritor Airto Francisco Gomes apresenta a 15ª obra. O livro “Histórias da Minha Vida. Profes-sor Vilson Bagatini” será lançado no próxi-mo dia 17 de abril, em Porto Alegre. Organiza-da pelo próprio Baga-tini, a festa com sessão de autógrafos promete reunir 300 pessoas em um jantar no Grêmio Náutico União. Shows, apresentações artísticas e discursos dos amigos aparecem como atra-ções da programação.

Em 552 páginas e mais de 700 fotos, Go-mes faz uma verdadeira varredura da vida do encantadense, seu ami-go de infância e adoles-cência, que saiu cedo de Linha Argola, interior do município, para ser conhecido como atleta de futebol, árbitro e professor. A infância, a família, o casamento, os depoimentos de ami-gos, os ídolos, os prê-mios, as histórias dos gramados, o trabalho com alunos especiais, as gafes, as caminhadas no Parcão, entre outros episódios, aparecem nos 32 capítulos.

“O Vilson Bagatini é um daqueles amigos que eu cultivo como

um irmão, notabilizado pelo que vivemos na-quela fase de entronca-mento entre a infância e a adolescência que ambos consideramos um período nostálgico de nossas vidas, ainda guardado no fundo do peito, seja pela convi-vência na cidade, dos amigos, do colégio das freiras, do mato dos Fontana, do futebol, do Rio Taquari, do “Buião” no Arroio Lambari, do Cine Marabá, do Clube Recreativo, das namo-radinhas, e das traves-suras inocentes daquela fase da vida”, comenta Gomes.

Orgulho para os encantadensesPara ele, o convite

para escrever a história do Bagatini tem um significado especial. “Foi como ser convi-dado a resgatar parte do passado e passar a admirar a ´personalida-de´ do Vilson Bagatini ainda mais pelo sucesso alcançado por ele, ao longo de uma trajetó-ria envolvendo vários segmentos profissio-nais e todos, com plena realização pessoal e familiar”, afirma.

Conforme o autor, o “Graxa” (apelido de infância) é um orgulho para os amigos encan-tadenses, exemplo de

luta e garra. “E até a sua aparente prepotência ou gabolice, às vezes externada quando quer se sobressair dos demais, é justificada por suas conquistas meritórias ao longo de sua vida, dando-lhe o direito de ser assim, sem transparecer o de ser um “mala” sem alça, como certamente seriam denominados os seres menos favore-cidos intelectualmente deste planeta”, comenta Gomes.

Ao concluir o traba-lho de 544 páginas do amigo e irmão Bagatini, Gomes diz se sentir um pouco filho da Linha Argola. “E até com uma pontinha de inveja por ter optado pela Licenciatura de Língua Portuguesa e não a de Educação Física, pro-fissão que pela valori-zação e resgate dada, devia erguer um busto do Vilson Bagatini na maior praça da Capital do Estado. Vale a pena ler a história de vida”, acrescenta.

A vida do 'Graxa' em livroO 15º livro do escritor Airto Francisco Gomes dedica 552 páginas para

escrever a biografia do encantadense Vilson Bagatini

"E até a sua aparente prepotência ou gabolice, às vezes externada quando quer se sobressair dos demais, é justificada por suas conquistas meritórias ao longo de sua

vida, dando-lhe o direito de ser assim, sem transparecer o de ser um “mala” sem alça, como certamente seriam denominados os seres menos favorecidos

intelectualmente deste planeta”,AIRTO GOMES

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7JORNAL OPINIÃO n 05 de abril de 2013ESPECIAL

Jornal Opinão - Como surgiu a ideia de regis-trar a vida em livro?

Vilson Bagatini - A ideia veio no momento em que eu estava escrevendo o livro bibliografia do pro-fessor Jacintho Francisco Targa, meu professor da Ufrgs e o primeiro delega-do da Federação Interna-cional de Educação Física (Fiep) do Brasil, em 1949. Senti o quanto foi difícil conseguir que alguém es-crevesse sobre o professor (que faleceu em 1992). Ninguém quer este com-promisso. Foi muito difícil conseguir matérias sobre o professor na Ufrgs, nos museus da Brigada Militar, todos demonstravam mui-ta vontade de procurar tal informativos. Os amigos que o conheciam, não queriam escrever. Todos diziam que era muito difí-cil e que não teriam condi-ções de fazê-lo. Foi nessa hora que resolvi escrever sobre minha vida. Sei tudo de cor e salteado as boas e más passagens da minha vida, com os meus colegas de infância e todas as his-tórias que vivi, menos as sexuais, pois estas dariam alguns volumes impubli-cáveis. Publiquei 13 livros sobre o tema que mais gosto, Psicomotrocidade, em que ministrei mais de 700 cursos em todos os 27 estados brasileiros e em 20 países.

JO - E o convite para o professor Airto Gomes?

Bagatini – Em pri-meiro lugar, porque o Airto tem experiência em escrever livros. Segundo, ele foi meu amigo que acompanhou toda a minha infância. Foi fácil, pois ele me compreendia, colocan-do as frases próprias em lugares próprios, inclusi-ve, escrevendo algumas destas passagens de nossa infância. Depois, eu como profissional do futebol e ele como dirigente do futebol encantadense.

JO – Que passagens marcantes o leitor vai encontrar?

Bagatini – Os meus amigos irão encontrar, nas 552 páginas, passagens marcantes, histórias quase todas hilariantes. Resolvi fazer um livro-álbum, pois coloquei 732 fotos, todas coloridas. O mais difícil foi selecionar as fotos das mais de 40 mil que tenho no meu acervo. O lamen-tável é que o livro poderia ter mais de mil páginas, pois em cada história, em cada foto, poderia escre-ver mais páginas.

JO – Que Bagatini é/foi mais feliz: o jogador, o marido, o pai, o árbi-tro ou o professor?

Bagatini – Fui feliz como jogador de futebol. Joguei com Everaldo, da Seleção Brasileira, com Babá, do Juventude e do Grêmio. Joguei com Gióvio, o maior goleiro que apareceu no futebol gaúcho, com dois metros de altura, pé 48. Joguei com Torino, um excelente ponta-esquerda do Brasil de Pelotas, do Botafogo, do Grêmio. Joguei com Gaspar, do Flamengo de Caxias, do Corinthians, do Grêmio. Enfim, joguei com Negri, Almir, Mauro e Bu-gre. Tantos outros. Tenho saudades de todos eles. Como marido, sou casado com uma santa, chamada Lurdes Maria Dalegrave Bagatini. Torcedora do Flamengo de Caxias e eu goleiro do Juventude. Hoje temos 41 anos de casados, muito felizes. Dali nasceu o Rafael Bagatini, hoje com 38 anos, bicampeão brasileiro de voleibol, especialista em Educação Física, tem dois estúdios de pilates em Farroupi-lha e Caxias do Sul. Ele a esposa Gisele nos deram a neta Isabella, de três anos. Como pai, não tive muitas oportunidades, pois desde os 14 anos o Rafael era jogador de voleibol. Viveu muitos anos fora de casa. Sempre convivemos bem. Ensinei-o a beijar seu pai em todos os momentos de chegada e saída. Vivemos tempos juntos em Paris, onde fiz o curso de Mestre

