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O USO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÕES CONTÁBEIS COMO APOIO NAS
DECISÕES GERENCIAIS
Sirlei Pereira dos Santos
Egresso do Curso de Ciências Contábeis das Faculdades Integradas ICE
1 - Introdução
A informação nasceu para guardar memória dos fatos passados, mais do que nunca, ela
avança ousadamente em direção ao futuro, na busca de se antecipar às decisões e visando a
resguardar riscos eminentes.
Os avanços tecnológicos têm liberado os profissionais dos trabalhos rotineiros. Eles
agora passam menos tempo preparando relatórios e mais tempo analisando e interpretando
informações de negócios. Muitos estão saindo do isolamento de seus departamentos
operacionais, os contadores, por exemplo, trabalham agora em times multi-departamentalista
e têm muito contato com outros departamentos, e estão ativamente envolvidos nos processos
decisórios de suas empresas.
Isso se dá através do sistema de informações, que em matéria genuinamente científica
pode-se realmente encontrar segurança para determinar os fatores que geram opiniões
racionais, e a doutrina neopatrimonialista acha-se deveras preocupada com a pesquisa e com a
implantação de metodologias que reduzam as margens de insegurança. O ponto fundamental
da Contabilidade gerencial é o uso da informação contábil como ferramenta para a
administração, e para que essa informação seja usada no processo de administração, é
necessário que seja desejável e útil para as pessoas responsáveis da entidade. Para os
administradores que buscam a excelência empresarial, uma informação, mesmo que útil, só é
desejável se conseguida a um custo adequado e interessante para entidade. A informação não
pode custar mais do que ela pode valer para a administração da entidade.
O atual ambiente econômico e social caracteriza-se pela sua dinâmica e complexidade.
Fatores como a competição, globalização dos mercados, consciência ecológica, distribuição
de renda, entre outros, ganham ênfase e influenciam os diversos campos do conhecimento.
Nesse contexto o sistema de apoio à gestão está estritamente ligado à vida econômico-
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financeira da empresa. A Contabilidade possui importância estratégica para avaliar o
desempenho interno utilizando-se desse sistema, uma vez que, trata de um produto cada vez
mais valorizado – a informação.
Os blocos econômicos e a globalização tornaram o mercado de trabalho mais
competitivo, concomitantemente os profissionais contábeis tornaram-se mais conscientes de
sua importância nos cenários econômico e social do país, já que o Brasil é um dos principais
países do Mercosul. Desta forma os profissionais tendem a se renovar e buscar novas
competições e desafios no seu âmbito profissional, para atender as necessidades da sociedade
que se tornaram mais exigente e seletiva na escolha dos seus produtos ou serviços que serão
consumidos, decorrentes das maiores ofertas e resultados na escolha da qualidade dos
produtos, gerando uma grande mudança nos aspectos sociais. Assim a intensificação da
pesquisa científica constitui-se em um fator fundamental para que a Contabilidade possa
manter-se permanentemente útil e ajustada a essas necessidades, a informação sendo um fator
muito importante para tomada de decisão e determinante para o sucesso gerencial, mas a
partir da grande evolução das tecnologias da comunicação e informação que sua relevância
vem tendo um papel decisivo para a sobrevivência e desenvolvimento das organizações.
2 - Sistemas de Informações
A Contabilidade e suas práticas existem na sociedade desde tempos remotos, e seus
processos de registros foram evoluindo para acompanhar o próprio desenvolvimento social.
Segundo Sá (1999, p.17): “Antes que o homem soubesse escrever e antes que soubesse
calcular, criou ele a mais primitiva forma de inscrição que foi a artística, da qual se valeu
para também evidenciar seus feitos e o que havia conquistado para seu uso”.