em Psicomotrocidade. Lá esquiamos, viajamos por mais de 10 países. Foi um período sensacional. Era a época dos Menudos. Meu filho imitava-os muito bem. Tenho muito orgu-lho, sempre que podemos estamos juntos, em Porto Alegre, Farroupilha ou em viagens. Como árbitro de futebol sempre pertencia ao Sindicato dos Árbitros do RS. Fiz o curso na Fede-ração Gaúcha de Futebol e tirei o primeiro lugar da turma. Apitei 1.175 partidas na FGF, 204 na Confederação Brasileira de Futebol e 33 jogos na Federação Francesa de Futebol. Tive momentos fantásticos, de muito desespero, saindo até de camburão da polícia. Tudo isso eu conto no livro. Mas oque mais me orgulho é ter atingido o 1000º jogo. A partir deste número até o 1.175 doei todas as taxas que ganhei para os alunos especiais, as Apaes ou órgãos especializados em criança especial. E nunca me faltou dinheiro. Sempre doei e guardei os recibos de cada doação. Como professor também me realizei. Fiz cinco cur-sos superiores (Educação Física, Pedagogia, Orienta-ção Educacional, Técnicas Esportivas, Estimulação Precoe e Psicomotroci-dade na Universidade de Paris). Falo francês e espa-nhol e entendo italiano e um pouco de inglês. Tenho histórias lindas sobre meus amigos especiais no livro, muitas hilariantes e emocionantes. Continuo ministrando cursos pelo Brasil, América e Europa. A frase que sempre uso como filosofia: “Eu quero vencer, se não for possí-vel, ao menos deixe-me tentar”.

JO – Por que tantas imagens no livro?

Bagatini – Sempre fui adepto da frase que uma imagem vale mais que mil palavras. Quando as pessoas verem uma ima-gem com os meus amigos de infância, não precisa

falar mais nada. Todos irão gostar de mais de se verem nessas fotos. O di-fícil foi escolher, pois não queria deixar ninguém de fora. Quem tem uma vida limpa como a minha pode colocar milhões de fotos que não tem problema. Só tenho amigos na vida. Não tenho nenhum inimigo, nem as de namoradas, quando dividíamos a mes-ma pessoa (risos). Tenho milhares de ídolos, com muitas fotos, mais de 50 estão no livro. Desculpem-me se esqueci de algum dos meus amigos. Às vezes, eu não tinha fotos com eles, pois na minha infância só tinha o Hugo Peretti como fotógrafo e o Lino De Nes. Então, eles que tinham mais fotos nossas.

EntrEvista: vilson Bagatini

"Sei de cor e salteado as boas e más passagens da minha vida"

"Quem tem uma vida limpa como

a minha pode colocar milhões de fotos que não tem problema.

Só tenho amigos na vida. Não

tenho nenhum inimigo, nem as de namoradas, quando dividí-amos a mesma pessoa (risos)",

Vilson Bagatini

Airto Gomes e Vilson Bagatini, amigos desde a infância

Livro tem mais de 700 fotos

Obra começa com as histórias da infância

de Bagatini

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JORNAL OPINIÃO n 05 de abril de 20138

Papa Francisco terá quatro encontros oficiais

Diogo Daroit Fedrizzi

Boletins da Jornada na Rádio Encantado AMsegundas, quartas e sextas - 8h30min e 18h30min

Rua Duque de Caxias, 1103, Encantado

Telefone 3751-3748

Matrículasabertas

Viagem marcadaA voluntária

encantadense Renata Agostini viajará para o Rio de Janeiro no dia 15 de julho, uma se-mana antes da Jornada Mundial da Juventude. Até maio, a jovem deve receber da organização as funções que terá que desempenhar durante o evento. Quando da inscrição, o interessado tinha que marcar as funções que mais se identifica, entre elas, música, teatro, tradução e serviços gerais. "Eu assinalei quase todas. O que me derem de espaço vou agradecer, vai ser bacana. Tal-vez eu tenha que varrer o chão, lavar louça ou ainda fazer trabalhos em grupos", comenta Renata.

Cada um dos 35 mil voluntários paga R$ 300,00 de inscrição, mais as despesas de viagem. Renata calcula gastar cerca R$ 1 mil. Em troca, além de alimentação e hospedagem, ganhará o 'kit voluntário', com camiseta e material de apoio. "Vale a pena, será uma experiên-cia única", garante. "Ainda não sei se vou ficar em casa de família ou em ginásio". Renata retorna a Encantado no dia 29 de julho, um dia após a JMJ.

Renata será voluntária

Em toda Jornada Mundial da Juventude, o Papa tem uma agenda extensa. Na programação, são qua-tro os encontros oficiais marcados com a juventude. Tanto em Copaca-bana, na Zona Sul do Rio, onde vão acontecer a Cerimônia de Acolhida e a Via-Sacra, como em Guaratiba, na Zona Oeste, palco da Vigília e Missa de Envio, o Papa Francisco chegará de helicóptero e não de carro como Bento XVI na última edição da JMJ na Espanha, em 2011.

De acordo com Padre Renato Martins, diretor do Setor Atos Cen-trais, um grande e único corredor será feito para a passagem do papa-móvel no centro da pista, próxima à areia.

"Uma proteção com grades separará o Papa dos jovens para evitar qualquer eventualidade e para que ninguém saia ferido. Voluntários vão estar ao longo de todo o gradiamento garantindo que o Papa possa saudar com tranqui-lidade toda a juventude. Logo após a passagem do veículo, as grades serão retiradas para que os jovens

possam ocupar toda a Avenida Atlântica”, conta padre Renato.

Vai ser a primeira vez que um Papa vai pisar na areia de Copaca-bana. Será uma oportunidade de apagar qualquer frustração gerada há 33 anos. Em 1980, quando João Paulo II esteve no Rio de Janeiro, o bairro mais famoso do Brasil se preparou, mas o pontífice foi direto para o Aterro do Flamengo.

Terreno em Guaratiba será dividido em 37 lotes Em Guaratiba, onde acontecerá

a Vigília (dia 27) e a Missa de Envio (dia 28), o Papa também chegará de helicóptero e passará para o papamóvel para percorrer toda a extensão do Campus Fidei, terreno de 3,5 milhões de metros quadra-dos que estará dividido em 37 lotes, com 30 a 50 mil pessoas cada um. Dependerá do horário e da decisão do Papa, percorrer ou não todos os corredores. "Não há previsão de que o Papa faça sobrevoo pelos pe-regrinos. Para garantir a segurança de todos, o helicóptero descerá

em local afastado para só então se aproximar dos jovens", explica.

São esperados entre 2 a 2,5 milhões de pessoas nos grandes en-contros com o Papa e os jovens po-derão ficar bem perto do pontífice. "Os corredores de passagem têm cerca de três metros e o papamóvel tem 1,5 metro de largura. Levando tudo isso em conta, os jovens pode-rão ficar a 1 metro ou 1,5 metro de distância do Papa para saudá-lo”, garante padre Renato.

Confira a programação dos Atos Centrais da Jornada

23/7 - Missa de Abertura - Praia de Copacabana - presidi-da pelo Arcebispo do Rio Dom Orani João Tempesta.

25//7 - Cerimônia de Aco-lhida - Praia de Copacabana

26/7 - Via-Sacra - Praia de Copacabana

27/7- Vigília - Guaratiba28/7 - Missa de Envio -

Guaratiba

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9JORNAL OPINIÃO n 05 de abril de 2013notícias da

Acompanhe às sessõesTerças-feiras, às 18h

Confira a programação dos Atos Centrais da Jornada

23/7 - Missa de Abertura - Praia de Copacabana - presidi-da pelo Arcebispo do Rio Dom Orani João Tempesta.

25//7 - Cerimônia de Aco-lhida - Praia de Copacabana

26/7 - Via-Sacra - Praia de Copacabana

27/7- Vigília - Guaratiba28/7 - Missa de Envio -

Guaratiba

moresco quer ampliar debate pelo fim da violência contra as mulheres

Vereador do PT sugeriu a criação de uma Frente Parlamentar Municipal

Diogo Daroit Fedrizzi

Encantado - O vereador Luciano Mo-resco (PT) sugeriu a criação da Frente Parlamentar Municipal pelo Fim da Vio-lência Contra as Mulheres. A proposta foi apresentada na sessão da Câmara de terça-feira (2). Em Encantado, segundo ele, a Secretaria Estadual de Segurança Pública registrou 21 casos de estupro de 2006 a 2012. “Por questões culturais e fa-miliares, muitos casos que ocorrem prin-cipalmente dentro do ambiente familiar, não são levados a registro policial, o que impactaria ainda mais esses números que já são vergonhosos”, argumenta.

Moresco entende que é necessário garantir maior visibilidade e um amplo debate sobre a violência doméstica, bem

como fortalecer políticas públicas, espe-cialmente, na aplicação da Lei Maria da Penha, como dispositivo capaz de inibir a agressividade contra a vulnerabilidade feminina.

O petista citou ações que já estão em andamento na região e no Estado, como a estruturação da Casa de Passagem do Vale, com o objetivo de abrigar mulhe-res vítimas de agressões, e a criação da Patrulha Maria da Penha, executada pelo 19º Batalhão do Policiamento Militar. “O município vai integrar, mediante convê-nio, essa rede regional de proteção. São feitos em Encantado cerca de 40 registros mensais de violência doméstica contra mulheres. De todos os municípios da re-gião, apenas oito são conveniados com a entidade”, acrescentou.

Compromissos da Frente

• Sensibilizar os homens de que a violência contra as mulheres é crime e um comportamento inaceitável e que precisa ser extinto;

• Colaborar na implementação da Rede de Atendimento às Mulheres Víti-mas de Violência;

• Contribuir para alocação de recursos no Orçamento Público para a imple-mentação de políticas públicas para as mulheres vítimas de violência;

• Planejar, executar e manter atividades permanentes em conjunto com o Grupo de Trabalho da Frente Parlamentar dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres.

Moresco lembrou que em Encantado são feitos 40 registros mensais de violência doméstica

Fotos: Diogo Daroit Fedrizzi

UTIOs vereadores definiram os nomes para

compor a Comissão Externa para a Instala-ção da UTI. São eles Gustavo Scatola (PMDB), Sandra Vian (PP), Adroaldo Conzatti (PSDB), Waldir Grooders (PTB), Marcelo Deves (PT). Os cinco parlamentares escolherão o presidente, o relator e o secretário.

ProvidênciasSete pedidos de providências foram enca-

minhados ao Executivo. Um deles, assinado por Gustavo Scatola (PMDB) solicita a colocação de luminária e lâmpada na Rua Antônio Polese, em frente ao número 22, na Bouvie Marcenaria. Outro, de Celso Cauduro (PMDB), pede patrola-mento, roçada e limpeza das valetas na Rua Rio Grande do Sul, no Bairro Santa Clara.

InformaçõesQuatro pedidos de informação foram

encaminhados. A bancada de situação quer saber quais foram os gastos em reformas que a Câmara de Vereadores teve nos anos 2009 a 2012. A justificativa do pedido aponta que nas últimas semanas apareceram inúmeras goteiras no plenário da Casa e, nos dias de chuva, é pre-ciso colocar baldes para impedir que os tapetes e cadeiras sejam molhados. Outro questiona-mento dos parlamentares da base governista é se o Legislativo contratou serviço de Tv por assinatura entre 2009 e 2012. A oposição ques-tiona o Executivo sobre a existência de recursos oriundos da venda dos pavilhões industriais e em qual banco estão depositados. Outro pedido refere-se à quantidade de veículos/máquinas pesados que foram adquiridos pela Administra-ção Municipal de 2009 a 2012.

ReconhecimentoJonas Calvi assinou uma Moção de Aplausos

ao deputado federal Esperidião Amim, de Santa Catarina, pela autoria do projeto de lei que isenta do pagamento de pedágio os usuários que comprovarem residência permanente ou exercerem atividades profissionais também permanentes no município em que se localiza a Praça de cobrança. A matéria é válida para as rodovias federais. Adroaldo Conzatti (PSDB) su-geriu que fosse solicitado apoio dos senadores gaúchos para também aprovarem o texto.

Novo siteJá está no ar o novo site da Câmara de

Vereadores de Encantado. Na página, que pode ser acessada pelo endereço www.camaraen-cantado.com.br, o internauta confere os áudios com as manifestações dos vereadores durante as sessões, além de acompanhar a transmissão das reuniões ao vivo. Em breve, ao clicar na foto do político, aparecerão as ações do parlamen-tar, como indicações, pedidos de providências, entre outras.

Novo layout do site da Câmara

Ajardinamento na IgrejaCelso Cauduro (PMDB) chamou a aten-

ção da prefeitura para ajudar um morador da Estrada da Santinha que teve a casa atingida por um desmoronamento. Ele lamentou ainda o fato de a Igreja Matriz São Pedro ter de pagar os serviços de ajar-dinamento. "Em todos os outros governos, a prefeitura pagava. Nesse, não".

Centro Oftalmológico e Brigada MilitarMarcelo Deves (PT) voltou a falar so-

bre o Centro Regional de Oftalmologia. Ele lamentou que dos 42 municípios da região, apenas Encantado se dispõe a colaborar com a reabertura do Centro. O petista disse ainda que o início das reformas ainda depende de licitação. O governo do Estado garantiu o repasse de R$ 120 mil para melhorias no prédio. "O hospital está tendo uma grande dificuldade de contra-tação de médicos pela tabela SUS, eles querem cobrar mais. Isso está emperrando a abertura imediata. A comunidade precisa saber: os médicos, inclusive, aqueles que trabalhavam antes, também não querem atender pela tabela SUS. Quando se fala que se quer ajudar, já devem ter ajudado bastante. Mas não estão se dispondo a fazê-lo".

Deves falou também da necessidade de mais efetivo para a Brigada Militar de Encantado e a importância de o município fazer um convênio com a BM para repassar o auxílio permanência, a fim de estimular a vinda de novos soldados. No momento, são 15 policiais. "Precisamos ser mais competitivos para atrair esses brigadianos. Roca Sales, Vespasiano Corrêa e Muçum, por exemplo, tem auxílio permanência. E nós não temos", salientou.