A partir disto, aplica-se o sistema de informação como um conjunto de recursos
humanos, materiais, tecnológicos e financeiros agregados segundo uma seqüência lógica para
o processo dos dados e tradução em informações, para com seu produto, permitir às
organizações o cumprimento de seus objetivos principais. Os próprios meios e recursos
disponíveis de evidenciação dos fatos, percebe-se que os registro e controles, nem sempre
assumiram a mesma característica, ou eram determinado de mesma forma, mais tão somente a
lógica contábil inserida em suas ações, caracterizam-se como a mesma.
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Com relação aos objetivos da contabilidade, baseado na estrutura conceitual básica da
contabilidade, Iudícibus (2000, p. 53), comenta que: “O objetivo da contabilidade pode ser
estabelecido como sendo o de fornecer informações estruturadas de natureza econômica,
financeira e, subsidiariamente física, de produtividade social, aos usuários internos e
externos à entidade objeto da contabilidade”..
O sistema pode ser entendido como uma entidade que possui mais de um componente,
os quais se integram para chegar a um objetivo comum; em processamento de dados, o
sistema pode ser entendido como um conjunto de equipamentos, que podem ser mecânicos,
eletrônicos ou ainda como um conjunto de programas, por exemplo: planos e normas técnicas.
A informação é um dado processado e armazenado que possui um valor real para
tomada de decisão. A boa informação deve ter algumas características para que possa ser
interpretada corretamente dando apoio à tomada de decisão através dos relatórios gerenciais e
legais como:
Conteúdo e consistência, para quando processada garanta bons relatórios;
Precisa e confiável para não haver dúvidas quanto a sua veracidade;
Atual, para que não haja distorções;
Valor econômico, pois poderá ser melhor mensurado, orientado melhorando a
viabilidade dos recursos empregados;
Objetividade e indicação das causas, para que os relatórios retratem a real situação
do fato que gerou.
Assim para que informação seja capaz de proporcionar benefícios ao usuário, deve
apresentar algumas características básicas para garantir sua comunicação e confiabilidade,
conforme a NBC T 1, de 28 de julho de 1995, que trata das características da informação
contábil, entre as quais podemos destacar:
a) relevância: a informação deve ser útil e necessária, evitando-se a produção de
informações inúteis (nesse caso considerado como dado) e que podem
proporcionar sobrecarga desnecessária ao sistema.
b) tempestividade: a informação deve estar disponível de acordo com a
necessidade dos gestores em tempo hábil para a tomada de decisões. É muito
importante esse aspecto pois a eficácia do sistema decorre fundamentalmente em
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permitir que a informação seja utilizada em condições que permitam a obtenção
de benefícios dela decorrente.
c) Relação custo-benefício: o custo de obtenção da informação não pode ser maior
do que o benefício produzido. Isto é um aspecto lógico, pois não se pode gastar
mais do que o benefício proporcionado, já que ao adotar um sistema que assim
agisse o gestor estaria tomando decisões prejudiciais a entidade que reflete no
resultado. Este aspecto também está relacionado com a relevância da informação,
pois a produção de informações de pouca relevância pode aumentar o custo das
informações.
d) Objetividade da informação: a informação deve estar disponível de forma precisa e
clara, evitando-se que informações pouca precisas provoque distorções no
processo de tomada de decisão.
e) Flexibilidade de adaptação ao usuário: o objetivo da informação é auxiliar a
tomada de decisões. Portanto, esta deve ser disponibilizada de maneira a ser
compreendida por seu usuário, bem como o sistema deve permitir adaptações que
proporcione melhor benefício a medida que implantado possa requerer
informações novas necessárias e relevantes para o usuário.
A grande contribuição da evolução das doutrinas e teorias contábeis para o processo de
comunicação está no fato do valor dado a importância da informação, a partir de então, as
transações passam a assumir papéis bem mais complexos, os registros passam a não ser
apenas um meio de controle ou de escrituração, mas a base de informação para diversas
análises, acerca do patrimônio tanto em seu modo estático como dinâmico.