PreocupadoGustavo Scatola (PMDB) também fez

comentários sobre o Centro Oftalmológico. “O que me preocupa não é só a demora na obra da reforma, mas o que os outros municípios estão investindo e Encantado está perdendo a vez”, disse. Scatola citou o exemplo do Hospital Bruno Born de Laje-ado, que está investindo em um novo mé-todo de transplante de córneas. “Tínhamos o Centro Regional de Oftalmologia e agora corremos um sério risco de nem abrir ou perder para outro município”, disse.

“É uma preocupação, os outros hospitais estão investindo em equipamentos, em no-vos profissionais. Tínhamos um mercado, uma referência em oftalmologia e estamos perdendo o espaço”.

47 anos do PMDBValdecir Gonzatti (PMDB) mostrou-se

satisfeito com o crescimento da empresa Divine Chocolates. “Valeu a pena a Câmara ter auxiliado”, comentou, referindo-se à indicação de recursos quando era o presi-dente do Legislativo há dois anos. “Espero que a Couros Ecológicos tenha evoluído tanto quanto a Divine”, provocou.

Gonzatti destacou ainda os 47 anos do PMDB. Falou das conquistas do partido, como o Banrisul, o Polo Petroquímico, o Fundopen, a Rota do Sul, a Estrada do Mar e a Emenda Ibsen dos royalties do petróleo. Também citou obras da sigla executadas em Encan-tado, como o Ginásio do Parque, os Pavihões, Creches, Feira do Produtor, Centro Administrativo, asfalto para a La-goa da Garibaldi e 600 casas populares. “E a geografia atual do município é a mesma de quando o PMDB esteve no governo”.

CrechesWaldir Grooders (PTB) chamou a

atenção para a necessidade de creches nos locais próximos às empresas. Citou o exemplo da Lorenzon, de Palmas. Para o petebista, a realidade obriga a maioria das mulheres a trabalharem fora de casa, deixando os filhos em creches. “As empre-sas estão saindo dos centros das cidades, se não tivermos creches mais perto, não teremos mão de obra”. Grooders falou do projeto do governo federal que pretende liberar oito mil creches aos municípios. “Já solicitei à secretária de Educação para que Encantado não perca essa oportunidade e se inscreva como um dos interessados”.

Valdecir Gonzatti

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10 JORNAL OPINIÃO n 05 de abril de 2013 GERAL

Divulgação

Brum defende pressão política para que o traçado da Ferrovia

Norte-Sul passe pelos Vales

Diogo Daroit Fedrizzi

Encantado - O Hos-pital Beneficente Santa Teresinha adere ao "Movi-mento Tabela do SUS! Re-ajuste Já". A mobilização defende que os valores repassados pelo Siste-ma Único de Saúde para procedimentos de baixa e média complexidade sejam reajustados em 100%.

Na segunda-feira (8), Santas Ca-sas e Hospitais filantrópicos do Bra-sil realizarão um protesto em que procedimentos eletivos não serão realizadas.

O diretor administrativo do HBST, Vagner dos Anjos, o médico Samir Moesch, e a assistente administrativa Marilene Daltoé, concederam entre-vista coletiva na manhã de quarta-feira (3) para justificar a paralisação.

Dos Anjos entende que é preciso fazer algo para sensibilizar o governo federal. Segundo ele, se o governo não se mobilizar em remunerar melhor seus prestadores, a tendência é que os serviços comecem a parar de ser pres-tados. "Nós não queremos isso, não queremos deixar a comunidade na mão. O Hospital filantrópico foi criado pela comunidade para atender a co-munidade. Então, quanto mais recur-sos nós tivermos, melhores serão os serviços que nós poderemos oferecer a nossa comunidade", comenta.

Dos Anjos percebe que o governo tem deixado a baixa e a média com-plexidade, a qual demanda por 70% dos atendimentos, desamparada nos últimos anos. Por isso, o apelo é para que haja reajuste de 100% e de forma imediata. "E que o governo aplique o reajuste anual, como ele faz com todos os seus contratos em todas as áreas que possuem reajuste, que ele passe a fazer isso também com a

tabela SUS. Porque todos os presta-dores de serviços, todos os insumos que o hospital compra, anualmente, sofrem reajuste e alguns até em me-nos tempo do que um ano. Por isso precisamos que seja adequada essa política do ministério em reajuste da tabela SUS", acrescenta.

A paralisação de segunda-feira (8) vai interromper o atendimento não urgente, como a realização de exames, Raio X, ultrassom e tomogra-fia. "Não estaremos realizando o que é eletivo, programado. Cirurgias eleti-vas também foram suspensas. Vamos ver o impacto principalmente nos grandes centros. Entendemos que mesmo sendo um Hospital peque-no temos que fazer nossa parte para que a comunidade entenda e saiba o que está acontecendo, que nos apoie e que busque junto ao seu deputado, senador e vereador, para que ele se mobilize e faça alguma coisa com re-lação ao sistema de saúde".

MobilizaçãoO Movimento Nacional Tabela

SUS Reajuste Já, teve encontro re-gional (Rio Grande do Sul e Santa Catarina), no último dia 20 de mar-ço, em Porto Alegre, no auditório do Ministério Público. Com lotação to-tal das galerias, mais de 600 pessoas reivindicaram o reajuste de 100% da Tabela SUS, especificamente nos procedimentos de baixa e média complexidade.

O presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais Benefi-centes, Religiosos e Filantrópicos do Rio Grande do Sul, Júlio Dornel-les de Matos, informou que a dívida acumulada do SUS com os hospitais filantrópicos deve atingir os R$ 17 bilhões neste ano. No Estado, são 22.977 leitos, dos quais 15.590 es-tão vinculados ao SUS, em 245 hos-pitais filantrópicos (representando mais de 75% da assistência do SUS do RS). No total, são 58 mil profis-sionais empregados. O déficit anual é de cerca de R$ 300 milhões.

- As Santas Casas e os hospitais fi-lantrópicos estão financiando o SUS, quando deveria ser o contrário. Des-se jeito, muitos hospitais vão acabar fechando – alertou Matos.

Conforme Matos, 155 milhões de brasileiros, dos quais 7 milhões de gaúchos, têm o SUS como único sis-tema de saúde. Ele revela que muitos perguntam o porquê de os hospitais filantrópicos permanecerem vincu-lados ao SUS. "É preciso lembrar da origem desses hospitais, e do víncu-lo que possuem com a população", apontou. Citando dados recentes, ilustrou o colapso enfrentado pelo setor. Segundo ele, há hoje 10 mi-lhões de hipertensos e 4,5 milhões de diabéticos sem acesso ao SUS, 50% das gestantes ficam sem pré-natal completo e 90 mil pessoas com câncer sem acesso a quimioterapia e radioterapia.

Hospital interrompe atendimentos eletivos na segunda-feira, dia 8

Ação faz parte de mobilização nacional pelo reajuste total da tabela SUS

Diogo Daroit Fedrizzi

Vagner dos Anjos, Samir Moesch e Marilene Daltoé

Diogo Daroit Fedrizzi

Em entrevista ao Grupo Encantado de Comunicação, o de-putado estadual Edson Brum (PMDB) falou do andamento dos debates do projeto da Ferrovia Norte-Sul.