Para Lopes de Sá (1999, p.23): “Tudo indica que foram os desenvolvimentos da
sociedade, apoiados nos dos Estados, dos Poderes religiosos e de suas riquezas, somados a
das artes de escrever e contar que influíram, decisivamente, na evolução dos registros
contábeis”.
A informação contábil deve ser revestida de qualidade sendo objetiva, clara, concisa,
permitindo que o usuário possa avaliar a situação econômica e financeira da entidade, bem
como fazer inferências sobre a tendência futura, de forma a atender sempre os próprios
objetivos da entidade empresarial.
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Verifica-se isso, na análise dos primeiros registros, que descreviam uma só operação,
sendo que a medida que foram se intensificando as relações comerciais, passaram a registrar
mais de uma operação, surgindo mecanismos de controle que procuravam aprimorar cada vez
mais modos de relatar e interpretar, até enfim chegarem na evolução da escrita; se
dinamizarem com o progresso tecnológico e, finalmente chegando a chamada “Era da
Informação” com a introdução de computadores, dos sistemas de informação , da Internet e
das redes de comunicação.
Para Bio (1985, p. 50), o sistema de informação contábil deve produzir informações
que possam atender os seguites aspectos:
I – Níveis empresariais:
estratégico;
tático;
operacional.
II – Ciclo administrativo:
planejamento;
execução;
controle.
III – Nível de estruturação da informação:
estruturadas;
semi-estruturadas;
não estruturadas.
3 - Ramos aplicados a Contabilidade
O campo da contabilidade é bastante amplo. Segundo a NBC T 11:
Das características da informação contábil, a contabilidade, em sua condição de
ciência social, cujo objeto é o patrimônio, busca, por meio da apreensão, da
quantificação, da classificação, do registro, da eventual sumarização, da
demonstração, da analise e relato das mutações sofridas pelo patrimônio da entidade,
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a geração de informações quantitativas sobre ela, expressas em termos físicos e
monetários.
Portanto, a informação contábil expressa-se por diferentes meios, como:
demonstrações contábeis, escrituração ou registros permanentes e sistemáticos, documentos,
livros, planilhas, listagens, notas explicativas, mapas, relatórios, pareceres e laudos, utilizados
no exercício profissional ou previsto em legislação.
Hoje, as funções do contabilista não se restringem ao âmbito meramente fiscal,
tornando-se, num mercado de economia complexa, vital para empresas informações mais
precisas possíveis para tomada de decisões e para atrair investidores. O profissional vem
ganhando destaque no mercado.
Segundo Hendriksen & Breda (1999, p.38):
A Contabilidade desenvolveu-se em resposta a mudanças no ambiente, novas
descobertas e progressos tecnológicos. Não há motivo para crer que a
Contabilidade não continue a evoluir em resposta a mudanças que estamos
observando em nossos tempos.
Com a progressiva evolução da tecnologia os computadores tem se tornado cada vez
mais imprescindíveis no mundo dos negócios, e consequentemente o campo contábil tem
sido impactado por estes aspectos. Sobre isto, assim descreve Cornachione Jr. (2001, p.105):
“hoje não é mais possível aceitar o eficaz desempenho profissional em um amplo leque de
atividades econômicas, científicas e educacionais , e mesmos esportivas, sem o apoio da
informática , a contabilidade não foge a regra”.
4 - O Papel da Informação Contábil
A profissão contábil tem assumido uma função que oferece à sociedade vários
benefícios, incluindo menores riscos ao investir e a melhor destinação dos recursos.