Inicialmente, o per-curso entre São Paulo e o Porto de Rio Gran-de/RS – passava por Chapecó-Erechim-Passo Fundo-Estrela-Lajeado-Mato Leitão-Venâncio Aires-Santa Cruz do Sul–Pantano Grande – Encruzilhada-Canguçu–Pelotas/Rio Grande, mas as bancadas federal de Santa Catarina e do Paraná estão tentando mudar o trajeto, buscan-do que ele passe pelo litoral, o que deixaria a região sem a Ferrovia. O novo roteiro entraria pelo litoral passando por Porto Alegre - Ca-maquã - Pelotas/ Rio Grande.

Para Brum, a im-plantação desse cami-nho seria um equivoco. “Nós temos um vazio no mapa ferroviário do Rio Grande do Sul. Para você mandar uma mer-cadoria hoje de Porto Alegre para Rio Grande, é preciso ir até Umbu, em Cacequi”, disse.

O parlamentar ressalta a importância de uma mobilização regional. “Temos aqui no Vale do Taquari, por ano, em torno 10 mil containers de alimentos que são exportados, por meio de caminhões. No Vale do Rio Pardo, no ano passado, foram 49,7 mil containers de tabaco, sem contar ainda a indústria de

móveis, que também poderia ir por esta ferrovia”, falou.

Para ele, o momen-to é de cobrança. “É importante pressionar os nossos parlamentares federais e fazer com que os deputados de todos os partidos defendam o tra-çado. Agora nós vamos ver quem é quem, quem defende o Vale do Taqua-ri e os Vales. É importan-te todos estarem unidos por este traçado, que é o desenvolvimento para nossa região”, enfatizou.

Em 2010, um grupo do Rio Grande do Sul es-teve reunido com o então ministro dos Transpor-tes, Paulo Sérgio Passos. No ano, o gerente da pas-ta afirmou que o traçado passava pela região era o melhor.

O legislador afirma que esse percurso con-tinua sendo o melhor traçado e o mais barato para construção. “Agora é hora de pressão política. A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, é de SC; e ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, é do PR. E nós também temos que entrar em campo. O governador do Estado, Tarso Genro, os 31 deputados fede-rais e os três senadores precisam entrar em campo para que as coi-sas voltem a acontecer e aonde é tecnicamente melhor”, concluiu.

A reunião da Frente Parlamentar em Defesa da Ferrosul, presidida pelo deputado Raul Carrion, reúne-se para discutir o tema em audiência no próximo dia 12 às 9h, na Assem-bleia.

Brum afirma que é hora de cobrar dos políticos

PREÇOS MéDIOS PAGOS PELO SUS

Procedimento Valor pago pelo SUS (R$) Remuneração adequada pelo serviço R$ Raio x 9,50 52,20Ultrasson 37,95 208,40 Consulta em Pronto Socorro 11,00 98,00* Hospital Médico Hospital MédicosCirurgia de Hérnia 279,03 146,99 1300,00 **Cesariana 395,68 150,05 1420,00 **

*custo médio com o serviço médico por consulta;**cada profissional possui a sua tabela de preço para realização de procedimento cirúrgico, por isto não informamos na tabela.Vagner dos Anjos esclarece que para procedimentos cirúrgicos, o valor de médicos inclui médico cirurgião, médico auxiliar cirúrgico e anestesista, e no caso da cesariana inclui também o pediatra. Para o pagamento dos serviços hospitalares, este valor inclui todo o atendimento durante a internação, independente da quantidade de dias internado ou de qualquer intercorrência durante a internação ou ato cirúrgico.“Se não houvesse a complementação de valores por parte dos municípios ficaria impossível realizar o atendimento por estes valores. E o SUS possui uma regra para cobrança de cesariana: para cobrar uma cesariana ‘e preciso ter três partos normais.

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Encantado dispara no ramo de cosméticos

O Brasil é o terceiro maior mercado de produtos cosméticos do mundo. Atualmente possui 2.329 no mercado de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos empresas, das quais 168 são localizadas no Rio Grande do Sul, gerando um faturamento anual de U$$ 43 milhões. Ao todo, o setor emprega 4 milhões de pessoas no país.

O polo da indústria de cosméticos no Vale do Taquari tem nome: Encantado. A cidade destaca-se com uma das maiores concentra-ções de indústrias fabricantes de produtos de beleza. O município é conhecido pelo setor alimentício, mas o que muitos não sabem é

que há anos, Encantado se destaca em outro ramo. É na “Capital do Ouro Branco” que estão instaladas diversas empresas de fabricação de cosméticos. Nos últimos anos, a indústria de cosméticos cresceu na cidade de Encantado, gerando cerca de 220 empregos diretos e um aumento na economia do município.

A reportagem do Jornal Opinião conversou com integrantes das indústrias de cosméticos Vini Lady, Dermoh, Hedera e Di Hellen para apresentar as mudanças que seus empreendimentos tiveram ao longo dos anos.

RepoRtagem: RanieRi moRiggi

No início, a Vini Lady trabalhava apenas com a distribuição de cosmé-ticos, de diversas marcas. A distri-buidora iniciou os trabalhos no mês de março de 1994, sob a gerência dos irmãos Enio e Nelson Dartora. Naquela época, contavam com dois funcionários. Após um período de funcionamento, a distribuidora adquiriu um veículo e contratou um motorista para realizar as entregas.

No princípio, os proprietários exerciam atividades paralelas à ven-da de cosméticos, que obrigava a re-alização dos serviços de preparação,

empacotamento, faturamento dos pedidos durante a noite, na garagem da antiga residência dos proprietá-rios. Com o crescimento da empresa, houve a necessidade da construção de um depósito, na Rua Olavo Bilac, município de Encantado.

A primeira mercadoria vendida pela distribuidora foram batons e, posteriormente à comercialização de produtos para cabelos e deso-dorantes. Em um ano de criação da distribuidora, o grupo contava com cinco fornecedores, que realizavam vendas nas regiões de Vacaria, Lagoa

Vermelha, Passo Fundo, Soledade, Carazinho e Chapada. Após um pe-ríodo, os municípios de Santa Cruz do Sul, Lajeado, Venâncio Aires, Rio Pardo, Cachoeira do Sul, Erechim e Santa Rosa foram inseridos no mapa de comercialização da Vini Lady.

No ano de 1996, com a compra de uma fábrica, que já estava em fun-cionamento, a distribuidora iniciou a produção de cosméticos. Naquele período, sete produtos, da linha capi-lar foram lançados. Hoje, a Vini Lady conta com 20 vendedores, 60 fun-cionários, alcança a venda em todo

o território do RS e parte de SC, com representantes comercias. No estado do PR também são realizadas vendas, no entanto, apenas com distribuido-res autorizados.

Há oito anos a indústria de cosmé-ticos Vini Lady está localizada na Rua Coronel Sobral. Hoje a empresa conta com mais de 50 produtos na linha capilar, higiene pessoal, cremes, linha verão, linha infantil, kits para datas comemorativas, além da retomada da fabricação de produtos para maquia-gem e a venda de materiais profissio-nais para centros de beleza.

No mercado há 19 anosHá oito anos, a Vini Lady está localizada na Rua Coronel Sobral

Divulgação

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É uma das empresas pioneiras no setor de cosméticos e perfumaria de Encantado. Surgiu há 16 anos, na garagem de uma casa e devido o seu crescimento, passou rapidamente para uma instalação ao lado. Possui um portfólio de mais de 500 itens, que se dividem em produtos para o corpo, cabelo, linha infantil, linha verão e maquiagem. Hoje, conta com instala-ções próprias em mais de 6 mil m² e uma frota própria de caminhões, que levam a mercadoria aos três estados do sul do país. Atualmente, a empresa conta com 80 funcionários.

A sustentabilidade e o meio am-

biente são uma preocupação presente em todos os processos da Di Hellen Cosméticos. O tratamento de efluen-tes, a utilização de placas solares para aquecimento e o destino ecologica-mente correto para as lâmpadas fluo-rescentes são exemplos dos cuidados com a redução dos impactos ao meio ambiente que podem ser causados durante a produção da fábrica. Ainda, a Di Hellen investe em produtos com fórmula biodegradável e disponibi-liza a aquisição de refis econômicos, propiciando a redução na quantidade de embalagens descartadas no meio ambiente.

A Hedera Cosméticos surgiu a partir da CV Distribuidora, uma em-presa atacadista que atua no merca-do cosmético do Rio Grande do Sul desde 1990, representando as mais tradicionais marcas de cosméticos do Brasil. Com sede no município de Sapiranga, em 2009 transferiu sua sede para o município de Encantado. Atualmente, o complexo industrial da Hedera está localizado na RS 129, no Bairro Lajeadinho, contando com 49 funcionários. Conforme o pro-prietário Vânio Stieven, o principal objetivo era uma boa distribuição de produtos e posteriormente qualidade na produção. No início, a empresa contava com uma linha de 25 itens e hoje, ultrapassam os 160 produtos. No início, as vendas abrangiam 60%

do estado do RS. Atualmente, todo o território gaúcho recebe produtos da Hedera e parte do estado de Santa Catarina

Conforme os sócios Vânio e Kátia Stieven há planos de novos investi-mentos para a empresa. No entan-to, não foram divulgados. O nome Hedera surgiu a partir de uma planta originária da Europa, que é muito utilizada para o embelezamento de muros, paredes, recomendada para jardins sustentáveis e para cobertura vegetal de áreas que necessitam de muita sombra, pois suas folhas não deixam passar luminosidade. Através dessa ideia de proteção e embeleza-mento é que a Hedera Cosméticos criou uma linha de produtos diferen-ciados para cabelo, corpo e rosto.

Mais de 160 produtos

A Dermoh iniciou suas atividades em 06 de abril de 2004. Os proprie-tários Angelice e Romério Zamboni, tinham como foco principal a elabo-ração de produtos para a exportação. Atualmente, a indústria atua no mer-cado nacional, porém, o foco ainda é o mercado internacional. Desde o início das atividades, a empresa conta com dez funcionários.

Conforme Angelice, a linha de pro-dutos da Dermoh Cosméticos iniciou com muitos itens da linha capilar e corporal, e aos poucos, novos produtos

foram sendo inseridos. Para Angelice, engenheira química, com um histórico de 22 anos na área de cosméticos, o diferencial da empresa é a experiên-cia para a formulação de produtos de qualidade e a preocupação com o meio ambiente, já que a planta da Dermoh Cosméticos foi criada com o intuito de geração de efluente zero. A empresa tem como meta a expansão da linha de produtos, para que a inovação esteja sempre oportunizando novos mer-cados, assim como a terceirização de produtos para empresas do ramo.

Preocupação com o meio ambiente

Presente nos três Estados do Sul

Atualmente, a Di Hellen

conta com 80 funcionários.

Dermoh iniciou atividades em 2004

Hedera também fornece produtos em Santa Catarina

Ranieri Moriggi

Ranieri Moriggi

Divulgação

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14 JORNAL OPINIÃO n 05 de abril de 2013 PÁGINA DO DILAMARDilamar dos Passos - [email protected]

Analfabeto Político

O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos polí-ticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.

O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostitu-ta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.

Bertolt Brecht

Cavalgada prendaCom o tema: “Mulher

Gaúcha, Sinônimo de Força, Garra, Coragem e Fé”, será realizada nos dias 27 e 28 de abril, em Mato Leitão, a Terceira Caval-gada Prendas dos Vales. Informações 98139620 ou 99325389.

(In)segurança ISemana passada, o Corpo de Bombeiros de En-

cantado foi invadido. Domingo à noite, um homem tentou invadir a guarnição da Brigada Militar de Muçum.

(In)segurança IINa segunda-feira, ao chegar no trabalho, no final

da tarde, uma policial militar foi assaltada na frente do prédio da Secretaria Estadual de Segurança em Porto Alegre. Fardada, a policial teve o revólver roubado.

RolimãNeste sábado e domingo, a Secretaria de Juventu-

de , Desporto e Turismo de Encantado, em parceira com a Equipe Sem Limites de Carrinhos de Rolimã, realiza a terceira Descida da Lagoa de Carrinhos de Rolimã.

Rolimã IISem cobrança de ingressos e contando com a

colaboração da comunidade, o evento será realizado no asfalto de acesso à Lagoa da Garibaldi.

Oportunidade O evento será uma boa oportunidade para

utilização e retirada dos pneus armazenados desde a edição passada em um galpão que está caindo na subida da lagoa.

Explicação O colega de imprensa

que abasteceu R$ 8,00 no Pálio justificou que não gosta de misturar combustível de duas bandeiras.

Reforma Prometida para a festa

de Navegantes em feverei-ro, como anda o processo de reforma da Igreja Ma-triz de Muçum?

Consciência Reclamamos dos

fumantes em locais fechados, mas no final de semana que passou me deparei com uma situação merecedora de elogios: quando da realização do “Baile de Páscoa”, em São Valentim do Sul, não visualizei nenhum fuman-te dentro do salão. Em compensação, do lado de fora, a cada minuto tínha-mos uma escolha de Papa, tamanha fumaça branca que subia.

Bixo do Mato A entidade realiza neste final de semana, em Muçum, a abertura do campe-

onato Sul Brasileiro de Superkart e Kart Cross.

Limitação Por determinação do presidente do legislati-

vo, os vereadores de Roca Sales poderão apre-sentar apenas uma indicação ou requerimento por sessão.

Justificativa Segundo o presidente Paulo Koste, o grande

volume de informações estava atrapalhando o andamento da pauta.

MuçumDurante a sessão desta semana,

mais uma vez a discussão foi a tônica da reunião. Por duas oportunidades, o veredor Mauro Cipriani teve a palavra cassada pelo presidente André Vianini.

MotivosA discussão foi gerada por um

pedido de devolução do projeto de origem Executiva que estava baixado em comissão. O projeto autorizava a contratação de um professor para educação infantil.