A contabilidade, no objetivo de atender seus usuários externos e internos, quais sejam:
governo, bancos, clientes, fornecedores, consumidores, investidores, acionistas e funcionários,
apresenta publicamente suas peças contábeis que muito servem a profissionais que detenham
mediano conhecimento das técnicas e métodos adotados pela ciência, embora encontram-se
muitos profissionais graduados em curso superior e até possuidores de formação em pós-
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graduação que não se sentem em condições de fazer uma leitura desses demonstrativos, daí o
que dizer de pessoas que nem sequer chegaram a formação de seu nível primário e que
precisam utilizar essas informações? Há uma real necessidade de utilizar uma linguagem mais
simplificada e de fácil entendimento na apresentação dessas demonstrações a usuários sem
conhecimento técnico-contábil, a partir desse racioncínio que vários pesquisadores da
doutrina contábil pensaram na elaboração do balanço social onde não será evidenciado apenas
números mais também os benefícios que as empresas prestaram a sociedade.
Dimensionar a ação social das empresas é um dos desafios atual do profissional
contábil, saber quais as informações que serão prestadas, qual a melhor maneira e o que
evidenciar, são indagações que encontrará resposta na criação do balanço social, um relatório
de análise com potencialidade para auxiliar na gestão interna dos empreendimentos, dirigido a
gestão interna e a sociedade.
É cada vez mais tênue a fronteira que nos separa do terceiro milênio, para onde
convergem sonhos e redobradas esperanças de dias melhores para a humanidade e, em
particular, para cada um de nós.
A partir da década de 90, têm ocorrido grandes transformações, notadamente nas áreas
econômico-financeira e política, impulsionadas por uma fantástica revolução científica e
tecnológica, que provoca a necessidade de novas estruturas organizacionais.
Se a formação sempre foi instrumento essencial em qualquer atividade humana, agora,
quando vivemos em uma economia globalizada, em que o nível de concorrência é cada vez
mais acirrado e complexo, e considerando-se a sofisticação a que o homem chegou nas
comunicações, o estar correta e tempestivamente informado é a única possibilidade de
manter-se de pé e crescer de acordo com os objetivos estabelecidos.
As novidades tecnológicas de ponta impõem que todos mergulhem num rico processo
de adaptação, de forma a utilizar a informação virtual, a internet, a telemática, e outros meios
avançados de comunicação, para que empresários e profissionais da Contabilidade sejam
contemporâneos do moderno instrumental que se encontra à sua disposição. No caso concreto
da informação contábil, temos de vê-la pelo menos por dois dos seus principais eixos: o que
diz respeito aos usuários e o que nos compete como profissionais.
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Ao contrário do que acontecia até recentemente, a pluralidade organizacional hoje é
múltipla e variada. O desaparecimento das fronteiras dos mercados e das barreiras
alfandegárias, a rapidez das comunicações, a democratização do conhecimento, tudo isso tem
gerado novas idéias e novas experiências no fazer administrativo, visando a aumentar a
produtividade, a baixar custos e a manter a qualidade dos bens e serviços. Por isso é que, nos
dias de hoje, qualquer empresas ou instituição, pública ou privada, necessita de registros
contábeis técnica e eticamente irrepreensíveis, que lhe permitam administrar suas atividades,
contribuindo, assim, para que alcance seus objetivos.
Não é sem razão que o contabilista deve superar-se constantemente, mediante a
atualização de seus conhecimentos e o domínio de técnicas sempre mais modernas, de forma a
poder prestar serviços da mais alta qualidade profissional.
Sem que possa prescindir da informação contábil, um dos principais (senão o
principal) instrumentos de gestão, o executivo, mediante os dados formais, científicos e
universais que lhe são transmitidos pela Contabilidade, tem as condições ideais de tomar as
melhores decisões. Essa informação é extremamente útil sob os aspectos legal, gerencial e
social, habilitando a empresa ou instituição a enfrentar as mais diversas situações.
As exigências aos profissionais e às empresas contábeis, já que estamos no epicentro
da gestão e das decisões, são crescentes e desafiadoras. Porém, precisamos aliar a capacidade
técnica a uma permanente renovação e a um alto padrão de criatividade como elementos-
chave para podermos enfrentar os desafios e termos êxito em nossos ofícios. Impõe-se a
preocupação constante em acompanhar vigilantemente tudo que vai surgindo de novo na
atividade econômica e administrativa, assim como na tecnologia da informação, seja no
Brasil, seja em qualquer outro país, para que possamos cumprir corretamente nosso papel.