Tramitação Depois de duas semanas, segundo

regimento interno, a matéria não pode simplesmente ser devolvida precisa-va passar pelo processo de votação. Colocado em apreciação, a situação aprovou a devolução e a oposição rejeitou com o voto de “minerva” do presidente, rejeitando a devolução.

Votação Em mais um empate, coube ao

presidente rejeitar por 5 x 4 a contra-tação.

RecursosA professora desempenhou suas

atividades no mês de março. Legal-mente, qual a maneira de pagamento?

PresidênciaQuando da eleição de André Via-

nini para a presidência da Câmara de Vereadores de Muçum (com os votos da situação) também foram definidos os demais presidentes da atual legis-latura.

2013:: André Vianini 2014:: Mauro Cipriani 2015:: Ricardo Webber 2016:: André Vianini

O acordo está mantido?

Canto da LagoaJá que o evento não será

realizado este ano, para os saudosistas, tomo a liber-dade de divulgar a música vencedora da edição de 2011. A melodia vencedora foi intérpretada por Juliano Barreto e tem letra de Caetano Silveira e música de Fausto Prado.

Canto SolarVeio da pedra, a palavra, o somNasce sem planos num plano distanteO tempo e o vento moldando o tomUm devaneio, maré do ins-tanteSe chover, choveráUm poema de espanto e marSanto poema de qualquer umIncomum, muito maisNo rumo da rimaNo caminho da paz

Toda palavra se esmeraPra dar e ser bem mais do que podeViver é cantarTodo o sentido da vidaQue verte pro verso a verdadeDe um canto solar

Ave da terra, que voaNa lágrima verde profundoNo canto do olharE queima de febre e amorNo inverno das coisas do mundoMeu canto solar Vai riscar o céu.

CD ou DVDPor falar no festival,

quando será lançado o CD ou DVD do evento realiza-do há mais de dois anos...

CAMPANHA DE MARKETING

Arquivo JO

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promessassó no papel

JORNAL OPINIÃO n 05 de abril de 2013PÁGINA DO DILAMAR

Rótula e passarela no Trevo do peteba

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o Trevo do peteba, uma das principais vias de acesso à ci-dade de encantado, rendeu ao longo dos últimos anos vários capítulos de uma novela que se arrasta sem fim: a construção de uma rótula.

Diogo Daroit Fedrizzi

Local de tráfego intenso de veículos que cruzam a rodovia em direção à re-gião Alta do Vale do Taqua-ri, o quilômetro 73 da RS 129 já provocou inúmeros acidentes com mortes.

As primeiras conver-sações para construir uma rótula no quilômetro 73 da RS 129 começaram em abril de 2001. Na época, o secretário da Indústria, Comércio e Turismo de Encantado era o advogado Carlos Alberto Schäffer. O bom relacionamento que tinha com o presidente da Sulvias, Sérgio Coelho, e o engenheiro Fernando Froes, facilitou o diálogo para convencê-los de que era necessário realizar uma obra para diminuir os riscos de acidentes.

Schäffer lembra que os três chegaram a se reunir no Trevo Peteba, no final de tarde, para acompanhar o movimento na hora de pique. "Paramos os carros na frente da revenda do Fernando Multimarcas. Lembro que o Froes man-dou chamar o proprietário e pediu para ele retirar o veículo modelo antigo que estava em cima de uma coluna, que servia de propaganda da loja. O Froes ameaçou que se o Fernando não removesse o veículo, ele mandaria reti-rar de qualquer maneira", conta o advogado. "Recebi vários ofícios da Sulvias solicitando a remoção do carro. Depois de um tempo, acabei fazendo. Mais tarde, quando decidi calçar a frente da loja, ameaçaram embargar a obra", confir-ma o empresário Fernando

Radaelli.

primeiro projetoImpressionados com a

grande movimentação de carros e pessoas cruzando a pista, os diretores da Sulvias prometeram fazer um estudo para elaborar um projeto. A proposta dos engenheiros previa uma rótula no Peteba . Três retornos seriam constru-ídos ao longo do trecho (entre o Peteba e o Rizzi). Os veículos não poderiam mais cruzar a pista, devido à colocação de um pequeno muro no eixo central. (veja imagem do projeto abaixo)

Schäffer recorda que convocou uma reunião com todos os empresários que possuíam estabelecimentos nas margens da rodovia para conhecerem o projeto. "O Froes e o Coelho fizeram uma demonstração, com telão e tudo mais, de como o trevo ficaria. Com exceção de um comerciante, os outros aprovaram a ideia", diz. O compromisso do município na construção da obra seria apenas fazer o aterro nas laterais da pista, logo depois do escritório do empresário Claudino Zen, cerca de 150

metros adiante, onde seria feito o retorno dos veículos. "Nunca esqueço que o Froes me disse que feita a obra, du-rante os próximos 20 anos, a única coisa que ainda deveria ser feita no local seria uma passarela, em frente ao Posto de Combustível".

Vários abaixo-assinados de moradores dos bairros Santo Agostinho, Jardim do Trabalhador, Nova Morada, também foram encami-nhados à Concessionaria como forma de apelo para a instalação da passarela. "Tudo isso aconteceu no período entre janeiro de 2001 até junho de 2002. Já se passaram 12 anos e não aconteceu absolutamente nada", lamenta Schäffer.

Para o advogado, é preciso muita insistência para conseguir sucesso. "Não adianta só se lançar ideias ou fazer os pedidos e depois não se prosseguir insistindo, pressionando, falando, para fazer com que as coisas andem e os processos não fiquem pa-rados nas gavetas", opina. "E é preciso que a comu-nidade participe. Se não se fizer assim, nada anda, neste país da burocracia".

Corte das árvores

Cansado de esperar por providências dos órgãos res-ponsáveis, em 25 de maio de 2011, o prefeito em exercício, José Calvi, mandou cortar 20 árvores dos canteiros centrais do Trevo Peteba. O argumento era de que as plantas atrapalha-vam a visibilidade dos motoris-tas no momento de atravessar a rodovia. A Sulvias chegou a notificar Calvi para que inter-rompesse o corte. Dias depois, ele precisou prestar esclareci-mentos no Departamento de Florestas e Áreas Protegidas (Defap) e na Delegacia de Polícia de Encantado. O acordo foi de que a administração municipal teria de plantar 300 árvores em outro local.

Derrubada das plantas foi capa do Opinião

Cópia do primeiro Projeto da Sulvias para a construção das rótulas e retornos no trecho da RS 129. A data é de 8 de agosto de 2011

Sulvias mandou retirar veículo para fazer a obra

Trevo já foi local de vários acidentes

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Encantado, 05 de abril 2013

Situação do Centro de Oftalmologia segue indefinida

Diogo Daroit Fedrizzi

A paralisação do atendimento do Centro Regional de Oftalmolo-gia se aproxima de quatro meses. O projeto de licitação da obra que vai reformar o telhado e a parte elétrica do prédio está em fase inicial. O Estado repassou R$ 120 mil para realizar o trabalho.

O diretor do Hospital Benefi-cente Santa Teresinha, Vagner dos Anjos, reforça que a Casa de Saúde não tem interesse em renovar o contrato pelos valores atuais. "O governo do Estado nos encami-nhou uma proposta de renovação de contrato pelos mesmos valores. Eu assinei provisoriamente. O Es-tado está ciente disso. Assinamos para não termos prejuízos com os outros serviços, como saúde mental, SAMU e internação, que

precisamos renovar", explica. Conforme dos Anjos, a 16ª

Coordenadoria Regional de Saúde lhe orientou em agosto de 2012 a renovar todos os serviços, menos o da oftalmologia. "Como o Estado não sinalizou que ia renovar, os médicos resolveram interromper o atendimento. Não havia garantia que iam receber. Tudo foi progra-mado para parar em 16 de de-zembro. Até janeiro ninguém deu resposta para nós. Em fevereiro, o Estado nos disse que se continu-ássemos com o atendimento, ele pagava por produção, mesmo sem contrato. Mas disseram isso em fevereiro! A agenda do consultó-rio já estava cheia, que dia iriam atender? E ainda mais pela mesma tabela. Porque é que o médico vai deixar de atender a uma consulta no consultório a R$ 50,00, por exemplo, para atender no Centro

a R$ 10,00? O Estado insistiu para renovarmos, mas eu disse que não tinha condições de oferecer", argumenta.

Vagner dos Anjos lembra que a reforma do telhado é uma reivin-dicação antiga. "Se voltássemos a trabalhar com 1.300 consultas e 200 cirurgias mês, a parte elétrica não aguenta. O volume cresceu e a estrutura não acompanhou. O prédio é do Estado, tem equi-pamentos do Hospital e equipa-mentos dos médicos. O Consórcio Intermunicipal de Saúde (Consi-sa), que deve assumir o controle do Centro, vai ter que resolver se vai alugar dos médicos, se vai comprar novo", comenta. "Não tem para onde levar o Centro. Ninguém aceita tabela SUS. Se transferirem o Centro para outro lugar pagando mais que a tabela SUS, aí eu vou ficar indignado".

Encantado – O Programa Nota Fiscal Gaúcha sorteou na quarta-feira, dia 27 de março, primeiro sorteio da campanha, que distribuiu R$ 1,6 milhão em prêmios. O bi-lhete premiado no valor de R$ 1 milhão foi para o município de Cerro Grande do Sul. Fo-ram sorteados também cinco bilhetes eletrônicos no valor de R$ 20 mil cada e mais 500 de R$ 1 mil. Entre eles, um encantadense portador da cautela número 353.453, cujo nome não foi divulgado ainda, receberá R$ 1 mil.

Recentemente, a equipe do setor de Fiscalização da pre-feitura realizou uma ação para divulgar o programa e realizar o cadastro gratuito de pessoas interessadas. O Nota Fiscal Gaú-cha é um programa do Estado do Rio Grande do Sul que dis-tribuirá, todos os meses, milha-res de prêmios como incentivo para que os cidadãos exijam a emissão do documento fiscal no momento de suas compras.

Para concorrer aos prê-mios, basta que o cidadão so-licite a inclusão do seu CPF na nota ou cupom fiscal, no ato da compra, e cadastre-se no Programa, habilitando-se a participar dos sorteios. O site para cadastro é www.notafis-calgaucha.rs.gov.br.

Como funcionaO cidadão informa o nú-

mero do seu CPF no momen-to da compra em uma das empresas credenciadas do Programa, para inclusão no documento fiscal. A empresa enviará à SEFAZ informações sobre todas as compras efetu-adas em seu estabelecimento. Tais compras darão direito a pontos que serão transforma-dos em bilhetes para sorteio.

Através do Programa, as entidades sociais por eles in-dicadas são beneficiadas por repasses e as empresas par-ticipantes reforçam sua res-ponsabilidade social com o Estado e a sociedade gaúcha.

Encantadense é sorteado no Programa Nota Fiscal Gaúcha

Anta Gorda - Sob a luz de 246 tochas e da lua cheia que enfeitava o céu, cerca de 2,5 mil pessoas partici-param da XIII Via Sacra Viva no Morro Girotto, ocorrida na Sexta-feira Santa (29), em Anta Gorda. A encena-ção, com 180 figurantes da comunidade, iniciou con-tando a primeira parte da Via Crucis, quando Jesus foi condenado à morte.

Foram cerca de 90 mi-nutos de emoção e olhares atentos com fiéis devotos pagando promessas, agra-decendo graças recebidas ou pedindo bênçãos para a superação de problemas. Todas as 15 estações foram encenadas com paradas, ao longo de pouco mais de um quilômetro morro à cima. O evento contou com a realiza-ção da Paróquia São Carlos, do Grupo de Jovens Geda e contou com o apoio da Pre-feitura de Anta Gorda e de vários colaboradores da co-munidade.

Os irmãos gêmeos Laerte e Laércio Giusti são dois co-laboradores que participam da organização e também atuam como soldados na encenação, desde as primei-ras edições. Eles contam que

estão sempre engajados e prontos para ajudar por-que pensam ser importante contribuir. À exemplo deles, Neudir Zeni interpreta o papel de Jesus há 12 anos. Nessa edição, ele “desceu do céu”, ficando suspenso por um guincho há cerca de 15 metros de altura, na cena que representou a ressurei-ção. “A gente se doa e tenta externar o máximo de emo-ção possível para encenar o que diz a Bíblia. Depois da apresentação o abraço dos amigos mostra que vale muito a pena”, conclui o fi-gurante.

Além de Neodir, Carlos Sordi também interpreta o papel de Jesus, carregando a cruz da primeira até a dé-cima estação. Há três anos ele aceitou esse desafio, antes disso já participava como apóstolo ou fazendo parte do povo nas cenas. Quando questionado sobre a experiência de emocio-nar as pessoas que o veem como Cristo, ele diz que é difícil de explicar. “A energia que o público passa nos dá segurança e vontade de não sair mais do palco”, descre-ve Sordi.

ReflexõesAs principais reflexões

desse ano foram à cerca dos jovens e da família, inspira-das na Campanha da Frater-nidade 2013, que tem o título “Fraternidade e Juventude”. Para a irmã Scalabriniana, Zenaide Brugnera Mezzomo, que faz parte da elaboração do texto, desde o primeiro

ano da encenação, nessa edi-ção um dos pontos altos foi a concentração do público. “A multidão ficou atenta, rezou, cantou e viveu o verdadeiro sentido da Via Sacra”, conta a irmã. Ela considera o evento um momento importante de espiritualização para adul-tos e crianças: “foi um ensi-namento para os pequenos

que puderam ver retratados os últimos passos da vida de Jesus”.

O padre José Luciano Schnaider, da Paróquia São Carlos, avaliou de forma positiva a participação das famílias, especialmente das crianças e jovens, que vieram do interior e do centro de Anta Gorda e de outros mu-

nicípios da região. “Ficamos satisfeitos ao ver o engaja-mento da população, quem não faz parte da encenação participa da caminhada com fé. Nesse ano, quando nossos olhos voltam-se aos jovens, ver um bom número deles na caminhada nos mostra que estamos tendo resulta-do”, finaliza o padre.

ANTA GORDA

Caminhada reúne famílias para recordar a Paixão de Cristo

Suzane Cenci