A tecnologia de informação foi acrescida ao universo contábil como forma de resposta
às novas exigências do mercado, traduzindo mudanças no perfil do profissional.
O profissional contábil, como um elemento que integra a organização, também está inserido nesse
contexto, e vem sofrendo uma forte pressão diante das mudanças, pois a sua função está sendo reformulada a
cada passo desse processo de transformação. Esse profissional deve buscar alternativas para agregar valor não
só a empresa com o seu trabalho, utilizando a Tecnologia da Informação como uma aliada na aquisição e
desenvolvimento de competências. Segundo Barbosa (2000, p. 2).
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As mudanças ocorridas nas organizações, aumentando a complexidade das atividades,
aliada ás novas exigências do mercado e a competitividade, passaram a exigir das empresas
maior quantidade de informações para controlar seu processo produtivo e tomar decisões a
nível estratégico e operacional.
5 – Considerações Finais
No cenário mundial, com a globalização, os avanços da tecnologia, influenciaram
sobremaneira o mundo dos negócios, essas mudanças não só afetaram o perfil das relações
empresariais, como vieram acarretar mudanças no perfil do profissional contábil, cujo
trabalho não só se diferenciou no uso das informações, como também na relevância de suas
atividades.
A Contabilidade tem evoluído significativamente através dos tempos, dentro desse
contexto é inegável a influência da tecnologia sob a nova visão e desenvolvimento da
profissão contábil. A introdução de sistemas e aplicativos computacionais possibilitou entre
outras coisas, maior flexibilidade na manutenção e armazenamento dos dados, bem como na
ampliação do conjunto de informações, eliminando a lentidão dos processamentos
apresentados em décadas anteriores. Entretanto, o advento da informática na área contábil
propõe que o contador, assim como todo e qualquer profissional, participe de um processo de
atualização de seus conhecimentos, buscando constantemente compreender as inovações
tecnológicas, a fim de produzir com qualidade os serviços prestados a sociedade.
A Contabilidade enfrentou as grandes mudanças impostas e acelerou nos últimos anos
a sua conquista cientifica diante das seguintes grandes realidades:
Avanço prodigioso da informática;
Declínio considerável da ética e da moral;
Facilidade extrema da comunicação;
Relevância dos aspectos sociais;
Avanço expressivo das tecnologias e da ciência;
Grandes esforços de harmonização de princípios e normas.
Todos esses fatores ambientais em relação à vida do patrimônio das células sociais,
passaram a exigir comportamentos dos estudos contábeis em outros níveis, forçando,
especialmente, uma visão holística.
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O contabilista de nossos dias não pode, pois, confinar-se mais, em matéria de
conhecimento, a simples técnicas de registros e demonstrações, como agente passivo na
execução de seus trabalhos e a tendência é a de que cada vez mais o possa menos.
Há uma notória exigência de mudanças na prática e nas doutrinas da Contabilidade
afim de que esta prossiga prestando a grande utilidade que sempre prestou à civilização. No
cenário cultural já ocupamos destaques notórios e o Brasil cresce em sua expressão na área
contábil intelectual, mas, é inequívoco que ainda muitos problemas existem na questão
relativa à formação educacional e naquela de ética profissional.
Rapidez da informação e prazos para entrega dos relatórios, pois uma informação
contábil tem que ser explicitada no menor prazo possível. Uma informação morosa ou
atrasada perderá toda sua validade e fará parte do arquivo morto de dados. Por isso, a força de
um sistema de informação contábil está em que tudo seja feito rigorosamente dentro dos
prazos estipulados pelos usuários e no menor tempo possível. Como princípio informacional,
os dados contábeis devem ser exatos.
Bibliografia
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